O Noticias da Trofa - Edição 487

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5 de setembro de 2014 N.º 487 ano 12 | 0,60 euros | Semanário

Diretor Hermano Martins

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Atualidade pág. 3

Casa destruída por incêndio

Atualidade pág. 4

Atualidade pág. 9

Assalto a farmácia rende 1800 euros Atualidade pág. 8

Savinor investe 1,5 milhões para acabar com odores Atualidade pág. 7

Seguro apela ao voto de socialistas e simpatizantes

Banho público comunitário para ajudar APELA


2 Cultura

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5 de setembro de 2014

À procura da origem de Ervosa

Agenda Dia 05

Cátia Veloso

Movido pela curiosidade e vontade de chegar aos primórdios de Ervosa, aldeia onde nasceu, em S. Martinho de Bougado, António Costa iniciou uma investigação histórica que se tem revelado um verdadeiro desafio. A aventura começou quando, “há cerca de cinco anos”, lhe vieram à memória algumas passagens da infância. A primeira foi uma das interrogações que o assaltou. Junto à capela de S. Bartolomeu existia um campo “muito produtivo”, de onde brotavam “milho, batatas e uvas”. O facto de ser “mais verdejante” que os outros fê-lo questionar os mais velhos, que lhe explicaram que aquele campo “estava bem adubado”, porque “antes tinha sido um cemitério”. Para o incitar mais à investigação, eis que, certo dia, lhe surgiu a imagem da Cruz das Marcas, uma cruz gravada num penedo, localizado a 300 metros da Ponte da Lagoncinha, em Lousado, Vila Nova de Famalicão. Logo foi assaltado por mais recordações. “Quando era criança, diziam-me para não ir para cima daquele penedo, porque aparecia uma moura encantada”, contou. Ao folhear os documentos históricos, descobriu que essa “marca” representa alguns dos momentos mais marcantes de Ervosa, que é noticiada desde

1097, anterior à nacionalidade portuguesa. Foi nessa altura que D. Henrique, pai de D. Afonso Henriques (primeiro rei de Portugal), doou o Couto de Santo Tirso, que compreendia as localidades de Bougado, Querelêdo (agora Covelas), e Ervosa (S. Bartolomeu) ao fidalgo Soeiro Mendes da Maia. Um ano depois, o mesmo Couto haveria de ser doado aos beneditinos de Santo Tirso. A zona que medeia a Cruz das Marcas e a capela de S. Bartolomeu foi alvo de disputa durante muitos anos, devido à fertilidade dos campos, fazendo com que os frades de Landim e os de Santo Tirso reclamassem para si a posse administrativa. “Conta-se que a certo dia (entre 1610 e 1620) foram para o terreno no dito lugar da Cruz das Marcas, o escrivão da Maia e o de Refojos (que era sede de concelho) e o juiz do Porto decidiu dar razão aos cónegos regrantes de Santo Agostinho de Landim, porque os frades beneditinos de Santo Tirso não conseguiram comprovar a legitimidade dos limites”, contou. E muito ainda há para contar…e descobrir. António Costa refere que não está satisfeito com o acervo que já recolheu e vai continuar. Entretanto, para assinalar os 210 anos da construção da capela de S. Bartolomeu, construída “pelas pessoas de S. Bartolomeu de Ervosa”, decidiu promover um evento, a 30 de agosto, para “dar a conhecer”

Coronado ConVida, no Largo do Divino Espírito Santo Dia 06 Coronado ConVida, no Largo do Divino Espírito Santo 18 horas: Missa solenizada em honra de Nossa Senhora da Alegria, em S. Gens 19 horas: Jogo de apresentação da equipa de futsal feminina do Futebol Clube S. Romão, no pavilhão gimnodesportivo da EB 2/3 e Secundária Dia 07 António Costa está a investigar origens da aldeia de Ervosa

aos conterrâneos os achados históricos. Cerca de 50 pessoas reuniram-se na cripta da Igreja Nova de S. Martinho num convívio que serviu para “homenagear” os antepassados e “agradecer o quanto eles legaram”. Antes, foi celebrada uma missa de ação de graças dirigida a todos os habitan-

tes de Ervosa. “Agradeço ao padre Luciano Lagoa a disponibilidade demonstrada para tornar este evento uma realidade”, referiu. António Costa já foi desafiado a escrever um livro, mas não sabe até onde as investigações o poderão levar.

Dia 08 17.30 horas: Aniversário da Santa Casa da Misericórdia da Trofa

Farmácias de Serviço

Cerca de 50 pessoas participaram no evento de António Costa

Exposição “cartoon” de José Sarmento Autor e editor da revista “O Pimpolho” e de muitos outros trabalhos como “Toninho Australopiteco”, “Os Manéis”, “Cartonices” e “Pintas e Carapinhas”. José Sarmento, natural da Trofa, inaugura hoje a sua exposição individual sobre cartoon e desenho humorístico. A decorrer na Casa Museu Soledade Malvar em Famalicão às 21 horas, os trabalhos ficarão expostos ao público até ao dia 3 de outubro. Ficha Técnica Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setor desportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Diana Azevedo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter Costa

Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros Email: jornal@onoticiasdatrofa.pt Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax:

Coronado ConVida, no Largo do Divino Espírito Santo 16 horas: Festival de Folclore do Grupo de Danças e Cantares de Santiago de Bougado, em S. Gens 17 horas: Banho Público Comunitário, no Estádio do Clube Desportivo Trofense - AC Viseu-Trofense

252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 Depósito legal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a

opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.

Dia 05 Farmácia de Ribeirão Dia 06 Farmácia Trofense Dia 07 Farmácia Barreto Dia 08 Farmácia Nova Dia 09 Farmácia Moreira Padrão Dia 10 Farmácia de Ribeirão Dia 11 Farmácia Trofense Dia 12 Farmácia Barreto

Telefones úteis Bombeiros Voluntários da Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714


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Habitação destruída por incêndio “Ó senhor jornalista, pode-me dizer que horas são? É que nem com um relógio fiquei”. A roupa que tinha no corpo foi o que restou a José Maria Moreira, que viu a sua habituação a ser consumida pelas chamas na madrugada desta quarta-feira, dia 3 de setembro. O homem, residente na Rua D. Dinis, no Muro, estava a dormir quando ouviu um estrondo, sentiu um cheiro a fumo e viu claridade. Por uma das portas já não conseguia sair devido ao incêndio, esgueirando-se por outro lado da casa e com recurso a dois baldes de água. Como não tinha telemóvel ou telefone, tocou à campainha de vários vizinhos na esperança que alguém o ajudasse. Foi “uma senhora” que, pelas 3.15 horas, ligou para a corporação dos Bombeiros Voluntários da Trofa, que se deslocaram para o local com um Veículo Florestal Combate Incêndios, um Veículo Tanque Tático Urbano e sete soldados da paz. O fogo foi extinto pelas 6.25 horas, contudo a habitação, as-

Habitação foi consumida pelas chamas

sim como toda a lenha existente na zona envolvente, ficou totalmente destruída. Com 55 anos, José Maria

Moreira contou ao NT que vivia naquela casa “há 20 anos”, suspeitando que foi “botado” lume, pois só cozinhou às “10.30 ho-

ras” e, no final, “botou dois baldes de água no rescaldo”. “Foi tudo. Tenho isto vestido, se não nem isto tinha”, reforçou.

O homem acabou por ser acolhido por familiares numa habitação próxima. P.P.

Mais de 20 ninhos de vespas destruídos Patrícia Pereira

Vinte e uma comunidades de vespas asiáticas foram já destruídas na Trofa, entre os dias 12 de julho e 2 de setembro. São aos milhares e constituem uma verdadeira praga que além de dizimar comunidades inteiras de abelhas podem ser mortíferas para o comum dos cidadãos. Mais de 20 ninhos de vespas velutinas já foram destruídos nos últimos dois meses, tendo as últimas duas colónias sido dizimadas na terça-feira, 2 de setembro. Em Guidões, foi necessário abater uma árvore para ser possível exterminar o ninho.

Já na noite desta segundafeira foram destruídos quatro ninhos de vespas asiáticas, um dos quais estava “alojado” no muro de uma habitação, na Nova Abelheira, em S. Martinho de Bougado. No lugar das Cavadas, junto ao Hospital da Trofa, foi destruído um ninho de médias dimensões que estava alojado num eucalipto, junto a um campo de milho. A árvore teve de ser abatida uma vez que a viatura dos Bombeiros com a auto-escada não conseguia ter acesso ao local. Já em Cedões, em Santiago, foi destruída uma outra comunidade com cerca de quatro mil vespas velutinas, que se encontrava alojada numa árvore de fru-

to, junto a uma habitação. Mais tarde, em Trinaterra, em S. Mamede do Coronado, foi desmantelada outra colónia de vespas que estava num carvalho. A operação foi levada a cabo pelo apicultor José Silva, da Samogueira, Santiago de Bougado, que desde o início da descoberta desta espécie na Trofa tem procedido à destruição das comunidades de vespas velutinas a título gracioso, sendo apoiado pelos Bombeiros Voluntários da Trofa e outros agentes da Proteção Civil municipal, como a Brigada Municipal de Intervenção Florestal, a Polícia Municipal e o Comandante Operações Municipal. Em dois meses mais de 20 ninhos de vespas foram destruídos


4 Atualidade

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Assalto à Farmácia Sanches rendeu 1800 euros Patrícia Pereira

Cerca de um minuto foi o tempo necessário para a dupla, que se deslocava numa mota de elevada potência, assaltar a Farmácia Sanches, situada face à Estrada Nacional 14, na freguesia do Muro. Ao parar a mota no parque de estacionamento da Farmácia, o pendura entrou na farmácia e, por gestos e sem recurso a arma, exigiu ao farmacêutico de serviço que lhe entregasse todo o dinheiro. O funcionário estava a entregar todo o dinheiro que tinha nas gavetas das caixas registadoras dos vários balcões cerca de 1300 euros -, quando à porta surgiu o condutor da mota que, aos gritos, exigia o cofre, que não existia no estabelecimento. Depois de ter na sua posse o dinheiro, o pendura, uma vez mais por gestos, questionou o colega se era para levar os produtos que estavam em exposição. Frustrado pela inexistência

do cofre, o condutor da mota assentiu, ajudando o colega a colocar numa mochila alguns produtos, como protetores solares, cremes e perfumes, avaliados em cerca de 500 euros. De seguida saíram calmamente e fugiram pela EN14 em direção ao Porto. O assalto ocorreu perto das 22.30 horas do dia 25 de agosto, quando a Farmácia preparavase para fechar as portas. A proprietária da Farmácia, Conceição Sanches, estava com o marido em casa, ao lado, quando ouviu “o barulho” e veio “a correr” até ao sistema de vídeo-vigilância ver o que se passava. Ainda tentou “ligar o alarme”, mas os assaltantes “saíram mais depressa do que o disparo do alarme”. A Farmácia Sanches já foi assaltada nove vezes, mas este foi o primeiro ataque num espaço de quatro anos. “Só penso que isto vai recomeçar. Estávamos habituados aos assaltos, mas já nos tínhamos desabituado porque tivemos quatro anos de descanso”, afirmou a proprie-

Interior de habitações furtadas Uma motoserra, material elétrico, um esquentador a gás e vários acessórios metálicos, no valor de 400 euros, foram furtados entre a 1 e as 5 horas do dia 2 de setembro, do interior de um anexo de uma habitação, situada na Rua Trindade Coelho, em S. Martinho de Bougado. Já entre as 11 e as 14 horas do dia 23 de agosto, desconhecidos furtaram um LCD Samsung e um computador portátil, num total de cerca de 950 euros, do interior de uma residência, situada na Travessa Ramalho Ortigão, em S. Martinho de Bougado. Para aceder ao seu interior, os assaltantes terão estroncado o cunhão da porta. Desconhecidos furtaram quatro bicicletas, diversas ferramentas e máquina, no valor de 1200 euros, do interior da garagem de um prédio, localizado na Rua 1.º de Maio. O furto ocorreu entre os dias 23 e 30 de agosto.

Imagens de video-vigilância mostram ação do ladrão

tária à comunicação social, recordando o último assalto, que ocorreu em março de 2010, quando viu uma pistola apontada à cara, num assalto. Por essa razão, Conceição Sanches prefere “não ter dinheiro” na Farmácia, o que obriga o

marido e o filho a irem “mais do que uma vez por dia” ao banco entregar o dinheiro, ficando apenas com o necessário para o serviço. A GNR foi alertada e chegou rapidamente ao local, tendo ficado encarregue do caso.

Smart furtado Entre o dia 31 de agosto e 1 de setembro, foi furtado um Smart Fortwo, que estava estacionado na Rua Armindo Costa Azevedo Júnior, em S. Martinho de Bougado. O valor da viatura era de cinco mil euros.

Queda da iluminação impede passagem de camiões

Uma das estruturas da iluminação das festas em honra de Nossa Senhora das Dores, situado na Rua Abade Inácio Pimentel, em S. Martinho de Bougado, foi vandalizada, tendo os cabos que a suportavam impedido a passagem de veículos pesados. A situação juntou algumas dezenas de pessoas no local, por volta das 15 horas do dia 27 de agosto, e criou trânsito na Estrada Nacional 104, em ambos os sentidos.

A Guarda Nacional Republicana da Trofa e a Polícia Municipal estiveram no local a orientar o trânsito, permitindo a passagem de veículos ligeiros, enquanto a fila de camiões ia crescendo. Por volta das 17.10 horas, foram chamados Bombeiros da Trofa, que se fizeram deslocar com uma auto escada e três elementos, mas a remoção do placar só foi possível com a chegada de um piquete da EDP, que cortou os cabos que alimentavam a iluminação. P.P.


Atualidade 5

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5 de setembro de 2014

Sacos de farinha incendeiam-se na Savinor

Despistou-se quando levava o irmão ao treino Não ganhou para o susto uma jovem condutora que, na terça-feira, cerca das 18.15 horas, quando levava o irmão ao treino do Clube Desportivo Trofense se despistou quase a chegar ao complexo desportivo, em Paradela, na Rua Dr. João das Regras. O carro despistou-se numa das curvas antes da subida para o complexo e acabou por cair numa zona de

mato. Apesar do grande aparato, nem a condutora nem o irmão sofreram ferimentos. Os Bombeiros Voluntários da Trofa foram alertados e deslocaram-se para o local com uma ambulância de socorro, com dois elementos, e a viatura de desencarceramento, com cinco elementos da Equipa de Intervenção Permanente. C.V.

Sacos de farinhas para a alimentação animal terão entrado em autocombustão, dando início a um incêndio no armazém de farinha da empresa Savinor, localizada na Rua Cancela Vermelha, em S. Romão do Coronado. O fumo que saía pelas portas do armazém alertou o porteiro, que estroncou a porta e chamou os Bombeiros Voluntários da Trofa, pelas 22 horas do dia 31 de agosto. Segundo fonte da empresa, o incên-

dio foi “uma situação anormal e circunstancial, que foi rapidamente controlada, não tendo resultado quaisquer prejuízos materiais ou outros relevantes”. No local estiveram um Veículo Urbano Combate Incêndios, um Veículo Tanque Tático Urbano e sete elementos da Corporação dos Bombeiros Voluntários da Trofa. O incêndio foi dado como extinto pelas 23.50 horas. P.P.

Furtos em cinco armazéns

Carrinha despista-se na rotunda dos Ex-combatentes Uma carrinha de transporte de carne, que circulava no sentido Santo Tirso-Trofa, despistou-se, galgou o passeio junto à rotunda dos Ex-Combatentes, em S. Martinho de Bougado, e virou, tendo destruído o muro do CENFIM – Centro de de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica. Apesar do aparato do acidente, que ocorreu cerca das 10.50 horas do dia 19 de agosto, nenhum dos dois ocupantes da viatura sofreu ferimentos. Uma alegada desatenção do condutor da viatura terá estado na origem do despiste. P.P.

Três pavilhões, situados na Rua General Humberto Delgado, em S. Martinho de Bougado, foram revirados por desconhecidos, entre o dia 17 e as 8 horas do dia 18 de agosto. Num dos pavilhões foram furtadas diversas máquinas de confeção, numa empresa de carpintaria furtaram máquinas de lacagem e num pavilhão, que funcionava como armazém de uma empresa de carpintaria, levaram diversas ferramentas de carpintaria e serralharia. Os assaltantes furtaram ainda uma carrinha Iveco de transporte de mercadorias, que veio mais tarde a ser encontrada no concelho de Vila de Conde. Já na zona industrial do Soeiro, em S. Mamede do Coronado, populares encontraram três homens a furtar o interior de um armazém. Para aceder ao interior do mesmo, os homens terão escalado um muro, entre as 13 e as 14 horas do dia 23 de agosto. Os assaltantes, residentes no concelho da Maia, foram retidos pelos populares, que cha-

maram a Guarda Nacional Republicana da Trofa, que, ao chegar ao local, identificou os indivíduos e notificou-os para comparecer em Tribunal na manhã do dia 25. A viatura em que se faziam transportar e que já continha diversos materiais ferrosos carregados também foi apreendida. Também entre as 17 horas do dia 1 e as 15.30 horas do dia 2, foi furtado do interior de um armazém, situado na Travessa da Portela Nova, Santiago de Bougado, três máquinas industriais, de costura e de corte e cose, no valor de 3500 euros.

Apreendido jogo de fortuna ou azar Os militares da GNR da Trofa apreenderam, cerca das 11 horas de 27 de agosto, um jogo de fortuna ou azar que estava num café no lugar de Cedões, em Santiago de Bougado. A máquina foi apreendida por ser fraudulenta já que as bolas que continham os maiores prémios não estavam junto com as outras, mas sim no compartimento das moedas. Além da máquina, foram apreendidos 83 euros, que estavam no seu interior.


6 Atualidade

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5 de setembro de 2014

Teresa Fernandes recandidata-se ao Departamento das Mulheres Socialistas Patrícia Pereira

Teresa Fernandes recandidata-se ao Departamento Federativo das Mulheres Socialistas do Porto, com a moção “Novos Desafios”. Maria Amélia Martins, do Porto, é a sua adversária. As mulheres socialistas do Distrito do Porto são chamadas a votar neste sábado, 6 de setembro, para elegerem a presidente do Departamento Federativo das Mulheres Socialistas do Porto (DFMS) e a sua Comissão Política, que coloca frente a frente Teresa Fernandes e Maria Amélia Martins. “Novos Desafios se colocam. Com a convicção do dever cumprido no mandato que agora termina e com a certeza que há ainda muito caminho a percorrer, um trabalho árduo, mas motivador e aliciante, aceito o desafio de continuar. Mais do que um Desafio, é uma honra”. Foi desta forma que a trofense Teresa Fernandes, vereadora eleita pelo Partido Socialista na Câmara Municipal da Trofa, anunciou a sua recandidatura ao Departamento Federativo das Mulheres Socialistas do Porto, assim como a validação e atribuição da letra A à sua lista. A candidata recordou que no pub

dia 16 de junho de 2012 iniciou o “grande desafio de liderar o DFMS”, que “muito” a “orgulhou”. “Foram dois anos que passaram rápido, intensos, com muito trabalho e muitas lutas eleitorais que tivemos de travar, mas sobretudo com muita aprendizagem pessoal e política. (…) Do plano de atividades proposto e aprovado na comissão política, nem tudo foi realizado, mas há conquistas que nesta altura importa realçar: contribuímos ativamente para a vitória nas eleições autárquicas, motivamos mulheres a participar na vida política, visitamos associações e instituições ligadas a problemáticas que envolvem as mulheres e a família, numa abertura clara do Departamento à sociedade civil”, afirmou. Com dois anos como presidente do DFMS, “mais de oito como autarca e quase quinze de militância”, Teresa Fernandes assegura que “a crescente abertura do Partido Socialista à sociedade civil é essencial para se conseguir credibilizar os políticos e as políticas que se desenvolvem”. Neste sentido, propõe-se a “apostar claramente numa política de proximidade com as mulheres e de abertura à sociedade civil, envolvendo associações, instituições, parceiros so-

ciais, empresas, num espírito de parceria e de potencializar sinergias”. Na moção apresentada, que pode ser visualizada na sua página oficial do Facebook (facebo ok.com/teresafernan des2014), a candidata propõe-se a realizar “reuniões periódicas nas concelhias e secções”, seminários “pluridisciplinares/conferências sobre temas de Emergência Social”, a abordar temas como “natalidade, violência doméstica, saúde feminina, conciliação da vida familiar e profissional, desemprego, (re)qualificação profissional, leis laborais, combate à pobreza, microcrédito e empreendedorismo”, assim como “ciclos de tertúlias no feminino”, com o “principal objetivo de conhecer em detalhe o percurso de certas mulheres, que com maior ou menor notoriedade, superaram obstáculos e conseguiram transformar a adversidade em força, extrapolando essa visão para a política”, e a criação de “um conselho consultivo composto por mulheres de todos os concelhos”. Maria Amélia Martins lidera Lista B Maria Amélia Dias Martins formalizou, na manhã de 22 de agosto, a sua candidatura à liderança do Departamento Federativo das Mulheres Socialistas do Distrito do Porto. A entrega do documento foi feita pela man-

Teresa Fernandes quer apostar numa política de proximidade

datária Isabel Oneto, deputada da Assembleia da República. Com a Moção “Mulheres em Movimento: Quebrar o Silêncio”, Maria Amélia Martins, a residir em Paranhos, Porto, apresenta uma candidatura “abrangente para a totalidade do Partido Socialista, agora e depois das eleições primárias”. “É também uma candidatura que se faz com as mulheres e, especialmente, pelas mulheres, que são cada vez mais afetadas pela atual crise económica, perdendo os seus empregos ou sendo vítimas da violência doméstica crescente que sempre acompanha as necessidades financeiras”, adiantou em comunicado de imprensa.

A candidata defende ainda que a presidente cessante “não conseguiu fazer face a nenhum destes desafios, pelo que não é do interesse das Mulheres a sua reeleição”. “Assim juntamo-nos nesta candidatura, independente, para que o DFMS passe realmente a representar as mulheres e seja um espaço onde a voz de todas seja ouvida e onde todas transmitam os seus problemas e necessidades”, referiu. Na sua moção, Maria Amélia Martins adianta que a sua candidatura surge como “um grito de revolta contra o silêncio deste DFMS e a sua ausência em momentos relevantes da vida partidária e da vida do país”.

“Banana” continua a fazer vítimas Quinze dias depois, mais um. O quinto, pelas contas do NT. Apesar das notícias que temos veiculado para alertar os condutores, a traiçoeira “banana” construída na rotunda do Catulo, em S. Martinho de Bougado, continua a fazer “vítimas”. Na segunda-feira, por volta das 15 horas, mais um veículo ligeiro de passageiros “escorregou”. O separador, construído no âmbito das obras de requalificação dos parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, pretende separar os automóveis que seguem na EN 14, na direção Vila Nova de Famalicão-Trofa, e viram para a EN 104, em direção a Vila do Conde, dos que contor-

Populares ajudaram automobilista a retirar viatura

nam a rotunda e querem sair na mesma estrada. No entanto, tem-

se mostrado uma dor de cabeça para alguns automobilistas. C.V.


Política 7

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5 de setembro de 2014

Seguro apelou ao voto na abertura da sede de candidatura Patrícia Pereira

O candidato António José Seguro esteve na abertura da sede de candidatura, onde decorreu um encontro entre militantes e simpatizantes do Partido Socialista na tarde de sábado, 30 de agosto. Foi com palmas e palavras de incentivo que o candidato António José Seguro foi recebido na Trofa, na sua sede de candidatura, situada no Largo Pontochique. Depois de ter conversado com os militantes e simpatizantes do Partido Socialista, Seguro assistiu à assinatura da ficha de simpatizante do partido dos mandatários concelhios independentes Lina Felizardo e Miguel Tato Diogo. Lina Felizardo afirmou estar “presente para apoiar” Seguro, porque partilha “dos mesmos ideais e dos mesmos valores” e acredita que “é o homem indicado para futuro primeiro-ministro de Portugal”. Já Tato Diogo denotou que Seguro é “em todos os aspetos a figura, a pessoa, os valores e os princípios do PS”. Para Joana Lima, da Comissão Política da Concelhia da Tro-

Seguro enumerou os pilares que sustentam a sua candidatura

fa, foi com “muito gosto que mais uma vez” acolheu o Secretário Geral do PS, mas, desta vez, como “candidato a candidato a primeiro-ministro de Portugal”. “É convosco, com o vosso apoio e entusiasmo que no dia 28 vamos ganhar as eleições primárias, para que António José Seguro seja o nosso primeiro-ministro. Obrigada António José Seguro por mais uma vez nos honrares com a tua visita à Trofa. Aliás eu disse-lhe que não precisava de vir à

Trofa, porque a Trofa sabe que estás com a Trofa, mas ele disse que não e que passaria nem que fosse um minuto para cumprimentar os trofenses. É por isso que nós te apoiamos e terás todo o nosso apoio”, mencionou. A sede de candidatura de Seguro na Trofa está aberta de segunda a sexta-feira, das 9 às 19 horas. Joana Lima adiantou que a sede vai “continuar aberta”, estando à espera que “cada um traga mais um simpatizante

e que cada um que venha traga outro”, para se inscrever e poder participar nas eleições primárias do Partido Socialista, que decorrem no dia 28 de setembro, que vão decidir quem será o candidato a primeiro-ministro: António José Segurou ou António Costa, atual presidente da Câmara Municipal de Lisboa. Já o candidato António José Seguro referiu que “quem conta com a Trofa conta sempre mais do que a conta, porque os tro-

fenses são gente séria, com exigência ética e solidária”. Tendo o PS a responsabilidade de “combater este governo que tem feito mal aos portugueses e ao nosso país e de afirmar uma alternativa que devolva a esperança aos portugueses”, Seguro asseverou que apresenta esta candidatura “pela justiça, pelos valores, pela coragem e sobretudo de homenagem a quem nos momentos difíceis deu a cara pelo PS contra todas as dificuldades e trouxe o PS de novo às vitórias quer nas eleições autárquicas, quer nas europeias”. Com uma campanha “em prol de um país justo, decente e que não trata os portugueses em função do dinheiro que têm no bolso ou na conta bancária”, o candidato enumerou que é preciso ter “uma educação de qualidade para todos os filhos e para todos os portugueses”, um “Serviço Nacional de Saúde (SNS) que dê cuidados de saúde quando os portugueses precisam” e de “uma boa Segurança Social pública que pague as reformas e as pensões, que apoie as pessoas que estão no desemprego e que contribua para que aqueles que têm pensões baixas possam viver melhor”.

Semáforos para fazer trânsito fluir no Catulo Cátia Veloso

O presidente da Câmara informou, na sessão extraordinária da Assembleia Municipal, que serão colocados semáforos junto à rotunda do Catulo para melhorar a fluidez do trânsito. A Assembleia Municipal da Trofa reuniu-se no salão nobre da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, no dia 22 de agosto para uma sessão extraordinária. Digna da silly season, a reunião contou com várias caras novas, que substituíram os habituais elementos, e durou pouco mais de meia hora, uma vez que nenhum ponto da ordem do dia foi discutido. Aliás, o período de intervenção do público foi o que teve mais intervenções. Adelino Maia subiu ao púlpito para questionar o presidente da autarquia, Sérgio Humberto, sobre uma alternativa para diminuir o tráfego na rotunda do Catulo e sugeriu “a

construção de um túnel, subterrâneo ou aéreo” para os peões. Sérgio Humberto respondeu que o executivo já diligenciou para a colocação de “semáforos” na passagem para peões em frente à sapataria, logo após a saída da rotunda para a Estrada Nacional 14, em direção a Vila Nova de Famalicão. O edil aproveitou para informar que está “em fase de estudo” a colocação de uma linha contínua junto à ponte sobre o Rio Ave, para impedir que o trânsito oriundo de Vila Nova de Famalicão seja impedido de virar à esquerda em direção ao Hospital da Trofa, sendo obrigado a contornar a rotunda dos Bombeiros, a cerca de 50 metros de distância. “Mas não vamos ficar por aqui. Já desenvolvemos contactos para adquirir parcelas de terreno para naquela via colocarmos uma faixa central para as pessoas já poderem virar à esquerda”, afirmou. Sérgio Humberto aproveitou ainda o momento para falar das

Assembleia Municipal reuniu, extraordinariamente, a 22 de agosto

obras de requalificação dos parques Nossa Senhora das Dores. O autarca revelou que existem “vários problemas” que tem condicionado o prazo de conclusão da empreitada, como a “falta de liquidez” da empresa Europa-Ar Lindo e alegados problemas no seio do consórcio, e que “após várias reuniões” surgiram “duas soluções”: “Avançar para a resolução do contrato ou para a cedência da posição contratual”.

O ponto que motivou a marcação da Assembleia foi a designação dos júris de recrutamento dos procedimentos concursais para cargos de direção intermédia de 1.º, 2.º e 3.º grau. Segundo o presidente da Câmara, Sérgio Humberto, o júri é composto por “dirigentes de outras câmaras municipais” e por “pessoas de reconhecido mérito profissional”, como “o CEO da Metalogalva” e personalidades ligadas

“à Agência Portuguesa do Ambiente, Águas do Noroeste e Turismo do Porto e Norte de Portugal”. O ponto foi aprovado com 15 votos favoráveis e oito abstenções do PS e uma da CDU. A Assembleia Municipal aprovou, ainda, por unanimidade, um voto de pesar pelo falecimento de Guilherme Ramos, membro da Assembleia de Freguesia do Coronado e ex-presidente da Junta de S. Romão do Coronado.


8 Ambiente

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5 de setembro de 2014

Assinado acordo que visa acabar com maus cheiros

Savinor vai investir 1,5 milhões para desativar sistemas de lagonagem Cátia Veloso

“Temos a melhor tecnologia e as melhores práticas disponíveis, por isso temos obrigação de dar um salto qualitativo”. A afirmação foi dita, com convicção, por João Pedro Azevedo, administrador da Savinor, depois da assinatura do aditamento ao contrato de conformidade ambiental, no dia 29 de agosto, que juntou várias entidades entre elas o ministro do Ambiente, Jorge Moreira da Silva. O objetivo deste aditamento é acabar com os maus cheiros decorrentes da atividade da Savinor. À empresa detida pelo Grupo Soja de Portugal cabe investir 1,5 milhões de euros para avançar com a desativação das lagoas, apostar num sistema de pré-tratamento de resíduos e ligar a indústria a um intercetor, cuja construção está a cargo dos serviços camarários. De acordo com João Pedro Azevedo, “no máximo, dentro de 18 meses”, ou seja, até ao início de 2016, a Savinor terá “em

pleno funcionamento a ETAR”, sendo que a ligação ao intercetor está prevista efetivar-se “nos próximos três meses”. O intercetor, que fará os resíduos chegar à Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Agra, em Vila Nova de Famalicão, tem cerca de sete quilómetros de extensão a par do ribeiro de Covelas e rio Trofa. O administrador afirmou que “as lagoas da ETAR” da empresa são “a principal fonte de emissão de odores” identificada, pelo que a solução passará pelo “confinamento do tratamento de águas e redução significativa do impacto ao nível dos odores”. “Não podemos esquecer que uma atividade significativa do que fazemos na unidade é o tratamento e valorização de subprodutos, dos quais tratamos cerca de quatro mil toneladas por mês. Nós não os escolhemos, tratamos subprodutos que outras indústrias geram, pelo que estamos sempre dependentes”, acrescentou. Com este investimento será possível, segundo João Pedro Azevedo, apostar

João Pedro Azevedo mostrou empresa ao ministro do Ambiente

noutros projetos – avaliados em “três milhões de euros” - com vista à “valorização dos produtos finais” e que vão “criar novos postos de trabalho”. “ Jorge Moreira da Silva centrou o seu discurso na ideia de que “a economia verde é um fator de crescimento e de emprego e não apenas um objetivo de proteção ambiental”. O governante afirmou que “na Europa”, numa altura de estagnação, “o emprego verde aumentou 20 por cento” e em Portugal “oito por cento”. E como argumento para o papel de uma atitude sustentada para o crescimento económico, usou o exemplo da Savinor: “A Savinor alterou o modelo de desenvolvimento há seis anos, passando de uma fase em que se ocupava de receber e de eliminar os resíduos da indústria alimentar e da produção animal, para um momento em que 90 por cento de todos os subprodutos que entram passaram a ser matéria-prima”. O problema dos maus cheiros tem cerca de três décadas, estando esta empresa próxima de aglomerados populacionais como na vila do Coronado e Covelas, na Trofa, mas também Silva Escura e Folgosa, no concelho da Maia, acrescentando-se a proximidade à A3. Para Sérgio Humberto, presidente da

Câmara Municipal da Trofa, este aditamento culmina com um “problema para a comunidade”, mas também “assegura os postos de trabalho dos colaboradores da empresa” e “preserva o ambiente”. O aditamento ao contrato contempla ainda um investimento de 500 mil euros por parte da empresa municipal Trofáguas. A Agência Portuguesa do Ambiente e a Águas do Noroeste também assinaram o documento. Em dezembro de 2013, o presidente da Câmara garantia, depois de uma reunião com todos os intervenientes, que o problema dos maus cheiros terminaria no fim do primeiro trimestre de 2015. No entanto, este aditamento estabelece o prazo para o início de 2016. Águas residuais geridas pela Águas do Noroeste A partir de outubro, os sistemas de águas residuais do município da Trofa, mas também de Celorico de Basto, Fafe, Santo Tirso, Amarante, Arouca, Baião e Cinfães, vão ser geridos pela Águas do Noroeste. Foi o presidente do conselho de administração da empresa que fez o anúncio, durante a visita do ministro do Ambiente à ETAR de Agra, logo depois de estar na Savinor.


Reportagem 9

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Angariar fundos para apoiar doentes com ELA Chama-se ELA é uma doença neurodegenerativa ainda sem cura e tem gerado em vários países, incluindo em Portugal e no concelho da Trofa, uma onda de solidariedade para angariação de verbas, que ajudem a descobrir o tratamento para a cura dos pacientes que padecem desta doença. Domingo à tarde todos são chamados a marcar presença no estádio do trofense e dar o seu contributo. As portas do estádio do Clube Desportivo Trofense abrem para receber, já este domingo, às 17 horas, não um jogo de futebol mas uma iniciativa bem mais importante e nobre. A iniciativa Banho Público Comunitário está a ser organizada na Trofa para sensibilizar as pessoas deste concelho e de outros para a causa pela qual luta a APELA- Associação que apoia os doentes portadores de Esclerose Lateral Amiotrofica – ELA. As redes sociais têm ajudado a disseminar a informação ainda parca sobre a doença, mas a cura essa ainda não é conhecida. Na Trofa existe uma mão cheia de casos de ELA, mas a doença tornouse mais visível após Ana Célia Silva, portadora de ELA, e a sua família terem lançado o desafio à comunidade de simbolicamente tomar banho de água gelada ou gelo e o tornar público para alertar para a doença. José Carlos Nunes, marido de Ana Célia, alerta que mais importante que o banho é contribuir financeiramente para a Associação APELA. Questionado sobre o porquê de tornar pública a doença da esposa, respondeu: “Porque não? Nunca foi segredo, mas não temos o hábito de promovermos ou despromovermos assuntos fami-

liares na rua. Vivemos há dois anos na discrição para defesa da Ana Célia, correndo o risco de se tornar um tabu familiar, é certo, como qualquer outro tabu, julgo pouco pedagógico. Bastame a preocupação evidente com a ELA, porquê acrescentar uma angústia adicional de ter de me preocupar com a reação alheia? Provavelmente, continuaríamos num quadro, não de secretismo, mas de discrição, porém a promoção da iniciativa recentemente nos EUA, do ALS Ice Bucket Challenge, através de figuras públicas revelado na comunicação social, levou-me na serenidade das férias, a organizar o mesmo desafio e a propô-lo à família”. E assim esta iniciativa foi tomando forma. Na Ana Célia Silva, a doença ELA apareceu sem avisar em 2012. Na altura com 35 anos de idade, esta jovem de garra, assim como toda a família, sentiram um verdadeiro balde de água gelada quando, diagnóstico após diagnóstico, foram confrontados com a dura realidade. José Carlos Nunes contou na primeira pessoa como foi para a família receber a notícia. “O diagnóstico da doença da Ana Célia não foi uma informação perentória, foi sendo gradualmente ajustado, ao longo de quatro meses de sucessivos atos médicos, após internamento, suponho por necessidade de obtenção de dados sintomáticos indesmentíveis que permitissem informar sem reservas o doente da gravidade da situação. Desde o início (março de 2012) e perante um diagnóstico reservado, fomos despojados de horizonte, como que se a nossa vida entrasse num “longo” interregno, privados de sonhos e de planos, com direito apenas ao presente”.

Ana Célia convive com a doença desde 2012

O relato do marido de Ana Célia sobre o caso é verdadeiramente arrepiante. “Perante as hipóteses de diagnóstico possíveis, ainda durante o internamento, todos terríveis é natural que eu (como companheiro) fosse procurando as fontes de informação disponíveis, habitualmente na Web. Sabemos como funcionam os motores de busca - os conteúdos mais perturbadores, pela curiosidade popular que suscitam, são exatamente os mais visitados e creio que é fácil compreender como fui atingido por uma avalanche de imagens devastadoras. Percebi o quadro perante o qual me encontrava e interrompi as buscas, como um mecanismo de defesa de saúde mental. Decidi que se me privaram de planos, então também não deveria antecipar o futuro, passei a viver o presente da forma mais alegre possível”, contou. José Carlos alerta que “ninguém é imune ao infortúnio, portanto o que sucede com Ana, surge travestido de outras formas a muitos diariamente e estamos todos sujeitos ao apelo de ajuda”. “Apesar das inúmeras manifestações de carinho nos sentimos sós perante a circunstância da doença. É comum ouvir ‘se precisarem de alguma coisa, no que pudermos ajudar, já sabes!...’, felizmente nunca foi necessário solicitar auxílio, evito

refletir sobre as manifestações de solidariedade, mas se é verdade essa generosidade, o momento é agora - não para a Ana Célia, mas para todos os doentes com ELA”, desafiou. O objetivo desta angariação de verbas, que é o mais importante desta campanha e que pode e deve ser feito mesmo que não se tome o banho público é “promover a divulgação da natureza da doença junto da sociedade civil, doentes, famílias, médicos e todo o pessoal técnico ligado à área da saúde. Apoiar os doentes com ELA - Esclerose Lateral Amiotrófica, e familiares no sentido de os esclarecer e ajudar na resolução dos seus variados problemas. Por outro lado reforçar que a APELA permite que Portugal tenha um organismo capaz de integrar uma rede de investigação da ELA”, como explicou recentemente o seu fundador, o Prof. Mamede Carvalho (também médico da Ana Célia). No próximo domingo, mesmo que não queira tomar o banho, está convidado para se dirigir ao estádio do Trofense, dar o seu donativo e a assistir nas bancadas ao banho público daqueles que decidirem aderir. Teresa Carvalho, uma das pessoas responsáveis pela organização, adiantou que “a ideia do banho público comunitário surgiu como forma de alertar as pesso-

as para esta doença e consciencializá-las a ajudar, através do seu donativo que vai permitir intensificar a investigação para descobrir a cura para a ELA”. Portugal está a participar em projeto europeu para estudar a doença Mamede de Carvalho, neurologista no Hospital de Santa Maria e presidente do conselho científico da APELA, adiantou que Portugal participa neste momento num projeto europeu – Project MinE-lançado na Holanda “cujo objetivo é estudar o genoma da doença. Planeia-se fazer a sequenciação do ADN de pelo menos 15 mil doentes e 7500 pessoas sem a doença para poder comparar os dois grupos. Neste momento os seis países que já integram o projeto – Portugal, Holanda, Espanha, Reino Unido, Irlanda e Bélgica – procuram financiamento. Cada sequenciação completa de ADN custará “1950 euros”, adiantou. No final do projeto, explicou, “talvez seja possível explicar como é que pessoas como Stephen Hawking conseguem ter uma evolução tão lenta da doença – o físico convive com a ELA há mais de 50 anos – enquanto a maioria dos doentes não espera viver mais que três a cinco anos depois dos primeiros sintomas”, denotou.


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15 de setembro é o primeiro dia de aulas Cátia Veloso

O dia 12 de setembro marca o início de mais um ano letivo no concelho da Trofa. Esta é a data da receção aos alunos inscritos nos dois agrupamentos de escolas, enquanto o primeiro dia de aulas acontece a 15 de setembro. O Agrupamento de Escolas da Trofa, que gere os estabelecimentos de ensino da freguesia de Bougado, tem 2922 alunos inscritos, menos cerca de 200 que no ano letivo anterior. O ensino pré-escolar tem 335 crianças inscritas, enquanto o 1.º ciclo tem a maior fatia com 755. Trezentos e noventa e oito alunos vão frequentar o 2.º ciclo neste agrupamento, enquanto o 3.º ciclo terá 691 alunos. O ensino secundário tem inscritos 460. Os cursos profissionais serão frequentados por 191 alunos, os cursos vocacionais por 58 e os cursos de Educação e Formação de Alunos (EFA) terá 30 alunos. Na Escola Secundária da Trofa decorrem as obras de requalificação do estabelecimento. Segundo o diretor do agrupamento, Paulino Macedo, a empreitada “está a decorrer normalmente” e, à exceção da limitação do espaço e dos possíveis barulhos, a intervenção “não vai

interferir” com o normal funcionamento da escola. No Agrupamento do Coronado e Castro, serão 1960 os alunos a frequentar as escolas de S. Mamede e S. Romão do Coronado, Alvarelhos, Guidões, Muro e Covelas. Estão inscritos 303 crianças no préescolar, 627 no 1.º ciclo, 363 no 2.º ciclo, 610 no 3.º ciclo e 57 no secundário. Neste Agrupamento, a mudança mais significativa acontece em Alvarelhos. Os alunos que estavam na Escola Básica de Giesta 2 vão ser transferidos para a de Giesta 1. Com esta medida, acabam-se as turmas com anos de escolaridade misturadas e passa a haver quatro turmas, uma para cada ano escolar. Os meninos do Jardim de Infância de Cidoi, por sua vez, vão para a Giesta 1, dadas as fracas condições do primeiro estabelecimento. Já no Colégio da Trofa, estabelecimento de ensino privado, são 650 os alunos inscritos. Um número acima do registado o ano letivo transato, assinalou o diretor pedagógico Manuel Pinheiro. As aulas já começaram para o préescolar, 1.º, 2.º e 3.º ciclo, esta quartafeira. Para os alunos do secundário, o ano letivo começa na segunda-feira. “Estamos preparados para começar um ano letivo para ser de sucesso para

todos, particularmente para as crianças e alunos que frequentam o Colégio. Que o ano letivo 2014/2015 seja, pelo menos,

igual ao anterior, mas nós queremos sempre melhor”, frisou.


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Saiba como descobrir o que se passou na escola Todos os pais, mães e encarregados de educação têm problemas semelhantes com o início do ano escolar. Quando pergunta à criança/jovem como correu o dia, certamente que já recebeu respostas pouco informativas, como um correu bem ou foi normal. Por vezes, esta situação deixa os encarregados de educação alarmados. De forma a “arrancar” mais facilmente pormenores e histórias que preencheram o dia dos filhos, uma mãe natural de Omaha, EUA, criou um manual com 25 perguntas específicas sobre a relação com os colegas e com a professora, sobre os momentos mais divertidos e mais tristes e sobre as brincadeiras no intervalo. Veja os conselhos desta mãe. Qual foi a melhor coisa que aconteceu hoje na escola? E a pior? Conta-me algo que te tenha divertido hoje. Se pudesses escolher, sentavas-te ao pé de quem na sala? E quem é que não queres que se sente ao pé de ti? Qual é o sítio que mais gostas na escola? Diz-me uma palavra esquisita que ouviste hoje. Se eu telefonasse agora à tua professora, o que é que ela me ia dizer sobre ti? Ajudaste

alguém a fazer alguma coisa hoje? Alguém te ajudou a fazer alguma coisa hoje? Dizme uma coisa que tenhas aprendido hoje. Qual foi o momento mais giro de hoje? O que é que te chateou hoje? Se um extraterrestre entrasse na sala e pudesse levar alguém com ele para fora dali, quem é que querias que fosse? Com quem é que gostavas de brincar no intervalo que ainda não brincaste? Diz-me uma coisa boa que tenha acontecido hoje. Que palavra é que a tua professora te ensinou hoje? O que é que achas que devias fazer ou aprender mais na escola? O que é que achas que devias fazer menos na escola? Na tua sala, com quem é que achas que podias ser mais simpático/a? Em que sítio é que costumas brincar quando estão no intervalo? Quem é a pessoa mais engraçada na tua sala? Porquê? O que é que gostaste mais no almoço de hoje? Se amanhã fosses tu a professora, o que é que mudavas? Há alguém na tua sala que está a precisar de descansar? Se pudesses trocar de lugar com alguém, com quem é que trocavas? Diz-me três vezes em que tenhas usado o lápis hoje.

ABC Criativo no Centro Comunitário da ASAS Atividades escolares, lúdicas, desportivas, culturais, expressão plástica, leitura e investigação são algumas das ocupações que podem ser realizadas no ABC Criativo, no Centro Comunitário da Trofa, promovido pela Associação ASAS. “É um espaço dedicado a crianças dos 6 aos 16 anos, que é vocacionado no âmbito escolar para darmos um reforço e um apoio à realização dos trabalhos de casa. Não somos propriamente um centro de estudos que faz explicações, mas promovemos um apoio junto dessas crianças na realização dos trabalhos de casa. Aquelas crianças que apresentam mais dificuldades serão reforçadas com as atividades que lhes permitam diminuir essas dificuldades que vão tendo”, explica fonte do Centro. O ABC Criativo tem vindo a desenvolver junto das crianças um apoio personalizado. Individualmente são traçados planos e metas de estudo para, mais tarde, serem avaliados de acordo com as capacidades de cada um. O trabalho multidisciplinar que este Centro desenvolve é “um bocadinho mais além daquilo que faz um ATL, que é uma mera ocupação dos tempos livres”, referiu. Crianças com problemas de concentração, dislexia ou outro que aparentemente esteja oculto podem vir a ser acompanhadas por psicólogos e educadores especializados com o objetivo de promover outras potencialidades por explorar que possam ter. “Há uma continuidade e há um acompanhamento de crescimento desta criança”, esclareceu, realçando que “existem crianças que já fazem parte do ABC

Criativo desde a escola primária e que passaram agora para a “Professor Napoleão Sousa Marques” (2º e 3º ciclo), por isso é dada prioridade aos alunos que estavam inscritos já o ano passado”. Uma das vantagens deste Centro é a possibilidade de haver cobertura de transporte em algumas escolas, de acordo com as solicitações que vão surgindo. A Escola Básico 1 do Paranho, a Escola EB 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques e a Secundária da Trofa são as que constam na lista de transportes neste momento. O pagamento é sempre feito de acordo com as possibilidades financeiras e rendimentos de cada família, o que permite a que grandes agregados familiares tenham a possibilidade de colocar os seus filhos neste apoio educativo a um custo justo e acessível. O acompanhamento de estudo é dado sempre em pequenos grupos para que a qualidade do trabalho que se faz em cada criança seja facilitado. Para além dos educadores sociais há o apoio do voluntariado especializado, pessoas que colaboram diariamente com o Centro Comunitário da Trofa, principalmente nas áreas do português e da matemática. O limite máximo de inscrições é de 25 crianças, em horários das 9 às 12 horas e das 14 às 19 horas. Poderá obter mais informações na ASAS – Centro Comunitário da Trofa, Rua António Sérgio, junto ao armazém dos Carriços, ou contactando o 252 400 510 ou pelo e-mail cct.geral@asass ts.com.


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Dicas de poupança O ano letivo começa e a dor de cabeça aumenta. As despesas com o material escolar, roupas ou inscrições são muitas, e por vezes a duplicar, ou até mesmo a triplicar, para quem tem mais que um filho. Setembro exige uma gestão financeira mais cuidadosa e, com os preços a disparar é preciso evitar gastos forçosos. Apesar dos custos elevados, existem algumas dicas a ter em atenção na hora de gastar dinheiro. É importante no momento das compras ter já definido, numa lista, aquilo que realmente precisa e aquilo que pode ser deixado para segundo plano. Os pedidos dos filhos por vezes são exigentes e é necessário estimar

um valor total do que pode gastar. Pode começar por fazer uma espécie de inventário daquilo que tem em casa e pode ser reutilizado a nível de material escolar. Procure em gavetas, mochilas, estojos e reúna tudo, para que possa ser riscado da lista de compras. De um ano para o outro é possível que sobrem cadernos com espaço livre, folhas, canetas e até mesmo as mochilas podem ser reutilizadas. Os livros representam parte da despesa que terá com o regresso às aulas dos seus filhos, por isso, se puder adquiri-los em segunda mão, o orçamento ficará mais leve. Sabemos que de ano para ano grande parte deles são renovados, mas antes de investir dinheiro desnecessário,

verifique se algum primo, amigo ou conhecido tem esse livro e o pode emprestar para o próximo ano letivo. Existe no nosso país o projeto Reutilizar, movimento pela reutilização dos livros escolares, isto é, um grupo de “cidadãos que promove a criação e a divulgação de bancos de recolha e partilha gratuita de livros escolares”. Qualquer pessoa pode ter acesso aos bancos disponíveis em Portugal, o distrito do Porto possui uma variedade de locais onde se pode dirigir. Para saber mais consulte a informação disponível no site http://www.reu tilizar.org. No caso das mochilas, sapatilhas, botas, casacos, produtos de utilização diária certamente compensará apostar numa qualidade superior em que o investi-

mento compense, e dure, pelo menos, dois anos. Se aproveitar a altura dos saldos e promoções, tanto no vestuário e calçado como no material escolar, para além de comprar atempadamente o que precisa e evitar stresses de última

hora, consegue arranjar bons preços. As peças básicas de roupa são imprescindíveis no guardaroupa de criança e podem ser encontradas facilmente em qualquer loja, sem precisar de recorrer a grandes marcas, e até em outlets.

FORAVE comprometida com a indústria de Famalicão A Proposta Formativa 2014/2015 da FORAVE é um contributo para o desenvolvimento e crescimento industrial do concelho de Vila Nova de Famalicão. A FORAVE procura articular os seus cursos com as áreas setoriais de produtividade das empresas da região mantendo o necessário ajustamento à modernidade e ao desenvolvimento técnico das empresas. O Curso Profissional de Transformação de Polímeros na vertente de Processos da Produção é um novo desafio que vai

criar uma resposta para um elevado número de empresas do setor dos Materiais Poliméricos, onde existe uma grande lacuna de técnicos qualificados. A qualificação profissional nesta área constitui-se como uma excelente opção para os jovens que pretendem adquirir novas competências e criar maiores perspetivas de empregabilidade. A ligação da FORAVE a algumas empresas do setor e a sua localização territorial favorável ao atendimento de um elevado

número de empresas localizadas nos concelhos próximos de Vila Nova de Famalicão permitirão o desenvolvimento da formação adequada aos níveis reais de exigência dos processos de produção, a realização de estágios, o desenvolvimento de projetos técnicos e a colocação dos diplomados. O Curso de Gestão apresenta-se como a melhor proposta para a excelência operacional das empresas. Numa região e num concelho demarcado por uma economia fortemente industrial em que as empub

presas procuram novos mercados, aumentam as exportações e se preparam continuamente para a competitividade global, os jovens técnicos do Curso de Gestão são preparados para utilizarem as ferramentas mais atuais e necessárias às empresas, privilegiando o planeamento e as técnicas de controlo da produção e da qualidade, o aprovisionamento e a gestão de stocks, o Lean Manufacturing, a gestão da cadeia de abastecimento, o planeamento e a gestão da manutenção. Os alunos do Curso de Processamento e Controlo da Qualidade Alimentar são fortemente requisitados pelo mercado de trabalho pelas competências técnicas que possuem e que lhes permitem desenvolver projetos cada vez mais ambiciosos e de elevado interesse para as empresas. O aumento de parcerias com empresas de variados ramos da produtividade alimentar tem sido fundamental para que os alunos possam contactar com situações reais. O Curso de Eletrónica, Automação e Comando pelos conhecimentos e competências que confere aos alunos, torna estes técnicos muito procurados, de uma forma transversal, por todas as empresas que possuem equipamentos da especialidade. Os projetos desenvolvidos no âmbito das PAP e em parceria com as empresas têm elevado o grau de exigência e dificuldade e em alguns casos destacaram-se em concursos nacionais da área. Esta aposta formativa enquadra-se no perfil da FORAVE que ao longo da sua existência se tornou um parceiro imprescindível das empresas investindo em áreas de empregabilidade e de desenvolvimento e contribuindo para a qualificação dos seus recursos humanos. Manuela Guimarães | diretora pedagógica FORAVE


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CIOR – Uma marca de qualidade Neste ano letivo, a Escola irá ser frequentada por, aproximadamente, 400 alunos, distribuídos por 15 turmas dos cursos profissionais, funcionando também várias ações no âmbito das formações modulares, tendo em vista a qualificação e requalificação de ativos empregados e desempregados, numa lógica de aprendizagem ao longo da vida. A instituição tem 30 professores e 33 funcionários, que vivem a escola com forte sentido de pertença. Em relação à oferta formativa, a CIOR, como sempre, vai ao encontro das necessidades do tecido económico, social e empresarial da região e dos interesses vocacionais dos alunos que nos procuram, a par da nossa capacidade humana e técnica instalada, ministrando os seguintes cursos: Animador Sociocultural; Energias Renováveis; Eletrópub

nica Automação e Comando; Mecatrónica Automóvel e Produção Metalomecânica. No âmbito da formação modular certificada, dirigida a um público específico, como desempregados, decorrerão durante o próximo ano letivo as seguintes áreas formativas: Higiene e Segurança no Trabalho; Domótica e Mecânica Automóvel. Continuamos a desenvolver e a consolidar um projeto educativo e formativo, centrado no sucesso dos nossos formandos, assegurando elevadas taxas de conclusão de curso e de empregabilidade. Porque o nosso lema continua a ser “Identificamos o futuro”, queremos continuar a formar técnicos altamente qualificados, e sobretudo homens e mulheres que assumam e vivam a sua cidadania plena, cientes de que o conhecimento faz-nos melhores e ajuda-nos a transformar o mundo… para melhor. De forma permanente e sistemática, a nossa escola tem-se

CIOR assegura elevadas taxas de empregabilidade

apetrechado com meios, equipamentos e recursos técnicos, a nível de salas de aula, laboratórios e oficinas que asseguram um processo de ensino-aprendizagem, consolidado nas boas práticas pedagógicas, sempre dirigidas para o saber ser e saber fazer, com qualidade, inovação e elevado profissionalismo,

que queremos para todos os nossos formandos. A par da capacitação técnica e profissional que pretendemos para os nossos formandos, desenvolvemos neles o espírito e o desafio para o empreendedorismo e inovação. A Cior continua fiel aos seus princípios e valores. Tanto ou mais que uma Escola Profissio-

nal, a Cior é um agente e um parceiro ativo no desenvolvimento da Comunidade Local e Regional, onde se insere e quer servir, respondendo aos desafios da qualificação dos recursos humanos, da modernização e da competitividade do tecido socioeconómico e empresarial como fatores de progresso, coesão social e bemestar. Somos uma escola com identidade forte. Sempre foi nossa preocupação ter um olhar e um sentir dirigidos e atentos para os problemas que afetam famílias e alunos, nomeadamente as mais carenciadas. Com os vários problemas de caráter económico e social que o país e as famílias vivem, redobramos a nossa atenção, assegurando meios e condições, evitando a todo o custo situações de abandono escolar. Temos uma forte relação e uma relação de proximidade com os alunos, pais e encarregados de educação.


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ESAP - formar com rigor científico e consciência pedagógica A Escola Superior Artística do Porto é uma instituição de ensino superior universitário cuja vocação primordial é formar com rigor científico e consciência pedagógica, os futuros intervenientes nas diferentes áreas artísticas em Portugal. Com trinta anos de experiência de ensino, a ESAP assume-se como uma referência em Portugal em geral e na região norte em particular, na formação de Arquitetos, Cineastas, Profissionais de Televisão, Fotógrafos, Animadores e Gestores Culturais, Atores, Designers Multimédia e Artistas Plásticos. Para além de rigorosa formação técnica e artística nas diferentes áreas do saber, o ensino na ESAP pauta-se por uma grande liberdade criativa e empreendedora, sempre com a preocupação de que as necessárias exigências pedagógicas e científicas não coartem um dos patrimónios mais fecundos do ser

humano: a sua criatividade e a sua natural vocação para a produção artística. Diversificando permanentemente a sua formação artística, a ESAP implementou no final do ano letivo 2013/14 a ESAP-Júnior. Uma semana de atividades diversas, de promoção da escola e dos seus cursos, destinada a alunos dos 11aos 14 e dos 15 aos 17anos. Ser Arquiteto. Imaginar uma cidade, ou a casa dos teus sonhos. Por um dia, ser realizador de um filme de animação com personagens idealizadas pelos alunos. Experimentar o Desenho, técnicas de Gravura e Pintura. Olhar o mundo e Fotografar, com máquinas construídas pelos alunos. Usar a capacidade de expressão no Teatro e no Design, representando, criando cenários, objetos e muito mais. No início do ano letivo 2014/ 15 está a ser igualmente implementada mais uma nova proposta académica, a ESAP-Sénior.

Unidades curriculares diversas de cada um dos cursos superiores da ESAP, destinadas aos alunos séniores. Contextualizando-os com as diversas vertentes artísticas da escola e oferecendo um programa curricular variado e versátil, capaz de ir ao encontro das vontades artísticas destes alunos. As inscrições para a ESAPSénior terminam em 30 de Setembro e o programa pode ser consultado em www.esap.pt Ao aluno que ingresse na ESAP, prometemos rigor e qualidade na formação, mas também uma grande liberdade criativa e um acompanhamento na produção e promoção das suas obras artísticas através de eventos extra-curriculares, como exposições em várias galerias e outros espaços da cidade, um festival internacional de escolas de cinema, um festival de escolas de teatro, um encontro internacional de fotografia, entre outros eventos. pub


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Coronado ConVida mais colorido Festa realiza-se até dia 7 de setembro e agrega no mesmo espaço associativismo, gastronomia e artesanato As ruas de S. Mamede estão nesta edição do Coronado ConVida mais dinâmicas. O céu de guarda-chuvas e as vassourinhas que enfeitam algumas árvores foram a decoração escolhida para mais um evento, desta vez adaptado à nova agregação das freguesias, S. Mamede e S. Romão. O conceito do “umbrella sky (céu de guarda-chuvas)” não é de todo novidade; a inovação deste ano são as famosas vassourinhas coloridas de S. Romão, expostas em algumas árvores da zona envolvente do Largo do Divino Espírito Santo. “S. Romão é conhecido pelos vassoureiros e produção da vassoura”, retratou o presidente da Junta, José Ferreira. A fanfarra da Associação Desportiva e Recreativa Águias de S. Mamede de Infesta abriu o certame do Coronado ConVida, anteriormente denominado S. Mamede ConVida, resultado da união das freguesias de S. Mamede e S. Romão, organizado pela Junta de Freguesia. “É uma iniciativa, criada para promover a fregue-

Largo do Divino Espírito Santo colorido

sia, agora freguesia do Coronado, para mostrarmos e trazermos à praça pública aquilo que nos representa, aquilo que nos caracteriza enquanto freguesia, quer na gastronomia, no artesanato e no associativismo”, explica o presidente da União de freguesias, José Ferreira. Este ano, a logística do evento foi modificada dividindo os temas por dias. De 31 de agosto a 3 de setembro foram as coletividades e associações que esti-

veram representadas nos stands e, até domingo, o espaço fica a cargo dos artesãos, acabando por ser uma iniciativa “dinâmica” e “não repetitiva”. “O espaço que nós temos quer numa freguesia quer noutra não conseguia abarcar nem teríamos capacidade enquanto junta de freguesia de fazer um certame com a dimensão de agregar todos num só espaço, quer o associativismo, quer o artesanato. O conceito que foi criado para este espaço, em torno da capela do Divino Espírito Santo também nos é limitado. Dentro desta limitação também nos obriga a que sejamos criativos, também nos obriga a criar um conceito adaptado à realidade que temos”, concluiu José Ferreira. Parte da organização é da responsabilidade das associações que aproveitam não só para promover a freguesia mas também se dão a conhecer. “O associativismo de S. Romão está bem representado”, denotou o presidente da Junta de

Freguesia do Coronado, em declarações a’O Notícias da Trofa. Jorge Ferreira, presidente do FC S. Romão explicou que estiveram presentes nesta atividade para mostrar que “o clube não vai morrer, vai-se manter. “O FC S. Romão este ano está a passar por um momento muito difícil em que esteve para encerrar as portas”, contou. Também os escuteiros do agrupamento 635 de S. Romão do Coronado marcaram presença nesta edição do Coronado ConVida. “Acho que faria todo o sentido que todas as associações das duas freguesias estivessem presentes e é nesse sentido que também estamos presentes, para marcar que existimos, somos de S. Romão mas fazemos parte da nova freguesia”, afirmou Paulo Damasceno, chefe do agrupamento. A animação continua até dia 7 de setembro (domingo) terminando com a atuação do Trio Mezzo, pelas 21:30 horas.

Cicloturistas também passaram pelo certame


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Festival do Folclore no Coronado

“O objetivo principal foi demonstrar às pessoas o que fazemos no back office. Nos bastidores temos um trabalho elaborado de pesquisa e entendemos que isso não deve ficar guardado na gaveta. Muito para além de nos apresentarmos em cima de um palco a dançar e a cantar é preciso que as pessoas saibam e compreendam o porquê de nos vestirmos daquela maneira, o porquê de nós dançarmos e cantarmos determinadas músicas e o porquê daqueles instrumentos e não outros”, contou Ricardo Oliveira, presidente da direção. A receção de boas-vindas aos grupos convidados foi dada na igreja matriz de S. Mamede do Coronado onde decorreu uma visita guiada ao seu interior, seguida de uma cerimónia de entrega de lembranças na antiga Pesafil e um jantar convívio. Os participantes do evento desfilaram com os trajes popula-

arquivo

“Vila do Coronado, um povo trabalhador, pobre, honesto e humilde!” foi o lema atribuído ao ll Festival de Folclore organizado pelo Grupo de Danças e Cantares Vale Coronado, que decorreu no recinto da igreja matriz de S. Romão do Coronado, no dia 30 de agosto.

Grupo Vale do Coronado conta com cerca de 50 pessoas

res portugueses das diversas regiões do país desde a igreja matriz de S. Mamede, descendo pela reta das Arcas, até ao recinto principal, já em S. Romão do Coronado. A “Gala do Folclore” teve início às 21 horas e “foi um festival muito preenchido” e com “muita gente.” Ricardo Oliveira explicou que o nome remete-nos para “as raízes de um povo”. “Nós quisemos fazer uma demonstração diferente de um festival de folclore e quisemos prestar um tributo às gerações antigas que anda-

vam descalças no campo, que andavam descalças na rua, e que fizeram bastantes sacrifícios para que hoje possamos ter o lugar que ocupamos”, concluiu. Organizado, este ano, com o apoio do comércio local, da Junta de Freguesia do Coronado e do Município da Trofa, esta é uma iniciativa a continuar nos próximos anos. O Grupo de Danças e Cantares Vale do Coronado nasceu em 2012 com apenas 7 membros, fazem neste momento parte cerca de 50 pessoas.

Comércio local “mascara-se” nas “Sextas Com Vida” Foi num ambiente “monstruoso” que decorreu mais uma edição das “Sextas com Vida” no centro da cidade da Trofa, no dia 29 de agosto. Não consideremos o verdadeiro sentido da palavra, porque de monstruoso só teve mesmo as indumentárias escolhidas por lojistas e todos os que se quiseram associar ao tema da iniciativa: “Solta o monstro que há em ti”. Piratas, fantasmas, zombies, personagens de filmes de terror. Muitos foram os acessórios e máscaras utilizados para tornar a noite assustadoramente interessante e antecipar o espírito vivido na noite de Halloween. No entanto, esta foi a edição que menos público atraiu às ruas da cidade, relativamente às duas primeiras que levaram largas centenas ao coração do comércio local. As “Sextas com Vida” foram idealizadas por um conjunto de lojistas que, com a intenção de dinamizar o negócio, decidiram alargar o horário de funcionamento nas últimas sextas-feiras do mês, associando promoções e outras surpresas, como animação musical e desfiles de moda. C.V.

D‘ACCORD distinguida como PME Líder 2014 Patrícia Pereira

A D’ACCORD, especialista em Gestão de Recursos Humanos, foi distinguida pela Agência para a Competitividade e Inovação, com o PME Líder 2014. A distinção PME Líder 2014 entregue à D’ACCORD reconhece “o desempenho e a qualidade da gestão da empresa portuguesa especialista em Gestão de Recursos Humanos”. A operar no mercado nacional e internacional desde 2010, a D’ACCORD foi uma das empresas eleitas PME Líder 2014 pelo IAPMEI (Agência para a Competitividade e Inovação). O prémio, atribuído no âmbito do programa FINCRESCE, visa “distinguir empresas nacionais com perfis e desempenho de excelência”. Em comunicado enviado aos

órgãos de comunicação social, André Coroa, responsável pela D’ACCORD, referiu que com esta distinção a empresa “vê assim reconhecidos o trabalho e a dedicação de toda a equipa que tem, nos últimos quatro anos, respondido de forma eficaz e competitiva aos mercados onde opera”. “Só em 2013, a empresa registou um crescimento de 40 por cento no que diz respeito ao número de trabalhadores recrutados, tendo vindo a reforçar o seu posicionamento em Portugal e na Europa, nomeadamente em França”, acrescentou. A D’ACCORD tem-se destacado também com a organização de iniciativas e eventos que visam desmistificar o “trabalho temporário” e evidenciar o leque de oportunidades disponíveis a este nível. Com a atribuição do prémio PME Líder 2014 passa agora a figurar no grupo restrito das empresas que integram o

D’ACCORD é especialista em gestão de recursos humanos

segmento mais competitivo da economia nacional. A D’ACCORD, empresa especializada em Gestão de Recursos Humanos, opera no mercado nacional e internacional desde 2010, com especial enfoque

no setor da construção. Atualmente com agências na Maia e na Trofa, a D’ACCORD tem também “uma forte presença na Europa, nomeadamente em França”. Com uma equipa de “profissionais altamente qualificados”,

a empresa presta serviços de desenvolvimento de pessoas e negócios ao nível de Trabalho Temporário, Recrutamento e Seleção, Formação Profissional e Consultoria em Recursos Humanos.


Atualidade 17

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5 de setembro de 2014

Vila do Coronado comemorou S. Bartolomeu Diana Azevedo

Cinco dias de muita música e diversão animaram as ruas de S. Romão do Coronado, entre 20 e 25 de agosto. A comissão de festas de S. Bartolomeu confessou ao NT que foi um trabalho exigente, mas o resultado compensou e superou expectativas. O ano de 2014 foi de grande trabalho para os membros que organizaram as festividades em honra de S. Bartolomeu. Entre jantares, passeios, apanha do porco, peditórios e barraquinhas em festas, várias foram as atividades desenvolvidas para se reunir fundos para manter a tradição e realizar as habituais festas de agosto. A noite do dia 20 foi tranquila, mas não passou despercebida com a inauguração da iluminação e som, com os mais curiosos a não perderem a oportunidade de passear pelas ruas. Quinta-feira marcou o início das animações, com o duo “Mistura Fina” a trazer músicas bem conhecidas de todos. O dia sepub

guinte foi dedicado às danças, com o grupo de Hip Hop Iam Dance e as Estrelas da Agrela. Mais tarde foram os Ranchos a subir ao palco, começando com os conterrâneos Rancho Folclórico de S. Romão do Coronado e Rancho Folclórico do Divino Espírito Santo, seguindo-se depois os Ranchos da Casa do Povo de Ermesinde e de Pinheiros (Monção). A alvorada de sábado foi dada pelo Agrupamento Musical Juventude em Força e à noite os “Millenyum” trouxeram um concerto bastante animado, onde não faltou público a dançar e cantar. Domingo foi o dia dedicado ao Sagrado. Da parte da manhã a Banda de Santiago de Riba, Oliveira de Azeméis, trouxe a música à freguesia e às 11 horas foi o momento de reflexão na Missa Dominical. A Fanfarra Boinas Verdes de Valongo chamou a atenção de todos os romanenses na parte da tarde, até que às 17 horas saíram à rua dezasseis andores e centenas de devotos na procissão. A encerrar o certame esteve a música dos “Solitários” e uma

16 andores participaram na procissão

espantosa sessão de fogo de artifício à meia-noite. O NT conversou com Manuel António Silva e Daniela Santos, os Juízes da Festa, e em jeito de resumo ambos concordaram que “foi muito bom”, fazendo “um balanço bastante positivo” das festividades. “Tivemos pouco tempo de preparação, basicamente começamos em janeiro e depois tivemos que ser rápidos e eficazes. Tivemos que planear bem e operar diversas atividades em si-

multâneo, a tentar nunca perder o foco, mas correu bem, conseguimos organizar e dividir o trabalho”, afirmaram. As dificuldades financeiras são cada vez mais evidentes nestes certames e por isso a comissão de festas admitiu ter sentido algum receio em relação ao cartaz. “Não tínhamos um nome forte como cabeça de cartaz e receamos que isso pudesse diminuir a adesão. Não podíamos dar um passo maior que a perna

e então optamos por grupos com quem já trabalhamos, que sabíamos terem grande qualidade, mas com um orçamento mais acessível. E ficamos agradavelmente surpreendidos, porque todos os grupos foram muito bons, bastante animados e envolveram os presentes nos seus concertos”, denotaram. Nos recursos humanos também encontraram algumas dificuldades, uma vez que cada vez mais se torna difícil haver membros a entrarem nestas comissões. Mesmo assim, os Juízes da comissão, que contou com 13 elementos ativos além do Pároco Rui Alves, garantem que a maioria deles vão se manter para o próximo certame, de forma que a tradição não acabe. Aproveitando a oportunidade, a dupla quis deixar agradecimentos a todos os patrocinadores, aos habitantes da Vila do Coronado “que se envolveram de forma bastante ativa e fizeram uma procissão grande e com todos os andores a saírem à rua”, e à autarquia e Junta de Freguesia, que “dentro das suas possibilidades deram ajuda financeira e burocrática”.

Santiago dedica festa a S. Gens e Senhora de Alegria Patrícia Pereira

O Monte de S. Gens, em Cidai, Santiago de Bougado, vai ser palco das festas religiosas a S. Gens, que decorrem a 6, 7 e 22 de setembro. A oração das mães e consagração das crianças, principalmente menores de três anos, a Nossa Senhora de Alegria, a decorrer na missa solenizada pelas 18 horas deste sábado, 6 de setembro, marca o início das festas religiosas a S. Gens de Cidai, em Santiago de Bougado. A festividade é organizada pela comissão de festas liderada por Manuel Ramalho, que conta com o apoio do Grupo de Danças e Cantares de Santiago de Bougado, que está encarregue da animação, com o seu Festival de Folclore Bougado 2014. No domingo, dedicado a S. Gens, há missa às 9 horas e a peregrinação do fa-

cho até ao Santuário, pelas 10.45 horas, com “a participação da Paróquia e todos os devotos”, que cumprem as suas promessas. Já para as 11.30 horas está marcada a missa solene em louvor de S. Gens, com sermão e comunhão. Às 16 horas há o Festival de Folclore, com atuações do Grupo Danças e Cantares de Santiago de Bougado, Grupo Folclórico de Bustelo (Penafiel), Grupo Etnográfico de Corticeiro de Cima (Catanhede), Rancho Folclórico As Ceifeiras de S. Martinho de Fajões (Oliveira de Azeméis) e Rancho Folclórico S. Cipriano de Tabuadelo (Guimarães). Já o dia 22 de setembro é dedicado à Gente do Mar, com missas às 9 e 10.30 horas. Neste dia são esperados milhares de pessoas, especialmente de Vila de Conde e Póvoa de Varzim, que se deslocam ao Santuário para cumprir as suas promessas e pedir proteção para mais um ano.


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5 de setembro de 2014

Entrevista a Nuno Lima, gerente da SDUQ do Trofense

“Cada vez está mais difícil gerir o clube” Patrícia Pereira

Depois do fecho do mercado, Nuno Lima, gerente executivo da Sociedade Desportiva Unipessoal por Quotas (SDUQ) do Trofense, abordou, em entrevista ao NT, quais os objetivos da equipa sénior para a época 2014/2015, assim como as dificuldades financeiras. O Notícias da Trofa (NT): Qual é o objetivo do Trofense para a época 2014/2015? Nuno Lima (NL): Respondendo objetivamente, como sempre o fizemos, o nosso objetivo mínimo e principal da época é assegurar a manutenção na 2ª Liga. Queremos um rendimento e uma regularidade diferente da época passada, que nos permita fazer um campeonato tranquilo e sem grandes sobressaltos. Ao nível da Taça da Liga tínhamos como meta passar a 1.ª fase da competição, algo que conseguimos de uma forma brilhante, 4 vitórias em 4 jogos, e agora vamos tentar ultrapassar na 2.ª fase o primodivisionário Moreirense, numa eliminatória a duas mãos. Na Taça de Portugal queremos ultrapassar todas as eliminatórias, cujos adversários sejam da nossa divisão ou inferior. NT: Com o fecho do mercado, o clube conseguiu as aquisições necessárias pela equipa técnica? NL: No planeamento da época, definimos em conjunto com a equipa técnica formar um plantel equilibrado, com soluções para todas as posições, num total de 26 jogadores. Com a chegada do último reforço, o avançado João Pedro Santos, o nosso plantel passou a ter 26 jogadores, incluindo o Rogério, júnior de primeiro ano, inscrito na equipa profissional. Globalmente, e tendo em conta o nosso orçamento, inferior à época passada, consegui-

mos realizar um bom trabalho e conseguimos aproximarmo-nos muito daquilo que era o plano inicial. Sentimos muitas dificuldades em negociar com os jogadores, relembro que a média de salários líquidos do nosso plantel ronda os 900 euros mas, mesmo assim fomos o suficiente competentes para fazer acreditar que o nosso projeto será uma mais-valia para a carreira dos jogadores. Mantivemos a espinha dorsal da equipa que terminou a bom nível a época passada, reforçamos com jogadores de enorme potencial e qualidade e recrutamos na nossa formação mais jogadores que serão o presente e o futuro da nossa equipa. Apesar de jovem e com pouca experiência de 2.ª Liga, pensamos ter formado um plantel à medida das nossas necessidades e objetivos. NT: Portanto, acha que tem um plantel para cumprir o objetivo? NL: Sinceramente, pensamos que sim e os oito jogos oficiais já realizados até ao momento são um sinal de afirmação. Contudo, temos de considerar a valia dos nossos adversários. É um facto que a competição da 2.ª Liga é conhecida pelo equilíbrio, mas todas as equipas, incluindo as equipas promovidas do Campeonato Nacional de Seniores, reforçaram-se com jogadores experimentados no futebol profissional de 1.ª e 2.ª Liga. Não consideramos este facto uma desvantagem para nós, mas pode fazer a diferença em certas alturas da época. Depositamos muita confiança nas qualidades e competências do mister Porfírio Amorim e da sua equipa técnica para transformar o nosso plantel numa equipa competitiva e equilibrada. O mister Porfírio Amorim é um mestre em conseguir extrair o que os jogadores têm de melhor e nesse aspeto estamos completamente tranquilos. É muito imporpub

dentro para fora e não de fora para dentro, fizemos prevalecer os interesses do Clube e contra a vontade inicial do jogador acabou por assinar pelo Leixões.

Nuno Lima diz que adeptos têm de perceber a realidade do clube

tante para o nosso projeto conseguirmos criar bons ativos que gerem receitas extraordinárias. Do ponto de vista da sustentabilidade do Clube, tendo em conta os compromissos com o plano de recuperação, torna-se quase obrigatório realizar dinheiro com a venda de jogadores todas as épocas. NT: Os primeiros jogos deram alento e esperança para alcançar algo mais? NL: Sentimos que os primeiros jogos da época criaram muita ilusão nos nossos adeptos. Os resultados chegaram com segurança e preconcebeu-se a ideia que esta equipa tem de ganhar os jogos todos, independentemente do adversário. É lamentável sentir a cobrança negativa que o nosso treinador e os nossos jogadores têm sentido nos últimos jogos em casa. Para além de representar um comportamento completamente desajustado, é um fator de perturbação para a nossa equipa. Não somos imunes a críticas, mas não é tolerável ouvir críticas depreciativas e insultos durante um jogo quando estamos a discutir o resultado independentemente do adversário. Todos nós preferíamos que o Trofense ganhasse todos os jogos a jogar bem e com margens confortáveis, mas essa não é a realidade e seria muito bom que os nossos adeptos percebessem de uma vez por todas a realidade do clube. Os treinadores e jogadores têm a total confiança dos responsáveis do clube e estão até ao momento dentro dos parâmetros de rendimento definidos inicialmente. Nós, responsáveis do Clube, temos a perfeita noção das capacidades e limitações do nosso plantel e projeto. Não vamos em ilusões, mesmo sabendo que a derrota na 1.ª jornada frente ao Benfica B ficou manchada por

erros de arbitragem que prejudicaram o Trofense e tiveram influência no resultado, como o empate na 2.ª jornada frente a um grande candidato à subida (Tondela) e a derrota na 3.ª jornada frente à Oliveirense que se deveu à falta de eficácia, porque fomos superiores e voltaram a acontecer erros de arbitragem em prejuízo do Trofense. Pedimos serenidade e seriedade nas avaliações ao rendimento da nossa equipa. NT: Na época passada, o Preciado destacou-se. O porquê da sua não renovação? NL: É uma história com muitos contornos, mas que nada tem a ver com as qualidades futebolísticas do jogador. Por nossa vontade e vontade do jogador, o Preciado faria parte do plantel 2014/ 2015 do Trofense. O jogador pertence aos quadros do Clube Equatoriano “Club del Valle” e chegou ao Trofense na época passada através de uma parceria que contemplava uma compensação financeira pela valorização do jogador, em troca do empréstimo por uma época. O Trofense cumpriu com a sua parte, mas houve um incumprimento da outra parte. Mesmo assim, o Trofense disponibilizou-se para assegurar a continuidade do jogador esta época, mas os detentores do passe e os empresários do jogador criaram a ilusão que o jogador seria vendido por uma verba bastante significativa. O processo arrastouse e a poucos dias de fechar o mercado chegou-nos uma proposta de empréstimo para a colocação do jogador que nada dignificava aquilo que o Clube já tinha feito e poderia vir a fazer pelo jogador. Para além do incumprimento da época passada, queriam colocar o jogador em condições nada vantajosas para o Clube. Como o Trofense é gerido de

NT: É notório que, em relação à época passada, os patrocinadores são praticamente os mesmos. Como é que o clube se consegue gerir financeiramente? NL: Cada vez está mais difícil gerir o Clube financeiramente. Temos lutado arduamente pela diminuição das despesas, mas ao mesmo tempo as receitas continuam a cair. Estamos perante um impasse diretivo na Liga que aumenta a dimensão do problema. No orçamento para esta época incluímos as verbas recebidas da Liga na época anterior, respeitantes à participação na Taça da Liga, ao patrocinador da 2.ª Liga, à participação das equipas B e à deslocação às ilhas, e perante este cenário de completo descrédito e de incertezas sobre o rumo que a Liga tomará, tememos que a nossa sustentabilidade financeira desta época possa estar em risco. Estamos atentos à situação, mas as notícias vindas a público sobre a falta de liquidez da Liga para continuar a suportar as despesas das competições deixa-nos muito apreensivos e preocupados. Não é concebível que esta situação se tenha arrastado para depois do início das competições. Sabemos que não será um problema tão grande para os Clubes da 1.ª Liga, mas para os Clubes da 2.ª Liga é uma enorme dor de cabeça. Por isso, custa-nos perceber o porquê de tanta passividade. De uma vez por todas, os Clubes da 2.ª Liga têm de se unir, deixando amizades, ligações e relações de lado, e moverem-se para encontrar uma solução para os problemas. Nas tão faladas eleições de junho, a maioria dos Clubes de 2.ª Liga apoiava um candidato que se comprometeu a aumentar consideravelmente as receitas provenientes da Liga e passados dois meses continuam serenamente à espera não sabemos bem do quê. É no mínimo preocupante. Quanto às restantes receitas, os patrocinadores oficiais mantiveram o seu apoio, foram vendidos até ao momento menos lugares anuais e há menos sócios com as quotas em dia. O panorama não é favorável, mas vamos continuar a trabalhar para encontrar soluções para os nossos problemas.


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5 de setembro de 2014

Trofense vence Atlético por 2-0 Trofense venceu, pela primeira vez, no campeonato da 2ª Liga na presente temporada. Brayan Riascos abriu as portas para a vitória diante do Atlético e Nani fechou o marcador, já nos descontos. Depois de três triunfos na Taça da Liga – que lhe valeram a passagem à próxima fase da competição - o Trofense precisava de conseguir a mesma postura no campeonato. A primeira vitória surgiu, no domingo, diante do Atlético, na 5ª jornada. Na primeira parte, face à entrada em campo mais assertiva, o Atlético esteve a centímetros de inaugurar o marcador. Aos 12 minutos, Amit, aproveitou o espaço deixado pelo adversário e correu até à grande área, ultrapassando o guarda-redes Diogo Freire, no entanto, na hora de decidir deslumbrou-se e rematou ao lado. Depois foi a vez de Brayan Riascos a ver Costinha a salvar em cima da linha de golo, quando Igors também já estava batido. A entrada para a segunda

parte não podia ser mais auspiciosa para a equipa da Trofa que, aos 50 minutos, inaugurou o marcador. Brayan Riascos abriu a porta para a vitória, quando, assistido por Njengo, surgiu nas costas da defesa do Atlético e, tirando Igors do caminho, rematou sem dificuldade para o fundo das redes. Em resposta, o Atlético quase chegou ao empate, mas o cabeceamento de Bjorn bateu na barra. Esta foi a última oportunidade digna de registo da formação forasteira que, já em tempo de compensação, viu o adversário fechar a contagem, com um tento marcado por Nani, após assistência de Rateira. O Trofense soma quatro pontos, menos um que o Atlético, que perdeu pela segunda vez esta temporada. Na próxima ronda, a 13 de setembro, o Trofense viaja ao reduto do Braga B, mas antes, a 7 de setembro, às 17 horas, cumpre o jogo em atraso da 4ª jornada, no reduto do Académico de Viseu. “O atlético fez um belíssimo jogo, praticamente teve sempre

Camadas Jovens Trofense Juniores - 2.ª Divisão Nacional - Série A GD Chaves 2-0 Trofense (9.º lugar, o pontos)

Equipa feminina de S. Romão apresenta plantel O pavilhão gimnodesportivo da EB 2/3 e Secundária de S. Romão recebe este sábado, pelas 19 horas, o jogo de apresentação da equipa sénior feminina de futsal do Futebol Clube de S. Romão frente ao Ringe, de Santo Tirso. Recorde-se que na época 2014/2015, a equipa feminina vai disputar a 1.ª Divisão Distrial, com início marcado para o dia 13 de setembro. Na primeira jornada, o S. Romão recebe, pelas 15 horas, a Escolas de Arreigada. O Futebol Clube de S. Romão informa ainda que a coletividade tem uma Academia de Futsal, que abrange jovens dos seis aos 12 anos, quer masculino, como feminino. As equipas vão participar no campeonato da Associação de Futebol do Porto. Além disso, o departamento de Futsal está a proceder à captação de jovens nascidas entre 1996 e 1999. Os treinos são às terças entre as 21 e as 22.30 horas e às quintas-feira, entre as 20.15 e as 21.15 horas. Para mais informações pode contactar a treinadora Sandra Dias (934 154 423) ou o responsável pelo departamento de Futsal, Rui Damasceno, (916 182 500). P.P.

Trofense corre em Oliveira de Azeméis António Neto representou a Trifitrofa na Corrida do Mártir São Sebastião, que se realizou no dia 16 de agosto, em Oliveira de Azeméis, onde participaram 200 atletas. O atleta terminou o percurso de dez quilómetros em 6.º lugar, no escalão M55, com o tempo de 43:03 minutos. P.P.

Trofense, afirmou que “tinha dito aos jogadores que iam enfrentar um adversário que era um lobo vestido com pele de cordeiro”. “Muito sinceramente na primeira parte se fôssemos totalmente eficazes podíamos vir para o intervalo a ganhar 3-0, na segunda parte em duas bolas paradas o Atlético numa delas faz 1-0”, referiu, acrescentando que “foi um jogo de sentido único” com um “adversário maduro e matreiro”. Trofense joga contra Moreirense na 2.ª fase da Taça da Liga

Brayan Riascos marcou um dos golos do Trofense

o jogo controlado. Levamos dois golos, o primeiro um bocado infantil e o segundo é um ressalto de bola mas de todas as maneiras penso que assistimos aqui a um belíssimo espetáculo de futebol entre duas boas equipas. Penso que perdemos contra uma

equipa bem organizada onde é muito difícil passar. Esperamos pelo último jogo para ver se ainda teremos hipóteses de passar à fase seguinte”, foram as declarações de Rui Nascimento, treinador do Atlético CP. Porfírio Amorim, treinador do

No próximo jogo da Taça da Liga, o Trofense enfrentará o Moreirense, segundo ditou o sorteio da 2.ª fase, numa eliminatória a duas mãos. O jogo está marcado para o dia 24 de setembro, às 16 horas, no Clube Desportivo Trofense Recorde-se que no jogo da jornada 5 da Taça da Liga, o Trofense jogou contra o Aves ganhando 1-0 num golo protagonizado por Brayan Riascos aos 68 minutos.

Criada nova Escola de Futebol na Louseira Patrícia Pereira

A partir deste sábado, 6 de setembro, a Academia de Futebol da Louseira, situada em S. Martinho de Bougado, vai dispor de uma escola de futebol, que se apresenta com “um conceito diferente de ensino e partilha”. Team 7 é o nome da nova escola de futebol que está a ser criada na Academia de Futebol da Louseira. A escola destina-se a jovens dos seis aos 14 anos, independentemente do género. As atividades começam já este sábado, entre as 9.30 e as 12.30 horas. Segundo um dos responsáveis, José António Costa, com esta escola de futebol pretendese “um conceito diferente de ensino e partilha, em que todas as crianças e jovens tenham a oportunidade de praticar desporto, nomeadamente de futebol”, em “competição muito formal”. “É um conceito mais familiar em

que pretendemos a formação cívica, da educação como pessoa, e, claro, vamos ter alguma competição, mas fugindo muito à competição que os clubes pretendem, em que só querem mesmo os melhores. Nós pretendemos que todos tenham a mesma oportunidade de prática, de convívio salutar, dentro da amizade, num conceito muito familiar”, explicou. A Team 7 vai estar inscrita numa “liga de escolas de futebol em que o objetivo principal seja a participação e não tanto a competição e o ganhar a todo o custo”, tentando ainda fazer “competição com outras escolas conhecidas e convívios, para que os alunos se conheçam”, sem ser “só dentro do nosso concelho e da Maia”. José António Costa denotou que a Team 7 se “diferencia de todas as outras escolas” de futebol pelo “conceito familiar” e por “todas as crianças, quer masculino, quer feminino, tenham oportunidade de prática de

futebol”. A Escola de Futebol vai funcionar entre setembro e julho, estando neste momento a decorrer as inscrições. As atividades da escola serão “só ao sábado de manhã”, porque os responsáveis têm “a perfeita noção que durante a semana e ao fim do dia” os jovens têm “atividades das escolas ou outro tipo de atividades”. “Uma das nossas vertentes não será só a prática do futebol, mas aliá-la a outro tipo de situações, como, por exemplo, levar um nutricionista à nossa escola para falar com os alunos e com os pais, levar um psicólogo para falar sobre alguns temas que preocupam muito esta geração ou outro tipo de pessoas que possam transmitir algumas experiências que enriqueçam a formação de crianças e jovens”, adiantou. Para mais informações, pode contactar José Costa (966 743 767) ou António Santos (939 474 713).


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5 de setembro de 2014

Liga de Empresas regressa com novo formato Patrícia Pereira

Durante o mês de setembro estão abertas as inscrições para a Liga de Empresas Futebol de 7, que a Academia de Futebol da Louseira, situada em S. Martinho de Bougado, volta a dinamizar. Dado ao “muito sucesso” da primeira edição, a Academia de Futebol da Louseira vai dar continuidade à Liga de Empresas de Futebol de 7, que, tal como o ano passado, pretende “possibilitar às empresas o convívio entre funcionários ou clientes”, ao mesmo tempo que “conhecem outros ramos de negócio de outras empresas através de uma prática desportiva e dessa forma motivar os seus funcionários e familiares, possibilitando o desporto saudável, vida saudável e a socialização”. Este ano, a Liga de Empresas apresenta um formato “um bocadinho diferente”, em que, “numa primeira fase”, as equipas vão jogar “todas contra todas para criar” a Primeira e Segunda Liga. “Uma primeira fase de seleção das equipas que vão integrar a Primeira Liga e uma seleção das

Academia da Louseira recebe 2.ª edição da Liga de Empresas

equipas que vão integrar uma Segunda Liga, para que o nível competitivo, motivacional aumente para que durante todo o ano, todas as equipas se mantenham motivadas com objetivos quer de subir, como de descer, de ser campeões ou de outras situações que vão surgindo com este novo formato”, explicou Luís Cardoso, responsável pela Academia. “A ideia” é que a primeira jornada da primeira fase comece no

“primeiro fim de semana de outubro” e termine antes das férias do Carnaval. Após as férias, tem início a “Primeira e Segunda Liga, com o formato” que querem “ver desenvolvido ano após ano”. Segundo Luís Cardoso, “qualquer empresa do concelho ou fora da Trofa” tem a “possibilidade de poderem integrar esta Liga”, podendo formar “uma equipa de uma empresa através da iniciativa da entidade patronal, através de algum movimento de

funcionários ou então as próprias empresas abrindo aos seus clientes a possibilidade de as representar na Liga”. Além disso, no regulamento está estipulado “uma série de condicionalismos que obriga que a representação da empresa se faça sentir durante a Liga com equipamentos, um treinador, um responsável da empresa e o nome da empresa”. “Há uma série de questões que têm que ser respondidas. Temos o cuidado de os jo-

gos não serem todos os fins de semana para permitir que a vida familiar das pessoas se possa manter e não seja condicionada em função de uma Liga, pois não somos profissionais, mas com alguma regularidade possam disputar em representação das suas empresas uma Liga contra outras empresas”, mencionou. Ao terem conhecimento da Liga, na primeira edição houve “outras empresas que se quisessem associar, desportivamente participando como equipa - ou com apoio e patrocinador, proporcionando aos participantes uma série de benefícios com prémios que vão eventualmente sendo um aliciante para a Liga deste ano”. “Temos uma quantidade de empresas da Trofa e fora do concelho que nos deram alguns bónus, prémios e vouchers que vão estar acessíveis a todos os participantes e prémios especiais para as equipas que eventualmente vencerem a Primeira e a Segunda Liga, a equipa fair-play e melhor marcador e dentro de objetivos que vamos tendo ao longo do ano para aliciar quem participa nesta edição”, concluiu.

Bodytone passa a ter nova gerência Patrícia Pereira

“A vida vale a pena, mexe-te por ela”. Este é agora o novo lema do ginásio Bodytone, situado na Rua das Indústrias, em Santiago, que a partir do dia 30 de agosto tem nova gerência. Academia Vidativa Bodytone é agora o nome do antigo ginásio Bodytone, anteriormente gerido por Miguel Maia, que passa a ter como responsável máximo Hugo Ferreira, que também possui uma Academia Vidativa, em Paredes, “há dois anos”. Conhecedor do projeto do Bodytone, quando “surgiu a oportunidade de poder alargar o Vidativa para a Trofa”, Hugo Ferreira decidiu arriscar e apostar num “mercado interessante e com uma população mais ou menos parecida com a de Paredes”, agradecendo “a Miguel Maia a sua disponibilidade e apoio”. O responsável contou que vai

impor na academia “uma nova dinâmica, aproveitando o que está de bom, tentar aumentar os serviços e aos poucos tentar corrigir uma ou outra situação que exista menos boa”. Para que “não houvesse uma rutura total com o que estava”, Hugo Ferreira apenas “anexou” ao nome existente Academia Vidativa, por considerar que Bodytine “parecia adequado à estrutura”. Além da base de musculação e cardio fitness, a Academia Vidativa Bodytone dispõe, entre outras, das modalidades de “power, o GymStick, circuito, cycle, localizada e zumba”. Para “trazer gente nova” a este espaço, a Academia lançou uma campanha, em que “duas pessoas” se podem juntar e “pagar, até ao final do ano, 30 euros livre total”, podendo usufruir do espaço “seis dias por semana e sem restrições de horário”. Hugo Ferreira referiu que é “pioneira em algumas modalidades, nomeadamente o Gym

GymStick é uma modalidade inovadora de Hugo Ferreira

Stick”, que tem funcionado “muito bem” em Paredes, acreditando que acontecerá o mesmo na Trofa. “A aposta vai nesse sentido, tentar introduzir modalidades na Trofa que sei que na concorrência não existem, criando uma inovação também mediante o enquadramento do espaço. Que

seja isso o ponto de ancoragem de angariação de novos sócios e também de retenção dos que já estão cá”, mencionou. “Agressivos no preço”, o responsável assegura que esta medida “não é para tirar pessoas à concorrência, mas para atacar outro tipo de mercado”, como o de

“pessoas que até gostavam de fazer ginásio mas não fazem”, porque havia “um determinado número de população que não podia fazer pelo valor”. “Em Paredes estamos ligados a um ginásio lowcost, com mensalidades a partir de 19,90 euros”, acrescentou.


2.ª Divisão Distrital do Porto, Série 1 1ª Jornada | 28/09/2014 18.ª Jornada | 08/02/2015 Fânzeres-Bougadense Torrão-S. Romão 2.ª Jornada | 05/10/2014 19.ª Jornada | 15/02/2015 Bougadense-Leões Serôa S. Romão-Marechal GC 3.ª Jornada | 12/10/2014 20.ª Jornada | 22/02/2015 S. Romão-Desp. Portugal Penamaior-Bougadense 4.ª Jornada | 19/10/2014 21.ª Jornada | 01/03/2015 Bougadense-Sobreirense Pasteleira-S. Romão 5.ª Jornada | 26/10/2014 22.ª Jornada | 08/03/2014 S. Romão-Sp.Cruz Inter Milheirós-Bougadense 6.ª Jornada | 09/11/2014 23.ª Jornada | 15/03/2015 Bougadense-Zebreirense Roriz-S. Romão 7.ª Jornada | 16/11/2014 24.ª Jornada | 22/03/2015 S. Romão-Ramaldense Monte Córdova-Bougadense 8.ª Jornada | 23/11/2015 25.ª Jornada | 29/03/2015 Bougadense-Torrão Parada-S. Romão 9.ª Jornada | 30/11/2014 26.ª Jornada | 12/04/2015 S. Romão-Bougadense 10.ª Jornada | 07/12/2014 27.ª Jornada | 19/04/2015 Bougadense-Desp. Portugal Clube Toda Prova- S. Romão 11.ª Jornada | 14/12/2014 28.ª Jornada | 26/04/2015 S. Romão-Fênzeres Pasteleira-Bougadense 12.ª Jornada | 21/12/2014 29.ª Jornada | 03/05/2015 Bougadense-Sp. Cruz Leões Serôa-S. Romão 13.ª Jornada | 04/01/2015 30.ª Jornada | 10/05/2015 S. Romão-Penamaior Roriz-Bougadense 14.ª Jornada | 11/01/2015 31.ª Jornada | 17/05/2015 Bougadense-Ramaldense Sobreirense-S. Romão 15.ª Jornada | 18/01/2015 32.ª Jornada | 24/05/2015 S. Romão-Inter Milheirós Parada-Bougadense 16.ª Jornada | 26/01/2015 33.ª Jornada | 31/05/2015 Marechal GC-Bougadense Zebreirense-S. Romão 17.ª Jornada | 01/02/2015 34.ª Jornada | 07/06/2015 Bougadense-Clube Toda Prova S. Romão-Monte Córdova

Atualidade 21

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5 de setembro de 2014

Famalicão aposta no arrelvamento sintético de campos de futebol Patrícia Pereira

Na última reunião do executivo municipal de Vila Nova de Famalicão foram aprovados, por unanimidade, as propostas para a atribuição de apoios financeiros para obras de melhoramento e colocação de pisos sintéticos no Grupo Desportivo de Fradelos e Bairro Futebol Clube. O valor global do investimento é de “415 mil euros”, permitindo “equipar os campos de jogos de melhores condições desportivas, quer ao nível da qualidade, da segurança e do conforto, possibilitando, deste modo, que os clubes desempenhem o seu papel em matéria de formação e desenvolvimento desportivo dos jovens atletas”, segundo explicou o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha. A colocação de relvados sintéticos tem sido uma das apostas da autarquia famalicense que tem vindo a desenvolver um Plano Municipal de Apoio ao Arrelvamento de Campos de Futebol,

Relvado sintético do Grupo Desportivo Lousado foi inaugurado recentemente

abrangendo já uma dúzia de clubes, num “investimento superior a dois milhões de euros”. “Os pisos sintéticos são reconhecidamente a melhor opção do ponto de vista custo/benefício, por se verificar um reduzido custo de manutenção e um longo período de vida útil, por outro lado, esta solução permite uma elevada carga de utilização, facultando a realização de mais treinos e mais jogos em menos tempo”, acres-

centou. A autarquia vai atribuir ainda subsídios à Associação Moinho de Vermoim (1800 euros) e à Associação Escola Rosa Oliveira (3600 euros) para “apoiar o desenvolvimento de atividades e formação desportiva na modalidade de atletismo”, à Associação Liga de Futsal de Famalicão (1500 euros) e à Associação Académica Didáxis A2D (800 euros), este último para a organi-

zação do II Torneio Internacional de Xadrez Cidade de Famalicão. A Associação Desportiva de Esmeriz será apoiada com um investimento de “10 mil euros para obras de renovação e iluminação do seu campo de jogos e bancadas”, enquanto a Juventude Alegra de Seide S. Paio vai receber “quatro mil euros para obras de recuperação do edifício da sede social”.

Festa da Juventude “A Cores” em Santo Tirso A Câmara Municipal de Santo Tirso, está a promover, este ano, uma iniciativa que promete uma corrida cheia de cor e a festa Kubic, na rua dos bares, onde decorreu em Julho o arraial “Há Baile no Largo”. O largo Coronel Batista Coelho volta a ser alvo de muita música, cor e animação. “Temos um programa com diferentes atividades, capaz de mobilizar o movimento juvenil, mas também as suas famílias. Esta festa da juventude, à qual chamamos Santo Tirso A Cores, irá envolver momentos lúdicos, desportivos e de convívio entre os jovens e a comunidade em geral”, explica o presidente da Câmara, Joaquim Couto. Além das atividades principais, incluem-se ainda diversas ações gratuitas no Complexo Desportivo Municipal e uma sessão pública de esclarecimento sobre o Orçamento Participativo Jovem. Isto nos dias 12 e 13 de

setembro. O primeiro dia (12 de setembro) começa com a Run Tirso (corrida com muitas cores), com partida às 21 horas, no Largo Coronel Batista Coelho. São cinco quilómetros de percurso repletos de surpresas, desde tintas, a espuma e confetis. A inscrição é gratuita e limitada, e pode ser feita até dia 11 através do e-mail santotirso@cm -stirso.pt, ou via telefone 252 830 406. As primeiras 500 inscrições terão direito a um kit luminoso. A festa não acaba por aqui, pela noite fora, até às 4 horas da madrugada, a festa Kubic promete animar O Largo Coronel Batista Coelho, à semelhança do que aconteceu o ano passado, num espetáculo com vários DJ’s convidados Sábado, 13 de setembro, a entrada no Complexo Desportivo Municipal será grátis para os jovens até aos 30 anos. Futebol, basquete, ténis e natação são algumas das modalidades desportivas que decorrerão no

período das 10 às 18 horas. A primeira sessão de esclarecimento sobre o Orçamento Participativo Jovem, lançado recentemente pela autarquia de Santo Tirso, que tem como objetivo a aproximação dos jovens às políticas públicas do concelho, acontece também na tarde de sábado. A iniciativa terá lugar às 18.30

horas, na Fábrica de Santo Thyrso. O presidente do executivo, Joaquim Couto, e o vereador da Juventude, José Pedro Machado serão os oradores. Mais tarde, a partir das 22 horas, o Largo Coronel Batista Coelho voltará a receber a Festa Kubik, com novas cores e novos DJ’s.


22 Atualidade

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5 de setembro de 2014

Descobrir saberes e sabores nacionais em Famalicão Patrícia Pereira

Feira de Artesanato e Gastronomia de Famalicão, a decorrer no antigo Campo da Feira, termina este domingo. Dos tapetes de Arraiolos aos bordados de Viana, passando pela olaria de S. Pedro de Corval e pelo vidro soprado da Marinha Grande, entre tantos outros. Todo o Portugal está representado na 31.ª edição da Feira de Artesanato e Gastronomia de Vila Nova de Famalicão, que pretende “recordar e valorizar tradições populares e artes ancestrais e para revelar novas artes e sabores”. Pelo certame estão “mais de uma centena de expositores”, sendo “a grande maioria artesãos” que estão a fabricar os seus produtos no decurso da feira. A eles juntam-se as tasquinhas regionais para retemperar forças e os restaurantes da região para afagar o estômago e a alma. De Famalicão, são “mais de 50 expositores em áreas muito diversas mas com incidência

nas artes ancestralmente associadas à região, como a cestaria, a cerâmica, a escultura em madeira e a tecelagem”. Pela primeira vez em muitos anos, a Feira tem entrada livre em oito dos dez dias de certame, sendo que apenas nas duas sextas-feiras é feita bilheteira em virtude dos espetáculos musicais a realizar. Segundo Paulo Cunha, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, a entrada gratuita é “uma forma de permitir que venham mais pessoas e mais vezes”, querendo que este certame tenha “sempre muita gente nos dez dias e não haja dias com muitas pessoas e dias com poucas”. O autarca mencionou que esta é uma medida que quer manter nas próximas edições, acreditando que “todos os anos pode criar condições para que isso seja possível”, como foi o caso desta edição, em que contou com “o apoio de empresários famalicenses”, que através do “patrocínio permitiram gerar a receita necessária para compensar a falta da receita de

Mais de 50 artesãos mostraram a sua arte

bilheteira”. “É também uma forma de as empresas mostrarem a sua responsabilidade social. Este é um bom exemplo de uma boa relação entre as empresas e os seus concidadãos para que possamos através do esforço notado e bem-vindo dos nossos empresários criar condições

para que os concidadãos tenham um ligeiro alívio na despesa que estava associada a este certame”, acrescentou. Durante a habitual visita pelos stands por parte do executivo notou-se que os artesãos viram com agrado esta iniciativa, tendo, no final, Paulo Cunha

mencionado que, este ano, reparou que há “uma predisposição maior e melhor para encarar com sucesso aquilo que vai ser o certame”, uma vez que “ao longo dos anos” assistia-se “cada vez mais às dificuldades económicas e sociais que afastava um pouco as pessoas não só da compra dos artefactos mas propriamente da vinda ao certame”. Outra das novidades da Feira de Artesanato e Gastronomia foi a nova configuração do espaço. O presidente estava “agradavelmente surpreendido”, garantindo que esta “disposição é a mais adequada”, pois “permite que as pessoas percorram a feira e possam ter acesso a todos os momentos”. Paulo Cunha frisou ainda que “a grande condição do sucesso num evento destes é o esforço, a dedicação e o empenho de quem o faz, de quem o realiza e de quem o torna possível”, associado ao “bom tempo” e ao “magnífico cartaz cultural e musical com muitos agentes de Famalicão”.

Necrologia Santiago de Bougado Maria Amélia Pereira da Silva Faleceu no dia 30 de agosto, com 95 anos Viúvo de António da Silva Araújo Maria Augusta da Costa e Silva Faleceu no dia 20 de agosto, com 86 anos Viúva de Manuel Sousa Moreira Antero José Pereira da Silva Moreira Faleceu no dia 15 de agosto, com 43 anos Casado com Armandina La-Salet da Silva Azevedo S. Martinho de Bougado José Silva da Costa Faleceu no dia 28 de agosto, com 81 anos Viúvo de Maria da Conceição Reis e Silva Dr Horácio Ferreira da Silva (médico) Faleceu no dia 18 de agosto, com 76 anos Casado com Rosalina Felicidade de Araújo Costa Reis

Fradelos Joaquina Augusta Maia de Campos Faleceu no dia 9 de agosto, com 76 anos Viúva de Luciano Carvalho Ribeirão Maria Lúcia de Sá Oliveira Faleceu no dia 9 de agosto, com 85 anos Viúva de Heliodoro da Costa Rodrigues Lúcia Ferreira de Azevedo Faleceu no dia 22 de agosto, com 84 anos Casada com David da Silva Alves de Sousa Manuel da Costa Santos Faleceu no dia 24 de agosto, com 77 anos Casado com Alice Leal Ribeiro Santos Santiago de Bougado

Maria Joaquina Pereira de Azevedo Faleceu no dia 18 de agosto, com 78 anos Viúva de Alípio de Sá e Silva Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva

Maria Celeste Pereira Dias Faleceu no dia 14 de agosto, com 84 anos Viúva de Manuel Ferreira da Silva Funerais realizados pela Funerária Ribeirense, Paiva & Irmão, Lda.


5 de setembro de 2014

Opinião 23

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Crónica

Regresso às Aulas em Segurança As férias estão a terminar e aproxima-se o início de mais um ano letivo. Para as crianças é uma alegria, mas para os pais constitui um motivo de preocupação. Existem imensas coisas a pensar e a comprar: material escolar, vestuário, organizar as deslocações e a alimentação,… É importante que se planeie as compras, realizando previamente o levantamento do material necessário. E não esquecer de verificar se existe material escolar do ano letivo anterior em bom estado, que possa ser aproveitado e/ou reutilizado. Relativamente à mochila, é importante que escolha uma que seja adequada à estatura da criança, com alças largas e acolchoadas e que não seja muito pesada quando vazia (menos de meio kilo). Segundo a DGC, o peso da mochila cheia não deve ultrapassar 10% do peso do aluno. Claro que ao longo do ano letivo, é necessário verificar periodicamente se a criança não sobrecarrega desnecessariamente a mochila. Uma mochila demasiado pesada, de tamanho desadequado ou com alças mal ajustadas (o fundo da mochila deve ficar próximo da região lombar), provoca um desalinhamento corporal particularmente prejudicial nas crianças e jovens. Explique à criança por que razão a mochila nunca deve ser transportada na mão ou num só ombro. No regresso às aulas também é necessário organizar o guarda-roupa das crianças, verificando o que serve e o que é necessário comprar. Nesta matéria a componente da segurança também deve estar presente. Quando fizer compras deve ter atenção à roupa com cordões, pois anualmente registam-se acidentes causados por cordões fixos e deslizantes no vestuário das crianças, principalmente nas mais pequenas. A alimentação saudável em ambiente escolar é fundamental para a promoção de hábitos de vida saudável e para a prevenção da obesidade infantil. E não esquecer que o pequeno-almoço é a principal refeição do dia, por isso, deve ser sempre tomado em casa. Mesmo que o tempo lhe parece pouco logo pela manhã, com um pouco de organização e um espirito prático, com certeza irá dar um pequeno-almoço saudável e completo à sua (s) criança (s). Se efetivamente não tem tempo para sentar à mesa logo pela manhã, prefira um pão integral (com manteiga, por exemplo) a qualquer tipo de bolo; um pacote de leite simples (250ml) ao leite achocolatado ou qualquer tipo de sumo; complete com uma peça de fruta fresca, fácil de comer, como a maçã ou pera e tem um pequeno-almoço completo e saudável. As refeições intercalares (merendas a meio da manhã e da tarde) devem incluir iogurte ou leite, uma fatia de pão de mistura e uma peça de fruta. Sabemos que as crianças e jovens têm alguma dificuldade em fazer as melhores escolhas quando confrontados com as ofertas dos bares das escolas ou pior, dos cafés próximos dos estabelecimentos escolares. Os lanches trazidos de casa são com certeza mais saudáveis e de certeza mais económicos. Para terminar a nossa crónica, não podemos esquecer que falar de regresso às aulas é igual a falarmos de deslocação e transporte dos mais jovens até aos estabelecimentos escolares. Qualquer que seja a distância, o percurso ou a velocidade, transporte sempre as crianças com menos de 12 anos de idade e altura inferior a 1,35 m, em cadeirinhas homologadas, adaptadas ao seu tamanho e peso e devidamente instaladas no veículo. Para os mais velhos o uso do cinto de segurança é mandatário. A entrada e a saída do veículo deve ser sempre efetuada do lado do passeio; e lembre-se que a circulação junto de estabelecimentos escolares requer uma atenção e cuidado redobrado, no respeito dos limites de velocidade. Nas deslocações a pé é importante lembrar ou ensinar aos mais novos, que a sua segurança depende do cumprimento de algumas regras simples: Caminharem sempre do lado de dentro dos passeios; Nas bermas, caminharem sempre de frente para os veículos, o mais afastado possível da faixa de rodagem; Respeitarem a sinalização e atravessarem as vias sempre nas passadeiras. E para atravessar uma passadeira em segurança: Olhar para o lado esquerdo, depois para o lado direito e novamente à esquerda para confirmar que os veículos estão parados; Atravessar na perpendicular e sem correr; Atravessar quando o sinal luminoso para peões estiver verde; Atravessar sempre na passadeira. Na ausência desta, escolher um sítio com boa visibilidade para ambos os lados, de forma a verem e a serem vistos pelos condutores. Lembre-se que esta é a maior causa de morte ou incapacidade temporária ou definitiva nas crianças e jovens no nosso país. Um bom regresso às aulas para todos! Enfermeiras Sandra Costa e Elsa Silva ACeS Grande Porto I – Santo Tirso/Trofa

A banca ao serviço da economia As crises da banca portuguesa, que se verificaram no BPN, BPP, BANIF e BES, provocaram uma onda de receio e indignação, não só pelo rombo que originaram ao erário público, aos bolsos dos contribuintes, como vieram mostrar a ligação explosiva do setor financeiro com o mundo da política. Estas crises vieram trazer a terreiro a ligação entre a finança especulativa e o poder político, e esta promiscuidade, aliada ao relaxamento na supervisão, só podia dar no que deu! - falências, escândalos e aumento de impostos. As crises financeiras têm marcado presença na história dos tempos e a ligação do poder político à finança especulativa não é só uma realidade dos nossos tempos, nem tão pouco é uma realidade apenas portuguesa. Muito antes de entidades económicas privadas precisarem de financiamentos, já os governos precisavam de se financiarem para guerras contra outros estados ou para solidificarem e aumentarem a sua autoridade. Era assim no passado bem longínquo e continua assim na atualidade. Na Europa, na década de 80 do século passado, o socialismo francês foi «metido na gaveta», através de François Mitterrand, ao ceder à especulação financeira para não colocar em causa o sistema monetário europeu, que amarrava as várias moedas ao marco alemão. Com esta medida, os socialistas franceses deixaram cair a sua política económica de promoção do crescimento e do emprego. Nos Estados Unidos da América, a decisão de Bill Clinton de fazer integrar a banca comercial com a banca de investimento, originou o crescimento do poder da finança, que especulando à escala global, aliciou diversos governos latino-americanos ao endividamento improdutivo. O governo americano, com esta medida, descurou uma das lições aprendidas com o colapso que deu início à «Grande Depressão» dos finais da década de 20 do século passado. Na Ásia, na década de 90 do século passado, os capitais afluíram em massa e desencadearam as «bolhas» especulativas na bolsa e no imobiliário, para em seguida abandonarem subitamente estas economias. Os governos asiáticos, ao permitirem estas especulações, fizeram com que a finança especulativa deixasse para trás o caos económico-financeiro, social e político. Os mesmos mecanismos funcionaram, entre outros países, na Rússia, no México e na Argentina, em prejuízo do desenvolvimento económico e social e da qualidade de vida dos povos. Foi assim em quase todo o mundo, aumentando significativamente os níveis de pobreza. O nosso país precisa de uma banca responsável ao serviço da economia e que desempenhe um papel ativo na sua recuperação, usando de forma prudente, o dinheiro poupado e depositado pelos seus clientes, para sustentar o crescimento e suportar o investimento e não uma banca desligada das necessidades do país, ao serviço da finança especulativa, que quando corre mal as primeiras vítimas são sempre os mais pequenos a pagar a socialização dos prejuízos. Infelizmente é isso que tem acontecido no passado recente. José Maria Moreira da Silva moreira.da.silva@sapo.pt www.moreiradasilva.pt


24 Atualidade

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5 de setembro de 2014

Ruas continuam a meia luz apesar de promessa de ligação em 3 meses Luz afinal ainda não é para todos. Iluminação pública ainda não foi ligada em todas as ruas do concelho da Trofa, apesar de em agosto o presidente Sérgio Humberto ter garantido que tudo já estava ligado onde há habitações. Foi em novembro de 2013 que durante o seu discurso na comemoração do aniversário da criação do concelho que o presidente da Câmara Municipal da Trofa, Sérgio Humberto, anunciou uma medida importante e que em três meses seria levada a cabo pelo executivo por si liderado: voltar a ligar todas as lâmpadas dos postes de iluminação pública mandadas desligar pelo executivo liderado por Joana Lima, no âmbito da medida de poupança energética implementada e que permitiu poupar aos cofres da autarquia “25 mil euros”, de acordo com informação avançada pelo próprio Sérgio Humberto. Numa primeira ronda feita na noite desta quarta-feira, dia 3 de setembro, a equipa de reportagem do jornal O Notícias da Trofa pub

descobriu que afinal e, apesar do anúncio, a luz ainda não regressou a todos os postes. Quem entra no concelho da Trofa pela EN14 vindo do Porto encontra a iluminação pública com uma lâmpada ligada e uma desligada intercaladas em toda a extensão desta via até à rua D. Pedro V. Na freguesia do Muro e mesmo em Bougado, no lugar de Lantemil, chega a haver quatro e cinco lâmpadas seguidas desligadas e alguns dos postes ainda ostentam o autocolante que informa o motivo pelo qual foi desligada a luz. No entanto, há lâmpadas que deveriam servir para iluminar as passadeiras que estão desligadas há meses. Chegados quase ao coração da cidade fazemos um pequeno desvio por ruas que anteriormente pertenciam à freguesia de Santiago de Bougado e que agora, por força da união de freguesias, estão localizadas em Bougado. Avenida das Pateiras, Rua Manuel Serra, Rua das Pateiras e Rua Américo Campos são apenas alguns exemplos que continuam a ver passar os dias e as

Postes desligados pelo anterior executivo ostentam aviso

noites a meia luz. De regresso à estrada nacional 14 e chegados à rotunda do Catulo fomos averiguar o nível de iluminação na Rua Conde S. Bento. Eram 23 horas e a rua estava deserta. As luzes dos candeeiros, quer do início quer do final da rua, continuam desligadas tal e qual há um e dois anos atrás. Por aqui o tempo parece não ter passado. Continuamos viagem pela EN 104 em direção à rotunda da Escola Professor Napoleão Sousa

Marques e constatamos que o cenário se mantém com a agravante de na Rua Abade Inácio Pimentel haver locais de escuridão absoluta...em pleno coração da cidade. Chegados à rotunda viramos para a Avenida 19 de Novembro (anteriormente conhecido como Rua Cesário Verde) onde o cenário é o mesmo e a situação repete-se ainda na Rua Armindo Costa Azevedo Júnior e na Rua Alfredo Costa Peniche. No en-

tanto, no primeiro caso o edil Sérgio Humberto garantiu que “não é necessário ligar aquelas lâmpadas”. Continuamos a nossa curta viagem pela EN104 em direção a Santo Tirso, e constatamos que, aí sim, a iluminação voltou a ser ligada. Em agosto deste ano, à margem da assinatura do contrato de financiamento da candidatura de eficiência energética para a Academia Municipal Aquaplace, na sequência de uma candidatura a fundos comunitários apresentada em 2010, o presidente Sérgio Humberto questionado pela jornalista do jornal O Notícias da Trofa, garantiu que “todos os pontos de luz perto de habitações foram mandados ligar e se há alguns que não estão ligados é porque as lâmpadas estão fundidas”, garantiu. No entanto e durante a nossa viagem constatamos que a maioria dos postes de iluminação desligados ostentam o autocolante onde se pode ler “Foco desligado ao abrigo do programa de poupança energética promovido pela câmara municipal”.


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