Edição 597 do Jornal O Noticias da Trofa

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Semanário | 18 de novembro de 2016 | Nº 597 Ano 14 | Diretor Hermano Martins | 0,60 €

Desespero para entrar e sair da Trofa //PÁG. 3

Mulher atropelada na passadeira

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Rally Spirit nas ruas do Coronado

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Um dos melhores Bolos-Reis de Portugal é da Trofa

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Moutinho Duarte oferece espólio à freguesia


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O NOTÍCIAS DA TROFA 18 NOVEMBRO 2016

Atualidade

Voltar a construir pontes como forma de celebrar a criação do Concelho da Trofa

Rotary Foundation apresenta os apoios para os próximos anos D

ar a conhecer a todos os membros e respetivas comunidades os projetos, os fundos existentes, os apoios e respetivos procedimentos na gestão de subsídios. Estes são os objetivos dos seminários “Rotary Foundation”, organizados em todo o mundo. Este ano, o Rotary Club da Trofa foi o anfitrião e organizou o evento para “o norte e centro de Portugal”, no auditório da Associação Empresarial do Baixo Ave, a 5 de novembro. Na sessão, que teve a presença

do Governador do Distrito 1970, Ernesto Rodrigues, foram tratados vários temas, como o “Centenário da Fundação Rotária de Rotary Internacional”, o projeto de “erradicação da pólio” (poliomielite), as “Bolsas Rotary para a Paz”, a “angariação de fundos” e a “orgânica dos subsídios globais”, os “subsídios distritais”, as “formalizações obrigatórias”, os “procedimentos”, os tipos de “relatórios e documentação” e os procedimentos de “auditorias”.

Em nota de imprensa, fonte do Rotary explicou que a Fundação Rotária “converte as contribuições de todos os rotários, quotas e outros donativos de cada clube em projetos de apoio à comunidade”. “O projeto de maior dimensão e visibilidade é a irradicação da pólio no mundo, que merece anualmente a contribuição e o apadrinhamento de outras instituições, como é o caso da Fundação Bill e Melinda Gates”, completou. P.P.

Lions organiza Noite de Fados Um jantar de fados com cariz solidário. Esta é a proposta do Lions Clube da Trofa, que está a preparar uma Grande Noite de Fados, a 2 de dezembro. O jantar vai ser servido no Restaurante Lina “O Bebedouro”, em Santiago de Bougado, a par-

tir das 20.30 horas. A abrilhantar o jantar vão estar os fadistas Conceição Brito, Joaquina Rodrigues, Paula Canossa, Jaime Martins e Mário Costa, acompanhados por Carlos Santos, à viola, e João Martins, na guitarra.

A inscrição no jantar tem um custo de 25 euros e pode ser feita através dos membros da direção, pelos contactos 966 580 860, 966 224 615 ou pelo email (lionsclubetrofa@ gmail.com). P.P.

Concerto de Natal solidário para ajudar Cruz Vermelha da Trofa A época natalícia é propícia a causas nobres e a gestos solidários. Os Cão Voador e os Meninos Cantores do Município da Trofa vão dar um

concerto solidário de Natal para ajudar a Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa. Para participar nestes ‘Sorrisos de Natal’ deve

Há dezoito anos, aproveitando uma estreita janela de oportunidade, a Trofa conseguiu ser concelho. A luta foi longa e durante muito tempo, o desfecho incerto. Muitas outras terras perseguiam idêntico objetivo e acabaram por morrer na praia. Para além de Vizela, fruto de uma promessa de António Guterres, e de Odivelas que beneficiou da lei das compensações, que nesta matéria rege as disputas partidárias, apenas a Trofa conseguiu a almejada autonomia administrativa, numa decisão singular da Assembleia da República, estranhamente célere, em nada conforme com os cânones processuais, que deixou assuntos pendentes e feridas ainda hoje por cicatrizar. A singularidade do processo que levou à criação do concelho da Trofa tem a sua maior explicação na rara capacidade revelada pelas suas gentes de se unirem em torno de um desígnio comum, como nenhuma outra comunidade na altura foi capaz de o fazer. Havia uma conjuntura única, favorável, que tornou possível aquilo que para alguns se apresentava com um desfecho improvável, mas que para outros, inicialmente poucos, era não somente uma possibilidade como até uma inevitabilidade. O desenvolvimento económico ao longo do século XX, ocorrido na parte ocidental do concelho de Santo Tirso, particularmente na freguesia de S. Martinho de Bougado, favorecido pelo cruzamento das vias de comunicação que rasgavam o seu território, com relevo para as vias do caminho de ferro, e impulsionado pelo dinamismo de empresários e homens de negócios, contribuiu para a estruturação de uma certa identidade trofense que foi ganhando consistência à medida que o século ia avançando e que uma certa elite sociopolítica e cultural, ligada aos setores dos media e da educação, muito bem soube potenciar. E assim, com naturalidade, no cruzamento dessa ideia de pertença com uma outra generalizada de que a Trofa era objeto de injusta descriminação por parte do poder autárquico, sediado em Santo Tirso, por cá se foi desenvolvendo a convicção de que só com a autonomia administrativa a Trofa poderia aspirar a mais e melhor desenvolvimento, que a permanência em Santo Tirso, aliás nunca aceite, de todo em todo impedia. Mas se a conjuntura económica e até sociocultural se apresentava favorável, o sucesso da luta que então se travou a favor da independência administrativa das freguesias hoje da Trofa ficou a dever-se, essencialmente, à ação de um punhado de trofenses, levada a cabo ao longo dos anos noventa, no quadro de uma conjuntura política também favorável, que foram capazes de gerar no plano local e nacional as solidariedades necessárias por parte de alguns responsáveis partidários, sucessivamente ganhos para a causa da criação do Concelho. Algumas das personalidades com ação relevante em todo esse processo já tiveram o justo reconhecimento nas publicações em boa hora dados à estampa, primeiro por José António Costa Ferreira no livro “Concelho da Trofa – A formação do Município e o trabalho efetuado pela Comissão Promotora” e mais recentemente por José Maria Moreira da Silva na obra “A História da Criação do Concelho da Trofa – Contributos”. Outras continuam no limbo a História, onde também permanecem factos por exumar, à espera que alguém os acabe por resgatar. A maioria daqueles que iniciaram o processo formal com vista à criação do Concelho da Trofa tinham ligações às diferentes forças políticas e integravam os órgãos autárquicos das freguesias hoje da Trofa. A eles se foram juntando, mediante cooptação, algumas personalidades da sociedade civil, formalmente sem ligações partidárias ou responsabilidades autárquicas. Manda a verdade dizer que foram essas personalidades, enquanto membros da Comissão Promotora, com a sua ação persistente e determinada, quem conduziu o processo de modo a que uma certa ideia de autonomia, em estado latente e porventura difuso, galvanizasse toda uma comunidade ao ponto de tornar possível a vitória que hoje, passados dezoito anos, estamos a celebrar. Mergulhando na História, há que reconhecer, sem grande esforço, que provavelmente sem a decisão da Assembleia de Freguesia de S. Martinho de Bougado de constituir uma Comissão para a criação do Concelho da Trofa, em 1990, hoje não seríamos município. Mas também sem favor, há que ter a coragem de o assumir, que sem a adesão dos órgãos autárquicos de Santiago de Bougado, um ano após o passo inicial, depois de ultrapassadas algumas desconfianças e hesitações, ainda hoje se estaria a lutar pela autonomia administrativa. Foram estas duas freguesias, através dos seus elementos destacados para a Comissão Promotora quem verdadeiramente se assumiu como a locomotiva de um movimento que se foi paulatinamente alargando e tornando mais forte, com a sucessiva e decisiva adesão das outras seis freguesias que hoje integram o concelho da Trofa. (continua...)

adquirir, nas instalações da Cruz Vermelha da Trofa, o bilhete de cinRodrigues da Silva, membro da Comissão Promotora do Concelho da Trofa co euros, que habilita ainda ao sore atualmente a exercer as funções de vereador da Câmara Municipal da Trofa teio de três prémios. L.O./C.V.


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Atualidade

Automobilistas (des)esperam no trânsito na EN 104 Na manhã de quarta-feira, o caos instalou-se na Estrada Nacional (EN) 104 na rotunda do CENFIM. Com o troço em obras, o tráfego “entupia” a rotunda e automóveis não passavam nem para um lado, nem para o outro. O cenário tem sido igualmente difícil nos outros dias. Cátia Veloso

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os últimos dias, atravessar a Estrada Nacional 104, entre a rotunda do CENFIM e a praceta de Santo António, em S. Martinho de Bougado, tem sido tarefa difícil para os milhares de automobilistas que por lá passam. As obras que estão a ser realizadas no local, para a colocação de novo piso betuminoso, têm causado vários constrangimentos, principalmente em hora de ponta. Na manhã de quarta-feira, houve quem demorasse mais de meia hora desde a ponte sobre o caminho de ferro e a rotunda do CENFIM, um percurso de cerca de 150 metros. O constrangimento piorou pelo facto de um dos semáforos, que controlavam a passagem dos automóveis

mobilista ao NT e à TrofaTv, na manhã de quinta-feira. Residente perto do local onde decorrem as obras, a condutora afirmou que, todos os dias, demora “15 a 20 minutos” a percorrer um pequeno troço da estrada para depois poder virar para a rua onde mora. Outros automobilistas queixam-se da falta de orientação, questionando-se sobre se não seria melhor mobilizar agentes da Polícia Municipal para o local, para controlar o tráfego. Há ainda sinalização sobre vias alternativas que os automobilistas podem aceder para evitar passar aquele troço em obras, mas enquanObras têm congestionado muito o trânsito na EN 104 to a equipa de reportagem do NT e em cada sentido, estar colocado logo que provocava engarrafamento e o nem para o outro. da TrofaTv esteve no local, poucos após uma das saídas da rotunda, o trânsito não fluía nem para um lado, “Horrível”, confessou uma auto- foram os que optaram pelos desvios.

Mulher atropelada na passadeira Apesar do sol brilhar, a manhã desta terça-feira, 15 de novembro, não começou bem no centro da Trofa. Cerca das 9 horas, uma senhora, de 48 anos, foi atropelada quando atravessava a passadeira que se encontra na Rua D. Pedro V, junto à MultiOpticas, no coração da cidade. Para o local foram mobilizados os Bombeiros Voluntários da Trofa e a Viatura Médica de Emergência e Reanimação da

unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA). A mulher, que sofreu um traumatismo crânioencefálico e várias escoriações, foi transportada, com acompanhamento médico, para a unidade de Vila Nova de Famalicao do CHMA. A GNR e a Polícia Municipal da Trofa estiveram no local a regular o trânsito. L.O./C.V.

Vítima foi transportada para o Centro Hospitalar do Médio Ave

Serviço Municipal iniciou tratamento a palmeiras

Proteção Civil já combate praga de escaravelhos Depois de na edição passada, o jornal O Notícias da Trofa ter avançado que uma praga de escaravelhos tem atacado as palmeiras da região, incluindo o concelho da Trofa, os serviços da Proteção Civil da Câmara Municipal da Trofa iniciaram o processo de abate das plantas. Recorde-se que, nos casos em que a contaminação esteja já em fase avançada, não havendo a possibilidade de a árvore ser recuperada, têm de ser abatidas. De relembrar que se sinalizar uma palmeira cuja coroa se encontre desguarnecida de folhas jovens no topo ou com aspeto achatado, folhas jovens pouco desenvolvidas,

com folíolos comidos em forma de V ou truncados, presença de larvas ou casulos, de orifícios na zona das podas, de odor caraterístico ou presença de exsudado viscoso junto aos orifícios de saída das larvas deve de imediato proceder ao processo de desinfestação ou alertar as entidades competentes. Além da poda sanitária, eliminando todas as folhas que apresentem orifícios ou galerias das larvas, limpeza de toda a parte afetada da palmeira, até ao tecido são, podem ser aplicados pesticidas. Durante todo o ano, exceto julho e agosto, em árvores sãs ou pouco afec- Palmeiras estão afetadas com a presença do escaravelho tadas, podem ser usados nemáto- ço a outubro, usam-se pesticidas 018 EC), imidaclopride (CONFI- TARA). No inverno, aconselhades entomopatogénicos. De mar- como abamectina (VERTIMEC DOR CLASS), tiametoxame (AC- -se essencialmente a poda sanitá-


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O NOTÍCIAS DA TROFA 18 NOVEMBRO 2016

Atualidade

Inauguradas Capelas Mortuárias da Igreja Nova

Incêndio em anexo com lenha no Coronado

A Paróquia de S. Martinho de Bougado cumpriu a primeira intervenção na Igreja Nova. As capelas mortuárias já foram remodeladas e inauguradas no domingo, 13 de novembro.

Incêndio assustou vizinhos

O alerta chegou ao quartel dos Bombeiros Voluntários da Trofa cerca das 15.20 horas de domingo, 13 de novembro, para um incêndio num anexo, onde estava armazenada lenha, na Rua de Mendões, em S. Mamede do Coronado. Segundo um morador adiantou ao jornal O Notícias da Trofa, quando

os bombeiros chegaram ao local a população já se encontrava a combater as chamas. A corporação mobilizou para o local seis bombeiros, apoiados por um veículo de combate a incêndios e uma ambulância. A GNR da Trofa também esteve no local a registar a ocorrência.

Idosa não abria a porta porque estava a dormir Empreitada das novas capelas mortuárias da Igreja Nova ronda os 40 mil euros Patrícia P ereira A. Costa

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Bispo Auxiliar do Porto, D. Pio Alves, presidiu à inauguração da remodelação das capelas mortuárias da Igreja Nova de S. Martinho de Bougado. No final da cerimónia, que aconteceu no domingo, 13 de novembro, Luciano Lagoa, pároco de S. Martinho de Bougado, afirmou que foi “uma boa coisa” as obras terem terminado, uma vez que já decorriam desde abril. O projeto é da autoria do arquiteto José Carlos Oliveira e o investimento da paróquia ronda os “cerca de 40 mil euros”. Na apresentação das obras, em fevereiro, o sacerdote adiantou que esta seria “a primeira intervenção” das várias que serão feitas na Igreja Nova, com o objetivo de “dar um rosto mais digno” às capelas mortu-

árias. Tratou-se de “uma intervenção superficial ao nível dos revestimentos e acabamentos interiores, procurando “suavizar os contrastes e reforçar a coerência formal e superficial das pré-existências”. Assim, o pavimento e o mobiliário existente foi mantido, tendo sido estucado as paredes e tetos, que foram tingidos de um cinza quente. O lambrim do azulejo foi “ocultado” por outro “em madeira esmaltada”, todas as carpintarias foram esmaltadas de “um branco com gama de cinza” e foi “corrigida a geometria dos espaços dos altares”, que foram reconfigurados. A Paróquia avisou, no boletim paroquial, que está a realizar a segunda fase do sorteio para angariação de fundos para as obras na Igreja Nova. O sorteio realiza-se a 26 de novembro, durante o jantar de Natal da Pa-

A história teve um final feliz e não fa que, por sua vez, deram conta do passou de um susto para a filha de caso à GNR. Chegados ao local, e uma idosa que vive na Rua dos Cor- sem obterem qualquer resposta da tiços, em S. Romão do Coronado. A moradora, os Bombeiros abriram a filha tentou visitar a mãe na tarde janela, cerca das 14 horas, entraram róquia. “Peço a vossa colaboração de segunda-feira, 14 de novembro, na propriedade e depararam-se com generosa. Contribuam comprando o mas a senhora, de 75 anos, não deu a idosa a dormir. máximo possível de bilhetes ou ca- qualquer sinal nem abriu a porta de Para o local foram mobilizados dernetas. Estas obras servem para casa. Assustada, a mulher alertou sete bombeiros e um piquete da dar mais dignidade aos espaços da os Bombeiros Voluntários da Tro- GNR. L.O./C.V. Igreja Nova”, apelou. O próximo passo será a requalificação e revitalização dos espaços exAssociação de Solidariedade Social Gota d´Água teriores da Igreja Nova, para “criar CONVOCATÓRIA uma envolvência mais digna”, estando a ser desenvolvido “um projeREUNIÃO DA ASSEMBLEIA-GERAL to global para ser executado de forORDINÁRIA ma faseada nos próximos tempos”. A Paróquia pretende ainda requalificar “alguns espaços” da Igreja Nova, De acordo com o preceituado no Artigo 28º, nº 1 alínea c) dos estatucomo “o Coro Alto e os espaços de tos da Associação de Solidariedade Social Gota d´Água, são convocaapoio (sacristia entre outros)”, bem dos os associados para reunirem em assembleia-geral ordinária, no prócomo “as pinturas e madeiras do in- ximo dia 26 de Novembro de 2016, pelas 10 horas, nas instalações da terior e os espaços do sacrário e pre- rua de S. Roque, nº 50, em S. Mamede de Coronado, com a seguinte orsidência” e a construção de “um es- dem de trabalhos; paço para confissões”. 1 - Apreciação e votação do programa de Ação e do Orçamento para 2017 e parecer do Conselho Fiscal; 2 - Extraordinariamente, Apresentação, discussão e Aprovação do regulamento eleitoral; 3 - Trinta minutos para discussão de assuntos de interesse da Associação; Se à hora marcada não estiver o número que corresponda a mais de metade dos associados com direito a voto, reunirá trinta minutos mais em especial os jovens, das florestas tarde com qualquer número de associados. portuguesas e, nesse sentido, apela à participação de toda a população. CORONADO (S. Romão e S. Mamede), 11 de Novembro de 2016 Os interessados devem inscrever-se O Presidente da Mesa da Assembleia Geral em www.amoportugal.org/pt/local/ (José António da Costa Coelho) concelho/1318. A.M./C.V.

AMO Portugal organiza ação de florestação “Vamos cuidar da nossa floresta, ela depende de nós e nós dependemos dela”. Este é o lema da iniciativa da Associação Mãos à Obra Portugal – AMO Portugal, que vai organizar uma ação de florestação, a

26 de novembro, na Quinta da Sardoeira, em Covelas, Trofa. Inserida no programa Florestar Portugal, o objetivo é florestar o país com árvores autóctones. A AMO Portugal pretende aproximar os cidadãos,


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Cifrão visita Mundos de Vida

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Atualidade

“Hoje vou estar de pijama e vou vesti-lo contigo, deitar-te na cama com canções de embalar. Por isso veste o pijama e vem ter comigo, eu só te quero abraçar”. A letra está bem decorada e a música – “Tempo é Dinheiro” do Agir - é já bem conhecida daqueles que, na segunda-feira, 21 de novembro, vão de pijama para a escola. Cátia Veloso

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altava saber se a coreografia estava bem ensaiada e, para isso, o coreógrafo Cifrão foi à escola da Mundos de Vida, na tarde de quarta-feira, atestar a performance de cerca de 300 pequenos dançarinos, num ensaio geral antes do Dia Nacional do Pijama. “De zero a dez, a nota que merecem é 50!”, disse o coreógrafo, que este ano é padrinho da Missão Pijama, uma campanha lançada pela Mundos de Vida para alertar para a importância de todas as crianças terem uma família. “Esta é uma causa gigante, pelo simples facto de as crianças tomarem conta desta vertente solidária. É importante crescermos a ouvir este tipo de discurso e começar a saber esta forma de ajudar. E a parte criativa deste projeto é muito interessante para mim, porque sou eu

que faço a coreografia e os vídeos para os miúdos aprenderem a dançar”, afirmou. Este é o quinto ano que se assinala o Dia Nacional do Pijama. Na segunda-feira, crianças de todo o país, e não só, vão de pijama para a escola para lembrar de que há muitas crianças em Portugal que não vivem numa família. “Temos crianças de escolas portuguesas na Irlanda do Norte, em Moçambique, em Angola e no Brasil que vão participar também”, anunciou Manuel Araújo, presidente da Mundos de Vida, que prevê que escolas de “mais de 300 concelhos” do país adiram à causa. Associado a esta campanha esteve também o lançamento do livro “A Fada Partiu a Asa”, cuja primeira tiragem de 20 mil exemplares esgotou, tais foram os pedidos das escolas. A Mundos de Vida conta com uma bolsa de 140 famílias de acolhimento, que estão “formadas e pre-

Cifrão participou no ensaio geral da coreografia da música que marca 5.ª edição do Dia Nacional do Pijama

paradas” para receber uma criança a qualquer momento, mas para já, a instituição só consegue mobilizar “50 crianças”, que foi “o limite imposto”.

“Em todos os países da Europa, a maior parte das crianças vivem numa família e em Portugal ainda não. E uma instituição, por muito bem que funcione, não substi-

tui uma família”, defendeu Manuel Araújo. Em Portugal, existem cerca de nove mil crianças institucionalizadas.

Pedro Moreira partilhou experiência com viagens à boleia e de bicicleta Clube Slotcar promoveu 2.ª Conferência sobre Sentido da Vida, na biblioteca da Associação Humanitário dos Bombeiros Voluntários da Trofa, na noite de 11 de novembro. de inspiração para outros. Já sobre as próximas aventuras, o leque de opções é variado: “Namoro a ideia de fazer a Ásia Central, já me disseram que a América Central é fixe quanto mais novos somos e no outro dia comecei a namorar a ideia de ir da Península Arábica ao Senegal”. Com Pedro Moreira, o Clube Slotcar pretendeu dar ao público um testemunho bem diferente daquele que marcou a primeira conferência, com o Frei Fernando Ventura. Pedro Moreira foi protagonista da segunda edição da Conferência sobre o Sentido da Vida do Clube Slotcar Cátia Veloso

Foi de boleia de Portugal a Singapura e pedalou de Vale de Cambra à África do Sul. A vida de Pedro Moreira mudou radicalmente quando decidiu questionar o verdadeiro sentido da vida. Deixou a profissão de psicólogo e o quotidiano igual ao de tantas outras pessoas para partir à descoberta do mundo, em aventuras em que poucos se atrevem. Hoje, os livros que escreve sobre

as experiências vividas em dezenas de milhares de quilómetros percorridos servem de inspiração a muitos outros que, como ele, decidiram interrogar-se sobre o sentido da existência. E para projetar este testemunho, o Clube Slotcar decidiu fazer de Pedro Moreira protagonista da segunda edição do Ciclo de Conferências sobre o Sentido da Vida. “O sentido da vida vai ser diferente para cada um e se houver uma forma de uniformizar esta ideia se-

ria procurar uma maneira de encontrarmos uma certa paz de espírito e um certo nível de alegria e felicidade que nos permita ter aquela vida que queremos ter”, afirmou ao NT e à TrofaTv Pedro Moreira, que acredita que “a cada viagem” feita está “mais perto de descobrir” o próprio sentido da vida. Pedro Moreira admite que, mesmo não sendo esse o objetivo primordial, os livros que escreveu sobre as viagens que fez podem servir

Luís Cardoso, da associação, referiu que “o objetivo das conferências é procurar perceber que existem pessoas diferentes do cidadão comum, que nos fazem pensar sobre a filosofia de vida que temos”. “Quem sabe, pelas suas experiências, não nos descobrirmos um pouco sobre nós mesmos?”, questionou. O Clube Slotcar da Trofa vai continuar a promover este ciclo de conferências mas ainda não definiu qual será o próximo orador.


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Atualidade

Crismandos recebem sacramento da Confirmação

José Maria Moreira da Silva

CRÓNICA Concelho da Trofa: 18 anos é mesmo muito tempo!

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Jovens foram crismados

A manhã de domingo foi profícua em iniciativas na Igreja Nova de S. Martinho de Bougado, com a celebração do crisma e a procissão de S. Martinho. Patrícia P ereira A. Costa

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erca de cem crismandos foram ungidos pelo Bispo Auxiliar do Porto, D. Pio Alves, recebendo os sete dons do Espírito Santo. A celebração do Crisma, ou sacramento da Confirmação, realizou-se na manhã de domingo, 13 de novembro, na Igreja Nova de S. Martinho de Bougado. Uma celebração também dedicada à festa de S. Martinho, que teve como ponto principal a procissão no final. Mas antes, foi feita a mudança de Juiz da Cruz. Amândio Cunha deixa este cargo, que passa a ser ocupado por José Luís. “Deixo uma palavra de agradecimento aos dois pela boa vontade e espírito de serviço que manifestam”, manifestou a paróquia através do boletim. Quanto ao sacramento da Confirmação, o pároco de S. Martinho de Bougado, Luciano Lagoa, afirmou que este foi um “Crisma inter-paroquial de S. Martinho de Bougado,

Procissão de S. Martinho

Árvore, Fajozes, Mindelo e Tougues”, sendo que dos “cerca de cem crismandos, 80 são de S. Martinho de Bougado”. O sacerdote espera que os crimandos sintam “a companhia do Espírito e de Cristo na sua vida e que se possa frutificar em atitudes, gestos e em atos de ligação à Igreja e de uma procura de uma vivência maior da vida cristã”. Luciano Lagoa adiantou que se está “a formar um grupo de jovens” que façam “diversas atividades e peregrinações, mantendo uma ligação à Igreja”, o que lhe parece “importante a todos os níveis”. “Há já um grupo que está decidido a continuar a sua caminhada nos grupos de jovens da paróquia”, acrescentou. Apesar de “uma série de acontecimentos em catadupa” que decorreram na missa das 10 horas de domingo, o sacerdote acredita que com “uma boa organização conseguiram fazer tudo e conseguiram fazer com que estes acontecimentos se interligassem uns com os outros”.

no perscrutar a janela do tempo, que se chega à conclusão que o dia 19 de novembro de 1998 é um dia distante, e se considerarmos que foi no século passado a nossa mente empurra-nos para um tempo ainda mais longínquo. Tudo isto porque vamos a toda a velocidade pela vida fora, temos a fantasia de dominar o tempo, como se o tempo tivesse rédeas e as pudéssemos agarrar, dando por nós, às vezes, encerrados no nosso próprio pensamento, e quando damos por ela já vamos longe, muito longe no tempo. Se viajarmos para lá do tempo e recuarmos à época pré-Concelho da Trofa damos conta que existem umas coisas na vida que levam tempo, existem outras que o tempo as faz «hibernar» e existem ainda outras que o tempo leva. Leva mesmo muito tempo a apagar o sonho de o Concelho da Trofa ser um concelho exemplar, pois existe o facto de que as infraestruturas estruturantes para o desenvolvimento necessitarem de um prazo dilatado para serem concretizadas. Mas é verdade que os trofenses entraram numa letargia profunda provocada pelo “crime social e político” hediondo que foi o propósito de conduzir o povo para uma descrença tal, ao ser decapitado o saudável ”trofismo”, que levou mais de dez mil pessoas à festa da “Ida a Lisboa Buscar o Concelho”. Também é verdade que os 18 anos de Concelho, o tempo já os levou e não há hipótese de voltarmos atrás «remendar» o que de mal foi feito ou para fazer o que ainda não foi feito. A vida ensina-nos a fazer bom uso do tempo, enquanto o tempo ensina-nos o valor da vida e ensina também que é preciso ter paciência e saber esperar o tempo certo, para plantar e para colher. A dúvida está no semear. Será que semeamos? Será que semeamos a semente certa, no tempo certo? Faz-se um esforço para perceber tudo isto, embora o ponteiro do tempo ande sem parar, e se olharmos para trás no tempo ele indica-nos que 18 anos de Concelho é mesmo muito tempo. Também nos mostra que é tempo de ousarmos ser maiores e melhores, sem perder tempo, nem forças, a tentar mudar o que não muda, mas assumirmos publicamente que temos o nosso coração rasgado pela tristeza que o tempo tem dificuldade em cicatrizar. É verdade que o tempo passa e leva-nos com ele, mas também é verdade que merecemos muito mais. Por isso a luta por um concelho modelo vai continuar. É o impulso típico de quem sonha, de quem pretende evoluir, de quem acredita no futuro, de quem sabe que as coisas grandes chegam sempre de forma simples. Não compliquemos o que é simples. Desligue-se o «complicómetro»! Temos o vício de o ligar quando acordamos e só o desligamos quando adormecemos. O truque para a resolução dos grandes problemas chama-se: simplicidade! Neste tempo sem tempo para quase nada,

quase todos os dias, hora atrás de hora, somos empurrados para bem longe por algo frenético, que nos leva sem sabermos para onde, mas que nos faz parecer que a vida tem pressa. Talvez seja por isso que transformamos o simples em complicado. É uma obstinação dos inaptos, dos fracos e dos frágeis? Talvez não. Talvez sejamos assim! É nos dias que vestem o tempo, nos acasos que vestem os dias, que está a resolução dos nossos problemas. É aí que nos devemos situar, na persistência das nossas escolhas. E nós escolhemos ser Concelho! Mesmo perante um tempo que se destruiu e não volta a surgir, sem qualquer dúvida valeu a pena Trofa ser concelho! E até se sente um tempo novo e um novo tempo há de vir! Sentimos o tempo, neste tempo que há em nós e quando chove e uma nuvem paira sobre a nossa cabeça largando gota a gota uma lágrima de tristeza atrás da outra de desilusão, quando a mágoa é maior do que o tempo, temos de encontrar forças dentro de nós para suportar aquilo que no momento nos parece insuportável. Quando parece que o mundo vai desabar sobre a nossa cabeça, o tempo se encarrega de colocar tudo no lugar, mas enquanto isso não acontece precisamos de sabedoria, muita paciência e levantar a âncora do barco da vida e zarpar a um novo rumo, que nos leve à concretização dos nossos belos sonhos, que continuam a ser muitos. Este tipo de discórdia que saltou para o espaço público, onde durante muito tempo parece que foi propositadamente silenciado serve para ilustrar o imenso embuste dos tempos em que vivemos e de alguns habilidosos, que ao leme do nosso barco, não souberam acentuar a semelhança na diferença, nem estabelecer pontes de criatividade conjunta e pensavam que sofríamos de cegueira de um olho e tínhamos cataratas no outro. Foi um «regabofe», um esbanjar de muitos milhões, para uma mão cheia de nada e outra mão repleta de pouca coisa. E assim se destroem os sonhos originando, por vezes, uma fúria incontida. Mas o tempo que agora faz é um tempo algo diferente, é um tempo especial que pode abrir a porta do tempo à esperança! Esta cogitação foi provocada pela constante pressão do tempo, que nunca nos larga e nos persegue como um capataz com um chicote na mão. Mas não é o menor dos tormentos, embora deixe de nos perseguir quando nos livramos do que nos faz mal, do medo e da incerteza. E assim se concretizam os sonhos, com abnegação! É verdade que nunca temos tempo para esperar o tempo passar e até queremos esquecer o tempo, mas acabamos por ser engolidos por ele. O certo é que o nosso sonho se realizou, mas outros sonhos nasceram! Por mais que se queira que os segredos que amontoamos na cave da consciência não saiam dentro do nosso tempo, não devemos desistir dos nossos sonhos. Nunca! moreira.da.silva@sapo.pt www.moreiradasilva.pt


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Etnográfico comemora 11 anos a dançar e a cantar Rancho Etnográfico de Santiago de Bougado assinalou o seu 11.º aniversário, no convívio do magusto, na noite de sábado, 12 de novembro.

Maria do Sameiro animou S. Martinho da Biqueira O

Festa marcou 11.º aniversário do grupo Patrícia P ereira

A 11 de novembro de 2005, o concelho da Trofa via nascer um novo rancho folclórico. Passados 11 anos, o Rancho Etnográfico de Santiago de Bougado faz, através do presidente Joaquim Martins, um balanço “positivo” da sua existência, dada a evolução do grupo. Este ano foi de inovação para o Etnográfico, com a realização de dois festivais, quando “só faziam um”, e a recriação de uma desfolhada, que “até agora não se fazia”. A comemoração do 11.º aniversário do Etnográfico de Santiago de Bougado aconteceu na noite de sábado, depois da missa na Igreja Paroquial. A esta celebração, o grupo juntou o magusto, fazendo um “convívio entre componentes, entidades e pessoas que os tem ajudado durante o ano”. “É uma forma de lhes agradecer por tudo o que têm

feito”, frisou. Daqui para a frente, o presidente da associação garante que vão fazer “mais coisas” e estão ainda a ver “a possibilidade de ter uma deslocação ao estrangeiro”, com “a ajuda de algumas pessoas”. Atualmente, o Rancho conta com “50 elementos” e é seu objetivo manter, nesta época que agora se inicia, os dois festivais e a desfolhada e fazer “mais duas recriações, como a poda e uma queima do galheiro”. Está ainda prevista a realização dos Cantares ao Menino, a 30 de janeiro, na Capela de Nossa Senhora da Livração. “Quanto mais melhor, porque parados não fazemos nada. Estamos cá para ser divulgados e se não o fizermos não vale a pena”, referiu. Joaquim Martins deixou um agradecimento “às pessoas que estiveram presentes, à Câmara e à Junta que os tem ajudado”.

dia começou tímido e com muita chuva à mistura. Mas o S. Martinho da Biqueira contrariou as adversidades meteorológicas que se fizeram sentir no sábado, 12 de novembro, e não faltaram “anima-

no domingo, decorreu uma missa solene e ainda houve tempo para uma atuação de Maria do Sameiro. Um fim de semana dedicado ao S. Martinho da Biqueira que volta para o ano com mais animação. L.O./C.V.

Rancho Folclórico assinala o S. Martinho A comemoração do S. Martinho assinala o início de mais uma época do Rancho Folclórico da Trofa. Assim, na noite de sábado, 12 de novembro, componentes e amigos do rancho reuniram-se num convívio, onde não faltaram os grelhados, o bom vinho e o caldo verde para reconfortar o estômago. E numa noite dedicada ao magusto, não podiam faltar as castanhas assadas. Este foi mais um dos muitos convívios que o Rancho Folclóri- Castanhas e vinho não faltaram co costuma promover, como forma de agradecer a todos pelo trabalho mesmo tempo que incentiva para os prestado ao longo de uma época, ao próximos tempos que aí vem, como

Concerto encerra Jubileu da Misericórdia “Sonoridades Espirituais” foi o nome do concerto que se realizou na tarde de domingo, 13 de novembro, na Igreja Paroquial de Santiago de Bougado. Esta foi uma iniciativa das paróquias de S. Martinho e Santiago de Bougado, que tinha o objetivo de “assinalar o fim do ano do Jubileu da Misericórdia”. O concerto foi realizado pelo Ensemble Vocal Arnaldo Moreira, sob a direção musical de Tiago Carriço. O grupo apresentou-se com Joana Miranda, na Flauta Transversal, Pedro Oliveira e Rúben Fangueiro, no Violino, Ângela Teles, na Viola d’Arco, André Carriço, no Violoncelo, e Tiago Ferreira, no Órgão. P.P./A.C.

ção, castanhas e muitos visitantes”. O lugar de Casal, Biqueira, no Coronado, foi o local escolhido para a festa que, além do magusto, contou com a atuação de João Pedro Martins e as suas bailarinas e fogo de artifício. Já

Concerto marcou encerramento do Jubileu da Misericórdia

os cantares de porta a porta.

P.P.


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Atualidade

Muro de Abrigo assinalou S. Martinho com festa e jantar solidário

AC Bougadense organizou magusto Seniores animaram a festa

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associação Muro de Abrigo está a construir a sua ‘nova casa’ e para isso organizou um Jantar Solidário de S. Martinho, a 5 de novembro, na Escola Básica do Muro. “Cerca de 200 pessoas” disseram presente ao apelo da Muro de Abrigo e juntaram-se para ajudar a reunir verba para a construção da nova sede da instituição. “Correspondeu muito às expectativas, foi ótimo”, afirmou Fátima

Silva, presidente da Muro de Abri- Centro Social Paroquial de S. Mago. O jantar foi animado pelo con- mede do Coronado, ASAS, Cenjunto Sons e Cantares D’outrora. tro Comunitário do Município da Alguns dias depois, a associação Trofa e a anfitriã da festa, a Muro voltou a lembrar o S. Martinho. A de Abrigo. Cada associação “apre11 de novembro, promoveu, no Sa- sentou uma animação” e a Muro de lão Paroquial do Muro, a já habi- Abrigo abriu e fechou o espetáculo. tual Festa de S. Martinho. “Foram “Foi muito animado e bonito, houconvidadas todas as instituições ve muita participação dos idosos e do concelho da Trofa que traba- muita alegria”, concluiu a presidenlham com idosos e estiveram pre- te da Muro de Abrigo. sentes cinco associações”: ASCOR, L.O./C.V.

Confraria da Cadela organiza mais um Festim A 2.ª edição do Festim da Cadela realiza-se a 26 de novembro. Organizada pela Confraria da Cadela, com parceria da SMED – Quebra Sentidos Associação Cultural, a iniciativa terá lugar nas instalações da SMED. Depois da edição zero em 2015 e de, este ano, ter realizado a “Cadelas Party People”, a Confraria da Cadela organiza a edição 0.1

do Festim da Cadela. Este ano, os cabeças de cartaz são os ASTRODOME, que já passaram por vários palcos nacionais e preparam a sua primeira tour europeia, para 2017. Tal como no ano anterior, a banda trofense Lizzärd vai abrir o evento, num concerto que vai servir como pré-apresentação do disco que estão a preparar. Ao longo de todo o Festim da Cadela, também vai estar

presente o duo de DJ Glorious Bastards, composto por João Nogueira e João Ricardo Machado. “A Confraria tem como objetivo a criação de memórias individuais e coletivas, assim como a realização de eventos que celebrem e promovam a criação artística”, explicou fonte da Confraria da Cadela. A.M./C.V.

CHMA assinala Dia do Não Fumador Esta quinta e sexta-feira, dias 17 e 18 de novembro, o serviço de Pneumologia do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA) vai assinalar o Dia Mundial do Não fumador (17 de novembro). Na quinta-feira, a unidade de Vila Nova de Famalicão promoveu um rastreio a fumadores e ex-fumadores, no sentido de detetar patologia respiratória inerente ao

consumo de tabaco. Esta sexta-feira, é a vez da unidade de Santo Tirso realizar a atividade. A atividade conta com técnicos de cardiopneumologia a realizar espirometrias e os três pneumologistas do CHMA para interpretar os resultados e eventuais esclarecimentos. Já a 11 de novembro, o Serviço de Pediatria e Ginecologia/Obste-

trícia do Centro Hospitalar do Médio Ave levou a cabo as Jornadas de Saúde Materna e Pediátrica do Médio Ave. Entre os vários momentos, destaque para o “workshop – Entrevista ao Adolescente”. De acordo com a organização, a iniciativa, que já vai na 10.ª edição, teve “uma boa adesão”.

O Atlético Clube Bougadense organizou um magusto, no dia 12 de novembro, que se realizou na sede. Cerca de “150” pessoas, entre diretores, atletas, pais dos atletas e

amigos do clube, disseram presente a um evento onde não faltaram as habituais castanhas assadas, fêveras, caldo verde e bifanas. A.M./C.V.

Rancho Etnográfico de Santiago de Bougado CONVOCATÓRIA ASSEMBLEIA GERAL

Fernando Martins Monteiro, presidente da Assembleia Geral , do Rancho Etnográfico de Santiago de Bougado, convoca nos termos legais dos estatutos e regulamento interno todos os sócios em plenos direitos uma Assembleia Geral Ordinária, a realizar no próximo 26 de novembro de 2016 (sabado) pelas 21h00, na EB1/JI de Cedões com a seguinte ordem de trabalhos: 1- Apreciação e votação do relatório de contas e actividades, relativo á época ano DE 2016 (periodo) de 12 de novembro de 2015 (a 11 de novembro de 2016). 2- 30 minutos para discução de assuntos de interesse para a associação. Se à hora marcada não se encontrar o número de sócios suficientes, a mesma funciona 30 minutos mais tarde com qualquer número. Santiago de Bougado, 11 de Novembro de 2016 O Presidente Fernando Martins Monteiro


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Trofense é a primeira mulher a liderar JSD Distrital

João Mendes

CRÓNICA

Que é feito do nosso trofismo?

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az agora um ano que republiquei, no blogue ...e a Trofa é minha, um texto que escrevi para O Notícias da Trofa em Novembro de 2014, ao qual não mudaria uma vírgula que fosse. Um texto de retrospectiva, no qual partilhei a minha visão e entendimento sobre a história da emancipação do nosso concelho, e ao qual acrescentei uma pequena adenda. Nesse dia, a obra dos parques seria inaugurada, com uma festa revestida de toda a pompa e circunstância que um investimento de 120 mil euros pode proporcionar. E enquanto o governo central de então pregava a parábola da austeridade virtuosa, o executivo local com igual composição partidária abria os cordões à bolsa e oferecia aos trofenses uma grande festa, pouco condizente com a frágil situação financeira do concelho mas extremamente proveitosa para a sua popularidade. É interessante verificar que um dos problemas que conduziu às movimentações que desembocaram no nosso Grito do Ipiranga, a 19 de Novembro de 1998, se perpetuou no tempo. Naquele tempo, e apesar do significativo contributo que as rendas provenientes das freguesias que hoje integram o concelho da Trofa tinham na tesouraria da CM de Santo Tirso, o investimento na nossa terra era absolutamente desproporcional, as lacunas eram enormes e a indignação difícil de ignorar. O centralismo absorvia tudo e a revolta era geral. Hoje, passados 18 anos, o concelho da Trofa conserva duas terríveis heranças do tempo em que não éramos senhores do nosso destino. Uma delas, o centralismo, será talvez a variável mais comum deste imbróglio. Se no passado o desenvolvimento deixava a periferia tirsense para trás, hoje vivemos uma realidade em que quase tudo acontece em Bougado. As grandes obras e os grandes eventos são a face mais visível desse centralismo. E esse centralismo explica-se da mesma forma que se explica o centralismo de Lisboa, ou não fosse em Bougado que residem 18652 dos 33444 dos eleitores trofenses,

mais de metade dos votantes inscritos no nosso concelho. E se as eleições se ganham aqui, na “metrópole”, é natural que a estratégia política como a conhecemos canalize as suas forças na freguesia de Bougado. E não há-de ser com Assembleias Municipais descentralizadas, por muito valor que tais iniciativas tenham, que se irá mudar este triste paradigma. A outra herança, igualmente problemática, tem que ver com a despesa pública. Ora, o actual executivo poderá, legitimamente, alegar que reequilibrou as contas do concelho. Como não sou economista e não possuo os conhecimentos necessários para desmontar a engenharia financeira subjacente a tão proféticos anúncios, não me alargarei sobre esta matéria. Mas há algo que não requer um diploma em ciências económicas para perceber: a Trofa continua a ser um dos concelhos mais endividados do país, onde os impostos locais atingem níveis obscenos e onde as carências continuam a ser mais que muitas. E, ainda assim, continuamos a ser surpreendidos com gastos que, noutro tempo e contexto, eram classificados como despesistas por alguns dos seus actuais executores. A Trofa de hoje é uma Trofa centralista. Uma Trofa onde o investimento, o desenvolvimento e a cultura estão excessivamente concentrados numa freguesia só. Nesta Trofa centralista, onde a qualidade de vida dos habitantes da capital parece evoluir no sentido inverso da dos habitantes das restantes freguesias, a despesa pública em rubricas como a publicidade absorve, todos os anos, centenas de milhares de euros, e os ajustes directos, não raras vezes consumados por vias estreitas e algo nebulosas, atingem valores que não se coadunam com o nível de endividamento da autarquia. Houve um tempo em que tudo isto causaria indignação e seria combatido. Hoje, 18 anos depois da invasão ao largo do Parlamento, estamos mais acomodados e menos reivindicativos. Que é feito do nosso trofismo?

“A partir de hoje escrevem-se novas páginas da história do livro da JSD Distrital do Porto”, afirmou a nova presidente da juventude partidária, Sofia Matos. L iliana Oliveira Cátia Veloso

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epois de Pedro Cepeda, a trofense Sofia Matos tomou posse, a 12 de novembro, no 2.º Congresso JSD Distrital do Porto, como presidente da Juventude Social Democrata (JSD) Distrital do Porto, para o biénio 2016/2018. A trofense escreve mais uma página da história da JSD ao tornar-se a primeira mulher a assumir o cargo de presidente desta juventude partidária. “O Porto Interventivo começa hoje”, afirmou Sofia Matos que, no primeiro discurso como presidente, começou por afirmar aquilo que não quer para a JSD distrital. “Eu não quero uma JSD a discutir coisas menores da política, lugares, cargos pessoas e egos, uma JSD fechada em si mesma e entre quatro paredes, refém de interesses que não sejam os da juventude portuguesa, uma JSD conformada e envergonhada”, asseverou. Aquando da sua candidatura, a 3 de outubro, a então líder da JSD Trofa disse ao jornal O Notícias da Trofa que o projeto “Porto Interventivo” passava pela tentativa de “aproximação às organizações da sociedade civil, independentemente das ideologias” e pela “aproximação aos jovens, chamando-os à discussão e, mais do que isso, envolvendo-os nas decisões”. “Queremos fazer oposição a um Governo que, na nossa opinião, está absolutamente viciado nas facilidades e alheio à realidade do país”, acrescentou. As cinco linhas orientadoras do projeto mantêm-se: “educação, por mais e melhor educação; o combate ao desemprego e a transformação da economia; fazer um acordo geracional que sirva todas as gerações; assumir as responsabilidades, como distrital, no país e na Europa; concretizar a regionalização, para desenvolver o potencial de todo o território”. “A nossa candidatura aconteceu porque amamos o distrito do Porto. Porque o queremos mais esperançoso, mais inclusivo e de coração aberto”, afirmou a trofense, que acredita que esta “geração pode dar um grande contributo na resposta aos novos desafios autárquicos” Em comunicado, a JSD Porto fez saber que “a renovação dos quadros políticos e ainda a definição dos programas políticos de juventude são os pontos mais prementes e que contarão com toda a atenção e aju-

Sofia Matos eleita presidente da Distrital da JSD do Porto

da da nova liderança da JSD Distrital do Porto”. Os 200 congressistas deram um voto de confiança a Sofia Matos, que se sente “lisonjeada” com o novo desafio. O presidente da Distrital do PSD

do Porto, António Bragança Fernandes, também usou da palavra e não deixou de afirmar que acredita que a equipa liderada por Sofia Matos “vai fazer um grande e excelente trabalho”.


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Um dos melhores Bolos-Reis de Portugal é da Trofa Pela primeira vez, a Confeitaria Corina – Pastelaria e Padaria participou no concurso “O Melhor Bolo-Rei de Portugal”, terminando em 6.º lugar entre cerca de 200 participantes. Patrícia P ereira

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nicialmente, a avaliação do Bolo-Rei é feita tendo em conta o aspeto geral, a forma, a relação altura/diâmetro da fatia, a distribuição das frutas interna e externamente e o equilíbrio da decoração. Segue-se uma avaliação olfato-gustativa, onde são analisados o aroma, sabor, textura, brilho e impressão global. O Bolo-Rei da Corina – Pastelaria e Padaria conquistou o paladar e o olfato dos jurados, classificando-se em 6.º lugar no 4.º concurso “O Melhor Bolo-Rei de Portugal”, organizado pela Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares, no Exposalão, na Batalha, em Leiria, a 30 de outubro. Fernando Ferreira, gerente da Corina – Pastelaria e Padaria, contou que este foi “o primeiro ano” em que concorreram, porque sabiam que o Bolo-Rei “tinha qualidade” e, por isso, “esperavam” este resultado. A filha de Fernando, Andreia

Confeitaria já tem encomendas para o Natal

Ferreira, assegura que “em 200 participantes” terem ficado em “6.º é como ficar em 1.º lugar”. “A qualidade dos dez primeiros é similar. Pode ser que para o ano se consiga melhor”, afirmou o gerente, que também apresentou a concurso o Bolo-Rei Escangalhado que se classificou em “9.º lugar”.

O segredo para ter um bom Bolo-Rei, contou, está nas “massas ricas, em bons frutos e nos cocktails”. Com a confeitaria localizada no lugar do Castêlo, em S. Martinho de Bougado, Fernando Ferreira espera que esta distinção ajude na “promoção do Bolo-Rei e da sua qualidade” e também a “dar nome à casa”.

“Nós já temos qualidade, mas havia pessoas que podiam não o conhecer. Até já o podiam ter comido e não saber de onde era”, declarou. Andreia Ferreira acredita que este prémio vai “ajudar a ter bons clientes”, pois, ao verem que participaram e que ficaram em 6.º lugar, as pessoas vão querer “ver como é o

Bolo-Rei”. Fernando confirmou que vão “sempre concorrer” a este concurso, que, por ser a nível nacional, é “uma mais-valia” para a confeitaria. E a mais de um mês do Natal, a confeitaria já tem encomendas desta doçaria, assim como do “Bolo-Rei Especial” que vai ser lançado este ano. Com este novo produto, Fernando Ferreira pretende prestar “uma homenagem ao seu falecido pai”, denominando-o de “Bolo-Rei O Bispo”. Este será um bolo “mais rico”, que vai levar “mais frutos secos e menos frutas cristalizadas”. Já em 1996 e 1997, o pão de ló da confeitaria Corina venceu o 2.º e o 1.º prémio, respetivamente, do Concurso Concelhio de Pão de Ló, em Santo Tirso. Se ficou com vontade de provar um dos melhores bolos-reis de Portugal, pode fazer a sua reserva através dos números 252 458 356, 913 641 325 ou 916 059 211 ou do email (confcorinaferreira@hotmail.com).

“Lembras-te José?” recorda pessoas e histórias Foi num auditório do Fórum Trofa XXI bem composto, que David Ferreira apresentou o seu livro, intitulado “Lembras-te, José?”. Patrícia P ereira

“Um passeio pelas ruas, pelas coisas e pelas pessoas de S. Martinho”. Este é o mote para o livro “Lembras-te, José?” da autoria de David Ferreira, que o apresentou na tarde de domingo, 13 de novembro, no auditório Fórum Trofa XXI. A obra surge da sua “preocupação” de “ninguém saber quem era o Adelmiro Carneiro, que foi um trofense de enorme valia no associativismo, o Mário dos jornais, que foi outro homem que fez história na Trofa e que poucos o conheciam, o Alfredo Ferreira de Abreu, Batista Carvalho de Andrade”, en-

tre outros. “Uma miria de nomes e de pessoas que estavam esquecidos na memória dos trofenses”, contou o autor, esperando que as pessoas “o respeitem”, apesar de o livro conter “alguns comentários e algumas coisas de que gosta menos”. O desafio surgiu “há nove anos”, quando se sentiu desafiado por “uma pessoa” que lhe disse que gostava daquilo que escrevia no Jornal da Trofa e na Voz da Trofa. “Perguntou se eu não era capaz de fazer uma história sobre a Trofa. E em consequência daquilo que vinha pensando sobre o desaparecimento na memória das pessoas, aceitei para mim o desafio e co-

David Ferreira apresentou livro sobre histórias de S. Martinho de Bougado

mecei a escrever esse livro”, recordou. Com um custo de 20 euros, o livro pode ser adquirido na Associação Empresarial do Baixo Ave, na sua casa e em quiosques. David está ainda “a tentar fazer um acordo com os correios”, para que tenham à venda o seu livro. As receitas líquidas da venda do livro revertem a favor da ASAS, da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental da Trofa, Santa Casa da Misericórdia, Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, De-

legação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa, Vicentinos de S. Martinho de Bougado e Fábrica da Igreja da Paróquia de S. Martinho de Bougado. Para o autor, a “ideia da solidariedade” tem a ver com o facto de, ao “dar um bocado daquilo que não lhe faz falta, ficar também mais feliz e esperar encontrar o caminho de Deus se existir”. “Este também é um negócio, porque eu quando estou a dar, estou a comprar um lugar no céu”, afirmou, em jeito de brincadeira. David Ferreira espera que “os tro-

fenses de hoje sejam, no mínimo, iguais aos trofenses de outrora”. O autor recorda que durante o tempo que escreveu o livro, “desapareceram talvez 50 a 60 pessoas importantes e que mereciam um lugar na história da Trofa”. E, “se não fosse este livro e o José a lembrar-lhe dessas pessoas, elas desapareceriam definitivamente e assim, pelo menos neste livro, vão ficar na memória dos pais, dos filhos, dos irmãos e dos sobrinhos”. “É um trabalho que prestei à sociedade e não estou arrependido”, terminou.


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Moreira da Silva compila crónicas sobre criação do concelho em livro

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O salão nobre da Junta de Freguesia do Muro encheu para o lançamento do livro “A História da criação do Concelho da Trofa – Contributos” de José Maria Moreira da Silva. Obra reúne 30 crónicas que estão a ser publicadas no blogue “…E a Trofa é Minha” e os fundos resultantes da venda dos exemplares revertem a favor da Muro de Abrigo. Cátia Veloso

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cisão do PSD e CDS-PP provocada aquando da criação da comissão instaladora do concelho da Trofa ou o episódio que envolveu o arrendamento da atual sede da Câmara Municipal são alguns dos factos que prometem acender polémica e que estão divulgados no livro escrito por José Maria Moreira da Silva. A obra, que pretende dar um “contributo” para escrever a história da criação do concelho da Trofa, foi lançada na noite de sábado, 12 de novembro, no salão nobre da Junta de Freguesia do Muro, local que foi a sede da Comissão Promotora do Concelho. O cronista reuniu as 30 crónicas que está a publicar no blogue “...E a Trofa é Minha” e editou o livro, que pretende que seja “um documento histórico para daqui a 50 ou cem anos, quando um historiador quiser fazer a história do concelho da Trofa, ter um instrumento que pode ajudar”. “São os meus contributos, porque História deve ser feita com algum distanciamento no tempo e nos factos e eu fui um dos autores, estando envolvido no processo de criação do concelho até ao tutano”, argumentou. No livro pode atestar-se “a visão dos acontecimentos” de Moreira da

Silva, que sentiu “obrigação e dever cívico de deixar para a História”. “Sei coisas que muita gente não sabe, como é óbvio, e que estão no livro. Algumas até vão ser altamente polémicas, principalmente os últimos episódios, porque falo de factos que os trofenses desconhecem, mas que se passaram, concretamente a escolha dos candidatos às primeiras eleições autárquicas, que criou cisões fortíssimas dentro de dois partidos, concretamente do PSD e do CDS-PP”, contou. Moreira da Silva descreve ainda, na obra, a novela que levou ao arrendamento da atual sede da Câmara Municipal: “Foi lá que esteve a Comissão Instaladora e foi lá que ficou decidido arrendar o edifício, com o próprio senhorio a votar a favor, pois era membro da Comissão Instaladora. Quando repararam, tiveram que refazer todas as atas para ele dar tempo de vender o edifício ao irmão, para depois poder arrendar o edifício à Comissão Instaladora”. Para a edição do livro, Moreira da Silva preferiu não recolher apoio da Câmara Municipal em nome da “liberdade”. “Não quis estar dependente fosse de quem fosse e, se à partida tivesse um subsídio de uma entidade dessas, poderia estar amarra-

Salão nobre encheu para o lançamento do livro

do a essa entidade. Assim, escrevi o livro livremente, e sem qualquer tipo de pressão, o que me apeteceu e achei que devia dizer”, argumentou. O prefácio do livro é escrito por João Mendes, um dos fundadores do blogue “...E a Trofa é minha”, que explicou que a plataforma online existe com o intuito de “trazer os assuntos para o espaço público e abrir espaço a que temas que, antigamente eram património da classe política, estejam abertos a todo o público e que possam ser discutidos e comentados por qualquer pessoa”.

Fundos da venda do livro revertem a favor da Muro de Abrigo O livro tem o custo de dez euros e as verbas vão reverter na totalidade para a Associação Muro de Abrigo. João Mendes explicou que, “quando o professor Moreira da Silva decidiu dar o livro ao blogue”, ficou decidido que as verbas angariadas seriam canalizadas para uma instituição. O nome da Muro de Abrigo “surgiu com alguma naturalidade”, explicou, uma vez que esta “está si-

tuada no Muro” e “Moreira da Silva tem ligações à instituição”. Já o autor considera que foi “um ato solidário extremamente inteligente” por parte dos administradores do blogue, porque a Muro de Abrigo “está a construir a sede social” e “tem feito um trabalho exemplar”. O próximo objetivo do autor e responsáveis do blogue é levar o livro às escolas e instituições do concelho para dar a conhecer a história da criação do concelho.

Fim de semana com iniciativas para festejar “maioridade” do concelho Os 18 anos do Município da Trofa contam com comemorações até 20 de novembro. O concerto dos Deolinda, na noite do feriado municipal, 19 de novembro, é o ponto alto da iniciativa. As comemorações de sexta-feira, 18 de novembro, começam com “Os Autarcas vão à escola”, com a visita às escolas do concelho, entre as 10 e as 12 horas e as 14.30 e as 16.30 horas. A noite é dedicada à entrega de Prémios de Mérito Escolar, na concha acústica do Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, às 21 horas, seguindo-se, no mesmo local, o concerto “Orquestra Urbana e os Sleeping Forest”, às 21.30 horas. O feriado municipal começa às 10 horas, com o hastear das bandeiras, onde vão estar presentes a Banda de Música da Trofa, o Coro da Universidade Sénior e a Guarda de Honra dos Bombeiros Voluntários da Trofa, no polo 1 da Câmara Municipal. Na igreja Matriz de Santiago de Bougado celebra-se, às 11 horas, uma missa

solene e, às 12 horas, inaugura-se a exposição curso Lusófono da Trofa 2016, no auditório do sição de ilustração do conto vencedor do con“Maria Augusta Reis (1921-2016) – Uma vida Fórim Trofa XXI, e, às 16.30 horas, encerram- curso Lusófono da Trofa 2015, no mesmo lugar. dedicada ao folclore”. O concerto da Banda de -se as celebrações com a inauguração da expoA.M./C.V. Música da Trofa, às 14.30 horas, abre as comepub morações da parte da tarde, no coreto do Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro. O auditório do Fórum Trofa XXI recebe, às 17 horas, a sessão solene do 18.º aniversário do concelho e um momento musical dos Meninos Cantores do Município da Trofa. Às 18.30 horas, há a habitual vitela assada, no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro. O dia termina com os Deolinda, às 21.30 horas, na concha acústica do Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, As celebrações do último dia, 20 de novembro, vão incorporar um passeio de bicicletas antigas, às 9 horas, com partida e chegada ao Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, e um porco no espeto. Às 15.30 horas, procede-se à entrega de prémios do con-


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Candidato a secretário-geral da JS de visita à Frezite No âmbito do roteiro de visitas pelo tecido empresarial, a JS da Trofa visitou a Frezite e a Escola Profissional Forave. Patrícia P ereira

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van Gonçalves, deputado do PS à Assembleia da República, esteve de visita ao distrito do Porto para apresentar a sua candidatura a Secretário-Geral da Juventude Socialista. Aproveitando a sua presença, Amadeu Dias, presidente da JS da Trofa, convidou-o a conhecer “uma das empresas de referência no nosso país na área da metalomecânica. A visita aconteceu no sábado, 12 de novembro, na qual participaram a trofense Joana Lima, deputada do PS à Assembleia da República, Marco Ferreira, presidente do PS Trofa, Hugo Carvalho, presidente da Federação do Porto da JS, e “mais de uma dezena de militantes da JS da Trofa”. Coube a José Manuel Fer-

nandes, “grande responsável pelo crescimento e posicionamento do Grupo Frezite no panorama nacional e internacional”, guiar a comitiva pelas instalações, onde foi explicado “todo o processo de produção da empresa” e houve “vários momentos de debate sobre o recente, atual e futuro estado da economia mundial”. Para o presidente da JS Trofa, Amadeu Dias, era “fundamental aproveitar a vinda do deputado Ivan Gonçalves ao distrito para o trazer à Trofa e, dessa forma, dar a conhecer as potencialidades da indústria local”. E uma vez que a estrutura tem desenvolvido visitas ao tecido empresarial local, “fazia todo o sentido incluir o candidato a Secretário-Geral e o presidente da Federação do Porto da JS”. “A forma como a

Jovens socialistas visitaram Frezite

comitiva foi recebida durante a visita à Frezite foi alvo dos maiores elogios por parte de todos os intervenientes, especialmente dos dois deputados e do presidente da Federação Distrital da JS”, contou.

Em comunicado, a estrutura afirmou ser “fundamental perceber a realidade das principais entidades formadoras dos nossos jovens”. “Numa região onde a expressão da indústria da metalomecânica é grande, o concelho da Trofa não foge a essa regra. JS conta com parceria da Forave Como tal, necessita de operários espara “projeto pioneiro” pecializados e qualificados para serJá a 11 de novembro, uma delega- virem o tecido empresarial. Neste ção da JS da Trofa visitou a Escola capítulo, a Forave desempenha um Profissional Forave, que, “embora papel fundamental na formação e esteja sediada em Lousado, forma qualificação dos jovens”, referiram. anualmente dezenas de jovens troDurante a visita, a JS “comprofenses, perspetivando a sua posterior vou” que este é “um estabelecimencolocação no mercado de trabalho”. to de ensino moderno de excelência”,

JS conta com parceria da Forave

mas que, “segundo os responsáveis, há a necessidade de expansão das instalações para assim proporcionarem melhores condições no processo de formação”. A visita terminou com uma reunião, da qual saíram com “mais um parceiro” para o projeto que estão a desenvolver. “A cada visita que fazemos mais um parceiro se junta a nós. Desta forma, acreditamos que seremos capazes de apresentar brevemente um projeto pioneiro na Trofa que visa colmatar uma carência que afeta os nossos jovens”, terminou.

Associação de Estudantes da Secundária tomou posse “A democracia funcionou”. A frase de Paulino Macedo transparece a satisfação com que o diretor do Agrupamento de Escolas da Trofa acompanhou o processo eleitoral que levou à eleição de Bárbara Santos como presidente da Associação de Estudantes (AE) da Escola Secundária da Trofa. A nova cara dos alunos daquele estabelecimento e os restantes elementos dos órgãos eleitos tomaram posse na manhã de quarta-feira, numa sessão simples, na qual o diretor do Agrupamento aproveitou para felicitar os jovens. “A campanha correu muito bem, foi a democracia a funcionar, com respeito muito grande pelas outras ideias que não as deles, com uma comissão eleitoral à altura que, depois de elaborarmos cronogramas e calendário, os cumpriram escrupulosamente. Muitas vezes dizemos que os jovens não gostam de participar, mas não é verdade. Eles

participam, apenas precisam de ser orientados por alguém que tenha um pouco mais de experiência”, frisou Paulino Macedo. O diretor do Agrupamento explicou que esta eleição é importante porque, “em primeiro lugar, traça a representação dos alunos nos vários órgãos junto da direção e, depois, porque faz com que a escola não seja só para aprender, mas também para formar os jovens enquanto cidadãos, que com a sua vida de estudantes, vão aprendendo a participar nas decisões do Agrupamento”. “Há muito tempo” que Bárbara Santos queria ser presidente da AE. “Sempre que via as outras campanhas, ficava muito entusiasmada porque gostava de ter a minha voz e fazer algo pela escola, pelo que decidi candidatar-me este ano”, contou ao NT e à TrofaTv. A nova AE traçou como projetos

Paulino Macedo felicitou jovens pela forma como decorreu processo eleitoral

a desenvolver “a realização de mais palestras do que nos anos anteriores para ter testemunhos de ofertas formativas, promover uma semana

cultural, com teatro, música e danPara “ouvir” as sugestões dos ça e organizar um torneio inter-es- alunos, a AE vai ainda “lançar uma colas com as modalidades que se plataforma online”. aprendem na escola”. C.V.


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Cultura

Espólio de Moutinho Duarte na Junta do Muro

“E tu Manuel o que fizeste aos talentos que eu te dei?/ Eu pu-los a render e doei-os aquela terra, Senhor”. É desta forma que Manuel Moutinho Duarte, um murense com gosto pelo saber e pela história, imagina o diálogo com Deus, um dia quando partir. L iliana Oliveira Cátia Veloso

É

um homem da terra e de muito saber. Durante 50 anos, Manuel Moutinho Duarte fez render o seu tempo em estudos e pesquisas que agora culminam em 12 cadernos sobre assuntos ligados à Trofa e a Santo Tirso. Além desses 12 exemplares da sua autoria, o professor decidiu partilhar com a Junta de Freguesia do Muro 40 obras “de assuntos relacionados com as freguesias que compõem o concelho da Trofa”, explicou Manuel Moutinho Duarte. Da coletânea de cadernos do professor Moutinho Duarte constam escritos sobre: “Actas da Câmara Municipal de Santo Tirso (18411950)”, “Arquivo Histórico Municipal de Santo Tirso”, “Direitos Paroquiais e Côngrua das Freguesias”, “Santo Tirso”, “Diversos/Dispersos”, “Ditos e Escritos”, “Registos Paroquiais (Séculos XVIII XIX)”, “Acerca da Família ‘Moura Coutinho’” e “Famílias de São Cristóvão: Raízes e Ramos”. E entre os 40 livros estão alguns de Napoleão Sousa Marques, como “Cidade da Trofa duas comunidades: um só povo”, ou “Temas Maiatos – Desmembramento do concelho”, de Álvaro Aurélio do Céu Oliveira. O salão nobre da Junta de Fregue-

sia do Muro organizou uma sessão solene, a 15 de novembro, para assinalar a entrega das obras de Manuel Moutinho Duarte que, a partir de 8 de dezembro, terão um lugar próprio na sede da Junta. Para Carlos Martins, presidente da Junta de Freguesia do Muro, a oferta de Moutinho Duarte “tem muita importância, porque é uma pessoa conhecedora da freguesia e do concelho da Trofa e de Santo Tirso”. “Um espólio magnífico” que está agora ao dispor da população dos concelhos e de todos os que tenham interesse nestas temáticas. “Tem obras muito interessantes e acho que é uma obra magnífica para a freguesia”, afirmou Carlos Martins e, continua, “seja quem for que tome conta dos destinos da Junta da Freguesia é sempre uma coisa que ficará para as gerações vindouras”. Com a oferta do professor Moutinho Duarte, “a Junta de Freguesia, a freguesia e o concelho” ficaram muito mais “enriquecidos”. “A Junta de Freguesia congratula-se por este espólio, para que todos possam usufruir dele”, concluiu o autarca. Quanto ao homem da terra, dono de um saber incomparável no que à História diz respeito, tomou a decisão de partilhar as suas e outras obras “fundamentalmente para que estejam disponíveis para consulta da

Moutinho Duarte doou espólio histórico à freguesia do Muro

população”. Depois de por várias vezes ter verificado o interesse de estudantes “das escolas das proximidades” em obter informações “sobre determinados aspetos do passado da terra”, Manuel Moutinho Duarte achou que a Junta de Freguesia seria um local de “mais fácil” acesso do que a sua própria casa. “Espero que as pessoas impugnem pela defesa do património, tantas vezes

desprezado, e que efetivamente conheçam e reconheçam a importância pequena, mas grande para nós, que têm as coisas que estão nesta terra”, afirmou o professor. A 8 de dezembro será oficialmente inaugurado o espaço dedicado a Manuel Moutinho Duarte, na Junta de Freguesia do Muro. “O caminho fica aberto a quem mais quiser dizer. Tudo o que escre-

vi é certo, não pude mais escrever por não ter mais descoberto “, escreveu Miscellanea de Garcia de Resende (1554). Uma frase que assenta como uma luva a Manuel Moutinho Duarte que dedicou 50 anos da sua vida em pesquisas sobre o passado que permitem perceber e esmiuçar o presente e que agora estarão ao alcance de uma visita à sede da Junta.

Desporto

Agrupamento de Escolas do Coronado e Castro organizou Corta-Mato Para despertar o gosto pela prática desportiva nos alunos e, este ano, também para ajudar o ambiente, o Agrupamento de Escolas de Coronado e Castro realizou, a 16 de novembro, o 2.º Corta-Mato Escolar. Depois do “sucesso” da primeira atividade, o clube do Desporto Escolar e o grupo de Educação Física do Agrupamento de Escolas de Coronado e Castro realizaram mais um Corta-Mato Escolar, na Quinta de S. Romão. Com “330” alunos a organizar e a competir no evento, dos dez aos 16 anos, o objetivo é incentivar os alunos a fazerem desporto. Este ano, a organização fez uma

parceria com o projeto Eco-Escolas e aliou o desporto à reciclagem, convidando todos os alunos a levarem lixo para que pudesse ser reciclado. Ricardo Oliveira, coordenador do Desporto Escolar, apelou aos encarregados de educação para a incentivarem os alunos a envolverem-se nas várias atividades organizadas pelo clube de Desporto Escolar. “Essas atividades estão disponibilizadas no site do Agrupamento, para quem quiser, e são dentro do horário escolar e gratuitas. Portanto, os nossos alunos só não praticam desporto de forma orientada se não quiserem”, informou. A.M./C.V.

Cerca de 300 alunos participaram no evento


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Desporto

Novo presidente quer Casa do Benfica na “mó de cima” João Magalhães foi eleito presidente da Casa do Benfica da Trofa, a 11 de novembro. Espaço benfiquista vai ser reformulado e deve abrir dentro de “duas semanas”.

Corta-mato escolar na Napoleão Sousa Marques A

Escola Básica 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques recebeu o corta-mato escolar, que decorreu nos escalões de Infantis A, Infantis B e Iniciados. O tiro de partida foi dado na manhã de 4 de novembro, tendo participado “187” alunos dos “203 inscritos”, o que, segundo fonte do Agrupamento de Escolas da Trofa, demonstra uma

representatividade de “cerca de 93 por cento face aos alunos inscritos”. Nesta prova participaram ainda “seis alunos das Necessidades Educativas Especiais (extra-classificação), num ambiente sadio e de camaradagem”. Em Infantis A venceram Letícia Vieira e Gabriel Mesquita, em Infantis B Rita Machado e Edo Perei-

ra, enquanto em Iniciados ganhou Tatiana Pereira e Rúben Gonçalves. Segundo a mesma fonte, a prova decorreu com “grande dinamismo e com enorme entusiasmo por parte de todos os participantes”, sendo uma atividade que mobilizou os alunos, os professores e os auxiliares num “trabalho colaborativo” por parte de todos. P.P.

Associação Team Lantemil quer pôr os trofenses a correr e a ajudar

Team Lantemil consegue mobilizar dezenas de pessoas para correr

“Trofa a correr by Team Lantemil” é a atividade que pretende pôr todos os trofenses a correr. O objetivo é incentivar à prática do desporto e, a cada dez edições, organiza-se uma com caráter solidário. A Associação Team Lantemil junta, todas as quintas-feiras, às 20 horas, na estação de comboios da Trofa, um grupo de pessoas que correm por várias zonas da cidade. “Temos dois grupos: um grupo mais lento e um grupo mais rápido, para ade-

quar à performance de todos os atletas”, explicou Cristiana Martins, da Associação Team Lantemil. A cada dez edições, realiza-se um evento com caráter solidário, onde se recolhem vários tipos de bens. No dia 10 de novembro, foi a vez de ajudar a Escolinha de Rugby da Trofa, uma associação sem fins lucrativos, que apoia a integração social de crianças e jovens. “Isto vai ser um acrescento para que se possa fazer a transição para atletas que

João Magalhães tem muitos projetos para a Casa do Benfica L iliana Oliveira Cátia Veloso

“Era a altura certa para não deixar a Casa bater no fundo, porque é uma Casa já com bastantes anos”, disse ao jornal O Notícias da Trofa (NT) o mais recente presidente da estrutura benfiquista trofense. Tendo em conta “a quantidade de benfiquistas que o concelho tem, era uma pena deixar este projeto, que existe desde 1997, ir por água abaixo”, realçou João Magalhães. Apesar de ainda não ser oficialmente presidente, tendo em conta que a tomada de posse ainda não se realizou, a direção liderada por João Magalhães já tem os objetivos bem definidos. “Estamos a remodelar completamente o espaço. Vai ser um lugar mais acolhedor e mais atual a nível de imagem do Benfica”, confidenciou o presidente. Além disso, é também objetivo da Casa do Benfica da Trofa “ter merchandising” oficial do clube da Luz e, num futuro próximo, “obter a máquina de venda de bilhetes” e organizar “algunecessitem e vai permitir fazer um mas viagens com os associados aos reforço para que o normal funcio- jogos do Benfica”. namento da Escolinha ocorra sem Mas, se estes são os objetivos nenhum percalço”, esclareceu Ri- para um futuro próximo, também cardo Costa, da Escolinha de Rugby da Trofa. Com um grupo fixo, que conta com “cerca de 50 pessoas”, a Associação Team Lantemil deixa o convite para que todos os que queiram participar, se juntem a eles, às quintas-feiras. A.M./C.V.

já se pensa no que possa ser feito a longo prazo, como por exemplo “ter a escolinha do Benfica na Trofa, como alguns concelhos têm”, apontou João Magalhães. Para já, e depois de remodelada, o novo presidente quer manter a Casa aberta “todos os dias, das 19 às 2 horas da manhã”, e fazer deste um espaço “onde os sócios possam conviver, comer uns petiscos, possam vibrar com os jogos e levar as suas famílias”. “O principal objetivo desta minha eleição, com os meus órgãos sociais, é colocar a Casa do Benfica da Trofa na mó de cima”, afirmou João Magalhães, deixando aos benfiquistas da Trofa o desafio para “atualizarem a sua numeração, conhecerem este novo espaço e se fidelizarem à Casa do seu clube do coração”. A tomada de posse e a reabertura do espaço ainda não têm data definida, mas João Magalhães espera que possam abrir as portas “dentro de duas semanas”. “Estamos a terminar alguns contactos com velhas glórias do Benfica que irão estar presentes na reabertura deste espaço reformulado”, avançou o novo presidente.

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Desporto

Resultados Departamento de Formação

Atlético Clube Bougadense Juniores 2.ª Divisão distrital – série 4 M. Sangemil 4-6 Bougadense (1.º lugar, 18 pontos) Próxima jornada 19/11 às 13 horas Bougadense-Nogueirense FC

Juvenis B 2.ª Divisão distrital – série 6 Bougadense 1-2 Vilar Pinheiro (4.º lugar, 17 pontos) Próxima jornada 20/11 às 9 horas Alfenense-Bougadense Iniciados 2.ª Divisão distrital – série 5 Bougadense 0-2 Gondim-Maia (6.º lugar, 9 pontos) Próxima jornada 20/11 às 11 horas Macieira da Maia-Bougadense Infantis 2.ª Divisão distrital – série 3 Rio Ave B 10-0 Bougadense (12.º lugar, 1 ponto) Próxima jornada 19/11 às 17.00 horas Bougadense-Gondim-Maia Benjamins Campeonato Distrital Fut.7 série 3 Bougadense 2-3 Tirsense (8.º lugar, 3 pontos) Próxima jornada - 19/11 UDS Roriz-Bougadense Escola Sub10 Campeonato Distrital Fut.7 série 4 Bougadense 3-1 Oliveira Douro (8.º lugar, 6 pontos) Próxima jornada - 19/11 Bougadense-CF Valadares Clube Desportivo Trofense Juniores 1.ª Divisão distrital – série 2 S. Martinho 2-3 Trofense (2.º lugar, 19 pontos) Próxima jornada 26/11 às 15 horas Lousada-Trofense Juvenis A 1.º Divisão distrital – série 2 Trofense 0-1 FC Felgueiras 1932 (5.º lugar, 22 pontos) Próxima jornada 20/11 às 15 horas Tirsense-Trofense Juvenis B 2.º Divisão distrital – série 6 Trofense 1-0 EF Macieira da Maia (6.º lugar, 13 pontos) Próxima jornada 20/11 às 10 horas Castêlo da Maia-Trofense Iniciados A

1.º divisão distrital – série 2 Trofense 0-1 Amarante (6.º lugar, 13 pontos) Próxima jornada 20/11 às 11 horas Gondomar-Trofense Iniciados B 2.º divisão distrital – série 2 Boavista 4-0 Trofense (7.º lugar, 7 pontos) Próxima jornada 27/11 às 9 horas Trofense-SC Porto

Infantis 11 1.º Divisão distrital – série 2 Gondomar 0-0 Trofense (4.º lugar, 20 pontos) Próxima jornada 19/11 às 15 horas Trofense-Desp. Aves Infantis 7 Campeonato Distrital Futebol 7 série 2 Próxima jornada 19/11 às 13.15 horas Trofense-Custóias FC (12.º lugar, 1 ponto) Campeonato Distrital Futebol 7 – série 3 FC Pedras Rubras 0-5 Trofense (8.º lugar, 3 pontos) Próxima jornada 19/11 às 13.15 horas Trofense-Castêlo da Maia Escolas Sub 10 Campeonato Distrital Fut.7 série 4 FC Porto 10-0 Trofense (10.º lugar, 0 pontos) Próxima jornada - 19/11 Trofense-Desp. Aves Escolas Sub11 A Campeonato Distrital Fut. 7 série 2 Águas Santas 0-4 Trofense (1.º lugar, 12 pontos) Próxima jornada - 19/11 Trofense-Novo Colégio da Maia Campeonato Distrital Futebol 7 – série 4 Trofense 2-4 Aparecida (6.º lugar, 6 pontos) Próxima jornada - 19/11 FC Felgueiras 1932-Trofense Futebol Clube S. Romão Juniores 2.ª Divisão distrital – série 4 Nogueirense FC 4-0 S. Romão (10.º lugar, 3 pontos) Próxima jornada 19/11 às 15 horas S. Romão-Castêlo da Maia

A “vingança” serviu-se em campo Trofense goleou o Aliança da Gandra por 4-1, no arranque da segunda volta da série B do Campeonato de Portugal. Triunfo serviu para a equipa subir ao 6.º lugar.

E

ra já sobejamente conhecido que o jogo com o Aliança da Gandra estava revestido de muitos mais elementos que, apenas, o competitivo. Depois de, na primeira jornada, o Trofense ter perdido “na secretaria” por questões administrativas e, uma vez que o Aliança de Gandra se recusou a adiar o jogo para que o clube da Trofa pudesse cumprir todos os requisitos exigidos para iniciar a competição, esse episódio ficou marcado na memória dos trofenses, que não perdoaram a falta de flexibilidade do adversário. O momento da “vingança” surgiu com o jogo da segunda volta, realizado na Trofa, na tarde de domingo, no qual a equipa de Bruno Pereira quis mostrar quem é mais forte dentro de campo. Acabou por golear por 4-1, vulgarizando um Aliança de Gandra que nunca criou real perigo. O primeiro golo surgiu cedo, aos dez minutos, numa jogada iniciada por Ricardo Fernandes que serviu Pedro Matos e este assistiu Carter, que se antecipou a um adversário e já dentro da grande área rematou para o fundo da baliza. Sem conseguir responder com assertividade, o Aliança de Gandra limitou-se a assistir a um verdadeiro show de oportunidades falhadas do opositor, primeiro, com Anthony a falhar clamorosamente, após um contra-ataque em que só tinha um adversário pela frente, que conseguiu fintar, mas permitiu a mancha do guardião Rica. Por sua vez, Firmino tentou o golo bonito de pontapé de bicicleta, mas a bola saiu ao lado e, pouco depois, Pedro Matos atirou em jeito, mas o esférico bateu na barra. “Cheirava” a golo e ele apareceu, aos 35 minutos, pela cabeça de Carter, que deu o melhor seguimento a

um cruzamento longo. Já em cima do intervalo, Firmino praticamente “matou” o jogo, com o 3-0, aproveitando uma segunda vaga após tentativa de Carter de fazer o “hat trick”. Na segunda parte, o Aliança da Gandra conseguiu reduzir e ainda viu o guarda-redes do Trofense ser expulso, aos 56 minutos, por alegada agressão a um adversário. O treinador Bruno Pereira teve de sacrificar Firmino para colocar Murta, que até ao fim do jogo não teve muito trabalho. O Aliança da Gandra não conse-

guiu aproveitar a superioridade numérica para mudar o rumo dos acontecimentos e saiu da Trofa com a imagem fragilizada. Este triunfo serviu para o Trofense subir ao 6.º lugar da série B do Campeonato de Portugal, com 13 pontos, menos um que o Aliança de Gandra e S. Martinho. Acima estão ainda Amarante, com 19 pontos, Marítimo B, com 20, e Felgueiras, com 22. Após uma semana de interregno, na próxima jornada, o Trofense viaja ao reduto do Pedras Rubras. C.V.

Bruno Pereira – Treinador do CD Trofense “Quem conseguiu facilitar as coisas foi o próprio Trofense, que entrou empenhado no jogo, se bem que os primeiros dez minutos entramos com mais vontade do que com clarividência, mas depois começamos a assentar o nosso jogo e a partir daí começamos a criar inúmeras oportunidades. Marcamos na nossa segunda oportunidade, mas depois fizemos os golos e tivemos outras oportunidades que não conseguimos materializar. Na segunda parte, a ideia era controlar o jogo e, com todo o respeito pelo adversário, tentar marcar mais. Marcamos o quarto golo, mas depois a expulsão acabou por condicionar a nossa maneira de jogar, porque o Aliança ficou com alguma esperança, embora sem criar muito perigo. Deixa-nos tristes não termos tido a possibilidade de disputarmos esses três pontos (na primeira jornada). Até porque acaba por fazer com que o Trofense tenha de andar sempre atrás. E andar sempre atrás desde o primeiro jogo não é bom nem fácil”. Mário Rocha - Treinador “É fácil de analisar o jogo. Entramos mal, desconcentrados, sem razões para isso, porque a equipa vinha trabalhando bem e fazendo bons jogos. Hoje, inexplicavelmente, aconteceu o que todos vocês viram. Fomos uma equipa muito fácil para o Trofense. Hoje não era o dia dos meus jogadores”.


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O NOTÍCIAS DA TROFA 18 NOVEMBRO 2016

Desporto

Trofense aposta no futsal com equipa feminina

Bougadense soma e segue O Atlético Clube Bougadense venceu o CD Torrão, por três bolas a zero, em jogo a contar para a 6.ª jornada da série 1 da 1.ª divisão distrital, da Associação de Futebol do Porto. L iliana Oliveira Cátia Veloso

A

jogar em casa e perante um adversário aparentemente mais frágil, Agostinho Lima, treinador do Bougadense, estava apreensivo quanto à partida que a formação de Bougado disputou no domingo, 13 de novembro. “Por ser o último classificado (CD Torrão), normalmente, é o relaxe por parte dos jogadores, mas a equipa entrou bem no jogo, a dominar e a criar oportunidades de golo”, que acabou por

acontecer ainda na primeira parte, com Tó Maia a inaugurar o marcador, e a levar a equipa para o balneário com “alguma tranquilidade”. Os segundos 45 minutos do jogo voltaram a evidenciar a equipa do Bougadense. “A segunda parte foi toda nossa, dominamos o adversário por completo e acabamos por fazer mais dois golos”, assinados por Lalas e Zezinho, descreveu o treinador do Bougadense. Um resultado que, para Agostinho Lima, “assenta bem na exibição” da equipa da casa.

Com a vitória frente ao CD Torrão, o Bougadense subiu ao 4.º lugar, somando 11 pontos. Este domingo, desloca-se ao Parque Desportivo Fernando Pedrosa, para defrontar o CA Rio Tinto, em jogo a contar para a 7.ª jornada da série 1 da 1.ª divisão distrital. Agostinho Lima relembra o objetivo que foi definido no início da época: “Em cada jogo entrar para ganhar, seja onde for e com que adversário for” e realça que, “ no domingo vai ser igual”.

O Clube Desportivo Trofense vai apostar no futsal. Na noite de sexta-feira, 11 de novembro, apresentou a equipa sénior feminina, que vai militar nos campeonatos concelhios. A estrutura é, quase toda, proveniente do Núcleo do Sporting da Trofa que, na época transata, se sagrou campeão concelhio no mesmo es-

calão. Pedro Andrade é o treinador da equipa, que na tarde de domingo, no intervalo do jogo da equipa sénior de futebol, se apresentou aos adeptos, no estádio. Já na noite de 11 de novembro, a equipa apresentou-se aos jovens com um jogo frente ao AR Areal, que venceu por 9-0, no pavilhão de Alvarelhos. C.V./P.P.

Clube promove Passeio Todo Terreno O Clube Todo Terreno (TT) da Trofa está a preparar um passeio pelos locais de Santiago e S. Martinho de Bougado, no dia 26 de novembro. Trata-se de um passeio todo terreno, que terá início pelas 9 horas. A concentração está marcada junto à Câmara Municipal da Trofa, pelas 8 horas, onde está prevista a realização de um briefing. Pelas 11.30 horas há uma paragem para reforço e,

pelas 15 horas, será servido o almoço no Restaurante Julinha. A inscrição neste Passeio TT tem um custo de “30 euros por pessoa”, com “oferta de brindes”, e pode ser feita através do email geral@julinha.pt ou dos contactos 914 870 303 (Fernando), 914 569 154 (Pedro) e 913 014 201 (Tó). As inscrições são “limitadas a 40 jipes”. P.P.

Bougadense B volta a vencer L iliana Oliveira Cátia Veloso

A partida começou equilibrada e até foi a equipa visitante a criar os primeiros lances de perigo, mas, pouco a pouco, a formação de Bougado foi perdendo a timidez “e pondo em prática aquilo que tem trabalhado”, afirmou o treinador, José Manuel. Depois de um lance que envolveu a expulsão de um jogador da AJM Lamoso, já depois do intervalo, o Bougadense acabou por chegar ao golo. “Para mim, não quer dizer que

jogar contra dez seja mais fácil. Nem é mais fácil nem mais difícil, é diferente”, afirmou José Manuel que assumiu que o golo veio “dar alguma tranquilidade”. A perder, a AJM Lamoso começou a cometer alguns erros, que foram aproveitados pela equipa da casa para fazer o 2-0. “Foi mais um jogo difícil. Nas 27 jornadas vão ser 27 jogos difíceis”, asseverou José Manuel. Ainda assim, o técnico não esconde que “duas vitórias seguidas é sempre um fator de motivação extra para todos”.

Depois de duas vitórias consecutivas, a formação de Bougado já se prepara a próxima jornada. “É importante termos os pés bem assentes na terra e perceber que o próximo adversário, embora seja o último classificado, vai querer o mesmo que nós”, afirmou José Manuel. A equipa B do Atlético Clube Bougadense segue para a 7.ª jornada da série 2 da 2.ª divisão distrital, na 8.ª posição, com sete pontos, e prepara-se para se deslocar ao reduto do 1.º Maio Figueiró, este domingo, 20 de novembro.

arquivo

A equipa B do Atlético Clube Bougadense defrontou, no sábado, em casa, a AJM Lamoso, em jogo a contar para a 6.ª jornada da série 2 da 2.ª divisão distrital da Associação de Futebol do Porto ( AF Porto), vencendo por duas bolas a zero.

Bougadenses com jornada positiva


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Desporto

arquivo

Escola de Atletismo na Vitalis Kids Challenge

Escola de Atletismo trouxe do Porto bons resultados

A Escola de Atletismo da Trofa esteve presente na 3.ª etapa da Vitalis Kids Challenge, que se realizou no domingo, 13 de novembro, no Queimódromo. Com os resultados de Pedro Arantes (5.º lugar), Afonso Oliveira (15.º), Bruno Sá (16.º), Hélder Dias (47.º) e Denis Tsybriuskyy (60.º), a Escola conquistou o 1.º lugar coletivo em Benjamins A. No mesmo escalão, mas em femininos, correram Isabel Martins (8.º), Carolina Martins (38.º) e Mariana Sá (43.º). Já em Benjamins B, Inês Martins (8.º), Vânia Sousa (10.º), Mariana Costa (12.º), Catarina Strukov (17.º) e Margarida Pereira (18.º) conseguiram o 1.º lugar coletivo. Neste escalão participou ainda Luís Oliveira, que se classificou em 40.º posto.

Em Infantis, participaram as atletas Sofia Santos (9.º lugar), Joana Martins (10.º), Tatiana Soares (16.º), Ana Mota (17.º) e Beatriz Maia (22.º), que conquistaram o 3.º lugar coletivo. Também em Infantis correram Rúben Pinto e Eduardo Campos, que terminaram em 13.º e 36.º lugar, respetivamente. A Escola esteve ainda representada no escalão de Iniciados, com os atletas Sandra Sá (6.º), Mónica Rodrigues (16.º), Diana Rodrigues (18.º) e Ricardo Dias (21.º). Também no domingo, realizou-se a 42.ª Meia Maratona da Nazaré, onde participou Helena Mourão, que terminou a prova em 1.º lugar no escalão Veterana F50. P.P.

Estágio nacional de Shotokai este fim de semana

Estágio Nacional vai dedicar-se ao keiko

A Associação Shotokai de Portugal (ASP) vai promover, a 19 e 20 de novembro, um estágio nacional de praticantes, no pavilhão gimnodesportivo de S. Romão do Coronado. No sábado, 19 de novembro, entre as 10.30 e 12.30 horas, o estágio começa com Keiko para todas as graduações. Segue-se uma pausa para

o almoço e depois, entre as 15.30 e as 17.30 horas, volta-se ao Keiko. No dia seguinte, a manhã, entre as 10.30 e as 12.30 horas, será dedicada a Keiko para todas as graduações. O estágio tem um custo de 12 euros para crianças e 20 euros para adultos.

Seniores do CR Bougado goleiam F

oi com uma goleada de 0-6 diante do GACER que a equipa sénior do Centro Recreativo de Bougado somou três pontos, que o colocam no 7.º lugar da série 2 da 1.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto (AFP). Com nove pontos conquistados em seis jornadas, a formação bougadense tem como próximo adversário o Vila Boa do Bispo. No mesmo campeonato, o Grupo Desportivo Covelas perdeu com o Escolas de Arreigada por 4-3, mantendo o antepenúltimo lugar, com três pontos. Na próxima ronda, defronta o GACER. Em seniores femininos, o Futebol Clube S. Romão empatou a três bolas com o Citânia de Sanfins e perdeu por 12-2 diante do Estrelas de Rio Mau, na 10.ª e 11.ª jornadas da 1.ª Divisão da AFP. Com dois pontos, no 10.º posto, as romanenses folgam na próxima jornada do campeonato. No domingo, pelas 17 horas, as romanenses disputam a 2.ª elimina-

tória da Taça de Portugal, com o Tebosa, no pavilhão desportivo da Escola Básica e Secundária do Coronado e Castro, em S. Romão. Já as juniores da mesma coletividade, em jogo a contar para a 10.ª jornada do campeonato interdistrital, perderam com o Juventus Triana, por 2-4, o que as coloca na 4.ª posição, com 16 pontos. O Novasemente é o adversário que se segue. No escalão de iniciados, a formação do CR Bougado vai de vento em popa. Na 8.ª jornada da série 2 da 2.ª Divisão da AFP, somou o oitavo triunfo, batendo o Vilela por 9-4. No próximo jogo, os invictos defrontam o Lomba. Quem também teve uma jornada positiva foi a equipa de juniores da mesma associação, que na 9.ª jornada da série 2 da 2.ª Divisão da AFP venceu o Retorta por 2-3, subindo ao 7.º lugar, com 15 pontos. O JD Gondomar é o próximo adversário. Menos sorte teve a formação de ju-

venis que, na 12.ª jornada da 1.ª Divisão da AFP, perdeu com o Rio Ave por 2-0, mantendo o 8.º posto, com 13 pontos, antes de receber o Juventude de Matosinhos. A equipa de infantis do FC S. Romão goleou o JD Águas Santas/Teibas por 0-8 e subiu ao 3.º lugar da série 2 da 2.ª Divisão da AFP, com 12 pontos, quando estão disputadas oito jornadas. Na próxima, os romanenses defrontam o Académico Sangemil. Os juvenis da mesma coletividade, a militar na série 2 da 2.ª Divisão da AFP, perderam com o Lomba por 7-2, mantendo-se no último lugar, com zero pontos. O Vila Verde é o próximo adversário. Já no escalão de benjamins, na 8.ª jornada da série 2 do Campeonato Distrital, o FC S. Romão foi goleado pelo Canidelo, por 0-10. Ainda sem pontuar, a formação romanense tem encontro marcado com o Freixieiro na próxima ronda. C.V.


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Desporto

Coronado é palco do Rally Spirit Poeira, carros de várias épocas e para todos os gostos e nomes inconfundíveis do automobilismo, como Miki Biasion, juntos, no Coronado, para mais uma edição do Rally Spirit. L iliana Oliveira Cátia Veloso

ASSEMBLEIA GERAL ELEITORAL CONVOCATÓRIA

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ento e oitenta e quatro quilómetros, oito provas especiais, e cerca de cem pilotos. É este o cenário que se espera para esta sexta-feira e sábado, 18 e 19 de novembro, no Coronado. O piloto italiano Miki Biasion, bicampeão do Mundo em 1988 e 1989 e vencedor em Portugal de 88 a 90, é uma das presenças confirmadas para esta segunda edição da prova. Além da presença de pilotos estrangeiros, uma das novidades desta segunda edição é o facto da partida

Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa

Amadeu de Castro Pinheiro, Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, em cumprimento e ao abrigo do disposto no Artº. 74 dos Estatutos, convoca os senhores associados para uma Assembleia Geral Eleitoral a realizar no dia 07 de Dezembro de 2016, que funcionará entre as 18:00 horas e as 20:30 horas, no Salão Nobre da Associação, sita na Rua D. Pedro V, cidade da Trofa, com a seguinte Ordem de Trabalhos: Ponto Único: Eleição dos Órgãos Sociais para o biénio de 2017/2018. Italiano Miki Biasion é um dos pilotos presentes

Rally Spirit vai contar com cerca de cem pilotos

simbólica e a última prova especial decorrerem em Vila Nova de Gaia. Mas o centro nevrálgico continua no Coronado, com a realização de setes provas especiais. Os troços da Serra (9,5 quilómetros) e do Coronado (6,25 quilómetros) vão ser repetidos três vezes ao longo do dia 19 de novembro. No dia anterior, as atenções vão estar viradas para a especial noturna, que se fará também no troço do Coronado, com 5,15 quilómetros, e que terá como uma das zonas de espetáculo o cruzamento da Camposa. A classificativa da Serra terá, como em 2015, zona de espetáculo junto ao aeródromo de Vilar de Luz, mas o percurso será feito em sentido contrário.

Programa do Rally Spirit Dia 18 de novembro 18.45 horas: Partida Simbólica – Marginal de Vila Nova de Gaia 21.13 horas: Prova Especial Noturna – Coronado 21.43 horas: Assistência – Escola Básica e Secundária do Coronado e Castro 22 horas: Chegada – Parque da Estação de Comboios Dia 19 de novembro 09.40 horas: Partida - Parque da Estação de Comboios 10.08 horas: Prova Especial - Serra 1 10.46 horas: Prova Especial – Coronado 1 11.16 horas: Assistência – Escola Básica e Secundária do Coronado e Castro 12.04 horas: Prova Especial – Serra 2 12.42 horas: Prova Especial – Coronado 2 13.12 horas: Assistência – Escola Básica e Secundária do Coronado e Castro 13.47 horas/14.47 horas: Reagrupamento Parque da Estação de Comboios 15 horas: Prova Especial – Serra 3 15.38 horas: Prova Especial – Coronado 3 17.15 horas: Chegada e Slalom Vila Nova de Gaia – Quartel Serra do Pilar 17.30 horas: Parque Final – Vila Nova de Gaia – Jardim do Morro

Trofa, 17 de Novembro de 2016 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral (Amadeu de Castro Pinheiro, Comendador)

Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA CONVOCATÓRIA Amadeu de Castro Pinheiro, Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, ao abrigo do disposto no ponto dois, alínea b), do artigo 47º dos Estatutos, convoca os senhores associados para uma Assembleia Geral Ordinária a realizar no dia 07 de Dezembro de 2016, pelas 21:00 horas, no Salão Nobre da Associação, sita na Rua D. Pedro V, cidade da Trofa, com a seguinte Ordem de Trabalhos: Ponto um: Apreciar e votar o Plano de Atividades e Orçamento para 2017; Ponto dois: Assuntos de interesse para a Associação. Nota: Se à hora marcada não estiver presente o número suficiente de Associados, a mesma funcionará, meia hora depois, conforme o disposto no artigo 49º. Trofa, 17 de Novembro de 2016 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral (Amadeu de Castro Pinheiro, Comendador)


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Agenda Dia 18 Rally Spirit Altronix 21 horas: Entrega de prémios de mérito escolar, na concha acústica do Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro Dia 19 18.º Aniversário do Município da Trofa Rally Spirit Altronix 12 horas: Inauguração da exposição “Maria Augusta Reis (19212016) – Uma vida dedicada ao folclore”, na Casa da Cultura 17 horas: Sessão solene do aniversário do Município da Trofa, no auditório Fórum Trofa XXI 21.30 horas: Concerto do grupo “Deolinda”, na concha acústica do Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro Dia 20 9 horas: Passeio de Bicicletas Antigas, do Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro 15 horas: CA Rio Tinto-Bougadense 15 horas: 1.º Maio Figueiró-Bougadense B 15.30 horas: Cerimónia de entrega dos prémios do Concurso Lusófono da Trofa, no auditório Fórum Trofa XXI

Farmácias Dia 18 Farmácia Ribeirão Dia 19 Farmácia Trofense Dia 20 Farmácia Barreto Dia 21 Farmácia Nova Dia 22 Farmácia Moreira Padrão Dia 23 Farmácia Ribeirão Dia 24 Farmácia Trofense Dia 25 Farmácia Barreto

Telefones úteis Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763 // 252 415 520 Centro de Saúde S. Romão 229 825 429 Centro de Saúde Alvarelhos 229 867 060

18 NOVEMBRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Fugiu de acidente por conduzir sem carta, seguro e inspeção U

m acidente entre duas viaturas, em Alvarelhos, seria um acontecimento aparentemente vulgar. Mas, neste caso, despoletou uma situação, no mínimo, caricata. Primeiro porque um dos condutores se colocou em fuga após o embate, mas, pouco tempo depois, apresentou-se no posto da GNR da Trofa, apresentando uma queixa por furto da sua viatura. Cerca de meia hora mais tarde, voltou ao posto para clarificar a situação. Afinal, não houve furto, o condutor em causa assumiu não ter habilitação para condução. Posto isto, foi constituído arguido por condu-

ção ilegal, por conduzir uma viatu- de novembro. ra sem seguro e inspeção e por prestar falsas declarações. Viaturas furtadas Conduzia com taxa de álcool de 2,96 g/l

Um homem de 53 anos, residente em S. Romão do Coronado, conduzia, no dia 10 de novembro, um ligeiro de passageiros, na Rua do Horizonte, na mesma freguesia, quando foi interpelado pela GNR, que detetou uma taxa de álcool de 2,96 gramas por litro de sangue. O homem foi notificado para se apresentar em tribunal pelas 10 horas de 11

Necrologia S. Martinho de Bougado/Ribeirão Adolfo de Oliveira Faleceu no dia 14 de novembro, com 85 anos Viúvo de Maria da Luz Ramos Lopes Funeral realizado por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva

Lousado Henrique da Costa Machado Faleceu no dia 23 de outubro, com 87 anos Casado com Maria Luísa Soares Pereira Azevedo Joaquim Ferreira dos Santos Faleceu no dia 2 de novembro, com 77 anos Casado com Mafalda Maria Viegas Rebelo dos Santos

Joaquim Martins de Araújo Faleceu no dia 12 de novembro, com 83 anos Viúvo de Carolina Carvalho da Silva Veloso

Atualidade

na Rua Dr. Francisco Sá Carneiro, na Trofa. Máquinas de jogo apreendidas Depois de uma ação de fiscalização levada a cabo pela GNR, duas máquinas de jogo eletrónico de fortuna ou azar foram apreendidas de um estabelecimento comercial, localizado na Rua General Humberto Delgado. O material confiscado foi entregue em tribunal. A funcionária do estabelecimento comercial foi identificada pelas autoridades.

Incêndio no Alto das Coelhas

Santiago de Bougado Felisbela Moreira de Sá Dias Faleceu no dia 30 de outubro, com 61 anos Viúva de Joaquim Mário de Sousa Dias Armindo Maia Reis Faleceu no dia 4 de novembro, com 58 anos Casado com Maria José de Oliveira Moreira

Esmeriz Diana Sofia Carvalho Almeida Faleceu no dia 31 de outubro, com 2 anos Filha de Alexandre Manuel Paiva Rogério de Jesus Gonçalves Mo- de Almeida e Andreia Sofia Moreira reira Carvalho Faleceu no dia 6 de novembro, com Funerais realizados por Funerária 43 anos Ribeirense, Paiva e Irmão, Lda. Filho de Manuel de Jesus Moreira e de Luzia Coura Gonçalves Moreira

Ficha Técnica

Dois pneus e jantes foram furtados de uma viatura estacionada na Rua D. Pedro V, entre as 22 horas de 9 de novembro e as 6 horas de 10 de novembro. Na mesma noite, 9 de novembro, cerca das 22 horas, uma viatura, de marca Toyota Hilux, foi furtada da via pública, em Paradela, em S. Martinho de Bougado. Entre as 14 horas do dia 12 de novembro e as 6 horas do dia 13, foi furtado um veículo, da marca BMW,

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Bombeiros da Trofa combateram incêndio

Deflagrou um incêndio esta quinta-feira, 17 de novembro, no Alto das Coelhas, em Santiago de Bougado. O alerta aos Bombeiros Voluntários da Trofa foi dado cerca das 20 horas e foram mobilizados para o

local quatro soldados da paz, apoiados por duas viaturas. Ao que o NT conseguiu apurar, foi uma queima de sobrantes florestais, amontoados na berma, que despoletou o incêndio.

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699), Magda Machado de Araújo (TE1022) , Liliana Oliveira (TP 2436) | Setor desportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), João Pedro Costa, João Mendes | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cátia Veloso | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda. | Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros IBAN: PT50 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,60 Euros | E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt | Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo | Estatuto Editorial pode ser consultado em www.onoticiasdatrofa.pt | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.


20 O NOTÍCIAS DA TROFA 18 NOVEMBRO 2016 20 O NOTÍCIAS DA TROFA 18 NOVEMBRO 2016

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Cultura

Permite-te voar, aprender e crescer sabiamente no Notas Alva

Voar e aprender para crescer sabiamente e inspirar-se para inspirar os outros são os lemas do Notas Alva. O espaço congrega a Academia de Música, o Centro de Estudos, Acompanhamento Nutricional, Psicologia, Terapia da Fala e Necessidades Educativas Especiais (NEE), na Academia AlvaCenter na freguesia do Muro.

A

renovação das instalações é como uma brisa para o olhar, pois todo o espaço está pensado ao pormenor e com muito carinho por aqueles que lá trabalham. A conjugação do esforço e da vontade das principais responsáveis pelo espaço, Rafaela Fernandes e Mara Teixeira, fez nascer um conceito mais ampliado e com novas valências. Este projeto é formado por várias áreas: o estudo - apoio ao estudo

em grupo e explicações individuais, desde o 1.º até ao 12.º ano; a academia de música com aulas individuais e coletivas em diferentes instrumentos musicais (Bateria, Canto, Guitarra clássica e elétrica, Piano e Violino; classe de conjunto e formação musical); bem como outras valências que complementam as anteriormente referidas: Terapia da Fala, Psicologia, Nutrição e NEE. Um dos objetivos do Notas Alva é colmatar a dificuldade para os

Academia de Música é um dos espaços do Notas Alva

pais em acompanhar o estudo dos filhos, por diversas razões, entre elas: a falta de conhecimento académico, falta de tempo, conflito de horários e disposição. Desta forma, os alunos fazem o seu estudo devidamente acompanhados, esclarecem dúvidas, brincam e realizam algumas atividades lúdicas, podendo regressar a casa tranquilamente e relaxados para poderem disfrutar de um bom momento familiar, sem preocupações acrescidas. E aliadas às notas dos testes, juntaram as notas musicais, porque como já dizia Guizot “A música deve fazer parte da educação do povo”. E nesta academia os alunos desenvolvem os seus conhecimentos técnicos nas aulas individuais e aprendem a trabalhar em conjunto, a partilhar ideias e experiências nas aulas de formação musical e de classe de conjunto, criando um es-

Centro de Estudos desde o 1.º ao 12.º ano

pírito de companheirismo e entreajuda. Este é o principal objetivo, ou seja, que todos os alunos desta academia se sintam em família. Para tal, trabalham em conjunto, principalmente na preparação dos espetáculos, precisamente para fomentar o espírito familiar, de partilha e de convivência. O Notas Alva está habitualmen-

te aberto, durante a semana, das 14.30 às 20 horas. Nas interrupções letivas os horários são reforçados para a realização de diversas atividades, bem como um maior apoio ao meio Familiar. Assim, este projeto pretende apoiar não só os alunos, mas também os Encarregados de Educação e todo o núcleo Familiar.

As memórias de Firmino Santos em livro A Casa da Cultura da Trofa acolheu a apresentação do livro “Memórias que fazem história” de Firmino Santos, que decorreu na tarde de sábado, 12 de novembro. Patrícia P ereira

“É um contributo para a memória futura”. Foi desta forma que Leonel Rocha, vereador da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, começou por apresentar o livro “Memórias que fazem história” da autoria de Firmino Santos. O vereador explicou que o objetivo do autor “não” era o de fazer “um livro científico de história”, mas “uma recolha de memó-

rias e de factos que possa ajudar a construir uma história mais científica, mas acima de tudo que nos recorde como eram noutros tempos a vida nestes locais”. Quem adquirir o livro, vai verificar que “está bem presente” a ligação entre Trofa e Famalicão, em particular com Ribeirão, onde são narrados “factos histórias e vivências de povos, nomeadamente sobre o rio Ave, a via romana, a estrada real, as invasões francesas, Pub

as pontes, desde a Ponte Pênsil até à de betão, que faz 80 anos que foi inaugurada”. O autor faz ainda “outras incursões mais ligadas à sua vida”, mas que de alguma forma, contou Leonel Rocha, são “importantes para a nossa região, como os 70 anos da Mabor e os 25 da Continental, que, quer queiramos ou não, é uma empresa que em termos sociais, do desenvolvimento e do rendimento que gera no nosso meio é muito importante”. “A particularidade de Firmino é invocar estórias, que é a riqueza do livro e “Memórias que fazem história” narram factos e vivências de povos o que pode servir para nós ficarmos mais ricos na curiosidade acer- cimento e pesquisa”, Firmino San- nho”, que lhe contou “toda a históca das nossas terras”, mencionou. tos procurou “fazer um encontro ria da Ponte Pênsil até à de betão”, Por outro lado, Firmino Santos com a história para a memória fu- e de “Bernardino Paraíso”, “Carlos considera que ler este seu quarto tura e da nossa identidade coletiva Campos de Cidai” e do “padre Selivro é “conhecer um riquíssimo que nos é predileta”. Para isso, o bastião Cruz”. “Para mim, escrehistorial que a todos nos enrique- autor teve “muito trabalho e pes- ver é um gosto, mas também um ce”. Segundo o autor, “Memórias quisa”, tendo demorado “dois anos trabalho longo e árduo, que exige que fazem história” é “uma gran- a escrever”. Para esta obra contri- muita dedicação e empenho. A culdiosa narração com imensa histó- buíram as “histórias” que guardava tura popular é riquíssima no nosso ria e descobertas desde há muitos “em papéis” e que lhe foram conta- meio e antiga, o que me inspira e séculos até aos nossos dias”. Atra- das por “outras pessoas”, como foi orgulha”, terminou. vés das “memórias do seu conhe- o caso de “um lavrador seu vizi-


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