Edição 414

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14 de março de 2013 N.º 414 ano 11 | 0,60 euros | Semanário

Diretor Hermano Martins

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Desporto pág. 13

Presidente do Bougadense pondera entregar chaves à Junta de Freguesia

Acidente pág. 3

Atualidade págs. 8-13

Doze feridos em seis acidentes Polícia pág. 7

Conceição Silva é a candidata da CDU à Câmara Atualidade pág. 10

Cruz Vermelha na Trofa tem nova presidente

Economia pág. 11

Cartão dá descontos no comércio de S. Mamede Política pág. 8

Assembleia aprovou fusão das empresas municipais


2 Atualidade

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14 de março de 2013

Dia da Mulher em forma de poesia e com palavras contra a violência Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

A autarquia da Trofa assinalou o Dia da Mulher com uma exposição de quadras populares, com a distribuição de flores e laços brancos e com uma mensagem a condenar a violência doméstica. A trofense Dulce Ferreira foi uma das vencedoras do concurso nacional de quadras populares lançado pela autarquia da Trofa, alusivo ao tema “A Mulher”. Cumprindo os requisitos de incluir no poema as palavras “mulher” e “Trofa”, a participante escreveu: “A mulher de hoje em dia,// na Trofa ou noutro lugar,// exerce lugares de chefia// sem descuidar o seu lar”. A quadra agradou ao júri e foi uma das três vencedoras (as outras são do trofense Manuel Silva e da maiata Teresa Torres) da iniciativa que visava assinalar o Dia Internacio-

Joana Lima participou na abertura da exposição dedicada à mulher

nal da Mulher, 8 de março. A distribuir sorrisos, beijos e flores por todas as mulheres que se encontravam no interior da Casa da Cultura, onde a exposição dos poemas foi inaugurada, a presidente da Câmara, Joana Lima, mostrou-se “orgulhosa” por ver “os homens participar num concurso de quadras alusivas a

este tema”. Antes, a edil trofense e a vereadora do pelouro do Desporto e Juventude, Teresa Fernandes, tinham estado no Aquaplace a distribuir laços, que representavam a luta pela “igualdade de género”. As autarcas foram as embaixadoras de um conjunto de atividades que a Câmara prepa-

Agenda Dia 14 rou, incluindo a ação de sensibilização para a luta contra a violência contra as mulheres. Na Casa da Cultura, Joana Lima assumiu um discurso contra a violência doméstica: “No concelho, temos dado passos largos para que se contrarie este flagelo. Há um longo trabalho feito para o bom atendimento e apoio de retaguarda, garantindo também o sigilo absoluto às pessoas que o queiram denunciar”. A autarca sublinhou que “a mulher não se pode sujeitar ao papel da violência, mas sim ter um papel dignificado, pelo trabalho que desenvolve no dia a dia, do ponto de vista profissional e familiar”. Ao fim da tarde, Joana Lima deslocou-se à estação ferroviária, onde também ofereceu uma rosa às mulheres que por lá passavam. A distribuição dos laços brancos foi feita por “todas as juntas de freguesia do concelho, bem como às instituições de solidariedade social”.

José Sá disponível para “freguesias de Bougado” José Sá está disponível para se candidatar à União de Freguesias da cidade. “Pensei, ponderei e decidi

manifestar a minha disponibilidade para ser candidato pelo Partido Socialista à fusão das freguesias de Santiago e S. Martinho de Bougado”. Quem o afirma é

José Sá, atual presidente da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado. O convite para ser candidato à presidência da fusão das fre-

Ficha Técnica Fundadora: Magda Araújo Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa, Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setor desportivo: Diana Azevedo, Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago

Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 Depósito legal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo

cimento sobre a Liberalização do mercado energético e do gás natural, no Centro Comunitário Municipal Dia 17 15 horas: Trofense-Arouca - Bougadense-Leça do Balio - Inter Milheirós-S. Romão 16 horas: Espetáculo musical “Ele pagou por nós”, na antiga fábrica Pesafil, em S. Mamede do Coronado Dia 21 11 horas: Estendal poético e largada de balões, no Parque Nossa Senhora das Dores 21.30 horas: Documentário “Escutar poesia”, na Casa da Cultura

guesias da cidade da Trofa surgiu pela Comissão Política Concelhia do PS, ao qual José Sá decidiu aceitar, depois de “um prazo” que pediu para “decidir”. “Fiz a minha declaração ao partido, mostrando-me disponível para servir o partido e as populações de Santiago e S. Martinho de Bougado”, acrescentou. O atual presidente da Junta de S. Martinho admite que possa aparecer “outros candidatos”, estando disponível, nesse caso, para “ir a votos” nas eleições internas do Partido Socialista. “Não vou tentar atropelar, nem impedir ninguém, porque o direito é igual de eu me recandidatar assim como de haver outro candidato”, concluiu. P.P. Nota de redação

Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter Costa Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt

15 horas: Sessão de esclare-

Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.

Farmácias de Serviço Dia 14 Farmácia de Ribeirão Dia 15 Farmácia Trofense Dia 16 Farmácia Barreto Dia 17 Farmácia Nova Dia 18 Farmácia Moreira Padrão Dia 19 Farmácia de Ribeirão Dia 20 Farmácia Trofense Dia 21 Farmácia Barreto

Telefones úteis Bombeiros Voluntários da Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714


Atualidade 3

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Doze feridos em seis acidentes Patrícia Pereira Hermano Martins

Entre os dias 9 e 13 de março, foram seis os acidentes que ocorreram nas estradas do concelho. Seis acidentes e doze feridos é o balanço dos últimos cinco dias nas estradas do concelho da Trofa. O primeiro foi na tarde de sábado, dia 9 de março, cerca das 14.40 horas, na Rua D. Pedro V, em S. Martinho de Bougado. Do choque em cadeia entre quatro viaturas, resultaram duas vítimas ligeiras, que circulavam numa das viaturas. As mulheres, que foram socorridas por duas ambulâncias e seis elementos dos Bombeiros Voluntários da Trofa (BVT), foram transportadas para o CHMA de Famalicão. O trânsi-

to esteve condicionado cerca de 30 minutos. Já na tarde de domingo, pelas 15.45 horas, de uma colisão entre duas viaturas que circulavam na Rua Américo Campos, em Santiago de Bougado, resultaram três feridos ligeiros: duas mulheres e um homem, que foram transportados para o CHMA de Famalicão. Os feridos foram assistidos por oito elementos que seguiam em três ambulâncias dos BVT. Já na manhã de segunda-feira, cerca das 08:30 horas, a Rua Abade Inácio Pimentel, em S. Martinho de Bougado, foi palco de uma colisão entre duas viaturas, que provocou três feridos ligeiros. Tudo terá acontecido quando uma viatura ligeira de passageiros, que circulava na Avenida de Mosteirô, ao mudar de direcção para a Estrada Nacio-

Colisão na Rua 16 de Maio em Santiago de Bougado

Do acidente da Rua D. Pedro V resultaram duas vítimas ligeiras

nal 104 não se terá apercebido do veículo ligeiro de mercadorias, que seguia em direção a Santo Tirso, “provocando” a colisão. Três mulheres, que seguiam na carrinha, foram transportadas para o CHMA de Vila Nova de Famalicão. A condutora de 57 anos queixava-se de dores de costas e as jovens, de 11 e 13 anos, queixavam-se de dores na perna e na cabeça. No mesmo dia, mas pelas 14 horas, registou-se um despiste de um motociclo na Rua Bela Vista, em Covelas, de que resultou duas mulheres feridas, com escoriações. As mulheres foram transportadas para o CHMA de Vila Nova de Famalicão, em duas

ambulâncias dos BVT. Já esta quarta-feira, cerca das 21 horas uma colisao entre duas viaturas causou ferimentos a uma mulher que seguia no lugar do pendura. O acidente aconteceu na Rua 16 de Maio, em Bairros, Santiago de Bougado, e terá acontecido quando o Renault Clio estava a mudar de direção acabando por chocar com o Toyota Corolla. A mulher sofreu ferimentos na cabeça, num braço e numa perna e foi transportada pelos BVT para a Unidade de Famalicão do CHMA. Apanhado a conduzir com taxa de álcool de 3.09 Na noite de sábado,cerca das 21 horas, ocorreu um acidente

na Rua José Moura Coutinho, no Muro. Um condutor embateu na viatura que seguia na sua frente, sofreu ferimentos na face e num joelho, tendo sido assistido e transportado pelos BVT para o CHMA, Vila Nova de Famalicão. Segundo testemunhas, o homem de 50 anos, morador em Alvarelhos, terá acusado uma taxa de alcoolemia de 3.09 gramas por litro de sangue, no teste de balão efetuado pelos militares do destacamento de trânsito do Porto da GNR. Recordese que a taxa limite de alcoolemia é de 0,5 gramas por litro. Até ao fecho desta edição não foi possível apurar a medida de coação aplicada.

Três detidos por infringirem Código da Estrada Patrícia Pereira Hermano Martins

A Guarda Nacional Republicana da Trofa deteve três indivíduos por infringirem o Código da Estrada. Em dois dias, os militares da Guarda Nacional Republicana (GNR) da Trofa identificaram três indivíduos, por infringirem o Código da Estrada. Os condutores foram presentes a tribunal. Na manhã de sábado, dia 9

de março, cerca das 11.15 horas, um condutor foi detido quando seguia na Rua do Horizonte, em S. Romão do Coronado, por condução ilegal de um ciclomotor, uma vez que não tinha habilitação para o efeito. O homem de 38 anos, residente em S. Romão do Coronado, foi notificado para se apresentar no tribunal na manhã de segunda-feira, dia 11, onde lhe foi aplicada como medida de coação uma multa de cinco euros por dia, durante 40 dias,

num total de 200 euros. Já na madrugada de domingo, cerca das 2.40 horas, um homem de 40 anos foi detido na Rotunda do Bombeiro, em S. Martinho de Bougado, por conduzir uma viatura com uma taxa de 1.35 gramas de álcool por litro de sangue. O condutor, residente em Lousado, foi notificado para comparecer em tribunal na manhã de segunda-feira, tendo-lhe sido aplicada como medida de coação uma multa de oito euros diários durante 40 dias, num to-

tal de 320 euros, mais quatro meses de inibição de condução. No mesmo dia, mas em S. Romão do Coronado, um homem de 40 anos foi detido por conduzir um ligeiro de passageiros com uma taxa de 1.72 gramas de álcool por litro de sangue. Os militares da GNR notificaram o condutor, morador em S. Romão do Coronado, para comparecer na manhã de segunda-feira, onde lhe foi aplicada como medida de coação uma multa de cinco euros diários durante 110 dias,

num total de 550 euros, mais cinco meses de inibição de condução. Viatura furtada em Guidões Os amigos do alheio “visitaram” a freguesia de Guidões e furtaram uma viatura ligeira, na madrugada de domingo, dia 10 de março. O veículo, Fiat Punto, estava estacionado na via pública, quando ocorreu o furto.


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14 de março de 2013

Rotary da Trofa foi anfitrião do encontro anual O Rotary Club da Trofa foi o anfitrião do encontro anual dos clubes rotários de Santo Tirso, Ermesinde e Vizela. “Viveu-se uma extraordinária jornada de espírito rotário, ao nível da partilha e amizade e sobretudo dando um contributo significativo para ajudar quem precisa no mundo”. Foi desta forma que António Pontes, presidente do Rotary Club da Trofa fez um balanço do encontro anual, que juntou cerca de 100 pessoas do grupo SerViTa, que compreende os clubes rotários de Santo Tirso, Trofa, Ermesinde e Vizela, na noite de segunda-feira, dia 11 de março. Todos os anos, um clube do grupo SerViTa organiza o encontro anual, sendo que, este ano, foi o Rotary Club da Trofa o anfitrião desta iniciativa, que junta “os clubes afilhados de Santo Tirso”. “Podemos assim renovar o companheirismo e amizade entre os membros dos clubes e ter a possibilidade de partilhar experiências e projetos de cada clube com os demais”, declarou. O “grande objetivo” desta reunião foi estabelecer “uma jornada de apoio à erradicação da po-

Presentes apoiaram erradicação da poliomielite no mundo

liomielite no mundo”. Nesse seguimento, o clube da Trofa propôs aos presentes “ligarem para este número de combate a esta enfermidade”, tendo reunindo “cerca de 100 vacinas”, que vão “salvar 100 vidas nos países onde esta doença ainda é um flagelo”. O Rotary Club da Trofa conseguiu ainda “60 adesões” à iniciativa “Maior Comercial do Mundo”, em que “cada pessoa se deixa fotografar para o site de comba-

te a esta doença”, conseguindo mais 60 vacinas. Segundo António Pontes o feedback recebido durante a reunião foi “ótimo”, pois além do “contributo e sentido de realização que cada um fez”, o momento foi vivido com “alegria”. Por essa razão, o balanço só poderia ser “muito positivo”. “No final, todos estavam felizes por terem participado neste evento. Quando é assim, só podemos estar

satisfeitos e realizados com a atividade realizada”, acrescentou. O encontro anual contou com “momentos musicais” a cargo de José Piloto de Vizela, que cantou temas rotários, designadamente o alusivo ao lema deste ano “Paz através do Servir” e que pôs “toda a gente a cantar e a bater palmas”. Uma sessão que contou com a presença de Teresinha Fraga, Governadora do distrito 1970, Diamantino Gomes, presidente da Fundação Rotária Portuguesa, Joana Lima, presidente da Câmara Municipal da Trofa, Maria Elisete Leal, presidente do Lions Clube da Trofa, e Daniela Esteves, presidente da Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa. Recorde-se que o Rotary da Trofa tem “vários âmbitos de atuação”, como é o caso do “combate à fome e pobreza”, em parceria com as Conferências de S. Vicente de Paulo, e a Universidade Sénior de Rotary, em parceria com a Associação Humanitária dos Bombeiros da Trofa. Já a nível nacional, participa no Peditório Anual da Liga Portuguesa Contra o Cancro. P.P.

150 dádivas a favor do S. João Cento e sessenta e oito pessoas responderam ao apelo do Lions Clube da Trofa e participaram na colheita de sangue, que se realizou na manhã de sábado, dia 9 de março, no salão polivalente dos Bombeiros Voluntários da Trofa. Destas, 150 contribuíram com dádivas para os doentes do Hospital de S. João, do Porto. Onze pessoas doaram sangue pela primeira vez. As próximas colheitas são já na manhã do dia 23 de março, sábado, entre às 9 e as 12.30 horas. O edifício da Junta de Freguesia de Alvarelhos abre as suas portas para receber os dadores da freguesia e de Guidões, sendo que a colheita é a favor do Instituto Português do Sangue, do Porto. No mesmo dia, mas no edifício da ASCOR, em S. Romão do Coronado, vai decorrer uma colheita a favor dos doentes do Hospital de S. João, do Porto, aberta aos dadores da freguesia e de Covelas. P.P.

Caminhada Solidária em Guidões

“Cerca de 500 euros” para ajudar Comissão Social Patrícia Pereira Cátia Veloso

A Comissão Social de Freguesia de Guidões organizou, durante a manhã de domingo, dia 10, uma caminhada, onde foram angariados “cerca de 500 euros” para “resolver situações prementes”. “Cerca de 500 euros” foi o valor angariado pela Comissão Social de Freguesia (CSF) de Guidões, através da organização da terceira edição da “Caminhada Solidária”. S. Pedro foi “amigo” da CSF e possibilitou que “50 pessoas” participassem na caminhada, que teve início junto à Igreja, seguindo um percurso “perfeitamente acessível” de “cinco quilómetros” e de dificuldade “média”. Para participarem, as pessoas tinham que pagar uma inscrição de 2,50 euros, que revertem

Com caminhada solidária, Comissão Social de Freguesia angariou “cerca de 500 euros”

para “resolver situações prementes” que estão sob a alçada da CSF. Apesar de “ainda não ter o valor presente”, a CSF sabe que angariou “cerca de 500 euros”, pois, além dos participantes na caminhada, houve pessoas que comparticiparam durante o dia de segunda-feira, dia 11.

Segundo Manuel Araújo, um dos elementos da CSF de Guidões, a caminhada “correu bem” e “o objetivo” com que a mesma foi feita foi “cumprido”. “Possivelmente, não tivemos tanta gente quanto aquilo que desejávamos. O tempo não ajudou e como choveu de manhã as pessoas retra-

íram-se um bocadinho”, denotou. Mesmo assim, Manuel Araújo estava “muito satisfeito” com a iniciativa, que correu “muito bem”, tendo aproveitado para agradecer a “todas as pessoas” que estiveram presentes nesta angariação de fundos, que servirá “para ajudar aqueles que te-

nham alguma necessidade”. “Quando estamos no terreno e queremos fazer alguma coisa, participamos e as pessoas compreendem e estão connosco, vale a pena continuar. Caso contrário seria de desistir”, frisou. Para o elemento da CSF, o País “neste momento” precisa de “toda a gente” pois só “todos juntos” é que é possível que “esta sociedade se valorize e se torne mais acessível e amigável”. “É com estas caminhadas que conseguimos juntar todos os estratos sociais e levarmos estas ajudas para a mesma causa”, acrescentou. A próxima atividade da CSF de Guidões é a viagem a Fátima que está marcada para o dia 19 de maio. Uma viagem “muito concorrida”, pois, segundo Manuel Araújo, Fátima “chama sempre muita gente”. Além da parte religiosa na manhã do dia 19, o resto do dia será “mais lúdico”.


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Missão Dulombi parte da Trofa para a Guiné-Bissau Cátia Veloso Daniela Ferreira

Bem perto da Nossa Senhora das Dores, cuja imagem repousa na capela e no parque que adotaram o nome da santa, 19 pessoas, desprendidas do materialismo, partiram para uma missão humanitária na Guiné-Bissau, mais propriamente nas aldeias de Dulombi e Galomaro. Consigo, levam a bandeira da Trofa e um caixote do lixo. Para as comunidades desenvolvidas, o caixote do lixo é muitas vezes um objeto menosprezado. Mas nos países do chamado “terceiro mundo”, pode tornar-se num bem essencial. Este objeto foi um dos pedidos feitos pelo grupo da Missão Dulombi ao qual a Câmara Municipal da Trofa acedeu. O caixote do lixo, desde logo batizado de “Óscar” e que tem nele inscrito o nome da empresa de origem (Trofáguas), será colocado no hospital de Galomaro, na Guiné-Bissau. Lá será “filho único” e terá um papel preponderante para “criar um ambiente mais limpo no hospital”. Gil Ramos, responsável pela Missão Dulombi – que vai já na quarta viagem – explicou que o hospital não tem condições para alimentar os doentes, pelo que são os familiares que se responsabilizam por essa tarefa. Os restos de alimentos acabam por ser atirados ao chão e são ver-

dadeiros petiscos para “abutres, porcos, cabras e galinhas”, que se apoderam do espaço do edifício. Com o “Óscar”, as pessoas já terão onde colocar o lixo e manter o hospital mais asseado. O grupo leva também consigo uma bandeira da Trofa, para que o acompanhe “para todo o lado”. “A Trofa tem-nos apoiado de uma forma fantástica, mesmo sabendo que somos, maioritariamente, de Vila do Conde. Houve um grande apoio desta cidade”, explicou Gil Ramos. Por isso, e como forma de agradecimento, as 19 pessoas que compõem a missão, escolheram a Trofa para o ponto de partida para a Guiné-Bissau. Na quinta-feira, 7 de março, três carrinhas estacionaram no Parque Nossa Senhora das Dores, onde as esperavam representantes da autarquia, do Lions Club da Trofa, da delegação da Trofa da Cruz Vermelha, e dos patrocinadores, como a Líder Seguros. Depois da fotografia da praxe, o grupo explicou que o grande objetivo desta viagem é a elaboração de um projeto para a construção de uma creche. “Vamos medir um terreno, marcá-lo, fazer uma espécie de projeto para saber aquilo que precisamos fazer nas próximas missões. Será uma construção de raiz, tijolo a tijolo”, explanou Gil Ramos. Dulombi é uma localidade que não tem água canalizada nem

Missão Dulombi partiu da Trofa com uma bandeira do concelho

eletricidade, por isso será necessário colocar infraestruturas como “um poço, bomba de água e painel solar”, que farão confusão aos habitantes locais. Os elementos da missão não pretendem modificar a mentalidade do povo, mas sim contribuir para as suas necessidades básicas. Para além da creche, o grupo vai continuar o trabalho de requalificação do hospital de Galomaro, ao nível de limpeza, pintura e recuperação de um teto que se “encontra bastante degradado”, que serve de “habitat a morcegos”. Na bagagem leva ainda consumíveis para o hospital

e material escolar. A autarquia da Trofa considera “importante” fazer uma parceria com um grupo que com “o seu espírito de aventura vai trabalhar e ajudar um dos países mais pobres do mundo”, afirmou o vice-presidente, José Magalhães Moreira. “Eles estão sediados em Vila do Conde, mas o maior apoio tem sido dado por empresas sediadas na Trofa, por isso é importante que a Câmara também se associe e fazemo-lo com a maior satisfação possível”, concluiu. Vera Costa e Ana Sofia Oliveira são da Trofa e integram a

missão. O primeiro impacto com a cultura dessas aldeias é duro. “Primeiro, é um choque de valores, chegarmos lá e vermos uma realidade completamente diferente, mas é bom percebermos que eles, à sua maneira e dentro das suas limitações, acabam por ser felizes”, assegurou Vera Costa. A Missão Dulombi, que também ficou conhecida pela foto de Daniel Rodrigues, vencedora de uma categoria do concurso mundial de fotografia World Press Photo, tem regresso marcado para 30 de março.

Câmara da Trofa esclarece sobre a Liberalização do Mercado Energético e Gás Natural De forma a assinalar o Dia Mundial dos Direitos do Consumidor, a Câmara Municipal da Trofa, em parceria com a DECO (Defesa do Consumidor), vai promover uma sessão de esclarecimento sobre a Liberalização do Mercado energético e do Gás Natural, no dia 14 de março, pelas 15 horas, no Centro Comercial da Vinha, junto ao Centro Comunitário Municipal da Trofa. A condução da sessão de esclarecimento está a cargo de

André Regueiro, jurista da DECO, que vai esclarecer “algumas questões fundamentais” relativas a este tema, respondendo também a dúvidas colocadas pelo público. A sessão é dirigida especialmente a técnicos de atendimento das instituições do concelho e ao público em geral. “Esta atividade surge num momento importante, em que é necessário informar e esclarecer os consumidores que ainda pouco sabem sobre esta matéria e

no âmbito da atividade do Serviço do Centro Municipal de Informação ao Consumidor, que constatou um aumento no pedido de esclarecimentos nesta matéria, no Balcão Multisserviço da Trofa (BMS)”, avançou autarquia. Recorde-se que a Comissão Europeia considerou o ano de 2013 como sendo o Ano Europeu dos Cidadãos. O Dia Mundial dos Direitos do Consumidor assinala-se a 15 de março. P.P.


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14 de março de 2013

Vereadores do PSD contra adjudicação de obra Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Obra de Requalificação dos Parques foi adjudicada por mais de 6,4 milhoes de euros pela autarquia, mas oposição social democrata não concorda e votou contra. A adjudicação da empreitada de requalificação dos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro não foi consensual no seio do executivo da Câmara Municipal da Trofa. Os vereadores eleitos nas listas do Partido Social Democrata estão contra a adjudicação da obra à empresa Construções Europa Ar Lindo por mais de 6,4 milhões de euros. António Pontes, vereador do PSD, explica que o voto contra dos eleitos pelo seu partido se

prende “num conjunto de pareceres jurídicos que estavam associados ao processo”. “Estamos a falar de pareceres jurídicos que foram colocados, não só pelos concorrentes, mas também de um solicitado pela própria Câmara”. António Pontes clarifica que “esses pareceres, quer os invocados pelo concorrente quer o invocado pela autarquia, e nisso direi que há não uma coincidência em termos jurídicos, porque eles não são completamente coincidentes, mas há pelo menos uma base comum no âmbito de algumas irregularidades processuais que não deveriam acontecer para que todo o processo legal tivesse decorrido dentro daquilo que está definido. Esta foi a questão principal pela qual os vereadores votaram con-

tra a adjudicação ao empreiteiro em referência, Construções Europa Ar Lindo”. A adjudicação terá sido aprovada por maioria na última reunião de janeiro do executivo municipal e, de acordo com António Pontes, “a questão principal na análise ao processo que fizemos é que tem sobretudo a ver com a forma como estão definidos os requisitos e critérios de avaliação das próprias propostas a concurso”. “Há ali situações que são irregulares, não se coadunam com aquilo que deve ser a boa prática e o cumprimento do que estabelece a lei. Se assim é, se o processo inquina logo no modelo como estão definidos os critérios de avaliação, a partir daí, tudo o que é desencadeado pelo processo fica automaticamente inquinado. Já nem se põe a ques-

Adjudicação para requalificação dos Parques gera discórdia

tão de ser o primeiro, o quinto ou o segundo preço”, adiantou. Questionada sobre esta situação, a Câmara Municipal da Trofa fez saber que “o processo de empreitada de Requalificação dos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro

encontra-se, neste momento, a aguardar Visto Prévio do Tribunal de Contas, pelo que enquanto o referido processo não estiver concluído, não se revela oportuno prestar qualquer declaração sobre a matéria em questão”.

JSD tomou posse para “ajudar” Sérgio Humberto a vencer a Câmara Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

JSD da Trofa realizou um jantar de tomada de posse dos órgãos da comissão política concelhia e núcleos residenciais, na noite de sábado, 9 de março. Foi com um jantar que encheu o salão do Solar da Pedra (antiga Quinta Zé Emílio), em Santiago de Bougado, que a comissão política concelhia e quatro núcleos residenciais da Juventude Social Democrata (JSD) da Trofa tomaram posse, depois das eleições realizadas a 9 de novembro do ano passado. Num espaço onde nem só os jovens tiveram lugar, Sofia Matos oficializou mais um mandato à frente da JSD, revelando que os “desafios” da juventude partidária para este ano passam por “ajudar o Sérgio Humberto no objetivo de ganhar a Câmara Municipal da Trofa”. Em declarações ao NT, Sofia Matos afirmou que a JSD vai trabalhar para “mostrar às pessoas que acredita” no candidato da coligação PSD/CDS e que “terá esperança de que de que na lista

Jantar encheu salão do Solar da Pedra

estejam pessoas credíveis, com projetos exequíveis e responsáveis”. “A JSD pretende, de forma mais importante, alertar o PSD e esta lista à Câmara para aquilo que são os problemas sérios dos jovens na Trofa”, afiançou. E esses problemas passam, segundo Sofia Matos, por falta de atenção e que “as semanas da juventude não sejam só feitas no ano de eleições em vez de serem feitas nos quatro anos de mandato”. A “questão dos transportes

que vêm do ISMAI até à Trofa” também é uma das que a JSD dará atenção. “Mais preocupada” do que com a presença ou não de jovens nas listas à Câmara Municipal e Assembleias de Freguesia, Sofia Matos sublinhou que “o importante é que a JSD tenha voz, junto da campanha e junto dos projetos que a coligação terá”. “A nossa maior prioridade é dar contributos para o projeto do Sérgio Humberto. A partir daí, essa será uma decisão da equipa dele ou não de manter ou de fazer inte-

grar nas listas, mas com certeza que seria benéfico dar-lhes o toque da juventude”, sublinhou. Sérgio Humberto considera “muito importante” que os jovens “estejam representados nas listas”, para que “se sintam envolvidos na política”, pois são eles “a fonte de esperança” e que têm “uma visão de futuro, são irreverentes e exigentes”. “A juventude é necessária para dar muita força a qualquer candidatura e para dar força às pessoas que podem desempenhar tarefas em termos de funções

autárquicas, através da Junta de Freguesia e Câmara Municipal”, frisou. Simão Ribeiro, presidente da JSD distrital do Porto, esteve presente no jantar para mostrar a articulação entre as estruturas da juventude partidária. Para o também deputado social democrata, “hoje, a JSD Trofa volta a ser uma referência no panorama político, de juventude nacional, à semelhança do que era com o doutor Sérgio Humberto há uns anos e porque conjuga aquilo que eu acho que uma juventude partidária deve conjugar sempre”. “Com este trabalho feito em perfeita articulação com as estruturas nacional, distrital e concelhia, a JSD é hoje uma estrutura com ideias, com bandeiras políticas e que tem implementação efetiva no terreno e junto da juventude trofense”, sublinhou. No jantar também se oficializaram quatro núcleos residenciais da JSD: o de Covelas, que existe pela primeira vez, liderado por Marco Mendes, o de Alvarelhos, conduzido por Sérgio Araújo, o de Santiago de Bougado, com João Nogueira na frente, e o de S. Martinho de Bougado, com Pedro Reis a liderar.


Atualidade 7

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14 de março de 2013

CDU

Conceição Silva repete candidatura à Câmara da Trofa Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

datos a cabeças de lista para as freguesias e o processo promete não ser fácil com a iminente reforma administrativa e, consequente, agregação das freguesias.

Conceição Silva é a candidata da CDU (Coligação Democrática Unitária) à Câmara Municipal da Trofa. O anúncio foi feito no seio da comitiva comunista trofense, num almoço comemorativo do 92º aniversário do PCP, no Restaurante Cantinho da Feira, em Santiago de Bougado. Durante o convívio, o membro da CDU, Atanagildo Lobo, revelou aos militantes a decisão da coligação de repetir a candidatura que já em 2009 avançou para as eleições autárquicas. Num discurso informal sem enunciar projetos nem apontar questões concretas do concelho – a oficialização da candidatura deverá ser feita numa sessão pública nas próximas semanas -, Conceição Silva mostrou-se disponível por ser a porta-voz da CDU, na “luta” pelos “direitos” dos trabalhadores. Mas António Gonçalves, membro da Direção da Organização Regional do Porto do PCP, em declarações ao NT, quis explicar a razão da escolha: “É uma mulher jovem trabalhadora, tem uma família a seu cargo e também sofre como a maior parte da população da Trofa. É uma apos-

“Ser comunista é lutar pelas mesmas oportunidades”

Conceição Silva é a candidata da CDU à Câmara Municipal

ta segura, pois já ganhou traquejo nas últimas eleições e, agora, pode muito bem superar e colocar a CDU num patamar que almejamos”. O comunista crê que “eleger um vereador vai ser difícil”, mas não atira a toalha ao chão. “Está ao nosso alcance devido à política que foi executada nos últimos mandatos quer pelo PSD, quer pelo PS, que não têm demonstrado credibilidade na Trofa”, sublinhou. Esse é o argumento, e a arma, que a comitiva comunista vai utilizar na campanha de Conceição Silva que terá a seu lado Paulo Queirós como candidato à As-

sembleia Municipal. A “experiência” e o “conhecimento profundo dos problemas” que existem no concelho são os pontos fortes que pesaram nesta opção. Segundo Paulo Queirós, a campanha servirá para “demonstrar a esta população a falta que a CDU faz na gestão autárquica”, cuja ausência neste mandato “foi muito negativa para o desenvolvimento do concelho”. “Todas as questões que foram à Assembleia Municipal foram indevidamente tratadas, porque havia sempre um dos partidos que tinha alguma coisa que não poderia ir mais longe, porque seria acusado. Faltou uma voz inde-

pendente que seria a CDU”, acrescentou. Para o comunista, como voz da oposição, o CDS “estava comprometido com o PSD, como se veio agora a provar com a coligação, que não representa mais que uma tentativa de se promover à custa do PSD. É uma repetição do que nós temos no Governo e, como todos sabemos, infelizmente não é um bom exemplo”. Paulo Queirós assegura que a CDU “é uma alternativa” com “ideias diferentes” e com uma só voz “no concelho, no distrito e no país” e “os outros não podem dizer o mesmo”. A CDU ainda não tem candi-

Seis de março de 1921. Esta é a data de nascimento do Partido Comunista Português (PCP), acarinhada por todos os militantes que, ainda hoje, enfrentam “preconceitos do passado” defendendo uma “intervenção” que assenta “num projeto” que visa “uma sociedade mais justa e livre”, afirma António Gonçalves. É uma “batalha ideológica” travada “todos os dias” com a “dedicação e trabalho dos militantes”, continua. A par da exposição que está patente na Casa da Cultura da Trofa, Atanagildo Lobo leu um excerto de uma obra de Ilse Losa, autora ligada ao PCP, para exaltar, com a voz embargada, “o património vasto” que o partido detém. “Ser comunista é lutar para que todos tenham as mesmas oportunidades dentro do mundo da sociedade, do mundo de trabalho, da cultura, do desporto e em todos os campos da sociedade”, complementou Paulo Queirós.

“Chá de Afetos” angariou 1050 euros Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

O Lions Clube da Trofa e o Rotary Club da Trofa organizaram, na tarde de sábado, dia 9 de março, a iniciativa “Chá de Afetos”, que contou com a participação de 210 mulheres. “Foi muito bom e positivo. Embora houvesse mais atividades na terra, tivemos bastantes pessoas”. Este foi o balanço que Maria Elisete Leal, presidente da Lions Clube da Trofa, fez da iniciativa “Chá de Afetos”, que decorreu na Escola Secundária da Trofa, na tarde de sábado, em parceria com o Rotary Club da Trofa. Duzentas e dez mulheres

aceitaram o desafio proposto pelas instituições, tendo sido angariado “1050 euros”, uma vez que o preço por pessoa era de “cinco euros”. “Pusemos um preço acessível para que todas pudessem desfrutar, porque se uma pessoa for a um café lanchar com uma amiga gasta quase isso e não tem direito a apreciar uma passagem de modelos ou música”, explicou. A iniciativa começou com uma “breve explicação” sobre o que era o Lions Clube da Trofa e o Rotary Club da Trofa, seguindo-se “um serviço de chá e bolos”, culminando com “uma passagem de modelos” com “oito jovens voluntárias”. Para Maria Elisete Leal, foram “duas horas diferentes” no dia a dia, onde “toda

210 mulheres assinalaram Dia da Mulher com angariação de fundos

a gente dançou e se divertiu”. Dado “o sucesso” deste ano, a presidente do Lions espera que esta atividade se “mantenha nos próximos anos”, esperando contar com “mais colaboração” por

parte das pessoas. “É importante que apareçam e ajudem, porque sem elas não podemos fazer nada”, afirmou. Os principais objetivos desta iniciativa eram “assinalar o Dia da Mulher” e “an-

gariar fundos para as conferências S. Vicente de Paulo de Santiago e S. Martinho de Bougado”, convivendo e conhecendo “melhor” o trabalho desenvolvido pelas duas instituições.


8 Atualidade

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Assembleia aprova fusão da Trofáguas e Trofa-Park Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

A Assembleia Municipal da Trofa reuniu no dia 28 de fevereiro e, de entre 23 pontos a discussão, aprovou a fusão da Trofáguas e Trofa-Park e a dissolução da DNA Trofa e Global Trofa. A Assembleia Municipal da Trofa aprovou, por unanimidade, a fusão das empresas municipais Trofáguas e Trofa-Park. José Magalhães Moreira, vicepresidente da autarquia, explicou que o processo advém de uma lei que “definiu que as empresas municipais que estivessem em determinadas circunstâncias teriam de ser dissolvidas no prazo de seis meses”. De entre quatro condições - extinguir, fundir, vender a totalidade da participação ou internalizar -, a Câmara Municipal decidiu integrar a Trofa-Park na Trofáguas, depois de um estudo feito pela consultora Deloitte, que avaliou a “viabilidade económica e financeira e racionalidade económica” da nova estrutura empresarial. A fusão das empresas municipais e a sua viabilidade também vai ser aferida pelo Tribunal de Contas. Magalhães Moreira afirmou que a votação deste ponto foi adiada até ao último dia do prazo para ver as opções que podiam advir do desenvolvimento do processo do PAEL (Programa de Apoio à Economia Local), que inclui dívidas de contratos-programa que a Câmara celebrou com as duas empresas municipais para cobrir custos que as tarifas sociais aplicadas não conseguiam cobrir. Como não houve evolução do processo, que foi aprovado e carece agora de um período de discussão entre autar-

quia e Tribunal de Contas - a opção que se impôs foi a fusão, que foi aprovada por toda a Assembleia Municipal. Já em reunião de Câmara, a proposta tinha sido votada por unanimidade, mesmo com a maioria dos vereadores da oposição, já que Magalhães Moreira e a presidente, Joana Lima, têm representação nas duas empresas municipais e não participaram na votação. Carlos Martins, presidente da Junta de Freguesia do Muro, aplaudiu a proposta, pois considera que “com esta fusão, vai haver mais proveito e há custos que serão anulados”. “É mais uma lição que a troika nos veio dar de que estamos no mau caminho. Os tachos têm que acabar porque no município e em Portugal, não aguentamos com este critério de gestão pública”, sublinhou. Assim como esta proposta, a maioria dos pontos de discussão mereceram a unanimidade da Assembleia Municipal, como a dissolução das empresas municipais DNA Trofa e Global Trofa, a alteração dos estatutos da Trofáguas, a revisão orçamental, o protocolo de delegação de competências com as juntas de freguesia e a delegação de competências da Câmara à Junta de Freguesia de Guidões, para a requalificação da Rua das Devesas e ruas adjacentes. Subsídio para obras na Quinta de S. Romão no debate Numa sessão também marcada pelo voto de louvor e aclamação aos 30 anos de serviço de Fernando Moreira como presidente da Junta de Freguesia de Covelas, sugerida por Carlos Mar-

Magalhães explicou processo da fusão das empresas municipais

Assembleia aclamou voto de louvor a Fernando Moreira, autarca de Covelas

tins, o autarca de S. Romão, Guilherme Ramos quis intervir para criticar o título que surge no boletim municipal e no qual consta que a “Câmara comparticipou com 210 mil euros” para a requalificação do edifício da Quinta de S. Romão. “Esta afirmação é totalmente diferente da realidade, que deveria referir que a Câmara comparticipou até ao momento com 90 mil euros. Senhora presidente, para sermos sérios não basta dizê-lo, é preciso que as nossas atitudes e a nossa forma de estar não levantem qualquer tipo de dúvida, muito menos quando pode pôr em causa a credibilidade de terceiros”, afirmou, dirigindo-se a Joana Lima. A edil trofense reconheceu que terá havido “um exagero” no título, e assegurou que a deliberação “é para cumprir”. No entanto, também quis salvaguardar que “o subsídio deliberado” foi dividido em duas tranches e a segunda (de 110 mil euros) “não estava cabimentada” no departamento financeiro e, por isso, a verba “não foi colocada no PAEL”, ao contrário do que acontece com os dez mil euros que faltam entregar da primeira tranche. A autarca afirmou ainda que os 110 mil euros referem-se “à parte dos acabamentos do edifício da Junta que, neste caso, teria de notificar a Câmara para o curso dos acabamentos” e que “a Junta nunca notificou a Câmara”. “Quando há uma obra comparticipada pela Câmara, também há a obrigação de colocar lá um painel com essa informação, e eu pedi várias vezes ao presidente da Junta para que tomasse essa diligência, mas nun-

ca foi colocado, daí eu dizer que num protocolo existem direitos e obrigações”, acrescentou. “Nós não fugimos à nossa responsabilidade, agora é preciso um momento para darmos seguimento a essa deliberação. Vou continuar a ser isenta e imparcial como fui até aqui”, assegurou. As estradas nacionais também foram tema de discussão, abordado por Carlos Martins. O autarca do Muro afirmou que as artérias “estão um caos” e quis “alertar o executivo” para os “acidentes muito graves” que podem acontecer. Também o trofense Joaquim Azevedo, no período de intervenção do público, abordou o estado das estradas, o qual apelidou de “crime”. “Se alguém for numa mota ou a pé, ou o condutor é extremamente sensível ou pode haver mortes”, frisou. O mau estado das estradas é, na ótica de Joana Lima, um “problema gravíssimo” de “difícil” resolução e que vai exigir que os responsáveis autárquicos “se sentem à mesa para tentar resolver um erro que foi cometido no passado”. Joana Lima afirmou que a “há uns anos”, a autarquia “assumiu a jurisdição e integrou as estradas nacionais 318, 14 e 104 no sistema rodoviário” e, agora sem dinheiro para uma requalificação de fundo, antevê um “problema estrutural para os próximos anos”. “São obras caríssimas, que se pensarmos em as adjudicar, farão cair por terra o plano de reequilíbrio e o PAEL. Vi o plano de ação do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) para 2014 e não está nada previsto para as es-

tradas”, referiu. Alteração do mapa de pessoal levanta dúvidas à oposição A alteração de carreiras de alguns funcionários na mobilidade interna da autarquia levantou dúvidas ao PSD, que, sem pôr em causa a “justeza” da alteração, questionou “não seria de aguardar por mais algum tempo a decisão” de subir as carreiras aos que estão abaixo da formação que têm. “Será que o nosso município tem condições para aguentar mais alguns milhares de euros por ano para satisfazer os custos que acarretará a subida de carreira? É que sabemos que a verba que está adstrita às despesas de pessoal já tem um significado percentual muito elevado”, interrogou. Em jeito de resposta, Joana Lima afirmou que esta medida “não vai acarretar custos” e que “só altera a classificação na carreira e ficam com o ordenado que auferem atualmente”. O ponto foi aprovado com 13 votos favoráveis do PS e 16 abstenções do PSD e CDS. António Barbosa interveio uma outra vez na Assembleia para “cumprir a promessa” de trazer, por escrito, dois exemplos de opções tomadas pela autarquia na elaboração do Plano Diretor Municipal, em que o social-democrata considera que houve um “duvidosos critério político”. Pela “extensão” da carta, Joana Lima assegurou que responderá a António Barbosa “na próxima assembleia”.


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Assembleia Municipal

Transportes e cultura dominaram intervenções do público A Assembleia Municipal também aprovou por unanimidade a alteração de localização de paragens de veículos de transporte coletivo, para “criar condições para que todos façam parte do interface, junto da estação ferroviária. O assunto dos transportes motivou a intervenção de Andreia Couto, no período de intervenção do público, que teceu críticas pela diminuição da frequência dos autocarros que fazem a ligação do ISMAI à Trofa. A trofense afirmou que “com as alterações que foram feitas pelo prolongamento da linha até à nova estação”, dos “30 autocarros” que faziam a ligação, atualmente “só existem 17”. “A frequência que variava dos 20 minutos a uma hora, agora é de cerca de 45 minutos a hora e meia. O mais grave é existirem autocarros até cerca das 20 horas, ao contrário de anteriormente, em que existiam até às 23 horas, o que impede que pessoas que trabalham e estudam tenham meio de vir para casa”, frisou. A edil explicou que a diminuição dos autocarros surgiu do pedido do presidente da Metro do Porto, pelo facto de “haver carreiras que transportavam três pessoas”. “Efetivamente, a redução foi drástica, mas já abordamos a Metro para pôr, pelo menos, um autocarro depois das 20 horas”, referiu. Já Gualter Costa levou à Assembleia sugestões para “sem muitos recursos financeiros”, reaproveitar as antigas estações, atualmente abandonadas, como por exemplo o edifício da antiga estação da Trofa, que “daria um excelente centro municipal de juventude”. “Gostaria de ver a Estação do Muro aproveitada como um polo da Casa da Cultura e o barracão adjacente podia servir como polo do Castro de Alvarelhos, com um centro interpretativo”, afirmou. Em resposta, Joana Lima afirmou que a autarquia “não pode intervir em terreno que não é da Trofa”, mas exigiu que, “pelo menos, limpem o canal”. “Houve um pedido por parte da Câmara e da Junta de Freguesia (de S. Martinho de Bougado) para demolir o pontilhão perto da escola e até hoje não nos foi concedido”, contou. O trofense sugeriu ainda que o horário da Casa da Cultura seja alargado, alegando que “quem trabalha não tem acesso à cultura”. Joana Lima admitiu que vai equacionar essa possibilidade. Sobre o metro, Gualter Costa questionou sobre se “alguém se lembrou de fazer uma extensão do transporte até junto do Rio Ave e fazer uma travessia pedonal e quase ligar a Mabor ao metro”. Joana Lima considera que reivindicar essa hipótese “é fazer com que nada se faça”. “Primeiro temos reivindicar o atual traçado que está projetado e, depois sim, fazer essa adenda ao projeto”, frisou. Na sessão, foram ainda aprovados o pedido de autorização para abertura do concurso para a contratação dos técnicos das Atividades de Enriquecimento Curricular (unanimidade), a assunção de compromisso plurianual para aquisição de prestação de serviços para as refeições escolares (27 votos favoráveis do PS e PSD, duas abstenções do CDS) e a designação do fiscal único da Trofáguas.

Acólitos da Trofa renovaram compromisso Patrícia Pereira A.Costa

O grupo de acólitos da Trofa, composto por 42 elementos, fez a renovação do compromisso na eucaristia das 16.30 horas de sábado, dia 9 de março. Dez elementos são novos acólitos. “Damos graças a Deus que nos chamou ao seu serviço. Como membros deste grupo de acólitos, estamos na disposição de continuar a servir a comunidade na dignificação das celebrações litúrgicas, especialmente no culto à Eucaristia com ajuda de Deus vamos esforçar-nos ainda mais por desenvolver a nossa fé, conformarmo-nos com Cristo e seremos apóstolos no meio em que vivemos”. Foi desta forma que os 42 acólitos do grupo da Trofa renovaram “perante Cristo, o altar e toda a assembleia (...), o compromisso em querer servir o altar com mais dignidade e empenho”. Destes 42, “dez novos acólitos” receberam, pela

“primeira vez”, a túnica, passando “a servir o altar como os outros”. “A entrada de dez elementos só num ano já é um número razoável. É lógico que os acólitos, como os outros grupos, têm altos e baixos, uns entram outros saem, mas ultimamente tem havido muita recetividade”, afirmou António Azevedo, responsável dos Acólitos da Trofa, que adiantou que “o grupo está a aumentar”. Os novos elementos tiveram uma preparação “todos os sábados, desde o início de janeiro”, em que lhes foi explicado como deviam “andar no altar”, bem como “o nome dos objetos litúrgicos”. Contudo, segundo António Azevedo, esta formação é “contínua”. Os acólitos vão “sempre aprendendo e aperfeiçoando, ao longo da vida, a cultura cristã e o serviço ao altar”. “Quem experimenta ser acólito nunca mais quer deixar de o ser. É lógico que, às vezes, a vida não o permite, mas quando se é acólito é-se acólito para toda a vida”, salientou. O responsável dos acólitos deixou ainda um convite a todos

os jovens que queiram fazer parte do grupo: “Os cristãos veemse pelas ações e não pelas palavras, por isso, querendo pertencer ao grupo dos acólitos têm o privilégio de estar mais perto de Deus, porque Deus está no altar e então estamos mais perto do que o resto de toda a assembleia”. Este ano, o grupo da Trofa decidiu organizar a cerimónia de renovação do compromisso na missa das 16.30 horas de sábado, de forma a “cativar os miúdos mais novos” e a “aguçar-lhes o apetite em quererem participar no grupo dos acólitos”. Para a celebração, o grupo convidou todos os grupos da Vigararia Trofa/ Vila do Conde, mas, contrariamente ao “ano passado” (que se realizou na eucaristia das 11 horas de domingo), “não houve muita adesão”, pois “a maior parte dos acólitos são bastantes novos e têm catequese”. Na missa, estiveram representados os grupos dos acólitos de Alvarelhos, da Trofa, e Vilar do Pinheiro e Vila Chã, de Vila do Conde.

Dia Internacional da Mulher

12 mulheres receberam tratamento Vip De forma a celebrar o Dia Internacional da Mulher, a 8 de março, a Comissão Social de Freguesia de S. Martinho de Bougado, em parceria com hairstylist Carlos Veloso e a esteticista Liliana Silva, ofereceu a 12 mulheres referenciadas pelas instituições parceiras da Comissão um corte de cabelo e fez-lhes a maquilhagem. P.P.

Comissão Social de Freguesia de S. Martinho “mimou” 12 mulheres


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Daniela Esteves é nova presidente da Cruz Vermelha na Trofa Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Nova direção da delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa tomou posse com objetivo de abrir as portas da instituição à comunidade. Em dia de aniversário, Daniela Esteves abraçou um grande desafio ao tomar posse como presidente da delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa. A liderar uma direção renovada, a responsável pretende dar uma nova imagem da instituição que, para muitos, é considerada fechada. Depois da cerimónia, que decorreu no salão nobre da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, na tarde de sábado, 9 de março, Daniela Esteves garantiu que a porta da delegação “vai ser transparente na comunicação àquilo que é solicitado a uma instituição deste calibre”. “Vamos trabalhar nessa comunicação e as pessoas vão perceber para que é que estão a contribuir e em que objetivos a Cruz Vermelha está envolvida”, frisou em entrevista ao NT e à TrofaTv.

Nova direção pretende dar “uma nova imagem” à delegação da Trofa da Cruz Vermelha

Daniela Esteves afirmou que a atuação da nova direção vai passar por “trabalhar o passado” da instituição, mas “com os olhos virados para o futuro”. “Vão surgir muitas oportunidades de nos candidatarmos a diversos projetos, em várias frentes, e vamos agarrá-las todas”, acrescentou. A formação profissional da nova presidente da Cruz Vermelha na Trofa – psicóloga clínica, pósgraduada em Psicologia da Dor - contribuiu para a escolha dos elementos da direção. Daniela

Esteves estudou “o perfil das pessoas” que considerou serem as que “deviam fazer a equipa certa para trabalhar de uma forma diferente na instituição”. A direção é composta por Rui Fonseca, Tomé Carvalho, Luísa Areal, Maria José Ribeiro, João Pedro Costa e José Magalhães Moreira. Presidente cessante homenageada

que nasceu muito cedo e que morrerá comigo”, referiu. Carlos Pimenta Araújo, assessor do presidente nacional da Cruz Vermelha Portuguesa, entregou uma medalha a Odete Pedroso, em forma de “recompensa pelo trabalho meritório que foi executado ao longo dos anos”. Crise testa capacidade da instituição

lidariedade são cada vez maiores. E para justificar a tese, Odete Pedroso justifica com o elevado número de refeições que a Porta de Sabores – refeitório social da Cruz Vermelha da Trofa – deu o ano passado. “Só num dia foram 80”, atira, acrescendo as “375 famílias” apoiadas, “mensalmente”, com cabaz de mercearia. “Não há facilidade em arranjar as coisas sempre que sejam precisas. A Cruz Vermelha não tem direito a verbas da Segurança Social como qualquer outra instituição. Do Estado não vem nada. Nós é que temos de resolver as nossas situações para podermos resolver as dos outros”, adiantou, salvaguardando que “ainda há pessoas na Trofa com muito bom coração”. No fim da cerimónia, foi servido um porto de honra preparado pela turma do Curso de Educação e Formação de Hotelaria, da EB 2/3 de S. Romão do Coronado. A delegação da Trofa da Cruz Vermelha é uma das 180 que existem no país. O projeto Ter Prevenção e o refeitório social são dois dos projetos mais representativos da instituição.

Em tempos de crise, os deA cerimónia também serviu safios de uma instituição de sopara homenagear Odete Pedroso, presidente cessante, que impulsionou a criação da delegação aquando do nascimento do concelho, depois da experiência adquirida na delegação de Santo Tirso, como voluntária, secretária e tesoureira. “Sempre que sabia de uma pessoa que tinha muitas dificuldades ou que estava doente, tratava logo de lhe resolver o problema. Eu tenho vaidade de dizer que cheguei a pôr pessoas no Hospital da Trofa a fazer operações a custo zero. O que me faz feliz é saber que onde batia à porta, todos me atendiam. Continuarei a ajudar a Cruz Odete Pedroso homenageada pela Cruz Vermelha Vermelha, pois é um bichinho


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Meninos Cantores atuam no Brasil Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Meninos Cantores do Município da Trofa viajam para o Brasil para quatro concertos. Quando chegou à Casa da Cultura, na tarde de domingo, Mário João Alves teve uma surpresa. O escritor e compositor foi brindado com uma interpretação da sua música “Paiá Paiá”, que os Meninos Cantores do Município da Trofa (MCMT) ensaiaram em segredo para apresentar como “presente” ao público brasileiro que já encheu os três auditórios por onde o grupo vai passar, no âmbito das comemorações do Ano de Portugal no Brasil, nos dias 18, 19, 20 e 23 de março. Este tema é um “brinde” do coro infantil, que vai interpretara capella a obra “Amílcar, O Consertador de Búzios Calados”, do mesmo autor, que surgiu da história vencedora do Concurso Literário da Trofa – Prémio Matilde Rosa Araújo, em 2010.

Coro infantil vai interpretar a capella a obra “Amílcar, Consertador de Búzios Calados”

Depois de alguns ajustes do artista, os Meninos Cantores lá deram uns toques à música e depois começaram o ensaio geral da obra do “Amílcar”. Desde há um ano, em que apresentou a obra pela primeira vez, o grupo apresentou uma interpretação mais madura e evoluída, fruto do “muito trabalho” desenvolvido sob a batuta da maestrina Antónia Serra. “Houve uma evolução mui-

to grande no espaço de um ano. Quanto mais as músicas forem trabalhadas, mais eles podem vivenciá-las e interpretá-las de uma maneira completamente diferente daquela que apresentaram na estreia”, explicou. A comitiva dos MCMT viaja para o Brasil na sexta-feira, onde vai representar Portugal em quatro espetáculos que, segundo Antónia Serra, já têm lotação cheia.

O primeiro realiza-se no Teatro Odylo Costa, na Universidade Estatal do Rio de Janeiro, a 18 de março. No segundo dia, o coro atua no Real Gabinete Português de Leitura, apelidado por Antónia Serra como uma “casa fantástica” criada por portugueses e “uma das bibliotecas mais importantes do país”. O terceiro espetáculo realiza-se no Centro Cul-

tural Banco do Brasil. Os MCMT vão ter ainda de partilhar o palco com outro grupo musical, os Canarinhos de Petrópolis, no Museu Imperial de Petrópolis, a 23 de março, dia em que os meninos “vão dormir em casas de famílias”. Para Antónia Serra, é um “orgulho muito grande” fazer com que a Trofa represente o país no Brasil. Em locais como o primeiro auditório, cuja dimensão se assemelha ao da Casa da Música, do Porto, o concerto é uma verdadeira “prova de fogo” para o grupo musical, que “não está habituado a atuar para tanta gente”, afirmou a maestrina. Mário João Alves considera “compensador” o facto de ver um grupo levar as suas obras tão longe. “É muito bom escrevermos alguma coisa que depois é interpretada por alguém, especialmente por quem é, quer por questões artísticas quer por razões afetivas”, sublinhou. O artista não tem dúvida que os MCMT vão fazer uma ótima figura no Brasil.

Cartão “Comércio Mais” dá descontos no comércio de S. Mamede Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Junta de Freguesia de S. Mamede do Coronado está a dinamizar um cartão que dará descontos no comércio local. Um cartão gratuito, acessível a toda a população, que dá acesso a descontos em estabelecimentos comerciais aderentes, situados na freguesia de S. Mamede do Coronado. Esta ideia que pretende “promover o comércio local” foi apresentada pela Junta de Freguesia no auditório da indústria farmacêutica Bial, na noite de sexta-feira, 8 de março. Marlene Brás, ligada ao negócio de um minimercado, considera a medida “inovadora” e uma “mais-valia para os comerciantes para promoverem os serviços que prestam e o que vendem”. “É uma boa intervenção do nosso presidente da Junta, porque isto está complicado, prin-

tornar uma iniciativa muito valiosa para que a freguesia se torne um exemplo no apoio à rede do comércio local”, evidenciou o autarca José Ferreira. Através da parceria com a empresa Altronix, a Junta de Freguesia de S. Mamede conseguiu agilizar o processo com um “investimento residual”, que ronda “os 300 euros”, afirmou o presidente da Junta. “Esta parceria público-privada veio tornar as custas menores para a freguesia, porque se assim não fosse, iríamos ter muita dificuldade em ampliá-la e torná-la mais abrangente”, acrescentou. A sete meses das eleições e da consumação da reforma administrativa, José Ferreira espeCartão “Comércio Mais” dá descontos em estabelecimentos aderentes ra que a medida não morra com cipalmente para o cliente. Tam- leireira. plica porquê: “Temos clientes de agregação de S. Mamede e S. bém é importante para o nosso O cartão “Comércio Mais” foi todas as zonas e não podemos Romão do Coronado, até porque comércio, pois muitas vezes as bem recebido pelos comercian- estar a distingui-los”. “pode ser ampliada”, para bem “da pessoas têm os serviços à porta tes que sugeriram que o acesso A Junta de Freguesia foi população e dos comerciantes”. e vão a outro lado, porque têm fosse alargado a toda a popula- recetiva à sugestão “pertinente” Qualquer pessoa pode aderir um cartão de fidelização”, disse, ção e não só à de S. Mamede. e só quer que a ideia “cresça”. ao cartão, inscrevendo-se na Junpor sua vez, Elisa Neves, cabe- Sónia Martins, cabeleireira, ex- “Tem todas as condições para se ta de Freguesia de S. Mamede.


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14 de março de 2013

Ajuda Solidária

Paulo Alves pretende sensibilizar para a consignação do IRS Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

Paulo Alves, natural de Guimarães e residente em Braga, iniciou na manhã de segunda-feira, dia 11 de março, uma caminhada de Braga até Lisboa, com o intuito de sensibilizar as pessoas para a consignação do IRS. O fim da etapa do primeiro dia foi na Trofa. O relógio marcava cerca das 10.30 horas de segunda-feira, quando Paulo Alves, de 41 anos, deu início à sua caminhada de Braga até Lisboa, num total de cerca de 400 quilómetros. Durante 16 dias, Paulo Alves tem estipulado fazer “29 etapas”, percorrendo cidades como Vila Nova de Famalicão, Trofa, Porto, Ovar, Aveiro, Cantanhede, Figueira da Foz, Pombal, Leiria, Nazaré, Torres Vedras, Mafra e Lisboa, “sem dinheiro”, contando com a “solidariedade das pessoas em termos de alojamento e alimentação”. O objetivo desta caminhada, à qual Paulo Alves, residente em Braga, apelidou de “Ajuda Solidária”, é “apelar à solidariedade das pessoas” e “sensibilizá-las” para a possibilidade da consignação do IRS”, aumentando assim o número de cidadãos que façam este gesto. “Não custa nada, não sai do bolso. É o Estado que tem que pegar naquela parte e entregar às instituições de solidariedade social (IPSS). Só depende mesmo da vontade da pessoa e do gesto de colocar a cruzinha e os nove números do contribuinte da instituição (no anexo H do IRS)”, explicou. O projeto surgiu de “um desabafo” de um diretor de uma instituição, que “partilhou” com Paulo Alves “as dificuldades” com que a instituição vivia, nomeadamente em “equilibrar o orçamento”. “Passado um tempo” lembrou-se da possibilidade da “consignação do IRS” como forma de financiamento para as IPSS e decidiu “criar um projeto que fosse a voz de todas as instituições”. “Acredito que esta possibilidade pode ser uma fonte de rendimento das instituições e estou a dinamizar isto para que elas se tornem viáveis”, denotou. Na busca de “soluções” para

Paulo Alves pernoitou no Quartel dos Bombeiros Voluntários da Trofa

que o projeto “criasse algum impacto”, o bracarense decidiu seguir o exemplo do casal Rafael Polónia e Tanya Ruivo, que viajou de Ovar até Macau de bicicleta, em 2011 e 2012. Em conversa com Rafael Polónia, este sugeriu que Paulo Alves fizesse “uma caminhada sem dinheiro”. E porquê com os bolsos vazios? “Já que iria apelar à solidariedade das pessoas, esta seria mais uma razão, para pedir apoio em termos de alojamento e alimentação”. Foi então que Paulo Alves decidiu fazer uma caminhada de Braga a Lisboa, devido à “distância”, aproveitando para visitar as cidades “mais da costa”, que têm “mais pessoas”. Apesar de não se ter preparado fisicamente, o bracarense preparou-se mentalmente e tem “fé” que vai conseguir cumprir as 29 etapas. Nesta caminhada, Paulo Alves fazse acompanhar de uma mochila que leva “o essencial”: “Um saco de cama, outras sapatilhas para versar estas, uma toalha daquelas superabsorventes, meias para poder mudar de forma regular, calças de fato treino, uma camisola e produtos de higiene”. O dia é dividido em duas etapas. Durante a manhã, o caminheiro “visita uma instituição”, à tarde e ao final do dia aproveita para fazer “sessões de sensibilização com as pessoas”. “O dia a dia vai ser assim, fazer caminhada, visitar instituições, sensibilizar as pessoas e tentar arran-

jar alojamento e alimentação”, afirmou. Paulo Alves “não acredita” que tenha dificuldades em conseguir alojamento ou alimentação, acreditando na “solidariedade das pessoas”, pois, segundo o próprio, caso leve um não é “uma questão de bater a outra porta” até encontrar uma que esteja “disponível” para ajudá-lo. “Não estou a fazer nada de mal, estou a tentar ajudar e a melhorar o mundo das IPSS em Portugal. Acho que as pessoas vão estar comigo e não contra mim”, acrescentou. Etapa teve paragem na Trofa A primeira etapa teve início em Braga, terminando em Vila Nova de Famalicão e a segunda foi do concelho famalicense até à Trofa. Como ninguém se ofereceu para dar guarida ao bracarense, este dirigiu-se ao quartel dos Bombeiros Voluntários da Trofa (BVT), que acederam em recebêlo nessa noite. Aproveitando “a ocasião”, Paulo Alves falou com os elementos dos BVT sobre “a possibilidade de fazer a consignação do IRS”. Esta primeira etapa foi “cansativa”, pois teve que “recuperar algum tempo”, uma vez que saiu “tarde de Braga” e os “períodos de chuva lhe dificultaram um bocado em avançar no terreno”. Contudo chegou por volta das 19.30 horas ao concelho da Trofa,

quando tinha “previsto chegar às 20 horas”. “O corpo neste momento está um bocado dorido, mas acho que com a noite vai passar e amanhã estarei pronto para caminhar mais uns quilómetros. Já pensamos em fazer etapas pequenas para não cansar e poder levar isto até ao fim”, salientou. Quanto à alimentação, a primeira porta em que bateu foi-lhe recusado “prontamente”, mas, quando bateu na segunda, encontrou um “senhor muito bondoso”, que lhe deu “um prato de sopa, uma refeição do dia e uma garrafa de água”. Em Vila Nova de Famalicão, foi “surpreendido” pelos responsáveis de “uma padaria/pastelaria”. “Quando entrei

disse logo que não tinha dinheiro, que estava a fazer uma caminhada até Lisboa e pedi só para me sentar e descansar um bocado e ligar-me à internet para saber o que se estava a passar. Eles vieram ter comigo e ofereceram-me o lanche”. Paulo Alves tem tido um feedback positivo por parte das pessoas, que têm “apitado e dado acenos de motivação”, demonstrando-se “sensibilizadas” para a possibilidade de fazer consignação do IRS. Na terça-feira, o bracarense saiu em direção à Maia, passando pelo Porto, tendo ido pernoitar em Vila Nova de Gaia. Para o 3º dia, a “população de Ovar já se organizou e ofereceu alojamento e alimentação”. Caso queira acompanhar “o que está a acontecer”, pode acompanhar através da página do facebook (www.facebook.com/ ajudasolidaria.org), do Twitter () e do blogue (http://blog.ajudasoli daria.org/), que vai sendo atualizado sempre que o Paulo tenha internet. Além disso, existe ainda o site (ajudasolidária.org), onde as pessoas se podem registar e “doar um euro à instituição que escolherem”. “Nós temos uma meta que é dez.dez.dez, ou seja, dez empresas, dez mil subscrições, dez milhões de euros consignados de IRS este ano”, concluiu. Foi ainda criado um “ email específico” (ajudaop aulo@ajudadolidaria.org), para onde as pessoas devem dirigir as suas ofertas em termos de alojamento e alimentação.

Atividades para ocupar as Férias da Páscoa dos “mais novos” As férias da Páscoa estão a chegar e a Câmara Municipal da Trofa, com o objetivo de “manter ocupados os tempos livres dos mais novos”, está a preparar “várias atividades lúdicas” para esta pausa letiva. Jogos tradicionais, visitas à Artesana e Apisantos, leitura de contos, ateliers, bordados, artes decorativas, oficina de canto e “chá das cinco” são as atividades propostas pela autarquia trofense para ocupar o tempo livre de 18 a 28 de março. Para que possa participar nas atividades, as inscrições devem ser realizadas até ao terceiro dia útil anterior à sua realização, através dos telefones 252 403 690 ou 252 400 090 ou dos emails accaosocial@mun-trofa.pt ou cct@mun-trofa.pt. Visite o sítio da Câmara da Trofa (http://www.mun-trofa.pt/), para conhecer os horários das atividades.D.F.


Resultados Camadas Jovens CD Trofense Juniores A 2ª Divisão Nacional Zona Promoção CD Feirense 1-2 CD Trofense (6º lugar, 3 pontos) Juvenis A 1ª Divisão Nacional 2ª Fase Manutenção AD Barroselas 1-2 CD Trofense (6º lugar, 28 pontos) Iniciados A 1ª Divisão Nacional 2ª Fase Manutenção CD Trofense 3-0 Moreirense FC (2º lugar, 40 pontos) Juvenis B 2ª Divisão Distrital Série 5º Classificados AC Vila Meã 1-1 CD Trofense (4º lugar, 13 pontos) Iniciados B 1ª Divisão Distrital CD Trofense 4-1 A.R Tuías (13º lugar, 26 pontos) Infantis 11 1ª Divisão Distrital CD Trofense 1-0 Boavista FC (8º lugar, 41 pontos) Infantis 7 Campeonato Distrital CD Trofense 8-1 S.C Vilar Pinheiro (2º lugar, 35 pontos) Escolas Sub 11 Campeonato Distrital Sport Progresso 0-7 Trofense (2º lugar, 45 pontos) CD Trofense B 0-2 Boavista B (10º lugar, 15 pontos) Escolas Sub 10 Campeonato Distrital Macieira Maia 1-2 Trofense (5º lugar, 25 pontos) AC Bougadense Juniores 2ª Divisão Distrital Salgueiros 08 5-0 Bougadense (5º lugar, 26 pontos) Juvenis 2ª Divisão 2ª Fase Série 6ºs Amarante 4-0 Bougadense (5º lugar, 9 pontos) Iniciados 2ª Divisão Distrital Série 3ºs Bougadense 4-1 ARD Macieira (7º lugar, 13 pontos) Série 8ºs Serzedo 3-0 Bougadense (8º lugar, 10 pontos) FC S. Romão Juvenis 2ª Divisão Distrital Série 10ºs Vila Caiz 6-3 FC S. Romão (7º lugar, 4 pontos)

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Trofense perde na Madeira Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

O Trofense deslocou-se à Madeira para defrontar o Marítimo B e saiu de lá com uma derrota pesada. O Clube Desportivo Trofense perdeu a oportunidade de se afastar dos lugares de despromoção, ao perder com o Marítimo B, por 3-0, no Estádio da Imaculada Conceição, na 31ª jornada da 2ª Liga. A jogar fora de casa, o técnico Micael Sequeira apresentou um “onze” inicial modificado do jogo anterior, com Paulinho a tomar o lugar de Magique. Mas a alteração e a tática preparada para a partida não resistiu mais que nove minutos, já que o Marítimo B chegou ao golo, por intermédio do sérvio Amar,

que aproveitou a desatenção da defesa trofense para atirar para o fundo das redes. Numa partida em que a desinspiração foi a palavra que melhor caracterizava o futebol do Trofense, Paulinho ainda sacudiu a monotonia num remate que saiu por cima da baliza do adversário. A resposta foi dada por Fidelis, mas o central Luiz Alberto afastou o perigo. Na etapa complementar, o Marítimo B consolidou o triunfo aos 60 minutos, com o cabeceamento de Patrick Bauer. Dez minutos volvidos, num livre direto, o Trofense perdeu a oportunidade para reduzir, mas sem sucesso. Quando apostava tudo, a formação da Trofa viu o adversário chegar ao 3-0, na sequência de um contra-ataque concluído por Rúben Brígido.

Equipa de Micael Sequeira não foi capaz de inverter resultado

Com este desaire, o Trofense segue na 19ª posição, com 28 pontos, mais dois que o Covilhã.

No domingo, a equipa da Trofa recebe o “vice” Arouca, numa partida marcada para as 15 horas.

Juniores vencem pela primeira vez Foi frente ao Feirense que os juniores do Trofense conseguiram a sua primeira vitória na disputa pelos três primeiros lugares de acesso à 1ª Divisão Nacional. Os jovens treinados por Jorge Gonçalves conseguiram inver-

ter os maus resultados das últimas quatro jornadas e no sábado, dia 9 de março, venceram em casa do Feirense por 2-1. Com este resultado, os juniores amealharam três pontos, continuando em último lugar. Com os mes-

mos pontos está o Merelinense, que ocupa o 5º lugar. Esta vitória vem dar ânimo à formação da Trofa na luta pelos primeiros três lugares de acesso à 1ª Divisão Nacional, que estão ocupados pelo Beira-Mar (13

pontos), Chaves (dez pontos) e Vizela (oito pontos). No próximo sábado, dia 16 de março, a formação da Trofa desloca-se ao reduto do Chaves, 2º classificado. P.P.

Presidente do Bougadense pondera entregar as chaves do clube à Junta de Freguesia Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

O presidente do Bougadense tem sido “pressionado” para fechar as portas do clube, devido às dificuldades financeiras, e para evitar esse desfecho apela à Câmara Municipal a entrega do subsídio “prometido”. Adalberto Maia sente-se entre a espada e a parede. Nos últimos dias, o presidente do Atlético Clube Bougadense tem sido “pressionado” por outros diretores para “entregar as chaves do clube à Junta de Freguesia”, devido aos problemas financeiros que a associação atravessa atualmente e que, assegura, ameaçam tornar-se “insuportáveis”. O responsável pelo emblema de Santiago de Bougado não tem coragem para exigir muito da equipa sénior, já que não tem

meio de a premiar em caso de vitórias. Os apoios são residuais e se “sócios”, “amigos” e a “Junta de Freguesia” já “muito fazem” pela coletividade, Adalberto Maia gostava de dizer o mesmo da autarquia, à qual apela apoio através do subsídio “prometido há dois anos”. “As alternativas estão a esgotar-se. Neste momento, os problemas não são graves, mas lanço este apelo antes que percamos o controlo da situação. Precisamos dessa ajuda da Câmara, para que o Bougadense sobreviva. Atualmente, não temos dinheiro na tesouraria e os gastos mensais são muito grandes”, afiançou. Para além dos encargos fixos, o Bougadense tem uma dívida com o gabinete de contabilidade de “cerca de dez mil euros”. Para discutir o futuro do clube, a assembleia do clube agendou uma sessão para o dia 22

Adalberto Maia preocupado com futuro do clube

de março. A reunião de sócios vai servir para discutir os problemas da coletividade e discutir a sua viabilidade. A direção do Bougadense assinalou o 41º ani-

versário do clube (12 de março), com uma eucaristia, que decorreu pelas 19 horas, na igreja matriz de Santiago de Bougado, na quarta-feira.


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Vitórias voltam a S. Romão Diana Azevedo

A vitória era ansiosamente esperada pela equipa de Pedro Ribeiro e o encontro com o Medense permitiu a conquista dos três pontos. O S. Romão mostrou a sua garra desde o início da partida e as investidas ao último terço do campo eram uma constante. Aos cinco minutos, os romanenses levaram o perigo à baliza de Jorge. Renato centrou a bola para o segundo poste, mas a ansiedade de marcar de Araújo fez com este desperdiçasse o tento numa trajetória muito acima dos ferros. David foi uma peça importante neste jogo ao cuidar com zelo da sua baliza. Aos 11 minutos, o guardião da casa defendeu a primeira ameaça, resultante do livre de Zé Carlos. O primeiro golo surgiu aos 39 minutos, na sequência de uma recarga em que Araújo faturou. Aos 43 minutos, Araújo tentou bisar, mas a finalização não foi conseguida e a bola sobrou para Renato, que se limitou a encostar o pé para empurrar a bola do segundo golo. O segundo tempo continuou como na primeira metade, com o S. Romão a ter maior posse de bola e mais agressividade ofensiva. O Medense, apesar de tentar subir no terreno, pecava pela an-

Os quatro golos do S. Romão deixaram equipa em 12º lugar

siedade na finalização, típica de uma equipa muito jovem. O 3-0 chegou pelos pés de Garrido, que rematou para defesa de Jorge e na recarga conseguiu mais um golo. Pouco depois Araújo fez bis e conseguiu um excelente golo, ao progredir com a bola até à bandeira de canto e depois, encostado à linha final do campo, com um ângulo de remate difícil, conseguiu o quarto tento. Aos 61 minutos, Daniel Santos marcou o penalti a favor da sua equipa, mas David conseguiu intercetar a bola e salvou a sua baliza. O S. Romão tinha finalmente deixado os azares de lado e notava-se na equipa uma grande motivação e união. Com um resultado favorável e seguro para a casa, o S. Romão continuou a dominar a partida e gerir o resultado. O Medense acabou por conseguir o seu golo, já perto do fim da partida, mas soube a pouco para os forasteiros.

O treinador do Medense referiu ter sido “o S. Romão marcou, fez uma grande prestação”. “Nós acabamos por ceder e a desconcentração ditou o resultado”, acrescentou. Já o treinador do S. Romão, Pedro Ribeiro, garantiu que a “falta de sorte tinha que acabar”, sendo que no domingo a equipa mostrou “vontade em vencer, com muita atitude, unida e a mostrar que queria jogar futebol”. “Voltamos a mostrar o S. Romão lutador de antes desta série de jogos menos positivos”, afirmou. Apesar de satisfeito com a prestação do grupo, Pedro Ribeiro foi crítico e referiu que: “críamos muitas oportunidades, mas à semelhança de outros jogos, hoje pecamos na finalização, podíamos ter concretizado mais”. O próximo Domingo leva a equipa do S. Romão até ao terreno do Inter Milheirós, para a disputa da 25ª jornada.

14 de março de 2013

Futsal

S. Romão termina campeonatocomvitória Terminou o campeonato da 1ª Divisão distrital de futsal feminino, onde militam as equipas trofenses: Grupo Desportivo de Covelas e Futebol Clube de S. Romão. A última jornada, que decorreu no sábado, dia 9 de março, ficou marcada pelo confronto das equipas trofenses, onde o S. Romão venceu por 2-0 a equipa covelense, conseguindo no último jogo fugir do lugar de descida. O GD de Covelas terminou em 7º lugar, com 22 pontos, e o S. Romão em 10º lugar, com seis pontos. A equipa sénior masculina da Associação Recreativa Juventude do Muro (ARJM), que milita na série 1 da 1ª Divisão distrital, venceu os Amigos da Cave 94 por 5-2. Com este resultado, a equipa mantém o 14º lugar, com 20 pontos. Na próxima jornada, a disputar no dia 16 de março, os seniores murenses deslocam-se ao reduto da ADR Pasteleira. Resultado diferente teve a equipa júnior da mesma associação, que empatou a duas bolas, a 22ª jornada da série 2 da 2ª Divisão distrital, frente às Escolas Gondomar. Em 9º lugar, com 27 pontos, a formação murense recebe pelas 19 horas de sábado, dia 16 de março, a USC Paredes. Os infantis do Centro Recreativo de Bougado (CRB) perderam por 4-0 com o FC Unidos Pinheirense. Em 10º lugar, com 25 pontos, da tabela classificativa da 2º Divisão distrital, o CRB recebe pelas 11 horas de domingo, dia 17 de março, o CD S. Salvador do Campo. P.P.

Dojo Murakami oferece aulas de karaté

Bougadense perde com Vila Chã Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

O Atlético Clube Bougadense não evitou a derrota frente ao Vila Chã, na tarde de domingo, dia 10 de março, num jogo a contar para a 25ª jornada da série 1 da 1ª Divisão da Associação de Futebol do Porto. O Vila Chã venceu por 2-0, fazendo com que o Bougadense se aproximasse da zona de despromoção, da qual já a está a um ponto. A primeira parte foi de muita luta para os atletas de Bougado sob o intenso vento e chuva. Até à primeira meia hora de jogo, o domínio foi completo da equipa do Vila Chã, que estava a favor do vento. O Bougadense dominou os últimos 15 minutos da pri-

meira parte, mas sem grandes oportunidades de perigo de jogo, chegando ao intervalo com um empate a 0. A primeira meia hora da segunda parte, começou com um ascendente do Bougadense, que terminou com a expulsão do Gonzaga, aos 75 minutos, com o árbitro André Fernandes a mostrar um vermelho direto. Nesse período, Dani II e Néné tiveram três oportunidades iminentes de golo, que não foram concluídas da melhor maneira. No espaço de cinco minutos, Pedro Pontes viu-se obrigado a fazer duas substituições, devido às lesões de Helder e Alexandre. A partir daqui os atletas de Bougado não compensaram como deviam, dando confiança na vitória ao adversário. O Vila Chã marcou o seu primeiro golo aos 78 minutos, com

Mário a encostar a bola para o fundo das redes, depois de um corte incompleto que permitiu que o atleta se isolasse. Oito minutos volvidos e o Vila Chã, através de Gil, marcou o segundo e último golo da partida. O 20 surgiu num lance de contra-ataque depois de Fábio Moura ter perdido a bola no meio campo. Na análise à partida, Pedro Pontes afirmou que este foi um “resultado injusto” para o Bougadense, pois, por aquilo que “jogaram e lutaram, mereciam no mínimo o empate”. “Nem sempre o futebol é justo e saímos derrotados. Contudo é pena que alguns atletas coloquem a individualidade acima do coletivo e não se sacrifiquem em prol do coletivo quando estamos em inferioridade numérica. Vedetas há poucas, e mesmo essas não jogam sozinhas”, concluiu.

“Apesar de os nossos preços serem bastante acessíveis, a verdade é que a classe baixou um pouco”. O sentimento é de Arlindo Ferreira, mestre do Dojo Murakami da Associação Recreativa Juventude do Muro, que está a oferecer até ao final do mês de março “seis aulas” de karaté do-shotokai. O objetivo desta oferta, que tem início nesta sexta-feira, dia 15 de março, é que a associação “cresça em qualidade e número de praticantes”. Para usufruírem das aulas gratuitas, os alunos podem deslocar-se aos dois dojos existentes, com roupa aconselhável: calças de fato treino e uma t-shirt. Na ARJM as aulas decorrem às segundas, quartas e sextas-feiras, entre as 19.15 e as 21 horas, e no Centro de Estudos Mesmo Fácil na Póvoa de Varzim funciona aos sábados, entre as 14 e as 15.30 horas. Para mais informações pode contactar o mestre Arlindo Ferreira, através do número 911 102 689, ou do email senseiferreira@sapo.pt. Recorde-se que o Dojo do Muro é a “escola mais antiga do Norte” da Associação Shotokai de Portugal, tendo recentemente aberto uma escola na Póvoa de Varzim. Segundo Arlindo Ferreira, a “vantagem” em ter mais dojos, para os alunos, significa “mais aulas de karaté, sem qualquer custo acrescido”. P.P.


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14 de março de 2013

Trifitrofa apoia Pedro Martins A primeira corrida do ciclista trofense Pedro Martins é no Trofeo Zamora, em Espanha, no próximo fim de semana, e conta com o patrocínio da Trifitrofa.

Secundária recebeu Jornada de Voleibol A Escola Secundária da Trofa foi a anfitriã de uma jornada dupla na modalidade de voleibol, que decorreu no sábado, dia 9 de março. No escalão de juniores femininos, a Secundária da Trofa defrontou o Instituto Nun’Alvres, tendo vencido pelos parciais: 10/ 25, 18/25, 25/23, 25/23 e 15/13. Já os juniores masculinos da Secundária da Trofa teve como adversários a Escola Secundária Augusto Gomes (Matosinhos) e a Escola Secundária D. Afonso Henriques (Vila das Aves). No

primeiro jogo, a Trofa venceu a Augusto Gomes, pelos parciais 25/15, 22/25, e 15/10, e depois a D. Afonso Henriques, pelos parciais 26/24, 25/22 e 15/7. Para a professora Rosa Manuela Araújo, os resultados obtidos refletem “o trabalho intenso” que tem sido desenvolvido e “a dedicação dos alunos e professora ao longo destes últimos meses”. “É de salientar a amizade e o espírito de equipa, que estão bem patentes entre todos os alunos/jogadores”, salientou. P.P.

Casa do Benfica vai a votos A Casa do Benfica da Trofa marcou ato eleitoral para os corpos sociais para o triénio 2013/ 2015, para a noite do dia 12 de abril. Os associados que pretenderem participar na votação, que decorre entre as 21 e as 23 horas na sede da coletividade, devem ter as cotas em dia, poden-

do ser atualizadas na altura da votação. Paralelamente, a Casa do Benfica da Trofa tem abertas as inscrições para o torneio de sueca, incluído no 4º torneio mundial de casas, delegações e filiais do Benfica. O torneio começa no final do mês de março, na casa da Trofa. H.M.

O ciclista Pedro Martins, natural de Santiago de Bougado, embarcou numa nova etapa ao integrar a equipa espanhola Club Ciclista Rias Baixas, sendo o único português presente. O primeiro estágio, que decorreu entre os dias 22 e 24 de fevereiro, foi “muito marcado pelo frio”. Foi aí que conheceu os seus “novos colegas” e a restante equipa, bem como “todas as normas” e o calendário da equipa. Pedro Martins apenas conhecia Jose Luis Chamorro Pérez, presidente, e Ramon Troncoso, diretor desportivo, pois foi com eles que contactou na altura que assinou o seu contrato. “Acho que foi um estágio muito produtivo e enriquecedor. Estou muito contente pela oportunidade que me estão dar e agora só espero estar à altura de conseguir cumprir os objetivos da equipa e pessoais”, afirmou o ciclista. Consciente dos tempos conturbados que o País atravessa, Pedro Martins declarou que só se “anda em ciclismo mesmo por gosto”, pois a nível monetário “não compensa”, sendo “cada vez mais” frequente existir ciclistas a desistirem e provas a serem canceladas. Exemplo disso é a corrida “Clásica de Primave-

Pedro Martins conta com o apoio da Trifitrofa

ra”, que ia no dia 10 de março na Póvoa de Varzim, e que foi “anulada por falta de verbas”. Para o ajudar nesta nova etapa, o ciclista trofense tem procurado patrocínios no concelho, mas “as palavras que mais ouve” são que “está difícil”. Pedro Martins compreende a situação, mas também sabe que os ciclistas “vivem quase às custas dos patrocinadores”. “É de extrema importância poder beneficiar de apoios não só monetários mas também de géneros. A obtenção de melhores resultados advém das capacidades suportadas pela estrutura envolvente ao desportista, sendo que o investimento propício requer as mais diversas necessidades (consumíveis, artigos desportivos e respetiva manutenção, suplementos vitamínicos, manutenção física, entre outros)”, apelou o atleta. Foi ao “bater” na porta da

Trifitrofa, que o atleta trofense ouviu o seu primeiro sim. Pedro Martins vai contar com “o apoio monetário” da empresa, que terá publicidade nos “carros que os acompanham nas corridas”, bem como no “website” do clube. Além disso, o atleta terá os patrocinadores nas camisolas que utiliza durante o treino, que é feito em Espanha e em Portugal. “O que é muito vantajoso para as empresas que nos ajudam, pois como estamos em vários sítios e nas estradas, chama a atenção da muita gente que nos vê”, acrescentou. Pedro Martins vai contar com este apoio já na corrida “Trofeo Zamora”, que se realiza este fim de semana, dias 16 e 17 de março, em Zamora, Espanha. Estas primeiras provas serão para se adaptar “ao tipo de corrida e à equipa”, sendo que “mais para a frente” tem corridas com “objetivos traçados”. P.P.

Ginásio da Trofa fechou época de inverno com “excelentes resultados” Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

O Ginásio da Trofa fechou no domingo, dia 10 de março, a época de inverno de 2012/13 no Campeonato Nacional de Corta-mato, em Torres Vedras. Já a Associação Cultural e Recreativa Vigorosa participou no Torneio Jovem de Pista, no Estádio Municipal da Maia. O Ginásio da Trofa encerrou a época de inverno de 2012/13, ao participar no Campeonato Nacional de Corta-mato, que se realizou em Torres Vedras, onde, segundo Botelho da Costa, a equipa obteve “resultados dignos de relevo”.

Em infantis, José Silva classificou-se em 2º lugar, tendo feito uma prova “digna de mérito e aplausos”, perdendo apenas por “seis segundos”. A equipa do escalão de juvenis, formada por Ana Ribeiro, Ana Carvalho, Elsa Maia e Andreia Rodrigues, conseguiu o título de vice-campeã nacional. Numa prova “muito competitiva”, Elsa Maia apurou-se em 3º lugar. A atleta teve “um percalço logo no início da prova” e ficou sem uma sapatilha depois de ter sido calcada por uma adversária, tendo que terminar a corrida com “grande esforço” e com “um pé descalço”. Enquanto Andreia Rodrigues, que esteve “bastante abaixo do seu normal rendimento”, ficou-se pelo 12º posto, Ana Ri-

beiro “cumpriu com o que era esperado” e conseguiu o 24º lugar. Já Ana Carvalho, que “não é uma especialista nestas distâncias”, “esforçou-se” para chegar na 59ª posição. Terminando as provas de corta-mato, os atletas do Ginásio da Trofa já se estão a preparar para as provas de pista dos campeonatos distritais e nacionais. Vigorosa com bons resultados em pista Também no domingo, a equipa de atletismo da Associação Cultural e Recreativa Vigorosa participou no Torneio Jovem de Pista da Associação de Atletismo do Porto, que se realizou no Estádio Municipal da Maia. Em benjamins femininos,

Joana Martins conseguiu o 11º posto, na prova de 50 metros, e o 3º no salto em comprimento. Em infantis femininos, Alice Oliveira participou nas vertentes de mil metros e 60 metros bar-

reiras, onde alcançou o 1º e 2º lugar. Em salto em altura, no escalão de iniciados, Alexandre Sá ficou em 1º lugar, Sara Faria em 2º e Tiago Sá no 3º posto.

Ginásio conseguiu o 2º lugar por equipas


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Clube Slotcar da Trofa competiu em Barcelona Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

Equipa trofense conseguiu o 14º lugar na prova

lheira), que em esforço levou a “graves problemas mecânicos” que atingiram inclusive o sistema de luzes (obrigatório no período noturno), e que se “prolongaram até meio da prova”. Na segunda metade da corrida assistiu-se a “uma recuperação fantástica” dos trofenses até ao 14º lugar, conseguindo ultrapassar as restantes equipas portuguesas (que se classificaram em 17º e 27º). No entanto, este resultado “não serviu de consolo”. “O carro da competição é um novo modelo, com novos equipamentos e acessórios que requerem muitos testes. Não fomos

Margarida Correia Pinto Regueiro Notária

bate”, que será disputado na variante de light-contact. Também Hugo Jesus, de 15 anos, é atleta no núcleo da Trofa da parceria com o projeto Ter Prevenção, e vai “tentar repetir a vitória” do dia 24 de fevereiro, combatendo, desta vez, com “um atleta com

Certifico narrativamente para efeitos de publicação que por escritura de hoje exarada de fls. 105 do livro de escrituras diversas n.º 155 G, deste cartório em Santo Tirso, a cargo da Notária, Lic. Margarida Maria Nunes Correia Pinto Regueiro, foi lavrada uma escritura de rectificação notarial em que foram justificantes: Fernando de Oliveira Moreira , NIF 109 782 585 e mulher Estela Elisabete Mendes de Lima , Nif 109 782 593, casados em comunhão geral de bens, naturais, ele da freguesia de Covelas, ela da freguesia de S. Romão do Coronado, ambas concelho de Santo Tirso, actual concelho da Trofa, residentes na Rua de Lemende, n.º 170, da dita freguesia de Covelas. Pelos justificantes foi dito que rectificam a escritura de justificação lavrada no Primeiro Cartório Notarial de Santo Tirso, em vinte e dois de abril de mil novecentos e noventa e oito, lavrada a folhas quarenta e uma, do livro de notas noventa e sete –E, no sentido de ficar a constar que o prédio urbano da verba um aí justificado tinha a seguinte área e composição: Um prédio urbano, destinado a habitação, sito na Rua de Lemende, n.º 170, freguesia de Covelas, actual concelho da Trofa, com área coberta de cento e sessenta e dois virgula cinquenta metros quadrados, e descoberta de trezentos e oitenta e sete virgula cinquenta metros quadrados, com a área global de quinhentos e cinquenta metros quadrados e inscrito na respectiva matriz sob o artigo 343.

muito felizes em algumas opções que tomamos, no entanto fica mais uma internacionalização e uma nova experiência”, referiu Filipe Cruz. Já João Pedro Costa, presidente da coletividade, fez questão de salientar que “os esforços” do clube para estar “nos grandes palcos da modalidade não estão diretamente ligados com os resultados desportivos”, encaranEstá conforme o original, o que certifico. do “o sucesso e o insucesso com a mesma naturalidade”. Cartório Notarial de Margarida Correia Pinto Regueiro, 8 de Março “Competir, conviver e levar longe de dois mil e treze. o nome da Trofa é o mais importante, sabendo que não podemos A Notária ganhar sempre”, concluiu. Margarida Correia Pinto Regueiro

Atletas trofenses combatem na gala Fighters Night A Escola de Kickboxing Lifecombat vai estar representada por cinco atletas em mais um evento desportivo denominado Fighters Night, que se realiza em Bragança no próximo sábado, dia 16 de março. Destes cinco, quatro atletas são trofenses. Diogo Freitas, conhecido por “Hulk”, vai “estrear-se” em Classe B, ou seja, neoprofissional, um “grande passo” para este atleta que conta com “alguma experiência na Classe C”. “Outra estreia” é Filipe Bacelo, de 16 anos, que embora tenha no seu historial combates nas variantes light kick e light contact, vai estrear-se na vertente low-kick ko. Sergii Zhukov, com 20 anos, tem “apenas quatro meses” de treino nesta modalidade, mas vai subir ao ringue nesta “prestigiosa gala”, para realizar o seu “primeiro com-

pub

Justificação

O Clube Slotcar da Trofa participou este fim de semana, dias 9 e 10 de março, numa prova de 24 horas de slot, em Barcelona, Espanha. Equipa classificou-se em 14º lugar. Foi com “alguma deceção no resultado obtido” que os elementos do Clube Slotcar da Trofa (CST) chegaram ao concelho, depois da prova de 24 horas disputada em Barcelona, Espanha. A equipa, composta por Filipe Cruz, João Vilas Boas, Pedro Vieira e Ruben Almeida, está “habituada a lutar pelos lugares cimeiros da classificação”, mas, logo nas “primeiras horas da competição”, viu essa possibilidade ser “arredada”. A prova até começou a “preceito”, pois das 33 formações presentes (29 espanholas, três portuguesas e uma belga), o CST fez “o terceiro melhor tempo” na qualificação, com “um excelente andamento”, que lhe garantiu um lugar “muito favorável na grelha de partida”. A partir da sexta hora de corrida, “a sorte foi madrasta” e houve “problemas sucessivos de transmissão” (pinhão e crema-

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mais experiência”. “Este é um evento muito importante no interior do País, com um grande impacto desportivo na região transmontana que conta com a participação de clubes e atletas de prestígio”, afirmou o treinador Luís Ferreira. P.P.

Atlético Clube Bougadense Assembleia geral Ao abrigo dos estatutos do A.C.Bougadense, convoca-se a Assembleia Geral para reunir na sede do clube, sita no Parque de Jogos da Ribeira, no próximo dia 22 de Março, sexta-feira, pelas 21.30 horas, com a seguinte Ordem de trabalhos 1. Análise à situação financeira do clube e tomada de posição face ausência de apoios por parte da Câmara Municipal. Se à hora marcada não existir quórum de sócios do A.C.Bougadense, a reunião terá inicio meia hora depois. Santiago de Bougado, 6 de Março de 2013 O presidente da assembleia geral António Pontes (Eng)

Atletas da Trofa em competição

Nota: Chama-se a atenção dos sócios que para participarem na Assembleia geral com direito a voto, é necessário terem as quotas em dia.


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14 de março de 2013

Região 17

Irmandade da Santa Casa da Misericórdia da Trofa EDITAL Eu, Manuel da Silva Pontes, presidente da Assembleia Geral da Santa Casa da Misericórdia da Trofa, convoco os Irmãos desta Irmandade a reunirem em Assembleia Geral a realizar no próximo dia 29 de Março de 2013, pelas 20.00 horas, nas instalações desta Santa Casa sitas na Rua José Régio n.º 3, Carquejoso, nesta cidade da Trofa. ORDEM DE TRABALHOS 1º.- Discussão e aprovação do Relatório de Actividades do ano 2012 2º.- Discussão e aprovação das Contas do ano 2012. 3º.- Tratar de outros assuntos de interesse para a Misericórdia. Se no dia e hora acima designada não se verificar a presença da maioria legal, a reunião terá lugar uma hora depois, ou seja, 21.00 horas, com qualquer número de Irmãos. Trofa, 11 Março de 2013. O Presidente da Assembleia Geral (Manuel da Silva Pontes)

Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa ASSEMBLEIA GERAL ORDINARIA CONVOCATÓRIA

A Torre dos Pequeninos desenvolve projeto sensorial para a Creche Neste semestre, o Colégio A Torre dos Pequeninos iniciou um novo projeto dirigido aos alunos da creche, que proporciona “uma série de sensações visuais, olfativas, gustativas, tácteis”.

Amadeu de Castro Pinheiro, na qualidade de Presidente da Mesa da Assembleiageral da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, vem ao abriBaseado nos “princípios educativos” go do Artº. 44º e Artº. 47º, do n.º 2 alínea c) dos Estatutos da Associação, convocar propostos por Elinor Goldschmied e Sónia os senhores associados para uma Assembleia Geral Ordinária, a realizar no dia 26 Jackson, apresentados na obra “People de Março de 2013, pelas 21:00 horas, no salão nobre da Associação, sita á Rua D. under three, young children in day care”, Pedro V, freguesia de S. Martinho de Bougado, concelho da Trofa, com a seguinte este projeto consiste no “reforço da imordem de trabalhos: portância do jogo” em que o adulto “valori-

za o tempo de brincadeira da criança, não só pelas qualidades lúdicas, mas também no desenvolvimento da linguagem, na resolução de problemas, numa maior criatividade e interação social”. Nota: - A Assembleia-geral funcionará trinta minutos depois da hora inicial, É através do “Cesto de Tesouros” e do com qualquer número de associados presentes. Artº. 49º, ponto n.º 1. “Jogo Heurístico” que as crianças do berçário, salas do um e dois anos, semanalmente, contactam com um conjunto de Trofa, 12 de Março de 2013 materiais presentes em casa e na natureza, e que normalmente não fazem parte O Presidente da Assembleia – geral das brincadeiras diárias dos mais pequeAmadeu de Castro Pinheiro, Cm nos (como por exemplo as pinhas, escoPonto Um: Apresentação, discussão e votação do Relatório de Contas 2012; Ponto Dois: Assuntos de interesse para a Associação.

va de cabelo e dentes, molas, latas, rolhas, conchas, chaves, pompons de lã, ráfia, pedras, limões), proporcionando “uma série de sensações visuais, olfativas, gustativas, tácteis”. O papel do adulto nesta abordagem é de “organizador e facilitador” da atividade e “não o de cuidador ou iniciador”. Esta postura permite proporcionar às crianças a aprendizagem por si próprio, “sem qualquer condução ou orientação”. Segundo Graça Couto, coordenadora pedagógica, na aplicação desta nova rotina nas atividades diárias da creche tem sido “surpreendente as reações das crianças”, afirmando que esta é “uma mais-valia” para o seu desenvolvimento, em termos “sensoriais e motores, resultado da exploração e descoberta espontâneas que o projeto estimula”. “Sem prejuízo da continuidade dos princípios metodológicos a que nos propomos, a Torre dos Pequeninos envolveuse neste projeto numa perspetiva de uma ainda maior valorização do trabalho desenvolvido, ao longo destes anos, na primeira infância”, concluiu.


18 Atualidade

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Necrologia S. Martinho de Bougado

Lousado

Gabriel Dias Moreira

Manuel Martins Braga

Faleceu no dia 6 de março, com 85 anos. Viúvo de Isilda Dias de Oliveira.

Faleceu no dia 26 de fevereiro, com 60 anos. Casado com Maria Olivia da Silva Andrade.

Albino Moreira Brás

David Campos da Silva

Faleceu no dia 6 de março, com 78 anos. Casado com Maria de Fátima Gonçal-

Faleceu no dia 9 de março, com 77 anos. Casado com Maria Goreti Martins Braga.

14 de março de 2013

IncontinênciaUrinária: supere o tabu e trate-se

ves Macedo. Calendário Maria das Dores Costa Faleceu no dia 7 de março, com 95 anos.

Maria José Gonçalves Ferreira Faleceu no dia 26 de fevereiro, com 90 anos.

Viúva de Eduardo da Costa Ferreira.

Viúva de Camilo Ismael Moniz.

Maria da Paz Miranda Lourenço Faleceu no dia 8 de março, com 84 anos.

Palmeira (Santo Tirso) Maria de Fátima Silva e Sá Gomes

Viúva de Severino Gonçalves Durães.

Faleceu no dia 6 de março, com 67 anos. Viúva de José Guilherme Leite Gomes.

Santiago de Bougado Olímpia Gonçalves da Silva

S. Martinho de Bougado

Faleceu no dia 9 de março, com 88 anos. Viúva de Manuel Ferreira Vinhas.

Joaquina Augusta Moreira da Costa Faleceu no dia 8 de março, com 75 anos. Casada com Manuel da Silva Machado.

Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda.

Funerais realizados por Funerária

Gerência de João Silva

Ribeirense, Paiva e Irmão, Lda.

Em 1979, a Sociedade Internacional de Continência definiu a incontinência urinária como perda involuntária de urina, que constitui um problema social ou higiénico. Catorze de março é o Dia da Incontinência Urinária, pelo que é importante sensibilizar o público para esta patologia, aconselhando procedimentos e ações de prevenção. Nas mulheres, a incontinência surge, principalmente, a partir dos 30 anos, enquanto nos homens o problema tende a aparecer mais tarde, devido ao aumento do tamanho da próstata, que pressiona a bexiga, provocando a perda de urina ou aumentando a necessidade de urinar com maior frequência. Em Portugal, cerca de meio milhão de pessoas sofrem de incontinência, com maior incidência para as mulheres com mais de 50 anos. A taxa de cura é de cerca de 90 por cento. A incapacidade de reter a urina afeta uma em cada dez pessoas idosas, já que os músculos da bexiga tornam-se mais flácidos, provocando a libertação involuntária da urina ao mais pequeno impulso. As mulheres que tiveram muitos filhos também podem ter este problema que não é uma doença, mas pode ser diagnosticado e tratado. O riso, um espirro ou outro esforço corporal são fatores da incontinência, mas também pode acontecer a pessoa não conseguir reter a urina por incapacidade de contração da bexiga. Este problema tem solução e passa, inicialmente, por quebrar o tabu e superar a vergonha, encarando o problema. O tratamento deve ser feito através de medicamentos aconselhados pelo médico, que avaliará os sintomas de

Envie as suas dúvidas

cada pessoa. Também existem exercícios simples capazes de fortalecer os músculos da bexiga, para evitar a perda de urina e outros métodos, como sondas, sacos coletores, pensos ou fraldas. Não tenha vergonha de procurar ajuda, aconselhe-se junto da sua farmácia, pois lá saberão orientá-lo na consulta com o seu médico de família rumo a uma melhor qualidade de vida. Para minorar o problema, deixamoslhe alguns conselhos: - Nunca deixe encher muito a bexiga e, quando for à casa de banho, certifique-se de que a esvaziou completamente. - Faça uma boa higiene. A limpeza deve ser sempre feita de frente para trás e não ao contrário, para evitar infeções urinárias, que contribuem para agravar as perdas de urina. Se tiver dúvidas, por falta de informação, não hesite em contactar um farmacêutico ou médico.

Fatores da incontinência Esforço: Tosse, riso, espirro, exercício físico Urgência: Incapacidade de reter urina por incapacidade de contração da bexiga Excesso: Bexiga demasiado cheia Funcional: Atraso na chegada à casa de banho, devido a problemas de motilidade Farmácia Moreira Padrão

Gostava de ser esclarecido sobre problemas de saúde? Faça você mesmo as questões, que a Farmácia Moreira Padrão aconselha-o. Envie as suas dúvidas para o email jornal@onoticiasdatrofa.pt.


Opinião 19

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14 de março de 2013

Cantinho de Nutrição Os benefícios da sopa: alimento essencial em todas as idades

A Nova Roda dos Alimentos diz-nos que devemos de consumir entre 540 a 900 gramas de hortícolas crus por dia (correspondente a seis a dez chávenas almoçadeiras); se pensarmos em hortícolas cozinhados, as recomendações variam entre os 420 a 700 gramas (3 a 5 chávenas almoçadeiras). Andará perto de atingir estas recomendações? Uma das soluções para o conseguir passa pela… SOPA! Porque é que devemos comer SOPA? Antes de mais, porque é muito segura sob o ponto de vista higieno-sanitário: já tinha pensado nisso? A ebulição destrói a maioria dos microrganismos e destrói, inativa ou abranda os efeitos de substâncias antinutritivas, tóxicos e alergénios naturais. Por outro lado, durante a sua confeção, não ocorre formação de compostos prejudiciais à saúde (característicos, por exemplo, de fritos e assados na brasa). Para além disso, com a sua elevada densidade nutricional (rica em vitaminas, minerais, antioxidantes…), salubre digestibilidade dos ingredientes e biodisponibilidade dos nutrimentos presentes nos alimentos que a compõem, promove saúde e previne doenças crónicas não transmissíveis. É muitas vezes procurada porque está inversamente relacionada com a obesidade: é pouco calórica (1 prato ronda as 100 kcal!), tem uma quantidade substancial de fibras (promove o bom funcionamento intestinal) e sacia (prefira as sopas não passadas). Por fim, e não menos importante, tem um papel fundamental na hidratação, muito relevante nas crianças e idosos, visto ser maioritariamente composta por água! Para minimizar o tempo na cozinha, pode preparar-se sopa para vários dias de uma só vez, sendo apenas necessário conservá-la no frigorífico ou congelá-la. Algumas dicas para preparar bem a sua sopa: - Tenha em atenção a quantidade de sal: não adicione em demasia, para não estragar este maravilhoso preparado. - Adicione hortícolas depois de ter a base da sopa pronta: uma sopa com hortícolas para mastigar sacia mais do que um cre-

me. - Tempere a sua sopa com um fio de azeite (e não um rio). Pode fazê-lo no final da confeção. E recorde: não adicione caldos de carne ou outros intensificadores de sabor. - Enriqueça a sua sopa com ervas aromáticas: por exemplo, a salsa, orégãos, tomilho ou manjericão criam uma palete de sabores diversificada e muito agradável. Note que não é necessário adicionar muita variedade de hortícolas para ser uma boa sopa. Uma dose de sopa deve rondar os 130 g de hortícolas. Logo, para fazer uma sopa, para uma pessoa, para um dia (2 doses), pode usar três chávenas das grandes (medida caseira) para fazer a sua sopa (aproximadamente 300 g de hortícolas). Outra das suas vantagens é que pode ser amplamente variada! Hoje creme de tomate com manjericão, amanhã sopa de feijão manteiga com grelos ou creme frio de pimentos vermelhos, laranja e beterraba! Existem sopas para todos os gostos e feitios, é só dar asas à imaginação… Para terminar, fica a sugestão de uma sopa de tomate, ervilhas e pinhões. Bom apetite e… Que a sopa nos reconforte as refeições de cada dia! Ingredientes (6 pessoas): 300g de chuchu, 200g de cenoura, 300g de tomate, 150g de talos de couve, 150g de ervilhas, 1c. sopa de azeite, pinhões, sal Preparação: Descasque as cenouras e os chuchus e corte em cubos pequenos. Coloque-os numa panela com água previamente aquecida. Limpe o tomate das sementes, cortando, juntamente com os talos de couve e adicione à panela e leve tudo a cozer em lume brando. Quando estiver tudo cozinhado, passe a sopa para fazer um puré. À parte coza as ervilhas e quando estiverem prontas junte à sopa. Tempere com sal e azeite. Quando servir, coloque em cada prato uma porção de pinhões. Nota: esta receita foi retirada do ebook (Natal 2010) da Associação Portuguesa de Nutricionistas Ana Isabel Ferreira, estagiária de Nutrição ana_isabel_sts@hotmail.com

Reabilitação Urbana Uma Urgência Municipal Na antecâmara da campanha eleitoral para as eleições autárquicas que se avizinham é tempo dos Trofenses, ainda descontaminados das obras de última hora, dos slogans e outdoors da campanha eleitoral, serenamente refletirem sobre o estado da arte do nosso município, catorze anos volvidos após a sua desejada criação. Este é o momento de confrontarmos as espectativas, os sonhos e os anseios que há catorze anos atrás nos mobilizaram para a criação do nosso concelho da Trofa, com a realidade atual. É chegado o tempo do balanço. É chegado o tempo da reflexão sobre o que correu bem e menos bem durante a infância do nosso concelho. Uma reflexão séria e sensata que não deve pois incidir somente sobre os últimos quatro anos, mas sim sobre todos os catorze anos da nossa existência enquanto concelho. Como Trofenses, nesta reflexão encontraremos certamente muitos momentos e obras de orgulho mútuo, mas também muitos momentos e vazios de desilusão. Uma das áreas em que o sentimento de desilusão dos Trofenses é consensual e unânime é quanto à despromoção, desertificação e degradação do centro da nossa cidade, de forma ininterrupta ao longo dos últimos catorze anos, sem que os sucessivos executivos municipais mostrassem o mínimo de vontade, empenho e determinação em contrariar. Problema este recentemente exponenciado pela saída da via férrea do centro da nossa cidade e com ela de muitas centenas de pessoas que diariamente humanizavam o centro da Trofa. A consequência do total abandono do centro da nossa cidade ao longo de mais de uma década está hoje à vista de todos. Comércio local residual e a sufocar lentamente. Restauração extinta. Serviços públicos espacialmente mal distribuídos e por vezes enterrados em caves. Espaços culturais e públicos para convívio e socialização totalmente inexistentes. Ruas desertas e sós. Passeios pavimentados a erva. Sentimento de insegurança e desilusão crescente. O centro da nossa cidade que deveria ser o cartão de visita do concelho da Trofa para o Mundo, está presentemente reduzido a uma rua cada vez mais desumanizada, a um parque devoluto e triste, a edifícios históricos vandalizados, a vários quarteirões de edifícios em situação de ruína eminente e a uma imensa área de “terra de ninguém” totalmente desaproveitada. Ao longo dos últimos anos, o centro da nossa cidade tem sido continuamente preterido por uma estação moderna e bonita mas sem envolvente comercial e económica e por um mercado sem acessibilidades, deserto e desprovido de quase tudo. É doloroso constatar-se que o centro da nossa cidade é presentemente a área mais abandonada e degradada em toda a vasta área do nosso concelho (e confesso, conheço bem todos os recantos deste concelho). A fatura deste abandono reflete-se diariamente no nosso comércio local, na qualidade de vida na nossa cidade, na falta de uma envolvente que promova e convide a iniciativas empreendedoras, e acima de tudo na crescente taxa desemprego do nosso concelho que excede já os 21% (bastante acima dos concelhos limítrofes). A degradação urbanística juntamente com o péssimo estado das nossas acessibilidades, transmitem para o exterior uma imagem errónea e redutora do concelho da Trofa, das suas gentes e das suas empresas. Para o BLOCO DE ESQUERDA TROFA este é o tempo de equacionar-se novas políticas municipais que promovam e incentivem a REABILITAÇÃO URBANA do centro da cidade. É urgente apostar num conjunto de intervenções, de novas políticas de habitação, novas estratégias de promoção concelhia, novos protocolos para expansão do espaço público, que permitam requalificar, dignificar, dinamizar, repovoar e reumanizar todo o centro da nossa cidade, devolvendo-lhe vida, incentivando o comércio local, criando emprego e proporcionando habitação de qualidade a custos controlados. Para o BLOCO DE ESQUERDA TROFA apostar na reabilitação urbana é uma prioridade. Baixar os braços, argumentar desculpas ou ignorar o problema não são soluções válidas. Assim, o BLOCO DE ESQUERDA TROFA apresentará ao longo dos próximos meses um conjunto de propostas inovadoras, facilmente exequíveis, com vista a uma melhoria significativa da qualidade de vida e da atividade económica no centro da nossa cidade. Gualter Costa Coordenador Concelhio Bloco de Esquerda Trofa. gualter.costa@outlook.com


20 Atualidade

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14 de março de 2013

Alunos testados em ambiente de trabalho Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Núcleo da Trofa do CENFIM acolheu 2º Campeonato das Profissões. Um dos objetivos da competição é preparar os alunos para o mundo do trabalho. Em hora de avaliação, Pedro Carrasco e João Sousa seguiam o guião e a cada etapa cumprida, acenavam afirmativamente e os semblantes carregados de nervosismo iam dando lugar a sorrisos contidos, sinónimo de satisfação. A dupla foi uma das equipas participantes na modalidade de mecatrónica no 2º Campeonato das Profissões, do CENFIM (Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica), que decorreu entre os dias 6 e 8 de março. No núcleo da Trofa, estes alunos tiveram que montar, programar e afinar uma máquina que simulava uma “mini-linha de produção”, na qual rolhas cor-de-rosa caíam numa plataforma, e as pretas caíam noutra. No equipamento, havia “material didático” e outro “da indústria”, como “sensores” e “atuadores de cilindros”, explicou Pedro Carrasco.

Já João Sousa esclareceu que, para pôr um equipamento deste género a funcionar, é necessário ter conhecimentos de “mecânica, pneumática, hidráulica, automação e eletricidade”. Neste caso, a conjugação é a chave para o sucesso. Se uma peça do “puzzle” falhar, “nada funciona”, sublinhou. Noutra sala, outros concorrentes lutavam contra o tempo para montar um quadro elétrico para um sistema de lavagem de automóveis. Já na oficina, os alunos empenhavam-se para conseguir montar um distribuidor de rolhas de cortiça, através da serralharia convencional, no torno e na fresadora. Noventa e cinco alunos dos núcleos de Torres Vedras e da Trofa do CENFIM mostraram o que valiam em áreas como mecatrónica, soldadura, desenho industrial, eletromecânica, polimecânica, refrigeração e climatização. Os objetivos do campeonato – cujos prémios foram entregues na Trofa – são “desenvolver nos alunos um espírito de competição, para os preparar para a vida”, “aferir da qualidade da formação dos diferentes núcleos”, “abrir as portas à comunidade” e “mostrar às empresas que têm

Na oficina, alunos tinham que mostrar valor na conceção de peças em serralharia convencional

uma organização à disposição para a qualificação das pessoas”, afirmou Manuel Grilo, diretorgeral do CENFIM. O CENFIM já esteve representado em campeonatos mundiais com a conquista de medalhas de ouro, prata e bronze e certificados de excelência.

colocação em termos de emprego é imediata”, António Luís, diretor do CENFIM, sente “um reconforto” pelo facto de o centro “ser uma peça na engrenagem” no que toca ao desenvolvimento económico do país. “Temos tido uma resposta à altura das necessidades das empresas, com evolução tecnológica nos equipamenTaxa de empregabilidade do tos e softwares. Precisamos de CENFIM é de “90 por cento” dizer aos jovens que o CENFIM é uma oportunidade, porque soDe acordo com os responsá- mos capazes de dar competênveis do CENFIM, a taxa de em- cias em áreas que as empresas pregabilidade do centro de forma- precisam, criando um espírito ção é de “90 por cento”. Enquanto nos formandos que contribui para Manuel Grilo assegura que “a melhorar o seu desempenho e

criar um clima favorável a que nas organizações sejam bem acolhidos e rapidamente integrados”, referiu. E para melhorar o índice de empregabilidade só mesmo “aumentando a natalidade” e “havendo uma maior articulação entre o Ministério da Educação, o da Economia e o da Segurança Social, para que haja um enquadramento na escolaridade obrigatória”, para que “todas as instituições, principalmente aquelas que dão maior empregabilidade possam ter acesso ágil a uma divulgação tão amigável como todas as outras instituições do Ministério da Educação”, concluiu.

Desfile da Mulher para apreciar a beleza da idade Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

A Santa Casa da Misericórdia da Trofa promoveu um desfile para assinalar o Dia da Mulher. Modelos encantaram com roupa de cerimónia da Noivíssima. “A que horas nos vamos vestir? Como é que fazemos na passerelle?” Estas foram questões recorrentes daquelas que nunca se tinham imaginado numa passadeira vermelha, como o centro de todas as atenções. Nos momentos que antecederam o Desfile da Mulher, na Santa Casa da Misericórdia da Trofa, em S. Martinho de Bougado, em que as modelos, utentes da instituição, não escondiam o nervoso miudinho nem o olhar radiante por estarem a vestir modelos glamourosos da Noivíssima. A loja trofense foi uma das que colaborou na iniciativa preparada por Ângela Moreira, funcionária da

quins. “Todo o esforço valeu a pena. Elas nunca tinham pensado em ter uma experiência destas, que também nunca lhes surgiu ao longo da vida. Estavam muito felizes por poder vestir roupa diferente e com o brilho que a Noivíssima tem”, asseverou. Laura Ferreira, responsável pela loja trofense, destacou que esta é a primeira iniciativa do género na qual a Noivíssima participa. “Estou muito contente por poder proporcionar um dia diferente a estas mulheres que estão com idade muito avançada e por lhes dar um mimo”, sublinhou. A sócia, Ana Ferreira, afirmou que “é maravilhoso proporcionar um momento como este a estas pessoas”. “Não é só na flor da idade que se gosta de desfilar e vestir roupas diferentes e bonitas”, acrescentou. As modelos foram avaliadas por um júri de Modelos posaram para a fotografia depois do desfile instituição, para assinalar o Dia rente, fazendo com que elas se vemos a ideia deste desfile”, ex- acordo com critérios como espontaneidade e carisma, empatia Internacional da Mulher, 8 de mar- sentissem únicas. Para evidenci- plicou, em declarações ao NT. ço. “Tentamos dar um destaque ar a beleza da idade que em muiO sucesso da atividade era com o público, charme e desinibiàs nossas clientes de forma dife- tos casos se vai acentuando, ti- medido pelo “sorriso” das mane- ção, postura e simpatia.


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