Edição 307

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03 de Fevereiro de 2011 N.º 307 ano 9 | 0,50 euros

Director Hermano Martins

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Requalificação dos Parques pág. 4

Projecto apresentado dia 25 Bombeirospág. 5

Acidenteprovocaferidograve Economia pág. 15

Covelas pág. 8

BES Trofa fez 50 anos Acidente página 5

Motociclista perde a vida em Covelas

Rui Pedro Portela não resistiu aos ferimentos causados pelo despiste e faleceu a caminho do hospital.

Romaria de S. Gonçalo juntou milhares


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03 de Fevereiro de 2011

Partiu vidro do talho mas não assaltou O sangue e os vidros no passeio alertavam para algo de anormal. Um indivíduo partiu o vidro da montra do Talho Concorde, na Rua D. Pedro V, cerca da 1 hora, de quarta-feira, mas acabou por não roubar nada. Ganhou apenas ferimentos numa das mãos. De acordo com o proprietário, Aníbal Leal, terá sido “algum vizinho que alertou a GNR” ao “ouvir o estrondo” da montra a partir e o barulho do alarme. Na sequência de ter partido o vidro, o indivíduo acabou por se cortar na mão esquerda e pôs-se em fuga, mas a guarda capturou-o 20 metros à frente, na posse de

Agenda

um alicate, uma chave-de-fendas e uma lanterna. O indivíduo foi de seguida transportado para a unidade de Santo Tirso do Centro Hospitalar do Médio Ave, onde recebeu tratamentos. Durante a manhã foi presente a tribunal e o caso baixou a inquérito. Esta é já a segunda vez que o Talho Concorde é assaltado. “A primeira vez foi há seis anos”, comentou Aníbal Leal, lembrando o prejuízo do furto: “Foram as caixas das moedas e os estragos numa balança”. Desta vez o prejuízo foi apenas o vidro partido, que na manhã de quarta-feira foi substituído. I.M.P.

Dia 4 10 - 18 horas: Feira de Doces e Salgados, no Trofashopping, assim como no dia 5 15 horas: Ateliê de latonagem, no Centro Comunitário Municipal da Trofa

Aventura Gelada A Escola de Condução Máxima organizou uma excursão à Serra da Estrela, no sábado, 29 de Janeiro. O evento, denominado Aventura Gelada, surge na

sequência de um conjunto de iniciativa que a escola programou para todo o ano, que marca o seu décimo aniversário.

Casa da Agra assinala S. Valentim Durante a manhã foi colocado um novo vidro na montra

O Dia dos Namorados exige requinte e romance e são precisamente estes os ingredientes que tornam o jantar desse dia na Casa as Agra (Maia) único. Os casais apaixonados podem “desfrutar de um jantar afrodisíaco, ao som de êxitos que exaltam o amor”. No final, recorde a primeira dança a dois, na “romântica pista” que terá à sua disposição. E como o dia deve ser recordado, não pode partir sem

uma foto ao lado do Cupido. Os namorados que passarem na Casa da Agra podem ainda ser os contemplados no sorteio de São Valentim, que vai oferecer uma noite no Villa C Hotel & Spa, em Vila do Conde, com tratamento vip (champanhe e abertura de cama). O prémio inclui viagem em limousine, que também será guardada para a posteridade em fotografia. Pode fazer a sua reserva através do telefone 229 864 141.

“O Amor está no ar” Na data mais romântica do ano, 14 de Fevereiro, o amor vai contagiar o ambiente na Casa da Cultura da Trofa, a partir das 21 horas. “Todos os movimentos do amor são nocturnos mesmo quando praticados à luz do dia”, é o mote deixado pela Câmara Municipal da Trofa, que para comemorar o Dia dos Namorados está a preparar a iniciativa “O Amor está no ar”.

O serão cultural está aberto a todos os trofenses e propõe muita animação, ambiente informal e algumas surpresas para assinalar o dia de S. Valentim. “A Câmara Municipal da Trofa organiza esta iniciativa cultural, abrindo as portas da Casa da Cultura e incentivando a participação activa dos munícipes”, avançou a autarquia. I.M.P.

Ficha Técnica Fundadora: Magda Araújo Director: Hermano Martins (T.E.774) Sub-directora: Cátia Veloso (C.O. 742) Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redacção: Cátia Veloso (C.O. 742), Isabel Moreira Pereira (T.P. 1311), Rita Maia Sector desportivo: Cátia Veloso (C.O. 742), Diana Azevedo, Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Afonso Paixão, Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), Teresa Fernandes, Tiago Vasconcelos Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865)

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Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso, Ana Assunção Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 20 Euros; Extra europa: 59,30 Euros; Europa: 42,40 Euros; Avulso: 0,50 Euros E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt Sede e Redacção: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105

Nº Exemplares: 5000 Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo

Dia 5 16 horas: Inauguração de exposição de pintura e escultura, na Casa da Cultura da Trofa - Campanha de adopção de animais, no Centro de Recolha Oficial da Câmara da Trofa, até dia 6 Dia 6 8 horas: Batida às raposas, concentração junto ao Hotel Santiago 15 horas: Paradela x D. Sandinenses, em Paradela - Sra. da Hora x Bougadense, no Complexo do SC Sra. da Hora - Pasteleira x S. Romão, no Estádio da A.D.R. Pasteleira -Ginásio de Santo Tirso x CAT, no Pavilhão Mununicipal de Santo Tirso 16 horas: Trofense x Gil Vicente, no Estádio do CD Trofense 17.30 horas: Missa Solene de homenagem a Costa Neves, na Capela de S. Gens, e descerramento de tela artística Dia 7 Início da Semana da Leitura Dia 8 10 horas: Apresentação do Plano Concelhio de Animação de Leitura, na EB1/JI de Querelêdo - Covelas Dia 9 10 horas: Apresentação do Plano Concelhio de Animação de Leitura, na Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado

Farmácias de Serviço Dia 3 Farmácia Sanches Dia 4 Farmácia Trofense Dia 5 Farmácia Barreto Dia 6 Farmácia Nova Dia 7 Farmácia Moreira Padrão Dia 8 Farmácia Sanches Dia 9 Farmácia Trofense

Telefones Úteis

Nota de redacção Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direcção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir susceptibilidades.

Bombeiros Voluntários da Trofa - 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal 252 428 109/10


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Apresentação do projecto dos parques a 25 de Fevereiro Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

A Assembleia Extraordinária de S. Martinho de Bougado discutiu os prós e contras da requalificação dos parques. Apresentação pública do projecto está marcada para o dia 25 de Fevereiro. Pouco se ficou a conhecer do projecto da requalificação dos parques, tema que motivou a convocação de uma Assembleia Extraordinária de S. Martinho de Bougado, por parte dos elementos do Partido Social Democrata. Mesmo assim, é notória a falta de consenso entre os trofenses quanto à realização desta obra, que pretende unir os Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, potenciando-os com novos arruamentos, praças, um edifício e um parque de estacionamento subterrâneo. Mas, pelo menos, ficou uma certeza: a apresentação pública do projecto é no dia 25 de Fevereiro, anunciou o presidente da Junta, José Sá. Jorge Campos, do PSD, apresentou uma planta de um projecto “apresentado em reunião de Câmara a 4 de Novembro de 2010” e lançou algumas críticas à forma como foi elaborado. Considera que a capela Nossa Senhora das Dores “fica num emaranhado de arruamentos, ficando perdida de contexto” e questiona “qual será o percurso que a procissão irá ter”. Se o anteprojecto elaborado ainda no mandato do anterior executivo previa a construção de um edifício em frente à Rua D. Pedro V, este desloca e “camufla” o edifício para a parte do parque que confronta com a Rua Joaquim A. Pedrosa. “Qual é a diferença entre

construir à frente da Rua D. Pedro V e construir à frente da Rua Joaquim A. Pedrosa?”, questionou Jorge Campos, que considera também errada a demolição dos actuais coretos por “constituírem história e tradições da terra”. A social-democrata Isabel Cruz afirmou que “o parque vai manter a sua história”, nem que para isso “seja preciso devolver os dez milhões de euros”. “É mais fácil os trofenses acabarem com este executivo que o executivo acabar com as festas de Nossa Senhora das Dores. Não vamos encolher os nossos andores, como disse a senhora presidente em resposta em assembleia municipal”, asseverou. E, dirigindo-se ao público, acrescentou: “Se vocês decidirem que não vai haver requalificação, que o dinheiro é para devolver, porque não querem um atentado à vossa história, eu vou estar convosco, mesmo não subscrevendo a requalificação que eu subscrevi junto do PSD”. A questão da cedência do terreno do Parque Nossa Senhora das Dores à Câmara Municipal, para que esta realize a obra, também esteve na ordem do dia. José Luís Monteiro questionou José Sá “se existiu algum tipo de contrapartida da Câmara Municipal, visto que o anterior executivo chegou a propor a cedência por 50 anos do terreno da Feira em troca da cedência destes terrenos”. “Nem as festas acabam nem os andores se estreitam” Em resposta à oposição, o presidente da Junta considerou que a Assembleia Extraordinária “não vem nada a propósito, porque tiveram a infe-

Assembleia foi concorrida

licidade de apresentar situações que não existem”, contrapondo que o projecto final será apresentado “a 25 de Fevereiro”. José Sá acusou “alguém do PSD de querer enganar o público”, de uma “forma política muito infeliz, ao distribuir panfletos quase dentro da igreja”. E foi peremptório: “Nem as festas acabam nem os andores se estreitam”. “A senhora presidente da Câmara teve o cuidado de mandar rever o projecto, precavendo todas essas situações. Não façam política baixa, sejam coerentes, não percam a vossa credibilidade”, acrescentou. José Sá garantiu que “nunca” foi “contra a requalificação dos parques”, mas defende que o processo foi mal conduzido por parte do anterior executivo camarário. “Estive contra um projecto que foi mal iniciado e foi feito de uma forma abusiva para com esta Junta”, frisou. O autarca falou de “desrespeito” do anterior executivo liderado por Bernardino Vasconcelos, referindose à elaboração de uma escritura notarial de propriedade dos terrenos do Parque por usucapião. Já o actual executivo “teve o respeito devido por quem é proprietário do terreno”. E dirigindo-se aos elementos sociais-democratas, interrogou: “Preferem que o dinheiro seja devolvido? É essa a vossa política? É esse o desenvolvimento? É essa a modernidade?”

PS de S. Martinho defende projecto Os elementos do Partido Socialista também se pronunciaram sobre o projecto. Daniel Lourenço considera que a requalificação dos parques “é um assunto muito importante” e que as propostas lançadas pelo PSD “podem ser uma ajuda”, frisando que também o PS “está solidário e quer ajudar”. “Queremos o bem de S. Martinho, fazendo política a sério, sem panfletos muito menos anónimos. Queremos uma política de trabalho e o que precisamos é que acreditem no trabalho deste executivo e o da Câmara”, atestou. Já Botelho da Costa explicou as razões que o levaram a mudar de opinião quanto à requalificação dos parques, como a suposta construção dos Paços do Concelho na zona da serração, “que ia roubar muitos metros ao Parque”. E se “dantes estava prevista a construção de uns mamarrachos com fins lucrativos para alguém”, agora “esses não existem”, defendeu o socialista. Opiniões divergem Trinta minutos não chegaram para todas as intervenções do público. Oito trofenses intervieram expondo argumentos quer a favor, quer contra o projecto de uma das obras mais emblemáticas do concelho.

Os principais pontos a favor apresentados foram “a necessidade” de “requalificar” e “modernizar” a zona dos parques, tornando-a atractiva para todos os trofenses e potenciando-a com “actividades desportivas e culturais” e o facto de a obra “revitalizar não só a cidade mas o concelho, numa simbiose perfeita entre cidade, natureza e tradição”. Já quem levanta algumas interrogações sobre o projecto alerta para o sentido de “dignificar o parque, mantendo as suas origens e características”, sem haver “arranjos que venham impedir os usos e costumes, nomeadamente a ExpoTrofa e as festas da Nossa Senhora das Dores”. Há também quem defenda que a obra não deve tirar o “protagonismo” à capela nem que devia ser construído parque de estacionamento. Já quando a sessão estava terminada, José Serra captou a atenção de toda a sala, quando se levantou para dar a sua opinião sobre o projecto. Esteve na sessão “em homenagem àqueles que construíram o parque” e referiu que não concorda com a obra, apesar de aceitar a vontade da maioria. “Já que se vive em democracia, deve ser o povo que mais ordena”, frisou. José Serra concorda com a união dos parques, mas considera que “a melhor homenagem que se pode prestar à Senhora das Dores é cuidar das árvores em primeiro lugar e depois procurar vigiar o parque”. O projecto da requalificação dos parques é um projecto com um investimento total no valor de 9,3 milhões de euros, comparticipado por fundos comunitários em cerca de 80 por cento.


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Motociclista perde a vida em Covelas Isabel Moreira Pereira isabel@onoticiasdatrofa.pt

Rui Pedro Portela saiu de sua casa em Santiago de Bougado no domingo, para dar um passeio de mota. Cerca das 14 horas despistou-se em Covelas e não resistiu aos ferimentos, falecendo a caminho do hospital. Foi o último passeio de mota de que Rui Pedro Portela, de 37 anos, usufruiu. Ao início da tarde de domingo, um despiste fatal roubou-lhe a vida, deixando para trás duas filhas menores, com quatro e 11 anos, a esposa e uma família inteira destroçada. Valdemar Portela, pai, conta com amargura as últimas horas de vida de um dos três filhos: “No fim de comer disse à mulher ‘enquanto tu ficas a arrumar a casa ou a cozinha eu vou na mota dar um passeio, porque até comi bem, estou satisfeito. Quando regressar, pego no carro e vamos dar uma volta’”. Estes passeios eram habituais, porque “gostava muito de andar de mota”, uma

Yamaha 600, e Rui Pedro era “experiente”. De acordo com o pai, “nunca teve o mais pequeno acidente nem de mota, nem de carro” e sendo “motorista profissional” na empresa Transportes Barbas em S. Romão do Coronado, nada fazia prever este desfecho. Do despiste, Valdemar Portela pouco sabe. “Não posso dizer o que foi. Como era dia de festa, a estrada com muito movimento, é natural que tenha vindo algum carro de frente e ele se tenha atrapalhado e ao desviar-se foi contra a parede e um poste, e ainda tinha lá um buraco. Tudo terá ajudado a provocar o acidente”, contou o pai, que no local do acidente ainda procurou saber mais pormenores, mas “praticamente ninguém viu”. Em Outeirô, freguesia de Covelas, as sirenes do INEM alertaram os vizinhos que presenciavam mais um desastre naquela curva. De acordo com um morador, que preferiu manter o anonimato, “aqui já se deram muitos acidentes”. A assistir Rui Pedro estiveram dois elementos dos Bombeiros Voluntários da Trofa, e

Rui Pedro despistou-se e embateu no Muro

a Viatura Médica do INEM de Vila Nova de Famalicão, com médico e enfermeiro, que posteriormente acompanharam a vítima à unidade de Santo Tirso do Centro Hospitalar do Médio Ave. “Quando ele saiu do local a vida já devia ser pouca ou nenhuma”, recordou o pai, que mais tarde recebeu a notícia de que o filho não resistira ao embate. De acordo com fonte do INEM, ape-

sar das “manobras de reanimação” a vítima chegou “cadáver ao hospital”. Junto ao poste são ainda visíveis as marcas do acidente, para além dos pedaços da mota, restavam vestígios de sangue. “Se ele não batia no poste e caía no campo era capaz de não acontecer nada”, lamentou o pai. “Agora não há nada a fazer, não lhe posso dar a

vida”, resignava-se, lembrando o “bom filho”, que “trabalhava muito” e que de vez em quando “tomava conta da Azenha” do pai, em Bairros. O funeral de Rui Pedro Portela decorreu terça-feira, às 17 horas. No local do acidente esteve ainda a GNR da Trofa a registar a ocorrência.

Acidente de viação provoca ferido grave Isabel Moreira Pereira isabel@onoticiasdatrofa.pt

Acidente de viação, em Lantemil, Santiago de Bougado, provocou um ferido grave. Minutos depois do embate, já os curiosos se juntavam no local para saber mais pormenores. Um choque entre dois veículos, na Estrada Nacional 14, em Lantemil – Santiago de Bougado, provocou o corte da via durante cerca de 30 minutos e o aparato não deixou ninguém indiferente, na noite do dia 27 de Janeiro. O alerta aos Bombeiros foi dado cerca das 21.10 horas pelos populares que prestaram o primeiro auxílio às vítimas. PUB

Vítor Pereira estava num café junto à Estrada Nacional quando ouviu o barulho: “Quando cheguei ao local vi um senhor que estava encarcerado e liguei para o 112, mas não me atenderam. Depois liguei para os Bombeiros da Trofa que socorreram rapidamente”. O jovem de 28 anos, residente em Vila Nova de Famalicão, “vinha com o cinto de segurança” e Vítor Pereira reparou que tinha “uma perna presa”, mas apenas abriu uma das portas do carro “para que saísse o fumo do airbag”. “Falou comigo e deu-me o número de telefone da mãe, para os pais poderem vir ter com ele”, recordou. De acordo com um condutor, que preferiu não se identificar, as duas viaturas circu-

lavam no mesmo sentido: Trofa-Porto. O embate aconteceu quando, alegadamente, um dos carros fez uma ultrapassagem junto ao cruzamento, onde outro veículo se preparava para virar à esquerda. Os condutores terão perdido o controlo das viaturas e uma delas embateu no muro. Os Bombeiros Voluntários da Trofa estiveram no local com duas ambulâncias, um desencarcerador e uma viatura para limpeza do pavimento. Esteve também a Viatura Médica do INEM de Vila Nova de Famalicão, para prestar assistência ao jovem que se encontrava ferido com gravidade. De acordo com fonte do INEM, o jovem de 28 anos apresentava “um traumatismo

numa das pernas”. Na outra viatura seguia ainda uma criança de cinco anos, que de acordo com o 2º Comandante da corporação da Trofa, Filipe Coutinho, “foi as-

sistida no local”, mas “não foi transportada” para o hospital. A Unidade de Trânsito da GNR registou a ocorrência e a Polícia Municipal ordenou a circulação automóvel.

Viatura ficou destruída depois do embate


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Metro do Porto

Utentes dos transportes alternativos da Metro do Porto estão descontentes com os novos horários e gostavam que os autocarros fossem até à Estação da Trofa para evitarem fazer o percurso a pé. Estudante no ISMAI (Instituto Superior da Maia), onde até existe uma estação de Metro e onde termina o percurso dos transportes alternativos da Metro do Porto (MP), Nélia Gonçalves recorre diariamente a autocarros de “outra transportadora”. Existem “bastantes senãos” que fizeram esta jovem famalicense deixar de utilizar o serviço da MP: “É muita confusão, os autocarros não param onde deviam, os horários são confusos. Basicamente, não entendo nada e acho que há muita polémica e alguém devia tomar medidas, porque ouço muitas queixas nas paragens”. “Eu mudei, mas há pessoas que não podem mudar, porque não têm alternativa”, explicou. Que o diga José Barbosa, que faz o percurso entre Barcelos e Leça do Balio, diariamente, recorrendo aos transportes públicos. O trajecto é extenuante: vai “de carro até à estação em Nine” e apanha “o comboio para a Trofa”, percorre “a pé” o caminho que separa a Estação da Trofa e a paragem da MP (cerca de dois quilómetros) e entra nos “autocarros para a Maia”, onde apanha “o metro para o trabalho”. Todos os dias, de manhã e à noite, faça chuva ou faça sol, esta é a rotina de

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19 condutores em contra-mão multados

Alternativos... mas pouco Rita Maia Isabel Moreira Pereira

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José, que se levanta “às cinco da manhã” e para chegar a casa às 19 horas, tem de “despegar meia hora mais cedo, senão só depois das 20 horas”. Este é um exemplo do descontentamento dos utentes da MP e para minorar o transtorno desta rotina, José Barbosa pede para que “os autocarros vão até à Estação da Trofa”. “Evitava que tivéssemos de andar 20 minutos a pé de manhã e à noite”, desabafou. António Correia utiliza os transportes alternativos para o percurso Muro-Trofa todos os dias. Também percorre a pé o caminho até à nova estação, onde apanha o comboio para Santo Tirso. “A vinda do metro é mais que necessária, é quase obrigatória, mas ao menos que remedeiem a situação e que levem os autocarros até à estação nova, que tem condições e serviria melhor os utentes”, atestou. Sem se queixar da caminhada diária, porque até tem “saúde” para a fazer, António lembra “as pessoas com mobilidade reduzida” e “os dias de chuva e vento que são os mais desagradáveis”. “Tenho feito reparo da situação no ‘caixotinho’ que existe no Parque Nossa Senhora das Dores, mas nunca sabem nada. Na Estação da Trofa fiz a mesma questão e deramme um impresso para preencher”, contou antes de iniciar mais uma viagem até ao Muro. Também os novos horários dos autocarros foram alvo das críticas de António Correia: “Para quem tem de fazer uma caminhada de mais de 15 minutos e apanhar outro transporte no mesmo período de tempo é complicado”. Apesar

de tudo, “em termos de gastos é mais económico utilizar os transportes públicos”. Assunção Sousa conhece bem esta realidade e está solidária com os protestos: “Já fiz vários tipos de queixas à MP e algumas nem sequer tiveram resposta, como a última. Fiz denúncia da falta de transportes ao fim-de-semana”. Há 16 anos na Trofa, Assunção trabalha na Maia e garante que este é um dos maiores problemas, porque “quem trabalha aos fins-desemana deixa de usar os alternativos”. “Quem sair daqui (centro da Trofa) às 7.10 horas para chegar às oito horas à Maia não consegue, porque só apanha o metro das 7.34 horas. Nós não trabalhamos todos no centro da Maia e muitos ainda têm de apanhar autocarros depois do metro”, explicou. Outra das críticas lançadas por Assunção Sousa é a inexistência de transportes alternativos à noite: “Se uma pessoa quer ir a um espectáculo à Casa da Música, não há um alternativo e a juventude fica mais dependente do comboio, não podendo ir a espectáculos culturais”. No guiché de venda de bilhetes da MP, o funcionário referiu que apenas uma pessoa se queixou. Já a empresa contactada pelo NT não respondeu a todas as questões colocadas, mas fez saber que “não está prevista qualquer alteração no ponto de partida e chegada dos autocarros ao centro da Trofa” e explicou também que as recentes mudanças introduzidas apenas se prenderam com “ajustes ao anterior traçado de comboio existente”.

A Polícia Municipal da Trofa levantou 45 autos de contraordenação ao Código da Estrada, na manhã de sábado. Dezanove deles foram instaurados por desrespeito à sinalização colocada há cerca de um mês, na Rua Heliodoro Salgado (nas traseiras da Escola Secundária da Trofa). Muitos condutores desrespeitam o sinal de sentido proibido colocado no cruzamento com a Estrada Nacional 104. A acção de fiscalização teve início às 6 horas na

Rotunda do Bombeiro, em S. Martinho de Bougado. Às 10 horas, os agentes seguiram para a Rua das Indústrias, junto ao Intermarché, em Santiago de Bougado. Nestes dois locais foram instaurados 26 autos de contra-ordenação, na sua maioria graves, por falta de seguro e inspecção da viatura, falta de cinto de segurança e uso do telemóvel. Nesta acção participaram nove agentes da Polícia Municipal, apoiados por duas viaturas. I.M.P.

GNR apreende máquinas de jogo ilegais À primeira vista pareciam computadores, mas afinal eram máquinas de jogo ilegais, que se encontravam a funcionar num estabelecimento comercial na Rua Dr. António Faria, em Bairros, Santiago de Bougado.

A GNR da Trofa apreendeu as duas máquinas no sábado, cerca das 23 horas. Foi identificado um suspeito, mas o processo baixou a inquérito para que seja realizada uma peritagem às máquinas. I.M.P.

Abandonaramcarro com depósito cheio O depósito do combustível estava na reserva, mas isso não impediu dois indivíduos de furtar um Opel Vectra, às 2 horas de segunda-feira, em Fornelo, Vila do Conde. De acordo com fonte policial, os indivíduos encontraram as chaves do veículo no interior de uma carrinha, do mesmo proprietário, minutos antes. Durante a fuga, terão atestado o depósito de combustível e assaltaram um jovem a caminho da escola, roubando-lhe um telemóvel, no valor de cerca de 200 euros, e a carteira. Mas antes de o abandonarem, ainda lhe de-

ram 1,60 euros para lhe pagar o meio de transporte até à escola. O carro foi abandonado na Trofa, na Rua da Samogueira, em Santiago de Bougado, cerca das 19 horas, do mesmo dia, ainda com combustível e com as luzes ligadas. Do veículo furtaram apenas a antena. A GNR da Trofa registou a ocorrência e o Núcleo de Apoio Técnico da guarda efectuou a peritagem ao veículo para encontrar possíveis vestígios deixados pelos indivíduos. O veículo já foi entregue ao proprietário. I.M.P.


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Teatro para todos e em todo o lado Rita Maia rita@onoticiasdatrofa.pt

A arte vai ganhar nova dimensão na Trofa, com a criação da Companhia de Teatro da Trofa e a realização de um festival itinerante. As siglas C.T.T. e F.I.A.T. dizem-lhe alguma coisa? Se pensou numa empresa de distribuição e numa marca de carros... não está correcto. A Companhia de Teatro da Trofa (C.T.T.) ainda está a dar os primeiros passos, mas promete levar a cultura a todas as freguesias do concelho da Trofa através do Festival Itinerante de Arte da Trofa (F.I.A.T.). A ideia de criar a C.T.T. surgiu na sequência do “projecto cultural maior” que é o F.I.A.T., que pretende ser “um festival de características itinerantes e que durará oito semanas, uma em cada freguesia do concelho, levando uma exposição e curso de fotografia, um ciclo de cinema e uma encenação teatral”, explicou Helena Pereira, representante da empresa Intelectus d’Ouro, mentora do projecto

Helena Pereira e António Sousa apresentaram novos projectos

e que apresentou a ideia à autarquia trofense. O projecto envolve as áreas da cultura, educação e ambiente e António Sousa, responsável da Animação Cultural da Casa da Cultura da Trofa, garantiu que “estes departamentos acharam interessante e que seria uma aposta para a Trofa, na medida em

que mobiliza as pessoas e as envolve em torno de um tema que é muito importante”. “A matéria do festival será sempre escolhida dentro daquilo que é a discussão internacional de referência. Este é o Ano Internacional da Floresta, pelo que o ambiente estará em destaque. “Temos um espaço interessante que é o

Parque Nossa Senhora das Dores, que vai ser remodelado e onde a árvore é um valor fundamental, de alguma forma, deve ser preservada ou deslocada e depois recuperada com replantação ou reflorestação. No sentido em que a árvore é um valor único, achámos que seria de abraçar a ideia”, esclareceu António Sousa. A intenção é “aliar a arte a uma causa”. A peça de encerramento do F.I.A.T. deverá ser uma adaptação da obra de Sophia de Mello Breyner, “A Floresta”. Uma das missões da C.T.T. também é “trabalhar peças que sejam de autores abordados no Plano Curricular do ensino público português”, para que “tenham viabilidade no serviço educativo que a autarquia pode prestar à escola”. Para além disso, esta escolha é também uma homenagem à escritora e poetiza, que faleceu em 2004. Outra das novidades é que um dos poucos requisitos para entrar na C.C.T. é residir, trabalhar ou estudar na Trofa. Os interessados devem ter mais de 16 anos e “vontade de aprender”, porque a peça de teatro vai ser trabalhada

num Curso de Iniciação à Expressão Dramática, com a duração de cem horas. “Entendemos que as pessoas devem trabalhar por um objectivo. O intuito dos projectos passa sempre por envolver os cidadãos da Trofa, mostrarlhes que é possível fazer algo em contexto local e envolvendo-os nas iniciativas”, atestou Helena Pereira. “A descentralização tem sido política deste executivo”, confirmou António Sousa, acrescentando que o problema continua a ser a cativação de público”. As audições vão decorrer nos dias 16 e 17 de Fevereiro, a partir das 18.30 horas, na Casa da Cultura da Trofa e existem 20 lugares para serem preenchidos. No primeiro dia, a audição consiste numa entrevista individual. Os candidatos vão ainda receber um texto que devem trabalhar e interpretar no dia seguinte. Os interessados em participar podem contactar a Intelectus d’Ouro (intelectusdouro@g mail.com), a C.T.T. (companh iateatrodatrofa@gmail.com ou no Facebook) ou a Casa da Cultura (252 400 090 ou cct@ mun-trofa.pt). PUB

Um poema em S. Mamede Rita Maia Isabel Moreira Pereira

“Não tenhas medo, ouve:/É um poema (…) Na segura certeza de que mal não te faz/E pode acontecer que te dê paz”. Foi este o conselho de Miguel Torga, relembrado por António

Sousa, responsável da animação cultural da Casa da Cultura da Trofa, a abrir mais uma iniciativa “Hoje vou ao café….. ouvir poesia”. Desta vez, a poesia foi ao Café PEEWEE, em S. Mamede do Coronado, onde os homenageados da noite foram Miguel Torga e Eugénio de Andrade.

Clube de Caçadores organiza batida à raposa Depois do sucesso da batida à raposa em Covelas, em Janeiro, o Clube de Caçadores da Trofa, preparase para um novo convívio. A iniciativa está marcada para domingo, com concentração às oito horas, junto ao Hotel Santiago, em Santiago de Bougado.

As inscrições têm um custo de cinco euros e devem ser feitas no dia e local da batida. Os caçadores devem fazer-se acompanhar de toda a documentação exigida pela Lei da Caça. I.M.P.


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Romaria ao S. Gonçalo juntou milhares Isabel Moreira Pereira isabel@onoticiasdatrofa.pt

Milhares de pessoas cumpriram a tradição e rumaram a Covelas no domingo. Durante quatro dias todos os caminhos foram dar a Covelas. A festa em honra de S. Gonçalo atrai milhares de romeiros todos os anos e este não foi excepção. Uns pela fé, outros pela gula… a pé, a cavalo, de mota ou bicicleta, milhares de pessoas mantiveram a tradição e rumaram a Covelas. O bom tempo ajudou à festa e animação não faltou... De Vespa, no sábado, vieram pela primeira vez os “Vespistas do Norte”, um grupo de amigos e amantes deste tipo de mota, que “tiveram um fabuloso repasto numa das casas de lavoura” da freguesia. No final ficou a certeza: “Para o ano voltamos”. Pela estrada ou pelo monte, os grupos de romeiros, que vieram no domingo, davam vida à pacata terra. No meio dos mais de mil “betetistas”, José Teixeira, que pedalou desde Vila Nova de Famalicão, considerou o percurso para chegar até Covelas “fácil”, uma vez que, tem já “uma certa preparação”. Mas não foi o único, porque Augusta Gomes, de Santiago de Bougado, fez o mesmo caminho a pé com um grupo de 30 caminheiros, pela “primei-

ra vez”, e garantiu: “Não tenho dores nas pernas e estou com vontade de voltar outra vez”. “É uma boa caminhada e vale a pena vir ao S. Gonçalo, não só por estar em família, mas porque é um bom passeio”, reiterou a bougadense Cátia Silva. Menos cansativo terá sido o percurso de Jorge Ferreira que veio da Maia, de charrete puxada pelo cavalo. “Esta festa é diferente das outras”, confessou, adiantando que “já há muitos anos” que cumpre esta tradição. A Confraria do Cavalo também fez parte da romaria, onde 120 cavalos e 40 charretes desfilaram, surpreendendo miúdos e graúdos. O almoço foi na Feira e Mercado da Trofa, em S. Martinho de Bougado, onde foram servidas cerca de 800 sandes de porco no espeto, vinho e caldo verde. Depois do desgaste físico, as tasquinhas esperam os romeiros que retemperam as energias com o bom vinho e o rojão, para beber e comer sem restrição. Era o que tencionava fazer António Silva, de Vila Nova de Famalicão, que já há dois anos deixa o carro no Parque Nossa Senhora das Dores e caminha com os amigos até Covelas. “O percurso não é difícil e quando se vem por gosto é uma maravilha. Depois chega-se cá a cima bebem-se uns copinhos e comem-se uma sande de rojão”, confirmou. Já com uma na mão, Mário Martins,

Ruas da freguesia encheram-se de milhares de romeiros

saía de uma das tasquinhas que rodeiam a capela, satisfeito pelo simples facto de a tradição ainda se manter viva. “Aproveitamos a romaria ao Santo e provamos o rojão”, garantiu, seguindo o seu caminho com o grupo de 30 pessoas que vieram a caminhar desde Santo Tirso. No final, para adoçar a boca, não podem faltar os doces e os figos. Na barraquinha de Deolinda da Cruz, os doces estavam à vista para atrair os clientes, mas com a crise, o pregão

dava uma ajuda ao negócio. “Já venho cá há 30 anos, porque esta é uma festa boa. Ontem o negócio foi fraco, mas hoje já veio mais gente, vamos vender mais doces”, dizia esperançada. Durante a tarde de domingo, a procissão em honra de S. Gonçalo atraiu os devotos do Santo casamenteiro, que vão a Covelas para cumprir as suas promessas. Esta festa marca assim o início das romarias no concelho da Trofa.

“Betetistas” invadiram Covelas Confraria do Cavalo marcou presença na romaria

Vespistas do Norte estiveram pela primeira vez na festa de S. Gonçalo


O Notícias da Trofa| 03 de Fevereiro de 2011

Actualidade 9

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PCP e JSD preocupados com metro Rita Maia rita@onoticiasdatrofa.pt

Honório Novo, do PCP, questionou o governo sobre a “construção da Linha do Metro para a Trofa” e sobre a “segunda fase da rede do Metro do Porto”. JSD da Trofa também mostrou o seu descontentamento sobre todo o processo. Depois da chamada de atenção da população do Muro, nas eleições presidenciais, o assunto voltou à Assembleia da República, através das questões colocadas pelo deputado do PCP, Honório Novo. Nas perguntas colocadas ao Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, no dia 27 de Janeiro, o comunista, a propósito das declarações de Ricardo Fonseca, presidente da Metro do Porto, que, lê-se no documento, afirmou que o metro “só chegaria à Trofa depois de 2014”. Terá declarado ainda que, “mesmo nessa hipótese, ‘o lançamento dessa empreitada estará dependente de estudos’”. “Concluise que, a confirmarem-se estas declarações públicas prestadas aos órgãos de comunicação social, Ricardo Fonseca faz depender a construção da Linha do Metro para a Trofa, mesmo depois de 2014, do resultado de estudos”, acrescenta o deputado

no documento enviado. Honório Novo refere ainda as afirmações da presidente da Câmara Municipal da Trofa, Joana Lima, que classifica como “não menos surreais e contraditórias”. “Sublinhou então esta autarca que a ‘Metro do Porto está disponível para participar na empreitada de regeneração urbana, gastando milhões de euros no Parque Nossa Senhora das Dores’, sendo ‘esta uma prova de boa-fé que a Metro do Porto está a dar’. Ora, estando a construção da Linha do Metro para a Trofa adiada para depois de 2014 e, mesmo nestas condições, pelos vistos dependente de estudos que não se sabe o que ditarão, não se percebe como é que a Metro do Porto vai participar no financiamento de obras de regeneração urbana num Parque da Trofa”, acusa o deputado. Perante declarações “tão polémicas”, Novo pediu esclarecimentos ao Ministério responsável pela tutela, indagando se está confirmado “que é intenção da Metro do Porto avançar com a construção da linha da Trofa ‘só depois de 2014’” e “que ‘estudos’ são estes que vão ser ainda realizados, quando e por quem” e de que forma “podem condicionar uma obra prometida há dez anos, que fazia parte da primeira fase da rede do metro, e que, neste momento, faz

Honório Novo esteve recentemente no Muro a ouvir a população

com que as populações entre a Maia e a Trofa não tenham nem metro nem comboio”. Num outro documento, o deputado comunista volta a questionar o Governo sobre a segunda fase do Metro do Porto. Destaque para a pergunta referente ao processo da conclusão da Linha Verde até à Trofa: “Face à recente decisão de anular o concurso da construção da linha da Trofa, está ou não o Governo disposto a integrar esta linha da primeira fase da rede no concurso para a construção da segunda fase do metro? Está ou não o Governo disposto a aceitar esta proposta para, no mínimo, reparar as injustiças, os atropelos e a quebra total de compromissos com a população da Trofa, que tem sido praticada desde há dez anos a esta parte?”.

JSD Trofa também quer Metro para a Trofa Ainda sobre o mesmo assunto, a JSD da Trofa fez chegar à redacção um comunicado onde “com grande preocupação”, recorda todo o processo desde 1998, quando foi anunciado que “a linha da Trofa estava prevista para a 1ª fase da Linha do Metro”, até Janeiro deste ano, quando “Ricardo Fonseca desejou que a Linha da Trofa só avançasse após outras linhas incluídas na 2ª fase de investimentos”. “Joana Lima considerou estas afirmações como as ‘mais normais possíveis’”, pode ainda ler-se no documento. “Perante este desenrolar de acontecimentos, constatáveis nos diversos meios de comunicação social, a JSD

Trofa não pode deixar de manifestar o seu repúdio pelos responsáveis por toda esta situação”, acrescentam, defendendo que “com o anterior executivo camarário (PSD) o metro até à Trofa era uma realidade” que com o executivo socialista “está cada vez mais distante”. “Os responsáveis por esta situação não podem ficar incólumes e têm de ser denunciados. A JSD Trofa esteve, está e estará sempre na defesa da Verdade, para que a Trofa ganhe (...) e na defesa intransigente dos interesses da Trofa, mas não pode deixar que a população seja enganada por atitudes populistas e hipócritas. Só percebendo o passado é que podemos construir o futuro”, defende a juventude partidária.

Adopteumanimalestefim-de-semana Se tem vontade de adoptar um amigo de quatro patas não perca a oportunidade de o fazer na campanha promovida pela Câmara Municipal da Trofa, com a colaboração da Associação Um Animal Um Amigo. A iniciativa decorre no fim-de-semana, no Centro de Recolha Oficial da Câmara da Trofa (canil e gatil), e tem o objectivo de “sensibilizar a comunidade local para a ajuda e protecção dos animais, que se encontram abandonados”, referiu fonte da autarquia. Antes da campanha já pode ver os animais que estão disponíveis na internet, no sítio da autarquia (www.mun-trofa.pt), no separador Serviços Municipais e na divisória Serviço Médico-veterinário. Desde a criação deste espaço, em Dezembro de 2010, que já foram adoptados oito cães e um gato. Através desta valência “podem ainda ser encontrados vários documentos orientadores direccionados aos proprietários de animais, de entre os quais se podem realçar os direitos dos animais e, ainda, os deveres dos proprietários”. C.V.


10 Decoração

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03 de Fevereiro de 2011

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Decoração para todos os gostos Decorar a casa nem sempre é uma tarefa fácil. Materiais para o chão, cores das paredes, mobiliário, arrumação, peças decorativas, cortinas e até o jardim deve ser pensado para criar harmonia numa habitação. Com o ano a começar, esta é a altura ideal para conhecer as tendências e as novidades para a decoração de interiores. Se a sua casa até já está decorada, faça algumas mudanças e dê um novo rosto ao interior da habitação. Mude as cortinas ou aposte numa nova cor para uma das paredes. O NT deixa-lhe algumas sugestões para mudar a casa,

Conheça as opções para mudar a sua casa

tornando-a mais bonita e ao mesmo tempo prática e funcional. Os preços acessíveis das lojas da região são uma

mais-valia para a incursão no mundo da decoração de interiores...

Escolha as melhores cores para o interior da sua casa Pode parecer que não, mas a cor é um dos factores fundamentais na decoração de uma casa. Não só as cores das paredes são importantes, mas também as do resto dos elementos que compõem a casa e que tornam o lar mais harmonioso. Falamos de cortinas, almofadas, móveis e outros objectos. No entanto, é necessário saber escolher quais as cores que melhor se adequam ao estilo da casa. De acordo com o site dicasdecoracao.com “deverá escolher a cor através do ambiente que pretende criar na sua casa, sendo que as cores e as texturas são os elementos que vão criar o ambiente pretendido”. De seguida, é importante “criar uma lista com os objectos que vamos colocar na casa”. Concretizado este passo, “devemos escolher o ou os PUB

objectos preferidos e que queremos dar destaque”. Através desses objectos, deverá escolher duas ou três cores ideais para a sua casa. Também pode escolher as cores conforme a orientação da casa: se estiver orientada para norte, opte por cores quentes para alegrar as divisões e criar uma atmosfera

mais luminosa, como o amarelo ou o laranja. Se a orientação da casa é para sul, escolha os azuis, verdes e brancos. Estas cores vão permitir refrescar a casa. Se estiver orientada para este, opte por tons nata ou cinzentos e para oeste as cores frias e neutrais, como branco e cinzento.

O amarelo pode ser utilizado em casa com orientação para norte


O Notícias da Trofa| 03 de Fevereiro de 2011

Decoração 11

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Decorar as janelas

Tendências para 2011

Para evitar olhares mais indiscretos ou para completar a decoração, as cortinas são imprescindíveis em qualquer casa.

A criatividade é a maior tendência para o ano de 2011 e as lojas tro-fenses disponibilizam móveis para todos os gostos e locais.

Todas as janelas precisam de uma cortina, que deve ser escolhida como qualquer outra peça da decoração da casa. Normalmente, o material usado na sua confecção é o tecido, mas também podem ser feitas de contas, pequenos objectos, fios e outras aplicações. As cortinas de tecido são as mais usadas, pois tornam o ambiente mais acolhedor e são fáceis de combinar com a restante decoração. Além disso, se escolher o tecido apropriado, consegue reduzir o ruído vindo do exterior e aquecer o local. No momento de comprar as cortinas, escolha as que melhor se adequam ao espaço, mas também ao tipo de janela (de correr, em guilhotina, de canto e de abrir - de dentro para fora ou o contrário), já que não devem impedir ou atrapalhar a abertura das mesmas. Outra questão importante é o tipo de tecido da cortina e onde quer colocá-lo. Geralmente, as sedas, os cetins e os brocados usam-se muito em espaços requintados. Os tecidos rendados são mais utilizados para conferir um toque romântico ao local e são puramente decorativos – não servem para isolamentos térmicos nem acústicos e não

Porque as casas tendem a ser cada vez mais pequenas e funcionais, as lojas apresentam móveis práticos, que não perdem o sentido estético. Em 2011, as cores e os padrões incluem “neutros coloridos, nudes, metálicos, offwhites e cores com brilho intenso”, refere o site mundo dastribos.com. Os móveis incluem partes forradas a tecido de cores vivas e intensas, aplicadas sobretudo a sofás e cadeiras, mas também as gavetas e as portas podem ser pintadas em tons vivos.

Os móveis em tonalidades neutras também são tendências e devem contrastar com os detalhes da decoração como cortinas, almofadas, enfeites e paredes. As cores neutras nos moveis deixam o ambiente mais chique e agradável, mas cabe a cada um escolher o que mais gostar. Qualquer decoração pode ser feita a partir do gosto de cada um, de maneira a que os móveis, as cores e os formatos sejam modernos e acompanhem as tendências da moda. Acima de tudo, “cada pessoa faz a sua própria moda” de acordo com as necessidades, pois o mais importante é fazer da casa um lugar acolhedor.

Cortinas podem fazer a diferença no ambiente de um espaço

bloqueiam a entrada da luz. O mesmo acontece com outros tecidos finos, como o voile, o algodão ou a cambraia. Já os materiais mais pesados, como certos tipos de linho ou o veludo servem para isolar bem o espaço. Depois de escolher o tecido que mais lhe agradar e melhor complementar o estilo do espaço, pense nos acessórios. Existe uma grande variedade de varões, feitos de diferentes materiais (os mais comuns são em madeira ou metal), que são indicados para determinados tipos de ambientes e decorações. Nor-

malmente, os de metal podem ter formas mais originais do que os de madeira, que se diferenciam apenas pela tonalidade. Existem diversos modelos de cortinas e a sua opção terá de depender principalmente do sítio onde estas serão instaladas. Além das clássicas duas cortinas, presas em varões, existem ainda os modelos de painel fixo, as romanas e outras que cobrem apenas parte da janela. O truque é saber escolher: observe bem o local onde vai aplicar as cortinas e visite uma série de lojas para se guiar por alguns modelos. No fim, dê o seu toque pessoal, quer na forma de as coser e aplicar, quer na escolha dos varões. Não se esqueça: as cortinas são acessórios que se destacam em qualquer decoração e que podem ajudar a tornar exclusivo qualquer ambiente. Fonte: ww.dicasdecoracao.com/ decoracao-de-janelas-comcortinas/

Conjugue móveis de cores neutras com peças decorativas coloridas

Rentabilize o espaço com móveis por medida Em sua casa tem espaços pequenos e muitos objectos para arrumar... A solução é simples: móveis por medida. Ter um quarto de vestir é o sonho da maioria das mulheres. Mas com as dimensões apresentadas na maioria das habitações, é difícil conseguir ter este espaço onde estão organizados todos os acessórios, roupa e calçado, num espaço reduzido. A solução para este e outros problemas de espaço é simples. Pegue numa fita métrica, meça o espaço disponível e mande fazer os móveis por medida. O processo poderá ser aplicado a qualquer divisão da casa, onde necessite de um móvel de casa-de-banho personalizado, uma cozinha que rentabilize o espaço existente ou mesmo uma cama com maiores dimensões. Basta imaginar e levar o seu projecto, com as medidas e as características às empresas de mobiliário existentes no concelho, onde para além do atendimento personalizado, encontrará todas as soluções para a sua casa, com uma óptima relação qualidade/preço.


12 Decoração

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Ajinox: Inovação no fabrico em aço inox Ajinox dedica-se ao fabrico de todo o tipo de peças em Aço Inox. Conheça as novas instalações na Avenida Ferreira de Castro, no lugar do Bicho, em Guidões. A alternativa credível no fabrico de Aço Inox nasceu em Novembro de 2007. A Ajinox foi fundada pelos sócios Juliana Santos e André Fonseca com uma “vasta experiência” na área metalúrgica. Apesar das dificuldades impostas pelo mercado, o crescimento da Ajinox “tem sido notório” ao longo dos últimos anos, avançaram os sócios. “Muitos clientes e fornecedores acreditaram e confiaram na potencialidade” desta nova empresa, tornando-a “mais forte, mais sólida e com capacidade de assumir mais compromissos”. A 1 de Janeiro deste ano, para prestar um melhor serviço aos clientes, a

Ajinox mudou de instalações para a Avenida Ferreira de Castro, no lugar do Bicho, em Guidões. Com uma área de fabrico maior, localizada estrategicamente, e com uma equipa profissional e dedicada, com espírito inovador e criativo, a Ajinox pretende vincar a sua posição no mercado. “Nunca foi objectivo desta empresa competir nem criar rivalidades com as várias empresas do ramo, no mercado e na nossa cidade”, garantiram. Os objectivos da empresa são claros: “Destacar-se pela máxima qualidade, tentando ajustar o preço da melhor forma, e, primordialmente, dar sempre acompanhamento ao cliente até ao final, dando ideias, criando mecanismos ajustáveis, ajudandoo a realizar o seu sonho, fazendo com que as pessoas se sintam satisfeitas com o nosso trabalho”. “Aceitamos críticas e defeitos e tentamos

repará-los no imediato”, reiteraram. A Ajinox presta todo o tipo de serviços no fabrico de Aço Inox. Na área da construção, fabricam todo o tipo de grades, varandins, chaminés, portões, portas, condutores de águas, capitéis, estruturas

diversas, caixas de correio, entre outros objectos que marquem a diferença numa habitação. Na área da decoração fabricam qualquer tipo de peça por desenho, todo o tipo de mesas, cadeiras ou vasos. A Ajinox presta ainda serviços na área dos acaba-

mentos em Aço Inox para armazéns de venda deste tipo de material. Dispõe de maquinaria adequada para esmerilamento de perfis planos e redondos e neste momento dispõe de uma máquina de polimento de perfis planos.

Ajinox com novas instalações para o servir melhor

Decorar o quarto do bebé Um bebé é sempre motivo de alegria. O NT deixalhe algumas dicas para decorar o quarto do novo membro da família. Depois de decidir qual a divisão da casa que vai transformar no quarto do bebé, é altura de decorar o espaço. Se não souber se é menino ou menina, opte por cores neutras para as paredes e o mobiliário e depois dê um toque colorido com os acessórios. Apesar de, tradicionalmente, o azul ser “para meninos” e o rosa “para meninas”, hoje em dia essa norma está um pouco desactualizada, podendo optar por misturar cores, sem quebrar nenhuma regra da decoração de interiores. “Tente conseguir uma combinação de cores alegre e calma, pois isso é tudo o que o PUB.

seu bebé precisa”, garante o site bebe.com.pt. Uma técnica muito utilizada actualmente é o stencil, que serve para criar barras que podem dar a volta à parede ou junto ao tecto. Não pinte o quarto muito perto do nascimento, para que os vapores tóxicos das tintas já tenham desaparecido quando o bebé vier para casa. Aliás, a segurança do bebé deve ser sempre o primeiro factor a levar em consideração, tenha-a sempre em conta ao decorar o quarto. Na hora de comprar o mobiliário, a maior preocupação deve ser a segurança do bebé. Ainda que tenha uma mobília antiga que tem passado de geração em geração, deve compará-la com uma actual de forma a ver se cumprem as mesmas normas de segurança.

Os quartos de bebé devem, acima de tudo, ser seguros

Os acessórios dão o toque final no quarto do bebé, mas nunca deixe que a aparência

se sobreponha à funcionalidade. Os pais descobrem rapidamente que itens mais práPUB.

ticos, como caixas para fraldas ou mudadores são mais necessários do que um monte de peluches que apenas ficam bem no quarto. Só depois de ter todos os elementos indispensáveis é que deve pensar nas peças decorativas. Visite uma das lojas trofenses que oferecem mobiliário, peças de decoração e artigos como lençóis e protectores de berços para conhecer a oferta e escolha aquilo que melhor se adequa ao espaço e ao seu gosto e necessidades.


O Notícias da Trofa| 03 de Fevereiro de 2011

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Actualidade 13

Estagiários da corporação fizeram exame prático Rita Maia rita@onoticiasdatrofa.pt

Estagiários do corpo de Bombeiros Voluntários da Trofa fizeram exame prático para passarem a bombeiros de 3ª classe. O som dos movimentos sincronizados dos passos de marcha ecoavam no exterior do quartel dos Bombeiros Voluntários da Trofa, na noite fria de sexta-feira. As botas pretas calcavam o chão nas traseiras do quartel enquanto os 12 estagiários realizavam o primeiro exercício do exame prático para passarem a bombeiros de 3ª classe: “ordem unida”. Depois de um exercício em que a “união” era a palavrachave, o grupo dividiu-se e enquanto uns testavam a colocação de aparelhos respiratórios, outros realizavam um exercício de combate a incêndio com extintor. A última avaliação voltou a exigir trabalho

12 estagiários realizaram prova prática para se tornarem bombeiros

de equipa, com os dois grupos a testarem a montagem de linhas de mangueiras, perante o olhar atento dos superiores, que iam tomando notas. Na semana anterior, os

estagiários tinham realizado a prova teórica e todos tiveram aproveitamento, caso contrário não seriam admitidos ao exame prático e nem o frio lhes retirou a boa disposição

e a vontade de superar os testes. Embora estagiários, estes jovens não são novatos na arte de ser bombeiro: “Alguns destes bombeiros já estão na

corporação há dois ou três anos”, explicou o 2º comandante, Filipe Coutinho. “São novos bombeiros, com energia e sangue novo, alguns com formação superior ou a nível do secundário, pelo que são uma mais-valia para esta corporação”, acrescentou. Também na sociedade, estes jovens devem ser vistos como um exemplo do “sentido de voluntariado”, até porque ser bombeiro é uma tarefa árdua e é necessária muita força de vontade: “As exigências são muitas. As pessoas têm de vir para aqui com espírito de sacrifício porque ser bombeiro voluntário, hoje em dia, é complicado”, confessou Filipe Coutinho. Todos com mais de 18 anos, rapazes e raparigas ultrapassaram mais uma etapa na caminhada para ajudar os outros. Agora resta esperar pela classificação final para saberem o resultado do exame...


14 Actualidade

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03 de Fevereiro de 2011

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Não foram apresentadas listas para a presidência do CD Trofense

Futuro suspenso por duas semanas Rita Maia rita@onoticiasdatrofa.pt

Depois de não terem sido apresentadas listas para a eleição dos novos corpos directivos do Clube Desportivo Trofense, o futuro deve ser decidido em nova Assembleia-geral a realizar em meados de Fevereiro. Foi uma das Assembleiagerais mais concorridas dos últimos anos, mas o número de sócios presentes não foi suficiente para evitar um impasse na direcção do Clube Desportivo Trofense. Na quinta-feira à noite, não foi apresentada nenhuma lista a eleição para a presidência do clube, pelo que a decisão foi adiada pelo menos durante duas semanas. A reunião não durou mais de dez minutos e no final o presidente da Assembleia-geral, Armando Dias, explicou que “os estatutos do clube di-

Sócios compareceram em grande número

zem que, enquanto não houver nova eleição, o presidente mantém-se”. “O que toda a gente percebeu é que existe vontade que Rui Silva permaneça à frente do clube até Maio ou Junho e eu acredito que isso não é impossível”, acrescentou. Para tal é necessário que Rui Silva “sinta

apoios da autarquia, dos empresários e dos sócios”. “É claro que a massa associativa tem o direito de emitir opiniões contrárias ou favoráveis à direcção ou à equipa”, frisou Armando Dias. Rui Silva não esteve presente na Assembleia-geral. Armando Dias justificou a au-

sência, garantindo que o responsável estava naquele momento “a jantar com possíveis apoios autárquicos e empresariais”, dando a entender que do encontro dependeria “a continuidade até Maio ou a recandidatura”. Para o presidente da Assembleia-geral, o elevado nú-

mero de sócios presentes deve ser entendido por Rui Silva como “um voto de excelência para a continuidade”. “Nunca vi, nem sequer quando o Trofense militava na 1ª Liga, assembleias com este número de associados”, confessou. A próxima assembleia está marcada para 11 de Fevereiro, de forma a “dar prazo às pessoas para arranjarem listas”. Se tal não se verificar, Armando Dias garante que terá de se encontrar uma solução “quase de varinha mágica”. “Até à próxima assembleia, o doutor Rui Silva asseguroume a continuidade. Depois disso, se não quiser prolongar o mandato, teremos de encontrar uma solução interna, que pode passar por uma comissão administrativa. São três ou quatro meses e os montantes que a Câmara tem que nos dar e os de mais alguns sócios dá para fazer a época até ao fim”, garantiu.

Troca de cromos juntou adeptos e jogadores Cátia Veloso Isabel Moreira Pereira

Adeptos e jogadores profissionais juntaram-se para o terceiro encontro de troca de cromos do Trofense. Clube está no top cinco das colecções mais vendidas da empresa Plantel. A promessa de que havia cromos raros atraiu dezenas de adeptos do Trofense que se juntaram na zona vip do estádio. No local, havia dois adeptos que só precisavam de 11 para completar a caderneta, por isso, no sábado, a iniciativa – da responsabilidade do blogue SouTrofense em colaboração com o clube – foi uma oportunidade de ouro para conseguir mais alguns cromos raros e aproximar-se do grande prémio: uma Playstation 3. Este foi o terceiro encontro promovido pelo blogue de apoio ao emblema da Trofa. Mas desta vez também os jogadores se juntaram à febre dos cromos para tirar fotografias e dar autógrafos. Ricardo Santos, autor do blogue, é um dos que aproveita sempre a presença dos atletas para ter

os cromos personalizados. Admite que a iniciativa “tem corrido muito bem”, apesar de “agora faltarem poucos cromos” para completar a caderneta. As vantagens deste tipo de iniciativas não se limitam a achar cromos raros. Para Ricardo Santos, o mais importante é “o convívio entre os jogadores e os adeptos”. “É interessante pedir autógrafos, conversar e estarmos mais próximos deles”. E numa altura difícil que o clube atravessa, devido às incertezas do futuro da direcção, “é importante mostrar que estão todos unidos para apoiar o clube”, atestou. Nuno Lima, responsável pelo departamento de marketing do Trofense, não escondia a satisfação “por assistir a esta manifestação de interesse pela caderneta e pelo clube”. “É uma iniciativa que está a ter um enorme êxito e esperemos que dure mais alguns meses para que a febre dos cromos acompanhe a febre desportiva pelo Trofense”, asseverou. A caderneta de cromos foi feita para criar uma “receita

Adeptos estiveram a trocar cromos na zona vip do estádio

extraordinária”, que no final da iniciativa vai proporcionar “uma agradável surpresa”. A febre dos cromos fez com que cem mil fossem vendidos em apenas um mês. Uma marca que coloca o Trofense no top cinco das colecções com mais sucesso. Para Rui Leal, representante da empresa Plantel, que fabrica os cromos,

o clube pode ainda ficar entre as três colecções – de sessenta – que mais sucesso fizeram no país. E não são só os adeptos que se aventuram na colecção dos cromos. No plantel sénior também há quem se esforce para completar a caderneta. A Serginho faltam 25, mas a recta final do desafio “tem sido com-

plicada”. “No início era muito fácil, não havia repetidos. Agora só com trocas é que conseguimos arranjar os cromos”, explicou. Homens e mulheres, de todas as idades, juntaram-se para uma iniciativa que tem superado expectativas ao aproximar os adeptos ao clube.


O Notícias da Trofa| 03 de Fevereiro de 2011

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Actualidade 15

Trofa adere ao Programa Simplex Autárquico Serviços mais simples, eficazes, integrados e próximos dos cidadãos e das empresas é o que a Câmara Municipal da Trofa promete a partir de agora. A autarquia aderiu ao Simplex Autárquico, um programa de simplificação legislativa e administrativa, que visa “a normalização de procedimentos, a replicação de boas práticas e a colaboração entre autarquias e a Administração Central”. Iniciado a 3 de Julho de 2008, este programa esteve aberto a todas as autarquias que quisessem assumir o compromisso de publicitar as suas medidas, com datas de conclusão, e prestar contas dos

seus resultados. Ao abrigo do Simplex Autárquico serão adoptadas novas medidas municipais: o Manual do Munícipe, o Boletim Municipal online , a Digitalização Progressiva de Documentação, o Licenciamento aberto e a Autenticação com Cartão de Cidadão. Esta simplificação assume, de acordo com fonte da autarquia, “uma inquestionável importância estratégica para melhorar a qualidade de vida dos munícipes”. E para além disso, promete “aumentar a competitividade do território municipal” e “melhorar a transparência das decisões e a imagem das autarquias”.

Actualize a sua assinatura anual Telf. 252 414 714 Rua Aldeias de Cima, 280 Trofa-Velha (Junto ao Modelo e ao Pingo Doce)

BES: 50 anos a servir a Trofa BES - Trofa comemorou 50 anos esta terça-feira. Administrador do BES, Dr. Jorge Martins, juntou-se aos colaboradores da agência trofense para soprar as velas. Foi a 1 de Fevereiro de 1961 que nasceu a primeira agência bancária na Trofa: o Banco Espírito Santo (BES). Do espaço onde nasceu, junto ao cruzamento então

conhecido como do Catulo, a instituição decidiu crescer e em 1985 mudou de instalações para o edifício D. Pedro V, onde se mantém até hoje. Apesar da mudança de instalações, os objectivos daqueles que todos os dias trabalham nesta instituição bancária, continuam a ser os mesmos 50 anos depois: contribuir para o desenvolvimento do concelho da Trofa. Com nove funcionários, o

BES - Trofa é um banco que procura estar na vanguarda para prestar os melhores serviços aos seus clientes. Esta terça-feira o Administrador do BES, Dr. Jorge Martins, juntou-se aos colaboradores para fazer um balanço positivo do trabalho realizado ao longo dos 50 anos e cantar os parabéns à Agência da Trofa.

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16 Desporto

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Em casa quem manda é o Bougadense

03 de Fevereiro de 2011

Juniores interrompem série de vitórias

Bougadense 2 1 Serzedo Local: Parque de Jogos da Ribeira Árbitro: Luís Machado

Equipa de iniciados goleou

T. Luciano Simões T. Pedro Domingues

Rui Paulo Hélder 87’ Virgílio Sanches Bruno Santos Carlos 83’ Cristopher Ricardo Costa Tó Maia Ribeiro Cruz 76’ Pedro Costa Bruno Couto

Toni Tó Bruno Leal Ricardo 87’ André Joãozinho Moreira Dominguez Bruno Rooney 66’ Vitinha Fábio 82’ Ricardinho

Cartão vermelho: Bruno (88’) Marcadores: Ribeiro (60’), Ricardinho (75’) e Tó Maia (86’) Resultado ao intervalo: 0-0

Cátia Veloso Rita Maia

O Bougadense manteve a tradição de quase não ceder pontos em casa e impôs-se diante o Serzedo, 2º classificado da série 1 da 1ª Divisão da Associação de Futebol do Porto. A equipa liderada por Luciano Simões impera no Parque de Jogos da Ribeira e não tem facilitado a vida dos que lutam pelos lugares cimeiros. E não foi preciso esperar muito para ver o Bougadense mostrar a intenção de vencer o Serzedo na 22ª jornada: aos dois minutos, Tó Maia cruzou com perigo e obrigou a um corte crucial da defesa dos forasteiros. A resposta do Serzedo surgiu tímida, aos 26 minutos. Vitinha cobrou um livre que passou perto do poste da baliza. Aos 38 minutos, Pedro

Resultados 22ª jornada Balasar 0-2 Leça Balio Maia Lidador 1-0 Lavrense Gulpilhares 3-1 S.P. Rates Foz 0-2 Desp. Portugal Labruge 1-0 Senhora Hora Bougadense 3-1 Serzedo Valadares 0-2 S. Félix Castêlo Maia 1-3 Perosinho Canidelo 2-1 Perafita Próxima jornada (06-02-2011) Perafita-Balasar Leça Balio-Maia Lidador Lavrense-Gulpilhares S.P. Rates-Foz Desp. Portugal-Labruge Sra Hora-Bougadense Serzedo-Valadares S. Félix-Castêlo Maia Perosinho-Canidelo

Bruno Santos tenta desenhar jogada de ataque

Costa acertou no poste, depois de uma excelente jogada individual, protagonizando a primeira oportunidade de golo do Bougadense. Antes do intervalo, Vitinha obrigou o guardião Rui a defender para canto, evitando o tento do Serzedo. Na etapa complementar, a equipa de Santiago de Bougado conseguiu inaugurar o marcador, por intermédio de Ribeiro, aos 60 minutos. Numa jogada pela esquerda, Cristopher cruzou para Ribeiro, que dominou de peito e atirou para o fundo das redes. A vantagem, porém, não durou muito tempo, já que um quarto de hora depois Ricardinho aproveitou a facilidade concedida pela defensiva do adversário para fazer o 1-1. Sem nunca desistir de lutar pelos três pontos, o Bougadense conseguiu superiorizar-se e selou a vitória com um grande golo: aos 86 minutos, a defesa do Serzedo falhou o

Classificação 01. Canidelo – 56 02. Serzedo – 45 03. Desp. Portugal – 44 04. Perafita – 42 05. Lavrense – 38 06. Sra Hora – 35 07. Bougadense – 35 08. Maia Lidador – 35 09. S. Félix – 33 10. Gulpilhares – 27 11. Perosinho – 26 12. Castêlo Maia – 22 13. S.Pedro Rates – 22 14. Leça Balio – 21 15. Labruge – 21 16. Foz – 17 17. Balasar – 16 18. Valadares – 12

corte e Tó Maia surgiu sozinho para fazer o “chapéu” a Toni. Na análise à partida, Luciano Simões afirmou que a “vitória foi justa, porque os jogadores trabalharam muito bem, criaram muitas oportunidades e o guarda-redes (Rui) não fez uma defesa, praticamente”. “Fizemos um grande jogo contra uma equipa forte, mas mais uma vez demonstramos o valor que temos e no qual eu sempre acreditei”, atestou. Para o técnico, é “de louvar” a “atitude” dos jogadores, que “depois de perderem fora (com o S. Félix da Marinha), conseguem rectificar em casa”. Luciano Simões não deixou ainda de destacar o papel importante de Virgílio no plantel: “Eles sentem mais confiança quando ele está a jogar, ficam mais desinibidos. É normal que a equipa se ressinta quando ele não está. É um jogador muito importante e só espero que continue”. Já Pedro Domingues, treinador do Serzedo, sabia “das dificuldades” que a equipa podia ter no reduto de uma equipa que só perdeu uma vez em casa (frente ao líder Canidelo), mas foi crítico quanto à arbitragem na segunda parte. “Não querendo justificar a derrota, a arbitragem da segunda parte não tem nada a ver com a primeira. O primeiro golo precede, claramente, de falta”, asseverou. No entanto, reconheceu que o Bougadense “é uma equipa extremamente forte, que se bate muito bem e depois com alguma sorte chegou ao segundo golo, num lance que nada fazia prever”.

|O Notícias da Trofa

A equipa de juniores do Bougadense interrompeu a série vitoriosa, ao perder com o Rio Tinto, fora de portas, por 1-0. Com menos sete pontos, a equipa afastou-se do primeiro lugar ocupado pelo Estrelas de Fânzeres, que tem ainda menos um jogo realizado. Já a equipa de juvenis não foi além de uma igualdade a uma bola com o Sobrosa, ocu-

pando o 12º lugar, com nove pontos. No escalão de iniciados, a equipa do Bougadense/ Geração Benfica goleou o Água Longa por 0-9. Após a folga, a equipa revê algumas baixas, o que não comprometeu o resultado. Pelo contrário, esta foi a partida da temporada em que os atletas bougadenses conseguiram mais golos. Pior esteve o Água Longa, que não conseguiu ter onze atletas para defrontar o adversário e jogou apenas nove. Os golos foram convertidos por Serra, Bruno, João Carlos (dois) e Torres (cinco). A equipa ocupa o 2º lugar, com 46 pontos, menos nove que o líder Trofense. C.V. com Bruna da Silva

Atletas trofenses em estafeta mista

Atletas do Ginásio da Trofa participaram na prova

Associações trofenses estiveram presentes na prova de estafeta mista do Santo e Mártir Tirso, na cidade tirsense. A prova exigia que as equipas fossem mistas e com elementos do escalão benjamins até juvenis. A Associação Cultural e Recreativa Vigorosa conseguiu o 12º lugar, em 23 equipas participantes. Na prova de estrada para escalões jovens, a colectividade trofense participou com uma equipa, composta por seis atletas: Alice Oliveira (benjamim), Alexandre Sá (infantil), Vítor Martins (infantil), Tiago Sá (infantil), Ana Oliveira (iniciada) e João Gomes (iniciado). Cada atleta teve que correr 1200 metros. Na prova de estrada na distância de 7000 metros no es-

calão de juniores, seniores e veteranos femininos, a ACR Vigorosa participou com duas atletas. Ana Rita Martins conseguiu o 11º lugar, enquanto Deolinda Costa terminou no 14º posto. O Ginásio da Trofa também marcou presença com dois grupos. A equipa A, composta por Elsa Maia (iniciada), João Rocha (iniciado), Rui Rocha (infantil), Andreia Rodrigues (iniciada), João Ferreira (juvenil) e Fábio Rodrigues (iniciado), conseguiu o 6º lugar. Mais abaixo na tabela classificativa ficou a Equipa B, no 16º lugar, com os atletas Ana Ramos (iniciada), Paulo Neto (infantil), Sara Teixeira (infantil), Daniela Pontes (infantil), Ana Ribeiro e Tiago Moreira (iniciado). C.V.

Cada atleta da equipa correu 1200 metros


O Notícias da Trofa| 03 de Fevereiro de 2011

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Desporto 17

CD Trofense: Escolas B

“Qualidade não falta” Cátia Veloso Rita Maia

A equipa de escolas B do Trofense começou a segunda fase do campeonato com uma vitória. Trabalho junto das crianças passa sobretudo por ensinar-lhes a relacionarem-se com a bola. No seio do departamento de formação do Clube Desportivo Trofense, “qualidade não falta” aos atletas. Quem o diz é Simão Coroa, treinador da equipa de escolas B, que reúne meninos com cerca de dez anos. O responsável explicou que o trabalho feito junto destes pequenos craques é ensinálos a relacionarem-se com a bola, um “objecto difícil” de dominar com estas idades. “O ideal era terem a mesma relação com a bola que o Cristiano Ronaldo ou o Messi, mas é impossível porque é preciso muitos anos de trabalho”. “Muito trabalho” parece ser o tónico imprescindível para fazer destas crianças potenciais es-

Craques de palmo e meio em Paradela Escalão acolhe crianças com cerca de dez anos

trelas do desporto-rei. Simão Coroa defende que “cada um deve ter o seu ídolo”, mas deve trabalhar para criar “o seu próprio trilho” e não querer ser uma imitação, pois “cada um tem as suas características”. No sábado, a equipa começou da melhor maneira a segunda fase do campeonato, ao vencer o S. Vicente Peneiro, por 1-0. O objectivo da primeira fase foi “mais ou menos cumprido”, mas agora o treinador quer ficar “nos pri-

meiros lugares”. Para Simão Coroa, a presença dos pais nos jogos é essencial, no entanto aponta também para a importância de os adeptos do clube também acompanharem as equipas de formação: “O clube é grande, é de primeira e os adeptos também o são, por isso podiam passar essa ambição e essa vontade de apoio. As equipas praticam um futebol muito agradável e positivo, procuram sempre chegar ao golo, que é o que faz a festa”.

Juvenis A “alimentam” o sonho Cátia Veloso Rita Maia

A equipa de juvenis A do Trofense ocupa o 4º lugar do campeonato e vai lutar para chegar à fase final. Escalão ensina jovens a dar importância ao trabalho de grupo. Como o sonho comanda a vida, ao departamento de formação do Trofense cabe “alimentá-lo” para fazer dos jovens que o compõem jogadores de qualidade. Na equipa de juvenis A, composta por jovens sub-17, a tarefa já é mais complexa que nos escalões inferiores. De acordo com o técnico António Bento, “um jogo é mais complexo e implica da parte deles uma maior organização”. “Nos sub-15, a velocidade e a força que eles demonstram consePUB

guem desequilibrar, mas chegamos aos juvenis e precisamos que a equipa resolva outros problemas, porque é um desporto colectivo e não individual”, frisou. Esta época, num escalão “extremamente competitivo”, a equipa tem conseguido “lutar pelos objectivos, que passam por chegar à fase final”. Apesar de ter “um maior

número de espectadores do que os escalões mais baixos”, António Bento não deixou de lançar “o repto à população da Trofa”, para “apoiar um bocadinho mais os jovens do seu clube”. No sábado, a equipa goleou o Alfenense, por sete golos sem resposta, cimentando o 4º lugar, com 45 pontos, menos um que o que está acima, o Desportivo das Aves.

Juvenis A estão no 4º lugar do campeonato

Cerca de três centenas e meia de atletas encheram o Complexo Desportivo do CD Trofense, em Paradela, para mais um encontro de escolas de futebol. Equipados a rigor, alguns usando o emblema de clubes conhecidos, mais de 350 meninos (e algumas meninas) participaram no encontro da Associação Portuguesa de Escolas de Futebol (APEF). Durante a manhã de sábado, não houve frio nem fome que demovessem os jovens craques de jogar futebol. “Os futuros Sérginhos (jogador sénior que saiu do departamento de formação) estão aqui e é preciso que as pessoas venham conhecer o

que nós temos”, garantiu Rúben Carola, coordenador técnico-pedagógico da Escola de Futebol Trofintas, organizadora do encontro. Aliás, o técnico assegura mesmo que “o facto de virem pais, primos, avós e tios é um factor de motivação extra, sobretudo nestas idades”. “É uma alegria enorme quando marcam um golo, olham para o lado e festejam com o pai”, referiu. Para além dos jogadores da Trofintas, participaram no encontro craques da Academia do Sporting de Barcelos, da Escola de Futebol Traquinas e da Associação Desportiva de Fafe. Os encontros da APEF são realizados mensalmente e tentam associar escolas da mesma região. R.M.

Juniores do Trofense perdem em Barcelos A equipa de juniores do Trofense não evitou o desaire com o Gil Vicente por 1-0, este fim-de-semana, complicando ainda mais as contas na 2ª Divisão Nacional. Com 27 pontos, a formação da Trofa ocupa o 8º lugar. Já a equipa de juvenis A conseguiu um triunfo folgado por 7-0 frente ao Alfenense, o que lhe permite estar na 4ª posição, com 45 pontos. Igual rendimento teve a equipa B do mesmo escalão, que goleou o Ermesinde por 0-5, mantendo o 3º lugar, com 44 pontos. No escalão de iniciados A, o Trofense não evitou o empate a uma bola com o Sousense, ocupando o 7º lugar,

com 29 pontos. Já a formação B soma e segue na primeira posição, depois de bater o Mourinhense por 10-0. A equipa de infantis 11 conseguiu vencer o Canidelo, fora de portas, por 1-0, mantendo o 6º lugar, com 32 pontos. Já no escalão de infantis 7, a equipa B da Trofa não evitou a derrota diante o Âncede por duas bolas a uma. A jogar já na segunda fase dos campeonatos, a equipa A de escolas goleou o Calçada por 0-13, enquanto a equipa B venceu o Vicente Peneiro por 1-0. A equipa C conseguiu bater o Paredes pela margem mínima (1-0) e a formação D goleou o Rebordosa por 0-8.


18 Desporto

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“Vingança” do Guilhabreu 1 4

T. José Mamede

T. Eduardo Paixão

Hugo Nuno Xina Resende Esquerdinha Ferreira Pepe Ricardo Vitó Dário Araújo Miguel 46’ Bruno 80’ Alex 89’

Vilaça Sino Xota Amilcar Seabra Dani Freitas Wilson Pinto Kasker Pisco Marco 79’ Hélder 89’ Ivo 90’

Cartões vermelhos: Bruno 88’ Marcadores: Pisco 40’, Ricardo 76’, Pinto 80’, Kasquer 86’ e Ivo 90’+3’ Resultado ao intervalo: 0-1

Diana Azevedo

O Guilhabreu venceu o S. Romão por quatro bolas a uma, num jogo que ficou marcado por confrontos dentro das quatro linhas. A primeira volta tinha sido vitoriosa para a equipa do S. Romão, que tinha para este reencontro uma ambição ainda maior de chegar ao golo, contudo o visitante mostrouse empenhado em reclamar os três pontos e tentou desde início dominar o jogo. Aos 25 minutos, o Guilhabreu esteve bem perto de inaugurar o marcador, com a defesa romanense a deixar um dos visitantes isolados, que acabou por não ter o remate bem ajustado na finalização. A faltarem cerca de cinco minutos para o intervalo, Pisco fez um golo excepcional: uma falta foi cometida quase à entrada da área e, ao mar-

Resultados 23ª jornada S. Romão 1-4 Guilhabreu Vitrine 0-0 Boavista Gondim 2-2 Lusitanos Pedroso 2-1 Inter Milheirós Águas Santas 2 - 2 Ramaldense Progresso 3-2 Pasteleira Vila 4-1 Torrão Vilar Pinheiro 1-0 Atl. Vilar Sporting Cruz 2-3 Rio Tinto Folgou: Cerco do Porto

Próxima jornada (06-02-2011) Pasteleira-S.Romão Boavista-Cerco do Porto Lusitanos-Vitrine Inter Milheirós-Gondim Ramaldense-Pedroso Guilhabreu-Águas Santas Torrão-Progresso Atlético Vilar-Vila Rio Tinto-Vilar Pinheiro Folga: Sp. Cruz

CAT assegura 2ª fase do campeonato Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

O Clube Académico da Trofa assegurou a presença na 2ª fase do campeonato da Divisão A1, depois de vencer o Sports Madeira e o Câmara de Lobos pela margem máxima.

Local: Campo Carlos Alves Árbitro: Rui Marques

S. Romão não conseguiu somar pontos

car o livre, o ponta de lança do Guilhabreu enviou a bola por cima da barreira e deixou Hugo sem qualquer oportunidade de travar o esférico. Já na segunda parte, aos 26 minutos, o segundo golo do Guilhabreu não aconteceu por pouco. Seabra conduzia a bola em direcção à baliza romanense, sem contenção, e o guardião Hugo antecipouse, contudo Pepe aproximouse e conseguiu travar a bola quase em cima da linha de baliza. Volvidos cinco minutos, o Guilhabreu foi advertido com uma grande penalidade, na sequência de um corte com a mão. Ricardo converteu e empatou o jogo. A dez minutos do fim da partida, o S. Romão voltou a falhar na marcação, deixando Pinto sem oposição, que aproveitou para estabelecer o 12. Pouco tempo depois, o erro repetiu-se e Kasker conse-

Classificação 01. Cerco Porto – 53 02. Rio Tinto – 48 03. Sp. Cruz – 48 04. Pedroso – 47 05. Guilhabreu – 47 06. Vila – 43 07. Gondim – 38 08. I. Milheirós – 32 09. Progresso – 32 10. Vilar Pinheiro – 29 11. Lusitanos – 24 12. Pasteleira – 23 13. Boavista – 23 14. Ramaldense – 20 15. Atl. Vilar – 17 16. Torrão – 16 17. Vitrine – 15 18. Águas Santas – 14 19. S. Romão – 9

guiu um golo fácil, recebendo a bola do lado direito e limitando-se a orientar o pé. Os ânimos já tinham aquecido durante a segunda parte, mas o terceiro golo foi o despoletar de mais um momento de agressões dentro do campo. Os motivos e os intervenientes não foram claros, mas o árbitro expulsou Bruno, depois do jogador do S. Romão exibir os resultados da agressão do adversário. Ânimos acalmados, o jogo continuou, dando ainda tempo a Ivo de fazer o último golo da tarde, nas mesmas circunstâncias dos anteriores. O treinador do Guilhabreu, Eduardo Paixão, referiu que este “era um jogo para ganhar”. “Sabíamos que tínhamos que nos adaptar a estas dimensões e fazer um jogo muito directo, mas acabamos por conseguir uma boa prestação e somos um justo vencedor”, atestou. Já José Mamede reconheceu “algumas falhas fatais”, mas “errar é humano”. “Decididamente jogamos melhor quando podemos explorar o jogo num campo maior. Não queria tornar-me repetitivo contudo não consigo deixar de reiterar que o S. Romão precisa de mais apoio. Ainda hoje sinto uma vergonha enorme por mandar os meus atletas e os adversários embora sem tomarem banho. E foi preciso pedir muito para que os árbitros omitissem a falta de água do relatório, porque caso contrário era mais uma multa. Assim, não tenho qualquer moral para exigir aos meus atletas o que quer que seja, quando nem as condições mínimas são asseguradas”, finalizou o treinador. O S. Romão ruma no domingo ao reduto do Pasteleira para mais uma jornada.

|O Notícias da Trofa

Apesar das dificuldades que atravessam, as jogadoras do Clube Académico da Trofa (CAT) têm sido irrepreensíveis no campo desportivo. Este fim-de-semana, mesmo tendo que se levantar de madrugada para viajar para a Madeira, onde disputaram uma jornada dupla, conseguiram cumprir o objectivo de assegurar a presença na 2ª fase do campeonato. No sábado, a partida adivinhava-se complicada, já que era diante o Sports Madeira, que também luta pelos lugares cimeiros. No entanto, a equipa da Trofa não deu qualquer hipótese às madeirenses, vencendo-as pela margem máxima, com os parciais de 19-25, 22-25 e 22-25. No domingo, a partida com o Câmara de Lobos foi mais acessível e terminou com avitória das trofenses, nova-

mente por 3-0. Em declarações ao NT, Manuel Barbosa, treinador do CAT, afirmou que este duplo triunfo “é uma grande resposta das atletas e equipa técnica, mediante as dificuldades” que o clube atravessa, actualmente, devido à falta de receitas para fazer face aos compromissos financeiros e que podem ditar o fim da equipa sénior. De acordo com o técnico, a nível desportivo, “toda a gente tenta dar o máximo” e “dignificar” o clube. Apesar de já ter garantido a segunda fase, a formação da Trofa ainda vai ter que cumprir mais dois jogos da primeira etapa. No domingo, o CAT viaja ao reduto do Ginásio de Santo Tirso e no dia 13 de Fevereiro, recebe o Ribeirense. Quartos-de-final com o Câmara de Lobos O sorteio para os quartosde-final da Taça de Portugal ditou que o CAT defronta o Câmara de Lobos no dia 20 de Fevereiro. O jogo é no pavilhão desportivo da EB 2/3 de S. Romão do Coronado.

arquivo

S. Romão Guilhabreu

03 de Fevereiro de 2011

Atletas da Trofa conseguiram triunfar na jornada dupla

Juniores da ARJ Muro no 3º lugar As duas equipas da Associação Recreativa Juventude do Muro conseguiram subir nas respectivas tabelas classificativas, este fim-de-semana. Os seniores venceram o Atlético Desportivo Polenen-ses por 5-2, ascendendo ao 4º posto da série 1 da 1ª Divisão da Associação de Futebol do Porto (AFP). Já a formação de juniores bateu, fora de portas, o Clube Desportivo das Aves por 23, na 20ª jornada da série 2

da 2ª Divisão da AFP, subindo ao 3º lugar, com 38 pontos. No feminino, o S. Romão já não conhece outro resultado que não a vitória. Este fim-desemana venceu o S. Salvador do Campo, por 3-1, na 2ª Divisão da AFP, mantendo o 5º lugar, com 25 pontos. Já o Grupo Desportivo de Covelas perdeu com o Escolas de Gondomar por 0-3, no entanto manteve o 9º lugar com 13 pontos. C.V.


O Notícias da Trofa_ 03/02/2011 _ n.º 307_ 1ª Publicação

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS DIRECÇÃO GERAL DOS IMPOSTOS - DGCI Justiça Tributária

Serviço de Finanças da Trofa-4219

Anúncio IDENTIFICAÇÃO DO(S) BEM(NS) 1/2 de prédio urbano, destinado a habitação, composto por 3 pisos e quatro divisões, com a área coberta de 95,90 m2 e área descoberta de 190,60 m2; confronta a Norte com lote 109, lote 110 e lote 111; a Sul com lote 113; a Nascente com lote 106 e a Poente com Via Pública, sito em Lugar Vale Maria ou Xisto, na freguesia de Ribeirão, Vila Nova de Famalicão, inscrito na matriz predial urbana sob o artigo n.º 5146 do Serv. Finanças de Vila Nova de Famalicão - 2 [3590] e descrito na competente Conservatória do Registo Predial sob o n.º 2466/20090130. Processo de execução fiscal n.º 4219200701008951 e 4219200701030272 e aps. TEOR DO ANÚNCIO Manuel Armando Pinto Peixoto Novo , Chefe de Finanças do Serviço de Finanças TROFA-4219, faz saber que no dia 2011-03-24, pelas 10:30 horas, neste Serviço de Finanças, sito em RUA DA SAUDADE N. 51, TROFA, se há-de proceder à abertura das propostas em carta fechada, para venda judicial, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), do bem acima designado, penhorado ao Executado infra indicado, para pagamento da dívida no valor de 3.053,19 euros, sendo 2.770,25 euros de quantia exequenda e 282,94 euros de acréscimos legais. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 CPPT), contados da 2.ª publicação, citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado. (240º/ CPPT) O valor base da venda é de 46.921euros, calculado nos termos do artigo 250.º do CPPT. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) SONIA GABRIELA DA COSTA MOREIRA MAIA, residente em TV VALE MARIA 1 - RIBEIRÃO, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado, entre as 09:30 horas do dia 2011-02-10 e as 18:30 horas do dia 2011-03-23 (249º/ 6 CPPT). Todas as propostas deverão ser entregues no Serviço de Finanças, até às 10:30 horas do dia 2011-03-24, em carta fechada dirigida ao Chefe do Serviço de Finanças, devendo identificar o proponente (nome, morada e número fiscal), bem como o nome do Executado e o n.º de venda 4219.2011.3. As propostas serão abertas no dia e hora designados para a venda (dia 2011-03-24 às 10:30h), na presença do Chefe do Serviço de Finanças (253.º CPPT). Não serão consideradas as propostas de valor inferior ao valor base de venda atribuído a cada verba (250º Nº4 CPPT). No acto da venda deverá ser depositada a importância mínima de 1/3 do valor da venda, na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças. Os restantes 2/3 deverão ser depositados na mesma entidade, no prazo de 15 dias (256.º CPPT). Se o preço oferecido mais elevado for proposto por dois ou mais proponentes, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem adquirir o bem em compropriedade. Estando presente só um dos proponentes do maior preço, pode esse cobrir a proposta dos outros, caso contrário proceder-se-á a sorteio para apurar a proposta que deve prevalecer (253.º CPPT). IDENTIFICAÇÃO DO EXECUTADO Nome: SONIA GABRIELA DA COSTA MOREIRA MAIA. Morada: TV VALE MARIA 1 - RIBEIRÃO. Data: 01-02-2011 O Chefe de Finanças Manuel Armando Pinto Peixoto Novo

Desporto 19

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Sub-16 da Vigorosa venceram Guifões As equipas de basquetebol da Vigorosa tiveram sortes distintas nas jornadas do fim-desemana. A equipa de sub-16 masculinos venceu o Guifões por 4550, enquanto a equipa feminina de sub-14 perdeu com o Valongo B, por 42-46. No escalão masculino a sorte foi outra e os sub-14 venceram por 60-49 o FIDES. Em mini 12, a Vigorosa venceu o Maia BC por 36-19, mas perdeu com o CD Póvoa por 48-27. R.M.

Equipa da Vigorosa cumpriu mais uma jornada

Paradela perde com Leões da Citânia S. Romão Guilhabreu

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Local: Campo da Citânia Árbitro: Fernando Silva T. Germano Pereira T. André Azevedo

André Paulo Moura Brandão Luís Filipe Souto 71’ Paulo Miguel João Paulo 60’ Jorge 66’ Ascendino Pinto Cristiano Luís Henrique

Rui Filipe Pedro Vítor Oliveira 62’ Silva Pedro Silva Neves 81’ Ivan Rui Ferreira Fábio Ricardo André Nuno 34’ Campos

Cartão vermelho: Filipe (90’+2’) Marcadores: Luís Filipe (11’) e Pinto (90’+3’) Resultado ao intervalo: 1-0

Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

O Paradela não evitou o desaire com o Leões da Citânia, no domingo, por 2-1. A formação da Trofa queixa-

Resultados 22ª jornada Sobrado 2-0 S. Martinho Leverense 0-0 Baião Ermesinde 3-0 Gens Rio Moinhos 2-2 Águias Eiriz Crestuma 1-2 Marco 09 S.L. Douro 1-1 Leões Seroa Alfenense 1-0 Caíde Rei Leões Citânia 2-0 Paradela D. Sandi. 1-0 Folgosa Maia Próxima jornada (06-02-2011) Folgosa Maia-Sobrado S. Martinho-Leverense Baião-Ermesinde Gens-Rio Moinhos Águias Eiriz-Crestuma Marco 09-S.L. Douro Leões Seroa-Alfenense Caíde Rei-Leões Citânia Paradela-D. Sandi.

arquivo

O Notícias da Trofa| 03 de Fevereiro de 2011

Filipe acabou expulso do jogo

se da exibição da equipa de arbitragem, considerando que o árbitro “deixava jogar” mesmo nos lances em que “os jogadores eram agredidos”. André Azevedo, técnico do Paradela, afirmou ao NT que o adversário teve uma atitu-

Classificação 01. D. Sandinenses – 52 02. Marco 09 – 45 03. Baião – 44 04. Leões Citânia – 39 05. Sobrado – 38 06. Ermesinde – 34 07. Rio Moinhos – 34 08. S. Martinho – 29 09. Folgosa Maia – 29 10. Águias Eiriz – 29 11. Leverense – 27 12. Leões Seroa – 27 13. Paradela - 25 14. Caíde Rei – 23 15. Alfenense – 22 16. S. Lourenço Douro – 20 17. Crestuma – 15 18. Gens – 14

de “provocatória durante todo o jogo” e considerou desajustada a expulsão de Filipe. Depois do desaire, a equipa vai trabalhar para voltar a somar pontos no campeonato. A próxima jornada não se adivinha fácil – o adversário é o líder Dragões Sandinenses – no entanto os atletas tiveram um incentivo extra depois de saberem que ganharam três pontos na secretaria, fruto do castigo aplicado ao Alfenense. Na primeira volta, o conjunto trofense perdeu com esta equipa, mas acabou por ser-lhe dada a vitória por incumprimento do Alfenense. O Dragões Sandinenses também ganhou três pontos e o Leões da Seroa dois, fruto do empate. Agora com 25 pontos, o Paradela ocupa o 13º lugar e está mais folgado na tabela classificativa da série 2 da 2ª Divisão da Associação de Futebol do Porto.


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Câmara Municipal da Trofa EDITAL Nº 7/2011 JOANA FERNANDA FERREIRA DE LIMA, Presidente da Câmara Municipal da Trofa: Torna público, nos termos e para os efeitos do artigo 91.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e do n.º 2 do artigo 37.º do Código do Procedimento Administrativo, que, por seus Despachos n.os 02/ P/11 e 03/P/11, ambos de 03 de Janeiro de 2011, foram adaptados os seus Despachos n.os 19/P/09 e 20/P/09, ambos de 10 de Novembro de 2009, relativos à delegação, com poderes de subdelegação, e subdelegação de competências, nos Senhores Vereadores Dr. José Magalhães Moreira e Assis de Serra Neves, respectivamente, na sequência da reorganização dos serviços municipais, que se anexam ao presente Edital e dele fazem parte integrante para todos os efeitos legais. Para constar e para os devidos efeitos legais, publica-se o presente edital e outros com igual teor, que vão ser afixados no átrio dos Paços do Município e demais lugares de estilo, bem como no sítio da Internet – www.mun-trofa.pt. Sede do Município, 07 de Janeiro de 2011. A Presidente da Câmara Municipal Joana Lima Data: 03 de Janeiro de 2011

Despacho n.º 02/P/2011 (I/44/2011) ASSUNTO: Delegação e Subdelegação de Competências no senhor vereador Dr. José Magalhães Moreira – adaptação resultante da reorganização dos serviços municipais Considerando que, Na reunião do Órgão Executivo realizada em 04 de Novembro de 2009, foram delegadas na Presidente da Câmara diversas competências que, pela sua natureza, foram consideradas indispensáveis ao normal funcionamento dos serviços, nos termos do disposto no artigo 65.º da Lei n.º 169/ 99, de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro; Tal delegação contemplava a possibilidade de subdelegação de competências da Presidente da Câmara nos Senhores Vereadores, à luz do disposto no n.º 2 do supra referido artigo 65.º; Por meu despacho n.º 17/P/2009, de 05 de Novembro de 2009, procedi à distribuição de funções nos Senhores Vereadores; Por meu Despacho n.º 19/P/09, de 10 de Novembro de 2009, foram delegadas, com poderes de subdelegação, e subdelegadas, no Senhor Vereador Dr. José Magalhães Moreira, as competências nele constantes; O Decreto-Lei n.º 305/2009, de 23 de Outubro, veio estabelecer um novo enquadramento jurídico da organização dos serviços das Autarquias Locais; Em cumprimento do estipulado no referido diploma legal, a Assembleia Municipal da Trofa, sob proposta da Câmara Municipal, aprovou, em sessão extraordinária realizada em 13 de Dezembro de 2010, o modelo de estrutura orgânica e a

estrutura nuclear, definindo as correspondentes unidades orgânicas nucleares, bem como o número máximo de unidades orgânicas flexíveis, subunidades orgânicas e equipas multidisciplinares e respectivo estatuto remuneratório do chefe de equipa e, ainda, a previsão de cargos de direcção intermédia de 3.º grau ou inferior, área e requisitos de recrutamento, identificação dos níveis remuneratórios e competências; Nessa sequência, a Câmara Municipal, em sua reunião realizada em 17 de Dezembro de 2010, criou as unidades orgânicas flexíveis, definindo as respectivas atribuições e competências, consubstanciadas no Regulamento de Organização dos Serviços Municipais; Torna-se necessário, por isso, proceder à necessária adaptação do despacho supra referido à nova organização dos serviços do Município da Trofa, o qual passará a ter a seguinte redacção: Assim, ao abrigo do disposto nos artigos 35.º, n.os 1 e 2, 36.º, n.º 2 e 37.º do Código do Procedimento Administrativo, e no uso da competência que me é conferida pelo n.º 2 do artigo 65.º, e pelos n.os 1 e 2 do artigo 69.º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, delego e subdelego no Senhor Vereador Dr. José Magalhães Moreira, com vista à direcção e superintendência dos serviços relacionados com as áreas funcionais que lhe foram distribuídas – Serviço de Gestão de Projectos Financiados e Desenvolvimento Económico (coadjuva a Senhora Presidente da Câmara), Divisão Administrativa, Secção de Contabilidade, Controlo Orçamental e Custos, Tesouraria e Sector de Cadastro e Gestão do Património (Divisão de Finanças e Aprovisionamento), Divisão Jurídica, Divisão de Acção Social e Saúde, Serviço do Centro Municipal de Informação ao Consumidor, Gabinete de Informática (Divisão Serviços Partilhados), Serviço de Qualidade, Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho e Auditoria Interna, as seguintes competências: 1. Em geral, decidir todos os assuntos relativos às suas áreas funcionais; 2. Executar as deliberações da Câmara Municipal, bem como todas as decisões da Presidente da Câmara, e coordenar a respectiva actividade, no âmbito das suas áreas funcionais, 3. Assegurar a execução das deliberações da Assembleia Municipal e dar cumprimento às decisões dos seus órgãos, no âmbito das suas áreas funcionais; 4. Assinar ou visar a correspondência da Câmara Municipal com destino a quaisquer entidades ou organismos públicos, no âmbito das suas áreas funcionais, 5. Praticar todos os actos da competência, própria ou delegada, da Presidente da Câmara, constantes dos Regulamentos Municipais que disciplinem as matérias inerentes às funções que lhe estão atribuídas; 6. Promover a publicação das decisões ou deliberações destinadas a ter eficácia externa, no âmbito das suas áreas funcionais, 7. Executar as opções do plano e orçamento aprovados, no âmbito das respectivas áreas funcionais; 8. Gerir instalações, equipamentos, serviços e recursos físicos integrados no património municipal ou colocados, por lei, sob a administração municipal, afectos às respectivas áreas funcionais; 9. Colaborar no apoio a programas e projectos de interesse municipal, em parceria com outras entidades da administração central, no âmbito das respectivas áreas funcionais; 10. As competências necessárias à instrução dos procedimentos e à execução das deliberações da competência da Câmara, nos termos do dis-

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posto nos n.os 2 e 4 do artigo 86.º do Código do Procedimento Administrativo; 11. Superintender o pessoal afecto aos serviços inerentes às áreas funcionais atribuídas, podendo modificar ou revogar os actos praticados pelos respectivos trabalhadores; 12. No âmbito da gestão e direcção dos recursos humanos afectos aos serviços inerentes às áreas funcionais atribuídas, decidir quanto às seguintes matérias: 12.1 Aprovar e alterar o mapa de férias e restantes decisões relativas a férias com respeito pelo interesse do serviço; 12.2 Justificar ou injustificar faltas; 12.3 Proceder à homologação da classificação de serviço dos trabalhadores no caso em que o delegado não tenha sido avaliador; 12.4 Decidir, nos termos da lei, em matéria de duração e horário de trabalho, no âmbito da modalidade deste último superiormente fixada. Divisão Administrativa 1. Conceder licenças nos casos e nos termos estabelecidos por lei; 2. Executar, de forma exclusiva ou participada, a actividade fiscalizadora atribuída por lei, nos termos por esta definidos; 3. Conceder licenças policiais ou fiscais, de harmonia com o disposto nas leis, regulamentos e posturas; 4. Emitir licenças, matrículas, livretes e transferências de propriedade e respectivos averbamentos relativamente a veículos, nos casos legalmente previstos; 5. Quanto à actividade e ao mercado dos transportes em táxi, as previstas nos artigos 12.º, n.os 1 e 2 e artigo 27.º, n.os 2 e 3, ambos do DecretoLei n.º 251/98, de 11 de Agosto, com a última alteração introduzida pelo Decreto-Lei n.º 4/2004, de 6 de Janeiro; 6. Quanto às competências em matéria de licenciamento de actividades diversas e fiscalização, as previstas no artigo 4.º, n.º 1, alíneas a) a i), do Decreto-Lei n.º 264/2002, de 25 de Novembro e as previstas nos artigos 4.º, 5.º, n.º 1, 10.º, 14.º, 18.º, n.os 1 e 3, 23.º, n.os 1 e 3, 29.º, n.º 1, 35.º, n.º 1, 39.º, n.º 2, 41.º, n.º 1, 50.º, n.º 1 e 51.º, todos do Decreto-Lei n.º 310/2002, de 18 de Dezembro, com a última alteração introduzida pelo Decreto-Lei n.º 114/2008, de 01 de Julho; 7. Quanto à instalação e funcionamento dos recintos itinerantes e improvisados, as previstas no artigo 6.º, 13.º e 16.º do Decreto-Lei n.º 268/2009, de 29 de Setembro. Secção de Contabilidade, Controlo Orçamental e Custos, Tesouraria e Sector de Cadastro e Gestão do Património (Divisão de Finanças e Aprovisionamento) 1. Comunicar anualmente e no prazo legal, o valor fixado da taxa do Imposto Municipal Sobre Imóveis incidente sobre prédios urbanos, assim como, quando for o caso, a deliberação sobre o lançamento de derramas, às entidades competentes para cobrança; 2. Autorizar o pagamento das despesas realizadas, nas condições legais. 3. Assinatura dos resumos diários de tesouraria; 4. Alienar os bens móveis que se tornem dispensáveis, nos termos da lei; 5. Promover todas as acções necessárias à administração corrente do património municipal e à sua conservação; 6. Proceder aos registos prediais do património imobiliário do municipal, ou outros; 7. Elaborar e manter actualizado o cadastro dos bens móveis e imóveis do Município.


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Divisão Jurídica 1. Instaurar pleitos e defender-se deles, podendo confessar, desistir ou transigir, se não houver ofensa de direitos de terceiros; 2. Determinar a instrução dos processos de contra ordenação e aplicar as coimas nos termos da lei; 3. Quanto à competência em matéria tributária, as previstas nas alíneas a) a c) e e) a j) do n.º 1, do artigo 10.º do Código de Procedimento e de Processo Tributário, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 433/99, de 26 de Outubro, e no artigo 56.º, n.º 3 da Lei n.º 2/2007, de 15 de Janeiro, com a última alteração introduzida pela Lei n.º 67-A/07, de 31 de Dezembro. Divisão de Acção Social e Saúde 1. A competência para autorização e fiscalização de acções de angariação de receitas para fins de beneficência e assistência através de realização de peditórios de rua, no âmbito territorial do Município, nos termos do Decreto-Lei nº 87/99, de 19 de Março; 2. Participar na prestação de serviços a estratos sociais desfavorecidos ou dependentes, em parceria com as entidades competentes da administração central, e prestar apoio aos referidos estratos sociais, pelos meios adequados e nas condições constantes de regulamento municipal. Serviço do Centro Municipal de Informação ao Consumidor Representar o Município nas suas relações com entidades externas. As competências ora delegadas podem ser subdelegadas, no todo ou em parte, nos termos do disposto no artigo 70.º, n.º 1 da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro. Pelo presente despacho ratifica-se todos os actos, entretanto, praticados pelo Senhor Vereador, que se incluam no âmbito desta delegação e subdelegação de competências. A PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL JOANA LIMA

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Despacho n.º 03/P/2011 (I/45/2011) ASSUNTO: Delegação e Subdelegação de Competências no senhor vereador Assis de Serra Neves – adaptação resultante da reorganização dos serviços municipais Considerando que, Na reunião do Órgão Executivo realizada em 04 de Novembro de 2009, foram delegadas na Presidente da Câmara diversas competências que, pela sua natureza, foram consideradas indispensáveis ao normal funcionamento dos serviços, nos termos do disposto no artigo 65.º da Lei n.º 169/ 99, de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro; Tal delegação contemplava a possibilidade de subdelegação de competências da Presidente da Câmara nos Senhores Vereadores, à luz do disposto no n.º 2 do supra referido artigo 65.º; Por meu despacho n.º 17/P/2009, de 05 de Novembro de 2009, procedi à distribuição de funções nos Senhores Vereadores; Por meu Despacho n.º 20/P/09, de 10 de No-

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vembro de 2009, foram delegadas, com poderes de subdelegação, e subdelegadas, no Senhor Vereador, Assis de Serra Neves, as competências nele constantes; O Decreto-Lei n.º 305/2009, de 23 de Outubro, veio estabelecer um novo enquadramento jurídico da organização dos serviços das Autarquias Locais; Em cumprimento do estipulado no referido diploma legal, a Assembleia Municipal da Trofa, sob proposta da Câmara Municipal, aprovou, em sessão extraordinária realizada em 13 de Dezembro de 2010, o modelo de estrutura orgânica e a estrutura nuclear, definindo as correspondentes unidades orgânicas nucleares, bem como o número máximo de unidades orgânicas flexíveis, subunidades orgânicas e equipas multidisciplinares e respectivo estatuto remuneratório do chefe de equipa e, ainda, a previsão de cargos de direcção intermédia de 3.º grau ou inferior, área e requisitos de recrutamento, identificação dos níveis remuneratórios e competências; Nessa sequência, a Câmara Municipal, em sua reunião realizada em 17 de Dezembro de 2010, criou as unidades orgânicas flexíveis, definindo as respectivas atribuições e competências, consubstanciadas no Regulamento de Organização dos Serviços Municipais; Torna-se necessário, por isso, proceder à necessária adaptação do despacho supra referido à nova organização dos serviços do Município da Trofa, o qual passará a ter a seguinte redacção: Assim, ao abrigo do disposto nos artigos 35.º, n.os 1 e 2, 36.º, n.º 2 e 37.º do Código do Procedimento Administrativo, e no uso da competência que me é conferida pelo n.º 2 do artigo 65.º, e pelos n.os 1 e 2 do artigo 69.º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, delego e subdelego no Senhor Vereador Assis de Serra Neves, com vista à direcção e superintendência dos serviços relacionados com as áreas funcionais que lhe foram distribuídas – Divisão de Cultura e Turismo, Divisão de Ambiente e Espaços Urbanos e Divisão de Polícia Municipal, as seguintes competências: 1. Em geral, decidir todos os assuntos relativos às suas áreas funcionais; 2. Executar as deliberações da Câmara Municipal, bem como todas as decisões da Presidente da Câmara, e coordenar a respectiva actividade, no âmbito das suas áreas funcionais, 3. Assegurar a execução das deliberações da Assembleia Municipal e dar cumprimento às decisões dos seus órgãos, no âmbito das suas áreas funcionais; 4. Assinar ou visar a correspondência da Câmara Municipal com destino a quaisquer entidades ou organismos públicos, no âmbito das suas áreas funcionais, 5. Praticar todos os actos da competência, própria ou delegada, da Presidente da Câmara, constantes dos Regulamentos Municipais que disciplinem as matérias inerentes às funções que lhe estão atribuídas; 6. Promover a publicação as decisões ou deliberações destinadas a ter eficácia externa, no âmbito das suas áreas funcionais, 7. Executar as opções do plano e orçamento aprovados, no âmbito das respectivas áreas funcionais; 8. Gerir instalações, equipamentos, serviços e recursos físicos integrados no património municipal ou colocados, por lei, sob a administração municipal, afectos às respectivas áreas funcionais; 9. Colaborar no apoio a programas e projectos de interesse municipal, em parceria com outras entidades da administração central, no âmbito das respectivas áreas funcionais; 10. As competências necessárias à

instrução dos procedimentos e à execução das deliberações da competência da Câmara, nos termos do disposto nos n.os 2 e 4 do artigo 86.º do Código do Procedimento Administrativo; 11. Superintender o pessoal afecto aos serviços inerentes às áreas funcionais atribuídas, podendo modificar ou revogar os actos praticados pelos respectivos trabalhadores; 12. No âmbito da gestão e direcção dos recursos humanos afectos aos serviços inerentes às áreas funcionais atribuídas, decidir quanto às seguintes matérias: 12.1 Aprovar e alterar o mapa de férias e restantes decisões relativas a férias com respeito pelo interesse do serviço; 12.2 Justificar ou injustificar faltas; 12.3 Proceder à homologação da classificação de serviço dos trabalhadores no caso em que o delegado não tenha sido avaliador; 12.4 Decidir, nos termos da lei, em matéria de duração e horário de trabalho, no âmbito da modalidade deste último superiormente fixada. Divisão de Cultura e Turismo 1. Assegurar, em parceria ou não com outras entidades públicas ou privadas, nos termos da lei, o levantamento, classificação, administração, manutenção, recuperação e divulgação do património cultural do Município, incluindo a construção de monumentos de interesse municipal; 2. Promover a publicação de documentos, anais ou boletins que interessem à história do Município; 3. Promover e apoiar o desenvolvimento de actividades artesanais, de manifestações etnográficas e a realização de eventos relacionados com a actividade económica de interesse municipal Divisão de Ambiente e Serviços Urbanos 1. Quanto às medidas e acções a desenvolver no âmbito do Sistema Nacional de Prevenção e Protecção da Floresta contra Incêndios, as previstas nos artigos 15.º, n.os 3, 4, 10 e 11, 21.º, n.os 3, 4 e 5, 24.º, n.º 1, alínea c), 27.º, n.º 2, 29.º, n.º 2, todos do Decreto-Lei n.º 124/2006, de 28 de Junho, com a última alteração introduzida pelo Decreto-Lei n.º 17/2009, de 14 de Janeiro; 2. Assegurar, em parceria ou não com outras entidades públicas ou privadas, nos termos da lei, o levantamento, classificação, administração, manutenção, recuperação e divulgação do património natural e paisagístico do Município, incluindo a sua divulgação; 3. Conceder licenças nos casos e nos termos estabelecidos por lei; 4. Realizar vistorias e executar, de forma exclusiva ou participada, a actividade fiscalizadora atribuída por lei, nos termos por esta definidos. As competências ora delegadas podem ser subdelegadas, no todo ou em parte, nos termos do disposto no artigo 70.º, n.º 1 da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro. Pelo presente despacho ratifica-se todos os actos, entretanto, praticados pelo Senhor Vereador, que se incluam no âmbito desta delegação e subdelegação de competências. A PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL JOANA LIMA Dê-se conhecimento a todos os Serviços Municipais e à Câmara Municipal. Cumpra-se o disposto no nº 2 do artigo 37.º do CPA e no artigo 91.º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, na redacção dada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro.


22 Actualidade

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Forave promove Concerto de Ano Novo Angariar fundos para a aquisição de um equipamento didáctico para a escola foi o objectivo da Forave com a realização do Concerto de Ano Novo, no dia 21 de Janeiro. A iniciativa, que teve lugar na Casa das Artes, em Vila Nova de Famalicão, teve como anfitriões a Orquestra e o Coro da Associação Sinfonieta de Braga, que “encantaram a plateia pela interpretação dos temas e pelo profissionalismo demonstrado, num concerto com uma duração de cerca de 90 minutos e com um programa à altura do evento”, revelou fonte da escola. Juntos desde 2006 para divulgarem a todas as camadas sociais a música clássica e o jazz, os 21 elementos da orquestra foram dirigidos por Paulo Duarte Morais, qualificado em educação musical na classe de violino, que iniciou aos cinco anos de idade, no Conservatório de Música Ca-

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Pratos minhotos em destaque em Famalicão Quinzena gastronómica de Famalicão decorre até 15 de Fevereiro e destaca os pratos da cozinha minhota.

Forave pretendia angariar fundos para equipamento didáctico

louste Gulbenkian. Já a direcção coral de 15 vozes esteve a cargo de Almeno Gonçalves. O coro teve ainda a participação das solistas Rute Flores, Ana José Leite e Ana Sofia Couto. A direcção da Forave agradeceu “à Associação Musical Sinfonieta de Braga, ao vere-

ador da Cultura, Paulo Cunha, aos associados da Forave e a todos os amigos que participaram nesta iniciativa”. Para a realização deste concerto, a escola contou com a colaboração da Casa das Artes e da Faminho. C.V.

Rojões com papas de sarrabulho, cabrito assado no forno, cozido à portuguesa e bacalhau com broa são os pratos tipicamente minhotos que vão estar em destaque durante a Quinzena Gastronómica de Vila Nova de Famalicão, que vai decorrer até 15 de Fevereiro e que conta com 11 restaurantes do concelho a concurso. “Ter bons restaurantes e boas cozinhas é um factor de promoção da nossa terra, da nossa cultura e da nossa economia”, afirma Armindo Costa, presidente da Câmara Municipal de Famalicão, consciente da “importância da gastronomia” como “um elemento de atracção turística” e como “uma das componentes socioculturais que mais identificam” a comunidade famalicense. Durante duas semanas, as atenções vão estar centradas, em particular, sobre a arte de cozinhar, que, há muito “faz escola em Vila Nova de Famalicão” “Não é por acaso que ouvimos dizer, com frequência, que, em Famalicão, comese muito bem, o que nos deixa muito orgulhosos”. Segundo revelou Paulo Cunha, vereador dos pelouros da Cultura e Turismo, este ano, o júri do concurso Quinzena Gastronómica é formado por Leite Gomes, albergueiromor da Confraria dos Gastrónomos do Minho, e António Peixoto, presidente da Associação Comercial e Industrial de Vila Nova de Famalicão. R.M.

Cabrito assado e vinho verde em Santo Tirso Cabrito assado, jesuítas, limonetes, vinho verde e licor de Singeverga vão entrar na ementa de 14 restaurantes de Santo Tirso, durante o fimde-semana de 12 e 13 de Fevereiro. Inserida na iniciativa Fins-de-Semana Gastronómicos promovida pela Entidade Regional de Turismo do Por-

to e Norte de Portugal, a actividade pretende “promover a gastronomia e os vinhos desta região como produtos de excelência, alavancando dessa maneira a procura turística”, explica fonte da autarquia tirsense, parceira do evento. R.M.

Necrologia Mafamude – Vila Nova de Gaia Capitão Joaquim Ferreira Faleceu no dia 23 de Janeiro, com 86 anos. Casado com Maria Emília Xavier

Faleceu no dia 31 de Janeiro, com 69 anos. Solteira

S. Martinho de Bougado José Fernando de Carvalho Borges Cabral Faleceu no dia 28 de Janeiro, com 58 anos. Casado com Filomena Maria Laúndes de Almeida

Lousado – V. N. Famalicão Ermelinda Azevedo Pereira de Freitas Faleceu no dia 26 de Janeiro, com 93 anos. Viúva de António Joaquim de Freitas

Calendário – V. N. Famalicão Rosalina de Jesus Faleceu no dia 29 de Janeiro, com 88 anos. Viúva de António Ribeiro

Ribeirão – V. N. Famalicão Abílio de Azevedo Gomes Faleceu no dia 27 de Janeiro, com 73 anos. Casado com Maria Amélia da Silva Cruz

Covelas Maria Amália Ascenção Marques

Funerais realizados por Agência Funerária Trofense Lda. Gerência de João Silva

Funerais realizados por Funerária Ribeirense – Paiva e Irmão Lda.


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Actualidade 23

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Camara Municipal da Trofa EDITAL Nº 6/2011 JOANA FERNANDA FERREIRA DE LIMA, Presidente da Câmara Municipal da Trofa: Torna público, nos termos e para os efeitos do artigo 91.º da Lei n.º 169/ 99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e do n.º 2 do artigo 37.º do Código do Procedimento Administrativo, que, na sequência da reorganização dos serviços municipais, por seu Despacho n.os 01/P/11, de 03 de Janeiro de 2011, procedeu à adaptação do seu Despacho n.º 17/P/09, de 05 de Novembro de 2009, relativo à distribuição de funções pelos membros da Câmara Municipal, nos seguintes termos: 1.°) PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL, DR.ª JOANA FERNANDA FERREIRA DE LIMA - Gestão dos Recursos Humanos, Relações Públicas, Cooperação Externa, Desenvolvimento Económico e Social, Aprovisionamento, Obras Municipais e Protecção Civil, Bombeiros e Segurança, Logística/Transportes 2.°) SENHOR VEREADOR, DR. JOSÉ MAGALHÃES MOREIRA - Desenvolvimento Económico e Social (coadjuva a Senhora Presidente da Câmara), Taxas e Licenças, Apoio à Assembleia Municipal e Juntas de Freguesia, Finanças e Património, Jurídico/Contencioso, Acção Social e Saúde, Defesa do Consumidor, Modernização Administrativa, Informática e Promoção da Qualidade dos serviços municipais. 3.°) SENHOR VEREADOR ASSIS DE SERRA NEVES Cultura, Turismo, Ambiente e Serviços Urbanos, Mercados e Feiras e Polícia Municipal. 4.°) SENHORA VEREADORA, DR.ª MARIA TERESA MARTINS FERNANDES COELHO -Educação, Ensino e Formação, Desporto, Juventude, Ordenamento do Território, Gestão e Planeamento Urbanístico. Para constar e para os devidos efeitos legais, publica-se o presente edital e outros com igual teor, que vão ser afixados no átrio dos Paços do Município e demais lugares de estilo, bem como no sítio da Internet – www.mun-trofa.pt. Sede do Município, 07 de Janeiro de 2011. A Presidente da Câmara Municipal JOANA LIMA

CONFRARIA DO CAVALO CONVOCATÓRIA DO CAPÍTULO Em conformidade com os Estatutos da Confraria do Cavalo, convoco a reunião do Capítulo para a sede da Confraria, sita no Mercado da Trofa, no próximo dia 17 de Fevereiro de 2010, pelas 21:00 horas, com a seguinte ORDEM DE TRABALHOS: 1 – Aprovação do relatório de actividades e contas. 2 – Aprovação do plano de actividade e orçamento. 3 – Admissão de Novos Confrades (Ordinários e Honorários). 4 – Feira Anual da Trofa. 5 – Outros Assuntos.

O Grão-Mestre da Confraria do Cavalo Hélder Santos (Dr.)

A Trofa pode não ter presente, mas tem futuro É certo e sabido que os destinos dos trofenses são conduzidos em piloto automático. O condutor, com um sorriso de orelha a orelha, largou as mãos do volante para acenar a quem passa, naquele velho estilo da política bacoca. Por isso, há semanas atrás, referi que a Trofa estava entregue a nós próprios – Acrescento hoje, e aos técnicos. Sim, aos técnicos que, na sua generalidade, trabalham afincadamente para responder às necessidades de quem se desloca aos serviços municipais. Sem eles, seria o descalabro. Deve ser difícil, muito difícil, trabalhar “sem rei nem roque”. A qualidade e a boa “teimosia” do trabalho da generalidade dos técnicos permitem afirmar que a Trofa tem futuro. Mas, a Trofa tem futuro pelos bons exemplos que atravessam todo o concelho nos diversos domínios, alguns dos quais tenho referenciado nos artigos que escrevo. Assim, e mais uma vez, não consigo deixar de referenciar mais alguns exemplos que sucederam nas últimas semanas. Todos centrados na juventude do nosso concelho e na sua postura perante episódios que a desagradam – Metro e eleição para o Director da Escola Secundária. A JSD e a JS, cada uma ao seu estilo, tomaram posições públicas a contestar a anulação do concurso público da linha do metro da Trofa. Independente da forma como o fizeram, demonstraram que a juventude do nosso concelho tem opinião e não deixa de chamar a atenção de quem decide, ou pode influenciar a decisão final. A forma de o fazer é sempre discutível, desde que seja não prejudique o outrem. Penso que, e apesar de gostar mais da forma de protesto da JSD, nenhuma prejudicou o bem público. Mas, a atitude que mais me encheu as medidas foi a levada a cabo pelos jovens do liceu. A Escola Secundária da Trofa viveu (vive?) dias conturbados no processo eleitoral do Director. Esses momentos foram provocados pela intromissão inadmissível da Câmara Municipal. No meu ponto de vista, a Câmara não se deve imiscuir no processo, muito menos da forma como me contaram. De uma forma atabalhoada, a Presidente da Câmara está a prejudicar o normal funcionamento da escola e a prejudicar a formação dos alunos. Será que está à espera que alguém consiga terminar a formação necessária para tentar “assaltar” o cargo e politizar uma função que não deve ser politizada? Se assim for, parece-me pequeno! Um destes dias, não há eleição para a administração de um condomínio que a Presidente não se queira intrometer. E o que fizeram os alunos? De forma cívica e educada, ao contrário do que alguns (poucos) querem fazer crer, ausentaram-se de uma cerimónia na altura do discurso da Presidente de Câmara. Sem um assobio, sem um grito, apenas se ausentaram em sinal de protesto. Protestaram porque não os deixam trabalhar em paz e sossego. Protestaram porque não entendem (Será que alguém entende?) porque é que se preocupam por politizar um cargo não político. Com esse protesto, a juventude do liceu (a maioria não é militante de nenhum partido político) demonstrou que, se existe clima de medo que alguém possa querer instalar na Trofa, não faz sentido ter medo de expressar a opinião e a crítica. Viva a Juventude Trofense!

Nota de rectificação Na edição número 306, do dia 26 de Janeiro, a imagem que sustenta a notícia “Cavaco ganhou na Trofa”, contém a percentagem da votação incorrecta. Os dados que avançamos são os reais tendo em consideração os votos brancos e nulos. No entanto, como para a Comissão Nacional de Eleições “os votos brancos e votos nulos não têm influência no apuramento dos resultados”, esclarecesse-se que a votação validamente expressa (votos brancos e nulos excluídos) é a seguinte: Cavaco Silva 60,6 por cento; Manuel Alegre 18,1 por cento; Fernando Nobre 12,58 por cento; Francisco Lopes 3,86 por cento; José Coelho 3,41 por cento; Defensor Moura 1,45 por cento.


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