Edição 310

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24 de Fevereiro de 2011 N.º 310 ano 9 | 0,50 euros | Semanário

Director Hermano Martins

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Bombeiros pág. 3

Três atropelamentos numa semana

Actualidade pág. 11

Projecto dos Parques apresentado esta sexta-feira

Polícia pág. 4

Mulher sequestrada junto à escola

Desporto pág. 17

Acção Social pág. 4

Famílias sem dinheiro Slotcar Slotcar da da Trofa para comer inaugurou inaugurounova novasede sede


2 Actualidade

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24 de Fevereiro de 2011

Saúde em análise em S. Romão

|O Notícias da Trofa

Agenda Dia 25

Rita Maia rita@onoticiasdatrofa.pt

Leo Clube da Trofa promoveu rastreio de saúde em S. Romão do Coronado. De bata branca e luvas de látex, os elementos do Leo Clube da Trofa transformaram-se em enfermeiros e técnicos de saúde durante o dia 19 de Fevereiro, sábado, na ASCOR (Associação de Solidariedade Social do Coronado), em S. Romão do Coronado. Para além de terem a oportunidade de falarem com uma enfermeira sobre a sua saúde, quem participou nos rastreios pôde medir a tensão arterial, a glicose (diabetes) e o índice de massa corporal e ainda fazer um exame visual de despiste. A iniciativa partiu dos jovens Leos com o objectivo de “sensibilizar as pessoas para a importância de man-

ter hábitos saudáveis”, como explicou Cátia Rodrigues, presidente do movimento. “Como tínhamos algum material que nos ofereceram e achámos importante investir na saúde das pessoas, quisemos fazer um rastreio, mas descentralizado, pois nas freguesias

mais afastadas do centro muitas vezes estas coisas são esquecidas”, acrescentou. Cátia Rodrigues reconheceu que estas iniciativas “são sempre importantes”, recordando uma situação que aconteceu na manhã de sábado: “Tivemos aqui um se-

nhor que tinha a tensão alta. É óbvio que nós aqui não resolvemos os problemas, mas encaminhamos as pessoas mediante os valores apresentados, de forma a que continuem a fazer estes testes nas farmácias ou nos centros de saúde”.

21.30 horas: Apresentação pública do projecto da Regeneração Urbana dos Parques, no auditório da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado - “Hoje vou ao café… ouvir poesia”, no Café da Estação, em S. Romão do Coronado Dia 26 11.15 horas: FeirenseTrofense, no Estádio Marcolino de Castro, em Santa Maria da Feira 13.30 horas: Trofa apresenta peça cerâmica “O Concelho” na Bolsa de Turismo de Lisboa 17 horas: Sports MadeiraCAT, no pavilhão da Levada Dia 27

Leo Clube da Trofa analisou saúde dos romanenses

Homem atacado e baleado em Mosteirô

20 associações assinam contratos-programa

Joaquim Costa acabava de chegar a casa, na Rua Mosteiro Beneditino, em Mosteirô, freguesia de S. Martinho de Bougado, com a mulher e a filha de quatro anos, cerca das 8.50 horas de terça-feira, quando foi surpreendido por um grupo armado que o atacou e baleou. A família nem chegou a sair do carro e os quatro indivíduos, com recurso a paus, partiram os vidros de três janelas do carro, danificaram o pára-brisas e em seguida dispararam, atingindo a coxa de Joaquim Costa. A vítima recusou ser transportada para o hospital, mas mais tarde, pelos próprios meios, dirigiu-se à unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave para receber tratamento. Na origem deste ataque estará um desentendimento entre duas famílias de etnia cigana. No local esteve a GNR da Trofa que recolheu invólucros de balas de uma pistola de calibre 6,35 milímetros. O caso está agora entregue à Polícia Judiciária. I.M.P.

“Apoiar o trabalho levado a cabo, durante o ano, pelas colectividades na área cultural, desportiva e recreativa” é o objectivo dos contratos-programa que a Câmara Municipal vai assinar com 20 associações da Trofa, esta quinta-feira, 24 de Fevereiro. A autarquia da Trofa garante que está “ciente da importância das associações locais para o desenvolvimento do concelho”, pelo que vai aproveitar a oportunidade para “trocar impressões com cada representante das colectividades do concelho, sobre as actividades que cada uma vai levar a cabo, durante o

ano 2011”. Depois da assinatura destes contratos-programa, a Câmara Municipal “vai continuar a reunir com as restantes colectividades do concelho para estabelecer contratos-programa que permitam à edilidade continuar a apoiar o trabalho desenvolvido pelo associativismo, já que, ao longo dos últimos meses, a autarquia tem encontrado no associativismo um parceiro privilegiado para a introdução de políticas descentralizadoras com o objectivo fundamental de apoiar a formação desportiva e cultural”. C.V.

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Ficha Técnica Fundadora: Magda Araújo Director: Hermano Martins (T.E.774) Sub-directora: Cátia Veloso (C.O. 742) Editor: O Notícias da Trofa, Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redacção: Cátia Veloso (C.O. 742), Isabel Moreira Pereira (T.P. 1311), Rita Maia Sector desportivo: Cátia Veloso (C.O. 742), Diana Azevedo, Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Afonso Paixão, Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), Teresa Fernandes, Tiago Vasconcelos

Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso, Ana Assunção Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 20 Euros; Extra europa: 59,30 Euros; Europa: 42,40 Euros; Avulso: 0,50 Euros E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt Sede e Redacção: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002

Registo ICS: 124105 Nº Exemplares: 5000 Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo

Nota de redacção Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direcção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir susceptibilidades.

9.30-12.30 horas: Trilhos da República, com ponto de encontro na Casa da Cultura, em Santiago de Bougado 15 horas: BougadenseLavrense, no Parque de Jogos da Ribeira - Paradela-Leões da Seroa, no Complexo Desportivo do CD Trofense, em Paradela - S. Romão-Rio Tinto, no Campo Carlos Alves 17 horas: Sports MadeiraCAT, no pavilhão da Levada Dia 28 21.30 horas: Assembleia Municipal, no Salão Nobre dos Bombeiros Voluntários da Trofa

Farmácias de Serviço Dia 24 Farmácia Trofense Dia 25 Farmácia Barreto Dia 26 Farmácia Nova Dia 27 Farmácia Moreira Padrão Dia 28 Farmácia Sanches Dia 1 Março Farmácia Trofense Dia 2 Março Farmácia Barreto

Telefones Úteis Bombeiros Voluntários da Trofa - 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal 252 428 109/10


O Notícias da Trofa| 24 de Fevereiro de 2011

Actualidade 3

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Três atropelamentos numa semana Isabel Moreira Pereira isabel@noticiasdatrofa.pt

As estradas do concelho da Trofa foram palco de três atropelamentos durante a última semana. Uma mulher e duas crianças foram as vítimas dos acidentes. Dois acidentes à mesma hora, na mesma estrada e a apenas 800 metros de distância. Foi em S. Romão do Coronado na Rua do Horizonte, Estrada Nacional 318, que ocorreram dois atropelamentos que provocaram ferimentos ligeiros numa mulher de 47 anos e numa criança de 10

anos. No primeiro acidente a mulher sofreu ferimentos ligeiros e de acordo com fonte do INEM “encontrava-se estável” quando a viatura médica chegou ao local. Queixava-se de “dores num ombro e numa perna”. No local, esteve ainda uma ambulância de socorro dos Bombeiros Voluntários da Trofa, que transportou a mulher para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA). Cerca de 800 metros à frente, uma criança de 10 anos também tinha acabado de ser vítima de atropelamento, quando atravessava a es-

Jovem em Alvarelhos foi atropelada depois de sair do autocarro PUB

Mulher atropelada em S. Romão do Coronado sofreu ferimentos ligeiros

trada depois de sair de uma carrinha de transporte de crianças. De acordo com fonte policial, a criança terá atravessado a estrada saindo pelas traseiras da carrinha e o condutor do outro veículo, residente em Vila do Conde, ainda terá tentado desviar-se, batendo apenas na criança com o retrovisor. Familiares no local contavam que não era a primeira vez que a criança era vítima de atropelamento. “Há dois anos foi atropelado à por-

ta de casa”, contava uma tia. O jovem sofreu apenas ferimentos ligeiros e foi transportado numa ambulância de socorro dos Bombeiros Voluntários da Trofa para a unidade de Vila Nova de Famalicão do CHMA. Na segunda-feira, cerca das 17.40 horas, na Rua Central do Arrabalde, freguesia de Alvarelhos, uma jovem que, alegadamente, saiu de um autocarro e atravessava a rua, foi atropelada por um

ciclomotor. “A camioneta estava parada e eu ultrapassei, a miúda saiu de lá a correr e eu quanto mais fugia, mais ela vinha na minha direcção”, explicou Ramiro Maia, condutor do ciclomotor envolvido no acidente. A jovem sofreu apenas ferimentos ligeiros e foi transportada pelos Bombeiros Voluntários da Trofa para a unidade de Vila Nova de Famalicão do CHMA. A GNR esteve nos locais e registou os sinistros.


4 Actualidade

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Morreu à porta de casa Isabel Moreira Pereira

Luís Guimarães foi encontrado sem vida no vão da escada da casa onde morava em S. Martinho de Bougado. A morte de um homem de 50 anos está envolta em mistério. Ainda ninguém sabe como faleceu Luís Guimarães, que foi encontrado pela mãe já sem sinais vitais, no vão da escada da casa onde vivia, no número 123 da Rua Heliodoro Salgado, em S. Martinho de Bougado, no sábado cerca das 9.30 horas. De acordo com fonte policial, Luís Guimarães tinha ferimentos no sobrolho esquerdo e um casaco no meio das pernas, mas não apresentava sinais de ter sido alvo de algum crime violento. Testemunhas no local ale-

Luís Guimarães foi encontrado sem vida no vão da escada

gavam ter visto o homem na noite anterior num café no Edifício Nova Trofa, uns metros à frente, mas depois disso ninguém sabe como é que chegou a casa. Os Bombeiros Voluntários da Trofa e a Viatura Médica do INEM estiveram no local, mas Luís Guimarães já apresentava sinais de “estar sem vida há algumas horas”. Depois de ser alvo de pe-

rícia por parte da Polícia Judiciária (PJ), e da confirmação do óbito pelo Delegado de Saúde, o corpo do homem foi transportado para o Instituto de Medicina Legal de Guimarães para ser autopsiado. A GNR da Trofa esteve no local a registar a ocorrência, mas o caso está entregue à PJ. O funeral de Luís Guimarães decorreu esta terça-feira.

24 de Fevereiro de 2011

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Mulher raptada junto à Escola Secundária Sob a ameaça de uma arma branca, uma mulher, residente na Trofa, de 32 anos, foi raptada e coagida por dois indivíduos a entregar os cartões de multibanco e os respectivos códigos. A investida teve início na Rua Dr. António Augusto Pires de Lima, junto à Escola Secundária da Trofa, em S. Martinho de Bougado, na segunda-feira, entre as 18 e as 19 horas. Os indivíduos entraram na viatura, com a cara destapada e obrigaram a mulher a iniciar a marcha. De acordo com fonte da GNR, durante a viagem coagiram a mulher a entregar os cartões de multibanco, fazendo-lhe golpes pouco profundos, agrediram-na e rasgaramlhe a roupa. Como não conseguiram concretizar os intentos, furtaram apenas cinco euros e abandonaram a mulher e a viatura, na Rua da Indústria, em Fornelo, Vila do Conde. À espera tinham já outro carro, onde se puseram em fuga. A Polícia Judiciária está agora a investigar o caso. I.M.P.

Famílias sem dinheiro para comer Rita Maia rita@onoticiasdatrofa.pt

Em Santiago de Bougado, duas famílias carenciadas vivem ainda com maiores dificuldades, alegadamente, devido a erros da Segurança Social e no preenchimento da Prova de Condição de Recursos.

Conceição Costa e Eunice Freire são vizinhas, mas para além de partilharem a Rua da Samogueira, em Santiago de Bougado, partilham também os problemas com o Instituto de Segurança Social (ISS). Conceição Costa, de acordo com a Segurança Social, tem duas filhas, uma nascida a 14 de Dezembro e outra a

Eunice quer ver problema resolvido

19 de Dezembro... do mesmo ano. Apenas a nascida a 19 é sua filha. “A outra não sei onde a foram buscar”, confessa. Para além disso, o seu marido “aparece como sogro” e a filha “verdadeira” aparece como marido. A juntar a estes “erros” da ISS, ao preencher a Prova de Condição de Recursos, em Outubro do ano passado,a filha de Conceição não retirou o filho mais velho (que já não vive na casa há cerca de quatro anos) do agregado familiar. Graças a isso, Conceição Costa recebeu em casa o aviso de corte no RSI (Rendimento Social de Inserção). Também “o abono da filha” foi cessado. Contas feitas, desde Dezembro que recebe apenas 37 euros, ao invés dos 149 que recebia até então. “A pagar renda, luz e gás eu vejo-me aflita. Eu só dou arroz à minha filha e hoje até foi a minha vizinha que me deu alguma coisa para comer”, confessou, emocionada. “A única coisa que me dizem é que é um erro grave, que não aconteceu só comigo”, disse, referindo-se às respostas dadas no ISS. Também Eunice se encontra mergulhada num turbilhão de erros. “Em Dezembro cortaram o rendimento mínimo sem aviso. Liguei para o número da Segurança Social Directa e disseram-se que acabou o prazo. Estava de-

Conceição e a família vivem com 37 euros por mês

sesperada porque estávamos próximos do Natal e eu tenho três crianças a meu encargo. Foi ao ISS e explicaram-me que fiquei sem o apoio por causa de um erro no preenchimento na Prova de Condição de Recursos”, explicou. Para além disso, o filho Tiago, de 16 meses, está identificado como sendo “marido” de Eunice. “Este mês mandaramme uma carta para pagar 699 euros e eu não sei de quê. Para pagar eles tiveram tempo de pegar no meu caso, mas para analisarem as minhas reclamações não”, lamenta a mulher de 28 anos. Contactado pelo JN, o ISS “não esclareceu porque Eunice deve pagar” os quase 700 euros, mas confirmou que a

Prova de Condição de Recursos “tinha sido mal preenchida e que o caso já está regularizado”. Sobre a situação de Conceição Costa, o ISS atestou que “a alteração dos elementos comunicados na prova tem se ser confirmada pelo Núcleo Local de Inserção” e que nesse documento “a senhora não incluiu o seu companheiro como sendo um elemento do agregado familiar, razão pela qual foi cessado o processo de RSI”. Sobre as trocas de graus de parentesco, o ISS “não explicou o que se passou”. As duas mulheres esperam que a divulgação do caso nos meios de comunicação social ajude a que recebam rapidamente os apoios sociais.


O Notícias da Trofa| 24 de Fevereiro de 2011

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Actualidade 5

Mundos de Vida quer cuidar “antes em casa” Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

A Mundos de Vida criou um serviço de cuidadores a tempo permanente para pessoas dependentes. O projecto “Antes em casa” foi apresentado na sextafeira. Se o Homem conseguiu dar mais anos à vida, a Mundos de Vida quer “dar mais vida aos anos”. A associação, sediada em Lousado, considera importante oferecer “qualidade de vida ao desenvolvimento humano” e uma das condições para o conseguir é não esquecer o conceito de família. Por isso, lançou o “Antes em Casa”, um serviço de cuidadores a tempo permanente no domicílio de pessoas dependentes. Numa altura em que a longevidade de uma pessoa é

cada vez maior e a disponibilidade das famílias é insuficiente, este projecto “é uma importante alternativa aos que se podem encontrar”, considerou Manuel Araújo, presidente da Mundos de Vida. “O ‘Antes em Casa’ é um serviço que vai ao encontro das necessidades da comunidade dos três concelhos (Trofa, Santo Tirso e Famalicão), para poder apoiar as famílias nas fases difíceis da vida, evitando que essas pessoas continuem internadas ou vão definitivamente para uma instituição e possam estar em casa com segurança e confiança de um serviço de qualidade”, frisou. A ideia essencial do serviço vai de encontro ao lema da associação, que é caminhar no sentido da “normalização”, ou seja, em vez de, perante a indisponibilidade da família, colocar um idoso num lar, cri-

ar condições para que possa receber cuidados em casa. O projecto vai começar com dez cuidadores que, para serem admitidos, têm que cumprir uma formação de seis meses e estarem preparados para fazer um acompanhamento permanente. Márcia Almeida, responsável técnica pela área dos idosos da Mundos de Vida, explicou que o serviço está dividido em três processos. Depois da candidatura e admissão, segue-se um período de avaliação: “Elaboramos um plano de cuidados, sempre com a família ao corrente de tudo aquilo que estamos a fazer, porque consideramos que o seu envolvimento é essencial para a recuperação da pessoa dependente. Depois seguimos para a fase de desenvolvimento humano, no qual vamos aplicar tudo o que ficou descrito no plano de cui-

Serviço foi apresentado pelo presidente da Mundos de Vida

dados”. Ao desenvolver este novo serviço, a Mundos de Vida pretende responder, por um lado, ao envelhecimento da comunidade e, por outro, ao flagelo do desemprego, pois “pessoas que têm perfil adequado para cuidar de pessoas idosas poderão ter acesso a formação e a uma nova carreira profissional”, ressalvou Manuel Araújo.

O presidente da Mundos de Vida referiu que o custo de um cuidador a tempo permanente “anda na ordem de grandeza de um serviço de uma empregada doméstica qualificada”. De acordo com um estudo do Ministério da Saúde, em 2020 haverá cerca de 49 mil pessoas idosas nos concelhos da Trofa, Santo Tirso e Famalicão.

Roteiro JS pela Trofa

“A um metro de todos” Isabel Moreira Pereira isabel@onoticiasdatrofa.pt

Roteiro JS pelas freguesias do Muro, Santiago e S. Martinho de Bougado tinha como objectivo chamar à atenção para a necessidade da vinda do metro até à Trofa. Para estar “a um metro de todos” a Juventude Socialista percorreu as freguesias do Muro, Santiago e S. Martinho de Bougado, durante a tarde de sábado, onde ouviu as preocupações, os anseios e as possíveis soluções para a vinda do metro até à Trofa das

populações e dos presidentes de Junta. “Esta visita está enquadrada num conjunto de Roteiros que a Juventude Socialista da Federação Distrital do Porto tem promovido a que demos o nome de Roteiros JS. Já visitámos quatro concelhos do distrito do Porto ao longo do último ano e decidimos agora fazer uma visita à Trofa em articulação com a Juventude Socialista da Trofa”, explicou João Torres, presidente da Federação Distrital do Porto da Juventude Socialista, depois de visitar os diferentes locais propostos no roteiro. No caso da Trofa, “o tema

Jovens socialistas visitaram nova estação de caminhos-de-ferro

político mais relevante em discussão é a questão do metro”, por isso a comitiva da JS, composta por cerca de 50 jovens, dialogou com “todos os presidentes de Junta do Muro, Santiago e S. Martinho de Bougado e com representantes de movimentos que pugnam pela construção da linha do metro até ao concelho da Trofa”. Depois de ouvir as aspirações dos trofenses, deixaram “uma palavra de confiança”, porque consideram a vinda do metro “uma aspiração metropolitana e de todo o distrito do Porto, porque não serão apenas os trofenses que serão

servidos pela linha”. João Torres garantiu ainda lutar para “sensibilizar os agentes políticos para o facto de ser absolutamente imprescindível construir a linha do metro até à Trofa” Esta é, de acordo com Marco Ferreira, líder da JS Trofa, “uma actuação positiva de defesa dos interesses intrínsecos do concelho”. O mais importante para este jovem é “chamar a atenção de todos os partidos políticos”: “Porque de algo estou muito certo, hoje já não se aprovam orçamentos sem haver uma maioria parlamentar, não se

aprova o PEC (Plano de Estabilidade e Crescimento) sem haver uma maioria parlamentar e também não haverá metro até à Trofa se os partidos políticos não tiverem todos a dizer em uníssono ‘sim’ à sua vinda”. A JS Trofa garante estar “ao lado dos trofenses”, “sem entrar em campanhas negras, sem entrar em críticas fáceis e que roçam muitas vezes a mentira e o insulto político”. O Roteiro terminou no Parque Nossa Senhora das Dores com um lanche-convívio entre os jovens socialistas.


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24 de Fevereiro de 2011

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Companhia de Teatro da Trofa

Já foram escolhidos os 18 actores Rita Maia rita@onoticiasdatrofa.pt

A Companhia de Teatro da Trofa já tem actores. Depois de dois dias de audições, 18 trofenses vão estudar teatro e desenvolver uma peça que será apresentada no F.I.A.T (Festival Itinerante de Artes da Trofa). Já foram escolhidos os 18 actores que formam a C.T.T. (Companhia de Teatro da Trofa) e vão começar a trabalhar a peça “A Floresta”, numa adaptação do livro homólogo de Sophia de Mello Breyner Andresen. Mas se na terça-feira, ao saberem os resultados, os candidatos que ingressaram na C.T.T. respiraram de alívio por serem escolhidos, na semana anterior sentiram o pulso acelerado e os nervos a invadirem todas as partes do corpo, durante as audições para a Companhia. Dos 16 aos 90 anos, foram dezenas os trofenses que tentaram a sua sorte. O NT e a TrofaTv acompanharam o segundo dia de audições de dois dos jovens trofenses que entraram para a C.T.T. Ana Pinto soube da existência da Companhia e das audições através do Jornal O Notícias da Trofa e “arrastou” consigo o amigo Pedro Xavier. Estes dois jovens actores frequentaram um curso de teatro com a duração de três anos e esperam “passar aos colegas um bocadinho do conhecimento” que têm, ressal-

vando que “o talento tem de nascer com as pessoas, mas formação pode ser adquirida por qualquer um”. Ana relembrou que a C.T.T. é também uma oportunidade para “aprender mais um bocadinho”, pois os actores vão frequentar um Curso de Iniciação à Expressão Dramática, de cem horas, onde vão trabalhar a obra de Sophia de Mello Breyner Andresen. Pedro Xavier reconheceu a importância deste projecto: “Faz falta uma iniciativa deste género, até porque nos concelhos vizinhos não existe nada semelhante. Estamos cá também para dar o nosso contributo e para ajudar a que a Trofa cresça culturalmente”. Para as audições, os candidatos tiveram de estudar um texto do dramaturgo Molière. “É sempre bom para quem não conhece este autor ir investigar para ter noção daquilo que vai dizer e por que é que o dizem”, advertiu Ana Pinto. António Sousa, responsável da Animação Cultural da Casa da Cultura da Trofa, esteve atento ao desenrolar das audições. “Para a Câmara Municipal da Trofa seria mais fácil trazer uma companhia de teatro anualmente ao concelho, mas penso que desta forma os trofenses também vão apreciar mais o teatro na medida em que são os seus familiares que se envolvem neste projecto”, atestou, sem esconder que no início estavam com “algum receio” que as pessoas não aderissem ao projecto.

Candidatos fizeram exercício em conjunto

Também o vereador da Cultura da Câmara Municipal da Trofa, Assis Serra Neves, não resistiu a espreitar as audições dos trofenses. Foi “a pensar nos jovens” que a autarquia programou estas audições, porque “eles são o futuro”. O autarca evidenciou o carácter pioneiro do projecto: “É a primeira vez neste país que uma Câmara promove uma companhia de teatro”. “Uma coisa é apoiar e patrocinar e outra é criar de raiz um projecto semelhante, mesmo fazendo parte de um programa mais vasto, o F.I.A.T., que vai juntar teatro, cinema, fotografia e exposições”, completou. A encenadora da peça é Helena Marinho, que se mostrou satisfeita com a adesão dos actores e sublinhou que “mesmo que não possam trabalhar na representação, há

Concurso de Mascarados Para entrar no entrudo com o pé direito, nada como começá-lo mais cedo. A Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado assegura mais uma edição do Concurso de Mascarados, que se realiza no dia 7 de Março, véspera de Carnaval, das 21 às 23 horas. Os mascarados têm que passar, obrigatoriamente, pelos cafés Coroa Real, Sagitário, C+S, Casal, Doce Amanhecer, Ponto Xic, Confeitaria Miranda e Café do Costa. No final, cerca das 23.30

horas, o ponto de encontro dos participantes é no Aquabar, na Academia Aquaplace, onde se vai proceder à entrega dos prémios. O Baile de Carnaval fecha com chave de ouro o concurso. Pela primeira vez, os vencedores vão re-

ceber prémios monetários. O 1º classificado por grupos tem um prémio de 300 euros, enquanto o mascarado individual recebe cem euros. Os 2º e 3º lugares individuais e de grupo recebem um troféu e bebida grátis no Aquabar. C.V.

muitas outras formas de ajudar a companhia”. “A expressão dramática é um fazer artístico que acaba por ser um fazer social, porque ao trabalharem em grupo desenvolvem várias apetências pessoais. O mais importante é que eles queiram estar aqui”, referiu a encenadora. Helena Pereira, representante da empresa Intelectus d’Ouro, é mentora do projecto e confessou estar “muito feliz” pela participação dos trofenses. Depois de percorrer todas as freguesias do concelho, o F.I.A.T. deve encerrar a 26 de Abril, com o espectáculo da C.T.T. “A Floresta”, na Casa da Cultura da Trofa. Quanto ao Pedro e à Ana, o nervosismo deu lugar ao contentamento e já estão prontos para trabalhar ao serviço do teatro na Trofa.

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Escolhidos para ingressar a C.T.T. José Coelho Márcia Azevedo Pedro Xavier Sara Silva Ana Pinto Marco Azevedo Pedro Azevedo Teresa Sousa Maria Paula Sanches Maria Beatriz Cruz Joana Barbosa Sara Azevedo Hélder Rodrigues Antero Ribeiro Vítor Moreira Sílvia Silva Sérgio Monteiro Célia Sousa


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Actualidade 7

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Alunos do Colégio da Trofa solidários Rita Maia rita@onoticiasdatrofa.pt

Grupo de alunos do Colégio da Trofa escolheu como tema do trabalho de Área de Projecto a solidariedade. Uma das iniciativas previstas decorreu na noite de sexta-feira. “Solidariedade é saber dar a mão a um outro amigo que é teu irmão”. Esta foi uma das mensagens que a Oficina de Cavaquinhos e os Amigos do Canto do TCA (Trofa Comunidade de Aprendentes) transmitiram ao público durante o espectáculo solidário “Por um novo sorriso”. As bailarinas da escola Passos de Dança subiram ao palco e encantaram o público com os passos executados ao som de música jazz e clássica. A encerrar o espectáculo de sábado, a Tuna Académica da Escola Superior de Enfermagem do

Porto levou a tradição estudantil ao Salão Nobre da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado. A surpresa da noite foi a participação especial de dois alunos (Beatriz Moniz e João Fonseca) do Colégio da Trofa que também quiseram associar-se à causa e, para isso, interpretaram dois temas musicais. A iniciativa foi promovida por um grupo de alunos do Colégio da Trofa, no âmbito da disciplina de Área de Projecto. Ana Barroso, Bruno Figueiredo, Bruno Soares, João Fonseca, Mauro Marques e Rui Silva frequentam o 12º ano e meteram os pés ao caminho para levarem um novo sorriso aos utentes da Muro de Abrigo. O espectáculo serviu para angariar fundos que vão ser usados para realizar outra actividade: um passeio ao Bom Jesus, em Braga, em meados de Março, em que os alunos pretendem con-

Oficina de Cavaquinhos e Amigos do Canto também actuaram

Grupo de jovens quer levar idosos a Braga

viver com os idosos, reavivando algumas tradições. Para além disso, vão ainda organizar um espectáculo de variedades na instituição. Depois de “conhecer” a associação murense, os jovens resolveram desenvolver as suas actividades de forma a proporcionar “momentos diferentes” a todos os utentes. Fátima Silva, responsável da associação, ficou “muito satisfeita, comovida e agradada” com a ideia dos jovens, sobretudo pelo facto de “nem serem do Muro”. “Acho que vai ser um trabalho muito bonito”, atestou. Fátima Silva garantiu que os idosos se sentiam “contentes e vaidosos” com a atenção e dedicação dos jovens.

“‘Porquê nós? Mas eles não são daqui do Muro’ era o que os idosos mais comentavam. Aliás, quando reparam que não temos qualquer subsídio, ficam admirados como é que conseguimos manter uma instituição já com tanta gente”, garantiu a responsável. Bruno Soares foi o portavoz do grupo de alunos e explicou que o objectivo era também “realizar o maior espectáculo organizado pelo Colégio da Trofa”. “A vida é uma boa escola e os mais velhos podem-nos transmitir a sua experiência e ajudar-nos a enfrentar o futuro e os problemas. É uma mais-valia para todos nós termos a possibilidade de conviver com os idosos da Muro de Abrigo e por-

que não dar um novo sorriso a essas pessoas. E apesar de todo o trabalho, nós acabamos por também ganhar um sorriso novo”, afirmou. A professora de Área de Projecto, Liliana Ribeiro, não escondia que ficou “muito surpresa” quando o grupo de alunos lhe apresentou o projecto. “Demonstraram um empenho muito grande, esforçaram-se e conseguiram superar as expectativas. Estou muito orgulhosa e tento ajudálos em tudo e mais alguma coisa, porque é esse o meu papel: formar jovens capazes e felizes pelos projectos em que se envolvem”, declarou a docente.

confessou. E como “ler faz crescer”, Cidália Fernandes defende que “encarregados de educação, professores e amigos devem fomentar a leitura” junto dos mais pequenos, porque “cria competências para o futuro”. “Um bom aluno é aquele que lê muito”, completou. Mariana é um bom exemplo no que toca à leitura. Perdeu a conta aos livros que já leu e não consegue nomear o preferido, porque gosta “de muitos”. “Proporcionar aos mais jovens alunos o contacto com a leitura de uma forma muito activa” foi o objectivo desta iniciativa. De acordo com Manuel Pinheiro, director do Colégio da Trofa, “a aprendizagem dos alunos faz-se na sala

de aula, com as matérias curriculares, com um trabalho intenso, directo e regular com os respectivos professores, mas também implementando um conjunto de actividades muito diversas para que os jovens sejam cidadãos de cor-

po inteiro”. Cidália Fernandes tem já 31 livros publicados, 17 dos quais infanto-juvenis. Tem ainda participação em manuais escolares e livros técnicos. Neste momento encontra-se a trabalhar em romances.

“Ler faz crescer” Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

A escritora Cidália Fernandes visitou o Colégio da Trofa para retratar uma das suas histórias junto dos mais novos. Autora considera que “ler faz crescer”. Mesmo sentada na última fila, por já pertencer ao 4º ano, não foi por isso que Mariana Campos não deixou de estar atenta à história do “Alberto no País dos Excessos”. Já leu o livro, mas na segunda-feira viu a autora, Cidália Fernandes, retratar a história com meninos e uma auxiliar a “vestirem” a pele das personagens. Com o conto aprendeu que “não se deve gozar

com os outros, apesar de serem um bocadinho fortes”, assim como o Ernesto, a personagem da criança obesa que, “em vez de ir à cantina, preferia ir ao bar e só comia coisas que não devia”. A história, que integra o Plano Nacional de Leitura e se insere no Plano Anual de Actividades do Colégio da Trofa, levou Cidália Fernandes a visitar o estabelecimento de ensino e ter como público as crianças do pré-escolar e primeiro ciclo. Apesar de ter “muitas palavras para as histórias”, a escritora fica sem elas quando está “à frente de um público extraordinário como este”. O contacto com os pequenos leitores é a “realização final do autor” que idealiza o conto,

Colégio da Trofa recebeu a visita de Cidália Fernandes


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24 de Fevereiro de 2011

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Criadores de cavalos preparados para a Feira Anual Isabel Moreira Pereira Cátia Veloso

As coudelarias da Trofa já estão a fazer a contagem decrescente para a participação na Feira Anual da Trofa. Enquanto Manuel Maia Correia vai tentar defender o título de melhor criador, Pedro Silva quer ganhar mais experiência. Jorge Oliveira estreia-se este ano na vertente equídea. O NT tentou entrevistar Afonso Serra Neves, outro criador da Trofa, que não se mostrou disponível para participar nesta reportagem. A paixão Lusitana de Manuel Maia Correia Na Quinta das Arcas, em S. Romão do Coronado, pai e filho, para além de partilharem o mesmo nome, Manuel Maia Correia, partilham também a paixão pelos cavalos. Manuel Maia Correia, filho, tem 18 anos e neste momento estuda Ciências Aeronáuticas, mas os cavalos estão sempre presentes no seu diaa-dia. Monta desde pequeno com o pai e sempre esteve “habituado a estar junto dos cavalos”, mas garante que também é “apaixonado” por esta arte. “Todos os dias chegava a casa e vinha ver os cavalos. Tornou-se uma paixão como a do meu pai”, confessou. É “indescritível” o amor que sentem por estes animais, no

entanto um bom tratador “tem que defender sempre o cavalo, estar ao lado dele e cuidálo”. “As camas altas, água à descrição e uma boa alimentação” são também imprescindíveis para que o cavalo possa estar na melhor forma para participar em todos os eventos. Na Feira Anual da Trofa são já presença assídua com os seus exemplares desde 2003 e a Coudelaria tem sido uma das mais premiadas no certame, tendo recebido na edição do ano passado, entre outros prémios e pela terceira vez consecutiva, o de melhor criador. “Nos últimos anos tem corrido bem e tentamos melhorar a cada edição que passa”. Desde Novembro que trouxeram os poldros para as cavalariças e agora começam a escolher os melhores exemplares para participar no Concurso de Modelo e Andamentos. Este ano ponderam levar entre cinco a seis cavalos. “Têm sido trabalhados para se habituarem ao que vão ter que fazer”, explicou. Mas não é apenas a técnica que é avaliada, porque a beleza também conta: “A Feira Anual calha numa má altura, no Inverno, porque o pêlo dos animais não está bonito e por isso nós temos de fazer algum trabalho. Temos de lhes dar banho muitas vezes por semana e limpá-los para que cheguem à Feira e estejam apresentáveis”. A Elite, uma poldra com

Manuel Maia Correia partilha com o pai o gosto pelos cavalos

Coudelaria Pedro Silva tem crescido

dois anos, é para o jovem “a prata da casa”. “Saiu com o estilo de uma égua que tínhamos que já foi lá (Feira Anual da Trofa) campeã fêmea, a Coimbra das Arcas. A Elite é muito parecida com ela em todos os aspectos e gosto muito dela, espero que nos possa dar algumas alegrias”, explicou. Para além da Feira Anual da Trofa, são presença assídua em provas de ensino, nos grandes eventos do cavalo Lusitano como na Golegã e no Festival Internacional, que normalmente se realiza em Cascais. Mas Manuel Maia Correia já representou Portugal, em 2010, no Campeonato da Europa, na equipa Nacional de Juniores, onde se

apresentou com “o único cavalo Lusitano” em prova. Jovem criador trofense em destaque na Feira Anual Pedro Silva é um jovem criador, detentor da coudelaria mais recente no concelho da Trofa, fundada em 2007. Mas o facto de manter esse estatuto não o assusta: “As pessoas mais velhas têm muito mais anos de criação de cavalos do que eu, mas julgo que estou a começar bem e daqui a alguns anos estarei ao nível deles”. A paixão pelos cavalos surgiu “desde muito novo”, quando começou a montar “aos oito anos”. Neste momento na Coudelaria Pedro Silva existem 14 cavalos e a criação não pára de crescer. Foi ao som do rádio, liga-

do para os ouvintes cavalos, que entrevistámos este jovem criador, apaixonado pelo Puro Sangue Lusitano. “É preciso ter uma paixão muito grande porque dá muito trabalho”, confessou, enquanto segurava a poldra Eden de Real, que este ano vai marcar presença na Feira Anual da Trofa. A sua participação no certame tem evoluído, uma vez que há dois anos fez-se representar apenas com um animal e este ano espera “levar três ou quatro”. “Comecei em 2008 e tenho participado todos os anos, cada vez com mais animais, porque a criação foi evoluindo”, justificou. Para participar no Concurso de Modelo e Andamentos espera levar uma poldra à classe de um ano, uma à classe de dois anos, outra à classe de três anos e um macho à classe de dois anos. E para


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que os cavalos surpreendam o júri e ganhem prémios a preparação “é diária”. “É um empenho muito grande, desde o final do mês de Novembro, para que em Março tudo corra bem”, explicou. Depois do treino, segue-se o embelezamento dos animais: “Nos dias que antecedem a Feira preparamos a parte estética, cortar as crinas, pôr os cascos direitos, a limpeza e alguns animais precisam de ser tosquiados”. No concurso de Modelo e Andamentos tudo conta. “A estética é importante e ajuda, mas o que conta é o modelo do cavalo e os andamentos, por isso o treino é diário para que eles lá andem bem”, adiantou. Para além da Feira Anual, a Coudelaria Pedro Silva fazse representar em certames na Golegã, Cabeceiras de Basto, Ponte de Lima e na feira Agrovouga. Quinta Santo Isidro estreia-se na vertente equídea O ano de 2011 vai marcar a primeira participação de Jor-

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ge Oliveira na Feira Anual da Trofa na vertente dos cavalos. O proprietário da Quinta Santo Isidro, na Maganha, Santiago de Bougado, é novato nesta paixão – é criador há apenas um ano – mas uma das duas fêmeas que vão a concurso já nasceu com o ferro “Jorge Oliveira”. Está consciente de que tem “ainda muito que aprender”, mas é a ânsia de conhecimento que o faz prosseguir. Gere o Centro Hípico de Guilhabreu, que conta já com 35 cavalos, e é proprietário de cinco exemplares de Puro Sangue Lusitano. Os outros, cruzados, são utilizados para as aulas de equitação que são abertas a miúdos e graúdos. Na Feira Anual vai participar na modalidade de Modelo e Andamentos e espera uma boa prestação. Apesar de a experiência com cavalos não ser extensa, Jorge Oliveira tem já décadas de história na exploração de vacas. Cumpre a terceira geração à frente da Quinta e aos 20 anos deixou o curso de Engenharia Agrícola para auxiliar na exploração. É “apaixonado” pelo melhoramento

genético e o seu trabalho já fez com que tenha em mãos “uma das melhores explorações a nível nacional, da qual saem machos reprodutores para serem utilizados como produtores de sémen para inseminação artificial”. Da Quinta Santo Isidro “também tem saído vacas campeãs de concursos”, motivo que enche de orgulho Jorge Oliveira e

lhe dá algum ânimo numa altura em que o sector leiteiro passa por dificuldades. Lamenta que o preço do leite não cubra as despesas da exploração e antevê o encerramento da actividade “se tudo continuar como está”. Jorge Oliveira tem 50 vacas em produção, num total de 110 fêmeas. Da exploração retira, diariamente, cerca de

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1600 litros de leite. De entre as Holstein Frísia, surge uma vaca diferente: um exemplar da raça Jersey, “excelente produtora de leite com muita gordura e proteínas, bom para fazer queijo”. Este ano, Jorge Oliveira não vai participar no concurso das Holstein Frísia, pois está “em contenção de despesas”.

Jorge Oliveira não vai participar no concurso das Holstein Frísia, mas estreia-se com cavalos

Executivo municipal visitou APPACDM APPACDM está a concluir as obras do novo pavilhão da empresa de inserção onde pretende instalar uma área de restauro de móveis usados para angariar fundos para as despesas da Associação. Conhecer o novo local onde a APPACDM (Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental) da Trofa vai instalar a empresa de inserção em Valdeirigo, S. Martinho de

Bougado, foi o objectivo da visita que Joana Lima, presidente da Câmara Municipal da Trofa, e o vice-presidente, José Magalhães Moreira, fizeram à instituição. Os autarcas foram recebidos pelos directores da APPACDM que explicaram a Joana Lima e a Magalhães Moreira os próximos passos deste projecto. De acordo com António Leitão, presidente da Direcção da instituição, com o novo pavilhão “a associação vai continuar a desenvolver o

APPACDM quer concluir obras

trabalho de recolha de papel, cartão, esferovite, entre muitos outros materiais que para as pessoas são resíduos inúteis e que para a APPACDM se transformam em receitas”. “Além deste trabalho vamos criar uma área para restauro de móveis usados para depois os vendermos”, acrescentou. O responsável apelou aos trofenses e às empresas

que não se desfaçam dos seus resíduos sem falar com a APPACDM pois “a associação aproveita tudo o que tenham para dar”. A obra de construção do novo pavilhão está quase a terminar, mas faltam ainda fundos e ajudas que a APPACDM espera que apareçam. A presidente da Câmara Municipal congratulou-se com

a obra da Associação e reiterou a “total disponibilidade da autarquia para apoiar a APPACDM na conclusão deste projecto” lembrando também a importância do apoio das forças vivas do concelho para que esta instituição continue a apoiar as crianças e jovens com necessidades especiais.


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Escolas recebem Oficinas de Educação Ambiental Crianças trofenses apren-

dera que “a educação am-

dem a cuidar do ambiente,

biental não pode basear-se

através de Oficinas de Edu-

em acções esporádicas e limi-

cação Ambiental.

tadas no tempo”, por isso “aposta num processo de edu-

Trofa com Sabor Doce No Atelier Sabor Doce encontra todo o tipo de produtos de pastelaria e confeitaria para assinalar de forma doce as datas especiais. Para adoçar a boca dos trofenses chegou ao concelho um novo conceito de confeitaria: o Atelier Sabor Doce. Localizado na Rua Poeta Cesário Verde, número 105, loja cinco, junto à nova Estação da Trofa, o atelier tem à

disposição do cliente todo o tipo de artigos para confeitaria e pastelaria, 12 variedades de semifrios originais, formas e velas decorativas e ingredientes especiais. Neste espaço de requinte pode ainda saborear o café gourmet, uma fatia de bolo, ou provar uma das muitas variedades de chocolates. E sem necessitar de encomenda pode ainda adquirir uma das 12 especialidades de semifrios. “A Trofa é um concelho mo-

derno” e António Couto, responsável pelo espaço, considerou que a cidade estava preparada para este tipo de conceito inovador de confeitaria. Com “experiência de dez anos” nesta área, António Couto garante “uma boa relação qualidade/preço” em todos os seus produtos. “Na confecção de semifrios e bolos personalizados não há igual”, garantiu o responsável, que também confecciona estas doçuras.

Para conseguir “o desen-

cação e sensibilização contí-

volvimento de uma consciên-

nuo de forma a produzir resul-

cia ambiental activa e partici-

tados positivos eficazes”. A

pativa no concelho”, a Câma-

preocupação com o ambien-

ra Municipal da Trofa está a

te constitui “um dos vectores

promover Oficinas de Educa-

estratégicos de acção para

ção Ambiental nas escolas do

promover o desenvolvimento

concelho. O objectivo passa

sustentável do município, uma

por “trabalhar na alteração de

vez que para a Câmara Muni-

comportamentos e de hábitos

cipal, preparar as gerações

ao nível das actividades do

futuras, em termos de susten-

dia-a-dia junto da comunida-

tabilidade ambiental, é uma

de escolar”. No total, são mais

prioridade”, afirmou fonte da

de 700 crianças das Escolas

autarquia.

Básicas do 1ºciclo e dos Jar-

Esta iniciativa vai decorrer

dins-de-infância a aprender

até Março e é da responsabi-

mais sobre reciclagem, pou-

lidade da Divisão de Ambien-

pança de água, poupança

te e Espaços Urbanos da Câ-

energética e compostagem.

mara Municipal. R.M.

A Câmara Municipal consiPUB


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Requalificação dos Parques

Trofenses defendem intervenção para revitalizar o espaço Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

A pouco tempo de se conhecer o projecto da Regeneração Urbana dos parques da cidade, os trofenses defendem a intervenção para revitalizar o espaço. Dar vida aos parques, mantendo a harmonia do espaço e o estatuto de “pulmão verde” da cidade é o objectivo do projecto de Regeneração Urbana que vai unir os Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro. O projecto vai ser apresentado à população numa sessão pública marcada para sexta-feira, às 21.30 horas, no auditório da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado. Apesar de ser um dos locais mais emblemáticos do concelho, os trofenses parecem estar em consonância com a necessidade de uma intervenção. Na segunda-feira, o parque estava deserto e moviPUB

mento só se vislumbrava no parque de estacionamento com o entra e sai de viaturas. Fernando Silva, habitante de S. Martinho de Bougado, passeava o cão num dos extremos do parque e concordava com a requalificação do espaço. Defende que “não se cortem muitas árvores”, mas salienta que “é uma obra necessária”. “O parque está um bocado desprezado. Eu defendo até que os bancos fossem de madeira, porque como estes são de alumínio, há indivíduos que os estragam e roubam durante a noite. Mas é uma obra que deve ficar bonita”, atestou. Também Alberto Sousa considera positiva a união dos parques: “Acho que deviam restaurá-los, cortar algumas árvores que têm muitos anos de vida e estão a cair e plantar novamente”. A Câmara Municipal garante que esta intervenção “vai permitir duplicar os espaços verdes”. O objectivo é “atrair visitantes aos Parques, criando condições para que todos possam usufruir das novas

valências”, como espaços para a prática desportiva e criação de percursos pedonais. O projecto prevê ainda a instalação de um novo espaço de diversão para as crianças, valência que agrada a Vera Martins, que “tem uma filha de quatro anos” com quem vai “muitas vezes para o parque”. A trofense defende ainda que o espaço “está muito morto” e que precisa de alguns melhoramentos, como “umas

novas casas-de-banho”. Um espaço lounge, onde “os utilizadores dos Parques poderão ler um livro, conversar ou apenas desfrutar da paisagem e da calma bem no centro da cidade”, e a instalação de “uma concha acústica e dois novos coretos para a realização de espectáculos musicais, teatro, dança, entre outras manifestações artísticas, privilegiando as tradições da Trofa” são outros dos equipamentos previstos na requalificação.

No entanto, quem quer ver o projecto esmiuçado só tem que marcar presença na sessão pública que vai “esclarecer os trofenses sobre a intervenção de que os parques vão ser alvo ao longo do projecto”. Com um investimento de cerca de 9 milhões e 400 mil euros, a Regeneração Urbana é comparticipada em 80 por cento pelos Fundos Estruturais Europeus, sendo o restante contrapartida local.

Projecto vai ser apresentado esta sexta-feira

Correio do Leitor

Trabalhar com e pela verdade Injustiça. É a palavra que fica na mente dos trofenses quando se fala da questão do Metro. Há nove anos deixaram tirar-nos a linha de comboio, na promessa que teríamos a linha de metro até 2004. Promessas sucessivas levaram a que o concurso fosse aberto em Dezembro de 2009 para vir a sofrer, posteriormente, uma suspensão, fruto dos orçamentos e PEC’s que o governo propõe e que PS e PSD deixam passar. Perante esta injustiça os trofenses têm lutado, esta ano mais que nunca. Realce óbvio para a população do Muro que, com a abstenção de 100 por cento na terça-feira(25 de Janeiro), fizeram algo inédito no país: ninguém os impediu de votar, o Muro não quis votar! Têm sido eles o motor de uma expansão pública deste protesto. Fiquei sensibilizado com a participação da presidente Joana Lima neste protesto. Nunca a Trofa teve um executivo camarário tão interventivo nesta questão, mesmo sendo coincidentes os partidos de

governo e de executivo autárquico. Além do trabalho de bastidores que deve ser realizado, a exposição pública da presidente tem sido bem visível, não se coibindo de dar a cara pela defesa dos interesses dos trofenses. Estes dois aspectos têm sido erigidos numa postura positiva, de defesa do metro, na luta pela correcção de uma grande injustiça para com os trofenses. Perante isto, só me pode desiludir o papel que o PSD assumiu. Posso mesmo dizer que me revolta que perante um movimento cívico tão genuíno como verificado no Muro e pela própria Juventude Socialista, o PSD gaste o seu tempo e dinheiro na produção de panfletos e de megacartazes que espalham pela cidade e concelho e apenas mancham a luta pela vinda do metro. A oposição tem direito a fazer a sua crítica, mas preocupar-se unicamente, num momento como este, em “esfriar” o movimento cívico com críticas sem fundamento é procurar fazer um ataque pessoal num momento de gran-

de luta colectiva. Tem sido esta a postura do PSD. Ataque pessoal, criar polémicas onde elas nem deveriam existir, espalhar panfletos até às portas das igrejas. Foi assim no caso do Metro, é no caso da escola secundária da Trofa onde colocam política onde devia haver paz, é no caso dos Parques onde colocam confusão onde deveria haver clareza. Já dizia Wiston Churchill “Uma mentira dá uma volta inteira ao mundo antes mesmo de a verdade ter oportunidade de se vestir”. Todos sabemos que o presente é difícil, mas é neste momento que distinguimos entre quem quer contribuir positivamente para o progresso da Trofa e os que não esquecem as invejas e ódios pessoais fruto de derrotas passadas. O presente é difícil, mas tenho esperança porque o futuro da Trofa será espelho daquilo que fazemos no presente, como o presente é reflexo das decisões do passado. Armindo Azevedo


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Turismo e gastronomia trofense na BTL 2011

Assembleia Municipal da Trofa EDITAL SESSÃO ORDINÁRIA DE 28 DE FEVEREIRO DE 2011 JOÃO LUÍS FERNANDES, Presidente da Assembleia Municipal da Trofa TORNA PÚBLICO, que no uso da competência que lhe é conferida pelo disposto na alínea b), n.º 1, do artigo 54º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei nº 5-A/ 2002, de 11 de Janeiro, conjugado com a alínea) b, do artigo 14º, do REGIMENTO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL se encontra convocado o Plenário desta Assembleia Municipal da Trofa, para uma Sessão Ordinária, que se realizará nesta Cidade, no próximo dia 28 de Fevereiro de 2011, pelas 21.00 horas, no Salão Nobre da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

O que “de melhor” existe na Trofa a nível turístico vai ser apresentado em Lisboa durante a BTL. Este ano, nasceu “O Concelho” para acompanhar “A Trofa”. O homem trofense e o seu percurso profissional, primeiro ligado à terra e depois fortemente relacionado com a indústria e o desenvolvimento, foi personificado numa peça de cerâmica denominada “O Concelho”, que vai ser apresentada durante a BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa 2011, este sábado à tarde. Esta peça forma “par” com “A Trofa” apresentada o ano passado e que é uma figura feminina com trajes alusivos ao trabalho no campo e acessórios em ouro tradicionais da região Entre Douro e Minho. A peça masculina “está também associada ao mapa geográfico da Trofa e à representação territorial das suas oito freguesias, apelando à unidade e à criação de uma identidade”, explica a autarquia em comunicado. Para Lisboa vão também produtos de gastronomia, como o Bolo da Trofa, as rabanadas, o Vinho Verde Castro-Trofa e mel de produção tradicional. Para animar o momento reservado ao concelho, a Câmara Municipal convidou

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PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA 1. Votação da acta número dez da reunião Ordinária de Assembleia Municipal de 23 de Dezembro de 2010. 2. Leitura do expediente. 3. Outros assuntos de interesse geral para o Município. PERÍODO DA ORDEM DO DIA

“O Concelho” vai representar a Trofa na BTL

um grupo local, os “Sons e Cantares do Ave”, com forte ligação à tradição popular dos cantares da região. O dia dedicado à Trofa está integrado na presença da Entidade de Turismo Porto e Norte de Portugal na BTL, que este ano é Destino Nacional Convidado, o que permi-

te apresentar o que o concelho “tem de melhor na área gastronómica, histórica e cultural”. A Feira Internacional de Turismo terá lugar de 23 a 27 de Fevereiro, na FIL, no Parque das Nações, em Lisboa. R.M.

Espaço t promove workshop de musicoterapia “Proporcionar uma ‘viagem’ ao universo musical de cada um (e do grupo) e descobrir a sua influência na comunicação interpessoal, expressão, imaginário e criatividade” são os objectivos do workshop de sensibilização à musicoterapia promovido pelo Espaço t nas tardes de 7, 9 e 10 de Março.A iniciativa é dirigida aos professores, animadores, educadores, voluntários e público em geral e tem o custo de 80 euros, com desconto de 10 euros no caso de inscrições em grupos de dois ou mais. Para mais informações adicionais pode contactar os números 252 416 336 ou o 916 783 029 ou ainda os emails carla.alves@e spacot.pt ou domingos.men des@espacot.pt. C.V.

1. Apreciação da Informação escrita da Senhora Presidente da Câmara Municipal da Trofa, acerca da actividade municipal, bem como, da situação financeira do Município; 2. Informação sobre a situação Económico e Financeira do Município da Trofa reportada a 30 de Junho de 2010. 3. Discussão e votação da proposta de Protocolos de Delegação de Competências nas Juntas de Freguesia para o Ano 2011 – Deliberação com eficácia retroactiva, nos termos do artigo 128º do CPA. 4. Discussão e votação da 2ª proposta de alteração ao Contrato de Concessão do Sistema Municipal de Abastecimento de Água do concelho da Trofa. 5. Análise sobre a situação da Linha do Metro para a Trofa. PERÍODO DE INTERVENÇÃO DO PÚBLICO Em conformidade com o disposto no n.º 1 e n.º 4, do Artigo 27º, do REGIMENTO, uma vez encerrada a Ordem do Dia, será aberto ao público, um período de tempo até 30 minutos, destinado a eventuais intervenções para solicitação de esclarecimentos. Mais se publica e de acordo com o artigo 13º do REGIMENTO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL, de que na impossibilidade de terminar os trabalhos nesta data, os mesmos prosseguem no dia 01 de Março de 2010, pelas 21horas. Para constar, se publica este e outros de igual teor, que vão ser afixados nos lugares públicos habituais. Assembleia Municipal da Trofa, 21 de Fevereiro de 2011 O Presidente da Assembleia Municipal, João Luís Fernandes

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Ribeirão

Falta de alternativa à ponte continua a ser o problema Rita Maia

Depois da instalação de um parque industrial, Ribeirão tem crescido tanto em termos comerciais, como populacionais. O NT quis conhecer melhor a freguesia onde começa o Minho e que está apenas à distância de uma ponte... “Nas últimas décadas, Ribeirão era uma freguesia com características predominantemente rurais e com pequenas indústrias de confecção, tecelagem e carnes verdes, mas foi crescendo em população, tornou-se um importante pólo para instalação de um parque industrial de média dimensão, ganhou o estatuto de vila e a partir daí tem protagonizado uma significativa evolução do ponto de vista do parque habitacional, comercial e industrial, com uma população cada vez mais dinâmica consciente das suas carências e direitos”. É desta forma que o presidente da Junta de Ribeirão, Adelino Oliveira, caracteriza a freguesia que dirige. Com cerca de 15 mil habitantes, esta vila minhota deve a sua elevada densidade populacional, sobretudo às várias indústrias que nela se têm instalado e à proximidade com “grandes cidades”. “Os ribeirenses são pessoas que vivem os problemas da sua terra e que, por isso, aderem às iniciativas de carácter associativo e se tornam reivindicativos de condições de vida adequadas”, atesta o autarca. Para que essas melhorias sejam uma realidade, Adelino PUB

Região 15

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Adelino Oliveira quer ver construída variante à EN 14

Oliveira está empenhado em “estender o abastecimento de água e o saneamento a todas as áreas da vila, bem como concluir a pavimentação e repavimentação de algumas vias, como a Avenida Rio Veirão”. “A médio prazo queremos remodelar a Casa Mortuária, requalificar as margens do Rio Veirão criando uma zona de lazer, construir um auditório que sirva as exigências associativas e culturais, abrir algumas novas ligações viárias que desconges-tionem o trânsito e facilitem os acessos”, enumerou. Com o aumento da população torna-se necessário, de forma mais notória, maior atenção aos serviços na área de educação e de acção social. “Neste âmbito, as Juntas devem estar atentas aos problemas e exercerem junto do Município um forte papel interventivo e reivindicativo. Temos acompanhado a construção do Centro Escolar, que entrará em funcionamento no próximo ano lectivo, reivindi-

cámos condições para a instalação do ensino secundário, quer seja com nova construção quer seja com a ampliação da actual Escola EB 2/3. No campo social estamos atentos às situações mais gravosas, encaminhámos-las para análise e estamos sempre presentes no momento de ajudar a resolver os problemas”, garante o edil ribeirense. O complexo de piscinas, inaugurado em 2008, é uma das “mais-valias relativamente à qualidade de vida que proporciona aos cidadãos”. Este equipamento era “reivindicado há mais de vinte anos e injustamente protelado em benefício de outras zonas do concelho” e tem sido “muito bem aproveitado pela população em geral, sobretudo crianças e jovens das escolas bem como os idosos do programa sénior”. Mas nem sempre estar à distância de uma ponte é sinónimo de estar perto.. Que o digam as pessoas que, diariamente, têm de passar na ponte sobre o Rio Ave. “Um problema das comunidades é sem dúvida o trânsito na Estrada Nacional 14 e a falta de alternativas, o que causa um estrangulamento atrofiador para as pessoas e para as empresas instaladas no nosso vasto parque industrial. Esperamos que a prometida Variante a Poente se concretize o mais rapidamente possível”, relembrou.

A Vila de Ribeirão A freguesia de Ribeirão “já existia muito antes de 1097”, conta Firmino Veloso dos Santos no livro “Vila de Ribeirão, uma terra, um povo e a sua história”. O nome desta Vila deriva do Rio Veirão que atravessa toda a freguesia. Ribeirão foi considerada Vila a 3 de Julho de 1986. Ribeirão, uma das 49 freguesias do concelho de Vila Nova de Famalicão é considerada uma Vila jovem situada junto ao Rio Ave. “Esta terra, nestes últimos anos, através dos responsáveis autárquicos, eclesiásticos, empresas, comércio e outros sectores, tem conseguido investimentos fulcrais, factor chave do desenvolvimento económico e infra-estruturas que são indispensáveis para o seu futuro”, referencia Firmino Santos na mesma publicação. A Vila é composta por 27

aldeias: Portela, Bragadela, Igreja, Santa Ana, Corga, Xisto, Perrinho, Libório, Cerco, Ferreiros, Candeeira, Boucinhas, Boavista, Vale, Vau, Colina do Ave, Sam, Regadas, Senras, Cabanas, Outeiro, Outeirinho, Beleco de Aquém, Salgueirinhos, Monte Alegre e Aldeia Nova. Searas de cultivo e modestos casebres albergavam os cerca de nove casais que em 1220 constituíam Ribeirão. De acordo com os dados da Junta de Freguesia o número de habitantes estende-se agora para os 12 mil. Hoje, Ribeirão é conhecido paisagens minhotas, os campos de cultivo, as indústrias domésticas e as fábricas que hoje constituem um importante pólo industrial do norte de Portugal, situado na confluência de algumas das mais movimentadas vias de comunicação do país.

Associações de Ribeirão Associação Casa do Povo de Ribeirão Grupo Desportivo de Ribeirão Grupo Columbófilo de Ribeirão Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão (integra uma equipa de atletismo em competição, o jornal “Viver a Nossa Terra” e o Centro Popular de Música) Associação Cultural e Recreativa A Graxa; Associação Cultural Recreativa e Social de Ribeirão (integra o Rancho Etnográfico de Ribeirão) Associação de Pesca Desportiva Motoclube de Ribeirão Arian Vida Adoptar Associação de Moradores da Colina do Ave Várias associações de pais Centro Social e Paroquial de Ribeirão Centro Social Sol Nascente


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“Água Limpa para Beber Dá Saúde e Faz Crescer” Isabel Moreira Pereira isabel@onoticiasdatrofa.pt

Alunos do Colégio A Torre dos Pequeninos assistiram à peça de teatro “O Cientista Gota” e tiveram uma experiência em laboratório. A iniciativa esteve a cargo da Indaqua. “Água Limpa para Beber Dá Saúde e Faz Crescer” é o nome do projecto de educação ambiental que a Indaqua apresentou no Colégio A Torre dos Pequeninos, no dia 18 de Fevereiro. A iniciativa, dirigida aos alunos do Jardim-de-infância e primeiro ciclo, consistiu na apresentação da história “Indy, a gotinha que precisava de tomar banho”, seguindo-se a peça de teatro “O Cientista Gota”, que surpreendeu os alunos, que através de um insuflável gigante puderam viajar com a “gotinha da chuva que se sujou durante o seu trajecto entre a natureza e os esgotos…!” Os alunos do 3º e 4º anos do primeiro ciclo do Ensino Básico tiveram uma experiência em laboratório, onde foi

Alunos fizeram experiência em laboratório

possível analisar ao microscópio as partículas de uma porção de água suja e seguir os procedimentos laboratoriais que permitem tratar a água e torná-la mais limpa, tal como acontece numa Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR). “O projecto, desenhado para o 5º ano de escolaridade foi, pela primeira vez, adaptado e apresentado a alunos com idades entre os três e nove anos, n’A Torre dos Pequeninos. Para a equipa que dinamizou as actividades, monitores e actor, que até então só haviam desen-

volvido apenas o projecto para os que frequentam o 5º ano, foi uma experiência nova, muito positiva, cativante e gratificante”, adiantou Juliana Dias, uma das responsáveis pelo projecto “Água Limpa para Beber Dá Saúde e Faz Crescer”, promovido pela Indaqua em várias escolas do Norte do país, desde Novembro de 2010. Esta iniciativa está integrada no projecto anual de escola “Despertar para a Ciência”, cuja área em análise no mês de Fevereiro foi a Meteorologia.

Dia dos Namorados na Forave “Despertar emoções” no Dia de S. Valentim foi o objectivo da Associação de Estudantes da escola profissional Forave, que desenvolveu várias actividades ao longo daquele dia. A possibilidade de dedicar uma música à cara metade foi bem acolhida pelo alunos, pelo que a organização considerou a iniciativa “um êxito”. “Foi bastante agradável sentir o ritmo e os sentimentos de uns pelos outros. A meio de manhã, o karaoke também se tornou numa actividade divertida e experimental para al-

guns alunos”, garante fonte da associação. A música surgiu acompanhada de crepes e espetadas de fruta que “tornaram o dia cheio de sabor e romantismo”. Ao fim da tarde, João Cardoso, da turma do curso de Gestão 10/13 tocou uma música para todos os alunos, que o acompanharam cantando e dançando. A mesma fonte agradece a todos os que “se empenharam e trabalharam para o bom ambiente na escola”, e que demonstraram “esforço e dedicação” pelos alunos. R.M.

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Projecto do IPCA entre os 12 finalistas do Action for Age Estudantes da licenciatura em Design Industrial e do Mestrado em Ilustração e Animação, da Escola Superior de Tecnologia (EST) do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) são os responsáveis pelo projecto escolhido para ser um dos 12 finalistas do concurso Experimenta Design – Action for Age. José Pinto e Samuel Monte (estudantes da licenciatura em Design Industrial) e Rita Silva e Sara Silva (estudantes do Mestrado em Ilustração e Animação) são os alunos distinguidos e que, juntamente com docentes do IPCA, vão desenvolver o projecto no período de cinco meses com o apoio da Experimenta Design. De acordo com fonte da

instituição, “o projecto resulta de uma interacção inédita entre estudantes de licenciatura e de mestrado, coordenados pelos docentes Maria João Félix, Paula Tavares e Pedro Mota Teixeira”. Action for Age é uma iniciativa da Royal Society for the encouragement of Arts, Manufactures and Commerce (RSA) em parceria com a Experimenta Design, com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, desde 2009, e Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, desde 2010. “Este laboratório criativo explora o papel do design face aos complexos desafios e possibilidades que nos coloca o fenómeno do envelhecimento generalizado da população”, explica a mesma fonte. R.M.

INA promove Semana da Fotografia Até 25 de Fevereiro, sexta-feira, o Curso de Educação e Formação de Operador de Fotografia da Escola Profissional do INA (Instituto Nun’Alvres) vai transportar a escola e a comunidade para o universo fotográfico.

Exposições, workshops , visitas dos encarregados de educação e de empresas e muitas outras actividades relacionadas com a fotografia vão encher a semana dedicada a este tema. R.M.

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Resposta ao Jornal de Santo Thyrso

Vip Manicire no Casino da Póvoa Ana Bola e Maria Rueff sobem ao palco do Casino da Póvoa como Denise e Maria Delfina, duas manicuras em crise por causa da situação do país e já perto da falência. O espectáculo está agendado para os dias 25 e 26 de Fevereiro, às 22 horas. O preço por pessoa é de 25 euros e a organização garante que “este é um espectáculo a não perder”. O Casino da Póvoa está também a preparar a festa de Carnaval. Este ano a folia chega a 7 de Março, com José Cid como protagonista da noite. R.M.

Resposta de Abel Bizarro de Figueiredo 1. Os gerentes das quatro sociedades não representam as quatro sociedades que eu criei. 2. Eles são processados por mais de vinte ilegalidades gravíssimas, têm perfil de lunáticos e são de Lisboa. 3. Vou expulsá-los da Av. Abel A. Figueiredo, tal como já expulsei há anos outros dois ocupas. Abel Bizarro de Figueiredo


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Desporto 17

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Clube Slotcar da Trofa inaugurou nova sede

“O espírito será sempre o mesmo” Rita Maia rita@onoticiasdatrofa.pt

A nova sede do Clube Slotcar da Trofa já foi inaugurada. Cerimónia oficial contou com mais de uma centena de pessoas. Iluminada apenas pelas luzes do reclamo luminoso colocado por cima da porta de entrada e pela sessão de fogo preso que antecedeu o momento de partir o bolo, a nova sede do Clube Slotcar da Trofa chamava a atenção de quem passava na Rua das Indústrias, em Santiago de Bougado, ao final da tarde de sábado. O espectáculo de pirotecnia encantou presentes, mas as surpresas daquele dia ainda não tinham terminado. Quem conhecia as anteriores instalações, percebeu de forma imediata as vantagens desta mudança. É o caso de Nuno Cruz, que já pratica slotcar há

sete anos, tantos como os que conta o clube trofense. “Na antiga sede, o Clube estava escondido, sem dúvida. Esta inauguração também serve para mostrar mais a modalidade e com certeza que agora a associação vai funcionar muito melhor”, referiu, contente por ver a sede com “tanta gente”. Também os amantes do bilhar ficaram satisfeitos com a mudança. Recorde-se que o Clube Slotcar da Trofa e a Academia de Bilhar da Trofa uniram-se para proporcionar mais condições aos praticantes das duas modalidades. António Rosas já pratica bilhar “há mais de 20 anos” e desde o início de 2011 que faz parte da Academia. O trofense reconhece que este foi um importante passo para “cumprir o objectivo de formar uma escola”, tanto pelas “condições do espaço”, como pela “localização”. “Na Trofa há muita gente a jo-

Mesas de bilhar foram estreadas em simultâneo

Curiosos puderam assistir a corridas de slotcar improvisadas

gar bilhar, muito mais do que se possa imaginar, onde se incluem muitos jovens, daí a importância da formação”, explicou. Também Mário Costa, presidente da colectividade, não escondia o orgulho de ver a sede inaugurada. No entanto, ressalvou que “é uma mudança apenas no espaço, porque o espírito será sempre o mesmo e isso é o mais importante”. “Queremos engrandecer o clube em vários aspectos, mesmo em termos competitivos”, afirmou. Mário Costa espera que “todos se sintam bem no clube”. Para quem ainda não é associado, fica o convite: “Venham conhecer as instalações para também ficarem a

conhecer o trabalho que temos vindo a desenvolver e, quem sabe, tornarem-se associados”. Teresa Fernandes, vereadora do pelouro do Desporto e Juventude da Câmara Municipal da Trofa, confessou que já conhecia o espaço. Mesmo assim não deixou de referir as condições do local: “Esta inauguração marca o início de uma nova fase do clube, que pode alargar o leque de modalidades praticadas, para além de, na nova sede, ter ainda um espaço dedicado à informática, à leitura e aos jogos de consola”. O Clube Slotcar da Trofa é a única associação trofense que conta, actualmente, com

o apoio do Instituto Português da Juventude (IPJ). Vítor Dias, director regional do Norte do IPJ, marcou presença na cerimónia de inauguração. “O Clube Slotcar da Trofa é uma associação de referência não só na Trofa, mas a nível regional e até nacional. Tem características muito especiais e para o IPJ é muito importante estar associado à inauguração de uma nova sede de uma associação juvenil, ainda por cima numa altura em que se fala muito da crise. Este é um exemplo que estes podem ser, também, tempos de oportunidade e que o que é necessário é enfrentar os desafios de cabeça levantada, como só os jovens sabem fazer”, declarou.

Sou Trofense contra O Resto do Mundo Rita Maia rita@onoticiasdatrofa.pt

Blogue Sou Trofense comemorou segundo aniversário com um jogo solidário. Os bens recolhidos foram entregues à Conferência de S. Vicente de Paulo de S. Martinho de Bougado.

Equipa O Resto do Mundo

Não eram jogadores profissionais, mas os craques seguidores do blogue Sou Trofense deram “show de bola” no Complexo Desportivo do CD Trofense, em Paradela, na noite de sábado. Nem o frio e a chuva afastaram os jogadores, que se dividiram em duas equipas: Sou Trofense e O Resto do Mundo. E o se-

gundo acabou mesmo por levar a melhor sobre o Sou Trofense, ao vencer a partida por 1-2. O público e as equipas técnicas torciam pelas respectivas formações e a boa disposição foi uma constante ao longo do jogo. Até porque o resultado “não era o mais importante, mas sim o convívio e a causa”, como garantiu Ricardo Santos, fundador e moderador do blogue Sou Trofense, que acompanha “a vida” do CD Trofense há dois anos. “Decidimos juntar os amigos e divertimo-nos, ao mesmo tempo que fazíamos algo mais útil, angariando alimentos para os vicentinos”, explicou. Todos os interessados podiam entregar óleo, azeite, enlatados, leite, arroz, massa ou vestuário. Este ano,

Equipa Sou Trofense

conseguiram recolher mais de 300 bens, o triplo do que foi alcançado no primeiro jogo. “Jogos com amigos podemos fazer todas as semanas, mas desta forma marcámos mais as datas”, referiu Ricardo Santos. Para o futuro, o moderador promete “continuar a

trabalhar e a apoiar o clube ao máximo”, sempre com os olhos postos na “subida”, para “fazer a festa em Maio”. No final da época, Ricardo Santos prevê organizar “um novo jogo, à semelhança do ano passado, no estádio do Trofense”.


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Trofense vence Varzim e lidera 2 1

Trofense Varzim

T. Porfírio Amorim T. Eduardo Esteves

Avelino Caetano Pedro Santos Neto Hugo Costa Tito Forbes 80’ Salvador André André Carvalho 73’ Tiago Terroso Gonçalo Tiago Carneiro 71’ Rafael

Cartões amarelos: Pedro Santos (18’), Varela (22’), Filipe Gonçalves (32’), Hugo Costa (50’), Neto (74’) e Igor (77’) Marcadores: Filipe Gonçalves (17’ e 65’) e Gonçalo (28’) Resultado ao intervalo: 1-1

Isabel Moreira Pereira isabel@onoticiasdatrofa.pt

Filipe Gonçalves marcou os dois golos da vitória do Clube Desportivo Trofense. A equipa de Porfírio Amorim assumiu a liderança da Liga Orangina. O Trofense regressou à liderança da Liga Orangina depois de vencer o Varzim por duas bolas a uma. Numa tarde cinzenta, os cerca de dois mil adeptos encheram de cor as bancadas. E os trofenses, miúdos e graúdos, demonstraram mais uma vez a paixão pelo clube. Os jogadores da Póvoa de Varzim foram os primeiros a criar perigo com um remate de Gonçalo, após passe de André, aos três minutos, que pôs à prova o defensor Marco. Depois seguiu-se a investida do Trofense com Zé Manel e Nildo a rematar para defesa fácil do guardião do Varzim. Aos 17 minutos surgiu o primeiro golo da partida que fez explodir de alegria os adeptos trofenses. Após livre de Zé Manel, Reguila deu o primeiro toque e Filipe Gonçalves finalizou da melhor forma. O empate surgiu aos 28 minutos da partida depois de

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CD Trofense

Escolas A lideram

Um empate a zero foi o resultado obtido pela equipa de juvenis A do Clube Desportivo Trofense frente ao Valonguense. O ponto alcançado não evitou que a formação da Trofa descesse uma posição, ocupando agora o 4º posto. Já os juvenis B viram a partida com o Sobrosa interrompida aos 20 minutos, devido ao mau tempo, quando já venciam por 3-0. No escalão de iniciados, a formação A venceu o Paredes por 2-1 e está no 7º lugar com 35 pontos. Com 64 pontos, a equipa B, já campeã de série, venceu o Sangemil por 1-2. Os infantis 11 bateram, fora de portas, o Avintes por 1-

Local: Estádio CD Trofense Árbitro: Rui Silva (AF Vila Real) Marco João Dias Pedro Ribeiro Varela Igor Filipe Gonçalves Gégé 87’ Tiago Serginho Licá 61’ Nildo Zé Manel Reguila Bahin 81’

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2 e com 38 pontos ocupam o 6º lugar. Já nos infantis 7, a equipa A perdeu com o Boavista por 0-2 na fase de apuramento de campeão e ocupa o 7º lugar, com três pontos. Já o Trofense B empatou a duas bolas com o Foz, arrecadando o único ponto que tem. No escalão de escolas, o conjunto A goleou o Foz por 1-10 e soma nove pontos no 1º posto. A equipa C não conseguiu evitar o desaire com o Bairro Falcão por 1-2 e com seis pontos está no 4º lugar. Já a formação D bateu o Custóias por 9-2 e ocupa a viceliderança, com nove pontos. C.V.

Futsal federado Filipe Gonçalves marcou os dois golos da vitória

um livre. Gonçalo aproveitou a distracção da defesa da equipa da casa e também do guardião Marco e acabou por cabecear e marcar. De seguida, aos 34 minutos, Avelino protagonizou uma excelente defesa, negando o golo a Zé Manel. Na segunda parte, ambas as equipas lutavam para chegar à vitória. Na bancada, os adeptos batiam palmas aos jogadores e pediam o triunfo. No entanto, foi Salvador, aos 55 minutos, que fez a primeira tentativa e Rafael, mais tarde, após canto cabeceou, mas Marco com algum esforço evitou o golo dos visitantes. O Trofense chegou à vantagem novamente através de Filipe Gonçalves que respondeu de forma certeira ao livre apontado por Zé Manel, aos 65 minutos. Com o pé no acelerador, a equipa da Trofa ainda tentou dilatar a vantagem, mas sem sucesso. “Preferia estar em segundo” No final do jogo, Porfírio Amorim não podia estar mais satisfeito com o trabalho da equipa. No entanto, disse preferir não estar no primeiro lugar deste campeonato: “É ver-

dade que é melhor estar em primeiro do que em segundo, mas sinceramente preferia estar em segundo, se a Oliveirense tivesse ganho, pois se cada vez mais os nossos adversários fazem o jogo da vida deles quando nós estamos em segundo, terceiro, quarto ou quinto, então quando estamos em primeiro lugar não é fácil, temos de ser realmente campeões”. “Estamos serenos”, garantiu, ressalvando que “ainda faltam disputar muitos lances”. Eduardo Esteves, técnico do Varzim, elogiou o trabalho das duas equipas, mas garantiu que o jogo ficou “decidido por detalhes”. “Fizemos um bom jogo, o Trofense criounos algumas dificuldades, mas nunca nos remetemos apenas e só a defender”, considerou, realçando “a atitude das duas equipas num excelente jogo de futebol”. “Na minha opinião o resultado mais justo era o empate por aquilo que as formações fizeram em campo”, acrescentou. O Trofense ocupa agora o primeiro lugar da tabela da Liga Orangina, com mais dois pontos que a Oliveirense. Este sábado, às 11.15 horas a equipa da Trofa vai defrontar o Feirense.

Fim-de-semana sem triunfos A equipa sénior da Associação Recreativa Juventude do Muro não evitou o desaire com o S. Sebastião por 5-2, no fim-de-semana. O resultado fez com que os trofenses descessem uma posição na tabela classificativa da série 1 da 1ª Divisão de Futsal da Associação de Futebol do Porto (AFP), estando agora no 6º lugar, com 30 pontos. A formação júnior da mesma colectividade não foi além de um empate a dois golos

com o Grupo de Jovens da Ponte, mas conseguiu segurar-se na 3ª posição da série 2 da 2ª Divisão da AFP, com 43 pontos. O Grupo Desportivo de Covelas, na 1ª Divisão feminina da AFP, empatou a uma bola com os Amigos de Corim e manteve o 9º lugar, com 14 pontos. Na 2ª Divisão, o Futebol Clube de S. Romão foi goleado pelo Rebordões por 5-0, descendo ao 6º lugar, com 26 pontos. C.V.

Ciclismo

Daniel Silva no Boavista O ciclista trofense Daniel Silva vai vestir a camisola do Onda-Boavista. O atleta viu “esgotadas as hipóteses” de continuar no Centro de Ciclismo de Loulé e de-pois de receber “propostas da equipa Barbot e do Boavista”, acabou por aceitar a do último “por ser mais vantajosa”. Daniel Silva começou a época na Prova de Abertura, em Loulé, no Algarve e terminou em 23º lugar. Ao NT, o ciclista confessou que a prova “não correu muito bem”, devido a “duas quedas colectivas nos últimos quilómetros da etapa que impossibilitou os sprinters da equipa de irem

disputar o sprint final”. O ciclista participou também na Volta ao Algarve, classificando-se no 139º lugar. Uma posição que reflecte a “habitual baixa de forma no início da época”, explicou o atleta. C.V.


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Mini basquete soma vitórias

Bougadense vence e acaba com nove Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

arquivo

Três golos, dois jogadores expulsos e três pontos conquistados. Este é o saldo do Bougadense no jogo com o S. Pedro de Rates, que terminou com um 2-3. A equipa de Santiago de Bougado apresentou-se na máxima força e rubricou uma boa exibição na primeira parte, com inúmeras oportunidades, no entanto só conseguiu finalizar por uma vez. O golo teve a assinatura de Cristopher que, de cabeça, deu a melhor direcção a um cruzamento do ataque bougadense. No entanto, as coisas não ficaram fáceis para os homens liderados por Luciano Simões, já que, aos 40 minutos, Virgílio foi expulso, na sequência de uma suposta grande penalidade marcada pelo árbitro, que despoletou a indignação do banco bougadense e do atleta, que acabou por ter de abandonar o jogo mais cedo. No entanto, o S. Pedro de Rates desperdiçou o castigo máximo e o marcador continuou a dar vantagem ao Bougadense. Mesmo com a equipa a jogar com menos um, o técnico da formação de Santiago de

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Pedro Costa foi expulso já nos minutos de desconto

Bougado mudou a estratégia e surpreendeu o adversário. Tó e Pedro Costa deram a vantagem de três golos sobre o S. Pedro de Rates, dando uma aparente tranquilidade à equipa. No entanto, num lance em que Tó cai na área, é reclamada grande penalidade que não foi assinalada e o adversário aproveitou para fazer o 1-3 e ganhar ânimo na partida, chegando mesmo a estar a um golo do empate. O resultado manteve-se até ao apito final do árbitro. Luciano Simões afirmou ao NT que a equipa “teve que sofrer para segurar a vitória, num relvado natural que causa muito mais desgaste que

num sintético”. Já nos descontos, Pedro Costa e um jogador do S. Pedro de Rates foram expulsos. O treinador do Bougadense lamentou as expulsões do avançado e de Virgílio, considerando que “são dois jogadores importantes” que vão faltar ao jogo com o Lavrense, no domingo. No entanto, vai aproveitar “para dar oportunidade a outros atletas de mostrarem o que valem”. O Bougadense está no 7º lugar, com 41 pontos, os mesmos que o próximo adversário. A equipa vai tentar a sétima vitória consecutiva em casa e o 12º jogo sem perder dentro de portas.

No primeiro jogo da 2ª fase do campeonato de sub-16 masculinos, a Vigorosa venceu o Salesianos por um ponto de diferença, com o resultado de 46-45. O adversário era uma equipa “teoricamente mais forte, pois vinha da série A”. Para a equipa esta foi uma partida “muito equilibrada desde o primeiro minuto, com a diferença a nunca ultrapassar os quatro pontos”. O resultado só ficou estabelecido no último minuto, o que mostra uma “excelente resposta da equipa e bom início desta fase”. Já as sub-14 femininas perderam com o Coimbrões por 40-34, num resultado que foi apurado após prolongamento e que “reflecte o equilíbrio entre as duas equipas”, tal como já tinha acontecido na primeira fase do campeonato. O conjunto da Trofa perdeu duas atletas no início do

período complementar o que “ditou a impossibilidade de discutir o resultado” até ao fim do jogo. Os jogadores de mini-basquete disputaram, no domingo, no pavilhão de S. Romão do Coronado, seis jogos marcados por “uma alegria e vivacidade que só estes pequenos atletas conseguem transmitir”. Nas bancadas estavam os pais, que assistiram a “um belo espectáculo”. Em mini 12, a Vigorosa venceu o Penafiel por 92-06 e, depois, o Guifões por 72-38. O jogo entre o Penafiel e o Guifões terminou em 18-88. No escalão de mini10, a equipa da Trofa venceu a José Régio por 34-24 e o Porto por 60-40. A disputa entre a José Régio e o Porto deu a vitória à segunda equipa, com o resultado de 28-54. A associação trofense promete repetir a dose “no próximo mês”. R.M.

Iniciados a um passo da fase de subida

Bombeiros nos quartos-de-final de torneio Rita Maia rita@onoticiasdatrofa.pt

Os Bombeiros Voluntários da Trofa não correm só quando há fogo ou situações de emergência médica. Nos últimos tempos os soldados da paz têm corrido atrás da bola no Torneio de Futsal InterBombeiros. E até nem se têm saído mal…Depois da vitória frente à corporação de Ermesinde, os Bombeiros Voluntários da Trofa qualificaram-se para os quartos-de-final do Torneio Inter-Bombeiros. Os trofenses foram mais felizes e o resultado final, 4-3, permitiu

Iniciados venceram arquivo

A equipa dos Bombeiros Voluntários da Trofa garantiu a presença nos quartosde-final do Torneio InterBombeiros de futsal ao vencer a corporação de Ermesinde.

Bombeiros passaram à próxima fase

a passagem da corporação da Trofa à fase seguinte da prova. No entanto, “os adversários e a data dos próximos jogos ainda não foram definidos”, uma vez que “algumas equipas ainda não disputaram todas as partidas”, como explicou Filipe Coutinho, 2º comandante da corporação trofense. Os Bombeiros da Trofa nunca foram derrotados na competição, somando três empates e duas vitórias. Para

manterem este nível, os cerca de 20 soldados da paz treinam duas vezes por semana, às segundas e às quartas, no pavilhão Yes Indoor e na Escola Secundária da Trofa. Para os jogos são convocados 12 jogadores. “Este torneio é importante, porque contribui para manter a preparação física, ao mesmo tempo que serve para descomprimir e conviver uns com os outros”, garantiu o 2º comandante.

Um golo bastou para que os iniciados do Bougadense/ Geração Benfica vencessem o Pedrouços e dessem mais um passo rumo à subida de divisão. Jorge Torres foi o autor do tento do triunfo que permite à formação bougadense estar na vice-liderança. O último jogo desta fase do campeonato disputa-se no domingo e opõe o Bougadense/Geração Benfica ao já campeão de série Trofense B, no Complexo Desportivo em Paradela, às 11 horas. Com a melhor defesa da série, os bougadenses precisam apenas de um empate pa-

ra disputar a fase de subida. Já a equipa de Infantis B manteve o percurso vitorioso ao vencer o Foz por 0-2 e continua a liderar a série 4. Já a Formação A do mesmo escalão bateu o Perafita por 5-1 e ocupa o 5º lugar, com seis pontos. No escalão de escolas, o Bougadense/Geração Benfica venceu o Baião por 1-4 e está no 4º posto, com seis pontos. A equipa de Juvenis do emblema de Santiago de Bougado perdeu com o Paços de Ferreira por 0-3 e com nove pontos ocupa o 12º lugar. C.V. com Bruna da Silva


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CAT nas meias-finais da Taça de Portugal nal tem data marcada para 17 de Abril. Mário Moreira quer continuidade do clube

CAT eliminou Câmara de Lobos da Taça de Portugal Rita Maia rita@onoticiasdatrofa.pt

Clube Académico da Trofa levou a melhor sobre o Câmara de Lobos e qualificou-se para as meias-finais da Taça de Portugal. Foi com muito suor que as atletas do CAT se qualificaram para as meias-finais da Taça de Portugal de voleibol feminino. O clube trofense acusou a saída de Simone Souza e as dificuldades financeiras no jogo com o Câmara de Lobos, no domingo, em S. Ro-mão do Coronado. Períodos de bom voleibol eram alternados com jogadas incompletas e falta de concentração dentro de campo, num jogo que terminou com o triunfo trofen-se por 3-1, com os parciais de 25-20, 19-25, 25-17 e 25-16. Apesar da derrota, Hugo Fernandes, treinador do Câmara de Lobos, estava “satisfeito” com o resultado. “Sabemos que vir à Trofa é sempre muito complicado. Vim sem uma das jogadoras e as que disputaram o jogo portaramse à altura do desafio. Tinha consciência de que passar às meias-finais ia ser muito complicado, mas saímos daqui dando uma boa imagem do nosso voleibol”, referiu o técnico.

Manuel Barbosa, treinador do CAT, considerou que a equipa “não realizou um bom jogo”. O técnico não quer “estar sempre a dizer a mesma coisa”, mas recordou que o clube atravessa um período “muito complicado”, pois para além das “dificuldades”, a saída de uma jogadora “desfalcou muito a equipa”, que “não se sente motivada”. Com este cenário, Manuel Barbosa coloca no ar a hipótese de o CAT “ser eliminado das competições ou então não as disputar”. Ainda assim, quer fazer “uma boa exibição” este fim-de-semana, na Madeira, na jornada dupla frente ao Sports Madeira. Esta fase vai ser disputada entre as quatros equipas finalistas da primeira ronda, num todos contra todos a quatro voltas, o que perfaz 12 jornadas. Depois disto, o 1º e o 2º classificados disputam em play-off (à melhor de três jogos) o título de Campeão Nacional. Depois de defrontar o Sports Madeira, o CAT defronta o Gueifães no fim-desemana de 5 e 6 de Março e o Ribeirense a nos dias 12 e 13. O sorteio para as meiasfinais da Taça de Portugal ditou que o CAT vai ao reduto do Lusófona, enquanto o Ribeirense defronta o Ginásio de Santo Tirso. Os jogos realizam-se a 20 de Março. A fi-

Confrontado com as declarações do técnico, Mário Moreira, presidente da direcção do CAT, assegurou que a possibilidade de a Trofa não estar representada nas competições é “remota”. Aliás, o responsável vai mais longe e garante que, enquanto se mantiver à frente do clube, este “vai continuar nas competições nacionais”, ainda que os objectivos deixem de passar pela “conquista de títulos”. “Quando falharmos um jogo, falhamos todos”, ressalvou Mário Moreira, que reconhece as dificuldades que o clube está a passar, pois “as diligências que foram feitas para tentar resolver os problemas não surtiram efeito nenhum”. “Continua a existir preocupação em relação ao clube, mas também devo anunciar que vamos assinar na quinta-feira um protocolo com a Câmara Municipal para a atribuição de um subsídio, mas que não deverá ser suficiente para suportar as despesas até ao final da época até porque o CAT não vive do subsídio camarário, apesar de ser uma forte ajuda”, acrescentou. A falta de apoios das “empresas” parece ser o grande problema: “A Trofa está de costas voltadas para o desporto e mesmo com objectivos tão altos e tão nobres não nos ligam nenhuma”. Mário Moreira acredita, todavia, que “as pessoas vão acabar por cair na realidade e apoiar o clube, pois vão aperceber-se que os seus filhos e os seus familiares mais novos são atletas do CAT, nas camadas de formação”.

Pontos perdidos em Malta Diana Azevedo

O Atlético de Vilar foi mais eficaz no confronto com o S. Romão e conseguiu o único golo da partida durante o segundo tempo, através de Zé Miguel. Sem estes pontos, os romanenses voltam para a cauda da tabela. Face aos resultados anteriores, a jornada com o Atlético de Vilar trazia alguma confiança à equipa do S. Romão, que acreditava na conquista dos três pontos. O campo, semelhante ao do S. Romão, permitia que as duas formações lutassem de igual para igual, apesar de estar fustigado pela intensa chuva que caiu durante o fim-de-semana. A primeira parte teve uma prestação muito semelhante dos dois lados, contudo denotava-se um maior poder ofensivo dos romanenses. Ainda antes dos dois minutos, Ferraz já tinha ameaçado duas vezes a baliza do Atlético, contudo as finalizações não foram eficazes, assim como aconteceu na primeira parte. Aos 20 minutos, a equipa da casa teve a oportunidade mais flagrante de golo, mas

André defendeu de forma exímia e Ferreira acabou por completar o corte. A segunda parte mantevese à imagem da primeira, com poucas construções ofensivas e, por conseguinte, poucas situações de finalização. No entanto, o Atlético conseguiu ser mais incisivo que o adversário e marcou o primeiro e único golo da partida, aos 57 minutos, por intermédio de Zé Miguel. Na análise ao jogo, o técnico romanense José Mamede garantiu que os seus atletas “portaram-se bem, contudo faltou a mentalidade de jogadores”. “Falta não cometermos tantas falhas e não desmotivarmos quando sofremos golo, insistindo em rematar para a frente”, atestou. José Mamede considerou também que “foi uma questão de sorte” o Atlético de Vilar vencer, pois “na única vez que chegaram à baliza conseguem marcar”. “Ainda assim, acredito que isto não nos irá desmoralizar e que continuaremos a lutar para pontuar”, completou. O Rio Tinto é o próximo adversário da formação romanense, no domingo, num jogo que se realiza no Campo Carlos Alves, em S. Romão do Coronado.

Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Paradela perdeu com o Caíde de Rei por 4-2. Tonanha fez um “bis” insuficiente para evitar o desaire. O Paradela não evitou o desaire com o Caíde de Rei por 4-2 na 25ª jornada da série 2 da 1ª Divisão da Associação de Futebol do Porto. A formação comandada por André Azevedo ainda conseguiu ir para o intervalo empatada

a um golo, mas na etapa complementar apresentou uma exibição apática que ditou a derrota. Os dois tentos da formação da Trofa foram apontados por Tonanha, aos 43 e 89 minutos. O primeiro golo surgiu na sequência de uma triangulação concluída com sucesso pelo avançado, que no segundo só teve que encostar o esférico ao segundo poste. O Paradela terminou o jo-

go com menos um elemento em campo, já que Ricardo Gomes viu o cartão vermelho. Para André Azevedo “a partida não foi bem conseguida” para a equipa trofense, pois os jogadores “estiveram apáticos nalguns momentos”. O técnico trofense afirmou ainda que o terceiro golo do Caíde de Rei “nasceu de um lance irregular”, que no entanto não justifica o desaire. Apesar de não ter somado pontos, o Paradela manteve

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Apatia dita derrota

Paradela perdeu com Caíde de Rei

o 14º lugar, com 25 pontos, e no domingo defronta o Leões

da Seroa, que ocupa o 12º posto.


O Notícias da Trofa| 24 de Fevereiro de 2011

O Notícias da Trofa_ 24/02/2011 _ n.º 310_ 2ª Publicação

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Cartório Notarial da Trofa

Serviço de Finanças da Trofa-4219

Anúncio Venda e Convocação

Identificação do(s) Bem(ns): N.º da Venda: 4219.2010.81 Prédio Urbano em propriedade total sem andares nem divisões susceptíveis de utilização independente composto por casa de rés-do-chão com 4 divisões, dependência de 15,30 m2 e quintal, destinado a habitação localizado no Lugar da Igreja, 4745-507 São Romão Coronado. Confrontando a Norte e a Poente com Mário Moreira Assunção, a Sul com a Estrada Nacional 381 e a Nascente com Adriano Augusto Mamede Vieira Torres. Com Área total de 563,6 m2, área coberta de 63,6 m2 e área descoberta de 500 m2. Inscrito na matriz predial urbana da freguesia de Coronado (S. Romão), sob o artigo 357º e descrito na competente Conservatória do Registo Predial com o nº 00128/19870203. Processo executivo n.º 4219200501000063 e aps. Teor do Anúncio Manuel Armando Pinto Peixoto Novo, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças TROFA-4219, sito em RUA DA SAUDADE N.51, TROFA, faz saber que irá proceder à venda por meio de propostas em carta fechada, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de dívida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) JOSÉ JOAQUIM MOREIRA DA COSTA, residente em SÃO ROMÃO CORONADO, que deverá mostrar aquele bem a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:30 horas do dia 2011-02-17 e as 18:30 horas do dia 2011-04-14. O valor base da venda (250.º CPPT) é de 19.873 euros. As propostas deverão ser enviadas via Internet, mediante acesso ao “Portugal das Finanças”, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados” ou entregues neste Serviço de Finanças, em carta fechada dirigida ao Chefe do Serviço de Finanças, mencionando o número da venda no envelope e na respectiva proposta, indicando nesta última, nome, morada e número de identificação fiscal do proponente. O prazo para recepção de propostas termina às 10:30 horas do dia 2011-04-15 procedendose à sua abertura pelas 10:30 horas do dia 2011-04-15, na presença do Chefe do Serviço de Finanças (253.º/a CPPT). Não serão consideradas as propostas de valor inferior ao valor base da venda (250.º/c CPPT). Se o preço mais elevado, com o limite mínimo do valor base para venda, for oferecido por mais de um proponente, abre-se licitação entre eles, salvo se declararem que pretendem adquirir o(s) bem(ns) em compropriedade (253.º/b CPPT). Estando presente só um dos proponentes do maior preço, pode esse cobrir a proposta dos outros, caso contrário proceder-se-á a sorteio (253.º/c CPPT). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas na lei do processo civil (256.º/e CPPT e 898.º Código de Processo Civil – CPC). No caso do montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas a uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/f CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto do Selo, o Imposto sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239º/2 e 242º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem da garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT).

A Cargo do Notário José Carlos de Abreu e Castro Gouveia Rocha Certifico para efeitos de publicação que por escritura lavrada aos nove de Fevereiro de dois mil e onze, exarada a folhas cinquenta e três, do livro de notas número Noventa e Nove deste Cartório, foi feita uma justificação notarial, na qual a FÁBRICA DA IGREJA PAROQUIAL DA FREGUESIA DE SANTIAGO DE BOUGADO NIPC 501 600 787, com sede no Lugar de Lagoa, freguesia de Santiago de Bougado, concelho da Trofa declarou: Que com exclusão de outrem, é dona e legítima possuidora dos seguintes bens imóveis: UM: Prédio urbano, destinado a capela, com a área coberta de quatrocentos e quarenta e oito metros quadrados e descoberta de quarto mil, cento e vinte e dois metros quadrados, sito no lugar de Lantemil, freguesia de Santiago de Bougado, concelho da Trofa, a confortar do norte, sol e poente com estrada e nascente com estrada nacional 14, não descrito na Conservatória do Registo Predial, inscrito na matriz em nome da representada do primeiro sob o artigo 3693, proveniente do artigo 336, com o valor patrimonial de 71.920.00 euros. DOIS: Prédio urbano, capela, com a área coberta de setenta e três virgula oitenta metros quadrados, sito em Trofa Velha, freguesia de Santiago de Bougado, concelho da Trofa, confrontar do norte, sul e poente com caminhos e nascente com estrada nacional, não descrito na Conservatória do Registo Predial, inscrito na matriz em nome da representada do primeiro sob o artigo 946, com o valor patrimonial de 1.176, 85 euros; TRÊS: Prédio urbano, destinado à igreja matriz, com a área coberta de quinhentos e oitenta e seis vírgula oitenta metros quadrados, sito em Lagoa, freguesia de Santiago de Bougado, concelho da Trofa, a confrontar do norte, nascente e poente com caminhos e sul com Lugar da Igreja, não descrito na Conservatória do Registo Predial, inscrito na matriz em nome da representada do primeiro sob o artigo 949 com o valor patrimonial de 13.043,09 euros; QUATRO: Prédio urbano, destinado a capela, com a área coberta de cento e dezasseis vírgula oitenta metros quadrados, sito em Bairros, freguesia de Santiago de Bougado, concelho da Trofa, a confrontar do norte, sul, nascente e poente com Isabel Aldegundes Moreira Padrão e outros, não descrito na Conservatória no Registo Predial, inscrito na matriz em nome da representada do primeiro sob o artigo 952, com o valor patrimonial de 1.845,35 euros; QUINTO: Prédio urbano, destinado a habitação, com a área coberta de sessenta e quatro vírgula quarenta metros quadrados, sito em Cidai freguesia Santiago de Bougado, concelho da Trofa a confrontar do norte, sul e poente com Fábrica da Igreja Paroquial de Santiago de Bougado e nascente com estrada, não descrito na Conservatória do Registo Predial, inscrito na matriz em nome da representada do primeiro sob o artigo 1288, com o valor patrimonial de 2.412,04 euros; SEXTO: Terreno em perímetro urbano, com área descoberta de setecentos e sessenta e cinco metros quadrados, sito no Lugar da Lagoa, freguesia de Santiago de Bougado, concelho da Trofa, a confrontar do norte com Dr. Manuel da Costa Cruz, sul com cemitério paroquial, nascente com Fábrica da Igreja Paroquial e poente com Alexandrino de Araújo, não descrito na Conservatória do Registo Predial, inscrito na matriz em nome da representada do primeiro sob o artigo 3285 urbano, com o valor patrimonial de 12.795,94 euros. Que estes prémios lhes foram doados por Ernesto Carvalhinho Pacheco e mulher Maria Ludovina Azevedo, casados sobre o regime da comunhão geral de bens, residentes que foram no Lugar de Bairros, freguesia de Santiago de Bougado, concelho da Trofa, no ano de mil novecentos e cinquenta, em dia e mês que não podem precisar, não tendo porém, sido reduzido a escritura pública esse contrato de doação. Que a partir desse ano, em que se operou a tradição material do bem, vem exercendo sobre os ditos prédio em nome próprio uma posse pacifica, contínua e publica, sem interrupção e com conhecimento de toda a gente, pagando as respectivas contribuições e impostos, durante um período de tempo superior a vinte anos, pelo que adquiriu o seu direito de propriedade por usucapião, o que invoca para efeitos de primeira inscrição no Registo Predial. Está conforme o original.

O chefe de Finanças Manuel Armando Pinto Peixoto Novo

Cartório Notarial da Trofa, 09 de Fevereiro de 2011 O Notário

Diversos 21

Tarifa Social ajuda mais desfavorecidos A Tarifa Social foi criada pelo Governo para impedir que as pessoas com mais carências sofram com as oscilações do preço da electricidade. No final de 2010, foi criada a Tarifa Social, com o intuito de “proteger as pessoas em situação de carência económica das variações do preço da electricidade”, como explica a Câmara Municipal em nota de imprensa. Esta medida “está inserida no quadro de medidas de protecção aos consumidores economicamente vulneráveis, garantindo o acesso ao serviço essencial de fornecimento de energia eléctrica, nomeadamente, assegurando preços compatíveis com a sua situação sócio-económica”. Podem beneficiar da Tarifa Social “todas as pessoas que sejam titulares de um contrato de electricidade com uma potência eléctrica contratada igual ou inferior a 4,6 kVA (kilovolt-amperes) e estejam a receber da Segurança Social o complemento solidário para idosos, o rendimento social de inserção, o subsídio social de desemprego, o abono de família (primeiro escalão) ou uma pensão social de invalidez”. A autarquia informa ainda que “o desconto aplica-se apenas à electricidade usada para fins domésticos, em habitação permanente”. Os interessados em usufruir desta tarifa devem informar-se no Posto de Atendimento ao Cidadão da Trofa, localizado no Centro Comercial da Vinha. Para solicitar a Tarifa Social deve contactar uma loja ou agente EDP ou telefonar para a Linha EDP (808 505 505). É necessária a apresentação de vários documentos, nomeadamente o original da declaração emitida pela instituição de Segurança Social competente, atestando que é beneficiário de alguma das prestações sociais, o Número de Identificação Fiscal (NIF) e o Número de Bilhete de Identidade ou de Cartão de Cidadão. R.M.


22 Actualidade

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24 de Fevereiro de 2011

|O Notícias da Trofa

Colégio da Trofa

Torneio de Voleibol reuniu cerca de 50 alunos Isabel Moreira Pereira isabel@onoticiasdatrofa.pt

Alunos do Colégio da Trofa, Externatos Ribadouro e Camões uniram-se para participar num Torneio de Voleibol. Tácticas afinadas, equipas preparadas… Que comece o Torneio de Voleibol entre os alunos do Colégio da Trofa, dos Externatos Ribadouro e Camões. A iniciativa partiu do departamento de Educação Física das escolas e cerca de 50 alunos do Ensino Secundário aderiram e passaram a manhã de sábado a jogar voleibol, nas instalações do Colégio da Trofa. Oito equipas, compostas por rapazes e raparigas, competiram entre si com o intuito de reforçar a importância da prática desportiva. Uns jogadores profissionais, outros amadores, todos sabiam as regras básicas e movimentavam-se em campo para alcançar um único objectivo: marcar pontos para as suas equipas. Isto porque a competição, embora saudável, também estava ao rubro. Jogadora num clube de voleibol, Rita Mota, aluna do 11º ano do Externato Ribadouro, decidiu participar no torneio depois do convite de uma co-

lega. Tinha acabado de perder um jogo “renhido”, mas manteve a esperança de vencer a final do torneio. “O desporto é sempre importante na vida das pessoas e eu, que sou atleta de voleibol, sei que é necessário o desporto no nosso dia-a-dia”, comentou. João Lemos, aluno do 12º ano do Colégio da Trofa, estava mais satisfeito. Tinha ganho o último jogo e garantia que o torneio estava “a correr bem”. Quanto à iniciativa foi peremptório: “É boa, porque promove o desporto e o convívio”. Deste intercâmbio entre as três escolas Bruno Cardoso, Coordenador do Colégio da Trofa e Externato Ribadouro, fez “um balanço positivo”, porque o objectivo foi alcançado: “Permitir que os alunos convivam e partilhem experiências e também possam competir de forma saudável”. As escolas não pretendem “formar atletas”, mas sim “fomentar o gosto pela prática desportiva”, que é fundamental para manter “o bem-estar social, físico e psicológico”. Este é o primeiro Torneio de Voleibol organizado pelas três escolas e o sucesso leva a que para o ano a iniciativa seja “alargada a outros estabelecimentos, nomeadamente à Escola Secundária da Trofa”. No final, o Colégio da Trofa ganhou

Torneio de Voleibol reuniu cerca de 50 alunos

o I Torneio de Voleibol inter-escolas derrotando o Externato Ribadouro,

por 2-1, com os parciais 23-25, 28-26 e 15-13.

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Renault Captur promete aventura Aliar o prazer de condução a elevadas performances às reduzidas emissões de CO2 é a experiência que a Renault pretende dar com o novo Captur. Com um concept-motor de baixa cilindrada, o Renault Captur possui “um estilo simples, sensual e caloroso, que irá marcar, progressivamente, os próximos modelos da marca”, explicou fonte da marca. Relativamente ao design, o movimento e subtileza ganham expressão com as proporções e curvas, inspiradas no desporto e nos próprios atletas. O interior do Captur dá a mesma sensação de leveza que os traços do exterior e apresenta uns bancos dianteiros ligados à consola central, como se estivessem suspensos no ar. São ainda utilizados materiais inovadores que permitem jogar com a luz e com os efeitos de óptica. O volante é em couro cinza e os pedais em alumínio.

Uma das melhores características do Captur é a garantia de baixas emissões de CO2. Graças à dupla sobrealimentação, o motor desenvolve 160 cavalos de potência para uma cilindrada de 1,6 litros. E associado a uma caixa de velocidades de dupla embraiagem EDC, o grupo moto-propulsor garante emissões de CO2 limitadas a 99g/km (gramas por quilómetro). Este modelo da Renault garante ainda uma condução fluida em estradas ou caminhos com piso escorregadio ao dispor de um sistema que transmite todo, ou parte, do binário disponível no motor de uma roda, quando a outra perde aderência. O Captur promete ainda uma condução mais serena, aliando segurança e conforto, com o visio-system, que consiste numa câmara dianteira montada na zona superior do pára-brisas, associada a um sistema de apoio à condução, que coloca imagens de síntese sobre as imagens da estrada projectadas no ecrã central.


O Notícias da Trofa| 24 de Fevereiro de 2011

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Moção de Censura Muito inoportuna

Uma solução para o desemprego: Trabalhar menos e receber menos?

Numa altura em que estamos a viver com duríssimas medidas de contenção, com pesados sacrifícios para todos os cidadãos, o que menos necessitamos é de instabilidade política. Acredito que o anúncio do Bloco de Esquerda da apresentação, lá mais para diante, lhe possa trazer alguns benefícios políticos, mas, seguramente, não traz benefícios, nem para o regime democrático, nem para a economia do país. As medidas de contenção orçamental são, por si só, motivo de graves injustiças sociais porque se fazem cortes cegos, onde as preocupações sociais são, muitas vezes, relegadas para plano secundário e os cortes na despesa nem sempre são feitos por onde deviam. Mas, numa fase de emergência, duvido que fosse possível fazer a contenção no pleno respeito pelas preocupações sociais e acertar em todos os cortes na despesa. Sabemos apenas que o défice do Estado tem que baixar e rapidamente sob pena de não ser viável o financiamento à nossa economia. Saber como chegámos a este ponto é outra questão que deve ser ponderada quando a emergência económica e financeira estiver debelada. Então sim, devemos, todos, mas principalmente quem governa, ponderar muito bem no que sucedeu e nos motivos que nos levaram a esta situação. Deve ser identificada a origem, ou origens, dos nossos crónicos problemas financeiros e económicos, para além dos que foram provocados pela crise financeira internacional. Mas, nesta fase, há que socorrer o doente, dar-lhe o tratamento para, mais tarde, se ponderar sobre as causas que provocaram a doença. Nesta fase, não podemos andar a brincar às crises políticas. O Governo tem um orçamento, recentemente aprovado e deve cumpri-lo. Não podemos, ao fim de menos de dois meses de execução orçamental, aprovada pela Assembleia da República, sem que o Executivo dê mostras de boa ou má execução, criar uma crise política que só serve para agravar os problemas de confiança económica. Independentemente de culpas, necessitamos de estabilidade política, social e económica. Os governos devem ser julgados nos actos eleitorais e o actual governo, ou a sua base política, foi julgada há não muito tempo. Deve cumprir o seu mandato e ser julgado no fim. Penso, por isso, que a Moção de Censura, anunciada para Março, pelo Bloco de Esquerda, não serve qualquer objectivo útil para o país nem para as classes desfavorecidas que o BE diz defender. O Bloco esquece, ou faz-se desentendido, que as crises económicas são sempre mais difíceis de suportar para as pessoas ou famílias de baixos recursos. A queda do governo, nesta fase, podia significar o descalabro total e as consequências económicas não tardariam. Não se entende esta Moção de Censura. Se o Bloco de Esquerda se identifica com a esquerda, porque razão está a abrir as portas à direita, ou mais à sua direita? A contabilidade política talvez lhes faça pensar em aumentar a quantidade de votos no seu partido, mas sabe que resvalaria para a direita. Não há aqui qualquer atitude de defesa dos valores da esquerda e, muito menos, do interesse nacional: subir a votação no seu próprio partido é o único objectivo de BE. Não entendo as abstenções anunciadas. Os partidos que anunciaram a abstenção, na votação de Março, deviam votar contra sem que isso significasse apoio ao governo. Seria um voto contra a instabilidade, contra a irresponsabilidade e poderiam tornar públicos as suas justificações. Só teriam a ganhar.

Necrologia Santiago de Bougado José Paiva Costa Faleceu no dia 15 de Fevereiro, com 62 anos Casado com Maria Blandina Moreira Caetano da Costa

Opinião 23

S. Martinho de Bougado Luís Manuel Azevedo Guimarães Faleceu no dia 19 de Fevereiro, com 50 anos.Solteiro Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva

O aumento da taxa de desemprego tem vindo a reflectir os avanços tecnológicos que têm destruído postos de trabalho mas também é reflexo da crise financeira e de políticas erradas. No último ano em Portugal, a taxa de desemprego aumentou mais de 50 por cento; passou de 400.000 desempregados para quase 700.000. Portugal destruiu empregos ao dobro da velocidade da União Europeia e já ultrapassou a taxa de desemprego dos 11 por cento. O mercado de trabalho tem vindo a degradar-se cada vez mais. A actual situação é ampliada pela recessão internacional e o ano de 2012 não augura nada de bom com o agravamento do desemprego, em Portugal, desde o final da década de 90 do século passado, em que a taxa de desemprego rondava os 4 por cento; em 2003 já ultrapassava os 6 por cento; no ano de 2009 atingiu os dois dígitos, com mais de 10 por cento e nos tempos actuais já ultrapassou os 11 por cento. O número de mulheres sem emprego tem tido uma grande evolução assim como o desemprego de longa duração. Mais do que um em cada vinte portugueses está à procura de trabalho há mais de um ano. Em cada cinco jovens, um não consegue arranjar emprego. A perda de postos de trabalho, que só no ano passado foram quase 80.000 em Portugal, tem vindo a aumentar significativamente. São evoluções que dão que pensar; são evoluções assustadoras! Uma grande quantidade de perda de postos de trabalho tem a ver com o avanço tecnológico e a globalização, que agilizaram de uma forma sem precedentes a substituição do trabalho, que até aqui era feito pelo homem, passando a ser feito por máquinas. Este tipo de desemprego, denominado desemprego estrutural, verifica-se quando o número de desempregados é superior ao número de trabalhadores que o mercado pode absorver e esse excesso de trabalhadores não é temporário. O desemprego gerado pelo uso intensivo das máquinas tem vindo a reflectir-se em sectores importantes da economia como a agricultura e a indústria. Este tipo de desemprego não é só resultado da actual crise económica mas do novo paradigma da organização do trabalho: com menos, fazer mais. O desemprego não é só mau para os que o sofrem na pele; também é mau para aqueles que têm o seu emprego. Veja-se a actual instabilidade no emprego, na grande quantidade de trabalho precário e de falsos recibos verdes. As consequências sociais do desemprego são enormes. É indiscutível a necessidade de assegurar a coesão social controlando o desemprego. Se existem cada vez menos postos de trabalho e se o avanço tecnológico está aí para durar, como se pode resolver o problema do desemprego? É verosímil, mesmo com um significativo crescimento económico, o que não acontece há alguns anos, criar tantos postos de trabalho, que eliminem ou reduzam significativamente o desemprego? Se não é, como resolver então esta calamidade social? Uma solução para o desemprego actual, e futuro, será: trabalhar menos e receber menos. Ou seja: trabalhando-se menos horas, com a respectiva redução salarial é garantido o aumento de colocações de pessoas no mundo laboral. Seria possível os postos de trabalho chegarem para todos; jovens e menos jovens, homens e mulheres. Esta medida não prejudicaria a economia, muito pelo contrário e teria a vantagem de proporcionar mais tempo livre para todos. As pessoas poderiam apostar mais em si, dedicarem-se mais à família, aos amigos e à sociedade. Seríamos, provavelmente, mais felizes! moreira.da.silva@sapo.pt www.moreiradasilva.pt

Percorrer os trilhos da República Os amantes das caminhadas vão ter a oportunidade de percorrer os “Trilhos da República”, durante o percurso pedestre com ponto de encontro, na Casa da Cultura,no dia 27 de Fevereiro, às 9.30 horas. Com um nível de dificuldade fácil, o trilho vai estender-se ao longo de oito quilómetros e para além da componente desportiva, reveste-se com uma vertente cultural, já que vão existir “referências a locais e situações relacionadas com a implantação da República”. A actividade é gratuita e aberta à população em geral e é organizada pelo Agrupamento de Escuteiros de Santiago de Bougado, Clube de Campismo da Trofa e Divisão de Desporto da Câmara Municipal. R.M.


24 Actualidade

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|O Notícias da Trofa

24 de Fevereiro de 2011

Presidente da AICEP visitou Frezite Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

A Frezite foi uma das empresas visitadas pelo presidente da AICEP, na sexta-feira, 18 de Fevereiro. Basílio Hora considera que o grupo trofense é um “modelo” a seguir em termos de exportação. Conhecer de perto a realidade da Frezite e ver as novas vertentes para o desenvolvimento do país foram os objectivos da visita do presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP). Basílio Horta esteve nas instalações da empresa, na Trofa, e reuniu com o presidente do Grupo Frezite, José Manuel Fernandes, para “trocar informações” no sentido de potenciar o comércio externo. Uma “visita oportuna”, considerou José Manuel Fernandes, tendo em conta “o investimento e o desenvolvimento no âmbito da internacionalização na última década” feito pelo Grupo. PUB

“Nós escolhemos as experiências com internacionalização muito fortes e por sua vez há questões de modelo que interessam falar com o presidente da AICEP no sentido de mostrar que há vertentes novas para o desenvolvimento do nosso país e a Frezite quer transbordar esse conhecimento para outras empresas”, frisou. Uma das vertentes é “a exportação propriamente dita” e a outra baseiase na “exportação concretizada, suportada pela base da internacionalização”. A Frezite concretiza as duas modalidades, sendo que a última é sustentada pela existência de 13 empresas no estrangeiro. O presidente da AICEP teve também oportunidade de comprovar o investimento feito pela Frezite com a ampliação da fábrica, num “esforço muito objectivo e particular em relação aos mercados externos”, salientou José Manuel Fernandes. Basílio Horta não deixou de frisar que a Frezite “é uma empresa-modelo em termos de exportação e de produção com alta corpora-

ção tecnológica, pelo que são estas empresas que estão a fazer o crescimento de Portugal e nas quais o país tem que basear o seu crescimento futuro”. “Pensar na crise para a resolver” deve ser o caminho que os empresários devem traçar. “Às vezes falámos nela (crise), mas fazemos pouco

para a ultrapassar e os empresários portugueses estão a fazer muito para a ultrapassar. Quando nós dizemos que as exportações aumentam quase 16 por cento, relativamente a 2009, é um grande esforço dos empresários portugueses e de muitos milhares de pequenos e médios empresários que estão a in-

vestir e a arriscar, por isso a comunidade deve-lhes uma palavra de apoio e até de alguma gratidão”, asseverou. Com a sua experiência acumulada de três décadas de produção de ferramentas de corte, o grupo Frezite conquistou o seu lugar entre as empresas mais qualificadas do sector a nível mundial.

Basílio Horta (ao fundo à esq.) considerou a Frezite uma empresa-modelo em termos de exportação


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