Edição 329

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7 de julho de 2011 N.º 325 ano 9 | 0,50 euros | Semanário

Diretor Hermano Martins

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Guidões pág. 04

Autarquia atribui 70 mil euros para concluir casa mortuária Atualidade pág. 03

Acidentes provocam cinco feridos S.Martinho de Bougado pág. 05

Oposição acusa executivo de falta de respeito

ExpoTrofa pág. 15

Milhares de fãs Micaela Oliveira para ver Tonyveste famosas Carreira nos Globos de Ouro


2 Atualidade

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Festa da Fonte nas ruas de Covelas Rita Maia rita@onoticiasdatrofa.pt

Grupo Crescer Unidos manteve viva tradição da Festa da Fonte em Covelas. Os “mais antigos” não esquecem a Festa da Fonte, uma tradição na freguesia de Covelas. Para reavivar os usos e costumes, o grupo de jovens Crescer Unidos organizou, mais uma vez, a Marcha da Fonte, pelas ruas da freguesia. No domingo, 3 de julho, ao final da tarde, rapazes e raparigas, vestidos com trajes alegres, desfilaram pelas ruas até à fonte, onde as pessoas os esperavam. Ao longo do caminho, a Oficina de Cavaquinhos e os Amigos do Canto TCA (Trofa Comunidade de Aprendentes) e os jovens do grupo, cantaram a marcha, da autoria da

responsável do Crescer Unidos, Rosa Lage. “A marcha estava linda, havia cor e alegria. Junto à fonte, o entusiasmo foi grande, pois é sempre um momento único vivido por todos aqueles que os acompanharam. É o sentir das vivências de todos aqueles que, há 50 anos, enchiam os cântaros, que transportavam à cabeça e ao ombro até suas casas. E pensar que ali se fizeram brincadeiras, amizades e até amores que ainda hoje se mantêm”, explicou Rosa Laje. O grupo de Cavaquinhos e os Amigos do Canto atuaram junto da fonte, interpretando várias canções tradicionais, num momento “bonito”, com todos os presentes a participar no arraial. “Foi mais uma tarde bem passada e por todos vivida com alegria. Para que esta

Agenda Dia 7 ExpoTrofa – Dia de Guidões Dia 8 ExpoTrofa - Dia de S. Mamede do Coronado 20 horas - Assembleia Extraordinária do CD Trofense, no auditório da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado Dia 9

Festa da Fonte foi organizada pelo Grupo Crescer Unidos

festa se realize houve trabalho, dedicação, empenho do Grupo de Jovens e dos covelenses amigos que nos abriram as suas portas, disponibilizando-se para qualquer ajuda”, reconheceu a responsável. Rosa Laje frisou o apoio das mães que “confeccionaram os belos petiscos, costuraram as roupas e que ajuda-

ram” no que foi necessário. “Realizar esta festa é um prazer para todos os elementos do grupo e para mim, em especial, já que aprendi esta tradição com os avós e os bisavós destes jovens. A passagem deste testemunho é muito importante para que as tradições e a cultura não se percam através dos tempos”, concluiu.

Lagoa em festa no mês de julho

ExpoTrofa – Dia do Muro Dia 10 ExpoTrofa - Dia de Santiago de Bougado 10 horas - 2ª Exposição de Carros e Motas Antigas, no Parque Nossa Senhora das Dores 14 horas - Desfile de Automóveis e Motas Antigas, seguida da Super Especial da Trofa, junto à nova estação

O lugar de Lagoa, em Santiago do Bougado, celebrará duas festas no mês de julho. No próximo domingo, dia 10 de julho, as honras ao Senhor são iniciadas às 8.30 horas pela banda de música da Póvoa de Lanhoso. Às 9.00 horas inicia-se a comunhão solene no Cruzeiro Grande, Eucaristia na Igreja Matriz. Já de tarde, cerca das 17.30 horas, realizar-se-ão a Celebração da Palavra, a Procissão e Consagração à Nossa Senho-

ra e será lançada uma girândola de fogo. Às 19 horas a banda de música despede-se de Lagoa. Dia 25, segunda-feira, será celebrada uma missa solene em honra de S. Tiago, às 20 horas. Uma hora depois, entram em palco jovens cantores bougadenses para participar no Festival Jovens Cantores de Santiago do Bougado. As celebrações terminam com uma sessão de fogo de artifício, às 23 horas.

Estas festas foram organizadas pela Confraria do Senhor e Santiago e pela Junta

de Freguesia de Santiago de Bougado. J.M.

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Ficha Técnica Fundadora: Magda Araújo Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (C.O. 742) Editor: O Notícias da Trofa, Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Cátia Veloso (C.O. 742), Rita Maia Setor desportivo: Cátia Veloso (C.O. 742), Diana Azevedo, Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Afonso Paixão, Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), Teresa Fernandes, Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865)

Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso, Ana Assunção Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 20 Euros; Extra europa: 59,30 Euros; Europa: 42,40 Euros; Avulso: 0,50 Euros E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 Nº Exemplares: 5000

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Nota de redação Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

da CP

Farmácias de Serviço Dia 7 Farmácia Moreira Padrão Dia 8 Farmácia Sanches Dia 9 Farmácia Trofense Dia 10 Farmácia Barreto Dia 11 Farmácia Nova Dia 12 Farmácia Moreira Padrão Dia 13 Farmácia Sanches


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Atualidade 3

Acidentes provocam cinco feridos ram no local seis homens da co de Vida) da Maia com corporação trofense, apoia- acompanhamento médico para o Hospital de São João, dos por duas viaturas, a viatura SIV (Suporte Imediato de no Porto. O segundo ferido Vida) de Santo Tirso e a GNR resultante do sinistro foi transque tomou conta da ocorrên- portado pelos Bombeiros da Eram quase 14 horas Trofa para o CHMA de cia. quando soou o alarme no No último dia do mês de ju- Famalicão. No local estiveram quartel dos Bombeiros Volunnho, várias acidentes de via- ainda uma Ambulância de Sotários da Trofa. No dia 5 de julho, terça-feira, na Rua ção exigiram a intervenção corro Pré-Hospitalar (ABSC), dos Bombeiros Voluntários da com dois bombeiros e uma Poço Público, no Lugar da Trofa. Às 13.25 horas, na Rua Viatura Médica de EmergênGandra em S. Martinho de Bougado, um acidente de vi- Poeta Tomás Ribeiro, em S. cia e Reanimação. Na Rua ação provocou um feridoque Martinho de Bougado, o em- Marquês de Pombal, em S. foi transportado para o CHMA bate provocou um ferido ligei- Martinho de Bougado, houve (Centro Hospitalar do Médio ro, transportado para o CHMA um acidente, às 18.20 horas Ave) – Unidade de Vila Nova de Famalicão. Já ao final da do qual, resultou um ferido litarde, cerca das 18 horas, na geiro, que foi conduzido ao de Famalicão. O ferido ia no lugar de pas- Estrada Nacional 14, fregue- CHMA de Famalicão. A socorsia do Muro, um acidente de rer a vítima estiveram dois sageiro de uma carrinha de caixa aberta que transporta- viação provocou um ferido bombeiros da corporação da va areia.O condutor escapou grave, transportado pela am- Trofa, com uma ABSC. ileso ao acidente, uma vez que bulância SBV (Suporte Básia carrinha embateu com a parte direita num muro de uma propriedade privada. O outro veículo ligeiro era um Opel Corsa que ficou com poucos danos. A rua foi prontamente cortada ao trânsito e, segundo os moradores, já são frequentes os acidentes no cruzamento entre a Rua Poço Público e a Rua das Bocas. Para socorrer a vítima, estive- Acidentes levaram à intervenção dos bombeiros Cinco feridos, um dos quais com gravidade, foram o resultado de vários acidentes de viação.

Bombeiros descobrem plantação de canábis Os Bombeiros Voluntários da Trofa combatiam um incêndio, no Alto de Vilares, na freguesia do Muro, quando encontraram uma plantação de canábis. Os elementos da corporação da Trofa depararam-se com 19 pés de canábis, plan-

tados no meio da vegetação. Depois de encontrarem as plantas, ainda verdes, os soldados da paz chamaram a GNR da Trofa, que recolheu os 19 pés e entregou-os no Tribunal de Santo Tirso tendo o caso baixado a inquérito. R.M.

Assaltaram 14 carros dentro da garagem As garagens de dois prédios sediados nas ruas Cesário Verde e D. Pedro V, em S. Martinho de Bougado, foram visitadas pelos amigos do alheio na madrugada de

quarta-feira, dia 6 de julho. Os larápios terão assaltado 14 viaturas. A GNR da Trofa esteve no local para tomar conta da ocorrência. C.V.


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4 Atualidade

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Reunião de Câmara em Guidões

Autarquia atribui verba para concluir Casa Mortuária Rita Maia rita@onoticiasdatrofa.pt

A terceira reunião de Câmara descentralizada ficou marcada pela atribuição de dois subsídios, um para a conclusão da Casa Mortuária de Guidões e outro para possibilitar a entrada em funcionamento dos elevadores da urbanização da Barca, em S. Martinho de Bougado. Os guidoenses não podiam ter ficado mais satisfeitos com a Reunião de Câmara que decorreu na sede da sua Junta de Freguesia, na sexta-feira, 1 de julho. Depois de Covelas e S. Mamede do Coronado, foi a vez de Guidões receber o executivo, que aprovou por unanimidade a atribuição de um subsídio de 70 mil euros para a conclusão da Casa Mortuária. “Neste momento, Guidões tem um problema para resolver que se chama Casa Mortuária. Este é um projeto que, sem dúvida alguma, já não é para este tempo, dado o contexto em que vivemos de poupança e de poucos recursos financeiros. No entanto, é um projeto lindíssimo, que tem que se ter-

minar, caso contrário deita-se por terra todo o dinheiro que já se investiu”, explicou a presidente da Câmara Municipal da Trofa, Joana Lima. A edil reconheceu que existem “outras prioridades mais pequenas”, mas que a primazia é “terminar esta obra”, para que “o trabalho feito não se degrade”. A atribuição do subsídio foi aprovado por unanimidade, no entanto, a edil ressalvou que este não vai ser atribuído de forma imediata: “O senhor presidente vai, com certeza, desenvolver e adjudicar a obra, embora não seja possível transferir as verbas para já, mas está orçamentado, uma vez que nós não propomos nenhum subsídio sem cabimentação”. “De qualquer forma, queremos agradecer a deliberação da verba para a Casa Mortuária, porque é uma obra que está parada há dois anos e cuja conclusão é de grande necessidade”, afirmou o presidente da Junta de Freguesia, Bernardino Maia. Nesta sessão foi ainda atribuído um subsídio de cinco mil e 800 euros para que seja possível a entrada em funcionamento dos elevadores dos prédios da Urbanização da Barca. A requalificação dos parques Nos-

Terceira reunião de Câmara descentralizada decorreu em Guidões

sa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro esteve também em cima da mesa, com executivo e vereadores a chegar a acordo sobre a assinatura de uma Carta de Conforto para entregar à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N). “A comissão não assina o contrato sem, pelo menos, evidências fortes que não vai haver retrocesso por parte da empresa Metro do Porto. Refu-

tei, atestando que não poderíamos apontar uma arma à cabeça de ninguém para que assinassem o documento, pelo que nos foi sugerido a elaboração de uma Carta de Conforto, onde a autarquia assume que, depois de esgotarmos todos os meios possíveis e imaginários de exigir que a Metro nos faça a intervenção, que tem obrigação de fazer, não vai ficar um buraco entre os Parques”, explicou Joana Lima. Esta carta é “a forma de avançar com o processo”, pelo que, depois de reunirem, os vereadores sociais-democratas decidiram aprovar o documento, ressalvando que “a Metro do Porto deve ter conhecimento do conteúdo” da missiva, como explicou António Pontes.


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Atualidade 5

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Oposição acusa executivo de “falta de respeito” Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Elementos do PSD acusaram o executivo da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado de “falta de respeito” por não ter respondido aos requerimentos apresentados. Os elementos do PSD da Assembleia de Freguesia de S. Martinho voltaram a manifestar descontentamento pela falta de resposta aos requerimentos apresentados ao executivo da Junta. Na última sessão, no dia 28 de junho, Jorge Campos, considerou que “a democracia tem sido desrespeitada”, lamentando que “em seis meses ainda não foi respondido a nenhum requerimento”. “Esta é uma clara falta de respeito, que terá que ser tratada nos órgãos próprios”, afiançou. José Sá, presidente do executivo, contrapôs, alegando que “o senhor Jorge já recorreu aos meios jurídicos, que já tiveram oportunidade de lhe responder”. Por seu lado, o socialdemocrata negou ter recorrido a outros órgãos, desafiando o autarca a mostrar documentos que provem alguma diligência judicial.

Depois de José Sá ter destacado, informação sobre a atividade da Junta, a Corrida de Cavalo (a 15 de maio), o concurso de desenhos para os alunos das escolas básicas e algumas intervenções em ruas, o tesoureiro Vasco Pereira explicou que, devido a “um problema informático” não seria possível apresentar com detalhe a situação financeira da Junta. Mas à questão de Jorge Campos, sobre o ponto de situação das transferências do protocolo com a autarquia, José Sá foi peremptório: “Neste momento, o protocolo está pago até ao mês de março, o que não acontecia no mandato anterior, cujo atraso era de um ano”. A sessão ficou ainda marcada pela aprovação, com a abstenção do PSD, da alteração do horário de funcionamento da Junta de Freguesia. José Sá explicou que na base desta proposta esteve “um pequeno estudo que concluiu que o tempo de espera para o atendimento era de sete a oito minutos”. “Com esta alteração asseguramos o atendimento a todas as pessoas, já que quinta-feira a Junta estará aberta até às 19 horas”, frisou. Depois de solicitarem cinco minutos para discutir o ponto, os elementos do PSD abstiveram-se, dando “o

Executivo viu aprovado novo horário da Junta

benefício da dúvida” ao executivo e solicitando que o horário vigore “num período experimental até ao fim do ano”. Nos assuntos de interesse para a freguesia, ponto no qual intervieram os seis elementos do PSD, Jorge Campos quis saber como estão a ser tratados os limites de S. Martinho de Bougado com o concelho de Santo Tirso. O social-democrata considerou ainda que a contratação de “um cunhado” de José Sá para a Junta “está envolta de imprecisões”, questionando as funções desempenhadas e as razões pelas quais “está auferir um ordenado do quarto escalão”. O autarca respondeu que “na Junta não há cunhados, nem irmãos, mas sim funcionários. “O ofício a que ele se ocupa é tão importante como os que outros se ocupam e o que lhe pago está baseado num parecer jurídico”, sustentou. Quanto aos limites, José Sá assegurou que “estão a ser tratados pelas Câmaras Municipais”. À intervenção de Isabel Cruz, que referiu que “se diz que a escola (EB 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques) vai ser destruída para lá ser construída a Câmara”, José Sá apenas informou que “está a estudar-se a hipótese de se construir uma nova escola preparatória noutro local, brevemente”. José Luís Monteiro questionou o executivo sobre o ponto de situação do projeto de construção dos Paços

do Concelho, mas José Sá remeteu esclarecimentos para a autarquia, frisando que não se sente “habilitado para responder”. José Sá congratulou-se pela intervenção de Renato Faria, que sugeriu o corte de um sentido na rua António Sousa Reis para resolver o constrangimento do trânsito. O autarca confirmou que essa “é a única solução”, no entanto confessou que “a sua implementação pode ser demorada”. Amândio Couto mostrou algumas preocupações com o “perigo” que existe na rotunda de Nossa Senhora de Fátima, uma das que foram construídas pela Refer, no âmbito da obra da nova estação de comboios. “Quem caminha à noite, vê pedras a cair. Se ninguém tomar providências, a Junta será o terceiro culpado, porque os outros são a Refer e a Câmara”, salientou. José Sá confirmou “a situação perigosa” que existe no local. “Já passaram lá altos responsáveis e ainda não conseguiram resolvê-la”, afirmou. Já Maria Emília Cardoso voltou a levar o assunto do “bairro do tamanqueiro” à assembleia, para defender que a Junta “tem que, pelo menos, tentar resolver o assunto” relativamente à degradação daquela zona. Foi ainda aprovada, por unanimidade, uma proposta da JS, apresentada por Daniel Lourenço, que visa a colocação de um lugar de estacionamento para pessoas com deficiência motora no parque da junta.


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Assembleia de Freguesia de Guidões

Casa Mortuária continua a ser prioridade Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

A Casa Mortuária, a pavimentação da Rua das Devesas e colocação de novas placas toponímicas foram temas abordados na Assembleia de Freguesia de Guidões. A atribuição de um subsídio por parte da autarquia à Junta de Freguesia de Guidões para saldar as dívidas existentes relativas à obra da Casa Mortuária foi a boa nova anunciada pelo presidente Bernardino Maia na Assembleia guidoense, na quinta-feira, 30 de junho. “Felizmente, a Junta está aliviada de dívidas”, afirmou o autarca que referiu ainda que esta obra “é das maiores prioridades” do executivo, mas que “ainda vai ter muitos gastos”. “Se fosse hoje, não faríamos o projeto que lá está”, garante Bernardino Maia, que se mostrou satisfeito com “a quantia de 70 mil euros deliberada pela autarquia, para completar a obra”. Bernardino Maia informou

Casa Mortuária com subsídio de 70 mil euros

ainda a Assembleia que tenciona apenas pavimentar a Rua das Devesas, deixando o alargamento, que implicaria maiores custos, para segundo plano. A intenção do executivo mereceu o apoio de Atanagildo Lobo, da CDU, que considera que assim há “contenção de custos, serve-se as populações e não se contribui para a descaracterização

da freguesia”. Quanto ao pavimento na rua principal de Vilar, questão levantada por Fátima Campos, do PSD, o autarca explicou que a Junta “enviou alguns ofícios para a Trofáguas”, que interveio na via para colocar o saneamento, “para fazer algumas reparações”. “Já estiveram lá, mas algumas não ficaram bem, pelo que o nosso funcionário

ças”. A solicitação teve a anuência de Bernardino Maia, que referiu que iria “contactar o serralheiro” para resolver esse problema. Atanagildo Lobo salientou também a necessidade de se insistir junto da autarquia “o estudo de sinalética e lombas” para a freguesia, assim como a colocação das placas toponímicas nas paredes, como aprovado numa Assembleia. Bernardino Maia referiu que o assunto já foi comunicado à Câmara, no entanto, garantiu que “se não houver resposta, a Junta voltará a tomar uma posição”. O membro da CDU alertou ainda para “uma quantidade já esteve a fazer o ajustamen- elevada de pó” que paira soto do pavimento nalgumas bre parte da freguesia, “oriunzonas”, explicou. Para da da pedreira”, sugerindo a Bernardino Maia, a única so- intervenção da Junta para que lução para o fim das irregula- averigúe se “a nuvem branca” ridades na rua “será colocar traz malefícios para a populaum novo pavimento”. ção. O presidente da Junta Fátima Campos sugeriu afiançou que “vai estar atenainda a colocação de um to” e solicitar a extinção da gradeamento na ponte sobre poeira. “Se houver continuidao riacho do Bicho, consideran- de, teremos de acionar outros do que sem ele a zona cons- meios”, explicou. titui “um perigo para as crian-


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8 Atualidade

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Aprovados limites internos das freguesias Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Limites internos das freguesias foram aprovados na Assembleia Municipal, com a abstenção dos presidentes das juntas de freguesia de Alvarelhos e S. Romão do Coronado. Foram aprovados os limites internos das freguesias do concelho da Trofa. O ponto esteve em discussão na Assembleia Municipal, que se realizou no dia 30 de junho, e só mereceu a abstenção de Joaquim Oliveira e Guilherme Ramos, presidentes das juntas de freguesia de Alvarelhos e S. Romão do Coronado, respetivamente. O processo iniciou em 2006 quando a autarquia enviou um ofício às juntas de freguesia dando conta dos limites traçado pelo Instituto Geográfico Português, que podiam ser alterados com o acordo dos presidentes dos executivos. De acordo com a vereadora Teresa Fernandes, “foram feitas várias reuniões e trabalho de campo e depois de acordarem, todos os presidentes de Junta, à exceção do de Alvarelhos, levaram os limites a aprovar na Assembleia de Freguesia”. Joaquim Oliveira explicou a sua abstenção com a indisponibilidade de “levar um trabalho, que não tem o mí-

nimo de consistência, a aprovar na Assembleia”, frisando que está “a defender os interesses da população de Alvarelhos”. O autarca alegou que a autarquia o terá contactado “a única vez com dois dias de antecedência para uma reunião às nove ou nove e meia”. “Tive o cuidado de dizer que não poderia estar presente, por motivos de ordem profissional, pois não sou político a tempo inteiro”, frisou. Joaquim Oliveira afirmou ainda que “a Junta de Alvarelhos, como todas as outras que existem no País, não é pertença nem tão pouco é tutelada pela Câmara Municipal, mas sim pelo Governo, por isso deve ter um tratamento correto”. “Quando se faz o trabalho de limites de freguesia há conceitos que têm de ser levados em causa como fazer o trabalho de campo com as matrizes atuais e fazer a busca das antigas. Ou muito me engano ou esse trabalho não foi feito em muitas das freguesias”, asseverou. A presidente da autarquia, Joana Lima, congratulou todo o trabalho feito pelos autarcas e técnicos e referiu que, no caso de Joaquim Oliveira, “desde 2006, foram feitas várias reuniões e o senhor presidente da Junta não esteve presente em nenhuma delas, porque o seu nome não consta das atas”.

Oposição votou favoravelmente quase todos os pontos em discussão

Carlos Martins, Fernando Moreira e António Azevedo, presidentes das juntas do Muro, Covelas e Santiago de Bougado, respetivamente, intervieram para defender que o trabalho de campo foi feito e o primeiro chegou mesmo a afirmar que “toda a área da freguesia foi palmilhada a pé juntamente com os técnicos da Câmara. PSD apresenta moção sobre limites da Trofa com Santo Tirso Na discussão deste ponto, o social-democrata António Barbosa apresentou uma moção sobre os limites externos do concelho da Trofa, evidenciando que “cabe à Assembleia da República deliberar” sobre a fixação da delimitação. O presidente da Assembleia Municipal, João Fernandes, não colocou o documento a discussão por

considerar que os assuntos “colidem”, já que o ponto que esteve em discussão era dos limites internos das freguesias e não externos. António Barbosa solicitou que a moção fosse discutida “em sede de comissão permanente”. Na Assembleia Municipal foram aprovadas, por unanimidade, a suspensão da qualidade de associada a autarquia na QUALIFICA – Associação Nacional de Municípios e de Produtores para a Valorização e Qualificação dos Produtos Nacionais Portugueses, e a segunda alteração ao regulamento interno de funcionamento, atendimento e horário de trabalho do município da Trofa. A Assembleia aprovou também a segunda alteração do Contrato de Concessão e o Regulamento do Serviço Público Municipal de Abastecimento de Água dos concelhos de Santo Tirso e Trofa.

Trofáguas vai ser extinta Foi aprovada, por unanimidade, a concessão da distribuição do saneamento básico do concelho da Trofa à Águas do Noroeste. Este contrato de parceria pública entre o Estado e 14 municípios da região do Noroeste vai permitir a extinção da Trofáguas, anunciou o vice-presidente da autarquia, Magalhães Moreira. À “boa notícia” junta-se outra: a Águas do Noroeste assegurará os postos de trabalho da empresa municipal extinta, não havendo, por isso, qualquer despedimento. Mas não há “bela sem senão”. De acordo com o autarca, a Câmara Municipal cede os ativos da Trofáguas, mas terá que “assumir o passivo” da empresa. “Há uma retribuição de cinco por cento do valor do negócio, aos quais se exclui o investimento que a Águas do Noroeste ainda tiver que fazer para comple-

tar a rede de saneamento”, explicou. Carlos Martins, presidente da Junta de Freguesia do Muro, louvou o facto de a extinção da Trofáguas não implicar despedimentos, no entanto, constatou que se a Águas do Noroeste “assume a gestão da Trofáguas, que só dava prejuízo, isto demonstra que muitas vezes as empresas públicas ou municipais são criadas para alguns ‘tachos’”. Magalhães Moreira explicou que a parceria “é feita com 14 concelhos”, pelo que “à partida há uma economia de escala na exploração deste serviço, o que permite obter resultados positivos, sem grandes aumentos nas tarifas”. O PSD justificou o voto favorável da proposta com o facto de “as vantagens serem bem superiores aos inconvenientes”. C.V.


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Atualidade 9

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Encerramento de escola em Alvarelhos dependente “de estudo” Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

O encerramento da Giesta 2, os Paços do Concelho e a participação da Metro do Porto no projeto da regeneração urbana foram alguns dos temas discutidos na Assembleia Municipal. Foi com um esclarecimento de Joana Lima, presidente da Câmara, sobre as buscas que a Polícia Judiciária encetou na Câmara Municipal que começou a Assembleia Municipal, de 30 de junho. A autarca leu o documento que enviou a todos os órgãos de comunicação social, no qual diz aguardar “serena e tranquilamente” pelo desenrolar da investigação, que nasceu através de escutas telefónicas com o vereador de Matosinhos, Narciso Miranda. Joana Lima escusou-se a prestar mais esclarecimentos no decorrer da investigação da PJ. Mas um dos pontos “quentes” desta sessão foi o possível encerramento do jardim de infância de Giesta, em Alvarelhos, e a transferência dos alunos da EB 1 de Giesta 2 para a Giesta 1. Depois de questionada por Sónia

Maia, do PSD, Joana Lima foi confrontada com o presidente da Associação de Pais da de Giesta 2 que, no período de intervenção do público, mostrou o seu descontentamento pela medida. Vítor Silva defende que “se for por motivos de saúde”, devido à existência de uma vacaria perto do estabelecimento, então “quem tem que fechar é a vacaria”, porque “é posterior à escola, que é centenária”. O encarregado de educação fala de “injustiça” e considera que “pelo interesse público, as crianças estão em primeiro lugar”. “Neste momento, na Giesta 1 não entra um carro de bombeiros e já que falamos em contenção de despesas, o que é que é melhor, alugar um contentor e pagar milhares de euros por mês ou a meia dúzia de euros para reformar o jardim de infância (JI) e ter as duas escolas abertas?”, questionou. Joana Lima explicou que “ainda não ficou decidido nada”, mostrando alguma surpresa pela intervenção do presidente da Associação de Pais, pois “houve já uma reunião, na qual tinha sido delineada uma estratégia”. A presidente da Câmara explicou

Joana Lima afirma que solução ainda não é definitiva

que já “no outro ano letivo” esteve em cima da mesa a hipótese de se encerrar o estabelecimento. “A situação complicou-se, tem umas instalações muito más e temos muito poucos alunos para iniciar o ano letivo na Giesta 2”, explicou. Joana Lima afirmou que a solução “não é definitiva” e está dependente “de um estudo”. Depois, o executivo voltará “a reunir com os intervenientes da comunidade escolar”. O social-democrata António Barbosa introduziu o tema do Plano Diretor Municipal (PDM), para questionar o ponto de situação do processo. Joana Lima assegurou que o documento “não está suspenso”, apenas se encontra a seguir “os trâmites legais”. “Com a discussão pública houve 600 reclamações e estão a elaborar o relatório final”, explicou. Mas, a autarquia espera também pela possibilidade de “alterar a qualificação do solo em determinado lugar por causa dos Paços do Concelho (PC) e de obras para o futuro”. Sobre o projeto do edifício da Câmara Municipal da Trofa, ponto introduzido por António Azevedo, presidente da Junta de Freguesia de Santiago de Bougado, e Jorge Curval, do CDS, Joana Lima reconheceu que “a reali-

dade é diferente” do que o executivo esperava, quando escolheu a zona da antiga estação de comboios para a construção dos PC. “O terreno é muito caro e há outras possibilidades que podem ficar mais baratas, que estão a ser estudadas”, referiu. Carlos Martins, presidente da Junta de Freguesia do Muro, interveio para saber quando o executivo vai proceder à requalificação da Estrada Nacional 318. A edil da Trofa assegurou que “se está a desenvolver o procedimento” para a colocação de “um tapete para resolver a situação, pelo menos, por mais um ano” para depois “ser possível fazer o projeto definitivo”. No período de intervenção do público, Luís Pinheiro colocou em causa a participação da Metro do Porto no projeto da requalificação dos parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro. Joana Lima reconheceu que, caso a empresa não se comprometa a participar na obra, a autarquia avança para os tribunais. “A Metro do Porto é parceira na regeneração urbana e se não avançar com a parte que lhe compete iremos para as instâncias que forem necessárias para que assuma a sua responsabilidade”, asseverou.

Aumentaram contrapartidas do QREN para obras das escolas A Câmara Municipal conseguiu renegociar o financiamento no Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) para as obras das escolas básicas do concelho. Na assembleia foi aprovada, por unanimidade, a proposta que vai permitir à Câmara pedir um empréstimo ao BEI a juros com baixas taxas. Magalhães Moreira explicou que, aquando da tomada de posse, o executivo deparou-se com “contratos feitos com empreiteiros que punham as obras a terminar em data

posterior à contratualizada com o QREN”, o que punha em causa o financiamento. “Depois de muita insistência junto da Área Metropolitana do Porto, onde encontramos toda a ajuda, e da CCDR-N (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte), conseguimos reprogramar as obras e obter maior fatia do financiamento do QREN. Mesmo assim, ainda precisamos de 3,3 milhões de euros para a obra”, frisou. C.V.


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7 de julho de 2011

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AEBA não vai construir parque de estacionamento A AEBA (Associação Empresarial do Baixo Ave) deixou de ser parceira da autarquia na operação 2 - construção do parque de estacionamento, no projeto da Regeneração Urbana. Numa reunião que teve com a presidente da Câmara, o presidente da CCDR-N, Carlos Lage, afirmou que seria melhor a candidatura não ter parceiro priva-

do, pelo que a autarquia terá que assumir a posição da AEBA no parque de estacionamento subterrâneo no Parque Nossa Senhora das Dores. “Não era um assunto que estivesse nos nossos horizontes previsionais quando elaboramos o orçamento, como tal as rubricas nem sequer foram previstas”, explicou Magalhães

Parque de estacionamento será construido pela Câmara Municipal

Moreira, na apresentação da proposta de revisão ao orçamento. O vice-presidente do executivo camarário informou a Assembleia que a alteração foi feita “sem aumentar a despesa, rateando em todas as outras rubricas do orçamento”. No entanto, Magalhães Moreira não esconde a insustentabilidade financeira da Câmara. “Até ao fim, vamos ter que prever aumento ao orçamento, mas enquanto pudermos vamos aguentar”, salvaguardou.

A introdução da nova rubrica para o parque de estacionamento subterrâneo “será sustentável se a obra se atrasar e não for necessário afetar a totalidade do orçamento no decorrer deste ano”. Magalhães Moreira explicou ainda que era necessário incluir a rubrica neste orçamento, pois “o concurso vai ser lançado e a Câmara tem que cabimentar a obra na totalidade”. “Só com o andamento das obras é que se verá se vamos gastar esta cabimentação no decurso deste ano ou não”, explicou. Joana Lima afirmou ainda que a AEBA “foi exemplar neste processo”, não colocando problemas ao deixar de fazer parte do projeto. C.V.


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Atualidade 11

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Muro continua a reivindicar requalificação da EN 318 Cátia Veloso Hermano Martins

O presidente da Junta do Muro pretende renunciar ao lugar na Assembleia Municipal como protesto. Elemento do PSD sugere “cortar a estrada com o Dumper da Junta para tapar o buraco” na Estrada Nacional 318. Carlos Martins, presidente da Junta do Muro, informou os elementos da Assembleia de Freguesia que pondera renunciar ao lugar que tem na Assembleia Municipal. Em causa está o facto de a Estrada Nacional 318 ainda não ter sido requalificada. “Sinto que estou a mais na Assembleia Municipal. Estou na Junta há seis anos e nunca conseguimos um cêntimo da Câmara”, afirmou. Para Carlos Martins, “S. Martinho (de Bougado) consegue ter sempre aquilo que quer” e que o orçamento ca-

marário é “canalizado para meia dúzia e para o Muro não há nada”. O autarca foi muito crítico relativamente à situação financeira da autarquia, considerando que “ao longo de 11 anos”, os dinheiros públicos “foram muito mal gastos, por falta de credibilidade de gestão e ignorância”. Por não ver a obra a avançar, Carlos Martins sente que está “a defraudar o povo murense”. “Se até o próximo orçamento a obra não estiver pronta, não arrancar ou não houver sinais disso, eu não apareço na Assembleia Municipal”, assegurou o autarca que considera que esta é a “arma” para reivindicar a obra. António Correia, elemento do CDS, compreende “o estado de alma do presidente”, defendendo que a autarquia deveria fazer a obra, já que também se fazem “corridas de cavalos e corridas de carros”. No entanto, solicitou a Carlos Martins que “reconsidere” e “não abandone a Assembleia

Municipal”. Por seu lado, José Martins, do PSD, considera que a freguesia “tem que chamar a atenção de alguma forma”, sugerindo: “Se não for mais, cortamos a rua com o Dumper da Junta a tentar tapar o buraco”. Carlos Martins informou ainda a Assembleia que a garagem da Junta de Freguesia “foi assaltada e foram roubados mil euros em material e máquinas”. Questionado por José Martins, o autarca confirmou que a Junta “não tem seguro para material roubado, só tem contra terceiros”. Relativamente ao tema do metro até à Trofa, o presidente da Junta decidiu, “depois das eleições”, não organizar “nenhuma iniciativa” para reivindicar o meio de transporte. “Vejo que é mais forte a bandeira partidária que as próprias causas locais”, lamentou. Na visita de campanha que fizeram ao Muro antes das

legislativas, os até então candidatos a deputados do CDS pelo círculo do Porto informaram Carlos Martins que “a melhor solução era canalizar verbas do TGV para o metro”. Por seu lado, José Martins considera que agora com um Governo formado pelo PSD e CDS, estão “reunidas as condições para, eventualmente, se poder avançar para o me-

tro”. “Esperar por esta presidente de Câmara não é novidade para mim”, afirmou. Enquanto Inês Neves, do PS, elogiou a forma como as atas das assembleias estão redigidas, Carlos Martins congratulou a Associação de Pais da Escola Básica da Estação “pelo excelente trabalho que fez em prol da associação e das crianças”.

PSD sugere “cortar a estrada com o Dumper da Junta”

Assembleia de Freguesia de S. Romão do Coronado

Membros (não) concordam com atribuição de espaços a associações Rita Maia rita@onoticiasdatrofa.pt

Assembleia de S. Romão do Coronado ficou marcada pelas incertezas sobre a atribuição de um espaço na Quinta de S. Romão à associação Gota de Água. ARD Coronado e ASCOR foram as outras coletividades contempladas. Em cima da mesa estavam os contratos de ocupação de instalações com três associa-

ções romanenses. O executivo da Junta de Freguesia apresentou a proposta na sessão ordinária da Assembleia de Freguesia, na terçafeira, dia 28 de junho. No entanto, os elementos deste órgão mostraram algumas dúvidas em relação ao documento. “Estas três associações têm trabalho feito e este documento não é mais do que passar para o papel aquilo que já está implementado”, explicou Guilherme Ramos, presidente da Junta de Fre-

guesia. As coletividades em causa são a ASCOR (Associação de Solidariedade do Coronado), a ARDC (Associação Recreativa e Desportiva do Coronado) e a Gota de Água. Se em relação às duas primeiras, a Assembleia de Freguesia não mostrou dúvidas, no que diz respeito à associação de caráter social Gota de Água as opiniões não foram tão unânimes. O contrato estipula que as associações possam utilizar o espaço por um período de dez

anos, desde que cuidem dele e continuem a trabalhar em prol da freguesia. Caso isso não se verifique, o espaço regressa à tutela da Junta. Ricardo Faria, membro eleito pelo PSD, considerou o documento “razoável”, lamentando apenas “não ver elementos da Gota de Água no público”, ao contrário dos responsáveis das restantes associações que marcaram presença na sessão. Já o socialista Rui Damasceno questionou os colegas sobre “as garantias da-

das” pela mesma associação, acrescentando que todas as coletividades “devem ser tratadas da mesma forma”. Para esclarecer a Assembleia de Freguesia sobre a Associação Gota de Água, Guilherme Ramos explicou que esta “ajudou a recuperar o espaço” e “é composta por pessoas de todo o concelho”. No futuro, o executivo espera ceder os restantes espaços existentes na Quinta de S. Romão a outras associações e instituições locais. O prazo de dez anos dos contratos também suscitou desacordo por parte de alguns elementos, mas o secretário da Junta explicou que tinham decidido inicialmente um período de 15 anos e que essa questão está salvaguardada pelo facto de a associação ter de mostrar trabalho na freguesia periodicamente. A proposta foi aprovada com cinco votos a favor e três abstenções por parte dos elementos do PS. À parte deste ponto, a sessão decorreu sem motivos de desacordo no que ao desenvolvimento da freguesia diz respeito.


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300 idosos no Sarau Sénior João Martins

Idosos mostraram as coreografias aprendidas ao longo do ano. Magalhães Moreira, vice-presidente da Câmara Municipal da Trofa, esteve presente e entregou prémios a associações. A temperatura elevada não foi razão para os séniores deixarem de festejar. O Sarau promovido pela autarquia da Trofa juntou mais de 300 idosos do concelho, do Porto e de Braga que mostraram as atividades que desenvolvem durante o ano. Por volta das 15 horas do dia 30 de junho, o resultado de um ano de trabalho do projeto Sénior+ começou a ser demonstrado a todos os presentes, incluindo José Magalhães Moreira, vicepresidente da Câmara Municipal da Trofa. Os idosos iam chegando em pequenos grupos e com vagar. Os autocarros que trouxeram os séniores estacionavam no parque do pavilhão e, no interior, as bancadas iam ficando preenchidas. O ambiente era animado com

música de fundo. À espera estavam já os professores que os acompanharam ao longo do ano. Compostas as bancadas, a cerimónia iniciou-se com o discurso de Magalhães Moreira, vice-presidente da autarquia trofense, que salientou ser também “um sénior” o que provocou sorrisos entre o público que, mais tarde, seria também o protagonista. Depois, os representantes de cada associação receberam das mãos do vice-presidente certificados de participação. Os idosos, trajados a rigor com roupas de época ou com t-shirts alusivas às instituições ou localidades a que pertencem, começaram o certame e as atuações eram diversificadas desde pequenos teatros, danças ritmadas, danças de rancho, ginástica e ainda performances musicais. Alguns não puderam participar nas atividades como é o caso de Rosa Araújo, sénior de Braga, que tinha “ problemas nos joelhos” e não se podia “mexer muito”. No entanto, estava “ muito feliz por estar presente”. Quem também se mostrava feliz era Ali-

ce Pinto, do grupo de séniores que veio do Porto, que não estava impaciente por ser a última a atuar. Disse que este tipo de atividades eram importantes para os idosos, justificando: “têm alguma coisa para fazer e vão desenvolvendo as forças porque as pessoas idosas começam a ficar muito paradas e se deixamos de andar é um caso sério”. Guilhermina Silva, da Trofa, partilha da mesma opinião: “escusamos de ficar tão presos. Praticando a ginástica e hidroginástica ficamos muito mais flexíveis”. O vice-presidente da autarquia, Magalhães Moreira, descreveu o Sarau como “o culminar de todo um ano de trabalho que terminou agora onde os séniores participaram em aulas de ginástica num programa que não é novo e que já vem de anos anteriores que é o programa Sénior+”. A autarquia não se fica por este programa: “Há varias iniciativas com os séniores ao longo do ano mas esta é permanente e prolonga-se durante um ano.” Guilhermina Silva garante que está satisfeita “com as

Idosos passaram tarde animada

atividades que há mas se houvessem mais não levava a mal” ressalvando “no entanto, já ficamos contentes assim, haja ao menos continuidade disto”. Magalhães Moreira justificou o convite da Câmara da Trofa às de Porto e Braga: “Para que não se limitasse só à nossa gente convidamos representantes da Câmara de Braga e do Porto que estão aqui presentes a confraternizar connosco numa festa que está a agradar muito a todos”.

O objetivo desta iniciativa é simples: “pretendemos que os séniores envelheçam com alegria e ativamente, que as pessoas não fiquem em casa”, assumiu o nº2 da Câmara. Ao Sarau, acorreram idosos que não estão integrados em nenhuma associação de solidariedade social do concelho mas também idosos que pertencem a associações como a Misericórdia, o Muro de Abrigo, a ASAS e o lar Padre Joaquim Ribeiro.

Hospital Privado da Trofa promoveu debate Rita Maia rita@onoticiasdatrofa.pt

Hospital Privado da Trofa abriu as portas ao debate com a realização das III Jornadas Materno-Infantis.

Vários especialistas das áreas de Obstetrícia, Ginecologia e Pediatria participaram nas III Jornadas Materno-Infantis, promovidas pelo Hospital Privado da Trofa, no sá-

Hospital Privado da Trofa promoveu jornadas

bado, 2 de julho. O objetivo era proporcionar uma “oportunidade de partilha de saberes e experiências entre profissionais de saúde, palestrantes e participantes de renome”, explicou fonte do hospi-

tal. A abertura da sessão foi protagonizada por Artur Osório, administrador executivo na área clínica do Grupo Trofa Saúde e por Paulo Araújo, diretor clínico do Hospital Pri-

vado da Trofa. Estiveram também presentes no evento, Jorge Curval, administrador do Hospital Privado da Trofa, Vidal Pinheiro, coordenador do Serviço de Obstetrícia do Hospital Privado da Trofa, José Manuel Furtado, moderador das Jornadas, o diretor do Serviço de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital de Guimarães, Justino Paixão, chefe de Pediatria do Hospital Privado da Trofa e Adelaide Matos, enfermeira chefe do Bloco de Partos. O programa das III Jornadas Materno-Infantis possibilitou o debate e a reflexão sobre vários temas como “Obesidade e Reprodução”, “Estados Hipertensivos da Gravidez”, “Papel da Parteira” ou “Febre no pequeno Lactente”. O evento contou com cerca de 90 profissionais de saúde e os responsáveis destacam a “grande satisfação de todos, quer palestrantes quer participantes”.


O Notícias da Trofa | 7 de julho de 2011

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Atualidade 13

ExpoTrofa 2011

Novo formato agrada ao público Rita Maia rita@onoticiasdatrofa.pt

No dia de abertura da ExpoTrofa 2011, autarquia e público mostraram-se satisfeitos com as alterações implementadas pela Comissão de Festas em honra de Nossa Senhora das Dores. Os dois enormes pórticos encarnados, colocados nas principais entradas do recinto da ExpoTrofa 2011 foram apenas uma das novidades. No dia de abertura do certame, 2 de julho, quem visitou a mostra encontrou uma nova disposição dos stands e um novo espaço no Parque Dr. Lima Carneiro. A Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado antecipou-se ao projeto de requalificação dos Parques e criou uma passagem pedonal no antigo troço ferroviário. Durante a visita oficial a todos os stands, a presidente da Câmara Municipal da Trofa, Joana Lima, enalteceu o “espaço magnífico” idealizado pela Comissão de Festas em Honra de Nossa Senhora das Dores. Está toda a gente maravilhada. Eu contava que estivesse bom, mas

Autarquia esteve na inauguração do certame

não que tivesse este requinte, esta qualidade e estes expositores tão importantes no nosso concelho”, reconheceu a edil. “Com esta qualidade, a ExpoTrofa ficou a ganhar”, já que o público “pode conhecer o tecido empresarial, saborear a gastronomia e visitar os artesãos e associações”, evidenciou Joana Lima. Também o público parece gostar do novo formato. Uma jovem, que passeava com o grupo de amigos no certame, referiu como motivo de interesse o facto de a mostra ter “muita música e público”. Já Cândido Novais, trofense as-

síduo na ExpoTrofa, reconheceu que, “realmente, o recinto está diferente”, com uma “reorganização na feira”. “Com o desenrolar da semana, isto vai ser uma aposta ganha”, vaticinou. Até domingo, a ExpoTrofa vai abrir as portas diariamente para acolher todos aqueles que queiram conhecer o que existe no concelho em termos empresariais, associativos e artísticos. A animação da noite de quinta-feira está a cargo da freguesia de Guidões, que vai começar os espetáculos com o Grupo de Dança Juvenil da Freguesia,

seguindo-se a atuação da jovem cantora Daniela Silva. As vozes de Paula Carneiro e Elsa Carneiro vão também ecoar no recinto da ExpoTro-fa. A noite termina com uma sessão de fogo de artifício. Sexta-feira, 8 de julho, S. Mamede do Coronado vai animar a noite com a música de Pedro Carvalho e a sua banda, a partir das 21.30 horas. No sábado, o Muro vai apresentar um programa repleto de artistas. Às 18 horas, a associação Muro de Abrigo vai subir ao palco, seguindose a Associação Recreativa Juventude do Muro, Joana e

Mariana Freitas Oliveira, Ana Caetano Oliveira, o grupo de Hip Hop Feel the Beat e ainda Marta Silva e Deolinda Araújo. A encerrar a noite, está agendada a atuação do grupo de jovens “Juventude Sem Fronteiras” e do grupo musical “Sons e Cantares do Ave”. O último dia da ExpoTrofa 2011 está reservado para Santiago de Bougado. Às 15 horas de domingo, sobem ao palco as Vozes do Centro Municipal da Trofa. Alice Azevedo e o Grupo de Danças Folclóricas da APPACDM (Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental) da Trofa são os próximos a atuar. Também o TCA (Trofa Comunidade de Aprendentes) vai marcar presença no último dia do certame, com a Oficina dos Amigos do Canto e a Oficina de Cavaquinhos, assim como a ASAS (Associação de Solidariedade e Acção Social). A noite começa com música tradicional portuguesa, a partir das 20 horas, seguindo-se a apresentação das Marchas de S. Pedro da Maganha. A ExpoTrofa 2011 vai terminar com uma sessão de fogo de artifício.


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Folclore e Hip Hop na noite de S. Romão Rita Maia rit@onoticiasdatrofa.pt

Covelas animou noite com música popular

S. Romão do Coronado esteve representado na ExpoTrofa pelo Rancho Folclórico e pelos LOL Dance. Grupos locais animaram a noite de segundafeira.

Pouco passava das 19 horas e já o Rancho Folclórico de S. Romão do Coronado A música popular do grupo Lírio Roxo ecoou pela Exaquecia as gargantas, afinapoTrofa 2011, no dia dedicado à freguesia de Covelas. Na va os instrumentos e prepaterça-feira, 5 de julho, a freguesia mais rural do concelho rava o corpo para as danças esteve em destaque, com Fernando Moreira, presidente da tradicionais. O dia 4 de julho, Junta de Freguesia, a mostrar-se agradado com o certame: na ExpoTrofa, foi dedicado à “É uma feira muito boa e com muita animação”. freguesia de S. Romão do Também a animação musical escolhida levou nota positiCoronado e o grupo foi o priva do autarca, que assistiu ao concerto. “Fizeram uma boa meiro a subir ao palco nessa atuação, pois este é um grupo composto por pessoas já renoite. Seguiu-se a irreverênformadas e com alguma idade”, considerou. Há 30 anos à frente dos desígnios da freguesia, Fernando cia dos LOL Dance, o grupo de Hip Hop da Associação ReMoreira confessou que “não pensava em ser presidente da Junta”. “Trabalhei sempre em prol da freguesia e fiz tudo o creativa e Desportiva de S. que estava ao meu alcance. Não estou arrependido de ter Romão do Coronado e a noitrabalhado tanto ao longo de três décadas”, acrescentou. te encerrou com nova mostra Este tempo também ficou marcado por “muitos problemas”: dos usos e costumes, protago“Enfrentei-os e estou cá para os enfrentar até ao final”. nizada pelo Rancho da freNeste que é o seu último mandato, o edil covelense quer guesia. ver terminada a Sede de Junta: “É aquilo que me inspira para Adriano Vasconcelos, sedeixar o meu nome gravado, porque não o coloquei em mais cretário da Junta de Fregueobra nenhuma”. O edifício está “praticamente” concluído, grasia, marcou presença no cerças a “muito custo e muito trabalho”. Agora Fernando Moreira gostava que “os agricultores ven- tame, em representação do presidente da Junta de Fredessem mais terreno e que houvesse mais habitações”. “Covelas tem vias de comunicação, o que falta é habitação”, guesia, que não pôde estar presente. O membro do exereiterou. De uma coisa Fernando Moreira não tem dúvidas: cutivo estava satisfeito com a “Vale a pena viver em Covelas”. O autarca deixou, ainda, o noite da responsabilidade da convite para “visitar e conhecer a freguesia”. R.M.

Dia de S. Romão animado pela música

sua freguesia: “Foi uma noite fantástica, bastante animada pelas nossas associações”. “Mostrámos aquilo que de bom temos na nossa freguesia”, acrescentou. Aliás, Adriano Vasconcelos considera que a ExpoTrofa é uma das “boas oportunidades” que existem “para mostrar o que é a freguesia” e divulgar espaços como a Quinta de S. Romão, um local que está a ser recuperado pela Junta romanense. O stand destinado às Juntas de Freguesia foi o palco escolhido pelo executivo para mostrar o trabalho de requalificação da Quinta de S. Romão feito em cerca de 20

mil metros quadros, num total de cerca de cem mil. Adriano Vasconcelos aproveitou o dia de S. Romão do Coronado no certame para convidar toda a população a visitar a freguesia, conhecendo alguns dos monumentos mais emblemáticos como a Capela de Santa Eulália, a Igreja Paroquial ou a imagem do padroeiro, no “alto de S. Romão”. Como não podia deixar de ser, o secretário do executivo romanense sugeriu, ainda, uma paragem demorada na Quinta de S. Romão, onde pode passar o dia, aproveitando para fazer um piquenique.


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Atualidade 15

Tony Carreira atraiu milhares Rita Maia Cátia Veloso

Tony Carreira esteve na Trofa para um concerto que atraiu milhares de pessoas de toda a região. Antes, o cantor já tinha estado no Continente para contactar com os inúmeros fãs. Dia do Município da ExpoTrofa foi um dos pontos altos do certame. “Tony! Tony! Tony!”, gritava a multidão minutos antes de o concerto começar, cerca das 22 horas de domingo. Os gritos entusiasmados de milhares de pessoas, no recinto do Mercado e Feira da Trofa, deixavam antever um concerto memorável. A julgar pelo barulho, o público vibrou intensamente com a entrada em palco do conhecido cantor, no entanto, o NT/TrofaTv apenas pode supor que assim tenha sido, porque no início do espetáculo a equipa de reportagem ainda aguardava autorização da organização para entrar no espaço junto ao palco. Depois de vários contac-

APPACDM vai receber ajuda da Tour dos Sonhos

tos com elementos da equipa de comunicação do Continente, um dos promotores do evento, ficou acordado que as credenciais de acesso apenas seriam entregues antes do concerto, mas as responsáveis alegaram um “problema de última hora” e, contas feitas, o NT/TrofaTv esteve no recinto desde as 21.25 horas

até às 22.20 horas para recolher imagens durante cerca de três minutos, já que a organização não cumpriu o combinado. De facto, a equipa de reportagem apenas conseguiu chegar ao palco graças à intervenção de elementos da organização da Câmara Municipal da Trofa, que concederam autorização

para a entrada no recinto. Mesmo depois de vários contactos e de tudo devidamente combinado, com o comprometimento das assessoras do Continente, não foi possível transmitir parte do concerto durante a emissão em direto da TrofaTv. Falhas à parte, este concerto foi um dos momentos

altos de toda a ExpoTrofa, atraindo pessoas de toda a região, muitas delas pernoitaram mesmo no local do concerto, para garantir lugar na primeira fila. Enquanto Tony Carreira atuava no Mercado e Feira da Trofa, no recinto da ExpoTrofa, o público aplaudia o Grupo Musical Aceso, com o espetáculo “Cantar Zeca Afonso”. Durante a tarde o cantor esteve na loja do Continente para contactar com os fãs e falar com António e Conceição Leitão, responsáveis da APPA CDM (Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental) da Trofa, que foi a coletividade escolhida para receber a ajuda da cadeia de lojas, integrada na Tour dos Sonhos, a iniciativa que permitiu a presença de Tony Carreira no concelho. Assim, a APPACDM vai ver revestida uma das paredes da empresa de recolha de resíduos, criada para apoiar a inserção dos seus utentes no mercado de trabalho.

S. Martinho inaugurou certame Rita Maia rita@onoticiasdatrofa.pt

Edição de 2011 da ExpoTrofa abriu com dia dedicado a S. Martinho de Bougado. Música, dança e moda marcaram o primeiro dia do certame. As notas musicais foram uma constante na primeira noite de ExpoTrofa 2011. À freguesia de S. Martinho de Bougado coube a tarefa de abrir o certame, a 2 de julho. Depois de os escuteiros do Agrupamento 94 terem dado a “nota” de partida, com os bombos a indicar que o espaço já estava aberto ao público para nove dias de festa, à noite a música voltou a ter destaque, com a Banda de Música da Trofa. O grupo se-

diado em S. Martinho de Bougado foi o primeiro a atuar, levando às centenas de presentes novas sonoridades. Luís Lima, presidente da Banda de Música da Trofa, estava “satisfeito” pela forma como decorreu o concerto. “A multidão ficou satisfeita”, considerou. O “novo repertório” da Banda parece ser o segredo para o sucesso, “daí também ter sido o grupo a abrir a noite”. As novas músicas são também o chamariz para os jovens: “Precisamos de um repertório que vá ao seu encontro”. “O maestro é jovem e esteve na banda vários anos. Os jovens gostam muito dele, pois é muito competente e contagia a plateia”, acrescentou. Depois da Banda de Músi-

Passos de Dança atuou no dia de S. Martinho

ca, foi a vez das bailarinas da escola Passos de Dança mostrarem o que valem, num espetáculo que arrecadou muitas palmas de todos os presentes. Aida Oliveira subiu ao palco para momentos de sensibilidade, já que a sua voz afinada interpretou temas bastante conhecidos do panorama musical. Sendo já uma tradição no dia de S. Martinho de Bougado, o desfile de moda que deu por encerrada a noite.

José Sá, presidente da Junta de Freguesia e anfitrião do certame, não escondeu que estava satisfeito: “Estou a acompanhar a ExpoTrofa desde o primeiro minuto e, na minha perspetiva, está a decorrer com grande êxito”. “O programa não podia ser melhor e trabalhamos para que tudo seja agradável”, acrescentou”. O autarca fez também questão de “dar os parabéns à Comissão de Festas em Honra de Nossa Senhora

das Dores, à Câmara Municipal e aos expositores, que dedicam parte do seu tempo para mostrarem aqui o que têm para oferecer”. A obra da ligação dos Parques “é uma das várias que a Junta fez” e vai perdurar no tempo, depois da ExpoTrofa. “Foi feita também a pensar num substancial melhoramento nas acessibilidades deste espaço. Não é obra de grandes custos, mas é de grande e importante impacto, pois permite que as pessoas passem de um lado para o outro, com um percurso mais curto e sem escadas”, explicou José Sá. O autarca mostrou-se, ainda, confiante no sucesso do certame, que termina a 11 de julho.


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Super Especial da Trofa com novidades correr a 2ª Exposição de Carros e Motas Antigas, no Parque Nossa Senhora das DoSeis dezenas de pilotos res, durante a manhã. A tarde vai começar com vão “voar” pelo novo traçado da Super Especial da um desfile de automóveis anTrofa, que, este ano, vai tigos, às 14 horas, seguindodecorrer junto à Estação se depois as mangas da prova, que conta com a particida CP. pação de 60 pilotos. Os bilhetes para as três É já no domingo, 10 de jubancadas junto à Estação, lho, que a adrenalina da velocidade e espetáculo dos junto à Rotunda da Estação e desportos motorizados voltam junto à EB 2/3 Professor Naà Trofa, com a quarta edição poleão Sousa Marques estão à venda, pelo preço de 3 euda Super Especial. Um novo circuito urbano ros, na Câmara Municipal da fechado, com mais de um qui- Trofa – Polo I, nas Juntas de Freguesia de S. Martinho e lómetro, junto à Estação da CP, é a grande novidade des- Santiago de Bougado e, no te ano, que, dado as suas ca- próprio dia, junto a cada uma racterísticas, vai imprimir ve- das bancadas. A 4ª edição da Super Eslocidade e ritmo às corridas. Integrada nesta festa do pecial da Trofa é organizada automobilismo, vai ainda de- pela Câmara Municipal da Rita Maia rita@onoticiasdatrofa.pt

Super Especial promete uma tarde animada

Trofa e conta com o apoio das Martinho de Bougado e SanJuntas de Freguesia de S. tiago de Bougado, da Fede-

ração Portuguesa de Automobilismo e Karting, do Clube de Desportos Motorizados do Porto e do Clube Trofense de Automóveis Antigos. Esta iniciativa está integrada no projeto de dinamização e requalificação Urbana dos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro abrangida pela Candidatura ao Programa de Ação (PRU/ 2/2008) – Grandes Centros” no âmbito do instrumento de Politica “Parcerias e Regeneração Urbana”, inscrito no Eixo IV – Qualificação do Sistema Urbano do Programa Operacional Regional do Norte, com um investimento Elegível total de 9.383.500,00 euros, cujo financiamento FEDER corresponde a 85 por cento e uma contrapartida local correspondente a 15 por cento.


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arquivo

Programa 4ª Super Especial da Trofa Largo da Capela – Parque Nossa Senhora das Dores 10 horas - Receção dos participantes na Exposição 11 horas - Inauguração Oficial da Exposição Circuito Urbano junto à Estação da CP 14 horas - Desfile no circuito da ”Super Especial” 14.30 horas - 1ª. Manga SS Show 16.30 horas - 2ª. Manga SS 18.45 horas - Cerimónia de Entrega de Prémios

História em quatro rodas Integrada na 4ª Super Especial da Trofa, a Câmara Municipal e o Clube Trofense de Automóveis Antigos (CTAA) vai organizar a 2ª exposição de carros e motas antigas e clássicas. A atividade vai decorrer no Parque Nossa Senhora das Dores, no domingo, 10 de julho. Assim, às 10 horas está marcada a receção dos participantes na expo-

sição, seguindo-se a inauguração oficial, às 11 horas. Às 14 horas, os amantes dos automóveis antigos terão a oportunidade de participar no desfile no circuito da Super Especial. Para participar nas atividades, os interessados devem fazer a inscrição no stand do CTAA na Expotrofa, até ao dia 9 de julho ou no próprio dia da exposição. R.M.

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Super Especial da Trofa arrasta multidões O automobilismo assumiu já na Trofa um lugar de destaque. A realização da Super Especial da Trofa, promovida pela Câmara Municipal da Trofa arrasta todos os anos milhares de pessoas às ruas para verem passar os ases do volante. A presidente da autarquia Joana Lima explicou ao NT a importância desta prova. O Notícias da Trofa (NT) - Quais as razões que levam a autarquia a dar continuidade a este evento? Joana Lima (JL) -A Trofa é, e sempre foi um Concelho, onde os automóveis, em geral, e o desporto motorizado, em particular, foram e são alvo de um carinho muito próprio, que tem motivado a realização da Super Especial da Trofa. Daqui já se depreendem as razões da continuidade deste evento, que mobiliza milhares de pessoas, e atrai às ruas da nossa cidade inúmeros visitantes que vêm em busca, em família e entre amigos, da adrenalina e da emoção da velocidade. Assim, a concretização deste evento desportivo vem responder, por um lado aos anseios da população que aprecia estas provas e, por outro, recupera uma tradição muito antiga, de estreita ligação da Trofa ao automobilismo, uma paixão que deu até origem, nos anos 70, à criação do Trofa Team. É, por isso, com muito gosto que a Câmara Municipal da Trofa organiza este evento tão apreciado pelos Trofenses e pela Trofa, terra de muita gente ligada ao fenómeno automobilístico, e que surge, deste modo, no calendário dos grandes eventos desportivos

nacionais, atraindo grandes pilotos e equipas e marcas sobejamente conhecidas. Por outro lado esta prova faz parte da candidatura Parcerias para a Regeneração Urbana – Requalificação dos Parques nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro e será financiada por fundos comunitários em 85 por cento, tal como todas as atividades que estão enquadradas neste programa. NT - Por que é que a Super Especial deste ano se realiza junto à estação? JL - Esta alteração da localização da prova prende-se com vários motivos, mas todos concorrem quer para a melhoria da qualidade da estadia do público, quer para o aumento da segurança dos pilotos e de todos os intervenientes na Prova. O novo circuito ,localizado numa zona nobre da cidade, diminui os condicionalismos de trânsito no centro urbano, nomeadamente na EN14, e transfere toda a ação para a área circundante à Nova Estação da CP. Uma área com excelentes condições para criar um circuito urbano que sirva os interesses dos pilotos e da organização, possibilitando a concretização de um espetáculo automobilístico de elevada qualidade. De resto, a opinião é unanime, todos estão expectantes que a nossa Super Especial vai ganhar, e muito, com esta mudança de localização, pois vão até ser criadas três bancadas para o público, que pode assim assistir à Super Especial com maior comodidade e conforto, e o público fora das bancadas terá também mais e melhor visibilidade do decorrer das cor-

arquivo

Joana Lima espera ver milhares de pessoas a assistir à prova, como nas edições anteriores

ridas. Em simultâneo apresentamos aos visitantes uma nova zona do Concelho, recentemente requalificada, que cresceu junto a um dos ícones da Trofa deste século XXI, a nossa nova Estação da CP, exemplo paradigmático da arquitetura e engenharia modernas. No entanto vamos manter no Parque Nossa Senhora das Dores a exposição de automóveis antigos que decorre durante toda a manhã de domingo, para que as relíquias de quatro rodas possam ser apreciadas.

calização, com mais bancadas e com mais exigência e rigor na organização, vamos com certeza superar os nossos objetivos mais otimistas de transformar a Trofa na Capital do Desporto Automóvel no próximo dia 10 de julho.

NT - Considera que a Super Especial pode também ser uma forma de homenagear os pilotos trofenses? JL - É com muita satisfação que reconheço que sim, que a Super Especial da Trofa é também um palco privilegiado para reconhecer o mériNT - A autarquia espera to, o talento e os feitos dos pilotos Trofenses. E são muiter a mesma ou mais adetos os que se destacaram, em são do público na edição deste ano? Portugal e no estrangeiro, nos JL - Pelas razões que já últimos anos. Também por evoquei e pela experiência isso, decidimos este ano, homenagear um dos grande Veque já adquirimos com a organização da Super Especial teranos dos Pilotos da nossa do ano passado, temos a con- terra, o Trofense Alcino Fervicção que este ano teremos reira, Cinoco para os mais próximos, que verá assim, recomais público. Esta é já a 4ª edição da Super Especial, nhecido publicamente o seu percurso de mais de 37 anos logo o público já se habituou nas pistas, dignificando sema frequentar este evento, a cada verão. E com a nova lo- pre o nome do nosso Conce-

lho, em todas as corridas em que marcou presença. Será um momento muito especial para todos nós. Mas este reconhecimento tem que ser também extensível a outros pilotos, muitos deles integram a Comissão Organizadora da Super Especial, e a eles se deve também o êxito desta iniciativa, como é o caso de Aleixo Roriz, de António Silva (Toninho), de Dinis Silva, de João Andrade, de Paulo Alves, de Rui Alves e de Rui Azevedo. Uma equipa que tem trabalhado com afinco para o sucesso desta iniciativa e a quem quero, aproveitar para publicamente agradecer pelo seu empenho e pela sua entrega total. NT - Que outras vantagens a Trofa tem com a realização de iniciativas como esta? JL - Esta Super Especial traz inúmeras mais-valias para o nosso concelho. É um evento desportivo de grande qualidade e de enorme projeção que contribui para aumentar e consolidar a autoestima e a divulgação do nosso Concelho, que sai reforçada pela sincera e natural hospitalidade com que os trofenses recebem sempre os amigos e visitantes. Paralelamente, pelo seu interesse e abrangência, a Super Especial é uma oportunidade importante de promoção turística, quer do nosso Concelho, quer especificamente do comércio, hotelaria e restauração locais. Por isso, este ano, e mais uma vez, a festa do automobilismo na Trofa, será um momento único, apelando à entusiástica participação do público, mas também ao convívio e encontro de várias gerações de pilotos e de aficionados.


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Atualidade 19

Casa de Saúde Animal

Os animais em primeiro lugar Espaço dedicado aos animais prima pela inovação e modernidade. A Casa de Saúde Animal, situada em S. Martinho de Bougado, na aldeia da Abelheira, é um espaço inovador no que diz respeito ao tratamento dos animais, com serviços de medicina interna, cirurgia geral, imagiologia, análises clínicas e uma sala de recobro “totalmente inovadora e construída com base nos melhores hospitais dos Estados Unidos da América, de modo a minimizar o stress dos pacientes”. “Atrevo-me a dizer que é uma sala de recobro que estará entre as melhores do país”, explicou a responsável do espaço, Daniela Barros. A Casa de Saúde Animal dispõe ainda de serviço de petsitting, que “surgiu devido aos condicionalismos da vida moderna”, assim como banhos e tosquias. A Casa surgiu de “ideia antiga de poder oferecer um conceito diferente dentro desta área”, explicou a médica veterinária. “O objetivo seria

Casa de Saúde Animal está sediada em S. Martinho de Bougado

recriar um espaço que oferecesse todo o tipo de serviço médico-veterinário inserido num ambiente acolhedor e familiar, no qual o animal se sinta verdadeiramente em casa. Daí a designação ‘Casa de Saúde Animal’”, acrescentou. Para a concretização destes intentos, “todo o espaço foi desenhado de modo a obter o máximo de luz natural e decorado com um estilo inovador e arrojado”. Há seis anos a exercer a

sua profissão na Trofa, Daniela Barros, constatou que, “apesar de existirem algumas ofertas na área, nenhuma delas ia ao encontro das reais necessidades dos animais e dos seus proprietários”. “Deste modo, garantimos o bemestar animal, aliado a planos eficazes de tratamentos médico-cirúrgicos e diagnósticos, tendo sempre em conta as técnicas mais recentes, e uma política de preço justo”, concluiu.


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Atualidade 21

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36 anos de escutismo João Martins

Os escuteiros acamparam para comemorar o aniversário. “Astérix salva a floresta” foi o tema escolhido para o acampamento. O fim de semana do Agrupamento nº447 de escuteiros de Santiago do Bougado foi passado a comemorar. 36 anos depois de ter sido criado, o grupo de escuteiros organizou um acampamento comemorativo que “decorreu dentro do previsto” no lugar da Ribeira, nos dias 2 e 3 de julho. O tema do acampamento foi o “Astérix salva a floresta” e segundo Luís Neves, chefe do agrupamento, “todas as atividades que foram desen-

roladas ao longo do acampamento foram sobre esta temática da proteção da natureza e da floresta”. Os pontos altos deste acampamento foram “a missa dominical que foi celebrada na Capela de Nossa Senhora da Livração, o fogo do Conselho no sábado à noite em campo e o almoço-convívio com os pais, no domingo.” O tempo estava convidativo, segundo Luís Neves: “Tivemos a felicidade de não estar demasiado calor e de não ter chovido”. O chefe do agrupamento completou fazendo o balanço dos 36 anos dos agrupamento bougadense “foram 36 anos em que se viveu o escutismo” e que “é gratificante conseguir resultados interessantes e intervenções

Associação de Futebol Popular da Trofa Convocatória A Mesa da Assembleia-Geral da Associação de Futebol Popular da Trofa, nos termos dos estatutos, vem, por este meio, convocar todos os clubes filiados na A.F.P. Trofa, para uma Assembleia-Geral Extraordinária, a ter lugar na sede da Associação de Futebol Popular da Trofa, junto ao Mercado/Feira da Trofa, no próximo dia 21 de Julho, 5.ª feira, pelas 21.30 horas, com a seguinte ordem de trabalhos: Ponto 1 - Apresentação e votação de Listas concorrentes aos Orgãos Sociais da A.F.P. Trofa, para o biénio 2011/2013; Ponto 2 - Tomada de Posse dos Novos Órgãos Sociais eleitos; Ponto 3 - Outros assuntos de interesse para a A.F.P. Trofa Obs: As Listas concorrentes aos Orgãos Sociais da A.F.P. Trofa podem ser entregues no próprio dia da AssembleiaGeral Extraordinária, ou, até essa data, junto da Mesa da Assembleia Geral da A.F.P. Trofa. Dada a importância desta Assembleia, apelamos a que ninguém falte. Apelamos também para que as coletividades se mobilizem no sentido de ajudarem a encontrar uma solução para a sucessão directiva da A.F.P. Trofa. P‘la Mesa da Assembleia da A.F.P. Trofa Jorge Manuel Ferreira Alves Associação de Futebol Popular da Trofa Rua do Padrão - Loja 5 - Apartado 183 4786-909 Trofa Telefone/Fax: 252418265

Os elementos do agrupamento participaram em massa nesta atividade

importantes na sociedade”. Para o futuro, o agrupamento continuará a realizar “as atividades habituais, de acor-

do com o plano aprovado” enquanto que pensam numa nova sede, visto que a atual tem “algumas limitações de

espaço” e, já no próximo mês de agosto, participarão no Encontro Mundial de Juventude que terá lugar em Madrid.

Escola a tempo inteiro em reflexão Rita Maia rita@onoticiasdatrofa.pt

Debate, reflexão e música marcaram as primeiras Jornadas de Reflexão sobre Escola a Tempo Inteiro da autarquia. Mais de uma centena de professores participaram nas primeiras Jornadas de Reflexão com a temática “Escola a Tempo Inteiro – Atividades de Enriquecimento Curricular”, no auditório da Junta de Freguesia de Santiago de Bougado. Na quinta-feira, 30 de junho, a autarquia trofense promoveu esta iniciativa com o objetivo de “avaliar o trabalho que tem vindo a promover na área das Atividades de Enriquecimento Curricular”. “Ao organizar esta sessão de trabalho, a Câmara Municipal da Trofa quis refletir sobre essa realidade, contribuindo para um debate mais esclarecido com todos os agentes da comunidade educativa de forma a ultrapassar eventuais constrangimentos e a melhorar os resultados”. Teresa Fernandes, vereadora da Educação da autarquia trofense, abriu a sessão de trabalhos, referindo que “a Câmara Municipal da Trofa está particularmente atenta à necessidade de promover o exercício de um crescimento equilibrado, com uma formação integrada e transversal, num quadro em que a aten-

Participantes nas jornadas encheram auditório

ção conferida à infância ocupa um lugar de destaque nas nossas políticas sociais e educativas”. Ao longo da tarde, os oradores falaram sobre a necessidade e a importância das escolas e autarquias desenvolverem estas atividades de enriquecimento curricular. O primeiro painel da sessão de trabalho apresentou casos práticos e a primeira experiência a ser relatada foi a do próprio município trofense, pela voz da técnica Ana Catarina Ribeiro, que abordou os aspetos estruturais do conceito Escola a Tempo Inteiro. Os aspetos pedagógicos deste modelo de escola a tempo inteiro foram abordados pelos diretores dos Agrupamentos Escolares do concelho. Ainda enquadrado neste primeiro painel, foi dado a conhecer o exemplo do município de Matosinhos. A Chefe de

Divisão de Educação, Fátima Pombal e Hugo Cruz, técnico que acompanha o programa em Matosinhos, expuseram as atividades de enriquecimento curricular que estão a ser desenvolvidas naquele Município. Já no segundo painel de debate, estiveram em destaque “Outras perspetivas para a construção do enriquecimento curricular”. O tema foi abordado por Elisabete Guimarães, da Associação Portuguesa de Professores de Inglês. Depois de um momento de debate, os participantes puderam assistir a um momento musical promovido por três professores de música da autarquia, Américo Martins, no violoncelo, Hélder Cardoso, na guitarra clássica e Ana Margarida Sousa no contrabaixo, que interpretaram duas músicas clássicas.


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Maganha e Paradela honram S. Pedro João Martins

As aldeias da Maganha e de Paradela organizaram festas em honra a S. Pedro. Presidentes das duas associações fazem um balanço positivo das festas, apesar das dificuldades financeiras. Os dias 2 e 3 de julho foram dedicados ao S. Pedro nas aldeias da Maganha, em

Santiago de Bougado, e de Paradela, em S. Martinho de Bougado. Na primeira aldeia, o ponto alto foi a atuação das marchas populares, já na outra reinou a tasquinhas “com petiscos e bom vinho”. António Castro, presidente da Associação Recreativa de S. Pedro da Maganha, salienta que “as marchas decorreram muito bem, os componentes da marcha estavam bem” e que “as roupas esta-

S. Pedro em Paradela teve “petiscos e bom vinho”

vam lindas”. Público não faltou para assistir às marchas: “tinhamos o recinto cheio de gente. Quantas pessoas ao certo não sei mas posso dizer que não cabia mais gente aqui”, referiu António Castro. O presidente disse que “a festa deu muito trabalho” pois foi a associação que organizou as marchas, que fez as obras e os arcos mas faz um “balanço positivo” apesar das “pequenas coisas sem importância que falharam” que, apesar de tudo, são cobertas pelas coisas boas. Em Paradela, o presidente da Associação Recreativa de Paradela, Luís Ferreira, garantiu que, apesar de estar apenas há cerca de um mês à frente da associação, tudo tem “corrido bem” e que os cerca de “23 ou 24 elementos” da associação têm ajudado. Na organização da festa o recém-presidente adiantou que “foi muito difícil trabalhar” por causa do calor que se fez sentir nos dias anteriores à festa e que se fez “muita coiPUB INST

JS com roteiro no verão O roteiro de verão dos jovens socialistas trofenses está preenchido com diversas atividades. Durante os meses de junho e julho, a Juventude Socialista (JS) toma posição sobre o OPJ (Orçamento Participativo Jovem) e o CMJ (Conselho Municipal da Juventude). A 25 de junho, a JS esteve no complexo desportivo do Centro Recreativo de Bougado, onde se debateu a situação atual do desporto e do associativismo no concelho. Marco Ferreira, presidente da JS, mostra-se satisfeito com estas iniciativas: “O objetivo é conversar com os jovens e os dirigentes associativos do concelho, fora de qualquer período eleitoral, percebendo as suas dificuldades e tentando encontrar caminhos de futuro”. No mês de julho, a Trofa receberá pela primeira vez uma reunião da Comissão Política Distrital da JS Por-

to, a realizar no dia 8 de julho. Ainda no mesmo âmbito, a Trofa foi o local escolhido para a apresentação do site da JS Distrital Porto. João Torres, presidente da federação distrital, refere que “a realização destas importantes iniciativas na Trofa é o reconhecimento do trabalho realizado pela JS Trofa” mesmo que o conselho atravesse “uma profunda crise financeira”. Em relação ao OPJ, a JS “congratula todos os participantes neste grande projeto, que trará vantagens aos cidadãos de diferentes zonas do concelho”. A estrutura juvenil socialista congratula-se ainda com a primeira reunião e posse do CMJ, pela “efetivação de uma das maiores bandeiras políticas da estrutura”, apelando a que “todos os partidos políticos da oposição que ainda não participaram neste órgão, tenham o voluntarismo democrático para o fazer”. J.M.

Marchas de S. Pedro animaram a noite de sábado na Maganha

sa de noite”. Para Luís Ferreira é importante que as entidades oficiais compareçam nas festas para “as pessoas da aldeia” puderem ver que não estão sozinhos: “Estão aqui para nos dar apoio para o que puderemos vir a fazer”. No geral, o presidente da AR Paradela estima que, na fes-

ta, houve cerca de “50 quilos de fêveras” para além de “costelas, frangos, porco no espeto e feijoada na sexta-feira à noite e no sábado ao meio-dia”. A rematar, Luís Ferreira faz um balanço “bom” da festa “apesar da concorrência” com o início da ExpoTrofa 2011.


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Região 23

Vila de Ribeirão comemorou Bodas de Prata beirão foram convidadas a participar”, no sentido de que, como “forças vivas da terra e do povo ribeirense” Ribeirão comemorou 25 anos de pudessem participar com aquilo que passagem a vila com atividades os move. que envolveram as “forças vivas O programa da festa das Bodas de da terra e do povo”. Prata incluía vários eventos: uma Exposição de Trabalhos Artísticos e FoUm “quarto de século” é “um mar- tografia de autores ribeirenses, uma co importante na vida de Ribeirão e caminhada “Pé ante pé por Ribeirão” dos ribeirenses”, como tal “uma data onde um grande número de camiemblemática” que foi assinalada com nhantes se associou, uma “Noite Culdiversas atividades. tural”, onde foi possível apreciar um “Celebrar um aniversário é sempre espetáculo musical, teatro e dança, agradável, principalmente quando se uma “Noite Popular” onde o Folclore reporta a um acontecimento importan- foi rei e outras atividades, que decorte para a vida de uma população”, reram nos dias 2 e 3 de julho, como confessou o presidente da Junta loum concurso de pesca, uma concencal, Adelino Oliveira. As comemoratração de motos antigas, o Juramento ções foram “preparadas há já algum de Compromisso da 5ª escola de tempo”, para que “todos os pormeno- socorristas do Núcleo da Cruz Vermeres fossem tratados com empenho e lha de Ribeirão. Para que “outras rigor”, e a Junta marcou “uma reunião coletividades pudessem organizar joem que todas as associações de Rigos e outras demonstrações das suas Rita Maia rita@onoticiasdatrofa.pt

Ribeirão é vila há 25 anos

especificidades” foram instaladas tendas na zona envolvente da sede da Junta de Freguesia. Adelino Oliveira reconhece que, por ter sido elevada a vila, Ribeirão “passou a usufruir de um novo estatuto”, o que permitiu que, por exemplo, “a rede viária tenha vindo a ser melhorada. “Havia um grande número de ruas em terra, não havia distribuição de água, nem saneamento”, recordou o autarca. “Somos uma Junta que se constituiu para acolher e servir todos os

ribeirenses e só descansaremos quando todos tiverem iguais condições de habitabilidade. Assim, os projetos mais prementes e mais próximos para a nossa vila são a requalificação da Avenida Rio Veirão e a zona junto ao rio Veirão, a pavimentação de todas as vias ainda em terra batida, a cobertura da rede de água e saneamento da totalidade das habitações ribeirenses, mais parques infantis e a construção de um Auditório”, enumerou ainda o presidente da Junta.


24 Região

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7 de julho de 2011

Escuteiros de Ribeirão fazem compromisso público Os 24 aspirantes a dirigentes do Agrupamento de Escuteiros de Ribeirão assumiram, publicamente, o compromisso com o Corpo Nacional de Escutas (CNE) e com a Paróquia de Ribeirão. A cerimónia decorreu no dia 3 de julho na eucaristia das 10 horas. Os aspirantes iniciaram já o processo de formação do Agrupamento, com reuniões de formação na Junta de Núcleo de Vila Nova de Famalicão e já visitaram os Agrupamentos de Joane e Antas, com o objetivo de ver o seu funci-

onamento e aprender com eles. Estiveram presentes a Junta de Núcleo de Vila Nova de Famalicão e o Agrupamento de Lousado, que apadrinham o novo Agrupamento de Ribeirão. Os aspirantes a dirigentes comprometeram-se a viver empenhadamente os ideais do escutismo, no cumprimento da máxima “Sempre Alerta para Servir”. No final da Eucaristia os escuteiros dirigiram-se para a Junta de Freguesia, onde participaram na sessão solene comemorativa dos 25 anos de

Escuteiros de Ribeirão assumiram o compromisso com o CNE

elevação de Ribeirão a vila. No decorrer da cerimónia foi assinado um protocolo de co-

laboração mútua entre a Junta de Freguesia e o Agrupamento de Escuteiros. J.M.

Congresso das Testemunhas de Jeová em Guimarães João Martins

Testemunhas de Jeová reúnem-se em congresso para discursos e reflexões sobre passagens na Bíblia. Decorrerá nos próximos dias 8, 9 e 10, no Pavilhão Multiusos de Guimarães o Congresso Anual das Testemunhas de Jeová, com o tema “Venha o Reino de Deus!”. No congresso serão destacadas declarações da Bíblia que testemunham a crença em Jesus Cristo e ao Reino de Deus. O tema bíblico do primeiro dia é “O reino dos céus se tem aproximado”, baseado PUB INST

em Mateus 4:17. O discurso principal da manhã de sextafeira, “Quem está a pregar as boas novas do reino?”, dará uma ideia do que será considerado no congresso. À tarde, será apresentada uma série de discursos sobre o tema “Os milagres de Jesus prefiguravam ricas bênçãos do Reino!”. O segundo dia terá o tema “Persisti…em buscar primeiro o reino e a Sua justiça”, baseado no texto de Mateus 6:33. Na última parte da manhã, às 11.30 horas, haverá uma consideração sobre a importância do batismo cristão

e sobre qualificar-se para receber bênçãos do Reino de Deus. Em seguida decorrerá a ordenação de novos membros como ministros. A sessão da tarde apresentará uma série de discursos com o tema “Cuidado com os inimigos do Reino” e será finalizada com o discurso “Está a comportarse como cidadão do Reino?”. O terceiro e último dia tem por base o texto de Pedro 1:11 “Vos será ricamente suprida a entrada no reino eterno”. Pela manhã, uma série de discursos examinará oito facetas da personalidade de Jesus, conforme reveladas nas Escritu-

ras. Antes de terminar a sessão, terá lugar o discurso “Será que os humanos vão arruinar a Terra?”. À tarde, um drama bíblico, em trajes da época, sobre a narrativa do livro de Géneses a respeito de José. O congresso terá como conclusão o discurso “O Reino de Deus destruirá todos os outros reinos – quando?”, que explicará a profecia registada em Daniel 2:31-44. Todas as sessões são abertas ao público e têm início às 9.20 horas terminando o programa na sexta-feira e no sábado às 16.55 horas e no domingo às 15.40 horas.

Maia organiza 6ª Feira dolivro... A Câmara Municipal da Maia está a organizar pela sexta vez a Feira do livro. Como habitual, a feira terá lugar na Praça Doutor José Vieira de Carvalho e decorrerá de 2 a 11 de julho. A Autarquia pretende com este evento “fomentar na comunidade maiata, o gosto e hábitos de leitura, oferecendo um conjunto diversificado de editoras e títulos, bem como descontos, sessões de autógrafos, espetáculos de ani-

mação, oficinas, entre outras atividades”. Esta iniciativa tem como objetivo a “sensibilização da comunidade em geral para a importância da literacia, factor determinante na atual sociedade”, diz fonte da edilidade maiata. A feira terá os seguintes horários: das 16 às 24 horas de segunda a quinta-feira e das 15 horas da tarde à 1 hora da madrugada na sexta, sábado, domingo e feriado. J.M.

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Desporto 25

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Gala do Trofense juntou 500 pessoas Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

O Trofense promoveu uma gala na Quinta d’Alegria, em Ribeirão, Vila Nova de Famalicão, para os atletas das camadas jovens. A época terminou, mas o futebol parece não sair do pensamento destes jovens. Por toda a dedicação que demonstraram a envergar a camisola do Clube Desportivo Trofense, os responsáveis pelo departamento de formação promoveram um jantarconvívio com os pequenos craques e familiares. Foram 500 as pessoas que estiveram na Quinta d’Alegria para homenagear os atletas de todos os escalões de formação. No entanto, Manuel Wilson, vice-presidente do clube, gostaria de “ver o dobro das pessoas”, que não foi possível pelo facto de a gala ter sido preparada com um

Atletas, treinadores e dirigentes juntaram-se na Quinta d’Alegria

timing apertado. “Também percebemos que a adesão não foi fácil, porque por muito barato que seja, a crise afeta a todos e há pessoas que entendem que não é oportuno dispender desta verba”, explicou. Esta foi a “pequena desilusão” do responsável que mesmo assim viu um salão cheio de atletas da formação e familiares. A iniciativa ficou ainda

marcada pelo anúncio de Manuel Wilson que coloca um ponto final na sua ligação com o projeto do departamento de formação que começou há cinco anos: “Nunca escondi que se o presidente Rui Silva saísse eu estaria solidário com ele e saía também”. Já com sentimentos de “nostalgia” e “tristeza”, Manuel Wilson fez um balanço “excelente” do trabalho feito nas

camadas jovens do emblema trofense. “Começamos com 130 atletas e neste momento contamos com cerca de 400. Criámos os polos no Muro, S. Mamede e S. Romão do Coronado, já para não falar das condições que temos no complexo, atualmente”, frisou. A evolução que o departamento de formação sofreu nos últimos é visível “com o interesse dos grandes clubes nos

treinadores”. “Eu sou capaz de ser a pessoa que menos falta faz, mas a estrutura que temos é liderada por uma pessoa de uma competência ímpar, que é o doutor Jorge Maia”, acrescentou. Manuel Wilson também quis deixar uma palavra àqueles que criticam a direção: “Há pessoas que só arranjam críticas construtivas, são mal-intencionadas e só querem destruir todo este trabalho. Acho que é uma injustiça e uma falta de caráter o que dizem sobre o nosso presidente. O clube tem 80 anos, mas nestes últimos cinco, com Rui Silva, a história foi muito linda e teve acontecimentos impensáveis, como a primeira divisão”. Na gala, todos os atletas mereceram uma medalha e um diploma por envergarem a camisola do clube e os flashes constantes das máquinas fotográficas dos familiares eternizaram o momento de fama dos pequenos craques.

Clube Sloctar da Trofa angaria fundos para Gota d’Água Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

O Clube Slotcar da Trofa promoveu um convívio e angariou fundos para a associação Gota d’Água. É normal ver uma associação a promover uma iniciativa para angariar fundos para desenvolver a própria atividade. Mas existem poucas a trabalharem para ajudar outra associação. Foi o que fez o Clube Slotcar da Trofa, que organizou uma tarde de convívio recheada de atividades, cujos fundos reverteram, na totalidade, para a Associação Gota d’Água. Ao cumprir o estipulado no plano de atividades da coletividade e promover um convívio, o clube juntou “o útil ao agradável”, tirando partido do “interesse de ter um ato de solidariedade”. João Pedro Costa, presidente da assembleia-geral do Slotcar da Trofa, explicou que o clube pretendia que “a iniciativa sensibilizasse os associados”, pois “para além de desportivo e recreativo, também tem uma preocupação social”. E porquê a Gota d’Água?

“É uma associação constituída recentemente, que está a dar os primeiros passos e precisa de ser ajudada. Todas as coletividades necessitam de apoio e as de solidariedade social muito mais”, explicou. Durante o dia, num espaço cedido em Santiago de Bougado, mais de cem pessoas divertiram-se com várias atividades, como o bilhar e o slotcar, modalidades do clube, e houve quem não tivesse receio de testar os seus dotes vocais no karaoke. À disposição havia também o pingue-pongue e os matraquilhos, modalidades que o clube quer adotar no futuro. Nuno Cruz, sócio do Slotcar da Trofa, esteve envolvido na “logística” da iniciativa e considerou “muito positivo” o ato de solidariedade para com a associação Gota d’Água: “Conseguimos descobrir a associação de solidariedade e conseguirmos reunir uma boa quantia de dinheiro para os ajudar deve ser muito bom”. Quanto ao convívio, “as pessoas reúnem-se sem problemas nem preconceitos e estão aqui para relaxar e contribuir para algo”, frisou.

Slotcar ajuda associação de solidariedade

O que é a Gota d’Água? A Gota d’Água é uma associação de S. Romão do Coronado com caráter social que foi inaugurada no dia 17 de junho. A ideia para a criação deste projeto, com sede em S. Romão, surgiu porque esta é uma freguesia que, para além da ASCOR (Associação de Solidariedade Social do Coronado), “não tinha nenhuma associação” de caráter social. “Apresentámos esse projeto na Junta da Freguesia, porque, também devido à ausência de transportes, a po-

pulação não tinha muita possibilidade de se deslocar até S. Martinho de Bougado, onde já existe loja social”, explicou Lindomar Santos, vice-presidente da associação e mentora do projeto. De acordo com a presidente, Deolinda da Silva, a Gota d’Água “está empenhada em suavizar a vida de algumas pessoas, não só a nível de bens, mas também se precisarem de ir ao médico e não tiverem dinheiro para uma consulta, ou se precisarem de pagar uma renda em atraso ou uma receita na farmácia”. “Estamos preparados já, neste

momento, para acudir nessas necessidades, mas têm de nos dar provas de que realmente precisam e não têm outros meios para resolver essas carências”, explicou. O novo espaço da associação já está cheio de roupa, calçado, brinquedos, artigos para o lar e géneros alimentícios para disponibilizar a quem mais precisa. Agora, a Gota d’Água conta também com 420 euros de fundos angariados, com roupa e brinquedos oferecidos pelo Slotcar da Trofa, que será uma alavanca para os primeiros passos do projeto.


26 Desporto

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7 de julho de 2011

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Iniciados do Trofense em 3º no Compostela Cup 2011

Iniciados B do Trofense participaram num torneio em Santiago de Compostela

Depois de vencerem o Tor- de Futebol Hernâni Gonçalneio Internacional da Escola

ves, os atletas de iniciados B

do Clube Desportivo Trofense foram convidados para participar no Compostela Cup 2011, em Santiago de Compostela, entre 29 de junho e 3 de julho. A equipa do clube trofense conseguiu arrecadar o 3º lugar neste torneio, levando o nome do Trofense ao pódio de mais um torneio internacional. C.V.


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Desporto 27

S. Romão comemorou aniversário Diana Azevedo

Um torneio, um jantar de aniversário, uma missa de homenagem a todos os que já fizeram parte do FC S .Romão e a inauguração da nova sede foram as iniciativas que marcaram o 47º aniversário da colectividade romanense. Foram vários os atletas, treinadores e dirigentes que já passaram pelo FC S. Romão ao longo dos seus 47 anos de existência. Sediado na freguesia de S. Romão do Coronado, o F.C. S. Romão foi um clube que se dedicou de corpo e alma ao futebol, tendo disputado a primeira divisão Distrital da Associação de Futebol do Porto, já lá vão duas décadas, mas ainda hoje se mantém na memória essa lembrança. A coletividade que conta com um longo caminho de luta e dedicação comemorou na noite do passado de 1 de julho o seu 47º aniversário, com um jantar de simpatizantes, membros do clube e representantes da Câmara Municipal da Trofa, onde a boa comida e animação não faltaram, assim como Pedro Carvalho, jovem cantor romanense, que com as suas divertidas músi-

cas desafiou os presentes para um “pezinho” de dança. Rui Damasceno, presidente do clube, agradeceu, no seu discurso, a presença de todos, apelando à ajuda destes para fazer o Clube crescer: “O S. Romão tem passado e presente e quer um futuro. É por isso que precisamos de todos”. Dirigindo um apelo à autarquia, o responsável referiu que o objetivo é, “neste momento, a mudança de campo”. “Foi este o intuito principal que trouxe quando vim para o S. Romão, mas sozinho nada consigo. Preciso do apoio das pessoas, da Junta de Freguesia e da Câmara Municipal. Queremos resolver a questão do campo, que tem quatro proprietários. Já falei com todos e estes estão recetivos a encontrar uma solução. Sei que a autarquia está disposta a colaborar também, por isso acredito que vamos ter melhores condições para jogar, que não seja em lama no inverno e a respirar pó no verão”, defendeu Damasceno. O presidente da segunda coletividade mais antiga do concelho referiu que pretendem alargar os horizontes do clube além do futebol: “Queremos mais que futebol e a curto prazo pretendemos ar-

Futebol Clube S. Romão procura jovens talentos O Futebol Clube S. Romão pretende reforçar as camadas mais jovens e, por isso, vai realizar captações dos 11 aos 16 anos nos dias 13 e 14 de julho às 18.30 horas e no dia 16 às 10.00 horas. Os interessados deverão aparecer no campo Carlos Alves, em S. Romão do Coronado e para efetuar o treino precisam de levar: calções, t-shirt, meias, caneleiras, chuteiras ou sapatilhas, toalha, chinelos e champô. Para mais informações, contactar: Rui Damasceno 916182500, Filipe Ferreira 914236792 e Carlos Pinheiro 917557251. J.M.

CATentranocampeonato nacional O Clube Académico da Trofa vai participar no campeonato nacional de voleibol feminino na época que se aproxima. A direção do clube fez saber, através de um comunicado, que “depois de período de indefinição o CA Trofa tomou finalmente a decisão de participar no Campeonato Nacional A1 Feminino 2011/2012”. “Tudo se deveu às conhecidas e assumidas dificuldades financeiras pelas quais o clube passa, mas a perseverança é uma característica do CA Trofa. Apesar do não cumprimento de apoios, parcerias e protocolos que o clube tinha celebrado com empresas e a autarquia da Trofa, a direção achou que mais altos são os valores pelos quais o clube foi fundado e decidiu continuar, ainda que com sacrifício. Espera-se, no entanto, que no decorrer das próximas semanas, todos aqueles apoios possam ser regularizados, dando a confiança e a força que o CA Trofa teve nos primeiros seis dos seus sete anos de existência”, referiu.

nismos para tentar ajudar o S. Romão”, confessou. Além do jantar comemorativo, o clube assinalou o seu aniversário com um torneio de futebol de sete, composto por oito equipas maioritariamente do concelho. No domingo, dia 3, foi prestada uma homenagem a todos os antigos jogadores, dirigentes e sócios do FC S. Romão que já faleceram, através da celebração de uma eucaristia. Após a cerimónia religiosa procedeu-se à inauguração da nova sede do clube. “Apesar de já termos as Dirigentes do clube e autarcas cantaram os parabéns ao FC S. Romão infraestruturas, tivemos que rancar com jogos tradicionais, apelo feito pelo presidente do fazer muitas obras, estava um que possam ocupar um pou- clube, Joana Lima afirmou espaço muito degradado, mas felizmente conseguimos dar que “o concelho da Trofa é co dos dias dos nossos idomais rico porque tem as suas um importante passo, o da sos, porque S. Romão tem muitos idosos e queremos que associações, mas temos que construção de uma nova sede com quatro secções distintas. ter a consciência que este é eles se divirtam e passem Temos o museu, ainda incommais tempo em comunidade”. um momento difícil e não é pleto, onde pretendemos conJoana Lima, presidente da possível pedir tudo à Câmatar a história do clube, através autarquia trofense, confessou ra”. “Há que arranjar outras de fotografias e troféus, e ainformas de subsistir que não ser com “muito prazer” que visita “um clube com longevi- sejam exclusivamente os apoi- da o gabinete da direção e um dade e história como o FC S. os da autarquia, algo que sei para o departamento de forRomão” e que, por isso, “me- que o S. Romão tem feito com mação, já que este ano vamos muito trabalho”, acrescentou. arrancar com mais uma equirece todo o respeito da CâReferindo-se à principal pa, os juvenis, como forma de mara Municipal da Trofa”. Mais ainda, deixou o seu reco- preocupação da direção, a dar continuidade aos iniciados nhecimento pelo trabalho de- edil adiantou que estão “a es- que tivemos na época anterisenvolvido junto dos jovens tudar uma solução relativa- or, e temos ainda uma loja do da freguesia, tanto em termos mente ao terreno com quatro clube, mais uma forma de tendesportivos como em prol da proprietários”. “Dinheiro infe- tarmos recolher alguns fundos”, explicou o presidente do lizmente é o que temos mecidadania. Em jeito de resposta ao nos, mas temos outros meca- clube.

Spinning Tour na Aquaplace juntou “400 pessoas” Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Cerca de 400 pessoas – dados da organização – participaram nas 24 Horas Spinning Tour, que se realizou na Aquaplace, entre sábado e domingo. Os trofenses têm uma energia contagiante. Esta é a convicção de Dino Pedras, master instructor de spinning, que promoveu um evento de 24 horas da modalidade, na Academia Municipal da Trofa, Aquaplace. Segundo o responsável, foram cerca de “400 pessoas” que aderiram à iniciativa, que contou com a presença de master instructors da Holanda e da Eslovénia. “O spinning saiu a ganhar, sem dúvida. Os trofenses têm uma energia, verdadeiramente, contagiante, pois há pessoas que fazem 12 horas em 24. Outras começaram a sua primeira expe-

Os pontos altos do evento foram à meia-noite e no encerramento

riência na atividade e conseguiram ser bem sucedidas em três séries de meia hora”, explicou Dino Pedras. O sucesso foi tal, que nalguns momentos “não havia bicicletas para tanta procura”. Os pontos altos da atividade foram “à meia-noite e no encerramento”. “Este é um projeto que já tem alguns anos de vida. Esta é a quinta edição e na Aquaplace alguns instrutores fizeram alguma pressão para trazer a iniciativa para cá. Pen-

so que se reuniram as condições e o movimento foi extraordinário”, considerou. Parte das verbas angariadas neste evento vão reverter a favor da associação ACRESCI, sediada em Cidai, Santiago de Bougado, porque “o spinning também tem este lado, o do papel social”. A modalidade define-se por andar numa bicicleta estática, em estúdio, de acordo com um programa de exercício baseado nos princípios de treino outdoor.


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Ginásio da Trofa e Vigorosa em destaque nas provas regionais Douro para participar no Grande Prémio de S. João, Póvoa de Varzim e Cinque decorreu no dia 25 de jufães do Douro foram os lo- nho. Numa competição que reucais das provas. Atletas trofenses participaram em vá- niu cerca de 600 atletas porrios escalões etários. tugueses e espanhóis, o concelho trofense fez-se representar pelo Ginásio da Trofa Os dois clubes de atletismo da Trofa evidenciaram-se e pela ACR Vigorosa com um no XXIII Grande Prémio S. total de 28 atletas. Em BenjaPedro que decorreu no dia 3 mins Femininos, a atleta Alice de julho, na Póvoa de Varzim. Oliveira ficou em 3º lugar, Ana O Ginásio da Trofa participou Lopes em 10º e Patrícia Moreira no 15º posto. Sendo com 13 atletas, e a Associação Cultural e Recreativa Vi- que todas vestem as cores do gorosa com 15 atletas, em to- Vigorosa, a associação foi a dos os escalões. A Vigorosa 1ª classificada por equipas. Em infantis femininos, as foi também com 8 atletas até atletas do Ginásio Ana Silva e Vilar de Arca em Cinfães do João Martins

Vigorosa conseguiu bons resultados

ComissãoAdministrativa do Trofense deve ser eleita O Trofense poderá ver resolvido, temporariamente, o impasse diretivo no qual se mantém desde o final da temporada. Na sexta-feira, realiza-se mais uma assembleia extraordinária com o objetivo de eleger uma comissão administrativa. A sessão realiza-se no auditório da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado, pelas 20 horas. Rui Silva não se recandidatou à direção do emblema, depois de os bancos não aceitarem a oneração do património do clube em troca do aval pessoal que disponibilizou na altura em que o Trofense pediu um empréstimo para fazer as obras no estádio, aquando a subida à Primeira Liga. Logo que seja eleita, a comissão administrativa deve começar a trabalhar para o início da temporada. C.V.

Sara Teixeira classificaram-se na 6ª e 11ª posição, respetivamente. No escalão de Infantis Masculinos, os atletas ficaram distribuídos pela tabela: Rui Rocha em 3º (Ginásio da Trofa), Vitor Martins no 9º lugar (ACR Vigorosa), Alexandre Sá ficou em 16º (ACR Vigorosa), André Barbosa na 17ª posição (ACR Vigorosa), Tiago Sá em 19º lugar (ACR Vigorosa) e, um lugar depois, Paulo Neto em 20º (Ginásio da Trofa). A ACR Vigorosa ficou em 1º lugar por equipas. Na prova de Iniciados Femininos, participaram cinco atletas do Ginásio: Elsa Maia saiu vencedora, Andreia Rodrigues ficou a um lugar do pódio, em 4º, Ana Ribeiro em 6º lugar, Ana Ramos em 11º e, por último, Ana Carvalho no 19º posto. O Ginásio conquistou o ouro por equipas. Na prova masculina de iniciados, os atletas da Trofa classificaram-se nas seguintes posições: Sandro Nogueira em 6º lugar (ACR Vigorosa), Fábio Rodrigues em 8º (Ginásio da Trofa), João Rocha em 10º (Ginásio da Trofa), Diogo Oliveira em 12º (ACR Vigorosa) e Tiago Moreira foi 14 classificado (Ginásio da Trofa). O Ginásio da Trofa foi vice-cam-

arquivo

Ginásio da Trofa voltou a subir ao pódios nas provas regionais

peão por equipas. Nos Juvenis Masculinos, João Ferreira (Ginásio da Trofa) ficou no 12º posto. Em Juniores Femininos, Ana Martins do ACR Vigorosa conquistou a medalha de ouro, classificando-se em 1ª lugar. Cinco atletas do ACR Vigorosa correram nesta prova, nos escalões mais avançados. Nélson Batista classificou-se em 187º lugar em Seniores Masculinos. Em Veteranos Femininos, Deolinda Oliveira conquistou a 6ª posição. José Rodrigues ficou pelo 80º posto em Veteranos Masculinos 2 e Abílio Marques (17º) e Fernando Ferreira (25º) participaram em Veteranos Masculinos 3. No Grande Prémio de atle-

tismo de S. João em Vilar de Arca, Cinfães do Douro, Ana Lopes (1º) e Patrícia Moreira (2º) ocuparam os primeiros lugares em Benjamins Femininos. Em infantis femininos, Sara Faria arrecadou a 5ª posição. André Barbosa e Vítor Martins participaram em Infantis Masculinos e terminaram a prova em 4º e 7º, respetivamente. Na prova de Iniciados Masculinos, João Gomes foi vice-campeão e Sérgio Silva foi 9º classificado. Na prova conjunta de Juniores, Seniores e Veteranos Femininos, Ana Martins concluiu a prova na 5ª posição. Por equipas, a ACR Vigorosa conquistou o segundo lugar do pódio em Benjamins e Infantis Femininos.

Dojo Murakami-kai com agenda preenchida O estágio de Karaté Shotokai, que decorreu no dia 2 de julho com uma visita ao Castro de Alvarelhos, “teve uma boa participação” segundo o mestre Arlindo Ferreira, responsável pelo Dojo Murakami-kai da A.R.J.M. (Associação Recreativa Juventude do Muro). O responsável máximo da ASP (Associação Shotokai de Portugal), mestre José Patrão, esteve presente. Para o próximo ano o Dojo Murakami-kai A.R.J. Muro-Trofa faz 10 anos e Arlindo Ferreira espera fazer “uma festa bonita, dentro da qualidade dos eventos realizados pela Associação”. Noutro contexto,

Dojo esteve em estágio no Castro de Alvarelhos

os Dojos Murakami-kai do Mu- ExpoTrofa por volta das 18.30 ro e de Gemunde, orientados horas, de sábado, 9 de julho. pelo mestre Arlindo Ferreira, J.M. atuarão no palco principal da

Jovem trofense em 9º lugar no Circuito da Boavista Rita Azevedo, jovem piloto trofense de 17 anos, participou no Circuito da Boavista onde se classificou em 9º lugar entre os 26 participantes

do Challenge Desafio Único – FEUP 1, todos em Fiat UNO. A piloto trofense conviveu com vários pilotos, incluíndo Tiago Monteiro que já correu

pelas equipas Jordan Midland e Spyker na Fórmula 1 e que atualmente participa no WTCC (Campeonato Mundial de Carros de Turismo). J.M.


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PCP na rua para contactar com população “Acima de tudo dizer à população que estamos com eles, que não somos daqueles que fazem uma atividade de quatro em quatro anos”, garantiu Paulo Queirós, dirigente concelhio da CDU, a propósito da ação de rua levada a cabo pelo partido, na terça-feira. A “considerável subida do número de votos do partido” tanto a nível local como regional fazem Paulo Queirós ter “esperança” de que “nas próximas eleições” o partido volte a estar representado na Assembleia Municipal. “As pessoas perceberam que a Assembleia decaiu de qualidade, porque falta uma voz incómoda, que faça as perguntas certas no momento certo, sem ser mais uma alinhada com a situação ou com o passado”, afirmou. O membro da Comissão Política do Comité Central do PCP, Jaime Toga, também participou na atividade. “Estamos no terreno para mostrar que estamos a cumprir com os nossos com-

promissos. No que diz respeito à Trofa, há um de uma importância especial que é a concretização do projeto do Metro”, referiu o comunista. Jaime Toga explicou que a CDU quer apresentar “na Assembleia da República, nesta nova legislatura, um projeto de resolução para dois problemas”: “Um é o desenvolvimento do projeto e o avanço da segunda fase e outro tem a ver com o financiamento, o qual pretendemos fazer com a reafetação de verbas de fundos comunitários, designadamente do Fundo de Coesão”. “Nesse sentido, ao nível do Parlamento Europeu, a deputada Ilda Figueiredo já fez uma intervenção para dizer que há disponíveis do Fundo de Coesão mais de 900 milhões de euros, o que significa a possibilidade de suportar sempre os custos com a segunda fase do projeto e isso incluía a Linha da Trofa, o que resolvia a situação”, concluiu. R.M.

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Electrum Trofa - 20 anos a transformar luz em conceitos Electrum Trofa assinalou 20 anos de atividade. Gerência promoveu uma festa e juntou funcionários, ex-colaboradores, fornecedores e amigos. A Electrum Trofa nasceu numa loja de 30 metros quadrados. Vinte anos depois, a empresa gerida por Carlos Martins atingiu um patamar invejável no mercado nacional e além-fronteiras. Muitas histórias há para contar, mas a primeira fala de uma criança que se interessou por eletricidade quando conseguiu devolver a luz a uma pequena ambulância. Na hora de decidir construir o seu próprio negócio, foi nessa área que Carlos Martins se aventurou. A pequena arrecadação, no largo da Serra, no Muro, transformou-se em loja, mas o gerente da empresa colocou sempre “os pés ao caminho” para estar à altura do mercado. Face ao aumento de clientes e às exigências do mercado, a área de negócio alargou-se à montagem, eletrificação, manutenção, projetos e estudos luminotécnicos. Dificuldades económicas foram uma constante,

Colaboradores e familiares comemoraram juntos o aniversário da Electrum Trofa

mas nunca se intrometeram na convicção da gerência desta empresa que, em 2004, viu a Electrum Trofa ser certificada com a norma ISO 9001: 2000, garantindo a qualidade dos serviços prestados. Três anos depois, a empresa deu um “salto” com a mudança de instalações, para Lantemil, Santiago de Bougado, com maiores dimensões, onde se assegura o novo “conceito de iluminação, transmitindo aos seus colaboradores, clientes e fornecedores a noção de transformar luz em conceitos”. No sábado, à exceção de dois colaboradores que estavam a assegurar um serviço em Berlim (Alemanha), mais ninguém trabalhou na Electrum Trofa. O armazém da empresa serviu de salão de festas, onde gerência, funcionários, ex-colaboradores, fornecedores e muitos amigos se juntaram para comemorar o 20º aniversário da empresa. Carlos Martins fez questão de agradecer a todos os que o ajudaram a progredir no negócio, mas os funcionários também fizeram questão de lhe fazer uma surpresa, com dois vídeos, um que retrata a história da Electrum Trofa e outro com

fotos da vida do gerente, demonstrando a consideração dos colaboradores por Carlos Martins. “É uma pessoa séria, que nasceu para o negócio, porque tem visão. É uma pessoa com ideais e princípios que, hoje em dia, não é comum ver e que leva consigo uma equipa que consegue fazer um bom trabalho”, referiu Célia Rocha, que está na empresa há quatro anos. Também Armindo Pereira, contabilista da empresa e amigo pessoal de Carlos Martins, define-o como “um homem cheio de vitamina, otimismo e amigo da população do Muro”. Na festa não faltaram as histórias que ficarão para sempre marcadas na memória daqueles que estão ligados à Electrum Trofa. Carlos Martins dispensa os louros individuais e prefere enaltecer o tra-

balho da equipa, que é encarada como “uma família”. “A empresa não sou eu, há aqui pessoas que são pilares relevantes com muito mais mérito, de grande valor e que se empenham mais que eu mesmo”, frisou. Para Carlos Martins não há segredo para o sucesso da empresa, simplesmente “é uma questão de prevenir” nos momentos de recessão. “É importante sermos sérios e honestos e mostrar isso ao mercado, fornecedores, bancos e clientes”, referiu. Um dos “grandes desejos” do gerente é que a Electrum Trofa “não morra” consigo e que “prossiga pela eternidade”. O fogo de artifício para selar as comemorações ajudou a dar mais cor à noite que terminou com a tradicional canção dos “Parabéns”.

Carlos Martins e família cantaram os “Parabéns” à empresa


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« Acordai / acordai / homens que dormis / a embalar a dor / dos silêncios vis / vinde no clamor / das almas viris / arrancar a flor / que dorme na raiz.» Excerto de “Acordai” de Fernando Lopes Graça e José Gomes Ferreira - canção da resistência

Dou comigo todos os dias a acordar apreensivo, sob a tormenta obscura de um futuro imediato amorfo, cinzento, sem cores, sem vida. Gostaria de sentir o contrário. Acordar e sentir a alegria de um tempo de felicidade em que o ser humano tivesse o essencial para a sua existência, educação, cultura, saúde, trabalho e satisfação. O sistema político, económico e social em que vivemos, designado por capitalismo, demonstra à saciedade ser absolutamente incapaz de gerar felicidade, de construir uma vida digna e condigna para o homem. Pelo contrário, o sistema apenas cria desigualdades sociais profundas, assimetrias regionais consideráveis, onde os muitos ricos são cada vez mais ricos e onde cresce a frota dos pobres. A penúria e a miséria, a saúde deficitária, o desemprego, a fome, a falência, a guerra são tudo consequências da implantação e desenvolvimento deste sistema capitalista que, porque tem uma força descomunal, se transfigura, engana, enreda, explora, tortura, mata, para depois se voltar a transfigurar, a enganar e a explorar. Não sou adivinho nem mágico. Mas há coisas que me parecem evidentes. Vivemos num país que, fruto da opção tomada, não tem futuro. Não venham dizer que Portugal é diferente da Grécia, porque não é. Até o turismo parece ser a aposta mais forte de ambos. Todas as medidas adotadas, redução real dos salários e pensões, subida do IVA, do IRS, dos combustíveis, do gás, da eletricidade levam Portugal a uma recessão económica que só gerará mais recessão e daqui por pouco tempo aí estaremos em situação semelhante à que a Grécia se encontra hoje. Este governo, indo mais longe que o próprio triunvirato estrangeiro, vai agora esganar mais os trabalhadores portugueses com um imposto extraordinário sobre o rendimento retirando-lhes uma parte do subsidio de Natal, quando não estabelece qualquer um outro imposto que, de forma segura, tributasse o grande capital económico e financeiro e as grandes fortunas. O mal não é dividido proporcionalmente por todos, nem é sequer dividido. São sempre os mesmos que pagam: os pobres e a classe média. Sim, porque quem aufere rendimento inferior a 485,00 euros não é pobre, é muito pobre. Ponha-se lá um desses “trutas” a viver com 485,00 euros por mês!..nem para um dia chegaria. Sendo certo que esta política de submissão da soberania nacional, de desmantelamento da nossa economia, de recessão e de empobrecimento do povo português teve a legitimidade do voto expresso, necessário será não esquecer que não obteve o apoio dos portugueses. Não se pode esquecer que o número dos que não votaram, com os votos brancos e nulos é praticamente o mesmo dos que votaram nos três partidos do triunvirato - PSD, PS e CDS. Acrescentando-se ao número de abstencionistas, brancos e nulos os votos daqueles que se manifestaram contra a política seguida ( CDU e BE e outros pequenos partidos ) temos que são muitos mais contra essa politica imposta pelo FMI/Governo/Grande Capital do que os que são a favor. É certo que essa grande massa abstencionista não se manifestou, mas também é certo que não apoiou esta política, pois senão ter-se-ia declarado positivamente. Por isso e ao contrário do que pretende o Presidente da República e Paulo Portas, os abstencionistas têm exatamente o mesmo direito de se manifestarem e de deduzirem oposição se sentirem os seus direitos ameaçados. Mais, os próprios eleitores que votaram no PSD e no CDS têm igual legitimidade, até porque algumas das medidas adicionais nem foram anunciadas em campanha eleitoral. Ora, o estrangulamento do povo português por via desta política é tão inevitável como o próprio aperto das micro, pequenas e médias empresas que levarão à inevitabilidade da indignação, da manifestação, do protesto e da greve dos trabalhadores portugueses e ao martírio e desespero dos micro, pequenos e médios industriais e comerciantes. É absolutamente fatal a luta de massas pela simples razão de serem as massas populares as primeiras e principais afetadas, e de que maneira, pela especulação financeira e por uma política ao serviço dessa especulação protagonizada por PSD, CDS e PS. O povo português, no último ato eleitoral, não deu um tiro no pé, despoletou uma bomba potente sob os dois pés. Tal como no inicio do governo de Sócrates, as pessoas em geral, querem e vão acreditando nas “bondades” das palavras dos políticos de direita no poder. Mas rapidamente se desvanecerá a ilusão e a constatação da realidade assumirá a forma de autêntico pesadelo. Subsistirá a luta, a resistência, a persistência do «Acordai / acordai / raios e tufões / que dormis no ar / e nas multidões / vinde incendiar / de astros e canções / as pedras do mar / o mundo e os corações». Guidões, 4 de julho de 2011

Os que prometem nas campanhas e os que cumprem durante o mandato As campanhas eleitorais são “ricas” em promessas dos vários partidos e candidatos que concorrem. Nas últimas legislativas não foi diferente. Dos quatro partidos com organização e implantação na Trofa – PCP, CDS, PSD e PS – todos disseram defender a construção do Metro para a Trofa. Todos manifestaram preocupação com o desemprego. Todos afirmaram preocupações com a crise económica e social que afeta o país, a região e o concelho. As eleições foram há um mês, mas será que aqueles partidos mantêm a mesma palavra, a mesma preocupação e o empenho que juravam ter? Cada um falará por si, mas no que ao PCP diz respeito (e a mim enquanto candidato da CDU nas últimas eleições legislativas) a palavra dada na campanha eleitoral é para cumprir! Prova disso é a apresentação de um pacote de iniciativas na Assembleia da República relativas ao distrito, das quais destaco duas. A primeira iniciativa que destaco é o Projeto de Resolução que “Cria no distrito do Porto um plano de combate à precariedade e promoção de emprego com direitos”. Pretende-se o envolvimento do Governo e das entidades representativas dos trabalhadores e do patronato, num compromisso para acabar com os falsos recibos verdes e converter os contratos precários em contratos de trabalho efetivo. O projeto propõe ainda medidas no plano da fiscalização e da monitorização do cumprimento dos objetivos a assumir. A outra medida visa a “Alteração do modelo de financiamento do Metro do Porto, possibilitando o avanço da segunda fase, com a integração da linha da Trofa”. É a oportunidade política e financeira para acabar com esta promessa com mais de uma década. Oportunidade política porque recoloca a linha da Trofa na prioridade merecida. Oportunidade financeira porque, permite encontrar solução no plano do financiamento (incluindo dos fundos comunitários) e corrigir o desastroso modelo de financiamento da construção da rede do Metro do Porto que é, desde a sua génese, insustentável, concebido de forma a provocar, a médio prazo, a falência da empresa, impossibilitando o seu desenvolvimento e comprometendo a concretização integral do alargamento previsto para a sua rede metropolitana, visando, em última instância, a privatização da empresa e o aumento insustentável do respetivo tarifário. Como é público, apesar do reforço do grupo parlamentar do PCP, não temos maioria na Assembleia da República. Assim, a aprovação destas propostas depende do PS, do PSD e do CDS. Será que esses partidos farão na Assembleia da República aquilo que prometeram na campanha eleitoral? Da parte do PCP, podemos afirmar que já estamos a cumprir com os compromissos assumidos com os trofenses!

Necrologia Santiago de Bougado Ermelinda da Costa Maia Faleceu no dia 3 de julho, com 83 anos. Viúva de Cândido de Sousa Ribeiro

Candedo, Vinhais Hermínia do Nascimento Faleceu no dia 21 de junho, com 82 anos. Casada com Procópio Dimas Funerais a cargo da Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva


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