Edição 331

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21 de julho de 2011 N.º 331 ano 9 | 0,50 euros | Semanário

Diretor Hermano Martins

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Ciclismo pág. 20

Trofense no carro-vassoura da Volta a Portugal

Dois feridos desencarcerados após despiste

Bombeiros pág. 03 Prémios pág. 10

Filipe Couto Reis vencenaAgroLeite Juventude em Festa pág. 15

Santiago festeja Leitão juventude lideracomissão

Futebol pág. 18

Conheça otreinador do Trofense Marco Couto é o diretor desportivo


2 Atualidade

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Casa do Professor “muda-se” para o FIJE Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Casa do Professor celebrou um protocolo com a autarquia e “mudou-se” para o FIJE. Presidente quer “período próspero” para este projeto. Foi ao som das músicas de Ivo Machado, com o arranjo de Rui Mesquita, e alguns poemas declamados por António Sousa, responsável pela animação cultural da Casa da Cultura, que os sócios da Casa do Professor assinalaram o reencontro. Depois de abandonar o local onde o projeto foi inaugurado, por constituir uma despesa incomportável, a presidente Estela Coutinho garantiu um espaço no FIJE (Fórum Inovação e Jovens Empreendedores), através da celebração de um protocolo com a Câmara Municipal da Trofa. Esta nova etapa da Casa

Casa do Professor celebrou protocolo com autarquia

do Professor começou com um tributo a Agostinho da Silva, com músicas inspiradas nos seus poemas, interpretadas por Ivo Machado. Depois deste reinício, Estela Coutinho espera um período “próspero” para este projeto. “Em

setembro vamos apresentar o nosso plano de atividades e temos já agendadas algumas iniciativas. Pretendemos trabalhar com uma dinâmica diferente. Uma vez que não temos encargos mensais, podemos oferecer aos sócios ativi-

dades culturais variadas, o que dantes era impossível”, frisou. O outro espaço, na rua Camilo Castelo Branco, em S. Martinho de Bougado, obrigava a “despesas mensais fixas, que não davam para suportar”. “Não podíamos oferecer aos professores aquilo que tínhamos prometido. Entretanto surgiu a oportunidade de celebrar este protocolo e estou muito contente”, acrescentou. Estela Coutinho anunciou ainda que os sócios da Casa do Professor vão sentir “o corte de 50 por cento nas cotas”. Assis Serra Neves, vereador da Cultura da Câmara Municipal da Trofa, esteve na iniciativa e salientou a relevância deste projeto para o concelho, já que “em contrapartida” da cedência do espaço, a Casa do Professor terá que “desenvolver ações com muito interesse para os trofenses”.

Descobrir as estrelas a pé As noites de verão convidam a passeios ao ar livre. Assim, pela terceira vez, a Câmara Municipal e e o Clube de Campismo da Trofa organizam a Rota das Estrelas, com início às 21.30 horas de sábado, 23 de julho, junto à Capela de Nossa Senhora das Dores. Com um grau de dificuldade médio, a rota prolonga-se ao longo de 9,5 quilómetros, que deverão ser percorridos em cerca de três horas, pelas

freguesias de S. Martinho de Bougado e Covelas. “Sendo um percurso de carácter cultural e desportivo, é também paisagístico. Contamos como ponto principal a passagem no Caminho de Santiago, que nesta altura é percorrido por muitos peregrinos. Para além disso, esta rota levará os participantes ao ponto mais alto da freguesia de S. Martinho de Bougado, onde poderão desfrutar de uma magnífica vista noturna

sobre a Trofa e os concelhos vizinhos”, explica fonte da organização. Para que tudo corra bem, a organização aconselha o uso de “calçado cómodo e meias macias e sem costuras, sem esquecer um impermeável ou agasalho e roupa clara de forma a ser visível”. Os participantes devem ainda estar munidos de lanterna. A inscrição é gratuita e pode ser feita através dos seguintes contactos: 914 163

951 (Serafim Teixeira), 917 531 913 (António Sá), 252 409 850 (Câmara Municipal da Trofa – Divisão Desporto e Juventude) ou cctpedestri anismo.blogspot.com, ccampi smotrofa@gmail.com e ddj@ mun-trofa.pt. Esta iniciativa conta com a colaboração dos agrupamentos de escuteiros do concelho e do grupo Restauradores da Granja Fafe – Secção de Pedestrianismo. R.M.

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Agenda Dia 22 22 horas: 2ª Eliminatória do Concurso de Bandas de Garagem, no Parque Nossa Senhora das Dores 22 horas: Juventude em Festa, no Areeiro de Bairros em Santiago de Bougado Dia 23 17 horas: Juventude em Festa A partir das 20 horas: Dia do Frango, no Bar da Comissão de Festa em Honra de Nossa Senhora das Dores 21 horas: JoviFest, junto à Igreja Paroquial de Guidões 21 horas: 3ª Rota das Estrelas, com início junto à Capela de Nossa Senhora das Dores 21 horas: Espetáculo do grupo Alvadande, no Pavilhão da EB 2/3 de S. Romão do Coronado 21.30 horas: Tertúlia “Prof. Doutor António Cruz: professor, investigador, um homem da sua terra”, na Casa da Cultura da Trofa 22 horas: Desfile na iniciativa Juventude em Festa, no Areeiro de Bairros em Santiago de Bougado Dia 24 16 horas: Início do JoviFest, junto à Igreja Paroquial de Guidões 18.30 horas: Descerramento de placa de homenagem, na casa onde viveu António Cruz, Casa do Outeirinho em Santiago de Bougado, seguindo-se o descerramento da placa de atribuição da designação “Biblioteca Municipal Prof. Doutor António Cruz”, na Casa da Cultura da Trofa e concerto da Orquestra Sinfónica da Trofa. Dia 25 20 horas: Festas em Honra de S. Tiago, com eucaristia, no Souto da Lagoa, em Santiago de Bougado 20 horas: Início das Festas em honra de S. Cristóvão e S. Pantaleão, com eucaristia, no Muro. Dia 27 21.30 horas: Espetáculo de encerramento de ano da escola Passos de Dança, na Casa das Artes, em Famalicão.

Farmácias de Serviço Ficha Técnica Fundadora: Magda Araújo Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (C.O. 742) Editor: O Notícias da Trofa, Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Cátia Veloso (C.O. 742), Rita Maia Setor desportivo: Cátia Veloso (C.O. 742), Diana Azevedo, Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Afonso Paixão, Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso, Ana

Assunção Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 20 Euros; Extra europa: 59,30 Euros; Europa: 42,40 Euros; Avulso: 0,50 Euros E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 Nº Exemplares: 5000 Depósito legal: 324719/11

Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo

Nota de redação Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

Dia 21 Farmácia Nova Dia 22 Farmácia Moreira Padrão Dia 23 Farmácia Sanches Dia 24 Farmácia Trofense Dia 25 Farmácia Barreto Dia 26 Farmácia Nova Dia 27 Farmácia Moreira Padrão


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Bombeiros 3

Despiste provoca ferido grave Cátia Veloso Rita Maia

Dois jovens tiveram que ser desencarcerados depois de um despiste, no lugar do Bicho, na manhã de domingo. Um foi transportado para o hospital em estado grave.

ser transportado para o mesmo hospital em estado grave, depois de ter sofrido uma “crise convulsiva”, de acordo com o gabinete de comunicação do INEM. O homem foi acompanhado pela equipa de médicos que esteve no local, uma vez se tratava de “um problema neurológica súbito”, que assim o exigiu. No local estiveram oito elementos da corporação de Bombeiros da Trofa, auxiliados por quatro viaturas e ainda a GNR que tomou conta da ocorrência. A Polícia Municipal também esteve no local para Ocupantes do veículo tiveram que ser desencarcerados controlar o trânsito que estelicão do Centro Hospitalar do tomóveis, na rua 16 de maio co anos de idade, sofreu ve condicionado durante cerMédio Ave (CHMA), para so- (Estrada Nacional 104), em ferimentos ligeiros e recebeu ca de uma hora. correr o condutor, que estava Santiago de Bougado provo- tratamento hospitalar. O outro Já na passada semana, no atordoado e apresentava cou ferimentos ligeiros em menor saiu ileso do acidente. dia 13, uma colisão entre dois queixas no braço esquerdo, quatro dos ocupantes, ao iní- A mãe, o outro ocupante do veículos ligeiros de passageiesclareceu fonte do INEM. cio da tarde de terça-feira, 19 carro e o condutor do outro ros e um motociclo. O sinistro veículo também sofreram fe- aconteceu na Estrada NacioAcabou por ser transportado de julho. Tudo terá acontecido rimentos ligeiros e foram nal 104, na aldeia de Gandra, para a mesma unidade hospitalar. O outro ocupante do ve- quando o condutor da viatura transportados para o Centro em S. Martinho de Bougado. ículo, também com cerca de que circulava no sentido Tro- Hospitalar do Médio Ave – Uni- O único ferido ligeiro foi trans20 anos, sofreu apenas esco- fa-Vila do Conde virou à esdade de Vila Nova de Fama- portado para o Centro Hospiquerda num entroncamento licão. riações. talar do Médio Ave – Unidade Já um outro indivíduo, com de Vila Nova de Famalicão. Para o local deslocaram- com pouca visibilidade, acase nove elementos dos Bom- bando por embater noutro 35 anos, que assistia à opeNo local estiveram quatro elebeiros Voluntários da Trofa carro que seguia na direção ração de socorro das vítimas mentos dos Bombeiros da com duas ambulâncias de so- contrária. Dentro da segunda do acidente, também neces- Trofa, auxiliados por uma amcorro e um veículo de desen- viatura seguiam duas crian- sitou do apoio da equipa mé- bulância e um veículo para ças, sendo que uma, com cin- dica do INEM, acabando por lavagem de pavimento. carceramento. A GNR registou a ocorrência e orientou o trânsito.

Um despiste na Estrada Nacional 104, junto à Quinta da Azenha, no lugar do Bicho, em Guidões, causou dois feridos, um deles em estado grave, na manhã de domingo. O acidente aconteceu cerca das 7 horas, quando o condutor do Fiat Uno, que circulava na direção Vila do Conde-Trofa, não conseguiu controlar a viatura numa curva e foi bater num poste de madeira. O jovem, com cerca de 20 anos, esteve “inconsciente por momentos”, segundo afirmou a testemunha ocular que não se quis identificar. “Eu ia virar à esquerda quando vi o carro bater no poste. O rapaz que ia no banco do pendura estava bem e falou para o amigo, mas este não respondia. Só quando os bombeiros chegaram é que ele começou a mexer um braço e a perguntar onde estava”, afirmou ao NT. Os dois jovens, residentes na Trofa, tiveram que ser desencarcerados pelos BomTransportado em estado beiros Voluntários da Trofa, grave para o hospital que acionaram a Viatura Mé- quando assistia a acidente dica de Emergência e Reanimação, da unidade de FamaUma colisão entre dois au-

Acidente provocou condicionamento do trânsito


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EB 2/3 S. Romão do Coronado

Melhores alunos foram premiados Alunos da EB 2/3 de S. Romão do Coronado receberam prémios de mérito, patrocinados pela empresa Savinor. A cerimónia foi simples, mas muito simbólica. Nas cadeiras ordenadas colocadas no polivalente sentaram-se os alunos que compõem o quadro de excelência da escola. Acompanhados por familiares orgulhosos, 16 alunos do 5º ao 9º ano de escolaridade da Escola Básica 2/3 de S. Romão do Coronado foram premiados pelo mérito do desempenho escolar que tiveram no ano letivo que terminou. Chamados um a um, pela voz do diretor do Agrupamento Vertical de Escolas do Coronado e Covelas, José Magalhães, os homenageados receberam das mãos da responsável de marketing da Savinor um prémio monetário e alguns brindes. A empresa decidiu associar-se, mais uma vez, a uma iniciativa da escola. De acordo com Inês Nabais, “a Savinor, à semelhança do restante Grupo Soja, na sua responsabilidade social, tem que apoiar e promover iniciativas desta natureza, inseridas nas comunidades locais onde as suas instalações se encontram”.

Alunos receberam prémios patrocinados pela Savinor

A representante da empresa garantiu que a Savinor “estará sempre disposta a apoiar este género de iniciativas”, deixando antever futuros patrocínios na escola. Para José Magalhães, é premente a colaboração das empresas nestas ações: “As escolas básicas não dispõem de verbas para atribuição de prémios de mérito ao contrário das secundárias, pelo que temos que recorrer a entidades externas que nos

facultem o apoio financeiro necessário e nesse sentido a Savinor é uma das empresas, como podem ser outras no futuro”. O diretor do Agrupamento considera que “há empresas que, pela sua atividade têm mais responsabilidade social, já que a atividade económica pode trazer danos colaterais à comunidade”. “A Savinor apercebeu-se disso e foi possível constituir uma parceria que nos facilita este tipo de inicia-

tivas (entrega de prémios de mérito), que também estão abertas a outras entidades”, frisou. José Magalhães adiantou ainda que a Savinor “comprometeu-se a evitar ou diminuir os efeitos ambientais que as suas atividades provocam” e que “está a fazer um esforço”, pelo que os responsáveis da escola também se sentem “reconfortados” por “contribuir para a melhoria do ambiente na região”. C.V.

Agrupamento da Trofa prepara futuro Professores debateram experiências e planificaram os próximos anos escolares para o Agrupamento Vertical de escolas da Trofa, na EB 2/3 Prof. Napoleão Sousa Marques. Foram cinco dias a debater, partilhar, conversar e refletir sobre o ensino. O último, no dia 15 de julho, teve lugar na escola Prof. Napoleão Sousa Marques pelas 11 horas, e culminou numa sessão que durou cerca de hora e meia, onde se apresentaram projetos para o futuro do Agrupamento Vertical da Trofa.

A sala depressa se encheu com professores provenientes das várias escolas do concelho pertencentes ao agrupamento. Durante toda a semana tiveram tempo para se conhecerem e trocar ideias sobre temáticas do ensino. Os projetos curriculares, o regulamento interno do agrupamento e o perfil dos alunos foram alguns dos temas discutidos. Foram também apresentados os resultados gerais da escola, que está no bom caminho para as metas impostas pelo Governo, até 2015. José Silva, coordenador da equipa de autoavaliação, referiu que “este

Professores de todas as escolas aderiram a este projeto

projeto é um processo de discussão, de análise e de ponderação”. Foi com “o agrupamento todo” que discutiram “as principais metas, os principais projetos do agrupamento”. Um dos grandes objetivos foi “pôr as pessoas a pensar e a falar sobre o que é a escola hoje”, disse José Silva. O diretor do Agrupamento Vertical trofense, Paulino Macedo, acredita que juntando os professores das várias escolas, os resultados vão melhorar: “este motivo é excelente para nos encontrarmos, para refletirmos e para tomarmos consciência de que só em

conjunto, e só articulando umas tarefas com as outras e com a participação de um e outro, é que conseguimos construir um agrupamento melhor, e um agrupamento melhor tem por consequência imediata resultados melhores para os nossos alunos”. Paulino Macedo acrescentou ainda que houve uma boa adesão por parte de todos os professores: “Em termos de assiduidade foi 100 por cento”. Uma das razões foram as férias escolares, uma vez que “tinham o horário, de alguma forma, focalizado nestas ações” e não nas aulas. J.M.


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Pneus D. Pedro V aposta na formação Pneus D. Pedro V promoveu ação de formação sobre pneus para veículos pesados e empilhadores. As novas instalações receberam os clientes, que se mostraram satisfeitos com o trabalho da empresa trofense. As novas instalações da Pneus D. Pedro V acolhem, diariamente, dezenas de viaturas de empresas e particulares que encontram na Trofa os pneus adequados às suas necessidades. No entanto, no sábado, 16 de julho, as portas abriram-se aos participantes da ação de formação sobre pneus para veículos pesados e empilhadores. Domingos Tinoco, gerente da Pneus D. Pedro V, reconheceu que “é hora de apertar o cinto”, mas “a única maneira” de “ajudar os clientes a ganhar mais dinheiro não é vender o mais barato possível”: “Se fizer isso acabo por fechar e as pessoas vão querer arranjar um furo e não vão ter onde o fazer”. “Tenho de manter a minha margem e ajudar os clientes a explorar melhor o produto em si, com os serviços adequados. O meu objetivo é ajudá-los a crescer, porque se eles crescerem eu também cresço”, sustentou. Esta ação de formação foi realizada em parceria com a marca de pneus Michelin, que promove estas iniciativas junto dos seus clientes que pertencem à rede Via Líder. José Neves, account manager da marca, esteve na Trofa, e explicou que “a ideia deste tipo

de ação de formação é transmitir um pouco a noção da poupança e da economia que se pode conseguir com os pneus na mobilidade de pessoas e de bens”. O objetivo passa também por “auxiliar, de uma forma geral, os gerentes destas empresas para estarem mais conscientes de coisas que eles próprios desconhecem, uma vez que não são eles diretamente a lidar com o produto”: “O que se pretende transmitir é um pouco daquilo que o motorista passa dentro do camião”. “Em concreto queríamos apresentar os novos produtos MultiWay 3D, que efetivamente representam uma inovação tecnológica muito vantajosa para os nossos clientes que têm camiões, onde, mais uma vez, está presente o conceito da preservação do meio ambiente, a economia e a segurança no transporte rodoviário”, acrescentou José Neves. Domingos Tinoco fez questão de agradecer à Michelin, porque “acreditaram muito” neste empresário trofense. Para a Michelin, estas ações de formação são proveitosas, sobretudo em empresas como a Pneus D. Pedro V: “O senhor Domingos Tinoco tem uma visão empresarial muito interessante e é muito dinâmico”. “A mudança de instalações para esta magnitude revela o empenho que ele tem em dar um serviço mais consentâneo aos seus clientes, porque o outro ponto de venda já estava muito limitado em termos de espa-

Domingos Tinoco mostrou instalações e serviços da Pneus D. Pedro V

ço e de qualidade de atendimento”, defendeu José Neves depois de fazer uma visita guiada à nova sede da empresa. A empresa de José Marques está sediada em Valongo, mas foi na Trofa que o empresário encontrou solução para os seus problemas. “Tínhamos muitos furos, todos os dias. Procurámos um pneu mais fiável e viemos ter à Trofa, depois de sondar o mercado”, recordou o responsável, que não hesita em garantir que “os resultados são excelentes”. “Nunca mais tivemos um furo. Temos cerca de dez empilhadores e estamos muito satisfeitos, pois assim poupa-se muito dinheiro e trabalho”, reiterou o responsável da empresa de extração e exportação de ardósia. Também no concelho de Braga, na empresa de aluguer de equipamentos, máquinas pesadas e camiões de Fernando Dias, os furos são problema do passado depois de, “há cerca de dois anos”, ter conhecido a Pneus D. Pedro V. “O senhor Domingos Tinoco aconselhou-me uns pneus e já equipei várias máquinas, deixando de ter o problema dos furos. No início é sempre mais caro do que outra marca concorrente, mas esta foi uma solução cinco es-

trelas”, afiançou. Estes clientes da Pneus D. Pedro V encontraram na Trofa uma empresa de confiança, porque “sabem do que estão a falar e aconselham sempre as melhores soluções”, defende Fernando Dias. Já José Marques destaca que na Pneus D. Pedro V “há mais organização”, com “excelentes instalações”. O segredo do sucesso passa também pelo “gosto pelo trabalho” e pela vontade de “ajudar os clientes”, confessa Domingos Tinoco. “Adoro trabalhar e agora temos uma grande oportunidade de negócio, porque o mercado está para quem quer trabalhar e quem andou a enganar as pessoas não vai sobreviver. É a hora de realizar os meus

sonhos, porque ajudar os clientes também é um sonho meu. A Pneus D. Pedro V é diferente porque vende o que é melhor para os cliente. Eles vão ver que eu estou a ser amigo deles e que vale a pena deslocam-se, porque só vão ter a ganhar com isso”, afirmou. Esta foi também a oportunidade para os participantes ficarem a conhecer as novas instalações da Pneus D. Pedro V. Situado próximo das antigas, o atual edifício da Pneus D. Pedro V tem cerca de três mil metros quadrados, repartidos por áreas para veículos ligeiros, pesados e agrícolas, armazém, reparação de pneus agrícolas e uma sala destinada à formação de colaboradores e clientes.

Formação incidiu sobre pneus para camiões e empilhadores

AUAUA promove campanha de esterilização de animais A Associação Um Animal Um Amigo (AUAUA) está a realizar esterilizações a cadelas e gatas de donos que não tenham meios monetários e para os associados com mais de um ano e com as cotas em dia. A realização deste proje-

to foi conseguido através do dinheiro amealhado na ExpoTrofa e também com a ajuda da Junta de Freguesia de Santiago de Bougado. A inscrição pode ser feita na Loja 153 da rua Dr. Adriano Fernandes Azevedo ou

através dos números: 916 236 740 ou 913 337 675. Os interessados devem levar fotocópia do recibo de vencimento ou de outro rendimento para poder fazer a esterilização grátis. J.M.


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Feira de Oportunidades: de balão de ensaio a projeto consistente vendas, que visavam o escoamento do “ stock de verão e alguns produtos que sobraFace ao sucesso e à sa- ram do inverno”. tisfação dos comerciantes, Por outro lado, há quem a AEBA está a equacionar considerasse já um aspeto realizar a Feira de Oportupositivo a promoção da loja, nidades num local “mais como Alice Borges, da sapacentral”, garantindo mais taria Estilo Descontraído: “Só conforto a lojistas e clieno facto de conhecerem a loja tes. já é meio caminho andado. É importante dar a conhecer os O sucesso da edição de nossos produtos, divulgar as março da Feira de Oportunimarcas, pois muitas delas não dades impulsionou a repeti- existem em muitos locais no ção da iniciativa que, desta concelho. Assim, as pessoas vez, contou com menos lojas, conhecem e ficam a saber 23, mas terminou com balan- que, na Trofa, têm tudo o que ço positivo. A AEBA, Associa- precisam”. Com descontos de ção Empresarial do Baixo Ave, 50 por cento, Alice Borges acedeu ao pedido de muitas “não queria levar nada embomarcas que participaram na ra”, elogiando a realização feira, há três meses, e voltou desta Feira de Oportunidades. a encher um dos armazéns da “Eu acho excelente, devia reTravessa das Indústrias, em alizar-se mais vezes, até para Santiago de Bougado, de unir os comerciantes”, frisou. grandes descontos. Quem também sai sempre O sucesso da outra edição a ganhar desta iniciativa é a fez com que Marlene Pereira, loja Noivíssima. Com descongerente da sapataria Pé Des- tos “chorudos” em vestidos de calço, participasse novamen- noiva, de cerimónia, vestuáte na Feira de Oportunidades. rio para criança e acessórios, Nas primeiras horas já fazia Ana Ferreira também fazia um um “balanço positivo” das balanço positivo da participaCátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

ção da loja: “Na outra feira (em março) foi muito bom, tivemos vários clientes que não nos conheciam e agora queremos o mesmo”. Na Vitral, o entra e sai de pessoas fazia antever bom negócio. “Está a correr muito bem para as primeiras horas”, admitia Cristina Maia, gerente da loja de artigos de bijuteria. A comerciante apoia a iniciativa e considera que “mais lojas deviam participar, porque quanto mais variedade de produtos, melhor”. Esmeralda Salgueirinho, gerente da Razão Boutique, considera que a Feira de Oportunidades é não só dar a oportunidade aos clientes, mas também aos lojistas: “Os tempos estão difíceis e estas iniciativas que a AEBA nos dá são de aproveitar, porque nos ajudam a equilibrar as nossas vidas de comerciantes”. Já para António Azevedo, das Decorações Anete, um dos pontos mais positivos é a possibilidade de “escoar produtos que estão na prateleira de trás, na loja”. “Não podemos fazer montras com arti-

Feira de Oportunidades contou com participação de 23 lojas

gos de um ano ou dois, por isso aproveitamos esta feira para os vender, porque têm a mesma qualidade e os preços são convidativos”, frisou. Para Manuel Pontes, presidente da AEBA, a Feira de Oportunidades congrega “três aspetos positivos”. Para além de ser “uma iniciativa financiada pelo MODCOM (incentivos à Modernização do Comércio)”, as lojas “têm boas mercadorias que estão guardadas e muitas vezes procu-

radas pelos clientes”. Por outro lado, “numa altura em que as carteiras andam tão magras, esta é uma forma de o comprador encontrar artigos a excelente preço”, salientou. O “balão de ensaio” como Manuel Pontes caracteriza a iniciativa, já se está a tornar num projeto consistente, que vai obrigar a “voos mais altos”. Está a ser equacionado um “local mais central”, com zona de restauração e entretenimento para atrair o público.


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Atualidade 7

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Crianças recriam tradições de Cidai Concurso de Bandas de Garagem já começou Foi com rap que começou o Concurso de Bandas de Garagem da Trofa. A iniciativa está inserida no programa das festas em honra de Nossa Senhora das Dores, este ano preparado por uma comissão da aldeia do Paranho. Os Caixa Forte, grupo de S. Martinho de Bougado, tiveram a responsabilidade de dar o “pontapé de saída” da primeira edição deste concurso, na sexta-feira, 15 de julho. Seguiram-se Dawn of Time (rock), do Muro, Forsaken (rock), de S. Martinho de Bougado, Living Tales (metal), de S. Mamede do Coronado, e Lócrio (rock), de S. Martinho de Bougado. Passaram à final os Caixa Forte e os Living Tales. As restantes bandas têm uma nova oportunidade para mostrarem o que valem na eliminatória “Last Chance”, a 29 de julho. Afinação, ritmo, musicalidade, originalidade, interpretação, performance e valor de entretenimento alguns dos critérios de avaliação das bandas. Há também uma componente multimédia, em que cada grupo tem que fazer a sua apresentação através de um vídeo, que também é avaliado. A segunda eliminatória está marcada para sexta-feira, dia 22, às 22 horas, no Parque Nossa Senhora das Dores. C.V.

Animação no Parque Os próximos fins de semana serão de animação no Parque Nossa Senhora das Dores. A Comissão de Festas preparou várias iniciativas para angariar fundos para a romaria. No sábado, 23 de julho, está prevista a realização de um churrasco, com o frango assado a ter acompanhamento musical a cargo da Musical Trofa. Domingo, haverá jazz, pelas 21 horas, com Miguel Pedrosa na guitarra, João Tedim no clarinete e José Carlos Barbosa no contrabaixo. No fim de semana de 30 e 31 de julho, a tarde de sábado vai ficar marcada por um festival de folclore e à noite terá início o 2º Festival da Canção da Trofa, que prossegue na noite seguinte. A primeira noite do Festival é dedicada à freguesia de Alvarelhos. No dia 31 de julho, é a vez da freguesia de Covelas mostrar os seus talentos. A 5 de agosto, são as vozes guidoenses que vão encher o Parque Nossa Senhora das Dores, seguindo-se, no dia 6, o Muro e, no dia 7, S. Mamede do Coronado. O dia 8 está destinado para a eliminatória de S. Martinho de Bougado. No dia 9, será a vez de S. Romão do Coronado e no dia seguinte as eliminatória de Santiago de Bougado. A finalíssima entre todos os concorrentes apurados será no dia 12 de agosto. Todas as eliminatórias começam às 21.30 horas. A Comissão de Festas em honra de Nossa Senhora das Dores convida “todos os trofenses a virem ao Parque” e relembra que “o bar da Comissão está aberto todos os dias”. R.M.

Jazz anima novamente a noite de domingo

Meninos recriaram tradições de Cidai Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Rancho de Tradições Infantis de Cidai foi protagonista da 8ª Mostra de Folclore Infantil. A nortada que levantou aquando da subida ao palco do Grupo de Tradições Infantis de Cidai (antigamente denominado Rancho Folclórico Infantil da Escola de Cidai) não podia combinar melhor com a “lufada de ar fresco” que os pequenos transmitem nas suas atuações. Sorrisos marotos, uma “pitada” de timidez inocente e alguns olhares traquinas à mistura caraterizam um pouco do espírito que nos invade nos momentos em que os meninos, vestidos a rigor, recriam os usos e costumes de Cidai. Como foram os anfitriões, coube-lhes abrir a 8ª edição da Mostra de Folclore Infantil que, para além da nortada, foi brindada com muito sol e um público entusiasta. Depois de uma entrada acanhada, a cantiga da “Padeirinha” lá ajudou a que os bailarinos ganhassem confiança no palco. Resultado: devolveram muitos sorrisos aos aplausos de um público que esteve sempre interventivo. Enquanto uns dançavam, outros mostravam como brincavam os antepassados. Duas meninas divertiam-se com o jogo das pedrinhas, enquanto os rapazes esforçaram-se para pôr o peão a rodar. E lá se seguiram o “Se eu fosse rato”, “Nós somos os 30 pretos” e, como não podia deixar de ser, a “Marcha de Cidai”, escolhida para encerrar a atuação. Como pano de fun-

do do palco, a ACRESCI, Associação Cultural Recreativa e Social de Cidai, responsável pela organização do evento, escolheu a Fonte da Gregossa, um dos ícones desta aldeia de Santiago de Bougado. A Casa da Cultura da Trofa, à semelhança das outras edições, foi o local escolhido para acolher a iniciativa, que contou ainda com a atuação dos ranchos folclóricos infantis de Moreira da Maia e os Vareirinhos de Matosinhos. Depois de uma fase de impasse, a ACRESCI, inaugurada em janeiro deste ano, decidiu abraçar, como primeiro projeto, a continuidade do grupo infantil da EB 1 de Cidai. “Lançámos o repto e houve muita gente que apoiou a ideia, pois há um trabalho excelente feito pela escola, que já identifica Cidai dentro e fora do concelho da Trofa”, referiu José Carlos Costa, presidente da associação. Assis Serra Neves, vereador da Cultura da autarquia trofense, mostrou-se satisfeito com o “bom trabalho” que a ACRESCI tem desenvolvido

para manter vivo o grupo infantil. “Apenas estamos a ceder as instalações da Casa da Cultura, mas também a cumprir a nossa obrigação de apoiar este tipo de iniciativas”, frisou. Segundo José Carlos Costa, a Mostra de Folclore Infantil foi preparada “nos mesmos moldes das edições anteriores” e é uma das várias atividades que a ACRESCI está a promover. Dia desportivo da ACRESCI Depois do folclore infantil, a ACRESCI já está a preparar o dia desportivo da associação, no domingo, 24 de julho. Estão a ser preparadas uma caminhada, uma aula de hidroginástica na Academia Municipal Aquaplace e atividades no pavilhão do Centro Recreativo de Bougado. A coletividade tem ainda um grupo de danças de salão e participa nas iniciativas sociais da Junta de Freguesia de Santiago de Bougado. Um dos momentos altos será o jantar do primeiro aniversário.


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Rancho Etnográfico mantém viva tradição Rita Maia

Rancho Etnográfico de Santiago de Bougado organizou sexta edição do seu festival de folclore. Usos e costumes de várias zonas do País foram reavivados com as atuações dos diferentes ranchos. A chuva miudinha afastou algum público, mas não assombrou o VI Festival de Folclore do Rancho Etnográfico de Santiago de Bougado. No sábado à noite, 16 de julho, o adro da capela da Senhora da Livração, em Santiago de Bougado, acolheu os quatro grupos convidados e os anfitriões para uma noite dedicada ao folclore português. O Rancho Folclórico do Centro Social e Cultural de Silvares (Guimarães), o Grupo de Danças e Cantares de Serzedo (Vila Nova de Gaia), o Ran-

cho Folclórico de Zebreiros (Gondomar) e o Grupo de Danças e Cantares Besclore (Lisboa) juntaram-se ao Rancho Etnográfico de Santiago de Bougado e Fernando Monteiro, presidente do grupo, garantiu que “correu tudo muito bem”, apesar do tempo que fez com que “quem não tivesse guarda-chuva se sentisse triste e desanimado”. O festival do grupo é já uma tradição e Fernando Monteiro garante que “é para continuar”. “O folclore tem que ter a sua expressão e a sua festa, que deve ser concretizada no verão, porque é a melhor altura para atuar ao ar livre. Se não fizermos festivais, o folclore fica parado e não tem interesse, até porque agora as festas são muito poucas e se não fosse assim não se mostrava as tradições”, reiterou. A data e o local do festival

Chuva não estragou a festa

não são escolhidos ao acaso: “Fazemos esta atividade no adro da Capela da Senhora da Livração para que, numa possível chegada de alguém para organizar as festas que há dois anos não se realizam, ser um complemento do pro-

grama”. Ainda assim, garante, “se convidarem o grupo para fazer o festival noutro lado, mudamo-nos, porque somos da freguesia e não de um só lugar”. “Se não houver pedidos de ninguém, mantemo-nos

aqui, porque é um espaço com lugar para estacionamento e para as pessoas estarem sem correrem perigo”, acrescentou. Atualmente com 45 elementos, o Rancho Etnográfico tem a agenda preenchida durante todo o verão.

Arraial para promover Gota d’Água “Modos de Ver” na Casa da Cultura

Muitas pessoas participaram no arraial

Gota d’Água promoveu arraial para divulgar atividade da associação. Festa molhada, festa abençoada. Pequenas gotas de água caíram na noite de sábado, mas não afastaram as várias dezenas de pessoas que participaram no arraial da associação Gota d’Água, no sábado, 16 de julho.

“Dar a conhecer a coletividade” e “mostrar a diferença entre o que é a Gota d’Água e a ASCOR” foram alguns dos objetivos deste evento, no qual os convidados começaram por reconfortar o estômago, com feijoada ou uma bifana e muitos doces para a sobremesa. “Por estarmos no mesmo espaço, a Quinta de S. Romão, há quem confunda a ASCOR com a Gota

d’Água. Queríamos mostrar que estamos aqui e vincar o nosso objetivo, que é ajudar as pessoas carenciadas, principalmente as envergonhadas, os idosos isolados e fazer algum trabalho com as crianças em parceria com a rede social”, explicou Lindomar Santos, vice-presidente da associação. Este arraial foi também um primeiro passo para outros dos projetos da associação: a integração de imigrantes. Por isso, como animação o evento teve demonstração de capoeira, grupos de dança, entre outros, que permitiram o convívio com a cultura brasileira. C.V.

Numa conversa de jardim, a jovem artista Natália Gromicho falou da sua paixão pela pintura e de como começou a sua carreira, numa paragem na Casa da Cultura da Trofa, onde está patente a exposição de sua autoria “Modos de Ver”. Na tarde de sábado, 16 de julho, a artista recordou o momento em que “mudou para o mundo que sempre quis”, quando, no 10º ano, frequentando a área científico-natural decidiu mudar para artes. “Modos de Ver” estará patente na Casa da Cultura até 30 de julho. Natália Gromicho explica que esta exposição “é o começo de tudo”: “A forma como cada pessoa interpreta as minhas telas, tudo depende do modo de ver. Não quero que ninguém fique indiferente, quero provocar estímulos no público. A arte morre com a indiferença”. Afrodite, Teatro, Homofobia e Amante são algumas das obras que podem ser vistas na Casa da Cultura da Trofa nesta exposição. Tendo Picasso o seu grande mestre, a artista diz-se “autodidata” e a obra que mais a marcou ao longo de todo o seu percurso, desde 1995, altura em que começou a pintar, foi uma tela, que como a artista afirma, “resultou do limpar da paleta”. Natália Gromicho expôs pela primeira vez em 1996, na Oficina da Cultura de Almada, tendo a presidente de Câmara de Almada, da altura, adquirido um quadro seu. Questionada sobre onde procura inspiração para as suas obras respondeu prontamente “em tudo o que me choca”. Pelas suas telas já passaram interpretações de fenómenos naturais como o Furacão Katrina, ou, mais recentemente, a problemática de Tripoli, na Líbia. Sobre esta temática pintou ao vivo três painéis, durante 11 horas seguidas.


O Notícias da Trofa | 21 de julho de 2011

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Atualidade 9

Escuteiros de S. Romão celebram 30 anos Cátia Veloso

va, que foi assistente do agrupamento durante mais de 20 anos. Nas comemorações Agrupamento de Escu- marcaram presença a presiteiros de S. Romão do Codente da Câmara Municipal, ronado comemorou 30 Joana Lima, o presidente da anos de existência com um Junta de Freguesia de S. programa variado de ativi- Romão do Coronado, Guilherdades. me Ramos, o chefe regional do Corpo Nacional de Escu“Trinta anos não se resutas (CNE) do Porto, o chefe mem, vivem-se”. Esta é a con- David Ribeiro e uma represenvicção de Paulo Damasceno, tante da Junta de Núcleo Norchefe do Agrupamento de te do CNE. Escuteiros de S. Romão do Paulo Damasceno, chefe Coronado que assinalou três do Agrupamento, salientou décadas de existência com que o grupo “teve momentos um fim de semana recheado mais altos e mais baixos”, mas de atividades. “tem persistido nesta aventuO local escolhido foi a ra e desafio que é o escutisQuinta de S. Romão que remo”, em que o objetivo é “dar cebeu, logo na manhã de sá- uma educação e uma convibado, 16 de julho, os escutei- vência saudáveis às crianças ros que cedo montaram as e jovens da região”, pois há tendas para o acampamento. escuteiros de S. Romão e de Para a noite estava reservaoutras freguesias. Atualmente, do um Fogo de Conselho, que o Agrupamento conta com 83 reuniu muitos antigos e atuais elementos, depois de ter esescuteiros e amigos, mas o tabilizado ao boom que teve ponto alto estava marcado com mais de uma centena de escuteiros. “Agora temos um para a tarde de domingo, aquando da realização da bom efetivo, que já dá muito missa campal, celebrada pelo que fazer aos nossos dirigenpároco Manuel Domingues e tes”, conta, entre risos. Nestes 30 anos de Agrupaconcelebrada por Lucindo Silcatia@onoticiasdatrofa.pt

Escuteiros cantaram os parabéns ao Agrupamento

mento, já se perdeu a conta às atividades promovidas, no entanto há algumas que ficam marcadas de forma especial, como “a viagem à Suiça, a Espanha e aos Açores”. E desafios como “a construção da sede há pouco mais de dez anos”. Paulo Damasceno não quis deixar de prestar home-

Passos de Dança atua em Famalicão Dançar, cantar e representar é o que 120 alunas da Escola Passos de Dança vão fazer no dia 27 de julho, pelas 21.30 horas, na Casa das Artes de Famalicão. Apesar das instalações da escola serem em S. Martinho de Bougado, a atividade de final de ano letivo vai realizar-se no concelho vizinho “porque não há nada na Trofa que comporte 120 alunas”, refere Márcia

Ferreira, professora. Uma vez que se realiza fora do concelho, o bilhete para o espetáculo é de quatro euros “para suportar o custo do aluguer do espaço”. No entanto, “os bilhetes já estão todos esgotados ou reservados”. “Mostrar aos pais que o trabalho delas não se reflete só nos exames, mas também em tudo o que elas aprenderam

ao longo do ano” e “poder ver o aprendido em palco” são os principais objetivos deste espetáculo que se realizou também em anos anteriores. O espetáculo é uma completa novidade, como explica Márcia Ferreira: “Na primeira parte apresentamos as quatro estações de Vivaldi e na segunda temos a história da Carochinha, mas a versão Quem Quer Casar com o João Ratão?”. E acrescenta: “Este ano já incluí novas modalidades da escola que é o teatro e o canto, integradas na segunda parte”. A professora das 120 meninas assegura que as pessoas “podem esperar cor, brilho e alunas tecnicamente muito superiores àquilo que têm vindo a apresentar. Acima de tudo é um espetáculo divertido”. A preparação desta encenação demorou “três meses a preparar” logo depois que a escola voltou da participação no Festival de Dança de Viana do Castelo. J.M.

nagem ao fundador do Agrupamento, Fernando Ribeiro, e de alguns assistentes que deram largos anos das suas vidas em prol do escutismo. Depois das comemorações do aniversário, os escutas romanenses preparam já o acampamento do ano, que está marcado para agosto,

em Viana do Castelo. Seguese um colóquio, em setembro, para abordar os desafios do escutismo para os próximos anos. “Continuamos com uma série de desafios, que são lançados pelos nossos escuteiros. Eles sonham e nós tentamos que esses sonhos se tornem realidade”, concluiu.

Trofa homenageia António Cruz Jornalista, catedrático e historiador. António Cruz foi uma célebre personagem nacional do século XX e vai ser homenageado pela Câmara Municipal da Trofa no centenário do seu nascimento. O trofense nasceu a 24 de julho, mas as cerimónias começam um dia antes. António Cruz, natural de Santiago de Bougado, foi em 1927 o redator do primeiro número do jornal quinzenário “O Trofense”, em 1932 tornou-se chefe da redação do Diário de Coimbra e foi também diretor dos vespertinos portuenses “A Tarde” e “Diário do Norte”. Enquanto historiador, António Cruz foi autor de mais de 150 obras no âmbito da história de Portugal. Vereador da Câmara Municipal de Santo Tirso, António Cruz foi o responsável pelos melhoramentos efetuados em todas as freguesias que constituem atualmente o concelho da Trofa. As comemorações do centenário de nascimento começam no dia 23 de julho às 21.30 horas com uma tertúlia intitulada “Prof. Doutor António Cruz: professor, investigador, um homem da sua terra” que terá como oradores: Armando Luís de Carvalho Homem, Luís Cabral, Manuel Moutinho Duarte e como moderador Alcino Rodrigues. Após a tertúlia, segue-se a inauguração da mostra bibliográfica da sua obra. A homenagem perdura até dia 24 de julho, com uma missa em Ação de Graças pela vida e obra de António Cruz, às 12 horas, na igreja paroquial de Santiago de Bougado. Segue-se a visita à sua casa, pelas 18.30 horas, onde se vai proceder ao descerramento de placa de homenagem, seguindo-se o descerramento da placa de atribuição da designação “Biblioteca Municipal Professor Doutor António Cruz”, na Casa da Cultura da Trofa. As comemorações terminam com um concerto interpretado pela Orquestra Sinfónica da Trofa. J.M.


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Filipe Couto Reis vence na Agroleite 2011 Rita Maia rita@onoticiasdatrofa.pt

O criador trofense Filipe Couto Reis arrecadou 16 prémios na 8ª edição da Agroleite, a Feira Agrícola do Leite, na Póvoa de Varzim. Vaca Grande Campeã, Melhor Conjunto da Feira, Melhor Úbere, Vaca Campeã Adulta, Vaca Campeã Intermédia, Vaca Vice-campeã Jovem, 1º lugar na 1ª secção de vacas, 2ª posição na 2ª secção de vacas, 1º e 3º postos na categoria de vacas de três anos, 1º lugar em vacas de quatro anos, 3º e o 4º lugares na categoria de vacas de cinco anos e ainda o 1º, 2º e 3º postos no que diz respeito ao concurso de animais jovens. A lista é longa, ao todo foram 16 os prémios conquistados por Filipe Couto Reis na Agroleite, a feira agrícola do leite promovida nas instalações da LEICAR – Associação dos Produtores de Leite e Carne, em São Pedro de Rates, entre os dias 14 e 17 de julho. Os 11 animais da exploração do criador trofense regressaram a casa com mais

um conjunto de troféus para juntar aos que Filipe Couto Reis tem conquistado ao longo dos anos em concursos da Raça Holstein Frísia. “Estou satisfeito, mas confesso que já não dou a mesma importância que dava há dois ou três anos. Acaba já por ser um hábito ganhar e não é como ganhar a primeira vez. Esta é já a quarta edição da Agroleite que venço e a terceira consecutiva”, afirmou o criador. E qual é o segredo para alcançar estes resultados? “É ter bons animais e olhar por eles no dia a dia de forma a que não sofram acidentes, porque um animal destes não pode ter defeitos”, explicou Filipe Couto Reis. Ainda assim, o criador trofense explicou que esta “não é uma Feira” para onde leva “muitos animais”, uma vez que “o principal inimigo de uma vaca é o calor” e o certame “decorre numa época do ano que não é muito conveniente para os animais”. Apesar deste entrave, Filipe Couto Reis não hesita em afirmar que a Agroleite “é uma feira com ótimas condições”. “Este ano acho que teve mais

Filipe Couto Reis foi o grande vencedor da Agroleite deste ano

assistência e a organização esteve muito boa. Além disso, tem um espaço que não tem nada a ver com a Trofa, é completamente diferente”, reiterou. As diferenças entre o certame da Trofa e o de S. Pedro de Rates não terminam no espaço: “A Feira da Trofa está inserida num meio geográfico distinto no que diz respeito a vacas”. “Quem vai à Agroleite vai para ver vacas e os criadores que lá estão, todavia a Feira da Trofa já tem atividades mais diversificadas e as pessoas acabam por nos ir visitar por arrasto. Tem uma afluência de público completamente diferente, enquanto

na Agroleite passam 10 mil pessoas, na Feira da Trofa passam cem mil”, esmiuçou. No entanto, Filipe Couto Reis confessa que “a Feira da Trofa é a que mais gozo dá fazer”: “É a Feira da minha terra e uma que cresceu muito nos últimos seis anos e é sempre um certame com mais valor”. A “Brasa Júnior” foi a escolhida para ser a Vaca Grande Campeã da Feira, título que já tinha arrecadado no certame da Trofa, em março deste ano. “É campeã desde pequenina. Enquanto vitela, já foi duas vezes eleita Grande Campeã Nacional Jovem,

duas vezes Campeã Jovem da Trofa e uma vez na Agroleite. É a vaca que mais currículo tem dentro da exploração”, contou Filipe Couto Reis, orgulhoso do seu trabalho. O criador lamenta que “só quem trabalhe no setor é que valorize o trabalho desenvolvido”. “Existe mais competição interna entre dois ou três criadores do que propriamente preocupação com aquilo que vamos ganhar e devia ser o contrário. Entre os criadores deveria haver uma competição saudável, com o objetivo de criar mais-valias dentro daquilo que nós fazemos e do trabalho que desenvolvemos durante anos”, lembrou.


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Juventude Sem Fronteiras do Muro

15 anos a servir Rita Maia rita@onoticiasdatrofa.pt

O grupo de jovens Juventude Sem Fronteiras do Muro surgiu na freguesia há mais de uma década graças à vontade de um conjunto de jovens que quis dar continuidade à sua formação depois de terminarem a catequese. Em 1996, um grupo de jovens murenses encontrou uma forma de “manter-se ligado e unido” depois de terminar a catequese, realizando um projeto em conjunto: nascia assim o grupo Juventude Sem Fronteiras do Muro, tal como hoje existe, “com estatutos, organização, objetivos, princípios e ideais”. Para concretizar os seus objetivos, os jovens contaram com o apoio do Movimento Nacional Giofrater (Juventude Franciscana Missionária de Nossa Senhora de Fátima). “O grupo surge em duas vertentes: trabalho na freguesia e formação e partilha através do movimento. Recente-

mente integramos a terceira vertente fazendo parte da partilha, convívio e apoio entre os vários Grupos de Jovens da Trofa, através de um projeto do TCA, o TJC - Trofa Jovens em Comunidade”, explica Pedro Santos, presidente do grupo, que atualmente conta com 32 elementos, com idades entre os 16 e os 30 anos. “Assim, experimentamos a riqueza da amizade entre as discrepantes idades, favorecendo assim as opiniões, a aprendizagem e o crescimento”, defende. Ao longo do ano, o grupo realiza “atividades que visam dinamizar a população do Muro, apoiar a paróquia no necessário e sugerir a inovação e a formação”, começando em setembro, com o Acampamento do Grupo. O plano de atividades inclui “visita aos idosos, voluntariado ou concertos”. “Em dezembro, visitamos toda a freguesia a cantar as Janeiras. Somos recebidos com o maior calor e boa disposição de boa parte da população que, fielmente, nos abre a porta todos os anos.

Grupo comemora aniversário a 25 de abril

Normalmente, somos sempre encorajados pelas pessoas”, afiança Pedro Santos. Durante as festas da freguesia, que arrancam no dia 25 de julho, estes jovens sem fronteiras vão ter uma “tasquinha com comidas e bebidas” para angariarem fundos para as suas atividades. Este ano, em agosto, os jovens vão “peregrinar a Madrid para as Jornadas Mundiais da Juventude”. “Esta

será a atividade mais esperada do ano. Só acontece de três em três anos e a nossa participação é o resultado de muito esforço. Este mega encontro da juventude é muito esperado por todo o mundo. Todos anseiam a oportunidade de vivenciar o encontro e partilha com mais dois milhões de jovens com os quais terão alguns pontos de interesse em comum. Contamos, que será uma experiência úni-

ca para cada um do grupo de seis jovens murenses que vão participar”, explicou o responsável. Quem estiver interessado em conhecer melhor o grupo e fazer parte deste projeto, pode contactar os elementos através do Facebook, procurando JSF Muro: “Estamos recetivos a todos aqueles que venham cheios de ideias e vontade que tenham, pelo menos, 16 anos”.

Meninos Cantores promovem churrasco Foi com música popular e um churrasco que os Meninos Cantores do Município da Trofa (MCMT) encerraram mais uma época. O último espetáculo foi intimista e dirigido aos pais e familiares que participaram numa iniciativa que visava a angariação de fundos para a tão ansiada viagem a Roma, que deverá acontecer na primeira semana de dezembro. A Quinta de S. Romão foi o local escolhido para o churrasco que mar-

ca o interregno, para “as férias bem merecidas” do grupo. “Estamos a preparar duas obras, uma para a primeira audição pública, a 19 de novembro, e outra que é a ‘Missa dos Pastorinhos’, de Joaquim Santos, para apresentar em Roma. Como são dois programas que nada têm a ver um com o outro, estão a dar um pouco mais de trabalho”, afirmou Antónia Serra, maestrina dos MCMT. C.V.


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S. Pantaleão e S. Cristóvão comemorados no Muro ram José Torres e Gil Oliveira, que revelam ser cada vez “mais difícil” estar à frente da Comissão de Festas e As festas em honra de S. Panta- que a “perspetiva é a festa acabar”. Integram a organização das festas leão e S. Cristóvão, no Muro, co“há seis anos” e, cada vez mais, senmeçaram a ser preparadas o ano passado para que entre os dias 25 tem que estas podem acabar: “Os jovens agora não querem trabalho, quee 31 de julho nada falhe. rem borga”. A missão de organizar a festa tem sido árdua e ocupa-lhes, S. Pantaleão é invocado contra a tuberculose e é um dos padroeiros dos contabilizando, cerca de “60 dias de trabalho para a fazer, arranjar patromédicos. No lugar de Matos (Muro), celebra-se no dia 27 de julho, aproxi- cínios, entre outros”. Por vezes, deimadamente desde o século XVII, uma xam “de fazer algumas coisas” da vida profissional e familiar. festa em honra a este santo nascido A contribuição monetária dos hana Nicomédia de Bitínia (atual Turbitantes “já foi melhor”. Recordam que Comissão prepara festa desde o ano passado quia). À conversa com o NT, estive“há lugares que pertencem a Alvare- não costumavam dar e deram”. Mas nem tudo são más notícias. Os dois lhos, mas que estão encostados ao elementos mostram-se admirados com Muro” e mesmo que os habitantes dessa zona visitem com frequência o os “donativos de pessoas que não contavam” que dessem. Muro quando lá vão “bater à porta A “preparar a festa desde setempara pedir para a comissão de festas” bro do ano passado”, a Comissão dizdizem que têm que dar para Alvarelhos, porque não são do Muro”. Com se esperançada para “a noitada de isto: “É sempre mais difícil porque cada sábado” pois esperam ter “bastante vez as pessoas dão menos. Em 2008, gente”. Esta noite contará com as recebia-se uma média de 20 mil euros atuações do grupo musical Os Boeings (21.30 horas) e da cantora com patrocínios e peditórios e agora Nikita (22.30 horas). Às 23.30 horas anda na ordem dos 17 mil euros. O dá-se início a uma sessão de fogo de que dá mais dinheiro são os patrocínios”, recordam. Garantem que gran- jardim e de artifício. No domingo, dia 31, a procissão em honra de S. de parte desse dinheiro não vem da freguesia. José Torres adianta: “Con- Pantaleão percorre, às 17 horas, a zona envolvente à capela de S. Pansegui trazer dinheiro de Montalegre, de Viseu, de Rio Tinto, empresas que taleão. João Martins Rita Maia

Santiago comemora padroeiro A 25 de julho, segunda-feira, Santiago de Bougado vai comemorar o seu padroeiro, S. Tiago. As festas começam às 20 horas, com a celebração de uma missa solene em honra do santo. Segue-se o Festival Jovens Cantores de Santiago de Bougado, que vai contar com a participação dos ar-

tistas bougadenses que sobem, este ano, ao palco no Festival da Canção das Festas em honra de Nossa Senhora das Dores. As festas organizadas pela Confraria do Senhor e Santiago e pela Junta de Freguesia encerram cerca das 23 horas, com uma sessão de fogo de artifício. R.M.


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Almoço encerra atividades das festas da Maganha Almoço contou com cerca de 250 pessoas. Dia 6 de agosto a tasquinha da Associação Recreativa de S. Pedro da Maganha reabre. A Associação Recreativa de S. Pedro da Maganha juntou 250 pessoas no almoço de encerramento das festas de S. Pedro, no dia 17 de julho, na Quinta da Alegria, em Ribeirão. Foram “mais 100 pessoas do que o ano passado e do que nos anos anteriores, o que é um marco”, referiu António Castro, presidente da associação. Fazendo o balanço das festas deste ano, António Castro salienta que “a festa deu muito trabalho” pois foi a associação que organizou as

arquivo

Atuação das marchas de S. Pedro foram o ponto alto das festas, no dia 2 de julho

marchas, que fez as roupas e os arcos. No entanto foi “positivo” o trabalho desenvolvido para estas festas de S. Pedro. O almoço teve como objetivo o convívio “com as pessoas que trabalharam para

que a festa fosse possível e também para angariar fundos” e para “fazer o balanço daquilo que foi a atividade da festa e da associação durante o ano de 2010”. Algumas personalidades do concelho marcaram presença: “A presi-

dente da Câmara da Trofa (Joana Lima), o presidente da Assembleia de Freguesia de Santiago de Bougado (Manuel Pereira Carneiro) e o senhor Eduardo Reis que o ano passado deu cinco mil euros neste almoço”. Este ano,

Eduardo Reis fez “uma apresentação pública e leu uns poemas da sua autoria”. Para o próximo dia 6 de agosto, António Castro garantiu que vão “reabrir a tasquinha, que é a principal fonte de receita” da associação. Sete dias depois, 13 de agosto, um conjunto musical de música popular portuguesa, natural de São Miguel de Seide, Famalicão, atua na Maganha com o objetivo “de atrair pessoas para a associação de forma a que possam deixar alguns trocos, para que no final de um ano se possa fazer a festa novamente, voltar a fazer as atividades desportivas e as atividades recreativas”.

Sr. Comendador Eduardo Reis

“Intervenção em Almoço-Convívio em Honra das Marchas de S. Pedro – Maganha” Sua Exa., Dig.ma Autarca Presidente da Câmara da Trofa, Dra. Joana Lima. Ilustre homem público Engº Dom António Pontes. Dom Manuel Carneiro, presidente da Assembleia de Santiago. Ex.mos ilustres convidados civis e religiosos. Srs. Membros da Comissão de Festas e construção da sede de S. Pedro da Maganha, presidida pelo entusiasta, dinâmico e caro amigo, Dom António Castro. Caríssimas Damas e Cavalheiros. Muito boa tarde a todos. Com vossas Ex.as, Eduardo Reis, desejando-lhes um bom proveito neste requintado, bem servido, Pantagurélico lauto banquete, almoçoconvívio, nesta bela colina de maravilhosa vista panorâmica, na já por demais famosa Quinta Nossa Senhora da Alegria, o mais elegante, senhorial ambiente gastronómico. Sinto o dever de dirigir-lhes umas palavras, para expressar, agradecendo a gentil deferência, a honra por me terem convidado a presidir, encabeçando aquela linda e bem organizada Marcha de S. Pedro, desde Bairros até ao local festivo na Maganha, como logo também no Domingo, no Parque N. Sra. das Dores, como altruísta e alegre

contributo no encerramento da Expotrofa, que por certo esteve diariamente super bem concorrido, bem organizado e maravilhosamente bem sucedido; facto que orgulhosamente engrandece e divulga o bom nome desta nobre Cidade da Trofa e de seus competentes, perseverantes, pequenos e grandes Empresários, apesar da grave crise, tormenta económica que estamos padecendo!

que nos amargura a existência, e está tão caótica como trágica situação, <como uma maldição> <para nosso mal> ainda irá vertiginosamente decadente, desgraçadamente agravando-se paulatinamente por mais de dez anos: <Disto estou mui consciente, e certo demais>. Mas não devemos, não iremos agora cometer o crasso erro, a covardia, deixandonos abater pelo desespero, nem fazendo como a avestruz, que ante qualquer iminente Quero ainda enfatizar, dei- grave perigo nada faz, não foxando constância das minhas ge, não luta, não se defende, sinceras felicitações, à muito mas apenas e tão somente competente Comissão das esconde enterrando sua cafestivas Marchas de S. Pedro beça na areia, pensando com e de sua merecida própria isso, que já ninguém o vê e o Sede na Maganha. perigo passe! Devem sentir-se orgulhoÉ dever de todo o homem sos, porque todo o conjunto, sensato, perseverar lutando seus iluminados arcos e can- com tenacidade, com trabalho tares, a brilhante actuação e economia, enfrentando esta das criancinhas que muito nos tão delicada situação. sensibilizou o sentimento, como o elegante guarda roupa, “Todos sabemos que a e seus bem confeccionados União é sinónimo de Força.” vestidos, foram realmente Uma guerra, um conflito, uma jóia de bom gosto, fa- um grande empreendimento, zendo-nos recordar a fina com somente um, dois ou três fidalguia daquelas elegan- soldados, nem é guerra, nem tes Damas da Monár-quica é luta, nem resolve problema Aristocracia do Antigamen- algum. te! Tão somente com um exército de homens valentes e com O nosso querido Portugal, Hombridade, com uma Humanossa Madre-Pátria, está hoje nista-União e contributo de enferma, tristemente debaten- todos, é que alcançaremos o do-se com uma muito grave vitorioso triunfo. crise, descalabro económico E é por isso que, por esta

Humanista-União e Irmandade, fraternal bairrismo, que estamos hoje e aqui reunidos, sob o manto da Santa Sra. da Alegria aqui implantada, dando ânimos, apoiando esta dinâmica e entusiasta Comissão de Festas de S. Pedro e sua própria Sede, hoje chefiada, pelo mui digno presidente Dom António Castro, pelo vice presidente Dom Mário Ramalho, pelo ilustre benemérito colaborador Dom Manuel Ramalho, e demais Dig.mos Membros do Conselho Director. Estes nossos conterrâneos, da Aldeia da Maganha, situada numa linda e suave colina, bafejada pelo DeusNatura, tem o privilégio de receber os primeiros Raios de Sol Nascente, como logo também no Ocaso-Poente! Tem sim, todo o direito a exigir, a possuir um mais amplo Parque: portanto, sem esmorecer, devemos lutar por todos os lícitos meios, para a ampliação do seu Parque, da sua própria Sede para um humanístico convívio, mini Museu de suas relíquias, para protecção e ensaio das crianças. A Trofa e Bairros, possuem magníficos grandes Parques! Igualmente a Lagoa e Lantemil, possuem idênticos! E porque não a Maganha? Estamos claros, que tudo isto será possível, com a generosa comparticipação da Câma-

ra, da Junta de Freguesia: mas o maior contributo, a entusiasta colaboração, deveria ser efectuada por filantropos beneméritos, bairristas conterrâneos, como também por alguns habitantes das vizinhas aldeias desta bela e progressista localidade da Maganha... É evidentemente claro, que todos nós, alguma vez na vida teremos praticado pequenas boas obras; mas como para os Céus <humanisticamente de qualquer forma que os imaginemos, verdadeiro, imaginário, enigmático, ou mitológico> ali ao Céu, não subiremos por uma escada, por elevadores nem aviões, mas tão somente através das boas acções. Sendo assim, mais vale então prevenir que logo lamentar: Pelo exposto, creio que: sempre deveríamos procurar, que a nossa melhor boa acção, ainda esteja por realizar... Sem excepções, desejo a V.as Ex.as as maiores felicidades, e um humanista, amigo, fraternal e forte abraço. 17/07/2011 – Eduardo Reis

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O Notícias da Trofa | 21 de julho de 2011

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Atualidade 15

Miguel Rendeiro e atores dos “Morangos” no Juventude em Festa Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Juventude em Festa traz o Dj Miguel Rendeiro ao areeiro de Bairros. Caras conhecidas da televisão vão desfilar. Nos dias 22 e 23 de julho todos os caminhos vão dar à praia de Bairros, em Santiago de Bougado. Juventude em Festa promete animar o areeiro com música, moda e caras conhecidas da televisão. Marta Melro, Helena Costa e Daniel Cardoso, atores que participaram na série de televisão “Morangos com Açúcar”, são alguns dos vip que vão participar na passagem de modelos, na noite de sábado. Mas também vão passar pela passerelle modelos da Trofa, com roupas e calçado de lojas do concelho. Este ano, a Junta de Freguesia de Santiago de Bougado decidiu aceder aos pedidos de quem esteve na primeira edição e antecipou a iniciativa para o mês de julho.

“Como estamos abertos a sugestões, decidimos antecipar, até porque a probabilidade de estar bom tempo é maior do que em setembro”, revelou Miguel Costa, vice-presidente do executivo bougadense. A festa começa na noite de sexta-feira, com muita música. O Dj Miguel Rendeiro é o cabeça de cartaz, mas também Tiago AZ e Júlio Carvalho vão estar em destaque. No sábado, a partir das 17 horas, o areeiro está reservado para os antigos Dj da Trofa, como Jorge Coutinho, Zé Cardoso, Carlos Guerreiro, Carlos Cunha e Rui Cunha. O programa preparado para este ano faz com que a iniciativa, apesar de se chamar Juventude em Festa, seja direcionada para toda a família. “Hoje, somos todos jovens e a festa é para todas as idades, como a passagem de modelos e a presença dos antigos disk jockey da Trofa, que vão relembrar outros tempos”, frisou Miguel Costa. Este ano, Juventude em Festa realiza-se em dois dias

Vice-presidente da Junta de Freguesia considera que iniciativa é para todas as idades

para dar mais animação ao público. Depois desta iniciativa, o executivo bougadense está já a preparar outros eventos. Na segunda-feira realizam-se as festas de Santiago, no Souto da Lagoa, com a atuação de concorrentes do Festival da

Canção da Trofa. Já na terça-feira, começa o torneio de futebol de praia feminino, que vai contar com cinco equipas. Bougado em Festa, outra das grandes iniciativas que se realizam na freguesia, vai contar com quatro dias de anima-

ção (de 12 a 15 de agosto), com a Festa da Cerveja, a Feira à Moda Antiga e o Concurso do Melão.


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21 de julho de 2011

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Creche dos Bombeiros festejou fim de ano

S. Martinho tem novo diácono

“Tudo foi sentido em família, por todos aqueles para quem só as crianças justificam tamanha dedicação”. É desta forma que Pedro Ortiga, presidente da direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, resume a festa de final de ano letivo da creche e jardim de infância da associação, que decorreu no sábado, 16 de julho. Esta festa teve ainda outra finalidade, uma vez que a instituição “completou também 20 anos a fazer o crescer da população mais jovem desta região”. As comemorações decorreram nos jardins da cresce e jardim de infância e contaram com “participação de cerca de meio milhar de pessoas, desde a mais tenra idade, mesmo meses, até aos avós mais babados e orgulhosos”. Pais, corpo técnico da instituição e, como não podia deixar de ser, crianças atuaram durante a festa. E em qualquer comemoração infantil não podem faltar “o algodão doce, as pipocas, os cachorros ou os crepes”. Palha-

Pedro Rodrigues é natural de S. Martinho de Bougado, aldeia da Gandra e sempre viveu na terra que o viu nascer. No dia 17 de julho, domingo, participou na primeira eucaristia enquanto diácono na sua paróquia. O religioso foi ordenado diácono no dia 10 de julho, na Sé Catedral do Porto, juntamente com outros seis diáconos e três presbíteros. Entre eles, estava José Ricardo Dias, que também não é desconhecido dos paroquianos de S. Martinho de Bougado. Ordenado diácono, este religioso tem cumprido o seu estágio pastoral na Trofa, sendo natural de Vandoma, concelho de Paredes. Este será o terceiro ano que ajudará o pároco Luciano Lagoa, que se mostrou satisfeito com a celebração do último domingo: “Ser diácono é o passo imediatamente antes de ser padre”. “É sempre muito importante, porque no fundo é um sinal de que a Igreja para o ano já vai contar com mais dois padres e, neste caso, dois padres que estão ligados a S. Martinho de Bougado. Significa que a Igreja também está a crescer”, acrescentou. No entanto, Luciano Lagoa sublinhou que “para o ano será a fase mais importante”, uma vez que “se tudo correr bem”, S. Martinho de Bougado terá a possibilidade de celebrar e preparar uma Missa Nova. Um diácono “pode fazer todas as atividades que um padre faz, com a exceção de confessar , celebrar missa e dar o sacramento da santa unção, mas pode realizar casamentos e batizados”. “É uma muito boa ajuda”, afirmou o pároco de S. Martinho de Bougado. R.M.

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Instituição comemorou fim de ano e 20º aniversário

ços, pinturas faciais, um pónei e um concurso de chapéus foram outros dos entretenimentos. “Foi período de lançar ao mundo mais um grupo de finalistas desta Instituição, que todos os anos com gosto vê os seus antigos alunos juntarem-se a esta festa, para em conjunto desejar sucessos a quem parte para uma nova etapa. Não foi período de adeus, mas de até breve, de quem nunca os esquece”, referiu ainda o responsável da

associação. As duas décadas da instituição não foram esquecidas por Pedro Ortiga: “Foram comemorados com orgulho por quem tem provas dadas no ensino pré-escolar no concelho, tendo sido agraciado todo o corpo técnico com aplausos e agradecimentos, não pelo profissionalismo que sempre lhes é apanágio, mas pelo carinho e amor que educa e conforta, criando armas preciosas para o mundo de amanhã”. R.M.


O Notícias da Trofa | 21 de julho de 2011

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Ford premeia Daro e Hermotor Rita Maia João Martins

Ford premiou qualidade dos concessionários. Na região, a Daro e a Hermotor foram as empresas reconhecidas. A Ford reconheceu os padrões de serviço prestados aos clientes no ano passado, através da entrega do ‘Chair man’s Award’, o mais importante galardão da marca. Todos os anos a Ford Motor Com-

Equipa da Daro foi premiada

Hermotor recebe o prémio há oito anos

pany atribui o troféu que reconhece “os elevados padrões de qualidade de serviços prestados aos seus clientes no decorrer do ano anterior pela sua rede de Concessionários”. A Daro e a Hermotor foram as concessões da região a ver distinguida a qualidade do serviço prestado aos clientes em 2010. Esta escolha da Ford é baseada em “inquéritos regulares enviados aos clientes, ao abrigo do programa ‘Opinião do Cliente’, avaliando os padrões de serviços nos concessionários desde a compra de um veículo novo, até à assistência em pós-venda”. Diogo Rezende, na qualidade de presidente da Ford Lusitana, entregou os troféus aos responsáveis das duas empresas. Esta é a segunda vez que a Daro alcançou esta distinção, depois de ter saído vencedora também no ano de

2003. Para Aleixo Roriz, da administração da Daro, este foi sem dúvida um momento de “satisfação”: “Para nós, a conquista deste troféu é sem dúvida um enorme motivo de orgulho, pois representa acima de tudo, aquilo para que todos na Daro trabalham durante um ano completo, numa busca incessante da satisfação global dos nossos clientes. Esta é a nossa forma de trabalhar e tudo vamos fazer para continuar a manter estes elevados graus de profissionalismo”. Pela oitava vez, a Hermotor foi distinguida pela marca de automóveis. Raúl Herculano, gerente da empresa, foi quem recebeu o galardão. A Hermotor “reforça assim a sua posição de concessão recordista na obtenção deste prémio, sendo assim o concessionário Ford que mais tem satisfeito os clientes”, referiu fonte do concessionário.

Ciência invade A Torre dos Pequeninos Rita Maia rita@onoticiasdatrofa.pt

A Torre dos Pequeninos assinalou fim de ano letivo com festa temática sobre ciência e animais. No recinto do Colégio A Torre dos Pequeninos, um cientista maluco, de cabeleira farta e grisalha, trabalhava num grande laboratório repleto de materiais, livros antigos e cadernos onde apontava as suas ideias e tudo o que era necessário para as experiências. À medida que ia escrevendo os números, as cores, as formas…tudo surgia na escola como se de magia e não ciência se tratasse. O cientista maluco procurou na sua velha biblioteca um livro sobre biologia e saciou a curiosidade sobre os animais.

Raias, santolas, sargos, lulas, ferreirinhas, carapaus e sardinhas surgiram no laboratório à medida que o livro era desfolhado e o cientista estudava cada detalhe destes animais marinhos. Era realmente um dia muito especial. O colégio “A Torre dos Pequeninos” encerrou o ano letivo com a festa “A Torre das Ciências”, no dia 9 de julho, numa iniciativa conjunta da direção do estabelecimento e da Comissão de Pais, tendo como pano de fundo o projeto anual “Despertar para a Ciência!” “Esta iniciativa, que envolveu mais de 600 pessoas, revelou, uma vez mais, a criatividade, a competência, o esforço e a capacidade de realização de toda a equipa da Torre dos Pequeninos. Confirmando que o nosso maior ativo são os alunos e as res-

Alunos prepararam festa e encarnaram vários animais

petivas famílias, são eles que verdadeiramente transformam estes momentos em festas únicas que perdurarão na

memória de todos por muito tempo.”, afirma Amílcar Sousa, diretor executivo da instituição.

Região 17


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António Sousa é o novo treinador

Regressou ao futebol para garantir estabilidade ao Trofense Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Depois de dois anos de interrupção no futebol, António Sousa aceitou o convite de José Leitão e vai treinar a equipa do Trofense por uma época. Estabilidade é a palavra de ordem para a época que se aproxima. Um “grande desafio”. É assim que António Sousa encara a sua entrada no comando técnico do Trofense. O treinador assinou por uma temporada e orientou o primeiro treino com os jogadores que têm contrato e alguns que estão à experiência, na segunda-feira, 18 de julho. António Sousa tem 54 anos e conta com uma longa carreira como jogador, abrilhantada pelas épocas no Futebol Clube do Porto, onde, fora os vários títulos nacionais, foi campeão europeu em 1987 (titular dos dragões na vitória por 2-1 ao Bayern de Munique, na Taça dos Campeões Europeus), venceu a

Supertaça Europeia no mesmo ano, frente ao Ajax (duas vitórias por 1-0), e ganhou na Taça Intercontinental um ano depois, na vitória por 2-1 (após prolongamento) frente ao Peñarol. Sousa, natural de S. João da Madeira, passou ainda pelo Sporting, mas também fez grande parte da sua carreira como futebolista no Beira-Mar. Foi também no clube aveirense que cimentou o seu trajeto como treinador principal, tendo conseguido vencer uma Taça de Portugal na época de 1998/1999. Depois de dois anos de interregno nas lides futebolísticas, o técnico aceitou o convite feito por José Leitão, presidente da comissão administrativa do clube, na sexta-feira, 15 de julho, e no mesmo dia viajou para a Trofa para acertar os pormenores. “Convenceu-me de uma forma fácil, mesmo sabendo do risco que venho correr, olhando à fase de mudança que se está a verificar neste clube, infelizmente, e porque estamos a começar um pouco tarde”, re-

Edu tem 19 anos e foi campeão júnior pelo Futebol Clube do Porto

também parte Zé Tó e Vítor, que transitam da temporada passada. Ex-júnior portista é primeiro desejo concretizado

António Sousa salientou a “franqueza” da comissão administrativa

feriu em entrevista ao NT e TrofaTv. Apesar de tudo, Sousa encara com naturalidade este desafio, salientando a “frontalidade e franqueza” de José Leitão na hora de lhe apresentar a proposta. O objetivo

passa por garantir a tão necessária “estabilidade” depois da saída do mecenas Rui Silva. “Temos muito trabalho pela frente, com honestidade e seriedade, para dignificar o Trofense e a Trofa”, frisou. António Sousa não esconde que, face ao impasse diretivo que assolou o clube no fim da temporada, o Trofense “parte em desvantagem” para a próxima época. Apesar de o plantel ainda não estar formado e de não saber com o que contar para o primeiro jogo oficial, a 31 de julho, frente ao Leixões, para a Taça da Liga, o treinador não esmorece na hora de traçar o caminho para o futuro: “Vamos ser uma equipa digna em todas as provas e o que peço ao grupo é coragem e que procurem usufruir do prazer de servir o melhor possível a camisola que envergamos”. Da equipa técnica fazem

Preparar uma equipa competitiva, que consiga manterse em posições confortáveis na tabela classificativa da Liga de Honra é um dos primeiros grandes desafios de António Sousa, que quer completá-la “o mais rápido possível”. “Temos necessidade de sete ou oito jogadores quase para todos os sectores, já que a debandada foi muito grande e isso vai obrigar-nos a estar no mercado a procurar atletas com calibre mental e qualidade desejada”, explicou. Porém, o técnico já garantiu a primeira pretensão: o médio direito, Edu, de 19 anos, foi campeão júnior pelo Futebol Clube do Porto na temporada passada e é um dos primeiros reforços do Trofense, chegando por empréstimo dos “dragões”. Por outro lado, William, de 32 anos, ex-Arouca, que esteve no clube entre 2000 e 2005, tinha acordo verbal com a comissão administrativa, ainda integrou o primeiro treino de António Sousa, mas acabou por aceitar uma proposta vinda do Chipre. Reguila e Marco ainda são incertezas no plantel do Trofense. O central Varela rescindiu e assinou pelo Feirense, enquanto Luís Eduardo e Moreilândia receberam propostas para representar o Salgueiro (série B do Brasil) por empréstimo até maio de 2012.


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Nildo e Serginho “precisam de montra” Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Desde que assumiu funções, a comissão administrativa do Trofense tem-se desdobrado para ter a equipa preparada para a época que está prestes a começar. Face às acentuadas restrições orçamentais, os responsáveis pelo clube tiveram que deixar sair alguns jogadores importantes. A saída de Nildo e Serginho, a custo zero, para o Beira-Mar causou algum mal-estar no seio de alguns adeptos do Trofense. Por terem sido duas peças fundamentais na temporada passada, alguns aficionados consideraram que os jogadores poderiam ter saído com um bom encaixe financeiro para o emblema da Trofa. José Leitão, presidente da comissão administrativa (CA) do clube, quis esclarecer que a saída dos dois atletas pode trazer dividendos no futuro: “Numa possível venda dos jogadores, o Trofense tem direito a 50 por cento, ou seja, se o Beira-Mar vender um deles por um milhão, 500 mil são para o Trofense”. “Eles precisam de montra. O Beira-Mar é da primeira liga, quase todos os jogos vão dar na televisão. Se o Serginho se

se valorizar no Campeonato do Mundo, já não jogará no Beira-Mar, será vendido”, perspetivou. José Leitão garantiu que o Trofense “não está a deitar jogadores fora”, mas sim a “responder às necessidades do clube”. “Nós estamos aqui para fazer o melhor para o clube. Era importante que os dois atletas saíssem para poderem render alguma coisa. Mas alguém fará o lugar deles. Se não tem o mesmo valor? Vamos ver”, frisou. O presidente da CA revalidou a necessidade do apoio dos empresários e todos os trofenses: “Vamos precisar de quem nos apoie, embora saibamos que as coisas não estão famosas, mas penso que as pessoas vão continuar a ajudar o clube, a arranjar cativos e a vir aos jogos”. Despreocupado com a área administrativa, que está “muito bem entregue”, José Leitão canaliza as suas energias na parte desportiva. “É a que interessa neste momento, porque o Trofense só vive do futebol. É para isso que vamos trabalhar”, salientou. Relativamente às camadas jovens, Leitão garantiu que a saída do diretor Manuel Wilson não vai prejudicar o trabalho feito no complexo desportivo, em Paradela: “Vai ser substituído e o trabalho será

a minha vontade era ficar, porque vim com o intuito de acabar a minha carreira cá”, frisou. Considerando que as propostas que teve mostram que “o Tiago está vivo”, o capitão do Trofense acredita no bom trabalho da CA do clube e pediu “tempo e paciência” aos sócios: “Agora, há que deixar as pessoas trabalhar”. Face à “situação atual”, o médio considera que “uma boa época era manter” o clube na Liga de Honra. No entanto, o “único objetivo que é veiculado é ter ambição”. “Isso José Leitão garante que não está a “deitar jogadores fora” é o que mais tenho, pois acreo mesmo. O Trofense vai con- diretor desportivo do Trofense dito no projeto desta CA e estinuar a ter o departamento de contou ainda com uma incur- pero que os sócios também formação forte para todos os são pelo estrangeiro, tendo apoiem”, frisou. jovens do concelho”. jogado no Al-Ahly, do Qatar, onde foi colega de equipa de Jogos-treino com Pep Guardiola, atual treinador Sindicado dos Jogadores Marco Couto é diretor do campeão europeu Barcedesportivo e Gondomar lona. Para fazer a ponte entre o O primeiro jogo-treino da Tiago acredita treinador e o presidente, a equipa está marcado para esno trabalho da comissão comissão administrativa “reta sexta-feira frente à equipa crutou” Marco Couto, ex-diredo Sindicato dos Jogadores, tor desportivo do Olhanense. Apesar de ter sido cobiça- no estádio do Trofense, às 10 Aos 36 anos, Marco Couto re- do por clubes da 1ª Liga e do horas. Já no dia 27 de julho, estrangeiro, Tiago aceitou a quarta-feira, os jogadores ligressa a uma casa que bem conhece, já que representou proposta de redução salarial derados por António Sousa o clube como jogador, na épo- e renovou contrato com o preparam-se frente ao Gonca de 1995/96. Vestiu ainda Trofense. O experiente joga- domar, no estádio do adveras camisolas do FC Maia, Se- dor deu prioridade ao seu sário, às 10 horas. “bem-estar” e da família e “asnhora da Hora, Castêlo da O primeiro encontro oficial Maia, Desportivo de Chaves, sentou arraiais” na sua terra é no dia 31 de julho, na Trofa, Vitória de Guimarães, Beira- natal. “O dinheiro não é o mais com o Leixões, para a Taça da importante, neste momento, e Liga. Mar e Olhanense. O novo

CATreduzorçamento, mas quer continuar a vencer

Vigorosa no 11º Grande Prémio de Atletismo de Santa Maria Madalena Alice Oliveira deu mais uma vitória à Associação Cultural e Recreativa Vigorosa, no domingo. No 11º Grande Prémio de Atletismo de Santa Maria Madalena, a atleta benjamim alcançou o topo do pódio, enquanto Ana Lopes ficou em 3º lugar. Patrícia Moreira e Jéssica Faria foram 8ª e 9ª classificadas, respetivamente.

Neste escalão, a Vigorosa ficou em 1º lugar por equipas. Em iniciados femininos, Sara Faria terminou no 11º posto, enquanto no escalão de infantis masculinos participaram Alexandre Sá (5º), Vítor Martins (6º), André Barbosa (9º) e Tiago Sá (12º), arrecadando o 2º lugar por equipas. Sandro Nogueira (7º) foi o

mais bem classificado em iniciados, enquanto Diogo Oliveira e João Gomes terminaram no 12º e 13º lugares, respetivamente, garantindo o 1º lugar por equipas. No escalão de juniores, seniores e veteranos femininos, Deolinda Oliveira conquistou o 7º posto e Ana Martins foi 12ª classificada. C.V.

As dificuldades económicas do Clube Académico da Trofa voltaram a estar em destaque, depois das declarações prestadas por Maria Carlos ao jornal desportivo O Jogo. A atleta, citada pelo diário, afirmou que a equipa só recebeu “o primeiro salário em novembro” e depois só voltou a ter outro “na altura da final da Taça (de Portugal), dividido em dois”. A notícia veiculada pel’O Jogo aponta ainda para o protocolo celebrado entre o clube e a autarquia, que é de cerca “de 50 mil euros”, dos quais só foram liquidados “15 mil” até agora, frisou o presidente do CAT, Mário Moreira, citado pelo jornal. A direção do clube reagiu à notícia através de um comunicado, lamentando o título, “no mínimo exagerado”, utilizado para apresentar a notícia (“Trofa espera e desespera”). “O CA Trofa espera efetivamente pelos apoios da CM Trofa e de outros patrocinadores, mas não está desesperado. Está tranquilo e estável, e a prova disso é que a direção continua a trabalhar e já prepara a próxima época, em que os objectivos se mantêm: vencer”, pode ler-se no comunicado. Foram apontadas também “imprecisões ou lapsos” constantes na notícia e a referência “abusiva do nome de algumas atletas com quem O Jogo não falou, mas que veiculou às declarações de uma só atleta (Maria Carlos) que supostamente representava um grupo”. Entretanto, a direção fez saber que, mesmo com um “orçamento reduzido a, praticamente, metade do valor que teve nas últimas épocas”, o objetivo do clube é continuar a vencer. C.V.


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Trofense no carro-vassoura da Volta a Portugal Rita Maia Cátia Veloso

Abílio Cardoso é trofense e vai ser o homem responsável por fechar as corridas da Volta a Portugal em bicicleta que arranca da Trofa a 5 de agosto. Abílio Cardoso. Trofense. Comissário de ciclismo. Este é o homem que vai “comandar” o carro-vassoura da Volta a Portugal em bicicleta deste ano. “É uma missão muito ingrata e delicada, embora não pareça”, garantiu. Abílio Cardoso terá a responsabilidade de “fazer o controlo do fecho da corrida”. “Temos de controlar todos os corredores que podemos levar à nossa frente e aconselhá-los a desistir em função do tempo que eles levam da cabeça do pelotão”, acrescentou. Em Portugal esse período não está bem definido, “é calculado em percentagem” e por vezes “há facilitar um pouco”. “No entanto, há países na

Abílio Cardoso vai ser responsável pelo fecho da corrida

Europa que estipularam que os ciclistas que estejam a 15 minutos ou mais da cabeça do pelotão devem ser eliminados. É a pior missão que pode existir”, explicou. Para muitos desconhecidos, os comissários funcionam como árbitros do ciclismo e devem gerir as corridas e, neste caso, a Volta a Portugal, “a mais importante prova nacional”. Os comissários de ciclismo podem ter várias especializações. Abílio Cardoso começou com estas fun-

ções “há 30 anos” e formouse em três vertentes: Estrada, BTT e Trial, que foi “o último curso” que completou. “A vertente de estrada é a que mais me seduz e a que sempre preferi”, confessou. A Volta implica o envolvimento e trabalho de 11 comissários, cada um “incutido de uma missão”. “Tentamos fazer uma gestão em conformidade com a corrida, até porque temos de lhe tentar dar algum brilho. Temos de saber ler a prova des-

ACRABE organizou torneio de malha

Equipas recordaram jogo popular

Cerca de duas dezenas de pessoas participaram no torneio de malha promovido pela ACRABE, na Louseira. A malha é um jogo tradicional bastante conhecido na região. Para reavivar este costume e “proporcionar uma tarde de convívio a todos os participantes”, a ACRABE (Associação Cultural e Recreativa da Abelheira) promoveu um torneio deste desporto popular. No sábado, 16 de julho, na Louseira em S. Martinho de Bougado ga-

nhou nova vida. “Mais uma vez, ficou provado que a ACRABE está viva e de boa saúde, pois esta iniciativa contou com a presença de cerca de duas dezenas de participantes com um gosto comum: o jogo das malhas”, referiu fonte da coletividade. As três primeiras equipas receberam prémios e, no final do torneio, foi servido um lanche a todos os participantes. A direção da ACRABE fez questão de “agradecer a todos os participantes e espectadores”, esperando “contar com todos em próximas atividades”. R.M.

de a cabeça do pelotão até ao fim. Para isso, estamos em contacto permanente uns com os outros”, explica Abílio Cardoso. No entanto, nem sempre esta é uma tarefa fácil: “Temos de engolir algumas coisas que não gostaríamos, mas o que é importante é o público, os patrocinadores e toda a aquela gente, que é muita, e que nunca assistiu é um espetáculo totalmente diferente, que não tem nada a ver com uma corrida domin-

gueira como é a Volta”. Este homem do ciclismo garante que “a Trofa foi muito feliz” ao ter a Volta a Portugal a começar no concelho, sendo ela, inclusive, “a segunda etapa mais dura”. “Acho que a Trofa vai sair a ganhar com a volta a sair daqui, como qualquer concelho que esteja envolvido, só tem grandes benesses com isso. É óbvio que temos algumas dificuldades em termos de alojamento, mas isto é um grande cartão de visita para a Trofa”, defendeu. Abílio Cardoso acredita que “vai ser um marco para as pessoas perceberem o que é a Trofa e que este é um concelho que apoia o desporto e é competitivo”. A primeira etapa da Volta a Portugal em bicicleta vai arrancar da zona da nova estação, a 5 de agosto, e o comissário de estrada aconselha os aficionados a “estarem lá duas horas antes” para se aperceberem de todo o envolvimento e apreciarem os espetáculos de entretenimento.


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O Notícias da Trofa_ 21/07/2011 _ n.º 331_ 1ª Publicação

Serviço de Finanças da Trofa-4219

Anúncio VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES N.º da Venda: 4219.2010.95 – Prédio Urbano: fracção autónoma designada pela letra “O”, de 12,5 m2, afecta a estacionamento coberto e fechado, sita na Rua D. Pedro V, n.º 1194, cave, Lugar de Finzes, Freguesia de S. Martinho de Bougado, Concelho de Trofa, inscrita na matriz predial urbana sob o n.º 4529, fracção “O” do Serv. Finanças TROFA – [4219] e descrita na Conservatória do Registo Predial da Trofa sob o registo nº 2661/20000721O Processo de execução fiscal n.º 4219200801059327 Teor do Edital: José Fernandes Matos, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças TROFA-4219, sito em RUA DA SAUDADE N.51, TROFA, faz saber que irá proceder à venda por meio de propostas em carta fechada, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) ANTONIO JORGE PEREIRA DE CASTRO DOMINGUES, residente em TROFA, que deverá mostrar aquele bem a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 201107-28 e as 18:30 horas do dia 2011-09-13 O valor base da venda (250.º CPPT) é de 2.527,00 euros. As propostas deverão ser enviadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados” ou entregues neste Serviço de Finanças, em carta fechada dirigida ao Chefe do Serviço de Finanças, mencionando o número da venda no envelope e na respectiva proposta, indicando nesta ultima, nome, morada e número de identificação fiscal do proponente. O prazo para recepção de propostas termina às 10:30 horas do dia 2011-09-14 procedendo-se à sua abertura pelas 10:30 horas do dia 2011-09-14, na presença do Chefe do Serviço de Finanças (253.º/a CPPT). Não serão consideradas as propostas de valor inferior ao valor base da venda (250.º/c CPPT). Se o preço mais elevado, com o limite mínimo do valor base para venda, for oferecido por mais de um proponente, abre-se licitação entre eles, salvo se declararem que pretendem adquirir o(s) bem(ns) em compropriedade (253.º/b CPPT). Estando presente só um dos proponentes do maior preço, pode esse cobrir a proposta dos outros, caso contrário proceder-se-á a sorteio (253.º/c CPPT). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas na lei do processo civil (256.º/e CPPT e 898.º Código de Processo Civil – CPC). No caso do montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas a uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/f CPPT.) A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal Sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto do Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240.º/CPPT). Identificação do executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 4219200801059327 NIF/NIPC: 119516012 Nome: ANTONIO JORGE PEREIRA DE CASTRO DOMINGUES Morada: R D PEDRO V – EDIFICIO PEDRO V – NUMERO 1194 A 3 DRTO- S MARTINHO BOUGADO – TROFA O Chefe de Finanças em exercício Augusto Serafim

Processo: 1470/09.7TBSTS Despejo (Sumário) N/Referência: 5814763 Data: 14-12-2010 Autor: Valentim Flores dos Santos e outro(s)... Réu: Pedro Miguel Moreira Mota e outro(s)... Nos autos acima identificados, correm éditos de 30 dias, contados da data da segunda e última publicação do anúncio, citando os Réus Pedro Miguel Moreira Mota, estado civil: casado, nascido(a) em 15-07-1981, domicílio: Rua S. Martinho, Edf. Sampaio, 2 Bl, 4º Esq., São Martinho de Bougado, 4785-000 Trofa e Isabel Cristina Ferreira dos Santos, estado civil: casado, domicílio: Rua S. Martinho, Edf. Sampaio, 2 Bl, 4º Esq., São Martinho de Bougado, 4785-000 Trofa, com última residência conhecida na(s) morada(s) indicada(s) para no prazo de 20 dias, decorrido que seja o dos éditos, contestar, querendo, a acção com a cominação de que a falta de contestação importa a confissão dos factos articulados pelo(s) autore(s), podendo no mesmo prazo deduzir em reconvenção o seu direito a indemnização e/ou benfeitorias, e que em substância o pedido consiste em: - Ser declarada a resolução do contrato de arrendamento para habitação com o 1º Réu, por mora superior a três meses no pagamento da renda e, por isso, por facto imputável aos Réus. - Ser declarada a cessação da situação jurídica do referido arrendamento. - Ser o 1º Réu condenado no pedido de despejo, com a entrega imediata do locado, livre e devoluto de pessoas e bens. - Ser os Réus (fiadores) condenados solidariamente com o 1º Réu a pagar aos Autores o montante das rendas vencidas no valor actual de 2.250,00 euros (dois mil duzentos e cinquenta euros), e das vencidas na pendência da acção de despejo, até efectiva entrega do bem. - Ser os Réus (fiadores) condenados solidariamente com o 1º Réu a pagar aos Autores os montantes de 1.000,00 euros (mil euros), a título de indemnização. - Às quantias peticionadas devem acrescer juros de mora à taxa legal, desde a citação e até efectivo pagamento. - Ser os Réus, condenados a pagar custas e procuradoria, tudo como melhor consta do duplicado da petição inicial que se encontra nesta Secretaria, à disposição do citando. Fica advertido de que é obrigatória a constituição de mandatário judicial. Passei o presente e mais dois de igual teor para serem afixados. O Juiz de Direito, Dr (a). Paulo Mota O Oficial de Justiça, António Borges

Clube de Caçadores da Trofa CONVOCATÓRIA José de Campos Reis Areal, Presidente da Assembleia Geral do Clube de Caçadores da Trofa, vem nos termos do art.º 27 e conforme o previsto alínea b) do art.º 30º dos Estatutos do Clube, convocar os associados para se reunirem em Assembleia Geral Extraordinária, no dia 22 de julho de 2011, pelas 21 horas, na sede da Coletividade, sita na rua D.ª Maria II da cidade da Trofa, com a seguinte ordem de trabalhos: 1 – Leitura e votação da ata da Assembleia anterior 2 – Diversa informação, fornecida pela Direção do Clube nomeadamente: a) Início e fim das candidaturas para caçar em 2011/2012 na Z.C.M. b) Início e fim da época e dias de caça em 2011/2012. c) Quais os locais para caçar às espécies migratórias (Aves – períodos e processos de caça). d) Análise do PAE e Calendário Venatório 2011/2012. e) Qual o ponto da situação relativamente ao projeto de Gestão do Clube na Zona de Caça Municipal. 3 – Outros assuntos de interesse para o clube. - Se à hora designada não se registar a maioria dos associados, esta realizar-se-á, 30 minutos mais tarde com qualquer número de associados. Trofa, 05 de Julho de 2011 O Presidente da Assembleia Geral José de Campos Reis Areal

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22 Atualidade

21 de julho de 2011

| O Notícias da Trofa

Necrologia S. Martinho de Bougado Guilhermina de Sousa Reis Faleceu no dia 12 de julho, com 91 anos, viúva de António Rodrigues de Faria

anos, solteiro Filho de Fernando Reis de Oliveira Martins Silva e de Adelina Maria da Costa e Silva Martins

Felisberto Rodrigues da Costa Faleceu no dia 13 de julho, com 82 anos, viúvo de Inês da Silva Pereira

Nuno Miguel Santos Azevedo Faleceu no dia 28 de junho, com 33 anos, solteiro Filho de Diamantino Pereira Azevedo e de Maria da Costa Santos

José Dias da Costa Faleceu no dia 13 de julho, com 84 anos, viúvo de Maria da Conceição Dias de Araújo Campos

Rosa Quintela da Rocha Faleceu no dia 6 de julho, com 85 anos, solteira Mãe de António Barbosa Quintela

Forave solidária e vencedora

A escola profissional Forave mostrou a veia solidária ajudando instituições do concelho de Famalicão.

entidades apoiadas. Assim sendo, comprou um conjunto de artigos ideMaria da Conceição Ferreira da alizados e realizados pelos formandos Costa e que, posteriormente, sorteou pelos Faleceu no dia 23 de junho, com 78 seus colaboradores no aniversário da anos Os formandos do curso (Educação empresa”, acrescentou. “A escola senViúva de Abílio Fernandes Mendes Santiago de Bougado e Formação de Adultos) de Serralharia te-se orgulhosa pelo trabalho destes Mecânica da Forave decidiram promo- adultos que, há um ano atrás, não tiver a iniciativa “Semeando Afetos”. nham grandes expetativas ou motivaLuzia Barbosa Pereira Maria Antónia Pereira Serra ção e, hoje, estão a falar de afetos, Faleceu no dia 1 de julho, com 85 anos Desta forma, tiveram a oportunidade Faleceu no dia 14 de julho, com 75 de “mostrar o seu envolvimento num solidariedade e voluntariado”, referiu anos, viúva de Franklin de Sousa Aze- Viúva de Júlio Almeida conjunto de ações, com o objetivo de Manuela Guimarães, diretora pedagóvedo ajudar duas entidades, a Associação gica da Forave. José de Ascenção Fernandes da Portuguesa de Pais e Amigos do CiFunerais realizados por Agência Silva dadão Deficiente Mental (APPACDM) Forave ganhou prémio nacional Funerária Trofense, Lda. Faleceu no dia 4 de julho, com 56 anos Gerência de João Silva de Vila Nova de Famalicão e a Liga Casado com Laurentina Couto MenPortuguesa dos Direitos do Animal A participação da Forave no condes e Silva Ribeirão (LPDA) do mesmo concelho. curso nacional APTI PRO 2011 - ConEm torno do tema de vida “Volunta- curso de Protótipos Tecnológicos, nos Funerais realizados por Funerária Fernando António da Silva Martins riado e Solidariedade social”, os dias 11 e 12 de julho, resultou na conRibeirense formandos semearam solidariedade quista do 2º lugar, com o projeto ArFaleceu no dia 22 de junho, com 26 Paiva & Irmão, Lda. no dia 4 de julho. “Graças ao esforço mazém Automático Vertical do aluno individual e coletivo dos envolvidos foi João Areal, finalista do Curso Profispossível levar a cabo um conjunto de sional de Eletrónica, Automação e ações que permitiram apoiar as refe- Comando. Este projeto foi executado ridas entidades ao nível de estruturas no âmbito da PAP (Prova de Aptidão da área da serralharia, concebidas e Profissional) do aluno, desenvolvido executadas na oficina existente na ao longo do último ano do curso, com Forave, sob a supervisão dos forma- o acompanhamento do professor de dores da vertente tecnológica”, expli- Automação, Carlos Nunes. O APTIP cou fonte da escola. RO decorreu no centro de negócios A mesma fonte destacou ainda “o de Ansião, organizado pela Escola apoio dado por diversas empresas, Tecnológica e Profissional de Sicó em que contribuíram com algum material parceria com a ANPEE (Associação para que fosse possível a execução Nacional de Professores de Eletrodos mais variados trabalhos”. “A em- tecnia e Eletrónica). O evento tem copresa Continental, sempre atenta à mo objetivo mostrar os projetos realidade na qual se encontra inseritecnológicos concebidos e produzidos da, também resolveu unir esforços ao pelos alunos finalistas dos cursos procurso EFA de Serralharia Mecânica no fissionais da área da eletrotecnia.R.M. sentido de angariar donativos para as Mário Ferreira Lopes Faleceu no dia 14 de julho, com 60 anos, casado com Maria do Carmo Carvalho Ferreira Lopes

Lousado


O Notícias da Trofa | 21 de julho de 2011

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Opinião 23

Há alternativas

Boas Férias

Renegociar a dívida e apoiar a produção nacional

Todos temos direito a férias. Esse, o FMI ainda não cortou! Todos os trabalhadores, e aqui incluo “as donas de casa” que muitas vezes se desvaloriza o seu trabalho e empenho na estabilidade e poupança do orçamento familiar, têm direito a ter um tempo de lazer e descanso na companhia dos seus mais próximos, familiares ou amigos. Nos últimos anos, muitos já abdicaram de uma parte do orçamento das férias em prol de um dia a dia mais folgado, com mais bem-estar, ou na prossecução de alguns objetivos de vida, mais ou menos materiais. Mas … as férias são um período muito importante para podermos descansar, avaliar o que fizemos e programar o que vamos fazer – Refletir, programar e repor energias. Ir para o estrangeiro é uma utopia… Férias “cá dentro” para muito longe já não é slogan para muita gente. Muitas vezes, nem é necessário ir para muito longe… A praia está aqui bem perto, o pinhal não dista muito, os museus estão aqui ao lado. Isto, sem falar nas festas e romarias que “cantarolam” pelo Norte inteiro. Passar uns dias de férias no nosso lar, com idas e voltas pelo que está perto é um desafio que pode surpreender os mais céticos. Desde um dia na praia, no campo, um piquenique, uma visita a um museu, ou uma visita à família, são sempre sugestões fáceis… Estas férias podem servir para visitar o que está próximo e que durante o ano parece longe pelas mais diversas razões. Proponho umas férias diferentes, de convívio e cultura. Vamos mostrar aos nossos filhos e netos como se passavam férias nos tempos em que o ritmo das nossas vidas não era marcado pelo FMI, pelo ritmo dos mercados e pelas especuladoras e agiotas agências de rating. Aqui no Concelho, podemos visitar o Castro de Alvarelhos, as belas igrejas e capelas (Já conhece todas?) e mostrar as Festas da Nossa Senhora das Dores … O Alto Minho também é pródigo – desde a Póvoa até Valença, há um sem número de acontecimentos e monumentos da mesma natureza. O Douro tem uma paisagem deslumbrante. Lembra-se? Há quanto tempo não lê um livro? Num raio de 50 Km a oferta cultural, para além da mencionada, pode ser diversa – teatro, cinema, festivais de música, etc. Podemos também aproveitar este dias para fazer alguma coisa pelos outros e visitar aqueles que menos têm, crianças e idosos abandonados pelas suas famílias. Boas férias!

Correio do Leitor Certas enfermeiras… Ensinado de que o trabalho dá saúde; realizei com (demasiado) entusiasmo um trabalho doméstico e surpreendentemente sofri uma contractura lombar diagnosticada e medicada com uma dúzia de injeções no Hospital local. Recorri ao Centro de Saúde da Trofa para a aplicação dos respetivos desagradáveis mas necessários injetáveis. Já lá vão uns anos que num artigo no JN «Certos Médicos» denunciei o meu descontentamento sobre o relacionamento que certos médicos do nosso Centro de Saúde mantinham com os utentes; hoje ultrapassada e certamente corrigida para melhor, mas quem denuncia situações desagradáveis tem na minha opinião a obrigação de denunciar boas práticas e neste momento quero com muita estima e respeito homenagear o grupo de Enfermeiras do Centro de Saúde da Trofa. Sem me conhecerem de lado nenhum, trataram-me e aos restantes utentes que comigo partilhavam o espaço, com simpatia, proximidade e grande profissionalismo. Felizes as populações que dispõem de enfermeiras assim. O meu sincero reconhecimento e homenagem. Cândido Novais

Discutiu-se ontem na Assembleia da República o Projecto de Resolução do PCP sobre a renegociação da dívida pública e pelo desenvolvimento da produção nacional. Uma proposta necessária e urgente, quando o país se encontra mergulhado numa grave crise económica e social. Um debate incontornável quando, depois de sucessivas medidas de austeridade, o PS, o PSD e o CDS abriram a porta à ingerência externa, pondo-se de cócoras perante a troika estrangeira. Contrariamente ao que afirmavam, o programa da Troika não resolve nenhum problema, agrava-os todos, assim como agrava a exploração, as injustiças e as desigualdades; aumenta o desemprego e a precariedade; facilita os despedimentos; aumenta os preços dos medicamentos, do gás e da eletricidade; reduz as prestações sociais e o valor real dos salários e pensões; privatiza ao desbarato empresas e setores estratégicos para o país. Mas os sacrifícios continuam a não ser para todos, porque para a banca e os grupos económicos a Troika reservou 12 mil milhões de euros de garantias, acrescidas de garantias estatais de 35 mil milhões de euros. Enfim… é um programa em tudo semelhante ao que foi aplicado na Grécia e na Irlanda, com as consequências que são hoje visíveis na situação daqueles países, onde estão em curso “novas medidas de austeridade” e processos de reestruturação das próprias dívidas em condições inaceitáveis para os respetivos povos. É o desastre, que o governo procura agravar ainda mais com o seu programa, ao prever a antecipação e o agravamento de certas medidas, indo mesmo mais longe no ataque aos trabalhadores e aos reformados, ao impor o roubo no subsídio de Natal. O PCP considera que há alternativas possíveis a este rumo, designadamente pela renegociação da dívida e pelo fomento da produção nacional. O caminho da renegociação da dívida pública e de defesa da produção nacional não é uma solução fácil, livre de dificuldades e constrangimentos, mas é aquela que, em vez de defender os interesses do capital, assume o compromisso com as necessidades dos trabalhadores do povo e do país. Longe de constituir uma medida isolada, a renegociação da dívida pública é a opção por um caminho que tem na defesa da produção nacional, na diminuição da dependência externa, na elevação dos salários e das pensões, no equilíbrio sustentado das contas públicas, na promoção do emprego, na ação convergente com outros países, na diversificação das fontes de financiamento, uma opção de rutura e mudança com o atual rumo. Um processo de renegociação que, ao contrário do rumo de desastre que os partidos do pacto de submissão e agressão querem impor, não só assume o pagamento da dívida e o cumprimento dos compromissos legítimos, como o quer compatível com uma estratégia sustentável de estabilização financeira, só possível através da concretização de políticas de crescimento económico, de reforço do investimento produtivo, de criação de emprego e de promoção do equilíbrio das contas públicas. O PCP provou que há alternativas, que há outro rumo, que é possível uma vida digna para os trabalhadores, para os reformados, para os comerciantes e os pequenos industriais. O PCP provou que a juventude pode ter um futuro com direitos. A alternativa existe, mas depende da mobilização de todos nós para reforçar a contestação e a luta organizada, exigindo uma mudança nas políticas para que não sejam sempre os mesmos a pagar a crise.

Noitesdeverão no Hotel Cidnay

As noites tirsenses estão ao rubro neste verão. O Hotel Cidnay, em Santo Tirso, tem, desde o dia 1 de julho, as “Noites Musicais” que são conduzidas pelo Dj Carlos Lopes ao longo de todas as sextas-feiras e sábados à noite. A esplanada do hotel vai reviver os anos 80 e 90 do “Bitocles Bar”. J.M.


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21 de julho de 2011

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