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28 de julho de 2011 N.º 332 ano 9 | 0,50 euros | Semanário
Diretor Hermano Martins
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Desporto pág. 16
Paradela desiste dos Distritais Bombeiros pág. 10
Incêndiopróximoapirotecnia causoupreocupação Bombeiros pág. 04
Bombeiros pág. 03
Contratode financiamento para nova viatura Homenagem pág. 11
AntónioCruz dá nome a Biblioteca
Fábrica Fábrica destruída destruída pelas pelas chamas chamas
2 Atualidade
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ASAS tem Cantinho do Consumidor Idoso
Agenda 29 de julho
Rita Maia rita@onoticiasdatrofa.pt
Idosos que frequentam instalações da ASAS vão estar mais informados sobre as questões relacionadas com o consumo. Os utentes da ASAS (Associação de Solidariedade e Acção Social) ganharam uma nova valência, onde vão ter a oportunidade de “esclarecer dúvidas, perceber como funciona a venda de bens de consumo, bem como as respetivas garantias”. O vice-presidente da Câmara Municipal da Trofa, José Magalhães Mo-reira, inaugurou na quarta-feira, 20 de julho, o sétimo Cantinho do Consumidor Idoso do conce-
Vereador da Ação Social inaugurou espaço
lho. O autarca lembrou ainda que todos os utentes do Centro Comunitário da associação poderão ser “esclarecidos sobre contratos à distância, vendas ao domicílio, contratos de crédito e vendas com defeito”.
“Todo um leque de situações, em que precisem de apoio ou aconselhamento”, reiterou. A cerimónia de inauguração ficou marcada pela assinatura do protocolo entre a edilidade trofense e a ASAS e a colocação de uma pequena
caixa, devidamente identificada, onde os utentes poderão colocar as suas dúvidas que, posteriormente, serão tratadas pelos técnicos do CMIC (Centro Municipal de Informação ao Consumidor). No futuro, “serão agendadas sessões de esclarecimento com os utentes do centro de dia da ASAS, para que os técnicos da autarquia possam explicar mais aprofundadamente todas as dúvidas que estes possam ter relacionadas com o consumo”. O Cantinho do Consumidor Idoso é o resultado da “atenção que a Câmara Municipal tem dispensado à defesa dos direitos dos frequentadores de lares e centros de dia”, relembrou José Magalhães Moreira.
Seniores com tarde animada A autarquia da Trofa está a preparar uma tarde de festa para os seniores que participaram nas colónias bal-neares deste ano.
do proporcionar momentos de descontração e convívio entre os que, por vezes, se encontram mais isolados”, refere a mesma fonte.
A Tarde AnimaVerão promete muita animação nos jardins da Academia Municipal – Aquaplace, a partir das 14.30 horas de sexta-feira, 29 de julho. Segundo fonte da Câmara Municipal, durante a tarde, “os idosos terão a possibilidade de conviver bem e participar nas várias atividades desportivas e recreativas, que a autarquia trofense irá promover”. A AnimaVerão começa com um mega almoço, onde os participantes são convidados a levar o farnel e a fazer um piquenique-convívio. Esta é uma “aposta na convivência salutar entre os mais idosos do concelho, procuran-
Ocupar os tempos livres Até 31 de julho, a autarquia está a promover o projeto “Trofa – Férias de Verão”, para ocupar os tempos livres
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dos mais jovens. Oficinas de canto, bordados, artes decorativas, visitas culturais e caminhadas são algumas das atividades propostas para os mais pequenos. A Casa da Cultura da Trofa e as instalações da divisão de Ação Social também estão de portas abertas para diver-
sas atividades Os interessados em participar podem fazer a sua inscrição gratuita na Casa da Cultura da Trofa, ou através do telefone 252 400 090, ou na Divisão de Ação Social, na Rua Conde S. Bento, Centro Comercial da Vinha r/c – loja 52, ou pelo telefone 252 403 690. C.V.
14.30 horas: Anima Verão na Academia Municipal da Trofa, Aquaplace 22 horas: Eliminatória “Last Chance” do Concurso de Bandas de Garagem, no Parque Nossa Senhora das Dores 21.30 horas: Festas de S. Pantaleão, com atuação do grupo White IN, no Muro 30 de julho I Feira da Saúde de Guidões 15 horas: 10º Festival de Folclore do Rancho Folclórico da Trofa 21.30 horas: Eliminatória da freguesia de Alvarelhos, do 2º Festival da Canção da Trofa, no Parque Nossa Senhora das Dores 21.30 horas: Festas de S. Pantaleão, com atuação da banda Os Boiengs, Nikita, seguida de fogo de artifício e de jardim 31 de julho I Feira da Saúde de Guidões 14.30 horas: Festas de S. Pantaleão com atuação dos ranchos folclóricos de Santa Marinha de Lousado e Divino Salvador, de Delães 17 horas: Trofense-Leixões (Taça da Liga), no Estádio do CD Trofense 21.30 horas: Eliminatória da freguesia de Covelas, do 2º Festival da Canção da Trofa, no Parque Nossa Senhora das Dores 1 de agosto 17 horas: Início dos treinos para os escalões de formação do Clube Desportivo Trofense, começando com infantis, seguidos dos iniciados, juvenis e juniores, no complexo desportivo em Paradela
Farmácias de Serviço Depois das colónias balneares, os seniores do concelho vão divertir-se na Aquaplace
Ficha Técnica Fundadora: Magda Araújo Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (C.O. 742) Editor: O Notícias da Trofa, Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Cátia Veloso (C.O. 742), Rita Maia Setor desportivo: Cátia Veloso (C.O. 742), Diana Azevedo, Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Afonso Paixão, Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso, Ana
Assunção Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 20 Euros; Extra europa: 59,30 Euros; Europa: 42,40 Euros; Avulso: 0,50 Euros E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 Nº Exemplares: 5000 Depósito legal: 324719/11
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Nota de redação Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.
Dia 28 Farmácia Sanches Dia 29 Farmácia Trofense Dia 30 Farmácia Barreto Dia 31 Farmácia Nova Dia 1 Farmácia Moreira Padrão Dia 2 Farmácia Sanches Dia 3 Farmácia Trofense
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Atualidade 3
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Fábrica destruída pelas chamas Rita Maia Hermano Martins
Uma unidade fabril, em Ribeirão, foi destruída pelas chamas. O incêndio começou ao início da noite de quinta-feira e a operação de rescaldo prolongou-se por vários dias. A população da zona residencial próxima da empresa Sasia, Reciclagem de Fibras Têxteis não ganhou para o susto, ao início da noite de quinta-feira, 21 de julho. Um incêndio de grandes proporções devastou a unidade fabril situada em Ribeirão, no concelho de Vila Nova de Famalicão, sem no entanto ter colocado em perigo as habitações. “Devemos salientar o trabalho inicial das equipas de bombeiros que chegaram ao local e conseguiram neutralizar o incêndio, evitando que o mesmo se propagasse e atingisse a zona de escritórios e outra parte da zona de fabrico da empresa”, referiu Vítor Azevedo, do Comando Distrital de Operações de Socorro de Braga da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).
O responsável explicou, ainda que, “devido à presença de muita matéria-prima”, não foi possível “evitar que o incêndio se propagasse, sobretudo na zona de armazenagem”. As instalações da empresa que dá trabalho a 30 pessoas, ficaram parcialmente destruídas pelas chamas que deflagraram cerca das dez e meia da noite e levaram ao desabamento da cobertura e de uma das paredes da unidade fabril. Cerca de “70 por cento do edifício” ficou destruído, para além de “matéria-prima e alguma maquinaria do ramo têxtil”. Vítor Azevedo destacou a pronta intervenção das várias corporações de bombeiros presentes no local, que “rapidamente controlaram o perímetro do incêndio com meios suficientes para evitar a propagação”. Ainda assim, os soldados da paz encontraram algumas “dificuldades” no combate às chamas, que se prenderam “com os acessos”. “Estamos a falar de veículos de combate pesados, de maior dimensão, e os arruamentos não são muito largos, para além da dificuldade normal, que é
Edifício ficou, parcialmente, destruído pelas chamas
o tempo de chegada dos meios ao local”, explicou, ressalvando que “o alerta foi dado às 22.23 horas e o primeiro veículo chegou às 22.30 horas”. Depois de controlado o fogo, os bombeiros começaram a operação de rescaldo que se prolongou por vários dias e contou com o apoio da autarquia famalicense que “disponibilizou máquinas para tentar retirar toda a matéria que foi afetada pelo incêndio”, informou Vítor Azevedo. Ricardo Mendes, vereador
da Proteção Civil de Famalicão deslocou-se para o local do incêndio. O autarca lamentou o sucedido, numa empresa que estava em crescimento: “Afetou uma empresa que estava com uma margem de crescimento bastante grande. É sempre uma pena ver este tipo de situação acontecer”. O vereador notou, no entanto que foi “salva uma parte da empresa onde existia maior perigosidade, pois lá se encontravam reservatórios de gás e bastante matéria-prima”.
As causas deste incêndio ainda estão por apurar. Mas de acordo com um dos responsáveis da empresa, que preferiu não prestar declarações aos jornalistas, a mesma “estava a laborar na altura em que o incêndio começou”. Para Ribeirão foram enviados 74 bombeiros de nove corporações, apoiados por 21 viaturas, que deram o fogo como dominado cerca das duas horas e meia da madrugada.
Junta de Santiago oferece cama articulada Cátia Veloso António Costa
Junta de Freguesia de Santiago ofereceu uma cama articulada a um doente com Alzheimer. Adelino Carneiro tem 86 anos e sofre de Alzheimer. Ficou viúvo muito cedo e hoje recebe uma reforma de pouco mais de 400 euros. Desde janeiro deste ano que está acamado e conta com o apoio dos cinco filhos. Esta quarta-feira também mereceu a solidariedade da Junta de Freguesia de Santiago de Bougado que lhe ofereceu uma cama articulada. Segundo José Manuel Vasconcelos, o genro, Adelino Carneiro “esta-
va numa cama alugada da Santa Casa da Misericórdia”, que custava “30 e tal euros por mês”. “Um disparate”, considerou. Face às dificuldades económicas deste bougadense, a Junta de Freguesia, juntamente com a Comissão Social de Freguesia, deliberou atribuir-lhe uma cama articulada, no âmbito do projeto Bougado Social, que é uma das “bandeiras” do presidente António Azevedo, neste mandato. Miguel Costa, vice-presidente do executivo, confirmou o empenho “no apoio às famílias mais necessitadas da freguesia”. “Já entregamos outras camas e demos apoios financeiros para a compra de medicamentos”, frisou.
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Bombeiros da Trofa
Fundos comunitários para aquisição de um veículo de combate a incêndios Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Bombeiros da Trofa contemplados com fundos comunitários para a aquisição de um veículo florestal de combate a incêndios. Está para breve o reforço dos meios dos Bombeiros Voluntários da Trofa. Dos dez milhões de euros de fundos comunitários que foram contratualizados na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), no dia 20 de julho, algum será canalizado no apoio à aquisição de um veículo florestal de combate a incêndios para a corporação da Trofa. Este equipamento, considerado como “uma necessidade clara”, está orçado em 136 mil euros, dos quais 70 por cento serão comparticipados por fundos comunitários provenientes do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional). Trata-se de um veículo que, segundo o comandante dos Bombeiros, João Pedro Goulart, “faz o trabalho de três, ou mesmo quatro, veículos ligeiros”. “Tem uma maior autonomia, eficácia e eficiên-
cia em termos de combate. Temos um património florestal que vale a pena proteger e, por isso, este investimento veio mesmo a calhar, até porque os nossos veículos, com o tempo desgastam-se e começam a não garantir a eficácia de combate”, salientou. Para além disso, há que salientar o reforço da segurança dos soldados da paz, “que se deslocam muitas vezes em condições adversas sobre terrenos florestais”. Pedro Ortiga, presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa (AHBVT) espera que, “no pior cenário”, a viatura chegue à corporação em 2012. Depois da assinatura do contrato de financiamento, as fases para a aquisição da viatura passam por abrir um concurso público para o fornecedor e certificá-la. Para fazer face aos restantes 30 por cento do valor do investimento, Pedro Ortiga acredita que “também a Câmara Municipal apoiará, no sentido de reforçar também os meios de proteção civil”. A sociedade civil “também terá um papel preponderante” neste apoio, já que, salienta, “o plano de investimentos desta
associação não se centra, em exclusivo, na aquisição desta viatura”. Esta candidatura, considerada a maior operação de apoio de fundos comunitários à Proteção Civil na região Norte, surge de um complemento já concedido no verão passado no âmbito do ON.2, para os equipamentos de proteção individual, cuja uma parte já chegou à corporação trofense. Os dez mil euros de fundos próprios foram financiados pela associação, que também tem outro projeto “muito ambicionado”: a renovação da central de comunicações, avaliada em cerca de 50 mil euros. “Sabemos que as pessoas sabem reconhecer qual é o propósito e vão conseguir facilmente perceber onde será aplicado este dinheiro”, frisou Pedro Ortiga. Recorde-se que a autarquia, aquando da comemoração do 34º aniversário da associação, anunciou a atribuição de um subsídio de dez mil euros para este projeto. No entanto, Pedro Ortiga não deixou de fazer um “apelo” a “todos aqueles que possam contribuir para este projeto”. A renovação deste equipamento primordial para o bom
Pedro Ortiga (à esquerda) assinou contrato de financiamento
funcionamento da corporação poderá estar concluída no próximo aniversário da associação, em outubro. Para João Pedro Goulart, esta renovação resulta na transformação “de uma central que era de comunicações, passou a ser uma central de informação e no futuro será uma central de formação”. “Tem a ver com a análise que nós vamos fazer de todos os dados, com vista a propor soluções e a dar contributos para a própria política de proteção civil ao nível do concelho”.
Com este “forte empenho” da direção da AHBVT, Pedro Ortiga crê que “as pessoas vão distinguir o esforço que está a ser feito num investimento para garantir a segurança da população da Trofa”. Mas há outras necessidades como a renovação do parque automóvel, nomeadamente, em viaturas de transporte de doentes não urgentes. Segundo Pedro Ortiga, seriam necessários “mais duas ambulâncias”, bem como “obras de readaptação e de implementação de planos de segurança no quartel”.
Frezite premiada pela internacionalização Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Frezite venceu o Prémio PME de internacionalização. José Manuel Fernandes considera que reconhecimento é uma “consequência”. A Frezite foi uma das vencedoras dos “Prémios Exportação & Internacionalização”, criados através de uma parceria do Jornal de Negócios e
do Banco Espírito Santo. A empresa arrecadou o prémio na categoria de PME (Pequenas e Médias Empresas). O prémio foi entregue por Paulo Fernandes, presidente do Grupo Cofina, a José Manuel Fernandes, líder da empresa de engenharia de soluções para ferramentas de corte, sediada na Trofa. José Manuel Fernandes referiu, a propósito deste prémio, que a estratégia da Frezite assenta “num triângu-
lo” cujos vértices são “a qualidade, a inovação e a internacionalização”. “Hoje chegamos a uma posição em que 65 por cento da nossa atividade é para mercados externos. Internacionalizar significa um desafio constante, significa estarmos atentos às melhores práticas e vivermos o ambiente de novos mercados e exigências”, frisou em declarações ao Jornal de Negócios. O prémio arrecadado é, para o líder da empresa, “uma consequência” e foi dedicado “a todos os colaboradores do Grupo”. Neste momento, a Frezite está representada em 12 nações, mas exporta para “55 países”. A empresa está agora a estudar a entrada em novos mercados como México, África do Sul e Polónia. Um dos segredos do sucesso da empresa é “adquirir conhecimento, permanente-
mente”. “As nossas armas para entrar nos mercados são competência, conhecimento e idoneidade naquilo que fazemos. Atuamos sobre o preço e sobre a qualidade e a nossa prioridade é o cliente”, reforçou José Manuel Fernandes.
A Frezite, fundada em 1978, tem 170 trabalhadores em Portugal e faturou cerca de 13,5 milhões de euros, em 2010. Ao concurso “Prémios Exportação & Internacionalização” concorreram 129 companhias.
José Manuel Fernandes (à direita) recebeu o prémio
O Notícias da Trofa | 28 de julho de 2011
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Atualidade 5
Festas de S. Tiago na Lagoa Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Participantes do Festival da Canção da Trofa 2011 cantaram nas festas em honra de S. Tiago. As vozes daqueles que vão representar a freguesia de Santiago de Bougado no Festival da Canção da Trofa 2011 ecoaram no Souto da Lagoa, na noite de segundafeira. Os participantes do concurso aproveitaram para fazer um “ensaio geral” em público nas festas em honra de S. Tiago. As festividades começaram com a celebração de uma missa, na igreja matriz, e estendeu-se ao festival dos jovens cantores, que apresentaram as músicas que vão interpretar no concurso. Vinte e cinco de julho será
sempre a data em que o padroeiro da freguesia será festejado, independentemente do dia da semana que calhar. Esta foi uma decisão tomada em reunião de Junta de Freguesia que este ano já cumpriu. As festas contaram com a organização do executivo bougadense e da Confraria do Senhor e S. Tiago. O representante da última, Filipe Portela, considerou que manter a tradição “é importante para unir a freguesia e as pessoas em torno de uma causa e contribuir para que se esqueça a fase menos positiva que o País vive neste momento”. À Confraria coube também a organização, no dia 10 de julho, das festas em honra do Senhor, que ficaram marcadas pela comunhão solene. Também presente na festa, José Manuel Carneiro, pre-
Oito dias de festa em honra de Santa Eulália De 8 a 15 de agosto, a freguesia de S. Romão do Coronado festeja Santa Eulália. As festas começam com um tríduo preparatório na igreja paroquial, de 8 a 10 de agosto, seguindo-se a inauguração da iluminação e instalação sonora (dia 11) e os espetáculos do grupo de hip hop LOL Dance e dos ranchos folclóricos de S. Romão, Alvarelhos e de São Salvador de Folgosa, na noite do dia 12. O dia encerra com fogo de jardim e uma peça de artifício móvel. No dia seguinte, sábado, o grupo popular “Zés Pereiras” da Trofa vão percorrer as ruas da freguesia e à noite é Rui Bandeira que vai dar música ao público, antes do fogo de jardim. Para domingo estão reservadas uma alvorada com salva de morteiros, a atuação da Banda Musical Filarmónica Boa Vontade Lovarnense Penacova, uma missa solene em honra de Santa Eulália, a atuação da Fanfarra Boinas Verdes, de Valongo, e a procissão com o trajeto habitual. À noite, são as concertinas de Victor Fernandes que vão estar em destaque. No dia 15 de agosto, segunda-feira, pelas 21.30 horas, está agendada a atuação dos finalistas do concurso de karaoke . Segue-se um espetáculo de variedades com Maxishow e as suas bailarinas. O encerramento das festas é dado com fogo de jardim e duas peças de artifício móvel. C.V.
Concorrentes deram música a quem festejou S. Tiago
sidente da Assembleia de Freguesia de Santiago de Bougado, fez questão de lembrar “o principal responsável” por manter viva a tradição, o presidente do executivo bougadense, António Azevedo,
ausente por questões de saúde: “Falta aqui a pessoa fundamental, mas esperamos que, em breve, possa estar no meio de todos nós. Ninguém é insubstituível e na sua falta, ele tem pessoas que estão à
altura e o representam muito bem”. Os escuteiros da freguesia também participaram através de um bar, onde venderam cafés e outras bebidas para angariarem fundos para o agrupamento.
Jovifest encheu Guidões Rita Maia Cátia Veloso
Primeiro festival promovido pelo Grupo de Jovens S. João Baptista de Guidões encheu centro da freguesia com música popular e petiscos. A música popular misturava-se com o cheiro a bifanas acabadas de fazer ou dos panados que fizeram as delícias dos mais gulosos. Os bolos caseiros não podiam faltar e as bebidas completavam a oferta do bar improvisado do Grupo de Jovens de S. Baptista de Guidões. No fim de semana de 23 e 24 de julho, os jovens organizaram a primeira edição do JoviFest, um festival cuja envergadura acabou por ser uma surpresa para os guidoenses. “As pessoas nunca
pensaram que seria uma iniciativa tão grande e elaborada. O próprio presidente da Junta de Freguesia (Bernardino Maia) mostrou-se solidário com a iniciativa para que seja realizada nos próximos anos”, explicou Pedro Campos, presidente do grupo. A noite de sábado abriu com a banda White In. O grupo Feel The Beat e Joana Oliveira foram outras das atuações da noite. No entanto, as centenas de pessoas que passaram pelo centro da freguesia de Guidões tiveram também a oportunidade de assistir ao espetáculo de Francisco Moreira, o jovem talento descoberto no programa da TVI “Uma Canção Para Ti”. Segundo Pedro Campos, o primeiro dia do JoviFest serviu para mostrar os “talentos escondidos” de Guidões, como as bandas de garagem
Tarde de domingo foi dedicada ao folclore
e alguns intérpretes que, “até têm valor, mas só cantam em casa”. No dia seguinte, as tradições falaram mais alto, com o Rancho Folclórico de Alvarelhos a subir ao tabuado para cantar e dançar músicas de outros tempos. “Apesar de o folclore não ser muito apoiado pelos jovens, o grupo está empenhado em que a cultura não se perca e por isso é que dedicamos o domingo a dar a conhecer as tradições da freguesia”, frisou. Apesar do “muito trabalho” e de “noites sem dormir”, o Grupo de Jovens faz um balanço positivo de todo o esforço, só por ver “a animação e o sorriso das pessoas” e ouvir “as palavras reconfortantes” para que continuem a fomentar este tipo de atividades.
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Nossa Senhora das Dores
Romaria decorre ao longo de um mês Rita Maia rita@onoticiasdatrofa.pt
As Festas em honra de Nossa Senhora das Dores são uma das imagens de marca do concelho.
Incêndio junto a pirotecnia causa preocupação Cátia Veloso Hermano Martins
Um incêndio no Bicho, freguesia de Guidões, obrigou ao corte da Estrada Nacional 104. Chamas estiveram perto de uma indústria e de um paiol de uma pirotecnia. Eram 23.05 horas de quarta-feira, quando a Estrada Nacional 104 reabriu ao trânsito depois de um incêndio no Bicho, na freguesia de Guidões. O alerta foi dado às 18 horas e obrigou à mobilização de cinco corporações de bombeiros (Trofa, Vila do Conde, Coimbrões, Matosinhos/Leça e Leça do Balio), num total de 44 elementos e 14 veículos. Os soldados da paz tiveram que combater um incêndio que chegou a ter três frentes ativas, que obrigou ao corte
do trânsito entre Guidões e Fornelo (Vila do Conde), realizado pela GNR e Polícia Municipal da Trofa. As chamas chegaram a causar alguma preocupação à população, já que estiveram “junto a indústria e junto a um paiol de uma empresa de pirotecnia”, adiantou João Pedro Goulart, comandante dos Bombeiros Voluntários da Trofa. Para que as chamas não se propagassem, os soldados da paz posicionaram os meios de forma a “garantir a segurança”. A EN 104 esteve cortada mais de cinco horas, já que “o fogo progredia para a estrada e o fumo reduzia a visibilidade dos motocliclistas”. Esta medida “facilitou também a movimentação de veículos de bombeiros para o combate mais eficiente”. Segundo o comandante da
Posicionamento das corporações permitiu combate eficaz
corporação da Trofa “foi dada também a indicação pelo CDOS/Porto de que tinha sido acionado, às 18 horas, um meio aéreo para o ataque inicial, contudo esse meio não chegou”. “Há que lamentar, porque este meio iria ajudar ao combate, uma vez que permitiria controlar a cabeça do fogo, pois o nosso problema são os acessos e esse combate pelo ar ficava facilitado”, frisou. O fogo foi dominado às 22.15 horas e e a estrada reaberta pouco menos de uma hora depois. Esta é uma semana sem descanso para os soldados da paz que tiveram que atuar em várias freguesias do concelho da Trofa. Esta quarta-feira, em S. Mamede do Coronado, no lugar de Mendões, as chamas não deram tréguas à corporação da Trofa. Este local já tinha sido fustigado pelos incêndios, tendo sido já contabilizados quatro hectares de floresta ardida. No domingo, o fogo deflagrou durante seis horas, obrigando à mobilização de 31 bombeiros da Trofa, Ermesinde, S. Mamede Infesta, Maia, Paços de Ferreira, Valongo e Vila do Conde, e de quatro viaturas, uma da Afocelca. Os bombeiros foram também chamados para incêndios nas freguesias de Covelas e do Muro.
Depois das eliminatórias do Concurso de Bandas de Garagem que decorre até 29 de julho, segue-se um Festival de Folclore, no dia 30 de julho a partir das 15 horas. Nesta tarde vão atuar o Rancho Folclórico da Trofa, o Rancho da Junta de Freguesia de Alcochete, o rancho As Carvalheiras de Argival (Póvoa de Varzim), o Grupo de Danças e Cantares de Santiago de Bougado, o Rancho Folclórico de Paços de Sousa (Porto) e o Rancho Folclórico da Casa do Povo da Aguçadoura (Póvoa de Varzim). Dias 30 e 31 de julho e de 4 a 10 de agosto, às 21.30 horas, vão decorrer as eliminatórias do 2º Festival da Canção da Trofa. Já no dia 11, às 22 horas, vai ter lugar a final do Concurso de Bandas de Garagem. No dia seguinte, vai decorrer a finalíssima da 2ª edição do Festival da Canção. No sábado, 13 de agosto, às 22.30 horas realiza-se uma serenata a Nossa Senhora e começam também as cerimónias religiosas do programa das festas, com a celebração de missa, na Igreja Matriz, às 21 horas, seguida de procissão de velas em honra de Nossa Senhora das Dores. O Septenário decorre até dia 20 de agosto, às 19.30 horas, com exceção do último dia que começa às 8 horas. No domingo, 14 de agosto, tem início o Septenário em honra da santa, às 15 horas. Às 16 horas, está agendado um cortejo de oferendas. A noite vai ficar marcada por um novo festival de folclore, com a presença do Grupo Etnográfico Danças e Cantares do Minho (Lisboa), do Rancho Folclórico Danças e Cantares de Vale do Paraíso (Azambuja), do Rancho Folclórico da Casa do Povo do Livramento (Açores), do Grupo de Baile Xaréu d’Ochobre (Avilés – Espanha) e ainda um Rancho da Lituânia. Segunda-feira, dia 15, atua o Grupo Coolmeia, às 22 horas. À mesma hora, na terça-feira, vão ter lugar os Cantares ao Desafio e no dia seguinte, também às 22 horas, os sons da Banda de Música da Trofa vão ecoar no Parque de Nossa Senhora das Dores. Já na quinta-feira, a música popular vais ser rainha, com o grupo Sons e Cantares do Ave. O maior espetáculo das Festas em honra de Nossa Senhora das Dores, com Mikael Carreira, realiza-se no dia 19 de agosto, às 22 horas. No sábado, os Zés Pereiras marcam o arranque do fim de semana grande da romaria, às 9 horas. Às 15 horas, no Largo de S. Martinho, está prevista a entrada da Banda de Música da Trofa e da Banda de Música de Amares. À meia noite, o programa prevê uma sessão de fogo de artifício. Domingo começa com uma missa por todos os benfeitores da Trofa, às 8.30 horas. Uma hora depois, a Banda de Música da Trofa e a Banda Musical de Vilela fazem a sua entrada no Largo Costa Ferreira. Ao meio dia, realiza-se a Missa Solene em honra de Nossa Senhora das Dores. Já às 17 horas, tem início a procissão em honra da santa e às 18.30 horas continua a atuação das bandas de música. O dia termina com uma sessão de fogo preso e a largada de cinco vacas de fogo. No dia 22 de agosto, ao alvorecer começa a Feira das Sementes. Às 8.30 horas, será celebrada eucaristia. Às 9.30 horas, no Largo Costa Ferreira, vão dar entrada as bandas de música da Trofa e de Freamunde. À noite, às 21.30 horas, atua a banda vencedora do concurso de bandas de garagem. O último dia das festas, terça-feira, começa às 8.30 horas com celebração de missa. Às 15 horas, está previsto um cortejo de oferendas, com a participação do Rancho das Lavradeiras da Trofa. O encerramento das festas está previsto para as 20 horas.
O Notícias da Trofa | 28 de julho de 2011
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Atualidade 7
Ano Europeu do Voluntariado
“É compensador que cada momento das crianças seja melhor”
Centro Comunitário da ASAS acolhe iniciativa da ADAPTA Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
ADAPTA ensinou às crianças, que estão no Programa de Férias do Centro Comunitário da ASAS, como é que as abelhas fabricam o mel. Todas as fases da formação do mel foram explicadas às crianças que fazem parte do Programa de Férias, o “ABC Criativo”, do Centro Comunitário da ASAS (Associação de Solidariedade e Ação Social) da Trofa. Luís Vale, de S. Martinho de Bougado e sócio da ADAPTA, Associação para a Defesa do Ambiente e Património da Trofa, é apicultor nas horas livres e explicou ao grupo, como é que o mel é fabricado pelas abelhas e os outros produtos que são originados, como a cera. Juntamente com os participantes do programa, também estavam meninos dos centros de acolhimento da ASAS em Santo Tirso. Esta atividade faz parte do
plano de atividades da ADAPTA que visa “informar a população”, explicou o presidente Pedro Daniel Costa. O Centro Comunitário da ASAS foi o primeiro a receber esta iniciativa, mas a associação quer alargar “a outros locais” e “informar sobre outras profissões”. Para isso, os elementos da ADAPTA estão a “fazer um estudo junto dos sócios da associação” para promover mais iniciativas do género e informar o público mais jovem. Já José Paulo Nunes, coordenador do Centro Comunitário da ASAS, explicou que “são sempre bem-vindas iniciativas que visem a aprendizagem e a recriação das crianças”. Esta atividade acaba por encaixar nos objetivos do Programa de Férias, que é “recrear” e “sensibilizar para as questões ambientais”. Integrada nas atividades deste Programa está também a visita das crianças à redação do NT e TrofaTv, na sexta-feira, onde vão aprender como se faz um jornal e um canal de televisão.
No âmbito do Ano Europeu do Voluntariado, o NT está a divulgar – ao longo do ano – algumas histórias de pessoas que fizeram ou fazem voluntariado, tentando descortinar o que motiva alguém a dar de si sem esperar nada em troca. Maria Martins é voluntária nos Centros de Acolhimento da Associação de Solidariedade e Ação Social (ASAS) de Santo Tirso. Carinhosamente chamada pelos meninos e graúdos como “Voluntária Kika”, esta mulher dedica dois dias da semana a cuidar de crianças em risco. Os responsáveis da instituição definem-na como “uma voluntária assídua, pontual e disponível para acarinhar, acompanhar e auxiliar os meninos”. “Chamo-me Maria Martins e sou a voluntária Kika. A minha experiência no voluntariado começou no Hospital de S. João, onde ia dois domingos por mês ajudar os doentes que se encontravam na enfermaria a irem à missa.
ASAS acolhe crianças em risco
Também fiz parte de um grupo do Porto, em que às últimas quartas-feiras do mês se fazia um convívio à noite, na Trindade, com os sem-abrigo, famílias e pessoas desfavorecidas e carenciadas. Depois, trabalhava numa clínica de fisioterapia e conheci uma menina da ASAS, que estava a fazer tratamento. Gostei tanto, mas tanto, dela, que fui logo inscrever-me como voluntária. E hoje aqui estou, desde há cinco anos. Ser voluntária é uma experiência muito gratificante, principalmente, por poder dar
muito muito carinho, ajudar meninos e as colegas que aqui trabalham. Trabalhar com crianças tem o seu lado positivo e negativo, porque, desde logo, mesmo bom seria que todas as crianças tivessem uma família para serem mais felizes. No entanto, é compensador poder contribuir para que cada momento destas crianças na instituição seja melhor. Aqui somos uma família. Bem hajam estas instituições e todos os voluntários que dão um pouco do seu tempo a estas causas”.
Trofa apoia conciliação entre vida profissional e familiar A Câmara Municipal da Trofa aderiu recentemente à “Plataforma de Entendimento para a Conciliação entre a Vida Profissional e Familiar”. O desenvolvimento desta plataforma tem como objetivo “a partilha de informação e boas práticas na área de conciliação entre trabalho e família.”
Com esta adesão, a autarquia trofense pretende “a troca de informação e conhecimento em matérias relacionadas com a conciliação e igualdade de oportunidades, a disseminação de boas práticas, a criação de novos produtos e a consolidação de práticas cujo objetivo primordial se prende com a conciliação”.
Dentro deste âmbito de atuação, o executivo camarário disponibiliza um Gabinete para a Igualdade desde março de 2004, que trabalha com o objetivo de “promover a participação e a representação equilibrada dos dois sexos na vida familiar, cívica, social, política e laboral favorecendo apoio individual, confidencial e gratuito”. O projeto Conciliação é promovido pela Associação Portuguesa de Famílias Numerosas e que tem como parceiros o Instituto de Ciências da Família da Universidade Católica, a Associação Nacional de Municípios Portugueses, bem como os municípios de Leiria e Faro e as empresas Incentiva e Rolear. J.M.
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Juventude em festa
Areeiro de Bairros acolheu iniciativa da Junta de Freguesia Rita Maia rita@onoticiasdatrofa.pt
Durante dois dias, Juventude em Festa deu nova vida ao areeiro de Bairros, em Santiago de Bougado. Caras conhecidas da televisão portuguesa marcaram presença e vestiram as tendências que ditam a moda para a próxima estação. As luzes montadas para o desfile de moda deram um brilho especial à passerelle instalada sobre o rio junto à Azenha de Bairros. Este foi o cenário para a passagem de modelos, um dos pontos altos da iniciativa Juventude em Festa, que atraiu centenas de pessoas ao areeiro para ver as novas tendências da moda e estar perto de caras conhecidas da televisão como Marta Melro, Helena Costa e Daniel Cardoso. Os três atores, que participaram nos “Morangos com Açúcar” e que, atualmente, abraçam outros projetos em novelas, foram alguns dos modelos que desfilaram roupas e calçado de lojas da Trofa, no sábado à noite. O objetivo, para além de
dar a oportunidade de as marcas mostrarem os produtos que comercializam, era dar um toque de “diversificação”, optando por um registo diferente daquele que marcou a primeira edição da iniciativa, promovida pela Junta de Freguesia de Santiago de Bougado. “Convidámos algumas lojas, que tentamos diversificar de ano para ano, para mostrarem as suas roupas e serviços. Para os seus representantes esta é uma iniciativa que também dá muito trabalho e ressalvo que fazem tudo gratuitamente”, explicou Miguel Costa, vice-presidente do executivo bougadense. O responsável aproveitou para “agradecer a todos os colaboradores e apoiantes, que tornaram o evento possível e que contribuíram a custo zero”. Para além da moda, a música teve lugar de destaque neste evento que “ganhou” um dia, face ao sucesso da edição de estreia. E nem só de jovens se encheu o areeiro. Famílias inteiras quiseram passear pelo espaço junto ao rio Ave para verem o desfile de moda, ou então, ouvirem e recordarem os DJ
Azenha do Portela proporcionou cenário diferente
trofenses que, em tempos, fizeram sucesso atrás de uma mesa de mistura. Na sexta-feira, foi Miguel Rendeiro a figura da iniciativa, não fosse um dos DJ mais requisitados no País neste momento. Miguel Costa considerou que a iniciativa “correu muito bem” e até S. Pedro ajudou, porque, tiveram “sorte com o tempo”, o que permitiu que “muita gente” se deslocasse a Bairros. A Junta de Freguesia não se poupou a esforços para que tudo corresse bem e para que as centenas de pessoas que passaram pelo areeiro
pudessem usufruir do espaço e do cenário. “Tentamos melhorar de ano para ano. Desta vez, foi a nível de som e luz. Acho que conseguimos no que diz respeito à luz, mas vamos continuar a tentar melhorar o som”, prometeu. Miguel Costa afirmou também que a Câmara Municipal da Trofa “pode contar com a Junta de Freguesia de Santiago de Bougado para desenvolver atividades no areeiro de Bairros”. “Este é um local maravilhoso e temos todas as condições para isso”, referiu. Em dia de festa, Miguel Costa não quis deixar de
“mandar um grande abraço ao presidente da Junta, António Azevedo, que, por motivos de força maior, não pôde estar presente”. Ficou a promessa de “continuar” a organizar esta iniciativa em Santiago de Bougado. “As pessoas merecem este tipo de eventos para aliviar o stress do dia-a-dia e as dificuldades que existem”, garantiu Miguel Costa. Enquanto a terceira edição não chega, pode ver ou recordar os melhores momentos da Juventude em Festa 2011 no site da TrofaTv (em www.tro fa.tv).
Aprender a ler, escrever e contar
Desfile contou a presença de cara conhecidas
Aprender “na e com a vida” e “na e com a comunidade” foram expressões alimentadas ao longo de um ano de trabalho no Centro de Aprendizagem TCA (Trofa Comunidade de Aprendentes) de S. Romão do Coronado. O trabalho desenvolvido e fomentado pelo TCA, em conjunto com o Centro de Novas Oportunidades da Escola Secundária da Trofa, já dá frutos e quatro formandos receberam a certificação do 4º ano, através do processo RVCC (Reconhecimento Validação e Certificação de Competências). Na cerimónia não faltou nada: “Júri presente, plateia recheada, nervosismo miudinho, gestos tímidos e olhares brilhantes, repletos
de orgulho e esperança”, enumerou fonte do TCA. Este foi o momento de reconhecimento do caminho percorrido “assente em valores como proximidade, solidariedade, cidadania social e participa-
ção ativa”. Estes são também os valores da Equipa TCA, que pretende, “ainda este ano, certificar mais pessoas que transformaram utopias em realidades”. R.M.
Formandos receberam certificação do 4º ano
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PCP divulga mensagem na Santa Eufémia Rita Maia rita@onoticiasdatrofa.pt
Elementos do PCP da Trofa e do distrito estiveram no monte de Santa Eufémia para divulgar a mensagem do partido que, acreditam, está a ter “uma receção muito boa dos trofenses”. Por entre promoções de peças de vestuário e calçado e com o aroma da fruta da época, como os melões e as melancias, alguns elementos do PCP estiveram no monte da Santa Eufémia para distribuir propaganda política a todos os que escolheram este local para passar a tarde de domingo, 24 de julho. Enquanto uns preferiam concentrar-se nas bancas de venda, outros ouviam com atenção e esclareciam dúvidas junto dos comunistas que, ao longo de mais de uma hora, divulgaram a mensagem do partido. António Gonçalves, membro da Direcção da Organização Regional do Porto do PCP, esteve presente no monte, na freguesia de
Alvarelhos, e garantiu que “a receção dos trofenses tem sido muito boa”. “Os trabalhadores confiam na nossa mensagem e têm dito que temos razão nas propostas e nas revindicações que fazemos, mas falta dar o passo que é converter isso em votos. No entanto, o que nos interessa é que o povo esteja mobilizado para uma luta fundamental para inverter esta ofensiva enorme contra o povo português”, acrescentou. Atanagildo Lobo, do PCP Trofa, também participou nesta atividade, cujo objetivo era “alertar e chamar mais gente para a luta contra a perda de direitos, e alguns fundamentais, como a perda de uma parte do subsídio de Natal, perda de direitos laborais, entre outros. São mais do que razões suficientes para estarmos na Santa Eufémia, assim como fizemos durante esta semana em várias empresas”, defendeu. O monte de Santa Eufémia foi o local escolhido para a atividade, pois o grupo do PCP encontrou “muitos trabalhadores, reformados e pen-
Elementos do PCP divulgaram mensagem do partido
sionistas, que são atingidos por esta crise provocada pela troika, pelo FMI (Fundo Monetário Internacional), pelos partidos de direita e pelo PS”, acusou ainda Atanagildo Lobo. Estes contactos com a população são uma constante nas atividades do partido: “Nós temos um entendimento diferente dos outros partidos. Para nós, o importante são os valores e os objetivos a atingir e a política”, explicou Atanagildo Lobo. O que é a troika? Muita tinta corre sobre a palavra “troika”, desde que
Portugal pediu ajuda externa. Se no início era a sigla FMI que mais se ouvia e lia nos órgãos de comunicação social, depois de concedida a ajuda a forma evoluiu para “troika”. Esta palavra tem origem russa e define-se como um grupo formado por três elementos: a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI). Cabe à troika avaliar as contas reais de Portugal e definir as necessidades de financiamento do País. Ou seja, é a assunção destas entidades que resulta toda a ação de reestruturação económica.
Girassol proporciona sombra agradável no Verão Rita Maia rita@onoticiasdatrofa.pt
Girassóis com mais de três metros de altura e dezenas de flores são o orgulho de Laurinda Coutinho. Plantas fazem parte do seu jardim e a mulher nem sabe o que fazer a tantas flores. “Quer tomar um cafézinho?”, perguntou-me a menina do outro lado do balcão da Residencial Coutinho. “Não, obrigado, não bebo café”, respondi. “Um suminho, uma água?”, insiste, amável. Mas o que eu queria mesmo era descobrir o tesouro dourado que se escondia nas traseiras do edifício. Quer dizer, “esconder” não será o verbo mais correto... No terreno tapado pelo edifício, existe um espaço ocupado com girassóis. “Devem ser uns 20 pés”, explica Laurinda Coutinho, proprietária do espaço. Com ou sem
exagero, a simpática senhora fala num total de “mil flores”. Entre estes pés de girassóis está o motivo da minha visita. Uma destas plantas ronda os “três metros e meio de altura” e deu, nada mais nada menos, do que “48 flores”, que neste momento já começam a murchar. Um outro pé, sensivelmente com a mesma altura, “tem umas 50 flores”. Mas, o que é que faz com tantas flores? “Faço alguns arranjos para colocar nas minhas jarras e ofereço às vizinhas. Quando me pedem uma flor, eu dou logo aos ramos”. O que sobrar “é para os pássaros comerem”. “Podia fazer óleo de girassol, mas não tenho tempo”, acrescentou. Esta não é a primeira vez que a mãe Natureza é generosa com os girassóis de Laurinda Coutinho: “É a terceira vez que nascem com esta altura”. O segredo “é água e adubo”. Laurinda Coutinho começou a trabalhar aos dez anos
Laurinda Coutinho adora flores
na residencial que agora é sua. Com 67 anos, não esconde que o que mais adora “são flores”, incapaz de identificar as preferidas. Este ano teve sorte com os girassóis, mas azar com as “alegrias” (pequenas flores que existem em várias cores e comuns nos
jardins da região). “Houve um dia que estava muito calor e eu esqueci-me de regar os vasos, à noite. Na manhã seguinte, estavam todas ‘comidas’ pelo sol”, lamentou, para logo acrescentar “ainda vai chegar a altura das alegrias de inverno”.
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AEBA apresenta Programa Formação PME Cátia Veloso Hermano Martins
AEBA apresentou Programa Formação PME para ajudar pequenas e médias empresas a expandir no mercado. “Trabalhar a empresa no seu todo” é o objetivo principal do Programa Formação PME, que foi dado a conhecer esta terça-feira pela Associação Empresarial do Baixo Ave (AEBA), em articulação com a Associação Empresarial de Portugal (AEP). Este projeto já está a ser desenvolvido há alguns anos, mas a direção da AEBA fez questão de promover uma ação de sensibilização para “cativar os empresários”. A implementação do Programa Formação PME, completamente gratuita para as Pequenas e Médias Empresas, é feita através da disponibilização, durante um período entre seis a 12 meses, de uma equipa de consultores e formadores qualificados para o efeito. As horas de formação realizadas poderão ser contabilizadas pelas empresas para o cumprimento do requisito legal de 35 ho-
Plateia bem composta na apresentação do Programa
ras anuais de formação certificada por colaborador. Os consultores vão “diagnosticar” os erros e problemas da empresa e apresentar um conjunto de soluções. Segundo Manuel Pontes, presidente da AEBA, a associação tem feito “um bom trabalho” neste campo e a prova disso é a expansão de algumas empresas que participaram no programa. “Temos tido exemplos fantásticos de pequenas empresas a trabalhar com cinco operários no
mercado interno e agora estão a exportar”, congratulouse. Apesar da vantagem de ser um programa gratuito, há entraves que dificultam a participação das empresas. “O problema é cativar os empresários. Não é fácil para uma empresa familiar, com uma mão-de-obra limitada ver a produção parar por causa da formação. Há também empresas que não podem participar, porque têm dívidas à Segurança Social e às Finanças”,
explicou Manuel Pontes. Mas o presidente da AEBA acredita que o programa vai ganhar “novo fôlego” com a “mobilização de novos diretores, que contactam com fornecedores e transmitem as grandes vantagens e ideias” do projeto. A AEP é a entidade gestora que gere a rede de 33 entidades que vão beneficiar de um total de 26 milhões de euros, de fundos comunitários, para a execução do programa. “A AEP supervisiona
ao nível da competência técnica, administrativa e financeira”, explicou Paula Silvestre, coordenadora da Unidade de Gestão do Programa Formação PME. A coordenadora explicou que “o maior obstáculo” para a adesão do programa é o facto de ser “extremamente exigente na participação efetiva por parte da empresa no seu todo”. “Todas estas sessões são para esclarecer a todos quais são as condições que são exigidas. Isto requer disponibilidade durante o horário de trabalho, para poderem participar em atividades e beneficiar no apoio quer ao nível da consultoria como da formação”. O Programa Formação de PME da AEP é financiado pelo Programa Operacional Potencial Humano, representando um valor entre 2010 e 2013 de 27 milhões de euros, com a participação de 1600 consultores e 1850 formadores.
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António Cruz dá nome a Biblioteca Municipal Rita Maia rita@onoticiasdatrofa.pt
António Cruz foi homenageado na terra natal, com várias atividades que tiveram como objetivo recordar e eternizar na memória este bougadense que sempre defendeu a Trofa. Escritor, professor, jornalista, autarca ou historiador são apenas algumas das ocupações que fizeram parte da vida de António Cruz. Nascido em Santiago de Bougado no dia 24 de julho de 1911, completaria um século de vida este ano. A Câmara Municipal da Trofa decidiu assinalar o centenário do seu nascimento com várias iniciativas, numa homenagem que juntou autarcas, familiares e trofenses, no fim de semana de 23 e 24 de julho. “Este ilustre trofense que hoje homenageámos tem um percurso político e académico, tanto na área das Letras como historiador, teve várias obras publicadas quase até à sua morte, que se deve à sua determinação, capacidade, conhecimento que teve. Recordo que foi vereador na Câmara Municipal de Santo Tirso, onde defendeu sempre as gentes da sua terra”, ex-
plicou Joana Lima, presidente da Câmara Municipal da Trofa. As comemorações do centenário de nascimento começaram no dia 23 de julho, na Casa da Cultura da Trofa, com uma tertúlia intitulada “Professor Doutor António Cruz: professor, investigador, um homem da sua terra”. Depois disso, seguiu-se a inauguração da Mostra Bibliográfica da sua obra. As cerimónias continuaram no domingo com uma Missa em Ação de Graças pela Vida e Obra de António Cruz, na Igreja Matriz de Santiago de Bougado. A homenagem continuou na casa onde viveu António Cruz, Casa do Outeirinho, com o descerramento de uma placa de homenagem, seguindose o descerramento da placa de atribuição da designação “Biblioteca Municipal Prof. Doutor António Cruz”, na Casa da Cultura da Trofa. A família assistiu ao descerramento das placas com comoção e viu reconhecido o trabalho desenvolvido por este bougadense. Fernando Cruz, um dos filhos do homenageado, não conteve as lágrimas no momento de falar do pai. “É um reconhecimento da terra dele àquilo que ele fez e tentou fazer. Estamos extraordinaria-
A casa de António Cruz está agora identificada
mente gratos à Câmara da Trofa pela atitude que tomou, sobretudo por ser esta data. É uma homenagem merecida, sobretudo na sua terra e isso é fundamental”, acrescentou. António Cruz foi também pai e educador e os filhos guardam boas recordações desse tempo: “Era uma joia como pai. Como educador era duro, principalmente para mim, que era rapaz, mas só por cinco minutos. Passado esse tempo já ficava tudo bem. Era um ótimo pai e, citando a minha mãe, era um ótimo marido”, reiterou. Enquanto bougadense e trofense “sempre defendeu a
Trofa” e “estaria orgulhoso se soubesse que a terra dele era concelho”, assegurou Fernando Cruz. Joana Lima anunciou ainda que “sempre que possível”, a Trofa “vai recordar” aqueles que de algum modo ajudaram a divulgar o concelho. António Cruz nasceu a 24 de julho de 1911, em Santiago de Bougado, tornando-se jornalista, catedrático e historiador. Em 1927 foi o redator do primeiro número do jornal quinzenário “O Trofense”, em 1932 tornou-se chefe da redação do Diário de Coimbra, foi também diretor dos vespertinos portuenses A Tar-
Famíliares e amigos assistiram a concerto da Orquestra
de e Diário do Norte. Enquanto historiador António Cruz foi autor de mais de 150 obras no âmbito da História de Portugal. Faleceu em 1989. As cerimónias de homenagem a António Cruz terminaram com um concerto da Orquestra Sinfónica da Trofa, nos jardins da Casa da Cultura.
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Mais de cem participaram na Rota das Estrelas Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Terceira edição da Rota das Estrelas contou com a participação de mais de uma centena de pessoas. O ponto de partida foi o Parque Nossa Senhora das Dores e o percurso fez-se pelas freguesias de S. Martinho de Bougado e Covelas, com uma extensão de 9,5 quilómetros, de grau médio e duração de três horas e meia. Assim se cumpriu mais uma edição – a terceira – da Rota das Estrelas, iniciativa promovida pelo Clube de Campismo – secção de pedestrianismo – e pela divisão do Desporto e Juventude da Câmara Municipal da Trofa, no dia 23 de julho. Integrada no projeto “Percursos Pedestres 2011”, esta rota contou com a participação de 108 pessoas, dos seis aos 75 anos, dividindo-se em “famílias, amigos, elementos de outras associações e até um casal de estrangeiros”, que não perderam a oportunidade de passear por estas freguesias da Trofa à noite. Durante a caminhada foi
Participantes partiram do Parque Nossa Senhora das Dores
proposto aos participantes que atentassem ao céu e identificassem três constelações, a Ursa Maior, a Ursa Menor e a Cassiopeia. “Este percurso de carácter cultural, desportivo mas também paisagístico, realizou-se por caminhos antigos, num ambiente rural, onde se ouviu os sons característicos de uma noite de verão. Teve também passagem no Caminho de Santiago que nesta altura é percorrido por muitos peregrinos”, explicou fonte da organização. Durante o percurso, os participantes tiveram oportu-
nidade de desfrutar da vista noturna sobre a Trofa e os concelhos vizinhos. De volta ao ponto de partida, “era visível a satisfação e a alegria estampada no rosto de quem teve a ousadia de passar um serão diferente numa das noites mais quentes do mês”, referiu a mesma fonte. A próxima caminhada Rota do Castro de Alvarelhos - está marcada para o dia 18 de setembro, pelas 9 horas, com um percurso médio/fácil e a concentração está marcada no Parque S. Pedro do Avioso.
Ciclistas do Coronado sobem à Serra da Estrela O dia 23 de julho de 2011 ficará marcado na memória daqueles que protagonizaram mais uma “subida fantástica” da União Ciclismo do Coronado, de Seia até à torre da Serra da Estrela. O traçado “é o mesmo por onde passará a Volta a Portugal em bicicleta e conta com cerca de 30 quilómetros, com rampas de incli-
nação bastante acentuadas para amadores”, referiram os participantes. A “prova de superação” foi cumprida por oito elementos do grupo, que mostraram que “o ciclismo amador trofense está vivo e recomenda-se”. Para o dia 13 de agosto está marcado um passeio por estrada até Santiago de Compostela. C.V.
Clássicos passeiam em Ponte de Lima Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
O Clube Trofense de Automóveis Antigos promoveu um passeio a Ponte de Lima. Ponte de Lima foi o destino escolhido pelo Clube Trofense de Automóveis Antigos para mais um passeio da coletividade. No domingo, depois do “porto de honra”, a caravana, com cerca de 30 automóveis e motociclos, partiu do Parque Nossa Senhora das Dores e desfilou por Vila Nova de Famalicão até parar no centro de Barcelos para “arrefecer os cavalos”. As relíquias de duas e quatro rodas chegaram ao destino cerca das 13 horas, chamando à
atenção de todos os que passeavam pela cidade de Lima. Segundo o presidente da direção, Jorge Curval, “chegados ao restaurante, os bólides descansaram em estilo de exposição e os tripulantes, que heroicamente conduziram sob temperaturas a rondar os 30 graus centígrados, puseram os pés sob a mesa e degustaram um merecido arroz de sarrabulho bem regado com vinho verde da região”. Depois de reconfortar o estômago, a caravana seguiu até à 3ª Feira de Caça, Pesca e Lazer de Ponte de Lima, junto ao rio, onde o Clube Limiano de Automóveis Clássicos fez uma “bonita” receção ao clube da Trofa, com concertinas e cantares.
Relíquias de duas e quatro rodas viajaram até Ponte de Lima
“Foi mais um dia bem passado, no qual mais uma vez se juntou o lazer, a cultura, a família, a amizade, o convívio e muito mais de coisa boas, tudo sob a égide dos veículos clássicos, que apesar da crise económica e do alhea-
mento de quase toda a administração pública, ainda consegue unir e reunir mulheres e homens, que teimam em manter esta história viva, proporcionando entusiasticamente esta nobre forma de cultura em Portugal”, referiu o
presidente do CTAA. O clube trofense tem agendado um evento para apoiar uma instituição de carácter humanitário do concelho, ainda este verão.
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Região 13
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Vila Nova de Famalicão
Castro das Eiras candidato a património europeu Rita Maia rita@onoticiasdatrofa.pt
O Castro das Eiras, em Vila Nova de Famalicão, pode ser classificado como património europeu pela UNESCO. Até ao final do mês de julho o Castro das Eiras, localizado na freguesia de Pousada de Saramagos, em Vila Nova de Famalicão, vai servir de sala de estudo e aprendizagem para vários jovens. O município tem em curso um plano de escavações arqueológicas dinamizado no âmbito do projeto “Iron Age II – Arqueologia e Defesa do Património Natural”. Promovido pela Associação Juvenil YUPI, em colaboração com o pelouro da Cultura da Câmara Municipal, o projeto conta com a participa-
ção de cerca de três dezenas de jovens com idades entre os 15 e os 23 anos. O grupo divide-se entre jovens oriundos da Escola de Arqueologia do Freixo, de Marco de Canaveses, e jovens voluntários inscritos no programa do Instituto Português da Juventude. Este foi o mote para, na segunda-feira, 18 de julho, o diretor científico do gabinete municipal de arqueologia famalicense, Armando Coelho, anunciar que o Castro pode vir a ser classificado como património europeu pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura). De acordo com o responsável, este Castro – onde se encontra a Pedra Formosa – integra uma candidatura que engloba ainda outros castros do noroeste peninsular. Armando Coelho explica que
Paulo Cunha satisfeito com o plano de escavações
a classificação irá projetar este património que é único a nível europeu e que identifica os povos do noroeste peninsular. A nível arqueológico, esta candidatura “representa seis mil aldeias castrejas e cem cidades espalhadas por uma área que engloba o Norte de Portugal, a Galiza e as Astúrias Ocidentais”, adiantou. O vereador da cultura da autarquia famalicense, Paulo Cunha, mostrou-se “muito satisfeito” com o andamento da candidatura. “O Castro das Eiras é uma referência importante da cultura castreja na Europa”, salientou, acrescentando que a classificação como património europeu lhe traria “a dignidade que merece”. A candidatura está a cargo de uma comissão constituída por várias entidades portuguesas e espanholas que integram, por exemplo, o Centro de Arqueologia e Estudos Célticos, a Sociedade Martins Sarmento, o Museu D. Diogo de Sousa, o Instituto Português do Património Arquitetónico (IPPAR), o Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico (IGESPAR), a Xunta da Galiza, o Governo das Astúrias e vários investigadores e técnicos dos municípios envolvidos.
Santo Tirso
Festas do Sanguinhedo O lugar da Ponte Velha, em Santo Tirso, vai receber as já tradicionais Festas do Sanguinhedo organizadas pela “Associação Amigos do Sanguinhedo”. Nos dias 29, 30 e 31 de julho, a animação das festas populares vai encher o espaço, tal como acontece há duas décadas pela mão da associação. Esta instituição sem fins lucrativos, para além da organização das festividades, procedeu à recuperação dos moinhos do Sanguinhedo e continua a preservar, pela limpeza, as margens do rio com o mesmo nome. A sede da coletividade está mesmo instalada num lagar de azeite que pertencia a uma antiga casa de lavoura. R.M.
Dádiva de Sangue em Mouquim A Associação de Dadores de Sangue de Vila Nova de Famalicão promove, no dia 31 de julho, uma colheita de sangue na Casa da Confraria, da freguesia de Mouquim, com o apoio dos Escorpiões e da Confraria, entre as 9 e as 12.30 horas. A colheita reverte a favor do Instituto Português do Sangue, do Porto. C.V.
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Alvafitness Club organizou espetáculo Diana Azevedo
Sílvia Cruz foi a mentora do projeto que uniu os Alvadance, Dança Criativa do Colégio da Trofa e Move Your Soul num grande espetáculo de verão, que reuniu cerca de 80 bailarinos. A freguesia de Alvarelhos tem sido contagiada pela dança e quis mostrar o que se tem feito nessa arte. Sílvia Cruz e os Alvadance, coreógrafa e alunos do Alvafitness Club, lançaram-se na aventura de organizar um espetáculo de dança, no dia 23 de julho, para apresentar aos familiares o trabalho desenvolvido ao longo de um ano de treinos. Cerca de 80 bailarinos dos Alvadance, Dança Criativa do Colégio da Trofa e Move Your Soul encheram o pavilhão desportivo de S. Romão do Coronado com as suas coreografias, que passaram por
ballet, cabaret, broadway, hip hop, dança do ventre e danças tribais. “Quisemos apresentar o trabalho que temos desenvolvido em vários estilos de dança. Este projeto é um pontapé de saída para o verão, uma época em que, geralmente, atuamos com mais frequência e também uma forma de agradecer aos familiares todo o apoio que dão aos nossos bailarinos e aos grupos”, referiu Sílvia Cruz. As danças não foram as únicas atrações da noite, já que o evento contou também com fado e música portuguesa das cantoras Susana e Filipa e ainda com o rap de Mc Pena. Em jeito de balanço, Sílvia Cruz referiu que “o espetáculo correu muito bem e os alunos ficaram muito satisfeitos com o resultado final”. “São muito dedicados e apesar do meu nervosismo eles apoiaram-me muito para que tudo corresse bem. Tivemos um problema
Cerca de 80 bailarinos dançaram no espetáculo
no sistema de som, mas o público foi muito compreensivo e continuou a cantar e a bater palmas, incentivando os bailarinos a continuarem apesar de a música falhar. Realmente um público como este é uma motivação para continuar, mesmo em momentos
mais complicados, como os que infelizmente aconteceram nalgumas músicas”, frisou. No espetáculo em que a coreógrafa dançou vários temas com os alunos, como forma de aumentar o elo de ligação e cumplicidade entre o grupo, as expectativas em re-
lação à adesão foram superadas, com 350 familiares. “Esperávamos muita gente, porque os familiares sempre acompanharam os nossos bailarinos, mas realmente ficamos muito satisfeitos com tanta assistência. Eles são um importante alicerce”, concluiu.
ACRESCI promove desporto Rita Maia rita@onoticiasdatrofa.pt
ACRESCI promoveu Dia Desportivo, com atividades para todos. Com cerca de meio ano de existência, a coletividade de Cidai pensa já no primeiro aniversário. No Dia Desportivo da ACRESCI (Associação Cultural Recreativa e Social de Cidai) não interessava se eram homens ou mulheres e muito menos o escalão etário. Acima de tudo, o importante era a prática desportiva, que começou com uma caminhada nas ruas de Santiago de Bougado e continuou com partidas de futebol no recinto do CRB (Centro Recreativo
de Bougado). Exercícios na Aquaplace – Academia Municipal da Trofa, e um piquenique completaram o dia dedicado à atividade física, no domingo, 24 de julho. “Uma das pessoas que está na direção está ligada ao desporto e lançou o repto à associação. Achamos que ficava bem um dia desportivo para a associação”, explicou José Carlos Costa, presidente da associação. O objetivo deste dia era “o convívio”, por isso a atividade era gratuita e aberta a toda a comunidade. O presidente da associação garantiu que este Dia Desportivo é uma atividade que “se pode realizar várias vezes”. José Carlos Costa quer organizá-lo, “pelo menos
ACRESCI promoveu atividades no pavilhão do CRB
uma vez por ano”. Atualmente, a ACRESCI conta com “cerca de 250 sócios” e o presidente faz um balanço “positivo” do trabalho realizado no meio ano de existência da coletividade. Com várias atividades or-
ganizadas, a ACRESCI “não desperdiça nenhuma oportunidade de promover novas iniciativas”. “Devemos tentar, e com o tempo melhorar, aquilo que não correr tão bem”, defendeu José Carlos Costa. Uma das atividades que o
responsável realça são as “aulas de danças de salão”, que são gratuitas para os sócios. “As inscrições estão abertas a toda a gente, mas estão limitadas a um certo número de pessoas para não tornar o grupo enorme e, neste momento, o espaço já começa a ficar limitado e um professor só deveria ter uma turma com uma dimensão que não fosse grande. Mas estamos a tentar não dizer não a ninguém”, explicou José Carlos Costa.
O Notícias da Trofa | 28 de julho de 2011
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Desporto 15
Diretor desportivo otimista
Marco Couto acredita que Trofense “vai fazer boa campanha” na 2ª Liga Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Marco Couto foi um espectador atento no primeiro teste da pré-época do Trofense, frente ao Sindicato dos Jogadores. Diretor desportivo admitiu que o trabalho para completar o plantel tem que ser feito a um “ritmo muito acelerado”. António Sousa teve oportunidade de observar os jogadores que tem no plantel pela primeira vez. O Trofense realizou um jogo-treino com o Sindicato de Jogadores, naquele que foi o primeiro teste da equipa. Dezenas de adeptos não perderam a oportunidade de ver o trabalho que está a ser feito para preparar o grupo. O onze inicial foi, na maioria, constituído pelos jogadores que têm contrato com o clube. Moustapha e Viana fizeram os golos da equipa da Trofa, na primeira parte. O Sindicato ainda reduziu na etapa complementar, mas ainda houve tempo para Campos fixar o marcador em 3-1.
Neste teste, muitos foram os jogadores que estiveram à experiência para tentar mostrar o seu valor a António Sousa. Para além dos treinadores, houve quem também não tirasse os olhos do relvado. Marco Couto, o novo diretor desportivo do clube, veio para fazer a ponte entre a equipa técnica e a comissão administrativa. Ao NT e TrofaTv, o exresponsável pelo futebol do Olhanense, considera o projeto do clube “difícil e, por isso, aliciante”. Antevê “muitas dificuldades”, que terão de ser “ultrapassadas” e considera que é “mais um para ajudar”. “Estou com uma motivação enorme para conseguir os objetivos”, frisou. Marco Couto será o “elemento permanente”, que vai gerir “o trabalho da equipa técnica, plantel profissional e a comissão administrativa”. Apesar dos obstáculos que se adivinham, Marco Couto não tem “qualquer dúvida” que “todas as pessoas que estão à frente do clube têm capacidades” para levar o projeto a bom porto. “Todos os elementos que estão aqui,
e os que ingressarem no clube, tudo farão para honrar este clube e a cidade, para também deixarem os adeptos e sócios orgulhosos da equipa”, sublinhou. O diretor desportivo confirmou que, agora, “há que trabalhar num ritmo muito acelerado” para ter o plantel completo até ao início do campeonato. “Vamos tentar ser os mais rápidos possíveis, mas também os mais certeiros, porque o orçamento foi reduzido e o nosso grande objetivo é fazer uma boa campanha na Liga Orangina”, acrescentou. Na quarta-feira, a equipa teve jogo-treino com o Gondomar e venceu por 2-1. O Trofense tem o primeiro jogo oficial no domingo, a 31 de julho, às 17 horas, em casa, frente ao Leixões, para a Taça da Liga. No entanto, o presidente da comissão administrativa, José Leitão já garantiu que esta prova não é prioridade. Reforços para a defesa O central brasileiro Elvis assinou contrato com o Trofense por uma temporada. O
Marco Couto (à esquerda) conversa com António Sousa
atleta de 33 anos representou o Feirense nas últimas duas épocas e contribuiu para a subida de divisão da equipa, participando em 15 jogos e marcando um golo. Entre 2004 e 2009 vestiu a camisola do Leixões. Os responsáveis do clube garantiram também a contratação do lateral esquerdo Pedro Araújo, por uma época. O jogador tem 26 anos e na carreira já tem duas subidas à Primeira Liga (Beira-Mar e Gil Vicente). Na temporada passada representou o Beira-
Mar, mas em dezembro foi emprestado ao Gil Vicente, onde realizou nove jogos. Já a contratação de João Viana, ex-júnior do Gondomar, foi anunciada esta terça-feira. O lateral direito tem 19 anos e assinou por uma época. Também para reforçar a defesa chegou o central Pedro Santos, de 28 anos, que esteve oito épocas consecutivas no Varzim. Na última temporada realizou 27 jogos e marcou três golos. O atleta assinou contrato válido por uma temporada.
Murakami com novas modalidades
Formação recomeça segunda-feira
No Dojo Murakami-kai da Asssociação Recreativa Juventude do Muro não se aprendem apenas as técnicas ancestrais do Karate-do Shotokai. Para além destas aulas, que decorrem às segundas, terças e sextas-feiras das 19 às 21 horas, os interessados podem também praticar ginástica ou futebol. Às terças e sextas-feiras decorrem as aulas de ginástica mista, entre as 18.30 horas e as 20 horas. Já às quintas-feiras, das 22 às 23 horas, poderá praticar futebol, ingressando a equipa Fute Murakami. Durante o mês de agosto,
Os trabalhos do departamento de formação do Clube Desportivo trofense começam na segunda-feira, 1 de agosto. Os infantis são os primeiros a apresentar-se no primeiro treino, às 17 horas, no complexo desportivo do clube, em Paradela. Seguem-se os iniciados, depois os juvenis e, por fim, os juniores. Com a saída de Manuel Wilson da direção do departamento de formação, entrou Marco Carvalho para o seu lugar. Já o coordenador das camadas jovens, cargo ocupado até ao fim da época por Jorge Maia, é agora assegu-
No Dojo Murakami pode praticar karaté, ginástica e futebol
o Dojo oferece as aulas a todos os que ingressarem nas modalidades de karaté ou ginástica mista. Para mais informações,
pode contactar o Sensei Ferreira, responsável pelo espaço, através do número de telemóvel 911 102 689 ou do email senseiferreira@sapo.pt. R.M.
Marco Carvalho é o novo diretor
rado por Paulo Baptista. Recorde-se que o departamento de formação do clude da trofa acolhe mais de 300 jovens, que alimentam o gosto pelo futebol C.V.
16 Atualidade
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28 de julho de 2011
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Paradela desiste de participar no Distrital Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
A AR Paradela não vai inscrever equipa sénior na Associação de Futebol do Porto. Presidente fala de falta de apoios. A “falta de apoios” que assegurassem a inscrição da equipa foi uma das principais razões que levaram a direção da Associação Recreativa de Paradela desistir de participar nos campeonatos da Associação de Futebol do Porto (AFP). Segundo o presidente da coletividade, Luís Ferreira, “não foram asseguradas verbas nem para a inscrição”, pois, “os patrocinadores habituais justificaram que já ajudaram noutros anos e que este ano não podiam ser eles a suportar”. O responsável garantiu que “já havia treinador” para a equipa, que “se dispôs a arranjar jogadores e a construir o plantel”. No entanto, a falta de colaboração das empresas levou a direção a desistir de inscrever a associação nos campeonatos distri-
tais do Porto. A continuidade do grupo sénior de futebol está agora dependente da realização de um campeonato concelhio. Caso se confirme a inexistência da competição nesse escalão, a equipa é extinta, definitivamente. Luís Ferreira afirmou ainda que, “segundo informações dadas por alguns jogadores”, ficaram por pagar “prémios de jogo e de treino” relativos a “três ou quatro meses” ao plantel da temporada passada. No entanto, a nova direção, que tomou posse a 27 de maio, desresponsabiliza-se por esse atraso, justificando que “foi um compromisso assumido pela anterior direção, que não tem que ser suportado por esta”. O presidente da AR Paradela salienta que esta direção “já está a cumprir com o pagamento de um empréstimo contraído pela anterior”, no valor de “dez mil euros”, também utilizado para “pagar a jogadores”. “O aval foi dado pelo anterior presidente e outros elementos. É uma verba
mensal por poucos anos, mas tem que ser paga e esta direção está a fazer esse sacrifício e ainda não falhou”, frisou. O NT contactou José Ferreira, antigo presidente da associação, que confirmou o atraso no pagamento de prémios a alguns jogadores até ao fim do mandato da direção que liderou. “Estávamos à espera que fosse regularizado o protocolo da Câmara da época 2009/2010 para podermos pagar aos jogadores. Até ao fim do meu mandato não tínhamos recebido um cêntimo do protocolo. Se já o receberam ou não, não sei”, frisou. Relativamente ao empréstimo, José Ferreira assegurou que foi feito em nome próprio: “Ficou no meu nome e nome dele (Luís Ferreira). Serviu para adiantar o pagamento de algumas despesas do Paradela até recebermos o protocolo”. José Ferreira afirmou que a prestação mensal “ficou no nome do Luís (Ferreira)” e garantiu desconhecer se a mesma “passou para o nome
Luís Ferreira fala de falta de apoios
da associação”. Recorde-se que a AR Paradela foi inscrita, pela primeira vez, na AFP na época 2007/2008, na qual terminou no 10º lugar na série 2 da 2ª
Divisão. Na temporada seguinte, já na série 1, conquistou o 5º posto. Subiu de divisão em 2009/2010 e a estreia na 1ª Divisão ficou marcada pelo 17º lugar.
Bougadense reforça-se com “ex” do Paradela e jovens Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
AC Bougadense está a preparar a nova temporada e já garantiu oito reforços, metade deles oriundos do “conterrâneo” Paradela. Oito reforços já estão garantidos no plantel do Atlético Clube Bougadense para a época 2011/12, na 1ª Divisão da Associação de Futebol do Porto (AFP). Vitinha, Ivan, Filipe e Ricardinho representaram a Associação Recreativa de Paradela e rumam agora a Santiago de Bougado, assim como Fábio Araújo, ex. FC S. Romão. Também há regressos: Zé Paulo esteve parte da temporada passada no clube bougadense e faz parte do plantel que está a ser construído e que conta também com Tinoco, ex-Famalicão, e que também conhece bem o emblema de Santiago.
Com estas aquisições acrescem a promoção de juniores, como Flávio e Luís Teixeira. O clube de Santiago de Bougado está a trabalhar “afincadamente”, através de Altino Moreira e Hilário Duque, para ter uma equipa competitiva e garantir uma temporada “sossegada”. Apesar de ainda não estarem garantidos, os responsáveis do clube esperam concluir com sucesso o processo de contratação de três ex-juniores do Tirsense e assim deixar quase completo o grupo para a época que se aproxima. O plantel estará concluído depois dos treinos de captação que se realizarão nos dias 9 e 11 de agosto, no Parque de Jogos da Ribeira, reduto do Bougadense. O início dos trabalhos está marcado para 15 de agosto e o jogo de apresentação aos sócios para 10 de setembro. Os diretores desportivos estão a preparar um plantel
que terá “23 ou 24 jogadores” ao serviço do técnico Luciano Simões, que transita da temporada passada, juntamente com o adjunto, Pontes, e treinador de guarda-redes, Bruno Morais. Segundo Altino Moreira e Hilário Duque, o campeonato está a ser preparado para alcançar “a manutenção”, mas não enjeitam outras conquistas. “O que vier por acréscimo é bem-vindo”, frisaram. Este projeto, encabeçado pelos diretores desportivos e acompanhado pelo presidente, Adalberto Maia, pode sofrer uma evolução, ou seja, mediante os resultados obtidos na época que se aproxima, os responsáveis podem apostar na subida de divisão na temporada de 2012/13. Recorde-se que o Bougadense terminou a época passada na 9ª posição da 1ª Divisão da AFP, com 49 pontos, distribuídos por 15 vitórias, quatro empates e 15 derrotas.
Ginásio da Trofa no pódio em Vermoim A atleta iniciada Elsa Maia e a veterana Amélia Araújo, do Ginásio da Trofa, alcançaram o 1º lugar no 4º Grande Prémio de Atletismo, que se realizou em Vermoim, no sábado, 23 de julho. Elsa Maia contribuiu ainda para o 1º lugar por equipas, no escalão, assim como Andreia Rodrigues (2ª classificada), Ana Ribeiro (9ª), Ana Ramos (11ª) e Ana Carvalho (16ª). No mesmo escalão, mas em masculinos, Tiago Moreira
e João Rocha terminaram no 11º e 13º lugares, respetivamente. Em infantis, Rui Rocha conquistou o 2º posto e Paulo Neto o 9º. No feminino, Sara Teixeira terminou no 4º lugar, logo seguida por Ana Silva. João Ferreira foi 7º classificado em juvenis masculinos. Para encerrar a época 2010/2011, o Ginásio da Trofa vai promover um passeio-convívio para atletas, pais e diretores à barragem do Alvão, no domingo. C.V.
O Notícias da Trofa | 28 de julho de 2011
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O Notícias da Trofa_ 28/07/2011 _ n.º 332_ 1ª Publicação
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Serviço de Finanças da Trofa-4219
Serviço de Finanças da Trofa-4219
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VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES
VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES
N.º da Venda: 4219.2011.50 - 1/2 do prédio em propriedade total sem andares nem divisões susceptíveis de utilização independente, sito no lugar de Abelheira, destinado a habitação, composto por r/c e andar com 5 divisões, sendo a área total do terreno 1.085m2, a área de implantação do edifício 293m2, a área bruta de construção 548m2, a área bruta dependente 293m2 e a área bruta privativa 255m2, confronta a Norte com Avenida do Loteamento, a Sul com João de Sousa Maciel, a Nascente com Morêda de Miranda (herds) e a Poente com Manuel Oliveira da Costa Pinto, na freguesia de S. Martinho de Bougado, Trofa, inscrito na matriz predial urbana daquela freguesia sob o artº 2956º, descrito na Competente Conservatória com o nº 1009/19900731. Processo de Execução Fiscal 4219200401001604.
N.º da Venda: 4219.2011.51 - 1/2 do prédio em propriedade total sem andares nem divisões susceptíveis de utilização independente, sito no lugar de Abelheira, destinado a habitação, composto por r/c e andar com 5 divisões, sendo a área total do terreno 1.085m2, a área de implantação do edifício 293m2, a área bruta de construção 548m2, a área bruta dependente 293m2 e a área bruta privativa 255m2, confronta a Norte com Avenida do Loteamento, a Sul com João de Sousa Maciel, a Nascente com Morêda de Miranda (herds) e a Poente com Manuel Oliveira da Costa Pinto, na freguesia de S. Martinho de Bougado, Trofa, inscrito na matriz predial urbana daquela freguesia sob o artº 2956º, descrito na Competente Conservatória com o nº 1009/19900731. Processo de Execução Fiscal 4219200401001604.
Teor do Edital José Fernando Matos, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças TROFA4219, sito em RUA DA AUDADE N. 51, TROFA, faz saber que irá proceder à venda por meio de propostas em carta fechada, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) MARIA ADELAIDE FERREIRA DA COSTA, residente em TROFA, que deverá mostrar aquele bem a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-08-03 e as 18:30 horas do dia 2011-09-16. O valor base da venda (250.º CPPT) é de 38.069,50 euros. As propostas deverão ser enviadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados” ou entregues neste Serviço de Finanças, em carta fechada dirigida ao Chefe do Serviço de Finanças, mencionando o número da venda no envelope e na respectiva proposta, indicando nesta ultima, nome, morada e número de identificação fiscal do proponente. O prazo para recepção de propostas termina às 10:30 horas do dia 2011-09-19 procedendo-se à sua abertura pelas 10:30 horas do dia 2011-09-19, na presença do Chefe do Serviço de Finanças (253.º/a CPPT). Não serão consideradas as propostas de valor inferior ao valor base da venda (250.º/c CPPT). Se o preço mais elevado, com o limite mínimo do valor base para venda, for oferecido por mais de um proponente, abre-se licitação entre eles, salvo se declararem que pretendem adquirir o(s) bem(ns) em compropriedade (253.º/b CPPT). Estando presente só um dos proponentes do maior preço, pode esse cobrir a proposta dos outros, caso contrário proceder-se-á a sorteio (253.º/c CPPT). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas na lei do processo civil (256.º/e CPPT e 898.º Código de Processo Civil - CPC). No caso do montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas a uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/f CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal Sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto do Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240.º/CPPT).
Teor do Edital: José Fernando Matos, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças TROFA4219, sito em RUA DA SAUDADE N. 51, TROFA, faz saber que irá proceder à venda por meio de propostas em carta fechada, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) ARMINDO DO COUTO CRUZ, residente em TROFA, que deverá mostrar aquele bem a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-08-05 e as 18:30 horas do dia 2011-09-19 O valor base da venda (250.º CPPT) é de 38.069,50 euros. As propostas deverão ser enviadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados” ou entregues neste Serviço de Finanças, em carta fechada dirigida ao Chefe do Serviço de Finanças, mencionando o número da venda no envelope e na respectiva proposta, indicando nesta ultima, nome, morada e número de identificação fiscal do proponente. O prazo para recepção de propostas termina às 10:30 horas do dia 2011-09-20 procedendo-se à sua abertura pelas 10:30 horas do dia 2011-09-20, na presença do Chefe do Serviço de Finanças (253.º/a CPPT). Não serão consideradas as propostas de valor inferior ao valor base da venda (250.º/c CPPT). Se o preço mais elevado, com o limite mínimo do valor base para venda, for oferecido por mais de um proponente, abre-se licitação entre eles, salvo se declararem que pretendem adquirir o(s) bem(ns) em compropriedade (253.º/b CPPT). Estando presente só um dos proponentes do maior preço, pode esse cobrir a proposta dos outros, caso contrário proceder-se-á a sorteio (253.º/c CPPT). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas na lei do processo civil (256.º/e CPPT e 898.º Código de Processo Civil - CPC). No caso do montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas a uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/f CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal Sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto do Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240.º/CPPT).
Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 4219200401001604 NIF/NIPC: 175616280 Nome: MARIA ADELAIDE FERREIRA DA COSTA Morada: R MOÇAMBIQUE N 127 - BOUGADO S MARTINHO – TROFA
Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 4219200401001604 NIF/NIPC: 160957052 Nome: ARMINDO DO COUTO CRUZ Morada: R MOÇAMBIQUE N 127 - S MARTINHO DE BOUGADO – TROFA
O Chefe de Finanças: José Fernando Matos
O Chefe de Finanças: José Fernando Matos
18 Atualidade
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O Trânsito
manobra de acesso? Porque estão quase sempre estacionados na entrada da rua Feliciano de Castilho ( uma perpendicular à Infante D. Henrique ) vários carros que impossibilitam o trânsito normal numa rua de dois sentidos? O que se passa na rua Alberto Pimentel (uma lateral ao quartel dos bombeiros) é paradigmático da falta de civismo de alguns condutores: circulando no sentido nortesul e pretendendo tomar essa rua, a visibilidade da mesma é nula por causa do imóvel que se encontra no gaveto; inúmeras vezes depois de entrar, fica um carro frente a frente com outro que vem em sentido contrário na mesma faixa porque a que lhe compete está ocupada com carros mal estacionados. A trágica ironia é que nessa rua a escassos vinte metros, estão completamente vazias as balsas de estacionamento. Claro que quem assim procede, tem as maiores razões e as melhores desculpas. Mas há um princípio universal que reza mais ou menos assim: a minha liberdade acaba onde começa a do meu semelhante. E o facto de não existirem carros de reboque da polícia na Trofa, deveria ser um motivo acrescido para maior auto-disciplina e rigor, e não de anarquismo e desresponsabilização do ato de conduzir. - A circulação nas rotundas. Só há uma maneira correta de conduzir, quando nelas se transita: na faixa interior ou da esquerda, acedendo à da direita com o prévio aviso do indicador de mudança de direção quando - e só quando se pretenda tomar a próxima saída. Claro que aparecem sempre uns “chico-espertos” ultrapassando pela direita para ganhar alguns metros. Esses "heróis" existirão sempre, faz parte do seu ADN, são reizinhos dentro da sua lata. - A falta de educação ou
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Rock Poets e O Outro seguem em frente
Correio do Leitor Nos dias de hoje, para qualquer destino que nos desloquemos, deparamos com uma quantidade inacreditável de carros e a consequente dificuldade de circulação e estacionamento. A Trofa, por razões que todos conhecemos - a falta de alternativas para atravessar o seu centro urbano -, tem esse problema duplamente agravado. Porém, se o civismo imperasse em cada condutor, era apesar de tudo possível beneficiar de um trânsito muito mais fluido. Há vícios de condução que, apesar de proibidos, são praticados todos os dias. Alguns deles: - Conduzir a falar ao telemóvel. É espantosa a percentagem de pessoas que o fazem, principalmente dentro da cidade. De empresários em altas máquinas a tratar de negócios aos motoristas a receberem ordens da central; das madames nos seus belos jipes a mandarem as empregadas limparem as pratas lá de casa aos trabalhadores a avisar que vão chegar atrasados; das meninas e meninos namorando alegremente aos amantes a marcarem encontro no Bora Bora, toda a minha santa gente tem razões inadiáveis para conduzir com o telemóvel ao ouvido. E a ideia com que se fica é que os de fora, topando a impunidade e aproveitando a lentidão, se juntam à festa para porem a conversa em dia. Se tenho algum problema com isso? Sim, tenho. Um indivíduo a conduzir nestes preparos, para além de potenciar a possibilidade de um desastre, é quase sempre um empecilho na estrada. - Estacionar nas mangas de paragem dos autocarros. Estando aquelas ocupadas estes têm de receber os passageiros nas faixas de rodagem, bloqueando imediatamente a circulação de automóveis. Volta e meia acontece esta situação, especialmente no Catulo, onde, pelo número de veículos, o problema é mais gravoso. - Estacionar nas entradas das ruas. Quantas vezes um ou outro camião que necessita de ir descarregar à rua Conde de S. Bento fica a buzinar como um dasalmado, porque não consegue entrar na rua, já que alguém estacionou na curva impedindo a
28 de julho de 2011
sensibilidade dos condutores para a obrigação de tomarem o eixo da via- como recomenda o código de estrada, quando pretendem mudar de direção para a esquerda. Este caso é especialmente importante na Trofa, relativamente ao trânsito que vindo de Ribeirão, pretenda tomar o rumo do hospital ou da 104. Se os condutores, como é sua obrigação, se encostarem ao eixo da via e deixarem vaga a sua direita, facultando a passagem de pelo menos os carros ligeiros, o trânsito flui sem grandes problemas. Se, como acontece quase sempre, as viaturas pararem a um metro ou mais da linha divisória, tornam essa manobra inviável, criando inevitáveis e escusadas filas de veículos. Tenho pensado na hipótese de aí se criarem dois corredores, como por exemplo acontece no desvio para Sam no sentido contrário. Não peço que se faça já. Isso sim que se estude, se tirem medidas, se necessário negociar com os proprietários a eventual utilização da largura das paredes, bastante avantajada naquele troço, equacionar se é possível. Se não for, paciência. Se for, os custos serão sempre pequenos, face ao enorme impacto que teria no trânsito especialmente nas horas de ponta. Estes e outros pecados poderiam ser minorados se os agentes da autoridade tivessem uma postura mais atuante. A sua presença, é por si só e quase sempre dissuasora quanto baste. Assim deveria ser sempre: disponível, preventiva, didática e com bom senso. Pode ser que os novos condutores que vão chegando às nossas estradas, e os novos agentes melhor preparados, que vão substituindo os antigos, nos tragam um novo paradigma de cultura na arte de conduzir em comunidade. Tenhamos fé. Manuel De Sousa Pereira
Rock Poets, da freguesia de S. Martinho de Bougado, e O Outro, de Alvarelhos, foram as duas bandas de garagem que conquistaram o júri na segunda eliminatória do concurso promovido pela Comissão de Festas em honra de Nossa Senhora das Dores. Estes grupos juntam-se aos Caixa Forte e Living Tales, que garantiram a presença na final na primeira ronda. Antes da final, os restantes grupos, Dawn of Time, Forsaken, Lócrio, Mais Gás que Fanta, The Birthday Forgetters e White In, têm uma última oportunidade na eliminatória “Last Chance”, esta sexta-feira. Dois ficarão apurados para a grande final, a realizar no dia 11 de agosto, às 22 horas. C.V.
Rock Poets é um dos grupos finalistas
Necrologia Calendário - Vila Nova de Famalicão Victória Baptista Faleceu no dia 20 de julho, com 56 anos Solteira S. Martinho de Bougado Maria da Silva Campos Araújo Faleceu no dia 21 de julho, com 72 anos Casada com David da Costa Araújo Alfredo Pinto de Matos Faleceu no dia 22 de julho, com 66 anos Casado com Maria Inês Campos da Silva Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva
Calendário Balbina Dias de Sá Araújo Faleceu no dia 15 de julho, com 85 anos Viúva de David da Silva Soares Ribeirão Maria José dos Santos Faleceu no dia 17 de julho, com 91 anos Viúva de António Domingues Costa
Manuel Salgado Faleceu no dia 22 de julho, com 82 anos Casado com Albina Ferreira da Costa Palmira Moreira da Fonseca Faleceu no dia 23 de julho, com 92 anos Viúva de Albertino Moreira de Azevedo Aurélio da Costa Pereira Faleceu no dia 24 de julho, com 70 anos Casado com Lúcia Moreira dos Santos Santiago de Bougado Maria Emília Ferreira Faia Faleceu no dia 21 de julho, com 82 anos Viúva de Manuel Ferreira a Silva Maria de Lurdes de Sousa Neves Faleceu no dia 24 de julho, com 84 anos Viúva de António Rodrigues de Sousa Funerais realizados por Funerária Ribeirense, Paiva e irmão, Lda.
O Notícias da Trofa | 28 de julho de 2011
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« Ou será que / Governar só é assim tão difícil porque a exploração e a mentira / são coisas que custam a aprender?» Extracto de Ode ao Pão de Pablo Neruda
Estas linhas são dirigidas a ti, trabalhador, meu irmão de classe, sejas tu um simples operário de uma qualquer linha de produção, trabalhador agrícola, administrativo, funcionário público, ou mero prestador de serviços, embora falso pois, de facto, exerces as tuas funções sob a autoridade e fiscalização de uma qualquer entidade. Questiono-te… para te dizer da minha dificuldade em entender-te. Tu não concluis que tudo o que existe, és tu que inventas, manufaturas, produzes, cozinhas, modelas e concretizas? Não és tu que das entranhas da terra, extrais o que há para extrair? O cobre, o ferro, a prata, o urânio, a pedra, o carvão, o petróleo? Não és tu que magicamente transformas estes elementos? Não é da tua criatividade, conhecimento e faina que sai a gasolina, o gasóleo, o gás? Não é no forno siderúrgico que, num esforço titânico, temperas o aço? Não é da tua amálgama com a máquina que nasce o vestuário, o calçado, as mobílias, cabos e cablagens, os aparelhos de rádio, televisão, frigoríficos e máquinas de toda a espécie que, em trabalho suado e concentrado, vais dando forma na linha de montagem, repetindo gestos até à exaustão? Da mesma tua dedicação não nascem os carros, motos, bicicletas, barcos, navios e aviões? E não és tu que trasladas todos estes produtos, depois os vendes e também os compras? Quem procede aos registos? Dos que nasceram e morreram? Dos que são atendidos num hospital, numa escola ou numa repartição? Serás tu que cuidas dos doentes? Lhes ministras os medicamentos e as injeções? Que lavas os doentes, quando eles nem se podem mexer? Quem revolve a terra, lavra, fresa e lança-lhe o sulco? Quem semeia, planta, aduba, sulfata, poda e colhe o fruto dessa fecundação da natureza? O milho, o trigo, o centeio, a cevada, a batata, a cenoura e a cebola, vêm de onde? Não é do teu suor, da tua dedicação, do teu esforço, da tua concentração, que sai tudo? No fundo, tudo o que há em tua volta, as estradas, os edifícios, o caminho de ferro, o metro, todos os meios de transporte, o que vendes e compras nos mercados, super-mercados e hiper-mercados, todos os equipamentos, as escolas, os hospitais, os ministérios, os monumentos, os teatros, as barragens, os aeroportos, tudo…mas mesmo tudo…exceto o que é fornecido diretamente pela natureza, não será o produto do teu trabalho? O resultado do teu desempenho, trabalhador? E o que ganhas tu com isso…? Vamos, diz lá? Porque tens direito a tão pouco? E mesmo assim, porque é que ainda tens de sofrer um corte enorme no teu subsídio de Natal? Porque vais pagar mais 15% pelo transporte que utilizas? Porque irás sofrer aumentos colossais na eletricidade que gastas? Nos juros que pagas? Porque é que vais ter de pagar mais por tudo o que consomes? Porque é que tu, trabalhador honrado, te zangas quando não recebes o trabalho das horas extraordinárias que realizas? Não vês que os poderosos apoiam e apoiaram os partidos do poder? Tens tu os mesmos interesses dos poderosos? Como aceitas este plano da Troika e do Governo? Não vês que vai aumentar o desemprego? Reduzir o tempo e o valor do subsídio de desemprego? Aumentar o preço das taxas moderadoras e dos medicamentos? Que nos arrastam paulatinamente para o desaparecimento do serviço nacional de saúde? Não vês que tudo o que tens de direitos, segurança no emprego, férias, subsídios de férias e Natal, estás a perder? Conformas-te com a ideia de os 30 dias de indemnização por cada mês de trabalho que tens direito se fores despedido, passem para apenas 10 dias? E assim, abres o caminho para que amanhã deixe de haver qualquer indemnização? E, simultaneamente, porque que é que os bancos têm lucros avultados? Porque não pagam impostos mais altos? Porque é que os ganhos na Bolsa não são taxados? Porque é que as grandes empresas, aquelas que têm lucros gigantescos, não pagam mais impostos, ou impostos mais elevados? Porque vão estas empresas descontar menos de taxa social única para a Segurança Social? Não vês que a Segurança Social, a tua segurança social, assim fica mais débil, mais fraca? Tu não vês que tudo o que conseguiste foi por força da luta? Do avanço do ideal e das bandeiras da esquerda, sobretudo do PCP? Que custou o suor, sangue e lágrimas dos teus irmãos e antepassados? Afinal não tinha o PCP razão? Era ou não possível reestruturar a dívida? Prazos mais alargados e juros mais baixos? Se adormeceres, capitulas, e inexoravelmente, morrerás como trabalhador digno e dignificado, produtor, obreiro, alicerce do bem-estar social, garante do pão, não para um, mas para todos os homens. Farão de ti apenas um número, um ser formatado, obediente, pronto e a servir apenas os proveitos dos poderosos. Os senhores do dinheiro e da especulação e seus servidores vendem-te a ideia de que, como dizia B. Brecht, «…é difícil governar. Sem os ministros o trigo cresceria para baixo em vez de crescer para cima». Mas como tão bem questionava Brecht « ou será que governar só é assim tão difícil porque a exploração e a mentira são coisas que custam a aprender?». Guidões, 25 de Julho de 2011
Opinião 19
Portugal e a crise (não global) A crise financeira, que abalou o mundo, não atingiu todos os países por igual. Mesmo na Europa a crise não é global. Os países com economias mais débeis, e que não tiveram critérios rigorosos de endividamento, foram os que mais sofreram, e continuam a sofrer. Portugal andou a endividar-se à média de um milhão de euros por hora nos últimos dez anos. Também por isso a crise “bateu” forte em Portugal. O mais “comum” do cidadão poderá fazer a seguinte pergunta: se os países têm dívidas soberanas «colossais», por onde anda o dinheiro? Para uma resposta condicente, terá que ser dito: nem todos os países têm dívidas soberanas; por outras palavras, a crise não “bateu à porta” de todos. Há países que estão a “esfregar as mãos de contentes” com a atual crise, dita de “global”. Um caso paradigmático é a situação financeira e económica da China. Embora continue a assumir-se como «um país em vias de desenvolvimento», a China possui as maiores reservas em divisas do mundo. No último ano as reservas em divisas cresceram 18,7%, para um total de 2,2 mil milhões de euros. Estas reservas são equivalentes a perto de um terço do total mundial. É muita divisa nas “mãos” de um único país. Outro caso paradigmático é o conjunto de países denominados de BRIC’s – Brasil, Rússia, Índia e China, que no seu conjunto já detêm perto de 2,5 mil milhões de euros em divisas mundiais, equivalentes a outro terço do total mundial, e têm aumentado o seu peso no mercado financeiro global. Embora as sete economias mais industrializadas do mundo, excluindo o Japão que sofreu recentemente um terramoto devastador, cresceram mais depressa do que o previsto, têm sido os países emergentes economicamente, no seu conjunto, que estão a alavancar a economia mundial. Países com taxas de crescimento muito significativas, na última década, são muitos. Na Europa: Alemanha; França; Rússia; Finlândia e Áustria; na Ásia: China; Índia e Japão; na América latina: Argentina, México e Brasil, que já ultrapassou a França e a Inglaterra e é a sétima maior economia a nível mundial; Na África: Angola, que foi o país do mundo que mais cresceu economicamente, com um crescimento de 11,1%, superior à China que registou no mesmo período um crescimento de 10,5%; Moçambique, que está na lista das dez economias mundiais que mais cresceram nesse período, com um crescimento de 7,9%; Chad que está em sétimo lugar da mesma lista; Tanzânia e até Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. Os países mais frágeis da zona euro (os denominados PIGS, designação pejorativa para Portugal, Irlanda, Grécia e Espanha), que em termos de crescimento têm tido um comportamento medíocre, são o «elo mais fraco» da economia mundial. Portugal tem de focalizar a sua atenção nas economias mundiais que poderão equilibrar a balança de pagamentos e ajudar a sair da crise. A diplomacia tem de estar baseada em considerações práticas, em detrimento de noções ideológicas; é a «real politik» na sua plenitude. As embaixadas e consulados portugueses deverão ser os primeiros comerciais do «produto» de excelência que é: - Portugal. moreira.da.silva@sapo.pt www.moreiradasilva.pt
20 Região
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28 de julho de 2011
| O Notícias da Trofa
Vila do Conde The Style Outlets
Espaço comercial oferece transporte gratuito O espaço comercial Vila do Conde The Style Outlets lançou um novo serviço disponível para clientes e funcionários. Um mini-bus fará a ligação entre a estação de metro e o centro outlet. Quer ir ao Vila do Conde The Style Outlets em Mindelo, mas o transporte é um impedimento? Pois bem, deixou de ser. A partir de agora, o espaço comercial disponibiliza um mini-bus gratuito, que, entre as 9.30 e as 23.30 horas, fará o trajeto desde a paragem do metro de Modivas Centro até ao outlet e também o percurso inverso. Poderá passear e ir às compras de forma gratuita e sem preocupações com gastos com combustível e portagens. A cerimónia de inaugura-
Espaço comercial inaugurou novo serviço para clientes e funcionários
ção oficial deste novo serviço decorreu na quarta-feira, 20 de julho, e contou com a presença de vários convidados como o presidente da Câmara Municipal de Vila do Conde, Mário Almeida, elementos da Administração do Vila do
Conde The Style Outlets, o empresário Manuel Serrão e a ex-manequim Vera Deus, que também fizeram o trajeto no novo mini-bus. Beatriz Pinto, diretora de marketing do espaço, atestou que este é um meio “muito có-
modo” de fazer a deslocação entre a estação de metro e o outlet, até porque o horário do transporte alternativo coincide com a chegada e partida do metro, servindo tanto os clientes, como os próprios funcionários das lojas que
compõem o centro outlet. Nos fins de semana, este serviço “duplica”, para fazer face ao aumento de potenciais utilizadores. O objetivo do Vila do Conde The Style Outlets é “colmatar a falta da paragem do Metro de Modivas Norte, permitindo ainda que os clientes e colaboradores não tenham de pagar portagens sempre que se queiram deslocar ao centro”. No fim de semana de 16 e 17 de julho, o novo serviço esteve em funcionamento pela primeira vez: “Tivemos uma média de 300 pessoas por dia”, afirmou Beatriz Pinto. O Vila do Conde The Style Outlets possui atualmente cerca de 140 lojas das “mais conceituadas marcas nacionais e internacionais”, com descontos todo o ano entre os 30 e os 70 por cento.