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18 de agosto de 2011 N.º 335 ano 9 | 0,50 euros | Semanário
Diretor Hermano Martins
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Polícia pág. 03
foto: CNES
Tentaram incendiar empresa têxtil Trofense cria veículo que vai procurar vida em Marte
Reportagem pág. 21 Espetáculos pág. 12
Assinado Contrato Mickael para requalificação Carreira anima Escola de Cidai Leitão festas da Trofa fecha portas lideracomissão
Educação pág. 06
foto: www.mickaelcarreira.com
Parque Nossa Senhora das Dores pág. 04
2 Atualidade
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18 de agosto de 2011
Apanhados em flagrante... a roubar par de meias Rita Maia rita@onoticiasdatrofa.pt
Trofense apanhou dois homens a assaltar a sua casa e conseguiu deter um deles até à chegada das autoridades. Homem detido já saiu em liberdade. Ao chegar a casa, cerca das 17.30 horas de domingo, dia 14, com a esposa e a filha de 15 meses, José Monteiro deparou-se com um cenário invulgar. A porta do seu apartamento, num prédio da Rua Armindo Costa Azevedo Júnior, estava aberta e no interior da habitação estavam dois homens. “Perguntei-lhes o que estavam ali a fazer e eles tentaram pôr-se em fuga”, contou. Passados os momentos de “espanto”, em que José Monteiro até olhou “para a porta”
a confirmar seria “mesmo” a sua casa, o sangue frio voltou e este trofense tentou “agarrar os dois”: “Acertei num deles, mas depois também fui socorrer a minha mulher”. “Conseguimos agarrar um deles, no entanto o outro conseguiu descer e fugir, mesmo estando ferido”, acrescentou, sem esconder que “não foi fácil”. “A sorte foi que os assaltantes não tinham armas”. Os dois homens “não conseguiram roubar nada”, pois o proprietário do apartamento chegou “numa fase inicial”: “eles tinham estado no café, onde pediram uma água, e entre isso e a minha mulher descer para pedir auxílio não devem ter passado mais de oito minutos”, recordou. Recorrendo à “força física”, José Monteiro conseguiu deter um dos homens, de nacionalidade cubana. Com a
Jornalinterrompe publicação A direção do jornal O Notícias da Trofa informa que, de 22 a 28 de agosto, a redação estará fechada para férias, pelo que não haverá atendimento ao público nem será distribuída a edição semanal nesse período. No entanto, a equipa do NT fará a cobertura dos acontecimentos mais relevantes no concelho ao longo desses dias e a publicação das respetivas notícias será feita na primeira edição do mês de setembro, que será publicada no dia 1. A decisão de interromper a publicação do jornal prendese com a necessidade de possibilitar aos colaboradores que trabalham neste semanário o gozo de uma semana de férias, durante o mês de agosto. A direção e administração agradecem a compreensão dos leitores.
Agenda Dia 18 17 horas: Assinatura do Contrato de Financiamento para a Requalificação dos Parques, no Parque Nossa Senhora das Dores 22 horas: Espetáculo musical com Sons e Cantares do Ave, no Parque Nossa Senhora das Dores Dia 19 22 horas: Espetáculo de Mickael Carreira, no Parque Nossa Senhora das Dores Dia 20
Trofense apanhou dois homens a assaltar a sua casa
ajuda do proprietário de um café existente no prédio, manteve o assaltante em casa até à chegada da GNR da Trofa. A única coisa que o larápio acabou por levar na fuga foi “um par de meias” de José Monteiro, que acredita terem servido para “agarrar os objetos sem deixar impressões digitais”. Na fuga, o assaltante ainda terá perdido “um chinelo nas escadas do prédio”, qual Cinderela depois do baile. Segundo José Monteiro, “há informações que mais tarde a polícia não apanhou o homem que fugiu por poucos minutos, porque ele entrou num comboio para Ermesinde”. O homem detido foi ouvido em tribunal, na terça-feira, dia 16 de agosto, tendo o juiz determinado como medida de coação a apresentação periódica no posto de Vila Nova de Gaia. “O homem é cubano e não tem identificação, por isso há um imbróglio muito grande. Já foi preso três vezes e no tribunal instalou-se muita confusão. Chegaram
mesmo a dizer que não podiam julgá-lo ou interrogá-lo se não tivesse identificação. Eu até disse que se fosse preciso ficava e ele ia embora porque eu tenho identificação”, ironizou José Monteiro. O alegado cubano, uma vez que Cuba não lhe reconhece a nacionalidade (fugiu da ilha de Cuba), tem no cadastro “dois assaltos à mão armada e uma tentativa de homicídio”. O cubano, de 56 anos, estaria há 25 a viver ilegalmente em Portugal, tendo mesmo conseguido completar um curso de Educação e Formação de Adultos, num estabelecimento de ensino em Matosinhos, ao abrigo do Programa Novas Oportunidades. A porta de entrada do apartamento “não tinha sinais de ter sido arrombada”. “Ainda não temos a certeza de como entraram dentro do prédio e do apartamento”, afirmou. Depois deste episódio, José Monteiro vai “mudar a fechadura” e no prédio as medidas de segurança também vão ser “reforçadas”.
Ficha Técnica Fundadora: Magda Araújo Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (C.O. 742) Editor: O Notícias da Trofa, Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Cátia Veloso (C.O. 742), Rita Maia, Diana Pimentel Setor desportivo: Cátia Veloso (C.O. 742), Diana Azevedo, Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Afonso Paixão, Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865)
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Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso, Ana Assunção Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 20 Euros; Extra europa: 59,30 Euros; Europa: 42,40 Euros; Avulso: 0,50 Euros E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 Nº Exemplares: 5000
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Nota de redação Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.
17 horas: Trofense x Penafiel, no Estádio do CD Trofense Dia 21 17 horas: Saída da procissão em honra de Nossa Senhora das Dores, junto à Igreja Matriz de S. Martinho de Bougado Dia 27 21 horas: Inauguração da exposição “10 Anos…a investir nas pessoas” e espetáculo “Fados no Canavial”, na Casa da Cultura da Trofa
Farmácias de Serviço Dia 18 Farmácia Trofense Dia 19 Farmácia Barreto Dia 20 Farmácia Nova Dia 21 Farmácia Moreira Padrão Dia 22 Farmácia Sanches Dia 23 Farmácia Trofense Dia 24 Farmácia Barreto Dia 25 Farmácia Nova Dia 26 Farmácia Moreira Padrão Dia 27 Farmácia Sanches Dia 28 Farmácia Trofense Dia 29 Farmácia Barreto Dia 30 Farmácia Nova Dia 31 Farmácia Moreira Padrão
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Polícia 3
Polícia Judiciária investiga
Tentaram incendiar empresa têxtil manhã desta quarta-feira. Às 7.30 horas, “o mecânico da empresa” deparou-se com vários vestígios que sustentam a tese de fogo posto: duas Um incêndio, na empresa vasilhas de 25 litros serviram para Gamor, em Santiago de Bougado, transportar e espalhar gasolina, que destruiu um barco de recreio. Poestava concentrada no exterior da fálícia Judiciária está a investigar. brica, mas que também foi atirada para Um barco completamente destruí- dentro do edifício, através da abertura entre o chão e um dos portões que do pelas chamas e vestígios de um crime que não terá sido completamente davam acesso à empresa. O NT apuconsumado. Este foi o cenário encon- rou que no espaço proliferavam folhas de papel higiénico que serviriam como trado pelos responsáveis da empre“rastilho” para incendiar a fábrica. sa Gamor, localizada na Rua da RiPorém, só o barco de recreio foi conbeira, em Santiago de Bougado, na Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Barco de recreio ficou completamente destruído
Empresa localiza-se na Rua da Ribeira, em Santiago de Bougado
sumido pelas chamas. O acesso à empresa, que tem novos proprietários há cerca de um ano, terá sido feito através de uma fenda existente na rede de vedação. A GNR esteve no local, mas o caso está sob a alçada da Polícia Judiciária. “Um ato de meia dúzia de energúmenos que não têm nada para fazer e que vivem do rendimento mínimo”. A frase saiu em jeito de desabafo de uma fonte da empresa têxtil, sediada na Rua da Ribeira, em Cidai, Santiago de Bougado. Desconhecendo quem possa ter sido o autor deste crime, a mesma fonte salienta o facto de
os responsáveis da empresa só terem a lamentar a destruição do barco e não verem o negócio estragado. “Desde que os sindicatos entraram aqui que não temos tido sossego”, referiu, acrescentando que “só pensam em fundos de desemprego e rendimentos mínimos”. “A Trofa tem um grave problema educacional que precisa de ser rapidamente resolvido”, acrescentou. A mesma fonte afirmou ainda que, “segundo as autoridades, o papel higiénico espalhado serviu para assustar”, intenção que, a confirmar-se, não foi bem sucedida: “A mim pouco ou nada me assustou”.
Ouro furtado no interior de moradia Uma moradia, na Rua Padre Bartolomeu Soares Lima, em S. Mamede do Coronado, foi palco de mais um furto ocorrido no concelho. Segundo fonte policial, o crime terá ocorrido entre as 14.45 e as 22 horas e o acesso à casa feito através do escalonamento de uma janela, que estava entreaberta para arejar a habitação. Furtaram ouro cujo valor ainda não foi quantificado. A GNR da Trofa registou a ocorrência. C.V.
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Mais um passo para a regeneração urbana
Câmara assina contrato de financiamento para projeto dos parques Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Assinatura de contrato de financiamento para a requalificação dos parques que a Câmara assina esta quinta-feira é “a concretização de mais uma importante fase deste projeto”. É mais um passo para a concretização de um dos maiores projetos no concelho. Esta quinta-feira, 18 de agosto, pelas 17 horas, a Câmara Municipal da Trofa vai assinar o contrato de financiamento, no âmbito da candidatura PRU (Parcerias para a Regeneração Urbana), que visa a requalificação dos parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro. Juntamente com a autarquia, assinará o contrato a Comissão de Coordenação e Desenvovimento Regional do Norte (CCDR-N), as empresas municipais TrofaPark e Trofáguas e a AEBA (Associação Empresarial do Baixo Ave. “A concretização de mais uma importante fase deste projeto, que será uma realidade em breve, para benefício de todos os trofenses”. Esta é a convicção de Joana Lima, presidente da autarquia, acerca da assinatura do contrato de financiamento. A requalificação dos parques da cidade é encarado pelo executivo trofense como “mais um complemento fundamental às várias iniciativas turísticas, culturais e de promoção da natureza, que têm vindo a ser desenvolvidas no concelho com o intuito de potenciar e consolidar a qualidade de vida de toda a po-
Autarquia dá mais um passo para a concretização do projeto
pulação”. Com um investimento previsto de quase dez milhões de euros, cujos 80 por cento são financiados por fundos comunitários, esta obra constitui um dos projetos de maior relevo realizados no concelho da Trofa. Para além da união dos dois parques, que permitirá a constituição de uma praça em frente à Capela de Nossa Senhora das Dores, a obra prevê a criação de novos acessos, redes de percursos, áreas relvadas, um anfiteatro natural, um parque infantil, circuitos de fitness e manutenção para a promoção de atividades desportivas de recreio e de lazer. No projeto vislumbra-se também uma concha acústica e dois coretos, que vão proporcionar a realização de espetáculos musicais, de teatro, de dança, ou de outras manifestações artísticas. Segundo a autarquia, “a construção de um edifício de
Parque terá uma concha acústica para vários espetáculos artísticos
apoio às atividades do Parque tornou-se fundamental numa ótica de otimização de serviços e recursos e na promoção e gestão do Parque”. Nele estão concentrados “serviços, de carácter social e económico”, que o tornará “um equipamento indispensável, garantindo proximidade e facilidade de acesso aos serviços disponibilizados”, acrescenta o executivo. A entrada para o edifício faz-se pela Rua Padre Joaquim Pedrosa, tornando-se este impercetível do adro da capela, através da sua cobertura ajardinada. No edifício estarão congregadas as atividades de apoio e direção do Parque, atividades de índole social e económica. “As infraestruturas de apoio às festas em honra de Nossa Senhora das Dores não foram esquecidas estando prevista a instalação de um espaço afeto à Fábrica da Igreja Paroquial da freguesia de S. Martinho de Bougado”,
refere a autarquia. O projeto contempla ainda um parque de estacionamento subterrâneo, com cobertura ajardinada, com capacidade para 152 lugares. Está igualmente previsto o reordenamento viário e o reperfilamento e repavimentação dos arruamentos adjacentes, revitalizando e melhorando os acessos no centro da cidade. Dar vida ao Parque Criar equipamentos e edifícios de apoio às diferentes atividades programadas para o parque, convergindo para o princípio da sustentabilidade ambiental e eficiência energética é um dos objetivos deste projeto, que a autarquia acredita ser capaz de “constituir um espaço de excelência e afirmar uma nova identidade da cidade e do concelho”. Para além disso, poderá ser a “baixa” comercial da cidade, um polo de serviços administrativos e um espaço de apoio social. Recorde-se que o programa de ação “Requalificação Urbana dos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro” foi aprovado no âmbito do instrumento política PRU, inscrito no Eixo IV – Qualificação do Sistema Urbano, do Programa Operacional Regional do Norte. A obra está orçada em mais de 9,3 milhões de euros, cujo financiamento de fundos estruturais europeus corresponde a 80 por cento e a restante a contrapartida local.
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Atualidade 5
Bernardino Maia suspende mandato por motivos de saúde afirmando que sente que vai “poder ajudar Guidões ainda mais”. Nuno Moreira prometeu “trabalho com emManuel Araújo assumiu o lugar penho e dedicação”, mesmo sabende presidente da Junta de Fredo que “a tarefa é difícil” sem Bernarguesia de Guidões. O mandato de dino Maia. Por isso, considera que Bernardino Maia foi suspenso por Guidões fica “claramente” a perder meio ano por motivos de saúde. com a suspensão de mandato do presidente do executivo: “É uma pessoa Questões de saúde estarão na ori- que conhece a freguesia melhor do gem do pedido de suspensão de man- que ninguém, está à frente dela há 18 dato do presidente da Junta de Freanos. Esperamos que seja mesmo um guesia de Guidões. Bernardino Maia, interregno de seis meses, porque que não esteve presente na sessão Guidões precisa dele”. extraordinária da Assembleia, a 11 de Já Manuel Araújo desdramatiza agosto, apresentou um atestado mé- esse facto, justificando que “ninguém dico e solicitou que o processo decor- é insubstituível”. resse “com brevidade” para “repor a “Isto acontece aqui como acontenormalidade”. Depois de se “aconse- ce em qualquer câmara. Há sempre lhar junto da ANAFRE”, o presidente um lugar que é recuperado, daí penda Assembleia, Renato Costa, aceitou sar que a freguesia não vai ficar a o pedido de suspensão, justificando perder. Há outras formas de trabalhar, que este “está previsto na lei”. mas tudo vai continuar”, assegurou. Tal como o NT noticiou na edição Continuidade foi mesmo a palavra anterior, Manuel Araújo, que vai lide- utilizada pelo novo líder do executivo, rar a Junta de Freguesia, propôs Nuno que assumiu o cargo “com coragem e Moreira para ocupar o lugar deixado determinação” para seguir “os mesvago no executivo, que mereceu três mos pressupostos” do projeto que votos favoráveis e cinco abstenções ganhou as eleições em outubro de da Assembleia. 2009. O novo tesoureiro da Junta assuManuel Araújo está convicto de que miu estar “contente” com a eleição, esta suspensão não é o primeiro pasCátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Manuel Araújo (à dir.) é o novo presidente e Nuno Moreira ocupa o lugar de tesoureiro
so para a renúncia de mandato de Bernardino Maia: “Não é isso que se prevê e o nosso propósito que ele venha e que tudo continue a funcionar na mesma. Nós estamos com ele há dois anos, já conhecemos todos os projetos e o funcionamento da Junta, portanto Guidões vai continuar a desenvolver-se da mesma forma”. Esta alteração no executivo não surpreendeu os restantes elementos da Assembleia. Atanagildo Lobo, elemento da CDU, considerou “lamentável ter sabido, antecipadamente pelo jornal, tudo o que se ia passar na Assembleia”, apelidando-a de “peça de teatro”. O comunista salientou ainda a surpresa que foi o facto de a votação ter revelado que “não houve consenso nos elementos do PS”. Por seu lado Fátima Campos, do PSD, considerou que “nestes seis meses, o professor Araújo pode ser uma pessoa mais conhecida em Guidões”. Manuel Araújo discordou das palavras da social-democrata, justificando que já foi “membro desta Assem-
bleia algum tempo”. “Já tenho alguma obra a nível social, que é reconhecida. Procurei manter-me sempre da mesma forma, sem nunca puxar algum galão ou atributo, porque faço-o por gosto e é assim que vou continuar”, frisou. Manuel Araújo vai ter como prioridades desenvolver os projetos em andamento como a Casa Mortuária e a requalificação das ruas. Em julho deste ano, na ExpoTrofa, em entrevista à TrofaTv, Bernardino Maia deixou antever um interregno no mandato por motivos de saúde. “Estou dependente da minha saúde, tenho alguns problemas e se tiver que ser internado, serei obrigado a pedir a suspensão”, afirmou. Mesmo assim, Bernardino Maia, que não pode mais recandidatar-se por ter três mandatos consecutivos, referiu, nessa entrevista, que “deve haver uma renovação de pessoas e ideias” em Guidões, salvaguardando que estará “sempre disponível para a freguesia”. “Sinto um carinho enorme pela população e nunca lhe virarei as costas”, asseverou.
Trofa promove Jornadas do Projeto Educativo Municipal “Um dos eixos mais importantes da estratégia educativa da Câmara Municipal da Trofa é o processo de elaboração do Projeto Educativo Municipal”. Este projeto funciona como “instrumento privilegiado para a definição, o planeamento e o desenvolvimento de uma política educativa sustentada e identitária no concelho”. Assim, nos dias 5 e 6 de setembro, a Câmara Municipal vai promover as primeiras Jornadas do Projeto Educativo Municipal, no auditório da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado. No primeiro dia, os trabalhos decorrem entre as 9.30 e as 17.30 horas, enquanto que no dia seguinte, as portas do auditório abrem-se entre as 9.30 e as 12.30 horas. O objetivo é “promover um momento de reflexão, de partilha de experiências e de mobilização dos diferentes atores educativos sobre a relevância do Projeto Educativo Municipal”, explica fonte da autarquia. Durante dois dias a Trofa receberá vários convidados que abordarão vários temas relacionados com este Projeto. A par disso, no primeiro dia das jornadas, será analisado o Projeto Educativo do Município de Sesimbra. R.M.
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6 Atualidade 4 Actualidade
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Encerramento da Escola de Cidai surpreendeu autarcas Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
A Escola Básica de Cidai foi um dos estabelecimentos de ensino encerrados pelo Ministério da Educação. Alunos serão deslocados para Bairros e Lagoa. A notícia foi recebida com um misto de surpresa e estupefação. A Escola Básica de Cidai foi uma das 297 escolas encerradas pelo Ministério da Educação e que já não abrem portas em setembro. Esta medida vem no seguimento do encerramento de estabelecimentos com menos de 21 alunos, e sem inscrições suficientes para abrir uma turma de primeiro ano, realidade que se verificava em Cidai. Em declarações ao NT, Joana Lima, presidente da Câmara Municipal da Trofa assegurou que “o executivo recebeu a notícia através dos meios de comunicação social”, lamentando o facto de a autarquia “não ter sido notificada oficialmente desse encerramento. A autarca acatou esta decisão “com tristeza” por “se tratar de um estabelecimento de ensino que tem uma história de trabalho de qualidade feito em prol a comunidade e dos seus alunos”. As crianças que estavam inscritas na EB1 de Cidai serão distribuídas para as escolas da Lagoa e de Bairros. “Desde que tomou conhecimento do encerramento da EB 1 de Cidai, o pelouro da Educação diligenciou junto do
Agrupamento de Escolas da Trofa no sentido de garantir uma solução satisfatória e equilibrada para os alunos”, referiu Joana Lima, que assegurou ainda que o processo “terá sido realizado de acordo com a vontade dos encarregados de educação”. Presidente da Junta descontente com encerramento Quem não escondia o descontentamento por ver as portas do estabelecimento fecharem era António Azevedo, presidente da Junta de Freguesia de Santiago de Bougado. Em declarações ao NT, o autarca lamentou o facto de o representante do Conselho Municipal da Educação, o presidente da Junta de Freguesia de S. Mamede do Coronado, José Ferreira, “não ter informado nem formal nem informalmente” sobre o encerramento da escola. “No anterior mandato, eu fazia parte do Conselho Municipal da Educação e informava os outros presidentes de Junta do que se passava. Infelizmente, também a Câmara Municipal não dialogou com a Junta”, frisou. O autarca salientou ainda que “o ano passado” travou “uma luta tremenda na Câmara Municipal, porque achava que a escola não devia fechar”. “Os alunos de Cidai não vão para condições melhores. Vão é prejudicar as fracas condições que existem nos outros estabelecimentos. A Escola de Bairros tem, aproximadamente, 150 alunos e a
Escola de Cidai foi um dos 297 estabelecimentos encerrados pelo Ministério da Educação
mas do Governo, em especial do Ministério da Educação, pelo que, é de todo impróprio tentar assacar responsabilidades à Câmara Municipal por este encerramento”. Depois, sustenta a mesma fonte, “deve ficar bem claro que a Câmara também nunca recebeu qualquer comunicação oficial do Ministério a este propósito e que a única informação recebida foi através dos meios de comunicação social, aliás como a generalidade das pessoas”. Relativamente às condições que os alunos terão nas escolas para onde serão deslocados, o executivo camarário acredita que as mesmas “estão reunidas para que os alunos realizem aprendizagens de qualidade pois as escolas estão bem equipaAutarquia garante das, possuem equipas pedaque “condições gógicas com dimensão e comestão reunidas” petências adequadas ao deA autarquia refuta as acu- senvolvimento de um ensino sações do presidente da Jun- de qualidade”. “O número de alunos exista de Freguesia, sustentando tentes nessas escolas é sufique, primeiro, “a decisão de encerrar escolas não partiu da cientemente numeroso para Câmara Municipal da Trofa, propiciar um adequado proda Lagoa não tem sequer espaço de logradouro para brincar”, asseverou. O presidente da Junta foi mais longe nas críticas: “Se começarmos a retirar os equipamentos essenciais desses lugares, estamos a destruir esse lugar porque as pessoas começam a construir cada vez menos e procuram outros locais. E se é interesse deste município levar estas crianças de Santiago de Bougado para outras freguesias, para que nesta freguesia não seja construída uma Escola Básica Integrada como estava na Carta Educativa, estamos mal”. Contactado, José Ferreira garantiu que “desconhecia” sobre a decisão do Governo.
cesso de socialização. E depois a Câmara propicia um conjunto de condições importante para o desenvolvimento integral das crianças desde as Atividades de Enriquecimento Curricular ao serviço de refeições, em colaboração com as Associações de Pais. Saliente-se que, apesar de não ser uma obrigação legal da Câmara Municipal, esta garantirá o transporte às crianças agora deslocadas a partir de Cidai”. A Câmara Municipal não deixou de salientar que, no reverso da moeda, “existem regras legislativas que devem ser cumpridas por todos” e que “a autarquia está empenhada no arranque do próximo ano letivo, que tudo leva a crer que venha a decorrer com normalidade para a generalidade dos alunos do concelho da Trofa”. Quanto ao futuro do edifício, que até agora acolheu os alunos daquele lugar e cuja proprietária é a Câmara Municipal, “será utilizado para servir os trofenses em geral, os bougadenses e os habitantes de Cidai”.
Banda de Música da Trofa em Amares A bonita localidade de Rendufe, Amares, recebeu a Banda de Música da Trofa para abrilhantar as festas de Nossa Senhora das Neves, com a Banda Filarmónica de Amares, a qual era a banda da festa. Durante a tarde e depois das 14 horas desse domingo,
dia 14 de agosto, a nossa Banda deu entrada nas referidas festas, com o estralejar de foguetes, até ao recinto onde estavam instalados dois palcos para atuação das duas bandas! Até à saída da procissão, ambas as filarmónicas executaram obras clássicas para,
no fim, haver um intervalo para jantar. Retomou-se a atuação cerca das 22 horas, com as duas categorizadas bandas, que continuaram a brindar o excepcional público. A partir dessa hora, as filarmónicas tocaram os chamados ligeiros. Depois de uma sessão de
Banda de Música atuou na localidade de Rendufe
fogo de artificio deram-se as habituais despedidas de ambas as Bandas, que executaram em conjunto a sempre bonita marcha “J. Serra”
e assim finalizaram estas lindíssimas festas em honra de Nossa Senhora das Neves. Valdemar Silva
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Atualidade 7
Alvarelhos celebrou padroeira Rita Maia rita@onoticiasdatrofa.pt
Alvarelhos manteve viva a tradição e a população saiu à rua para celebrar a festa da padroeira, Nossa Senhora da Assunção. O passo certeiro e as melodias afinadas funcionaram como sinal de partida para um dos momentos mais importantes das festividades em honra de Nossa Senhora da Assunção. A Fanfarra de Alvarelhos tinha honras de início na procissão, que percorreu as ruas da freguesia, na quente tarde de segunda-feira, 15 de agosto. Depois dos bombos e dos tambores, seguiam meninas com cestas de pétalas, que lançavam para o chão, onde um tapete rosado imediatamente se formava. As cruzes e as lanternas abriam caminho para os estandartes, com alusões a santos e movimentos religiosos. Os andores, como não podia deixar de ser, chamavam a atenção por onde passava, com arranjos florais que demonstravam o empenho e fé de quem fez questão que os santos saís-
Procissão atraiu centenas de pessoas
sem à rua. Os pais e os padrinhos formavam duas filas que antecediam uns dos protagonistas do dia: os jovens que realizaram a sua Profissão de Fé naquela manhã. O pároco, José Ramos, a Comissão de Festas, as autoridades civis e a banda de música seguiam logo atrás na procissão que terminava com os fiéis que faziam questão, por promessa, por fé ou simples curiosidade, de encorpar aquela demonstração de fé. E se a procissão foi o mo-
mento alto do último dia de festividades, a atuação do cantor Marcus e das suas bailarinas, na noite anterior, também foi digna de registo: “Ao nível do chão, não se tem noção das pessoas que estavam no concerto, mas quando subimos ao palco, e vimos o mar de gente, parecia o concerto do Tony Carreira”, gracejaram. A Comissão de Festas ficou “agradavelmente surpreendida” com a multidão que acorreu ao centro da freguesia. “Não estávamos à espe-
ra de tanta gente”, confessaram já depois de a festa ter terminado. O dia da procissão “também teve muita gente”, que mostraram o seu agrado com “a banda, os andores, o enfeitamento da igreja e a fanfarra”. Por tudo isto, a Comissão de Festas fez um “balanço positivo”. “Nós achamos que correu bem e as as pessoas que se têm dirigido à comissão dizem que foi uma maravilha e dão-nos os parabéns”.
O objetivo inicial era que “tudo corresse como o planeado” e as seis mulheres não podiam estar mais satisfeitas: “Houve muita gente que, mesmo durante os dias da festa, vinha ter connosco para dar a sua ajuda, o que é sinal que viram o trabalho e reconheceram o mérito”. Apesar do trabalho, os elementos da Comissão de Festas não descartam a possibilidade de realizar a romaria do próximo ano: “Podemos não ser as mesmas, mas fica a ideia no ar e temos a convicção de que as festas não vão acabar”. Depois de terminada a festa, “as contas estão todas saldadas”, faltando “ainda receber algum dinheiro, mas, supostamente, vai correr tudo bem”. As responsáveis pela organização das festas em honra de Nossa Senhora da Assunção fizeram questão de agradecer “a todas as pessoas”: “Sem elas, não conseguíamos fazer o que fizemos”. Ficou ainda o agradecimento “a todos os patrocinadores, à Junta de Freguesia de Alvarelhos e à Câmara Municipal da Trofa”.
Alvarelhos prepara as Festas de Santa Eufémia Diana Pimentel diana@onoticiasdatrofa.pt
Uma das maiores romarias do concelho arranca no início de setembro, com animação para todos os gostos. Todos os anos, muitas pessoas rumam até Alvarelhos
para assistirem às festas em honra de Santa Eufémia. O monte de Santa Eufémia vai encher-se de romeiros para assistirem às festividades religiosas, que decorrem de 3 a 25 de setembro. A organização das festas é da responsabilidade da Comissão de Culto de Santa Eu-
fémia. Os cinco elementos que compõem o grupo começam “a preparar as festas em abril” para que nada falte no momento de “acolher os visitantes” vindos de todas as zonas do país. O financiamento das festas é feito “pelas verbas conseguidas no próprio santuário e também pelos fundos deixados de festa para festa”, adiantou Fernando Azevedo, um dos elementos da comissão. A crise também já chegou à Santa Eufémia: “Estas festas atraem muitas pessoas, muitas excursões mas já não é o que era. Agora as pessoas já não deixam tanto dinheiro no santuário como deixavam antigamente”, afirmou Abílio Moreira, outro elemento da comissão. “O segredo para termos cá tanta gente é mesmo a Santa Eufémia e também o Santo Expedito, um santo que é novo e, por isso, há muita devoção nele”, assegurou
Comissão de Culto de Santa Eufémia começou a trabalhar em abril
Abílio Moreira. A Comissão de Culto de Santa Eufémia destaca do programa o fim de semana de 16, 17, 18 de setembro e o dia de encerramento. “No sábado, 17, pelas 21.30 horas atuará o artista Zé Amaro e à meia-noite haverá a grande sessão de fogo de artifício, já no dia 25, pelas 14 horas será o desfile e a apresentação do
36º Festival de Folclore”, adiantou Abílio Moreira. Os responsáveis do santuário têm vindo a realizar obras no Monte de Santa Eufémia e criaram, recentemente, um espaço de merendas com vista a proporcionar bem-estar aos visitantes. O santuário de Santa Eufémia pode ser visitado todos os dias entre as 8 e as 18 horas.
8 Atualidade
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Bougado em Festa
Concurso do Melão atraiu populares Rita Maia rita@onoticiasdatrofa.pt
Ao todo, foram 27 os melões que os elementos do júri provaram durante o Concurso do Melão Casca de Carvalho, inserido no Bougado em Festa. O melhor exemplar deste fruto foi o de Carlos Costa, que alcançou o 1º prémio. O melão casca de carvalho é um dos mais conceituados da região e conhecido pela sua casca rugosa e sabor picante. Mas nem sempre é fácil escolher um exemplar para levar para casa. Para reconhecer um bom melão casca de carvalho só há uma forma: pelo toque. “O melão que é bom é encontrado pelo toque, que nos diz logo o melão que está lá
dentro. Tem de ser macio, mas firme”, explicou Carlos Costa, que foi o grande vencedor do Concurso de Melão casca de carvalho, promovido pela Junta de Freguesia de Santiago de Bougado durante a iniciativa Bougado em Festa. Na segunda-feira à tarde, este bougadense garantiu que ficou “contente com a vitória”. “Quando decidimos participar, temos sempre a esperança de ganhar alguma coisa”, confessou. Carlos Costa vê com bons olhos a realização deste concurso na sua terra: “É importante, até porque quando pertencíamos ao concelho de Santo Tirso já se realizava e é bom que agora continue”. O Souto de Bairros encheu-se de curiosos que ansiavam pelo momento de provar o fruto vencedor. António
Carlos Costa apresentou o melhor melão
Júri avaliou os 27 melões a concurso
Padrão foi um dos que não resistiu a assistir ao concurso. “Gosto de vir todos os anos assistir à festa do melão. Como sou agricultor, gosto de ver as coisas da lavoura e de saber qual é o melhor melão e a quem pertence”,
explicou. António Padrão considera que esta “é uma boa ideia da Junta de Freguesia, que está de parabéns por organizar um evento que engrandece Santiago de Bougado”. Américo Costa também se deslocou propositadamente ao Souto de Bairros para assistir ao concurso. “Sou um apreciador de melão casca de carvalho e vou tentar comprar um, apesar de ser muito caro”, afiançou antes de se conhecerem os vencedores. O vencedor Carlos Costa partilhou o pódio com João Maia, que ficou em 2º lugar, e com Bruno Miranda, que cultivou o terceiro melhor melão a concurso. De referir, todavia, que um outro exemplar apresentado por Carlos Costa, de acordo com a pontuação atribuída pelo juri, alcançou o 2º lugar. No entanto, de acordo com o regulamento do concurso, o mesmo produtor não poderia receber dois prémios, pelo que apenas foi atribuído a melhor classificação. Para o júri nem sempre é fácil escolher o melhor melão a concurso. Fernando Miranda, representante da Direção Regional de Agricultura, foi um dos elementos responsáveis pela atribuição da classificação: “Quando são muitos melões a concurso é sempre difícil chegar a uma conclusão, porque os sabores acabam por se misturar e quando há melões muito parecidos é
muito complicado”. Neste concurso “houveram dois ou três que se destacaram e, por isso, foi relativamente fácil encontrar os vencedores”. O júri tinha de avaliar as diferentes características dos 27 melões a concurso, como “o sabor, a cor da polpa ou o tamanho”. “São tudo características importantes neste tipo de melão, mas demos preferência ao sabor. Pode haver melões muito bonitos no exterior, mas a característica ‘sabor’ ‘ tem mais peso”, ressalvou Fernando Miranda. Apesar de não encontrar exemplares perfeitos, o representante da Direção Regional de Agricultura reconheceu a qualidade dos que foram apresentados: “Este ano não foi um ano muito bom em termos da qualidade do melão, mas já estive há alguns dias noutro concurso e neste a qualidade foi bastante superior”. O presidente da Junta de Freguesia, António Azevedo, acompanhou de perto o desenrolar do concurso e não escondeu a satisfação pelo sucesso da iniciativa: “Foi muito disputado. Acredito que de uma maneira geral os quatro dias correram bastante bem, porque tivemos muito público”, acrescentou, deixando a certeza que tanto o Bougado em Festa, como o Concurso de Melão são eventos a manter na freguesia.
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Executivo da Junta satisfeito com iniciativa Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Durante quatro dias, o Souto de Bairros encheuse de visitantes para mais uma iniciativa Bougado em Festa, promovida pela Junta de Freguesia de Santiago. A bicicleta sem corrente não é apenas uma relíquia, mas uma das “meninas dos olhos” de José Araújo. Juntamente com uma mota Villiers, de 1952, constitui a dupla mais valiosa do património deste bougadense de Cidai, que o expõe, exclusivamente, na iniciativa Bougado em Festa. Durante quatro dias, quem visitou o Souto de Bairros pôde apreciar as relíquias de duas rodas de José Araújo, alguns edifícios históricos da freguesia, feitos em madeira, e muito mais no evento que é já um sucesso para as bandas de Bougado. As associações da freguesia uniram esforços para mostrar as suas atividades e angariar alguns fundos. Exemplo disso é o re-
Feira à Moda Antiga atraiu muitos curiosos ao Souto de Bairros
cém-criado grupo “A Rapaziada”, que ofereceu prémios (artigos de decoração e bijuteria) a quem não resistiu a testar a sorte na compra de uma rifa. O trabalho para conseguir apoio junto da população também era um dos objetivos da iniciativa Bougado em Festa, que nasceu da fusão da Festa da Cerveja, do Concurso do Melão e da Feira à Moda Antiga. “Esta é uma forma de as associações mostrarem aquilo que têm. Elas precisam de carinho, porque fazem muito
do trabalho que é das juntas de freguesia”, frisou António Azevedo, presidente da Junta de Freguesia de Santiago de Bougado. Para além dos stands , onde se promoveu o que de melhor se faz em Santiago, os visitantes tiveram a oportunidade de provar os petiscos servidos nas tasquinhas do Rancho Etnográfico e do Grupo Danças e Cantares. O presidente do executivo bougadense considera que as Juntas de Freguesia têm que contribuir para a “descentralização” das atividades, pa-
ra “dar alguns momentos de alegria e convívio” à população. Apesar de apoiar a realização destas iniciativas, António Azevedo também defende uma gestão responsável dos orçamentos: “Penso que o Bougado em Festa se vai manter, mas estaremos sempre com consciência das limitações financeiras, por isso daremos um passo de cada vez”. Promovida com um orçamento de cerca de 7500 euros, a iniciativa incluiu ainda um torneio de futebol de praia em que participaram as
coletividades desportivas da freguesia. Ainda o evento não tinha terminado e já António Azevedo pensava na próxima edição, que vai contar “com a presença de mais duas associações, a ACRESCI e a Conferência S. Vicente Paulo”. Para o ano, a festa pode ser realizada numa data diferente: “Aproveitámos esta altura por causa do melão, mas este ano verificámos que saiu “muito arejado” e nem saíram tão bons. Em 2012, pode ser que seja realizado mais para o fim de agosto”. No domingo, a tradição manteve-se com a Feira à Moda Antiga e no feriado de 15 de agosto, segunda-feira, o melão foi “rei” num concurso que chamou muitos curiosos ao Souto de Bairros. Quanto à animação, a noite do primeiro dia do evento foi reservada à comédia, com Miguel 7 Estacas e outros artistas. No sábado, foi Quinzinho de Portugal e as suas bailarinas que encheram o palco e no domingo fez-se silêncio para se ouvir cantar o Fado…
Vítor Macedo expôs Estrumpfes em Bairros Rita Maia rita@onoticiasdatrofa.pt
O Bougado em Festa não se fez apenas de artesanato, associações ou concursos. Os bonecos de Vítor Macedo também chamaram a atenção de quem passou em Bairros. Os cenários criados com materiais plásticos deram lugar à relva e às flores. E aos bonecos azuis que Vítor Macedo coleciona desde os cinco anos, juntaram-se outros heróis dos desenhos animados. Os Estrumpfes, ou Smurfs como são conhecidos na versão original, dividiram o espaço com o Rei Leão, o Popeye, a Heidi, o Astérix e o Obelix e muitas outras figuras que povoam o imaginário de miúdos e graúdos. Os índios e os cowboys disputavam o rio, que era ocupado por grandes cro-
codilos. E ali perto descansavam os animais da savana, que chamavam a atenção do pequeno Simão Pedro, que visitou o Souto de Bairros, este fim de semana, onde decorreu o Bougado em Festa, durante quatro dias. Antes de começar a entrevista, os pais garantiam que o pequeno Simão Pedro, de nove anos, era “o sábio destas coisas”. “Gosto muito de animais e tenho alguns preferidos”, confessou antes de os enumerar: “O tigre, o iaque, o tapir, o panda...”. “Deixa-me ver mais”, lançou em jeito de pedido, para logo acrescentar à lista “o crocodilo”. O tigre “é giro” e os pandas “são fofos”. Mas são ursos muito grandes, não podem ser perigosos? A resposta surge certeira e sincera: “Sim, mas só comem bambu”. Então não é perigoso? “É um bocadinho”. Os monstros jurássicos
Estrumpfes podem ser visto em exposição no FIJE
também já preencheram o imaginário do menino: “Já gostei mais de dinossauros. O TRex era o meu preferido, porque era o mais feroz”. Também a mãe do Simão Pedro estava satisfeita com a mostra que encontrou na iniciativa promovida pela Junta de Freguesia de Santiago de
Bougado. Paula Pinheiro considerou que esta foi “uma ideia bonita, que atrai muito as crianças”. “É o caso do meu filho, que está muito entusiasmado com a exposição. Também ajuda a que eles percebam um bocadinho o mundo animal”, acrescentou. Vítor Macedo é
o responsável pela exposição que atraiu a curiosidade de quem passava no Souto de Bairros. Este trofense expõe a sua coleção de estrumpfes no Fórum Inovação e Jovens Empreendedores (FIJE) durante o mês de setembro.
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Trofenses “navegam” na corrida mais louca do mundo Diana Pimentel Cátia Veloso
Amigos de São Mamede do Coronado ao leme da “Barca Louka” “navegam” até Lisboa no dia 4 de setembro para participar na corrida mais louca do mundo da Red Bull. Não é para enfrentar as ondas do Atlântico muito menos para celebrizar um novo descobridor, tal Vasco da Gama. A “Barca Louka” é uma caravela especial, que vai rolar no Parque Eduardo VII, em Lisboa. Não são os mais loucos do mundo, mas são, certamente, os mais loucos da Trofa. A pensar nas caravelas que em tempos fizeram a história de Portugal, um grupo de amigos de S. Mamede do Coronado decidiu participar na corrida mais louca do mundo ao leme da “Barca Louka”. O NT foi fazer um test drive para lhe dar a conhecer, em primeira mão, esta loucura. “A ideia surgiu entre um
grupo de amigos, que normalmente se junta para falar de vários assuntos, como carros de rolamentos e foi aí que surgiu a ideia de participar neste concurso da Red Bull. Inicialmente, pensámos fazer o carro dos Flinstones, mas depois amadurecemos a ideia e decidimos fazer a caravela portuguesa à qual demos o nome de Barca LouKa”, adiantou Augusto Ferreira, um dos elementos da equipa. A construção da caravela já levou este grupo de amigos a despender várias horas do seu tempo livre em prol desta grande loucura. As regras do jogo ditam que o veículo não pode ter mais de cem quilogramas e tem de ter quatro metros de comprimento, dois de largura e dois metros e meio de altura. Já os materiais a serem utilizados ficam ao critério dos concorrentes. A “Barca Louka” está a ser construída apenas com três materiais “A madeira está a ser utilizada como estrutura principal, as estruturas de eixos e rodas são feitas em fer-
“Barca Louka” está em fase de conclusão e promete fazer furor na corrida mais louca do mundo
ro, já as partes de revestimento são em PVC, um material resistente e leve”, afirmou Augusto Ferreira. Após a estrutura da caravela estar concluída, o último passo será a sua decoração. Para este efeito a equipa inspirou-se no logotipo da Red Bull para surpreender o júri. “ Como o nosso carro está intitulado por Barca Louka e os animais que representam a Red Bull são dois touros nós optámos por colocar umas
manchas negras pela caravela toda de forma a dar aquele efeito de vaca”, adiantou Augusto Ferreira. A Red Bull já realizou mais de 50 loucas corridas por todo o mundo e pela segunda vez estão em terras lusas para proporcionar divertimento aos portugueses. Juntamente, com Augusto Ferreira, “Sousa, Paulo, Ricardo e Joel” deslocam-se a Lisboa, acima de tudo, para se divertirem. “O prémio do vencedor
Carregadores eléctricos
Município da Trofa integra Rede Piloto de Mobilidade Elétrica O projecto MOBI.E é pioneiro a nível internacional. A Trofa faz parte deste projecto que visa colocar, no país, carregadores para carros elétricos. O Concelho da Trofa faz parte da Rede Piloto de Mobilidade Elétrica, assumindose assim, como um dos primeiros municípios a integrar este projecto. A adesão da Trofa ao Pro-
grama de Mobilidade Elétrica (MOBI.E) “demonstra o empenho” da presidente da Câmara Municipal da Trofa, Joana Lima, em dotar o município “dos melhores e mais sustentáveis recursos para uma gestão eficaz da energia”. Assim sendo, serão instalados em alguns pontos do concelho carregadores para carros elétricos. O MOBI.E pretende ser compatível com todas as mar-
cas de veículos elétricos e baterias. A rede piloto para a mobilidade elétrica vai estar acessível em locais como parques de estacionamento público, centros comerciais, bombas de gasolina, hotéis, aeroportos, garagens particulares e nas vias públicas dos municípios. Esta Rede Piloto coloca assim Portugal como sendo um dos primeiros países do mundo a ter uma política inte-
grada para a mobilidade elétrica e uma rede de carregamento de âmbito nacional. Guarda, Faro, Braga, Viana do Castelo, Guimarães, Sintra, Évora, Castelo Branco, Loures, Porto, Lisboa, Almada, Leiria, Coimbra, Setúbal, Beja, Aveiro, Torres Vedras, Santarém, Cascais e Gaia vão também integrar o MOBI.E juntamente com a Trofa. D.P.
para além de muitos Red Bull´s no estômago é ver uma prova de Fórmula 1, em Espanha, se conseguirmos isso, tudo bem, senão conseguirmos já vencemos por estar a participar na prova, o que é para nós uma grande vitória”, admitiu, sorridente, Augusto Ferreira. O tempo percorrido, a criatividade e a interatividade com o público são os três factores que o júri irá avaliar na prestação da equipa trofense.
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Atualidade 11
Wander Micaela venceu 2º Festival da Canção Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
A freguesia de S. Martinho de Bougado conquistou o 1º lugar do Festival da Canção da Trofa, com a voz de Wander Micaela. Recordar “A Lágrima”, de Amália, ou então prestar tributo a “Sobe, Sobe, Balão Sobe”, que fez furor no Festival da Canção em 1979 pela voz de Manuela Bravo, foi o que fizeram os concorrentes finalistas da segunda edição do Festival da Canção da Trofa. Estas e outras músicas ecoaram no Parque Nossa Senhora das Dores e “agarraram” o muito público que aderiu à iniciativa, à semelhança do que aconteceu no concurso de estreia em 2010. Oito representantes das outras tantas freguesias do concelho da Trofa interpretaram, cada um, uma música portuguesa e outra estrangeira, ora criando um sentimento de nostalgia – o que dizer de “My Heart Will Go On”, single eternizado no filme Titanic e entoado por Elsa Carneiro, de Guidões -, ora despertando a boa disposição, como “Ele e Ela”, um ori-
ginal de Madalena Iglésias e interpretado por Pedro Salgueirinho e Márcia Azevedo, de Santiago de Bougado. Mas foi a voz de Wander Micaela, de S. Martinho de Bougado, em “Todas as Ruas do Amor” (dos Flor-de-Lis) e “Woman in Love” (de Barbra Streisand), que reuniu o maior consenso do júri. A jovem venceu a segunda edição do Festival, mas “não estava à espera”. A “paixão pela música” fê-la participar no concurso, ciente de que contava também com “todo o apoio dos pais e amigos”. Por seu lado, Elsa Carneiro também não esperava arrecadar o 2º lugar. “Não estava a contar, porque as pessoas acabam sempre por avaliar, tendo em conta que a Elsa já canta, mas isso acontece, porque felizmente tenho pessoas que me pedem”, frisou. A concorrente de Guidões, que participou a pedido do marido e da filha, considera esta iniciativa “muito boa”: “Há pessoas na Trofa que cantam muito bem e que às vezes nem sabemos, porque não há este tipo de concursos”. A freguesia de S. Romão do Coronado, com a voz de Elsa Ferreira, completou o pó-
Concorrente de S. Martinho venceu a 2ª edição do Festival da Canção
dio. “Eu não tenho muita experiência em participar neste tipo de concursos, por isso foi bom o 3º prémio”, referiu. Depois de muitas horas dedicadas a preparar todos os pormenores, a organização faz um balanço muito positivo do Festival da Canção. De acordo com Beatriz Moniz, a iniciativa teve “muito sucesso pelo público que aderiu, sempre em crescendo”. O elemento da Comissão de Festas de Nossa Senhora das Dores considerou que o
júri teve tarefa difícil para “escolher os três melhores”, face à “qualidade” dos concorrentes. Para preparar este concurso, a Comissão de Festas contou com “o grande apoio das juntas de freguesia”. Atrair os jovens ao parque e a uma das maiores festas do concelho é o principal objetivo desta iniciativa, que “deve continuar”, na ótica de Beatriz Moniz. “Não só pelas pessoas que aderem a este projeto, mas também pela di-
vulgação que se faz da música no nosso concelho”, frisou. S. Martinho de Bougado soma já dois prémios neste Festival (conquistou o 2º lugar, em 2010, com a atuação de Diogo Silva), enquanto Guidões e S. Romão do Coronado estrearam-se no pódio. Recorde-se que na primeira edição do concurso, Santiago de Bougado venceu, com Márcia Azevedo, enquanto S. Mamede do Coronado, com Joana Costa, arrecadou o “bronze”.
Concurso Bandas de Garagem
Living Tales venceram primeira edição Diana Pimentel Cátia Veloso
A primeira edição do Concurso Bandas de Garagem já tem vencedor. Das dez bandas a concurso, os Living Tales foram os que conquistaram o júri. A aposta feita para atrair jovens à festa de Nossa Senhora das Dores surtiu efeito. Participantes e público aprovaram o Concurso das Bandas de Garagem, promovido pela Comissão de Festas, e querem ver a iniciativa repetir-se no próximo ano. O Parque encheu-se na quinta-feira, 11 de agosto, para assistir à final da primeira edição do concurso que contou com a participação de seis bandas do concelho. Os Living Tales, de S. Mamede do Coronado, conquistaram o júri e foram os vencedores. A surpresa estava estampada nos seus rostos. “Ficámos surpreendidos, porque não pensámos que o espetáculo tenha corrido segundo as nossas espectativas. Não cor-
reu mal, mas podia ter corrido melhor”, adiantaram. Na eliminatória “Last Chance” foram repescadas os The Birthday Forgetters e Lócrio, que completaram o pódio na finalíssima, respetivamente. Os elementos da última também não esconderam a surpresa: “Não esperávamos, pois pensávamos que as bandas que passaram à final em primeiro lugar tivessem uma maior hipótese de ganhar”, adiantou a vocalista da banda. Os The Birthday Forgetters consideram que o facto de terem ficado em 2º lugar não foi mais que uma recompensa dada pelo trabalho que tem sido desenvolvido pela banda ao longo do ano. Relativamente à iniciativa, defendem que deve haver “uma segunda e terceira” edições “como forma de promover os jovens da Trofa”. Das bandas que não foram premiadas, os Caixa Forte foram os únicos representantes do hip hop , enquanto os Rock Poets deram um verdadeiro show de rock n’ roll. O Outro comple-
Living Tales são de S. Mamede do Coronado
tou o leque de finalistas. A organização fez um balanço positivo da primeira edição do Concurso Bandas de Garagem, que contou com a participação de dez bandas. “Tanto nas eliminatórias como na finalíssima, tivemos muita adesão por parte do público”, salientou Ana Costa, um dos elementos da organização. Esta iniciativa foi prepara-
da a pensar nos jovens do concelho: “A ideia surgiu ainda no início do ano, quando o presidente da Comissão de Festas se lembrou de criar uma iniciativa que chamasse os jovens às festas e ao Parque. Então surgiu a ideia de criar um Concurso de Bandas de Garagem e nós aceitámos”, relembrou Ana Costa. O regresso desta iniciativa
está previsto para 2012, garantiu Ana Costa: “Vamos tentar ajudar ao máximo as pessoas do próximo ano”. A 1ª classificada levou para casa 600 euros e juntamente com os restantes vencedores terá a oportunidade de dar um concerto no dia 22 de agosto, inserido no Programa das Festas de Nossa Senhora das Dores.
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Mickael Carreira anima Senhora das Dores via as suas primeiras letras. Com apenas 15 anos, Mickael sobe ao palco do Mickael Carreira prome- Olympia para cantar ao lado do pai a música “Filho e Pai”. te animar o Parque Nossa Senhora das Dores, na sex- É então aí que lhe surge o ta-feira à noite. clique e que o desperta para o mundo do espetáculo. A Comissão de Festas de Este jovem músico já enNossa Senhora das Dores cheu o Coliseu dos Recreidecidiu mostrar o potencial do os, o Coliseu do Porto e o clã Carreira aos trofenses. Pavilhão Multiusos de GuiDepois de Tony ter feito furor marães. na Trofa é agora a vez de As imagens de marca da Mickael mostrar o que vale. sua sonoridade são baladas Já diz o ditado que “filho de românticas e ritmos latinos, peixe sabe nadar” e foi o que que agradam às mais variaaconteceu com Mickael Car- díssimas faixas etárias. reira que desde cedo comeAté ao momento a carreira çou a seguir as pisadas do pai de Mickael já conta com três Tony e aos 13 anos já escre- álbuns editados, “Mickael”
foto: www.mickaelcarreira.com
Diana Pimentel diana@onoticiasdatrofa.pt
Mickael Carreira atua no Parque Nossa Senhora das Dores
(2006), “Entre nós” (2007) e “Tudo o que sonhei” (2009). Mickael já fez mais de cem
espetáculos ao vivo e é um sucesso nas vendas. Já recebeu também um
Globo de Ouro para a Revelação na Música.
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Atualidade 13
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Festas religiosas com um toque profano As Festas em honra de Nossa Senhora das Dores decorrem até dia 23 de agosto. Até lá a animação musical e as festividades religiosas vão estar lado a lado. Esta quinta-feira, 18, pelas 19.30 horas pode assistir ao Septenário em Honra de Nossa Senhora das Dores e pelas 22 horas ao concerto de música popular “Sons e Cantares do Ave. O auge das festas será nos dias 19, 20 e 21. No dia 19, sexta-feira, Mickael Carreira sobe ao palco, por volta das 22 horas, para encantar os trofenses. Já no sábado, 20, vão sair à rua vários Grupos de Zés Pereiras e vão atuar, pelas 15 horas, no Largo de S. Martinho as Bandas de Música da Trofa e de Amares, e no final da noite haverá a habitual Monumental Sessão de Fogo de Artifício. O domingo, 21, começa com uma missa por todos os benfeitores da Trofa, uma hora depois o Largo de S. Martinho recebe a entrada das Bandas de Música da Trofa e de Vilela, e para encerrar a manhã, pelas 12 horas, haverá uma missa solene em honra de Nossa Senhora das Dores. Á tarde é a vez da Majestosa Procissão em Honra de Nossa Senhora das Dores sair à rua. O encerramento deste dia verifica-se com a sessão de fogo preso e a largada de cinco vacas de fogo. Na segunda, 22, logo pela manhã o Largo S. Martinho recebe as Bandas de Música da Trofa e de Freamunde e à noite as Bandas de Garagem vencedoras subirão ao palco para darem um concerto. O dia de encerramento, 23, ficará marcado por uma missa e pelo cortejo de oferendas que contará com a participação do Rancho das Lavradeiras da Trofa. D.P.
Festas em Honra de Nossa Senhora das Dores
Juventude precisa-se! Os jovens parecem cada vez mais afastados das Festas em honra de Nossa Senhora das Dores. As comissões responsáveis pela organização da romaria querem inverter esta tendência. Carrocéis, pipocas, algodão doce, gelados ou farturas parecem já não ser suficientes para atrair os jovens para as Festas em honra de Nossa Senhora das Dores. E se as crianças deixam a imaginação correr com a iluminação colorida e o brilho dos andores, os mais velhos parecem querer afastar-se das tradições. Os pais acabam por ter um papel preponderante, ficando com o encargo de convencer os filhos a trocar um dia de praia pelas festas. Mas isso nem sempre é uma tarefa fácil... Por isso, as Comissões de Festas que anualmente promovem a romaria mais importante do concelho tentam encontrar novas formas de cativar os jovens, para que a tradição não seja esquecida e as festas não terminem por falta de organizadores.
Comissões de Festas tentam atrair os jovens à festa
O ano passado foi dado um importante passo nesta árdua tarefa, com a organização do Festival da Canção da Trofa, que se revelou um sucesso, com a participação de todas as freguesias do concelho. A comissão de Festas deste ano aproveitou a iniciativa e foi ainda mais longe com a organização do Concurso de Bandas de Garagem. As duas atividades atraíram ao Parque Nossa Senhora das Dores muitos jovens. “Para as festas continuarem, no futuro, temos de chamar a juventude a participar”, reconhece Aníbal Costa, presidente da Comissão de Festas deste ano. Precisamente por essa ra-
zão, o grupo do Paranho fez “essa aposta na juventude com o Festival da Canção e o Concurso de Bandas de Garagem”, que serviram “para mostrar às pessoas que é possível ter várias gerações a conviver em simultâneo e a participar nas festas”. Esta é uma romaria “tradicional, mas ao mesmo tempo cultural”, com “um valor que à Trofa interessa preservar”. Sobre as duas atividades realizadas especialmente a pensar nos jovens, Aníbal Costa garante terem corrido “muito bem”. “Tiveram uma excelente organização e foram um êxito, portanto, penso que serão para repetir”, afirmou.
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Trofa vestida de azul e dourado O manto de Nossa Senhora das Dores cobre S. Martinho de Bougado durante as festas em honra da santa. A metáfora faz alusão à iluminação que enche as principais ruas da freguesia. As pequenas lâmpadas azuis e douradas formam todo o tipo de figuras geométricas. Como não podia deixar de ser, Nossa Senhora das Dores assume também aqui o lugar de destaque e ilumina todos quantos passam
nas principais rotundas e também nas entradas e saídas de S. Martinho de Bougado. Ao longo dos próximos dias aproveite o bom tempo que se faz sentir ao início da noite e dê um passeio a pé com a família ou os amigos para apreciar a iluminação deste ano das Festas em honra de Nossa Senhora das Dores. R.M.
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Joana Lima apelida festas de Nossa Senhora das Dores de “cartaz turístico”
“Os andores são o espelho das festas” Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Joana Lima considera as festas de Nossa Senhora das Dores “um marco histórico do concelho” da Trofa. Constituir um “grande valor para os trofenses” e um elemento importante na “preservação da identidade local”. Estes são dois dos pontos positivos ressalvados por Joana Lima , presidente da Câmara Municipal da Trofa, relativamente às festas em honra de Nossa Senhora das Dores. Para além de sublinhar que esta romaria é “um marco histórico do concelho” da Trofa, a autarca apelida-a como “um dos cartazes turísticos”, pois “atrai milhares de visitantes às celebrações religiosas e às inúmeras animações que se prolongam pelo mês de agosto e que começam com a realização da ExpoTrofa”. E se se fala das festas Nossa Senhora das Dores também há que mencionar a procissão, um dos pontos altos
da romaria: “Os majestosos andores são, sem dúvida, o espelho das festas, além de todo o programa que, ano após ano, as comissões de festas têm o cuidado de planear. Quer pela raiz religiosa, quer pela parte de animação, as festas transformam a cidade da Trofa num local de visita obrigatória no mês de agosto”. Regeneração urbana e Parque das Azenhas são grandes projetos Este mês assinala-se também um passo importante para o concelho, com a assinatura do contrato de financiamento da candidatura ao PRU – Parcerias de Regeneração Urbana, para a requalificação dos parques da cidade. Este é um dos principais projetos para o concelho, assinalou Joana Lima. Um dos objetivos desta obra é dar sentido à designação de “pulmão verde” da cidade à zona, num concelho com maior número de jovens. E é a “pensar neles” que a autarquia “está a requa-lificar as escolas EB1 e jardins de infância, apostando na edu-
cação e criando condições no parque escolar para que os jovens se desenvolvam física e cognitivamente”. Para além da entrada em funcionamento da nova estação da CP, Joana Lima destacou “a empreitada de saneamento na freguesia de Covelas” como obras importantes realizadas no seu mandato. “Em conjunto com a construção do intercetor de Covelas, que está a ser levada a cabo numa parceria entre a Câmara, a Trofáguas e a empresa Savinor, irá revolucionar radicalmente a qualidade de vida dos habitantes de Covelas”, ressalvou. Como projetos futuros, a autarca pretende ver, “brevemente”, no terreno o Parque das Azenhas, que vai “potenciar os valores naturais da paisagem, promover a incentivar o contato direto da população com a natureza, criar zonas de estadia e lazer com áreas para a atividade física e, essencialmente, colmatar a lacuna ainda existente de espaços verdes de recreio e lazer”. A construção dos Paços do Concelho é também “um
Joana Lima considerou que festas são “cartaz turístico”
dos sonhos que todo este executivo partilha”. “É uma obra essencial para a consolidação da identidade da Trofa e da sua população e que queremos que seja de referência arquitetónica municipal e nacional”, sublinhou. No que respeita às acessibilidades, Joana Lima assegura que mantém um “contacto constante com o Ministério das Obras Públicas”, no sentido de “agilizar a construção das variantes às EN 14 e 104”. “Estamos certos que estas variantes trarão mais visitantes ao nosso concelho, aumentando simultaneamente a qualidade de vida dos nossos munícipes, uma vez que irá reduzir drasticamente o trân-
sito no centro da cidade. Mas interessa também referir que, numa altura em que se fala tanto em incrementar a exportação, as variantes são essenciais a todo o tecido empresarial de raiz exportador como aquele que existe no eixo Trofa – Maia - Famalicão. Pelo que terá que haver aqui um esforço concertado de todos para que se tornem uma realidade”, frisou. Outro vetor de desenvolvimento que a autarquia pretende promover é o turismo, por isso apresentou uma candidatura a fundos comunitários para “criar uma loja interativa de Turismo, onde todos os interessados possam obter informações sobre o concelho”.
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Atualidade 17
Andores atraem milhares à Trofa Vêm de todas as zonas do país para apreciarem os andores das Festas de Nossa Senhora das Dores. A Trofa, anualmente, no terceiro domingo de agosto enche-se de gente para ver passar os andores com mais de 10 metros de altura. Este ano vão sair à rua dez andores com cerca de 13 metros de altura, divididos em base, oratório e coroa, que serão transportados em carrinhos com rodas. A tradição já não é o que era pois antigamante quem levava os andores eram os militares regressados do Ultramar como forma de agradecimento por terem regressado ao seu país. “Tinha muito mais significado nessa altura, quando o andor ia sem carrinho, porque a fé dos devotos e de quem levava os andores era importante”, ressalvou João Silva, responsável da Agência Funerária Trofense e armador há 35 anos, que é um dos responsáveis pela preparação dos andores que trabalha afincadamente há mais de um mês para que no domingo, 21, esteja tudo pronto a tempo e horas. “A procissão é um dos momentos mais marcantes das festas. Já temos cento e muitos figurantes. Há muita gente que vem de propósito para ver os andores e a procissão”, adiantou ao NT Aníbal Costa, presidente da Co-
Andor do Paranho é o de Nª Sra das Dores
missão de Festas. Na procissão em honra de Nossa Senhora das Dores todas as aldeias participam com os seus andores o que deixa qualquer trofense orgulho e ainda mais a Comissão de Festas. Azul e branco são as cores predominantes no andor mais imponente da procissão, andor de Nossa Senhora das Dores. O seu peso costuma rondar os 650 quilos e o andor depois de pronto costuma custar qualquer coisa como dois mil euros.
Nuno & Castro: 30 anos de inovação elas com provas dadas no mercado”. Mesmo assim, o preço dos produtos que comercializam não é descurado. “Também aqui nos empenhamos para manter um preço adequado, estabelecendo assim uma excelente relação qualidade/preço”, acrescentou Castro Há 30 anos nasceu a empresa Ferreira. Nuno & Castro orientada para o coO balanço dos últimos anos “é pomércio de máquinas e equipamentos para a indústria metalomecânica, re- sitivo”, apesar “da conjuntura econóparação automóvel, construção civil, mica” a empresa estabeleceu uma base estável, actuando “de acordo indústria têxtil, entre muitos outros com as possibilidades e em sintonia sectores. com o mercado”. Dispondo de uma alargada gama Aprenderam “que é necessária de produtos, aliados a uma oficina própria para manutenção e reparação uma constante evolução e inovação dos equipamentos que comercializa, de modo a ser possível acompanhar a Nuno & Castro destaca-se pelo aten- o mercado e as suas necessidades”. dimento personalizado onde envida A inovação “na gestão e nos meios utilizados” levou a Nuno & Castro a todos os esforços para a resolução apostar “na formação constante dos dos problemas dos seus clientes, acrescentando valor, aconselhando e colaboradores de forma a se adaptaacompanhando sempre que necessá- rem a uma inovação dos processos de trabalho, na forma de estar e aborrio. dar o mercado e nos serviços disponiA Nuno & Castro cresceu “de forbilizados”. ma sustentada”, mantendo os seus “Rigor e profissionalismo” são os objectivos iniciais, como avançou Casvalores que nasceram com a Nuno & tro Ferreira, responsável da empresa: “Tendo como prioridade na escolha Castro e que continuarão a orientar o futuro da empresa. Visite o espaço na dos artigos, a qualidade, apenas comercializam marcas de referência Rua Heliodoro Salgado, número 286, para cada segmento/sector, todas em Santiago Bougado. Nuno & Castro comemora 30 anos de inovação. “Rigor e profissionalismo” são os valores que continuarão a orientar a empresa no futuro.
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Trocou indústria por agricultura biológica Rita Maia Diana Pimentel
A agricultura biológica assumese cada vez mais como uma alternativa no dia a dia de todos. Na Trofa, esta é uma forma de cultivo assumida por algumas pessoas, como Joana Teixeira, que criou o seu Cantinho Biológico. Joana Teixeira é uma jovem trofense que, há cerca de ano e meio, deixou o cargo que ocupava há meia década numa empresa têxtil para abraçar dois novos projetos, que lhe consomem o tempo todo: a filha e uma quinta biológica. Por influência da mãe, desde pequena que esta jovem esteve ligada à agricultura. Prestes a ser mãe, esta trofense decidiu juntar o útil ao agradável e dedicar-se de corpo e alma à sua filha e à agricultura biológica. Uma agricultura que Joana defende como sendo “muito mais amiga do ambiente e muito melhor para a saúde”. No Cantinho Biológico encontra-se, essencialmente, produtos da época e da região: “O ano passado plantei no pomar macieiras, pereiras, ameixoeiras, pessegueiros, romanzeiras, diospireiros. Relativamente às hortícolas, tenho tomates, feijão-verde, courgette, nabiça, tremoço, grão-de-bico. Tento
Joana Teixeira é proprietária do Cantinho Biológico
ter um bocadinho de tudo para abranger um cabaz e ter um produto de cada”, referiu orgulhosa a proprietária. As principais diferenças entre a agricultura biológica e o cultivo a recursos químicos passam essencialmente por “respeitar o solo, o ambiente, a saúde e o clima”. Mas nem tudo neste projeto são rosas: “Convencer as pessoas a experimentar é, certamente, o mais difícil, porque depois de provarem, sentem que o sabor é diferente”, admite Joana. O facto de este tipo de agricultura ser mais cara para o consumidor é por vezes um entrave. Joana tenta dar a volta à situação
através dos recursos que tem para fazer os “pesticidas naturais” e combater as pragas. Para isso a agricultora utiliza por exemplo “fetos, caldas de sabão rosa, vinagre, cravo xarope”. Tudo o que esta licenciada em Engenharia de Gestão Industrial sabe hoje deve-se a “alguma formação, muito gosto pela área e essencialmente muita pesquisa”. Com evidentes preocupações ambientais, Joana Teixeira recorre ao método da compostagem para fazer fertilizantes que usa no Cantinho Biológico. “A compostagem pode ser feita com folhas, cascas, estrume, pa-
lha, aparas de relva, entre outras coisas e pode demorar entre seis meses e um ano”, explicou sucintamente. A agricultora conhece bem os truques e segredos da agricultura biológica, mas para comercializar os seus produtos precisa de ter certificação. Este processo é feito por uma entidade que se desloca à quinta biológica para avaliar vários aspectos e emitir, posteriormente, a certificação. Joana Teixeira é sócia da ADAPTA, a Associação de Defesa do Ambiente e do Património da Trofa, que pretende criar um mercado biológico na Trofa. Os primeiros passos na área da comercialização já foram dados por Joana. Nem sempre tem sido fácil, mas a agricultora admite não desistir e adianta ainda que o próximo objetivo que pretende concretizar é “a produção de vinho através de uvas biológicas”. Para conhecer melhor o Cantinho Biológico pode utilizar o Facebook, não através do jogo FarmVille, mas procurando por “cantinho biológico”. Se ainda não aderiu às redes sociais pode fazê-lo através do email cantin hobiologico@gmail.com, do contacto telefónico 936643117, ou ainda pode sempre visitar o cantinho biológico, que fica situado no Lugar de Mosteirô, na Rua Poeta Sá de Miranda.
Inscrições para passeio sénior terminam esta quinta-feira Se está a pensar inscrever-se para o Passeio Anual Sénior promovido pela Câmara Municipal saiba que o prazo está quase a terminar. Os seniores interessados em participar na visita a Espinho, no dia 19 de setembro, devem fazer a sua inscrição até esta quinta-feira, 18 de agosto, na Junta de Freguesia da sua área de residência. No ato da inscrição, devem apresentar a fotocópia de Bilhete de Identidade/Cartão Único e do cartão de eleitor. A Câmara Municipal promete “um
programa rico e variado, com muita animação, música e divertimento à mistura”. A partida rumo a Espinho está marcada para as oito horas e o regresso será por volta das 17.30 horas. O transporte será assegurado pela autarquia. A realização deste passeio de confraternização visa “aproximar todos os que vivem no concelho da Trofa, criando laços entre os munícipes ao mesmo tempo que quebra o isolamento em que muitos se encontram”, explica fonte da autarquia. R.M.
Trofa reforça apoio aos munícipes A Câmara Municipal da Trofa procurou “reforçar o apoio dado à população através do Centro Municipal de Informação ao Consumidor, mais concretamente do Gabinete de Apoio ao Endividamento e Sobre-endividamento dos Consumidores”. Este reforço foi feito através da parceria que a autarquia mantém com a DECO – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor – Delegação Regional Norte. Desta forma, o protocolo prevê a presença de um ju-
rista, “quinzenalmente”, no Gabinete, para prestar apoio aos trofenses. Este gabinete tem como função “apoiar, informar e aconselhar, de forma gratuita, os consumidores trofenses que se encontrem em situação de sobre-endividamento, renegociando os créditos junto das instituições credoras”, explica fonte da Câmara Municipal. Estas valências da autarquia estão disponíveis no Centro Comercial da Vinha. R.M.
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Ano Internacional do Voluntariado
Autarquiaoferece manuais escolares A Câmara Municipal da Trofa em parceria com as Associações de Pais (FAP) volta a oferecer, pelo segundo ano consecutivo, manuais escolares a “todos os alunos do primeiro ciclo das escolas do ensino básico público do Concelho”. A autarquia fez saber em comunicado que esta medida tem como objetivo melhorar “as condições das famílias no acesso à educação académica e cívica dos mais novos”. Desta forma todas as famílias trofenses que tenham filhos a estudar no primeiro ciclo serão beneficiadas por esta iniciativa. No total a autarquia prevê ajudar cerca de 1600 alunos. A par desta atividade a Câmara Municipal da Trofa está a divulgar o “Projeto Muito +”. Projeto este que consiste na reutilização dos manuais escolares. Os parceiros desta iniciativa são a FAP, o Agrupamento de Escolas do Concelho e a Escola Secundária da Trofa. Esta iniciativa coloca uma vez mais o Munícipio da Trofa como sendo um dos pioneiros nesta iniciativa na região norte, uma vez que pretende “despertar consciências e incutir valores ambientalistas e de solidariedade nos alunos, promovendo a racionalização de recursos e uma nova forma de cidadania”.D.P.
Alvarelhoscelebra S. Roque A população de Alvarelhos vai sair à rua para celebrar o S. Roque. A festa em honra do santo que empresta o nome a um dos lugares da freguesia, esteve em risco de não se realizar, mas um grupo de mulheres resolveu manter viva esta tradição com mais de meio século de existência. A festa começou no dia 16 de agosto, com uma missa de ação de graças a S. Roque, mas os dias grandes da romaria são 27 e 28 de agosto. Se no sábado o destaque vai para as atuações dos grupos Alvadance e Lírio Roxo, com início previsto para as 21 horas, no domingo o ponto alto será a procissão em honra do santo, que vai percorrer as ruas habituais do lugar de S. Roque, num tradicional momento de demonstração de fé dos fiéis. R.M.
“Tudo o que podíamos fazer, fazíamos” No âmbito do Ano Europeu do Voluntariado, o NT está a divulgar – ao longo do ano – algumas histórias de pessoas que fizeram ou fazem voluntariado, tentando descortinar o que motiva alguém a dar de si sem esperar nada em troca. Conhecida por Mariazinha Pimentel, esta jovem de 83 anos foi voluntária da Cruz Vermelha Portuguesa aproximadamente 20 anos. “Gosto de ajudar o próximo e foi isso que me fez ser voluntária da Cruz Vermelha Portuguesa. O meu primeiro contacto com o voluntariado foi na delegação de Santo Tirso. Trabalhei em conjunto com a dona Odete Maia muitos anos, mas numa certa altura surgiu a ideia de criar um núcleo na Trofa da Cruz Vermelha. A partir daí foi trabalhar com muito afinco, todos os dias, para ajudar os mais carenciados. Começámos a fazer tômbolas, peditórios em empresas, nas ruas e até nos hipermercados, na altura do Natal, para angariarmos bens
alimentares e fazermos os cabazes de Natal. Orgulho-me de ter ser sido uma das pessoas que contribuiu para a criação da Cruz Vermelha Portuguesa - núcleo da Trofa, que teve a sua primeira sede na Rua Camilo Castelo Branco. Esta experiência de ter sido voluntária nesta instituição não serviu apenas para eu me sentir bem comigo mesma por ajudar o próximo, mas também para conhecer e lidar com vários tipos de pessoas. Posso dizer que trabalhei com pessoas muito boas, que jamais esquecerei, uma delas já não se encontra entre nós: a conhecida voluntária Milú (Maria de Lurdes Veloso). Na Cruz Vermelha ajudamos muitas pessoas não só do concelho como também emigrantes que chegavam à Trofa e não tinham trabalho, casa, roupa e muito menos comida. Tudo o que nós podíamos fazer por estas pessoas, fazíamos. Algumas delas passam hoje por mim e cumprimentam, o que é muito gratificante. Fiz muitos amigos! Todos os dias passados naquela instituição foram po-
sitivos para mim. Mas é claro que recordo dois em especial, um quando entregámos a carrinha à Cruz Vermelha e onde as minhas colegas me fizeram uma homenagem e o outro quando houve a inauguração da segunda sede e eu fui condecorada pelo Governador Civil do Porto por ser uma das mais antigas voluntárias da Cruz Vermelha da Trofa, quer em anos de voluntariado quer em idade. Mas este ‘bichinho’ do voluntariado não ficou só em mim, a minha filha do meio também foi voluntária e a minha filha mais nova também chegou a contribuir para a instituição, oferecendo bolos para a tasquinha. Eu gosto muito da Cruz Vermelha e adorava ser voluntária, pois chegava ao final do dia e sinta-me bem comigo mesma por ter ajudado alguém. Mas a idade e o cansaço falaram mais alto e foi então que tive de deixar o voluntariado, pois já não me sentia com forças. Deixo um apelo: faça voluntariado, ajude aqueles que mais necessitam.”
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Quatro dias de festa animaram S. Romão Diana Azevedo
As tradicionais festas em honra de Santa Eulália saíram à rua no fim de semana, trazendo consigo muita música, cor e alegria. Rui Bandeira foi cabeça de cartaz, enchendo o recinto de visitantes na noite de sábado. Ano após ano, no mês de agosto, S. Romão do Coronado recebe as tradicionais festas religiosas, que animam as noites da freguesia. As celebrações começam a ser planeadas vários meses antes, com um grande trabalho da Comissão de Festas na organização de atividades que permitissem angariar fundos para a sua concretização. “Não é fácil fazer festas em tempos de crise e esta Comissão estava preparada para esta conjuntura, por isso, desde cedo, começámos a realizar atividades que nos permitissem angariar dinheiro. Além dos habituais peditórios e contribuições de patrocinadores, fizemos o tradicional sorteio de Natal, as janeiras, a ginca-
na a cavalo, o desfile de Carnaval e o concurso de karaoke. Este ano inovámos com passeios, sendo o primeiro a Águeda. Depois pensámos em modificar o habitual Sarrabulho e fomos a Ponte de Lima, com cerca de 500 pessoas, rumando mais tarde a Vila Praia de Âncora com o mesmo número de participantes”, referiu Vítor Martins, elemento da Comissão. O pontapé de saída para as festas de Santa Eulália aconteceu com a atuação do grupo de hip hop da Associação Recreativa e Desportiva do Coronado, os LOL Dance, seguindo-se o Festival Folclórico, com a participação dos ranchos de S. Romão do Coronado, de Alvarelhos e o Regional de S. Salvador de Folgosa. A alvorada de sábado foi feita ao som dos Zés Pereiras, a percorrerem as ruas da freguesia. A noite esteve reservada para o cantor Rui Bandeira, cabeça de cartaz deste certame. Domingo foi um dia dedicado ao sagrado, com atuação matinal da Banda Filarmó-
Festas de Santa Eulália atrairam milhares de pessoas
nica Boa Vontade Lovarense, de Coimbra, e a Missa Solene em homenagem a Santa Eulália. A Fanfarra Boinas Verdes de Valongo animou a tarde, que ficaria marcada pela saída às ruas os 18 andores, na tradicional procissão. As concertinas de Vítor Rodrigues marcaram a animação noturna do terceiro dia de festa. Para o último dia, segunda-feira, estava reservada a atuação dos finalistas do concurso de karaoke e do grupo Maxishow.
Apesar de existirem várias festas no concelho, a Comissão de Festas não sentiu uma menor adesão de visitantes: “Pelo contrário, tivemos um bom cartaz e temos algo que delicia os visitantes, o fogo de jardim que, sem dúvida, é uma atração que prende a atenção dos visitantes até ao final da noite”. Vítor Martins, à frente da Comissão de Festas de Santa Eulália desde 1999, aproveitou para deixar “um importante agradecimento à Câmara Municipal da Trofa e Junta
da Freguesia, que tem ajudado dentro das possibilidades”, não “apenas em dinheiro”, mas “também noutras contribuições”, como por exemplo “a limpeza que os funcionários da Junta de Freguesia fazem diariamente, para manterem o recinto em boas condições”. “Agradecemos também aos nossos patrocinadores, famílias dos membros da Comissão e todos que, de uma forma ou outra, contribuíram para o sucesso desta festa”, rematou.
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Trofense constrói veículo que vai procurar vestígios de vida em Marte delos de previsão da performance do foguetão “Ariane 5”, ou seja, incluir um modelo mais detalhado dos dois Nuno Silva é da Trofa e o responsável pela equipa foguetes laterais (os chamaque desenvolve o veículo dos “Étage à Propulsion que vai procurar vestígios Solide”). No final do estágio foi convidado a ficar e assim de vida em Marte. o fez até 2007, altura que fiÉ natural da Maganha, cou concluído o “Automated Santiago de Bougado, mas o Transfer Vehicle” (ATV). Traseu nome anda “nas bocas do ta-se, segundo Nuno Silva, Mundo”. Isto porque Nuno Sil- do “veículo mais complexo va é o responsável pela equi- que alguma vez foi desenvolpa que desenvolve a navega- vido na Europa” e a sua misção e o controlo de um veícu- são é “re-orbitar a estação lo, que tem como missão in- espacial internacional, abastecendo-a de combustível, vestigar a geologia de Marte água e víveres para os ase procurar provas de que tronautas”. Finda essa funexistiu ou existe vida neste ção (dura cerca de meio ano), planeta: o ExoMars Rover. Este engenheiro de 32 transforma-se como “caixote anos é da Trofa, mas há mui- do lixo” e “desintegra-se ao to que alargou fronteiras. Co- reentrar na atmosfera”. Este meçou por viajar para Lisboa, veículo tem 20 toneladas e é em 1996, onde entrou no Cur- “o único no Mundo capaz de so de Engenharia Aeroes- fazer um ‘rendez-vous’ (atrapacial. Sempre apaixonado car) de forma completamenpor grandes desafios, Nuno te automática no espaço”. Silva aventurou-se no prograTrabalhar num veículo ma Erasmus e concluiu a lique vai estar em Marte cenciatura em Toulouse (França). “Sempre me inteSeguiu-se um novo desaressei por ciência em geral, fio: em 2008, passou para a por ser o meio para responEADS Astrium Satellites para der às perguntas que todos se tornar o responsável pela nós temos. O gosto por esta equipa que desenvolve o área vem pelo facto de o coExoMars Rover, o veículo nhecimento ser menor e em que os desafios são maiores. que vai procurar vestígios de Ainda sabemos muito pouco vida em Marte. Este veículo está equipasobre os planetas à nossa volta e ainda menos sobre o res- do com “câmaras estéreo com 12 filtros, cada um com to do universo. E sou engenheiro, não físico, sobretudo comprimento de onda difeporque gosto de resolver pro- rente, para detetar os constituintes da superfície do plablemas e em áreas que permitam uma concretização re- neta e fazer um modelo 3D lativamente rápida e prática”, muito detalhado da superfície” e outra “câmara, de alta frisou em entrevista ao NT. Seguiu-se um estágio de resolução, para se poder ver, seis meses em Les Mureaux com elevado detalhe, pequenas zonas de interesse”. (perto de Paris), na atual Fazem parte da sua consEADS Astrim Space Transportation, onde teve como traba- tituição um “sonar, que vai lho o melhoramento dos mo- determinar a estrutura do Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Foto: CNES
O ExoMars Rover é o projeto que tem ocupado Nuno Silva
engenheiro está a trabalhar na área FDIR ( Failure, Detection, Isolation and Recovery), que consiste na deteção de falhas, isolar e recuperar o Solar Orbiter, uma sonda que vai orbitar em torno do Sol mais perto do que nunca. “A missão é estudar o Sol com cerca de dez instrumentos diferentes e compreender inúmeros fenómenos que não foram ainda explicados”, adiMonitorizar as cheias na antou. Austrália e estudar o Sol Nuno Silva não está obceE se ainda não bastassem cado por viajar no espaço, todas estas ocupações, Nuno apesar de não esconder o inSilva ainda faz “o interface teresse em “conhecer novas entre o cliente (a Agência Es- realidades”. “É evidente que pecial Europeia) e as empre- o espaço seria todo um novo sas contratadas” e trabalha no mundo, mas ainda tenho muisucessor do ExoMars: o Fetch to para conhecer antes de Rover. precisar de mudar de planeComeçou também a traba- ta”, afiançou. lhar no Garada, um “projeto Relativamente à conjuntude voo em formação para mo- ra e à atual situação do País, nitorizar as cheias na Austrá- Nuno Silva gostava que houlia e Nova Zelândia”. “Serão vesse “uma modernização do cerca de 48 satélites voando setor produtivo” nacional e todos em torno uns dos ouque a educação “fosse cada tros de forma coordenada”, vez melhor, mais exigente e explicou. abrangente”, pois “só assim Mas parece não haver lise pode ter empreendedomites para Nuno Silva: este rismo”. no espaço em que podemos ver o próprio veículo a funcionar depois do lançamento é algo muito importante quando se dedicam dez anos ou mais a um projeto - não esqueçamos que por vezes não funcionam e isto é um enorme risco porque poderá parecer inútil todo o trabalho e dedicação”.
Space Shuttle Discovery
subsolo, uma máquina de furar até dois metros de profundidade”, que vai permitir “retirar amostras conservadas durante muito tempo pelas camadas superiores” e analisá-las. Nuno Silva tem em mãos uma função importante que é “dotar o Rover de mobilidade autónoma em Marte”. Ou seja: “O centro de controlo dá as coordenadas do local em Marte e o Rover, de forma autónoma, alcança-o com elevada precisão”. Este fator ganha um peculiar relevo, já que, antes, cada fragmento de informação era enviado de forma separada o que atrasava a sua deslocação que poderia durar dias. Para a sua mobilidade existem “dois elementos de alto nível” e de extrema importância. Para além de estar dotado com seis rodas, o Rover terá um “cérebro” (chamado GNC), que determina “onde o veículo estará, o percurso e quais os comandos a enviar aos motores”. Tudo tem que estar “com grande precisão”, porque tempo é coisa que os investigadores não têm em Marte: “Há tempestades muito fortes de areia e as missões estão, geralmente, limitadas à estação onde esse risco é mínimo”. O lançamento do ExoMars Rover está previsto para março de 2018. Este é o projeto profissional “mais importante” para Nuno Silva: “Já dediquei três anos e meio de forma muito intensa a este projeto e corresponde completamente ao tipo de desafios que procuro. Explorar um novo planeta de forma tão interativa como a que um Rover permite é muito interessante. Além disso, como com o ATV, é uma das raras missões
Nuno Silva concebeu um ATV
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Câmara Municipal da Trofa EDITAL Nº 73/2011
Reislândia aberta ao público Diana Pimentel diana@onoticiasdatrofa.pt
Existe um pequeno reino encantado na Trofa que atrai muitos curiosos: a Reislandia. Esta é a casa de Eduardo Reis que a criou em homenagem ao seu filho. Não é todos os dias que se pode passear por um jardim onde proliferam animais, monumentos históricos, símbolos humanistas e até uma réplica da igreja de Guidões. A curiosidade levou algumas pessoas a espreitarem a Villa Soledade, que esteve aberta ao público na segunda-feira, 15 de agosto. O criador deste mundo encantado considera “as placas alusivas ao humanismo” as peças mais valiosas que alí tem. Eduardo Reis acredita que a falta de humanismo” está a levar à destruição do mundo. “É pela falta de humanismo que existem muitos problemas no Mundo. Vamos aceitar a nossa condição de humanos, vamos dedicar-nos ao próximo, é o melhor caminho para a paz na nossa consciência”, afirmou convictamente.
Quem olha pela primeira vez para a Villa Soledade interroga-se sobre o porquê desta decoração. A criação da Reislândia teve início “há 14 anos”, quando uma ex-namorada “do filho” o matou e matou-se a ela também. Após esta tragédia fiquei tão revoltado que perdi a fé, e o meu Deus passou a ser somente a natureza. Então passei a dedicar a minha vida à criatividade e a reinvindicar a natureza e o humanismo em memória do meu filho”, relembrou saudosista. A Villa Soledade vai continuar a existir enquanto o seu criador for vivo. “Estou disposto a continuar com isto enquanto estiver vivo. Tenho muitos projectos para concretizar, tenho uma âncora com cinco metros de altura, tenho um dinossauro com dez metros de altura”, admitiu Eduardo Reis. A criatividade deste trofense ultrapassa fronteiras. Eduardo Reis é o autor do livro “Mulher fatal e Paradoxais 3 religiosas-contradições” que estará disponível nas bancas dentro de dois meses. “Este é um livro polémico, que vai trazer muita meditação”, assegurou.
Bial no ranking das empresas com I&D A Bial, empresa farmacêutica com sede em S. Mamede do Coronado, é uma das oito empresas portuguesas que constam no ranking europeu dos maiores investidores em I&D (Investigação e Desenvolvimento). Os 59,7 milhões de euros investidos pela Bial, em 2009, deram-lhe o 2º lugar a nível nacional e a 257ª posição a nível mundial. A lista das empresas portuguesas é liderada pela PT que ocupa a 89ª posição (213 milhões de euros), seguindo-se a Bial, a Caixa Geral de Depósitos em 262ª posição (58 milhões de euros), a EDP em 377ª posição (37 milhões de euros), o Crédito Agrícola Financial em 658ª posição (11,4 milhões de euros), a Novabase em 734ª posição (9,1 milhões de euros), a Martifer em 770ª posição (8,1 milhões de euros) e por último a Brisa em 872ª posição (6 milhões de euros). Os maiores investidores em Investigação e Desenvolvimento na União Europeia são, respetivamente, a Volkswagen, Nokia e Sanofi-Aventis. D.P.
ASSIS SERRA NEVES, (Vereador da Câmara Municipal da Trofa): Torna público, nos termos do disposto na alínea A) do artigo 164.º conjugado com o n.º 3 do artigo 166.º do Código da Estrada, e alínea A) do artigo 6.º, conjugado com o n.º 4 do artigo 9.º do Regulamento Municipal de Remoção de Veículos Automóveis, que, os veículos mencionados na lista do anexo 1, foram removidos pela Polícia Municipal da Trofa, por se encontrarem em situação de abandono na via pública, para o parque da Empresa “Norsider”, sita na Rua do Progresso, 517 – Santiago de Bougado, 4785 – 647 Trofa, podendo os legítimos proprietários ou fieis depositários, proceder ao respectivo levantamento, no prazo de 30 dias, mediante o pagamento das despesas de remoção e depósito. Decorrido este prazo, sem que se tenha verificado o levantamento dos veículos, são considerados os mesmos abandonados e adquiridos por ocupação por esta Câmara Municipal, nos termos do n.º 4 do artigo 171.º do Código da Estrada e n.º 4.º do artigo 7.º do Regulamento Municipal de Remoção de Veículos Automóveis. Para constar e para os devidos efeitos legais, publica-se o presente edital, e outros com igual teor, que vão ser afixados nos habituais lugares de estilo. E eu, (Sargento-Ajudante) SÉRGIO PAULO SOARES MOREIRA INVERNEIRO, (Comandante da Polícia Municipal), o subscrevo. Sede do Município, 07 de Julho de 2011. O Vereador Assis Serra Neves Por delegação de competências da Exma. Sra. Presidente da Câmara (Despacho n.º 03/P/2011)
Clube de Caçadores da Trofa
Anúncio Senhores Caçadores: O Clube de Caçadores da Trofa informa que, por força da lei, o processo de gestão da Zona de Caça Municipal está em reformulação para o clube. O Despacho n.º 393/2011, de 12/08/2011, do Senhor Secretário das Florestas e Desenvolvimento Rural determinou: 1. A requerimento da Câmara Municipal da Trofa é deferida a extinção da Gestão da Zona de Caça Municipal da Trofa (processo n.º 3773 – AFN) 2. É criada a Zona de Caça Municipal da Trofa (processo n.º 5788 – AFN) cuja entidade gestora será o Clube de Caçadores da Trofa. Assim, o Clube de Caçadores da Trofa alerta que todos os interessados em caçar na área do Município da Trofa terão que fazer novas candidaturas, na sede do Clube, entre o dia 01/09/2011 e o dia 16/09/2011. Documentos a apresentar: Bilhete de identidade ou Cartão do Cidadão Carta de caçadores Seguro do ramo caçador Licença de caça (nacional ou regional) Cartão do Clube Documento de titularidade de prédios rústicos
O Notícias da Trofa | 18 de agosto de 2011
Região 23
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Escolas
Vila Nova de Famalicão
Santo Tirso é dos mais afetados com encerramentos Todos os anos têm vindo a ser encerrados inúmeros estabelecimentos de ensino. Este ano lectivo não é excepção e das 297 escolas que fecham portas 132 pertencem à Região Norte. O concelho mais afectado no Norte é Santo Tirso seguindo-se Famalicão. Os tirsenses vão perder dez escolas. Em S. Tomé de Negrelos fecham as escolas de Mourinha Giestal, Nº 2 de Giestal, Pombinhas e Santo António. Em S. Martinho do Campo as escolas de Entre Estradas e Aldeia do Monte. Em Roriz a escola da Costa. Em Monte Córdova a escola de Redundo e Rechã - Portelas em S. Mamede de Negrelos. Em Famalicão, são sete os estabelecimentos de ensino que vão encerrar. Giestais, Mato da Senra e Cima de Pele (Joane), Montelhão, Aldeia Nova, Santa Ana e Portela (Ribeirão). A Câmara Municipal de Santo Tirso reagiu à notícia através de um comunicado, onde anuncia a transferência de todos os alunos das dez escolas para “os novos Centros Escolares, numa rede de novos estabelecimentos de ensino – modernos, com muita qualidade construtiva e dotados de melhores condições educativas e pedagógicas
para os alunos – aprovada no âmbito da Carta Educativa, e devidamente homologada pelo Ministério da Educação”. A autarquia fez ainda saber que irão ser agregadas algumas escolas “sempre que tal é possível, agrupam-se os alunos desde o pré-escolar até ao 1º, 2º e 3º ciclos, como é o caso da Escola Básica Integrada (EBI) de S. Tomé de Negrelos, onde serão aglutinadas cinco pequenas escolas da referida Vila, e também o caso do Centro Escolar de Roriz que agrupará duas escolas, a da Costa e uma outra próxima da Aldeia do Monte, da vizinha freguesia de S. Martinho do Campo”. “Assim acontece com os alunos da Escola de Entre-Estradas que serão integrados na EB1 de S. Martinho do Campo”, refere o executivo tirsense. Só no Ensino Básico, “estão a ser executadas com o apoio de fundos comunitários obras num montante global de 11 milhões de euros que vão dotar o Concelho de Santo Tirso de melhores condições educativas”, refere o comunicado. Desde 2005 já foram encerradas mais de 3500 escolas por todo o país. Só nos últimos dois anos já fecharam 500 escolas do 1º ciclo. Até agora, o concelho mais afetado do país foi Alcobaça que já perdeu doze escolas. D.P.
Exposição sobre o edifício dos Paços do Concelho “A criação do edifício dos Paços do Concelho, da autoria do arquiteto Januário Godinho, arrasta consigo factos e episódios que fazem parte da memória coletiva famalicense”. Esses acontecimentos foram “resgatados do tempo” e estão agora patentes ao público, através da exposição histórica dedicada ao edifício dos Paços do Concelho, intitulada “Percursos (1835-1961)”. Esta mostra pode ser apreciada até ao final do mês de
outubro, no átrio da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão. “A exposição resultou de um conjunto de documentos, na sua maioria, pertencentes ao Arquivo Municipal Alberto Sampaio. No entanto, participaram ainda o Arquivo Nacional da Torre do Tombo, os arquivos da Póvoa de Varzim e Sophia de Mello Breyner, de Vila Nova de Gaia, a Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco, a Biblioteca Pública do Porto e a Faculdade de
Arquitetura da Universidade do Porto”, explica fonte da autarquia famalicense, responsável pela iniciativa.O presidente da Câmara Municipal, Armindo Costa considera que “a exposição retrata uma época de ouro na vida do nosso concelho”. “Os vários documentos, os recortes de imprensa, as imagens e as fotografias expostas têm o poder de despertar em nós o orgulho de sermos famalicenses”, referiu. R.M.
Famalicão capital do BTT O fim de semana de 3 e 4 de setembro vai ficar marcado, em Vila Nova de Famalicão, pela iniciativa 24 horas de BTT. A Quinta do Outeirinho, na freguesia do Louro, vai acolher esta prova desportiva que conta já com
“mais de três centenas de pessoas” que confirmaram a sua presença. Este será um “desafio de emoções únicas e irrepetíveis para todos os amantes do BTT, cuidadosamente preparado para bem receber todos
os participantes e oferecerlhes as melhores condições possíveis”, garante fonte da organização. As inscrições para a prova estão abertas até ao dia 28 de agosto em www.24hora sbttfamalicao.com. R.M.
Santo Tirso promove dança e banda desenhada O Centro Cultural de Vila das Aves vai acolher dois workshops promovidos pela Câmara Municipal de Santo Tirso, um sobre dança outro sobre banda desenhada. O primeiro workshop é de dança e realiza-se de 25 a 27 agosto. Anastásia da Silva e Pedro Lobo serão os formadores desta iniciativa que tem como objetivo demonstrar o ritmo, o movimento e as téc-
nicas que fazem parte do universo da dança. Este workshop destina-se a crianças e jovens de diferentes escalões etários: dos 3 aos 7 anos; dos 8 aos 12 anos e a partir dos 13 anos de idade. A inscrição é de três euros. Já o segundo workshop destina-se à banda desenhada e começa a ser lecionado a 29 de agosto e prolonga-se até 9 de setembro. Daniel Ma-
chado terá a seu cargo 15 formandos que irão receber lições sobre “todas as áreas do desenho, como o retrato, a perspectiva, as sombras, geometria, a textura, para além da questões relacionadas com a escrita do argumento”, adiantou fonte da autarquia. As inscrições podem ser feitas através de ficha de inscrição, disponível no Centro Cultural de Vila das Aves. D.P.
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24 Desporto
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Trofense falha passagem à segunda fase da Taça da Liga Cátia Veloso com Lusa
Trofense perdeu 3-1 com o Belenenses e não segue em frente na Taça da Liga. O Trofense falhou a presença na segunda fase da Taça da Liga ao perder, no Estádio do Restelo, em Lisboa, frente ao Belenenses por 3-1. A partida fica marcada pelos três penáltis assinalados pelo árbitro Rui Silva. Enquanto a equipa da Trofa lutava pela liderança do grupo, ao Belenenses cabia a função de gerir o jogo, já que um empate servia para se apurar para a fase seguinte. O emblema lisboeta foi o primeiro a dar sinais de perigo, com Miguel Rosa a acertar na barra da baliza defendida por Marco. Sem grandes motivos de interesse, a partida desenrolou-se a típico ritmo de verão até que a dez minutos do intervalo, Rui Silva assinalou grande penalidade numa suposta, e muito duvidosa, falta
Belenenses Trofense
3 1
Local: Estádio do Restelo, em Lisboa Árbitro: Rui Silva (AF Setúbal) Coelho Marco Zázá João Viana 46’ Pedro Ribeiro Santos Rafael Santos Elvis André Pires 78’ Pedro Santos 66’ Victor Silva 69’ Tiago Fernando Ferreira Edu Victor Lemos Pedro Araújo Miguel Rosa André Viana 46’ Sidnei Reguila Abel Camará 90’+3’ Moustapha T. José Mota T. António Sousa Tomané 69’ Fábio Moura 46’ Rodrigo Antônio 78’ Moreilândia 46’ TiagoAlmeida 90’+3’ Rafa 66’ Cartões amarelos: Victor Silva (20’), João Viana (34’), Pedro Santos (36’), Pedro Araújo (37’), Fernando Ferreira (52’) e Rafael Santos (74’) Resultado ao intervalo: 1-0 Marcadores: Miguel Rosa (36’ gp), Victor Lemos (55’), Reguila (75’ gp) e Fernando Ferreira (90’+1’)
de Pedro Santos. Na cobrança, Miguel Rosa colocou os “azuis” em vantagem. Ainda corria o primeiro tempo quando Rui Silva voltou a castigar os trofenses com outro penálti, que levou à indignação dos adeptos. No entanto, Sidnei viu Marco defender o remate. Na etapa complementar, Santos obrigou Coelho a defesa apertada, mas seriam
Moreilândia tenta escapar com a bola
novamente os “azuis” a chegar ao golo, por intermédio de Victor Lemos, após passe de Miguel Rosa. Como não há duas sem três, aos 75 minutos, Rui Silva voltou a marcar novo castigo máximo, desta vez a favor dos visitantes, e Reguila reduziu. Rodrigo Antônio ainda dispôs de boa ocasião para fazer o terceiro da formação do Restelo, mas, ao cair do pano, Fernando Ferreira acabaria por carimbar o triunfo dos “azuis”, num excelente pontapé, que deixou Marco “pregado” ao relvado. Conseguida a vitória, José Mota, técnico do Belenenses, admitiu que a passagem à próxima fase da competição
“era um objetivo”. “Falei com os meus jogadores de que merecíamos defrontar equipas de outro escalão (1ª Liga), para saber até que ponto temos condições”, acrescentou. Relativamente à partida, José Mota considerou que o “modelo de jogo” do Trofense, “com muitas unidades no meio campo”, dificultou a tarefa dos “azuis”. “Não nos adaptámos na fase inicial e tivemos dificuldade na qualidade da posse de bola”, frisou. Já António Sousa, treinador do Trofense, criticou a prestação do árbitro, considerando que houve “três grandes penalidades inventadas”. O técnico apelidou os veredictos de Rui Silva como “situações caricatas que não lem-
bram o diabo” e “injustiças”, que “destabilizaram a equipa do Trofense”. Aos penáltis juntaram-se outras contrariedades como “o grande desgaste físico nestes três jogos”. “No entanto estamos convictos de dever cumprido e os jogadores foram uns heróis nestas jornadas”, frisou. À espera “de algumas soluções” para completar o plantel, o técnico admitiu que necessita de “mais cinco ou seis unidades”, sobretudo “do meio-campo para a frente”. O Trofense concentra, agora, atenções para a Liga de Honra, que começa já no sábado, com a equipa a receber o Penafiel, pelas 17 horas.
Trofense conta com novos reforços Dinis, Fábio Fortes e Gilmar são os novo jogadores que vêm fortalecer a ainda frágil equipa do CD Trofense para a época que está a arrancar. Estes são os mais recentes elementos do plantel trofense, de acordo com o site do clube. O médio internacional sub21 Dinis chega à Trofa, depois de o clube ter chegado a
acordo com o Guimarães para o empréstimo do jogador por uma temporada. Com 21 anos, o jovem português conta já com mais de 30 internacionalizações. Já Fábio Fortes é avançado e também vem emprestado do Guimarães por uma temporada. O avançado de 19 anos vestirá a camisola número 13. Também com 19 anos e
para a posição de avançado chegou o brasileiro Gilmar dos Santos, que vem emprestado do Rio Ave por uma temporada. De acordo com o que o NT apurou, Trofense e Rio Ave chegaram a acordo para o empréstimo de Feliz, contudo o jogador ainda não se apresentou na Trofa devido a lesão. R.M.
O Notícias da Trofa | 18 de agosto de 2011
Desporto 25
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Ciclista trofense contou alguns episódios da maior prova de ciclismo nacional
Daniel Silva melhorou classificação na Volta Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Daniel Silva conseguiu o 10º lugar na Volta a Portugal e fez um “brilharete” na última etapa ao vencer o prémio da combatividade. O ciclista contou ao NT alguns pormenores da prova. São um sem número de locais bonitos galgados quilómetros e quilómetros, preenchidos por pessoas entusiastas e capazes das maiores excentricidades. Para chamarem a atenção, são capazes de, em pleno monte da Senhora da Graça, estarem apenas munidos de um fato de banho a imitar a personagem Borat Mankini ou mascarados de Rolling Stones. O êxtase ganha tamanha proporçao que às vezes, na ânsia de “matar a sede” aos ciclistas, há pessoas que, ao correrem de costas para os alcançar com garrafas de água, dão valentes trambolhões. Esta é a festa da Volta, contada por um ciclista. A prova acabou segundafeira, 15 de agosto, e Daniel Silva já sente “saudades”. O
Na última etapa, Daniel Silva venceu o prémio da combatividade
ciclista natural da Trofa e um dos atletas da Onda Boavista, terminou a Volta a Portugal em 10º lugar, melhorando a classificação do ano passado. Em entrevista ao NT, confessa que esta conquista “significa
que a cada ano que passa” está a “melhorar o rendimento e a ficar com mais experiência”. Na última etapa da Volta, com chegada a Lisboa, Daniel esteve em destaque ao andar
na fuga do dia com mais três ciclistas estrangeiro, tendo sido o último a ser alcançado quando faltavam apenas três quilómetros para a meta. Este “brilharete” valeu-lhe o prémio da combatividade. Do ponto de vista coletivo, o objetivo de levar o líder João Cabreira à vitória não foi conseguido: “Ricardo Mestre (vencedor da Volta) e a sua equipa Tavira-Prio foram os mais fortes. Saímos um pouco tristes, mas de consciência tranquila, pois demos o nosso melhor”. Todas as etapas têm “dificuldades” associadas, pois “mesmo aquelas com partidas fáceis e sem montanhas tornam-se complicadas com chegadas ao sprint”. “A velocidade é muito elevada e, nas partes finais, há uma enorme pressão para se ficar bem colocado na frente, para evitar perdas de tempo e cortes no pelotão”, explicou Daniel Silva. Por isso, “nos últimos 20 quilómetros, todas as equipas tentam colocar bem o seu líder, os sprinters procuram o melhor lugar e os seus próprios lançadores na frente aceleram”. “Não há espaço para toda a gente e ninguém
quer travar. Nestes momentos há uma mistura de loucura, adrenalina e medo, pois vamos a 60 km/h (quilómetros por hora) com encostos de ombro e bicicletas a bater umas contra as outras para ganhar o melhor lugar. Recordo-me da chegada a Viseu, antecedida de uma descida longa e nos últimos cinco quilómetros o conta-quilómetros marcava 92 km/h. As pessoas não fazem a mínima ideia da pressão que há sobre os ciclistas nas partes finais das etapas”, contou. Em termos de público, Daniel Silva notou um acréscimo, principalmente nos prémios de montanha e nas metas-volantes, mas a passagem em Mondim de Basto “continua a concentrar um maior número de pessoas”. Mesmo a recuperar de uma lesão e, por isso, facilmente identificado no pelotão devido à ligadura no cotovelo, Daniel Silva conseguiu mostrar a progressão da carreira que o aponta como um dos mais promissores ciclistas de Portugal. Este ano, o ciclista ainda teve um motivo de orgulho “extra”: começar a primeira etapa na Trofa.
Hugo Oliveira imparável no Masters de Bilhar
Associações de Santiago participam em torneio de futebol de praia Durante a tarde de sábado, 13 de agosto, quatro associações de Santiago de Bougado disputaram o torneio de futebol de praia, que esteve integrado no programa de atividades da iniciativa Bougado em Festa. Atlético Clube Bougadense, Associação Recreativa S. Pedro da Maganha, Centro Recreativo de Bougado e Centro Associativo de Bairros foram as coletividades representadas na prova.
Na final, entre a AR S. Pedro da Maganha e CA Bairros, foi a última equipa que saiu vencedora. De acordo com António Azevedo, presidente da Junta de Freguesia de Santiago de Bougado, o campo de futebol de praia vai manter-se nas traseiras da Escola Básica de Bairros, até que “esteja em fase de concurso um projeto de índole social”. C.V.
O bilhar não faz férias no Clube Slotcar da Trofa/ GMLUX. Numa altura em que as grandes competições de bilhar nacionais estão paradas, os atletas aproveitam para afinar as “tacadas” para a nova a época desportiva 2011/2012. O Masters de Bilhar da Trofa conta com 16 inscritos e a competição é composta por cinco provas em sistema de “duplo KO”, que é o mesmo que dizer que “os atletas serão eliminados à medida que sofram duas derrotas”. A segunda prova decorreu no fim de semana, 13 e 14 de agosto, consagrando Hugo Oliveira como vencedor invicto. O atleta bateu, na final, o líder da tabela classificativa, Rogério Oliveira, por 4-2. “A qualidade dos jogos foi de grande nível, mercê da qualidade dos envolvidos, que
Segunda prova decorreu este fim de semana
possibilitou ao público que se deslocou à sede do Clube Slotcar assistir a grandes momentos de bilhar, proporcionados por alguns dos melho-
res atletas nacionais”, afirmou fonte da associação. A 3ª prova vai disputar-se entre os dias 1 e 3 de setembro. R.M.
26 Atualidade
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Necrologia S. Martinho de Bougado Paulo Renato Amorim Mesquita Faleceu no dia 11 de agosto, com 47 anos.Solteiro Joaquim Fernando Ferreira da Silva Faleceu no dia 12 de agosto, com 64 anos Casado com Maria Alice Ferreira Pontes Zulmira de Araújo Pedrosa Faleceu no dia 16 de agosto, com 86
anos Casada com José Fernandes da Silva Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva
Ribeirão Manuel de Sá Rodrigues Júnior Faleceu no dia 13 de agosto, com 81 anos Viúvo de Felisbina Sá Rodrigues Funeral realizado por Funerária Ribeirense Paiva & Irmão, Lda.
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| O Notícias da Trofa
O Notícias da Trofa | 18 de agosto de 2011
Opinião 27
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Cartório Notarial Margarida Correia Pinto Regueiro Notária
«A Vida é feita de pequenos nadas». De uma canção de Sérgio Godinho
Entre Trancoso e Meda existe uma pequena aldeia chamada «Casas». A aldeia seria simplesmente uma aldeia não fossem os cães resolverem fazer greve às cores e decidirem vestirem-se de preto. O luto carregado que aparentam poderá ser simplesmente símbolo da peleja entre Dom Rodrigo e Dom Gonçalo pela bela Rosa no alto do castelo de Longroiva que, segundo voz avalizada, daria uma linda história de amor, ou, resultará antes da morte anunciada de todas aquelas aldeias à volta, que hoje definham lentamente, pois os nossos inteligentes governantes retiraram-lhes as escolas, os centros de saúde, os meios de transporte, as forças policiais. E, claro, aqueles que puderam emigrar para outras regiões e para o estrangeiro, assim o fizeram, tendo ficado os velhos, cujo desaparecimento levará inexoravelmente à morte das povoações. Destas pequenas impressões em tempo de férias, as possíveis nos tempos que correm, sobressai uma coisa que já não é de agora. Portugal tem potencialidades: com o que tem e com o que poderá fazer. E uma evidência: se não o faz, a culpa não é do povo, e sim da má política e dos maus políticos que têm estado e estão à frente dos desígnios nacionais. Logo ali, em Carrazeda de Ansiães, há um castelo. Surpreende. Uma muralha ciclópica, um perímetro enorme, a cidadela no seu interior, no alto uma paisagem deslumbrante. Vê-se até ao outro lado do Douro, que se adivinha em baixo, no prolongamento das gargantas e arribas, com o castelo de Numão, altaneiro, vigilante e defensor do território. E o que se poderá dizer da bela Casteição? Um pequeno núcleo medieval, com pelourinho, tribunal, cadeia e habitações muito velhinhas. No alto, junto ao marco geodésico, a bandeira portuguesa, altiva e aprumada, esvoaça com força ao sabor do vento, como se estivesse a defender o que resta da nossa soberania. Dali, contempla-se uma vista espantosa sobre o vale da ribeira de Teja. Perto da Matriz, a velhinha sai do lá do lá da rua e juntou-se à outra velhinha que connosco conversava. Ambas sorriam e se eu fosse pintor, ali teria matéria para o mais belo quadro do mundo. «No tempo em que criei o meu primeiro filho, havia cinquenta crianças na escola, hoje não há uma e nem sequer temos escola», disse uma delas e voltou a sorrir. «Aqui vivemos à volta de sessenta, quando morrermos morre Casteição», arrematou a outra. Apesar da frase trágica, também esta terminou risonha. Decididamente, Casteição era a terra dos sorrisos e a melhor arma contra o abandono e a desertificação da terra era o sorriso. Com sorrisos nos despedimos, embora revolvidos em indignação por as coisas serem assim, quando poderiam ser bem diferentes. A mesma sensação de desamparo e despovoamento obtivemos em Algozinho, acima de Mogadouro onde, volta dada à aldeia e à igreja, não se viu viva alma. Em Foz Côa constata-se que, apesar do maná e riqueza das gravuras rupestres e do novo museu, muito temos ainda a aprender com espanhóis e franceses na divulgação, arrumação e amostra das ofertas turísticas. Mais sensibilizado se fica com o “museu do território e da memória” do Freixo de Espada à Cinta ou com o “museu do ferro” em Moncorvo, exemplos de pequenos museus, mas com uma alma grande e generosa. E sempre, sempre maravilhado pelo espólio e alinho do velho e sempre novo museu do “abade de Baçal”, em Bragança, um exemplo. A total incompetência dos nossos governantes do triunvirato do arco do poder, PSD, PS e CDS, é absolutamente notória na política para a região do Tua. Construir uma barragem na foz do Tua é um ato de autêntico vandalismo, um crime de lesa pátria, um abominável desprezo pelas populações ribeirinhas e por Portugal. A construção de uma barragem na foz do Tua aniquila um rio, porque elimina a sua diversidade. Suprime uma linha de caminho de ferro que servia as populações ribeirinhas - o único meio de transporte com qualidade para aquelas populações na ligação a Mirandela e ao Porto. Por fim, a linha de caminho de ferro tinha um potencial turístico enorme. Poderia facilmente candidatar-se a património da humanidade, da Europa, ou qualquer outra coisa semelhante. Os panoramas que se deslumbram, curva após curva, no seu trajeto são verdadeiramente fabulosos a partir de certa altura em que, entrelaçados, o rio e o caminho de ferro, entre escarpas e desfiladeiros gigantes, desenvolvem uma viagem alucinante num quadro único. Tudo em troca da produção de alguns mais KW de eletricidade e dos interesses dos senhores do betão, sem qualquer resultado para as famílias e empresas, uma vez que a energia está cada vez mais cara. Esta história encontra-se magistralmente contada no documentário “Pare, Escute e Olhe…” de Jorge Pelicano que já vai no oitavo galardão internacional. “A vida é feita de pequenos nadas” e um desses nadas, foi encontrar o Ti Abílio, protagonista do documentário. Lá estivemos na Estação da Ribeirinha, mas o Ti Abílio não
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JUSTIFICAÇÃO Certifico narrativamente para efeitos de publicação que por escritura de hoje exarada de fls. 77, do livro de escrituras diversas n.º 142-G, deste cartório em Santo Tirso, a cargo da Notária, Lic. Margarida Maria Nunes Correia Pinto Regueiro, foi lavrada uma escritura de justificação notarial em que foram justificantes: Eugénio da Silva Neves, NIF 133 066 819 e mulher Maria da Luz Alves Maia, NIF 139 284 290, casados em comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Covelas, ela da freguesia de S. Mamede do Coronado, ambas do concelho de Santo Tirso, actual, concelho da Trofa, e residentes na Travessa de Rindo, n.º 59, freguesia de Covelas, concelho da Trofa. Declara o primeiro outorgante que é dono com exclusão de outrem de: Um prédio urbano, destinado à habitação, actualmente sito na Travessa de Rindo, n.º 59, freguesia de Covelas, concelho da Trofa, descrito na Conservatória do Registo Predial da Trofa sob o número mil trezentos e trinta e oito, aí registado a favor de David de Oliveira Martins, e inscrito na matriz sob o artigo 166. Que apesar de o prédio se encontrar ainda registado a favor do dito David de Oliveira Martins, pela Ap. 1 de 1939/05/09 este no ano de mil novecentos e quarenta em cartório que não se pode precisar, vendeu o referido prédio a José Dias Pereira Serra e mulher Maria do Carmo Assunção Dias dos Santos. Que o referido José Dias Pereira Pereira Serra e mulher Maria do Carmo Assunção Dias dos Santos, por sua vez, por escritura lavrada no Primeiro Cartório Notarial de Santo Tirso, exarada a folhas cinquenta e um, do livro de notas cento e quarenta-A, datada de seis de Abril de mil novecentos e cinquenta e três, venderam o referido imóvel a Arnaldina Marques da Silva, mãe do aqui justificante. Que posteriormente, a citada Arnaldina Marques da Silva e marido Joaquim de Oliveira Neves, por doação e partilha em vida lavrada neste cartório, exarada a folhas sessenta e sete verso, do livro de notas vinte e três -C, escritura datada de vinte e oito de Maio de mil novecentos e noventa e um, transmitiram o então bem imóvel ao justificante, Eugénio da Silva Neves. Porém, não conseguem os ora primeiros outorgantes proceder ao registo de aquisição do imóvel, uma vez que, não se logrou reatar o trato sucessivo entre as pessoas a favor de quem se encontra registado e de quem adquiriu a propriedade do mesmo imóvel. Que outros melhores títulos não possuem para provar o seu direito de propriedade, pretendo justificar e reatar o trato sucessivo. ESTÁ CONFORME O ORIGINAL, O QUE CERTIFICO. Cartório Notarial de Margarida Correia Pinto Regueiro, 11 de Agosto de dois mil e onze. A Notária, Margarida Correia Pinto Regueiro estava, como nos informou uma familiar. A minha tia, mais atrevida, cobiçando uns pêssegos majestosos, que só com o olhar se comiam, pediu meia dúzia. «Ó minha senhora, leva uma saca. Estão aqui, é para quem quiser.» Mais acima, à saída do Lucky Luke, o bar da terra, outro dos cenários do filme de Pelicano, aparece-nos o Ti Abílio. Uma abraço, a solidariedade, a cumplicidade e o reconhecimento em poucos minutos, é quanto basta para cimentar a unidade. «Afinal podiam ir de férias para outro sítio, e vieram aqui, a este fim do mundo». No Cachão bebeu-se água. Numa mesa do café um homem e duas mulheres sorriam. Nessa altura os viajantes ainda não sabiam que iriam passar em Casteição. Meteu-se conversa. Eram comunistas planeavam a ida à Festa do Avante. Afinal existiam referências comuns. Mendo, Arnaldo Mesquita, Fernando Pilão, eram referências para aquela gente. E mais uma, o deputado do PCP eleito pelo círculo eleitoral de Braga, Agostinho Lopes, meu camarada, amigo e ilustre conterrâneo de Guidões. Com ele trabalharam durante anos, quando Agostinho Lopes era responsável pela organização do PCP em Trás-os-Montes. Quando lhes disse que era da minha terra, Guidões, também sorriram e uma, a Fernanda Freitas, disse denotando muita afeição e saudade: «entreguem-lhe um grande abraço nosso». É exatamente como diz a canção do Sérgio Godinho: «a vida é feita de pequenos nadas». Guidões, 14 de agosto de 2011
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Nossa Senhora das Dores
Festas realizam-se há mais de dois séculos Rita Maia Cátia Veloso
Comissão de Festas em honra de Nossa Senhora das Dores já faz “balanço positivo” da romaria. Aníbal Costa mostrou-se satisfeito com o trabalho da sua aldeia. Há 255 anos que milhares de pessoas saem à rua para
honrar Nossa Senhora das Dores. Com o passar dos anos, das décadas, dos séculos... a festa cresceu e transformou-se numa das mais importantes referências do concelho e da região. O segredo? Aníbal Costa, presidente da Comissão de Festas parece não ter dúvidas: “O compromisso com Nossa Senhora das Dores de manter esta romaria viva e com saúde”.
“Esse é o grande motivo que faz com que esta festa tenha mais de 250 anos e assim continuará, se houver essa força por trás. De outra maneira, não quer dizer que não se faça, mas não com este esplendor e riqueza”, acrescentou. A história faz-se com as diferentes aldeias de S. Martinho de Bougado que, ano após ano, fazem o seu melhor para honrar a santa. Este ano, são os moradores do Paranho o responsável por manter a tradição: “Somos uma aldeia muito unida, temos uma comissão excelente, com a participação voluntária de muita gente, que dá a camisola e mais pelas festas. Fazem isso por dedicação à Nossa Senhora das Dores e isso não tem preço”, acrescentou. As festas vão a meio, mas Aníbal Costa já fala em “balanço positivo” do ponto de vista organizacional e, em “termos monetários”, também espera que “assim seja”. “Este é um mês em que entra muita receita e estamos convencidos que vamos ter um saldo positivo. O grande objetivo de todo este trabalho é chegar
Milhares de pessoas participam na procissão
ao fim e termos verbas para cobrir as despesas das festas”, defendeu. Para isso muito contribui o bar que a comissão explora, no Parque Nossa Senhora das Dores: “O bar é um êxito. Todas as comissões dizem o mesmo e está provado”. O programa das festas está a ser cumprido e Aníbal Costa está contente com a vida que o Parque Nossa Senhora das Dores ganhou nas últimas semanas, com inciativas como o Concurso de Ban-
das de Garagem, o Festival da Canção Ligeira ou o Festival Internacional de Folclore. “Nos dois eventos surgiram uma série de artistas de muito mérito e valor. Quem venceu o Festival da Canção será, com certeza, ouvido muitas vezes nos próximos anos”, defendeu. As Festas em honra de Nossa Senhora das Dores decorrem até 23 de agosto, com atividades e espetáculos para todos os gostos a decorrer no Parque.