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1 de setembro de 2011 N.º 336 ano 9 | 0,50 euros | Semanário
Diretor Hermano Martins
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Polícia pág. 03
Mulher desenterrada 20 dias após funeral Polícia pág. 04
Assalto ao cemitério de Guidões
Bombeiros pág. 04
Jornadas Mundiais da Juventude pág. 20
JovensdaTrofa estiveram com o Papa Funcionários da CM Trofa pág. 09
Incêndio põe em perigo oficina
Trabalhammenos e adoecem mais
2 Atualidade
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1 de setembro de 2011
Atropelamento mortal em S. Romão Diana Pimentel diana@onotociasdatrofa.pt
Invisual foi atropelada e morreu na sequência dos ferimentos. Condutor prestou assistência à vítima. A 21 de agosto a vida de Luís Ferreira mudou completamente. Viu a sua esposa ser atropelada mortalmente quando seguiam pela Rua do Horizonte, em S. Romão do Coronado. Eram 2 horas quando se deu o atropelamento. Luís
Ferreira e a mulher, Margarida Gonçalves Fonseca, tinham vindo do Porto até S. Romão do Coronado de comboio. Este era um percurso habitual na vida deste casal. Quando Luís acabava de vender cautelas no bingo do Salgueiros, no Porto, regressavam a casa de comboio, ele na sua cadeira eléctrica e a esposa ao seu lado. E faziam o trajeto da estação até casa pela Rua do Horizonte na direção S. Romão/ Camposa. O acidente deu-se nessa reta, quando o carro embateu
Eduardo Reis lança livro O lançamento do livro de Eduardo Reis, “Mulher Fatal”, está previsto para o mês de outubro. Durante as próximas semanas, serão publicados extratos do livro, que também podem ser vistos em placas expostas na residência do autor. TER NASCIDO FOI O NOSSO MAL I P’rá dimensão tão desconhecida, Estou muito próximo da partida, Desejo o meu filhinho encontrar. Por este Mundo não entender, Perene vem sendo o meu sofrer, Por ti, Carlitos, vivo a chorar… II Com meu espírito atormentado, No leito, enfermo, debilitado, Sem alegria, espero o Natal. Tudo nesta vida é sofrimento, Vivemos num constante lamento; Ter nascido, foi o nosso mal! III Não: Eu não posso estar resignado, Meu filho por dama assassinado, Sua mãe q’a doença prostrou! Oh deuses, que fazeis, onde estais? Nada fazeis, p’ra nada prestais! Por isso, graças a Deus não dou.
Agenda Dia 1 19 horas: Início da iniciativa S. Mamede Convida, em S. Mamede do Coronado, que decorre até domingo Dia 2 10 horas: Apresentação do Curso de Formação para a Inclusão, na sede da Cruz Vermelha da Trofa Dia 3 Festas em honra de S. Gens, em Cidai, Santiago de Bougado Dia 4
Acidente aconteceu na Rua do Horizonte
em Margarida pelas costas. A mulher foi projetada e sofreu ferimentos graves, acabando por morrer já no hospital de S. João, no Porto. Margarida Gonçalves Fonseca era invisual, tinha 57 anos e era natural de Lamego. Estava casada com Luís Ferreira há 27 anos. Sorte era coisa que não assistia a este casal, uma vez que apesar das limitações físicas que possuíam também já tinham vivido nas ruas do Porto. Atualmente viviam em S. Romão do Coronado num anexo que lhes foi cedido na Travessa das Carvoeiras. O condutor do automóvel que atropelou mortalmente Margarida Fonseca não abandonou o local e cumpriu o dever de auxílio à vítima, sendo posteriormente conduzido ao Centro Hospitalar Médio Ave de Famalicão para fazer exames toxicológicos, que terão dado negativo na primeira despistagem. Acidente de viação em S. Romão
IV Que Deus é bom e amor; ironia! Todos são fruto da fantasia, Pobreza espiritual, ficção. A Terra Santa=Terra-Maldita! Com tanta morte, quem acredita, Na bondade, ou pseuda-protecção?!? Eduardo Reis
Quatro dias após ter sido atropelada mortalmente uma mulher, na Rua do Horizonte em S. Romão do Coronado, deu-se mais um acidente do qual resultaram três feridos li-
geiros. Neste sinistro que ocorreu a 25 de agosto, pelas 14.51 horas, estiveram no local quatro bombeiros e duas ambulâncias de socorro pré-hospitalar. Os feridos foram transportados para o Centro Hospitalar Médio Ave. Bombeiro atropelado quando prestava auxílio a viatura sinistrada Os Bombeiros da Trofa foram chamados a socorrer um sinistrado na Rua das Indústrias, no dia 21 de agosto, pelas 00.47 horas. Para o local foram enviados sete bombeiros e duas ambulâncias de socorro pré-hospitalar e um veículo ligeiro combate incêndios. Neste acidente um bombeiro interveniente no socorro ao sinistrado, foi atropelado por outra viatura que não parou e nem foi identificada. A GNR e a Polícia Municipal da Trofa estiveram no local para tomar conta da ocorrência. Deste acidente resultaram um ferido ligeiro, que foi transportado para o Centro Hospitalar Médio Ave de Famalicão, e um bombeiro ferido, que foi transportado para o Hospital da Trofa.
Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso, Ana Assunção Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 20 Euros; Extra europa: 59,30 Euros; Europa: 42,40 Euros; Avulso: 0,50 Euros E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 Nº Exemplares: 5000
Festas em honra de S. Gens, em Cidai, Santiago de Bougado 11.15 horas: Trofense x Oliveirense, no Estádio do CD Trofense Dia 5 9.30 - 17.30 horas: Jornadas do Projeto Educativo Municipal, no auditório da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado Dia 6 9.30 - 12.30 horas: Jornadas do Projeto Educativo Municipal, no auditório da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado
Farmácias de Serviço Dia 1 Farmácia Sanches Dia 2 Farmácia Trofense Dia 3 Farmácia Barreto Dia 4 Farmácia Nova Dia 5 Farmácia Moreira Padrão Dia 6 Farmácia Sanches Dia 7 Farmácia Trofense
Números Úteis
Ficha Técnica Fundadora: Magda Araújo Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (C.O. 742) Editor: O Notícias da Trofa, Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Cátia Veloso (C.O. 742), Rita Maia, Diana Pimentel Setor desportivo: Cátia Veloso (C.O. 742), Diana Azevedo, Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Afonso Paixão, Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865)
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Depósito legal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo
Nota de redação Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.
Bombeiros Voluntários da Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10
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Polícia 3
Mulher desenterrada 20 dias após funeral Cátia Veloso Hermano Martins
Vinte dias depois de ser sepultado, o corpo de uma mulher foi exumado do cemitério para ser autopsiado. Irmão de Silvaninha Moreira quer saber as verdadeiras causas da morte. O falecimento de Silvaninha de Jesus Maia Couto Moreira está envolto em mistério. O que parecia ser mais um episódio de morte natural tornou-se num caso de polícia, devido à desconfiança de um irmão de Silvaninha, que interpôs um processo para averiguar as verdadeiras causas do óbito. Silvaninha Moreira, de 52 anos, vivia com o marido, a filha e os netos no primeiro andar de um prédio na Avenida de Paradela, em S. Martinho de Bougado. Segundo fonte policial e alguns vizinhos, o histórico de violência doméstica na família já era vasto e repetiu-se no dia 1 de agosto. Cerca das 21 horas, a GNR foi contactada pelo marido de Silvaninha, Ismael Moreira, devido a uma violenta discussão entre mãe e filha. Depois da presença dos militares, os ânimos parecem ter acalmado, mas na manhã seguinte, Silvaninha foi encontrada sem vida. Segundo a filha, Márcia de Jesus, a mulher “estava fria”
nhas e nesse dia vim do trabalho, assim como o meu pai, e nem um pacote de arroz havia para comer”, afiançou. Durante a discussão, Ismael Moreira chamou a polícia: “Ela estava muito agressiva e mal-educada. À noite fomos dormir e no dia seguinte, às 07.55 horas, o meu pai foi chamá-la, mas ela estava fria e tinha os olhos abertos”. Márcia de Jesus nega qualquer envolvimento na morte da mãe e lamenta a abertura do processo por parte do tio, alegando que “a família estava a par das coisas”. “De todos os irmãos, só uma, Silvaninha Moreira vivia com o marido, a filha e os netos, na Avenida de Paradela a minha tia Elvira, é que tinha No entanto, o caso ganhou te do tio, garantindo que a contacto com a minha mãe e e “com os olhos abertos”, pelo sabia que ela bebia compulque contactou “o 112”, que novos contornos quando o ir- mãe faleceu por causas naacionou a Viatura Médica de mão de Silvaninha, Carlos turais. “Ela tinha diabetes, sivamente”. “O que falam por aí é-me Emergência e Reanimação Couto, solicitou a investigação colesterol, problemas de coindiferente”, frisou, acrescen(VMER) da unidade de Fama- das causas da morte. Segun- ração e de fígado”, afirmou, acrescentando que a mãe “ti- tando ainda que Silvaninha licão, do Centro Hospitalar do fonte ligada ao processo, “fazia tudo em casa”. “Eu viMédio Ave. Ao mesmo tempo, Carlos alega “procedimentos nha um mal de pele, que a nha do trabalho, sentava-me fez deslocar para o local três que não batem certo”, “situa- fazia ter manchas”, e ainda elementos dos Bombeiros Vo- ções nublosas” e “incongru- “algumas queimaduras”, vicis- no sofá para jantar e nem a situdes da ocupação profissi- cozinha arrumava no fim. A luntários da Trofa, com uma ências sobre a hora da morminha mãe fazia-me tudo e até ambulância. A GNR esteve no te”, argumentos que motiva- onal de Silvaninha, que era ram a exumação do corpo de cozinheira. levava os meus filhos à escolocal e tomou conta da ocorSilvaninha Moreira do cemitéMárcia referiu ainda que a la”, contou. rência. Márcia de Jesus, que tinha O médico do INEM (Institu- rio de S. Martinho de Bouga- mãe “estava de baixa médica”, fazia “controlo de sangue às “reunião marcada com uma to Nacional de Emergência do, no dia 23 de agosto, pelas 9.30 horas. segundas-feiras” e que “em advogada esta quarta-feira”, Médica) verificou a morte de O corpo foi autopsiado no junho teve uma paragem car- diz-se de “consciência tranSilvaninha Moreira, enquanto o médico particular de Silvani- Instituto de Medicina Legal e díaca”. Ainda segundo a filha, quila”. O NT falou com um vizinho nha, “que já a acompanhava voltou a ser sepultado por vol- Silvaninha “tinha problemas ta das 17.30 horas do mesmo com o álcool” e que o “mistu- da família que confirmou as há muitos anos”, elaborou a desavenças entre Silvaninha certidão de óbito. Esta serviu dia. Em média, os resultados rava com medicamentos”. da autópsia demoram cerca Márcia confirmou a discus- e Márcia e os problemas da de base para a entrega do corpo à família, que procedeu de 20 dias a estarem concluí- são no dia anterior, “por cau- primeira com o álcool. “Ela dos, ou seja, devem ser cosa de dinheiro”, e alega que gostava da sua pinga. De vez ao enterro no dia 3 de agosnhecidos na próxima semana. Silvaninha “estava bêbada”. a vez ouvia-se elas a discutir to. O NT sabe que o caso já “Eu tinha comprado um gare a filha não tinha modos a está sob a alçada da Polícia rafão de vinho de cinco litros falar para a mãe”, referiu. No Judiciária, que começou a e quando cheguei a casa nes- entanto, “desconhecia” que a ouvir as testemunhas esta se dia, o garrafão estava vamulher oferecia comida aos quarta-feira. zio. Também tinha 12 garra- vizinhos. “A mim, pelo menos, fas de cerveja no frigorífico e nunca me ofereceu nada”, Filha nega envolvimento só sobraram duas”, contou. garantiu. O NT também tenna morte de Silvaninha Outro dos motivos para a dis- tou contactar Carlos Couto, ircussão, contou Márcia, foi o mão de Silvaninha, que fez Márcia de Jesus, filha de facto de Silvaninha “ter dado saber através do seu advogaSilvaninha, considera “o cú- o que restava da comida que do que não estava disponível mulo da pouca-vergonha” a havia”. “Ela quando estava para prestar declarações à abertura do processo por par- bêbada dava comida às vizi- comunicação social.
4 Atualidade
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1 de setembro de 2011
Estátuas de bronze furtadas no cemitério de Guidões Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Dois anos depois, a acalmia do cemitério de Guidões voltou a ser interrompida pela visita dos “amigos do alheio”. Há dois anos, a imagem imponente de um anjo com pouco mais de um metro escapou às mãos dos “amigos do alheio”, mas a intenção de o levar ficou bem demonstrada com o facto de o objeto ter ficado a abanar. Mas na madrugada de 26 de agosto, a estátua que ornamentava o jazigo, onde jaz a mãe e um filho de Jaime Guimarães, acabou mesmo por desaparecer do cemitério de Guidões. A coveira Maria Maia é que deu conta do desaparecimento na manhã seguinte: “Estava a falar para uma senhora, que me perguntou se estava tudo bem por aqui, porque tinha visto na televisão que tinham vandalizado e roubado imagens de 40 jazigos num cemitério. E eu disse que desde há dois anos que não acontecia nada, mas quando segui mais para a frente reparei que afinal faltava uma imagem”. O primeiro pensamento de
Maria foi que Jaime Guimarães e a esposa “o tinham retirado para o limpar, como era intenção deles”, mas depois de contactar os proprietários e dar pela falta de mais duas imagens, concluiu que a acalmia do cemitério tinha sido interrompida por larápios. A imagem do anjo, em bronze, era a mais imponente do cemitério e - diz o proprietário - a “mais linda das redondezas”, tendo sido colocada há mais de 25 anos, por altura da morte da mãe de Jaime. Para além do valor patrimonial – “custou 300 contos” (cerca de 1500 euros na moeda atual) – tem “um valor moral incalculável”, ao ponto de fazer com que a esposa de Jaime Guimarães não consiga deslocar-se ao cemitério e olhar para o jazigo sem a imagem. “Para a minha mulher foi um desgosto muito grande, porque ela quis a estátua mal a viu”, referiu. Jaime Guimarães considera que a imagem terá como destino “uma sucata” ou então “algum marmorista é capaz de ficar com ela”. Para a substituir, Jaime já coloca em hipótese uma estátua de mármore: “Se meter outra de bronze, volta a desaparecer”.
Maria Maia avisou Jaime sobre o desaparecimento da estátua
O cemitério de Guidões está aberto 24 horas por dia e Jaime Guimarães considera que a “a primeira coisa que a Junta de Freguesia devia ter feito era fechar os portões à noite”. “Eles dizem que quem quiser avança por cima, mas isso é mais difícil. Quem entra pela porta passa despercebido, mas quem avançar é para roubar”, frisou. O NT contactou o presidente do executivo guidoense, Manuel Araújo, que assegurou que “vai ser equacionada a hipótese de colocar um horário de funcionamento no cemitério”, para ter os portões fechados “durante a noite”. No entanto, o autarca considera
que esta medida não vai travar as intenções dos “amigos do alheio”: “Travar esta situação é muito complicado, porque é fácil avançar para o interior do cemitério”. Segundo Maria Maia, para além do furto do anjo e de outras duas imagens, “uma Nossa Senhora e um Santo António”, não houve vandalização nos jazigos, a não ser o abalo de outras estátuas, supostos alvos dos larápios, que não conseguiram concluir os seus intentos. A responsável pelo cemitério recordou que “há dois anos, roubaram quatro imagens e alguns candeeiros”.
Chamas deflagraram em casa desabitada Rita Maia Hermano Martins
Incêndio em casa devoluta deixou alarmados os moradores da zona da estação de comboios, em S. Romão do Coronado. Fogo esteve paredes meias com oficina de pneus. O aparato gerado pelo alerta dado à 1.44 horas para um incêndio numa habitação deixou em sobressalto os habitantes da zona da estação de comboios, em S. Romão do Coronado. Na madrugada de terçafeira, 30 de agosto, 28 elementos da corporação de Bombeiros da Trofa, apoiados por dez viaturas, combateram as chamas em “habitações devolutas”. “Quando chegou a primeira viatura, foi detetado um foco de incêndio, mas a principal preocupação prendeu-se com os edifícios contíguos, uma vez que existia uma oficina de recauchuta-
gem, com bastantes pneus, e foi aí que se centrou a principal preocupação dos bombeiros”, explicou Filipe Coutinho, 2º comandante da corporação trofense. As chamas foram “facilmente detetadas e combatidas”. Depois disso, os soldados da paz retiraram “alguma matéria” que ainda suscitava preocupação de forma a fazer um “rescaldo bem feito”. De acordo com o proprietário da oficina de pneus, em declarações ao JN, o incêndio terá sido ateado “por vingança”, uma vez que “já tinham tentado roubar eletrodomésticos” do seu interior, cerca de “quinze dias antes”. A proprietária da casa retirou, então, o fogão e a máquina de lavar loiça que lá guardava. Fernando Reis defende que os ladrões terão tentado nova investida nessa madrugada, não conseguindo nada. “Tentaram roubar-me e como não conseguiram nenhuma das coisas ficaram ressabiados e
Bombeiros controlaram rapidamente o fogo
chegaram fogo à casa”, afirmou. Na rua em questão existem quatro casas desabitadas, todos pertencentes à mesma
proprietária. A operação foi dada como terminada às 3.40 horas da madrugada.
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O Notícias da Trofa | 1 de setembro de 2011
Atualidade 5
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Requalificação Urbana
Câmara assina contrato de financiamento com CCDR-N Diana Pimentel Cátia Veloso
Foi dado mais um passo para a concretização da obra de requalificação urbana dos parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro com a assinatura dos contratos de financiamento. Ao final da tarde de quinta-feira, 18 de agosto, a presidente da Câmara Municipal da Trofa, Joana Lima, e o vogal da Comissão Diretiva da CCDR-N (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte), Carlos Duarte, assinaram os contratos de financiamento para a requalificação dos parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro. Para Joana Lima a assinatura destes contratos foi mais um passo importante para a concretização da obra: “Este é o culminar de um conjunto de negociações que foram feitas ao longo de dois anos e hoje (18 de agosto) terminou com a assinatura destes contratos que vão fazer des-
te parque o mais atrativo da zona Norte”. A autarca considera que a requalificação urbana dos parques vai mudar a vida dos trofenses e vai proporcionarlhes num único espaço “uma intervenção social, desportiva, cultural e musical”. A ligação dos parques prevê a construção de uma praça em frente à Capela de Nossa Senhora das Dores, de um anfiteatro natural, de um parque de estacionamento subterrâneo, de um parque infantil, de áreas relvadas e de circuitos de fitness e de manutenção. A obra inclui também a construção de uma concha acústica que, segundo Joana Lima, irá “proporcionar a realização de espetáculos musicais, de teatro, de dança ou de outras manifestações artísticas, privilegiando as tradições e os grupos do concelho da Trofa”. Este projeto conta com a participação da AEBA (Associação Empresarial do Baixo Ave) e das empresas municipais TrofaPark e Trofáguas. A Metro do Porto também é parceira na obra, ligando os dois
Carlos Duarte e Joana Lima assinaram contratos de financiamento
parques. Caso a Metro do Porto não cumpra a sua parte do acordo, a autarquia já tem um plano para dar continuidade à obra. “Caso a Metro ou o governo não assumam as
suas responsabilidades, acionaremos, como é óbvio, todos os meios legais ao nosso alcance para os obrigar a executar a obra, mas isso será em última instância”.
Carlos Duarte, asseverou que a assinatura deste acordo surgiu “na sequência de uma decisão do município e do seu executivo que, por unanimidade, assumiu a responsabilidade de executar as obras do Metro do Porto numa visão minimalista que podem atingir cerca de um milhão e meio de euros” caso a Metro não avance no prazo previsto. Os fundos comunitários, que vão financiar 80 por cento da obra podem ainda chegar aos 85 por cento. Para o vogal da Comissão Diretiva da CCDR-N, não restam dúvidas de que esta obra foi projetada para a “promoção da coesão social e territorial”, garantindo desta forma “a sustentabilidade quer a nível das atividades, quer a nível financeiro, quer a nível ambiental”. Esta obra está orçada em mais de 9,3 milhões de euros e foi aprovada no âmbito da Parcerias para a Regeneração Urbana, instrumento inscrito no Eixo IV, que se destina à Qualificação do Sistema Urbano, do Programa Operacional Regional do Norte.
Câmara da Trofa reduziu funcionários
Trabalham menos... e adoecem mais Os números não deixam margem para dúvidas… Os funcionários da Câmara Municipal da Trofa adoeceram mais em 2010 do que em 2009 e trabalharam menos horas suplementares em 2010. Autarquia reduziu em 12,5 por cento (55 pessoas) o número de trabalhadores no ano passado. Em 2010, os funcionários do município da Trofa trabalharam menos 9579 horas extras que em 2009. Os dados constam da publicação intitulada “Caracterização dos Recursos Humanos dos Municípios da Região do Norte – Dados de 2010”, da CCDR-N - Comissão de Coordenação e Desenvolvimen-
to Regional do Norte, publicada em meados de agosto. Este trabalho compila um conjunto de dados sobre os recursos humanos integrados nos municípios, incluindo graus de qualificação, formação profissional, formas de contratação ou vinculação, remunerações associadas e absentismo. Apresenta ainda uma análise à variação dos efetivos totais entre 2009 e 2010 e a sua relação com a população concelhia. Neste documento tem particular destaque o facto dos trabalhadores do município da Trofa terem feito 4767 horas extras em 2010, um número que reduziu drasticamente quando comparado com as
14346 horas extra de 2009. Através deste documento ficamos também a saber que faltaram no ano passado 8546 horas um número bastante superior às 8081 horas em 2009. No que respeita às faltas por doença em 2010 registaram-se 6449 horas contra as 4941 horas de falta pelo mesmo motivo no ano 2009. A autarquia trofense reduziu em sete por cento o número de funcionários entre 2009 e 2011 numa medida de “poupança” que não põe em causa o funcionamento dos serviços municipais, adiantou a presidente da Câmara Municipal da Trofa, Joana Lima. Este estudo é, de acordo com a CCDR-N “uma ferra-
Município da Trofa reduziu número de funcionários
menta que pretende constituir uma radiografia dos recursos humanos dos Municípios da Região, elaborada com base no balanço social destas autarquias locais, e uma informação pública, útil e transparente, sobre o pessoal efectivo
das câmaras municipais da Região e sua evolução recente”. No total, contabilizavam-se no final do ano passado 42.200 funcionários nas 86 autarquias da Região Norte. Das conclusões salienta-se que, em 2010, houve uma diminuição líquida de menos um por cento de trabalhadores em comparação com o ano transato, justificada pela não substituição de trabalhadores. H.M.
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1 de setembro de 2011
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Fanfarra de Alvarelhos quer ser “diferente” Rita Maia Diana Pimentel
Alvarelhos tem, desde 15 de agosto, um novo movimento: a Fanfarra de Santa Maria de Alvarelhos. Apresentada durante a festa de Nossa Senhora da Assunção, esta é uma fanfarra que quer ser diferente do habitual. Pequenos acessórios de cabelo azuis, com um pequeno chapéu completam e dão um toque especial à farda das majorettes. Saia-calção azul escuro, camisola também azul num tom mais claro e botas pelo joelho nos mesmos tons para as meninas e as mesmas cores para os meninos, que vestem calças e dispensam o arco de cabelo e as botas de cano alto. Este é o fato que já conquistou o lugar no guarda-roupa de muitos jovens em Alvarelhos, que fazem parte da Fanfarra da freguesia, recentemente criada. A ideia não partiu de “ninguém em particular”, mas a Fanfarra de Santa Maria de Alvarelhos é já um sucesso na freguesia. “Um conjunto de pessoas” lembraram-se de criar o grupo e avançaram “em força”. Filipe Moreira é um dos responsáveis pela Fanfarra e coordena os músicos, que certeiros tocam “timbalões, tarolas, bombos e agogôs”, todos instrumentos de percussão. “Este projeto surgiu a par-
tir de uma brincadeira criada para os cortejos da freguesia, cujas verbas revertiam para as obras da Igreja Matriz. Todas as aldeias contratavam uma fanfarra para abrir o seu cortejo, no entanto as Aldeias do Sul decidiram poupar esse dinheiro e criar uma pequena fanfarra com a ajuda da população local”, recordou. O objetivo da criação desta fanfarra era “ser diferente do habitual” e, “desde o início, que isso se tem vindo a notar”, a começar pelas “músicas e coreografias implementadas”. “Pretendemos ter várias vertentes, como grupo de ‘tramboleiros’, mas também grupo de percussão, que faz espetáculos de rua e de palco, mas isso são passos a dar mais à frente. Neste momento queremos solidificar aquilo que temos, sabemos que com as demonstrações realizadas no mês de Agosto, tanto na festa da padroeira como na de S. Roque, mais elementos entrarão e que terão que ser moldados para aquilo que queremos”, explicou Filipe. E como qualquer fanfarra precisa de instrumentos, os Bombeiros Voluntários da Trofa ofereceram o que tinham. Filipe Moreira fez questão de “agradecer toda a ajuda e colaboração prestadas”. A primeira aparição da Fanfarra “correu lindamente”: “A população adorou e apoiou o ‘avançar’ desta nova luz da freguesia”. “Ficámos extrema-
Fanfarra de Alvarelhos existe desde 15 de agosto
mente contentes com a aceitação da população, do nosso pároco, com os elogios e a força que nos deram. Foi bastante importante e levou-nos a tornar este projeto realidade”, reiterou Filipe Moreira. Depois disto, era hora de “reunir um conjunto de pessoas que trabalhassem por esta causa, metendo mãos na massa para sair um fantástico bolo”, que foi dado a provar no dia 15 de agosto, dia de Nossa Senhora da Assunção. A Fanfarra de Santa Maria de Alvarelhos conta com 40 elementos, entre os 8 e os 40 anos. “Ainda somos poucos, mas só temos 15 dias de vida, pensamos que daqui para a frente irá crescer, não só em elementos, mas também em qualidade”, vaticinou o jovem. Os ensaios são ao ar livre e, garante o responsável “têm surgido imensas pessoas para assistir e ver os progres-
sos”. Para isso, Filipe quer “introduzir mais alguns instrumentos de percussão e iniciar os de sopro, nomeadamente trompetes e gaitas de foles”. Para isso, fica o pedido: “Se houver por aí tocadores de trompete ou gaita de foles que se queiram juntar à nossa causa, por favor, contactem-nos”. Apesar do otimismo, “esta fase de início da fanfarra é muito complicada”: “Temos imensos custos com fardas, instrumentos e outras coisas e que necessitamos de todo o apoio monetário que possa surgir”. Para que este projeto continue a ser desenvolvido na freguesia é necessário que “todos os que queiram contribuir para esta causa” o façam, já que a fanfarra necessita de “apoio monetário com alguma urgência”. “Desde já agradeço a todos aqueles que con-
tribuíram com as suas ofertas para esta causa, ficaram para sempre marcados nesta fanfarra”, declarou Filipe Moreira. Entre todos os que ajudaram a que este projeto fosse uma realidade estão “aqueles que contribuíram com as suas ofertas para que a fanfarra pudesse deixar de gatinhar e começar a andar, o pároco local, José Ramos, pelo apoio, empenho e dedicação e a todos os elementos da fanfarra, já que sem eles nada seria possível. “É claro que não podia deixar de agradecer à população de Alvarelhos pelo apoio incondicional que nos deu e continuarão a dar. São eles que nos dão força para dar cada passo e gostaria ainda de dar os parabéns à direção da fanfarra, esses homens e mulheres, que durante oito meses prepararam e lutaram para que nascesse a Fanfarra de Santa Maria de Alvarelhos”, acrescentou.
Banda de Música da Trofa nas festas de Nossa Senhora das Dores Este ano, a participação da nossa Banda nestas grandiosas festas, foi como se segue: Na quarta-Feira, 17 de agosto, num concerto/ensaio, na preparação para a dura prova que iria ter de seguida. No sábado, 20 de agosto, num concerto, tendo desta vez como adversária a também categorizada Banda de Vilela. Na segunda-Feira, 22 de agosto, o dia mais importante para a atuação de Bandas, no concerto final com a magnífica Banda Filarmónica de Freamunde. Em todas as atuações da nossa querida Banda, os milhares de pessoas presentes
renderam-se à categoria de execução musical da mesma em particular, bem como das bandas forasteiras em geral. Realçamos as despedidas das bandas de música da Trofa e Freamunde no último dia das festas, 22 de agosto, sempre cheias de beleza e presenciadas por muitas centenas de pessoas encantadas e emocionadas até. Foi desta forma que terminaram estas grandiosas festas na nossa querida terra. Como notas finais, gostaria de salientar a presença da presidente da Câmara, Joana Lima, e sua vereação, do presidente da Junta de Fregue-
sia de S. Martinho de Bougado, José Sá, e membros da mesma. Foi também com muito agrado e satisfação que se verificou a presença sempre simpática do Comendador J. Serra. O senhor Comendador manisfestou o seu contentamento pelo nível elevado atual da nossa Banda, augurando num futuro próximo a liderança da Banda de Música da Trofa a nível nacional, no que diz respeito a bandas civis, e com o maestro Luís Campos na batuta. Foi também com grande satisfação que registamos o agrado pela classe demons-
Banda de Música atuou em “casa”
trada nas atuações da nossa Banda por algumas pessoas que num passado recente
estavam céticas sobre a mesma. Bem hajam. Valdemar Silva
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Atualidade 7
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Festas de S. Gens realizam-se há 60 anos Diana Pimentel diana@onoticiasdatrofa.pt
Santiago de Bougado prepara-se para receber os muitos romeiros que se deslocam às Festas de S. Gens de Cidai. Este ano as festas em honra de S. Gens de Cidai comemoram 60 anos e vão realizarse nos dias 3, 4 e 19 de setembro. A tradição destas festas religiosas inclui a peregrinação e missa dos romeiros de S. Gens. “ Estas já foram umas festas das melhores do concelho da Trofa, já chegaram a ter quatro e cinco bandas de música a atuar, mas com o passar do tempo e com a crise foise degradando e hoje temos o festival de folclore de Santiago de Bougado”, afirmou Manuel Ramalho, vice-presidente da comissão responsável pelas festas. As festas de S. Gens de Cidai integram também a co-
Romaria de S. Gens realiza-se em setembro
memoração do Dia de Nossa Senhora da Alegria, 3 de setembro, e do Dia da Gente do Mar, 19 de setembro. Os romeiros podem assistir no sábado, dia 3 pelas 18 horas, à missa solenizada onde é proferida a oração das mães e consagração das crianças a Nossa Senhora da Alegria. No Dia de S. Gens, dia 4,
haverá a Peregrinação do Facho até ao Santuário, pelas 10. 45 horas, seguindo-se a missa solene de S. Gens pelas 11.30 horas. Na parte da tarde decorrerá o Festival de Folclore - Bougado 2011. Neste Festival de Folclore vão participar o Grupo de Danças e Cantares de Santiago de Bougado, o Grupo Folclórico de Crastovães, o Grupo de
Danças e Cantares da Chamusca e do Ribatejo, o Rancho Folclórico da Trofa, o Rancho Folclórico de Perosinho e o Grupo Folclórico da Casa do Povo de Creixomil. Segundo Manuel Ramalho, as festas de S. Gens são umas festas que se têm vindo a alterar no tempo ao contrário das Festas em Honra de Nossa Senhora das Dores que se mantêm até hoje inalteradas. “As festas de Nossa Senhora das Dores continuam a fazer o que faziam há 30 ou 40 anos atrás, mas nós nas Festas de S. Gens não. Deixou-se de fazer a grande procissão e passou a ser feita a peregrinação”, asseverou. No dia 19, Dia da Gente do Mar, a comissão de festas prevê “grande adesão” uma vez que “estas gentes têm uma grande influência nas Festas de S. Gens”. O vice-presidente da comissão de festas admite que neste dia deverão chegar a S. Gens “40 ou 50 autocarros, com peregrinos
que vêm até cá para cumprirem as suas promessas e para estarem em contacto com um sítio diferente”. Estas festas ficam praticamente a “custo zero”, uma vez que a comissão de festas não tem quaisquer custos a não ser “comprar as flores para ornamentar a capela de S. Gens”. Contudo as esmolas que são deixadas pelos peregrinos são gastas em obras para melhorar o espaço de forma a receber cada vez melhor os fiéis. A comissão de festas já fez algumas obras, como parques de merendas e jardins, mas a próxima obra que gostaria de ver concretizada era um “centro de dia ou lar de terceira idade, num dos melhores sítios do concelho da Trofa, mas como aquela é uma zona verde não foi autorizada a concretização da obra”, referiu Manuel Ramalho. Atualmente fazem parte da comissão 27 pessoas, mas já chegaram a fazer parte 52.
ZéAmaroanimamonte Festas de S. Roque com balanço positivo deSantaEufémia As festas em honra de Santa Eufémia arrancam no fim de semana. Será quase um mês de homenagem a uma das santas mais acarinhadas na região. Depois da inauguração das festividades no sábado, 3 de setembro, na tarde de domingo, o conjunto Estrelas Incomparáveis vai estrear o palco a partir das 14 horas. Às 15.45 horas, será celebrada a eucaristia. Já no dia 11 de setembro, será a vez do conjunto Nelly Correia animar todos os que se deslocarem ao monte de Santa Eufémia, em Alvarelhos, a partir das 14 horas, seguindo-se a eucaristia. No dia 16, às 21 horas, será celebrada missa de ação de graças a Santa Eufémia. No dia 17, sábado, depois da entrada dos Zés Pereiras Os Delaenses, às 8.30 horas, será celebrada eucaristia às 9 e às 11 horas. À noite, cerca das 21.30 horas, Zé Amaro e sua banda serão os protagonistas. À meia-noite, o céu ganha vida com a sessão de fogo de artifício. No dia 18, às 7, 9 e 11 horas serão celebradas missas campais. Às 8 horas, está prevista a encenação das rusgas. Já no dia 19, às 9 e 11 horas, vão ser celebradas missas, no santuário. Às 14 horas, dão entrada a Banda de Música de Lousada e a Banda de Música da Branca, que atuam até ao pôr-do-sol. Para o dia 24, está programado o Festival de Concertinas e Cantares ao Desafio, a partir das 14 horas. O último dia de festas, começa às 11 horas com celebração da eucaristia. Às 14 horas, começa o festival de folclore, que vai contar com a participação do Rancho Folclórico de Alvarelhos, o Rancho de S. Paio de Oleiros, o Rancho Folclórico de Silvares, o Rancho Folclórico de Macieira da Maia e o Rancho da Correlhã. R.M.
Comissão de Festas de S. Roque faz balanço positivo dos cinco dias de romaria. Os mais distraídos ou aqueles que, literalmente, esperavam que a procissão passasse pelas ruas do lugar de S. Roque, poderiam pensar que tinham recuado no tempo. Os trajes tradicionais das mulheres que carregavam o andor de Santa Luzia remetiam para as festas de antigamente. No domingo à tarde, 28 de agosto, os fiéis voltaram a sair à rua em procissão para celebrar o S. Roque. Com seis andores, elementos representantes dos movimentos paroquiais e muita gente, o santo que dá nome ao lugar da freguesia de Alvarelhos, foi honrado mais uma vez, tal como acontece há meio século. Apesar de tudo ter corrido pelo melhor, esta festa esteve em risco de não se realizar. Todavia, um grupo de mulheres da freguesia pôs os pés ao caminho e formou a comissão que organizou a festa em cerca de um mês. A Comissão de Festas admite ter feito um bom trabalho. “No nosso ponto de vista,
Procissão terminou na capela de S. Roque
o balanço foi positivo, uma vez que as festas foram organizadas com um mês de antecedência. Ficámos muito satisfeitas por termos conseguido organizar as festas em tão pouco tempo e por terem aderido muitos romeiros à festa tanto no sábado como no domingo”, afirmou um dos elementos da comissão de festas. Os pontos altos das festas foi “o fogo de artifício no sábado e a procissão no domingo”. “Foram muitas as pessoas que nos vieram dizer que
gostaram muito do fogo, uma vez que tinha sido mais bonito e prolongado”, acrescentou. As festas seguiram os moldes dos anos anteriores, contudo “foram introduzidos mais dois andores na procissão”. De pedra e cal, a romaria de S. Roque já têm confirmada a Comissão de Festas do próximo ano, que será composta por 20 elementos femininos. Apenas uma das responsáveis deste ano não pretende manter-se na comissão, tendo sido substituída. D.P.
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8 Atualidade
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Exposição na Casa da Cultura
Atividades do Centro Comunitário da ASAS em fotografia Rita Maia rita@onoticiasdatrofa.pt
A Associação de Solidariedade e Ação Social (ASAS) comemora este ano o 10º aniversário do Centro Comunitário da Trofa. Exposição de fotografias sobre o trabalho do centro está patente na Casa da Cultura. “A ASAS pode contar comigo sempre que quiser. Sempre que me derem apoio, eu estou disposto a ajudá-los. Contem comigo, que eu estou aqui para isso”. A promessa de António Moreira é o espelho do trabalho desenvolvido pela ASAS, que há dez anos apoia os trofenses através do Centro Comunitário, situado em S. Martinho de Bougado. O aniversário do espaço foi assinalado com a exposição “10 Anos a Investir nas Pessoas”, que reuniu fotografias de várias atividades realizadas ao longo de uma década. A inauguração da mostra decorreu no sábado à noite, dia 27 de agosto. Mas nem só os mais velhos fizeram a história desta década. No mesmo ano em que nasceu o Centro Comunitário, nasceu também um dos jovens utentes do espaço. Diogo Freitas frequenta o
Centro há “cerca de dois anos” e o seu sorriso ilumina a sala de exposições, numa das fotografias selecionadas. De poucas palavras, Diogo resume este tempo simplesmente como “fixe”. “Na altura das aulas, vão buscar-me à escola, faço os trabalhos de casa no Centro e depois brinco. Agora nas férias, fazemos atividades e também brincamos. É melhor ter o tempo ocupado na ASAS, porque estou lá com os amigos em vez de estar em casa sozinho” explicou. A ideia para a realização da exposição surgiu da vontade de “tornar evidente aquilo que é feito e a história dos dez anos do Centro Comunitário”, explicou o coordenador técnico do espaço, José Paulo Nunes. “As fotografias surgem como uma forma de eternizar os momentos. Perdemos sempre no tempo alguma parte importante das memórias e daquilo que foi feito, mas é sobretudo para relembrar aquilo que foi desenvolvido”, acrescentou. No Centro Comunitário da Trofa, utentes e técnicos formam uma família. “É um espaço com muita vida, onde os mais novos e os mais velhos interagem com muita naturalidade, onde se conhecem, onde falam uns com os outros, onde a equipa tem muito gos-
Trofa recebe Festival de Folclore A Trofa volta a ser a capital do folclore e da tradição recebendo muitos grupos de folclore vindos de todo o país, para além dos grupos do concelho para o 13º Festival de Folclore da Trofa. A iniciativa realiza-se nos dias 10 e 11 de setembro, no Parque Nossa Senhora das Dores. No primeiro dia de festival, sobem ao palco, pelas 21 horas, o Grupo Etnográfico de Santiago de Bougado, o Rancho Folclórico “As Florinhas” de Caldas de S. Jorge – Santa Maria da Feira, o Rancho Folclórico da Trofa, o Rancho Folclórico Podas e Vindimas de Arruda dos Vinhos, o Rancho Folclórico do Cartaxo e o Rancho das Lavradeiras da Trofa. Já no no segundo dia de espetáculos das tradições e danças folclóricas, o público pode assistir, pelas 16 horas, à atuação do Rancho Folclórico de S. Romão, do Rancho Folclórico Rosas da Alegria – Sesmarias, Leiria, do Rancho Folclórico de Alvarelhos, do Rancho da Casa do Povo de Godim – Régua, do Grupo de Danças e Cantares de Barcelos e do Grupo de Danças e Cantares de Santiago de Bougado. Esta é uma iniciativa da Câmara Municipal da Trofa, através do pelouro da Cultura, que “pretende preservar e divulgar a recolha etnográfica do concelho e de todas as regiões do País”. D.P.
Exposição pode ser visitada até 17 de setembro
to em acompanhar e fazer parte do dia a dia destas pessoas”, garantiu o responsável. Este “tem de ser o segredo para os próximos dez anos”, porque “há cada vez mais a necessidade de combater o isolamento, a pobreza envergonhada e as dificuldades que muitas vezes as pessoas sentem”. Depois da inauguração da exposição, utentes e convidados puderam assistir ao espetáculo “Fados do Canavial”, com os músicos e os fadistas a associarem-se de forma gratuita à festa. O presidente da ASAS, José Pinto, assistiu ao espetáculo e enalteceu a atitude dos artistas: “É um gesto solidário, muito bonito e é a prova mais do que evidente de que nós
somos merecedores”. “Por isso é que a comunidade trofense está sempre presente, quando fazemos o apelo, com toda a sua generosidade”, acrescentou. O presidente da associação reconheceu a importância da data assinalada. “É um concretizar de dez anos de serviço a esta comunidade, que é merecedora. É um momento marcante e a festa foi extraordinária”, afirmou. A Câmara Municipal da Trofa também se associou à cerimónia de aniversário, abrindo as portas da Casa da Cultura à história e às estórias do Centro Comunitário. Joana Lima, presidente da autarquia, deu os “parabéns à ASAS”, por “todo o trabalho que tem desenvolvido ao lon-
go destes anos”. A edil fez ainda questão de “agradecer” à associação “o facto de se ter lembrado desta casa tão importante no nosso concelho”. Esta foi apenas uma das iniciativas que o Centro Comunitário vai desenvolver até ao final do ano. O plano comemorativo mais alargado inclui outra exposição de fotografias, um workshop, uma caminhada e “outras iniciativas”, que devem terminar no dia 30 de novembro. “Vamos chamar a atenção da comunidade e convidá-la a participar”, assegurou José Paulo Nunes. Esta exposição pode ser vista até 17 de setembro, na sala de exposições da Casa da Cultura, em Santiago de Bougado.
Pintura de Alcino Costa recebe elogios “En Orense se reconoce el arte del pintor portugues Alcino, que revela rincones encantadores de esta provincia. Sus exposiciones son apreciadas por los orensanos”. As palavras escritas em espanhol por Benito Esteves, na versão traduzida, afirmam: “Em Orense reconhece-se a arte do pintor português Alcino, que revela cantos charmosos da província. As suas exposições são apreciados pelas pessoas de Orense”. Os quadros do pintor trofense Alcino Costa estão a fazer sucesso na província es- Alcino Costa expõe em Espanha panhola, tal como demonstra residente na localidade de Lo- apreciados até 24 de setembios. bro no café-bar Cubano. R.M. a mensagem de Benito EsOs quadros podem ser teves, um “entendido em arte”
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Atualidade 9
Projeto “100.000 árvores” revitaliza a Sardoeira Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Zona da Sardoeira, fustigada pelos incêndios em 2010, vai ser revitalizada com a plantação de cerca de 4500 árvores. Cem mil. É um número redondo e agora promete ser “verde” graças ao projeto lançado pelo Centro Regional de Excelência em Educação para o Desenvolvimento Sustentável da Área Metropolitana do Porto (CRE.PORTO). O objetivo é plantar cem mil árvores de espécies espontâneas da região, para reflorestar cem hectares de áreas ardidas, livres ou que necessitam de reconversão. A Trofa foi um dos concelhos que aderiram à iniciativa e que vai ter um dos pontos de ação do projeto: a zona da Sardoeira, na
freguesia de Covelas, bastante fustigada pelos incêndios florestais, em 2010, e que vai receber “cerca de 4500 carvalhos, sobreiros, castanheiros e nogueiras”, informou fonte da autarquia trofense. Esta área tem cerca de 13 hectares, é um povoamento misto de carvalhos e medronheiros, com 60 por cento da área clareira, e está incluída na Reserva Ecológica Nacional. Para além de “criar bosques com espécies autóctones numa área metropolitana que precisa de enriquecer a sua biodiversidade, melhorar a qualidade do ar, proteger os seus solos e contribuir para uma melhor qualidade de vida das pessoas”, o projeto visa “informar e formar os cidadãos da região sobre a floresta (história, benefícios, caracte-
Zona da Sardoeira foi fustigada pelas chamas em 2010
rísticas, gestão) e estimular o voluntariado florestal”. Com cinco anos de validade, o “100.000 árvores” também tem como objetivo um “processo colaborativo” entre “autarquias, cidadãos, proprietários florestais, associações, instituições de ensino, entidades governamentais e
empresas”. Nas plantações, que começam em outubro deste ano e prolongam-se até fevereiro de 2012, serão privilegiadas espécies como carvalhos, sobreiros, amieiros, castanheiros, freixos, loureiros, medronheiros, ulmeiros, pinheiros-mansos, sabugueiros, amieiros e pilriteiros.
Ao projeto aderiram também as câmaras de Arouca, Gondomar, Maia, Santo Tirso, S. João da Madeira, Valongo e Vila do Conde. O CRE.POR TO é uma rede com entidades públicas e privadas que atuam na área da educaçãoação dos cidadãos para um futuro mais sustentável.
Câmara Municipal da Trofa implementou medidas de poupança executivo garante que está a “implementar um conjunto de Executivo liderado pela medidas firmes de racionalisocialista Joana Lima ga- zação de custos e de incremento das receitas. Isto tenrante ter já conseguido diminuir muitas das despe- do por base uma gestão rigosas municipais através da rosa, transparente e responimplementação de medi- sável da qual tem resultado uma enorme contenção orçadas como redução de horas extraordinárias, rene- mental e uma exponencial diminuição da despesa correngociação de contratos e na poupança com realiza- te”, adiantou a autarquia em comunicado. ção de eventos. Apesar dos 68 milhões de A Câmara Municipal da euros de dívidas e compromisTrofa é uma das 24 autarquias sos herdados do anterior exedo país identificadas como cutivo, liderado pelo social democrata Bernardino Vasconuma das que tem uma difícil situação financeira, mas o celos, a atual maioria sociaHermano Martins
lista garante que vai continuar a priorizar “investimentos” que foram “criteriosamente reprogramados e selecionados, tendo-se dado prioridade aos projetos com comparticipações financeiras da União Europeia (QREN) e a outras áreas de investimentos como, por exemplo, todas a ações que dizem respeito à área social”, pode ler-se no documento. O executivo da Trofa garante que “as receitas municipais por ano são de cerca de 18 milhões de euros, o que significa que o valor apurado de endividamento acumulado representa quatro vezes o nível de receita anual do município”, admitindo as dificuldades na gestão desta situação. Reconhecendo “a gravida-
de deste cenário financeiro”, o atual executivo municipal “tem vindo a implementar um conjunto de medidas firmes de racionalização de custos e de incremento das receitas”, que tem vindo a permitir uma poupança considerável em algumas áreas (ver quadro) e que vão ser complementadas a curto prazo pelo “Plano de Saneamento/Reequilíbrio Financeiro”. No mesmo comunicado a autarquia adianta que “no orçamento do município para 2011, dos 24.315.988 euros de investimentos municipais previstos cerca de 20 milhões de euros eram relativos a compromissos assumidos e não pagos em anos anteriores, representando cerca de 83 por cento”.
Os números da poupança 93% de redução nos
gastos com nº de quilómetros em viaturas particulares dos funcionários
64% de poupança em horas extraordinárias 60% de redução nas
despesas de organização de eventos nomeadamente na Super especial
32%
de poupança em contratos de Seguros ( 35.388,86 euros)
27% de redução nas
despesas de manutenção de viaturas
18% de redução do
consumo de combustíveis
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Festas em honra de Nossa Senhora das Dores
Chuva “abençoou” procissão to”, confessou. Opinião semelhante tem Joaquim Silva, que também elegeu o andor de Os andores com vários Nossa Senhora das Dores metros de altura voltaram como o “preferido”. Morador a sair à rua, numa procisna freguesia do Muro, garansão que, ano após ano, te “todos os anos” assistir à continua a atrair milhares procissão, que não resiste a de pessoas. classificar de “maravilhosa”. Cada aldeia de S. Martinho “Casamento molhado, ca- de Bougado cumpre a tradisamento abençoado”. O pro- ção e traz à rua o seu andor. vérbio português bem que se Para além da altura das espodia aplicar também à protruturas, das cores e da decissão em honra de Nossa coração funcionarem como Senhora das Dores, que dechamarizes para os mais nocorreu no domingo, 21 de vos, a procissão tem ainda agosto. A cerimónia é um dos outros motivos de interesse. pontos altos das festas mais Com cinco anos, o pequeno conhecidas do concelho e, Ricardo Campos confessava, apesar das nuvens ameaça- com a ingenuidade caracterísdoras, milhares de pessoas tica da idade, que o que goscedo começaram a juntar-se tou “mais” foi “dos cavalos, nas bermas das ruas que porque fizeram cocó”. Ainda unem dois marcos históricos assim, “também” gostou dos de S. Martinho de Bougado: andores e a luta saudável a Igreja Matriz e a Capela de entre as aldeias já se nota nos Nossa Senhora das Dores. À mais pequenos. Em jeito de medida que a hora do início resposta ensaiada, Ricardo da procissão se aproximava e não hesita na hora de escoa circulação do trânsito era lher o andor predileto: “O de interrompida, também na minha casa”, que é como Rotunda do Catulo os fiéis e quem diz, o do S. Martinho, curiosos se juntavam para ver trazido à rua pela população passar os andores. das aldeias de S. Martinho, Alzira Galque assistiu à Real, Corôa e Carqueijoso. procissão pela “primeira vez”. E, se no início apenas as “Sou do Brasil e não conhenuvens podiam assustar, a cia as festas. Gostei muito dos chuva fez-se mesmo sentir na andores, tirei fotos a todos, fase final da procissão, fazenmas o último era o mais boni- do com que os guarda-chuvas Rita Maia rita@onoticiasdatrofa.pt
Nossa Senhora das Dores mostra-se presente”, defendeu. Ainda assim, o pároco reconhece que “a curiosidade” também é um fator importante para a presença de tanta gente, sobretudo para quem vem de outras localidades: “Há muitos caminhos para chegar até Deus e, por vezes, através do exterior, podemos chegar ao interior”. Os figurantes que incorporam a procissão, afirmou o padre, “têm sido um problema cada vez maior”. “Antigamente era preciso recusar participantes, no entanto, agora é o contrário e é preciso pedir para que façam parte da procissão”, explicou. A procissão deste ano contou com a presença de Pio Alves, bispo auxiliar do Porto, que participou na cerimónia pela “primeira vez”: “Não conhecia a procissão da Trofa, que na sua estrutura é típica do Minho, mas este tipo de andores é a primeira vez que os vejo e são, de facto, peças espetaculares”. Pio Alves Figurantes são cada vez mais difíceis de encontrar enalteceu ainda o facto de o cobrissem o manto humano Bougado, Luciano Lagoa, público, “de modo geral”, terque acompanhava os andores acredita que a fé em Nossa se comportado “com muito Senhora das Dores ainda respeito e com sentido de pare as centenas de figurantes, que retratam cenas bíblicas está bem presente nas pesticipação”. As aldeias de S. que completam o trabalho feito soas. “Foi mais do que uma Martinho continuam, assim, ao longo de meses com a pre- procissão, foi uma demonstra- ano após ano, a cumprir uma paração dos andores. ção de fé do povo trofense, tradição com cerca de 250 O pároco de S. Martinho de que sempre que se trata de anos de história.
Mickael Carreira atraiu multidão Mickael Carreira veio à Trofa animar a noite mais importante das Festas em honra de Nossa Senhora das Dores. O jovem artista arrastou com ele uma verdadeira multidão.
deve “só ao facto de ele cantar bem”, mas também à “maneira de ser e à sua personalidade”. “O Mickael tem uma memória excelente, lembra-se dos fãs e não é por dizer, ele recorda pormenores e isso faz a diferença. Se fosse só o facSexta-feira, 19 de agosto, to de ele cantar bem, púnha16.30 horas. Local: Parque mos um CD e ouvíamos, mas Nossa Senhora das Dores, não”, acrescentou. De todas as idades, as fãs em S. Martinho de Bougado. O concerto de Mickael Carrei- vieram propositadamente à Trofa para o concerto. Para ra estava agendado para as ocupar o tempo até à noite, 22 horas, mas durante a tarde muitas fãs já aguardavam há inúmeras opções: “Convivemos, lemos umas revistas, junto ao palco para ouvir os primeiros acordes. Algumas conversamos e cantamos”. delas, chegaram mesmo à ho- “Passa-se bem o tempo. Tamra de almoço como Anabela bém já estamos habituadas e há pessoas simpáticas”, Castro, que rumou de Braacrescentou a fã de Bragangança até à Trofa com as filhas “de propósito para ver o ça. As grades de segurança Mickael”.Tanto Anabela Cas- ainda não tinham sido colocadas e há muito que as toalhas tro como as filhas são fãs e seguem os concertos: “Eu de praia e os bancos já marcavam posições junto ao palgosto de as acompanhar e elas também gostam da minha co. Para garantir que ninguém ocupava o seu lugar Anabela companhia”. O gosto pelo artista não se e as filhas fizeram “turnos”,
revesando-se inclusive na hora de comerem. Porque Mickael “tem talento”, também Maria José Silveira veio de Guimarães para assistir ao concerto. “Além de ser um jovem, é talentoso”, defendeu. Para o concerto daquela noite, Maria José esperava que o cantor estivesse “bem disposto”, porque “nem sempre o está”. Antes de começar o concerto, o artista contrariava os receios de Maria José Silveira: “Há dias em que estou mais bem disposto do que outros, mas quando subo ao palco quase que tenho a obrigação de o estar. Por acaso, estou muito bem disposto e contente por estar aqui”. Mas afinal qual é o segredo para o sucesso do artista que protagonizou um dos momentos altos das Festas em honra de Nossa Senhora das Dores? “Acho que não há segredo. Passa pelo trabalho, pela sinceridade e por ter
Jovem artista protagonizou maior espetáculo das festas
aquela pontinha de sorte, que é importante ao longo de uma carreira. Fico sempre emocionado, quando pessoas fazem muitos sacrifícios só para estarem na primeira fila ou outras coisas. São provas de carinho enormes”. Os fãs não ficaram desapontados com o
concerto, pelo menos a julgar pelos gritos e palmas que ecoaram pelo Parque durante o tempo do espetáculo. Pela primeira vez a atuar na Trofa, Mickael Carreira deixou uma mensagem para as fãs: “Um grande, grande beijinho e obrigado”. R.M.
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Atualidade 11
Comissão contente com adesão da população Rita Maia rita@onoticiasdatrofa.pt
Comissão de Festas mostrou-se satisfeita com o decorrer da romaria, que trouxe a S. Martinho de Bougado milhares de pessoas ao longo de quase um mês. “Nós já estamos habituados. Já há dez anos tivemos chuva na procissão, mas a Nossa Senhora das Dores, no momento da saída dos andores, afastou a chuva e hoje (21 de agosto) conseguiu controlá-la até terminarmos”. Aníbal Costa, presidente da Comissão de Festas em honra de Nossa Senhora das Dores, recorda as festas de há uma década, também organizadas pela aldeia do Paranho, ao mesmo tempo que resume a fé em Nossa Senhora das Dores, extensível a todos os devotos trofenses. É esta fé que transforma a procissão num “ponto alto das festas”, reunindo “milhares de pessoas”, que se juntam para apreciar os andores, que “são coisa única no país”. Esta tra-
das as aldeias, é muito difícil realizar estas festas”. Joana Lima acompanhou as festividades Joana Lima acompanhou mais uma vez a procissão em honra de Nossa Senhora das Dores, que assinala o culminar das festas, embora estas apenas terminassem na terçafeira, 23 de agosto. A autarca defende que “estas são as maiores festas do concelho” e, “embora não sejam umas festas concelhias, já há quem, informalmente, as adote como tal”. Comissão de Festas trabalhou “arduamente” A autarca garante o apoio, dição que “deve ser preserequipas de senhoras e de jo- Festas em honra de Nossa “na medida do possível”, da vada” é o motivo que, na opi- vens formidáveis”. Senhora das Dores. Aníbal Câmara Municipal para estas nião de Aníbal Costa, leva Ainda assim, “é evidente Costa deixa alguns conselhos: e outras festividades. No enque, todos os anos, os que estas festas dão muito tra- “Comecem a trabalhar cedo e tanto, Joana Lima ressalva: trofenses formem a Comissão balho”. “É preciso um grande arduamente e façam um bom “As pessoas têm de comprede Festas. esforço, porque é uma roma- planeamento”. “Vamos ajudar ender que não podemos faApesar de “algum azar no ria que envolve muitas verno que for possível, a exemzer tudo, mas estamos cá a tempo” e depois de um ano de bas. É necessário trabalhar plo do que fez a comissão do dar a cara, a fazer o que nos trabalho intenso e muitos dias arduamente para conseguir ano passado, que nos ajudou é possível do ponto de vista de festa, a Comissão faz um chegar ao fim com as contas e nos foi aconselhando. Nós financeiro”. balanço positivo da forma equilibradas, que é o nosso iremos fazer o mesmo por A união entre as populacomo tudo decorreu: “A aldeia grande objetivo”, destacou o Finzes”, garantiu. ções e as aldeias é comprodo Paranho é muito unida. responsável. Para o presidente da Covada anualmente, com a reaPodemos contar com um gruNo próximo ano, será a al- missão de Festas do Paranho, lização das festas há cerca de po muito bom, completado por deia de Finzes a organizar as “se não for o trabalho de toum quarto de milénio.
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Dia Internacional da Solidariedade A solidariedade não se esgota numa palavra. Não tem cor, nem sotaque muito menos se caracteriza por uma qualquer condição social. Pobres e ricos, brancos e pretos, todos podem ser solidários ou recetores de um ato solidário. O NT dedicou algumas linhas à ação daqueles
que dão sem esperar nada em troca, mas que acabam por viver experiências enriquecedoras. Nesta edição, assinala-se o Dia Internacional da Solidariedade (31 de agosto) com reportagens sobre o ato solidário de dar sangue e a caridade. C.V.
“Dar sangue é um dos atos humanos mais solidários” Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Dar sangue é um gesto simples, mas tem uma importância colossal: pode salvar vidas. Na Trofa, uma associação luta há mais de 25 anos para que os hospitais portugueses não vejam as reservas esgotadas. “Se a mim me sobra e se não me faz falta, tenho de o dar para ajudar outras pessoas que precisam”. Este era o sentimento de Maria Moreira quando doava sangue em mais uma colheita promovida pelo Lions Clube da Trofa, em Alvarelhos, a 20 de novembro de 2010. Sentir-se útil no mundo é apenas um dos dividendos que retira de um gesto “tão simples e que não custa nada”. A opinião de Maria é, certamente, consonante com as dos muitos outros dadores de sangue que o Lions Clube da Trofa conquistou ao longo de mais de um quarto de século a trabalhar, voluntariamente, para “salvar vidas”. Setembro marca o início do
ano lionístico e para o dia 10 está já marcada a primeira colheita, no salão polivalente dos Bombeiros Voluntários da Trofa, entre as 9 e as 12.30 horas. As dádivas recolhidas vão reverter a favor dos doentes do Hospital de S. João, no Porto. José Carneiro é o diretor do pelouro do sangue da associação e, apesar de a idade já não constar nos requisitos de admissão para a doação de sangue, os sentimentos de “dever cívico” e de ajudar a salvar vidas fazem com que abrace esta missão com toda a garra. E face às necessidades cada vez maiores dos hospitais, o trabalho desenvolvido pelo Lions Clube da Trofa é um exemplo a seguir. “Atuamos no sentido de ajudar a minimizar a falta de sangue nos hospitais. Para ter uma ideia, em média, uma unidade de saúde precisa de mais de 1100 sacos de 400 mililitros de sangue por dia. Quanto mais avançada está a medicina, mais necessário é o sangue para as intervenções cirúrgicas que ocorrem”, explicou José Carneiro.
Dar sangue é um gesto simples e pode salvar vidas
Não só a prosperidade exige mais, como também “a duração limitada” deste tecido conjuntivo líquido aumenta a necessidade dos hospitais. Perante este cenário, é imperativo a colaboração de todos. Os homens “podem participar nas dádivas quatro vezes por ano, as mulheres três”. Todo o cidadão saudável, com mais de 18 anos e menos de 65, com mais de 50 quilogramas, pode dar sangue. No concelho da Trofa, anualmente, “aparecem dadores novos, não obstante a ter havido uma pequena quebra”, frisou. Para inverter a tendência, o Lions
Clube da Trofa tem encetado “todos os esforços” para conseguir “a melhor divulgação possível”. Além da comunicação social, os intervenientes das paróquias também assumem um papel importante neste setor: “Temos padres que não aderem muito, mas há paróquias em que substituem uma homilia por uma revelação de colheita de sangue”. Medula óssea: um dador para o Mundo Mais do que participar nas colheitas, também é importante que um dador se inscreva num dos três centros de histo-
compatibilidade do País (há do Norte, do Centro e do Sul). A média per capita de um dador compatível é de cem mil para um, pelo que “é muito difícil encontrar um dador para uma criança ou adulto que precisa de sangue”. Para suprir essa dificuldade, é premente que haja “dadores em todo o Mundo”. Como aconteceu com uma mulher de Santiago de Bougado que encontrou um dador compatível no Iraque, em 2002. “A senhora viajou da Trofa para Lisboa para receber a medula, mas veio sem ela e acabou por falecer. A medula chegou atrasada 15 dias, pois foi na altura em que os Estados Unidos declararam guerra conta o Iraque”, contou José Carneiro. “Cada novo dador que apareça justifica-se”, pois “pode salvar uma vida” e ainda traz dividendos: “Fica a saber o seu tipo de sangue e pode detetar, precocemente, uma doença”.
O Notícias da Trofa | 1 de setembro de 2011
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Atualidade 13
APPACDM amiga do ambiente Diana Pimentel diana@onoticiasdatrofa.pt
Além de ajudar pessoas com deficiência, a APPACDM ajuda também o meio ambiente. A “Pró-ambiente- Empresa de Inserção” foi criada com esse mesmo objetivo. “Neste tempo de crise, não lhe vimos pedir dinheiro, pedimos-lhe apenas que nos ofereça o que vai deitar fora”, esta é a mensagem da APPACDM (Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental) no âmbito da sua campanha de recolha de resíduos recicláveis. Vidro, papel, plástico, esferovite, pilhas e óleos domésticos podem ser entregues na “Pró - Ambiente” empresa de inserção criada pela APPACDM em 2011. A ideia de criar esta empresa surgiu numa altura em que foram cortadas as ajudas estatutárias a esta IPSS (Instituição Particular de Solidariedade Social). Assim sendo a APPACDM viu-se na “obrigação de encontrar outras soluções financeiras que permitam manter o normal funcionamento da Instituição, evitando a extinção de postos de trabalho e o reencaminhamento de jovens com deficiência mental para casa”. Nesta empresa trabalham doze jovens com deficiência mental ligeira que se sentem integrados na sociedade ao realizarem o trabalho de recolha e de separação de materiais recicláveis. Ajudar o próximo e simultaneamente o meio ambiente não custa nada. Com um simples gesto, pode ajudar estes jovens deficientes e, ao mesmo tempo, salvar o planeta. Para isso, basta entregar os resíduos recicláveis na Rua S. João Bosco, 141, ou entrar em contacto com a APPACDM através dos telefones 252 409 060 ou 252 414 066.
Cartório Notarial Margarida Correia Pinto Regueiro Notária
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JUSTIFICAÇÃO Certifico narrativamente para efeitos de publicação que por escritura de hoje exarada de fls. 102, do livro de escrituras diversas n.º 142-G, deste cartório em Santo Tirso, a cargo da notária, Lic. Margarida Maria Nunes Correia Pinto Regueiro, foi lavrada uma escritura de justificação notarial em que foram justificantes: Manuel Amândio Ferreira Maia , NIF 103 312 765 e mulher Arlinda Dias de Sousa Maia , NIF 180 872 222, casados em comunhão geral de bens, naturais da freguesia de Santiago de Bougado, concelho de Santo Tirso, actual concelho da Trofa, residentes na Rua de Vilar, nº 1, freguesia de Massarelos, concelho do Porto. E por eles foi dito que são donos, com exclusão de outrem, do seguinte prédio, omisso na Conservatória do Registo Predial da Trofa: Prédio rústico, sito no Lugar de Cedões, freguesia de Santiago de Bougado, concelho da Trofa, com a área de dezoito mil oitocentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte e poente com Manuel Oliveira Couto, sul com António Ferreira de Oliveira, nascente com Amândio Pinheiro da Silva Reis e poente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2697, com o valor patrimonial e atribuído de 45 euros. Que iniciaram a posse do prédio há mais de vinte anos, em mil novecentos setenta, tendo adquirido a posse por doação verbal, nunca formalizada, pelo que não são detentores de qualquer título formal que legitime o seu domínio, razão pela qual se encontram impossibilitados de comprovar a aquisição pelos meios normais. Que desde então sempre o têm usufruído, roçando mato e colhendo lenha, gozando todas as utilidades por ele proporcionadas, com ânimo de quem exerce direito próprio, pagando os respectivos impostos, fazendo-o de boa-fé por ignorar lesar direito alheio, pacificamente porque sem violência, contínua e publicamente, à vista de eventuais interessados e de toda a gente e sem oposição de ninguém, sendo reconhecidos como seus donos por todos. Que, dadas as características de tal posse, adquiriram a propriedade do referido prédio por usucapião. ESTÁ CONFORME O ORIGINAL, O QUE CERTIFICO. Cartório Notarial de Margarida Correia Pinto Regueiro, 25 de Agosto de dois mil e onze. A Notária Margarida Correia Pinto Regueiro
Caridade é um dos “lados” da solidariedade Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Grupo Caridade de S. Martinho está em Covelas para ajudar doentes, pessoas solitárias e todos aqueles que quiserem um ombro amigo. Caridade também é uma das vertentes da solidariedade, ligada à religião. Solidariedade: responsabilidade recíproca entre elementos de um grupo social, profissional, etc.; sentimento de partilha do sofrimento alheio; sentimento que leva a prestar auxílio a alguém; adesão ou apoio a uma causa, a um movimento ou a um princípio. A definição é extensa e não se deve esgotar por aqui. Pelo menos no alcance do ato, a solidariedade pode ganhar proporções inimagináveis. E quem fala de solidariedade também pode falar de ajuda, generosidade, cooperação… e caridade. O último termo está, obrigatoriamente, ligado à religião católica e caracteriza-se, entre outras coisas, por “gestos e ações feitos por amor, pois são provenientes de Cristo”. É esta a filosofia do grupo Caridade de S. Martinho, formado há menos de um ano em Covelas e que “nasceu da boa vontade das pessoas perante as dificuldades que iam surgindo a nível paroquial”. Laurinda Martins é a presidente do grupo e conta ao NT que, ao longo destes meses de existência, o grupo tem conseguido “convergir esforços de todos os elementos, bem como de um conjunto de anónimos, que estão na retaguarda a apoiar das mais diversas formas”. Atuar para “minimizar alguns aspetos menos positivos na vida das pessoas” é um dos objetivos do Caridade de S. Martinho, que pretende afirmar-se na freguesia de Covelas. “Penso que nem todos tomaram consciência da finalidade do grupo. Porém, uma grande parte sabe da nossa existência e, logo, desde o início recebeu de bom grado esta iniciativa. Estamos a aguardar um boletim informativo, por parte do pároco, para ser distribuído a toda a população”, afirmou Laurinda Martins. Nas atividades já desenvolvidas pelo grupo, houve “uma adesão que
superou as expectativas”. As pessoas que procuram ajuda são as que “carecem de alimentos, agasalhos e medicamentos” e outras que “solicitam para o acompanhamento a consultas, bem como para resolver problemas de ordem burocrática”. “Para além destes serviços, damos prioridade às visitas aos doentes, aos sós e acompanhamos as famílias nos velórios, enfim, cumprimos as obras de misericórdia. Apelo a todos os covelenses que, sempre que souberem de casos que necessitem de ajuda, os façam chegar ao grupo, para bem de todos”, apelou. O grupo Caridade S. Martinho faz já um “balanço positivo” da sua atividade: “Houve seis doentes a participar num retiro e acompanhamos alguns na Peregrinação dos Frágeis a Fátima. Paralelamente, nove elementos do grupo participaram num curso de formação da Pastoral da Caridade, no Centro de Cultura Católica do Porto e cada um custeou as suas despesas, um sinal muito positivo”. Na próxima reunião, em setembro, os elementos vão discutir o plano anual das atividades. Laurinda Martins tem a certeza que “haverá propostas muito ricas”. A presidente do Caridade de S. Martinho aproveitou para apelar à solidariedade da população para a doação de “géneros alimentícios”, como “arroz, batatas, cebolas, açúcar e azeite”, e “fraldas de criança e adulto”. E quanto ao entendimento que tem de solidariedade, Laurinda Martins é peremptória: “A palavra solidariedade, tanto quanto a concebo, implica ações de generosidade que alguns dispõem em prol dos outros e que resulta em compromissos com aqueles a quem se oferece. A minha experiência diz que são atitudes a louvar, vindas de onde vier, ou para quem quer que sejam. O grupo do qual faço parte tem cariz caritativo, ou seja, tem a sua raiz em Jesus Cristo, d’Ele partimos e atuamos, isto sem ser caridadezinha, onde se dá uma esmola e achamos que já podemos dormir descansados. Que cada elemento se dê antes de dar”, concluiu.
14 Atualidade
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1 de setembro de 2011
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Ano Europeu do Voluntariado
“A nossa vida muda por completo” No âmbito do Ano Europeu do Voluntariado, o NT está a divulgar – ao longo do ano – testemunhos de pessoas que fizeram ou fazem voluntariado. Pedro Salgueirinho, um jovem de Santiago de Bougado, é voluntário na Acreditar. “A oportunidade de ser voluntário na Acreditar não surgiu, fui eu que fui atrás dela, pois esta causa sempre me sensibilizou. A causa das crianças com uma doença extrema e que poucos podem imaginar o que aqueles seres humanos tão pequeninos, mas tão fortes, passam e ultrapassam. Era uma vontade antiga. Há quatro anos comecei a pesquisar na internet e encontrei o site da Acreditar. Concorri para ser voluntário na pediatria do IPO (Instituto Português de Oncologia) do Porto, no internamento, e depois de alguns testes, fui aceite. Quando a assistente social me comunicou o resultado, senti que estava no início da realização de um sonho pessoal no qual embarquei a pensar que ia dar algo ao próximo quando agora me apercebo que quem recebe sou eu. Esta é a minha primeira experiência como voluntário, apesar de já ter participado em várias ações de solidariedade social. É uma das experiências mais enriquecedoras que se pode vivenciar,
pois ao longo destes três anos de voluntariado conheci crianças fantásticas e pais maravilhosos. A nossa vida muda por completo, a maneira como olhamos o mundo e as coisas alterase completamente. Neste último ano passei do internamento para a consulta externa. Ambas as experiências são vivenciadas com os pais e com as crianças, mas em contextos muito diferentes. A Acreditar não é só um voluntariado vocacionado para as crianças, mas também para os pais que necessitam de apoio emocional e, por vezes, económico. Aconselho todas as pessoas a, pelo menos uma vez na vida, serem voluntárias de alguma causa em que acreditam, pois é dar-nos a nós mesmos sem esperar nada em troca, mas o mais pertinente é que o que recebemos, mesmo não esperando nada, tem um valor inestimável, como os desenhos que recebo, as brincadeiras, os carinhos, os afetos das crianças. Quando era voluntário há pouco mais de um ano, conheci uma menina chamada Joana, que tinha leucemia. No primeiro dia em que a vi, pensei: “aquela menina tem um dos sorrisos mais bonitos que já vi”. A Joana já tinha iniciado os tratamentos, portanto, os efeitos colaterais dos mesmos já se faziam sentir no seu corpo. Exis-
Voluntários da Acreditar ajudam crianças com doenças oncológicas
tem muitas pessoas que pensam que o cabelo cai devido aos carcinomas, mas na realidade cai devido aos tratamentos e não é só isso que acontece, as unhas ficam frágeis como papel, a pele em algumas zonas escurece, noutras fica fina e transparente, todas as veias superficiais ficam evidenciadas. E esta menina, com todos estes problemas e com apenas nove anos, era a criança mais doce, mais bem-educada, simpática, alegre e divertida que eu podia conhecer, tinha sempre uma palavra amiga e um olhar terno, ultrapassou vários tratamentos, várias infeções, maioritariamente, do trato urogenital nas quais tinha de ser tratada com cateteres nas vias uri-
nárias e com ajuda de morfina. Hoje a Joana está bem, mas modificou todos os corações em que tocou, modificou o meu quando me pediu para no dia seguinte ao meu dia de volunta-riado lá voltar para brincar com ela... Mas tanto eu como ela sabíamos que é regra do voluntariado não ir nos dias que não estamos colocados... Mas não consegui resistir e fui. Passei um domingo repleto de sorrisos e brincadeiras, jogos e desenhos... A Joana também já tinha modificado o meu coração. A ela, e a todos os meus colegas voluntários e benfeitores dedico esta oportunidade de poder dar voz ao voluntariado da Acreditar”.
Jornadaseducativas realizam-sea5e6desetembro A primeira edição das Jornadas do Projeto Educativo Municipal realizamse no dias 5 e 6 de setembro, no auditório da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado. Esta iniciativa prende-se com um dos eixos da estratégia educativa da Câmara Municipal da Trofa que tem como objetivo elaborar o Projeto Educativo Municipal. Este projeto é visto como “um instrumento privilegiado para a definição, o planeamento e o desenvolvimento de uma política educativa sustentada e identitária no concelho”. Joana Lima, presidente da Câmara Municipal da Trofa, considera que estas Jornadas são uma forma de “responder com sentido de responsabilidade, promovendo medidas que vão ao encontro das necessidades e dos desejos das crianças e dos jovens do Concelho, dotando as escolas e os vários agentes educativos de mecanismos que permitirão aos alunos e às suas famílias desenvolver competências acrescidas, contribuindo para o seu crescimento e para o seu bem-estar”. Assim sendo, durante dois dias a Trofa vai receber vários convidados, que abordarão diversos temas. No primeiro dia das Jornadas, para além de ser analisado o exemplo do Projeto Educativo Municipal de Sesimbra, os convidados irão abordar temas sobre o Projeto Educativo Municipal. Já no segundo dia, as Jornadas decorrerão apenas de manhã e serão abordados os temas: Projeto Educativo Municipal: o contributo dos diferentes parceiros – o papel dos pais, do professor, promoção da saúde escolar, política de proximidade, atores empresariais, atores sociais. São várias as entidades envolvidas nesta iniciativa, tais como a Direção Regional de Educação do Norte, a Universidade Católica Portuguesa – Faculdade de Educação e Psicologia, a Universidade do Minho – Instituto de Educação, Agrupamentos de Escolas da Trofa, Escola Secundária da Trofa, o Colégio da Trofa, Associação Empresarial do Baixo Ave, o CENFIM, a BIAL, a Plataforma Interinstitucional da Formação Profissional, a Câmara Municipal de Sesimbra, a CONFAP (Confederação Nacional das Associações de Pais) e Unidade de Saúde Pública de Santo Tirso – Trofa. D.P.
O Notícias da Trofa | 1 de setembro de 2011
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Região 15
Simulacrodeacidente em Avidos Para assinalar o 2º aniversário da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA), vai ser realizado um Simulacro de Acidente Multivítimas, que decorrerá nas antigas instalações da fábrica ATMA, em Avidos, no concelho de Vila Nova de Famalicão. O exercício está agendado para a tarde de 10 de setembro, a partir das 14 horas. Assim, os responsáveis alertam para a “possibilidade de ocorrência de um fluxo maior de ambulâncias e sirenes, bem como a limitação rodoviária na Estrada Nacional 204”, nesse período. O simulacro vai envolver “os meios operacionais de emergência pré-hospitalar dos concelhos de Trofa, Vila Nova de Famalicão e Santo Tirso. R.M.
Ecocentroscomnovos horários Desde 1 de setembro, os ecocentros da Resinorte localizados nos municípios de Santo Tirso, Vila Nova de Famalicão e Fafe, vão passar a ter um novo horário. De segunda a sexta, os ecocentros localizados em Santa Cristina do Couto (Santo Tirso) e Riba d’Ave (Vila Nova de Famalicão) vão estar abertos entre as 9.30 e as 12.30 horas e entre as 14.30 e as 18.30 horas. Já o ecocentro de Esmeriz, em Famalicão, vai funcionar das 15 às 19 horas. Aos sábados, apenas será possível depositar os resíduos no período da manhã, entre as 8 e as 13 horas. Aos domingos e feriados, estas infra-estruturas encontram-se encerradas. Os ecocentros são pontos “de recepção de resíduos valorizáveis, com vedação e vigilância, devidamente organizados, dotados com contentores de grande dimensão, destinados a receber separadamente diversos materiais, para posterior tratamento ou reciclagem, nomeadamente, papel, plástico, vidro, monstros, resíduos de construção e demolição e resíduos de equipamentos eléctricos”, pode ler-se no comunicado enviado pela Resinorte, empresa responsável pelos espaços. Guimarães e Fafe são os outros concelhos em que o horário de funcionamento dos ecocentros foi alterado. R.M.
Hotel Cidnay com espaços diversos “Sinta-se convidado!” é o lema do Hotel Cidnay, em Santo Tirso, que convida, assim, todas as pessoas a conhecer e desfrutar de tudo o que este espaço tem para oferecer. Com 66 quartos e uma suite sénior totalmente remodelados e ainda uma suite presidencial, restaurante e bar panorâmicos, sala de reuniões e banquetes e ainda ginásio, galeria de arte, sala de jogos e office center, no Hotel Cidnay vai encontrar o que necessita para as férias, o trabalho ou uma ocasião especial.
Artesanato em Famalicão Rita Maia rita@onoticiasdatrofa.pt
O concelho famalicense vai acolher a 28ª Feira de Artesanato de 2 a 11 de setembro. Programa inclui a atuação de Anabela e Laurent Filipe, na noite de quinta-feira. A Feira de Artesanato e Gastronomia de Vila Nova de Famalicão vai decorrer de 2 a 11 de setembro, no antigo campo da feira. Este é “um evento de grande importância cultural, mas também económica e turística”, atesta o presidente da autarquia. Famalicão, defende Armindo Costa, “é um município onde a arte e a cultura têm sempre lugar e onde as tradições são preservadas e promovidas como verdadeiros tesouros da nossa identidade histórica”. A Fanfarra dos Bombeiros Voluntários Famalicenses vai estar presente na cerimónia de inauguração, marcada para as 17 horas de 2 de setembro. À noite, a partir das
21.30 horas, Zé Barros & Navegante sobem ao palco. No sábado, a música fica a cargo do grupo Andarilhos, cujo espetáculo começa às 22 horas. No domingo, o folclore da região vai estar em destaque, depois das 15 horas, com o Rancho Folclórico Santa Marinha de Lousado e o Rancho Folclórico da Casa do Povo de Ruivães. À noite, os Casa D’ Avó vão animar os visitantes. Na segunda-feira, atua a Banda Marcial de Arnoso, às 21.30 horas. Já na noite de terça-feira, sobe ao palco o cantor Zé Amaro. No dia seguinte, é a vez de Joana Lopes e, depois, Luís Fronteira, darem ainda mais vida ao recinto, que acolhe anualmente os visitantes do certame. Quinta-feira, depois da Tarde Sénior com o Grupo Ramo de Oliveira, a noite vai ser preenchida pela música portuguesa, com a atuação de Anabela e Laurent Filipe, a partir das 21.30 horas. Serafim Ferreira, com Celeste Ferreira e suas bailarinas, vai ani-
mar a noite de sexta-feira. Já no sábado, às 17 horas, atuam o Grupo Infantil e Juvenil Danças e Cantares de Joane e o Rancho Folclórico Santa Marinha de Mogege. Às 22 horas, a animação será da responsabilidade do grupo musical Pedra D’ Água. No último dia da Feira de Artesanato, a música começa às 15 horas, com o Grupo Etnográfico Rusga de Joane. Às 20 horas, atua o Grupo de Cavaquinhos Liberdade F.C., seguindo-se Tony Castro. O certame encerra às 22.30 horas. Esta Feira “é a oportunidade para os artesãos mostrarem toda a sua criatividade, originalidade e inovação a um público curioso e interessado”, refere o autarca. E é o momento ideal para cativar a atenção dos turistas, mostrando o que Famalicão tem de melhor. Como acontece todos os anos, esperamos a visita de vários milhares de turistas, que certamente aproveitarão a sua estadia no concelho”, acrescentou.
Santo Tirso
Mais de cem mil em subsídios 76 291 euros para “obras prioritárias” em várias freguesias. 25 180 euros de subsídios para as Colónias de Férias/2011. 14 550 euros para várias associações. Ao todo, são 116.021 euros que a Câmara Municipal de Santo Tirso atribuiu recentemente. As freguesias de Areias, S. Tomé de Negrelos, Rebordões, S. Martinho do Campo, Lama e S. Mamede de Negrelos foram as contempladas com os subsídios para “a execução de obras que os respetivos executivos consideram
prioritárias”. As quantias destinadas às Colónias de Férias foram entregues a 35 instituições, “na sua maioria agrupamentos de escolas do concelho”, envolvendo cerca de duas mil pessoas. O objetivo é “potenciar atividades desenvolvidas durante os períodos de férias”. “As colónias devem ser dotadas de conteúdos pedagógicos e didáticos nos mais diversos domínios como os de natureza sócio-afectiva e psicomotora. O grande objetivo é acompanhar o cresci-
mento das crianças, garantindo que o mesmo se faz da forma mais harmoniosa possível”, acrescentou fonte da autarquia tirsense. Reconhecendo “a importância do associativismo no concelho”, a Câmara Municipal atribuiu ainda vários apoios a associações culturais, ranchos folclóricos e agrupamentos de escuteiros, com o intuito de “ajudar a custear as despesas com as atividades previstas nos planos anuais das coletividades”. R.M.
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Trofense perde com Freamunde a bola cabeceada por Sérgio Nunes, um dos melhores em campo, bater-lhe nas pernas Depois do empate inaue entrar na própria baliza e, gural com o Penafiel a aos 80, foi a vez de Marco Local: Estádio SC Freamunde duas bolas, o Trofense não Árbitro: Nuno Almeida (AF Algarve) Matias, isolado por Bruno evitou o desaire com o Magalhães, fazer o terceiro Tó Figueira Marco Freamunde por 3-1. João Amorim David Bruno golo do Freamunde e fixar o Luís Pedro Santos resultado final. Sérgio Nunes Elvis O Trofense perdeu pela Fábio Fortes teve a oporPaulo Monteiro 70’ Pedro Araújo primeira vez na Liga Orangitunidade de reduzir para o Nana K Tiago Janderson na, esta temporada, na 2ª jor- Tarcísio 45’ Trofense, mas falhou quando Pedro Moita, Edu 76’ nada, no terreno do Freamun- Marco Matias tinha apenas Tó Figueira pela Zé Manel 85’ de por 3-1. O jogo teve domí- Bock frente. Feliz 67’ nio repartido fruto da determi- João Rodrigues 75’ Gilmar No final da partida, o técT. Nicolau Vaqueiro T. António Sousa nação demonstrada por amnico do Trofense, António Br. Magalhães 45’ Pedro Santos 67’ bas as equipas, porém foram Sousa, reconheceu a quebra Pedro Henrique 70’ Fortes 76’ And. Carvalhas 85’ Luciano 75’ poucas as oportunidades de de rendimento do grupo após Cartões amarelos: Paulo Monteiro golo. a expulsão de Elvis, mas criti(14’), Elvis (15’ e 65’), Gilmar (22’), Na primeira parte, apenas cou o critério da arbitragem. João Amorim (37’), Janderson (40’), um lance de perigo para os “Após a expulsão, ficamos Pedro Santos (71’), Zé Manel (74’) e Fortes (79’) dois lados foi digno de regismais debilitados. O FreamunCartão vermelho: Elvis (65’), por acuto: aos 13 minutos, à insistênde aproveitou a oportunidade mulação de amarelos cia de Edu, respondeu Bock, criada por situações adversas Resultado ao intervalo: 0-0 num lance individual travado que nos debilitaram ao longo Marcadores: Pedro Moita (48’), Pedro Araújo (56’), Santos (72’ pb) e por um defesa adversário. dos 90 minutos, começando Marco Matias (80’) O encontro recomeçou cedo com a amostragem de praticamente com o golo de de. cartões amarelos. Não havia A toada de equilíbrio man- consenso do árbitro para Pedro Moita, aos 48 minutos, a corresponder de cabeça a teve-se até à expulsão do de- atuar de igual forma para as um cruzamento de Bock, mas fesa trofense Elvis, por acuduas equipas, pelo que a mio Trofense respondeu oito mulação de cartões amarelos, nha equipa ficou fragilizada e minutos depois. Pedro Araújo aos 65 minutos. A partir daí, a alguns jogadores nervosos”, cobrou um livre direto e conequipa da Trofa nunca mais frisou. se encontrou dentro das quatou com a colaboração do Apesar da derrota, António guarda-redes “capão” Tó Fi- tro linhas, o que permitiu a vi- Sousa atestou que o grupo tória do Freamunde. gueira, mal batido no lance, “está numa fase de transição” para restabelecer a igualdaAos 72 minutos, Santos viu e “vai crescer”. “Vão ter que
Freamunde Trofense
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foto: soutrofense.blogspot.com
Cátia Veloso com Lusa
Primeira parte foi equilibrada, mas Freamunde acabou por vencer
levar connosco. Vamos procurar estar mais fortes, olhando à chegada de mais elementos, e entrar em todos os jogos com uma ambição muito própria”, concluiu. Já Nicolau Vaqueiro, treinador dos “capões”, destacou o “caráter” da equipa, considerou que o adversário “devia ter acabado com menos jogadores” em campo, pois “houve entradas para vermelho”. Quanto ao jogo, o Freamunde “jogou bem na primeira parte”, e apesar de ter perdido a tranquilidade com o empate, soube “reagir” e garantir uma “vitória justa”, que lhe vale os primeiros três pon-
tos no campeonato. Empate marcou estreia O Trofense mantém um ponto, resultado do empate caseiro na ronda inaugural, com o Penafiel por 2-2. Pedro Coronas (31 minutos) e Allyson (72) marcaram os golos dos forasteiros, que estiveram por duas vezes na frente do marcador, mas o conjunto da Trofa respondeu sempre, com tentos de Zé Manel (61) e Pedro Santos (90+4). Na próxima jornada, o Trofense recebe a Oliveirense, numa partida marcada para as 11.15 horas de domingo, com transmissão na SportTv.
João Pereira fecha plantel do Trofense O defesa João Pereira é o 20º reforço do Clube Desportivo Trofense para esta temporada. O atleta de 21 anos foi cedido, por empréstimo, pelo Beira-Mar. Antes deste chegou o médio Crivellaro, de 22 anos, emprestado pelo Vitória de Guimarães. Crivellaro, que tem dupla nacionalidade (brasileira e italiana), jogou sempre no Brasil, passando pelo Empoli, Caxias e Americana, antes de chegar a Guimarães. Depois do revés de terem de formar equipa em tempo recorde, devido à indefinição diretiva que assolou o clube no final da temporada, os responsáveis do Trofense conseguiram compor o conjunto
com 20 reforços, três deles ex-juniores. O médio Rafa esteve emprestado ao Fão, mas regressou à Trofa e é uma das opções do técnico António Sousa. Rio Ave e Vitória de Guimarães foram os clubes que mais atletas emprestaram ao Trofense. De Vila do Conde vieram o guarda-redes Trigueira e os avançados Feliz e Gilmar e da “cidade berço” rumaram Fábio Fortes, Dinis e, agora, Crivellaro. Do plantel da temporada passada transitaram apenas sete elementos: Marco, Santos, Tiago, Moreilândia, Moustapha, Reguila e Zé Manel.
Criado Provedor do Adepto Com o objetivo de “promover e reforçar uma relação de proximidade e de maior ligação com sócios, adeptos e simpatizantes”, o Trofense criou o departamento Provedor do Adepto. Esta valência possibilita a receção de “sugestões, ideias, preocupações, queixas e críticas, que os trofenses lhe queiram dirigir e servirá de intermediário entre adeptos e clube”. Num comunicado, os responsáveis do emblema da Trofa referem que “brevemente” serão disponibilizadas “informações relacionadas com o modo de funcionamento deste departamento”.
Plantel 2011/2012 Guarda-redes Marco Ricardo (ex-júnior) Trigueira (empréstimo Rio Ave) Defesas Santos Elvis (ex-Feirense) Pedro Santos (ex-Varzim) João Viana (ex-júnior Gondomar) Pedro Araújo (ex-Beira-Mar) Paulo Renato (exOlhanense) David (empr. FC Porto) Médios Rafa (emprestado ao Fão) Viana (ex-júnior)
Edu (ex-júnior FC Porto) Tiago Moreilândia Janderson (ex-América, Brasil) Crivellaro (empr. Vit. Guimarães) Dinis (empr. Vit. Guimarães) Avançados Moustapha Reguila Fábio Moura (ex-júnior) Fábio Fortes (empréstimo Vit. Guimarães) André Carvalhas (ex-Benfica) Feliz (empréstimo Rio Ave) Gilmar (empréstimo Rio Ave) Zé Manel
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Desporto 17
1ª Divisão da Associação de Futebol do Porto Série 1 1ª jornada (18-09-11) 18ª jornada (15-01-12) Folgosa-Bougadense 2ª jornada (25-09-11) 19ª jornada (22-01-12) Bougadense-Livração 3ª jornada (02-10-11) 20ª jornada (29-01-12) Maia Lidador-Bougadense 4ª jornada (05-10-11) 21ª jornada (05-02-12) Bougadense-Perafita 5ª jornada (09-10-11) 22ª jornada (12-02-12) S. Martinho-Bougadense 6ª jornada (16-10-11) 23ª jornada (19-02-12) Bougadense-Águias Eiriz 7ª jornada (23-10-11) 24ª jornada (26-02-12) Ermesinde-Bougadense 8ª jornada (30-10-11) 25ª jornada (04-03-12) Bougadense-Aliança Gandra 9ª jornada (06-11-11) 26ª jornada (11-03-12)
Leões Citânia-Bougadense 10ª jornada (13-11-11) 27ª jornada (18-03-12) Bougadense-Labruge 11ª jornada (20-11-11) 28ª jornada (25-03-12) Balazar-Bougadense 12ª jornada (27-11-11) 29ª jornada (01-04-12) Bougadense-Vila Caiz 13ª jornada (01-12-11) 30ª jornada (15-04-12) Caíde Rei-Bougadense 14ª jornada (04-12-11) 31ª jornada (22-04-12) Bougadense-Leões Seroa 15ª jornada (11-12-11) 32ª jornada (25-04-12) Bougadense-Cast. da Maia 16ª jornada (18-12-11) 33ª jornada (29-04-12) Lavrense-Bougadense 17ª jornada (08-01-12) 34ª jornada (06-05-12) Bougadense-Alfenense
Plantel 2011/2012 Guarda-redes Gabriel (regresso) Tinoco (ex-Famalicão) Fábio (ex-júnior) Defesas Edi Sanches Hélder Simões (ex-Infesta) João Alves (ex-Guilhabreu) Vitinha (ex-Paradela) Médios Bento Nené (ex-Trofense) Pedro Costa Lucas Fábio Araújo (ex-S. Romão) Luís Teixeira (ex-júnior) Avançados Alexandre Zé Paulo (ex-Labruge) Ricardinho (ex-Paradela) Vítor (ex-Paradela) Tó Maia Adriano Vitinha II (ex-Castelo Maia) Hélder (ex-júnior Famalicão)
Bougadense preparado para fazer “bom campeonato” Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Bougadense começou os trabalhos para o campeonato que se aproxima. Treinador e presidente esperam uma época positiva e o apoio constante dos adeptos. Vinte e três jogadores completam o leque de escolhas de Luciano Simões para a temporada que se aproxima. O treinador quer levar o Atlético Clube Bougadense “aos primeiros lugares” da série 1 da 1ª Divisão da Associação de Futebol do Porto (AFP). Pelo menos, o plantel construído “dá garantia” ao técnico para conseguir “um campeonato tranquilo”. “Temos jogadores da época passada, que dão seguimento ao trabalho já feito, e outros atletas novos, alguns com experiência nesta divisão, que vão ser muitos úteis à equipa”, referiu em declarações ao NT, minutos antes do início dos trabalhos na temporada. Garantir o primeiro lugar do campeonato “está fora de questão” para Luciano Simões, garantindo ter os pés bem assentes no chão, face à realidade de opositores “que se reforçaram muito
bem”. “São equipas que estão em clubes que têm outras disponibilidade a nível financeiro que o Bougadense, mas só com o início dos jogos é que se verá”, acrescentou. Luciano Simões não enjeita o desejo de ver a equipa alcançar uma melhor classificação que a época transata e mesmo estando ciente “das limitações”, acredita que o grupo “bem entrosado” pode “fazer um excelente campeonato e dar muitas alegrias às pessoas de Bougado”. Esta temporada, a série 1 é composta por equipas que rumaram da série 2, provenientes de Paredes, Paços de Ferreira e Amarante, pelo que muito do que se passar no campeonato é uma incógnita. Certo é que as primeiras jornadas não parecem ser “pera doce” para a equipa do Bougadense: “O primeiro é com o Folgosa, adversário muito complicado, no qual teremos quatro ou cinco baixas, devido a castigos acumulados da época anterior. Foi uma equipa que se reforçou bastante e que contratou 15 jogadores, a maior parte com experiência da Divisão de Honra”. Seguem-se Livração, Maia Lidador e Perafita, outros adversários valorosos, mas que não abalam os objetivos dos bougadenses: “Vamos fazer
tudo para começarmos bem o campeonato, alcançando bons resultados”. A primeira jornada realizase no dia 18 de setembro e o Bougadense joga no reduto do Folgosa. À semelhança da temporada passada, Luciano Simões espera que os adeptos continuem a apoiar a equipa e a encher o Parque de Jogos da Ribeira: “O grupo precisa do apoio deles e, se assim for, penso que lhes dará muitas alegrias”. Apelo semelhante fez Adalberto Maia, presidente do clube: “Apareçam no parque de jogos para apoiar a equipa, que tudo fará para praticar um bom futebol”. O responsável pelo emblema de Santiago de Bougado desejou “um bom campeonato ao grupo”, desejando que consiga “alcançar a manutenção com tranquilidade”. O Bougadense tem apresentação aos sócios marcada para 10 de setembro, às 20.30 horas, num jogo com o Tirsense. A equipa é composta por 23 atletas, sendo que o último reforço foi anunciado esta quarta-feira. Hélder, exjúnior do Famalicão, vem para reforçar o ataque bougadense. Edi, Alexandre, Sanches, Hélder, Pedro Costa, Lucas, Tó Maia e Adriano são os jogadores que transitam da época passada.
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18 Atualidade
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| O Notícias da Trofa
Necrologia S. Martinho de Bougado
Ana da Costa Machado Faleceu no dia 24 de agosto, com 83
Vera Mónica Azevedo Soares
anos.
Faleceu no dia 19 de agosto, com 20
Viúva de Bernardino Torcato da Silva
anos
Veteranos do Trofense começam época em Braga Com o início dos vários campeonatos de futebol também os veteranos do Clube Desportivo Trofense se preparam para a época 2011/2012. Os jogos das antigas glórias do emblema da Trofa começam no dia 3 de setembro, no reduto do Braga. Desportivo das Aves, Amarante, Fão, Bragança, Feirense e Boavista são alguns dos
adversários que o Trofense vai defrontar ao longo da temporada. O complexo desportivo do clube, em Paradela, é a “casa” da equipa. Na reta final da época, o conjunto da Trofa vai também participar nalguns torneios. Confira os jogos para esta temporada. C.V.
2011 03/09 SC Braga-Trofense 10/09 Trofense-Desp. Aves 24/09 Amarante-Trofense
11/02 Trofense-Fafe 25/02 Trofense-Lixa
08/10 Trofense-Fão 22/10 Trofense-Bragança 05/11 Desp. Aves-Trofense 19/11 Trofense-Feirense
03/03 Trofense-Penafiel 24/03 Trofense-Espinho 31/03 Paredes-Trofense 14/04 Espinho-Trofense 25/04 I Torneio Cidade de Fafe
03/12 Trofense-Paredes 17/12 Trofense-Boavista
05/05 Sousense-Trofense 19/05 Lixa-Trofense 26/05 VI Torneio Cidade de Penafiel
2012 07/01 Boavista-Trofense 21/01 Trofense-Mac. Rates
16/06 Bragança-Trofense 30/06 Torneio Macieira de Rates (ou jogo)
Karaté e ginástica no cabeleireiro O Style Cabeleireiro’s, em S. Martinho de Bougado estabeceu uma parceria com o Dojo Murakami da Associação Recreativa Juventude do Muro para as aulas de karaté-do e ginástica mista. A apresentação desta iniciativa decorreu no dia 18 de agosto. As inscrições já estão abertas através do telemóvel 911 102 689 ou do email senseiferreira@sapo.pt. Se preferirem podem também deslocar-se ao salão de cabeleireiro. As aulas vão ter lugar à quarta-feira, das 19 às 20.30 horas. As mesmas modalidades estão ainda disponíveis no Dojo, às segundas, terças e sextas-feiras, das 19 às 21 horas. Aulas no salão de cabeleireiro R.M.
Filha de Carlos Gomes Soares e Ma-
Maria Alice Oliveira da Silva
ria Rosa Campos e Azevedo Soares
Faleceu no dia 25 de agosto, com 68 anos.
Santiago de Bougado
Casada com David Ferreira Fernandes
Menino Gonçalo Miguel Carneiro Lopes
Daniel Costa Azevedo
Faleceu no dia 19 de agosto
Faleceu no dia 28 de agosto, com 35
Filho de Miguel Machado Lopes e
anos.
Sónia Daniela da Silva Carneiro
Solteiro, filho de António Azevedo Costa e de Maria Rosa Costa Barbosa
Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda.
Santiago de Bougado
Gerência de João Silva
Maria Alice Moreira de Oliveira Serra Ribeirão
Faleceu no dia 25 de agosto, com 75 anos.
Jerónima de Oliveira Campos
Viúva de Manuel da Costa Serra
Faleceu no dia 22 de agosto, com 93 anos. Viúva de Adelino Sousa Oliveira
Funerais realizados por Funerária Ribeirense, Paiva & Irmão, Lda.
O Notícias da Trofa | 1 de setembro de 2011
Opinião 19
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Correio do Leitor Estado de graça, sem graça nenhuma
Andam a azucrinar a vida das pessoas A carga tributária elevada, que os cidadãos “carregam” através de vários impostos, deveria servir para que os detentores do poder, no governo e nas autarquias, assegurassem uma qualidade de vida digna aos portugueses. Mas, não é essa a realidade, pois a prestação de serviços que o estado presta aos cidadãos, está muito longe de se poder apelidar de qualidade. Tem sido uma constante, nos últimos tempos, o aumento de impostos com que os decisores políticos “brindam” os cidadãos quando chegam ao poder, fazendo o contrário do que anunciavam em campanha eleitoral, ou mesmo quando estavam na oposição. A característica da classe política que temos é fazer no poder o contrário do que apregoam quando estão na oposição. A ideia de cobrar impostos é, teoricamente, para o estado obter receitas para assim poder suportar os custos dos bens públicos que só assim podem ser assegurados aos cidadãos. A saúde, a educação, a segurança e a recuperação de estradas, são os exemplos clássicos desses bens públicos. É verdade que a situação financeira do país é muito grave para que o estado possa assegurar em pleno esses bens públicos, mas o aumento de impostos não é a única solução. Existem muitas outras soluções. É só preciso vontade política. Os decisores políticos não devem pensar só no aumento no lado das receitas, é preciso pensar também do lado da redução drástica das despesas públicas, quer da administração central quer da administração local. E aqui, desde logo, as empresas públicas, que são autênticos “sorvedouros” de despesas. É o desejado “emagrecimento” da máquina do estado; fazer mais com menos. Um bom exercício para “emagrecimento” da máquina do estado, é a redução drástica da burocracia, que serve só para alimentar e justificar a “gordura” em excesso. A grande quantidade de impostos é um exemplo disso mesmo. É exigível uma reforma profunda do sistema tributário, que está obsoleto e cheio de “ramificações” sem qualquer utilidade. Tantos impostos, para quê? Há países que têm apenas um imposto: o IRS, um imposto sobre o rendimento das pessoas e das empresas. E não tem mais impostos, como nós temos. Não têm sisa, nem imposto de sucessões e doações, nem imposto de circulação, nem imposto sobre os produtos petrolíferos, nem imposto automóvel, nem taxas municipais, nem derrama. Não têm nada disto e, por isso, não precisam da máquina fiscal “pesadíssima” para cobrar esses impostos. Não precisam de uma “imensidão” de funcionários, nem de tantos edifícios, nem tantas mobílias, nem tantos computadores, nem tanta despesa de economato. Não gastam o dinheiro dos impostos, que os cidadãos pagam, em nada disto e a máquina fiscal funciona em pleno, ao contrário da nossa. Não pagar os impostos previstos na lei, é grave desordem moral e causa de perturbação social, mas a máquina do estado não serve só para andar a azucrinar a vida das pessoas. Também deve servir, para servir bem os cidadãos na saúde, na educação, na justiça e na segurança. Os cidadãos cumpridores merecem! moreira.da.silva@sapo.pt www.moreiradasilva.pt
Da cartola do mágico saía quase sempre um só Coelho, nunca vi sair uma ninhada, mas eis que desta não param de aparecer “ coelhinhos”. Eles são motoristas, auxiliar dos mesmos ministros, adjunto de ministros, secretários e os seus assistentes, diretores e os seus auxiliares, secretárias e as suas assessoras, consultores e os seus suplentes, uma autêntica fornada de esfomeados de poder e de dinheiro. O progenitor da filharada prometeu trabalho, muito trabalho, ninguém teria direito a férias, pois bem aí estão a banhos. A inquisição “Troikiana” esfregou as mãos de contente, e rejubilou com o serviço efetuado. Os grandes investidores agradeceram as ofertas, PT, EDP, BPN, CGD, TAP, ect.. tudo será cedido por valores insignificantes. Cortes nos subsídios, na saúde, nas deduções, aumentos de IVA nos bens de primeira necessidades, são quantias exorbitantes para sacar aos Portugueses. Das “gorduras” que prometeu “derreter” ainda pouco se sabe, tirando aquelas das viagens que afinal não eram pagas, nada mais. Da promessa feita a ingénua criança que lhe perguntou se iria cortar o décimo terceiro mês da mãe, já temos a resposta . Proferiu com veemência; que só aumenta impostos quem não sabe governar, pois bem, já sabemos que não sabe administrar. O corte da TSU vai com certeza criar mais postos de trabalho, nos stands e nas oficinas da Ferrari, Porsche, e de outras marcas de veículos topo de gama, agora o patronato vai mais facilmente adquirir aqueles bólides com que sempre sonharam. Isto sim, é repartir os esforços. Agora , Caminhamos a “PASSOS” largos para o abismo, não seguimos de PEC em PEC mas vamos de “retificativo” em “retificativo, obrigados pelos “Inquisidores” com quem sempre manifestaram vontade de acasalar . Dizem eles que a culpa foi do anterior executivo e da crise internacional, para já, ainda vai servindo de proteção, mas parece-me que não será concedida durante muito mais tempo. Neste momento estão em estado de graça, com vontade para desgraçar quem já é desgraçado. Joaquim Soares agosto 2011
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Câmara Municipal da Trofa EDITAL Nº 78/2011 Joana Fernanda Ferreira de Lima, Presidente da Câmara Municipal da Trofa: Nos termos do disposto na alínea d) do n.º 1 do artigo 70º do Código de Procedimento Administrativo, procede-se à notificação a todos os proprietários dos lotes do loteamento sito em Avª de S.Cristovão – Muro, com alvará nº 33/73, de que dispõem do prazo de 10 dias, para se pronunciarem relativamente à alteração dos lotes nºs 1 e 2, em nome de Maria das Dores Barbosa, processo nº 179/11. A alteração consiste na ampliação da área de implantação e construção. Todos os interessados poderão pronunciar-se, apresentando para o efeito sugestão ou reclamação, no sector de Obras Particulares desta Câmara Municipal, sita na Rua das Industrias, n.º 393 – Apartado 65 – 4786-909 Trofa, dentro das horas de expediente. Para constar mandei passar o presente Edital e outros de igual teor que vai ser afixado no edifício desta Câmara Municipal, na Sede da Junta de Freguesia e publicitado em Jornal local. E eu, Miguel Sampaio, Chefe da Divisão de Obras Particulares, o subscrevo. Sede do Município, 12 de Agosto de 2011. A Presidente da Câmara Municipal, Joana Lima, Dr.ª
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Trofa nas Jornadas Mundiais da Juventude Rita Maia Diana Pimentel
pela fé cristã. A Trofa também esteve reJovens trofenses re- presentada com dezenas de presentaram o concelho e jovens das freguesias de Muo país nas Jornadas Munro, Santiago de Bougado, S. diais da Juventude, que Martinho de Bougado e S. Madecorreram em Espanha. mede do Coronado. A Juventude Sem FronteiDas Jornadas Mundiais da ras do Muro enviou seis eleJuventude que decorrem em mentos até à capital vizinha. Madrid, capital espanhola, de Segundo quem viveu de per11 a 21 de agosto, muitos só to todos os acontecimentos, recordam os tumultos que sur- “os tumultos lá vividos foram giram nas notícias, provoca- provocados por um pequeno dos pela população local. No grupo de jovens descontentes entanto, para os centenas de e sem ideais, como infelizmenmilhares de jovens que se te, os muitos que proliferam concentraram em Madrid ori- neste momento de crise por undos de todo o mundo estes toda a Europa”. dias foram únicos e marcados “Quem teve o privilégio de
Elementos do grupo de jovens do Muro rumaram a Madrid
poder participar nas Jornadas pode relatar que o que lá se passou nada teve a ver com tumultos, nem com violência gratuita, mas sim com a partilha dos ideais de juventude, cheios de vida, envolvidos por uma fé jovem e sempre em construção, que não se deixou prender por fronteiras, nem línguas, numa demonstração de como os povos poderão viver em conjunto, independentemente das suas crenças e origens”, defendem os jovens murenses. Ao todo, foram 1200 os jovens portugueses que participaram nesta iniciativa e que ouviram “testemunhos do Cardeal Patriarca de Lisboa e de muitas outras pessoas com tanto a dizer”. “Podemos lembrar também a vigília, com dois milhões de jovens, em Cuatro Vientos. Aí verificamos o ponto alto de interculturalidade e troca de experiências entre gente de todo o mundo”, recordam. Para participarem neste encontro mundial de jovens, os elementos da Juventude Sem Fronteiras do Muro contaram como o apoio de “uma
Escuteiros de Santiago também participaram nas Jornadas
mão cheia de benfeitores locais, da Junta de Freguesia do Muro e Câmara Municipal”, que permitiram aos jovens “viver uma experiência enriquecedora”. O Agrupamento de Escuteiros de Santiago de Bougado também esteve presente nestas jornadas com 11 elementos. O dirigente do clã teve a oportunidade de estar a participar pela segunda vez nas jornadas, uma vez que já tinha estado em Roma. Já os seus caminheiros eram novatos nestas andanças, mas no
final o balanço foi positivo. “A experiência foi muito boa. Eles gostaram muito de estar em contacto com jovens de 193 países e estarem no meio de um milhão de pessoas. Uma vez que o lema das jornadas foi a fé, eles vieram com mais convicção nos seus ideais”, referiu o dirigente do clã. Estes 11 escuteiros vieram de Madrid com “ a vontade de começar a angariar fundos já em setembro para ir às próximas jornadas da juventude” que se vão realizar no Rio de Janeiro, Brasil, em 2013.
S. Mamede Convida Rita Maia Cátia Veloso
S. Mamede do Coronado vai ganhar vida com a iniciativa promovida pela Junta de Freguesia. “S. Mamede Convida” é o nome do certame que visa divulgar “dentro de portas” o que existe na freguesia. Há cem anos que todas as semanas o Largo do Divino Espírito Santo se enche de feirantes para a Feira Franca de S. Mamede do Coronado. Para assinalar o ano em que se comemora o centenário desta atividade de comércio, a Junta de Freguesia organiza uma Feira à Moda Antiga na manhã de quinta-feira, 1 de setembro. Durante a manhã, “os feirantes” vão estar
vestidos a rigor e a vender “produtos da época”. Esta iniciativa surge inserida no “S. Mamede Convida”, um certame que tem como objetivo “animar e dinamizar” a freguesia, como explica o presidente da Junta, José Ferreira. A mostra será inaugurada às 19 horas de quinta-feira e vai decorrer até domingo, 4 de setembro. No primeiro dia, a Noite Século XIX encerra às 23 horas. Já na sexta-feira, a mostra abre às 19 horas e prolongase até às 24 horas, com a Noite Académica, animada por tunas da Universidade do Porto. Sábado, as portas abrem às 11 horas e a tarde ficará marcada pelas demostrações de ginásticas dirigidas pelos professores da Aquaplace – Academia Municipal da Trofa.
Os artistas locais terão a responsabilidade de animar a Noite Popular até à meia-noite. O último dia do S. Mamede Convida começa às 11 horas e vai ficar marcado por muita animação e exercício. A tarde vai ser ocupada com jogos tradicionais. À noite, faz-se silêncio, porque se vai cantar o fado. Toda a animação do recinto está ao cargo da organização do evento, podendo vir a ser alterada. Para além da música e da tradição, a arte e a gastronomia não foram esquecidas pela Junta de Freguesia, que convidou três restaurantes locais para reconfortar o estômago dos visitantes. “Não são mais, porque esta é uma iniciativa pioneira e devemos dar um passo de cada vez, sem correr risco”, explicou José Ferreira. A arte santeira, tão característica de S. Mamede, também tem o seu lugar, nesta mostra que quer dar vida à freguesia. Todas estas iniciativas são completadas pela Feira do Livro. A Junta de Freguesia pre-
Iniciativa tem lugar no Largo do Divino Espírito Santo
tende “promover o artesanato e a gastronomia dentro de portas”. “Habitualmente, os artesãos e os restaurantes só têm oportunidade de se mostrar fora da freguesia”, acrescentou o edil mamedense, que considera este certame “uma forma de os homenagear”. José Ferreira acredita que “não há referência de iniciativa igual em S. Mamede”, garantindo que pretende “consolidar” o evento. “Vai ser mui-
to bom para a população”, acrescentou. A Junta de Freguesia foi a “mentora do projeto”, mas para que este se tornasse realidade contou com “a preciosa ajuda de jovens que se voluntariaram e que estão de parabéns pela dinâmica extraordinária que demonstraram”. A organização do “S. Mamede Convida” tem um orçamento de “dois mil euros” e contou com vários apoios.