6 de outubro de 2011 N.º 341 ano 9 | 0,50 euros | Semanário
Diretor Hermano Martins
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S. Mamede do Coronado pág. 06
Secretária da Junta renuncia ao mandato Aniversário pág. 10
Bombeiros comemoraram 35 anos Investigação pág. 14
Solidariedade pág. 03
Falso Padre Trofa com pena caminhou suspensa contra o cancro
2 Atualidade
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6 de outubro de 2011
VI Festival de Bandas Filarmónicas
Agenda Dia 7 21 horas: Sessão de esclarecimento do CAFAP, na Junta de Freguesia da S. Martinho de Bougado
Banda de Música da Trofa em Vila Nova de Cerveira No domingo, 2 de outubro, a Banda de Música da Trofa deslocou-se à sempre bonita Vila Nova de Cerveira, onde participou no VI Festival de Bandas Filarmónicas. Por volta das 10.30 horas, deu-se início ao desfile das bandas intervenientes: Banda de Música da Trofa, Banda Musical de Arouca, Banda de S. Martinho da Gandra e Banda Musical de Rio Tinto. A nossa banda foi a última a desfilar, perante um vastíssimo público presente, onde saudou as entidades locais presentes numa tribuna em frente aos Paços do Concelho, estando o presidente da Câmara local, vereadores da mesma, organização do certame e várias figuras ilustres ligadas ao meio musical
Dia 8 9 horas às 12.30 horas: Colheita de Sangue promovida pelo Lions Clube da Trofa na ASCOR
nacional. No intervalo da atuação das bandas de música, foi servido e oferecido a todas as respetivas comitivas, um lauto almoço, num verdadeiro clima de alegria e amizade. Da parte da tarde, por volta das 15 horas, deu-se início ao concerto das referidas bandas, que se prolongou até às 19.45 horas. Finalizou-se este Festival de Bandas com todas em conjunto a executarem uma marcha final num lindíssimo ambiente. Como nota final, não podíamos deixar de realçar, uma vez mais, a muito boa organização deste já famoso certame e dirigir os sinceros parabéns na pessoa do incansável e amigo Belarmino Valente. Bem hajam.
Dia 9 13 horas: Feira das Tradições junto à capela de Nossa Senhora das Dores 15 horas: S. Martinho x Bougadense pub
Feira das Tradições, no Parque Nossa Senhora das Dores
Farmácias de Serviço
Valdemar Silva
www.trofa.tv Banda de Música da Trofa não passou despercebida Fundadora: Magda Araújo Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (C.O. 742) Editor: O Notícias da Trofa, Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Cátia Veloso (C.O. 742), Diana Pimentel Setor desportivo: Cátia Veloso (C.O. 742), Diana Azevedo, Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Afonso Paixão, Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso, Ana
17 horas: Desfolhada na
Ficha Técnica
Assunção Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 20 Euros; Extra europa: 59,30 Euros; Europa: 42,40 Euros; Avulso: 0,50 Euros E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 Nº Exemplares: 5000 Depósito legal: 324719/11
Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo
Nota de redação Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.
Dia 6 Farmácia Sanches Dia 7 Farmácia Trofense Dia 8 Farmácia Barreto Dia 9 Farmácia Nova Dia 10 Farmácia Moreira Padrão Dia 11 Farmácia Sanches Dia 12 Farmácia Trofense
Números Úteis Bombeiros Voluntários da Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10
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Atualidade 3
Caminhada Solidária
Trofa caminhou contra o cancro da Run Porto. Com um euro, cada participante levou um kit composTrofa “angariou” 355 to por mochila, t-shirt, boné e euros para a Liga Portuuma garrafa de água. Luísa guesa Contra o Cancro Lopes até comprou mais do numa caminhada solidária, que um para alargar a sua ajuque percorreu a zona da da à associação. Ambos os estação. participantes louvaram a iniciativa que, para além, de A manhã solarenga em “bastante interessante”, devia pleno outubro convidava a ser “um ponto de partida” para uma ida à praia, mas houve se realizar com “mais frequênquem desafiasse o asfalto cia”. numa caminhada cujo objePor seu lado, António Motivo de promover uma vida ta, voluntário da Liga Portusaudável surgiu “abraçado” a guesa Contra o Cancro, atauma boa causa: apoiar a Liga refava-se a vender artigos da Portuguesa Contra o Cancro. associação juntamente com A Fernando Costa não custou outra colega. António está prelevantar cedo ao domingo sente “em todas as caminhapara participar na caminhada. das” para “contribuir com boa E se incentivar a esposa não vontade para ajudar a Liga”. foi difícil, o mesmo não se Depois de adquirirem o kit, pode dizer no que toca a tirar os participantes tiveram direias filhas do conforto da cama. to a um aquecimento onde No entanto, lá conseguiu jun- não faltou a música e o contar a família e participar na ca- vívio. minhada solidária promovida Sozinhas, aos pares ou em pela EDP Gás, com o apoio família, muitas foram as pesCátia Veloso Diana Pimentel
caminhar ou correr, por ano”, afiançou. As atividades de cariz social da EDP alargam-se também ao apoio em instituições por parte dos funcionários da empresa. “Montamos, pintamos, fazemos o almoço e um lanche que oferecemos aos utentes dessas instituições”, explicou. A Câmara da Trofa também apoiou a causa e não se Caminhada “rendeu” 355 euros à Liga Portuguesa Contra o Cancro alheou da iniciativa. O vereador Assis Serra Neves também soas que caminharam pela género, já foi possível recozona da estação, em S. lher “dezenas largas de milha- “vestiu” a camisola da solidariedade e caminhou com os Martinho de Bougado, num res de euros por ano”, que é outros participantes. O autarpercurso de nível baixo. Au- “todo o contribu-to das pesca “esperava que houvesse rora Cunha, ex-atleta olímpi- soas” para esta causa. ca, também marcou presença José Syder, responsável mais trofenses a participar”, e também fez questão de ca- pelo marketing e comunica- contudo, salientou a importânção da EDP Gás, referiu que cia da causa que, para além minhar. As caminhadas solidárias “esta caminhada faz parte do de promover a saúde e o vasto programa de responsa- apoio a instituições, também já se realizam “há três anos” com a missão de “fomentar a bilidade social” que a empre- fomentou “o convívio saudása tem atualmente. “Na área vel”. prática do exercício físico” e No final, a Trofa conseguiu “angariar fundos para outras de concessão, nos distritos juntar 355 euros, que foram causas”, referiu Jorge Teixei- do Porto, Braga e Viana do ra, diretor-geral da RunPorto. Castelo, conseguimos pôr doados à Liga Portuguesa Contra o Cancro. Graças a iniciativas deste mais de cem mil pessoas a
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PDM vai a reunião de Câmara este mês Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
O documento do Plano Diretor Municipal deverá ser apresentado para votação em reunião de Câmara, durante o mês de outubro. O anúncio foi feito por Joana Lima, presidente da autarquia, na Assembleia Municipal, de 29 de setembro. Questionada pelo social democrata Manuel Campos, que afirmou que o PSD “não quer passar um cheque em branco” e que “está disposto a discutir”, a edil retaliou que a proposta do partido “laranja” já foi “sufragada” e colocada a discussão pública, tendo resultado “em 600 reclamações”. “Os técnicos estão a trabalhar, mas há alterações que não são possíveis fazer quando se trata de área de Reserva Ecológica”, explicou. Joana Lima assegurou, porém, que o documento está a ser desenvolvido “indo de encontro à estratégia” que o executivo delineou para o território do concelho. Mas a sessão “empancou” logo na aprovação da ata da assembleia anterior, com António Barbosa (PSD) a exigir que seja “reposta a verdade dos factos”, apontando várias “imprecisões”, como declarações proferidas por Joana Lima. O presidente da Assembleia Municipal, João Fernandes, adiou a votação da ata para a próxima assembleia, esclarecendo que “ninguém
foi impedido de aceder ao registo sonoro das sessões” e que pode ser acedido em qualquer solicitação. João Fernandes também interveio para refutar “a promoção de assembleias” para a discussão sobre o estado das vias rodoviárias do concelho da Trofa. “É para discutir esses assuntos que servem as assembleias de freguesia”, frisou. O elemento do PSD, Pedro Sousa, solicitou a introdução deste ponto para discussão, depois de a Assembleia de Freguesia de Alvarelhos ter apresentado duas moções sobre o mau estado das artérias da freguesia. O período de antes da ordem do dia ficou ainda marcado pela seleção dos professores das Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC). Pedro Sousa introduziu o tema para questionar o executivo do porquê de a Câmara não ter diligenciado o processo como “foi feito até agora”, lamentando o facto de os docentes estarem a “recibos verdes”. Joana Lima explicou que, por exceder o endividamento, a autarquia “não pode abrir contratos”, pelo que “teve que pedir autorização ao Governo”, que “não respondeu” em tempo útil. “A tempo e horas fizemos o pedido à DGAL (Direcção Geral das Autarquias Locais), seguindo-se o Secretário de Estado da Administração Local e Finanças. Tivemos um mês para meter o processo na plataforma (da Direcção-Geral dos Recursos Humanos da Educação), mas
Joana Lima anunciou que o PDM vai ser levado a discussão em reunião de Câmara
não obtivemos resposta. Foram infrutíferas as nossas ações para que o Governo nos dissesse se dava ou não autorização. O que diz o regulamento é que tínhamos que assegurar este processo, então recorremos à ADRAVE (Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Ave), que está vocacionada para a formação e que desenvolveu todo o procedimento para os professores”, explicou. Joana Lima assegurou que está “descansada” relativamente a este assunto e que “se houver culpa é do Governo que não respondeu ao pedido de autorização”. A autarca fez saber ainda que esta foi “a única solução legal” que o executivo encontrou para assegurar o funcionamento das AEC. A resposta do Governo “chegou”, positiva, mas “depois do prazo”. A educação voltou a ser tema de debate quando Sónia Maia, do PSD, enunciou o possível encerramento da escola de Giesta, em Alvarelhos, e o já consumado na escola de Cidai, em Santiago de Bougado, referindo que estas medidas estão a ser tomadas “ao arrepio da Carta Educativa do concelho”. A social-democrata questionou ainda o porquê da alteração dos escalões sociais aos alunos e alertou que há crianças que, devido ao atraso do transporte, “estão a chegar a casa da escola às 19 horas”, quando as aulas terminam às 17.30 horas.
Relativamente ao encerramento das escolas, Joana Lima afirmou que essa “é uma competência do Governo”, mas fez saber que a escola de Cidai “tinha poucas condições” e que os alunos “já estão integrados”. No que concerne aos escalões sociais, a edil respondeu que a autarquia “está, pura e simplesmente, a cumprir a lei” e prometeu “averiguar” o horário em que as crianças chegam a casa. “Fusão” das freguesias em debate A Reforma da Administração Local já fez correr muita tinta e na Assembleia não podia faltar no debate. Carlos Portela, do PS, apelou a que “qualquer tipo de reforma autárquica não seja feita nas costas do concelho”. Natural de Santiago de Bougado, o socialista asseverou que não pode aceitar “de ânimo leve” que “se considere a extinção da freguesia”. “Mais de 700 anos de história têm que ser respeitados”, frisou. Já Carlos Martins, presidente da Junta de Freguesia do Muro, aproveitou para repetir a opinião que já veicula há algum tempo: “Sou a favor de que não se extinga as freguesias, mas sim as juntas de freguesia, que acarretam às finanças milhões e milhões de euros”. O autarca defende que as pessoas “estão a dramatizar demais” e que com o modelo administrativo atual
“há um excesso de dinheiro público mal gasto”. Do lado da bancada do PSD, António Barbosa argumentou que “esta reforma é para potenciar o enquadramento legal ao nível de atribuições e competências a transferir, assim como os respetivos mecanismos de financiamento de modo a promover uma verdadeira descentralização, a qual, em entendimento do Governo, seja mais eficiente e catalisadora de uma melhor articulação entre a Administração Central e a Administração Local”. O social-democrata defende que esta medida seja “o concretizar dos princípios de descentralização e subsidiariedade”, que “aposte na coesão nacional e na solidariedade interregional”, que “dê prioridade à eficiência da gestão pública”, que “equilibre a descentralização de competências e a correta adequação aos necessários mecanismos de financiamento” e que “reforce a transparência na gestão autárquica através da formação da cidadania ativa”. Quem concorda com esta reforma administrativa é Joana Lima se for uma forma de “reduzir custos”. “Vamos tentar minimizar os efeitos, pois não se devem extinguir as freguesias, mas sim o poder político”, frisou. Na assembleia foi aprovado, por unanimidade, o Revisor Oficial de Contas do município da Trofa, que é o mesmo dos últimos anos.
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6 de outubro de 2011
PSD vota contra taxa máxima do IRS Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
PSD votou contra a taxa máxima do IRS, acusando o executivo de fazer “política demagógica e populista”, já que “a dívida continua a aumentar em vez de diminuir”. Se a taxa do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e a Derrama sobre o lucro tributável sujeito e não isento de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) mereceu a aprovação do PS e a abstenção dos elementos PSD e CDS, já a participação variável do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) levantou mais discórdia. A autarquia fixou as taxas destes impostos no máximo, justificando-o com a grave situação financeira do município, no entanto, nove elementos do PSD votaram contra a participação variável do IRS, defendendo que “o esforço principal deva ser feito do lado do controlo da despesa e não subindo todas as taxas, de forma cega, para o máximo que a lei permite”. O PS votou favoravelmente, enquanto o CDS e os presidentes da Junta do Muro, S. Romão do Coronado e Santiago de Bougado (António Azevedo foi substituído pelo “vice” Miguel Costa) abstiveram-se. António Barbosa foi a voz do PSD e referiu que “no passado, o executivo, então liderado pelo PSD, aplicava a taxa de 2,5 por cento, o que rendia aos cofres camarários cerca de 500 mil euros”. “Agora, retiram mais meio milhão às famílias trofenses e pergunta-
PSD acusa executivo de estar a fazer “política demagógica”
se pela moral da medida, quando colocam esta taxa num imposto que incide sobre o rendimento das famílias e depois dão-se de mão beijada cem mil euros para puro palco político da senhora presidente de Câmara num evento como a Volta a Portugal”. O social-democrata foi mais longe, acusando o executivo de fazer “política demagógica e populista”, já que “a dívida continua a aumentar em vez de diminuir”. E relativamente aos números que vieram a público sobre a diminuição das horas extraordinárias na Câmara Municipal, António Barbosa diz que é óbvio, já que “entraram mais funcionários” e “não há tanto serviço como outrora”. “O PSD não aceita que a Câmara tenha admitido 72 novos colaboradores, além dos concursos para as promoções quase todas elas sem justificação e, perfeitamente, desnecessárias. Dá-se até o caso de promover uma chefia, que
tem apenas um colaborador subordinado”, asseverou. António Barbosa desafiou ainda o executivo a “suspender todos os procedimentos concursais em curso para admissão de pessoal”. O socialista Pedro Ortiga interveio para, no caso da taxa de IRS, desafiar António Barbosa: “Convidava-o a dizer a algum fornecedor que venha reclamar o seu dinheiro para fechar a empresa e despedir os funcionários, porque desperdiçamos 500 mil euros”. Sobre a entrada de funcionários, criticou a “política demagógica” do PSD por “não mencionar que saíram cerca de 110 pessoas”. “E quando se fala numa chefia com um funcionário não se está a dizer a verdade toda, porque há equipas externas à Câmara que estão a ser coordenadas por esta chefia”. No que concerne ao tema da Volta a Portugal, Pedro Ortiga referiu que “já foi cabalmente esclarecido qual é o custo desta promoção da
Trofa num âmbito nacional”. “Já gastamos muito mais noutras iniciativas de âmbito local para não dizer de âmbito paroquial”, referiu. Joana Lima voltou a afirmar que o contrato por três anos da Volta a Portugal teve um custo de “cem mil euros, mas 85 mil foram comparticipados por fundos comunitários”, pelo que à Câmara caberá 15 mil euros. A autarca voltou a valorizar a expressão da iniciativa, que “dinamiza o comércio local e dá alegria aos trofenses”. A presidente da Câmara acrescentou ainda que o contrato está inscrito nos “dois milhões de euros de ações imateriais” que o município tem que gastar devido à candidatura para a requalificação dos parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro. E sobre a admissão de pessoal nos quadros do município, Joana Lima aproveitou para apresentar outros números: “Reduzimos em cerca de 40 funcionários. Ainda devia
reduzir mais, porque, infelizmente, temos alguns que não fazem para aquilo que ganham. Em relação às avenças, no tempo do anterior executivo tinham 13 avenças no município, em 2009, e na Trofa Park tinha cinco. Neste momento, este executivo tem zero avenças na Trofa Park e na Câmara tem sete”. Já no que toca ao aumento da dívida, a edil explicou que “para além dos juros, aparecem dívidas que não estão contabilizadas”, inclusive “faturas de 2008 que nem procedimentos têm”. No período de intervenção do público, Sofia Matos questionou a presidente sobre vários assuntos como a inexistência de incentivos à juventude, dos paços do concelho, das variantes, do centro de saúde e da Escola Básica Integrada de Santiago de Bougado, do PDM, da rede de saneamento de S. Romão do Coronado e dos campeonatos concelhios de futsal. Em resposta, Joana Lima concordou que a juventude tem o futuro comprometido, devido “à situação financeira que deixou o anterior executivo”. “Não temos condições para lançar projetos devido à situação que vivemos”, referiu. Na assembleia foi ainda aprovada a Taxa Municipal de Direitos de Passagem, com 13 votos favoráveis do PS, nove votos contra do PSD e quatro abstenções do CDS e dos presidentes da Junta do Muro, S. Romão e Santiago de Bougado. Já a proposta de regulamento do Centro Digital de Informação Local mereceu a unanimidade da Assembleia.
Voto de louvor para ilustres investigadores trofenses Na Assembleia Municipal, o PSD propôs um voto de louvor a Nuno Silva e Sónia Pinto, dois trofenses que dão cartas na investigação a nível nacional e internacional, cujas histórias foram contadas pelo jornal O Notícias da Trofa, recentemente. O elemento do PS, Pedro Ortiga, concordou com o reconhecimento destas pessoas com “posturas positivas”, mas sugeriu que a proposta seja alargada a todos os trofenses que tenham “um estudo de investigação de grande destaque”. O PSD acabou por aceder à sugestão e a proposta será levada a discussão numa próxima assembleia. C.V.
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S.Mamede do Coronado
Secretária da Junta renunciou ao mandato Hermano Martins
A Assembleia de S. Mamede do Coronado ficou marcada pelo pedido de renúncia de mandato da secretária da Junta e membro da assembleia, por “motivos de discor-dância relativamente ao modelo de gestão imple-mentado nesta junta de freguesia”. O pedido, endereçado por Conceição Paixão, na missiva enviada ao presidente da Assembleia Arnaldo Sá, foi lido no período antes da ordem do dia e terá sido mesmo o causador da confusão que se instalou na assembleia mamedense. No início da sessão, o plenário foi informado de que, perante a ausência de Célia Maia (PS), Isaac Correia iria ocupar o seu lugar, mas “só para esta assembleia” como referiu o presidente da Assembleia de Freguesia à duvida colocada por Modesto Torres (PSD). Colocada à votação, a ata da anterior sessão, foi aprovada com sete votos a favor e duas abstenções, depois de Modesto Torres referir algumas imprecisões na transcrição das suas declarações. Já depois de ter sido lido o pedido de renúncia aos cargos de Conceição Paixão, surgiu a necessidade de alguém preencher o lugar deixado vago na assembleia que causou a confusão. A Junta de Freguesia propôs Vitor Lima para vogal do executivo, mesmo antes de o lugar da assembleia, deixado vago por Conceição estar preenchido. Nessa altura e já depois de ter dito que “estava de boca aberta” pelo que ali se estava a passar, Modesto Torres pediu ao presidente para “abrir um parentesis” e intervir. O social-democrata alertou a assembleia para a irregularidade que estava prestes a ser cometida: “A primeira coisa que tem que acontecer é haver uma pessoa que substitua a Dra. Conceição (na assembleia) e depois dessa pessoa estar aqui é que há votação para preenchimento do
lugar no executivo. Onde é que está essa pessoa?” questionou Modesto Torres. Como Isaac Correia é o elemento que se segue na lista, e como já estava na assembleia a substituir Célia Maia, não poderia substituir também a demissionária Conceição Paixão. Mesmo estando o lugar vazio, não permitindo escolher ninguém, os socialistas não apresentaram o elemento da lista que se segue a Isaac Correia. Quinze minutos depois, retomados os trabalhos, Arnaldo Sá assumiu o erro na condução do plenário e informou que ficou acordado que este assunto ficaria para uma assembleia de freguesia extraordinária a agendar neste mês de outubro. A sessão continuou então pela discussão de outros assuntos. Modesto Torres começou por abordar a suspensão do concurso da 2ª fase de saneamento básico e água a S. Mamede do Coronado e deixou a interrogação: “Para quando é que o senhor presidente da Junta acha provável a execução desta obra?” O social-democrata abordou ainda a “sinalização degradada” na freguesia, referindo que em tempos abordou o presidente da Junta, José Ferreira, numa outra assembleia, sobre este assunto, e que ele lhe terá dito que “isso era objeto de uma postura de trânsito municipal”. Modesto afirmou que esteve na assembleia municipal e não ouviu falar nada sobre sinalização, excetuando a colocada “nalgumas rotundas (em S. Martinho de Bougado) pela REFER (empresa responsável pela construção da nova estação e respectivos arruamentos de acesso). Também as obras na Rua Vale do Coronado e as obras na autoestrada Valença-Porto (A3), que levaram ao condicionamento de algumas ruas e, corte da circulação, na Rua em Vilar de Lila, foram também abordadas pelo social-democrata sugerindo ao executivo que fosse colocada sinalização a identificar as obras e os condicionamentos
e se a junta foi informada dos mesmos. O assunto voltou a ser abordado na Assembleia quando António Cardoso Monteiro (PSD) acusou de não acautelar junto da Câmara Municipal os interesses da freguesia, enumerando os problemas que têm as obras junto da A3, e referenciando a ausência de alguém no acompanhamento da obra. Modesto Torres mostrou ainda curiosidade em saber qual seria a opinião de José Ferreira sobre a “fusão” da Freguesia, terminando a sua intervenção questionando sobre a utilidade de um muppi (Placard eletrónico) existente há vários anos no largo de Feira Nova. Também Rui Machado (PSD) quis saber, entre outras coisas, se estava a ser feito o pagamento ao empreiteiro que fez o passeio na Rua Vale do Coronado, e se “o protocolo que existe com a Câmara” com as verbas que devem ser transferidas mensalmente para a Junta estão a ser cumpridas. José Ferreira começou por responder a Modesto Torres afirmando que “ninguém sabe” quando começará a obra de saneamento: “Foi apontado em Assembleia Municipal, uma nova empresa que irá assumir esse encargo, e portanto, até aí, estamos à espera de alguma coisa mais concreta”. Já o estado de degradação da sinalização na freguesia e sua substituição em grande parte “tem de ser suportada pela Câmara Municipal” e que “não é por falta de solicitação à Câmara da Trofa” mas que o município “infelizmente não tem capacidade de resposta para estas necessidades”. Quanto à obra na Rua Vale do Coronado “nós falamos que ela seria feita em duas partes e iniciada em 2012” referindo ainda numa segunda intervenção, e por nova questão interposta por Modesto Torres, que a sinalização de proibição de transito pesado só ainda não foi colocada porque apesar de o projeto estar feito, não houve dinheiro para as comprar. As obras junto à A3 “é uma questão que nos tem preocupado,
Assembleia extraordinária irá eleger substituto de Conceição Paixão
mas a Câmara é que tem de gerir essa situação” reconhecendo que a sinalização é insuficiente “mas já alertamos a concessionária”, já a ausência dos fiscais da câmara dever-se-à ao facto de “os fiscais da Câmara estarem de baixa” referiu. A questão da “fusão” da freguesia é para José Ferreira “uma proposta, e como tal deverá ser apresentada na Assembleia Municipal e há de vir a ser discutida nesta assembleia, e só aí teremos alguma coisa em concreto para apresentar”. Quanto ao placard eletrónico o presidente da Junta acha mesmo que no futuro o melhor é eliminá-lo. “Os passeios na Rua do Vale do Coronado estão pagos, uma vez que foi a Junta que adjudicou a obra, apesar de existir um documento assinado pelo anterior executivo municipal que diz que não vê inconveniente nenhum em que a Junta faça a obra”. Em relação ao protocolo com a Câmara ele está a “ser cumprido” mesmo estando com três meses de atraso. Findo os esclarecimentos do executivo mamedense, Modesto Torres voltou a recolocar parte das questões, defendendo-se de algumas acusações do presidente da Junta, nomeadamente sobre a adjudicação da obra dos passeios da Rua Vale do Coronado. No período da ordem do dia e finda a apresentação escrita da atividade da Junta, os
elementos da oposição pediram esclarecimentos sobre os aumentos das receitas arrecadadas, no valor de 70 mil euros, e o aumento das despesas realizadas, em 60 mil euros, e o porquê de a Junta ter “fechado as contas do mês” ao dia 13 de setembro, o que, para José Ferreira, “demonstra alguma exatidão”. Já o aumento das despesas deveu-se ao pagamento de parte da obras dos passeios na Rua do Vale do Coronado, e o aumento das receitas tendo como origem a venda de sepulturas na parte nova do cemitério, levando o socialdemocrata Modesto Torres (anterior presidente de Junta) a afirmar que: “Afinal a Junta não deixou ficar só dívidas”, alegando que proporcionou a possibilidade de o executivo ter receitas, com o aumento efetuado ao cemitério. No período de intervenção do público Augusto Jesus questionou o executivo sobre o corte do Governo, aos prémios de mérito escolar e se a Junta ou a Câmara pretendem fazer algo quanto a isso. José Ferreira respondeu que não sabe se existem diretrizes da Câmara em relação a isso. Ricardo Santos também interveio na Assembleia perguntando ao executivo quem pagou os stands do S. Mamede Convida, evento promovido pela Junta e realizado em setembro tendo sido informado pelo presidente do executivo que quem pagou foi a Junta.
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Assembleia S. Martinho
PSD não aprova protocolo com Passos de Dança Hermano Martins Diana Pimentel
Assembleia de Freguesia de S. Martinho de Bougado ficou marcada pela discórdia entre o PS e o PSD. No início da Assembleia, depois de lida a ata da sessão anterior, começaram as discórdias entre a bancada socialista e social-democrata. Os elementos do PSD apontaram imprecisões e erros na transcrição da ata nº10 e Renato Faria chegou mesmo a dizer que determinadas frases que se encontravam colocadas na ata “induzem em erro na maneira como é feita a sua interpretação e por outro lado “há frases que estão inacabadas”. Já o seu colega de bancada Jorge Campos referiu mesmo que “a ata tem de ser totalmente reescrita, porque não espelha de forma nenhuma o que se passou na última assembleia”. O social-democrata apontou ainda que a ata tem “dualidade de critérios”:” Há um cuidado tremendo na transcrição de determinadas afirmações de alguns membros da assembleia e nos outros há um descuido tremendo. Se é para transcrever, transcreva-se, se não é, usem o mesmo critério”. Os elementos do PSD sugeriram que seria de “bom senso” que a ata fosse revista e votada na próxima reunião, no entanto acabou mesmo por ser colocada à votação pelo presidente da Assembleia de freguesia, o que levou os elementos do PSD a recusarem participar na votação. Perante a recusa dos sociais-democratas a ata acabou por ser aprovada por unanimidade, uma vez que foi aprovada pelos sete votos a favor da bancada do PS, únicos participantes na votação. Depois da votação, Emília Cardoso (PSD) propôs à Assembleia a aprovação de um voto de louvor à social-democrata Isabel Cruz (PSD), pelo facto de esta ter sido convidada para assumir o cargo de diretora adjunta da DREN (Direção Regional de Educa-
ção do Norte). O voto de louvor foi aprovado por unanimidade e aclamação. Já no período da ordem do dia e depois de José Sá, presidente da Junta de Freguesia, ter apresentado as atividades da Junta nos últimos três meses e Vasco Pereira, tesoureiro do executivo, a situação financeira, Emília Cardoso interveio para analisar a informação de José Sá. Para a social-democrata S. Martinho de Bougado “merece mais iniciativas”. Emília Cardoso pediu ainda ao autarca que desse alguns exemplos de iniciativas feitas exclusivamente pela Junta. Natália Soares, vogal da Junta, respondeu dando-lhe alguns exemplos de iniciativas organizadas e outras que se realizarão até final do ano. Na discussão e votação do protocolo com a Escola Passos de Dança, os ânimos exaltaram-se. José Sá adiantou que o protocolo com a escola é “uma prestação de serviços à população”. “A escola tem neste momento 120 alunos, é uma escola de grande importância, pois desloca-se para muitos sítios”, numa alusão à representação da freguesia, feita pela academia de dança nas atividades concelhias e a sua participação em festivais nacionais e internacionais. Isabel Cruz (PSD) começou por dizer que o desacordo “tem unicamente a ver na forma como o processo (do protocolo) foi conduzido” nada tendo “contra a prática do desporto” sendo por isso a favor da ”dança para as crianças”. Segundo a social-democrata, o PSD “considera a proposta nula” uma vez que perante a lei o protocolo não é viável pois “não é permitido fazer protocolos com pessoas singulares”. O elemento social-democrata questionou ainda o executivo sobre o serviço público deste protocolo e propôs que as crianças desfavorecidas de S. Martinho de Bougado passassem também a ter acesso a estas aulas. Já Jorge Campos acusou o executivo de “algumas irregularidades” no processo da atividade da escola de dança, na
Junta de S. Martinho, alegando mesmo que “afinal não havia protocolo” uma vez que só agora foi apresentado para aprovação. Jorge Campos mostrou também o seu descontentamento relativamente ao critério de seleção da docente e aos honorários que serão pagos à professora de ballet. “Segundo o protocolo, a professora vai receber 1200 euros mais as cotas pagas pelos pais das crianças. Contas feitas dão quase 2500 euros por mês”, salientou o socialdemocrata. Para este membro da assembleia, a junta diz que o vai celebrar com a Escola Passos de Dança mas “o protocolo afinal não é com a Passos de Dança, é com uma senhora que se chama Márcia Ferreira, que presumo seja professora de uma putativa escola que se chama Passos de Dança”. O socialista Botelho Costa pediu ao presidente da Junta para desfazer as dúvidas dos elementos do PSD e explicar à Assembleia qual o montante exato que será pago à professora. José Sá interveio para perguntar aos elementos do PSD se pretendiam que acabasse com a Escola Passos de Dança, visto que estavam constantemente contra o protocolo. O autarca acusou Jorge Campos de saber que já existia um anterior protocolo “existe, e o senhor sabe. Está nas mãos da Judiciária do Porto a quem os senhores denunciaram os serviços desta Junta.” Já os restantes esclarecimentos solicitados pela bancada da oposição, foi Vasco Pereira a “tentar esclarecer”. Segundo o tesoureiro da Junta, “Passos de Dança” é o nome comercial que a professora Márcia Ferreira dá à escola, da qual ela é proprietária que é na “verdade o nome com que ela paga os seus impostos”. Já quanto aos valores a pagar à escola de dança “diz aqui na cláusula 4, muito claramente, a 1ª outorgante, somos nós Junta de Freguesia, não procederá a qualquer pagamento e/ou compensação à 2ª outorgante
Vasco Pereira explicou o protocolo
(Márcia Ferreira) pela atividade desenvolvida”. Os pais pagam na Junta a mensalidade e, a Junta apenas irá dar um adiantamento à professora, até ao final do mês, “quando fechamos as contas do mês, vamos supor ao dia 10, chegou-se à conclusão que a receita das crianças pagaram 1500, e como ela já tinha recebido 1200, pagamos-lhe mais 300 e estão as contas do mês saldadas. Mas se por acaso as pessoas desistirem e o que ela tinha a receber eram só mil euros, por exemplo, no mês seguinte abatemos os 200”. Segundo Vasco Ferreira a professora só recebe “aquilo que der a receita” a Junta colabora com a cedência do espaço, a luz e a água. Já quanto ao recrutamento da professora, o tesoureiro, fez saber que esse processo já vem do anterior executivo. Foi a professora que “há uns 5, 6 ou 7 anos que apareceu aqui com um projeto para pôr a funcionar uma escola de dança clássica”, e como até aqui “a esmagadora maioria dos pais estão satisfeitos ela continua a dar (as aulas)”. O protocolo com a Escola Passos de Dança que foi aprovado (sete votos a favor do PS e seis contra do PSD) com a declaração de voto apresentado pelo PSD onde enumeraram as “irregularidades” que fez com que votassem contra. “O valor dos pagamentos a efetuar à segunda outorgante não estão claramente definidos, a dúvida levantada pela definição de eventual remanescente não foi cabalmente esclarecida pelo executivo de Junta, não foi apresentado a esta assembleia de forma entendível e aceitável o método de
seleção do segundo outorgante” e que “a tabela das mensalidades a pagar pelos alunos pela frequência nas aulas de dança é, no nosso entender demasiado, onerosa para aquilo que entendemos ser um serviço público que é prestado aos nossos fregueses”, adiantou o socialdemocrata. Jorge Campos fez questão de salientar que caso este protocolo ”ilegal” venha a ser posto em prática, o PSD irá apresentar uma providência cautelar, com suspensão imediata, para que o mesmo não entre em vigor, na “legítima defesa dos interesses da nossa freguesia.” Público questionou sobre os parques Terminada a ordem de trabalhos e no período do público, Luís Pinheiro questionou José Sá sobre as obras do parque e as obras das escolas, e alertou para o estado em que ficaram alguns postes de iluminação junto à nova estação, que sofreram acidentes de viação, bem como das árvores secas que lá se encontram, e referiu algumas questões de abandono que encontrou na Freguesia. O presidente da Junta fez questão de referir que este freguês em todas as Assembleias questiona sempre as mesmas coisas mas relativamente às obras do parque fez saber que “o projeto será posto a concurso” para que as obras avancem o mais rápido possível. Quanto às obras das escolas o autarca adiantou que se encontram paradas de momento devido à falta de dinheiro, mas logo que possível serão retomadas. Relativamente às árvores secas a Junta irá tomar providências.
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6 de outubro de 2011
Muro
Fusão da freguesia discutida na Assembleia Diana Pimentel diana@onoticiasdatrofa.pt
A “junção” das freguesias foi um dos assuntos da discutidos na Assembleia do Muro. Esta sessão ordinária debateu também a possibilidade da construção de mais campas no cemitério e o corte dos arbustos. Na Assembleia de Freguesia do Muro, realizada na sexta-feira, 30 de setembro, houve concordância por parte de todos os elementos da Assembleia em quase todas as temáticas debatidas. No início da sessão ordinária o presidente da Junta do Muro, Carlos Martins, começou por salientar o sucesso das atividades realizadas pela Junta e pela comissão social de Freguesia no fim de semana de 23, 24 e 25 de setembro. Depois abordou os assuntos de interesse para a freguesia pedindo a opinião da Assembleia relativamente a duas questões relacionadas com o cemitério: corte das árvores que se encontram à frente do cemitério e construção de campas na secção de anjinhos. Apesar da lei geral dos cemitérios dar plenos poderes ao presidente de Junta para fazer quaisquer alterações no cemitério, o autarca murense fez questão de dar a conhecer à Assembleia as suas intenções relativamente ao corte das árvores. Carlos Martins pretende substituir as árvores e colocar no mesmo
local um pequeno jardim. Já na questão da construção de mais campas no cemitério do Muro, Carlos Martins só vê duas opções: ou alargar o cemitério, que irá acarretar grandes custos para a Junta, ou então “transladar os corpos existentes na secção de anjinhos para o interior do cemitério e nesse local construir mais campas”. Contudo o autarca prevê que estas sepulturas apenas sejam vendidas “aquando de um falecimento e não por antecipação”. Mudando de assunto, o presidente da Junta fez questão de falar na “junção” das freguesias. “Sou a favor da reforma administrativa do poder político mas geograficamente que o nome das freguesias se mantenha”, asseverou. Depois desta pequena intervenção Baldomero Talaia, presidente da mesa da Assembleia, deu a palavra aos outros elementos. Alice Gomes (PSD) foi a primeira a intervir e a referir que concordava com o corte dos arbustos, mas relativamente à questão da transladação dos anjinhos a social-democrata considera ser uma questão “sensível e delicada” e que por isso mesmo não encontra outra solução a não ser o possível alargamento do mesmo. Quanto à questão da “junção” das freguesias, Alice Gomes disse concordar plenamente com esse agrupamento uma vez que é a altura ideal para haver “coletivismo e não individualismo”. A socialista Inês Neves in-
Presidente da Assembleia esclareceu uma murense relativamente à reforma da Administração Local
terveio também para dar a sua opinião quanto aos temas levantados pelo presidente da Junta. Para esta murense “as alterações são necessárias e fazem parte da evolução dos tempos” por isso mesmo é a favor do corte das árvores e da “fusão” das freguesias. Quanto à questão das sepulturas a socialista considera que a junta deveria ter a “obrigação de criar uma solução para as pessoas” uma vez que, segundo ela, “todos os murenses têm o direito de ter um pedaço de terra” para sepultar os seus entes queridos, aconselhando por isso o executivo a “fazer um estudo aprofundado sobre as obras de alargamento”. Já António Correia (CDS) agradeceu o facto de Carlos Martins ter solicitado a opinião da Assembleia quanto à questão do cemitério mas salientou que esse assunto é da competência da Junta de Freguesia. No que respeita ao alargamento do cemitério o centrista fez questão de salientar que essa é uma atitude “impensável e exequível para uma freguesia que tem 14 funerais por ano”. “Com respeito às freguesias, eu estou completamente de acordo que se mude, sou da opinião que nem sequer devia de haver executivo de Junta de Freguesia, devia-se eleger uma assembleia que se reunia de dois em dois meses, dava o
seu parecer daquilo que era necessário para a freguesia, a Câmara que ganhasse nomeava um administrador para essas freguesias, e certamente funcionaria melhor porque não havia diferença de cores políticas”, asseverou o centrista. Carlos Martins fez questão de esclarecer à Assembleia as regras em que se baseia o Livro Verde para a “junção” das freguesias. “Todas as freguesias pertencentes à cidade e que têm menos de 15 mil habitantes terão de se fundir, é o caso de S. Martinho e Santiago do Bougado, e também todas as juntas de freguesias com menos de cinco mil habitantes terão de se fundir, que é o caso de Muro, Alvarelhos e Guidões”. Perante este cenário o autarca murense asseverou que preferia “voltar a pertencer à Maia” em vez de pertencer à Trofa. Carlos Martins não deixou de criticar a Câmara Municipal da Trofa quanto aos inúmeros pedidos que já fez para alcatroar a zona da Carriça e que nunca foram concretizados. No período da ordem do dia nada foi dito uma vez que segundo o presidente de Junta não havendo “obras para fazer nem orçamentos para aprovar” não há nada a dizer, passando de imediato ao período de intervenção do público. Margarida Pinto foi a primeira murense a intervir
questionando o presidente da mesa da Assembleia, Baldomero Talaia, sobre a possível extinção das paróquias com a fusão das freguesias. Já Manuel Pinto interveio para fazer um reparo quanto à afixação tardia, a 26 de setembro, do edital desta sessão ordinária. Este murense sugeriu ainda ao autarca que colocasse os paralelos que se encontram levantados na Rua Dona Laura. Já o murense Márcio Monteiro pediu a Carlos Martins que repusesse uma lâmpada na sua rua. Baldomero Talaia respondeu a Margarida Pinto dizendo-lhe que “uma coisa são as freguesias e outra são as paróquias”. O presidente da Junta começou por responder à questão levantada pela jovem murense dando, simultaneamente, a conhecer à Assembleia que na CAOP (Carta Administrativa de Portugal) onde vêm explícitos os limites das freguesias está referenciado que Muro passou a ter mais “três casas que antigamente pertenciam a Alvarelhos”,o que é vantajoso para a freguesia enquanto não for posta em prática a fusão das freguesias. Quanto à solicitação feita por Mário Monteiro o presidente da Junta fez questão de dizer que esse é um problema que o ultrapassa, pois é da competência da EDP, mas que fará tudo para o resolver o mais depressa possível.
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6 de outubro de 2011
Quatro anos da Orquestra Ritmos Ligeiros Bilhete de identidade: Orquestra Ritmos Ligeiros (ORL), natural da Trofa, tem quatro anos de existência, 32 elementos, já participou em encontros nacionais e internacionais mas é desconhecida por muita gente na sua cidade natal. Já lá vão quatro anos desde a criação da Orquestra Ritmos Ligeiros. Foi em 2007 que tudo começou quando um grupo de amigos suspendeu a Orquestra Ritmos Ligeiros de Famalicão e decidiu criar a mesma orquestra na Trofa e desde então tem feito vários concertos não só em Portugal como também em Espanha. “Esta ideia surgiu quando um grupo de amigos deu por suspensa a Orquestra Ritmos Ligeiros de Famalicão
e decidiu formar a Orquestra Ritmos Ligeiros da Trofa. A nossa primeira atuação surgiu em 2007 quando a Liga Portuguesa Contra o Cancro nos pediu para fazer um concerto solidário que se realizou em abril, nos Bombeiros Voluntários da Trofa. Depois surgiram outros eventos, um dos quais em Espanha e a partir daí temos vindo a fazer algumas atuações no Norte e Centro do país”, afirmou Vitor Dias, presidente da ORL. Ao comemorar o seu quarto aniversário no sábado, 30 de setembro, decidiu promover um concerto para assinalar a data no auditório da Junta de Freguesia de Santiago de Bougado e convidou a Let´s Groove para abrir o espetáculo. Atualmente a ORL tem 32
elementos que tocam uma grande variedade de instrumentos. “Neste momento temos 32 elementos dentro de percursão, bateria, voz, tuba, viola baixo, guitarra elétrica, trompetes, trombones, flautas, clarinetes, saxofones. Todos têm-nos ajudado a custo zero a fazer este tipo de eventos”, asseverou Vitor Dias. Esta orquestra lamenta o facto de não ser conhecida pela gente da sua terra. “A divulgação não tem sido feita e há pessoas que desconhecem de todo a existência da orquestra. Santiago de Bougado tem-nos dado algum de apoio, não quer dizer que as outras freguesias não nos tenham apoiado talvez porque não nos conheçam, embora eu em 2007 tivesse andado a divulgar a orquestra pelas fre-
Meninos Cantores do Município da Trofa assinalaram o 12º aniversário com um concerto, em S. Martinho de Bougado.
Grupo da Trofa recebeu Coro Infantil da Universidade de Lisboa
“Dancing – Song” (Z. Kodály) foram alguns dos temas entoados pelo Coro Infantil da Universidade de Lisboa na segunda parte do concerto, dando um brilho ainda mais especial ao aniversário dos MCMT. E para terminar em beleza nada como uma interpretação em conjunto: Meninos Cantores e Coro Infantil cantaram o “Cirandeiro”, convidando o público a cantar e a dançar. Na tarde de 1 de outubro, o grupo trofense teve oportunidade de cantar “Os Parabéns” e apagar as 12 velas do bolo de aniversário. A Câmara Municipal considera este projeto “muito importante”, já que “possibilita a crianças de todas as freguesias do concelho integrarem
guesias”, adiantou o presidente. Mas desistir é palavra que não entra no dicionário desta orquestra. Mesmo sem apoios a ORL já está a pensar fazer um concerto de Natal e outro de Ano Novo. “Os próximos passos são não desistir mas sim andar para a frente. Em-
bora neste momento não tenhamos nenhum evento agendado, mas tencionamos fazer um concerto de Natal e de Ano Novo, que poderá ser realizado em Santiago de Bougado, em S. Mamede do Coronado ou em S. Romão visto a orquestra ser do concelho da Trofa”. D.P.
Crianças comemoram Dia da Música
12 anos a cantar
O Dia Mundial da Música tem um sabor ainda mais especial para os Meninos Cantores do Município da Trofa (MCMT). É que o 1 de outubro também assinala o aniversário deste projeto trofense que nasceu há 12 anos. O grupo preparou um concerto de aniversário, no auditório da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado, que também contou com as vozes do Coro Infantil da Universidade de Lisboa. Na primeira parte do concerto os Meninos Cantores fizeram a apresentação da obra a estrear no dia 19 de novembro, dia do aniversário do concelho da Trofa, intitulado “Amílcar, consertador de búzios calados”, obra vencedora do Concurso Lusófono da Trofa 2010. Esta peça tem texto e música de Mário Alves e direção de Antónia Maria Serra. “Quem tem farelos”, “The Joiku” (J. Linkola), “Neige sur les orangers” (M. Ohana) e
Orquestra conta com 32 elementos
de forma gratuita um coro infantil, tendo assim contacto com a música, o canto e a cultura musical portuguesa e internacional”. Segundo a autarquia, 200 espectadores encheram o auditório para assistir ao concerto. Os MCMT têm já um longo repertório de atuações nas freguesias do concelho da Trofa, mas também em Viana do Castelo, Paredes de Coura, Porto, Lisboa, Vila Nova de Cerveira, Guimarães e Forcarei (Espanha). Já representaram Portugal no Coro Infantil Lusófono, um projeto que envolveu crianças provenientes de todos os países de Língua Portuguesa, em 2001. Antónia Serra é a maestrina do grupo. C.V.
A autarquia trofense proporcionou às crianças do concelho um dia diferente. No Dia da Música, 1 de outubro, sábado, o auditório da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado encheu-se de crianças dos jardins de infância do concelho para assistirem a um espetáculo musical que contou com a participação dos Meninos Cantores do Município da Trofa (MCMT) e com o Coro Infantil da Universidade de Lisboa. Nesse mesmo dia, os MCMT celebraram o seu
12º aniversário. Já na segunda-feira, dia 3, cerca de 572 crianças assistiram ao espetáculo musical da dupla Feijão e Nabiça, no salão polivalente dos Bombeiros Voluntários da Trofa. Este espetáculo teve duas sessões uma às 10 e outra às 15 horas. Nesta iniciativa a Câmara Municipal da Trofa pretendeu “incutir nos mais pequenos o gosto pela música, pela expressão dramática e pela arte”. D.P.
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6 de outubro de 2011
Autarquia financia nova viatura dos Bombeiros mento dos restantes 30 por cento do financiamento. A Associação Humanitária dos Joana Lima reconheceu o “excelenBombeiros Voluntários da Trofa te trabalho levado a cabo pela Associação Humanitária”, realçando o tracompletou 35 anos de vida. Apesar da festa muitos foram os bom- balho de “mulheres e homens bombeiros que à hora das comemorabeiros que todos os dias deixam a sua ções combatiam incêndios. Câma- vida, a sua família para partir em auxílio dos outros e sem pedir nada em ra anunciou a comparticipação da troca”. A autarca garante que a comnova viatura para a corporação. participação da viatura de combate a O anúncio foi feito em dia de anifogos florestais por parte da Câmara versário. A Câmara Municipal da Trofa “é pouco para aquilo que eles precivai comparticipar a nova viatura de sam e merecem. Esta decisão é o reconhecimento pelo trabalho que têm combate a fogos florestais que os Bombeiros Voluntários da Trofa can- desenvolvido ao longo dos 35 anos didataram a fundos comunitários, atra- de história”. Mas os presentes não se ficaram vés do QREN- Quadro de Referência Estratégica Nacional. A candidatura por aqui. Na festa de aniversário foi prevê que 70 por cento do valor da benzida a nova viatura de transporte viatura seja financiada, enquanto os de doentes, a nova central de comunirestantes 30 por cento teriam de ser cações e os novos equipamentos de da responsabilidade dos Bombeiros proteção individual de combate aos foda Trofa. Mas, porque em dia de ani- gos. João Goulart, comandante dos versário se recebem presentes, os Eduardo Cruz (o Chefe 14) homenageado por 30 anos de voluntariado soldados da paz ouviram da boca de Bombeiros da Trofa, mostrou-se sada comparticipação da Câmara Muni- mos consciência das dificuldades e Joana Lima, presidente da autarquia, tisfeito com os equipamentos que a não conseguimos angariar fundos com a garantia de que vai assumir o paga- corporação recebeu e com o anúncio cipal para a compra da nova viatura de combate aos fogos florestais. No a mesma facilidade com que o fazíaentanto o comandante não deixou de mos há algum tempo atrás”. O presidente não deixou de lamentar que criticar as medidas anunciadas pelo Governo da perda de isenção da taxa “muitas vezes os bombeiros só sejam lembrados quando são precisos e que moderadora para o bombeiro volunnão sejam apoiados quando precitário. “Não podemos estar a apostar sam”. naquilo que é fácil que é comprar material e pouco ou nada fazer para O responsável adiantou ainda a incentivar os recursos humanos. Este possibilidade de uma candidatura a corpo de bombeiros é essencialmen- nível metropolitano para “dotar as instalações do quartel com acessibilidate voluntário e por isso à noite e ao de a todos os cidadãos” adiantando fim de semana, maioritariamente os serviços são prestados por voluntári- que o rés-do-chão do quartel da coros. Isto significa que podemos ter mui- poração é agora acessível a todos os cidadãos, tendo sofrido algumas obras tos veículos mas se não tivermos os bombeiros motivados para o comba- bem como no seu exterior, com a conste, de nada adianta e leva-nos a ques- trução de uma rampa de acesso, efetuada pela Junta de Freguesia de tionar um novo paradigma para a proteção civil e o socorro e até a con- S. Martinho de Bougado. tinuidade dos voluntários”. Medalhas para reconhecer Mas em época de crise não são só o trabalho dos voluntários os voluntários que começam a escassear. Pedro Ortiga, presidente da AsNo dia em que se assinalava o Dia sociação Humanitária considera im- Municipal do Bombeiro neste que é o portante o anúncio da autarquia mas ano Europeu do Voluntariado, bombeinão esconde que também na hora de ros e dirigentes receberam as medalhas de reconhecimento pelo serviço pedir já são muito menos as mãos solidárias. Ao contrário do que acon- prestado à Associação Humanitária e tecia há muitos anos atrás quando à comunidade trofense. Em dia de aniapenas um só benemérito oferecia versário muitos dos galardoados que uma viatura, neste momento “essa deveriam receber as distinções estarealidade já não acontece”. “Esta am- vam a combater os fogos florestais que bulância que hoje apresentamos, nos últimos dias têm deflagrado em apesar de termos recebido o apoio de vários pontos do concelho. A lista dos alguns beneméritos, o montante anhomenageados pode ser consultada gariado não chega para a pagar. Te- em www.onoticiasdatrofa.pt. Hermano Martins
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6 de outubro de 2011
Atualidade 11
Preso homem que extorquiu farmacêutica Prisão preventiva foi a medida de coação aplicada pelo tribunal de Santo Triso, no dia 30 de setembro, ao indivíduo, de 38 anos, que entre 7 e 9 de abril de 2009, tentou roubar e extorquiu uma farmacêutica, no concelho da Trofa. O homem, natural da Trofa, mas a viver em Matosinhos, foi detido pela Polícia Judiciária na semana passada, mas já tinha sido condenado numa pena suspensa de quatro anos e seis meses pela prática de vários outros crimes de roubo ocorridos em 2009. Na Trofa, o indivíduo, que atuou encapuzado e com arma de fogo, abordou uma farmacêutica na Estrada Nacional 14, que acabava de entrar no seu carro depois de um dia de trabalho, no dia 7 de abril. Apesar do perigo por estar diante de uma arma, a
mulher não se atemorizou e engrenou a primeira velocidade, fugindo do local e impedindo que o homem consumasse o roubo. Mas o indivíduo não desistiu e nos dois dias seguintes, voltou a contactar a vítima, exigindo-lhe 750 euros, ameaçando que caso os não obtivesse lhe faria mal à vítima assim como à sua família. A GNR da Trofa, em articulação com a farmacêutica, tentou apanhá-lo em flagrante delito, mas o indivíduo conseguiu escapar com a quantia exigida. “A investigação então iniciada pela Polícia Judiciária levou agora à sua detenção face aos fortes indícios recolhidos até à presente data”, referiu fonte da PJ. O homem está a cumprir a medida de coação na prisão de Custóias. C.V.
Incêndios fustigam a Trofa
Desde as 22 horas de João Goulart encontrava-se as conclusões da reunião do quinta-feira, 29 de setembro, esperançado que esses fos- CMPC, Joana Lima afirmou até à madrugada do dia 4 os sem alguns dos assuntos dis- que “essa reunião serviu para Bombeiros Voluntários da cutidos, nessa altura, na reu- definirmos uma estratégia Trofa estiveram quase em nião que decorria na Câmara para o combate ao incêndio e permanência no eixo compre- da Trofa. sobretudo para apurarmos endido entre Vilares, Alto das No fim de semana as tem- responsabilidades desses inCoelhas, Mendões e Monte peraturas subiram e os incên- cêndios. Penso que as nosCabrito. dios voltaram e até mesmo no sas autoridades civis vão conNa tarde de sexta feira,30 dia do 35º aniversário dos seguir apurar essa responsade setembro, e numa altura Bombeiros Voluntários da bilidade e caso venha a ser em que o Conselho Municipal Trofa, dia 1 de outubro, muiapurado que foi responsabilide Proteção Civil (CMPC) es- tos foram os soldados da paz dade humana e criminosa a tava reunido, João Pedro que não puderam estar prepessoa em causa terá de paGoulart, comandante dos sentes nas comemorações gar por isso”, asseverou. Bombeiros Voluntários da Tro- uma vez que se encontravam Ao todo deflagraram 14 infa, ausente da reunião, afira apagar os fogos que persis- cêndios nessa área que mava, no posto de comando tiam em manterem-se ativos. obrigaram à intervenção, para operacional, instalado no Alto À margem do aniversário, além da corporação trofense, da Coelhas em Santiago de Joana Lima, presidente da de elementos das corporaBougado, que a solução para Câmara Municipal da Trofa e ções de Ermesinde, Maia, este problema passaria por responsável Municipal da Tirsenses, Vila do Conde, Póuma vigilância mais apertada Proteção Civil mostrou-se pre- voa de Varzim, num total de para este local: “Esta zona de ocupada com a situação: “In- mais de 50 homens, bem facto tem sido muito fustigada, felizmente temos sido fustiga- como dos sapadores da Afomas todo este trabalho em dos há três, quatro dias, por celca (Portucel), da ASVA (Asmatéria de proteção florestal fogos um pouco estranhos, sociação dos Silvicultores do que quando estão a ser com- Vale do Ave ) e da VMIF (ViaNo passado sábado pelas por dois homens com idades passa não só pela área de combate dos bombeiros mas batidos num sítio já estão a tura Municipal de Intervenção 12.30 horas uma mulher, que compreendidas entre os 20 e também passa pela vigilância, começar noutro local, o que Florestal). conduzia um ciclomotor, foi os 30, que na altura se encon- pela prevenção e eventual- leva a crer que serão fogos A área ardida ultrapassou intercetada por uma viatura travam encapuzados, tendo fi- mente pela investigação”. postos”. Questionada sobre os 10 hectares.D.P. automóvel, que se atravessou cado ao volante da viatura à sua frente, na Rua de San- um terceiro elemento. ta Eufémia, em Alvarelhos. Depois de consumarem o Nessa abordagem a se- roubo, os larápios colocaramO Lions Clube da Trofa vai promover uma colheita de sangue, no sábado, 8 de outubro, nhora foi vítima de roubo de se em fuga, em direcção ao no edifício da Ascor, em S. Romão do Coronado, entre as 9 e as 12.30 horas. O sangue um fio de ouro no valor de 250 santuário de Santa Eufémia. angariado nesta colheita reverterá a favor dos doentes do Hospital de S. João, do Porto. euros. O assalto foi efetuado H.M. As próximas colheitas de sangue realizam-se a 14 e 15 de outubro. Na sexta-feira, dia 14, a colheita vai decorrer no salão paroquial de Fradelos entre as 16 e as 19.30 horas. O sangue recolhido nesta campanha vai reverter a favor do Instituto Português do Sangue (IPS). Já no sábado, dia 15, o Lions Clube da Trofa promove duas colheitas. Uma em Lousado entre as 9 e as 12.30 horas, no Infantário da Associação Mundos de Vida (ao lado do lar de idosos) e o sangue recolhido reverterá a favor dos doentes do Hospital de São João. Já a outra vai realizar-se nas instalações da empresa Eurico Ferreira entre as 8.30 e as 12.30 horas e todo o sangue recolhido nesta campanha será entregue ao IPS. D.P.
Três homens roubaram fio de ouro
Colheita da sangue promovida pelo Lions
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6 de outubro de 2011
Dia Mundial do Animal No dia 4 de outubro comemora-se o Dia Mundial do Animal. Este dia foi criado em 1931, numa convenção de ecologistas em Florença, como um meio de dar visibilidade ao problema das espécies em risco. Desde então,
tem assumido uma outra dimensão abrangendo todo e qualquer animal, sendo comemorado em vários países do mundo. O Dia Mundial do Animal é especial para todos os que amam os animais e reconhecem a importância que po-
dem ter na vida dos humanos. Está cientificamente comprovado que os animais de estimação despertam no Homem atitudes orgânicas e psíquicas indiscutivelmente positivas, sendo estes usados atualmente no tratamento de doentes ou na preservação do equilíbrio psíquico de idosos (denominada Terapia Assistida por Animais). Estudos comprovaram que os pacientes reagem mais rapidamente à terapêutica quando recebem a visita de algum animal. Outras pesquisas revelam que os proprietários de animais são menos suscetíveis a desequilíbrios psíquicos e a episódios de hipertensão. Especialistas defendem que os animais ajudam o Homem no reequilíbrio do seu organismo por oferecerem aos seus donos ou companheiros um amor incondicional e espontâneo. A nível orgânico este comportamento provoca no ser humano uma libertação de uma maior quantidade de do-
Não abandone os animais
pamina e serotonina, as quais tranquilizam e transmitem uma sensação de felicidade, para além de um reforço do sistema imunitário, ajudando assim a ultrapassar doenças. Também são extremamente importantes nos casos de idosos que, vendo-se privados de um ente querido, encontram no animal uma companhia para todo o tipo de atividades, promovendo as-
Trofa promove adoção de animais sob o lema “Adote um Amigo”
Campanha decorreu no Centro de Recolha Municipal
Adote um amigo é o nome da campanha de adoção de animais que decorreu esta quarta-feira no Centro de Recolha Municipal da Trofa, numa iniciativa da Câmara Municipal da Trofa com o apoio da Associação Um Animal Um Amigo. O Dia Mundial do Animal foi assinalado com a abertura do Centro de Recolha, também conhecido como Canil Municipal, que entre as 9 horas da manhã e as 18 horas desta quarta-feira, dia 5 de outubro, para receber os interessados em adotar cãos e gatos. São 50 cães e 10 gatos que aguardam que alguém os leve para casa. Durante a manhã desta quarta-feira apenas um cão foi adotado. A Câmara Municipal da Trofa oferece, a colocação gratuita de um microchip no animal adotado.
sim uma maior capacidade de socialização e ajudam a superar melhor as tristezas bem como depressões. Os animais são criaturas fascinantes, que nos surpreendem e acarinham todos os dias e por isso merecem esta pequena homenagem como sinal da nossa imensa gratidão e amizade. Daniela Pinheiro, Médica Veterinária (Diretora Clínica Casa de Saude Animal)
6 de outubro de 2011
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Osfama assinala 30 anos de sucesso A empresa de distribuição de produtos alimentares vende para todo o norte do país e pretende expandir-se para o sul. A Osfama comercializa charcutaria, lacticínios e produtos congelados.
sificando “introduzindo lacticínios e produtos congelados” adiantou Fátima Campos. “Foi aqui que tudo começou, com um talho aqui dentro da casa dos meus pais. Começou devagarinho porque o meu pai era sozinho, e muitas vezes dizia em tom de Chama-se Osfama está se- brincadeira porque é que não deada em Guidões e é uma teve três filhos em vez de um das mais importantes empre- filho e duas filhas. Mais tarde sas do concelho na área do o meu irmão começou-o a ajuretalho de produtos alimenta- dá-lo e nós as filhas seguimos res. A empresa, que iniciou a outro caminho”. sua atividade pelas mãos de Foi Óscar (filho) quem desÓscar e Maria Campos, con- de cedo seguiu as pisadas do ta já com 30 anos de ativida- pai quando a empresa ainda de mas começou apenas com se chamava Óscar Ferreira a venda de produtos de Lda. No entanto e com a evocharcutaria. Fátima Campos, lução da empresa os três irfilha dos empresários seguiu mãos deram novo nome à as pisadas dos pais e acomempresa: Osfama. panhada pelo irmão Óscar e Com mais de dezasseis a irmã Mara vencem o desa- funcionários e dez viaturas de fio de crescimento da Osfama. distribuição, a Osfama tem De empresa familiar pas- vindo a expandir-se no mersou paulatinamente a empre- cado que vai desde a “Trofa sa de sucesso e além dos pro- até Aveiro, passando por Vidutos de charcutaria foi diver- seu, Vila Real e Mirandela,
Irmãos Campos são o pilar da Osfama
Espanha, e de Vila do Conde até Vila Praia de Âncora”, adiantou Óscar Campos que pensa já em alargar horizontes para o sul do país. Apesar da crise mundial, os três irmãos garantem que trabalham todos os dias para ultrapassar as dificuldades e tentar crescer de forma sustentada vivendo um dia de cada vez. A chave para o sucesso está, segundo Óscar Campos na escolha de bons
produtos “Temos escolhido as empresas que têm bons produtos, infelizmente não falta quem nos queira vender, mas nós temos recebido amostras e como elas não tem tão boa apresentação nós não aceitamos vender esses produtos pois os clientes comem primeiro com os olhos e depois com a boca. Se o produto tiver uma boa aparência vende-se muito mais, adiantou.” A confiança do mercado é
outro dos fatores chave para o sucesso da Osfama. “Tentamos fazer com os clientes fiquem satisfeitos com os nossos produtos e os comprem todas as semanas, e caso aconteça algum problema, estamos aqui para substituir o produto e falar com as empresas”, concluiu Óscar Campos. Se quiser conhecer a empresa através da internet pode aceder a www.osfa ma.com.
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6 de outubro de 2011
Falso padre condenado a dois anos e meio com pena suspensa Hermano Martins
O Tribunal de Santo Tirso condenou esta segunda feira, 3 de outubro, a dois anos e meio de prisão, com pena suspensa, o “falso padre” que durante quatro anos celebrou missas, casamentos, batizados e funerais na Trofa até um casamento na Sé de Braga. O arguido, Agostinho Caridade, de 38 anos, residente em Aguiar, Barcelos, mas que não compareceu ao julgamento, foi condenado pelo crime de usurpação de funções e de burla qualificada. Para a suspensão da pena, o arguido fica obrigado a indemnizar, no prazo de dois anos, 4.727 euros a três pessoas que burlou, bem como a pedir desculpa, no prazo de 15 dias, à Arquidiocese de Braga, às paróquias onde exerceu ilegalmente e aos respetivos paroquianos. O juiz lembrou que o arguido já tem no seu currículo uma condenação por burla informática, em pena de multa, que não chegou para que mudasse o seu comportamento, pelo que desta vez a pena “terá de ser em prisão”. A título de danos não patrimoniais, terá de pagar 3000 euros por ter “lesado a fé” dos queixosos. O tribunal deu como provado que, em 2004, o arguido conseguiu “penetrar” na Igreja, quando contactou o pároco de S. Martinho de Bougado, Joaquim Ribeiro, que estava já num estado de saúde muito debilitado, e se ofereceu para o ajudar, apresentando-se como João Luís e sendo padre missionário, pertencente à Ordem dos Camilianos. O pároco terá passado a palavra a outros sacerdotes e a fama “de bom padre” do burlão foi-se espalhando, pelo que começou a ser contactado para vários serviços, sobretudo nas dioceses de Braga, Porto e Algarve.
Como ia “recomendado” por um colega de ofício, nunca ninguém se lembrou de lhe pedir a identificação. O padre José Ramos, pároco de Alvarelhos, que conheceu Agostinho Caridade, “foi apresentado pelo Padre Ribeiro” em 2005, começou a desconfiar de alguns comportamentos, palavras e contradições do arguido, e encetou uma investigação “durante nove meses, menos uma semana”, tendo concluído que ele não era nem nunca foi padre. “Mas como é que ele aparece em S. Martinho? É uma coisa que eu não sei” justificando a falta de resposta pelo falecimento do padre de S. Martinho. O arguido foi detido em Junho de 2007, quando se preparava para presidir a um batizado em Areias, Santo Tirso. Responsáveis da diocese de Braga e a PSP irromperam pela igreja dentro, desmascarando-o. Usando a sua alegada condição de padre, o arguido praticou várias burlas”, uma senhora de S. Martinho de Bougado” bem como “um senhor de Vila do Conde e uma advogada de Braga, foram, segundo o pároco de Alvarelhos “burlados em milhares de contos”. Ainda segundo José Ramos “uma outra senhora da Trofa deu-lhe, para ele levar para Angola, perto de dois mil contos” assegurando que “de onde ele levou mais dinheiro foi de S. Martinho de Bougado” . Um batizado, dois casamentos em Santa Eufémia, alguns funerais e até o levantamento do corpo no funeral da sogra do presidente da Junta de Freguesia de Guidões, são marcos da ‘carreira eclesiástica’ do arguido, no concelho da Trofa. “Não notamos nada de anormal” asseverou Bernardino Maia, “ O padre já era conhecido e diziam que fazia umas missas muito bonitas em Santa Eufémia, mas eu não sei porque nunca assisti a nenhuma” garantiu. Questionado sobre se
Agostinho Caridade celebrou missas, casamentos, batizados e funerais
esses atos religiosos serão válidos, José Ramos admitiu que sim, explicando que a Igreja Católica faz valer “o princípio de Santo Agostinho”, que reza que “o que conta é a reta intenção”. Na sua passagem por terras trofenses, “Agostinho Caridade” foi também responsável pela realização do encontro ecuménico da Família, no Parque Nossa Senhora das Dores, em abril de 2007. Na altura o falso padre dizia que esperava a presença de mais de 40 autocarros com fiéis, mas que devido ao trânsito (mesmo sendo sábado) os mesmos estariam atrasados, mas na verdade esses autocarros nunca chegaram ao encontro. Para a organização da “Festa da Família” recebeu inúmeros donativos de fieis, mas também das juntas
de freguesias de Guidões e S. Martinho, entre outras. Nesse encontro “Agostinho Caridade” celebrou uma Eucaristia em conjunto com o Padre Daniel Lima, um pároco de origem brasileira, conhecido como “Padre Samba”, que na altura era responsável pela paróquia de Folgosa, no concelho da Maia. A presença do padre Daniel neste encontro poderá dever-se à amizade que existia entre ambos uma vez que segundo o Padre de Alvarelhos, Agostinho Caridade “falava muito no Padre Daniel”. Burlão poderá ter tido ajuda de um padre verdadeiro Convicto de que o falso padre teve ajuda de um padre verdadeiro, José Ramos
justifica a suspeita com a vigília Pascal de 2007, “ele sozinho não conseguia, já visualizei imagens vídeo daquela celebração, ele sozinho não tinha essa capacidade”. Nas declarações prestadas ao NT o pároco de Alvarelhos fez mesmo questão de frisar mais do que uma vez que “ele não está sozinho e estou plenamente convicto que naquela burla estava também um padre verdadeiro” mesmo não adiantando pormenores. Questionado sobre se o padre era de alguma paróquia próxima, José Ramos recusou responder: “Não posso citar nomes porque não tenho documentos comprovativos” contudo reafirmou a sua convicção: “Aposto a cortar o pescoço que no meio daquilo andava um padre verdadeiro”.
Feira das Tradições volta a sair à rua Mais um ano, mais uma edição da Feira das Tradições. Esta iniciativa já vem sendo organizada pela Associação Paroquial e Cultural de S. Martinho de Bougado há três anos sempre com o mesmo objetivo: angariar fundos para as obras da paróquia. A Feira conta com alguns parceiros como associações e coletividades do concelho que ao pagarem o aluguer do espaço, ajudam a entidade promotora do evento a realizar os seus objetivos, e simultaneamente dão a conhecer aos visitantes os seus produtos, realizando dinheiro com a venda dos mesmos. No domingo, 9 de outubro, a Feira das Tradições vai abrir as portas ao público a partir das 13 horas junto à capela da Nossa Senhora das Dores. Nesta feira os visitantes vão ter a possibilidade de reviver usos e costumes do antigamente. Para além das tendas, a feira vai contar com atividades populares, música popular, “comes e bebes” e também uma desfolhada que se realiza no mesmo local, por volta das 17 horas. D.P.
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6 de outubro de 2011
Trofenses presentes na Maia Noivos Quinta d’Alegria e Noivíssima estiveram presentes na Maia Noivos 2011 para darem a conhecer os seus produtos.
Entre os dias 30 de setembro, 1 e 2 de outubro o Pavilhão Municipal da Maia encheu-se de glamour para receber o evento Maia Noivos 2011.
Quinta d’Alegria esteve presente no evento
Mais de 20 empresas estiveram presentes na iniciativa para darem a conhecer aos futuros noivos as tendências e as novidades para os casamentos do próximo ano. Quem passou por lá teve a oportunidade de ver uma variedade de vestidos de noiva, fatos, fotógrafos, quintas, joalharias e até mesmo agências de viagens. Também a Quinta d’Alegria e a Noivissima, duas empresas trofenses, estiveram presentes no evento e deram a conhecer os seus produtos e Noivíssima apresentou os novos modelos para 2012 serviços. Os vestidos de Lau- tarem expostos no stand des- tubro, na passarela da Maia filaram no domingo, 2 de ou- Noivos. D.P. ra Ferreira para além de es-
Escola Secundária da Trofa comemora Dia do Diploma Diana Pimentel diana@onoticiasdatrofa.pt
além desses alunos também aqueles que se distinguiram Mesmo o governo ten- em termos de média os três do suspendido a atribuição primeiros de cada um dos dos prémios de mérito aos anos”. melhores alunos do 12º Patrícia Andrade, Miguel ano a Escola Secundária da Oliveira e Carolina Maia foram Trofa homenageou os seus três dos felizes contemplados alunos e atribuiu-lhes os com o diploma de mérito. O diplomas de mérito e de 12º rosto de Patrícia Andrade irano. radiava luz. Para esta jovem trofense o esforço despendido O salão nobre da Junta de ao longo do ano foi compenFreguesia de S. Martinho de sador. “É muito bom sermos Bougado encheu-se de pro- avaliados pelo nosso mérito. fessores, encarregados de É satisfatório”, asseverou. educação e alunos para asPara alcançar este patamar a sistirem à entrega dos diplojovem teve de estudar muito mas de 12º ano da Escola Se- e contar também com o “apoio cundária da Trofa. Na come- dos amigos e familiares”. moração do dia do diploma, Para o futuro médico, Mi30 de setembro, cerca de 200 guel Oliveira, a diferença enalunos foram homenageados tre um bom e um mau aluno recebendo uns o diploma de está no tempo dispensado por 12º ano e outros o diploma de cada um para o estudo. “É mérito. Para Denis Rio, diretor preciso muito trabalho e muito da Escola Secundária da esforço e cada pessoa é que Trofa, esta é uma iniciativa “ex- decide se pretende despender tremamente importante” que mais ou menos tempo neste engloba “todos os alunos que trabalho e nesta escola”. Já concluíram o 12º ano e para Carolina Maia acredita que “o
esforço é sempre recompensado” e que o facto de ter ouvido a “opinião dos mais velhos, amigos e professores” fez com que conseguisse chegar a este patamar. Em vésperas da entrega dos diplomas o governo suspendeu a atribuição dos prémios de mérito aos melhores alunos, no valor de 500 euros. Para o executivo da Escola Secundária da Trofa esta foi uma medida bem aceite uma vez que esse dinheiro será aplicado na escola em material para usufruto dos alunos. “Nós encarámos essa medida de modo positivo, obviamente que temos pena que os alunos não recebam o dinheiro. Iremos ouvir os alunos e iremos investir o dinheiro na própria escola como por exemplo em livros e material multimédia”, afirmou Denis Rio. Já para a vereadora da Educação da Câmara Municipal da Trofa, Teresa Fernandes, esta medida não passa
de uma “alteração das regras no final do jogo”. “Acho que esta não foi a melhor altura para se fazer essa alteração. Acho que os alunos que terminaram o ano letivo 2010/ 2011 deveriam receber o prémio monetário e essa introdução deveria ser feita nos próximos anos letivos. No fundo alteraram as regras no final do jogo e penso que foram criadas expectativas nos alu-
nos e certamente que muitos deles estariam a contar com os 500 euros”, asseverou. Nesta iniciativa também esteve presente a presidente da autarquia, Joana Lima bem como Mário Pinto, presidente do conselho geral da escola Secundária da Trofa e Paulo Ferreira, presidente da Associação de Pais da Escola Secundária da Trofa.
Alunos e professores satisfeitos com entrega de diplomas
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6 de outubro de 2011
Horta Social comemorou um ano
Isabel Cruz é a diretora regional-adjunta da DREN Cátia Veloso Hermano Martins
“Honrada”. Foi assim que Isabel Cruz se sentiu depois de ser convidada para exercer o cargo de diretora regional-adjunta da Direção Regional de Educação do Norte. Isabel Cruz é, desde setembro, a nova diretora regional-adjunta da Direcção Regional de Educação do Norte (DREN). Esta trofense, licenciada em História pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto em 1998, e mestre em Educação, especializada em Supervisão Pedagógica em Ensino da História (defendeu a tese em 2002) foi nomeada pelo ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, para exercer o cargo em regime de substituição, uma vez que, e apesar de estar prevista a extinção das Direcções Regionais de Educação (DRE), é “necessário e urgente assegurar o normal funcionamento deste serviço”, pode ler-se no despacho do ministro. Em declarações ao NT, Isabel Cruz manifestou-se “honrada” pelo convite endereçado pelo “secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar”, João Casanova de Almeida, que representa a
“valorização de uma carreira profissional na qual tem “investido muito”. A sua função passa por “simplificar a relação entre a tutela e as escolas”. Para isso, Isabel Cruz vai apostar “num acompanhamento muito próximo das escolas”, tentando “ajudar a resolver problemas” emergentes de “burocracias que impeçam o bom desempenho quer das autarquias no que diz respeito às suas competências na educação, quer das escolas e diretores”. Com a lei orgânica que “alterará o figurino das direções regionais” em “outubro”, estas entidades “continuarão a ter valências e divisões de serviço”, frisou. Este não é o primeiro grande desafio de Isabel Cruz, que já abraçou “vários projetos” ao nível da universidade, respeitantes à “autoavaliação de escolas”. A docente assegura que cumprirá a missão de “camisola trofense” vestida, tendo já “transmitido à vereadora da Educação (Teresa Fernandes)”, que está “disponível” para “colaborar na resolução de problemas que vão emergindo”. Relativamente à educação, Isabel Cruz considera que a Trofa “perdeu oportunidades” como a de requalificar a escola preparatória da Trofa:
“Tivemos oportunidade de ter concorrido a um projeto de requalificação da EB 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques, mas a senhora presidente da Câmara não avançou, porque tem projetada uma nova escola, e não sei porquê”. Já no que concerne à Escola Básica Integrada de Santiago de Bougado – um dos projetos previstos na Carta Educativa – Isabel Cruz promete “dar o melhor no sentido de agilizar procedimentos” para que o projeto se concretize. “Temos que ter perceção que esta fase não é de grandes verbas para se fazer candidaturas. Se o projeto já foi lançado e cabimentado, estarei aqui para ajudar a que ele seja concretizado. Se não foi ainda apresentado, só o poderá ser através das câmaras municipais”, explicou. Isabel Cruz é docente na EB 2/3 Professor Napoleão de Sousa Marques, onde entre outras funções desempenhou o cargo de diretora do conselho pedagógico e de vice-presidente da comissão executiva instaladora da Escola EB 2/3 da Trofa. Foi até 2009 membro da Assembleia Municipal da Trofa, eleita pelas listas do PSD. Atualmente, é membro da Assembleia de Freguesia de S. Martinho de Bougado.
A “Horta Solidária - o meu cantinho de terra” comemorou no dia 24 de setembro o seu primeiro aniversário. Este é um projeto da Santa Casa da Misericórdia que é desenvolvido em parceira com a autarquia trofense, com a Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado, com a ADAPTA e com a empresa Biotrofa. Para José Magalhães Moreira, vice-presidente da Câmara Municipal da Trofa, este é um projeto que visa “proporcionar às populações socialmente menos favorecidas condições e meios para que preservem e potenciem a sua autonomia e o seu papel na sociedade como cidadãos ativos e contribuidores”. A horta solidária encontra-se localizada no lugar do Carquejoso, em S. Martinho de Bougado. Foi neste mesmo local que teve lugar a festa de aniversário que contou com a presença de alguns “agricultores” que cultivam o espaço, e com os parceiros do projeto. Este projeto foi reconhecido a nível nacional uma vez que segundo adiantou fonte da autarquia “a Santa Casa da Misericórdia foi uma das dez instituições finalistas candidatas ao Prémio Manuel António da Mota, que reconhece as entidades que mais se distinguiram no combate à pobreza e exclusão social”. D.P.
Orçamento Participativo é exemplo na Suécia O Orçamento Participativo Jovem (OPJ) causou boa impressão na Europa. A autarquia da Trofa foi convidada a apresentar o projeto na Suécia pela Swedish Association of Local Authorities and Regions. A presidente da Câmara, Joana Lima, vai representar o concelho e explicar os passos dados para a concretização do OPJ - que foi apresentado em novembro de 2010 e cujas propostas vencedoras (escolhidas por jovens trofenses) foram conhecidas em julho deste ano – num seminário internacional dedicado ao Orçamento Participativo. “Esta apresentação internacional surge de um convite da Associação Sueca de Regiões para conhecer a experiência Trofense, desenvolvida ao longo do último ano, e por isso mesmo, a deslocação da presidente da Câmara Municipal da Trofa, Joana Lima, será financiada pela entidade organizadora do seminário”, explicou fonte da autarquia. De recordar que no OPJ da Trofa, os jovens trofenses foram os protagonistas ao apresentar propostas e ideias para serem concretizadas pelo executivo camarário, nas suas freguesias. No ano de arranque, a autarquia disponibilizou 20 mil euros para o Orçamento Participativo Jovem (que será aplicado em 2012), sendo que 7500 euros serão utilizados para desenvolver os projetos apresentados pelos alunos das escolas do concelho. A Escola Professor Napoleão Sousa Marques e os Escuteiros de Santiago de Bougado foram os vencedores com as propostas de construção de um laboratório de Ciência e a criação de um circuito de manutenção no Souto de Bairros, respetivamente. C.V.
Atualidade 17
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6 de outubro de 2011
“Não há quem pare” a Auto Pintura Trofense Depois de ultrapassar um período de “graves problemas estruturais” a Auto Pintura Trofense (APT) relançou-se no mercado do setor automóvel com uma “nova estratégia de comunicação e um novo posicionamento”. A APT decidiu renovar a sua imagem e colocar no mercado a campanha “Não há quem nos pare!”. Segundo fonte da empresa este foi o bote de salvação da mesma uma vez que “com a imagem renovada o representante oficial da Renault” decidiu “alargar por um lado, os seus serviços de oficina e reforçar a sua equipa técnica e comer-
cial”. Com esta medida a APT aumentou “em 40% o número de colaboradores”. A empresa agora encontra-se aberta “de segunda a sábado, das 8.30 às 23 horas” para proporcionar aos seus clientes um melhor atendimento one-to-one. Os clientes da Auto Pintura Trofense vão passar a usufruir de “promoções calendarizadas” Esta empresa trofense encontra-se aberta desde 1957 e conta já com 50 anos de experiência nas diversas áreas do setor automóvel, tais como colisão, comércio e manutenção. D.P.
Empresa está sediada em Finzes, S. Martinho de Bougado
In’Tegr@r para o emprego e qualificação In’Tegr@r. Este é o nome do novo projeto social da autarquia da Trofa, que tem como eixos o emprego e a qualificação. Dando continuidade aos Territórios_In, a autarquia está a desenvolver o In’Tegr@r em parceria com a Cooperativa de Apoio à Integração do Deficiente (CAID), no âmbito dos Contratos Locais de Desenvolvimento Social. De acordo com fonte da autarquia, o projeto “tem uma ação multidimensional, incidindo em eixos como emprego e qualificação, a intervenção familiar e parental, a capacitação da comunidade e das instituições e a informação e acessibilidades”. O primeiro passo foi a reabertura do Gabinete de Apoio ao Emprego, localizado no Centro Comercial da Vinha, na Rua Conde S. Bento. “As vantagens deste gabinete passam pelo apoio a todos os que procuram um novo emprego, bem como àqueles que pretendem criar o seu próprio negócio ou ainda aumentar as suas qualificações”, acrescentou. Segue-se a elaboração de um diagnóstico de necessidades das famílias residentes nos complexos habitacionais do concelho. O objetivo é “desenvolver atividades, complementares às já existentes, direcionadas para a dinamização dos espaços e simultaneamente, convidativas à envolvência e participação das famílias”. O projeto vai ainda ser dinamizado através de ações de sensibilização direcoinadas para a população jovem e adulto do concelho, que passam pelos ateliês de competências pessoais e sociais, o programa de educação parental, os direitos e deveres do consumidor, a segurança pessoal para cidadãos seniores ou com deficiência ou vítimas de violência doméstica. As últimas contarão com a colaboração da Polícia de Segurança Pública, de Santo Tirso. C.V.
“Fui ao café ouvir poesia” Depois de uma pausa a iniciativa “Hoje vou ao café ouvir poesia” voltou a sair à rua com nova edição e desta vez foi até ao café e salão de chá “Coroa Real”, em S. Martinho de Bougado. “José Régio, Natália Correia e Pedro Homem de Melo” foram alguns dos autores declamados nesta edição. Os presentes puderam
deliciar-se com alguns poemas como “Cântico Negro”, “Queixas das Almas Jovens”, “Povo que Lavas no Rio”, “Colegial” ou “A defesa do Poeta”. Esta iniciativa promovida pela autarquia trofense através do pelouro da Cultura pretende “promover a poesia e a literatura junto da população”. Segundo fonte da autar-
quia “trata-se de um atividade planeada para divulgar e engrandecer a escrita e a leitura artística, incentivando a comunidade a participar”. “Hoje vou ao café ouvir poesia” tem passado pelas oito freguesias do concelho da Trofa, a próxima freguesia a receber a atividade será Santiago de Bougado a 28 de outubro. D.P.
PCP acusa direita e PS de enganar o povo sobre o Metro O Grupo Parlamentar do PCP apresentou um projeto de resolução na Assembleia da República, no qual “recomenda uma profunda alteração no financiamento da empresa Metro do Porto SA, que permita o relançamento faseado da 2.ª fase da rede do Sistema de Metro Ligeiro da Área Metropolitana do Porto, incluindo a extensão da Linha Verde, entre o ISMAI (Maia) e a Trofa”. No entanto, a proposta foi chumbada pelo CDS e PSD, enquanto o PS absteve-se. Fonte dos comunistas consideram que a votação destas três forças políticas “mostram como continuam a enganar o povo, prometendo uma coisa em campanha eleitoral e fazendo outra na Assembleia da
República”. “O chumbo desta proposta tem como consequências o não avanço de novas ligações, o agravamento dos problemas financeiros da Metro do Porto e a prazo o aumento dos custos para os utentes. Esta opção política do PSD, do CDS e do PS tem um objetivo claro: preparar a empresa para a privatização, mesmo que isso signifique pior serviço público, mais custos para o Estado e para os Utentes e prejuízo no desenvolvimento regional”, acrescentam. Os deputados do PCP consideram que a proposta provava que “o ruinoso modelo de financiamento do Metro do Porto não é nenhuma fatalidade” e que “há soluções” que passam pela “compartici-
pação de fundos comunitários para o desenvolvimento do projeto e para assegurar a ligação entre o ISMAI e a Trofa, há mais de uma década prometida e sucessivamente adiada”. Os deputados do PCP referem que o PS, “refém das suas responsabilidades passadas, deu o seu acordo à integração da linha da Trofa, mas absteve-se na votação das medidas que apontevam as soluções para os problemas de financiamento”. Os comunistas consideram ainda que “este não é um assunto terminado, apelando ao protesto das populações e dos autarcas”. “Da nossa parte, tudo faremos em defesa deste projeto e do desenvolvimento da região e do País”, concluiram. C.V.
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6 de outubro de 2011
Trofense vence Belenenses Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Trofense venceu Belenenses e está a um ponto do 3º lugar. Central Santos marcou o único golo da partida, aos 87 minutos. O Trofense venceu o Belenenses por 1-0, na sexta jornada da Liga Orangina. Santos, aos 87 minutos, conseguiu “descalçar a bota”, ou seja, desfazer o nulo que podia “enterrar” ainda mais o Trofense na tabela classificativa. Numa primeira parte muito fraca, apenas se registaram três lances de algum perigo. Reguila, aos oito minutos, rematou com força, mas o guardião dos “azuis” do Restelo estava atento. Aos 14 minutos, o Belenenses aproximou-se pela primeira vez da baliza de Marco: Abel Camará aproveitou bem uma desatenção de Pedro Araújo, mas Santos salvou mesmo em cima da linha de golo. Já perto do intervalo, Crivellaro não chegou a tempo a um cruzamento de David,
Trofense Belenenses
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Local: Estádio CD Trofense Árbitro: João Capela (AF Aveiro) Marco Coelho David Duarte Machado Santos Pedro Ribeiro João Pereira Leo Kanu Pedro Araújo André Pires 88’ Dinis Koukou Crivellaro 65’ Fernando Ferreira Tiago 79’ Rodrigo António 59’ André Carvalhas Miguel Rosa Zé Manel 46’ Victor Lemos Reguila Abel Camará 75’ T. António Sousa T. José Mota
Feliz 46’ André Viana 65’ Edú 79’
Maranhão 59’ Waldir 75’ Tiago Almeida 88’
Cartões amarelos: Koukou (63’), Feliz (70’) e Fernando Ferreira (83’) Resultado ao intervalo: 0-0 Marcador: Santos (87’)
levando o empate para o descanso. A equipa da Trofa, orientada por António Sousa, entrou melhor na segunda metade da partida. Logo aos 48 minutos, Tiago rematou do meio do terreno com muita força, mas a bola saiu ao lado. Seguiu-se a tentativa, através de remate cruzado da direita, de Feliz (52 minutos), mas também ao lado.
Na equipa do técnico José Mota, destaque para as tentativas de Maranhão, aos 65 minutos, e Camará, aos 67. O Trofense era a equipa mais ambiciosa, mas continuava sem acertar na baliza. Aos 72 minutos, quando se preparava para encostar para golo, Reguila foi antecipado por Kokou. Marco também teve oportunidade de brilhar pouco tempo depois, numa defesa que negou o golo a Maranhão. Aos 85 minutos, o Trofense pediu grande penalidade, por mão na bola de Fernando Ferreira, mas João Capela assinalou falta de André Viana sobre o guarda-redes do Belenenses. Santos acabaria por dar uma grande alegria aos trofenses, ao marcar o único golo da partida, após canto marcado por André Carvalhas, a três minutos do final do tempo regulamentar. No fim do jogo, José Mota considerou a derrota do Belenenses “injusta”, pois a equipa lisboeta teve “as melhores oportunidades”. Por seu lado, António Sou-
Tiago é dos mais regulares na equipa do Trofense
sa destacou “o crescimento” da equipa. “Não estamos na plenitude, mas a equipa tem vindo a melhorar muito. Vimos de três vitórias consecutivas o que nos dá uma motivação extra. É um sinal muito positivo pelo que temos vindo a fazer”, referiu. O treinador discorda da análise de José Mota, afirmando que “há que dar mérito ao opositor”, que foi “forte”
e “foi ligeiramente superior ao Belenenses”. O Trofense está no 11º lugar com 8 pontos, menos um que o 3º classificado Penafiel e menos cinco que o líder Atlético. O campeonato regressa a 20 de outubro. Até lá, o Trofense ainda se encontra com o Belenenses novamente em casa, a 16 de outubro, para disputar a 3ª eliminatória da Taça de Portugal.
Bougadense volta a ceder nos últimos minutos letou a indignação da equipa visitante. Apesar de conseguir manBougadense perdeu ter a vantagem na primeira com Maia Lidador por 3-2. parte, e de mandar uma bola Estádio Municipal da Maia Equipa de Santiago marcou Local: à trave por Sanches, já na etaÁrbitro: Luís Machado primeiro, mas acabou por pa complementar, o BougaRuben Tinoco ceder já nos minutos de Ruca Vitinha II dense deixou-se empatar num Pedro Leite Sanches desconto. erro defensivo. Marmelo 54’ João Alves O Maia Lidador, por seu Charles 87’ Edi lado, motivou-se e chegou ao O jogo de domingo foi qua- Guedes Simões Filipe Sá Nené 2-1, obrigando o adversário ir se uma cópia da jornada anMacieira Vitinha I 67’ atrás do resultado. A equipa terior. O Bougadense comeNuno Maia Tó Maia liderada por Luciano Simões çou o confronto com o Maia Paulo Alberto Ricardinho 66’ Pedro Costa 79’ empatou a partida aos 86 miLidador à frente do marcador, Luís 54’ T. Eduardo Luís T. Luciano Simões nutos, por intermédio de Nené mas acabou por sucumbir e Sineiro 54’ Luís 66’ e podia ter dado a segunda perder nos últimos suspiros Diogo Preto 54’ Fábio 67’ Diogo Maia 87’ Jota 79’ “cambalhota” no marcador, da partida. Resultado ao intervalo: 0-1 não fosse o guardião do Maia A equipa de Santiago de Marcadores: Simões (13’), Sineiro Lidador responder com granBougado entrou bem no jogo (63’ e 90’+1’), Charles (80’) e Nené de defesa ao remate de Tó. e conseguiu adiantar-se no (86’) Como “quem não marca, marcador, por intermédio de Simões, aos 13 minutos num Bougadense tinha introdzido sofre”, a formação bougadena bola na baliza, mas o árbise acabou por sofrer o terceiremate de ressaca na setro Luís Machado invalidou o ro golo, já nos minutos de desquência de um pontapé de conto. lance por suposto fora de canto. jogo de Tó Maia, o que despoNa análise à partida, LuNo entanto, antes, já o Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Maia Lidador 3 Bougadense 2
arquivo
Pedro Costa foi titular na equipa do Bougadense
ciano Simões referiu que faltou sorte à equipa, no entanto, está convicto que as pessoas da Maia “ficaram surpreendidos com a qualidade do Bougadense”.
À hora de fecho desta edição, o Bougadense jogava com o Perafita, numa partida referente à 4ª jornada da série 1 da 1ª Divisão da Associação de Futebol do Porto.
6 de outubro de 2011
Equipas da Trofa vencem nos campeonatos de futsal
A Associação Recreativa Juventude do Muro (ARJ Muro) conta com a presença dos juniores e dos seniores, respetivamente, na 2ª e 1ª divisão de futsal da Associação Futebol do Porto (AFP). Tanto uma equipa como a outra jogaram no sábado, 1 de outubro, sendo que uma venceu e outra perdeu. Os juniores receberam em casa a A.R.C.D. Junqueira F.C. e perderam 4-2, já os seniores foram recebidos pelo Atlético D. Polenenses e ganharam 1-3. Também o Grupo Desportivo Covelas e o F.C.S. Romão estão representados na 1ª divisão distrital de futsal feminino da AFP. Na sexta-feira, 30 de setembro, o S. Romão deslocouse à casa da A.D.C. Penamaior para vencer por 1-5 e no sábado o Covelas jogou com o A.C. Alfanense e acabou por vencer 2-1. Na próxima jornada os seniores da ARJ Muro vão receber o C.D.C. Biquinha, 7 de outubro, os juniores vão ser recebidos por S.C. Arcozelo, 8 de outubro, o G.D. Covelas vai visitar o A. C. D. Mindelo “A”, 5 de outubro e o S. Romão vai receber no mesmo dia o C. Amigos de Corim. D.P.
Juniores do Bougadense vencem Depois da derrota na jornada inaugural, diante do Amarante, os juniores do Bougadense venceram por 1-3 o Roriz, somando os primeiros pontos na 2ª Divisão distrital. No escalão de juvenis, a equipa de Santiago de Bougado goleou o Macieira da Maia por 0-4, na 2ª jornada, liderando o campeonato com seis pontos. Cinco golos contra um foi o resultado dos iniciados A, que somou os primeiros pontos. Já a formação B foi goleado pelo Sobrado por 0-6 na 2ª jornada e continua com zero pontos. C.V.
Desporto 19
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Atlético Vilar foi o carrasco do S. Romão Atl. Vilar S. Romão
2 1
Local: Campo do Malta, Vila do Conde Árbitro: Mário Valente Tiago Marafona Costa Maia Rui Moreira 83’ Bruno Chico Fonseca Tony 67’ Cristiano 46’ Dário Esquerdinha Rui Pedro 70’ Gil Pedro Espinha 46’ Pinheira Hermano Mário Filipe Zé Miguel João Paulo Salvador Marcelo Bicheiro 59’ T. José Carvalho T. João Marques
Juvenal 46’ Nuno 46’ Miguel 70’
Nando 59’ Bifes 67’ Ferraz 83’
Cartões vermelhos: Chico Fonseca (v.d. 90’) Resultado ao intervalo: 0-1 Marcadores: Mário (5’), Hermano (47’) e Marcelo (75’)
Diana Azevedo
O S. Romão conseguiu entrar na 3ª jornada com o pé direito e foi para intervalo a vencer o Atlético de Vilar por 1-0. No entanto, a formação maiata deu a reviravolta no segundo tempo e acabou por conquistar os três pontos. Rumo ao reduto do Atlético de Vilar, o S. Romão levava muita vontade em pontuar e aproximar-se do objetivo definido. Dentro das quatro linhas, o Atlético de Vilar tentava dominar o jogo e a bola circulava maioritariamente no meio campo do S. Romão, com mais tentativas de finalização contra a baliza dos forasteiros. Mas às vezes menos é mais e Mário mostrou isso mesmo, ao driblar o guardião Tiago e fazer o primeiro golo da partida aos cinco minutos, dando vantagem aos romanenses.
S. Romão não evitou o desaire
O pensamento estava nos três pontos, pelo que a equipa liderada por João Marques continuou a investir em direção à baliza adversária. Aos 15 minutos assistiu-se a um contra-ataque perigoso do lado esquerdo do S. Romão, sendo depois a bola centrada para perto do segundo poste, onde Filipe respondeu de cabeça para uma excelente defesa de Tiago. A segunda parte trouxe grandes mudanças ao Atlético de Vilar, tanto na constituição do seu onze, como na ambição e motivação do grupo, fatores que foram fulcrais para a reviravolta do jogo. Dois minutos após a reentrada em campo deu-se o golo do empate, numa jogada com finalização de Hermano. Aos 63 minutos, Hermano esteve perto de bisar, ao progredir com a bola pelo flanco esquerdo, sem que lhe fizessem contenção. Pinheira conseguiu anular a linha de passe para a frente da baliza e, no corte, a bola voltou para o primeiro, que desperdiçou a finalização com um remate mal conseguido. O golo que estabeleceu o
resultado final foi conquistado pelo Atlético de Vilar, aos 75 minutos, no decorrer de mais uma falha defensiva do S. Romão, à semelhança do primeiro golo. Desta vez foi Marcelo quem conduziu a bola sem marcação e nem a antecipação de Marafona foi suficiente para impedir o tento. O treinador romanense, João Marques, não quis prestar declarações ao NT, mostrando falta de consideração pelo único órgão de comunicação que acompanha o S. Romão. Por sua vez, José Carvalho, atual técnico do Atlético de Vilar, com raízes em S. Romão e que também já treinou esta equipa, garantiu ser “uma vitória como outra qualquer”. “Somos como uma família e a nossa união fez com que conseguíssemos dar uma reviravolta no jogo e ganhássemos”, garantiu o treinador, que aproveitou o momento para dedicar a conquista aos seus filhos. O próximo fim de semana será de descanso para a equipa do S. Romão, que depois recebe na 5ª jornada a formação de Vila Boa de Quires.
Atletas do Bougadense nas divisões nacionais de pesca Os atletas da secção de pesca do Atlético Clube Bougadense já terminaram os campeonatos individuais. Paulo Barros conseguiu a subida à 2ª Divisão Nacional e Miguel Pinto a manutenção na 3ª Divisão Nacional. Francis-
co Monteiro alcançou a subida à 3ª Divisão Nacional, António Macedo manteve-se na 1ª Divisão Regional, Rui Cruz e Jorge Silva atingiram a subida à 1ª Divisão Regional enquanto Manuel Vieira manteve-se na 2ª Divisão Regio-
nal. Agora, só falta disputar as duas últimas provas do campeonato nacional de clubes, no rio Mondego, em Penacova, nos dias 15 e 16 de outubro. C.V.
20 Desporto
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CD Trofense
Iniciados A foram os únicos a vencer Uma bola sem resposta foi o resultado do Trofense, que não conseguiu somar pontos no confronto com o Moreirense na 4ª jornada da 2ª Divisão Nacional de juniores. A formação da Trofa ocupa o 7º lugar com seis pontos. Já os juvenis A conseguiram somar um ponto na igualdade a dois golos com o Sousense, na 3ª ronda da 1ª Divisão distrital, somando o sétimo ponto que o permite estar na vice-liderança. Menos sorte teve a formação B do mesmo escalão que, na 2ª jornada, não evitou o desaire diante do Rio Ave por 0-2. Com três pontos, a equipa está no 7º posto da 2ª Divisão distrital. Já os iniciados A continuam invictos depois de somarem o terceiro triunfo consecutivo, desta vez frente ao Santo Tirso por 5-0. A formação B empatou a três bolas com o Colégio de
Cartório Notarial de Vila do Conde
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Notária Maria Clara das Neves Pereira Justificação Notária, Maria Clara das Neves Pereira, com Cartório sito na Avenida Dr. Artur da Cunha Araújo, número 305, em Vila do Conde.
Jovens já estão em competição
Ermesinde, ocupando o 2º lugar com quatro pontos. No escalão de infantis, o Trofense A perdeu 2-1 com o Gondomar, estando agora no
5º posto, com quatro pontos. O grupo B não foi além de um nulo com o Nogueirense e, com dois pontos, ocupa o 9º lugar. C.V.
Blog SouTrofense promove 3º Jogo das Estrelas No dia 8 de outubro, o Estádio do Clube Desportivo Trofense vai ser palco de um jogo, não da equipa sénior profissional, mas entre a equipa do Blog SouTrofense e os Vicentinos. O objetivo desta partida é angariar fundos para a Conferência S. Vicente de Paulo de S. Martinho de Bougado. A partida tem início às 16 horas. Os donativos podem ser alimentos (arroz, massa, leite, óleo, açúcar, enlatados) ou roupa e podem ser deixados na sede do clube ou no estádio. C.V.
6 de outubro de 2011
CERTIFICO, narrativamente para efeitos de publicação que, neste Cartório de folhas 54 a folhas 59, do livro 4-G, se encontra exarada uma escritura de justificação, com quatro de Outubro de dois mil e onze, na qual MARCO ANTÓNIO CARDEAL RAIMUNDO, NIF 184 702 062, divorciado, natural de Angola, de nacionalidade Portuguesa, residente na Rua Fernando Almeida, nº 22, sexto esquerdo, na freguesia de Vermoim, concelho da Maia; VÍTOR HUGO CARDEAL RAIMUNDO, NIF 184 702 054, e mulher ISABELLE DE CASTRO MAMEDE, NIF 213 737 990, casados sob regime de comunhão de adquiridos, naturais ele de Angola e ela de França, ambos de nacionalidade Portuguesa, residentes na Rua Dr. Délio Santarém, n.º 3, quarto direito, freguesia de São Romão do Coronado, concelho da Trofa; e ALBINA MARIA MOREIRA MAIA, NIF 140 808 795, viúva, natural da freguesia de São Mamede do Coronado, concelho da Trofa, onde reside, na Rua de São Mamede, n.º 394, justificaram a dedução do trato sucessivo a partir do titular inscrito, do prédio urbano, sito no lugar da Estação ou Fonte Leite, actual Avenida Sacadura Cabral, números 65 e 70, na freguesia de São Romão do Coronado, concelho da Trofa, composto desde mil novecentos e trinta e sete de uma casa de habitação com quintal, com a superfície coberta de sessenta e três metros quadrados, e quintal com quinhentos metros quadrados, e armazém com setenta e sete metros quadrados, num total de seiscentos e quarenta metros quadrados, inscrito na matriz predial urbana, respetivamente, sob os artigos 21, com o valor patrimonial tributário de 16.740.00 euros, e 20, com o valor patrimonial tributário de 8.730.00 euros, descrito na Conservatória do Registo Predial da Trofa sob o número MIL QUINHENTOS E OITENTA E DOIS, da freguesia de São Romão do Coronado, cujo direito de propriedade se encontra aí registado a favor de Joaquim Moreira de Assunção, pela apresentação cinco, de seis de Outubro de mil novecentos e trinta. Está conforme o original. Cartório Notarial, em quatro de Outubro de dois mil e onze. A Notária, Maria Clara das Neves Pereira
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6 de outubro de 2011
O Notícias da Trofa_06/10/2011 _ n.º 341_ 1ª Publicação
O Notícias da Trofa_06/10/2011 _ n.º 341_ 2ª Publicação
Serviço de Finanças da Trofa-4219
Serviço de Finanças da Trofa-4219
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VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES
VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES
N.º da Venda: 4219.2011.70 - Prédio urbano: prédio melhorado, em propriedade total sem andares nem divisões susceptíveis de utilização independente, destinado a habitação, com quintal, rés-do-chão com duas divisões para arrumos e 1º andar com cozinha, quarto de banho e quatro divisões, com área total de terreno de 1.084m2, área de implantação do edifício de 120m2, área bruta de construção de 240m2, área bruta dependente de 60m2 e área bruta privativa de 180m2, sito na Rua de Aldeia Nova, nº 105, Lugar de Água Levada e freguesia de S. Mamede do Coronado, descrita na matriz predial urbana aquela freguesia sob o artº1733, do Serv.Finanças TROFA - [4219] e descrita na competente Conservatória do Registo Predial sob o nº 1041/19971210. Processos de Execução Fiscal 4219201001035614 e 4219201001004867 Teor do Edital: José Fernando Matos, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças TROFA-4219, sito em RUA DA SAUDADE N. 51, TROFA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) SERGIO AURELIO PINTO DE SOUSA, residente em SAO MAMEDE CORONADO, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-11-14 e as 18:30 horas do dia 2011-11-28. O valor base da venda (250.º CPPT) é de 68.866,00 euros. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-11-14, pelas 10:25 horas, e termina no dia 2011-11-29 às 10:25. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 4219201001035614 NIF/NIPC: 193109247 Nome: SERGIO AURELIO PINTO DE SOUSA Morada: R DA ALDEIA NOVA 105 ÁGUA LEVADA - SÃO MAMEDE CORONADO - SAO MAMEDE CORONADO
O Chefe de Finanças José Fernando Matos
N.º da Venda: 4219.2011.69 - Prédio urbano: Fracção Autónoma, designada pela letra "F", destinada a habitação, com cave, rés-do chão e andar, tipo T4, com 183m2 de área de terreno integrante, 230m2 de área bruta privativa e 55m2 de área bruta dependente, sita na Rua do Monte, nº 32 e 34, Lugar de Portela e freguesia de S. Romão do Coronado, descrita na matriz predial urbana sob o artº 1609, fracção "F", do Serv. Finanças TROFA - [4219] Freguesia de Coronado (S. Romão) e descrita na competente Conservatória do Registo Predial sob o mº 1204/20080208-F. Processos de Execução Fiscal 4219200901020498 e 4219200901033484 e aps Teor do Edital José Fernando Matos, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças TROFA-4219, sito em RUA DA SAUDADE N. 51, TROFA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) JOSE ANTONIO RAMOS DE OLIVEIRA, residente em S. ROMAO CORONADO, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-1031 e as 18:30 horas do dia 2011-11-14. O valor base da venda (250.º CPPT) é de 118.188,00 euros. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-10-31, pelas 10:30 horas, e termina no dia 2011-11-15 às 10:30. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 4219200901020498 NIF/NIPC: 202150860 Nome: JOSE ANTONIO RAMOS DE OLIVEIRA Morada: R DR ADELIO SANTAREM N 239 1 ESQ - S ROMÃO CORONADO - S. ROMAO CORONADO O Chefe de Finanças José Fernando Matos
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Necrologia S. Martinho de Bougado Camila Dias da Cunha Faleceu no dia 30 de setembro, com 85 anos. Viúva de José da Costa Ferreira João Carlos Torres da Cunha Faleceu no dia 2 de outubro, com 51 anos.
Casado com Adriana de Faria Castor Torres da Cunha Guidões Vitória da Conceição Teixeira Faleceu no dia 2 de outubro, com 81 anos Viúva de Néstor dos Anjos Teixeira Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Gerência de João Silva, Lda.
6 de outubro de 2011
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Opinião 23
Correio do Leitor A Dívida da Câmara
“Está a chegar o Metro à Trofa” Os problemas causados pela falta de transporte ferroviário, cujos serviços foram interrompidos em 2002 devido à construção do Metro de Superfície do Porto, têm sido muito penalizantes para as populações da Trofa. Quase uma década de sofrimento. Assim tem sido entendido por vários atores da governança central e local, que se têm manifestado no decorrer dos tempos. A antiga Secretária dos Transportes, Ana Paula Vitorino, apresentou há dois anos o concurso público para a expansão da linha Verde do Metro do Porto, entre o Instituto Superior da Maia (ISMAI) e a Trofa – Paradela. E foi mais longe esta antiga governante; disse que «a construção deste troço, com uma extensão de 10 kms, começará em 2010, esperando-se que termine em dezembro de 2011». A antiga governante socialista também declarou que «este projeto servirá para compensar os problemas causados pela falta de transporte ferroviário na região e que o empreendimento consiste num aproveitamento do antigo canal de via, reabilitação das antigas estações da linha da Trofa e a construção de novas, totalizando oito paragens: Paradela (com um terminal rodoviário e acesso direto á estação ferroviária da Trofa), Trofa, Senhora das Dores (subterrânea), Pateiras, Bougado, Serra, Muro e Ribela (Maia)». Perante tais afirmações, era com propriedade que se poderia afirmar nesse tempo: está a chegar o Metro à Trofa. Passaram-se dois anos e muita coisa se alterou. A crise tem sido a justificação dos decisores políticos para a não conclusão da obra mais que prometida. É verdade que o país está a viver a maior crise de sempre. O PIB nacional é de 172 mil milhões de euros e o endividamento público do país ultrapassa em muito os 100%; atingindo valores astronómicos de muito mais de 200 mil milhões de euros. É muito dinheiro; é muito endividamento! Com todo este cenário de crise, instalado no país, a obra do Metro para a Trofa continua parada, mesmo representando muito menos de 0,1% do PIB nacional. Poderão arranjar muitas desculpas, mas a verdade é que a conclusão da obra não é um problema de índole económico-financeira, é um problema político: só falta vontade política! Está toda a gente a “assobiar para o ar” como se não existisse o problema por resolver. Toda a gente? No abono da verdade, não toda a gente: a Junta Metropolitana do Porto tem-se mostrado atenta e preocupada; o Partido Comunista nunca deixou “cair a bandeira” do Metro para a Trofa; a população da Freguesia do Muro continua a reivindicar o direito à indignação e Henrique Cayola, continua na sua caminhada, quase solitária, de recolha de assinaturas (já ultrapassou as oito mil e continua a recolher mais) para a “Petição do Metro para a Trofa” e em breve vai entregá-la na Assembleia da República e assim obrigar a um debate parlamentar sobre o assunto. É um exemplo de Cidadania. Bem-haja! E assim, na sede da democracia, vamos assistir ao desejado debate sobre a construção do Metro para a Trofa. É expectável que todos os deputados eleitos pelo distrito do Porto exerçam a sua influência junto dos respetivos grupos parlamentares, para em conjunto aprovarem a construção da obra. É desejável que assim aconteça, para se poder afirmar: está a chegar o Metro à Trofa! moreira.da.silva@sapo.pt www.moreiradasilva.pt
Nem 38 nem 66 milhões. São e serão mais. Tudo o que o município da Trofa tem a pagar para corresponder ao que ficou comprometido no passado ultrapassa qualquer limite do razoável, tornando a Trofa um dos cinco municípios mais endividados do país. As receitas do município são insuficientes para pagar as despesas aos bancos e aos fornecedores. Por isso o município foi proibido por entidades externas de se endividar mais, numa decisão meticulosamente resguardada em meados de 2009, quando tudo era feito para esconder o verdadeiro estado financeiro da câmara municipal. Escandaliza o endividamento de 125 por cento da Madeira, mas é importante referir que o endividamento do município da Trofa alcançou os 225 por cento. Este é o resultado de uma gestão camarária danosa e, pelo menos, moralmente criminosa que, até 2009, quase comprometeu o futuro da Trofa enquanto concelho. Os culpados estão identificados, ainda hoje estrebucham e procuram confundir a população. A história os condenará. Urge resolver o problema. Hoje a Câmara poupa transversalmente. São menos os contratados e os contratos de avença. Os números, os factos, demonstram-no. Em cada evento, em cada decisão, o município está a controlar a despesa, com sacrifícios mas com a determinação própria de quem deve liderar. Contudo existem dois motivos para a dívida não baixar absolutamente. Um motivo óbvio relaciona-se com os naturais juros devido às imensas dívidas não pagas, estas que são impossíveis de pagar enquanto as receitas não crescerem. O segundo motivo constitui-se pelas faturas que aparecem “magicamente”. É a dívida “madeirense”: as dívidas da Câmara eram sistematicamente omitidas da contabilidade pelo anterior executivo, sendo que, de forma frequente, nem sequer tinham cabimentação orçamental ou foram consagradas nos planos de atividade do Município. Indecente. Veja-se que, com uma receita média de 18 milhões de euros durante os 11 anos de gestão social-democrata, acrescentando um valor de dívida de 68 milhões de euros, o anterior executivo dispôs de 266 milhões de euros para seu usufruto. Sendo que obras como o Aquaplace e uma parte significativa do saneamento ainda vão ser pagas por este executivo. Fica difícil de perceber em que artes mágicas se gastou todo este dinheiro. Assim, são acertadas as medidas corajosas que restituem à Trofa a seriedade e dignidade própria do seu povo. Primeiro, pagar aos fornecedores, pequenas e médias empresas em situação precária devido a trabalhos não pagos durante anos. Segundo, manter o caminho de controlo e rigor na despesa que tem dado encorajadores resultados. Por fim, encetar uma estratégia que atraia investimento, concretize os apoios financeiros comunitários e propicie melhor qualidade de vida aos trofenses. Qualquer homem e mulher de bem pode ficar revoltado com o desperdício de uma década, com um passado que envergonha por deixar a nossa Trofa como uma entidade má pagadora e má gestora perante o público nacional. Eu fico indignado por um género de políticos incapaz de gerir com seriedade os impostos que eu, a minha família e conterrâneos pagamos. Foi por estes políticos que a mudança se tornou tão necessária na Trofa. É o nosso presente e o nosso futuro que restituirá o sonho de uma Trofa desenvolvida, dinâmica e enérgica. Por maior que tenha sido o despudor até 2009, e por mais que sejam os que estrebucham, ninguém apagará o fulgor deste povo da Trofa capaz de ir buscar um concelho e agora capaz de o transformar num concelho com futuro. Marco Ferreira
Esclarecimento
“Tu ajudas, nós ajudamos”
Na passada edição, na notícia sobre última Assembleia de Freguesia de S. Romão, à pergunta de Rui Damasceno - “Qual a quantia que a Junta já transferiu para o FC S. Romão este ano? - a forma como o presidente Guilherme Ramos respondeu não foi clara, induzindo em erro os jornalistas e alguns membros da assistência. O autarca afirmou que “este ano só se transferiram três meses e a Câmara transferiu quatro”. No entanto, quando se refere à Câmara, Guilherme Ramos deveria estar a anunciar a transferência da autarquia feita para a Junta e não da autarquia para o FC S. Romão.
Tem jeans em casa que já não usa? Sabia que no Style Outlet de Vila do Conde pode trocá-los por uns novos e simultaneamente contribuir para uma causa nobre? A campanha “Tu ajudas. Nós ajudamos” vai estar patente no Style Outlet entre os dias 3 e 16 de outubro e tem como objetivo trocar os jeans usados dos seus clientes por um desconto imediato de 15 euros na compra de uns jeans novos. O vestuário usado angariado pela campanha será depois entregue a uma Organização Não Governamental de apoio a sem-abrigo.
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