3 de novembro de 2011 N.º 345 ano 9 | 0,50 euros | Semanário
Diretor Hermano Martins
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Reforma Administrativa pág. 07
Santiago não aceita juntar-se a S. Martinho
Mau tempo pág. 08 Suplemento pág. 09 a 13
Milhares de euros emprejuízos Inauguração pág. 2
Especial Noivos Alunos de excelência em Alvarelhos
Ensino pág. 04
Covelas Covelas temnovaJunta temnovaJunta
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3 de novembro de 2011
Covelas tem nova Junta de Freguesia Diana Pimentel diana@onoticiasdatrofa.pt
Depois da escola de Querelêdo, Covelas vê agora inaugurada a sua sede da Junta de Freguesia. O autarca que comanda os destinos da freguesia há quase 30 anos chama-lhe “a menina dos meus olhos”. “O Homem sonha a obra nasce”. A citação é de Fernando Pessoa, mas foi proferida pelo presidente do executivo de Covelas, Fernando Moreira, durante a inauguração do novo edifício da Junta, a 29 de outubro. O ano de 2011 vai ficar na memória não só do autarca, mas também de todos os covelenses: primeiro foi a inauguração da Escola de Querelêdo e agora o novo edifício da Junta de Freguesia. No dia em que a sua freguesia inaugurou o novo edifício da Junta, o autarca covelense não podia estar mais satisfeito. “A menina dos meus olhos”, como lhe chama, demorou cerca de dois anos a ser construída, mas
agora que está erguida é um motivo de orgulho para Fernando Moreira. “Esta é a minha obra, mas não é só. Ao longo de 30 anos há obras tão importantes como esta, mas a sede de Junta era uma necessidade que eu já queria ter feito há muito tempo, porque podia chegar a hora de eu ir embora sem a fazer e isso não aconteceu, pelo que me sinto feliz por isso”, asseverou. Durante as obras da construção da nova Junta de Covelas quem quisesse encontrar Fernando Moreira tinha de se deslocar ao terreno, pois o autarca covelense fez questão de acompanhar a par e passo o crescimento da obra. Para si, a concretização desta obra é uma realização pessoal, que o deixa satisfeito, não só por ter conseguido concretizar um objetivo, como também por não ter endividado a freguesia com esta infraestrutura. “Quando comecei com a obra tinha feito bem as contas e tinha consciência de que seria muito difícil deixar parar a obra. Também foi verdade que disseram que me ajudavam com 70 mil euros para o terreno, foi deliberado
Auditório encheu na inauguração Fundadora: Magda Araújo Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (C.O. 742) Editor: O Notícias da Trofa, Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Cátia Veloso (C.O. 742), Diana Pimentel Setor desportivo: Cátia Veloso (C.O. 742), Diana Azevedo, Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Afonso Paixão, Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso, Ana
Agenda Dia 4 21 horas: Smed Fest - Festival de Música e Artes Modernas, em S. Mamede do Coronado
Fernando Moreira concretizou um sonho
(pela Câmara da Trofa) há quatro anos, mas foi agora esta Câmara que mos pagou”. Fernando Moreira afirma estar de “consciência tranquila” uma vez que fez “tudo por Covelas” e quer que os covelenses saibam que “a freguesia não está endividada pelo seu presidente de Junta”. “Sinto-me feliz por esta obra, feliz por não ter a obra hipotecada e por isso mesmo a freguesia pode dar-se ao luxo de dizer que a Junta é nossa”, afirmou convictamente. Este novo edifício, que conta com uma fachada moderna, fica localizado próximo da antiga sede da Junta e contém uma novidade: uma caixa multibanco. Agora os covelenses já podem levantar dinheiro ou até mesmo fazerem os seus pagamentos sem terem de se deslocar às freguesias vizinhas. A construção do edifício da junta custou cerca de 500 mil euros. “Esta obra foi fruto de uma parceria entre a Câmara Munici-
Assunção Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 20 Euros; Extra europa: 59,30 Euros; Europa: 42,40 Euros; Avulso: 0,50 Euros E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 Nº Exemplares: 5000 Depósito legal: 324719/11
pal da Trofa, que financiou o terreno. O executivo deliberou em reunião de Câmara em 2008 um subsídio de cerca de 70 mil euros. Durante estes dois anos, este executivo fez um esforço enorme para poder pagar todo este montante à Junta de Freguesia de Covelas”, asseverou Joana Lima, edil trofense. Fernando Moreira é presidente da Junta de Covelas há quase 30 anos e não se pode recandidatar nas próximas eleições, devido à lei da limitação de mandatos. A dois anos de deixar o cargo sente-se “feliz” por tudo o que fez por Covelas: “Gostei sempre desta freguesia, nasci aqui e por isso mesmo sinto-me feliz por viver e trabalhar em prol desta freguesia”, adiantou com as lágrimas no canto do olho. Depois de cumpridos os protocolos todos os convidados puderam fazer uma visita guiada às instalações da nova Junta de Freguesia.
Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo
Nota de redação Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.
Dia 5 9 horas: Colheita de sangue promovida pelo Lions Clube da Trofa, em Alvarelhos 10 horas: Visita do secretário do Desporto ao CD Trofense 15.30 horas: Inauguração da exposição “3 elementos”, na casa da Cultura 16 horas: CAT- Ginásio Clube de Santo Tirso, na Escola E.B. 2/3 de S. Romão do Coronado 21 horas: Smed Fest - Festival de Música e Artes Modernas, em S. Mamede do Coronado Dia 6 10 horas: Caminhada de outono, que começa na ASAS 15 horas: Leões da Citânia – Bougadense, em Paços de Ferreira 15 horas: Os Lusitanos – FC S. Romão, em Matosinhos 17 horas: Santa Clara – Trofense, nos Açores 17 horas: CAT – C.D. Ribeirense, na Escola E.B. 2/3 de S. Romão do Coronado Dia 8 21 horas: Lançamento do projeto “Limpar Portugal 2012”, na Junta de Freguesia de Santiago de Bougado
Farmácias de Serviço 3 de novembro Farmácia Nova 4 de novembro Farmácia Moreira Padrão 5 de novembro Farmácia Sanches 6 de novembro Farmácia Trofense 7 de novembro Farmácia Barreto 8 de novembro Farmácia Nova 9 de novembro Farmácia Moreira Padrão
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“TrofíadasdoAmbiente” para 420 alunos
Cerca de 420 alunos, que frequentam o 5º ano de escolaridade nos três agrupamentos escolares do concelho da Trofa vão ser desafiados para preservarem o ambiente. As “Trofíadas do Ambiente” são uma iniciativa da Trofáguas que, durante os dias 9 e 11 de novembro, vai promover atividades lúdicas, despertando nos participantes “a sensibilidade para causas ambientais, como a não poluição dos rios, das florestas, a separação dos resíduos, bem como outras ações que, dada a sua simplicidade, são facilmente aplicáveis no dia a dia”, referiu fonte da empresa municipal. Durante a manhã de 9 de novembro, as atividades decorrem na EB 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques. Seguem-se a EB 2/3 de Alvarelhos na manhã do dia 10 e a EB 2/3 de S. Romão do Coronado na manhã do dia 11. Esta ação insere-se na candidatura “Parcerias para Regeneração Urbana - Requalificação dos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro”, que visa a requalificação profunda da zona central da cidade da Trofa que está a ser desenvolvida pela Câmara Municipal da Trofa. C.V.
ASASpromoveEncontro Nacional sobre Maus-Tratos Nos dias 11 e 12 de novembro, a ASAS (Associação de Solidariedade e de Acção Social de Santo Tirso) promove o IV Encontro Nacional sobre Maus-Tratos, Negligência e Risco na Infância e na Adolescência”, no Fórum Maia. Este encontro, que visa a reflexão e o debate sobre o maior número de aspetos relacionados com os maus-tratos, a negligência e os riscos, vai reunir investigadores, responsáveis institucionais e profissionais nacionais e estrangeiros. J.M
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FAPTROFA promove jantar de confraternização A FAPTROFA juntou associações de pais, colaboradores e parceiros num jantar de confraternização, na freguesia de Guidões. A tradição cumpriu-se e por mais um ano a Federação das Associações de Pais da Trofa (FAPTROFA) promoveu um jantar de confraternização. A Trofa é requisito obrigatório para a escolha do local para o evento, pelo que desta vez foi a Quinta da Azenha, em Guidões. Associações de pais, colaboradores e parceiros da federação, como a Câmara Municipal da Trofa, totalizando quase 120 pessoas, juntaram-se num “agradecimento” da FAPTROFA pelo “trabalho voluntário que desenvolvem durante o ano em prol das crianças”, referiu o presidente José Maria Oliveira. O ano letivo arrancou com normalidade, mas a FAPTROFA está a acompanhar com atenção o dia a dia das escolas. “Tem corrido com normalidade, há
Jantar visa “agradecer todo o trabalho voluntário das associações”
sempre pormenores a acertar, mas não há nenhum problema de maior”, explicou. Este jantar de confraternização repete-se todos os anos na mesma altura, durante o mês de outubro, antecedendo as eleições da FAPTROFA. José Maria Oliveira está a “ponderar seriamente” recandidatar-
se à direção, pelo que poderá ser reconduzido na gestão da federação, que este ano letivo lançou um novo projeto: o “Gestão Positiva” que visa a gestão das refeições das crianças em todas as escolas básicas do concelho da Trofa. C.V.
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EB 2/3 de Alvarelhos
Excelência e conduta cívica distinguidas Cátia Veloso catia@ontoiciasdatrofa
EB 2/3 de Alvarelhos homenageou alunos com as melhores notas e os que, pela sua conduta cívica, são um exemplo para a comunidade. As vozes dos elementos da Oficina da Música embelezaram mais uma cerimónia de entrega de prémios de mérito na Escola EB 2/3 de Alvarelhos. Os melhores alunos, que se destacaram entre o 5º e o 9º ano de escolaridade, foram homenageados numa iniciativa que a direção da escola faz questão de promover todos os anos. Cátia Machado, uma das jovens distinguidas, lembrou que, para além do valor individual, o sucesso escolar “exige a conjugação de vários fatores”. “Quero agradecer aos nossos pais, porque são eles a base do nosso sucesso. Também os nossos professores têm um lugar de destaque no meu agradecimento. Acredito que só podem haver alunos e escolas excelentes se os professores tiverem oportunidade de colocar em prática a sua excelência na preocupação, na motivação, na forma como nos ensinam a aprender, nos incutem a curiosidade e nos reforçam a confiança nas nossas capacidades”, frisou. Para além disso, Cátia também agradeceu à direção do Agrupamento de Escolas do Castro, que “tudo faz para pro-
Quadro de valor Sara Afonso (4º) Simão Moura (4º) Ana Carolina Santos (5º) Ana Margarida Oliveira (5º) Cristiana Silva (6º) Ana Luísa Costa (8º) Isabel Silva (9º) Tânia Quintas (9º)
Quadro de excelência 5º ano Ana Carolina Santos Inês Moreira Tiago Costa Beatriz Freitas Diogo Carvalho Eduardo Amorim 6º ano Andreia Dias Inês Moreira Inês Dias Azevedo Mariana Serra Rita Rocha Rogério Machado Afonso Pinto Ana Cristina Torres Maria Matos Maia Patrícia Martins
porcionar um ótimo ambiente escolar e uma escola com condições físicas adequadas às necessidades”. Também o trabalho feito pela escola não foi esquecido pelos encarregados de educação. Álvara Neves estava “muito feliz” pelos filhos terem passado na EB 2/3 de Alvarelhos. “Esta escola integra um espírito de ajuda, de equipa, de trabalho, com um corpo docente que tem trabalhado de forma brilhante”, afiançou. Desta vez, os responsáveis do estabelecimento também quiseram reconhecer o trabalho de mérito daqueles que integraram os quadros de excelência por mais de três anos. Para estes alunos, que querem seguir uma carreira profissional ligada à ciência, o prémio foi uma visita ao laboratório farmacêutico da BIAL, em S. Mamede do Coronado. Mais do que reconhecer os alunos que tiveram boas notas, também é importante homenagear os que tiveram uma boa conduta. Para isso a escola estabeleceu o quadro de valor, para “valorizar aqueles que, com a sua conduta cívica, são motivo de orgulho para a comunidade”, frisou Renato Carneiro, diretor do Agrupamento de Escolas do Castro. Para a Câmara Municipal, são estes alunos de excelência que são capazes de trazer um futuro de desenvolvimento para a Trofa. “O momento atual exige que tenhamos uma sociedade bem Pedro Campos Cristiana Silva Paula Oliveira Xavier Campos 7º ano João Moura Sara Silva Daniela Oliveira Ana Catarina Maia Juliana Sá Rita Ribeiro 8º ano Ana Isabel Santos Inês Amorim Raquel Santos Patrícia Sendas Adriana Marques Cátia Machado Ana Luísa Costa Ana Catarina Andrade 9º ano Alexandra Freitas Ana Lídia Neves Rita Gomes Rui Oliveira Carina Vieira Pedro Martins
Ginásio da escola recebeu cerimónia
governada e bem estruturada. Para que isso seja possível, temos que construir uma comunidade exigente, qualificada, empreendedora e proativa. Estou convicta que os alunos do Agrupamento de Escolas do Castro representaram um capital social de extrema importância que importa valorizar”, afirmou a presidente Joana Lima. A autarquia defende um “novo conceito de educação” que “encerra uma visão universal da formação”. “Este conceito inovador implica que as escolas sejam estabelecimentos de ensino de nova geração, corporizando e
materializando o novo paradigma de escola, caracterizado pela polivalência dos espaços, congregando a qualidade de oferta educativa e a prestação de serviços à comunidade”, acrescentou. Escola de Alvarelhos bem posicionada no ranking A EB 2/3 de Alvarelhos é a escola pública da Trofa mais bem posicionada no ranking nacional. Para conseguir a proeza é necessário conjugar “vários fatores”, entre os quais “a dedicação dos alunos” e “proporcionar-lhes
um ambiente adequado para progredirem”. “A nossa função é educá-los e não só instrui-los. É preciso socializar e estimular capacidades”, referiu Renato Carneiro. Também é preciso marcar a diferença com projetos como a Oficina Musical e a CastroTv, apesar das dificuldades “em contabilizar horários de alunos e professores”. “Também temos menos professores nas escolas, não temos horas livres, tudo isto é feito com muita dedicação e esforço por parte das pessoas que integram as atividades que se realizam na escola”, concluiu.
Rancho de Alvarelhos encerra época com passeio a Armamar Armamar foi o local escolhido para um passeio-convívio que marcou o encerramento da época do Rancho Folclórico de Alvarelhos. Cerca de 220 pessoas rumaram a este concelho transmontano, no dia 23 de outubro, para um almoço de confraternização e uma visita à Feira da
Maçã, acompanhadas pelo presidente da Câmara Municipal local. Seguiu-se um desfile e a atuação do Rancho alvarlhense para encerrar a época em grande. A direção do grupo agrade-
ce “a toda a população que o acompanhou neste convívio magnífico, ao presidente da Câmara Municipal de Armamar pela forma como o acolheu e ao restaurante do ‘Quim’”. C.V.
Rancho de Alvarelhos atuou em Armamar
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ACRESCI fez 1 ano A ACRESCI (Associação Cultural Recreativa e Social de Cidai) foi criada em 2010 com o principal objetivo de ajudar a sociedade de Cidai. Para comemorar este primeiro aniversário, a ACRESCI decidiu promover um jantar. Este evento que contou com cerca de 180 participantes realizou-se no sábado, 29 de outubro, em Santiago de Bougado. Segundo José Carlos, presidente da associação, este foi um evento gratificante. “Participaram mais pessoas do que tínhamos previsto, portanto acho que foi excelente quanto à participação e quanto ao decorrer do jantar foi uma noite interessante que contou com a animação das danças de salão. Posso mesmo afirmar que foi uma noite de gala”, asseverou José Carlos. O balanço deste primeiro ano de existência da ACRESCI é “positivo”. “Foi um ano de trabalho onde desenvolvemos muitas atividades, principalmente dentro do âmbito social, onde até chegámos a participar na Comissão Social de Freguesia. Também promovemos algumas atividades direcionadas exclusivamente para o grupo infantil de Cidai, por exemplo os miúdos fizeram a montra de espantalhos e a mostra de folclore. Fizemos também o arraial de S. João, participamos no carnaval, e promovemos o dia desportivo da
ACRESCI. Todas estas iniciativas correram muito bem, algumas até superaram as expectativas”, adiantou. A associação localizada em Cidai também promoveu alguns rastreios de saúde bem como palestras sobre “educação alimentar”. “Realizamos rastreios com análises ao sangue a nível da glicémia e do colesterol, e vamos continuar a fazê-los de quatro em quatro meses na nossa sede. Também as duas palestras que fizemos, a primeira foi sobre alimentação saudável e a segunda sobre o colestrol, estamos agora a pensar fazer outra até ao final do ano para falar sobre o cancro”, acrescentou o presidente da instituição. Atualmente a associação recorre a outros meios que não sejam apoios financeiros para sobreviver. “Nós percebemos que neste momento ajudas financeiras temos de as colocar de parte e temos de encontrar outras formas para alcançar os nosso objetivos. Por isso mesmo a nossa base é a comunidade de Cidai, como somos uma associação que está muito ligada ao social, tentamos juntar as pessoas nunca com o objetivo da parte monetária, daí que não temos tido muitos resultados monetários”, asseverou. Esta é uma associação recente que necessita da “colaboração de todos”. José Carlos defende que esse apoio “não necessita de ser exclusivamente monetário”. D.P.
Convocatória Ao abrigo dos estatutos nacionais do PSD, convoca-se a Assembleia do Núcleo de Alvarelhos, Guidões, S. Martinho de Bougado, Santiago de Bougado e Muro, Secção da Trofa, para reunir no próximo dia 12 de Novembro (Sábado), às 16:00 horas, na sede concelhia do PSD Trofa, sita na rua Camilo Castelo Branco, nº222, Cidade da Trofa, com a seguinte ordem de trabalhos: Ponto Único - Eleição da Comissão Política de Núcleo As listas candidatas deverão ser entregues ao Presidente da Comissão Política de Secção, ou a quem estatutariamente o possa substituir, até as 24horas do terceiro dia anterior ao acto eleitoral. As urnas estarão abertas das 16:00 até às 22:00 horas.
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“Smed em Fest” anima S. Mamede do Coronado
Smed Fest terá várias demonstrações artísticas Janine Mouta
Smed Fest reúne várias demonstrações artísticas em S. Mamede do Coronado. Evento procura incentivar e valorizar a diversidade cultural. Concertos musicais, curtas metragens, fotografia, desenho, graffitis e artes circenses. Todas estas demonstrações artísticas vão estar reunidas num só local. Esta sexta e sábado, dia 4, pelas 20 horas, e dia 5, a partir das 16 horas, a freguesia de São Mamede do Coronado será pal-
co do evento “Smed Fest – festival de música e de artes modernas”. Apoiado pela Junta de Freguesia, este desafio é destinado às camadas mais jovens do Vale do Coronado, do município da Trofa e concelhos vizinhos. Durante o festival, para além das iniciativas culturais, a organização promove ainda ações de sensibilização social. Será distribuído material promocional sobre a associação Abraço e marcarão presença elementos da Associação para a Protecção do Vale do Coronado e da Associação Internacional de Temperança. A última vai fazer demonstrações
com medidores de monóxido de carbono e óculos simuladores de embriaguez. Ao nível da música, será apresentado um total de oito projetos de diferentes estilos, divididos em quatro por cada noite, privilegiando as bandas locais. A fotografia ficará a cargo de Pedro Duarte e nos graffitis, as mostras em telas gigantes será da responsabilidade de artistas conhecidos no panorama nacional, Doc & Anty. Em relação às atividades desportivas, será colocado um campo vedado para a atividade de paintball. Para divulgar este evento, foi criado o movimento “Tás a sentir Smed?” que saiu à rua para levar junto da comunidade uma ideia do que será o festival. No Facebook, o Smed Fest já se espalhou graças ao vídeo promocional da música “ Smed em Fest” e dos vídeos da iniciativa “Fragunete Smed”.Os interessados em participar nas atividades terão que comprar o bilhete de um dia no valor de três euros ou o bilhete de dois dias que custa cinco euros que se encontram à venda desde o mês de setembro.
3 de novembro de 2011
Casa da Cultura assinala uma década O 10º aniversário da Casa da Cultura da Trofa não vai passar despercebido. A data, 5 de novembro, vai ficar marcada pela inauguração de uma nova exposição. “3 elementos”, uma obra do escultor Francisco Gomes Machado, é apresentada pelas 15.30 horas. Este artista plástico nasceu em Guimarães e cedo descobriu a magia da arte, tendo-se licenciado em Literatura Francesa pela Universidade de Paris. Já participou em várias exposições individuais e coletivas. As comemorações do aniversário continuam com um momento musical interpretado por Ivo Machado na voz e Rui Mesquita no piano. Desde 2001 que a Casa da Cultura da Trofa oferece “a possi-
bilidade de, gratuitamente, aceder à internet, à livre consulta de livros, publicações periódicas, jogos multimédia didáticos e filmes lúdico-pedagógicos”, referiu fonte da autarquia. “A Casa da Cultura da Trofa apresenta, ainda, exposições mensais, disponibiliza informações sobre a história e roteiros turísticos do Concelho e organiza, também, inúmeras atividades nas diferentes freguesias, como é o caso da iniciativa ‘Hoje vou ao café… ouvir poesia’”, acrescentou. A Casa da Cultura da Trofa disponibiliza ainda um Cartão do Leitor ou o Serviço de Empréstimo Domiciliário, possibilitando aos visitantes a requisição de livros e reserva de computadores. C.V.
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Santiago não aceita juntar-se a S. Martinho Hermano Martins Diana Pimentel
“Não à agregação”. Esta foi a posição unanime dos habitantes de Santiago de Bougado que esta segunda-feira à noite, se juntaram em assembleia popular para demonstrar a sua posição quanto à possível junção entre a sua freguesia e a de S. Martinho de Bougado, que desde 1993 formam a cidade da Trofa. Através de discursos mais ou menos inflamados e alguns deles até aplaudidos pela assembleia, os habitantes de Santiago de Bougado recordaram a génese da sua freguesia que, segundo dados históricos remonta já ao século IX, data em que foi criada a Paróquia de Santiago de Bougado. A intervenção mais aplaudida da noite foi a de José Gregório, ex-presidente da Junta de Freguesia de Santiago, que recordou as origens da freguesia defendendo estar “disponível para vender barato o concelho da Trofa em troca da independência de Santiago de Bougado”. Gregório recordou a luta de “sete elementos de Santiago de Bougado, três de S. Martinho e de um do Muro que durante dez anos lutaram afincadamente para que a criação do concelho fosse possível” adiantando estar disponível para lutar “o resto da minha vida inteira” pela independência de Santiago. Gregório foi mais longe asseverando: “Seríamos muito fracos filhos da mãe se não defendêssemos a nossa terra, a nossa mãe”. Mais 11 bougadenses usaram da palavra para mostrar o seu descontentamento e revolta contra a medida anunciada pelo Governo de Pedro Passos Coelho que através do Livro Verde, pretende implementar a reforma da Administração Local.
Jerónimo Torres considera que esta deve ser uma causa em que todos os populares devem estar envolvidos. “Não é uma freguesia sozinha que vai conseguir dar a volta junto do Governo. Tenho conhecimento que algumas freguesias já criaram alguns movimentos e por isso mesmo acho que tem de haver uma maior movimentação por parte da população. Eu considero que todas as juntas de freguesias deveriam fazer uma assembleia para mostrar a vontade do povo à ANAFRE (Associação Nacional de Freguesias), organismo que representa as juntas e para que esta depois se pronunciasse junto do Governo”. Na opinião de Filipe Portela esta divisão entre as freguesias só vai fazer com que “S. Martinho fique cada vez mais urbano e Santiago cada vez mais rural”, defendendo por isso a independência da freguesia. Também Manuel Campos é a favor dessa proposta, uma vez que considera que Santiago tem todas as condições e mais algumas para manter “a sua identidade, as suas raízes e manter-se independente”. Já Carlos Portela foi mais longe na sua argumentação e salientou o facto desta reforma administrativa poder vir a trazer “um maior afastamento entre eleitos e eleitores”. Este Bougadense também partilhou da mesma opinião de Jerónimo Torres em ser criado um movimento em defesa das freguesias para depois ser entregue junto da ANAFRE. “Esta medida foi criada por alguns iluminados que através de uma régua e de um esquadro decidiram dividir o país, de modo a reorganizá-lo para poupar e gastar menos dinheiro”. Este foi um pensamento partilhado por muitos intervenientes. António Barbosa admite só aceitar “este princípio da agregação como continuidade territorial” e nunca por “razões económi-
Bougadenses são contra a fusão das freguesias
cas”. António Pontes fez questão de começar o seu discurso com um enquadramento histórico da freguesia de Santiago de Bougado e depois deu o seu parecer relativo à possível fusão das freguesias. “Considero que alguns dos critérios que estão anunciados neste documento verde vão agravar algumas situações como por exemplo vão levar a um aumento da desproporção do distanciamento entre as freguesias”, afirmou. Pontes partilha da opinião dos outros participantes para que se tomem decisões perante tal situação, uma vez que segundo ele “esta foi uma medida tomada pelo Governo a partir do Terreiro do Paço, local de onde não se consegue ver a realidade do país” e por isso há que mostrar o descontentamento perante tal erro governamental. Já Manuel Silva acredita que esta reforma administrativa “não passa de uma manobra de distração” uma vez que, na sua opinião, todas as freguesias têm condições para se manterem vivas. Este Bougadense foi mais além nas suas palavras e chegou mesmo a referir que para ele “estes são tempos de ditadura”
e que nem mesmo “Salazar em algum dos seus pensamentos mais remotos teria pensado em acabar com as freguesias”. No final de todas as intervenções o presidente António Azevedo agradeceu a participação do público presente e esclareceu algumas dúvidas que, considerou, serem pertinentes. Ouviu ainda duas sugestões de dois bougadenses, uma prendia-se com a criação de uma petição ou de um abaixo-assinado para que ficasse formalmente expressa a vontade do povo de Santiago de Bougado relativamente a esta questão e a outra sugestão pretendia a formação de um movimento cívico parecido com que o foi criado em 1998 aquando da criação do concelho da Trofa. Nesta assembleia, o presidente da Junta, António Azevedo, deu ainda uma breve explicação sobre o que prevê a reforma administrativa para a sua freguesia. “A freguesia de Santiago de Bougado tem aproximadamente 6400 habitantes e o concelho da Trofa é considerado nível dois porque apesar de ter mais de 500 habitantes por quilómetro quadrado não tem 40 mil habitantes. E o facto de nós não
termos escala mas termos dimensão, uma vez que a nossa freguesia faz fronteira com todas as outras, é um bom argumento para fazermos chegar a nossa vontade de independência à Associação Nacional de Freguesias - ANAFRE”, asseverou. O presidente acredita que podem resultar desvantagens para a sua freguesia caso esta não se venha a fundir. “Caso Santiago não se funda com nenhuma freguesia e as outras todas aderiram a essa medida nós passamos a ser a quarta freguesia do concelho porque S. Martinho tem cerca de 15 mil habitantes, se os Coronados se juntarem ficam com aproximadamente com sete mil, a junção de Guidões, Alvarelhos e Muro vai resultar em cerca de sete mil e Santiago vai ficar com 6400”, adiantou. Fusão da freguesia discutida em Assembleia em Guidões A Assembleia de Freguesia reune-se em sessão extraordinária pelas 21 horas de sexta-feira, dia 11, na Escola do Viso. Em discussão vai estar a fusão da freguesia, numa assembleia que se espera bastante participada.
Lions promove colheitas em Alvarelhos e Muro Cinco de novembro, sábado, é a próxima data da nova colheita de sangue promovida pelo Lions Clube da Trofa.
Desta vez, destina-se a dadores das freguesias de Alvarelhos e Guidões e realiza-se na Junta de Freguesia alvarelhense, entre
as 9 e as 12.30 horas. A colheita reverterá a favor do Instituto Português do Sangue, do Porto. Já no dia 12 de novembro, realiza-se outra colheita para os dadores das freguesias do Muro e S. Mamede do Coronado, no salão paroquial murense, entre as 9 e as 12.30 horas. Esta colheita será feita para reforçar as reservas de sangue do Hospital de S. João, no Porto. C.V.
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Mau tempo
Prejuízos podem ascender às dezenas de milhares de euros Cátia Veloso catia@onotciasdatrofa.pt
As chuvas fortes causaram elevados prejuízos nas freguesias de Guidões e Alvarelhos. Câmara Municipal aponta para despesa que ascende “às dezenas de milhares de euros”. Depois do susto provocado pelas fortes chuvadas que caíram no concelho, é hora de se fazer contas aos estragos. Na freguesia de Guidões, uma das mais afetadas, são muitas as ruas cujos paralelos se soltaram, tornando-as quase intransitáveis. Em casos mais graves, as vias foram mesmo fechadas à circulação. Por outro lado, muitos muros desabaram com a força das águas, como o que está junto à ponte sobre a Ribeira da Aldeia, para onde um motociclista de 17 anos foi arrastado, tendo sido salvo por populares. A tarefa para repor a normali-
dade nas ruas de Guidões é difícil, mas o presidente da Junta, que tem acompanhado os trabalhos de limpeza e o arranjo dos pisos, garante não baixar os braços. Manuel Araújo apelidou de “catástrofe” os estragos que as chuvas fortes provocaram na freguesia. Viveu momentos “terríveis”, quando saiu da Junta de Freguesia e tinha “a água pelo joelho” e via “paralelos a rolarem pela rua abaixo”. O trabalho de limpeza e reparação das ruas “é grande” e tem de ser feito “rapidamente”. Para isso, o autarca conta com a ajuda “da população” e da “Câmara Municipal”. O arranjo de todas as vias da freguesia vai acarretar uma verba “inesperada” para o executivo da Junta, que já “colocou de lado” alguns “projetos” que iam ser implementados. Manuel Araújo ainda não conseguiu contabilizar os estragos, mas neste momento, “o mais importante é resolver todos os problemas”.
Ruas alvarelhenses estiveram intransitáveis
Guidões foi uma das freguesias mais afetadas
Em Alvarelhos também se podiam ver ruas que se tornaram intransitáveis depois das inundações. A rua de Sá, a rua de Santa Maria e a rua Central do Ribeiro são as vias que mais estragos sofreram com as inundações e as que estão no topo da lista de problemas para resolver. De acordo com o presidente da Junta, Joaquim Oliveira, muitos muros do domínio público e outros privados desabaram com a força das águas e nem o cemitério ficou incólume à fúria da natureza, com o desabamento de uma parede. Também um muro caiu no infantário da Giesta. “A Câmara já reuniu com a Junta de Freguesia e inventariou os prejuízos. Estabelecemos uma metodologia de ação de como vamos colmatar todas estas situações, que esperamos que tenham evolução nos próximos dias”, adiantou Joaquim Oliveira. Ainda não foi possível contabilizar os estragos e a possibilidade de surgir uma nova vaga de chuvas fortes deixa o autarca
apreensivo: “Estou muito preocupado com o que poderá vir a acontecer, caso volte a repetirse o mesmo nível de precipitação” adiantou. “Prejuízos ascendem às dezenas de milhares de euros” A presidente da Câmara Municipal da Trofa, Joana Lima, esteve no terreno no dia seguinte às inundações e viu “o que não desejava”. Na avaliação dos estragos, os técnicos da autarquia concluíram que “as áreas mais afetadas foram na freguesia de Guidões e Alvarelhos” e “os prejuízos ascendem a dezenas de milhares de euros”. Uma despesa que a Câmara não estava à espera de juntar à contabilidade, mas que terá de ser resolvida “rapidamente”. “Vamos fazer mais um esforço financeiro, mas há prioridades e esta é uma delas. Já começamos a trabalhar, porque estão previstas grandes chuvas para os próximos dias e se não tivermos a
maior parte das situações resolvida, a calamidade pode tomar proporções ainda mais elevadas”, frisou. Em Guidões e Alvarelhos, algumas ruas ficaram sem paralelos na zona onde foi colocado o coletor para o saneamento e abastecimento de água. Joana Lima afirma que os técnicos da Câmara “estão a avaliar se a obra não foi feita corretamente e se a responsabilidade pode ser imputada ao empreiteiro”, mas acredita que só a intempérie pode explicar os estragos. “Vamos procurar saber se podemos recorrer a algum fundo para fazer face aos prejuízos”, afiançou. Relativamente às inundações junto à nova estação de comboios, a presidente da Câmara explicou que a obra foi realizada “numa zona de potenciais cheias”, mas que a tempestade que assolou o concelho “não pode servir de base para se fazer uma avaliação”, já que “foi um dia atípico com muita água por metro quadrado em tão pouco espaço de tempo”.
Reunião do grupo “Limpar Portugal” em Santiago O “Limpar Portugal” está de volta, dois anos depois da primeira edição desta iniciativa de carácter mundial, que se alastrou por vários países. A próxima ação está marcada para o dia 24 de Março de 2012 e a Trofa já começou a organi-
zar-se para mais uma “limpeza”. Está agendada para o dia 8 de Novembro de 2011, pelas 21 horas, no auditório da Junta de Freguesia de Santiago de Bougado, uma sessão de apresentação do projeto. A equipa de coordenação
concelhia da Trofa “gostaria de contar com a participação de toda a população, que à semelhança das pessoas e entidades envolvidas no ‘Limpar Portugal 2010’, queiram dar o seu melhor contributo a esta iniciativa”.C.V.
Sentem que está na hora de escrever mais uma página na vossa história. Um pedaço da vossa vida vai ficar-vos na memória para sempre. Faça sol ou faça chuva, o mais importante é que esse dia seja relembrado como o mais feliz das vossas vidas. Se estão a pensar casar, não o façam de ânimo leve. Pensem em todos os por-
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menores e não deixem nada ao acaso, porque afinal o casamento ainda é uma palavra carregada de simbolismo e um compromisso para a vida. Queiram que este momento seja recordado não só por vós, mas também por aqueles que vos apreciam, que vos acompanham nesta longa caminhada que é a vida.
Todos os preparativos devem ser cozinhados com amor, polvilhados com paixão e temperados com compreensão. Chegados ao grande dia, não se esqueçam de ser felizes, junto daqueles que vos amam e nunca se esqueçam que, como dizia o escritor André Maurois, “o casamento é um edifício que deve ser reconstruído todos os dias”.
Nesta edição, o NT quer ajudar-vos a terem um casamento de sonho, através de dicas que vão ajudar a preparar todos os processos do grande dia, tendo em conta a situação atual, incentivando à organização e imaginação… sem nunca perder no horizonte a bela máxima de “casamento de sonho”.
Dicas para poupar no casamento
Organizar tudo com antecedência e não entrar em excessos são alguns dos segredos para poupar no casamento.
Noivos em Braga de 4 a 6 de novembro Braga Noivos 2011 vai ter várias novidades este ano, incluindo descontos que podem chegar até aos 4500 euros. Empresas da Trofa e da região vão estar presentes neste certame. O Braga Noivos é um “Mundo Imaginário e de Fantasia”, que se vai realizar entre 4 e 6 de novembro no Parque de Exposições de Braga. Este certame vai ser um local de passagem obrigatório para aqueles que se estão a preparar para um dos passos mais importantes das suas vida: o casamento. Nas exposições marcam presença empresas com setores de atividade ligados ao casamento, como lojas e estilistas de vestidos de noiva, fatos de noivo, fotógrafos, quintas e espaços, catering, decoração, convites e brindes, animação, joalharia, agências de viagem, transportes, entre muitos outros. Neste evento bracarense, o Estúdio Sá, a Carfoto e a Noivíssima, de Laura Ferreira, são algumas das empresas que vão apresentar
os seus serviços aos noivos. Assim sendo, Laura Ferreira vai expor no seustand algumas tendências quer dos vestidos para elas, quer dos fatos para eles, para a próxima estação. Já o Estúdio Sá e o Carfoto vão dar a conhecer aos noivos os seus serviços de reportagem em fotografia e vídeo dedicados especialmente para casamentos. Grande parte das empresas presentes associou-se a esta iniciativa e vai oferecer descontos na contratação dos diversos serviços, podendo poupar mais de 4500 euros na organização do casamento. À semelhança das edições anteriores, a Braga Noivos é patrocinada pela revista Noivas de Portugal, que vai sortear um prémio apetecível: uma lua de mel de luxo no Brasil, com cinco noites de estadia, em regime de pensão completa, num bungalow luxuoso. Será ainda sorteado um par de alianças, no valor de 250 euros, entre os noivos que se candidatarem através do site www.braganoivos.com.
Preparem o vosso casamento com responsabilidade. Se não estão em condições para “grandes voos”, o NT deixa algumas sugestões para a organização de um casamento de sonho sem terem que se afogar em dívidas. Comecem por planear tudo ao mais ínfimo pormenor e com antecedência. Assim, o casal pode procurar os melhores preços e fazer comparações. O ideal é analisar os orçamentos de três fornecedores para cada tarefa. Se precisar de ajuda, peça-a a quem já casou. Faça as reservas com antecedência para não sofrer um possível aumento dos preços. Tente fazer pagamentos em prestações. Há empresas que aceitam, pelo que desta forma não sentirá tanto o peso das despesas. Definam prioridades e o que é o mais importante para esse dia. Se for o copo de água, invistam na decoração e no local, se for o vestido da noiva, compre um exatamente como sempre sonhou. Quanto às flores, não precisa de comprar muitas, já que para atingir a elegância, às vezes, uma só flor basta. Pode optar por vasos, podendo utilizá-los no seu terraço ou varanda depois da festa. Se escolher uma quinta bonita, com fontes ou jardins, poupe na decoração. Os centros de mesa podem ser simples. Também pode escolher pétalas para espalhar. Há floristas que vendem em sacos, que aproveitam das flores que já não vendem. Fique a saber que umdj pode ser mais barato do que uma banda. Alugue tudo o que puder em vez de comprar. Na lista de convidados devem estar os obrigatórios e, só depois, os que o orçamento permitir. Na igreja, não invista muito na decoração, mas sim na música.
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Alianças para todos os gostos Clássicas ou modernas, de ouro amarelo ou branco, devem ser escolhidas com cuidado e de acordo com o gosto dos noivos. Segundo os votos do matrimónio, as alianças devem ser para toda a vida. Elas têm uma simbologia, atribuída pela igreja católica, de amor e de felicidade entre dois esposos. Devem ser intemporais e ter em atenção o estilo de vida dos noivos. Caso sejam desportistas devem optar por um modelo mais
fino e se trabalharem com as mãos devem dispensar as pedras preciosas. O ideal é comprar as alianças com dois meses de antecedência. O desejo romântico dos noivos em gravar a data do casamento ou o nome pode demorar cerca de um mês. A ter em conta é também a forma das mãos. As alianças devem servir em qualquer ocasião, contudo uma coisa é certa, pedras maiores combinam com mãos maiores.
A sua pele merece Para que esteja deslumbrante no seu grande dia, a noiva deve marcar na agenda todos os tratamentos necessários para que se sinta como uma princesa. A pele deve estar no auge, portanto uma esfoliação e cremes reafirmantes são uma boa aposta se o vestido da noiva exibir de-
cotes, os ombros e os braços. A noiva deve ter uns pés de Cinderela, pois são eles que vão aguentar com o peso durante toda a cerimónia.. Também as mãos devem ter um cuidado especial, afinal é nelas que vai ser colocada a nova aliança. O verniz escolhido deve ser discreto
e as unhas protegidas com uma base.No grande dia aconselhase a que a noiva faça uma massagem com óleos essenciais e que tome um banho relaxante. Depois de vestida, deve preparar-se para os retoques finais do seu cabelo e então estará pronta para a cerimónia.
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Para mais tarde recordar
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Decoração de sonho Nunca se esqueça que a decoração deve ter um toque personalizado. Em primeiro lugar, deve espelhar a vossa personalidade, sendo uma espécie de “imagem de marca” dos noivos. Para escolher o formato das mesas, tenha em atenção o espaço. Elas podem ser quadradas, retangulares ou redondas. Se casar no inverno, escolha uma cor acolhedora. As velas dão um toque quente, principalmente em candelabros altos. Se
Elementos decorativos
No álbum de casamento vão estar, certamente, muitas das recordações do grande dia dos noivos, por isso escolher um fotógrafo não deve ser uma tarefa fácil. Em conjunto, devem decidir qual o estilo que pretendem, uma foto-reportagem ao estilo mais moderno, ou o estilo tradicional de poses de modelo por um dia. O ideal deverá ser um fotógrafo que seja capaz de trabalhar com os dois estilos de igual forma. Um erro a evitar é a contratação de um fotógrafo através do telefone. É necessário pesquisar na internet, entre amigos e observar trabalhos anteriores. No dia da cerimónia vão ser alvos de fotografias constantes, por isso deve haver uma química entre os noivos e o fotógrafo escolhido para que o resultado final seja o desejado. Assim que tenham escolhido um fotógrafo, os noivos devem marcar uma reunião com ele. Pormenores como a nitidez das fotos e os seus enquadramentos devem ser analisados.
01. Opte por tecidos fluidos, como tule e organza 02. Transparências 03. Escolha iluminação indireta 04. Porcelana e loiça branca 05. Vermelho-paixão. Pode combinar com branco 06. Fotos suas 07. Fotos a preto e branco 08. Lanternas com velas acesas 09. Flores secas 10. Músicas específicas de filmes, por exemplo que façam parte do imaginário dos convidados.
A decoração deve ser pensada ao pormenor
o casamento for na primavera, pode usar até três cores e usar centros grandes com arranjos florais. No verão, as mesas deverão ser decoradas com cores quentes e a decoração pode incidir em flores tropicais e até misturar frutos, como laranjas. Pode colorir a água dos arranjos, mas ao mesmo tempo use apenas uma cor nas mesas. O casamento no outono deve ser decorado tendo em conta a natureza e o campo. Os girassóis são sempre uma boa opção.
Se utilizar frutos, escolha nozes, castanhas, avelãs… A iluminação também é um elemento importante na decoração. Ao entardecer, as velas dão um efeito fantástico. Pode optar por comprar lanternas e espalhálas pela sala. Se o casamento for ao ar livre, a luz natural basta. Se marcar pela dirença e optar por um casamento temático não se esqueça de conjugar todos os elementos relativos à decoração. fonte: casamentos.sapo.pt
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Confie no seu cabeleireiro Na altura de escolher o penteado que vai usar no seu casamento, a solução mais eficaz é escolher um profissional cujo trabalho já conheça.Os acessórios que pretende usar devem ser escolhidos com antecedência e o penteado deve ser testado e fotografado de vários ângulos. Mas se a indecisão persistir, o ideal é optar por um estilo romântico, clássico e simples. As tendências alteram-se rapidamente e o que a noiva mais deseja é sentir-se bem no seu dia. No entanto, enquanto a escolha não é definitiva, as noivas podem e devem mimar os seus cabelos. Fazer tratamentos nutritivos para aumentar o seu brilho é uma excelente opção. Para as noivas que pretendem casar-se em 2012, a tendência forte são as tranças, os coques e os rabos de cavalo. Apostar na criatividade e nos acessórios são as principais dicas para ter umlook de acordo com a ocasião.
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Estejam elegantes lher mais bonita do mundo. Entre revistas, conversas com estilistas , a noiva pode escolher se pretende ou não um modelo já feito. Se optar por comprar, a noiva tem que considerar a hora da cerimónia, o estilo que mais gosta, o orçamento que pode pagar e o tipo de igreja em que se vai casar. O mais importante é que o vestido escolhido seja adequado ao seu perfil e que realce todos os seus pontos fortes. Em relação ao noivo, a elegância é essencial. Antes de O dia do seu casamento deve ser perfeito optar por algum modelo, deve Para a noiva este é o seu bastantes cuidados. Existe uma pedir conselhos e ver catálogos ponto alto. Todas as atenções gama imensa de vestidos para para decidir qual o que mais lhe estão centradas nela e por isso todos os gostos, em que o obje- agrada. O estilo do noivo irá dea escolha de um vestido requer tivo é que a noiva se sinta a mu- pender do tipo e da hora da cerimónia e da estação do ano. Se o casamento acontecer à noite, a opção deve passar sempre pelos tons escuros e os sapatos devem ser clássicos, podendo ter algum brilho de verniz. Para as cerimónias que se realizem durante o dia, os tecidos escolhidos devem ser claros e sem brilho e os noivos devem evitar o uso de gel no cabelo. O mais importante é que o fato escolhido tenha um bom corte e seja bonito.
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Noivo radiante Esta página é inteiramente dedicada ao noivo. Porque ele também merece saber o que é preciso para impressionar a amada. Se está a pensar pedi-la em casamento, pare por um segundo. Já pensou que esse é um momento especial, certo? Agora, atente nestes pormenores: um tradicional jantar romântico será o cenário há muito desejado pela sua amada? Ou será que ela gostaria que lhe fizesse o pedido num local original? Esteja atento a todos os sinais que ela lhe dá acerca da forma como ela gostaria que o pedido de casamento fosse feito. Às vezes não é preci-
so muito dinheiro para se concretizar o sonho do nosso amado… apenas imaginação. Depois de feito o pedido, é importante que também o noivo se prepare para o grande dia. Se tem uns quilos a mais, comece a fazer desporto, através de caminhadas, jogging, passeios de bicicleta, ou jogue à bola com os amigos. Nada melhor do que aproveitar da melhor maneira os últimos momentos como solteiro. Alimente-se bem, corte no pão, massas, arroz e batatas e aprenda a ter um prato colorido. Os legumes podem não ser o seu alimento favorito, mas será o
Cuide-se e trate a sua amada como uma princesa
seu melhor amigo na boa forma e numa saúde de ferro. Não se esqueça de beber um litro de água por dia e já que começou a comer legumes, aproveite e coma também umas peças de fruta na sobremesa. Quando faltarem 15 dias para o casamento, corte o cabelo, com estilo e não dispense a utilização de um champô de qualidade. Na lavagem, massaje o couro cabeludo com os dedos e não com as unhas. Proibido usar gel brilhante durante o dia. Se tem a pele oleosa ou com tendência para a acne, faça uma limpeza hidratante e tonificante para estar bonito para sua amada. No dia antes, não se esqueça de cortar as unhas das mãos e dos pés.
No grande dia, para além da roupa, que deve estar impecável, também o noivo tem que estar radiante. Escolha o perfume que a noiva gosta de cheirar. A barba tem que estar desfeita e a cara suave. Para isso, na hora de barbear atente a alguns truques: tente desfazer a barba depois de um banho quente, corte os pelos no sentido crescente e use uma espuma enriquecida com hidratantes que preparam o rosto para a agressão das lâminas. Passe a cara com água abundante para retirar todos os vestígios de creme e aplique uma loção pós-barba sem álcool ou para peles sensíveis. Não se esqueça de sorrir e de dizer à sua noiva o quanto a ama e espera ser feliz ao lado dela. E, felicidades!
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Nem com um golo o Trofense foi feliz Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Trofense perdeu em casa pela primeira vez no campeonato esta época. Naval 1º de Maio saiu da Trofa com vitória por 1-2. O Trofense concedeu a primeira derrota em casa, no campeonato, à Naval 1º de Maio, que por sua vez nunca tinha vencido fora de portas. A equipa da Figueira da Foz, orientada por Daniel Ramos, que subiu o Trofense à Liga de Honra em 2006, saiu da Trofa com um triunfo por 1-2. A Naval justificou a boa entrada em jogo com um golo aos dez minutos. Fabiano aproveitou o desacerto de Santos e de Marco e cabeceou para o fundo das redes. A equipa da Trofa respondeu aos 14 minutos, por Pedro Araújo, na sequência de um livre. Seguiram-se as oportunidades de João Viana, aos 38 minutos, e de Gilmar, pouco tempo depois. Na etapa complementar, o Trofense surgiu mais objetivo no ataque, enquanto a Naval prefe-
Trofense 1 Naval 1º Maio 2 Local: Estádio CD Trofense Árbitro: Jorge Tavares (AF Aveiro) Marco Taborda João Viana Carlitos Santos Ricardo Ehle Frechaut João Pereira Pedro Araújo Williams Tiago Sandro Janderson 34’ Leandrinho 60’ Feliz Edivaldo João Pedro 78’ Gilmar 65’ Zé Manel Fabiano Fortes 30’ Michel Simplício 21’ T. António Sousa T. Daniel Ramos
Crivellaro 30’ Edú 34’ Reguila 65’
Hugo Santos 21’ Godinho 60’ Zé Rui 78’
Cartões amarelos: Pedro Araújo (4’), Edivaldo (22’), Zé Manel (49’), Edú (69’), Feliz (77’), João Pereira (82’) e Taborda (90’+3’) Resultado ao intervalo: 0-1 Marcadores: Fabiano (10’), Feliz (71’) e Ricardo Ehle (80’)
riu apostar na defesa. Mas a tarde era de azar para os comandados de António Sousa. Se aos 56 minutos, João Pereira e Marco quase protagonizavam um autogolo, já aos 58, Feliz rematou sem hipótese para Taborda, mas o poste surgiu no caminho da bola. No entanto, o avançado do
Naval foi mais objetivo no ataque
Trofense não desistiu e acabou por ser feliz, aos 71 minutos, marcando pela primeira vez esta época. O empate não agradava a ambas as equipas, pelo que se assistiu a várias tentativas para desfazer a igualdade. Marco ainda segurou o empate nas oportunidades construídas pelos figueirenses, mas não conseguiu manter a baliza inviolável. Aos 80 minutos, Ehle marcou o segundo golo dos visitantes, na se-
quência de um pontapé de canto. Na análise à partida, Daniel Ramos destacou “a determinação” e “a alma” que a equipa figueirense demonstrou. “Hoje (domingo) produzimos um jogo competente e temos três pontos para levar para casa, o que não aconteceu noutras ocasiões”, frisou. Numa casa bem conhecida, mas que está a passar por dificuldades, o treinador deixou duas palavras: “lamento” e “coragem”.
Juvenis e iniciados Secretário de Estado do Desporto visita Trofense somam e seguem O secretário de Estado do Desporto, Alexandre Mestre, vai reunir com a Comissão Administrativa do Clube Desportivo Trofense, no sábado, 5 de novembro. O governante visita as instalações do clube depois do convite feito pelo presidente da comissão, José Leitão. Os responsáveis do clube pretendem que as obras que faltam para melhorar as infraestruturas possam ser financiadas pelo Estado, já que as que já estão concluídas não obtiveram nenhum apoio estatal. C.V.
Os juvenis A do Trofense somam e seguem no campeonato distrital. Os atletas da Trofa seguraram a liderança com mais uma vitória, desta feita diante do Tirsense por 3-0. Em trilho ascendente está também a formação B do mesmo escalão, que já está no 2º lugar, com 12 pontos, fruto do triunfo frente ao Alfenense por 3-2. Quem também ainda não conhece o sabor da derrota (nem do empate) é a equipa A de iniciados, que venceu o Baião por 1-
4 na 8ª jornada. Os juniores não evitaram o desaire frente ao Desportivo de Fafe por 3-1, mantendo o 7º lugar da 2ª Divisão Nacional, com nove pontos. Um empate a uma bola foi o resultado do confronto entre o Trofense B e o Infesta, no escalão de iniciados. No dia 1 de novembro, a equipa bateu o Inter de Milheirós, subindo ao 4º lugar, com 12 pontos. Em infantis, a formação A goleou o Cête por 0-6 e o 1º de Maio de Figueiró por 7-1, ascendendo ao 2º lugar,
“Lamento por estar nesta situação, porque está a passar por grandes dificuldades a nível financeiro. E uma palavra de alento para quem está à frente do leme, que foi meu presidente, José Leitão e para as outras pessoas. Que se unam e não deixem que o clube se perca, para dessa forma permitir que o Trofense seja sempre o grande Trofense”, acrescentou. Já António Sousa considera que o Trofense “merecia mais” pelo que fez na segunda parte, referindo que os dois golos da Naval, através de bolas paradas, são lances “pouco usuais” na formação da Trofa. O técnico sabe da importância de vencer numa altura em que o clube passa por dificuldades: “Todos nós temos noção das dificuldades do próprio clube, é importante em termos desportivos haver resultados e só através disso a massa adepta vem ter connosco”. O Trofense está no penúltimo lugar da tabela classificativa da Liga Orangina, com oito pontos. Na próxima jornada, a equipa defronta o Santa Clara, no domingo, 6 de novembro, às 17 horas.
com 19 pontos. A equipa B também venceu o Leixões por 1-4, saltando para o 5º posto, com dez pontos. Na segunda jornada, os infantis 7 do Trofense perderam com o Panther Force por 4-1. No escalão de escolas, a formação A empatou a dois golos com o Gaia. A equipa B estreouse com um triunfo diante do FC Porto por 2-0. A formação C venceu por 2-4 o Castelo da Maia na primeira ronda do campeonato, enquanto as escolas D perderam com o Maia por 1-7.C.V.
Futsal
Equipas da Trofa não vencem
www.trofa.tv
Nenhuma equipa da Trofa venceu, este fim de semana, nos campeonatos federados de futsal. A formação sénior masculina da Associação Recreativa Juventude do Muro, na série 1 da 1ª Divisão da Associação de Futebol do Porto (AFP) empatou a duas bolas com a ADR Araújo,
mas manteve o 2º lugar, porém com menos dois pontos que o líder, o Caxinas. Os juniores murenses, a militar na série 1 da 2ª Divisão da AFP, perderam com o Guifonense por 0-1, descendo ao 11º posto, com seis pontos. Na 1ª Divisão feminina da
AFP, o FC S. Romão perdeu pela primeira vez esta época, com o líder S. Salvador do Campo, por 1-0. A equipa romanense desceu ao 4º lugar, com 15 pontos. Já o GD Covelas foi goleado pelas Escolas de Gondomar, por 1-5, ocupando a 8ª posição, com seis pontos. C.V.
Desporto 15
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3 de novembro de 2011
Bougadense com novo treinador Diana Pimentel diana@onoticiasdatrofa.pt
O Bougadense recebeu em casa este domingo, 30 de outubro, o Aliança de Gandra na 8ª jornada da série 1 da 1ª Divisão da Associação de Futebol do Porto. O jogo resultou num empate a duas bolas. Este foi um jogo especial para o Bougadense uma vez que os jogadores foram orientados pelo treinador-adjunto Pedro Pontes em vez de Luciano Simões. O treinador abandonou o comando técnico “durante a semana”, devido aos resultados menos conseguidos que davam apenas um ponto à equipa à entrada para a 8ª jornada. Apesar de ter conseguido um empate frente ao Aliança de Gandra neste jogo, o Bougadense continua em último lugar (18º). Na primeira parte do jogo a equipa de Paredes foi superior à do Bougadense, adiantando-se no marcador aos 30 minutos, por Tiago Rocha. Em cima do intervalo, Carlos Carvalho, do Aliança, viu o segundo cartão amarelo e foi expulso do jogo. No início da segunda parte, aos 49 minutos, a equipa de Santiago de Bougado aproveitou que estava em superioridade numérica e conseguiu chegar ao empate, por intermédio de Tó Maia. A partir desse momento, a equipa do Bougadense ficou entusiasmada e mostrou superioridade em relação à equipa do Aliança. Poucos minutos depois, Adriano completou a “cambalhota no marcador”, colocando a formação bougadense em vantagem.
Bougadense 2 Aliança Gandra 2 Local: Parque de Jogos da Ribeira Árbitro: Roberto Moura Flávio Vitor Baioneta Hélder Marco Martins João Alves Rui Ribeiro Sanches Carlos Santos Adriano Vitor Rocha 85' Tó Maia João Moreira Jota 45' Carlos Carvalho Vitinha 14' Diogo Leal Vítor Pedro Rodrigues Lucas Tiago Rocha 85' Nené71' André Silva T. Pedro Pontes T. Mário Rocha Pedro Costa 45' Carlos Rocha 85' Simões 14' Tiago Moreira 85' Bento 71' Cartão vermelho: Carlos Carvalho (45') Ao intervalo: 0-1 Marcadores: Tó Maia (49'), Adriano (59') e Tiago Rocha (30' e 93')
Os jogadores adversários começaram a ficar nervosos e tudo estava a correr de feição para o lado do Bougadense. Mas os últimos minutos de jogo parecem estar amaldiçoados para a equipa, que tem sofrido muitos golos nos momentos finais. Esta partida não foi exceção e ao terceiro minuto de compensação, o Aliança de Gandra restabeleceu o empate, por intermédio de Tiago Rocha. Para o treinador forasteiro, Mário Rocha, este foi um jogo difícil, mas que teve um resultado justo. “Já prevíamos que ia ser um jogo difícil pela situação do Bougadense e isso confirmouse. Nós também precisamos muito de pontos e, por isso mesmo, notou-se alguma intranquilidade na equipa. Contudo conseguimos empatar e considero que foi um resultado justo para as duas equipas”, afirmou. Já para Pedro Pontes, atual treinador do Bougadense, os
seus jogadores foram uns “verdadeiros leões” em campo. “Os jogadores mostraram neste jogo que estão aqui para vingar e, por isso mesmo, vamos tentar fazer tudo o que esteja ao nosso alcance para ver se o Bougadense melhora. Este empate, de certo modo, fez aumentar a autoestima dos jogadores, apesar da intranquilidade que se vive na equipa, mas a seu tempo acredito que vamos vencer e sair desta situação”, asseverou o novo treinador. Na próxima jornada, 6 de novembro, os Leões da Citânia recebem o Bougadense. Luciano Simões: “Alguma coisa tinha de ser feita” Durante a semana que antecedeu a 8ª jornada, Luciano Simões comunicou à direção do clube que iria deixar vago o seu lugar, por considerar que “alguma coisa tinha de ser feita”. Contactado pelo NT, o técnico apontou os “maus resultados” como o principal motivo que o fez tomar a decisão. “O campeonato não estava a correr bem, apesar de sabermos que iríamos ter um início muito complicado. Com os resultados a equipa começou a ficar intranquila e prova disso são os golos sofridos nos últimos minutos”, frisou. O ex-treinador do Bougadense considera que a intranquilidade se deve também à imaturidade do plantel e que a solução passa por “fortalecer a equipa com dois ou três jogadores experientes”. Mesmo assim não
Pedro Pontes é o novo treinador do Bougadense
refuta “o valor” do grupo atual, referindo que “tem condições para fazer um bom campeonato”. “Falta uma vitória para os motivar”, afirmou, não esquecendo que foi “sempre muito bem tratado pela direção e pela massa associativa”. Também Adalberto Maia, presidente do Bougadense, considera que a equipa “precisa de uma vitória” para conseguir alento para cumprir o objetivo da temporada, a manutenção. “Ainda estão muitos pontos em disputa”, afiançou, garantindo que a saída de Luciano Simões não estava nos planos da direção, que “mantinha confiança” no técnico. “Justificou que precisava de
sair, porque estava a afetar-lhe a saúde. Fiquei triste com a sua decisão, mas vamos dar a volta à situação”, asseverou. O presidente do Bougadense acredita que “depois de começar mal, a equipa vai acabar bem” e que o novo treinador “tem todas as condições para fazer um bom campeonato”. Adalberto Maia agradeceu aos adeptos por “apoiarem o clube mesmo com os maus resultados, mostrando ter confiança no trabalho que está a ser feito”. Luciano Simões terá pedido à direção que promovesse Pedro Pontes a treinador, pois confia no valor do novo “homem do leme” do Bougadense.
Iniciados A lideram Doze pontos é o saldo atual da equipa de juniores do Bougadense, que neste fim de semana venceu o Raimonda por 1-2, na 6ª jornada da série 3 da 2ª Divisão da Associação de Futebol do Porto (AFP), ocupando o 6º lugar. Menos sorte tiveram os juvenis, que perderam 1-0 frente ao
Gondim, mantendo os seis pontos e descendo ao 8º lugar da série 4 da 2ª Divisão da AFP. Também na 2ª Divisão distrital, os iniciados B triunfaram diante do Alfenense por 3-2 e subiram um lugar, para a 11ª posição. A equipa A ascendeu à liderança, com 13 pontos, depois de
bater o Pedrouços por 1-0. No escalão de infantis, a formação A começou com uma derrota diante do Padroense por 42, enquanto a equipa B somou o segundo triunfo em outros tantos jogos, desta feita diante do Rio Ave por 2-1.
Vigorosa com bons resultados A Associação Cultural e Recreativa de Vigorosa conseguiu um saldo positivo de resultados, no fim de semana. A equipa de sub-14 feminina venceu o Vasco da Gama por 38-54, enquanto os
sub-16 masculinos somaram uma vitória esclarecedora por 9827 diante do FIDES Gondobasket. Já os sub-18 masculinos bateram o Felgueiras por 49-74. Quem não teve tanta sorte foi
a formação de sub-14 masculina que perdeu frente ao ATC Joane por 62-44 e a equipa de sub-16 feminina, que perdeu com o Vasco da Gama por 76-26. C.V.
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3 de novembro de 2011
S. Romão perdeu treinador, mas ganhou jogo Diana Azevedo
A semana foi um pouco atribulada no Futebol Clube S. Romão, devido à saída de João Marques e seus adjuntos da equipa técnica. No entanto, a equipa não se deixou abater pela mudança e conquistou os três pontos frente ao Cristelo. A equipa sénior do Futebol Clube S. Romão passou a semana que antecipou a 7ª jornada sem treinador, uma vez que João Marques e seus adjuntos deixaram de fazer parte do clube vermelho e branco. Rui Damasceno, presidente do clube, não quis adiantar pormenores sobre esta saída, mas referiu que foi pacífica e por mútuo acordo ente o treinador e o clube. Os treinos da semana foram orientados pelos capitães de equipa, tendo estes decidido o “onze” inicial para a receção ao Cristelo. Chico Fonseca, que estava castigado, deu as principais orientações à equipa durante a partida. Muito bem organizados e fo-
S. Romão Cristelo
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Local: Campo Carlos Alves Árbitro: Carlos Silva Marafona Pintinhas Rui Moreira Serginho Mendes Tiago Tony Domingos Pepe Carlos Gil Luís Barros Salvador 80’ Vitinha Cuta Dani 54’ Pinheira Hugo Costa 71’ Paulinho 56’ Shéu 61’ Mário 70’ Filipe T. por definir T. José Monteiro Filipe 56’ Barroso 54’ Ferraz 70’ Sabiá 61’ Esquerdinha 80’ Miguel 71’ Cartões amarelos: Pepe (14’), Cuta (57’), Rui Moreira e Pintinhas (90’+3’) Resultado ao intervalo: 1-0 Marcadores: Mário (2’)
cados no jogo, os romanenses começaram a disputa de bola da melhor forma, com uma condução de Mário no flanco esquerdo e remate certeiro para o golo, logo aos dois minutos. Espírito de grupo é a palavrachave que melhor define a prestação da equipa da casa, que desde o início insistiu no reforço positivo das ações individuais e
Vitória frente ao Cristelo colocou romanenses no 10º lugar
coletivas, aumentando a motivação do grupo que, claramente, lutou em conjunto por um objetivo comum, a vitória. O Cristelo foi um bom adversário. As trocas de bola eram rápidas e constantes, mas apesar da grande mobilidade no ataque, os forasteiros privilegiavam a exploração de linhas de passe em largura e não em profundidade, acusando assim alguma timidez no avanço em direção às redes de Marafona, pelo que as tenta-
tivas de finalização eram pouco comuns. O segundo tempo continuou com uma intensidade de jogo bastante forte, para satisfação dos presentes, que em unanimidade destacavam a qualidade do duelo.A bola continuava a passear-se no meio campo, com as tentativas de progressão a serem anuladas pela rápida atuação das defesas atentas. A jogada com maior perigo do visitante deu-se já perto do final
CAT continua a somar derrotas Diana Pimentel diana@onoticiasdatrofa
O Clube Académico da Trofa perdeu novamente mais um jogo. Desta feita contra o Sporting Clube de Braga (SC Braga) por 1-3. Neste jogo, da 4ª jornada, o CAT apenas conseguiu ganhar um set. No jogo da 4ª jornada, realizado a 30 de outubro, o CAT recebeu em casa o Sporting Clube de Braga (SC Braga) e nem mesmo assim conseguiu vencer a equipa adversária, acabando por perder por 1-3. Logo no primeiro set, o CAT começou a perder com a equipa adversária por 2517. Já no segundo parcial, o Braga vencia o CAT por 8-7 no primeiro tempo técnico, mas o ponto de viragem deu-se aos 22 pontos, quando o Académico da Trofa igualou a partida e começou a disputar ponto a ponto com a equipa adversária, obrigando-a a decidir o parcial em vantagens. Aí o CAT foi mais forte e venceu por 26-24. Mas este resultado foi “sol de pouca dura”, pois as atletas trofenses não conseguiram
vencer o terceiro set. O Braga adiantou-se no marcador (8-5), mas no segundo tempo técnico o Académico da Trofa aproximouse chegando a dois pontos de distância (16-14). No final, o Braga venceu o CAT por 25-20. No último parcial (4º) o CAT começou por jogar bem e até tinha uma distância do Braga de quatro pontos, mas as atletas trofenses desmoralizaram e acabaram mesmo por perder este set num esclarecedor 25-11. O treinador do SC Braga, João Lucas, afirmou ao NT que esta foi a primeira vez em cinco anos de campeonato na 1ª divisão que a sua equipa ganhou ao CAT. “Em cinco anos que estamos na primeira divisão foi a primeira vitória que tivemos contra o Trofa. Foi um triunfo justo, os números evidenciam alguma superioridade quer, em termos de receção e serviço, quer em termos de ataque. Penso que esta é uma equipa nova do Trofa, que ainda tem muito trabalho para fazer, tem miúdas novas com potencial que vieram para cá há pouco tempo. Este ano estamos um pouco melhores que na épo-
CAT ainda não venceu nenhum jogo esta época
ca anterior, mas o campeonato ainda está a começar por isso ainda está tudo em discussão”, asseverou o treinador. Já o treinador do Académico da Trofa, Manuel Barbosa, continua a defender que tem consciência das limitações da sua equipa, mas admite não baixar os braços e continuar a trabalhar. “Sabíamos que era complicado, temos uma equipa bastante limi-
tada, é aquilo que temos este ano dentro da realidade do clube. Foi aquilo que conseguimos e é com isto que vamos lutar até ao final para que o clube continue e para que no futuro sejamos melhores”, adiantou. Manuel Barbosa assume que o objetivo do clube para este ano “passa por mantê-lo vivo”, contudo defende que mesmo assim têm de “continuar a lutar pelo me-
do jogo, na marcação de um livre em que Vitinha fez a trave tremer com o embate da bola, acabando esta por ser desviada pelos romanenses. “Foi um jogo bastante competitivo. Perdemos a bola numa falta de atenção e o S. Romão fez o golo. Ainda tentamos reverter a situação, mas o nosso jogo é feito com muita troca de bola, o que fica muito condicionado neste campo, pelo que foi difícil chegar ao golo. Apesar disso, acredito que poderíamos ter feito mais”, referiu o treinador do Cristelo, José Monteiro. Com esta vitória, o S. Romão subiu mais alguns degraus na tabela classificativa da 2ª Divisão da Associação de Futebol do Porto, para o 10º lugar, com sete pontos. Ainda não há novo treinador para a equipa de S. Romão, adiantou Rui Damasceno: “Temos alguns nomes em cima da mesa, mas não queremos avançar nada em concreto até conversarmos com os mesmos. Independentemente disso, o grupo está unido e continuará a trabalhar orientado pelos capitães”. O NT não conseguiu contactar João Marques.
lhor lugar possível e acima de tudo por não descermos de divisão”, asseverou. É certo que o campeonato ainda vai no início, mas até agora o Académico da Trofa continua sem alcançar vitórias. Na próxima jornada o CAT vai receber em casa no dia 5, pelas 16 horas, o Ginásio Clube de Santo Tirso e no dia 6 o C.D. Ribeirense, pelas 17 horas.
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3 de novembro de 2011
Masters de Bilhar da Trofa já tem campeão Hugo Oliveira ainda se lembra de como lhe surgiu o gosto pelo bilhar. “Devo ao meu avô os primeiros passos que dei na modalidade e sem ele hoje não seria o jogador que sou”. E pela forma como este atleta se tem portado na modalidade, há que dizer que foi bem ensinado. É que Hugo Oliveira sagrou-se o grande vencedor da edição de 2011 do Masters de Bilhar da Trofa, que decorreu no Clube Slotcar da Trofa/GMLUX, entre os meses de junho e outubro. A competição foi composta por cinco provas de “duplos KO’s” e arrastou sempre muito público à sede do clube trofense para ver alguns dos “melhores praticantes a nível nacional” e outras “promessas da modalidade”, referiu fonte do CS Trofa. Hugo Oliveira venceu a competição, mas não esqueceu “o excelente relacionamento que manteve com o seu principal opositor e vice-campeão Rogério Oliveira”. A fechar o pódio, a jovem “promessa” de 18 anos, Paulo Sousa (Polux). Os promotores do evento também estavam satisfeitos com o desfecho da prova: “A Trofa teve a oportunidade de ver grandes jogos de bilhar e os atletas envolvidos perceberam o grande rigor competitivo deste clube, pelo que ganhou o melhor. Os objetivos inicialmente marcados para esta competição foram largamente alcançados. Proporcionou um bom entretenimento e o carácter de cada atleta acabou por se revelar o que é bom para o entrosamento de todos, agora que se inicia a nova época desportiva”, concluiu João Pedro Costa. O Masters da Trofa vai repetir-se em 2012, sendo disputado durante o verão. Dos 16 atletas em competição na edição de 2011, foram despromovidos os quatro últimos, começando os apuramentos para as quatro vagas já no próximo mês de janeiro. Nota: (Este texto é publicado novamente, devido à existência de algumas incongruências na primeira publicação)
Vitória de Lopes, mas título para Moura Miguel Mascarenhas Marco Monteiro
Com um 2º lugar no Rali Mortágua que se realizou no passado fim de semana, Ricardo Moura carimbou o título no Campeonato Português de Ralis (CPR). Na Taça de Portugal de ralis o trofense Jorge Carvalho (filho), em parceria com Renato Pita, venceu a competição.
Jorge Carvalho (filho), navegou o vencedor da Taça de Portugal
Após a vitória do madeirense Bernardo Sousa no ano passado no CPR, este ano a vitória coube novamente a um piloto insular. O açoriano Ricardo Moura (Mitsubishi Evo 9) estava a um pequeno passo de conquistar o CPR, bastava apenas um 4º lugar no Rali de Mortágua, que mais uma vez foi organizado pelo Clube Automóvel do Centro. Adotando uma toada calma durante toda a prova, não fosse um pequeno percalço adiar a conquista do título para o Rali do Al-
garve, Ricardo Moura conseguiu alcançar um 2º lugar que foi mais que suficiente para se sagrar campeão nacional de ralis. Vítor Lopes (Subaru Impreza) aproveitou o “ritmo de passeio” de Moura para conquistar a segunda vitória do ano no CPR. Pedro Meireles aproveitou e bem a desistência de Pedro Peres após despiste, para levar o seu Mitsubishi Evo 9 ao lugar mais baixo do pódio. No CPR2, destinado a viaturas de duas rodas motrizes, a vitória voltou a sorrir ao jovem madeirense João Silva que tripula um es-
petacular Renault Clio R3 Maxi. Na Taça de Portugal de Ralis, Renato Pita (Mitsubishi Evo 7), que é navegado pelo trofense Jorge Carvalho (filho) voltou a conquistar o 1º lugar da competição. Mas não foi uma vitória fácil, já que Joaquim Gaspar (Mitsubushi Lancer Evo 4) andou sempre a “morder os calcanhares” da dupla e foi apenas na última especial que Gaspar baixou os braços devido a problemas na sua viatura e aí sim, Renato Pita pôde respirar de alívio e conquistar mais uma vitória.
Região
Forave debateu “a escola profissional e as empresas” Diana Pimentel diana@onoticiasdatrofa.pt
A Escola Profissional Forave promoveu um debate sobre a relação entre as escolas profissionais e as empresas, com o propósito de dar a conhecer ao público as vantagens que podem surgir desta parceria. O auditório da Escola Profissional Forave encheu-se, no dia 25 de outubro, de alunos e de empresários para assistirem ao debate “A escola profissional e as empresas – uma relação em que todos ganham”. Numa altura em que a palavra crise se encontra nas “bocas do mundo”, a Forave quis mostrar aos seus parceiros que os alunos dos cursos profissionais desta escola podem vir a ser uma mais valia para o futuro das suas instituições. “Esta iniciativa pretende juntar parceiros na formação, ou seja a Forave e as empresas, para dar a conhecer a escola, as relações que estabelecemos com as empresas e o que podemos ganhar com isso. A Forave
Forave debateu a relação entre as empresas e as escolas profissionais
é uma escola que nasceu há 21 anos de uma associação para a educação do Vale do Ave e que tem um objetivo: formar para a empregabilidade e de acordo com as necessidades do concelho e da região. Numa altura de crise temos de escolher percursos educativos que sejam uma mais valia para os jovens e para os adultos de modo a fornecerlhes empregabilidade e, consequentemente, contribuirmos para o crescimento económico do nosso país, que tanto precisa”, asseverou a diretora pedagógica da Forave.
Manuela Guimarães escolheu a dedo os palestrantes para este evento. Uma das convidadas falou sobre “Redes de cooperação entre escolas profissionais, empresas e universidades”. “A professora Luísa Orvalho atualmente é professora da Faculdade de Educação Psicológica (FEP) da Universidade Católica, mas é acima de tudo é uma pessoa muito ligada à Forave. Hoje está aqui na qualidade de coordenadora da mesa e como elemento do SAME (Serviço de Apoio à Melhoria das Escolas) para falar da relação entre esco-
las profissionais, e empresas onde todos ganham”, adiantou. Atualmente, esta escola profissional sediada em Lousado tem cerca de 270 alunos e tem cursos destinados a jovens e também a adultos. “Neste momento temos vários níveis de ensino, por exemplo temos jovens que estão no nível 2 do curso de Apoio Familiar e à Comunidade, temos também uma turma de eletromecânica de equipamentos industriais e depois temos os cursos técnicos de nível 4, onde contamos com os seguintes cursos: técnicos de
gestão, curso de processamento e controlo da qualidade alimentar, cursos de manutenção industrial e também de eletrónica, automação e comando. Falando de adultos temos também formação a nível 2 e 4 que representam, respetivamente, equivalência ao 9º e 12º ano. A Forave entrou no nível 5, estamos a falar de uma especialização tecnológica que permite aos interessados prosseguirem para o ensino superior”, acrescentou A docente da Universidade Católica, Luísa Orvalho, considera que existe no mercado um grande défice de técnicos intermédios qualificados e que por isso faz todo o sentido continuarem a existir escolas profissionais. “Estas têm como principal missão formar os técnicos intermédios altamente qualificados de que o nosso país tanto necessita e que ainda hoje continuam a faltar no mercado”, afirmou a palestrante. Nesta palestra estiveram presentes representantes da Mabor, do grupo Metalcon e da Frezite que fizeram questão de dar o seu “ Testemunho de boas práticas”.
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3 de novembro de 2011
Orçamento de Estado para 2012
Ética, Política e geometria variável
O Estado é pessoa de bem?
A nossa vida é pautada por decisões e ações que adotamos, baseadas num padrão, num conjunto de valores, em princípios fundamentais de conceitos básicos daquilo que é considerado moralmente certo ou errado. É isso, a Ética; ciência descritiva, ciência normativa, que procura determinar a finalidade da vida humana, preconizando juízos de valor que permitem distinguir entre o bem e o mal. A crise política atual, sem fim à vista e sem precedentes, exige algumas reflexões sobre a problemática da Ética na Política. A mais nobre das dimensões da Política é o serviço, é a missão, que deve nortear todos aqueles que têm nas suas mãos a governação dos homens e a administração dos bens públicos. O termo Ética, mais erudito que moral, é tantas vezes empregue com imprecisão, principalmente quando se generaliza apelidando os políticos de pessoas sem ética. Alguns? Muitos? Não todos. A Ética na Política não pode deferir da Ética nas outras atividades; não pode ser diferente da Ética na vida pessoal. Quem exerce um cargo político, deve ter sempre em mente os princípios gerais da honestidade, mas também tem de colocar em prática todo o seu saber e capacidade em defender o bem público e o bem-estar das pessoas. Poderá em muitas ocasiões ser colocado em frente a dilemas morais para tomar decisões, mas o político nunca deverá subverter os seus valores e, muito menos, aqueles com que se apresentou nas eleições. Isso é: não ter Ética. A Política, como forma de atividade ou de praxis humana, está estreitamente ligada ao poder, e quando bem exercida, constitui um dos principais instrumentos para o progresso económico e social. Que bom seria, que a atividade política fosse só desenvolvida por quem tem espírito de serviço direcionado para o bem público. É verdade que o bem público varia em função da ideologia ou dos valores de cada político, mas o que se espera dele é: honestidade, prudência, inteligência, dedicação e coragem. Nenhuma atividade é mais importante que a atividade política porque pode ter uma boa ou má influência sobre a vida das pessoas. Os políticos são recorrentemente “brindados” com epítetos tão variados, que vão desde «corruptos» e «oportunistas» a «aldrabões», «parasitas», «gatunos», etc. etc. etc. Em vez destes impropérios, deveríamos pensar primeiro que estamos numa República, e não numa Monarquia, e, por consequência, «eles» (os políticos) «somos nós» e não uma classe à parte. Os políticos que temos são o espelho da nossa sociedade, é o reflexo do que nós somos. O grande problema, que não é exclusivo do nosso tempo, é que a política é como a geometria variável, cabem lá todos: honestos e corruptos; trabalhadores e parasitas. Muitos dos políticos, vazios de ideias e acoplados a uma filosofia de rebanho, entram para a governação através de eleições antecedidas de campanhas eleitorais cheias de discursos oraculares, espécie de fato feito por medida, garantindo a nossa felicidade e bem-estar. Quando chegam ao poder a sua preocupação é outra bem diferente; passam a preocupar-se, quase em exclusivo, com um futuro melhor para si, e não para a sua terra ou para o seu País. O egoísmo substitui a generosidade. moreira.da.silva@sapo.pt www.moreiradasilva.pt
Se alguma característica pode atribuir-se a este governo é a falta de bom senso e uma atitude de extrema subserviência às entidades internacionais que nos emprestaram dinheiro, a ponto de procurar ir muito mais longe do que nos foi exigido pelos financiadores. Há 10 anos que os portugueses vêem a sua situação económica a degradar-se, encontrando-se quase no limite da sua capacidade para “apertar o cinto” e vêem agora este governo a agravar a carga fiscal muito para além do limite do razoável e do que aconselharia o bom senso. Com a euforia de quem ganhou as eleições, e com a mal disfarçada arrogância dos vencedores, olhou apenas a números, alheou-se por completo dos dramas que se vivem na sociedade portuguesa, e aumentou os impostos, com a brutalidade de quem não tem a menor sensibilidade social, tentando implantar em Portugal o neoliberalismo que já deu provas de não ser justo nem promover o desenvolvimento económico e social. O funcionalismo público foi eleito “inimigo público”, sendo privado dos subsídios de férias e de Natal. O governo não devia esquecer que os funcionários públicos nunca legislaram nem tiveram o poder de decisão sobre os seus salários. E, se os seus salários são, em média, mais elevados, não devemos esquecer-nos que têm um nível de habilitações, também em média, mais elevado, se atendermos às suas profissões e habilitações exigidas (médicos, enfermeiros, professores, etc.). Os reformados não podem fazer greve e são um alvo fácil, agora que, quem ganha 1000 euros foi promovida a rico. Parece haver indícios de atitude demagógica de dividir os portugueses, virando-os uns contra os outros: os maus, os funcionários públicos, dum lado, que são os ricos, e os outros, doutro lado. A verdade é que são todos portugueses e a igualização, se é que é do que se trata, não devia ser nivelada por baixo. Ao fim e ao cabo, estão a cavar um fosso muito maior entre os que têm muito dinheiro e os outros, que não têm, e que foram agora atingidos violentamente. A equidade fiscal, para este governo, é coisa que não existe nem faz parte das suas preocupações. E, afinal, a crise não vai ser resolvida com esta carga brutal. Pelo contrário, vai provocar uma recessão acelerada, abrindo caminho a mais insolvências, mais desemprego e mais pobreza. Os sacrifícios não são equilibradamente distribuídos. É mais fácil criar impostos e retirar o dinheiro a quem precisa dele. Já acontece que, pessoas que foram sempre cumpridoras, estão em falta com os bancos, sendo-lhes penhorados os bens que lhes custou muitos anos de trabalho. Isso vai agravar-se porque o Estado altera as regras do jogo, a meio desse mesmo jogo, impedindo as pessoas de cumprirem os seus compromissos. E o Estado não corta onde devia. O Estado devia cortar nos desperdícios, que continuam. Mas, cortar nos desperdícios, dá mais trabalho e é mais fácil ir ao bolso do contribuinte sacar-lhe o dinheiro que lhe faz falta. Ao mesmo tempo, o governo promove reprivatizações ao desbarato, esquecendo, ou fazendo por isso, que os grupos económicos nacionais não estão em condições de concorrer porque os bancos não financiam. Assim, vai tudo para os estrangeiros que, todos os anos transferirão os lucros para os países deles. Não parece que este governo vá ter vida longa.
Comissão Social de Freguesia promove “Caminhada de outono” Faça um trilho solidário. Este é o desafio lançado pela Comissão Social de freguesia de S. Martinho, que promovem uma “Caminhada de Outono”, no dia 6 de novembro. Com um percurso de cerca de nove quilómetros, toda a população está con-
vidada a participar na caminhada, que vai percorrer toda a freguesia, passando pelas instituições de solidariedade que a promovem. No dia 6 de novembro, pelas 10 horas, junto à instituição da ASAS (Associação de Solidariedade e Acção Social) dá-
se início a este trilho solidário que passará em pontos como os Bombeiros Voluntários, APPACDM (Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental), terminando na Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado. Quem estiver interessado em partici-
par pode inscrever-se junto da Junta de Freguesia ou através dos telefones 252 409 090 ou 916 142 336. O valor mínimo de inscrição é de um euro, mas cada participante dá o valor que entender. O dinheiro angariado reverterá a favor das instituições de solidariedade da Trofa. J.M.
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3 de novembro de 2011
Necrologia Santiago de Bougado
Faleceu no dia 26 de outubro, com 63 anos. Filha de António Augusto Ferreira (Ferreirinha)
Maria da Conceição Dias Couto Faleceu no dia 25 de outubro, com 87 anos. Viúva de António Ferreira de Oliveira Ribeirão S. Martinho de Bougado
Lúcia Pereira da Silva Faleceu no dia 30 de outubro, com 88 anos. Viúva de Joaquim Azevedo Oliveira
Lino Dias da Costa Faleceu no dia 27 de outubro, com 66 anos. Casado com Maria Emília Matos Manuel Gonçalves de Abreu da Silva Faleceu no dia 31 de outubro, com 87 anos. Casado com Florinda Santos e Silva Maria Emília Marques de Sá Faleceu no dia 28 de outubro, com 93 Lousado anos. Viúva de António Ferreira Manuel de Azevedo Ferreira Manuel Arménio dos Santos Almeida Faleceu no dia 1 de novembro, com 91 Faleceu no dia 29 de outubro, com 60 anos. Viúvo de Maria da Costa Pereira anos. Casado com Maria de Fátima Martins Ascenção Oliveira do Douro (V.N. Gaia) Maria Conceição de Castro Gomes Funerais realizados por Agência Faleceu no dia 27 de outubro, com 66 Funerária Trofense, Lda. Gerência anos. Viúva de José Maria da Silva Pinto de João Silva Gomes Santiago de Bougado Isabel Maria de Azevedo Ferreira
Funerais realizados por Funerária Ribeirense, Paiva & Irmão, Lda.
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3 de novembro de 2011
Aquaplace tem nova valência Uma nova sala de Cardiofitness e Musculação foi inaugurada na Academia Municipal a 29 de outubro. Esta nova valência surgiu a pedido dos utilizadores. Música rítmica e um jogo de luzes. Este parecia o cenário idílico de uma discoteca, mas, na verdade, a combinação precedia a inauguração de um novo espaço na Aquaplace. A partir do dia 29 de outubro, os utilizadores da Academia Municipal passaram a ter ao seu dispor mais uma nova sala de Cardiofitness e Musculação. A Aquaplace é um espaço que
tem vindo a ganhar cada vez mais adeptos. Pelo facto de ter muitos utilizadores e não conseguir dar resposta a todos, em simultâneo, a Academia Municipal da Trofa decidiu criar esta nova valência que custou 130 mil euros. “Criámos neste espaço as condições necessárias para que os utentes possam cá vir e não tenham que ir embora. A maioria deles chegavam aqui e não tinham lugar nas máquinas acabando por sair. Esta sala veio aumentar a nossa potencialidade, o nosso espaço, que vai proporcionar um maior conforto aos trofenses e aos nossos utentes e por isso foi criado com algum
Joana Lima inaugurou a nova sala de cardiofitness
esforço da nossa parte, mas acreditamos que rapidamente vamos ter o retorno do ponto de vista do investimento”, adiantou Joana Lima, presidente da Câmara Municipal da Trofa. Esta nova sala de Cardiofitness foi implementada num local que se encontrava “morto”. “Este era um espaço que se aproveitava muito poucas vezes por ano, contudo a procura por parte dos utilizadores foi aumentando, exponencialmente, e prova disso é que desde setembro até agora já surgiram 700 novas inscrições e, por isso, foi necessário darmos respostas aos nos-
sos utentes e a solução passou por aplicarmos este espaço a uma nova sala de cardiofitness”, asseverou a autarca. A Aquaplace por um lado tem muitas receitas anualmente e por outro também tem muitas despesas nomeadamente por causa da insuficiência energética. “Este é sempre um investimento que vamos tentar rentabilizar num curto espaço de tempo, mas mesmo assim as receitas da Aquaplace não cobrem as despesas de funcionamento, porque temos a parte da piscina que acarreta despesas enormes devido à falta de eficiência energética no sis-
tema que não foi implementada aquando da criação do edifício. Contudo esta nova sala de Cardiofitness e as outras modalidades que aqui temos acabam por compensar muito as despesas de manutenção da piscina e portanto ao aumentarmos esta nossa capacidade, aumentámos também a receita para fazer face aos prejuízos do investimento global”, afirmou Joana Lima. A nova sala de Cardiofitness e Musculação tem diversos equipamentos adequados a todo o tipo de utilizadores. D.P.