12 de janeiro de 2012 N.º 355 ano 10 | 0,50 euros | Semanário
Diretor Hermano Martins
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Atualidade pág. 3
Obras da Secundária suspensas
Desporto pág. 16
Campeonatos amadores regressam a 20 de janeiro
Atualidade pág. 20
FIFAcoroou reisdofutebol
Atualidade pág. 13
Armas furtadas a caçadores
2 Atualidade
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Casa da Cultura da Trofa promove exposição de desenho e pintura Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
De modo a incentivar os artistas locais, foi inaugurada na tarde de sábado, dia 7 de janeiro, a primeira exposição do ano. A obra de Sérgio Pimenta estará exposta até ao dia 28 deste mês. “730 dias” é o nome da exposição de desenho e pintura, que está patente na sala de exposições temporárias da Casa da Cultura da Trofa. Sérgio Pimenta apresentou os seus trabalhos e inaugurou a sua exposição, perante uma sala repleta de amigos e apreciadores de desenho e pintura. Nesta primeira exposição do ano, que estará disponível até ao dia 28 de janeiro, marcaram pre-
Exposição de Sérgio Pimenta está patente até 28 de janeiro
sença Joana Lima, presidente da Câmara Municipal, José Magalhães Moreira, vice-presidente, e
Assis Serra Neves, vereador da Cultura. Desta forma, mostraram a intenção de continuar a incen-
ADAPTA com nova direção Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrpfa.pt
O Fórum Inovação e Jovens Empreendedores acolheu, no dia 5 de janeiro, quinta-feira, a tomada de posse dos novos corpos gerentes da ADAPTA. Um dos principais objetivos para este ano é a sensibilização dos jovens para a importância do ambiente e do património. Teve lugar no FIJE (Fórum Inovação e Jovens Empreendedores), a tomada de posse dos novos corpos gerentes da ADAPTA (Associação para a Defesa do Ambiente e do Património da Trofa) para o biénio 2012/13. Muitos foram os sócios que compareceram, demonstrando o interesse por esta associação.
Associação Desportiva, Recreativa e Cultural sem fins lucrativos Fundada em 17 de Março de 2004
Depois de Pedro Daniel Costa, presidente da ADAPTA, ter feito o juramento de tomada de posse, apresentou as atividades previstas para 2012, salientando as ações junto das escolas do concelho, de forma a sensibilizar os jovens para a importância do ambiente e do património. Para além disso, e não esquecendo as restantes faixas etárias, a Associação tem já previstas visitas a diversos locais, entre eles as Estações de Tratamento de Águas (ETA’s e ETAR’s) para dar a conhecer o destino e tratamento que as águas do concelho sofrem. Já no fim da sessão, os sócios deram, por unanimidade, um voto de louvor à nova direção, por esta ter estado à frente da associação, de forma interina, num período em que houve um vazio diretivo.
CONVOCATÓRIA Vem o Presidente da Mesa da Assembleia-Geral do Clube Slotcar da Trofa, de acordo com artigo 24º dos Estatutos da Associação, convocar Vª Exª a estar presente na sede do Clube, no próximo dia 16 de janeiro pelas 22 horas, para realização de uma Assembleia-geral Ordinária, com a seguinte ordem de trabalhos: 1. Apresentação e votação do Balanço e do Relatório e Contas do exercício de 2011; 2. Apresentação e votação do Orçamento e Plano de Atividades para 2012; 3. Apresentação e votação do Relatório final das candidaturas ao PAJ/2011 (Programa de Apoio Juvenil) e ao PAI/2011 (Programa de Apoio Infraestrutural); 4. Outros assuntos de interesse relacionados com os pontos anteriores. Se à hora marcada não estiverem presentes os Associados que perfaçam o quórum necessário, a Assembleia realizar-se-á em 2ª convocatória, no mesmo local, pelas 22 horas e 30 minutos, com a mesma ordem de trabalhos. Trofa, 7 de Janeiro de 2012 António Carlos Coelho Meneses Matos (Presidente da Assembleia-geral)
Ficha Técnica Fundadora: Magda Araújo Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (C.O. 742) Editor: O Notícias da Trofa, Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira, Cátia Veloso Setor desportivo: Diana Azevedo, Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Afonso Paixão, Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José
tivar os artistas locais e de reconhecerem o seu contributo para o desenvolvimento do concelho. Ao longo deste ano, a autarquia continuará a sua oferta cultural, “promovendo uma exposição mensal, de forma a diversificar a cultura no concelho, dando a conhecer artistas trofenses”. Sérgio Filipe Azevedo Pimenta, natural da Trofa, nasceu a 9 de julho de 1991, concluiu o Ensino Secundário no curso de Artes Visuais, prosseguindo para o Ensino Superior na Faculdade de Belas Artes, na Universidade do Porto. Neste momento frequenta o 3º ano de Artes Plásticas na área da pintura. Em 2009, participou numa exposição coletiva no programa de Oficina de Artes na Casa da Cultura.
Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso, Ana Assunção Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 20 Euros; Extra europa: 59,30 Euros; Europa: 42,40 Euros; Avulso: 0,50 Euros
E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 Nº Exemplares: 5000 Depósito legal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo
Agenda Dia 12 18.30 horas: Workshop “Preparação para a parentalidade”, no Centro Comercial da Vinha Dia 14 11 – 12 horas: “Ao sábado a biblioteca oferece-te”, na sala de leitura Infanto-juvenil da Biblioteca Municipal Professor Doutor António Cruz Dia 15 8 horas: Batida à raposa, local de concentração na sede do Grupo Desportivo de Covelas 15 horas: II Encontro de Reisadas/ Janeiras, no salão polivalente dos Bombeiros Voluntários da Trofa V Encontro de cantares de Janeiras, no auditório da Junta de Freguesia de Santiago de Bougado Aves x Trofense, no Estádio do Clube Desportivo das Aves Bougadense x Folgosa, no Parque de jogos da Ribeira 16 horas: Braga x CAT, na Nave 1 da Universidade do Minho Dia 18 21.15 horas : Exposição interativa no Aquaplace
Farmácias de Serviço Dia 12 Farmácia Nova Dia 13 Farmácia Moreira Padrão Dia 14 Farmácia Sanches Dia 15 Farmácia Trofense Dia 16 Farmácia Barreto Dia 17 Farmácia Nova Dia 18 Farmácia Moreira Padrão
Nota de redação
Telefones úteis
Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.
Bombeiros Voluntários da Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252428 109/10
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Obras da Secundária da Trofa suspensas Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
A Parque Escolar suspendeu as obras de remodelação da Escola Secundária da Trofa. A notícia apanhou de surpresa a direção e a associação de pais do estabelecimento de ensino. As obras de remodelação da Escola Secundária da Trofa (EST) foram suspensas sem aviso nem explicação. A notícia caiu como uma “bomba” no estabelecimento de ensino, em finais de novembro de 2011. Denis Rio, diretor da escola, ficou a saber da suspensão das obras pelo período de um ano, de forma “não oficial”. Reuniu o Conselho Geral da Escola, solicitou a comparência de representantes da empresa Parque Escolar, que não se fez representar na reunião. Convocada nova reunião o representante da empresa não deu uma justificação muito clara sobre os motivos da suspensão. Denis Rio e o Conselho Geral, enviaram uma carta a Sintra Nunes, presidente do Conselho de Administração da Parque Escolar, onde mostraram o seu desagrado pelo sucedido, pedindo uma justificação. “Estamos à espera de uma explicação mais coerente, tendo em conta que são dinheiros públicos que estão aqui envolvidos, e nós queremos saber porque é que foi a Escola Secundária, neste caso da Trofa, a atin-
gida. Achamos que é importante esclarecer e também apurar responsabilidades. Não se para assim uma obra. Tudo isto exigiu muito trabalho da nossa parte e queremos perceber as coisas, para podermos avançar e para que tudo corra da melhor maneira”, afirmou Denis Rio. Uma decisão que o diretor espera, “para o bem da escola”, que seja provisória e não definitiva. Neste momento, a principal preocupação é “fazer os possíveis para não prejudicar os alunos”. Uma situação que dará mais trabalho à direção, porque é necessário encontrar “as melhores condições para os estudantes”. “Vamos fazer tudo por tudo para minimizar essa situação, porque queremos que os alunos alcancem sucesso de maneira a serem os melhores”, referiu. Por essa razão, a direção propôs uma alteração, quanto à disposição dos monoblocos, para que haja uma “maior segurança”, mas até agora ainda não receberam qualquer resposta. Apesar de o novo edifício já estar apto a entrar em funcionamento, visto que a primeira fase das obras, correspondente à intervenção no pavilhão A, no polivalente, na cantina e nos gabinetes, estarem concluídas, as salas de aulas ainda não estão a ser utilizadas. A razão é simples. O diretor aguarda uma informação da Parque Escolar, quanto à desmobilização de alguns monoblocos, para que possa sa-
Primeira fase da obra já se encontra concluída
ber “quantos irão ficar para acolher as aulas” e, assim, se possam organizar “da melhor maneira”. Para garantir as melhores condições para a prática das aulas de desporto, a direção irá solicitar algumas reparações no ginásio. O NT e TrofaTv contactaram a Direção Regional de Educação do Norte (DREN), que remeteu os esclarecimentos, para a Parque Escolar. Depois de vários contactos e alguma insistência, a assessora de imprensa, da Parque Escolar, adiantou, através de um email, que “a intervenção na Escola Secundária da Trofa encontrase suspensa, no âmbito do plano de diferimento de investimentos definido pela Parque Escolar, EPE em consonância com o orçamento que lhe está consagrado na Lei do OE 2012. A empresa está a proceder à recalendarização do reinício dos trabalhos”. A Associação de pais da EST, quando confrontada com esta notícia, redigiu um documento a ser enviado a Nuno Crato, Ministro da Educação. Ao longo de seis páginas, esta associação vai mostrando o seu desagrado, pois não entende o porquê da suspensão das obras na única Escola Secundária do concelho. Além disso, não acha, que a forma como foi transmitida esta notícia, tenha sido a melhor. Isto porque a Parque Escolar “aproveitou” uma reunião extraordinária do Conselho Geral da escola, para, informalmente, anunciarem esta medida, não facultando “qualquer documentação ou justificação entendível para tal tomada de decisão”. “As razões evocadas são unicamente financeiras, mas balizadas em critérios de decisão que transparecem que nem só o financiamento foi o parâmetro de decisão. Das mais de 100 escolas a serem intervencionadas, 29 sofrem suspensão, sendo dito que seria apenas durante o ano de 2012. Então, mais de 70 escolas continuarão a ter a sua execução contemplada. (…) Ressaltarão inúmeros desequilíbrios, desde logo os funcionais, de comodidade, de acedência a materiais e equipamentos. Acontecerão problemas de relacionamento na comunidade
escolar, por nem toda ela poder ter acesso às mesmas condições para aprender ou ensinar. (…) Em suma, as instalações como estão não podem ser utilizadas. Financeiramente, a requalificação das restantes fases é menos dispendiosa e gastar dinheiro para fazer arranjos ficará ao mesmo preço de reestruturar condignamente”, podia ler-se no comunicado emitido. Também a Câmara Municipal se disponibilizou para interceder, conjuntamente com a direção da escola, junto das entidades responsáveis “para resolver rapidamente a situação, que considera lamentável e que causa grandes perturbações no normal funcionamento da escola”. Por essa razão, também enviou um documento à DREN, à Parque Escolar e ao Ministro da Educação, onde coloca diversas questões, relativamente à esta suspensão. A Câmara ficou surpresa com esta decisão, devido “ao estado avançado da empreitada”. De relembrar que esta empreitada estava prevista para decorrer em três fases. A primeira fase contemplava a construção do pavilhão N1, a segunda a do pavilhão B e C e, a terceira, a construção de um novo ginásio. Devido a um atraso, estas obras passaram para duas fases: construção do pavilhão N1 e, na segunda fase, do pavilhão B, C e pavilhão desportivo. Quando se ficou a conhecer o projeto, tanto a Associação de Pais como a Câmara Municipal constataram que o pavilhão desportivo “não possuía as medidas necessárias para a realização de jogos” federados. Para não perderem esta “oportunidade única” de a Trofa ter “um pavilhão desportivo para a realização de jogos oficiais e para que o mesmo estivesse disponível para a comunidade local”, decidiram interceder junto da Parque Escolar para alterarem o projeto. Após várias reuniões com técnicos desta empresa, a alteração foi aceite. Como o pavilhão desportivo iria sofrer obras, a direção da escola já tinha “assinado vários protocolos, com instituições desportivas e empresas de transporte para que os alunos não fossem prejudicados” vendo-se agora obrigada a suspendê-los.
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Danças e Cantares de Reis Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Foi com o objetivo de recriar uma tradição dos antepassados, que o Grupo Danças e Cantares de Santiago de Bougado organizou, no dia 7 de janeiro, pelas 21 horas, o 6º Encontro de Cantares de Reis. Esta atividade é o “culminar de uma época”. Quem visitou, no sábado à noite, o auditório da Junta de Freguesia de Santiago de Bougado, foi como se viajasse no tempo e estivesse presente numa cozinha tradicional à moda antiga. Enquanto a mulher ia “fazendo umas meias de lã”, os filhos brincavam ao pião, junto à lareira do fumeiro, enquanto aguardavam a chegada do avô para “cearem”. Com a chegada do patriarca, também surgiram os momentos mais caricatos da noite. Quando se preparavam para “cear”, um grupo de pessoas “bateram à porta”, para lhes cantar os reis. Para se protegerem do frio, as mulheres usavam xailes e meias pretas de lã de ovelha e os homens samarras ou varinos. Além disso, faziam-se acompa-
nhar de uma vara de marmeleiro e de lampiões, para lhes iluminar o caminho. Como forma de agradecimento, a família ofereceu uma cesta com uma broa, uma garrafa de vinho e uma chouriça. O primeiro grupo a entoar cânticos, desta época natalícia, foi o Grupo de Danças e Cantares de Santiago de Bougado, seguido do Rancho Regional de Fradelos (Vila Nova de Famalicão), Rancho Folclórico da Trofa e Rancho Regional de S. Salvador de Folgosa (Maia). Esta atividade, que já vai na sexta edição, tem sido bem recebida pelo executivo da Junta de Santiago e pela população. E para que consigam encontrar grupos disponíveis, a direção começa a organizar “quase de um ano para o outro”. “Por uma questão de custos, convidamos todos os grupos de perto, que é para depois nós, nas nossas deslocações, não termos que pagar transporte e pouparmos um bocadinho”, afirmou Manuela Moreira, presidente do Danças e Cantares. Na sua opinião, este é o “culminar de uma época”, porque o folclore não passa só por dançar. Esta atividade “é o recriar de uma tradição que os nos-
Cantares de Janeiras em Santiago
Rancho Etnográfico de Santiago promove cantares de janeiras
O auditório da Junta de Freguesia de Santiago de Bougado vai ser palco do 5º Encontro de Cantares de Janeiras, promovido pelo Rancho Etnográfico de Santiago de Bougado. A iniciativa tem lugar no domingo, dia 15 de janeiro, às 15
horas e, para além do grupo anfitrião, conta com a participação do Rancho Folclórico de S. Cosme de Gemunde (Maia), Associação Cultural e Desportiva de Mindelo (Vila do Conde) e Rancho Folclórico da Aldeia Nova Perafita (Matosinhos). C.V.
Grupo de Danças e Cantares reviveu tradições dos antepassados de Santiago
sos antepassados faziam e que nós gostamos de fazer sempre com muito carinho”, acrescentou. E até a escolha da lembrança, a entregar aos grupos, teve o seu significado: “Antigamente, quando eles andavam a cantar as janeiras, recolhiam aquilo que as pessoas mais abastadas lhes davam, que eram precisamente em géneros. No fundo, estamos a dar isto como sendo um símbolo de antigamente”. A par da organização desta atividade, o Danças e Cantares de Santiago de Bougado também andou a “dar as boas festas”, entre 8 de dezembro e o dia do encontro de Reis, com o in-
tuito de arrecadar mais algumas verbas. Apesar deste ter sido um ano economicamente difícil, Manuela Moreira garante que “correu muitíssimo bem”, acabando por exceder as expectativas que tinham. A presidente aproveitou para “deixar um agradecimento muito especial a toda a população”, que os recebeu muito bem. Relativamente a projetos para este novo ano, a presidente salientou o “Festival Bougado ’12, a Feira à moda Antiga, participação no Festival Concelhio” e algumas saídas já agendadas. Além disso, o Danças e Cantares recebeu “três convites para deslocações ao estrangeiro”.
“Neste momento, estamos a fazer muitas diligências, mas acho que não vai ser possível. É com muita pena nossa, mas não há mesmo verba”, disse. Em anos anteriores, o grupo deslocou-se ao estrangeiro, graças à “ajuda imprescindível da Câmara Municipal da Trofa, da Junta de Freguesia de Santiago de Bougado e da população em geral”, mas em 2012 estão a encontrar algumas dificuldades em conseguir apoios. Manuela Moreira aproveitou para deixar um pedido de apoio, a quem os possa ajudar a realizar uma deslocação fora de Portugal.
Comissão de Festas de S. Bartolomeu canta as janeiras “Neste tempo onde se avizinham muitos obstáculos e dificuldades, temos todos de encontrar uma solução para os superar e ultrapassar. Basta que deixemos elevar dentro dos nossos corações o espírito desta época, demonstrando-o aos nossos semelhantes com afeto, carinho e muita amizade”. Isto é o que tem procurado a Comissão de Festas de S. Bartolomeu 2012, que ao longo das últimas quatro semanas tem cantado as janeiras por todas as portas da freguesia de S. Romão do Coronado. Não há frio nem chuva que trave a Comissão, que tem apostado num “espírito forte, cheio de alegria, ânimo e boa disposição”. O último canto das janeiras realiza-se no domingo, 15 de janeiro, no final da missa na capela de S. Bartolomeu. A Comissão “agradece a todos os que contribuíram, não es-
quecendo quatro elementos que a acompanhou com os seus instrumentos ao longo destas semanas: Armindo Silva Maia, Domingos Sousa Almeida, Joaquim Fernando Maia Santos e Jorge Filipe Oliveira Silva”. “Apesar de não pertencerem à Comissão de Festas, deram um enorme contri-
buto, demonstrando um grande espírito de camaradagem, colaboração e sacrifício, a que se pode apelidar de espírito de Natal. A todos muito obrigado e a continuação de um bom ano de 2012”, afirmaram os elementos do grupo. C.V.
Comissão de Festas cantou as janeiras em S. Romão
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Direção da Associação Humanitária tomou posse Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
A consciência de que o futuro não se adivinha fácil não esmorece os elementos dos órgãos sociais da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários das Trofa (AHB VT), que tomaram posse na segunda-feira, 9 de janeiro. Os objetivos continuam ambiciosos, o que faz com que o mandato da equipa liderada por Pedro Ortiga seja “exigente”. Mas como “o sonho comanda a vida”, o presidente da associação considera que sem estes propósitos “não valeria a pena honrar o passado da AHBVT”, que “se habituou a sonhar e a concretizar no dia a dia todos os sonhos”. Pedro Ortiga renova o mandato por mais um biénio com saldo positivo. O balanço da primeira experiência como presidente da AHBVT conta com a inclusão na sua frota de três novas ambulâncias de transporte de doentes, um veículo ligeiro de combate a incêndios, requalificação de alguns espaços da sede dos bombeiros, a concretização de um espaço de atendimento ao público e a nova central de comunicações, a intervenção nas instalações da creche e jardim de infância, entre outros investimentos.
Pedro Ortiga (à esquerda) tomou posse pelo segundo mandato consecutivo
Agradecendo aos elementos que deixaram de fazer parte dos órgãos sociais e exaltando a confiança nos que tomam os seus lugares, Pedro Ortiga também não esquece o contributo dos funcionários da associação, pois “sem eles não era possível manter a característica única de ter uma direção também voluntária”. “Agradeço a entrega, a forma atenta e colaborante com que sempre trabalham, pois é esta sinergia que permite quebrar barreiras”, afirmou. E uma delas é a crise financeira que assolou o país. As “prioridades” para o novo mandato passam por “continuar a atividade da equipa e valorizar o património, seja técnico ou humano, para manter o nível que a asso-
ciação já habituou”. A direção da AHBVT pretende ainda garantir um “indispensável” fardamento integral para o corpo de bombeiros, aquisição de equipamentos para o atendimento pré-hospitalar e intervenção nas instalações da associação, nalguns espaços com “carácter de urgência”. São ainda objetivos da direção a requalificação do museu e biblioteca da AHBVT, a elaboração de um plano de segurança e, na creche e jardim de infância, proceder a algumas obras de requalificação como a substituição do telhado e do sistema de aquecimento e ventilação. Uma das lacunas que está prestes a ser colmatada é a aquisição de um veículo de combate a incêndios, à qual a associação
se candidatou através de fundos comunitários, através do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional). A candidatura prevê que 70 por cento do valor da viatura seja financiada, enquanto os restantes 30 por cento foram assumidos pela autarquia da Trofa. É também objetivo da direção a substituição das ambulâncias com elevada quilometragem e promover a formação do quadro de funcionários e bombeiros. José Miranda, presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito do Porto, apelidou a AHBVT como “casa de saber fazer e trabalhar” onde “a experiência se mistura com a juventude”. Mostrou “orgulho” por ver Pedro Ortiga na liderança da as-
sociação e elogiou “a parceria fantástica” do presidente da direção com o comandante da corporação trofense, João Pedro Goulart. “Os tempos são difíceis, mas não tenho dúvidas que saberão honrar a história da associação e o comendador Amadeu (Castro Pinheiro) que marcou os bombeiros”, frisou. Amadeu Castro Pinheiro, presidente da Assembleia-geral e com um passado de 31 anos como presidente da direção da AHBVT, sabe da “árdua tarefa” que os órgãos sociais têm pela frente, no entanto não duvida que “este punhado de homens saberão, com empenho, dedicação e esforço, ultrapassar os obstáculos e manter a dinâmica, respondendo a todas as solicitações”. Com a “convicção de que todos os trofenses vão continuar a poder orgulhar-se da obra” da AHBVT, Joana Lima, edil trofense, afirmou que “a Câmara Municipal estará, como tem estado, ao lado da Associação Humanitária, para, dentro das suas possibilidades, contribuir para o futuro desta instituição”. “Não tenho quaisquer dúvidas de que irão conseguir atingir as metas a que se propõem e que darão provas disso, como já o demonstraram no passado. Que as dificuldades se transformem em oportunos desafios pelos quais valha a pena lutar e trabalhar”, asseverou.
PJ detém suspeito de agressão e posse de arma proibida Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
A Polícia Judiciária deteve o último dos quatro presumíveis autores, no âmbito de uma investigação, de um crime de dano com violência e detenção de arma proibida, ocorrido no dia 22 de fevereiro de 2011, em S. Martinho de Bougado, na Trofa.
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Nessa noite, a vítima regressava a casa com a mulher e o filho de cinco anos no seu automóvel, quando foi surpreendido por quatro indivíduos que, motivados por desavenças antigas, quebraram os vidros do veículo com dois barrotes de madeira e
ameaçaram o homem com uma caçadeira e uma pistola de calibre 6,35 mm. Depois de entrar em confronto com um dos assaltantes, a vítima acabou por ser atingida na perna por um disparo da pistola. Ferido, entrou na viatura e fugiu do local. A Polícia Judiciária completou agora a investigação com a detenção do último suspeito, de 27 anos, sem antecedentes criminais e irmão de dois detidos, de 21 e 36 anos. O outro suspeito é um amigo comum de 19 anos, de Guilhabreu, Vila do Conde, e tem antecedentes criminais por condução sem habilitação legal. A PJ apreendeu a caçadeira,
que se encontrava na posse de um dos indivíduos. Presentes no tribunal de Vila do Conde, foram impostas como medidas de coação presenças bi-semanais às autoridades a um dos indivíduos, enquanto os restantes apenas têm que se apresentar uma vez por semana. O último detido foi presente a tribunal, mas até ao fecho da edição não eram conhecidas as medidas de coação. A PJ concluiu que os presumíveis autores do crime eram conhecedores das rotinas diárias da vítima, esperando-a junto à sua residência com o intuito de resolverem violentamente desavenças antigas.
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Embaixador de Portugal visitou a AEBA Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Luís Sampaio, embaixador de Portugal em Belgrado (Sérvia), visitou a Associação Empresarial do Baixo Ave (AEBA), no sábado de manhã, dia 7 de janeiro. Esta visita visa a abertura de novos mercados na zona dos Balcãs. Depois da visita de Mirko Stefanovic, embaixador da Sérvia em Portugal, foi a vez do embaixador de Portugal em Belgrado visitar a Associação Empresarial do Baixo Ave (AEBA). Esta reunião de trabalho, que decorreu na sede da associação, serviu para apresentar as potencialidades que os mercados dos Balcãs têm para as empresas da AEBA. Luís Sampaio, embaixador de Portugal em Belgrado, também está “acreditado na Macedónia e no Montenegro”, países importantes dos Balcãs que, na sua opinião, “têm muito interesse e potencial” para as empresas que compõem a AEBA. Esta reunião de trabalho foi essencial para que as empresas, e seus empresários tenham a “noção exata dos apoios que podem receber ao nível político e ao nível diplomáti-
co no quadro da atividade de diplomacia económica”. O embaixador afirma que, sendo esta região a próxima etapa do alargamento da União Europeia, as empresas não devem perder esta oportunidade de exportação. “Estamos num momento em que a economia portuguesa e as empresas dependem da internacionalização, da capacidade de exportar, de encontrar novos mercados, de diversificar e é por isso que estamos aqui nesta tarefa que é patriótica e é em benefício das empresas portuguesas”, acrescentou. Luís Sampaio salientou, ainda, as várias oportunidades de negócio, onde as empresas da AEBA se podem desenvolver. Competências que as empresas portuguesas tão bem desenvolveram e podem agora pôr em prática no estrangeiro. “Há muitos domínios desde as energias renováveis, a construção, equipamentos de alta precisão, domínio da agricultura, (…) tudo o que tenha a ver com o urbanismo, o ambiente, tratamento de lixo (…) e com tecnologias muito modernas”, afirmou. Segundo o embaixador, Portugal precisa de bons exemplos e não de maus “que, no fundo, venham juntar preocupações”.
Reunião de trabalho realizou-se no sábado
“Este ano vai ser um ano difícil, com grandes desafios, mas será de viragem e esta associação empresarial quer fazer parte desta transformação”, finalizou. Depois da última reunião com o embaixador sérvio, muitas empresas mostraram interesse na exportação, situação que, segundo Manuel Pontes, presidente da direção da AEBA, deve-se ao “período económico” que estamos a atravessar. “Os empre-
sários já colocaram na cabeça que é preciso exportar, é evidente que nós temos empresas que estão mais bem preparadas que outras”, assegurou. Conscientes “da situação do país (Portugal), economicamente muito frágil,” as empesas associadas desta associação querem aproveitar para melhorar as suas qualidades e colocar os seus produtos nos mercados externos. O presidente da direção
da AEBA prevê que o ano de 2012 seja “muito difícil”, e, que a única solução para “Portugal sair das dificuldades económicas”, tem a ver com o crescimento das empresas, que trará a criação de postos de trabalho. Durante esta reunião de trabalho, ficou-se a saber que Luís Sampaio será o próximo embaixador de Portugal na Alemanha, algo que trará benefícios para as empresas portuguesas.
Pedro Roquette na direção da AEBA Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
sociada da AEBA, logo que a empresa se instalou no concelho.
Depois de um jantar entre membros da direção, assembleia e conselho fiscal, Pedro Ro-
quette tomou posse, considerando que instalar a Inapal na Trofa “foi uma ótima opção”. “Temos
Contribuir para que a AEBA seja “cada vez mais dinâmica” é o propósito de Pedro Roquette, que tomou posse como elemento da direção da associação empresarial. Pedro Roquette tomou posse como membro da direção da AEBA (Associação Empresarial do Baixo Ave), esta terça-feira. O responsável pela Inapal, empresa que cria componentes e sistemas para automóveis, substitui Carlos Serra (da Troficolor), que, segundo Manuel Pontes, presidente da AEBA, invocou “motivos pessoais” para renunciar ao lugar. A escolha de Pedro Roquette foi de Manuel Pontes que se sensibilizou quando o empresário se dispôs para tornar a Inapal as-
Pedro Roquette (segundo à direita) tomou posse como elemento da direção da AEBA
muito gosto em cá estar. Chegamos em 1998 e somos uma empresa que se tem vindo a desenvolver. Espero que a Inapal tenha capacidade para poder crescer e acrescentar algum valor a esta associação, que tem muita importância na zona do Vale do Ave”, afirmou. Pedro Roquette considera ainda que “a AEBA é uma associação que tem vindo a ter um papel muitíssimo importante tanto ao nível da formação como de relação entre as empresas e da dinamização de todo o tecido empresarial”. “É muito importante conseguirmos torná-la cada vez mais dinâmica”, rematou. E a entrada em funções não podia ser mais célere. Depois de assinar a tomada de posse, Pedro Roquette juntou-se aos restantes elementos da direção para uma reunião.
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Empresa da Trofa anuncia na TVI
Plano Diretor Municipal da Trofa aberto a discussão pública Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
A Câmara Municipal da Trofa abriu o 2º Período de Discussão Pública da Proposta de Revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) da Trofa. Este período, que teve início no dia 9 de janeiro, estará à disposição de todos os interessados até ao dia 17 de fevereiro.
TrofaTv produziu e realizou o anúncio publicitário
A empresa Vida Saudável, produtos naturais, sediada em Covelas, fez uma “aposta forte” na estratégia de comunicação ao dar a conhecer, com dois anúncios diários, na TVI, o novo produto que lançou no mercado. O spot publicitário, que passa de manhã, apresenta o Immunity Green, composto por mel equinácea e própolis verde, é considerado o mais eficiente antibiótico natural. A campanha estará no ar durante os meses de janeiro e fevereiro, no período da manhã, com a inserção de dois anúncios diários. “Por agora apenas se contempla esta estação, não
obstante de outros canais serem oportunamente abrangidos pela campanha”, afirmaram os responsáveis. Com este anúncio, produzido e realizado pela equipa da TrofaTv, pretende-se que a empresa Vida Saudável se afirme no nicho de mercado dos produtos naturais, “dando a conhecer o nome da marca, bem como dos principais produtos que comercializa”. “O concelho vê-se assim representado por uma empresa de capitais cem por cento nacionais, que canaliza todos os esforços para ultrapassar a atual conjuntura económica”, acrescentaram.
Poemas no Café Agra no Muro Poemas de autores nacionais e estrangeiros vão ser declamados em pleno Café Agra, na freguesia do Muro. Este estabelecimento vai receber a iniciativa
cultural da Câmara Municipal da Trofa “Hoje vou ao café…ouvir poesia”, no dia 27 de janeiro, a partir das 21.30 horas. C.V.
Encontra-se aberto o novo período de discussão pública relativo à elaboração do Plano Diretor Municipal da Trofa, na sequência da divulgação do Relatório de Ponderação das Participações decorrentes do primeiro período de discussão pública. Para isso, estará à disposição de todos os interessados a Proposta do Plano Diretor Municipal da Trofa (PDM), a Ata da Conferência de Serviços, o Parecer Final da Comissão Técnica de Acompanhamento, o Relatório Ambiental e o Relatório de Ponderação da 1.ª Discussão Pública. Estes documentos estão disponíveis para consulta na Divisão de Planeamento e Urbanismo, no Pólo II do Município da Trofa, sito na Rua Imaculada Conceição, de segunda a quinta-feira, das 9 às 17 horas, e sexta-feira, das 9 às 12.30 horas, ou em www.mun-trofa.pt, no site da Câ-
Documento do PDM está em discussão pública
mara Municipal. Caso tenha alguma sugestão e informação sobre o assunto, deve entregar, até ao dia 17 de fevereiro, por escrito e dirigido à presidente da Câmara Municipal da Trofa, no Edifício do Pólo I, sito na Rua das Indústrias, 393, apartado 65, 4786-909 Trofa ou através de carta registada com aviso de receção. Para isso, deverá preencher uma ficha de participação, própria para o efeito, que está disponivel no site da Câmara (www.mun-trofa.pt). Quaisquer outras informações, que se mostrem necessárias, poderão ser obtidas na Divisão de Planeamento e Urbanismo desta Câmara Municipal, através do e-mail pdmtrofa@mu n-trofa.pt ou do telefone 252 409
850. Com o novo PDM, a Câmara pretende atrair, para o concelho, mais famílias, empresas e empregos, incentivando a reabilitação urbana, a melhoria do espaço público e o aumento das áreas pedonais, ao mesmo tempo que visa melhorar os transportes públicos, integrando a zona ribeirinha na cidade, potenciando o aumento de espaços verdes. A autarquia trofense, liderada por Joana Lima, continua assim, a trabalhar para que, “em breve, o PDM da Trofa, que é, por definição, o instrumento fundamental de ordenamento do território municipal e do desenvolvimento económico e sociocultural de um Concelho, esteja definitivamente concluído, a bem do progresso e do futuro da Trofa”.
Prazo para “apagão” analógico adiado O “apagão” analógico que estava previsto para esta semana, foi adiado. A ANACOM decidiu adiar a data para o “apagão” que ia ser levado a cabo em diversos transmissores e retransmissores por todo o país. Agora, este processo será faseado, sendo que está previsto terminar no dia 23 de fevereiro, data onde está incluída a região da Trofa. A primeira fase do Plano para o “switch-off” irá ter início esta quinta-feira, dia 12, no emissor de Palmela e nos retransmissores de Alcácer do Sal, Melides e Sesimbra. No dia 23 será a vez do emissor de Monchique ser desligado e, consequentemente, os retransmissores de Santiago do
Cacém, Cercal do Alentejo, Odemira, Odeceixe, Monchique, Aljezur e Silves. A 1 de fevereiro desliga o emissor de Lisboa-Monsanto e os retransmissores de Areeiro, Barcarena, Caparica, Carvalhal, Cheleiros, Estoril, Graça, Montemor-o-Novo, Odivelas, Sintra, Malveira, Sobral de Monte Agraço, Coruche e Cabeção. Na data de 13 de fevereiro, o emissor a sofrer o “apagão” será o de Reguengo de Fetal. Os retransmissores afetados serão os de Vale de Santarém, Sobral da Lagoa, Mira de Aire, Candeeiros, Alcaria, Tomar, Ourém, Caranguejeira, Leiria, Alvaiázere, Avelar, Pombal, Castanheira de Pera, Espinhal, Senhora do Cir-
co, Padrão, Ceira dos Vales, Vale de Açôr, Vila Nova de Ceira, Ceira, Coimbra, Caneiro, Cidreira, Lorvão, Penacova, Mortágua, Avô e Benfeita. Por fim, a 23 de fevereiro termina todo este processo, sendo o emissor de São Macário afetado pelo “apagão” analógico e os retransmissores de Préstimo, Viseu, Cedrim, Vouzela, Vale de Cambra, Covas do Monte, Santa Maria da Feira, Arouca, Rio Arda, Lalim, Vila Nova de Gaia, Foz, Valongo, Santo Tirso, Caldas de Vizela, Caldas de Vizela II, Amarante, Gondar, São Domingos, Ancede, Caldas de Aregos, Resende, Lamego e Santa Marta de Penaguião. J.M.
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Os três Reis visitaram a Casa da Cultura Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
A lenda da chegada dos três Reis do Oriente foi o mote para os meninos do Jardim de infância de Feira Nova visitarem a Casa da Cultura da Trofa. Foram 40 as crianças do jardim de infância (JI) de Feira Nova, de S. Mamede do Coronado, que no dia seis marcaram presença na Casa da Cultura da Trofa, para comemorar o dia de Reis. Para tal, nada melhor do que conhecerem a lenda da chegada dos três Reis do Oriente ao presépio. A história foi contada pelas educadoras Matilde Neto e Helena Maciel, que se muniram de peças únicas feitas pelos meninos do JI. Para as educadoras, a Casa da Cultura surge como uma “mais-valia para o trabalho” implementado no jardim de infância. “Quer em termos de leitura, pelos espaços que nos proporciona, o acesso a nova informação e depois o crescer dos nossos meninos”, afirmou Helena Maciel. Este evento, que já se repete há três anos, é uma tradição nesta escola, visto que as educadoras privilegiam a “leitura e a literatura infantil”. “Nos anos anteriores,
Os meninos do jardim de infância conheceram a lenda dos três reis do Oriente
tem sido a Casa da Cultura da Trofa a preparar as atividades. Este ano, consideramos, atendendo à data dos Reis coincidir com um dia da semana, trazer uma
atividade, explorá-la e apresentá-la junto deste nosso parceiro educativo”, frisou Matilde Neto. A biblioteca Professor Doutor António
Cruz acolhe, todas as sextas-feiras de manhã, vários grupos de crianças na “Hora do Conto”, que gostam de a visitar. Assis Serra Neves, vereador da Cultura ficou “contente” com a visita deste grupo, e por este ter apresentado “a peça de teatro do Conto dos Reis”. “A professora Matilde é bastante dinâmica e muito ativa com as crianças. Ela propôs vir com este grupo à Casa da Cultura e nós recebemolos.” O vereador adiantou ainda que a Casa da Cultura da Trofa está e estará sempre de portas abertas a todos, quer sejam alunos das escolas do concelho ou de outras regiões. O vereador fez um “balanço positivo” deste evento, sendo algo para continuar. “Esta é uma idade muito propícia, muito bonita para começar a vir até à Casa da Cultura, onde pode fazer a diferença para toda a vida deles, em termos culturais aqui no nosso concelho”, acrescentou. Esta atividade contou também com a presença de Joana Lima, presidente da Câmara, que fez questão de os receber e de lhes oferecer uma guloseima para comemorar o Dia de Reis. A Hora do Conto, que decorre todas as sextas-feiras de manhã, conta com a colaboração de todas as escolas do concelho.
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Centros de estudos: opção a considerar Agora que saíram as notas do primeiro período, é importante analisar a performance do aluno e ponderar a inscrição num centro de estudo. Estes espaços são essenciais para uma recuperação eficaz. Ao longo dos anos, os centros de estudo têm desempenhado um papel importante de apoio junto dos estudantes. Este tipo de espaços procura dar resposta às necessidades de orientação dos trabalhos escolares e proporcionar as condições necessárias para que isso seja possível. Num ambiente tranquilo e adequado ao estudo, os alunos têm a possibilidade de esclarecer as suas dúvidas e analisar as matérias de forma acompanhada. A existência de professores experientes e de áreas disciplinares distintas permite que se
responsabilizem pelo acompanhamento permanente dos alunos, ajudando-os na resolução dos trabalhos de casa e na preparação para os testes. Os jovens podem também usufruir do acesso à Internet e a uma imensa variedade de materiais pedagógicos, entre eles cd’s, enciclopédias e dicionários. Os centros de estudo procuram, sobretudo, ajudar os alunos a saberem estudar, a resumir, a distinguir o que é mais importante, ou seja, a terem autonomia e autodomínio. Podem dispor também de um serviço de explicações individuais ou em pequenos grupos de todas as disciplinas e níveis de ensino. Aí, procuram desenvolver métodos de estudo, superar as dificuldades, esclarecer dúvidas sob a orientação de um professor especializado na disciplina em causa.
Alunos podem melhorar notas se frequentarem centros de estudo
Os professores responsáveis pelo acompanhamento têm ex-
periência no ensino e são cuidadosamente seleccionados em
função das características específicas dos alunos. “Saber estudar, saber pensar, saber fazer e o saber ser” é um dos motes usados por muitos centros de estudo no sentido de mobilizar os alunos para recuperarem os seus resultados, motivando-os para atingir a excelência. Alguns centros de estudo disponibilizam ainda outros serviços como o Apoio Psicopedagógico, cujo objectivo é fornecer ao aluno que apresente dificuldades de aprendizagem uma orientação psicológica. Em tempos de férias escolares, também são uma boa opção a considerar. Nos períodos de Natal, Páscoa e Verão, proporcionam actividades de ocupação de tempos livres. Actividades como jogos lúdicos, visitas, karaoke, praia e workshops são algumas das possibilidades.
Envelhecer ativamente Janine Mouta
Envelhecer é um processo que faz parte da vida, mas poder envelhecer com qualidade deve ser uma experiência positiva. Uma vida longa deve poder contar com oportunidades contínuas de saúde, segurança e de participação. O objetivo é assegurar que, à medida que a população envelhece, estejam garantidas estas condições para uma melhor qualidade de vida. É necessário que as pessoas tomem consciência do seu potencial para o seu bem-estar físico, mental e social ao longo dos anos. Devem participar na sociedade, de acordo com as suas necessidades, os seus desejos e as suas capacidades. Manterem-se ativos é fundamental. Participar em questões sociais, económicas, culturais e não se resignar à capacidade de estar ou não fisicamente ativo ou de fazer parte da força de trabalho. As pessoas mais velhas que se aposentam ou que apresentam necessidades especiais podem também contribuir ativamente para a sua família, os seus companheiros e comunidades. O objetivo do envelhecimento ativo é aumentar a expetativa
de uma vida saudável para todas as pessoas que estão a envelhecer, mesmo que sejam frágeis ou fisicamente incapacitadas. Quando se fala em saúde refere-se ao bem-estar físico, social e mental e portanto todos os programas que promovam a saúde e esses níveis são tão importantes como os que melhoram as condições físicas de saúde. A independência e a solidariedade são princípios relevantes para o envelhecimento ativo. Envelhecer ocorre dentro de contextos que envolvem outras pessoas, amigos, colegas de trabalho, vizinho, entre muitos outros. A qualidade de vida que as pessoas vão ter mais tarde, vai depender das oportunidades que experimentaram e dos riscos
que correram ao longo da vida, mas também do apoio e da ajuda que as outras gerações vão prestar quando necessário. Reconhecer os direitos humanos das pessoas mais velhas e respeitar os seus princípios de independência, dignidade, assistência e autorrealização são passos fundamentais. As pessoas mais velhas devem ter a mesma igualdade de oportunidades e tratamento em todos os aspetos da sua vida à medida que envelhecem. Tentar sempre ir mais longe e sentir-se bem fisicamente através de uma alimentação adequada e da prática regular de exercício físico e intelectualmente através de atividades lúdicas vão influenciar o estilo de vida adotado.
Envelheça com saúde, aproveite a vida
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TrofaSenior Residências: viver ativamente A TrofaSenior Residências é um clube residencial vocacionado para todos os maiores de 55 anos, que queiram residir em harmonia, conforto e bem-estar. Situado a dez minutos do Porto, com ótimos acessos, permite conciliar a tranquilidade bucólica da serra e a agitação da cidade. Esta instituição está apetrechada de um equipamento, ergonomicamente, pensado para a independência de cada residente, sendo ele autónomo ou dependente. Dispõe de sala de refeições, ginásio, sala de atividades, diversas salas para convívio e repouso, capela e de um espaço exterior verdejante que transmite uma serenidade, tranquilidade e confiança únicos, de modo a prestar serviços de elevada qualidade, caracterizados sobretudo pela sua personalização. Contando com um conjunto de profissionais altamente motivados (equipa médica, enfermagem, fisioterapeutas, assistentes sociais, animadores socioculturais, terapia ocupacional, cuidadores, limpeza, motorista, manutenção e segurança 24 horas/dia),a TrofaSenior Residências garante um serviço de excelente qualidade e personalizado, à medida de cada um. A infraestrutura é composta por 38 quartos sem sala com WC privativo e 64 quartos com sala, WC privativo e
Envelhecer ativamente é na TrofaSenior Residências
“kitchenete”. O serviço pode ser prestado permanentemente (residentes) ou temporariamente (regime suite hotel), que visa funcionar para férias (dos próprios ou dos cuidadores), ou convalescença (pós-operatórios ou recuperação). Os residentes são desafiados a mobilar os seus quartos, com os objetos de transferência emocional, sentindo-se assim no seu domicílio. O conceito “família” é um valor que a TrofaSenior Residências não descura pois, sendo um valor que assenta na representação de um grupo social que influencia e é influenciado por outras pes-
soas e instituições, integra totalmente o espírito deste clube residencial. O dia a dia ativo dos residentes da TrofaSenior assenta num compromisso com o bem-estar que vai ao encontro dos desejos de quem lá mora. E para que tenham uma integração plena e feliz, o clube residencial está aberto aos amigos e familiares, incentivando ao convívio através da realização de eventos e atividades conjuntas. Dois mil e doze é o Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações. Por isso, ganha uma importância crescente nesta instituição, que luta todos os dias contra o isolamen-
to. “A TrofaSenior aposta na participação ativa de todos os seus residentes e um dos exemplos é a elaboração das ementas que é da sua responsabilidade. São eles que elaboram as ementas semanais e, posteriormente, o Departamento de Nutrição e Alimentação avalia e encaminha. São gestos quotidianos como estes que não podem ser descurados”. Os responsáveis consideram que para lutar contra o isolamento dos menos jovens, a sociedade “tem obrigação de promover a participação e integração dos mais velhos, dos mais experientes, dos mais sábios” e, para isso, “é preciso haver tempo para a mudança e acreditar nas instituições”. “Defendemos que o domicílio é uma resposta positiva enquanto se mostrar benéfica, porque a casa de cada um é onde nos sentimos bem, acolhidos, apoiados e amados. Viver na TrofaSenior é viver ativamente, é tentar que as dificuldades inerentes ao envelhecimento sejam sentidas o mais tardiamente possível e daí apostarmos nas atividades de foro psico e intelectual (memória, raciocínio, humor), através de leitura regular, de tertúlias temáticas, de reminiscências, dos passeios, das visitas e nas atividades físicas, como a ginástica, a fisioterapia, a música e dança, enfim de um conjunto de ações de interesse dos seniores”.
Alunos da Secundária assinam protocolos de estágio Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
O novo auditório da Escola Secundária da Trofa “recebeu” alunos do Curso Tecnológico de Desporto, encarregados de educação e algumas instituições para a cerimónia de assinatura dos protocolos de estágio. Seis de janeiro foi o dia escolhido para os alunos do Curso Tecnológico de Desporto assinarem, conjuntamente com os seus encarregados de educação e entidades que os irão receber, os protocolos de estágio. Durante 12 semanas, os alunos vão
desenvolver um estágio com a duração de 18 horas semanais. Segundo Rosa Araújo, diretora do Curso Tecnológico de Desporto, o horário dos alunos é o mesmo “da instituição onde eles fazem o estágio”. “Dou-lhe o exemplo das escolas primárias, onde eles estarão em colaboração com um professor que está na área da Educação Física e Motricidade, eles fazem a hora daquele professor”, exemplificou. Mas desengane-se quem pense que estes alunos apenas terão que desenvolver trabalhos dentro da instituição. Este é um estágio com “várias vertentes”, onde eles terão a parte pedagógica, através do
Alunos do Curso Tecnológico de Desporto assinaram protocolos de estágio
contacto com a instituição, o desenvolvimento de um projeto e de “colocar no terreno, uma atividade, organizada desde raiz”. “Para finalizar, no terceiro período, têm que apresentar, perante um júri, o resultado desta atividade”, acrescentou. A diretora do curso afirma que, felizmente, têm tido respostas positivas por parte das instituições para acolhimento de alunos para estágio. O que revela, na sua opinião, “o trabalho que é feito na escola, o trabalho que os alunos têm desenvolvido ao longo deste percurso e o trabalho que os alunos dos anos anteriores desenvolveram nas instituições”, finalizou. Denis Rio, diretor da Escola Secundária da Trofa, considera este primeiro contacto com o mercado de trabalho, “extremamente importante para os jovens”, acrescentando que “um bom estágio é
meio caminho andado para o sucesso”. O diretor da Secundária aproveitou para deixar uma mensagem aos alunos: “Nunca devem desistir, neste caso devem continuar sempre com o máximo de expectativas e pensar sempre positivo, no sentido de conseguirem. Infelizmente, há sempre muito negativismo, mas acho que devem continuar e força porque de facto quem é bom, consegue”. Câmara Municipal, ADRAVE (Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Ave), Agrupamento Vertical de Escolas da Trofa, Aquaplace, Vigorosa, Bougadense e Trofense são algumas das entidades escolhidas para acolher os estagiários. Denis Rio entregou ainda um diploma à aluna Joana Oliveira, que no ano letivo anterior esteve presente no quadro de excelência.
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Transporte de doentes foi o tema central
Bombeiros reúnem com Federação Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Foi com o objetivo de avaliar questões relacionadas com o transporte de doentes, que se realizou, na noite de quinta-feira, dia 5 de janeiro, uma reunião de trabalho entre corporações e Federação de bombeiros, no Salão Nobre dos Bombeiros Voluntários da Trofa. As alterações ao transporte de doentes e o que isso causaria na vida dos corpos dos Bombeiros Voluntários do distrito do Porto foi o tema central desta reunião. “Uma polémica que estava adormecida” mas, devido à crise que se faz sentir, muito tem preocupado as associações. Por essa razão, foi discutida uma proposta que será entregue às entidades competentes. Segundo José Miranda, presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito do Porto, o que a proposta reivindica é “simples”: “Que o Ministério da Saúde pague a despesa que é imputada com o transporte de doentes. Compreendemos o momento de crise que vivemos e também sabemos que não podemos fazer exigências megalómanas. Queremos uma política real e que sejamos ressarcidos da despesa que nós temos com o transporte de doentes”, frisou, garantindo que “a eterna negociação” entre as partes envolventes acabou. Caso esta situação não se venha a resolver, José Miranda prevê que muitas associações fechem portas, o que trará um grande transtorno para as populações, porque se as corporações de bombeiros não tiverem capacidade financeira para suportar os custos do transporte de doentes, estes ficam sem se poderem deslocar. O que na opinião do presidente da federação “é gravíssimo”. “Nós somos instituições que emanamos das comunidades, existimos para colmatar as falhas do Estado, que devia corresponder às necessidades das populações, e neste
momento, por via daquilo que é o contexto, nós corremos o risco de deixarmos de poder continuar a servir a população”, finalizou Este é um problema que também preocupa a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, que tem “lutado com medidas numa gestão rigorosa” que permita manter o quadro de trabalhadores. Apesar de esta associação conseguir manter o transporte de cerca de 105 doentes diários, Pedro Ortiga preocupa-se com o futuro. “Estas negociações são importantes, são vitais para aquilo que vai ser o futuro do serviço de transporte de doentes não urgentes. Não está colocada em causa, neste momento, a situação dos funcionários, aqui posso tranquilizá-los. É óbvio que há medidas restritivas e estamos a falar já desde o ano passado. Isto não é público, mas também não é segredo que não fizemos atualizações salariais”, afirmou. Outro dos pontos abordados foi o valor que é pago por quilómetro, pela Administração Regional de Saúde do Norte, no transporte de doentes, que segundo Pedro Ortiga está muito aquém do valor real dos gastos. “Aquilo que se faz passar para a opinião pública, de que os bombeiros são devidamente subvencionados e que são pagos por todos os serviços que prestam, é uma completa falácia. E o que estamos aqui a falar é de serviços que são efetivamente pagos, claramente abaixo do seu custo real e que faz com que haja um esforço adicional por parte das associações de bombeiros. Também a da Trofa faz uma ginástica rigorosa para conseguir equilibrar esta balança e assim suportar todas as responsabilidades”, salientou Pedro Ortiga. Caso esta situação não se venha a resolver, a corporação trofense também terá de tomar algumas medidas. “Diria que, neste momento, nada está colocado de parte. Agora temos uma responsabilidade social que também não colocamos de parte, que é o serviço de urgên-
Corpos dos bombeiros estão preocupados com novas medidas do Governo
cia, os serviços hemodialisados e a questão oncológica, que são por nós salvaguardados. Não procuramos apenas a vertente financeira e desumanizada do serviço de emergência ou do serviço de transporte de doentes e isso sempre caracterizou a nossa associação. Também não podemos deixar de estar solidários com aquilo que é uma posição reivindicativa clara de algo que não seja mais do
que comparticipar os custos de uma atividade efetiva, custos efetivos que têm que ser pagos. Eu diria que neste momento, todos os cenários estão em aberto, salvaguardando obviamente as situações como já referenciei de emergência”, finalizou. O presidente da Federação espera que seja tomada uma medida, homogénea, para todo o país.
Derrame de gasóleo na Rua Vale do Coronado
130 sacos de biocal foram utilizados para limpar o pavimento Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Um derrame de combustível originou alguns incómodos na Rua Vale do Coronado, em S. Mamede, provocando acidentes, sem registar feridos. Ainda não há indícios de quem tenha sido o causador deste incidente. Um derrame de combustível na Rua Vale do Coronado, na freguesia de S Mamede, provocou alguns incómodos aos condutores, que por ali circulavam na sexta-feira, dia 6, pelas 14.30 horas. O derrame supostamente originado pela perda de gasóleo de uma viatura pe-
sada estendeu-se por cerca de um quilómetro e chegou a provocar um acidente de viação, que não causou feridos. Vítor Almeida encontrava-se no local, quando o acidente aconteceu e foi só nessa altura que deram conta que havia algo na estrada. Para o local deslocaram-se cinco elementos dos Bombeiros Voluntários da Trofa, com três viaturas, duas viaturas ligeiras de combate a incêndios e uma viatura de tática de apoio, para proceder à limpeza do pavimento utilizando 130 sacos de biocal. Esta operação demorou mais de quatro horas causando constrangimentos na circulação automóvel.
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Deolinda em Famalicão A Casa das Artes em Vila Nova de Famalicão recebe nomes conhecidos do panorama cultural. O grande destaque para este mês vai para a atuação dos Deolinda, no dia 21, sábado, pelas 21.30 horas, no grande auditório da Casa das Artes. Um concerto acústico e folclórico na voz de Ana Bacalhau, acompanhada pelas guitarras e contrabaixo de Pedro Martins, Luís Martins e Zé Leitão, com a duração de 80 minutos, tendo um custo de 20 euros. Custódia Gallego e Inês Castel-Branco também visitarão o grande auditório da Casa das Artes, no dia 28, pelas 21.30 horas, com a peça de teatro “As Lágrimas Amargas de Petra Von Kant, de R.W. Fassbinder”. Uma história repleta de amor, masoquismo, de relações claustrofóbicas e de desespero viven-
Deolinda atuam na Casa das Artes no dia 21 de janeiro
ciadas sempre por uma mulher. A peça tem a duração de 80 minutos e um custo de 12 euros. Diana Costa e Silva, Isabel Ruth, Paula Mora e Cláudia Carvalho também fazem parte deste elenco, que tem a encenação a car-
“Expresso Perfeito” no Hotel Cidnay Se é apreciador de café expresso, cappuccino ou de uma bebida especial, o Hotel Cidnay tem um workshop à sua disposição: “Expresso Perfeito” vai ensinar como fazer estas bebidas em casa com a ajuda de uma máquina Delta Q. No dia 21 de janeiro, haverá duas sessões. A primeira será
entre as 18 e as 19.30 horas e a segunda entre as 22 e as 23.30 horas. O workshop será ministrado por Luís Vilhalva e as inscrições são gratuitas. Aos participantes será sorteada a oferta de um cocktail no Bar Cidnay. J.M
go de António Ferreira. Na rubrica “Um livro, um filme”, na área de cinema, o convidado de honra é Francisco José Viegas, secretário de Estado da Cultura, no dia 18 de janeiro, pelas 21.30 horas, no Centro de
Estudos Camilianos. Inicialmente, dedicava-se ao ensino, mas acabou por o “abandonar” em troca do jornalismo. Francisco Viegas também se dedica à publicação de obras de poesia. P.P.
Câmara Municipal de Santo Tirso tem nova vice-presidente A Câmara Municipal de Santo Tirso tem uma nova vice-presidente. Após Luís Freitas ter renunciado ao cargo devido a “imperativos de ordem pessoal”, a vereadora da autarquia tirsense Ana Maria Ferreira assumiu o cargo. Em comunicado enviado aos jornalistas, a câmara municipal informou sobre a remodelação do executivo camarário, na sequência da reunião realizada ontem, dia 11. O executivo camarário tomou
conhecimento de que a renúncia ao mandato por parte de Luís Freitas que além de vereador, ocupava também o cargo de vice-presidente, produziria efeitos a partir do início deste ano. Ana Maria Ferreira terá como funções substituir o presidente nas suas faltas ou impedimentos legais e outras que ainda venham a ser distribuídas. A autarquia revelou ainda que o lugar deixado vago no executivo será preenchido por José Carlos Ferreira. J.M.
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12 de janeiro de 2012
Caçadores assaltados em Covelas Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Durante o almoço de confraternização, organizado pelo Clube de Caçadores da Trofa, no dia 8 de janeiro, dois caçadores viram as suas armas furtadas do interior do veículo. Para marcar o encerramento da época de caça de “salto”, o Clube de Caçadores da Trofa, e seus associados organizaram uma caça à perdiz, seguido de um almoço de confraternização. Alguns caçadores de Vila de Conde, quando souberam desta atividade, não hesitaram em participar. Tudo para passar bons momentos de convívio. O que eles não imaginavam é que acabariam por ser vítimas de um crime. Tudo aconteceu enquanto os caçadores se encontravam no almoço de confraternização, realizado em Covelas. Os assaltantes estroncaram a viatura, entre as 13 e as 14 horas, para
consumarem o delito. Duas caçadeiras, que estavam no interior do veículo, foram furtadas. Considerada como “inédita” para a maior parte dos caçadores, muitos foram os que apareceram apenas para a confraternização e não para a caça. Os 14 grupos, totalizando 85 pessoas inscritas, andaram pelo concelho à caça da perdiz. Esta iniciativa, que já estava a ser programada desde agosto, foi considerada “positiva” devido à “colaboração e participação dos caçadores”, situação que José Duarte da Silva, presidente do clube, não contava que fosse em tão grande número. Segundo o presidente, “em termos de caça matou-se muito pouco”, mas esse não era o principal objetivo, mas sim que os caçadores se distraíssem e que se “proporcionasse um dia de caça bonito”. No final, os caçadores juntaram-se num almoço de confraternização, em Covelas, que também serviu para desejarem um bom ano 2012 a todos os caça-
14 grupos de caçadores andaram pelo concelho à caça da perdiz
dores e seus familiares. A próxima atividade é já neste domingo, dia 15 de janeiro, com a batida à raposa. O local de concentração dos caçadores será na sede do Grupo Desportivo de Covelas, junto à Capela de S. Gonçalo, pelas 8 horas. As inscrições, que terão o valor único de cinco euros, serão feitas no dia e local da concentração. O Clube de Caçadores alerta que todos os participantes devem fa-
zer-se acompanhar de todos os documentos exigidos pela lei da caça. José Duarte da Silva queria contar com o mesmo apoio dos sócios que teve esta semana, porque, segundo o mesmo, “é um incentivo para quem está na direção, sentir que os associados se integram e colaboram nestas iniciativas”. A batida à raposa, onde as participações costumam rondar
as 60 pessoas, “é muito controlada” e os caçadores têm “regras que devem obedecer”. Esta caçada é um grande momento de convívio, onde o objetivo não passa por “matar a raposa”. O presidente do Clube de Caçadores espera manter o número de participantes dos anos anteriores. A partir de agora, só poderá ser praticada a “caça às espécies migratórias”, em locais determinados.
Festa de S. Gonçalo “inaugura” romarias na Trofa Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Diz a tradição que, no terceiro domingo de janeiro, Covelas recebe as festas em honra de S. Gonçalo, que atraem à freguesia milhares de forasteiros que a pé, a cavalo, de charrete, de bicicleta e mesmo de automóvel invadem a localidade. Esta é a primeira romaria do ano no concelho da Trofa. No terceiro domingo de janeiro, todos os caminhos vão dar a Covelas. A primeira festa religiosa do ano no concelho da Trofa é em honra a S. Gonçalo e, a pé, a cavalo, de charrete, de bicicleta e mesmo de automóvel,
milhares de forasteiros cumprem a tradição de rumar até Covelas para participar nas festas. À semelhança das edições anteriores, as festividades contam com um programa sacro-profano preenchido. A comissão de festas é liderada pelo presidente da Junta de Freguesia de Covelas, Fernando Moreira, em conjunto com a Fábrica da Igreja. As celebrações começaram esta terça-feira com uma eucaristia em ação de graças a S. Gonçalo, mas a maior parte do programa divide-se entre os dias 20 e 23 de janeiro. Na sexta-feira, 20 de janeiro, Covelas recebe um espetáculo de folclore com o Rancho Típico Santa Maria da Reguenga (San-
Milhares de romeiros festejam S. Gonçalo
to Tirso) e o Rancho Folclórico Os Camponeses de Navais (Póvoa de Varzim). No dia seguinte, o Agrupa-
mento Musical Juventude em Força anuncia, ruidosamente, as festas pelas principais artérias da freguesia, enquanto ao meio-
dia e às 18 horas se realizam a eucaristia em ação de graças dos Gonçalos e a missa vespertina, respetivamente. A noite estará reservada para o espetáculo do grupo “Ympério Show”, até ao encerramento com fogo de artifício. O domingo, 22 de janeiro, começa com uma eucaristia em ação de graças ao mártir S. Sebastião na igreja matriz, às 8 horas, e uma hora depois atua a Banda de Música da Trofa. A tarde será animada pela Fanfarra de Melres. Na segunda-feira, realiza-se uma eucaristia do voto e procissão do voto ao redor da capela, pelas 9 horas, e o grupo Cantares de Outono atua a partir das 15 horas.
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12 de janeiro de 2012
Jovens fazem “cambalhota” e Reguila o xeque-mate Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
O Trofense venceu o Portimonense na 14ª jornada da Liga Orangina por 3-1, subindo ao 12º lugar. O Trofense entrou com o pé direito no campeonato em 2012. A formação liderada por João Eusébio recebeu o Portimonense e venceu por 3-1, fugindo da linha de água da Liga Orangina. Mas o jogo nem começou a favor dos jogadores de João Eusébio. Aos dois minutos, a equipa do Algarve adiantou-se no marcador na sequência de um canto que Eliézio respondeu de cabeça. Apesar do golo madrugador, a formação da casa conseguiu reagir. Numa boa jogada coletiva, Reguila rematou para o fundo da baliza, mas o lance foi anulado por suposto fora de jogo. A equipa da Trofa acabaria por ser feliz aos 37 minutos. Num lançamento longo de Santos, Feliz isolou-se e rematou para o empate. Na etapa complementar, o Trofense não alterou a tendência
e continuou a dominar, perante um Portimonense apático e a sentir grandes dificuldades em passar o meio campo. Não foi com espanto que se viu a equipa da casa completar a “cambalhota” no marcador aos 49 minutos, com um golo de Edu. A partir daqui bastou à formação da Trofa gerir a vantagem, não encontrando grandes obstáculos impostos pelo Portimonense, à exceção de um lance em que Trigueira mostrou estar atento. Já perto do final da partida, depois de um bom trabalho individual, Reguila atirou a bola para o canto direito da baliza de Ivo, selando a vitória por 3-1. Até ao apito final do árbitro, Vasco Santos, ainda houve tempo para o Portimonense acertar no poste da baliza de Trigueira e para Pedro Araújo falhar uma grande oportunidade para a formação da casa. Com 16 pontos, o Trofense subiu ao 12º lugar e já está a três pontos da linha de água. João Eusébio elogiou a dedicação dos jogadores e revelou qual foi o segredo do sucesso. “Parabéns para os meus jogadores, porque em
Feliz foi um dos melhores jogadores em campo no Trofense
termos de atitude e de determinação são exemplares. São jovens, têm sede de vencer e querem aprender e, quando assim é, o treinador fica satisfeito. A nossa máxima ditava que era importante ganhar a primeira bola, o primeiro canto, o primeiro lançamento e ter a primeira oportunidade, mostrando que queríamos vencer”, explicou. João Eusébio sabe bem da importância do público nos jogos em casa: “Eu também joguei futebol e penso que um jogo sem moldura humana não é motivante. A massa associativa do Trofense esteve presente, apoiou e
incentivou dentro do possível e a equipa correspondeu primeiro pela determinação, pela atitude e pelo carácter e depois pelo resultado”. O Trofense não deve aventurar-se muito no mercado de inverno devido às dificuldades económicas e financeiras, mas João Eusébio não descarta a possibilidade de “colmatar” a saída de um ou outro jogador, como aconteceu com João Pereira. Com a derrota, a equipa algarvia afunda-se ainda mais no último posto da classificação, no entanto o treinador acredita na subida de divisão. Mozer fez uma
Futsal federado
Camadas jovens CD Trofense
S. Romão vence
Juvenis A, iniciados B e escolas B lideram
Com um triunfo por 4-2 diante do Penamaior, a equipa feminina do Futebol Clube de S. Romão subiu ao 5º posto da 1ª Divisão de futsal da Associação de Futebol do Porto (AFP), somando 26 pontos. No mesmo campeonato, o Grupo Desportivo de Covelas perdeu com o Alfenense por 3-0, descendo ao 7º lugar, com 20 pontos. Nos seniores masculinos, na
série 1 da 1ª Divisão da AFP, a Associação Recreativa Juventude do Muro não evitou o desaire por 4-1 frente ao Mocidade Invicta, descendo ao 5º lugar com 23 pontos. Já os juniores da mesma associação, a militar na série 1 da 2ª Divisão distrital, perderam com o Barranha por 3-2, mantendo a última posição na tabela classificativa, com oito pontos. C.V.
Camadas jovens AC Bougadense
Infantis 7 A triunfam Os infantis 7 A do Bougadense foram os únicos do departamento de formação do clube que venceram no fim de semana nos campeonatos distritais. A equipa triunfou diante do Lavrense por 3-2, ocupando o 8º posto, com nove pontos. Já os juniores, empataram a
duas bolas com o Amarante e com 17 pontos estão no 10º lugar. Menos sorte tiveram as equipas de juvenis e iniciados A que perderam com o Trofense (0-4) e com o Pedrouços (3-2), respetivamente, ocupando o 6º (16 pontos) e o 3º (26) lugares. C.V.
Oitavo lugar, 20 pontos. Esta é a posição da formação de juniores do Trofense na 2ª Divisão Nacional de futebol. No fim de semana, a equipa perdeu com o líder Paços de Ferreira por 4-1. A liderar o campeonato distrital do escalão, com 45 pontos, está a formação A de juvenis, que goleou o Sousense por 4-1. Já a equipa B bateu o Bougadense por 0-4, mantendo o 3º posto, com 27 pontos. Quem também triunfou foi a equipa A de iniciados, desta feita diante do Tirsense por 0-4, resultado que lhe permite estar na 2ª posição, com 47 pontos. Os iniciados B seguraram a liderança, com 30 pontos, depois de vencer o Infesta por 2-3. Mesmo perdendo com o Gon-
domar pela margem mínima (01), a formação de infantis 11 A manteve o 6º lugar, com 26 pontos. Já a equipa B empatou a um golo com o Nogueirense e segurou o 8º posto, com 18 pontos. No escalão de escolas, a equipa A perdeu por 5-0 com o Canidelo, ocupando o 11º lugar,
análise “bastante positiva” do rendimento do Portimonense, apesar da “falta de concentração competitiva”, que não “impediu as jogadas do Trofense”. “Temos que continuar a trabalhar para aumentar o grau competitivo para materializar a superioridade que evidenciamos nos jogos em vitórias. A nossa meta é somar o maior número de pontos possíveis para garantirmos a permanência e, se for possível, subir de divisão”. O Trofense volta a jogar no domingo, 15 de janeiro, no reduto do Desportivo das Aves, pelas 15 horas.
com sete pontos. Por outro lado, a formação B lidera o campeonato com 19 pontos, mesmo com o empate a cinco tentos com o Desportivo das Aves. Menos sorte teve a equipa C, que foi goleada pelo FC Porto por 10-0, ocupando o 10º posto, com três pontos. C.V.
Camadas jovens desfilaram no estádio, no domingo
Desporto 15
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12 de janeiro de 2012
Bougadense soma mais três pontos Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
O Bougadense venceu o Alfenense por 1-0, num jogo a contar para a 17ª jornada. A equipa de Santiago conseguiu somar mais três pontos, totalizando 18 que permitiram ao clube subir para a 12ª posição da série 1 da 1ª Divisão da Associação de Futebol do Porto (AFP). O Parque de Jogos da Ribeira foi palco da 12ª jornada, entre Bougadense e Alfenense, um jogo onde a arbitragem de André Silva teve falhas para ambos os lados. Mesmo assim, o clube de Bougado foi mais forte e conseguiu a vitória aos 18 minutos, pelos pés de Simões. O golo surgiu de um canto, do lado direito, em que o jogador aproveitou para dar vantagem à equipa da casa. Na primeira parte, viu-se um Bougadense forte que teve várias oportunidades para marcar aos cinco, oito, 11, 17 e aos 31 minutos. Esta parte fica, também marcada por duas expulsões. A primeira ocorreu aos 29 minutos,
por acumulação de amarelos de João Alves. Já aos 44 minutos, foi a vez da equipa do Alfenense ficar reduzida a dez jogadores. O guarda-redes Pedro fez falta sobre Néné, levando-o à expulsão. Neste seguimento, a equipa visitante “mexeu” na equipa com a entrada do guardião suplente, Bruno, que fez uma excelente defesa do penálti, marcado por Tó Maia. Já a segunda parte foi mais fraca, em termos de ataque, dando lugar às faltas cometidas, por ambas as partes. A equipa de Alfena tentou a sua “sorte”, mas sem êxito, estando várias vezes em fora de jogo. Já aos 70 minutos, Nuno faz um remate sem perigo. O mesmo aconteceu aos 86 e 88 minutos. Também a equipa da casa teve duas oportunidades, por Tó Maia e Lucas, aos 75 e 76 minutos, com remates para fora, em ambos os casos. Pedro Pontes, treinador da equipa de Bougado, considerou justa esta vitória, dando “crédito aos jogadores bougadenses pelo ótimo jogo que fizeram”. Este era um jogo que o técnico queria vencer, pois deste modo puderam
Ricardinho tenta escapar-se do opositor
subir uma posição. “O Alfenense é uma equipa que também estava na luta. Fizemos os três pontos, igualamos a qualificação com o Alfenense, só com a vantagem de lhes termos ganho. Aconteceu tudo o que nós desejávamos”, afirmou. Para o treinador bougadense, a equipa de Alfena é “muito parecida” com a de Santiago: “Uma equipa jovem
e a jogar bem futebol”. Quando a equipa da casa ficou com “menos uma unidade”, Pedro Pontes chegou a temer pelo resultado. “Tivemos que defender e levamos a nossa avante, porque acabamos por conseguir vencer, embora o Alfenense também tivesse ficado sem menos uma unidade”, acrescentou. Relativamente à arbitragem
de André Silva, o técnico salientou o facto de este ter errado para ambas as partes. “Eu penso que o árbitro pode ter tido os seus erros, mas também os teve contra nós, que também tivemos duas grandes penalidades que ele não nos marcou”, finalizou. Já Juvenal Brandão, técnico do Alfenense, recusou-se a prestar quaisquer declarações ao NT.
Começar o ano a pontuar O primeiro jogo de 2012 foi em casa alheia, mas o S. Romão não deixou alheio o seu objetivo de pontuar e conseguiu um empate. Pedro Ribeiro garantiu que foi um dos melhores jogos da sua equipa, pelo que foi um bom início de ano. Rumo a Paredes após a pausa natalícia, a equipa de Pedro
Ribeiro pensava em entrar com o pé direito no novo ano. A primeira parte presenciou um visitante muito bem organizado, num campo maior que o habitual, permitindo assim ao onze romanense uma maior mobilidade e exploração de linhas de passe. O terço ofensivo foi pouco usado por ambas as formações, que tiveram poucas finalizações, pelo que no apito ao intervalo o marcador mantinha-se inalteráarquivo
Diana Azevedo
S. Romão empatou e está no 8º lugar
vel. O segundo tempo mostrou um S. Romão muito mais ambicioso, a tentar desde início (e a conseguir) um ascendente no jogo. O primeiro golo do jogo surgiu aos cinquenta minutos, em sequência de uma aglomeração de jogadores em frente à baliza de Armando. Após sucessivos remates sem sucesso, Cuta conseguiu encontrar um espaço vazio entre a confusão e assim colocou a bola dentro dos ferros. O 0-1 foi de pouca dura, ape-
sar de se observar a supremacia da equipa comandada por Pedro Ribeiro. Aos 61 minutos Barroso marcou o livre e conseguiu o empate, numa situação em que o técnico romanense considera que “não fizemos tudo para impedir o golo”. Até ao final da partida o empate a uma bola manteve-se inalterável, com mais três finalizações perigosas dos visitantes, face a apenas uma dos visitados. Pedro Ribeiro referiu ao NT que “começamos bem este novo
ano, foi dos melhores jogos, onde vimos uma equipa com muita atitude. Tivemos um bom desempenho num campo grande e uma grande acutilância em termos de jogo. Vamos pensar agora nos dois jogos que vamos ter em casa e tentar a vitória” O S. Romão mantém assim a 8ª posição, na tabela classificativa, com 19 pontos. A próxima jornada será realizada no dia 15 de janeiro, onde o S. Romão defrontará, em casa, o Gondim.
16 Desporto
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Campeonatos amadores começam com veteranos e seniores femininos Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Veteranos masculinos e seniores femininos começam campeonatos amadores da Trofa nos dias 20 e 21 de janeiro. Está tudo a postos para o início dos campeonatos amadores de futsal concelhio. Depois de um longo interregno, esta competição regressa ao concelho no dia 20 de janeiro, com a 1ª jornada do escalão de veteranos masculinos. São oito as equipas que vão disputar este campeonato:
Associação Recreativa de Paradela, Associação Recreativa S. Pedro da Maganha, Associação Desportiva do Coronado, Associação Cultural e Recreativa Vigorosa, Associação Desportiva Recreativa Cultural de Finzes, Guidões Futebol Clube, Centro Associativo de Bairros e Associação Recreativa do Paranho. Nos seniores femininos, são sete as equipas que vão participar: Associação de Moradores da Urbanização da Barca, Centro Recreativo de Bougado, ADRC Finzes, CA Bairros, Núcleo do Sporting, AD Coronado e ACR
Vigorosa. A 1ª jornada começa a 21 de janeiro. Apesar de estes escalões arrancarem, a Associação de Futebol Popular da Trofa (AFPT), liderada por Vasco Torres, ainda está a limar arestas quanto aos escalões de juvenis, iniciados e infantis. Para isso, a coletividade agendou uma reunião com as associações, para esta quinta-feira, 12 de janeiro, às 21.30 horas, na sede da AFPT, no mercado da Trofa, para concluir o processo de inscrição das equipas. Certo é que não haverá campeonato de juniores.
Voleibol feminino
Castêlo da Maia foi “um justo vencedor” cipal a titulares. Durante esta semana, o clube está a tentar a arranjar mais atletas, de forma a “equilibrar a equipa” e a conseguir obter a classificação que tanto pretende. A contar para a 16ª jornada,
o CAT vai defrontar, no dia 15 de janeiro pelas 16 horas, o SC Braga, na Nave 1 da universidade do Minho, O CAT continua no último lugar da tabela classificativa, com apenas um ponto. P.P.
arquivo
A passar por uma fase “complicada”, o Clube Académico da Trofa (CAT) perdeu contra o Castêlo da Maia pela máxima (3-0). Este jogo, que se realizou no domingo pelas 17 horas, contava para a 15ª jornada da 1ª Divisão do Campeonato Nacional. Em todos os sets, a margem de pontos era grande (25-13, 25-15 e 25-14). Manuel Barbosa, treinador do CAT, que considerou este jogo difícil, achou justa a vitória do Castêlo da Maia. Devido às várias lesões existentes na equipa, que impossibilitou a utilização das jogadoras, neste fim de semana o treinador teve que utilizar três juniores na equipa prin-
CAT ainda não conseguiu vencer esta época
12 de janeiro de 2012
Calendário futsal concelhio
Calendário futsal concelhio
Veteranos
Seniores femininos
1ª jornada (20-01-2012) 8ª jornada (30-03-2012)
1ª jornada (21-01-2012) 8ª jornada (31-03-2012)
AR Paradela-S.P. Maganha AD Coronado-ACR Vigorosa ADRC Finzes-Guidões FC CA Bairros-AR Paranho
AMU Barca-CR Bougado ADRC Finzes-CA Bairros N. Sporting-AD Coronado Folga: ACR Vigorosa
2ª jornada (27-01-2012) 9ª jornada (13-04-2012)
2ª jornada (28-01-2012) 9ª jornada (14-04-2012)
S.P. Maganha-CA Bairros ACR Vigorosa-AR Paradela Guidões FC-AD Coronado AR Paranho-ADRC Finzes
CR Bougado-ACR Vigorosa CA Bairros-AMU Barca AD Coronado-ADRC Finzes Folga: N. Sporting
3ª jornada (03-02-2012) 10ª jornada (20-04-2012)
3ª jornada (04-02-2012) 10ª jornada (21-04-2012)
S.P. Maganha-ACR Vigorosa AR Paradela-Guidões FC AD Coronado-AR Paranho CA Bairros-ADRC Finzes
CR Bougado-CA Bairros AMU Barca-AD Coronado ACR Vigorosa-N. Sporting Folga: ADRC Finzes
4ª jornada (10-02-2012) 11ª jornada (27-04-2012)
4ª jornada (11-02-2012) 11ª jornada (28-04-2012)
ACR Vigorosa-CA Bairros Guidões FC-S.P. Maganha AR Paranho-AR Paradela ADRC Finzes-AD Coronado
CA Bairros-ACR Vigorosa AD Coronado-CR Bougado N. Sporting-ADRC Finzes Folga: AMU Barca
5ª jornada (24-02-2012) 12ª jornada (04-05-2012)
5ª jornada (25-02-2012) 12ª jornada (05-05-2012)
ACR Vigorosa-Guidões FC S.P. Maganha-AR Paranho AR Paradela-ADRC Finzes CA Bairros-AD Coronado
CA Bairros-AD Coronado AMU Barca-N. Sporting ACR Vigorosa-ADRC Finzes Folga: CR Bougado
6ª jornada (02-03-2012) 13ª jornada (11-05-2012)
6ª jornada (03-03-2012) 13ª jornada (12-05-2012)
Guidões FC-CA Bairros AR Paranho-ACR Vigorosa ADRC Finzes-S.P. Maganha AD Coronado-AR Paradela
AD Coronado-ACR Vigorosa N. Sporting-CR Bougado ADRC Finzes-AMU Barca Folga: CA Bairros
7ª jornada (16-03-2012) 14ª jornada (18-05-2012)
7ª jornada (17-03-2012) 14ª jornada (19-05-2012)
Guidões FC-AR Paranho ACR Vigorosa-ADRC Finzes S.P. Maganha-AD Coronado CA Bairros-AR Paranho
CA Bairros-N. Sporting CR Bougado-ADRC Finzes ACR Vigorosa-AMU Barca Folga: AD Coronado
Taça Concelhia (1ª eliminatória) 17-02-2012
Taça Concelhia (pré-eliminatória) 18-02-2012
Guidões FC –S.P. Maganha CA Bairros-AD Coronado ADRC Finzes-AR Paranho ACR Vigorosa-AR Paradela
N. Sporting-ADRC Finzes AMU Barca-CR Bougado AD Coronado-ACR Vigorosa Isenta: CA Bairros
Desporto 17
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12 de janeiro de 2012
Ginásio da Trofa com bons resultados Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
O Ginásio da Trofa participou nos campeonatos da zona Norte e duas atletas obtiveram resultados honrosos. Elsa Maia e Andreia Rodrigues são dois exemplos que o Ginásio da Trofa continua a formar grandes valores no atletismo. Nos campeonatos absolutos da zona Norte, disputados em pista coberta, em Braga, no domingo, a primeira correu os 800 metros e terminou no 6º posto da geral, sendo 2ª classificada da Associação de Atletismo do Porto (AAP), com um tempo de dois minutos e 25 segundos. Já Andreia Rodrigues participou pela primeira vez na prova de três mil metros e foi 3ª classificada na geral, garantindo o 1º posto na AAP. As duas atletas garantiram mínimos para o cam-
peonato nacional de juniores. “Tendo em conta que estas duas atletas competiram com outras de escalões superiores, dão-nos a garantia de que num futuro muito próximo veremos, novamente, atletas da Trofa nas altas esferas do atletismo nacional e depois sonhar em competições internacionais”, afirmou José Botelho da Costa, vice-presidente do Ginásio da Trofa. No sábado, a associação também participou na S. Silvestre de Santo Tirso, onde conquistou vários pódios. Em benjamins, Paulo Silva conquistou o 3º posto, enquanto Rui Rocha foi 3º classificado em infantis. No mesmo escalão, Paulo Neto obteve a 8ª posição. Em femininos, Sara Teixeira e Daniela Pontes foram 11ª e 21ª classificadas, respetivamente. Tiago Silva (8º), Fábio Rodrigues (10º), Tiago Moreira (13º) e João Rocha (14º) foram
Atletas do Ginásio da Trofa subiram ao pódio
os representantes do Ginásio da Trofa em iniciados, tendo conquistado o 2º lugar coletivo. Já nos femininos, Ana Silva (9ª), Ana Ribeiro (19ª), Ana Ramos (27ª) e Débora Pinho (44ª) obtiveram a 3ª posição coletiva. Em juvenis femininos, Andreia Rodrigues terminou no 2º
lugar, logo seguida por Elsa Maia. Juntamente com Ana Carvalho (13ª classificada), conquistaram o 2º posto por equipas. Em veteranos, Amélia Araújo terminou em 4º lugar e António Azevedo em 34º. Depois destes resultados, os responsáveis da associação es-
peram que “quem de direito olhe para esta coletividade com carinho e com justiça e que o terreno do Ginásio da Trofa, anexado pela CP (nova estação), seja retribuído com um outro, para aí ser construída a sede e realizar um sonho de 30 anos”.
Vigorosa participa na S. Silvestre de Santo Tirso Na estreia no escalão de infantis, Alice Oliveira, Ana Lopes e Jéssica Faria conseguiram o 4º lugar coletivo na S. Silvestre de Santo Tirso, no sábado, 7 de janeiro. As atletas da Associação Cultural e Recreativa de Vigorosa classificaram-se no 7º, 24º e 44º lugar respetivamente. Na mesma coletividade, Vítor Martins (22º), André Barbosa (28º), Alexandre Sá (40º) e João Ferreira (43º) conseguiram o 6º posto coletivo em iniciados masculinos.
O benjamim B Gonçalo Costa terminou a prova no 15º lugar, enquanto os infantis Tiago Sá e Simão Correia foram 16º e 28º classificados, respetivamente. Em iniciados femininos, Ana Oliveira não foi além da 37ª posição, enquanto Sara Faria terminou em 39º lugar. Ana Martins conseguiu o 6º posto em juniores e no mesmo escalão, mas em masculinos, Joaquim Figueiredo foi 8º classificado. Pedro Sá obteve o 130º lugar
Vigorosa esteve representada na S. Silvestre
Cerca de 1200 atletas participaram na S. Silvestre
em seniores e Deolinda Oliveira subiu ao pódio ao conseguir a 2ª posição em veteranos femininos. António Neto conquistou o 43º lugar em veteranos masculinos para mais de 55 anos. Nesta S. Silvestre participaram cerca de 1200 atletas, distribuídos por mais de cem equipas. No próximo sábado, a Vigorosa vai participar no Campeonato Regional do Porto de Corta Mato. C.V.
18 Região
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Póvoa opta por versão low cost da eco-pista
Projeto será alterado tendo em conta a conjuntura económica
O projeto para a conversão da antiga linha férrea entre a Póvoa de Varzim e Vila Nova de Famalicão numa eco-pista, avaliado em três milhões de euros, foi con-
vertido numa obra semelhante mas de baixo custo. A Câmara Municipal não desistiu do conceito mas deixou cair o projeto inicial.
A autarquia decidiu anular a obra da eco-pista que iria ligar as duas cidades, mas vai avançar com o projecto numa versão de baixo custo, mantendo a base do conceito. O projeto inicial contemplava a recuperação do caminho, a sua repavimentação com asfalto, a introdução de placas informativas e recuperação de algumas das antigas estações e tinha um orçamento de três milhões de euros. A empreitada seria financiada a 60 por cento pelo Fundo de Turismo, tendo a Câmara Municipal que financiar o restante. Contudo, devido à actual conjuntura económica, a autarquia não considerou o investimento no projeto inicial oportuno. No entanto, está a ser levado a cabo um plano B que consiste na limpeza e desflorestação da linha e pavimentação com macadame, permitindo que o caminho fique operacional, embora sem os detalhes contemplados no projeto anterior. J.M.
12 de janeiro de 2012
Necrologia Ribeirão Manuel da Costa Cruz Faleceu no dia 3 de janeiro, com 96 anos. Viúvo de Joaquina da Costa Rodrigues
S. Martinho de Bougado António Dias da Costa Faleceu no dia 4 de janeiro, com 83 anos Casado com Maria da Glória Gomes da Silva
Fradelos Judite Pereira Valente Martins Faleceu no dia 4 de janeiro, com 96 anos Viúva de Alberto da Silveira Martins Lousado Augusto Cardoso Vale Faleceu no dia 5 de janeiro, com 76 anos Marido de Teresa de Jesus da Costa Oliveira Adriano de Azevedo Araújo Faleceu no dia 6 de janeiro, com 83 anos Marido de Angelina de Azevedo Couto Funerais realizados por Funerária Ribeirense, Paiva e Irmão, Lda
Maria do Carmo Faleceu no dia 5 de janeiro, com 81 anos Casada com Marcílio Loureiro Miguel Ferreira Faleceu no dia 9 de janeiro, com 78 anos Casado com Maria Carminda Costa Araújo Santiago de Bougado Tomásia dos Santos Campelo Faleceu no dia 8 de janeiro, com 87 anos Viúva de Mário Pereira Ramalho Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva
12 de janeiro de 2012
Opinião 19
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Correio do Leitor A Geração enxotada, velhice hipotecada
Cuidado!?! Ele anda por aí No mundo global em que vivemos é óbvio que tudo se interliga. A grave crise que o nosso país está a viver também se pode interligar com a crise económica e financeira mundial. Mas, não foi só a globalização e a crise internacional. Se tivéssemos tido governantes competentes e honestos, a crise não teria chegado ao ponto a que chegou. Atualmente, existe uma campanha poderosa para fazer esquecer os verdadeiros culpados da dimensão da nossa crise. Não nos devemos deixar «anestesiar», até porque não foi assim há tanto tempo que nos meteram neste «aterro» em que nos encontramos. O «bode expiatório» para muitos é a crise internacional e o atual governo. Utilizando uma expressão popular: «o pior cego é aquele que não quer ver». É mesmo isso! Muitos são aqueles que não querem ver, e são-no cada vez mais arregimentados por uma campanha eficaz de limpar o passado recente. Não foi o atual governo que mergulhou o país numas das suas maiores crises de sempre; nem quem contraiu a maior dívida externa e o maior endividamento público. Não foi o atual governo que originou a maior despesa pública e o maior défice orçamental. Não foi o atual governo que originou o maior descrédito na justiça e a maior quantidade de escândalos públicos. Não foi o atual governo que originou a maior degradação da confiança dos cidadãos nos políticos. Então já nos esquecemos quem é que foi o grande responsável por tudo isto? Esse responsável tem um nome: José Sócrates. Sim, é verdade! O grande culpado da actual crise que vivemos, chama-se Sócrates, não o filósofo, mas o dos casos sinuosos que vão sendo apagados da sua vida. Será que os portugueses ainda se lembram de Sócrates ter posto a sua assinatura em projetos de edifícios particulares como projetista, quando ainda não tinha «o tal curso»? E do «caso Cova da Beira», referente ao concurso da central de tratamento de resíduos sólidos, na altura Secretário de Estado do Ambiente, que originou uma denúncia do Ministério Público alegando que tinha recebido dinheiro a troco da vitória do concurso público? E o caso dos apartamentos luxuosos comprados através de «off-shores»? E a questão da coincineração de resíduos tóxicos? E o licenciamento do Freeport, o maior «outlet», a céu aberto da Península Ibérica, que é acusado de ter renunciado a restrições ambientais por interferências familiares? E a sua licenciatura de engenharia tirada na Universidade Independente? E a tentativa de controlar todos os meios de comunicação social e afastar os jornalistas incómodos, o que originou o processo «Face Oculta»? O facto de ser protagonista em tantos casos sinuosos não inibe José Sócrates de ter pretensões de vir a ser candidato à Presidência da República. Cada vez mais, é preciso uma atenção redobrada na escolha dos políticos que queremos para nos governar. Cuidado!?! Ele anda por aí, como se nada tivesse acontecido. A sua estratégia começou com uma «retirada sabática» para o estrangeiro com algumas aparições de cunho «presidencialista», e depois, tentar abafar a realidade de ser o grande culpado por nos ter colocado num lodaçal. A nódoa é tão grande que mesmo com benzina ela não vai sair! moreira.da.silva@sapo.pt www.moreiradasilva.pt
Nota de Redação Na edição número 354 d’O Notícias da Trofa, no texto intitulado “Conclusão da Casa Mortuária é prioridade para 2012”, onde se lê “orçamento em chuto” devia lerse “orçamento enxuto”.
Quando estavam na oposição, o PSD e CDS criticaram duramente as políticas do governo PS em todas as matérias, apoiaram a geração à rasca que reivindicavam na altura benesses impossíveis de obter com a atual conjuntura económica. Fiz desse assunto uma crónica sobre uma geração à rasca, e que foi publicada em março de 2011 neste jornal. Passaram 10 meses dessa publicação, e o que temos hoje com o Governo que Portas abriu a Passos: Uma geração enxotada; diz o Primeiro-Ministro que esta geração enrascada deve emigrar, pois aqui não têm futuro. Diz ainda Passos Coelho que não vai tolerar manifestações de desagrado e todos aqueles que se manifestarem sofrerão as consequências, é portanto melhor fugir. Um bom primeiro-ministro encontraria outra forma de diálogo com a juventude portuguesa, não se enxotam as pessoas. Aos professores que revoltados estavam com o sistema de avaliação, mandou-os ensinar para outras bandas. Saindo quem trabalha, quem cá fica para pagar os chorudos salários deles, as subvenções vitalícias, ou as reformas douradas dos seus antecessores. As pensões dos verdadeiros trabalhadores aos 65 anos, essas ficarão com poucas ou nenhumas sobras. Aos funcionários públicos, cujo prometido era ajustar o salário a inflação, cortoulhes os subsídios de férias e Natal, pois já ganhavam muito e como trabalhavam pouco, teve mais uma ideia luminosa; cortar feriados e aumentar a labuta do setor privado para contrabalançar. Quando já pouco trabalho há, aumentar a carga laboral só trará benefícios ao patronato. Agora está a preparar os despedimentos com direito a nada. Culpando o anterior Governo por excessos, cortam na comida, nos medicamentos, nos transportes, na saúde, na educação daqueles que mais necessitam. Vendem ao desbarato empresas públicas para satisfazerem compromissos eleitorais com os barões do PSD. O desemprego aumentou, e assim vai continuar. O investimento estrangeiro em Portugal é agora quase nulo. Ao contrário do eleitoralmente prometido, quase todos os impostos subiram vertiginosamente. As sedes das grandes empresas mudam-se para outros lugares onde a taxa fiscal é mais justa. Continuam eles a culpar o anterior executivo para assim esconder as suas incapacidades governativas. Dizem eles, que eram medidas necessárias, pois vivíamos acima das possibilidades. Quem viveu assim? Nós? Trabalhadores, que sempre cumprimos com as nossas obrigações, caso contrário ficávamos sem carro, sem casa, ou aqueles que compraram submarinos, helicópteros, com luvas incluídas no preço final. A empresa que os vendeu foi condenada por corrupção pela justiça alemã. Cá os responsáveis pela compra estão no Governo a fazer novas negociatas ou na presidência da UE a levar o euro à falência. Ou ainda aquele que negociou com a troika os “pentelhos” da privatização da EDP para agora ocupar um cargo de topo. Ou os outros, os amigos do Presidente da República, aqueles que desviaram milhões do BPN, só um está preso, porque a justiça brasileira fez pressão. Mais um braço direito de Cavaco a contas com a corrupção, os outros fugiram e ninguém sabe quando serão julgados, são estes que tudo sugam. Política medíocre, que Cavaco forçou e Portas abriu a um Coelho e a sua ninhada que só sabem minar e esburacar, até à derrocada final. Joaquim Soares
Prémio da vida pela morte roubado Estrela fulgente nascida nos labirintos da escuridão, mitos da natureza ditarão mágicas controversas do destino, rolando num compasso matutino por ordem natural prometida; abrindo as portas ao mundo, e à incerta longevidade, onde é surda a voz da caridade à implacável sentença de morte sem distinção p’ro fraco ou forte, - em vão suspiros de moribundo, agarrado à vida pela morte roubada em rumo p´ro eterno desconhecido onde o poder do ouro não é permitido nem dons, títulos ou coroas reais, nobre e plebeu no nada são iguais vencidos pelo poder do nada. M.R.Silva (Trofa)
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12 de janeiro de 2012
Francisco Cruz recebeu prémio FIFA Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Jovem trofense conheceu vários jogadores na Gala da Bola de Ouro. Falou com Messi, Xavi, Vidic e até jogou (e venceu) Piqué e Rooney no jogo FIFA que o consagrou como melhor do mundo. Rooney até pode ser fabuloso na frente de ataque do Manchester United e até na seleção inglesa, mas no que toca ao jogo de consola, não passa de um amador diante de Francisco Cruz. E se dúvidas restassem, o próprio jogador inglês fez questão de as desfazer, desafiando o jovem trofense para uma partida. Acabou por perder por 30. O mesmo caminho levava Gerard Piqué, central do Barcelona. Optou por interromper o jogo contra Francisco à meia hora
quando perdia por 1-0, porque assim “podia dizer que era mais forte que o Rooney”. Este e muitos outros momentos vão, com certeza, figurar num lugar especial do álbum de memórias de Francisco Cruz. O jovem da Trofa viveu uma experiência que poucos se podem gabar. Viajou para a Suíça para receber o diploma de vencedor do FIFA Interactive World Cup, competição de um videojogo de futebol que venceu em junho e que contou com cerca de 850 mil jogadores. Em Zurique, Francisco teve a oportunidade de receber o galardão das mãos de um dos seus “jogadores preferidos”: Wayne Rooney. “Foi uma experiência que não vou esquecer, porque é um dos meus ídolos e estar à beira dele foi muito bom. Espero que possa repetir para o ano”, afirmou ao
Francisco também conversou com “Sir” Alex Ferguson
Francisco Cruz recebeu o diploma das mãos de Wayne Rooney
NT e à TrofaTv. Francisco também assistiu à Gala da Bola de Ouro que reconheceu “Leo” Messi como melhor jogador do mundo e “Pep” Guardiola como melhor treinador. “Foi igualmente inesquecível, por estar numa sala com Rooney e outros craques e assistir a uma festa tão bonita como foi aquela, com eventos musicais para além da entrega dos prémios”, contou. E para tornar a experiência ainda mais inesquecível, Francisco também teve oportunidade de
falar “um pouco” com o melhor do mundo, e muitos outros como Vidic, Piqué e Xavi. Com 17 anos, Francisco Cruz, estudante no Colégio da Trofa, arrecadou o primeiro título da FIFA Interactive World Cup da história de Portugal. Na final da competição, Francisco, a jogar com o Chelsea de Inglaterra, venceu o Real Madrid do colombiano Javier Munoz. Para além de assistir à Gala da Bola de Ouro, o jovem ganhou ainda um prémio de cerca de 13
800 euros. Em 2009, Francisco, então com 14 anos, foi protagonista de uma semifinal renhida contra o vencedor daquela edição da prova, conseguindo o 3º lugar. Era o jogador mais novo da competição. Depois desse jogo, o vencedor, o mexicano Rubén Zerecero, afirmava convicto: “O Francisco Cruz, pelo que vejo, será um dos próximos superastros do FIFA”. A previsão confirmou-se dois anos depois.
do algum tempo” descobriu Tiago Cruz e mais dois membros, com quem constituiu uma equipa. Com as aulas, os jovens apenas treinam “uma a duas horas” por semana, mas aproveitam o sábado para praticar durante “toda a tarde”. Diogo Pacheco e Tiago Cruz garantem que a modalidade “não é perigosa para quem sabe os seus limites”. O segredo do sucesso passa por “treinar a técnica, saltar bem e saber aterrar”, contou Diogo. Os pais “apoiam” esta paixão pelo parkour, no entanto, não deixam de “torcer o nariz” sempre que “surgem lesões”. Os dois jovens compõem um grupo de praticantes de parkour que “faz o máximo para divulgar a modalidade”, no entanto, têm
consciência de que são poucos para colher frutos rapidamente. No site de vídeos Youtube multiplicam-se os vídeos – empenhadamente produzidos – do grupo a fazer parkour em vá-
rios locais do concelho da Trofa. Os jovens participam ainda em encontros do Parkour Norte, que junta todos os praticantes da zona do Porto.
Parkour na Trofa Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Alguns jovens da Trofa utilizam vários locais do concelho para praticar parkour. Em entrevista ao NT e à TrofaTv, garantem que a modalidade não é perigosa “para quem conhece os seus limites”. As mãos gretadas, com calos e, algumas vezes, até feridas são consequência daqueles que praticam uma modalidade que ainda tem muito para evoluir em Portugal. Na Trofa, o parkour já dá o ar da sua graça com um grupo de jovens que utiliza locais como o Parque Nossa Senhora das Dores, a zona da nova estação de comboios e as imediações do edifício Nova Trofa para “exprimir o corpo” e “libertar-se”.
Foi desta forma que Diogo Pacheco, um dos membros do “Street Art”, definiu esta modalidade. “O parkour é ir de um ponto ‘A’ a um ponto ‘B’ da maneira mais fácil e eficaz possível, utilizando apenas o corpo”. Fácil para quem está habituado a saltar muros e ultrapassar obstáculos arquitetónicos e naturais. Landing, balance, underbar, climb up, cat jump e backflip são alguns dos termos para definir os movimentos utilizados no parkour. Na modalidade, os praticantes aprendem, por exemplo, a equilibrar-se em barras ou muros, cair evitando lesões articulares, e sobrepor obstáculos apenas com as mãos. Diogo Pacheco começou a treinar na Trofa até que “passa-
Jovens praticam parkour em vários locais da Trofa