19 de janeiro de 2012 N.º 356 ano 10 | 0,50 euros | Semanário
Diretor Hermano Martins
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Covelas pág. 03
Trofa ruma ao S. Gonçalo Desporto pág. 13
José Leitão demite-se do Trofense Atualidade pág. 9
“Renasceu” Rancho em S. Mamede
Atualidade págs. 6 e 8
Janeiras animaram fim de semana
2 Atualidade
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XI Trilho de S. Gonçalo As secções de Pedestrianismo dos Restauradores da Granja de Fafe e do Clube de Campismo da Trofa vão organizar, no domingo, dia 22, mais uma caminhada até ao S. Gonçalo, em Covelas. Com esta iniciativa, que é a abertura do calendário de atividades de 2012, pretendem que os caminheiros, imbuídos num espírito festivo, percorram os mesmos caminhos que os romeiros faziam, em tempos passados. A concentração será junto à nova estação ferroviária da Trofa, às 9.30 horas, e o início da caminhada acontecerá, sem tolerância, pelas 10 horas. O percurso de cerca de 12 quilómetros, onde o grau de dificuldade é fácil médio e tem a duração entre quatro a cinco horas. Deverá levar farnel para cumprir a tradição de
petiscar no Monte de Paradela. Já no local do arraial, pode encontrar as tradicionais tasquinhas de “comes e bebes”, destacando-se as papas de sarrabulho e o caldo de nabos. Quanto ao vestuário a usar, a organização aconselha um calçado confortável, roupa prática e adequada para a época do ano, não esquecendo um bom agasalho. “Não esquecer, ainda, a máquina fotográfica e a boa disposição”, pode ainda ler-se no comunicado enviado. Os interessados em inscrever-se, podem contactar Nelo Lobo, através do número 963 215 968 ou do email: restauradoresda granja@gmail.com, e António Sá, com o número 917 531 913 e email: ccampismotrofa@gma il.com. P.P.
Agenda Dia 20 Festa de S. Gonçalo Dia 21 Festa de S. Gonçalo 9.30 horas: Encontro APEF, no Complexo Desportivo Trofense 16 horas: CAT x Madeira, no pavilhão desportivo da Escola B 2/3 S. Romão do Coronado 21 horas: XV Encontro de Cantares ao Menino, na Igreja Matriz de S. Martinho de Bougado Dia 22 Festa do S. Gonçalo
Romaria a Cavalo ao S. Gonçalo mantém-se Por mais um ano se cumpre a tradição e, no domingo do S. Gonçalo de Covelas, organiza-se a romaria a cavalo ao S.Gonçalo. Esta iniciativa está a cargo da Confraria do Cavalo que vai organizar, no próximo domingo, dia 22, mais uma romaria. Este ano, contará com 150 participantes, entre cavaleiros e conjuntos atrelados, oriundos de vários concelhos do norte de Portugal. A saída está marcada para o mercado da Trofa, por volta das 10 horas da manhã, seguindo-se depois a estrada nacional 104, a avenida de Paradela, o monte de Paradela e S. Gonçalo. No re-
São muitas as pessoas que caminham até Covelas
Ficha Técnica Fundadora: Magda Araújo Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (C.O. 742) Editor: O Notícias da Trofa, Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira, Cátia Veloso Setor desportivo: Diana Azevedo, Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Afonso Paixão, Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José
Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso, Ana Assunção Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 20 Euros; Extra europa: 59,30 Euros; Europa: 42,40 Euros; Avulso: 0,50 Euros
E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 Nº Exemplares: 5000 Depósito legal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo
gresso, o percurso será feito por Mosteirô, Catulo, terminando de novo no mercado da Trofa para um almoço de convívio por volta das 13 horas. A romaria a cavalo serve como lançamento e divulgação das atividades hípicas da Feira Anual da Trofa que se irá realizar nos dias 2,3 e 4 de março. A Confraria do Cavalo procura manter viva a tradição dos romeiros que, a pé ou a cavalo, se dirigiam às festas religiosas e à romaria de S. Gonçalo, para além de ser a primeira do ano no concelho trofense, conserva ainda muitas das características tradicionais. J.M.
15 horas: Livração x Bougadense, no Estádio Municipal Marco de Canaveses S. Romão x Vila Chã, no Campo Carlos Alves Peça de Teatro “Um Violino no telhado”, no salão Paroquial S. José, em São Mamede do Coronado 15.30 horas: Penafiel x Trofense, Estádio 25 de Abril 17 horas: CAT x Gueifães, no pavilhão desportivo da Escola B 2/3 S. Romão Dia 23 Festa de S. Gonçalo
Farmácias de Serviço Dia 19 Farmácia Sanches Dia 20 Farmácia Trofense Dia 21 Farmácia Barreto Dia 22 Farmácia Nova Dia 23 Farmácia Moreira Padrão Dia 24 Farmácia Sanches Dia 25 Farmácia Trofense
Nota de redação
Telefones úteis
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Bombeiros Voluntários da Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10
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Clínica Médica e Dentária DNT já abriu com garantia de qualidade Situada junto à Estrada Nacional 14 (Rua das Indústrias, nº 200), próximo do Intermarché da Trofa, a nova Clínica Médica e Dentária DNT garante, pela qualidade, um serviço de excelência! O espaço acolhe especialidades como Medicina Dentária, Nutrição, Análises Clínicas, Enfermagem, Psicologia e Podologia. Os tempos são de austeridade, mas a nossa saúde deve es-
tar acima de tudo! Foi a pensar nisso e no bem-estar da população que Helena Neves e a filha, Sofia Neves, decidiram abrir a Clínica Médica e Dentária DNT. Localizada junto à Estrada Nacional 14 (Rua das Indústrias, 200E) e com parque de estacionamento próprio, esta clínica garante, com os materiais, equipamentos empregues e seu pessoal, a melhor qualidade e segurança em todos os serviços prestados: Medicina Dentária, Nutri-
Clínica está junto à Estrada Nacional 14, na Rua das Indústrias
ção, Análises Clínicas, Enfermagem, Psicologia e Podologia. A qualidade é uma imagem de marca! Materiais e equipamentos das melhores marcas do mercado como a cadeira ‘Sirona’ de “tecnologia alemã” é um dos exemplos, conforme referiu Helena Neves, sócia-gerente da Clínica Médica e Dentária DNT. Inicialmente, Helena Neves equacionou abrir a clínica apenas para Medicina Dentária, mas rapidamente concluiu que seria mais vantajoso alargar o leque de serviços. “O intuito de alargar a outras especialidades é poder oferecê-las, não só às pessoas que trabalham e moram aqui perto, mas também a todos aqueles que queiram ter acesso a um serviço amplo e de qualidade. É o caso das Análises Clínicas, um serviço mais próximo para as pessoas que as têm que fazer, por vezes, em jejum. Podem vir aqui e não ter que se deslocar, por exemplo, para o centro da Trofa. Isto acaba por ser um elemento de diferenciação de outras
Clínica Médica e Dentária DNT garante qualidade no atendimento
clínicas que só têm Medicina Dentária”, explicou a Sofia Neves. Médica dentista, formada na Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto, e também Nutricionista formada na Faculdade de Ciências da Nutrição da Universidade do Porto, a Sofia Neves decidiu avançar com um projeto próprio. Defende que para um serviço de excelência tem que se ter em conta “a maneira como se trata o pacien-
te, a qualidade e segurança dos materiais, de forma a contribuir para o bem-estar, ou seja, para a saúde das pessoas”. O horário de funcionamento da Clínica Dentária é de segunda a sexta-feira das 9.00 às 13.00 horas e das 15.00 às 19.30 horas. Nos dias em que há serviço de análises clínicas, o espaço abre às 8 horas. Ao sábado está aberto das 8.00 às 13.00 e das 15.00 às 18.00 horas.
Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Está a chegar uma das romarias com mais tradição no concelho da Trofa. As festas em honra de S. Gonçalo realizamse no penúltimo fim de semana de janeiro e a verdade é que, ano após ano, milhares de romeiros continuam a encher as ruas da freguesia. Seja para cumprir promessas ou para puxar a bengala ao santo, o certo é que a romaria resiste à evolução dos tempos. O teor profano ganha também expressão quando se fala em beber um bom vinho e provar o rojão. Este ano, Fernando Moreira é responsável pela Comissão de Festas, mas um pouco por engano. Por pensar que este era o
ano em que completava 30 anos como presidente da Junta de Freguesia, decidiu conjugá-la com a preparação das festas, mas constatou que o ano em que tomou posse pela primeira vez foi 1983. “Depois de me aperceber, pensei que não podia entregar a festa, pois já tinha andado a trabalhar para ela e não seria de bom-tom entregá-la com tudo pronto”, explicou. Confusões à parte, a verdade é que Fernando Moreira arregaçou as mangas e cumpriu o desejo de ver a festa concretizar-se por mais um ano: “As festas estão a ser preparadas como é habitual. Pensamos que temos que fazer o melhor, temos uma festa com nome, e queremos construíla para que as pessoas nos venham visitar, estou a contar com o povo romeiro de S. Gonçalo, que traga as suas ofertas e que
venha provar o vinho e comer os petiscos”, sugeriu. Fernando Moreira quer ver os romeiros “a caminhar pelos montes com os sacos às costas, os paus e panelas para vir ao S. Gonçalo”. “Esta é uma tradição muito antiga e deve manter-se”, sublinhou. Fernando Moreira comanda a Junta de Freguesia há uma vida e como covelense de gema lembra-se dos primórdios da romaria, quanto era conhecida como “a festa da pancada” devido ao “jogo do pau”. “Vinham pessoas de Água Longa, Ermesinde, Valongo e Trofa para participar no jogo do pau. Felizmente, agora a festa é pacífica”, afirmou. Apesar da fama da romaria, há poucos que se voluntariam para a realizar, por isso Fernando Moreira fez um apelo aos jovens da freguesia: “Temos uma boa juventude em Covelas. Eles que olhem para a freguesia, que lhe ganhem amor e que trabalhem, porque são muito bem-vindos para tomar conta dos nossos lugares. Se assim não for, isto vai de mal a pior”, alertou. No programa das festas deste ano está previsto um espetá-
arquivo
Covelas enche-se de romeiros nas festas de S. Gonçalo
Antigamente, a procissão tinha majestosos andores
culo de folclore na noite de sexta-feira, 20 de janeiro, com o Rancho Típico Santa Maria da Reguenga (Santo Tirso) e o Rancho Folclórico Os Camponeses de Navais (Póvoa de Varzim). No dia seguinte, a noite estará reservada para o espetáculo do grupo “Ympério Show”, até ao encerramento com fogo de artifício. O domingo, 22 de janeiro, começa com uma eucaristia em ação de graças ao mártir S. Se-
bastião na igreja matriz, às 8 horas, e uma hora depois atua a Banda de Música da Trofa. A tarde será animada pela Fanfarra de Melres. Às 15.30 horas realiza-se a celebração da palavra e saída da procissão em honra de S. Gonçalo. Na segunda-feira, realiza-se uma eucaristia e procissão do voto ao redor da capela, pelas 9 horas, e o grupo Cantares de Outono atua a partir das 15 horas.
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Uma vida dedicada à freguesia Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Dois mil e doze foi escolhido como o Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre as Gerações. Ao longo do ano, o NT vai dar a conhecer histórias de pessoas que mantêm um dia a dia dinâmico, mesmo numa idade mais avançada. A primeira – e porque estamos no mês do S. Gonçalo de Covelas – é sobre o presidente da Junta de Freguesia, Fernando Moreira. Fernando Moreira dispensa apresentações. Pelo menos, no que toca à freguesia que o viu nascer. Foi lá num “cantinho” de Lemende, em Covelas, que nasceu, a 18 de julho de 1937, o quarto dos cinco filhos de Serafim Moreira e de Felicidade da Costa Oliveira. Foi criado numa “casa pequenina” e com “seis anos” já “tratava do milho no campo”, porque “aqueles tempos é que eram difíceis”. “Chamavam-me às seis da manhã para trabalhar, molhávamo-nos até aos joelhos”, relembrou. Cresceu e alargou horizontes. Foi trabalhar para uma empresa de Santo Tirso, “para o Figueiredo”, e “ia a pé por esses montes, todos os dias”.
Fernando Moreira garante ter muita energia
“Gozou a vida” até aos 34 anos, idade com que casou e começou a constituir família. “Fiz a minha casinha, criei dois filhos e tentei governar a minha vida da melhor maneira”, contou. Tinha 45 anos quando tomou
posse como presidente da Junta de Freguesia de Covelas, pela primeira vez. Já lá vão 29 anos. Nunca pensou em candidatar-se para esse cargo, mas aceitou o convite quando o desafiaram: “Foram chamar-me a casa,
porque tinha algum conhecimento de obras. Fizeram-me o convite e mesmo não tendo nenhum projeto aceitei meter-me na política. Com o tempo, começou a crescer esta paixão e depois fui ganhando eleições atrás de eleições e hoje estou aqui”. Não se importa com o que possam dizer sobre a sua conduta na Junta de Freguesia, porque tem “consciência limpa” e está convicto de que fez “tudo” por Covelas. “Eu só me importo com as minhas ações, pois sou eu que respondo por elas. Mas, considero-me boa pessoa e um presidente que cumpriu com a missão de ser honesto, sincero e estar bem-disposto em qualquer lado”, afiançou. E brincou: “Quando dizem que devemos ir às confissões, eu digo logo que não preciso, porque não tenho pecados”, afirmou, entre gargalhadas. O amor pela freguesia é de tal envergadura que não hesita em admitir: “Eu deixo a minha vida para trabalhar por Covelas. Eu gosto mais da freguesia do que de algumas pessoas”. E o facto de ser conhecido por quase toda a população a muito se deve à desinibição que tem quando toca a fazer arranjos: “Eu não tenho vergonha de ir desentupir uma caixa na rua. Se tiver de deitar a mão e fazer uma emenda num tubo de água
também o faço e sinto-me muito bem”. E no alto dos seus 74 anos garante que ainda tem muita energia, porque “quem tem vontade tem sempre força para fazer as coisas”. Hoje, pode gabarse de ter uma recém-inaugurada sede da Junta de Freguesia, a “menina dos meus olhos”, como a apelidou. No entanto, tem dificuldade em eleger uma das obras que realizou como a mais importante: “Covelas expandiu comigo. Tenho a sede da Junta, uma capela ajeitada, a ponte que vai para a igreja sobre a linha de ferro fui eu que negociei os protocolos com a CP, as ruas da freguesia estavam em terra batida e hoje estão pavimentadas, a iluminação pública está em todo o lado… podem dizer que fui um mau presidente, mas fico feliz pelo que fiz por Covelas”. Devido à lei da limitação dos mandatos, Fernando Moreira não se pode recandidatar às próximas eleições, em 2013. Depois de cumprir o último, admite que vai “descansar”, mas sem nunca colar-se ao sofá em casa. “Vou entreter-me sempre com qualquer coisa, pois não sou pessoa de estar em casa de manhã à noite. Nem que vá jogar uma “sueca ou pegar no carro e ir até ao centro da Trofa, Santo Tirso ou Ermesinde”.
“Educação Financeira é comigo” No âmbito do projeto Orçamento Participativo Jovem (OPJ) da Trofa, a Câmara Municipal organizou a Exposição Educação + Financeira. “Educação Financeira é comigo”. Este é o nome da exposição Educação + Financeira desenvolvida pela Câmara Municipal da Trofa, em parceria com a Universidade de Aveiro, através do Projeto Matemática Ensino (PmatE – http://pmate.ua.pt) e a Caixa Geral de Depósitos. Esta atividade, inserida no âmbito do projeto OPJ da Trofa 2011-2013, visa atuar na área da Literacia Financeira, destinandose a jovens dos sete aos 17 anos e público em geral. Esta exposição é de âmbito nacional, já que integra a realização de sessões itinerantes de norte a sul do País,
sendo que, no distrito do Porto, apenas o concelho da Trofa a acolherá. Dada à relevância da temática da exposição, e à sua natureza interativa, a autarquia trofense criou condições para que o maior número de alunos a pudessem visitar. Por esse motivo, convidou todos os alunos das escolas do concelho a participar na atividade que decorreu, nos dias 17 a 19 de janeiro, nas instalações da Academia Municipal da Trofa – Aquaplace . Devido ao interesse que o assunto tem levantado, a Câmara Municipal da Trofa organizou, no dia 18, pelas 21.15 horas, no novo auditório da Escola Secundária da Trofa, uma conferência sobre Educação Financeira, aberta ao público em geral, que pôde assim expor as suas dúvi-
das e encontrar instrumentos e opções de gestão financeira. Esta exposição interativa, composta por três módulos com jogos de computador e conteúdos adaptados aos diferentes níveis de ensino (do primeiro ciclo do ensino básico até ao secundário), tinha como objetivos estimular a curiosidade dos mais novos e familiarizá-los com os conceitos financeiros básicos e com as questões financeiras que a todos se colocam no dia a dia. Com esta iniciativa, a Câmara Municipal da Trofa quer “ajudar os consumidores em geral, especialmente os mais jovens, na aquisição dos conhecimentos e das competências essenciais a um desempenho mais consciente, esclarecido e responsável na hora de tomar decisões de índole financeira”. P.P.
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Oferta aos bombeiros reforça equipamento de emergência pré-hospitalar Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Empresa de Fernando Gonçalves ofereceu um monitor de sinais vitais, que vai reforçar o equipamento de emergência pré-hospitalar dos Bombeiros da Trofa. Ainda há pouco se celebrou o Natal e o corpo de Bombeiros Voluntários da Trofa contou com mais uma “prendinha no sapato”. O ano de 2012 pode assustar muitos portugueses, mas não afugenta a generosidade. Foi para “agradecer todo o serviço voluntário” que homens e mulheres prestam, todos os dias, para salvaguardar a segurança e o bem-estar da população, que Fernando Gonçalves entregou um monitor de sinais vitais à corporação. Representando a empresa da qual é gerente, Fernando louvou o trabalho dos
bombeiros: “Foi uma forma de ajudar, é uma instituição que precisa de apoio e esta foi a única forma de contribuir”. Esta é a primeira vez que Fernando Gonçalves ajuda os bombeiros na oferta de equipamento e espera que “não seja a última”. “Este serviço de voluntariado é muito bonito”, reiterou. Esta oferta surge na sequência da “pretensão” da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa de “reforçar o equipamento de emergência pré-hospitalar”. “Pessoas como estas é que dão sentido ao trabalho árduo que temos todos os dias e que nos permite concretizar este projeto de serviço público em reforço da qualidade da prestação de serviço”, frisou Pedro Ortiga, presidente da associação. À semelhança do equipamento oferecido aos bombeiros
Fernando Gonçalves (segundo à direita) ofereceu monitor de sinais vitais
em dezembro de 2011, este monitor de sinais vitais vem “aumentar a eficácia e a qualidade com que é prestado o serviço préhospitalar”, contribuindo para uma melhor avaliação de sinais vitais na interligação que
tem na passagem de dados para o Centro de Orientação de Doentes Urgentes. Este equipamento tem um valor comercial superior a mil euros. Pedro Ortiga aproveitou ainda para apresentar à corporação
os elementos da direção que tomaram posse a 9 de janeiro, apresentando também os objetivos para o biénio 2012/13 e renovando a confiança naqueles que todos os dias trabalham para a população.
que é também objetivo do clube defender a espécie. E é por essa razão que foi criado um sistema controlado, com regras muito precisas sobre este tipo de atividades. Para finalizar esta manhã de convívio, houve um almoço de confraternização, na mesma casa, que os receberam na semana anterior. Desta vez, o presidente esperava que não houvesse nenhum furto. A próxima batida, organizada
pelo Clube de Caçadores da Trofa, será no dia 12 de fevereiro. Desta vez, o local de concentração será no lugar da Abelheira, no café Galáxia, pelas 8 horas. As inscrições, que terão o valor único de cinco euros, serão feitas no dia e local da concentração. O presidente desta associação alerta, uma vez mais, para a importância de os caçadores fazerem-se acompanhar de todos os documentos exigidos pela lei da caça.
Clube de Caçadores da Trofa organiza batida à raposa Patrícia Pereira Cátia Veloso
Depois do encerramento da caça de salto, realizou-se, no dia 15 de janeiro, uma batida às raposas. O principal objetivo destas caçadas é o convívio entre caçadores; o abate de um animal acaba por ser um complemento desta iniciativa. Com o objetivo de manter o convívio, o Clube de Caçadores da Trofa organizou, no domingo, dia 15, uma batida às raposas.
Devido ao tempo de chuva, que “não ajudou principalmente na hora de partida”, o número de participantes ficou aquém das expectativas da organização. Foram cerca de 60 os participantes envolvidos nesta atividade, onde perto de 35 caçadores tinham armas e os restantes eram os guias e os responsáveis pelos cães. Mas, de uma forma geral, José Duarte da Silva, presidente do clube, fez um balanço positivo desta iniciativa. “Dentro das condições que tivemos, acabou por correr tudo bem. Mataram-
se três exemplares”, afirmou. Esta caçada é “sempre muito controlada”, pois o objetivo “não é abater animais em quantidades desenfreadas”, mas sim o convívio. “Se aparecer um exemplar, que possa ser abatido, acaba por ser um complemento daquilo que se chama a caça, porque se formos para o monte e realmente não aparecer nada as pessoas também não ficam satisfeitas”, acrescentou. José Duarte da Silva garantiu
Batida terminou com a caça de três raposas
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Grupo Coral de S. Martinho deu as boas festas Patrícia Pereira A. Costa
O Grupo Coral de Adultos da paróquia de S. Martinho de Bougado terminou os cantares de boas festas, com uma atuação, no final da Eucaristia das 11 horas, no domingo. Durante cerca de três semanas, os elementos do Grupo Coral de Adultos da paróquia de S. Martinho de Bougado percorreram as dez aldeias da freguesia, para dar as boas festas a quem, previamente, fez a sua inscrição na paróquia. E para finalizar esta atividade, os elementos do Coro entoaram vários cânticos para a comunidade paroquial, que estava presente no final da Eucaristia das 11 horas. Este espetáculo, que foi o culminar de cantar as janeiras pela freguesia, teve como um dos objetivos arrecadar fundos para algumas obras de beneficiação da Igreja Nova. Além disso, este foi um “momento de convívio e
Grupo Coral de S. Martinho atuou no final da eucaristia das 11 horas, no domingo
de encontro entre as pessoas” e, sobretudo, de tornar “mais viva esta tradição” de dar as boas festas. Luciano Lagoa, pároco responsável da Vigararia Trofa / Vila do Conde, achou que este cantar de janeiras “correu bastante bem”. “Tivemos ofertas muitíssimo generosas, nem estava à espera. Desde já aproveito para
agradecer a todos os que colaboraram”, afirmou. Quanto às verbas que conseguiram angariar, “será uma ajuda” para as obras de manutenção que a Igreja está a precisar. Luciano Lagoa garante que estas serão feitas faseadamente, ao longo deste ano, e, talvez, também no próximo. Depois das obras de conservação, essenci-
ais, feitas no exterior, que tiveram um custo de cerca de 150 mil euros, chega a vez de o interior da Igreja sofrer umas remodelações. Além de “umas pinturas, envernizamento de soalho, entre outras coisas, o coro alto”, que nunca chegou a ser acabado, será finalizado. Além disso, o pároco salientou o convívio existente entre as
pessoas. “Ir a casa das pessoas, contactar com a realidade, é realmente algo de muito interessante e que ajuda a estabelecer uma comunhão maior ao nível paroquial”, frisou. Ao longo deste ano, serão vários os eventos promovidos para angariar mais fundos. Além do peditório mensal, para as obras, a paróquia já está a pensar em criar algumas iniciativas, nomeadamente almoços e jantares. “Ao nível de um ou dois jantares já estamos a pensar fazer, para procurarmos dinamizar um bocadinho esta questão das infraestruturas, que, no fundo, são realmente necessárias, para continuarmos a realizar e a manter aquilo que outros já nos legaram”, acrescentou. Luciano Lagoa conta ainda com “a generosidade das pessoas”. O pároco aproveitou para dizer que, brevemente, serão apresentadas as contas, que resultaram deste evento.
Grupo Etnográfico cantou as Janeiras Patrícia Pereira A. Costa
O auditório da Junta de Freguesia de Santiago de Bougado foi palco do quinto encontro de Cantares de Janeiras do Rancho Etnográfico de Santiago de Bougado. Foi perante um auditório repleto, que o Rancho Etnográfico de Santiago de Bougado entoou vários cânticos das janeiras, no dia 15 de janeiro. Além do grupo anfitrião, este evento contou com a participação do Rancho Folclórico de S. Cosme de Gemunde (Maia), Associação Cultural e Desportiva de Mindelo (Vila do Conde) e Rancho Folclórico da Aldeia Nova Perafita (Matosinhos). Depois de terem percorrido a freguesia, o Rancho Etnográfico
de Santiago de Bougado, em parceria com a Junta de Freguesia, organizou, pelo quinto ano consecutivo, este encontro de cantares de janeiras. Esta iniciativa, que foi o culminar de dar as boas festas de porta a porta, foi uma oportunidade, não apenas para as pessoas, “que não estavam em casa”, quando o rancho lá passou, mas para toda a comunidade que os quisesse ouvir. De salientar a importância deste tipo de eventos, que “serve” para transmitir às gerações vindouras “as tradições dos nossos antepassados”. Segundo Fernando Monteiro, presidente do Rancho Etnográfico, antigamente “as famílias pobres iam, na semana de Natal, pelas casas dos lavradores mais abastados, pedir para que eles os contemplassem com alguma ajuda, para que
Grupo anfitrião deu as boas festas à comunidade
as famílias tivessem uma noite de consoada” mais condigna. Normalmente, os lavradores ofereciam batatas, bacalhau e, nalguns casos, “um pouco de porco”. Depois das festas, as famílias organizavam-se e iam agradecer-lhes, pela ajuda prestada, através de cânticos. E foi precisamente esta tradição que o grupo da terra, acompanhado por mais três grupos vizinhos, quis demonstrar no domingo. Apesar de os grupos partici-
pantes serem de concelhos vizinhos (Maia, Vila do Conde e Matosinhos) e de “as tradições serem muito parecidas”, o presidente garante que as atuações dos grupos tinham sempre algum ponto que os diferenciava. Em entrevista ao NT, Fernando Monteiro fez um apelo: “Para que apoiem estas festas e estes ciclos que nós passamos, porque temos alguma obrigação de transmitir às novas gerações o que era no passado. Mas para isso, precisamos de ter o apoio
dos presentes para nos sentirmos capazes de levar bem longe a nossa missão, que é transmitir os usos e os costumes do passado às novas gerações”. Este Encontro de janeiras começou com uma entrega de lembranças a Joana Lima, presidente da Câmara Municipal, Assis Serra Neves, vereador da Cultura, António Azevedo, presidente da Junta de Freguesia de Santiago de Bougado, e António Castro Ferreira, tesoureiro da Junta.
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SemanaBíblica em S. Martinho de Bougado De modo a conhecer e a aprofundar a Palavra de Deus e a conhecer melhor a Bíblia, a paróquia de S. Martinho está a organizar a Semana Bíblica. Esta iniciativa, que decorre entre os dias 20 e 29 de janeiro, será um espaço dinâmico de encontro, vivência e reflexão com a Palavra de Deus. Por essa razão, o pároco Luciano Lagoa convida toda a paróquia a participar “nesta grande festa da palavra de Deus”, que será orientada pelas Irmãs Paulinas. No dia 20, pelas 21 horas, haverá uma Vigília de Oração na Igreja Nova, preparada pelos jovens. Já no sábado, dia 21, haverá um Terço Missionário com várias procissões de velas, que partirão de cinco pontos da freguesia, convergindo para a Igreja Nova, onde se concentrarão pelas 21.30 horas. Durante a semana, haverá todos os dias, pelas 21 horas, na Igreja Nova, uma celebração da palavra com reflexão bíblica. Além disso, haverá diversas atividades, durante o dia, com crianças, doentes e idosos, e, ainda, encontros bíblicos nas casas. Também haverá uma exposição de livros, antes e após as celebrações, na Igreja Nova. Esta Semana Bíblica encerra no domingo, dia 29, na eucaristia das 11 horas, que incluirá um desfile de figuras bíblicas. Em todas as aldeias da freguesia, há um conjunto de pessoas a dinamizar as iniciativas da semana. “Procuremos todos participar, porque vai valer a pena. Mesmo que esteja algo afastado da vida pastoral da Igreja, não deixe de vir”, referiu o pároco. P.P.
Lavradeiras cantam ao menino A Igreja Matriz de S. Martinho de Bougado é palco do Encontro de Cantares ao Menino, promovido pelo Rancho das Lavradeiras da Trofa. A atuação está marcada para as 21 horas de sábado, 21 de janeiro, e, para além do grupo anfitrião, contará com a presença do Rancho Folclórico Pastores de S. Romão (Serra da Estrela), Grupo Etnográfico de Lorvão (Penacova) e Rancho Típico da Amorosa (Leça da Palmeira). C.V.
Rancho Folclórico reúne-se em ceia de Reis Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Rancho Folclórico da Trofa reuniu-se numa ceia de Reis, depois de mais de 20 dias a cantar as janeiras de porta a porta. Já é apanágio do Rancho Folclórico da Trofa de promover uma ceia de reis, depois das janeiras cantadas porta a porta. O jantar não se realizou a 6 de janeiro, mas a data é o que menos importa. Após mais de 20 dias a
levar a tradição à população trofense, com “muito trabalho e dificuldades”, o grupo uniu-se para “um momento de lazer e alegria” na sede, onde não faltou um jantar “à maneira” e uma noite longa com convívio e fado à mistura. No jantar, que se realizou no sábado, 14 de janeiro, marcaram presença 70 pessoas, entre elementos, familiares e amigos do Rancho Folclórico da Trofa. Este ano, Alcino Paixão, presidente do Rancho, faz um balanço positivo das janeiras. A nível de receitas, foi “melhor que o
ano passado”, mesmo contra a palavra do ano: austeridade. “Também houve mais empenho de toda a gente em falar mais com o coração e as pessoas acabaram por aderir mais”, explicou. Projetar o amanhã “é difícil”, tendo em conta “a situação atual”. Mesmo assim, o grupo não baixa os braços: “Vamos tentar manter a instituição de pé, com sacrifício, para ver se conseguimos levar a bom porto. Temos que ganhar, pelo menos, para as despesas e isto é muito dispendioso”.
Meninos Cantores agradecem com jantar italiano Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Meninos Cantores promoveram jantar temático para agradecer a todos os que colaboraram para que a viagem a Roma fosse realidade. Quem entrava no pavilhão da antiga Gabor, em Santiago de Bougado, no sábado, 14 de janeiro, podia sentir, logo pelo olfato, que a ementa do jantar tinha um toque italiano. O cheiro denunciava a ementa: spaghetti al pomodoro (esparguete com molho de tomate). O prato servido pelos Meninos Cantores do Município da Trofa (MCMT) serviu para tornar a noite temática. Afinal, esta foi uma das ementas do grupo quan-
do viajou a Itália para atuar na Igreja de Santo António dos Portugueses, em Roma, a 18 de dezembro de 2011. O jantar, que contou com cerca de 180 pessoas, serviu para “agradecer a todos aqueles que ajudaram” o grupo a concretizar esse ensejo e que, “de uma forma mais assídua, estiveram ao seu lado ao longo de todo o processo”, afirmou Antónia Serra, maestrina dos MCMT. Da viagem, os meninos e a responsável retiraram uma “boa experiência”. “A viagem foi altamente positiva. O convívio foi muito bom, os meninos viram coisas que não imaginavam ver. Visitámos as quatro basílicas papais e o Coliseu de Roma, para eles, foi uma coisa fora do comum. Muitos dos espaços que visitaram
eles estudam na escola, por isso acabou por ser uma aula ao vivo”, frisou. Ao longo da noite, os me-
ninos mostraram, através de fotografias e vídeos a sua aventura por Itália, e não se coibiram de
Jantar reuniu cerca de 180 pessoas
contar episódios caricatos e engraçados que viveram durante a estadia em Roma.
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19 de janeiro de 2012
Autarquia pretende divulgar património imaterial
Encontro de Reisadas juntou 8 grupos Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Oito grupos do concelho cantaram as janeiras no 2º Encontro de Reisadas, promovido pela autarquia trofense. Os cânticos que soaram um pouco por todas as ruas da Trofa, na época natalícia, foram reunidos no salão polivalente dos Bombeiros Voluntários, em S. Martinho de Bougado, no domingo, 15 de janeiro. Oito grupos do concelho cantaram as janeiras na segunda edição do Encontro de Reisadas, promovido pela Câmara Municipal. Apesar da modernidade dos tempos, há tradições que resistem e as janeiras são uma delas. A Comissão Fabriqueira de Guidões viu neste costume uma forma de angariar fundos para as obras que estão a realizar. A generosidade das pessoas foi tal
que o grupo já cumpre a tradição na freguesia pelo segundo ano consecutivo. No primeiro, o destino dos fundos angariados foi “a construção das oito salas de catequese”, já este ano o objetivo é concluir “um pavilhão para a realização de eventos” em Guidões, afirmou um dos membros, Ramiro Sousa. Também o Rancho Folclórico da Trofa cantou as janeiras pelas ruas da Trofa, durante “20 e tal dias” e constatou que, apesar do “fantasma” troika, a população continua a aderir ao costume. “As coisas correram melhor do que prevíamos”, afiançou Alcino Paixão, presidente do grupo. Quem também não esquece as janeiras é o Rancho das Lavradeiras da Trofa que, durante quase “15 dias ininterruptos” levou porta a porta as boas festas à população: “Mantemos uma tradição, que esperamos que continue por muitos anos, anga-
Salão polivalente dos Bombeiros Voluntários da Trofa foi palco da segunda edição desta iniciativa
riando fundos que são essenciais para a época. Fizemos aquilo que é vulgar todos os anos e os trofenses colaboraram. Aproveitamos para agradecer essa boa vontade que têm tido connosco”, afirmou o presidente Luís Elias. “Divulgar o património imaterial” existente no concelho é um dos objetivos do Encontro de Reisadas. Acompanhada pelo vicepresidente da autarquia, Magalhães Moreira, e pelo vereador da Cultura, Assis Serra Neves, a edil trofense Joana Lima estava sa-
Grupo de Guidões foi um dos participantes
Público apreciou espetáculo
tisfeita por ver missão cumprida nesta iniciativa: “Os grupos de todo o concelho vieram trazer as suas tradições e a sua história, demonstrando bem a cultura e o património imaterial que temos no nosso concelho. Sem eles não era possível transmitir e transferir a cultura de gerações a gerações, por isso só nos resta agradecer”. Ramiro Sousa considera que este evento “é positivo por possibilitar o reencontro de tradições que se estavam a perder”. Corroborando da opinião, Alcino Pai-
xão, acrescenta: “Acho que estas tradições nunca deviam acabar, deviam permanecer na cabeça de toda a gente”. No 2º Encontro de Reisadas participaram ainda o Grupo de Danças e Cantares de Santiago de Bougado, o Grupo Paroquial de Jovens Unidos, de S. Mamede do Coronado, o Rancho Folclórico de S. Romão do Coronado, o Coro do Centro Comunitário da Trofa e o Coro da ASAS (Associação de Solidariedade e Acção Social).
Atualidade 9
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19 de janeiro de 2012
Rancho Divino Espírito Santo “renasceu” Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Rancho Divino Espírito Santo “renasceu” depois de mais de 20 anos sem atividade. Ricardo Oliveira é presidente e ensaiador do grupo. Vinte e um anos passaram desde o fim de atividade do Rancho Divino Espírito Santo, de S. Mamede do Coronado. Mas o desejo de voltar a “ressuscitar” o grupo prevaleceu no pensamento de alguns mamedenses. As “conversas de café” foram tornando-se num compromisso sério até chegar à Junta de Freguesia. O apoio do presidente José Ferreira foi um impulso para a reativação do Rancho. Cerca de 15 pessoas arregaçaram as mangas e trabalharam em busca do património perdido do grupo. Uma concertina com o fole um pouco danificado foi dos poucos objetos que ressurgiram, para além de algumas letras de músicas e um livro antigo de atas. Este documento foi essencial para recuperar “o panorama das saídas, dos investimentos que foram feitos e de como nasceu o Rancho, que possibilitou chegar às músicas mais antigas”. Algumas danças foram recuperadas através do único registo vídeo existente – a saber – de
uma atuação do grupo. Nas imagens recuperadas, Ricardo Oliveira tinha três anos. Hoje, alegra-se por ver que este projeto está a renascer. Admite que não foi o mentor deste feito, mas rapidamente se envolveu no trabalho, até ser eleito presidente. O amor pelo grupo corre-lhe nas veias, pois muitos membros da família foram responsáveis pela sua fundação, em maio de 1959. Em cerca de meio ano, o Rancho compôs-se e agora conta com cerca de meia centena de elementos, dos três aos 80 anos, alguns dos quais fizeram parte do grupo antes da interrupção de atividade. O trabalho tem sido árduo, mas compensador, assegura Ricardo Oliveira. “Em 21 anos, desapareceram, praticamente, todos os trajes, mas fomos bem apadrinhados por alguns cidadãos da freguesia, como a dona Lurdes, que é rainha do Rancho, que disponibilizou uma série de tecidos para que pudéssemos fazer alguma coisa. Também fomos comprando nas casas de folclore da Trofa, mas ainda há muito a fazer. Neste momento, as calças dos homens ainda estão a ser confecionadas, pois obedecem a alguns requisitos que têm que ser cumpridos, assim como os saiotes vermelhos das senhoras”, explicou.
“Um violino no telhado” em S. Mamede O Grupo Paroquial Jovens Unidos vai apresentar no Salão Paroquial S. José, em S. Mamede do Coronado, a peça de teatro “Um violino no telhado”. A estreia está marcada para o próximo domingo, dia 22, às 15 horas e encontra-se, já, com lotação esgotada. Haverá ainda outras apresentações nos dias 29 de janeiro às 15 horas, 4 de fevereiro, às 21, e 12 de fevereiro, às 15 horas. Os interessados em assistir à peça, nestes dias, podem ainda reservar o seu lugar com Vítor Correia através do número 967410514. O preço de cada bilhete é de três euros. J.M.
Assembleia de S. Mamede discute fusão das freguesias A Assembleia de Freguesia de S. Mamede do Coronado vai discutir a proposta apresentada pelo Governo no Livro Verde sobre a reforma administrativa e a possível fusão das freguesias. O tema será abordado numa sessão extraordinária marcada para as 21 horas do dia 27 de janeiro. C.V.
Grupo de S. Mamede do Coronado quer afirmar-se no panorama folclórico da região
Para além de ser presidente, Ricardo Oliveira ainda acumula a função de ensaiador do grupo. Recuperar as danças não foi fácil, mas a pesquisa já deu frutos. O Rancho não era uma associação com personalidade jurídica, o que obrigou Ricardo Oliveira a utilizar a sua profissão (jurista) para redigir os estatutos. “Foram discutidos, aprovados e já foram remetidos ao notário. Aguardamos algumas formalidades para se marcar a escritura. Anteriormente, era uma associação como muitas apenas de um grupo de amigos que se reuniam. O grupo continuará com a data de fundação de 10 de maio de 1959 e adquirirá personalidade jurídica em janeiro de 2012”, explicou. Também é pretensão dos res-
ponsáveis inscrever o Rancho na Federação do Folclore Português, mas este passo requer tempo e verbas. “É um objetivo para 2013 ou 2014, porque é um selo de qualidade que se atribui ao grupo”, sustentou. Este Rancho tem “características únicas” Apesar de já existirem vários grupos folclóricos no concelho da Trofa, Ricardo Oliveira defende que o do Divino Espírito Santo de S. Mamede do Coronado tem atributos únicos, desde logo os “trajes com características da zona de freguesia, que é muito antiga e que foi muito importante quando pertencia às terras da Maia”. “Há músicas que são características do Rancho Divino Espírito Santo, como “A Caroli-
na”, que é uma dança característica de S. Mamede e temos uma maneira única de dançar ‘A Cana Verde”, acrescentou. O feedback da população quanto ao reinício de atividade do grupo foi positivo: “Nunca pensei que aceitassem tão bem. A população “ajuda muito”, assim como a Junta de Freguesia “que apoia no que pode”. Face à aceitação, os elementos do grupo estão “muito motivados” para levar o nome da associação além-fronteiras. Desde que “ressuscitou”, o grupo já atuou “em festas de Natal, na Senhora da Conceição e no Espírito Santo”. Para este ano, o Rancho já teve um convite para participar no 9º aniversário do Rancho de Limoges e está a preparar a festa de aniversário do grupo, que se realizará a 12 de maio.
Casa da Cultura incentiva à leitura em família Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
A Biblioteca Professor Dr. António Cruz tem programado, para este ano, várias atividades, que visa a importância da leitura. Ciente de que a leitura é um direito universal necessário para o crescimento do indivíduo e para a sua participação ativa na sociedade, a Câmara Municipal da Trofa tem programado, para 2012, várias atividades de animação e sensibilização. Hora do Conto, Semana da Leitura, Encontro Lusófono de Literatura Infantojuvenil e Concurso Literário Lusófono são algumas das atividades, que estão a ser desenvolvidas a partir da Casa da Cultura da Trofa.
Além disso, haverá ainda encontros com escritores, ações de formação, exposições com autores locais e nacionais, bem como colóquios, conferências e seminários sobre os mais variados temas da atualidade e da história da região. A Casa da Cultura tem, ainda, um leque diversificado de serviços e eventos em agenda, como é o caso da iniciativa “Hoje vou ao café ouvir poesia” no café Agra, na Freguesia do Muro, dia 27 de janeiro, a Hora do Conto e do Saber, a 20 e a 27 de janeiro, com os temas “Vamos contar um conto” e “Descobrir a Trofa”. A novidade deste ano é a iniciativa “Ao Sábado a Biblioteca oferece-te”, que se destina a toda a família, decorrendo nos 2ºs e 4ºs sábados de cada mês,
entre as 11 e as 12 horas, propondo, a cada edição, “grandes aventuras ligadas aos livros e à cultura”. A Casa da Cultura da Trofa tem à disposição dos habitantes vários espaços e valências, tais como: leitura em presença, empréstimo de livros, serviço de audiovisuais, difusão ativa de informação, referência e apoio à pesquisa, acesso à Internet, animação e promoção da leitura, consulta do arquivo municipal, informação à comunidade e um auditório ao ar livre, no espaço verde circundante. Com a disposição de um “moderno equipamento cultural”, a autarquia pretende promover “o livro e a leitura”para toda a comunidade, desde os mais jovens aos mais idosos.
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PME Excelência 2011 Janine Mouta
Algumas empresas da Trofa foram distinguidas com o estatuto de PME Excelência em 2011 por terem estratégias de crescimento que são importantes para o desenvolvimento económico do País. Para sinalizar o mérito das pequenas e médias empresas cujo perfil de desempenho seja superior, o Instituto de Apoio a Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI), criou o Estatuto PME Excelência, em parceria com o Turismo de Portugal, I.P, e com os principais bancos que operam no mercado. O PME Excelência está inserido num programa de qualificação de empresas do IAPMEI, o programa Financiamento de Estratégias de Crescimento das Empresas (FINCRESCE) destinado a otimizar as condições de financiamento e de reforço competitivo ao segmento das PME Líder, empresas com perfis de risco superiores, que pelas suas estratégias de crescimento são importantes para o desenvolvimento económico do País. A este estatuto associam-se condições de maior facilidade no acesso ao
crédito, melhores condições de financiamento e de aquisição de produtos e de serviços, facilidade na relação com a banca e com a administração pública e um certificado de qualidade na sua relação com o mercado. A seleção das PME Excelência é feita todos os anos, partindo do universo das PME Líder e criando, assim, um instrumento de maior visibilidade para o grupo de empresas que em cada ano se destacam pelos melhores resultados. São empresas que, nos diversos setores de atividade, se evidenciaram pela qualidade dos seus resultados e elevados padrões competitivos, com solidez financeira e rentabilidade acima da média nacional e contribuíram para as dinâmicas de desenvolvimento e de emprego das várias regiões. Em 2011, o Estatuto PME Excelência foi atribuído a 1368 empresas que, em vários sectores de atividade, se destacaram pelos melhores desempenhos económico-financeiros e de gestão. Conjuntamente, as PME Excelência 2011 geraram perto de 47 mil postos de trabalho direto e foram responsáveis por um volume de negócios superior a 7,9 mil milhões de euros, representando um crescimento
Mascasting: qualidade de excelência
Empresa destina-se à fundição e acabamentos de produtos de latão
Prestes a completar 30 anos, em fevereiro, a Mascasting foi distinguida com o estatuto de PME Excelência. Decorria o mês de fevereiro de 1982, quando Manuel António Silva iniciou actividade da M. António Silva Lda., empresa que se destina à indústria de fundição e acabamentos de produtos de latão. Trinta anos volvidos, a empresa é um sucesso. Prova disso foi a distinção, no ano passado, com o estatuto de PME excelência. Esta atribuição deixa a direção da empresa muito satisfeita, pois “comprova o desempenho que se tem desenvolvido” ao longo destas três décadas. Além disso, o sócio-gerente salienta “a
melhoria de qualidade e a internacionalização da marca da empresa”, como alguns dos motivos para esta distinção. Inicialmente, esta empresa era conhecida em Portugal, e também no estrangeiro, como “MAS”, que correspondem às iniciais do nome do sócio-gerente. Mas a internacionalização obrigou a uma adaptação da marca da empresa para MASCASTING, sendo uma forma de facilitar a entrada no mercado estrangeiro. Com um total de 30 trabalhadores, Manuel António Silva, conta-nos que um dos fatores para o sucesso tem a ver com “a aplicação e o bom desempenho”, de todos os que colaboram com a empresa, no trabalho que desenvolvem.
Algumas empresas da Trofa foram distinguidas com o estatuto PME Excelência
médio de 27 por cento. Representam, ainda, uma autonomia financeira média de 51 por cento e níveis de rendibilidade de capitais próprios, do investimento, e das vendas superiores à média. Os serviços estão representados com dez por cento das empresas, a construção com sete por cento e o turismo com 6,8 por cento no conjunto das PME Excelência. Em termos de setor, o comércio e a indústria são as atividades mais representadas no grupo das PME Exce-
lência 2011, ocupando 72 por cento do universo total de todas as empresas distinguidas. Relativamente à localização, são os distritos do Porto e de Lisboa, seguidos de Aveiro, Braga e Leiria que reúnem uma maior concentração de PME Excelência 2011. Na Trofa também houve empresas que foram distinguidas com este estatuto, como a MAS Casting, Mopave e Transmaia.
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PME Excelência 11
MOPAVE: venha conhecê-la Certamente que já ouviu falar sobre a Mopave. Sedeada em S. Mamede do Coronado, esta empresa é conhecida pela aposta no fabrico e distribuição, de uma vasta gama de equipamentos como grupos geradores, moto soldadores, torres de iluminação, grupos moto bombas, eletrobombas, centrais de bombagem e combate a incendio entre outros. MOPAVE é uma empresa sedeada em S. Mamede do Coronado, no concelho da Trofa, com cinco mil metros quadrados de instalações próprias ergonomicamente funcionais. Esta distingue-se pela solidez, disponibilidade, segurança, eficácia, qualidade (adquirindo em 2004 a certificação NP EN ISO 9001:2000) e competitividade. A direção aposta na produção e distribuição de uma vasta gama de equipamentos, cuidadosamente selecionados, de qualidade superior e fiável, para oferecer aos profissionais do setor, e utilizadores, um leque de opções, tendo sempre presente a relação preço/qualidade/assistência após venda. Esta empresa dispõe de: “motores de explosão, alimentados a Diesel, Gasolina e Gás, grupos geradores de corrente e soluções de energia e grupos MotoBomba e Electro-Bombas, com produção
Empresa está sediada em S. Mamede do Coronado
própria e várias peças e acessórios”. Além disso, têm ainda assistência após a venda e dão formação técnica. “Estudo, projeto e construção de soluções mecânicas, eléctricas e hidráulicas à
medida do cliente”, é outra das ofertas. São vários os objetivos que a direção tem para a empresa, tais como, constituir uma organização versátil, maximizando a sua eficácia, criar produtos que sa-
tisfaçam as exigências do consumidor, serem inovadores no sector e desenvolverem, e consolidarem, o processo de Internacionalização, privilegiando os distribuidores da marca por toda a Europa, África, América Latina e Médio Oriente. Além disso, querem liderar o mercado português, apoiando os agentes distribuidores com flexibilidade, empenho e rigor. Para conseguirem cumprir os objetivos a direção tem desenvolvido várias missões, assegurando a lealdade dos clientes e conduzindo os negócios com “honestidade, integridade e respeito pelo cumprimento das leis dos países onde a empresa opera”. A empresa está empenhada em conduzir o seu negócio de uma forma consciente e respeitadora do ambiente, garantindo que os seus “processos e produtos tenham o mínimo impacto adverso possível no ambiente”. A Mopave está comprometida com um esforço constante de oferecer aos seus clientes diversidade de escolha a preços competitivos, perseguindo os mais elevados padrões de segurança e relação qualidade/preço. Neste sentido a Mopave, desde sempre adotou um comportamento responsável e pró-ativo, estabelecendo uma rigorosa Politica de Qualidade na condução sustentada dos seus negócios.
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Projeto 100.000 árvores promove ações de plantação Janine Mouta
Todos os cidadãos interessados em colaborar na criação de bosques nativos no espaço metropolitano, estão convidados pela Área Metropolitana do Porto a participar nas próximas ações de plantação no âmbito do projeto 100.000 árvores. No dia 28 de janeiro entre as 9.30 e as 12 horas, na Trofa, haverá uma ação de plantação. O
objetivo é plantar 500 carvalhos e outras espécies na Sardoeira, terreno cedido pelos seus proprietários para este projeto. Também a 25 de fevereiro, no concelho da Trofa, entre as 9.30 e as 12 horas haverá outra iniciativa. Novamente na Sardoeira, a intenção é de plantar mais 500 carvalhos nesta área. No próximo sábado, dia 21, a ação de plantação irá decorrer em Santo Tirso entre as 9 e as 13 horas. Serão plantados carvalhos, castanheiros e aveleiras
na área do Castro do Monte Padrão em Monte Córdova. O projeto 100.000 árvores é promovido com a colaboração de dezenas de entidades reunidas no âmbito do Centro Regional de Excelência em Educação para o Desenvolvimento Sustentável da Área Metropolitana do Porto. Sessões de esclarecimento sobre “Limpar Portugal” A Junta de Freguesia de S. Mamede do Coronado será palco de uma sessão de apresentação, divulgação e esclarecimento da iniciativa “Limpar Portugal”. A reunião tem início marcado para as 21.30 horas do dia 25 de janeiro, quarta-feira. A população de Covelas também está convidada a participar noutra sessão similar, no dia 27, sexta-feira, no auditório da Junta de Freguesia de Covelas, pelas 21 horas. O projeto “Limpar Portugal” é um movimento de cidadãos cujo
Iniciativa visa limpeza de lixeiras ilegais
objetivo é a limpeza das lixeiras ilegais nas florestas portuguesas a 24 de março e promover a sensibilização para fomentar
comportamentos ambientalmente sustentáveis. Pode consultar ainda o blogue www.plp20 12trofa.blogspot.com. J.M.
Autarquia da Trofa aposta na comunicação Para o ano de 2012, a autarquia trofense aposta numa política de proximidade e contínua comunicação com os munícipes. Apesar de ter havido sempre uma preocupação constante em manter a população informada sobre a Edilidade, esta aposta ganha um novo relevo este ano. Assim, a Câmara Municipal da Trofa criou uma Newsletter digital semanal que já está a circular através de e-mail, a Newsletter da Câmara Municipal da Trofa. Desta forma, o objetivo é dar a conhecer todas as iniciativas promovidas pela autarquia, convidando os munícipes a participar nas ações desenvolvidas. Os interessados em aderir à newsletter devem enviar um e-mail com esse conteúdo para
comunicacao@mun-trofa.pt. Além disto, a Câmara está também presente nas redes sociais: no Facebook, com a página oficial em http://facebook.co m/municipiodatrofa, com uma área dedicada ao Orçamento Participativo Jovem da Trofa, em http://facebook.com/opjovem trofa, com novidades sobre a Casa da Cultura da Trofa em http://facebook.com/ casaculturatrofa e também a Divisão de Desporto e Juventude na página http:// facebook.com/ddj. Nestas páginas será possível ver todas as atividades e programas de cada uma das áreas, podendo também interagir sobre as matérias em questão. J.M.
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José Leitão demitiu-se do Trofense Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
José Leitão demitiu-se do cargo de presidente da Comissão Administrativa do Trofense. Na origem da decisão está a situação financeira insustentável do clube e falta de apoios que lhe terão sido prometidos quando aceitou gerir o Trofense. “Se eu sabia no inferno em que me iam meter, eu não me metia nisto e não estava aqui”. Este é o sentimento de José Leitão desde que tomou posse como presidente da Comissão Administrativa do Clube Desportivo Trofense. Dificuldades financeiras que representam já “dois meses de ordenados em atraso aos jogadores” e “o incumprimento com os fornecedores” fizeram com que José Leitão apresentasse a demissão do cargo. O agora presidente demissionário da Comissão Administrativa queixa-se da falta de apoios que lhe terão prometido a 8 de julho, quando assumiu a gestão do clube por convite do ex-presidente da direção, Rui Silva. “É precisamente por me faltarem apoios, por me faltarem outras coisas que pensei que ia arranjar é que estou nestas condições. Se aquilo que me prometeram, pelo menos as ajudas com que eu contava, tivessem aparecido, naturalmente que não estaria numa situação tão grave como está neste momento. O clube está mesmo em muito mau estado”, admitiu. José Leitão acrescentou ainda que “se hoje voltasse a ser o dia 8 de julho 2011, perante aquilo que aconteceu, voltava a dizer que sim, mas hoje, 17 de Janei-
ro, mediante aquilo que me está a acontecer, eu dizia que não”. Os jogadores do plantel profissional foram os primeiros a quem José Leitão comunicou esta decisão e “a sensação foi que perceberam a mensagem”. “Não posso exigir nada deles, embora perceba que eles não têm nada contra mim. Lamentam é a falta de apoios que tenho neste momento para poder satisfazer os compromissos assumidos”, frisou. José Leitão estará demissionário até 27 de janeiro, data em que se realiza uma reunião geral de sócios, na qual se vai discutir a situação do clube e o relatório de contas “referente até 30 de junho de 2011 e que pertencem à gerência anterior”. Esta reunião já devia ter sido feita em novembro do ano passado, mas só agora a Comissão Administrativa conseguiu completar o documento no Revisor Oficial de Contas. No entanto, José Leitão espera que “apareça alguém com disponibilidade para ajudar o clube”. “A minha saída pode ser favorável e foi isso que comentei com os jogadores”, frisou. José Leitão considera que é importante a presença dos sócios na reunião-geral “para saberem, ao pormenor, as contas do clube”. O presidente demissionário não fecha, completamente, a porta ao Trofense, afirmando que esta decisão foi só um alerta para a situação incomportável que o clube atravessa, atualmente. A reunião geral de sócios realiza-se no auditório da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado. Até lá, José Leitão aguarda que num dos telefonemas que se multiplicam durante
“Se eu sabia no inferno em que me iam meter, eu não me metia nisto ...”
o dia esteja a solução para todos os problemas do Trofense. Jogadores estão do lado de José Leitão Antes do treino de quarta-feira de manhã, os jogadores do plantel profissional reuniram-se para tomar uma posição, relativamente à demissão e à grave situação financeira do clube que os impede de receber ordenados há dois meses. O capitão Tiago foi o porta-voz do grupo que “está solidário” com José Leitão. “O grupo compreendeu a situação do presidente. Neste momento, ele sente-se só e sabemos que é complicado. Desde a primeira hora que está connosco e, semana após semana, ia ao balneário dar a conhecer as dificuldades que o clube atravessa”. No entanto, o jogador não deixou de alertar para as “dificuldades” que os colegas atravessam, “algumas situações até são graves”. “Infelizmente, as pessoas têm a ideia de que um joga-
dor de futebol ganha muito dinheiro, mas hoje em dia não é assim. Tenho alguns colegas que estão a começar a vida, tenho alguns com o vencimento de uma pessoa normal. Os jogadores têm as suas coisas para pagar. Como um dos mais velhos e como capitão, tenho conhecimento de um ou outro caso, em que eu mesmo ajudei, que me deixa triste. No entanto, temos que ter força e ânimo para darmos a volta a esta situação”, garantiu. Tiago deixou ainda a garantia: “Não vamos baixar os braços, antes pelo contrário, vamos dar continuidade ao trabalho e demonstrá-lo dia após dia, jogo após jogo e domingo vamos a Penafiel com esse intuito. Queremos demonstrar os profissionais que somos, apesar das dificuldades e dos vencimentos em atraso”. Os jogadores apelaram ainda “à união de todos os trofenses, sejam sócios, sejam simpatizantes, no sentido de uma exi-
Brisa substitui placa na A3 Não tardou a reposição da verdade. Depois de questionada pelo jornal O Notícias da Trofa sobre a existência de uma placa a denominar como sendo de Santo Tirso a Área de Serviço Coronado Trofa, na Autoestrada número 3 (A3), a Brisa retirou-a, substituindo-a por outra com a designação correta: “Área de Serviço Coronado/Trofa”. Recorde-se que o NT noticiou a existência desta placa com a designação “Área de
Serviço Santo Tirso”, depois das portagens da Maia, no sentido Porto/Trofa, que provocava confusão nos automobilistas, já que, dois quilómetros antes, uma placa informativa dava conta de que estavam próximos da área de serviço Coronado/Trofa. Na Assembleia Municipal da Trofa, no dia 23 de dezembro, Alberto Fonseca, do PSD, chamou à atenção do executivo camarário para esta situação. C.V.
Brisa “devolveu” área de serviço à Trofa
gência conjunta na adoção de medidas concretas que impeçam a total degeneração do clube”. Ao final da tarde de quartafeira a comissão administrativa pagou meio mês de vencimento referente a novembro. Blogue disponível para jantar solidário O Blog Sou Trofense está disponível para organizar em jantar/ convívio entre sócios e simpatizantes do clube. “A finalidade do jantar será um convívio entre adeptos e uma possível doação de fundos para ajudar o clube a atenuar um pouco este momento conturbado. Tudo o que for angariado será entregue ao clube. Para que tal aconteça pedimos a colaboração de todos os trofenses”, pode ler-se no blogue www.soutrofense.blogspot.com. Os interessados podem contactar o administrador do blogue através do email soutrofense@ gmail.com.
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19 de janeiro de 2012
Trofense perde nas Aves Trofense perdeu por 3-1 com o Desportivo das Aves na última jornada da primeira volta da Liga Orangina. Equipa da Trofa jogou com menos um desde os 56 minutos. Depois de quatro jogos sem perder, João Eusébio conheceu o sabor da derrota ao comando do Trofense. Não muito longe da Trofa, na Vila das Aves, a equipa não conseguiu evitar o desaire por 3-1. A formação da casa foi a primeira a dar o aviso, aos cinco minutos, com um remate que saiu ao lado da baliza defendida por Trigueira. O Desportivo das Aves manteve um certo domínio no jogo, chegando algumas vezes ao último terço de terreno adversário. Mas foi o Trofense que chegou com mais perigo à baliza avense. Feliz teve tudo para inaugurar o marcador, mas não conseguiu ultrapassar o guarda-redes adversário.
Depois de cumpridos os dois minutos de desconto da primeira parte, o Desportivo das Aves ainda teve tempo para testar os reflexos de Trigueira e… de marcar golo. Na sequência do pontapé de canto, João Pedro, que foi formado nas camadas jovens do Trofense, inaugurou o marcador para o Aves. Na etapa complementar, o Trofense mostrou vontade de inverter o rumo dos acontecimentos. Pedro Santos tentou a sorte de longe, aos 51 minutos, mas Marafona evitou o pior para a sua baliza. Aos 56 minutos, o árbitro da partida, Jorge Tavares, assinalou grande penalidade por falta de João Viana sobre Quinaz, acabando expulso com segundo cartão amarelo. O lance é duvidoso, já que o jogador do Aves começa a cair sem ainda ser tocado pelo adversário. Na conversão do castigo máximo, Pires aumentou a vantagem para os avenses. O Trofense reagiu e ainda reduziu, num belo golpe de cabeça do central Santos, após can-
TrêsequipasdoTrofenselideram Três equipas das camadas jovens do Clube Desportivo Trofense lideram os respetivos campeonatos na Associação de Futebol do Porto. A de juvenis A é uma delas. No fim de semana goleou o Felgueiras por 1-6 e manteve a liderança com 48 pontos. Já os iniciados B também seguraram o comando ao bater o Inter de Milheirós por 8-1, somando 33 pontos. O outro líder é o grupo de escolas B, que goleou o Castêlo da Maia por 11-1, somando 22 pontos. Os iniciados A são vice-líderes e mantiveram a posição, agora com 50 pontos, ao vencerem o Paredes por 5-1. Os juvenis B estão no 3º lugar, com 30 pontos, depois de baterem o Ermesinde pela margem mínima (1-0). No 6º lugar estão os infantis 11 A, que foram mais fortes que o Felgueiras (2-3) e agora somam 29 pontos. Os juniores, na 2ª Divisão Nacional, empataram a uma bola com o Desportivo de Fafe e seguraram o 8º posto, com 21 pontos. No escalão de infantis 11 B, o Trofense não foi além de um nulo com o Gondim e manteve o 8º lugar, com 19 pontos. Em escolas, a formação D segurou o 5º posto, mesmo perdendo com o Tirsense por 1-0. As escolas A e C estão na 10ª posição, nos respetivos campeonatos. A primeira venceu o Leixões por 6-2, soma dez pontos e subiu um lugar e a outra empatou a um golo com o Macieira da Maia e só conta com quatro pontos. C.V.
Paradela recebe aprendizes de futebol A Associação Portuguesa de Escolas de Futebol (APEF) vai organizar, durante a manhã do dia 21 de janeiro, a 4ª jornada do grupo 5, no Complexo Desportivo de Paradela. Dragon Force, GD Ribeirão, GRAl e Trofintas, serão as equipas a participar neste confronto, que jogarão dois, ou mais, jogos, com a duração de 12 minutos, cada parte. Às 9 horas, haverá uma reunião técnica com os coordenadores de cada escola participante e, às 9.30 horas, iniciam-se os jogos. P.P.
Santos marcou o único golo do Trofense
to da direita cobrado por Feliz. Mas com menos um jogador, a equipa não resistiu a mais um golo dos avenses, por Dally. No fim da partida, João Eusébio não deixou de criticar a atuação do árbitro Jorge Tavares: “Não fomos aquela equipa com grande posse bola como costumamos ser, sofremos um golo quando já passava um minuto a mais dos dois de desconto concedidos pelo árbitro. A equipa do Aves é forte, com muita determinação, forte nas transições e o
segundo golo nasce exatamente de mais uma transição, com uma grande penalidade e mais uma expulsão. A partir daí o Trofense cresceu, foi a equipa que estava a tentar inverter os acontecimentos e de repente sofreu o terceiro golo, na minha perspetiva irregular”, frisou. Já Paulo Fonseca não concorda com a avaliação do treinador adversário: “Felizmente, há duas coisas pelas quais nos podemos orgulhar, ser livres de falar e respirar. É uma opinião do
treinador da equipa adversária, que respeito, mas discordo totalmente. Na primeira parte chegamos a ser avassaladores, não materializando em golos as oportunidades que tivemos e ainda assim marcamos num lance de bola parada. A segunda parte veio traduzir alguma justiça no resultado”. O Trofense manteve os 16 pontos na Liga Orangina e na viragem do campeonato está no 13º lugar, a um ponto da linha de água.
CAT continua sem vencer Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
O Clube Académico da Trofa deslocou-se, até à Nave 1 da Universidade do Minho, para defrontar a equipa do Braga. A equipa trofense encontra-se “muito debilitada”. O Clube Académico da Trofa (CAT) perdeu contra o S. C. Braga pela margem máxima (30). O jogo, realizado no domingo, pelas 16 horas, na Nave 1 da Universidade do Minho, contava para a 16ª jornada da 1ª Divisão do Campeonato Nacional. A margem de pontos, entre as equipas, foi sempre muito distante, com exceção do segundo parcial, em que a equipa da Trofa teve perto de conseguir vencer (25-05, 2521 e 25-10). Manuel Barbosa, treinador do CAT, afirmou que esta fase está a ser “muito complicada”, porque a equipa continua “muito debilitada”, com duas das importantes jogadoras lesionadas. No entanto, espera que na segunda fase, com início em fevereiro, o CAT “entre melhor” para obterem
arquivo
Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Equipa trofense encontra-se “muito debilitada”
melhores qualificações. Para isso, o treinador já se encontra a preparar a equipa. “A única hipótese vai ser tentar arranjar uma jogadora ou duas, da época passada, mas não está fácil. Vamos lutar com o que temos”, acrescentou. Com uma “equipa debilitada”, Manuel Barbosa acha que o ideal seria arranjar novas jogadoras, uma situação difícil devido aos “problemas financeiros” do clube. “Já desde a época passada, que o clube está com problemas financeiros, o que impossibilitou
arranjar novas jogadoras. E isso leva a um decréscimo de qualidade”, finalizou. No próximo fim de semana, o CAT jogará, no pavilhão desportivo da Escola Básica 2/3 de S. Romão do Coronado, para a 17ª e 18ª jornada da 1ª Divisão do Campeonato Nacional. No dia 21 de janeiro, pelas 16 horas, jogará contra o C.S. Madeira e no dia 22, pelas 17 horas, enfrentará o G.D.C. Gueifães. O CAT continua no último lugar da tabela classificativa, com apenas um ponto.
Desporto 15
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19 de janeiro de 2012
Folgosa da Maia trava Bougadense Patrícia Pereira Cátia Veloso
O parque de jogos da Ribeira recebeu o confronto entre o Bougadense e o Folgosa da Maia, mas que acabou por pender para o lado dos maiatos. Num jogo a contar para a 18ª jornada da 1ª Divisão da Associação de Futebol do Porto (AFP), Bougadense perdeu, por 0-1, contra o Folgosa da Maia. O jogo foi bastante repartido, onde foi registada uma ligeira ascendência da equipa da casa. Aos nove minutos, numa jogada de ataque do Bougadense, a bola sobrou para Ricardinho, que à entrada da área, rematou um pouco ao lado da baliza do Folgosa. Aos 20 minutos, foi o Folgosa que criou perigo. Pela esquerda e fora da área, Vítor tenta fazer o
chapéu a Tinoco, mas a bola saiu por cima da trave. E foi na segunda parte que o resultado sofreu alterações. Por volta dos 60 minutos de jogo, numa jogada de contra ataque, um jogador da Folgosa da Maia isolou-se dentro da grande área, Tinoco saiu ao pés do adversário acabando por o derrubar. Desta feita, “nasceu” uma grande oportunidade para a equipa forasteira se colocar em vantagem na marcação do castigo máximo. Pedro Pontes, treinador do Bougadense, considerou este jogo como “caótico” e “destrambelhado”, onde as oportunidades de golo foram escassas, para ambas as equipas. Depois de sofrer um golo, o treinador considerou que a sua equipa reagiu bem e, ainda, tentou “chegar ao golo”. “Foi um jogo que podia dar para qualquer um dos lados, porque foi muito equilibrado, mas
Junioresvencem Os juniores do Bougadense golearam o Roriz, este fim de semana, e subiram ao 9º lugar do campeonato distrital, com 20 pontos. Já os juvenis não evitaram o desaire com o Castêlo da Maia por 1-0, mas seguraram o 6º posto, com 16 pontos. Em iniciados A, o Bougadense impôs a “chapa três” ao Infesta (3-0), mantendo o 3º lugar, com 29 pontos. A formação B do mesmo escalão perdeu com as Estrelas de Fânzeres por 1-4, somando 18 pontos na 9ª posição. Em infantis 7 A, o Roriz venceu o Bougadense, que conseguiu manter o 8º lugar, com nove pontos. Ao empatar a dois golos com o líder FC Porto, a equipa de infantis 7 B soma 23 pontos e está no 2º posto. C.V.
Futsal
FC S. Romão vence fora A equipa de FC S. Romão venceu, fora, por 4-5, o CA Corim. O clube, que milita na 1ª divisão distrital de futsal feminino da Associação de Futebol do Porto (AFP), encontra-se no 5º lugar, com 29 pontos. Já o Grupo Desportivo de Covelas, no mesmo campeonato, perdeu com a equipa de Mindelo, por 1-6, mantendo o 7º lugar, com 20 pontos. Na próxima jornada, 17ª, a realizar no dia 21 de janeiro, FC S. Romão defronta, em casa, o C.S. Paróquia de Carvalhosa, e, o GD Covelas joga fora contra A. R. Restauradores Avintenses. Quanto à 1ª Divisão Distrital de futsal masculino, série 1, os seniores da A.R. Juventude do Muro, perderam, por 4-3, frente ao Juv. Desp. Águas Santas, mantendo o 5ª lugar com 23 pontos. Já os juniores A, pertencentes à 2ª divisão distrital de futsal, série 1, ganharam por 3-2 ao Alfa Académico Clube, subindo para a 14ª posição da tabela classificativa, com 11 pontos. Na 15ª jornada, que se irá realizar nos dias 20 e 21 de janeiro, os seniores do Muro jogam em casa contra o A. S. S. O Amanhã da Criança, já os juniores do Muro vão defrontar, fora, o Balio Futsal Clube. P.P.
Jogo foi muito disputado
saiu a lotaria ao Folgosa”, afirmou. Segundo o técnico, o bougadense ainda teve “uma ou duas boas oportunidades”, para empatar o jogo, o que não acabou por acontecer. “Esperava um bocadinho mais da minha equipa. Faltou um bocadinho mais de poder de fogo na frente. Tivemos poucas oportunidades”, garantiu. O treinador elogiou ainda a Folgosa da Maia: “É uma equipa experiente. A partir do momento
que marcou, dificilmente, a minha equipa teve espaço de jogo”. Apesar da boa fase que o clube está a passar, Pedro Pontes considera que a sua equipa ainda precisa de amadurecer “mais um bocadinho”. Porém, esta derrota “não põe em causa o trabalho que tem sido feito até agora. Não me admirava nada que, na próxima semana, fôssemos ganhar, fora de casa”, finalizou. Com esta derrota, o Bouga-
dense cai para a 13ª posição da tabela classificativa, do campeonato distrital da 1ª Divisão da Associação de Futebol do Porto, mantendo os 18 pontos. A próxima jornada será realizada no dia 22 de janeiro, pelas 15 horas, onde a equipa de Santiago se desloca ao Estádio Municipal Marco de Canaveses, para defrontar a equipa do Livração.
Fase final do campeonato distrital de basquetebol na Trofa A Associação de Basquetebol do Porto (ABP), em parceria com a Câmara Municipal da Trofa e a Associação Cultural e Recreativa do Vigorosa, está a organizar a Fase Final Distrital de Sub 20 do Campeonato Distrital da 1ª Divisão Sénior e Sub 20 masculinos. Nos dias 23, 24 e 25, a competição decorre, no pavilhão de S. Romão do Coronado. No dia 23 de janeiro realizase a 1ª jornada da Fase Final. Pelas 20.15 horas, vai decorrer o jogo entre o CD Póvoa e o CAA Salesianos. Duas horas depois terá início o jogo que colocará frente a frente o Vasco da Gama e o Guifões SC. Já na 2ª jornada, realizada no dia 24 de janeiro, o Futebol Clube do Porto jogará, pelas 20.15 horas, contra o vencedor do primeiro jogo. Pelas 22.15 horas, o GDB Leça defronta o vencedor
do jogo entre o Vasco da Gama e o Guifões. Na 3ª jornada, realizada no dia 25 de janeiro pelas 21.30 horas, o confronto será entre as duas equipas vencedoras da jornada anterior. P.P. Vigorosa cumpre jornada dos campeonatos distritais Nos sub 16 femininos, a Vi-
gorosa perdeu por 34-48 pontos frente à equipa Vasco da Gama. Na categoria de sub 14 femininos venceu por 29-56 pontos frente à equipa da Maia B. Os sub 18 masculinos venceram a equipa Gaia B por 3776 pontos. No escalão sub 16 masculinos, a Vigorosa venceu a equipa José Régio com apenas um ponto de diferença 56-55. J.M.
16 Desporto
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19 de janeiro de 2012
Gondim interrompeu ascensão do S. Romão Diana Azevedo
Há vários jogos que a equipa de S. Romão do Coronado pontuava e subia na tabela classificativa. No dérbi frente ao Gondim, o “onze” de Pedro Ribeiro não conseguiu dar continuidade à acumulação de pontos, em resultado de uma derrota por duas bolas. O dérbi entre S. Romão e Gondim foi um dos momentos mais esperados pelos sócios da equipa vermelha e branca. Na entrada em campo, ambas as equipas mostraram a sua garra e protagonizaram um jogo muito disputado. Nos primeiros minutos, a bola insistia em permanecer no meio campo do Gondim, o que indiciava uma tentativa do S. Romão em assumir o domínio de jogo, contudo, a experiência do Gondim fez os maiatos adaptarem-se ao campo visitado e logo o equilíbrio entre as duas equipas surgiu. A primeira finalização de perigo foi protagonizada pelos maiatos, aos 18 minutos, quando as redes de Arnaldo tremeram devido a um forte remate contra a trave. Depois desta ameaça, o Gondim foi-se mostrando progressivamente mais agressivo nas investidas ofensi-
vas, chegando mais vezes ao último terço do campo, mas sem eficácia nas finalizações. No segundo tempo, os forasteiros tomaram o domínio do jogo e apesar dos esforços da equipa de Pedro Ribeiro, o Gondim aproximava-se cada vez mais do golo. A caminho dos 60 minutos, Pigo cruzou e Ludovico, que estava sem marcação no segundo poste, fez o golo inaugural. Alguns minutos volvidos, Paulinho e Mário protagonizaram o ataque que poderia dar o golo de empate, mas a jogada foi intercetada pela defesa atenta e concentrada do Gondim. Pouco passava da meia hora do segundo tempo quando a equipa romanense viu anulado o seu primeiro golo, por indicação do fiscal de linha, decisão esta bastante criticada pelos presentes. As decisões do árbitro iam desmotivando a equipa da casa e fora das quatro linhas era bem notória a insatisfação perante os critérios do trio liderado por Artur Morais. Não obstante, pontuar continuava a ser a palavra de ordem e a equipa deu o “tudo por tudo” até ao final do jogo. Já em tempo suplementar, quando os 11 jogadores avançavam em direção à baliza do Gondim, os forasteiros recuperaram a posse de bola e no con-
Vitória do Gondim fez romanenses desceram na classificação.
tra-ataque encontraram as redes romanenses sem o guardião, pelo que a finalização foi fácil e deu o segundo golo, rubricado por André. Américo Soares, treinador do Gondim, garantiu ao NT que: “Sabíamos que ia ser um jogo difícil, pelo campeonato que o S. Romão tem realizado. Tentamos aproveitar as debilidades do adversário, tivemos agressividade ofensiva e concentração e, por isso tudo, acredito que o resultado foi justo”. Por sua vez, Pedro Ribeiro,
técnico romanense considerou duas partes distintas no jogo: “uma primeira parte onde ambas as equipas mostraram que vinham para o jogo para ganhar e viram-se oportunidades de finalização de parte a parte, com maior ascendente por parte do Gondim. Na segunda parte o Gondim marcou cedo, por falha da nossa defensiva e a partir daí corremos atrás do empate e conseguimos, mas o bandeirinha não o entendeu. Logo em seguida uma mão na bola, que podia dar uma grande penalidade, e o
árbitro deixou passar. No final do jogo em que estávamos claramente a dominar, o livre podia ser a oportunidade para o empate, mas no contra-ataque o Gondim consegui espaço e marcou o segundo golo”. “Foi um jogo renhido, com jogadores muito empenhados e bem disputado”, finalizou o treinador que no próximo domingo recebe a equipa do Vila Chã. Desta feita, o S. Romão desce para a 9ª posição da tabela classificativa, mantendo os 19 pontos.
Vigorosa participou no Corta-Mato distrital Atualize a sua assinatura anual Telf. 252 414 714 Rua Aldeias de Cima, 280 Trofa-Velha (Junto ao Continente e ao Pingo Doce)
A Associação Cultural Recreativa Vigorosa marcou presença, no sábado, dia 14 de janeiro, no Campeonato distrital de CortaMato da Associação de Atletismo do Porto, que se realizou no Parque Urbano da cidade de Paredes. No escalão de infantis femi-
ninos, Alice Oliveira e Jéssica Faria ficaram em 6º e 29º lugar, respetivamente. Tiago Sá e Paulo Ferreira alcançaram a 8ª e a 15ª posição em infantis masculinos. Na categoria de iniciados masculinos, Vítor Martins classificou-se em 20º lugar e André
Barbosa no 23º. Deolinda Oliveira e Ana Martins conquistaram o 13º e 19º lugares, respetivamente, nas categorias de juniores e seniores femininos. Nos juniores masculinos, João Figueiredo ficou na 48ª posição. J.M
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19 de janeiro de 2012
O Notícias da Trofa_ 19/01/2012 _ n.º 356_ 1ª Publicação
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Serviço de Finanças da Trofa-4219
Serviço de Finanças da Trofa-4219
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VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES
VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES
N.º da Venda: 4219.2011.84 – Prédio urbano: fracção autónoma designada pelas letras “AM” de prédio em propriedade horizontal, afecta a estacionamento coberto, com uma área de 11,7000m², na cave, junto da confrontação poente da fracção “N” contígua e a poente da fracção “L”, sita na Rua D. Manuel I, n.º 149, Lugar Paradela, 4785-239 Trofa, inscrita na matriz predial urbana da freguesia de S. Martinho de Bougado sob o n.º 4388, fracção “M” do Serv. Finanças Trofa [4219] e descrita na Conservatória do Registo Predial da Trofa sob o registo n.º 1893/19950221 – M. Processos de execução fiscal n.º 4219200801015974; n.º 4219200801030841 e aps. e n.º 4219201001017535.
Teor do Edital: José Fernando Matos, Chefe de Finanças do Serviços de Finanças TROFA4219, sito em RUA DA SAUDADE N.51, TROFA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria nº219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de dívida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) MARIA MANUELA DA COSTA MACHADO PINHEIRO, residente em RIBEIRÃO, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:30 horas do dia 2012-02-23 e as 10:30 horas do dia 2012-03-09 O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 1.946,77. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfinanças.gov.pt na opção “Vendas de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2012-02-23, pelas 10:30 horas, e termina no dia 2012-03-09 às 10:30. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria nº 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f)CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento de impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem da garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT).
Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal : 4219200801030841 (e apensos) NIF/NIPC: 190120096 Nome: MARIA MANUELA DA COSTA MACHADO PINHEIRO Morada: R. DA BRAGADELA, BLOCO 10 3-C COMPLEXO HABITACIONAL DE BRAGADELA – RIBEIRÃO O chefe de Finanças José Fernando Matos
N.º da Venda: 4219.2011.82 – Quota social no valor nominal de € 12.500,00 (doze mil e quinhentos euros), que representa 50% do capital social da empresa “Soares & Américo Silva – Imobiliária, Lda.”, inscrita na Conservatória do Registo Comercial da Trofa sob o n.º 4500/20000218 – Ap. 22/20000218. Processo de execução fiscal n.º 4219200501002341
Teor do Edital: José Fernando Matos, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças TROFA4219, sito em RUA DA SAUDADE N.51, TROFA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria nº219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de dívida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) AMERICO AUGUSTO PAIVA DA SILVA, residente em SÃO MAMEDE DO CORONADO, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2012-02-15 e as 10:00 horas do dia 2012-03-01 O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 8.750,00. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfinanças.gov.pt na opção “Vendas de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2012-02-15 pelas 10:30 horas, e termina no dia 2012-03-01 às 10:30. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria nº 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f)CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento de impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem da garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT).
Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal : 4219200501002341 (e apensos) NIF/NIPC: 204831644 Nome: ANA MARIA DA SILVA OLIVEIRA Morada: R CASAL 280 CASAL – SÃO MAMEDE DO CORONADO
O chefe de Finanças José Fernando Matos
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19 de janeiro de 2012
Lago Discount faz balanço positivo Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Lago Discount “encerrou” 2011 com um balanço positivo. De salientar a abertura de cinco novos espaços, uma afluência de 5 milhões de visitantes e um crescimento no volume de faturação do setor do mobiliário. Contrariando a atual conjuntura económica, o Lago Discount encerrou 2011 com um balanço bastante positivo. No ano transato, foram inauguradas três lojas na área de moda, a Gatemar, a Viraggo e a Cheyenne, a discoteca Fama Club e, ainda, o escritório “Carinho”, prefazendo uma criação de cinco novos espaços. De frisar que, numa fase de relançamento, a Cheyenne elegeu o Lago Discount para a abertura da segunda loja, por este espaço ser um “retail park” que privilegia as marcas portuguesas. Com a abertura de novas lojas, o maior discount do país, com
uma dimensão de 81 mil metros quadrados, tem agora uma área comercial com cerca de 1.264.55 metros quadrados, englobando um conjunto de 45 lojas e seis escritórios. As lojas do setor mobiliário foram as que apresentaram os crescimentos mais surpreendentes. “Apesar de alguns operadores do setor mobiliário do espaço terem registado ligeiras descidas, sobretudo no último ano, também se registaram lojistas, deste mesmo setor, com aumentos muito significativos”, revela Susana Pires, diretora comercial do espaço. “Kmóvel”, que registou um aumento de 134 por cento, e “Encasa”, com o aumento de 21 por cento, são um dos casos de sucesso. “Na realidade, retirando a Moviflor, o setor do mobiliário cresceu 40 por cento, em volume de faturação, de dezembro de 2010 para dezembro de 2011”, afirmou. Este aumento deve-se à entrada de um novo operador, a “Ok Sofás”, e à melhoria da performance dos
Lago Discount encerrou 2011 “em beleza”
espaços já existentes. O setor mobiliário tem sido uma das grandes apostas, deste espaço comercial, através de campanhas de dinamização como “Troque Troque”, que consiste na troca de mobiliário usado por um novo, e que contou com mais de 500 pedidos de avaliação de móveis e cerca de 700 móveis trocados. A loja Moviflor, que anunciou recentemente nos meios de comunicação o seu encerramento, era a segunda loja com maior volume de faturação, de todo o espaço comercial. A alegada
Escuteiros de Lousado promovem festa
Agrupamento 124 realizou um espetáculo alusivo à festa Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
O Agrupamento 124 de Lousado festejou a época de Natal e Ano Novo. Este ano, em vez do tradicional cantar das janeiras pela freguesia, o grupo preferiu realizar um pequeno espetáculo alusivo à festa. Os elementos do Agrupamento 124 de Lousado têm como tradição, nesta época de Natal e Ano Novo, cantar as janeiras pela freguesia de Lousado.
Devido a vários fatores, nomeadamente condições climatéricas, este ano a iniciativa realizou-se em moldes diferentes. Em vez de andarem de porta a porta, decidiram realizar, nos dias 6 e 7 de janeiro, no salão da Igreja de Lousado, um pequeno espetáculo alusivo à época. E para que esta atividade fosse um sucesso, contaram com a presença dos pais e restantes familiares dos elementos do Agrupamento, bem como dos habitantes da freguesia. A peça de teatro era sobre um pequeno conto de Natal, onde os presen-
tes e a sua importância foram o tema chave desta história. Para terminar “em beleza”, foram cantadas as janeiras. Dentro da comemoração desta quadra festiva, o Agrupamento, também realizou, no dia 14, nas instalações do Mundos de Vida a sua tradicional Ceia de Reis. Esta iniciativa “serviu” para promover o convívio entre os elementos e seus familiares. Para animar a noite, as várias secções deste agrupamento apresentaram peças, e, também, cantaram. Também os pais fizeram questão de contribuir na animação dessa noite. “No final da noite todos foram para casa com um sorriso e com sentimento de que este tipo de convívios é para repetir. Ficou a promessa de que, para o ano, se repetirá a iniciativa em dose redobrada”, afirmou a direção desta associação. A direção do Agrupamento 124 deixou o seu agradecimento a todos aqueles que, de alguma forma, colaboraram nas suas iniciativas, desejando, a todos, um Bom Ano 2012.
quebra, registada nos valores de faturação, foi uma das justificações do grupo português para o seu encerramento, contrariando assim os dados avançados pelo Lago Discount, que a considera como um dos espaços comerciais com maior volume de faturação. Quanto a este encerramento, Susana Pires declarou que esta situação os tem preocupado bastante. “Estamos convictos de que vamos encontrar rapidamente novos parceiros, do setor do mobiliário ou doutra área de negócio”. 2011 foi também um ano de
crescimento para o Business Center do retail park, com a incubadora START BUSINESS a atingir a sua lotação máxima. Para 2012, está prevista a sua ampliação, bem como o lançamento de um projeto de Coworking, no Lago Discount, destinado a recém-licenciados de várias áreas (arquitetos, engenheiros, tradutores, designers), a micro-empresas e a profissionais independentes. Esta iniciativa envolve a criação de um espaço partilhado, onde profissionais de diferentes áreas possam trabalhar em simultâneo com o objetivo de trocarem conhecimentos, mantendo, no entanto, um ritmo de trabalho independente. As marcas portuguesas continuam a ser uma das fortes apostas do Lago Discount, que durante este último ano, lançou várias campanhas publicitárias de divulgação e incentivo à compra de produtos “made in Portugal”, tais como “Faço a Melhor Escolha” e “Aqui, Compre Português”.
Hotel Cidnay promove workshop de Fotografia Para quem gosta de fotografar e quer melhorar a sua técnica, o Hotel Cidnay vai promover um workshop de Iniciação à Fotografia, nos dias 4, 11, 15 e 28 de fevereiro, entre as 15 e as 18 horas. Destina-se a todas as pessoas que tenham ou não algum conhecimento nesta área ou que se queiram iniciar na fotografia digital. O curso tem um custo de 80 euros e inclui um bloco de notas, uma esferográfica e coffee break. Os participantes deverão possuir uma câmara fotográfica digital que permita, preferencialmente, o controlo manual da exposição, da focagem, da sensibilidade e da temperatura da cor. Esta iniciativa terá uma duração total de 12 horas, sendo três destinadas à composição, seis para a técnica e as restantes três horas para a parte prática que consiste em tirar fotografias no hotel, com acompanhamento. No fim do workshop, os participantes deverão entregar no Hotel Cidnay duas fotografias de tema livre da sua autoria para serem expostas. As fotos serão analisadas por um júri, que irá premiar as três melhores. Os prémios são um almoço de bufete de domingo no Hotel Cidnay para duas pessoas, um book digital 23x31cm e um book digital 13x15cm, destinados ao 1º, 2º e 3º lugares, respetivamente. J.M.
CIOR organiza debate sobre redes sociais No âmbito do Projeto Parlamento Jovem, alunos dos cursos de Animação Sociocultural e Mecatrónica Automóvel, da Escola Profissional CIOR, organizaram, no dia 16, um debate com o tema “Redes Sociais – participação e cidadania”. O debate, que decorreu no Auditório da Escola, mereceu, por parte dos alunos responsáveis pelo projeto, uma reflexão atenta e oportuna, sobre uma realidade incontornável do quotidiano e da sociedade em que vivemos. Esta iniciativa contou com a presença de Jorge Paulo Oliveira, deputado famalicense da Assembleia da República do grupo parlamentar do PSD. P.P.
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19 de janeiro de 2012
Atualidade 19
Governo prepara Lei do Despejo
A Hipocrisia Política das Nomeações
O ano de 2012 começou marcado, entre outras coisas, por uma proposta do governo sobre a Lei das Rendas, em que propõe a substituição dos mecanismos de atualização faseada e controlada do valor das rendas pela negociação direta entre inquilino e senhorio. Vai ainda mais longe ao atribuir ao senhorio o poder de despejar o inquilino de forma rápida e expedita, através de um novo procedimento especial. Esta é a característica mais marcante da proposta do Governo, que a transforma numa verdadeira Lei do Despejo.Para acelerar e facilitar a vida de quem quer fazer despejos, é retirado este assunto da apreciação e decisão da esfera dos tribunais, o que coloca em risco a salvaguarda dos direitos e garantias dos cidadãos. Com esta Lei do Despejo, apresentada pelo Governo, centenas de milhares de famílias com contratos de arrendamento habitacional com duração indeterminada, celebrados antes de 1990, serão colocadas entre a espada e a parede: ou aceitam a transição para o Novo Regime de Arrendamento Urbano, o que implicaria a atualização das rendas para valores muito elevados e a alteração da duração do contrato para cinco anos, ou então são pura e simplesmente expulsas das habitações onde, em alguns casos, residem há décadas. Também os contratos celebrados entre 1990 e 2006 transitarão para o Novo Regime de Arrendamento Urbano, com a agravante de a indemnização por denúncia de contrato por parte do senhorio ser reduzida para metade.A propaganda do governo fala de proteção aos idosos e mais desfavorecidos, mas essa dita proteção é só para um período de cinco anos. Ou seja, daqui a cinco anos já não há proteção para idosos nem para pessoas carenciadas! Também o comércio tradicional será severamente afetado. Hoje muitas lojas mantêm-se abertas porque têm rendas compatíveis com as receitas. Com a liberalização do arrendamento, crescerão ainda mais os encerramentos no pequeno comércio.Num tempo em que se agravam as condições de vida para a esmagadora maioria dos portugueses, com a redução dos salários e das pensões, a liberalização dos despedimentos, a proliferação do desemprego e da precariedade laboral e a diminuição dos apoios sociais, o Governo, resolve facilitar/liberalizar os despejos. Esta é uma medida brutal, que demonstra por parte do Governo e da maioria que o suporta uma total insensibilidade social e um desprezo absoluto pelo direito à habitação.O ataque desencadeado pelo Governo contra o direito à habitação é mais uma consequência do pacto de agressão que o PSD, PS e CDS, com o apoio do Presidente da República, assinaram com a Troika estrangeira.Também por isso, o direito à habitação passa pela rejeição do pacto de agressão e pela construção de um Portugal com futuro.
Nos últimos dias tem se assistido a uma discussão sobre as nomeações para as diversas entidades públicas ou com participação do Estado.Refere-se a cada passo, que o clientelismo e amiguismo têm orientado a politica do atual Governo. Ora porque nomeou antigos políticos do PSD e CDS para o Conselho de Supervisão (CS) da EDP, ora porque nomeou autarcas para as Águas de Portugal ou, ainda, porque foi o Governo que fez mais nomeações em seis meses de funções.Acrescenta-se à discussão, o ordenado exagerado do Presidente do CS da EDP nos tempos de crise que vive o país, empresas e famílias. Aqui, estou de acordo com os que criticam. Quanto ao resto, desculpem, mas não vou em demagogias.Apesar de militante do PSD, como é do conhecimento público, não estou em nenhuma função executiva, nem ambiciono nenhum cargo público ou de nomeação. Não foi esse o princípio que me moveu quando estive mais ativo, não é esse o princípio que deve mover a quem está na política. No entanto, é legítimo a quem está, e por acréscimo, poder ambicionar a desempenhar alguma função pública que se sinta capaz de cumprir com eficiência e cumpra os requisitos da mesma. Não me parece razoável que um militante de qualquer partido seja preterido para qualquer função, desde que preencha os requisitos e experiência profissional e pessoal, por ser apoiante de quem o nomeia. Seja de âmbito local, seja de âmbito nacional.Nos últimos dias, a hipocrisia política atingiu o auge.Alguns afirmam que o atual Governo nomeou mais gente do que qualquer outro. Esses esquecem a razão das nomeações. Esquecem-se que as nomeações ocorreram para organismos ou empresas cujo mandato dos anteriores titulares tinha expirado. Mais, 77% dos anteriores titulares foram reconduzidos, significando que o PS os nomeou no tempo da sua (des)governação. Isso é que me preocupa. Serão eles capazes de implementar uma política completamente diferente? Alguns sim, outros não. Outros, afirmam que grande parte dos nomeados é apoiante do atual Governo. Na generalidade, não discutem a capacidade das pessoas, mas se tem ou não o cartão de militante do PSD ou do CDS. Quer dizer, se o nomeado fosse do PS, PCP ou BE, não haveria problema. Para estes, é uma questão de cartão, não é uma questão de competência.O PCP e o BE criticam sempre. Seja isto ou seja aquilo. Mas, dificilmente saberemos o que fariam se estivessem no Governo. No entanto, a realidade de outros países onde os comunistas estão a governar indica que fariam muito diferente, para pior.O que me espanta é a reação de António José Seguro. Onde andou durante os últimos seis anos? O que fez para combater as nomeações do PS nos últimos seis anos? O que fez para mudar o salário do CS da EDP?O que nos deve preocupar é se as pessoas são competentes ou não para exercer o cargo. O que devemos refletir é se a função é remunerada de acordo com a nossa realidade.Este tema é demasiado complexo para ser complementar a este artigo, de forma rápida, leviana e sem demagogias.Uma coisa é certa, preferia assistir à discussão da quantidade, necessidade e remuneração dos inúmeros cargos públicos em vez de assistir à hipocrisia política dos últimos dias.
2º Duatlo de Famalicão Depois do grande sucesso da primeira edição, o Duatlo de Vila Nova de Famalicão está de regresso. Esta prova, promovida pela Associação Amigos do Pedal e pela Federação de Triatlo de Portugal, junta o atletismo e o ciclismo BTT (Bicicleta Todo o terreno), num apaixonante, mas exigente, desafio. Esta atividade, que conta para o Circuito Regional Norte, será disputada no dia 18 de março. A organização conta, mais uma vez, com a presença dos melhores atletas nacionais da modalidade. Além disso, está preparada para receber todos os praticantes, amadores, que praticam estas duas modalidades desportivas por simples lazer. O epicentro da competição será o Parque da Juventude, de Vila Nova de Famalicão, de onde sairá uma primeira prova de atletismo, em circuito urbano, de cinco quilómetros, seguindo-se uma prova de BTT, em circuito rural e florestal, com sen-
sivelmente 20 quilómetros. No final, haverá um novo desafio de atletismo, desta feita com um circuito de dois quilómetros e meio de extensão. Os participantes podem escolher entre disputar a prova a solo ou em estafeta. Caso escolham a última opção, vão competir em equipas de dois ou três elementos. Para participarem, basta inscrever-se no site oficial da prova, www.duatlo.com. As inscrições têm um custo de 7,5 euros, para participação individual, ou 15 euros, para a prova em estafetas. Esta iniciativa marca a abertura do calendário de organizações para 2012 dos Amigos do Pedal. O próximo evento será a quarta edição da Maratona BTT de Vila Nova de Famalicão, a realizar-se no dia 20 de maio. Esta é a prova rainha do BTT em Vila Nova de Famalicão, que regista, todos os anos, a presença de largas centenas de “betetistas”. P.P.
Necrologia Covelas Vítor Manuel Ferreira Marques Faleceu no dia 12 de janeiro, com 39 anos. Casado com Belinda Ferreira dos Santos Marques S. Martinho de Bougado Cceci dos Santos Cerqueira Faleceu no dia 13 de janeiro, com 83 anos. Solteiro. Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva
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19 de janeiro de 2012
Sede do GD Covelas assaltada Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Sede do Grupo Desportivo Covelas foi assaltada por quatro indivíduos encapuzados, que arrombaram uma porta à marretada e levaram duas máquinas de brindes. “Isto já é sina”. Foi desta forma que José Duarte Silva, presidente do Clube de Caçadores da Trofa, mostrou a sua admiração quando soube que a sede do Grupo Desportivo Covelas tinha sido assaltada, na madrugada de domingo. O café tinha sido o local escolhido para o encontro dos caçadores para a batida à raposa, mas os responsáveis acabaram por alterar os planos quando souberam do furto. “Isto parece uma sina que temos, sempre que vimos a Covelas acontece algo de desagradável”, afirmou. José Duarte Silva referiu ainda que “o presidente da Junta de Freguesia até disse que, possivelmente, podiam ter sido os mesmos que roubaram as armas” a dois caçadores de Vila do Conde, na semana anterior, durante o almoço-convívio do clube. Na manhã de domingo, no interior do
café, nada apontava que este tinha sido alvo de um furto. No entanto, uma das portas do estabelecimento tinha marcas visíveis do delito. Segundo David Ferreira, presidente da coletividade, “um vizinho viu quatro indivíduos encapuzados num carro Fiat Punto cinzento, com uma marreta”. Foi através dela que o grupo partiu a porta para aceder ao café e roubar “duas máquinas de brindes, contendo cerca 200 euros”. O mesmo vizinho, quando se apercebeu do assalto, “gritou e afugentou os indivíduos”. Mas o prejuízo da porta foi maior, porque para a consertar, a direção terá de desembolsar “cerca de 400 euros”, afirmou David Ferreira, que não suspeita de quem possam ser os indivíduos: “Vamos esperar para que seja feita justiça”. O presidente do Grupo Desportivo Covelas afirmou que esta não é a primeira vez que a sede é assaltada. “Houve outra vez em que também roubaram máquinas de brindes. Por isso, já decidimos que não voltamos a tê-las lá”, afirmou. Assalto no gasoduto Também em Covelas, as instalações do gasoduto da REN (Rede Eléctrica Nacional) foram palco de um furto de metal. Esta é já a segunda vez que este tipo de
Foram furtadas duas máquinas de brindes
delito é registado. Os funcionários da REN aperceberam-se do furto na tarde de ter-
ça-feira, 17 de janeiro. A GNR da Trofa tomou conta da ocorrência.
Incêndio numa habitação em Bairros Faltavam cinco minutos para as 21 horas de sexta-feira, 13 de janeiro, quando os Bombeiros Voluntários da Trofa foram alertados para um incêndio numa habitação, na Travessa de S. Miguel, em Bairros, na freguesia de Santiago de Bougado. As chamas começaram a deflagrar no átrio da habitação e propagaram-se para
casa contígua, chegando a um anexo onde havia lenha armazenada e danificando a instalação elétrica. Oito elementos dos Bombeiros Voluntários da Trofa deslocaram-se para o local com um veículo urbano de combate a incêndios e uma viatura-tanque tática urbana. O incêndio foi apagado cerca das 22.15 horas. C.V.