26 de janeiro de 2012 N.º 357 ano 10 | 0,50 euros | Semanário
Diretor Hermano Martins
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Acidente pág. 3
Jovem perdeu a vida em acidente de moto Polícia pág. 5
Assalto à mão armada a restaurante Guidões pág. 2
Bi-campeão Bernardino Maia nacionalde regressou à ciclocrosse Junta de Freguesia é da Trofa
Desporto pág. 24
2 Atualidade
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26 de janeiro de 2012
Bernardino Maia regressa à Junta de Freguesia
Agenda
Banda de Música da Trofa em Covelas Bernardino Maia recuperou de “uma depressão” Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Depois de cumprido um período de seis meses de ausência, por motivos de saúde, Bernardino Maia voltou a ocupar o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Guidões. O autarca, que recuperou de uma “depressão”, regressou para assumir os “compromissos” para com a população guidoense. Com a “coragem de sempre”, Bernardino Maia assumiu o lugar na segunda-feira para “continuar a defender a freguesia” durante os dois anos que lhe faltam para terminar o mandato, o último, devido à lei da limitação de mandatos. O autarca elogiou o executivo que assumiu funções na sua ausência, liderado por Manuel Araújo: “Estão de parabéns. Mesmo com as adversidades que aconteceram, como a intempérie (em outubro de 2011), que
danificou bastante a freguesia, eles souberam responder com responsabilidade e na hora certa fizeram um trabalho meritório”. Bernardino Maia acompanhou sempre, pela sombra, os acontecimentos para “ajudar no que fosse preciso”. No alto dos 18 anos em que já lidera a Junta de Freguesia, o autarca viu-se “a dar a volta à freguesia de carro”. Agora em plenas funções, Bernardino Maia tem como prioridade a conclusão da casa mortuária: “Estamos a trabalhar para definirmos o acabamento da capela. Espero bem que, entretanto, a obra recomece e termine, apesar da situação financeira não ser a mais favorável”. O edil guidoense apelidou a empreitada como “ponto de honra” do executivo perante a população. Na lista de trabalhos, a Junta de Freguesia tem ainda a resolução de alguns “estragos”, que resultaram do temporal de 26 outubro de 2011, e outros arranjos que seja possível realizar conforme as “condições financeiras”.
Depois de um interregno de oito anos, a Banda de Música da Trofa voltou a abrilhantar as festas em honra de S. Gonçalo, na vizinha freguesia de Covelas, Trofa. Por volta das 8.30 horas de domingo, dia 22 de janeiro, a nossa querida banda fez a sua primeira atuação em público, neste ano de 2012. Deu várias voltas à Igreja Matriz entoando várias marchas do seu repertório, como seja, a marcha em homenagem a J. Serra. Depois do almoço e até cerca das 18.30 horas, a Banda de Música da Trofa atuou pela primeira vez, desde novembro de 2011, e sem ensaios. O que é de louvar é a qualidade dos seus executantes, dada a categoria dos mesmos, e graças à direção, liderada pelo Sr. Luís Lima, que imprimiu na banda outra filosofia da vida. Apesar de eu ser uma pessoa suspeita quanto à apreciação da mesma, dado que também sou dirigente dessa instituição, mas dito por apreciadores que gostam de boa música, os quais nos têm confidenciado que, neste momento, como outrora, no tempo do Sr. Gomes, a Banda de Música da Trofa é uma
Ficha Técnica Fundadora: Magda Araújo Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (C.O. 742) Editor: O Notícias da Trofa, Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira, Cátia Veloso Setor desportivo: Diana Azevedo, Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Afonso Paixão, Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José
Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso, Ana Assunção Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 20 Euros; Extra europa: 59,30 Euros; Europa: 42,40 Euros; Avulso: 0,50 Euros
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das melhores filarmónicas do país, senão a melhor. Bastante público como não há memória, nestes tempos mais chegados. O público foi incansável em aplaudir a nossa banda. Um cardápio musical deveras interessante. As obras apresentadas pelo maestro Luís Campos e a execução por todos os músicos, não posso, de maneira alguma, deixar de endereçar aos mesmos, o meu contentamento por tão brilhante concerto. O repertório apresentado foi o seguinte: “Hispânico”, “Inferno”, “Pela Lei e pela Grei”, “Ares de Espanha”, “Cassiopeia”, “Suíte Alentejana”, “Mamma Mia”, “Cantares de Sempre” e o “Hino da Banda”. Deram as despedidas, em volta da capela, onde finalizou com várias marchas. Eram cerca das 20 horas desse maravilhoso dia 22 de janeiro de 2012. Mais uma vez, quero agradecer ao público presente, o qual é a razão da nossa existência como banda. Para todos um grande abraço. Valdemar Silva
Dia 27 21 horas: Assembleia Extraordinária de S. Mamede do Coronado, sobre fusão de freguesias, no salão da Igreja de S. Mamede do Coronado Reunião geral do CD Trofense, no salão nobre da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado Reunião “Limpar Portugal”, em Covelas 21.30 horas: “Hoje vou ao café ouvir poesia...”, no café Agra no Muro Dia 28 9 horas: Encontro de Atividades Rítmicas, na EB 2/3 Napoleão Sousa Marques 18 horas: Festa da Francesinha, na zona industrial do Soeiro, em S. Mamede do Coronado 20 horas: CDRibeirense x CAT, no pavilhão da Escola BI Lajes Pico Dia 29 11 horas: Festa da Francesinha, na zona industrial do Soeiro, em S. Mamede do Coronado 15 horas: Trofense x Freamunde, no Estádio Clube Desportivo Trofense Bougadense x Maia Lidador, no Parque de Jogos da Ribeira Formiga x FC S. Romão, Complexo Desportivo Montes da Costa
Farmácias de Serviço Dia 26 Farmácia Barreto Dia 27 Farmácia Sanches Dia 28 Farmácia Moreira Padrão Dia 29 Farmácia Nova Dia 30 Farmácia Trofense Dia 31 Farmácia Barreto Dia 1 Farmácia Nova
Nota de redação
Telefones úteis
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Bombeiros Voluntários da Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10
Atualidade 3
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Jovem perdeu a vida na Nacional 104 Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Bruno Monteiro perdeu a vida aos 29 anos quando experimentava a moto do irmão. Depois de um despiste brutal, todas as manobras de reanimação foram infrutíferas. O cenário dantesco em que se transformou parte da Estrada Nacional 104, na madrugada de quinta-feira, 12 de janeiro, não passou despercebido a quem passava pelo local onde aconteceu mais um acidente grave. Ainda estão por esmiuçar as causas do despiste de Bruno Monteiro, quando experimentava a moto emprestada pelo irmão, que o visitara momentos antes. De perto de sua casa, edifício Ferreirinha, até ao local onde se deu o acidente, em frente ao Museu Batista Andrade, em Bairros, Santiago de Bougado, o jovem de 29 anos percorreu cerca de um quilómetro. O excesso de velocidade é uma das causas apontadas para o sinistro, mas certezas não há, porque não existem
Manobras de reanimação foram infrutíferas
testemunhas. As primeiras pessoas a chegar foram um enfermeiro, que lhe prestou os primeiros socorros, e mais três pessoas que moravam perto do local do acidente e se assustaram com o “estrondo” que ouviram. Cerca das 00.20 horas, Bruno seguia em direção a Vila do
Conde, quando se terá despistado e chocado primeiro contra um poste, depois contra uma parede, onde o capacete partiu, e depois contra outra. O corpo acabou por ser projetado para a via contrária, enquanto a mota só parou cerca de 150 metros à frente.
Rapidamente, dezenas de pessoas concentraram-se no local tais eram os vestígios do brutal acidente. O capacete não era mais que fragmentos por toda a estrada, mas um dos maiores motivos de admiração era o local onde estava a mota, o que sustenta a tese de velocidade
excessiva. O irmão da vítima chegou momentos depois, quando conseguiu boleia de um grupo de jovens que estava na rulote dos Kebab’s, próximo de sua casa. “Perguntou se algum de nós tinha carro, porque tinha emprestado a moto ao irmão e como ele não regressava e ouvia ambulâncias, começou a ficar preocupado”, afirmou um dos jovens. No local, estiveram seis elementos dos Bombeiros Voluntários da Trofa com duas ambulâncias e uma viatura para remoção do corpo, que foi transportado para o Necrotério de Medicina Legal de Guimarães. Esteve ainda a viatura médica de emergência e reanimação da unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave e o Núcleo de Investigação Criminal de Acidentes de Viação da GNR, que recolheu indícios do sinistro. Bruno Monteiro vivia na Trofa há cerca de cinco anos. Deixou a casa dos pais, em Leiria, e viajou para o Norte. Trabalhava na empresa Frezite, em Santiago de Bougado.
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José Raposo e Sara Barradas em S.Mamede Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
“Um Violino no Telhado” é o nome da peça que está a ser apresentada pelo Grupo Paroquial Jovens Unidos. A estreia foi no domingo e contou com a presença de dois atores de renome, na plateia. A peça de teatro podia ser amadora, mas o público era de luxo. Na primeira fila, José Raposo e Sara Barradas assistiram a “Um Violino no Telhado”, apresentado pelo Grupo Paroquial Jovens Unidos de S. Mamede do Coronado. José Raposo, que desempenhou o papel de protagonista desta peça, Tevye, “um dos papéis que mais prazer” lhe deu, compareceu para “dar todo o apoio” a este grupo amador. “Tenho uma ligação muito especial a este papel e à peça e fiquei, de facto, muito honrado por nos convidarem, e viemos com todo o prazer”, afirmou. O ator profis-
sional deu os parabéns ao grupo, por estes terem a “coragem” de desempenhar uma peça “que não é para qualquer um”, pois os cenários e figurinos “são muito arrojados e complicados, mas foram bem adaptados por este grupo”. “Parabéns a todos mas, especialmente, ao Fernando Duarte, pelo amor que tem pelo teatro e pela persistência incrível. Também ao Vítor Correia, que é um incentivador nato”, acrescentou. José Raposo salientou que estes grupos amadores “vivem essencialmente do amor e do carinho que nutrem pelo teatro”, já que em termos financeiros “vivem em muitas dificuldades”, devido à falta de apoios. Além disso, o ator louvou “as pessoas que fazem teatro amador”, porque é “isso que mantém viva a arte”. Sara Barradas gostou muito do convite que lhes foi endereçado, garantindo que se sentiram muito honrados com a homenagem que prestaram a José Raposo, ao convidarem-no para a estreia.
José Raposo e Sara Barradas assistiram à peça na primeira fila
Grupo Paroquial Jovens Unidos encenaram “Um Violino no Telhado”
Os atores profissionais, frisaram as limitações técnicas que o teatro amador tem, salientando que o importante “é o resultado que se reflete nos espectadores”. “As pessoas reagem, riem do que têm que rir, emocionamse do que têm que se emocionar, portanto interessa o que causa nos espectadores”, finalizaram. O convite surgiu da parte de Fernando Duarte, responsável pelo grupo de teatro, quando este assistiu à peça no Teatro Politeama, em Lisboa. Devido ao seu gosto por musicais, e aproveitando que no grupo havia diversos elementos que sabiam cantar, propôs a interpretação da peça “Um Violino no Telhado”. Depois de ano e meio de ensaios, a estreia aconteceu no domingo, dia 22 de janeiro, pelas 15 horas. O Salão Paroquial de S. José foi pequeno para acolher as diversas pessoas que quiseram assistir. Fernando Duarte disse haver algumas “pequenas falhas”,
pois para muitos era a primeira vez que “pisavam um palco”. O responsável ainda se sentia nervoso por desempenhar o mesmo papel, que o ator profissional, na sua presença. “Porque eu estou a cantar, e é o papel dele, e sei que ele está ali e que sabe que não era bem assim ou que podia ser melhor, mas ele já me pôs à vontade”, afirmou. Fernando Duarte declarou que pretende apresentar esta peça “no concelho e depois pelos vários distritos”. A estreia teve lotação esgotada, provando que esta peça foi uma aposta ganha do grupo. Vítor Correia, presidente do Grupo Paroquial Jovens Unidos, salientou que a apresentação de “Um Violino no Telhado”, foi “um passo muito grande” em relação às peças já interpretadas, pois envolvia uma grande logística. Além disso, como se trata de um grupo amador de teatro, foi complicado reunir todo o elenco durante os ensaios. “Só fazemos isto nos tempos livres de quem traba-
lha e que estuda, o que se torna complicado. Nestes dois anos, se formos a contar as vezes que conseguíamos ter toda a gente a ensaiar, não chegariam, se calhar, aos cinco dedos da mão”, explicou. O presidente deste grupo de jovens, aproveitou para agradecer todo o apoio recebido da “Junta de Freguesia de S. Mamede do Coronado, do Padre Manuel e Padre Rui”, pela cedência do espaço, e pela presença de José Raposo e Sara Barradas, pois demonstra “que o teatro amador que se faz é bom”. Agradeceu também às 36 empresas que os ajudaram com o material necessário para esta peça. Vítor Correia apelou ainda à população, para que assista a esta peça nos dias 4 de fevereiro, sábado, pelas 21 horas, e 12 de fevereiro, pelas 15 horas. A sessão de 29 de janeiro já se encontra com lotação esgotada. O custo do bilhete é de três euros, e pode reservar o seu lugar através do número 967 410 514, de Vítor Correia.
Grupos de várias regiões cantaram ao Menino Janine Mouta
O encontro de Cantares ao Menino contou com a presença de grupos com “elevado nível”. Para o presidente das Lavradeiras da Trofa, o importante é preservar as tradições e lutar nesse sentido. Para encerrar da melhor forma a época das festas natalícias, o Rancho das Lavradeiras da Trofa promoveu mais uma iniciativa: “Cantares ao Menino”. A Igreja Matriz de S. Martinho de Bougado foi o palco escolhido para receber este encontro, no sábado, 21 de janeiro. Para além da atuação do anfitrião, estiveram presentes o Rancho Folclórico Pastores de São
Romão, da Serra da Estrela, o Grupo Etnográfico de Lorvão, de Penacova, e o Rancho Típico da Amorosa, de Leça da Palmeira. A diversidade de sonoridades atraiu pessoas de diferentes regiões e a qualidade do evento foi bastante elogiada. Luís Elias, presidente do Rancho das Lavradeiras da Trofa, afirmou que “a iniciativa foi um êxito” por ser protagonizada por grupos de várias regiões do País com “muita categoria e nível”. Para o presidente, os grupos têm tentado preservar as tradições e assim continuar com os Cantares ao Menino. “No dia que isto se deixar de fazer, as pessoas vão esquecer-se. A luta é exatamente para preservarmos as nossas tradições, continuan-
Lavradeiras da Trofa cantaram ao Menino
do a organizar estes encontros de modo a que estes cantares não se percam”, acrescentou. “Presumimos que o futuro
seja risonho e que os frutos desse trabalho virão com o tempo”, concluiu Luís Elias, ao defender que o público que assiste aos
cantares gosta do que ouve o que dá sentido à premissa de que “vale a pena continuar a trabalhar”.
Polícia 5
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26 de janeiro de 2012
Assaltaram casa e levaram cofre Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Moradia de António e Conceição Barreiras foi assaltada, na semana passada. Cofre da família foi o objeto furtado. “Não sei o que me poderá acontecer mais, do que aquilo que tem acontecido nestes dois meses. É duro.” Foi com este sentimento que António Barreiras, gerente da empresa Tintas Barreiras, contou ao NT como foi o dia em que a sua moradia, em Santiago de Bougado, foi assaltada. Tudo aconteceu no dia 18 de janeiro, quarta-feira. Enquanto António Barreiras foi almoçar ao restaurante de um familiar, a sua casa estava a ser alvo de um assalto. Quando chegou ao parque de estacionamento, e percebeu que tinha a porta de casa arrombada, entrou em contacto com a
GNR da Trofa. De seguida, entrou em casa, e foi aí, que se deparou com um mau cenário. “A casa estava totalmente em pantanas. Remexeram tudo. Tudo o que era gavetões, tudo o que era guarda-fatos, foi tudo remexido”, afirmou. O furto terá ocorrido entre as 13 e as 14 horas. Os assaltantes arrombaram a porta principal, junto à EN14, remexeram todas as divisões da casa e, ao encontrarem o cofre, levaram-no. Contrariamente ao que foi avançado por outro órgão de comunicação social, dentro do cofre continha apenas “uma pequena quantia” de dinheiro e “um relógio”, que pertencia ao seu falecido filho e que estava destinado ao neto. Sendo dono de uma empresa aberta ao público, António Barreiras não suspeitou de nada, nestes últimos dias. Só no dia do assalto, é que houve uma situação que lhe chamou mais à atenção. “Suspeitamos junto ao
Condutoresalcoolizados foram multados Patrícia Pereira Hermano Martins
Durante as festas do S. Gonçalo, foram vários os condutores multados, devido às elevadas taxas de álcool no sangue. A festa em honra do S. Gonçalo, além de ser conhecida pela devoção ao santo, recebe muitas visitas dos romeiros, que vêm provar o “bom do rojão” e o vinho novo. Talvez por essa razão, muitos condutores tenham sido multados por se apresentarem com elevadas taxas de álcool no sangue. No sábado, dia 21 de janeiro, um condutor foi intercetado com 1.31 gramas de álcool por litro no sangue. O indivíduo foi presente a tribunal na segunda-feira, sendo-lhe aplicada uma multa de 400 euros mais os custos processuais e, ainda, a inibição de condução durante três meses. Também no mesmo dia e no dia 23 de janeiro, segunda-feira, foi detido um individuo com 1.19 e outro com 0.96 gramas de álcool por litro no sangue. Em ambos os casos, como a taxa de álcool era inferior a 1.20, foi a GNR quem aplicou a multa no valor de 500 euros não sendo necessária a comparência em tribunal. Ainda no sábado e também em Covelas, um condutor foi intercetado com uma taxa de álcool no sangue superior a 0.5 gramas e na posse de arma de calibre 32. Apesar de ter licença de uso e porte de arma, a mesma foi-lhe retirada por se encontrar alcoolizado. O indivíduo discordou da taxa de álcool apresentada pelo teste e pediu uma contra análise, desconhecendo-se, até agora, o resultado. Até serem conhecidas as medidas de coação a aplicar ao homem, a arma continuará entregue à Direcção Nacional da PSP pois é a entidade responsável pela emissão das licenças de uso e porte de arma. No entanto, sendo o resultado do teste de alcoolemia positivo, o condutor além de arriscar uma multa entre os 700 e os 7 mil euros, poderá também perder a licença de uso e porte de arma.
Casa foi assaltada à hora de almoço
restaurante. Ao chegar lá deparámo-nos com três indivíduos que estavam a olhar muito para nós e pegaram no telemóvel e começaram a contactar, mas à partida não sei se serão suspeitos
ou não”, afirmou. A família Barreiras encontrase “muito em baixo” devido aos acontecimentos recentes. “Ao depararmo-nos com a porta arrombada, verifiquei logo que tinha
sido roubado e com tristeza cheguei lá em cima e vi tudo removido”, confidenciou. O caso foi entregue à Polícia Judiciária que, na tarde do furto, procedeu à recolha de provas.
Tentaram assaltar restaurante e foram presos Patrícia Pereira Hermano Martins
Dois jovens, residentes na Maia, tentaram assaltar um restaurante no Muro à mão armada. Num confronto físico com um cliente, um dos assaltantes disparou dois tiros de intimidação mas foi dominado. Tudo fazia prever uma noite calma para os funcionários de um restaurante do Muro. Com apenas três clientes, um casal e a filha, os proprietários do estabelecimento já se preparavam para fazer o fecho e irem descansar mais cedo quando um jovem, de 26 anos, encapuzado e munido de uma arma, entrou no estabelecimento e, dirigindo-se ao balcão, exigiu que o funcionário lhe entregasse a gaveta com o dinheiro. Ao constatar que a caixa só continha “alguns trocos”, dirigiu-se aos únicos clientes e ordenou que estes lhes dessem os seus pertences. Um homem, com cerca de 60 anos, entrou em confronto físico com o assaltante que, ao sentir-se intimidado,
Restaurante fica na Rua Agra da Cana
disparou, dois tiros de uma arma de calibre 6.35 (arma transformada). Os funcionários, que vieram em auxílio do cliente, conseguiram dominar o assaltante, enquanto a responsável pelo restaurante contactou a GNR da Trofa. O cúmplice, de 25 anos, encontrava-se numa carrinha de marca Mercedes, modelo Sprint, de cor branca, a percorrer a estrada nacional 318, enquanto aguardava pelo seu colega. A viatura tinha sido furtada em Rio Tinto, Gondomar, e servia para
distribuir jornais e publicidade. Fonte ligada ao restaurante, garantiu que duas viaturas da GNR, não demoraram muito a chegar ao local. Durante a noite, a Polícia Judiciária esteve no estabelecimento a recolher provas, enquanto as sete pessoas envolvidas (os dois patrões, dois funcionários e os três clientes) tiveram de prestar declarações. Os assaltantes foram para os calabouços da Polícia Judiciária e até ao fecho desta edição eram desconhecidas as medidas de coação aplicadas..
6 Atualidade
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26 de janeiro de 2012
Educação Financeira
Crianças aprendem a gerir dinheiro Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Durante uma semana, a Exposição Educação+ Financeira, esteve patente no concelho da Trofa, para ensinar à população, em geral, a ser mais responsável com as suas finanças. Chama-se Exposição Educação+ Financeira e “visita”, todas as semanas, uma cidade de um distrito diferente do país. No distrito do Porto, foi a Trofa que a recebeu. O convite, que surgiu há já alguns meses pela Universidade de Aveiro e pela Caixa Geral de Depósitos, foi bem recebida pela Câmara Municipal da Trofa. Com o intuito de sensibilizar e mobilizar as pessoas, quanto à literacia financeira, para que tenham mais consciência quanto às suas finanças pessoais, os monitores percorrem os 18 distritos do país. Diogo Conceição, um dos monitores, garante que quando abordam as pessoas, relativamente a esta temática, “muitas delas ficam de pé atrás”. E que a intenção desta atividade é fazer com que entendam “o valor do dinheiro e como o devem gerir”. Esta exposição, que é composta por três módulos, é destinada a crianças dos sete aos 17 anos. O primeiro módulo tem jogos dedicados às crianças do primeiro e segundo ciclo. “Recorremos ao tempo em que não
Mais de 800 crianças do concelho visitaram esta exposição
havia dinheiro. Eles jogam às cartas, em que o objetivo é conseguirem juntar os alimentos pedidos, sem terem dinheiro para o comprar. Ou seja, trocando alimentos entre si”, afirmou. Já no segundo módulo, destinado ao terceiro ciclo, as crianças recebem um cartão com objetivos, onde têm que escolher um produto, ao melhor preço, e que corresponda às suas necessidades. Para que depois o possam comprar, terão que trabalhar, respondendo a várias questões, seja biologia, matemática, português e literacia financeira. Quanto mais dinheiro conseguirem “amealhar”, melhor. “Porque vão comprar o produto, que escolheram no início, e ainda fazer uma
poupança”, depositando, no final do jogo, “o dinheiro no banco”. Quanto ao terceiro, e último módulo, é um jogo de computador, destinado aos alunos do secundário e ao público em geral. Trata-se de uma simulação da vida real, onde a pessoa tem que “escolher um avatar (uma personagem) e a partir daí terá que a gerir, como se estivesse na vida real, tendo em conta os contratempos, que vão aparecendo”. “Serve para sensibilizá-los como devem de gerir o seu dinheiro, as suas finanças pessoais”, acrescentou. Esta atividade tem tido uma recetividade “bastante boa”, pois com o desenvolvimento dos jogos, os participantes ficam “bas-
tante motivados”. Além disso, são entregues uns kits com flyers, para que as crianças continuem a falar desta temática, que é a literacia financeira. Desta forma, há a sensibilização por parte dos monitores, e o tema é “cada vez mais desenvolvido” Ana Marques, aluna da EB 2/ 3 Napoleão Sousa Marques, considerou esta iniciativa bastante interessante, em que a palavra de ordem era “poupar, poupar”. “Aquele dinheiro que os nossos pais nos dão, não precisamos de gastar sempre, guardamos e trazemos lanche de casa, como estivemos a ver no filme”, frisou. A autarquia trofense ficou bastante agradada com o convite feito, há já alguns meses, pela
Universidade de Aveiro, pois “vai de encontro ao Orçamento Participativo Jovem (OPJ)”. Na quarta-feira, dia 18, pelas 21.15 horas, houve uma sessão extraordinária, no novo auditório da Escola Secundária da Trofa, dedicada à comunidade trofense, onde Sérgio Cruz, professor da Universidade de Aveiro, deu uma “explicação sobre o que é a educação financeira e abordou vários conceitos relacionados com o mesmo tema”. “O orador partilhou connosco que, ao longo deste ano e meio que têm percorrido o país com esta exposição, esta foi uma das sessões mais participativas de todo o país, portanto foi com uma enorme satisfação que vimos, ao abrir à comunidade civil, que também está interessada em aprofundar este tema da educação financeira”, confidenciou Teresa Fernandes, vereadora da Educação. No final, Teresa Fernandes fez um balanço “bastante positivo” desta atividade, pois foi “uma exposição muito interessante, que tenta incutir nos jovens das escolas, o conhecimento pelas questões financeiras: como saber gerir o dinheiro e portanto tomar as decisões certas mediante o dinheiro que têm disponível”. Esta exposição, que estará na próxima semana na cidade de Coimbra, no ano letivo passado teve cerca de 17 mil participantes. Este ano já conta com cinco mil participações.
Autarquia trofense organiza curso de formação Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
A Câmara Municipal da Trofa promove um “Curso de Literacias da Informação e a
Biblioteca Escolar” dedicado a todos os elementos das bibliotecas da Trofa. Com o intuito de promover as boas práticas no trabalho com a
informação, a Câmara Municipal da Trofa, com os apoios do Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares do Ministério da Educação e do Centro de Formação de Associação de Escolas Maia/ Trofa, vai organizar, a partir do dia 26 de janeiro, o curso de formação “Literacias da Informação e a Biblioteca Escolar”. Apostando na formação na área das novas tecnologias, a autarquia, conjuntamente com a Escola Secundária e com os Agrupamentos de Escolas do Castro, Trofa e Coronado e Covelas, pretende que este curso seja o “ponto de partida para o desenvolvimento e multiplicação de ações formativas, projetos e ini-
ciativas direcionadas para a promoção de boas práticas no trabalho com informação, com as quais se pretende promover a qualificação e a competitividade do concelho”. Os formadores bibliotecários e professores-bibliotecários serão os responsáveis pelo curso, que tem como destinatários os elementos das equipas das bibliotecas da Trofa. Este curso marca “uma nova etapa no trabalho conjunto desenvolvido pela Câmara Municipal da Trofa e pelas Escolas do concelho, através das respetivas equipas de biblioteca, o qual apresenta resultados muito positivos ao nível da formação de
leitores”. O conceito de literacia da informação surgiu nos anos 70, do século passado, com o advento das tecnologias da informação e traduz-se, de acordo com a American Library Association, na capacidade que uma pessoa deve possuir para “reconhecer quando uma informação é necessária” e, consequentemente, ter a habilidade de a “localizar, avaliar e usar eficazmente”. Deve-se ainda salientar que para a UNESCO, literacia da informação é “um direito humano básico num mundo digital” que “promove a inclusão em todas as nações”.
Atualidade 7
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26 de janeiro de 2012
Festa da Francesinha em S. Mamede do Coronado A comissão de festas em honra do Divino Espírito Santo está a organizar para o próximo fim de semana, dias 28 e 29 de janeiro, na zona industrial do Soeiro, em S. Mamede do Coronado, a Festa da Francesinha. O programa para sábado tem início às 18 horas com danças
de salão. Já no domingo, irá iniciar-se às 11 horas com um concerto de Pedro Carvalho e as suas bailarinas. No dia 5 de fevereiro, no mesmo local, pelas 15 horas, haverá ainda um grande Show Freestyle com Paulo Martinho. J.M.
Autarquia cria Oficinas de Educação Ambiental DR
Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Festa da Francesinha na zona industrial do Soeiro, em S. Mamede
Ouvir Poesia no café Agra Shakespeare, Fernando Pessoa, Bocage são alguns dos grandes poetas que podem ser exaltados por trofenses que tenham imaginação e coragem de declamar poesia em pleno café. A Câmara Municipal da Trofa leva a efeito mais uma iniciativa do
“Hoje, vou ao café ouvir poesia”, desta vez na freguesia do Muro, no Café Agra, na sexta-feira, dia 27 de janeiro. Se lhe faltar a coragem, sempre pode ir assistir, saboreando um café enquanto ouve poesia. J.M.
A Câmara Municipal da Trofa tem promovido um conjunto de Oficinas de Educação Ambiental sobre as temáticas mais representativas ao nível ambiental como reciclagem, poupança de água, poupança energética e compostagem. Preparar as gerações futuras, em termos de sustentabilidade ambiental é uma das prioridades da autarquia trofense. O desenvolvimento de uma consciência ambiental pressupõe a alteração de comportamentos, ao nível das atividades do dia a dia. Quando se aborda a temática da educação ambiental “não se pode falar em ações esporádicas e limitadas no tempo, porque todo o processo de educação e sensibilização deverá ser contínuo de forma a produzir resultados positivos eficazes”.
A Câmara Municipal da Trofa, através da Divisão de Ambiente e Espaços Urbanos, pretende continuar a ser uma referência na área da educação ambiental, sobretudo junto da população escolar. Por essa razão, e à semelhança de anos anteriores, a autarquia tem promovido, desde o início do mês de janeiro, um conjunto de Oficinas de Educação Ambiental sobre as temáticas mais representativas ao nível ambiental como reciclagem, poupança de água, poupança energética e compostagem. Estas oficinas são destinadas aos jardins de infância e Escolas Básicas e têm vindo a ter “uma grande recetividade”, estando neste momento inscritos um total de 1500 alunos. No dia 26 de janeiro, pelas 11 horas, a turma do 4º ano da EB1 de Portela vai participar na oficina, onde a temática é “A Água é um bem precioso”. No dia seguinte, 27 de janeiro, pelas 11 horas, será a vez do Colégio da Tro-
fa receber a oficina ambiental “Crescer e viver com a qualidade”. Já em fevereiro, no dia 24, os alunos do 4º ano do Colégio da Trofa irão participar na oficina “Energia vs Sustentabilidade”, pelas 11 horas. No mês de março, o Colégio da Trofa recebe novamente uma oficina de educação ambiental. Desta vez, será a turma do 1º ano, a participar na oficina sobre a temática “Proteger a Floresta dos Incêndios”, no dia 9 de março, pelas 11 horas. Estas oficinas de educação ambiental já decorreram nas EB1 de Portela, de Feira Nova, de Estação e Colégio da Trofa com temas como “A compactagem na Escola”, “Reciclar é ganhar – separação de resíduos”, “Papel Reciclado”. O executivo camarário considerou que “a educação ambiental constitui sem dúvida um vetor estratégico de ação para promover o desenvolvimento sustentável do município”.
Nova ação de plantação na Sardoeira Já foram plantadas mais de 1000 árvores na Trofa, com a iniciativa do projeto “100.000 Árvores”. A autarquia trofense convida a população a participar em mais uma ação de plantação. A autarquia trofense está a promover mais uma iniciativa no âmbito do projeto “100.000 Árvores”, do Centro Regional de Excelência em Educação para o Desenvolvimento Sustentável da Área Metropolitana do Porto. No próximo sábado, dia 28,
durante a manhã, realiza-se mais uma ação de plantação, na Quinta da Sardoeira. Desde o início deste projeto, já foram plantadas na Trofa mais de 1200 árvores e a Câmara Municipal convida toda a população a participar nestas plantações e contribuir para um concelho mais verde. Esta ação procura ainda promover, criar e proceder à manutenção de bosques autóctones. Todos os interessados em participar em qualquer uma das ações de plantação, devem ins-
crever-se previamente, online através do link: https://docs.goog le.com/spreadsheet/viewform?for mkey=dGlObHA1Z2FLS kdudEZiaDIyS3BYdmc6MQ. No âmbito deste projeto, pretendem-se reflorestar cem hectares de áreas ardidas ou que necessitem de reconversão com cerca de cem mil árvores de espécies espontâneas da região. Simultaneamente, pretende-se informar e formar os cidadãos sobre a floresta, não só no concelho da Trofa, mas em toda a Área Metropolitana do Porto. J.M.
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26 de janeiro de 2012
PME criam mais postos de trabalho Janine Mouta
As empresas de pequena e média dimensão têm vindo a contribuir, ao longo dos anos, para a criação de novos postos de trabalho. PME continuam a apresentar vantagens competitivas face às grandes empresas. Entre 2002 e 2010, 85 por cento do total líquido dos novos postos de trabalho na União Europeia (UE) foi criado por pequenas e médias empresas (PME). Segundo um estudo sobre o contributo essencial das PME para a criação de emprego, apresentado pela Comissão Europeia, neste período, o emprego líquido criado pela economia empresarial da UE aumentou, em média, 1,1 milhão de novos postos de trabalho anuais. Com uma taxa de um por cento por ano, o crescimento do emprego PME foi mais elevado do que aquele registado nas grandes empresas, com 0,5 por cento. A única exceção registada foi no setor do comércio, devido ao aumento significativo de grandes empresas comerciais,
PME apresenta vantagens mais competitivas
sobretudo no setor da venda, manutenção e reparação de veículos automóveis, onde o emprego nas PME aumentou 0,7 por cento face a 2,2 por cento nas grandes empresas. Dentro das PME, as microempresas, com menos de dez trabalhadores, são as responsáveis pelo crescimento líquido do emprego na economia empresarial, com 58 por cento. Também as novas empresas, com menos de cinco anos, assumem responsabilidade pela
maior parte dos novos postos de trabalho. As que estão ligadas aos serviços empresariais são responsáveis por 27 por cento dos novos postos de emprego, enquanto as novas empresas ligadas aos setores dos transportes e da comunicação contribuem de forma mais pequena, com seis por cento. Para António Tajani, vice-presidente da Comissão Europeia e responsável pela Indústria e Empreendedorismo, as pequenas
empresas estão a cumprir o seu papel como principais geradoras de novos postos de trabalho. “O seu contributo significativo para a criação de emprego realça a crescente relevância económica das PME e a necessidade de apoiar estas empresas a todos os níveis”, salientou. De acordo com o mesmo estudo, a crise da economia refletiu-se em empresas de todas as dimensões, sobretudo as microempresas que ficaram mais vulneráveis. No período de 2009 a
2010, o número de postos de trabalho nas PME decresceu, em média, 2,4 por cento por ano, contra 0,95 por cento nas grandes empresas. Esta evolução manteve-se negativa em 2010 e as expectativas para 2011 melhoravam aquando do momento em que o estudo foi realizado. De um modo geral, os efeitos negativos da crise mais importantes para as empresas foram a redução geral na procura dos seus produtos e serviços, o agravamento das condições de pagamento pelos clientes e a escassez de fundo de maneio. Este estudo distinguiu ainda duas dimensões principais: a qualidade do emprego e a qualidade do trabalho. Se por um lado o emprego nas pequenas empresas é menos produtivo, menos remunerado e menos sindicalizado do que o emprego nas grandes empresas, por outro lado as microempresas apresentam uma vantagem competitiva face aos seus concorrentes relativamente ao ambiente de trabalho, ao equilíbrio entre a vida profissional e privada e uma maior flexibilidade do horário de trabalho.
Luz que salva o mundo Para a vida eterna não ser só para alguns, a Jeová pertenceu as saídas da morte. Sal.102.20. 68.20. Is.53.112. Os 6.2-3. Para isso Jeová rompeu e desfez o velho pacto concluído com todos os povos, para entrar novo pacto. Is.55.3-4. C.5.7,24-26. Za.11.9-11. Mat.21.42-44. Lu.16.16. Assim os fiéis de Jeová são livres. Is.42.6-7. Mar.12.30-32. Jo.8.36. Ga.5.1,13. De seguir o eterno reino do Altíssimo no novo pacto. Dan.2.44. C.7.13-14,18. Lu.1.33. C.16.16. C.17.20-21. C.12.32. 2. Pe.1.11. Para Jeová remir o povo da morte, e ser conhecido por todos na terra como as águas cobrem o mar. Os.13.14. Jer.31.33-34. Is.49.6. C.11.9. Is.55.3-4. At.4.12. Jeová disse ao Pai eis-me aqui, envia-me, vai. Deu.18.15,18-19. Is.6.5,8. C.17.7. C.25.8-9. C.40.35,9-10. Za.2.10. Mal.1.5. C.3-1. Jo.1.19-23,29-30. C.8.23-24. C.10.7-
18,27-30. No novo pacto, Jeová recebeu um nome que está acima de todos os nomes, nele está a salvação do mundo, sem ele nada se pode fazer. Jo.12.47. C.15.5. C.3.35-36. Deu.18.15,18-19. Re.6.16-17. Is.52.6. C.62.2. Za.14.9. Mat.1.21,23. Fi.2.6-11. Re.3.12. C.22.16. Is.55.3-4. At.4.12. Vivos sempre pela fé no único nome dado por Deus para toda a humanidade, felizes todos disse o Pai os que se refugiam nele, chamado o Deus de toda a Terra. Sal.2.6-9,12. Is.25.8-9. C.35.4. C.40.9. C.54.5,13. Jo.6.45. C.8.51. C.20.27-29. C.1.14. Re.19.11-14. Tito.2.13. Is.9.6. At.4.12. Só Jesus dá vida eterna aos mortos, e os santifica pela fé no seu nome. Da.7.18. Jo.20.31. At.4.12. C.16.3031. C.26.18. 1Cor.1-2. Col.1.12-14. 1Pe.2.9. Re.20.6. Jo.5.21-24. C.8.51. C.11.26. C.17.17-19. C.14.6,23. Sal.101.6. Santos filhos de Deus e da luz pela
fé em Jesus. Ga.3.26. Jo.1.9-13. C.12.36. Todos são herdeiros da nova terra da felicidade, nela não há mar, morte, dor, tristeza, fome, sede, nem sol. Há rios e árvores da vida, a luz é Deus e o cordeiro e todos os seus fiéis são luz no reino eterno do Pai. Is.33.15,17. 2Cor.12.2-4. Re.7.910,16. C.21-27. C.22-2. Mat.17.2. C.13.43. Todos os mestres religiosos que não ensinam os seus fiéis a fé só em Jesus, bloqueiam com joio o caminho da verdade e da vida. Mat.13.3742. Jo.14.6. 2Pe.2-2. Para a fé e a luz da salvação de Deus não chegue a todas as extremidades da Terra. Is.49.6. Lu.2.2632. Jo.8.12, 51. Mat.24.10-14. C.28.18-20. Disse Jesus examinais as escrituras que dão testemunho de mim, estais todos cegos. Is.42.6-7. Jo.9.39. C.5.39-44. Quem não é por mim, é meu ini-
pub
migo. Sal.110.1,5. Lu.19.27,38. Espalha a fé noutros nomes, agradando a Satanás, tirando a fé dos povos em mim. Sal.2.12. Mat.12.30. Ef.4.4-5. Heb.10.26-31. 1Tim.4-2. 1Cor.1-3. At.26.18. C.16.30-31. C.4.12. Re.17.14. É neste século que todos os inimigos do filho de Deus, rei do novo pacto, ficam debaixo dos seus pés, ele é o juiz de todos os povos cara a cara. Sal.50.4-6.110.1,5. Ez.20.35. C.39.21. Mal.3.5. Mat.7.22-23. Jo.5.21-23. Re.6.15-17. Todos os da larga estrada, Mat.7.13. Serão lançados no fogo a ranger os dentes até ficarem em pó. Re.20.11-15. Mat.13.41-42. C.21.4244. Is.33.12. O mesmo sucede à velha e podre Terra. Sal.102.25-26. Is.51.6. Re.20.11. 2Pe.3.7,10-12. Sofonias 1.18. C.3.8. Mar.13.31. C.12.30-31. Tiago.5.19-20.
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26 de janeiro de 2012
Câmara Municipal da Trofa Comunicado A Câmara Municipal da Trofa relembra todos os interessados que se encontra aberto novo período de Discussão Pública relativo à elaboração do Plano Director Municipal da Trofa, na sequência da divulgação do relatório de Ponderação das Participações Decorrentes do primeiro período de Discussão Pública. Os elementos encontram-se disponíveis para consulta na Divisão de Planeamento e Urbanismo, no Pólo II do Município da Trofa, sito na Rua Imaculada Conceição, de segunda-feira a quinta-feira das 9:00 horas às 17:00 horas e sexta-feira das 9:00 horas às 12.30 horas, através dos sites da Câmara Municipal - www.muntrofa.pt ou www.trofa.pt/pdm A Câmara Municipal da Trofa coloca ao dispor dos interessados, durante o horário estabelecido, técnicos devidamente credenciados no sentido de esclarecer todas as dúvidas e auxiliar no preenchimento das fichas de participação. Quaisquer outras informações que se mostrem necessárias poderão ser obtidas na Divisão de Planeamento e Urbanismo desta autarquia, através do e-mail pdmtrofa@mun-trofa.pt ou pelo telefone 252409850, não se responsabilizando a Câmara Municipal por outras informações eventualmente fornecidas por quaisquer outras entidades que não as disponibilizadas pela autarquia. O período de Discussão Pública iniciou-se no dia 9 de Janeiro e terminará no próximo dia 17 de Fevereiro de 2012.
EB1 de Fonteleite promove ação de sensibilização A Escola EB1-JI de Fonteleite, em colaboração com a Escola Segura da GNR, está a promover uma ação de sensibilização. “Internet e Rodoviária” é o nome da iniciativa que irá decor-
rer no próximo dia 3 de fevereiro. Pelas 21 horas será feita uma apresentação da Escola Segura da GNR e, sem seguida, serão discutidos os problemas da Internet bem como a prevenção rodoviária. J.M.
Cinco décadas de vida em comum Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Nelson Silva e Mariana Simões Carvalho celebraram 50 anos de matrimónio, numa grande festa que juntou a família. Casal diz que o segredo para a longevidade do casamento é “saber amar”. Em 50 anos, muitas histórias há para contar. As de Nelson Silva e Mariana Simões Carvalho escreveram-se em conjunto, fruto de uma longa vida partilhada. No sábado, festejaram as bodas de ouro do matrimónio, juntamente com a família que constituíram. A tarefa de conquistar Mariana não foi fácil, contou Nelson Silva: “Havia mais um ou dois que a queriam, mas eu fiz o cerco e nunca mais a larguei”, contou divertido, perante o sorriso tímido da esposa. Trocaram as primeiras impressões “no campo do Trofense” e daí para o namoro foi um pe-
queno passo mas, o início do relacionamento foi conturbado: “Ela teve de decidir, porque a falecida dona Helena (dona da casa onde Mariana trabalhava) disse que, se namorasse comigo, ia embora e ela veio”. Mariana teve de ir para Mondim de Basto e Nelson nunca se coibiu de a ir visitar. “Da estação de Mondim até à terra dela, que se chamava Atei, eram sete quilómetros e eu ia a pé. Tudo por amor a ela”, contou. No dia do casamento, 21 de janeiro de 1962, houve quem lhe disponibilizasse um carro para o casal passear, “mas o frio era tanto” que o destino foi outro: “Fomos mas é para a cama”, contou Nelson, entre gargalhadas. Num curto espaço de tempo nasceram dois filhos e só nove anos depois nasceu a terceira. A família teve de viajar para Sintra, local onde Nelson arranjou trabalho numa fábrica sueca de luvas. Este emprego durou até ao 25 de abril de 1974. Estes primeiros anos de vida con-
junta não foram fáceis e enquanto Nelson se aventurou “a vender cautelas para ver se ganhava algum”, Mariana começou “a andar ao jornal” (trabalhar na agricultura) para ajudar nas despesas de casa até arranjar emprego numa fábrica de moagem, onde trabalhou mais de 30 anos até à reforma. O segredo para uma união de cinco décadas parece ser fácil para este casal: “É saber amar. O amor é que manda. Podia sair uma palavra mais torta, por vezes, mas passado pouco tempo já estava tudo bem”. Nelson e Mariana desejam ser um exemplo para os filhos e netos: “O maior desgosto que eu tinha era se um filho ou filha nossa se separasse. Aconselho a estarem sempre unidos, porque o que se disse ao padre na hora do casamento é para cumprir até ao fim”. O casal gostou da cerimónia de celebração das bodas de ouro, que se realizou na própria casa, apadrinhada pelo pároco Luciano Lagoa.
Assembleia de S. Mamede discute fusão das freguesias A reforma administrativa e a possível fusão de freguesias são os temas centrais da Assembleia de Freguesia de S. Mamede do Coronado. A sessão extraordinária está marcada para o dia 27 de janeiro, sexta-feira, pelas 21 horas.
A proposta apresentada pelo Governo no Livro Verde tem como principal objetivo “promover uma maior proximidade entre os níveis de decisão e os cidadãos, fomentando a descentralização administrativa e reforçando o papel do poder local como vetor
estratégico de desenvolvimento”. Nas freguesias de Alvarelhos e Guidões já se realizaram assembleias extraordinárias, sobre esta temática. Já em Santiago e S. Martinho de Bougado realizaram-se reuniões de auscultação à população. P.P.
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26 de janeiro de 2012
“Segure” os seus bens Assegurar a preservação dos seus pertences e a sua vida deve ser uma prioridade. No especial desta semana, o NT apresenta-lhe um conjunto de propostas para “segurar” o seu bem-estar. Já pensou no que lhe pode acontecer? Sair à rua e não estar preparado para o que vai encontrar? Catástrofes naturais, acidentes, assaltos. Se é umas das pessoas que se preocupa com o que o rodeia, não acha que está na altura certa de fazer um seguro? As condições de pagamento são da sua responsabilidade. Mensal, semestral ou anualmente, certifique-se que o mínimo de conforto está assegurado, caso registe alguma perda ou dano aos seus bens. As opções são variadas. Pode começar por pensar no seu veículo. É o único seguro obrigatório e particular que existe. Estar preparado para qualquer in-
Proteja a sua vida e os seus bens com os seguros que tem à disposição
conveniente vai influenciar as coberturas que quer para a sua viatura. Em tempos de crise, procurar a solução que mais agrada à
sua carteira é fundamental. Faça simulações, contactando o seu mediador de seguros. Nos dias que correm, certamente que já ouviu a expressão
“a saúde não tem preço”. Então de que está a espera para fazer um seguro de saúde? Depois de aderir, poderá desfrutar de um atendimento médico a preços
inferiores aos praticados no setor privado. Se é daquelas pessoas que não gosta de estar em filas de espera intermináveis, contacte uma seguradora. Costuma viajar com frequência? Então os seguros de viagem esperam por si. Sentir-se descansado durante uma viagem de negócios ou simplesmente numa ida em férias, é possível, mesmo em caso de prejuízo por perda dos seus bens. A sua casa também deve ser segurada. Afinal é o seu lar e sentir-se-à bastante melhor se puder garantir o valor do património imóvel com um seguro de habitação. Se ainda tem dúvidas, reflita. Em caso de necessidade, os seguros podem ajudar, em muito, a diminuir o prejuízo, a nível financeiro, de uma determinada situação. A multiplicidade de seguros, serviços de proteções que ajudam a “segurar” os seus bens pode revelar-se de grande utilidade na sua vida.
Seguro de Saúde: saiba o que escolher Na escolha de um seguro de saúde, considere os médicos a quem pensa recorrer, a localidade onde reside e o seu orçamento, antes de optar por uma modalidade: reembolso, assistência ou misto. São cada vez mais os seguros de saúde existentes no mercado. E na hora de escolher tem que ter em atenção diversos aspetos. Apesar do elevado número de exclusões, tais como, os limites de idade, os períodos de carência e a duração anual dos contratos, os seguros de saúde “são uma alternativa ao Serviço Nacional de Saúde para consultas de especialidade e
despesas de valor elevado, como internamentos e partos”, assegura a Deco Proteste. Se está a pensar em contratar um, comece por escolher a modalidade que lhe convém. Se pretende escolher os médicos, hospitais e clínicas, onde é assistido, o melhor é optar por um seguro de reembolso. Se mora longe dos grandes centros urbanos, onde o número de prestadores de serviços associados à rede de seguradora é mais limitado, esta também é a melhor opção. “O consumidor paga tudo do seu bolso, mas pode reaver 80 a 90 por cento, se apresentar à companhia os recibos ou faturas do que gastou”, adiantou a Deco Proteste.
Contudo esta modalidade apresenta uma desvantagem: poderá haver dificuldades em adiantar o pagamento de despesas elevadas, como as de cirurgias com internamento, porque o reembolso demora até 30 dias. Para contornar esta situação, a Deco Proteste aconselha que as pessoas peçam um termo de responsabilidade à seguradora. Com este documento, que deve ser entregue ao médico ou instituição de saúde onde será assistido, a companhia compromete-se a pagar os encargos até ao limite de capital seguro. Atualmente, poucas são as companhias que comercializam esta modalidade. Caso more num grande centro urbano, ou nas redondezas, escolha um seguro de assistência. Se recorrer aos profissionais e instituições da rede de cuidados médicos da companhia, esta paga quase todas as despesas abrangidas pelo seguro, até ao limite de capital contratado. O segurado desembolsa uma pequena parte, quando é assistido, geralmente um valor fixo. Por exemplo, entre 10 a 15 euros, em consultas. Em contrapartida, fica limitado na escolha dos médicos e, se tiver de deslocar-se para outras zonas do País, pode
Escolha o melhor seguro de saúde
não encontrar profissionais associados à companhia. “Recorrer a serviços fora da rede não convém, pois a comparticipação é mínima: 30 a 35 por cento”. A Deco Proteste assegura que os planos mistos reúnem o melhor das duas modalidades, pois permite optar pela rede de cuidados médicos da segurado-
ra ou por serviços fora da rede. Cabe ao segurado decidir o que mais lhe convém em cada momento. As comparticipações fora da rede são inferiores às dos seguros de reembolso, entre 60 a 70 por cento. Atualmente, a maioria das seguradoras tem seguros de saúde na modalidade mista.
Atualidade 11
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26 de janeiro de 2012
Cheques-dentista: uma mais-valia na saúde oral É importante ter em atenção a sua saúde oral. Para as áreas de prevenção, diagnóstico e tratamento, existem guias que dão acesso a um conjunto de cuidados de medicina dentária. Nesta edição, o NT explica-lhe como usufruir dos cheques-dentista. Existem quatro grupos populacionais a quem o Programa Nacional de Promoção de Saúde Oral (PNPSO) proporciona o acesso aos cuidados. Estão contemplados os tratamentos preventivos, restaurações, desvitalizações, extrações, destartarizações e alisamentos radiculares. As grávidas seguidas no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e os beneficiários do complemento solidário para idosos utentes do SNS podem ser referenciados de acordo com a decisão do médico de família e com base em critérios clínicos. Entre as crianças e os jovens com idade inferior a 16 anos, a triagem deve ser feita, sempre que possível, nas escolas, por um higienista oral. Os doentes infetados com os VIH/sida serão
referenciados pelo médico de família. Caso o cheque-dentista não lhe seja entregue no dia da consulta, ser-lhe-á enviado para a sua morada, pelo correio ou poderá ser levantado no balcão do centro de saúde de acordo com o que combinar com o administrativo dessa unidade funcional. Os utentes beneficiários têm liberdade para escolher quem irá prestar os cuidados de entre os médicos estomatologistas e médicos dentistas aderentes, que constam de uma lista nacional, disponível nas unidades funcionais dos centros de saúde e no site http://www.saudeoral.m in-saude.pt/. O valor e o número de cheques-dentista a atribuir a cada grupo de utentes beneficiários é definido por despacho do Ministro da Saúde. Estes cheques destinam-se a pagar a totalidade de todos os atos previstos no plano de tratamento estabelecido na primeira consulta com o médico dentista. Para confirmar a realização dos respetivos tratamentos, os
Cuide da sua saúde oral com os cheques-dentista
cheques devem ser assinados. Caso seja uma criança ou jovem com idade inferior a 16 anos, deverá ser o encarregado de educação ou a pessoa que o acompanhe à consulta, a assinar. Se não souber assinar, a comprova-
ção será realizada através da sua impressão digital. Os cheques-dentista podem ser, ainda, cancelados em algumas circunstâncias como a expiração do prazo de validade, faltar a duas consultas sem avi-
so prévio, deixar de beneficiar do complemento solidário para idosos ou por vontade própria. Não é permitido aos utentes mudar de estomatologista ou médico dentista durante as consultas.
Seguro automóvel: saiba como pagar menos Para quem conduz, ter seguro não é só uma obrigação, mas sim uma forma de se proteger, caso não consiga pagar os danos provocados a terceiros. A escolha de um seguro automóvel depende sobretudo do prémio, pois a apólice de responsabilidade civil é idêntica em todas as companhias. Caso ainda esteja a pagar o carro ou este tenha menos de quatro ou cinco anos, convém contratar um seguro com danos próprios. Capital, tipo de veículo (se é ligeiro de passageiros ou de mercadorias, por exemplo) e cilindrada são os aspetos decisivos no prémio de responsabilidade civil, no seguro automóvel. Por norma existem três classes, com tarifas diferentes, definidas pelas seguradoras, em função da cilindrada: até 1500, de 1500 a 2500 e mais de 2500 centímetros cúbicos. Em alguns casos, o preço é fixado a partir da relação entre peso e potência do veículo. Já no seguro automóvel com danos próprios, o prémio varia consoante o valor comercial do carro, e é atualizado todos os anos. A idade do condutor, anos de carta, acidentes declarados e local de residência também influenciam o preço da apólice de seguro automóvel. Quando o condutor tem menos de 25 anos e carta de condução há menos de dois anos,
o prémio pode agravar entre 40 a 100 por cento. Por vezes, para contornar esta situação, os pais “compram” o seguro, em seu nome, e declaram-se como condutores habituais. Uma situação que a Deco Proteste não aconselha, pois em caso de sinistro, a seguradora pode alegar falsas declarações e não pagar. Caso não consiga contratar uma companhia para o seguro automóvel, deve reunir três declarações de recusa e apresenta-las no Instituto de Seguros de Portugal, que nomeará uma seguradora para o seguro automóvel. Antes de o contratar, pode ainda usar o simulador existente na página de internet da Deco Proteste e comparar o prémio em várias seguradoras. As telefónicas têm promoções temporárias. Depois de fazer a simulação online, ligue e tente negociar um prémio de seguro automóvel ainda mais baixo. Para conseguir um desconto considerável, pode contratar mais de uma apólice em simultâneo. Além disso, pode ainda consultar um mediador. Por norma, este concede descontos de 20 a 25 por cento, num pacote de seguros. Também os associados de clubes, como por exemplo o Automóvel Club de Portugal, podem usufruir de condições mais vantajosas na apólice do seguro automóvel.
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26 de janeiro de 2012
Covelas encheu-se de romeiros
Bispo emérito de Setúbal participou na eucaristia e na procissão Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Durante quatro dias, todos os caminhos foram dar a Covelas. Uma festa que teve uma boa participação por parte da população. O sol convidava a uma caminhada e todos os caminhos serviam para chegar à Capela de S.Gonçalo. A pé, a cavalo, de bicicleta ou até de moto, muitos foram os romeiros que cumpriram a tradição de vários anos de rumar a Covelas no dia de S.Gonçalo. Eurico Ferreira é de S. Martinho de Bougado e há cerca de 60 anos que cumpre a tradição de ir ao S. Gonçalo a Covelas. Depois de fazer parte de vários grupos de caminheiros, decidiu, em 1999, “criar um grupo na empresa”, com o nome “www-a-caminhodecovelascomes”. São 17 elementos e, todos os anos, vão a pé até Covelas. “Fazemos este percurso pela estrada, para cá e pelo monte quando regressamos. E vamos agora comer um caldinho de nabos ao restaurante da Ave-
nida e está feita a Festa de S. Gonçalo por mais um ano”, afirmou. Também Margarida Neto faz esta caminhada, com o seu marido, há vários anos. “É muito bonito, com muita gente e bicicletas. Agora sim, é muito melhor do que antigamente, pois há mais pessoas a caminhar e a pedalar”, acrescentou. Já para Rosário Vaz esta foi a primeira vez que foi até ao S. Gonçalo a pé. Algo que gostou de fazer e promete que, para os próximos anos, “é para repetir”. Carlos Malheiro fez o caminho de bicicleta pelo monte de Paradela. “Não foi caminhada, foi betetada, mas é a primeira vez. Gostei, foi muito interessante, com muita gente. E para nós, ciclistas, o caminho é divertido. Certamente é para repetir para o ano”, asseverou. José Ramos, pároco de Covelas, aproveitou para salientar que, ao contrário do que se costuma dizer, a festa de S. Gonçalo é uma romagem e não uma romaria. “Na romagem, as pessoas vão pela fé, pela devoção ao Santo, pelas suas promessas. Na romaria o que atrai mais as pessoas é a parte profana, são os con-
juntos, os grupos”, explicou. Para o pároco, independentemente dos grupos musicais que possam existir nesta festa, o número de pessoas é “sempre o mesmo, porque elas vêm em romagem”. Um aspeto que faz da festa de S. Gonçalo “única, aqui nas redondezas”. José Ramos salientou ainda o “aspeto gastronómico”, pois, como costuma dizer: “Vir a Covelas em janeiro e não comer umas papas de sarrabulho, é como ir a Roma e não ver o Papa”. Fernando Moreira, presidente da Junta de Freguesia de Covelas e responsável pelas festas este ano, estava muito agradado com a festa, que “estava a correr muito bem”. “Teve muita gente na sexta-feira e ontem (sábado) foi o fim do mundo. Eu não contava que Covelas recebesse um espetáculo desta natureza. O conjunto teve que continuar até à uma da manhã, porque o povo não se ia embora, queria ouvi-los mais”, garantiu. O tempo “ajudou à festa”, possibilitando um dia agradável para todos os que quiseram participar, pois muitos foram os romeiros que percorreram a estrada ou o Monte de Paradela para cumprirem “as promessas” ou então para provarem o “bom vinho e o rojão”. Já no domingo à tarde, o presidente da Junta de Freguesia, contava com uma grande afluência, pois “é costume, todos os anos, uma grande multidão ver a procissão”. Dom Manuel Martins, Bispo emérito de Setúbal, também esteve em Covelas para participar na eucaristia e na procissão. O Bispo nunca tinha estado em Covelas, mas ficou “encantado”, com a terra, “que é bonita” e, sobretudo, por todos “os pormenores que andam à volta desta festa, que agrega manifestações de vários géneros”, desde romeiros a cavalo como em bicicleta. Além disso, D. Manu-
Milhares de pessoas foram a Covelas
el ficou muito impressionado com a Capela de S. Gonçalo, “que está muito bem arranjada e que fica muito bem situada, no alto de uma colina, com uma visão panorâmica de encantar”. E será que o bispo provou o famoso rojão? Em entrevista ao NT, D. Manuel ainda não sabia o que podia esperar, mas que não se admirava nada de “ter mais uma surpresa”, desta feita a nível gastronómica. No final, o Bispo aproveitou para dar “os parabéns” à população do concelho da Trofa. Durante estes quatro dias de festa, as pessoas puderam desfrutar do espetáculo do Rancho Típico Santa Maria da Reguenga (Santo Tirso), do Rancho Folclórico Os Camponeses de Navais (Póvoa de Varzim), do Agrupamento Musical Juventude em Força, Grupo musical “Ympério Show”, Banda de Música da Trofa, Fanfarra de Melres e, para o encerramento, os Cantares de Outono. Bloquearam caminho aos romeiros Depois de uma noite de sábado em convívio no monte de Paradela, junto ao “Meco da Guerra” e quando regressavam a casa, alguns populares encontraram o caminho bloqueado por algumas dezenas de pedras, que pesavam mais de cem quilos e que apenas algumas horas antes não estavam a impedir a passagem. A GNR foi chamada ao local para tomar conta da ocorrência cerca das 3.30 horas da madrugada. Com recurso a uma mini-escavadora as pedras foram retiradas para que logo pela manhã, os romeiros pudessem percorrer aquele caminho. Na origem deste ato deverá estar um diferendo causado pela delimitação de terrenos.
Atualidade 13
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26 de janeiro de 2012
Romeiros cumprem tradição Janine Mouta
A Festa de S. Gonçalo continua a mobilizar milhares de pessoas para o convívio e boa disposição. Este ano a tradição voltou a cumprir-se e as iniciativas contaram com uma “grande e espontânea” adesão dos participantes. A pedalar. Foi assim que mais de mil pessoas partiram de Vila Nova de Famalicão com destino à festa de S. Gonçalo em Covelas, no passado domingo,dia 22. Promovido pela associação Amigos do Pedal, o Passeio do
Rojão gerou uma onda ciclista onde a alegria e o convívio não faltaram entre as várias gerações de participantes na iniciativa. Por entre vales e montes, os amantes do pedal percorreram os cerca de 20 quilómetros de percurso, aguardando pelos comes e bebes tradicionais, num clima de boa disposição. Entre muita conversa, a iniciativa acabou por refletir da melhor forma do universo do BTT, com o convívio, a camaradagem e o respeito pela natureza. Para a organização, é um “orgulho” ter a adesão “espontânea de um tão grande número de pes-
Secção de pedestrianismo percorreu 12 quilómetros
Foram mais de mil os Amigos do Pedal no “Passeio do Rojão”
soas”, onde o que unia um grupo tão diversificado era “a paixão pela bicicleta”, frisou Jorge Moniz, membro da organização. Com chancela dos Amigos do Pedal, vai realizar-se ainda, o 2º Duatlo de Famalicão, a 18 de março e a Maratona BTT de Famalicão, a 20 de maio.
na Rua da Revolta, em Covelas. O alerta foi dado às 10:23 horas e, para o local, deslocou-se uma ambulância de socorro com dois elementos dos Bombeiros Voluntários da Trofa. A vítima ligeira foi transportada para a Unidade Hospital de Vila Nova de Famalicão.
Ciclista transportado para Unidade Hospitalar Um ciclista, que participava no Passeio do Rojão, sofreu uma queda quando já se encontrava
Clube de Campismo da Trofa também participou Na festa que juntou famílias, amigos e conhecidos, também a Secção de Pedestrianismo do
Clube de Campismo da Trofa, cumpriu a tradição, no passado domingo. Num percurso com cerca de 12 quilómetros, com a duração aproximada de cinco horas, trocaram-se palavras amigáveis e praticaram-se jogos tradicionais, enquanto se viam romeiros a cavalo, de bicicleta ou a pé. Houve ainda tempo para um arraial onde, nas tasquinhas tradicionais, o destaque ia para as papas de sarrabulho e o caldo de nabos.
Cavaco Silva inaugurou obra em Santo Tirso Ricardo Toga Hermano Martins
A inauguração do percurso, cujo investimento rondou os 4,5 milhões de euros, contou com a presença do Presidente da República e do edil tirsense. As margens do Ave ficam assim requalificadas com o objetivo de possibilitar um impacto positivo na região tirsense. Foi rodeado de seguranças e “acompanhado” pela sombra das últimas declarações polémicas sobre os seus rendimentos, que Cavaco Silva chegou a Santo Tirso para apadrinhar a inauguração do Passeio das Margens do Ave, no sábado. No entanto, não foi com apupos, mas sim com “jesuítas” que o Presidente da República foi recebido em Santo Tirso. Por seu lado, Maria Cavaco Silva dirigiu-se aos pescadores que marcaram presença nas margens do Ave, questionandoos se “já pescaram para o jantar”, ciente de que este curso de água pode ser importante para a população.
A requalificação do rio Ave é um tema recorrente e bem antigo dos planos políticos do concelho de Santo Tirso. Consciente da sua importância, o município concretizou uma etapa da Parceria de Regeneração Urbana: o Passeio das Margens do Ave, num orçamento de cerca de 4,5 milhões de euros. Situado na margem direita do rio, o percurso de 1,4 quilómetros, pode ser percorrido a pé ou de bicicleta, desde o centro da cidade até ao Parque Urbano de Rabada, concluído em 2005, na freguesia de Burgães. Durante a inauguração, o presidente da Câmara de Santo Tirso, Castro Fernandes, enunciou os benefícios do projeto e lembrou a crise de 1984 que afetou o rio Ave: “Estamos numa situação semelhante e é necessária a adoção de medidas similares: uma nova Operação Integrada, adaptada às circunstâncias atuais, que coordene esforços transversalmente, unindo a sociedade civil e instituições públicas, de forma a trazer investimento público e privado para Santo Tirso e a região”. Para além da plataforma pedonal, a obra contempla um par-
que de estacionamento, instalações sanitárias e uma ponte que faz a ligação ao já referido Parque Urbano de Rabada. Na margem esquerda do rio situa-se o Passeio dos Frades. Em conjunto, as duas obras completam-se e potenciam a harmonia natural das margens do Ave. Cavaco Silva reforçou a mensagem do potencial do concelho de Santo Tirso e da importância do rio para a região. Num discurso de apelo à população tirsense, o Presidente da República enalteceu a ligação da cidade com o rio e considerou “que as prioridades de hoje são diferentes daquelas atribuídas há 20 anos”.
Afirmou a necessidade “da valorização da capacidade produtiva do concelho, de forma a reter os mais jovens”, o que implica a “capacidade de captar investimentos” na região. A requalificação urbana e paisagística não foi esquecida: “Não se trata tanto de fazer crescer as cidades para novos pastos, de fazer mais construções, trata-se, sim, de fazer o possível para preservar e manter aquilo que já temos, é por isso que se fala muito em regeneração urbana”. Cavaco Silva deixou ainda um apelo: “Peço a todos que façam tudo aquilo que estiver ao seu alcance para tratar bem e preservar este património, o rio
Passeio das Margens do Ave custaram cerca de 4,5 milhões de euros
Ave, onde tudo começou. Este é também um rio do futuro”. Esta é a obra com maior valor envolvido previsto pela Parceria de Regeneração Urbana, programa liderado pelo município tirsense com o apoio da Fundação de Santo Thyrso, a Escola Profissional Agrícola Conde S. Bento, a Associação Recreativa da Torre e o Café do Rio. Com o Passeio das Margens do Ave, Santo Tirso espera obter melhorias na requalificação urbana e ambiental, que se possam traduzir em fatores atrativos para a atividade económica e assim aumentar a qualidade de vida da região.
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Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Trofense perdeu 2-0 com o Penafiel na 16ª jornada da Liga Orangina e queixou-se da arbitragem de Manuel Mota. Revolta. Esta é a palavra que melhor classifica o sentimento da equipa e responsáveis do Clube Desportivo Trofense durante e depois do jogo com o Penafiel, no qual saiu derrotado por 2-0. Os trofenses queixam-se da exibição do árbitro Manuel Mota, que expulsou dois jogadores e assinalou uma grande penalidade que foi muito contestada. José Leitão, presidente demissionário da Comissão Administrativa do clube da Trofa, até abandonou o estádio do Penafiel ao intervalo, depois de ter ido ao balneário da equipa, “indignado” com a prestação do árbitro bracarense. Na conferência de imprensa, João Eusébio, treinador da equipa trofense, afirmou que Manuel Mota “na reunião preparatória (para este jogo), focou para ter cui-
dado com o comportamento de alguns jogadores e um deles era o Tiago”. “Este árbitro já apitou o Trofense e já o prejudicou”, frisou o treinador. O primeiro lance que serviu de “rastilho” para a indignação foi a expulsão de Feliz, logo aos seis minutos, quando o extremo reagiu com agressividade a um adversário. A situação piorou quando na sequência do livre, Santos tocou com a mão na bola na grande área, cometendo grande penalidade. O banco do Trofense “explodiu” e equipa técnica e atletas revoltaram-se contra Manuel Mota. Na cobrança do castigo máximo, o atleta penafidelense Manoel fez o 1-0. O Trofense respondeu aos 12 minutos com um cabeceamento para fora de Reguila e não aproveitou o período de adormecimento do adversário, que voltou a mandar no jogo. Se a tarefa já estava complicada para o Trofense ainda mais ficou, quando Santos viu o segundo cartão amarelo e foi expulso, deixando a equipa com nove elementos. Perto do intervalo, o domínio
do Penafiel materializou-se com mais um golo de Manoel, um dos melhores marcadores da Liga Orangina, com nove tentos marcados. Na etapa complementar, a equipa da casa geriu o resultado, enquanto o Trofense tentou gerir o esforço físico por estar em inferioridade numérica. Nas investidas do Penafiel, também valeu Trigueira para impedir males maiores para a sua baliza. Os adeptos do Penafiel ainda gritaram golo mais uma vez, mas o lance foi invalidado por fora de jogo. A partida terminou com o domínio claro do Penafiel e, apesar das dificuldades, os jogadores do Trofense mostraram que a união ainda faz a força no seio do plantel, com um abraço coletivo depois do derradeiro apito. Na análise à partida, o treinador da equipa da Trofa foi muito crítico quanto à arbitragem: “Houve desigualdade em termos de critérios, faltou respeito aos profissionais do Trofense e faltou respeito ao público que veio ver o jogo e gosta de ver bom futebol. Não posso comentar um jogo
José Leitão não quer regressar ao futebol Na segunda-feira, no rescaldo do jogo com o Penafiel, José Leitão ainda estava a digerir a revolta que sentiu no dia anterior. Em declarações à Rádio Renascença, o presidente demissionário do Trofense afirmou: “Ando no futebol há 30 anos e nunca vi uma coisa destas na minha vida”. José Leitão considera que “sendo assim, é melhor não continuar” no futebol: “Os nossos árbitros são os melhores do mundo, é a minha opinião, mas também há árbitros que não deviam estar no futebol profissional. Este árbitro é um desses, não tem categoria nenhuma”, prosseguiu. Recorde-se que José Leitão
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Trofense revoltado com arbitragem em Penafiel
Reguila falhou um golo
com 14 contra 9”. “Toda a gente sabe que o lance da grande penalidade foi o central do Penafiel que pôs a bola na mão e não o nosso jogador”, garantia João Eusébio, no final da partida. O treinador afirmou ainda que esteve “condicionado nas substituições”. “O Edu já tinha o quarto amarelo e optei por tirá-lo, porque sabemos como o futebol anda neste momento”, acrescentou. Já Francisco Chaló considerou o triunfo justo e elogiou o guarda-redes do Trofense, que fez “uma exibição soberba”.
Quanto à exibição da equipa de arbitragem, Francisco Chaló recusou-se a comentar: “Há coisas que não ficam bem falar a quem perde nem ficam bem falar a quem ganha, por isso, eu situo-me na normalidade de não falar. Já perdi por cinco vezes e como ainda ninguém me ouviu falar de arbitragem, estou perfeitamente à vontade”. Com este resultado, o Trofense desceu para o penúltimo lugar, com 16 pontos, menos um que o União da Madeira, que empatou a um golo com o Desportivo das Aves.
Centenas de crianças no complexo O Complexo Desportivo de Paradela do Trofense recebeu mais um encontro da Associação Portuguesa de Escolas de Futebol (APEF). No sábado de manhã, 300 crianças divertiram-se a jogar futebol. Neste encontro participaram as escolas de futebol Trofintas,
Dragon Force e a GRAL de Famalicão e Ribeirão. Segundo Rúben Carola, coordenador do Trofintas, esta é uma forma de “as crianças poderem jogar contra outras equipas e jogadores, ao mesmo tempo que se divertem a fazer o que mais gostam, que é jogar futebol”. J.M.
José Leitão está desiludido com a arbitragem
demitiu-se como presidente da comissão administrativa, devido às dificuldades financeiras que o Clube Desportivo Trofense atravessa. O futuro do clube será de-
cidido na sexta-feira, dia 27 de janeiro, onde haverá uma reunião extraordinária, no salão nobre da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado. P.P.
Estiveram 300 crianças neste convívio
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26 de janeiro de 2012
JuvenisA mantêm liderança Os juvenis A do Trofense não desarmam da liderança do seu campeonato. No fim de semana venceu o Académico de Amarante por 3-0 e somou mais três pontos, totalizando 51. Os juvenis B continuam no 3º lugar, com 30 pontos, mesmo com a derrota diante do Alfenense por 3-1. Em iniciados A, o Trofense venceu o Desportivo das Aves por 02 e manteve o 2º posto, com 53 pontos. A derrota com o Vitorino Piães por 2-0 fez com que os juniores descessem ao 9º lugar, com 21 pontos. No escalão de infantis 11, a formação A bateu o Vila Meã por 2-1, segurando o 6º lugar, com 32 pontos. A equipa B venceu o Castêlo da Maia por 2-0 e ascendeu ao 7º lugar, com 22 pontos. Em escolas, a formação A perdeu com o Coimbrões por 8-1, mas manteve a 10ª posição, com dez pontos. Na mesma posição, mas com quatro pontos, está a formação C, que perdeu com o Ringe por 3-2. A equipa B desceu do 1º para o 3º lugar, com 22 pontos, depois de perder com o Rio Ave por 4-7. A equipa D foi goleada por 0-10 com o Varzim e desceu duas posições para o 7º lugar, com 12 pontos. C.V.
Exibição desastrosa dá em derrota Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
AC Bougadense
Iniciados A disputam título de campeão com Trofense Os iniciados A do Atlético Clube Bougadense subiram à viceliderança do campeonato onde milita, com 32 pontos, depois de vencerem o Inter de Milheirós por 0-3. No sábado, a equipa disputa o título de campeão de série com o Trofense, no Parque de Jogos da Ribeira, às 11 horas. Quem também está no 2º lugar é a formação de infantis 7 B do Bougadense, que venceu o Panther Force por 3-4 e agora soma 26 pontos. A equipa A do mesmo escalão foi goleada por 14-0 pelo Alfenense e ocupa a 9ª posição, com nove pontos. Com o empate a três bolas com os Leões da Citânia, os juniores do Bougadense desceram ao 10º posto, com 21 pontos. Os iniciados B perderam com o Águas Santas por 4-1 e caíram duas posições, para a 11ª, com 18 pontos. C.V.
EncontrodeAtividades Rítmicas e Expressivas A Escola Básica 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques é palco do 1º Encontro de Atividades Rítmicas e Expressivas, no sábado, a partir das 9 horas. Cerca de 20 atletas, de 35 escolas da região Norte, vão participar nesta iniciativa da Direcção Regional de Educação do Norte. Estas escolas participam no quadro competitivo do Clube Local de Desporto Escolar (CLDE). C.V.
Associação de Futebol Popular da Trofa Resultados Futsal de Veteranos 1ª Jornada Paradela 1-3 S. P. Maganha Coronado 0-6 Vigorosa Finzes 5-4 Guidões CA Bairros 2-1Paranho
Futsal de Seniores Femininos 1ª Jornada AMU Barca 0-2 CR Bougado Finzes 0-7 CA Bairros Núcleo Sporting 0-1 Coronado Folgou: Vigorosa
Próxima Jornada 27/01/2012 S. P. Maganha - CA Bairros Vigorosa - Paradela Guidões - Coronado Paranho - Finzes
Próxima Jornada 28/01/2012 CR Bougado – Vigorosa CA Bairros – AMU Barca Coronado - Finzes Folga: Núcleo Sporting
Bougadense perdeu por 52 com o Livração e desceu ao 14º lugar. Desastroso. Esta bem pode ser a palavra para classificar o jogo do Bougadense diante do Livração, no domingo. A equipa de Santiago de Bougado perdeu por 5-2, na partida a contar para a 19ª jornada da série 1 da 1ª Divisão da Associação de Futebol do Porto. Ainda antes do apito inicial do árbitro, as coisas não correram da melhor forma à equipa, que chegou a cinco minutos do início do jogo, devido à avaria da carrinha, e nem teve tempo para fazer o aquecimento. Por isso, aos 25 minutos já perdia por 2-0, um a partir de um contra-ataque do Livração e o outro na sequência de uma gran-
de penalidade. Mas antes, já tinha havido duas bolas à trave, a primeira para a equipa da casa e a segunda para o Bougadense, por Lucas. A jogar num campo pelado, a formação liderada por Pedro Pontes revelou grandes dificuldades em entrosar-se na partida, pelo que o técnico acabou por fazer duas substituições de uma assentada ainda na primeira parte: Tó Maia e Ricardinho entraram para dar mais fulgor ao ataque e a verdade é que, pouco tempo depois, o primeiro reduziu para 2-1. Mas o rumo dos acontecimentos revelou-se desastroso para o plantel de Santiago de Bougado que ao intervalo já perdia por 4-1, fruto de dois erros defensivos. O intervalo serviu para Pedro Pontes, finalmente, dar a palestra à equipa, que entrou mais segura e equilibrou a contenda.
Marcaram-se mais dois tentos, um para cada lado, e o do Bougadense teve a assinatura de Hélder Faria que, na sequência de um cruzamento, recebeu a bola de peito e rematou para o fundo das redes. Pedro Pontes afirmou que “as circunstâncias” do jogo “não podem ser desculpa” para a exibição da equipa, admitindo ter ficado “desapontado”, porque “contava que o grupo estivesse melhor”. “Os jogadores foram macios perante um adversário rude e agressivo”, completou. O técnico destacou a estreia do novo guarda-redes, Gabriel, que “fez uma excelente exibição”. O atleta substituiu o habitual titular, Tinoco, que parou devido a uma cirurgia à cana do nariz. O Bougadense ocupa o 14º lugar, com 18 pontos, e na próxima jornada defronta o 7º classificado, Maia Lidador.
Juventude do Muro em 5º na 1ª Divisão distrital Uma vitória por 4-3 diante da Associação O Amanhã da Criança possibilitou à equipa sénior masculina de futsal da Associação Recreativa Juventude do Muro segurar o 5º lugar da série 1 da 1ª Divisão da Associação de Futebol do Porto (AFP), com 26 pontos. Os juniores da coletividade murense, a militar na série 1 da 2ª Divisão distrital, perderam com o Balio Futsal por 3-2 e desceu uma posição, para a 15ª, com 11 pontos. Nos seniores femininos da 1ª Divisão da AFP, o S. Romão empatou a três golos com a Paró-
quia Carvalhosa e manteve o 5º lugar, com 30 pontos. Menos sorte teve o GD Covelas, que perdeu
com os Restauradores Avintenses por 2-0 e ainda não saiu do 7º posto, com 20 pontos. C.V.
Equipa de seniores do Muro venceu no último fim de semana
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26 de janeiro de 2012
Início da segunda volta com empate Diana Azevedo
Mário e Edu foram os responsáveis pelo empate entre o S. Romão e o Vila Chã, no jogo que marcou o início da segunda volta. O treinador romanense ficou insatisfeito com a igualdade. A segunda volta do campeonato da 2ª Divisão da Associação de Futebol do Porto começou com o Futebol Clube S. Romão a dominar as investidas ofensivas e a conseguir criar bastante perigo junto à baliza do Vila Chã. Da ameaça à concretização passaram apenas sete minutos: Esquerdinha cobrou o canto e no segundo poste Mário cabeceou para o 1-0. Pouco depois, Esquerdinha tentou aumentar a vantagem, mas isolado rematou ao poste. Em cima da meia hora de jogo, o Vila Chã teve a sua opor-
tunidade mais flagrante durante o primeiro tempo, com sucessivas recargas a surgirem do aglomerado de jogadores em frente à baliza de Arnaldo, mas sem se concretizarem, devido à eficácia do guardião da casa. Na segunda parte, o jogo tornou-se mais equilibrado, começando o Vila Chã a anular a supremacia do adversário. O empate surgiu aos 56 minutos, depois de Edu receber a bola sem oposição, e no confronto com Arnaldo fez o golo com facilidade. Depois do empate ficou tudo em aberto e o jogo ganhou maior dinâmica e emoção. Aos 70 minutos, assistiu-se a lances ameaçadores pelas duas formações. Primeiro foi Paulinho, sem contenção em frente à baliza dos forasteiros, mas o remate a sair ao lado; um minuto volvido, o Vila Chã no contra-ataque pelo flanco esquerdo avançou para a baliza da
casa e Fábio surpreendeu a defesa romanense ao aproximar-se da baliza pelo lado direito, recebendo sem oposição e rematando logo de seguida, para mais uma defesa atenta de Arnaldo. No final da partida, Pedro Ribeiro, técnico do S. Romão, estava insatisfeito com o empate. “Produzimos futebol suficiente para sair deste jogo com os três pontos. A equipa fez uma boa primeira parte. Tivemos duas ou três oportunidades em que podíamos ter feito golo. Na segunda parte prevíamos que a atuação do trio de arbitragem fosse influenciar o normal decorrer do jogo que, além de enervar a equipa, na dúvida, assinalava sempre contra o S. Romão, o que desmotiva muito quem está a lutar dentro do campo. Pecamos também por não aproveitarmos mais as finalizações, mas apesar de tudo foi um bom jogo e a equipa fez tudo o que podia”, justificou.
Início da segunda volta marcado pela conquista de um ponto
Euclides Teixeira, treinador do Vila Chã, esperava mais da sua equipa, garantindo: “Estávamos à espera de uma vitória, contudo entramos mal na primeira parte e demos espaço para o S. Romão fazer o golo. Depois de intervalo, modifiquei algumas si-
tuações que nos fizeram melhorar, mas não fomos a tempo de dar a volta ao resultado”. O S. Romão ocupa agora o 9º lugar, com 20 pontos. No próximo domingo, os homens liderados por Pedro Ribeiro defrontam o Formiga, em Ermesinde.
CAT perde jornada dupla
A equipa maiata foi mais forte que o CAT Cátia Veloso Patrícia Pereira
Ainda não foi desta que o Clube Académico da Trofa “quebrou a malapata”. A equipa trofense, atual vicecampeã nacional de voleibol feminino, perdeu a jornada dupla, em casa, no fim de semana, diante do Sports Madeira e do Gueifães, ambas pela margem máxima (0-3). No domingo, depois de uma pesada derrota frente às madeirenses, no dia anterior o CAT tentou fazer frente ao adversário, mas logo no primeiro parcial foi incapaz de reagir ao poderio maiato. No fim do primeiro tempo técnico, as trofenses já perdiam com quatro pontos de desvantagem (4-8), o que permitiu ao Gueifães construir uma vitória
confortável. O CAT nem chegou à dezena de pontos (8-25). O cenário do segundo set não foi muito diferente, com a equipa da Trofa a garantir o dobro dos pontos conseguidos no parcial anterior, mas sem força para evitar a derrota (16-25). O derradeiro set foi o mais duro para as trofenses, que no final do primeiro tempo técnico só tinham pontuado duas vezes (2-8) e no segundo apenas uma (3-16). As atletas maiatas conseguiram, sem esforço, concluir um triunfo com um 8-25 e “redimir-se” da derrota no dia anterior diante do SC Braga, ocupando o 4º lugar da tabela classificativa, com 31 pontos. Já o CAT ainda está no último lugar, com um ponto em 15 jogos e o mesmo número de derrotas. “Estamos com várias lesões.
Esta fase está complicada e a sua importância já é reduzida. Temos que apontar as armas para, a partir de fevereiro, tentarmos lutar pelo melhor lugar possível e mantermo-nos na 1ª Divisão, que é o grande objetivo neste momento”, afirmou Manuel Barbosa depois do jogo com o Gueifães. O treinador do CAT afirmou que o clube “está a lutar com várias adversidades e com problemas de lesões”. “Isso tornanos mais fracos, mas tentamos lutar para que no futuro sejamos melhores”, afiançou. Já António Guerra, técnico do Gueifães, afirmou que a equipa “está com mais ritmo” que o CAT, e por ser “mais alta”, a tarefa tornou-se mais fácil. “Servimos bem, criamos muitos problemas ao ataque e conseguimos marcar. Depois, com a vantagem do alcance de bloco, a vantagem é muito grande”, frisou. Apesar da juventude do plantel, António Guerra está a trabalhar para colocar o Gueifães nos “quatro primeiros” classificados do campeonato. O Leixões lidera a 1ª Divisão, com 36 pontos, mais um que o Ribeirense, próximo adversário do CAT, no sábado, 28 de janeiro, às 20 horas, no pavilhão da Escola Básica das Lajes, no Pico, Açores.
Trofenses no Campeonato Regional de kickboxing A Escola de kickboxing Life Combat, que obteve vários títulos regionais e nacionais nos campeonatos da época 2010/ 2011, sendo alguns dos atletas medalhados do concelho da Trofa, vai participar no Campeonato Regional de Light-Kick. Este evento, que decorre em Ermesinde no dia 11 de fevereiro, vai contar com a presença de três atletas do concelho da Trofa. Alexandre Carvalho e Tiago Canito vão participar nos escalões -69 e -84 quilos, respetivamente. Já Diogo Freitas, que na última época foi vice-campeão regional e nacional de Light-Kick, este ano irá competir na variante Low-Kick, na categoria +91 qui-
los. Neste campeonato, a escola Life Combat irá participar com mais cinco atletas, nas seguintes categorias: Nádia Barbosa, campeã regional e 3º lugar no campeonato nacional na época passada, -55 quilos, Pedro Teixeira, -57 quilos, Ricardo Costa, -69 quilos, Fábio Ribeiro e Filipe Soares, nas categorias de -94 e +94 quilos, respetivamente. A Life Combat tem núcleos em três concelhos vizinhos: Folgosa, na Maia, Santiago da Carreira, em Santo Tirso, e Ribeirão, em Vila Nova de Famalicão e conta com atletas de ambos os sexos e de várias idades (dos 6 aos 50 anos). P.P.
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Clube Slotcar com ano preenchido Janine Mouta
Clube Slotcar deu mais um passo em frente na sua organização.
Aquaplace abriu portas à comunidade Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
O Aquaplace abriu portas a toda a comunidade, para que pudesse conhecer os serviços que tem para oferecer. Esta iniciativa, realizada no sábado, contou com cerca de 600 participantes. Com o objetivo de “dar a conhecer” os serviços que tem para oferecer e “de incutir o bichinho da educação física e da prática desportiva”, a direção do Aquaplace organizou, durante o dia 21 de janeiro, sábado, o Openday (dia livre). Entre as 9 e as 21 horas, muitas foram as pessoas que participaram nas 12 modalidades, que estavam disponíveis para quem quisesse participar. Para isso, bastava a inscrição na receção do ginásio, para que pudessem assim garantir a participação. Durante a manhã, houve uma aula de jump, seguida de aulas abertas de dança, para crianças dos cinco aos oito anos e outra dos oito aos dez anos, uma Master Class e um Mega Mix, na sala de spinning, “com uma hora e meia de atividade, onde 45 minutos era treino funcional e
os restantes com spinning”. Ainda teve à disposição os parques aquáticos para bebés, que contaram com uma grande adesão. Na parte da tarde, houve aulas de Pilates, um mix de artes marciais, que incluiu karaté, kickboxing e judo, em simultâneo, danças de salão, uma aula de hidroginástica e, para terminar, uma mega aula de BTS. “Ou seja tivemos um conjunto variado de atividades, dentro e fora de água, que fez com que as 600 pessoas, que nós contabilizámos neste balanço do OpenDay, passassem pelo Aquaplace, o que muito nos agradou”, afirmou Artur Costa, diretor deste espaço desportivo. Segundo o mesmo, esta adesão, em massa, prova que “vale a pena” a realização de iniciativas como esta, pois os “objetivos foram plenamente alcançados”, esperando que os resultados desta “aposta se façam sentir a curto prazo”. “As aulas ficaram todas esgotadas, o que é um bom sinal, que quer dizer que o Aquaplace é uma referência e que as pessoas preocupam-se, cada vez mais, com a atividade física, como forma de bem estar e de saúde”, frisou. Artur Costa afirma que a “adesão foi acima das expectativas”,
chegando a alterar, em certas aulas, a “distribuição dos espaços para outros de dimensão maior”, porque não contavam com tanta afluência. “Por exemplo, a Master Class, que aconteceu de manhã, teve mais de 40 pessoas. Também a aula da hidroginástica, que normalmente é muito calminha ao final do dia de sábado, teve 47 pessoas”, acrescentou. Esta iniciativa, que teve um “saldo muito positivo”, superou as atividades realizadas nos anos anteriores. O que prova que este espaço desportivo tem evoluído, ao longo destes quase quatro anos de existência, “quer em número de utentes, quer em número de atividades que vai promovendo”. Artur Costa salientou que, além de ter como objetivo principal conhecer as instalações deste estabelecimento, é muito importante que as pessoas tenham a oportunidade de conhecer as atividades disponíveis, porque muitas vezes ouve as pessoas dizerem que não conseguem fazer determinado exercício sem nunca sequer terem experimentado. “Quisemos, com o tipo de aulas que colocamos à disposição, mostrar às pessoas que elas são úteis e que as pessoas são capazes de as fazer. Temos aulas para todo o tipo de público, para aquele que está a começar e para o que tem um nível mais avançado”, frisou. Devido à conjuntura financeira atual, Artur Costa asseverou que “a melhor forma de combater a crise é prestar um serviço de qualidade” pois na sua opinião, a “forma como a atividade é oferecida”, ajuda a que utentes escolham o seu serviço.
Os relatórios para o Instituto Português da Juventude e as contas e o balanço relativos a 2011 foram aprovados em Assembleia-Geral, pelos associados do Clube Slotcar da Trofa, no dia 16 de janeiro. Os sócios da coletividade mostraram vontade de a ver integrada no IPJ, mantendo assim uma linha de orientação voltada para os mais jovens. Recorde-se que, entre outros critérios, a direção da associação e os seus associados têm de ser compostos por mais de 75 por cento com idade inferior a 31 anos. João Pedro Costa, presidente da direção, aproveitou o momento para, juntamente com o orçamento, apresentar um vasto plano de atividades que “manterá a associação em constante atividade, praticamente em todos os dias do ano de 2012”.
Com as modalidades de slotcar, de bilhar e de videojogos, atualmente com cerca de cem atletas em atividade, na sua maioria trofenses, o clube manterá uma forte aposta nas competições regionais e nacionais, não abdicando das internacionais “se as circunstâncias desportivas assim o permitirem e forem aliadas à viabilidade financeira”. O presidente fez ainda questão de alertar todos os presentes para as grandes dificuldades e a conjuntura desfavorável que se está a viver a nível europeu, com particular incidência em Portugal, mas mostrou confiança no trabalho que tem sido desenvolvido. “Com o apoio de todos, começando pelos mais de 200 associados que a associação já possui, aliado às empresas que acreditam neste projeto e às entidades oficiais, Câmara Municipal e Junta de Freguesia, conseguiremos seguir na senda dos êxitos, mas mais importante do que isso é sermos um polo de entretenimento para as pessoas”, concluiu.
Vigorosa no Campeonato do Norte de Triatlo A pista coberta do Parque de Exposições de Braga recebeu o Campeonato do Norte de Triatlo Técnico, no sábado, dia 21. Os atletas competiram em três modalidades, salto em comprimento, lançamento do peso e 60 metros barreiras, obtendo a sua classificação através do somatório de pontos conseguidos. Este campeonato contou, ain-
da, com a presença de atletas de cinco associações distritais da zona Norte: Porto, Braga, Viana do Castelo, Bragança e Vila Real. A representar a Associação Cultural e Recreativa Vigorosa esteve Ana Lopes, que conseguiu o 13º lugar, nos iniciados femininos, e João Gomes, que ficou na 5ª posição, nos iniciados masculinos. J.M.
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Câmara Municipal da Trofa EDITAL Nº 4/2012 JOANA FERNANDA FERREIRA LIMA, Presidente da Câmara Municipal da Trofa: Torna público, nos termos e para os efeitos do artigo 91.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e do n.º 2 do artigo 37.º do Código do Procedimento Administrativo, que o Executivo Camarário, em sua Reunião Ordinária Pública, realizada em 13 de Dezembro de 2011, deliberou aprovar o contrato-programa a celebrar com a Trofáguas – Serviços Ambientais, E.E.M., nos termos do qual foram delegados naquela Empresa Municipal os poderes discriminados no documento em anexo ao presente Edital e que dele faz parte integrante para todos os efeitos legais. Para constar e para os devidos efeitos legais, publica-se o presente edital e outros com igual teor, que vão ser afixados no átrio dos Paços do Município e demais lugares de estilo, bem como no sítio da Internet – www.mun-trofa.pt. E eu, Filipa Guimarães da Costa, Chefe da Divisão Jurídica e Secretária das Reuniões de Câmara Municipal, o subscrevo.
Sede do Município, 03 de Janeiro de 2012. A PRESIDENTE DA CÂMARA JOANA FERNANDA FERREIRA LIMA 1. Nos domínios dos serviços públicos de saneamento, água, resíduos sólidos e águas pluviais, pavimentação e arranjos urbanísticos, os seguintes poderes: a – SANEAMENTO: - Contacto directo a autonomia de decisão, com todas as entidades com que a empresa se relacione, nomeadamente – SIDVA – ÁGUAS DO NOROESTE – entre outras, no que diz respeito a questões de gestão corrente. - Elaborar o Regulamento de Saneamento a submeter a decisão dos órgãos municipais, assegurar e zelar pelo cumprimento do mesmo bem como do regulamento municipal de águas residuais, elaborando e apresentando as propostas de actualização e de revisões necessárias; - Fiscalização de obras já adjudicadas ou a adjudicar pela Câmara Municipal da Trofa, que incluam trabalhos de saneamento, e exclusivamente neste âmbito; - Estudar, projectar, lançar, adjudicar e dirigir todas
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as obras relativas à rede de saneamento básico e pequenas obras correlacionadas, executando, fiscalizando e acompanhando as mesmas; - Emissão de pareceres, por parte da Empresa, sobre a inclusão de obras de saneamento em empreitadas da Câmara, bem como a fiscalização por parte da Empresa Municipal dessas mesmas obras de execução; -Assegurar a manutenção de ETAR’s, visando o melhoramento e a redução dos custos de exploração destes equipamentos; - Efectuar as acções necessárias à limpeza de fossas visando o melhoramento e a redução dos custos de exploração, relativamente ao serviço de limpa fossas; - Elaboração de concursos de obras de Saneamento e sua adjudicação; - Realização dos estudos destinados a promover a drenagem de águas domésticas, industriais, tratamento e destino final; - Emissão de pareceres sobre a possibilidade de estabelecimento de ligações prediais de águas residuais domésticas, bem como verificação de enquadramento dos projectos nas disposições legais e regulamentares em vigor; - Fazer o acompanhamento e fiscalização das empreitadas realizadas por terceiros (loteamentos) na área de águas residuais; - Velar pela manutenção dos sistemas de saneamento básico e adequado funcionamento dos seus órgãos, em especial, as instalações e equipamentos electromecânicos; - Assegurar o planeamento, implementação e gestão dos sistemas de saneamento básico; - Efectuar a actualização sistemática dos cadastros gerais e parciais da rede pública de saneamento básico e cedência por parte da Câmara Municipal da Cartografia e respectivos programas de gestão; - Assegurar a execução de pequenas ampliações e correcções da rede de saneamento básico; - Efectuar estudos relativos à racional exploração dos serviços e conservação da rede de saneamento básico, visando o melhoramento e a redução dos custos de exploração; - Assegurar os trabalhos de execução e conservação de ramais de ligação da rede de saneamento básico; - Emitir pareceres sobre planos e projectos que possam interferir com a rede de saneamento básico; - Eliminar os focos de insalubridade pública nomeadamente os resíduos líquidos lançados na via pública; - Emissão de pareceres, relativamente a processos de licenciamento, autorização, de obras particulares, loteamentos, obras de urbanização, nas áreas de águas residuais, abastecimento de água e resíduos sólidos, bem como autorização por parte da Câmara Municipal para visualização do SIGMA/SAGA programa de obras particulares. b – ÁGUA: - Controlo ao nível global de gestão e fiscalização da concessão de água, com a “Indaqua”; - Contacto directo e autonomia de decisão, com as “Águas do Noroeste” no que respeita a questões relacionadas com o abastecimento em alta, sua interligação com a “Indaqua” e poder de decisão nesta área; - Assegurar o planeamento, implementação e gestão dos sistemas de abastecimento de água;
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- Assegurar e zelar pelo cumprimento do regulamento municipal de abastecimento de água, elaborar e apresentar as propostas de actualização e de revisões necessárias; - Assegurar e promover a fiscalização de acções promovidas pela Concessionária do sistema, designadamente; - Apreciar os concursos de obras públicas a promover pela Concessionária, bem como fazer todas as ligações necessárias com os técnicos, gabinetes ou empresas intervenientes nesses projectos; - Assegurar a execução de pequenas ampliações e correcções da rede de abastecimento; - Colaborar ou efectuar estudos relativos à racional exploração dos serviços e conservação da rede de abastecimento, visando o melhoramento e a redução dos custos de exploração; - Estudar, projectar e dirigir as obras relativas à rede de abastecimento de água; - Assegurar os trabalhos de execução e conservação de ramais de ligação da rede de abastecimento de água; - Promover a actualização sistemática dos cadastros gerais e parciais da rede de água; - Emitir pareceres sobre planos e projectos respeitantes à rede de abastecimento de água; - Fazer o acompanhamento das empreitadas adjudicadas, quer pela concessionária, quer pela Câmara Municipal ou por terceiros (loteamentos); - Emitir pareceres sobre a possibilidade de estabelecimento de ligações prediais de abastecimento de água, bem como verificar o enquadramento dos projectos nas disposições legais e regulamentares em vigor; por terceiros (loteamentos) ou pela concessionária (loteamentos) na área de abastecimento de água; - Executar empreitadas na rede de abastecimento de água, que estejam fora do âmbito da concessão; - Assegurar o cumprimento de um programa de recolha de amostras de água para análises físico-químicas e bacteriológicas de controlo e o estabelecimento das medidas de correcção que se imponham adoptar. c – RESÍDUOS SÓLIDOS: - Contacto directo e autonomia de decisão, com todas as entidades que a empresa se relacione, ou venha a relacionar na área dos resíduos sólidos, nomeadamente prestadores de serviços de recolha e transporte de RSU, AMAVE e RESINORTE (no que diz respeito ao acompanhamento das operações de tratamento, valorização e deposição de resíduos e da gestão dos locais destinados a tais operações, tais como o CITRUS, aterros sanitários e ecocentros do Sistema e ainda acompanhamento das operações de gestão dos resíduos provenientes da recolha selectiva, efectuada por esta empresa multimunicipal); - Exercer as competências necessárias em matéria de resíduos sólidos previstas no Decreto-Lei nº 178/ 2006, de 5 de Setembro, no Regulamento de Resíduos Sólidos em vigor e na demais legislação em vigor. - Elaborar ou promover a elaboração das normas, e regulamentos respeitantes à gestão dos resíduos sólidos, de harmonia com a legislação nacional e as normas comunitárias, quando aplicáveis; - Desenvolver e fiscalizar todas as actividades necessárias à aplicação do Regulamento de Resíduos Sólidos em vigor; - Instruir e encaminhar para o Gabinete Jurídico da Empresa Municipal, os processos de contra-ordena-
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ção relativos a infracções ao Regulamento de Resíduos Sólidos em vigor no Concelho da Trofa; - Assegurar a realização das operações de recolha, transporte, tratamento e deposição dos resíduos sólidos urbanos ou equiparados, no concelho; - Assegurar a realização de operações de recolha, transporte, tratamento e deposição de outros resíduos, definidos no Regulamento de Resíduos Sólidos em vigor, cuja responsabilidade de gestão seja considerada pela Empresa Municipal; - Desenvolver acções de modernização técnica, económica e ambiental, bem como dinamizar e coordenar as acções de planeamento e programação do Sistema de Gestão de Resíduos Sólidos; - Desenvolver, executar e participar em acções de sensibilização e educação ambiental, na área da gestão dos resíduos sólidos; - Elaborar ou promover a elaboração de estudos de projectos visando o desenvolvimento de acções de optimização, redução, reciclagem e reutilização dos resíduos sólidos urbanos ou equiparados; - Atender as sugestões, reclamações e outros problemas colocados pelos munícipes ou outras entidades, no âmbito da gestão de resíduos sólidos; - Garantir a articulação com outros serviços da Empresa Municipal e da Câmara Municipal, ou com outras entidades, tendo em vista a divulgação e promoção de acções, bem como garantir uma adequada informação dos munícipes, no sentido da sua participação e colaboração nas acções promovidas; - Promover e assegurar, em colaboração com o Departamento Administrativo e Financeiro da Empresa Municipal, acções de formação e actualização profissional dos funcionários, tendo em vista a sua adequação aos respectivos postos de trabalho. - Manter actualizados todos os dados estatísticos relevantes para avaliação do desempenho do serviço de gestão de resíduos sólidos; - Promover concursos para aquisição de equipamento e adjudicação de serviços, na área dos resíduos sólidos, a obter através do Departamento Administrativo e Financeiro da Empresa Municipal, e proceder ao controlo dos fornecimentos e serviços contratados; - Gerir técnica e administrativamente os equipamentos de deposição de resíduos sólidos, promovendo e fiscalizando o seu fornecimento aos utentes, bem como a sua conservação, designadamente lavagem, desinfecção e manutenção, de acordo com o disposto no Regulamento de Resíduos Sólidos em vigor; - Colaborar na elaboração de propostas de plano e orçamento, bem como na racionalização e controlo das despesas; - Elaborar ou promover a elaboração de estudos e projectos relativos à modernização técnica e económica do sistema de resíduos sólidos urbanos e equiparados do Concelho; - Promover a elaboração de estudos relativos ao funcionamento do Sistema de Gestão de Resíduos Sólidos e seu financiamento, nomeadamente quanto a meios técnicos e humanos, processos e tendências de desenvolvimento no Concelho; - Efectuar o controlo e gestão do programa de facturação a clientes do serviço de recolha de resíduos sólidos, de acordo com o tarifário que se encontrar em vigor para cada tipo de recolha, quer através do programa de facturação da Trofáguas, EEM, quer através da prestação de serviços da Indaqua, SA, promovendo um
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sistema de cobranças equitativo, transparente e eficiente para os seus clientes; - Promover estudos e definir os locais para colocação de equipamentos recolectores tais como contentores, ecopontos, vidrões, estruturas subterrâneas para colocação de contentores, ou outras soluções que venham a ser definidas pela Empresa Municipal, de acordo com o disposto no Regulamento de Resíduos Sólidos em vigor; - Emissão de pareceres relativos a processos de loteamentos, obras particulares e obras de urbanização, no que respeita à adopção de soluções de deposição de resíduos, em cumprimento do Regulamento de Resíduos Sólidos em vigor; - Participar na elaboração de projectos de requalificação do espaço público, no que respeita aos equipamentos e instalações a serem utilizados no processo de remoção de resíduos sólidos; - Apoiar e acompanhar a execução de obras decorrentes de projectos e acções no âmbito do melhoramento das condições ou implementação de equipamentos de remoção de resíduos sólidos. d – ÁGUAS PLUVIAIS E PAVIMENTAÇÃO: Com o objectivo de se obter economias de escala e dessa forma aumentar a eficiência e rentabilidade dos investimentos produzidos, a Trofáguas – Serviços Ambientais, E.E.M., tem as competências a seguir descritas, no âmbito das empreitadas de saneamento levadas a cabo, sendo estas de carácter excepcional e sobre parecer da Câmara Municipal da Trofa. - Estudar, projectar, elaborar concursos, adjudicar e dirigir obras, relativas à rede de drenagem de águas pluviais e pequenas obras correlacionadas, executando, fiscalizando e acompanhando as mesmas, quando inseridas em zonas de intervenção de empreitadas de drenagem de águas residuais; - Estudar, projectar, elaborar concursos, adjudicar e dirigir obras relativas, à alteração de pavimentação ou pavimentação total de arruamentos, e pequenas obras correlacionadas, executando, fiscalizando e acompanhando as mesmas, quando inseridas em zonas de intervenção de empreitadas de drenagem de águas residuais; 2. No domínio das contra ordenações: Os poderes para fiscalizar o cumprimento dos regulamentos municipais que regem os serviços públicos a cargo da empresa, nos domínios da água, saneamento e resíduos sólidos, competindo ao seu Conselho de Administração, instaurar os respectivos processos de contra-ordenação, a designação do instrutor e aplicação das coimas, as quais constituem receita da Trofáguas – Serviços Ambientais, E.E.M. 3. Declaração de utilidade pública: Competência para propor, nos termos da lei, a declaração de utilidade pública, para efeitos de expropriações, na medida estritamente necessária para prossecução da sua actividade nas áreas incluídas no seu objecto. 4. No domínio das execuções fiscais: A Trofáguas – Serviços Ambientais, E.E.M. utilizará no âmbito das dívidas resultantes da cobrança de prestações pecuniárias, o processo de execução fiscal, nos termos do artigo nº 155º do Código do Procedimento Administrativo.
Associação Cultural e Recreativa de Abelheira Assembleia Geral Convocatória Em conformidade com as disposições legais aplicáveis e os estatutos da associação, convoco todos os sócios para se reunirem em assembleia Geral, que terá lugar na sede da associação, sita na Rua Martins Sarmento, na Abelheira, pelas 21 horas do dia 28 de janeiro de 2012, com a seguinte Ordem de Trabalhos: 1- Apresentação do Relatório de Contas do ano 2011 2- Apresentação do Plano de Atividades para 2012 Outros assuntos de interesse para a Associação Se à hora indicada não houver quórum, a Assembleia funcionará meia hora depois no mesmo local, com qualquer número de sócios, e a mesma ordem de trabalhos. Abelheira, 16 de janeiro de 2012 José Couto O Presidente da Mesa da assembleia Geral
Encontros de Preparação para o Matrimónio Os encontros de Preparação para o Matrimónio, CPM, da Vigararia Trofa – Vila do Conde, terão início no dia 10 de fevereiro (sexta-feira), pelas 21.30 horas, na cripta da Igreja Nova da Trofa. Estes encontros, no total de sete, destinam-se a todos os noivos que tencionam casar-se durante o ano de 2012, ou mesmo 2013. Todos os interessados devem fazer a sua inscrição nos locais habituais da sua paróquia. O CPM é um movimento da Igreja que tem como objetivo primordial dedicar-se à preparação dos noivos para o matrimónio. Neste sentido, promove sessões com pedagogia e metodologia própria, baseadas na revisão de vida e testemunho vivencial (…), apoiados na reflexão e no diálogo conjugais. O CPM pretende ajudar os noivos a: Preparar o seu matrimónio Refletir sobre o seu noivado Dialogar sobre a validade das suas ideias e dos seus comportamentos. A equipa vicarial do CPM espera por vós!
Atualize a sua assinatura anual Telf. 252 414 714 Rua Aldeias de Cima, 280 Trofa-Velha (Junto ao Continente e ao Pingo Doce)
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Câmara Municipal da Trofa EDITAL Nº 5/2012 JOANA FERNANDA FERREIRA LIMA, Presidente da Câmara Municipal da Trofa: Torna público, nos termos e para os efeitos do artigo 91.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e do n.º 2 do artigo 37.º do Código do Procedimento Administrativo, que o Executivo Camarário, em sua Reunião Extraordinária, realizada em 29 de Dezembro de 2011, deliberou aprovar o contrato-programa a celebrar com a Trofa-Park – Empresa de Reabilitação Urbana, Desenvolvimento Económico, Inovação Empresarial e Gestão de Equipamentos, E.E.M., nos termos do qual foram delegados naquela Empresa Municipal os poderes discriminados no documento em anexo ao presente Edital e que dele faz parte integrante para todos os efeitos legais. Para constar e para os devidos efeitos legais, publica-se o presente edital e outros com igual teor, que vão ser afixados no átrio dos Paços do Município e demais lugares de estilo, bem como no sítio da Internet – www.mun-trofa.pt e, ainda, no Jornal local. E eu, Filipa Guimarães da Costa, Chefe da Divisão Jurídica e Secretária das Reuniões de Câmara Municipal, o subscrevo. Sede do Município, 03 de Janeiro de 2012.
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Câmara Municipal da Trofa EDITAL Nº 10/2012 JOANA FERNANDA FERREIRA LIMA, Presidente da Câmara Municipal da Trofa: Torna público, nos termos e para os efeitos do artigo 91.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, que o Executivo Camarário, em sua Reunião Ordinária Pública, realizada em 20 de janeiro de 2012, deliberou aprovar a 2.ª Alteração ao Regimento da Câmara Municipal da Trofa, nos seguintes termos: «O n.º 3 do artigo 1.º do Regimento da Câmara Municipal da Trofa passa a ter a seguinte redacção: “Artigo 1.º 1. (...); 2. (...); 3. As reuniões ordinárias são quinzenais realizadas às sexta-feiras, com início às 9,00 horas e terminus às 12 horas”». Para constar e para os devidos efeitos legais, publica-se o presente edital e outros com igual teor, que vão ser afixados no átrio dos Paços do Município e demais lugares de estilo, bem como no sítio da Internet – www.mun-trofa.pt e, ainda, no Jornal Local. E eu, Filipa Guimarães da Costa, Chefe da Divisão Jurídica e Secretária das Reuniões de Câmara Municipal, o subscrevo. Sede do Município, 23 de Janeiro de 2012. A PRESIDENTE DA CÂMARA JOANA FERNANDA FERREIRA LIMA
A PRESIDENTE DA CÂMARA JOANA FERNANDA FERREIRA LIMA O Município da Trofa delega na TROFA-PARK, EEM os seguintes poderes: a) Para a prossecução do objecto social da TROFA-PARK incumbe a esta a realização dos estudos e infra-estruturas necessárias à concretização dos empreendimentos constantes no seu objecto social; b) Em complemento, a TROFA-PARK exerce directamente ou em colaboração com terceiros outras actividades acessórias ou subsidiárias da exploração e gestão, bem como outros ramos de actividade comercial ou industrial conexos, incluindo prestação de serviços, que não prejudiquem a prossecução do seu objecto e que tenham em vista a realização dos fins sociais e a melhor utilização dos seus recursos disponíveis; c) Aquisição, alienação, oneração e administração de bens móveis e imóveis com vista à prossecução do seu objecto; d) Celebração de quaisquer contratos que tenham como objecto a cessão do gozo dos bens a que se refere a alínea anterior, seja qual for a natureza dos mesmos, designadamente contratos de locação e concessão de exploração; e) Celebração de contratos de empreitada de fornecimento e de prestação de serviços; f) Desenvolvimento de um conjunto de acções que visem assegurar, de forma regular, contínua e eficiente o objecto social da TROFA-PARK, EEM.; g) Promoção de estudos visando a aplicação de novas tecnologias e métodos versados sobre o desenvolvimento empresarial do concelho da Trofa; h) Promoção e ou participação na construção, exploração e gestão das infraestruturas e nas estruturas de apoio às actividades constantes no objecto social da Empresa Municipal; i) Realização de estudos e projectos, captação de investimentos e negócios e aquisições de comparticipações financeiras.
Câmara Municipal da Trofa EDITAL Nº 11/2012 JOANA FERNANDA FERREIRA DE LIMA, Presidente da Câmara Municipal da Trofa: Torna público, nos termos e para os efeitos do n.º 2 do artigo 63.º e da alínea o) do n.º 1 do artigo 68.º, ambos da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, conjugado com os n.os 6 dos artigos 1.º e 2.º do Regimento da Câmara Municipal da Trofa, que, no próximo dia 27 de janeiro de 2012, pelas 09:00 horas, terá lugar, nas instalações provisórias dos Paços do Município, sitas na Rua das Indústrias, n.º 393, nesta cidade, uma Reunião Extraordinária do Executivo Camarário. Para constar e para os devidos efeitos legais, publica-se o presente edital e outros com igual teor, que vão ser afixados no átrio dos Paços do Município e demais lugares de estilo, bem como no sítio da Internet – www.mun-trofa.pt e, ainda, no Jornal Local. E eu, Filipa Guimarães da Costa, Secretária das Reuniões de Câmara, o subscrevo. Sede do Município, 24 de janeiro de 2012. A Presidente da Câmara Municipal Joana Lima
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26 de janeiro de 2012
O Notícias da Trofa_ 26/01/2012 _ n.º 357_ 2ª Publicação
O Notícias da Trofa_ 26/01/2012 _ n.º 357_ 2ª Publicação
Serviço de Finanças da Trofa-4219
Serviço de Finanças da Trofa-4219
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VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES
VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES
N.º da Venda: 4219.2011.84 – Prédio urbano: fracção autónoma designada pelas letras “AM” de prédio em propriedade horizontal, afecta a estacionamento coberto, com uma área de 11,7000m², na cave, junto da confrontação poente da fracção “N” contígua e a poente da fracção “L”, sita na Rua D. Manuel I, n.º 149, Lugar Paradela, 4785-239 Trofa, inscrita na matriz predial urbana da freguesia de S. Martinho de Bougado sob o n.º 4388, fracção “M” do Serv. Finanças Trofa [4219] e descrita na Conservatória do Registo Predial da Trofa sob o registo n.º 1893/19950221 – M. Processos de execução fiscal n.º 4219200801015974; n.º 4219200801030841 e aps. e n.º 4219201001017535.
Teor do Edital: José Fernando Matos, Chefe de Finanças do Serviços de Finanças TROFA4219, sito em RUA DA SAUDADE N.51, TROFA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria nº219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de dívida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) MARIA MANUELA DA COSTA MACHADO PINHEIRO, residente em RIBEIRÃO, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:30 horas do dia 2012-02-23 e as 10:30 horas do dia 2012-03-09 O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 1.946,77. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfinanças.gov.pt na opção “Vendas de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2012-02-23, pelas 10:30 horas, e termina no dia 2012-03-09 às 10:30. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria nº 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f)CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento de impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem da garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT).
Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal : 4219200801030841 (e apensos) NIF/NIPC: 190120096 Nome: MARIA MANUELA DA COSTA MACHADO PINHEIRO Morada: R. DA BRAGADELA, BLOCO 10 3-C COMPLEXO HABITACIONAL DE BRAGADELA – RIBEIRÃO O chefe de Finanças José Fernando Matos
N.º da Venda: 4219.2011.82 – Quota social no valor nominal de € 12.500,00 (doze mil e quinhentos euros), que representa 50% do capital social da empresa “Soares & Américo Silva – Imobiliária, Lda.”, inscrita na Conservatória do Registo Comercial da Trofa sob o n.º 4500/20000218 – Ap. 22/20000218. Processo de execução fiscal n.º 4219200501002341
Teor do Edital: José Fernando Matos, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças TROFA4219, sito em RUA DA SAUDADE N.51, TROFA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria nº219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de dívida constante em processo(s) de execução fiscal. É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) AMERICO AUGUSTO PAIVA DA SILVA, residente em SÃO MAMEDE DO CORONADO, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2012-02-15 e as 10:00 horas do dia 2012-03-01 O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 8.750,00. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfinanças.gov.pt na opção “Vendas de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2012-02-15 pelas 10:30 horas, e termina no dia 2012-03-01 às 10:30. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria nº 219/2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f)CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento de impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem da garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT).
Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal : 4219200501002341 (e apensos) NIF/NIPC: 204831644 Nome: ANA MARIA DA SILVA OLIVEIRA Morada: R CASAL 280 CASAL – SÃO MAMEDE DO CORONADO
O chefe de Finanças José Fernando Matos
22 Atualidade
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Necrologia S. Martinho de Bougado Carlos Alberto Moreira de Sousa Faleceu no dia 28 de dezembro de 2011, com 45 anos Casado com Lúcia Rodrigues da Cruz Sousa Teresa da Silva Senra Faleceu no dia 17 de janeiro, com 80 anos Viúva de Ramiro Gomes da Costa Maria José Gomes Cerqueira Dias Faleceu no dia 21 de janeiro, com 87 anos Viúva de José de Almeida Dias Deolinda Ferreira de Sousa Faleceu no dia 22 de janeiro, com 89 anos Viúva de Manuel da Silva Fernando Couto da Conceição Faleceu no dia 23 de janeiro, com 63 anos Casado com Maria de Fátima da Silva Moreira Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva
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26 de janeiro de 2012
Correio do Leitor Trofense: para onde vais….? Como é do domínio público o Clube Desportivo Trofense atravessa uma grave crise. Poderá dizer-se que não é o único no panorama nacional, mas este é o nosso, de todos quantos gostam de desporto e particularmente de futebol, mas também por ser a instituição que mais permite a divulgação do nome do Concelho. O anúncio da demissão da Comissão Administrativa, obviamente veio provocar um mundo de interrogações para as quais se deseja uma resposta que ponha termo a um conjunto de boatos (ou talvez não) que normalmente proliferam em momentos de confusão. Eu sei que não se vive do passado, quer no plano desportivo quer em qualquer outro, mas nem por isso o passado deve ser ignorado, sob risco de ignorarmos a própria história, quer se trate de pessoas ou instituições e sabemos que muitas vezes as duas vidas se confundem. A queda do Trofense para a divisão de honra pôs a nu algumas evidências. Uma delas é aquela que tem a ver com a atitude do adepto que o é apenas nos momentos de vitória. Outra evidência é a de uma maior dificuldade de sustentação do clube que a redução das receitas televisivas e outras provoca. Uma outra evidência relaciona-se com os resultados que são a grande mola para alimentar euforias e esperanças. Serve esta introdução para dizer que respeito muito os dirigentes que assumem responsabilidades para dirigirem “barcos” sujeitos a temporais, porque parto sempre do princípio que o fazem por amor à causa, mesmo que também aqui haja as exceções que apenas servem para confirmar a regra. Esta apreciação serve para abordar os últimos anos da vida do CDT e da ação daqueles que o serviram e o servem. Acompanhei e rejubilei como milhares de Trofenses o momento alto da vida do Clube com a subida à 1ª Liga, e não esqueço os principais responsáveis por tal feito. Os atletas e naturalmente os dirigentes, bem como os sócios e adeptos com o seu apoio. Não ignoro a forma, em alguns momentos a raiar a bajulação, como glorificaram o presidente que conduziu o clube ao mais alto patamar e o “aguentou” uma época. São momentos que pertencem à história do Clube que é feito também dessas memórias. É provável que o insucesso (queda ao fim de um ano) esteja relacionado com alguns erros de gestão que o próprio Dr. Rui Silva hoje talvez reconheça. É o mesmo em todos os Clubes. A culpa nunca morre solteira. Convicção do presidente de que estava no caminho certo ao assumir de forma isolada muitas decisões? Confiança demasiada no treinador? Aquisições de qualidade duvidosa e depois ruinosa? Tudo são conjeturas que não eliminam uma grande verdade. O Dr. Rui Silva foi e estou certo que é, uma pessoa com grande amor ao clube que o serviu de forma empenhada, acabando por ser em boa parte vítima da sua própria confiança. É minha convicção, que ele próprio entenderá que hoje, perante as mesmas circunstâncias agiria em alguns casos de forma diferente, mas isso é o que acontece em muitas situações da vida das pessoas e das instituições. A sucessão pela Comissão Administrativa, parece não ter tido o resultado que os seus promotores e componentes desejariam e acreditavam. Neste momento em que a situação do Clube atingiu um ponto de quase rutura e em que a esmagadora maioria dos sócios e amigos do clube desconhece o verdadeiro ponto da situação, é hora de fazer um apelo aos verdadeiros amigos da Trofa e do Trofense, no sentido da conjugação de esforços que permitam que a maior instituição desportiva do Concelho continue a ser um motivo de orgulho de uma terra que já venceu batalhas bem mais difíceis. Eu que não tenho qualquer relação de proximidade com o Dr. Rui Silva (pessoa com quem nunca falei) estou absolutamente certo que ele será dos primeiros a contribuir da forma que entender para ajudar a ultrapassar este momento difícil da vida do Clube. Direi mesmo que a sua colaboração é absolutamente indispensável. O que é exigível é que nesta hora se dê prioridade a uma solução digna em vez de se aprofundarem os problemas. Os que resultam de disputas e ataques pessoais ou outros, que a nada conduzem. O meu voto é para que a reunião de sócios da próxima sexta-feira (27), seja mais um momento alto da vida do CDT. A atitude dos sócios terá de contribuir para isso. Viva o Trofense João Fernandes
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26 de janeiro de 2012
«Ao longo da nossa história, várias vezes perdemos a nossa soberania… e nunca foram as classes dominantes que a recuperaram. Foi sempre o povo com a sua luta, que a recuperou».
Opinião 23
O Norte a definhar e Lisboa a gastar
Jerónimo de Sousa Quem viu o último programa da “RTP Informação” denominado “Ordem do Dia”, reparou que Paulo Rangel, ilustre figura do PSD, não se cansou de adjetivar de marxista-leninista o conjunto de direitos que ainda existe na Constituição e na lei para o trabalhador. Notou-se em Rangel o ajuste de contas com o 25 de Abril, com as conquistas sociais do povo português e o verdadeiro motivo que está por detrás deste dito acordo de concertação social, que, de acordo nada tem, pois não tem uma só medida, uma só, que resulte a favor do trabalhador, não passando de uma imposição ditatorial das troikas. É também extraordinário o esforço, o jogo de cintura e o chorrilho de aldrabices de que se socorrem eminentes politólogos para tentar justificar o injustificável: de que as mais recentes nomeações dos altos cargos não resultaram de escolha partidária e de que o critério aplicado foi apenas o da competência. É de rir a não mais poder, não fossem as consequências desastrosas destas políticas que empobrecem os portugueses e o país. «O grande banquete da pátria…» como refere Clara Ferreira Alves «…está a ser servido aos senhores feudais…» constituído por centenas de cargos principescamente remunerados com milhares de euros e que são sucessivamente redistribuídos consoante quem dirige a orquestra: PSD, CDS ou PS. Como se pode acreditar em políticos e partidos que ainda há bem pouco, alguns meses, diziam determinadas coisas na oposição, prometeram outras coisas na campanha, e fazem tudo ao contrário no governo? Assim vão Coelho e Portas. Durante o passado ano de 2011, por diversas vezes prevenimos para os resultados a que nos conduziriam as políticas, primeiro do PS, e, posteriormente, da Troika estrangeira e nacional, constituída por PSD, CDS e PS. Alertamos para o facto de os portugueses ao conferirem o mandato a essa gente estarem a dar um tiro no pé, a contribuírem para o seu empobrecimento, a caminharem inexoravelmente para dias cinzentos e tristes de uma autocracia depauperada, caquética e sem futuro para os trabalhadores e para os pequenos e médios empresários. Infelizmente a história tem vindo a dar-nos razão. Os ideólogos da direita ao serviço da classe dirigente não desarmam e continuam insistentemente, aproveitando os grandes meios de comunicação que detêm, com a propaganda da inevitabilidade, do tem-de-ser, da aceitação da desgraça, do «eles é que mandam, nada podemos fazer». Cavaco Silva, volta e meia, parece rebelar-se, apela à equidade, à distribuição dos sacrifícios, parecendo não se enquadrar com a política seguida. Mas nada faz e acaba por se ficar no apelo à coragem dos portugueses. Aí estou de acordo com Ricardo Araújo Pereira (gato fedorento) ao considerar Cavaco Silva o pior político de Portugal. Vinte anos no poder, dez como primeiro-ministro e dez como presidente da República nos últimos 26 anos, e Portugal chegou ao estado que chegou. O que andou a fazer Cavaco Silva? Sabese agora que os dez mil euros que recebe mensalmente são insuficientes para as suas despesas, coitadinho. Queixou-se. Mais um para a próxima manifestação dos «indignados». Esta política imposta pela Troika, PSD, CDS, PS e Cavaco Silva apenas acarreta o aumento dos bens essenciais: géneros alimentares, saúde, educação, eletricidade, água, gás, combustíveis; crescimento rápido do desemprego, deterioração das medidas protecionistas do desempregado, agravamento das condições de trabalho, diminuição de salários e pensões, penúria geral dos portugueses. Está amplamente demonstrado que esta política nos conduzirá irresistivelmente, de recessão em recessão, sempre a mais sacrifícios. É uma política que só serve os grandes interesses financeiros e especulativos dos ditos «mercados» e de que resulta a total perda de soberania. Não sei se, como Paulo Rangel, se poderia ou não considerar esta frase de Jerónimo de Sousa como marxista-leninista, mas que ela é verdadeira, é, provavelmente porque, de alguma forma o marxismo-leninismo é mais sério, verdadeiro e humano do que a «girândola» de «competentes» que tem conduzido este país: «Ao longo da nossa história, várias vezes perdemos a nossa soberania, várias vezes ela foi alienada, e nunca foram as classes dominantes que a recuperaram. Foi sempre o povo com a sua luta, que a recuperou». Guidões, janeiro de 2012
A região Norte tão próspera num passado recente, era a região que mais contribuía para as exportações e para a riqueza do País, está cada vez mais a definhar, com o beneplácito e o “empurrão” de Lisboa, que desvia constantemente fundos de outras regiões, para o seu próprio progresso, sem ter em conta o desenvolvimento harmonioso do País. Assim se desenvolve uma capital cada vez mais centralista e macrocéfala. No espaço de pouco mais que uma década, a região Norte perdeu o “comboio” da União Europeia e ficou mais pobre, mas mesmo assim, Bruxelas continua a autorizar o desvio de verbas das regiões mais pobres para Lisboa. Mais: a larga maioria do dinheiro dos fundos comunitários não sai da capital. O resto do País pouco recebe. O argumento que o poder político, instalado na capital, utiliza para justificar os permanentes desvios de verbas avultadas para Lisboa é de que «o que é bom para Lisboa é bom para o Estado», como que se o que fosse bom para as outras regiões não fosse também bom para o próprio Estado. Ou seja: até parece que o Estado é só Lisboa. Não é; Portugal é todo o País; o Estado somos todos nós! São tantas as discrepâncias existentes entre Lisboa e o resto do País. Atente-se só a algumas: Na tabela dos concelhos com menor poder de compra per capita em Portugal, dezasseis estão situados na região Norte, cujo poder de compra é de 86 por cento da média portuguesa. No topo, Lisboa mantém o pódio; está em primeiro lugar com 137 por cento da média nacional. A hegemonia do sul é ainda verificável pelas pontuações dos municípios da área metropolitana de Lisboa: Oeiras, Cascais, Alcochete, Montijo e Almada; - No tocante ao desemprego são os concelhos da região Norte do País, a manterem taxas acima da média nacional, e a continuar a crescer desmesuradamente. Metade dos jovens sem trabalho e metade dos desempregados de longa duração, são da região Norte. No que toca aos salários, em Lisboa são muito bem pagos, bastante acima dos valores pagos, para a mesma função, na região Norte. A precariedade no emprego, contratos a prazo e recibos verdes, é muito mais acentuada na região Norte. A maioria das empresas que declararam falência no último ano, estavam sediadas na região Norte; - O metro do Porto recebeu do estado, na última década, cinco vezes menos do que as verbas atribuídas ao metro de Lisboa. A segunda fase de expansão da rede portuense, que serviria 200 mil pessoas, está na gaveta há mais de um ano e o prolongamento da linha da Trofa, entre o ISMAI e a Trofa, está quase há uma década «encalhado» nas decisões políticas de Lisboa; - Da verba total do Serviço Nacional de Saúde (SNS) distribuída, nos últimos anos, a região Norte tem recebido cerca de 34 por cento, apesar de o Norte abranger 37 por cento da população do continente. O Ministério da Saúde paga menos por cada utente na região Norte, pois cada utente da saúde custa mais 37 por cento a Sul do que a Norte. O financiamento da Administração Regional de Saúde do Norte (ARSNorte) está há vários anos abaixo da média nacional. Apesar das devoções e das sapiências, dos cultos e das apreciações, das exegeses e das ilusões, o centralismo macrocéfalo lisboeta continua a vigorar e a falta de voz legitimada pelo voto e consensual na região Norte, é também culpada pela falta de equidade e coesão nacional. É a triste realidade e não qualquer tipo de «guerra» Norte/Sul. Passam os anos e o discurso mantém-se: a região Norte perde riqueza, perde voz e perde peso político. E, com isso, muito perde Portugal! moreira.da.silva@sapo.pt www.moreiradasilva.pt
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24 Desporto
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26 de janeiro de 2012
Bi-campeão nacional de ciclocrosse é da Trofa Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
É bi-campeão nacional de ciclocrosse e reside na Trofa. Celestino Pinho foi também o vencedor da primeira edição da Taça de Portugal e já venceu uma prova na Galiza, Espanha. Sabia que o vencedor das duas edições do campeonato nacional e da primeira Taça de Portugal de ciclocrosse reside na Trofa? Pois é, Celestino Pinho não passa despercebido em S. Mamede do Coronado, quando todas as manhãs sai de casa na sua bicicleta para treinar. As pessoas sabem que é ciclista, mas a maioria desconhece que está perante um profissional, que é bicampeão nacional de ciclocrosse. A viver no concelho da Trofa há três anos, Celestino Pinho, natural de Avintes, Vila Nova de Gaia, está ligado ao ciclismo desde os oito anos. Começou no BTT, na equipa BiciCastro, passando para a “estrada” no Ramalde, onde ficou dois anos. Prosseguiu na Barbot-Torrié onde esteve sete ou oito anos e chegou a profissional, passando também pelo Paredes até ao Louletano, onde chegou a ser colega de equipa de Daniel Silva, outro ciclista trofense que atualmente corre no Boavista. Como profissional participou em sete edições da Volta a Portugal e nessa fase deixou de lado o ciclocrosse: “A primeira vez que fiz ciclocrosse foi, mais ou menos, há dez anos, fiz um bom ano e uma época inteira. Depois deixei de fazer, porque tinha muitas corridas e chegava ao inverno (época do ciclocrosse) e
Celestino Pinho venceu as duas únicas edições do campeonato nacional de ciclocrosse
não queria andar de bicicleta, mas descansar. Mas, no ano que estive no Paredes, encontrei lá um amigo, Zavala, que também era um aficionado pelo crosse, que me incentivou para tornar a fazer e aceitei o convite. A partir daí, pratiquei todos os anos”, contou, em entrevista ao NT. Com 28 anos, o atleta é uma referência na modalidade e, no dia 15 de janeiro, revalidou o título nacional na categoria de elite, na Quinta Loureiro Velho, em Fermentões, terminando a prova com 58 segundos de vantagem sobre o 2º classificado, Tiago Ferreira. Uma semana antes, a 8 de janeiro, tinha conquistado a primeira edição da Taça de Portugal, em Vila do Conde. Considerado o “melhor especialista português” em ciclocrosse, Celestinho Pinho admitiu que o troféu que mais gozo lhe deu foi o conquistado na Taça Galega, em Espanha, há dois anos. “Foi uma época em que havia muita concorrência e fiquei mui-
to feliz”, referiu. Esta época, voltou a participar na prova, mas terminou em 2º lugar.
O que é o ciclocrosse? Esta modalidade é uma variante do ciclismo e terá sido criada por ciclistas europeus, que queriam manter a forma física durante o outono e inverno, período em que as provas de ciclismo eram raras. As pistas de ciclocrosse diferem das de crosscountry e abundam em obstáculos, descidas muito íngremes, pequenos cursos de água e muita, muita lama. Celestino Pinho afirmou que são necessárias duas bicicletas para substituir quando a que está a utilizar na prova fica coberta de lama. A prova não é toda feita a pedalar, até porque, pelo meio, existem obstáculos como troncos de árvores, estrategicamente, colocados para obrigar o atleta a sair da bicicleta e ultrapassá-lo.
Celestino venceu a primeira edição da Taça de Portugal em Vila do Conde
Há diferenças que distanciam as competições de estrada do ciclocrosse: “É necessário um treino muito específico e com mais séries. É preciso treinar muito o montar e desmontar da bicicleta, correr a pé e fazer uma espécie de corta-mato”. Celestino Pinho treina três dias por semana, entre quatro a cinco horas, e recupera nos restantes até ao dia da corrida. Na época passada, os grandes oponentes – maioritariamente oriundos do BTT – como Tiago Ferreira ou Mário Costa, começaram a dar mostras de querer dar luta no campeonato nacional, o que obrigou Celestino a “arrepiar caminho”. “Tive de trabalhar mais. Em vez de treinar três horas, passei para quatro e cinco horas diárias. Eu penso que se eles trabalhassem da mesma maneira que eu para o crosse, seriam melhores que eu, porque são ciclistas de BTT, estão habituados à técnica e eu sou um ciclista de estrada”, con-
tou. Costuma treinar no Parque da Cidade do Porto, que “tem muitas condições e é um sítio excelente”. Para garantir o sucesso, Celestino também conta com uma ajuda preciosa nas “boxes”. O seu cunhado, Afonso Azevedo (antigo ciclista profissional trofense), é, em tom de brincadeira, o seu “mecânico”, auxiliando-o nas questões logísticas e durante a partida, quando é necessário “lavar a bicicleta e colocar óleo”. Depois de participar em dez corridas, Celestino Pinho vai encostar as três bicicletas que possui e descansar até à próxima época. Como objetivo, o atleta tem “fazer corridas mais importantes”. “Há provas, aqui tão perto, que se tivesse mais condições e o apoio da Federação, podia fazê-las, perfeitamente. Gostava de fazer corridas internacionais, mas a que mais me fascinava era o Mundial, mas sem o apoio da Federação é complicado”, explicou. Garante que, hoje em dia, o ciclismo “não compensa”, porque a modalidade “está a atravessar muitas dificuldades”, mas admite continuar a ser “um vício”. “Continuamos a trabalhar e a lutar, porque gostamos e habituámo-nos à vida de ciclista. Temos sempre aquela esperança que vá melhorar, mas não está fácil”, desabafou. Celestino Pinho não tem nenhum ídolo, mas confessa que admira alguns atletas belgas, que “são muito bons”. Agora, já sabe, se um dia vir passar um ciclista bem equipado, pode sempre estar perante o único bi-campeão nacional de ciclocrosse. E decore o nome, Celestino Pinho, porque promete ainda dar muito que falar.
Jovem é considerado o maior especialista português da modalidade