Edição 358

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2 de fevereiro de 2012 N.º 358 ano 10 | 0,50 euros | Semanário

Diretor Hermano Martins

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Desporto pág. 15

Árabes podem investir no Trofense

Petisqueira assaltada

Polícia pág. 3 Reforma Administrativa pág. 4

S. Mamede diz não à “fusão” com S. Romão

Desporto pág. 18

Académico da Trofa não jogou por falta dedinheiro


2 Atualidade

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2 de fevereiro de 2012

Espaço T promove Curso de Formação Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

O Espaço T vai promover o Curso de Formação Pedagógica Inicial de Formadores, em horário pós-laboral, com a duração de 123 horas.

“Ajudem-nos a tornar o inverno mais quente” ACruz Vermelha da Trofa está a sentir dificuldades em angariar “agasalhos” para as pessoas mais carenciadas. A razão é simples. Ultimamente a comunidade trofense tem depositado a roupa nos contentores, espalhados pelo concelho, contando que esta se destina ao núcleo da Cruz Vermelha da Trofa. Porém, a roupa que lá é colocada, destina-se ao núcleo de Braga, como

se pode ler nos contentores. Por essa razão, e devido ao aviso de descida de temperaturas para os próximos dias, a Cruz Vermelha apela a “quem quiser dar roupa para as pessoas carenciadas da Trofa, que a entreguem diretamente na sede da Cruz Vermelha”, núcleo trofense, para que depois possa ser “encaminhada para a lojinha na rua junto à papelaria Novo Mundo”. P.P.

Escola de Fonteleite sensibilizapara a prevenção rodoviária De modo a sensibilizar a comunidade, quanto aos problemas da Internet e a prevenção rodoviária, a Associação de Pais da Escola Básica e Jardim de infância de Fonteleite, vai levar a cabo esta sexta-feira, dia 3 de fevereiro uma atividade denominada Sensibilização Internet e Rodoviária.

A iniciativa conta com o apoio da Escola Segura da GNR, que fará uma apresentação sobre os problemas da Internet e a prevenção rodoviária. Esta atividade decorre na Escola EB1 e JI de Fonteleite, situada na Rua António Sérgio, em S. Romão do Coronado, com início marcado para as 21 horas. P.P.

Com os principais objetivos de situar o “papel do formador nos sistemas em que intervém e definir o respetivo perfil de competências desejado”, o Espaço T, Associação para o Apoio à Integração Social e Comunitária da Trofa, está a organizar a 17ª edição do Curso de Formação Pedagógica Inicial de Formadores. Os formadores vão preparar, desenvolver e avaliar ações de formação, promovendo o processo de aprendizagem pela seleção e aplicação dos métodos, técnicas e meios pedagógicos mais adequados e a operacionalização da formação, pela definição de objetivos pedagógicos e pelo controlo de resultados. Com isto, eles pretendem autoavaliar o desempenho face ao perfil de competências desejado.

Vasconcelos, Valdemar Silva Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso, Ana Assunção Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 20 euros; Extra europa: 59,30 euros; Europa: 42,40 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,50 Euros

Associação inaugura exposição individual “Da árvore do centro da Terra” é o nome da exposição individual de Ana Neves, que estará patente na Galeria Itinerante da Trofa, no Espaço T, até ao dia 30 de março. O Espaço T convida toda a comunidade a estar presente na inauguração que será no dia 3 de fevereiro, sexta-feira, pelas 18 horas.

Marco António Costa e Virgílio Macedo em jantar do PSD Trofa A secção concelhia do Partido Social Democrata da Trofa vai realizar um jantar de apresentação dos novos órgãos políticos na Quinta da Azenha, em Guidões, no sábado, 4 de fevereiro, pelas 20 horas. No jantar estarão presentes Virgílio Macedo, presidente do PSD Porto, e Marco António Costa, vice-presidente da Comissão Política Nacional do PSD e

Ficha Técnica Fundadora: Magda Araújo Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (C.O. 742) Editor: O Notícias da Trofa, Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira, Cátia Veloso Setor desportivo: Diana Azevedo, Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Afonso Paixão, Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago

A iniciativa terá início no dia 6 de fevereiro, em horário póslaboral, com a duração de 123 horas. Os interessados deverão ter as habilitações mínimas, ao nível do 9º ano de escolaridade, e experiência profissional mínima de dois a três anos numa área profissional relevante. Para se inscrever, basta dirigir-se às instalações do Espaço T da Trofa, sito na Rua Infante D. Henrique, 246-248. Caso precise de mais informações, pode contactar através do número de telemóvel 91 678 30 29 ou do telefone 252 416 336.

E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 Nº Exemplares: 5000 Depósito legal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo

Agenda Dia 3 18 horas: Inauguração da Exposição de Ana Neves, no Espaço t 21 horas: Inauguração da Exposição Coletiva de Pintura, na Casa da Cultura 21 horas: 1ª Ação de Sensibilização “Internet e Prevenção Rodoviária”, na Escola de Fonteleite, em S. Mamede do Coronado. Dia 4 21 horas: Peça de Teatro do Grupo de Jovens de Alvarelhos, no Salão paroquial deAlvarelhos Dia 5 14.30 horas: Leilão de Oferendas, junto ao S. Pedro da Maganha 15 horas: Show de freestyle, na zona industrial do Soeiro em S. Mamede do Coronado Oliveirense x Trofense, no Estádio Carlos Osório Perafita x Bougadense, no Estádio do Futebol Clube de Perafita S. Romão x Atlético Vilar, no Campo Carlos Alves 17 horas: Ginásio Clube Santo Tirso x CAT, no pavilhão municipal de Santo Tirso

Farmácias de Serviço

secretário de Estado da Solidariedade e Segurança Social. Recorde-se que os órgãos políticos do PSD da Trofa foram eleitos em novembro de 2011. Sérgio Humberto foi reeleito líder da Comissão Política Concelhia do partido. Num universo de 973 militantes com capacidade eleitoral, mais de um terço disse “sim” à lista apresentada pelo social-democrata. C.V.

Dia 2 Farmácia Moreira Padrão Dia 3 Farmácia Sanches Dia 4 Farmácia Trofense Dia 5 Farmácia Barreto Dia 6 Farmácia Nova Dia 7 Farmácia Moreira Padrão Dia 8 Farmácia Sanches

Nota de redação

Telefones úteis

Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

Bombeiros Voluntários da Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10


Atualidade 3

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2 de fevereiro de 2012

Petisqueira assaltada

GNR apreende nota falsa Um aluno da Escola Básica 2/3 de S. Romão do Coronado terá usado uma nota de 10 euros falsa para pagar uma compra na papelaria da escola. O alerta foi dado pela funcionária que ao receber a nota percebeu que esta era diferente de todas as outras que já tinha recebido pois não possuía marca de água. Alertada a Guarda Nacional Republicana da Trofa por tentativa de pagamento com uma nota falsa, apreendeu-a, remetendo-a à Polícia Judiciária do Porto. Segundo o NT conseguiu apurar a mãe do estudante, de 14 anos, teria, alegadamente, levantado o dinheiro numa caixa multibanco e entregou a nota ao jovem sem sequer desconfiar que estaria a dar-lhe uma nota falsa .P.P.

Adepto impedido de ver jogo de futebol Um adepto que se deslocou ao Estádio Clube Desportivo Trofense, no domingo, para ver o jogo entre o Trofense e Freamunde foi impedido de entrar no recinto desportivo. À entrada foi travado pelos seguranças, que chamaram as autoridades, por suspeitarem que o indivíduo estaria sob efeito de álcool. Sujeito a análise constatou-se que o homem apresentava uma taxa de 2,79 gramas de álcool por litro no sangue.

Larápios entraram pelo telhado Patrícia Pereira patricia@noticiasdatrofa.pt

Uma petisqueira, situada em Lantemil, na Estrada Nacional 14, foi assaltada durante a noite de terça-feira. Foram furtados dois plasmas, a máquina de tabaco e cerca de cem euros em dinheiro. Na madrugada de terça-feira, dia 1 de fevereiro, a Petisqueira Ramalho, situada na Rua das Indústrias, em frente à Capela Nossa Senhora da Livração, foi alvo de um furto. Um grupo de desconhecidos terá entrado no edifício pelo telhado. Os indivíduos furtaram dois plasmas, a máquina de tabaco,

que estava presa à parede, duas máquinas de brindes, e os respetivos chocolates, isqueiros e cerca de 100 euros, que estavam na gaveta da máquina registadora, acabando por abandonar o edifício pela porta da frente do estabelecimento, que fica mesmo à face da Estrada Nacional 14. Os vizinhos e o padeiro, que de madrugada entrega o pão, de nada se aperceberam. O alerta foi dado pelo homem que entrega neste estabelecimento os jornais diários: “Ele aproximou-se da porta para ver o boletim de necrologia, e reparou que esta estava aberta e que a petisqueira podia ter sido assaltada”, contou uma das funcionárias. O homem deslocou-se

até à padaria e, aí, alertou as autoridades. A GNR da Trofa informou os proprietários, que tinham sido alvo de um furto, e estes pediram a uma funcionária que fosse até ao local. Mais tarde, a Polícia Judiciária do Porto procedeu à recolha de provas, ficando encarregue do caso. Máquinas de jogo ilegais apreendidas em S. Mamede Num café em S. Mamede do Coronado foram apreendidas, no dia 20 de janeiro, sexta-feira, duas máquinas de jogos ilegais pela GNR da Trofa. As máquinas continham cerca de 250 euros.

Cilindro provoca acidente de viação Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

Queda de um cilindro, que seguia em cima de uma viatura pesada, originou um acidente de viação. Uma viatura pesada, destinada ao transporte de máquinas de obras públicas, seguia pela Rua da Liberdade, em Covelas, no dia 30 de janeiro, quando o cilindro que transportava, caiu do veícu-

lo. Com a queda, o cilindro embateu num veículo ligeiro de passageiros, provocando um ferido. Os Bombeiros Voluntários da Trofa foram alertados pelas 14.07 horas, e deslocaram para o local uma Ambulância de Socorro, com dois elementos. A Polícia Municipal e a GNR da Trofa também estiveram no local. O ferido ligeiro foi transportado para a Unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar Médio Ave . Acidente provocou ferido ligeiro

Colisão entre viaturas ligeiras Uma colisão entre duas viaturas ligeiras de passageiros, no dia 28 de janeiro, sábado, provocou um ferido ligeiro, na rua Nossa Senhora de Lurdes, em S. Mamede do Coronado. O alerta foi dado pelas 19.16 horas, deslocando-se para o local uma Ambulância de Socorro com três elementos dos Bombeiros Volun-

tários da Trofa. O ferido ligeiro foi transportado para a Unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar Médio Ave. Já esta terça-feira, cerca das 12.15 horas, um capotamento da Autoestrada número 3, na freguesia de Covelas, provocou um ferido ligeiro. O jipe parou no meio da faixa de rodagem e a condutora, com ferimentos ligeiros, foi assistida pelos Bombeiros Voluntários da Trofa, que a

transportaram para o Hospital de S. João, no Porto. No mesmo dia, os Bombeiros da Trofa foram chamados para outra ocorrência. Na EN 318, devido a uma travagem brusca, um camião derramou os resíduos de ETAR, que transportava, sujando o pavimento e lançando um cheiro nauseabundo nas redondezas. Os Bombeiros estiveram a limpar o pavimento desde as 20.20 horas até às 00.15 horas.


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2 de fevereiro de 2012

Assembleia de S. Mamede rejeita “fusão” com S. Romão Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Assembleia de S. Mamede do Coronado está contra a agregação da freguesia com S. Romão do Coronado. População divide-se nas opiniões. Foi concorrida a sessão extraordinária da Assembleia de S. Mamede do Coronado, que reuniu na sexta-feira, 27 de janeiro, para discutir a reforma administrativa e a possível agregação da freguesia a S. Romão do Coronado Numa sessão peculiar, em que elementos da Assembleia e público intervieram e debateram em conjunto, o órgão deliberativo mamedense acabou por reprovar os desígnios do Livro Verde apresentado pelo Governo. Para o PSD mamedense, esta reforma vai provocar “perturbações desnecessárias”. Na tomada de posição do partido, Modesto Torres apontou o dedo às autarquias, afirmando que “o grande cancro do poder local está nas câmaras e no excessivo poder dos seus presidentes”. “Poderá ser tão certo diminuir o número das atuais 4206 freguesias como é tão certo diminuir os 308 municípios, acrescidos de

centenas e centenas de empresas municipais. É aqui, e por aqui, que se devia começar, porque é aqui que está escondido e por conhecer o grosso colossal do endividamento”. O social-democrata defende que “a fazer-se, esta reforma devia ser antecedida de um amplo debate local, generalizado para ser devidamente representativo e só devia visar a simplificação do modelo de gestão de proximidade e direcionar a uma visão supramunicipal, que fosse capaz de diminuir o excessivo individualismo de muitos responsáveis municipais e sempre com a preocupação de escala territorial mais alargada e integrada”. “Sempre ouvi dizer que um euro entregue às juntas de freguesias se multiplica muitas vezes, ao contrário dos euros retidos nas câmaras”, completou. Enquanto o executivo mamedense acredita que a “fusão” da freguesia com S. Romão do Coronado vai mesmo acontecer, à luz dos critérios do Livro Verde (que faz com que o concelho da Trofa passe a ter quatro freguesias), há quem afirme que esse cenário pode não ser uma realidade. Modesto Torres defende que “o Governo ainda não deu nenhum exemplo daquilo que é o quadro da reorganização ao ní-

S. Pedro da Maganha promove leilão

Com o objetivo de angariar fundos para as obras da nova sede a Associação Recreativa S. Pedro da Maganha promove, no dia 5 de fevereiro, domingo, um leilão de oferendas. A associação pede a colaboração de toda a população, através da oferta de “segredos”, para leilão, ou a compra dos mesmos. A entrega das oferendas deve ser feita junto à imagem de S. Pedro, na Maganha, em Santiago de Bougado, pelas 14 horas. Meia hora depois começará o leilão. P.P.

Em S. Mamede, a Assembleia de Freguesia discutiu possível “fusão” com S. Romão

vel do concelho da Trofa” e que “aquilo que os meios de comunicação social local avançam não é nem mais nem menos que a exploração de um sentimento que possa acontecer”. José Ferreira, presidente da Junta de Freguesia de S. Mamede, contrapôs, afirmando que a reorganização do concelho está “explanada nos critérios do Livro Verde”. “Estamos diante de um problema que é a agregação da freguesia com S. Romão. Atualmente, o que está em cima da mesa é para avançar, mesmo que na Assembleia se vote contra”. No entanto, a convicção do autarca esbarra na opinião do mamedense Jaime Moreira, que afirmou que o Livro Verde “está ultrapassado”, pois “já há novas situações que foram trabalhadas no âmbito das anexações das freguesias”. “Não há nada que nos diga que é certa a fusão de S. Mamede e S. Romão, assim como Alvarelhos e Muro”, afirmou. Em jeito de resposta, José Ferreira afirmou que “tudo pode ficar pelo caminho, mas aquilo que existe hoje diz exatamente o que se está a discutir”. “Não há nada que diga que não vai acontecer e o que está para avançar é a agregação de S. Mamede e S. Romão”, afiançou. Nesta sessão, também houve lugar para a discussão política. Jaime Moreira afirmou que a responsabilidade deste processo “é da Câmara Municipal”, acusando o executivo socialista de não ter tomado “qualquer posição, relativamente a esta maté-

ria”. “A única coisa que a Câmara diz é que vai defender os interesses da Trofa, mas isso é muito vago”, sublinhou. E acrescentou, dirigindo-se a José Ferreira: “A sua Câmara Municipal, o seu Partido Socialista, até hoje, não disse o que quer para o território da Trofa”. José Ferreira escusou-se a ser porta-voz do executivo camarário, mas retaliou: “O senhor é vereador (do PSD) da Câmara e eu ainda não o ouvi, nem do grupo do PSD, a tomar uma atitude em relação a esta matéria. Não só a Câmara, mas vocês como vereadores também têm essa competência”. Mas, para Jaime Moreira “o PSD não tem o poder de promover seja o que for, no sentido de defender os interesses da forma que, quem está no poder, tem que defender” e “não tem poder decisório”. “O PSD tem que elucidar os cidadãos dentro daquilo que está na lei e no Livro Verde”, frisou. O presidente da Junta de Freguesia respondeu que Jaime Moreira estava “enganado na assembleia” e que “a alusão que faz à Câmara deve fazê-la nas assembleias municipais”. População não é unânime A questão da reforma administrativa e a possível “fusão” das freguesias que constituem a Vila do Coronado não é unânime entre a população. Martinho Vinhas disse bem alto e bom som que “não se pode tolerar” a agregação das freguesias e apelou à unanimidade da população trofense para “votar

contra esta reforma administrativa”. O mamense argumentou que: “se, porventura, a Junta for para S. Romão obriga toda a gente de S. Mamede a deslocarse para resolver os seus problemas” e vice-versa. Opinião diferente tem Augusto Jesus, que questionou: “Vale do Coronado é em sentido figurado, mas por que é que não pode ser? Se os meus filhos andam na escola de S. Romão, se vamos aos correios em S. Romão, se vamos apanhar o comboio a S. Romão, qual é o problema de se fazer a fusão?” O mamedense frisou que, mesmo com a reforma administrativa, “nunca se perde a identidade das freguesias”. Já Mário Loureiro é “a favor” da agregação de S. Mamede e S. Romão, pois, “é preciso fazer peditórios para as festas e assim S. Mamede vai pedir a S. Romão e ao contrário”. E sugere que a nova sede de Junta de Freguesia deve ser construída “a meio, nas Arcas”. Isabel Coelho acredita que esta reforma “vai mesmo acontecer”, mas discorda que a medida vai diminuir os custos, pelo contrário: “Vamos ter que arranjar uma nova sede para a Junta de Freguesia num ponto de encontro, e os funcionários não serão despedidos porque já estão no quadro”. Depois da discussão, o presidente da Assembleia de Freguesia, Arnaldo Sá, colocou à votação a proposta de fusão de freguesias, que mereceu os votos desfavoráveis de todos os elementos.


Atualidade 5

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2 de fevereiro de 2012

PCP questiona ministro sobre suspensão das obras na Secundária alertou, no Parlamento, que se deixada “em roda-viva, a dívida da Parque Escolar seria de 3 mil milhões em 2015”. Calcula-se que já terá ultrapassado os mil milhões.

Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

PCP questionou Nuno Crato, ministro da Educação, acerca da suspensão das obras da Escola Secundária da Trofa. Como justifica a suspensão destas obras? Por que razão não foi a comunidade escolar avisada e ouvida sobre este processo? Para quando prevê este Ministério retomar as obras agora suspensas? Estas foram as questões levantadas, através de um requerimento, pelo deputado do Partido Comunista Português, Jorge Machado, ao ministro da Educação, Nuno Crato, sobre a suspensão das obras de requalificação da Escola Secundária da Trofa. Este partido considera que a comunidade educativa deste estabelecimento merece ter “respostas concretas para a justificação desta medida, tomada, unilateralmente, sem consultar ninguém da escola e para quando se prevê a finalização das obras”. Jorge Machado questionou o ministro da Educação depois de o assunto ter vindo a público através da reportagem feita pel’O Notícias da Trofa. O PCP defende que “a população da Trofa não merece esta discriminação, principalmente os nossos jovens que são o maior investimento que se pode realizar para ter um país cada vez melhor”. “Há, em cada cidadão, uma razão para lutar por um futuro digno e motivos para não calar as imensas injustiças praticadas por este governo e o PCP na Trofa será, como sempre foi, o aliado com que podem contar”, acrescentaram os comunistas. Recorde-se que a empresa pública Parque Escolar, suspendeu as obras de remodelação da Escola Secundária da Trofa, em novembro de 2011, apanhando de surpresa a comunidade escolar e a direção do estabelecimen-

Obras na escola foram suspensas em novembro

to. Questionada, fonte da Parque Escolar afirmou que “a intervenção na Escola Secundária da Trofa encontra-se suspensa, no âmbito do plano de diferimento de investimentos definido pela Parque Escolar, EPE em consonância com o orçamento que lhe está consagrado na Lei do Orçamento do Estado de 2012” e que “a empresa está a proceder à recalendarização do reinício dos trabalhos”. Esta empreitada estava prevista para decorrer em três fases. A primeira fase contemplava a construção do pavilhão N1, a segunda a do pavilhão B e C e, a terceira, a construção de um novo ginásio. Devido a um atraso, estas obras passaram para duas fases: construção do pavilhão N1 e, na segunda fase, do pavilhão B, C e pavilhão desportivo. Obras na Secundária podem só avançar em 2013 À margem do 1º Encontro de Atividades Rítmicas e Expressivas, que se realizou na EB 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques, o NT e a TrofaTv questionaram Isabel Cruz, diretora regional adjunta de Educação do Norte, acerca da suspensão das obras na Escola Secundária. Mostrando-se “sensível” a

este assunto, Isabel Cruz afirmou que “a DREN (Direcção Regional de Educação do Norte) não tem qualquer tipo de relação nem de responsabilidade pelas obras da Parque Escolar”, no entanto, assume que, “enquanto elemento da DREN” está “empenhada em que a resolução seja célere”. Isabel Cruz explicou que “no Norte do País existem oito escolas na mesma situação” da Secundária da Trofa, ou seja, “a primeira fase estava em conclusão e como não havia qualquer derrube de instalações da segunda fase, permitia uma possível interrpção por isso optaram por aquelas que tinham o mínimo de condições para funcionar”. A diretora regional adjunta da DREN salvaguardou que estes estabelecimentos não serão “postos de parte” e garantiu que durante esta semana iria “reunir na Secretaria de Estado para reforçar a necessidade e a urgência da conclusão das obras na Escola Secundária da Trofa”. “A informação que nós temos da Parque Escolar é que está a ser feita uma reavaliação, pois é preciso que as pessoas compreendam que foram feitas escolas que são correspondentes a edifícios de hotelaria de cinco estrelas. Se tivéssemos feito escolas de três estrelas, toda a verba que foi já gasta daria para requalificar todo o parque escolar do País. Foi este excesso de despesas, este descontrolo financeiro do passado que levou a esta situação de rutura financeira. Não há garantia que em 2012 as obras avancem, mas em 2013, seguramente, serão recomeçadas”.

Parque Escolar obrigada a reduzir custos Segundo o jornal o Público, o gabinete de imprensa do Ministério da Educação explicou que o interregno do processo da requalificação do parque escolar – que levou ao adiamento das obras da Secundária da Trofa – deve-se à tentativa de “redução de custos” tendo em vista “a alteração de materiais e equipamentos e a reavaliação dos programas funcionais das escolas, designadamente no que respeita às projeções do número e tipo de turmas e os seus impactos nos espaços necessários”. De acordo com fonte da empresa, o plano de contenção de custos, iniciado em setembro de 2011, envolveu as direções das escolas, as direções regionais de educação e os projetistas. Criada em 2007, a Parque Escolar está responsável pela gestão das obras de transformação de 205 escolas, que faziam parte do programa inicial. Destas, 103 têm as obras concluídas, totalizando um investimento de 1,3 milhões de euros (70 por cento proveniente de empréstimos). Cada empreitada tem custado, em média, aos cofres do Estado, 15 milhões de euros. Em setembro de 2011, Nuno Crato solicitou à Inspecção-Geral de Finanças uma auditoria à Parque Escolar, que também está a ser alvo de uma auditoria pelo Tribunal de Contas. O ministro da Educação suspendeu os projetos de intervenção em 125 estabelecimentos e para as 69 que continuam em obra, foi exigido à empresa a redução de custos. Recentemente, Nuno Crato

Requalificação da EB 2/3 Prof. Napoleão Sousa Marques Ao contrário das obras na Escola Secundária, nas quais não tem responsabilidade, a DREN tem vinculação nas empreitadas em escolas como a EB 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques. “Esta escola é da responsabilidade da DREN e é através de candidaturas da Câmara Municipal que se pode requalificar, mas isso ainda não aconteceu, porque não houve vontade que acontecesse. No entanto, estamos disponíveis para que esta escola venha a ter a sua requalificação”, afirmou Isabel Cruz. Contactada pelo NT, a vereadora da Educação da Câmara da Trofa, Teresa Fernandes, adiantou que “a autarquia definiu, no seu Plano de Atividades, que a requalificação ou construção da EB 2/3 Napoleão Sousa Marques era uma prioridade para 2012”. “A candidatura está a ser preparada e aguardamos que a DREN envie documentação de suporte à candidatura, nomeadamente todas as peças do procedimento produzidas, deliberações efetuadas, grau de prioridade da intervenção nesta escola e valor da comparticipação do Ministério da Educação na empreitada. Se a candidatura ao QREN ainda não avançou, tal se deveu à exigência de prévia adjudicação das obras para a formalização da respetiva candidatura. Sem a garantia que a candidatura será aprovada e do montante da comparticipação da DREN, não poderemos correr o risco de avançar com o procedimento, devido à nossa débil situação financeira. A autarquia reconhece a necessidade urgente de intervenção na escola EB2/3 Napoleão Sousa Marques e está a fazer um esforço enorme para que esta requalificação ou construção seja uma realidade, pelo que apelamos então à DREN para nos auxiliar neste desígnio que contribuirá para o aumento da qualidade de ensino no nosso concelho”, rematou.


6 Atualidade

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2 de fevereiro de 2012

Festa da Francesinha em S. Mamede Janine Mouta

Festa da Francesinha atraiu várias pessoas à zona industrial do Soeiro. A comissão de festas espera que a realização de este e mais eventos possibilite a angariação de verbas para as festas do Espírito Santo.

Encerramento da Semana Bíblica Durante dez dias a paróquia de S. Martinho de Bougado promoveu várias atividades, com o intuito de aprofundar a palavra de Deus. Durante a Semana Bíblica, que foi organizada e dinamizada pelas Irmãs Paulinas, e decorreu entre os dias 20 a 29 de janeiro, realizaram-se vários encontros em toda a paróquia de S. Martinho de Bougado. No domingo, dia 29, pelas 11 horas, houve o encerramento desta Semana através de uma eucaristia com um desfile das principais personagens da Bíblia. Luciano Lagoa, pároco de S. Martinho, garantiu que esta semana, que já estava pensada desde o início do ano pastoral, teve como principal objetivo um “aprofundamento com a Bíblia”. Houve várias manifestações, desde “celebrações litúrgicas nas igrejas e nas casas, onde as Irmãs, também foram às escolas e contactaram com os idosos, que estão doentes e se sentem sós”, para que houvesse um contacto mais próximo entre a população e este livro religioso. O pároco fez um balanço positivo, pois

conseguiram que a Bíblia fosse “um bocadinho mais familiar às pessoas” da comunidade, agradecendo todo o trabalho desenvolvido pelas Irmãs Mariana e Rosa, da Congregação das Irmãs Filhas de S. Paulo. A juntar ao trabalho desenvolvido por estas irmãs, também houve vários grupos da paróquia de S. Martinho que colaboraram de uma forma “mais ativa” nas diversas celebrações implementadas. “As pessoas sentiram-se empenhadas, colaborantes e (…) pela dinâmica imprimida isso acabou por se tornar uma mais-valia para toda a paróquia. Foi realmente um momento, em que sentimos a palavra de Deus mais próxima de nós”, acrescentou. Quanto à eucaristia das 11, de domingo, Luciano Lagoa frisou que a “estruturação da missa manteve-se” tendo como acréscimo a apresentação da Bíblia num registo “muito interessante”, uma espécie de “Bíblia ao vivo”. As personagens mais importantes, da palavra de Deus, “desfilaram” pela Igreja Nova, tornando-a “mais humana” e real. “Foi um enriquecimento muito grande para todos, que estiveram

nesta eucaristia. Demorou quase duas horas, mas realmente acho que valeu a pena. As pessoas, pelo menos, sentiram-se mais integradas com este grande livro que é a Bíblia, o livro da palavra de Deus”, salientou. A Irmã Mariana Pereira, da Congregação das Irmãs Filhas de S. Paulo, mais conhecida por Irmãs Paulinas, foi uma das responsáveis por esta Semana Bíblica. Na sua opinião, estas semanas têm como finalidade “despertar no povo cristão o interesse e o gosto pela leitura da Bíblia”. Durante dez dias, as irmãs percorreram a paróquia de S. Martinho, visitando todas as escolas primárias, Colégio da Trofa, os doentes e, ainda, organizaram encontros bíblicos em famílias, que contaram com a presença de várias centenas de pessoas. As Irmãs esperam que os grupos que se formaram, nesta semana, “continuem a reunir-se para o aprofundamento da Bíblia”. Salientou ainda que fazem o “máximo para que as pessoas gostem e participem” nestas atividades. P.P.

Pelas 19 horas, um dos pavilhões da zona industrial do Soeiro, em S. Mamede do Coronado, começou a encher-se de pessoas que quiseram provar a francesinha da comissão de festas do Espírito Santo, no sábado, dia 28 de janeiro. “O intuito desta Festa da Francesinha é angariarmos receitas para a realização das grandiosas festas do Espírito Santo que decorrem, no dia 27 de maio, em S. Mamede do Coronado”, afirmou Ricardo Santos, membro da comissão de festas. Em altura de crise, a vida é muito “complicada”, pelo que é necessário “desenvolver muitas atividades para que se consigam as verbas.” Para Ricardo Santos, a festa da francesinha é uma das formas mais “rentáveis” em que

se dá alguma coisa às pessoas e elas contribuem, “participando e movimentando-se em prol de uma boa festa.” Entre as muitas atividades que a comissão de festas espera realizar, está já marcado um show de freestyle, no próximo dia 5 de fevereiro, também na zona industrial do Soeiro. A comissão de festas está a equacionar fazer uma garraiada e um porco no espeto e já é “ponto assente” a corrida de galgos, no dia 20 de maio. Para os elementos da organização, o objetivo é realizar as festas do Espírito Santo “em função das verbas que forem angariadas” e manter a tradição do que tem sido feito em anos anteriores apesar de saber que “vai ser muito difícil”. Ricardo Santos apelou ainda para que a população se envolvesse neste projeto e colaborasse com o grupo da comissão de festas. “As pessoas podem estar presentes neste e noutros eventos que vamos realizar e o seu contributo pode ajudar a tornar possível uma festa que já é uma tradição” em S. Mamede do Coronado, concluiu.

Festa da Francesinha atraiu muitas pessoas

Semana da Leitura na Trofa Janine Mouta

Vários escritores vão marcar presença e diversas atividades serão desenvolvidas para estimular a população trofense para a prática da leitura. Durante uma semana, o concelho trofense irá transformar-se na capital da leitura. A autarquia da Trofa propõe, de 13 a 17 de

fevereiro, um conjunto de atividades, entre as quais, fóruns de leitura, fábulas, concurso ortográfico, recital de poesia, para a população estudantil, bem como a população trofense em geral. Com a atividade Ler+ no Parque, a autarquia procura impulsionar o gosto pela leitura junto da população, ao mesmo tempo que procura difundir esta atividade um pouco por todo o concelho com a realização de ateli-

ers de leitura. Envolver toda a população nestas atividades é um dos objetivos da autarquia trofense. A Semana da Leitura será promovida, em simultâneo, junto dos agrupamentos de escolas da Trofa, do Castro e do Coronado/ Covelas, nos quais serão desenvolvidas várias iniciativas de incentivo à leitura. No dia 13 de fevereiro, haverá uma sessão de poesia com António Sousa e no dia 17,

um encontro com a escritora Margarida Fonseca Santos, que vai visitar escolas EB1 de Bairros e a EB 2/3 Napoleão Sousa Marques. Nesta última, decorrerá ainda uma Feira do Livro. Nesta semana, o agrupamento de escolas de Coronado/Covelas promove a apresentação do livro da “Ajudaris” em que os alunos do 5º ano participam, bem como fóruns de leitura. No mesmo período, o Agrupamento de

Escolas do Castro recebe o escritor José Vaz, dia 13 de fevereiro, e durante esta semana promove visitas às bibliotecas escolares, dramatiza-ções, concursos e fomenta o intercâmbio entre alunos e encarregados de educação com a iniciativa “Leituras Partilhadas”. Para quem quiser obter mais informações, deve dirigir-se à Casa da Cultura da Trofa ou contactar o número 252 400 090 ou o email cct@mun-trofa.pt.


Carnaval da Trofa traz à rua mais de mil crianças Janine Mouta

O concelho trofense deverá encher-se de alegria e boa disposição para ver passar os foliões e as escolas que este ano confecionaram os seus trajes, subordinados ao tema “As Profissões”. A edição 2012 do Desfile de Carnaval está já a ser preparada pela Câmara Municipal da Trofa. O corso carnavalesco é já uma tradição que todos os anos sai à rua para alegria de todos os foliões. Assim, uma vez mais, a Trofa irá encher-se de cor, alegria, música e boa disposição. Este ano, o desfile irá realizar-se no dia 19 de fevereiro, domingo, pelas 15 horas e irá percorrer a avenida envolvente junto à Estação da CP. A autarquia trofense, lançou o repto a todos os estabelecimentos de ensino para que participem no corso de Carnaval. O tema para este ano é “As Profissões”. As escolas aderentes estão já a confecionar os seus tra-

jes e estão já inscritas 1200 crianças e cerca de 300 adultos que prometem muito divertimento e animação ao longo de todo o desfile. Os interessados em participar devem inscrever-se até ao próximo dia 17 de fevereiro, na Divisão de Educação, Pólo II da Câmara Municipal da Trofa, ou através do número 252 409 850 ou do email educacao@muntrofa.pt, ou no próprio dia junto ao “Trofabus”. As inscrições são gratuitas. Todos os participantes serão avaliados por um júri e, no final, serão atribuídos prémios às três melhores escolas bem como aos três melhores foliões. O primeiro prémio atribuído às escolas será de 450 euros, o segundo de 200 euros e o terceiro de 150 euros. Relativamente aos prémios para os foliões, o primeiro será de 250 euros, o segundo de 150 euros e o terceiro de cem euros. A Câmara Municipal convida toda a população a mascarar-se para desfilar pelas ruas da Trofa.

Casa da Cultura recebe exposição coletiva A Câmara Municipal da Trofa convida toda a população para a inauguração da exposição coletiva de pintura, esta sexta-feira, na Casa da Cultura, pelas 21 horas, de Dina Lucas, Mariela e Manuel Araújo. As obras dos artistas vão estar expostas até ao dia 25 de fevereiro. Dina Lucas é natural de S. Martinho de Bougado e desenvolveu toda a sua atividade profissional no ensino, quer como professora do ensino básico quer como professora do ensino especial. Mariela escolheu o concelho da Trofa para viver, dedicando-se

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ao ensino. O gosto pela pintura vem dos tempos de estudante e, quando se aposentou, aperfeiçoou a sua técnica no Instituto Cultural da Maia. Manuel Araújo, natural de Vila do Conde, despertou cedo para o mundo da pintura e sentiu o ímpeto de transpor para a tela toda a realidade circundante. Atualmente, reside na freguesia de Guidões. Os interessados poderão visitar a exposição de segunda a sábado, entre as 10 e as 18 horas, na Casa da Cultura da Trofa, em Santiago de Bougado. J.M.

Artista trofense expõe no Gaia Shopping Depois do sucesso alcançado com a exposição dos estrumpfes, Vítor Macedo volta a expor no centro comercial de Vila Nova de Gaia. Desta vez, o tema é o Galo de Barcelos. A exposição dos estrumpfes de Vítor Macedo percorreu várias localidades do País e, também, esteve presente no centro comercial Alcala Magna, perto de Madrid. Devido à grande adesão que esta iniciativa registou, os responsáveis do Gaia Shopping mostraram-se interessados em receber mais sugestões, dentro dos mesmos moldes, mas sobre outras temáticas. “Eu estive a fazer trabalhos com os miúdos. Como houve muita adesão e estavam sempre a perguntar quando haveria mais destas atividades, eles (responsáveis pelo Gaia Shopping), acharam que, de vez em quando, deveriam fazer mais deste tipo de exposições”, afirmou. Vítor Macedo sugeriu que se fizesse uma exposição sobre o Galo de Barcelos. Com esta iniciativa, o trofense, além de ex-

Vítor Macedo vai expor no Gaia Shopping

por os seus trabalhos, pretende que as crianças se divirtam enquanto decoram as pequenas estatuetas de galos, com o material de pintura e colagem, disponível para o efeito. No final, “as crianças podem levar, gratuitamente, a sua criação, como uma recordação, além de se divertirem a desempenhar esta atividade”. A exposição estará patente no Gaia Shopping, e caso queira participar nesta atividade, pode fazê-lo na sexta-feira, entre as 16 e as 21 horas, e no sábado e domingo, entre as 11 e às 21 horas, onde encontrará Vítor Macedo, e alguns familiares, a ajudar

a decorar algumas peças. O criador trofense afiançou que já se encontra a preparar a próxima exposição, que terá como tema os brinquedos antigos. “Vamos também trabalhar com as crianças, por exemplo, na construção de um carro de madeira”, assegurou. Vítor Macedo aproveitou para agradecer a quem lhe disponibilizou, de forma gratuita, o armazém, onde se encontra, pois sem “este importante apoio não conseguiria fazer nada”.O trofense aproveitou para realçar que mantém o seu sonho de ter um museu, onde possa expor todos os seus trabalhos. P.P.

Dia dos Namorados assinalado na Casa da Cultura A autarquia trofense está a preparar um programa para o dia de S. Valentim. “Não posso adiar o amor...Não posso adiar o coração” é o lema escolhido para comemorar o Dia dos Namorados, a 14 de fevereiro. Com melodias de amor ao som do violoncelo, a Casa da Cul-

tura da Trofa abre as portas aos enamorados e convida-os a participar nesta iniciativa. Pelas 21.30 horas, a noite de 14 de fevereiro irá ficar na memória dos presentes que poderão desfrutar dos acordes do violoncelo e ser adoçados e suavizados pelo chocolate e pelo chá,

assinalando desta forma o dia de S. Valentim. A Câmara da Trofa convidou, ainda, os trofenses Pedro Salgueirinho que irá interpretar árias de amor de clássicos da ópera antiga, e Telma Silva que o acompanhará no violoncelo. J.M.

Café e poesia no Muro Os amantes da poesia puderam apreciar momentos de declamação de obras de autores portugueses em mais uma iniciativa “Hoje vou ao café ...ouvir poesia”, na sexta-feira, dia 27, no Café Agra, no Muro. Neste serão cultural, os aficionados pela poesia puderam escutar as obras de Eugénio de Andrade, Miguel Torga e Mário-Henrique. A aposta da Câmara Municipal da Trofa tem como objetivo difundir a oferta cultural pelas oito freguesias que compõem o concelho. A 24 de fevereiro regressa

esta iniciativa. O auditório da Junta de Freguesia de Covelas será, pelas 21.30 horas, o palco

onde serão privilegiados os poemas de Ruy Belo, Cesário Verde e Almeida Garret. J.M.

“Hoje vou ao café... ouvir poesia” esteve no Muro


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Ambiente em destaque no NT Hoje em dia, é essencial termos certos cuidados com as questões ambientais. A destruição do ambiente faz com que a preservação da vida do nosso planeta seja uma meta difícil de atingir. A manutenção das condições do meio ambiente, além de ser importante para a estabilidade da

fauna e flora, é imprescindível para a qualidade de vida dos humanos e das gerações vindouras. O NT dedicou uma edição à temática da preservação do ambiente, cumprindo um dos desígnios da responsabilidade social deste periódico. P.P.

1600 árvores plantadas na Quinta da Sardoeira Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Cerca de 80 pessoas associaram-se ao projeto “100 mil árvores” e plantaram espécies autóctones na Quinta da Sardoeira, em Covelas. Fustigada por um grande incêndio há dois anos, a Quinta da Sardoeira, em Covelas, despiu-se de árvores autóctones e tornouse numa propriedade quase “monopolizada” pelos eucaliptos. Para dotar a área de espécies típicas do território, cerca de 80 pessoas dispersaram-se pelos montes e plantaram 1600 árvores. A manhã soalheira de sábado, 28 de janeiro, não podia ter combinado melhor com a iniciativa. Os escuteiros do Carvalhido, no Porto, deslocaram-se à freguesia trofense para participar nesta iniciativa integrada no projeto “100 mil árvores”. O pequeno Diogo Neto estava a achar a experiência “muito engraçada” e já tinha “perdido a conta” às árvores que tinha plantado, entre “carvalhos, castanheiros e… (pausa)”. Depois da ajuda da colega Leonor Silva, Diogo lá completou: “E loureiros”. Questionado sobre que designação a dar a estes tipos de árvores, o pequeno escuteiro, sussurrou: “Naturais?”. Nova tentativa: “Autónomas?”. Autóctones, queria dizer, mas gramáti-

ca à parte, a verdade é que miúdos e graúdos arregaçaram as mangas e pegaram nas pás e ancinhos para plantar carvalhos, castanheiros, bétulas, entre outras. Até os proprietários da Quinta não se alhearam a esta iniciativa amiga do ambiente, como Alexandra Serra que quando desafiada pelaAssociação de Silvicultores do Vale do Ave a associar-se a esta plantação, não hesitou: “Para mim isto é um presente que me estão a dar e claro que recebi de braços abertos, porque nós queremos uma floresta autóctone”. Relembrando que a paisagem atual é muito diferente do que foi na sua infância, Alexandra Ferreira fez mea culpa devido à devastação do incêndio, há dois anos: “É muito difícil manter uma grande área limpa e, por outro lado, lutar contra os incendiários”, afirmou, relembrando que as chamas destruíram vários hectares de floresta durante três dias. Alexandra Ferreira estava feliz por ver o empenho de outros em ver reflorestada aquela área. Márcio Correia, elemento do Agrupamento 110 do Carvalhido, explicou como os escuteiros foram ali parar: “Uma das responsáveis pelas secções mais novas é daqui da Trofa e como surgiu esta iniciativa achamos que era uma boa oportunidade para as crianças terem um contacto mais intrínseco com a Natureza

Cerca de 80 pessoas plantaram 1600 árvores em Covelas

e aprenderem coisas úteis como a plantação de árvores”. Para além dos escuteiros de Carvalhido, também os de Matosinhos quiseram conhecer este património florestal trofense e contribuir para a plantação das árvores. Outras entidades próambiente da Trofa também estiveram representadas nesta iniciativa, como a Associação para a Protecção do Vale do Coronado. Paulo Damasceno, elemento da coletividade, afirmou que esta “está disponível para participar em atividades que valorizem o ambiente do concelho”. “Os incêndios, este verão, consumiram muita da nossa mata e é a obrigação de todos colaborar para o repovoamento”, completou. Já Hélder Magalhães, um dos coordenadores do “Limpar Portugal” na Trofa, referiu que “este

ano, a tática da equipa passa, além de fazer a limpeza, por associar-se a algumas ações de sensibilização junto da população”. “Achamos que esse é um dos meios para reduzir o número de depósitos ilegais. Muitas vezes cometem-se atos quase criminosos de deixar lixos no meio da floresta por desconhecimento. Também queremos combater isso”, acrescentou. A Câmara Municipal também está empenhada em reflorestar o concelho com espécies autóctones. A presidente, Joana Lima, afirmou que “a Trofa tem que se associar aos bons projetos para o desenvolvimento sustentável do concelho”. “Este projeto tem que ver com a reflorestação das áreas ardidas e, há dois anos, esta área da Quinta da Sardoeira, que

é uma quinta emblemática no nosso concelho, foi fustigada pelos fogos e, hoje (sábado), estamos a reflorestá-la”, afiançou. Já estão agendadas ações semelhantes no concelho, uma no dia 25 de fevereiro, também na Quinta da Sardoeira, e outras em S. Gens, Santiago de Bougado, e em Paradela, S. Martinho de Bougado. A edil trofense não deixou de sensibilizar para a importância da plantação de árvores autóctones, acabando com a hegemonia dos eucaliptos. O projeto “100 mil árvores” nasceu do contexto do Centro Regional de Excelência em Educação para o Desenvolvimento Sustentável da Área Metropolitana do Porto. O objetivo é criar bosques com espécies autóctones, enriquecer a biodiversidade e proteger os solos.


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NORSIDER: Por um ambiente melhor A NORSIDER faz a gestão de resíduos industriais como resíduos ferrosos, não ferrosos, papel, cartão, madeira e vidro e ainda de veículos em fim de vida. A empresa valoriza os postos de trabalho e a preservação do ambiente. Assume-se como um projeto ambicioso e com finalidades muito claras. É esta a identidade da NORSIDER, que tem como principais objetivos o crescimento sustentado na área do ambiente, a criação de postos de trabalho, mantendo os atuais sempre seguros, e incrementar valor ao ambiente e à economia. Esta empresa, sediada na Trofa, foi fundada em 2002 e nasceu de um projeto em nome individual, iniciado em 1996, que consistia na recolha, transporte e tratamento de resíduos ferrosos. Para se manter competitiva no mercado, a NORSIDER tem apostado na inovação de processos e na procura de novas frentes de negócios. O que começou como uma pequena gestão de resíduos ferrosos acabou por se desenvol-

ver: dois anos depois da fundação, redobrou os esforços para a obtenção do licenciamento de gestão de resíduos. Três anos volvidos, em agosto de 2007, a empresa mudou de instalações, para as atuais e obteve o licenciamento para a gestão de resíduos industriais banais, tais como, resíduos ferrosos, não ferrosos, papel, cartão, madeira, vidro, entre outros materiais. Em janeiro de 2008 alcançou o licenciamento para a gestão de Veículos em Fim de Vida (VFV) e no final desse ano, iniciou com a Reutilização de Peças Usadas. Mas uma das conquistas mais valiosas para a NORSIDER foi o reconhecimento do bom trabalho dos seus colaboradores, pela Valorcar (entidade gestora de VFV’s em Portugal), através da admissão à rede de Centro de Desmantelamento de Veículos em Fim de Vida acreditados. A NORSIDER possui um vasto leque de equipamentos e meios para a gestão de resíduos e de VFV. Possui reboque, camiões grua, camiões multi-contentor, contentores de diversas dimensões e com características específicas para determinados ti-

NORSIDER faz gestão de veículos em fim de vida

pos de resíduos. Os responsáveis da empresa acreditam que só desta forma se conseguem adaptar às necessidades e exigências dos clientes, conseguindo resolver as situações que os colocam da forma eficiente e, ambientalmente, correta. Para além de valorizar os postos de trabalho e a qualidade das condições que disponibiliza aos colaboradores, a NORSIDER é uma empresa que atenta à pre-

servação ambiental. Prova disso é o correto tratamento e encaminhamento dos resíduos produzidos pelas diversas indústrias, bem como dos diversos resíduos perigosos e não perigosos resultantes da correta descontaminação e desmantelamento das viaturas, conseguindo diminuir ao máximo o impacto negativo que estes possam ter no meio ambiente. Para além disto, pela via da reutilização de componentes em

bom estado provenientes dos automóveis, a NORSIDER poupa muitos recursos escassos ao planeta, que seriam necessários para a produção desses mesmos componentes para reposição no mercado. A NORSIDER rege-se pelos seguintes valores: correção ambiental, inovação e satisfação dos clientes.Através destes grandes valores, os responsáveis acreditam conseguir alcançar os objetivos.

Vamos “Limpar Portugal!” Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

Dois anos depois do “Limpar Portugal”, esta atividade está de regresso. Espera-se uma massiva adesão, por parte da comunidade, para ajudar a limpar o que muitos ainda teimam sujar. Já passaram dois anos desde que várias centenas de voluntários, munidos de luvas e sacos de lixo, se juntaram para limpar a Trofa. No ecocentro e aterro sanitário, da Associação de Municípios do Vale do Ave, deram entrada mais de 170 toneladas de lixo, que tinha sido removido nas oito freguesias do concelho. À semelhança do que aconteceu em 2010, o projeto “Mãos à Obra! Limpar Portugal 2012” conta com a ação de voluntários na organização e na coordenação, que irão limpar as florestas, removendo todo o lixo depositado, indevidamente, nos espaços verdes do concelho da Trofa. Com esta ação, pretende-se promover

a educação ambiental e refletir sobre a problemática do lixo, do desperdício, do ciclo dos materiais e do crescimento sustentável. Segundo Hélder Magalhães, um dos coordenadores do Lim-

par Portugal na Trofa, este ano, a preparação deste projeto está a ser feita “de uma forma ligeiramente diferente de 2010”, pois têm existido várias “ações de divulgação e de sensibilização”, junto de toda a comunidade, com

arquivo

Limpar Portugal volta a 24 de março

o intuito de “passar parte da responsabilidade de identificar as lixeiras e, também, de sensibilizá-los para as questões ambientais”. “Espero, com isto, que depois passem a mensagem para os amigos e familiares”, afirmou.

O coordenador garante que quem se associa a este movimento, e aparece nas reuniões, são pessoas “motivadas e já com um espírito diferente das de 2010”. “As pessoas já vão mesmo com a intenção de ajudar e de participar ativamente, algo que melhorou em relação aos outros anos”, explicou. Para Hélder Magalhães, o mais importante é o envolvimento das pessoas neste projeto e, que além de limparem as zonas de lixeira, “mudem o comportamento que têm” em relação à preservação do meio ambiente. “Essa é que é verdadeiramente a vitória, assim, para o ano, não precisamos de fazer um Limpar Portugal, por estar tudo limpo”, idealizou. Depois de terem sido feitas duas reuniões de sensibilização, na freguesia de Covelas e de Santiago de Bougado, estão a ser preparados mais seis encontros, nas restantes freguesias, para que depois possam ser feitas “reuniões gerais com toda a gente para afinar mais algumas coisas”.


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Dupla certificação da Trofáguas “melhorou relação com munícipes” A empresa municipal Trofáguas possui certificação em qualidade e ambiente. Este estatuto garantiu “melhoramento da relação com munícipes”. “Prestação de serviços de qualidade na área do ambiente, designadamente, distribuição de água, drenagem e tratamento de águas residuais, bem como a gestão do serviço de recolha, tratamento e deposição em aterro de resíduos sólidos urbanos”. Esta é a missão da empresa municipal Trofáguas que, para garantir a evolução e crescimento no serviço prestado, possui duas certificações, Sistema de Gestão de Qualidade e Sistema de Gestão Ambiental, atribuídas pelo Organismo de Certificação TÜV Rheinland Portugal, Lda. Assumindo-se como vetor estratégico de desenvolvimento de qualquer organização, a dupla certificação, no caso da Trofáguas, possibilitou “mais-valias a nível interno e externo” como a “melhoria do funcionamento” da

Luís Rebelo afirmou que dupla certificação trouxe mais-valias

empresa, afirmou Luís Rebelo, presidente do conselho de administração. “A certificação atua como um fator motivador, ao exigir a participação de todos e ao estabelecer obrigações na formação dos recursos humanos, contribuindo para a criação de uma nova cultura no sentido da melhoria contínua da qualidade da empresa permitindo assim agilizar a tomada de decisões”, acrescentou. A dupla certificação vincou a “definição de responsabilidades”, “contribui para a redução de custos, devido à diminuição de des-

perdícios, rejeições e reclamações” e “aumentou a confiança dos trabalhadores, clientes, fornecedores e administração”. “Tem um enorme impacto na prevenção e minimização de riscos, nomeadamente os ambientais”, afiançou Luís Rebelo. Do ponto de vista externo, é certo que a certificação “conferiu uma melhoria do prestígio e da imagem da empresa” ao “permitir estabelecer uma maior proximidade com os munícipes (clientes) e entendermos claramente as suas necessidades e expectativas”.

A empresa cumpre, “rigorosamente”, a Política da Qualidade e Ambiente, preocupando-se com “a sistematização de um conjunto de regras de funcionamento tendo em vista uma maior eficácia e eficiência da empresa”. Com a dupla certificação, a Trofáguas teve de criar um Sistema de Gestão da Qualidade e Ambiente, identificando “todos os processos operativos que caracterizavam as atividades da empresa e que hoje são objeto de procedimentos escritos, de forma a poder demonstrar a sua conformidade com as respetivas normas”. “Houve a necessidade de se dar maior enfoque aos nossos clientes, trabalhar por objetivos e em parceria com os nossos fornecedores, formar e sensibilizar os colaboradores da empresa em preparação para a mudança e para o processo de manutenção da sua certificação”, explicou o responsável pela empresa municipal. No rol de regras introduzidas pela certificação está também “a

necessidade de diariamente se controlar a legislação aplicável, bem como estabelecer as infraestruturas necessárias para garantir a melhoria da qualidade e estabelecer monitorizações que levem ao sucesso da missão da empresa”. Luís Rebelo não tem dúvidas que a dupla certificação contribuiu para o melhoramento da relação com os clientes. Para além de garantir “qualidade no atendimento”, a empresa “tem trabalhado numa ótica baseada na parceria” para “ir de encontro às suas expectativas”. “Para isso, temos um Gabinete que estabelece um canal de comunicação direto entre o cliente e a empresa, priorizando as suas necessidades e interesses. Naturalmente que, para tal, somos ‘obrigados’ a saber compreendêlos, bem como o de os ‘saber ouvir’. Face às reclamações recebidas e à análise dos Inquéritos de Avaliação de Satisfação dos Clientes facilmente se conclui que estamos no bom caminho’”, rematou.


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Electrum Trofa – a importância de lâmpadas LED Devido à preocupação existente com a qualidade de vida dos seus clientes, a Electrum Trofa tem à sua disposição produtos de iluminação que o ajudam a poupar. A Electrum Trofa tem ao dispor vários produtos de iluminação, desde lâmpadas das marcas Philips e Osram, dos quais são distribuidores, até projetores da marca Electrum. Este grupo assegura uma “gestão eficiente dos resíduos, sendo efetuada recolha seletiva dos mesmos por entidades devidamente licenciadas para o efeito”. E é por essa razão, que são aderentes, desde 2006, da AMB3E- Associação Portuguesa de Gestão de Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos. Esta entidade, além de proceder ao controlo dos equipamentos que esta empresa coloca no mercado, está, também, encarregue de fazer a gestão dos resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos. “Para além da

preocupação com os resíduos, existe também o cuidado em reciclar os consumíveis, como é o caso dos toners, dos plásticos e do papel”, assegura Célia Rocha, responsável pelo departamento comercial, frisando que “este tipo de educação e civismo são fundamentais para a filosofia diária” deste grupo. Devido aos custos energéticos associados ao uso de lâmpadas convencionais, entendase lâmpadas incandescentes e/ ou dicroicas, o Grupo Electrum tenta “sensibilizar o cliente para a sua substituição, por lâmpadas economizadoras ou LED”. Por essa razão, dispõe de uma “sala técnica”, onde o cliente pode visualizar a diferença existente, a nível de potência, entre estes três tipos de iluminação, porque o “nível de potência é a mesma” e com o uso de lâmpadas economizadoras “consegue reduzir o custo energético e, ainda, preservar o meio ambiente”. Além disso, com a subida IVA na eletricidade, esta empresa criou um

Electrum Trofa tem à disposição produtos de iluminação que o ajudam a poupar

artigo, com “informação muito detalhada e explícita”, que se encontra disponível no site oficial, onde mostra “as equivalências”. Ou seja, para o cliente, a utilização de lâmpadas economizadoras “resulta numa redução do custo energético entre 50 a 80 por cento”. “E ainda tem a maisvalia de durabilidade, pois esta dura 30 vezes mais que as outras. Por exemplo uma lâmpada convencional dura mil horas e uma LED dura 50 mil”, salientou Carlos Martins, gerente do gru-

po empresarial. De momento, a Electrum Trofa tem feito várias implementações de lâmpadas e projetores LED, que significa baixo consumo. “Mesmo na área doméstica, várias residências já contam com esta tecnologia implementada na iluminação interior e exterior”, afirmou Célia Rocha. A empresa dispõe ainda de um “serviço de aconselhamento”, sobre que tipo de lâmpada deve utilizar. Para isso, basta dirigirse às instalações para poder

comprovar “a eficiência de cada lâmpada em determinado ambiente”. Célia Rocha aconselhou os clientes, que antes de efetuar uma compra, “devem informar-se bem sobre as características das lâmpadas”. “Há muitas lâmpadas, que fisicamente são iguais, mas têm variáveis diferentes, daí aconselharmos a visitarem o nosso estabelecimento, pois desta forma, conseguem perceber as diferenças que existem e optar pela melhor escolha”, acrescentou.


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ASVA – “A Valorizar a Floresta” Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

Com o objetivo de “estar cada vez mais próxima dos proprietários florestais da Trofa”, a Associação dos Silvicultores do Vale do Ave (ASVA) está patente no nosso concelho. Certamente já ouviu falar da Associação de Silvicultores do Vale do Ave (ASVA). Esta é uma instituição que pretende envolver os proprietários florestais, as cooperativas agrícolas, os municípios, as juntas de freguesia e, toda a comunidade para melhorar “a gestão e a defesa da floresta do Vale do Ave”. Como se sabe, a floresta é um “bem nacional”, e todos se devem interessar pelos problemas da “fauna e da flora, e das suas diversidades, da paisagem, do turismo, do ar, da água e da conservação do solo”. Por essa razão, esta associação intervém nos concelhos de Guimarães, Vila Nova de Famalicão, Fafe, Póvoa de Lanho-

so, Santo Tirso, Vieira do Minho, Vizela e Trofa. Com um núcleo no concelho trofense, esta entidade pretende dinamizar e apoiar a participação dos proprietários florestais nas diversas atividades desenvolvidas, melhorar a qualidade e a produtividade da área florestal existente, diminuir o risco de incêndio, fomentando a gestão florestal com a equipa de Sapadores Florestais, diversificar as produções no espaço florestal e realizar o seu cadastro, através do levantamento de áreas, com recurso ao GPS. Além disso, também promove a gestão ordenada dos diversos recursos florestais, integrada com outras atividades regionais para desenvolvimento rural, e representa os seus associados junto da administração pública e de organizações similares de âmbito regional ou nacional, bem como, em negociações com outros parceiros da fileira florestal. Com isto, esta associação consegue aumentar a biodiversidade, diminuir o risco de erosão,

ASVA promove ações de sensibilização junto da população

com a rearborização de áreas ardidas, e sensibilizar a comunidade para “o combate a pragas e doenças (sanidade florestal)”. Também são objetivos cumpridos da associação a diminuição do número de ocorrências e de área ardida, devido à atividade desenvolvida pela equipa de Sapadores Florestais, desde a silvicultura preventiva, vigilância,

ADAPTA pretende melhorar o meio ambiente Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

A importância de preservar o meio ambiente e o património da Trofa, foi o mote para a fundação da Associação de Defesa do Ambiente e Património da Trofa (ADAPTA). Com 11 anos de vida, a Associação de Defesa do Ambiente e Património da Trofa, que tem como base a preservação do meio ambiente e do património da região trofense, “privilegia o envolvimento com outras associações”, no desenvolvimento de projectos, a nível local, regional e nacional. “Já promovemos iniciativas no âmbito ambiental, e também patrimonial, com o Fundo para a Protecção dos Animais Selvagens (FAPAS) e o Campo Aberto”, exemplificou Pedro Daniel Costa, presidente desta associação. Para sensibilizar a comunidade, quanto à importância da preservação do meio ambiente, esta associação tem promovido várias iniciativas como exposições,

ADAPTA vai realizar vários workshops

a participação na ExpoTrofa, a divulgação de artigos na comunicação social e denúncias de atentados ambientais, que possam existir no concelho. Além disso, realizou várias caminhadas, não só com os sócios, para que pudesse sensibilizar “o maior número possível de pessoas quanto ao ambiente e a sua fragilidade”. Para este ano, os associados da ADAPTA aprovaram, em Assembleia-Geral, o plano de atividades, onde não foram esquecidas diversas iniciativas que visem a protecção “do frágil ecossistema, que deve ser pro-

tegido”. “Como é importante a biodiversidade, é necessário estarmos atentos, pois devido aos frequentes atentados, podemos estar na iminência de os perder”, afirmou. Pedro Daniel Costa relembra que “a poluição de água e os vários incêndios que deflagram todos os anos, na Trofa, destroem a nossa floresta”. Além disso, haverá vários workshops, nas áreas verdes, com biólogos credenciados, bem como visitas às escolas do concelho, para que haja uma maior interação entre a comunidade e o meio ambiente.

primeira intervenção até ao apoio ao combate e rescaldo. De modo a sensibilizar e envolver mais os seus associados para a preservação do meio ambiente, esta associação tem feito várias parcerias com outras instituições, através de projetos, tais como, “FUTURO – projecto das 100.000 árvores na Área Metropolitana do Porto” e Limpar Portugal, realizando sessões de

sensibilização para os proprietários florestais e, ainda, desenvolvido outros projetos, em parceria com a Câmara Municipal da Trofa. Para o futuro, a ASVA espera implementar um “Sistema de Certificação Florestal de âmbito Regional e Planos de Gestão Florestal, que visam a gestão e ordenamento do espaço florestal do território da Trofa”.

APVC defende património “verde” do Coronado A última grande luta da Associação para a Protecção do Vale do Coronado (APVC) terminou com sabor a triunfo. Os elementos desta coletividade defenderam a não concretização do projeto da Plataforma Logística Maia/Trofa e viram este projeto ser abandonado pela construtora (SOMAGUE), em meados de fevereiro de 2009. Vítor Sá não quer chamar-lhe vitória, adiantando que a crise, neste caso, foi uma boa aliada. “Teve um lado bom, porque permitiu que, pelo menos, durante os próximos anos, o Vale do Coronado continue intacto e verde, que é isso que importa. Não quer dizer que a situação não esteja ganha e, por conseguinte, tenha sido uma vitória, porque a área continua a ser apetecível para os senhores do betão. Se não veio uma plataforma agora, poderá vir outra coisa no futuro”, afirmou. Por isso, o elemento da APVC sublinhou que é preciso “continuar alerta”. Para além desta defesa intransigente do património ambiental do Vale do Coronado, a APVC mantém uma atividade regular, nomeadamente, com eco-caminhadas, que servem para “alertar a população para a área envolvente”. A associação marcou presença na ação plantação de árvores na Quinta da Sardoeira, em Covelas, no sábado, dia 28 de janeiro, no âmbito do projeto “100.000 árvores” e vai continuar a marcar presença em iniciativas similares, assim como vai participar no Limpar Portugal, a 24 de março, nas zonas de S. Mamede e S. Romão do Coronado. Os elementos da APVC têm ainda intenção de fazer uma limpeza aos caminhos de Santiago (percursos percorridos pelos peregrinos que afluem a Santiago de Compostela, Espanha), quer em S. Mamede, quer em S. Romão, e mais uma caminhada. “São iniciativas que esperamos que a população participe, não só de S. Mamede e de S. Romão, mas também de todos os aqueles que vivem aqui perto”, concluiu. C.V.


Proteja o Ambiente 13

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2 de fevereiro de 2012

Empresa da APPACDM é “amiga” do ambiente uma máquina de desfazer esferovite, outro dos materiais que a Pró-Ambiente trata, para depois vender. A empresa recolhe ainda as argolas das meias, garrafas de vidro, latas de refrigerantes e móveis, os últimos com o objetivo de restaurar.

Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

No alto de Valdeirigo, ergue-se a Pró-Ambiente, a empresa de inserção da APPACDM da Trofa, que, atualmente, emprega 22 pessoas. A necessidade aguça o engenho, por isso, os cortes estatais que a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) da Trofa não esmoreceram os elementos da direção, que apostaram tudo num projeto que para além de ajudar os alunos, também visa proteger o ambiente. A empresa de inserção PróAmbiente ergue-se no cimo da aldeia de Valdeirigo, em S. Martinho de Bougado. A lona, recentemente, colocada na fachada com letras verdes identifica a nova sede da empresa que “nasceu” em 2001, para proporcionar ocupação profissional aos alunos mais velhos da instituição. Depois de a “experiência” dar pequenos frutos, a direção, liderada por António Leitão, decidiu dar um novo passo e legalizar o projeto, que consiste no tratamento de resíduos, instalando a Pró-Ambiente numa unidade perto do Parque Nossa Senhora das Dores. Os responsáveis viajaram a Espanha para adquirirem uma prensa, seguindo-se a compra das viaturas para recolha dos resíduos: quatro camiões e duas carrinhas de caixa fechada. O novo pavilhão, em Valdeirigo, está a ser utilizado desde fevereiro do ano passado e acolhe um projeto que é caso único em Portugal, do ponto de vista asso-

Proteger o ambiente é uma das mais-valias da empresa

António Leitão explicou como se processa a atividade da APPACDM

ciativo. A Pró-ambiente emprega 22 pessoas, algumas das quais jovens que estão na Associação. Com um à-vontade que demonstra passar ali horas a fio, o presidente da APPACDM da Trofa, António Leitão, fez uma visita guiada ao NT e à TrofaTv, explicando todos os passos da atividade da empresa. Depois de passar o portão, à esquerda abundam bidões com restos de óleo alimentar, de restaurantes e particulares, que a empresa aglomera para depois vender, com o objetivo de se produzir biodiesel, sabões, entre outros. António Leitão explicou que, assim, “evita-se que se deite o óleo pelo cano, que poluem as camadas freáticas e os lençóis de água”. Imediatamente, do lado direito, surge uma máquina com um design peculiar. Um tubo de metal, idealizado por António Leitão para evitar acidentes, esconde uma lâmina que serve para cor-

tar os restos de linhas têxteis e separá-las dos cones de plástico. Os dois produtos são vendidos para “diferentes proveniências” e a cor das linhas é vendida a preços diferentes: as brancas são mais caras. No início daquela manhã, dois funcionários tomavam conta da prensa enquanto outros estavam no exterior a recolher material. Um aluno da APPACDM trabalhava afincadamente, sob as ordens de um homem que, antes de trabalhar na Pró-Ambiente, estava desempregado e a viver com o dilema de ser “novo” para a reforma e “velho” para as empresas. Os dois colaboradores ocupavam-se a enfardar cartão. A maior parte do espaço da empresa está ocupada por este material e papel, que constituem a principal atividade da Pró-Ambiente. “O cartão é enfardado e vai para uma papeleira para dar origem a novo cartão”, explicou. Noutro local da empresa, uma

funcionária separava o papel branco e de cor, pois, à semelhança das linhas, o branco é mais valioso. População pode ajudar, doando o lixo O plástico também ocupa uma parcela importante na empresa. No pavilhão multiplicamse os fardos de plástico verde, das garrafas de refrigerantes, ou transparente, dos recipientes da água. Como não falta vontade de trabalhar e desejo de ver a PróAmbiente progredir, António Leitão fez um apelo à população para aderir à campanha de recolha de plástico. “Se quiserem trazer uma quantidade de plástico que produzam durante 15 dias ou um mês, agradecíamos imenso, porque, para nós, esses resíduos convertem-se em dinheiro e ajudam a associação”, frisou. Ao fundo do pavilhão, mora

Concurso de Mascarados em S. Martinho À semelhança de anos anteriores, a Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado dá continuidade ao concurso de máscaras de Carnaval. Entre as 21 e 23 horas, do dia 18 de fevereiro, os participantes terão que percorrer vários cafés da freguesia enquanto são avaliados pelo júri. Pelas 23.30 horas, está marcada a concentração no bar da Capela Nossa Senhora das Dores, para a entrega de prémios. As inscrições devem ser feitas através do e-mail geral@jfsmbougado.pt. Para mais informações, os interessados podem contactar o número 252 409 090. J.M.

Pró-Ambiente emprega 22 pessoas

Todos os resíduos que são produzidos e ignorados pela maioria da população são o combustível que garante a continuidade da empresa e dos postos de trabalho. Por outro lado, cuidar do ambiente também é uma das mais-valias deste projeto. “Para além de ajudarmos os nossos jovens também cuidamos do ambiente. Estes objetivos equilibram-se”, sustentou. Este projeto não é um exemplo isolado da preocupação ambiental por parte dos responsáveis da instituição. A APPA CDM da Trofa tem também a Quinta da Agrela, com seis hectares de terreno, onde é desenvolvida a agricultura biológica, cujos produtos servem para as refeições da associação. Há dois anos, foram plantadas “mais de 190 árvores de fruto” para que, no futuro, “sejam suficientes para fornecer a fruta para as sobremesas dos alunos”. O próximo passo da direção da APPACDM na empresa é concluir as obras na nova unidade, mas para crescer, a Pró-Ambiente precisa da ajuda de todos.


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2 de fevereiro de 2012

Maçonaria em debate em Famalicão Janine Mouta

Durante todo o ano, vários temas ligados à Maçonaria serão debatidos por historiadores, investigadores e maçons em Portugal. Numa altura em que o tema da Maçonaria marca a atualidade, o município de Vila Nova de Famalicão vai receber um grande debate. No Museu Bernardino Machado vão estar reunidos historiadores, investigadores académicos e atuais e antigos membros da Maçonaria em Portugal. Ao longo de todo o ano, haverá um ciclo de conferências, que conta com oito debates, dedicado ao tema “A Maçonaria em Portugal: do século XVIII ao século XXI”. Este ciclo de conferências inicia-se no próximo dia 17 de fevereiro e tem como conferencista o Grão-Mestre da Maçonaria Grande Oriente Lusitano (GOL), Fernando Lima. Numa

abordagem ao tema “A Maçonaria: Instituição de Saber ou de Poder?”, a iniciativa conta, também, com a participação de vários investigadores, historiadores e vários responsáveis da Maçonaria portuguesa. O objetivo é desmistificar e debater a origem da Maçonaria, o seu poder e a sua influência na sociedade. Além de Fernando Lima, está também confirmada a presença de António Reis, professor universitário, político e francomaçom português. O conferencista abordará o tema “A Maçonaria Hoje”. Para a conferência “Organização e Funcionamento: ritos, símbolos e graus”, o convidado será um professor da Universidade Nova de Lisboa, Fernando Dias. O coordenador científico do Museu Bernardino Machado e professor aposentado da Universidade do Minho, Norberto Cunha, irá falar acerca da “Maçonaria nas Luzes, em Portugal”. Já António Lopes, ex-diretor do

Museu Bernardino Machado recebe conferências sobre maçonaria

Museu Maçónico Português, irá abordar a temática da “Maçonaria em Portugal no século XIX”. O historiador António Ventura que publicou, em 2011, “Os Constituintes de 1911 e a Maçonaria” tratará o tema “A Maçonaria na I República e no Estado Novo”. Como surgiu a Maçonaria? A Maçonaria nasceu ligada à

Dia de São Valentim no Hotel Cidnay Para celebrar o Dia dos Namorados da melhor maneira, o Hotel Cidnay tem uma proposta para os apaixonados, o Jantar de São Valentim. No menu estão contempladas iguarias, entre as quais, camarão em forma de coração sob cama de espinafres salteados e regados com molho de espumante e açafrão, goujons de robalinho dourados, migas de bróculos e arroz selvagem , azeite de ervas e redução de Porto LBV. Shot de Sorbet de passion fruit com crocante de presunto e mil folhas de porco preto com tâmaras, pudim e legumes em molho de ostras e conhaque também constam na ementa para este dia. Haverá ainda uma sobremesa para ser saboreada a dois. O preços variam entre os 33 euros que incluem o menu com um prato quente ou 38.50 euros para o menu completo. As bebidas não estão incluídas. Para informações e reservas, os interessados devem contactar

expansão das ideias matrizes do Iluminismo, da procura da Razão e do aperfeiçoamento humano e da sociedade, que adquiriram relevância na Europa, a partir do século XVIII. A primeira marca da Maçonaria surgiu em Londres, no início do século XVIII, com a constituição de quatro lojas maçónicas. De Londres, a Maçonaria espalhou-se por toda a Inglaterra e daí

para a Europa. A Portugal, terá chegado entre 1735 e 1743. Oliveira Marques, conhecido historiador, dá conta que, talvez em 1727, tenha sido fundada, por comerciantes britânicos que viviam em Lisboa, uma Loja que foi registada nos arquivos da Inquisição como a “Loja dos Hereges Mercantes”.

2ª Semana da Fotografia no Colégio das Caldinhas O Curso de Operador de Fotografia, do Colégio das Caldinhas, está a promover a II Semana da Fotografia, dedicada, este ano, ao tema “ECO+VIDA”. Entre os dias 6 e 10 de fevereiro, esta semana contará com 18 exposições fotográficas e várias atividades relacionadas com a fotografia, entre as quais, visitas a exposições, atividades em laboratório e em estúdio, palestras e vários workshops. J.M.

Dádiva de Sangue em Gavião

Hotel Cidnay preparou um menu especial para os namorados

o número 252 859 300 ou o email: reservas@hotel-cidnay.pt. Hotel Cidnay promove workshop de Fotografia Um workshop de Iniciação à Fotografia. É esta a iniciativa que o Hotel Cidnay está a promover para os próximos dias 4, 11, 15 e 28 de fevereiro, entre as 15 e as 18 horas. Destinado a quem gosta de fotografar e quer melhorar a sua técnica e tenha ou não algum conhecimento na área da fotografia digital.

O curso tem um custo de 80 euros e inclui um bloco de notas, uma esferográfica e coffee break. Os participantes deverão possuir uma câmara fotográfica digital que permita, preferencialmente, o controlo manual da exposição, da focagem, da sensibilidade e da temperatura da cor. Esta iniciativa terá uma duração total de 12 horas, sendo três destinadas à composição, seis para a técnica e as restantes três horas para a parte prática que consiste em tirar fotografias no hotel, com acompanhamento. J.M.

A Associação de Dadores de Sangue de Vila Nova de Famalicão vai promover, no dia 5 de fevereiro, entre as 9 e as 12.30 horas, uma colheita de sangue. A iniciativa irá decorrer no Salão Paroquial da Freguesia de Gavião, pelo Instituto Português do Sangue do Porto. Esta atividade, que conta com o apoio do CNE – 357 (Corpo Nacional de Escutas) desta localidade, é aberta à população em geral. P.P.

QuinzenaGastronómica em Famalicão A autarquia famalicense está a promover a Quinzena Gastronómica em diversos restaurantes do concelho, até ao próximo dia 15. Entre as iguarias a concurso, está o bacalhau com broa, o cabrito assado no forno, o arroz de cabidela e rojões com papas de sarrabulho. A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão aposta na promoção dos pratos tipicamente minhotos, encarando a gastronomia tradicional como um produto turístico de excelência. Para mais informações, os interessados podem consultar o site da câmara municipal, http://www.cm-vnfamalicao.pt/ . J.M.


Desporto 15

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2 de fevereiro de 2012

Investidores árabes podem salvar Trofense Patrícia Pereira Hermano Martins

Por existir “uma luz ao fundo do túnel”, a Comissão Administrativa do Clube Desportivo Trofense, adiou a votação do relatório de contas. José Leitão, presidente demissionário, garante que se esta parceria se confirmar, “saiu o Euromilhões” à instituição. O atual estado financeiro do Clube Desportivo Trofense (CDT) tem sido alvo de várias especulações. Por essa razão, na sexta-feira, dia 28 de janeiro, pelas 21 horas, foram muitos os sócios que compareceram no salão nobre da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado, para conhecerem a real situação da instituição. Ao contrário do que se esperava, o relatório de contas do clube não foi posto à votação, porque “à última hora” surgiu um projeto de investimento. Mesmo assim, a Comissão Administrativa aproveitou para “dar a conhecer” os valores da dívida do clube Trofense. Apesar do “perdão” de cerca de cinco milhões de euros de dívida, por parte de Rui Silva, as

contas mostraram que o Trofense, ainda assim, deve cerca 3,8 milhões de euros a Rui Silva e à empresa da qual é sócio (Quinta dos Miguéis). O clube tem ainda uma dívida de curto prazo de cerca de um milhão de euros a fornecedores. Dada por terminada a apreciação de contas, José Leitão, presidente demissionário da Comissão Administrativa do CDT, em entrevista aos jornalistas, afirmou que teve necessidade de adiar esta votação, para conseguir “dados mais concretos” sobre o investimento que pode ser feito, por um grupo de árabes, com empresa sediada na Suíça. Dois espanhóis, representantes deste grupo, estiveram presentes nesta assembleia, devido ao interesse que têm em investir na instituição e, no sábado, estiveram numa reunião com José Leitão. Caso este projeto se venha a concretizar, este grupo de investidores “apoiará financeiramente a Comissão Administrativa e, parte já, com as condições da próxima época”. Na opinião de José Leitão, este projeto assemelha-se a um Euromilhões para o Trofense, porque “durante cin-

Assembleia foi inconclusiva

co anos, este grupo irá investir na gestão do clube e ainda pagar as dívidas que a Comissão Administrativa tem, que ronda um milhão de euros”. Além disso, o investimento na área desportiva, quer no departamento de formação ou na equipa profissional, ficará a cargo deste grupo, que “poderá criar uma SAD”. O presidente demissionário salientou, ainda, que o Clube Desportivo Trofense “nunca perderá a sua identidade e património”. Para que este investimento

possa ser uma realidade, José Leitão frisou que é importante “assegurar a manutenção do clube”, pois “ninguém investe na 2ª B”. “Eles querem estar nos campeonatos profissionais, como é lógico”, sublinhou. Se o investimento não se concretizar, a Comissão Administrativa sairá do clube, pois para o presidente, é extremamente difícil “ver os jogadores a trabalhar” e não conseguir pagarlhes os salários. “Eu quero que eles trabalhem, mas que sintam

que eu estou com eles no trabalho, no bom e no mau momento. E estes dias são fundamentais para a vida do clube”, frisou. Assembleia adiada Ao contrário do que foi, inicialmente avançado, a próxima Assembleia Extraordinária ficou adiada para dia a definir, porque os investidores precisam de mais tempo para decidirem se querem, ou não, investir no CDT.

Iniciados

Trofense vence Bougadense e sagra-se campeão Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Iniciados B do Trofense venceram Bougadense e sagraram-se campeões de série 5 da 2ª Divisão da Associação de Futebol do Porto. Em plena manhã de domingo, parecia que o Parque de Jogos da Ribeira seria palco de um jogo importante da equipa sénior do Bougadense. Mas não, a par-

tida era importante, mas colocava frente a frente as equipas de iniciados do Bougadense e do Trofense. Os eternos “rivais” disputaram o jogo que iria ditar o campeão de série do campeonato distrital do escalão. O público encheu o recinto desportivo para ver um bom jogo de futebol. Um ponto distanciava as equipas, mas foi o Trofense que se destacou, colocando-se em vantagem logo aos 11 minutos, na sequência de um livre

Equipa do Trofense festeja o segunda golo

Trofense foi mais forte que o Bougadense

direto sem hipótese de defesa para o guardião bougadense. A formação de S.Martinho de Bougado esteve sempre mais clarividente no ataque, brindando o público com “deliciosos” pormenores, mostrando já uma cultura acima da média. Por seu lado, o Bougadense nunca desistiu de caçar pontos e de lutar pelo primeiro lugar e, mesmo a

perder, nunca deitou a toalha ao chão. Prova disso, foi um remate que bateu, com estrondo, na trave da baliza do guarda-redes do Trofense. O “sonho” dos bougadenses esmoreceu quando o adversário alargou a vantagem, já na etapa complementar, selando um triunfo e a conquista do título de campeão de série.

Em 16 jogos, a equipa do CD Trofense conquistou 36 pontos, com 11 triunfos, três empates e duas derrotas, marcando 61 golos (melhor ataque) e sofrendo 20 (segunda melhor defesa). Já a formação de Santiago de Bougado somou 32 pontos, 10 vitórias, duas igualdades e quatro desaires, com 46 golos marcados e 24 sofridos.


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Trofense goleou Freamunde Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Trofense goleou Freamunde por 4-0, com golos de André Carvalhas, Edu e Reguila (dois). A notícia que possíveis investidores árabes poderão apostar no Trofense motivou a equipa que, no domingo, na 17ª jornada da Liga de Honra, goleou o Freamunde por 4-0. O jogo opunha duas equipas que desde a época passada entraram num despique dentro das quatro linhas. Na Trofa, os adeptos não gostaram da forma como Costa, adjunto da formação dos “capões”, festejou os golos e a vitória do Freamunde na temporada transata. Por isso, o reencontro não podia deixar de ser emocionante. O primeiro aviso do jogo foi dado pela formação forasteira, aos cinco minutos, mas o Trofense rapidamente tomou conta do jogo, chegando ao golo aos 17 minutos, com um remate de André Carvalhas, que surpreendeu Assis. Depois de Trigueira segurar a preciosa vantagem, numa grande defesa, a equipa da casa voltou a dar uma alegria aos adeptos. Na sequência de um pontapé de canto, Crivellaro descobriu Edu à vontade, que rematou para o 2-0. O adversário respondeu pelos pés de Bock, mas faltou pontaria ao avançado. Na segunda parte, o Trofense continuou a dar muitas dores de cabeça aos jogadores do Freamunde. E desta vez, o protagonista foi Reguila que, ao acertar na baliza pela primeira vez, com um lance anulado, não ficou satisfeito até poder festejar golo.

Tiago foi um dos jogadores mais entusiastas com a vitória

Depois de Edu obrigar Assis a grande defesa, Reguila fez o 3-0, dando sentido ao lema de nunca desistir de um lance. O triunfo ficou completo com o quarto golo, e segundo de Reguila, que selou uma goleada que serve como balão de oxigénio para uma equipa que subiu ao 13º lugar, com 19 pontos. No final do jogo, João Eusébio, treinador da formação trofense, afirmou que um dos objetivos conseguidos foi “ultrapassar” o Freamunde na classificação, mas não deixou de assinalar que o Trofense “não entrou bem” na partida, pois a “ansiedade” intrometeu-se na “determinação e atitude competitiva”. “Fomos controlando o jogo aos poucos e, quando a primeira parte terminou, já estávamos por cima”, acrescentou. O técnico afirmou que um dos segredos para a goleada foi a exploração do corredor que o Freamunde deixou aberto na etapa complementar, quando “arriscou mais”. João Eusébio dedicou o triunfo aos adeptos, “que têm vindo ao estádio apoiar a equi-

pa, pois são um elemento muito importante neste momento difícil que o Trofense atravessa”. O treinador escusou-se a comentar a possível entrada de investidores árabes no clube, afirmando apenas que “tudo o que vier para ajudar é bem-vindo”. Já Nicolau Vaqueiro considerou que este jogo teve duas partes distintas, em que a primeira “foi controlada pelo Freamunde”, mas que sofreu “dois golos esporádicos”. “Depois, tivemos que arriscar. Dois a zero, três a zero ou quatro a zero é igual, porque os três pontos é que estão em causa”. No intervalo do jogo, José Leitão, presidente demissionário da comissão administrativa, o diretor e coordenador do departamento de formação, Marco Carvalho e Paulo Sampaio, e Joana Lima, presidente da Câmara Municipal, receberam uma lembrança, pelo apoio que têm dado às equipas da futura geração do clube. Na próxima jornada, a 12 de fevereiro, o Trofense desloca-se ao reduto da Oliveirense, 11ª classificada.

Plantel tem novos reforços Com o fecho do mercado de inverno, o Clube Desportivo Trofense anunciou, no sábado e na terça-feira, a contratação, até ao final da época, de quatro novos reforços. Jerry Sitoe, internacional moçambicano, chega por empréstimo da equipa Muçulmana Maputo. O avançado, de 21 anos, vestirá a camisola número 9. Outro reforço é Gabriel Viana, médio de 19 anos, que chega da Associação Desportiva Oliveiren-

se (2ªB) e vestirá a camisola n.º 39. O brasileiro Luís Carlos, de 21 anos, será mais um dos reforços para esta temporada. O avançado, que rescindiu com o Operário, vestirá a camisola número 90. Já o costa marfinense Katalin, volta novamente a Portugal, depois de ter estado nos juniores do Futebol Clube de Porto, em 2009/10, e reencontrará Edú e David, que foram cedidos pela equipa azul e branca. O defesa

esquerdo, de 20 anos, deixa assim o ASEC Mimosas e envergará a camisola número 91. Além destas quatro contratações, o fecho de mercado ficou assinalado com a saída de um avançado. Fábio Fortes já não é mais jogador do Clube Desportivo Trofense. Na página oficial do Trofense, pode ler-se que o avançado regressou ao Vitória Sport Club, após ter sido emprestado no início da época. Fortes foi cedido ao Sport Clube de Mirandela, da segunda divisão B. P.P.

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JuvenisAmantêmliderança Os juniores do Clube Desportivo Trofense venceram o Merelinense por 3-0 e subiram ao 8º lugar da 2ª Divisão Nacional, com 24 pontos. Os juvenis mantiveram o 1º lugar, depois de vencer o Lousada por 1-7. A formação B do mesmo escalão goleou o FC S. Romão e subiu ao 2º posto, com 33 pontos, enquanto os romanenses ocupam o último lugar, com um ponto. Em iniciados, a equipa A segurou a vice-liderança, com 56 pontos, ao vencer o Académico de Amarante por 7-0. Em infantis 11, o Trofense A perdeu com a Aliança de Gandra por 1-0, mantendo o 6º lugar, com 32 pontos. A formação B não evitou o desaire diante do Infesta, por 2-0, e desceu à 8ª posição, com 22 pontos. Em escolas, a equipa A perdeu com o Superball e está no 10º lugar, com dez pontos, e a formação B foi goleada pelo Varzim por 5-0, descendo ao 4º posto, com 22 pontos. As escolas C perderam com o Desportivo das Aves por 1-9 e com quatro pontos ocupam o 10º lugar, enquanto a equipa D perdeu com o S. Pedro de Fins por 5-2 e manteve o 7º posto, com 12 pontos. C.V.

Juniores do Bougadense no 8º lugar Com a vitória diante do S. Pedro da Cova, por 2-1, a equipa de juniores do Atlético Clube Bougadense subiu ao 8º lugar do campeonato distrital, com 24 pontos. Já os juvenis foram goleados pelo Rio Ave, por 7-0, descendo ao 7º posto, com 16 pontos. Nos iniciados, a equipa B perdeu com o Rio Tinto por 1-6 e desceu ao 12º lugar, com 18 pontos. C.V.

Futsal federado

Seniores da Juventude do Muroperdem A equipa sénior da Associação Recreativa Juventude do Muro não evitou o desaire diante do Atlético Desportivo Polenenses por 2-5, mas segurou o 5º posto da série 1 da 1ª Divisão da Associação de Futebol do Porto, com 26 pontos. Os juniores da mesma associação não têm estado bem na série 1 da 2ª Divisão distrital e no fim de semana perderam com a Associação Recreativa Cultural e Desportiva Junqueira por 3-2, descendo ao último lugar, com 11 pontos. C.V.

ResultadosFutebolAmador Seniores Femininos 2ª jornada CA Bairros 4-0 AMU Barca CR Bougado 0-8 ACR Vigorosa ARD Coronado 12-1 ADCR Finzes Folgou: N. Sporting Classificação 01. Coronado – 6 02. CA Bairros – 6 03. Vigorosa – 3 Próxima jornada 04-02-2012 CR Bougado - CA Bairros AMU Barca - ARD Coronado ACR Vigorosa - N. Sporting Folga: ADCR Finzes

Veteranos - 2ª jornada S. P. Maganha 2-4 CA Bairros ACR Vigorosa 4-2 AR Paradela Guidões FC 1-2 ARD Coronado AR Paranho 4-2 ADCR Finzes Classificação 01. Vigorosa – 6 02. CA Bairros – 6 03. S.P. Maganha – 3 Próxima jornada 03-02-2012 ARS Pedro da Maganha - ACR Vigorosa AR Paradela - Guidões FC ARD Coronado - AR Paranho CA Bairros - ADCR Finzes


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Bougadense vence Maia Lidador Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Bougadense venceu Maia Lidador por 1-0. Golo foi marcado pelo avançado Tó Maia. Equipa subiu ao 12º lugar. Na primeira volta tinha perdido por 3-2 no terreno do adversário, mas redimiu-se em casa. O Bougadense venceu o Maia Lidador por 1-0, na 20ª jornada da série 1 da 1ª Divisão da Associação de Futebol do Porto. A vantagem mínima foi conseguida na etapa complementar, com um belo golo de Tó Maia, aos 68 minutos. Na primeira parte, os primeiros minutos foram dominados pela formação caseira que, logo aos seis minutos, teve uma bola na trave, num “chapéu” de Tó Maia. Aos 17 minutos, Nelson, acabado de entrar para render o lesionado Lucas, rematou muito perto da baliza dos maiatos, enquanto Hélder Faria, aos 25 mi-

Tó Maia viu o guarda-redes adversário fazer uma grande defesa na primeira parte

nutos, na cara do guardião adversário, não fez melhor do que permitir a defesa de Rui. A melhor oportunidade do Maia Lidador para marcar surgiu aos 52 minutos, por intermédio de Nuno Maia, que rematou a centímetros da trave. Depois, a tarefa dos forasteiros tornou-se mais difícil com a expulsão de Telmo Rocha, aos 52 minutos, quando um golo do Maia Lidador foi anulado, por, supostamente,

a bola ter saído pela linha final antes do cruzamento para o cabeceamento de Telmo Rocha. O golo de Tó Maia selou a vitória “magra” da equipa de Santiago de Bougado que subiu ao 12º posto da tabela classificativa, com 21 pontos. Apesar do triunfo, o treinador, Pedro Pontes, não estava satisfeito com a exibição do grupo: “Não foi muito conseguida.Aequipa não esteve confiante, devido

ao jogo da semana anterior (perdeu por 5-2), com uma derrota pesada, e sentia a responsabilidade da partida de hoje (domingo). Na primeira parte, tivemos um ligeiro ascendente, mas na segunda, a jogar contra dez, não conseguimos a supremacia que eu desejava. Faltou confiança”. O técnico espera que, com a vitória, a equipa vá motivada ao terreno do líder, Perafita. O atleta Lucas teve de ser

transportado ao hospital devido a uma lesão no joelho, que já tinha sido alvo de uma intervenção cirúrgica. O jogador de 20 anos pode ficar meio ano sem poder jogar. Já Carlos Martins, treinador do Maia Lidador, foi pragmático na análise à partida: “Tivemos algumas situações na primeira parte em que podíamos ter feito golo. O Bougadense também teve situações perigosas. No entanto, penso que o Maia foi sempre mais equipa do que o adversário. Na segunda parte, conseguimos acentuar o domínio, mesmo antes da expulsão, que complicou um bocado assim como o golo que surgiu praticamente na única vez que o Bougadense foi à nossa baliza e contra isso, normalmente, não há nada a fazer”. O treinador considerou que o golo do Maia Lidador “foi mal anulado” e queixa-se de um penálti que não foi assinalado a favor dos maiatos, na segunda parte.

S. Romão interrompeu série de jogos a pontuar Diana Azevedo

O Formiga travou uma série de jogos a pontuar do Futebol Clube S. Romão. Num jogo de nervos, em que as equipas lutaram pelos três pontos, a falta de desportivismo esteve bem presente fora das quatro linhas. A equipa do Formiga entrou na 19ª jornada com faixas negras no braço e a vitória em pensamento, como forma de prestar homenagem a uma pessoa querida da coletividade. Sem conseguirem deixar a emoção de lado, os jogadores de Nuno Melo deixaram-se levar pelos romanenses, no início da partida, assistindo-se a uma clara supremacia dos visitantes nos momentos iniciais. O S. Romão foi o primeiro a marcar, aos dez minutos. Isolado à entrada da grande área, Mário recebeu e controlou o esférico, rematando depois com eficácia para a baliza do Formiga, sem dar qualquer possibilidade ao guarda-redes João. O jogo seguiu muito bem disputado, com equipas aguerridas,

Jogo entre Formiga e S. Romão teve muita disputa de bola

a ampliarem as suas linhas de passe e fazerem muitas circulações de bola, com vista à finalização. Perto do final da primeira parte o Formiga começou a ameaçar mais e protagonizou o ataque mais perigoso da equipa da casa, com Freitas a centrar para a frente da baliza de Marafona, onde Hélder tentou encostar, mas sem êxito. O início da segunda parte foi marcado pela expulsão de Lei-

tão, por acumulação de cartões amarelos e pela grande penalidade que foi aproveitada pelo Formiga para igualar a partida. No segundo tempo os ânimos exaltaram-se... Fora de campo. A arbitragem transparecia falta de segurança, disfarçando-a com sucessivas reprimendas e exibições de cartões. A falta de desportivismo de alguns apoiantes do Formiga, com agressões verbais a dirigentes e jogadores romanenses, es-

tragaram por completo o bom espetáculo desportivo proporcionado pelas equipas. Os três pontos para a formação da casa foram conquistados já em tempo de desconto, com golo de Tozé, num remate em que Marafona podia ter feito mais. “Foi uma vitória muito sentida, entramos a pensar numa vitória em jeito de homenagem a uma sócia do Formiga que faleceu. Fomos dinâmicos como sempre, tivemos uma atitude bri-

lhante na segunda parte e conseguimos a continuidade das vitórias que temos conquistado em casa”, referiu Nuno Melo, treinador do clube caseiro. Por seu lado, o técnico do S. Romão, Pedro Ribeiro mostravase profundamente desiludido com o desenrolar do jogo: “Foi um bom jogo, muito emotivo, com muita disputa de bola e ambas as equipas a quererem ganhar. E depois foi mais do mesmo. Um tipo de arbitragem que incentiva os treinadores a abandonarem os clubes, porque assim não dá vontade para continuar”. “Se o Formiga ganhasse o jogo, ganhava-o bem, mas com estas circunstâncias gera-se a revolta. Não foram os árbitros que meteram os dois golos na nossa baliza, é certo, mas a forma como limitam o jogo causa frustração e desmotiva-nos. Nós não ganhamos dinheiro,estamos aqui pela paixão ao futebol, queremos festejar os golos, para um lado ou para o outro. Assim desmotiva”, desabafou o treinador. Apesar da derrota, o S. Romão continua em 9º lugar, aguardando para a semana a receção ao Atlético de Vilar.


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2 de fevereiro de 2012

Ginásio da Trofa e Vigorosa obtêm bons resultados Janine Mouta

Ginásio da Trofa e Vigorosa obtiveram bons resultados na Estafeta Mista de Santo Tirso. Os atletas do Ginásio da Trofa participaram na 21ª Estafeta Mista de Santo Tirso, no domingo, dia 29 de janeiro. A equipa A, composta por seis atletas, classificou-se em 2º lugar, com um tempo de 22 minutos e 43 segundos. Com uma diferença de 20 segundos face aos primeiros classificados, a equipa A era composta por Andreia Rodrigues,

João Ferreira, Tiago Silva, Fábio Rodrigues, Elsa Maia e João Rocha. Já a equipa B foi a 5ª classificada, com um tempo de 24 minutos e 48 segundos. Os atletas que a compuseram foram Ana Silva, Rui Rocha, Tiago Moreira, Ana Ribeiro, Sara Teixeira e Paulo Neto. Botelho da Costa, presidente do Ginásio da Trofa afirmou que “os atletas, todos muito jovens, debateram-se com outras equipas com elementos mais velhos, provando, assim, a boa forma física”. A Associação Cultural e Re-

Vigorosa também representou a Trofa na estafeta mista

Atletas do Ginásio da Trofa mostraram estar em boa forma física

creativa Vigorosa esteve presente na estafeta tirsense entre as 18 equipas presentes, a Vigorosa alcançou o 9º lugar. A equipa foi constituída por Alice Oliveira, Ana Lopes, Maria Maia e Tiago Sá da categoria infantis, João Gomes dos iniciados e Ana Martins dos juniores. Também no fim de semana, a Vigorosa participou no torneio regional de pista de ar livre na cidade da Maia. Nos 60 metros barreiras, Ana Oliveira e Sara Faria ficaram em

CAT perde por falta de comparência Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

CAT não compareceu ao jogo diante do Ribeirense, na ilha do Pico, nos Açores. Presidente justificou com falta de jogadoras e de apoio. O Clube Académico da Trofa (CAT) não compareceu, nos Açores, para defrontar o CD Ribeirense, perdendo o jogo por 3-0. Mário Moreira, presidente do CAT, assegurou que foram “vários os motivos”, que levaram os responsáveis do clube a tomar essa decisão. Primeiro, porque só tinham seis atletas disponíveis para a partida e, depois, devido ao “facto de a deslocação ser extremamente cara”. “A viagem aos Açores nunca fica por menos de 2500 euros. Mesmo tendo a viagem paga, a estadia e a alimentação ficam por conta do clube. E como só com seis atletas não íamos, hipoteticamente, disputar o jogo (…) foi melhor assim”, afirmou. A única despesa que poderiam ter era uma coima de 500 euros por falta de compa-

rência, mas como avisaram com antecedência, não contam que esta seja aplicada. A equipa encontra-se muito desmotivada, porque cada vez mais tem dificuldades em arranjar apoios, nem tem “um patrocinador principal”. O presidente do CAT afirma que o clube pode desaparecer, se nada for feito no sentido de o apoiar. “É complicado. Neste momento, não é só o CAT que está a passar por esta situação, é o desporto a nível da Trofa e, particularmente, é o voleibol a nível nacional”, lamentou. De relembrar que Jennifer, atleta do CAT, foi operada ao joelho e Luísa Marques está em tratamento ao joelho, por essa razão não podem jogar, em princípio, até ao final da época. Depois de Daniela ter entrado para o clube, na última semana de dezembro, a direção está a tentar arranjar mais um reforço, para que consiga evitar a descida de divisão. O CAT está no último lugar da 1ª Divisão nacional, com um ponto, e é certo que vai lutar pela manutenção, na segunda fase do campeonato.

10º e 11º lugar, respetivamente, no escalão dos iniciados femininos. Pelos iniciados masculinos, João Gomes alcançou o 2º lugar, Alexandre Sá o 3º e André Barbosa ficou na 5ª posição. Na prova 60 metros planos, João Gomes, dos iniciados masculinos, ficou em 4º lugar. Nos júniores masculinos, Vitor Maia ficou no 6º posto. Pelos seniores masculinos, Jean Silva obteve a 3ª classificação. Nos 150 metros planos, João

Gomes ficou na 3ª posição. Jean Silva foi o vencedor, dos seniores masculinos, dos 200 metros planos. Na prova de peso, Sérgio Silva, em juvenis masculinos, foi 6º classificado. Em salto em comprimento, também Sérgio Silva, alcançou a 3ª classificação pelos juvenis masculinos. No escalão dos juniores masculinos, Vítor Maia foi o primeiro classificado. Pelos seniores, António Morais e Jean Silva alcançaram o 1º e o 2º lugar, respetivamente.


Atualidade 19

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2 de fevereiro de 2012

Correio do Leitor

MARIA JOSÉ DIAS partiu, mas aqueles de quem gostamos, nunca morrem, apenas partem antes de nós. O seu trabalho na vida foi nobre e vai permanecer depois da morte. Por ser a alma da natureza humana, por ter demonstrado toda a arte no que escreve e no que cria, a ASSOCIAÇÃO BOUGARTE (grupo de artistas do Concelho da Trofa) da qual MJD fazia parte, foi uma das fundadoras e por muito tempo a presidente da Assembleia Geral, continua a ser um testemunho de primeiro plano. É um valor que continua a ser cultivado entre todos, em quem reconhecemos uma inspiração tutelar. É e continuará a ser uma referência para a BOUGARTE e para os que gostam de arte. MARIA JOSÉ DIAS sonhava poder criar um mundo sem ódios e sem diferenças, mas

apesar de não o ter conseguido, as suas mãos criaram muita arte que fez a diferença. Mãos que agora descansam, mas fizeram coisas lindas. Em nome da BOUGARTE ficam os parabéns pela sua obra e pelo que com ela aprendemos. Homenageamos esta artista com um bonito poema do seu livro “POR CIMA DA DISTÂNCIA”. A NOITE CHEGOU Procuro num sonho Alguém refletido Nas folhas douradas De gotas orvalhadas No céu resplandecente Procuro nas nuvens Crescendo Crescendo Na direção ao poente E percebi de repente Que esse alguém refletia a dor De um mundo em busca de amor… E nos raios coloridos Indefinidos A noite chegou E o sonho acabou ASSOCIAÇÃO BOUGARTE (Manuel Araújo)

Necrologia Vila Nova de Famalicão

Lousado

Maria Arminda Ferreira de Campos (mãe do professor Pinto) Faleceu no dia 25 de janeiro, com 80 anos Viúva de Armindo Manuel Pinto da Silva

Zulmira Afonso Pereira Faleceu no dia 16 de janeiro, com 84 anos. Viúva de António Mendanha Araújo

S. Martinho de Bougado Manuel da Costa Pereira Faleceu no dia 27 de janeiro, com 72 anos Casado com Maria Emília Lopes da Silva Pereira

Ribeirão Laura Arminda de Oliveira e Silva Faleceu no dia 24 de janeiro, com 81 anos Casada com Américo Moreira Dias Calendário

Manuel Joaquim Maciel da Silva Faleceu no dia 29 de janeiro, com 73 anos. Casado com Albina Rosa da Silva

Aires da Costa Veloso Faleceu no dia 25 de janeiro, com 86 anos Casado com Laurinda Costa Mesquita Veloso

Santiago de Bougado

Santiago de Bougado (Trofa)

Maria da Conceição Pereira de Sousa Faleceu no dia 29 de janeiro, com 84 anos. Viúva de Alfredo de Sá Couto

Maria Emília Rodrigues Moreira Faleceu no dia 27 de janeiro, com 87 anos. Viúva de Avelino Alves de Azevedo

Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva

Funerais realizados por Agência Funerária Ribeirense, Paiva & Irmão, Lda.

Trofa acolhe fase final distrital de sub-20 Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Entre os dias 23 e 25 de janeiro, o pavilhão desportivo de S. Romão do Coronado recebeu a fase final de sub-20 da Associação de Basquetebol do Porto. Autarquia da Trofa e Vigorosa foram parceiros na organização. Desde os tempos em que o Clube Académico da Trofa se assumia como uma das melhores equipas de voleibol feminino que não se via o pavilhão desportivo de S. Romão do Coronado tão cheio para assistir a uma competição. O concelho da Trofa apadrinhou a fase final de sub-20 da Associação de Basquetebol do Porto (ABP), que coroou o Sporting Clube Vasco da Gama como campeão distrital. Diante do Futebol Clube do Porto, até então bi-campeão distrital (ganhou cinco vezes desde 2001), o Vasco da Gama não se amedrontou e foi em busca de um título que já lhe fugia há 11 épocas. Num excelente jogo de basquetebol, a equipa portuense construiu uma vantagem confortável diante dos dragões e venceu por 74-57. Ao garantir presença na fase final, as duas equipas, o Clube Desportivo da Póvoa e o Centro dos Antigos Alunos Salesianos estarão presentes na 2ª fase do campeonato nacional. Agora, a Trofa ficará para sempre marcada na história do SC Vasco da Gama, afirmou o treinador José Amorim. “Já há alguns anos que não conseguíamos o título e ganhá-lo é gratificante para o trabalho de todos os treinadores do clube. Este é o resultado intermédio desse tra-

balho, porque há outros que ainda queremos conquistar. Agora, faltam-nos 17 jogos para sermos campeões nacionais”, afirmou em entrevista ao NT e à TrofaTv. A Câmara Municipal e a Associação Cultural e Recreativa de Vigorosa, que alimenta a modalidade no concelho da Trofa foram parceiros importantes na organização desta fase final. José Amorim elogiou a organização da fase final da ABP, anotando “o bom acolhimento e as boas instalações” do pavilhão. Opinião semelhante tem António Belém, presidente da ABP, que “qualquer evento que se tem realizado na Trofa tem tido um êxito espetacular”. A Vigorosa também mereceu os elogios de António Belém: “Está, de ano para ano, a evoluir em termos de basquetebol, o que é bastante gratificante para a Associação de Basquetebol do Porto”. Paulo Queirós, elemento da coletividade trofense, confirmou que a Vigorosa “tenta ser um parceiro para o desenvolvimento do basquetebol, não só para a associação, como para todos os clubes”. “A competição fica em segundo plano quando promovemos o desporto e é isso que nós procuramos fazer. Ficamos satisfeitos por toda a responsabilidade que põem sobre os nossos ombros, pois é uma demonstração de que o nosso trabalho está a ser bem desenvolvido”, acrescentou. O trofense frisou a presença do público que encheu o pavilhão durante os três dias de competição. “Para além dos adeptos dos clubes, vi muita gente de S. Romão que veio aqui ver os jogos sem ter ligação aos participantes”, afiançou. A modalidade tem evoluído

muito, nos últimos tempos, na Vigorosa: “Desportivamente está a ser o nosso melhor ano, estamos a ter bons resultados em diversos escalões e, ao fim destes anos de prática, já se começa a atingir outros patamares. Neste momento já conseguimos estar nos lugares cimeiros da série B, o que para nós é um motivo de satisfação e pode ser que, daqui a dois ou três anos, estejamos a tentar disputar uma das fases finais”. Paulo Queirós assegurou ainda que “mesmo nestes três dias em que houve dificuldades em gerir os espaços para os treinos, não pararam de chegar miúdos para entrar na modalidade”. Esta não é a primeira vez que a Vigorosa é parceira em competições federadas. Em junho de 2011, o pavilhão desportivo de S. Romão do Coronado recebeu a fase final do campeonato nacional de basquetebol de sub-14. Vigorosa cumpre jornada de basquet distrital Cumpriu-se mais uma jornada dos campeonatos distritais da Associação de Basquetebol do Porto, no fim de semana, dias 28 e 29 de janeiro. Nos sub-13 misto, a Vigorosa venceu a equipa José Régio por 54-28. Já no escalão sub-14 masculino, a associação trofense perdeu contra o Bolacesto por 62-38. Na categoria sub-16 feminino, perdeu frente ao Juvemaia por 67-37. Em sub-16 masculino, a Vigorosa venceu o Alfenense por 47-41. Nos sub-18 masculino, venceu a equipa Masc. Paroquial por 57-31. Em sub-14 feminino, a Vigorosa bateu a equipa Bola-cesto B por 64-20. J.M.


20 Atualidade

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2 de fevereiro de 2012

Atividades Rítmicas juntaram 500 alunos na Trofa Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

EB 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques acolheu e participou no 1º Encontro de Atividades Rítmicas e Expressivas do Desporto Escolar. EB 2/3 de Alvarelhos também foi uma das participantes. No meio do reboliço dos participantes, as alunas da Escola Básica (EB) 2/3 de Alvarelhos preparavam-se para a atuação. Eram o quinto grupo a entrar em

cena, no 1º Encontro de Atividades Rítmicas e Expressivas. Apresentaram uma dança aeróbica e como boas participantes também pensavam no prémio final. O nervosismo estava presente, mas as meninas contaram com o precioso apoio da professora, Ana Silva, que lhes alertou para “a importância de participar”, independentemente do resultado final. Próxima concorrente: EB 2/ 3 Professor Napoleão Sousa Marques. A anfitriã, que recebeu este encontro, estreou-se na par-

EB 2/3 de Alvarelhos foi outra das escolas participantes

ticipação. O grupo de alunas apresentou um misto de estilos, perante o olhar atento da professora Eduarda Carneiro. “Desde setembro que estamos a treinar com dois ensaios semanais. Acho que fizemos boa figura e que correu tudo bem. Estamos ainda num nível muito inicial, pois o projeto começou este ano. Já lhes disse para irem com calma, pois vai dar frutos, futuramente”, afirmou a professora de educação física. A EB 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques abriu as portas para receber uma iniciativa que os responsáveis consideram muito importante para os jovens. Paulino Macedo, diretor do estabelecimento, foi um espectador atento e viu a performance das 26 escolas representadas. “São atividades no âmbito do Desporto Escolar que visam a educação integral dos alunos, mas de uma forma muito especial a ocupação dos tempos livres de uma forma criativa e formativa. Claro que isto é mais um passo para caminharmos para o sucesso escolar em que os alunos se envolvem, gostam e participam ativamente”, sublinhou.

Alunas da EB 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques estrearam-se

Diferentes estilos de dança puderam ser vistos neste encontro da responsabilidade da Direção Regional de Educação do Norte. Isabel Cruz, diretora regional adjunta de Educação do Norte, considera que “o desporto escolar é fundamental para a educação global e a mobilização dos alunos pela escola”. “Este desporto escolar educa os jovens no rigor, no trabalho, no esforço, ferramentas que eles constroem, regras que eles

se apropriam e que podem transportar para dentro da sala de aula”, frisou. Por outro lado, estas iniciativas “mobilizam as organizações, as famílias e a comunidade”. As danças rítmicas não são a única modalidade praticada na escola. Também se praticam o ténis e o futsal, afirmou Paulino Macedo. “Espero que seja a semente de um trabalho que está a começar e que, provavelmente, vai dar frutos”, concluiu.


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