Edição 362

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1 de março de 2012 N.º 362 ano 10 | 0,50 euros | Semanário

Diretor Hermano Martins

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Economia pág. 7

Feira Anual com orçamento reduzido Multimédia pág. 10

Entrevista pág. 16

Veja a TrofaTv noMeo Desporto pág. 28

CAT em risco “Nenhuma de não terminar freguesia deve campeonato ser extinta”


2 Atualidade

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Casa da Cultura inaugura mais uma exposição de pintura Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

Paulo António Maias de Carvalho é nome do pintor trofense que, durante o mês de março, colocará à disposição da comunidade trofense a sua exposição. “O Público e o Privado: Objeto de pintura”. Este é o nome da nova exposição, que estará patente entre os dias 3 e 31 de março, na sala de exposições temporárias da Casa da Cultura. Com o objetivo de procurar difundir a oferta cultural, bem como, possibilitar a todos os trofenses “darem a conhecer” os seus trabalhos, quer seja a nível de pintura, desenho ou escultura, a Câmara Municipal da Trofa, através da Casa da Cultura, tem apresentado uma nova exposição em cada mês. No mês de março, a mostra, que será inaugurada no dia 3 de

março, sábado, pelas 15 horas na sala de exposição temporária da Casa da Cultura, estará a cargo do pintor Paulo António Maias de Carvalho, que retrata a forma como analisa e reinterpreta o modo como “as dimensões privada e pública do self humano interagem e se posicionam no mundo em que as fronteiras entre estes domínios se encontram cada vez mais diluídas e são todos os dias questionadas”. Paulo António Maias de Carvalho, que se encontra no segundo ano do mestrado em Pintura pela Faculdade de Belas-Artes, já participou em várias exposições e cursos de formação, tendo lecionado Artes Visuais em várias escolas básicas e secundárias. A Câmara Municipal da Trofa convida os trofenses a marcarem presença, ficando a conhecer um pouco mais sobre este artista, e a deslumbrarem-se com os trabalhos expostos.

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Homem detido por gesto obsceno Patrícia Pereira Hermano Martins

Homem, natural de S. Martinho de Bougado, foi detido na quinta-feira, por ter feito gesto obsceno aos militares da Guarda Nacional Republicana da Trofa. Um indivíduo circulava na estrada em S. Mamede do Coronado, quando o improvável aconteceu. Ao passar por um carro-patrulha da Guarda Nacional Republicana (GNR) da Trofa, o condu-

tor, de 40 anos, colocou o braço de fora da viatura, fazendo um gesto obsceno para os militares, que o mandaram parar. O condutor, que não cumpriu a ordem dos militares, acabou por ser detido. O homem, natural de S. Martinho de Bougado, foi notificado para aparecer em tribunal no dia 24 de fevereiro, sexta-feira. Contudo, como não compareceu, o processo baixou a inquérito. O indivíduo já estava referenciado pela GNR, tendo a sua casa sido sujeita a buscas, por causa de processos que estavam em tribunal.

Agenda Dia 1 10 horas: Comemoração do Dia Mundial da Proteção Civil, no Salão Polivalente dos Bombeiros Voluntários da Trofa Dia 2 Feira Anual da Trofa Dia 3 Feira Anual da Trofa 14 horas: Torneio de judo, no Aquaplace 15 horas: Inauguração da exposição “O Público e o Privado: Objeto de Pintura”, na Casa da Cultura da Trofa 17 horas: Abertura do Showroom “Alegria Noivos”, na Quinta d’Alegria, em Ribeirão Dia 4 Feira Anual da Trofa 9 horas: 2ª Caminhada Solidária, junto à Igreja de Guidões 15 horas: Belenenses x Trofense, no Estádio do Restelo, em Lisboa Aliança Gandra x Bougadense, no Estádio Cidade Desportiva de Paredes S. Romão x Os Lusitanos, no Campo Carlos Alves 16 horas: Câmara de Lobos x CAT, no Ginásio de Câmara de Lobos, na Madeira Dia 8 21 horas: Tertúlia “Mulher no centro do séc. XXI”, no novo auditório da Escola Secundária da Trofa

Farmácias de Serviço Dia 01 Farmácia Barreto Dia 02 Farmácia Nova Dia 03 Farmácia Sanches Dia 04 Farmácia Moreira Padrão Dia 05 Farmácia Trofense Dia 06 Farmácia Barreto Dia 07 Farmácia Nova

Ficha Técnica Fundadora: Magda Araújo Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (T.P. 1639) Editor: O Notícias da Trofa, Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (T.P. 1637), Cátia Veloso Setor desportivo: Diana Azevedo, Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Afonso Paixão, Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José

Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso, Ana Assunção (T.P.E 155) Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 20 euros; Extra europa: 59,30 euros; Europa: 42,40 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684

Avulso: 0,50 Euros E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 Nº Exemplares: 5000 Depósito legal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo

Nota de redação Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

Telefones úteis Bombeiros Voluntários da Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10


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4 Reportagem

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Projeto da ASAS devolve ex-dependentes à sociedade

“(Re)Inserir na Trofa” Cátia Veloso Hermano Martins

O NT conheceu histórias de homens e mulheres que lutam, diariamente, para se reintegrarem na sociedade, após um passado de toxicodependência ou alcoolismo. Cerca de 30 pessoas estão abrangidos pelo projeto da ASAS, “Reinserir na Trofa”. Muitos são os motivos que levam as pessoas a tornarem-se dependentes de drogas ou álcool. Mas apesar dos obstáculos, o caminho para a recuperação exige a conjugação de dois fatores: determinação e amor-próprio. Domingos Claro contactou pela primeira vez com as drogas leves na tropa. Tinha 22 anos. A dependência manifestou-se mais tarde, já casado e com negócio profissional estável. Em pouco tempo, o vício da droga quase lhe arruinou a vida. No labirinto das substâncias psicotrópicas, Domingos perdeu-se dos filhos e da esposa…e quase os perdeu de vez.

Reuniões de autoajuda é uma das atividades desenvolvidas na ASAS

Confessa que “enquanto se tem dinheiro, ‘tá-se bem, matase a ressaca e volta-se a consumir”. O problema surge quando falta o sustento: “Começa-se a pedir e a enganar toda a gente. Primeiro a família, depois os amigos e terceiros”. Apesar de ter consciência que as memórias ajudam a ultrapassar o problema, às vezes, preferia não ter que se lembrar de algumas atitudes que tomou para alimentar o vício. Quanto ao dinheiro que gastou em droga “dava para comprar um Ferrari”, assegura, perante o assentimen-

to da mulher. Apesar do desgosto, Natália Claro nunca desistiu de apoiar o marido, mesmo quando não tinha ninguém do seu lado. Ultrapassou o obstáculo do preconceito, incluindo o da própria família. A filha mais velha do casal era “discriminada na escola” e nesse ano “quase reprovava”. “Eu não tive coragem de ir lá falar com a professora, porque era muito difícil falar daquilo”, admitiu. “A luta foi muito difícil”, relembra Natália, que esteve a braços com uma depressão. Fez “das tripas coração” para ajudar o marido,

apesar da sua recaída nas drogas e, apesar de a ter sentido como “uma traição”, tem noção que se explica pelo facto de Domingos “não ter arranjado trabalho”. A filha “foi uma das pessoas que mais sofreu” neste processo e na recaída do pai, também deixou de acreditar. Apenas Natália continuou a alimentar a esperança. Porquê? “Porque gostava dele. Acho que o amor pode tudo e este homem não merecia que lhe virasse as costas”, desabafa. Nas histórias de vida de pessoas que entram no mundo da

droga, as motivações são diferentes, os contextos multiplicamse. A de Alfredo Ferreira distancia-se da de Domingos Claro. Apesar de ter 32 anos, Alfredo conhece muito da vida. Vítima de violência doméstica, começou a consumir aos 17 anos. Os trilhos sinuosos da dependência levaram-no a fazer loucuras e a perder de vista dois filhos. Ao contrário de Domingos, esteve sozinho na luta contra a droga. “Ainda há um tempo tive uma conversa com o meu padrinho, em que questionei o porquê de não ter puxado de uma cadeira e de me ter perguntado o porquê de me ter metido na droga”, atira. Alfredo sempre foi de drogas leves. Começou a fumar “haxixe e erva” com os colegas, mas, em meio ano, o vício fez com que a frequência de consumir ao fim de semana passasse para um hábito de todos os dias. Até que, um dia, Alfredo sentiu que se tinha que tratar. “Deu-me um flash na cabeça e decidi de repente. Eu estava a afundar-me”, recorda. Estes homens travaram lutas diferentes, mas o destino tratou de os unir para a última etapa da sua recuperação. A Trofa foi um dos concelhos diagnosticados como uma área lacunar da prevenção na reinserção social. Para responder a esta necessidade, a Associação de Solidariedade

CLINICA GUIDOES LACANORTE


e Ação Social lançou o projeto “Reinserir na Trofa”, no âmbito de uma candidatura ao Instituto das Drogas e Toxicodependentes. De acordo com Natércia Rodrigues, educadora social, este projeto tem como principal objetivo “apoiar na reinserção e na reintegração pessoal e profissional dos doentes que já estão numa fase de tratamento e que precisam do apoio para dar o passo seguinte na sua efetiva reinserção pessoal e profissional”. O trabalho desta instituição passa pela “dinamização de diversas atividades lúdico-recreativas e ao nível da terapia, com o objetivo de dotar os participantes de competências perdidas devido aos consumos para que reaprendam, pois com elas é mais fácil a integração social”. De entre as atividades, a ASAS possibilita todas as semanas aulas de hidroginástica, ao abrigo de um protocolo assinado com a Academia Municipal Aquaplace. Estas aulas permitem “trabalhar competências pessoais e sociais, trabalhar regras, trabalhar o espírito de grupo, a amizade e o convívio”. O grupo une-se também num dia da semana para almoçar em conjunto. Aqui não há só a confraternização, mas também o cumprimento de regras: “Há quem arrume a cozinha, quem faça o al-

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moço e as sobremesas”. Existe também as reuniões de autoajuda do grupo, em que os ex-dependentes conversam entre si e partilham experiências, dificuldades, frustrações. “Há desafios que eles têm, diariamente, e este grupo é uma forma de se defenderem perante situações adversas”, sublinhou Natércia Rodrigues. Maria João Oliveira, assistente social, sublinha que “há um momento importante para a equipa”, que é a “avaliação diagnóstica”, que “define e negocia com o utilizador o plano de intervenção”. “Há uma discussão entre o psicólogo, a assistente e a educadora social, em que se define o contributo de cada um, para que o plano de inserção seja o mais sistémico possível”, explicou. Neste processo de reinserção, inicia-se também um processo de avaliação diagnóstica no contexto domiciliar para “perceber o percurso do utilizador, em que redes se insere, para se definir as ações que melhorem a sua qualidade de vida”. Projeto termina em 2013 A dependência manifesta-se de várias formas e se a droga tem sentença pesada na sociedade, já o álcool, apesar de banalizado, é um dos vícios mais difíceis de combater, ainda para mais es-

Projeto também envolve aulas de hidroginástica no Aquaplace

tando facilmente disponível. É a chamada droga legal… No entanto, há quem consiga levantar o troféu da batalha que travou contra este vício, como o José António Sá. Começou a beber “para esquecer” os “problemas em casa”, que resultaram no divórcio. Em casa da mãe, depois de ajudar no quintal, lá ia ao café, fumar um cigarro e beber um copo, que puxava sempre outro e outro. “Às vezes, perdia-me com os meus colegas. Mesmo que não quisesse beber, acabava com o copo na mão”, conta. Hoje sente-se feliz por integrar o grupo da ASAS, onde é conhecido por ser o elemento mais extrovertido. “Sinto-me bem, ando com a cabeça mais aliviada. Sou mais brincalhão, canto até para distrair os outros. Gosto do convívio”, desabafa. José não tem preferência de

qual a atividade que mais gosta na ASAS, mas Domingos Claro elege as aulas de hidroginástica como predileta. Já Alfredo sente-se realizado na cozinha e entre as panelas não esquece aqueles que o ajudaram. “Quando andava nas ruas do Porto, ia às carrinhas e lá os voluntários davam-me sandes, leite, sopa. Hoje, é a minha vez de contribuir para alguma coisa”, afiança. O projeto termina em janeiro de 2013 e ainda não há certezas quanto à possibilidade de renovação. Só a conjuntura económica o dirá…no entanto, a psicóloga sublinha a importância deste trabalho: “Esta não é uma área muito fácil, porque estamos diante de pessoas adultas, com autonomia e responsabilidade, é muito difícil convencer as pessoas de que este trabalho é importante. Se formos avaliar o proces-

so individual de cada um, toda a gente tem um motivo para estar nesta vida, nestas dificuldades e se as pessoas ou entidades que possam apoiar este tipo de projetos, se tentarem avaliar a história de cada um, já digo de três ou quatro conseguem perceber que estas pessoas que precisam de ajuda e são merecedoras dessa ajuda”. Natália Claro confirma: “Se não fosse a ASAS, penso que ele (Domingos) podia ter-se perdido. Ele aqui continua a terapia, porque precisa de falar e de lidar com a situação. Ainda para mais, esta instituição engloba os miúdos, que já vieram cá e gostaram muito”. O sentimento de que têm que confrontar com o problema da dependência está bem presente nestes três homens. E com ele, também está a esperança de ter uma vida melhor. Domingos Claro não tem medo de viver com as memórias, que lhe dão “força” para “lutar” por si, pelos filhos e pela esposa. Enquanto José António ainda sonha por arranjar um “trabalhito” na área da serralharia, Alfredo lá confessa que “se morresse agora, morria consolado”, porque está limpo. No entanto, lá admite que quer “viver muitos anos”, acompanhando o crescimento do filho, “até ele ter asas e voar”.


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Alunos do “Novo Sentido” recebem certificados Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

Os 12 formandos, que frequentaram o curso “Novo Sentido” na Cruz Vermelha, terminaram a sua formação. Na segunda-feira, realizou-se uma emocionada entrega de certificados. Língua Portuguesa, Cálculo, Sociedade e Projetos de Vida, “Eu e o mundo do trabalho”, Tecnologias da Informação, “Meu Passado e o Meu Presente”, entre outros, foram os diversos módulos que os 12 formandos, do curso “Novo Sentido”, frequentaram ao longo de cinco meses, desde dezembro até fevereiro, na Cruz Vermelha da Trofa, com o intuito de adquirir mais conhecimentos para ingressarem no mercado de trabalho. Este curso, que tinha o objetivo de abordar “desde o básico até disciplinas mais focalizadas para as suas necessidades”, também os preparava para entrevistas de emprego e como fazer um Curriculum Vitae. Segundo Vera Campos, coordenadora pedagógica do “Novo Sentido”, este foi “essencial”, pois deu a formação neces-

sária “para estarem preparados para ingressarem no mercado de trabalho”. Com um balanço positivo, a coordenadora afirma que o curso começou com “as expectativas um pouco reduzidas”, pois como as pessoas já se encontravam desempregadas há muitos anos, além de já não terem prática neste contexto, os “níveis de socialização eram muito baixos”. “Com o avançar do projeto percebemos que estavam extremamente empenhadas e motivadas, o que foi a alavanca de sucesso para elas. Ver os alunos em setembro e ver os alunos em fevereiro, não são as mesmas pessoas a vários níveis”, asseverou, afirmando que agora “são melhores, diferentes, com outra postura perante a vida, com mais conhecimentos e mais dinâmicas”. Relativamente ao curso de formação, Vera Campos explica que este foi dividido em duas partes, sendo que a primeira ação estava destinada a pessoas com o 4º ano de escolaridade e a segunda ação, prevista de abril até julho ou agosto, destina-se a pessoas com o 6º ano. Como o “Novo Sentido” apenas se tratava de uma formação, não obtendo por isso nenhuma equivalência a um ano escolar, a Cruz

Alunos, professores e responsáveis da Cruz Vermelha

Vermelha fez uma parceria com o Centro Novas Oportunidades (CNO), para que conseguissem aulas extra, para que estes formandos tivessem equivalência ao 6º ano. “Uma mais-valia” na opinião da coordenadora, que pretende conseguir manter esta parceria com o CNO para os alunos, que vão participar na segunda ação, consigam obter equivalência ao 9º ano. Para terem frequentado esta primeira ação, os formandos tinham que ter o 4º ano de escolaridade, estarem desempregados, há muito tempo, ou então receberem o subsídio de desemprego ou serem beneficiários de Rendimento Social de Inserção. A segunda ação já está a ser preparada por Vera Campos que, neste momento, se encontra a “fazer o processo de recrutamento e seleção”, depois de as associações do concelho terem encaminhado vários candidatos. Os alunos podem ser os mesmos da primeira ação, desde que “demonstrem competência, motivação e capacidade de dar continuidade”. Uma situação que está a ser avaliada, pois a coordenadora sabe que deve “dar oportunidade a outras pessoas, com faixas etárias mais reduzidas”. Carla Lima, técnica da Cruz Vermelha da delegação da Trofa, acompanha várias famílias desfavorecidas e, como tem conhecimento das suas situações, também é uma das responsáveis pelo encaminhamento de pessoas para este curso. “Não estão habituadas a sair de casa e precisam de adquirir outras competências, porque se forem trabalhar vão ter que conviver com os outros”, afirmou Carla Lima. Quando informou as pessoas sobre este curso, a técnica da Cruz Vermelha teve duas reações distintas, garantiu. “Houve quem ficasse extremamente agradado, porque sempre teve um hábito de trabalho e ficou numa situação de desemprego. Mas outros, que se calhar são mais novos e até deveriam ficar mais contentes, não foram os que aceitaram com

mais agrado este encaminhamento, porque ainda estão muito dependentes das prestações que o Estado, pouco ou muito, vai dando”, afiançou. Uma situação que ao longo do curso se vai alterando, pois ficam com vontade de “aumentar a escolaridade” e de fazer outros cursos. “Viram como uma maisvalia, pois conseguem aprender coisas que achavam que não era possível e que seria uma forma de crescerem, enquanto pessoas”, declarou. Antónia Guedes, que já não frequentava a escola há cerca de 50 anos, classificou esta sua participação, no curso, como uma “mais-valia”, porque desenvolveu as suas capacidades e aprendeu coisas novas. Sente-se uma pessoa diferente e com vontade de frequentar o 9º ano. Neste momento, gostaria de “arranjar trabalho”, pois, segundo a formanda, “sem trabalho não somos nada”. Também Esperança Lages se sente uma “mulher diferente”, e a sua vontade é tirar o 9º ano. Sempre foi uma pessoa pouco comunicativa e, graças a esta formação, tornou-se mais divertida e desinibida. “Depois de vir para aqui, aprendi a fazer contas, melhorei a minha caligrafia, que não era muito boa, porque há muitos anos que não escrevia, e comecei a conviver com as pessoas”, realçou, agradecendo aos professores a “paciência” que tiveram com os formandos e pela coragem que lhe deu “para ir mais além”. O que é o curso “Novo sentido”? Financiado pelo Programa Operacional Potencial Humano (POPH), com fundos comunitários, este curso é um programa para a inclusão, ou seja, destina-se a públicos mais desfavorecidos, desde pessoas beneficiárias de Rendimento Social de Inserção a pessoas desempregadas de longa duração, que pretendem adquirir mais conhecimentos. Este curso não tem qualquer equivalência, apenas é uma formação.


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Feira Anual da Trofa realiza-se a 2, 3 e 4 de março

A mesma qualidade com orçamento reduzido Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

José Sá e toda a equipa da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado encetam os últimos esforços para que a Feira Anual da Trofa seja mais uma vez um sucesso. Já passaram 66 anos desde a primeira edição da Feira Anual, também conhecida por Feira Grande. Está quase tudo a postos e a Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado desdobrase nos últimos esforços para preparar uma iniciativa que é já referência no País. Esta é a opinião de José Sá, presidente da Junta de Freguesia, que reconhece que “esta é uma das melhores feiras nacionais de agropecuária”. O autarca quer manter o carimbo de qualidade a que a Feira Anual já habituou, por isso promete a mesma qualidade com menos recursos. É que, este ano, o certame não conseguiu fugir à crise e o orçamento equivale a “cerca de 50, 60 por cento do ano passado”. “Todos temos

que tomar medidas para poupar, para salvarmos a situação do País. No entanto, estou confiante de que vamos ter uma feira ao nível das anteriores”, salientou. Na opinião do autarca, apesar de todas as dificuldades, a realização desta feira nunca pode estar em causa, por constituir já “uma tradição acérrima nesta terra”. “Como responsável pela sua organização, considero-a imprescindível”, afirmou, enquanto explicava que o certame “não dá só dores de cabeça e prejuízo”, mas também “receitas”, que ajudam a custear o investimento. Para além das restrições financeiras, a Junta de Freguesia tem que ultrapassar outros obstáculos para manter a qualidade da iniciativa, como “o espaço” que é “limitado” e “não permite que a feira se torne mais ampla e organizada”. E depois, o tempo para a montagem dos espaços é reduzido, porque esta só pode ser feita depois da última feira semanal antes do certame. “Para além disso, há participantes que têm dificuldades em liquidar os seus alugueres”, acresJosé Sá e elementos da Junta ultimam os preparativos para a Feira centou.

O trabalho intenso nos dias que antecedem o certame nunca é dado como perdido, até porque a Feira Anual ajuda o setor primário, sendo “um estímulo e uma oportunidade” para os agricultores mas também para as empresas que se dedicam à comercialização de alfaias agrícolas. A Junta aguarda com expectativa os dias 2, 3 e 4 de março que, à boleia de boletins meteorológicos favoráveis, prometem levar milhares de pessoas ao recinto da Feira Anual da Trofa. Praça da Alegria em direto da Feira O programa Praça da Alegria da RTP1 vai estar em direto na próxima sexta-feira do recinto da Feira e Mercado da Trofa. Hélder Reis apresenta a partir da Trofa a Feira Anual ao País e ao mundo mostrando um dos cartazes turísticos do concelho da Trofa. A partir das 10 horas da manhã pode assistir à abertura oficial da feira anual através do canal 1 da RTP ou se preferir pode deslocar-se ao recinto da feira.


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Rui Nabeiro e António José Seguro na Feira Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

Uma das maiores feira agropecuárias do País começa neste fim de semana. Rui Nabeiro, “patrão” da Delta Cafés, António José Seguro, e presidente da Câmara da Golegã vão marcar presença no certame. Considerada como uma das maiores feiras agropecuárias da região Norte, a Feira Anual da Trofa, promovida pela Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado, com o apoio da Câmara Municipal da Trofa, promove, entre os dias 2 e 4 de março, na Feira/ Mercado, os produtos do concelho bem como de toda a região. António José Seguro, Secretário-geral do Partido Socialista tem visita marcada à feira na sexta-feira onde deverá ser recebido às 19 horas pelos organizadores do certame. Já na noite de sábado é a vez do patrão da Delta, o Comendador Rui Nabeiro, visitar o certame e participar no jantar da Confraria do Cavalo, assim como o presidente da Câ-

mara Municipal da Golegã, Veiga Maltez. Durante três dias, estarão em exposição máquinas e equipamentos agrícolas, havendo ainda lugar para colóquios técnicos que permitam uma atualização de conhecimentos sobre estas temáticas. Estando já na sua 66ª edição, a organização promete uma vez mais um conjunto alargado de atividades que irão certamente atrair milhares de visitantes, como já vem sendo tradição nos anos anteriores. Como vem sendo habitual, o primeiro dia, 2 de março, é dedicado às crianças do concelho da Trofa, que visitam esta exposição para terem um maior contacto/ aprendizagem acerca dos animais. Além dos colóquios, que decorrerão ao longo deste dia, haverá o 3º Concurso de Preparadores e Manejadores da Raça Holstein Frísia, as Cavalhadas e ainda a Monumental Garraiada. No sábado, dia 3 de março, pela 9 horas haverá um Concurso de Modelo e Andamentos (fêmeas), já o concurso de machos será pelas 13.30 horas. O Concurso Pecuário da Raça Minhota

Rui Nabeiro vai estar presente na Feira Anual da Trofa

começa às 10 horas, seguido de três colóquios. Às 14 horas, haverá o Concurso Pecuário da Raça Arouquesa, sendo que, meia hora depois, terá lugar o 10º Concurso Raça Holstein Frísia de Animais Jovens. Pelas 15 horas terá início o Festival de Folclore que contará com a presença do Rancho Folclórico da Trofa, Rancho Folclórico Santa Eulália Constance, de Marco de Canaveses, e ainda o Rancho Folclórico S. Mamede de Seroa, de Paços de Ferreira. O Campeonato Regional do Norte de Equitação de Trabalho, prova de ensino, será pelas 19 horas. Já às 22 horas haverá o

Desfile da Confraria, seguido da respetiva Gala da Confraria do Cavalo. No domingo, pelas 9 horas, haverá o Campeonato Regional do Norte de Equitação de Trabalho, prova de maneabilidade, sendo que o 10º Concurso Raça Holstein Frísia, de Animais Adultos, tem início pelas 10 horas. Depois da atuação da Banda de Música da Trofa, haverá, pelas 10.15 horas, o Concurso Pecuário da raça Barrosã, sendo que, 15 minutos depois, terá início o Horse Paper. Às 13 horas haverá a Atrelagem. Já o concerto da Associação Cultural da Trofa “Orquestra de

Ritmos Ligeiros”, que contará com a participação especial de “Maria do Sameiro”, será pelas 15 horas. Uma hora mais tarde, tem início o Concurso de Modelo e Andamentos, com a eleição do Campeão Macho, Campeão Fêmea, Campeão dos Campeões, Melhor Criador e Melhor Apresentador. Às 16.30 horas haverá a Prova de velocidade a contar para o Campeonato Regional do Norte de Equitação de Trabalho. Já no dia 29 de abril, domingo, haverá a Grande Corrida de Cavalos a Galope. A Câmara Municipal da Trofa e a Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado associamse assim, na organização desta feira, que já representa um dos maiores e mais relevantes eventos do concelho e que, a cada edição, atrai milhares de visitantes ao recinto da Feira Mercado da Trofa, assumindo-se como “um espaço de discussão, de debate e de contactos comerciais, para a agricultura e pecuária, decisivo para a economia nacional deste setor de atividade”, como defende Joana Lima, presidente do município trofense.


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Esperados mais de 300 cavalos na Trofa Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

A Confraria do Cavalo está a preparar a vertente equina da Feira Anual da Trofa e espera mais de 300 cavalos no certame. A vertente equina da Feira Anual da Trofa tem evoluído a olhos vistos com a presença de cada vez mais cavalos no certame. O aumento da qualidade coincidiu com a participação da Confraria do Cavalo na organização da iniciativa. Esta associação da Trofa colabora com a Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado desde 2010. Este ano são esperados mais de 300 animais, uma prova de que a Feira Anual se tem tornado numa referência também

na área dos equinos. Para Joana Matos, presidente da Confraria, a explicação está “na qualidade” do certame e no facto de ser a primeira iniciativa do ano, em que os criadores podem “mostrar os primeiros produtos”. “A divulgação também é muito boa. O número de pessoas a fazer provas equestres tem aumentado e os criadores gostam de vir à Trofa. Vêm coudelarias de referência, como a melhor do País, a de Santa Margarida, do senhor Pidwell”, explicou. Toda a vertente dos equídeos é da responsabilidade da Confraria do Cavalo, que organiza todo o espaço dedicado aos cavalos e as provas como a de Modelo e Andamentos, com cerca de cem inscrições, a Equitação de Trabalho (a contar para o Campeonato Regional), Horse Paper, Cavalhadas e Derby de Atrelagem,

Confraria do Cavalo é responsável pela vertente equídea

todos com mais de 30 inscrições. À parte da competição, também há quem vá à Feira Anual da Trofa apenas para “mostrar os cavalos ou passear”. “À volta da feira, já começa a haver o aluguer de casas para colocar animais”, frisou Joana Matos. À semelhança da grande promotora da Feira Anual, também para a Confraria o espaço exíguo é a prin-

cipal dificuldade para a evolução do certame. Apesar deste obstáculo, a Feira Anual tem sido uma das iniciativas por excelência escolhida pelas coudelarias do Norte e outras de renome nacional. As novidades para este ano são o Campeonato Regional de Equitação de Trabalho e um novo espetáculo na gala da Confraria, na noite de 3 de março.

korelax CAVALOS


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TrofaTv no Meo A TrofaTv já pode ser vista no Meo. Se é cliente MeoADSL ou MeoFibra , pode ver a televisão da Trofa, carregando na tecla verde do comando e depois nos números 80 80 85. Depois de confirmar no “OK”, terá acesso, em alta definição (HD), a todos os conteúdos da TrofaTv, com as notícias e reportagens sobre o concelho da Trofa e a região. Esta é mais uma forma de chegar aos nossos espectadores depois de, em novembro de 2011, termos disponibilizado uma nova plataforma que permite ver a

TrofaTv através de tablets, como o iPad, de telemóveis e smartphones, como o iPhone ou os que utilizem a plataforma Android 2,3, ou superior, para além do computador com acesso à internet. Com a entrada na oferta de canais da Meo, a TrofaTv fica assim também acessível para mais de 1 milhão de portugueses que já são clientes da meo, e deles destacam-se os quase 10 mil trofenses. A partir de agora é possível ver a TrofaTv na televisão, nos telemóveis e na internet. C.V.

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Atualidade 11

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Ritmos Ligeiros são novidade na Feira Grande Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Orquestra Ritmos Ligeiros é novidade na programação de espetáculos na Feira Anual da Trofa. Banda de Música e Rancho Folclórico também atuam no certame. As velhas paredes de um dos edifícios junto à estação de comboios desativada abafam as notas musicais produzidas pelos instrumentos da Orquestra Ritmos Ligeiros. Para muito contribui uma estrutura que à primeira vista parece ser o último grito da decoração, mas de perto facilmente se depreende a sua origem: caixas de ovos amontoados e coladas com silicone servem de isolador do som. Há um ano e meio neste espaço, a Orquestra tenta sobreviver, mantendo uma qualidade ímpar, graças ao talento de cerca de 25 músicos, que têm entre os 16 e os 50 anos. Cerca de 60 por cento dos elementos são da Trofa, mas há outros de Vila Nova de Famalicão, Maia, Póvoa de Varzim, Freamunde e Paços de Ferreira. O desaparecimento de uma

orquestra em Famalicão, motivou o nascimento desta na Trofa. Tuba, trombone, clarinete, saxofone e flauta eram os únicos instrumentos dos quatro músicos fundadores do grupo, que decidiram entrar numa aventura. O “mais difícil”, conta o presidente Vítor Dias, foi “arranjar alguém que emprestasse uma bateria” para começar os ensaios. A primeira atuação oficial foi numa iniciativa solidária, “Um Dia Pela Vida”, em 2007, da Liga Portuguesa Contra o Cancro. Na luta por se manter vivo no panorama associativo, o grupo teve de se adaptar às condições que surgiram. Dos ensaios na sede da Banda de Música da Trofa passaram para um espaço do Atlético Clube Bougadense. Agora, estão numa casa da propriedade do comendador J. Serra, a quem Vítor Dias se sente “muito agradecido” pela colaboração. Em quase cinco anos de existência, a Orquestra Ritmos Ligeiros já passou por Alcobaça, Oliveira de Azeméis, Porto, Vale de Cambra, Aveiro e até já extravasou fronteiras, numa atuação no país vizinho. No entanto, no concelho não passa de uma ilustre desconhecida e as dificulda-

des em manter-se viva multiplicam-se a cada dia que passa. Os apoios da Câmara, “a nível de transporte”, e da Junta de Freguesia de Santiago de Bougado são os únicos que permitem ao grupo ir respirando. “Todo o dinheirinho que amealhamos tem dado, ao menos, para pagar o transporte aos músicos, que andam aqui de graça”, sublinhou. Com boa disposição para dar e vender, Vítor Sousa é o maestro da Orquestra. É ele o responsável pelo repertório vasto do grupo, que tanto toca ABBA e Doors, como Amália Rodrigues e Queen. “A orquestra quando tenta fazer um espetáculo é para tentar agradar a todo o tipo de pessoas”, explicou. No dia 4 de março, a Orquestra Ritmos Ligeiros tem oportunidade de mostrar o que vale na Feira Anual da Trofa. Vítor Sousa “levantou o véu” do que será o espetáculo, anunciando que o grupo terá a colaboração de Maria do Sameiro. De entre o repertório, o maestro destacou “Foi Deus”, que “cantado pela Maria do Sameiro, terá outro brilho”. “Tudo leva a crer que será um grande espetáculo. Vamos tentar fazer o melhor possível, mas

Orquestra Ritmos Ligeiros nasceu em 2007

o júri vai estar do outro lado a ouvir”, frisou. O amor à música faz com que os responsáveis da Orquestra lutem pela sobrevivência do grupo. No entanto, o presidente da associação não deixou de fazer o apelo à Câmara Municipal e outras entidades para apostar na prata da casa. Já Vítor Sousa agradeceu “o empenho de todos os elementos” do grupo e para quem gosta de música garante que as portas da Orquestra “estão sempre abertas”. Banda de Música e Rancho Folclórico atuam na Feira À semelhança de outras edições da “Feira Grande” também

a Banda de Música e o Rancho Folclórico da Trofa integram o programa de espetáculos do certame. A Banda de Música da Trofa, que dispensa apresentações e é considerada “uma das melhores do país” pelos responsáveis, realiza o tradicional desfile até ao recinto da feira, seguindo-se um concerto sob a batuta do maestro Luís Campos. Já o Rancho Folclórico da Trofa, que festejou as bodas de ouro, em 2009, neste certame, “apadrinha” o festival de sábado à tarde, com a presença dos ranchos Santa Eulália Constance (Marco de Canaveses) e de S. Mamede de Seroa (Paços de Ferreira).


12 Atualidade

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Cooperativa dos Agricultores de Santo Tirso e Trofa

Feira Anual é “a melhor do país” Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Cooperativa dos Agricultores de Santo Tirso e Trofa é um dos parceiros mais importantes na organização da Feira Anual. O setor primário continua a ter um papel muito importante na economia de Santo Tirso e Trofa. Prova disso são os 16 milhões de euros anuais faturados pela Cooperativa de Agricultores destes concelhos. Com 33 funcionários e mais de mil sócios, a Cooperativa é um parceiro importante na realização da Feira Anual da Trofa, principalmente na área do leite, que movimenta a parcela mais significativa no volume de negócios desta instituição. Há mais de 13 anos a dirigir a Cooperativa, Vítor Maia considera este certame muito importante para os agricultores, pois, para além de ser “uma mostra daquilo que eles fazem”, é também uma forma “de convívio de todo o setor”, juntando produtores, fornecedores e outras organizações. A “Feira Grande” é “uma oportunidade para as pessoas da cidade verem o que se faz de bom no setor, saber como se tratam os animais e como se produz o

Vítor Maia é o presidente da Cooperativa de Agricultores de Santo Tirso e Trofa

leite, que é um produto de excelente qualidade”, considerando-o “um dos mais seguros que o consumidor pode ter e que está ao preço da água”. O presidente da Cooperativa dos Agricultores salientou a evolução do certame ao longo da última década: “Hoje em dia, somos a melhor feira do País, em termos profissionais, com bovinos da raça leiteira, já para não falar das raças autóctones, exploração de máquinas agrícolas e

outros produtos como herbicidas, sementes e, claro está, os cavalos que vêm contribuir para melhorar a festa”. Vítor Maia está convicto que o “segredo do sucesso” foi incluir instituições como a “AGROS, ABLN, Associação da Raça Frísia e UCANORTE”, que contam “com um know how” que melhora o certame. Nesta edição da Feira Anual, realizamse alguns colóquios que mereceram o destaque do presidente da Cooperativa, como o que discutirá o tema “Política Agrícola Comum após 2013”, que marca a “primeira participação” da CONFAGRI (Confederação Nacional de Cooperativas dos Agricultores) e que terá como orador Adelino Cunha, ex-ministro da Agricultura. Vítor Maia enunciou ainda os colóquios que abordarão a plataforma Bovinfor e a Plataforma de Acompanhamento das Relações na Cadeia Alimentar. Cooperativa é a 34ª maior do País A funcionar com três instalações, duas

Sede da Cooperativa, em Santo Tirso

em Santo Tirso e outra na Trofa, a Cooperativa dos Agricultores é um parceiro importante dos produtores. No ranking de 2010, a instituição surge no 34º lugar das maiores cooperativas de Portugal, com 16 milhões de euros de volume de negócios, mas se forem apenas contabilizadas as do ramo da agricultura, surge no 18º posto. Deste valor, seis milhões de euros são conseguidos na venda de leite proveniente de explorações trofenses. Para além da venda de fatores de produção (onde também se inclui a exploração do gado de engorda, produtos hortícolas e vinha), a Cooperativa tem outros serviços como o apoio às explorações leiteiras (inseminação artificial e sanidade animal), a formação profissional e o serviço de contabilidade, com preços reduzidos para os associados. A instituição tem ainda uma loja de pequeno comércio na cidade tirsense e outra de produtos láteos, que também estão abertas ao público em geral. Mas “a maior parte do negócio é feita através de entregas diretas”. Sempre atentos à evolução dos tempos, os responsáveis da Cooperativa têm vários projetos em cima da mesa. Um deles está na fase final de licenciamento e consiste na construção de uma nova bomba de combustível (já tem uma no armazém central em Santo Tirso), onde a instituição quer “distribuir gasóleo agrícola ao domicílio”. Vítor Maia pretende também ver a “luz verde” para uma pequena feira a realizar no grande armazém de Santo Tirso, onde às sextas-feiras, os produtores possam vender o seu produto. Também está em fase de licenciamento. Outra das novidades que a Cooperativa vai apresentar brevemente é a plataforma Bovinfor, que permite ao produtor, a partir de casa, “cumprir e regular as diversas exigências legais”, em termos de “registo de animais e aplicação de medicamentos”.


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Publireportagem 13

Parque de Exposições de Braga de 22 a 25 de Março: Quim Barreiros vai animar uma das noites

AGRO 2012 será uma feira ainda mais agrícola O Parque de Exposições de Braga (PEB) organiza, entre os dias 22 e 25 de Março, a 45 a edição da AGRO Feira Internacional de Agricultura, Pecuária e Alimentação de Braga. Apesar do contexto atual, a Agro 2012 revela desde já um crescimento contra cíclico, com o aumento de expositores, parceiros e sectores. Nesta edição, aproveitando os 50 anos da PAC e com o apoio da Representação da Comissão Europeia em Portugal, da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN) e do Centro Europe Direct Entre Douro-e-Minho, o programa da Agro conta com um dia dedicado à Europa. Assim, no dia 23, realiza-se o Colóquio Dia Europa – 50 Anos PAC, organizado pela CONFAGRI. Este colóquio irá debater a Política Agrícola Comum Pós2013 e as perspetivas para a Região Norte, contando com a presença de João Pacheco, Diretor-geral Adjunto da DireçãoGeral da Agricultura da Comissão Europeia, do Eurodeputado Capoulas Santos e de Arlindo Cunha, professor da Universidade Católica do Porto. A AGRO vai continuar a apostar nas principais fileiras do sector agrário. Depois do sucesso da edição anterior, a organização irá manter a aposta no sector do leite, com a realização do 2º Concur-

Para além dos já referidos, Agricultura Biológica, a Floricultura e os Vinhos e Sabores são outros dos sectores que fazem parte deste certame. Um programa bastante completo, muito graças às parcerias com a Comissão Europeia, a DRAPN, o Centro Europe Direct, a AGROS, a Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal (CONFAGRI), o Crédito Agrícola, a Associação para o Apoio à Bovinicultura Leiteira do Norte (ABLN), a Cooperativa Agrícola do Alto Cávado (CAVAGRI), a APCRF, o Regimento de Cavalaria de Braga, a Forestis, a Horpozim e a Associação Portuguesa de Floricultores. Capital Europeia da Juventude marca presença na Agro Parque de Exposições de Braga recebe a 45ª edição da AGRO

so de Raça Frísia e com o programa de formação e discussão: “AGRO INFORMA, DIVULGA E DISCUTE”. Em 2012, a Agro conta com o reforço de novos sectores: Florestal, Pecuário e Hortofrutícola. A Forestis é uma das entidades que se associa ao certame para a promoção das florestas. Para além da sua presença ao longo dos quatro dias do evento, a Forestis realiza o seminário “Flo-

resta - As oportunidades do uso múltiplo”, com o objetivo de dar a conhecer o trabalho das associações florestais e debater as diferentes possibilidades de rentabilizar as propriedades e produtos florestais. No sector pecuário, a presença de animais da Raça Garrana e da Raça Cachena prometem dar uma nova atração ao evento, possibilitando aos visitantes fazerem um roteiro a cavalo pela feira. Do sector Hortofrutícola, destaque para a presença da Horpozim, Associação de Horticultores da Póvoa de Varzim. Os Concursos de Raças Autóctones, que se realizam entre sexta-feira e domingo, são outro prato forte do certame. Com o apoio das associações das raças autóctones, estarão ao todo cerca de três centenas de animais das raças Barrosã, Arouquesa, Minhota, Maronesa e Marinhoa, esta última apenas em exposição. Para os interessados na área da Maquinaria Agrícola, na AGRO 2012 poderão encontrar tudo aquilo que procuram. Ao todo serão mais de 400 Máquinas Agrícolas, mais de 50 fabricantes, 100 expositores e 250 marcas representadas, num espaço exterior de mais de 20 000m2.

Inserido no programa de Braga – Capital Europeia da Juventude, a Agro 2012 irá receber, na manhã do dia 23, as Jornadas do Empreendedorismo. Com o título “Jovens empreendedores no sector Agroalimentar”, estas jornadas irão incidir sobre a importância que as novas gerações têm para que haja um “regresso aos campos” e à produção agrícola. O debate conta com o apoio e organização da UTAD, da Associação de Eng. Zootécnicos, da Associação Internacional de Estudantes Agrícolas e da Escola Superior Agrária de Ponte de Lima. Quim Barreiros atua no dia 23 Depois do sucesso obtido na edição anterior, a organização volta a apostar numa animação durante os dias do evento. Quim Barreiros, no dia 23, Augusto Canário, no dia 24, e Jorge Loureiro, no dia 25, são os artistas que prometem animar a feira, fazendo da Agro 2012 a verdadeira festa da agricultura. É neste ambiente característico e bem popular que a AGRO 2012 se desenrolará, sendo certo que este certame tem na sua longevidade, uma das garantias da sua relevância enquanto montra da agricultura portuguesa.


14 Atualidade

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1 de março de 2012

Poesia declamada em Covelas

A frase “os poemas são pássaros que chegam não se sabe de onde e pousam no livro que lês”, foi o “pontapé de saída” desta atividade, que encantou dezenas de covelenses.

Veja a TrofaTv no Meo: Tecla verde + 808085

De forma a promover a descentralização da oferta cultural, a Câmara Municipal da Trofa promove, todos os meses, a atividade “um café e um poema” pelas freguesias do concelho. A sede da Junta de Covelas recebeu, no dia 24 de fevereiro, sexta-feira, esta iniciativa, onde foram recordados poemas de autores como António Gedeão, Miguel Torga, Florbela Espanca, Almeida Garrett, Sophia de Mello Breyner Andresen, José Carlos Ary dos

Santos, Luís de Camões, Bocage, Fernando Pessoa, Cesário Verde, Mário Cesariny de Vasconcelos, António Ramos Rosa, Sebastião da Gama, Eugénio de Andrade, Irondino Teixeira Aguiar, Maria Alberta Menéres. Alexandre O’Neill, entre tantos outros. Nesta sessão participaram José Magalhães Moreira, vice-presidente da Câmara Municipal da Trofa, João Fernandes, presidente da Assembleia Municipal, e Fernando Moreira, presidente da Junta de Feguesia de Covelas. Devido ao grande sucesso, no mês de março, os poemas e a declamação voluntária estarão de regresso numa outra freguesia do concelho. P.P.


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Reportagem 15

Empresas da Trofa que fazem história

Oficina Paulino e Filhos Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

Alfredo da Costa Ferreira, um dos proprietários da empresa, recordou os momentos em que laborava na Paulino e Filhos. A oficina faz parte da Rota do Património Industrial do Vale do Ave. O caminho-de-ferro foi um meio importante para o desenvolvimento de várias indústrias da Trofa. A oficina Paulino e Filhos é um exemplo. Fundada em 1900, na Rua Américo da Camila, pelo avô de Manuel Paulino e Alfredo da Costa Ferreira, esta oficina familiar dedicava-se à construção de peças e máquinas relacionadas com a agricultura. Volvidos 25 anos, a empresa mudou-se para a Rua Costa Ferreira, local onde ainda a pode visitar. Aí começou a dedicar-se, também, às peças de indústria têxtil, fazendo máquinas para padaria e lanifícios, acessórios têxteis e prensas para espremer uvas, por exemplo. Uma fábrica, com um máximo de 15 funcionários, que era conhecida por ser um local familiar, pois lá chegaram a trabalhar primos e sobrinhos de Alfredo da Costa Ferreira, um dos proprietários da

Alfredo da Costa Ferreira contou a história da Paulino e Filhos

Oficina. Em 2007, a Paulino e Filhos deixou de laborar. As razões foram várias, nome-

adamente a morte do seu irmão, Manuel Paulino, que estava encarregado pela fábrica. Como não havia ninguém da família que quisesse continuar com o bom trabalho, a área têxtil não andava bem e seria necessário investimento, “foi melhor encerrar”. Mas antes disso, os proprietários esperaram que todos os funcionários chegassem à reforma, às vezes com prejuízo, para depois fecharem. Na opinião de Alfredo da Costa Ferreira, esta oficina foi importante para o desenvolvimento da Trofa, tendo sido das primeiras, deste género, no concelho. Além disso, “levou o nome da Trofa a muitos lados”, como por exemplo através dos engenhos, que serviam para tirar água. Já para não falar dos lanifícios que eram feitos para a zona de Covilhã, Fundão, Gouveia, Guarda, entre outros. “Esta firma, dentro da sua dimensão, foi boa para a economia local, porque empregou pessoal, dinamizou e levou o nome da terra a muitos lados”, afirmou. Foi através das empresas, desde serração, metalúrgica, fundições, que a Trofa se tornou num meio industrial “muito bom”. Os transbordos de mercadorias e de comboios eram feitos na estação de caminhode-ferro, sendo esse o principal motivo do crescimento da Trofa, que se desenvolveu “à sua volta”. Outro aspeto importante era o facto de o concelho estar bem posicionado geograficamente, tendo duas estradas nacionais. “A Trofa chegou a atingir um nível muito bom. A indústria têxtil e a agricultura, que era muito rica, ajudaram a projetar a Trofa”, declarou. À medida que ia destapando as má-

quinas, que estão protegidas com plásticos, Alfredo da Costa Ferreira explicava as suas funcionalidades, relembrando as várias histórias do tempo, em que a oficina laborava. “Quando nós carregávamos as máquinas de lanifícios para a Covilhã, que tinham três a quatro metros de comprimento, eram transportadas daqui para a estação, em carros de bois, que era o transporte daquela altura. O carro de bois vinha aqui, fazíamos uma caixa na máquina, daquele comprimento, ela ia para a estação e lá havia um guindaste, que levantava a máquina e a punha no vagão”, relembrou, afirmando que, naquela altura, a estação tinha “muito movimento”. Outras das suas memórias era da sua avó a tocar um fole, enquanto as pessoas trabalhavam até às 22 e 23 horas, sendo tudo feito manualmente, existindo “um grande esforço”, ou quando iam às serrações comprar cascas de pinheiros para aquecer as peças, que eram mais baratas que o carvão. “Tempos difíceis”, recorda. A Paulino e Filhos é uma das 50 indústrias do Vale do Ave que fazem parte da Rota do Património Industrial. Alfredo da Costa Ferreira conta que os responsáveis pela Rota apareceram na oficina para recolher umas fotografias, não havendo qualquer tipo de compromisso ou autorização, salientando que achava importante que as empresas que fizessem parte da Rota deveriam receber umas verbas para que conseguissem “abrir portas” ao público. Trofa “merece” Museu industrial e agrícola Na altura em que a oficina “fechou portas”, os proprietários chegaram a falar com a Câmara Municipal da Trofa, para que aproveitasse as máquinas para fazer um museu industrial. A agricultura não podia ser esquecida, pois, na sua opinião, outrora “foi muito rica”. Alfredo da Costa Ferreira garante que não vendeu as máquinas, para que os vindouros tenham alguma coisa do passado, além de fotografias. “Convinha realmente preservar, pois isto mais os moinhos e azenhas são coisas muito valiosas, mas infelizmente ninguém liga e está a destruir-se um passado”, afirmou. Além disso, num museu seria mais fácil as pessoas terem uma perceção de como as máquinas funcionavam antigamente. No final, o proprietário expressou o seu desejo: “Espero só que a Trofa esteja virada, para que um dia, pudesse fazer um museu industrial e outro sobre a agricultura. Há tanta coisa que se podia fazer, até conseguir as peças gratuitamente”.


16 Entrevista

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Presidente da Câmara da Trofa em entrevista

“Nenhuma freguesia deve ser extinta”

Joana Lima está há pouco mais de 2 anos a liderar o Executivo Municipal da Trofa. Os Paços do Concelho continuam a ser a obra de eleição e para a autarca a mais urgente. A presidente explicou na primeira pessoa as dificuldades, os constrangimentos e os projetos que estão a ser executados e garante que vai continuar a apoiar as associações e as juntas de freguesia pois “precisamos de todos os presidentes de Junta de todas as freguesias” rejeitando a necessidade de fusões no concelho da Trofa.

nos, faltava elaborar os projetos para que, aí sim, pudéssemos lançar o concurso para dar início à obra. A negociação com os proprietários foi muito difícil, alguns deles acabaram por não assinar os contratos que nos legitimam a entrar nos terrenos e fomos obrigados a seguir pela via da expropriação. Entretanto, o processo de expropriação já seguiu para a Direção Geral das Autarquias Locais (DGAL) e a empreitada, se tudo correr como o previsto, vai ser adjudicada nas próximas semanas. Esta obra tem um prazo de execução de 120 dias e prevê a construção de um percurso pedonal e ciclável, que vai O Notícias da Trofa (NT) - A desde a Esprela à zona do Pioposição acusou este executi- nheiral, em Bairros, em Santiavo de estar a arrastar o proje- go de Bougado. to do Parque das Azenhas. Em que ponto se encontra NT- Considera que este proatualmente? jeto é um dos mais importanJoana Lima (JL) - Quando tes para o concelho? É um tomamos posse foram-nos entre- projeto prioritário? gues alguns dossiês e o do ParJL- Não posso dizer que, para que das Azenhas era um deles. mim e para o meu executivo, fosNo entanto, e para espanto nos- se um projeto prioritário mas, so, o que havia era efetivamente como estava já iniciado e tinha um estudo prévio e não um proje- fundos comunitários aprovados to de execução como, aliás, já não poderíamos deixar de o detive oportunidade de afirmar. senvolver. O Parque das Azenhas Faltava assinar contratos é um projeto para o presente e com os proprietários dos terrefuturo do nosso concelho. Consi-

dero que são inúmeras as maisvalias que uma infraestrutura como esta trará para a nossa população. É um local onde pode praticar desporto, caminhar junto ao rio. Para mim, o projeto prioritário é sem dúvida a construção dos Paços do Concelho.

NT- Qual o ponto de situação relativo à obra da Requalificação dos Parques? JL- Quando chegamos à Câmara, encontramos este dossiê apenas com um estudo prévio e mais uma vez sem projeto de execução. Tivemos de executar os projetos e muitos deles tivemos de os mandar fazer fora. Depois da assinatura do contrato de financiamento, no âmbito da candidatura PRU - Requalificação dos Parques, em agosto de 2011, foi aprovada em reunião de Câmara, a abertura do concurso público internacional, tendo sido lançado a 16 de janeiro. Esperamos que o processo avance sem sobressaltos para que possamos a curto prazo adjudicar e dar início às obras que esperamos decorram no prazo previsto (210 dias). NT - Teme que a alteração verificada na liderança da CCDRN possa afetar a normal

prossecução do projeto? JL- Não, de maneira nenhuma. Independentemente das pessoas que estejam na liderança da CCDRN, o que está em causa é o respeito pelos procedimentos legais e pela normal prossecução dos diferentes projetos. Como presidente da Câmara Municipal da Trofa tenho as melhores relações e o maior respeito pela CCDRN, tenho as melhores referências do novo presidente, o Dr. Duarte Vieira, e tenho a certeza que a boa relação institucional é recíproca. Aliás, devo referir e congratular-me com o facto de o gestor do ON2, o Sr. Engenheiro Carlos Duarte se manter na CCDRN e realçar aqui

o apoio unânime de todos os municípios do norte para que o Engenheiro Carlos Duarte se mantivesse como responsável pela gestão do QREN. Tem desenvolvido um trabalho notável de ajuda na resolução dos problemas das candidaturas dos municípios. NT - A Câmara tem tomado alguma medida em defesa do Metro à Trofa? A autarquia recebeu algum feedback do poder central acerca do assunto? JL – O Metro da Trofa não está esquecido, nem para mim, enquanto Presidente da Câmara Municipal da Trofa, nem para to-


dos os Trofenses, que continuam à espera que a justiça seja reposta, e que depois de nos terem retirado o comboio (via estreita), há mais de uma década, nos possibilitem o acesso ao Metro, como meio de transporte rápido, não poluente e moderno. Relativamente ao feedback do poder central acerca deste assunto, o que nos foi comunicado foi que a grave crise financeira e económica que o País enfrenta motivou o Governo a suspender a concretização das novas fases do Metro. No entanto temos ainda da parte da Metro do Porto, nomeadamente através do Senhor Presidente do conselho de Administração, o Dr. Ricardo Fonseca, e do Secretário de Estado das Obras Públicas, o compromisso de que estas entidades irão cumprir na integra, a parte que lhes corresponde na empreitada de Requalificação e Regeneração dos Parques, designadamente a obra de união dos dois parques, através da construção de uma grande praça em frente à Capela Nossa Senhora das Dores. Ainda há poucos dias estive na Secretaria de Estado dos Transportes e fui recebida pelo Chefe de Gabinete, que me garantiu que a obra da união dos Parques está autorizada e que a Metro do Porto pode lançar o concurso público.

Entrevista 17

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NT – Quando a petição do Metro para a Trofa for discutido na Assembleia da República vai lá estar? JL – Espero estar, só se algum motivo de força maior me impedir. Esta é uma petição muito importante para a Trofa e faz sentido que a Presidente da Câmara lá esteja para ver qual o comportamento dos partidos políticos. NT - Durante uma Assembleia Municipal, afirmou que a opção de construir os Paços do Concelho na zona da Estação teria de ser repensada devido às condições financeiras do município. Já há alternativa? JL - Em fevereiro de 2010 anunciamos a decisão deste executivo de construir os Paços do Concelho da Trofa na zona da Estação pelas características que são já conhecidas. Apesar das tentativas de negociação com os proprietários dos terrenos, em frente à EB 2/3, não chegamos a acordo. A Câmara Municipal não tem património e não pode aumentar o endividamento já que excedeu em 125 por cento o nível permitido, ou seja, tem um endividamento de 252 por cento e não se pode financiar. Equacionamos a hipótese de construir uma nova EB2/3 em terreno que será cedido à Câmara,

gratuitamente, para utilizar o terreno da escola para construir os Paços do Concelho. Mas, é uma solução mesmo assim difícil, mas não vamos baixar os braços, vamos continuar a lutar para tentar conseguir construir os Paços do Concelho. NT - Com a possível fusão das freguesias, a autarquia poderá equacionar o aproveitamento de alguma sede de Junta para a instalação dos Paços do Concelho? JL - A Câmara Municipal poderá equacionar a utilização de

alguma sede de junta de freguesia para instalar algum serviço municipal, mas nunca para aí instalar os Paços do Concelho. NT - Qual a sua opinião sobre a proposta de lei apresentada cujos critérios reduzem o concelho da Trofa a duas ou três freguesias? JL - Já fui questionada numa Assembleia Municipal sobre esta matéria. O que disse na altura é que a procissão ainda ia no adro, ainda muito se ia discutir, o Livro Verde não estava fechado e tanto não estava fechado que te-

mos, neste momento uma proposta de lei que está na Assembleia da República para ser debatida e que também não corresponde a nada do que dizia o Livro Verde. Mesmo assim, ainda tenho algumas dúvidas se realmente essa proposta vai ser fechada conforme está. Quanto a nós, essa questão nem se devia colocar. Não devemos extinguir nem fundir nenhuma freguesia. O nosso município tem apenas 13 anos, foi reestruturado, temos apenas oito freguesias e o momento não é oportuno para mexer em nenhuma de-


18 Atualidade

las. Acho que o Governo deve pensar numa reforma Administrativa do ponto de vista das autarquias, mas deve pensá-la em concreto. A Trofa precisa dos seus presidentes de junta e precisa das freguesias todas. NT - Em que ponto está o projeto da variante à EN 14? Com as várias suspensões de obras que têm sido noticiadas, teme que este projeto também seja suspenso? JL - Este processo foi acompanhado por mim muito de perto, quer a nível técnico através das Estradas de Portugal, quer a nível político, no anterior Governo da República e decorria normalmente. Neste momento deve estar concluído e falta agora a vontade política deste Governo de lançar a variante à EN14 o mais rapidamente possível. Eu entendo que o País enfrenta dificuldades muito grandes, eu compreendo e também apoio o Governo no momento em que toma decisões importantes para invertermos o estado de coisas, mas também não podemos esquecer que temos uma estrada caótica, onde circulam, diariamente, cerca de 30 mil veículos. NT - No concelho são poucas as ruas em bom estado. A autarquia vai tomar alguma medida para o melhoramento das artérias, além da EN 318? JL - Temos duas situações, as estradas nacionais e as estradas municipais. No que diz respeito às estradas municipais, tivemos no tempo do anterior executivo, intervenções no âmbito do abastecimento de água e do saneamento e que, infelizmente, deterioraram-se as vias, de tal forma que, hoje, nos debatemos

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com problemas sérios. Para intervirmos nessas estradas temos que ter em conta o período legal de garantia da obra, pois se fizermos alguma intervenção durante esse período, perdêmo-la. Não podemos intervir quando queremos. Estamos em contacto com os empreiteiros para procederem à reparação dos pavimentos. Se tal não acontecer, temos uma caução e, obviamente, iremos usá-la nessas reparações. No que diz respeito aos buracos da EN318, a situação é crónica. Já vivemos momentos nesta Câmara Municipal de alguma abundância financeira, em tempos áureos, e não vi resolverem o problema. Hoje, debatemonos com problemas seríssimos e francamente difíceis, aliás como foi dito pelo Sr. Ministro Miguel Relvas quando veio à Trofa abrir uma convenção da JSD. Disse que o município da Trofa enfrentava dificuldades muito sérias. Neste momento, estamos a fazer um remedeio e espero que todos os trofenses e todas as pessoas que usam aquela estrada nos compreendam, pois não é um projeto definitivo, é o possível. Assim que pudermos, vamos colocar o tapete conforme os utentes merecem e têm direito. Em relação à EN 14 e 104 há uns anos, o anterior executivo optou por fazer um Protocolo com as Estradas de Portugal e passar para a nossa jurisdição as duas estradas, assegurando a sua manutenção. O dinheiro (do protocolo) não sei onde está. O que é certo é que um dia destes, vamos ter que gastar muito dinheiro, que devia ser gasto pelas Estradas de Portugal, como fizeram na Maia que se recusou a assinar esse Protocolo.

NT- Foi apresentado em conjunto com a Deloitte o estado financeiro do Município e foram propostos alguns cortes. Vai seguir as indicações deixadas pela consultora? JL- Eu tenho que reduzir 5 milhões de euros de despesa durante este ano. Houve uma proposta por parte da Deloitte para realizar cortes em várias áreas e estes não vão ter que ser, rigorosamente, cumpridos, mas temos que, no mínimo, respeitar estes 5 milhões, porque depois a proposta, vai à Assembleia Municipal, à DGAL, ao Governo e só então podemos entrar em reequilíbrio. Mas, também quero dizer que a dívida do Município ascende aos 65 milhões de euros e se fizermos as contas ao tempo que o anterior executivo cá esteve, a dívida média acumulada é de 5 milhões de euros por ano. O executivo que eu lidero, nos primeiros dois anos de mandato, desceu o endividamento de 5 milhões para 3 milhões por ano. Temos as escolas todas em obra, cujas primeiras pedras foram lançadas pelo anterior executivo e não temos um auto de medição de pagamento em atraso aos construtores. Temos feito um esforço muito grande na gestão corrente nos mais variados setores, por exemplo, no setor de pessoal, a Câmara Municipal poupa cerca de 500 mil euros por ano desde 2011. Reduzimos o pessoal em cerca de 7%, reduzimos o pagamento de horas extraordinárias, de ajudas de custos aos funcionários em cerca de 64%, em relação ao anterior executivo. Reduzimos o número de quilómetros que os nossos trabalhadores faziam nos seus carros próprios em cerca de 93% e reduzimos o consumo de combustível nos automóveis. Há um empenho por parte dos funcionários, pois com menos pessoal e menos condições têm o mesmo trabalho para fazer. NT - Há cortes sugeridos pela Delloite no valor dos subsídios para as Juntas. Como é que os Presidentes se manifestaram perante o anúncio? JL - Como é óbvio ninguém gosta de ver reduzida a sua verba para poder desenvolver o seu trabalho e com certeza os Srs. Presidentes de Junta também gostariam muito de manter esses valores. A proposta da Deloitte era na base dos 40% e o nosso corte vai ser os 20%, mas os outros que não cortamos vamos ter que cortar noutro lado, para atingir os 5 milhões de poupança. Os autarcas vão entender isso, se não compreenderem não

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sabem o que é ser gestor. Todos nós vamos ser chamados a contribuir, as instituições, as associações, a população em geral. Eu não tenho dúvida que há cada vez mais constrangimentos e dificuldades acrescidas para desenvolvermos o nosso trabalho. Por exemplo, foi publicada a Lei 8/2012 de 21 de fevereiro que vem impor regras muito apertadas de execução orçamental, o que vai fazer com que a Câmara tenha grandes dificuldades até para cumprir os protocolos estabelecidos com as freguesias. NT: Foi anunciado um apoio aos municípios que estejam endividados. Já teve conhecimento a que corresponde esse apoio? JL: Em concreto não. Sei, através da Associação Nacional de Municípios Portugueses que têm existido reuniões, acordos e entendimentos, tendo já chegado a um ponto de partida muito importante para os 38 municípios que estão com excesso de endividamento. Tenho a certeza que a muito curto prazo iremos ter uma ajuda do Governo no sentido de ajudar estes municípios. Bem sei que iremos ter que pagar um juro alto por esta ajuda, mas tenho a certeza que vamos ter uma garantia. NT: Não teme que a diminuição dos subsídios faça com que as associações decidam congelar as atividades? JL: O movimento associativo é muito importante para qualquer concelho, mas na Trofa nós temos cerca de cem e muitas delas podiam unir esforços para gastar menos dinheiro.Também quero dizer que fomos justos ao atribuir verbas a todas as associações. Temos um contrato com o Colégio da Trofa para que algumas delas possam lá praticar desporto. A Câmara continua disposta a ajudar, mas dentro das suas possibilidades e as associações têm que compreender. NT - Estes cortes também se aplicam à iluminação pública? JL - Estamos a diminuir a despesa com a iluminação pública desligando um em cada dois pontos de iluminação. Em cada um dos postes apagado existe uma informação que explica o porquê. Esta medida deveria possibilitar a uma redução de cerca de 40% nas despesas com a energia elétrica no concelho. Contudo, face aos aumentos de IVA e ao aumento do preço da eletricidade, este projeto já não nos vai possibilitar essa redução de 40%. Quero deixar

aqui o meu desagrado para o facto de um bem de consumo de primeira necessidade tenha um aumento de IVA de 17%. Isto vai acarretar problemas financeiros graves às autarquias e a nós que pagámos de energia cerca de 200 mil euros mensais. NT - Pode avançar algum pormenor sobre o desenvolvimento da investigação que a Polícia Judiciária (PJ) realizou na Câmara Municipal? JL- Confirmo que a Câmara Municipal da Trofa foi alvo de buscas e que, como é público, colaborei com as autoridades em tudo o que me foi solicitado, para que toda esta situação seja esclarecida com celeridade. É isso que mais desejo. Estou muito tranquila no que diz respeito a todo este processo, tenho plena confiança no que fiz e na justiça, e os trofenses podem estar cientes que nada tenho a esconder. Posso referir que o meu único desejo é que este e outros processos sejam esclarecidos pela PJ o mais rapidamente possível. Para nosso bem e para bem de todos os trofenses. NT - Mas quer dizer que há mais processos que estão a ser investigados pela PJ? JL - Sim, há outros processos a ser investigados pela Polícia Judiciária que envolvem a Câmara Municipal da Trofa e o executivo anterior. São processos antigos, referentes à gestão do anterior executivo, mas não gostaria de me pronunciar neste momento. Como não me pronunciei sobre o meu processo também não me quero pronunciar pelos dos outros. Apenas posso confirmar as investigações no âmbito desses processos antigos. NT - Considera que essas investigações e o estado financeiro do município podem prejudicar a sua possível reeleição na autarquia? JL - Primeiro preciso ser candidata. É necessário que o processo se desenrole e termine no momento oportuno para que os trofenses sejam esclarecidos atempadamente. Se a justiça não for célere a esse ponto tenho certeza que os trofenses confiam em mim. Se eu for candidata, se os trofenses e o Partido Socialista me quiserem como candidata eu serei, pois não viro as costas à luta. Entendo que se o assunto não estiver resolvido até esse momento, os trofenses sabem bem que podem contar com a minha seriedade e o meu empenho.


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Atualidade 19

Lions promove “Colheita de Sangue” O Lions Clube da Trofa, em parceria com a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa (BVT), pároco da freguesia de S. Martinho de Bougado, Aclave e Leo Clube da Trofa, vai promover mais uma colheita de sangue para os doentes do Hospital S. João, do Porto. A iniciativa, que decorre no dia 10 de março, sábado, entre as 9 e as 12.30 horas no salão polivalente dos BVT, des-

tina-se a dadores da freguesia de S. Martinho de Bougado. Dar sangue não afeta o dador e trazlhe algumas vantagens, pois fica a conhecer, periodicamente, o seu estado de saúde, sendo que a colheita é sempre precedida de um exame médico. Podem dar sangue todas as pessoas saudáveis entre os 18 e os 65 anos de idade, ou dos 18 aos 60 caso seja a primeira vez.


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Ave campeã do Mundo é de criador trofense Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

Dois anos depois de ter sido Campeão do Mundo, João Pedro Costa, criador de

aves, venceu o 60º Campeonato do Mundo, com o Diamante Papagaio Verde Mar, filho do campeão do mundo, de há dois anos.

O Campeonato do Mundo com 26 mil aves participantes, o maior de sempre, onde o Campeão foi o Diamante Papagaio Verde Mar, de um criador trofense, João Pedro Costa. O 60º Campeonato do Mundo, que decorreu em Almería, Espanha, entre os dias 13 e 22 de janeiro, contou com a participação de João Pedro Costa, que enviou várias aves a concurso, sendo que da classe Diamante Papagaio Verde Mar, só participou com a campeã Nacional de dezembro de 2011. Há dois anos atrás o pai do Campeão também foi Campeão do Mundo, tendo na altura o criador afirmado que as suas crias teriam potencialidade para, mais tarde, também serem campeões, facto que se veio agora a confirmar. A decisão de enviar o pássaro a concurso aconteceu porque, além de ter sido campeão nacional, o criador viu que era “bom e que tinha uma grande potencialidade”. Mesmo assim não contava que conseguisse vencer pois, por norma, os juízes da prova acabam por optar por aves com cores menos diluídas, enquanto que as aves do criador trofense têm cores mais oxidadas. “Isto não é uma ciência exata, depende do gosto pessoal de cada um”, asseverou. Um concurso, que na sua opinião, foi “muito bem organi-

João Pedro Costa venceu o 60º campeonato do mundo

zado”, estando o local dividido em duas secções: o piso de cima era destinado às aves a concurso, enquanto o piso de baixo, era a secção de venda de produtos. Uma paixão que já vem dos tempos de criança e que vem desenvolvendo ao longo da sua vida. Apesar dos compromissos pessoais e profissionais, João Pedro Costa tenta arranjar sempre um tempo para este hobby que, segundo o mesmo, “acaba por ser um escape muito grande à pressão” do trabalho. “Ali esqueço-me completamente do que faço cá fora, estou completamente abstraído. É um hobby muito saudável também nesse aspeto, porque ajuda a libertar a mente, pois há sempre mui-

tos pequenos pormenores que são importantes”, declarou. Um gosto que pode ficar bastante dispendioso, pois todos os custos envolventes ficam a cargo do criador, que não conta com nenhum tipo de apoio, sendo que também os prémios não têm qualquer valor monetário. Porém, João Pedro Costa garante que não necessita de ajuda pois com a venda dos pássaros consegue suportar esta paixão. “O nosso nome de criador no fundo é a nossa marca. Aquele que tem mais prémios, normalmente é aquele que chama mais a atenção e é aquele que tem mais facilidade de escoar e vender os pássaros que tem e que cria”, exemplificou. Do 60º Campeonato do Mundo o criador recebeu diploma e a respetiva medalha de ouro.


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Hotel Cidnay promove iniciativas Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

O Hotel Cidnay tem promovido vários programas. “Especial reuniões 2012” é o ideal para quem esteja a pensar em organizar reuniões. Caso seja uma empresa de negócios, o Hotel Cidnay tem o programa perfeito para si. Com o espaço ideal para as suas reuniões, desde salas preparadas para reuniões de trabalho, apresentações, formações, workshops e com material audiovisual, desde ecrã, flip-chart, microfone, data-show, entre outros, o Hotel Cidnay oferece, até ao dia 30 de dezembro, um lote de vantagens. Além de ter wireless LAN gratuito, em todo o hotel, e estacionamento grátis, com garagem coberta ou parque exterior, as

salas dispõem de sistema de som e climatização, água, blocos, lápis e rebuçados, podendo ainda utilizar, gratuitamente, o office center. Tendo como máxima “à mesa realizam-se grandes negócios”, no restaurante e bar tem disponível o pequeno-almoço bufete, composto por variedade de chã, leite, café, sumos, seleção de pães, cereais, iogurtes, fruta fresca, quentes, desde ovos mexidos, croissants, bacon, cogumelos frescos, entre outros, doçaria variada, caviar de lampreia e espumante. No bar e esplanada panorâmica são ainda servidas refeições ligeiras, sendo que as especialidades da gastronomia portuguesa podem ser encontradas no restaurante “DONA UNISCO”. Há ainda menus económicos para grupos. Caso queira oferecer um presente com as iguarias tirsenses,

Quinta D’Alegria promove Showroom para noivos Com mais de 20 serviços alusivos ao casamento, a Quinta D’ Alegria vai organizar no fim de semana, 3 e 4 de março, um showroom referente ao casamento.Nestes dois dias decorrerão várias exibições, de diferentes serviços alusivos ao casamento, onde os noivos, ou até mesmo público em geral, poderão visualizar várias ideias diferentes e inovadoras, que pode-

rão usar no dia mais importante nas suas vidas: o casamento. O programa conta com a participação de vários comerciantes/ serviços dos concelhos da Trofa, Barcelos, Póvoa de Varzim, Santo Tirso, Vila Nova de Famalicão e Vila do Conde. No sábado, dia 3 de março, será ainda inaugurado o Salão Alegria, que recentemente sofreu grandes alterações. P.P.

ASAS cria linha de apoio Com o intuito de ajudar as crianças que acolhe, a Associação de Solidariedade e Acção Social de Santo Tirso criou uma linha de apoio. Para ajudar basta ligar o 760 450 042, com o custo de 60 cêntimos, acresci-

do de IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado). “Com a sua chamada está a dar asas à vida de cada criança que acolhemos”, referiu fonte da associação, agradecendo a contribuição de toda a comunidade. P.P.

como jesuítas, limonetes, licor de singeverga ou bolachas sortidas conventuais, basta pedir no Hotel Cidnay. Para consultas e reservas deve enviar um email para eventos@hotel-cidnay.pt. Por cada evento realizado, o Hotel Cidnay oferece um vale de dez por cento de desconto para utilizar num próximo evento. Hotel prepara “Noite dos 5 sentidos” Hotel Cidnay tem programa perfeito para reuniões

Desperte a dois os cinco sentidos, tato, olfato, visão, paladar e audição, em clima de romance. O Hotel Cidnay tem ao dispor do casal um programa, com uma noite de alojamento em quarto duplo com direito a pequeno almoço especial. No quarto poderá desfrutar de um chá aromático, com lençóis

de cetim, poesia do amor, fondue de chocolate com frutos vermelhos e, ainda, óleos afrodisíacos, rosas vermelhas e espumante. Tudo para que possa vivenciar uma experiência única com a sua cara-metade. O preço por quarto standard é de 170 euros, podendo fazer o upgrade para a suite presidencial, com o custo de 270 euros. O

programa da suite presidencial, além de conter o standard, conta ainda com o banho de imersão com óleos afrodisíacos, mais check-out até às 16 horas. Para mais informações, ou até mesmo para reservas, basta contactar o Hotel através do número 252 859 300, ou do email reservas@hotel-cidnay.pt.

CIOR recebe visita do Bispo D. Manuel No âmbito da visita pastoral à comunidade paroquial de Calendário, o Bispo D. Manuel Linda, Bispo Auxiliar de Braga, acompanhado pelos padres Vítor Ribeiro e Adelino Costa, também visitou, no dia 15 de fevereiro, a Escola Profissional CIOR. Os membros da direção desta escola informaram o Bispo acerca do projeto educativo, formativo e sócio-cultural que “esta instituição tem desenvolvido, assente numa missão e visão, baseadas em princípios e valores centrados no primado da pessoa”. “A par de uma análise à situação do ensino profissional e das escolas profissionais do país, em

termos da sua importância e desafios futuros na formação dos jovens, na qualificação dos recursos humanos, deu-se relevo à integração e ligação da escola à comunidade local através de ini-

ciativas e projetos promotores de solidariedade e da coesão social”, asseverou fonte ligada à escola profissional, acrescentando que a CIOR “continua a ser uma escola de pessoas com valores”

Escola Cior tem “pessoas com valor”


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Visita a Paredes rendeu três pontos Diana Azevedo

Uma equipa muito motivada rumou a Paredes no passado domingo, convicta que ia “roubar” os três pontos ao Cristelo. Paulinho foi o carrasco, marcando os dois golos da tarde. O S. Romão começou a partida a dominar o jogo e, logo nos primeiros minutos, as redes de Luís foram estreadas. Contudo, o árbitro da partida, Cipriano Cunha, considerou que Bicheiro estava em posição irregular e anulou o lance. A primeira parte mostrou um jogo muito concentrado, imposto pelas reduzidas dimensões do campo, pelo que se tornava fácil para as equipas defenderem. O golo é que ficava ainda mais difícil nestas circunstâncias e só surgiu no segundo tempo. Paulinho esteve presente nas primeiras jogadas de perigo após intervalo, primeiro ao tentar uma assistência para o aglomerado de jogadores em frente à baliza do Cristelo e depois ao concretizar um forte remate de frente para a baliza, mas mesmo sem guarda-redes o pontapé não foi eficaz.

Aos 48 minutos Paulinho progrediu até à bandeira do lado direito e rematou, esperando que algum colega fizesse o toque final. No entanto, o remate foi perfeito e acabou por entrar na baliza, para surpresa de todos e insatisfação do Cristelo. Cerca de cinco minutos volvidos, o Cristelo ficou a contestar fora de jogo, mas os Romanenses continuaram a jogada. Em frente à baliza, enquanto Dário e Paulinho decidiam quem rematava, a defesa do Cristelo parece ter parado, e sem que tentassem o desarme aos visitantes, Paulinho acabou por fazer bis. Aos 56 minutos, foi a vez do Cristelo chegar mais perto das redes dos visitantes, na marcação de um livre, mas a atenta defesa de Marafona impediu a concretização. Aos 74 minutos toda a claque se levantou com a ameaça de hattrick: Esquerdinha marcou o livre e enviou para Paulinho, que por sua vez finalizou contra o poste. Pouco tempo depois, Mário viu o segundo cartão amarelo, tendo que abandonar o campo. Apesar da desvantagem numérica, a vantagem de golos dava à equipa de Pedro Ribeiro, treina-

Romanenses venceram Cristelo por duas bolas

dor do S. Romão, segurança, e esta, tranquilamente, aguentou os minutos finais. Para o treinador romanense, esta vitória “veio na sequência da vitória de terça-feira (21 de fevereiro)”, pois a equipa mostravase motivada. Apesar disso, na sua opinião, falharam muito na finalização, desperdiçando várias oportunidades. “Depois da expulsão do Mário parece que desacreditamos

um pouco e o Cristelo tentou subir novamente. Mas a equipa voltou a focar-se e assim conseguimos a vitória. Está de parabéns a equipa”, referiu o treinador do S. Romão. Sousa Martins, treinador do Cristelo, elogiou a “boa equipa” de S. Romão, que “defenderam bem”, no “pequeno campo”. “Cometemos vários erros, tivemos poucas oportunidades para marcar e, também, houve

muito mérito por parte do adversário e, por isso, não ganhamos o jogo”, confessou Sousa Martins. Com esta vitória o S. Romão mantem o 9º lugar da tabela classificativa, da 2ª Divisão da Associação de Futebol do Porto, com 29 pontos. No domingo, dia 4 de março, a equipa romanense recebe os Lusitanos Santa Cruz, numa partida a contar para a 25ª jornada.

Iniciados vencem no primeiro jogo da fase dos primeiros Os juvenis A do Trofense somam e seguem. Na 25ª jornada, a equipa venceu o Rebordosa por 1-5, mantendo a liderança, com 61 pontos. A formação B terminou o campeonato no 3º lugar, com 36 pontos, depois do desaire diante do Castêlo da Maia por 1-0. Em iniciados, a equipa A

goleou o Folgosa da Maia por 90, segurando o 2º lugar, com 66 pontos. A formação B começou a fase dos primeiros da 2ª Divisão distrital com uma vitória diante do Sobreirense por 3-4. No escalão de infantis 11, o Trofense A bateu o Desportivo das Aves por 1-3, segurando o 4º lugar, com 44 pontos. Menos sor-

te teve a equipa B, que perdeu com o Pedrouços por 2-0, no entanto, manteve o 8º posto, com 25 pontos. Em escolas, a formação A foi goleada pelo FC Porto por 7-0 e com 11 pontos está na 11ª posição. O embate entre as equipas B e C acabou com o triunfo do primeiro por 3-1, que segurou o 4º posto, com 31 pontos. A formação C está no 10º lugar, com sete pontos. O grupo D perdeu com o Rio Ave por 6-2, descendo ao 8º lugar, com 12 pontos. C.V.


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S. Mamede recebeu prova de drift Patrícia Pereira Cátia Veloso

A zona industrial do Soeiro, em S.Mamede do Coronado recebeu, durante dois dias, uma prova dedrift, que atraiu mais de duas mil pessoas. Com o objetivo de angariar fundos, o Rancho Divino Espírito Santo, de S. Mamede do Coronado, promoveu durante o fim de semana, nos dias 25 e 26 de fevereiro, uma prova de drift na zona industrial do Soeiro. A iniciativa, que englobou “uma prova de perícia noturna”, no sábado, e, no domingo, duas provas de drift, em que a segunda era disputada por quatro carros “que se picavam”, e um desfile de carros e motas antigas, atraiu mais de duas mil pessoas.

Para Ricardo Oliveira, presidente e ensaiador da associação, a atividade “correu muito bem”, tendo existido “bastantes evoluções relativamente à primeira prova”, conseguindo superar a adesão do ano passado. Com um “balanço extremamente positivo”, Ricardo Oliveira garante que a ideia de fazer estas atividades, que “visam angariar fundos, para que o rancho possa fazer o seu pé de meia”, surgiu porque tanto na freguesia de S. Mamede como nas freguesias vizinhas, não existem iniciativas deste género. Além disso “é algo que cativa muito a população e que, em muito, contribuiu para refundar o rancho”. “Num ano já conseguimos vestir o rancho todo, agora estamos com os horizontes mais altos e, em breve, se calhar teremos novidades para dar à comunidade em geral”, asseverou.

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Desporto 25

Aquaplace promoveu Maratona de Spinning Patrícia Pereira Cátia Veloso

Desde instrutores, participantes e estagiários, num total de cerca de 65 pessoas, juntaram-se na Aquaplace, AcadePela primeira vez, a Academia Mu- mia Municipal da Trofa, para usufruírem nicipal da Trofa organizou a Maratode um domingo de manhã diferente. na de Spinning, no domingo, dia 26 A partir das 8 horas, cinco instrutores de fevereiro. Diretor do espaço da Aquaplace ministraram cerca de 10 desportivo fez um balanço bastante equipas, em cinco raids distintos. positivo. Artur Costa, diretor deste espaço

desportivo, fez um “balanço muito positivo” desta primeira iniciativa, que atrai muitos utentes a esta Academia, frisando que já estão a pensar em organizar a segunda edição, nos próximos tempos. Com o objetivo de promover o spinning, os seus utentes e instrutores, o diretor garante que estes foram “completamente cumpridos”, pois esta modalidade tem

Aquaplace promove modalidade

cativado cada vez mais pessoas. “Foi o reconhecer do trabalho dos instrutores da Aquaplace, que têm cativado muita gente, sobretudo, o setor feminino, que teve em grande peso no domingo”, realçou. Depois de pedalarem toda a manhã, seguiu-se um almoço no Aquabar, onde os participantes puderam confraternizar e, ainda elogiarem a “boa iniciativa”. Torneio de Judo será realizado na Academia Clube Judo “82”, Clube Judo da Trofa, Colégio da Paz, Infantário “ O Sorriso”, Externato das Escravas, Colégio LusoFrancês, Colégio Sta. Teresa de Jesus, Maiafit, Escola do Paranho, Escola de Finzes, AERGóis – Judo, Academia Workout, Imaginarium e Onda D’Ideias. Estas são as escolas dos atletas que participarão no Torneio de Judo, que a Academia Municipal da Trofa está a organizar, no dia 3 de março, sábado. Com o objetivo de fomentar o desporto junto dos mais pequenos, bem como divulgar a modalidade de judo, a Aquaplace abre as suas portas para este torneio, que decorrerá entre as 14 e as 17 horas. Durante este horário será possível assistir à demonstração desta modalidade, entre todos os participantes. Os atletas com quatro e cinco anos (infantil) inaugurarão esta demonstração, pelas 14 horas. Uma hora depois é a vez dos participantes com seis e sete anos (1º e 2º ano) demonstrarem aquilo que são capazes de fazer, sendo que, pelas 16 horas é a vez dos alunos com oito e nove anos (3º e 4º ano). Os atletas com mais de dez anos (2º e 3º ciclo) têm a seu cargo o encerramento do Torneio, onde a entrada e a participação são gratuitas. A Academia Aquaplace e a Câmara Municipal da Trofa contam com o apoio do Clube de Judo da Trofa e do Clube Judo “82” na organização deste Torneio.


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Soja de Portugal apoia Raríssimas Grupo Soja de Portugal marca o Dia Europeu das Doenças Raras com apoio à Associação Raríssimas

angariação de fundos para a Associação, bem como dar a conhecer as suas atividades a toda a comunidade. Apesar da conjuntura económica que o país atravessa não ser favorável, quando foram definidos os Orçamentos do Grupo Soja de Portugal para 2012 o apoio à Raríssimas foi considerado “intocável” sacrificando outras atividades, uma vez que a Administração do Grupo acredita que causas como esta dão respostas muito válidas a pessoas que de outro modo perderiam toda a esperança e em tempo de crise a palavra de ordem deve ser esperança”, realçou fonte do grupo.

O Grupo Soja de Portugal, composto pelas empresas Savinor, Sorgal e Avicasal, marcou o Dia Europeu das Doenças Raras, comemorado a dia 29 de Fevereiro, com a comunicação à Associação Raríssimas da intenção de continuar a apoiar a mesma. Tendo iniciado este apoio no ano de 2011, altura em que foi assinado o Protocolo de ajuda à Raríssimas, foi possível ao Grupo verificar a abrangência das ações desenvolvidas por esta, e a forma personalizada e competente com que ajudam estas crianças tão Especiais e tão Raras. É assim, e fruto deste conhecimento do trabalho empenhado e imprescindível à qualidade de vida das crianças e famílias que enfrentam estas situações, que o Grupo Soja de Portugal manterá o apoio financeiro que tem vindo a prestar à Associação Raríssimas, renovando o anterior protocolo, estando em crer que este se revelará de grande utilidade na melhoria das condições destas crianças. Para além deste apoio, desenvolverá algumas ações durante o ano de 2012, que permitirão a Esta é a mascote da Raríssimas

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Iniciados A do Bougadense começam 2ª fase com triunfo A equipa de iniciados A do Atlético Cube Bougadense regressou à competição para disputar a fase dos segundos da 2ª Divisão da Associação de Futebol do Porto. Na 1ª jornada, a formação de Santiago venceu o S. Lourenço do Douro por 2-3.

Em juniores, o Bougadense perdeu com o Sobrosa por 1-3, descendo ao 9º posto, com 31 pontos. Já os juvenis não evitaram o desaire diante do Alfenense por 1-5, mantendo o 8º lugar, com 19 pontos. C.V.

Seniores da ARJ Muro vencem A equipa sénior masculina da Associação Recreativa Juventude do Muro venceu a ADR Araújo por 6-2 e segurou o 6º lugar do campeonato da série 1 da 1ª Divisão da Associação de Futebol do Porto. Já os juniores, na série 1 da 2ª Divisão distrital, empataram a uma bola com o Guifonense, mantendo o 14º posto, com 15

pontos. Nos seniores femininos, na 1ª Divisão distrital, o GD Covelas goleou o Penamaior por 0-5, segurando a 8ª posição, com 24 pontos, enquanto o S. Romão não evitou a derrota diante do Mindelo A por 1-2, mas conseguiu manter o 6º posto, com 32 pontos. C.V.

Basquetebol

Três equipas da Vigorosa vencem Em mais uma jornada dos campeonatos distritais de basquetebol, a equipa feminina de sub-14 da Associação Cultural e Recreativa Vigorosa venceu o Maia B por 50-36. Do mesmo escalão, mas em masculinos, os trofenses não evitaram o desaire diante do FC Porto B por 33-44.

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1 de março de 2012

A formação de sub-16 feminina perdeu com o Vasco da Gama por uns esclarecedores 25-68, enquanto os atletas masculinos foram mais fortes que o Alfenense, vencendo por 59-52. Os sub-18 masculinos da Vigorosa bateram o Alfenense por 50-38. C.V.

Bougadense perde com Ermesinde Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Bougadense perdeu com o Ermesinde por 0-2 e está a dois pontos da zona de despromoção. Seguem-se, agora, dez “finais” rumo à permanência. O Bougadense somou o quarto desaire consecutivo na série 1 da 1ª Divisão da Associação de Futebol do Porto. O “carrasco” da formação liderada por Pedro Pontes, desta vez, foi o Ermesinde, que venceu por 0-2, justificando o 2º lugar que ocupam no campeonato. Já o Bougadense, com apenas 13 jogadores disponíveis, conseguiu aguentar a pressão de um adversário que pratica um futebol atrativo e pouco visto neste escalão. O primeiro momento merecedor de destaque aconteceu fora das quatro linhas. Alarmada pelo

ruído da claque do Ermesinde, a direção do Bougadense chamou mais elementos da GNR que, em marcha de emergência, chegou ao Parque de Jogos da Ribeira, com vários militares que, perante o ambiente pacífico, abandonaram o recinto poucos minutos depois. No que ao jogo diz respeito, Pedro Pontes conseguiu formar um “onze” – mesmo com “cinco lesionados e quatro jogadores gripados” – que resistiu ao poderio do adversário. Aos 35 minutos, na sequência de uma falta do guardião Gabriel sobre Nando, o Ermesinde falhou uma grande penalidade. Na jogada seguinte, e após lance individual, Tó Maia, rematou para boa defesa do guarda redes adversário. A última oportunidade da primeira parte teve cunho do Ermesinde: após boa jogada de Sérgio, Paulo apareceu isolado, mas permitiu a defesa a Gabriel. Na etapa complementar, o

Bougadense, desgastado, não conseguiu segurar mais o empate. O Ermesinde construiu uma vitória por 0-2 com “grandes golos” de Flávio (65 minutos) e Armando (75). Pedro Pontes afirmou que a sua equipa “jogou de igual para igual” com uma “equipa superior”, mas “não aguentou a pressão” nem o “cansaço”. Alexandre teve de sair antes do apito final do árbitro, sem ser substituído, por problemas musculares. “Não tinha armas para usar, mas há que dar mérito ao Ermesinde, que é uma boa equipa”, salientou o técnico. Com esta derrota termina aquela que Pedro Pontes apelidou “fase complicada”. Agora, seguem-se dez jogos, ou melhor, “dez finais” em que a formação bougadense tem que dar tudo para manter-se neste campeonato. A equipa ocupa o 16º lugar, com 21 pontos, a dois da zona de despromoção.


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1 de março de 2012

CAT em risco de não terminar campeonato Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Equipa do CAT continua sem apoios e ameaça não viajar à Madeira, faltando pela segunda vez a um jogo esta época. Em caso de castigo, a Federação Portuguesa de Voleibol pode também sancionar o departamento de formação do clube. A situação do Clube Académico da Trofa (CAT) é como uma bomba prestes a explodir. Há muito que as dificuldades assolaram o CAT e, com as restrições financeiras, os maus resultados pioraram o cenário. Mas este ainda pode ficar mais negro. Depois de mais uma derrota, desta vez na primeira jornada da fase de despromoção frente ao Castêlo da Maia (0-3), o treinador alertou para a possibilidade de a equipa abandonar o campeonato antes de a época terminar. A possibilidade de fazer a

segunda falta de comparência, desta feita no jogo com o Câmara de Lobos, na Madeira, no domingo, está em cima da mesa. “Aquilo que tínhamos estruturado para em dezembro fazermos não foi possível, por falta de apoios. O clube reduziu o orçamento, não tem conseguido responder a nível desportivo e financeiro”, afirmou o técnico. Manuel Barbosa critica a falta de apoios que terão sido prometidos, sublinhando que “as jogadoras e os treinadores mereciam outra atenção” de diretores que “fugiram”. E alertou para o facto de que a possível extinção do clube poder “sair caro” aos mesmos, devido a responsabilidades junto da banca. “Havia empresas conhecidas na Trofa, que o ano passado garantiram que davam e não deram. Se esta semana, isto não se alterar, claro que os treinadores, jogadoras, e penso que também o presidente, vão divulgar o nome das empresas e das pessoas que não têm aparecido”, sublinhou. O técnico considera “uma vergonha” a falta de apoio para com

Equipa também não tem tido apoio do público

o plantel e equipa técnica, que têm feito o seu trabalho apesar de não verem nenhuma retribuição financeira: “O clube não tem só responsabilidades com as finanças e a banca. Também as tem com pessoas que deram e dão muito ao clube todos os dias e que gastam o seu dinheiro sem

ver nada retribuído a nível financeiro, nem com a presença dos diretores. Só o presidente e um ou outro elemento da direção é que aparecem”. Ao azar de ver a época desportiva quase arruinada, o presidente do CAT lamenta ainda o desinteresse dos patrocinado-

res. Mário Moreira garantiu que “há empresas a recusar cem euros” ao clube, mas rejeita falar em extinção, salvaguardando que essa decisão carece de uma decisão em assembleia. No entanto, nesse cenário, alguns diretores “serão chamados” para assumir responsabilidades junto da banca, confirmou o presidente. De acordo com Mário Moreira, o passivo do CAT é de “cerca de 200 mil euros”. O plantel também tem sentido dificuldades e lamenta a ausência de responsáveis para motivar a equipa. Joana, a capitã, afirmou que “não tem sido fácil”. “Está tudo contra nós, nem para treinar temos gente suficiente. Nós precisamos de apoio, mas a nível de direção só o presidente é que aparece”, afiançou. Em caso de castigo da Federação Portuguesa do Voleibol, o CAT pode ver também extinto o departamento de formação de voleibol. Durante esta semana, a equipa e presidente esperam com expectativa o aparecimento de um patrocinador que assegure o resto do campeonato e a próxima viagem à Madeira.


Desporto 29

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1 de março de 2012

40 anos depois voltam a encontrar-se Patrícia Pereira Hermano Martins

40 anos de partilha de bons momentos, foram assinalados por um almoço de confraternização em que se juntaram ex-futebolistas do CD Trofense. Toninho Cerejo, Domingos, Cardoso, Santos do “Castêlo”, Santos, Vasco Pereira e Vilaça. Estes nomes dizem-lhe algo? É que pertencem a alguns dos jogadores e treinador (Vilaça), que na época de 71/72, jogavam pelo Clube Desportivo Trofense, na 2ª Divisão da Associação de Futebol do Porto (AFP). Uma época que os marcou a todos, pelo ambiente criado entre a equipa, pois, além de jogarem futebol pelo prazer, eram todos amigos. Este ano, Vasco Pereira decidiu que estava na altura de realizar um sonho que tinham: voltarem a juntar-se para conversar sobre as suas vidas. Depois de alguns contactos, a ideia ganhou forma. O almoço-convívio decorreu no sábado, dia 25 de fevereiro, no restaurante Cantinho da Feira.

Um momento que além de ter sido de convívio, serviu para recordar os tempos passados. Na época de 71/72, a equipa trofense fez parte da série de despromoção da 2ª divisão da AFP, pois empatou com o Pedras Rubras a 2 bolas. Se tivesse ganho teria feito parte da série das equipas que disputaram a subida de divisão. “Tivemos muitas dificuldades para nos aguentarmos para não descer, porque tínhamos uma equipa bastante jovem. Apesar de jogarmos muito bom futebol, modéstia à parte, tivemos muitas dificuldades com as equipas mais fracas”, relembrou Vasco Pereira. Não é a primeira vez que o clube atravessa problemas. Em 1971, o Trofense teve que apostar na “prata da casa”, para conseguir sobreviver. Depois de uma época de grande investimento, as coisas não acabaram por correr bem à equipa, chegando a não haver pessoas que quisessem “pegar na direção”. “Um grupo de diretores, na altura e muito bem, decidiram arranjar uma direção e jogar com a prata da casa, mais os rapazes que vieram dos

juniores e os que queriam jogar com as seguintes condições: de borla, praticamente, recebendo apenas prémios e valores pouco significativos”, confidenciou. E foi desta forma que conseguiram formar um plantel, constituído por meia equipa de jogadores consagrados, como caso de Toninho Cerejo, Domingos, Cardoso, Santos do “Castêlo” e Santos, e outra metade por jovens com 18 anos, por exemplo Vasco Pereira. “Na altura nós não tínhamos praticamente nada, tivemos anos onde nem treinadores tínhamos, o que sabíamos era o que aprendíamos na rua”, recorda. Com o passar dos anos, o Clube Desportivo Trofense ficou dotado de “condições excepcionais”. O que, na sua opinião, devia ser aproveitado para fomentar a prática de futebol, junto dos jovens trofenses. Vasco Pereira sente orgulho pelo seu clube ter estado na 1ª Divisão e, agora, continuar na 2ª. Porém, para ele, o clube “vive um pouco acima das suas possibilidades”, sendo da opinião que o Trofense devia investir nos jogadores da terra, como outros clubes o fazem.

Equipa de há 40 anos reencontrou-se

“Nós temos condições fabulosas para os miúdos, para a prática de futebol em todos os aspetos, e penso que seria uma solução dar-lhes uma oportunidade. Estando numa segunda divisão, não se pode dizer que os jogadores vão jogar pelos prémios, mas podemos fazer uma gestão equilibrada e viver conforme as nossas possibilidades”, realçou Vasco Pereira, assegurando que certamente haverá jovens com grande talento a sair das Camadas Jovens.

Vilaça, o treinador da equipa CDT daquela época, relembra que os atletas, que constituíam a equipa, eram “gente da terra”. Um grupo “muito unido”, onde o importante era “sentirem-se satisfeitos e realizados por jogar e representar o clube”. Vilaça partilha da opinião de Vasco Pereira quanto aos juniores: “É uma estupidez, hoje, termos juniores e não se dar continuidade do seu trabalho, o que leva a um ddesperdício de dinheiro”.


30 Atualidade

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1 de março de 2012

Vigorosa “corre” em Fátima A Associação Cultural e Recreativa Vigorosa participou no 13º Grande Prémio de Atletismo Eirapedrense, em Fátima, e conseguiu vencer nalgumas categorias. Por exemplo, em infantis femininos, em que Alice Oliveira arrecadou o 1º lugar, logo seguida de Ana Lopes. Patrícia Moreira (8ª classificada) e Jéssica Faria (11ª) completaram o grupo que conseguiu o 1º lugar coletivo. No mesmo escalão, mas em masculinos, participaram Tiago Sá (4º lugar), Paulo Ferreira (5º),

Simão Correia (10º) e Marco Sá (11º), que também conseguiram o 1º lugar por grupos. Em iniciados, Ana Oliveira e Sara Faria classificaram-se no 4º e 7º postos, respetivamente. Em masculinos, André Barbosa conseguiu o 6º lugar, enquanto Alexandre Sá foi 11º classificado. Joaquim Figueiredo conseguiu o 1º lugar em juniores masculinos, enquanto Deolinda Oliveira foi 3ª classificada em veteranos femininos. José Rodrigues terminou no 29º lugar, em veteAtletas exibem prémios ranos masculinos. C.V.

Necrologia Calendário - José Martinho Vieira Faleceu no dia 17 de fevereiro, com 72 anos. Marido de Maria de Lurdes da Silva Oliveira Vieira Ribeirão -Maria Amélia da Costa Pinheiro Faleceu no dia 18 de fevereiro, com 87 anos. Viúva de Manuel Azevedo Costa - Maria Manuela Azevedo Ferreira Faleceu no dia 19 de fevereiro, com 74 anos. Solteira - Laurentino Alves de Araújo Campos. Faleceu no dia 25 de fevereiro, com 70 anos. Viúva de Irene Dias Couto Campos

Cabeçudos - Rosa Carneiro Mendes Faleceu no dia 25 de fevereiro, com 53 anos. Esposa de José Ferreira Machado Santiago de Bougado - António Dias de Sá Faleceu no dia 27 de fevereiro, com 74 anos. Marido de Maria Júlia Alves do Vale Funerais realizados por Funerária Ribeirense, Paiva & Irmão, Lda.

S. Martinho de Bougado Diamantino Costa Dias e Silva Faleceu no dia 25 de fevereiro, com 88 anos. Viúvo de Maria Gonçal-

ves da Silva - Aurora da Costa Silva Faleceu no dia 27 de fevereiro, com 87 anos. Casada com Manuel Gonçalves da Silva - Raúl dos Santos Dias Faleceu no dia 28 de fevereiro, com 73 anos. Viúvo de Rosa Amélia Azevedo Oliveira S. Martinho (Trofa)/ Matosinhos Áurea de Jesus Faleceu no dia 25 de fevereiro, com 95 anos. Viúva de António Gonçalves Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva


Atualidade 31

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1 de março de 2012

É Carnaval, ninguém leva a mal “É Carnaval, ninguém leva a mal”. Passos deu um tiro mas apenas acertou num coelho. Tiro desnecessário. O carnaval fez-se na mesma, com mais sucesso e, inclusive, com agradecimentos pela mentalidade do governo que, metamorfoseado de Troika, ultrapassando-a, não conseguiu escapar às “matrafonas” de Torres Vedras, que levantando o carnaval como uma bandeira o usaram como arma de luta contra esta política, constituindo a vanguarda daquele que foi o lema comum deste carnaval. O Governo, a Troika, os Mercados, os seus seguidores e propaladores mascaram-se de bonzinhos, espalham aos sete ventos a tese da inevitabilidade, enquanto se entulham de poder e se anafam em dinheiro. Entretanto o povo, os trabalhadores, os reformados, os jovens, os pequenos e médios empresários vão empobrecendo, empobrecendo…aqui não há máscaras, é empobrecimento mesmo. O número de desempregados registados já vai a caminho dos 15%. Só em janeiro, foram mais trinta mil para o desemprego. Estamos a falar de pessoas…não de coisas. Como pode o dinheiro ser mais importante?! Não escasseando os bens fundamentais, existindo esses bens até em abundância: alimentos, medicamentos, vestuário, educação, comunicações…, como se pode aceitar esta crise? A crise, entre muitas, tem uma explicação, um motivo. Quando sabemos que pelos 78 mil milhões de euros da “ajuda” do FMI/EU teremos de pagar mais de 35 mil milhões de euros de juros, facilmente entendemos para onde vai o dinheiro e porque é que as políticas que vêm sendo seguidas pelos governos europeus, pela UE, pelos mercados e pelas troikas têm apenas como único objetivo o empobrecimento do povo. É que o dinheiro não é um elástico, não dá para os dois lados. Para engordar alguns, adelgaça a grande maioria. Há uma saída. Ela passará necessariamente pela subordinação do sector económico-financeiro ao poder político. Um poder político sério, de esquerda e a favor dos trabalhadores, que beneficie o pequeno e médio empreendorismo privado, sem descurar o sector estratégico do estado e o sector cooperativo. Essa política assegurará obrigatoriamente uma melhor e mais equilibrada distribuição da riqueza. Só assim se desenvolverá a economia, incentivará a produção e o consumo, fomentará o emprego e haverá melhor qualidade de vida para todos. Com o Carnaval destituímos o inverno e louvamos a primavera. O Carnaval é um ritual entre o pagão e o religioso, tão natural como a passagem do tempo e a renovação das estações. Destacamos a quentura e os dias grandes que regressam. A frase popular “é Carnaval, ninguém leva a mal” descobre a sua razão nos ritos libertinos próprios destes festejos, uma devassidão permitida que, a par de outros rituais expurgatórios, constitui ainda hoje a sua principal característica. A destruição pelo fogo de figuras alusivas ao passado (tudo o que é velho), o julgamento e queima, em cerimónia pública, do Entrudo, do Velho e de outras figuras míticas, a serra da velha e a crítica social são rituais expurgatórios deste período de passagem que é o fim do inverno e a entrada na primavera, ainda atuais, um pouco por todo o lado. Como o Carnaval, contribuiria para o bem de todos dizermos adeus a esta política e a estes políticos das troikas e louvarmos uma nova política, um outro rumo. Acabar com este “Entrudo”, já velho e gasto que, sempre à custa dos sacrifícios dos mesmos, apenas quer enriquecer ainda mais e até já quer acabar com o Carnaval, seria uma coisa bela de se fazer. Julgando-o e queimando-o, chegaríamos a uma primavera autêntica para todos e, para o ano, o Carnaval regressaria por completo ao seu dono: o povo, que não mais poderia ser alvo de assalto por um qualquer “ mascarado”. “É Carnaval, ninguém leva a mal”. Guidões, 21 de fevereiro de 2012.

Câmara Municipal da Trofa EDITAL Nº 14/2012 Maria Teresa Martins Fernandes Coelho, Vereadora da Câmara Municipal da Trofa, com competência delegada por despacho nº 21/P/2009, de 10 de Novembro, da Senhora Presidente da Câmara: Nos termos do disposto na alínea d) do n.º 1 do artigo 70º do Código de Procedimento Administrativo, procede-se à notificação a todos os proprietários dos lotes do loteamento sito em Trinaterra – S.M.Coronado, com alvará nº 9/93, de que dispõem do prazo de 10 dias, para se pronunciarem relativamente à alteração do lote nº 22, em nome de Fernando João Rodrigues Ferreira Alves, processo nº 319/ 11. A alteração consiste na alteração das áreas de implantação, de construção, cérceas e volumetria. Todos os interessados poderão pronunciar-se, apresentando para o efeito sugestão ou reclamação, no sector de Obras Particulares desta Câmara Municipal, sita na Rua das Industrias, n.º 393 – Apartado 65 – 4786-909 Trofa, dentro das horas de expediente. Para constar mandei passar o presente Edital e outros de igual teor que vai ser afixado no edifício desta Câmara Municipal, na Sede da Junta de Freguesia e publicitado em Jornal local. E eu, MARIA MANUELA DE RIBEIRO DIAS LIMA, (gestor de procedimento), o subscrevo. Sede do Município, 7 de Fevereiro de 2012. A Vereadora, (Maria Teresa Fernandes Coelho, Dr.ª)

JS da Trofa aumenta representatividade nos órgãos distritais Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

A Juventude Socialista da Trofa conta agora com mais seis elementos na Comissão Política Federativa da JS do Porto. Depois de terminados os processos eleitorais, que decorriam desde novembro, a Juventude Socialista (JS) da Trofa soube na primeira reunião da Comissão Política Federativa da JS do Porto, que decorreu no dia 26 de fevereiro, que seis elementos tinham sido eleitos para reforçar os órgãos distritais da juventude partidária. Desta forma, no secretariado distrital serão dois os jovens trofenses representados, sendo que um foi também eleito para representar a lista de inerentes para a Comissão Política Distrital do PS do Porto, o que representa “um aumento substancial na representação dos jovens trofenses nos órgãos”. Sendo que em 2006, não tinha nenhum representante trofense, e agora em 2012 já conta com nove representantes, “o reforço da JS Trofa no panorama distrital foi

bastante significativo, sendo hoje uma das juventudes partidárias mais representadas no cômputo geral”. Os jovens socialistas trofenses, com esta representação significativa, pretendem continuar a colocar as grandes questões da Trofa e da região do Ave na agenda da distrital da JS. Na agenda do debate do órgão distrital, os representantes da JS concelhia garantem que as “questões regionais, com grande influência no futuro da Trofa, como o Metro, as variantes rodoviárias, as obras de requalificação das escolas e os apoios comunitários”, serão temas obrigatórios. Para Marco Ferreira, presidente da JS Trofa, esta representatividade é a “consequência lógica do trabalho que vem sendo realizado”, referindo contudo que “estes votos de confiança atribuem-nos particular responsabilidade na defesa dos interesses da Trofa, mas também num papel de solidariedade com todos os concelhos do distrito, nomeadamente, do Vale do Ave”. Como resultado desta interação entre Federação Distrital e concelhia trofense, estão previstas atividades de âmbito regional na Trofa, a serem realizadas durante o primeiro semestre de 2012.


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1 de marรงo de 2012


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