12 de abril de 2012 N.º 368 ano 10 | 0,50 euros | Semanário
Diretor Hermano Martins
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Atualidade pág. 8
Menino com doença rara Polícia pág. 3
Lojas eapartamentos assaltados
Petição pág. 12
Metro da Trofa no Parlamento
2 Atualidade
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Agenda
Necrologia S. Martinho de Bougado Maria Fontes da Silva Faleceu no dia 8 de abril, com 78 anos Casada com Arnaldino Sousa Fernandes Manuel Pereira de Azevedo Faleceu no dia 9 de abril, com 65 anos Divorciado Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda.
Lions Clube da Trofa promove colheitas de sangue O salão paroquial de Fradelos, será palco de uma colheita de sangue, promovida pelo Lions Clube da Trofa, em parceria com diversas entidades paroquiais.A colheita, que se realiza entre as 16 e as 19.30 horas de sextafeira, dia 13, reverte para o Instituto Português do Sangue do Porto. Também no sábado, dia 14, entre as 9 e as 12.30 horas, haverá duas colheitas de sangue. Uma na empresa Eurico Ferreira,
na Trofa, e outra na “Mundos de Vida”, em Lousado. Recorde-se que dar sangue não afeta o dador, mas traz-lhe algumas vantagens, pois fica a conhecer, periodicamente, o seu estado de saúde, dado que cada colheita é sempre precedida de um exame médico. Podem dar sangue todas as pessoas saudáveis, entre os 18 e os 65 anos de idade. Caso seja a primeira vez, deve ter entre os 18 e os 60 anos. P.P.
Jantar Anual “Dar ASAS à Vida” A Associação de Solidariedade e Ação Social de Santo Tirso (ASAS) vai promover, no dia 4 de maio, o Jantar Anual “Dar ASAS à Vida 2012”. À semelhança de anos anteriores, esta iniciativa promete ser “um momento de partilha, convívio, emoções e muita alegria entre as pessoas da ASAS”. “Ter mais de mil amigos reunidos não pode deixar de ser um momento marcante para nós, ASAS. Que nos impulsiona e motiva para que cada vez mais, e melhor, continuemos a desen-
Esclarecimento AHBVT Tendo presente reportagem publicada na V/ edição 367 do Jornal Noticias da Trofa acerca da Assembleia Geral da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, realizada no passado dia 29 de Março, venho por este meio solicitar a publicação de esclarecimento público acerca de informações veiculadas nessa reportagem no que concerne ao relatório e conta de gerência desta Associação relativo ao ano de 2011. Atendendo ao facto de ter sido veiculado que “Apesar de 2011 ter sido um ano de investimentos, na ordem dos 133 mil euros, a AHBVT tem conseguido reduzir as dívidas, apurando um resultado negativo de cerca de 61 mil euros, menos 36 mil que em 2010.”, importa esclarecer como complemento da informação prestada: 1 – As receitas totais foram de 1,183 milhões de euros 2 – As despesas totais foram de 1,068 milhões de euros 3 – O resultado antes de depreciações e amortizações foi positivo de 115.653 euros 4 – O passivo não corrente é nulo, sendo preocupação permanente da Direcção, com intuito de evitar endividamento da AHBVT; 5 – O resultado líquido do exercício (com amortizações e depreciações) foi negativo de 61 mil euros (reduzido em 37% face a 2010) 6 – A AHBVT efetuou investimentos no valor de 133 mil euros, integralmente liquidados, fruto de apoios angariados para o efeito. O presidente da direção Pedro Ortiga
volver a nossa Missão – proteção das pessoas em perigo, principalmente as crianças, jovens e suas famílias”, informou fonte da associação. O jantar, que decorrerá na Quinta do Palácio Rauliana, em Ribeirão, pelas 20 horas, terá o custo de 20 euros por pessoa. As crianças até aos quatro anos não pagam, já entre os 5 e os 9 anos pagam 10 euros. Deve confirmar a sua presença até ao dia 30 de abril, através do email asas@asasst.com. P.P.
Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso, Ana Assunção (T.P.E 155) Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 20 euros; Extra europa: 59,30 euros; Europa: 42,40 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684
Dia 13 9 horas: Colheita de sangue do Lions Club da Trofa, no Salão Paroquial de Fradelos
Gerência de João Silva
Dia 14 Peditório da Cruz Vermelha da Trofa, nos hipermercados Pingo Doce Dia 15 16 horas: Bougadense-Caíde Rei, no parque de jogos da Ribeira Raimonda-S. Romão, no Campo Eng. Edgar Oliveira 17 horas: Belenenses/BlueCAT, no Pavilhão Acácio Rosa, no Restelo
Farmácias de Serviço Dia 13 Farmácia Sanches Dia 14 Farmácia Trofense Dia 15 Farmácia Barreto Dia 16 Farmácia Nova Dia 17 Farmácia Moreira Padrão Dia 18 Farmácia Sanches Dia 19 Farmácia Trofense
Telefones úteis Bombeiros Voluntários da Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10
Ficha Técnica Fundadora: Magda Araújo Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (T.P. 1639) Editor: O Notícias da Trofa, Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (T.P. 1637), Cátia Veloso Setor desportivo: Diana Azevedo, Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Afonso Paixão, Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José
Dia 12 17.30 horas: Aniversário AEBA, no Centro Empresarial EGESP 21 horas: Assembleia Municipal Extraordinária, no salão nobre dos Bombeiros Voluntários da Trofa
Avulso: 0,50 Euros E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 Nº Exemplares: 5000 Depósito legal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo
Nota de redação Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.
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Polícia 3
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Aumentam assaltos a apartamentos
Café do Bougadense assaltado Cátia Veloso Magda Araújo
Café e sede do Bougadense foram assaltados na madrugada de segunda-feira. Foram deixados muitos indícios, que o Núcleo de Investigação Criminal recolheu e que deverão ajudar na identificação dos criminosos
Cenário encontrado pelos proprietários de um dos apartamentos
Nas últimas semanas a Guarda Nacional Republicana tem registado a ocorrência de inúmeros assaltos. Na rua Afonso de Albuquerque, no edifício Roma foram assaltados três apartamentos na tarde de quinta-feira entre as 15 e as 17 horas. De acordo com um dos proprietários “o roubo foi realizado com tecnologia eletrónica que permite abrir a porta sem qualquer esforço mesmo com as três vol-
tas à fechadura em porta de alta segurança”. Neste apartamento foram furtados “todos os objetos de valor pessoal com elevado valor sentimental”. Já esta terça-feira na Rua Jaime Cortesão foi furtado um computador portátil avaliado em cerca de 600 euros, de um apartamento. Os assaltantes arrombaram o canhão da porta para conseguir entrar na habitação.
Uma navalha pousada sobre uma mesa, uma chave de fendas esquecida, latas de Redbull abertas, papéis de gelados à volta de um bidão de lixo e um rasto de destruição. Este era o cenário do café e da sede do Atlético Clube Bougadense. Nem na Páscoa foi “feriado” para os assaltos. Durante a madrugada de segunda-feira, entre a meia-noite e as 9 horas da manhã, vários objetos foram furtados do interior do café do clube. Luís Maia fazia contas aos prejuízos: uma caixa de gelados, chicletes, chocolates, tabaco, bebidas e um saco de moedas. “São cerca de 2500 euros de prejuízo”, afirma, enquanto analisa todos os passos dados pelos “amigos do alheio”. Pelos indícios deixados no lo-
Criminosos deixaram muitos indícios
cal, a ideia é de que os protagonistas do assalto sejam amadores na arte de roubar. Pegadas junto de um muro indicavam o local onde foi arrancada uma barra de ferro para estroncar a grade de uma das janelas do café e a porta da sede. A investida deverá ter durado vários minutos. Para além de o ferro ter sido deixado no meio do campo de futebol, também as latas de bebida energética indiciavam que a estadia
em solo alheio deve ter sido prolongada. Adalberto Maia, presidente do Bougadense, tentava perceber se algo tinha desaparecido da sede, mas o espanto de confrontar com aquele cenário impedia o raciocínio. A Guarda Nacional Republicana esteve no local a registar a ocorrência e o Núcleo de Investigação Criminal do Destacamento de Santo Tirso esteve no local a recolher os indícios deixados.
Óptica assaltada no Catulo Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
A vaga de assaltos que assolou o concelho da Trofa continua a somar prejuízos em muitos estabelecimentos comerciais. Um dos últimos alvos foi Guerreiro Óptica, nas Galerias Catulo. Georgina Guerreiro nem queria acreditar quando a contactaram na manhã de sexta-feira, 6 de abril, alertando-a para o assalto à ótica de que é proprietária. A loja situada nas
Galerias Catulo, em S. Martinho de Bougado, foi o único alvo dos “amigos do alheio” durante a madrugada, deixando intactos os estabelecimentos vizinhos. O acesso ao interior do edifício foi feito através do arrombamento da porta existente na Rua Conde S. Bento. A porta de vidro da ótica foi quebrada e do interior apenas alguns exemplares escaparam, como os que estavam na montra virada para o Parque Nossa Senhora das Dores. Mas a maior parte, entre óculos graduados e de sol, foi furtada, perfazendo um prejuízo “avultado”, que
Georgina Guerreiro ainda não conseguia contabilizar na manhã de sexta-feira. “É considerável”, desabafava, enquanto olhava, desolada, para o interior da ótica, num cenário bem diferente daquele que viu no dia anterior. Esta é a segunda vez que a Guerreiro Óptica é assaltada. A Guarda Nacional Republicana esteve no local a registar a ocorrência, mas o caso passou para a alçada do Núcleo de Investigação Criminal do Destacamento de Santo Tirso, que esteve no local a recolher indícios. C.V.
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Tampa de saneamento “desespera” morador Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
“Estou numa situação completamente desesperada”. Este é o sentimento de Emílio Almeida, morador no Largo Padrão, em Santiago de Bougado, por causa de uma tampa de saneamento, que esborda sempre que chove. Mau cheiro, piso escorregadio e lixo na estrada. Este é o cenário encontrado em frente à casa de Emílio Almeida, no Largo Padrão, em Santiago de Bougado, sempre que chove. Uma situação que está por resolver há dez anos. Tudo começou numa noite de 2002. Estava a “chover abundantemente” quando, perto das 2 horas, Emílio Almeida quis entrar com o carro dentro de casa e foi impedido, porque a tampa de saneamento “estava levantada” e tinha um monte de detritos, com cerca de cinco centímetros. Contactou os Bombeiros Voluntários da Trofa (BVT), que se negaram a deslocarem-se ao local, por esta ser uma situação da responsabilidade da Proteção Civil. “Liguei à Proteção Civil, mas nin-
guém atendeu. Desloquei-me aos BVT, onde até afirmei pagar do meu próprio bolso, mas afirmaram que não podiam ir. Então fui à Guarda Nacional Republicana da Trofa (GNR), onde contei o sucedido. Elementos das autoridades foram comigo aos BVT saberem o porquê de eles não procederem à limpeza da rua. Depois de negarem, acabaram por se deslocar à rua e desviaram a porcaria só para eu poder entrar em casa”, contou. O morador chegou a entrar em contacto com Bernardino Vasconcelos, na altura presidente da Câmara Municipal, que lhe prometeu que a situação seria resolvida. Mas esta só se resolveu uma semana depois. A partir daí sempre que chovia a tampa de saneamento saía, para a valeta da estrada, e com ela os detritos. Já enviou muitas cartas para a Trofáguas e, sempre que chove, desloca-se lá. A solução apresentada pela empresa municipal sempre foi a mesma: mandar alguém limpar a sujidade, sem solucionar o problema. O problema é que o cheiro nauseabundo mantém-se. “Sempre que chove estou tramado e vamos andar nisto mais
Situação está por resolver há dez anos
uns anos. Aquela tampa parece uma vala: levanta e torna a fechar. É uma usada que veio de S. Romão do Coronado, mas quando chove ela levanta e daí sai a porcaria. Pode também causar acidentes, porque a tampa não sai, mas levanta. Em janeiro, houve uma carrinha que passou por cima da tampa e bateu por baixo, na embaladeira, até empenou. É uma vergonha, isto é injustificável”, protestou. Voltou a contactar a empresa municipal por causa do perigo da tampa de saneamento e a solução apresentada foi soldar a tampa, impedindo que saísse do lugar. Uma atitude que na opinião do morador denota uma irresponsabilidade, pois sempre que o saneamento precise de manutenção é preciso partir e voltar a soldar. Gastos desnecessários, quando “ficava mais barato colocar uma nova tampa, mesmo que usada”. No ano passado, voltou a falar com a área de saneamento da empresa, para que o problema ficasse resolvido antes de o inverno começar. Se fosse necessário “pagava do próprio bolso”, e depois debitavam nas contas. Nada foi resolvido e as “inun-
dações” continuaram com a vinda da chuva. No dia 10 de dezembro de 2011, depois de uma noite chuvosa, a esposa de Emílio Almeida estava a chegar a casa da feira, quando escorregou e caiu na valeta, que estava “cheia de porcaria do saneamento e com enorme cheiro”. “Partiu logo o pulso. Fui com ela para o hospital para lhe colocarem o gesso e depois dirigime à Trofáguas e perguntei ao responsável quem é que iria pagar as despesas e os danos morais. O engenheiro falou com Luís Rebelo (presidente da empresa), que marcou uma audiência. No dia 14 de janeiro, estive lá cerca de 2.30 horas, onde inclusive lhe disse que deveria colocar uma tampa para terminar com os problemas. Estamos em abril, hoje (terça-feira, dia 10) choveu um bocadinho, veja em que situação isto se encontra: tudo cheio de porcaria, piso escorregadio e com cheiros nauseabundos. Já perdi mais de cinco mil euros, quem é que vai pagar isso?”, declarou. Tudo o que o morador pede é que os seus direitos sejam cumpridos, ou seja, que haja uma mudança de tampa de saneamento, para que esta situação
não se torne a repetir. O NT contactou a empresa Trofáguas que, através de uma nota de imprensa fez saber que: “Trata-se de um problema na drenagem dos coletores de saneamento e águas pluviais, cuja sua ocorrência é impossível de prever”. “Para a minimização dos impactos, o local encontra-se sob vigilância permanente, inserido no plano de manutenção preventiva, o que permitiu, que momentos depois da denúncia da ocorrência à Trofáguas, uma rápida intervenção no local tendo-se cortado a circulação do trânsito para se proceder à manutenção e limpeza, minimizando assim os impactos causados na via pública. Todas as caixas de visita do coletor de saneamento encontram-se munidas com tampas, no entanto a utilização de tampas com fecho mais resistente, conforme pretendido pelo utente, não resolverá a situação, incitando apenas o seu agravamento, uma vez que dificultará a deteção da anomalia, e podendo até provocar dano/colapso da infraestrutura ou inundação das habitações servidas por retorno do efluente”, informou o Gabinete de Comunicação.
Operação Páscoa De quinta a segunda-feira, o Destacamento de Santo Tirso, responsável pelos postos dos concelhos da Trofa e Valongo da Guarda Nacional Republicana realizou a Operação Páscoa. Dos
seis acidentes registados, um ocorreu no concelho trofense. Dos sinistros resultaram dois feridos. A GNR fiscalizou ainda 250 viaturas e elaborou 14 autos. Cin-
quenta viaturas foram fiscalizadas na Trofa, dos quais foram levantados dez autos, por violação ao código da estrada. C.V.
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Festas da Páscoa em Cidai Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Largo Manuel Canejo, em Cidai, recebeu, durante dois dias, as festas pascais, que já contam com cerca de 80 anos. Há cerca de 80 anos que a aldeia de Cidai acolhe as Festas da Páscoa, no domingo e segunda-feira . Durante estes dois dias uma comissão organizadora apresenta vários espetáculos no Largo Manuel Canejo, onde a parte religiosa nunca é esquecida. Este ano, a organização das festas esteve, pela primeira vez, a cargo da Associação Cultural Recreativa e Social de Cidai (ACRESCI). O Domingo da Páscoa, 8 de abril, começou com uma alvorada, pelas 9.30 horas. Depois de percorrerem as localidades de
O Grupo Tradições Infantis de Cidai atuou nas festas da aldeia
Santiago de Bougado, as cruzes juntaram-se no Largo Manuel Canejo e seguiram em direção à Igreja Matriz. Já à noite, houve espetáculos musicais, que contaram com a participação da banda bougadense White In, do Grupo de Tradições Infantis de Cidai e um momento de fado com Cos-
Conhecer a minha Biblioteca Promover o livro e a leitura, incrementar e consolidar hábitos de leitura, bem como estabelecer laços de cooperação entre as bibliotecas públicas e os leitores, ao mesmo tempo que se comemora o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor são os objetivos fulcrais do projeto “Vem conhecer a minha biblioteca”. Uma iniciativa da Área Metropolitana do Porto (AMP), que conta com a participação da Câmara Municipal da Trofa, que assenta num conjunto de percursos de leitura, em que cada biblioteca aderente é a principal promotora, numa primeira fase junto da comunidade local, e posteriormente junto da comunidade da AMP, com recurso à transmissão de testemunhos literários baseada numa “estafeta de leituras”. A Trofa já tem agendada quatro sessões de leitura de um conto, em sistema de estafeta de leitura. A primeira vai ser na sexta-feira, 13 de abril, entre as 10.30 e as 11.30 horas, na Casa da Cultura da Trofa, que recebe uma turma da EB1 Giesta 1 para ouvir um conto. A EB1 Paranho será palco da segunda sessão, no dia 16 de abril, onde um técnico da biblioteca procederá à leitura de um conto a uma turma, que por sua vez vai ler outro. No dia seguinte, a Santa Casa da Misericórdia da Trofa vai receber a terceira sessão, onde vai haver a leitura de um conto pela turma da EB1 Paranho e pelos seniores utentes da Santa Casa da Misericórdia. A última sessão de leitura será no dia 19 de abril na biblioteca Municipal, com a leitura partilhada de um conto por um técnico da biblioteca e outro pelos idosos da Santa Casa da Misericórdia a uma turma da EB1 de Finzes. A segunda fase deste projeto realiza-se no contexto metropolitano, onde será feita a leitura de um conto, simultaneamente, em todas as Bibliotecas Municipais aderentes a este projeto, no dia 23 de abril, pelas 10.30 horas. Um técnico da Biblioteca Municipal irá representar a autarquia trofense na leitura de conto na Biblioteca Pública da Póvoa de Varzim, enquanto a Biblioteca Municipal da Trofa receberá um técnico da Biblioteca Municipal de Vila do Conde, que vai ler um conto. Também as bibliotecas municipais de Arouca, Espinho, Gondomar, Maia, Matosinhos, Oliveira de Azeméis, Porto, Póvoa de Varzim, Santa Maria da Feira, Santo Tirso, S. João da Madeira, Vale de Cambra, Valongo, Vila do Conde e Vila Nova de Gaia vão participar neste projeto. P.P.
ta Marinho e Vânia Leal, acompanhados por José Saraiva, na viola, e Márcio Silva na guitarra. Já na segunda-feira, o Grupo Tradições Infantis de Cidai, Pauliteiros de Fonte de Aldeia, de Miranda do Douro, e Sons e Cantares do Ave abrilhantaram o último dia de festas que encer-
rou com fogo de artificio. José Carlos Costa, presidente da ACRESCI, fez um balanço positivo das festas, que “correu muito bem” durante os dois dias. “Ontem (domingo) à noite correu dentro da normalidade, mais na área religiosa, terminando com uma festa familiar, onde tivemos
muitos artistas da casa a atuar. Achamos muito engraçado e penso que agradou ao público. Quanto ao dia de hoje (segundafeira) foi extraordinário e o S. Pedro ajudou-nos”, afirmou. O presidente deixou um agradecimento a todos os elementos que participaram na organização das festas, tanto a nível monetário, como na sua preparação. Um reconhecimento que também se estendeu à Câmara Municipal da Trofa e à Junta de Freguesia de Santiago de Bougado. Além disso, foram entregues lembranças aos grupos que participaram nestas festas, onde nem as crianças do Grupo Tradições Infantis de Cidai foram esquecidas, pois receberam um folar. A ACRESCI aproveitou para presentear também com um folar Jacinta Serra que muito tem ajudado este grupo infantil.
“Páscoa é alegria” Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Santiago de Bougado aprumou-se para celebrar a Páscoa. Famílias abriram as portas de casa para receber a cruz. Pároco bougadense deixou mensagem aos jovens. Na Trofa, a tradição ainda é o que era. No domingo, fora algumas casas que se mantiveram encerradas, na maior parte, os tapetes de flores indicavam que as portas estavam abertas para receber o compasso. Em Santiago de Bougado, as cruzes percorreram as ruas dando a boanova: Cristo ressuscitou. As famílias, aprumadas para receber e beijar a cruz, esperavam na mais nobre divisão da casa, com a vela acesa e um co-
po para receber a água benzida. Depois de repetir “aleluia”, recolhiam-se à volta da mesa, convivendo e reconfortando o estômago. Ao fim do dia, os compassos reuniram-se em Cidai, no largo onde a estátua de Nossa Senhora de mãos entrelaçadas figura, envolta de flores. É a seu lado que Armindo Gomes, pároco de Santiago de Bougado, diante das cruzes e da população, repete: “A Páscoa é a festa da alegria”. Louvando o empenho pela continuidade da festa da Páscoa, agora da responsabilidade da Associação Cultural Recreativa e Social de Cidai (ACRESCI), o sacerdote sublinhou que é importante “não deixar cair” esta celebração. “A Páscoa é alegria, estamos a cantá-la e temos que
nos alegrar, porque temos motivos para isso. Estamos a cantar a vitória número um da humanidade inteira. A Páscoa semeia a alegria cristã, é vivida em família”, frisou. Armindo Gomes citou ainda o papa Bento XVI, nas Jornadas Mundiais da Juventude, em agosto de 2011, que afirmou que os jovens devem ser “missionários da alegria”, daquela “livre e bela”, em detrimento da “alegria barulhenta”. Na mensagem aos jovens, o pároco frisou que “a Igreja precisa de vós e vós da Igreja”. “Em Madrid houve um grande temporal, creio que foi um sinal de Deus a sacudir a nossa juventude”, sustentou. Depois das palavras de Armindo Gomes, os compassos seguiram em desfile até à igreja matriz de Santiago de Bougado, na Lagoa.
Compassos que percorreram ruas de Santiago de Bougado juntaram-se em Cidai ao fim do dia
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Compasso percorreu ruas de S. Martinho Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
No Domingo de Páscoa muitas foram as pessoas que receberam o compasso em suas casas. “As pessoas acolhem sempre com muita alegria esta notícia da ressurreição do Senhor”. Foi com estas palavras que Luciano Lagoa, pároco de S. Martinho de Bougado, fez um “balanço muito positivo” das festas pascais. Estas tiveram início no Domingo de Ramos, seguindo-se com o tríduo pascal, cerimónias que ocorreram na quinta-feira, sexta-feira e sábado de Páscoa. O dia 8 de abril, Domingo de
Páscoa, marcou o culminar destas celebrações. Depois da missa das 8 horas, na Igreja Nova, em S. Martinho de Bougado, 14 cruzes percorreram a freguesia durante todo o dia. No final, reuniramse junto da Capela Nossa Senhora das Dores, de onde seguiram, em procissão, para o quartel dos Bombeiros Voluntários da Trofa e daí para a Igreja Nova. Luciano Lagoa salientou a “grande adesão das pessoas” nas celebrações pascais, sobretudo no domingo, por este ser “o dia mais importante” para elas. “Como é já habitual o coro esmerou-se, houve uma grande predisposição para celebrar realmente com a devida pompa e circunstância, este momento da ressurreição do Senhor. PareceCompassos desfilaram a pé até à Igreja Nova
Bênção do lume novo é um dos momentos da vigília pascal
me que o balanço é extremamente positivo, onde tivemos a colaboração de muita gente, que se empenhou e acho que também nós ficamos um bocadinho mais livres das cadeias do mal e das trevas que nos envolvem”, asseverou. Relativamente ao ano passado, denota-se um aumento da adesão da comunidade, o que, na opinião do pároco, poderá ter a ver com as celebrações do ano passado, que contaram “com
canto coral e liturgia musical”. “Tem-se feito um trabalho muitíssimo importante aqui pela mão do padre Bruno Marcelo e realmente isto tem dado frutos. As pessoas têm comentado, têm ficado de algum modo satisfeitas e, de certo modo, como a forma festiva lhes enche o coração, sobretudo na Vigília Pascal e no dia de Páscoa, quando se celebra esta vitória da vida sobre a morte em Jesus Cristo”, declarou.
Luciano Lagoa afirma que a paróquia procura “que as celebrações sejam mais dignas possíveis”, tendo recebido uma resposta positiva das pessoas. Mas, apesar disso, garante que só descansará e se dará por satisfeito, quando vir a Igreja repleta nas celebrações do tríduo pascal. Enquanto isso não acontecer promete “continuar a trabalhar e a procurar motivar as pessoas para celebrar os grandes mistérios da fé”.
Páscoa na Quinta de S. Romão Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Atividades lúdicas/culturais e desportivas animaram crianças e jovens que participaram nas férias da Páscoa, na Quinta de S. Romão. Foi com muita cor, alegria e harmonia, que crianças e jovens participaram na iniciativa “Anima Páscoa”, durante nove dias. Promover o bem-estar e saúde dos jovens, bem como incentivar a prática desportiva, dando a conhecer os seus benefícios, foram os pontos fulcrais desta organização, que esteve a cargo da Associação Gota D’Água e Junta de Freguesia de S. Romão do Coronado, em parceria com a Cruz Vermelha da Trofa. Além disso, a organização abordou temáticas como “o respeito aos colegas, as regras
Crianças e jovens divertiram-se na iniciativa “Anima Páscoa” da Gota d’Água
desportivas e as normas de boa convivência”. As crianças e jovens, de diversas instituições educacionais e de várias localidades, puderam escolher entre jogos tradicionais, voleibol, basquetebol, futsal, ar-
tes plásticas e ateliês de música e futebol. “No final, em algumas modalidades, alguns até se destacaram pelo seu desempenho e talento”, afirmou Lindomar Viana, vice-presidente da associação.
Lindomar Viana conta que “muitas famílias da freguesia” não conheciam a Associação nem a Quinta, tendo ficado “encantadas com o local e com a realização das diversas atividades”.
Algumas mães deixavam as crianças a brincar e, mais tarde, iam buscá-las, mostrando grande interesse na continuidade desta iniciativa nas férias escolares do verão. A vice-presidente referiu que: “Foram proporcionadas muitas alegrias, através de brincadeiras, desporto, jogos, músicas e, mais tarde, um lanche. Esperase continuar e aumentar este leque de parceria saudável, por parte daqueles que voluntariamente contribuíram ou queiram contribuir com este projeto, fazendo muitas crianças e jovens felizes, inclusive a própria família”. A Associação Gota D’Água agradece a todos os elementos que participaram nestas Férias da Páscoa, pois, sem a sua colaboração, “seria impossível a realização deste evento”.
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Mais de 100 figurantes retratam Paixão de Cristo em Alvarelhos Cátia Veloso A. Costa
Via-sacra ao vivo em Alvarelhos foi protagonizada por mais de cem figurantes. Grupo de Jovens considera que esta encenação “correu muito melhor do que nos anos anteriores”. O trabalho de um mês do Grupo de Jovens de Alvarelhos parece ter dado frutos. No final da viasacra, no dia 6 de abril, a presidente, Tânia Silva, acreditava que a encenação deste ano “correu muito melhor do que em qualquer ano que já se tenha feito”. Para o sucesso contribuiu o esforço de todos os participantes, mais de cem, que “foram incansáveis” nos ensaios. “Começamos com muita antecedência. Iniciamos as gravações, desta vez fizemos de forma diferente, com micros interligados entre todos e as gravações foram feitas em palco, com os participantes a contracenar. Retiramos a última ceia, porque não faz parte da Paixão de Cristo, fazendo apenas alguns vídeos das partes principais. Tivemos vários ensaios no local, mesmo com os soldados e Jesus”, explicou. O objetivo desta encenação
Via-sacra tinha como objetivo “transmitir o sofrimento que Cristo teve”
estava bem delineado: “Transmitir o sofrimento que ele teve por nós”. Por isso, durante a via-sacra, a personagem de Cristo foi sujeita a maltratos constantes por parte dos soldados. “De ano para ano tentamos melhorar a nossa postura durante a via-sacra. Tentamos melhorar as nossas falas para que as pessoas percebam o sofrimento que foi vivido naquele dia. É muito importante que as pessoas não se esqueçam do que Ele fez por nós e de mostrarmos de uma maneira um pouco exagerada, em que nós próprios maltratamos um colega nosso, mas para as pes-
soas perceberem o que realmente Ele sofreu”, sustentou. Ricardo Silva teve a “grande responsabilidade” de encarnar Jesus Cristo e confessou que a experiência foi “fantástica”. “Foi um momento único. Ao longo do percurso, temos uma pequena noção do que foi a vida de Cristo”, frisou. Enquanto fazia a encenação e era “maltratado” pelos soldados, Ricardo Silva afirma que pensou “na vida de Cristo e na própria vida”, como se fosse “uma conciliação das duas”. “Quando foi açoitado, Cristo devia ter sofrido muito e o açoite
em si faz-nos lembrar tudo aquilo que durante o nosso percurso de vida nos vai afetando e derrubando”, completou. Márcio Santos foi o centurião, o chefe dos soldados, que “mandou” castigar muito Cristo. Já é um habitué nestas andanças e no ano passado foi Jesus, ou seja, experimentou “o lado bom” e, agora, “o lado mau”. Relativamente à via-sacra, considera que “este foi um dos melhores anos de representação”, já que os figurantes “estiveram sempre em sintonia”. “Havia diálogo, falas ao vivo e muita interação”, sublinhou.
Para além do envolvimento dos jovens, também o público viveu intensamente os 14 passos da Paixão de Cristo. Esta era a convicção de José Ramos, pároco de Alvarelhos, que considerou “magnífica” a interpretação dos figurantes. “Foi muito bem preparada e muito bem vivida por quem esteve presente. Todos os anos, os jovens esmeram-se e preparam a Paixão de Cristo o melhor que podem e sabem”, afiançou. O sacerdote afirmou que este ano, a encenação melhorou com “a diminuição dos textos e do percurso”, que ajudaram a que “as pessoas não se dispersassem”. A via-sacra ao vivo é já uma tradição em Alvarelhos e realiza-se há mais de uma década, atraindo “pessoas de outras paróquias e freguesias”, salientou José Ramos. O Grupo de Jovens vai trabalhar agora para o mês de Maria, no qual vai realizar uma serenata, na tarde do dia 13, com a participação dos três coros de Alvarelhos. Também está a ser preparado um espetáculo de stand up comedy com Quim Roscas e Zeca Estacionâncio “para divertir a população” e “angariar fundos para a construção da sede” do Grupo de Jovens.
Via-sacra em S. Mamede do Coronado Cátia Veloso A. Costa
Jovens de S. Mamede do Coronado organizaram uma via-sacra, que percorreu alguns lugares da freguesia. Da igreja matriz, percorrendo os lugares de Vila, Outeiro, Casal, Louredo e terminando no Largo da Imaculada Conceição, em Mendões. Foi este o trajeto da via-sacra que alguns jovens da paróquia de S. Mamede do Coronado organizaram, cumprindo uma tradição que já tem vários anos e que visava abrir a Se-
mana Santa. O pároco Manuel Domingues participou nesta celebração, que foi preparada tendo em conta cenas bíblicas que evocam os 14 passos da Paixão de Cristo, e que, afirmou, ajuda a “refletir e a encarnar cada momento, cada passo da vida de Jesus até ao calvário, onde aconteceu a morte e a ressurreição”. “Todos estamos inseridos dentro do espírito quaresmal, de preparação para a Páscoa. Essa caminhada teve início na Quarta-feira de Cinzas, em que fomos convidados a prepararmo-nos a receber com alegria e amor o
Jovens de S. Mamede organizaram via-sacra
grande mistério da morte e ressurreição de Jesus, num tempo que é de salvação e de reconciliação com Deus. Temos de aproveitar todos os momentos que o Senhor nos concede para sermos capazes de dizer cada vez mais ‘não’ às coisas do mundo, às coisas terrenas e abrir o nosso co-
ração às coisas de Deus e para Deus”, referiu. Manuel Domingues relembrou que, ao longo da Quaresma, registaram-se várias celebrações além da via-sacra, como a procissão do Senhor dos Passos, e a eucaristia no Domingo de Ramos, celebrada na praceta
25 de Abril, e a Vigília Pascal, “com a proclamação da palavra do Senhor, a bênção da água e a renovação das promessas batismais”. Também em S. Romão do Coronado se organizou uma viasacra.
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12 de abril de 2012
Menino trofense tem doença rara Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Simão Pedro sofre de uma doença rara e é um dos 29 casos detetados no mundo. Para ter qualidade de vida precisa de uma cadeira que custa 5500 euros. Solidariedade dentro e fora do país conseguiu reunir o valor necessário. Com apenas 20 meses, o Simão Pedro já é um herói… e muito especial. Quando tinha dois meses de vida foi-lhe diagnosticada a síndrome mioclónica precoce. No mundo, existem 29 casos detetados. Em Portugal, dois. Nada fazia prever que Simão Pedro nascesse com esta doença rara. Cláudia Fernandes teve uma gravidez normal e só ao décimo dia da vida de Simão é que percebeu que algo não estava bem quando ouviu “um grito” que lhe “parecia ser de dor”. Correu até ao berço, mas Simão continuava a dormir. Certo é que aquele grito, que se repetia todos os dias, não era alucinação de uma mãe galinha. “Um dia apanhei-o a dar o grito e a esticar um braço e não achei normal. Fui às urgências, ao hospital, onde me disseram que estava tudo bem e que o grito era de cólicas. Posso dizer que ele tomou tudo e mais alguma coisa para as cólicas, mas infelizmente não era isso”, afirmou Cláudia Fernan-
des, em entrevista ao NT e à TrofaTv. Só aos dois meses de vida é que os médicos descobriram que se tratava de convulsões, que chegaram a ser 200 por dia. O diagnóstico não podia ser mais doloroso para os pais: Simão Pedro padecia de uma síndrome rara. “É muito complicado ouvir um médico dizer que se sente impotente para ajudar o meu filho, porque o Simão tinha uma doença grave que não o ia deixar fazer nada, não me ia conhecer nem ao pai e à irmã, que não ia brincar, falar, andar, interagir. Naquele momento foi como se o mundo acabasse ali”, recordou. O primeiro ano da vida de Simão foi o mais difícil e longe de casa, na Trofa. Entre testes e uma vida no Hospital de S. João, no Porto, a criança conseguiu diminuir o número de convulsões. Já em casa, Cláudia teve de ultrapassar outro problema. A medicação que estava a lutar contra a doença era um xarope manipulado e não tinha comparticipação. “A farmácia pedia 200 euros por semana. Entrei em pânico, lembro-me de sair de lá a chorar e contar ao Paulo, pai do Simão, que tínhamos que pagar aquele valor para o nosso filho estar em casa. Liguei para o médico a dizer que não me importava de ir morar para o hospital para eles lhe darem a medicação, mas eles foram impecáveis e deram o xarope ao Simão”, contou.
O pequeno Simão é um dos 29 casos detetados no mundo com síndrome mioclónica precoce
Esta síndrome rara manifesta-se ao nível psico-motor e impede que o bebé evolua: “É como se todos os dias uma luz se apagasse dentro dele”. Apesar dos obstáculos, Simão já contrariou algumas previsões. Neste momento, o bebé está a ser medicado com cinco antiepiléticos, mas agora não tem convulsões, “um milagre”, afirma Cláudia. “Eu chamo-o o cocktail milagroso, porque a mistura consegue a fórmula mágica”, acrescentou. No momento de descrever o filho, o sorriso e o brilho nos olhos denunciam o orgulho desta mãe: “O Simão é um lutador, uma criança que gosta de viver, adora passear, andar de carro, ri muito, está sempre bem-disposto e só se queixa na última. Já passou por muito, mas está aqui aleOs grupos paroquiais de S. Romão do Coronado estão a orga- gre e contente”. nizar uma peregrinação à Santa Rita, em Ermesinde, no dia 14 de Cadeira vai melhorar abril. qualidade de vida O início da caminhada está marcado para as 8.30 horas, junto à igreja de S. Romão do Coronado. No entanto, para ter qualidaÀ chegada, os peregrinos podem assistir à eucaristia na igreja de de vida, o pequeno Simão prede Santa Rita, pelas 12 horas. cisa rapidamente de uma cadeiO almoço convívio no Seminário do Bom Pastor está marcado ra de rodas, que custa 5500 eupara as 13.30 horas, no qual os peregrinos devem levar comida e ros. “O Simão não se consegue bebida. C.V. sentar e as cadeiras normais não
Peregrinação paroquial à Santa Rita
dico nunca desistiu do meu filho, apesar de dizer que não havia nada a fazer”. Para além disso, a este pequeno herói nunca falta o amor da família e, principalmente, da Bruna, que tanto desejou ter um irmão. “Ela surpreendeu-nos muito. Apesar de ter dez anos, às vezes, diz coisas que me espanta. Aceita o irmão como ele é e ajuda-nos muito. Ela dá-lhe banho, dá-lhe de comer, faz tudo e tem muito jeito. Às vezes comovo-me, quando a espreito com o irmão”. A esperança média de vida destas crianças é muito pequena. No entanto, Cláudia Fernandes não desanima e todos os dias recarrega energias para dar o melhor de si para que Simão seja feliz: “Há sempre uma luz ao fundo do túnel. Dizem que Deus fecha uma porta e abre uma janela e eu acredito nisso. Quero darlhe o melhor que puder e tudo o Médicos de Simão que estiver ao meu alcance. Ninnão desistem guém está preparado para perder um filho, mas se esse dia cheCláudia sente-se grata à equipa de médicos que acompa- gar, pensar que lhe dei tudo e que nha o Simão diariamente: “Ape- não lhe faltou amor vai ajudar-me sar de o Simão ter esta doença a enfrentar o dia seguinte. E um eu nunca senti falta de apoio e dia vou-me encontrar com ele ouisso dá-nos muita força. O mé- tra vez, se Deus quiser”. dão. Nela, ele fica outro menino, fica sentado, na posição correta e para além de ele conseguir ver o mundo, vai ter qualidade de vida”, explicou. Sem capacidade financeira para adquirir o equipamento, Cláudia desdobrou-se em esforços para conseguir o valor. Abriu uma conta em nome do Simão e pediu ajuda através da televisão, onde contou a história do menino. Rapidamente, a solidariedade dentro e fora do país deu o ar da sua graça e através do Facebook, a família do Simão ia informando o valor angariado. Esta terça-feira, pelas 17.45 horas, Cláudia Fernandes contactou o NT, a dar a boa nova: tinham sido angariados os 5500 euros necessários para adquirir a cadeira “feita de amor”, como a mãe do menino a apelidou.
Publireportagem 9
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12 de abril de 2012
Ruiver celebrou as Bodas de Prata Rigor, empenho e qualidade é o lema da Ruiver, que celebrou 25 anos. Foi numa festa intimista que Rui e Vera Campos celebraram, no dia 4 de abril, quarta-feira, as bodas de prata da loja de decoração de interiores, Ruiver. Mas tal como qualquer projeto este também nasceu tendo por base a dedicação, o empenho e sobretudo a paixão pela decoração. Tudo começou quando decidiram comprar “um espaço em planta”, com uma área de 30 metros quadrados, no Centro Comercial D. Pedro V. Quando o edifício ficou pronto, dois anos depois, Rui e Vera Campos viram-se a braços com “uma menina”, sem saber o que fazer, pois ambos tinham as suas atividades profissionais. Depois de algumas pesquisas optaram por abrir uma “loja pequena de móveis e complementos de decoração”. A escolha da área de negócio não surgiu por acaso: “Teria que ser na área de decoração, porque foi uma área que sempre gostei, mesmo ainda muito jovem. Foi assim que nasceu a primeira loja, com peças decorativas e mobiliário de decoração. É sem dúvida uma paixão, algo que é inato e que foi muito desenvolvido com viagens e feiras. Toda esta evolução foi uma aprendiza-
gem durante muitos anos. Nós ainda não estávamos na CEE (Comunidade Económica Europeia) e já nessa altura, logo que abrimos, começamos por frequentar as feiras europeias mais importantes, com maior renome internacional e aí uma grande aprendizagem. Mais tarde, a loja ganhou outra dimensão”, revelou Vera Campos. Com a evolução dos negócios, surgiu a necessidade de “progredir”. “Uma situação complicada”, porque Vera Campos tinha um emprego estável e teria que decidir se deveria ou não dar continuidade ao seu trabalho. Optou então por pedir uma licença sem vencimento e deu “seguimento ao projeto”, que mais tarde abraçou, em exclusivo. Ano e meio após, abriram mais um pequeno espaço, com 30 metros quadrados, ao lado da Ourivesaria Campos, na Rua D. Pedro V. Mais tarde receberam uma proposta de um construtor trofense que visava transferir a Ruiver para um espaço maior numa zona diferente, com pouca tradição comercial, o que levou os sócios a questionarem-se, se seria uma boa opção”, segundo Rui Campos, também era um desafio, e acederam ao convite Foi desta forma que a Ruiver se deslocou para as Galerias Opala, na Rua Costa Ferreira,
Clientes e amigos marcaram presença neste momento importante
Foi ao som do piano que se cantaram “Os Parabéns” à Ruiver
local onde ainda agora se encontra. Com esta mudança o espaço da loja aumentou para cerca de 270 metros de área e mais tarde para 500 metros de área de exposição. “Começamos a trabalhar com outra dimensão, com maiores projetos, maior capacidade de resposta e abrangendo outras zonas, diversificando clientes, levando o nome Ruiver e implicitamente a Trofa a várias zonas do país. Quando questionada sobre qual a chave para o sucesso, Vera Campos destacou que são “os pormeno-
res que se tornam grandes na sua obtenção “, destacando “a forma, o empenho, o rigor e o gosto”, marcando a diferença em cada pequeno ou grande projeto, tendo sempre a sensibilidade necessária para que cada proposta vá ao encontro de cada cliente. “Eu gosto da decoração, é uma paixão. Então tudo que é decorar, independentemente se é um recanto ou se é uma sala ou uma casa, essa predileção ajuda, porque quando se faz por paixão, penso que está um caminho traçado com alguma felicidade. O não ser obrigação, o trabalhar independentemente do número de horas ou do número de dias, se o fazemos com dedicação e muito empenho, ajuda na tal chave do sucesso e penso que o desenvolvimento e o reconhecimento depois é melhor”, tem um sabor intenso destacou a sócia gerente. Para Rui Campos, 90 por cento do sucesso da empresa devese a Vera Campos, por ter sido a impulsionadora deste projeto. Imprimindo sempre o já referido rigor, empenho no empreendedorismo e em cada um dos seus trabalhos. “São 25 anos de comércio, mas sempre olhamos para a Ruiver não só com o propósito lucrativo mas de e acima de tudo realização profissional, fazemos por oferecer uma prestação de
serviço, onde haja qualidade, onde a diferença seja marcada, e principalmente bem preservada a satisfação do cliente, “a peça chave” e fundamental nesta interação. Claro que chegar ao final do ano e ter uma empresa a dar lucro é também um objetivo na íntegra alcançado”, frisou Rui Campos. Nestes 25 anos de atividade, os sócios fazem um “balanço muito favorável em termos de realização profissional”, contrariamente sentem alguma mágoa, ao pensar que a cidade que os acolhe, e comparativamente com há 25 anos atrás, a evolução é diminuta. “Não há dinâmica. A falta de incentivos, a falta de planeamento e reestruturação comercial a falta de apoios é cada vez mais notória; sentir que esta terra começa a ser muito pequena para abraçar bons projetos, bons eventos…, no fundo bom desenvolvimento é um sentimento negativo e que em nada valorizará a cidade. Esta Trofa leva-nos a pensar que não merece os lutadores e os comerciantes que temos”, refere Rui Campos Apesar de terem sido diversas vezes “assediados para que a loja fosse instalada e até recentemente transferida para outra cidade”, Rui e Vera Campos sempre recusaram sair, pois o sentimento do bairrismo está (ainda) vivo dentro de cada um.
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12 de abril de 2012
Autarquia promove sessões de apoio à empregabilidade Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
A pensar nos trofenses desempregados e à procura de emprego, a Câmara Municipal da Trofa vai promover sessões de apoio à empregabilidade.
Executivo visita obras das EB1/JI Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Presidente da Câmara da Trofa e vereadora da Educação visitaram obras das EB1/ JI de Paradela e de Paranho. “A construção destas novas escolas vai permitir o desenvolvimento de uma profunda reforma do parque escolar local, complementando o investimento que a autarquia está a desenvolver na área da educação e criando condições de excelência para o ensino no concelho”. Estas foram as palavras de Joana Lima, presidente da Câmara Municipal,
durante a visita às obras das escolas básicas e jardins de infância de Paradela e Paranho, em S. Martinho de Bougado. Joana Lima e Teresa Fernandes, vereadora do pelouro da educação, foram avaliar o andamento das obras, e a presidente questionou os técnicos da autarquia sobre os vários espaços em construção. Também José Sá, presidente da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado, Paulino Macedo, diretor do Agrupamento de Escolas da Trofa, bem como os presidentes das associações de pais das escolas visitadas, marcaram presença.
Estes dois novos centros escolares fazem parte de um plano de modernização do parque escolar do concelho, que está a envolver, neste momento, a construção de cinco novas escolas com um investimento global de mais de sete milhões de euros. A sofrer obras de requalificação estão igualmente os centros escolares de Finzes, em S. Martinho de Bougado, e de Estação, na freguesia do Muro. A funcionar desde outubro passado, está a EB1/JI de Querelêdo, que sofreu obras de ampliação e requalificação, financiadas pelo QREN, que recebe, neste momento, 80 crianças.
Se está desempregado e à procura de emprego, a Câmara Municipal da Trofa tem a “solução”. Durante os meses de abril e maio, a autarquia vai promover sessões de apoio à empregabilidade. Técnicas de pesquisa de ofertas de emprego, como responder a anúncios através da internet, elaboração de cartas de apresentação, criação de e-mail, elaboração de um currículo são alguns pontos a abordar nestas sessões. A temática “Como elaborar um currículo” será abordada nos dias 23 e 24 de abril e 22 e 29 de maio. Já nos dias 8 e 15 de maio, entre as 9 e as 12.30 horas, o Espaço Internet recebe estas sessões de apoio à empregabilidade, que vai abordar os temas: técnicas de pesquisa de ofertas de emprego e resposta a anúncios através da internet, elaboração de cartas de apresentação e como criar um e-mail. O projeto surge, não só para apoiar a população que está ainda pouco familiarizada com as novas tecnologias, mas ainda como forma de dar a conhecer o Espaço Internet e as suas valências. Os interessados em participar devem fazer a sua inscrição no Espaço Internet, através do e-mail e.i@mun-trofa.pt ou do telefone 252 414 846. As inscrições são limitadas e gratuitas.
Trofa forma professores em Educação Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
A formação está integrada no projeto do Orçamento Participativo Jovem da Trofa, contando com a participação de especialistas internacionais como Giovanni Allegretti e César Muñoz Jiménez. “Educação para a participação cidadã” é o nome do curso que está a decorrer na Escola Secundária da Trofa. A sessão de formação é desenvolvida no âmbito do projeto Orçamento Participativo Jovem (OPJ) da Trofa, que já vai no segundo ano de implementação, a cargo da Câmara Municipal da Trofa que conta com o apoio do Centro de Formação (CFAE) da MaiaTrofa. O curso, com a duração de 25 horas, começou no dia 28 de março, e conta com o formador André Machado, bem como a participação de muitos especialistas da área, a nível mundial, como Giovanni Allegretti, Neiara
Sessão de abertura foi no dia 28 de março
de Morais, César Muñoz Jiménez, Nelson Manuel Santos, Maria Andréa Luz da Silva, Francisco Pedrosa Freitas, Maria Margareth Lins Rossal e Anne Karolynne Santos. No primeiro dia, 28 de março, Giovanni Allegretti chamou a
atenção dos presentes para a necessidade de se criarem, junto dos jovens, hábitos de participação e de intervenção cívica ativa. Já na segunda sessão, dia 29, César Muñoz Jiménez aproveitou a sua estadia na Trofa para elogiar o trabalho já efetuado na
área do Orçamento Participativo, realçando que é urgente potenciar a cidadania juvenil para construir um país mais desenvolvido. Esta ação de formação vai continuar nas próximas semanas, para aprofundar a discussão sobre a complementaridade entre democracia representativa e a democracia participativa. Joana Lima, presidente da Câmara Municipal da Trofa, e Teresa Fernandes, vereadora do pelouro da Educação, estiveram presentes na sessão de abertura desta ação de formação, dando assim conta da importância que este projeto tem para a autarquia. Mais uma iniciativa com o cunho do OPJ da Trofa, que o executivo camarário criou em 2010 para os jovens dos dez aos 30 anos que vivam, estudem ou trabalhem no concelho. Este projeto surgiu para reforçar a participação dos cidadãos, “promovendo o envolvimento mais ativo dos jovens do concelho em processos participativos, contrariando
as dinâmicas existentes, na sociedade portuguesa, de afastamento dos jovens das questões públicas, da vida da comunidade e da política ativa”. O OPJ é deliberativo, já que as propostas apresentadas e votadas pelos participantes integram o Plano e Orçamento da Câmara Municipal para o ano seguinte. Em causa estão 20 mil euros anuais dedicados a estes projetos, sendo que 12.500 euros são para trabalhos de âmbito geral e 7500 euros são destinados a temas apresentados pelas escolas. Esta iniciativa da Câmara Municipal da Trofa tem o apoio do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, que permite assim, a fundamentação científica de toda a iniciativa. Já se encontram a decorrer as inscrições para a segunda edição do OPJ, que terminam no dia 20 de abril. Para mais informações poderá visitar as páginas de internet http://opjdatrofa.com e h t t p : / / w w w. f a c e b o o k . c o m / opjovemtrofa.
Atualidade 11
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12 de abril de 2012
AEBA, 12 anos a construir a ponte com o futuro Fundada no dia 12 de abril de 2000, na sequência da criação do concelho, a AEBA completa, na quinta-feira, 12 anos de história. Honestidade, rigor, competência, trabalho, eficiência e confiança. Estes são os valores pelos quais a Associação Empresarial do Baixo Ave (AEBA) se rege. Apoiar e representar as empresas e os empresários, de todos os setores de atividade, à exceção da agricultura, oriundos da região do Baixo Ave, abrangendo os concelhos da Trofa, Santo Tirso, Vila Nova de Famalicão, Maia e Vila do Conde, foram os objetivos da sua criação. A associação foi fundada por 17 empresários de referência da região e conta já com um grupo coeso e ativo de várias centenas de empresas associadas, que dão corpo a esta associação e que se têm empenhado em criar um espírito de cooperação, solidariedade e entreajuda, entre estes e a administração pública e, ainda, com os organismos privados congéneres, de forma a contribuir para o progresso e desenvolvimento de toda esta região. Como a região do Baixo Ave apresenta “grandes potencialidades económicas, sociais e culturais, que contribuem para o enriquecimento da economia local, regional e nacional”, a AEBA, uma associação de direito privado e sem fins lucrativos, surgiu “para dar voz aos seus associados, junto das mais altas instâncias”. E é desta forma que contribui “para a resolução dos problemas que afetam os empresários da região, funcionando muitas vezes como elo de ligação, entre estes e a administração pública e, ainda, com os organismos privados congéneres”. A AEBA “exerce predominantemente a sua ação no plano regional do Baixo Ave, mas assume-se como motor de cooperação ativa em todos os setores da vida sócio-económica nacional, abrangendo todas as empresas singulares ou colectivas que exerçam qualquer atividade industrial, comercial ou de prestação de serviços, quer no concelho da Trofa ou em qualquer concelho limítrofe e nela se queiram inscrever.” Na sua vocação essencial de parceiro ativo na promoção do desenvolvimento económico e na criação de oportunidades empre-
sariais, a associação “procura conjugar todos os esforços na realização de um trabalho árduo e profícuo na envolvente empresarial, convergente com as atuais estratégias nacionais e europeias determinantes para o crescimento económico e a criação de postos de trabalho”. A AEBA é a associação mais representativa das empresas e empresários na região do Baixo Ave, onde estes “poderão ganhar mais eficiência, mais eficácia se cooperarem entre si”. Na sua ação, a associação tem como principal objetivo contribuir para a criação de condições favoráveis à iniciativa empresarial, promovendo desta forma o desenvolvimento económico, social e cultural da região do Baixo Ave. Esta procura apoiar, representar, aconselhar e promover a qualificação das empresas associadas, com vista a reduzir
esclarecimento, sensibilização, aconselhamento e potenciação de redes de cooperação entre empresas e empresários, fomentando a identificação de oportunidades de negócio e prestando serviços de assessoria técnica com o objetivo de contribuir para o aumento da competitividade das empresas da região. Sem esquecer a promoção da qualificação e especialização dos empresários, quadros superiores e ativos das empresas da região, em áreas nas quais sejam detetadas falhas técnicas. A associação mudou de instalações, em março de 2009, estando agora sedeada no CenAEBA completa 12 anos de existência esta quinta-feira tro Comercial Nova Trofa, junto os seus custos operacionais e neamente, de aumento da efici- ao Pólo II da Câmara Municipal, torná-las mais competitivas e ino- ência das empresas, estimulan- dispondo de um espaço maior e vadoras nos setores de atividade do a modernização empresarial mais funcional, com cerca de 600 metros quadrados. em que se inserem. Sem esque- da região do Baixo Ave. cer a criação de mecanismos de Além disso, desenvolve um redução dos custos e, simulta- trabalho regular de informação,
Algunsnúmeros…
Desde a sua criação, mais de 700 empresas já se inscreveram como sócias na AEBA. Atualmente permanecem como associadas cerca de 500. Com assinalável sucesso desde 2002, a AEBA tem vindo a ser selecionada enquanto entidade beneficiária, promotora e dinamizadora do Programa Formação PME, na região norte. Trata-se de um importante incentivo ao desenvolvimento das micro, pequenas e médias empresas, com dimensão até 100 colaboradores. Baseado em intervenções construídas à medida de cada empresa, o programa inicia-se com um diagnóstico realizado com o envolvimento de todos os colaboradores, que posteriormente dá origem a um projeto ajustado às necessidades detetadas, o qual engloba quer consultoria formativa, quer formação com empresários e colaboradores. Neste âmbito, foram realizadas intervenções em mais de 200 empresas, perfazendo um total superior a 22.000 horas de consultoria efetiva nas empresas. Ao nível da formação profissional, a AEBA é uma entidade de referência desta região, acreditada pela DGERT – Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (Nº2775), nas seguintes áreas: Línguas e Literaturas Estrangeiras; Ciências Sociais e do Comportamento; Ciências Empresariais; Gestão e Administração; Informática na óptica do utilizador; Metalurgia e Metalomecânica; Eletricidade e Técnicas Afins; Serviço de apoio a crianças e jovens; Trabalho Social e Orientação; Proteção do Ambiente; e Segurança e Higiene no Trabalho. Desde 2001, ano em que se iniciou a atividade formativa na AEBA, até à atualidade, foram emitidos mais de 5.800 certificados, executadas mais de 500 ações de formação, o que corresponde a um volume de total formação superior a 600.000 horas de formação. O Centro Novas Oportunidade da AEBA iniciou a sua atividade em 2005 e já recebeu a inscrição de 4.467 adultos, interessados em obter a certificação de nível básico e de 2.435 adultos para a certificação de nível secundário (desde 2007), através do processo de reconhecimento, validação e certificação de competências. Até finais de 2011, foram certificados com o ensino básico 1.535 adultos e com o ensino secundário 541 candidatos. O Gabinete de Inserção Profissional – GIP – tem como objetivo apoiar ativos desempregados no processo de procura ativa de emprego, articulando as necessidades da procura e da oferta do mercado de trabalho. No desenvolver da sua atividade, a AEBA já atendeu mais de 2500 pessoas, tendo sido encaminhado para ofertas de emprego ou de formação profissional mais de 600 ativos.
AEBA celebra 12º aniversário
Empresários debatem “Responsabilidade e excelência no Baixo Ave” Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Para assinalar a data do 12º aniversário, a Associação Empresarial do Baixo Ave está a promover uma sessão de trabalho, onde vai distinguir as empresas associadas. Prestigiar as empresas que pautam a sua atividade pela Responsabilidade e Excelência na região do Baixo Ave é o objetivo da AEBA (Associação Empresarial do Baixo Ave) que, na próxima quinta-feira, dia 12 de abril, comemora o seu 12º aniversário. Para assinalar a data está a ser organizada uma sessão de trabalho que vai reunir, no auditório do Centro Empresarial EGESP, mais de uma centena de empresários. Manuel Pontes, presidente da AEBA, dará início, pelas 18 ho-
ras, à sessão de trabalhos, que tem como tema “Responsabilidade e excelência no Baixo Ave”. De seguida serão distinguidas as empresas associadas da AEBA desde 2000 e 2001 e as empresas distinguidas com o estatuto PME Excelência. Paulo Pereira da Silva, presidente da Renova, e Miguel Gonçalves, o homem cujo sonho é mudar Portugal, da Spark Agency, associaram-se a esta comemoração, que pretende “marcar o início de uma nova atitude de valorização do trabalho, do empenho, da inovação, mas também da experiência empresarial desta região, reconhecida pela sua capacidade de transformação. Joana Lima, presidente da Câmara Municipal da Trofa, fará, pelas 20 horas, o encerramento da sessão, seguindo-se o corte do bolo de aniversário.
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12 de abril de 2012
Metro da Trofa no Parlamento Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
ro relatório de avaliação do programa da troika, onde o FMI admite que a previsão de estagnação de 0,3 por cento para o próximo ano e de recuperação de dois por cento em 2014 estejam sujeitas a “incerteza”.
Murenses reúnem-se para decidir se viajam a Lisboa para assistir à discussão da petição do metro até à Trofa, na Assembleia da República, a 20 de abril. Dois minutos é o tempo que cabe a cada grupo parlamentar para discutir a petição do metro até à Trofa, na Assembleia da República (AR), no dia 20 de abril. A petição, que reuniu 8178 assinaturas, vai estar em cima da mesa do Parlamento na reunião nº 99 da XII Legislatura, com início marcado para as 10 horas. Depois de discutidos dois projetos de resolução e um projeto de lei, a AR vai abordar a questão do metro até à Trofa, numa discussão que pode ser assistida na televisão por cabo, através da AR Tv. À hora de fecho desta edição, no Muro, realizava-se uma reunião para decidir se haverá mobilização por parte da população da freguesia rumo a Lisboa para assistir à discussão do assunto. A presença dos trofenses no Parlamento é, na opinião do primeiro subscritor da petição, Henrique Cayolla, primordial para fazer valer a vontade da população do concelho, que se viu privada do comboio, há mais de uma década, com a promessa da che-
Câmara relembra palavras de ex-secretária de Estado
Parlamento vai discutir petição do metro até à Trofa a 20 de abril
gada breve do metro. Na resposta ao pedido de informação feito pelo presidente da Comissão de Economia e Obras Públicas, Luís Campos Ferreira, o gabinete do Ministro da Economia e do Emprego fez saber que “a expansão da linha verde do Metro do Porto poderá ser equacionada no âmbito do financiamento comunitário – cenário que está, no entanto, dependente da demonstração de que o projeto apresenta um rácio custo-benefício positivo”. Como “os estudos conhecidos, relativos à expansão da linha verde do Metro do Porto no troço ISMAI-Trofa, em linha
com as metodologias internacionalmente aceites e concretizadas (…), não permitem concluir que o mesmo apresente um rácio custo-benefício positivo”, o Ministério da Economia “pretende reavaliar o projeto em questão, com vista a aferir se é possível elevar os rácios daquele investimento, para o que o mesmo venha a ser elegível no âmbito de uma candidatura a fundos comunitários”. No entanto, mesmo que o rácio custo-benefício se confirme positivo, o Governo só tomará diligências para recuperar este investimento “depois de reiniciado
o ciclo de crescimento da nossa economia”. Se assim for, os trofenses estão reféns de uma incógnita: para quando o crescimento da economia nacional? Na sua última entrevista a 28 de março, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou que “a partir do último trimestre deste ano a economia vai crescer”, acrescentando que “no próximo ano haverá uma ligeira retoma da economia”. No entanto, de acordo com o jornal i, os técnicos do FMI (Fundo Monetário Internacional) estão céticos quanto à retoma da economia. O diário citou o tercei-
Também confrontada com um pedido de informação por parte da Comissão de Economia e Obras Públicas, a autarquia da Trofa aproveitou para relembrar as palavras de Ana Paula Vitorino que, quando era secretária de Estado dos Transportes, afirmou, que era o momento de “repor a justiça” e construir a linha que ligaria o ISMAI a Paradela. No documento, a presidente do município, Joana Lima, adianta que “a vontade política demonstrada de repor a justiça não encontra correspondência com a realidade fáctica e histórica”, acrescentando que “não existe um tratamento mais iníquo e injusto, como aquele a que se encontram sujeitas as populações deste concelho, porque contrariamente à maioria dos outros concelhos, o nível de mobilidade preexistente era muito mais eficaz e qualitativamente mais eficiente que aquele que existe atualmente, assegurado através dos transportes por via rodoviária”.
Meninos Cantores atuam no Centro Cultural de Belém Nos dias 28 e 29 de abril, os Meninos Cantores do Município da Trofa atuam no pequeno auditório do Centro Cultural de Belém. No dia 21, atuam na Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado, onde vão apresentar um “best of”. Os Meninos Cantores do
Município da Trofa (MCMT) preparam-se para escrever mais uma página dourada da sua história. Nos dias 28 e 29 de abril, o grupo vai atuar no Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, com a obra “Amílcar – Consertador de Búzios Calados”, com música e texto de Mário Alves, conto vencedor da edição
de 2010 do Concurso Lusófono da Trofa – Prémio Matilde Rosa Araújo. Esta participação surge a propósito do evento “Dias da Música em Belém 12”, que oferece aos mais novos, no pequeno auditório do CCB, um conjunto de espetáculos, subordinados à temática “A voz humana – o canto através dos tempos”, com a presença de vários coros infantis, que se reúnem para celebrar a voz num repertório oriundo dos quatro cantos do mundo. Este encontro Dias da Música em Belém’ 12, anuncia a criação de “espaços onde o canto coral e a expressão corporal se fundem numa linguagem única, exigente mas festiva, para obter resultados positivos quer nos processos de aprendizagem, quer no interesse pela música coral
Meninos Cantores vão atuar em Lisboa
por parte dos jovens”, afirma fonte da autarquia. Já no dia 21 de abril, pelas 21 horas, os MCMT atuam no auditório da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado, onde vão apresentar o espetáculo “Meninos Cantores: 12 anos de cantigas”. De acordo com fonte do município, “mais uma vez, o coro
infantil do município trofense, dirigido desde a sua criação pela maestrina Antónia Maria Serra, apresentará um concerto onde a prática coral e expressão corporal, bem como a imensa variedade de estilos e línguas ao dispor no seu repertório, continuarão a ser uma fonte inesgotável de prazer e de aprendizagem para jovens talentos”. C.V.
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Um aprendiz de padre que virou fotógrafo Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Dois mil e doze foi escolhido como o Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre as Gerações. Ao longo do ano, o NT vai dar a conhecer histórias de pessoas que mantêm um dia a dia dinâmico. Desta vez, damos a conhecer a história do “Costa fotógrafo”. No concelho (e um pouco por todo lado) devem ser poucos os que não conhecem António Costa. O “Costa fotógrafo”, como é mais badalado, está em muitos dos acontecimentos que marcam a vida do concelho, sejam festas, romarias, inaugurações, cerimónias… É ele que eterniza todos esses momentos para a posteridade. O espólio que guarda imagina-se gigante tal é o zangarilhar constante. No mesmo dia podemos vê-lo numa comunhão solene como numa romaria ou na inauguração de uma sede associativa. Gosta de fotografar “tudo o que seja movimento”, defendendo que, “assim como na vida, a natureza não é estática”, pois “agora está de uma maneira, mas alguns momentos depois já está totalmente diferente”. E se
conseguir acompanhar os movimentos, a evolução, em pormenor, melhor ainda. “Gosto de fotografar aquilo a que chamamos de emoções. Não fico satisfeito quando sei exatamente tudo o que vou fotografar. Prefiro ir fotografando e descobrindo o que vai acontecendo no momento seguinte”, afirma, completando que é adepto do “suspense”. Durante a semana, António Costa tenta fazer reportagens fotográficas diferentes da anterior: “Quantas vezes luto comigo próprio para escolher os melhores assuntos ou locais para fotografar, daí que, às vezes, desloco-me bastantes quilómetros para fazer as diversas reportagens. Mas, quando verifico que fiz uma reportagem a meu gosto, fico feliz”. Nascido a 9 de julho de 1947, no lugar de Ervosa, na freguesia de S. Martinho de Bougado, António Costa foi um aluno exemplar. Após o exame da antiga 4ª classe, como um dos melhores alunos, foi desafiado a fazer o exame de admissão à Escola Comercial (Técnico-Industrial). Foi o que fez com mais quatro colegas. “O resultado do exame foi excelente. Entretanto, como a professora da referida 4ª classe gostava que eu fosse padre, lá mexeu os cordelinhos e tentou convencer-me e ao meu pai
Professorestestam qualidade da voz
O Dia Mundial da Voz, 16 de abril, vai ter “eco” no concelho da Trofa. A autarquia da Trofa não vai deixar passar despercebido este dia, por isso, vai promover um rastreio da qualidade vocal e uma ação de sensibilização onde o público-alvo são os professores e educadores de infância do concelho. No auditório da Escola Secundária da Trofa, pelas 14.30 horas, os docentes vão ter a oportunidade de testar a qualidade da sua voz no rastreio “Voz que ensina, voz que cuido”. Mais tarde, o terapeuta da fala da Câmara Municipal da Trofa aborda o tema “Voz e produção vocal: noções de saúde vocal”. Segue-se um momento cultural com António Sousa, da Casa da Cultura da Trofa, e para encerrar o ator António Fonseca vai falar sobre “a vibração do corpo e da voz no processo de comunicação”, seguindo-se um momento de debate. Os objetivos desta atividade são “sensibilizar para a importância da voz no exercício profissional do professor, informar sobre a grande incidência e prevalência de patologia vocal nesta população e sensibilizar para as consequências pessoais e profissionais inerentes”. Com esta ação, os docentes vão ter acesso a “noções teóricas do funcionamento do mecanismo de produção vocal” e “orientações sobre a articulação, padrão respiratório e postura corporal adequados”. Para realizarem o rastreio, os interessados devem fazer a sua inscrição através do e-mail ricardo.santos@mun-trofa.pt.C.V.
para que fosse para o seminário. Só que havia dois grandes senãos: a oposição da minha mãe e saber quem custeava as despesas dos estudos, que eram grandes”, recorda. Sem desistir, a professora “arranjou algumas pessoas que se comprometeram a ajudar nas despesas” e até “o pároco apoiou”. “A professora deu-me quase metade do enxoval e nessa longínquo ano de 1960 ingressei no seminário, em Braga. Estive lá seis anos e depois desse tempo todo não continuei, porque cheguei à conclusão que era mais útil cá fora”, afirma. Em abril de 1968, António Costa ingressou no serviço militar, na escola de sargentos. Um ano depois, foi mobilizado para cumprir a comissão de serviço em Moçambique, de que guarda muitos momentos de alegria e tristeza, principalmente porque “só num dia” a sua companhia “teve vários feridos (com muita gravidade) em combate”. Foi lá que comprou a primeira máquina fotográfica, durante uma viagem de barco, a um tripulante que vendia artigos a preço mais baixo, que nas lojas comerciais. Juntamente com um relógio Seiko, adquiriu uma máquina Canonnet (da marca Canon).
António Costa já fotografa há quase 45 anos
Custou três mil escudos. “Comprei um rolo de 36 fotografias a preto e branco e para experimentar a máquina só no primeiro dia tirei 20 fotos aos meus colegas na vila de Moçamedes”, conta. Foi a primeira experiência de Costa na fotografia. Quando chegou à “metrópole”, as primeiras fotos que tirou foi precisamente no Rio Ave, em Bairros, Santiago de Bougado. A azenha do Portela é disso testemunha. “Depois lá fui tirando nos
passeios familiares a Fátima, Monte da Assunção, Capela de São Gens, até que um dia, na comunhão solene do meu irmão mais novo, de quem sou padrinho, resolvi ser o fotógrafo oficial da família na festa”, recorda. Após esta reportagem, ofereceu-se para fotografar o casamento da melhor amiga da esposa, já la vão 30 anos. Até hoje nunca mais parou. Perdeu-se um padre, ganhou-se um fotógrafo. O Notícias da Trofa agradece.
acompanharão a cerimónia vestidos a rigor. A cerimónia de inauguração conta ainda com o apoio do Museu Municipal de Etnografia e História da Póvoa de Varzim. A autarquia trofense convida, desta forma, “todos os munícipes a marcarem presença nesta cerimónia e a vivenciarem este marco histórico a nível do Património Cultural do concelho da Trofa”. De recordar que o Castro de Alvarelhos, situado no monte de Santa Eufémia, foi considerado Monumento Nacional em 1910, pelo Instituto Português do Património Arquitetónico e encontrase integrado na Rede de Castros do Noroeste Peninsular. Trata-se de um povoado fortificado, construído durante a Idade do Bronze Final e apresenta características romanizadas e vestígios de ocupação medieval.
Dar a conhecer um pouco mais a história do concelho e o seu património são os objetivos da Câmara Municipal da Trofa, através do Pelouro da Cultura, ao aproveitar o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, criado a 18 de abril de 1982 pelo ICOMOS (Conselho Internacional dos Monumentos e Sítios) e aprovado pela UNESCO, para inaugurar oficialmente o percurso interpretativo da Estação Arqueológica do Castro de Alvarelhos. Além disso, entre os dias 16 e 19 de abril, as escolas do concelho estão convidadas a participar nas atividades educativas programadas. Ao longo desta semana decorrerá nos estabelecimentos de ensino uma “Oficina de conservação de cerâmica arqueológica”, bem como uma ação de sensibilização sobre a temática “Conhecer o Património do Concelho da Trofa”.P.P.
Trofa comemora Dia dos Monumentos e Sítios De forma a assinalar o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, a autarquia trofense vai inaugurar o Percurso Interpretativo da Estação Arqueológica do Castro de Alvarelhos. A inauguração do Percurso Interpretativo da Estação Arqueológica do Castro de Alvarelhos será “o ponto alto das comemorações” deste ano do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, que se realizará no dia 21 de abril, pelas 15 horas. Joana Lima, presidente da Câmara Municipal da Trofa, fará as honras nesta cerimónia acompanhada por Francisco Queiroga, que fará a visita guiada por toda a Estação Arqueológica do Castro. O percurso será acompanhado por alguns figurantes do Rancho Folclórico de Santa Maria de Alvarelhos, que
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Trofense perde com Leixões Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
O Trofense não evitou o desaire frente ao Leixões por 20. Golos foram marcados em lances de bola parada. Mesmo sem receberem salário há quatro meses, os jogadores do Leixões não atiraram a toalha ao chão e no sábado, 7 de abril, venceram o Trofense por 2-0, na 26ª jornada da Liga Orangina. Apoiados por uma claque ruidosa, a formação de Matosinhos esteve na partida como uma toupeira no buraco. Por sua vez, o Trofense, motivado pela escalada na tabela classificativa, fruto dos últimos resultados, assumiu as despesas do jogo. Reguila foi o primeiro a dar o aviso, num lance em que de frente para a baliza, ultrapassou o guarda-redes, mas viu um defesa tirar a bola em cima da linha de golo. Na recarga, o remate embateu nas malhas laterais. O Leixões não foi expansivo no ataque, mas suficientemente conciso na hora de criar perigo. Aos 26 minutos, num livre a sancionar falta do guardião Marco sobre Wesllem. Pedro Santos
bateu direto à baliza e inaugurou o marcador. Na resposta, o Trofense foi protagonista no filme dos falhanços. Reguila teve o papel principal, primeiro num remate desajustado e depois, quando calibrou a pontaria, o guarda-redes adversário negava-lhe o empate. Das poucas oportunidades que dispôs na primeira parte, o Leixões obrigava Marco a empenhar-se ou os jogadores do Trofense agradeciam a bênção aos deuses do futebol, como num remate que raspou no poste da baliza. A formação de Matosinhos não podia ter reentrado melhor na partida. Aos 51 minutos, o árbitro Paulo Batista considerou que David cometeu grande penalidade sobre Pedro Santos. Na conversão, Paulo Tavares aumentou a vantagem. O Trofense abateu com o segundo golo e demorou a chegar à baliza do adversário. Sem grandes opções, o plano B era tentar a sorte de longe, como Feliz, aos 70 minutos, num remate que saiu por cima. Nos lances de bola parada, Santos criava muito perigo junto da baliza de Fonseca, mas a partida, chegou ao fim com o tri-
Feliz tenta controlar a bola perante o olhar atento do adversário
unfo do Leixões por 2-0. A formação matosinhense já não vencia o Trofense desde fevereiro de 2009. Durante o jogo, ao contrário do habitual, quem deu mais espetáculo não foram as equipas, mas sim um pato que depois de sobrevoar o campo, “aterrou” junto à baliza de Marco, obrigando Paulo Batista a interromper a partida. Depois de uns segundos aclamado pelos espectadores e enxotado pelo guardião trofense, o animal lá retomou a viagem. No estádio esteve o presiden-
“24 horas Solidárias” para ajudar a ASAS Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Aquaplace é palco das “24 horas solidárias”, a 21 e 22 de abril. Fundos angariados revertem a favor da ASAS. A Associação de Solidariedade e Ação Social (ASAS) foi a escolhida para receber os fundos da iniciativa “24 Horas Solidárias”, que decorre na Academia Municipal, Aquaplace, nos dias 21 e 22 de abril. Durante um dia inteiro, serão
várias as atividades que estarão disponíveis para quem quiser participar e ajudar. Deep water, body vive, hidro kids estafetas, hidroginástica, hidro step, spinning e batismo de mergulho são algumas que estão agendadas, mas também haverá regime livre de piscina para quem quiser dar umas braçadas. Cada atividade tem o custo de um euro e reverterá a favor da ASAS. A animação também será uma constante, no exterior do Aquaplace. A Fanfarra de Santa Maria de Alvarelhos tem a honra
de inaugurar a iniciativa, às 11.50 horas de sábado. O Conjunto Típico do Val, os Alvadance, o grupo Sons e Cantares do Ave e o Grupo Juventude em Força, que vai encerrar, são outros dos protagonistas, que vão dar música aos participantes. No Aquaplace será ainda possível apreciar uma exposição de fotografia ou fazer rastreios de saúde gratuitos. Os mais pequenos podem divertir-se nos insufláveis. As “24 Horas Solidárias” são promovidas pela Câmara Municipal da Trofa.
Mora recebe concurso da Sociedade Columbófila Trofense O concelho de Mora, que pertence ao distrito de Évora, foi o local escolhido para mais um concurso da Sociedade Columbófila Trofense. Os pombos foram largados, no sábado, dia 7 de abril,
a 274 quilómetros da Trofa. O 1º e 2º pombos a chegarem ao destino, pertenciam a Araújo&Filhos. Já o de Firmino Ferreira chegou em 3º lugar. Na classificação final, o 1º lu-
gar está ocupado por Daniel Moreira, seguido de Carvalheira SAC (2º lugar) e VTS Padrão (3º). No dia 15 de abril, domingo, realiza-se mais um concurso a contar para a categoria de meio-fundo. P.P.
te da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, que assistiu à partida ao lado do presidente da comissão administrativa do Trofense, José Leitão. Na conferência de imprensa, João Eusébio destacou que a equipa “foi a melhor” na primeira parte e a que “mostrou que queria vencer o jogo”, conseguindo “criar perigo” junto da baliza adversária do Leixões, que “defende bem”. No entanto, ao sofrerem o segundo golo no início da etapa complementar, os joga-
dores “perderam clarividência e a linha orientadora que tinham para o jogo”, sublinhou. Já Horácio Gonçalves apareceu apenas para fazer uma pequena declaração, em que apelidou os jogadores de “campeões”, afirmando que são “um exemplo de dignidade e profissionalismo”. O Trofense ocupa o 8º lugar, com 39 pontos, os mesmos que Oliveirense e Atlético. A equipa volta a jogar a 22 de abril, no reduto do Arouca, às 16 horas.
Associações trofenses corrememS.Salvador doCampo O Ginásio da Trofa e a Associação Cultural e Recreativa Vigorosa participaram no 32º Grande Prémio de Atletismo em S. Salvador do Campo, no sábado, dia 7 de abril. O 2º lugar de João Silva, do escalão benjamins, trouxe ao Ginásio da Trofa a melhor classificação individual no Grande Prémio de Atletismo, no fim de semana de Páscoa. Destacam-se também, a equipa dos iniciados masculinos, que alcançaram o 2º lugar, e dos iniciados femininos com o 3º lugar. Para além destes resultados, Elsa Maia, juvenis, arrecadou o 4º lugar e Paulo Neto (infantis) tal como Tiago Silva (iniciados) fixaram-se no 5º lugar. Três foi o número de vezes que a 8ª posição foi conquistado por esta Associação através dos desportistas Tiago Moreira e Ana Ribeiro, iniciados, e João Ferreira, dos juvenis. Os restantes pontos foram marcados por Sara Teixeira, infantis (7º lugar) e os iniciados Fábio Rodrigues (11º), Sara Barradas (17º) e Cristiana Kovich (18º). O 4º lugar individual, ocupado por Alice Oliveira, infantis, foi o resultado em destaque da Associação Cultural e Recreativa Vigorosa, em S. Salvador do Campo. Pontuaram também Tiago Sá (7º lugar), António Neto (10º lugar), Deolinda Oliveira (13º), Sérgio Silva (17º), Ana Lopes (20º), André Barbosa (23º), Conceição Ferreira e Alexandre Sá (24º), Patricia Moreira (27º) e Joaquim Figueiredo (31º). S.C.
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Variedade musical na Queima das Fitas de Famalicão Câmara Municipal da Trofa
Stefanie Correia
EDITAL Nº 25/2012
A Semana Académica de Famalicão 2012 regressa ao Lago Discount com novo recinto e com grande variedaJOANA FERNANDA FERREIRA DE LIMA, Presidente da Câde de artistas musicais em mara Municipal da Trofa: Torna público, nos termos e para os efeitos do n.º 2 do artigo cartaz. 63.º e da alínea o) do n.º 1 do artigo 68.º, ambos da Lei n.º 169/99, Expensive Soul, Quim Barreide 18 de Setembro, alterada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, conjugado com os n.os 6 dos artigos 1.º e 2.º do Regimento da ros, Rui Vargas e Richie Campbell são o destaque da Câmara Municipal da Trofa, que, no próximo dia 19 de abril de 2012, pelas 09 horas, terá lugar, nas instalações provisórias dos Queima das Fitas 2012, em Famalicão. Entre os dias 23 e 27 Paços do Município, sitas na Rua das Indústrias, n.º 393, nesta de abril, a Semana Académica cidade, uma Reunião Extraordinária do Executivo Camarário. Para constar e para os devidos efeitos legais, publica-se o pre- famalicense, organizada pelo sente edital e outros com igual teor, que vão ser afixados no átrio Lago Discount, pelas Associados Paços do Município e demais lugares de estilo, bem como no ções Académicas da Universidasítio da Internet –www.mun-trofa.pt e, ainda, no Jornal Local. de Lusíada e pela Escola SupeE eu, Filipa Guimarães da Costa, Secretária das Reuniões de rior de Saúde do Vale do Ave (ES Câmara, o subscrevo. SVA), junta nomes bem conhecidos como os Expensive Soul, Sede do Município, 10 de Abril de 2012. os Dealema, Bezegol, Quim Barreiros, presença incontornável A Presidente da Câmara Municipal nas festas académicas, Richie Joana Lima Campbell, uma das maiores vo-
Concurso de bandas rock em Santo Tirso Stefanie Correia
Abril é mês de Rock em Santo Tirso. Várias associações de estudantes de escolas do concelho de Santo Tirso e a Câmara Municipal juntaram-se para a organização de um concurso de bandas rock. “Rock ConVida” dá nome ao concurso de bandas organizado conjuntamente pela Associação de Estudantes de sete escolas secundárias do concelho de Santo Tirso e pela Câmara Municipal, a realizar nos dias 11, 18 e 24 de abril. As três fases deste evento de música rock decorrem no Instituto Nun´Alvres (dia 11), na Esco-
la Secundária de Tomaz Pelayo (18) e na Praça 25 de Abril (24). As 13 bandas participantes nesta atividade são constituídas por alunos do Instituto Nun ´Alvres, Artave, da Escola Profissional Agrícola Conde de S. Bento, da Escola Básica de Vila das Aves e das escolas secundárias de Tomaz Pelayo, D.Dinis e D. Afonso Henriques. Os nomes que integram a lista de bandas desta iniciativa são: Blackstone!, Slowing The System, Back Sky, Sexy Little Swine (SLS), Rolling Dices, The Tabledoors, Die Monster Die, Reset, Macaquinhos do Sotão, The Bluetooth, Madame Cobra, Poeta Nu e Sons no Claustro. S.C.
O Parque Urbano da Rabada abriga, este sábado, 14 de abril, o 2º Open de Matraquilhos da Rabada. A segunda edição desta iniciativa é promovida pela Câmara Municipal de Santo Tirso através
zes do reggae português, e outros nomes sonantes das pistas de dança nacionais e internacionais como o Dj Overlue, o Dj Ride e o Dj Rui Vargas. A principal novidade desta edição é o espaço renovado em forma de tenda gigante, no parque de estacionamento superior do Outlet, que pretende reforçar
Correio do Leitor
a identidade desta festa estudantil em relação às semelhantes. A organização assegura transporte gratuito de autocarro entre as 22.00 e as 02.00 horas (ida) e entre as 04.00 e as 06.00 horas (regresso). O preço dos bilhetes varia entre os seis e dez euros para estudantes e os oito e 12 euros para não estudantes.
O nosso amiguito das pombas no Parque Nossa Senhoras das Dores
É com espanto, que temos verificado ao longo dos anos, um especial amor pelos animais e pela natureza que o “NOSSO BOM AMIGO” Manuel Rodrigues da Silva, mais conhecido por “NECA CALEIRO”, nos tem brindado com a magnífica ação, de dar o milho que compra, para as nossas pombinhas do Parque Nossa Senhora das Dores! Bem-haja, senhor Neca... e, é tão bonita a sua boa ação em prol dos animais, que me leva a escrever este modesto texto que não é pretensioso mas sim, isento de qualquer tipo de bajulação. É impressionante verificar todos os dias, como me tem acontecido a mim, ver tantas pombas antes da hora prevista e, também, muito antes do Sr. Neca chegar elas estão à sua espera! Quanto instinto-consciência têm certos animais ditos irracionais e as nossas pombinhas são prova disso, e, já agora, vou conda Parceria para Regeneração tar aos meus queridos leitores Urbana (PRU) - Margens do Ave. uma história magnifica da MÃE As inscrições para esta NATUREZA. atividade são gratuitas e, consoSabia o meu amigo leitor, que ante a classificação, os partici- há um tipo de vespa que tem o pantes habilitam-se a prémios de seguinte comportamento: 100, 50 e 25 euros. S.C. Quando está para pôr os
2º Open de Matraquilhos da Rabada
Richie Campbell vai atuar na Queima das Fitas de Famalicão
ovos, faz um buraco no chão, e coloca-os no respectivo buraco. Depois de colocar os ovos, procura uma toca de grilo e, depois de injectar o veneno que paralisa a vítima, a qual é transportada para a toca onde depositou os ovos e, quando nascerem as larvas, as mesmas vão se alimentar do referido grilo! Grande lição esta da nature-
za e, do instinto-consciência dos ditos animais irracionais! Por isso, peço à MÃE NATUREZA que presenteie este nosso amigo com uma longa vida e a todos nós, para continuarmos a ver as nossas pombinhas no Parque. Um abraço amigo
Valdemar Silva
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