Edição 370

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26 de abril de 2012 N.º 370 ano 10 | 0,50 euros | Semanário

Diretor Hermano Martins

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Assembleia Municipal págs. 8 e 9

Reequilíbrio financeiro chumbado Polícia pág. 10

Assaltos renderam mais de 4000 euros Assembleia da República págs. 3 e 4

Linha da Trofa reintegrada na 2ª fase do metro

Desporto pág. 18

Rui RuiPedro PedroSilva Silva nos nos Jogos Jogos Olímpicos Olímpicos


2 Atualidade

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Corrida de cavalos suspensa A Corrida de Cavalos a Galope organizada pela Liga de criadores de Cavalos de Corrida, com o apoio da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado, não se vai realizar. De acordo com o presidente da Junta “a crise” é a grande responsável pelo cancelamento desta prova. “A falta de disponibilidade financeira e as enormes dificuldades em arranjar um espaço “para receber a prova” ditaram a suspensão da

Caminho de Santiago pelo concelho da Trofa

corrida de cavalos, que estava anunciada para este domingo, dia 29 de abril. Esta prova, que está inserida na Feira Anual da Trofa, é um momento muito aguardado pela maioria da comunidade, sendo que atrai milhares de pessoas à freguesia. O presidente da Junta de Freguesia espera poder “retomar esta tradição em breve”. P.P.

Coro infantil trofense atua na Capital Stefanie Correia

Dias 28 e 29 de abril o coro infantil meninos cantores da Trofa atuam no Centro Cultural de Belém no evento Dias da Música em Belém 2012. Os meninos cantores do município da Trofa rumam este fim de semana a Lisboa para repetirem o feito do último sábado no auditório da Junta de S. Martinho de Bougado. Com a mesma obra de Amilcar – “Consertador de Búzios Calados”, conto vencedor do Prémio Matilde Rosa Araújo na edição de 2010 (Concurso Lusófono da Trofa), atuam agora no Centro Cultural de Belém

(CCB). A maestrina Antónia Maria Serra, com a música e letra de Mário Alves, dirige este coro infantil do município trofense, no evento Dias da Música em Belém 2012. Os vários espetáculos, subordinados à temática “A Voz Humana – o canto através dos Tempos”, reúnem os mais novos no pequeno auditório do CCB, para celebrar a voz num repertório vasto no tempo e oriundo dos quatro cantos do mundo. Os meninos cantores reforçam desta forma, uma vez mais, o seu estatuto de embaixadores da cultura, do dinamismo e do empenho do concelho da Trofa.

Workshop “Água Economizar para valorizar” A empresa municipal Trofáguas e a Câmara da Trofa realizam hoje, dia 26 de abril um Workshop sobre o tema “Água – Economizar para valorizar”, direcionada às turmas do 9º ano da EB 2/3 S. Romão do Coronado. Através de atividades lúdicas, pretende-se despertar nos alunos, a sensibilidade para a poupança e preservação dos recursos hídricos, apresentando so-

luções para economizar água nas rotinas diárias. Esta iniciativa está integrada nas ações de Sensibilização Ambiental, no âmbito da candidatura Parcerias de Regeneração Urbana - Requalificação Urbana dos Parques de Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, financiadas pelo Quadro Estratégico de Referência Nacional através do ON.2. S.C.

Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

O Clube de Campismo da Trofa está a organizar um percurso pedestre e de BTT, no dia 1 de maio, com início no Largo de Trinaterra, em S. Mamede do Coronado. Gostava de conhecer o trajeto do Caminho de Santiago de Compostela e, ao mesmo tempo, praticar exercício físico? Então esta é a atividade ideal para si. O Clube de Campismo da Trofa – Pedestrianismo (CCT) está a preparar, para o dia 1 de maio, terça-feira, um percurso pedestre e de BTT para “dar a conhecer o trajeto do Caminho Português de Santiago por Braga”. A marcha de 13 quilómetros, que começa às 9 horas, no Largo de Trinaterra, vai percorrer as freguesias de S. Mamede e S. Romão do Coronado, Covelas e S. Martinho de Bougado. No final haverá um almoço

Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso, Ana Assunção (T.P.E 155) Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 20 euros; Extra europa: 59,30 euros; Europa: 42,40 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684

Agenda Dia 26

convívio, intitulado “Traz o teu, come o de todos”. As inscrições são de cinco euros, que incluem seguro, lembranças (garantidas aos pré inscritos), café e transporte de regresso ao ponto de início. Caso seja portador de Carta de Montanheiro, paga até ao dia 23 de abril, o custo será de três euros. O troço foi remarcado com o intuito de “proporcionar mais segurança aos peregrinos a caminho de Santiago de Compostela”, contando com a colaboração de alguns elementos do CCT, Associação Cultural e Recreativa de Abelheira (ACRABE), Associação para a Proteção do Vale do Coronado (APVC), alguns populares e do Município da Trofa, através do Pelouro do Desporto e Juventude e Pelouro do Turismo. Para mais informações, ou até mesmo inscrições, pode contactar Serafim Teixeira, através do número 914 163 951, António Sá, 917 531 913, e Vítor Sá, 917 040 207.

“Hoje vou ao café ouvir poesia” em S. Mamede do Coronado A temática da liberdade, cidadania e dos direitos e deveres cívicos dos cidadãos serão os temas fulcrais da próxima edição “Hoje vou ao café ouvir poesia”. “Um café e um poema” é a proposta da autarquia trofense para o dia 27 de abril, no Café Clássico, na praça 25 de Abril, no lugar de Trinaterra, em S. Mamede do Coronado, onde promete brindar “os amantes de poesia com uma noite diferente”, dando relevo à Revolução dos Cravos. Desta forma, a Casa da Cultura da Trofa, que lançou esta

Ficha Técnica Fundadora: Magda Araújo Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (T.P. 1639) Editor: O Notícias da Trofa, Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (T.P. 1637), Cátia Veloso Setor desportivo: Diana Azevedo, Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Afonso Paixão, Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José

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Avulso: 0,50 Euros E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 Nº Exemplares: 5000 Depósito legal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo

iniciativa em 2010, continua a levar a cultura e a poesia portuguesa a todas as freguesias do concelho, apostando numa politica de descentralização da programação cultural e na proximidade aos diferentes públicos. Aliar os eventos culturais a momentos e locais de convívio habituais da população, são os principais objetivos desta atividade promovida mensalmente pela autarquia, que leva este evento a um café diferente a cada uma das oito freguesias do Concelho. P.P.

Nota de redação Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

21:30 horas: Recital de música antiga, no Auditório da Junta de Freguesia de Santiago de Bougado - Assembleia de Freguesia de S. Mamede do Coronado, na sede de Junta Dia 27 21 horas: Assembleia de freguesia do Muro, na sede de junta 21.30 horas: Assembleia de freguesia de S. Martinho de Bougado, no auditório da junta - “Vou ao Café ouvir Poesia” , no Café Clássico de S. Mamede do Coronado Dia 28 9 horas: início da Festa da Juventude e Família, no parque Nossa Senhora das Dores Dia 29 16 horas: Trofense x Covilhã, no Estádio Clube Desportivo Trofense - Bougadense x Lavrense, no Parque de Jogos da Ribeira - S. Romão x Sobrosa, no Campo Carlos Alves - CAT x Braga, no pavilhão gimnodesportivo da EB 2/3 de S. Romão do Coronado Dia 30 21.30 horas: Assembleia Municipal Ordinária, no salão nobre dos Bombeiros Voluntários da Trofa

Farmácias de Serviço Dia 26 Farmácia Nova Dia 27 Farmácia Moreira Padrão Dia 28 Farmácia Sanches Dia 29 Farmácia Trofense Dia 30 Farmácia Barreto Dia 01 Farmácia Barreto Dia 02 Farmácia Moreira Padrão Dia 03 Farmácia Sanches

Telefones úteis Bombeiros Voluntários da Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10


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Atualidade 3

Trofenses foram a Lisboa “buscar o metro”

População quer que obra avance rapidamente Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Cerca de 200 pessoas viajaram a Lisboa com a esperança de ver luz verde para a construção da linha do metro na Trofa. Regressaram apenas com a certeza de que a obra foi reintegrada na 2ª fase da rede. Ainda a luz do dia não raiava quando cerca de 200 trofenses tomaram os autocarros para ir “buscar” o metro a Lisboa. Os cartazes amarelos fixados nos vidros dos veículos mostravam aos outros a intenção da população, que não abdica do meio de transporte. A petição que reuniu mais de oito mil assinaturas e que reivindica a construção da Linha Verde do metro esteve em discussão na Assembleia da República e a população quis estar presente, para mostrar que não esquece a promessa feita pelos governantes há uma década. Do Muro partiram três autocarros que carregavam a esperança daqueles que há muito esperam por uma solução para o processo. Já da Câmara Municipal também partiu um autocarro rumo à capital. Entre as duas centenas de pessoas, a freguesia mais representada era a do Muro, a das que mais foi prejudicada desde que o comboio deixou de passar pela linha estreita que ligava Senhora da Hora a Guimarães. Chegados a Lisboa, os trofenses ouviram com atenção a discussão dos grupos parlamentares sobre o metro até à Trofa. Depois da desilusão de ver as propostas de resolução do Bloco de Esquerda e do PS, que recomendavam o início das obras, chumbadas pelos partidos do Governo, eis que a luz surge

Trofenses viajaram até Lisboa para reivindicar o Metro

ao fundo do túnel. A proposta apresentada pelo PCP passa com os votos favoráveis dos comunistas, do Bloco de Esquerda, do PS e do Partido Os Verdes e a abstenção do CDS e PSD. Com esta aprovação, a linha do metro será reintegrada na 2ª fase do metro do Porto. Apesar desta conquista, a população queria mais desta reunião. Como Fernanda Santos, que admitiu regressar à Trofa “muito desiludida” e “sem esperança”. “Estávamos com esperança de ouvir coisas que nos interessasse mais, mas estou a ver que fomos pelo burro e viemos pela albarda. Não fiquei satisfeita com o resultado”, desabafou. Fernanda queria mesmo sair da Assembleia da República com a certeza que “a obra fosse para já, pelo menos até ao Muro”, pois “o metro faz muita falta”. Também Joaquim Nogueira, o entretainer de serviço do autocarro nº 1 que saiu do Muro, está

descrente quanto aos desenvolvimentos do processo. “Estamos fartos de ser enganados, fomos lá para ver se encontrávamos pessoas mais honestas, mas não há. Basta. Não enganem mais os murenses”. Mesmo com o sentimento de que o processo poderá cair novamente no esquecimento, na viagem de regresso, os trofenses não se mostravam resignados e, entre música e boa disposição, prometeram reagir se o processo não avançar, brevemente. Presidente da Junta de Freguesia ameaça com novas formas de luta Carlos Martins, presidente da Junta de Freguesia do Muro, também fez o aviso caso não se cumpra a recomendação do PCP e não se avance com a obra: “Não nos mintam, o povo do Muro está aqui representado e já demonstrou vários meios de luta. Caso isto não avançar, iremos utilizar outras formas mais radi-

Comunicações” para que “a resolução seja posta em prática o mais rápido possível”. “Temos consciência da crise que o país atravessa, temos consciência da falta de liquidez, mas também temos que ter consciência e o governo também de que isto é uma reivindicação e uma justiça para a Trofa e por isso há que a repor”, sublinhou. O autarca da Maia, Bragança Fernandes, esteve em Lisboa em solidariedade com os trofenses, mas também para defender uma obra que beneficia o concelho maiato com a linha a ligar o ISMAI a Paradela. Considerando “uma vergonha” o desenrolar dos acontecimentos em torno do projeto, Bragança Fernandes considera que “os portugueses têm de ser tratados de igual forma e, neste caso particular, os trofenses e os maiatos cais”. Relembrando que os murenses já concretizaram um têm toda a razão que o metro seja boicote a eleições (presidenciais, construído, com uma linha ou em 2011), o autarca vai mais lon- duas, pois o que é preciso é hage e admite “fazer coisa idêntica ver transporte”. ou pior”, como não candidatarse à Junta de Freguesia “e ape- Criador da petição confiante numa solução lar a que todos os outros partidos não se façam representar Para o criador da petição, a com candidatos, para que não discussão na Assembleia da hajam eleitos”. Carlos Martins acredita que, se o processo vol- República “excedeu as expectativas”. Henrique Cayolla sempre tar a ser esquecido na gaveta, “as pessoas deixam de confiar acreditou que a construção da linha “era viável”, pois defende na política”. No entanto, o autarca defende que vale a pena que não serve só a população da acreditar, esperando que quan- Trofa, mas toda a região Norte. do a economia começar a cres- Admitindo que, “perante a gravidade da situação económico-ficer, a linha da Trofa seja “das primeiras obras a ser iniciada”. nanceira, era impossível manter Já para a presidente da Câ- o projeto conforme estava mara Municipal da Trofa o Go- aquando da abertura do concurverno fica com “uma responsabi- so”, Cayolla acredita que “bailidade acrescida” de fazer valer xando os cursos e conseguindo o que a proposta de resolução a alocação de parte das verbas aprovada recomenda. Perante do TGV, a obra poderia avançar quase de imediato”. “Se se coeste desfecho, a edil trofense admite “pedir uma reunião com meçasse agora com as burocracias administrativas, em 2013 o secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e podia arrancar”, frisou.


4 Atualidade

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26 de abril de 2012

Linha da Trofa reintegrada na 2ª fase do metro Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

A Assembleia da República aprovou, com abstenção dos partidos do Governo, a reintegração da linha da Trofa na 2ª fase da rede do Metro do Porto. No entanto, CDS e PSD alertam para a necessidade da retoma da economia para obra poder avançar, o que poderá arrastá-la para depois de 2015. A extensão da Linha Verde, que ligará o ISMAI (Maia) a Paradela (Trofa) deverá ser reintegrada na 2ª fase da rede do Metro do Porto. Esta é a recomendação que o Governo terá de seguir depois de ter sido aprovada na Assembleia da República, no âmbito de um projeto de resolução apresentado pelo Partido Comunista Português (PCP). Sob o olhar atento de cerca de duas centenas de trofenses, os grupos parlamentares da Assembleia da República discutiram a petição do metro até à Trofa, no dia 20 de abril. Foram apresentados quatro projetos de resolução para o avanço do projeto, mas apenas três foram a votação. O documento dos comunistas foi o único a passar no hemiciclo, com votos favoráveis do PCP, Partido Socialista (PS), Bloco de Esquerda e do Partido Os Verdes e abstenção do Partido Popular (CDS) e Partido Social Democrata (PSD). Honório Novo, deputado do PCP, apresentou o documento, que recomenda ao Governo a reintegração da linha da Trofa na 2ª fase da rede do metro: “O Governo é obrigado, politicamente, a seguir esta recomendação, o que significa que, como acionista maioritário da empre-

Projeto de resolução do PCP aprovado com a abstenção dos partidos do governo

sa Metro do Porto, tem que dar o dito por não dito e voltar a incluir esta linha, passando a segunda fase a rede do metro a ser composta por cinco linhas e não por quatro conforme está previsto neste momento”. O deputado não deixou de relembrar que o partido “ propôs este debate em setembro passado e foi altura rejeitado, pelo PSD e CDS e, curiosamente, o PS também não votou favoravelmente”. Por isso, Honório Novo não tem dúvidas que a presença dos trofenses na Assembleia “foi um elemento absolutamente decisivo para infletir e viabilizar o projeto de resolução do PCP”. Os partidos do Governo apresentaram um projeto de resolução na manhã em que se discutiu a petição, mas não foi a tempo de ir a votação, pelo que será votado esta sexta-feira. O documento recomenda que se retome a análise ao projeto do metro até à Trofa, à reavaliação do rácio custo-benefício e a possi-

bilidade do cofinanciamento comunitário do projeto. No entanto, como disse Michael Seufert, deputado do CDS, a construção da linha está dependente da retoma do crescimento da economia, o que poderá arrastar o projeto para depois de 2015, considerada pelo deputado “uma boa data indicativa”. No entanto, Honório Novo tem “dúvidas” de que não se possa avançar com a obra antes, defendendo que “se houvesse uma vontade política para repensar o modelo de financiamento da 2ª fase, havia condições para avançar com o concurso internacional”, que demora 18 meses. Isto quer dizer que se fosse lançado hoje, o concurso estaria em condições de ser adjudicado no fim de 2013. “Se fosse construído de uma forma faseada, em seis ou sete anos, podia começar nessa altura, utilizando ainda verbas não alocadas do atual QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) e propondo uma

linha de crédito ao BEI (Banco Europeu de Investimento), que permitisse financiar-se o projeto a juro bonificado”, sustentou. A proposta do Bloco de Esquerda, que recomendava ao Governo o arranque imediato das obras do metro foi reprovada pelo PSD e CDS, assim como a do Partido Socialista, à qual o deputado social-democrata Adriano Rafael acusou de ser “demagógica”. Fernando Jesus, deputado socialista, acusou os partidos de direita de “sectarismo político” ao reprovarem a proposta que tinha, acrescentou, “um argumentário pacífico”. Reintegração da linha na 2ª fase é “reposição parcial da justiça” O líder da estrutura concelhia do PSD da Trofa, Sérgio Humberto sublinhou “a reposição parcial da justiça” ao aprovar-se o projeto de resolução do PCP. “Isto passou vários governos,

nomeadamente Guterres, Durão Barroso e José Sócrates. Todos olharam para o projeto e andaram a enganar a população da Trofa. Espero que o doutor Pedro Passos Coelho, enquanto primeiro-ministro, não o faça. O projeto saiu da gaveta e espero que se concretize o mais rapidamente possível desde que haja essa possibilidade”, afirmou. Sérgio Humberto está a um lugar de tomar posse como deputado pelas listas do Porto do PSD. Mas, se já estivesse no hemiciclo, garante que votaria favoravelmente a proposta do PCP, pois, sublinha, “antes de vestir a camisola do PSD, visto sempre a da Trofa”. Já o representante da comissão política do CDS da Trofa, Renato Pinto Ribeiro, acredita que a aprovação do projeto de resolução é “a legitimidade da pretensão dos trofenses” e de “uma causa que é mais do que justa”. “Por outro lado, vem permitir que o dossiê volte a estar em cima da mesa”, sublinhou. Por seu lado, Paulo Queirós, elemento da Comissão Concelhia do PCP da Trofa, é descrente quanto ao avanço da obra: “Com este Governo claramente o metro não vai avançar antes de 2015 ou 2016”. O comunista não deixou de relembrar a atividade do partido neste processo: “Esta foi uma proposta para defender uma injustiça que tem sido cometida com a população da Trofa há dez anos. Já apresentamos propostas concretas, quer em sede de PIDDAC quer em sede de orçamentos de estado, pois o que defendemos aqui, os deputados defendem em Lisboa, ao contrário de outros que na Trofa fazem propaganda, mas depois os seus deputados votam contra propostas do Partido Comunista”.


Atualidade 5

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26 de abril de 2012

Junta de Freguesia “poupa” para terminar capela mortuária Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

A Junta de Freguesia de Guidões “poupou” 25 mil euros em 2011 para utilizar a verba na 2ª fase da capela mortuária. A Assembleia de Freguesia de Guidões começou com dois louvores. O primeiro partiu do presidente da Assembleia, Renato Costa, a Manuel Araújo, que substituiu o presidente da Junta, Bernardino Maia, no executivo, durante meio ano. O outro foi endereçado à população e surgiu a propósito do movimento contra a extinção da freguesia. Atanagildo Lobo, elemento eleito pela CDU, saudou os guidoenses que “desde a primeira hora, demostraram, sem hesitações, estar contra a fusão de freguesias (…), respondendo positivamente ao abaixo-assinado nesse propósito”. Recordando a participação de Guidões na manifestação em Lisboa das freguesias contra a proposta atual da reforma administrativa, Atanagildo Lobo agradeceu também à Comissão de Luta, que conseguiu o resultado pretendido, também com a recolha das assinaturas. O elemento da CDU não esqueceu de agradecer à Junta e à Assembleia de Freguesia por “terem compreendido a necessidade da preservação da freguesia”, mas desafiou estes órgãos autárquicos a terem “mais dinamismo, mais vontade política, mais interesse nesta batalha”, pois, sublinhou, “ou Guidões se mantém como freguesia ou ficaremos muito, mas muito pior”. A sessão prosseguiu para o período da ordem do dia ainda

Junta de Freguesia quer ver a casa mortuária concluida

sob a intervenção de Atanagildo Lobo, que questionou, entre outros assuntos, o executivo sobre o valor alocado pela Junta no pavimento exterior do salão paroquial inaugurado, recentemente, e as mais-valias do Centro Digital de Informação Local (CDIL). Bernardino Maia, que regressou depois ter suspendido o mandato por questões de saúde, afirmou que a colocação do paralelo no salão paroquial foi “a comparticipação da Junta” na obra, utilizando “matéria-prima que existia em stock” e os serviços de um funcionário da Junta de Freguesia. Quanto ao CDIL, Manuel Araújo explicou que se trata de projeto que visa o conhecimento da identidade cultural do concelho. Para isso, a autarquia desafia a

população a fornecer fotografias e documentos antigos sobre o património da Trofa. Já António José Cruz, membro do PSD, questionou Bernardino Maia pela não inclusão do protocolo de delegação de competências a celebrar com a Câmara Municipal na ordem de trabalhos da Assembleia. O autarca explicou que aguardava que o documento fosse aprovado pela Assembleia Municipal, esperando que o corte fosse de 20 por cento “como acordado”, pois se fosse de 40 por cento como estava no documento do reequilíbrio financeiro apresentado pela Câmara “seria difícil manter a sede de Junta aberta com os funcionários”. Faltam 65 mil euros para terminar capela mortuária Na sessão foram ainda aprovadas, por unanimidade, as Contas e Gerência de 2011. No entanto, António Cruz criticou o facto de o executivo guidoense fechar o ano com “um saldo de 25 mil euros, dando a parecer que já está tudo feito”. “Este valor representa 15 por cento do orçamento e há bastantes obras para fazer”, acrescentou. Bernardino Maia explicou que o executivo está a “poupar” para

prosseguir com a segunda fase da obra da capela mortuária. O autarca explicou que ainda serão necessários “cerca de 65 mil euros” para terminar a estrutura. A CDU, que habitualmente se abstém nesta matéria, votou favoravelmente para “reforçar a unidade deste órgão autárquico”. Também o Plano Plurianual de Investimentos de 2011 e a primeira revisão do orçamento de 2012 mereceram a unanimidade da Assembleia de Freguesia. A alteração da tabela de taxas e licenças também foi aprovada por unanimidade e visava a alteração do preço dos terrenos de capelas que passam de 3500 para 5000 euros. Como “tem havido procura”, segundo Bernardino Maia, a Junta de Freguesia pretende utilizar também alguma verba da venda destes terrenos para alocar na capela mortuária. Bernardino Maia não deixou de agradecer o trabalho realizado pelo executivo enquanto esteve ausente, principalmente depois dos estragos provocados pelo mau tempo, em outubro de 2011: “Estiveram presentes em todas as situações, acionando todos os meios disponíveis. Foram sensacionais e rapidamente foi reposta a normalidade”.


6 Atualidade

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26 de abril de 2012

Assembleia de Freguesia de Santiago de Bougado

Saldo de 2011 utilizado para a Casa Mortuária e Bougado Solidário Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Sem a presença do presidente da Junta de Freguesia, a Assembleia de Santiago discutiu vários assuntos, entre eles a Casa Mortuária. Secretário do executivo anunciou ainda que obras do centro de saúde “vão arrancar este ano”. A ausência de António Azevedo foi um dos pontos de destaque na assembleia de Freguesia de Santiago de Bougado. O presidente do executivo bougadense esteve a ocupar o seu lugar na sessão extraordinária da Assembleia Municipal, que discutia ao mesmo tempo, o plano de reequilíbrio financeiro e o protocolo de delegação de competências para as juntas de freguesia. Miguel Costa, secretário da Junta, substituiu o autarca e respondeu às dúvidas dos elementos da oposição. O primeiro a pedir esclarecimentos foi Filipe Portela, membro eleito pelo Partido Socialista, que quis saber “que projetos que visem o desenvolvimento e a requalificação da freguesia foram submetidos por este executivo, a programas de apoio e financiamento como, por exemplo, o QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional)” e que “visem a criação do tal Bougado Grande que estão em execução ou que vão iniciar brevemente”. “Não basta dizer que a culpa de não se fazer obra é deste e daquele, só porque não se tem poder para decidir. É preciso lutar e procurar alternativas”, frisou. O socialista afirmou ainda

Miguel Costa (2º à esquerda) substituiu António Azevedo

que é preciso “ter respeito e fazer por merecê-lo” na tomada de decisões, referindo-se ao processo da aquisição do terreno para a construção da Casa Mortuária, no qual o executivo não conseguiu chegar a acordo com o proprietário: “Por algum motivo o terreno não foi doado à Junta de Freguesia, que era a parte mais interessada, mas sim ao pároco ou à Câmara, que conseguiu o acordo”. Àcerca deste assunto, Miguel Costa respondeu que “apesar de na Assembleia Municipal, a senhora presidente da Câmara dizer que já havia terreno, a verdade é que ainda nada foi comunicado à Junta de Freguesia”. “Por isso, ainda não temos nada, estamos à espera que nos comuniquem”, acrescentou. Catarina Dantas, do PS, prosseguiu o assunto, manifestando-

se “confusa” com as declarações do secretário da Junta e com a informação escrita do presidente do executivo, onde consta “o lançamento do procedimento” para a obra. “Se não tem terreno como lança um procedimento? Em que base legal é que se basearam para o lançar?”, questionou. A socialista considera que “mais uma vez, mete-se o carro à frente dos bois, porque ainda não se fez a cedência oficial, mas já se está a lançar um procedimento que não é da freguesia, nem da Câmara nem da paróquia”. “É uma falta de consideração por aqueles que querem contribuir graciosamente para o desenvolvimento da nossa freguesia, que se trata da família Cruz (proprietária do terreno)”, sublinhou. Catarina Dantas questionou ainda o executivo sobre se o procedimento está a “respeitar a recente lei dos compromissos, em que tem que ser cativada a verba referente a essa empreitada”, ou seja, “os organismos públicos que lancem um procedimento têm que ter previsível que nos três meses seguintes têm dinheiro para pagar essa obra”. O elemento do PS quis saber também, acerca do ajuste direto feito para “a parte de pedreiro”, se a Junta de Freguesia

“considera que é legal o parcelamento, ou seja, a divisão desta obra em vários procedimentos quando o objeto é só um”. Miguel Costa respondeu que o lançamento do procedimento trata-se do “pedido para saber se o projeto que havia dá para o terreno de mil metros (quadrados)”. “Assim, quando tivermos o terreno disponível já temos tudo para avançar com a obra”, sustentou. E sobre a nova lei dos compromissos, Miguel Costa afirmou que “a Junta tem um saldo de cerca de 60 mil euros”, por isso “se o projeto conta com uma verba que não chega a esse valor, é evidente que podemos fazer”. Ainda em resposta a Filipe Portela, que se referiu ao slogan de campanha de António Azevedo (Bougado Grande), Miguel Costa enunciou a “maior aposta” do executivo que é o Bougado Solidário, que “ajuda muitas famílias e que têm sido cada vez mais”. “Todas as promessas são para se cumprir” A Assembleia aprovou a Conta Gerência e Inventário de 2011, com sete votos favoráveis do PSD e CDS e quatro abstenções do PS. Com o mesmo sentido de voto teve a revisão orçamental,

que propunha a inclusão do saldo do ano anterior, cerca de 46 mil euros para despesas de capital a aplicar na Casa Mortuária, e 15 mil euros para instituições sem fins lucrativos, para aplicar no projeto Bougado Solidário. Filipe Portela questionou o executivo sobre a percentagem de execução orçamental de várias rubricas, uma das quais os 21 por cento de pavimentações, justificando que há ruas que necessitam de intervenção como “as ruas do Passadouro, do Agricultor e Poeta António Correia da Silva”. Alegando não estar documentado para esclarecer o membro socialista sobre a maior parte das rubricas, Miguel Costa referiu-se apenas às pavimentações, explicando que “a Junta, com 32500 euros fez muitos arranjos na freguesia, como a rua Aldeias de Cima”. Vasco Torres, elemento do PS, também interveio para solicitar a resolução de alguns problemas na aldeia da Maganha, como o “perigo” que um eco-ponto está a provocar numa rua. O socialista pediu ainda intervenção da Junta de Freguesia na limpeza da rua que dá acesso à Azenha do Abel e da conservação do painel de azulejos de uma fonte. Miguel Costa confirmou que o executivo vai estar atento a estes problemas. No período de intervenção do público, a Junta de Freguesia foi alvo de críticas de Vítor Maia, que acusou o executivo de não concretizar nenhum dos projetos “prometidos” como “o edifício escolar nas Pateiras, o pavilhão municipal, a Casa Mortuária, o Centro Comunitário e o posto de saúde”. Miguel Costa contrapôs, referindo que “as promessas que se fez são todas para se cumprir”, informando que “a ARS (Administração Regional de Saúde) vai arrancar com as obras do centro de saúde ainda este ano”. Por outro lado, Francisco Paiva elogiou o trabalho feito pela Junta e a elaboração do boletim “que chamou a atenção para os problemas da freguesia”, pois “agora estão a fazerse as coisas”.


Atualidade 7

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26 de abril de 2012

Executivo de S. Romão quer terminar Casa da Quinta Magda Araújo

A Assembleia de Freguesia de S. Romão do Coronado discutiu as obras realizadas no cemitério, a poupança realizada pelo executivo e o protocolo de delegação de competências celebrado com a autarquia. “O que se poupa é impensável. Se todas as Juntas e Câmaras fizessem o mesmo, os cortes seriam muito menores”. Foi desta forma que Adriano Vasconcelos, secretário da Junta de Freguesia de S. Romão do Coronado, se pronunciou devido à poupança feita pelo executivo. Do ano anterior transitaram mais de 40.500 euros, que foram alocados a receitas de investimento, com a aprovação da maioria da Assembleia de Freguesia e duas abstenções do Partido Socialista. Na sessão de segunda-feira, da qual estiveram ausentes a presidente da Assembleia e o

presidente do executivo, foi o secretário da Junta que respondeu às questões dos membros da Assembleia. Adriano Vasconcelos afirmou, na senda da poupança feita pela Junta, que a Casa da Quinta é uma das principais apostas para este mandato: “Compreendo que esta obra faça muita azia a alguns. Todos os mandatos deixamos algo à freguesia e neste deixaremos a Casa da Quinta, que é uma mais-valia”. Para além do saldo que transita de 2011, a Junta de Freguesia vai também aproveitar as receitas da concessão da casa de venda de cera, existente no cemitério. Este assunto foi levantado por Cecília Pereira, do PS, que quis saber “em que moldes” foi feito o procedimento para o aluguer do espaço e o valor acordado com o concessionário. Adriano Vasconcelos explicou que, antigamente, a Junta permitia a exploração daquele espaço sem tirar proveitos, no entanto “achou por bem come-

Assembleia aprovou protocolo de delegação de competencias

çar a cobrar para ajudar a suportar as despesas” da freguesia. “A Junta lançou um procedimento com o valor base de 250 euros e só apareceu uma proposta de 300 euros. O concurso foi afixado nos locais públicos”, frisou. Cecília Pereira questionou ainda o executivo sobre se tem autorização do Ministério da Saúde para abrir campas numa distância de dez metros das contruções existentes e Adriano Vasconcelos garantiu que a intervenção está “dentro da legalidade”. “Dentro do perímetro do cemitério, podemos fazer as sepulturas que quisermos”, afirmou. O secretário da Junta acrescentou ainda que a abertura de novas campas foi uma forma de a Junta de Freguesia “conseguir arranjar fontes próprias de rendimento” e “como a Câmara não dá dinheiro, o executivo tem que conseguir outra maneira de custear as despesas”, acrescentou. Ricardo Faria, do PSD, viu “com agrado” alguns “buracos tapados” nas ruas da freguesia

e queria saber quem o tinha feito. Adriano Vasconcelos afirmou que “apesar de serem da responsabilidade da Câmara Municipal, foi a Junta de Freguesia que os tapou”. O social-democrata ficou “satisfeito” pela medida do executivo romanense, mas não deixou de criticar a autarquia, frisando que a Trofa “é um concelho com dois pesos e duas medidas”. Adriano Vasconcelos afirmou ainda que “há três anos que a Câmara não paga o que deve” que, segundo o secretário da Junta, são já “50 mil euros”. Depois de aprovar a Conta Gerência de 2011, por maioria e abstenção do PS, a Assembleia de Freguesia discutiu o protocolo de delegação de competências a atribuir pela Câmara Municipal, que prevê um corte de 20 por cento, relativamente ao anterior, como acontece com todas as outras freguesias do concelho. Armindo Maia, que tomou o lugar de presidente da Assembleia, lamentou a redução das

verbas, afirmando que “a população fica sem investimento para a resolução dos seus problemas”. Cecília Pereira aproveitou para questionar que, se não fosse no protocolo, “quais as outras vias” que a autarquia teria “para fazer o corte”. “A Câmara tem que poupar 200 mil euros e não há outra maneira de poupar. Não vamos ser mais papistas que o Papa. Temos que ter noção de como está o concelho e o País”, argumentou. Adriano Vasconcelos contrapôs, considerando que “os valores que se gastam em festas, Feira Anual e outras coisas podiam ser atribuídos às juntas de freguesia”. Já Ricardo Faria “não assinava o protocolo se fosse o presidente”, mas sabe que “o dinheiro é necessário para as despesas mensais”. O secretário da Junta apelou à aprovação do protocolo, porque “mais vale este que nenhum”. A Assembleia confirmou, aprovando o documento por unanimidade. No período de intervenção do público, João Guilherme lamentou o facto de “nada se fazer” relativamente a um muro que “está sem segurança” e que pode cair na Escola Básica 2/3 da freguesia. Adriano Vasconcelos respondeu que o assunto “é muito badalado” e que o local “está sinalizado”. O secretário da Junta, que remeteu responsabilidades para a autarquia, afirmou que “só se vai fazer algo quando acontecer alguma coisa de mal”.


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Assembleia Municipal Extraordinária

Oposição chumbou plano de reequilíbrio financeiro Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

Proposta do Plano de Reequilíbrio Financeiro foi rejeitado pelo CDS/PP e PPD/ PSD depois de na sessão da semana passada estes dois partidos terem deixado a assembleia sem quórum para votar. Devido à interrupção na última Assembleia Municipal Extraordinária, por falta de quórum, depois do abandono da sessão por parte dos membros do PSD e do CDS, foi necessário marcar uma nova sessão, para que fosse possível tratar dos dois pontos na ordem do dia: O reequilíbrio financeiro e os protocolos de delegação de competências com a junta de freguesia. A assembleia começou pela votação da proposta do plano do reequilíbrio financeiro, já que a discussão tinha decorrido na segunda-feira. Proposto a votação, o plano foi rejeitado com 14 votos contra da oposição, e 13 favoráveis do Partido Socialista (PS). Carlos Martins presidente da junta do Muro, eleito nas listas do CDS, ausentou-se da votação, tal como fez na sessão da semana passada. Renato Pinto Ribeiro, da bancada CDS/PP fez questão de ler uma declaração de voto, frisando que decidiu não se ausentar da votação, pois não queria que

PSD e CDS não viabilizaram o plano de reequilibrio financeiro

esta sessão tivesse o mesmo desfecho que a da semana passada. Adiantou que votou contra o documento por achar que este “não serve os interesses” dos trofenses, considerando que “o executivo apenas está a adiar o problema para 2017 e a comprometer seriamente o futuro do concelho”. O centrista afirmou que o plano “não apresenta informação detalhada na aplicação dos 34 milhões de euros”, nem na “aplicação dos cortes a instituições sem fins lucrativos”, impossibilitando-os de saber a quem e quanto pretendiam pa-

PS considerou que o plano era “um documento necessário”

gar e cortar. Além disso, o membro asseverou que com este plano “as famílias trofenses e as empresas instaladas no concelho irão viver com mais dificuldades”. Os cortes nas transferências para as juntas de freguesia foi outro assunto apontado, pois a informação contida no documento é contrária a apresentada pelo vice presidente da Câmara Magalhães Moreira. Também o período de carência de cinco anos, não agradou ao CDS/PP. Joaquim Oliveira, presidente de Junta de Freguesia de Alvarelhos também apresentou

uma declaração de voto em seu nome e de todos os presidentes da junta do PSD, acusando o executivo camarário de decidir de forma ditatorial “e autista” o plano financeiro, sem nunca ouvir a opinião dos autarcas e do movimento associativo sobre o documento. Já as medidas contidas no plano financeiro não agradaram às juntas de freguesia, pois prevê a “redução dos protocolos de delegação de competências com as juntas de freguesia em cerca de 48 por cento, a redução das transferências para o movimento associativo em cerca de 26 por cento e a eliminação dos subsídios para as obras a executar pelas juntas de freguesia em 100 por cento”. Já para as empresas municipais estava previsto um aumento “em 400 por cento para as despesas correntes e em 1,6 milhões de euros para subsídios de capital”. O que na sua opinião descredibiliza “o excelente trabalho realizado pelas juntas de freguesia. Para que houvesse uma redução de despesas, o autarca destacou três medidas: a eliminação das empresas municipais, a reestruturação de todos os departamentos e serviços camarários e uma redução drástica da contratação de prestação de serviços por entidades externas. Com estas medidas os autarcas acreditam que seria possível haver “uma redução efetiva da despesa”, contribuin-

do “para a sustentabilidade financeira do município”. Também António Barbosa, membro da bancada social-democrata, entende que este plano seria uma “ferramenta útil”, que permitiria que o município pagasse as dívidas a fornecedores e instituições bancárias, aceitando como válido os 34 milhões de euros de empréstimos mais a vigência de 20 anos. Contudo não concorda com o período de carência de cinco anos, “com o corte global de cerca de 50 por cento das transferências para as juntas de freguesia e também por não haver qualquer explicação sobre os cortes, a quem e onde, nas transferências de subsídios para as associações do concelho”. O aumento “exagerado” produzido nos tarifários da Trofáguas, em matéria de saneamento e resíduos sólidos, é outro ponto que a bancada PPD/ PSD está em desacordo. Já Pedro Ortiga defendeu que o “plano de reequilíbrio financeiro era fundamental no timming em que era proposto, para que pudesse surtir efeito naquilo que já foi veiculado como eventuais programas especiais por parte do governo e outras instituições”, considerando “fundamental a respetiva aprovação imediata daquilo que era um plano orientador”. O membro da bancada socialista frisou que “este era um documento necessário e exato, para ser aprovado nesta sessão”, para que se pudesse proceder ao pagamento aos fornecedores, “que há muitos anos estão a sofrer por negligência doutrem que hoje, mais uma vez, provam a irresponsabilidade da forma como não só criaram a dívida como depois inviabilizam a solução para a mesma”. No final da sua intervenção, Pedro Ortiga mostrou-se orgulhoso por terem votado favoravelmente, visto que os partidos e população em geral conhecem os traços gerais deste documento que foi apresentado em novembro de 2011. Joana Lima, presidente da Câmara Municipal da Trofa, afirmou que “se inverteram os factos”, pois “há uma distorção de tudo o que foi feito e de tudo o que foi dito”, pois foi o executivo anterior que “deixou a dívida de


cerca de 66 milhões de euros” e que hipotecou o futuro dos trofenses durante 11 anos. Elogiou ainda a “atitude correta dos vereadores do PSD que votaram com responsabilidade um ponto que era importante”. Por essa razão, a presidente acredita que haja a existência de “um desfazamento muito grande entre o grupo parlamentar do PSD e os vereadores do mesmo partido”, pois a votação que os membros do PSD fizeram põe em causa o futuro da Trofa. Além disso, sublinhou que o plano de reequilíbrio financeiro foi apresentado, em novembro de 2011, às associações, presidentes de juntas de freguesia e membros de assembleia, onde foram pedidas sugestões. Ainda decorreu uma outra reunião com os presidentes de junta, onde chegaram a acordo relativamente à percentagem de redução nas transferências, por ser essencial que os presidentes tenham dinheiro para gerir as juntas de freguesia, deixando a autarquia de fazer obras. Apesar de o plano ter sido recusado pela oposição, Joana Lima garante que o executivo tudo fará para “tentar doutra forma conseguir que o município da Trofa não fique prejudicado”. Protocolo de delegação de competências nas juntas aprovado por unanimidade O último ponto do período da ordem do dia prendia-se com a discussão e votação da proposta de protocolos de delegação de

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Sérgio Humberto questiona Joana Lima

Presidente garante que vai tentar que a Trofa não seja prejudicada

competências nas juntas de freguesia. Com este documento, a Câmara Municipal da Trofa “delega competências nos presidentes de juntas de freguesia”, tendo existido uma redução de 20 por cento relativamente aos anteriores protocolos. António Azevedo, presidente da Junta de Santiago aproveitou para clarificar que esta delegação de competências não podia ser vista como um subsídio ou “uma esmola”, pois o dinheiro é usado para fazer a conservação de todas as ruas, jardins e escolas da freguesia. O autarca afirmou que os presidentes de junta estão conscientes quanto ao esforço financeiro que deve ser feito por todos. Contudo não concordam com o que estava expresso no plano de reequílibrio financeiro: redução de 48 por cento mais a eliminação de todos os subsídios ao investimento. Em resposta, Joana Lima frisou que nunca se referiu a esta transferência como uma esmo-

la, porque os presidentes têm feito “um trabalho notável”, sendo que esta delegação de competências “é um acréscimo de dinheiro e de trabalho”. No entanto não concorda com as palavras de António Azevedo quando proferiu que a Junta de Santiago de Bougado tem a seu cargo a limpeza de todas as ruas e manutenção de todos os jardins, pois quem faz a manutenção dos jardins do Souto de Bairros, em frente à Casa da Cultura, no Largo dos Salgueirinhos, todos os espaços ajardinados frontais e adjacentes ao pólo 2 do município, canteiros da rua Américo Campos, junto ao estádio trofense, rotunda do Modelo, canteiros e árvores na avenida das Pateiras, árvores da rua de Moinhos da Lagoa e escolas é a Câmara da Trofa. O protocolo de delegação de competências nas juntas de freguesia foi proposto a votação, tendo sido aprovado por unanimidade.

No período de intervenção do público, Sérgio Humberto, presidente da concelhia do PSD da Trofa aproveitou para fazer alguns reparos. Relativamente a acusação de Joana Lima, quando proferiu que havia um desfazamento entre o grupo parlamentar e os vereadores do PSD, Sérgio Humberto afirma que a presidente “não tem de se preocupar, pois não é da sua competência”. “Os trofenses votaram no Partido Socialista para gerir e governar, não para fazer oposição à oposição. Preocupe-se com governar”, declarou. Já a ausência da presidente da Câmara Municipal da Trofa na última assembleia extraordinária, foi outro ponto abordado por Sérgio Humberto, que questionou-a sobre os assuntos que foi tratar a Lisboa, a que horas foi a reunião e a sua duração, que impossibilitou a sua presença. Esclareceu ainda que o PSD era a favor de um plano de reequilíbrio financeiro, porém este era “um mau plano”. O partido social-democrata mostrou a sua disponibilidade “para dar o seu contributo para um melhor plano”. No final, pediu a Joana Lima para “não se preocupar em responsabilizar constantemente o partido Social Democrata pelos oito anos que esteve a frente da câmara municipal, mais os três na comissão instaladora com o CDS/PP”. “Assumimos o erro de que nem tudo foi bem feito, (...) aliás o PSD já foi julgado nas urnas em 2009. Não chegue ao fim do mandato, em 2013, dizendo que não fez absolutamente nada, vitimizante por todo o passado que o PSD teve à frente dos destinos do concelho da Trofa”, finalizou. Joana Lima declarou ter “muito gosto em dizer aos trofenses o que foi fazer” à secretaria de Estado da Economia, em Lisboa, no entanto frisou que não tem que dar satisfações relativamente “à hora, com quem estive, com quem fui, onde é que almocei”. “A reunião com o Secretário de Estado, Almeida Henriques, tinha em vista saber o ponto de situação das candidaturas ao QREN para fazer uma reavaliação” e dar uma resposta sobre a continuidade das candidaturas. A última reunião de Joana Lima foi “nas Estradas de Portugal para saber qual era o estado do projeto da variante à estrada nacional 14”, pois há “alguns empresários da nossa terra que se vêm confrontados com situações muito difíceis de resolver”.

Encontro Lusófono de Literatura na Trofa

Semana Lusófona na Trofa Stefanie Correia

No próximo mês de maio a Câmara Municipal da Trofa promove o Encontro Lusófono de Literatura Infantojuvenil 2012. Durante uma semana escritores e ilustradores contactam com várias escolas do concelho trofense. A Trofa transforma-se, entre os dias 5 e 12 de maio, na capital da lusofonia com a nova edição do Encontro Lusófono de Literatura Infantojuvenil 2012. A Câmara Municipal da Trofa reúne escritores e ilustradores dos países lusófonos, em exposições, concertos, formações, oficinas de jogos e peças de teatro

na Casa da Cultura da Trofa. Ao longo de todo o encontro o evento acolhe encontros entre os convidados Ana Luísa Amaral, Ana Maria Magalhães, Anabela Mimoso, Daniel Marques Ferreira, Manuela Costa Ribeiro, Maria João Lopo de Carvalho, Regina Gouveia, Sérgio Godinho, Sónia Borges, Vanda Furtado Marques e Zetho Gonçalves e as escolas do concelho da Trofa, possibilitando um contacto com a cultura lusófona e com alguns dos autores que estudam nas salas de aula. Programa Sábado, 5 de maio é dia de inauguração e conta com a atuação do conto “Índio Bolha”,

conto vencedor do Prémio Matilde Rosa Araújo, interpretado pelos Meninos Cantores do Município das Trofa, o lançamento oficial do livro “Índio Bolha” de Ivone Teixeira e Cristina Vilarinho e a entrega do prémio “Melhores leitores da Biblioteca 2011”. Já no dia 6 de maio há concerto interpretado pela Orquestra Ritmos Ligeiros, a apresentação do livro “Areais do Vento” de Joaquim de Matos Pinheiro e lançamento do livro “Silêncio Poético” de Hélder Castro. Segue-se no dia 7 de maio um encontro com Regina Gouveia e Ana Maria Magalhães uma das autoras da coleção “Uma Aventura”. Os encontros entre escola e

escritores prosseguem a 8 de maio, terça-feira, com Vanda Furtado Marques e na quarta e quinta-feira com a presença de Anabela Mimosa e das escritoras Manuela Costa Ribeiro e Maria João Lopo de Carvalho, respetivamente. A Casa da Cultura continua a espalhar lusofonia a 11 de maio com o encontro com Ana Luísa Amaral, Daniel Marques Ferreira e o cantor Sérgio Godinho, que estará na Trofa como autor de literatura juvenil. No dia 12 de maio decorre o lançamento do cd/livro “Gira Girassol” de Ivo Machado e para o último dia a autarquia traz à Trofa o espetáculo de Carlos Alberto Moniz intitulado Lusofonias, pe-

las 21.30 horas. Neste trabalho Carlos Alberto Moniz interpreta temas da música tradicional portuguesa bem como algumas sonoridades características de países de língua oficial portuguesa. Ao longo de toda a semana, a Casa da Cultura da Trofa recebe sessões de formação com workshops e oficinas de jogos e representações de teatro com as peças “O Rei e a Estrela”, “A Herança de D. Filipa e D. João I”, “Três pancadas” e o “Principezinho”. Os Agrupamentos Escolares do concelho também terão uma voz ativa ao longo de todo este encontro no que se refere aos espetáculos de animação noturna.


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Assaltos ao Bela-Vista renderam mais de 4 mil euros Em menos de 15 dias, o café/restaurante Bela-Vista, face à estrada nacional 14, em Santiago de Bougado, foi assaltado por duas vezes. Os prejuízos dos assaltos devem ascender os quatro mil euros. Ramiro e Fernanda Pereira não têm tido uma tarefa fácil na gestão do café/restaurante BelaVista. Em menos de 15 dias, o estabelecimento, situado em Lantemil, foi assaltado por duas vezes. No total, os assaltantes furtaram três plasmas, sumos, bebidas alcoólicas, chicletes, rebuçados e dinheiro, num valor superior a quatro mil euros. No primeiro assalto, ocorrido na madrugada de quarta-feira, dia 11 de abril, os assaltantes destruíram o estabelecimento, furtaram dois plasmas, de grandes dimensões, bebidas, um leitor de DVD e cerca de quatro mil euros em dinheiro, que estaria guardado dentro de um cofre escondido na cesta de costura. Já esta semana, decorreu um novo assalto, na madrugada de segunda-feira, dia 23. Segundo os proprietários, os indivíduos partiram o vidro da porta da cozinha e, por aí, destrancaram

Mais uma loja de ouro assaltada Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

Uma loja de compra de ouro situada na Rua Conde S. Bento, em S. Martinho de Bougado, foi assaltada.

NIC esteve no local a recolher indícios

as fechaduras. Desta vez, foi mais o prejuízo dos estragos do que os materiais furtados. Os “amigos do alheio” destruíram o estabelecimento, onde a máquina de tabaco e uma arca congeladora não escaparam. Também as arcas frigoríficas, que estavam no interior do balcão, foram deixadas abertas. Além disso, aproveitaram “para matar” a sede e a fome, tendo ainda deixado na janela um compal com a palhinha. Antes de irem embora, os assaltantes ainda tiveram tempo de furtar todas as bebidas de um frigorífico, um plasma, de menor dimensão, e ainda guloseimas. “Quem foi, à priori, conhece

muito bem a casa. Destruíram a fechadura da porta, destruíram tudo. Só por aqui é que podiam entrar, porque o resto das janelas estão resguardadas com o gradeamento. Esta era a única porta viável, por isso é que digo que foi quem sabia muito bem o que estava a fazer. Penso que são pessoas que querem que saia ou que estejam a embirrar comigo, porque nota-se que não vieram pelo dinheiro, mas sim para destruir tudo”, asseverou Ramiro Pereira. A Guarda Nacional Republicana da Trofa e o Núcleo de Investigação Criminal de Santo Tirso estiveram no local a proceder à recolha de provas.P.P.

Ferido grave na Brasmar Um homem de 36 anos de idade ficou ferido com gravidade na sequência de um acidente de trabalho na empresa Brasmar, na freguesia de Guidões, no dia 20. A vítima estaria alegadamente a retirar uma palete de bacalhau, com uma máquina de transporte de cargas, acabando por tocar numa outra que acabou por lhe cair em cima. O alerta foi dado às 9.49 horas, tendo o INEM accionado os Bombeiros Voluntários da Trofa, que fizeram deslocar para o local uma ambulância de socorro

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com dois elementos, sendo também destacada a viatura médica de emergência e reanimação (VMER) de Vila Nova de Famalicão. Fonte do Gabinete de Comunicação do INEM adiantou que o homem de 36 anos “apresentava sinais de hipotermia, fratura dos membros inferiores, um traumatismo cranioencefálico ligeiro, estando a perder muito sangue pela cabeça”. O ferido,considerado grave foi transportado, com acompanhamento médico, para o Centro Hospitalar de Médio Ave

(CHMA), de Vila Nova de Famalicão. Segundo o NT conseguiu apurar o sinistrado foi transferido para o Hospital da Trofa e já ao final da tarde de sábado terá sido submetido a uma intervenção cirúrgica ao fémur direito. Segundo fonte próxima da vítima, o homem não corre risco de vida e está a recuperar dos graves ferimentos que sofreu. O NT contactou a empresa mas, até ao fecho de edição, não conseguiu obter quaisquer declarações sobre as causas deste acidente.

Milénio Gold foi alvo de uma “visita dos amigos do alheio”. Tudo terá acontecido ao final da tarde de sexta-feira, dia 20. Segundo informações recolhidas no local, o assalto terá ocorrido pelas 18.50 horas quando três jovens invadiram a Milénio Gold, loja de compra de ouro, situada na Rua Conde S. Bento. Antes de terem realizado o assalto, os jovens, com cerca de 20 anos, terão se feito passar por clientes, questionando a funcionária acerca de preços de algu-

mas peças. Mais tarde voltaram à loja mas, desta vez, a intenção já era outra. Enquanto um dos jovens premaneceu à porta da loja, os outros entraram para cometer o delito, tendo um deles ameaçado a funcionária com uma arma cortante. Com medo do que esta poderia fazer, fecharam-na no wc, pondo-se logo em fuga. Os assaltantes roubaram cerca de 500 euros. Entretanto a funcionária conseguiu entrar em contacto com a sua colega da outra loja de compra de ouro, situada no interior do Centro Comercial da Vinha. Esta foi até à loja e conseguiu libertá-la, chamando de seguida a Guarda Nacional Republicana da Trofa, que esteve no local a tomar conta da ocorrência.


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COMUNICADO

Comunicado do Partido Socialista da Trofa

PELA DEFESA DO FUTURO DO CONCELHO DA TROFA

Na sequência da posição irresponsável do PSD nas últimas duas Assembleias Municipais, importa falar verdade e esclarecer os Trofenses.

Caras(os) Trofenses, O PSD Trofa contribuiu com o seu voto na Assembleia Municipal para inviabilizar a aprovação do Plano de Reequilíbrio Financeiro para o Município da Trofa, proposto pela Câmara Socialista. É importante que conheçam os motivos que nos levaram a proceder deste modo. Como sempre dissemos, nós somos a favor de um Plano que reequilibre as Contas do Município. A nova legislação (Lei dos Compromissos) assim o determina uma vez que é necessário satisfazer em tempo útil os compromissos de curto prazo. Mas em todo este processo deparamos com uma fuga ao diálogo por parte da Câmara e a partir de dado momento mais parecia que a Presidente da Câmara queria mesmo era ver o Plano chumbado, pois: - Percebeu que o Governo se prepara para estabelecer um programa de financiamento dos Municípios com condições mais vantajosas; - Não fez o mínimo esforço para estar presente na 1ª Assembleia Municipal em que foi abordado este assunto; - Dramatizou e vitimou-se até parecer mal, preocupando-se apenas com o seu interesse político-partidário e não com o interesse do Concelho da Trofa. Quem atua com esta arrogância não está minimamente interessado em encontrar uma solução, quer é manter e alimentar o problema. Então pergunta-se: A Presidente da Câmara queixa-se de quê? - Da sua arrogância?! Da sua intolerância?! Da menor consideração que lhe mereceu a Assembleia Municipal na 1ª sessão?! Da sua fuga ao diálogo?! Ou será do Plano que apresentou cheio de falhas, contradições e medidas erradas que só iam prejudicar o Concelho no futuro?! Afinal de que se queixa a Presidente de Câmara?! Estar na Câmara é para governar o Concelho. E Governar é consertar e implementar medidas, dialogando, dando abertura aos outros por forma a adequar essas ações aos seus destinatários, neste caso todos os Trofenses. Não é andar sempre a fugir e a invocar o passado para desculpar as incompetências do presente e a ausência de um projeto de esperança para o futuro. Numa coisa a Presidente da Câmara esteve certa na Assembleia Municipal da passada segunda-feira, quando afirmou “…a Assembleia Municipal até ficou a ganhar com a minha ausência…”. Não é só a Assembleia Municipal, senhora Presidente, é sobretudo o Concelho que ficará a ganhar quando deixar a Presidência da Câmara. Caras(os) Trofenses, O nosso compromisso é convosco. Contamos muito proximamente dar-vos a conhecer uma forma mais eficaz e mais equilibrada em termos de gestão do Município de ultrapassar esta situação. O PSD Trofa é um partido responsável e sempre colocou os interesses do Concelho e dos Trofenses acima de quaisquer outros. Por isso continuaremos atentos na defesa do nosso Município. Este é e será sempre o nosso compromisso. Trofa, 24 de Abril de 2012 O Presidente da Comissão Política Concelhia Sérgio Humberto Silva

Na Assembleia Municipal de 30 de Abril de 2009, na sua intervenção sobre a prestação de contas do Município relativas ao ano de 2008, e de acordo com os dados então disponibilizados pelo executivo PSD, o Dr. Magalhães Moreira, dizia de forma preocupada que a dívida da Câmara Municipal da Trofa rondava já os 37 milhões de Euros. Em Outubro de 2009, o PS ganha as eleições autárquicas e assume a gestão do Município da Trofa, confrontando-se desde logo com uma realidade que os documentos até então apresentados pelo executivo do PSD não demonstravam. Terminada a auditoria da Deloitte, o executivo camarário, toma conhecimento da situação catastrófica das contas do município. Senão vejamos algumas situações: ·Dívida de gaveta, ou seja facturas não contabilizadas, algumas delas do ano de 2003! ·Procedimentos mal feitos, que não permitem os pagamentos a esses fornecedores. Para conseguirem receber estes fornecedores terão de recorrer a tribunal, provar o fornecimento ou serviço e a autarquia assumir a dívida, pagar os juros e as custas do tribunal! ·A grande obra deste município, o Aquaplace totalmente por pagar, já com o processo em tribunal e com 1 milhão de Euros, de trabalhos a mais (aliás esta era uma prática comum das obras da autarquia, sempre trabalhos a mais!). ·Saneamento por pagar! ·Processos judiciais em curso! ·Obras já concluídas não cabimentadas e algumas sem qualquer procedimento! ·Empréstimos vencidos, nomeadamente os 12,5 milhões de euros na CGD! ·Compromissos assumidos sem acautelarem o respectivo e necessário financiamento, nomeadamente as obras das escolas. ·Processos de candidatura do QREN, mal estruturados em termos de projecto e de financiamento! Infelizmente, não são só estes os casos, mas devido à escassez de espaço, não nos permite elencar todas as situações que o executivo do Partido Socialista herdou do PSD. Os valores finais são em dívida e compromissos assumidos: 66 milhões de Euros! Para fazer face à necessidade urgente da redução das despesas, e conscientes que muitos dos gastos eram exagerados, o executivo do Partido Socialista, tomou um conjunto de medidas, cujos resultados, a título de exemplo são os seguintes: · Em 2008 o executivo PSD, nas suas despesas gastou 153.491,73€ e em 2010 a gestão do Partido Socialista, gastou 30.641,38€ e já em 2011, passou para 28.090,61€! · Despesas com subsídios de transporte dos funcionários do município, em 2009, 77.321,82€, e logo no ano seguinte já com o executivo socialista, os custos nesta rubrica desceram para 5.685,30€! · Apesar da diminuição do número de funcionários da autarquia o executivo do Partido Socialista, conseguiu também diminuir de forma drástica as horas extraordinárias. Durante o ano de 2009 a Câmara Municipal da Trofa pagou aos seus funcionários em horas extraordinárias 171.092,64€ e já em 2010 com a gestão do Partido Socialista a autarquia gastou 61.616,78€! O executivo socialista, pelo trabalho demonstrado nestes dois anos ao nível das poupanças conseguidas nas despesas com pessoal, despesas correntes, avenças e outros custos não recorrentes e ao nível controlo da dívida, mostra-se capaz de assumir este projecto que restituirá a credibilidade financeira ao município. Se a Câmara da Trofa necessita deste Plano de reequilíbrio, não é para fazer face às exigências decorrentes da nova legislação, não é para fazer obras mas para pagar as dívidas que fizeram durante anos de gestão danosa e irresponsável do PSD! O PSD hipotecou o futuro da Trofa e dos Trofenses e quer agora esquecê-lo e fazer de conta que nada tem a ver com esta herança pesada que deixou! Quem os ouve falar e não os conhece, até parece que nada têm a ver com isto, mas os números e os factos não enganam! São claros e transparentes! O PSD fez a dívida, não a pagou e não a quer deixar pagar! Apesar do PSD ter virado costas aos trofenses, o PS não desistirá do seu projecto e de defender os interesses do concelho da Trofa. Os Trofenses sabem que podem contar com o PS para defender o futuro da Trofa e recuperar o tempo perdido. E vamos consegui-lo, com seriedade, transparência, rigor, muito trabalho, determinação e dedicação ao serviço da Trofa e dos Trofenses! O Partido Socialista da Trofa congratula-se com trabalho desenvolvido por este executivo e acredita que finalmente a Trofa está em boas mãos! Trofa, 24 de Abril de 2012 O Secretariado da Comissão Política do Partido Socialista da Trofa


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Castro de Alvarelhos já tem percurso interpretativo Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Foi inaugurado o percurso interpretativo do Castro de Alvarelhos. Neste sítio arqueológico, já é possível conhecer mais sobre a ocupação durante a Idade do Bronze e o processo de romanização. Dois centuriões desafiavam o frio de sábado à tarde e guardavam a primeira placa interpretativa do Castro de Alvarelhos. Os homens, armados com escudos e lanças, guardavam um património difícil de quantificar. À sua volta, outros figurantes,do Rancho de Santa Maria de Alvarelhos, vestidos a rigor davam as boas vindas a todos aqueles que quiseram participar na inauguração do percurso interpretativo do Castro, Monumento Nacional desde 1910 e considerado um dos maiores do Noroeste Peninsular. O arqueológo Francisco Queiroga foi o responsável pelas placas onde figuram os textos que documentam a ocupação deste local desde a Idade do

Bronze. “É uma ocupação bastante antiga, o qual foi construído na Idade do Ferro e que cobre pelo menos a última parte do primeiro milénio antes de Cristo e que tem vida quando se iniciou o processo de romanização e se ultima a conquista da Península. A partir daí, vai assumir padrões de romanização que não são muito comuns nos castros da região, o que o torna único e interessante”, explicou ao NT e à TrofaTv. Quanto à importância arqueológica que o Castro assume não há dúvidas: “Este local é enorme, não se sabe onde começa nem onde acaba”. Com a limpeza e escavação feita nos últimos anos, a equipa que estudou o Castro conseguiu “reunir um conjunto substancial de dados que permitem entendêlo”, no entanto, mais do que continuar a escavar, Francisco Queiroga considera importante a sua “proteção”. “O processo de investigação é cada vez mais oneroso e que nos traz problemas de conservação e proteção. A escavação deve ser sempre acompanhada de algumas me-

Castro é monumento nacional desde 1910

didas de salvaguarda. É necessário rentabilizar os dados que já dispomos e investigar sobre eles”, explicou. Assis Serra Neves, vereador da Cultura, considera que a inauguração do percurso interpretativo já devia ter sido feita em 2010, aquando do centenário do Castro como Monumento Nacional, no entanto “só agora foi possível” dar mais “este passo” para a divulgação deste sítio arqueológico. Apesar de admitir que

novas escavações iriam permitir descobrir mais sobre este património, o autarca ressalvou que “as dificuldades financeiras da autarquia não vão permitir fazer aquilo que era expectável”. “A nossa missão é divulgar o Castro, mas também preserválo para que não seja vandalizado”, acrescentou. O vereador apelou ainda aos trofenses para que “venham visitar” este espaço, que se assume como uma das riquezas pa-

trimoniais do concelho. Opinião semelhante tem Joaquim Oliveira, presidente da Junta de Freguesia de Alvarelhos. “Satisfeito” com a inauguração do percurso interpretativo, o autarca esperava “quer hoje, quer no passado, gostaria que a exploração do Castro já tivesse avançado muito mais”. “Nestes cem anos muito pouco se fez e os tempos de hoje são difíceis, mas penso que com o empenho de todos se conseguiria ir mais além”, rematou.


14 Atualidade

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26 de abril de 2012

Conferência discute papel dos pais na escola Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Numa conferência promovida pela FAPTROFA, o presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais sublinhou o papel dos pais na vida das escolas. Qual a importância da associação de pais no conselho geral da escola? Foi sobre esta questão que falaram os oradores e o público presente da 1ª conferência organizada pela Federação de Associações de Pais da Trofa (FAPTROFA). Albino Almeida foi considerado pelo presidente da FAP TROFA, um orador “por excelência”, não fosse ele presidente da CONFAP (Confederação Nacional das Associações de Pais). Considerando que “é preciso centrar muito bem a primeira tarefa dos pais”, que é cuidar da educação dos filhos, Albino Almeida defendeu ainda que os encarregados de educação “devem intervir na vida das escolas”, através das associações de pais, que, por sua vez, têm como função “criar condições que sirvam todos os alunos”. “Quanto melhor forem essas condições para todas as crianças, melhor são também para os filhos de cada um de nós”, sustentou. O papel das associações de pais está muito bem definido no

universo educativo. Cabe a esta estrutura ser “a reguladora dos seus pares”, ou seja, “assumem o papel de representantes dos pais, quer dentro quer fora da escola”, por isso “devem organizar-se para ouvir os pares e os pais, transmitindo depois às entidades com quem se relacionam as posições que sirvam os interesses de todos os pais que representam”. Albino Almeida alertou ainda que, no reverso da moeda, os parceiros devem cultivar uma relação sadia com as associações de pais, a fim de existir uma corresponsabilização: “Se perderem, perdem juntos, se vencerem, vencem juntos. Se entenderem deixar os pais à margem do processo, poderão vir a ser criticadas”. Durante a conferência, o presidente da CONFAP abordou algumas políticas educativas, como “as alterações à lei da autonomia, administração e gestão do ensino não superior” e nesse capítulo Albino Almeida apela a que os pais “sejam proativos”, envolvendo-se “na procura de soluções para os problemas que diagnosticam e propô-las às escolas ou às autarquias”. No que diz respeito à possibilidade de haver fusão de agrupamentos, Albino Almeida admitiu que pode haver o “perigo” de os encarregados de educação sentirem “o apelo de não partici-

par” na vida da escola, caso fique mais distanciado da sede de agrupamento. “A agregação das escolas não pode ser feita contra os autarcas, para garantir que os pais continuam a ser atendidos nas escolas de proximidade, estimulando a sua participação”, frisou. Ainda sobre esta proposta do Governo, o presidente da CON FAP afirmou que “deve ir muito para além do que a lei prevê”. “Temos que nos empenhar para que haja coerência pedagógica, serviços educativos de qualidade, apoio social aos pais e tudo isso deve ser discutido no conselho geral”, asseverou.

Albino Almeida aproveitou também para apelar às associações de pais para que “valorizem os pais representantes de turma, pois são esses que transmitem a mensagem e permitem que chegue à sede do agrupamento”. Na atividade também participaram Manuela Cunha, presidente do Conselho Geral do agrupamento de escolas de Gondifelos, e Joana Lima, presidente da Câmara Municipal da Trofa. A edil trofense enumerou os projetos educativos que resultaram de um “investimento avultado” por parte da autarquia e defendeu que as políticas educativas “têm prioridade” na atuação deste executivo, que se tem ba-

tido pela “igualdade de oportunidades”. “O acompanhamento das crianças é essencial para a formação de cidadãos autónomos e para isso os pais têm um papel relevante, que é insubstituível”, frisou. José Maria Oliveira, presidente da FAPTROFA, fez um balanço positivo da conferência, que contou com cerca de uma centena de participantes. “Fizemos esta atividade para tirarmos algumas dúvidas sobre o papel das associações de pais nas escolas e sobre a representatividade dos pais nos conselhos gerais. Vamos continuar a dinamizar ações do género, porque é enriquecedor”, rematou.

Conferência debateu a importância das associações de pais nas escolas

Dj trofense lança-se internacionalmente Stefanie Correia

Em abril de 2011, o Dj trofense Pedro Freitas, editou o seu primeiro tema e apenas sete meses depois, recebeu um convite para o incluir numa compilação de música house e latina, de uma editora alemã. O NT foi saber mais sobre o passado, presente e futuro deste jovem artista. Pedro Freitas, natural da Trofa, não conteve a emoção quando a editora alemã Club Star Records o contactou para incluir o seu primeiro tema numa compilação de música house e latina. “Foi um dia muito feliz, estamos a falar de uma compilação à venda em todo mundo e com bastante impacto. É um orgulho representar a Trofa e Portugal”, contou o Dj trofense ao NT.

“Ya...não te quero mais” é o nome da música que editou em parceria com a cantora Sina Key em abril do ano passado, pela portuguesa Goldbrain Records e que acabou no disco “The Bossa Club Night”. A viver e estudar em Bragança há quatro anos, o jovem de 22 anos, aproveita os fins de semana para passar na Trofa, onde, desde cedo, mostrou em várias festas de liceu os seus dotes de mistura de músicas. “A primeira oportunidade séria surgiu no BA-BU Caffe, seguindose o trabalho como Dj residente do bar Uniko, depois no bar AdVersus e por fim uma ligação de mais de três anos no ETC lounge bar, casa a quem devo o que sou hoje como Dj”, confidenciou Pedro. Durante os seis anos em que atua, o Dj já passou pelos espaços da Pedra do Couto em Santo Tirso, Elitis em

Paços de Ferreira, Look Club em Viana de Castelo, Set Lounge na Azurara e muitos outros. Num meio incerto que é o mundo da música e do entretenimento, Pedro Freitas tem “como prioridade” o curso de Engenharia Eletrónica que frequenta em Bragança. “Como todos sabemos a música não é garantia de futuro”, afirmou o trofense. Contudo, está “neste momento a trabalhar num re-edit” do single já lançado e num outro tema que guarda “para quando tiver a qualidade que pretende”. “Após editar o primeiro as portas começam a abrir-se e tudo se torna mais fácil”, facto que pode contribuir para concretizar o seu sonho de levar a carreira “além fronteiras”. Atualmente sem agente, o músico, avalia o estado da música em Portugal “como de mal a pior” e aponta a falta de valori-

zação do trabalho musical em Portugal como sendo culpa do “público português”. “Qualquer figura pública ou modelo é Dj, e as casas apostam nisso porque é maneira mais fácil de encher. É triste darem mais valor a alguém que está no meio só porque aparece na TV do que a quem trabalha a sério para melhorar a música na noite do país.”, desabafou. Ao contrário do que diz acontecer na vida noturna do

país, Pedro Freitas exemplifica que na Trofa “os responsáveis, antes de convidarem pessoas de fora, olham para o valor que há no concelho, tanto a nível de Dj’s como de bandas”, referindo-se à organização da semana de juventude. Em breve Pedro Freitas actua no ETC Club, no espaço Massaquil, na Trofa, para o qual deixa o convite a todos os trofenses.

Ouça o tema em www.onoticiasdatrofa.pt


Desporto 15

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26 de abril de 2012

Equipa ainda depende de si para garantir manutenção

Trofense perde com Arouca Cátia Veloso Hermano Martins

Trofense perdeu com Arouca e manteve 10º lugar do campeonato. Equipa continua a depender de si para garantir a manutenção. O Trofense não passou no reduto do Arouca na 27ª jornada da Liga Orangina. A formação da Trofa não evitou a derrota por 20, mantendo os 34 pontos no campeonato, a cinco dos lugares de despromoção. Nos primeiros minutos da partida, até foi o Trofense que chegou com mais perigo à baliza adversária. Feliz tentou surpreender Rui Nereu, mas o guarda-redes mostrou estar atento e antecipou-se ao avançado. Enquanto o Arouca não era clarividente no ataque, o Trofense bem se podia queixar da falta de pontaria. Exemplo disso foi o remate de Zé Manel por cima da baliza adversária. A primeira oportunidade de golo pertenceu ao Arouca, na sequência de um pontapé livre, mas o cabeceamento de Joeano saiu ao lado da baliza. O mesmo jogador tentou a

sorte num remate à meia volta, mas Trigueira estava atento. Antes da meia hora, Edu tentou o remate, mas este saiu à figura de Rui Nereu. Antes do intervalo, o Trofense sofreu um revés com uma grande penalidade a favorecer o Arouca. O árbitro, Rui Silva, considerou que Elvis travou um adversário e acabou por ver cartão amarelo. Na conversão do castigo máximo, Joeano deu a vantagem à equipa da casa. Depois do golo, o Trofense acusou alguma displicência na defesa e passou por momentos de aflição. Para sacudir a pressão, Tiago tentou a sorte de longe, mas a bola passou ao lado da baliza de Nereu. No início da segunda parte, numa jogada de ataque, Feliz conseguiu chegar ao cruzamento de João Viana, mas cabeceou para as mãos do guardião do Arouca. Aos 60 minutos, numa jogada individual, Reguila esteve perto de empatar, mas a bola rasou o poste. Do outro lado, o Arouca criou muito perigo com um remate que bateu com estrondo no poste. Na resposta, Feliz obrigou Nereu a

Futebol Amador da Trofa Infantis Masc. 7ª Jornada Guidões FC 8-0 CR Bougado A CRBougado B 4-3 CRBougado C Alvarelhos A 6-5 Alvarelhos B Próxima jornada CR Bougado C-CR Bougado A Alvarelhos B-CR Bougado B Alvarelhos A-Guidões FC

Seniores Femininos 10ª Jornada Coronado 4-1 Barca Sporting 2-3 Vigorosa Folga: CA Bairros Próxima jornada Vigorosa-CA Bairros Finzes-Sporting Folga: Barca

Juvenis Masculinos 8ª jornada Guidões 3-1 CR Bougado Coronado 3-3 Barca Muro (adiado) Alvarelhos Folga: Guidões FC 1964 Próxima jornada Guidões FC 1964-Guidões FC CR Bougado-Coronado Barca-Muro

Veteranos 10ª jornada Vigorosa 1-3 S.P. Maganha Guidões 3-2 Paradela Paranho 6-3 Coronado Finzes 4-6 CA Bairros Próxima jornada CA Bairros-Vigorosa Paradela-Paranho Coronado-Finzes

Trofenses não conseguiram travar adversário

excelente defesa. O Trofense ainda se queixou de uma grande penalidade sobre Santos, mas o árbitro não assinalou. Os protestos subiram de tom e o treinador do Trofense, João Eusébio, acabou por ser expulso. Aos 78 minutos, o Arouca beneficiou de uma nova grande penalidade, por alegada falta de Elvis sobre Joeano. O defesa viu o segundo amarelo e deixou a

equipa da Trofa a jogar com dez unidades. Joeano conseguiu converter o penálti e fazer o segundo golo. Moustapha protagonizou a última ocasião de perigo do Trofense que, com esta derrota, mantém os 34 pontos e o 10º lugar no campeonato e ainda depende de si para garantir a manutenção. Depois de felicitar os jogadores, João Eusébio criticou o árbi-

Ao perder por 0-2 diante do Merelinense, a equipa de juniores do Trofense desceu ao 4º lugar da fase de manutenção da 2ª Divisão Nacional, com 23 pontos. No escalão de juvenis, no apuramento de campeão distrital, a formação A da Trofa perdeu com o Maia Lidador, mantendo um ponto nesta fase. Já a equipa B bateu o Académico de Felgueiras por 3-2, subindo à vice-liderança na fase dos terceiros da 2ª Divisão da Associação de Futebol do Porto (AFP), com dez pontos.

Nos iniciados A, o Trofense venceu o Dragon Force por 0-1, na fase de apuramento de campeão da 1ª Divisão distrital e lidera com seis pontos. A equipa B, na série dos primeiros da 2ª Divisão, perdeu com o Dragon Force por 2-1, mantendo o 9º posto, com oito pontos. Em infantis 11, o Trofense A goleou o Valonguense, na 2ª jornada da Taça Joaquim Piedade, assumindo o 1º lugar, com seis pontos. A formação B começou a fase dos oitavos da 2ª divisão distrital com uma goleada por 9-0 ao

tro da partida: “Penso que foi a única equipa que quis ganhar o jogo, mais capaz, mais competente, criou mais situações, mas não nos deixaram ganhar”. Eusébio acusou Rui Silva de ser “incoerente” na avaliação dos lances, afirmando que também o Trofense “sofreu uma grande penalidade que não foi assinalada”. “No primeiro penálti não sei o que ele viu e mesmo na segunda a bola está nas mãos do nosso guarda-redes. Se levamos cinco amarelos, três quase no final do jogo, é porque isso tem algum significado. As pessoas que andam no futebol sabem disso”, rematou. Por seu lado, Vítor Oliveira considerou que a vitória do Arouca foi “muito importante” para fugir aos últimos lugares, apesar de admitir que “o resultado foi bem melhor que a exibição”. Quanto aos penáltis, o técnico do Arouca considera que foram bem ajuizados pelo árbitro. No próximo jogo, o Trofense defronta o último classificado, Covilhã, num jogo marcado para domingo, dia 29 de abril, às 16 horas, na Trofa. João Eusébio foi suspenso por dez dias e não pode sentar-se no banco.

Juniores do Trofense perdem

S. Pedro da Cova. Em escolas, a equipa A venceu o Canidelo por 5-3, ocupando o 10º lugar, com 17 pontos. Uma derrota por 3-0 foi o resultado do grupo B da Trofa no confronto com o Castêlo da Maia, no entanto, segurou a 4ª posição, com 38 pontos. A formação C foi mais forte que o Macieira da Maia (2-3), subindo ao 8º lugar, com 13 pontos. A equipa D venceu o Pedrouços por 4-6 e subiu ao 7º posto, com 21 pontos. C.V.


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Bougadense perde

Pedro Pontes acredita que Bougadense vai conseguir manutenção Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

A equipa de Santiago de Bougado viajou ao reduto dos Leões da Seroa e perdeu por 3-2. Equipa ainda não tem manutenção assegurada. O Atlético Clube Bougadense deslocou-se, no domingo, ao Complexo Desportivo da Seroa, em Paços de Ferreira, para defrontar os Leões de Seroa, num jogo a contar para a 31ª jornada. Apesar de o jogo ter sido “bastante disputado”, os Leões de Seroa venceram a partida por 3-2.

O primeiro golo da partida surgiu aos 30 segundos, numa jogada de ataque da equipa de Seroa. Já aos 15 minutos, Pedro Costa empata o jogo. Quase a terminar a primeira parte do jogo, Simões fez falta sobre um jogador de Seroa na grande área. O árbitro da partida marcou um penalti favorável à equipa da casa, do qual surgiu o segundo golo, e atribuiu um amarelo a Simões. Já na segunda parte, aos 55 minutos, Álvaro sofreu falta na grande área, tendo o árbitro assinalado grande penalidade, que foi convertida por Tó Maia, em-

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Juvenis do Bougadense empatam patando o jogo (2-2). O Bougadense ainda teve mais duas oportunidades, mas não foram concretizadas. E como quem não marca sofre, os Leões de Seroa conseguiram chegar ao 3-2, através da marcação de uma grande penalidade, que surgiu com a falta de Simões sobre um jogador do Seroa. Pedro Pontes, treinador do Bougadense, afirmou que apesar das oportunidades que tiveram, os jogadores “não foram felizes para chegar ao empate”. Para o treinador, este foi “um jogo bastante disputado”, sendo que “o resultado mais justo” seria a igualdade. Com apenas mais dois jogos para terminar o campeonato, Pedro Pontes espera fazer “o maior número de pontos possíveis” para ficarem “bem classificados”, afirmando: “À partida, a manutenção está assegurada, mas matematicamente ainda não está, sendo que o objetivo era chegar ao 10º lugar da tabela, o que não é inatingível, pois estamos a seis pontos”. Esta quarta-feira, 25 de abril, o Bougadense jogava com o Castêlo da Maia.

A formação de juvenis do Atlético Clube Bougadense empatou a dois golos com o Carvalhosa em mais uma jornada da fase dos sextos da 2ª Divisão distrital, mas segurou o 3º lugar com oito pontos. Os iniciados A, a militar na fase dos segundos da 2ª Divisão, empatou com o Desportivo de Portugal por 2-2, mantendo o 8º posto, com sete pontos. No escalão de infantis 7, a equipa A perdeu com o Rio de Moinhos por 5-1, ocupando a 5ª posição, com cinco pontos. Também a formação B perdeu com o FC Porto por 0-2 e mantém o 4º lugar, com quatro pontos. C.V.

Equipas do Muro pontuam A equipa de seniores masculinos da Associação Recreativa Juventude do Muro empatou a zero com o Jaca na 27ª jornada da série 1 da 1ª Divisão da Associação de Futebol do Porto (AFP), segurando a 9ª posição, com 31 pontos. Já os juniores da mesma associação impuseram a “chapa três” (0-3) ao mesmo clube, na 27ª ronda da série 1 da 2ª Divisão da AFP, ocupando o 14º lugar, com 18 pontos. C.V.

Sociedade Columbófila em Espanha A Sociedade Columbófila Trofense realizou, no sábado, 21 de abril, mais um concurso. Desta vez, 335 pombos reunidos pela S.C. Trofense foram largados, às oito horas da manhã, na cidade de Montellano, em Espanha, a uma distância de 547 quilómetros do concelho da Trofa. O pombo, pertencente à Carvalheira SAC, foi constatado em 1º lugar e seguiram-se, em 2º e 3º lugares, os pombos de VTS Padrão e Daniel Moreira, respetivamente. No próximo domingo realiza-se mais um concurso a contar para a categoria de velocidade. S.C.

Reação não chegou para pontuar Diana Azevedo

O Águas Santas entrou em campo muito ambicioso e fez três golos na primeira parte. No segundo tempo o S.Romão conseguiu focar-se mais na baliza e conseguiu dois tentos, que não chegaram para o empate, apesar do esforço. A equipa do Águas Santas tem conseguido uma melhoria significativa na sua prestação ao longo da segunda volta e o S. Romão sofreu com esta mudança. As duas equipas confrontavam-se bem e chegavam várias vezes ao último terço do campo e foi o S.Romão o primeiro a ameaçar, com Ricardo a progredir até a bandeira de canto direita e centrar para o cabeceamento de Mário, que passou ao lado das redes. Aos 14 minutos começou o desaire dos Romanenses: Hélder rematou à baliza e Marafona ainda desviou a bola, mas esta bateu no poste e depois na cabeça do guardião, fazendo-se o primeiro golo. A equipa da casa não se deixou desmotivar e continuou a

S. Romão não conseguiu empatar, apesar da boa reação na 2ª parte

avançar no terreno. A caminho dos 20 minutos, Araújo conduziu a bola até bem perto da baliza, deixando depois para Pepe que fez o remate pouco certeiro e nem as recargas conseguiram lançar o esférico para dentro da baliza. Alguns minutos depois, Araújo voltou a aproximar-se do golo, com o remate a passar a milíme-

tros do ferro esquerdo. O S. Romão lutava no terreno, mas sem eficácia. Já o Águas Santas foi mais preciso e aos 25 minutos conquistou o seu segundo golo numa bola parada, em resultado de um canto com resposta de Márcio. O terceiro golo surgiu em cima da meia hora de jogo, num bis de Márcio, que progrediu até

à baliza, sem contenção e facilmente marcou. A perder por três bolas os romanenses não baixaram os braços e continuaram a lutar, mas apesar do empenho notório faltava algum discernimento que levava os jogadores da casa a nem sempre tomarem as decisões mais correctas, o que retirava eficácia à equipa. O intervalo serviu para o grupo comandado por Pedro Ribeiro repensar o jogo e no regresso às quatro linhas os resultados começaram a surgir. Tiago Barbosa estreou o marcador do S. Romão, passados sete minutos do recomeço da partida. A caminho dos sessenta minutos assistiu-se no Campo Carlos Alves a uma das jogadas mais bem construídas da partida. João, Araújo e Esquerdinha fizeram entre si rápidos “passa e corta” que surpreenderam o adversário e no remate final Esquerdinha fez o 2-3. Até ao final da partida o resultado manteve-se inalterável, apesar das constantes investidas das duas equipas, por parte do S. Romão com a situação ainda mais dificultada devido a uma

excelente exibição do guarda-redes adversário. “Foi dos melhores jogos, criamos várias oportunidades de finalização, mas o Águas Santas fez um primeiro golo muito bom, há que admiti-lo, e depois dois golos que podiam ter sido mais controlados. Na segunda parte o que disse aos meus jogadores é que estávamos a jogar bem até ai, não havia muito para corrigir, mas tínhamos que fazer o dobro do que tínhamos feito, caso contrário era impossível virar o jogo. Quando os jogadores acreditam, conseguem. Não empatamos, mas conseguimos surpreender e mudar o resultado”, referiu o treinador da casa. O treinador visitante garantiu que “fizemos uma boa primeira parte, onde conquistamos três golos e na segunda parte deveríamos ter entrado mais concentrados, mas enfrentamos um adversário difícil e pelo que fizemos considero que somos um justo vencedor”. No feriado de quarta-feira o S.Romão deslocou-se a Matosinhos para defrontar o Aldeia Nova. No próximo domingo, a equipa romanense joga contra a equipa do Sobrosa.


Desporto 17

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26 de abril de 2012

Desporto solidário angariou 1500 euros para ASAS Patrícia Pereira Cátia Veloso

Milhares de trofenses mobilizaram-se no Aquaplace, nos dias 21 e 22 de abril, para participar nas 24 horas solidárias. 1500 euros foi o valor angariado para a ASAS. A Academia Municipal da Trofa – Aquaplace voltou a ser palco das 24 horas solidárias, que decorreram no fim de semana. Aliar o exercício físico à solidariedade foi o mote lançado pela academia e Câmara Municipal da Trofa, ao convidarem a comunidade a marcar presença nestas 24 horas solidárias. Os participantes tinham que doar um euro, que reverteu a favor da Associação de Solidariedade e Ação Social (ASAS). Durante a sessão de encerramento, Joana Lima, presidente da Câmara Municipal da Trofa, entregou à presidente da associação, Helena Oliveira, um cheque no valor de 1500 euros. Para a presidente da autarquia trofense, esta deve ser “cada vez mais ativa nas questões sociais”, devido “à crise económico-financeira que se abateu sobre o país e o mundo”.

“Estas causas têm que ser cada vez mais implementadas e apoiadas pelas autarquias e por outras associações, neste caso pela Trofa-Park Aquaplace. Este ano quisemos contemplar a ASAS. Cada vez mais é nossa intenção, de uma forma muito simbólica mas muito sentida, apoiar estas associações por muito pouco que seja”, afirmou Joana Lima frisando que estas iniciativas incutem nas pessoas a solidariedade, cidadania e a partilha com o próximo. Valores que cada vez mais devem de implementar, apoiar e consolidar. Joana Lima salientou a importância da continuidade desta iniciativa solidária, pois denota-se que apesar das dificuldades que as famílias atravessam, muitas não deixaram de marcar presença para ajudar nestas causas. Helena Oliveira, presidente da ASAS estava sensibilizada pela atividade, devido “ao grande ato de generosidade” demonstrada pela comunidade que, de alguma forma ou de outra, contribuíram para esta causa. Independentemente do valor angariado, a presidente da ASAS está grata pela intenção da iniciativa e por terem sido escolhidos para

Joana Lima entregou o cheque de 1500 euros à presidente da ASAS

receberem esta dádiva. Helena Oliveira explicou que é com “muita criatividade, generosidade e com estes atos” que a associação consegue ultrapassar as dificuldades, fazendo o necessário para que as pessoas ajudadas pela associação não sintam os obstáculos. Já os 1500 euros angariados, vão ajudar a financiar e a suportar os custos dos diversos projetos. Recorde-se que nas duas edições anteriores, as 24 horas solidárias abrangiam apenas atividades dentro de água. “Este ano foram 24 horas solidárias no Aquaplace, porque o nosso leque de utentes é varia-

do. Da forma como organizávamos a iniciativa, estávamos a colocar de lado os utentes que não gostavam de piscina. Então entendeu-se abrir a todas as atividades, desde aulas de grupo a aulas de spinning”, explicou Artur Costa, diretor desportivo da academia, destacando as aulas entre as 23 e as 2 horas, como as mais preenchidas. A par das atividades desportivas, o palco exterior recebeu uma exibição de danças de salão, a atuação do Conjunto Típico do Val, os Alvadance, os Sons e Cantares do Ave e o Grupo Juventude em Força. Paralelamente decorreu ainda uma exposi-

ção fotográfica de anfíbios, pela ADAPTA, e uma entrega de prémios aos vencedores de uma prova de natação. Esta festa do desporto, do associativismo e da solidariedade teve o benefício de abrir as portas da Academia Municipal, dando a conhecer a todos os interessados as modalidades e as valências que têm à disposição, ao longo do ano, promovendo, em simultâneo, a prática de exercício físico e a aquisição de hábitos saudáveis, enquanto sensibilizou os presentes para a necessidade de promover a solidariedade e o serviço ao próximo.

Graves problemas financeiros arrasam clube

CAT desceu de divisão André Arantes Cátia Veloso

O Clube Académico da Trofa confirmou, no sábado, a descida à 2ª Divisão Nacional depois de perder em casa com o Câmara de Lobos por 3-0. Com uma bancada despida – apenas 15 pessoas –, a equipa feminina do Clube Académico da Trofa (CAT), atual vice-campeã nacional, não resistiu aos sucessivos problemas financeiros que ensombraram o emblema e acabou por sucumbir ao escalão inferior do campeonato nacional. No apuramento de responsabilidades, o técnico do CAT aponta o dedo à direção que abandonou o clube. “O clube desorganizouse e as pessoas deixaram de aparecer. Se os membros da direção deixam de apoiar o clube como é que as pessoas de fora o vão apoiar?”, interrogou. Muito crítico com o abandono da direção ao clube, Manuel

CAT viu confirmada a descida de divisão no sábado, na derrota diante do Câmara de Lobos

Barbosa lembrou a final da taça de Portugal do ano anterior em que todos os membros da direção “apareceram para ficar na fotografia”. “Se alguns dos membros da administração do clube se interessassem por ele, o CAT não chegaria onde chegou”, sublinhou. No pavilhão desportivo da Escola Básica 2/3 S. Romão do Coronado, a equipa composta por

juniores não evitou a derrota pela margem máxima frente ao Câmara de Lobos, perdendo pelos parciais de 8-25, 9-25 e 10-25. No domingo, no reduto do Ginásio de Santo Tirso, a formação da Trofa voltou a perder por 3-0, pelos sets de 25-10, 25-11 e 25-15. Desde o início do campeonato que o plantel mostrou que não dispunha das mesmas armas de quando conquistou, nos últimos

sete anos, cinco campeonatos e seis taças de Portugal. Mesmo sem ter somado um ponto na Fase dos Últimos da 1ª Divisão, Manuel Barbosa não deixou de felicitar as suas atletas, pois “continuaram e permitiram ao clube não cair na vergonha de acabar o campeonato a meio”. O técnico, que nunca deixou de acreditar nas atletas e no clube, deixou claro que será muito

difícil continuar no Clube Académico da Trofa nas atuais condições, afirmando até que já tem propostas para treinar outros clubes. O técnico ironizou, afirmando que “a probabilidade de ficar no clube é a mesma do clube ficar na 1ª Divisão”. Com a crise instalada no clube, o treinador da formação “não tinha mais condições para continuar”, afirmou Manuel Barbosa que, com o fim do campeonato no próximo sábado, deixará de “transportar as atletas”. Agora, as equipas jovens vão estar a cargo “do pai de uma atleta”. Com um historial de vitórias, o CAT sobrevive ensombrado com a possibilidade de não resistir e acabar por ser extinto. Neste caso, a Trofa perde o clube que mais títulos trouxe para o concelho e o único que o representou em competições europeias. O último jogo da equipa na 1ª Divisão é domingo, pelas 16 horas, em casa, diante do Sporting de Braga.


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Rui Pedro Silva garante presença nos Jogos Olímpicos Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Rui Pedro Silva garantiu presença nos Jogos Olímpicos de Londres. O atleta trofense classificou-se em 16º lugar na Maratona de Viena, com duas horas, 12 minutos e 15 segundos. A correr como individual, Rui Pedro Silva, fez uma primeira parte da corrida bastante cautelosa, passando em uma hora, seis minutos e 58 segundos à meia maratona, mas intensificou a prova na segunda metade (uma hora, cinco minutos e 17 segundos). O mínimo A (duas horas e 13 minutos) foi superado por 45 segundos. Em declarações ao NT, Rui Pedro Silva afirmou que “o objetivo da época foi conseguido”. “É uma corrida onde tudo pode acontecer. Os últimos quatro quilómetros custaram tanto como os 38 que já tinha corrido. Mas, no fim, quando olhei para o relógio e vi que tinha conseguido fiquei muito satisfeito”, referiu.

Rui Pedro Silva participou nos Jogos Olímpicos de Pequim

Rui Pedro Silva é, para já, o único português a garantir os mínimos, na maratona, para os Jogos Olímpicos. Será a segunda vez que o atleta trofense representará Portugal nas olimpí-

adas. Nos últimos Jogos, nos dez mil metros, acabou a prova em penúltimo lugar, mas este ano promete “preparar-se melhor” para conseguir uma posição melhor. C.V.

Atletas trofenses campeões regionais Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

Atletas trofenses da Escola de Kickboxing Life Combat “arrasaram” no Campeonato Regional de Kickboxing, que se realizou, no domingo, dia 15 de abril, em Lameiras, Vila Nova de Famalicão. A equipa Life Combat participou no Campeonato Regional de Kickboxing com 12 atletas, o dobro do último evento, sendo que cinco são trofenses. Onze conseguiram medalhas entre os três primeiros lugares, mas apenas dez encontram-se apurados para o Campeonato Nacional, que se vai realizar em junho, em Mirandela. Na variante de semi contact os trofenses Pedro Bacelo, na categoria - 69 kg, Tiago Sousa, na -79 Kg, e Tiago Canito, - 84 Kg, sagraram-se campeões regionais, estando apurados para o Campeonato Nacional. Os atletas esperam “conseguir um bom resultado”. Alexandre Carvalho foi o trofense que representou a escola na variante de light contact. No entanto, apesar da excelente prestação nos combates realizados, ficou-se pelos quartos-definal, devido a uma lesão.

26 de abril de 2012

Atletas afirmam-se no torneio Atleta Completo na Maia O Ginásio da Trofa e a Associação Cultural Recreativa Vigorosa marcaram presença no Estádio Municipal da Maia, no torneio Atleta Completo Regional da A.A. Porto. Elsa Maia, escalão de juvenis, do Ginásio da Trofa, foi a grande vencedora do torneio Atleta completo, que decorreu no último fim de semana, no Estádio Municipal da Maia. Com um total de 3823 pontos, no heptatlo, ficou automaticamente apurada para a seleção da zona norte a realizar nos dias 5 e 6 de maio. Paulo Neto, igualmente do Ginásio da Trofa, classificou-se em quarto lugar com um total de 1797 pontos, no pentatlo. Já nas provas extras de juvenis, Andreia Rodrigues participou nos 800 e 1500 metros, obtendo mínimos nos 1500 metros para os campeonatos nacionais com o tempo de quatro minutos, 55 segundos e 91 centésimas. Também João Ferreira participou nos 800 e 1500 metros com tempos de dois minutos, sete segundos e 66 centésimas e quatro minutos, 33 segundos e 54 centésimas, respetivamente. Em último, Ana Carvalho participou nos 100 e 200 metros com os tempos de 14 segundos e 86 centésimas e 31 segundos e 83 centésimas, respetivamente. A A.C. Vigorosa, por sua vez, contou com um terceiro lugar de João Gomes, iniciado, no heptatlo. Ainda na prova de heptatlo conquistaram lugares de destaque, os iniciados, Alexandre Sá (12º lugar), André Barbosa (13º), Ana Oliveira (16º) e Sara Faria (22º). Na prova de pentatlo, de infantis, Ana Lopes, Tiago Sá, Alice Oliveira, Patrícia Moreira e Jéssica Faria conquistaram os 7º, 8º, 9º, 18º e 20º lugares, respetivamente. Nas provas de Preparação o atleta juvenil Sergio Silva obteve o 4º lugar nos 100 metros planos, e o atleta júnior Joaquim Figueiredo conseguiu o 6º lugar nos 1500 metros e o 9º nos 800 metros. Também no domingo, 22 de abril, disputou-se a 2ª jornada da Taça de Portugal de Corrida de Montanha em conjunto com o Campeonato Distrital do Porto de corrida de Montanha em Alvergaria-AVelha. Ao terminar em 6º lugar na classificação geral de Júnior/ Sénior/Veterano a atleta Deolinda Oliveira sagrou-se Campeã distrital do Porto no escalão de Veteranas. E, ainda, no Grande Prémio de Atletismo Águas de Gaia que se realizou no mesmo dia, a veterana Conceição Correia foi a única atleta a destacar-se, terminando na 25º posição no escalão Junior/Senior/Veterno/Feminino. S.C.

Ciclista trofense no 4º Grande Prémio Liberty Seguros Atletas trofenses vão representar concelho da Trofa nos nacionais

Já nas disciplinas de KO, a escola contou com Diogo Freitas, “Hulk”, de S. Martinho de Bougado, que, apesar de ser estreante nesta variante, na categoria de +91kg, conseguiu o 2º lugar, tornando-se o atual vice-campeão regional. O mestre, Luís Ferreira, mostrou-se orgulhoso pelo desempenho dos seus atletas nesta competição. “Mostramos que somos uma equipa unida, forte e com excelentes atletas. Todos eles estão de parabéns pelo esforço e trabalho desenvolvido ao longo de toda a época. Evoluímos muito desde a época passada em que combatemos sem qualquer tipo de apoio, sem equipamentos e patrocínios”, afirmou. Dos dez atletas apurados, se-

te foram Campeões regionais e três vice-campeões. A escola arrecadou ainda a Taça de 1º lugar por equipas. A Life Combat possui assim 13 atletas já apurados para o Campeonato Nacional. Luís Ferreira espera conseguir apurar mais atletas para o Nacional no próximo Campeonato Regional, que é dedicado aos mais novos. A escola vai participar com quatro atletas, sendo que dois deles são trofenses. João Paulo, de 11 anos, e Tiago André, de nove anos, são irmãos e com apenas dois meses na modalidade vão representar a escola nas variantes light contact, escalão iniciados, -50 kg e semi contact, escalão cadetes, +40 kg, respetivamente.

Celestino Pinho e Daniel Silva, ciclistas trofenses, participaram no 4º Grande Prémio Liberty Seguros, no último fim de semana. O primeiro, da equipa do Louletano, conseguiu terminar a prova em 37º lugar na geral, enquanto Daniel Silva, da Onda Boavista, terminou na 50ª posição. Os dois atletas fizeram parte do pelotão de 86 unidades que participou nos dias 20, 21 e 22 de abril, no 4º Grande Prémio Liberty Seguros. Esta prova organizada pelo Boavista Futebol Clube faz parte do calendário nacional e contou com equipas nacionais dos escalões continentais UCI e equipas de clubes. Para além da equipa deste atleta trofense, fizeram parte dos inscritos as equipas Efapel-Glassdrive, Carmim-Prio-Tavira, LAAntarte, União Ciclista Maia, Louletano-Dunas Douradas, ASC/ KTM/Vitória, Clube C. José Maria Nicolau, Mortágua, Liberty Seguros/Feira/Specialized e OFM/Valongo. Bruno Lima, colega de equipa de Daniel Silva, saiu vencedor da primeira etapa deste Grande Prémio, que partiu na sexta-feira da Póvoa de Varzim. No entanto, nas contas fionais, foi Ricardo Mestre (CarmimPrio-Tavira), vencedor da Volta a Portugal 2011, que ganhou o GP Liberty Seguros, graças ao desempate por centésimos de segundo, depois de vencer o contra-relógio, que marcou a última etapa, entre Santo Tirso e a Senhora da Assunção, na distância de 4,8 quilómetros. S.C.


Atualidade 19

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26 de abril de 2012

Festa da Juventude e Família em S. Martinho

CorreiodoLeitor Crónica do reino II Reino de Bougado, ano da graça de 2012. Apesar do esforço, o reino contínua na penúria, foi-se o ouro, as pratas, nada restou para pagar. Mais contas aparecem difíceis de liquidar. Dª Joana tudo faz para saldar dívidas, pede aqui e acolá, desdobra-se, procura ajuda nas cortes, nada é concedido. Os gastos anteriores foram desmesurados, sem fundamento e sem retorno. A soberana apesar de em tudo poupar, não basta, a receita deixou de entrar, o comércio amargura, a construção desapareceu, a lavoura perdeuse a industria estagnou. Em Lisboa, nas Cortes do Reino de Portugal e dos Algarves, Dº Pedro e Dº Paulo eleitos em minoria, uniram-se, são agora os governantes fantoches da “Ordem Da Troika”, sendo membros desta seita levam a preceito todos os seus mandamentos. Os Cavaleiros Troikianos, Germanos rudes, selvagens, saqueadores implacáveis, insensíveis a saúde, ao trabalho, aos miseráveis e mendigos. Tudo é ceifado a eito, sem jeito nem preceito, educação estagnou, investimento público e privado cessou, saúde e cultura desaparecem. Extinguem forais, tribunais e comarcas. Voltam as corveias, as peagens. Extorquem os remediados, expulsam os jovens, afugentam os sábios, escorraçam os inventivos, sem necessidade pois eles sabem: Quem quer labuta procura no Novo Mundo ou na Nova África o seu sustento, pois a Europa continua em guerra. Ao povo cortaram-lhes o soldo, sem dinheiro morrem doentes, famintos. Os velhos, dantes amados, agora desamparados, despejados, só com bens são tratados. A classe média outrora pujante e empreendedora esventra. Os artesãos estripam, os camponeses agoniam, os almocreves extinguem-se. Os roubos alastram, as cadeias transbordam, assassinos e ladrões fogem. O clero alerta para fome e miséria que devassa. A armada e o exército já sussurram revolta. Os Nobres deste regime, fiéis Troikianos vivem na ociosidade, possuidores de grandes privilégios e isenções, dominam as finanças a seu belo prazer. Fidalgos e aristocratas da corte digladiamse pelo ouro de Bruxelas que há-de vir para os pobres. Plebeus e outros serviçais não verão tal brilho, ele há-de ir sempre para os mesmos Senhores ou para os descendentes destes. Os Moinhos de vento e represas foram ofertados ao povo Mandarim, bancos aos novos-ricos Africanos, outras feitorias irão, ficaremos sem nada. Foi esta Ordem Troikiana que arruinou e espoliou o nobre e culto povo Grego, prepara-se agora para fazer o mesmo no Reino de Portugal e dos Algarves, com a anuência dos actuais governantes. Nas outrora ricas e férteis terras de Bougado, os trovadores deste regime enganam o povo com textos de escárnio e maledicência, culpam o filósofo pelas suas incompetências. Ansiosos pela cabeça da Monarca Dª Joana, bobos e fantoches continuam as suas palhaçadas na casa da assembleia, destes todos sabemos que só advêm asneiras .

Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

A Paróquia de S. Martinho de Bougado está a organizar um dia de festa dedicado à família e juventude durante o dia 28 de abril, sábado, no parque Nossa Senhora das Dores. Festa da Juventude e Família é o nome da iniciativa organizada pela paróquia de S. Martinho de Bougado. Passar “um importante momento de confraternização entre jovens e adultos, numa perspetiva de comunhão familiar tão necessária nos nossos dias”, é o principal objetivo. Durante o dia de sábado, o parque Nossa Senhora das Dores vai ser palco de diversas atividades, que têm início marcado para as 9 horas com uma caminhada com peddy-paper até ao Monte de Paradela. Pelas 11 horas será feito o acolhimento das crianças da catequese e as respetivas famílias, que contará com a colaboração do Aquaplace “que aquecerá o ambiente”. “Gostava de salientar o piquenique familiar, que queremos realizar às 13 horas no parque, convidando todas as famíli-

Paróquia de S. Martinho está a organizar a festa

as a juntarem-se neste evento. Tragam farnel e venham comer connosco. Vai haver ainda um porco no espeto”, adiantou o pároco Luciano Lagoa. A partir das 14.30 horas terão início os Jogos Florais em família. As crianças e os jovens, acompanhados pelos respetivos familiares, estão convidados a levar uma fotografia de família, para colocar num mural, constituindo assim a “família de famílias paroquial”. O evento terminará com uma

missa campal, pelas 17 horas. A organização conta com vários movimentos da Igreja sobretudo ligados à juventude e à família, tais como catequese, escuteiros, grupos de jovens, Equipa da pastoral Familiar, CPM, Equipa de Pais de Apoio à Catequese, entre outros. Luciano Lagoa deixou um convite a toda a comunidade: “Queremos que tu e a tua família participem nesta catequese diferente. Esperamos por ti”.

Associação Recreativa S. Pedro da Maganha

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA CONVOCATÓRIA

Joaquim Soares

Nos termos do disposto no nº 2 do artigo 5º dos estatutos, convoco todos os sócios da Associação Recreativa de S. Pedro da Maganha, para comparecerem na Assembleia Geral Ordinária, que terá lugar no próximo dia 28 de abril de 2012, pelas 21.00 horas na sua sede sita na Maganha, freguesia de Santiago de Bougado, concelho da Trofa.

Guidões Guidões nasceu Guidões acordou Guidões cresceu E eu parabéns lhe dou

Guidões chegou ao mapa Pois estava muito esquecido Guidões está a ficar grande E há pouco não tinha nascido

Guidões é com certeza A aldeia mais bonita! Ela tem muita beleza Para dar a quem visita

Guidões tem no seu rosto O selo da simpatia Só aqui se vive a gosto Vinte e quatro horas por dia!

Ruas novas, jardins lindos E muitos apartamentos E pelo seu antigo desbelo Não me sai dos pensamentos

Mais uma coisa faz falta Pela freguesia e pela pátria Acabaram com as obras Da capela mortuária Isaura Maia

A Assembleia Geral Ordinária terá a seguinte ORDEM DE TRABALHOS 1- Leitura e votação da acta da última Assembleia Geral; 2- Discussão e votação do Relatório e Contas da Direcção, relativos ao ano de 2011; 3- Discussão e votação do Relatório e Parecer do Conselho Fiscal, do mesmo ano; 4- Outros assuntos de interesse para a Associação. Nota: Se à hora indicada não comparecer a maioria de votos representativos para deliberação, a Assembleia reunirá e deliberará com qualquer número de presentes a partir das 21.30 horas. Maganha, 29 de março de 2012. A PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA GERAL, Jacinta Serra


20 Atualidade

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26 de abril de 2012

Cartão AEBA Saúde oferece soluções vantajosas às empresas Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

A AEBA, numa parceria com o Hospital Privado da Trofa, disponibiliza regalias na área da saúde aos seus associados. Ser um importante aliado no desenvolvimento dos negócios, traduzindo-se numa efetiva vantagem competitiva, é o objetivo da Associação Empresarial do Baixo Ave (AEBA) ao criar o “Cartão AEBA Saúde”, numa parceria com o Hospital Privado da Trofa. Os empresários e colaboradores das empresas associadas, com quotas regularizadas, terão à disposição um conjunto de soluções de saúde, que garante o acesso a descontos nas unidades protocoladas da rede do Hospital Privado da Trofa, nomeadamente o Hospital da Trofa, o Hospital de Dia de Vila Nova de

Cartão disponibiliza regalias na área da saúde

Famalicão e a Clínica de Paços de Ferreira. Desta forma, os associados,

e seus cônjuges e familiares ascendentes e descendentes de 1º grau, beneficiam de uma tabela

de preços especial nas unidades referenciadas. O cartão oferece descontos em consultas de es-

pecialidade, consultas de urgência, exames complementares de diagnóstico, atos cirúrgicos e tratamentos diversos. Além disso, nos casos em que o ato médico pretendido não conste da tabela de preços do “Cartão AEBA Saúde”, é aplicado um desconto de 20 por cento sobre os preços da tabela particular em vigor. A adesão é simples, sem necessidade de exames médicos ou questionários de saúde. O único requisito é o preenchimento de um formulário, disponível no site da AEBA (ww.aeba.pt). A emissão tem um custo anual de dois euros e o cartão não tem período de carência, pelo que pode ser utilizado imediatamente após a adesão, usufruindo das vantagens associadas. De recordar que as empresas associadas da AEBA beneficiam de um conjunto alargado de serviços, benefícios e regalias, contando com mais este na área da saúde.


Atualidade 21

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26 de abril de 2012

O Notícias da Trofa n.º 370 1ª publicação - 26/04/2012

Dulce Cordeiro Agente de Execução

Anúncio N.º do Processo: 675/08.2TBPBL Pombal - Tribunal Judicial 2º Juízo Exequente: CALEIRAETERNA – FABRICO E COMÉRCIO DE COMPONENTES E MÁQUINAS PARA CALEIRAS, S.A. Executado: NORTECALEIRAS – CALEIRAS LDA Valor: 6.089,39 € Referencia interna: PE/25/2008

Sinal analógico termina em Portugal

DULCE CORDEIRO, Agente de Execução nos autos à margem identificados faz saber que no dia 17 de Maio de 2012 pelas 14 horas, no Tribunal Judicial de Pombal se vai proceder à venda judicial por propostas em carta fechada, nos termos do artigo 886º, nº1, al. a) do C.P.C dos veículos a seguir indicados, penhorados à ordem dos presentes autos:

VERBA UM: Veículo Automóvel com a matrícula 37-71-QC, da marca SKODA PICK UP (797) FELICIA FUN, de cor Amarela. Tem 236.150 Quilómetros. VERBA DOIS: Veículo Automóvel com a matrícula 94-56-NO, da marca MITSUBISHI CANTER (F531E4SL), de cor Branca. Tem 98.781 Quilómetros. As propostas em carta fechada, devem ser dirigidas ao Meritíssimo Juiz de Direito, do Tribunal Judicial de Pombal-2º Juízo, e entregues na Secretaria (Sec. Central), sito na Avenida Heróis do Ultramar-Palácio da Justiça, 3100-462 Pombal, (Telf. 236209110-Fax 236209111-Mail: pombal.tc@tribunais.org.pt) até à data e hora designada para o acto. O valor para a venda de cada uma das verbas é de 3.500,00 (três mil e quinhentos euros) de acordo com o disposto no Nº. 2 do Artº. 889 do CPC, que corresponde a 70% do valor base (5.000,00 EUROS), não podendo ser consideras proposta de valor inferior. As propostas devem conter de forma clara e rigoroso o preço oferecido, bem como a identificação e assinatura do proponente, morada, número de contribuinte, número de Bilhete de Identidade e data da validade ou de Cartão de Cidadão, devendo vir contida num segundo sobrescrito, no qual se indique que se trata de proposta em carta fechada, identificando-se o processo e o nome do executado. Nos termos do Nº. 1 do Artigo 897.º do CPC os proponentes devem juntar à sua proposta, como caução, cheque visado à ordem da Solicitadora de execução, no montante correspondente a 20% do valor base dos bens, ou garantia bancária no mesmo valor. Se a proposta for aceite, é o proponente, ou preferente, notificado para, no prazo de 15 dias, depositar numa instituição de crédito, à ordem do solicitador de execução a totalidade ou a parte do preço em falta, com a cominação prevista no artigo 898 CPC. As propostas serão abertas na data e hora designadas, na presença do Meritíssimo Juiz, podendo assistir todo e qualquer interessado nos termos do Nº. 1 do Artº. 893 do CPC. O adquirente fica sujeito ao pagamento do IVA. Nos termos do Artº. 891 do CPC, durante o prazo dos editais e anúncios é o fiel depositário AUGUSTO FERNANDO FERREIRA ALMEIDA, residente na Rua Vasco da Gama, nº 163, Alvarelhos, Trofa, Porto, obrigado a mostrar os bens a quem pretenda examiná-los; mas podendo fixar as horas em que, durante o dia, facultará a inspecção, tornando-as conhecidas do público por qualquer meio. Obs. Importante: A decisão que se executa NÃO está pendente de recurso, nem de oposição à execução nem à penhora. 19-04-2012 A Agente de Execução DULCE CORDEIRO Cédula Profissional: 1769

Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

O apagão analógico definitivo, em Portugal, decorre na quinta-feira, dia 26 de abril. Três meses depois do arranque do desligamento do sinal analógico, o processo chegou ao fim. Nesta quinta-feira são desligados os últimos 15 emissores

analógicos do território continental, onde está incluída a cidade da Trofa. Também neste dia, são desligados mais de uma centena de retransmissores, sendo a última etapa do processo de migração para a Televisão Digital Terrestre (TDT), mais de 10 anos depois da primeira tentativa de introdução da tecnologia em Portugal ter falhado. A partir desta quinta-feira, só será possível ver televisão quem tiver um aparelho

digital de televisão. Recorde-se que o primeiro passo no processo de migração para a TDT ocorreu em maio do ano passado, quando o emissor analógico de Alenquer foi desligado. Já a primeira fase do processo arrancou, em janeiro, na faixa litoral, seguindo-se a cessação dos emissores e retransmissores das regiões autónomas dos Açores e da Madeira, a 22 de março.

Hotel Cidnay comemora o Dia da Mãe Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

O Hotel Cidnay está a preparar um bufete especial para comemorar o Dia da Mãe, no dia 6 de maio. Quer presentear a sua mãe e não sabe como? O Hotel Cidnay tem a proposta ideal para si: ofereça um bufete especial à sua

mãe. Creme de alho francês com camarão salteado em azeite DOP, Robalinho em filete com crosta de ervas de Provença sob cama de espinafres e batata a murro, Posta de bacalhau gratinado com maionese e lagosta e lombinhos de porco preto recheados com alheira e arroz de frutos secos e cabrito à moda do chefe são os pratos quentes que terá à sua disposição.

Nos frios encontrará uma seleção de mariscos e outros frutos do mar, seleção de peixes fumados e marinados, seleção de carmes frias e seleção de saladas simples e compostas. A ementa tem ainda uma variedade de acepipes e molhos, bufete de sobremesas, de queijos nacionais e de outras origens, salada de frutas e frutas tropicais laminadas. No final haverá ainda café ou chá e mimos do Chefe. O preço por pessoa é de 39,50 euros, sendo que as bebidas não estão incluídas. Já as crianças dos cinco aos doze anos pagam apenas 19,75 euros. Para mais informações e reservas pode contactar através do número 252 859 300.


22 Atualidade

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Grupo de amigos pedalou até Santiago de Compostela O gosto de andar de bicicleta aliado à vontade de ter como experiência fazer uma peregrinação até a Santiago de Compostela, motivou um grupo de amigos da Trofa a fazer o percurso do caminho, mas em BTT. Tudo começou na manhã de domingo, dia 22, quando quatro colegas pegaram nas suas bicicletas e puseram-se a caminho. Logo no primeiro dia fizeram cerca de 90 quilómetros, tendo chegado a Compostela na terça-feira, dia 24, pelas 12.30 horas (horário de Portugal). Igor

Moreira, um dos elementos, afirmou que, apesar da chuva e do “terreno duro”, o percurso “correu bem”. “Fizemos o percurso todo pelos caminhos de Santiago. A Serra da Labruja, em Ponte Lima, é quase intransitável, muito difícil e complicada de fazer, pois o caminho tem que ser feito com a bicicleta à mão e quando chove bastante fica tudo enlameado”, asseverou. Além da experiência que viveu, o grupo deparou-se com “vistas lindíssimas e espetaculares”, sendo já ponto assente que esta será uma atividade a repetir.P.P.

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Assembleia de Freguesia de S. Martinho de Bougado EDITAL Sessão Ordinária 27 de Abril 2012

Trofa Assembleia Municipal EDITAL SESSÃO ORDINÁRIA DE 30 ABRIL DE 2012 JOÃO LUÍS FERNANDES, Presidente da Assembleia Municipal da Trofa TORNA PÚBLICO, que no uso da competência que lhe é conferida pelo disposto na alínea b), n.º 1, do artigo 54º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, conjugado com a alínea) b, do artigo 14º, do REGIMENTO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL se encontra convocado o Plenário desta Assembleia Municipal da Trofa, para uma Sessão Ordinária, que se realizará nesta Cidade, no próximo dia 30 de ABRIL de 2012, pelas 21 horas 30 minutos, no Salão Nobre da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, com a seguinte Ordem de Trabalhos: PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA 1.Votação da ata número dezasseis relativa à Sessão Ordinária de Assembleia Municipal de 29 de fevereiro de 2012; 2.Votação da ata número dezassete relativa à Sessão Extraordinária de 12 abril de 2012; 3.Votação da atas número dezoito relativa à Sessão Extraordinária de 23 abril de 2012; 4.Leitura do expediente; 5.Outros assuntos de interesse geral para o Município. PERÍODO DA ORDEM DO DIA 1.Apreciação da Informação escrita da Senhora Presidente da Câmara, acerca da atividade municipal, bem como, da situação financeira do Município; 2.Discussão e votação da autorização genérica para dispensa de autorização prévia da Assembleia Municipal para compromissos plurianuais (Lei n.º8/2012, de 21 de fevereiro); 3.Discussão e votação da 1ª alteração ao Mapa de Pessoal para 2012; 4.Discussão e votação da proposta de alteração ao Regulamento de Atribuição de Prémios de Mérito Escolar; 5.Discussão e votação da proposta de alteração ao Regulamento de Atribuição de Bolsas de Estudo para o Ensino Superior; 6.Discussão e votação do Relatório de Gestão e Contas relativo ao ano de 2011 e Relatório de Gestão e Contas Consolidadas relativo ao ano de 2011. PERÍODO DE INTERVENÇÃO DO PÚBLICO Em conformidade com o disposto no n.º 1 e n.º 4, do Artigo 27º, do REGIMENTO, uma vez encerrada a Ordem do Dia, será aberto ao público, um período de tempo até 30 minutos, destinado a eventuais intervenções para solicitação de esclarecimentos. Mais se publicita de acordo com o artigo 13º do REGIMENTO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL que, na impossibilidade de terminar os trabalhos nesta data, os mesmos prosseguem no dia 04 de maio de 2012, pelas 21 horas 30 minutos. Para constar, se publica este e outros de igual teor, que vão ser afixados nos lugares públicos habituais. O Presidente da Assembleia Municipal, João Luís Fernandes

Delbarque da Costa Dias, Presidente da Mesa da Assembleia de Freguesia de S. Martinho de Bougado: Torna público, que Convoca o Plenário da Assembleia de Freguesia, para uma sessão ordinária que se realizará no Salão Nobre da Junta de Freguesia, no próximo dia 27 de Abril de 2012, com início às 21,30 horas, com a seguinte ordem de trabalhos: Período antes da ordem do dia: 1.Votação das actas nºs 11 e 12 de 28/09/2011 e 19/12/2011 2.Leitura de Expediente Período da ordem do dia: 1.Informação escrita do Presidente e situação financeira; 2.Discussão e votação da Conta de Gerência do ano de 2011 3.Distribuição do Saldo de Gerência do ano económico de 2011; 4.Discussão e votação do Protocolo de Delegação de competências da Câmara Municipal da Trofa na Junta de Freguesia de São Martinho de Bougado, para o ano 2012; 5.Apresentação do Inventário; 6.Assuntos de interesse para a Freguesia Período de intervenção do Público Mesa da Assembleia de Freguesia de São Martinho de Bougado, aos 27/04/2012 O Presidente Delbarque da Costa Dias)

Cartório Notarial da Trofa A cargo do Notário José Carlos de Abreu e Castro Gouveia Rocha Por escritura lavrada aos dezanove de abril do ano em curso, exarada a folhas noventa e quatro, do livro de notas número Cento e Um, deste Cartório, foi feita uma justificação notarial, na qual: a “FREGUESIA DE S.MARTINHO DO BOUGADO”, NIPC 507059891, com sede na Avenida de Paradela, 294, Trofa, declarou que com exclusão de outrem, a é dona e senhora do seguinte bem imóvel. Prédio rústico, em perímetro urbano, sito na Rua Cabido da Sé, Lugar de Gandra, freguesia de S. Martinho de Bougado, concelho da Trofa, com a área de 1548 m2, a confrontar de norte com caminho, Sul com Rui Manuel Azevedo Sá, Nascente com Fernando Silva Coroa e Poente com Ribeiro, não descrito na conservatória do registo predial, inscrito na matriz urbana sob o artigo 5166, com o valor patrimonial de 4,210,00€, ao qual atribuem para efeitos deste ato o valor de cinquenta mil euros. Que este prédio lhe foi doado pelo Município de Santo Tirso, no ano de 1980 em dia e mês que não podem precisar, não tendo porém, sido reduzido a escritura pública esse ato de doação. Que a partir desse ano, em que se operou a tradição material do bem, vem exercendo sobre o dito prédio, em nome próprio, uma posse pacífica, contínua e pública, sem interrupção e com conhecimento de toda a gente, pagando as respectivas contribuições e impostos, durante um período de tempo superior a vinte anos, pelo que adquiriu o seu direito de propriedade por usucapião, o que invoca para efeitos de primeira inscrição no registo predial. Esta conforme original Cartório Notarial da Trofa, 19 de abril de 2012 A Colaboradora do Notário: Cláudia Soares Cláudia Isabel Gonçalves Soares, Colaboradora autorizada pelo Notário José Carlos de Abreu e Castro Gouveia Rocha, conforme o registo de autorização com o n.º25/1 publicado aos 22/03/2011 no site www.notarios.pt

Câmara Municipal da Trofa E D I T A L n.º 27/2012 Dra. JOANA FERNANDA FERREIRA DE LIMA, Presidente da Câmara Municipal da Trofa. Torna público, nos termos e para os efeitos do artigo 91º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, alterado pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro, que foi deliberado em reunião de Câmara Municipal realizada em 17 de fevereiro de 2012 e aprovado em Assembleia Municipal, realizada em 29 de fevereiro de 2012, o REGULAMENTO DE TRÂNSITO E ESTACIONAMENTO DO MUNICÍPIO DA TROFA. Para constar e para os devidos efeitos legais, publica-se o presente edital, e outros com igual teor, que vão ser afixados no átrio dos Paços do Município e demais lugares de estilo, bem como no sítio da internet, www.mun-trofa.pt e, no jornal local. E eu, Sílvia Maria da Costa Belchior Carvalho, Chefe de Divisão das Obras Municipais, o subscrevo. Paços do Concelho, 22 de março de 2012. A Presidente da Câmara Municipal, Joana Lima

Atualize a sua assinatura anual Telf. 252 414 714 Rua Aldeias de Cima, 280 Trofa-Velha (Junto ao Continente e ao Pingo Doce)


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26 de abril de 2012

Dia Paroquial dos Frágeis em S. Martinho Patrícia Pereira Cátia Veloso

A Conferência de S. Vicente de Paulo de S. Martinho de Bougado comemorou o Dia Paroquial dos Frágeis com uma festa litúrgica, na tarde do domingo. Mais de 300 pessoas de grupos sociais do concelho marcaram presença nas comemorações do Dia Paroquial dos Frágeis, promovido pela Conferência S. Vicente de Paulo de S. Martinho de Bougado, que decorreu na tarde de domingo, na Igreja

Nova. Uma iniciativa organizada por vários grupos sócio caritativos da paróquia, que sentem que “as pessoas precisam de conviver um pouco mais”, já que estão muito isoladas. A escolha do local recaiu na igreja, por este ser um sitio “onde as pessoas se sentem bem”. “Aqui é onde choram, rezam, ficam contentes, sentem alegria por estarem com pessoas que já não veem há muito tempo. Isto é a nossa vontade de trabalhar, é a nossa alegria”, afirmou Jaime Gomes, responsável pela Conferência S. Vicente de Pau-

Centenas de pessoas assistiram à eucaristia

A tarde terminou com um lanche convívio

lo de S. Martinho, que salientou o aumento do número de pessoas nestas comemorações. Jaime Gomes destacou ainda o valor da família, que tem um papel importante no “bem estar psicológico e intelectual da família”, através da demonstração de afetos. O responsável estava satisfeito com o sucesso do evento, aproveitando para agradecer a

todas as instituições que os tem ajudado, à autarquia trofense, ao pároco Luciano Lagoa, através do seu testemunho de fé, e a toda a comunidade “que tem dado um bocadinho de si. “Temos a certeza que Jesus Cristo ressuscitado está em cada irmão, nos nossos gestos. Muitas vezes andamos à procura de Cristo e esquecemo-nos que Ele está naquela pessoa

mais próxima que precisa. É esse Jesus Cristo que nós queremos nos vicentinos, e em todos os grupos da paróquia, porque o amor de Cristo nota-se nas pessoas que querem ajudar”, frisou. As comemorações tiveram início com uma liturgia vocacionada para os irmão frágeis, seguindo-se de um lanche na cripta da Igreja Nova.


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