5 de julho de 2012 N.º 380 ano 10 | 0,50 euros | Semanário
Diretor Hermano Martins
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Bombeiros pág. 3
Incêndio destrói fábrica de colchões Atualidade pág. 13
ExpoTrofa abre portas sábado CD Trofense págs. 22 e 23
Atualidade pág. 32
Joana Lima na administração Rui Silva daMetro quebra silêncio
2 Atualidade
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Rotary Club da Trofa
Agenda
Victor Boucinha transmitiu tarefas a António Pontes
Dia 07 17 horas: Abertura da ExpoTrofa/Feira dos Povos Dia 08 ExpoTrofa/Feira dos Povos
Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Dia 09 ExpoTrofa/Feira dos Povos
Numa cerimónia solene, na noite de segunda-feira, dia 2 de julho, foi apresentado aos companheiros do Rotary Club da Trofa o presidente do ano 2012/13. O Rotary Club da Trofa promoveu a sua transmissão de tarefas, que decorreu no restaurante Julinha Gourmet, em Santiago de Bougado, onde António Pontes foi empossado presidente para 2012/13. Victor Boucinha, pastpresident do Rotary Club da Trofa, passou o testemunho para António Pontes, que, na sua opinião, vai ter um mandato “excelente”, visto ser “ uma pessoa com bastante capacidade, um bom companheiro” e com “um espírito empreendedor”. Outrora, António Pontes, conjuntamente com Victor Boucinha e outro companheiro, foi considerado “companheiro 100 por cento”. Relativamente ao seu ano rotário, o past-president fez um balanço “excelente”, tendo daí retirado uma “experiência muito rica e boa”, que não seria possível sem a “ajuda de todos os companheiros, que foram espetaculares”. O lema “dar de si, sem pensar em si” esteve presente em todo o seu mandato, onde foram desenvolvidas várias atividades com o intuito de ajudar “os mais carenciados”. Exemplo disso foi o jantar de Natal com fins de beneficência e o prémio que ganharam com um projeto apresentado na Fundação Rotária, que reverteram a favor da Conferência S. Vicente de Paulo de Santiago de Bougado, para ajudar os “mais necessitados com cabazes de apoio”. Além disso, promoveu um jantar de homenagem profissional a
Dia 10 ExpoTrofa/Feira dos Povos Dia 11 ExpoTrofa/Feira dos Povos Dia 12 ExpoTrofa/Feira dos Povos
Farmácias de Serviço António Pontes é o novo presidente
dois designers da Trofa, Micaela Oliveira e Júlio Torcato, participaram no peditório nacional da Liga Portuguesa Contra o Cancro e na ExpoTrofa, com o tema Trofa Saudável. “Paz através do servir” é o lema que António Pontes, presidente da Rotary Club da Trofa, vai seguir, promovendo-a “através do serviço ao próximo”. Seguindo a ideologia apresentada por Sakuji Tanaka, presidente da Rotary Internacional, António Pontes informou que vão “procurar, durante este ano, por coisas mais simples e pequeninas que possamos fazer, ajudar aquele que está ao nosso lado”, sendo este “um ato de promoção da paz”. “Vamos procurar, através do Rotary, promover iniciativas, ações, no sentido de ajudar aqueles que mais precisam. No fundo ajudar, dentro das necessidades, naquilo que for possível fazer. É evidente que os recursos que o Rotary tem não são imensos, mas naturalmente são alguns, e temos sobretudo muita vontade e muito trabalho para poder obviamente fazer”, explanou.
A primeira atividade do seu mandato será a participação do Rotary Club da Trofa na Expotrofa, onde vão ter em exposição e também para venda um “conjunto de trabalhos” desenvolvidos na Universidade Sénior Rotary da Trofa (USR-Trofa), cujas verbas vão reverter para “as pessoas que a queiram frequentar mas que têm dificuldades, nomeadamente, no pagamento de propinas, que ajudam nas despesas que o projeto acarreta”. Relativamente a “projetos concretos”, o presidente destacou dois projetos. O primeiro é continuar a “aprofundar ainda mais” o projeto da USR-Trofa, com o intuito de fazer com que as pessoas se mantenham ativas, ao mesmo tempo que enriquecem culturalmente. A Ceia de Natal solidária será outro projeto, que será realizado em dezembro, um pouco antes do Natal. O objetivo é “angariar fundos para poder ajudar as famílias do concelho que mais precisam”, para que tenham “um Natal e um ano um bocadinho mais feliz e com mais comodidade”. Um projeto que será desenvolvido em
Ficha Técnica Fundadora: Magda Araújo Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (T.P. 1639) Editor: O Notícias da Trofa, Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (T.P. 1637), Cátia Veloso Setor desportivo: Diana Azevedo, Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864),
Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso, Ana Assunção (T.P.E 155) Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 20 euros; Extra europa: 59,30 euros; Europa: 42,40 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,50 Euros
E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 Nº Exemplares: 5000 Depósito legal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo
parceria com a Conferência S. Vicente de Paulo. Como já vem sido habitual, a Rotary Club da Trofa vai participar no peditório nacional da Liga Portuguesa contra o cancro. Outro dos desejos é voltar “a recuperar as bolsas de estudo, para oferecer aos estudantes com mais carência, para que possam voltar a prosseguir os seus estudos”. Nos grupos dos mais novos, Juliana Goulart e Ângela Fonseca assumiram a presidência do Interact e do Rotaract Club da Trofa, respetivamente. Foi ainda apresentada uma nova companheira, Elisa Penouço, residente em Ribeirão, sócia na empresa GMLUX, LDA e ainda responsável pela USR-Trofa. No jantar também marcaram presença os companheiros rotários dos Clubes de Vizela, Pombal, Santo Tirso, Vila Nova de Famalicão, Teresa Fernandes, vereadora da Câmara Municipal da Trofa, e, ainda, movimentos associativos sociais e empresariais, tais como AEBA , Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, Delegação da Trofa da Cruz Vermelha, entre outros.
Nota de redação Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.
Dia 5 Farmácia Nova Dia 6 Farmácia Moreira Padrão Dia 7 Farmácia Sanches Dia 8 Farmácia Trofense Dia 9 Farmácia Barreto Dia 10 Farmácia Nova Dia 11 Farmácia Moreira Padrão Dia 12 Farmácia Sanches Telefones úteis Bombeiros Voluntários da Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10
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Área de enchimento da Futurocol destruída Patrícia Pereira Hermano Martins
Ficou reduzida a cinzas e escombros a área de enchimento de uma empresa de colchões localizada em Lantemil, na freguesia de Santiago de Bougado. A área de enchimento de colchões da Futurocol situada na Rua das Indústrias em Santiago de Bougado, foi consumida pelas chamas ao inicio da noite de quinta-feira. Quando os Bombeiros Voluntários da Trofa (BVT) chegaram ao local depararamse com uma parte da fábrica “totalmente envolvida pelas chamas”. O alerta foi dado pelas 20.11 horas, tendo sido enviadas para o local sete viaturas de combate ao incêndio, com 22 elementos dos BVT. Segundo Filipe Coutinho, 2º comandante dos BVT, a principal preocupação era evitar que “as chamas não se propagassem a outras áreas da fábrica”, e para isso, os bombeiros fizeram “um ataque musculado e rapidamente controlaram as chamas”. A parte de enchimento, onde enchiam travesseiros e colchões, foi
destruída pelas chamas. Apesar de existirem testemunhas que alegaram ter ouvido um estrondo semelhante ao de uma explosão, Filipe Coutinho assegura que desde a chegada dos bombeiros ao local nada ouviram ou visualizaram nenhuma explosão. “O teto já tinha desabado, por isso, é possível que tenham ouvido algum estrondo”, justificou. O 2º comandante asseverou que a água utilizada para combater as chamas, possa ter afetado um pouco da área, frisando que, depois de estarem “totalmente dominadas”, “não usaram mais água, para não estendermos os prejuízos a outras dimensões”. O fogo foi dado como extinto pelas 23.40 horas, mas, por precaução, Filipe Coutinho decidiu “manter uma viatura no local, para fazer uma vigilância ativa”. Os BVT tinham indicações que a empresa “não estava a laborar” na altura em que deflagrou o incêndio. No local também estiveram presentes a Guarda Nacional Republicana da Trofa e a Polícia Municipal. Contactados os responsáveis da empresa recusaram prestar qualquer esclarecimento à comunicação social.
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Assembleia Municipal discute localização da ExpoTrofa Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Assembleia Municipal discutiu mudança de localização da ExpoTrofa, do Parque para a zona da estação da CP. Em 1977, a Assembleia da República interrompeu a sessão para os deputados assistirem ao último episódio da novela brasileira Gabriela. Na quarta-feira, dia 27 de junho, na Trofa, aconteceu algo similar. A Assembleia Municipal, marcada para as 21.30, começou cerca uma hora e meia depois, devido ao jogo de Portugal. Ainda a refazerem-se do azar na lotaria dos penáltis, onde a Espanha carimbou a presença na final do Euro, os elementos protagonizaram uma sessão marcada pela discussão de vários assuntos. Um dos temas mais discutidos foi a mudança de localização da ExpoTrofa para a zona da estação da CP. Jorge Curval, do CDS, foi o primeiro a questionar o executivo camarário, ao qual a presidente Joana Lima respondeu que “na altura da decisão para começar a trabalhar colocava-se a questão de os parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro estarem em obras. Entretanto, houve alguns constrangimentos, pois o Governo chamou a si, através da secretaria de Estado da Economia e de uma equipa interministerial, para avaliar todas as candidaturas ao QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) do país. Demorou cerca de dois meses e, hoje, já temos um cenário diferente”. O esclarecimento da edil trofense não convenceu Alberto Fonseca, do PSD, que afirmou que “não deixa de ser, no mínimo irónico” e “insultuoso para o próprio parque”, que “a mudança da localização da ExpoTrofa do Parque para a zona da estação integra-se na dinamização”, referindo-se ao facto de a iniciativa estar integrada na Candidatura ao Programa de Ação (PRU/2/2008) – Grandes Centros” no âmbito do instrumento de Politica “Parcerias e Regeneração Urbana”, inscrito no Eixo IV – Qualificação do Sistema Urbano do Programa Operacional Regional do Norte
“Se no tempo do PSD não se tivesse construído aquela estação, não sei onde a presidente iria fazer tantas atividades”, atirou. Joana Lima contrapôs: “Até agora dizia ‘obra do PSD’, agora já diz ‘obra do tempo do PSD’ e, entretanto, vai perceber que quem fez aquela obra foi o Governo do Partido Socialista”. A autarca concordou que a iniciativa “estava bem” no Parque, no entanto, salvaguardou que “a ExpoTrofa nem começou ali”. “Quem sabe, com a experiência forçada deste ano, não ficará um melhor local para o evento?”, questionou. Perante a discordância de Modesto Torres, que interveio no período de intervenção do público, afirmando que o local da ExpoTrofa “sempre foi” no Parque Nossa Senhora das Dores, Joana Lima respondeu que “a iniciativa, que tinha como objetivo angariar fundos para as festas da Nossa Senhora das Dores começou nos pavilhões do senhor Celestino Araújo, na Gandra”. Lei dos compromissos pode ser entrave a projetos Joana Lima informou ainda que, devido à lei dos compromissos, não há certezas quanto à capacidade económica da autarquia para executar obras como a requalificação dos parques. “Esta lei prevê que qualquer adjudicação que se faça, seja de que valor for, tenhamos que garantir, nos três meses subsequentes, o pagamento dessa obra e esta está na ordem dos seis milhões de euros”, frisou. Apesar de concordar com as medidas implementadas pelo atual Governo, alegando que “chega de endividar a torto e a direito, com dívida de gaveta e procedimentos mal feitos”, a autarca não concorda com a “não operacionalização” da lei dos compromissos. “Vamos ver se temos condições para avançar, com base nesta lei, se não pudermos os trofenses vão perceber porque não avançou”. Quanto ao projeto da requalificação das margens ribeirinhas, Parque das Azenhas, a edil trofense anunciou que o concurso público da empreitada “foi lançado em dezembro de 2011, prevendo-se que a adjudicação
da obra ocorra durante o mês de julho” deste ano. A sessão ficou ainda marcada pela abstenção dos elementos do PSD e do CDS, e aprovação do PS, à criação de dois lugares de técnico de engenharia civil, através da cedência da empresa municipal Trofáguas. O social-democrara António Barbosa justificou que “a informação técnica que acompanha esta proposta é tudo menos clara” e “do ponto de vista jurídico há um movimento de contranatura, no mínimo estranho”. “No nosso entender, o preenchimento das vagas só poderá ter lugar ao abrigo da lei da mobilidade ou da abertura de um concurso público. Tudo o resto nos parece estranho e ilegal”, frisou. Joana Lima explicou que, este ano, a autarquia ficou sem quatro técnicos e uma está em licença de parto, pelo que “ao abrigo da lei saíram mais pessoas do que as necessárias para entrarem dois técnicos”. Reforma administrativa A reforma administrativa também foi levada a discussão. Carlos Martins, do CDS, defende que as juntas de freguesia deviam extinguir-se, repetindo o ponto de vista já anunciado na última assembleia de freguesia do Muro, realizada há duas semanas. João Fernandes anunciou que a pronúncia sobre a reforma administrativa do concelho deve ser entregue no parlamento até 14 de outubro e apelou à participação das juntas de freguesia e a um consenso entre os membros da assembleia municipal. É que, relembrou, “se não houver por parte da Assembleia Municipal nenhuma proposta concreta para ser votada, já estamos a ver o que vai para a Assembleia da República e a resposta que teremos da chamada unidade técnica (responsável por analisar ou elaborar as propostas da reforma administrativa do território) “. Modesto Torres mostrou-se “surpreso” pelo facto de não ter chegado “à Assembleia Municipal a decisão da Assembleia de Freguesia de S. Mamede do Coronado” tomada “em devido tempo”. Para além disso, considera que João Fernandes está “errado” ao afirmar que “devem ser
Assembleia discutiu localização da Expotrofa
os grupos políticos a solicitar uma decisão sobre esta temática”, alegando que “tanto quanto a lei nos diz, a nada tem a ver com o pedido de realização de uma assembleia através deles, mas sim através da Câmara Municipal e, se a Câmara não o entender, a Assembleia Municipal, na pessoa do senhor presidente, deve convocar uma assembleia no sentido de se debruçar sobre o tema”. Confirmando “não ter nada de S. Mamede do Coronado”, João Fernandes contrariou as declarações de Modesto Torres quanto à convocação da assembleia para debater a reforma administrativa das freguesias do concelho da Trofa, referindo: “Eu admito que saiba o número da lei, agora não sabe, rigorosamente nada do que está lá escrito”. Brisa e as obras na A3 No período de intervenção do público, Domingos Faria, membro da Assembleia de Freguesia de Covelas, questionou a autarquia acerca de um alegado “protocolo” com a Brisa acerca das obras na autoestrada número 3 (A3) e de como ficarão as ruas da freguesia covelense no fim da intervenção. Joana Lima respondeu que “o que existe não é um protocolo, mas sim um levantamento da situação das ruas de Covelas e de outros locais, antes de começar as obras, feito pelo consórcio, a Câmara e a Junta de Freguesia”. “Quando terminar a obra, eles (Brisa) têm de deixar igual ou melhor do que estavam”, sublinhou. Na Assembleia foi ainda eleito o autarca que vai representar a Trofa no 20º congresso extra-
ordinário da Associação Nacional de Municípios Portugueses. Guilherme Ramos, presidente da Junta de Freguesia de S. Romão, foi escolhido. Joaquim Oliveira, de Alvarelhos, é o substituto. Foi ainda aprovado o protocolo de delegação de competências entre a autarquia e a Junta de Freguesia de Alvarelhos para a execução de obras em diversas ruas, na sequência das intempéries de outubro e novembro de 2011. Divisão do desporto também foi tema debatido Antes da ordem do dia, Joaquim Ferreira, do PSD, criticou o método utilizado para “a extinção” da divisão do desporto e juventude da autarquia: “Reconhecemos a coerência da extinção desta divisão, pois essa decisão vai de encontro à política de desporto e juventude que este executivo tem para o concelho da Trofa, ou seja, a Câmara não tem uma política visível para a nossa juventude nem para o desporto”. Joana Lima refutou a acusação, referindo que foi feita “uma agregação” à divisão de educação. “Quando este executivo tomou posse, a divisão de desporto e juventude tinha dez professores com contrato a termo, que faziam atividades nas escolas primárias e com os idosos. Acabou o vínculo e ficamos com a divisão vazia. O desporto sénior foi assegurado pelo Aquaplace, e para retenção de custos, as atividades nas escolas primárias estão asseguradas pelos professores das AEC (Atividades de Enriquecimento Curricular)”, respondeu.
Alvarelhos é “polo preferencial de atração de freguesias” Cátia Veloso Magda Araújo
Assembleia de Alvarelhos aprovou proposta de parecer em que defende que freguesia “reúne as condições para não se agregar”. Foi com um voto de pesar, pelo falecimento de Vítor Azevedo, que a Assembleia de Freguesia de Alvarelhos iniciou mais uma sessão, no dia 26 de junho. O alvarelhense, que foi presidente da Assembleia de Freguesia, fundador da JSD da freguesia, presidente do Grupo Cultural e Recreativo de Alvarelhos, vereador da autarquia e sócio-fundador e vice-presidente do Centro Comunitário de Alvarelhos, foi recordado pelos membros da assembleia, que lhe prestaram um minuto de silêncio. Depois da homenagem, a reforma administrativa foi o tema discutido, devido à apresentação de uma proposta conjunta de todos os membros com assento na assembleia, aprovada por unanimidade, em que concordam que “Alvarelhos reúne as condições para não se agregar, mas concorda que poderá ser considerada como polo preferencial de atração de freguesias contíguas no âmbito das orientações para a reorganização administrativa”. O socialista Adriano Teixeira afirmou que a freguesia “saberia receber bem a comunidade trofense, seja ela do Muro ou de Guidões”. “Posso mesmo considerar que seria uma boa junção Alvarelhos, Muro e Guidões e sermos nós a gerir”, complementou. O elemento do PS está ciente que “ninguém quer perder a sua freguesia”, mas defende que, a acontecer a reforma administrativa, “mal por mal, que os de Guidões e os do Muro venham para cá”. Por seu lado, Joaquim Oliveira, presidente da Junta de Freguesia, está “apreensivo”, relativamente a este assunto e aconselhou “prudência” nas palavras: “Não é correto termos o princípio de que nós é que vamos mandar. As pessoas que irão gerir serão as melhores pessoas das freguesias que forem aglutinadas. Devemos ter muita prudência, não devemos dizer coisas que amanhã nos possam vir cair em cima”. A Assembleia de Freguesia
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O presidente da Junta referiu que “a situação financeira é dramática”
aprovou ainda, por unanimidade, o protocolo de delegação de competências celebrado entre a autarquia e a Junta para a execução de trabalhos de recuperação dos danos provocados aquando as intempéries de outubro de 2011. Joaquim Oliveira referiu que “a Junta percebeu que se não pusesse os pés a caminho e se não se oferecesse para colaborar, porventura nesta data ainda estaria tudo por fazer, ao contrário do que se verificou na freguesia vizinha (Guidões), porque todos os meios foram acionados para que de uma forma célere, tudo ficasse resolvido, inclusivamente, a pavimentação de um caminho onde passa uma pessoa de 15 em 15 dias”. “Passaram oito meses e vem agora um protocolo para que a freguesia de Alvarelhos seja ressarcida dos custos de uma responsabilidade que não era sua”, acrescentou. O autarca informou ainda que “85 por cento do trabalho está realizado desde outubro”, faltando agora “fazer pequenas coisas”, que a Junta “irá diligenciar a sua execução”. O presidente da Junta aproveitou a sessão para referir que “a situação financeira da Junta de Freguesia é dramática”, devido “aos seis meses em atraso do pagamento do protocolo da Câmara Municipal”. “Não sei como vou resolver os pagamentos que temos para fazer, mas tenho esperança que vamos encontrar uma solução”, frisou. No período de intervenção do público, Pedro Sousa questionou o executivo se a freguesia se irá fazer representar na ExpoTrofa, já que no programa do evento viu
que um dia é dedicado a Alvarelhos. Joaquim Oliveira afirmou que também “ficou surpreso” por ver o programa da ExpoTrofa, mas garantiu que “comunicou que Alvarelhos não ia participar”. “Não há qualquer retaliação, mas sendo as festas de Nossa Senhora das Dores cada vez mais de S. Martinho, não fazia sentido que as outras freguesias colaborassem nas festas deles, já que eles não colaboram com as nossas”, asseverou. Também questionado por Pedro Sousa, o autarca deu a conhecer um processo que está em tribunal contra a Junta de Freguesia, desde “2008”. Em causa está a realização de “obras de beneficiação no caminho e na fonte do Escarigo”, no lugar da Grova, contígua a uma propriedade privada, no qual o dono reclama serem também do domínio privado. Uma das testemunhas que a Junta de Freguesia levou a tribunal foi o antigo presidente, Francisco Sá, ao qual Joaquim Oliveira acusa de “mentir”. “Foi dizer que sempre soube que aquilo era privado e que enquanto foi presidente da Junta nunca fez lá nada nem limpezas”, afirmou. O edil alvarelhense referiu ainda que analisou documentos antigos da Junta e um dos quais, datados de 1991, é uma missiva de resposta ao Instituto Técnico de Laboratório de Análises de Lisboa, onde especifica a fonte da Grova - “ou fonte do Escarigo, é a mesma coisa”, afirmou – como fontanário público. Joaquim Oliveira afirmou que aguarda sentença do processo.
Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado EDITAL José da Costa e Sá, Presidente da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado, Cidade e Concelho da Trofa, faz público que de harmonia com a deliberação tomada por esta Junta de Freguesia em reunião ordinária de doze de Junho do ano dois mil e doze, com as competências que lhe são conferidas pela alínea h) do nº 1 do artº 34 da Lei 169/99, de 18 de Setembro, com as devidas alterações da Lei 5-A/2002 de 11 de Janeiro, que perante o mesmo Executivo se procederá à venda em hasta pública do seguinte: 1º Um terreno situado na Rua Cabide da Sé, lugar da Gandra, com a área de 1548 m2, a confrontar de Norte com caminho, Sul com Rui Manuel Azevedo Sá, Nascente com Fernando Silva Coroa e Poente com ribeiro, inscrito na matriz urbana sob o artigo nº 5166 e omisso na Conservatória. 2º O valor base para venda é de cinquenta mil euros (50.000,00 €). 3º A venda será feita por meio de proposta em carta fechada pelo valor base referido no número anterior. 4º As propostas deverão ser entregues na secretaria da Junta de Freguesia, contra recibo, ou remetidas pelo correio, sob registo e com aviso de recepção até às doze horas e trinta minutos do dia três (3) de Agosto e as propostas deverão ser apresentadas em subscrito opaco, no qual deverá escrever “ Proposta para aquisição de um terreno na Rua Cabide da Sé– Gandra”. 5º Da proposta deverá constar a identificação do interessado, nomeadamente, o nome, o número fiscal de contribuinte, estado civil e residência ou, no caso de se tratar de pessoa coletiva, a sede e o nome dos sócios ou de outras pessoas com poderes a obrigarem e o valor das propostas de aquisição. 6º O ato de abertura é público e terá lugar na Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado, pelas onze horas do dia seis (6) de Agosto do ano dois mil e doze, perante a maioria do executivo. 7º Existindo mais do que uma proposta será o terreno vendido ao que oferecer maior preço. 8º Caso se verifique a existência de propostas iguais abre-se logo a licitação entre os proponentes não podendo cada lanço ser inferior a quinhentos euros (500,00 €) . 9º Estando presente só um dos proponentes pode esse cobrir a proposta dos outros. Se nenhum deles estiver presente ou nenhum quiser cobrir a proposta dos outros, proceder-se-á a sorteio para determinar a proposta que deve prevalecer. 10º O pagamento do preço será feito da seguinte forma: 20% no prazo de oito (8) dias úteis a contar da notificação da atribuição do terreno; o restante na data da realização da escritura. 11º No caso da falta de pagamento da 1ª prestação dentro do referido prazo, será dada sem efeito a atribuição do terreno, não havendo lugar a devolução da importância já paga. 12º A escritura será celebrada no cartório Notarial da Trofa, dentro do prazo de quinze (15) dias, sendo o comprador notificado por carta registada com aviso de recepção. 13º A falta de cumprimento por parte do comprador no que respeita ao anteriormente clausulado será dada sem efeito a atribuição do terreno perdendo o comprador as importâncias já pagas. 14º As despesas resultantes da escritura, pagamento de IMT e outros serão suportadas pelo comprador E para se constar se lavrou este e outros de igual teor que vão ser afixados na sede da Junta de Freguesia, no terreno e também publicado em jornal. Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado, aos 3 de Julho de 2012 O Presidente da Junta (José da Costa e Sá)
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Documento sobre reforma administrativa “inflama” Assembleia de S. Martinho Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
A Assembleia de Freguesia de S. Martinho de Bougado vai marcar uma sessão extraordinária para debater a reforma administrativa. Diferendo. Esta é a palavra que melhor classifica as sessões da Assembleia de Freguesia de S. Martinho de Bougado. A última, realizada no dia 26 de junho, começou de forma atribulada, porque Delbarque Dias, presidente da Assembleia, apresentou um documento sobre a reforma administrativa, sem pedir para colocar à votação a sua discussão. Mas, o que levantou mais inconformismo foi o facto de o documento terminar como se já tivesse sido votado: “No nosso entender não é de interesse da população da nossa freguesia uma agregação com qualquer outra freguesia”. Depois de cinco minutos concedidos para analisar o documento, os elementos do PSD criticaram a forma como Delbarque Dias levou o assunto à Assembleia, acusando-o de estar “a brincar com a população”. O social-democrata Jorge Campos, também justificou o desacordo pelo facto de “a população não saber que se está aqui a discutir uma das decisões mais importantes deste mandato”.
Para além de chamar à atenção para “a questão procedimental” de não ter submetido a leitura do documento à aprovação, o elemento do PSD mostrou-se indignado com a conclusão do documento: “Onde foi buscar a verdade absoluta de que não é do interesse da população a agregação da freguesia?”, questionou. E acrescentou que “o presidente não permite que nenhum cidadão tome posição” e que “por força da lei, nenhuma decisão pode ser tomada sem que a convocatória não faça menção disso mesmo”. A bancada do PSD solicitou a Delbarque Dias a marcação de uma sessão extraordinária para debater este assunto, “prescindindo da remuneração”, sob pena de abandonar a Assembleia, pois, alegaram, “não vamos compactuar com falta de democracia”. Daniel Lourenço, do Partido Socialista, concordou que não foi utilizada a melhor forma para apresentar o documento e também defendeu a realização de uma assembleia extraordinária, mas respondeu à oposição: “Somos eleitos por maioria, pelo que temos legitimidade para falar em nome da população e o direito para achar se esta agregação é ou não do interesse da freguesia”. Relativamente à reforma administrativa, o socialista consi-
Assembleia vai reunir em sessão ordinária para discutir reforma administrativa
dera que vem criar “um desiquilíbrio demográfico”, pois a freguesia criada com a fusão de Santiago e S. Martinho de Bougado ficaria “com mais de 50 por cento da população” que o resto do território. Também Botelho da Costa, do PS, fez uma “chamada de atenção” à mesa da Assembleia, referindo que “não se pode tratar este assunto com tanta ligeireza”. Perante a solicitação, Delbarque Dias cedeu, justificando que apresentou o documento por considerar que “o interesse seria da Trofa”. “É preciso dar força a este assunto”. Aprovada venda de terreno para “reequilibrar finanças” A Assembleia levou a discussão e votação a alienação de um terreno. José Sá justificou a ne-
cessidade da venda para “reequilibrar” as finanças da Junta de Freguesia. Jorge Campos considerou que “o terreno pode ou não ter interesse, por estar incluído numa zona habitacional, mas não parece lógico que o presidente assuma que é para vender para pagar dívidas”. “O orçamento foi aprovado em dezembro, as receitas, com algumas dificuldades, estão a ser cumpridas, pelo que devíamos estar tranquilos quanto às contas de gerência”, acrescentou o social-democrata, que anunciou que a oposição iria votar contra “se a venda servir para pagar dívidas”. José Sá assumiu que a Junta de Freguesia “está desequilibrada financeiramente”, devido “às obras de requalificação das ruas junto ao cemitério e perto do cruzeiro e da rua da Sauda-
de”, que custaram “130 mil euros”. “Na altura, o doutor Bernardino Vasconcelos, então presidente da Câmara, disse-me, verbalmente, para fazê-las, pois depois me daria o subsídio na totalidade. Até hoje, não vi subsídio nenhum”, frisou. Botelho da Costa justificou o voto favorável “com a necessidade de obter dinheiro para reequilibrar as finanças”, no entanto divulgou “uma reticência moral”, por se tratar de “património que se vende uma vez”. A alienação do terreno foi aprovada, com os votos favoráveis do PS e votos contra do PSD. A social-democrata Isabel Cruz interveio no ponto de assuntos de interesse para a freguesia, para questionar José Sá da razão pela qual a ExpoTrofa não se realizar no Parque Nossa Senhora das Dores. José Sá, que também é presidente da comissão de festas, garantiu ser “responsável” pela “deslocação” do evento para a zona da estação da CP. “Foi uma opção da comissão de festas e foi autorizada. Estou esperançado que será um sucesso. O local merece tanta nobreza como o Parque e se for mal sucedido, a comissão suportará os prejuízos. Para além disso, outra das razões para a deslocalização foi “a perceção de que as obras podiam começar no Parque”.
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5 de julho de 2012
Assembleia divide-se quanto à reforma administrativa Cátia Veloso Magda Araújo
A reforma administrativa foi um dos temas mais importantes que se discutiu na Assembleia de Freguesia de S. Romão do Coronado. Os elementos do PSD apresentaram uma proposta de parecer, na qual consta que “a Assembleia de Freguesia” é “favorável à reorganização administrativa do território e poderá ser considerada como polo preferencial de atração de freguesias contíguas”. O documento mereceu a aprovação dos cinco elementos sociais-democratas, mas foram rejeitados por três socialistas, enquanto Rui Damasceno, também do PS, absteve-se. Este é “a favor das alterações” que possam acontecer à luz da reforma administrativa, mas defende que “é necessário debater bem como as fazer”. “Tem que haver um debate construtivo e devemos esquecer a parte política. Eu considero que esta reforma pode unir forças, fazer uma freguesia mais forte. Já os restantes elementos do PS apresentaram uma declaração de voto, em que “rejeitam completamente e de forma inequívoca a reorganização administrativa territorial autárquica proposta e consideram que esta Assembleia de Freguesia deverá também pronunciar-se desfavoravelmente”. A presidente da Assembleia, Alexandra Martins Oliveira , decidiu não convocar uma sessão extraordinária para discutir o tema. “Pensava que iria ter uma plateia mais cheia. Estamos em representação do público e se fosse uma plateia com muitas pessoas, alargava-se o diálogo. Neste caso, a proposta avançará”, referiu. Esta decisão levantou a indignação dos romanenses presentes que, no período de intervenção do público, condenaram o facto de não se poderem pronunciar antes de a proposta ser aprovada. José Carvalho lamentou “a atitude dos membros” ao “apresentarem um parecer e declaração de voto sem quererem ouvir
o parecer da população”. “Toda a gente tem o direito de apresentar a sua opinião”, acrescentou. Também Joaquim Pereira considerou que “esta proposta devia ter sido apresentada com antecedência”. Este romanense condena a fusão das freguesias, por considerar que “não são elas que endividam o país, mas sim o Governo e as câmaras”. “As freguesias devem manter a identidade e a parte administrativa, as juntas de freguesia, é que se poderão agregar”, sublinhou. Guilherme Ramos, presidente da Junta de Freguesia do Muro, interveio para referir que “ninguém vai perder ou ganhar autoridade, porque todos partem em pé de igualdade”. Outro dos temas que inflamou a sessão foi o protocolo assinado pelo Futebol Clube de S. Romão e a empresa Savinor. Ricardo Faria, do PSD, criticou a conduta de Rui Damasceno, elemento da assembleia e presidente do clube: “Sendo nós eleitos democraticamente por vontade manifestada nas urnas eleitorais pelos romanenses para os representar e decidir em sua defesa nas decisões de seu interesse, fico de cerca forma abananado com o facto ocorrido, uma vez que algumas iniciativas levadas a cabo pelos membros da assembleia, tantos espaços na imprensa escrita foram ocupados, tanta tinta foi gasta para chamar a atenção e agora parece que nada de anormal aconteceu. Apetece-me perguntar ao senhor Rui Damasceno de o problema dos maus cheiros está resolvido?”. O socialista preferiu aguardar pelo período de intervenção do público para responder como exresponsável pelo clube, referindo que “o S. Romão não vive sem dinheiro e não é gente como você que vai levar o clube para a frente, mas no dia 7 há eleições e encorajo-o a que concorra”. Rui Damasceno explicou ainda que a assinatura do protocolo tratou-se de uma “questão burocrática”, pois o mesmo “refere-se à época de 2011/2012”. “Depois de ter feito o protocolo, já vim para a assembleia criticar a Savinor. Eu não me vendo, mas todo o dinheiro para o clube será bem-vindo, porque é assim que ele vive”, justificou.
Reforma administrativa divide membros da assembleia
Já Guilherme Ramos admitiu ter ficado “admirado” com o que “fizeram o S. Romão, a escola e os Bombeiros, recentemente”, ao assinaram protocolos com a empresa, mas quer “acreditar que estas ações não sirvam para calar as pessoas”. “Mas, uma coisa é certa: quanto ao movimento que nasceu há um ano e tal (contra os maus cheiros), já se deixou de falar nele”, frisou. Na discussão dos assuntos de interesse para a freguesia, enquanto Rui Damasceno sugeria a realização de uma visita oficial à Quinta de S. Romão para ver o andamento das obras, Ricardo Faria garantia ao presidente do executivo que se a autarquia não transferisse o valor do subsídio para a empreitada, “vamos para a porta de alguém pedir”. “Os romanenses são mais fortes que as questões políticas, são pessoas de trabalho”, sublinhou. Guilherme Ramos esclareceu que, apesar da sugestão “pertinente” do socialista, neste momento, a obra “não tem condições para ser visitada”, uma vez que “foi retirado o andaime e não há escada interior”. Quanto ao subsídio a atribuir pela autarquia, o presidente romanense fez saber que a Junta de Freguesia precisa “do contributo da Câmara”. “Faz-se algumas promessas, mas não passa disso. Acreditamos que um dia seja realidade. Há uma deliberação, em 2009, de 210 mil euros para toda a obra. Desse valor, foi-nos entregue 80 mil, 50 mil em 2009 e 30 mil em 2010. Independentemente da crise financeira que é gra-
ve, não há justificação para semelhante constrangimento. É uma opção política que está a prejudicar a freguesia. As pessoas de S. Romão também merecem ter os seus espaços e condições de funcionamento”, frisou. O autarca acrescentou que “muito tem feito a Junta que, com os valores atribuídos pelo Estado, tem conseguido o que está à vista”. O estado das vias também foi tema levantado pelo social-democrata Ricardo Faria, que afir-
mou que “os buracos estão diferentes, existem mais e são maiores” e que “daqui a uns meses, será impraticável andar nas ruas”. Guilherme Ramos concordou sobre o mau estado das vias, com “os buracos mais significativos” a existirem “na EN 318”. “Não podemos fazer muito mais do que já fazemos e cada vez podemos fazer menos, porque primeiro foi a redução dos protocolos (com a autarquia) e agora a falta de pagamento”, frisou.
8 Atualidade
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5 de julho de 2012
Pároco Armindo Gomes celebrou aniversário Patrícia Pereira A.Costa
O dia de aniversário de Armindo Gomes marcou o início das festividades do Jubileu dos 50 anos de pároco na freguesia de Santiago de Bougado. “Entrei em Santiago de Bougado numa quinta-feira à noite com uma camisa e mais nada. Na sexta-feira fui preparado e no dia seguinte fui celebrar”. Foi com estas palavras que Armindo Gomes recordou os primeiros dias que chegou à paróquia de Santiago de Bougado, onde tem permanecido até aos dias de hoje. O dia 1 de julho, domingo, foi marcante para o pároco que comemorou os seus 89 anos. A Capela de S. Gens foi a escolhida para acolher a eucaristia solene, no domingo, que além de contar com a presença de Luciano Lagoa, vigário da Vigararia Trofa/Vila do Conde, e Bruno Ferreira, vigário paroquial de Santiago e S. Martinho de
Bougado, também marcaram presença todos os movimentos paroquiais de Santiago de Bougado. Armindo Gomes estava satisfeito com este dia, aproveitando para agradecer e louvar a “Deus por ter dado tantos anos de trabalho e de vida”, procurando “cumprir sempre o melhor que puder”. O pároco denotou que os paroquianos são “os melhores” que encontrou na sua vida, pedindo “a Deus que os abençoe a todos”. Já para José Maria Vasconcelos, um dos responsáveis pela organização, a comemoração teve “uma adesão muitíssimo boa”, onde as pessoas ficaram “muito satisfeitas”. O responsável garante que os membros da organização empenharam-se, sentindo-se “realizados pelo trabalho desenvolvido”. No final da cerimónia seguiuse um lanche convívio, onde não faltou o bolo de aniversário e o cântico de parabéns, que contou com a animação do Rancho Etnográfico de Santiago de Bougado. O dia 1 de julho marcou o iní-
cio do jubileu dos 50 anos da entrada de Armindo Gomes em Santiago de Bougado, que contará com várias iniciativas ao longo do ano até ao dia 21 de outubro. Uma comemoração dinamizada pelos diversos movimentos da paróquia, desde catequistas a acólicos. Segundo José Maria Vasconcelos, estas iniciativas têm o objetivo de “prestar-lhe uma homenagem, mais do que justa, porque é um homem que se tem dedicado quer ao povo de Santiago de Bougado, quer ao seu património”. “As obras estão à vista. Podem ser constatadas mesmo no local onde estamos, em S. Gens. Toda esta obra é da iniciativa dele, tudo por força da sua vontade, claro que com a ajuda de toda a paróquia. Temse investido muito dinheiro não há dúvida alguma, mas é um lugar aprazível, no fundo um pulmão da nossa cidade”, acrescentou. Durante estes três meses, a paróquia de Santiago de Bougado vai acolher “concertos corais”, a atuação de “um coro gregoriano”
Pároco comemorou 89 anos
e, provavelmente em meados de outubro, “uma semana dedicada à formação litúrgica”. Ainda inserido nestas comemorações, haverá “a semana de pregação”, que costuma ser realizada em honra do Coração de Jesus mas, este ano, será antecipada uma semana, que contará com a presença de “três oradores”. Já durante o mês de outubro,
por “orientação do Santo Padre Bento XVI”, a paróquia vai iniciar o Ano da Fé, onde, provavelmente, a “pregação vai desenvolver-se sobre o catecismo da Igreja Católica”, abordada por três oradores distintos. As comemorações culminam no dia 21 de outubro, com uma “celebração final do jubileu dos 50 anos”.
Atualidade 9
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5 de julho de 2012
Marchas de S. Pedro continuam a atrair multidões Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Marchas de S. Pedro da Maganha atraíram centenas de pessoas. Associação preparou três dias de festa, no “maior orçamento de sempre”. Mais um ano de santos populares, mais um ano de festa na Maganha. Nesta aldeia de Santiago de Bougado festeja-se o S. Pedro há mais de uma década. E para além dos elementos habituais numa festa popular, como as pipocas, o algodão doce e as farturas, há outros tantos anos que as gentes da Maganha habituaram a surpreender com as marchas populares. Várias centenas de pessoas reuniram-se na zona onde “mora” o santo popular, no sábado à noite, para ver as roupas e as coreografias deste projeto, que já existe há 14 anos. Cerca de 70 elementos, entre os três e os 60 anos, compuseram os três grupos ensaiados por Cristina Sá. E o facto de ter menos participantes parece não ter retirado sucesso às marchas. “Normalmente são as mes-
mas pessoas dos outros anos. Às vezes entram elementos novos, porque os outros não podem ir, por causa do trabalho. É assim que nós trabalhamos todos os anos”, explicou ao NT e à TrofaTv. Responsável pelas marchas há já alguns anos, Cristina Sá explicou como consegue inovar: “Começo a pensar nas marchas meio ano antes, sensivelmente. Começo a ver revistas, filmes de tempos antigos, tiro ideias de vestidos de noiva. Há sempre novidades, aparecem sempre ideias novas”. E nem o facto de a freguesia de Guidões ter criado também as marchas populares em honra de S. João desmoralizou os da Maganha, que nem as consideram como concorrentes. “Não vou estar a dizer que vou concorrer com eles nem motivar-me por isso, até porque confeciono roupa para duas marchas de lá. Mas estas são diferentes, são as que estão no meu coração. Sai tudo da alma. Apaixonei-me por isto e só espero continuar”, referiu. Este ano, a Associação Recreativa de S. Pedro da Maganha celebra uma década de existên-
Associação preparou três dias de festa no “maior orçamento de sempre”
cia, pelo que a direção decidiu apostar no “maior orçamento de sempre” nas festas. O presidente António Castro admitiu ter ficado “surpreendido” com a afluência do público na noite de sábado para ver as marchas. “Estavam lindíssimas. O grupo era pequeno, mas esteve perfeito”, desabafou. A Banda de Música atuou no mesmo dia e parece ter agradado ao público, que não arredou pé enquanto a atuação não terminou.
O balanço global das festas é “positivo”, acrescentou António Castro, que afirmou que a coletividade “está de parabéns” não só pelo aniversário, mas também pelo sucesso do programa, que foi alargado para três dias. Para além da música, quem passeou pela festa podia sempre dar um salto à tasquinha onde se preparavam petiscos à boa maneira tradicional. “A tasquinha é o nosso grande suporte. Temos vários parcei-
ros, mas sem a tasquinha acho que não conseguiríamos fazer nada que se parecesse com aquilo que temos aqui hoje. As pessoas trabalham de graça e só não o fazem a seco, porque têm comida e bebida à discrição”, frisou. Os fundos angariados pela Associação vão reverter para as obras da nova sede que está a ser construída.
10 Atualidade
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5 de julho de 2012
Paradela acolheu festa em honra de S. Pedro Patrícia Pereira A.Costa
Irmã Fernanda celebrou Bodas de Ouro Patrícia Pereira A.Costa
Foi numa celebração religiosa, presidida pelo seu irmão, padre Fernando Campos, que a irmã Fernanda Campos celebrou 50 anos de Profissão Religiosa, na presença de familiares, membros da Congregação das Irmãs Paulistas, à qual pertence, equipa paroquial, ligada às vocações consagradas, entre outros movimentos paroquiais. Durante a eucaristia a irmã fez a renovação da Profissão Religiosa perante os sacerdotes presentes, tais como Alberto Vieira, Luciano Lagoa, pároco de S. Martinho de Bougado, e a
comunidade paroquial. A irmã ficou “maravilhada” com esta celebração, afirmando que “já sabia” que a paróquia de S. Martinho de Bougado tem “muitas possibilidades de crescer”, devido à “juventude, organismos e atividades que tem”, para isso basta “só escutar o Senhor”. Apesar das “muitas dificuldades” ao longo destes 50 anos, tais como a saudade, a irmã asseverou que “Deus é muito bom e que a continua a chamar”, destacando os momentos de “alegria, felicidade e de muitas ações de graça”, onde mesmo estando “muito longe da família”, teve-a sempre consigo.
A festa em honra de S. Pedro em Paradela, que decorreu nos dias 29 e 30 de junho, superou as expectativas da organização. “Acho que correu tudo muito bem e o pessoal aderiu”. Foi com estas palavras que José Luís, membro da Comissão de Festas S. Pedro de Paradela, contou como decorreu a Festa em honra de S. Pedro, em Paradela, aí realizada anualmente. Durante dois dias, a Comissão de Festas de Paradela proporcionou aos visitantes um programa dedicado aos “grupos da terra”, sendo que a tasquinha com os tradicionais comes e bebes não podia faltar. A festividade, que começou na noite de sexta-feira, contou com as atuações do Conjunto Típico do Val, do Rancho das Lavradeiras da Trofa e de um conjunto de concertinas.
Festas foram “melhor do que o ano passado”
José Luís fez um “balanço positivo” das festas que “superou as suas expectativas”. Apesar de o orçamento ter sido mais baixo do que nos anos anteriores, o membro é da opinião que, este ano, conseguiram fazer “melhor do que o ano pas-
sado”. “Como tínhamos planeado apareceram bastantes pessoas, que participaram vivamente na festa. O único problema foi no almoço de sábado, em que tivemos porco no espeto, pois apareceu pouca gente”, asseverou.
Atualidade 11
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5 de julho de 2012
Dia da Paróquia celebrada em Família Diana Azevedo
A Eucaristia ao ar livre e o piquenique convívio foram os pontos altos da comemoração do Dia da Paróquia, em S. Romão do Coronado. Os jovens e a Família foram pontos centrais desta iniciativa, que pretendeu promover uma maior aproximação entre a comunidade e a Igreja. Dia da Paróquia é o nome da atividade desenvolvida pelos vários grupos que se juntaram para criar um dia diferente na Quinta de S. Romão do Coronado, com o objetivo de “aproximar as pessoas da religião e mostrar que a dimensão Cristã vai muito mais além das Celebrações Litúrgicas”, uma vez que está presente em todo lado. A iniciativa, que partiu do grupo da catequese e contou com a ajuda do pároco Manuel Domingues e do vigário paroquial Rui Alves, decorreu no domingo, dia 1, onde os romanenses além de falarem de Cristo, também se
lembraram da importância da família e da juventude. A data foi marcada com uma Eucaristia em pleno espaço verde da Quinta, onde vários fiéis estiveram presentes. Ligeiramente diferente dos moldes habituais, a celebração religiosa contou com a participação de vários grupos da paróquia, embelezando a cerimónia. “Todos os movimentos da paróquia estiveram presentes e isso é muito bom. A Igreja é isto mesmo, um corpo único, uma união”, referiu Manuel Domingues, pároco responsável pela freguesia de S. Romão há cinco anos. O convívio da tarde, com o piquenique, os jogos e a atuação de alguns grupos, mostraram uma outra vertente da comemoração religiosa deste dia. O vigário Rui Alves, sucessor do padre Manuel Domingues, assume que “nós somos um pouco responsáveis pelo afastamento dos jovens da Igreja”. “Os jovens são irreverentes e chateia-me profundamente que haja pessoas que se esquecem que também já fo-
ram jovens e sentiram o mesmo. Nós não podemos chegar a Deus se nos esquecermos que somos humanos. Há regras que são inevitavelmente necessárias, mas a religião e a Igreja não devem ser espaços fechados e cheios de regras, porque isso afasta os jovens”, justificou. O vigário é da opinião que a religião “não passa por chamar os jovens até Deus, mas a fazer com que eles próprios tenham vontade em caminhar nessa direção”. E é por essa razão, que Rui Alves considerou a atividade como “um contributo importantíssimo”, comprovando com a “grande adesão de jovens”. Há cerca de um ano na paróquia de S. Romão, o novo pároco, que sucederá o padre Manuel Domingues no final de julho, valorizou “a dedicação das pessoas”. “Entregam-se muito e por vezes deixam, para segundo plano, as suas vidas pessoais e as suas famílias. Quando as comunidades respondem desta forma aos apelos são capazes de coisas extraordinárias e o Dia da
Dia da Paróquia comemorado em S. Romão
Paróquia é apenas mais um exemplo da dedicação destas pessoas”, explanou. Questionado sobre os cinco anos de acompanhamento aos fiéis da freguesa de S. Romão, Manuel Domingues confessou que “vão ficar saudades”. “Quando o Senhor Bispo me enviou para cá, disse-me que seria uma paróquia provisória, mas eu nunca encarei como provisório. De-
diquei-me e assumi na íntegra, apesar de todas as minhas limitações de saúde, e, com alegria e muito espírito de sacrifício, penso ter desempenhado o melhor e estou de consciência tranquila”, afirmou, salientando que o sucesso só foi possível, porque encontrou “grupos muito cooperantes e líderes muito dedicados”.
História do século XX em carros e motas Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Clube Trofense de Automóveis Antigos promoveu uma exposição de carros e motas antigos no Parque Nossa Senhora das Dores. Coletividade está a desenvolver projeto para abrir museu ao público. Oitenta e sete anos de vida podem esconder muitas histórias e o Chevrolet de Eduardo Reis é prova disso. A relação entre proprietário e a relíquia de quatro rodas, “mais velho que o dono”, nasceu há 50 anos, em Caracas, Venezuela, em tempos em que Eduardo Reis era “construtor” e utilizava os automóveis para promover os imóveis construídos. Hoje, este trofense conserva o seu património automobilístico com carinho. “É preciso respeitar os objetos antigos e incentivar a juventude para conservar as relíquias e em épocas passadas parecia que construíam melhor que agora. Agora os automóveis trazem muito plástico”, explicou,
considerando que os atuais parachoques adotaram uma nova designação para “não me toques”. Eduardo Reis adquiriu este modelo em Caracas, mas tratase de um exemplar da General Motors originário do Canadá. Este carro, “mais conquistador que o proprietário”, era o mais antigo dos que estiveram em exposição no Parque Nossa Senhora das Dores. Aproveitando a realização da Super Especial da Trofa, o Clube Trofense dos Automóveis Antigos (CTAA) fez questão de repetir a exposição anual, que atraiu muitos curiosos. Para além dos carros, também as motas de outros tempos deram nas vistas. No total, a exposição percorria a história automobilística do século XX até à década de 80, pois só são clássicos automóveis com mais de 25 anos. Jorge Curval, presidente do CTAA, afirmou ao NT e à TrofaTv que “é um prazer” dar “a oportunidade aos aficionados de carros e motas antigos de se juntarem e compartilharem ideias”.
CTAA está a desenvolver projeto para divulgar património automobilistico do concelho
Perante um “parque de clássicos bonito”, onde salta à vista “a qualidade de restauro” e a “raridade” de alguns exemplares em exposição, Jorge Curval explicou que a iniciativa “é uma forma de homenagear a tradição automobilística da Trofa”. Esta foi, aliás, uma das razões para a constituição da coletividade, há sete anos. E para manter essa tradição viva, o CTAA está a desenvolver
um projeto de modo a divulgar o património automobilístico do concelho no Museu Baptista Andrade, situado em Santiago de Bougado, face à EN 104. Jorge Curval referiu que “o clube tem um projeto para apresentar à Câmara Municipal, no que diz respeito a tirarmos a maisvalia desse museu”. Acrescentando que a Trofa “tem duas ou três coleções particulares muito boas”, Jorge
Curval acrescentou que é necessário ultrapassar “algumas questões legais” para celebrar “uma parceria entre o clube e o proprietário do museu para abri-lo a visitas”. O projeto “já existe há cerca de um ano e será apresentado no decurso deste, certamente”, sublinhou. Depois da exposição, as cerca de 150 relíquias seguiram em desfile pelas principais ruas da cidade.
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5 de julho de 2012
Assembleia para cumprir calendário Foi uma assembleia para cumprir calendário aquela que se realizou na noite de terça feira, dias 26 de junho em Guidões. A união da população foi “exaltada” pelos partidos presentes. Para Atanagildo Lobo, do PCP foi “pertinente e louvável” a junta ajudar e incentivar as festas em honra de S. João. Desafiou Bernardino Maia a intervir na Assembleia Municipal (AM), para referenciar que as “festas foram feitas com prata da casa, quando se promove a fusão e extinção das freguesias , Guidões mostrou que é uma freguesia com tradição, com gente capaz, com carácter e que consegue fazer e levar a bom porto aquilo a que se propõe, e que é uma freguesia que merece ficar como freguesia. Bernardino Maia, afirmou que seria melhor outros guidoenses fazerem isso na assembleia municipal, uma vez que segundo ele “não é uma pessoa com o
dom da palavra”. Convidou mesmo Atanagildo para que ele fizesse isso na AM, no período do publico, uma vez que reconhece as capacidades de oratória do comunista. Atanagildo afirmou que não o faria, contudo no dia em que for discutida as fusões das freguesias, estará presente na Assembleia Municipal. Contudo afirmou que “espera que a assembleia municipal se abstenha de tomar qualquer posição sobre essa matéria” Nesta sessão os elementos presentes foram ainda informados pelo edil guidoense, que a segunda fase da obra da capela mortuária já se encontra em execução, foi entregue por ajuste direto ao mesmo empreiteiro que desenvolveu a primeira fase da obra. Na Assembleia ficou o desafio lançado por Atanagildo Lobo, para que no dia da freguesia na Expotrofa, o stand da junta tivesse decoração alusiva à não fusão da freguesia.
A união da população foi “exaltada” pelos partidos presentes
Detido por posse de droga Patrícia Pereira Hermano Martins
A Guarda Nacional Republicana da Trofa deteve um indivíduo, que tinha na sua posse 15,6 gramas de haxixe. Um indivíduo foi intercetado pela patrulha apeada da Guarda Nacional Republicana (GNR) da Trofa, na Rua Conde S. Bento. O jovem, com cerca de 20 anos, foi surpreendido pelas autoridades, na manhã de quartafeira, dia 4 de julho, na posse de 15,6 gramas de haxixe. O indivíduo já se encontrava referenciado por suspeita de tráfico de estupefacientes, junto a estabelecimentos de ensino do concelho da Trofa. O jovem foi detido e presente no Tribunal de Santo Tirso, mas até à hora de fecho desta edição, desconheciam-se as medidas aplicadas. Já no sábado, dia 30 de junho, a GNR deteve um indivíduo, na Rua das Indústrias, que conduzia um veículo ligeiro sem habilitação. O homem, com cerca de 50 anos, já é reincidente, uma vez que, em janeiro, também foi presente no Tribunal de Santo Tirso, pelo mesmo delito.
O transgressor foi novamente presente a Tribunal, sendo que ainda não se conhece as medidas de coação aplicadas. Mulher surpreendida a furtar em hipermercado Uma senhora, residente da Trofa, foi surpreendida a furtar produtos de higiene e limpeza, no valor de 125 euros, num hipermercado. Tudo terá aconte-
cido na segunda-feira, dia 2 de julho, pelas 15 horas, quando efetuava compras no dito estabelecimento, onde colocava os produtos dentro de uma saca. Quando se dirigiu para a caixa de pagamento, apenas colocou alguns produtos sobre a caixa, deixando os restantes dentro da saca. A mulher, com cerca de 36 anos, foi presente a Tribunal,
desconhecendo-se ainda as medidas aplicadas. Também na madruga de quar-
ta-feira, foi furtada uma viatura de marca ford transit, na Rua António Sérgio, em S. Romão.
Atualidade 13
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5 de julho de 2012
ExpoTrofa’12
Comissão de Festas apresenta novidades Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
A ExpoTrofa decorre entre os dias 7 e 15 de julho, contando com novidades e surpresas, sendo que a principal é a localização do certame na Estação da CP. É já neste sábado que arranca mais uma edição da ExpoTrofa. A Comissão de Festas de Nossa Senhora das Dores promete muitas novidades e surpresas ao longo destes 8 dias, com vista a atrair milhares de pessoas. A principal novidade deste ano é mesmo o local da sua realização, a estação da CP e segundo José Sá, presidente da Comissão de Festas de Finzes, “o local é mais apropriado e confortável”. As obras da regeneração dos parques foram a causa da alteração do local da exposição, uma vez que se contava que estas tivessem início antes da ExpoTrofa. Apesar da obrigatoriedade de alterar a localização da exposição, José Sá é perentório em afirmar que esta foi “uma boa escolha”, uma vez que o local é o “mais dimensionado, nivelado, com pavimento mais confortável”, com “todas as acessibilidades de ruas, mais o espaço para estacionamento” e o facto de estar perto da estação que “dá ligação a todas as partes do país”, espera que este traga “muita gente”. Para além dos cerca de 180 expositores, que vão mostrar aquilo que melhor sabem fazer, o certame vai contar com a Feira dos Povos que, com a participação de 12 associações de vários países, vão demonstrar “a
cultura do seu país”. O presidente da Comissão de Festas espera que o tempo permita a realização normal deste certame que acredita que será do “agrado de todas as pessoas” que o visitarem. Sendo que esta será “marcante”, não só pelo novidade da localização, mas também “pela grandeza da feira”. José Sá está com boas expectativas para este certame, visto ser um “espaço nobre e com as melhores condições”. “É o primeiro ano, ninguém pode garantir êxitos ou fracassos, mas estou convicto de que irá ser um êxito, porque, como referi, as surpresas vão ser enormes, o espaço de stands está todo preenchido. Dou a garantia de que este sítio tem as melhores condições até onde era realizada até agora, desde melhores condições no aspeto de animação, na grandeza da exposição, no aspeto de pavimentação ao conforto das ruas”, garantiu. No final, o presidente da Comissão de Festas convidou as pessoas a visitarem este certame, “não só pela curiosidade do novo local, mas também para apoiar a organização, frisando que “vão sair satisfeitas”. Relativamente ao orçamento para a ExpoTrofa, José Sá asseverou que os valores serão “mais ou menos o mesmo dos outros anos”, salientando que pelo facto de o “lugar ter mais eficiência e ser nivelado torna a montagem do equipamento mais fácil”. Três juntas de freguesia não participam no certame Esta é a primeira vez que três das oito juntas de freguesia do
concelho, não se farão “representar” na ExpoTrofa. As Juntas de Santiago de Bougado, Alvarelhos e Covelas não aceitaram o convite da Câmara Municipal da Trofa para assegurar a animação de um dia durante o certame. No entanto a Câmara convidou associações das três freguesias conseguindo asseguram a sua representação na maior exposição de artesanato, associativismo e empreendedorismo do concelho. Uma situação que José Sá não entende uma vez que essas juntas têm participado todos os anos, desde a sua criação. “Não sei se é pelo facto de ter algo contra o presidente da Comissão de Festas ou contra o presidente da Junta de Freguesia de S. Martinho. Não sei se se sentem cansados por algum motivo político ou pessoal. Não sei, nem lhes pergunto. Eles lá o sabem”, afirmou, referindo que mesmo assim a “ExpoTrofa vai realizarse na mesma”. Fernando Moreira, presidente da Junta de Freguesia de Covelas, informou que não vai marcar presença neste certame por “motivos de Saúde”. Quando questionado o porquê da freguesia não se fazer representar, o presidente afirmou que isso não deveria de ser da competência da Junta, uma vez que “causa grandes despesas”, visto que tem que “contratar pessoas de fora”, já que não tem ninguém na freguesia. Um “investimento que deveria ser da Câmara”. Já o executivo da Junta de Freguesia de Santiago de Bougado justificou a sua ausência, devido à decisão da autarquia trofense ao “deslocalizar este evento, para a nova centralidade,
“Dou a garantia de que este sítio tem as melhores condições”
que a todo o custo quer implementar, longe do restante concelho e da maioria da população”. Sendo esta uma parceria entre Câmara Municipal e juntas de freguesia, a autarquia deveria “dialogar com todos os presidentes”, com o intuito de escolher “o melhor local”. O executivo sugeriu ainda que poderia “iniciarse uma descentralização pelas restantes freguesias”, que também têm “locais magníficos e que poderiam acolher muito bem este evento”. Joaquim Oliveira, presidente da Junta de Freguesia de Alvarelhos, já tinha informado o porque da sua ausência na ExpoTrofa, na Assembleia Ordinária do mês de abril. O autarca decidiu que a Junta não estaria representada, por considerar que “foram alterados os conceitos” e “os pressupostos” desta iniciativa. “Há dois anos houve coisas desagradáveis que se passaram e o ano passado aconteceram outras ainda mais desagradá-
veis. Há 11 ou 12 anos, a comissão instaladora tinha o objetivo de transformar a ExpoTrofa/Festas de Nossa Senhora das Dores em grandes festas concelhias (…) A iniciativa também tinha como fim movimentar o mundo associativo e fazer com que ele arranjasse uma forma de angariar dinheiro através da participação nas tasquinhas. Curiosamente, o ano passado, a gestão da ExpoTrofa passou para a comissão de festas da Senhora das Dores, que instituiu o valor de 500 euros que cada associação tinha de pagar para explorar as tasquinhas. O resultado disso é que o Rancho de Alvarelhos entendeu que não deveria participar, porque pouco sobraria de nove dias de trabalho”, afirmou. Por esta razão, o presidente considera que “a população de S. Martinho já deixou bem claro que não quer que as festas sejam concelhias e que quer ser grande à custa dos outros”.
ExpoTrofa/Feira dos Povos começa já este sábado Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
A Trofa recebe a partir de sábado, 7 de julho, mais uma edição da ExpoTrofa/Feira dos Povos na zona envolvente à Estação da CP, propondo nove dias de animação e festa. Numa organização conjunta entre a Comissão de Festas em Honra de Nossa Senhora das Dores e a Câmara Municipal da
Trofa, está a ser promovido a ExpoTrofa/Feira dos Povos, com a inauguração marcada para este sábado, pelas 17 horas. A organização deste certame tem o intuito de divulgar e promover o tecido económico e empresarial do concelho, bem como dinamizar o movimento associativo da Trofa, propondo ainda uma viagem pelas culturas do mundo, permitindo um conhecimento alargado das vivências e da forma de estar de outros povos.
Joana Lima, presidente da Câmara Municipal da Trofa adianta estar confiante no sucesso de mais esta edição do certame que já nos habituou a ter casa cheia em todos os espetáculos. Este ano fomos forçados a alterar o local da realização da Expotrofa/Feira dos Povos pois com a iminência do inicio da obra de requalificação dos parques tivemos de decidir pela alteração do local”. A autarca garante que “ o facto de o Governo ter chamado assim a reprogramação do
QREN atrasou o início das obras que deveriam por esta altura estar no terreno”. Como em anos anteriores, a autarquia trofense lançou o convite a todas as freguesias do concelho, bem como às várias coletividades, para que assumissem a animação noturna deste evento, com o objetivo de as “integrar nas ações promovidas pela autarquia”. Desta forma, o recinto de dez mil metros quadrados, será animado pelas várias associações, grupos e ranchos, que prometem muita ani-
mação para os diferentes espetáculos. O certame decorre no âmbito do projeto de dinamização e Requalificação Urbana dos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro abrangida pela Candidatura ao Programa de Ação (PRU/2/2008) – Grandes Centros” no âmbito do instrumento de Politica “Parcerias e Regeneração Urbana”, inscrito no Eixo IV – Qualificação do Sistema Urbano do Programa Operacional Regional do Norte.
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5 de julho de 2012
Câmara e FAPTrofa levam crianças à praia Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Centenas de alunos participam nas colónias balneares organizadas pela FAPTrofa. Autarquia apoia iniciativa, que se prolonga até sexta-feira. A bandeira amarela denunciava que o mar não convidava a banhos, mas havia alternativa para a diversão. A música soava alta e as crianças da Trofa atraíam curiosos com as suas coreografias mais ou menos alinhadas. O importante era mesmo descomprimir. Desde 18 de junho e até 6 de julho, os alunos do 1º ciclo das escolas do concelho invadem a praia das Caxinas, em Vila do Conde, todas as manhãs agora que as aulas terminaram. Andreia Torres era uma das orgulhosas veraneantes que confirmava o sucesso da estadia na praia. “Está a correr bem”, afirmava, para logo a seguir justificar: “Já fomos à água”. Para além dos banhos, An-
dreia divertiu-se nas atividades preparadas pelos professores, como “o futebol e o andebol”, sem esconder que, “às vezes”, a criançada fez asneiras. Já Miguel Ângelo, mais desinibido, utilizava um adjetivo para classificar o dia de praia: “Fantástico”. A água, incrivelmente (ou não), estava “quentinha” e fez as maravilhas deste miúdo que garante que também fez “a coisa mais preferida” na praia: “Jogar futebol”. Para além disso, não tirou os olhos das meninas: “Tem ali uma do outro lado que é boa”. Enquanto o Miguel Ângelo não perdia de vista o seu amor de verão, as crianças aproveitavam o último dia de colónias balneares, com brincadeira e um gelado para refrescar. Para a semana, são outras a terem o mesmo prémio. José Oliveira, presidente da Federação de Associações de Pais da Trofa (FAPTrofa), organizadora da atividade, afirmou que “é uma atividade merecida” para as crianças “depois de um ano de escola”. “Temos o apoio
Centenas de crianças participaram nas colónias balneares
dos professores das atividades de enriquecimento curricular (AEC) e da Câmara Municipal, pois não temos receitas próprias. Também é partilhado com os pais, porque os alunos não escalonados pagam uma parte para financiar esta iniciativa”. Teresa Fernandes, vereadora do pelouro da Educação, considera que as colónias balneares dão a única oportunidade a que
“muitas crianças possam vir a praia”. “E depois de um ano preenchido, é mais que merecido trazermos as nossas crianças à praia”. No próximo ano letivo, com a mudança de competências da Federação da Associação de Pais, será a autarquia a responsabilizar-se pela organização das colónias balneares, assegurou a vereadora.
Segundo a autarquia, no total participam nesta edição das colónias balneares “cerca de 800 alunos”. Na primeira semana participaram as crianças das EB1 do Agrupamento de Castro e a EB1 de Finzes, seguindo-se os alunos das escolas do Agrupamento da Trofa. A última semana é dedicada aos meninos do Agrupamento do Coronado.
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5 de julho de 2012
Comissões Administrativas tomaram posse Hermano Martins
Comissões Administrativas provisórias dos agrupamentos de Escolas da Trofa e de Coronado/Covelas já tomaram posse. Paulino Macedo e José Magalhães são os responsáveis pelas equipas que têm como missão gerir as escolas até maio de 2013 Da fusão dos três agrupamentos de escolas do concelho da Trofa resultou a criação de apenas dois: Agrupamentos de Coronado e Covelas e o agrupamento da Trofa. A DREN, responsável por esta fusão terá convidado José Magalhães e Paulino Macedo para constituírem as comissões administrativas provisórias que tem como missão a gestão do agrupamento até às eleições dos novos directores de agrupamentos que tem de ocorrer até maio de 2013. O processo está longe de ser pacífico. Se no agrupamento de Escolas da Trofa e na Escola Secundaria da Trofa houve entendimento entre Paulino Macedo e Denis Rio, o mesmo não aconteceu nos Agrupamentos de Castro e no de Coronado/Covelas. O nome do novo agrupamento passa agora a ser Agrupamento de Coronado e Covelas desaparecendo a denominação de Castro. A DREN incumbiu José Magalhães de formar a CAP para o agrupamento que junta as escolas de Guidões, Alvarelhos, Muro, S.Mamede, S.Romão e Covelas. Renato Carneiro até agora diretor do Agrupamento de Escolas do Castro afirmou ter sido “convidado por José Magalhães para integrar a comissão, mas recusou, uma vez que apenas ele foi convidado da direcção do agrupa-
mento, afirmando que achava que deveriam ter sido duas pessoas do agrupamento do Castro, mas reconhece a legitimidade de José Magalhaes para convidar apenas uma. Contudo, se fosse ele o incumbido para propor uma equipa “convidaria dois ou três elementos, em função da proporcionalidade da actual direção do agrupamento Coronado e Covelas”, adiantou. Já José Magalhães que preside à CAP do Agrupamento de Coronado/Covelas adiantou ter apenas convidado um elemento de Castro por causa da dimensão já que comparativamente ao de Coronado e Covelas tem menor dimensão. Com a recusa de Renato Carneiro de fazer parte da CAP, a mesma passa a ser composta pelos 4 elementos que já faziam parte da direção do agrupamento liderado por José Magalhães. Quanto às expectativas adianta que espera “cumprir a missão para a qual fomos nomeados, constituir de facto uma unidade organizacional composta neste caso por o agrupamento de Coronado e Covelas e pelo Agrupamento do Castro de forma que correspondámos aos anseios da comunidade educativa.” Também o Conselho Geral do Agrupamento de Escolas do Castro, em reunião extraordinária de 28 de junho manifestou, em documento enviado à DREN, ao Ministério da Educação, à Câmara Municipal da Trofa e à Secretaria de Estado do Ensino e administração escolar, dúvidas “acerca dos critérios para a constituição da CAP, nomeadamente quanto à escolha do seu presidente, tendo em consideração que o número de alunos do agru-
EB 2/3 de S. Romão continuará como sede do agrupamento
pamento não foi tido em consideração noutros municípios com o mesmo processo” mostrando o seu “ total desagrado pelo modo como o processo de constituição da CAP foi desenvolvido.” Contactada a DREN para esclarecer quais os critérios para a formação das CAP, até à hora do fecho desta edição não foi remetido qualquer esclarecimento. Aliás esta não é a primeira vez que este organismo público deixa por responder às questões colocadas pelos jornalistas. Já Teresa Fernandes, vereadora da Educação da autarquia da Trofa adiantou que a Câmara Municipal da Trofa “Oficialmente e por parte da DREN não tem nenhum conhecimento dos elementos nomeados, facto que estranhamos porque durante todo este processo de agregação esta autarquia agiu sempre com toda a responsabilidade e cooperação com a DREN.” A autarca adiantou que “na reunião que a autarquia teve na DREN com o Diretor Regional, Dr. João Granjo e os senhores diretores dos agrupamentos das escolas da Trofa e da Escola Secundaria, no dia 2 de Abril, para oficializar as agregações propostas, foi-nos transmitido pelo Sr. Diretor Regional e pela Srª Adjunta, Drª Isabel Cruz que na altura da constituição das CAP´S a autarquia seria ouvida e envolvida em todo o processo. Ficamos então a aguardar e até à data ainda não fomos contactados”.
Apesar disso a vereadora espera que “ todo o processo decorra com toda a normalidade e ponderação, porque a nossa pretensão é que estas alterações não interfiram negativamente com a preparação e o inicio do próximo ano lectivo” concluiu. Agrupamento da Trofa mais pacífico Paulino Macedo e Denis Rio vão formar equipa juntamente com mais três elementos da Escola Secundaria da Trofa e do Agrupamento de Escolas da Trofa que absorve assim a Secundária. A CAP é assim constituída por três elementos do Agrupamento da Trofa e dois da Escola Secundária da Trofa. Denis Rio afirma ter aceite esta fusão e o consequente convite para formação da CAP “de forma natural e para o bem da Escola”. Já Paulino Macedo, que encabeça esta estrutura provisória adianta que “a dimensão desta Agregação de Escolas é substancialmente elevada, requererá, por isso, necessidades apuradas de gestão quer pedagógica quer administrativa, acrescida da racionalidade de recursos quer humanos quer financeiros que o país atravessa e que as escolas não são exceção”. A Escola Secundária da Trofa e a EB2/3 de S. Romão do Coronado serão as sedes dos respetivos agrupamentos agora criados.
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5 de julho de 2012
Vila de Ribeirão comemorou 26º aniversário Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
A Junta de Freguesia de Ribeirão realizou uma sessão solene comemorativa da sua ascensão a Vila. Festas decorrem até domingo, dia 8 de julho. A data três de julho de 1986 ficará para sempre marcada na história da freguesia de Ribeirão. Foi neste dia, que a Assembleia da República votou e aprovou a
elevação de Ribeirão à categoria de Vila. De forma a comemorar este marco importante, a Junta de Freguesia de Ribeirão organizou um programa de sete dias, repletos de animação. O ponto alto das comemorações foi na terça-feira, dia em que se comemoraram os 26 anos de elevação a Vila. A cerimónia começou pelas 8 horas com uma celebração solene, seguido do hastear das bandeiras e lançamento de morteiros. Já à tarde, pelas 18.30 horas, teve início a
Autarcas e pároco cantaram os parabéns à vila de Ribeirão
sessão solene comemorativa, no edifício da Junta de Freguesia, que contou com a presença de Armindo Costa, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Reverendo Monsenhor Manuel Joaquim, restantes
membros autárquicos e comunidade ribeirense. No discurso, o presidente da Junta de Freguesia, Adelino Santos Oliveira, asseverou que a melhor forma de celebrar esta data é “relembrar o crescimento
desta terra, no que diz respeito ao parque industrial, comercial e habitacional, impulsionado pelo título de vila, atraindo pessoas, projetos e desenvolvimentos”. “Valeu a pena este título, por mais honorífico que seja, que funcionou como ponto de partida para muito do que hoje somos, para muito do que esta terra se tem transformado”, realçou. Uma distinção que significou “um desafio” para os autarcas, que, ao longo destes anos, deram “o seu melhor”. Esta sessão também serviu para os relembrar, devido ao “esforço e dedicação a esta terra e a esta gente”. Durante o seu discurso, agradeceu a Armindo Costa, por perceber a “dimensão e as potencialidades desta terra de Ribeirão”, tendo sido capaz “de avaliar a forma equitativa, no contex-
to concelhio, aquilo que a freguesia represente e aquilo a que tem direito”. Uma vez que, durante a sua década de mandato, foi “apetrechando não só a nível de necessidades básicas, como vias, saneamento e água, como também ao nível de educação, desporto e lazer”, através do parque municipal de piso sintético, piscinas e o centro escolar. Adelino Santos Oliveira aproveitou para pedir a Armindo Costa, na qualidade de presidente da autarquia famalicense, “um presente especial”: a implementação de um parque infantil no renovado souto de Santa Ana, que teria um “grande impacto positivo na população”. Além disso, demonstrou que tem outros “sonhos a médio prazo” para a freguesia, tais como a construção de um auditório e de uma ponte alternativa à ponte do rio Ave na Estrada Nacional 14. Armindo Costa recordou a história de Ribeirão, considerando a sua elevação “um marco importante no desenvolvimento do concelho”, pois tornava-se “mais forte com a criação das vilas de Joane e de Ribeirão”. “De uma terra de agricultores e pequenos industriais têxteis, confeções e metalurgia, Ri-
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5 de julho de 2012
beirão transformou-se num importante polo industrial e residencial, que oferece aos seus habitantes uma qualidade de vida de excelência. O município de Famalicão orgulha-se do progresso e do desenvolvimento de Ribeirão, e eu, como presidente da Câmara Municipal, sinto uma enorme honra e uma enorme alegria por ter participado ativamente no crescimento de Ribeirão, em particular nos últimos 10 anos e meio”, reconheceu. O autarca famalicense afirmou que a freguesia cresceu “imenso”, sendo que o desenvolvimento está “à vista de todos”. As obras que considera “emblemáticas” de Ribeirão são as piscinas e o centro escolar, uma vez que significam uma “aposta forte no desporto e na educação”. Armindo Costa promete que vai “continuar a fazer de tudo” para que os ribeirenses tenham esperança num futuro melhor para todos. Na sessão solene, a Junta de Freguesia aproveitou para homenagear duas associações, a Casa do povo de Ribeirão e o Clube Cultura e Desporto de Ribeirão, pelos seus 75º e 25º aniversários, respetivamente.
Sessão solene contou com música
Freguesia em festa até domingo O programa de festas da comemoração do 26º aniversário continua até domingo. A noite de sexta-feira, dia 6, está reservada para uma Noite Cultural, que contará com a atuação das Marchas de Ribeirão – CCDR e do
Grupo Millenium. Já no sábado, decorre o 3º Encontro de motos antigas, dinamizado pelo Moto clube de Ribeirão e, ainda, várias atividades desportivas, desde aventuras radicais no Souto Santa Ana, meia maratona de pesca, nas margens do Rio Ave, mega-aula de hidroginástica e regime livre nos três
tanques, nas Piscinas de Ribeirão. A noite termina com a Noite popular, com o XXIV Festival de Folclore de Ribeirão. As festividades encerram no domingo, com uma prova de cicloturismo.
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Colégio da Trofa em festa de final do ano Patrícia Pereira A. Costa
O Colégio da Trofa promoveu para a comunidade escolar, uma festa de encerramento do final do ano letivo, na Casa das Artes, em Vila Nova de Famalicão. Depois de um longo período de trabalho, o Colégio da Trofa decidiu recompensar os alunos, que se esforçaram ao longo deste ano letivo. Os alunos que agora terminaram o 9º ano vestiram-se a rigor para celebrarem o fim de mais uma etapa no percurso educativo, onde acompanhados por familiares, receberam das mãos dos responsáveis do Colégio o diploma de conclusão do 3º ciclo. A opinião dos alunos relativamente ao fim do 3º ciclo foi unânime, significa “mais responsabilidade”, onde tem que se ter em conta “os objetivos, para lutar por aquilo que querem”. Mesmo tendo sido uma fase “complicada”, conseguiram sempre superar os obstáculos que foram surgindo. O fim do ano letivo no Colé-
gio da Trofa ficou ainda marcado pelo espetáculo que decorreu na Casa das Artes, na quarta-feira, dia 27 de junho, que contou com a participação dos alunos do jardim de infância e do 3º ciclo. Ao longo das atuações, os alunos apresentaram as coreografias que aprenderam para mostrar ao público que encheu o auditório. Para Beatriz Azevedo e Clara Ribeiro, que concluíram o 6º ano, os exames correm bem, estando a contarem com boas notas. Manuel Pinheiro, diretor pedagógico do Colégio da Trofa, contou que esta foi uma “festa fabulosa”, pois, pela primeira vez, saíram das paredes da escola, para a realizarem numa “casa de espetáculos muito digna”. “Foi um epílogo feliz, um fim de ano absolutamente de alegria, de felicidade e de magia, para os nossos alunos e para todos aqueles que tiveram o privilégio de estar nesta festa, nomeadamente os pais e familiares dos nossos alunos”, afirmou, agradecendo a toda a comunidade educativa pela “colaboração e confiança, por parte dos pais que depositaram
Alunos do 9º ano receberam diploma
os filhos no projeto educativo do Colégio”. Já existe há quatro anos. O Colégio da Trofa, que “nasceu sobre os escombros do antigo Externato Nossa Senhora das Dores”, já existe há quatro anos. Um projeto diferente, com outra visão do que “deve ser o ensino e a educação de hoje em dia”. Com 24 anos de experiência como professora, Zoraida Areal lecionou no antigo Externato Nossa Senhora das Dores. A professora elogiou a qualidade do colégio, que registou “um crescimento bem notável”, tendo melhorado “a 100 por cento”. “Este é um projeto educativo fabuloso. Os nossos alunos sentem-se extremamente felizes, gostam de lá estar e todos os docentes e colegas adoram trabalhar no Colégio”, acrescentou. Apesar de as aulas terem terminado, o Colégio da Trofa vai manter-se aberto durante o mês de julho para desenvolver atividades extracurriculares com os alunos do jardim de infância e 1º ciclo.
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Câmarajuntaavós e netos na praia Tânia Sousa
A Câmara Municipal da Trofa fomenta atividades “Avós e netos” na para e assinala ano, Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade Intergeracional. Começou esta semana a edição 2012 das Colónias Balneares Seniores, promovida pela Câmara Municipal da Trofa e direcionada para todos os seniores do concelho. Uma vez que este ano se comemora o Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade Intergeracional, a Autarquia Trofense juntou os seniores Trofenses que estão a participar nas colónias balneares seniores e as crianças do Agrupamento Escolar de Coronado e Covelas, que também estão a participar na edição das Colónias Balneares dos mais pequenos em Vila do Conde, em atividades desportivas e lúdicas conjuntas. Nestes encontros intergeracionais, as crianças que estão a participar nas colónias deslocam-se à praia do Leixão, para juntamente com os seniores participarem nas atividades promovidas pela Academia Municipal da Trofa – Aquaplace, na terça-feira e quinta-feira, enquanto na quarta-feira e sexta-feira decorrerá a hora do conto e jogos tradicionais na areia. Esta quarta-feira a presidente da Câmara da Trofa Joana Lima e a vereadora da Educação Teresa Fernandes juntaram-se aos avós e aos netos para perceber como está a correr “esta atividade conjunta que se realiza pela primeira vez” adiantou a autarca. Com estas atividades, a Câmara Municipal da Trofa, “procura incentivar a partilha de experiências e a troca de conhecimentos fomentando estas atividades intergeracionais de a “ vós e netos”. As colónias estão a decorrer durante o mês de julho, sendo que os participantes são divididos pelas duas quinzenas. A primeira quinzena que está a decorrer terminará a 13 de julho e a segunda realizar-se-a entre os dias 16 a 27 de julho. Com o intuito de assegurar segurança e mobilidade aos participantes, a praia escolhida é a praia do Leixão, na Póvoa de Varzim, que se localiza no centro da cidade. A Câmara Municipal disponibiliza transporte, seguro, estrutura de estadia (barracas) e organiza atividades desportivas e lúdicas diárias, ao longo da quinzena de praia, que têm como objetivo melhorar e potencializar o bem-estar e a alegria dos seniores. No final da edição 2012 das Colónias Balneares Seniores, a Edilidade Trofense vai promover a grande festa de convívio final desta atividade, programada para 28 de julho, nas instalações da Academia Municipal da Trofa – Aquaplace. O dia será de muita animação, com muita música, piquenique e atividades para todos, coincidindo com a festa de encerramento das atividades do ano 2011-2012 do Aquaplace.
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Situação financeira marcou assembleia extraordinária Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Durante a sessão extraordinária da assembleia-geral do Trofense, muitos sócios quiseram saber como está a situação financeira do clube. “A situação que se tem vivido neste último ano, pelo menos, é de uma perfeita ingovernabilidade”. Foi com estas palavras que Luís Cameirão, que dirigiu a assembleia-geral do Trofense respondeu a um dos sócios que solicitaram esclarecimentos acerca do estado financeiro do clube. Durante a sessão foi notória a divisão entre aqueles que defenderam a gestão de Rui Silva, presidente entre as épocas 2006/ 2007 e 2010/2011 e os que lhe imputam responsabilidades sobre a situação atual do clube. Armando Martins, tio de Rui Silva, afirmou que “ninguém pode duvidar da idoneidade” do sobrinho, acusando a comissão administrativa de fazer “gestão danosa” ao deixar que o processo Charles Chad chegasse a hasta pública. “Quando chegou ao clu-
be esta penhora, porque não foi feita oposição por esta comissão administrativa?”, questionou. O sócio e também antigo dirigente do clube acrescentou ainda que “no primeiro ano de presidência, o Rui Silva teve que avançar com 200 mil euros” para inscrever a equipa. “O investimento em cinco anos foi de dez milhões de euros e desses, perdoou cinco milhões. Entre 2003 e 2005, as finanças reclamaram uma dívida de 400 mil euros, que já vai muito além disto. Entraram dois milhões de euros nessa altura, não houve saída de dinheiro e nem os 400 mil euros para pagar. Onde está esse dinheiro?”, interpelou. Em jeito de resposta, Luís Cameirão referiu que “havia uma dívida fiscal de 400 mil euros, está contabilizada e foi dito por quem se seguiu que a liquidaria, facto que não aconteceu”. “Quanto aos dois milhões de euros que entraram, lamento, mas não tenho memória disso. Houve entradas correntes na época, mas dois milhões não foram de certeza”, frisou. Depois de Vasco Sampaio,
à data da saída de Rui Silva, “haveria cerca de 900 mil euros de dívidas a fornecedores não pagas”, salvaguardando que “a transferência de saldo foi negociada com a comissão administrativa”. “Há, depois, contas de longo prazo, dívidas a 30 de junho que diziam respeito a empréstimos bancários de cerca de três milhões de euros e um milhão e 316 mil euros devidos a uma empresa do doutor Rui (Imobiliária Quinta dos Miguéis, SA) cujos empréstimos já apresentados e aprovados nesta assembleia”, asseverou.
Paulo Melro quis “esclarecer” sobre relatório de contas
que também compôs a mesa de assembleia, ter afirmado que “não se sabe quanto o clube deve” pois “são tantas as surpresas que aparecem todos os dias”, Paulo Melro, ex-elemento da direção liderada por Rui Silva e da comissão administrativa, interveio para “esclarecer” que “as contas a 30 de junho de 2011 foram já apresentadas nesta as-
sembleia e se não foram colocadas a votação a comissão administrativa é que se tem que pronunciar sobre isso”. O relatório anual, acrescentou, “está fechado” e foi “efetuado por um gabinete externo ao clube, e as contas foram devidamente auditadas por Revisores Oficiais de Contas conceituados na praça”. Paulo Melro referiu ainda que,
Depois de Charles Chad, também Milton do Ó reclama milhares de euros O tema da penhora do estádio do Trofense também esteve em cima da mesa da assembleia. O processo de Charles Chad, ex-jogador que reclama 200 mil euros, fez com que o estádio e o complexo desportivo, em Paradela, fossem ahasta pública, mas há mais penhoras. Segundo Luís Cameirão “há outras, uma das quais efetuada ontem (sexta-feira), outra “da administração tributária” e “outras das mais diversas proveniências, desde a empresa dos autocarros, aos indivíduos da relva, jogadores e seguros”. Outro dos casos que veio a público foi a do também antigo jogador do Trofense, Milton do Ó, que exige o pagamento de 118 mil euros. Luís Cameirão afirmou que o processo refere-se a “incumprimento contratual”. “Alega ele que não lhe pagaram o último ano do contrato, incluindo subsídio de férias e de Natal”, frisou. Já Paulo Melro referiu que o único caso que conhece ligado a Milton do Ó foi “um processo de acidente de trabalho”, no qual o Trofense, assim como a seguradora, foi chamado a pagar uma percentagem da compensação pela incapacidade do jogador. Cameirão, cujo gabinete está responsável pelo departamento jurídico do clube “pro bono” (gratuitamente), explicou que os 118 mil euros exigidos advêm de um “caso diferente”, ligado com a “falta de pagamento de salários”. A comissão administrativa deu ainda a conhecer outro processo do jogador Gegé, que reclama 33 mil euros.
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Sete sócios tentam inscrever Trofense na 2ª Liga e arranjar direção Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Face à cessação de contrato da LS Soccer e à saída de José Leitão, o Trofense caiu num vazio diretivo. Sete sócios voluntariaram-se para tentar inscrever clube na 2ª Liga. A situação do Clube Desportivo Trofense está cada vez mais insustentável. A assembleia geral extraordinária que iria servir para a eleição dos novos órgãos sociais, com a presença do investidor Lucas Santos, acabou por ditar um vazio diretivo no clube. O representante LS Soccer esteve reunido com José Leitão na sexta-feira, um dia antes da assembleia, e acabou por rescindir o contrato onde estava previsto que a empresa gerisse as próximas cinco épocas desportivas do clube. José Leitão anunciou aos sócios a reviravolta neste processo, afirmando que “ele não fugiu, fizeram-no fugir”. “O contrato constava que ele se responsabilizava por um milhão e meio de dívidas, mas com as últimas notícias e penhoras feitas, essas já vão em dois milhões. E eu não sei o que está atrás da porta, porque podem aparecer mais. O contrato estabelecia que se qualquer uma das partes quebrasse o acordo, teria de pagar 300 mil euros, que era o caso do Trofense, pelo que conseguimos cessá-lo por mútuo acordo”, explicou. Lucas Santos terá abandonado o projeto “triste”, como referiu José Leitão, pois “o Trofense era uma porta aberta para o seu futuro”. Já o Trofense ficou “órfão” de uma alternativa e sem a bomba de oxigénio para sobreviver. Sem parceria, o emblema da Trofa estava refém da apresentação de uma nova lista que sucedesse a José Leitão. Como não apareceu, Luís Cameirão, que foi convidado a dirigir a assembleia, sugeriu que alguns sócios se voluntariassem para encetar diligências para dotar o clube de uma nova direção ou comissão administrativa, para se apresentar na nova assembleia marcada para 13 de julho. Eugénio Gomes, Ricar-
Na Assembleia, José Leitão comunicou aos sócios que LS Soccer tinha desistido da parceria
do Santos, Bruno Ferreira, Tomé Carvalho, Vasco Sampaio, João Castro Gomes e Alfredo Gomes aceitaram o desafio. O grupo tem muito que fazer e a primeira tarefa é criar condições para inscrever o Trofense na Liga de Honra até 12 de julho, mas para isso é necessário saldar uma dívida ao fisco, de “cerca de 62 mil euros”, anunciou Luís Cameirão, já que, acrescentou, “a declaração em como não há dívidas a jogadores de futebol” e “a certidão da Segurança Social, comprovando situação regularizada” foram dificuldades “superadas” pela comissão administrativa. Caso não consigam pagar a totalidade desse débito às Finanças e ter o acordo de pagamento de 140 mil euros de dívidas da comissão administrativa, referentes “ao IVA”, justificou José Leitão, o Trofense desce à 2ª Divisão B. José Leitão “desconhecia” dívida de 62 mil euros José Leitão afirmou desconhecer a existência da dívida ao fisco de 62 mil euros, referente “ao segundo trimestre da direção anterior”, acusando Paulo Melro, que fez parte da direção de Rui Silva e da comissão administrativa, de esconder a contabilidade do clube: “Esse cavalheiro é que pagava e nem permitia que
o meu colega Pedro Cerejo visse as contas. Tive conhecimento desta dívida há 15 dias, no Porto, onde me informaram que se tinha feito um acordo de pagamento e que nenhuma prestação tinha sido paga. Como não sabia de nada, fui-me informar nas Finanças da Trofa e fiquei a saber que esse acordo foi feito e assinado por ele a 22 de setembro de 2011”. O ex-presidente da comissão administrativa acrescentou que “esse pedido demora cerca de um mês a ser diferido” e que Paulo Melro já “tinha em mente demitir-se a 10 de outubro”. “Fui enganado e essa pessoa foi a mais me enganou. Hoje, estou inibido de passar cheques pessoais e pelo clube, por ter assinado cheques à confiança”, acrescentou. Mas, muitos outros assuntos vieram à baila durante a assembleia. A sessão teve muitos momentos inflamados, com a troca de acusações entre elementos da comissão administrativa e da direção anterior liderada por Rui Silva. Um dos temas que mais deu que falar foi o estado das contas do clube. Perante um pedido de esclarecimento de um sócio, Luís Cameirão explicou ainda o porquê de ainda não ter sido levado a votação o relatório de contas da época 2010-2011: “A comissão administrativa não as colocou a
votação, porque refletem atos de gestão que no seu entender não estão conformes e que deverão ser auditadas de uma forma independente, antes de serem colocadas à votação”. Luís Cameirão acrescentou que a comissão administrativa “procurou desencadear uma auditoria independente”, com “a empresa que analisou as contas do Sporting”, mas “não conseguiu reunir os fundos necessários para proceder a essa auditoria”, no valor de “dez mil euros”. No entanto, o NT sabe que o grupo de sócios já se reuniu, na noite de segunda-feira, e decidiu avançar para um pedido de auditoria às contas relativas à gestão da última direção do clube. “Presidente nunca mais” O tempo para começar uma época sem sobressaltos está a esgotar-se. Para além das inter-
rogações quanto à capacidade de regularizar a dívida, o plano desportivo desmontou-se com a saída do investidor. “Não fiz nenhuma contratação, a LS Soccer estava a tomar conta da época. Já tinha alguns jogadores e treinador, mas voltou tudo à estaca zero. A LS Soccer foi um parceiro impecável, o homem (Lucas Santos) é de trabalho”, afiançou. José Leitão quis deixar uma mensagem “de união” à massa associativa do clube, mas considera que “não morre ninguém na Trofa se descer de divisão ou se começar de novo como o Salgueiros”. “Se os trofenses forem como eu não tenho dúvidas que arranjam uma dúzia para que o clube jogue na 2ª Liga”. O ex-presidente da comissão administrativa afirmou ainda que “se não tivesse que pagar outras coisas, deixaria o clube a zero”, porque, garantiu, apesar de deixar “140 mil euros de passivo referentes ao IVA, paguei 160 mil euros de dívida da gestão anterior”. Depois de uma época que apelidou de “inferno”, José Leitão deixou uma certeza: “Gravem bem o dia de hoje, 30 de junho de 2012, pois presidente nunca mais”. Sorteio da 2ª Liga é esta quinta-feira José Leitão revelou aos jornalistas já ter pedido “autorização” à nova comissão para representar o emblema da Trofa no sorteio agendado para quinta-feira na Liga, que definirá o calendário da época 2012/13. O NT sabe também que o clube terá sido notificado pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional para inscrever 12 jogadores até ao dia 11 de julho.
Sócios que tentam resolver situação do clube Eugénio Gomes – Foi presidente do Clube Desportivo Trofense de 1975 a 1977 Ricardo Santos – É administrador do blogue SouTrofense (soutrofense.blogspot.com) e provedor do adepto do clube Bruno Ferreira – Líder da claque UltrasTrofa Tomé Carvalho – Empresário e pai de Marco Carvalho, diretor do departamento de formação do CD Trofense na época 2011/2012. Vasco Sampaio – Antigo membro da comissão administrativa João Castro Gomes – Empresário, foi presidente da comissão administrativo do Trofense em 1994 Alfredo Gomes – Colaborador da Rádio Trofa e antigo membro da comissão administrativa
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5 de julho de 2012
Lucas Santos ainda pondera “trabalhar” no clube Cátia Veloso
Lucas Santos apresentou as razões que levaram a LS Soccer romper o contrato de parceria com o Trofense, que entrava em vigor a 1 de julho. A parceria entre a LS Soccer e o Trofense foi “um doente, cujo vírus foi atacando aos poucos, até se formar num cancro” e que “não deu tempo de reação”. Esta foi a metáfora utilizada por Lucas Santos, representante da empresa LS Soccer SA, para explicar o fim do contrato assinado com o clube da Trofa e que deveria ter entrado em vigor a 1 de julho. O empresário convocou uma conferência de imprensa para explicar os motivos que levaram à cessação da parceria, mas também para promover a empresa, que “quer continuar a trabalhar em Portugal”. Apesar de, supostamente, já nada ligar a LS Soccer ao clube, Lucas Santos convocou os jornalistas ao estádio, onde falou na sala de imprensa. Para além dos órgãos de comunicação, também estiveram cinco dos sócios que se voluntariaram para tentar inscrever a equipa na 2ª Liga (à exceção de Tomé Carvalho e João Castro Gomes), José Leitão, ex-presidente da comissão administrativa, e outros sócios que se mantiveram à porta a ouvir as explicações do empresário. Lucas Santos afirmou que como novo “inquilino” estava à espera da “casa limpa” mas, afinal, “estava suja”: “Dia após dia foram surgindo penhoras e mais penhoras, situações que não foram divulgadas pela comissão administrativa. A LS Soccer confiou plenamente na credibilidade, honestidade e carácter da comissão administrativa e essa confiança foi abalada com estas situações”. Apesar de defender José Leitão, a quem apelidou de “homem
do povo” e que acredita ter sido utilizado como “testa de ferro” da anterior direção, Lucas Santos considera que a empresa foi encarada como “um escudo no meio de uma guerra”, acabando “num precipício”. Situações como o processos instaurados por Charles Chad (que reclama 200 mil euros), Milton do Ó (118 mil euros) e Gegé (33 mil euros) foram alguns dos factos que foram “omitidos” e que fizeram com que o negócio fosse “abalado”. Já sobre a anterior direção de Rui Silva, e mesmo sem referenciar nomes, Lucas Santos apontou armas “às pessoas que estão a destruir a instituição” e para “ironizar” afirmou: “Como posso eu fazer um reconhecimento de investimento de dívida a um clube, no qual eu e quatro amigos assinam documentos? E eu faço a assinatura em que as canetas de diferentes datas são iguais. É engraçado que até o mesmo carimbo está da mesma forma e localidade do documento e as datas nos documentos não condizem com aquilo que poderia vir a ser”. O empresário foi mais longe, referindo-se aos “documentos comprometedores” que “se um jurista quiser levar uma investigação adiante, isto dá uma boa matéria”. “A antiga administração diz que investiu milhões de euros e perdoou cinco milhões. Se fosse eu, não perdoaria”, acrescentou. As críticas estenderam-se à autarquia, pelo facto de o protocolo ainda não ter sido regularizado. “Se não tem condições para investir no desporto, não prometa”, afirmou Lucas Santos,. No entanto, segundo a lei, uma entidade pública não pode pagar a nenhuma instituição que não apresente uma declaração de não dívida à Segurança Social e às Finanças. Ora, é sabido que o Trofense tem débito ao fisco de cerca de “700 mil euros”,
Sócios participaram na “conferência de imprensa”
Lucas Santos falou de “documentos comprometedores”
segundo o que afirmou Lucas Santos. Mais: o protocolo, a ser efetivado, teria de se destinar ao departamento de formação e não para suportar a equipa profissional que era a parte que a LS Soccer iria gerir, caso o parceria entrasse em vigor. José Leitão interveio para explicar que sem o protocolo, a comissão administrativa foi suportando as despesas da formação “durante o ano”, pelo que “o dinheiro foi gasto” e “era necessário usar” o do protocolo “para outras coisas, além da formação”. Já Lucas Santos adiantou que esteve em equação o adiantamento do montante do protocolo através de “um empréstimo pessoal”, mas, “devido à instabilidade financeira não havia garantia nenhuma” de que esse valor fosse ressarcido. “Não está fora de hipótese” parceria para esta época Lucas Santos adiantou que o acordo feito com o Trofense visava, por parte da empresa, o pagamento de 1,5 milhões de euros de dívidas a fornecedores em cinco anos, através de acordos com os credores. O orçamento da época seria de “1,2 milhões de euros”, que “não podiam ser utilizados para pagar outras contas”. Como as “surpresas” nas últimas semanas, como as penhoras, elevariam as responsabilidades da empresa, Lucas Santos rompeu o contrato, alegando estar “a defender a imagem da LS Soccer”. “A instabilidade é tão grande que a pergunta é: vamos jogar onde?”, questionou, referindo-se ao facto de o estádio e o complexo de Paradela estarem em hasta pública.
O empresário garantiu ainda que ficou a saber da dívida de “3,9 milhões de euros” do clube a Rui Silva “por bocas”. “No momento em que me apresentaram os documentos, o advogado da empresa esteve em reunião com a do doutor Rui Silva”, revelou. Ou seja, Lucas Santos estaria a tentar chegar a um acordo para que esse montante “não caísse na cabeça da LS Soccer”. Essa seria, aliás, uma das condições para que a empresa pudesse celebrar um novo contrato com o clube da Trofa, pois Lucas Santos ainda “está a tentar ajudar” e “não está fora de hipótese” uma parceria para a época que vai começar. “Eu quero exportar o meu produto, vender os meus jogadores. Se tudo for esclarecido dá para trabalhar. Ainda há esperança. Mas, eu tenho de apresentar contas e o tempo não ajuda”, frisou. O empresário afirmou ainda que o novo contrato teria que garantir que, além de garantir que os 3,9 milhões de euros não cairão na cabeça da LS Soccer, o Trofense continuasse com o estádio e o complexo. “Se tudo for muito bem esclarecido, eu tenho 15 jogadores à espera assim como o treinador e um grupo de trabalho. Se conseguirem inscrever a equipa, se não houver surpresas e se as contas forem negociadas com os credores para o período de cinco anos, talvez possamos desempenhar com tranquilidade o que queríamos”, asseverou. Além de todas as questões financeiras e burocráticas, Lucas Santos afirmou que a parceria terá de ser sustentada com “o apoio dos adeptos e de toda a cidade” para “levar a equipa à 1ª Liga”.
LS Soccer “não tinha autonomia” para fazer auditoria Questionado por um sócio se estaria em condições para comparticipar uma auditoria às contas do clube, Lucas Santos afirmou que qualquer investimento no clube teria que ter “retorno”, pelo contrário, frisou: “Porque faria isso? Por amor, caridade? Eu sou empresário, defendo os meus interesses. Aprendi a gostar deste clube, mas não posso ser a Igreja Católica ou a Madre Teresa de Calcutá”. E a acontecer, questionou o empresário, “daria tempo?”. “Ver a equipa na 2ª Liga e comprovar depois que aquela pessoa prejudicou a equipa como uma forma de vingança ou retaliação a uma pessoa ou outra? O importante é que a LS Soccer não saia manchada deste negócio”, sublinhou. O empresário afirmou que cabia “à comissão administrativa” pedir a auditoria, garantindo que a propôs e que “nos últimos dias, foi dado conhecimento a outra parte que iria ser feita uma auditoria, se tinha dinheiro na altura, cabe ao presidente (José Leitão) responder”. A LS Soccer vai “manter-se em Portugal” e até já recebeu convites “do Beira-Mar”, que apresentou “uma oferta muito gratificante”. No entanto,os objectivos os responsáveis pela empresa ainda não passa pela 1ª Liga: “Não podemos dar um passo maior que a perna”.
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Entrevista a Rui Silva, antigo presidente do CD Trofense
“Estou disponível para arranjar uma solução em conjunto com outras pessoas” durante esta época que já estava fora do clube, cumpri com tudo. Foram cerca de cem mil euros que entreguei ao clube. Eu saí em maio, mas a situação do IVA foi paga até dezembro, assim como as prestações mensais do sintético de Paradela. Tivemos que fazer um empréstimo bancário de dois milhões e 900 mil euros e eu comprometi-me a pagá-lo. Foi pago em fevereiro. Eu tive de meter dinheiro e a comissão tinha de arranjar dinheiro para cumprir o orçamento e pagar aos fornecedores para não deixar avançar com penhoras. Se houvesse negociações, se as pessoas tratassem das coisas com profissionalismo, se calhar, a esta hora não haveria nenhuma penhora neste momento.
Cátia Veloso Hermano Martins
Rui Silva decidiu quebrar o silêncio e defender-se das acusações de que tem sido alvo. O NT publica uma grande parte de uma entrevista de cerca de meia hora, realizada na manhã de terça-feira, com o antigo presidente do Trofense, que pode ser visualizada, na íntegra, a partir das 18 horas desta quintafeira, na TrofaTv, na internet e na Meo. O Notícias da Trofa (NT): Por que é que esteve em silêncio até agora? Rui Silva (RS): Antes de responder à sua pergunta acho que deveríamos começar pelo início, estive cinco anos como presidente do clube, mas a família Silva está ligado ao Trofense há 15 anos. Acho que é importante avivar a memória a algumas pessoas que, se calhar, durante este período, andaram um pouco distraídas. A família, através do grupo Ricon, foi sempre o patrocinador principal do clube e investiu milhares de euros, sem nenhuma contrapartida, sem nenhum interesse pessoal ou de qualquer outro tipo, a não ser com o intuito de ajudar o clube. Se não fosse assim, se calhar já não estávamos a falar do Trofense na Liga de Honra, mas em escalões muito mais baixos. Respondendo à sua questão, eu não sou pessoa de andar nos cafés a lavar roupa suja e enquanto as pessoas falavam e diziam o que lhes interessava, eu estive sempre calado para defender o clube e não prejudicar ninguém, para que o clube se safasse no campeonato e atingisse os objetivos. Achei que era esta a altura de dizer alguma coisa
Rui Silva decidiu quebrar o silêncio
lhões de euros não era um valor um pouco alto? RS: É relativo. Quando as pessoas pensam baixinho e pequenino se calhar pensam assim. Eu pensava alto demais. Eu pensava no clube na Primeiro Liga e era esse o nosso objetivo. Não podemos esquecer que quando entrei para o clube, as infraestruturas serviam para jogar na 2ª B ou 3ª divisão. Quando subimos para a Liga Orangina foi necessário fazer um investimento nesse aspeto, senão não tínhamos hipóteses nenhumas de competir nos campeonatos profissionais. Foi preciso colocar mais cadeiras no estádio. Foi feito um investimento no sintético, em Paradela. Além dos orçamentos serem deficitários, as receitas não serem suficientes para cobrir os custos, nós tivemos que investir em infraestruturas.
NT: Qual foi o valor que investiu no clube trofense, nesses cinco anos como presidente? RS: Nesses anos a família foi cerca de 10 milhões de euros.
NT: Não temia que acontecesse ao Trofense como aconteceu a outros clubes, como ao Tirsense ou o Famalicão? RS: Não temia, porque pensava nisso como um investimento. Em termos desportivos tivemos perto. Não ficamos na 1ª Liga mais anos por um ponto. E na época 2010/2011 por um ponto também não subimos de divisão.
NT: Não acha que um clube como o Trofense, dez mi-
NT: Encarou sempre os dez milhões de euros como ver-
dadeiro investimento? Acreditava que os iria recuperar? RS: Sim. Com o retorno na 1ª Liga ao longo dos anos. Potencializamos ativos e estávamos a começar na época 2010/ 2011. Tínhamos ativos que na 1ª Liga poderiam ser apetecíveis para trazerem mais-valias, com a venda desses jogadores. Mas não tivemos tempo para isso, foi esse o nosso problema. NT: Quando saiu, qual o valor da dívida do clube? RS: Anda muita confusão no ar. As pessoas dizem que não percebem, que é preciso uma auditoria, mas o relatório de contas está limpinho. Quando saí, não gostava que o clube ficasse num vazio diretivo, pelo que ficou tudo combinado com a pessoa que ficou à frente da comissão administrativa. Foi-lhe mostrado um orçamento, que baixou, os custos e os proveitos. Foi feito tudo com muito rigor. A pessoa viu o orçamento concordou. Foi tudo claro como a água. Quando o senhor José Leitão entrou para a comissão administrativa o valor que estava no balancete de junho era 1 milhão e 100 mil euros. Eu comprometi-me a pagar IVA, partes de Segurança Social e sintético. Por isso, o clube iria ficar a pagar 750 mil euros. Com o fornecedor principal também tínhamos um acordo, cheques pré-datados. Trata-se da
empresa Eurico Ferreira, que colocou a iluminação no estádio. Metade dessa verba era dela. NT: Mas comprometeu-se a ajudar o Trofense durante esta época? RS: As pessoas não sabem no que é que ajudei. Ele tinha que cumprir com o orçamento que estava ali. Também percebemos que entrou a crise, as empresas tiveram mais dificuldades, o orçamento tinha receitas que não foram atingidas. Tínhamos a receita da Câmara Municipal do protocolo do ano ainda de 2011, que não tinha sido pago, assim como o de 2012. Publicidade, não era nada de outro mundo, porque sabíamos das dificuldades, e mesmo assim não se chegou aos valores pretendidos. As receitas não eram suficientes para o orçamento corrente. Tínhamos que deixar alguma coisa para trás, por isso foi combinado com os fornecedores ir atrasando, fazendo acordos. Sabíamos que era importante ir para a liga principal, tivemos sempre os salários em dia, nunca atrasamos, ao dia 30 estava tudo pago. Fazíamos esse esforço, sabíamos que os profissionais eram fundamentais. Nunca atrasamos seguranças sociais e IVA. A comissão ia tomar conta do orçamento, tentar cumpri-lo, e eu aquilo que fiquei de dar ao clube e comparticipar ao clube
NT: Porque não preferiu investir também estes 750 mil euros para que o Trofense não ficasse com este passivo a fornecedores? RS: Não podia investir mais e foi por isso que sai. Estava no limite. No limite físico, psicológico e financeiro. Não havia hipótese de pagar mais nada. NT: Se nesta altura fosse presidente do Trofense, qual é que seria a sua opção: inscrever o clube na 2ª Liga ou num campeonato inferior? RS: Tinha dúvidas. Não sei se o clube tem receitas para a 2ª Liga, devido à crise que está. E, onde é que estão as receitas para a 2ª B? Continuam os custos, mais baixos, é certo, mas as receitas também não estou a ver onde é que elas estão. Não há televisão na 2ª B. A solução passava por juntar as pessoas da Trofa, mas isso já ando a falar há cinco anos, mas fogem todos. NT: Acredita que o futuro do Trofense passe por um como o do Maia, do Marco e do Felgueiras? RS: Eu não gostava que assim fosse. Por todo o trabalho que fizemos, por todo o esforço que a família fez para chegar aqui. Não era bom que isso acontecesse. Estou disponível para ajudar numa solução, a lutar, porque a situação do estádio é uma
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NT: Perdoou cinco milhões e 600 mil. Já equacionou... RS: As pessoas não tem a perceção do que são cinco milhões. Devem julgar que são cinco mil escudos. Não percebem bem o que é isso ou não querem perceber.
situação que nunca poderia acontecer. Foi das poucas situações que nos apanharam de surpresa e que a comissão também não sabia que isso poderia vir acontecer, porque os nossos advogados sempre disseram que o problema do estádio era para esquecer, que estava resolvido e que íamos ganhar. Foi uma surpresa, mas podia ser parado. Eu sei que há instrumentos jurídicos antes de chegar à penhora e o Trofense tinha de fazer uma oposição forte. A comissão administrativa trabalhou mal e não defendeu os interesses do clube. NT: Foi por causa dos acordos que ia chegando com as diferentes entidades, que só agora é que essa penhoras apareceram? RS: O problema é esse. É que elas já foram aparecendo muitos delas antes. Não chegou tudo agora, claro que agora quando se começou a falar no investidor, alertou todos os fornecedores. Um investidor disponível cheio de dinheiro que é outra situação que deixa dúvidas. Mas isso é a comissão administrativa que tem de comentar essa situação. NT: Houve alguma situação, enquanto presidente do clube, que tenha chegado o início de uma penhora de anteriores direções que tenha resolvido ou renegociado? RS: Eu não queria falar muito nisso, mas quando cheguei ao clube as Finanças foram fazer uma vistoria às contas do clube e detetaram algumas irregulari-
Rui Silva está “disponível” para tentar arranjar uma solução para o Trofense
dades, que fizeram com que o clube tivesse uma multa avultada, sobre questões anteriores de 2003/2005. Tivemos que fazer uma oposição, e essa oposição continuou ao longo dos anos. Penso que agora, quando falaram em investidor, atacaram outra vez o clube e com juros não sei o quê e esse valor já está muito acima dos 400 mil euros. NT: Tem contabilizado o investimento feito, quer pelo grupo Ricon, quer da família Silva? RS: Foram tantos milhares de euros que nem foram contabilizados. Mas foi muito dinheiro. Sem contabilizar o empréstimo pessoal. Mas nunca reclamei nada. Quando saí, estavam contas aprovadas 2010/2011, com o melhor balanço de sempre desde que estava no clube, com o ativo superior ao passivo, ou seja, o estádio, o sintético e as coi-
sas que tínhamos valiam muito mais do que as dívidas do clube. Se formos a ver os clubes das ligas nacionais devem haver poucos. Tinha um perdão meu de cinco milhões e 600 mil euros e mesmo assim o relatório de contas nunca foi votado não percebo porquê. NT: A comissão administrativa alega que as contas não estão conformes, por isso é que não levaram à votação. RS: Não sei do que é que eles estão a falar , contas auditadas por revisor independente. Os requisitos da Liga exigem que o relatório do ano anterior seja aprovado e assinado pela direção. Tenho a certeza que eles tiveram que ter assinado e mandar para lá. NT: Depois do término do seu mandato, porque nunca foi a nenhuma assembleia do
Habitação vandalizada Os ânimos estão exaltados nas hostes do Clube Desportivo Trofense. Na noite segunda-feira, os muros que delimitam a habitação
de familiares de Rui Silva, na freguesia do Muro, serviram de suporte para mensagens de indignação relacionadas com o Clube Desportivo Trofense. Nas pa-
redes de pedra e no portão exterior da propriedade, a tons rosa, podia-se ler “CDT PAGA O QUE DEVES”. C.V.
clube? RS: Eu achava que ia ser para me desgastar. Bastava olhar para as pessoas que estavam na mesa da assembleia para percebermos que ela ia ser controlada pelas pessoas que estavam, neste momento, no poder e eu estou a dizer que estou aqui por respeito que tenho aquelas pessoas que gostam do Trofense. NT: Criou inimizades enquanto presidente do trofense e depois de sair da direção? RS: O futebol é um cargo um bocado público. Arranja-se alguns amigos, mas também se arranja muitos inimigos e muitas pessoas que se calhar gostavam de estar no lugar que eu estive e não tinham essa capacidade e possibilidade. NT: A determinada altura da sua gestão, foi notória a saída de alguns elementos da sua direção. Foi traído por alguém? RS: Isso não tem nada a ver com traições. Eu queria fazer do clube um clube-empresa e profissional e as pessoas tinham que dar tudo dentro daquilo que eu exigia e quando as pessoas não estavam à altura tinha que substitui-las para melhorar a estrutura e a orgânica do clube, isso é normal como em qualquer empresa. NT: Houve alguma coisa que tivesse feito e que se tenha arrependido? RS: O problema principal disto tudo é que fala na gestão, mas a pessoa prejudicada no meio disto tudo fui eu e a minha família. Se calhar não devia ter posto tanto dinheiro no clube, sempre com expectativa de chegar a 1ª Liga para recuperar o investimento que foi realizado. Se calhar foi esse o meu erro.
NT: Ainda é credor na totalidade, uma vez que as contas não foram aprovadas. Se estes valores fossem aprovados... RS: Sim, mas na minha cabeça o clube deve quatro milhões e 400 mil euros, mas nunca pedi um tostão ao contrário de outros iluminados da Trofa, empresários importantes, que já estão em cima do clube a exigir meia dúzia de tostões comparados com aquilo que a família Silva tem a haver. NT: Alguma vez equacionou perdoar também esses quatro milhões? RS: Neste momento, está fora de questão. Estou sempre disponível para ajudar o clube para que não acabe. Não quero fazer parte do problema, quero fazer parte da solução. NT: Estava prevista a entrada de uma empresa no clube para gerir o futebol profissional e pagar em cinco anos um milhão e 500 mil euros de dívidas. Como encarava estas afirmações, esquecendo que o Rui Silva era o maior credor? RS: Tem que perguntar à comissão demonstrativa qual era o objetivo. São estratégias que a comissão administrativa tem de explicar, porque uma empresa quando aparece não compra partes e esquece o resto. Teria de ser negociado, porque não ia exigir os quatro milhões de uma vez. Mas via-se logo que as coisas não estavam bem feitas. NT: Esteve reunido com o empresário que pretendia gerir o futebol profissional do Trofense? RS: Na altura sim, mas o Rui Silva estava sempre fora, mas isso tem que perguntar ao presidente da comissão e ao investidor qual era a estratégia. NT: Equaciona voltar à direção do Trofense? RS: Nos próximos anos não. Estou disponível para arranjar uma solução em conjunto com outras pessoas, mas tem que ser muita gente a querer e não me parece que isso possa acontecer.
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“Ponha-se andar” para festejar 34 anos de ARJ Muro tiga linha do comboio do Muro. “Neste dia a ARJMuro esteve viva. A Caminhada superou as expetativas e foi considerada, por todos, o maior evento realizado pela associação nos últimos anos, tendo recebido um feedback muito positivo. Todos os participantes adoraram e muitos manifestaram interesse em repetir a experiência no futuro”, afirmou o presidente da direção, José Pedro Lima, frisando que quem viu a caminhada “lamentou não se ter inscrito”. É com esta iniciativa que a direção “termina o seu primeiro ano de exercício com o sentimento de dever cumprido e muita satisfação”, estando neste momento con-
Caminhada turística está inserida nas comemorações de aniversário da ARJ Muro
nhada turística promovida pela Associação Recreativa Juventude do Muro (ARJ Inserido nas comemorações de ani- Muro), com o intuito de comemorar o seu versário da Associação Recreativa Ju- aniversário. ventude do Muro, realizou-se no doCerca de 270 pessoas participaram mingo, dia 1 de julho, uma caminha- nesta atividade, com “boa parte do perda turística. curso” entre pinhais e floresta, contando com uma passagem pela Estação Arque“Ponha-se andar” foi o nome da cami- ológica de Alvarelhos e terminado na anPatrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
centrada na participação da ExpoTrofa. A organização aproveita para agradecer a presença dos participantes, que, graças ao esforço, contribuíram para o “sucesso da atividade”, agradecendo também a “amabilidade dos proprietários dos terrenos privados” por onde passaram. A iniciativa contou com o apoio e patrocínio de 37 instituições e empresas, que foram publicitadas na t-shirt usada pelos caminhantes, contando ainda com a oferta de vouchers do mais recente parceiro, o AGRACLUB, que foram distribuídos aos participantes no final da caminhada.
s. mamede
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Europeu de Atletismo
Rui Pedro Silva foi em 8º no Europeu
Atleta conseguiu o melhor resultado pessoal em pista coberta Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Rui Pedro Silva participou, na jornada de sábado, na prova dos 10 mil metros no Europeu de Atletismo de Helsínquia, na Finlândia, onde conquistou o 8º posto. O atleta trofense Rui Pedro Silva foi o único português a conseguir terminar a prova de 10 mil
metros nos Europeus de Atletismo, disputado em Helsínquia, conseguindo terminar em 8º lugar. Apesar de ter permanecido nos lugares cimeiros ao longo de toda a corrida, chegando mesmo a liderar, o atleta trofense perdeu nove segundos para os primeiros, nos últimos 400 metros da corrida. Mesmo assim, Rui Pedro Silva terminou a prova com
o tempo de 28:31:16, a sua melhor marca esta temporada em provas internacionais, mas “não o melhor recorde pessoal”. O atleta trofense fez um balanço positivo desta participação, onde conseguiu cumprir o objetivo, ficar nos oito primeiros lugares. Rui Pedro Silva encontra-se neste momento a “treinar para o Jogos Olímpicos”, onde tem percorrido “muitos quilómetros”, sendo esta a razão de não se ter preparado a “100 por cento para a prova” desse fim de semana. Recorde-se que o atleta trofense já se encontra apurado para a maratona dos Jogos Olímpicos de Londres 2012. Uma corrida, na sua opinião, “diferente, onde tudo pode acontecer”. Com a participação de “alguns melhores do mundo”, Rui Pedro Silva garante que seria um “bom resultado”, ficar entre os 15 primeiros lugares.
Life Combat apoia o projeto “TER Prevenção” A Escola de Kickboxing Life Combat vai apoiar o projeto “TER (Trofa em Rede) Prevenção” da Cruz Vermelha Portuguesa da delegação da Trofa. Para tal, vai dinamizar atividades para os mais novos, uma das quais no dia 9 de julho, no auditório da Junta de freguesia de S. Martinho de Bougado, entre as 14.30 e as 17.30 horas. A Life Combat irá demonstrar parte do seu trabalho através de uma sessão informativa acerca da modalidade, da escola, dos seus atletas e das suas conquistas. De seguida, os mais novos vão ter a oportunidade de interagir com os alunos e assim ex-
perimentar a modalidade. Por fim, os alunos da escola Life Combat vão realizar uma demonstração de kickboxing e das suas variantes. “TER Prevenção” é um projeto composto por ações de carácter universal, que tem por objetivo a criação de redes de prevenção entre os diferentes intervenientes. Para Carla Lima, responsável do projeto, “as ações chave desejam promover fatores de proteção e reduzir os fatores de risco, tanto a nível individual, como familiar e comunitário, tentando envolver, em todos os momentos, a comunidade de uma forma prolongada no tempo. Assim, esta
parceria com a escola Life Combat é um bom exemplo do trabalho de aproveitamento das forças comunitárias e de oferta de alternativa de vidas saudáveis”. É importante referir que a Life Combat tem desenvolvido um trabalho muito positivo e consequentemente, começa a ter o respeito e admiração de todos. O treinador, Luís Ferreira, revela que o atleta trofense e campeão nacional Diogo Freitas, aluno da escola, irá competir na gala de Amarante. Uma gala de grande prestígio, na variante de low kick + 91 kg, deixando a classe de amador e estreando-se em neoprofissional. T.S.
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Andreia Rodrigues campeã nacional
Andreia Rodrigues (à dir.) foi campeã nacional Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Atletas do Ginásio da Trofa participaram no Campeonato Nacional de Juvenis, em Abrantes, onde Andreia Rodrigues se sagrou campeã nacional de atletismo Neste fim de semana, as atletas Andreia Rodrigues e Elsa Maia participaram no Campeonato Nacional de Juvenis, em Abrantes, onde a primeira sagrou-se campeã na prova dos dois mil metros obstáculos. Andreia Rodrigues também participou na prova de três mil metros, tendo ficado no 4º posto. Elsa Maia obteve 4ª posição, nas provas de 300 e 800 metros. Também no domingo, o Ginásio da Trofa fez-se representar no Grande Prémio de S. Pedro, na Póvoa de Varzim. José Silva, em benjamis, Tiago Silva, em iniciados masculinos, e João Ferreira, em juvenis masculinos, participaram nesta prova, onde obtiveram o 3º, 3º e 4º posto, respetivamente. Já em iniciados femininos, Ana Ribeiro alcançou o 3º lugar.
Dojo Murakami prepara demonstração na ExpoTrofa O Dojo Murakami da Associação Recreativa de Juventude do Muro está a promover uma demonstração de Karate-Do Shotokai, que vai decorrer na ExpoTrofa/Feira dos Povos, no
sábado, dia 14 de julho, pelas 20 horas. Caso esteja interessado em praticar esta modalidade, dirigida pelo mestre Arlindo Ferreira, pode fazê-lo às segundas, quartas e sextas-feiras, das
19 às 21 horas, no ginásio localizado junto ao cemitério da freguesia do Muro. Como forma de incentivo, no segundo domingo de cada mês, realiza-se uma aula de oferta, pelas 10 horas.
Atleta da Vigorosa subiu ao pódio
Vigorosa com “bons resultados” A Associação Cultural Recreativa Vigorosa participou, no sábado, dia 30, na 2ª Corrida popular de S. Pedro, em Vermoim, Vila Nova de Famalicão, onde obtiveram “bons resultados”. Em benjamins B masculinos, Paulo Noronha foi 4º lugar. Alice Oliveira, Jessica Faria e Juliana Teixeira participaram em infantis femininos, onde obtiveram o 2º, 8º e 12º posto, respetivamente, tendo conseguido alcançar o 1º lugar coletivo. Já em infantis masculinos, Tiago Sá subiu ao pódio, por ter sido 1º classificado. Nelson Batista e Pedro Sá participaram em seniores masculinos, obtendo a 15ª e 16ª posição. Em veteranos femininos, Deolinda Oliveira obteve a 2ª posição, Conceição Correia e Goreti Sá conseguiram o 6º e 7º lugar, respetivamente. Já em masculinos, António Neto e Alvaro Oliveira alcançaram o 30º e 43º posto. Coletivamente em juniores, seniores e veteranos, femininos e masculinos, as equipas ficaram em 2º lugar.
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Super Especial a “derreter pneus” na Trofa que durante toda a tarde vibrou, mas com responsabilidade”, frisou.
Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Mais de 60 pilotos participaram na Super Especial da Trofa que, pelo segundo ano consecutivo, se realizou na zona da estação da CP. O som estridente dos motores, as marcas no asfalto, os pneus derretidos. O público vibrante com as manobras mais perigosas num circuito citadino, com a estação da CP da Trofa como pano de fundo. Estes foram os ingredientes para mais uma edição da Super Especial, que contou com 64 participantes e mais de quatro horas de prova. Pela frente, os pilotos tiveram pouco mais de um quilómetro de asfalto para percorrer nas suas máquinas e tentar obter o melhor tempo. Tiveram duas oportunidades. Houve quem corresse para ganhar e outros que, excecionalmente, preferiram dar show com drifts que arrancaram muitos aplausos. No intervalo das duas mangas, o piloto Rui Alves fez questão de dar um pre-
Daro continua a apoiar iniciativa
Tiago Reis foi o vencedor da Super Especial da Trofa 2012, ao volante do BRC
sente a duas crianças acolhidas pela ASAS, que tiveram um percurso de sucesso na escola. Tiago Reis, da Transfradelos, num BRC vistoso pela cor encarnada e pelo design futurista, levou a melhor nas duas mangas, obtendo um tempo de um minuto e 29 segundos. E nem o irmão, Edgar, que correu na mesma viatura, desfez o bom momento de forma do piloto, contentando-se com o 3º lugar. É que na posição intermédia, intrometeu-se Luís Barros, o “suspeito
Vencedores e organização posaram para a foto
do costume”, com o seu potente Ford Escort, e que na edição passada tinha vencido a prova. Tiago Reis “nunca” encarou o título como adquirido, antecipadamente, mas partiu para a prova com o objetivo de ganhar. Na segunda participação na Super Especial conseguiu arrasar a concorrência, “num traçado muito bonito” e sem defeitos a apontar. “O ano passado tive um azar com um acidente e este ano tive de dar o meu melhor para alcançar os lugares cimeiros. Fui o vencedor, que era o que queríamos”, afirmou. Carlos Cruz, diretor da prova, considera que o ponto positivo deste ano prendeu-se com a retificação realizada face à edição anterior: “Corrigimos aquilo que achamos que correu menos bem e acho que conseguimos o traçado ideal nesta zona para fazer a prova”. A organização teve que limitar o número de participantes, devido à dúvida se Portugal iria che-
gar à final do Euro2012. “Tivemos que ajustar o horário para que tudo encaixasse da melhor forma e acho que não erramos em nada”, sublinhou. O diretor da prova não tem dúvidas que, mediante o sucesso da prova, a Trofa “tem condições” para realizar uma nova edição da Super Especial. Joana Lima, presidente da Câmara Municipal da Trofa, corroborou, admitindo que a autarquia “tem como objetivo fazer a sexta edição”. “No entanto, as coisas estão sempre a mudar e nós, infelizmente, teremos que ir ao resgate que o Governo está a preparar para um empréstimo de cerca de 30 milhões de euros. Teremos de ir ao encontro do que a Administração Central nos mandar fazer”. A autarca não deixou de agradecer a “todos os elementos da organização”, pois “sem eles não era possível termos uma prova com tanto sucesso”. “Também agradeço ao magnífico público
Fifa12 no bar da Capela Primeiro Torneio de Fifa 12 organizado pela Comissão de Festas em honra de Nossa Senhora das Dores foi “um sucesso”. Real Madrid, Barcelona e Brasil foram algumas das equipas que estiveram em campo no I Torneio de Fifa12 organizado pela Comissão de Festas em honra de Nossa Senhora das Dores. Os 13 participantes, que se juntaram no Bar junto à Capela de Nossa Senhora das Dores, começaram a ginasticar os dedos no sábado, logo pela manhã, e só acabaram depois das
16 horas. A final foi disputada entre Fábio Gesto, do Porto, e Vasco Sampaio, trofense. Não terá sido a primeira vez que se defrontaram, mas a vitória sorriu a Vasco Sampaio que soube “aproveitar melhor as oportunidades” e venceu por 2-0, no entanto garantiu que “não foi fácil”. A prática “numa loja de videojogos e em casa” valeu-lhe uma Playstation portátil, por isso mostrou-se satisfeito não só por ter recebido o prémio, mas também com a organização: “Estiveram todos muito bem e aconselho a participarem nas próximas iniciati-
vas”. Para além destes dois jovens ficou ainda classificado em terceiro lugar Dima Dimytro. Os membros da organização consideraram que a iniciativa foi “um sucesso”, aproveitando a ocasião para agradecer os patrocínios das lojas Filimarc e Megali7. Prometendo outros Torneios para breve, Nuno Moreira, membro da Comissão de Festas, frisou que “o principal objectivo é também fazer com que os jovens visitem o Parque Nossa Senhora das Dores e participem nestas grandiosas Festas”. Vasco Sampaio foi o vencedor
Presença assídua na Super Especial da Trofa, a empresa Daro tem honras de inaugurar o traçado com o carro “zero”, conduzido por Aleixo Roriz, membro da organização e representante da concessionária. O piloto elogiou a prova, por “divulgar, localmente, as novas tecnologias e os carros antigos, mas com muita potência”. “Ir aos circuitos está cada vez mais difícil pela distância, pelos custos e, às vezes, pela falta de emoção nesses traçados”, explicou. Aleixo Roriz referiu ainda que “as super especiais são eventos que os pilotos não gostam, porque exigem muita mecânica e a prova é curta” e “só se tem esta qualidade de pilotos, porque as pessoas envolvidas na organização têm muita força”. O representante da Daro considera que o novo traçado na zona da estação da CP é uma aposta ganha. Mas as iniciativas não se ficam por aqui: ainda em julho será promovido um circuito de profissionais de ciclismo, “organizada pelo Boavista Ciclismo Clube”, afirmou. “Trata-se de uma prova nacional, integrada nos circuitos nacionais. Como faço parte do clube, apresentei a proposta à Câmara e como não tem custos associados, foi aceite. É mais um evento para as pessoas da Trofa apreciarem”, frisou.
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5 de julho de 2012
Aquaplace comemorou 4º aniversário com treino militar Patrícia Pereira Cátia Veloso
O Aquaplace comemorou no sábado, dia 30 de junho, o seu 4º aniversário, com várias atividades lúdico-desportivas. Para festejar os quatro anos de atividade da Academia Municipal da Trofa – Aquaplace, a autarquia trofense preparou uma série de iniciativas, com o intuito de “aproximar as pessoas”, ao mesmo tempo que proporciona a prática de desporto. A parte da manhã foi dedicada aos mais novos, que assistiram à exibição do Grupo de Intervenção Cinotécnico (cães de salvamento e combate ao crime) e da Escola Equestre da Guarda Nacional Republicana (GNR) do Porto. Já durante a tarde, os adultos tiveram a oportunidade de participar em diferentes inici-
Treino militar testou capacidades de alunos e professores da Aquaplace
ativas nos jardins do Aquaplace, tais como rapel, pista de obstáculos, parede de escalada, cul-
minando com uma sessão de Treino Militar conduzida por oficiais da GNR. Um treino que, na
opinião de Artur Costa, diretor deste espaço desportivo, é “realmente para duros”.
“Na parte da manhã estiveram centenas de miúdos acompanhados com os pais. E neste momento está um treino militar com cerca de 60 pessoas. Algumas chegaram um pouco mais tarde e, depois de verem o que se estava a passar, já tiveram algum receio, porque realmente hoje é mesmo a doer”, asseverou, mencionando que os militares da GNR “não estão a facilitar nada”, visto que lhes tinha sido pedido “para levar os participantes aos seus limites”, para poderem descobrirem “quais são os seus limites”. O diretor fez um balanço “muito positivo”, que proporcionou um “dia em cheio” para todos os que quiseram associar-se a este momento. Como todos os meses o local dispõe de “iniciativas abertas a toda a população”, também a comemoração do seu 4º aniversário devia contar com muitas atividades.
24 Horas de Slotcar da Trofa O Pavilhão do Centro Recreativo de Bougado será palco da 4ª Edição das 24 Horas de Slotcar da Trofa, entre os próximos dias 13 e 15 de Julho. Depois do sucesso organizativo das anteriores edições, reconhecido pelos elementos das equipas participantes, e do sucesso desportivo alcançado pela vitória do Clube trofense em 2011, a Trofa vai ser novamente palco da única prova do calendário nacional com estas dimensões, com toda a logística montada especialmente para o efeito. Muitas horas de trabalho, milhares de metros de fio eléctrico, muita madeira e alguns artefactos de decoração a acompanhar as placas de plástico por onde os carros correm e que, no conjunto, se transformam e 3 portentosas pistas com 24 calhas e cerca de 40 metros de perímetro, é o que se espera dos associados do Clube Slotcar da Trofa (CST) nos próximos dias. Ruben Almeida, um dos responsáveis pela organização do evento, garantiu que “são esperados mais de cem pilotos e muitos simpatizantes da modalidade que não deixaram de acompanhar os familiares e amigos,
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5 de julho de 2012
Prova realiza-se no pavilhão do CRB, em Santiago de Bougado
um pouco à semelhança do que sempre acontece nestes eventos.” O responsável também integra a equipa oficial do CST, que participa no campeonato Europeu de 2012, e que excelentes resultados tem obtido, 6º na prova de Barcelona e 5º na prova de Milão, na passada semana, que a coloca atualmente no 3º lugar da classificação geral. Ruben Almeida assegurou mesmo que “a Trofa tem todas as condições para ser um ponto de passagem do campeonato Europeu já que, a nível nacional estamos sempre em destaque, e num possível alargamento do número de provas, atualmente de três (Espanha, Itália e Bruxelas na Bélgica), dá todas as condições para trazer a prova para Portu-
gal”. Já João Pedro Costa, presidente da direção do CST lamentou o “pouco reconhecimento que a associação tem tido por parte dos responsáveis Municipais”, afirmando mesmo que sem apoios resgatou esta prova que, organizada por trofenses, esteve para ser disputada em Ribeirão ou em Guimarães, de onde surgiu vontade e propostas concretas. “O meu empenho pessoal e a excelente abertura do meu congénere do CRB, Luís Neves, que, sem qualquer exigência, entendeu que a sua colectividade deveria contribuir com a cedência de instalações, para que o concelho da Trofa não perdesse este evento, foram determinantes”, asseverou o dirigente, não esquecendo o apoio concedido pela Junta de Freguesia de Santiago de Bougado “sempre atenta a tudo o que se passa na sua freguesia e que, vendo duas coletividades nela sediada em atividade, não se demarcou, e assumiu as suas responsabilidades, coisa que não tem sido feito pelo executivo camarário por quem, desde janeiro, estamos à espera para ser recebidos com o propósito de apresentarmos o nosso plano de atividades para 2012, e já o ano vai a meio”, concluiu. Estão já inscritas na prova 21 equipas (compostas de quatro a seis elementos cada), no máximo de 24 que poderá admitir a competição, sendo provenientes: duas da Trofa em representação do Clube Slotcar da Trofa/ GMLUX, de Guimarães, do Porto, de Matosinhos e de Lisboa, quatro de Braga, uma de Aveiro e seis Espanholas (duas da Galiza, uma das Astúrias e três da Catalunha).
Correio de Leitor 1930: Ano da fundação do Clube Desportivo Trofense Como bom associado do clube de futebol da nossa terra fui à sede pagar as minhas quotas. Fi-lo para que a minha consciência permaneça tranquila, alheando-me das notícias que dão como certo o fim do Clube. Em breves instantes, enquanto esperava, vi expostas fotografias numa das paredes da sede, umas a preto e branco e outras a cores, que me fizeram recordar alguns anos da minha vida, da vida do meu pai e da do meu avô. Lá estavam as “Velhas-guardas”, muitos dos que serviram o clube com paixão e sem interesses …! Tantos sorrisos, tanta felicidade, tanto orgulho e vaidade estampada nos seus rostos, pareciam que as fotos tinham palavras: “Sou da Trofa, sou trofense!” Naquela noite, deitei-me e não consegui dormir. As pessoas que vira naquelas fotografias, muitas delas já falecidas, não me saíam da cabeça. Aquele sorriso nos rostos, aqueles bonés à moda antiga, os bigodes a marcar cada época, os braços levantados em sinal de bairrismo, os quadros com os jogadores e os dizeres: “Subida ao nacional”, “Subida da 3ª Divisão para a 2ª Divisão”. E é por essas pessoas, pelos meus direitos de associado e pela liberdade do meu pensamento que começo por lembrar o Dr. Rui Silva que, a quando da sua chegada à presidência do CDT, por ele “imposta”, o passivo não ultrapassava os 200 mil euros (nesta altura terminou a contagem em “mil euros” e passou a gerir o clube na “sua moeda”, ou seja, “milhões de euros”). Por que razão o Dr. Rui Silva ainda não submeteu as contas da sua gestão à aprovação da Assembleia-geral, tendo apenas “mandado” o contabilista do clube apresentar um “esboço”, por sinal pouco esclarecedor, com ênfases e reservas por parte do Revisor Oficial de Contas? Por que razão o Dr. Rui Silva, que supostamente deu entrada no cofre do clube 9,5 milhões de euros sem ninguém o ter forçado e para fazer a gestão a seu belo prazer, não pagou os restantes 1,5 milhão de euros de dívida que contraiu, e que aparece agora como passivo de curto prazo e está a dar origem às penhoras? Por que razão o Dr. Rui Silva perdoou 5 milhões e 600 mil euros dos empréstimos que fez ao clube, única forma de mostrar a receita e esconder que nada fez para aproximar mais pessoas à sua administração, tendo, no entanto, lá deixado ficar 3 milhões e 900 mil euros “pendurados” de créditos seus, sendo que uma parte a uma Imobiliária (Imobiliária?!) por ele detida e de nome “Quintas dos Miguéis, S.A.” (Sociedade Anónima?!)? Por que razão o Sr. Leitão foi insistindo em apresentar soluções utópicas, como os Árabes “pequeninos” ou o brasileiro da empresa portuguesa “Unipessoal” com quem assinou um contrato de cedência de direitos desportivos sem ter obtido em troca uma garantia bancária ou verba “em dinheiro vivo” para fazer face ao passivo de curto prazo? Mais umas palavras para o Sr. Leitão: Neste último ano andou a jogar para o empate (leia-se perder tempo) o que, sendo ele um homem de futebol, já devia saber que para o Trofense “neste jogo”, o empate de tempo dava descida de divisão e a queda para os regionais. A Assembleia-geral do passado dia 30 de Junho foi boa, fez as “comadres zangarem-se e descobrirem-se as verdades” – pena é ter vindo tão tarde! João Sousa
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Necrologia
Palmeira Pedrosa Hermínia Cândida do Rego Marques Faleceu no dia 4 de julho, com 87 anos Faleceu no dia 28 de junho, com 89 anos Viúva de Augusto Moreira Maia Junior Casada com Eduardo Marques Santiago de Bougado Santiago de Bougado Carlos Alberto Dias de Azevedo Cândida Dias da Costa Campos Faleceu no dia 25 de junho, com 57 anos Faleceu no dia 2 de julho, com 76 anos Casado com Maria Filomena Novais Go(Cândida do Senhorinha) mes de Sá Funerais realizados por Funerária Ribeirense, Paiva & Irmãos Lda
S. Martinho de Bougado Manuel Fernandes Dias da Silva Faleceu no dia 25 de junho, com 85 anos Viúvo de Ermelinda da Costa Ferreira Maria da Conceição Gomes da Silva
Ribeirão/Cerdedo - Boticas Maria Lopes Gonçalves Faleceu no dia 26 de junho, com 80 anos Viúva de Joaquim Gonçalves Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva
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5 de julho de 2012
Sistema de ensino e Mega agrupamentos Futuro hipotecado ou desenvolvimento adiado?
Banda de Música da Trofa no S. Pedro Valdemar Silva
No passado sábado, 30 de junho, a Banda de Música da Trofa foi abrilhantar as lindíssimas Festas de S. Pedro da Maganha. A atuação da nossa Banda começou por volta das 21 horas, havendo um intervalo, para dar lugar à atuação das Marchas de S. Pedro, com três magníficos grupos, os quais com uma coreografia deveras bem concebida, que muito agradaram o numeroso e magnifico público presente. A Banda de Música da Trofa que, atuou até à uma hora da madrugada de domingo, exibiu um cardápio musical mais adequado aos festejos em questão, deveras de muita categoria, com belas obras
tocadas magnificamente por todos os nossos músicos, sob a batuta, do nosso jovem e categorizado Maestro Filipe Campos. Ao concerto da nossa Banda assistiram mais de dois milhares de pessoas, que não se cansaram de aplaudir veementemente a mesma. Por tudo isto, estão de parabéns os dirigentes da Associação Cultural de S. Pedro da Maganha, bem como toda a população desse lindo lugar da Cidade da Trofa, que devem ser considerados um exemplo de bairrismo a seguir neste tipo de eventos populares por todo o concelho e Cidade da Trofa. Como nota final, queremos realçar a presença, no meio da multidão, do vicepresidente da Câmara, Magalhães Moreira, e também do vereador da Cultura, Assis Serra Neves.
É cada vez mais determinante para o futuro do país e das novas gerações que se opte por uma política educativa que valorize o sistema de ensino público, capaz de assegurar o acesso universal à educação, ao ensino e ao conhecimento. Seria por isso essencial dotar o sistema público de ensino de objetivos, estruturas, programas e de meios financeiros e humanos que permitam a concretização do direito ao ensino e à igualdade de oportunidades de acesso e sucesso educativo, a todos os portugueses e em todos os níveis de ensino. Infelizmente não tem sido este o caminho do país nem da Trofa. Programa-se o futuro com remendos e soluções de recurso. Abdica-se do desenvolvimento sustentado e dos critérios pedagógicos em nome da redução de custos, ao nível material e humano, e consequentemente a redução da qualidade da Escola Pública. A carta educativa do concelho da Trofa não dá resposta às necessidades do concelho. Não garante resposta no sector público pré-escolar para todas as crianças do concelho. Não resolve problemas de segurança existentes em escolas já edificadas. Não responde à evolução demográfica do concelho verificada na última década. Promove a fuga de estudantes do secundário para os concelhos vizinhos. Encerram-se escolas, despedem-se professores e outros funcionários. Agora, este governo tem em curso um processo que impõe a generalização de um modelo de concentração de escolas, associado a um modelo de gestão também ele centralizado. Todo este caminho vai sendo imposto sem o necessário envolvimento da comunidade educativa. A criação dos chamados “mega agrupamentos” tem como objetivo a redução de despesa, por diminuição de cargos, serviços e pessoal docente e não docente, sendo esta uma política inversa à do aprofundamento da escola pública, consagrado na Constituição da República Portuguesa. Prevê ainda que em cada mega agrupamento exista um Conselho Geral, um Conselho Pedagógico e um Director que tomarão decisões administrativas e pedagógicas em função de níveis de ensino diferenciados. Discutir e tomar decisões em função dos problemas das aprendizagens, da sociabilidade e da relação pedagógica exigirá vários desdobramentos de inúmeras reuniões por departamentos, por grupos e por escolas, fazendo com que a burocracia domine os quotidianos das escolas, com um cada vez maior distanciamento do órgão de gestão dos estabelecimentos de ensino e da comunidade educativa. Esperava-se que a Câmara Municipal da Trofa se opusesse a este caminho. Que lutasse pela construção de uma escola secundária na zona sul do concelho e não aceitasse a introdução de mais turmas, alunos e ciclos de ensino na EB2/3 de S. Romão. Da Câmara da Trofa exigia-se uma postura de defesa da qualidade de ensino ministrado no concelho, de envolvimento da comunidade educativa, de resposta aos problemas das novas gerações, de desenvolvimento de programas e atividades de ligação da escola ao meio e do ensino à vida, que contribua para a formação integral dos jovens do ponto de vista cultural, político e social; defesa e valorização da Escola Pública, de qualidade, gratuita e Universal.
Correio do Leitor Este é só para vocês: Obrigado amigos! Num ano em que a austeridade reina no país, existem atitudes que são de louvar e que merecem ser reconhecidas publicamente. Todas as freguesias têm a sua festa em honra do seu Santo Padroeiro, e toda a gente gosta de lá ir e ver, no entanto, muita gente se esquece que a festa não se faz sozinha, há toda uma equipa por detrás da festa. Toda uma equipa que, se necessário, passa noites sem dormir, dias sem a família, apenas para que consigam garantir que no dia, o Santo Padroeiro terá a festa
que tanto merece. Quis, desta maneira propositada, dedicar um texto especificamente e unicamente a essas pessoas. Pois o seu trabalho foi e é singular, humilde e, para mim, serve como exemplo de dedicação e desprendimento. As tradicionais festas em honra de S. João Baptista, em Guidões, estiveram muito próximas de não serem realizadas, essencialmente devido à falta de dinheiros. No entanto, e depois de um manifestar de vontade por parte de alguns e com a grande colaboração por parte da Junta de Freguesia de Guidões, foi possível reunir uma equipa trabalhadora, dinâmica e
com vontade de não deixar morrer uma tradição de décadas, e, ao contrário dos anos anteriores, em apenas dois meses, esta equipa conseguiu reunir todas as condições necessárias para a realização das festas de S. João, com as tradicionais marchas, cascatas, e todas as restantes envolventes desta romaria. Geralmente, quando as coisas correm mal, vozes que criticam são as primeiras a serem ouvidas, mas quando as coisas correm bem, as vozes que elogiam, geralmente não se ouvem, e é por isso que utilizei este espaço para prestar a minha homenagem a toda a equipa da comissão de festas, parabenizando-os pelo fan-
tástico trabalho que desenvolveram duran te os dois meses de preparação da festa, e deixo o apelo para que, esta equipa, seja tida como exemplo, na realização das festas nos próximos anos, pois pode não haver dinheiro, mas, se houver vontade e disponibilidade, conseguimos tudo o que queremos! Como guidoense, honro-me de ser concidadão desta generosidade. Assim, um grande bem-haja, e um muito obrigado à Comissão de Festas do S. João de Guidões de 2012. Nuno Moreira “Félix”
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5 de julho de 2012
Joana Lima na Junta Metropolitana do Porto Patrícia Pereira Cátia Veloso
Joana Lima foi indicada pela Junta Metropolitana do Porto para administradora não executiva da Metro do Porto. Numa reunião da Junta Metropolitana do Porto (JMP), que decorreu na sextafeira, dia 29 de junho, foram anunciados os nomes das pessoas que vão constituir a administração da Metro do Porto. Joana Lima, presidente da Câmara Municipal da Trofa, foi um dos nomes indicados pela JMP, para administradora não executiva da Metro do Porto. A autarca sente-se “muito honrada” por esta eleição, acreditando que este é um “sinal claro de que a Linha da Trofa é prioritária”. “Vou lutar, vou tentar lembrar em todos os momentos que o Metro da Trofa é uma prioridade não só local, mas também regional. Enquanto eu puder irei lutar dentro e fora da administração e em todos os lugares onde estiver, porque o Metro da Trofa tem de ser uma realidade para a Trofa”, realçou. A JMP aceitou a sugestão de Álvaro Santos Pereira, ministro da Economia, e nomeou João Velez Carvalho, que já tinha sido administrador da STCP até 2006,
para a presidência da Metro do Porto. Para administrador executivo a Junta indicou António José Lopes, economista e ex-diretor da Vista Alegre. Já para administradores não executivos da Metro foram ainda escolhidos António José Samagaio, professor universitário na área do Planeamento e Ambiente, Aires Pereira, vice-presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim e Gonçalo Gonçalves, vereador da Câmara do Porto. A Assembleia Geral da Metro do Porto continuará nas mãos de Valentim Loureiro, presidente da Câmara de Gondomar, e o Conselho Fiscal passará a ser liderado por Nuno Oliveira, socialista e vice-presidente da Câmara de Matosinhos. Já a STCP contará apenas com dois administradores, André Cerqueira e César Navio. Uma escolha que apenas contou com o voto contra dos representantes da Câmara de Gaia, que justificaram o “veto” com a circunstância de o município ter sido excluído da nova estrutura. A assembleia-geral da Metro do Porto, agendada para a tarde de sexta-feira com o objetivo de eleger os novos órgãos sociais, foi suspensa por 15 dias, sendo adiada para o dia 13 de julho, porque, segundo informações avançadas pela Lusa, a Comissão de Recrutamento e Seleção da Administração Pública (CRE
Joana Lima vai “lembrar em todos os momentos que o metro da Trofa é uma prioridade”
SAP) levantou reservas quanto à desig- de António Samagaio (escolhido pelo nação de António José Lopes (indicado Governo para não executivo) para a admipela JMP para administrador executivo) e nistração da Metro do Porto.