6 de setembro de 2012 N.º 387 ano 10 | 0,50 euros | Semanário
Diretor Hermano Martins
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Atualidade pág. 4
Criança atropelada em Covelas Polícia pág. 3
Segurança amarrado em tentativa de assalto Atualidade pág. 13
Desporto pág. 22
Falta de respostas Basquetebol do Ministério põe da Vigorosa em causa AEC comprometido
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Trofa “em força” na Festa do Avante
dos Bombeiros Voluntários da Trofa
A comissão concelhia da Trofa do Partido Comunista Português vai marcar presença na Festa do Avante, que se realiza nos dias 7, 8 e 9 de setembro. O PCP da Trofa está a promover a venda de Entrada Permanente na Festa.
15 horas: Exposição de Moisés de Oliveira, na Casa da Cultura da Trofa 16 horas: Início da marcha da Rota da Louseira, na Abelheira, S. Martinho de Bougado 17 horas: Jogo de apresentação do GD Covelas, no pavilhão gimnodesportivo da Escola EB 2/3 de S. Romão do Coronado 20.30 horas: Início dos espetáculos musicais no arraial da Louseira 21 horas: Festival de Folclo-
Comissão concelhia do PCP está a promover a festa no concelho
consultado no sítio de internet www.festadoavante.pcp.pt. Se necessitar de algum esclarecimento ou de obter a entrada pode contactar Paulo Queirós através do número 916 121 933. Num comunicado de imprensa enviado pela concelhia da Trofa, pode ler-se que esta edição da Festa do Avante “será um momento alto na luta de resistência à política de direita, de afirmação da determinação de todos aqueles que lutam por uma sociedade mais justa e dos valores e projecto do PCP”. Os comunistas afirmam que esta é uma festa possível graças às “centenas de milhares de horas de trabalho voluntário”, desenvolvido pela militância de milhares de homens, mulheres e jo-
vens, que se “entregam com dedicação às múltiplas tarefas necessárias, desde a sua divulgação, à sua construção, à preparação dos conteúdos gastronómicos, culturais, desportivos e artísticos, até à garantia de todos os aspectos do seu funcionamento”. Além da tradicional presença da gastronomia, cultura e artesanato da região, este ano, o espaço da Organização Regional do Porto, tem como tema da decoração “O Porto em luta”, dando expressão “às muitas lutas dos trabalhadores dos diversos sectores, dos utentes e das populações contra o Pacto de Agressão e a política de direita, pela exigência de outro rumo – a defesa da produção e do apare-
lho produtivo nacional, o combate ao desemprego e à precariedade e a defesa do emprego com direitos, pela defesa dos serviços públicos, por salários e pensões dignos e contra o aumento do custo de vida”. Estará ainda patente no espaço do Porto uma exposição sobre os 30 anos decorridos sobre os acontecimentos do 1º de Maio de 1982 - data em que, aquando das comemorações daquela data promovidas pela CGTP-IN no Porto, se verificou uma brutal carga policial, depois de mais de duas horas de batalha campal, originando duas vítimas mortais e pelo menos seis dezenas de feridos atendidos em hospitais, nove dos quais com ferimentos de bala.
de a participação na próxima dádiva de sangue. “Uma manhã pela vida” é o slogan desta colheita, que se realiza neste sábado, dia 8 de
setembro, entre as 9 e as 12.30 horas, no salão polivalente dos Bombeiros Voluntários da Trofa. A colheita a realizar nesse dia será
Ficha Técnica Fundadora: Magda Araújo Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (T.P. 1639) Editor: O Notícias da Trofa, Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (T.P. 1637), Cátia Veloso Setor desportivo: Diana Azevedo, Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864),
Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso, Ana Assunção (T.P.E 155) Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 20 euros; Extra europa: 59,30 euros; Europa: 42,40 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,50 Euros
E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 Nº Exemplares: 5000 Depósito legal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo
re da Trofa, no Parque Nossa Senhora das Dores Dia 9 16 horas: Festival de Folclore da Trofa, no Parque Nossa Senhora das Dores
Farmácias de Serviço Dia 6 Farmácia Trofense Dia 7 Farmácia Barreto Dia 8 Farmácia Nova Dia 9 Farmácia Moreira Padrão
Lions Clube da Trofa promove colheita de sangue “Apelamos à participação de todos, há doentes que precisam de si!” É desta forma que o Lions Clube da Trofa apela à comunida-
Dia 8 9-12.30 horas: Colheita de Sangue, no salão polivalente
Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
A Festa do Avante é considerada por muitos como a “maior iniciativa política, artística, musical, cultural e de desporto” de massas do País. Uma iniciativa organizada pelo Partido Comunista Português (PCP) e que se realiza nos dias 7, 8 e 9 de Setembro, no Seixal. Por essa razão, a comissão concelhia da Trofa do PCP vai estar representada nesta festa por dezenas de membros e amigos do partido, que vão divulgar as lutas e as tradições do concelho. Para isso, os elementos da concelhia organizaram uma banca pública, no dia 17 de agosto, onde além de divulgarem o jornal dos artistas da festa e de entregarem o jornal de verão, que reflete os problemas que os trabalhadores e a população em geral estão a passar, promoveram a venda de entrada permanente na 36ª edição da Festa do Avante. Se as Entradas Permanentes, válidas para três dias, forem compradas antes do dia 7 de setembro (sexta-feira), têm um custo de 21 euros após esta data custam 32 euros O programa da edição deste ano da Festa do Avante pode ser
Agenda
Dia 10 Farmácia Sanches Dia 11 Farmácia Trofense efetuada a dadores de S. Martinho de Bougado e são a favor dos doentes do Hospital de S. João, do Porto. P.P.
Nota de redação Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.
Dia 12 Farmácia Barreto
Telefones úteis Bombeiros Voluntários da Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10
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Tentativa de assalto à Savinor Cátia Veloso Hermano Martins
O sistema de proteção contra incêndio da Savinor afugentou três indivíduos que, depois de ameaçar e amarrar o segurança, se preparavam para assaltar o cofre da empresa. Três indivíduos tentaram assaltar a empresa Savinor, cerca das 2.20 horas de domingo, 2 de setembro, mas fugiram sem consumar o furto. Os assaltantes, encapuzados, surpreenderam o segurança da empresa, dois deles alegadamente armados com caçadeira e pistola, tendo-o ameaçado e amarrado de pés e mãos com fivelas plásticas entre duas carrinhas da fábrica, no parque de estacionamento. De seguida, dirigiram-se para
a portaria da empresa, onde estaria o cofre, que tentaram abrir através de uma máquina rebarbadora. No entanto, as faíscas e o fumo que a máquina provocou fizeram acionar o sistema de proteção contra incêndio, que surpreendeu os assaltantes. Na fuga, os indivíduos, um deles alegadamente com sotaque espanhol, deixaram para trás munições de espingarda numa das casas de banho da empresa. Só cerca de quatro horas depois o segurança foi encontrado pelo colega que o ia substituir no turno. Contactado, o departamento de comunicação da Savinor confirmou a tentativa de assalto ao cofre da fábrica e o falhanço da operação “devido aos sistemas de segurança que a empresa possui”. “De todo modo, a empresa não guarda valores avultados dentro de portas, apenas o
Empresa foi palco de uma tentativa de assalto
necessário para a gestão corrente do dia seguinte. Os estragos foram mínimos devido à atuação dos sistemas de segurança e assim foi garantida a segurança de todos os colaboradores que
GNR desmantela plantação de canábis Os militares do posto da Trofa da Guarda Nacional Republicana foram alertados, no dia 26 de agosto, através de uma denúncia anónima, para a existência de uma plantação de quatro pés de cannabis, no lugar de Mendões, em S. Mamede do Coronado. No local, de difícil acesso e isolado
de casas, foram ainda encontrados e aprendidos um sistema de rega, fertilizantes, vasos e ferramentas agrícolas, materiais que, alegadamente, eram utilizados para o cultivo e tratamento da plantação da droga. A investigação, a cargo da GNR, ainda não permitiu identificar o proprietário.
Jovem detido com haxixe antes de ir de férias Um indivíduo foi detido, no dia 1 de setembro, cerca do meio-dia, pela patrulha da GNR da Trofa na posse de 20 gramas de haxixe, quando, alegadamente, se preparava para ir de férias com dois amigos. A GNR abordou os indivíduos na Rua do Castêlo e ao revistarem a viatura na qual iriam viajar, encontraram o estupefa-
ciente que pertencia a um dos jovens, com 20 anos, natural de Água Longa, Santo Tirso. Para além da droga, foram também apreendidos cerca de 70 euros em dinheiro. O indivíduo foi detido e notificado para comparecer em tribunal no dia 3 de setembro. O caso baixou a inquérito.
prestam serviço a estas horas, que são propícias a estes atos de furto”, frisou. A mesma fonte informou que o segurança “apenas sofreu pequenos ferimentos resultantes
do facto de ter estado amarrado”. A tentativa de assalto ficou registada em vídeo e já está na posse da Polícia Judiciária, que esteve no local a recolher indícios.
Homem agredido com navalha No dia 19 de agosto, pelas 19.30 horas, um homem foi agredido por outro com uma navalha. O suspeito, com cerca de 30 anos, feriu o outro, com cerca de 45 anos, e colocou-se em fuga, tendo sido identificado, posteriormente, pela GNR. A vítima recebeu assistência dos Bombeiros Voluntários da Trofa e foi transportado para a unidade de Famalicão do
Centro Hospitalar do Médio Ave. A GNR investiga a possibilidade de a agressão ter sido um ajuste de contas relacionado com um caso de violação ocorrido no início de agosto, uma vez que o suspeito, identificado pela GNR, terá sido violado pelo homem que, neste caso, foi a vítima da agressão.
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Criança atropelada em estado grave
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Assinatura anual Informamos os nossos assinantes que devido aos constantes aumentos das matérias primas e dos custos de distribuição somos forçados, já a partir de janeiro de 2013, a cobrar 22,50 euros, em Portugal Continental, pela assinatura anual do jornal, na versão papel. Pedimos desde já a melhor compreensão dos nossos assinantes.
Hermano Martins
Um menino de 6 anos foi atropelado na manhã desta quarta-feira, na rua do Outeiral, em Covelas.
Férias Desportivas é no Aquaplace
tes dores no tórax, apresentava hematomas na face e cabeça, estava estável mas em estado
grave, e foi transportada para o Hospital de S. João no Porto. H.M.
No dia 30 de agosto, um homem com cerca de 60 anos foi intercetado pela patrulha da GNR, quando conduzia uma viatura ligeira de mercadorias, na Rua Joaquim da Costa Azevedo, em S. Martinho de Bougado. Ao fazer o teste de alcoolemia, foilhe registada uma taxa de 1,58 gramas de álcool por litro de sangue, que é considerada crime. Foi detido e presente a tribunal
no dia seguinte e aguarda julgamento agendado para o dia 10 de setembro. Já pelas 2.30 horas de 1 de setembro, a GNR deteve um condutor de um veículo ligeiro de passageiros, com cerca de 55 anos, na Rua dos Carvalhinhos, em Santiago de Bougado, que acusou 1,53 g/l de taxa de alcoolemia. Depois de presente a tribunal, o caso baixou a inqu-
érito. Ainda no mesmo dia, às 20 horas, e na ação de operação “Férias seguras”, foi detido um cidadão natural de um país de Leste, com 45 anos, por condução sobre o efeito de álcool, com uma taxa de 2,25gr/l. O indivíduo foi presente a tribunal, mas o caso também baixou a inquérito. H.M.
arquivo
A criança, que estava acompanhada por familiares, caminhava pela berma da estrada pelas 11 horas, quando terá começado a correr e sem que nada o fizesse prever decidiu atravessar a estrada sem olhar, tendo sido atropelada por uma viatura ligeira de mercadorias que nessa altura passava no local. A criança foi socorrida pelos Bombeiros Voluntários da Trofa e pela equipa da viatura de Suporte Imediato de Vida (SIV) da unidade de Santo Tirso do Centro Hospitalar do Médio Ave. Segundo fonte do INEM, a criança, que se queixava de for-
Criança foi transportada ao hospital em estado grave
Condução sobre o efeito álcool
Para promover a ocupação construtiva e salutar dos tempos livres de férias através da prática de atividades físicas e desportivas, fomentando o convívio e a integração social, a Câmara Municipal da Trofa lançou, entre os dias 2 e 27 de julho, as férias desportivas, dedicadas aos mais jovens do concelho, que tivessem idades compreendidas entre os 5 e os 15 anos. Devido ao êxito da primeira fase da iniciativa, que decorreu na Academia Municipal da Trofa – Aquaplace, a autarquia resolveu dar continuidade e assim de
A Gerência
3 e 14 de setembro as modalidades desportivas e lúdicas regressam em força. Os interessados em participar nestas atividades de ocupação de tempos livres devem inscrever-se na receção do Aquaplace, onde poderão obter mais informações sobre estas atividades. No Programa Férias Desportivas da Academia Municipal - Aquaplace, todos os participantes terão oportunidade de contactar com as mais diversas modalidades desportivas, devidamente enquadradas tecnicamente.
Festa Medieval Solidária para angariar fundos Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
A Muro d’Abrigo é a associação de solidariedade social que vai beneficiar dos fundos a angariar da Festa Medieval Solidaria agendada para o próximo dia 15 de setembro. A Quinta dos Carriços, em Valdeirigo, transforma-se, no dia 15 de setembro, num reino medieval, onde os “súbditos” têm a missão de ajudar as instituições trofenses que vão marcar presença na feira medieval. A ideia partiu de Filipe Gomes, da família Carriços, que decidiu contactar Ricardo Santos, administrador do blogue Sou Trofense, e convidá-lo para a organização, uma vez que “já tinha alguma experiência na organização de eventos solidários”. Por ser uma ideia “muito interessante” e também para “quebrar um pouco a rotina dos jogos de futebol”, Ricardo Santos decidiu aceitar e foi assim que tudo começou a ganhar forma. Ao longo da organização, o blogue tem contado com o apoio de um grupo de amigos, que se tem vindo a juntar. Uma ajuda bem-vinda, visto que há “muito trabalho” pela frente. Depois da estrutura da organização estar completa, chegou a altura de selecionar uma instituição trofense, a quem seriam entregues os lucros do evento. Como no centro da cidade existem “muitas instituições”, a organização decidiu “afastar-se um pouco e procurar, fora do centro, instituições que necessitassem”. Foi aí que surgiu a Muro d’Abrigo. Depois de uma visita à instituição, a organização teve uma reunião com a direção, para conhecerem a sua realidade. No final, chegou-se à conclusão que seria “muito interessante ajuda-la”. “Tudo o que organizamos, como a venda dos bilhetes, o lucro das bebidas e da comida será entregue ao Muro de Abrigo, para alguma obra que precisem”, afirmou Ricardo Santos. Conhecendo mais instituições na Trofa a precisar de apoio,
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a organização decidiu “convidar algumas instituições e associações trofenses, tais como o ASAS, APPACDM e a Misericórdia da Trofa”, que vão estar numa tenda a vender “produtos feitos pelas pessoas das associações”, tais como compotas, chás e artigos de madeira, sendo que cada associação ficará com os lucros das suas vendas. A Feira abre portas pelas 16 horas, onde a comunidade pode assistir a um cortejo medieval que dará entrada ao rei D. Afonso Henriques, que já confirmou a sua presença neste evento. “Durante a feira teremos animações medievais, alguns jogos tradicionais, porque não é só chegar comer o porco assado e vir embora. Vamos ter atividades para entreter as pessoas e para que permaneçam na feira para que possam ajudar as instituições que vão estar presentes através da compra de algum artigo”, contou, realçando a participação de um grupo de seniores do Muro de Abrigo que vai dar o seu contributo na animação. A organização está otimista quanto à iniciativa, pois as “pessoas têm mostrado interesse em vir ajudar um pouco” e acharam “interessante a ideia”. “Temos passado a ideia de que não é só chegar, comer, divertir-se e vir embora. Há que ajudar também na causa, pois isto trata-se de um convívio com uma causa solidária, para ajudar uma instituição. É importante que as pessoas sintam que isto será uma ajuda”, garantiu. Cada um dos 450 bilhetes que foram postos à venda por cinco euros, no Quiosque da Tina, no PetShop Moisés e na Muro D’Abrigo “dá direito a uma sande e uma bebida”. Os bilhetes estarão à venda até esgotarem o que se acontecer é “bom sinal”, pois motivará “uma segunda edição da festa medieval ou de outro evento.” No final, Ricardo Santos deixou um apelo à comunidade: “Participem nesta feira e passem uma tarde diferente, com a alegria e o ser solidário, deste povo que é trofense”.
Empresa contraria crise com novas instalações e mais funcionários Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Empresa de confeção têxtil contrariou a crise ao mudar-se para novas instalações, que vão obrigar a aumentar o número de funcionários. A palavra crise parece não fazer mossa no seio da empresa Botão do Tempo. Não é que as dificuldades não se sintam, mas em vez de haver quem se refugie nelas as funcionárias e os responsáveis asseguram lutar juntos para as ultrapassar. Quem acreditar nisto não ficará surpreendido com o facto de a confeção ter mudado de instalações, para um pavilhão maior, depois das férias. Agora, a nova morada da Botão do Tempo, que estava sediada em S. Martinho de Bougado desde há quatro anos, é na Rua do Vau, em Santiago de Bougado. O proprietário, Paulo Pereira, explicou que a mudança de instalações deveu-se ao volume da produção: “Começamos a trabalhar com as coleções de inverno, que são à base de felpo, que antes da colocação das etiquetas tem que passar pela estamparia e lavagem. Quando uma produção regressava desses processos, já nós estávamos com outra encomenda na linha e não tínhamos espaço para o colocar. O trabalho estava em cima das funcionárias e isso já acontecia há cerca de meio ano e eu não gosto que quem trabalha para mim não tenha condições. As cerca de 20 funcionárias
Equipa conta agora com melhores condições de trabalho
regressaram ao trabalho com novas instalações que contam com “uma cozinha maior, chuveiro e vestiários”, para além de um espaço de trabalho bem maior que o anterior. Antes das férias Paulo Pereira travou uma “luta difícil” para aumentar a equipa de trabalho. “O Centro de Emprego arranjoume 50 inscrições e daí só conseguir captar três ou quatro costureiras. As outras dizem que não querem, porque têm a mãe em casa ou o filho para levar à escola ou isto ou aquilo. As pessoas não querem trabalhar”, lamentou. Com o aumento das instalações, a Botão do Tempo precisa de “mais três costureiras para as máquinas de corte e cose, ponto corrido e recobrimento e mais quatro para a parte de embalagem”. O grosso da produção da empresa vem do Grupo Inditex (dono de marcas como Zara, Pull & Bear, Massimo Dutti, Bershka, Stradivarius e Oysho). Uma se-
mana antes das férias, contou Paulo Pereira, o grupo inspecionou a Botão do Tempo, verificando se os salários estavam em dia, assim como os compromissos com a Segurança Social e Finanças. “Tivemos uma boa pontuação e foi-nos comunicado que não nos ia faltar trabalho. Espero que assim seja, para que possa ajudar toda esta gente. É com elas que conto e elas têm ajudado muito. Quando temos trabalho para entregar, datas para cumprir e alguma coisa corre mal, podemos dizer que todas elas às seis horas vão comer e às oito estão a pegar ao trabalho até à meia-noite”, frisou. Delfina Santos, encarregada da confeção, encara este novo desafio como mais “uma luta” que tem que vencer, “contribuindo com todas as funcionárias”. “Desde há quatro anos que trabalhamos muito dia e muita noite, mas é com esse esforço que estamos a chegar longe”, rematou.
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Trofa esteve representada no Aeroporto Francisco Sá Carneiro Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
A Trofa esteve representada, no dia 31 de agosto, na Loja Interativa de Turismo do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, com o turismo e produtos do concelho. As potencialidades turísticas e os produtos que marcam a identidade do concelho da Trofa estiveram em evidência, durante a manhã do dia 31 de agosto, no aeroporto do Porto, na Loja Interativa de Turismo do Aeroporto Francisco Sá Carneiro. Aproveitando a época de elevado fluxo de turistas, a Câmara Municipal da Trofa projetou o concelho fora das fronteiras, apresentando o património cultural local, nomeadamente o Castro de Alvarelhos, o artesa-
nato local com os brinquedos produzidos em madeira do artesão Abílio Cardoso, o mel de produção tradicional, os vitrais, a arte sacra, o Bolo da Trofa e o vinho Castro Trofa, entre outros produtos de destaque. Também a Banda de Música da Trofa marcou presença nesta iniciativa, tendo animado os visitantes presentes. A Banda de Música da Trofa conta já com 61 anos de existência e é considerada uma das mais conceituadas do País. Para assinalar a importância da data, José Magalhães Moreira, vice-presidente da Câmara Municipal da Trofa, e Assis Serra Neves, vereador da Cultura fizeram questão de acompanhar esta mostra da Trofa. A Câmara Municipal da Trofa adere assim, a mais uma iniciativa da Entidade Regional de Tu-
Potencialidades turisticas e produtos trofenses em evidência no aeroporto Francisco Sá Carneiro
rismo Porto e Norte, correspondendo de “forma positiva” a mais um desafio da Porto e Norte, que lançou o convite aos municípios integrantes para fazerem ações
de promoção dos seus territórios na Loja Interativa de Turismo. Recorde-se que o Aeroporto Francisco Sá Carneiro teve
seis milhões de turistas, só no ano passado, e foi avaliado como um dos melhores do mundo.
José Luís Carneiro criticou Governo Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
O presidente da Federação Distrital do PS Porto criticou a reforma da administração local e pediu que a população mostre “um cartão amarelo” ao Governo nas próximas eleições autárquicas. As próximas eleições autárquicas são uma “oportunidade” para “mostrar um cartão amarelo” ao Governo. Esta é a convicção de José Luís Carneiro, presidente da Federação Distrital do PS Porto, que quer “construir um projeto político alternativo, no qual todos os cidadãos se possam rever”. O socialista falava na primeira reunião de preparação das Convenções
José Luís Carneiro pede à população um cartão amarelo para o Governo
Autárquicas da Área Metropolitana do Porto e do Vale do Sousa e Baixo Tâmega, que se realizou no auditório da Junta de Fregue-
sia de S. Martinho de Bougado, na Trofa. “Os cidadãos veem hoje de uma forma muito clara que foram enganados por um Governo que todos os dias está a prejudicar as condições de vida das famílias, empresas e que está a desestruturar as condições económicas das regiões”, frisou. A reforma da administração local foi uma das medidas do Governo que José Luís Carneiro criticou por considerar que esta “não respeita as populações” e “ignora” a regionalização que pode “adequar as estruturas concentradas do Estado a uma outra eficiência na administração de
recursos é essencial”. “As comunidades não querem nem extinção nem agregação de freguesias feita por uma unidade técnica desligada dos territórios. Quando se confia numa unidade técnica desta natureza está-se a afrontar as populações”, explicou. Por seu lado Joana Lima, líder da concelhia da Trofa do PS e presidente da Câmara, defendeu que a reforma administrativa é um tema que tem “levantado muitas dúvidas”, porque “já foram apresentadas várias propostas”. “No caso da Trofa, concretamente, não me parece que, independentemente da reforma, haja al-
guma razão para a fazer”, afirmou a socialista que considera “não ser pertinente fazer qualquer alteração às freguesias do concelho”. Joana Lima afirmou que a comissão política concelhia do PS “estará contra esta reforma”, porque a Trofa “é um caso particular” e “não precisa de uma reforma neste momento”. “A Trofa precisa é de trabalhar cada vez mais, sustentar as oito freguesias que tem. É um concelho jovem, com muitos problemas, e não é com este tipo de reformas que vai a algum lado”, acrescentou. Por outro lado, José Luís Carneiro afirmou ser também “necessário” a “atribuição de mais competências aos municípios” na área da “educação, formação e qualificação profissional e saúde”. “São áreas que deviam estar a ser transferidas para os municípios, para que estes, com a proximidade que têm com as famílias, com as empresas, pudessem dar o contributo para ajudar o país a sair desta crise”. E se por um lado um dos objetivos de José Luís Carneiro para as autárquicas de 2013 é “ter mais votos que os adversários”, por outro é “fundamental ganhar a maioria das câmaras na Área Metropolitana do Porto, do Vale do Sousa e Baixo Tâmega”.
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Conceito do certame vingou e Junta de Freguesia quer mantê-lo
S. Mamede ConVida mostra forças vivas da freguesia Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
De 30 de agosto a 2 de setembro, o S. Mamede ConVida dinamizou o Largo do Divino Espírito de Santo com espetáculos, gastronomia e mostra de artesanato. Os brinquedos que fazem lembrar outros tempos, mas que ainda deliciam os mais pequenos, abriam as hostes do S. Mamede ConVida. No primeiro stand , os tambores, piões e mobyles em madeira do grupo Artecri estiveram em exposição no evento da freguesia onde a fábrica está instalada. Apesar de o grupo ser conhecido no país e no mundo, o responsável, Abílio Cardoso, fez questão de participar: “Estar aqui é um orgulho muito grande, dignificar a freguesia com os nossos produtos, com artesanato genuíno. Tentamos colaborar na imagem que o concelho tem, até fora de fronteiras”. Também Manuela Silva aceitou o convite da Junta de Freguesia de S. Mamede do Coronado
Evento da Junta de Freguesia recebeu muitos visitantes
para mostrar os trabalhos que dão vida à Manuartes, uma loja online que apesar de ter surgido em plena crise, conta com a determinação da responsável. Naquele stand podia ver-se artes decorativas para eventos como casamentos, batizados e aniversários, com trabalhos em découpage, ponto-cruz e bijute-
Associações e artesãos expuseram os seus trabalho
ria. E se um dos corredores do Largo Espírito Santo estava confinado às demonstrações do artesanato e flores, do outro lado, repousavam os exemplares de uma das riquezas da freguesia: a arte sacra. Mas, um dos locais com mais adeptos era a zona da gastronomia. Assim como alguns estabelecimentos de restauração, o Centro Social de S. Mamede do Coronado explorou uma tasquinha onde apresentou vários petiscos como “iscas de fígado, moelas, panados e chouriça”. Esta participação deve-se à necessidade da instituição para “granjear fundos” para “concluir o lar e fazer face a algumas despesas que vão surgindo”, explicou Miquelina Maia, elemento da direção. “Temos o lar quase pronto, mas ainda nos falta algum dinheiro para acabar. Será uma gota de água, mas de gota a gota se vai enchendo o copo”, explicou. Durante quatro dias, S. Mamede contou com um evento que visava dar eco às forças vivas da freguesia. Por isso, o executivo decidiu homenagear uma das grandes figuras mamedenses, o escultor Alberto Carneiro. José Ferreira, presidente da Junta, explicou que a distinção deve-se ao facto de “como homem e como artista elevar o nome de S. Mamede do Coronado pelo
país e pelo mundo”. Perante o feedback positivo dos participantes e do público presente, José Ferreira pensa dar continuidade ao conceito, que é “flexível” e “pode sofrer alterações”, como aconteceu nesta segunda edição. E nem a possibilidade de a reforma da administração local ditar a fusão da freguesia retira o objetivo de manter o S. Mamede ConVida: “Pode até ser uma vantagem, pode engrandecer este tipo de iniciativa. Depois dependerá de quem ficar e gerir, aproveitar o conceito e ampliá-lo e ter uma nova abrangência. Tem todos os predicados para crescer, diminuir seria acabar. Para a realização deste certame, a Junta de Freguesia contou com a ajuda de voluntários, que se inscreveram no Banco Local de Voluntariado e têm apoiado o executivo na promoção de iniciativas. “São uma ajuda preciosa, eles têm sido os grandes dinamizadores desta iniciativa e uns parceiros imprescindíveis na sua gestão”, frisou o autarca. O Rancho do Divino Espírito Santo foi o protagonista da primeira noite, no dia 30 de agosto, com a demonstração de uma desfolhada tradicional. Durante o evento, alguns artistas de S. Mamede e de freguesias vizinhas subiram ao palco para animar o público.
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Andores na rua para honrar Nossa Senhora das Dores Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Os dez andores e dezenas de figurantes compuseram a procissão de Nossa Senhora das Dores, que foi contemplada por milhares de pessoas. Poucos minutos depois das 17 horas do terceiro domingo de agosto, como manda a tradição, a procissão de Nossa Senhora das Dores saiu à rua onde lhe esperavam milhares de pessoas. Espalhadas pela Rua Conde S. Bento, rotunda do Catulo e Parque com o nome da santa, as pessoas aguardavam para ver as dezenas de figurantes que ilustravam momentos bíblicos e, sobretudo, para contemplar a imponência e beleza invulgares dos dez andores que, por isso, continuam a atrair muitos forasteiros à Trofa. Mais de uma dezena de ho-
mens, com ajuda de carrinhos, foram necessários para transportar cada um dos andores, que podem chegar aos 650 quilos, sustentados por quilos de alfinetes e mais de um quilómetro de tecido. Durante todo o percurso é preciso mestria e habilidade para que a procissão decorra sem incidentes. Cada andor representa uma aldeia de S. Martinho de Bougado (o que leva S. Martinho representa quatro, Corôa, Real, S. Martinho e Carqueijoso) e transporta consigo um santo. O último do desfile é o do Paranho, que carrega a imagem de Nossa Senhora das Dores e está “pintado” de branco e azul, de acordo com o manto da senhora. O percurso da procissão liga duas relíquias religiosas da paróquia de S. Martinho: a igreja matriz e a capela de Nossa Senhora das Dores. Depois de passar a Rua Conde S. Bento, a pro-
Procissão desfilou desde a Igreja Matriz à Capela Nª Sra das Dores
Andores fascinam pela sua imponencia
cissão circunda a capela para voltar ao ponto de partida. Um dos momentos altos é quando o andor da Senhora das Dores para em frente à capela e é agraciado com flores. Atrás da procissão, seguem muitos peregrinos que a acompanham a rezar até à igreja matriz, onde terminam as suas orações. Luciano Lagoa, pároco de S. Martinho de Bougado, congratulou todos os que se associaram à procissão, que “continua a tocar no coração das pessoas, quer daquelas que assistem como daquelas que a incorporam”. “Correu tudo bem, as pessoas que estão na organização da procissão estiveram muito
bem, penso que se criou um ambiente para a procissão muito interessante, com o recolhimento possível”, frisou. A procissão marcou o fim da semana grande das festas, que contou com um balanço positivo do presidente da Comissão de Festas, José Sá. “Este dia da procissão está a demonstrar que a tradição está a ser mantida, com rigor e imponência. Esta comissão de festas está com gosto naquilo que tem feito. Muitos milhares de pessoas visitaram o Parque Nossa Senhora das Dores, durante o mês de agosto. Como é natural, as festas iniciaram no dia 1 e todos os dias havia festa, com concertos realizados pelos melhores artis-
tas nacionais”, afirmou. As festas e a procissão contribuem para a promoção do turismo da cidade e, por isso, Joana Lima, presidente da Câmara Municipal da Trofa, considera que constituem “um cartaz turístico muito importante para o desenvolvimento da Trofa”. “É uma grande oportunidade para as pessoas visitarem o concelho e também temos os andores e uma procissão que não se vê por aí”, frisou. No mesmo dia, a festa contou com a atuação das bandas de música da Trofa e de Vila Nova de Famalicão e terminou com um espetáculo de pirotecnia e multimédia.
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Romaria de S. Bartolomeu atraiu milhares de pessoas
Deolinda atrairam multidões O Parque Doutor Lima Carneiro foi o local escolhido pela comissão de festas em honra de Nossa Senhora das Dores, este ano a cargo de Finzes, Padrão, Castêlo e Bairro da Capela, para acolher a atuação dos cabeça de cartaz do programa das festas, que esteve a cargo dos Deolinda. O concerto mais esperado pela comunidade decorreu na noite do dia 17 de agosto, sexta-feira, tendo sido composto por músicas dos dois álbuns, “Canção ao Lado” e “Dois selos e um carimbo”. As suas músicas vão desde a tradicional portuguesa à rembetika grega, música ranchera mexicana, samba música havaiana, jazz e pop. Milhares de pessoas não quiseram perder a oportunidade de os ver e ouvir, chegando mesmo a acompanhar o grupo durante o espetáculo.
Banda de Música da Trofa animou dia de sábado O último sábado das festas em honra de Nossa Senhora das Dores começou pelas 9 horas da manhã com a entrada do grupo Juventude em Festa de S. Mamede do Coronado. Vestidos com as cores azul e amarelo, o grupo anunciou pela freguesia o início das festividades do dia de sábado. Já de tarde, pelas 15 horas, a Banda de Música da Trofa saiu, em desfile, da Igreja Matriz em direção ao Parque Nossa Senhora das Dores, acompanhada por José Sá, presidente da comissão de festas em honra de Nossa Senhora das Dores, e Mário Moreira, elemento da comissão. A animação do dia esteve reservada à Banda de Música da Trofa e à Banda de Música de Arouca. O dia encerrou com uma monumental sessão de fogo piromusical, que contou com duas sessões a concurso, Macedo’s Pirotecnia e Pirotecnia Minhota. P.P.
Zé Amaro animou último espetáculo Se os Deolinda atrairam milhares de pessoas, o concerto de Zé Amaro não foi diferente. Além da população trofense, muitas pessoas de fora visitaram o concelho da Trofa, para assistir ao concerto de Zé Amaro. Um espetáculo composto pelas músicas mais conhecidas do cantor, tais como, Malhão do Beijo, Amor de Verão, Fusquinha da Vizinha, Abre a janela, Nortenho de Coração, entre outras, que compõem os cinco álbuns de originais. Ainda durante o dia de segunda-feira decorreu a Tradicional Feira das Sementes e a atuação da Banda de Música da Trofa e da Banda de Música da Branca. Para terminar teve lugar uma sessão de fogo com a monumental girândola.
Comissão de Festas ficou satisfeita com adesão Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
A comissão de festas em honra de S. Bartolomeu, em S. Romão do Coronado, fez “um balanço positivo” das festividades, que se realizaram de 20 a 26 de agosto. As festas em honra de S. Bartolomeu, realizadas de dois em dois anos em S. Romão do Coronado, atraíram milhares de fiéis à freguesia, que participaram nas festividades dedicadas ao conhecido padroeiro das crianças Com um orçamento de cerca de 32 mil euros, menos oito mil que há dois anos, um grupo de
amigos conseguiu realizar uma festa de sete dias, que além das celebrações religiosas contou com atuações de vários grupos musicais do panorama nacional. Para isso, contaram com o apoio da comunidade, que participou nas várias atividades promovidas desde setembro do ano passado, tais como o sorteio de bilhetes pelo Natal, a apanha do porco e o passeio a Samil (Espanha). Além disso, contaram com a generosidade de várias empresas e da população, aquando dos peditórios de porta em porta. Depois do término das festividades, Ricardo Faria, juiz da comissão de festas, fez um “balanço positivo”, visto que “tudo correu muito bem”, tal como ti-
nham previsto. A comissão de festas estava surpreendida com a adesão que a romaria teve, principalmente no dia da procissão, que decorreu no dia 26 de agosto, pois contou com a presença de “milhares de fiéis”. “A adesão foi bastante boa. As pessoas colaboraram com a festa, portanto correu tudo muito bem, dentro do que tínhamos previsto. Embora superasse um pouco as nossas expectativas, pois pensávamos que íamos ter menos gente”, asseverou. Ricardo Faria não deixou de agradecer o apoio dos romanenses e restante comunidade na realização das festas em honra do S. Bartolomeu.
População adere às festas de S. Roque Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Comissão de festas de S. Roque fez balanço positivo da romaria, devido à participação da comunidade. Depois de terem sido as mulheres a tomarem conta das festas de S. Roque, em Alvarelhos, para 2013 já está decidido que a comissão da romaria será constituída apenas por homens.
As festividades deste ano decorreram no último fim de semana de agosto, graças ao trabalho de 20 mulheres e à ajuda da comunidade. Gracinda Rocha, membro da comissão de festas, tinha feito o apelo à população para que participasse e parece que foi ouvida, tal foi a adesão. “Correu muito bem, veio muita gente, apesar da crise que se sente”, frisou em jeito de balanço. No dia 25 de agosto, a animação esteve a cargo do grupo
de dança Alvadance e dos Folc d’Ave. Já no dia seguinte, o folclore esteve em destaque, com a participação dos ranchos de Alvarelhos e de Vila Praia de Âncora. Durante a tarde saiu à rua a procissão com seis andores, um dos quais com um santo da Capela de Santa Eufémia, o S. Expedito. Os outros foram o padroeiro, S. Roque, e Nossa Senhora de Fátima, S. Miguel, Santa Luzia e Senhora das Neves.
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Festas de S. Gens aproximam-se da tradição Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Este ano, as festas de S. Gens aproximaram-se das que se realizavam antigamente, afirmou Manuel Ramalho, que destacou a procissão, com mais andores e muitos peregrinos. Programa da romaria termina com Dia das Gentes do Mar, no dia 17 de setembro. As festas de S. Gens, em Cidai, Santiago de Bougado, tiveram o sabor de outros tempos. A procissão foi “grandiosa” e muito participada. Aos habituais três andores, de S. Gens, Nossa Senhora da Alegria e Santo António, juntou-se um outro com S. Miguel, fruto de promessas feita por peregrinos. Manuel Ramalho, da comissão de festas, estava satisfeito
com a “beleza” da procissão que “está a voltar ao antigamente”. “Sem querer estamos a voltar ao passado. Foi uma procissão grande, com muitos peregrinos”, contou. Para a realização da romaria, a comissão de festas teve de fazer “uma economia tremenda”, fazendo “render as receitas”, grande parte delas oriundas das “esmolas dos peregrinos”. Aqui, as gentes do mar têm uma participação ativa, pois cumprem a tradição de subir ao miradouro e pedir proteção a Nossa Senhora da Alegria. No fim de semana, S. Gens foi palco do festival de folclore do Grupo de Danças e Cantares de Santiago de Bougado, ao qual Manuel Ramalho gabou a qualidade. O programa das festas termina com o Dia das Gentes do Mar, na conhecida “segunda-feira da
Procissão contou com mais um andor, o de S. Miguel
Santa Eufémia”, 17 de setembro, em que milhares de peregrinos da Póvoa de Varzim e Vila do Conde rumam ao monte para pagar promessas e rezar pelos
Hospital da Trofa entre os melhores do país Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Segundo a Entidade Reguladora de Saúde, o Hospital Privado da Trofa obteve classificação máxima de cinco estrelas na avaliação desenvolvida pelo Sistema Nacional de Avaliação em Saúde. A Entidade Reguladora de Saúde (ERS) divulgou os últimos resultados da avaliação dos estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde integrados no Sistema Nacional de Avaliação em Saúde (SINAS), onde os hospitais do Grupo Trofa Saúde obtiveram boas classificações. Segundo a metodologia da ERS, o Hospital Privado da Trofa teve classificação máxima de cinco estrelas por ter conseguido “avaliações extremamente positivas nas diferentes áreas avaliadas”. Excelência clínica, segurança do doente, instalações e conforto, focalização do doente e satisfação do utente foram os parâmetros de avaliados no Hospital da Trofa. Dentro da excelência clínica, o estabelecimento de saúde obteve “distinção nas
áreas de Ginecologia e Ortopedia”. Também o Hospital Privado de Braga, pertencente ao Grupo Trofa Saúde, que foi avaliado nos parâmetros da segurança do doente, instalações e conforto, focalização do doente e satisfação do utente, recebeu a classificação de quatro estrelas. “O facto de (as unidades do Grupo Trofa Saúde) terem sido inauguradas recentemente e de estarem inscritas no SINAS há poucos meses (a inscrição ainda é voluntária), e porque não foi possível reunir, a tempo desta avaliação, os dados referentes aos parâmetros que avaliam a área de ‘excelência clínica’ só foram avaliadas em quatro parâmetros, tendo, em todos eles recebido nota positiva”, podia ler-se no documento a razão apontada para que o Hospital Privado de Braga tenha recebido quatro estrelas. O Grupo Trofa Saúde “orgulha-se de possuir unidades distintivas no panorama nacional dos prestadores de cuidados de saúde e que cumprem integralmente os três valores fundamentais do SINAS: rigor, transparência e objetividade”, realçando que
que trabalham no mar. Para além das dezenas de autocarros, muitos romeiros percorrem a pé o caminho até ao alto do monte de S. Gens.
Manuel Ramalho exaltou a beleza do miradouro, “o mais bonito do concelho”, e que tem tido atenção diária, com obras e limpeza das zonas ajardinadas.
Hospital recebeu cinco estrelas na avaliação do Sistema Nacional de Avaliação em Saúde
“estes resultados são ainda exemplo do empenho, rigor, objetividade e atenção que o Grupo Trofa Saúde dedica aos seus pacientes”. O SINAS debruça-se sobre diferentes dimensões da qualidade dos prestadores de
serviços de saúde, sendo que em cada dimensão é analisado um conjunto restrito de parâmetros, selecionados por serem considerado relevantes e diferenciadores, pois, quando observados, pertenciam ou refletem um ele-
vado nível de qualidade na prestação de cuidados de saúde. As metodologias de cálculo utilizadas permitem estabelecer a comparação entre casos utilizados para a classificação no rating.
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ESAP: Três décadas a formar com rigor A Escola Superior Artística do Porto é uma instituição de ensino superior universitário cuja vocação primordial é formar com rigor científico e consciência pedagógica, os futuros intervenientes nas diferentes áreas artísticas em Portugal. Com cerca de trinta anos de experiência de ensino, a ESAP assume-se como uma referência em Portugal em geral e na região norte em particular, na formação de Arquitetos, Cineastas, Profissionais de Televisão, Fotógrafos, Animadores e Gestores Culturais, Atores, Designers Multimédia e Artistas Plásticos. Para além de rigorosa formação técnica e artística nas diferentes áreas do saber, o ensino na ESAP pauta-se por uma grande liberdade criativa e empreendedora, sempre com a preocupação de que as necessárias exigências pedagógicas e científicas não coartem um dos patrimónios mais fecundos do ser humano: a sua criatividade e a sua natural vocação para a produção artística. Ao aluno que ingresse na
ESAP, prometemos rigor e qualidade na formação, mas também uma grande liberdade criativa e um acompanhamento na produção e promoção das suas obras artísticas através de eventos extra-curriculares, como exposições em várias galerias e outros espaços da cidade, um festival internacional de escolas de cinema, um festival de escolas de teatro, um encontro internacional de fotografia, entre outros eventos. Assumindo a nossa vocação universalista, temos aprofundado nos últimos anos a internacionalização da ESAP com novos Protocolos Erasmus com várias universidades europeias e com acordos de cooperação com outras universidades, nomeadamente brasileiras, reforçando os laços de cooperação institucional e proporcionando aos nossos alunos experiências com outras pedagogias e outras formas de ensino das artes que têm sido extraordinariamente importantes no desenvolvimento da sua formação académica e artística. Será um prazer receber os novos alunos para os diferentes
ciclos de estudos que a Escola Superior Artística do Porto ofe-
rece. Prometemos dedicação, atenção, rigor e exigência. Só as-
sim se faz um ensino de qualidade e se forma as futuras gerações.
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Pedala pela tua escola Alunos da CIOR vão frequentar EB1 de Paradela curso de capacitação pedagógica alcançou o 1º lugar O auditório das pós-graduações da Universidade Católica do Porto acolheu, no dia 3 de setembro, dezenas de alunos que concluíram o ensino secundário em escolas profissionais, para participarem na abertura do Curso de Capacitação Pedagógica para a docência nas escolas profissionais de Moçambique. Entre estes estiveram dois alunos, que foram diplomados recentemente no curso técnico de nível IV de mecatrónica automóvel e de instalações elétricas, que vão frequentar esta formação. Nesta cerimónia, além de terem estado presentes cerca de 20 alunos moçambicanos, marcaram presença João Grancho, diretor regional da Educação do Norte, o professor Carvalho Guerra, vice-presidente da Fundação África, Arnaldo Nhabinde, cônsul moçambicano do Porto, promotores desta parceria, diretores das escolas profissionais e professores que vão acompanhar o
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A EDP promoveu, durante a Volta a Portugal, o concurso “Pedala Pela Tua Escola”. A EB 1 de Paradela, S. Martinho de Bougado, foi a grande vencedora e, por isso, vai receber kits escolares.
CIOR associou-se à abertura do Curso de Capacitação Pedagógica
curso de capacitação pedagógica, na universidade e nas diferentes escolas profissionais. Durante o seu discurso, Matias Alves, diretor da Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade, fez a síntese do curso e traçou os objetivos do
mesmo. O futuro destes alunos passa pelo regresso a Moçambique, após a frequência de 200 horas na faculdade mais 210 horas nas escolas onde lecionarão, sob a supervisão da universidade e do orientador pedagógico da escola. P.P.
Mochila, caderno, lápis, caneta, estojo, dossier, borracha, régua, tesoura, conjunto de lápis de cor, de cera, conjunto de marcadores e afia. Estes são os materiais escolares que fazem parte do kit que os alunos inscritos no ano letivo 2012/13 das escolas básicas de Paradela, Cidade Castelo Branco e Marrazes vão receber. Isto porque participaram e venceram a atividade “Pedala Pela Tua Escola” que percorreu os 11 concelhos do País, que receberam a chegada da Volta a Portugal. Uma iniciativa desenvolvida pela EDP na última edição da competição, ao convidar toda a comunidade “a contribuir com a
sua energia, pedalando pela sua escola de eleição”. Nas chegadas das etapas, que decorreram entre os dias 15 e 26 de agosto, os participantes tinham que pedalar nas bicicletas que se encontravam no camião EDP e que se encontravam ligadas a um painel que fazia a contagem dos quilómetros percorridos por cada pessoa. No final do dia, a somatória das corridas de todos os participantes era convertida num valor final correspondente à energia gerada nesse concelho. O concelho da Trofa alcançou o 1º lugar ao registar 536.993 Mwh, seguindo-se os concelhos de Castelo Branco e Leiria, com 520.359Mwh e 463.246Mwh respetivamente. À semelhança de anos anteriores, o Grupo EDP vai compensar as emissões de CO2 resultantes das atividades associadas ao patrocínio deste evento desportivo, através da aquisição de créditos de carbono que serão convertidos em apoios a projetos sustentáveis.
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6 de setembro de 2012
Câmara acusa Ministério da Educação de falta de respostas Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
A edição 2012 das Jornadas do Projeto Educativo Municipal da Trofa, que decorreu na quarta-feira, dia 5, debateu o futuro da Educação em Portugal. Câmara acusa Ministério da Educação de não responder ao pedido de abertura do concurso para contratação dos professores das AEC. Para assinalar o início do ano letivo e discutir os principais problemas da educação em Portugal a Câmara Municipal da Trofa organizou as jornadas do Projeto Educativo Municipal da Trofa. Esta quarta-feira o auditório da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado esteve repleto de educadores, professores, diretores escolares, pessoal nãodocente, técnicos municipais, representantes de várias organizações, encarregados de educação e especialistas nacionais na área da educação, que, durante todo o dia participaram nas palestras, nas quais estiveram em destaque alguns temas, tais como (Re)definição das Políticas Educativas do Município da Trofa, o Projeto Educativo Municipal da Trofa: Implicações Práticas, Orientações e Implicações Pedagógicas e Curriculares do Projeto Educativo Municipal, o Comportamento em Sala de Aula, a Exploração Vocacional: Trajetórias de Desenvolvimento e Carreiras e a Educação para o Empreendedorismo. Durante as jornadas Joana Lima, presidente da autarquia trofense, estava satisfeita com a iniciativa salientando a importância
do debate. “Temos sem dúvida alguma um grande dia de debate, de reflexão, para a nossa educação e por isso os protagonistas que ali estão dentro vão dar um contributo importantíssimo para o desenvolvimento da educação no nosso concelho”, avançou. Relativamente ao início do ano letivo, a autarca salientou as dificuldades existentes na “área de competências delegadas”, devido à dificuldade de lançar os concurso para as AEC (Atividades de Enriquecimento Curricular), refeições escolares, para as CAF Complemento de Apoio às Famílias, e apoio às crianças com necessidades especiais, por causa da Lei dos Compromissos. “Não podemos esquecer que é uma lei que temos que respeitar em qualquer despesa que façamos na Câmara. Tivemos muitas dificuldades, poucas respostas também”. A autarca adianta que a poucos dias do inicio do ano letivo a Câmara da Trofa ainda não recebeu a “resposta do Ministério da Educação para podermos abrir o concurso das AEC”. Devido ao “endividamento excessivo” da autarquia, não pode abrir concursos para novos funcionários, estando a espera de “uma autorização” do Ministério para o fazer, pois os concursos que têm que ser lançados estes mês, para “o apoio da educação das crianças e jovens”, têm o custo de “cerca de um milhão de euros”. Relativamente à Lei dos Compromissos, Joana Lima asseverou: “Parece-me inconstitucional. Espero que o Tribunal Constitucional se pronuncie rapidamente sobre esta matéria, que põe a
Jornadas foram concorridas
gestão das câmaras municipais completamente atrofiadas no desenvolvimento da sua ação”. Relativamente ao início do ano letivo o diretor regional da Educação, João Grancho, afirmou estar tudo a “começar com toda a normalidade”, frisando que o problema existente inicialmente, relativamente a Lei dos Compromissos, “já foi ultrapassado pelo Ministério da Educação”. “Temos as condições para que as escolas e particularmente as autarquias possam assumir os compromissos ao nível daquilo que são as suas competências, porque estão garantidas as transferências que são necessárias”, garantiu, recordando que saiu, recente, “a legislação que vai permitir ultrapassar essa situação”, logo as “autarquias podem estar tranquilas”. No que diz respeito às jornadas o diretor regional afirmou estar “ honrado” com este convite, por achar importante a sua presença devido ao “processo de transformação” que tem decorrido na Educação, pois, desta forma, foi possível “dar sentido ao caminho que está a ser desenha-
do para a educação por este governo”, que pretende reforçar “a autonomia e a transferência de competências para o local”. Jornadas discutem projeto Educativo da Trofa A primeira abordagem da manhã esteve a cargo de Teresa Fernandes, vereadora da Educação da Câmara Municipal da Trofa, que começou por “dar a conhecer” o Projeto Educativo Municipal da Trofa. “Este é um plano organizacional da educação, que promove e dinamiza um processo de construção de um vasto e integrado conjunto de políticas educativas. Uma mais valia pois apoia um conjunto de procedimentos aberto e flexível que tenta responder aos problemas/ obstáculos existentes na comunidade, surgindo assim adequado às necessidades reais e às especificidades da comunidade”. Já João Lopes, professor do Instituto de Educação e Psicologia da Universidade do Minho, desenvolveu a temática dos problemas de comportamento em sala de aula. Segundo o orador
uma parte substancial da indisciplina na sala de aula releva da conjugação de vários fatores, tais como a prolongada permanência de alunos com rendimento escolar muito baixo, associado aos frequentes problemas de comportamento. Além disso, o facto de existirem professores que não tenham recebido uma preparação na área de organização e gestão da sala de aula, também pode ser uma fator, pois as dificuldades de manutenção de um ambiente de aprendizagem organizado e estimulante, pode levar a um desgaste dos professores e alunos, que significará prejuízos nas aprendizagens e comportamentos. Por seu lado o ex-ministro da Educação, David Justino, falou sobre as implicações praticas do projeto educativo da Trofa, da descentralização educativa e da nova cultura escolar. Ao longo do dia vários foram os oradores que deram o seu contributo para as jornadas e a sessão terminou com a intervenção de Magalhães Moreira, vicepresidente da Câmara Municipal da Trofa.
Jovens regressam às aulas
Com o término das férias de verão, chega a altura de os mais novos começarem a preparar-se para o início das aulas. O ano letivo 2012/13 já está à porta e com isso o início das apresentações das turmas e respetivos diretores. No Colégio da Trofa o início das atividades escolares já decorreram na quarta-feira, dia 5, para os alunos da infantil/pré-escolar e primeiro ciclo. Já para o segundo e terceiro ciclo, as apresentações decorreram na quinta-feira, enquanto que as aulas arrancam já na sexta-feira, dia 7. Os alunos do 5º e 6º ano vão ter
a sua apresentação durante a manhã e o 7º, 8º e 9º ano, será à tarde. Para o secundário as apresentações decorrerem durante a próxima segundafeira, dia 10, sendo que o início de aulas tem início na terça. Os horários das turmas serão afixados na quinta-feira, para o segundo e terceiro ciclo, e sexta-feira, para o secundário. Já para o Agrupamento de Escolas da Trofa e para o de Coronado e Covelas as aulas têm início no dia 14 de setembro, sexta-feira em todas as escolas. P.P.
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Moisés Oliveira expõe na Casa da Cultura Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
A Casa da Cultura da Trofa conta, a partir do dia 8 de setembro, sábado, com uma nova exposição, que estará a cargo de Moisés Oliveira. “Pintura e Artes Decorativas” é o nome da exposição de Moisés de Oliveira que estará patente na Casa da Cultura da Trofa até ao dia 29 de setembro. A inauguração será no sábado, dia 8 de setembro, com início marcado para as 15 horas. O artista, de Vila Nova de Famalicão, demonstrou desde muito novo o seu gosto pelas artes, tendo-se dedicado, já nos anos 50, à pintura decorativa. Nos
anos 60 viajou até Paris, onde permaneceu alguns meses para se dedicar por inteiro à pintura. Em 1967 regressou a Portugal, aceitando o convite do administrador da Fábrica Nacional de Relógios “Boa Reguladora”, para formar/coordenar o Atelier de Artes Decorativas, que funcionava como uma escola de artes decorativas, valorizando grandemente os célebres relógios nacionais que se encontram espalhados por todo o Portugal e além-fronteiras. Em 1993, e já liberto dos seus afazeres profissionais, dedica-se às telas, à pintura de mobiliário e de relojoaria, criando as suas “artes decorativas”. Mestre Moisés, como é conhecido, gosta de reproduzir qua-
Parque acolhe Festival de Folclore da Trofa Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
O Festival de Folclore da Trofa está de regresso nos dias 8 e 9 de setembro, trazendo a tradição popular ao coração do concelho. O Parque Nossa Senhora das Dores, no coração da cidade da Trofa, foi o palco escolhido para a realização da 14ª edição do Festival de Folclore da Trofa. Uma iniciativa promovida pela Câmara Municipal da Trofa que pretende promover a cultura e a etnografia do folclore concelhio e nacional, bem como proporcionar animação a todos os trofenses e visitantes. Os protagonistas do Festival de Folclore são os diferentes grupos locais e nacionais que vão participar na festa dedicada ao folclore. Na primeira noite, dia 8 de setembro, a partir das 21 horas, estará em palco o Rancho Folclórico do Divino Espírito Santo, o Grupo de Danças e Cantares de Santiago, o Rancho Folclórico de Quintã (Marco de Canaveses), o Rancho Folclórico de Alvarelhos e o Rancho Folclórico da Trofa. Já no dia 9 de setembro, domingo, a atenção vai, a partir das 16 horas, para a atuação do Grupo Etnográfico de Santiago de Bougado, do Grupo Folclórico “As Ceifeiras de S. Martinho de Fajões” (Oliveira de Azeméis), do Rancho das Lavradeiras da Trofa, do Rancho Folclórico e Etnográfico de Vale de Açores (Mortágua), do Grupo Folclórico de São Salvador de Grijó e do Rancho Folclórico de S. Romão. Esta é mais uma oportunidade para aficionados e curiosos apreciarem as danças e os cantares tradicionais, bem como os trajes e os instrumentos musicais de dentro e de fora do concelho. A realização deste Festival de Folclore é mais um testemunho da continuidade da aposta da Câmara Municipal na divulgação das raízes culturais locais, em particular, e portuguesas em geral.
dros de grandes pintores da Renascença tendo-se revelado, também, um exímio retratista. Identifica-se com o artista François Bouchier, pela sua sensibilidade e personalidade, transpondo para as pinturas o encanto e sedução de ninfas em cenas mitológicas e alegóricas. Esta exposição é mais uma prova de que a Casa da Cultura da Trofa está aberta à participação, à criação e ao gosto de todos os interessados, assumindo-se como uma “Casa” de encontro, de oferta cultural diversificada, de aprendizagem, de discussão, de apoio a eventos e artistas da comunidade, bem como de cruzamento de propostas e formas de criação artística.
Exposição está patente a partir de 8 de setembro
“Hoje vou ao café ouvir poesia” está de volta A poesia de Bocage e Guerra Junqueiro marcam o regresso da iniciativa “Hoje vou ao café ouvir poesia”. A freguesia de S. Martinho de Bougado foi a escolhida para o arranque de mais uma edição desta iniciativa, que decorre, no dia 21 de setembro, sexta-feira, no Café Lord, a partir das 21.30 horas. Nesta noite estarão em evidência mais dois autores portugueses, Manuel Maria de Barbo-
sa l’Hedois du Bocage, que nasceu em Setúbal, em 1765, e foi um dos maiores representantes do arcadismo lusitano e ainda, Abílio Manuel Guerra Junqueiro, nascido em Freixo de Espada à Cinta, em 1850, e que se assumiu como o mais típico representante da chamada “Escola Nova”. A Câmara Municipal da Trofa deixa o convite a toda a comunidade trofense para que participe nesta iniciativa que procura, há
cerca de dois anos, “levar a cultura a todas as oito freguesias do concelho, apostando na descentralização das ações promovidas pela autarquia”. É desta forma que a autarquia dá continuidade a esta ação de divulgação da “literatura nacional sob a premissa de fomentar uma oferta cultural diversificada que permita o desenvolvimento de públicos, a sua captação, qualificação e fidelização”. P.P.
Autarquia organiza Festival de Concertinas e Cantares ao Desafio Divulgar a concertina como instrumento tradicional e símbolo de património imaterial do concelho, da região e também do País foi o que motivou a Câmara Municipal da Trofa a organizar o “Maior Festival de Concertinas e Cantares ao Desafio do Norte”. O monte de Santa Eufémia, na freguesia de Alvarelhos, foi o local escolhido para acolher este festival, que se realiza no dia 22 de setembro, sábado, pelas 15 horas. Uma vez mais, serão centenas os concertinistas e os cantadores ao desafio que vão marcar presença no Festival que
já se tornou “num dos grandes festivais do género, a nível nacional”, reunindo, ano após ano, intérpretes de concertina de todas as idades e de diversos pontos do País, e, por essa razão, atraindo milhares e milhares de visitantes ao concelho. Recorde-se que a tradição
dos cantares ao desafio é comum em várias regiões e países do mundo. No século XX, no Norte Litoral português, este modo musical e poético de improvisação, começou a ser acompanhado com concertinas, tornando-se um ícone da musicalidade tradicional da região. P.P.
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O Bibelot distinguido na Gala Prémio Mobis Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
A loja trofense O Bibelot vai ser distinguida pela Associação Portuguesa de Comércio Mobiliário com a Etiqueta da Qualidade na XI Gala Prémio Mobis. No dia 26 de outubro, o setor da decoração e do mobiliário português estará de olhos postos no Casino da Figueira da Foz para a Gala Prémio Mobis. Uma “iniciativa única em Portugal”, promovida pela revista Mobiliário em Notícia, com o intuito de distinguir, todos os anos, as melhores marcas de mobiliário, decoração e artigos para a casa no País, funcionando como um reconhecimento do mérito e um estímulo à inovação e à descoberta de talentos. O Bibelot, loja de decoração e mobiliário da Trofa, vai ser distinguido pela Associação Portuguesa de Comércio Mobiliário com a Etiqueta de Qualidade durante a XI Gala Prémio Mobis. Esta condecoração identifica os melhores espaços comerciais de mobiliário e decoração no País e dá a garantia ao consumidor final de que realiza compras num local que cumpre os requisitos
indispensáveis para ser considerado de qualidade. José Oliveira, gerente d’ O Bibelot, foi “apanhado de surpresa”. Quando o contactamos para saber como se sentia pela empresa ter recebido esta distinção, mostrou-se surpreendido pela notícia e chegou mesmo a ligar à Associação responsável pelo prémio, para confirmar a informação. “Sentimo-nos orgulhos, porque este prémio vem reconhecer o esforço que temos tido ao longo destes anos. É uma recompensa pelo esforço ao longo destes cerca de 30 anos de atividade, comprovando precisamente que o nosso trabalho se tem pautado sempre por esse fator, qualidade”, asseverou José Oliveira, realçando que “uma das grandes armas de publicidade” é “a qualidade de trabalho e o bem servir do cliente”. No evento são esperados cerca de 300 convidados, entre os quais se encontram as principais personalidades e empresas do setor, assim como altas individualidades do mundo político, empresarial e associativo. No mesmo evento será lançado o Livro Prémio Mobis 10 anos, uma obra de referência lançada em todo o
O Bibelot distinguido com a etiqueta da Qualidade
País, que inclui as marcas e outras entidades que mais se destacaram ao longo de uma década no setor da decoração e do mobiliário em Portugal. O setor da decoração e do mobiliário português está em
crescimento no mercado internacional – só o mobiliário exporta anualmente cerca de 900 milhões de euros – onde é cada vez mais reconhecido pela sua qualidade e design, e o Prémio Mobis tem acompanhado este seu ex-
celente percurso. Em janeiro deste ano distinguiu marcas portuguesas e compradores estrangeiros na Embaixada de Portugal em Paris. Já em 2006 havia realizado uma grandiosa gala em Madrid, com o mesmo objetivo.
Style Cabeleireiro’s celebrou 3º aniversário Fez três anos no dia 1 de setembro, sábado, que o Style Cabeleireiro’s abriu portas. De forma a agradecer aos clientes pelo sucesso, Sílvia Coutinho, gerente do espaço, presenteouos com “algumas promoções e surpresas”. Durante este dia, os clientes foram convidados a passar pelo espaço para comer uma fatia de bolo e a brindarem a este sucesso e ainda a aproveitarem o plano promocional desse dia. Só durante o dia de sábado, por exemplo, o corte de homem teve o custo de cinco euros e o de senhora dez, já a depilação completa de senhora estava a 15 euros, enquanto a completa de homem estava a 20. Além disso, houve demonstração de massagem terapêutica e de reiki, que foram feitas por “profissionais especializadas na
Style Cabeleireiro’s brindou a mais um aniversário
área, que trabalham com o Style”. Cada sessão teve a duração de 50 minutos, estando à disposição sessões de massagem terapêutica e de toque terapêutica, que tiveram o custo de dez euros.
No final dos festejos, Sílvia Coutinho agradeceu “a todos os que estiveram presentes”, esperando contar com a ajuda das suas clientes para “mais um ano de sucesso”. P.P.
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6 de setembro de 2012
5 Dolentes cartas com destino à eternidade ao meu pai, António P. da Costa Reis < TERCEIRA CARTA > III
Se tudo acaba mais rápido que velozmente: porquê então tanta pressa, se a última das conquistas será a morte?! Como te prometi, meu Pai, vamos prosseguir, terminando com este diálogo interrompido durante 20 dias, motivado pelas merecidas férias dos colaboradores e Direção do nosso Prestigioso O Notícias da Trofa. Olha, meu Pai: o progresso seguiu, seguiu avançando vertiginosamente após tua partida, há já 60 sofridos anos. Não poderia aqui enumerar-te todas as maravilhas, mais delas negativas. A drogação está destruindo a juventude! Como uma epidemia, alastra por todo o globo! Os submarinos atómico-nucleares. Os satélites assassinos com cargas mortíferas da próxima guerra das galáxias que não tardará em produzir efeitos. Bombas de gases químicos (só mata gente), como as também virulentas, já as soltam em qualquer conflito! Na tua vida, efémera vida de apenas 70 sofridos anos, não abordaste um avião! Te surpreenderias destas enormes aeronaves com 450 passageiros a bordo e outros que ultrapassam a velocidade do som; mas com a mesma velocidade, ultrapassam todos para a Eternidade, quando terroristas-aeropiratas, suicidas-assassinos (filhos amorosos do Criador) as abordam também, com enfermas más intenções! Não chegaste a ver a televisão, que começou bem, mas hoje é mais o que degenera que o que instrui! Te surpreenderias dos enormes e potentes foguetões, lança satélites, como a conquista da Lua pelo homem. “Resultando que o homem agora, na Terra, mais que nunca parece andar mesmo lunático! Pouco ou nada fazem pela paz no mundo que está a ponto de destruir. Continua vendo, no próximo e seu irmão, a um inimigo! Como sofistas Fariseus, exaltam as suas virtudes, diminuindo as do seu próximo! Olha, meu Pai, já o Firmamento não é aquele maravilhoso Céu, aquele assombroso Paraíso que nos mentalizaram desde criança, que ali tão próximo estava, albergando todos os filhos do Criador! Tudo mudou com os tempos! Antes, nos ofereciam Vida Eterna! Hoje, o que temos certo é: Eterna-Morte!> “Esse Céu está agora sendo perfurado constantemente em todas as direções”; não tardará em desmoronar-se pela saturação, motivado por substâncias tóxicas, por tanto ferro-velho e más intenções da nuclear Guerra de Galáxias que por lá circulam, por tantos foguetões, sondas e satélites artificiais enviados a muitos planetas da nossa Via-Láctea e fora dela, errantes uns, tele-dirigidos outros. Uma louca carreira por conquistar o Cosmos e destruir a Terra! Fator este que levaria Deus e o Céu a abandonarem, a distanciarem-se da humanidade muitos milhões de anos luz, para outras paragens de impenetrável dimensão!... Este distanciamento, que ironicamente te exponho, meu Pai, pode muito bem ter sucedido, porque Deus deixou de falar à humanidade, aos seus profetas, como pretendem os mentores religiosos que o fazia no Antigo Testamento! Deus falava tanto outrora como o faz hoje! “Absolutamente Nada!” Até mais recente, a sua intervenção, na qual afirmam ter Jesus alimentado, até fartarem-se, a cinco mil pessoas, partindo do nada, apenas com a milagrosa “multiplicação dos pães e peixes” (Mateus 14-13), mas hoje, e desde há centúrias, morrem continuamente muitos milhões de pessoas de fome, miséria corporal e espiritual, num degradante e total abandono;castigados pelas condições raciais,políticas e ambientais, mas a misericórdia desse mesmo Deus nunca mais fez a aparição, neste pandemónio de torturantes vivências em que se converteu o mundo com esta super-demografia aterradora, em parte, culpa da “Teocracía” que ameaçava de pecaminoso, fustigando com castigos divinos a planificação familiar! “!” Crescei e multiplicai-vos, diz na Bíblia, mas foi o homem quem o escreveu! Foram os Pseudo-Profetas – Judeus do Obscurante Antigamente que tantas falácias inventaram, como o absurdo de ali terem colocado no seu Antigo Testamento, que o seu Profeta Rei Salomão casou com 700 esposas, tendo ainda mais de 300 concubinas! Pejorativos, pornográficos, degradantes relatos impróprios de estar impressos em pseuda Sagrada Bíblia. Crescei e multiplicai-vos; mas aí não especifica até que astronómicos biliões deverá ser o limite a que chegará esta já abandalhada humanidade, saturada, destruída ecologicamente, porque excedeu-se já, em cinco partes, o que conscientemente deveria suportar! (É irracional o excesso demográfico!)... É absurdo, meu Pai, que o Vaticano ainda hoje continue mentalizando o povo, mais aos pobres de espírito, que a planificação familiar, o autocuidado e mecânico controle para não exceder-se filhos, é pela Igreja proibido, condenado e pecaminoso! <Pura bobagem> Com essa negativa atitude, que uma mente bem formada não pode aceitar, contribuem a aumentar o desastre, o caos ecológico na humanidade já super degradada de criaturas que sobrevivem miseravelmente; melhor dito, vegetam em infra-humanas condições! “O campo fértil para as religiões sempre foi a pobreza físico-espiritual”! Por tão lógica observância, é negativo e não posso aceitar e pretensão de Sua Santi-
dade, o Papa, <Tão santo como eu> pretendendo com tal imposição que cada mulher deva dar à luz, tão inconsciente como indiscriminadamente, dez ou quinze filhos, todos os filhos que por natureza lhe fecundarem! É rara e duvidosa a condição imposta pelo Papa, porque o mundo já excedeu sete vezes o que deveria suportar! Sendo eu Agnóstico e livre pensador, creio, sem temor, que o Vaticano expõe e nos impõe apenas critérios de seu próprio pecúlio, de limitada inspiração meramente humana, mas nunca por iluminismo nem mandato Divino, porque Deus em nada o instruiu! Não lhe escreveu, nem aos homens falou! De seguir crescendo a humanidade tão promiscua e desordenadamente, como pretende o Vaticano, dentro em pouco nem as computadoras teriam capacidade de contabilizar tão astronómica como inconsciente densidade numérica, próxima já duma explosiva catástrofe demográfica, motivada pela nossa irracional conduta! = Conduta familiar! Subjugante e assassina a violência doméstica! Imparáveis guerras por toda a parte” Desemprego de 20 a 30%! Fomes, doenças, miséria, promiscuidade! É isto que pretende o Vaticano ameaçando-nos de pecadores a quem use métodos anticonceptivos?! Tu, meu Pai, não vistes as fantásticas computadoras; realizam maravilhas inimagináveis, mas não passarão de frias e simples calculadoras, porque jamais poderão pensar nem sentir, (aliás, sucede isto mesmo com muitos humanos)! Tendo metade das telhas em vidro, logo atiram pedras ao telhado do vizinho! Presenciaste duas grandes guerras, que em Fátima afirmaram que estas acabariam, e se convertiria a Rússia. Apenas prognósticos, suposições que não bateram certo de imediato. Se tivessem coincidido, era milagre! Claro que um dia acaba uma guerra e mudará a religião ou política da Rússia ou outro país, porque: “Não há mal que dure cem anos, nem corpo que o suporte, sem necessariamente ser um milagre”!... As crendices e os seus mentores, como outrora, continuam latentes: Uma dor de cabeça que desaparece sem motivo! Uma doença que de repente curou, mas milhões com a mesma enfermidade morreram! Uma sombra ou luz diferente. Raios solares oscilantes! Sonhos ou vozes, fruto de alucinações! Lágrimas ou sangue numa estátua de pau, gesso ou pedra! Uma imagem que aumenta de tamanho! Um corpo incorrupto ou a meio descompor! Pseudo-visionários por transtornos psíquicos! Uma mancha de sangue inventada ou colocada numa hóstia para fanatizar os incautos, atraindo-os aos terrenos de Betânia em Venez, com finalidades turísticas e materialistas! Um enorme aumento de borboletas azuis em Betânia de Caracas, que logo os milagreiros divulgam como fenomenal milagre! Que milagres tão irrisórios como mesquinhos! Mas para as grandes calamidades e problemas que chagam a humanidade, não se vislumbra um só milagre nem a misericórdia dos deuses que de nós se apiadem em nenhum aspeto e momento!!! Desde então a estes dias, meu pai, sempre houve guerras, focos de guerras, revoluções constantes, devastadoras, como a de Vietname, Coreia, Irão, Iraque, Afeganistão, Israel, Líbano, Palestina, Líbia, Irlanda, Síria, etc. semelhantes aos vulcões no globo terráqueo, parecem chaminés que sempre estão vomitando cinzas, gases, lava, fogo, terror, morte, por vários pontos! Apagam-se três, rebentam logo sete! E aos deuses, nada destas calamidades lhes importa! Nas guerras, contabilizando-se por milhões os mortos! Cada país confronta e se dilacera desagrega numa permanente guerra civil provocada pelo desajuste social, delinquência, corrupção de baixo e alto nível, drogas, violações, desemprego, pobreza, excesso demográfico, instabilidade política, religiosa e laboral! Sessenta mortes semanais pela delinquência violenta e despiedada, em Caracas como em Colômbia, e outros países latinos como também africanos de terceiro-mundo! Aumentam as epidemias, doenças incuráveis, fome, desnutrição, violência doméstica, horrendos massacres, desarmonia total na humanidade! Mas para estes problemas de tão calamitosa envergadura não há milagres! Há-os para fabulosas menções de milagreiros sucessos que não convencem nem nada solucionaram nunca! Sinto muita pena e tristeza porque assim seja meu, Pai. Comend. Eduardo Reis
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6 de setembro de 2012
Festa da Volta dinamizou turismo na Trofa Cátia Veloso Patrícia Pereira
A segunda etapa da Volta a Portugal terminou na Trofa. Milhares de pessoas encheram as ruas da cidade e das freguesias de Covelas e S. Romão, por onde o pelotão passou, no dia 17 de agosto. Evento desportivo dinamizou turismo e comércio locais. O jovem António Ferreira não escondia o entusiasmo por estar a presenciar uma das maiores festas do desporto do panorama nacional. Perante a enchente nas ruas da cidade da Trofa, a “vontade de treinar” aumenta para “um dia vir para aqui” e ver “toda esta gente a aplaudir”. Este testemunho é prova viva do espírito que ainda resiste na Trofa no que diz respeito à Volta a Portugal. A cidade esteve nos pináculos do ciclismo na transição dos clubes para as equipas de marca, altura em que a Mako Jeans, empresa da Trofa, conduziu Marco Chagas à vitória, corria o ano de 1983. O ex-ciclista, e atual comentador televisivo da Volta a Portugal, relembrou os “bons momentos, o “excelente ambiente” e as “condições extraordinárias, para a época”, que a equipa apresentava. “Tivemos oportunidade de trabalhar bem, de fazer uma deslocação à Venezuela, de seis dias, com bons resultados. Ganhamos a Volta a Portugal e uma série de competições ao longo do ano. Pena que tenha acabado. Quando nos foi transmitida essa notícia, fartei-me de chorar. Pensávamos que o projeto ia continuar, pois tínhamos uma paixão enorme pelo que estávamos a
fazer”, contou. Até Joaquim Gomes, atual diretor da Volta a Portugal, é nostálgico na hora de evidenciar a importância da participação trofense na competição: “É uma zona muito representativa, que teve uma das equipas que deixou saudades. Eu tinha esperança que um concelho, com um tecido empresarial como este tem, pudesse voltar a estar representado. Pode ser que um dia haja possibilidade de recuperar os velhos tempos”. Enquanto a oportunidade não surge, a Trofa participa, mas como anfitriã. O pequeno António Ferreira foi uma dos milhares de pessoas que encheram a zona envolvente à estação da CP, pano de fundo para a chegada da segunda etapa da prova rainha do verão. Tão ou mais importante que o aspeto desportivo foi a envolvência do evento, com uma megaoperação de logística, onde o turismo e o comércio locais saíram a ganhar. Para além de um programa televisivo, a Volta possibilitou aos estabelecimentos de restauração a promoção dos seus produtos, como o Restaurante Flor do Ave, que deu a provar os seus já celebrizados leitões. Por outro lado, à cidade acorreram muitos aficionados do ciclismo de concelhos limítrofes que tiveram a oportunidade de ver o pelotão passar duas vezes, pois os últimos quilómetros do circuito ditavam duas passagens pelo concelho. Para além de S. Martinho de Bougado, as freguesias da Trofa que fizeram parte do percurso foram Covelas e S. Romão do Coronado, onde existia uma meta volante.
Ciclistas passaram duas vezes pela zona da estação da CP
Milhares de pessoas encheram as ruas da cidade
Público e organização satisfeitos A assistir à prova, Bernardo Sousa, adepto da modalidade, evidenciava “a grande importância de um evento como este” para “o negócio do concelho” e para “as pessoas que estão de férias poderem assistir”. Já Mário Costa, vestido a rigor e munido de uma bicicleta aproveitou para vir à Trofa “ver colegas, uns de competição e outros que só se vê na televisão”. “É um espetáculo desportivo enorme e todos os portugueses deviam apoiar esta modalidade”, sublinhou. Por seu lado, Joaquim Silva afirmou que a Volta “ajuda a divulgar concelhos e freguesias por onde passa” e “é bom para o comércio, dando sempre algum dinheiro para os cofres das empresas”.
Já no meio do pelotão, que esteve grande parte do percurso longe da frente da corrida, mas que conseguiu a aproximação nos últimos cinco quilómetros, estava um atleta que teve um gosto especial por chegar à Trofa. Daniel Silva, ciclista trofense e atleta da Onda Boavista, ficou surpreendido com a receção apoteótica do público. “Não esperava tanta gente. Desde Covelas até à meta, estava um público espetacular. Tenho que agradecer aos trofenses pelo seu apoio, até os meus colegas de equipa comentaram”, frisou. Satisfeita estava também Joana Lima, presidente da Câmara Municipal da Trofa. A edil agradeceu à população pelo “apoio” que deu à “maravilhosa” chegada da Volta a Portugal e aos “patrocinadores” que “se associaram a este evento”. Este é o segundo ano consecutivo que a Trofa se associa à competição. O ano passado já tinha sido ponto de partida da primeira etapa e para 2013 está
acordada uma passagem do pelotão. A autarca explicou que a participação trofense resulta de um contrato assinado por “cem mil euros”, mas que será comparticipado pelas verbas do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) afetas à requalificação dos parques da cidade. “O investimento que estamos a fazer nesta prova comparado com alguns eventos que se fizeram no passado e nos quais se gastou tanto dinheiro e a Trofa não foi tão bem sucedida é uma bagatela”, afirmou, em jeito de resposta aos panfletos distribuídos pela Juventude Social Democrata. Joaquim Gomes, diretor da prova, referiu que “a chegada à Trofa correspondeu às expectativas” e proporcionou “um momento formidável” com “as duas passagens pela meta”.
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6 de setembro de 2012
4º lugar obtido este ano despertou atenção dos amantes do ciclismo
Daniel Silva candidato a vencer Volta a Portugal Ciclista trofense despertou a atenção dos críticos do ciclismo que, ao verem-no conquistar o 4º lugar da Volta a Portugal, o colocam no lote de candidatos à vitória no futuro. Na subida à Torre, na 8ª etapa, Daniel Silva mostrou a excelente condição física com que participou na 74ª edição da Volta a Portugal em Bicicleta, quarta na carreira desportiva. O atleta da Onda Boavista subiu ao alto de Seia, no dia 24 de agosto, com o até então líder Hugo Sabido e apenas deixou escapar David Blanco, o primeiro a chegar à meta e a roubar a “camisola amarela”. O 6º lugar obtido na Torre fez com que segurasse o 9º lugar na geral. No fim da etapa, e com duas para disputar, Daniel Silva pensava que a classificação final não seria muito diferente, mas a surpresa ainda estava para chegar. No dia seguinte, no contrarrelógio, o ciclista trofense, um trepador nato, mostrou que se está a tornar num dos mais promissores atletas nacionais da modalidade, conseguindo ser o segundo melhor português (7º na etapa), que lhe permitiu “saltar” para o 4º lugar na geral, que não deixou escapar na derradeira ronda, que terminou em Lisboa, a 26 de agosto. Daniel Silva ficou atrás do vencedor David Blanco, Hugo Sabido e Rui Sousa, chamando à atenção dos críticos que o apontam como um dos candidatos à vitória da competição em edições futuras. Em entrevista ao NT, o ciclista preferiu não elevar a fasquia, afirmando que “quando a expectativa é alta, a desilusão pode ser maior”. “Há amigos que me dizem que para o ano vou ganhar, mas também não é assim tão fácil. São 150 ciclistas, há 150 resultados possíveis. Todos os atletas portugueses estão em forma e querem ganhar, já para não falar da competitividade que as equipas estrangeiras imprimiram na prova. É uma incógnita. Este ano, o Ricardo Mestre (vencedor da Volta em 2011) teve de desistir devido a uma queda. Tudo faz
parte e há muitas coisas que podem condicionar o nosso resultado”, explicou. “Nunca” será capaz dizer que vai correr para ganhar, mas tem noção que o 4º lugar conquistado este ano “vem marcar a evolução” que tem tido. A caminhada tem sido crescente: na primeira Volta em que correu ficou em 38º, seguindo-se o 12º e 10º, em 2011. O contrarrelógio, admite, foi “o ponto-chave”. “Ninguém estava à espera que eu fizesse o 7º lugar e dos dez primeiros só estavam dois portugueses, eu e o José Gonçalves, que é o campeão nacional de contrarrelógio. Quem percebe de ciclismo sabe que, para vencer uma Volta a Portugal, o ciclista tem que subir bem, mas também tem que fazer bons contrarrelógios”, explanou. Este ano, pegou na “cabra” (bicicleta específica para contrarrelógio) mais cedo que o ano passado e conseguiu testar posições e a resistência. Os resultados começaram a surgir já no campeonato nacional, no qual conseguiu obter a 4ª posição. Sabia, por isso, que podia “fazer um bom contrarrelógio”, mas o estatuto de segundo melhor português foi “acima das expectativas”. O diretor desportivo da Onda Boavista acreditava num bom resultado do ciclista trofense, mas “ficou com a sensação que poderia ter feito os três primeiros lugares se tivesse atacado mais e tentado ir com o David Blanco na Serra da Estrela”. À equipa, sublinhou, faltou “vencer uma etapa”, que não surgiu por uma “unha negra”. “O Célio Sousa fez um 2º lugar, porque foi batido mesmo nos últimos 200 metros ao sprint”, contou. O 4º lugar conquistado pode despertar a atenção das outras equipas, mesmo as estrangeiras que participaram na corrida e estiveram “atentas” aos resultados. O atleta não esconde que pretende dar o passo de chegar “a uma equipa de escalão superior” e depois, quem sabe, concretizar o sonho de “correr na Volta a França”. No entanto, o próximo objetivo de Daniel Silva está traçado já para outubro, altura em que vai participar na Volta ao Brasil. “É uma corrida internacional, de oito dias, e embora não esteja de acordo com as minhas caracte-
Atleta correu na terra natal, na segunda etapa
rísticas, espero estar em boa forma”, atestou. “Trofa podia receber um contrarrelógio” A Trofa parece ter passado no teste como anfitriã da Volta a Portugal. Daniel Silva afirmou que o concelho “portou-se muito bem” ao receber a chegada da segunda etapa “com muitas pessoas a assistir, já em S. Romão, Covelas e do Parque Nossa Senhora das Dores até à meta”. “Muitas pessoas não conheciam a festa que é o ciclismo e ficaram surpreendidas por ver o pelotão e o helicóptero a sobrevoar a zona. Muitos amigos pensavam que os ciclistas corriam em ‘pasteleiras’ e quando viram as bicicletas feitas de carbono e com mudanças eletrónicas ficaram
surpreendidos. Espero também que tenha contribuído para as crianças começarem a ganhar o gosto pelo ciclismo e quem sabe termos futuros atletas no concelho”, frisou. Agora, desafiou, a Trofa “tem todas as condições para receber uma etapa de contrarrelógio”, na qual “os ciclistas estão mais tempo no local” e “há mais aproximação dos atletas com o público”. No entanto, o atleta não esquece a queda de alguns ciclistas a dois quilómetros da meta da Trofa e criticou a escolha do percurso, pois a organização evitou a passagem pela Estrada Nacional 14: “Pelo que sei, o local de aproximação à meta não foi escolhido pela Câmara Municipal, mas sim pela polícia. Em
pedro vidinha
Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Zulmira perdeu o óleo na subida à Senhora da Graça
Portugal, há muito o problema de se pagar muito à polícia para o corte de estrada. Os ciclistas estão a trabalhar e a promover um país, pois as imagens de televisão são transmitidas para todo o mundo e existe muita gente a ver. Na Volta a França, por exemplo, mostram monumentos e locais emblemáticos potenciadores do turismo. Aqui em Portugal não, põem a corrida a passar pelos montes, muitas vezes para fugir aos elevados custos de policiamento”, lamentou. Zulmira faz furor na Volta Esteve na Trofa, na chegada a Fafe e na Senhora da Graça. A Zulmira não passou despercebida na Volta a Portugal e pode tornar-se num símbolo da competição. É a menina dos olhos de Daniel Silva e dois amigos, tem 30 anos e veio de Marco de Canaveses. Só aguentou até à Senhora da Graça, pois esteve vários anos abandonada. A Zulmira, uma carrinha Ford Transit MK2, levou com ela muitos amigos de Daniel Silva, que o quiseram acompanhar na prova. A relíquia, amarela e branca, bem ao estilo da Volta ao Portugal, perdeu todo o óleo do motor na subida à Senhora da Graça e está em recobro, neste momento. Daniel Silva e os amigos esperam conseguir recuperá-la para que em 2013 consiga acompanhar a Volta até à última etapa.
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6 de setembro de 2012
Trofense empata em Penafiel Cátia Veloso Hermano Martins
Trofense empatou a um golo com o Penafiel, na 5ª jornada da 2ª Liga. Golo da equipa da Trofa foi marcado por Paulinho, na sequência de uma grande penalidade. Romeu igualou marcador na segunda parte. Depois da derrota caseira (01) diante do Leixões, na 4ª jornada, o Trofense apresentou-se diante do Penafiel, no domingo, com coragem para somar pontos. A equipa de Neca começou mais atrevida e com Semedo a assumir o ataque no flanco esquerdo criou perigo com dois remates que não chegaram ao destino. Num lançamento de linha lateral, Matheus enviou a bola para a grande área e Rafa, na tentativa de cortar quase fazia autogolo. Valeu a atenção de Coelho. Na primeira incursão do Penafiel à baliza adversária, Diogo Viana viu a insistência ser quase premiada não fosse a estirada de Marco Gonçalves. Apesar de equilibrado, o jogo esteve animado, com as equipas a chegaram muitas vezes às duas balizas. Numa das oportu-
nidades, aos 36 minutos, o Trofense queixou-se de uma mão na bola na grande área e se o árbitro mandou seguir à primeira, 20 segundos depois acabou por assinalar o castigo máximo, numa suposta falta de Vítor Bruno sobre Gomis, que deixou dúvidas. Na conversão, Paulinho não desperdiçou e assinou o segundo golo da conta pessoal no campeonato. A reação do adversário surgiu já na segunda parte, com Rafa a cabecear depois da saída em falso de Marco, mas Santos intrometeu-se no caminho da bola. O Penafiel voltou a colocar a defesa do Trofense em sentido com o remate de Diogo Viana, que Marco Gonçalves afastou com o pé. Perante um adversário inconsequente depois do intervalo, a equipa da casa foi sempre mais esclarecida na etapa complementar. Depois de Vítor Bruno enviar a bola à trave, aos 62 minutos, o Penafiel beneficiou de uma grande penalidade por suposta falta de Luiz Alberto sobre Robson. Mais uma vez, Marco voltou a safar o Trofense e a adiar o golo do Penafiel, que surgiu pouco depois na sequência de um pon-
Trofense assegura 4 reforços no último dia de inscrições No último dia de transferências, o Clube Desportivo Trofense assegurou a contratação de quatro jogadores. Com 20 anos, Diogo Coelho trocou o Ribeirão pelo Trofense, assinando contrato válido por uma época. O defesa já passou pelo Estrela da Amadora e Benfica, nas camadas jovens, altura em que também representou as seleções jovens de Portugal. Já João Amorim vem para a Trofa por empréstimo do Benfica B. O atleta de 20 anos, que reforça o setor intermédio do plantel trofense, foi capitão de todas as seleções juniores de Portugal e campeão no FC Porto, em juniores “A”, “B” e “C”. Para reforçar o ataque vem Jonathan, 21 anos. Em 2010/2011 captou a atenção do Feirense por ter marcado 11 golos ao serviço do Lusitânia de Lourosa. Na equipa de Santa Maria da Feira jogou apenas cinco jogos na Primeira Liga, não tendo marcado golos. Esta temporada, Jonathan foi cedido ao Trofense por empréstimo. Já Moisés, com 19 anos, viaja do Equador para a Trofa, onde vai jogar por empréstimo do Norte América. Pisa, pela primeira vez, campos europeus. Com as contratações de última hora, o treinador do Trofense, Neca, tem à disposição um plantel com 28 jogadores, o mais novo da 2ª Liga, sem contar com as equipas B. A média de idades situa-se nos 23 anos. C.V.
Edson estreou-se no onze inicial do Trofense e quis mostrar serviço
tapé de canto. Com o empate, a equipa do Penafiel tentou completar a reviravolta no marcador, mas faltou discernimento na hora de decidir. Já o Trofense lutou para segurar o precioso ponto conquistado fora de portas. Neca considerou que o empate “se ajusta” pelo que aconteceu nos 90 minutos. “Os meus atletas entraram bem, pois estavam seguros do que iam encontrar. Reduzimos espaços aos jogadores mais nucleares nas transições rápidas do Penafiel e
o 1-0 no fim da primeira parte refletia o que se tinha passado. Na segunda parte, sabíamos que as coisas não iam ser fáceis, demos o controlo do jogo ao Penafiel e noutras vezes a pressão era exercida pela outra equipa, que é muito boa em termos técnicos. As nossas transições pecavam pelo último passe”, afirmou. O técnico do Trofense deixou o “reparo” ao árbitro, Manuel Oliveira, que “deve estar tranquilo e mais seguro naquilo que faz”. O técnico do Penafiel valori-
zou o empate, que contribui com “mais um ponto” para o objetivo dos “43” que considera serem necessários para a manutenção, mas lamentou “a falta de soluções” que o obrigou “a tirar um avançado e a meter um médio”. O Trofense ocupa o 10º lugar com sete pontos à 5ª jornada e para o campeonato volta a jogar a 16 de setembro, em casa, com o Vitória de Guimarães B, em jornada antecipada. Para a Taça de Portugal, o jogo com o Arouca foi adiado para 14 de outubro.
Juniores A e B já estão em competição A época já começou para as equipas de juniores A e B do Clube Desportivo Trofense. A primeira formação disputou a 1ª jornada da série B da 2ª Divisão Nacional com o Gondomar e venceu por 0-1, com um golo de Pon-
tes, aos 63 minutos. Na próxima jornada, a equipa recebe o Padroense. Já os juniores B, a militar na série A do campeonato nacional perderam com o Guimarães por 5-2, na segunda jornada, depois
de na primeira não ter conseguido evitar o desaire diante do Vizela (0-1). No fim de semana, a formação da Trofa viaja ao reduto do Sporting de Braga. C.V.
GD Covelas realiza jogo de apresentação O Grupo Desportivo de Covelas vai realizar o seu jogo de apresentação da equipa de futsal para a época 2012/13. O evento vai decorrer no pavilhão gimnodesportivo da EB 2/3 S. Romão do Coronado, pelas 17
horas do dia 8 de setembro, onde a equipa covelense vai defrontar a equipa de Priscos. A direção da equipa aproveita para convidar todos os sócios, simpatizantes, bem como patrocinadores, a marcarem pre-
sença nesta atividade. Caso esteja interessado em manter-se a par do que se passa no GD Covelas, pode sempre visitar a página de internet através do endereço http// gdcovelas.snappages.com. P.P.
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6 de setembro de 2012
Plantel tem média de idades de 21 anos
AC Bougadense: Uma ponte para a experiência Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Plantel AC Bougadense 2012/13
Bougadense apresentouse com equipa renovada. Treinador formou grupo jovem, com atletas oriundos da Trofa e concelhos vizinhos. São 25 os jogadores que compõem o plantel do Atlético Clube Bougadense, que vai tentar “dignificar o clube” na temporada 2012/13 na série 1 da 1ª Divisão da Associação de Futebol do Porto. O conceito de equipa jovem transita da época transata, mas o técnico Pedro Pontes tem um grupo renovado, com jogadores provenientes da Trofa e concelhos vizinhos. Os treinos de captação realizados em agosto surtiram efeito e quatro candidatos foram selecionados para compor a equipa, que conta também com quatro jogadores oriundos da formação do Bougadense. A média de idades do plantel ronda os 21 anos, o que representa mais um desafio para o treinador, que mantém a aposta “na formação e afirmação de jovens valores do concelho”, que, simultaneamente, podem trazer mais espectadores ao Parque de Jogos da Ribeira. “Novamente, temos uma equipa jovem, complementada com quatro ou cin-
Guarda-redes Tinoco Flávio Jonas (ex-Aves) Defesas Ricardo Couto (regresso à competição) Jota Dani (ex-Júnior) Joel (ex-Ribeirão) Ruben (ex-Ribeirão) Sérgio Duarte (ex-Trofense) Vitinha Adriano Gonzaga (ex-Alfenense)
Bougadense quer continuar a formar jogadores
co jogadores experientes. É muito difícil dizer se temos uma equipa para competir para os primeiros lugares, mas acho que é uma equipa para andar no meio da tabela sem problemas, porque este ano quase todas as equipas estão na mesma dimensão do Bougadense, com muitos jovens e orçamentos baixos”, afirmou Pedro Pontes. E até as potenciais equipas que podem subir de divisão são uma incógnita: “Não sabemos
nada das equipas até mais ou menos à 10ª jornada, embora eu creio que há três ou quatro equipas que se reforçaram um bocadinho mais, como o caso do Gulpilhares, Avintes e S. Félix da Marinha. O ano passado tínhamos algumas dificuldades com muitos campos pelados e equipas mais difíceis no aspeto da agressividade. Este ano enfrentamos outro desafio com adversários que têm mais qualidade de jogo”.
ACRABE organiza Arraial da Louseira Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
A Associação Cultural e Recreativa da Abelheira realiza, como é habitual, o seu Arraial Anual, que vai decorrer no sábado, dia 8 de setembro, na Louseira, em S. Martinho de Bougado. Como vem sendo habitual, a Associação Cultural e Recreativa da Abelheira (ACRABE) está a organizar o seu Arraial Anual, que vai decorrer na Louseira, Abelheira, em S. Martinho de Bougado. A iniciativa tem início pelas 14 horas de sábado com a abertura
da tasquinha . Inserido no programa está também uma caminhada, denominada Rota da Louseira, organizada conjuntamente com secção de pedestrianismo do Clube de Campismo da Trofa. Uma atividade que está inserida no arraial da Louseira, que se realiza há muitos anos, e que coincide com as festa nova de Lousado. O percurso, de 12 quilómetros, tem início pelas 16 horas, sendo que a chegada está prevista pelas 20 horas, seguida de um jantar convívio. Já a noite é dedicada à música tradicional portuguesa com as atuações do Conjunto Tipico de S. Miguel do Couto e do Rancho
das Lavradeiras da Trofa. Para participar na caminhada deve se inscrever antecipadamente através dos números 917 531 913 (António Sá), 914 163 951 (Serafim Teixeira) e 918 115 164 (Tino Couto), ou através do email ccampismotrofa@gmail. com, cctpedestrianismo. blogs pot.com e acrabe. blogspot.pt. As inscrições têm um custo, podendo optar por uma de duas opções. Inscrição de dois euros, que incluem seguro e lembranças, apenas garantidas para os pré inscritos, ou a inscrição de sete euros, que além dos já referidos conta com um jantar.
Para o coadjuvar na orientação da equipa, Pedro Pontes terá a seu lado o ex-jogador da equipa, Gabriel, que acumula a função de treinador de guarda-redes e técnico-adjunto. O fisioterapeuta é Rui Saraiva. Até à hora de fecho desta edição, a equipa apresentava a equipa num jogo com o Tirsense. O Bougadense começa a competir no dia 16 de setembro, na 1ª jornada do campeonato, no reduto do Custóias.
Médios Hélder Gonçalves Sérgio Gonçalves (ex-Júnior) Tiago Pereira (ex-Formiga) João Manuel (ex-Ribeirão) Milhazes (ex-Gondifelos) Mário Seara (ex-Folgosa) Renato (ex-Júnior) Lucas Avançados Alexandre Ricardinho Tó Maia Abílio (ex-Júnior) Pedro Oliveira (ex-Alfenense) Bruno Oliveira (ex-Rio Tinto)
Desporto 21
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Mariana Serra vence nacionais de fosso universal e tiro ao voo Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Mariana Serra tornou-se tri-campeã de fosso universal e estreou-se no campeonato do tiro ao voo com uma vitória. Este fim de semana vai representar Portugal no campeonato do mundo. A atleta trofense Mariana Serra conseguiu o “bis” ao vencer os campeonatos nacionais de fosso universal e de tiro ao voo (pombos). No dia 12 de agosto, no Clube de Tiro de S. Pedro de Rates, Póvoa de Varzim, a atiradora revalidou o título de fosso universal, que já é seu há três
épocas consecutivas. Já no tiro ao voo, estreou-se da melhor maneira ao vencer o campeonato nacional. Agora, a atleta de 17 anos espera representar Portugal da melhor maneira no campeonato do mundo de fosso universal, que se realiza no Algarve, de 6 a 9 de setembro. Mariana Serra deu o primeiro tiro com 13 anos e desde então alimenta este hobby, que nasceu quando ainda era criança, por influência do pai, que é caçador. Pretende seguir carreira profissional neste desporto e lamenta que esta modalidade seja “pouco divulgada, essencialmente, pelos meios de comunicação,
que dão mais relevo a certos desportos como o futebol, não sabendo que o tiro aos pratos é um dos que mais medalhas traz para o país”, afirmou em entrevista ao NT, em 2010. Em 2011, a atleta da Trofa participou no campeonato do mundo de fosso universal, em Ychoux, França, alcançando depois o 3º lugar na Copa do Mundo, que é composta por três provas, o prémio FITASC, o campeonato da Europa e o campeonato do Mundo. Em novembro desse ano, a Câmara Municipal distinguiu-a com medalha de mérito concelhio, grau ouro, pelo percurso vitorioso no desporto.
Clube Slotcar Trofa/GMLUX representará Portugal no campeonato do mundo Foi no passado fim de semana, nas instalações Autódromo do Estoril, que a equipa trofense garantiu a vitória e o apuramento nacional para a prestigiada prova “Ninco World Cup”. O Clube Slotcar da Trofa/ GMLUX conseguiu brilhar numa competição de três horas, que pretendia entre 22 equipas nacionais apurar os representantes de Portugal, na grande final da “Ninco World Cup”, que este ano será disputada em Albufeira (Algarve), entre os dias 22 e 23 de setembro. O feito pertenceu ao conjunto trofense representado por Ruben Almeida, João Vilas Boas, Pedro Vieira, José Manuel Dias e Filipe Cruz (da esquerda para a direita na fotografia) que coloca o Slotcar da Trofa uma vez mais na ribalta mundial da modalidade. Recorde-se que esta será a sexta vez que o clube da Trofa está presente na grande final da competição que vai para a 8ª edição, contando com o seguinte palmarés: 6º classificado em 2005 Barcelona (Espanha); 4º classificado em 2007 Estugarda (Alemanha); 3º classificado em 2008 Silverstone (Inglaterra), em
2009 e 2010 por duas vezes em Las Palmas/Canárias (Espanha) sagrou-se vice-campeão mundial. Ruben Almeida, “chefe de equipa”, afirmou estar muito feliz após a concretização de mais um objetivo, colocando a fasquia bem elevada. “É com grandes expectativas que este ano, com a prova a realizar-se em Portugal, vamos procurar fazer a classificação que nos falta, o de 1º lugar e sagrarmo-nos campeões do mundo. Já estamos a traba-
Mariana Serra continua a somar títulos
Ciclista da Trofa participa na Volta a Portugal do Futuro
lhar para isso”, garantiu. João Pedro Costa, presidente da colectividade, confessouse satisfeito e orgulhoso com mais esta conquista: “Num espírito de ‘fair-play’ vivido no clube os resultados desportivos aparecem de forma natural. Fomos a Lisboa representar o nosso concelho e elevar o nome da Trofa e ainda este mês estaremos no Algarve entre os melhores do mundo e com orgulho vamos dizer que somos trofenses”.
Pedro Martins estreia-se na Volta a Portugal do Futuro
Atletas garantiram presença do Slotcar da Trofa no Ninco World Cup
O pelotão da Volta a Portugal do Futuro tem um ciclista da Trofa. Pedro Martins, de 18 anos, da Maganha, Santiago de Bougado, é um dos atletas da ASC-KTM-Vitória, que está a participar na Volta a Portugal para sub-23, que começou esta quarta-feira, em Aveiro. No ciclismo, Pedro Martins começou no BTT e, recentemente, apostou na estrada. No dia 13 de julho, no Prémio Joaquim Agostinho, sofreu uma queda grave, aos 140 quilómetros de
percurso, que o pôs em coma durante dois dias. Depois de um período de recuperação, Pedro Martins encara a primeira participação na Volta ao Futuro como um teste à sua forma física. O objetivo, disse ao NT, é “acabar” a competição, já que lutar por lugares cimeiros será difícil, tendo em conta que não tem a preparação dos adversários e colegas. A Volta a Portugal do Futuro termina no domingo. C.V.
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Falta de espaços compromete época de basquete Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt A preocupação foi transmitida no dia de apresentação dos atletas da secção de basquetebol da Vigorosa: temporada pode estar comprometida com falta de espaços para treinar. “Não sei o que fazia se não tivesse o basquetebol na minha vida”. As palavras saem em forma de desabafo no alto da juventude de Ana Correia. Há cinco anos descobriu a modalidade através da Associação Cultural e Recreativa Vigorosa e desde então convive com a bola e o cesto diariamente. Não é só a vantagem de praticar desporto que a faz pensar assim. O lema de formar para a sociedade nota-se na escola, porque lá cumprimenta “muitas mais pessoas” graças ao basquetebol. José Monteiro e José Pereira não têm apenas o nome em comum, mas também a camisola e a paixão pelo basquetebol. São atletas da Vigorosa há cerca de dois anos e são perentórios na hora de dizer o que isso representa: “Um orgulho”. Apesar da tenra idade, estão convictos que o basquetebol será encarado apenas como divertimento e não como profissão para o futuro. Mas a coerência do discurso de José Pereira na hora de definir o basquetebol ajuda a perceber o trabalho que está implícito na formação no desporto: “É um desporto em que há mais rapidez, mais técnica. São cinco jogadores e nenhum fica atrás, todos podem ser premiados pelo que fazem durante o jogo e os treinos”. São estes indicadores, que mostram responsabilidade e maturidade, que deixam dirigentes e treinadores satisfeitos e or-
Secção de basquetebol quer continuar a formar jovens
gulhosos dos cerca de cem atletas que compõem a secção de basquetebol da Vigorosa. No entanto, com a nova temporada a começar, o trabalho feito até agora pode estar comprometido. Na segunda-feira, 3 de setembro, dia da apresentação dos atletas, no campo junto ao edifício Nova Trofa, Paulo Queirós, coordenador da secção, explicou ao NT que a associação está “com uma dificuldade acrescida” à preparação da época, pois “não há espaços para treinar”. “O ano passado, trabalhávamos na EB 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques, no Colégio da Trofa e no pavilhão de S. Romão do Coronado, estes dois últimos através do protocolo que a autarquia tinha com as entidades gestoras dos espaços. Por algumas vicissitudes, este ano, a Câmara comunicou-nos que o pavilhão do Colégio estaria indisponível”, explicou. O responsável afirmou que, caso não haja alternativa, a falta de espaços será “a sentença de morte” da secção de basquetebol da coletividade. “Estamos a falar de oito equipas que precisam, no mínimo, de dois treinos semanais. São muitas horas de
Prazo de candidaturas para a Zona de Caça está a terminar Ainda não terminou o prazo para os caçadores poderem entregar as candidaturas para continuarem a caçar na Zona de Caça Municipal da Trofa na época 2012/2013. Terminada a primeira fase de inscrição, os caçadores agora só têm até ao dia 14 de setembro, sexta-feira, para poderem entregar as candidaturas na sede do Clube de Caçadores da Trofa. Além disso, no local estará disponível o funcionamento da caça para esta próxima época. O Clube de Caçadores da Trofa recorda que estará disponível para colaborar no preenchimento dos documentos necessários. P.P.
treino que serão necessárias distribuir por um espaço que não existe. Está demasiado complicado, não tem havido abertura suficiente das entidades que podem de alguma maneira ajudar a desbloquear esta situação. Não tem havido o interesse que achávamos que mereciam estes miúdos”, referiu. Para resolver o problema, os dirigentes esperam concluir com sucesso “as negociações” existentes para “resolver, pelo menos, o problema dos minis e do feminino”, ficando as equipas masculinas a treinar em S. Romão. Aí, haverá o problema do transporte, que terá de ser ultrapassado com “o apoio e o esforço suplementar dos pais”. Sem colocar em causa as dificuldades que a autarquia atravessa, Paulo Queirós não tem visto nada da parte do executivo que “faça pensar que as coisas se vão alterar”. “Já há três anos que este executivo está em funções e ainda não houve um fórum com as associações do concelho para vermos o que se espera do desporto e da juventude neste concelho”, explanou. Apesar dos constrangimentos, os dirigentes não viram as costas à luta e tentam planear a temporada que começa no fim do mês. O coordenador Pedro Moreira explicou que a missão da coletividade passa por “formar jovens atletas e jovens integrados na sociedade”. “O objetivo desportivo é sempre conseguir a vitória sempre que possível, nunca a todo o custo, nunca privilegiando os mesmos jogadores, mas formando o maior número de jovens e, se possível, fazer subir ao primeiro escalão, a 1ª Divisão distrital”, acrescentou. Apesar de ser “mais complicado” com “restrição de espaços”, Pedro Moreira espera ver
progressão dos atletas ao longo da época. Potencial e vontade parecem não faltar: “Temos alguns atletas a serem altamente requisitados por outras equipas, felizmente gostam muito de onde estão e vão rejeitando alguns convites às vezes mais aliciantes. Também fazemos por isso, para que mostrem esse potencial e que haja uma altura em que nós não os possamos segurar mais e eles tenham mesmo que explodir noutros clubes. Todos os dias, durante as férias de verão, entre as três e as cinco da tarde, temos aqui cerca de 20 e 25 a jogar basquete”. A competição na Associação Distrital de Basquetebol começa a 30 de setembro. Câmara garante estar disponível para ajudar A vereadora do Desporto e Juventude da Câmara da Trofa, Teresa Fernandes, questionada pelo NT, garante que a “autarquia sempre apoiou o Vigorosa e este ano não será diferente”. “Numa reunião entre a vereadora e a direção da associação, a 13 de agosto, foi comunicado que não poderiam continuar a contar com o apoio da Câmara na utilização do pavilhão do Colégio da Trofa, nos mesmos moldes em que foi utilizado pelas associações e coletividades durante dois anos com muito esforço financeiro por parte desta Câmara”, frisou. No entanto, a vereadora garante que “a Câmara se colocou à disposição da associação para juntos encontrarem soluções alternativas”. Teresa Fernandes afiança que tentou promover conversações entre a direção do Colégio e da Vigorosa para se encontrar uma solução vantajosa para todos e na qual a Câmara poderia também participar. A autarca foi
mais longe e demonstrou a sua estranheza nas críticas já que “o senhor Paulo Queirós contactou a senhora presidente da Câmara para falar sobre o assunto e ficou de marcar uma reunião a partir da passada segunda-feira para discutirem o assunto, o que até ao momento ainda não aconteceu”. Desde que este executivo tomou posse, Teresa Fernandes garante que “nunca faltou apoio à Vigorosa quer em termos dos apoios previstos no protocolo, quer no que diz respeito aos transportes assegurados pela autarquia, na disponibilização de espaços desportivos e inclusivamente no ano letivo 2009/2010 foram disponibilizados três técnicos das AEC (Atividades Extra Curriculares) pagos pela Câmara para apoiarem a associação”, frisou. A vereadora vai mais longe e afirma que em termos anuais e somando todos os apoios prestados em 2010 e 2011 pela Câmara, a associação Vigorosa “recebeu cerca de 24 mil euros por ano”. A vereadora mantém a disponibilidade para ajudar, com a cedência dos espaços existentes nas escolas para que possam utilizados pela associação, adiantando ainda que está previsto que a Vigorosa utilize o pavilhão de S. Romão, sendo que “todas as despesas inerentes a esta utilização são da responsabilidade da Câmara”, concluiu.
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Opinião 23
Correio do Leitor Banda de Música da Trofa em Albergaria-a-Velha No domingo, dia 26 de agosto, a Banda de Música da Trofa deslocou-se a Casaldima – Branca, para abrilhantar as festas em honra de Nossa Senhora da Aflição, juntamente com a participação da Banda local, “Amigos da Branca”. No cimo de uma pequena montanha, local muito aprazível e com bastante arvoredo, convidava a ouvir boa música, executada pelas duas magníficas bandas, as quais, nos deliciaram com as obras de música “clássica”. Não havia nesta festa, qualquer tipo de diversões como sejam: carrinhos e carrosséis os quais, quebram o silêncio para escutar boa música, havendo só depois da meia noite, uma magnífica sessão de fogo de artifício no ar! Por volta das 18 horas deu-se início a uma modesta mas linda procissão, em honra de Nossa Senhora da Aflição. Houve um intervalo para jantar e, por volta das 22 horas, as duas categorizadas filarmónicas deram início ao concerto da noite, o qual, nos proporcionou a audição de excelentes obras musicais. A partir das 23 horas, a Banda de Música da Trofa, abriu a sua atuação com música ligeira onde, a seguir à obra musical “inuendo” executou a obra dos “Xutos”, música muito aplaudida, pela vasta assistência presente, onde a Banda da Trofa, mais uma vez, teve nota “máxima”. Convido os nossos leitores a acompanharem sempre a nossa Banda. A próxima atuação da mesma, é já no próximo dia 9 de setembro em Valinhas – Monte Córdova – Stº Tirso, local também bastante aprazível e apelativo a ouvir boa música e a levar um bom farnel. O sorteio das rifas da nossa Banda, foram os seguintes: 1º prémio 26089 – 2º prémio 51009 – 3º prémio 05773, da lotaria “Clássica” da passada segunda-feira, dia 20 de agosto de 2012. Valdemar Silva
Dê sangue “Nesta época de verão torna-se mais difícil manter os stocks adequados de componentes sanguíneos, por isso é neste momento urgente reforçá-los. Assim, o Lions Clube da Trofa irá retomar as campanhas de recolha de sangue, no próximo dia 8 de setembro de 2012 entre as 9 e as 12.30 horas no Salão Polivalente dos Bombeiros Voluntários da Trofa. A Associação pede a todos o gesto solidário da dádiva de sangue, especialmente àqueles que tendo pensado doar sangue não o fizeram até agora, os dadores que não efetuam a sua dádiva há já algum tempo e aos jovens, que colaborem, dando esse passo para salvar vidas. Para além desta iniciativa, a Associação tem já agendado novas colheitas que oportunamente serão divulgadas. Lembre-se...A Vida é feita de escolhas! Escolha salvar uma vida!” Lions Clube da Trofa
Serviço Público no século XXI As inúmeras atividades e serviços prestados às populações, no domínio da administração pública são vulgarmente denominados de serviço público, mesmo que exercidos por particulares. Essas atividades e serviços prestados, devem ter como objetivo principal, a promoção da qualidade de vida e do bem-estar das populações. A não ser assim, não pode e não deve ser considerado serviço público. Nos últimos tempos, muito se tem falado e escrito, em Portugal, sobre o serviço público, essencialmente por causa da televisão pública, cuja influência junto das populações tem vindo a aumentar consideravelmente. Mas, o serviço público não é só televisão; é também, por exemplo: a educação; a saúde; a segurança; os transportes; o fornecimento de água, gaz e eletricidade; a recolha e tratamento de águas residuais; a gestão de resíduos sólidos urbanos; os serviços postais e as comunicações eletrónicas. São muitos e transversais, dando qualidade de vida aos cidadãos. Os tempos atuais, em que a tão propalada privatização da RTP tem marcado a agenda política, devem ser aproveitados para uma profunda reflexão sobre o conceito de serviço público, colocando o acento tónico na qualidade de vida e no bem-estar das populações e não no ponto de vista obsoleto e ideológico da exclusividade da produção pública. É preciso, urgentemente, repensar todo o conceito de serviço público. A garantia de apoio àqueles que precisam é um serviço público que tem vindo a ser prestado, com muita qualidade, por instituições particulares de solidariedade social, sem qualquer tipo de contestação. O importante é que o Estado e instituições da sociedade civil garantam o apoio àqueles que precisam, independentemente da sua situação económica, o que não exige que os serviços prestados tenham de ser feitos pelos serviços estatais. Se o serviço público - no apoio aos idosos, na saúde e no apoio à infância -, tem sido prestado de forma mais barata, com mais humanidade e mais eficácia, contribuindo de forma significativa o desempenho que cabe ao Estado, porque não se deve estender este conceito aos outros serviços? O Estado considera um conjunto de serviços públicos como essenciais. Por isso mesmo, são regulados por quadros normativos que visam proteger o interesse público e as populações desses serviços e as suas provisões universais precisam de ser garantidas, como é o caso da água, que é considerada um direito humano fundamental. Tão ou mais importante que a regulação por quadros normativos é a entidade reguladora. Aqui é que tem sido o busílis, pois o passado bem recente tem demonstrado que as entidades reguladoras não regulam nada, ou regulam muito pouco. Senão, atente-se ao que regularam, no passado recente, e também no presente, as entidades reguladoras dos combustíveis, da eletricidade ou mesmo o Banco de Portugal. Por ter sido assim no passado, não se deve deixar de acreditar no modelo. Regule-se! Crie-se a entidade reguladora competente e independente! E o serviço público poderá ser prestado por qualquer entidade, estatal ou privada, com o selo de qualidade. moreira.da.silva@sapo.pt www.moreiradasilva.pt
Necrologia Viúvo de Rosa Maria da Silva Reis CarS. Martinho de Bougado valho Florinda dos Anjos Moreira Faleceu no dia 17 de agosto, com 62 anos António Moreira da Silva Viúva de António José de Sá Faleceu no dia 30 de agosto, com 77 anos. Casado com Maria Emília Pereira Ernesto da Silva Neves Faleceu no dia 19 de agosto, com 69 anos dos Santos Viúvo de Margarida Humberta Dias da Ademar Correia do Couto Costa Faleceu no dia 2 de setembro, com 88 anos. Divorciado Adelino Matos da Costa Campos Faleceu no dia 22 de agosto, com 78 anos Santiago de Bougado Viúvo de Ilda Dias de Araújo Campos António da Costa Campos Abel Pereira da Silva Faleceu no dia 27 de agosto, com 88 anos Faleceu no dia 4 de setembro, com 74 anos. Casado com Maria Emília Oliveira Alfredo da Silva Carvalho Maia Campos Faleceu no dia 27 de agosto, com 54 anos
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6 de setembro de 2012
Concurso do Melão Casca de Carvalho
António Moreira Cruz foi o produtor vencedor Patrícia Pereira Magda Araújo
António Moreira Cruz foi o vencedor do concurso do melão casca de carvalho organizado pela Junta de Santiago de Bougado. Muitos foram os curiosos que se deslocaram ao Souto de Bairros para assistir, bem como provar os exemplares a concurso. Foram 15 os produtores que participaram na oitava edição do Concurso do melão casca de carvalho. Os elementos do júri tiveram que escolher um fruto vencedor entre os 28 melões a concurso, tendo sido entregue o 1º prémio a António Moreira Cruz. O produtor, natural de Cidai, Santiago de Bougado, já produz melões há “20 anos”. António Cruz, que concorre todos os anos, esperava que o seu melão fosse um dos vencedores e era evidente o seu contentamento quando foi anunciado que foi o seu que alcançou o 1º prémio. Mesmo assim não deixou de elogiar a concorrência que apresentou melões “muito bons”. A participar todos os anos no concurso, Bruno Miranda, que o ano passado ficou em 3º lugar, este ano recebeu o segundo prémio. O produtor, que “não contava” obter a segunda melhor
classificação, contou que “sempre foi criado na agricultura”. Uma paixão que vem passando de gerações em gerações, visto que tanto o seu avó como o seu pai gostavam de cultivar os melões. O 3º lugar foi ocupado por um produtor que participa neste concurso “há sete anos”. João Maia “tinha a esperança” de conseguir obter um lugar de pódio. Relativamente à concorrência, o produtor bougadense asseverou que provou “os melhores quatro, que podiam ser os possíveis vencedores”, no entanto só “dois deles é que ganharam”. O júri teve a difícil tarefa de eleger os três melhores melões entre os 28 que estiveram a concurso. Para ajudar na escolha, a Direção Geral da Agricultura elaborou, “há uns tempos atrás”, os critérios de seleção a ter em conta na apreciação dos melões: tamanho, aspeto exterior, cor da polpa, sabor e consistência da polpa. Ernesto Amorim, da Cooperativa dos Agricultores dos concelhos de Santo Tirso e Trofa, foi um dos membros de júri, que “pela terceira ou quarta vez” participa neste Concurso do Melão. Apesar de em “termos de aspeto geral” os melões estarem bons, “a nível de sabor só meia dúzia é que tinham boa classificação”.
Foram 28 os melões a concurso
O presidente da Junta de Freguesia de Santiago de Bougado, António Azevedo, estava satisfeito com esta iniciativa, tendo feito “um balanço claramente positivo”. Apesar de o concurso ter sido realizado “muito mais tarde do que é habitual”, devido às “condições climatéricas”, a atividade foi “positiva”, pois contou com a participação de 15 produtores, maioritariamente de Santiago de Bougado em que apenas um era de Alvarelhos, que levaram 28 melões a concurso. “Isto é um concurso que vem
dar voz aos produtores de melão e dar a possibilidade de mostrarem aquilo que produzem. Portanto foi um balanço claramente positivo, quer para nós, Junta, quer para os produtores de melão, que tiveram a oportunidade para venderem uns bons melões”, asseverou. António Azevedo afirmou que esta é uma iniciativa que “não pode acabar”, assegurando que é para “continuar com a festa do melão”. Para que não houvessem dúvidas entre os produtores, este ano a Junta de Freguesia deu a
provar o melão na altura em que foi cortado, visto que o fruto não tem o mesmo sabor depois de estar aberto durante meia hora, uma ou duas horas. Neste dia não faltaram produtores a vender os seus frutos e ainda uma senhora a vender os seus produtos hortícolas. O Grupo de Danças e Cantares de Santiago de Bougado também participou nesta iniciativa com uma tasquinha de comes e bebes. Já a animação esteve a cargo de um grupo de cantares ao desafio.
Região
Feira de Artesanato e Gastronomia de Famalicão decorre até domingo Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
A Feira de Artesanato e Gastronomia de Vila Nova de Famalicão abriu portas na sexta-feira, dia 31 de agosto. No dia da inauguração, o presidente famalicense mostrouse satisfeito com “a qualidade do certame”. A Feira de Artesanato e Gastronomia de Vila Nova de Famalicão já abriu portas e são esperados até ao dia 9 de setembro, domingo, milhares de visitantes. O evento conta com a participação de mais de uma centena de artesãos oriundos de todo o
País e cerca de uma dezena de restaurantes e tascas representativos dos melhores sabores nacionais. “É o melhor de Portugal em Famalicão”, afirmou Armindo Costa, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão. Na inauguração da Feira, Armindo Costa visitou todos os expositores, mostrando-se muito satisfeito com a qualidade e diversidade dos produtos. Para o autarca o melhor da Feira de Artesanato e Gastronomia “é a presença das pessoas”. “Esta não é uma feira de velharias”, destacou realçando que o facto de existirem “espaços ocupados por jovens artesãos que incutem
modernidade e criatividade nas suas peças” é uma mais valia para a Feira. “O artesanato é uma janela de oportunidade para as gerações mais novas acederem ao mercado de trabalho. Pode não ser como profissão, mas esta arte pode ajudar a combater as despesas diárias, até porque antigamente era um passatempo, mas agora já se consegue garantir rendimentos interessantes”, asseverou. Acompanhado pelo vice-presidente da autarquia e vereador da Cultura, Paulo Cunha, o edil famalicense mostrou-se muito satisfeito com as condições do recinto e com os produtos expos-
tos. “Vai ser uma Feira cinco estrelas. É uma viagem pelas nossas tradições, pelos nossos sabores e pela nossa cultura”, acrescentou. A Feira de Artesanato e Gastronomia de Famalicão distinguese pela “diversidade de produtos apresentados”, percorrendo várias regiões do País, desde os Trás-os-Montes ao Alentejo, mas também pelo trabalho ao vivo dos artesãos. Assim, enquanto saboreia os melhores enchidos, os melhores queijos, compotas e vinhos, pode apreciar o trabalho manual do artesão. Do programa de animação constam ainda os concertos de Cláudio Braga e Joana Lopes (na
quinta-feira), Costinha (sexta-feira), Encontro de Tocadores de Cavaquinho e Marchas Populares (sábado) e a recriação de uma desfolhada minhota, com concertinas e cantares ao desafio (domingo). Já na terça e quarta-feira, as atuações estiveram a cargo de Zé Amaro e do Rouxinol Faduncho, personagem criada pelo ator e humorista Marco Horácio. Os bilhetes têm um custo de um euro para maiores de 18 anos, sendo que os portadores de cartão jovem municipal e de cartão sénior têm entrada gratuita.