Edição 391

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4 de outubro de 2012 N.º 391 ano 10 | 0,50 euros | Semanário

Diretor Hermano Martins

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Atualidade Polícia pág. pág. 3 10

Assembleia do Muro não concorda com extinção de freguesias

Sinistralidade pág. 3

Atualidade pág. 5

Jovemtrofense na final do GrandePrémio do Fado

Acidente aparatoso na EN 14 Atualidade pág. 13

Bombeirosreceberam viaturas no aniversário


2 Atualidade

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Lions Clube da Trofa promovem colheitas de sangue “Apelamos à participação de todos, há doentes que precisam de si!” É desta forma, que o Lions Clube da Trofa apela à participação da comunidade nas duas próximas colheitas de sangue que está a preparar. A primeira decorre no salão paroquial de Fradelos, Ribeirão, no dia 12 de outubro, sexta-feira, entre as 16 e às 19.30 horas.

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“Presépios em Barro” em exposição na Casa da Cultura

A dádiva é a favor do Instituto Português do Sangue do Porto. Já no dia 13 de outubro, sábado, a colheita de sangue reverte a favor do Hospital de S. João do Porto. O edifício da ASCOR, em S. Romão do Coronado, foi o local escolhido para acolher esta iniciativa, que decorre entre as 9 e as 12.30 horas. P.P.

Esta valência dá resposta aos mais necessitados do concelho e que estão devidamente sinalizados pelo serviço da Loja Social. De salientar que a Porta de Sabores já serviu, até ao dia 12 de setembro, “5061 refeições”, segundo informações avançadas pela instituição. P.P.

Muro de Abrigo recebeu verbas da Festa Medieval

Muro de Abrigo recebeu 2500 euros

A associação Muro de Abrigo já recebeu as verbas angariadas durante a Festa Medieval Solidária, que se realizou no dia 15 de setembro, na Quinta dos Carriços. Dois mil quinhentos e quarenta euros e cinquenta e quatro

Dia 7 16 horas: Bougadense – Balasar, no Parque de Jogos da Ribeira Atlético – Trofense, no Estádio da Tapadinha, em Lisboa A “maior paixão” de Olga Marques é a construção de presépios Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

Durante o mês de outubro, a Casa da Cultura da Trofa acolhe a exposição de Olga Marques. “Presépios em Barro” será inaugurada no dia 13 de outubro e ficará patente até ao dia 10 de novembro. Uma exposição “por mês” é uma iniciativa da Casa da Cultura da Trofa, que, todos os meses, acolhe várias exposições de diferentes artistas. Dessa forma, a Casa da Cultura abre portas para acolher uma nova exposição, que estará a cargo da ceramista e escultora Olga Campos, que traz à Trofa “Presépios em Barro”. Uma obra que retrata a sua “maior paixão”: os presépios. A inauguração está marcada para sábado, dia 13 de outubro, pelas 15 horas, na sala de exposições temporárias da Casa da Cultura, onde ficará patente até

ao dia 10 de novembro, de segunda a sábado, das 10 às 18 horas. Olga Marques nasceu em Vila Nova de Famalicão, em 1964. Foi premiada, por diversas vezes, nomeadamente num concurso nos Estados Unidos e tem dois dos seus presépios expostos num museu em Salvador da Baía, Brasil. Já recebeu o 3º Prémio Nacional de Artesanato, de Artesanato Criativo da Delegação Regional, foi contemplada com uma Menção Honrosa, Prémio Nacional de Artesanato Tradicional, Especial Cerâmica, venceu o 1º Prémio num concurso promovido pela autarquia famalicense, com a Peça Camilo Castelo Branco, participou ainda na Feira Internacional de Lisboa, onde ganhou o 1º Prémio da Feira de Artesanato, com a peça Ceia de Cristo. Em 2000 recebeu o 2º Prémio num concurso de presépios nos Estados Unidos da América.

cêntimos foi o valor entregue pela organização. A entrega do donativo decorreu na sede da coletividade na quarta-feira, dia 26 de setembro. “Acreditamos que será bem empregue”, avançou Ricardo Santos do blogue SouTrofense. P.P.

Ficha Técnica Fundadora: Magda Araújo Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (T.P. 1639) Editor: O Notícias da Trofa, Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (T.P. 1637), Cátia Veloso Setor desportivo: Diana Azevedo, Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864),

Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso, Ana Assunção (T.P.E 155) Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 59,30 euros; Europa: 42,40 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,50 Euros

Dia 4 21 horas: Debate “Administração e gestão de escolas: novos desafios”, no auditório da Escola Secundária da Trofa

Dia 5 10-12 horas: Aula de karaté do shotokai, no Dojo Murakami no Muro

“Ajude-nos a ajudar” “Ajude-nos a ajudar” é o apelo deixado pela delegação da Trofa da Cruz Vermelha, que vai organizar, no dia 6 de outubro (sábado), na loja Continente, situada em Santiago de Bougado, um peditório alimentar com o objetivo de angariar bens para manter em funcionamento os serviços da Porta de Sabores.

Agenda

E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 Nº Exemplares: 5000 Depósito legal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo

Nota de redação Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

Farmácias de Serviço Dia 4 Farmácia Moreira Padrão Dia 5 Farmácia Trofense Dia 6 Farmácia Trofense Dia 7 Farmácia Barreto Dia 8 Farmácia Nova Dia 9 Farmácia Moreira Padrão Dia 10 Farmácia Sanches Dia 11 Farmácia Trofense

Telefones úteis Bombeiros Voluntários da Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10


Homem agredido em Guidões Um homem, residente em Guidões, foi agredido na noite de quinta-feira, 27 de setembro, por dois indivíduos que pretendiam roubar as peças de ouro que usava. A vítima foi abordada, na Rua de São José, em Guidões, por dois homens encapuçados que o agrediram com um pau e roubaram-lhe as peças em ouro que usava. Segundo uma testemunha, o homem estaria a lavar a roupa num tanque público, quando foi abordado pelos dois assal-

tantes, tendo conseguido destapar a cara de um. O homem alertou a comunidade “aos berros”, e foi encontrado ensanguentado, apresentando ferimentos na cabeça. No local estiveram dois elementos dos Bombeiros Voluntários da Trofa que o assistiram e transportaram para o Centro Hospital Médio Ave da unidade de Vila Nova de Famalicão. A Guarda Nacional Republicana da Trofa esteve no local a tomar conta da ocorrência.P.P.

Homem detido com material contrafeito Um indivíduo foi detido pela Guarda Nacional Republicana da Trofa, por ter em seu poder vários artigos contrafeitos. Tudo aconteceu na tarde de domingo, quando o homem, de súbdito do reino de Marrocos, foi intercetado, em Bairros, por agentes da GNR da Trofa, num carro que transportava cerca de uma cen-

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tena de DVD, 30 CD e 150 óculos de sol, entre outros artigos contrafeitos de marcas famosas. O indivíduo foi detido e notificado a comparecer em tribunal no dia de segunda-feira, dia 1 de outubro, desconhecendo-se as medidas de coação aplicadas. P.P.

Despiste aparatoso na Trofa Velha Patrícia Pereira Hermano Martins

Um despiste provocou, no dia 2 de outubro, um capotamento de uma viatura ligeira na estrada nacional 14, na Rua das Indústrias em Santiago de Bougado. Um despiste ocorrido na estrada nacional 14, na Rua das Indústrias, na Trofa Velha, em Santiago de Bougado, provocou um capotamento de uma viatura de ligeiros. O condutor saiu ileso. Tudo terá acontecido na tarde de terça-feira, quando o condutor de uma viatura de ligeiros, Volkswagen, que seguia no sentido Trofa-Porto, embateu na traseira de um automóvel, de marca Renault, ao ultrapassá-lo, despistou-se, subiu o passeio e capotou. Ainda não são conhecidas as causas do acidente, mas, segundo testemunhas, o indivíduo afirmou que não conseguia imobilizar o carro. Para o local deslocou-se uma equipa de Bombeiros Voluntários

Viatura capotou na EN 14

da Trofa, que prestou os primeiros socorros, e a Polícia Municipal que esteve a regular o trânsito. Também na sexta-feira, dia 28, uma colisão na estrada nacional 104, em Santiago de Bougado, provocou um ferido ligeiro. O acidente ocorreu quando uma viatura de ligeiros, Volkswagen pólo, que circulava no sentido Bairros-Trofa, embateu no lado direito de uma carrinha, que tentava mudar de direção da Rua 16 de Maio para a Avenida de Sena.

O condutor do ligeiro de passageiros foi assistido pelos Bombeiros Voluntários da Trofa (BVT), que lhe prestaram os primeiros socorros, e pela equipa médica da VMER do Centro Hospitalar do Médio Ave da unidade de Vila Nova de Famalicão, para onde foi transportado. Na operação estiveram envolvidos nove elementos dos BVT, a equipa médica da VMER, a Guarda Nacional Republicana e a Polícia Municipal da Trofa, que regularam o trânsito.


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Bernardino Vasconcelos e seus vereadores arguidos em investigação a obras Cátia Veloso Hermano Martins

O Departamento Central de Investigação e Ação Penal concluiu uma investigação na qual foram constituídos arguidos o ex-presidente da Câmara Municipal, Bernardino Vasconcelos, e três vereadores, nos mandatos entre 2001 e 2009. O ex-autarca garante estar “de consciência tranquila”. O ex-presidente da Câmara Municipal da Trofa (CMT), Bernardino Vasconcelos, foi constituído arguido por oito crimes de falsificação agravada e outros tantos de abuso de poder. A acusação resultou de um inquérito da Procuradoria-Geral da República através do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) que, diante de uma denúncia anónima, investigou a natureza de empreitadas realizadas pelo executivo camarário, entre 2004 e 2006. De acordo com o documento do DCIAP ao que o NT teve acesso, em causa está a alegada entrega de oito obras a empreiteiros “sem acautelar a realização dos procedimentos pré-contratuais exigidos por lei”. A investigação concluiu que “em todas as situações, as obras da CMT começaram (e por vezes acabaram) antes de ter sido promovido o respetivo concurso” para “prejuízo não só aos empresários preteridos no concurso como àqueles que nem sequer se puderam candidatar à empreitada como, particularmente, ao próprio Estado”. Para além de Bernardino Vasconcelos, que dirigiu a autarquia entre 2001 e 2009, também o vereador António Pontes está acusado de oito crimes de falsificação agravada e oito de abuso de poder, assim como o vereador Jaime Moreira com três crimes falsificação agravada e três de abuso de poder e João Sá (vereador até 2005) com um crime de falsificação agravada e um de abuso de poder. No lote dos acusados estão ainda quatro funcionários da Câmara da Trofa e cinco empreiteiros. De acordo com o documento, havia mais dois suspeitos, mas os casos acabaram arquivados devido ao seu falecimento. O DCIAP afirma que todos os documentos dos processos con-

cursais camarários que “eram elaborados para conformar juridicamente a justificação das operações financeiras necessárias para o pagamento das obras” são “falsos”. No documento pode ler-se ainda que “todos os arguidos atuaram de modo livre, voluntário e consciente, conhecendo a reprovabilidade dos seus comportamentos” e “tinham perfeito conhecimento de que, com a sua conduta, causavam evidentes prejuízos ao Estado Português” e que “abalavam a verdade intrínseca que os documentos devem merecer para a generalidade das pessoas públicas e privadas”. Obras concluídas sem procedimento aberto Uma das empreitadas investigadas foi o arranjo exterior do pavilhão desportivo municipal de S. Romão do Coronado. O DCIAP concluiu que a autarquia “concebeu um processo de concurso limitado sem publicação de anúncio para a realização da empreitada” num dia “anterior a 23 de julho de 2004”, data em que o procedimento terá sido aberto. A obra acabou por ser adjudicada e “a fim de evitar fazer um concurso público, em 8 de novembro de 2004, foi celebrado o respetivo contrato formal no valor de 124.786,27 euros e em 28 de julho de 2005 foi celebrado um contrato adicional relativo a ‘trabalhos a mais’ no valor de 30.237,42 euros”. Para além de concluir que as obras “decorreram, na sua totalidade, antes de aberto o procedimento”, a investigação aponta para outra ilegalidade já que o valor do primeiro contrato, por ultrapassar os 124.699,47 euros, obriga à realização do concurso público ou limitado com publicação de anúncio. “Conhecendo-se, à partida, o valor total da adjudicação uma vez que as obras se encontravam realizadas, verifica-se que se optou deliberadamente por organizar à posteriori um tipo de concurso não conforme com o mais solene exigível, simulando-se, por isso a realização de trabalhos a mais, de forma a poder organizar um concurso limitado, sem publicação de anúncio, limitando a participação à empresa convidada”, pode ler-se no documento do DCIAP.

Bernardino Vasconcelos garante estar de “consciência tranquila”

Relativamente à empreitada de ampliação e requalificação da escola de Fonteleite, em S. Romão do Coronado, o DCIAP afirma que “as obras decorriam desde meados de 2005 sendo o primeiro procedimento de concurso aberto apenas a 11 de maio de 2006 e o segundo a 15 de novembro de 2007, este último numa altura em que as obras já estavam concluídas”. Também na pavimentação do cemitério de Guidões e na retificação e pavimentação da rua da Venda Velha, na freguesia do Muro, o DCIAP concluiu que os procedimentos de concurso foram abertos já depois de as obras estarem terminadas. A investigação aponta também para a realização das obras de requalificação da Rua das Pateiras e Avenida das Pateiras, na mesma altura e pela mesma empresa, mas com procedimentos independentes. “Em face da proximidade temporal das adjudicações e consignações, da identidade dos materiais e tipo de trabalhos realizados e, em especial, da simultaneidade da execução dos trabalhos sendo mesmo adjudicatário, também nesta situação se verifica que se registou um fracionamento ilegal do valor da despesa inerente ao conjunto das duas (…), de forma a poder realizar-se, em razão do valor, dois procedimentos de concurso limitado sem publicação de anúncio, limitando assim a participação às mesmas firmas convidadas”, pode ler-se

no documento. O DCIAP acusa também o executivo de proceder à ilegalidade nas obras de repavimentação dos arruamentos da Urbanização da Barca e do arranjo urbanístico do Largo dos Correios em S. Romão do Coronado. “Estou de consciência tranquila” Bernardino Vasconcelos está de “consciência tranquila” e “feliz” pelo facto de o processo ir a tribunal. Em declarações ao NT, o ex-presidente da Câmara Municipal afirmou que pode “explicar em sede própria todas as dúvidas avançadas por esse panfleto anónimo”, feito “em 2009” por “um conjunto de invertebrados que nem sequer são capazes de pôr o seu nome no fim do chorrilho de mentiras”. “Eu não sei se (o panfleto) representa a tentativa de fazer esquecer outros fenómenos iguais, cuja gravidade é clara, ao contrário da minha”, acrescentou. Também contactado pelo NT, António Pontes garantiu: “Em todo o tempo que desempenhei funções autárquicas na Câmara, a minha conduta pautou-se sempre pelo cumprimento escrupuloso da lei e salvaguarda do interesse público municipal”. O NT contactou os outros dois vereadores que desempenharam funções na autarquia da Trofa, mas estes escusaram-se a prestar declarações.


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Dia do Idoso assinalado na Trofa com “visitas ao domicílio” Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

A Polícia Municipal da Trofa assinalou, no dia 1 de outubro, o Dia do Idoso com a entrega de uma planta aos cerca de 100 seniores inscritos no projeto Segurança Sénior, consolidando policiamento de proximidade junto da população. Muito emocionados e surpresos. Esta foi a reação dos seniores que, durante o dia de segunda-feira, receberam uma planta e alguma companhia dos agentes da Polícia Municipal da Trofa. A iniciativa decorreu durante o habitual acompanhamento aos cerca de cem idosos inscritos no programa Segurança Sénior, em que os agentes da Polícia Municipal aproveitaram para celebrar o dia reservado internacionalmente ao sénior, contando com o apoio do Horto Municipal, que cedeu as plantas oferecidas. Laurinda Bento foi uma das seniores inscritas que recebeu este miminho por parte da Polícia Municipal. Um gesto que achou “bonito” e simpático por

Agentes da Polícia Municipal ofereceram uma planta aos idosos

parte deles, que sempre passam para fazer companhia na altura do Natal, Páscoa e aniversário, sem falar dos restantes dias do ano, em que os agentes passam à sua porta. “Uma coisa muito boa, gostei”, afirmou. Foi assim em ambiente de festa, que o Dia do Idoso foi comemorado, com os agentes da Polícia Municipal a passarem por todas as freguesias do concelho, consolidando os laços de proximidade com os seniores locais. Os agentes Pedro Carvalho e Cláudia Costa contaram que a

iniciativa surgiu em seguimento do projeto Segurança Sénior, visto os seniores darem “muito valor” a estes gestos. Quanto à reação de surpresa por parte dos mesmos, os agentes asseveraram que os seniores já deviam estar “habituados”, uma vez que comemoram sempre com eles estas datas festivas. “Isso também nos dá bastante gozo, porque o nosso serviço não passa só pelo policiamento a nível de trânsito, mas também policiamento às comunidades. Nós somos polícias de proximidade e

pretendemos apostar nessa vertente”, garantiram. A criação do programa Segurança Sénior, em setembro de 2011, tem por base o lema “uma sociedade para todas as idades”. Numa altura em que as pessoas mais velhas se encontram mais sujeitas ao crime, este projeto surge para fazer face ao aumento de assaltos a pessoas idosas, bem como para colmatar a solidão e o sentimento de insegurança em que muitas se encontram, através do policiamento de proximidade. “Passamos junto das

habitações, vemos se está tudo normalizado, se virmos alguma coisa estranha podemos ou não intervir e, mais ou menos uma vez por mês, tentamos parar sempre para falarmos com eles, ver se está tudo bem, ver as preocupações que têm a nível de segurança e mesmo a nível de acompanhamento. Muitos deles residem sozinhos e não têm apoio familiar e nós tentamos combater um bocadinho essa vertente também”, contaram. O projeto está “a superar as expectativas”, pois o número de seniores inscritos tem aumentando significativamente, bem como o pedido de informações sobre o mesmo, denotando-se uma preocupação por parte dos seniores em se informarem e até de se inscreverem no projeto. Os interessados em associar-se a este projeto podem fazer a sua inscrição no posto da Polícia Municipal, na feira/mercado, ou contactarem a patrulha, para que esta se desloque à sua moradia e recolha os seus dados pessoais. Para aderir basta ter mais de 60 anos de idade e residir no concelho da Trofa.

Joana Oliveira no Grande Prémio do Fado Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

Joana Oliveira, residente do Muro, será uma das concorrentes da final do concurso Grande Prémio do Fado, que vai passar em direto na RTP, a partir das 21.30 horas do dia 6 de outubro, sábado. “Encontrar novos talentos e descobrir novas vozes” são os principais objetivos do concurso

musical Grande Prémio do Fado, desenvolvido no programa Portugal no Coração da RTP1, em que “o prémio é a gravação de um CD de fado”. Joana Oliveira, residente na freguesia do Muro, já há “algum tempo” ambicionava participar num concurso e viu aqui uma grande oportunidade para viver o sonho pela arte da música. Ao longo das eliminatórias, arriscou “sempre com grandes te-

mas”, pediu “conselhos a pessoas que estão ligadas ao fado”, desde músicos a cantores, ensaiava várias vezes e, ainda percorria, aos fins de semana, as casas de fado, onde foi “ajudada e onde tirava conclusões sobre os temas”. Desta forma, conseguiu vencer a semifinal, garantindo assim o seu lugar na final. A Joana já se encontra a preparar “um bom fado” para a final há já “alguns meses” e para que Joana Oliveira (2ª à dir.) participa na final do concurso de Fado

no dia 6 de outubro corra tudo “como o esperado”. A jovem de 15 anos, contou, numa entrevista ao NT a 11 de julho, que o “gosto pelo fado” surgiu através do seu pai, referindo que é onde se sente “mais segura a cantar com sentimento”. O apoio da família é imprescindível e são os seus pais que a “incentivam a continuar e a nunca desistir, mesmo que às vezes seja difícil”. Mesmo sabendo que o “mundo da música” é “difícil”, Joana quer “acreditar que é possível”, persistindo para vencer o seu

sonho. Neste momento, encontra-se a gravar o seu primeiro CD, na editora Conquista, no Porto, com “fados originais e música original”, escritos pelo poeta Carlos Bessa. Não se esqueça que é já neste sábado, dia 6, que vai decorrer no Casino Estoril a final do Grande Prémio do Fado, em direto da RTP1, pelas 21.30 horas. Para vencer, a Joana Oliveira precisa dos seus votos. Por isso já sabe, assista ao programa e vote na prestação da artista trofense, através do número que será divulgado durante o programa.


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4 de outubro de 2012

Xegamais festejou 6 anos Qualidade da manutenção de extintores debatida no CICCOPN Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

Qualidade da manutenção de extintores foi o tema do 12º fórum, organizado pela Associação Portuguesa de Segurança, que se realizou na quarta-feira, dia 26, no salão nobre do CICCOPN. “Fique a par dos requisitos de certificação do serviço (obrigatória por lei), da adaptação às novas exigências face à versão anterior (de 2006), quais os procedimentos para uma correta manutenção dos extintores e como se processa a sua Marcação CE”. Este foi o convite deixado pela Associação Portuguesa de Segurança (APSEI) para o 12º fórum, que decorreu no salão nobre do Centro de Formação Profissional da Indústria da Construção Civil e Obras Públicas do Norte (CICCOPN). Este é o segundo evento dinamizado à manutenção de extintores, tendo sido apresentada a nova versão da Norma Portuguesa 4413:2012 que regula esta atividade. Miguel Monteiro, do organismo certificador SGS Portugal, fez a abertura do fórum, onde apresentou a NP 4413. Seguidamente, Carlos Covelas, do Bureau Veritas Certification, abordou a implementação da nova NP 4413:2012 e a adaptação aos novos requisitos. Já a Carlos Telo da Fonseca,

Loja “aperaltou-se” para festejar mais um aniversário

12º fórum mobilizou perto de uma centena de participantes

por parte da APSEI, coube a apresentação dos procedimentos necessários segundo a norma para se efetuar a manutenção dos extintores. Na perspetiva do cliente final, Joaquim Armindo e Sílvia Soares, do CENFIM Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica, relataram a sua experiência com empresas que possuem e que não possuem o serviço de manutenção de extintores certificado, demonstrando como o cumprimento da NP 4413 resulta num aumento da qualidade dos serviços prestados. Para concluir, Ana Ferreira, da

APSEI, esclareceu os participantes sobre o que é a marcação CE dos extintores de incêndio e quais os aspetos de qualidade a serem considerados neste âmbito. A APSEI refere que: “A nova NP 4413 pretende dar resposta à regulamentação e normalização publicadas nos últimos cinco anos e introduzir melhoramentos que resultaram da experiência acumulada nesta atividade”. Uma iniciativa que mobilizou perto de “uma centena de participantes”, entre eles a empresa trofense Redifogo, cujo gerente Eduardo Gouveia é diretor da APSEI.

Durante seis anos, a Xegamais conseguiu “quebrar tabus” e, nas comemorações do seu aniversário, decidiu oferecer, nos dias 28 e 29 de setembro, a todos os seus clientes um desconto em 50 por cento em todos os artigos, exceto potenciadores. Um miminho com o intuito de fazer as pessoas “esquecer a crise e dar asas à imaginação”, uma vez que “uma boa relação passa, essencialmente, pelo sexo,

por inovar e sair da rotina do dia a dia”. “O sucesso da iniciativa deveu-se ao desejo de aproveitarem a promoção, comprando presentes para poder oferecer no Natal e também comprar brinquedos mais caros, a metade do preço, que noutra alturas não seria possível”, afirmou Carla Caetano, gerente da loja, realçando que entre os artigos “mais vendidos” estavam “as “lingeries” e os vibradores”.

Noivíssima expôs na Maianoivos

Noivíssima vai estar em Guimarães

A Novíssima - Laura Ferreira marcou presença, este fim de semana, 29 e 30 de setembro, na Maianoivos, com um stand com alguns modelos de vestidos de noiva e um exemplar de um fato para o noivo. Além disso, as noivas tinham à sua disposição catálogos com vários modelos de

vestidos para poderem escolher o traje apropriado para um dia de sonho. Caso não tenha tido oportunidade de visitar esta exposição de Laura Ferreira, pode sempre visitá-la na Expocasamento em Guimarães, nos dias 13 e 14 de outubro.


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4 de outubro de 2012

Assembleia de Freguesia de S. Martinho de Bougado

Realização da tourada ainda causa discórdia Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

A sessão ordinária de setembro da Assembleia de Freguesia de S. Martinho de Bougado, realizada na quarta-feira, dia 26, teve como principal assunto de discussão a realização de uma tourada, pela comissão de festas em honra de Nossa Senhora das Dores. A realização da tourada pela comissão de festas em honra de Nossa Senhora das Dores, no dia 29 de julho na freguesia de S. Martinho de Bougado, ainda causa discórdia. Na sessão ordinária de setembro da Assembleia de Freguesia de S. Martinho de Bougado, os membros da bancada do partido social-democrata (PSD) mostraram o seu desagrado com a realização desta iniciativa. O assunto foi trazido por Emília Cardoso (PSD), que questionou José Sá, presidente da Junta de Freguesia”, quais foram “as

José Sá afirmou que Junta “nada fez para a realização da tourada”

diligências” feitas “para impedir ou para aprovar a realização de uma tourada nos terrenos na nossa freguesia” e qual “foi o grau de envolvimento da Junta de Freguesia”. Uma vez que, para si e para “a maioria dos trofenses”, este espetáculo foi “uma verdadeira afronta aos valores e à tradição da nossa terra” a realização de um evento “tão sanguinário” como é uma tourada. “Entendemos nós que na humanidade devemos dar passos para nos afas-

tarmos de tudo o que nos aproxima do que é animalesco e irracional. E assistir a espetáculos em que as pessoas se divertem, problema da tourada está aqui, se divertem a ver um animal a ser massacrado aos poucos em grande sofrimento, não só nos deve deixar envergonhados, mas também às vezes revoltados”, frisou, referindo que estes espetáculos, numa terra onde “não há tradição taurina”, “ envergonham a nossa comunidade”.

Daniel Lourenço (PS), em resposta a Emília Cardoso, afirmou ser “contra à tourada”, mas que “não é isso que está em causa”, mas sim o cumprimento da lei. “Se a documentação entregue na Câmara Municipal da Trofa for toda legal, qual o fundamento que a Câmara ou a Junta ou qualquer organismo público tem, para impedir que seja realizada”, interrogou, advertindo que “não se pode fugir da lei”, só porque não se concorda. Contrapondo o membro do PS, Emília Cardoso asseverou que este não estava a perceber “o patamar das coisas”, uma vez que o assunto nada teve haver com a sua opinião, mas sim com “os valores de uma civilização”, lamentando que este “espetáculo degradante” tenha decorrido na freguesia e ainda mais que tenha sido trazido por José Sá, que na altura exercia funções de presidente da comissão de festas. “Temos que nos pautar por valores, senão a sociedade anda à deriva”, rematou. Botelho da Costa (PS) parti-

lha da mesma opinião que Daniel Lourenço, reafirmando que tendo as leis e as formalidades sido “cumpridas”, não há mais nada a fazer senão “aceitar as regras do jogo”, não se podendo culpabilizar as autoridades locais. “Eu não fui, não gosto de tourada. Se toda a gente fizesse o mesmo que eu fiz, de certeza absoluta que então sim, as touradas acabavam. Não é com birrinhas, panfletos politiquices à porta a quererem arranjar conflitos”, finalizou. Também a social-democrata Isabel Cruz mostrou o seu desagrado com esta “iniciativa violenta”. Em resposta, José Sá apenas avisou que “a Junta nada fez pela realização da tourada”, mas sim a comissão de festas, que a realizou “com legalidade e com as devidas autorizações”, com a finalidade de “cultura e tradição”. Ainda durante o período da ordem do dia, o presidente da Junta de Freguesia informou os presentes sobre o plano de atividades, bem como a situação financeira.

Contratação de nova funcionária em discussão na Assembleia de Guidões Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Reforma administrativa é tema recorrente na Assembleia de Guidões. Presidente da Junta garante “trabalhar” para que freguesia não seja agregada. Contratação de nova funcionária e ponto de situação da capela mortuária foram outros assuntos discutidos. “Trabalhamos para que Guidões seja sempre Guidões”. Esta foi uma das considerações do presidente da Junta de Freguesia de Guidões, Bernardino Maia, acerca da reforma administrativa, que tem sido tema recorrente nas assembleias de freguesia. Na última sessão, a 27 de setembro, o membro da CDU, Atanagildo Lobo, apresentou uma moção de saudação pelo encontro nacional da ANAFRE (Associação Nacional de Freguesias), na qual “estiveram mais de mil autarcas” e “ficou decidido, por larga maioria, a exigência de que esta lei da reorganização administrativa fosse revogada”.

Antes de colocado a votação, António José Cruz, elemento do PSD, criticou o facto de o documento ser apresentado na assembleia e não ter sido enviado, antecipadamente, aos membros da Assembleia de Freguesia para ser analisado. Atanagildo Lobo explicou que não enviou a moção, porque o tema já tem sido abordado noutras ocasiões e, face à tomada de posição desfavorável da assembleia acerca da reforma administrativa. O documento foi aprovado por maioria, com duas abstenções, de António José Cruz e Fátima Campos, também do PSD. Sobre o assunto, Bernardino Maia afirmou que esta lei causará “dificuldades” para que Guidões “mantenha as suas origens” e garantiu que, “como guidoense”, não aceita “argumentos” para a agregação da freguesia. Nos assuntos de interesse para a freguesia, o socialista Nuno Moreira elogiou o executivo pela atualização da informação “no site da freguesia” e pediu explicações sobre os “motivos” que

levaram à alteração da funcionária administrativa da Junta. O autarca referiu que a antiga funcionária pediu “transferência” através do “sistema de mobilidade” e a Junta de Freguesia “deu-lhe liberdade para ela resolver o futuro profissional”. A nova funcionária foi contratada, de acordo com Bernardino Maia, através de “uma candidatura através do CEI (contrato emprego-inserção)”. Sobre o mesmo assunto, Atanagildo Lobo invocou o “princípio da transparência” pelo facto de “a nova funcionária ter trabalhado na empresa onde o senhor presidente é sócio”. Bernardino Maia confirmou, justificando a contratação, “feita de boa-fé”, com o “conhecimento do trabalho de secretária” e “pela qualidade no atendimento das pessoas”. Apesar de elogiar “a transparência” do presidente na explicação, Atanagildo Lobo considera que “a escolha” da nova funcionária “não devia ter sido feita pelo executivo, mas pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional”, porque “trata-se de um ser-

Assembleia voltou a abordar tema da reforma administrativa

viço público”. À pergunta de Renato Costa, presidente da Assembleia, sobre o ponto de situação do pagamento e execução de obra da capela mortuária, Bernardino Maia explicou que estão concluídos “o hall, a parte sanitária e o pavimento interior”. “Falta fechar a obra, a parte de carpinteiro, colocação de louças e a parte

elétrica”, explicou o autarca que garantiu que “os pagamentos estão em dia”. “O empreiteiro faz o auto de medição no dia 25 de cada mês. No dia 30, o executivo analisa e se estiver conforme em cinco dias tem o cheque na mão. Vemos que temos condições financeiras para fazer desta forma até à conclusão da casa mortuária”, acrescentou.


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4 de outubro de 2012

Freguesia de S. Romão com novo edifício da Junta Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

Durante a sessão ordinária do mês de setembro da Assembleia de Freguesia de S. Romão do Coronado, que decorreu na terça-feira, dia 25, o presidente avançou que o novo edifício da Junta está quase pronto a abrir portas. “A recuperação do edifício continua a decorrer, tendo este executivo já comunicado à REFER Património a entrega das instalações que tem vindo a ocupar com o efeito no final do novembro próximo”. Foi desta forma que o presidente da Junta de Freguesia de S. Romão do Coronado, comunicou aos presentes, que a partir de dezembro, o executivo vai mudar de instalações, para a Quinta de S. Romão. Mesmo estando a obra ainda a decorrer, o local tem “as condições”, para que seja possível a “ocupação parcial do edifício”, melhorando assim os serviços prestados aos romanenses e deixando assim de “suportar custos com o aluguer” do espaço na estação. Rui Damasceno (PS) mostrou-se “contente” com esta notícia, pois assim deixa-se de “gastar dinheiro com a renda mensal”,

reforçando que era “importante” que os membros da assembleia visitassem a Quinta de S. Romão, para acompanharem as obras. Além disso, aproveitou para alertar o presidente, Guilherme Ramos, para “uma abertura” no edifício, pois devido ao tempo pode entrar chuva para dentro da obra. Em resposta, Guilherme Ramos descansou o membro da assembleia, afirmando que as últimas chuvas “não estragaram nada”. Quanto à visita, o autarca confirmou que estão reunidas “as condições”, uma vez que “as divisões estão praticamente na fase de acabamento”. O presidente da Junta sugeriu o dia 5 de outubro, por ser feriado. A sugestão foi aceite e a visita foi marcada para a manhã de sexta-feira. Mas nem tudo são motivos de comemoração. Quando a obra foi pensada em 2008, o executivo romanense contava gastar “300 mil euros”, um valor que, nos dias de hoje, ainda está “perfeitamente atualizado”. Na altura, foi solicitado à Câmara Municipal da Trofa que aprovasse um subsídio em 70 por cento, 210 mil euros. A proposta foi a reunião de Câmara e aprovada em “inícios de 2009”, ano em que iniciou a obra. No entanto, a autarquia não transferiu toda a verba

Executivo convidou membros da Assembleia a conhecer nova Junta

deliberada, mas apenas “90 mil” dos “210mil” euros. Os cerca de 120 mil euros em falta daria jeito à Junta de Freguesia, que, “até hoje”, pagou pela empreitada “214 mil euros”. Por exemplo, o executivo romanense teve que mandar “tapar a caixa do elevador”, por não ter dinheiro para o comprar, uma vez que custa “19 mil euros”. Situação idêntica acontece com “outras artes”, visto que a Junta está “a gastar o menos possível”. Devido a esta situação, Ricardo Faria (PSD) desafiou a assembleia a tomar “uma posição de força”, pois já “chega de os romanenses serem deixados para trás”, sugerindo que seja marcada uma reunião com Joana Lima, presidente da autarquia trofense, para perceber o porquê de as verbas não serem transferidas e com o intuito de desbloquear esta situação. “Apenas pedimos o que é nosso e que nos foi atribuído. Deliberaram portanto é nosso”, reforçou. A sugestão foi apoiada por todos os membros da assembleia, tendo ficado encarregue a Junta de Freguesia de marcar a reunião, que contará com a presença de representantes de cada bancada. Ainda durante o período da ordem do dia, Rui Damasceno louvou o trabalho desenvolvido pelo executivo, mas recordou que este não se pode esquecer de “outras causas importantes”. A vinda das primeiras chuvas é um

alerta para a limpeza das sarjetas. Além disso, as “pequenas reparações” que tem feito “não chegam”, pois ainda há ruas que precisam de reparações, como é o caso das Manuel Sérgio, Profitela e Secadura Cabral. Também Ricardo Faria alertou que já estava na altura de pintar as passadeiras e proceder à respetiva sinalização. Em resposta, Guilherme Ramos confirmou que: “Em termos de ruas temos feito pouco, mas se repararmos, as ruas que estão em pior estado são da única responsabilidade da Câmara Municipal, que é a estrada nacional e Carvoeiras (…) as outras têm alguns problemas, mas estas são bem piores”. O autarca contou que em janeiro ou fevereiro do ano passado queixou-se à REFER sobre os passeios na ponte, sendo que esta respondeu que, segundo o protocolo existente com a autarquia trofense, essa obra era da competência da Câmara Municipal. Já em outubro do mesmo ano, o executivo romanense recebeu um ofício da autarquia que informava que depois de a RE FER ter concluído a reparação que lhes competia, foram “iniciados os procedimentos legais para realizar a reparação da parte dos passeios na ponte sobre o caminho de ferro e repavimentação na entrada com a avenida Secadura Cabral e entrada de S. Romão do Coronado (acima referida) por parte desta câmara mu-

nicipal”. Até hoje nada foi feito. Relativamente às passadeiras, o autarca afirmou que também pediu para “sinalizar a estrada nacional”, mas até agora “nem um sinal”. Mais tarde pediu a “reposição das passadeiras”, por se tratar de um local “central urbana”, mas “até agora, nem resposta”. Já Elsa Moreira (PS) perguntou ao presidente, onde estava mencionado no protocolo de delegações de competências que a Rua do Horizonte e a de Carvoeiras é da competência da autarquia. O autarca respondeu que ambas precisam de “grandes intervenções”, mas que essas estão à responsabilidade da Câmara Municipal, como “sempre” foram. “Há lá meia dúzia de buracos que foi a junta que tapou. A gente sempre que pode ainda vai fazendo”, rematou. Protocolos com Savinor de novo na assembleia “Apercebi-me que o senhor Ricardo (Faria) foi o mordomo das festas de S. Bartolomeu e que recebeu apoios/subsídio da Savinor. Onde está a coerência dele, quando critica o FC S. Romão por receber dinheiro da Savinor e depois recebe dinheiro para as festas?” Foi desta forma que a acusação feita por Ricardo Faria, na assembleia de julho, a Rui Damasceno, foi relembrada na sessão. Recorde-se que, nessa altura, Ricardo Faria criticou Rui Damasceno por ter assinado pelo Futebol Clube de S. Romão um protocolo com a empresa Savinor. “Eu apoio a 100 por cento, no lugar dele fazia a mesma coisa, mas a coerência dele não é nenhuma. Fez muito bem, mas não é uma pessoa que pensa sempre da mesma maneira”, frisou Damasceno. Ricardo Faria preferiu aguardar pelo período de intervenção do público para responder que: “A festa recebeu um subsídio da Savinor contra a minha vontade, mas como lhe disse, o juiz não é o dono da festa”. “Os outros 13 elementos acharam por bem pedir, não fui eu, porque por minha vontade não ia. Critico quem o faça, porque acho que andamos a assinar protocolos com a empresa que não nos dá saúde, pelo contrário só dá poluição”, acrescentou.


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4 de outubro de 2012

Estado das ruas e cemitério discutidos em S. Mamede Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

Na sessão ordinária da Assembleia de Freguesia de S. Mamede do Coronado discutiu-se, no dia 28 de setembro, sexta-feira, assuntos de interesse para a freguesia. No período antes da ordem do dia, Modesto Torres (PSD) questionou José Ferreira, presidente da Junta, sobre um acidente com um automóvel que ocorreu, em 2011, na Rua Espírito Santo, devido a “um abatimento na via pública”. Modesto Torres foi o lesado no acidente e perguntou ao presidente sobre de quem seria a responsabilidade. O autarca remeteu “a responsabilidade” para a Câmara Municipal da Trofa. Modesto adiantou que através de um advogado, remeteu a mesma questão para o município, tendo ficado “pasmado com a situação decorrente”. Pois foi informado pela autarquia que: “A responsabilidade nada tem a ver com o município mas sim com a Junta de Freguesia, para isso foi assinado um protocolo de delegação de competências de pequenas reparações das vias não classificadas”. O membro foi ainda informado que tinha “dez dias para requerer”, caso contrário “o processo seria reencaminhado para a Junta de Freguesia”. Em julho de 2012, recebeu uma carta através da qual foi notificado de que o processo tinha sido reencaminhado para a Junta. Modesto Torres alertou José Ferreira sobre o sucedido, que disse que ia “saber o que se passava. “Até hoje” (sexta-feira), ainda não o informou sobre nada, questionando quando vai dar “seguimento à resolução final do problema”, caso contrário o problema segue “para outros moldes”. Em resposta, José Ferreira acusou Modesto Torres de ser “mentiroso” e de ter proferiu “algumas inverdades” e que, se quisesse, podia levar o caso para Tribunal. Na sequência desta reposta, Cardoso Monteiro (PSD) voltou a questionar de quem seria “a responsabilidade por danos a terceiros causados por maus estados nas vias”, para que os mamedenses estejam informados sobre esta questão, pois caso aconteça alguma coisa “ficar bem claro a quem se vai recorrer”. Jo-

sé Ferreira referiu que “as estradas são municipais” e que a Junta, pelo protocolo, apenas está “responsável pela limpeza e pequenas reparações nas ruas”. No caso do Modesto Torres, a Junta “não tem responsabilidade”, uma vez que o abatimento da via foi provocado “pelos camiões do empreiteiro que passaram ali”, sendo este o responsável pelo arranjo da mesma. Já no período da ordem do dia, aquando da leitura da informação escrita do presidente da junta, Modesto Torres questionou o autarca se, no que diz respeito à requalificação da parte antiga do cemiterio, estão a ser “respeitados todos os pressupostos de sucessão nos respetivos terrenos”, ou seja, se as pessoas com terrenos concessionados, estão “a ser respeitados essa escala de sucessão”. Quanto às obras de requalificação efetuadas nos lavadouros públicos, no Largo da Fonte Casal, perguntou se foi “acautelado com os legítimos proprietários” as obras na Fonte do Casal, uma vez que “a água é particular”. Quanto a Covelo, o membro da assembleia denotou que “os lavadouros públicos de Covelo não estão a ser requalificados, mas pura e simplesmente foram demolidos”, tendo sido transportados para a Fonte do Casal. “Pergunto se o senhor presidente tem conhecimento que para a demolição daquilo que tem a ver com o património público, se não tem que pedir autorização para que a mesma se faça com legalidade à Assembleia de Freguesia, para poderem alterarem aquilo que inicialmente lá estava”, questionou. Quanto à primeira questão, José Ferreira contou que “faltam documentos” na Junta, pois tem aparecido pessoas com “documentos originais”, que “não estão no arquivo da Junta”. “Há um trabalho que está a ser feito pela Junta, um trabalho de grande responsabilidade, um trabalho de requalificação da parte antiga do cemitério, munindo todas as sepulturas de fundações, conferindo-lhe dignidade que não tinha aquele espaço. É uma atividade morosa, delicada, sensível e nós temos respeitado e temos tido o cuidado de dialogar com todas as famílias”, respondeu, reforçando que está “tudo dentro da nor-

Assembleia discutiu estado das ruas e cemitério

malidade e legalidade”. Em relação aos lavadouros, o presidente da Junta asseverou que estes estão a ser requalificados pelo “entendimento de requalificação deste executivo”. “É património da freguesia que estava em avançado estado de degradação e que, o longo dos anos, nunca foi cuidado e, este executivo, com todos os constrangimentos financeiros deitamos mãos à obra e estamos a conservar e requalificar o património, conferindo-lhe a requalificação que entendemos”, reforçou. Ainda no mesmo ponto, Cardoso Monteiro quis saber se havia alguma evolução “no acabamento dos acessos aéreos da A3”, uma vez que já passou um ano e “a obra continua por acabar”. Além disso, informou que enviou uma carta à Brisa “a saber qual é o ponto da situação”, pois “isto não pode continuar toda a vida”. O presidente declarou que, relativamente a esse assunto, “não tem conhecimento de mais nenhum desenvolvimento”. Modesto Torres avisou que a Rua de Nossa Senhora de Lurdes está a precisar de ser restaurada, antes que a parte que se está a “desfazer”, se “degrada mais”. Já quanto ao início do ano letivo, Modesto Torres, quis saber se tudo “correu de acordo com o que é exigível”, parabenizando a Junta caso isso tenha acontecido. Em resposta ao membro da bancada social-democrata, José Ferreira asseverou que da parte da Junta de Freguesia, o início do ano escolar “correu muitíssimo bem”. Já o estado da Rua Nossa Senhora de Lurdes é “uma consequência” da passagem dos veículos pesados, que, para fugirem às portagens, utilizam as ruas da freguesia, deixando-as “numa lástima”.

Público questionou Junta de Freguesia No período de intervenção do público, Alvarinho Oliveira questionou o presidente da Junta de Freguesia “se foi feita e quando foi feita a última análise à água” do fontanário de Vila. Outra das questões levantadas foi sobre “o início da Rua Professora Julieta”, onde alertou para a falta de paralelos, que têm desaparecido. Em resposta, José Ferreira informou que, na fonte, não está mencionado que a água seja própria, por essa razão quem a utiliza vai por seu próprio risco, salientando que não vai fazer analises, pois não entende que seja necessário ter “água boa” nos fontanários, quando existe “rede pública”. Relativamente à Rua Professora Julieta respondeu que: “Os paralelos na entrada da urbanização são problemas que acontecem e que não temos capacidade imediata, pois só temos dois homens e não são especialistas em paralelos”. Também Ricardo Santos mostrou a sua preocupação quanto ao início do ano escolar, pois a Escola Básica de Feira Nova, precisa de “requalificação”, pois tem duas salas onde chove. Outra das preocupações é o estado das passadeiras que precisam de ser “demarcadas no piso” e sinalizadas. O presidente da Junta, relativamente às passadeiras, respondeu que a Câmara Municipal “não tem dinheiro para as pintar”, aconselhando a ir à assembleia municipal, uma vez que a Junta de Freguesia já o tem solicitado. Já quanto às escolas, garantiu que “as responsabilidades da Junta estão asseguradas”, aconselhoo a ir à assembleia municipal apresentar queixa sobre esta situação.


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4 de outubro de 2012

Assembleia do Muro não concorda com agregação da freguesia Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Apesar de não terem emitido parecer sobre a reforma administrativa, os membros da Assembleia do Muro manifestaram-se contra a agregação da freguesia. A Assembleia de Freguesia do Muro foi a única do concelho da Trofa que não emitiu parecer quanto à reforma administrativa. Carlos Martins, presidente da Junta de Freguesia, explicou que o silêncio se deve “à falta de diretrizes” quanto à lei, pelo que “seria prematuro apresentar o quer que fosse”. No entanto, o assunto foi levantado na sessão do dia 28 de setembro, quando o autarca explicou os acontecimentos passados no dia anterior, na Assembleia Municipal (ver página 12), em que “não se chegou a nenhum consenso”. O presidente da Junta, eleito pelas listas do CDS, afirmou que na sessão o PSD tinha “uma proposta” para apresentar que, “inicialmente” contemplava “a agregação do Muro com Alvarelhos e S. Mamede com S. Romão”. “Como nenhum partido tem a maioria, teria que haver dois partidos unidos na proposta, que neste

caso seria o CDS. É lógico que eu não iria aceitar e então ficaria a proposta de Guidões agregada a Alvarelhos e S. Mamede a S. Romão. Eu até podia aceitar, porque não implicava o Muro, mas que direito tenho eu de ir contra o povo de Guidões que sempre se manteve firme nesta luta e não quer unificação com freguesia nenhuma? Eu não fui eleito para fazer uma coisa dessas”, frisou o autarca. Carlos Martins afirma que quem fez a lei (o Governo) é que “tem a responsabilidade” para a aplicar. António Correia, elemento da Assembleia de Freguesia eleito pelas listas do CDS, concorda com autarca e considera que “se deviam acabar com todos os executivos das juntas de freguesia, elegiam-se só as assembleias e o pouco poder das juntas transitava para a Câmara”. O centrista afirmou ainda ser inconsequente o parecer de uma assembleia de freguesia sobre a reforma administrativa, porque “não é vinculativo”, pois “a Assembleia Municipal pode decidir de forma contrária”. Já a socialista Inês Neves refere que há “falta de coragem política para fazer a reforma”. “Esta é uma questão polémica. As fre-

Assembleia reuniu na noite de sexta-feira

guesias não querem perder a identidade e acabaram por arranjar estas soluções desajustadas no meu entender. Ou se fazia uma reforma que valesse a pena ou mais valia deixar”. Para confirmar a consonância da assembleia, Vítor Maia, do PSD, considerou que “não faz sentido a agregação de freguesias” no concelho da Trofa. “Nalguns casos pode fazer como é o caso do Porto e outras sedes de concelho, no nosso caso é diferente”, afirmou. O social-democrata quis saber também qual será o sentido de voto de Carlos Martins acerca do PAEL (Programa de Apoio à Economia Local), apresentado

em Assembleia Municipal, esta quarta-feira, 3 de outubro. O presidente da Junta explicou que, “possivelmente” será a abstenção. No período de intervenção do público, António da Silva Araújo alertou o executivo para o contentor do lixo situado em Quintão, que “duas vezes por semana” está “caído na valeta e virado para a estrada”. Carlos Martins garantiu que vai “falar na Trofáguas para que o camionista deixe o contentor no sítio”. Já Adriano Ramos solicitou à Junta de Freguesia a tomada de “medidas” para a segurança do cemitério, depois de saber que houve um ato de vandalismo num

jazigo. Carlos Martins confessou que é “complicado”, já que “se for vandalismo, entram mesmo com os portões fechados”. “O que me preocupa são as tentativas de assalto a pessoas que estão lá, como já aconteceu”, frisou. O mesmo murense apelou ainda à atualização da análise da água no fontanário de Vilares e à colocação de um ecoponto em Vilares. Sobre o primeiro pedido, Carlos Martins vai remeter à Trofáguas e sobre o fontanário afirmou que “a entidade que faz a análise” diminuiu o número de avaliações e deve estar a “alterná-las” com a do fontanário de Gueidãos, cuja água foi analisada recentemente.

PCP questiona Governo sobre os atrasos na A3 O Partido Comunista Português pediu explicações ao ministro da Economia e do Emprego, sobre o atraso nas obras da A3 (troço entre Maia e Trofa/Santo Tirso). “Há cerca de três anos que decorrem obras na autoestrada 3 (A3) (troço entre Maia e SantoTirso/Trofa), cujos trabalhos deveriam estar concluídos há

vários meses”. É desta forma que o Partido Comunista Português informou, em comunicado de imprensa, que questionou o ministro da Economia e do Emprego, Álvaro Santos Pereira, sobre o atraso no término destas obras, denunciando “os impactos destas nos utentes daquela via”. Numa carta enviada à Assembleia da República, a deputada Lurdes Ribeiro começa por infor-

mar que a A3 é das autoestradas “mais movimentadas do País”, já que atravessam naquele troço “mais de 50 mil viaturas por dia”, referindo que “as populações e alguns autarcas da Trofa, Maia e Santo Tirso reclamaram a passagem de duas para três faixas de rodagem, entre as portagens da Maia e o nó de Trofa/Santo Tirso”. “No momento em que foi anunciado o início dos trabalhos, apontava-se o mês de maio de 2011 para conclusão da empreitada. O sítio da concessionária na Internet anuncia a conclusão da empreitada para março de 2012, mas, no entanto, ainda hoje estão por concluir, fazendo prolongar os constrangimentos por muito mais tempo do que inicialmente foi anunciado”, pode ler-se no comunicado enviado. Para se perceber a dimensão dos constrangimentos, a deputada destacou que “há utilizado-

res que fazem cerca de 80 por cento do percurso portajado em obras, sujeitos a vários constrangimentos, sem que durante estes 36 meses tenham tido qualquer redução no valor da portagem”. Com o aproximar do final da conclusão das obras para o troço previsto, surgiu a dúvida se haveria “alguma intervenção no sentido de correção e alargamento do percurso, adaptandoo à maior capacidade de escoa-

A3 está em obras

mento de trânsito no sentido Porto-Valença”. No final da exposição, a deputada questionou qual era a razão para o atraso no prazo de conclusão, se o governo confirma que tenha consultado a Câmara Municipal de Santo Tirso para um projeto no alargamento no nó da A3 e se mantém a “intenção de garantir que a concessionária assegure as obras de alargamento do nó da A3 em Santo Tirso/Trofa”.


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4 de outubro de 2012

Lei dos compromissos em discussão na Assembleia Municipal Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Presidente da Câmara reiterou que lei dos compromissos “limita qualquer ação de um executivo”. Educação, rede viária e preço da água também foram temas discutidos na Assembleia Municipal. A Lei dos Compromissos foi um dos temas que esteve em discussão na Assembleia Municipal de 27 de setembro. Alberto Fonseca, do PSD, abordou o assunto devido às obras da requalificação dos parques, considerando “estranho” que “uma lei de fevereiro de 2012 impeça a realização de algo que a senhora presidente já tinha garantido em abril de 2011”. Joana Lima, edil trofense, contrapôs, afirmando que “o contrato de financiamento com a autoridade de gestão foi assinado em agosto de 2011 e só a partir desse momento havia condições para dizer que a candidatura estava consolidada”. No entanto, admitiu que “a partir daí houve várias vicissitudes”. “O Governo, através do secretário de Estado da Economia chamou todas as candidaturas a nível nacional que uma equipa interministerial as avaliasse. As que tivessem dez por cento de execução continuavam, as que não tivessem caíam. Por acaso, a nossa, dividida por seis operações, foi aprovada, mas só há cerca de um mês e meio é que veio a última aprovada pelo Governo”, explicou. Para além desta interrupção, Joana Lima reiterou as dificuldades provocadas pela Lei dos Compromissos, que “limita qualquer ação de um executivo”. “Hoje, infelizmente, as nossas ações são quase todas tomadas à hora. Somos a favor da lei, por-

que também somos vítimas do endividamento excessivo, mas há que dar autonomia mínima às autarquias”, frisou. A autarca deixou reticências quanto à prossecução do projeto e, por outro lado, salvaguardou que, apesar do passivo da autarquia, “a avaliação do primeiro semestre das contas do ano diz que há 600 mil euros de poupança, para além dos 250 mil euros do ano passado”. O preço da Volta a Portugal na Trofa foi tema repetido nesta sessão. O social-democrata Joaquim Ferreira referiu que de acordo com um semanário regional, os custos da Volta a Portugal não serão comparticipados a 80 por cento pelo QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) em 2012 e 2013, ao contrário do que aconteceu em 2011. “Os custos desta Volta a Portugal são cerca de 100 mil euros. No concelho da Trofa havia muitas associações a quem este dinheiro fazia e faz muita falta”, frisou. Joana Lima respondeu que “a Câmara não gasta mais do que aquele valor que disse, ou seja, 15 mil euros”. “Se fiz um contrato de um ano e vou ter dois de borla, é natural que o tivesse feito”, asseverou. Fernando Moreira, presidente da Junta de Freguesia de Covelas, quis saber se a autarquia aprovou a obra de instalação de gás que deixou lombas no tapete da estrada e que “em 500 metros de valeta levantaram os cubos e não se sabe deles”. A edil trofense garantiu que vai averiguar a situação. Por Alvarelhos falou Adelino Maia – que substituiu o presidente da Junta Joaquim Oliveira –referindo-se ao “caos” das ruas da freguesia, que estão em mau estado depois da instalação do saneamento, questionando se “não

Executivo considera que lei dos compromissos é muito limitativa

está na hora de chamar o empreiteiro à responsabilidade”. Joana Lima garantiu que “há uma situação em que o que se está a desfazer não é o corredor onde se abriu a vala” e aí “não há responsabilidade do empreiteiro”. No entanto, noutras artérias, sublinhou a autarca, “a responsabilidade é dele e está a ser tudo feito dentro dos prazos”. “Só libertamos as garantias quando estiver concluído”, sublinhou. Presidente explica mudanças na preparação do ano letivo À questão de Jorge Curval, do CDS, sobre a cessação da parceria da autarquia com a FAPTrofa (Federação das Associações de Pais da Trofa) na gestão das cantinas escolares, Joana Lima esclareceu que a autarquia “foi alertada pelo Tribunal de Contas” de que estava a ser feito “um ajuste direto encapotado”. “Existe a lei da concorrência e a contratação pública que tem de ser cumprida e a partir do momento que este executivo tem conhecimento de alguma ilegalidade que esteja a cometer, imediatamente cancela e faz o processo conforme tem que ser feito”, frisou. Já sobre o atraso na entrega dos manuais escolares aos alunos do 1º ciclo, Joana Lima assumiu “alguma responsabilidade”, mas acrescentou que “a listagem dos manuais escolares veio a meio de agosto” e “só depois de saber é que se pode iniciar o procedimento”. “Consultamos as livrarias do concelho se estavam disponíveis. Este é um processo que demora e as próprias editoras não tinham os livros para entregar”, afirmou a au-

tarca que garantiu que os livros começaram a ser entregues na quinta-feira, 27 de setembro. Por seu lado, Pedro Sousa, do PSD, questionou sobre o atraso da contratação de docentes para as AEC (Atividades de Enriquecimento Curricular) e para quando o início das atividades. Joana Lima quis avançar com datas, garantindo que “os técnicos dos recursos humanos estão a validar candidatura a candidatura”. A presidente explicou ainda que o período das 15.30 às 17.30 horas está a ser assegurado com “esforço” pelas auxiliares e associações de pais. Na sessão foi ainda aprovado, por unanimidade, um voto de louvor apresentado pelo PSD ao Clube Slotcar da Trofa pela conquista do campeonato do mundo de Ninco, realizado no Algarve. A assembleia aprovou ainda as taxas do IMI referente aos prédios urbanos (que subiram para 0,8 por cento para os prédios não avaliados e para 0,5 para os prédios avaliados), as taxas do IRC e IRS, com votos favoráveis do PS, e abstenções do PSD e CDS. Já a taxa municipal de direitos de passagem mereceu 13 votos contra do PSD, 13 favoráveis do PS e a abstenção do CDS. João Fernandes, presidente da Assembleia, usou o voto de qualidade pela primeira vez no mandato e aprovou o ponto. Fatura da água na Trofa é a 3ª mais cara do país A notícia veio a público a semana passada e não passou ao lado na Assembleia Municipal. A Trofa teve a terceira fatura da água mais caro do país, em

2011, concluiu a análise da entidade reguladora (ERSAR) aos tarifários praticados em 278 concelhos de Portugal continental. A fatura anual do consumo de água (por 120 metros cúbicos) no concelho trofense foi de 191,89 euros, apenas atrás de Paços de Ferreira (209,04 euros) e Figueira da Foz (195,07 euros). Carlos Martins, presidente da Junta de Freguesia do Muro, questionou o executivo sobre quem regula a tabela de preços e António Azevedo, autarca de Santiago de Bougado, quis saber se a redução das taxas de ligação do saneamento e abastecimento de água em 50 por cento implicou a subida do preço do consumo da água. Joana Lima explicou que o custo da água decorre de uma concessão feita à empresa privada Indaqua, “que já vem do tempo em que a Trofa pertencia ao concelho de Santo Tirso e o contrato foi feito pela Câmara de Santo Tirso”. “Quando passamos a concelho, o contrato passou para a Trofa, mas era um pouco ambicioso em termos de consumos de água. Já houve, no tempo do anterior executivo, uma alteração ao contrato por força do próprio contrato. Como as pessoas ligam a água, mas depois não consomem, não há valores altos de consumo e então têm que aumentar o preço para fazer face ao que está descrito no contrato. As taxas de ligação não encareceram nem têm nada a ver com as tarifas da água”, explicou a edil que quis “lembrar” que “existe a entidade reguladora que recomenda a aproximação dos custos efetivos com as respetivas despesas da água e do saneamento a que nos temos de aproximar cada vez mais”.


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4 de outubro de 2012

Partidos com posições diferentes sobre reforma administrativa Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Assembleia Municipal discutiu reforma administrativa. Partidos políticos têm posições diferentes e deliberação foi adiada para a Assembleia extraordinária de quarta-feira. Depois de uma discussão que durou cerca de duas horas e meia, a Assembleia Municipal (AM) da Trofa deixou para a noite esta quarta-feira, 3 de outubro (depois do fecho desta edição), a deliberação sobre a reforma administrativa, que deverá ser entregue à Assembleia da República. Pelos acontecimentos passados na sessão do dia 27 de setembro, não se adivinhava fácil um consenso entre os três partidos representados na AM que, no intervalo concedido para discutir o assunto, chegaram apenas a acordo na criação de um grupo de trabalho para definir uma proposta conjunta. Após o anúncio do parecer do executivo camarário – não concorda com a reorganização administrativa – o presidente da AM, João Fernandes, anunciou os pareceres das assembleias de freguesia – em nenhuma delas existiram propostas concretas de agregação e Muro não se pronunciou – e alertou para os perigos Pareceres das Assembleias de Freguesia Alvarelhos – Deliberou que freguesia tem condições para não se agregar, mas pode ser considerada como polo preferencial de atração de freguesias Covelas – Deliberou contra a agregação da freguesia Guidões – Deliberou contra a agregação da freguesia Muro – Não se pronunciou S. Mamede do Coronado – Deliberou contra a agregação da freguesia S. Martinho de Bougado – Deliberou contra a agregação da freguesia S. Romão do Coronado – Deliberou que freguesia tem condições para não se agregar, mas pode ser considerada como polo preferencial de atração de freguesias Santiago de Bougado – Deliberou contra a agregação da freguesia

de uma não pronúncia. “Para quem vai receber a nossa comunicação na AR, esta é uma mão vazia e outra cheia de nada”, afirmou, acrescentando que, sem proposta, a Trofa estará sujeita à deliberação da Unidade Técnica (formada pelo Governo), que apresentará propostas concretas da reorganização do território das freguesias, tendo em conta os critérios constantes da lei. Perante o projeto apresentado pela Unidade Técnica, a AM pode, no prazo máximo de 20 dias, apresentar um documento alternativo à Assembleia da República para apreciação da Unidade Técnica, que deve respeitar os parâmetros definidos legalmente, sem o direito de recorrer aos mecanismos de flexibilidade identificados na lei, em caso de pronúncia efetuada pela AM. O Partido Socialista foi o primeiro partido a pronunciar-se, revelando discórdia acerca da reforma administrativa. Para os socialistas “não há benefício para os cidadãos trofenses em ter qualquer agregação de freguesias” e que “o que está em causa é o superior interesse do concelho suportado na sua história e identidade”. Marco Ferreira elencou uma série de argumentos que sustentam a tese do PS, entre os quais consideram que, para além da “forma como as assembleias de freguesia se mostraram contra a agregação”, os parâmetros da lei “são matemáticos” e não levam e conta “a evolução da população”, “a realidade da região onde a freguesia se insere”, “o património material e imaterial das freguesias” e “o seu capital humano”. É entendimento do PS que a reforma “conduziria a uma desorganização do território da Trofa” ao “constituírem-se megafreguesias urbanas com mais de 60 por cento da população” que “conviveriam com outras de aproximadamente 1500 habitantes”. Os socialistas propuseram a elaboração de um “texto comum”, em articulação com PSD e CDS, “contra a agregação de freguesias no concelho”, no entanto não recolheram o acordo dos partidos de oposição. É que para o PSD, como referiu António Barbosa, “o caminho certo assenta no cumprimento da lei, cabendo por isso a esta assembleia municipal a pronúncia sobre quais e

de que forma devem ser agregadas as freguesias” e, por isso, contrapôs com outra proposta “que reúna o máximo de consenso possível a bem daquilo que é a seriedade na discussão pública e política”. Já Jorge Curval, do CDS, garantiu “não compactuar com ilegalidades”, afirmando que “deliberar contra a agregação” é “prevaricar a lei”. “Uma coisa é a assembleia escusar-se a deliberar e outra coisa é deliberar contra a agregação”, frisou já depois do intervalo que João Fernandes concedeu aos partidos para discutir sobre a apresentação de uma proposta conjunta. Deliberação da Assembleia adiada A interrupção de nada valeu para uma decisão definitiva. A discussão ficou “acesa” e o PSD ainda ponderou apresentar uma proposta, com António Barbosa a afirmar que a apresentava para depois ser discutida esta quarta-feira, enquanto António Azevedo, presidente da Junta de Freguesia de Santiago de Bougado eleito pelas listas do PSD, com o líder do PSD Trofa pelas costas (Sérgio Humberto não tem assento na AM) contrapunha, corrigindo que se fosse apresentada teria de ser votada naquela sessão. Esta indefinição nasceu da intervenção de Carlos Martins, que colocou em causa o sucesso na obtenção de um consenso entre os partidos. Para o presidente da Junta de Freguesia do Muro, eleito pelas listas do CDS, fez uma comparação para justificar por que acha a reforma injusta: “É a mesma coisa que dizer que termos sete irmãos e dizerem que não há comida para todos, só para cinco e, por isso, três terão que morrer. Eu não ia dizer ao meu irmão que seria este ou aquele”. O autarca sabe que “não sair daqui uma decisão também pode ser prejudicial”, mas frisou que “o povo é soberano e sabe ir para a rua”. “Da mesma forma que a TSU (Taxa Social Única) veio para trás, há outras coisas que podem vir como esta”, sublinhou. Depois do alarido, a proposta do PSD acabou por se manter no “segredo dos deuses” e o socialista Carlos Portela aproveitou para sublinhar que esta matéria “é do foro da ética pessoal de

PSD esteve para apresentar uma proposta de agregação

cada um”, sugerindo que o grupo de trabalho fosse constituído “pelos 29 elementos” da AM e reunisse “à porta fechada”. Às intervenções dos partidos políticos seguiu-se a de Joana Lima, presidente da Câmara Municipal, que pediu “consciência” na avaliação da reforma, questionando: “Que legitimidade é que esta Assembleia tem para apresentar uma proposta que vai contra o voto nas assembleias de freguesia, que são as representantes legais do povo?”. A edil trofense garantiu que prefere “estar mal com o Governo, mas de bem com a população”. “Esta reforma é injusta, não defende as populações e não vai trazer poupança. Isto foi um capricho inicial e agora (os elementos do Governo) vão tentar não ter muitos prejuízos políticos”, afiançou. Público também se pronunciou Também no período de intervenção do público o assunto esteve em destaque. Atanagildo Lobo sublinhou que “estes elementos da assembleia não têm qualquer legitimidade democrática para decidir sobre o futuro das freguesias”. “Nenhum dos senhores andou pela minha freguesia ou qualquer outra a dizer que iriam extinguir a freguesia de Guidões”. Também o guidoense Nuno Moreira se insurgiu contra uma proposta que não seja a negação da agregação das freguesias e como membro da Assembleia de Freguesia afirmou que o PSD “está a ir contra a população”, pois “em cinco assembleias votaram contra”. “Enquanto

guidoense que a assembleia de freguesia da qual faço parte com orgulho votou contra a fusão das freguesias, vamos manter esta decisão, vamos lutar com todas as nossas forças para que isso seja concreto e estamos na luta”, frisou. Já Sofia Matos criticou o executivo, acusando Joana Lima de não emitir “qualquer parecer” sobre a reforma administrativa e de se “demitir completamente das suas responsabilidades”. À acusação, a autarca reiterou: “Que legitimidade política e ética temos nós de contrariar a vontade das populações?”. Presidente da Unidade Técnica contra a extinção de freguesias Manuel Porto, presidente da Assembleia Municipal de Coimbra e histórico do PSD, lidera a Unidade Técnica para a reforma administrativa, mas manifestouse contra a redução de freguesias. “Quando aceitei ir para a Unidade Técnica foi para tentar minimizar o estrago, além disso era contra o acordo da troika, agora um compromisso do Governo infelizmente”, afirmou Manuel Porto em declarações à Antena 1 que está na Unidade Técnica “para tentar o mais possível que sejam extintas poucas freguesias”. O social-democrata afirmou que “as freguesias têm uma função social única no País”, e questionou: “Se eu dissesse que não e fosse para lá uma pessoa centralizadora, tínhamos ficado melhor?” Na Assembleia Municipal de Coimbra, Manuel Porto votou contra a extinção das freguesias naquele concelho.


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Bombeiros receberam viaturas e fardamento como presente de aniversário Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa comemorou no domingo, 36 anos de serviço à comunidade e recebeu duas novas viaturas. Desde 1976, que a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa (AHBVT) tem desenvolvido um trabalho em prol da comunidade sem precedentes. Para comemorar o trigésimo sexto aniversário, bem como o Dia Municipal do Bombeiro foi preparado um dia recheado de atividades. Um dos pontos altos foi a benção de fardamento e de duas novas viaturas: um veículo florestal de combate a incêndio (VFCI) e uma ambulância de transporte de doentes. A viatura de combate a fogos florestais orçada em 150 mil euros foi financiada pela Câmara Municipal da Trofa em mais de 40 mil euros, enquanto a restante verba foi paga por fundos comunitários graças a uma candidatura conjunta com a Federação dos Bombeiros do Distrito do Porto. Já a ambulância de transporte de doentes oferecida à associação foi patrocinada pela empresa Sucatas Real. Outro dos momentos importantes nes-

tas comemorações foi a sessão solene, onde os bombeiros foram condecorados pelo tempo de serviço. Durante a sessão, a AHBVT recebeu vários elogios por parte das autoridades presentes. O Segundo Comandante Operacional Distrital do Porto, Alberto Costa, representante da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC), afirmou que os crachás de ouro, “mais alta condecoração da Liga dos Bombeiros Portugueses”, entregue aos bombeiros com 35 anos de assiduidade, mostra que os bombeiros da Trofa são de “excelente qualidade”, que é reconhecida pela Liga de Bombeiros Portugueses. O representante da ANPC felicitou todos os condecorados, denotando que são “um exemplo para os que estão a aparecer”. “É vivendo desta forma e com este sentimento dentro dos corpos de bombeiros, que se consegue fazer o melhor trabalho possível e sempre em prol daquilo que são as comunidades”, acrescentou. Também Joana Lima, presidente da Câmara Municipal da Trofa, aproveitou este momento para parabenizar o trabalho desenvolvido pela corporação que, diariamente, arrisca “a sua vida para salvar a vida de outros”, com “bravura, coragem e empenho”. Razão pela qual merecem ver “reconhecido” o seu trabalho com “ uma

Associação recebeu duas viaturas em dia de aniversário

palavra de estímulo e de gratidão”. “Nesta cerimónia compete-me, como presidente da Câmara Municipal, neste Dia Municipal do Bombeiro, não só convergir para a dignificação social dos bombeiros, como também a grata tarefa de distinguir alguns dos membros desta corporação, com as insígnias municipais de mérito e dedicação, demonstrando e cristalizando para sempre o público apreço que todos os trofenses dedicam aos nossos bombeiros”, finalizou. Na reta final das festividades, Pedro Ortiga, presidente da Associação Humanitária, fez um balanço positivo destas comemorações, uma vez que, “num momento de grandes dificuldades no País”, a direção conseguiu, com “grande esforço”, inaugurar “uma viatura de uma expressão peculiar” e obter a “importantíssima colaboração” da empresa Sucatas Real na aquisição de uma nova ambulância para transporte de doentes. Além disso, conseguiu adquirir cerca de cem fardas completas, desde “t-shirts, calças de trabalho, casacos de agasalho, casacos de trabalho em termos florestais, botas, cintos, bonés”, que são “essenciais para a missão do corpo de bombeiros no seu dia a dia”. “Isto vem completar uma necessidade que já estava identificada há cerca de ano e meio e que se tornava neste momento imperiosa para aqueles que são voluntários. Os bombeiros gastam o seu tempo na formação e no socorro sem receber absolutamente nada em troca e o mínimo que a associação pode fazer é efetivamente dar-lhes estes equipamentos para prestarem o seu serviço de forma condigna e uniforme identificando-os perante a população”, asseverou. Em jeito de balanço João Goulart, Comandante do corpo de bombeiros,contou que cerca de 80 por cento da atividade da corporação está relacionada com a “área da saúde, quer seja em serviços de

urgência, quer em emergência médica, quer do transporte programado”, sendo que o restante diz respeito a “outras intervenções”, nomeadamente “combate a incêndios e salvamento e desencarceramento e também atividades no âmbito da proteção civil”, no qual colaboram a “nível formativo”. A qualidade dos bombeiros na “área de emergência pré hospitalar” resulta, segundo João Goulart, da “formação” e de “uma estreita colaboração com o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM)”, na formação destes elementos, de onde tiram “alguma vantagem”, pois também forma os bombeiros da Trofa. O comandante do corpo de bombeiros realçou o aumento do número de jovens voluntários, que, hoje em dia se identificam com “algumas das atividades”, procurando a corporação como “uma escola onde aprendem algumas virtudes”. João Goulart afirmou que a corporação está aberta a toda a sociedade, estando presente para “acolhê-los e integrá-los”, dando a “respetiva formação”. Relativamente às duas novas viaturas, asseverou que a VFCI era um bem essencial, uma vez que os veículos de combate a incêndios florestais já existentes já são “um bocadinho antigos” e “a nível de mecânica” já contam com “alguns problemas”. Também a ambulância de transporte de doentes era necessária, uma vez que, em média, a AHBVT transporta “centena e meia de utentes para as fisioterapias e consultas programadas” e as viaturas existentes “vão estando degradadas”. As comemorações da manhã encerraram com um desfile apeado e motorizado, onde foram apresentadas à comunidade as novas viaturas. Já de manhã, as comemorações tiveram início com o hastear das bandeiras e a homenagem, na rotunda dos bombeiros, aos bombeiros e membros dos órgãos sociais já falecidos.


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4 de outubro de 2012

Bombeiros da Trofa têm museu e espaço cultural Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

Nas comemorações do 36º aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, foram inaugurados dois novos espaços: o Museu Fernando Pereira Silva Azevedo e o espaço Cultural Engenheiro Hernâni Gonçalves Cunha. Aproveitando a ocasião solene, o Rotary Clube da Trofa deu início a mais um ano letivo. Centenas de viaturas em ponto pequeno fazem parte do espólio do Museu Fernando Pereira Silva Azevedo que este domingo foi inaugurado, nas instalações da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa. Paredes meias com o museu está instalado, também desde este domingo, o espaço Cultural Engenheiro Hernâni Gonçalves Cunha onde nas prateleiras residem agora centenas de obras literárias, algumas das quais únicas e que estão disponíveis para que todos possam usufruir delas... e sem custos. Este projeto que resulta de uma parceria entre a Associação Humanitaria e o Rotary Clube da Trofa, é segundo Pedro Ortiga, presidente da AHBVT, “um sinal para o exterior”, de que mesmo em períodos “muito difíceis”, a associação conseguiu fazer “algo diferente”, inserido numa parceria que resultou, e que começou há cerca de um ano”. Enquanto que o Rotary Clube da Trofa precisava de um espaço para colocar em funcionamento a sua Universidade Sénior, a Associação Humanitária precisava de “mão de obra qualificada”, que permitisse colocar os espaços

abertos ao público. Foi graças ao “casamento” destas duas necessidades, que foi possível tornar público “o museu do saudoso Fernando Chefe”, como era conhecido na população da Trofa, e o espaço cultural engenheiro Hernâni Cunha, em homenagem a um benemérito da AHBVT. O museu está aberto permanentemente e disponível para que qualquer pessoa possa visitá-lo a qualquer hora do dia, havendo a possibilidade de fazer visitas guiadas, no horário laboral, e visitas livres. Já o espaço cultural integra uma sala com a função “polivalente”, pois permite fazer um “conjunto de iniciativas” desde palestras, tertúlias, lançamento de livros, música, entre outros. Além disso, existe uma sala multimédia equipada com “cerca de 11 postos de computadores com internet”, que, além de servir para as aulas de informática da Universidade Sénior da Trofa, permite “uma consulta pública de internet para toda a população e sem qualquer valor pecuniário”. Acresce a isto, o espólio da biblioteca da AHBVT está também aberta ao público para consulta, entre as 10 horas e as 17 horas. Com esta parceria, a Associação Humanitária está ligada a todas as faixas etárias, uma vez que tem a creche/jardim de infância, num “contributo à educação e apoio à família”, a Universidade Sénior, que “abarca o segmento sénior da população trofense” e, por fim, os espaços culturais abertos a todos os escalões etários. Isto sem nunca esquecer a “coluna vertebral” da associação, que é a corporação de bombeiros. Para António Pontes, presidente do Rotary Clube da Trofa,

Museu tem mais de uma centena de miniaturas de viaturas de socorro

este é um projeto com “um alcance formidável ao nível de enriquecimento cultural e da ocupação das pessoas”, de forma a mantê-las “ativas e a estabelecerem laços de amizade”. “Uma grande aposta” que o Rotary da Trofa pretende continuar, uma vez que estabelece “uma ligação” entre a comunidade e a instituição. Também Tato Diogo, reitor da Universidade é da opinião que este é “um momento muito especial”, pois, além do início do segundo ano letivo, a Universidade Sénior terá na sua gestão os espaços culturais. “É, para nós, um enorme desafio e uma enorme satisfação podermos concretizar esse protocolo/parceria e darmos início a um projeto integrado, não só ao nível da universidade, mas também do funcionamento da biblioteca e do museu”, garantiu. Relativamente à Universidade Sénior, Tato Diogo contou que esta vai ter “três salas” e funcionar todos os dias das 10 às 17 horas, contando com “cerca de cem alunos”, que podem frequentar as cerca de 15 disciplinas. Uma razão que deixa “alguma ansiedade” de poder verificar “o andamento do ano letivo. Quanto às aulas, estas não vão apenas limitar-se ao espaço na sede/quartel da AHBVT. “Estão previstas algumas parcerias, nomeadamente ao nível da prática da hidroterapia, com piscinas, ao nível de desporto, boccia sénior, e uma série de atividades no exterior como, visitas de estudo”, declarou. Qualquer pessoa pode fazer parte da Universidade Sénior desde que tenha “mais de 55 anos”. Não existe qualquer grau de es-

colaridade mínima obrigatória, uma vez que a sua participação não confere nenhum diploma ou “grau oficial”. Ao longo de todo o ano letivo é dado um conjunto de matérias, que passa pelo teatro, tuna, informática, economia e saúde e bem-estar, sendo reconhecido o trajeto de aprendizagem do aluno. Rotary Clube da Trofa com mais atividades Durante as cerimónias das comemorações do aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, António Pontes, presidente do Rotary Clube da Trofa, contou que a coletividade tem “várias atividades” programadas. A primeira é já no dia 8 de outubro, segunda-feira, no espaço onde funciona a Universidade Sénior, onde vai decorrer uma palestra subordinada ao tema “a felicidade nas organizações” e que contará com “um palestrante de power coaching”. Uma iniciativa aberta a toda a população,

sobretudo às associações e empresas do concelho. “Quando se fala de felicidade nas organizações, nos tempos que correm, temos que olhar para isso como um bem importantíssimo que importa cuidar”, asseverou. Já em finais de outubro, início de novembro, o Rotary da Trofa vai participar, uma vez mais, com a Liga Portuguesa Contra o Cancro, num peditório nacional, com o intuito de “recolher verbas para fazer face ao sofrimento daqueles que realmente mais necessidade têm e que passam por situações muito difíceis”. Está ainda a ser preparada “uma homenagem profissional” a uma atividade do concelho. Já no dia 1 de dezembro, está prevista a realização de “um grande jantar de solidariedade”, com o objetivo de reunir “apoios de ordem financeira”, para ajudar as “famílias mais carenciadas a passar uma época natalícia muito mais feliz e agradável, com o mínimo daquilo que é necessário durante essa época”.


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Secundária da Trofa distinguiu alunos Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

Um novo espaço da Escola Secundária da Trofa acolheu na sexta-feira, dia 28 de setembro, uma sessão solene, onde foram entregues aos alunos diplomas e prémios de mérito, bem como os prémios de quadro de excelência. Foram cerca de 200 os alunos, a quem a Escola Secundária da Trofa entregou os diplomas e prémios de mérito, bem como os prémios do quadro de excelência. Segundo Paulino Macedo, presidente da Comissão Administrativa Provisória (CAP), esta atividade foi instituída há “uns anos”, com o intuito de entregar aos alunos que terminassem com “sucesso” o 12º ano, “um diploma de final de curso”. A Secundária da Trofa aproveita a ocasião e associa este dia também à “entrega de um diploma aos alunos que tiveram durante o ano letivo anterior os melhores resultados escolares”. Para o presidente da CAP é de salientar a importância desta

Melhores alunos receberam prémios e diplomas

iniciativa, uma vez que também serve de incentivo aos restantes alunos, que, “cada vez mais, se aplicam com o objetivo de fazer parte destes quadros de excelência”. Sem nunca “perder de vista os menos bons”, Paulino Macedo acha importante “valorizar e reconhecer os esforços” dos alunos que fazem parte do quadro de excelência.

Opinião partilhada por Mariana Costa, melhor aluna do 12º ano curso profissional, que reforçou a influência desta distinção, pois é “uma forma de os alunos se esforçarem cada vez mais para conseguirem atingir esses objetivos”. A aluna, que entrou no Instituto Politécnico do Porto na ESAG no curso de Contabilidade e Ad-

ministração, contou que o segredo para obter bons resultados é “estar atenta nas aulas”, contar com a a ajuda “indispensável” dos professores, criar com os colegas “um bom ambiente nas aulas”, que é fundamental para “percebermos bem a matéria”. Além disso, é preciso dedicar “algumas horas” de estudo em casa, para “aprofundar um pouco os conhe-

cimentos”. Paulino Macedo felicitou toda a comunidade educativa pelo esforço desenvolvido ao longo do ano escolar, sem esquecer os professores, que são “um dos fatores importantes”, os encarregados de educação, pelo “esforço” e trabalho junto dos filhos, e o pessoal não docente, que no “dia a dia se dedicam de corpo e alma a esta causa”. E em dia de festa, foi da DREN (Direção Regional de Educação do Norte) que veio aquela que poderá ser uma boa notícia. Isabel Cruz, diretora adjunta da DREN, afirmou que tem feito, nos “sítios certos”, um apelo para que, “a partir de janeiro”, retomem as obras da Escola Secundária da Trofa. “Eu quero que comece para ter um fim, para não tornarmos a passar por este episódio, começar/interromper. É começar quando estiverem criadas as condições de sustentabilidade que me garantam que elas começam e terminam. E em 2013, em princípio, será o ano da conclusão das obras da Escola Secundária da Trofa”, garantiu.

Projeto Educativo Municipal com novo debate Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

A Câmara Municipal da Trofa, enquadrado no Projeto Educativo Municipal, promove no dia 4 de outubro, quinta-feira, o debate “Administração e gestão de escolas: novos desafios”, no auditório da Escola Secun-

dária da Trofa. Depois de temas como “Oferta formativa e Mundo laboral: que desafios e oportunidades” e “A escola e família - o papel dos pais/família na escola atual” terem estado em debate, a Câmara Municipal da Trofa, enquadrado no Projeto Educativo Municipal, vai promover mais um deba-

te, onde será abordado o tema “Administração e gestão de escolas: novos desafios”. A autarquia trofense continua a sua aposta na promoção de debates, que procura “unir a comunidade escolar e a comunidade em geral”. O debate é já no dia 4 de outubro, pelas 21 horas, no auditório da Escola Secundária da Trofa. Para abordar esta temática, a autarquia convidou para o painel António Leite, ex-diretor Regional de Educação do Norte (2009-2011), José Matias Alves, da Universidade Católica Portuguesa, José Magalhães, presidente da Comissão Administrativa Provisória (CAP) do Agrupamento Escolas de Coronado e Covelas, e ainda Paulino Macedo, presidente da CAP do Agrupamento de Escolas da Trofa. A moderação deste debate ficará a cargo de Teresa Fernandes, vereadora do pelouro da Educação da Câmara Municipal da Trofa. Este ciclo de debates continuará ao longo do ano, com o

próximo debate a realizar-se ainda durante o mês de outubro e cuja temática será “Alimentação do Cérebro e da aprendizagem”. Já no mês de novembro o debate recairá sobre a temática “Planeamento e Educação”. Recorde-se que o Projeto Educativo Municipal é “um instrumento estratégico” que pretende “definir as políticas educativas” da autarquia trofense, cor-

respondendo “aos desafios atuais e às necessidades reais do concelho”. “Daí a importância de dar continuidade ao ciclo de debates em curso, para possibilitar a perceção da realidade como um todo e desenvolver programas integrados de intervenção, congregando esforços e recursos”, defendeu Joana Lima, presidente da Câmara Municipal da Trofa.

Teresa Fernandes vai moderar o debate


Valorizar património através da fotografia

Dia da Música assinalado na Trofa

Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

Música na Praça encantou trofenses e assinalou no domingo, dia 30 de setembro, as comemorações do Dia Mundial da Música. Foi ao som da Banda de Música da Trofa, que o concelho da Trofa assinalou o Dia Mundial da Música. Durante toda a manhã de domingo, elementos da Banda de Música da Trofa percorreu quatro freguesias do concelho, pro-tagonizando “pequenos concertos”. A primeira freguesia a receber esta iniciativa foi Santiago de Bougado, no Adro da Igreja Paroquial de Santiago de Bougado, seguindo-se o Parque Nossa Senhora das Dores, o Largo Padre Manuel António Moreira, em Alvarelhos, o Largo dos Correios, em S. Romão do Coronado, e o Adro da Igreja Nova, em S. Martinho de Bougado, animando centenas

Cultura 17

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4 de outubro de 2012

A Câmara Municipal da Trofa promoveu as Jornadas Europeias do Património com uma palestra na sexta-feira, dia 28 de setembro, e um Raid Fotográfico pelo concelho, na manhã de sábado.

Banda de Música tocou em quatro freguesias

de trofenses. “As comemorações tiveram por base a descentralização de um evento que decorreu em vários palcos diferentes, e obtiveram boa recetividade dos inúmeros espectadores que assistiram aos vários pequenos concertos”, afirmou fonte da autarquia trofense. Uma iniciativa promovida pela

Câmara Municipal e pela Banda de Música, que assinalou oficialmente esta data, apostando “na diversidade de programas apresentados e na fidelização de públicos”. A próxima atuação da Banda de Música está marcado para sexta-feira, 5 de outubro, na Praça do Marquês, no Porto, às 15 horas.

13 anos a (en)cantar

A Câmara Municipal da Trofa aceitou o desafio lançado pelo Conselho da Europa e da União Europeia e organizou, durante dois dias, as Jornadas Europeias do Património. Desta forma, a autarquia aproveitou, mais esta oportunidade, para “reforçar uma melhor compreensão do património local, integrando as suas diversas vertentes e as enormes potencialidades que ele representa em termos de identidade, coesão e desenvolvimento do País”. As jornadas começaram na sexta-feira, com uma palestra intitulada “O Futuro da Memória”, que decorreu na Casa da Cultura, e contou como a presença de Armando Malheiro, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, que abordou o tema “A Memória do Futuro ou a antevisão difusa dos desafios da Informação no século XXI”. Ainda no enquadramento desta palestra foi

também abordado o tema “Centro Digital de Informação Local”, por Graciete Morais, Técnica Superior da Câmara Municipal da Trofa/Arquivo Municipal. Uma iniciativa que contou com a presença de Assis Serra Neves, vereador do pelouro da Cultura, que referiu: “A Trofa é hoje um concelho que se revê no melhor do seu património material e imaterial, e que sabe, não só preservá-lo, mas também promovê-lo e torná-lo maior, na riqueza e na criatividade das suas manifestações”. Posteriormente, e ainda inserido nas Jornadas Europeias do Património, a autarquia trofense promoveu, na manhã de sábado, um Raid Fotográfico, com o objetivo de promover o património trofense. Com a concentração na Casa da Cultura, os 13 participantes partiram para o itinerário que passou pelo Souto da Lagoa, Azenha da Vigenta, Souto de Bairros, Largo da Igreja de Alvarelhos, Castro de Alvarelhos, Monte de Santa Eufémia e Parque Nossa Senhora das Dores. Com este Raid fotográfico pelo património do concelho, “É na Trofa”, os participantes conheceram melhor alguns dos locais emblemáticos do concelho.

Projeto dos Meninos Cantores nasceu quase um ano depois da criação do concelho Patrícia Pereira patrici@onoticiasdatrofa.pt

Os Meninos Cantores do Município da Trofa festejaram, no dia 1 de outubro, 13 anos a cantar, com “uma viagem” pelos autores que estão a estudar. Era o dia 1 de outubro de 1999, quando nascia o coro Meninos Cantores do Município da Trofa. De forma a assinalar o 13º aniversário e, ao mesmo tempo, o Dia Mundial da Música, os Meninos Cantores fizeram “uma viagem no tempo e no espaço”.

Para marcar a data, os Meninos Cantores reuniram, na Casa da Cultura, pais e amigos e entoaram os parabéns, depois de darem a conhecer os autores do novo concerto que já estão a preparar e cujas obras serão interpretadas em concerto, no dia 16 de novembro, durante as Comemorações Oficiais do 14º aniversário do Município da Trofa. Joana Lima, presidente da Câmara Municipal da Trofa, e Assis Serra Neves, vereador da Cultura, não faltaram à comemoração e assistiram à partilha e apresentação das biografias dos compositores Josquin de Pres,

Orlando di Lasso, Ludovico Viadana, Giovanni Pergolesi, César Frank, Fauré, Benjamin Britten e Joaquim Santos. Os MCMT regressam aos palcos já a 16 de novembro, pelas 21 horas, na Igreja de Santiago de Bougado, interpretando “Um Concerto de Música Sacra”, voltando aos palcos no último dia do ano, 31 de dezembro, pelas 14.30 horas, onde atuam na Igreja de Guidões, com o “Concerto à Minha Avó”. Concerto este que é já uma tradição deste Coro Infantil, como forma de despedirse de um ano, dando as boas vindas a um novo ano.

Trofa também se associou às jornadas europeias do património


18 Desporto

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Trofense empata com Covilhã

Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado EDITAL

Cátia Veloso Hermano Martins

Trofense empatou com Covilhã a uma bola. Paulinho inaugurou o marcador a favor da equipa da casa e Tarcísio devolveu a esperança ao Covilhã. Jogo ficou também marcado pela defesa de Paulo Batista ao penálti de Paulinho, ao cair do pano, que poderia dar o triunfo ao clube da Trofa. Foi já com direção nova, mas também com o apoio dos antigos dirigentes, que a equipa do Trofense cumpriu a 8ª jornada da 2ª Liga diante do Covilhã. O jogo começou com o Covilhã ao ataque, mas a primeira oportunidade de golo pertenceu ao Trofense, perto dos 20 minutos, com uma jogada de Gomis que quase traía o guarda-redes Jorge Baptista que respondeu com prontidão. Depois de um período atípico, o Trofense despertou novamente e testou os reflexos de Jorge Baptista e, depois das ameaças, a equipa passou à ação pelos pés de Paulinho que descobriu o caminho para a baliza, aos 42 minutos, num remate de meia distância. Antes do golo, Pimenta cometeu falta sobre Tiago e viu o segundo cartão amarelo, deixando o Covilhã em inferioridade numérica. A resposta da formação forasteira foi inconsequente e o intervalo chegou com a vantagem da equipa liderada por Neca. Depois do descanso, o Trofense manteve a toada ofensiva, mas pecou na finalização. Foram vários os lances em que os jogadores do Trofense falhavam o remate, chegavam tarde à bola ou deixavam-se antecipar pelo

Paulinho marcou um golo e falhou um penálti

adversário. Perante a incapacidade ofensiva, mais uma vez, cumpriu-se a máxima de que quem não marca sofre. Aos 66 minutos, na sequência de um livre, o Covilhã chegou ao empate, com assinatura de Tarcísio. Depois do golo, o Covilhã queixou-se de uma grande penalidade de Jonathan, mas o árbitro João Capela não assinalou e no contra-ataque o mesmo jogador do Trofense desperdiçou o cabeceamento. A dois minutos do fim da partida, o Trofense beneficiou de uma grande penalidade por suposta mão na bola de Dani, mas na conversão Paulinho permitiu a defesa de Jorge Baptista. Na análise à partida, o treinador do Covilhã destacou a atitude da equipa a jogar em inferioridade numérica. “Na segunda parte, fruto do facto de a equipa estar solta durante a semana, mostrou brio e personalidade. O leão rugiu e a equipa mostrou que, independentemente de ter um jogador a menos, queria empatar o jogo, no mínimo. Estou muito satisfeito com o carácter do grupo, que justificou o resultado final. Fizemos por merecer o último lance do jogo, a defesa

Camadas Jovens Trofense Juniores Sub-19 Juniores Sub-15 B Trofense 3-2 Sp. Espinho Trofense 1-3 Lousada Próxima Jornada Feirense-CD Trofense

Próxima Jornada Gondomar B-Trofense

Juniores Sub-17 Trofense-FC Foz

Juniores Sub-13 Gondomar 0-0 Trofense

Juniores Sub-15 Penafiel 0-0 Trofense

Próxima Jornada Trofense-Varzim

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do meu jogador que fez a diferença no 1-1”, afirmou. Já Neca considerou que a equipa perdeu a identidade na segunda parte. “No intervalo tentei transmitir a mensagem que era importante chegar ao 2-0, que daria mais tranquilidade e possibilidades de segurar a vitória. Mas passamos por uma fase em que esquecemos a nossa realidade e fizemos um jogo que não é a nossa matriz e o adversário, como é experiente, num lance de bola parada aproveitou e bem uma desatenção nossa para fazer o empate”, frisou. Relativamente ao facto de o clube ter uma nova direção, Neca encara-o com naturalidade: “O que aconteceu em dois meses é fantástico, demonstra que o Trofense vai no bom caminho. Há muita gente que gosta do Trofense e esta é uma linha de continuidade do trabalho e de uma vontade que os associados têm de o Trofense ser um clube não só de presente, mas também de futuro”. Com este resultado, o Trofense soma dez pontos e mantémse no 13º lugar. Na próxima jornada, a equipa viaja ao reduto do Atlético, 18º classificado.

Camadas Jovens Bougadense

Camadas Jovens FC S. Romão

Juniores Sub-19 Bougadense-Sp. Cruz

Juniores Sub-17 S. RomãoCastêlo da Maia

Juniores Sub-17 Gondim-Bougadense Juniores Sub-15 Bougadense-Lavrense Bougadense-AMCH Ringe

José da Costa e Sá, Presidente da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado, Cidade e Concelho da Trofa, faz público que de harmonia com a deliberação tomada por esta Junta de Freguesia em reunião ordinária de onze de Setembro do ano dois mil e doze, com as competências que lhe são conferidas pela alínea h) do nº 1 do artº 34 da Lei 169/99, de 18 de Setembro, com as devidas alterações da Lei 5-A/2002 de 11 de Janeiro, que perante o mesmo Executivo se procederá à venda em hasta pública do seguinte: 1º Um terreno situado na Rua Cabide da Sé, lugar da Gandra, com a área de 1548 m2, a confrontar de Norte com caminho, Sul com Rui Manuel Azevedo Sá, Nascente com Fernando Silva Coroa e Poente com ribeiro, inscrito na matriz urbana sob o artigo nº 5166 e omisso na Conservatória. 2º O valor base para venda é de trinta e cinco mil euros (35.000,00€). 3º A venda será feita por meio de proposta em carta fechada pelo valor base referido no número anterior. 4º As propostas deverão ser entregues na secretaria da Junta de Freguesia, contra recibo, ou remetidas pelo correio, sob registo e com aviso de recepção até às dezassete horas e trinta minutos do dia cinco de Novembro e as propostas deverão ser apresentadas em subscrito opaco, no qual deverá escrever “Proposta para aquisição de um terreno na Rua Cabide da Sé– Gandra”. 5º Da proposta deverá constar a identificação do interessado, nomeadamente, o nome, o número fiscal de contribuinte, estado civil e residência ou, no caso de se tratar de pessoa coletiva, a sede e o nome dos sócios ou de outras pessoas com poderes a obrigarem e o valor das propostas de aquisição. 6º O ato de abertura é público e terá lugar na Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado, pelas onze horas do dia sete de Novembro do ano dois mil e doze, perante a maioria do executivo. 7º Existindo mais do que uma proposta será o terreno vendido ao que oferecer maior preço. 8º Caso se verifique a existência de propostas iguais abre-se logo a licitação entre os proponentes não podendo cada lanço ser inferior a quinhentos euros (500,00 €) . 9º Estando presente só um dos proponentes pode esse cobrir a proposta dos outros. Se nenhum deles estiver presente ou nenhum quiser cobrir a proposta dos outros, proceder-se-á a sorteio para determinar a proposta que deve prevalecer. 10º O pagamento do preço será feito da seguinte forma: 20% no prazo de oito (8) dias úteis a contar da notificação da atribuição do terreno; o restante na data da realização da escritura. 11º No caso da falta de pagamento da 1ª prestação dentro do referido prazo, será dada sem efeito a atribuição do terreno, não havendo lugar a devolução da importância já paga. 12º A escritura será celebrada no cartório Notarial da Trofa, dentro do prazo de quinze (15) dias, sendo o comprador notificado por carta registada com aviso de recepção. 13º A falta de cumprimento por parte do comprador no que respeita ao anteriormente clausulado será dada sem efeito a atribuição do terreno perdendo o comprador as importâncias já pagas. 14º As despesas resultantes da escritura, pagamento de IMT e outros serão suportadas pelo comprador E para se constar se lavrou este e outros de igual teor que vão ser afixados na sede da Junta de Freguesia, no terreno e também publicado em jornal. Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado, aos 3 de Outubro de 2012 O Presidente da Junta (José da Costa e Sá)


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4 de outubro de 2012

José Leitão aclamado com voto de louvor

Paulo Melro eleito presidente do Trofense Cátia Veloso Hermano Martins

Paulo Melro foi eleito presidente do Trofense, no dia em que o clube completou 82 anos de existência. José Leitão considera que uma direção “é a melhor prenda” que o emblema da Trofa pode ter. Foi com um “até um dia” que José Leitão se despediu da gestão dos destinos do Trofense. Poucos dias antes dos “60 dias” que Leitão deu à Trofa para se pronunciar quanto ao futuro do clube, surgiu uma lista candidata à direção para o biénio 2012/ 2014. Esta candidatura surgiu como um verdadeiro “oásis” depois do “deserto” de soluções, que obrigou Leitão a recuar na intenção de “nunca mais” gerir os destinos do Trofense no fim da época 2011/2012, quando mais ninguém deu o corpo às balas. No entanto, o Processo Especial de Revitalização (PER), instaurado pela comissão administrativa que liderava permitiu a mudança de cenário. De vazio diretivo, o clube passou a ser polo de atração de uma lista comandada por Paulo Melro que, com o apoio “declarado” de Rui Silva, maior credor do clube, vai aproveitar o PER, ratificado pelos sócios para tentar recuperar economicamente o clube. Paulo Melro, assim como a restante lista, foi eleito com 169

votos favoráveis, 19 brancos e um nulo, numa assembleia que vai marcar o dia em que o emblema mais representativo do concelho assinalou 82 anos de existência, a 28 de setembro. Depois da eleição, considerada por Melro como “um voto de confiança dos sócios”, a nova direção vai “aproveitar aquilo de bom que as comissões anteriores deixaram” e “adaptar” o projeto “à ideia de negociação” que pretende implementar. “Vamos chamar os credores, sendo que já temos o apoio declarado do principal credor, e tentar levar a bom porto a nossa missão”, frisou. O ponto para aprovação do orçamento para esta temporada, elaborado pela comissão administrativa, acabou por ser retirado da ordem de trabalhos, face à apresentação da lista para os órgãos sociais. No entanto, Paulo Melro garantiu que a nova direção vai trabalhar com os mesmos valores, que andarão “entre os 600 e os 700 mil euros”, adiantou. O novo presidente do clube acrescentou que “a parte substancial das receitas”, ou seja “cerca de 500 mil euros”, já “está contratada”, faltando agora acertar a rubrica da publicidade. “Sabemos que há uma equipa a trabalhar, mas temos as nossas ideias, daí termos um grupo alargado, no sentido de chegarmos ao máximo de empresas possível, tentar que o pouco de muitos ajude o clube a atingir os valores que hoje foram

Órgãos sociais 2012/2014 Direção Presidente Paulo Melro Vice-presidentes Manuel Rodrigues Nuno Lima André Crispim António Pedro Curval da Silva Pedro Manuel Quintas Manuel Ribeiro João Pereira Assembleia-geral Presidente João Fernandes Conselho fiscal Presidente Jorge Curval

Novo presidente do Trofense já está a trabalhar

apresentados”, afiançou. Antes da eleição, Joaquim Ferreira, contabilista do clube, tinha garantido que este era um orçamento “rigorosíssimo”, cujas despesas do plantel rondam os “497 mil euros”. “Devolver o clube aos trofenses” é o lema da nova direção, que não tenciona alterar a estrutura desportiva no curto prazo. “O projeto que temos de imediato é manter esta estrutura. Vamos entrar em contacto com ela, porque temos uma visão de fora. O objetivo passará por garantir a estabilidade, ou seja a manutenção na 2ª Liga”, explicou Paulo Melro que garantiu que, “a curto prazo”, a direção não tem aspirações à subida de divisão. “Se depois de estabilizada a situação, surgir algum tipo de parceria que possa levar um projeto

desse tipo, certamente, que teremos todo o gosto de abraçar o projeto desde que seja sério e fundamentado”, acrescentou. “Melhor prenda do clube é ter uma direção” Antes da eleição do novo presidente do clube, José Leitão despediu-se com um agradecimento àqueles que estiveram a seu lado na gestão do clube. “Quero agradecer a todos os que estiveram comigo nestes 69 dias, alguns reparei que estão desiludidos porque o nosso projeto era o mesmo que será o da direção, mas quero pedir desculpa, porque a vida é assim mesmo. A melhor prenda que este clube pode ter neste momento é uma direção”, referiu. Na assembleia, onde foram

cantados os “Parabéns” ao clube e servido bolo, foi também aprovado por unanimidade o relatório e contas de 2010/2011, que em tempos foi fonte de discórdia entre a antiga direção presidida por Rui Silva e a comissão administrativa liderada por José Leitão. O trabalho realizado por José Leitão e pelo grupo de sócios que garantiram a inscrição da equipa em período de vazio diretivo mereceram votos de louvor que foram aprovados por unanimidade e aclamação. O orçamento para a época em curso, que será elaborado pela direção de Paulo Melro, será apresentado, brevemente. A intenção é coloca-lo à votação na mesma assembleia em que será apresentado o relatório e contas da temporada transata.

Cicloturismo da Trofa participou nas Serras Míticas O Clube Cicloturismo da Trofa/Trifitrofa participou com alguns atletas nas clássicas de cicloturismo Serras Míticas. A prova iniciou em Vila Real, no dia 23 de setembro, e teve como chegada a serra do Alvão. Já no dia 30, partiram da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, tendo como chegada o monte S. Feliz, perfazendo um total de 75 quilómetros. O Clube Cicloturismo da Trofa encontra-se a organizar o seu passeio anual, contando com a participação de todos os atletas e amigos.

A atividade é no dia 28 de outubro, com partida pelas 9.30

horas da Capela Nossa Senhora das Dores.


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4 de outubro de 2012

“Bis” de Tó Maia não evita derrota Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Bougadense perdeu 3-2 com o Avintes, na terceira jornada do campeonato. “Bis” de Tó Maia não evitou o primeiro desaire da equipa. O Atlético Clube Bougadense perdeu pela primeira vez esta temporada. Na 3ª jornada da série da 1ª Divisão da Associação de Futebol do Porto, a equipa de Santiago de Bougado viajou ao reduto do Avintes e perdeu por 3-2. Mas para conquistar a vitória, o Avintes teve de “suar”. Apesar de ter conseguido inaugurar o marcador aos 12 minutos, por intermédio de Bruninho, na sequência de um remate dentro da área em resposta a um cruzamento do lado direito do ataque. O golo fez mossa na formação bougadense, que teve muitas dificuldades em construir jogadas de perigo. Para mudar o rumo

dos acontecimentos, o técnico Pedro Pontes decidiu fazer duas substituições aos 32 minutos, fazendo entrar Oliveira e Renato para o lugar de Alexandre e Milhazes. Decisão acertada do treinador que viu a equipa empatar três minutos depois, pelos pés de Tó Maia, que respondeu da melhor forma ao cruzamento de Vitinha. Ainda na primeira parte, Pedro Pontes teve de fazer a terceira alteração por lesão de Adriano, fazendo entrar Couto. Depois do descanso, o Avintes explorou o futebol em profundidade para chegar à baliza adversária e num desses lances conseguiu mesmo chegar à vantagem. O guarda-redes do Bougadense chocou com um colega de equipa e deixou escapar a bola para Serra, que fez facilmente o 2-1, aos 55 minutos. A resposta não tardou: aos 65 minutos, na conversão de um pontapé livre, Tó Maia bisou na partida e devolveu o empate ao

Tó já tem cinco golos marcados em três jornadas

Bougadense. O mesmo jogador acabaria por desperdiçar um lance fulcral para completar a cambalhota no marcador, dez minutos depois, falhando o cabeceamento depois de cruzamento de Couto. E se a formação de Bougado desperdiçou, o mesmo não se

pode dizer do Avintes que, aos 88 minutos, chegou à vitória pela cabeça de Rafael. Na análise à partida, Pedro Pontes considerou que “o resultado justo teria sido o empate, pois o Avintes pelo que jogou não justificou a vitória, contudo acabou por ser mais feliz e benefici-

ar de uma distração imperdoável da equipa num lance de bola parada a dois minutos do final do encontro”. “Realço a excelente reação da minha equipa após se encontrar em desvantagem por duas vezes”, afirmou o técnico que criticou “o mau estado do relvado, com relva alta e piso irregular”, que “beneficiou o jogo mais físico e direto da equipa local em contraponto com o jogo de posse e circulação rápida da equipa do Bougadense”. Pedro Pontes não acredita que este resultado “vá interferir nos objetivos delineados no início da temporada”. Apesar do desaire, o Bougadense é o terceiro melhor ataque do campeonato e muito graças à assertividade de Tó Maia que, em três jornadas, já leva cinco golos na conta pessoal. A equipa de Santiago de Bougado segue na 12ª posição, com dois pontos, e na próxima jornada recebe o Balasar, que ainda não pontuou esta época.

S. Romão estreou-se com vitória Diana Azevedo

Motivação define o estado de espírito da equipa romanense que começou o campeonato da melhor forma, com três pontos, resultado da vitória por 3-2 sobre o Arcozelo. Pedro Ribeiro admitiu que a equipa passou com sucesso este primeiro teste, dando assim confiança para uma boa época. O Futebol Clube S. Romão começou a época 2012/2013 com um atraso, dado ter sido a primeira equipa a folgar. Os visitantes do Arcozelo entraram em campo mais desinibidos e assim foram os pioneiros na aproximação à baliza. Aos sete minutos a equipa da casa sofreu uma sucessão de remates perigosos dos forasteiros, que acabaram por não ter eficácia. Aos dez minutos, as ameaças concretizaram-se e o Arcozelo conseguiu o primeiro golo da tarde, através do remate de Eloi, que embateu na trave e foi intercetado pelo guardião da casa em cima da linha de baliza. Estava feito o primeiro golo, apesar da contestação e negação do S. Romão.

Dez minutos volvidos, os visitantes voltaram a ameaçar a equipa vermelha e branca, com mais uma bola à trave. O S.Romão começou a tentar tomar as rédeas do jogo só depois da primeira meia-hora, mas a concretização de golos só chegou após intervalo. Aos 47 minutos, Esquerdinha marcou o canto e enviou para o segundo poste, onde Pepe se limitou a encostar a bola de pé esquerdo para o 1-1. Apontada a mira à baliza dos forasteiros, o S.Romão conseguiu mais um golo passados quatro minutos: Dário tentou o remate longo, para defesa do guardião Cláudio, mas na recarga Lamelas fez o segundo golo da casa. O Arcozelo estava em desvantagem no marcador e tinha perdido o guarda-redes titular, por suspeita de fratura na defesa do lance anterior. Estas circunstâncias deixaram os forasteiros fragilizados e o S.Romão aproveitou a vulnerabilidade dos adversários da melhor forma. O 3-1 surgiu num autogolo visitante, em resultado de uma confusa aglomeração de jogadores em frente à baliza do substituto Emanuel.

A caminho dos 75 minutos de ovo o “cheirinho” a golo, com Miguel Ângelo a progredir com a bola pelo lado direito e centrar para o segundo poste, onde Araújo tentou o cabeceamento, que foi interceptado pelo guarda-redes. O Arcozelo conseguiu marcar mais um golo, numa distracção defensiva do S.Romão, mas pelo desenrolar da partida o 3-2 não era uma ameaça para a equipa liderada por Pedro Ribeiro. Os últimos cinco minutos de jogo foram bastante intensos. Uma mão na bola decidiu a marcação de uma grande penalidade a favor do S.Romão. Araújo foi chamado para converter o tento, no entanto a pressão por ser uma data marcante para o jogador, que queria dedicar a vitória a alguém que deixou saudade, fez com o remate não tivesse a eficácia desejada. Pouco depois assistiu-se a algumas trocas de argumentos entre as duas equipas, que levaram o árbitro Telmo Barbosa a exibir a cartolina vermelha a Araújo e Ruizinho, terminando a partida com dez elementos para cada grupo. Pedro Ribeiro estava orgulhoso com o desempenho do seu grupo, assumindo que “hoje ven-

cemos acima de tudo pela atitude da equipa”. “Podíamos ter entrado melhor em campo, fomos um pouco apáticos no início, mas conseguimos tomar as rédeas do jogo, virar o resultado e conquistar os três pontos”, asseverou, referindo que este foi “o primeiro teste real, numa situação de competição”. Apesar de ter noção do “valor da equipa”, Pedro Ribeiro nunca os tinha “posto à prova”, frisando as “muitas potencialidades” do grupo, que dá “confiança” para uma “boa época”. Já o treinador visitante afirmou: “Não esperávamos este re-

sultado, de todo. Foram vários os fatores limitantes. Não estamos habituados a estas condições de jogo, o que nos impediu de fazer o futebol de qualidade que habitualmente fazemos. Além disso assistimos a uma arbitragem vergonhosa, isto é a 2º Distrital no seu melhor, o Arcozelo não está habituado a isto”. O F.C.S.Romão encontra-se em 7º classificado, com três pontos e um jogo a menos que as restantes equipas. No próximo domingo os romanenses visitam o reduto do Canelas, em Vila Nova de Gaia, em busca de mais três pontos.

Equipa de S. Romão venceu o Arcozelo por 3-2


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4 de outubro de 2012

Projeto solidário põe jovens carenciados a praticar desporto Cruz Vermelha da Trofa fez parceria com escola de kickboxing para oferecer aulas a jovens carenciados. Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado também é parceira no projeto. Cerca de 15 jovens deram o pontapé de saída para o novo projeto da delegação da Trofa, da Cruz Vermelha. Depois do sucesso das aulas desportivas, na ocupação de tempos livres das férias, com a escola de kickboxing LifeCombat, a insti-

tuição trofense decidiu ampliar o projeto e disponibilizar aulas a jovens carenciados. A primeira aula aconteceu na segunda-feira, 1 de outubro, num salão da sede da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado que é parceira no projeto. “Resolvemos alargar esta parceria para todo o ano para a promoção de hábitos de vida saudáveis dos jovens que acompanhamos e para quem estiver interessado em inscrever-se”, explicou Carla Lima que garantiu que “a prioridade são as pesso1ª Publicação 4/10/2012 O Notícias da Trofa nº 391

TRIBUNAL JUDICIAL DA COMARCA DE SANTO TIRSO 1º JUÍZO CÍVEL Pr. General Humberto Delgado 4780 – 376 Santo Tirso

ANÚNCIO VENDA POR PROPOSTA EM CARTA FECHADA Administrador de Insolvência: Dr. José da Costa Araújo, com escritório na Rua José António P. P. Machado, nº 369 1º Esqº, 4750 – 309 Barcelos Telefone: 253 824116 / Fax: 253 821065 Processo nº: 1736/12.9TBSTS – 1º Juízo Cível Insolventes: José Fernandes Cruz Azevedo e Carla Maria Quelhas da Costa Nos autos acima identificados procede-se à venda por propostas em carta fechada dos bens, apreendidos para a massa insolvente, e infra identificados, os quais serão adjudicados a quem oferecer o maior preço acima do abaixo anunciado. Foi designado o próximo dia 26 de Outubro de 2012 pelas 14,00 horas para a abertura de propostas em carta fechada, presidida pelo Mmo. Juiz do processo, devendo as propostas ser apresentadas na Secretaria Judicial do referido Tribunal, até à hora da abertura das propostas (14,00 horas), acompanhadas de um cheque visado no montante de 20% do valor proposto para a aquisição, ou garantia bancária, no mesmo valor. - BEM IMÓVEL – VERBA N.º 1 Prédio urbano, composto por casa de cave e rés-do-chão, sito na Rua da Coelha, 96, freguesia de Santiago Bougado, concelho da Trofa, descrito na Conservatória do Registo Predial da Trofa sob o n.º 2578/20021212 e inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 3611. VERBA Nº 1 – Valor mínimo a anunciar para venda é de (€ 275.000,00 x 70%) __________ € 192.500,00 - BENS MÓVEIS VERBA N.º 2 Diverso mobiliário, composto por um dispensário, 1 móvel com placa vidro-cerâmica, 1 cristaleira com duas divisórias, uma cama em madeira, espelho e cadeira, uma cama com duas mesinhas cabeceiras, um móvel em madeira com espelho, 1 cadeira, 1 televisão de marca “Grunding”, estúdio em madeira com cama e estantes VERBA Nº 2 – Valor mínimo a anunciar para venda é de (€ 1.600,00 x 70%) ______________ € 1.120,00 Os bens serão mostrados a quem o pretender, pelo Administrador de Insolvência, no próximo dia 16 de Outubro de 2012, das 10,30h às 12,30 horas ou em qualquer outro dia, mediante, marcação prévia, pelo telefone acima indicado. Ao valor proposto dos móveis acresce IVA à taxa legal. O Administrador de Insolvência José da Costa Araújo

Alunos começaram as aulas no primeiro dia de outubro

as carenciadas”. Para se inscrever basta dirigir-se à sede da delegação da Cruz Vermelha, perto dos Correios, em S. Martinho de Bougado, entre as 9.30 e as 12.30 horas ou das 14 às 18.30 horas, e apresentar bilhete de identidade, número de contribuinte e duas fotografias.

José Sá, presidente da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado, explicou que a parceria no projeto nasceu da vontade do executivo de “trabalhar no sentido de ajudar as pessoas na cultura, educação e saúde”. “Este é um projeto, que na minha opinião que muito vai contri-

buir para o desenvolvimento destes miúdos”, frisou. Apesar de ser um projeto isolado, os alunos são parte integrante da equipa da LifeCombat e vão poder participar nos campeonatos e demonstrações. C.V.

Um ano de ALVAFUT O Grupo Cultural e Recreativo de Alvarelhos festeja este mês o primeiro aniversário da Escolinha de Futsal ALVAFUT. O projeto nasceu pelas mãos do professor Bruno Silva, tendo como principais objetivos a “dinamização de uma prática desportiva saudável, o desenvolvimento das capacidades socioafectivas e aumento das capacidades motoras (coordenativas e condicionais)”, tudo isto inserido no ensino de uma modalidade de grande expressão no nosso concelho, o futsal. Atualmente com meia centena de participantes, o mentor do projeto pretende “dar continuidade ao trabalho desenvolvido durante este primeiro ano” e deseja “aumentar o número de crianças praticantes desta modalidade”. “Acreditamos que um desenvolvimento e crescimento

saudáveis estão de mãos dadas com a prática desportiva, especialmente se for uma modalidade que os miúdos gostem e que os cative, como é o futsal”, afirmou. O ALVAFUT convida todos os meninos e meninas dos 3 aos 16 anos a conhecerem a escola, podendo para isso compare-

cer nos treinos que se realizam às 2ª, 3ª, 5ª e 6ª feiras das 18.30 às 20 horas, e aos sábados das 9 às 12 horas, no Pavilhão Dário Marques em Alvarelhos, ou solicitando mais informações com o professor responsável, Bruno Silva, através dos contactos 913 486 816 ou gcra.alvafut@hotma il.com. D.A.

Escolinha de futsal tem meia centena de atletas

Basquetebol ACR Vigorosa As equipas de basquetebol da Associação Cultural e Recreativa Vigorosa (ACRV) começam, neste fim de semana, a primeira jornada de jogos relativos à 1ª Divisão dos Campeonatos Distritais, nos vários escalões de formação. Em baixo, daremos a informação relativa à primeira jornada dos vários escalões desta coletividade.

Sub 14 femininos 07/10/2012 Maia BC – ACR Vigorosa

Sub 16 masculinos 13/10/2012 CB Penafiel – ACR Vigorosa

Sub 16 femininos 05/10/2012 Juvemaia – ACR Vigorosa

Sub 18 masculinos 05/10/2012, 21 horas EB 2/3 S. Romão do Coronado ACR Vigorosa – CB Felgueiras

Sub 14 masculinos 07/10/2012 GDB Leça “A” – ACR Vigorosa


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4 de outubro de 2012

Clube Slotcar da Trofa assinou protocolos O Clube Slotcar da Trofa assinou, na sexta-feira, dia 28 de setembro, protocolos com o Instituto Português do Desporto e Juventude. O Clube Slotcar da Trofa viu aprovadas duas candidaturas aos Programas de Apoio Estudantil (PAJ) e aos Programas de Apoio Infraestrutural (PAI). Na sexta-feira, dia 28, as instalações do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) acolhem “inúmeras associações do norte do País, para uma cerimónia de assinatura de protocolos, relacionados com os Programas de Apoio Juvenil (PAJ), dos Programas de Apoio Infraestrutural (PAI) e dos Programas de Apoio

Estudantil (PAE). A associação trofense esteve representada por João Pedro Costa, presidente, e Ricardo Dias, vice-presidente, que assinaram dois protocolos relativos aos programas aprovados, PAJ e PAI. A sessão iniciou-se com a apresentação da medida “Impulso Jovem”, com a presença de representantes do Instituto de Emprego e Formação Profissional, que incentivaram os dirigentes à contratação de funcionário/ colaboradores, com idades compreendidas entre os 18 e 30 anos e que estejam inscritos no Centro de Emprego há mais de 4 meses, podendo os apoios deste organismo e para este fim iniciar-se nos 100 por cento, para o

1º funcionário e os 70 cento para Clube Slotcar, pelo que prefiro são da aldeia, mas com as conos seguintes. que ele continue com a dimen- tas pagas”, conclui. João Pedro Costa afirmou que este reconhecimento do IPDJ, é “um prémio fantástico para os atuais dirigentes do clube”. Para o presidente, a verba atribuída garante “a sobrevivência” do clube até junho de 2013, data que termina o protocolo, uma vez que acredita que o IPDJ “cumpre o que promete”. “Infelizmente, em termos locais, vivemos um clima de inércia por parte da Câmara Municipal, que não respeita o esforço dos dirigentes associativos e onde o diálogo é literalmente zero. É com pena minha que afirmo que não vou contratar ninguém, pois falta-me retaguarda João Pedro Costa assinou protocolos que garanta o crescimento do

João Paulo venceu Masters de Bilhar da Trofa Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

A sede do Clube Slotcar da Trofa acolheu, no sábado, dia 29 de setembro, a final da 2ª edição do Masters de Bilhar, que consagrou João Paulo como campeão. Apurar o campeão concelhio foi o principal objetivo da 2ª edição do Masters de Bilhar, organizado pelo Clube Slotcar da Trofa. A competição interna contou com a participação de 16 atletas da Trofa e de concelhos limítrofes, que são associados do clube. Depois de quatro meses de provas, chegou finalmente o dia da final, que apenas ficou decidida nos últimos momentos da competição. João Paulo sagrou-se campeão da segunda edição do Masters de Bilhar, com um total de pontos de 285 pontos, seguido de Hugo Oliveira (277 pontos) e de Rogério Oliveira (269). Para o campeão foi “gratificante vencer” na terra onde reside, esperando que haja mais iniciativas deste género, visto que foi “uma prova excelentemente organizada”, em que toda “a gente ficou satisfeita”. João Paulo é também vicecampeão nacional de bilhar por uma equipa de Braga, que representa na 1ª Divisão. Quando questionado sobre a possibilidade de representar o clube da Trofa nas competições nacionais, o atleta não negou essa possibilidade. “Quem sabe se

João Paulo venceu com mais oito pontos que o 2º classificado

num futuro próximo possa representar o clube”, respondeu. Quanto à modalidade, João Paulo denotou que o nível de bilhar, em Portugal, está “bastante elevado”, sendo que, para se ser campeão nacional é indispensável ter “um leque de atletas com um nível bastante elevado” e “uma estrutura forte quer de atletas e da organização”. Relativamente ao clube da Trofa, que milita na 2ª divisão (subiu na época passada) esta época, o atleta acredita que este suba, no final da época, à 1ª Divisão. Para João Paulo, o clube está a seguir “uma linha muito correta e ambiciosa” a nível de bilhar, aproveitando para elogiar os responsáveis por este projeto, pois, na sua opinião, estão a fazer “as coisas muito bem feitas”. “Tem umas excelentes instalações, excelentes bilhares, portanto tem

tudo para funcionar e, em termos de jovens, perspetivar uma formação de qualidade e com resultados para breve”, finalizou. Rogério Oliveira era um dos candidatos a campeão desta edição. O atleta afirmou que esta era uma prova “interessante e motivadora”, que servia como “teste de pré-época”, pois, como estavam em jogo “os melhores atletas da zona norte do País, permitiu ganhar “outra estaleca” para as provas. Além disso, entre os 16, estão atletas que fazem parte da equipa principal de bilhar do clube, permitindo entre os atletas “um melhor entrosamento”, já que a “convivência” existente entre os participantes, ajuda a estabelecer comentários relacionados com “técnicas de treino”. Rogério Oliveira é também um dos atletas que compõe a equi-

pa trofense de pool português, que milita na 2ª Divisão e, este ano, compete entre outras, com equipas do Porto, Braga e Viana do Castelo, que têm as “melhores equipas nacionais da modalidade”. Para o atleta, o objetivo principal desta competição é a “subida clara à 1ª Divisão”, uma vez que o clube possui “todas as condições” e dispõe de “jogadores capazes de assegurar esse objetivo”. “Pretende-se chegar à fase intermédia e ficar entre os 32 melhores a nível nacional”, conclui. João Pedro Costa, presidente do Clube Slotcar da Trofa estava com “boas expectativas” para esta competição, pois, além de ter contado com 16 participantes, só nas “últimas três horas de prova” tinha quatro possíveis vencedores, o que demonstra a grande competitivida-

de presente, com “os melhores jogadores a nível nacional”, que proporcionaram “grandes momentos de bilhar”. O presidente fez “um balanço positivo” desta competição, pois conseguiram cumprir com “um ambiente fantástico dentro do clube”, sem conflitos, o que é “muito difícil quando há competição”. Já os jogadores foram “irrepreensíveis”, conseguindo criar “um tempo de desportivismo” entre eles. Uma das “grandes preocupações” do Clube Slotcar da Trofa é não conseguirem reunir “apoios” necessários, para a criação de uma formação de uma escola de bilhar, que possa servir a comunidade trofense. “Já temos quem venha dar formação, falta reunir condições para proporcionar aos mais jovens, que hoje em dia não podem pagar nada por serem de famílias carenciadas, porque a dificuldade toca a todos e portanto tem que ser o clube a proporcionar”, frisou. Quanto a esta ideia, o capitão Rogério Oliveira espera que a escola de formação passe a ser “uma realidade”, pois seria benéfico na criação de equipas mais jovens como na promoção do desporto. “Um passo importante para o desporto na Trofa”, pois já existem vários jovens que encaram “o bilhar como um desporto para a vida”, já que o podem usar para “as dificuldades da vida”. “A miudagem tem muita capacidade técnica e uma estrutura do jogo já bem pensada, mas era necessário alguém mais velho a apoiá-los”, realçou.


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4 de outubro de 2012

Opinião 23

1500 pessoas participaram na Caminhada Continental Mabor

Atacar o cerne do problema

Iniciativa teve elevada adesão

Mais de 1500 pessoas participaram na terceira Caminhada Continental Mabor, ajudando, desta forma, três instituições de solidariedade social, nomeadamente a ASAS e Mundos de Vida. Uma atividade, que se realizou no dia 23 de setembro, “cheia de envolvência, animação, cor e muito, muito altruísmo” e que contou com “uma excelente organização”. A ASAS aproveitou para agradecer à empresa e a todos os que participaram

neste evento, pelo donativo que reverterá para “o suporte das despesas com os centros de acolhimento, onde vivem 50 crianças em perigo”. Já o prémio do sorteio, um conjunto de quatro pneus, saiu a uma cidadã tirsense, inscrita na iniciativa a convite da ASAS, que decidiu oferecê-lo a esta associação. Por essa razão, a instituição reforçou o seu “profundo agradecimento pelo gesto”. P.P.

ASAS promove Encontro sobre Boas Práticas na Saúde Mental A saúde mental é uma das problemáticas cada vez mais presentes na população, agudizadas agora nesta época de crise. Para trabalhar estas questões, foi criado o Grupo de Apoio à Promoção da Saúde (GAPS) onde os participantes, pessoas com problemas do foro psíquico, trocam experiências para lidar com as adversidades e se ajudarem mutuamente. Uma vez que começa a assumir “números e contornos preocupantes”, a

ASAS (Associação de Solidariedade e Ação Social) de Santo Tirso está a organizar o primeiro “Encontro sobre Boas Práticas na Área da Saúde Mental”, com o intuito de “reflexão e partilha de boas práticas para interventores da área social”. Para mais informações e inscrições, pode contactar a ASAS através do número de telefone (252 830 830), do fax (252 830 839) e do email (asas@asassts.com). P.P.

Necrologia S. Martinho de Bougado Rui Manuel Couto Gonçalves Faleceu no dia 17 de setembro, com 38 anos Divorciado Adelino da Costa Reis Faleceu no dia 25 de setembro, com 86 anos Casado com Maria Amélia Vaz e Silva Inês Pereira de Sousa Faleceu no dia 28 de setembro, com 80 anos Viúva de António de Carvalho Pinheiro Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva

A situação atual do país, em que mais de um quinto da população portuguesa vive em situação de pobreza, perto de um milhão não tem trabalho e mais de quatro milhões de portugueses estão em risco de pobreza, exige uma redobrada atenção dos governantes, para que as medidas de combate ao défice e ao descalabro das contas públicas não tenham como destinatários perto de metade dos portugueses. Pelo contrário, deverão ser tomadas medidas urgentes para a resolução efetiva deste grave problema nacional. O défice público ocorre quando o valor das despesas de um governo é maior que as suas receitas. O mesmo acontece às pessoas que gastam mais do que aquilo que ganham e começam a contrair empréstimos e a endividarem-se. A dívida pública de um ano é a dívida pública do ano anterior mais o défice do ano corrente. A dívida do estado português é, grosso modo, o défice acumulado das quatro últimas décadas. Portugal, num passado recente, endividava-se 48 milhões de euros por dia. Endividava-se dois milhões de euros por hora! Atualmente devemos perto de 200.000 milhões de euros. É mesmo muito dinheiro!?! Os juros da dívida pública são atualmente a maior despesa do estado e consomem cerca de nove mil milhões de euros por ano. Representam mais do que todo o serviço nacional de saúde. Portugal tem estado a fazer o rollover de muitos milhares de milhões em dívida, que são as condições impostas, que tem de cumprir, antes de ter acesso ao dinheiro necessário para pagar salários, pensões, reformas, subsídios de doença, subsídios de desemprego e também para desenvolver o país, ativando a economia real, que é geradora de emprego. Os governantes precisam de entender o quanto são importantes as empresas e a riqueza que elas criam. Não se deve diabolizar quem tem ajudado o país a sair do atoleiro em que alguns néscios o colocaram. Os mentecaptos nunca devem ser governantes dos dinheiros públicos. Portugal está cheio de “gorduras”, atolado em dívidas, mas também infestado de Institutos Públicos, Fundações Públicas e PPP – Parcerias Público-Privadas. Os encargos brutos com as PPP ascendem a perto de dois mil milhões de euros e garantem-se rentabilidades obscenas às concessionárias, da ordem dos 17%; os apoios às Fundações rondam os mil milhões de euros; os Institutos Públicos são às centenas e também custam milhões de euros ao erário público. É um país com vícios de rico, mas em estado de insolvência. Portugal tem uma necessidade premente de baixar o seu défice e nada melhor que atacar o cerne do problema. O governo anunciou, que vai começar a cortar nas “gorduras” do estado. Finalmente! É verdade, que demorou muito tempo a atacar esta “doença”, já há muito diagnosticada, mas mais vale agora do que tarde de mais. É preciso que os governantes compreendam que foi o estado que viveu muito acima das possibilidades e não a maioria dos portugueses, e que o caminho é estreito entre a austeridade e a democracia. Os governantes devem tudo fazer para que as medidas de austeridade não recaiam sobre os mais necessitados e que a redução do défice seja acompanhada de medidas de crescimento da economia. Sem medos, nem complexos! moreira.da.silva@sapo.pt www.moreiradasilva.pt


24 Atualidade

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4 de outubro de 2012

Autarquiaassinala Dia Mundial do Animal Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

De forma a assinalar o Dia Mundial do Animal na Trofa, a Câmara Municipal está a promover uma campanha de adoção de animais, entre os dias 4 e 7 de outubro, no Canil Municipal.

Um Animal, um Amigo Um animal de estimação pode ser uma companhia muito gratificante tanto para as crianças como para os adultos, por isso todos os cuidados com eles dispensados valem a pena. Adotar um animal de estimação pode ser muito educativo para as crianças porque estimula a afetividade e potencia a sensibilidade da criança, gera atitudes de responsabilidade (têm que leválos a passear, dar-lhes de comer) e ajuda as crianças a serem mais sociáveis. Estudos demonstraram que crianças que tinham animais possuíam uma maior empatia e autoestima. Os animais de estimação também ajudam a diminuir os estados de ansiedade, tédio e medo e desenvolvem uma melhor capacidade de integração e uma melhor concentração na escola. Um fator importante na escolha de um animal e uma vez que assistimos a um crescente número de animais abandonados, passa pela adoção destes a partir de canis municipais ou de associações não-governamentais. Adotar um animal de estimação é um ato de responsabilidade. Em contrapartida, vai ficar com um companheiro que irá enriquecer a sua vida de uma forma única. Para ser um bom proprietário, antes de proceder à adoção deve ter em consideração a disponibilidade financeira, de tempo e emocional. Disponibilidade financeira Em relação à alimentação

existem no mercado várias opções, de diferentes qualidades e preços, variando de acordo com o animal a que se destina no que diz respeito à idade, porte de raça, assim como existem dietas específicas adaptadas às necessidades dos animais que padecem de determinadas doenças. O plano vacinal é escolhido pelo médico veterinário de acordo com a idade do animal, área de residência, do estado de saúde na altura da vacinação, assim como outros fatores. A cirurgia de esterilização é sem dúvida a solução ideal.Além de evitar ninhadas indesejadas, elimina ou diminui a probabilidade do aparecimento a longo prazo de certas doenças relacionadas com o aparelho reprodutor (infeções uterinas, doenças prostáticas, tumores mamários) e também controla as alterações de comportamento (agressividade) relacionadas com as alturas em que o animal está em cio. Geralmente os animais geriátricos, com doenças crónicas necessitam de ser acompanhados periodicamente pelo médico veterinário (check-up). Por vezes, também necessitam de ser submetidos a exames complementares de controlo (raios x, ecografia, ecocardiografia, análise sanguínea e bioquímica, etc.). O alojamento deve ser adequado de modo a abrigar-se do frio, sol e calor intenso. Nas férias, se não conseguir

levá-lo consigo, pode contratar uma petsitter ou pagar permanência num hotel canino/felino. A necessidade e periodicidade dos banhos e tosquias dependem do tipo de pelo, idade do animal, se permanece no interior da habitação ou no exterior. Disponibilidade de tempo Durante a primeira fase, vai necessitar de mais tempo para o educar. Passeio: De acordo com o tamanho e índice de atividade da raça que escolher, além do espaço a que tem acesso em sua casa o seu cão vai necessitar de passeios periódicos. Além do exercício físico, permite aumentar o seu nível de socialização tanto com outros animais como com pessoas e ruídos aos quais não esteja habituado, além de fortalecer os laços com o proprietário. Treino: O treino básico é geralmente realizado em casa pelo proprietário. Para isso, além do tempo vai precisar de se informar acerca de conceitos básicos além de uma boa dose de paciência. Se pretender um treino mais específico, então pode recorrer a uma escola ou treinador particular. Todos estes cuidados parecem à partida muito exigentes, mas não serão nada comparado com os mimos que o seu companheiro lhe poderá oferecer. Daniela Pinheiro, Médica Veterinária

“Os animais na nossa vida, amigos para sempre”. Este é o lema da campanha de adoção de animais promovida pela Câmara Municipal da Trofa, com o intuito de comemorar o Dia Mundial do Animal. O Canil Municipal abre as suas portas, entre os dias 4 e 7 de outubro, a todos os interessados em adotar um novo amigo. Além de promover a adoção de animais, a autarquia convida a população a passar um dia diferente com amigos ou família, podendo desta forma ficar a conhecer o canil, brincando e passeando com os animais. Todos os interessados podem ainda

oferecer um presente aos animais do Canil (ração) como forma a comemorar o Dia do Animal. A quem adotar um animal será oferecido a colocação do microchip. De recordar a importância da colocação dos microchips nos animais de estimação, obrigatório desde 2008, com o intuito de procurar diminuir a perda ou roubo de cães e gatos. O microchip tem as dimensões aproximadas de um bago de arroz e é colocado de forma indolor no pescoço do animal, com um número de identificação único, que é registado numa base de dados com os contactos dos donos. A Câmara Municipal tem ainda, ao dispor de todos os interessados, um link dedicado ao canil municipal em www.muntrofa.pt, - Serviços Municipais Serviço Médico - Veterinário. O Centro de Recolha Oficial da Trofa (Canil Municipal) está localizado na Rua da Ribeira, Santiago de Bougado.

Autarquia abre canil para campanha de adoção


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