Edição 398

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22 de novembro de 2012 N.º 398 ano 10 | 0,50 euros | Semanário

Diretor Hermano Martins

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S. Mamede do Coronado pág. 15

Fuga de gás assusta moradores Aniversário do concelho págs. 12 e 13

Trofenses deexcelênciahomenageados Entrevistas págs. 6, 7, 9 e 11

PSD, Bloco e PCP analisam 14 anos de concelho

Atualidade pág. 15

GNR detém condutor de veículo furtado


2 Atualidade

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Magusto com “um bonito convívio intergeracional”

Agenda Dia 22 21 horas: Reunião do Conselho Local de Ação Social, no auditório da Junta de Freguesia do Muro Dia 23 9.30 horas: Seminário “Envelhecimento Ativo e Solidariedade entre Gerações – Utopia ou Realidade”, na Biblioteca Almeida Garret, Porto

Rotaract leva magusto aos seniores da Misericórdia da Trofa Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

O Rotaract Club da Trofa celebrou no sábado, dia 17 de novembro, o dia de S. Martinho, com os seniores do Lar da terceira idade da Santa Casa da Misericórdia da Trofa. “Foi um dia inesquecível para nós. Bastante marcante e muito gratificante pelos sorrisos que recebemos e as palavras meigas e ternurentas de felicidade e agradecimento sinceros”. Este era o sentimento dos elementos do Rotaract Club da Trofa, que proporcionaram “um dia diferente” aos seniores do Lar da terceira idade da Santa Casa da Misericórdia da Trofa, celebrando o dia de S. Martinho com o tradicional Magusto. Uma ideia que surgiu com o intuito de “festejarem juntos” o S. Martinho, padroeiro da freguesia de S. Martinho de Bougado, ao mesmo tempo que proporcionavam “um dia diferente aos seniores”. “Tivemos a ideia de partilhar este momento com os utentes do lar, porque normalmente as pessoas só se lembram deles no Natal”, justificou Ângela Fonseca, presidente da Rotaract Clube da Trofa. O evento começou com uma

aula de exercício físico, “adaptado à mobilidade dos presentes” que mesmo com “algumas limitações”, surpreenderam com “a sua força de vontade que superou as restrições”. O momento musical, muito apreciado pelos utentes, não foi esquecido, com Teresa Dias, do Rotaract Clube da Trofa, tocando e cantando “músicas tradicionais”. “Espontaneamente, os seniores acompanharam a sua voz cantarolando as músicas dos seus tempos, acompanhadas das respetivas histórias”, denotou. No final da atividade, foram oferecidas “as tradicionais castanhas assadas”, que acompanharam os lanches dos seniores. Os que se encontravam acamados “não foram esquecidos”, visto que os jovens tiveram a oportunidade de entregar “pessoalmente” um cartucho com as castanhas ainda quentinhas. O Rotaract Club da Trofa, constituído “há cinco anos”, é “uma organização de estudantes e jovens profissionais”, com idades compreendidas entre 18 e 30 anos, que partilha “o ideal de servir a sua comunidade”. “Dar de si antes de pensar em si” é o lema do Rotaract da Trofa. Atualmente, existem “mais de 8500 clubes de Rotaract, em mais de 170 países”.

Muro de Abrigo animou seniores com magusto

Com o intuito de fazer face às “despesas diárias”, a associação Muro de Abrigo realizou uma noite dedicada a S. Martinho, onde não faltou o convívio e os tradicionais comes e bebes, no salão paroquial do Muro, no sábado, dia 17 de novembro. A noite foi abrilhantada pela Juventude sem Fronteiras do Muro, pelos menos jovens da Trofa Amigos Voluntários e pelo Coro Muro de Abrigo. No final do espetáculo, houve “um convívio intergeracional muito bonito”, acompanhado pelas bifanas, caldo verde, castanhas e o bom vinho. Para Fátima Silva, presidente da associação, os objetivos foram “atingidos”, uma vez que o salão estava “cheio”. “Correu bem e conseguimos vender os lugares todos (cerca de 180). Mas, neste caso, valeu mais o convívio com os sócios, com os

Folclórico festejou S. Martinho

Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,50 Euros

Dia 25 15 horas: Lavrense-Bougadense, Complexo Desportivo de Lavra, Matosinhos S. Romão do Coronado-Atlético Vilar, no Campo Carlos Alves Dia 27 9-12.30 horas: Sessão de empregabilidade, no Espaço Internet, Edifício Terraços do Infante – FIJE Dia 28 15 horas: Trofense-Santa Clara, no Estádio Clube Desportivo Trofense

Farmácias de Serviço

Rancho Folclórico comemorou magusto

Castanhas, sardinhas na brasa, broa e o bom vinho foram alguns dos ingredientes da noite de magusto do Rancho Folclórico da Trofa. Uma vez mais, a direção do grupo preparou uma noite de convívio para os elementos, festejando, no sábado, dia

Ficha Técnica Fundadora: Magda Araújo Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (T.P. 1639) Editor: O Notícias da Trofa, Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (T.P. 1637), Cátia Veloso Setor desportivo: Diana Azevedo, Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864),

utentes e suas famílias. Isto foi um símbolo de confraternização, onde nos reunimos duas a três vezes por ano, para mostrarmos que estamos ativos e vivos”, afirmou. Para uma associação que trabalha “quase de graça”, é necessário a organização de iniciativas com angariação de verbas, para “ajudar a fazer frente a todas as despesas diárias” que têm. Além dos gastos com o transporte dos utentes, a Muro de Abrigo também ajuda “famílias carenciadas”, que estejam inscritos na Ação Social, através da entrega de “cabazes de emergência”, mais os alimentos que entregam, mensalmente”, a “30 pessoas”. A associação já está a preparar as próximas atividades que passam pelo cantar das janeiras, e pelo habitual almoço de Natal com os utentes.

Dia 24 9.30 horas: Plantação de árvores na zona junto à Rotunda do Alto da Cruz, em Covelas 9-12.30 horas: Colheita de sangue, na EB 2/3 de Ribeirão 16 horas: Inauguração da ampliação e requalificação da EB1 e JI de Paradela, S. Martinho de Bougado 16 horas: FC Porto B-Trofense, no Estádio Dr. Jorge Sampaio, Vila Nova de Gaia

E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 Nº Exemplares: 5000 Depósito legal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo

17 de novembro, o dia do padroeiro da freguesia de S. Martinho de Bougado. Uma atividade na qual marcou presença José Sá, presidente da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado, e Teresa Fernandes, vereadora da Câmara Municipal da Trofa. P.P.

Nota de redação Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

Dia 22 Farmácia Nova Dia 23 Farmácia Moreira Padrão Dia 24 Farmácia Sanches Dia 25 Farmácia Trofense Dia 26 Farmácia Barreto Dia 27 Farmácia Nova Dia 28 Farmácia Moreira Padrão Dia 29 Farmácia Sanches

Telefones úteis Bombeiros Voluntários da Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10


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Autarquia quer transformar Vila do Coronado na Capital da Arte Sacra Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Até ao fim do ano, a Casa da Cultura acolhe uma exposição sobre a Arte Sacra e os artistas que ainda mantêm viva a produção de imaginária religiosa no concelho. Na Capelinha das Aparições, a marca trofense está bem patente com a imagem de Nossa Senhora de Fátima, esculpida de acordo com o relato da vidente irmã Lúcia. A imagem data de 1920 e é da autoria de José Ferreira Thedim, que contribuiu para o desenvolvimento da Arte Sacra, em S. Mamede do Coronado. Da sua oficina saíram muitos artistas que hoje ajudam a manter viva a produção de imaginária religiosa, como é o caso de Boaventura Matos, que relembra “os cerca de 30 trabalhadores, entre escultores, pintores e entalhadores”, que faziam carburar a fábrica. Boaventura Matos, cuja especialidade é a pintura, começou a arte com 13 anos, quando saiu

da escola. Depois de aprender com o mestre Thedim, resolveu abrir o próprio atelier de escultura e pintura. Hoje com 81 anos, perdeu a conta aos trabalhos que teve em mãos e que saem para todos os lugares do mundo. “Foram milhares, porque são muitos anos de ofício. Por ano passam-me cerca de cem pelas mãos e saem para vários locais do mundo. O ano passado, mandei duas imagens para a Índia, uma das quais para Calcutá, para onde esteve a madre Teresa. Fiz outra peça para o Cazaquistão e o maior trabalho que se fez na minha oficina foi para Porto Rico”, contou. Juntamente com Boaventura Matos, mais quatro artistas sustentam a exposição, inaugurada no sábado na Casa da Cultura, que integrou as comemorações dos 14 anos de concelho da Trofa. A mostra ajuda a perceber como nasceu a arte e como sobrevive também com os trabalhos de Alberto Vieira de Sá, Manuel Santos, Manuel Moreira e Augusto Ferreira. O último, com 40 anos, é o mais novo artesão e o

que dá esperança para que a Arte Sacra não fique sem herdeiros. Para Boaventura Matos, a explicação para o desinteresse na arte está na mudança dos tempos. “Na altura em que fui aprender, qualquer criança que saísse da escola ia trabalhar. Hoje não, todos têm que estudar. Quando acabam os estudos, já não estão na altura própria para fazer aprendizagem para uma oficina, porque têm alguma formação e querem ganhar dinheiro. Na altura, não íamos ganhar nada, andávamos um ou dois anos a aprender”, referiu. O trabalho de levantamento realizado pelo gabinete do património cultural da autarquia iniciou em 2007 e agora sustenta um novo objetivo: fazer da Vila do Coronado a Capital da Arte Sacra. Assis Serra Neves, vereador da Cultura, confirmou as “pretensões” da autarquia e admite que o executivo está “atento” para a possibilidade de se candidatar a fundos comunitários, porque tem sido “o fator financeiro que tem dificultado esse trabalho”. Na exposição pode ser visto

Artesãos contaram algumas das histórias ligadas ao ofício

o diploma de reconhecimento feito pelo Papa Pio XI a José Ferreira Thedim, em 1931, e que se inclui no espólio cedido pelo neto do artista, João Paulo Tedim, que elogiou a exposição: “Tem muita dignidade. É de louvar este reconhecimento, não só do trabalho do meu avô, mas de todos os envolvidos que conseguiram colaborar com ele e permitir que a Arte Sacra em Portugal fosse reconhecida a nível internacional. Acho que estes pontapés de partida são extremamente dignifi-

cantes em termos culturais, sociais e económicos”. João Paulo Tedim mostrou-se ainda disponível para ceder o espólio, caso a Vila do Coronado seja considerada Capital da Arte Sacra. “Não é por não viver na Trofa atualmente que não existe todo o empenho e vontade para que a Trofa possa conseguir mais-valias para o concelho a nível nacional e internacional”, sublinhou. A exposição está patente na Casa da Cultura até ao fim do ano.


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Festival Leo Solidário com adesão “significativa” Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

O Leo Clube da Trofa organizou, no dia 16 de novembro, sexta-feira, a 1ª edição do Festival Solidário. A adesão foi “muito significativa”. O auditório da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado foi palco da 1ª edição do Festival Leo Solidário. Uma iniciativa promovida com vista à angariação de verbas para a logística da Campanha do Saco’12. A Escola Passos de Dança, os Alvadance, Pedro Sousa, vencedor da 3ª edição do Festival da Canção da Trofa, a Tuna Feminina da ESSVA-Cespu – MAGISTUNA e a Tuna Académica de Enfermagem do Porto abrilhantaram a noite de sexta-feira, que contou com a presença de 150 pessoas. Uma adesão que, segundo Bruno Soares, presidente do Leo Clube da Trofa e vice-presidente do Distrito Múltiplo LEO 115 Portugal, foi “muito significa-

tiva”. “O balanço é extremamente positivo, sendo que as expectativas iniciais foram atingidas e superadas. O Festival Solidário teve um feedback positivo por parte dos participantes envolvidos e também do público que compareceu. A adesão foi excelente para uma noite de sexta-feira chuvosa, mas o Leo Clube quer sempre mais e não irá parar por aqui”, afirmou. Bruno Soares parabenizou todos os intervenientes, que contribuíram para as famílias do nosso concelho, que vão “sair beneficiadas”. O evento foi o mote inicial para a Campanha do Saco’12. Esta consiste na “recolha de bens, géneros alimentares, artigos de higiene pessoal e roupa”, que vão reverter para as famílias carenciadas da Trofa. Além disso, o Leo Clube da Trofa, com o apoio do Lions Clube da Trofa, Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado e Câmara Municipal da Trofa, vai

Organização fez balanço positivo do festival

entregar, aos fins de semana, refeições quentes às famílias carenciadas e aos sem-abrigo do concelho. Trofa com atividade nacional do Leo O concelho da Trofa foi escolhido para, nos dias 17 e 18 de novembro, acolher uma atividade da estrutura nacional do Movimento Leo, que decorreu no au-

T-shirts alusivas ao Dia Sem Fumo sensibilizam comunidade Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

Grande Encosta está de parabéns A garrafeira Grande Encosta comemorou com todos os seus clientes e amigos o seu 5º aniversário, no dia 17 de novembro, sábado. Uma comemoração que contou com uma degustação de vinhos, que podem ser adquiridos na loja número 702, situada na

A delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa inaugurou, no dia 17 de novembro, uma exposição com “as melhores” t-shirts alusivas ao Dia Sem Fumo. Exposição vai estar patente até ao dia 2 de dezembro. Com o objetivo de marcar a comemoração do Dia da Luta contra a Droga, que se celebra no dia 17 de novembro, a delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa inaugurou, no âmbito do projeto de prevenção das toxicodependências - TER Prevenção, uma exposição com “as melhores” t-shirts alusivas ao Dia Sem Fumo das quatro edições do concurso “Turma Cria a Tua T-shirt”. Uma forma de “sensibilizar para o não consumo de drogas”, bem como “dar visibilidade” ao trabalho de toda a comunidade educativa das turmas de 2° e 3° ciclo das três escolas básicas do concelho. Além disso, o facto de a exposição decorrer num recinto desportivo vem reforçar a ideia de promover “estilos de vida

ditório da Escola Secundária da Trofa, envolvendo todos os clubes existentes, desde o Minho até ao Algarve. LEO Forma’12 foi o nome da atividade, que contou com a presença de “muitos companheiros” que discutiram “várias ideias, objetivos a alcançar e atividades a realizar”. Os “Leos mais antigos” no movimento deram o seu testemunho, motivando os clubes a “continuar a enaltecer” este

trabalho, que é “reconhecido a nível internacional”. A palestra de motivação e liderança, denominada “Leos com e na sociedade”, “provocou nos companheiros presentes uma enorme vontade de trabalhar”, com o objetivo de “alcançar mais e trabalhar pelo melhor da comunidade onde se inserem”. “Após um fim de semana de companheirismo, amizade e convívio entre todos os companheiros, a iniciativa terminou no domingo, com inúmeros sorrisos e com a promessa de todos, no próximo ano, voltarem à Trofa, para mais um Evento Nacional”, avançou Bruno Soares, que fez um balanço “extremamente positivo”, onde os participantes salientaram a importância da formação adquirida e dos conhecimentos partilhados. Recorde-se que os clubes leonísticos são compostos por grupos de jovens que “apoiam e colaboram para uma melhor qualidade de vida da comunidade/ sociedade onde se inserem”.

Rua 25 de Abril, em Guidões, frente à Igreja. Se está a tratar das suas prendas de Natal, este é um local a ter em conta, onde pode encontrar mais de 300 marcas de vinhos e derivados, conhaque, queijos, fumeiro, chocolates e compotas. P.P.

Exposição pode ser vista no Aquaplace

saudáveis”. José Magalhães Moreira, vice-presidente da Câmara Municipal da Trofa, afirmou que participou na inauguração com “muito gosto”, porque esta atividade permitiu “dar visibilidade e reconhecimento ao trabalho efetuado neste projeto”, mostrando que “vale a pena ser diferente, saudável e feliz”. “Dou os parabéns pelo excelente trabalho realizado. Eu, enquanto vice-presidente e simultaneamente presidente da Comissão Protetora de Crianças e Jovens (CPCJ), considero que a prevenção das toxicodependências constitui um referencial cen-

tral na nossa estratégia local de luta contra a droga”, concluiu. Nesta inauguração marcaram presença os representantes da delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa, do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD), entidade financiadora do projeto, da ASAS e ainda de José Sá, presidente de Junta de S. Martinho de Bougado. A organização convida a comunidade a visitar a exposição, que estará patente na Academia Municipal da Trofa – Aquaplace até ao dia 2 de dezembro. Grande Encosta está no mercado há cinco anos


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6 Entrevista

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Líder do PSD Trofa em entrevista

“O estado de graça de Joana Lima terminou muito rápido” Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Sérgio Humberto escolheu a nova estação de comboios da Trofa para uma entrevista em que fez um balanço do desenvolvimento do concelho. O líder do PSD Trofa também falou de como viveu o 19 de novembro de 1998, data da criação do concelho, numa altura em que era jogador do Tirsense. O Notícias da Trofa (NT): Por que é que escolheu este local? Sérgio Humberto (SH): Porque evidencia uma obra de grande importância para a Trofa, pois ajudou a desenvolver o nosso concelho e não seria possível têla se as oito freguesias que compõem o concelho da Trofa fizessem parte do território de Santo Tirso. Esta é uma demonstração que valeu claramente a pena o povo da Trofa lutar pelo concelho. NT: Esta obra não contribuiu para o passivo do concelho. Será por isso que o PSD e o PS reclamam tanto a sua paternidade? SH: A autoria da obra é clara e os documentos falam por si. O PSD estava na Câmara quando esta obra foi iniciada e foi um ministro das obras públicas e transportes, Carmona Rodrigues, que na altura, em 2002/2003, esteve na Trofa para dar o pontapé de saída desta obra com o protocolo com a Refer. Quanto à patente política da obra, acho que é clara e evidente, que é do PSD. Claro que foi feita e desenvolvida na altura do Governo de Sócrates, mas a patente é do PSD.

Mas esta obra é dos trofenses, pois vem dar oportunidade à Trofa de se poder desenvolver de outra forma e libertar o canal para no futuro ambicionarmos uma grande obra que é o caso do metro até à Trofa. NT: Com estes 14 anos de concelho já muito aconteceu, a nível político com uma alteração em 2009. O que é que acha que contribuiu mais fortemente para que o PSD perdesse as eleições para o PS? SH: Eu acho que o PSD não fez tudo bem. Mas convém vermos o que era a Trofa há 15 ou 20 anos. Éramos um território completamente abandonado, não tínhamos infraestruturas que as populações ambicionavam e com a criação do concelho da Trofa, as pessoas criaram uma expectativa legítima, que era ambicionar todas as obras, nomeadamente os Paços do Concelho, um auditório, uma biblioteca digna, um PDM, o metro, as variantes, o parque escolar requalificado, o saneamento. Quando foi feito o primeiro projeto estratégico para a Trofa, ficou claro que as pessoas necessitavam do saneamento. Basta aqui relembrar que quando não éramos concelho, tínhamos cerca de 12 por cento de saneamento básico. Hoje, temos aproximadamente 90 por cento. Antes de sermos concelho, tínhamos uma taxa de abastecimento de água de 20 por cento, hoje é de aproximadamente 80 por cento. Tínhamos um parque escolar completamente degradado e hoje temos um parque escolar renovado, no qual muito dinheiro gasto e a Câmara tinha essa responsabilidade.

Líder do PSD Trofa falou dos projetos do partido para a Trofa

E o que era a rede viária antes de sermos concelho e o que é hoje? Foram feitos aproximadamente 300 quilómetros de pavimentações, porque houve estradas ao longo dos últimos anos que foram requalificadas várias vezes. O anterior executivo apostou em quatro vetores estratégicos. O primeiro foi o plano social, que foi reconhecido em termos nacionais e internacionais, porque quando pertencíamos a Santo Tirso não havia apoio da Câmara às pessoas carenciadas. O executivo do PSD foi vanguardista e lançou um conjunto de linhas para criar esse apoio social, desde a loja social à brigada pró-família. O Aquaplace, o pavilhão gimnodesportivo de S. Romão, a aquisição do campo de Guidões, as sedes de junta de Alvarelhos, Covelas, Santiago de Bougado. As casas mortuárias que não tinham a dignidade que as pessoas desejavam e ainda há uma freguesia que não a tem. Há um conjunto de carências que foram combatidas logo nos primeiros anos. Infelizmente, não foi possível tudo, como os Paços do Concelho, o metro e as variantes, mas acredito que a Trofa é um concelho com futuro e valeu a pena a luta das pessoas que fizeram uma manifestação digna, em Lisboa. NT: Onde estava no dia 19 de novembro de 1998?

SH: Estava, possivelmente, na faculdade, onde estava a terminar a minha licenciatura. Tive oportunidade de vir receber os autocarros que chegaram já pela noite dentro no Parque Nossa Senhora das Dores e partilhar todo aquele entusiasmo. Não fui daquelas pessoas que ficaram desgostosas com a criação do concelho. Nunca estive ao lado do Joaquim Couto nem fui daquelas pessoas que andei de bandeira em punho contra a criação do concelho. E houve pessoas do PS que estiveram ao lado da criação do concelho, mas houve também outras do mesmo partido que estavam do lado de Joaquim Couto a lutar contra o concelho da Trofa e essas pessoas hoje têm responsabilidades autárquicas. NT: Viveu de uma maneira muito curiosa essa rivalidade entre Santo Tirso e Trofa nessa altura, no balneário do Tirsense. SH: Exatamente. Nessa altura era jogador do Tirsense, enquanto estudava na faculdade. Era tratado como o “Trofa” e tínhamos algumas discussões, mas mantinha-me aguerrido e orgulhoso de ser trofense e jogar no Tirsense. Sempre fui bem tratado pelos dirigentes do clube, mas notava-se uma rivalidade muito forte entre o ser tirsense e o ser trofense. E essa discussão surgia quase todos os dias e muito mais quando Trofa pas-

sou a concelho. NT: O PS é acusado de ser contra a criação do concelho. Hoje o PSD é acusado de não defender as freguesias da Trofa na reforma administrativa. SH: É uma acusação algo infundada. O PS, no anterior Governo, tinha uma proposta de reforma administrativa em que propunha acabar com as freguesias que tinham menos de mil eleitores, logo isto permitia extinguir mais de duas mil freguesias. Na Trofa, esta reforma não se fazia sentir, mas ia criar muitos transtornos no interior de Portugal. Convém frisar que quem negociou este memorando da troika foi o Governo de José Sócrates e nele constava a diminuição de autarquias, que pressupõe concelhos e freguesias. Foi entendimento deste Governo fazer uma agregação/fusão de freguesias, pouco superior a mil freguesias. O PSD da Trofa entende que não havia necessidade de existir uma reforma nas juntas de freguesia deste concelho, porque foi criado há 14 anos. No entanto, quando se faz uma reforma não há medidas de exceção. O PSD da Trofa sempre teve a preocupação de isto não cair nas mãos dos técnicos e burocratas de Lisboa, daí termos apresentado duas propostas, porque entendíamos que deve ser a população da Trofa a decidir os seus destinos. Esperamos que a lei não seja consumada, mas se for


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vamos ficar com cinco freguesias e com um território disforme, em que uma freguesia terá quase 60 por cento da população e com quase 45 por cento do território. Quando tocam na nossa freguesia, é claro que nunca queremos porque mexe com um conjunto de rotinas que temos, mas a partir do momento em que se tornou lei, tínhamos que ter a capacidade de ver que isto era provável que acontecesse, daí o PSD da Trofa ter apresentado essas propostas na Assembleia Municipal para minimizar os prejuízos no concelho da Trofa. E aí, sim, acusamos o PS de não ter contribuído para o concelho da Trofa ter feito uma pronúncia. Agora o que vai acontecer será mais drástico, porque perdemos a oportunidade de receber 15 por cento de majoração nos orçamentos e numa altura difícil que vivemos hoje, representa muito dinheiro. Estamos a falar, em números redondos, de 300 a 400 mil euros. As freguesias não vão ser extintas, mas sim agregadas. Uma pessoa de Guidões continuará a pertencer a Guidões. Há é uma entidade política, eleita pelo povo, que vai gerir essas duas freguesias. NT: Não considera que essa postura do PSD Trofa vai virar-se contra o partido nas autárquicas? SH: Eu entendo que a primeira perceção das pessoas que estiveram na Assembleia Municipal foi de desagrado com a postura do PSD Trofa. Hoje, entendo que as pessoas vão perceber claramente que aquilo que vai acontecer ao concelho é muito mais grave do que aquilo que o PSD propunha. NT: Tendo em conta o balanço que faz destes três anos de mandato do executivo camarário do PS, considera que é fácil derrotar Joana Lima nas próximas eleições autárquicas? SH: Não podemos colocar as coisas nesse patamar, de ser fácil. Quem está no poder parte sempre à frente, porque tem mais facilidade de promover aquilo que tem realizado na autarquia. Para quem está na oposição é sempre mais difícil, mas o meu entendimento é que há essa possibilidade e esperança, devido a um conjunto de erros que este executivo tem cometido. Eu acho que o estado de graça da presidente da Câmara e restante ve-

reação terminou bastante rápido. Houve um conjunto de promessas que foram feitas e não foram cumpridas, e depois por aquilo que não tem sido feito, porque a Trofa aumentou o endividamento e não existe obra. Durante três anos andou preocupada em justificar a ausência de obras com erros do passado do anterior executivo e na realidade não é isso que acontece. As pessoas da Trofa não são estúpidas, conhecem a realidade e percebem que as obras não têm sido feitas por falta de capacidade de trabalho e de competência. Falo da Área de Localização Empresarial da Trofa, que era um projeto fundamental para a Trofa e caiu, falo nos Paços do Concelho, que foi uma das bandeiras eleitorais de Joana Lima e hoje constata-se que não vai ser uma realidade enquanto ela for presidente da Câmara. Hoje, sabemos que ela está a negociar o aluguer de um armazém para instalar os serviços da autarquia. Falo da degradação constante da rede viária, pois não há manutenção. Falo de políticas de ação social que não têm sido bem implementadas. Todo aquele know how que existia em termos técnicos está a ser deteriorado. Falo da falta de apoio ao movimento associativo. Há esta perspetiva de que é possível, aconteceu em alguns concelhos de que após quatro anos as pessoas decidiram dar um cartão amarelo e mudar de liderança num executivo camarário, como em Faro. Mas são poucos os exemplos. Esperemos que aconteça em 2013 e a popula-

ção da Trofa confie no PSD, porque este partido, ao longo destes três anos, tem tentado fazer uma boa oposição, estando do lado das soluções e não do lado dos problemas. A Trofa tem futuro, se existir competência, se acreditarmos nas pessoas do concelho da Trofa e olharmos para os trofenses de forma igual. A solução é juntar as forças do concelho, respeitar a população e só assim a Trofa tem desenvolvimento e terá um melhor futuro. Eu acredito claramente que a Trofa tem condições, quer em termos sociais, económicos e industriais para dar um salto qualitativo. NT: O Sérgio está disponível e preparado para liderar esse projeto para a Trofa? SH: Hoje, sou o presidente do PSD Trofa, que assumiu o partido pela primeira vez na oposição. Tive que vestir esse fato e tenho essa responsabilidade acrescida relativamente aos restantes militantes do PSD. Enquanto presidente, irei ouvir as estruturas, e já se está a desenvolver aquilo que será o programa que o PSD irá apresentar à população. Queremos que seja real, exequível e de rigor, para dar esperança aos trofenses. Depois de ouvir as estruturas, obviamente estarei disponível, como estão disponíveis muitos militantes do concelho da Trofa a serem candidatos e encabeçarem este programa eleitoral. Mais importante que o candidato é aquilo com que o PSD se vai apresentar em eleições.

Sérgio Humberto está disponível para ser candidato pelo PSD

Atualidade 7

Trofáguas alerta para a prevenção da produção de resíduos “Seja amigo do ambiente. Antes de depositar os resíduos, certifique-se que tem mesmo que o fazer. Melhorar o ambiente é possível e está nas mãos de todos! O ambiente agradece!” Este é o sentimento expresso pela Trofáguas – Serviços Ambientais, que, de forma a assinalar a Semana Europeia da Prevenção de Resíduos, que se comemora entre os dias 17 e 25 de novembro, deixa alguns conselhos à comunidade, de forma a “alertar para a prevenção e diminuição da “quantidade e perigosidade dos resíduos produzidos”. Nesse seguimento, a Trofáguas – Serviços Ambientais deixa alguns conselhos a ter em conta pela comunidade, de forma a reduzirmos “a quantidade e perigosidade” dos resíduos produzidos. Antes de depositarmos os resíduos nos contentores, devemos certificar que o prazo de validade do material terminou ali, uma vez que, antes de o deitarmos fora, devemos pensar se não pode ser reutilizado, ajudando, desta forma, o ambiente. Peças de decoração, arrumações, entre outras coisas, são alguns exemplos de novas vidas que pode dar aos “velhos” objetos, que, à primeira vista, considerávamos lixo. Não só no “pós-compra” devemos ter em mente a prevenção na produção de resíduos. Também no ato da compra devemos adotar uma atitude preventiva, procurando acondicionar as compras no menor número de sacos possível ou utilizar sacos reutilizáveis, pois assim, reduziremos a quantidade de plástico depositado nos contentores.

Autarquia trofense inaugura EB1/JI de Paradela renovada A Câmara Municipal da Trofa vai inaugurar, no dia 24 de novembro, pelas 16 horas, a ampliação e remodelação da Escola Básica do 1º ciclo e Jardim de Infância de Paradela, na freguesia de S. Martinho de Bou-gado. O estabelecimento de ensino, frequentado por mais de 130 alunos, sendo 80 do 1º ciclo e cerca de 50 crianças do jardim de Infância, passa a dispor de “condições físicas e pedagógicas excelentes”, com refeitório, balneários, instalações técnicas e áreas multiusos, contando com um investimento em mobiliário, material informático e didático de “mais de 34 mil euros”. Fruto de “um investimento de 1.146.657,13 euros”, esta obra de requalificação e ampliação é comparticipada por “fundos comunitários em 806 999,92 euros”, que corresponde a 85 por cento do valor elegível. P.P.


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22 de novembro de 2012

Polícia Municipal alerta para a Segurança Rodoviária rança rodoviária, dedicadas recebido ações de sensibilização aos alunos da EB1 de Finzes, sobre a segurança rodoviária, proem S. Martinho de Bougado. movidas pela Polícia Municipal da A Polícia Municipal da TroTrofa, com o objetivo de transmifa tem realizado ações de A Escola Básica de Finzes, tir às crianças “noções básicas” sensibilização sobre a segu- em S. Martinho de Bougado, tem de como se devem comportar na Ação de sensibilização pretende sensibilizar crianças Patrícia Pereira

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estrada, quando andam a pé, de bicicleta ou de automóvel. Uma lição que ficou bem aprendida pelos alunos, como demonstra Luís Pereira, do 3º ano, que contou como devemos atravessar a faixa de rodagem, quando há passadeira: “Devemos parar e olhar para os semáforos. Se estiver verde, posso passar”. Quando questionado sobre o que devia fazer caso estivesse sinal vermelho, Luís foi perentório na resposta: “Não passo. Espero que os carros todos passem, para depois passar eu”. Esta ação de sensibilização teve um bom feedback por parte dos alunos, que gostaram de ter aprendido sobre os “cuidados a ter na estrada”, pois, segundo Mariana Correia, também aluna do 3º ano, “há muitos perigos e devemos de ter muito cuidado e respeitar as regras”. Telmo Mesquita, agente da Polícia Municipal, afirmou que este tipo de atividades são “muito boas”, pois, além de ficarem com “umas noções diferentes”, contam “o que se passa em casa, muitas vezes, situações erradas que fazem”. Por exemplo, o facto de andarem nas viaturas “sem cinto” ou então “sem cadeira”. “Depois dizem que vão alertar os pais para essas situações, que vão tentar solucionar isso”, concluiu. A agente municipal Ângela Pinto corroborou o colega, mencionando que, por essa razão, estas ações têm “muita importância”. “No fundo, isto é para os ensinar a saberem comportar-se na estrada, pois ainda são umas crianças”, mencionou. Constituída por duas partes, a ação de sensibilização começa por mostrar aos alunos alguns diapositivos com imagens e textos, onde são alertados para as várias situações, por exemplo, “como devem fazer quando jogam à bola, como devem atravessar a estrada, como devem andar de bicicleta”, entre outras. Na 2ª e última parte, é lhes feito um questionário, para verem se estiveram atentos e se ficaram com “algum conhecimento”. A Polícia Municipal da Trofa também já desenvolveu esta ação de sensibilização numa escola de S. Romão do Coronado, esperando que outras escolas a chamem, para poderem passar esta mensagem a todos os alunos do concelho.


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22 de novembro de 2012

Bloco de Esquerda aberto a uma “coligação de esquerda” para as autárquicas Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

A candidatura do BE às autárquicas pode passar por uma coligação com os outros partidos de esquerda, anunciou o líder do partido no concelho, Gualter Costa, em entrevista ao NT e à TrofaTv. O peso de 14 anos não é suficiente para que Gualter Costa contenha as lágrimas no momento de recordar a ida a Lisboa “buscar” o concelho. De voz embargada, este trofense que tomou as rédeas da estrutura concelhia do Bloco de Esquerda (BE) recorda a emoção que viveu quando desobedeceu ao patrão e faltou ao trabalho para integrar o grupo de milhares de pessoas que protagonizaram “a manifestação mais bonita e mais digna que a Assembleia da República assistiu em toda a sua história”. “Costumo dizer aos meus amigos, quando criticam o concelho e não conhecem o que foi a sua criação, para imaginar que Portugal era campeão do Mundo de futebol, multiplicar isso por cinco e ainda assim ficariam a dez por cento da alegria que os trofenses sentiram quando foi criado o concelho da Trofa”, descreve, enquanto desce a avenida que separa o Parque Nossa Senhora das Dores e a rotunda do Catulo. Catorze anos passados, o bloquista ainda acredita que “valeu a pena” a Trofa ser concelho, mas lamenta que ainda não haja “condições” para “os sonhos e expectativas dos trofenses que queriam um concelho mais virado para as pessoas”. O Parque Nossa Senhora das Dores e a Rua Conde S. Bento, cenários desta entrevista, foram escolhidos por Gualter Costa para “exemplificar o que tem acontecido ao concelho”, que se encontra “um pouco abandonado”. A reabilitação urbana é, por isso, um dos pilares do projeto do BE para a Trofa, pois “vai desenvolver o comércio, a cultura e o turismo”. O projeto que a autarquia tem para aquele local não recolhe a concordância dos bloquistas pois “prevê o abate de muitas árvores”. “Estamos dispostos a trabalhar num projeto que preserve o meio natural, para que

as pessoas possam estar em contacto com a Natureza e não tanto com o cimento”, explicou. Por sua vez, para a revitalização do comércio local e com ele “criar muitos postos de trabalho”, Gualter Costa sugere “cortar a Rua Conde S. Bento ao trânsito” e lá instalar “alguns serviços públicos” e “esplanadas” para “criar dinâmicas de rua” que promovam uma “constante circulação de pessoas”. Este projeto passaria também pela “união” desta rua com “o Largo Costa Ferreira”. Para aprofundar a temática, o BE tem prevista uma sessão pública na Trofa, com a presença dos deputados Catarina Martins e João Semedo, para discutir “a importância da reabilitação urbana e dos transportes de proximidade”. Apresentada em maio, a estrutura concelhia deste partido tem trabalhado “em conjunto com o BE de Santo Tirso, partilhando a sede” e para a Trofa ultima um projeto assente em quatro áreas: reabilitação urbana, acessibilidades e transportes, ambiente e cultura. Proposta do partido para a Trofa O processo do metro até à Trofa foi o embrião para a criação de uma estrutura concelhia do BE: “Os trofenses têm sido iludidos com um hipotético projeto que está parado. É importante criar uma mobilização social que peça este meio de transporte, porque com ele vão ser criadas dinâmicas de circulação de pessoas completamente diferentes do que existe atualmente”. Gualter Costa considera que os trofenses deviam mobilizar-se como fizeram para a criação do concelho para reivindicar o metro. “Lembro-me de alguns sorrisos irónicos de alguns deputados do PSD eleitos pela zona Norte, quando foi o chumbo da proposta do BE que previa a adjudicação imediata do projeto do metro. Esses sorrisos irónicos estão a entravar a Trofa”, sublinhou. Outro dos projetos que, na ótica do bloquista, não vai favorecer o concelho da forma como está idealizado é a variante à Estrada Nacional 14: “A solução apresentada não resolve os pro-

ter Costa considera que a reforma não faz sentido, ainda para mais com uma proposta da Unidade Técnica que visa a agregação de Santiago e S. Martinho de Bougado, que ficará com mais de 50 por cento da população. E mais: na opinião do bloquista outro dos problemas está na agregação de S. Romão e S. Mamede do Coronado. “Se a Trofa não tratar dessas freguesias como elas merecem, corremos o risco de um dia elas quererem passar para o concelho da Maia e perdermos mais de um terço da área do nosso concelho”, complementou. BE disponível para uma “coligação de esquerda”

Para Gualter Gosta reabilitação urbana é essencial para o progresso

blemas, pois assim passará a quilómetros da Trofa, paralela à A3, desviada a dois ou três quilómetros. Serve a Maia, na zona do Castêlo, contorna a Trofa e entra no concelho de Famalicão. Era importante aproximar a variante à nossa cidade sem destruir o património florestal, tal como está contemplado”. E no âmbito ambiental, o BE apoia “totalmente” o Parque das Azenhas, mas considera que a ação deve ser amplificada a “longo prazo” com a construção de um parque natural similar ao de Avioso, na Maia, na zona da Sardoeira, ou seja, “o vale que vai desde Cedões até Covelas”. Já no capítulo da cultura, Gualter Costa sugere vários recursos. Um deles é a aquisição, a médio ou longo prazo, do edifício onde está a atual Casa Antunes, no Largo Costa Ferreira, para aí instalar um espaço cultural e colmatar a ausência de um auditório. Depois, acrescenta, a “celebração de um protocolo” para a “utilização da antiga estação de comboios” para “um centro municipal de juventude” e o aproveitamento da estação do Muro para instalar um “polo da Casa da Cultura”, “descentralizando” os seus serviços e “criando um pequeno centro interpretativo do

Castro de Alvarelhos”. Sobre os Paços do Concelho, o bloquista entende que o projeto “dificilmente é exequível”, dada a “conjuntura do país” mas defende a sua construção “no centro da cidade”, utilizando “os terrenos da antiga fábrica do Pinheiro”. E sobre uma potencial solução provisória, Gualter Costa exige “ponderação” na avaliação das mais-valias com os custos inerentes. Reforma administrativa serve para “fragilizar concelhos” Um dos temas da ordem do dia é a reforma administrativa e sobre ela Gualter Costa aproveita para apontar o dedo àqueles a quem acusa de querer “fragilizar os concelhos para num futuro próximo, com o agudizar da crise, extingui-los”. E a Trofa, sublinha, “poderá ser um deles” por “não ter todas as estruturas de um concelho”. Sobre a agregação das freguesias, o bloquista afirma que o partido “defende que devia ter sido dada voz às populações”, com a realização de “referendos locais” e só depois “decidir se havia ou não uma proposta”. No que respeita à Trofa, Gual-

“Temos que perceber que esta presidente, quando iniciou funções, começou com um grande passivo, no entanto, optou muito pela gestão corrente, pelo que não há uma estratégia de futuro para a Trofa a 30/40 anos”, afirmou Gualter Costa, numa análise aos três anos de mandato do executivo camarário do PS. Se por um lado, nos mandatos do executivo social-democrata entre 2001 e 2009 “projetos como o saneamento e abastecimento de água consumiram demasiados recursos”, por outro neste momento “não há linhas orientadoras” para o desenvolvimento do concelho. “Muitos dos problemas da Trofa são micro e as pessoas resolvê-los-iam com um dia ou dois de trabalho, mas arrastaram-nos ao longo dos anos sem os solucionar”, frisou. Apesar de ter o projeto “já delineado”, o BE ainda “não decidiu uma candidatura à Câmara” nas próximas eleições autárquicas, que está “dependente de uma estrutura que será preparada a nível nacional e regional”. No entanto, Gualter Costa anunciou que o BE está disponível para integrar uma “união de esquerdas desde a base, (as freguesias)”, para “combater esta política de direita ‘merkeliana’, já a roçar alguns contornos da extrema-direita”. “Se não houver essa recetividade por parte dos partidos, estamos preparados para, se entendermos necessário, apresentarmos uma candidatura à Câmara”, concluiu.


10 Atualidade

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37 colheitas na colheita de sangue do Lions em Alvarelhos O Lions Clube da Trofa realizou na manhã de sábado, dia 17 de novembro, uma colheita de sangue a favor do Instituto Português do Sangue do Porto, na Junta de Freguesia de Alvarelhos. Quarenta e três pessoas responderam ao apelo da instituição, 37 das quais contribuíram para aumentar as reservas de sangue. A próxima colheita é já na manhã

22 de novembro de 2012

Eduardo Reis festejou aniversário

deste sábado, dia 24 de novembro, entre as 9 e as 12.30 horas, nas instalações da Escola Básica 2/3 da Vila de Ribeirão, e reverte a favor dos doentes do Hospital de S. João do Porto. Uma vez mais, o Lions Clube da Trofa apela à “participação de todos”, pois há “doentes que precisam de si”. P.P.

Eduardo Reis festejou 80 anos rodeado da família e amigos

Eduardo Reis abriu as portas da Reislândia, no dia 17 de novembro, sábado, para comemorar os seus 80 anos de vida. Muitas foram as personalidades que acederam ao convite e felicitaram Eduardo Reis por esta data festiva, tendo apro-

veitado para visitar as obras de arte que tem expostas no jardim de sua casa. Os filhos de Eduardo Reis, que já não visitavam Portugal há 15 anos, também não quiseram faltar, tendo estado presentes nas comemorações do aniversário do pai.


Atualidade 11

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22 de novembro de 2012

CDU reage à alegada passagem dos serviços da Câmara para a zona da Feruni

“O Partido Comunista acaba sempre por ter razão passados uns anos” Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Paulo Queirós escolheu a antiga estação de comboios da Trofa para fazer uma análise a 14 anos de concelho. Os vidros no chão despedaçam debaixo dos pés e o lixo começa a propagar maus cheiros nalgumas zonas. A inutilidade do espaço é, por raras vezes, interrompida pela passagem de uma ou outra pessoa que ou passeia o cão ou transporta as compras em passo acelerado, revelando receio por passar onde o vandalismo está bem patente. Parece ir longe o tempo em que a Estação da Trofa, propriedade da Refer, era reconhecida como um património de valor incalculável no concelho. Hoje, só não passa de ruínas porque os edifícios ainda resistem de pé. Este foi o local que Paulo Queirós, membro da comissão política concelhia do PCP da Trofa, escolheu para a entrevista ao NT e TrofaTv, na qual fez uma análise aos 14 anos de concelho. “Foi a partir desta estação que a Trofa se começou a desenvolver como cidade e concelho. Com o desativar das linhas passou a um abandono completo, fazendo antever o que será o futuro da Trofa, resumido a ruínas e escombros. Infelizmente, tudo aquilo que nos foi prometido não foi cumprido, por exemplo o metro”, revelou. Sobre este projeto, o comunista afirmou que “está parado desde sempre”, pois “nunca houve um interesse efetivo do governo em fazer a linha para a Trofa”. “Para além da proposta do PSD, que vem atirar para “o dia de são nunca à tarde” a construção do metro da Trofa, já anteriormente, em quase todas as discussões no Orçamento de Estado, o PCP apresentou uma proposta concreta, com orçamentos, para fazermos a linha do metro até à Trofa e que foram sempre votadas contra pelo PS, PSD e CDS”, acrescentou. Para Paulo Queirós, esta é uma prova que os partidos, à exceção do PCP/CDU, “localmente, fazem muito barulho, mas quando as decisões chegam acima, já são contra”. “A nossa posição local não é díspar da interven-

ção que fazemos na Assembleia da República. Todas as propostas que fazemos localmente são conjugadas com os nossos deputados”, anotou o comunista que “como político” espera que o projeto saia do papel, mas “como trofense de gema” tem “muitas dúvidas” quanto à sua concretização. “Não vejo do resto do espectro político a vontade inequívoca que o Metro venha para a Trofa”, sublinhou. Outro dos projetos mencionados foi a construção dos Paços do Concelho: “Mesmo antes das eleições autárquicas fomos a única força política que definiu claramente qual era a nossa posição em relação aos Paços do concelho. Como de costume, o PS, o PSD e o CDS não definiram claramente, porque sabiam muito bem que os interesses deles variam sempre conforme o momento e não conforme os interesses das populações. Nos últimos tempos, nos habituais ‘mentideros’ têm surgido a versão que o edifício municipal sempre vai para a zona da Feruni, que nós defendemos inicialmente. Como em todo o lado, o Partido Comunista acaba sempre por ter razão passados uns anos. Na altura, fomos criticados por isso, mas neste momento já tudo indica que aquele é o melhor local”, referiu. Reforma administrativa é um “absurdo” Para Paulo Queirós a reforma administrativa, da forma como está a ser aplicada, “é um absurdo”. Numa matéria como esta “ouvir as populações é uma exigência”, no entanto, salvaguardou, “nenhum dos atuais eleitos incluiu na sua campanha que iria extinguir a freguesia a que era candidato”. “Por mais que digam que se trata da união de freguesias, estamos claramente a falar da extinção e de acabar com muitas delas sem um benefício direto, nem para as populações nem para a poupança”, frisou o comunista que assegurou que o PCP/ CDU “vai fazer tudo para que esta reforma não seja uma realidade”. Posto isto, a proposta que foi aprovada na Assembleia Municipal, que defende a não agregação recolheu o apoio dos comunistas. “Esta lei é como alguém que ameaça que nos vai matar

Paulo Queirós criticou o Governo por não se interessar com a Trofa

para a semana e nós, para lhe poupar o tempo, damos um tiro na cabeça. Eles querem matar as freguesias, têm que ser eles a fazê-lo. Eu tenho a certeza que o povo de Guidões, de S. Mamede e de Santiago não vai deixar que isto aconteça de ânimo leve”, defendeu. Sobre este tema, a Assembleia Municipal não conheceu a posição oficial da estrutura concelhia da CDU, porque o partido não tem representação neste órgão, ao contrário do que aconteceu no mandato entre 2005 e 2009. Paulo Queirós crê que “as pessoas que assistem às assembleias perceberam que a discussão nunca vai nem tão longe nem tão profundamente como eram naquela altura”. “Na maior parte das vezes, as questões que são essenciais passam um bocadinho ao lado, porque se o PS neste momento é poder, já foi oposição e votou contra algumas coisas que agora quer propor e vice-versa”, sublinhou, acrescentando que a CDU “tinha a vantagem de não estar subordinada a nenhum poder local ou nacional, pelo que tinha capacidade de fazer perguntas que eram incómodas e obrigava a respostas que eles não queriam dar”. “Infelizmente, achamos que o nosso trabalho não é correspondente à votação que temos, mas a população irá pôr a mão na consciência e perceber quem está e sempre esteve do lado dela e quem são aqueles que, de quatro em quatro anos, vão passar-lhes a

mão no pelo”, frisou. “Não há perspetivas” para uma coligação de esquerda Em reação à disponibilidade do Bloco de Esquerda para integrar uma coligação de esquerda, Paulo Queirós não afastou a hipótese, mas referiu que “não há grandes perspetivas disso”. “Nunca fomos contrários a uma coligação, nós próprios somos uma coligação com o Partido Ecologista Os Verdes, mas coligações apenas para reunir forças de esquerda não. Tem que ser mais profundo, porque na maior parte das vezes, juntar dois dá um e meio, mas nós queremos que juntar dois dê quatro. Não somos avessos a ela, mas falta saber quais são as propostas dos outros”, explicou. Quando às eleições autárquicas, a CDU ainda vai reunir em congresso “no final de novembro” para “analisar o que é melhor para o concelho”. “Ainda é cedo, mas temos a consciência que iremos ser reeleitos na Assembleia Municipal e estamos a prever uma subida significativa nas freguesias… nas oito freguesias”, sublinhou. 19 de novembro “uniu a população pela primeira vez” Devido a compromissos profissionais, Paulo Queirós não conseguiu ir a Lisboa no dia 19 de novembro de 1998 assistir à votação na Assembleia da República que resultou na criação do

concelho da Trofa. No entanto, assegura, fez parte “da comissão alargada promotora do concelho” e esteve “envolvido em muitas das negociações com o grupo parlamentar, juntamente com o Vítor Augusto”. “Pela primeira vez, assistimos a uma união de toda a gente em favor da mesma causa. Infelizmente, na viagem de regresso já houve umas facadas nas costas, porque uns e outros começaram a perfilar-se para a comissão instaladora. Começaram a haver interesses de outros âmbitos, que afastaram as pessoas e criaram muitas dissensões no tecido concelhio, que nos trouxe até este buraco que estamos a atravessar na Trofa. A criação do concelho valeu a pena porque terminou a sujeição que tínhamos a Santo Tirso, mas trouxe vantagens demasiado grandes e talvez por isso houve um deslumbramento para quem estava habituado a gerir as freguesias. Criaram-se alguns grupos de interesse que começaram a manobrar na sombra e nos conduziram a este passivo enormíssimo”, atestou. Despesismo que, segundo Paulo Queirós, “foi denunciado” na Assembleia Municipal, quando a CDU tinha representação. “Já na altura alertávamos para as dificuldades que iríamos sofrer no futuro. Infelizmente, o tempo veio dar-nos razão”, frisou. Mesmo com as restrições financeiras que este executivo herdou, a CDU considera que “era possível fazer mais e melhor por esta terra”. Atualmente, acrescentou, existe uma Câmara “reativa” que não tem “um projeto de juventude, desportivo nem de apoio ao associativismo”. “Compreendemos claramente as dificuldades financeiras da câmara, mas às vezes é na altura em que há menos dinheiro que faz as melhores obras. Neste momento estamos a viver uma situação particularmente difícil para as famílias. Para além da grande taxa de desemprego que existe no País, na Trofa a taxa é superior à média nacional e nós vemos que muitas das famílias estão em dificuldades para gerirem os seus tempos e economias. É nesta fase que é importante o movimento associativo, a Câmara e a Junta de Freguesia”.


12 Atualidade

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22 de novembro de 2012

Trofenses de “excelência” homenageados no aniversário do concelho Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Autarquia homenageou trofenses que se destacaram em várias áreas desde o desporto à solidariedade. “É sempre com enorme satisfação que assisto ao sucesso dos trofenses que se destacam no País e no Mundo e que testemunho a excelência que depositam nas suas ações, e na forma como engrandecem a Trofa, que devido a eles éum município de cultura e de conhecimento, empreendedor e progressista”. Foi desta forma que Joana Lima, presidente da Câmara Municipal, se referiu aos trofenses que foram homenageados com a entrega de medalhas de mérito desportivo, cultural e por benemerência, na sessão solene comemorativa dos 14 anos de concelho, no salão nobre dos Bombeiros da Trofa. O empenho que tem dedicado às famílias carenciadas de Covelas e o trabalho realizado em missão em S. Tomé e Príncipe valeram a Laurinda Martins a medalha de mérito por benemerência. Um reconhecimento que a apanhou de surpresa, porque “não é para ser reconhecida” que dedica a sua vida a servir os outros. “Eu acredito sempre num reconhecimento posterior e num reconhecimento além desta vida. No entanto, aceitei-o como o resultado de um serviço que eu presto à comunidade em geral. A cada dia que passa, sinto uma responsabilidade acrescida, atendendo à crise que vivemos. Todos os dias, o meu telemóvel e a minha porta não têm sossego”, afirmou. José Padrão, conhecido por ter usado a medicina em prol dos pobres, também foi agraciado pela autarquia. O médico de Bairros, Santiago de Bougado, “não estava à espera”, mas ficou “feliz” pelo “reconhecimento de uma vida de trabalho”. “Uma coisa que na minha casa o meu pai e a minha mãe me ensinaram foi para me dar bem com toda a gente, ser sério

e amigo dos pobres. O que eu fiz foi tentar seguir o que ensinaram”, contou. Guidoense orgulhoso, o cónego António Ferreira dos Santos recebeu uma medalha de mérito cultural pelos anos de dedicação à música sacra. Como maestro, dirigiu centenas de concertos em Portugal e em Espanha e enquanto compositor, escreveu concertos para órgão, mais de 2000 obras litúrgicas e dez obras corais sinfónicas. Ao NT e à TrofaTv, o cónego referiu que também ficou “surpreendido”, mas considera que “é bom que as pessoas pensem nos outros e reconheçam o que os outros fazem”, reconhecendo que “este julgamento é sempre complicado, porque há sempre pessoas que mereciam ser contempladas e não foram”. “É um estímulo e constitui uma mensagem aos trofenses para trabalharmos, pois vale a pena”, sublinhou. Também Berta Sousa (investigadora), Júlio Torcato (designer de moda), Manuel Domingues (padre), o Conselho de Zona da Trofa das Conferências de S. Vicente de Paulo e o Hospital da Trofa receberam uma medalha de mérito por benemerência, que reconhece o trabalho realizado em prol da comunidade e do progresso. Também os bombeiros Carlos Martins e Simão Veloso, por salvarem um jovem das chamas que destruíram uma habitação, em fevereiro, foram homenageados. No campo cultural, foram reconhecidos De Velasco (escultor), Laura Campos (folclore), Maria Augusta Reis (folclore), Maria do Carmo Silva (folclore), Martinho Dias (pintor) e Ricardo Ramos (músico). Pelos feitos alcançados a nível desportivo, com títulos regionais, nacionais e internacionais também receberam uma medalha Andreia Rodrigues (atletismo), Celestino Pinho (ciclocross), Deolinda Oliveira (atletismo), Diogo Freitas (kickboxing), Elsa Maia (atletismo), João Paulo Silva (kickboxing), o padre Rui Alves (campeão europeu de seleções de sacerdotes), Tiago André Silva (kickboxing) e o Clube

Salão nobre encheu na sessão solene comemorativa dos 14 anos do concelho

Slotcar da Trofa (campeão do mundo de Interministerial criada pelo Governo”, esNinco). tando agora a “decorrer os procedimentos com vista à adjudicação desta empreiDiscurso voltado tada”, anunciou a presidente. para os projetos do concelho Por outro lado, para ajudar as famílias Numa sessão solene que contou como carenciadas, a Câmara está a preparar convidado de honra o apresentador de tele- “uma plataforma intitulada Trofa Solidária”, visão e atual diretor do Porto Canal, Júlio gerida a partir da Loja Social, que “será Magalhães, a presidente da Câmara apro- lançada em dezembro”, e que vai“reunir veitou para fazer o balanço do trabalho todas as instituições de cariz social do realizado na autarquia, salientando que Concelho, contemplando também a criafoi dada prioridade a “uma linha de ação ção de um Fundo Social de Emergência, assente na redução drástica da despesa que em breve assumir-se-á como um inse na consolidação orçamental, sem des- trumento vital no apoio e suporte a toda a curar a qualidade de vida da população, nossa população”. preconizando uma visão integradora do Mas o discurso não falou apenas das desenvolvimento local, que pressupõe a “boas notícias”. Joana Lima referiu-se à preocupação não só com o presente, mas reforma administrativa, falando de “uma também com as gerações futuras”. E nes- redução de freguesias imposta, que ignose campo, Joana Lima referiu-se à ra a opinião, os sentimentos e o interesrequalificação do parque escolar do con- se dos trofenses, e que resulta num mapa celho: “Renegociámos as comparticipa- autárquico absurdo, baseado unicamenções das candidaturas de requalificação te no corte a eito, a régua e esquadro, profunda de cinco centros escolares, Que- efetuado por técnicos que desconhecem relêdo que inaugurámos em 2011, Para- a Trofa e a nossa realidade”. nho, Paradela e Estação que vamos inauTambém sobre o metro, Joana Lima gurar até ao fim deste ano e Finzes que garantiu “nunca abandonar esta reivindiinauguraremos mais à frente, com um in- cação, enquanto não for reposta a justiça vestimento total de mais de sete milhões e os munícipes não tiverem os seus direide euros, conseguindo um financiamento tos devidamente assegurados”. de fundos comunitários, consubstancialJá sobre a extensão do Centro de mente mais favorável para a Trofa”. Saúde de Santiago de Bougado, equipaOutro dos motivos de festa é, na ótica mento que considera “essencial”, Joana da edil trofense, a adjudicação do projeto Lima afirmou que a autarquia tem tido do Parque das Azenhas, cujas obras ini- “uma participação ativa a fim de soluciociarão “em breve” e permitirão “a criação nar as questões que estão a atrasar o de um novo pulmão no concelho, a partir processo”, que é da responsabilidade da do qual nascerá um corredor verde devol- Administração Regional de Saúde do vendo o rio à Trofa”. Norte. Depois de “sucessivos atrasos na canDepois da sessão solene, as comedidatura” da requalificação dos parques morações prosseguiram com a habitual da cidade, a autarquia “recebeu recente- vitela assada no Parque Nossa Senhora mente a avaliação positiva da Comissão das Dores.


Atualidade 13

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22 de novembro de 2012

Maria Augusta Reis

Maria do Carmo Silva

Celestino Pinho

João Pedro Silva

Cons. da Trofa Conferências

Hospital da Trofa

Cónº António Ferreira dos Santos

Martinho Dias

Deolinda Oliveira

Pe. Rui Alves

Laurinda Martins

José Padrão

De Velasco

Mãe de Ricardo Ramos

Diogo Freitas

Tiago André Silva

Simão Veloso

Júlio Torcato

Laura Campos

Andreia Rodrigues

Elsa Maia

Carlos Martins

Mãe de Berta Sousa

Pe. Manuel Domingues


14 Atualidade

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22 de novembro de 2012

Concurso Lusófono da Trofa Prémio Matilde Rosa Araújo

Conto vencedor é português Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

O dia comemorativo do 14º aniversário do concelho da Trofa foi o escolhido para a divulgação dos vencedores do Concurso Lusófono da Trofa-Prémio Matilde Rosa Araújo. “Se encontraste esta sebenta por favor devolve a Tomé Cabeça na Lua. Olá, sou eu. A recompensa é que te dou uma pedra do planeta Marte. É da coleção do meu pai. Aviso: as pedras de Marte são mesmo de Marte. Cuidado se atiras uma ela vai, mas volta que nem um boomerang. Foi assim que um dia, ai, parti a cabeça e não voltei a atirar pedras.” Este é o início do conto literário infantojuvenil “A Sebenta Esquecida de Tomé Cabeça na Lua”, de Diogo Teixeira, autor de Lisboa que venceu o Prémio Matilde Rosa Araújo, no valor de 1500 euros, do Concurso Lusófono da Trofa. A entrega de prémios decorreu na Casa da Cultura da Trofa, a 19 de novembro, segunda-feira, dia em que o concelho comemorou 14 anos. Uma sessão envolta em cultura, visto ter começado com a apresentação de uma Récita de Canto pela voz do trofense Pedro Salgueirinho. Para o autor do conto vencedor, o concurso serviu como “uma meta” para terminar uma história em “versão mais curta”, que tinha. “Era uma forma de ter um bocadinho de disciplina para acabar um conto infantil. Foram umas semanas intensas, de muito trabalho e sofrimento em casa, com a minha mulher sujeita a ouvir sempre a história mil e uma vezes”, contou, acrescentando que já tinha participado “há dois anos”. A história é sobre um rapaz que tem “a capacidade de viver nos sonhos”, como se estivesse “a viver a realidade, havendo “sempre um risco associado”. “Um mal de família” que, segundo o autor, todos os “cabeças na lua sofrem”. Quando percebeu que lhe estavam a ligar da Trofa, Diogo Teixeira recebeu a notícia com “emoção”. “Foi espantoso”, afirmou. Já o prémio de melhor ilustradora foi entregue a Susana Matos. A ilustradora decidiu participar por achar um desafio “inte-

Diogo Teixeira venceu com o conto “A Sebenta Esquecida de Tomé Cabeça na Lua”

ressante”, principalmente, porque se centrava “em frases de um texto de Matilde Rosa Araújo”, que invocava “a escola, o imaginário coletivo da escola”. A inspiração surgiu “no ato de trabalhar”, tendo recorrido à sua “vivência enquanto aluna”, do conhecimento que tinha da escola e das suas lembranças de infância. Quando soube que tinha recebido o prémio de melhor ilustradora, no valor de 500 euros, Susana Matos, de Lisboa, sentiu-se “muito contente” e com “muita vontade em continuar a trabalhar”. A ilustradora considera este concurso “muito importante”, pois é uma maneira de “incentivar a literatura infantil”, divulgando “novos autores” e dando oportunidade às pessoas que se queiram “aventurar pela primeira vez”. O facto de a Câmara Municipal da Trofa atribuir um prémio só para ilustração é “muito bom”, visto ser uma área “um bocadinho esquecida e ainda associada ao texto”. “Ainda é um bocado vista como um descansar. A parte importante é o texto, então vamos descansar os olhos numa ilustração, vamos fazer um intervalo. Mas não, acho que a Câmara da Trofa com a atribuição de um prémio à parte pela ilustração, considera-a uma parte muito importante do livro, uma parte autónoma, que fala por si e que dialoga também com o texto”, frisou. Jorge Velhote, um dos representantes do júri, asseverou que a escolha de um conto vencedor exigiu “uma leitura muito cuidada” e “alguma criatividade”, por existirem “vários candidatos que se prefiguravam como possíveis vencedores”, sendo que o critério que prevaleceu foi também o de “novidade”. “O conto que vence é uma espécie de livro com muitas histórias dentro, um livro

cheio de subtítulos e isso é muito interessante. Uma espécie de novelo de histórias, que vai, volta e regressa, mas que anda sempre à volta da mesma história. E o prémio vencedor, no meu ponto de vista, tinha essa novidade pungente, que era uma narrativa que se embrincava nela própria para atingir diversos patamares das próprias histórias, ou seja, o autor era ele também a sua própria história. E isso é muito interessante”, afiançou. Relativamente à ilustração vencedora, Jorge Velhote referiu que era um trabalho “muito interessante” e “fantástico”, pois transporta os leitores “para dentro da ilustração” no sentido de “construirmos um texto coincidente ou não com a história que contava”. Algo que hoje em dia é “uma grande modernidade”, quase como comprar um livro com duas histórias. O representante do júri afirmou que o concurso tem vindo “a evoluir no sentido da sua abrangência”, tornando-se cada vez mais “difícil” atribuir o prémio, por exigir “uma certa disponibilidade para a dificuldade e isso é muito motivante”. Para Jorge Velhote o fim do Prémio Matilde Rosa Araújo seria “dramático”. “Um prémio literário desta grandeza e com este título é um prémio planetário, isto transforma a Trofa num sítio central do planeta, do mundo lusófono e da língua”, concluiu. Pedro Seromenho, também representante do júri, contou que a ilustração vencedora resultou de “uma avaliação da qualidade pictórica da ilustradora, das técnicas utilizadas, mas mais importante ainda da visão da ilustradora, de como viu aquele excerto da escritora, como interpretou”. “Recordo-me das perspetivas, da visão um pouco enviesa-

da das paredes, da escola, das crianças que povoavam esse imaginário. Há uma sequência que nos convida a entrar, subir escadas, chegar ao aconchego de uma sala e depois a surgir um olhar que nos absorve, que quer engolir a história, o leitor. Eu gostei dessa sequência temporal”, frisou. Autarquia espera continuar com o Concurso Lusófono Durante o seu discurso, Joana Lima, presidente da Câmara Municipal da Trofa, afirmou que o Concurso Lusófono da Trofa é já “uma referência internacional”, reconhecendo “escritores amadores” de língua portuguesa, que “espelham toda a rica diversidade da nossa cultura comum”. A atribuição deste prémio, que constituí um estímulo para “escritores e aspirantes a escritores”, é “um sinal de vitalidade e do pulsar da produção literária em português”. “É muito importante para a Câmara Municipal da Trofa, especialmente nesta época de constrangimento económico e financeiro, valorizar e reconhecer a massa crítica e criativa do concelho e do País, daí que tenhamos escolhido o dia do nosso município, feriado municipal, data da comemoração do nosso 14º aniversário para entregar os prémios do Concurso Lusófono da Trofa – Prémio Matilde Rosa Araújo, conto infantil edição 2012”, avançou, salientando que é com “muito esforço” que a autarquia tem efetuado “um importante trabalho” em prol da “promoção e divulgação da atividade artística principalmente literária”. Joana Lima espera poder continuar associar a Câmara Municipal a esta função de “relevo no domínio da cultura, anunciando que o conto vencedor será publicado “em 2013”.


Atualidade 15

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22 de novembro de 2012

Fuga de gás deixa moradores assustados Patrícia Pereira Hermano Martins

GNR da Trofa interceta veículo furtado A Guarda Nacional Republicana da Trofa intercetou, na tarde de segunda-feira, dia 19 de novembro, um veículo que tinha sido furtado numa oficina de reparações em Barcelos. Quatro viaturas foram roubadas de uma oficina de reparações de automóveis em Barcelos, tendo a Guarda Nacional Republicana (GNR) da Trofa intercetado uma delas na rotunda junto ao hipermercado Continente, em Santiago de Bougado. Tudo aconteceu na madrugada de segunda-feira, quando os assaltantes entraram numa oficina de reparações de automóveis, em Barcelos, e furtaram quatro viaturas. O Núcleo de In-

vestigação Criminal (NIC) da GNR de Barcelos avistou e seguiu duas delas. Quando estas circulavam no sentido Maia-Trofa, o NIC da GNR de Barcelos alertou as autoridades trofenses que intercetaram, pelas 15.45 horas, uma delas, de marca Mercedes E 220, na rotunda junto ao hipermercado Continente, em Santiago de Bougado. O condutor, de 26 anos e a residir em Leça do Balio, foi constituído arguido e aguarda julgamento com termo de identidade e residência. Já a viatura foi entregue ao proprietário. Quanto ao segundo automóvel, de marca Volkswagen, que o NIC da GNR de Barcelos seguia conseguiu pôr-se em fuga, antes de chegar à rotunda.

Vários indivíduos tentaram furtar, na madrugada do dia 15 de novembro, uma válvula de segurança da caixa de gás natural, na Rua D. Serafim S. Ferreira e Silva, em S. Mamede do Coronado, provocando uma fuga de gás, que deixou moradores preocupados. “Tenho receio que isto volte a acontecer, porque não estou muito sossegado ao saber que basta uma pessoa cortar uma peça qualquer que aquilo fica a deitar gás com uma intensidade muito grande. O que me está a preocupar mais é não saber se estou em segurança e que tenho ali um foco de perigo que não sei se tem as condições de segurança.” O desabafo é de Ricardo Santos, morador na Rua D. Serafim S. Ferreira e Silva, no Loteamento do Centro Social de S. Mamede do Coronado. Tudo porque pelas 2.45 ho-

Fuga ocorreu próximo do Centro Social de S. Mamede

ras da madrugada de quinta-feira, Ricardo Santos deu conta de “um barulho muito acentuado” e “fora do normal”. Pensou que se tivesse a passar algo na sua casa, mas, como nada viu, pensou que fosse algo que estivesse a decorrer na rua. Como não se apercebeu de nada, resolveu ligar para “o 112” e para a Guarda Nacional Republicana da Trofa. Quando as autoridades chegaram afirmaram que “não seria nada relacionado com o gás”, mas, quando se aproximaram da cabine”, cheirou-lhes “muito a

gás”. “Ficamos assustados, praticamente em pânico”, contou. Quatro casas tiveram que ser evacuadas e chamado o piquete da EDP Gás, que procedeu à reparação da fuga e da válvula. A normalidade foi reposta pelas cinco horas. Perto da cabine foi encontrada uma chave de fendas, pé de cabra e um alicate, denunciado que se tratava de uma tentativa de furto da válvula de segurança, que, apesar de não ter sido concretizada provocou uma fuga de gás.


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22 de novembro de 2012

Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

A Junta de Freguesia de S. Mamede do Coronado está a preparar, para os dias 30 de novembro, 1 e 2 de dezembro, a 3ª edição da Feira de Natal. AAntiga Fábrica José Ferreira Thedim, na Rua do Covêlo, em S. Mamede do Coronado, é palco da 3ª edição da Feira de Natal. Esta é uma iniciativa da Junta de Freguesia de S. Mamede do Coronado, com o principal objetivo de “angariar fundos”, como roupa e brinquedos, para “as famílias mais carenciadas da freguesia”. Para ajudar as pessoas só têm que visitar a Feira

de Natal e entregar esses bens, para que, juntos, seja possível fazer “algumas famílias mais felizes neste Natal”. O espaço com antiguidades, animação, música e solidariedade, vai estar aberto no dia 30 de novembro (sexta-feira), entre as 19 e as 24 horas, no dia 1 de dezembro (sábado), entre as 14 e as 24 horas, e no dia 2 de dezembro (domingo), entre as 14 e as 22 horas. Se ainda não comprou todas as prendas de Natal, pode sempre encontrar alguma peça de artesanato, que vão estar à venda. No programa de animação consta na sexta-feira, pelas 19.30 horas, a atuação do Grupo Musical Juventude em Força

arquivo

S. Mamede do Coronado com Feira de Natal

Artesanato estará em destaque na feira de Natal

e do Junyor Jackson, pelas 22.30 horas. Além disso, este espaço vai receber as festas de Natal do Jardim de Infância de Feira Nova (20.30 horas) e da EB1/JI de Vila

Carrinha da Muro de Abrigo em acidente de viação

(21.30 horas). O dia de sábado começa com a festa de Natal da Creche e Jardim de Infância da Santa Casa da Misericórdia da Trofa (S.

Continental Mabor eleita a melhor empresa do ano Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

A Continental Mabor, sediada em Vila Nova de Famalicão, foi considerada a melhor empresa do ano 2011. No estudo anual realizado pela revista Exame, a Continental Mabor foi eleita a melhor empresa do ano, obtendo a pontuação “mais elevada” com base nos critérios de crescimento das vendas e dos lucros, rentabilidade das vendas, do capital próprio e do ativo, solvabilidade, liquidez e valor acrescentado bruto por vendas. A multinacional alemã liderada em Portugal por José Carvalho Neto, fechou o ano de 2011 com um crescimento de 25,6 por cento nas vendas, 11,4 por cenAcidente causou estragos avultados na carrinha da associação

Um acidente de viação, que ocorreu na Rua Dona Laura, no Muro, provocou um ferido ligeiro, que foi transportado pelos Bombeiros Voluntários da Trofa (BVT) para o Centro Hospitalar Médio Ave (CHMA) unidade de Vila Nova de Famalicão. O acidente, que ocorreu pelas 9 horas do dia 21 de novembro, quarta-feira, envolveu uma carrinha de apoio domiciliário da associação Muro de Abrigo, que circulava entre a Rua Nova Real e Rua Dona Laura, quando uma viatura, de marca Mercedes, que seguia nesta última, embateu na carrinha da instituição.

A condutora da carrinha da Muro de Abrigo, com cerca de 30 anos e residente em S. Romão do Coronado, foi transportada na ambulância de socorro dos BVT para o CHMA de Vila Nova de Famalicão. Segundo Fátima Silva, presidente da associação, a senhora “já teve alta”, mas vai ficar em casa “alguns dias de baixa”. “Estava toda pisada, mas não teve nada de muito grave”, concluiu. Mulher sofreu queimaduras de 220 volts Os Bombeiros Voluntários da Trofa foram alertados no dia 17

de novembro, sábado, para prestarem assistencia a uma vítima, do sexo feminino, que teria sido eletrocutada. A jovem, de 31 anos, estava em casa, situada na Rua Padre Abel Varzim, na freguesia de Guidões, quando sofreu queimaduras de 220 volts. Para o local foram mobilizados uma ambulância de socorro dos BVT, com três elementos, e uma ambulância de suporte imediato de vida de Vila de Conde, com dois tripulantes, que a transportaram em estado grave para o Hospital de Pedro Hispano, em Matosinhos. P.P.

Romão do Coronado), pelas 15 horas, sendo que mais tarde, pelas 17 horas, haverá “atividade física para todos”. Para encerrar o dia, haverá uma noite de fados, com início pelas 21.30 horas. Já no domingo, a tarde será dedicada ao folclore. Para o final do dia, pelas 18 horas, está marcado uma demonstração de karaté-do shotokai, pelo Dojo Murakami e, pelas 21 horas, a atuação de KIKO, de forma a encerrar a 3ª edição da Feira de Natal. Caso tenha roupas e brinquedos que já não usa e nem sabe o que fazer com eles, pode passar pela Feira de Natal e, com o seu gesto solidário, proporcionar um dia especial a quem nada ou pouco tem.

to nos lucros e 55,8 por cento no valor acrescentado bruto. “O investimento de 63 milhões de euros em equipamento e 20 milhões em infraestruturas até 2013 ‘segue a bom ritmo’. A produzir mais de 70 mil pneus por dia, alimentando um movimento diário de 150 camiões, a fábrica fechou 2011 com um recorde de 16,4 milhões de pneus vendidos e um lugar no grupo dos maiores exportadores nacionais”, avançou a revista Exame. Já na tarde de sexta-feira, dia 16 de novembro, a Exame revelou o ranking das 500 melhores e maiores empresas portuguesas que, em termos de facturação, é encabeçada pela Petrogal, EDP Serviço Universal, EDP Distribuição, Modelo Continente e Pingo Doce.

Santo Tirso é a capital nacional do presépio Durante mês e meio, Santo Tirso transforma-se na Capital Nacional do Presépio. Cerca de 800 presépios, pertencentes a vários colecionadores e artesãos, vão estar expostos no átrio do edifício da Câmara Municipal, no âmbito da 7ª edição da Exposição Internacional de Presépios de Santo Tirso, a inaugurar no dia 23 de novembro. Um evento promovido, conjuntamente, entre a autarquia tirsense e a Confraria do Caco, que conta com “136 confrades”. Depois dos presépios portugue-

ses (2006), espanhóis (2007), franceses (2008), africanos (2009), da América latina (2010) e da Europa (2011), vão ficar patentes ao público até ao dia 3 de janeiro, cerca de 800 ícones natalícios do Oriente e Norte de Portugal elaborados e/ou colecionados por ilustres artesãos. Ainda no decorrer desta iniciativa, realiza-se, nos dias 23, 24 e 25 de novembro, “a tradicional” Feira de Presépios, onde 24 artesãos vão estar ao vivo a trabalhar os seus exemplares. P.P.


22 de novembro de 2012

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Fátima Oliveira ganhou novo visual na Style Cabeleireiro’s Nas últimas semanas, o NT, em parceria com o salão Style Cabeleireiro’s, sorteou uma transformação de visual grátis, com tratamento capilar. Fátima Oliveira, de 36 anos, foi a feliz contemplada que recebeu, no dia 12 de novembro, um tratamento vip da equipa da Style Cabeleireiro´s. Com o cabelo castanho escuro encaracolado, pelos ombros, Fátima submeteu-se às mãos de Sílvia Coutinho, que fez um corte com madeixas e coloração. De seguida, foram dadas umas noções básicas para uma maquilhagem casual a usar no dia a dia, de forma a disfarçar a pele “bastante seca” aliada a “algumas imperfeições e olheiras”, que Fátima Oliveira tem. Para isso, começou por colocar uma base “tapa imperfeições”, sombra, lápis preto e rimel nos olhos e, para concluir, aplicoublush. Quando Fátima Oliveira, residente na freguesia de S. Martinho de Bougado, viu o cupão, pen-

Fátima Oliveira considerou a mudança de visual como “uma prenda de Natal antecipada”

sou em participar, mas sem nun- “uma prenda de Natal antecipa- mesmo a precisar de dar um ca pensar que “fosse a selecio- da”. “Gostei imenso. A Sílvia fez refresh”, contou, garantindo que nada”, tendo esta mudança sido um ótimo trabalho e eu estava pretende manter o visual.

Espécies autóctones para reavivar floresta “Os benefícios que as florestas proporcionam não permanecem apenas no local onde as árvores se encontram. Ao afetarem de forma positiva os sistemas naturais globais, disponibilizam benefícios para toda a Humanidade”. É com base nesta máxima que a AFN – Autoridade Florestal Nacional, o ICNB – Instituto de Conservação da Natureza, a ANMP – Associação Nacional de Municípios Portugueses e a Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza uniram esforços e criaram um programa de incentivo à reflorestação com espécies autóctones. A AMO Portugal também se associou ao “Floresta Comum”, que vai reflorestar alguns pontos do País, entre os quais a Trofa. As ações realizamse no sábado, 24 de novembro, no Monte de S. Gens (Santiago de Bougado), entre as 10 e as 12 horas, na Rotunda do Alto da Cruz (Covelas), entre as 9.30 e as 12 horas, e nas Almoinhas (S. Romão do Coronado), entre as 9.30 e as 12 horas. No domingo, a ação está marcada para S. Martinho de Bougado, na área envolvente à sede dos escuteiros, entre as 10.30 e as 13 horas.C.V.

Atualidade 17


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22 de novembro de 2012

Clube Slotcar da Trofa/GMLUX foi 4º no europeu Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

O Clube Slotcar da Trofa/ GMLUX arrecadou a 4ª posição na prova realizada em Bruxelas, garantindo o 4º lugar final no Campeonato Europeu de Slotcar de 2012. O Clube Slotcar da Trofa/ GMLUX deu “mais um passo na internacionalização”, ao participar na terceira e última prova do Campeonato Europeu da modalidade, realizado no fim de semana, dias 17 e 18 de novembro, na cidade de Bruxelas, na Bélgica. A equipa, constituída pelos pilotos Filipe Cruz, José Manuel, João Vilas Boas, Pedro Vieira e Ruben Almeida, estava com “fortes expectativas” para a fase final da competição, depois dos “excelentes resultados” obtidos

Equipa trofense estava satisfeita pelo lugar obtido

nas duas primeiras provas: 6º lugar nas 24 horas de Barcelona, no mês de maio, e 5º lugar em Verbano (Itália), em junho.

O Campeonato Europeu de Slotcar terminou com o pódio ocupado por três equipas espanholas, a Slotmania (1º lugar),

CricCrac (2º lugar) e Aloyshop (3º lugar), seguida da equipa trofense Clube Slotcar da Trofa/ GMLUX, que terminou num hon-

roso 4º lugar. O resultado final da prova foi encarado pela equipa com “grande satisfação”, pois, além de terem participado 25 equipas, o piso pregou umas partidas aos pilotos. “O piso em que a prova foi disputada era da marca Scalextric, um tipo de placas que não é utilizado em Portugal, o que condicionou algumas afinações do nosso mini-modelo”, contou Ruben Almeida. Para João Pedro Costa, presidente da coletividade, a 4ª posição final é “o melhor registo de uma formação portuguesa” numa competição “extremamente dura”. “Além de ser disputada no formato de 24 horas consecutivas, implica deslocações a Espanha, Itália e Bélgica, pelo que os trofenses que estiveram envolvidos neste desafio são verdadeiros heróis”, finalizou.

Corta-mato escolar com 150 participações EB 2/3 de Alvarelhos promoveu um corta-mato escolar que contou com uma “adesão massiva” dos alunos. Cerca de 150 alunos participaram no corta-mato da EB 2/3 de Alvarelhos, que se realizou na manhã de sexta-feira. Todos os escalões, desde os infantis aos juvenis, participaram na prova que está incluída no plano de atividades da escola e que foi organizada pelos docentes de Educação Física. Na opinião de Rui Magalhães, vogal da Comissão Administrativa Provisória do Agrupamento de Escolas do Coronado e Covelas (no qual também se inclui a EB 2/3 de Alvarelhos) a prova “teve uma adesão massiva dos alunos”

e dos professores que “se esforçaram para que a atividade fosse um sucesso”. “Também tivemos o apoio do Centro de Saúde da Trofa e da Savinor, que patrocinou com as medalhas. Os Bombeiros Voluntários da Trofa tiveram que estar presentes, mas lamento que se tenha que pagar para que este serviço público, que não devia ser cobrado, seja assegurado. No entanto, entendemos que os bombeiros atravessem períodos difíceis”, afirmou. Os objetivos do corta-mato passam por “incentivar os alunos à prática desportiva, essencial para uma vida saudável, sem vícios”. Os vencedores são selecionados para participar no corta-mato distrital. C.V.

Vencedores exibem medalhas

Atletas do Vigorosa sobem ao pódio Os atletas da Associação Cultural e Recreativa Vigorosa participaram no sábado, dia 17 de novembro, no corta mato de preparação da Associação de Atletismo do Porto. Na atividade, que decorreu no Parque Oriental da cidade do Porto, participaram, em infantis femininos, Alice Olivei-

ra e Ana Lopes, que alcançaram o 2º e 5º lugar, respetivamente. Já em iniciados masculinos, Rui Rocha terminou a prova na 12ª posição. Também Deolinda Oliveira correu, em seniores femininos, terminado no 2º posto. P.P.


Resultados Camadas Jovens CD Trofense Juniores (Camp. Nacional) Trofense 0-0 Gondomar (3º lugar, 18 pontos) Juvenis A (Camp. Nac.) Trofense 0-1 V. Guimarães (8º lugar, 9 pontos) Juvenis B Trofense 4-3 Sousense B (4º lugar, 13 pontos) Iniciados A (Camp. Nac.) Trofense 3-0 Abambres (6º lugar, 13 pontos) Iniciados B Aliança Gandra 1-2 Trofense (10º lugar, 12 pontos) Infantis Trofense 4-2 Progresso (2º lugar, 13 pontos) Boavista B 4-0 Trofense B (8º lugar, 5 pontos) Escolas Macieira Maia 0-5 Trofense (4º lugar, com 6 pontos) AC Bougadense Juvenis I. Milheirós 0-6 Bougadense (3º lugar, 14 pontos) Iniciados Maia Lidador 2-0 Bougadense (4º lugar, 12 pontos) Infantis Desp. Aves 2-0 Bougadense (10º lugar, 3 pontos) FC S. Romão Juvenis Folgosa Maia 9-0 S. Romão (11º lugar, 0 pontos)

Basquetebol ACR Vigorosa Sub-16 femininos Natação “B” 88-19 Vigorosa

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22 de novembro de 2012

Bougadense goleado na primeira derrota em casa Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Bougadense perdeu 1-4 com o Valadares na 10ª jornada da série 1 da 1ª Divisão da Associação de Futebol do Porto. O Valadares impôs a primeira derrota do Atlético Clube Bougadense em casa, esta temporada. A formação de Vila Nova de Gaia bateu a equipa liderada por Pedro Pontes por 1-4, que traduz a elevada eficácia nos primeiros minutos de jogo e o domínio que teve em grande parte da partida. O Bougadense que, até domingo, não tinha uma derrota em casa – só perdeu pontos no empate com o vice-líder S. Félix da Marinha – surgiu neste encontro desfalcado, sem sete jogadores que alinham habitualmente no onze inicial. Para piorar o cenário, o Valadares entrou em campo com a lição estudada. Aos 14 minutos, na primeira investida à baliza adversária, inaugurou o marcador por intermédio de Stuart. Pouco tempo depois, surgiu

Vitinha travado em falta por um central do Valadares

o 0-2, com assinatura de Luciano, que premiava uma entrada fulgurante dos gaienses. O “pesadelo” do Bougadense continuou ainda na primeira parte, quando Rooney ampliou para 0-3, aos 39 minutos. O intervalo era imperativo para os atletas de Pedro Pontes, para alinhar a estratégia e tentar minimizar os estragos. Logo no reatamento, o resultado da palestra viu-se com o golo de Vitinha, que mesmo assim foi insuficiente para travar a hegemonia gaiense. Até ao final da partida, o Valadares marcou

mais um golo, por intermédio de Valente. Na análise à partida, Pedro Pontes afirmou que o adversário “foi nitidamente mais forte”, considerando mesmo que “deverá ser a melhor equipa” da 1ª Divisão distrital. “É muito forte fisicamente, joga muito bem e tem um futebol maduro”, frisou. Por sua vez, o Bougadense, afirmou, “entrou muito mal no jogo”. “Na primeira parte, a equipa não teve a atitude correta e não entrou no jogo como devia. Se calhar pensou, embora tivesse avisado, que não seria uma equi-

pa tão forte, e acabou por subestimar e pensar que o jogo seria mais equilibrado”, frisou. “Na primeira vez que foi à nossa baliza, o Valadares fez um golo e na segunda vez fez outro. A minha equipa acabou por se desorientar, mas na etapa complementar já entrou melhor e mais unida. Fizemos um golo no reatar, mas ao longo da segunda parte acho que o domínio exercido pelo adversário foi grande”, explicou. Já Paulo Tavares, técnico gaiense, confirmou que o Valadares “vinha preparado” para enfrentar uma equipa difícil. “Viemos para o jogo de uma forma séria e soubemos respeitar o adversário”, frisou. Salientando a elevada eficácia nos primeiros minutos da partida, Tavares considera que o resultado final foi excessivo e que “um 1-2 ou 2-3 seria mais condicente”. O Bougadense segue na 11ª posição, com 12 pontos, enquanto o Valadares está no 3º lugar do campeonato. Na próxima jornada, os atletas de Santiago de Bougado viajam ao reduto do Lavrense, 7º classificado.

Dojo Murakami comemorou 10º aniversário Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

O Dojo Murakami, da Associação Recreativa Juventude do Muro, festejou no sábado, dia 17 de novembro, o seu 10º aniversário com a realização do Estágio Regional. No dia do 10º aniversário, o Dojo Murakami do Muro presenteou os seus alunos com uma aula comemorativa. Além disso, a coletividade acolheu a 11ª edição do Estágio Regional de Karaté-do Shotokai, onde os participantes adquiriram conhecimentos sobre a Cafika, introdução à Anatomia e Fisiologia e ainda participaram nos treinos para as diferentes graduações. Para Arlindo Ferreira, mestre e responsável pelo Dojo Murakami – Muro, foi um dia “em cheio”, onde foi adquirido “mais conhecimento, graças ao mestre José Patrão”, responsável pela Associação Shotokai de Por-

tugal. “Foi realmente um bom estágio. Fizemos mais de 60 diplomas e foram praticamente todos entregues, o que quer dizer que tivemos uma excelente presença no estágio. Podem considerar a freguesia do Muro pequena, mas estivemos ao nível dos grandes”, asseverou. O mestre do Dojo Murakami – Muro destacou ainda a “excelente aula comemorativa” do 10º aniversário, dada pelo instrutor assistente Filipe Ferreira. No final, Arlindo Mestre agradeceu o apoio da Junta de Freguesia do Muro, na pessoa do presidente Carlos Martins, que “gentilmente” cedeu o salão nobre para a aula teórica. Coletividade vai abrir Dojo em S. Mamede A associação vai abrir um “novo Dojo” (escola de karaté) para a prática do karaté-do shotokai em S. Mamede do Coronado. A abertura da escola será

Aniversário foi comemorado com estágio nacional

no dia 22 de novembro, com oferta de aulas grátis até ao dia 6 de dezembro. As aulas serão na antiga Escola Básica do Casal, na Rua da Escola de Mendões. De forma a dar a conhecer a coletividade, a Dojo Murakami vai fazer uma demonstração, no dia 2 de dezembro, pe-las 18 horas, na antiga fábrica José Ferreira Thedim (Pesfil), in-serida na 3ª

edição da Feira de Natal. Enquanto que no Muro as aulas vão continuar às segundas, quartas e sextas-feira, o horário em S. Mamede do Coronado será às terças e quintas-feira, entre as 19.15 e as 21 horas. Desta forma, os alunos dos Dojos passam a desfrutar de cinco aulas por semana, “sem qualquer custo acrescido”.


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22 de novembro de 2012

Aldeia Nova travou FC S. Romão Diana Azevedo

Mais um jogo e mais do mesmo: A equipa que não para de pontuar em casa, continua a não conseguir amealhar pontos em terreno alheio. Desta vez os golos pertenceram ao Aldeia Nova, que venceram os romanenses por três bolas sem reposta. Um relvado sintético de grandes dimensões dificultou o desempenho da equipa de Pedro Ribeiro, que no Complexo Municipal de Leça da Palmeira evidenciou a dificuldade em anular a mobilidade do Aldeia Nova. A equipa da casa movimentava-se bem no seu terreno, contudo era no flanco direito que se desenvolvia a maior parte dos avanços, o que tornava mais difícil surpreender a defesa do S. Romão e assim, apesar de uma maior posse de bola, o Aldeia Nova finalizou pouco. Já passava dos 40 minutos, quando um contra-ataque da casa foi fatal para os romanenses. David antecipou-se e deixou

Saga de derrotas em terreno alheio continua a perseguir romanenses

a sua baliza desprotegida, permitindo que Mazola inaugurasse o marcador. Volvidos poucos minutos, o árbitro José Moreira sancionou o corte de bola de Esquerdinha, para descontentamento dos fo-

rasteiros que defendem não terem cometido falta. A progressão decorria dentro da área de S. Romão, pelo que foi assinalado penalti, com Noronha a concretizar o golo. Na segunda parte o S. Ro-

pub

mão ainda tentou subir mais no terreno, mas o golo de Carlos, aos 57 minutos, depois de uma falha da defesa e desatenção do guardião, fez com os visitantes sentissem que nada mais havia a fazer.

Flávio Silva estava satisfeito com a vitória por três bolas do seu grupo, admitindo que: “Foi um jogo claramente mais fácil para nós. É um terreno de grandes dimensões a que o S. Romão não está habituado. Certamente que na segunda mão teremos muitas dificuldades, não só pelo campo, mas também pelo adversário, que foi muito aguerrido”. Já o treinador de S. Romão, Pedro Ribeiro, afirmou que “ainda não foi desta” que a equipa pontuo fora de portas. “Entramos bem na primeira parte, mas faltou-nos mais posse de bola. É um campo diferente do que estamos habituados, muito grande e as nossas linhas acabaram por estar muito dispersas e abrimos mais espaços. Isso retirounos eficácia”, justificou. A derrota voltou a fazer os homens de vermelho descerem na tabela classificativa, encontrando-se novamente no 9º posto, com 12 pontos. A 10ª jornada vai colocar frente a frente o Futebol Clube S. Romão e o Atlético de Vilar, no Campo Carlos Alves.

Futsal

Cooperativa dos Agricultores dos concelhos de Santo Tirso e Trofa, CRL

Convocatória Conforme determinam os Estatutos, convido os senhores Associados a reunirem-se em Assembleia Ordinária na Sede Social da Cooperativa no dia 27 de Dezembro de 2012, pelas 9 horas, com a seguinte ordem de trabalhos: 1. Eleger o membros dos Órgãos Sociais para o Triénio 2013/2015 e dos Delegados à Assembleia Geral da UCANORTE , AGROS, UCADESA e ABLN. A(s) mesa (s) de voto funcionará das 9 às 18 horas (Só poderão ser admitidos a participar no acto eleitoral os associados que apresentem o Bilhete de Identidade ou outro documento autenticado com fotografia) Santo Tirso, 19 de Novembro de 2012 O presidente da Assembleia Geral Abílio Moreira de Oliveira

Equipas femininas perdemjornada As equipas seniores femininas, a militar na 1ª Divisão da Associação de Futebol do Porto (AFP), perderam a 7ª jornada, disputada no sábado, dia 17 de novembro. A equipa de Covelas perdeu por 3-0 contra o Alfenense, ocupando o 8º lugar com quatro pontos. Na próxima jornada, o Covelas recebe, pelas 20 horas, o S. Salvador do Campo, no dia 24 de novembro. O FC S. Romão perdeu frente ao GDCR Escolas de Arreigada, por 4-3, estando em 9º lugar da tabela classificativa, com três pontos. Na próxima jornada, a disputar no dia 24 de novembro, pelas 21 horas, a equipa romanense desloca-se ao reduto do SC Canidelo. Também a equipa sénior da Associação Recreativa Juventude do Muro (ARJM), que milita na série 1 da 1ª Divisão da AFP, perdeu por 2-1 com a ADR Pasteleira. A militar no 9º lugar, com nove pontos, a ARJM vai jogar, no dia 24 de novembro, pelas 20.25 horas, ao reduto do Mocidade Invicta. Num jogo a contar para a 7ª jornada da série 2 da 2ª Divisão da AFP, a equipa júnior murense empatou por 3-3, contra a USC Paredes, ocupando o 8º lugar da tabela classificativa com oito pontos. Na próxima jornada, os juniores da ARJM recebem, no dia 24 de novembro, pelas 19 horas, a ACR Santa Cruz do Douro. Também os infantis do CR Bougado perderam a 8ª jornada da série 2 da 2ª Divisão da AFP frente ao Desportivo da Ordem, por 4-0. A equipa bougadense, que está no 16º lugar com dois pontos, desloca-se, no dia 24 de novembro, pelas 17 horas, ao reduto do ARC Moinhos. P.P.


22 Necrologia

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22 de novembro de 2012


Atualidade 23

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22 de novembro de 2012

Correio do Leitor AGREGAÇÃO DAS FREGUESIAS DA VILA DO CORONADO A Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território (UTRAT) propõe a agregação das freguesias de S. Mamede e S. Romão do Coronado dado que a proposta aprovada na Assembleia Municipal da Trofa, que visava a não agregação de freguesias é equiparada à ausência de pronúncia. Ao ter em conta os critérios contemplados na Lei nº 22/2012, a UTRAT, considerando a Vila do Coronado um “lugar urbano”, propõe a agregação das duas freguesias, designando a nova figura administrativa como União das Freguesias do Coronado (S. Romão e S. Mamede). Entretanto, circulam notícias de, por um lado de descontentamento fundado, por outro de regozijo arrogante: O Presidente da Junta de Freguesia de S. Mamede do Coronado, José Ferreira mostrou-se “triste” com um “futuro incerto” por esta agregação “forçada implicar” o desaparecimento da freguesia de S. Mamede do Coronado; O presidente da Junta de S. Romão do Coronado, Guilherme Ramos afirmou que “esta nova sede de Junta de Freguesia está preparada para receber os mamedenses”. Naturalmente que qualquer um dos autarcas das freguesias da Vila do Coronado, perante uma “não pronúncia” por parte da Assembleia Municipal e ao ter conhecimento da proposta da UTRAT, reage em função dos interesses dos seus fregueses: Guilherme Ramos, porque Presidente da Junta de Freguesia com mais equipamentos e mais população e José Ferreira como Presidente da Junta de Freguesia com mais território, traçam dúvidas e certezas em conformidade com os interesses do seu eleitorado. Afinal tudo parece um quebra-cabeças! Não o é, de todo. Não tem que ser União das Freguesias do Coronado (S. Romão e S. Mamede) – Tão somente deverá ser Vila do Coronado (S. Mamede e S. Romão); porque unidos já estamos nós, coronadenses (mamedenses e romanenses), na Vila do Coronado e, por uma questão de cumprimento do alfabeto, no que comporta a prioridades, Mamede vem antes de Romão. Ponto final – a futura freguesia será denominado de Vila do Coronado (S. Mamede e S. Romão). José Ferreira refere que a questão da sede de Junta é “um assunto delicado a ser tratado no pós-eleições, por quem for eleito”, naturalmente preocupado com as declarações de Guilherme Ramos que apontam para a sede de Junta na Quinta de S. Romão. Estejam descansados os dois presidentes, porque os fregueses, para a resolução dos seus problemas, irão dirigir-se aos sítios a que até aqui se têm dirigido: os romanenses irão à nova sede, na Quinta de S. Romão – Junta de Freguesia da Vila do Coronado (polo de S. Romão); os mamedenses irão, onde sempre têm ido, à sede na Rua Vale Coronado – Junta de Freguesia da Vila do Coronado (polo de S. Mamede). Quem terá de se deslocar ao encontro dos fregueses será o próximo Presidente da Junta de Freguesia da Vila do Coronado (S. Mamede e S. Romão), que até poderá ser o José Ferreira, mas o Guilherme Ramos não, por força da Lei de delimitação de mandatos. Como podem constatar os coronadenses, tudo é pacífico, quando não se inventa. Vila do Coronado (S. Mamede e S. Romão), 16 de Novembro de 2012 José Guilherme Maia Moreira da Silva

Concelho da Trofa: 14 anos a desbaratar um sonho coletivo O século XIX foi profícuo em reformas e contrarreformas que marcaram a organização do espaço territorial até à atualidade. Nos primeiros anos desse século as estruturas administrativas revelavam-se inadequadas e incapazes de dar resposta às necessidades do próprio Estado absoluto, já na sua fase decadente. A mudança estrutural do sistema organizativo, só foi possível quando ocorreram transformações políticas e sociais de fundo. Só foi possível, depois de consumada a substituição das Monarquias absolutas por regimes liberais democráticos, com a consequente edificação de novos aparelhos de Estado. É a Mouzinho da Silveira que se deve a primeira Reforma Administrativa do liberalismo, feita num sentido fortemente centralizador. Os diplomas legais de 1832 fizeram com que Portugal tivesse uma Organização Administrativa quase inalterável até aos dias de hoje. É neste período da história de Portugal, que se assiste a uma série de tentativas de reestruturação da organização administrativa do território, com imensa legislação, que fazia desaparecer as Províncias, reintroduzia os Distritos, que haveriam de perdurar até hoje, que eliminava muitos Concelhos minúsculos e criava as Freguesias. À solução centralizadora de 1832 sucede-se, em 1836, uma solução descentralizadora de Passos Manuel. Para que ela pudesse funcionar, foi preciso extinguir mais de metade dos Concelhos existentes (de 817 para 351), procurando racionalizar a administração autárquica e eliminando muitos Concelhos, cuja única justificação era a existência de forais distintos. Em 1834 nasce o Concelho de Santo Tirso e só em 1835 é que as oito freguesias que constituem o atual Concelho da Trofa são retiradas das Terras da Maia para incluírem o recém-criado Concelho de Santo Tirso. Uma aberração sociológica, que só foi reparada século e meio mais tarde, aquando da Criação do Concelho da Trofa. Depois de uma longa luta emancipalista, deram entrada, em 1998, na Assembleia da República três Projetos de Lei propondo a criação do novo Município: o primeiro foi do CDS/PP (6 de fevereiro), depois um do PSD (19 de fevereiro) e o do PCP (27 de fevereiro). Para gáudio da maioria dos trofenses e de todos os partidos político locais, incluindo o PS. Está bem gravado na memória de muitos, aquele fantástico dia 19 de Novembro de 1998, em que milhares e milhares de trofenses rumaram à capital, de modo ordeiro, para exigirem legitimamente a “carta de alforria” a que tinham direito. Iam engalanados com bandeiras, t-shirts e chapéus em formato de barco, que pelo simbolismo fazia lembrar as “caravelas quinhentistas”, que dobraram o Cabo das Tormentas e, numa metáfora suprema foi transformado no Cabo da Boa Esperança. Lá como cá; nesse tempo e na atualidade, mas ao invés. Da esperança para as tormentas. Foram 14 anos de esperança na construção de um Concelho exemplar, mas foram oportunidades desperdiçadas; capital humano e financeiro delapidado; expectativas e sonhos destruídos. Desejava-se um Concelho modelo, sem “vícios” do passado e harmonioso no seu desenvolvimento. O Concelho da Trofa, quando nasceu, tinha todas as condições para ser Concelho em que todos vivessem condignamente e com qualidade de vida. Infelizmente, os interesses pessoais têm prevalecido de uma forma confrangedora e os trofenses foram sempre relegados para segundo plano e apenas lembrados em épocas de campanhas eleitorais. E mais uma campanha eleitoral está a chegar! Não foi isso que aconteceu; não foi para isto que o Concelho da Trofa nasceu há 14 anos. Por tudo isso, mais uma vez se festejou com a lágrima ao canto do olho, mas sem perder a esperança que o sonho coletivo seja concretizado. Um dia! moreira.da.silva@sapo.pt | www.moreiradasilva.pt

Necrologia Matosinhos Albano Moreira Faleceu no dia 7 de novembro, com 85 anos. Viúvo de Maria Isabel Dias de Azevedo

Cabeceiras de Basto Glória Mendes Pimenta Faleceu no dia 13 de novembro, com 91 anos. Viúva de João Teixeira

Santiago de Bougado Maria da Conceição da Costa e Silva Azevedo. Faleceu no dia 11 de novembro, com 52 anos. Casada com Felix Moreira de Azevedo

S. Martinho de Bougado Manuel Pereira de Azevedo Faleceu no dia 14 de novembro, com 69 anos. Solteiro Manuel Dias Ferreira Faleceu no dia 14 de novembro, com 94 anos. Viúvo de Maria da Assunção da Costa Dias e Silva

José de Azevedo Santos Faleceu no dia 11 de novembro, com 68 anos. Casado com Maria de Lurdes Pereira Fontes Santos Florinda Amélia de Azevedo Portela Faleceu no dia 14 de novembro, com 91 anos. Solteira

Joaquim Pinto Faleceu no dia 15 de novembro, com 65 anos. Casado com Arnaldina da Silva Maia Manuel Ferreira Maia Faleceu no dia 18 de novembro, com 83 anos.

Casado com Inês Oliveira de Sousa Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva

Esmeriz Maria Osório Antunes Bezerra Faleceu no dia 4 de novembro, com 77 anos. Casada com Manuel da Silva Santiago de Bougado Alice Maia da Costa Reis Faleceu no dia 9 de novembro, com 84 anos. Casada com Manuel Dias da Costa Neves Antas Maria Alice Silva. Faleceu no dia 12 de novembro, com 78 anos. Casada com Álvaro da Silva Pereira

Ribeirão Maria Madalena Dias Araújo Faleceu no dia 12 de novembro, com 94 anos. Solteira Maria Lucília Dias Moreira Faleceu no dia 14 de novembro, com 78 anos Viúva de Alfredo Moreira dos Santos Lousado Maria Rosa de Sá Ferreira Faleceu no dia 16 de novembro, com 87 anos Viúva de Manuel Azevedo e Silva Carolina dos Santos Almeida Faleceu no dia 17 de novembro, com 88 anos Viúva de Luís Martins Funerais realizados por Funerária Ribeirense, Paiva e Irmão, Lda.


24 Atualidade

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22 de novembro de 2012

Música na festa dos 14 anos do concelho Nas comemorações do 14º aniversário do concelho da Trofa, a Câmara Municipal preparou várias iniciativas musicais espalhadas pelo concelho. A primeira decorreu na igreja de Santiago de Bougado, onde os Meninos Cantores do Município da Trofa interpretaram, no dia 16 de novembro, o repertório de música sacra, com a Missa dos Pastorinhos do padre Joaquim Meninos Cantores Santos. No dia seguinte, o auditório da Junta de S. Martinho de Bougado foi palco da atuação da Banda de Música da Trofa. Mais tarde, o Coro Paroquial de S. Martinho e o Orfeão de Santhyago subiram ao palco da igreja nova de S. Martinho de Bougado. Para a tarde do dia 18 de novembro, a autarquia trofense propôs um programa dedicado aos apre- Orfeão Santhyago ciadores de dança, com o espetáculo “Diálogos de Dança Contemporânea”, no pavilhão desportivo de S. Romão do Coronado, que contou com a participação da Escola AlvaEstúdio e da Passos de Dança. Já o final da tarde ficou marcado pelo concerto de Pedro Sousa, vencedor do 3º Festival da Canção, no auditório da Junta de Freguesia de Banda de Música Santiago de Bougado. P.P.

“Pais” do concelho em convívio anual Todos os anos, os membros do Secretariado da Comissão Promotora do concelho da Trofa reúnem-se, no dia 19 de novembro, num convívio, para comemorarem o dia da “ida a Lisboa buscar o concelho”. Este ano a tradição não fugiu à regra, e os membros juntaramse para “um repasto” num restaurante do concelho, onde recordam a data de 19 de novembro de 1998. “Foi numa bonita quarta-feira, que muitos milhares de trofenses rumaram à capital pa-

ra, ordeiramente, exigirem a ‘carta de alforria’, a que legitimamente tinham direito. Iam engalanados com bandeiras,t-shirts e chapéus em formato de barco, que, pelo simbolismo, fazia lembrar as ‘caravelas quinhentistas’, que dobraram o Cabo das Tormentas, que, numa metáfora suprema, se transformou no Cabo da Boa Esperança”, pode ler-se na página de Facebook de Moreira da Silva, um dos membros da Comissão Promotora. P.P.


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