24 de janeiro de 2013 N.º 407 ano 11 | 0,60 euros | Semanário
Diretor Hermano Martins
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Atualidade págs. 3 e 4
Mau tempo atingiu a Trofa Intempérie afastou romeiros das festas em honra de S. Gonçalo
Desporto págs. 10 e 11
Vitória caseira nas 24 Horas de Slotcar Religião págs. 8 e 9
Santiago temnovopároco
Atualidade pág. 5
30 anos na presidência
2 Atualidade
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24 de Janeiro de 2013
Rotary promove palestra sobre Inteligência Emocional “A Inteligência Emocional” é o nome da palestra que José Maria Moreira da Silva vai ministrar, abordando “um dos temas mais atuais no mundo das empresas e das organizações”. Sob a chancela do Rotary Club da Trofa, a palestra realizase na sala da Universidade Sénior, nas instalações da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, pelas 21.30 horas.
José Moreira da Silva é professor e consultor sénior de Psicologia Social e das Organizações, em empresas nacionais e estrangeiras, e em diversas associações empresariais de âmbito local nacional. Doutorando em Ciência Política, foi adjunto na presidência do Conselho de Ministros, diretor e administrador de empresas e especializou-se na área comportamental e comunicacional. C.V.
Plantação de árvores na Sardoeira De forma a “tornar o concelho mais verde e sustentável em prol das gerações futuras”, a Câmara Municipal da Trofa associou-se ao Projeto “100 mil árvores”, promovido pelo Centro Regional de Excelência em Educação para o Desenvolvimento Sustentável da Área Metropolitana. Depois de terem sido plantadas “cerca de 500” exemplares de árvores nativas na zona de Paradela, em S. Martinho de Bougado, no dia 15 de dezembro, a atividade está de volta no próximo sábado e desta vez realizase na Sardoeira.
A autarquia trofense lança o desafio a toda a população para participar na plantação de “mais de 500 exemplares”, que vai decorrer entre as 9.30 e as 13 horas de sábado, dia 26 de janeiro, e que será acompanhada por técnicos da autarquia trofense e da ASVA – Associação de Silvicultores do Vale do Ave. Desde a adesão da Câmara Municipal da Trofa a este projeto que o concelho já ganhou “mais de 5000 mil árvores nativas” na zona da Sardoeira, de Almoínhas e do Monte de Paradela. P.P.
S. Pedro da Maganha promove leilão de oferendas Para angariar fundos para as obras para a nova sede que já começaram, a Associação Recreativa S. Pedro da Maganha, de Santiago de Bougado, vai promover um leilão de oferendas, no
dia 3 de fevereiro, na tasquinha, junto à imagem de S. Pedro. A atividade conta com animação musical. A direção da coletividade apela à participação da população no leilão. C.V.
Agenda Dia 26 Convenção da JS do Porto, no auditório da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado 9.30-13 horas: Plantação de árvores na Sardoeira Dia 27 8 horas: Concentração dos
Escola de Fonteleite entrega bens materiais à ASAS de Santo Tirso Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Alunos da Escola Básica de Fonteleite, em S. Romão do Coronado, entregaram bens recolhidos à Associação de Solidariedade e Acção Social (ASAS) de Santo Tirso. De forma a promover junto dos alunos que “dar é melhor do que receber”, a Associação de Pais da Escola Básica e Jardim de Infância de Fonteleite, em S. Romão do Coronado, organizou, durante o mês de dezembro, uma recolha de brinquedos e de roupa, que já não fossem utilizadas pelas crianças para doar a outras. “Dezenas de brinquedos e várias dezenas de quilos de roupa” foram angariados na escola e depois entregues por um grupo de 15 alunos à instituição ASAS (Associação de Solidariedade e Acção Social) de Santo Tirso,
que puderam dar “carinho” às crianças que lá estavam. “Foi tudo quanto foi possível recolher para doar às crianças que ali vivem e permanecem”, afirmou Carlos Fernandes, presidente da Associação de Pais. Esta atividade de “carácter social”, que já vai na 5ª edição, só foi possível graças à comunidade que colaborou com a associação. “Mais uma vez, conseguimos com a colaboração dos nossos alunos e seus encarregados de educação, fazer desta iniciativa um ato de solidariedade com outras crianças mais desfavorecidas de carácter social e familiar”, denotou, agradecendo “a todos quantos colaboraram”, sem esquecer os elementos da ASAS, pela “boa receção que fizeram”. Carlos Fernandes considera que esta ação foi “um sucesso” e, por essa razão, espera que este ano a possa realizar novamente.
Domingo há caça à perdiz de salto O Clube de Caçadores da Trofa está a organizar uma caça à perdiz de salto, que vai decorrer no domingo, dia 27 de janeiro, na Zona de Caça Municipal da Trofa. O local da concentração é na Padaria Trofa Velha, junto ao suFicha Técnica Fundadora: Magda Araújo Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (T.P. 1639) Editor: O Notícias da Trofa, Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (T.P. 1637), Cátia Veloso Setor desportivo: Diana Azevedo, Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga,
permercado Continente, em Santiago de Bougado, pelas 8 horas. Para participar nesta caçada é necessário que se faça acompanhar de “todos os documentos exigidos pela lei da caça e da entidade gestora (autorização especial e braçadeira)”. P.P. Nota de redação
José Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros
E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 Depósito legal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo
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caçadores para a Caça à perdiz de salto, na Pastelaria Trofa Velha (junto ao Continente) 15 horas: Leixões-Trofense S. Félix da Marinha-Bougadense
Alteração do preço do jornal Informamos os nossos leitores que, devido aos constantes aumentos das matérias primas e dos custos de distribuição, somos forçados, já a partir de 2013, atualizar o preço unitário do jornal e da assinatura anual. Assim a assinatura anual tem um custo de 22,50 euros na versão papel para Portugal continental e 60 cêntimos o custo unitário do jornal.
Farmácias de Serviço Dia 24 Farmácia Trofense Dia 25 Farmácia Barreto Dia 26 Farmácia Nova Dia 27 Farmácia Moreira Padrão Dia 28 Farmácia de Ribeirão Dia 29 Farmácia Trofense Dia 30 Farmácia Barreto Dia 31 Farmácia Nova
Telefones úteis Bombeiros Voluntários da Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714
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Mau tempo na Trofa
Viatura atingida pela queda de árvores Patrícia Pereira Hermano Martins
No fim de semana, o mau tempo provocou diversos estragos por todo o concelho da Trofa. O mau tempo que assolou o país na sexta-feira e no sábado, resultante de um “fenómeno raro de inverno”, de acordo com fonte do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), causou elevados prejuízos e um rasto de destruição no concelho da Trofa. Uma das ocorrências mais graves aconteceu cerca das 14 horas de sábado perto da rotunda do Alto da Cruz, em Covelas, quando um carro em que seguiam duas pessoas foi atingido por duas árvores. David Ferreira não ganhou para o susto. Ao volante da sua viatura de marca Opel, não se apercebeu de nada, nem mesmo quando o colaborador que seguia a seu lado o alertou para ter cuidado. Como estava perto de uma passadeira e pensando que estaria alguém para a atravessar, pa-
rou e olhou para o lado. Foi nesse momento, que os eucaliptos caíram sobre a parte traseira do veículo. O incidente não foi mais grave, porque a queda das árvores foi amparada pelos cabos de telecomunicações. Nem David Fereira nem o colaborador sofreram ferimentos. Elementos da corporação dos Bombeiros Voluntários da Trofa estiveram no local a proceder ao corte das árvores e o trânsito esteve condicionado nos dois sentidos. Ruas interditas Em noite de alerta vermelho, a Trofa foi invadida pela água que, durante horas, caiu sem parar. Na rua Entre Linhas, em Santiago de Bougado, na noite de sexta-feira, os funcionários de uma empresa tiveram que usar a imaginação para conseguir impedir que a água invadisse os armazéns da Saprogal. No lugar de Rindo, em Covelas, e no cruzamento dos Quatro Caminhos, em S. Mamede do
Árvore caiu no Parque Nossa Senhora das Dores
Coronado, a queda de árvores obrigou à intervenção dos Bombeiros Voluntários da Trofa. As ruas Avelino Padrão, de Santiago, Aldeias de Cima, da CEE, do Toural, entre muitas outras, ficaram submersas, obrigando a Proteção Civil Municipal a interditá-las ao trânsito. O dia seguinte amanheceu mais calmo, mas as marcas do mau tempo eram bem visíveis. Em Covelas, as tendas e a iluminação das festas de S. Gonçalo foram destruídas pela força dos ventos. No Parque Nossa Senhora das Dores, o vento fez partir várias árvores, cenário que se repetiu na rua Avelino Padrão, em Santiago de Bougado, na rua Santa Maria e Rua de Gueidãos, no Muro, onde a queda de uma árvore provocou um acidente de viação. A água galgou as margens do rio Ave, sendo quase impossível distinguir os campos do leito do rio. Em Bairros, Santiago de Bougado, a azenha do Portela ficou com água a cobrir o résdo-chão do edifício. Na Barca, o cenário repetiu-se com a azenha a ficar quase submersa. De acordo com populares, um cenário como este aconteceu há cerca de oito anos. Na freguesia de Santiago de Bougado, em grande parte da noite não houve eletricidade, enquanto em Covelas o corte de energia verificou-se até perto das 17 horas de sábado. No total, os Bombeiros Voluntários da Trofa foram chamados para 25 ocorrências, entre as 00 horas de sábado e as 16 horas de domingo, entre corte de árvores e inundações. Destas, cerca de 20 ocorreram entre as 00.17 e as 18 horas de sábado. Quanto a este fenómeno, o IPMA precisou que se tratou da “passagem de uma depressão muito cavada pelo norte do terri-
Carro foi atingido em andamento
tório do continente”, num procesAs previsões para os próxiso ao qual designam de “ciclogé- mos dias apontam para que a chuva e o vento continuem. nese explosiva”.
Rés-do-chão da Azenha do Portela ficou submerso
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Mau tempo afastou romeiros Quatro feridos em três acidentes das festas de S. Gonçalo O mau tempo afastou a enchente esperada na festa de S. Gonçalo, em Covelas, que se realizou entre os dias 17 e 20 de janeiro. O mau tempo que persistiu durante o fim de semana afastou os milhares de romeiros que eram esperados nas festas de S. Gonçalo. Mesmo assim, muitos foram os peregrinos resistentes, que, no domingo, munidos de capas e de guarda chuvas mais ou menos pequenos, cumpriram a tradição a pé, de bicicleta, de moto ou a cavalo. O destino: S. Gonçalo de Covelas. Residente em Joane, Vila Nova de Famalicão, Ricardo Abreu contou que “todos os anos” se desloca até a esta romaria de “bicicleta”, por achá-la “muito bonita”. “É um passeio bonito e um convívio com os amigos. É pena estar a chover, mas está bom”, acrescentou. Também António Sá, do Agrupamento 1893 de Alvarelhos, vem todos os anos “sempre a pé”, juntamente com “um grupo de caminheiros” da sua freguesia. Com a chuva, o grupo habitual “diminui um bocadinho”, mas “os resistentes” estiveram presentes. “Damos sempre apoio a esse grupo de caminheiros e portanto fazemos várias, não fazemos só a caminhada de S. Gonçalo, mas esta é uma em que temos que estar”, salientou. Devido ao tempo de chuva, muitos caminheiros optaram por se deslocar à romaria através do automóvel, como é o caso do trofense Lourenço Pacheco. “Presença assídua” nesta festa, Lourenço Pacheco acredita que a
Este ano, o adro da capela não se encheu de gente
chuva “não afasta” os romeiros, confidenciando que a estrada estava “cheia de grupos”. A procissão esteve até à última hora para não sair, mas a chuva lá deu tréguas e o padre José Ramos anunciou a realização da mesma. Cinco andores fizeram um breve percurso pela Avenida 1º de Maio. Fernando Rocha, vice-presidente da Comissão de Festas, estava desolado com o mau tempo, que afastou a multidão que todos os anos enche o recinto envolvente à capela de S. Gonçalo. O cenário do fim de semana das festas foi para si “inesperado”, não sabendo como é que iria “passar o resto do dia”. “Claro que não é muito famoso a gente trabalhar um ano para chegar ao fim e encontrar esta situação”, frisou, contando que o dia de sextafeira trouxe-lhe “dores de cabeça”. Para além da chuva, o vento também deu que fazer aos organizadores, já que, no sábado, a tempestade destruiu tendas e fez tombar as estruturas da iluminação. Em tempo recorde, a organização conseguiu minimizar
os estragos, para que os romeiros pudessem assistir ao espetáculo musical da Banda Jovem e à sessão de fogo de artifício. O vice-presidente estava “convencido” que “a moldura humana” ia aderir à romaria, mesmo sendo em menor número do que em anos anteriores. No balanço final, Fernando Rocha agradeceu “a todas as pessoas”, que “marcaram presença na festa”, e a Fernando Moreira, presidente da Junta de Freguesia de Covelas, que lhe deu “bastante apoio”. “Não é fácil conseguir-se aquilo que eu consegui e graças à população e a todos os colaboradores. Um obrigado para eles”, concluiu. Na noite de sexta-feira, o mau tempo fez com que a atuação do Rancho Folclórico de Alvarelhos e do Grupo Danças e Cantares CS Bonitos de Amorim tivesse que ser adiada para as 20.30 horas deste sábado, dia 26 de janeiro. “Espero que as pessoas compareçam, porque vamos ter aqui dois ranchos bons. À mesma hora, às 20.30 horas, estamos cá para os receber, se o tempo o permitir”, convidou.P.P.
Indivíduos furtaram viatura do interior de uma empresa Uns indivíduos furtaram do interior de uma empresa, situada na Travessa das Indústrias, em Santiago de Bougado, uma viatura, de marca Mercedes, e faturas de contabilidade. Tudo terá acontecido na ma-
drugada de sábado, dia 19 de janeiro. Os homens, para entrar dentro da empresa, terão partido vidros e arrombado a porta. Do interior da empresa furtaram uma viatura, que alegadamente teria as chaves na ignição, e
faturas de contabilidade. Foram os responsáveis que deram conta do furto, quando chegaram à empresa. A Guarda Nacional Republicana da Trofa tomou conta da ocorrência. P.P.
Viatura de 3500 euros furtada Um veículo foi furtado quando estava estacionado na via pública, em S. Martinho de Bougado.
Uma viatura ligeira de mercadorias, de marca Seat, foi furtada na madrugada de sexta-feira, dia 18, quando estava estacio-
nada na Rua Armindo Costa Azevedo Júnior. P.P.
Um acidente de viação entre duas viaturas ligeiras provocou dois feridos ligeiros, na Rua do Cruzeiro, na freguesia de Alvarelhos, na noite de sexta-feira. Uma das viaturas circulava nessa rua enquanto outra saía da Rua da Aldeia, quando se deu o choque. O alerta aos Bombeiros Voluntários da Trofa foi dado às 19.55 horas e para o local deslocaram-se oito bombeiros, com duas ambulâncias e um veículo para limpeza da via. Os dois feridos ligeiros foram transportados para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA). Já no dia anterior, cerca das 12.45 horas, um sinistro envol-
vendo duas viaturas ligeiras de passageiros, na zona industrial do Soeiro, em S. Mamede do Coronado, provocou um ferido ligeiro, que foi transportado numa ambulância dos Bombeiros da Trofa para a unidade famalicense do CHMA. Na manhã desse mesmo dia, uma pessoa ficou ferida na sequência de um atropelamento, na Rua Abade Inácio Pimentel, Estrada Nacional 104, em S. Martinho de Bougado. O alerta foi dado às 7.25 horas e dois elementos dos Bombeiros da Trofa deslocaram-se para o local com uma ambulância, na qual transportaram o ferido para a unidade de Famalicão do CHMA. C.V.
Acidente em Alvarelhos provocou dois feridos
Detidos com álcool no sangue Dois indivíduos foram detidos por conduzirem com taxa de alcoolemia no sangue acima do permitido por lei. A Guarda Nacional Republicana (GNR) da Trofa deteve um homem, que conduzia uma viatura de passageiros, com 1.24 gramas de álcool por litro de sangue. A detenção ocorreu, pelas 17.30 horas de quinta-feira, dia 17, na Rua da Ponte, em Santiago de Bougado. O homem, com cerca de 55 anos, foi presente a tribunal no dia seguinte, tendo-lhe sido aplicada como medida de coação
uma coima no valor de 250 euros, mais três meses de inibição de condução. Também na tarde do dia 20 de janeiro, domingo, pelas 18 horas, numa rua em Covelas, os militares da GNR da Trofa abordaram um homem de 35 anos, que conduzia uma viatura ligeira de mercadorias. Como apresentava uma taxa de alcoolemia de 2.7 gramas de álcool por litro de sangue, foi o indivíduo detido e notificado para comparecer em tribunal na manhã de segunda-feira, dia 21. As medidas de coação aplicadas não são conhecidas. P.P.
Furto de 900 euros em cabos de cobre O apeadeiro de Nossa Senhora das Dores, em S. Martinho de Bougado, recebeu a visita dos amigos do alheio que, pelas 22.30 horas do dia 18 de janeiro,
furtaram 50 metros de cabos de cobre das comunicações da Refer. O valor do furto ronda os cerca de 900 euros. P.P.
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Fernando Moreira: 30 anos como presidente da Junta de Freguesia de Covelas
“Ganhar eleições é fácil. É preciso ouvir o povo” Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
No dia 23 de janeiro de 2013 assinalaram-se os 30 anos de Fernando Moreira como presidente da Junta de Freguesia de Covelas. O autarca recordou os momentos marcantes do mandato. É impossível para Fernando Moreira passar despercebido na freguesia que o viu nascer. Em plena romaria de S. Gonçalo, em Covelas, o presidente da Junta com 75 anos não palmilha mais de cinco metros sem que tenha que estender a mão para cumprimentar populares e amigos. Este é o preço da fama, ou melhor, o resultado de 30 anos de dedicação à freguesia. A 23 de janeiro de 2013, Fernando Moreira assinalou três décadas como presidente da Junta, um período que se pautou pelo “amor à camisola” e pela “dedicação extrema” a Covelas, por vezes em prejuízo da família, que em muitas ocasiões o via sair de casa, fosse noite ou dia, fizesse sol ou chuva, para resolver os problemas da população. Com nostalgia afirma que “antigamente dava gosto ser presidente de Junta”, por ver a aproximação da população e, hoje, tem a convicção de que “é fácil ganhar eleições”. Mas para isso não basta ser “boa pessoa”. “É preciso muito mais. Tem que se ouvir o povo e, acima de tudo, ter vontade de trabalhar para proveito dos outros”, sublinhou. Numa entrevista de mais de meia hora, o autarca recordou os primeiros tempos como representante máximo de Covelas. Corria o ano de 1982. O convite para concorrer às eleições foi inesperado e encarado com cautela. “Eu não tinha partido, muito menos ilusões com a Junta de Freguesia. Sabia muito bem que a política podia trazerme problemas. O PS não queria que eu concorresse, mas o PSD convidou-me e insistiu para que apresentasse lista. Aceitei e, sem contar, ganhei as eleições”, relembrou. As eleições decorreram no final do ano e a tomada de posse aconteceu a “23 de janeiro de 1983”, na Câmara Municipal de Santo Tirso. Só no regresso, Fernando Moreira pensou “na mea-
da” em que se havia metido. “A freguesia não tinha nada, a não ser esta estrada (junto à sede de Junta) e a que ia até ao Alto da Cruz. O resto eram caminhos de carros de bois e quanto à eletricidade só havia duas cabines para fazer a distribuição de energia”, contou. Mas o autarca não se refugiou na incapacidade, pelo contrário, meteu mãos à obra. Grande obra foi a sede da Junta Depois de ter contado com a “boa disposição” do então presidente da Câmara, e conseguido fazer a primeira obra, “à porta” de casa, Fernando Moreira partiu para um projeto mais ambicioso: “A rotunda do Alto da Cruz com o caminho até à igreja e a S. Romão do Coronado. Foi um processo que tomei de mão e nunca mais larguei. Com força de vontade, conseguimos os protocolos e licenças e fizemos a obra”. Nos primeiros tempos, o atendimento à população era feito “duas vezes por semana”, na escola da freguesia, para onde se deslocava “com pastas e o carimbo na mão”. “Mais tarde, aluguei a sede de Junta antiga, mas sempre a pensar em construir uma de raiz”, sublinhou. Esse foi o projeto que mais orgulho deu a Fernando Moreira e só foi concretizado recentemente. “Não havia ninguém que quisesse vender um terreno”, contou, descrevendo os primeiros obstáculos que encontrou para fazer a obra. Foram anos e anos de diligências. Finalmente, a obra foi inaugurada, a 29 de outubro de 2011. “Eu devia ter saído no mandato passado, mas com o projeto aprovado, terreno comprado, escritura feita e dinheiro para a fazer, ia entregar tudo? Pelo menos que fosse eu a entrar cá pela primeira vez como presidente da Junta. O edifício podia ser mais pequeno, mas sendo grande nunca se perde. Agora, vejo aqui pessoas que precisam de alugar um espaço, servindo a freguesia”, asseverou. Para trás, Fernando Moreira deixa ainda outra obra de envergadura na freguesia: a casa mortuária, “paga sem que o outro executivo da Câmara desse um tostão”, garantiu. E como se consegue garan-
Fernando Moreira considera que “é fácil ganhar eleições”
tir a evolução de uma freguesia rural e ainda reunir verbas para a construção de uma sede de Junta? “Isto é como administrar uma casa. Não se pode ganhar cinco e gastar dez. Todos os meses, juntava dinheiro dos subsídios da Câmara e do Estado. Havia serviços que fazíamos sem chamar empreiteiros. Quando era preciso fazer uma calçada, por exemplo, fazia-se ao metro e em vez de custar 2500, ficava por metade do preço”, adiantou. Também por isso é que Fernando Moreira “é contra os presidentes das juntas serem remunerados a meio ou a tempo inteiro”. “Ao sair para lhes pagar, o dinheiro que sai das juntas já não é aplicado em benefício da freguesia, mas parece que os presidentes habituaram-se a isso”, sublinhou, garantindo que nunca foi remunerado pelo serviço que prestou a Covelas. Apesar de ter estado contra a agregação da sua freguesia, devido “à sua dimensão e condição de ruralidade”, Fernando Moreira entende a lei da reorganização administrativa, por considerar que “há freguesias muito pequenas onde não se justifica ter um presidente a receber a meio tempo”. “Nunca pensei que houvessem tantos tubarões na Trofa” Fernando Moreira assume-se como um dos autarcas que “mais lutou pelo concelho da Trofa”. A reivindicação surgiu “já
há mais de 30 anos” e ganhou novos contornos quando o presidente covelense e “o Fernando Melo” assinaram “de cruz” a intenção de ver criado o concelho. “Eu vi a possibilidade de irmos a Lisboa buscar, mas nesse dia faltou civismo ao povo da Trofa. Eu nunca teria posto o que se pôs na rotunda do Catulo”, afirmou, referindo-se à colocação de imagens alegóricas que “anunciavam” a “morte” de Santo Tirso. Catorze anos depois, Fernando Moreira não está arrependido de ter defendido a criação do concelho, mas admite: “Só não pensei que houvesse tantos tubarões na Trofa”. Durante os mandatos, o autarca teve oportunidade de lidar com três presidentes de Câmara. De Joaquim Couto, ainda integrado no concelho tirsense, lembra que “às vezes não atendia o presidente de Junta” e “saía pela porta do cavalo”. Já com Bernardino Vasconcelos, relembra “um desaguisado por via de uma habitação”. “Sempre me dei bem com ele, mas nunca pensei que houvesse tanta asneira lá feita”, frisa. Já sobre a gestão de Joana Lima, atual edil trofense, reconhece que a dívida baixou, porque também “não se faz nenhuma obra”. “É conveniente que num mandato se faça uma obra, nem que seja pequena, em cada freguesia, mas não há nada. Já não é como antigamente, em que a Câmara pedia o plano de obras à
Junta”, assinalou. “A minha família foi a mais prejudicada” Fernando Moreira sempre foi conhecido por ser um presidente que estava no terreno, “aparecia em todo o lado, tanto de noite como de dia”. Pela dedicação que teve à freguesia, hoje, o autarca não lamenta sair do poder e apenas pede desculpa “à família”. “Deixei muitas coisas por fazer. Quem saiu mais prejudicada foi a minha família, principalmente a minha mulher”, frisou. Trinta anos depois de tomar posse, e com menos de um ano de mandato pela frente, o presidente da Junta de Covelas sente-se realizado pelo trabalho que desenvolveu. “Está aos olhos da freguesia. Pode ver-se que se interessou pelas pessoas e pelas suas necessidades”, sublinhou. Até ao fim do mandato, propõe-se a concluir a última obra com a sua assinatura: o muro de suporte ao cemitério que, à semelhança de outros processos, está envolta de polémica devido à discórdia da oposição, com quem nem sempre manteve uma relação saudável. No final, gostava de entregar as chaves da Junta “a uma pessoa que tivesse paixão por fazer obra e que fosse para o terreno atender a pessoas” e quanto a homenagens, não faz “pressão” para que aconteçam: “O povo que faça o que julgar melhor”.
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24 de Janeiro de 2013
Movimento associativo de Bougado recebeu subsídio Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
A Junta de Freguesia de Santiago de Bougado entregou na quinta-feira, dia 17 de janeiro, a segunda tranche do subsídio referente ao protocolo de 2012. “Cerca de 40 mil euros”. Este foi o valor entregue ao movimento associativo de Santiago de Bougado pela Junta de Freguesia, durante o ano de 2012. O presidente António Azevedo assegura que o protocolo para este ano vai manter-se. Foi no dia 18 de junho de 2012, que a Junta de Freguesia de Santiago de Bougado assinou um protocolo com as associações da freguesia, em que esta se comprometia a entregar-lhes um subsídio. Em troca, as associações de âmbito cultural, recreativo, desportivo, social e associações de pais seriam “parceiros da freguesia na organização de atividades”, como são exemplo o Bougado em Festa, a Juventude em Festa ou a Feira à Moda Antiga. A primeira tranche do subsídio foi entregue nesse dia, tendo ficado acordado que a segunda seria entregue em dezembro. Devido a “questões pessoais e de saúde” de António Azevedo, só na quinta-feira, 17 de janeiro, foi possível fazer a entrega do restante valor do protocolo. “Qual-
quer associação que esteve aqui a receber a segunda tranche do subsídio teve que desenvolver durante o ano várias atividades para a Junta, gratuitamente. Isto é uma forma de comparticipar as despesas. Deixo publicamente o meu agradecimento, porque elas fazem isto por carolice e muitas vezes pelo gosto que têm pela terra”, esclareceu. No total, “sensivelmente 20 mil euros” foram entregues à Conferência S. Vicente de Paulo, que “operacionaliza o projeto Bougado Solidário”, que acorre a “situações de pobreza e de fome” das famílias carenciadas. Neste caso, o subsídio é entregue mensalmente, no valor de 1500 euros. Também para as restantes associações culturais, recreativas e desportivas foi entregue, no total, “uma média de 20 mil euros”. Este ano, a Junta de Freguesia contribuiu com “dois equipamentos para o parque infantil” da Escola Básica da Lagoa, no valor de “aproximadamente três mil euros”. “Sendo uma mais-valia para a escola, a Junta considera-se parceira e contribui”, afirmou, referindo que se trata de uma colaboração entre a Câmara Municipal da Trofa e a Associação de Pais, à qual a Junta de Freguesia também se quis associar. António Azevedo assegurou que o protocolo “vai manter-se” durante o ano 2013. Para isso, nas próximas “três semanas”, o executivo da Junta de Freguesia
Junta entregou 2ª tranche do subsídio
vai organizar o plano de atividades, reunindo-se, “individualmente”, com “cada associação, confraria e comissões de festas”. No caso das últimas, vai saber “o que pretendem e que tipos de apoio precisam”. Caso pretendam uma atuação de ranchos folclóricos, estes podem ser outros fora da terra que façam permutas com os grupos de Bougado. “O que pretendemos é que o movimento associativo cultural da freguesia, embora já tenha ido comparticipar numa atividade da freguesia, possa convidar outra associação doutra freguesia que venha à freguesia fazer uma atuação em sua substituição. O que interessa é que haja essa partilha, esse intercâmbio cultural entre as nossas associações e as associações de fora. A nossa
comparticipação não é para o rancho de fora que vem é para o rancho da terra”, exemplificou. Está previsto que na última semana de fevereiro seja feita a assinatura do protocolo para este ano de 2013, onde está discriminado o valor que “cada um irá receber”, bem como “o que cada um tem que fazer”. Protocolos não estão em risco com a união de freguesias A partir das próximas eleições autárquicas, as freguesias de Santiago e de S. Martinho de Bougado vão passar a serem representadas pelo mesmo executivo. Questionado se com a união de freguesias, este apoio ao movimento associativo poderia terminar, António Azevedo foi perentório: “Nada vai acabar com isto,
porque a freguesia mantém-se e as atividades vão ter que se manter”. “Não estou a ver a não fazerem estas atividades da Festa do Melão, Feira à Moda Antiga, Juventude em Festa, o concerto de Natal, as janeiras ou o cantar dos reis. As festas vão ter que se manter continuadamente e o apoio ao movimento associativo também”, acrescentou. O presidente da Junta denotou que o movimento associativo bougadense está “habituado a ter uma voz amiga e uma ajuda”, referindo que “às vezes nem querem dinheiro”, mas sim o “aluguer das instalações”, dando o exemplo da ACRESCI (Associação Cultural Recreativa e Social de Cidai) que pediu à Junta “a cedência gratuita das instalações”, para fazer três espetáculos “magníficos” no Natal. “Nós temos é que apoiá-los, de forma direta ou indireta, e sempre tendo em atenção que eles fazem aquilo pelo bem e amor à terra”, reforçou. Por essa razão, António Azevedo “lamentaria imenso” o fim deste protocolo com as associações, pois seria “uma facada enorme” para elas. “A população de Santiago de Bougado está habituada a este apoio e a esta colaboração e intercâmbio e, caso fosse cortado, não ia gostar, assim como o executivo da Junta, porque está lá para servir e para apoiar a freguesia e não para criar estas clivagens de partido”, concluiu.
Trofa recebe convenção federativa da JS Porto O auditório da Junta de S. Martinho de Bougado recebe a 12ª convenção federativa da JS Porto, no sábado. O regionalismo e o poder autárquico são os grandes temas que vão estar em cima da mesa da 12ª Convenção Federativa da Juventude Socialista do Porto, que terá lugar no auditório da Jun-
ta de Freguesia de S. Martinho de Bougado, no sábado, 26 de janeiro. A Trofa foi o concelho escolhido para acolher esta iniciativa da estrutura distrital da JS depois de uma candidatura feita pelos jovens socialistas trofenses. Os fatores que levaram à escolha da Trofa, na ótica de Marco Ferreira, presidente da JS
concelhia, são o “reconhecido dinamismo e capacidade organizativa da JS Trofa, já demonstrado em muitos momentos”, o “crescimento que a estrutura tem tido e toda a atividade que esse crescimento gera” e o “trabalho do PS na Trofa, pois o distrito não fica indiferente ao bom trabalho desenvolvido pelo PS na câmara municipal e aos esclarecedores resultados desse trabalho que tem tido”. A gestão do executivo camarário socialista na Trofa será esmiuçada na convenção federativa, pois “é encarada como um exemplo para os socialistas do distrito pois conseguiu-se ajustar uma política de corte na despesa e endividamento com a manutenção e até evolução das políticas sociais, culturais, de educação e de juventude”, acrescentou. Outro dos temas que serão abordados será o do regionalis-
JS Trofa viu candidatura ser escolhida
mo: “Quer-se afirmar o Norte, lutando contra a deriva centralista do Governo. O Norte tem todas as capacidades para ser um grande motor do país, já o sendo em muitas áreas e a JS é profundamente convicta da necessidade de uma maior viragem dos investimentos para o Norte de Portugal ou, pelo menos, que se estanquem os constantes desvios de fundos que são feitos do Porto para Lisboa”.
A par desta discussão, a importância da “vinda do Metro até à Trofa e das acessibilidades rodoviárias não será esquecida”. Ao receber esta convenção – “o maior evento político-partidário realizado na Trofa nos últimos anos”, diz Marco Ferreira – a JS Trofa pretende mostrar o que o concelho “tem de melhor, a todos os níveis”, entre “a história, o património e, principalmente, as pessoas”.
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24 de janeiro de 2013
Portagem A3 da Maia pode ser reativada Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
O Governo admite introduzir novas portagens, mas garante que decisão ainda não está tomada. A reativação das portagens da Maia, na A3, é uma possibilidade. Já muita tinta correu sobre a intenção de o Governo introduzir novas portagens, em 16 novos pórticos automáticos de cobrança nas autoestradas nacionais, sobretudo no Norte de País (14). Esta medida deverá constar de um “documento confidencial” que o executivo entregou à troika, em novembro, durante a sexta avaliação do memorando de entendimento. Das 14 novas portagens previstas para o Norte do País, está a reativação das portagens entre o Porto e a Maia, na A3. A confirmar-se esta proposta, esta autoestrada, que serve os concelhos da Trofa, Maia, Santo Tirso, Valongo e Gondomar, fica “rodeada de portagens”, uma vez que já tem “a A4, A41, A28 e agora a nascente a A3”. Bragança Fernandes, presidente da Câmara Municipal da Maia,afirma estar “muito revoltado” com a eventual colocação de novas portagens no seu concelho, salientando que, isto a ser verdade, vai juntar-se a “quem de direito para tentar evitar que isto aconteça”. Para o autarca, no que respeita à A3 na Maia, se houver “alguma coisa a pagar à Brisa por parte do contrato de concessão que pague o Governo e não os utilizadores”. “Farei tudo o que estiver ao meu alcance. Estarei junto das pessoas que com certeza se irão manifestar. Há uma série de coi-
Reativação das portagens da Maia, na A3, é uma possibilidade
sas mal feitas e, com isto, a Maia passa a ser uma ilha, não é rodeada de água, mas é de autoestradas portajadas”, afirmou, recordando que, “mais grave ainda” é o facto de os camiões do lixo dos resíduos sólidos, para se deslocarem à Lipor 2, que fica na Maia, “têm de pagar cerca de 150 mil euros por ano em portagens”, valor que “poderia ser investido em ação social”. Para Virgílio Macedo, presidente do PSD/Porto, é “preocupante” a intenção do Governo em introduzir mais 14 portagens no Norte do país, frisando que os deputados social-democratas do Porto vão questionar o executivo de Pedro Passos Coelho sobre os critérios utilizados. “Nós não queremos, na zona Norte, discriminação positiva relativamente às portagens, mas também não queremos ter discriminação negativa”, afirmou, reconhecendo que “há um número exagerado de novos pórticos” e que cabe ao Governo demonstrar que não existe um “tratamento discriminatório”, mas sim um “tratamento justo” e “equitativo” relativamente à realidade do País. Também o Partido Comunista Português (PCP) do Porto
anunciou que vai entregar na Assembleia da República “uma pergunta em que denuncia que, depois da introdução de portagens pelo anterior Governo PS, agravando as condições de vida dos utentes em detrimento dos privilegiados negócios milionários das Parcerias Público Privadas (PPP), agora é o PSD e CDS a repetir a receita”. O PCP defende que, antes do Governo PSD/ CDS tomar a decisão de introduzir novas portagens, deveria ter feito um estudo “sobre as consequências da introdução das portagens nas ex-SCUT”, “quais foram as vantagens e as desvantagens” e “quem ganhou e quem perdeu”. Para os comunistas, é certo que “a contestação às portagens irá ser retomada”, porque o Governo está a ignorar “por completo a falta de alternativas às vias que pretende agora portajar em novos troços” e “ignora” mais uma vez “a grave crise económica”. José Luís Carneiro, presidente da Federação Distrital do PS Porto, condena a introdução de mais portagens a norte do país, considerando que estamos perante “mais um fator de bloqueio ao desenvolvimento regional”.
Com esta medida a distrital do PS Porto vislumbra “um maior número de falências, crescimento do desemprego, mais prejuízo para o interesse nacional, prejudicando, seriamente, a estrutura produtiva da região norte, nomeadamente as PME (Pequenas Médias Empresas), que podem e devem aportar uma fonte de esperança no futuro, sem mais uma sobrecarga de constrangimentos”. “A rede de PME´s, que realçam o estatuto da região norte como centro nevrálgico exportador do País, está muito dependente da rede de transportes e mobilidade. Ao impor obstáculos desta índole à circulação rodoviária está a gerar-se empobrecimento e evidentes bloqueios ao desenvolvimento”, concluiu. Também na sexta-feira, num comunicado enviado à Lusa, o Ministério da Economia (ME) esclareceu que o Governo ainda “não tomou qualquer decisão” sobre a introdução de novas portagens, referindo que as discussões com a ‘troika’ envolvem múltiplas interações e hipóteses não havendo qualquer decisão tomada. “Quando tal suceder, estas decisões serão tornadas públicas e explicadas aos portugueses.
Por agora, o trabalho técnico decorre no âmbito das comissões de negociação lideradas pelo presidente da Estradas de Portugal, António Ramalho”, avançou o ME, mencionando que esta questão “não é uma matéria nova e que o próprio PS a conhece”, visto que esta hipótese surgiu “na sequência de estudos levados a cabo pelas Estradas de Portugal” a pedido do ex-Governo socialista. Esta proposta surge no âmbito da renegociação das PPP, em que o “objetivo estratégico” do Governo passa pela “redução da despesa” das mesmas. Por essa razão, “o corte nestes encargos” tem “sido discutido de forma reiterada com o Banco Central Europeu, a Comissão Europeia e o Fundo Monetário Internacional”. “Em função do trabalho já realizado pelo Governo, os portugueses pagarão menos 250 milhões de euros que teriam de ser entregues pelo Estado às concessionárias. Este valor, que teria de ser suportado pelos contribuintes caso o Governo não tivesse atuado, representa o dobro do que foi proposto pelo Partido Socialista na discussão do Orçamento do Estado para 2013”, pode ler-se no comunicado. A maior parte das portagens estão pensadas para as exSCUT do Norte Litoral, entre o Porto e Viana do Castelo, as do Grande Porto, designadamente o troço até Lousada, e as da Costa de Prata, entre Mira (Aveiro), e o Porto, estando ainda em vista a colocação de dois novos pórticos na A16, na Grande Lisboa, em Cascais e Sintra. Com as novas portagens, o Governo espera um aumento das receitas entre os 47 milhões e os 70 milhões de euros anuais.
Empresa Belga investe 18 milhões na Maia “Captar investimento para o concelho e a criação de novos posto de trabalho” foram os principais objetivos da Câmara Municipal da Maia, que levou a cabo vários “esforços de diplomacia económica”. A empresa Belga, sediada na Maia Varinco e integrada na STA – Sociedade Transformadora de Alumínios S.A., vai investir, numa primeira fase, cerca de 18 milhões de euros em obras de ampliação das instalações da empresa, cri-
ando “cerca de mais de 20 por cento de novos postos de trabalho”. António Gonçalves Bragança Fernandes, presidente da autarquia, Robert Matthé, representante da Câmara de Comércio LusoBelga-Luxemburguesa no Porto, e Harold Vanparis, administrador do Grupo SOBINCO, visitaram as obras das instalações da empresa, que emprega “155 pessoas” e conta com uma produção de “70 por cento”, que se destina à “exportação”. P.P.
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Paróquia de Santiago de Bougado
Bruno Ferreira sucede a Armindo Gomes Patrícia Pereira A.Costa
Bruno Ferreira foi nomeado, no dia 21 de janeiro, segunda-feira, pároco de Santiago de Bougado, em acumulação da função de vigário paroquial de S. Martinho de Bougado. O novo pároco vai assumir a paróquia no dia 10 de fevereiro. Cinquenta anos depois, Santiago de Bougado tem um novo pároco. Bruno Marcelo Barbosa Ferreira tem 28 anos e foi nomeado para suceder ao padre Armindo Gomes na paroquialidade. O pedido de substituição foi feito pelo próprio Armindo Gomes, por “motivos de saúde”, segundo aponta a nomeação no sítio na internet da Diocese do Porto. O padre Bruno Ferreira contou que esta nomeação surgiu num “ato de muita conversa e vontade do Bispo”, D. Manuel Clemente, e de uma “questão com naturalidade”, existindo sempre um diálogo entre os intervenientes (pároco Armindo Gomes, Bruno Ferreira, Luciano Lagoa, como vigário Trofa-Vila de Conde), que entenderam esta “sucessão como continuação de um grande trabalho realizado em Santiago de Bougado, pelo senhor padre Armindo, pela sua dedicação, pelo seu cari-
Padre Bruno considera a substituição como uma “questão com naturalidade”
nho, pelo seu amor às pessoas, como pai, como amigo, como defensor daquela gente, daquele povo e como grande homem da Igreja que é”. Apesar de ter ficado “mais ou menos” surpreendido, entendeu esta nomeação com “naturalidade”, tendo recebido com “grande alegria e grande agrado para continuar o trabalho e o ministério de um grande homem”. “No início da minha nomeação para vigário paroquial de S. Martinho e Santiago de Bougado foi entendida nesta dupla valência, como auxiliador e colaborador paroquial e também com este espíri-
to que o senhor Bispo na altura pediu, para continuar a formação musical. Fi-lo durante algum tempo, mas depois, devido às razões pastorais, fomos entendendo que esta foi a solução que o senhor Bispo pediu e eu também com muito agrado e com muita alegria aceitei”, começou por contar. O pároco encara esta nomeação “não só com uma grande responsabilidade”, como também com “uma grande alegria ter que suceder nomeadamente ao senhor padre Armindo”, devido ao “trabalho muito frutuoso de 50 anos”, e de “sentir que
ele depositou em mim a sua confiança e que também quis essa sucessão natural”. Este novo desafio é visto com “uma grande apreensão” , pois como pároco assume “não só a responsabilidade do servir”, como toda a “responsabilidade” que isso implica, como os “desafios” que vão sendo colocados e “o trabalho de fidelidade que tem que continuar a percorrer relativamente a Cristo e à Igreja, juntamente com o povo que é confiado”: Sendo já vigário paroquial “há muito tempo”, Bruno Ferreira acredita que, pela “reação que vai sentindo das pessoas”, para os paroquianos esta era a “sucessão mais natural” e a que “esperavam”, contando com o seu apoio para continuarem o trabalho. Também Luciano Lagoa foi nomeado vigário paroquial de Santiago de Bougado, o que, para Bruno Ferreira vai “ajudar a continuar o trabalho” que já tem vindo a ser desenvolvido. Para este projeto, o Bispo D. Manuel Clemente pediu para que ambos, “salvaguardando a especificidade de cada uma das paróquias”, continuem “a colaborar” e a “trabalhar em conjunto em todos os aspetos”, desde a “área da evangelização, da liturgia e da caridade”. Quanto aos seus projetos para a paróquia de Santiago de Bougado, Bruno Ferreira afirmou que esta está “já muito bem
w w w. t r o f a. t v
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trabalhada” e “muito bem desenvolvida”, contando com “muitos movimentos, com muito fervor, com muita fé, com muita esperança e com muita vontade de querer continuar a seguir os passos de Cristo”, sendo para si “um grande desafio” suceder a Armindo Gomes. Como tal, há “muito trabalho que é preciso continuar”, colaborando para “o bem comum, da Igreja, da juventude, dos movimentos, na liturgia, na caridade e na catequese”. Para que possa cativar mais jovens para a Igreja, Bruno Ferreira denotou que é necessário “continuar a ser” como é: “a ser autêntico” e com “a frontalidade que é pedida, com a verdade e com a humildade necessária”, para saber reconhecer “que também falhamos” e quando “trabalhamos bem”. “Ouvir as pessoas, olhá-las, caminhar com elas, escutá-las, ser humilde com convicção e ajudar todos a caminhar para as melhores soluções que a igreja necessita no momento” são os ingredientes necessários para o seu percurso que está para começar. Para isso, espera que Deus e o Espírito Santo o inspirem a ter “essa capacidade de saber discernir através dos tempos e nesta atualidade”, de forma “a sermos capazes de continuarmos a ser instrumentos e a sermos fermento na massa, a ser luz do mundo, a ser sal da terra”. Relativamente à questão sobre o tempo que espera ficar a assumir a paroquialidade de Santiago de Bougado, o pároco respondeu que essa seria “uma pergunta difícil de responder”, estando a contar ficar “o tempo que Deus, a Igreja, o Bispo e os paroquianos” quiserem. “Vamos caminhando, enquanto estamos, estamos de coração todo, inteiro e com muita alegria, ânimo, esperança e com muita fé”, concluiu. “Vou continuar a desenvolver o trabalho da música” A música fez parte da “formação” do pároco Bruno Ferreira e é uma das suas “grandes paixões”, até porque, para si, é “um dos grandes meios de evangelização”, uma “grande ajuda para o anúncio da fé e para viver a fé”. “Nós somos padres e portanto ao serviço da liturgia, ao serviço da evangelização, ao serviço da catequese, e a música é exatamente aquela linguagem que às vezes nós não conseguimos usar por outro modo a nossa fé”, explicou. Mesmo sendo a sua vocação “ser e
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continuar a ser padre com muita alegria, muita esperança e com muita entrega a Deus”, o pároco vai “continuar a desenvolver o trabalho da música”, estando “empenhado em dignificar as celebrações”, contribuindo para “o bem cantar, bem tocar na liturgia, para as celebrações corretamente celebradas e vividas musicalmente”. “Continuarei a trabalhar, dentro das minhas possibilidades, com os coros, ligado à música, a compor, a ajudar nas questões musicais, nos arranjos, enfim. Continuarei com muita alegria dentro das minhas possibilidades e faz parte. Também não deixarei, não me limita, mas enriquece-me mais”, denotou. Luciano Lagoa nomeado vigário paroquial de Santiago Também na segunda-feira, foi divulgado no sítio da Diocese do Porto, a nomeação do padre Luciano Lagoa para vigário paroquial de Santiago de Bougado, em acumulação com a paroquialidade de S. Martinho. Segundo o Luciano Lagoa, com esta troca de papéis pretende-se que haja uma entreajuda entre as duas paróquias de Bougado, continuando a “desenvolver o trabalho conjunto”, que existia quando Bruno Ferreira era vigário paroquial das duas paróquias. “Estamos os dois implicados nas duas paróquias, embora naturalmente cada qual com a sua responsabilidade própria. Mas estamos os dois implicados a nível de troca de trabalho, a nível de programação pastoral, a nível da procura do que será melhor para a vida paroquial de cada uma das comunidades”, denotou. No entanto, o pároco frisou que, neste processo, vão ser “respeitadas” a “individualidade própria de cada uma das paróquias”, em que “cada um é pároco da sua paróquia”, havendo depois o “trabalho de comunhão”, que, na sua opinião, é “cada vez mais importante”. Para Luciano Lagoa, hoje, as paróquias não se podem entender como “entidades fechadas sobre si mesmas”, mas sim “abrir-se cada vez mais às outras”, procurando “sinergias com todas as outras paróquias”, para que se possa desenvolver “um trabalho mais profícuo e que possa ajudar mais as pessoas”. “Esse trabalho é um trabalho que queremos agora desenvolver e certamente vamos trabalhar para que tudo possa acontecer nesta perspetiva”, acrescentou. Quanto à nomeação de Bruno Ferreira
Luciano Lagoa é o vigário paroquial de Santiago
para pároco de Santiago de Bougado, Luciano Lagoa afirmou que este era um “digno sucessor” e que a viu com “muita esperança e alegria”, por achar que é “um corolário de um percurso”, até porque acompanhou durante mais de dois anos “o trabalho do padre Armindo (Gomes)”, o que deu para “apreciar e perceber” a “dinâmica da paróquia”. “Acho que fará um trabalho de continuidade daquele que foi o trabalho grande que o senhor padre Armindo desenvolveu em Santiago de Bougado, por isso é com uma esperança muito grande que eu assisto a esta mudança ao nível da paroquialidade em Santiago de Bougado”, asseverou. Para o pároco, sendo Bruno Ferreira “um padre novo, dinâmico e jovem”, acredita que este fará “um muitíssimo bom trabalho na continuidade do padre Armindo”, o que vai ser “muito bom para Santiago de Bougado”. Quanto aos paroquianos, pediu que o “ajudem”, pois um padre “não faz nada sozinho”. “Importa agora rodear o padre Bruno, ajudá-lo naquilo que for necessário e de algum modo colocarem-se do lado dele nas propostas pastorais e naquilo que for necessário fazer na paróquia de Santiago de Bougado”, pediu. Luciano Lagoa avançou que, como vigário paroquial de Santiago de Bougado, vai “procurar ajudar” Bruno Ferreira “na-
quilo que realmente puder ao nível da paróquia de Santiago de Bougado”. No final, o pároco, tendo acompanhado “desde criança” o percurso de Armindo Gomes, não podia deixar de elogiar e de deixar “uma palavra de apreço” pelo “enorme trabalho” que fez ao longo destes 50 anos à frente da paróquia de Santiago de Bougado. “Uma pessoa muitíssimo respeitável, que desenvolveu um trabalho muito sério na paróquia de Santiago de Bougado. Era uma referência enquanto era mais jovem e para as pessoas daqui e para a vida paroquial. Uma pessoa que chega aos 89 anos à frente de uma paróquia é uma pessoa que merece todo o nosso respeito e toda a nossa consideração, não só por causa da idade, mas por tudo que fez na paróquia”, elogiou. Para Luciano Lagoa também tem que se dar “mérito” a Armindo Gomes pelo “amor que criou à paróquia e as pessoas ao pároco”, pela “pessoa extraordinária que foi na nossa região” e pela “forma digna como, percebendo já a sua incapacidade a nível de saúde, propôs ao Bispo” que, “não estando em condições, achava que devia de ser nomeado outra pessoa para o seu lugar”. “Acho que é uma pessoa com uma dignidade que me apraz registar e que me parece que nós todos devemos neste sentido louvar”, concluiu.
BI Bruno Marcelo Barbosa Ferreira, filho único, nasceu no dia 26 de setembro de 1984 e viveu, até entrar na faculdade, na freguesia Galegos, Penafiel, onde foi “aprendendo a conhecer e a amar a Cristo e a ser cristão”, tendo sido aí que surgiu a sua “vocação”, através da “inserção nos movimentos da igreja, nomeadamente no grupo de acólitos, na catequese e depois no coro”. Da “convivência natural” com o pároco Adrião, de “olhá-lo e acompanhá-lo”, Deus foi chamando, “suscitando e dando uns impulsos do Espírito Santo”, tendo Bruno Ferreira aceitado a “proposta do Senhor” e seguido “um grande caminho, com muita entrega, muitos sacrifícios, muitas imperfeições, muitas alegrias e com muito crescimento”, em todas as etapas do seminário. “Foi toda essa grande ajuda que era necessária para um grande e bom discernimento de vocação sacerdotal e depois da minha inserção na própria dinâmica da Igreja”, afirmou. Antes de ser ordenado diácono, no dia 8 de dezembro de 2009, fez uma formação académica, de cinco anos, na Universidade Católica do Porto e, o 6º ano, fez as cadeiras do Ano Pastoral no Seminário do Porto, tendo também feito estágios em paróquias indicadas pelo reitor do seminário e pelo Bispo. O ano 2010 foi de “muita alegria” para o padre, pois foi convidado pelos organizadores da visita da vinda do Papa Bento XVI a Portugal, para “cantar o evangelho como diácono”. “Foi uma alegria indescritível, muita emotiva, porque depois no fim o Santo Padre irrompeu o circulo normal do final da eucaristia para vir ao meu encontro para me dar os parabéns, para me felicitar pessoalmente. Eu fiquei sem palavras, tal modo fiquei emocionado e depois não consegui resistir e é óbvio que chorei de alegria. Marcou-me profundamente e ainda hoje continua a marcar”, denotou. No dia 11 de julho de 2010, dia de S. Bento, Bruno Ferreira foi ordenado padre. Em setembro do mesmo ano, foi apresentado nas paróquias de Santiago e de S. Martinho de Bougado como vigário paroquial. Bruno Ferreira conhecia Luciano Lagoa de quando este era pároco de Boelhe, Penafiel, pois colaborava no ensaio de coros dessa paróquia e “participava com a família em celebrações presididas” pelo mesmo. Quando soube que a sua “primeira menina” seria a Trofa, nas paróquias de Santiago e S. Martinho de Bougado, a primeira pessoa a quem ligou foi a Luciano Lagoa a contar a sua “alegria” e como seria “bom continuarem juntos a trabalhar pastoralmente”.
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Vitória caseira nas 24 horas de Slotcar Cátia Veloso Patrícia Pereira
As 24 horas de Slotcar da Trofa consagraram como vencedores os atletas da casa. O Clube Slotcar da Trofa/GMLUX foi o mais rápido dos 16 clubes participantes, entre os quais dois espanhóis. As máquinas de quatro rodas voltaram a percorrer as calhas a alta velocidade e durante 24 horas. De comando na mão, jogadores (e jogadoras), de 16 equipas – duas delas espanholas - competiram durante um dia em busca do maior número de voltas ao circuito. Depois de uma semana de trabalho a lutar contra o tempo para montar a prova, o Clube Slotcar da Trofa/GMLUX completou a corrida em ritmo de passeio, garantindo uma vantagem confortável (de quase cem voltas) sobre os adversários. Pedro Vieira, atleta da associação trofense, confessou
Clube Slotcar da Trofa venceu competição com quase cem voltas de avanço para o 2º classificado
que a prova “correu bem” e que a equipa “começou por garantir o primeiro lugar”. “Houve uma boa disputa de outras equipas, como a de Braga que, normalmente, nos dá mais luta. Durante a prova houve alguns problemas, tanto para eles como para nós, mas conseguimos
segurar a posição até ao fim”, descreveu. Para o piloto da Trofa, a vitória alcançada é “valorizada” por todo o trabalho que o clube tem na organização da competição. Também João Pedro Costa, presidente da coletividade, esta-
va “muito satisfeito” por poder saborear a vitória, já garantida a dez minutos do fim. “O balanço é extremamente positivo. Conseguimos protagonizar mais uma grande organização dentro do meio do slotcar, o reflexo da qualidade dos associados do clube,
que muito contribuíram para o sucesso da 5ª edição das 24 horas. A vitória acaba por ser um complemento e um prémio para esta organização”, sublinhou. O pódio ficou completo com a GT Team, de Braga e a espanhola Dimaxe Rias Baixas, respetivamente. O pavilhão da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa (AHBVT) voltou a receber a competição, num sinal de abertura para as outras coletividades. Pedro Ortiga, presidente da AHBVT, afirmou que “face à disponibilidade do espaço para aluguer, a associação sempre se pauta por colocar os recursos que detém à disponibilidade da comunidade trofense”. “Reconhecemos no Clube Slotcar um nível de profissionalismo muito grande, uma dedicação extrema e tem edições fantásticas que depois levam o nome da Trofa muito longe e é isso que aproveito para felicitar”, acrescentou. Esta foi uma ajuda “importante” para o Clube Slotcar que “não teve grandes apoios”, afirmou João Pedro Costa.
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Lan Party decorreu em simultâneo Enquanto decorria a prova de slotcar, noutro es- anos”, reuniram-se para jogar League of Legends, paço do pavilhão, outros competiam, mas através num “convívio e competição saudáveis”, para “a maido computador. “A edição acaba por ser ainda maisor Lan Party disputada na Trofa, até hoje (domingrandiosa, na medida em que conseguimos juntar a go)”. O jogo ocupou os cibernautas por mais de 12 secção de videojogos do clube e ter também uma grande adesão de mais elementos que se juntaram horas, terminando já de madrugada. A final será disno pavilhão dos Bombeiros cerca de 120 participan- putada online, com transmissão em direto na internet tes das duas modalidades”, contou João Pedro Cos- pois são esperados “bastante espectadores”. ta. Cumprida uma grande atividade, o Clube Slotcar Porta-voz da equipa trofense, Tiago Azevedo re-da Trofa já pensa na próxima. João Pedro Costa avanferiu que o objetivo da Lan Party passa por “cativar çou que “no próximo verão” realizar-se-á uma nova os jovens a praticar esta modalidade que é muito prova de 24 horas, porque, sublinhou, “a qualidade recente, mas que tem vindo a crescer bastante”. que temos evidenciado nestas organizações tem sido “Existem muitos jogadores, mas ainda não se pro- reconhecida a nível nacional e internacional e já nunciaram nem apareceram. Espero que com o tem- estamos a trabalhar para que uma vez mais possapo consigamos trazer pessoas novas para praticar, mos trazer à Trofa uma organização deste tipo e mesmo as que não saibam jogar ou mexer no com-cada vez mais afirmarmo-nos como uma presença putador”, sublinhou. na modalidade do slotcar”. C.V. “Quarenta participantes”, entre “os 13 e os 26
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Autocarros fazem carreiras pela estação de comboios Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
A Câmara Municipal da Trofa dinamizou sistema integrado de mobilidade, com a Estação Ferroviária da Trofa a assumir-se como Interface Rodoferroviário. A partir do dia 1 de fevereiro, a Estação Ferroviária da Trofa vai passar a assumir-se como um Interface Rodoferroviário. Ou seja, a partir desse dia, “todas as operadoras de transportes, bem como os transportes alternativos do Metro”, passam a integrar nos seus percursos o Interface da Estação Ferroviária da Trofa. “Assumindo uma dimensão importante no aumento da qualidade de vida dos cidadãos, na defesa da sustentabilidade ambiental e no incremento da qualidade do ambiente urbano, a Câmara Municipal da Trofa diligenciou junto de todas os operadores de transportes que servem o concelho, a criação de um sistema de interface articulado, reunindo o Comboio (CP), os Transportes Alternativos da Metro do Porto, e os operadores Arriva, Transdev, Transportes Maia e Auto Viação Pacense”, avançou fonte da autarquia.
A inovação deste projeto, que reside na “adoção de uma solução de mobilidade integrada e global”, vai permitir “uma melhoria substancial na gestão do sistema de mobilidade e transportes e das condições de acessibilidade da população da Trofa e dos concelhos vizinhos”. Esta iniciativa surge agora como “optimizadora de todos os componentes num único sistema central” e na sequência dos esforços realizados pela Câmara Municipal da Trofa, com a finalidade de “potenciar o Interface da Trofa e prolongar o percurso do serviço dos Transportes Alternativos da Metro do Porto até à Estação Ferroviária”, potenciando “uma visão integrada do sistema e a manutenção a longo prazo de uma plataforma de encaminhamento pendular” de trofenses e visitantes. De forma a complementar esta “nova valência”, a autarquia trofense reuniu-se com todas as empresas de transportes que operam no concelho para que alteram os seus percursos, ajustando-se “ao novo Interface”. “As operadoras mostraram-se todas disponíveis para este ajuste, por isso, os novos percursos e as novas paragens entram em vigor já a partir de 1 de fevereiro”, denotou.
As alterações a introduzir, que serão devidamente anunciadas e publicitadas nos locais em causa, consistem em mover a paragem frente à Igreja Nova da Trofa, para o início da Rua que liga a rotunda do Cenfim ao Interface. Já a paragem do Parque Dr. Lima Carneiro será desativada, uma vez que a alteração programada dos percursos vai permitir que os utilizadores desta paragem, passem a utilizar as paragens existentes na EN104 junto ao Banco Espírito Santo e Caixa Geral de Depósitos. A Autoridade Metropolitana de Transportes do Porto (AMTP), responsável pela gestão e promoção do Interface, esteve envolvida na dinamização da Interface e concordou com as novas medidas de dinamização do Interface, tendo ficado responsável por encetar esforços para “alargar” o Andante à Trofa. “Com a concretização de mais esta reivindicação, a Câmara Municipal da Trofa avança assim, com mais uma ação que aposta na implementação de alternativas de mobilidade sustentável e ativa, e que tem como elemento central o planeamento, a integração e a otimização dos meios já disponíveis, criando um sistema de gestão integrada de acessibilidade”, concluiu.
Moradores requalificam espaços verdes da habitação social Inserida no Projeto Integr@r 2013, a Câmara Municipal da Trofa, em parceria com os moradores , está a dinamizar uma ação de requalificação dos espaços verdes integrados no empreendimento da habitação social de S. Martinho de Bougado. Através desta ação, a autarquia pretende “sensibilizar e envolver os moradores, alertandoos para a necessidade de criar iniciativas constantes de manutenção e preservação dos espaços verdes integrados naquele complexo habitacional, bem como para a preservação de todos os espaços comuns”. Catorze moradores aceitaram o desafio e voluntariaram-se no projeto de requalificação, que está a decorrer desde o dia 8 de janeiro. Durante a operação, dinamizada e acompanhada por um engenheiro agrónomo, os moradores estão a “explorar e a otimi-
14 moradores requalificam espaços verdes
zar as possibilidades de aproveitamento dos espaços verdes do local”. De recordar que a Câmara Municipal da Trofa, em parceria com a CAID – Cooperativa de Apoio à Integração do Deficiente de Santo Tirso, tem em curso o Projeto Integr@r, que decorre no âmbito dos Contrato Locais de
Desenvolvimento Social. O projeto insere-se na “estratégia de intervenção social da autarquia nos empreendimentos habitacionais do município”, onde se vão continuar a desenvolver “projetos e ações conducentes a promover o bem-estar da população e a sua plena inclusão cívica e social”.P.P.
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Competição de spots de vídeo “amigos” do ambiente
A Escola Profissional do Instituto Nun’Alvres, de Santo Tirso está a promover a 3ª edição do Bgreen – Ecological film festival, uma competição de spots vídeo que se assume como “uma forma criativa de reflexão e discussão sobre as questões ambientais”. “É a oportunidade dos jovens, com idades entre os 14 e os 21 anos, estudantes do ensino secundário, ou equivalente, e residentes na Europa, fazerem a diferença e intervirem ativamente nesta problemática”, afirmou fonte da organização. Esta edição fica marcada pela internacionalização do festival, que desafiam os concorrentes a realizar um vídeo que aborde questões ligadas à poluição, aquecimento global, desflorestação, escassez de água potável, energias renováveis e reciclagem. Cada equipa poderá ser composta de um a seis elementos, acompanhados por um docente responsável e que poderão enviar mais do que umspot. Os vídeos devem ser enviados até ao dia 1 de abril de 2013. A gala do festival está marcada para 7 de junho e nela estarão as equipas que elaboraram os melhores vídeos. Os vencedores recebem uma viagem EcoAventura aos Açores. Este projeto também tem uma vertente social, através da premissa “Think Globally, Act Locally” (Pensa globalmente, age localmente), e visa ir para o terreno melhorar as condições de vida da comunidade local. Para mais informações pode consultar o site www.bgreenfe stival.com. C.V.
Iguarias regionais a concurso em Famalicão Arroz de Cabidela, Cabrito Assado no Forno, Cozido à Portuguesa e Rojões com Papas de Sarrabulho são pratos que vão estar a concurso na Quinzena Gastronómica, entre 1 e 15 de fevereiro, em vários restaurantes de Vila Nova de Famalicão. A iniciativa é da Câmara Municipal famalicense que quer virar as atenções para os estabelecimentos de restauração do concelho e exaltar a arte de cozinhar, que, “desde tempos imemoriais, faz escola em Famalicão”, diz a autarquia. Se quer experimentar os pratos a concurso, tome nota: Arroz de Cabidela (Restaurante Moutados de Baixo, em Gavião, e Churrascão do Sousa, em Avidos); Cabrito Assado no Forno (restaurante A Mal Criada, em Calendário, e no Restaurante Prato das Oliveiras, em Avidos); Cozido à Portuguesa (Casa de Pasto “O Tosco, em Riba d’Ave, e Churrasqueira do António, em Calendário); Rojões com Papas de Sarrabulho (restaurante Com Requinte, em Gavião, restaurante O Fumeiro, em Antas, e Sara Cozinha regional, em Famalicão). Armindo Costa, presidente da autarquia famalicense salienta a importância de ter bons restaurantes como “fator de promoção da nossa terra, cultura e economia”. Para o autarca, a gastronomia é “um elemento de atração turística”. O júri do concurso, composto por representantes da Câmara Municipal, Confraria dos Gastrónomos do Minho e Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte, vai visitar cada um dos restaurantes participantes fazendo a sua avaliação e anunciando, no final, os vencedores. C.V.
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24 de janeiro de 2013
Atualidade 13
Dicas de Festa ensinou técnicas de decoração de bolos A Dicas de Festa promoveu, na tarde de sábado, dia 19 de janeiro, um workshop de cake design. Participantes aprenderam técnicas para trabalhar com a pasta de açúcar. “Gosto muito de fazer doces e a toda a hora faço questão de fazer coisas diferentes. Foi uma oportunidade boa, que acho que dá jeito para qualquer mulher e dona de casa”. Foi desta forma que Ivone Carneiro explicou ao NT o motivo que a fez participar no workshop de cake design , promovido pela Dicas de Festa, situada na loja 14, do Centro Comercial da Vinha. Apesar de não pertencer à “indústria de bolos”, Ivone Carneiro decidiu participar, não estando arrependida pela decisão. “Estou a gostar muito. Não contava que fosse assim, sinceramente já aprendi uma série de coisas. Acho que é umworkshop que realmente vale a pena”, afirmou. Ao longo da formação, que durou a tarde de sábado, os participantes aprenderam a trabalhar com a pasta de açúcar, desde a cobertura de bolos à utilização de várias peças, como cortantes e moldes, para a decoração dos mesmos.
Além disso, aprenderam como misturar as cores, fazendo o efeito marmoreado, o que dá “um efeito giríssimo” na decoração dos bolos. Outra das coisas que aprenderam foi a trabalhar com o material existente na loja, que muitas vezes os clientes viam, mas “não se apercebiam para que efeito era”. O formador Paulo Alves explicou que este era “um workshop inicial” para utilização da “pasta de açúcar”, onde as pessoas aprendiam a fazer a “decoração inicial de nível um”, como “uns laços” e “técnicas de como a devem utilizar, endurecer um pouco, se houver necessidade, e formas de colar a massa”. Como estamos perto da data dos Dia dos Namorados (14 de fevereiro), o formador decidiu ensinar “umas pequenas decorações” ligadas a esta temática, para “as pessoas porem em prática para os namorados e maridos”. “O interesse que os clientes mostravam em aprender” a trabalhar com a pasta de açúcar, foi o que motivou Manuela Machado, gerente da Dicas de Festa, a organizar esta atividade. “É uma forma de aprenderem e de ficarem a saber tudo, todas as dicas e segredos”, denotou.
“Ler não custa nada”... e partilhar também não Câmara Municipal da Trofa está a da Cultura ou nas bibliotecas da Escola promover uma nova iniciativa que con- Secundária da Trofa ou das EB 2/3 Provida a comunidade a partilhar livros. fessor Napoleão Sousa Marques, de Alvarelhos e S. Romão do Coronado. Esta recolha vai sustentar a realizaGosta de ler, tem já uma coleção de revistas e livros que esmiuçou e gostava ção do “Mercado de Livros”, entre 18 e 22 de a partilhar com os outros. Se se encai- de fevereiro, na Casa da Cultura, no âmxa neste perfil, a Câmara Municipal da Trofa bito da Semana da Leitura. Toda a comunidade poderá visitar o dá-lhe a possibilidade de repartir pelos mercado e adquirir um livro gratuitamente. outros as obras que tem guardadas. Paralelamente e no decorrer da recoAtravés do projeto “Ler não custa nada, mesmo nada”, pode partilhar livros e re- lha dos livros e revistas novos ou usados, vistas com os outros, entregando-os nos as pessoas que entreguem estes materipontos de recolha estabelecidos até ao ais serão desafiados a deixar uma mendia 9 de fevereiro. Pode levá-los na Casa sagem/dedicatória ao próximo leitor.C.V.
Formador ensinou pequenas decorações ligadas ao Dia dos Namorados
Quando teve conhecimento do trabalho do formador e este da existência da loja, surgiu logo a ideia de dinamizar esta formação. Para assistirem à formação, as pessoas tinham que fazer “uma compra mínima, no valor de 25 euros”, de materiais necessários para “trabalhar na pasta de açúcar”, como a própria pasta, cortantes, moldes ou até os rolos da massa.
Para Manuela Machado, o balanço da atividade só podia ser “muito positivo”, contando com a participação de “muita gente”. “Futuramente”, a gerente da loja vai apresentar aos clientes uma “formação de bombons e de outros bolos com pasta”, para ver se a recetividade corresponde às mesmas expectativas.
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Empate de penáltis Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Trofense empatou com o Tondela a uma bola, na 24ª jornada da 2ª Liga. Equipa da Trofa está no penúltimo lugar, com 19 pontos. A dez minutos do final da partida diante do Tondela, o Trofense beneficiou de uma grande penalidade, que podia dar a vitória à equipa na 24ª jornada da 2ª Liga, disputada na Trofa, esta quarta-feira. O lance foi assinalado pelo árbitro Jorge Sousa que sancionou uma suposta falta do guarda-redes Cláudio Ramos sobre João Amorim que, a existir, aconteceu fora da grande área. O guardião foi expulso e o substituto Bruno Sousa não conseguiu travar o remate de Rateira que deu vantagem ao Trofense. No entanto, seis minutos volvidos, o Tondela conseguiu chegar ao empate, na sequência de uma grande penalidade, por alegada falta de Moisés sobre Fábio Pacheco. Enquanto o jogador da equipa da Trofa acabou por ser expulso neste lance, por ver o segundo cartão amarelo (ti-
nha visto o primeiro um minuto antes), Tiago Carneiro aproveitou para repor a igualdade. Numa tarde marcada pela chuva, o jogo teve 45 minutos iniciais com o domínio do Tondela. No entanto, as equipas dividiram as principais oportunidades de golo: primeiro foi Jonathan, do Trofense, que bem servido por Rateira, rematou muito perto da baliza adversária. Já em tempo de compensação antes do descanso, Fábio Pacheco cabeceou para as mãos de Marco Gonçalves e, na recarga, Backar rematou mas a bola foi travada pela defesa trofense. Na segunda parte, à parte dos golos, as oportunidades mais flagrantes pertenceram ao Trofense. Aos 57 minutos, Rateira ganhou a bola perto da sua grande área e, depois de fintar um adversário, galgou isolado até à baliza adversária, rematando a centímetros da baliza. Também faltou “um bocadinho assim” a Tiago quando, aos 70 minutos, viu o guardião adversário afastar a bola para a barra da baliza. Na análise à partida, Micael Sequeira, treinador do Trofense, afirmou que “o resultado acaba
Magique e Jonathan tentam encurralar adversário
por ser injusto pelo que se passou na segunda parte”. “Estivemos melhor que o Tondela. Tivemos várias situações de poder fazer golo. Infelizmente, depois de termos feito o mais difícil, acabamos por consentir a igualdade”, frisou. O técnico quis “destacar a excelente atitude que a equipa teve”, acrescentando que o grupo “está a crescer” e tem vindo “a fazer bons jogos”. “Em três jogos temos quatro pontos. Po-
díamos ter mais, mas com este tipo de atitude só temos que estar otimistas quanto ao futuro”, sublinhou. Micael Sequeira considerou que Jorge Sousa “fez uma boa arbitragem” e adiantou que faltam apetrechar “dois setores” do plantel. Por seu lado, o treinador adversário, Vítor Paneira foi perentório na análise à performance do Tondela: “O jogo podia ter ficado resolvido nos primeiros 45 minutos, em que tivemos cinco ou
seis oportunidades de golo. Falta-nos concretizar para sermos uma equipa mais madura. Acabamos por sofrer sempre quando não havia necessidade”. Recorde-se que no domingo, 20 de janeiro, o Trofense perdeu com o Portimonense por 2-4. O Trofense segue na penúltima posição da 2ª Liga, com 19 pontos, e no domingo, deslocase ao reduto do Leixões, num jogo que está marcado para as 15 horas.
Juniores do Trofense na fase de subida à 1ª Nacional Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
A equipa de juniores do trofense garantiu a passagem à fase de subida à 1ª Divisão Nacional. Treinador espera dificuldades, mas não desiste do objetivo de ficar num dos três primeiros lugares. Ao vencer o Candal por 1-2, na última jornada da série B da 2ª Divisão Nacional, a equipa de juniores do Clube Desportivo Trofense garantiu o 2º posto (conquistado na jornada anterior no triunfo emocionante sobre a Sanjoanense) e a passagem à fase de acesso à 1ª Nacional. Com 34 pontos, os mesmos que a Sanjoanense, mas com vantagem no confronto direto, a formação da Trofa só não conseguiu atingir o líder Feirense, que terminou com 41 pontos. Para o treinador Jorge Gonçalves, que repete a proeza de estar presente nesta fase pelo Trofense, este feito foi “mais es-
A fase de subida vai ser disputada a partir de 9 de fevereiro
pecial” pelo facto de só ter agarrado o projeto à sexta jornada e com “muito para fazer” para adaptar o plantel à sua imagem. “O grupo tinha 33 jogadores, pelo que era impossível treinarmos com qualidade. Aos poucos, passamos para 23 e tivemos que treinar da forma que achávamos ser
a melhor. Fazer tudo isto no meio da competição não foi fácil, porque havia equipas como o Feirense e Sanjoanense, mais apetrechadas e que tinham estado na 1ª Divisão, e como o Padroense, o Canidelo e o Espinho”, anotou. Outros dos obstáculos que a
equipa técnica teve que atravessar, com mais ou menos imaginação no desenho da equipa, foram as lesões, algumas delas graves, chegando ao ponto de “ter 12 jogadores a treinar e 11 de fora”. Apesar dos entraves, o certo é que a equipa conseguiu estar
presente num palco que vai “valorizar os jogadores, o departamento de formação e o clube”. Para Jorge Gonçalves, os pontos fortes passaram pelo conhecimento que a maior parte dos atletas tinham da equipa técnica, por terem acompanhado o projeto anterior, e a “solidariedade” do grupo. Cumprido que está “o grande objetivo”, o próximo não é menos ambicioso: “Queremos ficar num dos três primeiros lugares do grupo de seis em que vamos estar inseridos para garantir a subida”. Jorge Gonçalves sabe que não vai ser tarefa fácil, tendo em conta o facto de a equipa ter “cerca de seis jogadores de segundo ano (mais velhos)” enquanto outras equipas têm a maior parte do plantel com esta característica. No entanto, o técnico não atira a toalha ao chão: “A vontade, a determinação e alguma sorte do jogo também vão contar”. A fase de subida começa a 9 de fevereiro.
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24 de janeiro de 2013
CD Trofense
Chegaram mais dois reforços Depois de acertar os empréstimos de Dani (Gondomar), Moreira (Joane) e Gabriel Viana (Espinho), a direção do Clube Desportivo Trofense chegou a acordo com o guarda-redes Bruno Conceição. O atleta de 31 anos estava sem clube (representou o Arouca na época passada) e
assinou até ao final da temporada. Vai vestir a camisola número 81. Para apetrechar o setor ofensivo, a direção do Trofense chegou a acordo com Romeu Torres. O atleta de 26 anos rescindiu com o Penafiel e assinou com o emblema da Trofa até ao fim da época. C.V.
Camadas Jovens CD Trofense Iniciados B Trofense 0-2 Freamunde (12º lugar, com 21 pontos)
Escolas Sub 10 CD Trofense 3-2 AC Alfenense (5º lugar, com 16 pontos) AC Bougadense
Infantis 11 CD Trofense 5-1 SC Salgueiros (8º lugar, com 28 pontos) Infantis 7 CD Aves “B” 3-11 CD Trofense (1º lugar, com 25 pontos) Escolas Sub 11 CD Trofense 27-0 FC Foz “B” (2º lugar, com 32 pontos) Sp. Progresso 3-1 Trofense “B” (7º lugar, com 14 pontos)
Juniores FC Foz 3-4 Bougadense (5º lugar, com 19 pontos) Iniciados Valonguense 0-0 Bougadense (8º lugar, com 1 ponto) Iniciados 2ªfase Bougadense 2-1 Baltar (5º lugar, com 3 pontos)
Futsal
CRB vence e sobe na classificação Com uma vitória esclarecedora de 4-1 sobre o último classificado Baguim do Monte, a formação de infantis do Centro Recreativo de Bougado subiu ao 13º lugar da série 2 da 2ª Divisão de Associação de Futebol do Porto. Já os juniores da Associação Recreativa Juventude do Muro não evitaram o desaire de 1-2 diante do Desportivo das Aves, na série 2 da 2ª Divisão distrital, ocupando o 8º lugar, com 17 pon-
tos. Pelo mesmo resultado perdeu a equipa sénior murense na partida contra o Jaca. A formação do Muro está na 10ª posição, com 17 pontos. Na 1ª Divisão de seniores femininos, enquanto o FC S. Romão não jogou devido a piso escorregadio do Paróquia Carvalhosa, já o Covelas recebeu o Escolas de Gondomar e perdeu por 1-4, ocupando o 7º lugar, com 16 pontos. C.V.
Vitória do Bougadense marcada por desacatos Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Há nove jogos sem vencer, o Atlético Clube Bougadense regressou às vitórias, com um golo de Fábio Moura. Os últimos minutos de jogo ficaram marcados por desavenças e agressão. Foi com um golo de Fábio Moura, que o Atlético Clube Bougadense regressou às vitórias frente à equipa de Custóias, num jogo a contar para a 18ª jornada da série 1 da 1ª Divisão da Associação de Futebol do Porto. Desde cedo, que os jogadores de Santiago mostraram vontade em querer vencer o jogo, fechando um ciclo de nove jogos sem vencer. A primeira oportunidade surgiu pelos pés de Fábio Moura, aos cinco minutos, que possibilitou a defesa de Luís. Mais tarde, aos 21 minutos, Tó Maia aproveitou um mau alívio de um defesa do Custóias para tentar a sua sorte, mas a bola saiu por cima da baliza. E como diz um velho ditado “tantas vezes o cântaro vai à fonte, até que deixa lá ficar a asa”, o Bougadense voltou à carga e conseguiu inaugurar o marcador, aos 29 minutos, por Fábio Moura. O golo surgiu na conversão de um livre, com Fábio Moura a cabecear para o fundo das redes. Um minuto depois, os adeptos bougadenses quase festejaram o segundo golo. Uma vez mais, Tó Maia aproveitou um mau passe de um jogador de Custóias e num frente a frente com o guarda-redes Luís, ultrapassou-o e, com a baliza aberta, mandou a bola ao poste. Já a primeira oportunidade do Custóias surgiu aos 23 minutos de jogo, na conversão de um livre, com Jonas a negar o empa-
te. No minuto seguinte, Vasquinho também tentou a sua sorte, mas o remate saiu ao lado da baliza. Na segunda parte, o jogo foi mais apático, com o primeiro remate a surgir aos 21 minutos, pelos pés de Tó Maia, com a bola a sair ao lado da baliza. Dois minutos depois, Santa Cruz, do Custóias, procurou chegar ao empate, mas também não teve sucesso. Os nervos começaram a tomar conta dos jogadores do Custóias, que procuravam chegar ao empate de forma a arrecadar pontos que facilitasse a subida dos lugares da despromoção. Já nos seis minutos de compensação, o inesperado aconteceu. Com o aumento da pressão sobre a equipa de Custóias, os desentendimentos surgiram junto ao banco de suplentes do Bougadense, num sururu entre jogadores e dirigentes de ambas as equipas. Ao que o NT conseguiu apurar, tudo aconteceu depois de um jogador do Bougadense ter chutado a bola para fora do complexo. Com a pressa em repor a bola em campo, um jogador do Custóias dirigiu-se ao banco de suplentes do Bougadense para tirar uma bola. Foi nesse momento que as desavenças surgiram. Alguns jogadores do Bougadense ainda tentaram acalmar os ânimos, separando alguns jogadores visitantes, tendo sido necessário a intervenção da Guarda Nacional Republicana (GNR) da Trofa. O árbitro João Pinho retomou o jogo, mas pouco tempo depois deu-o por terminado, sem que fossem esgotados os seis minutos. No entanto, os desacatos continuaram fora das quatro linhas. Depois do apito final, os ânimos voltaram a aquecer com jogadores do Custóias a confron-
tarem o massagista do clube adversário. Elementos das duas equipas separaram-nos e levaram o massagista para uma sala à parte. Os adeptos, exaltados, tentaram aceder à área dos balneários, mas foram impedidos pelos elementos da GNR. Deste desaguisado resultou ainda um vidro partido no balneário da equipa visitante. No final, já nos balneários, o árbitro expulsou Márcio, com cartão vermelho direto, e Gualter do Custóias. Já do Bougadense foram expulsos Milhazes e o treinador-adjunto Gabriel Moreira. Na análise à partida, Pedro Pontes, treinador do Bougadense, afirmou que a vitória da equipa da casa surgiu do “querer muito grande” que existia por parte dos atletas, que “colocaram tudo em campo”. “Estou muito orgulhoso deles, pela atitude que tiveram. Não pelo bom futebol que tivessem desenvolvido, mas em termos de atitude, de entrega e de companheirismo foram excelentes. Se calhar o que nos faltou noutras alturas, um bocadinho de sorte, hoje tivemos”, frisou. O técnico bougadense espera que a 2ª volta traga “mais pontos e alegrias ao clube” e, “principalmente”, que tenha “menos jogadores lesionados”, conseguindo “construir uma equipa competitiva em todas as partidas”. O NT tentou ainda falar com Mário Rui, técnico do Custóias, que se mostrou indisponível para prestar declarações. A equipa de Santiago de Bougado mantém o 16º posto da tabela classificativa, com 16 pontos, estando a quatro dos lugares de despromoção. Na próxima jornada, no próximo domingo, pelas 15 horas, o Bougadense desloca-se ao reduto do S. Félix da Marinha.
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Ramaldense venceu S. Romão num canto Diana Azevedo
O último jogo da primeira volta ficou marcado por uma derrota para os romanenses nos últimos minutos de jogo. Pelo equilíbrio entre as duas equipas, Pedro Ribeiro garante que “não foi um resultado justo”. A disputa de bola entre o Ramaldense e o Futebol Clube S. Romão revelou-se a mais equilibrada da primeira volta deste campeonato. A chuva persistente deixou o campo sintético bastante molhado, o que dificultou as ações ofensivas de ambas as formações, uma vez que a bola era constantemente travada e desviada pelas poças de água. Sem grandes oportunidades de finalização para ambos os lados, salienta-se a jogada de maior perigo dos forasteiros aos 20 minutos, conduzida e finalizada por Araújo, em frente à baliza. Apesar da falta de contenção, o remate do romanense foi
intercetado pelo guarda-redes do Ramalde. A segunda parte resumiu-se a mais do mesmo, mas com a pausa da chuva as duas equipas conseguiram avançar mais no terreno de jogo. A equipa da Trofa voltou a causar perigo à entrada dos 60 minutos, na sequência de um canto de Esquerdinha, com cabeceamento de Miguel, colocado no primeiro poste, no entanto o esférico passou um pouco acima da trave. Aos 80 minutos, Araújo viu o segundo cartão amarelo e assim o S. Romão ficou reduzido a uma dezena de jogadores apenas. Se os 90 minutos de jogo espelhavam um justo empate entre os dois conjuntos, em tempo de compensação o fator “sorte” acabou por decidir o jogo: Renato marcou o canto e apesar da aglomeração de jogadores na grande área, a bola entrou diretamente para dentro da baliza, com uma ajuda do vento forte que se sentia no local, dando assim os três pontos à equipa de Ramalde.
logicamente para a segunda ronda de jogos.
S. Romão perdeu durante o período de compensação
O treinador vencedor, Carlos Alberto Pedrosa, referiu ao NT que “já esperava um jogo difícil porque o S. Romão tem uma equipa forte”. “Foi uma partida muito equilibrada, tanto podia pender para nós como para eles. Tivemos a felicidade de conseguir os três pontos”, acrescentou. Pedro Ribeiro acredita que este “não foi um resultado justo, pois não demonstra em nada o que se passou durante o jogo”. Questionado sobre as expec-
Andreia Rodrigues vice-campeã nacional Ao completar a prova de 1500 metros, com um tempo de quatro minutos, 43 segundos e 42 centésimos, Andreia Rodrigues sagrou-se vice-campeã nacional. Na corrida, em Pombal, no sábado (19 de janeiro), a atleta do Ginásio da Trofa comandou toda a prova, sendo batida apenas em cima da meta por Amélia Vitorino, do Sporting, por apenas 20 centésimos de segundo. Em 3º ficou Jéssica Matos, do Benfica, a um segundo e cinco centésimos da trofense. Tanto a atleta benfiquista como a sportinguista são juniores de segundo ano, ou seja, dois anos mais velhas que Andreia Rodrigues. Nos 400 metros, Elsa Maia concluiu a prova em 5º lugar, com pouco mais que quatro segundos que a vencedora, a sportinguista Cátia Azevedo. A atleta do Ginásio da Trofa correu contra adversárias cinco anos mais velhas que ela. Já no dia seguinte, na pista da Maia, o clube trofense participou em provas de preparação com Elsa Maia, Andreia Rodrigues e Ana Ribeiro, a serem 1ª, 2ª e 3ª classificadas nos 800 metros, respetivamente. Na mesma distância, Tiago Silva obteve o 9º lugar. João Ferreira foi 3º classificado na corrida de três mil metros, com um tempo de nove minutos
tativas para a segunda volta, o treinador do S. Romão acredita conseguir mais pontos. “Se não tivéssemos confiança nisso, o nosso trabalho semana após semana não fazia sentido. Temos um conjunto de quatro primeiros jogos muito difíceis e isso será determinante para perceber como a equipa estará até ao fim do campeonato”, sublinhou. Os jogadores do S. Romão folgam no próximo domingo, podendo assim preparar-se física e psico-
Sede do Clube assaltada A sede do FC S. Romão no Campo Carlos Alves foi assaltada na madrugada do passado dia 17 de Janeiro. O acesso foi feito através do estroncamento da porta sem que os vizinhos tenham dado conta do sucedido. Foi roubada apenas uma medalha de prata. “Não é propriamente o valor da prata roubada, mas sim o significado dela, pois tratava-se de uma lembrança da Câmara Municipal para a nossa coletividade. Era um sinal de reconhecimento e foi-nos retirado”, frisou Rui Damasceno, presidente do clube. A GNR da Trofa deslocou-se ao local e segundo Rui Damasceno não encontraram indícios que possam ajudar a encontrar os responsáveis. No entanto, o presidente garante que “quem o fez sabia ao que vinha, conhecia a casa, pois nem sequer tentou assaltar o bar, veio apenas à sede”. “Estaremos mais atentos a partir de agora”, assegurou.
Dojo Murakami com Estágio Nacional Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
O Dojo Murakami da Associação Recreativa Juventude do Muro vai organizar, no dia 2 de fevereiro, o 12º Estágio Nacional de Karaté-do shotokai.
Elsa Maia (à esq.) e Andreia Rodrigues representaram Ginásio da Trofa
e 47 segundos. A próxima prova para o Ginásio da Trofa está marcada para este fim de semana, na Estafeta Mártir Tirso, em Santo Tirso. Já a Associação Cultural e Recreativa Vigorosa participou no torneio de provas de preparação de pista coberta, organizado pela Associação de Atletismo de Braga, no dia 19 de janeiro. No salto e comprimento, participaram as infantis Jéssica Faria (2ª), Alice Oliveira (5ª), as iniciadas Sara Faria (3ª) e Juliana Teixeira (7ª) e os juvenis Ana Oliveira (4ª), João Gomes (2º) e Sérgio Silva (3º). No lançamento do peso classificaram-se a infantil Ana Lopes (1ª), o iniciado Alexandre Sá (4º) e a juvenil Cátia Gomes (2ª). Nos 60 metros barreiras os resultados foram os seguintes:
Ana Lopes foi 1ª e Alice Oliveira 2ª e Alexandre Sá obteve o 4º lugar. Nos 60 metros, em juvenis, Ana Oliveira foi 4ª classificada e João Gomes 3º. Nos mil metros participaram a infantil Patrícia Moreira (5ª), a iniciada Maria Maia (10º) e os iniciados Rui Rocha (7º) e Tiago Sá (10º). O juvenil Filipe Fontes concluiu a prova de três mil metros em 6º lugar. A Vigorosa participou ainda na 15ª Meia Maratona Manuela Machado, em Viana do Castelo, no domingo, 20 de janeiro, no qual a veterana Deolinda Oliveira obteve a 20ª posição, enquanto Conceição Correia terminou em 126º lugar. Em veteranos mais de 50 anos, Francisco Rodrigues concluiu a prova na 159ª posição. Esta competição contou com mais de três mil atletas. C.V.
O Dojo Murakami da Associação Recreativa Juventude do Muro (ARJM) vai tornar-se “mais pequeno”, mas ao mesmo tempo “mais acolhedor”, para acolher a 12ª edição do Estágio Nacional. O programa começa pelas 10 horas com uma aula para todas as graduações da modalidade de karaté-do shotokai. Já entre as 12 e as 13 horas, decorre uma sessão de origami (dobragens de papel japonesas), atividade “interessante”, na ótica do mestre Arlindo Ferreira, em “especial para os pais dos alunos”. De tarde, depois do almoço convívio, haverá uma nova aula para todas as graduações da modalidade, até às 18.30 horas. Caso esteja interessado em participar, pode contactar o mestre Arlindo Ferreira, através do número 911 102 689, ou do email senseiferreira@sapo.pt. Recorde-se que o Dojo do Muro é a “escola mais antiga do Norte” da Associação Shotokai de Portugal. Depois de ter aberto um novo dojo em S. Mamede do Coronado, Arlindo Ferreira abriu uma escola na Póvoa de Varzim. Segundo o próprio, a “vantagem” em ter mais dojos, para os alunos, significa “mais aulas de karaté, sem qualquer custo acrescido”. Neste momento, Arlindo Ferreira conta com três dojos. Um na ARJM, onde as aulas decorrem às segundas, quartas e sextasfeiras, entre as 19.15 e as 21 horas, outro em S. Mamede do Coronado, às mesmas horas, mas às terças e quintas-feiras, e recentemente um no Centro de Estudos Mesmo Fácil na Póvoa de Varzim, que funciona aos sábados, entre as 14 e as 15.30 horas. Para começar a usufruir destas aulas, pode-se inscrever através dos contactos acima mencionados.
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24 de janeiro de 2013
«…Abaixo o imperialismo / Independência Nacional / Pois Claro.»
Os déspotas financeiros
De uma canção panfletária
O ano de 2012 foi o ano do maior recuo económico e social desde o 25 de Abril de 1974. O desemprego bateu todos os recordes, lançando no desespero mais de um milhão e trezentos mil trabalhadores; a pobreza (rendimento inferior ao salário mínimo nacional) atinge mais de 2,5 milhões de portugueses (um quarto da população nacional); milhares de pequenas e médias empresas faliram e outras tantas se preparam para fechar portas brevemente por não conseguirem suportar a brutal carga fiscal imposta pelo Governo; os casos de fome tornaram-se notícia diariamente. Com o prenúncio de terror que é o Orçamento do Estado para 2013, espera-nos mais desemprego, mais precariedade, mais agressões aos direitos laborais, mais saques aos salários, pensões e reformas, mais ataques à Saúde e à Educação, mais privatizações e mais desapreço pela soberania nacional. Acresce a isto o novo programa ideológico do governo alegadamente sugerido pelo FMI para se locupletar com mais quatro mil milhões de euros através de cortes que conduziriam ao fim imediato do Estado Social, com o despedimento de 100 mil funcionários públicos, mais 50 mil professores, cortes definitivos de 10 a 20% sobre salários e pensões. Parece que o principal objetivo do governo PSD/CDS não será criar emprego, aumentar a produção e distribuir a riqueza de forma mais justa, mas sim o regresso de Portugal aos Mercados. O que vai resolver o regresso de Portugal aos mercados? Os Mercados são os Bancos, as Companhias de Seguros e os diversos fundos especulativos chamados de mercados financeiros em que assenta a colossal especulação desta economia de jogo de fortuna e azar! Para o país ir aos mercados financiar-se, temos de cumprir, assegura o governo, isto é, temos de pagar os juros agiotas e aplicar as medidas de rapina! Ou seja, se conseguirmos sanear as finanças públicas, regressamos aos mercados, mas com um país e um povo na ruina, empobrecido, sem indústria e sem comércio, sem saúde e sem educação. E para quê? Os mercados tentarão sempre sugar o máximo. Até sermos entroikados foram arrecadando juros cada vez mais elevados com a justificação dos défices públicos. Amanhã seguirão a especular com a desculpa de que o crescimento económico é cada vez mais exíguo! Com a ditadura alemã a não permitir o BCE financiar os estados, a especulação mudou-se das taxas de câmbio para as taxas de juro. Portugal deixou de contar com o Banco de Portugal para se financiar e ficou dependente dos ditos mercados. Com a crise e com todos os estados a irem em socorro dos Bancos à beira da falência, a busca de meios de financiamento ampliou-se, possibilitando a especulação desembestada dos mercados, detentores de liquidez. A atividade económica foi desaparecendo, gerando cada vez menos receitas, enquanto o Estado se transformava em rede de segurança dos Bancos privados à custa dos contribuintes. A tudo veio juntar-se os empréstimos a juros agiotas hoje tutelados pela troika, que fizeram de Portugal um autêntico protetorado da Europa. O Estado metamorfoseou-se em penhorista de último recurso dos Bancos. Terá injetado cerca 3500 milhões de euros até final de 2012 no BPN, o Banco das figuras relevantes do PSD e de Cavaco Silva, com o choque negativo nas contas públicas que todos estamos a pagar. Tivemos ainda a garantia dada ao BPP e temos agora o Banif. E o Povo que pague. Do empréstimo da troika, 12 mil milhões de euros são para a Banca. Para o BCP foram três mil milhões e para o BPI uns 1300 milhões. Os restantes 7,7 mil milhões, o Governo não aplica na economia porque diz estar de prevenção no caso de a Banca voltar a carecer de ajuda! A pergunta é simples: Por que motivo o imperialismo financeiro – os mercados – não empresta diretamente aos bancos em falência? De facto, cavaqueia-se muito sobre a dívida pública para se ocultar a dívida privada e em especial a divida da Banca! A manobra pretende encobrir que se está a resolver os problemas do sistema financeiro à custa da dívida pública, à custa do corte de subsídios, dos salários, das reformas e do aumento brutal de impostos. Em Portugal e na Europa, os estados dilatam os seus défices orçamentais por causa do sistema financeiro, elevaram a sua dívida pública para salvar a Banca, mais concretamente, para salvar os banqueiros e os seus principais acionistas. A palavra «imperialismo» parece fora de moda nos últimos tempos, mas ela é, de facto, atual, e tem uma acuidade como nunca, pelo que para dar a volta a isto, imperioso será recuperar a soberania nacional e gritar, em alto e bom som «…Abaixo o imperialismo / Independência Nacional / Pois Claro.» Guidões, 21 de Janeiro de 2013 Atanagildo Lobo
A atual crise, que começou por ser financeira e depois passou para económica e mais tarde para social, começou em 2008 com a falência de um tradicional banco de investimento americano, que foi seguida, no espaço de poucos dias, pela falência técnica da maior empresa seguradora americana, criando o efeito dominó noutras grandes instituições financeiras mundiais. Em poucas semanas, a crise norte-americana atravessou o Atlântico e instalou-se, até aos dias de hoje, na Europa. Os governos passaram a socorrer ativamente as empresas financeiras em dificuldades, socorrendo os banqueiros com o dinheiro dos contribuintes, injetando nas empresas financeiras muitos milhões e milhões de dólares e de euros. Desde que a crise começou, o governo americano já injetou muitos triliões de dólares e os países da União Europeia já injetaram centenas de biliões de euros, na tentativa de salvar as instituições financeiras. Os países mais prejudicados pela crise financeira, depararam-se com milhares de empresas que abriram falência e consequentemente o flagelo social do desemprego instalou-se, atingindo valores recordes, principalmente nas camadas mais jovens. Uma autêntica chaga social, pois a maioria dos mais de 200 milhões de desempregados que existem em todo o mundo são jovens. Para que o emprego cresça ao mesmo ritmo da população, têm de ser ciados 600 milhões de empregos até 2020. É um futuro cheio de incógnitas de difícil resposta, mas é preciso que os decisores políticos ponham a economia real a funcionar. Desde já, pois amanhã pode ser tarde! Uma questão é colocada, com alguma veemência por muitos contribuintes é se o seu dinheiro não deveria ser canalizado para a economia real, geradora de emprego, em vez de ser injetado no setor financeiro, que mais parece um “saco sem fundo”. O sistema financeiro, se bem regulado (não foi o caso), pode ser o motor de uma economia de mercado, mas nos últimos anos não tem sido, bem pelo contrário, pois tem absorvido os recursos financeiros que deveriam ser para o desenvolvimento da economia. Os contribuintes, que vêm o seu dinheiro ser injetado, única e simplesmente, no setor financeiro, vociferam contra este estado de coisas e apelidam os financeiros e os especuladores de seres humanos desprovidos de escrúpulos, cujo único objetivo na vida é usurpar o seu semelhante e extrair o máximo de lucros. Um paradoxo: os financeiros, que foram os causadores da atual crise são os grandes beneficiários do dinheiro dos contribuintes. E continuam! A economia real é nobre, cria valor e prosperidade, retira pessoas da pobreza e é um sistema poderoso, criado pelos humanos, para elevar a sua existência e o seu progresso. O setor financeiro é a mão invisível ou poder invisível, que não é nem mais nem menos que um conjunto de déspotas financeiros que dominam e moldam o mundo a seu belo prazer, estão cheios de mentiras e são montes de pedras, cujo único sentimento é o cifrão. Os financeiros gananciosos são os grandes culpados pelo colapso da economia mundial. Os especuladores, gente sem rosto que opera na sombra e sempre legitimados pelos políticos que elegemos, procuram o lucro fácil à custa do sofrimento dos cidadãos comuns, terão de responder um dia pelos seus atos criminosos e os responsáveis terão de ser punidos pela situação dramática em que o mundo mergulhou. É preciso, com urgência! moreira.da.silva@sapo.pt
Correio do Leitor Jovem Corajoso Estava uma manhã muito chuvosa, quase não dava para ver o que se passava a um ou dois metros à frente. Eram aproximadamente 8.45 quando eu me dirigia para o meu local de trabalho, quando a escassos metros da minha casa, deparo-me com um carro parado com os piscas ligados e mais à frente uma mota tombada, sob a qual estava uma mulher que devido à grande quantidade de chuva, ao travar a mota, esta atirou-a para o chão. Após certificar-me que estacionava em segurança, aproximei-me da mota, já o condutor do carro socorria a senhora. De imediato reconheci a senhora e levei-a para sua casa, por seu lado, o jovem, levou a mota. Decidi escrever esta breve notícia pelo seguinte: quando à nossa volta só vemos exemplos menos bons e até apontamos o dedo à juventude, eis que este jovem é certamente o orgulho dos seus pais, vejamos: -De onde és? Perguntei. - De Santo Tirso e passo aqui todos os dias, trabalho na Savinor. -O que te levou a sair do carro, debaixo desta forte chuvada, sem guarda – chuva e socorrer a senhora? O jovem de mais ou menos 19 anos, simples, olhar sereno, todo encharcado, olhoume e disse-me: - Os meus pais ensinaram-me que quando visse alguém que precisasse da minha ajuda, o fizesse sem hesitações. Cada um seguiu seu caminho, mas não pude, durante todo o dia esquecer aquele jovem que podia ter passado e ignorado a situação mas que socorreu quem estava estendido no chão. Um bem-haja! L.M.
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24 de Janeiro de 2013
Pneus: sinais de alerta para trocar Até a viatura mais segura do mun- cante do carro. do torna-se perigosa se não tiver os Verifique regularmente a borracha. O pneus em perfeitas condições. código da estrada proíbe circular com um relevo inferior a 1,6 milímetros. As bolhas De forma a prolongar a durabilidade ou fissuras na borracha são também sidos seus pneus há alguns aspetos que nais de alerta que podem pôr em risco a deve ter em conta. Por exemplo, contro- segurança dos ocupantes da viatura, pois lar a pressão dos pneus uma vez por mês reduzem a aderência à estrada, sobretuou antes de viagens longas é importante, do em piso molhado. porque aumenta a longevidade, reduz o Conduzir de forma moderada também desgaste da borracha e poupa combustí- protege os seus pneus. Conduzir em piso vel. irregular, galgar passeios, lombas e buraA pressão baixa, por exemplo, pode cos, fazer acelerações e travagens brusaumentar o consumo entre dois e dez por cas aumentam o desgaste dos pneus e o cento. Se o carro estiver carregado, corri- consumo de combustível. ja a pressão dos pneus, que terá de ser Mas como tudo, o desgaste do dia a um pouco mais elevada. Para isso, o dia aliada às condições das vias, faz com melhor é seguir as indicações do fabrique haja uma necessidade de trocar os
Veja, com regularidade, estado dos pneus para evitar acidentes
pneus do seu carro. Esteja atento e verifique regularmente o estado geral dos pneus do seu carro, inspecionando os flancos laterais visíveis. Por norma, quando não conseguir evitar um buraco deve dirigir-se o mais rapidamente possível a uma oficina para verificar o pneu e a jante afetados. Nessas inspeções, poderá deparar-se com o diagnóstico de desgaste irregular, muitas vezes, devido ao mau alinhamento da direção. Aparentemente, o pneu pode parecer estar dentro dos limites mas, na faixa exterior ou interior, apresentar um desgaste bastante mais acentuado. Neste caso, peça à oficina para equilibrar a direção. Bolhas ou rasgos que atingem a tela lateral, por se raspar nos passeios, são motivo para trocar de pneus. Esse defei-
to pode provocar o rebentamento, sobretudo com o aquecimento nas viagens em autoestrada, e comprometer a segurança dos ocupantes. Mais difíceis de verificar, mas de igual importância, são as bolhas e os rasgos no flanco interior. Peça ajuda na oficina. Existem alguns defeitos que podem ser remendados, sobretudo os furos no piso do pneu. Oiça o parecer de um mecânico quando, na inspeção, detetar alguma anomalia e avaliar a viabilidade da reparação. Além destas situações, deve trocar os pneus quando o relevo atingir 1,6 milímetros ou os indicadores de desgaste dentro dos relevos longitudinais principais do pneu se encontrarem nivelados com o piso. Fonte: Deco Proteste
24 de janeiro de 2013
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Automóveis & Motores 19
Vantagens de comprar um veículo usado
1-Diversidade de escolha Ao escolher adquirir um veículo usado, usufrui da possibilidade de escolher entre uma enorme diversidade de marcas e modelos, das mais diversas épocas. Com alguma sorte, consegue ter acesso a um automóvel de gama alta, não muito antigo, por um preço igual ou inferior a um de gama baixa, e com níveis de qua-
Ao comprar carros usados, evita estar a despender quantias elevadíssimas na compra de um carro, o que, em tempos de crise, poderá tornar-se de grande utilidade na manutenção da sua estabilidade financeira. 3-Maior segurança na revenda. Ao comprar um carro com alguns anos já tem uma ideia bem clara do sucesso do modelo junto dos seus compradores, podendo assim determinar o nível de facilidade com que conseguirá revendê-lo. Se, por outro lado, optar por um carro novo, nem sempre pode possuir de imediato das informações necessárias à determinação do nível de aceitação geral do veículo. Ao comprar um carro novo, existe o Carros usados são uma boa opção neste período de crise risco de optar por um modelo que, lidade geral muito superiores. mente reduzidos pela a aquisi- imenso durante os primeiros três mais tarde, se revele extremação de um veículo que, quando anos, contribuindo assim para mente difícil de revender, e é nes2-Poupança devidamente escolhido, poderá que nem sempre todo o investi- se aspeto que um automóvel A compra de um carro usado até revelar-se de grande qualida- mento envolvido na sua compra usado lhe poderá oferecer diverpermite pagar valores extrema- de. Os carros novos desvalorizam se venha realmente a justificar. sas vantagens. fonte: http://razaoautomovel.com
Com a situação económica a piorar de dia para dia, muitas pessoas optam por comprar um carro usado em vez de carro novo, uma vez que o preço elevam-se para o dobro com a quantia exorbitante de impostos aplicados na transação de automóveis. Apesar do que muita gente possa pensar, nem sempre comprar uma viatura usada significa optar por uma solução desvantajosa. Fique a conhecer algumas das vantagens em adquirir viaturas usadas.
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24 de Janeiro de 2013
Cuidados para uma pintura automóvel impecável A pintura é o primeiro aspeto de uma viatura a ser avaliada. Uma pintura mal cuidada, além de causar má impressão, desvaloriza o veiculo.
adequada do veículo, pois, além de não conseguir eliminar todos os resíduos, riscam e acabam por arruinar definitivamente a pintura. Felizmente, todos estes defeitos podem ser corrigidos. Por mais incrível que possa Existem alguns cuidados que parecer, as lavagens frequentes, ajudam a prevenir os riscos e que especialmente as automáticas ajudam na sua eliminação, que ou com vassouras, não conse- é importante conhecer para manguem proporcionar uma lavagem ter a pintura da sua viatura sem-
Atualize a pintura do seu automóvel
pre impecável. 1-Manter o carro limpo. A sujeira sólida, como fezes de aves, cascalho de árvores, lama seca e poeira, pode danificar a pintura do veículo se não for removida rapidamente. 2-Se lavar o carro na lavagem automática, o ideal seria que o jato de água fosse usado com baixa pressão e manuseado com cuidado. Já as escovas e panos utilizados devem estar bem limpos, pois a sujidade acumulada pode arranhar a pintura. Se lavar o carro em casa, é recomendado usar produtos adequados, como champô próprios ou sabão neutro. Antes de esfregar, deve retirar a sujidade com água. 3-Encerar e polir com regula-
ridade, no mínimo a cada 90 dias, é importante para conservar a pintura e a boa aparência. 4-A forma mais simples para proteger a pintura da viatura é aplicar cera automóvel, criando uma camada que reduz a ação da oxidação da tinta ou do surgimento de manchas por produtos químicos. 5-Quando a pintura está queimada ou com riscos profundos é necessário polir a carroçaria. Esta ação retira a menor parte possível da camada mais superficial da pintura, o verniz, deixando-a com um aspeto revigorado. No entanto, não deve polir a sua viatura mais de três vezes durante a vida útil, sob pena de retirar todo o verniz, apagando o brilho
e reduzindo o nível de proteção. 6-A pintura lisa ou sólida é a mais comum (e mais barata) e usa apenas pigmentos de cores. Utiliza-se laca ou esmalte para essa camada. Na pintura metálica, a tinta recebe a chamada carga de efeito, ou seja, laca acrílica e pigmentos de alumínio que deixam a superfície brilhante. A pintura perolizada leva pó de pérola e pigmento de mica (de origem mineral), que tornam as cores mais intensas. Embora a formulação das tintas tenha evoluído consideravelmente nos últimos tempos, tornando a superfície pintada mais resistente ao ataque de produtos químicos, certos cuidados devem ser tomados para mantê-la em ordem.