7 de março de 2013 N.º 413 ano 11 | 0,60 euros | Semanário
Diretor Hermano Martins
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Atualidade págs. 8-13
Mais de 120 mil na Feira
Polícia pág. 3
GNR fiscalizou café
Três feridos em despiste
Acidente pág. 20
2 Atualidade
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Missão Sorriso 2012
7 de março de 2013
Feira Exponor InHouse
Agenda
ACES Santo Tirso/Trofa recebe apoio de 4200 euros O Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Grande Porto I Santo Tirso/Trofa é uma das 43 instituições que vai ser apoiada pela Missão Sorriso 2012. Quatro mil e duzentos euros é o valor atribuído ao ACES de Santo Tirso/Trofa para usar na administração de hipodermóclise (é a administração de fármacos ou hidratação por via sub cutânea) no domicílio. Foi numa cerimónia que decorreu na quinta-feira, dia 27 de fevereiro, no Auditório do Edifício Egas Moniz da Faculdade de Me-
dicina de Lisboa – Hospital de Santa Maria, que foram apresentadas as instituições e os projetos meritórios, que este ano vão receber o apoio da Missão Sorriso, nas áreas da Saúde Infantil, Envelhecimento Ativo e Luta Contra a Fome. No ano em que comemora o seu 10º aniversário a ajudar “quem mais precisa”, a Missão Sorriso angariou “cerca de 1.4 milhões de euros”, dos quais 912 mil foram distribuídos, durante quinta-feira, por 43 instituições portuguesas. P.P.
Cruz Vermelha da Trofa com nova direção O salão nobre da Associação Humanitária dos Bombeiros da Trofa vai ser palco da apresentação e tomada de posse da nova direção da Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), no próximo sábado, dia 9 de março.
Numa cerimónia presidida pela Direção Nacional da CVP, será ainda condecorada Odete Sousa Pedroso, ex-presidente da delegação da Trofa. Após o evento, que terá início pelas 16 horas, será servido um Porto de Honra. P.P.
Espetáculo musical “Ele pagou por nós” em S. Mamede De forma a “angariar fundos” para as festas em honra do Divino Espírito Santo, em S. Mamede do Coronado, a comissão de festas vai levar a palco o espetáculo musical “Ele pagou por nós”, bem como organizar um almoço onde a feijoada é a rainha. As iniciativas vão decorrer no dia 17 de março, na antiga fábrica Pesafil, situada na Rua Vila S. Mamede do Coronado. O espetáculo musical, com início pelas 16 horas, tem o custo de cinco euros. Caso também pretenda almoçar, antes da sessão, o preço é de dez euros, com acesso ao musical. O almoço inclui a feijoada e sobremesas, sendo que as bebidas são pa-
gas separadamente. Devido ao local do espetáculo, as “entradas são limitadas”. Para reservar os bilhetes, pode contactar os membros da comissão Jorge Moreira (936 170 720/ 938 761 186), Manuel Silva (912 599 738) ou Joaquim Moutinho (934 283 545). O espetáculo musical “Ele pagou por nós”, levado à cena pelo Coro Infantil do Menino Jesus da Paróquia de Gulpilhares, é baseado nos últimos momentos de Jesus antes da crucificação, encenado de “uma forma moderna” para poder ser visto em família ou por crianças da catequese. P.P.
Participação da APVC com balanço “positivo” Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
A Associação para a Protecção do Vale do Coronado marcou presença na Feira Exponor InHouse, em Matosinhos, que decorreu de 22 de fevereiro a 3 de março. Numa “maratona” de dez dias, “alguns voluntários” da APVC - Associação para a Proteção do Vale do Coronado representaram-na na feira Exponor InHouse – Salão da Casa ao Jardim – Mobiliário, Iluminação e Piscinas, através de “vários colóquios”, um stand e um “mercadinho biológico”, que serviu de apoio à “promoção e divulgação do Vale do Coronado”. De acordo com fonte da coletividade, no stand, os painéis sobre “A Produção de Arte Sacra no Vale do Coronado” e seis obras de Jorge Brás, escultor de S. Mamede do Coronado, suscitaram “a atenção do público e a urgência em salvaguardar e assegurar o futuro desta nobre arte”. Também a exposição de fotografias do Vale do Coronado, da autoria dos fotógrafos mamedenses Pedro Duarte e Fábio Arantes, deram ainda “mais visibilidade à região”, acrescentou.
Ficha Técnica Fundadora: Magda Araújo Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa, Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setor desportivo: Diana Azevedo, Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago
As árvores de floresta autóctone e de jardim, bem como “algumas dezenas” de vasos de ervas aromáticas, vincaram “a componente agroecológica”. No “mercadinho biológico” podiam encontrar-se “colheitas da horta e do pomar” de produtores certificados da Trofa, como Joana Teixeira, do Cantinho Biológico, bem como de Vila Nova de Famalicão e da Maia. Já nos colóquios da APVC, com “vários palestrantes”, três deles oriundos de S. Romão do Coronado, foram abordados “temas tão variados”, como a construção de jardim, vermicompostagem, tratamento de água e manutenção de lago, produção de cerveja caseira, alternativas aos produtos de beleza e de limpeza, ervas aromáticas, cogumelos, orquídeas e flores comestíveis. Segundo a mesma fonte da associação, estes registaram uma “boa adesão do público”. Tendo a coletividade angariado “mais sócios/amigos para a nobre causa do Vale do Coronado”, o balanço da presença da APVC na Exponor InHouse 2013 só poderia ser “positivo”. “Muita gente dita urbana ficou surpreendida por, no concelho na Trofa, mesmo em tempos de crise, existir uma associação tão ativa”, concluiu. Nota de redação
Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter Costa Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt
Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 Depósito legal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo
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Dia 09 9.30-13 horas: Colheita de sangue, no salão polivalente dos Bombeiros Voluntários da Trofa 15 horas: Inauguração Exposição “Vinte e um poetas mais um” de Avelino Leite, na Casa da Cultura da Trofa 16 horas: Chá de Afetos, na Escola Secundária da Trofa - Cerimónia de tomada de posse da nova direção da Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa, no salão nobre dos Bombeiros Voluntários da Trofa 16:30 horas: Compromisso dos acólitos da Vigararia Trofa/Vila do Conde, na Igreja Nova de S. Martinho de Bougado Dia 10 11 horas: Marítimo B-Trofense 15 horas: Vila Chã-Bougadense - S. Romão-Medense Dia 11 20.30 horas: Jantar interclubes do Rotary Club da Trofa, no restaurante Julinha Dia 12 10 horas: Comemoração do Dia Mundial da Proteção Civil, no monte de Santa Eufémia, em Alvarelhos
Farmácias de Serviço Dia 07 Farmácia Nova Dia 08 Farmácia Moreira Padrão Dia 09 Farmácia de Ribeirão Dia 10 Farmácia Trofense Dia 11 Farmácia Barreto Dia 12 Farmácia Nova Dia 13 Farmácia Moreira Padrão Dia 14 Farmácia de Ribeirão
Telefones úteis Bombeiros Voluntários da Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714
Polícia 3
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GNR fiscalizou café ção de fiscalização a um café aí situado. Resultado: Várias pessoas Os militares da Guarda foram identificadas pelos militaNacional Republicana da res, sendo que duas delas tiveTrofa levaram a cabo uma ram que ser levadas para o posoperação de fiscalização a to da Trofa, por não terem consium café em S. Martinho de go nenhuma identificação. Bougado. Várias pessoas foNada de ilícito foi encontraram identificadas. do e ninguém foi constituído arguido. O aparato montado junto à Segundo fonte da GNR, a operotunda do Catulo, em S. Martiração faz parte de um plano de nho de Bougado, cerca das 15 fiscalização a estabelecimento. horas de terça-feira, dia 5 de marA hora escolhida tem a ver ço, não passava despercebido a com o facto de ser considerada, quem passava nas imediações. pelas forças da autoridade, o Quatro viaturas e vários mi- ponto alto, devido à presença de litares da Guarda Nacional Re- muitos clientes. publicana (GNR) da Trofa fecharam durante cerca de 30 minuCarteirista furtou tos a Rua Infante D. Henrique, senhora na Feira Anual para procederam a uma operaA afluência de pessoas duPatrícia Pereira
Hermano Martins
Apanhado a furtar no local de trabalho Os responsáveis de uma empresa de metalurgia, situada na Trofa-Velha, em Santiago de Bougado, apanharam em flagrante um funcionário a furtar materiais ferrosos, no valor de cerca de 250 euros. Tudo terá acontecido cerca das 20.10 horas de quinta-feira, dia 28 de fevereiro, quando um homem com cerca de 40 anos, funcionário da empresa, estava a furtar os materiais ferrosos. Foi através do sistema de videovigilância, que os responsáveis da empresa viram o funcionário a cometer o delito e chamaram de imediato os militares da Guarda Nacional Republicana da Trofa, que o deteve e notificou para comparecer em tribunal na manhã de sexta-feira. A medida de coação aplicada pelo juíz foi 70 dias de multa, a cinco euros diários, num total de 350 euros.P.P.
GNR identificou várias pessoas
rante a tarde de domingo, dia 3 de março, na Feira Anual da Trofa, no Mercado/Feira, permitiu a um carteirista furtar a carteira a uma senhora. A moradora em S. Martinho de Bougado, com 45 anos, tinha a carteira no bolso direito, quando um indivíduo se apoderou dela. Além dos cartões de multibanco, a carteira continha 80 euros.
Indivíduos partem vidro para furtar dinheiro O interior de uma viatura, que estava estacionada junto à Escola Básica e Jardim de Infância de Bairros, em Santiago de Bougado, foi alvo de uma visita dos amigos do alheio. Quando a condutora, mãe de uma aluna da escola, estacionou a viatura junto ao estabelecimento de ensino para ir buscar a sua
filha, cerca das 17.15 horas de segunda-feira, dia 4 de março, não imaginava o que lhe iria acontecer. Enquanto foi buscar a filha, desconhecidos aproveitaram o momento para se apoderarem do dinheiro e documentos da senhora, que estavam no interior do veículo. Quando a condutora regressou à viatura, encontrou o vidro partido.
Condutores de ciclomotor detidos por infração Dois condutores de ciclomotor foram detidos e notificados para comparecerem em tribunal pelos militares da Guarda Nacional Republicana (GNR) da Trofa, por terem violado o Código da Estrada. Na quinta-feira, dia 28 de fevereiro, cerca das 15 horas, um homem foi detido na Rua Horizonte, em S. Romão do Corona-
do, por conduzir um ciclomotor com uma taxa de 2.36 gramas de álcool por litro de sangue. A GNR notificou o indivíduo para comparecer em tribunal na sexta-feira, onde lhe foi aplicada como medida de coação três meses de prisão, que foram substituídos por 90 dias de multa, a 7.50 euros diários, num total de
675 euros, e 12 meses de pena suspensa. Já namanhã de terçafeira, dia 5 de março, um homem de 37 anos foi detido em Covelas, por conduzir um ciclomotor sem habilitação para o efeito, uma vez que a licença tinha expirado. Foi notificado para comparecer durante a tarde no tribunal, no entanto o homem foi absolvido.P.P.
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7 de março de 2013
A importância da educação e formação de adultos
Dia de Fonteleite junta comunidade educativa A sessão de debate contou com um público participativo Daniela Ferreira
Autarquia promoveu mais um debate integrado no Projeto Educativo Municipal, desta vez sobre a educação e formação de adultos. No âmbito do Projeto Educativo Municipal e da Carta Educativa, a Câmara Municipal da Trofa organizou a primeira sessão de debate a 28 de fevereiro, no auditório da Escola Secundária da Trofa, sob a temática “Educação e Formação de Adultos: contributos para o Projeto Educativo Municipal”. Luís Rothes, da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto, e Joaquim Coimbra, da Faculdade
de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto, foram os oradores presentes no debate, sob a moderação de Olívia Santos Silva, coordenadora da Plataforma Interinstitucional para a Formação e a Qualificação no concelho. A sessão de debate foi “produtiva com o público a intervir e a contribuir para traçar vários caminhos a seguir na área da formação de adultos, concluindo que a necessidade de formação ao longo de toda a vida aplica-se a todos os níveis de aprendizagem e diz respeito a todas as fases da vida”, afirmou fonte da autarquia. Esta iniciativa tem como objetivo a “definição de uma polí-
tica educativa local, para o planeamento estratégico e sustentado da educação”. Para a presidente da Câmara Municipal da Trofa, Joana Lima, é “essencial olhar e atuar no campo educativo numa perspetiva integradora, visando eliminar fragilidades, mobilizando os colaboradores em relação às necessidades dos educandos e dos educadores”. Ainda no âmbito do projeto Educativo Municipal e da Carta Educativa, a autarquia trofense vai organizar novas sessões temáticas como “As Políticas de Juventude”, em março, “A Escola a Tempo Inteiro”, em abril, e “A Educação Especial”, no mês de maio.
“Um mês, um autor” começa com homenagem a Ilse Losa A Casa da Cultura da Trofa assinala o centenário do nascimento da escritora Ilse Losa, com a exposição “Um mês, um autor”. Esta iniciativa é promovida pela Câmara Municipal através
da Biblioteca Municipal Prof. Doutor António Cruz. Ilse Losa nasceu a 20 de março de 1913, em Hanôver, Alemanha, e faleceu na cidade do Porto, a 6 de janeiro de 2006.
Autora de obras de literatura infantil, traduziu para português vários escritores de língua alemã e dinamarquesa e para alemão vários autores portugueses. A sua obra narrativa e poética é direcionada a crianças e jovens. Esta escritora recebeu mais de dez prémios e distinções e, ainda hoje, é uma referência na literatura infanto-juvenil. Através desta exposição bibliográfica, a autarquia trofense presta a sua homenagem à escritora que esteve radicada em Portugal. Esta será a primeira exposição enquadrada no ciclo anual “Um mês, um autor” que, como o nome indica, homenageará um autor, mensalmente. Esta mostra dedicada a Ilse Losa está patente até 28 de março. D.F.
Pelo “terceiro ano consecutivo” a Associação de Pais da Escola Básica e Jardim de Infância de Fonteleite, em S. Romão do Coronado, organizou na noite de sexta-feira, dia 1 de março, o Dia de Fonteleite. Uma data que junta antigos e atuais funcionários, professores, alunos e membros da associação num momento de “confraternização”, onde “não faltou a alegria e a boa disposição”. Depois da conversa acompanhada por “um pequeno lanche”, seguiuse o cortar do “tradicional bolo de Fonteleite”, pelo presidente da Associação Carlos Fernandes. “Foi mais um excelente dia
de Fonteleite. De entre os contactos que temos dos antigos membros, há sempre outros que não conseguimos contactar. Lamentamos quem não veio, pois foi um reviver de situações nesta escola. Fonteleite é comum a todos e deixa sempre marcas positivas em quem passa por aqui. Para o próximo ano, há mais”, mencionou Carlos Fernandes. A Associação de Pais pondera que este evento seja sempre realizado na primeira sexta-feira de março, por ser uma altura em que não haja “grandes eventos” quer na vida das pessoas quer na própria escola. P.P.
MultiOpticas eleita Marca de Confiança Com 65 por cento dos votos dos inquiridos, a MultiOpticas foi eleita Marca de Confiança dos portugueses, num estudo levado a cabo pelas Seleções Readers Digest. O estudo “pan-europeu anual” é levado a cabo simultaneamente em 13 países e auditado pela consultora inglesa Dalton, com um questionário de oito páginas, que demora cerca de 55 minutos a ser respondido pelos leitores da publicação, que tem 85 mil assinaturas. Identificando o que as marcas precisam de ter para serem consideradas de confiança, destacam-se atributos como “o bom serviço e qualidade, o bom atendimento, ser socialmente responsável, conhecer bem o cliente e ser uma marca fiável”. No ano em que celebra 25 anos, este “voto de confiança” vem acentuar o compromisso da marca MultiOpticas, reconhecida agora neste estudo pelos portugueses, liderando fortemente o mercado e distinguindo-se da concorrência. “Ser eleita ‘Marca de Confiança’ é muito gratificante e prestigiante para a nossa
marca. Ao longo dos anos, continuamos a surpreender os portugueses com os nossos produtos eyewear, sempre acompanhados de excelentes ofertas, nunca descurando a qualidade e o profissionalismo que nos caracterizam. Esta distinção é a prova que o nosso caminho é o certo, reforçando a continuidade da nossa estratégia”, afirmou Rui Borges, CEO da MultiOpticas Portugal. A MultiOpticas vê assim reconhecida “a contínua aposta num serviço mais focado” na necessidade dos clientes, aumentando os seus níveis de confiança através de “ofertas mais transparentes, muito claras e com a melhor relação qualidade/preço”. No ano em que comemora 25 anos de existência, a marca mostra-se “empenhada na estratégia de uniformização” das lojas já existentes, bem como na aposta no mercado português, com um plano de expansão que visa atingir um total de 190 lojas até 2015.
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7 de março de 2013
Assembleia de Alvarelhos
Contas de 2012 aprovadas por unanimidade Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
A Assembleia de Freguesia de Alvarelhos aprovou por unanimidade, em sessão ordinária, o relatório e contas de 2012 e os protocolos de Delegação de Competências para o ano de 2013 e da repavimentação da Rua Santa Maria, entre a Junta e a Câmara da Trofa. Numa sessão ordinária onde os membros do PSD Sérgio Quelhas e Camilo Carneiro faltaram “por motivos profissionais”, a Assembleia de Freguesia de Alvarelhos discutiu e aprovou o relatório de atividades e contas de gerência de 2012, bem como os protocolos de competências entre a Junta e Câmara Municipal da Trofa, para o ano de 2013 e para a repavimentação da Rua Santa Maria. Na discussão do relatório de atividades e conta de gerência de 2012, o membro do Partido Socialista (PS), José Júlio, quis ser esclarecido sobre as rubricas “materiais de escritório” no valor de “2228 euros”, “encargos das instalações” em “2592 euros”, e em “outras” a seguir ao Grupo Cultural e Recreativo de Alvarelhos no valor de “1540 euros”, presentes nas despesas em aquisições e serviços. Em resposta, Joaquim Oliveira, presidente da Junta de Freguesia, explicou que a primeira rubrica tem a ver com o material que “foi gasto ao longo do ano”. Já o valor dos encargos das instalações é referente às “despesas da água, das taxas de saneamento mais a energia elétrica”. Quanto à rubrica “outras”, Joaquim Oliveira pensa tratar-se de “um donativo” que foi entregue ao Rancho Folclórico de Alvarelhos. O presidente da Junta infor-
mou ainda que a nível de “receitas correntes” estava previsto receber cerca de “116 mil” euros, mas acabou por ser cerca de “130 mil”. Este “acréscimo” está relacionado com “receitas extraordinárias relativas ao cemitério”. Colocado à votação, o relatório de atividades e contas de gerência de 2012 foi aprovado por unanimidade. No terceiro ponto da ordem de trabalhos, referente ao Protocolo de Delegação de Competências para o ano de 2013, Joaquim Oliveira explicou que em termos de verbas é “igual ao do ano passado”, em que se regista uma “redução muito significativa em relação ao protocolo de 2011”. Já os “encargos e obrigações” é que “aumentaram muito”. “Como diz o ditado, a gente vai tentando segurar e vamos tentando levar a bom porto as situações de forma a que a gente minimize os efeitos colaterais que isso possa ter nas nossas populações”, declarou. Não havendo questões por colocar por parte dos membros da Assembleia, o documento foi posto à votação e aprovado por unanimidade. O último ponto a ser discutido foi o Protocolo de Delegação de Competências para a repavimentação da Rua Santa Maria junto à ponte Juncal, que vai pôr fim a uma “polémica” que já dura “há mais de três anos”, afirmou o autarca. Recorde-se que o problema na Rua Santa Maria, junto à “ponte Juncal”, surgiu numas “obras” que a empresa “Águas do Noroeste” fez e que, segundo Joaquim Oliveira, ficaram “mal feitas em termos de execução”. Aquando das obras, a empresa utilizou “uma giratória” que “escavou de um lado e depois do outro, meteu o tubo e depois pegou na terra e empurrou com a pá”. Com a utilização da via, principalmente pelos camiões, a es-
Assembleia foi unânime na aprovação dos pontos
trada foi “abatendo” e, com a vinda do “primeiro inverno”, começou a “funcionar como uma bacia”. “Houve uma primeira fase em que defendi que quem deveria corrigir aquilo era a Águas do Noroeste, mas os nossos técnicos da Câmara e da Trofáguas são ouvidos de mercador e mesmo com uma reunião aqui, onde estava a Junta de Freguesia, a Câmara, a Trofáguas e a Águas do Noroeste, não valeu de nada estar a explicar tudo o que foi feito e que a responsabilidade era única e exclusivamente da Águas do Noroeste”, contou, mencionando que a empresa ilibou-se de “qualquer tipo de responsabilidade, com a conivência dos técnicos da Câmara”. Por essa razão, para o presidente da Junta “os técnicos da Câmara é que deviam ser responsabilizados”, sendo que o dinheiro que vem da Câmara e o que “a Junta vai gastar” devia ser pago “dos bolsos dos técnicos”. “Se pagassem do bolso deles de certeza que, no futuro, acautelavam muito mais os interesses de quem eles têm a obrigação de defender”, acrescentou. Joaquim Oliveira contou que “não é com mil euros que se vai resolver aquele problema”, no entanto, prefere “resolvê-lo e gas-
tar alguma coisa que devia ser gasto noutro tipo de trabalho”. Também para José Júlio, mil euros “não é dinheiro para a intervenção que se tem a fazer”. O membro do PS disse ao autarca que esta intervenção podia “vir mais à frente um bocadinho”, pois é necessário levantar “os paralelos” que estão no “final da Rua Santa Isabel”. O presidente da Junta respondeu que a “área que estava prevista intervir” era “desde o tabuleiro da ponte até dez metros para cá (do edifício da Junta)”, correspondendo à “área abatida”. Posto à votação, também o Protocolo de Delegação de Competências foi aprovado por unanimidade. Joaquim Oliveira ameaça agir judicialmente contra presidente da Câmara No período de intervenção do público, Pedro Sousa, relativamente ao protocolo da repavimentação da Rua Santa Maria, recordou “uma moção” que a Assembleia de Freguesia de Alvarelhos entregou na Assembleia Municipal. Sendo “membro suplente” da mesma, fez questão de “chatear a cabeça ao presidente da mesa”, João Fernandes, ao questionar a razão
pela qual a moção “não era discutida”, tendo-lhe este respondido que como “só se referia a Alvarelhos, não ia estar a abrir um assunto apenas e só relativo” à freguesia. “Como se a freguesia não fosse suficientemente importante para ter um assunto discutido na Assembleia Municipal. Se o presidente da Junta estivesse a roubar algum dinheiro, de certeza que esse tema era debatido na Assembleia Municipal de fio a pavio”, salientou. Pedro Sousa lamentou que não tenham conseguido “convencer a Câmara Municipal a acionar as tais garantias bancárias”, questionando Joaquim Oliveira “se tem noção se a autarquia as vai acionar” e, se não, “se mantém a palavra de avançar por via judicial”. O autarca respondeu que “não tem a informação se a Câmara já mandou acionar ou não”, mas que “dentro em breve” vai questionar a autarquia. Caso a Câmara não prossiga, a Junta de Freguesia vai agir “judicialmente contra a Câmara Municipal da Trofa e a Trofáguas” e apresentar uma “queixa” ao “Ministério Público” contra “a presidente da Câmara, Joana Lima, e o presidente da Trofáguas”, Luís Rebelo.
Tomada de posse da direção da JSD Trofa A Juventude Social Democrata da Trofa está a preparar para este sábado, dia 9 de março, um “mega jantar” de tomada de posse dos novos órgãos da Comissão Política Concelhia, bem como dos núcleos residuais de Santiago e S. Martinho de Bougado, Alvarelhos e
Covelas. Na tomada de posse, com início pelas 20 horas, no Solar da Pedra, antiga Quinta Zé Emílio, em Santiago de Bougado, estarão presentes Sérgio Humberto, candidato à Câmara Municipal da Trofa pela coligação PSD/CDS-PP, Renato
Pinto Ribeiro, presidente da Comissão Política Concelhia do CDS-PP da Trofa, Hugo Soares, deputado da Assembleia da República e presidente da JSD Nacional, e Simão Ribeiro, deputado da Assembleia da República e presidente da JSD Distrital do Porto. P.P.
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7 de março de 2013
Sessão de cinoterapia na APPACDM da Trofa Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Alunos da APPACDM tiveram oportunidade de contactarem com cães, numa sessão de cinoterapia promovida com a colaboração da clínica veterinária Casa de Saúde Animal. Sabia que um humano, durante o contacto com o cão, liberta noradrenalina (neurotransmissor do sistema nervoso) que melhora o sistema imunológico e reduz o cortisol, diminuindo o stress e relaxando a musculatura de todo o corpo? Esta é uma das mais-valias da cinoterapia, que utiliza os cães como instrumento terapêutico e que foi utilizada na APPAC DM (Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Defi-
ciente Mental) da Trofa, no dia 26 de fevereiro. A iniciativa contou com a colaboração da clínica veterinária Casa de Saúde Animal, representada por Daniela Pinheiro, Márcio Silva (acompanhado da cadela labrador Maggie), Pedro Baptista (acompanhado com a cadela rottweiler Sacha), Suzana Correia (acompanhada com o cão de raça indefinida Rafa), Alexandra Correia (acompanhada com a gata Triskle) e Cláudio Pinto (acompanhado com a cadela labrador Maggie). Nesta terapia, “o cão serve como um agente facilitador para que os terapeutas desempenhem as suas atividades”, nas quais “são aplicadas técnicas de acordo com cada grupo de pessoas selecionadas”. “As atividades dependem da necessidade e da patologia pre-
Cerca de 30 alunos da APPACDM participaram na sessão
sente”, no entanto, a sessão “gira em torno da afetividade e do vínculo que o paciente passa a ter com o animal”, afirmou fonte da Casa de Saúde Animal. Junto dos portadores de necessidades especiais, a ci-
Câmara “empenhada” na requalificação de espaços verdes Os moradores do empreendimento de habitação social de S. Martinho de Bougado receberam um desafio da Câmara Municipal da Trofa: requalificar os espaços verdes integrados no complexo habitacional. Esta ação tem como principal objetivo sensibilizar e envolver os moradores na manutenção e preservação dos espaços verdes. A última iniciativa realizou-se no passado dia 25 de fevereiro, em colaboração com a Divisão de Ambiente, e o balanço final foi “francamente positivo”, realçou fonte da Câmara Municipal. Nesta iniciativa “continuaram os trabalhos já iniciados em sessões anteriores de requalificação dos espaços comuns e o grupo
noterapia ajuda “a desenvolver a sua independência, auxilia nas atividades da vida diária, aumenta a autoestima e melhora a qualidade de vida dos seus assistidos”. Cerca de 30 alunos da APPA
CDM da Trofa praticaram na sessão “num ambiente de alegria e boa disposição, tendo os cães estimulado os alunos às brincadeiras, carícias e conversas, novos estímulos e conquistas”, concluiu.
Atividades do Dia Mundial da Proteção Civiladiadas Devido às condições meteorológicas adversas, as atividades programadas para assinalar o Dia Mundial da Proteção Civil na Trofa, marcadas para o dia 5 de março, foram adiadas para a próxima terça-feira, dia 12 de março. O programa preparado pela Câmara Municipal da Trofa mantém-se e o executivo espera que seja “uma jornada de sensibilização e informação”, com “diversas atividades” ao ar livre e em contacto com o meio ambiente para as crianças das escolas do concelho. “Cerca de 200 crianças” vão invadir o Monte de Santa Eufémia, em Alvarelhos, para participarem nas ações de informação, pro-
Requalificação teve balanço “positivo”
de formandos manteve-se empenhado em manter os jardins e as
hortas do empreendimento cuidadas”. Os moradores encontram-se “empenhados nesta atividade” que, para além da requalificação dos espaços verdes, visa também a convivência entre todos os envolvidos. Este projeto insere-se na estratégia de intervenção social da autarquia nos empreendimentos habitacionais, onde pretende “continuar a desenvolver projetos e ações que conduzem à promoção do bem-estar da população e à sua plena inclusão cívica e social”. D.F.
movidas e dinamizadas pelos Bombeiros Voluntários da Trofa, e nas demonstrações protagonizadas pelos técnicos da ASVA – Associação dos Silvicultores do Vale do Ave e técnicos da BMIF – Brigada Municipal de Intervenção Florestal. O dia contará igualmente com ações de sensibilização ambiental organizadas pelos técnicos da autarquia. Nas atividades, que vão decorrer durante todo o dia, entre as 10 e as 12 e as 14.30 e as 16.30 horas, vão estar presentes os Clubes de Proteção Civil do Jardim de Infância (JI) de Feira Nova, da Escola Básica (EB) 1/JI de Paradela, da EB1/JI de Querelêdo, da EB1/JI de Cedões e da EB 2/3 de Alvarelhos, que aceitaram o desafio lançado pela autarquia. Como forma de comemorar o Dia Mundial da Proteção Civil, será ainda apresentado o projeto “Escola Segura” por parte da GNR. P.P.
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7 de março de 2013
Evento foi uma festa com boa comida, música e até com o “bispo do Benfica”
Feira Anual exalta tradições e outras paixões Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
O espírito popular invadiu a Feira Anual nas suas mais diversas formas, tornando o evento numa ocasião inédita no concelho para se viver as tradições de um país que ainda sorri, apesar dos tempos de austeridade. No segundo dia do certame, as concertinas atraíram as atenções dos curiosos e adeptos dos cantares ao desafio. O tocador Armindo Silva, de Braga, afirmava que “quando os amigos aparecem com o mesmo espírito, a festa torna-se engraçada”. A ele juntaram-se outros tocadores de Guimarães, Vila Nova de Famalicão e Trofa. Mas não foram só os homens da concertina que vieram de longe para visitar a Feira Anual da Trofa. O NT e a TrofaTv cruzaram-se com muitos populares de vários concelhos vizinhos que não quiseram perder esta edição. A última vez que Júlia Viana, da Maia, visitou o certame ainda este se realizava no Parque Nossa Senhora das Dores. Na hora
de avaliar o crescimento do evento, é perentória: “Evoluiu muito mesmo”. Joaquim Ferreira viajou de Santo Tirso com os mais pequenos para lhes mostrar “as máquinas e os animais”. Estreante a visitar a Feira, elogiou as potencialidades do certame e mostrouse agradado com que viu: “Está a ser interessante”. Também tirsense, Manuel Martins já é um habitué nestas andanças, até porque é “da arte”. O agricultor aproveitou para “ver os animais” e visitar “o senhor” que lhe vendeu “um trator”, há três anos, durante o certame. Carlos Moreira, de Vila do Conde, também é agricultor e felicitou “a organização”, porque “continua a ser ímpar nas atitudes e nos procedimentos para com a agricultura e para com os cidadãos deste concelho”. “Esta feira continua a motivar os consumidores para adquirir produtos nacionais. É diversificada e enquadra-se bem com a evolução do setor agrícola, assim como com as campanhas de produção que se vão desenvolver de imediato, que são o milho e a batata, proporcionando quer a produtores, quer a consumidores,
“Bispo do Benfica” estreou nova indumentária na Feira Anual
um equilíbrio económico-financeiro”, afirmou. “Bispo do Benfica” faz furor na Feira Se no sábado havia já quem apontava para um acréscimo do número de visitantes, no domingo as filas repletas e o recinto a abarrotar eram sinónimo de sucesso. Valeu a ajuda de S. Pedro por afastar as nuvens carregadas que as previsões meteorológicas apontavam para a Trofa.
E por falar em crenças, a Feira Anual também foi poiso de um bispo, não ligado à igreja, mas à Catedral lisboeta. Miguel Costa, mais conhecido pelo bispo do Benfica, estreou a sua nova batina no dia em que o Benfica iria tirar o 1º lugar ao Futebol Clube do Porto. Posicionado em frente ao fumeiro da Salgueirinha, local de trabalho, o benfiquista explicou que a ideia surgiu “numa brincadeira de Carnaval” em 2012 e desde aí faz furor por onde pas-
sa. “Quando vou a Lisboa é quase como ir o Papa a Roma. São milhares e milhares de fotografias, há pessoas que chegam ao ponto de se ajoelharem e pedirem um milagre. Eu não sou Deus, mas às vezes até pareço”, disse, em tom de brincadeira. A nova indumentária parece ter dado sorte ao Benfica que, mesmo sem fazer muito, lá venceu o Beira-Mar e tomou o 1º lugar. Valeu também a oração de quem acredita até ao fim: “O Benfica é um clube com culto para milhões de pessoas. Uma manifestação desta grandeza precisava da sua bíblia, por isso cá está ela. Ao ler este livro eu fiquei a saber coisas que desconhecia, outras que até nem me lembrava. O glorioso Artur Semedo é que sintetizava bem esta paixão pelo clube e dizia em voz alta ‘o Benfica é a maior religião e o maior clube do mundo’. Viva o Benfica, viva ao Fumeiro da Salgueirinha e obrigado ao meu patrão, do fundo do coração”. Clubismos à parte, a Feira Anual foi para muitos uma festa, onde não podia faltar a boa gastronomia, o convívio e a música. Para o ano há mais.
Empresas aproveitam certame para apresentar novidades Patrícia Pereira Cátia Veloso
Não só uma aposta no desenvolvimento local, a Feira Anual da Trofa continua a ser uma mostra do setor primário, sendo importante a nível económico para as empresas que nela participam. Nesta edição de 2013, a Feira Anual da Trofa contou com a participação de cerca de 150 expositores. Foi em 2003, que a recémfundada Gondimil esteve pela primeira vez na Feira Anual da Trofa e, a partir daí, não falhou uma edição do certame. “Resistente” na Feira, o responsável Avelino Oliveira afirmou ser “importante” marcar presença, pois é desta forma que dá “a conhecer” e “divulga” os produtos que tem, tentando “sempre ter algumas novidades” e aproveitando para “conviver, conversar e ver as necessidades dos agricultores” em termos de equipamentos agrícolas. Nesta 67ª edição da Feira Anual, a empresa tinha no seu
Cerca de 150 expositores marcaram presença no certame
expositor “camas”, “uma cobertura em miniatura”, sistemas de aquecimento de água, que foram “bastante melhorados” no sentido de os agricultores terem “aquecimento de água a custo zero”, e uma máquina de ordenha que apresenta “melhores condições” e que permite que seja “mais rápida”. “A nossa empresa faz praticamente tudo para a agricultura, é chave na mão. Se alguém pretende fazer uma exploração, nós começamos do ze-
ro até deixar a obra completamente pronta”, acrescentou. Para o responsável da Gondimil, a agricultura é “um setor preponderante” e “muito importante para o país”, salientando que o “grande problema” de Portugal foi “deixar a agricultura para trás”, chegando ao ponto de “se pagar para não produzir”. “Agora notase um impulso, porque se queremos estar na média europeia temos que produzir, pois sem produção não vamos lá. Ao com-
prar tudo sai o nosso dinheiro para fora do País e não entram divisas. Então temos é que produzir para não ir buscar fora e tentarmos ser nós a exportar”, mencionou. Sendo parceira da Cooperativa dos Agricultores de Santo Tirso e Trofa, a Sorgal, do grupo Soja de Portugal, também marcou presença na Feira, onde apresentou produtos alimentícios para os animais. Para Francisco Torrinha, diretor comercial da Sorgal, é “sempre importante” participar neste evento, pois, além do “convívio”, existe “um contacto com os clientes” e “a disponibilidade para ouvir os clientes e agricultores e ajudá-los”. A empresa continua a criar alimentos que vão ao encontro das “necessidades da produção”, com “alimentos personalizados” e “soluções integradas”. “Estamos sempre disponíveis para ouvir e criar novos produtos”, declarou. Apesar dos “70 anos” que a Soja de Portugal assinala este ano, um “marco importantíssimo” para a empresa, Francisco Torrinha asseverou: “Estamos sem-
pre jovens, sempre a criar e a inovar”. Presença assídua é também a MJ Araújo, que aproveita para apresentar as novidades em máquinas agrícolas, como por exemplo “novos modelos e máquinas” de tratores. A nível de máquinas “mais sofisticadas”, a MJ Araújo apresentou “um novo robô com mais métodos de corte”, que permite que os agricultores se cansem “menos” no desenvolvimento do seu trabalho. Relativamente ao certame, Manuel Araújo, gerente da empresa, afirmou este se mantém “sempre a mesma coisa”, não tendo “notado melhorias”. Para o responsável da CAFO, Carlos Oliveira, a edição 2013 da Feira Anual estava a correr “melhor do que o ano passado” devido ao bom tempo, tendo já vendido “algumas máquinas”. A empresa, que representa a marca STIHL, tinha no seu expositor “todo o tipo de material”, nomeadamente motosserras e corta-relvas.
8 Atualidade
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7 de março de 2013
Vaca Grande Campeã é da exploração Senras A descendência “forte” e as características fisiológicas foram determinantes para consagrar uma das vacas da exploração Senras como a grande campeã do concurso da Raça Holstein Frísia, na Feira Anual da Trofa.
“Fabulosa”. Foi desta forma que Bonet Cid Salgado caracterizou a Vaca Grande Campeã do 11º Concurso da Raça Holstein Frísia, na Trofa, que contou com 120 animais em competição. A vaca pertence à exploração Senras Dairy, de Ribeirão, em Vila Nova de Famalicão, e conquistou o júri do concurso, que também elogiou a qualidade dos animais presentes. “Escolhi a vaca adulta campeã que me parece realmente fabulosa e a vice-campeã, uma vaca jovem que em breves concursos será também grande campeã. Ontem (sábado) fiz um concurso de vitelas e novilhas magnífico, com animais com grande qualidade, morfologicamente excelentes, com boas patas, bem desenvolvidos e com boas estruturas leiteiras”, afirmou. A vice-campeã pertence à Sociedade Agro-Pecuária Vilas Boas e Pereira, enquanto a grande
campeã jovem é da exploração Vale de Leandro. Já em 2012, a vaca vencedora tinha dado nas vistas (foi vicecampeã adulta) e este ano arrecadou o prémio mais desejado do concurso. Marta Santos, representante da exploração Senras, tinha “a esperança” de que o animal vencesse já que “tem todas as características para ser campeão”. “A descendência dela já é conhecida por ter atributos fortes”, explicou. A exploração Senras levou 13 animais a concurso e conquistou vários prémios ao longo das 25 secções. A genética é o fator “mais importante” para se ter um animal vencedor, seguido da “preparação e do maneio diário”, que pode passar por mais de 12 horas. A organização do concurso deste ano foi elogiada pelos intervenientes. Bonet Cid Salgado considerou o concurso “excelente”, com um “ambiente formidável, boa relação entre os criadores e um público encantador”. Apesar de considerar que existe “um ou outro ponto em que pode melhorar”, Marta Santos afirmou que a Feira “correu muito bem” e que o concurso “tinha excelentes animais”, que são prova de que “a genética tem evo-
Vaca da Exploração Senras conseguiu o prémio mais almejado do concurso
luído bastante no País”. Já Carlos Salgueiro, presidente da Associação Portuguesa de Criadores da Raça Frisia, destacou o “profissionalismo dos criadores e o bom julgamento”. “Nota-se ao longo dos anos um melhoramento. Os criadores têm apostado em ter animais cada vez mais funcionais e por isso estão de parabéns”, sublinhou. Já sobre a organização do certame, de forma geral, Carlos Salgueiro considerou que foi “a melhor dos últimos anos”. O facto de os expositores estarem presentes em grande número “apesar do clima que se vive no país”, foi realçado por Vítor
Maia, presidente da Cooperativa dos Agricultores de Santo Tirso e Trofa. Para além disso, sublinhou, nota-se também que “os jovens estão a apostar na agricultura”, mas para isso é necessário “o apoio das autarquias e do Governo, para ajudarem a que tenham sucesso”. “Pode não ser só através de subsídios, mas também em canais de venda. É premente que haja exportação dos produtos nacionais e que a grande distribuição nacional prefira os produtos feitos no país”, salientou. Santos Gomes, presidente da CONFAGRI (Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas
e do Crédito Agrícola de Portugal) vai mais longe e afirma que “hoje, ser agricultor, é moderno”. “Durante muitos anos, a agricultura esteve esquecida e noutros governos quase não se falava nela, inclusive houve verbas do PRODER (Programa de Desenvolvimento Rural) que eram desviadas para outras rubricas. Muita gente está, atualmente, a enveredar por esta área, em determinados nichos de mercado”, frisou. O responsável pela CONFA GRI salientou ainda que “20 por cento das exportações nacionais estão na agricultura e floresta”, por isso “o caminho para se sair da crise passa por aí”. C.V.
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Atualidade 9
Programa “Somos Portugal” atraiu milhares de pessoas
Grupo Sons e Cantares do Ave brindou público com músicas tradicionais
Horse ball regressou à Feira Anual da Trofa
Reprise da GNR foi a surpresa da noite de sábado
Banda de Música iniciou época de espetáculos
Rancho Etnográfico de Santiago de Bougado também subiu ao palco
Grupo Danças e Cantares de Santiago animou público, na tarde de sábado
Horse Paper também passou pelo Parque Nossa Senhora das Dores
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7 de março de 2013
Feira Anual 2013 foi uma das mais concorridas
Organização estima que mais de 120 mil visitaram Feira Grande Cátia Veloso Patrícia Pereira
A edição 67 da Feira Anual da Trofa “superou as expectativas”. Organização estima que “mais de 120 mil pessoas” passaram pelo recinto da Feira/Mercado da Trofa. A manhã já fazia prever que o dia ia ser concorrido. A tarde trouxe a confirmação: o último dia da Feira Anual da Trofa foi o expoente do certame, no qual cada metro quadrado do recinto era palmilhado a custo, tal foi a afluência do público. A organização estima que “mais de 120 mil pessoas” passaram pela Feira/Mercado da Trofa nos dias 1, 2 e 3 de março. A 67 ª edição da Feira Anual será lembrada como uma das mais concorridas e para isso muito contribuiu a realização do programa da TVI “Somos Portugal”. E se este é um argumento de peso, também não se podem esquecer os trunfos gastronómicos, as oportunidades de negócio e a exposição de animais, que fizeram com que o certame saísse revitalizado e desse estímulo ao setor primário.
Para Joana Lima, presidente da Câmara Municipal da Trofa, que é parceira da promotora Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado, a organização deu uma “prova muito importante” de que “está atenta” e pretende “contrariar a crise” para
“poder projetar o concelho”. “Penso que as empresas saíram mais fortes e conhecidas, para poderem fazer face a mais um ano de trabalho. Esta feira movimentou muitos milhares de pessoas que vieram dar um grande contributo à economia local”, evidenciou. Na reta final do certame, a organização fazia um balanço “positivo” desta edição. Para José Sá, presidente da Junta de Freguesia de S. Martinho, as expectativas “foram superadas”. O autarca não conseguiu eleger apenas um ponto alto: “Houve muitos, desde a presença do secretário de Estado e do deputado da Comis-
são de Agricultura, aos concursos pecuários e equestres e ao programa da TVI”. José Sá agradeceu “a todos quantos colaboraram para que este certame fosse uma realidade” e “ao muito público que marcou presença”. Por seu lado, Joana Lima destacou “os muitos elogios dos expositores”. “De acordo com as pessoas que fui falando ao longo do dia (domingo), esta edição excedeu todas as expectativas, das mais otimistas que pudessem existir”, frisou. Concluída mais uma edição da Feira Anual da Trofa, impõe-se a questão: Como será para 2014, quando já estiver oficiali-
Iniciativa “Tardes divertidas” proporcionou passeio a cavalo às crianças, no Parque
“Somos Portugal” foi o 3º programa mais visto do dia O programa da TVI “Somos Portugal”, que foi transmitido em direto do recinto da Feira Anual da Trofa, na tarde de domingo, foi o terceiro programa mais visto do dia, com 32 por cento deshare, ou seja, cerca de um milhão e 150 mil pessoas viram o programa. O barómetro de audiências da JFK, aponta ainda para 11,9 por cento de rating (taxa média de audiência por segundo).
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zada a União de Freguesias de S. Martinho e Santiago de Bougado? José Sá considera “inoportuno” antecipar cenários, mas afirmou que “se for o presidente na altura, a Feira realizar-se-á no mesmo âmbito, com a mesma ou mais qualidade”. “A dimensão aumenta e o evento tem possibilidade de alargar até à freguesia vizinha”, afirmou. Ao longo de três dias, o recinto da Feira/Mercado da Trofa foi palco de várias atividades, como os concursos das raças autóctones e Holstein Frísia e as iniciativas no picadeiro, com a presença de centenas de cavalos. Durante a tarde de sábado, o Grupo Sons e Cantares do Ave, o Grupo Danças e Cantares e o Rancho Etnográfico de Santiago de Bougado animaram o público com músicas e coreografias tradicionais. De manhã, a Banda de Música da Trofa deu início a mais uma época de espetáculos. No primeiro dia do certame, as crianças das escolas básicas do concelho puderam visitar o evento e contactar com todos os animais em exposição. À tarde, tiveram oportunidade de contactar com os cavalos nas atividades programadas no Parque Nossa Senhora das Dores, no âmbito da iniciativa “Tardes de Animação”, incluída no projeto de di-
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Atualidade 11 Secretário de Estado e deputado da Comissão de Agricultura elogiaram evento
Secretário de Estado ficou “muito bem impressionado” com evento
Garraiada atraiu muitos curiosos e aventureiros
namização e Requalificação Ur- ro, abrangido pela Candidatura ao bana dos Parques Nossa Senho- Programa de Ação (PRU/2/2008) ra das Dores e Dr. Lima Carnei- – Grandes Centros”.
Algumas personalidades nacionais estiveram na Trofa e confirmaram a importância do evento para a atividade agropecuária. Francisco Gomes da Silva, secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, visitou a Feira “pela primeira vez” e ficou “muito bem impressionado” não só pela sua dimensão, como pelo “grande número de expositores e visitantes”, que manifestaram “entusiasmo” em torno do evento. “(Estes eventos) são importantes, em primeiro lugar, porque dão a oportunidade de fazer negócio. Falei com alguns expositores, que referiram que não é só o negócio que fazem aqui, mas os negócios que daqui resultam frutos dos contactos que estabelecem”, afirmou. Depois, porque “as pessoas juntam-se em torno de objetivos comuns e apoiam-se”. Também Miguel Freitas, deputado e elemento na Comissão de Agricultura e Mar, foi um estreante na Feira, a qual considera “importante para mostrar os bons produtos da região”. O deputado direcionou o seu discurso, essencialmente, para o setor leiteiro, também representado no evento: “Temos que continuar a ter os apoios necessários para manter a produção de leite. Somos um país autossuficiente e não queremos passar a importar leite sem necessidade. Este é um momento importante, porque as negociações estão a decorrer, em Bruxelas, e é fundamental que o Governo perceba que tem que defender o setor e encontrar os apoios necessários para que os nossos produtores possam continuar a fazer o que gostam”. O deputado também se referiu “ao setor cooperativo ligado ao leite”, que é “muito forte”, como a Cooperativa de Agricultores de Santo Tirso e Trofa, que “está a trabalhar muito bem, no sentido de conseguir boas parcerias, a nível nacional e em Espanha”. A aposta dos jovens na agricultura é cada vez mais notória, por isso é imperativo um apoio incisivo que estimule os novos produtores. Os apoios passam, segundo Francisco Gomes da Silva, pelo “financiamento através do PRODER (Programa de Desenvolvimento Rural)” e pela “medida recente vocacionada para estágios remunerados das atividades económicas neste setor”.
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7 de março de 2013
Raças Autóctones com os melhores exemplares Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Os concursos pecuários das raças Arouquesa, Minhota e Barrosã contaram com “os melhores exemplares”. Associações e criadores notaram a evolução da Feira Anual da Trofa. As raças Arouquesa, Minhota e Barrosã contaram com os “melhores exemplares” nos concursos pecuários da Feira Anual da Trofa. Este ano, as competições decorreram durante os três dias do certame e a raça Arouquesa foi a primeira a entrar “em campo”, na tarde de sexta-feira. Segundo Fernando Moreira, presidente da ANCRA - Associação dos Criadores da Raça Arouquesa, os animais a concurso foram “magníficos”, o que comprova os “27 anos” de “desenvolvimento e melhoramento da raça”, que cada vez mais vai tendo “melhores exemplares”. “Dada a distância”, o efetivo de animais presentes “não foi na sua totalidade”, mas, para o presidente, os que estiveram presentes “repre-
sentaram bem a raça”, o que “orgulha muito” a associação. Quanto ao alargamento de mais um dia para o concurso das raças autóctones, o presidente da ANCRA declarou que era “bom” não só para “a região”, como também para “os expositores e criadores de gado”, para a população local e para “as pessoas que vêm de fora”. “É neste tempo conturbado que fazemos esforços para transformar as adversidades em oportunidades e em expectativas futuras que o nosso povo bem precisa”, mencionou, concluindo que a organização “está de parabéns”. Também Nélson Valente, vice-presidente da associação e criador de gado, elogiou a organização do certame, que tem “melhorado o espaço”. Quanto ao concurso, o criador estava “muito feliz” por mais uma vez estar a participar, pois “continua a ser um grande concurso” onde são todos “bem acolhidos”. O criador José António Ribolhos sentia-se “feliz” por ter ganho “três prémios”, dois primeiros e um quarto. “Gosto de tratar destes animais e tenho o melhor exemplar. Também a filha deste
Raça arouquesa teve “os melhores exemplares” a concurso
é a melhor que anda aí”, contou. O criador, que já há “uns anos” vem à Feira Anual, mencionou que esta está “cada vez melhor”, mesmo na qualidade dos animais participantes. Como já vem sendo habitual, a manhã de sábado foi dedicada à raça Minhota. Este ano, o concurso contou com a presença do secretário de Estado, Francisco Gomes da Silva, que entregou o 1º lugar ao criador do melhor exemplar de novilhos inteiros e de vacas após o primeiro parto. Para Teresa Moreira, presidente da APACRA - Associação Portuguesa dos Criadores de Bovinos da Raça Minhota, estes são “animais excelentes”, “com dupla e até tripla aptidão”: produção de carne, leite e trabalho, apesar de nos dias de hoje ser “pouco utilizado no trabalho”. Para a presidente da APA CRA, os animais a concurso eram “geneticamente muito bons”, tendo notado “uma diferença muito grande em relação aos anos anteriores”. “É de louvar o sacrifício que os criadores fazem para suportar as despesas para conseguirem animais com este porte. Não imagina a quantidade das rações e de comida que um animal destes já comeu para estar neste ponto”, enalteceu. Quanto ao certame, Teresa Moreira denotou a sua evolução, reconhecendo que tem sido feito “um esforço muito grande” por parte da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado e da Comissão de Agricultores “em melhorá-lo”. “Têm dado mais dignidade ao espaço para exposição de animais e para a realização do concurso. Mesmo estando na crise em que estamos, tem-se notado uma grande evolução e, contrariamente àquilo que acontece, a Trofa vai mostrando bastante dignidade”, concluiu. “Contente” com este certame estava também António Sousa, criador de Lousada, que arrecadou “dois primeiros lugares e um terceiro”. “É uma feira bem organizada, com bons prémios e um gado da raça que não tem paralelo”, denotou. O último dia do certame ficou destinado à raça Barrosã, que, segundo José Leite, secretário Técnico do Livro Genealógico da Raça Bovina Barrosã, contou
Concurso da Barrosã teve mais público
com “os melhores animais”, no que diz respeito aos bois de trabalho, às vacas, às novilhas e aos touros. Tendo sido realizado no domingo, o concurso contou com “uma maior assistência” relativamente a anos anteriores. “Um concurso de elevado nível, com grande participação e grande participação do público também. É para nós salutar ver as pessoas a baterem palmas, porque de facto valeu a pena e foi um concurso que me deixou completamente realizado”, frisou. Para José Leite, a Feira Anual da Trofa, bem como a Agro, em Braga, são as que têm “as melhores condições”. No caso da Trofa, dá para trabalhar com o “grande apoio” da Junta de Freguesia e da Comissão de Agricultores. “Vemos que há muito tra-
balho por trás e depois há muita entrega e empenho destas pessoas para que este evento corra como sempre correu que é de uma maneira maravilhosa”, finalizou. No balanço dos concursos pecuários das raças autóctones, António Sá Padrão, elemento da Comissão de Agricultores, estava satisfeito com os “muitos exemplares” presentes. Este ano as competições decorreram num só local, o que para António Sá Padrão “melhorou” a realização das mesmas, uma vez que havia “mais espaço” o que trouxe “mais ânimo às associações”. “Foi bom, teve mais público, que encheu o nosso recinto, onde decorreu a exposição de gado e onde se entregou os prémios”, salientou.
Exemplares da raça minhota estão “geneticamente, muito bons”
Atualidade 13
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7 de março de 2013
“No mundo do cavalo, a Feira da Trofa é uma das três melhores do País” Cátia Veloso Patrícia Pereira
A Confraria do Cavalo preparou a vertente equestre da Feira Anual da Trofa e considera que evento “é um dos três melhores” do País. PuroSangue Lusitano da Coudelaria Santa Margarida foi, pela segunda vez, o Campeão dos Campeões. “A nível nacional, há três feiras de topo no que diz respeito ao mundo do cavalo lusitano e a da Trofa é uma delas”. Esta foi a garantia deixada por Hélder Santos, grão-mestre da Confraria do Cavalo, no rescaldo de mais uma cerimónia de entronização, que já é marca da Feira Anual da Trofa. Na noite de sábado, foram entronizados mais cinco novos confrades: Piedade Pidwell (Coudelaria Santa Margarida), Celeste Correia (Coudelaria Manuel Maia Correia), Jorge Oliveira (Coudelaria Quinta de Santo Isidro), Nuno Costa (Coudelaria Vale do Ave) e João Ralão (Secretário Geral da Associação Portuguesa de Criadores de Cavalos Puro Sangue Lusitano). Os confrades são escolhidos em sede de assembleia, na qual “os nomes são discutidos” e os requisitos passam por ter “um reconhecido mérito no mundo dos cavalos ou uma relação estreita com a Feira da Trofa”. “Com os confrades honorários procuramos trazer figuras de reconhecido mérito internacional e muito relacionadas com o cavalo lusitano, ou tenham uma longa história de trabalho em prol do Puro Sangue Lusitano ou que por outros moti-
Coudelaria Santa Margarida teve o campeão dos campeões e o melhor apresentador
vos, mas que sendo ainda mais jovens, têm reconhecimento por feitos desenvolvidos em torno da promoção do cavalo lusitano”, explicou Hélder Santos. “Filho da terra”, Jorge Oliveira estava “muito orgulhoso” de ter sido convidado para fazer parte do quadro de honra da Confraria. Ligado ao setor leiteiro, através da Quinta de Santo Isidro, situada em Santiago de Bougado, Jorge Oliveira aventurou-se no hipismo e o objetivo é “atingir um nível de qualidade igual ou maior” como tem com a exploração de gado Holstein Frísia. “Na Trofa, o hipismo é uma atividade que tem crescido muito em relação a outras. O cavalo é hoje uma referência e prova disso é a Feira”, afirmou em jeito de argumento que sustente a existência da Confraria do Cavalo na Trofa. “Ter nascido na Trofa é uma mais-valia para a nossa terra. O facto de o cavalo não ter origem no Norte não será desculpa para que não fosse assim”, acrescentou. Hélder Santos complementa,
Confraria do Cavalo entronizou cinco novos confrades
referindo que “no concurso de modelo e andamentos, que é a prova rainha, houve 108 efetivos de elevada qualidade, reconhecida pelo júri e confirmada pela quantidade de medalhas de ouro atribuídas”. “A medalha é um título de mérito que se dá a partir de determinado valor que se atribui ao cavalo, por isso quer dizer que a qualidade do evento é muita. E não só em termos de seleção, também se nota o esforço que os criadores fazem para trazer os melhores da sua coudelaria à Trofa”. A Confraria do Cavalo espera “atrair outras coudelarias” para participarem na próxima edição, mas já garantiu que em 2014 “haverá surpresas muito agradáveis”. Coudelaria Santa Margarida faz pleno E pelo segundo ano consecutivo, El Rei da Sernadinha arrasou a concorrência e arrecadou o título de Campeão dos Campeões da Trofa. O Puro-Sangue Lusitano castanho, pertencente à Coudelaria Santa Margarida, de Luís Pidwell, conquistou o júri e venceu a prova rainha da vertente equina da Feira Anual da Trofa: o concurso de modelo e andamentos. “Para quem cria cavalos, este é o prémio máximo”, sublinhou Luís Pidwell, que acrescentou que este cavalo é “um vencedor”, já que, para além de dois títulos na Trofa, já conquistou “vários prémios na sua classe”, inclusive “na Golegã e Lisboa”. “Há três anos que vimos aqui e gostamos muito, pois somos bem recebidos. Tem um ambiente muito agradável”, afiançou. A Coudelaria Santa Margarida fez o pleno, ao ser consagrada como melhor coudelaria e ao
ver distinguido um dos seus apresentadores: Fábio Ventura. “Não esperava a distinção porque, como é óbvio, quando vimos, sabemos que há sempre vários apresentadores e nunca sabemos com o que podemos contar. Depende muito dos animais, da forma como eles nos deixam trabalhar. Para ser o melhor apresentador é preciso muito trabalho, ver e procurar saber quais são os critérios do júri, saber como eles querem que o cavalo seja apresentado e, acima de tudo, estar muito atento às outras apresentações para sabermos o que podemos melhorar nas nossas”, referiu o jovem, em declarações ao NT e à TrofaTv. Para Joana Matos, Chanceler da Confraria do Cavalo, este ano ficará marcado como “uma das melhores edições” da Feira, pelo “feedback dos criadores, convidados e público”. “Tentamos melhorar ao nível da organização na chegada dos animais, da sua instalação e tentamos preencher o programa para que não houvesse momentos mortos no picadeiro e, assim, conseguirmos ter público sempre presente”, explicou. Um dos momentos altos foi “a tarde de domingo, altura que contou com mais público”, a par “da gala de sábado à noite”, que foi “um espetáculo bonito”, adiantou. No recinto da Feira estiveram “entre 350 a 380 cavalos”, que participaram em atividades como modelo e andamentos, horse paper, cavalhadas, equitação de trabalho (maneabilidade, ensino e velocidade), horse ball e atrelagem. Na sexta-feira à noite, o picadeiro foi palco da já tradicional garraiada, que atraiu várias centenas de pessoas.
14 Região
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Famalicão tem o “maior número” de famílias de acolhimento do País Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
LagoDiscountdá continuidadeaoserviço de “Fashion Adviser” Dado o “sucesso” da 1ª edição, o Lago Discount, em Vila Nova de Famalicão, decidiu dar continuidade ao “serviço exclusivo” de Fashion Adiviser, que presta aconselhamento a nível de imagem e styling. As próximas sessões serão nos dias 17 de março e 14 de abril, domingos, entre as 14 e as 19 horas. Patrícia Pereira, consultora com uma vasta experiência na área do styling e rosto do projeto, vai continuar a oferecer conselhos na área da moda e imagem aos clientes do “maior discount do País”. Além dos conselhos de styling gratuitos, a consultora oferece aos participantes vales de descontos no valor de cinco euros para quem pretenda renovar a sua imagem nas lojas do Lago Discount. O grande objetivo da iniciativa é “ajudar as pessoas a fazerem a melhor decisão na hora de comprar, permitindo economizar tempo e dinheiro”.
No âmbito da campanha “Procuram-se Abraços” da Associação Mundos de Vida, a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão substitui “temporariamente” o nome de algumas ruas por apelos aos direitos das crianças. “Vila Nova de Famalicão é a cidade dos abraços”. Palavras de Armindo Costa, presidente da Câmara Municipal, depois de Manuel Araújo, presidente da Associação Mundos de Vida, ter proferido que o concelho de Vila Nova de Famalicão regista “o maior número de famílias de acolhimento familiar do País”. Os números foram avançados na sequência do lançamento de mais uma iniciativa inédita no âmbito da campanha “Procuram-se Abraços”, que consiste na “substituição temporária” do nome de algumas ruas, largos ou praças da cidade por apelos aos direitos das crianças. Assim, nos
7 de março de 2013
Ruas vão mudar de designação temporariamente
próximos dois meses, a Praça D. Maria II vai chamar-se “Praça Procuram-se Abraços”, a Rua de Santo António recebe o nome de “Rua Cidade Amiga da Infância”, enquanto a Rua Adriano Pinto Basto adota o nome de “Rua Famílias de Acolhimento”. Segundo Manuel Araújo, esta é uma forma de “sensibilizar a sociedade” para o direito da criança em crescer no seio famili-
ar, bem como “uma homenagem” às famílias de acolhimento. Quanto ao concelho, o presidente da associação garantiu que este responde a “40 por cento das medidas de acolhimento familiar aplicadas no distrito de Braga”. Recorde-se que em Portugal, estima-se que “8500 crianças” vivem em instituições, separadas dos seus pais. Para Armindo Costa, os números do acolhimento familiar são “encorajadores” e ajudam a afirmar Vila Nova de Famalicão como um concelho “verdadeiramente solidário”. “Temos um conjunto de instituições sociais com grande dinâmica e sentido empreendedor, como resulta claro do trabalho inovador desenvolvido pela Mundos de Vida”, acrescentou. A campanha decorre em dez concelhos dos distritos de Braga e do Porto durante os dois próximos meses, procurando captar novas famílias de acolhimento para crianças e jovens. O objetivo principal da campanha é “alargar a bolsa de famílias da Mundos de Vida”, como forma de dotar estes concelhos de “mais recursos” que possam responder às demandas de CPCJ (Comissão de Proteção de Crianças e Jovens) e tribunais, no sentido de acolher “temporariamente crianças em perigo”. Recorde-se que a Mundos de Vida é uma instituição que trabalha pela infância, num quadro de cooperação com a Segurança Social e com o apoio da Rede “Procuram-se Abraços” da qual a Câmara de Famalicão faz parte.
ConversasPartilhadas comCamilo Tomar um café enquanto saboreia um “bom momento cultural” é o mote para a iniciativa “Conversas Partilhadas com Camilo Castelo Branco”, promovida pelo Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão (CCDR) para as 21 horas desta sexta-feira, dia 8 de março. A tertúlia, que decorre no salão nobre da sede do CCDR (antiga escola de Santa Ana), terá como orador José Manuel Oliveira, diretor do Centro de Estudos Camilianos, que vai dar a conhecer este “vulto da literatura portuguesa” e “um dos símbolos da cultura famalicense”. P.P.
“A Poesia está na rua”
SantoTirsoprestatributo a Manuel António Pina Será na segunda-feira, dia 11 de março, a apresentação pública da edição 2012 da iniciativa “A Poesia está na rua”, que terá início pelas 11 horas no salão nobre dos Paços do Concelho. A edição deste ano, que decorre entre os dias 21 de março e 30 de abril, denomina-se “O País das pessoas de pernas para o ar”. Está será uma forma da Câmara Municipal de Santo Tirso prestar “um tributo nacional” ao poeta Manuel António Pina, depois do seu “súbito desaparecimento” no ano passado. Recordese que em 2006, o poeta já tinha sido homenageado no concelho. Assim, todo o programa da edição deste ano de “A poesia está na rua” é dedicado à vida e obra do poeta Manuel António Pina, congregando em torno dele as escolas e os agentes culturais do concelho, vários especialistas e amigos. “A poesia está na rua” é um evento cultural promovido anualmente pela Câmara Municipal de Santo Tirso, desde 2004, com o objetivo de “dar uma expressão festiva à palavra poesia, fazendo-a comungar da vida comunitária do concelho, homenageando, em cada edição, um poeta português”. P.P.
Desporto 15
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7 de março de 2013
Trofense vence Atlético por 3-2 Cátia Veloso Patrícia Pereira
Trofense venceu Atlético num jogo impróprio para cardíacos. Balanço final: duas grandes penalidades e cinco golos. Na corrida pela busca da manutenção, a comitiva do Trofense sabia que o jogo com o Atlético era uma oportunidade soberana para ganhar fôlego na tabela classificativa. A jogar em casa, o Trofense permitiu que o adversário dispusesse da primeira oportunidade. Julian não aproveitou o espaço concedido e rematou por cima, aos nove minutos. Mas a permissividade durou pouco tempo, já que aos 11 minutos, João Amorim aproveitou a assistência soberba de Magique para dar vantagem à formação da Trofa. Cinco minutos volvidos, a alegria trofense esvaneceu-se. Duarte Gomes entendeu que Josi fez falta sobre Julian dentro da grande área e assinalou grande penalidade, que Marco Bicho converteu, estabelecendo a igualdade. Se o golo do empate surgiu cedo, o que devolveu a vantagem
Josi em apuros tenta segurar a bola
aos homens da Trofa foi ainda mais rápido. Bastaram 120 segundos para Rateira ganhar inspiração e rugir mais alto que Leão. Até ao intervalo, assistiu-se a um jogo dominado pelo Atlético que não queria ir para o descanso a perder. No duelo com Marco Gonçalves, Julian saiu a perder (20 minutos), Adilson não acertou no alvo (21) e Fernandes não teve cabeça para acertar na baliza (27). Na etapa complementar, o Atlético manteve a superioridade nas investidas ofensivas, obrigando Marco Gonçalves a trabalho redobrado na baliza. João Amorim quis responder melhor e de forma eficaz, mas
quis o destino (e a barra) impedir o golo. A emoção no jogo não se resumiu à primeira parte. Aos 60 minutos, o Atlético conseguiu chegar novamente ao empate, num lance em que Marco Gonçalves apenas adiou o que parecia inevitável. Voltou a sair vencedor do duelo com Julian, em dois lances consecutivos, mas, na recarga, foi Hugo Pina que foi mais forte. A partir daí, foi o Trofense que correu atrás da vitória, nem sempre com sucesso, como o remate desorientado de Paulinho, que substituiu Magique no ataque. A insistência acabou por dar frutos aos 89 minutos, quando Duarte
Gomes assinalou grande penalidade de Sereno sobre Luiz Alberto. Hélder Sousa fez o 3-2 e, praticamente, colocou ponto final numa partida que muitos apelidaram de grande espetáculo de futebol. Para António Pereira, treinador do Atlético, os seus jogadores “deram uma excelente imagem do que é o futebol da equipa”, que foi “a melhor em termos de futebol jogado”. “Quem parecia estar a jogar em casa éramos nós. Sofremos dois golos fortuitos em desatenções, mas fiquei orgulhoso dos meus jogadores”, frisou. O técnico fez ainda “uma crítica” às “condições” que estão a
dar ao clube: “Levantamo-nos às cinco da manhã para vir para aqui e deram-nos um autocarro horrível, onde quase não cabemos nos espaços dos bancos. Quando se trabalha nestas condições e os jogadores fazem aquilo que vocês viram, é de lhes dar os parabéns”. Já o treinador do Trofense, Micael Sequeira, quis que as “primeiras palavras” fossem para os jogadores, que foram “grandes”. “Temos vindo a trabalhar muito, numa caminhada longa, sob muita ansiedade. Por vezes, as pessoas esquecem-se de que estamos a trabalhar há muito tempo nestas condições e não é fácil”, sublinhou. Para o técnico o triunfo “sai valorizado”, já que foi conseguido diante de um “adversário fortíssimo e com muita qualidade”. “Parabéns aos adeptos que sempre acreditaram e apoiaram. Têm sido muito importantes”, concluiu. Com este resultado, e com 28 pontos na 19ª posição, o Trofense deixou os lugares de despromoção, dos quais está a dois pontos de distância. No domingo, 10 de março, o Trofense viaja ao reduto do Marítimo B, 17º classificado.
Futsal
Juniores
Equipas da Trofa perdem jornada
Trofense perdeu e está isoladonoúltimolugar
Os infantis do Centro Recreativo de Bougado perderam a 22ª jornada frente ao JD Gondomar, por 3-4, num jogo a contar para a 2ª série da 2ª Divisão distrital. Em 10º lugar, com 25 pontos, a equipa de Santiago desloca-se no próximo sábado, dia 9 de
março, ao reduto de FC Unidos Pinheirense. Também as equipas femininas do Grupo Desportivo de Covelas (7º lugar, 22 pontos) e do Futebol Clube de S. Romão (11º lugar, três pontos) perderam a 21ª jornada da 1ª Divisão
distrital. Enquanto as covelenses perderam por 3-0 frente ao ACD Mindelo, as romanenses perderam por 2-4, frente à Escola DC Gondomar. Na última ronda do campeonato, as equipas trofenses vão defrontar-se no próximo sábado, pelas 21 horas, no pavilhão desportivo de S. Romão do Coronado. Os seniores da Associação Recreativa Juventude do Muro (ARJM) defrontaram o Salgueiros 08, num jogo a contar para a 20ª jornada da série 1 da 1ª Divisão distrital. A equipa murense perdeu por 4-3, ficando em 14º lugar, com 17 pontos. Na próxima jornada, a ARJM recebe, pelas 21.30 horas de sexta-feira, dia 8 de março, Os Amigos da Cave 94. Depois de uma jornada de folga, os juniores da ARJM, que militam na série 2 da 2ª Divisão distrital, deslocam-se ao reduto da Escola DC Gondomar. P.P.
Os juniores do Clube Desportivo Trofense amealharam a quarta derrota da fase de subida, tornando cada vez mais difícil o trabalho de conquistar um dos três primeiros lugares de acesso à 1ª Divisão Nacional. No sábado, o Trofense jogou em casa com o Merelinense, que não se fez de rogado em campo alheio e venceu a equipa da Trofa por 0-2, conquistando a primeira vitória. Com o quarto desaire consecutivo, os jovens treinados por Jorge Gonçalves vêm a tarefa cada vez mais dificultada para inverter os maus resultados e conseguir um dos três primeiros lugares, que dão acesso à 1ª Divisão Nacional, uma vez que estes estão ocupados por Beira-Mar (dez pontos), Vizela (oito pontos) e Chaves (sete pontos). No próximo sábado, dia 2 de março, a formação da Trofa desloca-se ao reduto do Feirense, 4º classificado, com cinco pontos. P.P.
Deolinda Oliveira foi 10ª A atleta da Associação Cultural e Recreativa Vigorosa, Deolinda Oliveira, participou no Campeonato Nacional Veterano de Cortamato, que se realizou em Coimbra, no sábado, 2 de março. Na prova, a atleta veterana conquistou o 10º lugar. C.V.
16 Desporto
CD Trofense Juniores A - 2ª Divisão Nacional Fase Subida Trofense 0-2 Merelinense (6º lugar, 0 pontos) Juvenis A - 1ª Divisão Nacional Fase Manutenção Trofense 1-0 Merelinense (6º lugar, 25 pontos) Juvenis B - 2ª Divisão Distrital Série 5ºs Classificados Trofense 2-1 SC Rio Tinto (2º lugar, 12 pontos) Iniciados A - 1ª Divisão Nacional Fase Manutenção Paços Ferreira 2-3 Trofense (3º lugar, 37 pontos) Iniciados B 1ª Divisão Distrital Vila Meã 1-0 Trofense (13º lugar, 23 pontos) Infantis 11 1º Divisão Distrital Rio Ave FC 3-1 CD Trofense (9º lugar, 38 pontos) Infantis 7 Campeonato Distrital UDS Roriz 3-8 CD Trofense (2º lugar, 32 pontos) Escolas Sub 11 Campeonato Distrital CD Trofense 1-4 FC Porto B (2º lugar, 42 pontos) Boavista FC 3-1 CD Trofense B (10º lugar, 15 pontos) Escolas Sub 10 Campeonato Distrital CD Trofense 1-7 Varzim SC (6º lugar, 22 pontos)
7 de março de 2013
Bougadense goleado em casa Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
O Bougadense recebeu o Foz e saiu goleado por 1-5. Todos os golos do adversário foram marcados na primeira parte. Uma tarde de pesadelo, aquela que o Atlético Clube Bougadense viveu no domingo, 3 de março, no jogo a contar para a 24ª jornada da série 1 da 1ª Divisão da Associação de Futebol do Porto. Diante do Foz, a formação de Santiago de Bougado foi fortemente penalizada pelos erros cometidos na primeira parte e aos 40 minutos já perdia por 5-0. O primeiro tento dos forasteiros aconteceu aos dez minutos, na sequência de um canto, em que o jogador do Foz cabeceou sozinho ao segundo poste e dentro da pequena área de forma certeira.
arquivo
Resultados Camadas Jovens
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Tó Maia marcou o golo de honra do Bougadense
Os dois golos seguintes, aos 15 e 20 minutos, surgiram através de defesas incompletas de Flávio, que largou a bola e o atleta do Foz só teve que encostar. O quarto golo foi conseguido na sequência de uma grande penalidade cometida pelo guardião
Flávio e o último do Foz foi feito de cabeça. Na etapa complementar, o Bougadense conseguiu o golo de honra, através de um penálti convertido por Tó Maia, mas o Foz conseguiu dominar o que restou da partida, segurando o
triunfo mesmo a jogar com nove. Na equipa de Bougado, também houve uma expulsão. “Na minha análise, a equipa foi punida severamente sempre que cometia erros, cada remate e cada bola parada na nossa área era um enorme foco de perigo e quase sempre resultava num golo da equipa adversária. Estávamos intranquilos e desorientados e só após o intervalo voltamos a ser a equipa que devemos ser. Foram só três pontos perdidos e espero que não tenha repercussões negativas na recuperação que a equipa vinha fazendo com grande mérito próprio”, adiantou Pedro Pontes ao NT. Com 23 pontos, a formação bougadense ocupa o 14º lugar, mas está mais perto da zona de descida, já que o Custóias venceu, somando 21 pontos, deixando o penúltimo lugar para o Leça do Balio, que tem os mesmos pontos.
S. Romão deixou pontos em Águas Santas Diana Azevedo
Eficácia resumiu a prestação do Águas Santas, no jogo frente ao S. Romão. Nas poucas finalizações à baliza de David, a equipa da casa foi certeira e assim conseguiu amealhar mais três pontos.
AC Bougadense Juniores 2ª Divisão distrital Bougadense 4-4 Progresso (5º lugar, 26 pontos) Juvenis 2ª Divisão distrital Série 6ºs Bougadense 1-3 SC Nun’Alvares (5º lugar, 9 pontos) Iniciados 2ª Divisão distrital Série 3ºs Raimonda 2-1 Bougadense (8º lugar, 10 pontos) Série 8ºs Bougadense 1-3 Gens (7º lugar, 10 pontos) FC S. Romão Juvenis 2ª Divisão distrital Série 10ºs FC S. Romão 1-2 Ermesinde (6º lugar, 4 pontos)
O campo do Águas Santas era semelhante ao terreno dos romanenses, pelo que os forasteiros conseguiram adaptar-se com facilidade. Desde início, o adversário assumiu maior posse de bola, insistindo nas subidas até ao último terço do campo, anunciando que seria “osso duro de roer”. Aos 15 minutos, a equipa da casa inaugurou o marcador. A falta de contenção a Pires foi crucial e, em frente à baliza, o homem do Águas Santas colocou a bola dentro da baliza do guardião David. Ao S. Romão faltou maior mobilidade no ataque e mais dinâmica de jogo, que pudesse surpreender e fragilizar o oponente, pelo que as oportunidades de finalização foram escassas no primeiro tempo. O S. Romão entrou mais confiante no segundo tempo, com a
Movimentações rápidas do Águas Santas deram a vitória ao clube
equipa a movimentar-se mais devido à energia trazida pelas substituições. Aos três minutos, a progressão de Oliveira tentou ser travada por dois defesas da casa, mas o jovem romanense insistiu e aproximou-se das redes, mas a finalização foi intercetada. Perante o aumento da agressividade ofensiva dos visitantes, a equipa de Rui Soares respondeu com um incremento da sua dinâmica de jogo, o que trouxe às quatro linhas do Complexo Desportivo de Águas Santas um jogo mais disputado. O 2-0 final estabeleceu-se numa bola parada, aos 83 minutos. Choquinhas marcou livre e fez a
bola passar bem perto do poste esquerdo, sem que o guarda-redes forasteiro conseguisse anular a trajetória do esférico. O treinador romanense, Pedro Ribeiro, confessou ao NT que este “foi um jogo que custa perder” e que “a equipa está sem sorte”. “Tivemos três ou quatro oportunidades, mas não se marcou. Temos uma boa atitude, tivemos momentos fortes, mas depois não se concretizam os golos e a equipa acaba por deixar de acreditar”, acrescentou. Já Rui Soares, treinador do Águas Santas, referiu que a sua equipa correspondeu às expectativas criadas durante a sema-
na de treino. “O jogo correu bem e a vitória foi justa, talvez uma margem de golos menor seria mais correta”, afirmou. Questionado sobre os pontos fortes da equipa, que justifiquem a vitória, o treinador referiu ser “a transição defesa/ataque”, onde “rapidamente colocou a bola no último terço do campo, conseguindo surpreender o adversário”. Os jogos em casa foram durante muito tempo sinónimo de pontos, por isso Pedro Ribeiro espera que a receção ao Medense, no domingo, volte a trazer resultados positivos ao grupo. O S. Romão tem 23 pontos e ocupa o 14º lugar.
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7 de março de 2013
Atualidade 17
Com uma política verdadeiramente de esquerda com o povo e ao serviço do povo, definitivamente fundaremos a «Terra da Fraternidade».
Secundária da Trofa vice-campeã de Corta-mato nacional O Parque da Canção, em Coimbra, foi o local onde se realizou a prova de Cortamato Nacional do Desporto Escolar, que na assistência tinha Jorge António de Campos Vieira, presidente da Federação Portuguesa de Atletismo, e das atletas Aurora Cunha e Fernanda Ribeiro. No escalão de juvenis femininos, as alunas que representaram a Escola Secundária da Trofa venceram, por equipas, o título de vice-campeãs de Corta-mato Nacional do Desporto Escolar. Na prova, que decorreu nos dias 1 e 2 de março, a Secundária foi representada
pelas alunas Andreia Rodrigues (juvenis), Elsa Maia (juvenis), Ana Ribeiro (juvenis), Ana Carvalho (juvenis), Sara Barradas (juvenis), Jéssica Pinto (juvenis) e Sara Teixeira (iniciados), acompanhadas pelas professoras Rosa Manuela Araújo e Carla Varanda. “A Escola Secundária da Trofa, as suas alunas e professoras, estão de parabéns pela forma brilhante como defenderam as cores do nosso concelho e do nosso distrito”, avançou fonte do estabelecimento de ensino. P.P.
Missão Dulombi parte da Trofa rumo à Guiné-Bissau “Ensino e a Saúde” são as “principais prioridades” da Missão Dulombi que parte hoje, quinta-feira, dia 7 de março, rumo a Guiné-Bissau. A Missão Dulombi é uma organização sem fins lucrativos, de ajuda humanitária à Guiné-Bissau, que foca a sua atividade nas aldeias de Dulombi e Galomaro, locais onde a presença dos portugueses deixou marca na altura colonial. Neste momento, a organização está a reconstruir e a reabilitar um Centro de Saúde e duas escolas na GuinéBissau e vai ainda, iniciar a construção de uma creche em Dulombi. A Câmara Municipal da Trofa está a apoiar a Missão Dulombi em mais uma iniciativa humanitária, através da doação de “algum material logístico”. Este material, bem como uma Bandeira do município da Trofa foi entregue hoje, pelas 10
horas, no Parque Nossa Senhora das Dores e contou com a presença de José Magalhães Moreira, vice-presidente da autarquia. “Com mais esta iniciativa, a Câmara Municipal da Trofa materializa o apoio e a solidariedade de toda a população Trofense, habituada a desenvolver uma cidadania ativa e participada”, avançou fonte da Câmara. Recorde-se que em fevereiro de 2012, esta organização levou um contentor com “11 toneladas de ajuda” para as escolas de Dulombi e Galomaro, assim como para o Hospital de Galomaro. Caso queira ficar a par da Missão e/ ou ajudar nesta causa, pode fazâ-lo através do email (missaodulombi@gm ail.com), número de telemóvel (911 019 706) ou através das redes sociais (facebook.com/missaodulombi.pt). P.P.
No passado 2 de março de 2013 participei numa das maiores manifestações de sempre, e diga-se, que sou um homem vivido nestas experiências. Da Batalha aos Aliados, a cidade do Porto transbordou em emoções contraditórias. A Raiva e a Alegria de mãos dadas desceram Santa Catarina. Em Passos Manuel nasceu a esperança que superou o desalento e nos Aliados desaguou a vontade de intensificar a luta, derrubar muros, soltar ventos de liberdade e multiplicar a ânsia da libertação das troikas que nos amordaçam, sugam e empobrecem. Sim, desta vez foi claro o objetivo político: A demissão do governo, o termo desta política de direita, a expulsão da troika. As palavras de ordem, os objetivos anunciados pela organização, a larga maioria dos cartazes, tarjas e panos refletiam essa vontade indomável de ressuscitar os valores de Abril, a democracia de Abril, a liberdade de Abril. «O Povo unido jamais será vencido», «25 de Abril sempre, fascismo nunca mais», «demissão», e as palavras messiânicas daquela canção que seria senha da mais bela revolução do mundo, porque foi a minha e foi a nossa revolução, «Grândola vila morena, terra da fraternidade, o povo é quem mais ordena, dentro de ti ó cidade», troavam com vigor, passo a passo, conquistando a esperança, adquirindo a força e a energia necessárias na luta pela saúde, pela educação e pelos direitos ameaçados e roubados ditatorialmente pelo governo e pela troika. O governo do PSD/CDS, que apenas faz mal aos portugueses, a quem retira direitos e sobrecarrega de impostos para enriquecer os ditos mercados ( bancos ) através de um juro altíssimo e indevido, o presidente da república que não sai do seu palácio, que apesar de dizer umas coisas acertadas de vez em quando, nada faz em socorro do povo português e de Portugal e a maioria parlamentar do PSD e do CDS que apoia esta politica e de onde saíram homens «decentes» como Dias Loureiro e Duarte Lima, apenas merecem uma resposta do povo português: um estrondoso pontapé no traseiro e serem corridos o mais rapidamente possível do poder. Depois necessitam de um fracasso aparatoso nas urnas nunca antes visto em Portugal. Espero que o povo português tenha memória e que não se esqueça de todo o mal que esta gente lhe fez e faz. Em termos políticos necessitamos de uma alternativa. Esta só poderá residir na Esquerda. Com algumas das forças políticas de esquerda, nomeadamente do PCP, do PEV e do BE, já contamos. E com o PS contaremos? Ou irá o PS continuar a persistir no cumprimento do memorando que assinou e nesta política que nos conduziu aqui? Esta política produziu uma queda do PIB de 7,7% desde o pedido de resgate, queda do investimento na ordem dos 50%, queda da procura interna de 20%. Esta política aumentou a dívida pública (50,8 pontos percentuais do PIB, metade da riqueza produzida pelo País, desde 2008), produziu centenas de falências, disparou o desemprego, agigantou a miséria e a exclusão social. Mais de um milhão e quatrocentos mil desempregados, dos quais menos de um terço recebe subsídio de desemprego, significa que a simples satisfação das necessidades básicas está em causa, significa um ilimitado contingente de homens e mulheres, jovens e menos jovens, sem recursos para pagar a casa, a água, a luz, a escola dos filhos, a comida que era suposto pôr na mesa. As políticas das troikas e do memorando estão condenadas ao fracasso. E quando Passos Coelho diz que está tudo «em linha» com as previsões do Governo, mais não quer dizer que todo o dito plano de ajustamento é um plano deliberado com o fim de reduzir o País e o povo à miséria e que está tudo a correr nesse sentido. Está o PS de acordo com isto? Ou estará disposto a romper com o memorando e com a Troika? A manifestação nacional do passado 2 de março, com mais de dez por cento da população na rua, é bem representativa da vontade de romper com esta política, com o memorando e com a Troika. Só a renegociação da divida, como já amiúde se disse, deixará espaço para o investimento e o desenvolvimento de industrias produtivas, uma melhor distribuição da riqueza e o aumento da procura interna. E das duas uma: ou a Europa aceita isto, ou teremos de romper também com a Europa e com o Euro, reconquistando definitivamente a soberania nacional. A «Grândola Vila Morena» já a cantamos em protesto pelas ruas deste país. Reconquistando a soberania confirmamos ser «o povo quem mais ordena». Com uma política verdadeiramente de esquerda com o povo e ao serviço do povo, definitivamente fundaremos a «Terra da Fraternidade». Guidões, 4 de março de 2013
18 Região
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Exposição, música e dança para homenagear a mulher “A Mulher” é o nome da exposição de trabalhos do concurso de artes, que estará patente no Museu da Indústria Têxtil, em Vila Nova de Famalicão. Armindo Costa, presidente da autarquia famalicense, e o mestre Cruzeiro Seixas inauguram a mostra no Dia Internacional da Mulher, 8 de março, sextafeira, pelas 11 horas. O júri, que inclui “personalidades de renome do mundo das artes e da juventude”, presidido por Cruzeiro Seixas, vai avaliar os trabalhos, que estarão em exposição até ao dia 10. Para além da mostra, a Câmara de
Famalicão, através do Gabinete do Património Cultural Imaterial, tem outras atividades ligadas à dança e música para homenagear a mulher. Para as 15 horas de sexta-feira está marcada uma tertúlia dançante, em que todas as mulheres são convidadas a participar. No fim, há uma sessão de ioga do riso. Já no sábado, está agendado um concerto, com músicas da Época de Ouro do Cinema Português, no Museu da Indústria Têxtil, às 21 horas, com a atuação das “Contratadeiras”, acompanhadas pelos Glauco. C.V.
Necrologia S. Martinho de Bougado-Gondim (Peso da Régua) Georgina da Conceição Monteiro Faleceu no dia 3 de março, com 93 anos. Viúva de Joaquim Ribeiro. Santiago de Bougado Avelino Moreira de Azevedo Faleceu no dia 3 de março, com 76 anos. Casado com Maria da Conceição Ferreira de Sá. Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva
7 de março de 2013
7 de março de 2013
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Opinião 19
A verborreia inútil das marionetas, salvo-seja!
Viva a Vida Parte 4
As marionetas são bonecos articulados, direta ou indiretamente animados por mão humana, cuja origem remonta há milhares de anos e deixaram marcas indelé-
Pode ser repetitivo para quem lê, mas podem ter a certeza que não o é para quem vive a experiência… A experiência de ser novamente pai. Pode parecer lamechas, mas não consigo evitar a partilha de um sentimento impar, mesmo sendo o quarto filho. Para quem tem mais de um filho, sabe bem que tudo é diferente de gravidez para gravidez, de nascimento para nascimento e de ser para ser. Das poucas coisas idênticas é a intensidade do sentimento de alegria, da vivência do conceito de família, da partilha, da existência de um turbilhão de emoções, das cumplicidades e, no nosso caso, de mais uma gravidez de risco, mais uma luta diária para que tudo chegasse a bom porto. Enfim, nasceu a Maria do Rosário, uma lutadora como sua mãe, que aguentou os últimos meses no ventre de sua mãe entre casa, hospital, a enorme solidariedade dos avós, tio e primos (Diogo e Carolina), e a infinita paciência da Dra. Manuela Miranda e a Enf. Adelaide. A par dos seus irmãos (Manuel, Francisca e Miguel) já são lutadores antes de nascer, tal qual sua mãe, e trofenses de gema, para o bem e para o mal. Os momentos difíceis que todos atravessamos e da óbvia dificuldade de educar quatro filhos são ultrapassados pelo sonho de um dia ter uma família unida, solidária e capaz de resistir a tempestades naturais ou provocadas, ensinamentos que tive a felicidade de me transmitirem. Sim, é nos tempos difíceis que todos atravessamos que é importante a solidariedade da família, dos amigos, dos colegas de trabalho ou dos vizinhos. Nesta altura, a partilha e a tolerância assumem papel primordial para poder ultrapassar os momentos complicados que muitos teimam em não entender, sejam banqueiros ou políticos em exercício. Por isso, junto-me a todos aqueles que se manifestaram no último sábado, apelando aos candidatos a autarcas nas próximas eleições de outubro que pensem em políticas sociais de emergência. Pensem nas pessoas e ponham a sua “pequena” vaidade de lado, que não os engrandece, nem a terra merece!
veis desde os momos da antiga Grécia, em festividades romanas e durante a longa Idade Média onde tiveram um papel relevante na celebração da liturgia cristã. Todo o Oriente tem tradições deste boneco e não será difícil descobrir traços de semelhança entre as marionetas da India e o nosso roberto. Por toda a Europa e nesses tempos tão longínquos, o teatro de marionetas tem muita aceitação popular; é um teatro que o povo gosta, pois está perto dos seus anseios e é apresentado nas ruas e nas feiras, com um forte cunho político, uma tribuna para criticar os poderosos, um espaço de catarse popular. A partir dos finais do século XVI começam a chegar a Portugal muitos artistas itinerantes estrangeiros, principalmente franceses e italianos, que encontraram, nas grandes cidades, um numeroso público fiel e generoso. A irreverência destes bonecos, o seu espírito crítico e a sua natural tendência para a representação burlesca, que no passado chegaram a ser banidos dos locais de culto, deram lugar às novas marionetas, que fomentam o culto da personalidade, o espírito acrítico e amorfo e convidam à não participação cívica, tão ao gosto de muitos eleitos, que preferem afastar o povo das decisões e da democracia, para assim despolitizarem o seu “quintal”, com uma consequência nefasta para a Cidadania ativa e plena. Nos tempos atuais, assiste-se a um renascimento vertiginoso destes bonecos articulados, principalmente em áreas não habituais e fora do género teatral tradicional, concretamente na vida política. No passado, este tipo de teatro, apesar de viver principalmente do improviso, foi bem servido por Shakespeare, Goethe, Cervantes e também por António José da Silva, o Judeu. Esta variante do teatro constituía uma forma de entretenimento para adultos e crianças. Na atualidade, estes bonecos, os robertos ou fantoches, atuam em muitos dos palcos da nossa vida e são movidos por pessoas ocultas, que se escondem, não atrás de uma tela, mas atrás, ao lado e à frente de muitas e muitas decisões, que dão cabo da vida aos cidadãos. A necessidade excessiva de falar, comum em certos débeis mentais, é a forma, que os novos robertos encontram para explicar o inexplicável. É a verborreia inútil das marionetas, salvo-seja! As marionetas tradicionais são agradáveis e representam através das suas palavras e ações em corpos de madeira e cortiça e os espectadores podem encontrar uma real ressonância com as suas vidas, ao contrário das novas marionetas de carne e osso, que não pensam pela sua cabeça, têm atuações maquiavélicas a mando de qualquer diretório, utilizam um palavreado inútil e estão constantemente a armarem-se em «carapaus de corrida». Nos tempos que aí estão, tem-se assistido à proliferação de diversos robertos feitos fantoches, travestidos de democratas, que tentam ficar locupletados através das estâncias do poder. Estas marionetas, que têm medo da sua própria sombra, são por demais conhecidas e não sabem, nem nunca saberão o que é a Honra, a Ética e a Cidadania. São pessoas sem ideias e vontade própria, que se curvam desmesuradamente perante o poder, para gáudio dos diretórios a quem prestam um desprezível e vergonhoso servilismo bacoco. Não sabem que existem derrotas mais triunfantes que certas vitórias. moreira.da.silva@sapo.pt www.moreiradasilva.pt
20 Atualidade
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7 de março de 2013
Despiste provocou três feridos
Uma colisão entre duas viaturas esta quarta-feira, cerca das 14.50 horas na Rua da Liberdade, em Lemende, Covelas, provocou três feridos. Um despiste numa curva terá originado o embate frontal entre as duas viaturas ligeiras de passageiros, uma de marca Renault e outra de marca Audi. Uma mulher e dois homens foram assistidos no local por sete elementos dos Bombeiros Voluntários da Trofa, apoiados pela equipa médica da VMER do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA) e da SIV
de Santo Tirso. Acabaram por ser transportados à unidade de Vila Nova de Famalicão do CHMA. Já na manhã desta quarta-feira, cerca das 7.55 horas, de uma colisão entre uma viatura ligeira de passageiro e um motociclo resultou um ferido. Um homem com 30 anos de idade, condutor do motociclo e residente em Alvarelhos, sofreu ferimentos no baço e teve de ser submetido a uma intervenção cirúrgica na unidade de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave. H.M.