4 de abril de 2013 N.º 417 ano 11 | 0,60 euros | Semanário
Diretor Hermano Martins
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Atualidade pág. 4
Estradas interditas devido ao mau tempo Política pág. 11
CDU apresenta candidatos Polícia pág. 3
Moradia assaltada em Santiago Atualidade pág. 4
Buracos provocam acidentes
Atualidade pág. 3
Obrigado a tirar a carta de condução Atualidade pág. 6
Padre Manuel homenageado
2 Atualidade
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4 de abril de 2013
Capela Senhora das Dores retoma celebrações
Trofense Alcino Costa expõe em Santo Tirso A Escola Secundária D. Dinis de Santo Tirso vai acolher a Exposição de Pintura do trofense Alcino Costa. A exposição vai estar patente na Semana da
Escola, que decorre entre os dias 8 e 12 de abril, na sala 118 do Bloco C. A organização está a cargo do Grupo de Artes Visuais. P.P.
Exposição de escultor trofense no Aeroporto O escultor Augusto Ferreira está a divulgar a arte sacra desenvolvida no concelho da Trofa, numa mostra que estará patente na Loja Interativa de Turismo do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, na Maia, até 15 de abril. A Câmara Municipal, em parceria com a Entidade de Turismo do Porto e Norte de Portugal, está a organizar a exposição cujo objetivo é “dar a conhecer um dos produtos turísticos, mais genuínos da Trofa e sobretudo chamar a atenção para a importância deste artesanato, realçando a sua evolução e adap-
Capela sofreu “importantes obras” de requalificação
A partir do próximo domingo, dia 7 de abril, a Capela de Nossa Senhora das Dores retoma as celebrações da eucaristia, após a realização das obras de requalificação. Após seis meses de interregno, a Capela de Nossa Senhora das Dores, em S. Martinho de Bougado, volta a acolher as celebrações da eucaristia, depois de ter estado fechada para obras de requalificação. O “evento da primeira missa” realiza-se pelas 12 horas, de domingo, 7 de abril. Segundo Luciano Lagoa, pároco de S. Martinho de Bougado, não será uma “inauguração formal”, mas “apenas a retoma das celebrações da eucaristia”. Na primeira eucaristia, Luciano Lagoa fará “uma breve explicação” sobre as obras de beneficiação da Capela. “Manteve-se tudo como estava, mas foram realizadas importantes obras ao ní-
Dia 06 15 horas: Inauguração da exposição “O meu mundo em escala reduzida”, na Casa da Cultura 17 horas: Homenagem ao padre Manuel Domingues, na Igreja Matriz de S. Mamede do Coronado 20.30 horas: Jantar Solidário da Liga Amigos do Hospital de Santo Tirso, no salão polivalente dos Bombeiros Voluntários da Trofa 21.30 horas: Concerto da Páscoa, na Igreja Matriz de Santiago de Bougado Dia 07 10.30 horas: Homenagem do padre Manuel Domingues, na Igreja de S. Cristóvão do Muro 12 horas: 1ª missa depois das obras da Capela Nossa Senhora das Dores 16 horas: Freamunde-Trofense Bougadense-Lavrense Atétlico Vilar-S. Romão
Farmácias de Serviço Dia 04 Farmácia Trofense Dia 05 Farmácia Barreto
Dia 07 Farmácia Moreira Padrão Dia 08 Farmácia de Ribeirão Dia 09 Farmácia Trofense Dia 10 Farmácia Barreto Dia 11 Farmácia Nova
Telefones úteis Nota de redação
Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter Costa Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt
Dia 04 14.30 horas: Debate “Ano Europeu da Cidadania”, no auditório da Junta de Freguesia de Santiago de Bougado
Dia 06 Farmácia Nova
tação ao longo do tempo”. As peças em exposição serão da autoria do escultor trofense. “Esta arte soube acompanhar as tendências da área, sendo utilizada em aplicações contemporâneas de design, tornando os objetos verdadeiras obras de arte”, referiu fonte da autarquia. No dia de abertura, 3 de abril, a exposição contou com a presença de Melchior Moreira, presidente da Entidade de Turismo do Porto e Norte de Portugal, e ainda de José Magalhães Moreira, vereador do Turismo da Câmara Municipal da Trofa. D.F.
Ficha Técnica Fundadora: Magda Araújo Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa, Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setor desportivo: Diana Azevedo, Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago
vel do telhado, teto, torre, no interior as talhas douradas, restauro de imagens e a iluminação completamente nova”, mencionou. O pároco da freguesia denotou que a intervenção foi onerosa, aproveitando para deixar “um agradecimento” às comissões de festas de Nossa Senhora das Dores e à população da freguesia, que “possibilitaram estas obras”. “Estas foram financiadas em grande parte com sobras das festas de Nossa Senhora das Dores, daí que gostava de deixar um agradecimento grande a todas as pessoas que colaboraram, das quais resultaram os saldos que serão aplicados nestas obras”, concluiu. Recorde-se que as obras tiveram início em meados de junho, tendo parado por alturas das festas em Honra de Nossa Senhora das Dores. Em setembro, as obras retomaram com o fecho da capela às celebrações eucarísticas.
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Bombeiros Voluntários da Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714
Polícia 3
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Roupa furtada em Guidões Loja de roupa em Guidões foi alvo dos amigos do alheio, na madrugada de 28 de março.
GNR apreende material contrafeito A patrulha da GNR da Trofa abordou, cerca das 18.40 horas de quarta-feira, dia 27, uma viatura, que circulava na rua Pintor José Malhoa, em S. Martinho de Bougado. No interior, encontrou 20 pares de calçado de diversas mar-
cas, desde Diesel, Timberland, Nike, entre outras. Como o material não apresentava indícios de ser original, este foi apreendido e o condutor constituído arguido, com termo de identidade e residência. Já a viatura e os pares de calçado foram apreendidos. P.P.
Covelas sofre novo furto de cabos de comunicações Num espaço de três meses, está é a quinta vez que os amigos do alheio furtaram cabos de comunicações da Rua das Carvoeiras, em Covelas. No novo roubo, que ocorreu
na quinta-feira, dia 28 de março, foram furtados 105 metros no valor de 1200 euros. O furto condicionou o serviço de telefone e de Internet naquela zona. P.P.
Assalto a moradia Patrícia Pereira Hermano Martins
Cilindros de água, quadro elétrico, fios eléctricos, tomadas, puxadores das portas, candeeiros, aros metálicos de janelas e portas. Estes foram alguns dos materiais que uns assaltantes furtaram do interior de uma moradia, situada na Rua das Indústrias, perto da Capela de Santa Luzia, em Santiago de Bougado. O assalto terá ocorrido entre os dias 19 e 25 de março, du-
rante o período de ausência dos proprietários da moradia. Ao tirar as torneias, os assaltantes partiram todas as louças das casas de banho e causaram ainda um incêndio na zona envolvente aos quadros eléctricos, tendo furtado também todo o material metálico. Para entrarem, os indivíduos estroncaram o cadeado do portão e uma fechadura de uma porta de acesso ao interior da vivenda. O valor dos estragos e do furto ascende aos 20 mil euros.
Viatura furtada em Santiago Uma viatura comercial, marca e modelo Opel Corsa, foi furtada na madrugada de terça-feira, dia 2 de abril, quando estava estacionada na Rua do Pinheiro
Manso, em Santiago de Bougado. O proprietário deu pela ausência da viatura, pelas 10 horas. P.P.
Vestidos de noiva, fatos de noivo, bolsas, carteiras, calçado e outras peças de roupa foram furtados durante a madrugada desta quinta-feira da loja Sublime, na rua do Souto de Santa Bárbara, na freguesia de Guidões. Quatro dias depois de acordar sobressaltada com o assalto ao café Refúgio, quase faz paredes meias com esta loja, a população de Guidões deparou-se com um acontecimento similar, na madrugada de quinta-feira, 28 de março. À proprietária da loja Sublime, e também tia do gerente do café assaltado dias antes, Alcinda Oliveira, “nunca tinha passado pela cabeça” que os artigos “multimarcas” que vende pudessem chamar a atenção dos amigos do alheio. Durante a manhã de quintafeira, enquanto tentava compor as prateleiras que horas antes ficaram vazias, Alcinda Oliveira contou ao NT que ainda não tinha contabilizado o prejuízo. Esta terçafeira, contactada novamente, a proprietária da loja não quis “avançar com valores”. O furto ocorreu cerca das 03.15 horas de 28 de março, altu-
Grande parte das prateleiras ficou vazia
ra em que foi acionado o alarme, e terá durado “cerca de 12 minutos”, período de tempo em que o alarme foi acionado e a chegada da GNR que, segundo Alcinda Oliveira, “foi muito rápida a chegar ao local”. Levaram inúmeros artigos de roupa, calçado e acessórios, inclusive um vestido de noiva que estava na montra e que valia “800 euros”. “Até o manequim onde o vestido estava colocado levaram”, contou. Para trás, os assaltantes, que “estroncaram a porta” para entrar, deixaram a loja parcialmente despida e “30 euros que estavam na caixa registadora”. Uma testemunha ocular, que não se quis identificar, afirmou ao NT que se apercebeu do furto quando ouviu “um carro parado, mas ligado” e pessoas “a falarem alto”. Seriam “dois” os assaltan-
tes que “de gorros e luvas” carregaram “sacos e sacos” de roupa para o interior de uma carrinha “idêntica a uma Passat” escura, onde estaria “outro indivíduo ao volante”, descreveu. “Eles falavam uns com os outros, normalmente, como se nada estivesse a acontecer”, frisou. Ao “abrir os estores”, a testemunha terá alarmado os assaltantes que, nesse momento, “fecharam a mala” e colocaram-se na carrinha, arrancando “a grande velocidade”. “Quase batiam na parede”, descreveu. A testemunha “não” ouviu o alarme e afirma que, no seio da população, “desconfia-se” de quem terá perpetrado o ilícito. Para além da GNR, também o Núcleo de Investigação Criminal esteve no local a recolher indícios. O caso está a ser investigado. C.V.
Detido a conduzir “obrigado a tirar carta” Um jovem de 19 anos conduzia um veículo ligeiro de passageiros, cerca das 22.30 horas de quarta-feira, dia 27 de março, quando foi detido, em Covelas, pelos militares da Guarda Nacional Republicana (GNR) da
Trofa, por não ter habilitação para condução. Notificado para comparecer em tribunal na quinta-feira, foi-lhe aplicada uma pena suspensa provisória de seis meses. Para que esta não passe a efetiva, o
jovem terá de cumprir dez horas de serviço comunitário, de se inscrever numa escola de condução no prazo de dez dias e de efetuar, de forma positiva, o exame de código no prazo de cinco meses. P.P.
Furto a baterias de camiões rende cerca de 900 euros Em apenas dois dias, quatro baterias foram furtadas a dois veículos pesados, que estavam estacionados nas ruas do concelho da Trofa. O primeiro furto ocorreu na madrugada do dia 1 de abril,
segunda-feira, a um veículo pesado, que estava estacionado na Rua da Barroca, em Guidões. O valor do furto foi de 500 euros. Já na madrugada do dia 2 de abril, também foram furtadas duas
baterias, no valor aproximado de 400 euros, e cerca de 300 litros de gasóleo de um camião, que estava estacionado na Rua Engenheiro António Dias da Costa, em S. Martinho de Bougado.P.P.
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Buracos provocam acidentes Cátia Veloso
Durante os meses de março e abril, a GNR registou 26 acidentes nas estradas nacionais 318 e 104, devido aos buracos existentes no piso. As estradas nacionais 104 e 318 têm sido palco de inúmeros acidentes de viação devido ao mau estado do piso. De acordo com dados da Guarda Nacional Republicana da Trofa, no dia 1 de abril registaram-se seis acidentes na Rua do Horizonte (na Estrada Nacional 318), em S. Romão do Coronado, devido ao mau estado do piso. Já no mês de março tinham sido registados pelo menos outros três sinistros no mesmo local. Já na Estrada Nacional 104, na Rua Dona Goncinha, em S. Martinho de Bougado, entre os quilómetros 18 e 22, os buracos provocaram 14 acidentes em março, registados pela GNR. Este mês, até ao dia 3, já havia três registados pelo mesmo mo-
Acidentes provocaram três feridos
Em pouco mais de um mês, houve 26 acidentes devido aos buracos
tivo. Estrada aluiu em Lemende A estrada municipal que liga S. Martinho de Bougado a Covelas aluiu. Na origem desta situação terá estado o facto de “uma conduta de saneamento ter cedido, provocando o aluimento do piso”, durante a manhã de quar-
ta-feira. Contactada pelo NT, fonte do gabinete de comunicação da Trofáguas fez saber que a situação foi registada pelos serviços da empresa municipal e que já se encontra sinalizada para evitar acidentes. Já foi contactado o empreiteiro responsável pela obra de saneamento para corrigir o piso.
Parcómetros a funcionar na Rua Conde S. Bento
cerca das 16.40 horas de quinta-feira, 28 de março. Dois bombeiros da Trofa, que seguiram numa ambulância de socorro, socorreram uma vítima ligeira, que também foi transportada para o CHMA da unidade de Vila Nova de Famalicão. No mesmo dia, cerca das 20.05 horas, a Rua Nossa Senhora de Lurdes, em S. Mamede do Coronado, registou um atropelamento. No local estiveram uma ambulância e dois bombeiros da Trofa e a Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) de Vila Nova de Famalicão. A vítima em estado grave foi transportada para o Hospital de S. João, do Porto. P.P.
Junta de S. Martinho corta árvores na freguesia
A Rua Conde S. Bento já tem parcómetros a funcionar. Os quatro equipamentos que foram colocados na segunda-feira, 1 de abril, “estão em fase de experimentação”, afirmou fonte da autarquia da Trofa. Uma vez que os antigos parcómetros “não tinham reparação e estavam obsoletos”, a Câmara Municipal decidiu substituilos, já que a Rua Conde S. Bento “é a mais conflituosa e é onde existe a necessidade de regular o acesso aos lugares vagos para estacionamento, por ser um local comercial”. “Pretende-se dinamizar o comércio, por isso ao ter lugares taxados, haverá uma maior rotatividade nesses estacionamentos”, acrescentou fon-
Entre os dias 26 e 28 de março, registaram-se três acidentes de viação nas estradas do concelho da Trofa, dos quais resultaram três feridos. Na terça-feira, dia 26, cerca das 18 horas, a Estrada Nacional 104, na Avenida do Bicho, em Guidões, foi palco de uma colisão rodoviária. No local esteve uma ambulância de socorro com três elementos dos Bombeiros Voluntários da Trofa (BVT), que socorreram uma vítima ligeira que foi transportada para o Centro Hospitalar Médio Ave (CHMA) da unidade de Vila Nova de Famalicão. Também na Estrada Nacional 104, mas na Rua 16 de Maio, em Santiago de Bougado, registouse um despiste de motociclo,
Parcómetros já estão em funcionamento
te da autarquia. Segundo a mesma fonte, esta decisão surgiu na sequência do pedido “dos proprietários dos estabelecimentos para que os parcómetros entrassem em funcionamento, pois os clientes que se dirigem àquelas lojas não
têm estacionamentos vagos e optam por se deslocarem a outros locais, abandonando o comércio tradicional”. A Polícia Municipal da Trofa está a promover uma ação de sensibilização desde quarta-feira e até 12 de abril, para “informar os condutores que os parcómetros já se encontram em funcionamento”. A fiscalização será feita “com regularidade” pela mesma autoridade”. A autarquia optou pelo “aluguer” dos parcómetros, o qual inclui “a manutenção” dos mesmos. Fonte da autarquia assegurou ainda que o executivo está a “estudar” a “renovação de todos os equipamentos que se encontram avariados” no concelho e o possível “alargamento a outras artérias da cidade”. O custo do estacionamento é de 50 cêntimos à hora.
“Foram muitas as pessoas que me pediam, diariamente, para substituir estas árvores”. Para aceder ao pedido, a Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado procedeu na tarde de terça-feira, 2 de abril, ao corte de árvores na Rua Dr. Adriano Fernandes. José Sá, presidente da Junta, decidiu fazer este corte, porque, além de “ser necessário plantar novas árvores mais adequadas”, havia “muitas pessoas a reclamar e a pedir” que as substituíssem, pois “largavam resina que danificava os carros”. “Muito embora possa haver alguém que seja contra isto, esta atitude penso que está corretíssima”, denotou.
Presente na rua “desde o princípio” do corte das árvores, o presidente afirmou que “não houve uma única pessoa que manifestasse desagrado”. Comerciante naquela rua, Manuel Sousa declarou que “não as cortava”, pois faziam “sombra e são bonitas”. Para si, o problema foi terem sido “mal podadas”. A resina que ficava nos carros para si não era problema, pois com “uma mangueira de água a resina saía toda”. Contudo, “parece-lhe bem” que sejam plantadas novas árvores. Segundo José Sá, as novas árvores “serão plantadas muito em breve”. P.P.
José Sá afirmou que as novas árvores “serão plantadas em breve”
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Família de S. Romão reclama habitação social A residir em S. Romão do Coronado, família está à espera “há quase dois anos” que lhe seja atribuída uma habitação social, para proporcionar “melhores condições” aos filhos. “Como se costuma dizer, agora vou para a guerra. Quero melhores condições para os meus filhos, que eles bem merecem”. Foi desta forma que Teresa Martins contou a situação em que se encontra a viver desde finais de 2010. Natural de Covelas, vive desde 2004 na freguesia de S. Romão do Coronado. A sua vida “corria bem”, mas com a chegada da “crise”, começou a “andar para trás”, obrigando-os a mudar da habitação, juntamente com os dois filhos menores, para uma que “aparentava ser boa” para eles. Com o passar do tempo, começou a notarse “muita humidade”. Prova disso é que o desumidificador que lhe foi oferecido está “constantemente a trabalhar” e “sempre cheio”. “Pouco tempo” depois de estar na nova habitação, o filho, na altura com três anos, teve que ser internado, em março de 2011, por ter “apanhado uma pneumonia”, tendo que “ser operado”. Desde então, Teresa Martins vive com “medo” que o filho tenha “uma recaída”. Até chegou a “comprar o nebulizador”, mas com a “humidade”, o aparelho acabou por avariar. Também devido ao mesmo problema, a filha mais nova, com dez meses (que nasceu já quando viviam nesta casa), está “constantemente com tosse”. “É muita humidade, até se nota o cheiro dentro de casa. No verão, não se pode estar aqui dentro, que é um calor infernal. Só temos dois quartos e não temos janelas”, afirmou. Devido às condições em que vive e por ter “o rapaz e a rapariga a dormir no mesmo quarto”, o que “não é aconselhável”, uma assistente social da Santa Casa da Misericórdia da Trofa, que está a acompanhar a família, “aconselhou” a família a inscreverse nas habitações sociais da Câmara Municipal da Trofa. A covelense, como quer “melhores condições” para os filhos, principalmente para a “mais velha”, de nove anos, que tem uma “anomalia cromossómica”, segundo documentos médicos a que o NT teve acesso, decidiu juntamente com o marido entregar os papéis para se candidatarem a uma habitação social. “Para saber se há novida-
des”, a família liga “constantemente” para a Ação Social, mas a informação que recebe é que “há pessoas em listas de espera” e por isso “está tudo na mesma”. Teresa Martins “acredita” que há pessoas em “piores” condições que ela, mas assegura que já não pode “esperar mais”. Arranjar uma outra casa está fora de hipótese, afirmou, pois como só o marido é que trabalha, “não tem vida” para uma habitação, pois “são muito caras”. Há “quase dois anos à espera”, a situação da família começou a “agravar-se” com o aparecimento de “baratas” pelas divisões da casa, nomeadamente na banheira da casa de banho e no quarto dos filhos. “Constantemente”, Teresa Martins tem que “virar as camas”, porque costuma “ganhar ninhos de barata por baixo da cama” da filha. Ainda na manhã do dia 26 de março, Teresa Martins encontrou “uma barata no meio dos cobertores” da cama da filha. “Às vezes” a família ouve “as patinhas dos ratos” a andar na placa, bem como a “passar por cima dos varões”. Por causa destes animais, “muita da roupa” que é oferecida tem que ser deitada fora, por estar “roída”. Com as condições climatéricas adversas que se têm feito sentir nos últimos dias, começou “a entrar chuva na sala”, tendo que estar constantemente a mudar os tapetes e toalhas em todas as divisões, pois ficam “molhados”, inclusive no dia 28 de março começou a chover no quarto das crianças. Como se não bastasse, Teresa Martins alega que “não pode limpar as paredes da casa, que estão todas pretas, com lixívia”, pois as divisões “não têm janelas”, logo não tem como a “arejar”. “Situação já passou dos limites” Desde finais de 2010, que a vida desta família está “muito complicada”, devido aos “muitos pagamentos em atraso aos bancos”. Teresa Martins “não consegue” arranjar trabalho e só o marido é que trabalha como “carpinteiro” numa empresa no Porto. Apesar de no início o pagamento do salário ser “certinho”, agora é “muito incerto”. Para piorar, recebeu uma carta a pedir que devolva “quase 1300 euros” do Rendimento Social de Inserção, bem como “60 euros do abono das crianças”, por “contas mal feitas”. “Eu quase caí para o lado, é muito dinheiro”, salientou.
Teresa Martins reclama “melhores condições” para os filhos
Teresa Martins “queria pedir ajuda” para a renda da casa, mas como o aluguer está “ilegal”, uma vez que “não tem recibos, nem contrato”, “não tem direito”. “Não entendo a desculpa que me dão. Provavelmente, será a verdade, que são os tais papéis, mas dois anos à espera já é demais. É uma situação que já passou dos limites. Sei pela boca das assistentes que há casas”, referiu. Teresa Martins chegou “a um ponto que ou vai ou arrebenta” e por isso chegou a marcar uma reunião com Joana Lima, presidente da Câmara Municipal da Trofa, mas como “na altura ela não pôde”, quem apareceu foi Teresa Fernandes, vereadora da autarquia, a quem explicou o caso. “Como o processo não andava”, marcou uma nova reunião, que decorreu em janeiro de 2013. Joana Lima contou que “essas pastas estavam com Magalhães Moreira”, vereador do pelouro da Ação Social, e que por essa razão “não sabia como estava o processo”. No dia 26 de março, Teresa Martins ligou “outra vez” para a Ação Social para “saber se havia algum desenvolvimento” e foi informada que ia receber mais “uma visita à casa”. A moradora questionou o porquê, uma vez que já tinham visitado a casa “duas vezes”. “Falei com quem devia falar, dei os passos que devia. Acho que há muita gente que está na mesma situação que eu e dizem sempre que não há novidades e que o processo está na mesma. Deviam pegar nos casos mais urgentes e tentar arranjar qualquer coisa, mas não, é um deixa andar”, mencionou. Câmara espera aprovar a curto prazo regulamento para atribuição das casas O NT pediu esclarecimentos à Câmara Municipal da Trofa, tendo esta confirmado que: “o requerimento para Habitação Social foi efetuado em 24 de janeiro de 2012, tendo o processo sido adequadamente organizado e concluído em março de 2012, pelo que se encontra adequadamente integrada em lista de espera desde essa altura”. “Frequentemente” a munícipe contacta os serviços, tendo sido “prestados todos os esclarecimentos necessários relativamente a este agregado, nomeadamente a 12 de julho de 2012 e 23 de janeiro de 2013”, bem como o “devido encaminhamento para
os demais apoios disponíveis”. Na primeira “visita domiciliária”, efetuada no dia “27 de março de 2012”, a Câmara da Trofa constatou que “o estado de conservação da casa era razoável, não se verificando situações de degradação das estruturas”. “A falta de condições de habitabilidade referidas, prendem-se com insuficiente ventilação (quarto do casal e a casa de banho não possuem janela; no quarto das crianças não existe janela, mas um postigo) e sobrelotação do espaço (trata-se de uma habitação de tipo T2. Assim, considerando que os três filhos menores se dividem em duas meninas e um menino, seria necessário mais um quarto. À data da última visita, o berço do bebé encontrava-se no quarto dos pais, e os menores de nove e cinco anos, dormiam no mesmo quarto, em camas separadas)”, esclareceu. No dia “9 de outubro de 2012”, a autarquia procedeu a uma “segunda visita domiciliária”, na sequência “da queixa da senhora relativamente à existência de ratos e baratas em sua casa, não se encontrando quaisquer indícios desta situação”. Na sequência de um “recente contacto”, foi agendada uma “nova visita domiciliária ao agregado”, no dia 2 de abril, terça-feira, pela “Técnica de Habitação Social, Marlene Reis, e pela Técnica de Intervenção Social, Mariana Gonçalves”. Quanto a apoios, informou que Teresa Martins é “acompanhada pelo Protocolo de RSI pela Dra. Mariana da Santa Casa da Misericórdia da Trofa”, que referiu, num contacto telefónico realizado pela autarquia esta quarta-feira, que “tem prestação de RSI”. Além disso, a família recebe “apoio alimentar pela ASCOR”, mas, “este ano, ainda não procedeu à inscrição no PCACC, não tendo procedido à entrega da documentação necessária para organização do processo”. “Quanto à existência de habitações sociais vagas cumpre-nos informar que a Câmara Municipal da Trofa está a terminar a elaboração do regulamento para atribuição das habitações e a curto prazo prevê proceder à entrega das habitações livres às famílias que cumprirem os requisitos previstos no regulamento e mediante a disponibilidade de habitações”, concluiu fonte da autarquia.
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Festas da Páscoa em Cidai Ajuntamento das cruzes e cortejo foram os momentos altos da festa da Páscoa, em Cidai. Na segunda-feira, o folclore da terra animou o largo. “A criança de sete a dez anos já conduz os bois, guarda o gado, apanha lenha, acarreta, sacha, colabora na cultura. Tem a altura de uma enxada e a utilidade de um homem. Sai de madrugada, recolhe às trindades, com o seu dia rudemente trabalhado. Mandá-lo à escola, de manhã e de tarde, umas poucas de horas, é diminuir a força produtora do casal. Um aluno de mais na escola é assim um braço de menos na lavoura. Ora uma família de lavradores não pode luxuosamente diminuir as suas forças vivas. Não é por o filho saber soletrar a cartilha que a terra lhe dará mais pão. Portanto tiram a criança à escola para a empregar na terra”. Este excerto de “Uma Campanha Alegre”, de Eça de Queirós, serviu como pano de fundo à exibição dos elementos do Grupo de Tradições Infantis de Cidai, o anfitrião no segundo dia das festas da Páscoa desse lugar, na freguesia de Santiago de Bougado. Na tarde de segunda-feira, as crianças apresentaram uma rou-
No Muro
Chuva não impediu a realização da via-sacra Patrícia Pereira A.Costa
Comunidade paroquial de S. Cristóvão do Muro retomou a organização da via-sacra, que decorreu na tarde de sexta-feira, dia 29 de setembro, no salão paroquial da freguesia. Grupo infantil apresentou roupagem e músicas novas
pagem e músicas novas, marcando uma nova fase da vida do grupo que foi o primeiro a atuar, na segunda-feira, 1 de abril. Seguiram-se os ranchos da freguesia: Grupo de Danças e Cantares e Rancho Etnográfico de Santiago de Bougado. Com “alguma dificuldade”, a ACRESCI (Associação Cultural Recreativa e Social de Cidai) preparou um orçamento para realizar as festas da Páscoa, cujo momento alto aconteceu ao fim da tarde de domingo, com o ajuntamento das cruzes, junto à imagem de Nossa Senhora de Fátima, no Largo Manuel Canejo. Esta é uma “tradição” que a associação faz questão de manter viva. Depois do ajuntamento,
segue-se o cortejo das cruzes, com as campainhas a tilintar até ao fim da rua. “Foi extraordinário. O desafio foi cumprido e teve muita adesão”, contou José Carlos Costa, presidente da ACRESCI. “A coletividade nasceu para garantir e fomentar as tradições, trazendo outras novidades. Mas a Páscoa é a tradição mais antiga de Cidai e tem toda a lógica que a associação não deixe acabar esta festa”, acrescentou. A Junta de Freguesia de Santiago de Bougado “ajudou bastante” a preparar a festa, sublinhou José Carlos Costa. “Temos ajuda de outros, como a Câmara Municipal que tem colaborado assim como a população”, afirmou. C.V.
Paróquias preparam homenagem a padre Manuel Domingues “Aquilo que um homem faz ao longo de uma vida, por muitas homenagens que lhe possamos fazer, ficamos sempre aquém daquilo que é um homem padre às comunidades, como é o caso do padre Manuel”. As paróquias de S. Mamede do Coronado e de S. Cristóvão do Muro vão fazer “uma homenagem e o reconhecimento público” ao padre Manuel Domingues por tudo aquilo que “foi e fez durante 33 anos”. A freguesia de S. Mamede do Coronado recebe, pelas 17 horas
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de sábado, 7 de abril, uma celebração da eucaristia, seguido do “descerramento do busto do padre Manuel Domingues”, terminando com um jantar. Também será descerrado o novo busto do padre Joaquim Sousa Ferreira e Silva, que tinha sido furtado em abril do ano passado. Já em S. Cristóvão do Muro será celebrada uma eucaristia, pelas 11 horas do dia seguinte, que será presidida pelo D. Pio Alves, Bispo Auxiliar do Porto, seguido do descerramento do
busto do padre Manuel Domingues e de um almoço no Salão Paroquial. “Vamos homenagear o sacerdócio de um homem que, durante 33 anos, serviu S. Cristóvão do Muro e S. Mamede do Coronado. o programa é similar nas duas paróquias. Terão o momento da celebração da Eucaristia e da Ação de Graças por tudo aquilo que realizou, que celebrou, que fez e que cedeu a estas comunidades”, acrescentou Rui Alves, pároco das duas comunidades que substituiu Manuel Domingues há oito meses. Rui Alves aproveitou para mencionar que “por coincidência”, a inauguração do novo busto do padre Joaquim Silva calha no ano em que completaria “cem anos”. “O padre Joaquim marcou tremendamente a comunidade paroquial de S. Mamede do Coronado, sendo um homem que ainda hoje é muito recordado”, mencionou, contando que a paróquia vai depositar “uma coroa de flores” junto à sua sepultura no cemitério da freguesia. P.P.
Devido à “pouca” assistência, o Grupo de Jovens Juventude Sem Fronteiras do Muro perdeu, “há cerca de três anos”, o “hábito” de organizar uma via-sacra. Este ano, durante “uma reunião” do Conselho Pastoral, foram desafiados por Rui Alves, pároco de S. Cristóvão do Muro, a retomar “a tradição”. O grupo de jovens aceitou o desafio, com “todo o gosto”, tendo proposto fazer com “as crianças da catequese”. Seguiu-se a preparação das “roupas” e o “ensaio com os mais novos”. Pedro Santos, presidente do grupo de jovens Juventude Sem Fronteiras do Muro, recordou a altura, em que era o grupo que organizava a via-sacra, tendo existindo “um ano” em que experimentaram “fazer com a catequese”, tendo o balanço sido positivo. “Vimos que era interessante, porque tinha outra envolvência. Acabamos por ter mais personagens e muitos mais papéis e, além disso, tinha outro papel mais lúdico e educativo de formação para as crianças da catequese, que depois vão crescendo e vão ficando com aquela ideia e lembram-se da via-sacra com mais movimento”, salientou. O “tempo dificultou” o percurso da via-sacra, que ia ser feito
desde a “igreja até à Capela de S. Pantaleão”, que, como tem as cruzes, seria “sempre muito mais introspetivo”. “Para não deixarmos de fazer e não darmos uma desilusão aos miúdos, decidimos que fosse feito no salão paroquial da freguesia, onde se fez o melhor que se podia”, denotou. A organização desta via-sacra “nunca deu muito trabalho”, pois “todos os grupos paroquiais fizeram questão de se envolverem um bocadinho que fosse”, dando “outra dinâmica de comunidade”. Rui Alves, pároco de S. Cristóvão do Muro, contou que, “durante este ano”, lançou um desafio aos anos de catequese, para “animarem a via-sacra” durante “todos os domingos da Quaresma, menos o do Senhor dos Passos e o de Ramos”. “Correu muito bem e hoje (sexta-feira) para concluirmos achamos que não havia melhor do que esta envolvência toda”, afirmou. Segundo o pároco, quando a via-sacra é representada “com cuidado”, aprende-se “sempre muito melhor”, despertando “no coração de uma criança” o “Jesus Cristo na vida do dia a dia”. Para o padre Rui Alves foi “pena o tempo” que impossibilitou que fizessem o “percurso pedonal” até à capela de S. Pantaleão. Contudo, a realização da viasacra foi “bastante positiva e boa”, tendo parabenizado “toda a comunidade, de forma especial a catequese e o grupo de jovens, que estiveram sempre por trás a ajudar”, bem como a “envolvência dos pais”.
Jovens retrataram crucificação de Cristo
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4 de abril de 2013
Correio do Leitor O estado do sítio Em ano de eleições autárquicas há alguns fenómenos que se registam cá no nosso burgo com a precisão do nascer do sol. Um deles é o aparecimento dum jornal local (ou qualquer coisa parecida) que desaparecerá lá para o inverno, cumprido que estará o propósito para que foi criado. Um outro são exigências, manifestamente manipuladas somente com o intuito de desacreditar alguém: um elevador; um corredor para cadeiras de rodas; um subsídio muito urgente. Tudo pedidos legítimos, que num mundo decente não seriam tão pouco necessários. Mas quando só aparecem, cirurgicamente dirigidos em tempo de eleições, então cheira a embuste, e, afinal, é só a demagogia que anda à solta. A pseudonotícia glosada no neófito panegírico é sobre o casamento entre o CDS e o PSD cá do sítio. Não fica o indígena espantado, já que há muitas dezenas de anos, o ilustre mestre ceramista resolveu representar a política como uma linda porca. Porca ubérrima diga-se, onde sofregamente gostam, à vez, de mamar os políticos. O CDS no último mandato do PSD cá na Trofa tinha - tal como agora tem - uma freguesia a seu cargo, a de S. Cristóvão do Muro. Mérito quase absoluto, diga-se em abono da verdade, do seu presidente de junta, Carlos Martins. Tivesse ele optado por concorrer, por qualquer outra força política, e venceria de igual modo. Acontece que foi sujeito à mais suja vingança. Ostracizado pelo grupinho vencedor, arredado de qualquer deliberação que minorasse as necessidades da sua freguesia, viu serem-lhe sistematicamente negadas até as migalhas que sobravam do bolo servido às juntas do outro partido. O Muro ficou mais pobre, enquanto outros faziam um figuraço, com o dinheiro que em vez de equitativamente distribuído, manhosamente lhe foi sonegado. O mais infame porém, foi a não transferência atempada das verbas protocoladas, para a gestão corrente da freguesia. Não tivesse o dito presidente cabedais próprios, para prover a salários e outras despesas certas, e a freguesia entraria em incumprimento, devido exclusivamente à baixa política que lhe foi movida pela gestão camarária de então. Para se ter uma ideia do problema, atente-se no seguinte: num certo dia de agosto de 2009 enquanto às juntas do PSD eram pagas as verbas desse mês, eram transferidas para o Muro as de fevereiro a maio, e mesmo assim, só depois de mais uma batalha negocial entre o presidente da junta do Muro e a câmara. É sobre este cenário que é celebrado este lindo casamento. P.S.- Aparece por aí em tudo quanto é sítio, fazendo concorrência ao emplastro, uma abencerragem vestida de bispo católico. Se ele andasse com uma toga de juiz ou fardado de polícia, já tinha sido interpelado e avisado para não repetir a gracinha sob pena de ir parar a sítio pouco recomendado. Mas há gente assim, que confunde liberdade com bandalheira. A nossa terra é vincadamente católica. E mesmo nestes tempos, em que a par duma crise económica há uma enorme crise de valores, há códigos que nunca podem ser infringidos. É certo que a Trofa sempre teve as suas figuras típicas de estimação. Quem não se lembra do Avelino Gato, do Mário dos jornais, do fleumático sinaleiro do Catulo e de tantos outros que povoam o nosso imaginário? Espero sinceramente que a criatura em questão arrepie caminho. Há outras indumentárias igualmente vistosas e coloridas que lhe ficariam bem. Não vou cometer a indelicadeza de lhe sugerir a que lhe assentaria como uma luva. Parece que o povo gosta muito da dita figura, que tem muita saída. A mim dá-me alguns vómitos e uma profunda tristeza. Um povo que não honra o seu passado, não é digno do presente nem merece o futuro. M.S. Pereira S. Cristóvão do Muro // Março 2013
Concerto coral-sinfónico de Páscoa assinalou Ano da Fé Patrícia Pereira A.Costa
Paróquias de Santiago e S. Martinho de Bougado, com a colaboração da Câmara Municipal da Trofa, assinalaram na quarta-feira, dia 27 de março, o Ano da Fé com um concerto coral-sinfónico de Páscoa. Um credo em canto gregoriano (idade média), outro em polifonia (o Credo da Missa Papae Marcelli de Palestrina, segundo as exigências do Concílio de Trento), um terceiro do Barroco composto por João Sebastião Bach (o qual faz parte da mais importante Missa de toda a história da Música: a Missa em Si menor) e o credo da Missa “Credo” de Mozart, do período Clássico. Foi assim que o Coro da Sé Catedral do Porto, “acompanhado” pela Orquestra “Sine Domine” e sob a direção coral e instrumental do Cónego Ferreira dos Santos, apresentou “os quatro credos em quatro linguagens musicais diferentes, quer em estilos, quer em épocas”. Centenas de pessoas não quiseram faltar a esta sessão cultural e marcaram presença na Igreja Nova, em S. Martinho de Bougado. Luciano Lagoa explicou que o concerto tinha como objetivo “contactar com a arte da música” e, dentro do Ano da Fé, potenciar a celebração da fé “nos quatro credos” que foram interpretados. “Pode dizer-se que a nossa fé foi engrandecida desde os momentos mais contemplativos do credo, em gregoriano ou do credo da Palestrina, até aos momentos mais exultativos do Credo do Mozart e do Credo do Bach. Tivemos aqui de tudo e foi um hino à fé”, acrescentou.
O pároco afirmou ter sido “bom” que o Cónego Ferreira dos Santos se tivesse “lembrado da Trofa” para acolher este concerto, que foi “uma mais-valia” para o concelho e que teve “um significado muito especial”. Para Luciano Lagoa era “importante marcar a vida cultural e litúrgica da cidade da Trofa”. “Além das outras realizações, tivemos a oportunidade de neste Ano da Fé e nesta ocasião da Semana Santa contactar com estes hinos de fé ao Criador”, salientou. Luciano Lagoa acredita que “se houver boa vontade de algumas forças vivas (empresas)”, consegue-se fazer “coisas muito interessantes e importantes para a vida cultural” do concelho. “A igreja, mas também outras associações, devem pugnar pela vida cultural e se realmente houver uma conjugação de vontades e capacidade acho que todos saímos a ganhar”, denotou. Na organização do concerto, as paróquias da cidade da Trofa contaram com o apoio da Câmara Municipal da Trofa e de algumas empresas do concelho. Joana Lima, presidente da autarquia, felicitou o “Coro da Sé, na pessoa do senhor Cónego Ferreira dos Santos”, pelo “grande concerto” que proporcionaram. “É uma honra para os trofenses poder assistir a um concerto com esta qualidade. É com muito gosto que nós, Câmara Municipal da Trofa, nos associamos a este grande concerto de Páscoa, para podermos assim presentear todos os trofenses com este magnífico concerto”, finalizou. O Coro da Sé Catedral do Porto é constituído por “cerca de 53 elementos” e a Orquestra “Sine Domine” por 27, contando com alguns instrumentos barrocos e quatro solistas: Ana Maria
Pinto (soprano), Ana Calheiros (mezzo-soprano), Hélder Bento (tenor) e Job Tomé (barítono). Fundado pelo Cónego Ferreira dos Santos, a 1 de março de 1971, o Coro da Sé Catedral do Porto, vocacionado para a música sacra da história da cultura europeia e da atualidade, tem-se afirmado como “o grande Coro de Música Sacra português”, nestes últimos 42 anos, tendo apresentado, no País e no estrangeiro, algumas das “mais importantes criações musicais da história da música do passado e contemporânea (europeia e portuguesa)”. Recorde-se que António Ferreira dos Santos é natural da Trofa, da freguesia de Guidões, e é Cónego da Sé do Porto e comendador (de Portugal e da Alemanha), assumindo-se como “uma figura carismática da diocese portuense, da igreja da Lapa e da música portuguesa”. Pelo seu percurso notável no campo da Música Sacra recebeu, em novembro de 2012, nas Cerimónias do 14º Aniversário do Município da Trofa, o Galardão Municipal - Medalha de Mérito Cultural – Grau Ouro. Bispo do Porto vai estar em S. Martinho a 14 de abril Luciano Lagoa declarou ainda que a Vigararia Trofa/Vila de Conde está “em caminhada” para as Jornadas Vicariais da Fé, que se realizam nos dias 13 e 14 de abril. A primeira sessão será em Mindelo, Vila de Conde, na noite do dia 13, encerrando, no dia seguinte, na Igreja Nova, em S. Martinho de Bougado, onde vão estar presentes D. Manuel Clemente, Bispo do Porto, e D. Pio Alves, Bispo Auxiliar do Porto. Esta iniciativa será “um marco muito importante” para a Vigararia Trofa/Vila do Conde.
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Agro aposta na internacionalização Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
A edição de 2013 da Agro vai ficar marcada pela internacionalização. Organização da feira agrícola quer apostar no mercado angolano.
gola são “a prioridade”. Para ir ao encontro desse desígnio, a Agro 2013 vai ter como um dos pontos altos o seminário que vai abordar o futuro da agricultura em Portugal, em Angola e em Moçambique, com presença de “várias entidades públicas e privadas” ligadas a este mercado. Para além de dar a conhecer “vários exemplos de projetos que estão em curso, como Galp, Lusiaves e Higest”, o seminário terá como temas nucleares a “Agricultura de Futuro: Segurança Alimentar, Desenvolvimento Rural e Sustentabilidade” e as “Boas Práticas Agroindustriais e Desenvolvimento de Negócios”. As oportunidades de negócio também estarão em debate, com a intervenção do Centro de Promoção de Investimento (CPI) de Moçambique, da Agência Nacional de Investimento Privado (ANIP) de Angola e da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP). Mas as novidades não se esgotam por aí. Para a promoção dos produtos alimentares, a Agro vai realizar show cooking’s, provas de vinhos e mostras de sabores.
Posicionar a marca a nível internacional, sobretudo em Angola e Moçambique, é o principal desafio da 46ª edição da Agro - Feira Internacional de Agricultura, Pecuária e Alimentação, que se realiza de 11 a 14 de abril, no Parque de Exposições de Braga (PEB). A organização considera que este ano “pode abrir um novo capítulo” no evento e o “desejo” passa também por organizar uma Agro África naqueles países. “O continente africano é visto como a grande aposta deste século em várias áreas económicas, não sendo a agricultura uma exceção. Uma lição que podemos retirar desta crise é que temos de dar mais importância ao setor da agricultura e o PEB quer apontar o caminho para o nosso País”, afirmou Miguel Corais, diretor-executivo do PEB. A “excelência” dos “processos” e do “conhecimento” que o País demonstra no setor agrícoOrganização espera la é a âncora para “reforçar a rela- crescimento de 35 por cento ção com os países lusófonos Com um orçamento que “não onde existe complementarida- deverá exceder os 200 mil de”, por isso Moçambique e An- euros”, o PEB espera que a Agro
Organização da Agro espera que evento cresça 35 por cento
“cresça 35 por cento”, relativamente à edição transata. “A Agro tem tido um crescimento sustentado ao longo dos anos, tendo em 2012 aumentado não só em número de expositores mas também de visitantes”, afiançou Miguel Corais. Durante quatro dias, 225 expositores - 40 deles novos – vão tentar captar novos negócios e mostrar o que de melhor se faz no País, no ramo agrícola. “Num espaço de mais de 25 mil metros quadrados concentram-se expositores das várias fileiras da agricultura, pecuária e alimentação. A Agro mostra o forte know how que Portugal tem nestes setores e o seu potencial de internacionalização”, sublinhou. Já no que diz respeito à adesão, o diretor-executivo do PEB considera que “qualquer Agro que ultrapasse os 60 mil visitantes é um autêntico sucesso”. E numa altura em que a agri-
cultura é dos setores que melhor responde à crise – “cresceu 2,6 por cento” -, a organização da Agro não tem dúvidas que o evento é um impulsionador económico. “A exportação dos produtos agroalimentares em Portugal já representa cerca de dez por cento do total das exportações portuguesas e, em 2012, aumentou 6,2 por cento. Estes números dizem muito acerca da importância deste setor para o crescimento económico nacional. A Agro quer ser, mais uma vez, uma montra de que existem em Portugal, produtos de qualidade que devem ser explorados ao máximo pelos nossos agricultores, não só a nível nacional mas também internacional”.
abril), o empreendedorismo agrícola (11 de abril), o futuro das florestas, o bem-estar animal e a gestão da água (12 de abril, às 10 horas) são outros dos temas em discussão durante a Agro 2013. Para além disso, e para atrair o público, realizam-se vários concursos pecuários. “Com o apoio das associações estarão ao todo mais de três centenas de animais das raças Barrosã, Arouquesa, Minhota, Maronesa, Holstein Frísia, Marinhoa, Cachenas e as de origem francesa Limousine e Charolesa”, revelou Miguel Corais. A música também vai “invadir” o recinto do PEB, com espetáculos de Augusto Canário, José Malhoa e Zé Amaro. À seConcursos pecuários melhança do ano passado, a e animação musical Agro também será emitida em direto, no programa da TVI “SoO futuro da agricultura bioló- mos Portugal”. gica e as hortas urbanas (13 de
Prémios Europeus de Promoção Empresarial Miguel Corais, diretor-executivo do Parque de Exposições de Braga
Para “potenciar a divulgação de atividades reconhecidas como boas práticas, no âmbito da promoção da iniciativa empresarial na Europa”, a Comissão Europeia criou, em 2005, os Prémios Europeus de Promoção Empresarial (European Enterprise Promotion Awards), aos qual a IAPMEI - Agência para a Competitividade e Inovação, I.P. se associou. Considerando a sua “importância vital para o dinamismo do tecido empresarial local”, a Câmara Municipal da Trofa divulga a abertura das candidaturas aos Prémios Europeus de Promoção Empresarial, que devem ser formalizadas por via eletrónica junto do IAPMEI, até 12 de abril de 2013. “Para concorrer, é necessário ter como base atividades de relevo desenvolvidas em qualquer uma das seguintes categorias: promoção do espírito empreendedor, investimento em competências empreendedoras, desenvolvimento do ambiente empresarial, apoio à internacionalização das empresas, apoio ao desenvolvimento de mercados ecológicos e à eficiência dos recursos, bem como empreendedorismo responsável e inclusivo”, avançou fonte da autarquia. As “entidades elegíveis” para este concurso incluem organizações nacionais, municípios, cidades, regiões e comunidades, bem como parcerias público-privadas entre entidades públicas e empreendedoras, programas educativos e organizações empresariais. Para mais informações, pode consultar os documentos presentes no link www.ia pmei.pt/resources/download/EEPA2013pt.zip, onde será possível obter toda a informação sobre esta iniciativa ou para o seguinte email: premioseuropeus@ iapmei.pt. P.P.
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4 de abril de 2013
Estradas interditas devido ao mau tempo Patrícia Pereira Hermano Martins
A Trofa foi invadida pela água que caiu sem parar. Devido às condições climatéricas adversas, houve estradas do concelho que estiveram interditas. Habitações, empresas e coletividades sofreram com as consequências das cheias. Durante a madrugada e o dia de sexta-feira, dia 29 de março, a Trofa esteve sob fortes chuvadas, que caíram sem parar. Na freguesia de Santiago de Bougado, as ruas Avelino Padrão, de Santiago e da CEE estiveram submersas, tendo obrigado a Proteção Civil municipal a interditá-las ao trânsito. A rua de Santiago foi reaberta ao trânsito pelas 17 horas de sexta-feira. Já as ruas Avelino Padrão e CEE só foi possível serem reabertas no meio da tarde de sábado, devido à diminuição do caudal do rio Ave. Também a Estrada Nacional 14, na rua das Indústrias, entre o Estádio do Clube Desportivo Trofense e a empresa Preh Portugal, estiveram interditas ao
Estradas ficaram submersas
trânsito desde as 9 até às 22 horas. Muito condicionado esteve também o trânsito na Estrada Nacional 104, na rua 16 de Maio, entre a Ponte da Vigenta e a empresa Viveiros Trata e Rega, assim como a rua das Pateiras, em Santiago de Bougado. Várias habitações, empresas e coletividades sofreram com as consequências das cheias. Exemplo disso é o Clube Slotcar
da Trofa, que viu o piso inferior das instalações da sede com “cerca de metro e meio de altura” de água. O valor do prejuízo ainda está a “ser apurado”, mas João Pedro Costa, presidente da coletividade, acredita que anda na “ordem dos 15 a 20 mil euros”. A secção de slotcar da coletividade foi a mais prejudicada, uma vez que ficou “praticamente destruída”, entre pistas e equipamentos que ali se encontra-
vam guardados. Quem também costuma ter na cave deste edifício o seu material guardado é a secção de videojogos, mas, “felizmente”, como “dez elementos” estiveram a participar numa atividade, durante a madrugada de sexta-feira, os “dez computadores”, com os respetivos monitores e teclados, ficaram a salvo. “Terminaram a atividade eram cerca das oito horas de sexta-feira e apesar de terem ponde-
rado deixar os equipamentos na sede, a verdade é que felizmente levaram os equipamentos para casa. Caso não o tivessem feito, teria sido bem mais grave, porque por voltas das 10.30 horas havia notícias de que começava a entrar água nas instalações do clube”, frisou. João Pedro Costa mencionou que é “nestas alturas” que se “espera a força das coletividades”, pois é perante “cenários negativos” que se percebe “até que ponto é que os associados têm a capacidade de dar a volta por cima”. “Neste momento, existe um grande empenho do clube em termos de desdobramento em reuniões, para que se consiga manter o clube a funcionar. Neste momento, o clube está encerrado por completo, porque o prédio ficou sem fornecimento de água canalizada, o que acaba por haver também prejuízos colaterais pelo não funcionamento das instalações”, explicou, afirmando que espera reabrir o clube “num curto espaço de tempo”, quando “houver as condições mínimas”. Para além do clube, outros estabelecimentos de restauração ficaram com as caves inundadas.
Trofa acolheu jovens rotários O Rotary Club da Trofa organizou o campo de férias RYLA Páscoa de 2013, que contou com a participação de 14 jovens rotários do Distrito 1970, em atividades desenvolvidas entre os dias 25 e 29 de março. Iniciativa contou com uma receção oficial na Câmara Municipal da Trofa. Este ano, a organização do RYLA Páscoa 2013, campo de férias, coube ao Rotary Club da Trofa, que acolheu “14 jovens” dos 14 aos 18 anos de idade. O projeto, que decorreu no âmbito das atividades do ano Rotário, seguiu as orientações do Rotary International e promoveu a realização de um campo de férias com “atividades rotárias”, sob a temática “Liderança 'Made in Portugal'”. Os jovens foram propostos pelos vários Clubes Rotários do Distrito 1970, devido às “suas aptidões de liderança e bons resultados a nível escolar”. Assim, na terça-feira, dia 26 de março, os jovens foram recebidos pelo executivo municipal da Câmara Municipal da Trofa. Joa-
Autarquia deu as “boas-vindas” aos jovens rotários
na Lima, presidente da autarquia, aproveitou a “ocasião para desejar as boas vindas ao grupo e para incentivar os presentes a continuarem o percurso de excelência e de mérito”. Depois da receção oficial, os jovens participaram na Palestra “Liderança - Uma atitude e uma prática” a cargo de Ângela Santoalha e, durante a tarde, assistiram ao testemunho de vários empresários do concelho. Já no dia 27, fizeram uma visita à Santa Casa da Misericórdia da Trofa, à Salsa Jeans e à Casa
da Cultura da Trofa, onde conheceram “a História local com o investigador Alcino Rodrigues”. A estas iniciativas culturais seguiuse uma “Magic Party” em Cidai, finalizando o dia com um jantar convívio. O último dia do RYLA ficou marcado por uma visita ao Laboratório Bial e ainda à Universidade Sénior, seguindo-se uma palestra “Saber falar em público” e um jantar festivo, que contou com a presença da Governadoria e Representadorias Distritais. P.P.
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4 de abril de 2013
Escola Superior de Estudos Industriais de Gestão
Alunos da Trofa entre os melhores Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
João Soares e Catarina Araújo são da Trofa e foram distinguidos pela Escola Superior de Estudos Industriais de Gestão como os melhores alunos da Licenciatura de Engenharia Mecânica e Engenharia e Gestão Industrial. Nas comemorações do 23º aniversário da Escola Superior de Estudos Industriais de Gestão (ESEIG), do Instituto Politécnico do Porto, o estabelecimento de ensino promoveu uma cerimónia para a distinção e atribuição de prémios pelas empresas aos melhores alunos do ano letivo 2011/12, que contou com a presença do ex-Ministro da Educação Roberto Carneiro. Entre os alunos premiados, encontravam-se dois que eram da Trofa e que foram distinguidos nos cursos de Engenharia Mecânica e Engenharia e Gestão Industrial. Foi com “surpresa” que João Soares recebeu a notícia de que tinha sido distinguido como o melhor aluno da Licenciatura de Engenharia Mecânica, que culminou com uma “média ligeiramente superior a 13 valores”. “Um dos fatores fundamentais” para João Soares de 24 anos escolher este curso foi por ser “o mais diversificado e completo no ramo das engenharias”, o que o torna por isso “difícil, mas mais interessante”. “As características polivalentes deste curso habilita-nos para desenvol-
João queria terminar o curso com “a melhor classificação”
ver diversas funções na área da engenharia”, denotou. Por essa razão, o seu objetivo foi “sempre terminar o curso com a melhor classificação possível”, sem nunca esperar receber “alguma distinção”. A ESEIG ofereceu a João Soares um exemplar do livro “Investigação e intervenção em recursos humanos 2011: gestão para a cidadania” da autoria dos docentes Manuel Araújo e Dora Martins e ainda um estágio oferecido pela empresa BMCAr na Póvoa de Varzim. Estes prémios foram entregues por Flávio Ferreira, presidente da ESEIG, e Rafaela Casais, coordenadora do curso de Engenharia Mecânica. Natural de Santiago de Bougado, o jovem está neste momento a frequentar um mestrado em Engenharia e Gestão Industrial e, no final, pretende realizar o estágio na BMCar.
sos, consultoria, logística, qualidade, ergonomia, higiene e segurança, que me preparou no sentido da gestão de equipas, gestão da mudança e gestão de conflitos e proporcionou durante os projetos interdisciplinares um elevado espírito crítico, trabalho em equipa e iniciativa, incrementando a capacidade de motivação”, denotou. Na cerimónia, a jovem de 24 anos, natural de S. Martinho de Bougado, além de ter recebido um exemplar do livro acima indicado, recebeu um “estágio remunerado” numa empresa de Vila Nova de Gaia. Catarina Araújo ainda não frequentou o estágio, porque “já estava a colaborar com outra empresa”. Para a jovem a presença do ex-ministro da Educação “significou muito”, por ser um “exemplo de liderança, audácia e pró-atividade”. “A lição de sapiência foi encorajadora e estimulante, sendo uma inspiração para o início da minha vida profissional”, salientou. O ex-ministro Roberto Carnei-
ro “marcou a conclusão” da sua licenciatura, enquanto “melhor aluna”, uma vez que também esteve presente na entrega do prémio Quero Estudar Melhor, desenvolvido pelo Expresso e Prébuild. Este prémio, que distinguiu quatro alunos das áreas de Design, Gestão Industrial, Marketing e Engenharia de Materiais, tinha como objetivo “estimular e motivar os jovens a apostar na formação universitária. Catarina foi uma das alunas premiadas e, como mencionou ao Expresso, num artigo que saiu a 19 de novembro de 2012, é uma aluna curiosa, que nunca se limitou a estudar apenas o que vem nos livros, mas também a ir à procura de mais informação, tendo optado por conciliar o estágio curricular com o Erasmus em Vilnius, Lituânia. Atualmente está a frequentar o mestrado na mesma área em regime pós-laboral e a fazer um estágio profissional na área de Engenharia de Processo, numa empresa sediada na cidade de Guimarães.
A aspirante a farmacêutica que virou engenheira Com uma “média de 15.3”, Catarina Araújo foi distinguida como a melhor aluna da Licenciatura de Engenharia e Gestão Industrial, o que representa o “reconhecimento de muito trabalho, muita motivação e entusiasmo pela formação”. A escolha do “curso certo foi difícil”, pois sem o “contacto profissional” é “complicado identificar a verdadeira vocação”. A sua primeira opção foi Farmácia, mas depois de analisar outros currículos foi o de Engenharia e Gestão Industrial que “despertou a vontade de estudar e procurar sempre mais conhecimento, não por obrigação, mas sim por genuíno interesse”. “Trata-se de um curso de carácter multidisciplinar integrando diversas áreas da engenharia industrial assim como: gestão de projetos, otimização de proces- Catarina distinguida em Engenharia e Gestão Industrial
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4 de abril de 2013
CDU apresentou candidatos à Câmara e Assembleia Cátia Veloso Hermano Martins
Conceição Silva e Paulo Queirós repetem candidatura à Câmara e Assembleia Municipal da Trofa, respetivamente. Apresentação do manifesto eleitoral realizou-se, no café junto à estação de comboio desativada. Foi numa mesa do café da Estação, na freguesia do Muro, que a Coligação Democrática Unitária (CDU) apresentou formalmente os candidatos à Câmara e Assembleia Municipal da Trofa nas eleições autárquicas de outubro. Conceição Silva, auxiliar de ação educativa, repete a corrida à autarquia, depois de ter sido candidata em 2009, para contribuir para “uma mudança de paradigma” no concelho, que passa pelo voto na CDU, que “pode governar para o povo sem o enganar na altura das campanhas eleitorais” e que “tem a mesma palavra e ação na Trofa, na Assembleia da República ou em Bruxelas”, afirmou no discurso de apresentação do manifesto. Por se guiar por “critérios de seriedade e honestidade”, afirmou, a CDU “garante a competência para dar um impulso necessário ao desenvolvimento sustentado do concelho”. Para mostrar oposição à gestão autárquica dos últimos anos, Conceição Silva frisou “o elevado número de desempregados e o alto índice de pobreza”, o “estado miserável” das estradas e a não chegada do metro à Trofa. Para “retirar os trofenses do marasmo”, a candidata da CDU assume “uma criteriosa definição de prioridades, privilegiando investimentos que se retratem na qualidade de vida e na seguran-
Paulo Queirós (à esq.) e Conceição Silva candidatam-se novamente
ça das pessoas e em obras realmente necessárias”. “Baixar impostos e taxas, defender a gestão da água, saneamento e resíduos sólidos como bens públicos e combater a sua privatização reivindicando, se necessário for, a municipalização dos serviços” são outras das propostas do partido. Outra das bandeiras é “defender os serviços públicos de proximidade (escolas, centros de saúde, correios, bombeiros, forças de segurança, segurança social e finanças)” e “o movimento associativo popular”, aproveitando “os equipamentos culturais, promovendo o património, a história e as tradições para o desenvolvimento do turismo assente na qualidade”. “É de igual modo urgente a construção de duas novas travessias do Rio Ave, uma a montante à atual, junto ao Hospital da Trofa e outra a jusante perto da Urbanização da Barca”, acrescentou. Conceição Silva defendeu ainda que “o fim da empresa municipal Trofa Park não pode colocar
em causa o posto de trabalho de cerca de 20 trabalhadores”, por isso garante que a CDU “irá defender estes trabalhadores e exigir a sua internalização nos serviços da Câmara, assim como os que poderão a ser despedidos na Trofáguas”. A candidata relembrou ainda que, à cerca dos Paços do Concelho, a coligação “sempre propôs, após um estudo acerca da melhor localização para o edifício, que o mesmo fosse construído de raiz no lugar das Pateiras, investimento fulcral e de propriedade pública, constituindo uma solução equilibrada que servirá as gerações presentes e futuras”. A “luta contra a extinção de freguesias ainda continua”, asseverou Conceição Silva que também se referiu ao Programa de Apoio à Economia Local (PAEL), solicitado pela autarquia e aprovado pela assembleia para pagar dívidas a fornecedores: “É inconcebível que um município tão jovem e sem obra pública visível tenha um endividamento absurdo
As palavras mais usadas no discurso de Conceição Silva
e que se subjuga a um programa de saque aos rendimentos das populações. Pelo obrigatório aumento brutal e insuportável de todas as taxas, tarifas e impostos locais, pela redução ou eliminação de significativas parcelas da atividade municipal, pela imposição da proibição de apoio ao movimento associativo local. A população da Trofa tem que ser elucidada acerca dos valores em dívida e castigar quem teve uma gestão que colocou as contas do município na ‘bancarrota’”, adiantou. BE não amedronta CDU Paulo Queirós também repete a candidatura à Assembleia Municipal, depois de uma derrota pesada da CDU nas últimas eleições autárquicas. Rejeita justificar o “falhanço” a “quem foi o rosto da candidatura”, considerando que “o povo pretendia tirar o PSD da Câmara Municipal da Trofa”. “Temos consciência de que só não votaram em nós, porque queriam ter a certeza absoluta que o PSD perdia, e que só votando no PS é que o conseguiriam”, frisou. É com “base” na “experiência” adquirida durante quatro anos que Conceição Silva e Paulo Queirós encabeçam as listas à autarquia e Assembleia. O comunista considera que esta é “uma candidatura diferente, pois não está subjugada aos interesses que estão instalados no concelho”. “A CDU é uma força que faz falta neste concelho e vimos isso neste último mandato, durante o qual as Assembleias Municipais perderam muita da profundidade com que eram discutidos os assuntos”, referiu. E vendo as outras duas for-
ças concorrentes (PS e coligação PSD/CDS), os elementos da CDU consideram que “é possível ir mais além”. “A candidatura suportada pela coligação PSD-CDS que foi feita aqui na Trofa é de uma coligação que a nível nacional tem feito todos os malefícios que nós temos sentido no nosso dia a dia. O primeiro candidato à Câmara Municipal da Trofa dessa coligação é alguém que esteve no executivo, o último do PSD na Trofa e que conduziu ao endividamento. Era da lista de candidatura e foi assessor do desporto do então presidente da Câmara”, afirmou. Por outro lado, surge a candidatura do PS, que na opinião da CDU, “não conseguiu dar a volta à situação, pois mantém-se o endividamento excessivo, sem nenhuma solução, sem um projeto”. Mesmo não pondo de fora a abertura para uma possível coligação, Paulo Queirós deixou claro que a CDU rejeita as que são feitas “por uma questão de aritmética de soma de votos”. O partido também não se mostra amedrontado com a possibilidade de o Bloco de Esquerda apresentar candidaturas à Câmara e Assembleia Municipal, sob pena de perder votos para este. “Esse poderá ser um problema para outras forças políticas, não para nós, porque a diferença entre o Bloco de Esquerda e o CDU é óbvia e quem são os votantes do Bloco Esquerda não são os que habitualmente votam na CDU”, afiançou. A luta pela chegada do metro justifica o local para apresentação do manifesto eleitoral da CDU. “Sempre defendemos que era uma obra necessária, urgente e que nos era devida. Defendemos isto local, regional e nacionalmente, coisa que os outros partidos não o fazem, nunca o fizeram nem nunca farão”, adiantou Paulo Queirós. O comunista apontou o dedo aos líderes políticos locais por “não conseguirem convencer os seus companheiros de partido para que quando isso surja na Assembleia da República votem favoravelmente” e usou o exemplo da última votação: “Com a proposta do PCP, que foi aprovada, a calendarização precisa da construção do metro da Trofa foi, através de um projeto de resolução do PSD apresentado cerca de 15 dias depois, mais uma vez eternizada”.
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4 de abril de 2013
Avelino Dias de Sá partiu sem que lhe fosse reconhecida a atividade que desenvolveu em prol da cultura
O pai do teatro na Trofa Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Avelino Dias de Sá alimentou a paixão pelo teatro na Trofa e levou à cena várias peças de renome. Quarta-feira, 27 de março, assinalou-se o Dia Mundial do Teatro e o NT conta a história daquele que, com 79 anos, faleceu sem que, pelo menos, o amigo António Moreira pudesse concretizar a homenagem que lhe estava a preparar. Findava a década de 1950 quando Avelino Dias de Sá fundou o Conjunto Dramático da Trofa Velha. O amor pelo teatro há muito que se tinha manifestado ganhou outra proporção quando, ainda menor de idade, foi convidado a substituir um ator, no Teatro Experimental do Porto, onde passava dias a ver os ensaios. “A Bandeira Roubada”, levada a cena na Trofa, foi o primeiro passo para a concretização do sonho de pisar o palco na terra natal. O “êxito enorme” obtido com a peça foi de tal forma que Avelino Dias de Sá iniciou um trajeto ímpar no teatro, esquecido por uns, mas na memória de outros. Na segunda categoria cabe António Moreira, também amante do teatro e do trabalho que Avelino desenvolveu na cultura. Conheceram-se igualmente no palco e “marravam” um com o outro sobre pormenores das peças, mas Avelino acabava por ganhar, tal
era a teimosia. Mas as discussões “eram só sobre trabalho” e confinavam-se ao palco. Fora dele, construíram uma relação de amizade que até há bem pouco tempo se manifestou quando António Moreira o foi visitar à AS COR (Associação de Solidariedade Social do Coronado), onde passou os últimos dias da sua vida e, mesmo debilitado com a doença de alzheimer, Avelino Dias de Sá reconheceu-o. A 14 de fevereiro, com 79 anos, Avelino Dias de Sá não resistiu e partiu sem que o António Moreira conseguisse concretizar a homenagem que lhe estava a preparar desde há algum tempo, a título individual, depois das tentativas de “envolver a Câmara Municipal”. “Em agosto de 2008, alertei numa carta num jornal da Trofa para que não se esquecessem dele. Alertei para o esquecimento até então havido, mas nada aconteceu. Eu tinha programada uma festa de homenagem que iria ser feita no dia 13 de fevereiro deste ano, mas quis o destino que ele tivesse que ser internado uma semana antes no Hospital de Santo Tirso, onde viria a falecer no dia 14 de fevereiro”, afirmou. Mais do que na morte de “alguns familiares”, António Moreira sentiu a partida de Avelino Dias de Sá, agravada pela impossibilidade de o poder homenagear em vida. “O Avelino Dias de Sá disse-me, uns dias antes de falecer, que nunca ninguém quis saber dele, e que iria morrer sem
Fernando Moreira partilhou o palco com Avelino Sá (à direita)
que lhe dissessem pelo menos um obrigado”, revelou. Depois de saber que o pai tinha reconhecido António Moreira já num estado avançado da doença, a filha de Avelino Dias de Sá decidiu contactá-lo para lhe mostrar que “ficou muito sensibilizada” com as intenções de homenagear o pai. Por isso, António Moreira não desistiu de lhe fazer um reconhecimento, recolheu todos os dados biográficos e divulgou-os ao NT. Depois de peças de renome, o teatro de revista Depois do sucesso da primeira peça, seguiram-se outras como “Antígona”, “Os Dois Órfãos em Paris” e “Cama, Mesa e Roupa Lavada”. Os primeiros ensaios foram feitos “num moinho velho, junto ao rio Covelas”. Os atores também eram apoiados “pelos lavradores, que os deixavam ir para os celeiros ensaiar”. Ao fim de dez anos, o grupo
Associações trofenses podem ser apoiadas através da consignação do IRS Começou a 1 de abril o período para a entrega da declaração do IRS pela internet para pensionistas e trabalhadores por conta de outrem. Este ano, os portugueses vão ter direito a menos
benefícios deduções fiscais, devido à diminuição das despesas, sobretudo na saúde, educação e nos imóveis. No preenchimento do IRS, além de cumprir a lei, poderá aju-
dar associações, através da consignação de 0,5 por cento dos seus impostos. Este gesto, para além de simbólico, não tem qualquer encargo, já que os impostos que consigna iriam para o Estado. O NT publica assim o nome das associações trofenses que estão na lista oficial de instituições que podem receber a consignação do IRS. Pode escolher uma e colocar o número de identificação fiscal (NIF) da entidade no quadro 9 do “Anexo H”, assinalando com uma cruz no campo “Instituições Particulares de Solidariedade Social ou Pessoas Coletivas de Utilidade Pública”.
mudou de nome, passando a designar-se Conjunto Dramático e Paroquial de Bougado, já que as representações passaram a ter lugar no Salão Paroquial de Santiago de Bougado. Nesse palco, Avelino Dias de Sá encenou peças de renome como “Os Náufragos”, “O Céu da Minha Rua” e “Amor de Perdição”. “Durante 20 anos, o Avelino deve ter encenado cerca de 20 peças”, contou. O ano de 1982 marcou a última peça de Avelino Dias de Sá, “O Turbilhão”. A designação não podia combinar melhor com o que se passou a seguir. “O padre de Bougado queria que lhe entregassem as peças antes de ele as ensaiar, para censurar. Um dia, o Sá entregou a peça que lhe tinham emprestado ao padre e quando a teve de volta, estava toda rasurada com caneta de tinta permanente. O padre também queria que o Sá lhe desse a receita da bilheteira, mas esse valor era utilizado para as despe-
Associações trofenses que podem ser apoiadas APPACDM – Trofa: NIF 504 646 877
sas, já que o guarda-roupa era alugado no Porto”, documentou António Moreira. A relação entre os dois azedou e Avelino Dias de Sá “bateu com a porta”. O “bichinho” manteve-se vivo e Avelino cumpriu uma nova etapa ao criar o teatro de revista, então denominado Grupo Cénico da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, onde a primeira revista levada a cena era baseada na Trofa. Fizeram-se mais sete revistas, algumas delas já com o cunho de António Moreira, que substituiu Avelino Dias de Sá na encenação do grupo à entrada para o ano 2000. O grupo não viria a resistir às mudanças dos tempos, em que “uns começam a casar e outros a ficarem velhotes”. “A revista leva sempre muita gente e se um faltava era muito difícil emendar”, explicou. Por entre as diversas atividades espontâneas que desenvolve em várias associações do concelho, António Moreira decidiu criar um grupo musical para levar a música aos mais velhos e carentes e a primeira atuação estava programada para o dia anterior ao falecimento de Avelino Dias de Sá. Quando soube do internamento do amigo, António decidiu adiar a estreia para o seu regresso, mas quis o destino que Avelino Dias de Sá partisse antes da homenagem. No entanto, para António Moreira e para a história do concelho, Avelino Dias de Sá está imortalizado como o pai do teatro na Trofa.
Danças de Salão em S. Mamede
ASAS NIF 502 802 685
É já este sábado, 6 de abril, que começam as sessões de
Assoc. Humanit. Bombeiros NIF 501 424 229
dança de salão que a comissão de festas do Divino Espírito San-
Centro de Apoio Soc. Santiago NIF 502 357 533 Centro Soc. Par. S. Mamede NIF 504 542 354 Centro Soc. Par. S. Martinho NIF 506 684 040 Muro de Abrigo NIF 507 208 803 Sta. Casa Misericórdia Trofa NIF 504 898 710
to, de S. Mamede do Coronado, vai promover até meados de maio. A iniciativa, que visa angariar fundos para a festa do Divino Espírito Santo é composta por quatro sessões (6 e 27 de abril, 4 e 11 de maio) e tem o custo de 5 euros por casal. As sessões de dança de salão começam pelas 21.30 horas, na antiga fábrica da Pesafil, em S. Mamede do Coronado. C.V.
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Trofense empata Oliveirense Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
O Trofense empatou a zero com a Oliveirense e manteve o 19º lugar da 2ª Liga, mantendo-se afastado, por um ponto, da zona de descida, ocupada por Covilhã, Vitória de Guimarães B e Freamunde. No Estádio Carlos Osório, assistiu-se a uma partida repartida e que poderia ter resultado em golos não fosse os postes e a barra impedir que o resultado se alterasse. O Trofense começou espevitado e com vontade de decidir: logo no segundo minuto, Jonathan, de cabeça, obrigou o guardião João Pinho a uma excelente defesa. O avançado da formação da Trofa foi o mais inconfor-
mado durante a primeira parte e deu muito que fazer ao setor defensivo da equipa da casa. Aos 22 minutos, numa nova investida, Jonathan viu o cabeceamento e passar a centímetros da baliza. A resposta surgiu aos 24 minutos, com um remate acrobático de Rui Lima, que saiu à figura de Conrado. Já perto do intervalo, a Oliveirense podia ter chegado ao golo, na sequência de um pontapé livre à entrada da grande área, cobrado por Chico Silva, Conrado defendeu com dificuldade, deixando escapar a bola e só agarrando à segunda quando Hélder Silva já se preparava para consumar a recarga. Na segunda parte, a Oliveirense intensificou a pressão sobre o Trofense, mas foi a equipa de Micael Sequeira a criar peri-
Vigorosa no Grande Prémio de Atletismo da Páscoa A Vigorosa esteve representada este sábado, dia 30 de março, na 15ª edição do Grande Prémio de Atletismo da Páscoa, em S. Salvador do Campo, em Santo Tirso. Em infantis femininos, participaram Alice Oliveira, Ana Lopes e Patrícia Moreira, que ficaram na 1ª, 20ª e 21ª posição, respetivamente, tendo alcançado o 3º lugar coletivo. Em iniciados, Ana Sil-
va terminou a prova em 15º posto. Já em juvenis, Ana Oliveira foi 10º lugar. Em veteranos femininos participaram Deolinda Oliveira (2ª) e Conceição Correia (7ª). No escalão de veteranos mais de 45 anos, José Rodrigues classificou-se em 14º lugar e, em mais de 50 anos, Abílio Marques foi 12º e João Lopes 14º lugar. Já em veteranos mais de 55 anos, Francisco Rodrigues terminou na 6ª posição. P.P.
União de Ciclismo do Coronado inicia nova época A União de Ciclismo do Coronado (UCC), que tem sede em S. Romão do Coronado, na Trofa, vai iniciar a sua época desportiva a 6 de abril. Para assinalar a data, decidiu fazer um passeio de cicloturismo até Ponte de Lima, com uma extensão de 90 quilómetros. Para que todos os participantes se sintam integrados, quando cortarem a meta terão à sua
espera um arroz de sarrabulho, prato típico da região. Durante esta época, a UCC terá vários passeios como a Santiago de Compostela, no evento do Gerês Grandfondo, Peregrinação a Fátima, Bom Jesus de Braga, Serra da Estrela, Amarante e Senhora da Graça para apoiar o ciclista e trofense Daniel Silva, na Volta Portugal. D.F.
go nos minutos iniciais. Descaído pelo lado esquerdo, Rateira rematou forte, mas a bola bateu no poste. A Oliveirense tentou responder, sobretudo em lances de bola parada, mas a defesa do Trofense demonstrou segurança nas suas ações. Ivan Santos também tentou através do pontapé acrobático, mas a bola saiu ao lado. Aos 77 minutos, na sequência de um pontapé de canto Barry levantou o estádio com um cabeceamento que, caprichosamente, embateu na barra da baliza de Conrado. Com este resultado, o Trofense mantém-se na zona de manutenção e a Oliveirense afasta-se da possibilidade de subir de divisão. No domingo, o Trofense volta
Alterações de Micael Sequeira valeram um empate
a deslocar-se para defrontar o Freamunde, adversário direto,
numa partida marcada para as 16 horas.
Presidente da Câmara “dispôs-se a ajudar” Bougadense “A presidente da Câmara está disponível para ajudar o Bougadense, assim como todas as associações do concelho”. A frase é de Adalberto Maia, presidente do Atlético Clube Bougadense, depois da reunião que teve com a edil trofense, Joana Lima, no
dia 27 de março, para discutir o apoio da autarquia à coletividade. Em declarações ao NT, sem querer dar muitos pormenores da reunião, Adalberto Maia mostrouse otimista quanto à resolução dos problemas financeiros do clube, afirmando que Joana Lima
“dispôs-se a ajudar dentro das suas possibilidades”. Sem querer avançar com valores concretos, o presidente do Bougadense referiu que “uma verba poderá ser disponibilizada” nos “próximos dias” para resolver situações correntes. C.V.
Trofense no Campeonato Regional de Kickboxing É já no próximo dia 6 de abril que a escola de kickboxing Lifecombat volta às competições oficiais, desta vez participando no Campeonato Regional de Kickboxing, em Espinho, nas variantes Light-Contact, FullContact e Low-Kick. São dez os atletas da escola a tentar o apuramento para o Campeonato Nacional, sendo que destes dois são trofenses. Filipe “Jekyll” Bacelo, residente em Covelas, com 16 anos, vai combater na variante Low-kick, no escalão júnior. Já Diogo “Hulk” Freitas, 24 anos, residente em S. Martinho de Bougado, combate igualmen-
Hulk e Jekyll competem no Campeonato Regional
te em Low-kick, mas no escalão sénior. O professor Luís Ferreira acredita na “boa prestação” dos atletas, contando com “o
apuramento de mais atletas para o Campeonato Nacional”, onde a escola tem “marcado sempre presença desde a sua criação”. P.P.
CRB perde em futsal federado Em 12º lugar, com 25 pontos, os infantis do Centro Recreativo de Bougado (CRB) amealharam na sexta-feira, dia 29 de março,
mais uma derrota frente ao ARC Moinhos, por 2-1. A militar na 2ª Divisão distrital, o CRB desloca-se na próxima
jornada, a disputar pelas 17 horas do próximo sábado, dia 6 de abril, ao reduto do GDR Retorta. P.P.
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Operário FC vence Trofense Cup Durante os dias 29 e 30 de março, o Complexo Desportivo do Trofense, no lugar de Paradela em S. Martinho de Bougado, recebeu o torneio infantil Trofense Cup, no qual a equipa do Operário Futebol Clube sagrou-se campeã. “Quem é que nós somos? Operário. O que é que nós queremos? Ganhar! Ganhar! Ganhar!” Foi assim que a equipa do Operário Futebol Clube comemorou o título de campeã da 6ª edição do Trofense Cup, depois de ter vencido, nas grandes penalidades, a Academia da Bola por 5-4. Para João Marinho, atleta do Operário FC, esta vitória vem demonstrar a “boa equipa” que o
clube tem. Além disso, o atleta afirmou que o grupo “fez história”, pois esta foi a “segunda vez que a copa não foi ganha pelo Trofense”. O caminho até à vitória foi “muito difícil”, mas João Marinho salientou que a formação jogou “bem”, mesmo não estando “habituada” ao futebol de sete, mas sim ao de 11. A 6ª edição do Trofense Cup, organizado pelo Departamento de Formação do Clube Desportivo Trofense, contou com a participação de “28 equipas sub-13”, envolvendo “cerca de 400 atletas”. Segundo Manuel Wilson, vice-presidente do Clube Desportivo Trofense, os objetivos do torneio passam por “proporcionar dois dias diferentes para as crian-
Equipa do Trofense mostrou taça arrecada em torneio na Maia
ças desta faixa etária”, “avaliar meninos com talento” e “dinamizar o departamento”. Para o vice-presidente é “importante” a organização deste torneio “numa paragem dos campeonatos onde estão inseridos” e também para “divulgar o futebol de sete no escalão de infantis”. O primeiro dia do torneio foi “complicado” devido às “condições climatéricas”, uma vez que o clube “não tem condições para albergar tantas crianças”. Já o dia de sábado decorreu como “estavam à espera”, contando com a ajuda do S. Pedro que “permitiu” que o Departamento de Formação fizesse o que “pretendia”. Por essa razão, o balanço só podia ser “positivo”. “Quando termina e vemos no rosto das pessoas uma satisfação, para não falar nas crianças, porque elas o que mais querem é jogar, por isso é que organizamos este torneio”, acrescentou. Contudo, Manuel Wilson lamentou a “desistência de seis equipas” no segundo dia do torneio: “Devido ao mau tempo e de não termos condições, as equipas ficaram arredadas das primeiras posições nos primeiros jogos e a opção deles foi desistir”. Uma decisão que na opinião do vice-presidente está “errada”, tendo “a certeza” que “se fossem perguntar a opinião dos atletas,
Operário venceu 6ª edição do Trofense Cup
estes queriam estar presentes”. Para Manuel Wilson, seria uma “falha muito grande” se não agradecesse a “todos os que colaboraram” na organização deste torneio, desde as empresas, pais dos atletas, os juniores e juvenis do Trofense que assumiram as funções de guias e árbitros, e o staff do Departamento de Formação, entre diretores, treinadores e Departamento Clínico. A organização condecorou a equipa de S. Pedro de Fins B com o prémio fair-play, pela pos-
tura demonstrada ao longo de todo o torneio. Já em termos individuais, Filipe Sousa, da Escola de Futebol Hernâni Gonçalves B, venceu o prémio de melhor marcador com 13 golos, Gonçalo Silva, da S. Pedro de Fins A, o prémio de melhor guarda-redes e Francisco Torres, da Academia da Bola, o prémio de melhor jogador do torneio. Mas antes da entrega das taças, a equipa de iniciados do Trofense exibiu a taça de campeã, que arrecadou no torneio Cup de Maia. P.P.
Finalistas completam caminhada a Santiago Os 35 caminheiros da Escola Secundária da Trofa completaram as oito etapas e chegaram a Santiago de Compostela. “Uma experiência única na vida”. Este é o sentimento dos 35 caminhantes, entre alunos finalistas e professores da Escola Secundária da Trofa, que completaram as oito etapas até Santiago de Compostela. Uma ideia para viagem de finalistas fora do normal, em que os jovens refutaram a habitual praia e noites de copos por uma experiência espiritual que os fez “crescer muito como seres humanos”. Esta é, pelo menos, a convicção da docente Rosa Manuela Araújo. “Em muito deve-se ao facto de terem de partilhar tudo, desde as tarefas inerentes ao bom desenrolar da atividade, como de se terem de ajudar mutuamente, nos momentos mais difíceis da caminhada”, referiu. A aluna Andreia Araújo explicou que a turma decidiu “desfrutar de uma viagem de finalistas
um quanto divergente das habituais”. “Enquanto os dias iam passando, mais unido permanecia o grupo, os laços que se criaram entre alunos e professores é indescritível, a relação aluno/ professor não fazia mais sentido, éramos um só, a quem podíamos chamar ‘amigo’”, declarou. O dia começava cedo para os caminheiros. A alvorada acontecia por volta das 6.30 horas para o pequeno-almoço e a jornada começava cerca de uma hora depois. Com a interrupção mais prolongada apenas à hora de almoço, os caminheiros paravam ao fim do dia e aí dividiam tarefas: “Enquanto um grupo ajudava a descarregar a carrinha e outro grupo ajudava na confeção do jantar, os restantes alunos iam tomar banho e descansar”. Antes de deitar, jovens e adultos “davas asas à sua imaginação e aos seus atributos vocais” num “momento musical”. O aparecimento de algumas bolhas nos pés e “dores de joelhos” foram das principais dificul-
dades com que os caminheiros se depararam e que era minimizada por “todo o carinho da Filipa, a bombeira de serviço”, contou Rosa Araújo. A chuva que os acompanhou em toda a etapa de Redondela a Caldas dos Reis também foi um obstáculo. Já o “carro de apoio” foi a “constante preocupação”, para que “tudo estivesse pronto aquando da chegada dos caminheiros ao local de alojamento”. “O espírito de equipa reinava e com boa disposição e entreajuda, muitas das dores que iam surgindo foram convertidas em contentamento e satisfação de ter alcançado mais uma etapa. Dormimos em albergues onde vários momentos de descontração, música e animação foram proporcionados por todos”, contou a aluna. O sentimento à chegada a Santiago de Compostela era um “misto de alegria e de dor”, revelou. “Foi o sentimento do dever cumprido, de terem conseguido atingir o objetivo traçado, foi o de terem sido capazes de o realizar
e não terem desistido. Estes jovens vão longe nos seus propósitos de vida, assim lhes seja dada a oportunidade”, acrescentou. A experiência foi tão enriquecedora que os alunos já acordaram realizar o trajeto Trofa-RatesSé do Porto, para assim terminarem o caminho central português. Rosa Araújo considera que a caminhada a Santiago de Compostela poderá estender-se a outras turmas no futuro, mas salvaguardou que sem a ajuda de em-
Caminheiros cumpriram aventura
presas parceiras seria impossível. “A todas, os nossos mais sinceros agradecimentos”, concluiu. Para Andreia Araújo estes dias foram “definitivamente inesquecíveis”, não só por terem “chegado ao destino”, como também pela “confraternização que se instalou neste grupo, que prevalecerá decerto para muito tempo unido”. A aluna acredita que o lema “ Da Trofa a Santiago… caminhar, caminhar, caminhar”, “nunca mais será esquecido”.
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Atualidade 17
Correio do Leitor O “regresso” do homem
“Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância” assinalado pela autarquia Patrícia Pereira Daniela Ferreira
Câmara Municipal da Trofa, através da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) do concelho, assinalou na tarde desta quarta-feira, 3 de abril, a abertura do “Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância” com a largada de balões e revelação do Laço Gigante. O “Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância” não vai passar indiferente no concelho da Trofa. Esta iniciativa contemplada no plano de ação nacional da CPCJ 2013 - Comissão de Proteção de Crianças e Jovens estará patente durante o mês de abril. Através da CPCJ do conce-
lho, a Câmara da Trofa, representada por José Magalhães Moreira, vice-presidente, procedeu à abertura do “Mês da Prevenção”, no Parque Nossa Senhora das Dores, com uma largada de balões, que “simbolicamente representaram esta problemática”, e com o início do concurso “Cria o laço mais criativo”, aberto a todas as escolas do concelho, onde é proposto aos alunos “criar um laço criativo, espelhando algo relacionado com a prevenção dos maus-tratos”. Esta iniciativa inclui ainda um ciclo de cinema itinerante, onde são apresentados dois filmes relacionados com esta problemática, a 12 de abril na Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado e a 24 de abril na freguesia de S. Romão do Coronado, ambas às 21 horas.
A sessão de encerramento desta ação acontece a 26 de abril, na Casa da Cultura da Trofa, pelas 15.30 horas, com a entrega de prémios aos vencedores do concurso e com a apresentação de um vídeo promocional dos alunos da oficina do Instituto Nun’Alvres. Todos os trabalhos realizados no âmbito da atividade “Cria o laço mais criativo” vão estar em exposição na Casa da Cultura da Trofa, de 16 a 26 de abril. “Esta ação desenvolve-se assim com o objetivo de consciencializar a comunidade para a importância da prevenção dos maus-tratos na infância, procurando o fortalecimento das famílias, no sentido de uma parentalidade positiva e o fortalecimento das próprias crianças”, afirmou fonte da autarquia.
A expetativa criada à volta da entrevista a José Sócrates veio a revelar-se perfeitamente justificada. Estou incluído no número daqueles que dentro ou fora do Partido Socialista nutrem admiração por José Sócrates pela forma determinada e assertiva como estava na vida política enquanto responsável governativo, independentemente de nem sempre as suas decisões terem na prática o resultado por si esperado e pelo país desejado. Foi pois com satisfação que, como muitos outros portugueses assisti à entrevista cujos índices de audiência bateram todos os recordes televisivos. Afinal o homem não é assim tão desprezível politicamente, porque foi sobre este prisma que os telespetadores queriam avaliar o que por ele ia ser dito. Essa entrevista, porque desmistificadora, motivou-me para escrever este artigo que não é apenas de opinião…. Quem de uma forma tão vil, foi atacado por todos os lados e muitas vezes por pseudo “razões” quer enquanto primeiro-ministro quer como pessoa no seu comportamento quer como simples cidadão distante do país, está mais que justificado para fazer daquela entrevista um grito de revolta que liberta a própria alma, desafia de forma clara figuras e figurões da nossa vida política e adquire naturalmente o direito de se interrogar interrogando o país, sobre o destino que nos está reservado, por força das medidas e do ritmo em que são impostas por parte de um governo sem norte, em que os 200 mil desempregados só num ano e a falha em todas as previsões, são a prova mais evidente de incapacidade demonstrada e “satisfação” pela pobreza que tem o seu suporte na austeridade pela austeridade. Não vai longe o tempo em que Sócrates era para muito político e comentador, o “responsável” por tudo quanto de mau se passava no país ou no estrangeiro em tudo o que afetava ou não a governação de Portugal. Está provado que continuar a bater nessa tecla não só não faz sentido como já não resulta. Agora a crise internacional já é verdadeira e serve ao atual primeiro-ministro (o pior que Portugal democrático produziu) para justificar a falência de uma política, só alimentada e continuada porque em Belém mora um inquilino que, não querendo assumir publicamente a responsabilidade que também é sua, vai fazendo aqui ou ali um discurso de circunstância para provar ao país que afinal o Aníbal existe. Mas o homem é o mesmo que no dia da sua tomada de posse revelou o seu verdadeiro carácter vingativo e até persecutório para com o anterior governo e agora faz tantas vezes de Pilatos... Os próximos dias serão em meu entender, ricos em novidades políticas, mas aos portugueses o que é urgente dar, não é esperança, porque disso eles têm toneladas, mas a certeza, de que a esperança faz sentido e sinceramente não acredito que com Passos Coelho e Vítor Gaspar essa esperança tenha lógica. Não me parece que neste momento um novo processo eleitoral seja a solução, num país em que muitos cidadãos abominam por razões óbvias o comportamento político de muitos responsáveis e não creio que neste momento as possíveis eleições dessem uma solução estável e só a ânsia de alguns políticos pela assunção do poder, pode perturbar-lhes a mente ao ponto de os fazer acreditar que é já agora, ou agora é que é…… Sente-se no país a falta de estadistas, como alguns que já tivemos e dos vários partidos, mas a vida política com reflexos diretos na vida do país, justifica que a escola de onde saem os governantes não seja apenas a das escolinhas… mas em grande parte, direi mesmo essencialmente, a escola da vida…. sendo certo que não existe democracia sem partidos políticos e eles são a alma do regime democrático sendo este o menos mau dos regimes.… É porém necessário e urgente fazer acreditar aos cidadãos que o seu futuro encontra na democracia um suporte porque ela só por si não mata a fome a ninguém. A entrevista de José Sócrates teve pelo menos o condão de, ao mesmo tempo que recusava colocar uma pedra sobre o passado, poder abanar muitas consciências, que é algo que vai faltando a quem gere os destinos do país…. João Fernandes
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Rui Rio exige nomeação rápida do presidente da CCDR-N “O Governo tem de nomear alguém, rapidamente, tem de assumir a responsabilidade de quem nomeia e essa pessoa, que por sua vez, tem de exercer o cargo com competência técnica, mas também com a vertente política que o cargo tem”. Este foi o resultado da última reunião da Junta Metropolitana do Porto, a 22 de março, que exige ao Governo a “rápida nomeação” do presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), decorrente do falecimento recente do antigo detentor do cargo, Duarte Vieira. Segundo a Junta Metropolitana do Porto, esta nomeação assume “um ca-
rácter ainda mais urgente” pela possibilidade, “não confirmada”, de os “programas operacionais regionais, decorrentes das candidaturas ao próximo Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN) para 2014-2020, poderem passar a ser geridos a nível central”. “Se for verdade, mais urgente se torna a nomeação de alguém no sentido de ser defendido o interesse da região e se evitar que se cometa essa atrocidade de um centralismo ainda mais reforçado do que aquilo que tem vindo a ser ao longo dos anos”, explicou Rui Rio, presidente da Junta Metropolitana do Porto. P.P.
Monumentos do concelho em miniaturas na Casa da Cultura “O meu mundo em escala reduzida” é o nome da nova exposição que vai ser inaugurada no próximo sábado, 6 de abril, pelas 15 horas, na Casa da Cultura da Trofa. A exposição é da autoria do miniaturista Vasco Silva, residente em Guidões, que nasceu em 1975 no concelho da Trofa. O guidoense “aproveita e valoriza” com a sua arte, “simples objetos da natureza, que normalmente passam despercebidos”. Com esta técnica, o artesão trofense “abriu portas à mente e deixou fluir as luzes da imaginação começando a cons-
truir casinhas em miniatura”. Mais tarde, já com “algum aperfeiçoamento adquirido”, lançou-se num “desafio maior”, construindo em miniatura “alguns monumentos do concelho da Trofa, num trabalho de minúcia e paciência”. O resultado deste trabalho vai estar reunido numa exposição de miniaturas, na Casa da Cultura da Trofa. “Com mais esta iniciativa a Câmara Municipal da Trofa continua a apostar nos talentos locais e na promoção da cultura do Município”, avançou fonte da autarquia.P.P.
Necrologia
Ribeirão
Maria Joaquina da Silva Araújo Faleceu no dia 27 de março, com 75 anos. Viúva de João da Costa Gonçalves. Laura Gonçalves Braga Faleceu no dia 30 de março, com 92 anos. Viúva de João Vilas Boas Gonçalves. Santo Tirso Laurinda da Silva Matos Faleceu no dia 26 de março, com 91 anos. Casada com José da Silva Santos. Santiago de Bougado Fernando da Costa Portela Faleceu no dia 31 de março, com 90 anos. Casado com Maria Rosa Pinheiro Moreira. Antas S. Tiago Francisco Henrique Pinheiro da Costa Faleceu no dia 1 de abril, com 77 anos. Pai de Isabel Alexandra Giesta da Cos-
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ta. Funerais realizados por Funerária Ribeirense, Paiva e Irmão, Lda.
S. Martinho de Bougado Manuel Silva Oliveira Faleceu no dia 1 de abril, com 77 anos. Casado com Maria Teresa Lopes de Sousa. Joaquim de Cruz Baptista Faleceu no dia 2 de abril, com 52 anos. Casado com Maria de Fátima da Silva Garrido Baptista. José Martins da Costa Ferreira Faleceu no dia 2 de abril, com 87 anos. Viúvo de Laura Alves da Costa. Teresa da Silva Faleceu no dia 3 de abril, com 87 anos. Viúva de António da Silva Azevedo. Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva
Opinião 19
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Socratinices requentadas do artista da cassete pirata
Inacessibilidades - Um concelho agrilhoado
Uma declaração prévia da intenção de escrever sobre José Sócrates: nunca votei nele; nunca acreditei nas suas palavras agridoces de encantar os mais distraídos; não gosto dele como pessoa; não gosto do seu estilo de fazer política; vejo nos seus olhos um olhar de ódio pela vida; vi no discurso da noite da derrota eleitoral, um discurso presidenciável; é minha opinião que foi o pior primeiro-ministro que nos governou em democracia; é o grande culpado, mas não o único, do descalabro das contas públicas; é um político com uma agenda escondida. Mesmo assim, acho que tem todo o direito a defender-se publicamente daquilo que é acusado. É assim a liberdade e a democracia. Como se não bastasse a péssima governação com que José Sócrates “brindou” o país ao longo de seis anos, deixando os portugueses a pão e água, vem agora fazer de nós uns “camelos” a atravessar o deserto da ignorância. Nas suas falinhas mansas de “carneiro mal morto”, lá teve o seu tempo de antena para justificar a sua péssima governação. Depois de dois anos sabáticos parisienses, apareceu no seu estilo, em grande forma. Foram mais de noventa longos minutos de retórica persuasiva e manipuladora. Com constantes golpes de rins, Sócrates lá foi adulterando factos, manipulando números, mentindo e apresentando verdadeiros embustes. E foram tantos. Num facto, José Sócrates tem razão; Cavaco Silva é também culpado pela situação a que Portugal chegou. É verdade! O Presidente da República deveria ter demitido o governo socialista quando o descalabro começou a acentuar-se, não fora as eleições presidenciáveis que estavam à porta. Com essa estratégia pessoal, Cavaco Silva relegou para segundo plano o interesse nacional. Deu no que deu, com o país a afundar-se cada vez mais. José Sócrates manipulou os números das PPP – parcerias público-privadas, afirmando que no seu governo os encargos até baixaram, quando o que aconteceu nos seis anos de governação socialista foi uma quase duplicação desses encargos, passando de 16 mil milhões de euros em 2005, para quase 33 mil milhões em 2012; aumentou sempre os funcionários públicos e em 2009, ano de eleições, os aumentos foram de 2,9%, no valor nominal mais alto desde 2001; foi o primeiro a aplicar cortes salariais à Função Pública, pois em 2011, as reduções salariais variaram entre os 3,5% e os 10% para salários acima de 1.500 euros; afirmou que a dívida subiu mais com o atual Governo, mas ignorou que foram assumidas dívidas do passado nos períodos mais recentes e alteradas as regras contabilísticas, como em 2011, quando houve alterações contabilísticas que aumentaram a dívida pública, designadamente as associadas às ex-Scut’s e ao reforço de capital do BPN. As socratinices requentadas do verdadeiro artista da rádio, tv disco e da cassete pirata estiveram à altura do estilo com que sempre nos habituou, da sua postura manipuladora, da sua arrogância e falta de humildade para reconhecer os graves erros cometidos. Ao contrário do seu camarada António Guterres, que recentemente pediu desculpas públicas pelos erros que cometeu na governação do país. Que diferença!
As cheias que se verificaram recentemente por toda a Trofa colocaram mais uma vez em evidência a urgência na construção de novas vias rodoviárias de proximidade alternativas às duas estradas nacionais 14 e 104 que atravessam a nossa cidade. Uma intempérie temporária, um simples acidente numa dessas vias ou um qualquer evento na via pública, são suficientes para paralisar por completo a circulação rodoviária na nossa cidade e por consequência entravar toda a nossa economia local. Este é um problema que envergonha há décadas a Trofa, inferniza a vida de todos os que necessitam de circular diariamente na Trofa, asfixia lentamente a economia trofense, convida à deslocalização de empresas para fora do nosso concelho. Catorze anos volvidos, o concelho da Trofa continua agrilhoado às suas inacessibilidades. Todos os trofenses sabem bem que este é um problema que os sucessivos executivos camarários, apesar de o referenciarem repetidamente nos seus programas e discursos eleitoralistas, sempre o têm ignorado na sua ação prática. Desconhecemos também o real estado da atual travessia do Rio Ave construída na década de 30 do século passado (quando existiam apenas algumas centenas de automóveis em Portugal) e que nos dias de hoje suporta diariamente o trânsito de milhares de veículos pesados (alguns com largas dezenas de toneladas). Uma sobrecarga certamente nunca equacionada nos cálculos dos engenheiros que a projetaram nos princípios da década de 30. É pois fácil imaginar-se os inúmeros e prolongados constrangimentos que a descoberta ocasional de uma fissura num dos seus pegões traria para os trofenses e populações vizinhas, como é também fácil prever-se a extensão dos impactos negativos desse constrangimento na nossa já muito fragilizada e debilitada economia local. É pois este o tempo de agir também em matéria de acessibilidades. É urgente acabar com o suplício de quem necessita de transitar diariamente na Trofa. O concelho da Trofa não pode adiar mais a construção de vias de proximidade alternativas às estradas nacionais. Este é o tempo oportuno para se reequacionar os projetos megalómanos e inexequíveis na atual conjuntura. É necessário fazer evoluir os projetos estratosféricos desenhados em retórica e maquetizados em ilusão eleitoralista para projetos devidamente ajustados à nossa realidade atual e com execução no terreno. Os nossos munícipes e as nossas empresas desesperam há décadas por soluções que ponham fim aos inúmeros entraves à circulação no concelho da Trofa. A construção de uma ou duas travessias de proximidade do Rio Ave (uma entre o Hospital da Trofa e a zona da antiga Mabor e outra entre a estrada de Sam e a Semogueira) seriam na ótica do BLOCO DE ESQUERDA TROFA, soluções possíveis, enquadradas com a atual conjuntura e que permitiriam melhorar no imediato a circulação e a fluidez do trânsito na Trofa. Contudo, seria redutor pensar-se que a abordagem ao problema das acessibilidades no concelho se limita à construção de algumas rotundas nos pontos mais críticos ou à construção de novas travessias e vias de proximidade alternativas às estradas nacionais. Este é um problema muito mais amplo e complexo que necessita ser tratado de uma forma multidisciplinar. Para o BLOCO DE ESQUERDA TROFA uma correta abordagem à problemática das acessibilidades no concelho implica também: a definição com as entidades competentes de planos de manutenção permanente das vias existentes (em especial das nacionais N14, N104 e N318); a criação de um nº de telefone e de um piquete municipal de intervenção rápida para conservação das vias que evite o degradar acentuado das mesmas; uma correta identificação das carências e dos problemas de acessibilidade em todas as freguesias do concelho; o alargamento, a pavimentação e redefinição dos sentidos de trânsito em vias que estão sob alçada do município; estudar qual das ordenações de trânsito possíveis maximiza a fluidez do trânsito e otimiza a economia local; novas políticas de urbanismo que garantam a possibilidade de alargamento das vias já existentes e a salvaguarda de corredores para construção de futuras vias; a reformulação e expansão da rede e da oferta de transportes públicos em todo o concelho; a garantia que as vias de maior trânsito no concelho têm iluminação adequada à sua natureza e ao seu estado de conservação.
moreira.da.silva@sapo.pt www.moreiradasilva.pt
CASA DO BENFICA - TROFA ASSEMBLEIA ELEITORAL - Convocatória Ao abrigo dos Estatutos, convoco os associados da Casa do Benfica na Trofa, para uma Assembleia Geral (eleitoral)) a efectuar no dia 12 de Abril nas instalações da sede da Instituição na Rua Dr. A. Pires de Lima 185 1º com a seguinte Ordem de Trabalhos Ponto único: Eleição dos Corpos Sociais para o triénio 2013 – 2015. A votação decorrerá entre 21 e as 23 horas. Poderão participar todos os associados com as quotas em dia, podendo as mesmas ser regularizadas no dia da votação. As candidaturas deverão ser apresentadas até às 22 horas do dia 8 de Abril de 2013 Nota: os simpatizantes do Benfica que pretendam inscrever-se como sócios da Casa, poderão fazê-lo, incluindo no dia da Assembleia Eleitoral. Trofa, 2013-03-28 O Presidente da Assembleia Geral Daniel Marques Figueiredo
Coordenador Concelhio Bloco de Esquerda Trofa. gualter.costa@outlook.com
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Portas abertas para receber compasso Patrícia Pereira A.Costa
No Domingo de Páscoa, 31 de março, foram mais as pessoas que abriram as portas de suas casas para receber o compasso. No Domingo de Páscoa, a família reúne-se em casa e espera pela chegada da Cruz, que, com o tilintar das campainhas avisa-os da sua proximidade. Os tapetes de flores às entradas das portas, avisam os compassos que as famílias os esperam para receber, em Ano da Fé, a mensagem: “Creio em Deus Pai// Creio em um só Senhor Jesus Cristo// Creio no Espírito Santo e na Igreja”. Em S. Martinho de Bougado, 15 cruzes percorreram, durante todo o domingo, os lugares da freguesia anunciando a boa nova. Como habitualmente acontece, a chegada das cruzes é feita no adro da Capela Nossa Senhora das Dores e daí partem até ao quartel dos Bombeiros Voluntários da Trofa, onde são recebidos ao som das sirenes das viaturas. Segundo Bruno Ferreira, na qualidade de vigário da paróquia e na ausência do pároco Luciano Lagoa, “apesar do tempo muito instável”, o percurso do compasso “correu bem”, tendo sido feito “tudo na mesma” e de forma “abençoada”. A “novidade” deste ano na paróquia foi o “batizado de dois catecúmenos” adultos.
Este ano, as cerimónias em Santiago de Bougado foram presididas pelo novo pároco, Bruno Ferreira, que, pela “primeira vez na vida como padre e pároco”, teve a seu cargo as cerimónias pascais. Para o novo pároco da freguesia, se a Páscoa for “bem vivida e preparada” ajuda “na nossa fé e serve como uma autêntica evangelização”. “Foi das experiências mais ricas e mais lindas que como pároco para já tive. Foi muito gratificante, porque a própria Páscoa, sendo preparada como deve, é o centro do Ano Litúrgico”, afirmou. Em Santiago de Bougado, sete cruzes percorreram os lugares da freguesia, culminando no Largo Manuel Canejo, em Cidai, de onde saíram em procissão para a Igreja Matriz. Também as paróquias de S. Cristóvão do Muro, S. Mamede e S. Romão do Coronado contaram com um novo pároco a presidir às cerimónias. Como o ano passado esteve presente nas cerimónias de S. Romão do Coronado, enquanto vigário paroquial, este ano, Rui Alves esteve mais presente na paróquia de S. Mamede do Coronado. Apesar da chuva, o Domingo de Páscoa correu “muito bem”, tendo as oito cruzes terminado o percurso por volta das “15 horas”. Como estava a chover muito na hora marcada para a eucaristia (17 horas), o pároco decidiu fazer a procissão das cruzes apenas no interior da igreja, em vez da habitual procissão.
Vigília pascal em Santiago de Bougado
Cruzes de S. Mamede reuniram-se na igreja paroquial
Em S. Cristóvão do Muro, as seis cruzes terminaram o percurso “por volta das 14 horas” e, em S. Romão, as cinco cruzes acabaram às 19 horas. Rui Alves aproveitou para referir que os “folares oferecidos ao padre” estão destinados a “diferentes fins nas diferentes comunidades”. “Em S. Cristóvão do Muro, ofereci o folar para as obras que estamos a fazer na capela de S. Pantaleão. Em S. Romão do Coronado, para o fundo paroquial para a reconstrução e requalificação do salão paroquial, e, em S. Mamede do Coronado, depois das despesas todas que temos com a Semana Santa, será destinado ao Centro Social e Paroquial”, enunciou. Vigília Pascal nas diferentes paróquias Para Bruno Ferreira, “a liturgia da celebração da Páscoa” é “riquíssima”, desde a quinta-feira Santa a sábado”, uma vez que “uma unidade completa tem coisas específicas da situação da eucaristia, do mandamento do Amor”. O pároco de Santiago de Bougado estava satisfeito com a “muita adesão das pessoas”, que “apesar do tempo demasia-
do chuvoso”, quiseram estar presentes. “A igreja compôs-se muito bem e teve sempre bastante gente nas cerimónias o que é bom, é fruto de um trabalho que já vem de muitos anos e que recebo de bom grado e tenho a missão de continuar”, denotou. Para o padre, o “lava pés” tem um “significado importantíssimo”, pois demonstra “a humildade”, sendo “seguimento do que Cristo pediu: ‘assim como eu fiz, fazei vós também’”. Já a sextafeira Santa é um dia “só para a adoração da cruz e para se associar à paixão de Cristo e à sua morte”, vivendo “este mistério do amor e a entrega de Cristo”. Uma cerimónia que “demorou bastante”, mas que foi “muito emocionante e espetacular”. No sábado Santo, a vigília foi “a mais bela das vigílias que a liturgia tem”, tendo sido “tudo muito bonito e profundamente riquíssimo”. Em forma de mensagem pascal, Bruno Ferreira pede aos paroquianos que “abram o coração a Cristo” e que tenham “a coragem e audácia de se entregarem mais a Deus e deixar que Deus entre na Vida”. O pároco Rui Alves contou que nas paróquias de S. Cristó-
vão do Muro, S. Mamede e S. Romão do Coronado, as cerimónias correram “muito bem”. No domingo, Rui Alves esteve presente “numa celebração em cada comunidade”, mas celebrou o tríduo pascal em S. Mamede do Coronado. Em S. Romão esteve a cargo do padre missionário Abílio e, em S. Cristóvão do Muro, pelo padre Carlos. Segundo “os ecos” que chegaram ao padre Rui Alves, as cerimónias foram “muito boas”, contando com uma “envolvência muito grande por parte da comunidade”. “Pelo que soube no domingo, a igreja estava cheia, com bastante dignidade e com muito empenho dos diferentes movimentos das comunidades paroquiais”, concluiu. Concerto de Páscoa em Santiago de Bougado O Orfeão de Santhyago está a organizar um Concerto da Páscoa, que se vai realizar no próximo sábado, dia 6 de abril, pelas 21.30 horas, na Igreja Matriz de Santiago de Bougado. Além do grupo da casa, vão atuar o Orfeão de Gondomar, Coro Paroquial de Santiago de Bougado e o Coro de S. Martinho.
Em S. Martinho, o compasso foi recebido ao som das sirenes dos Bombeiros