Edição 418

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11 de abril de 2013 N.º 418 ano 11 | 0,60 euros | Semanário

Diretor Hermano Martins

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Reportagem pág. 10

Casal constrói casa com pneus e latas Atualidade pág. 10

Polícia pág. 3

GNR recupera 9 mil euros em baterias furtadas S. Mamede e Muro homenageiam Pe. Manuel

Veja as oportunidades de emprego nesta edição


2 Atualidade

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11 de abril de 2013

Reflita sobre a sua saúde

Agenda Dia 12 16-19.30: Colheita de sangue, no Salão Paroquial de Fradelos 19 horas: Trofense-FC Porto B 21.30 horas: Apresentação do livro “A Paixão de K”, na Casa da Cultura

Lions da Trofa organiza colheitas de sangue O Salão Paroquial de Fradelos acolhe na próxima sexta-feira, 12 de abril, uma colheita de sangue a favor do Instituto Português do Sangue, do Porto, dinamizada pelo Lions Clube da Trofa. A instituição apela à participação de toda a comunidade nesta colheita, que decorre entre as 16 e as 19.30 horas.

Já no dia seguinte, entre as 9 e as 12.30 horas, o Lions da Trofa promove mais uma colheita de sangue, desta vez a favor do Hospital de S. João, do Porto, no infantário da associação Mundos de Vida, em Lousado. À mesma hora, também a empresa Eurico Ferreira recebe uma colheita de sangue. P.P.

Inscrições abertas para caminhada a Balasar A Associação Cultural e Recreativa da Abelheira vai promover uma caminhada à Santa de Balasar, no dia 28 de abril (domingo). As inscrições estão abertas

e podem ser feitas na sede da coletividade. A saída está marcada para as 7.30 horas e “está assegurado transporte de regresso”, adiantou fonte da organização. C.V.

Devemos dar especial atenção ao Dia Mundial da Saúde (7 de abril). Apesar de a data já ter passado, sugiro que depois de ler este texto, pare. Pare, nem que seja por uns minutos, para avaliar e refletir sobre o estado da sua saúde. E começando pelo estilo de vida: falta de exercício físico, maus hábitos alimentares, excesso de álcool, tabaco. Se se identificou com algum (ou alguns) destes itens, tenha atenção: eles podem levar à degradação da saúde e bem-estar, prejudicando a qualidade de vida. Quando falamos em saúde ou doença, o primeiro pensamento que surge na maior parte das pessoas é o cancro e a sida. Estas doenças, apesar de muito graves e ainda com poucas perspetivas de cura total (mesmo com os incansáveis esforços para alcançar a solução), na realidade não são as mais mortais como pensa a maioria da população. As chamadas doenças silenciosas como hipertensão (tensão alta), hipercolestrolemia (colesterol elevado ou “sangue gordo”) e diabetes podem conduzir ao aumento do risco de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e trombose. A percentagem de mortalidade e muito superior a qualquer uma das outras. E se não causarem a morte, são muito incapacitantes e debilitantes. É importante refletir sobre os seus hábitos e de como os poderia melhorar ainda mais. O segredo está em prevenir o risco. . Alimente-se de forma equilibrada: reduza fritos, molhos e gorduras . Pratique exercício físico: caminhe, comprometa-se em 30 minutos por dia . Controle o peso, tensão arterial (uma vez por semana), glicemia (uma vez por mês) e o colesterol (uma vez de dois em dois meses). Para seu auxílio, pode recorrer a uma farmácia, pois os profissionais farão o registo e acompanhamento adequado, para quando for ao seu médico seja mais fácil avaliar o seu estado de saúde e ter registo destes parâmetros entre consultas. - Apague os cigarros e reduza o consumo de álcool (também é verdade que um “copinho” por dia de vinho tinto funciona como cardioprotetor, mas sem abusos). - Aprenda a gerir o stress: relaxe, leia um livro, converse e conviva com amigos. Estas atividades ajudam a prevenir a ansiedade e a depressão. Aprenda a viver… “Mente sã em corpo são” é uma expressão latina que simboliza mais que nunca o grande desafio que é envelhecer com saúde e prolongar anos de vida, mas com o mais importante: qualidade. Farmácia Moreira Padrão

Dia 13 9-12.30 horas: Colheita de sangue, no infantário da Mundos de Vida, em Lousado, e na empresa Eurico Ferreira 14 horas: Torneio de Ténis da Trofa, na EB 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques 21.30 horas: Concerto de apresentação do primeiro álbum de Paula Canossa, no auditório da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado Dia 14 9 horas: Torneio de Ténis da Trofa, na EB 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques 10 horas: Caminhada no Muro, com início no ginásio da Associação Recreativa Juventude do Muro 15.30 horas: Encerramento do Ano da Fé, na Igreja Nova de S. Martinho de Bougado 16 horas: Gulpilhares-Bougadense - S. Romão-Marechal Gomes da Costa Dia 18 10.30 horas: Assinatura do protocolo de colaboração para investigação do Castro de Alvarelhos, na Casa da Cultura 21 horas: Assembleia de Freguesia de Guidões

Farmácias de Serviço Dia 11 Farmácia Nova Dia 12 Farmácia Moreira Padrão Dia 13 Farmácia de Ribeirão Dia 14 Farmácia Trofense Dia 15 Farmácia Barreto Dia 16 Farmácia Nova Dia 17 Farmácia Moreira Padrão Dia 18 Farmácia de Ribeirão

Telefones úteis Ficha Técnica Fundadora: Magda Araújo Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa, Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setor desportivo: Diana Azevedo, Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago

Nota de redação Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter Costa Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt

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Bombeiros Voluntários da Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714


Polícia 3

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GNR da Trofa recupera 9 mil euros em baterias Patrícia Pereira Hermano Martins

Militares da Guarda Nacional Republicana (GNR) da Trofa recuperaram na madrugada de domingo, dia 7 de abril, 20 baterias de veículos pesados. Os indivíduos, que já tinham cadastro, foram constituídos arguidos. Militares da GNR da Trofa encetaram uma fiscalização a uma viatura que estava estacionada na Rua Infante D. Henrique, em S. Martinho de Bougado, próximo do conhecido Bairro do Tamanqueiro. Quando a GNR se abeirou da viatura Opel Corsa, cerca das 4 horas, estavam dois indivíduos a

Baterias estavam no interior de um Opel Corsa

dormir no seu interior. Durante a O valor do material apreendido fiscalização à viatura, foram en- rondará os cerca de nove mil contradas 20 baterias, predomi- euros. nantemente de veículos pesados. Segundo o NT conseguiu

receber este tipo de material. Alegadamente estaria um terceiro indivíduo no exterior da viatura a vigiar. Ao aperceber-se da chegada da patrulha, ter-se-á posto em fuga. Os dois homens, naturais da Maia, tinham já um longo cadastro onde constam detenções e penas de prisão efetiva. Os indivíduos foram constituídos arguidos, aguardando julgamento em liberdade. Tanto as baterias como a viatura foram apreendidas e entregues em tribunal. O veículo, além de ter material furtado, não tinha seguro. apurar, os indivíduos estariam a Recorde-se que nas últimas preparar-se para vender as bate- semanas, o NT tem noticiado rias a um indivíduo, morador nes- vários furtos de baterias, que têm sa zona, que é conhecido por ocorrido a veículos pesados.

Detidos por incumprimento do Código da Estrada los militares da Guarda Nacional Republicana na manhã de quarta-feira, dia 3 de abril, na Rua D. Pedro V, em S. Martinho de BouA Guarda Nacional Republicana (GNR) da Trofa dete- gado. ve três indivíduos por incumMorador em S. Martinho de primento do Código da Estra- Bougado, o indivíduo foi detido da. Num dos casos, o indiví- por desobediência pela GNR da duo foi detido por desobedi- Trofa por conduzir, uma vez mais, ência, por utilizar um veículo um veículo sem seguro, que estaria apreendido. que estaria apreendido. Já no dia 17 de fevereiro, o Um homem foi fiscalizado pe- indivíduo tinha sido detido por auPatrícia Pereira Hermano Martins

Café em Cidai assaltado

sência de seguro no veículo, estando o mesmo apreendido à sua guarda. O homem foi notificado para comparecer em tribunal, na tarde do mesmo dia, tendo o caso baixado a inquérito. Na sexta-feira, dia 5 de abril, uma mulher foi detida, pelas 22.30 horas, na Rua do Horizonte, em S. Romão do Coronado, por apresentar uma taxa de álcool no sangue superior à permi-

tida. A mulher, residente em S. Mamede do Coronado, conduzia um ciclomotor com uma taxa de 1.97 gramas de álcool por litro de sangue. A senhora, de 50 anos, foi presente em tribunal na manhã de segunda-feira, dia 8, onde lhe foi aplicada como medida de coação uma pena de 500 euros e uma inibição de condução de cinco meses. Já na segunda-feira, na mes-

ma rua, uma outra mulher foi detida por conduzir um ligeiro de passageiros, sem habilitação para a condução. A residente em S. Romão do Coronado, com 35 anos, foi notificada para comparecer na tarde do mesmo dia em tribunal, onde lhe foi aplicada como medida de coação uma pena suspensa de pagamento de 500 euros, com a obrigatoriedade de tirar a carta de condução em seis meses.

Veículo furtado em S. Mamede

Um veículo, de marca e moO veículo de ligeiros de pas- se deu o furto. O proprietário deu delo Opel Corsa, foi furtado na sageiros estaria estacionado na pela falta da viatura na manhã do madrugada de segunda-feira, dia rua Vale do Coronado, em S. mesmo dia. 8 de abril. Mamede do Coronado, quando P.P.

Um café, situado na rua de S. Gens, no lugar de Cidai, em Santiago de Bougado, foi alvo de uma visita dos amigos do alheio, na madrugada de sábado, 6 de abril. Tudo terá acontecido cerca das 2.50 horas, quando os indivíduos terão arrombado a porta do café. Para isso, terão entrado com a traseira de uma carrinha de caixa aberta, furtando uma máquina de tabaco e uma de chocolates. O valor do furto é desVinte e oito metros de cabos Bougado. conhecido. da rede elétrica da EDP foram Designados de fio terra, esTestemunhas aperceberam-se da carrinha a abandonar o lofurtados em várias ruas da fre- tes cabos eram utilizados para cal, sem conseguirem perceber o número de assaltantes.P.P. guesia de S. Martinho de efeito de proteção.

Desapareceram 28 metros de cabos elétricos

Foi pelas 11.30 horas de domingo, dia 7 de abril, que se deu pelo furto. P.P.


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Trofa alvo de estudo a nível nacional como município piloto Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

Concelho da Trofa está a ser estudado como município piloto a nível nacional, no que diz respeito à relação com os idosos. Dados apurados foram apresentados no auditório da Junta de Freguesia de Santiago de Bougado na sessão pública “Ano Europeu da Cidadania: Envelhecimento Positivo”, dinamizada pela Câmara Municipal da Trofa. Para “quase 50” idosos, a saúde é a que “deve receber maior atenção por parte dos decisores, seguida da segurança e participação dos idosos na comunidade”. Na segurança, a “temática da proteção social foi identificada como a mais importante, seguida da habitação, transporte e espaços exteriores”. Na saúde, “o desempenho coletivo em saúde dos idosos da Trofa foi percebido como dos mais importantes, seguido da infraestrutura de recursos humanos e da infraestrutura física”. “Na dimensão ‘participação’, os atores consideraram como mais importantes a participação educacional e laboral, seguida da sociocultural e cívica”. Estes são os “dados prelimi-

nares” do estudo da perceção dos atores sociais do município da Trofa para o desempenho das Cidades Amigas do Idoso, realizado por Francisco Alves Pinheiro, no âmbito do projeto da tese do doutoramento “Programa Doutoral em Segurança e Saúde Ocupacionais”, e que foram apresentados na quinta-feira, 4 de abril, na sessão pública “Ano Europeu da Cidadania: Envelhecimento Positivo”. Partindo do princípio de que a “Cidade Amiga do Idoso” é capaz de “estimular e oportunizar o envelhecimento ativo”, através da “criação de condições de saúde, participação e segurança” e do reforço da “qualidade de vida à medida que as pessoas envelhecem”, Francisco Alves Pinheiro está a fazer uma pesquisa para “construir um índice, com recurso a um sistema de indicadores, que permita o diagnóstico, a classificação, a avaliação e o monitoramento do desempenho das cidades para serem ‘Amigas do Idoso’”. O município da Trofa foi escolhido para a validação do modelo, por ser “um município jovem, com uma população relativamente jovem e que se encontra na média dos municípios entre 20 e 100 mil habitantes (38.999 habitantes – censos de 2011)”.

Sessão pública teve lugar no auditório da Junta de Freguesia de Santiago de Bougado

Para que as informações fossem “mais adequadas e legitimadas”, o doutorando, através do CLAS – Conselho Local de Ação Social - convidou as instituições a participar neste estudo. A Muro de Abrigo foi uma das que colaborou no estudo. Segundo Fátima Silva, presidente da instituição, a Muro de Abrigo forneceu “os dados e números de idosos com que trabalham, bem como os setores que desenvolvem em prol do envelhecimento ativo e positivo dos idosos”. Quanto às atividades desenvolvidas, Fátima Silva afirmou que a associação “tem contribuído” para o envelhecimento posi-

tivo e ativo, através da “visita a todas as associações, dando alegria aos idosos”. Relativamente a este debate, a presidente referiu que a sua realização é “importante” para “não só conhecerem novas maneiras de envelhecimento positivo”, como também para porem “em ação as boas práticas”. “Se o que ficar desta apresentação for mais uma luz para que a gente possa navegar daí e ver novos horizontes já é bom. É sempre bom aprender de novo e é sempre bom estarmos de horizontes abertos a novas situações”, mencionou. A Câmara da Trofa assume continuar a promover “inúmeras

valências e atividades especialmente direcionadas para os seniores”, nomeadamente através do Centro Comunitário Municipal, onde os utentes usufruem de ateliês de informática, canto ou cerâmica, ou de outras iniciativas como a hidroginástica, a ginástica, as colónias balneares em cada verão, a festa anual de convívio, o acompanhamento permanente da teleassistência domiciliária, o Cartão Sénior +, que proporciona descontos nos estabelecimentos aderentes e acesso às valências municipais, ou a Oficina do Idoso, que presta apoio em “pequenas reparações” aos idosos que necessitem.

Envelhecer com positividade é possível Na sessão comemorativa do Ano Europeu da Cidadania, onde estiveram presentes algumas das instituições e entidades que trabalham com os seniores, foi abordada a temática “Envelhecer com Positividade”. Segundo Liliana Ribeiro, psicóloga-formadora e coautora do livro “Positividade”, para podermos “acrescentar mais anos à vida”, devemos fazer “exercício físico ao longo de toda a vida”, dormir bem, evitar o stress (que atrai doenças) e fazer uma “dieta baseada em vegetais”, onde não pode faltar “a canja de galinha”, que “reforça o sistema imunitário”. Já para “acrescentar mais vida aos anos”, a psicóloga aconselha ter “um peso saudável, exercício físico, não fumar, beber quanto basta, estar em constante aprendizagem e ter uma relação estável”. Para a psicóloga “é possível ter um envelhecimen-

to positivo” se as pessoas puserem em prática as sugestões dadas e seguirem uma psicologia positiva, ou seja, ter autonomia, domínio do meio, relações positivas, objetivos de vida, crescimento pessoal e aceitar-se como é. Para José Magalhães Moreira, vice-presidente da autarquia trofense, estas iniciativas são “extremamente importantes”, pois, além de “consciencializarem toda a população para a situação dos idosos”, procuram “demonstrar que as pessoas podem assumir na idade da reforma um outro comportamento”. Para o autarca, com o “aumento da esperança de vida”, é preciso fazer “mudanças que permitam que as pessoas tenham uma vida mais positiva e saudável, a partir do momento que deixam de trabalhar”. “Há um conjunto de medidas que a sociedade vai ter que tomar, no sentido de propiciar um

Pessoas devem dar mais vida aos anos

envelhecimento positivo, porque há muita gente que após atingir a idade da reforma pode trabalhar, fazer voluntariado e há outras que precisam de ajuda. Tem que haver uma coordenação no sentido de os próprios idosos se entreajudarem uns aos outros”, concluiu. Na cerimónia da abertura esteve presente Miguel Tato Diogo,

em representação da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, que abordou a cooperação estabelecida entre a Universidade e a Câmara Municipal. O protocolo de colaboração, assinado entre a Câmara Municipal da Trofa e a Faculdade de Engenharia do Porto, pretende promover o “reforço da cooperação técnico-científica entre as duas

instituições, com o intuito de aproximar os jovens estudantes à realidade empresarial, em particular as PME (Pequenas e Médias Empresas)”. “Das várias ações a empreender no âmbito desta parceria importa referir a realização de programas de investigação, visitas de estudo ao concelho da Trofa pelos alunos, dissertações em ambiente empresarial e estágios de integração na vida ativa de jovens graduados. Destacam-se ainda a participação mútua em seminários, workshops e iniciativas públicas e ações de formação, a cooperação em cursos de especialização e de pós-graduação e na execução de projetos específicos, participação em projetos de divulgação da engenharia junto dos jovens e ainda a atribuição de um prémio anual ao melhor aluno de engenharia da FEUP”, avançou fonte da autarquia.


Atualidade 5

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Problemas elétricos e infiltrações danificam equipamentos na Escola da Esprela Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Problemas elétricos e infiltrações na Escola da Esprela danificaram vários aparelhos. Associação de Pais confirma que autarquia está a resolver problemas. Na Escola Básica e Jardim de infância da Esprela, há mais de três meses que problemas elétricos e infiltrações causaram a destruição de vários aparelhos, provocando a preocupação dos encarregados de educação. Segundo Luís Vale, presidente da Associação de Pais (AP), alguns equipamentos foram danificados por “picos elétricos”, o que levou a EDP a instalar no estabelecimento “um aparelho” para medir a “tensão” elétrica. Os problemas existentes na escola motivaram Jorge Machado, deputado do Partido Comunista Português, a enviar um requerimento ao Ministério da Edu-

cação, a 3 de abril. No documento, refere que recebeu informações de que “não existe uma única proteção diferencial nos quadros elétricos” e questiona o ministro Nuno Crato “que medidas vai este ministério tomar para averiguar os problemas referidos”. “Se a esta informação juntarmos a informação de que existem vários problemas de infiltrações, percebe-se qual é a verdadeira dimensão dos perigos que a comunidade escolar daquele agrupamento enfrenta”, acrescentou o deputado que alega ainda que “estes dados e preocupações já foram transmitidos à Câmara Municipal da Trofa e foi solicitada uma intervenção urgente que, tanto quanto sabemos, não aconteceu”. Luís Vale afirmou que a AP deu conta dos problemas à Câmara, pela primeira vez, num email enviado “a 23 de janeiro” e que a resposta “tardou”. “Entretanto enviamos um segundo email a reportar os problemas e

continuamos sem ter resposta, até que comunicamos aos grupos parlamentares os problemas existentes, no início de março. Passados um ou dois dias, por coincidência, a Associação de Pais foi contactada pela Câmara para uma reunião com a vereadora, que nos disse que alguns problemas já estavam em fase de resolução”, referiu. A reunião realizou-se a “13 de março”. Luís Vale afirmou que “os problemas aos quais foi solicitada resolução já estão a ter andamento”. “Alguns” aparelhos “já foram reparados pelo município” e outros, como “dois computadores” e “uma fotocopiadora”, vão ser “substituídos”, acrescentou. Já no que respeita às infiltrações, o presidente da AP adiantou que a autarquia vai realizar as reparações “no período de férias escolares”, por se tratar de uma intervenção de grande dimensão. Contactada pelo NT, fonte da autarquia fez saber que “numa reunião da Federação da Associação de Pais, em fevereiro, a vereadora falou com o presidente da AP a quem comunicou o ponto de situação e disponibilizou-se para o receber em reunião na Câmara”. “A 4 de março, o presidente da AP solicitou a marcação de uma reunião para depois das 18 horas e a vereadora

Associação de Pais confirma que a Câmara está a resolver problemas

recebeu-o a 13 março”, afirmou. A mesma fonte garantiu que a Câmara acompanha a situação da escola “desde 2011”, altura em que fez “uma intervenção” que “existe” proteção diferencial nos quadros elétricos, contrariando o que foi referido no requerimento do PCP, e que os problemas ao nível da eletricidade “são da rede pública e nesse sentido a empresa responsável, EDP, já foi informada com o objetivo de os resolver”. “A instalação elétrica existente está de acordo com as normas usadas à data da sua execução”, acrescentou. Quanto às reparações, para além do “levantamento de todos

os materiais indispensáveis para a execução da extensão da rede de internet”, que revelou ter alguns problemas, a autarquia está a “preparar dois computadores para entregar à escola” e vai substituir os extintores. “No campo da manutenção do edifício da escola, estão providenciadas, no âmbito de uma empreitada que se encontra em fase de preparação, quer a substituição das borrachas das janelas, quer a eliminação das infiltrações existentes. Em paralelo, vai decorrer também a substituição/reparação das caleiras danificadas, no âmbito da empreitada programada para a interrupção letiva do verão”, afirmou a mesma fonte.


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Rotary entrega quase 14 mil euros à Liga Portuguesa Contra o Cancro Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

O Rotary Club da Trofa entregou à Liga Portuguesa Contra o Cancro os donativos angariados junto da população e empresas. 13.700 euros. Este foi o valor angariado pelo Rotary Club da Trofa no peditório anual para a Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC). A verba foi divulgada na noite de segunda-feira, num jantar rotário no Restaurante Julinha, onde também marcou presença Vítor Veloso, presidente da LPCC. O responsável não escondeu a satisfação pelos resultados apresentados: “Tenho muito a agradecer ao Rotary Club da Trofa, porque tem pessoas extremamente empenhadas que este ano deram o exemplo, porque aumentaram o valor do peditório”. O valor angariado, apesar de significativo, representa uma pequena parte do que a LPCC necessita anualmente para apoiar

os doentes oncológicos e as suas famílias. “Há dez anos, precisávamos de cem mil euros e neste momento esse valor já vai em 300 mil”, afirmou Vítor Veloso, explicando que “a verba tem subido substancialmente”, em proporção “com as necessidades”, que “são cada vez maiores”. A “prioridade” da LPCC é o doente, no entanto, tem sido possível desenvolver outras atividades que, segundo Vítor Veloso, “o Estado não tem, porque nunca teve vocação para isso”, que estão ligadas “à prevenção primária, secundária e terciária”. “Relembro que no Norte, há 15 anos, fomos pioneiros da melhor, e ainda, maior unidade de cuidados continuados do País”, sublinhou. Para fazer face ao orçamento necessário para acorrer a todas as necessidades, a LPCC tem que dar largas à imaginação para angariar fundos: “Desde caminhadas, a corridas, leilões e concertos. Enfim, um sem número de atividades só para que o Núcleo Regional do Norte da LPCC esteja equilibrado do pon-

Dia dos Monumentos assinalado com protocolo para investigação do Castro de Alvarelhos A Câmara Municipal da Trofa e a Faculdade de Letras da Universidade do Porto vão assinar um protocolo de colaboração para a investigação do Castro de Alvarelhos. É desta forma que a Trofa assinala o Dia dos Monumentos e Sítios, a 18 de abril, quintafeira. O protocolo, que vai ser assinado pelas 10.30 horas, na Casa da Cultura, visa a “realização de estudos científicos e de investigação, com vista à divulgação, salvaguarda e valorização deste sítio arqueológico e respetiva zona especial de proteção”. As comemorações estendem-se a ações de sensibilização acerca do património concelhio nas escolas da Trofa, de 15 a 19 de abril. Estas atividades vão ao encontro do que foi proposto pela Direção-Geral do Património Cultural que estipulou como tema para este ano “Património + Educação = Identidade”. Para o dia 20 de abril está marcada uma visita guiada aos vários castros que integram a Rede de Castros do Noroeste Peninsular: Alvarelhos, Terroso (Póvoa de Varzim), Monte Padrão (Monte Córdova, Santo Tirso) e Sanfins (Paços de Ferreira). A visita pressupõe uma inscrição prévia, que pode ser feita através do email patrimoniocultural@mun-trofa.pt ou do telefone 252400090. C.V.

to de vista económico-financeiro”. Vítor Veloso revelou ainda que a LPCC vai “aproveitar” o “convénio” que tem com o Ministério da Saúde para o rastreio do cancro da mama. “Comprometemo-nos a atingir as nossas metas, que dentro de dois anos, no máximo, teremos toda a população do Norte coberta com o rastreio”. Rotary e Interact com novos membros A entrega do donativo à LPCC foi um dos momentos altos do jantar, que também ficou marcado pela entrada de novos membros, quer no Rotary, quer no Interact. “É disto que vive o movimento rotário, através do reforço do quadro social, principalmente com gente nova, que permite o seu rejuvenescimento. É com esta dinâmica que queremos continuar a trabalhar pela comunidade”, frisou António Pontes, presidente do Rotary Club da Trofa. Para o responsável, o aumento do efetivo rotário “é um motivo de grande satisfação”, porque per-

Vítor Veloso satisfeito com o valor angariado pelo Rotary da Trofa

mite manter os projetos existentes. Um deles faz o “combate à pobreza”, através de uma colaboração com a Conferência S. Vicente de Paulo, com “atividades de recolha de fundos”. O outro é a Universidade Sénior, que “promove o envelhecimento ativo” e o “enriquecimento pessoal e social”. O Rotary Club da Trofa está

ainda a preparar uma homenagem pública à profissão de professor, com “a colaboração da Câmara Municipal”. “É um ato que ficará para as gerações futuras, para poderem reconhecer o trabalho que muitos professores fizeram pela Trofa”, concluiu. O Rotary Club da Trofa tem, atualmente, 25 membros, o Rotaract tem oito e o Interact tem dez.

27 anos de Liga dos Amigos do Hospital de Santo Tirso

Jantar solidário na Trofa Liga dos Amigos do Hospital de Santo Tirso promoveu um jantar solidário na Trofa para reconhecer o trabalho voluntário. “Apoiar o Hospital de Santo Tirso na conservação das instalações e melhorar o bem-estar dos doentes” daquela unidade de saúde é o desígnio da Liga dos Amigos do Hospital de Santo Tirso (LAHST) que, na noite de sábado, promoveu um jantar solidário para assinalar o 27º aniversário. O local escolhido para o jantar foi a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa. Nuno Carvalho, presidente da LAHST, explica esta escolha com “uma ironia do destino”. “A nossa associação é sobretudo composta por voluntários. Noventa e nove por cento das pessoas que trabalham connosco são voluntárias e qual o melhor sítio para fazer um jantar que não uma associação humanitária de voluntários?”, referiu. A Trofa também surge “área de influência” da LAHST, que tem “associados naturais e residentes neste concelho”, adiantou Nu-

no Carvalho. Um dos principais propósitos do jantar solidário foi “reconhecer o trabalho do corpo de voluntários” da Liga. São “50” as pessoas que, segundo o presidente da LAHST, “todos os dias, fazem o bem sem pedir nada em troca”. “Todos os dias fornecemos graciosamente cem pequenosalmoços aos utentes do hospital, independentemente do credo, da cor, do tamanho, da raça e da condição social, nas consultas externas e na zona de laboratório de patologia clínica do Hospital”, sublinhou. Outro dos projetos da Liga dos Amigo visa

“o apoio de mulheres mastectomizadas, nas próteses mamárias e capilares”, mas “sobretudo” nas “pequenas palavras e sorrisos”. “Como alguns voluntários dizem ‘uma mão em cima da mão, às vezes faz a diferença’”, frisou. O futuro da LAHST, que foi fundada a 13 de Março de 1986, passa por “garantir” que a unidade de saúde “fique cada vez mais humano”, em tempos que “não são fáceis” e numa “sociedade que atravessa momentos complicados e onde o egoísmo impera”. “Vamos tentar fazer a diferença com o nosso corpo de voluntários”, concluiu. C.V.

Liga dos Amigos reconheceu trabalho dos voluntários


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Atualidade 7

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Alunos estudam rio Mamoa Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

Ao abrigo do Projeto Rios, os alunos da Escola Básica da 2/3 de S. Romão do Coronado fizeram a sua primeira saída de campo ao rio Mamoa. Foi num espírito animado, que 43 alunos da Escola Básica 2/3 de S. Romão do Coronado fizeram a primeira saída de campo ao rio Mamoa, ao abrigo do Projeto Rios, que consiste na adoção de um troço de um rio, fazendo deste local um laboratório natural de aprendizagem e de partilha de conhecimentos entre a comunidade. A chuva deu tréguas durante a maior parte da visita, dando oportunidade às duas turmas do 9º ano de conhecerem in loco as matérias abordadas na sala de aula. Diogo Fernandes, aluno do 9º A, contou que, durante a primeira visita, esteve a ver o rio e a “descobrir os insetos, plantas e árvores” que tinha ao seu redor. Para o aluno, esta é uma forma de “aprender divertidamente fora do espaço escolar”, a matéria que aprende na sala de aula. Esta opinião é partilhada pela colega Joana Ferraz, aluna do 9º B, que gostou “muito” de participar nesta “proposta criativa”. “Acho bom, pois assim interagimos com a natureza e é mais fácil aprender”, acrescentou. A visita de campo teve como monitor o coordenador nacional do Projeto Rios, Pedro Teiga, que contou que nesta primeira saída ao rio Mamoa, pretendia-se “conhecer a biodiversidade que existe no espaço, as características hidráulicas do caudal, a quantidade de água que passa

neste local e as espécies que aparecem”. Esta visita também serve para os alunos tenham conhecimento dos “principais problemas” existentes na área envolvente ao rio Mamoa, para que depois possam contribuir para a “resolução”. “Por exemplo, um dos aspetos que se detetou foi a ausência de vegetação ribeirinha, o que aponta, por exemplo, para a plantação de árvores ao longo das margens do rio e, desta forma, promover o ensombramento e espaço para nidificação das diferentes espécies”, exemplificou. O Projeto Rios, conta a nível nacional com “150 quilómetros de rios adotados” e com “300 grupos”, dos quais “236 são escolas”, é a “materialização do conhecimento dentro da sala de aulas”. Para Pedro Teiga, é nas escolas que “facilmente o projeto pode ser implementado e colocado em prática” através das teorias aprendidas, com a “transformação do rio como um laboratório natural de aprendizagem”. Celeste Osório, professora coordenadora do projeto Eco-escolas e Rios, mencionou que a terceira edição desta iniciativa mostrou a “importância das zonas ribeirinhas” e a “necessidade das escolas estarem envolvidas com o meio”, para que os alunos percebam que “aquilo que estudam nos manuais existe à sua volta”. Para a professora, é “importante” que os alunos pensem em “preservar o planeta”, mas, em “primeiro lugar o espaço onde vivem e onde se localiza a escola”. Mesmo reagindo “bem” e aderido “facilmente” ao estudo do rio Mamoa, Celeste Osório afirmou que o “grande problema” é verificar se, “no futuro”, os alunos se tor-

Alunos analisaram espécies que vivem junto ao rio Mamoa

nam “cidadãos ativos, responsáveis, empreendedores e interessados em desenvolver este tipo de ideias”. Para José Faria, presidente da Comissão Administrativa Provisória (CAP) do Agrupamento de Escolas do Coronado e Covelas, “todos os projetos no âmbito do Eco-escolas são valiosos”, uma vez que “sensibilizam os alunos para a conservação do ambiente e dos ecossistemas”. “São iniciativas ótimas, e vejo-as, indiscutivelmente, como uma mais-valia para os alunos. Até porque é uma sensibilização transversal, pois passa dos alunos para as famílias. Temos toda uma comunidade envolvida em vários projetos de defesa do ambiente”, denotou. Recorde-se que este projeto foi proposto pela empresa Savinor há cerca de

três anos, com o objetivo de sensibilizar os alunos para a “questão da despoluição dos rios e pelo cuidado da água”, criando “um clima e ambiente de entreajuda e de camaradagem”. Como o projeto tem sido bem acolhido, a Savinor decidiu manter o apoio. “Os alunos são novos, por isso é mais uma oportunidade para conhecerem o projeto que é realmente bastante credível e importante para estas camadas juvenis se sentirem sensibilizadas para estas causas”, concluiu Inês Nabais, diretora de marketing da Savinor. Depois desta saída de campo, os alunos vão juntar todos os conhecimentos interdisciplinares, para depois apresentarem à comunidade educativa, no dia 29 de abril.

Ardeu viatura com matérias inflamáveis na A3 Uma viatura ligeira de mercadorias, que transportava várias latas com material inflamável, incendiou-se na tarde de quarta-feira, dia 10 de abril, quando circulava na autoestrada número três, junto ao nó da Trofa. Ao que o NT conseguiu apurar, o veículo circulava no sentido Braga-Porto, quando, pelas 16.30 horas, ao passar ao

quilómetro 20, a viatura terá aquecido e um dos pneus começou a arder. Consequentemente, a caixa que transportava a carga incendiou-se e os materiais inflamáveis rebentaram e saltaram para a via. Apesar do aparato, não houve vítimas a registar. Segundo o Gabinete de Comunicação da Brisa, o incidente ocorreu ao “quiló-

Incêndio condicionou circulação na A3

metro 20 no sentido Norte-Sul”. “No sentido Sul-Norte, o trânsito foi reaberto às 17 horas e, no sentido Norte-Sul, o trânsito processa-se apenas

pela via esquerda”, confirmou a mesma fonte, cerca das 17.45 horas de quartafeira. P.P.


8 Atualidade

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11 de abril de 2013

Monumentos da Trofa em miniatura emexposição O artesão trofense Vasco Silva expõe miniaturas de edifícios religiosos na Casa da Cultura. Mostra está patente até 27 de abril. A partir de materiais que a natureza oferece e da reciclagem de outros objetos, Vasco Silva arregaça as mangas e ocupa os tempos livres a fazer arte. Quando se atreveu a entrar no mundo do artesanato, há cerca de três anos, começou por pequenos projetos. As casas em ponto pequeno, feitas meticulosamente, encheramno de orgulho e motivaram-no a dar o passo em frente. Aventurou-se a replicar, em miniatura, os monumentos do concelho da Trofa e qual melhor para começar que não a referência da freguesia de onde é natural? A igreja de Guidões. “Quando saltei das casas para estes trabalhos, tinha como objetivo fa-

zer a igreja de S. João Batista. Demorei dois meses a fazê-la e correu muito bem”, recordou, em entrevista ao NT e TrofaTv. Grande parte do espólio é composta por edifícios religiosos. Pela primeira vez conseguiu reunir os trabalhos no mesmo local, a Casa da Cultura, numa exposição que está patente até ao dia 27 de abril. Esta é uma forma de “promover este artista trofense” e os seus trabalhos que, de acordo com o vereador da Cultura da autarquia, Assis Serra Neves, “merecem ser vistos por todos, sobretudo a comunidade escolar, porque também são pedagógicos”. Na exposição podem ver-se miniaturas da capela de Santa Eufémia e da capela do Carmo, de Alvarelhos, objetos que já estão vendidos. Vasco Silva “nunca” pensou em vender os trabalhos até lhe aparecer o primeiro

comprador. “Quando me perguntou quanto é que eu queria pela peça, fiquei embasbacado, porque eu não tinha cálculos feitos. Só a partir daí é que comecei a anotar o tempo e os materiais gastos”, referiu. Para Vasco Silva, “o artesanato não se consegue vender por mais de 50 por cento do tempo que se gasta”. “Se fosse a vender uma obra destas pelos valores reais, teria que pedir três ou quatro mil euros, mas não posso utilizar valores desses”, afiançou. Por entre as miniaturas, há uma que, mesmo em pequena escala, salta à vista pela imponência. A Capela de Nossa Senhora das Dores foi a peça que “mais tempo” demorou a ficar pronta e quase fintava a resistência de Vasco Silva: “Não estava a ver o fim daquilo, mas com os meus métodos consegui conclui-la”. Na mostra podem ver-se ain-

da a Capela de S. Roque, de Alvarelhos, e a Capela de S. Gonçalo, de Covelas. Para realizar os trabalhos, o artesão utiliza essencialmente “paus de árvores”, “restos de madeiras” de uma carpintaria, “plástico” e “muita cola”. As bases das miniaturas são feitas em pladour. O objetivo do artesão é

A Capela de Nossa Senhora das Dores, em S. Martinho de Bougado, foi pequena para acolher todos aqueles que quiseram estar presentes na missa de retoma das celebrações eucarísticas, no domingo, dia 7 de abril,após as obras de requalificação. Luciano Lagoa, pároco de S. Martinho de Bougado, contou que a intervenção foi “pensada

muito seriamente”, tendo avançado com um “projeto feito de raiz, pelo arquiteto Malheiro”. Neste “restauro integral da Capela”, foram solucionados “vários problemas”, como era o caso da “infiltração da água, problemas ao nível do telhado, da armação da madeira e do teto”. As obras começaram com “uma série de intervenções”, que

se consideravam “prioritárias”. Para que as infiltrações não voltassem, colocou-se um “teto novo”. Depois, toda a madeira interior foi “renovada” e o “revestimento da torre reformulada”. A talha dourada teve “uma grande intervenção”, procurando retirar “alguns repintes grosseiros”, seguindo “a sua traça original”. Todas as imagens também foram “restauradas” na sua “primitiva matriz”, bem como “toda a parte elétrica”. Apesar de as contas ainda “não estarem fechadas”, Luciano Lagoa estima que o valor das obras de requalificação rondará os “160 mil euros”. O pároco de S. Martinho de Bougado referiu que estas obras só foram possíveis graças às “boas vontades reunidas” das comissões de festas em honra de Nossa Senhora das Dores e da comunidade que colaborou com as festas, salientando que “quando as pessoas se juntam e procuram trabalhar em conjunto e remar para o mesmo lado, conseguem-se coisas interessantes”. “Não foi preciso fazer ne-

nhum peditório, porque reuniramse estas boas vontades de todas as pessoas, nomeadamente das várias comissões de festas da Nossa Senhora das Dores, que se dispuseram a fazer uma obra com pés e cabeça. Para Luciano Lagoa, o resultado das obras estava “bastante bom”, frisando que os responsáveis pela intervenção procuraram “não desfazer o traço original da

Capela Nossa Senhora das Dores é uma das peças em exposição

Obras na Capela rondam os 160 mil euros

construir miniaturas de todos os monumentos do concelho. A Câmara Municipal já lhe lançou um desafio: construir a Igreja de Santiago de Bougado e a Casa da Cultura. Vasco Silva não enjeitou e vai mesmo realizar esses trabalhos depois de concluir a igreja de S. Cristóvão do Muro. C.V.

“Restauro integral” da capela começou em maio de 2012

Capela”, mas, pelo contrário, “recuperá-lo ainda mais”. Recorde-se que as obras de requalificação começaram em maio de 2012, tendo feito um “intervalo” para a festa em honra de Nossa Senhora das Dores. A partir de setembro, a capela esteve fechada ao público, passando as eucaristias a serem celebradas na Igreja Matriz. P.P.


Atualidade 9

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11 de abril de 2013

Concerto de Páscoa em Santiago de Bougado Patrícia Pereira A.Costa

Orfeão Santhyago organizou um Concerto da Páscoa, na noite de sábado, 6 de abril, na Igreja Matriz de Santiago de Bougado.

Fadista trofense lança primeiro CD A fadista trofense Paula Canossa lança o primeiro trabalho editado num concerto no próximo sábado, dia 13 de abril. O auditório da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado foi o palco escolhido para um concerto que assinala o lançamento do primeiro CD da fadista trofense Paula Canossa. “A Descobrir o Fado” é o nome do álbum, que será apresentado pelas 21.30 horas de sábado, 13 de abril, num concerto em que a trofense terá a acompanhála Samuel Cabral, na guitarra portuguesa, Paulo Faria de Carvalho, na guitarra clássica, e Susana Castro Santos, no violoncelo. Paula Canossa nasceu em 1982 na cidade da Trofa. Com raízes folclóricas na família, desde cedo se interessou pela divulgação da cultura portuguesa,

acompanhada pela veia artística, como, por exemplo, as pinturas que faz em telas, xailes e roupas. Apesar de sempre ter cantado para a família e amigos, só em 2011 cantou fado para o público, na Casa da Cultura da Trofa, com José Maria Paiva, o guitarrista que a incentivou a cantar fado. No início de 2012, conheceu Samuel Cabral e interessouse cada vez mais pela vertente fadista, sendo presença assídua em Casas de Fado no Porto e atuando em espetáculos pelo Norte do País. Neste momento, está envolvida em projetos musicais, abraçando a sua carreira a solo com os músicos Samuel Cabral, Paulo Faria de Carvalho e Susana Castro Santos. Apesar de ser uma paixão recente, esta foi arrebatadora, como a própria refere: “O fado sempre morou em mim”.

Casa da Cultura apresenta livro “A Paixão de K” O escritor Miguel Miranda vai apresentar a mais recente obra “A Paixão de K” na Trofa, a 12 de abril, pelas 21.30 horas, na Casa da Cultura. A iniciativa surge no âmbito da “promoção do livro e da leitura” por parte da autarquia. “Nesta obra considerável, que percorre os mais diversos géneros narrativos, Miguel Miranda retrata quase sempre um universo urbano, povoado de personagens tão estranhas e inesperadas quanto familiares e credíveis”, afirmou fonte da Câmara Municipal da Trofa. Miguel Miranda, nascido no Porto a 1956, é membro da Associação Portuguesa de Escritores, da Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto e do Pen Clube Português. Da sua bibliografia constam “Caçadores de Sonhos” (1996), “Bailado de Sombras” (1997), “Livrai-vos do Mal” (1999), “A Mulher que Usava o Gato Enrolado ao Pescoço” (2000), “Princesa Voadora” (2003), “Como se Fosse o Último” (2004); “O Silêncio das Carpideiras” (2005), “O Rei do Volfrâmio” (2008) e “Dois Urubus Pregados no Céu” (2006). O último foi traduzido em Itália. C.V.

Perante uma plateia que encheu a Igreja Matriz de Santiago de Bougado, o Orfeão Santhyago, Orfeão de Gondomar, Coro Paroquial de Santiago e de S. Martinho de Bougado apresentaram o seu repertório musical no Concerto de Páscoa. Uma atividade que surgiu de “uma ideia” do Orfeão de Gondomar, através de um convite para participar num concerto deles. “Nessa altura ficou mais ou menos programado que iria fazer-se o concerto de Páscoa, mas na Trofa. Ou seja, fomos lá a convite deles e agora eles vinham cá a nosso convite”, contou Jorge Machado, presidente do Orfeão Santhyago. Inicialmente, o concerto seria dado “só com dois coros”, mas como acharam que “era pouco”, decidiram falar com Bruno Ferreira, pároco de Santiago de Bougado, convidando-o a “estar presente com o Coro de S. Marti-

Orfeão Santhyago felicitou coros participantes

nho ou de Santiago” de Bougado. “Depois de pensar”, o pároco entendeu que o melhor seria “juntar os dois grupos paroquiais”, formando um só. João Rocha, presidente do Orfeão de Gondomar, referiu que foi “um prazer” retribuir a visita do Orfeão Santhyago e atuar num “ambiente tão interessante e com pessoas tão interessantes”. Para o presidente do grupo de Gondomar, é “uma ideia ótima” organizar um encontro entre grupos corais, pois há “sempre um enriquecimento pelas formas diferentes de atuar”, o que é “sempre muito importante”. “Antes do concerto começar, tive a oportunidade de falar com uma das responsáveis pelo Orfeão Santhya-

go, e ela também achou que é sempre bom podermo-nos encontrar, não só pelo aspeto da atuação em si, como também no que toca ao convívio que as pessoas fazem nesse intercâmbio”, referiu. Fundado em 1978, o Orfeão Santhyago já fez “para cima de 300 concertos, tanto de Liturgia como de celebrações eucarísticas”, tendo estado presente “em quase todas as cidades” desde Castro Laboreiro até Sagres. O Orfeão também já marcou presença em concertos em Espanha, nas cidades de Salamanca, Badajoz, Vigo, Orense e Pontevedra. Durante “vários anos”, fez parte do Encontro de Coros do Norte de Portugal.

Trofa assina protocolos de delegação de competências com as Juntas Daniela Ferreira

Juntas de Freguesia do concelho vão receber “cerca de 700 mil euros” da autarquia durante o ano de 2013, através dos protocolos de delegação de competências. A presidente da Câmara Municipal da Trofa, Joana Lima, vai assinar os protocolos de delegação de competências com os presidentes das oito Juntas de Freguesia do concelho, referentes ao ano 2013. A assinatura tem lugar nos paços do concelho, esta sexta-feira, dia 12 de abril, pelas 11.30 horas. Esta medida provém de uma “política municipal voltada para uma gestão repartida e solidária entre os vários órgãos autárquicos, com base no princípio de subsidiariedade, indo ao encontro de uma política governativa fundada na eficácia, eficiência e

racionalização de meios e recursos, que possibilita uma maior proximidade entre os órgãos autárquicos, as populações e as suas necessidades”, referiu a edil trofense. Joana Lima garante ainda que esta é “uma opção clara do executivo municipal que aposta na descentralização de competências e tem como grande objetivo cumprir o desígnio de desenvolvimento integral e harmonioso do concelho”. Os protocolos que serão assinados com as Juntas de Freguesia de Alvarelhos, Covelas, Guidões, Muro, S. Mamede do Coronado, S. Martinho de Bougado, S. Romão do Coronado e Santiago de Bougado representam uma transferência de “cerca de 700 mil euros no decurso do ano de 2013”, com “uma média de transferência mensal de 58.281 euros”. Através desta iniciativa, todas

as juntas de freguesia serão incentivadas à prática de “competências como manutenção, reparação e conservação de escolas do ensino básico e pré-escolar, manutenção e conservação de zonas verdes e espaços ajardinados, bem como pequenas obras de conservação e limpeza de valetas, bermas e caminhos, e ainda a limpeza e conservação de vias e de passeios”, refere fonte da autarquia. A Câmara Municipal da Trofa optou por continuar com a “implementação desta estratégia de salvaguarda e valorização do trabalho de proximidade” das Juntas de Freguesia, apesar das dificuldades económico-financeiras, calculando que “os autarcas locais, pelas características específicas inerentes à sua ação diária, devem responder e satisfazer as necessidades reais das suas populações, de forma privilegiada”.


10 Atualidade

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11 de abril de 2013

Padre Manuel Domingues homenageado

33 anos de serviço às paróquias de S. Mamede de Coronado e Muro Cátia Veloso

S. Mamede e Muro “aperaltaram-se” para homenagear o sacerdote pelos 33 anos de serviço à comunidade. O trabalho desenvolvido pelo sacerdote não foi esquecido pela população que aderiu em massa às cerimónias a ele dedicadas. “Sinto uma alegria enorme no meu coração por ver estas pessoas que desejam participar nesta cerimónia”. Foi assim que Manuel Domingues manifestou a sua gratidão pela homenagem que as paróquias de S. Mamede e S. Cristóvão do Muro lhe prestaram.

Em S. Mamede do Coronado, na tarde de sábado (6 de abril), a população encheu a igreja para assistir à eucaristia e, depois, rodeou o Largo Padre Joaquim de Sousa Ferreira e Silva para assistir à inauguração do busto de Manuel Domingues, que eternizará as mais de três décadas de compromisso com a paróquia. A “ideia” de homenagear o sacerdote surgiu ainda antes de Manuel Domingues dar entrada no hospital com problemas de saúde. “No momento em que ele saiu, chegamos a falar e a população também mostrou disponibilidade para homenagear aquilo que foi a entrega deste homem, dizendo-lhe um obrigado muito singelo e simples, mas cheio de

Manuel Domingues inaugurou busto em S. Mamede

sentido e de significado. Graças a Deus, acabou por acontecer hoje (sábado)”, referiu o padre Rui Alves, que o substituiu há oito meses. A homenagem, que contou com um “envolvimento muito grande” da população, foi agendada para uma data próxima da do aniversário de Manuel Domingues para que também signifique um presente das paróquias. “Por muito que digamos algo acerca de uma pessoa, ficamos sempre aquém daquilo que a pessoa significa e representa. Na verdade, é um obrigado num sítio que, para nós crentes em Jesus Cristo, é privilegiado, que é o altar do Senhor, onde celebramos a eucaristia. E acabamos por traduzir esse agradecimento neste perpetuar, com o busto que descerramos”, explicou. Manuel Domingues não es-

condeu a gratidão pela homenagem: “A presença das pessoas significa o carinho e a ternura que tiveram e têm por mim, não só durante o meu trabalho como pároco mas sobretudo em qualquer ocasião”.Depois da home-

nagem seguiu-se um jantar convívio da paróquia. A cerimónia e a inauguração de um novo busto de Manuel Domingues também aconteceram no Muro, na manhã de domingo.

No Muro, junto à igreja, também há um busto do sacerdote


11 de abril de 2013

Igreja encheu para eucaristia

Atualidade 11

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População repôs busto furtado de pároco Joaquim Silva A paróquia de S. Mamede do Coronado também aproveitou para repor o busto de Joaquim de Sousa Ferreira e Silva, furtado há um ano. Este pároco serviu a comunidade por mais de seis décadas e jaz no cemitério da freguesia. O sobrinho, D. Serafim de Sousa Ferreira e Silva, bispo emérito de Leiria Fátima, também esteve em S. Mamede e colocou uma coroa de flores no jazigo do pároco. “O padre Joaquim

de Sousa Ferreira e Silva nasceu num lugarito chamado Ferreiró, da freguesia de Santa Maria de Avioso, concelho da Maia. Foi ordenado sacerdote em 1913 e veio logo para aqui. Muitas vezes foi convidado para uma freguesia maior e, sem nunca desobedecer ao bispo, dizia-lhe que gostava tanto deste povo e que estava convencido de que o povo também gostava dele. Aqui foi ficando até partir”, contou.

Em S. Mamede fez “a escola de S. João” e foi “iniciador” ao construir “alguns caminhos”. “Fez muitas coisas de ordem material, mas, sobretudo, de ordem espiritual. Ele era muito devoto, nomeadamente da Eucaristia, de Nossa Senhora, e fomentava as vocações sacerdotais. O atual pároco de Santo Tirso, Celestino, é filho desta terra, e foi pelas mãos dele que foi para o seminário”, acrescentou.

Bispo Emérito de Leiria-Fátima colocou uma coroa de flores na sepultura do tio, padre Joaquim Silva


12 Reportagem

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11 de abril de 2013

Construir casa com pneus, latas e madeira Patrícia Pereira Hermano Martins

Casa Ecofixe, construída à base de pneus, terra, latas e madeira reciclada, em Alvarelhos, é a “primeira legalizada em Portugal”. Pneus, cimento, latas de bebidas refrigerantes, madeira e terra. Estes materiais parece-lhe ter algo em comum? Apesar de parecer estranho estão a ser utilizados para construir as paredes da Casa Ecofixe, que está a ser edificada na freguesia de Alvarelhos. A Casa Ecofixe, como foi batizada, é uma habitação térrea construída à base de materiais reciclados e que funcionará de forma sustentável, inspirada no conceito “Earthship”, criado na década de 70, no México, pelo arquiteto Mike Reynolds. Tudo começou há dois anos,

quando o casal Marta Santos, de 31 anos e Técnica Superior em Sociologia, e Pedro Silva, de 39 anos e Desenhador, decidiu “procurar uma casa para iniciar uma vida a dois”. Ao verificarem que as casas “tinham um preço muito mais alto do que podiam pagar”, começaram a “pensar em alternativas” e, junto de amigos, surgiu a ideia : “Perguntaram-nos o que é que achávamos de fazer uma casa de pneus, pois o material seria sempre mais acessível. E foi assim que começou”, adianta Marta Santos. Apesar de “não ser uma ideia nova”, a Casa Ecofixe está a ser “implementada” pela primeira vez em Portugal. O conceito da casa “não é totalmente ecológico”, mas o casal vai tentar “ao máximo procurar sempre alternativas de reutilização e de aproveitamento”, uma forma de também “pouparem dinheiro”, que é uma parte que os “preocupa bastante”.

Casal conta com vários apoios Com cerca de “200 metros quadrados”, o valor da construção da habitação ronda entre os “95 a cem mil euros”, já a contar com o equipamento da cozinha, casas de banho e painéis solares, o que, tendo em conta a dimensão da casa, “não tem nada a ver com outras construções”. Por esta ser “a primeira habitação” deste género, “várias empresas, entidades e particulares” têm-se “associado” a este projeto, tendo o casal tido “um bom feedback”. Exemplo disso é a empresa local Metais Jaime Dias, que “desde logo apadrinhou o projeto”, e a Valorpneu – Sociedade de Gestão de Pneus, que “adorou a ideia e quer continuar a acompanhar o processo”. Familiares e amigos também têm apoiado a causa, como é o caso da “arquiteta Graça Silva e Armindo Magalhães”, que está a fazer a “fiscalização da obra”. Já durante o dia de terça-feira, dia 9 de abril, também uma empresa de tintas “resolveu participar neste projeto” e tornar-se “uma parceria interessante”. O casal espera que “outras empresas” venham a associar-se, porque, além desta obra ter como “mais-valia ser mais barata”, o objetivo é “gastar o mínimo possível, pois ainda não têm a totalidade do dinheiro”. Com este conceito, ganha a “própria comunidade e o planeta”, pois estão a “reaproveitar todo um conjunto de materiais que normalmente são deixados ao abandono”. O casal conseguiu arranjar “cerca de oito portas interiores em bom estado”, que vão ser reaproveitadas. “Com esta estratégia que arranjamos basicamente todas as portas interiores da casa ficaram pelo preço de uma. Fazer as coisas assim dá sempre muito mais trabalho, mas é mais económico”, denotou. “A médio longo prazo”, este projeto só tem “mais-valias”, pois vão “poupar imenso” em energia, o que se vai refletir na “fatura mensal”. “Conscientes” das suas “limitações monetárias”, o casal espera que a Casa Ecofixe seja “um virar de paradigma”, mostrando às empresas e proprietários que “já passou aquela fase de ter a casa pronta exatamente” como querem. “Se realmente queremos implementar alguma coisa que seja nossa de futuro, acho que cada vez mais temos que nos envolver no processo. Dá muito mais trabalho, mas também nos vai dando mais gozo estas conquistas que vamos tendo ao longo deste tempo”, declarou. Marta Santos “orgulha-se” de terem “implementado” este projeto e, depois de ser aprovado pela Câmara da Trofa, terem “movimentado as pessoas”. Caso tenha ficado interessado neste conceito pode aceder à página do projeto (www.facebook.com/pages/ A-NOSSA-CASA-Ecofixe) e acompanhar o desenvolvimento da Casa Ecofixe.

Proprietários do terreno (ao centro) esperam inspirar outras pessoas

Depois de ver a “informação” deste conceito, começaram a ver como queriam a casa e de que tamanho seria, vendo até que ponto seria possível “fazer o que pretendiam”. A partir daí começou-se com a recolha das latas de refrigerantes pelos cafés e restaurantes da zona. Como as pessoas achavam “estranhissimo” a necessidade de “tantas latas”, os proprietários iam explicando o conceito, vendo a reação das pessoas, que achavam o conceito “estranho”. “Nós próprios achamos isto muito diferente, porque quem não é da área ou não está habituado a ouvir falar disto, a primeira reação que tem é logo ‘vamos agora construir uma casa de pneus e daqui a um ano temos a casa no chão não é’. Ficaram assim um pouco na expectativa a ver o que é que saía daqui, mas toda a gente está simplesmente a participar, sendo até tema principal de várias conversas”, denunciou. Marta Santos contou que este tema já não causa tanta “estranheza”, existindo já pessoas que “já querem saber como é que se faz e como é que se implementa”, podendo “ser uma ideia” para outras pessoas usarem também. Paralelamente, “o projeto deu entrada” na Câmara Municipal da Trofa, que emitiu a licença de construção no dia 28 de fevereiro de 2013. “Isto é um projeto de uma construção normal de uma casa, com as contas que têm de ser feitas, com os termos de responsabilidade e com as partes que um projeto normal de uma casa normal tem de ter”, explicou o processo. Depois de obterem “esta legalização”, começaram à procura de empresas de construção

que trabalhassem nesta área. “Foram alguns processos difíceis, mas, como disse, esta fase inicial de recolha de materiais, bem como a legalização na Câmara da Trofa até agora tem sido, curiosamente, a parte mais fácil”, mencionou. Com a Ecofixe nasceu uma nova empresa de construção As paredes exteriores vão ser feitas de pneus, enchidos com terra, sendo utilizadas latas para fazer “o enchimento de espaços de maior vazio” . Já as interiores serão construídas com as milhares de latas, que foram recolhidas ao longo de dois anos pelos cafés e restaurantes da zona. Um revestimento de areia e cimento garante o acabamento final das paredes. Já a estrutura da casa, vai ser constituída por tábuas de madeira recicladas de obras demolidas. Este é o projeto que o casal tem para a construção da sua casa. O conceito foi apresentado a “cinco empresas”, a quem pediram “um orçamento para a obra”, mas apenas uma respondeu: “Obtivemos um não e das restantes não obtivemos resposta. Entretanto conhecemos o senhor David que se interessou pelo projeto e decidiu criar a sua própria empresa para levar à frente este projeto. Era um técnico de uma dessas empresas, mas entretanto decidiu empreender por este lado das partes alternativas e das construções”, contou Marta Santos. Como “já conhecia este método construtivo”, David Araújo, empreiteiro, decidiu criar a empresa Projeto Eco-Civil, para se dedicar à “construção sustentável e reabilitação de edifícios”, segundo o conceito Earthship. “O projeto foi-me dado a conhe-

cer por um grande amigo, que fez o projeto, e desde logo tive o maior interesse em participar nele”, explicou. Para o empreiteiro, a principal dificuldade foi “a nível de informação”, tendo existido “um processo de procura exaustiva de todos os métodos construtivos”, bem como “das melhores soluções para cada uma das dificuldades” que possa surgindo ao longo do processo. Como “tudo tinha a ver com materiais reciclados e reutilizados”, Mário Roriz, empreiteiro do Projeto Eco-Civil, que entrou numa fase “posterior”, gostou da ideia e “não hesitou” em fazer parte da equipa. Na “questão do processo construtivo”, Mário Roriz afirmou que, sendo “um conceito importado” do arquiteto Mike Reynolds, que criou o Earthship há “40 anos”, há “pouca coisa para inventar”, existindo “muitos estudos” que “comprovam” a sua viabilidade. “Temos, essencialmente, que ter cuidado e executar um projeto que existe e que está aprovado publicamente. Sendo um sistema importado é também um bom suporte para nós porque, sendo uma coisa nova, dificilmente podia avançar e demoraria muito tempo”, referiu. Em Portugal, a Casa Ecofixe é a primeira legalizada, mas já “não é caso único”. O projeto deste casal parece ter inspirado outro, que adquiriu uma vivenda para submeter ao mesmo sistema, estando já “em fase de apreciação” na Câmara Municipal da Trofa. Mário Roriz contou que há “fortes possibilidades” deste novo projeto “andar para a frente”, mas, como “o processo é novo”, o proprietário “quer ver para crer”, uma vez que tem “algumas dúvidas” quanto ao conceito.


Atualidade 13

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11 de abril de 2013

Gabriel Dias Moreira homenageado com atribuição de topónimo Patrícia Pereira A. Costa

A Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado e a Câmara Municipal da Trofa fizeram uma homenagem póstuma ao “filho da terra”, com a atribuição do topónimo Rua Gabriel Dias Moreira. “Gabriel Dias Moreira sempre colaborou de forma permanente, continuada e empenhada com todas as atividades e ações da freguesia de S. Martinho de Bougado. Teve um papel fundamental enquanto membro do grupo fundador da grande Feira Anual da Trofa, que permanece há 67 anos como um dos eventos âncora da freguesia e do concelho, sendo considerada atualmente como uma das feiras agropecuárias mais ímpares, emblemáticas e populares do País. Foi um trofense dedicado e exemplar, que primava pela simplicidade, pela sua carismática cidadania e presença ativa, merecendo sem qualquer margem

para dúvida, um lugar especial no devir histórico do nosso município”. Foi desta forma que Joana Lima, presidente da Câmara Municipal da Trofa, relembrou Gabriel Dias Moreira durante a homenagem a titulo póstumo, que decorreu no sábado, 6 de abril. Numa “manifestação coletiva do apreço” e “respeito” que o concelho da Trofa nutre pelo “carismático” Gabriel Dias Moreira, a Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado, com o apoio da autarquia trofense, decidiu atribuir o topónimo Rua Gabriel Dias Moreira à artéria situada junto ao Mercado/Feira da Trofa, ao lado da casa do homenageado, na freguesia. Na cerimónia de homenagem ao “filho da terra” na freguesia de S. Martinho de Bougado, estiveram presentes “inúmeros” familiares e amigos do homenageado, José Sá, presidente da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado, bem como representantes das entidades e instituições locais. Para José Sá, embora “al-

Associação para a Protecção do Vale do Coronado CONVOCATÓRIA

Placa descerrada por José Sá, filha de Gabriel Dias Moreira e Joana Lima

guém queira criticar”, esta foi uma “homenagem merecidíssima” a uma “figura de destaque, empenho e bairrismo por esta terra”, dedicando-se “à Trofa e ao bem fazer”. “Era membro da Comissão de Agricultores, fundou a Feira Anual da Trofa e foi um acérrimo dedicado à realização da mesma. De um bairrismo incomparável, estava sempre pron-

to para todos os atos e para ser solidário com todas as ações sociais, contribuindo com tudo aquilo que era necessário para os vários eventos. Conhecido por Gabriel das Cervejas ou Gabriel das Pipas, foi dos primeiros comerciantes daqui da Trofa na área das bebidas e um acérrimo defensor da Trofa a concelho”, enumerou.

Já o genro do homenageado, José Rocha, em nome de toda a família, agradeceu o gesto da Junta e da Câmara. Seguiu-se o descerramento da placa toponímica que associou o nome de Gabriel Dias Moreira ao concelho, por Joana Lima, José Sá e Maria do Sameiro, filha do homenageado.

DNT Clínica Médica e Dentária com Novos Serviços

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Adalberto António Ferreira da Costa, na qualidade de Presidente da Mesa da Assembleia Geral da APVC – Associação para a Protecção do Vale do Coronado, vem pela presente e nos termos que se encontram previstos nos Estatutos da associação, convocar todos os associados parareunião a realizar no próximo dia 18 de Abril , 5ª feira, pelas 21 horas , na sede social [antiga Escola Primária de Mendões, Rua da Escola de Mendões, s/nº, São Mamede do Coronado], com a seguinte ordem de trabalhos: PONTO UM: Eleição dos órgãos sociais para o triénio 2013/ 2016; PONTO DOIS: Tratar de outros assuntos de interesse para a associação. Se à hora designada, a assembleia não apresentar quórum bastante, a mesma realizar-se-á 30 minutos depois com os associados presentes. S. Mamede do Coronado, 25 de Março de 2013 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral Adalberto António Ferreira da Costa

DNT Clínica Médica e Dentária está aberta de segunda a sábado

A DNT Clínica Médica e Dentária, Lda. agora com novos serviços de Acupuntura e Massagens continua a primar pela Qualidade dos seus Serviços nas áreas de Medicina Dentária (Cheque Dentista), Nutrição, Análises Clínicas, Psicologia,

Enfermagem, Podologia, Acupuntura e Massagens. A Clínica fica situada na rua das Indústrias, 200 E Trofa, EN 14 Porto Braga, perto do Intermarché da Trofa e está aberta de 2ª a 6ª das 9 às 13 horas e das 15 às 19 horas e

30 minutos e ao sábado das 9 às 13 horas e das 15 às 18 horas. Na área de Análises Clínicas tem acordos com SNS, ADSE, CGD, Sams, Multicare, Advance care, PT, Medis, Cartão Sim e Águas de Gaia.


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Derrota em Freamunde complica contas na 2ª Liga Trofense complicou as contas da manutenção ao perder com o Freamunde por 4-2, na 34ª jornada da 2ª Liga. Depois de um empate importante em Oliveira de Azeméis, o Trofense teve uma oportunidade soberana para fugir à zona perigosa da tabela classificativa da 2ª Liga. Mas a tarefa não era fácil, pois pela frente estava um Freamunde que também precisa de pontos como de pão para a boca para salvar a época. Talvez por estarem em pior posição, os “capões” protagoniza-ram a primeira grande oportuni-dade aos quatro minutos. De regresso à baliza depois de castigo, Marco Gonçalves defendeu in extremis o cabeceamento de Babo. Depois de três incursões à baliza com falta de pontaria, o Freamunde voltou à carga, com remate de Laranjeiro. Este lance foi um teste para o que se seguiu. Na conversão de um livre direto, aos 18 minutos, Laranjeiro não falhou o alvo e deu vantagem ao Freamunde. Só a perder é que o Trofense surgiu com perigo junto da baliza do adversário, com um remate de Gomis, aos 20 minutos. O Freamunde continuou a ser muito perigoso até que Micael Sequeira decidiu fazer alterações. Entraram Romeu Torres e Magique para a frente de ataque, saíram Rateira e Moisés, aos 32 minutos. Na primeira aparição, Magique serviu Romeu Torres, que cabeceou ao lado. Por sua vez, o Freamunde continuava a fazer tremer a defesa da Trofa. Perto do intervalo, depois de um alívio ao cruzamento de Hélder Sousa, Magique aproveitou o espaço concedido na grande área para empatar a partida. Na etapa complementar, num lance que parecia seguro, Tó Figueira deu um brinde ao adversário, ao largar a bola, mas nem

Luiz Alberto tenta desarmar jogador do Freamunde

Gomis nem Magique aproveitaram. A bola acabou por sair pela linha lateral e, na sequência da reposição, Romeu Torres, voltou a cabecear ao lado. Aos 54 minutos, quem deu o brinde foi o Trofense. Na tentativa de aliviar, Tiago deu a bola a Barbosa, que não desperdiçou. Seguiu-se uma série de oportunidades para os “capões”, que podiam ter construído uma goleada de números expressivos. Aos 65 minutos, o Freamunde beneficiou de uma grande penalidade, num lance duvidoso, que resultou na expulsão de Luiz Alberto, que vai estar ausente no próximo jogo com o Porto B. Na conversão, Pedró matou o jogo ao fazer o terceiro golo para os “capões”. Foi sem espanto que seis minutos depois, o Freamunde fez o 4-1, por intermédio de José Coelho. O Trofense não desistiu e ainda conseguiu chegar com perigo à baliza do adversário, com um remate de Hélder Sousa. Romeu Torres também tentou, mas…voltou a atirar ao lado. Aos 86 minutos, Jorge Sousa assinalou grande penalidade a favor do Trofense, num lance forçado por Gomis. Na conversão, Hélder Sousa falhou à primeira, mas redimiu-se na recarga. O último lance de perigo pertenceu ao Trofense. Na quarta vez, Romeu Torres acertou no poste e depois…rematou ao la-

do. Na análise à partida, Micael Sequeira afirmou que a equipa “entrou apática”, ao contrário do adversário que “entrou melhor”. “Acabamos por fazer a igualdade, com todo o mérito, fruto da boa reação que tivemos. Depois, no início da segunda parte, tivemos duas oportunidades claras de golo, uma do Romeu de cabeça e outra em que o Tó deixou escapar a bola, e inexplicavelmente desorientamo-nos durante dez minutos e acabamos por sofrer aqueles golos de rajada”, frisou. O técnico do Trofense assumiu a “responsabilidade” pela derrota e defendeu os jogadores, referindo que estes “fizeram tudo para alterar o resultado”. “O que aconteceu só tem que servir de exemplo para nós reagirmos e colocarmos o Trofense no lugar que bem merece”, concluiu. O Trofense está no 19º lugar, à porta da zona de despromoção, com 29 pontos, mais um que o Covilhã. O próximo adversário é o Porto B, numa partida marcada para as 19 horas de sexta-feira, 12 de abril, com transmissão televisiva na Sport Tv. Até ao fim da temporada, estão 24 pontos em disputa. Pela frente, o Trofense tem, para além dos dragões, o Santa Clara (5º classificado), Braga B (18º), Naval (14º), Benfica B (6º), Feirense (16º), Belenenses (1º) e União da Madeira (13º).

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Direito de resposta Direito de resposta no âmbito do artigo publicado no jornal “O Noticias da Trofa” em 28 de março de 2013, artigo com o título, Sócios “preocupados” com situação do Bougadense, e às declarações de António Pontes presidente da Assembleia-geral do Bougadense, Vereador com pelouro em 2009, atualmente Vereador sem pelouro Câmara Trofa. Cito artigo: “Antonio Pontes colocou em causa “igualdade de circunstâncias” entre associações, afirmando que “houve outras entidades, associações desportivas do concelho que receberam apoios da autarquia, enunciando “Futebol Clube S. Romão”” O presidente Futebol Clube S. Romão, Rui Damasceno repudia estas afirmações. 1 - Realmente não existem “a igualdade de circunstâncias”, pois Bougadense de 2009 a março de 2013 recebeu 100.000,00€ S. Romão no mesmo período recebeu 10.500,00€ - Diferencial 89.500.00€ No ano de 2012 estivemos em igualdade de circunstâncias. Zero euros atribuídos. 2 - Lamentavelmente é falado o nome do nosso clube “Futebol Clube S. Romão” numa assembleia do Bougadense, logo pelo Presidente dessa Assembleia, que deve ou deveria conhecer a realidade onde está inserido, pois é membro do executivo camarário. 3 - O Futebol Clube S. Romão nunca teve o apoio do executivo para alteração e colocação do relvado sintético no seu recinto desportivo, Bougadense teve esse apoio camarário. Nada tenho contra o Bougadense, pelo contrário sou admirador da instituição, das pessoas que dela fazem parte. Sei que sem apoio da Câmara Municipal da Trofa é difícil às instituições do nosso concelho sobreviverem. Juntos deveremos lutar para uma maior comparticipação. Na ausência da comparticipação da Câmara e Junta é difícil ao Futebol Clube S. Romão fazer face às despesas correntes, pelo que eu próprio já despendi mais de 25.000.00€. Nunca deveremos colocar o nome dos outros em causa, mas sim unidos reivindicar pelo contributo que damos aos nossos jovens e habitantes. Presidente Futebol Clube S. Romão Rui Damasceno

Juniores do Muro vencem Juventus Triana A militar na 2ª Divisão distrital, os juniores da Associação Recreativa Juventude do Muro (ARJM) venceram a Juventus Triana, por 6-2. Em 8º lugar, com 33 pontos, a equipa murense deslocase no próximo domingo, 14 de abril, ao reduto da ARC Moinhos. Resultado diferente teve a equipa sénior da mesma associação, que perdeu por 4-3 frente ao Pedras Rubras. No 15º lugar da 1ª Divisão distrital, com 21 pontos, a equipa sénior da ARJM recebe pelas 21.30 horas de sexta-feira, dia 12, o JD Gaia. O jogo realiza-se no pavilhão desportivo da EB 2/3 de S. Romão do Coronado. Também os infantis do Centro Recreativo de Bougado, que militam na série 2 da 2ª Divisão distrital, perderam por 4-2 frente ao GDR Retorta. Em 12º lugar, com 25 pontos, a equipa bougadense recebe pelas 11 horas de domingo, dia 14, a AD Penafiel, no pavilhão romanense. P.P.


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Bougadense perde por 3-4 com Lavrense Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

A equipa de Santiago de Bougado conseguiu chegar ao empate depois de estar a perder por 1-3, mas o Lavrense chegou ao triunfo durante os dez minutos de compensação. O Bougadense desceu à zona de despromoção depois da derrota com o Lavrense por 3-4, no domingo, 7 de abril, em jogo a contar para a 28ª jornada da série 1 da 1ª Divisão da Associação de Futebol do Porto. A jogar em casa, a formação de Santiago de Bougado viu o adversário colocar-se em vantagem, por intermédio de Nandinho. A reação dos bougadenses foi positiva e resultou no tento do empate que, porém, durou pouco tempo, fruto do golo de Grilo, que devolveu a vantagem aos de Lavra. Depois do descanso, mesmo com as contrariedades da expulsão de Rúben (50 minutos), por entrada dura sobre um adversário, e do terceiro golo do Lavrense (60 minutos), com assinatura de Nandinho, o Bougadense mudou

o rumo dos acontecimentos em apenas dois minutos. A recuperação foi protagonizada por Fábio Moura que fez dois golos em lances idênticos, restabelecendo a igualdade. Até ao final da partida, o Lavrense encostou o adversário à sua baliza para tentar chegar ao golo. Aos 80 minutos, Nandinho surgiu isolado e frente a frente com o guarda-redes do Bougadense, Jonas, rematou ao lado da baliza para desespero dos adeptos que viajaram de Lavra. Três minutos volvidos, mais um lance perigoso na área da turma de Bougado, com um cabeceamento que saiu a centímetros do alvo. Foi durante os inabituais dez minutos de compensação que o Lavrense chegou à vitória, num lance de contra-ataque concluído por Tiago Carvalho. Pouco antes do apito final, o Bougadense ficou reduzido a nove unidades, com a expulsão de Vitinha, por acumulação de amarelos. Pedro Pontes, técnico bougadense, criticou a equipa de arbitragem, considerando que a exibição desta foi “penalizadora” para a equipa. “Eu nunca acabo um

Gonzaga salta mais alto que adversário

jogo com dez atletas, sequer. Hoje, vi alguém fazer uma coisa inacreditável e a dar dez minutos de compensação num jogo de futebol”, referiu. Já sobre a performance da equipa, o treinador elogiou a “grande atitude” dos atletas. “Na primeira parte deixamos jogar a equipa adversária, estivemos um

pouco apáticos. Conseguimos equilibrar na parte final dos 45 minutos, chegando ao empate e, na jogada seguinte, acabamos por levar outra vez a desvantagem. A equipa entrou a jogar muito bem na segunda metade e ficamos com menos um atleta, curiosamente o que eu tinha colocado ao intervalo. Mesmo assim

fizemos dois golos, mas a partir daí retraímos, porque estávamos algo conformados com o empate”. Agora que está na zona de descida, a equipa tem que correr atrás do prejuízo para garantir a salvação da época. “Vai ser complicado. Na próxima jornada temos a deslocação ao 1º classificado e, inclusive, terei mais dois jogadores indisponíveis. Para esse jogo só vou ter 13 jogadores”, ressalvou Pedro Pontes. Por seu lado, José Pacheco, técnico do Lavrense, salientou a série de “quatro jogos sem perder”. “Depois de estar a ganhar 3-1 contra dez, era escusado sofrer tanto, mas em termos globais estivemos bem, tirando três percalços. O primeiro golo deles, quando ganhávamos por 1-0, foi num contra-ataque de três contra um e isso não pode acontecer. Depois, os outros dois golos do Bougadense foram praticamente iguais”, referiu, sublinhando que a vitória foi “justa”. O Bougadense ocupa o 17º e penúltimo lugar do campeonato, com 26 pontos, menos um que o Leça do Balio e Custóias. No domingo, os bougadenses defrontam o líder Gulpilhares.

S. Romão deixou pontos com Atlético de Vilar Diana Azevedo

Um penalti, uma recarga e um auto-golo resumem a derrota por 3-0 do S. Romão. Frente ao Atlético de Vilar, os romanenses ficaram aquém do seu desempenho, sem conseguirem apresentar argumentos contra o visitado. O jogo no terreno adversário começou com um azar para o lado dos visitantes e logo aos seis minutos o Atlético de Vilar ganhou a grande penalidade, por mão na bola de Pepe. Zé Miguel fez o remate para o lado direito, bem perto do poste, e David nada conseguiu fazer para salvar as suas redes. Ultrapassado o desaire, as duas equipas disputavam a bola e de início viu-se o S. Romão a subir mais até ao terreno adversário, mas as tentativas de finalização tardavam. Aos 22 minutos Ruizinho teve nos “pés” a oportunidade mais flagrante de conseguir o golo, mas

apesar da posição favorável do romanense, que recebeu sem marcação, o remate não causou perigo para o Atlético. O segundo tempo trouxe o desabrochar do Atlético de Vilar. Os homens da casa mostraram a sua garra e aumentaram a posse de bola e agressividade ofensiva, conseguindo assim tomar o ascendente do jogo. O 2-0 surgiu na defesa incompleta de David a um ataque dos adversários e na recarga João Paulo marcou. Perto do apito final estabeleceu-se o resultado final, com a ajuda de Ferreira que no meio do aglomerado de jogadores em frente à sua baliza, involuntariamente deu o “empurrãozinho” para o terceiro golo do Atlético. Artur Gomes, treinador do Atlético de Vilar, mostrou-se claramente satisfeito com o seu grupo, referindo que acredita que “a equipa tem vindo a melhorar nestes últimos jogos”. “Temos demonstrado bom futebol e conseguido marcar golos, que aliás,

hoje poderiam ter sido mais. Foi um bom jogo, fomos melhores em campo e por isso o Atlético foi um justo vencedor”, acrescentou. Já o treinador romanense, Pedro Ribeiro, não considera que falte aplicar em jogo o que se desenvolve durante a semana nos treinos, apontando em vez disso para a ansiedade no momento de finalizar, que tem resultado em baixas concretizações. “Faltanos finalizar. Sem golos perdemos argumentos. É difícil explicar. Fizemos uma primeira parte muito boa, onde a única equipa que quis ganhar foi a nossa”, explicou. Mesmo tendo sofrido “um golo de um azar”, Pedro Ribeiro acredita que, mesmo assim, a equipa “reagiu bem, tendo tentado marcar”. “Mas chegamos a um ponto em que começamos a não acreditar e ai torna-se mais difícil. Finalizamos, marcamos golos em casa, mas não conseguimos marcar golos fora, não consigo perceber. É um ano essen-

cialmente para aprender, já conseguimos melhorar o S. Romão, mas penso que está a ser um ano importante não pelos resultados, mas pela aprendizagem”, considera o treinador romanense. Nesta altura do campeonato, todos os pontos perdidos são

fatais e fazem as equipa flutuarem na tabela classificativa. Com esta derrota, o S. Romão encontra-se em 14º classificado. As expectativas colocam-se na conquista de três pontos no próximo domingo, dia 14 de abril, contra a equipa de Marechal Gomes da Costa.

Depois da derrota, S. Romão encontra-se no 14º lugar


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Maratona “12 horas Solidárias”

Resultados Camadas jovens

No dia 20 de abril, o esforço dos que farão exercício físico na Academia Municipal da Trofa (Aquaplace), para além de uma recompensa pessoal, vai ter um sentido solidário.

CD Trofense Juniores A 2ª Divisão Nacional Zona Promoção CD Trofense 0-4 SC Beira Mar (6º lugar, 3 pontos) Juvenis A 1ª Divisão Nacional Fase Manutenção CD Trofense 2-2 FC Vizela (6º lugar, 29 pontos) Juvenis B 2ª Divisão Distrital Fase 5º Classificados CD Trofense 2-0 Canelas 2010 (4º lugar, 16 pontos) Iniciados A 1ª Divisão Nacional Fase Manutenção CD Trofense 0-2 Varzim SC (1º lugar, 46 pontos)

arquivo

No Aquaplace, as “12 Horas Solidárias” começam ao meiodia e os interessados em participar têm que doar, pelo menos, um bem alimentar. Para as aulas de spinning, o “bilhete de entrada” é salsichas, atum ou azeite, enquanto os que preferirem as atividades aquáticas terão que levar arroz, massa, farinha ou bolachas. As aulas de grupo exigem a doação de açúcar, grão-de-bico ou cereais. Os bens recolhidos pela academia municipal serão entregues em várias instituições de solidariedade do concelho da Trofa. As primeiras aulas começam às 12 horas com aulas de natação, masterclass, spinning, seguindo-se uma hora de regime livre, com insufláveis para os mais pequenos se divertirem.

Para as 14 horas estão agendadas aulas de hidrobike, pilates e ainda a opção regime livre. Das 15 horas às 16 horas, realizamse aulas de hidrokids, batismo de mergulho, danças de salão, judo kids e body vive. Pelas 16 horas, segue-se mais uma hora de hidrobike 3/4, batismo de mergulho, jump, kickboxing e Ginástica para alunos com mais de 55 anos. Jogos lúdicos, deep water, uma aula de spinning e ainda uma sessão de step serão outras sessões a decorrer. Às 18 horas, começam as aulas de hidroduplas, ioga, karaté, localizada e há a opção de regime livre. Pelas 19 horas, inicia-se uma hora de regime livre, uma aula de aqua boot camp e ainda uma aula de body combat e a partir das 20 horas, as aulas são dedicadas ao spinning, hidrobike 5/6, batismo de mergulho, e ainda de body pump. Às 21 horas começam as aulas de aqua versa, training, batismo de mergulho, mix, judo e ainda killerkilos. Perto do fim,

Aquaplace vai promover atividades desportivas solidárias

pelas 22 horas, decorre uma hora de hidro baile, opção de regime livre e ainda uma aula de ritmos calientes. Para encerrar as 12

horas solidárias, das 23 às 24 horas, realiza-se uma mega aula de hidro e ainda atividades em regime livre. D.F.

Domingo há caminhada no Muro O Dojo Murakami e a escola de aeróbica da Associação Recreativa Juventude do Muro (ARJM) estão a organizar para o próximo domingo, 14 de abril, uma caminhada. A atividade tem início pelas 9.30 horas, com partida e che-

gada junto ao ginásio da coletividade. O mestre Arlindo Ferreira convida toda a comunidade a participar nesta iniciativa, que é gratuita. Para mais informações, pode contactar o mestre Arlindo Ferreira através do número 911 102

689 ou do email senseiferreira@ sapo.pt. Já para o dia 27 de abril, o mestre está a preparar várias atividades, que vai envolver dois dojos. Para as 15 horas estão programados jogos e, das 16.05 às 17.05 horas, aulas de karaté. No final, haverá exames dos alu-

nos das escolas da ARJM e do Centro de Estudo Mesmo Fácil (Póvoa de Varzim). A participação nas atividades é gratuita. Para mais informações ou inscrição, deve contactar o número e email acima mencionados. O mestre Arlindo Ferreira convida ainda a comunidade a inscrever-se nestas escolas, para praticar karaté-do shotokai: “Venha fazer parte desta família que vem já há muitos anos contribuindo na formação ética, física e moral de crianças, jovens e adultos”. As “primeiras aulas” são “gratuitas”. P.P.

Infantis 7 Campeonato Distrital Trofense 5-3 Moc. Sangemil (2º lugar, 41 pontos) Escolas Sub-11 Campeonato Distrital série 9 Falcão 1-5 CD Trofense (2º lugar, 54 pontos) FC. Porto 2-0 Trofense B (10º lugar, 18 pontos) Escolas Sub-10 Campeonato Distrital série 3 CD Trofense 2-4 CD Sobrado (6º lugar, 26 pontos) AC Bougadense Infantis 2ª Divisão Distrital - Série 3ºs Bougadense 4-0 UD Valonguense (7º lugar, 17 pontos) Série 8ºs Baltar 4-1 Bougadense (9º lugar, 10 pontos) FC S. Romão Juvenis 2ª Divisão Distrital - Série 10ºs FC S. Romão 2-1 AD Grijó (6º lugar, 10 pontos)

Ginásio da Trofa participou em prova em Guimarães O Ginásio da Trofa participou numa prova em Guimarães, no sábado, dia 7 de abril, onde obteve bons resultados. No escalão de infantis, José Silva alcançou a 3ª posição e Filipa Sá a 9ª. Em iniciados, Hugo Martins e Paulo Neto obtiveram a 2ª e 14ª classificações, respetivamente. Ainda no mesmo escalão, Khrystyna ficou em 14º lugar. Já no escalão de juvenis, Andreia Rodrigues e Ana Ribeiro angariaram o 2º e 4 º lugares, respetivamente. Por último, João Ferreira alcançou a 4ª classificação, no escalão de juniores. “Os atletas tiveram um bom desenvolvimento e rendimento, mesmo com condições climatéricas adversas, pois todos os atletas estiveram sujeitos a escorregar durante as provas”, referiu fonte do Ginásio da Trofa. D.F.


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Atletas trofenses vice-campeões regionais Diogo Freitas e Filipe Bacelo sagraram-se vice-campeões regionais, na variante de low-kick em kickboxing, no Campeonato Regional que teve lugar em Espinho, no sábado, 6 de abril. Os atletas trofenses conseguiram o apuramento para os nacionais, deixando o professor Luís Ferreira muito “agradado”: “O Diogo teve muito azar na final, levou um toque no nariz e o sangue não parou, tendo sido impos-

sibilitado de terminar o seu combate, mas o Filipe demonstrou imensa qualidade em cima do ringue, sendo que o acesso ao nacional para este atleta é mais do que merecido”. Nádia Barbosa, professora da LifeCombat no núcleo da Trofa, deixa uma palavra de agradecimento à Câmara Municipal da Trofa pela “cedência de transporte para este evento, que possibilitou aos pequenos atletas a

deslocação ao Campeonato Regional”. “A cidade da Trofa deve estar muito orgulhosa destes atletas trofenses e da Escola Lifecombat que tem feito muito para dignificar o concelho ano após ano”, reforçou Luís Ferreira. Esta prova contou com o desempenho de nove atletas que conseguiram arrecadar nove medalhas: cinco medalhas de ouro, duas de prata e duas de bronze. D.F.


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A Torre dos Pequeninos organizou workshop para bebés O colégio A Torre dos Pequeninos promoveu umworkshop fora do âmbito letivo intitulado por “Música para Bebés – A Primavera”. Esta atividade teve como objetivo “proporcionar experiências musicais complementadas pela dança, traduzindo-se em riquíssimas e fortes vivências musicais para os bebés e os pais”. Nas manhãs dos dias 23 de março e 7 de abril, o colégio focou-se nas capacidades cognitivas de bebés dos quatro aos 24 meses. “A adesão superou as nossas expetativas, tendo sido inevitável a organização de uma segunda edição para responder à procura. No total recebemos 32 famílias, 55 por cento das quais externas à Torre dos Pequeninos”, afirmou a coordenadora pedagógica, Graça Couto. O espetáculo multidisciplinar, delineado pelo professor de ex-

Workshop animou pais e bebés

pressão musical, Rui Costa, com o tema “A Primavera”, compreendeu um cenário “extremamente criativo e cuidado”, criado pelas educadoras e auxiliares da Torre dos Pequeninos. “Através da utilização de meios lúdicos e pedagógicos todos sentiram a emoção de participar num momento promotor de espaço para ouvir, sentir, ver e cri-

ar”, afirmou fonte da organização. “A música é uma verdadeira fábrica de sonhos. No final era percetível o espanto, a alegria e a excitação no sorriso e no brilho dos olhos das crianças que tiveram a possibilidade de participar num espetáculo de tamanha singularidade e magia”, testemunhou a mãe de um participante. D.F.

Ponte da Lagoncinha, em Lousado, é ponto de partida da caminhada

cutas e das associações Grucamo e Calcantes, tem atraído “várias centenas de pessoas”, que, desde 2010, já percorreram “grande parte do território concelhio”. Numa atividade que alia o desporto à cultura, a organização pretende “dar a conhecer o

património e a beleza das paisagens famalicenses”. Os interessados em participar devem efetuar a sua inscrição até às 12 horas de sexta-feira, dia 12, no portal da juventude em http:// www.juventudefamalicao.org ou no próprio dia no local. P.P.

Alunos da Forave solidários No último dia de aulas, antes das férias da Páscoa, a turma de Apoio Familiar e à Comunidade (AFC) 11/13 da Escola Profissional Forave dinamizou duas atividades inseridas no projeto de turma “AFC Saudável e Solidária”. A iniciativa consistia numa caminhada solidária pelas ruas de Lousado. Os participantes

foram “convidados a oferecer um género alimentar a uma instituição de solidariedade social de Vila Nova de Famalicão”, revelou fonte da organização. Para além do exercício físico, o “espírito de partilha” esteve patente e todas as ofertas recolhidas já foram entregues à associação “Dar as Mãos”, que as

Maia organiza workshop para mini chef’s “Pão e Compotas Caseiras” é o nome doworkshop para mini chefes de cozinha, que a Câmara Municipal da Maia vai organizar no sábado, 13 de abril, entre as 14.30 e as 17 horas, no Complexo de Educação Ambiental da Quinta da Gruta. O público-alvo é crianças entre os seis e os 14 anos de idade, e a participação tem o custo de dez euros. “Esta é uma oportunidade para os mais novos aprenderem as várias fases do fabrico do pão caseiro e as técnicas utilizadas no fabrico de compotas, de sabores variados”, referiu fonte da autarquia maiata. Para além da parte prática, será realizada uma abordagem teórica sobre os diferentes tipos de cereais e principais épocas de colheitas dos frutos em Portugal. “Esta será uma oportunidade de aprendizagem aliada ao lazer e ao convívio”, conclui. D.F.

Horta no Parque da Cidade da Póvoa

Descobrir Famalicão pé ante pé

É já neste sábado, dia 13 de abril, que se realiza a 7ª edição da Caminhada Concelhia, organizada pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão. Será a partir da ponte da Lagoncinha, “um dos principais ícones medievais famalicense”, que terá início, pelas 14 horas, a caminhada, que tem como principal objetivo “desafiar todas as pessoas a descobrirem as paisagens do concelho pelo seu próprio pé”. O percurso, com “cerca de 15 quilómetros”, segue pelas freguesias de Lousado, Vilarinho das Cambas e Fradelos, na zona sul e sudoeste do concelho, marcado pelo rio Ave e o seu amplo vale, bem como os “vários vestígios de património arquitetónico civil, religioso e vernacular”. A iniciativa, que conta com o apoio do Corpo Nacional de Es-

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fará chegar a quem mais precisa. Após o exercício físico solidário, todas as turmas da Forave participaram no concurso “Mesas de Páscoa”, decorando uma mesa com “doces típicos desta festividade e partilhando-os com toda a escola”, assegurou fonte da organização. D.F.

“Incentivar a agricultura sustentável, promover a alimentação saudável, apoiar a economia familiar e sensibilizar para a proteção da natureza” são alguns dos objetivos da “A Nossa Horta”. O projeto do pelouro do Ambiente da autarquia da Póvoa de Varzim é apresentado esta quinta-feira, 11 de abril, e será desenvolvida no Parque da Cidade. “O fortalecimento do espírito de comunidade e partilha e, em geral, a melhoria do bem-estar dos utilizadores” são as outras metas da horta. C.V.

Abril “na Boca do Povo” “Abril na Boca do Povo” é o título do documentário realizado por dois jovens universitários famalicenses, que dá mote a um debate sobre a revolução dos cravos, a mudança de regime e a democracia em Portugal. “Diversas personalidades da política e da cultura” do concelho de Vila Nova de Famalicão sentam-se à mesa para esta iniciativa que decorre no dia 25 de abril, pelas 16.30 horas, no Centro de Estudos Camilianos, em S. Miguel de Seide. O debate, que vai ter a participação de Artur Sá, coordenador da Rede Municipal de Museus e o professor de história da Universidade do Minho e responsável do Museu da Industria Têxtil, Lopes Cordeiro, é o ponto alto do programa de comemorações do 39º aniversário do 25 de Abril no concelho famalicense. No programa estão ainda previstos um espetáculo musical, intitulado “Contratadeiras cantam Zeca Afonso”, pelas 18 horas, com entrada livre, e uma noite do conto e da poesia denominada “A cor de Abril”, no antigo Colégio Real, em Landim, a partir das 21.30 horas. C.V.

Necrologia Ribeirão José Araújo Moreira Faleceu no dia 2 de abril, com 68 anos. Solteiro.

86 anos. Viúvo de Procina Madalena Silva Araújo.

Porto Rosa Ferreira Faia Lúcia Moreira dos Santos Faleceu no dia 3 de abril, com Faleceu no dia 3 de abril, com 85 anos. 79 anos. Solteira. Tia de Maria de Fátima Viúva de Aurélio da Costa Pereira. Gomes Faia. Maria José Amorim Rodrigues Areias Faleceu no dia 4 de abril, 42 Ana Maria Ourelo Lopes anos. Faleceu no dia 5 de abril, com Filha de Laurentino da Silva 55 anos. Rodrigues e de Maria Lucinda do Viúva de António Carneiro MaCouto Amorim. chado da Silva. Adérito Pinto Faleceu no dia 5 de abril, com

Funerais realizados por Funerária Ribeirense Paiva e Irmão, Lda.


Opinião 19

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11 de abril de 2013

Cantinho de Nutrição

Correio do Leitor

Cessação tabágica e ganho ponderal

Homenagem ao Padre Manuel Domingues dos Santos - São Cristóvão do Muro

Para muita gente, um dos principais motivos para não deixar de fumar passa pelo receio de um possível ganho de peso. Aliás, o ganho ponderal é, também, uma das principais razões para a ocorrência de recaídas na cessação tabágica. Mas…será que a cessação tabágica leva a um aumento de peso? Na verdade, a literatura descreve um aumento de peso médio na ordem dos 3-5 quilogramas, sendo que poderá ultrapassar os dez quilogramas. O ganho é mais acentuado nos primeiros três meses, estabilizando gradualmente de seguida. Por outro lado, estudos demostram que, embora numa pequena percentagem, algumas pessoas até perdem peso. Ou seja, mais uma vez, a variabilidade individual tem um enorme impacto! Mas, por incrível que possa parecer, está descrito que, em média, os fumadores são 3-5 quilogramas mais magros que os não fumadores. Alguns autores vêm assim este aumento ponderal pós-cessação tabágica como uma forma de “normalizar” a situação. Só a título de curiosidade, o aumento ponderal parece estar relacionado com o número de cigarros fumados por dia: o aumento ponderal será tanto maior quanto maior for a dependência à nicotina. E o que é, ao certo, a nicotina? Um cigarro contém mais de quatro mil substâncias químicas, várias das quais com efeitos mutagénicos, tóxicos e irritantes. A nicotina, uma dessas substâncias, responsável pela caraterística de dependência do tabaco, possui propriedades psicofarmacológicas similares a algumas drogas de abuso, como a anfetamina e a cocaína. Parece ser a falta de nicotina a responsável pelo ganho ponderal. A nível mundial, o consumo de tabaco é uma das principais causas evitáveis de doença, incapacidade e morte e, de acordo com estimativas da Organização Mundial de Saúde, morrem anualmente cerca de cinco milhões de pessoas em todo o mundo, devido ao seu consumo. Sim, a cada dez segundos morre uma pessoa devido a doenças relacionadas com o tabaco.

Uma boa parte dos fumadores declina a hipótese da cessação tabágica devido ao facto de saber que esta está associada com o ganho ponderal. Desafio o(a) leitor(a) a refletir nesta questão: “Valerá a pena pensar desta forma?”. Os benefícios da cessação tabágica em muito superam os do relativo ganho ponderal que será expetável nos primeiros meses após a cessação. Esses benefícios iniciam-se quase de imediato: duas semanas a três meses depois, existe uma diminuição do risco de enfarte do miocárdio e a função pulmonar aumenta; um a nove meses depois, diminui a tosse e a dispneia; cinco anos depois, o risco de acidente vascular cerebral iguala o de um não-fumador; dez anos depois, o risco de cancro do pulmão é cerca de metade do de um fumador… Não esquecer os benefícios inerentes aos custos do tabaco: por exemplo, os gastos de saúde relacionados com o tabaco representam um encargo anual para o Estado de quase 500 milhões de euros. Já para não falar do desaparecimento progressivo de manchas no esmalte dentário, do aclaramento das unhas e dedos, entre tantos outros. O ato de fumar está associado a uma diminuição da ingestão alimentar, através da redução do apetite e do prazer associado ao ato de comer, bem como ao aumento do metabolismo basal (cerca de 200 kcal por 24 horas). Por outro lado, os estudos mostram que, no geral, os fumadores têm padrões pouco saudáveis de ingestão alimentar comparativamente aos não fumadores: ora, os fumadores que têm uma alimentação menos saudável, após a cessação tabágica, têm sete vezes mais probabilidade de aumentar 5 quilogramas ou mais! A solução passará por uma correção dos hábitos alimentares, adquirindo as regras de uma alimentação saudável e aumentando a atividade física, nunca esquecendo que os benefícios de deixar de fumar superam o aumento de peso associado. Já viu algum alimento (rico em gordura e açúcar e, portanto, que poderá levar a obesidade) a dizer “comer mata”? O tabaco di-lo! Pense na gravidade dessa frase…e, depois de se convencer interiormente que é agora a hora!, procure um programa de cessação tabágica que inclua a preocupação com esse ganho ponderal ou aconselhe-se com o seu nutricionista. Faça pela sua saúde! Ana Isabel Ferreira, estagiária de Nutrição ana_isabel_sts@hotmail.com

Em meados do ano transato, com a saúde já visivelmente fragilizada, o Padre Manuel (tal como gentilmente é tratado e conhecido), entendeu chegada a hora de resignar ao cargo de pároco do São Cristóvão do Muro, bem como das outras duas paróquias que acumulava: S. Mamede e S. Romão de Coronado. O Bispo da Diocese, D. Manuel Clemente, atendendo ao seu pedido, decidiu proporcionar-lhe presbitério mais consentâneo com as suas limitações, nomeandoo (25/07/2012), Capelão do Hospital da Prelada, no Porto, cargo que o Padre Manuel acolheu com agrado, mas que não pôde exercer devido ao súbito agravamento do seu estado de saúde, que obrigou à sua hospitalização e a ser submetido a delicada cirurgia da qual, só agora, se encontra recuperado. Estas vicissitudes não permitiram, então, promover-lhe a programada homenagem - por seu mérito e graça de Deus bem merecida - mas os «paroquianos que a Igreja gera» não esqueceram o Padre Manuel, na sua longa história de vida dedicada à paróquia e a sua entrega plena à Igreja de Jesus Cristo, a qual serviu com fé, empenho e devoção. E assim, no passado domingo, 7 de Abril de 2013, com a presença do Bispo Auxiliar D. Pio Alves, realizou-se, finalmente, a anunciada homenagem ao Padre Manuel Domingues dos Santos, sacerdote que durante 33 anos (1979 – 2012) serviu a comunidade de São Cristóvão do Muro. Homem e clérigo «da velha guarda», simples e afável, o Padre Manuel, será para sempre recordado como pároco diligente, devotado e bom e que soube conduzir a «barca» da sua paróquia com fé e sabedoria até ao limite das suas forças. O seu «busto» erguido junto à igreja matriz e descerrado no decurso desta homenagem será «ícone» de orgulho e gratidão e, ao mesmo tempo, de perene recordação e saudade dos seus paroquianos. Neste mesmo sentido se pronunciaram, também, D. Pio Alves e o atual pároco do Muro, P. Rui Alves, que nas suas alocuções fizeram questão de enaltecer a nobreza de carácter e percurso de vida do Padre Manuel, bem como o seu sacerdócio de «rosto da igreja sempre presente no seio do seu povo», a sua irrepreensível personalidade moral e a sua permanente dedicação à nossa Igreja «católica, apostólica, romana». Deste evento festivo, realçamos a Missa Solene presidida por D. Pio Alves e concelebrada pelo Vigário da Vara, P. Luciano Lagoa e por vários sacerdotes oriundos da vigararia Trofa/Vila do Conde. Com o “templo” paroquial primorosamente engalanado e que se tornou pequeno para tantos fiéis, a presença de várias individualidades civis e religiosas e de familiares e amigos do homenageado, tivemos a grata possibilidade de assistir a uma esplêndida eucaristia, na qual sobressaiu, uma vez mais, a qualidade da música e do canto sacro-litúrgico; essa solene ressonância que nos invade a alma e nos aproxima do céu. Os dois coros da paróquia (jovens e seniores) agrupados num “grande coro”, sob a direção de José Luís Marques, ofereceram-nos momentos de rara beleza, tanto pelo rigor litúrgico dos cânticos escolhidos como pela forma magnífica como foram interpretados. Foi excelente a sintonia entre a arte e a fé e, manifestamente, há algo de sedutor nesta particular linguagem musical que nos convida a rezar, a cantar e a meditar. A vivência Cristã, segundo a fé e o amor, deveria ser celebrada, sempre, em liturgias belas como esta. Na verdade, só na grande música, na poesia e nas artes, poderemos ver refletida, entre nós, a «claridade» da presença do Criador. Parabéns, pois, ao maestro José Luís Marques (decano diretor do coro sénior desta paróquia) pela qualidade que soube influir, suscitar e transmitir a este agrupamento coral de São Cristóvão do Muro. Bem haja. Grande impulsionador e admirador do canto na liturgia, o Padre Manuel (que raramente perdia o ensaio do coro sénior de sexta-feira!), estava verdadeiramente feliz e agradecido e não pôde deixar de aproveitar o ensejo para dar graças a Deus por tudo quanto a vida sacerdotal lhe proporcionou e simultaneamente retribuir, comovido, aos paroquianos de São Cristóvão do Muro, o apoio, carinho e amizade que sempre lhe dedicaram «em nome de Jesus Cristo que é para nós fogo e luz que não se apaga» . Esta bela e enternecida homenagem terminou com um almoço de saudável convívio e confraternização cristã, onde os paroquianos e demais convidados participaram com verdadeira alegria e, aí, puderam expressar ao Padre Manuel, uma vez mais, todo o seu apreço e gratidão, envolvendo-o num grande e afetuoso abraço. Até sempre Padre Manuel e o nosso muito obrigado pelo muito que nos deu. José Maria Areal


20 Reportagem

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11 de abril de 2013

O Sol que nem a noite quebra Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

A Casa do Sol da ASAS acolhe mais de uma dezena de jovens em situação de perigo. O NT e a TrofaTv foram conhecer o dia a dia daqueles que vivem e têm sonhos como todos os outros da sua idade e o novo projeto da associação: o Apartamento da Autonomia. Na Casa do Sol, o futebol é o tema central no meio dos rapazes. As raparigas já são mais diversificadas nos assuntos, mas também quem protagoniza o maior número de discussões. Quem o diz são eles. Elas não os desmentem. “Os rapazes dizem que nós discutimos por tudo e por nada, mas acho que é normal, porque eles não ligam tanto às coisas e nós damos importância a tudo, não é?”, defende Tatiana Gomes, entre risos. É o sangue feminino a fervilhar, numa altura em que as hormonas saltitam, fruto das modificações físicas e psicológicas que acontecem todos os dias. A isso chama-se adolescência. Nesta casa, amparada pela ASAS (Associação de Solidariedade e Acção Social), mais de uma dezena de jovens ri, chora, discute, reconcilia, abraça… Cresce. Vive. Assim como a letra da música que criaram, eles são “a força” e “a alegria de viver”. A cada dia são “sol” que “nem a noite vai quebrar” e é com este lema que a Casa do Sol, que alberga jovens dos 12 aos 18 anos em situações de perigo, ajuda a

edificar o castelo de cada um. Para Pedro e Noé (nomes fictícios), “ver televisão” e “jogar computador” são as atividades de eleição para passar os tempos livres, quando não têm que estudar. “Temos um dia a dia perfeitamente normal, assim como ou-tros rapazes que vivem com os pais”, conta o segundo, que sonha “ser treinador de futebol”. “É esse o meu sonho e espero reali-zá-lo”, admitiu, confessando que a sua vida “gira à volta” desse de-sejo. Já Noé não é de modas. “Eu vejo o meu futuro como bilionário”, conta às gargalhadas. Enquanto não se concretiza, a vida deste jovem é, em grande parte, ocupada com o curso de hotelaria e restauração. E por falar em cozinha, essa é uma área onde rapazes e raparigas dividem o protagonismo. As raparigas exaltam “a massa à lavrador” e o “arroz à valenciana”, especialidades de Tatiana Gomes, que por ser maior de idade pode identificar-se nesta reportagem. Já Pedro é o especialista “no molho de cogumelos”, por isso, sempre que está na ementa, lá tem que pôr o avental e mostrar os dotes culinários. A vida na escola “é normal”, conta Tatiana Gomes. “Os nossos colegas sabem que somos de uma instituição e lidam bem com essa realidade. Não temos problema nenhum. Também fazemos as nossas asneiras, mas temos que ter cuidado”, confessa. Para além dos estudos, os jovens ocupam os tempos livres com várias atividades, no exterior da Casa do Sol. Bruno é o “homem da terra”.

Adepto da agricultura, é um dos mais entusiasmados com o próximo projeto da Casa do Sol: a horta biológica. A Junta de Freguesia de Vila das Aves cedeu um terreno junto à casa para que os jovens desenvolvam a agricultura e cultivem alimentos para utilizar nas suas refeições. Inicialmente, vão cultivar “couves, cenouras, couve nabiça, tomates e alface”. A horta biológica surgiu de um projeto que a ASAS venceu, “O Joãozinho Retribui”, do Centro Hospitalar de S. João, no Porto, no valor de 1250 euros. Para saber mexer no solo, os jovens estão a ter formação e já sabem que “o terreno tem que ser preparado”. “Eu estive a tirar amostras da terra para saber se está em bom estado e verifiquei que temos que tirar metade da terra e substitui-la por outra nova”, conta Miguel. Já aprenderam a semear e a próxima fase passa por “cortar as raízes”. Técnicos e jovens formam uma família Para Ângela Meireles, coordenadora técnica da Casa do Sol, é “um desafio constante” trabalhar com estes jovens. “É um desafio diário, com eles não há uma rotina. Acompanhar o crescimento de pessoas, no meu caso e de muitos profissionais da ASAS, é um fator muito importante na realização pessoal e profissional”, frisa. O dia a dia “é normal”, no seio de uma “família maior do que habitual”, mas “muito alegre e querida”. “Sente-se a felicidade que existe entre eles e acredito que

Casa do Sol acolhe jovens dos 12 aos 18 anos

eles também a sentem connosco”, afiançou. Sem fugir à regra, os jovens da Casa do Sol “têm momentos de muita alegria e comemoração, mas outros de desânimo”. Aí, a mediação é essencial. “Como refere a música da Casa do Sol, ‘se queremos mais, nós somos mais’. Ao passarmos cada vez mais este desafio para as mãos deles, estamos a dizer-lhes exatamente isso, se querem mais, são mais”, frisou. Para os técnicos da Casa do Sol, a principal dificuldade passa pela “preocupação constante”. “Ao trabalharmos diariamente com eles, acabamos por ir para casa com eles no pensamento”, concluiu. A estadia de Tatiana Gomes, e de outras três jovens, na Casa do Sol vai terminar brevemente. A sua vida vai conhecer uma nova página com o Apartamento de Autonomia, o projeto mais recente da ASAS, que se localiza no centro da cidade da Trofa, que visa dar resposta ao acolhimento provisório de jovens com mais de 18 anos de idade.

No novo “ninho”, as jovens vão libertar as asas e tornar-se autónomas. “Temos visto os orçamentos, porque não queremos recorrer ao mais caro, porque é a instituição que nos vai ajudar e há quem fique cá, que tem que ter base de suporte. Temos trabalhado muito, pesquisado e até já fomos ao apartamento tirar medidas para a decoração”, conta Tatiana Gomes. Depois de três anos na Casa do Sol, a jovem sente-se “realizada” por este novo passo na vida. Garante que estão “preparadíssimas” para tomar conta de uma casa e começar o processo de autonomia. Apesar de terem mais liberdade, as jovens vão ser acompanhadas por técnicas da associação, diariamente. Sem esconder o sorriso maroto, lá deixam escapar que já pensam em “fazer festas, quanto mais não seja só com as quatro”. No entanto, sabem do peso da responsabilidade: “É um voto de confiança e se nos deram é porque sabem que somos responsáveis”.


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