24 de abril de 2013 N.º 420 ano 11 | 0,60 euros | Semanário
Diretor Hermano Martins
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Obra dos Parques começa esta 4ª feira Atualidade pág. 3
Universidade do Porto vai investigar Castro Atualidade págs. 8-10
Agricultura é uma oportunidade para sair da crise Maisde40oportunidades deemprego
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Mulherdescontrolada internada à força
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Adapta promove Caminhada pela Rota da Fervença “Venha conhecer com a ADAPTA – Associação para a Defesa do Ambiente e do Património na Região da Trofa um paraíso natural”. O convite é da associação que, com esta caminhada pela Rota da Fervença, pretende “sensibilizar para a proteção da floresta e os seus cursos de água”. Com início marcado pelas 9 horas de domingo no Parque das Merendas em Valinhas, Santo Tirso, a caminhada, com um percurso de “dez quilómetros”, decorre ao longo das margens do Rio
Leça. “Valinhas, principalmente este percurso, é um local apaixonante em virtude de somente a pé se poder admirar estas paisagens”, afirmou Pedro Daniel Costa, presidente da ADAPTA. A associação disponibiliza “transporte gratuito”, com autocarro da Trofa a Valinhas. A reserva é obrigatória e deve ser feita até ao dia 24 de abril, através do número 963 605 027. A inscrição tem o preço de dois euros, a pagar no local, que abrange o seguro da caminhada obrigatório. P.P.
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Um mês para alertar para os maus-tratos na infância Na Trofa, o alerta para os maus-tratos na infância foi dado através do cinema. Baseado no romance “Push de Sapphire”, o filme “Precious”, projetado no auditório da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado, a 12 de abril, serviu para captar a atenção de “vários técnicos da área social do concelho e alguns elementos da comunidade”. O filme conta a história de Claireece Precious Jones, uma adolescente negra, obesa, residente em Harlem, de 16 anos, grávida do segundo filho, do seu pai, que a viola desde os três anos. A primeira filha, portadora de síndrome de Down, vive com a bisavó materna, porque é excluída pela sua avó. A projeção da película esteve inserida nas atividades do “Mês Contra os Maus-tratos na Infância”, promovidas pela autarquia trofense.
Esta iniciativa acontece desde o dia 3 de abril e está integrada na ação nacional dinamizada pela Comissão Nacional de Proteção de Crianças e Jovens em Risco (CNPCJR), que organiza o mês da prevenção, a cada mês de abril. O “Mês Contra os Maus-tratos na Infância” termina a 26 de abril com a sessão de encerramento, na Casa da Cultura da Trofa, pelas 15.30 horas, onde decorrerá a entrega de prémios aos vencedores do concurso do laço mais criativo, a apresentação de um vídeo promocional de alunos da Oficina do Instituto Nun’Alvres e a atuação do grupo Passos de Dança da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado. A sessão vai contar com a presença do presidente da Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco, Armando Leandro. L.A.
BIAL licencia novo medicamento
Informação Vem o presidente da direção do Clube Slotcar da Trofa, de acordo com o nº 6 do artigo 8º dos estatutos, informar que no dia 11 de maio de 2013 será efetuada uma renumeração da lista de associados. Todos os que não possuam as quotas atualizadas, de acordo com o previsto nos estatutos, serão retirados da lista de associados, com consequente perda de direitos. Será emitido um novo modelo de cartão a vigorar a partir do mês de junho. Trofa, 11 de abril de 2013 João Pedro Costa (Presidente da Direção)
Opicapone é o nome do medicamento produzido pela empresa farmacêutica Bial e que será desenvolvido e comercializado no Japão, pela ONO Pharmaceutical Co., Ltd. A Bial, sediada em S. Mamede do Coronado, assinou um contrato de licenciamento exclusivo deste medicamento com a empresa japonesa para desenvolver um novo
tratamento para a doença de Parkinson. Este é o segundo produto de investigação com marca Bial a ser licenciado. António Portela, chefe executivo da marca trofense, afirmou que “a Bial foi capaz de criar e desenvolver um segundo medicamento de investigação própria, confirmando as capacidades científicas e técnicas”.
Agenda Dia 25 10 horas: Comemorações do 25 de Abril 16 horas: S. Romão-Melres DC 17 horas: Atuação da Orquestra Ritmos Ligeiros, nas Festas de Nossa Senhora do Desterro 21.30 horas: Hoje vou ao café ouvir poesia, na Junta de Freguesia de S. Romão do Coronado Dia 26 Festas de Nª Srª do Desterro 9 horas: Reunião descentralizada do executivo da Câmara Municipal da Trofa, na Junta de Freguesia de Santiago de Bougado Dia 27 14 horas: Feira da Saúde, na Festa de Nª Srª do Desterro 21 horas: Festival de Coros, no salão paroquial do Muro 22 horas: Atuação da orquestra Xystema Show, nas Festas de Nª Srª do Desterro Dia 28 08.45 horas: Entrada da Banda de Música da Trofa, nas festas de Nossa Senhora do Desterro 11 horas: Missa Solene, nas festas de Nª Srª do Desterro 15 horas: Naval-Trofense - Atuação do Rancho Folclórico da Trofa e do Etnográfico de Santiago de Bougado, nas Festas de Nossa Senhora do Desterro 16 horas: Crestuma-Bougadense - Desportivo Portugal-S. Romão 17.30 horas: Terço e Procissão, nas Festas de Nª Srª do Desterro Dia 29 21.30 horas: Sessão Ordinária da Assembleia Municipal da Trofa, no salão nobre dos Bombeiros Voluntários da Trofa Dia 30 21 horas: Assembleia de Freguesia do Muro 21.30 horas: Assembleia de Freguesia de S. Martinho de Bougado
Farmácias de Serviço Dia 24 Farmácia Trofense Dia 25 Farmácia Trofense Dia 26 Farmácia Nova Dia 27 Farmácia Moreira Padrão Dia 28 Farmácia de Ribeirão Dia 29 Farmácia Trofense Dia 30 Farmácia Barreto Dia 01 Farmácia Barreto Dia 02 Farmácia Moreira Padrão
Telefones úteis Ficha Técnica Fundadora: Magda Araújo Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa, Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setor desportivo: Diana Azevedo, Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago
Nota de redação Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter Costa Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt
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Protocolo abre portas para novas escavações arqueológicas
Universidade do Porto vai investigar Castro Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
A autarquia da Trofa e a Universidade do Porto assinaram um protocolo de colaboração para a investigação do Castro de Alvarelhos, a 18 de abril, Dia Internacional dos Monumentos e Sítios. É Monumento Nacional desde 16 de junho de 1910 pela importância arqueológica que encerra, graças a várias épocas de ocupação desde os finais da Idade do Bronze à Idade Média. O Castro de Alvarelhos há muito que não é objeto de investigação, mas essa realidade vai mudar brevemente, graças ao protocolo de colaboração que a Câmara Municipal da Trofa assinou com a Universidade do Porto. Segundo a presidente da Câmara, Joana Lima, a Trofa conseguiu aliar a “forma económica” e “de sabedoria” para retomar as investigações num dos castelos romanos da Rede de Castros do Noroeste Peninsular. “A partir do momento que faz um protocolo, a Universidade do Porto vai ter todo o interesse em fazer mais escavações e explorações por parte de quem coor-
dena o projeto mas, também, pelos novos alunos, fruto da sua curiosidade sobre estas questões”, frisou. Rui Centeno, presidente do Departamento de Ciências e Técnicas do Património da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, confirmou que o objetivo é “elaborar um projeto de investigação, onde estarão incluídos trabalhos de campo com estudantes de licenciatura e mestrado em Arqueologia”. “O estudo poderá estender-se por três anos e com escavações que poderão durar um mês”, acrescentou. Segundo Rui Centeno, o Castro de Alvarelhos foi um “achado no início dos anos 70” e constitui “um tesouro monetário muito valioso, que é conhecido internacionalmente”. Este protocolo foi uma maneira de também comemorar o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, para “demonstrar” que a autarquia “valoriza o que o concelho tem de melhor do ponto de vista histórico e arqueológico”, evidenciou Joana Lima. “O principal objetivo deste protocolo é aproximar a Trofa ao meio científico e académico, porque temos de estar na linha da frente com o conhecimento, e
Maria de Fátima, Diretora da Faculdade de Letras da UP, e Joana Lima assinaram protocolo
ores “estão ainda por descobrir”. com os que nos têm algo para dar como as universidades”, su- Neste castro, disse o mesmo especialista “há vestígios herdablinhou. dos desde a época proto-histórica”. “Ainda falta escavar Na Trofa, as comemorações 90 por cento do Castro” do Dia Internacional dos MonuA autarquia refere que, de mentos e Sítios continuaram no acordo com o especialista na dia 20 de abril com visitas guiacultura castreja e professor da Faculdade de Letras da Univer- das aos castros de Alvarelhos, sidade do Porto, Armando Coe- Terroso, na Póvoa de Varzim, lho, “falta escavar mais de 90 por Monte Padrão, em Santo Tirso, cento no Castro de Alvarelhos, e Sanfins, em Paços de Ferreira, sendo que o que está mais visí- que contaram com dezenas de vel diz respeito à ocupação ro- participantes. No dia 19 de abril, respeitanmana” e que os mil anos anteri-
do o desafio da temática deste ano para a comemoração, “Património + Educação = Identidade” proposta pelo ICOMOS Internacional, a Câmara Municipal da Trofa, continuou a desenvolver ações de sensibilização acerca do património concelhio nas Escolas da Trofa até 19 de abril.
Castro de Alvarelhos O Castro de Alvarelhos é Monumento Nacional desde 16 de junho de 1910, beneficia de uma Zona Especial de Protecção, desde 1976, retificada e ampliada em 1992. Teve várias épocas de ocupação, desde os finais da Idade do Bronze à Idade Média, e delas guarda vestígios materiais e arquitetónicos. O povoado estende-se desde o cabeço, denominado “Monte Grande”, pela encosta abaixo, na direção nordeste, ladeado por duas linhas de água, numa extensa área que o coloca entre os maiores do Noroeste Peninsular.
A sua localização, na encosta voltada ao fértil vale aluvionar, é sugestiva do carácter agro-pastoril das comunidades que o habitaram ao longo dos tempos. A ocupação deste local du-
rante a Idade do Bronze está documentada por cerâmicas polidas e carenadas, machados em pedra polida e lâminas em sílex, sendo desconhecidos vestígios de construções desse período.
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Investimento de mais de 6,4 milhões de euros vai mudar a Trofa
Obras dos Parques arrancam esta quarta-feira Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Obras de Requalificação dos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro arrancam esta quarta-feira, 24 de abril. É já a partir desta quarta-feira que o coração da Trofa vai mudar para sempre, com o início das obras de Requalificação dos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, no valor de “mais de 6,4 milhões de euros”. As obras, com uma duração de “sete meses”, representam “uma profunda requalificação da área central da cidade”, envolvendo a reestruturação e reordenamento dos parques, bem como a construção de um parque de estacionamento subterrâneo, de uma enorme praça em frente à Capela, e ainda de dois coretos, uma concha acústica, uma zona lounge, uma área desportiva, per-
cursos pedestres, um parque infantil e um edifício de apoio aos Parques, onde vão estar localizados serviços da área de ação social e turismo. A Câmara Municipal da Trofa anuncia que, nesta fase inicial de concretização da empreitada, já iniciou as “conversações com a Comissão de Festas e com o Empreiteiro responsável”, para encontrar “um plano alternativo”, de forma a definir a “melhor solução”, para “manter a dignidade e a grandeza das Festas em Honra de Nossa Senhora das Dores”, que têm como palco, a cada ano, o Parque como o mesmo nome e cuja realização em 2013 está “absoluta e definitivamente assegurada, apesar de na altura, o Parque já estar em obras”. Recorde-se que Joana Lima, presidente da Câmara Municipal da Trofa, anunciou em conferência de imprensa, no dia 12 de abril, que o Tribunal de Contas visou o Procedimento de Adjudi-
Obras valem mais de seis milhões de euros
cação da Empreitada de Requalificação dos Parques. Pela sua “abrangência e transversalidade”, esta é já uma obra de “referência num quadro mais lato”, e, por isso, tem “vári-
Capitão de Abril festeja Revolução na Trofa Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Câmara Municipal da Trofa assinala o 39º aniversário do 25 de Abril, com concertos musicais, sessão solene e a iniciativa cultural “Hoje vou ao café...ouvir poesia”. Será ao som do Hino Nacional – A Portuguesa e do Hastear das bandeiras nos Paços do Concelho, que a Câmara da Trofa dará início às comemorações do 39º aniversário do 25 de Abril, pelas 10 horas desta quinta-feira. O hastear será acompanhado pela Banda de Música da Trofa. Em seguida, ainda nos Paços do Concelho, realiza-se uma Sessão Solene, que conta com a presença de José Luís Machado Bacelar Ferreira, um dos Capitães de Abril. Natural de Vila Nova de Famalicão, José Luís Machado Bacelar Ferreira estava colocado, no dia 25 de abril de 1974, no Posto Militar como Capitão nos Serviços de Administração Militar, no Batalhão de Administração na Póvoa de Varzim, tendo “assumido como elemento do Movimento das Forças
Armadas o comando da Unidade e participado nas ações militares de ocupação da Ponte de Vila de Conde e da emissora de rádio de Azurara”. No Parque Nossa Senhora das Dores, decorre, pelas 11 horas, a iniciativa “Música no Parque - Música no Coreto”, com a entrada e o concerto da Banda de Música da Trofa e a Banda Marcial de Tarouquela e Municipal de Cinfães. Este Concerto decorre incluído no projeto de dinamização e Requalificação Urbana dos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, abrangido pela Candidatura ao Programa de Ação (PRU/2/2008) – Grandes Centros”, inserido no instrumento “Parcerias e Regeneração Urbana”, inscrito no Eixo IV – Qualificação do Sistema Urbano do Programa Operacional Regional do Norte, Operação 5 – Dinamização e Animação Cultural e Posto de Turismo, atividade “Música no Parque”- “Música no Coreto”. As celebrações do Dia da Liberdade terminam pelas 21.30 horas. A poesia vai até à freguesia de S. Romão do Coronado, mais precisamente à Quinta de
S. Romão, onde será homenageado o poeta e declamador português, Ary dos Santos, dando a conhecer a sua vida e obra. Sob o mote “As portas que abril abriu”, a Câmara da Trofa volta a promover mais uma iniciativa “Hoje vou ao café… ouvir poesia”. Recorde-se que foi através da música, que Ary dos Santos chegou ao grande público, concorrendo, como compositor, por mais que uma vez, ao Festival RTP da Canção, sob pseudónimo, classificando-se em primeiro lugar com as canções Desfolhada Portuguesa, com interpretação de Simone de Oliveira, Menina do Alto da Serra, interpretada por Tonicha, Tourada, interpretada por Fernando Tordo, e Portugal no Coração, interpretada pelo grupo Os Amigos. Após o 25 de Abril, tornou-se “um ativo dinamizador cultural da esquerda, percorrendo o país de lés a lés”. Entre os vários poemas do poeta estão “Os putos”, “Auto-Retrato”, “A cidade é um chão de palavras pisadas”, “Soneto”, “Epígrafe”, “o Ecce Homo”, “o Poeta Castrado, Não!”, entre muitos outros que compõem a sua vasta obra.
os parceiros executores”, como é o caso da Empresa Municipal Trofáguas e da Associação Empresarial do Baixo Ave (AEBA). Além destes, também as associações e coletividades do con-
celho são “parceiros ativos e empenhados” neste projeto, estando a serem chamados a dar o seu contributo em todas as ações e iniciativas imateriais, que estão a ser desenvolvidas e que continuarão a ser concretizadas, ao longo deste ano de 2013. Em paralelo, a empresa Metro do Porto é também “parceiro ativo desta grande empreitada”, tendo a responsabilidade da obra de união dos dois Parques, com a construção de “uma vasta praça” em frente à Capela Nossa Senhora das Dores, constituindo “uma enorme mais-valia para o futuro usufruto dos Parques”. Recorde-se que este projeto, que vai mudar a qualidade de vida dos trofenses, é cofinanciado em 85 por cento por Fundos Comunitários do QREN, através do ON.2, tendo uma vertente imaterial e uma vertente infraestrutural, ou seja de obra, que foi adjudicada por seis milhões e 473 mil euros, no dia 1 de março deste ano.
AEBA e GNR organizam workshop “ComércioSeguro” O auditório do centro empresarial EGESP, no Cine Nova Trofa, em Santiago de Bougado, vai acolher um workshop subordinado ao tema “Comércio Seguro”. Esta sessão surge duma parceria entre a AEBA – Associação Empresarial do Baixo Ave e o Destacamento Territorial da Guarda Nacional Republicana de Santo Tirso, no âmbito da Sessão de Programas Especiais. O workshop, que vai decorrer pelas 19.30 horas da próxima terça-feira, dia 30 de abril, tem como objetivo “informar e garantir a proteção e segurança dos negócios das empresas”. “Esta temática assume particular relevância com a aproximação da entrada em circulação da nova nota de cinco euros, já no dia 2 de maio. A participação é gratuita, mas sujeita a inscrição junto dos serviços da AEBA”, avançou fonte da associação empresarial. P.P.
Rotaract da Trofa promove rastreio de Saúde Oral “Mostre o seu sorriso!” O desafio é da Rotaract Club da Trofa, que está a dinamizar no dia 4 de maio um Rastreio de Saúde Oral. O rasteiro vai decorrer entre as 9 e as 14 horas, no interior do Trofashopping, junto à entrada de um hipermercado. P.P.
Galeria Itinerante da Trofa com nova exposição “Desenho e pintura Artística” é a exposição individual de Sérgio Amadeu Pires Mendes, que vai ser inaugurada na Galeria Itinerante da Trofa do Espaço T. A inauguração decorre na próxima sexta-feira, dia 26 de abril, pelas 17 horas, na Galeria Itinerante da Trofa, situada no número 246 da Rua Infante D. Henrique. A exposição vai estar patente até ao dia 31 de maio. Caso esteja interessado em visitar esta exposição, pode fazêlo de segunda a sexta-feira, entre as 10 e as 18 horas. P.P.
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José Sá vence Vasco Pereira nas eleições internas do PS Cátia Veloso
José Sá é o candidato pelo Partido Socialista à União de Freguesias de Santiago e S. Martinho de Bougado. O PS realizou eleições internas nas secções da cidade da Trofa, em que, frente a frente, estavam José Sá e Vasco Pereira. O primeiro foi eleito com 152 votos (77 por cento) de S. Martinho de Bougado, e 40 votos (85 por cento) de Santiago de Bougado. Vasco Pereira arrecadou 43 votos de S. Martinho e seis de Santiago. Em declarações ao NT, José Sá afirmou que este era o resultado que, “sem dúvida, esperava obter”. O socialista afirmou ainda que ainda não começou a pre-
José Sá foi eleito internamente para ser o candidato do PS à união de freguesias
parar a lista. “Espero fazer isso em breve, mas tratarei desse aspeto oportunamente”, frisou. Vasco Pereira também “con-
Mulher lança confusão no centro da Trofa Mulher “alterada” lançou a confusão no centro da cidade, cuspindo para as pessoas e atirando-se para a frente dos carros, que circulavam junto ao Trofashopping. A acalmia da cidade da Trofa foi interrompida ao início da tarde de sexta-feira, 19 de abril, junto ao Trofashopping, em S. Martinho de Bougado. Alertada por populares, a Polícia Municipal (PM) dirigiu-se ao local referenciado, na Rua Manuel da Silva Pinheiro, e deparou-se com uma mulher, de cerca de 45 anos, que “se encontrava completamente alterada”. Andava “de um lado para outro, atirando-se para a frente dos carros que iam a passar, supostamente com o intuito de suicídio, e cuspia nas pessoas que por ela passavam”, afirmou fonte da PM. Com a água que tinha numa garrafa, “borrifava em quem se aproximasse dela” e “ainda era mal-educada”. “Quando a patrulha tentou abordá-la para falar com a senhora e acalmá-la, ela recusou-se sempre a esse diálogo, bem como a dizer de onde era e como tinha ido ali parar, dizendo sempre que não queria falar connosco”, referiu a mesma fonte. A mulher chegou a perder os sentidos “durante alguns segundos”, o que motivou o alerta aos Bombeiros Voluntários da Trofa que se deslocaram para o local com uma ambulância e dois elementos. Também os soldados da paz foram mal recebidos pela senhora que os cuspiu e pontapeou, alegando “não gostar da cor vermelha”. A Polícia Municipal teve de “recorrer à força” para “manietar a mulher e proteger a sua integridade física, bem como a dos presentes”. Acabou por ser transportada para a Urgência de Psiquiatria do Hospital de S. João, acompanhada por militares da Guarda Nacional Republicana da Trofa, para uma melhor análise. Segundo a mesma fonte da PM, a senhora, residente em Águas Santas, na Maia, “foi internada compulsivamente no Hospital Magalhães Lemos”.
tava” com “o resultado desfavorável”, embora “não tanto”. “Não contava ganhar”, afirmou, acrescentando que ainda
não sabe se irá avançar para uma candidatura à união de freguesias como independente, no entanto não descartou essa possi-
bilidade. Vasco Pereira era o tesoureiro da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado, mas pediu demissão do cargo, sendo substituído na próxima sessão da Assembleia, no dia 30 de abril. “Por aquilo que eu me apercebi pelos membros e, principalmente, pelo senhor presidente, que também estava de acordo, achei por bem demitir-me, porque se eu não concordava com a gestão da Junta de Freguesia pelo atual executivo, não fazia sentido continuar”, justificou. Para além de se demitir do executivo, Vasco Pereira também não pensa continuar com assento na Assembleia de Freguesia.
Dois contadores furtados em S. Romão Na freguesia de S. Romão do Coronado, foram furtados dois contadores da Indaqua, que estavam em estabelecimentos comerciais na Avenida da Estação. O caso ocorreu durante a noite, entre os dias 19 e 21 de abril. Os assaltantes tinham, como modus operandi, fechar os passadores a montante e a jusante e desapertar cuidadosamente os contadores, não existindo nenhuma perda de água, nem causando outros estragos. Segundo Ana Baldaia, res-
ponsável pelo Gabinete da Comunicação da Indaqua, este não é um furto que seja recorrente. Contudo, já no anterior fim de semana, tinha sido furtado, também em S. Romão do Coronado, um outro contador. O valor de cada contador ronda os 110 euros. Dois veículos furtados Em dois dias, dois veículos ligeiros foram furtados quando estavam estacionados na via pú-
blica. O primeiro, um Fiat Uno, foi furtado entre as 00:00 e as 3 horas de domingo, dia 21, quando estava estacionado na Rua das Pateiras, em Santiago de Bougado. O segundo furto ocorreu na madrugada de segunda-feira. O proprietário deparou-se, de manhã, pela ausência do Opel Corsa, que estava estacionado na via pública na Rua Imaculada Conceição, em Santiago de Bougado. P.P.
Detida por desobediência Os militares da Guarda Nacional Republicana (GNR) da Trofa intercetaram uma mulher, de 40 anos, por desobediência, na Rua Sacadura Cabral, em S. Martinho de Bougado.
Tudo aconteceu pelas 19.30 horas de quinta-feira, dia 18, quando a mulher foi surpreendida pelos militares, a conduzir um veículo ligeiro que estaria apreendido e entregue à sua guarda,
por ordem do tribunal. A condutora, moradora em Covelas, foi constituída arguida, aguardando julgamento marcado para o dia 9 de maio. P.P.
Condutor detido com 1,84 g/l de álcool Um homem foi detido pelas 3 horas de domingo, dia 21 de abril, por conduzir um ciclomotor, com uma taxa de 1.84 gramas de álcool por litro de sangue. O indivíduo, de 35 anos, foi
intercetado pelos militares da GNR da Trofa, quando seguia na Rua da Liberdade, em S. Romão do Coronado. O romanense foi notificado para comparecer em tribunal na
segunda-feira, onde lhe foi aplicada como medida de coação uma multa no valor de 500 euros e quatro meses e meio de inibição de condução. P.P.
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Assembleia pacífica na aprovação das contas Assembleia de Freguesia de Santiago de Bougado aprovou a conta gerência de 2012 e a revisão orçamental para introdução do saldo de quase 27 mil euros. Quase não houve oposição na Assembleia de Freguesia de Santiago de Bougado, que reuniu a 18 de abril. Trinta e oito minutos foi a duração da sessão ordinária, que tinha como pontos a discussão da conta gerência de 2012 e a revisão orçamental para introdução do saldo daí resultante. O PS, partido da oposição, pronunciou-se apenas uma vez, pela voz de Vasco Torres, nos assuntos de interesse para a freguesia. O socialista mostrou-se “desagradado” pelo facto de “a Junta de Freguesia não estar representada” na inauguração do parque geriátrico, projeto dos escuteiros, que venceu o Orçamento Participativo Jovem. “É vergonhoso. Estou desanimado com a política que se pratica aqui”, acrescentou. António Azevedo, presidente
da Junta, contrapôs, referindo que o executivo bougadense esteve representado “pelo tesoureiro”, António Castro que, “por estar a chover, teve que sair”. O autarca quis ainda referir que, depois de convidada pelos escuteiros, “a Junta aceitou ser parceira no projeto”, mas “foi enganada” por “não ter sido convidada para a apresentação” do parque geriátrico. “Estivemos desde a primeira hora disponíveis para os escuteiros, não só por palavras, mas também para as obrigações. Quando o projeto foi apresentado no salão paroquial de Santiago de Bougado, pela Câmara e pelos escuteiros, nem sequer nos convidaram”, frisou. “O projeto é executado em Santiago de Bougado, por isso devia haver a delicadeza de perguntar à Junta se era o melhor sítio, para darmos o nosso contributo, até porque a gestão do Souto de Bairros é da nossa competência”, ressalvou. Já no ponto que visava a aprovação conta gerência de 2012, não houve discussão, já que ne-
nhum membro da Assembleia se pronunciou. António Azevedo informou que, durante o ano passado, a Junta de Freguesia teve, de receitas, 269.653 euros e, de despesas, 242.854 euros, o que resultou na obtenção de um saldo positivo de 26.798 euros. Este valor representa cerca de 44 por cento dos 61.279 euros que resultaram no saldo das contas de 2011. Enquanto a conta gerência foi aprovada com oito votos favoráveis, do PSD e um do PS, e quatro abstenções, a introdução do saldo já mereceu a abstenção dos cinco membros socialistas e os votos favoráveis dos representantes do PSD. Os 26.798 euros poupados de 2012 vão ser aplicados, segundo António Azevedo, na “primeira prioridade da freguesia”, que se divide entre “o apoio social às famílias carenciadas”, “ao apoio ao movimento associativo” e “a instituições sem fins lucrativos”. O autarca ressalvou ainda a redução de receitas: “Em relação
Assembleia de Freguesia foi curta
a 2011, as receitas diminuíram 73.511 euros”. O saldo resultante de 2012 representa cerca de 44 por cento do que foi obtido em 2011, 61.279 euros. Na apresentação da atividade do executivo, António Azevedo referiu a oferta de “dois aspiradores a cada escola” da freguesia, ao apoio na requalificação do recreio da Escola Básica da Lagoa, na obra de conservação da base do coreto, no Souto da Lagoa, que “estava em perigo de
derrocada”. Entre outras intervenções da Junta, destacam-se “a recuperação das vias e caixas de saneamento e águas pluviais, com colocação de asfalto frio, depois das cheias”, a colocação de “escória e cimento na parte final da Travessa dos Emigrantes” e a “reconstrução do muro de vedação do Campo de Jogos da Ribeira”, que caiu devido às fortes chuvas que caíram em março. C.V.
Guidões quer inaugurar da Casa Mortuária A Assembleia de Guidões reuniu-se na noite de quintafeira, dia 18 de abril. “Nem eu, nem a força política somos muito de festas, inaugurações ou coisas desse género. Mas, dado o momento atual e desta desgraça da fusão e extinção de freguesias e pelo carácter simbólico que possa representar a inauguração de uma casa mortuária da freguesia de Guidões, pensamos que desta vez era importante fazer-se uma com grande participação da população e força, mas sem pompa e circunstância”. Foi pelo membro do CDU, Atanagildo Lobo, que o tema da inauguração da casa mortuária foi trazido para o debate da sessão ordinária de abril da Assembleia de Freguesia de Guidões. Atanagildo Lobo questionou o executivo quando é que a empreitada estava concluída, apelando à Junta e aos membros da assembleia para “a importância da inauguração da casa mortuária”, porque se vai inaugurar “talvez o melhor equipamento dos últimos 20 anos, aquele que faz mais falta e que representa a nossa freguesia”. O presidente da Junta, Bernardino Maia, afirmou que já foi
feita “a segunda fase e já algumas coisas a mais se teve que fazer”. “Para dar por completo”, falta a “parte exterior, onde está a ETAR”. Bernardino Maia recordou que este processo “tinha que passar pela Câmara, porque houve a receção daquele terreno, nessa altura, pelas Águas do Ave”, mas, “atualmente aquilo não está registado”. O processo “está a ser efetuado”, estando a Junta “a ter propostas para dar continuidade a essa parte”. “A parte do mobiliário”, que compreende “os bancos e mais umas coisas na capela, como o ambão (lugar de onde se proclama e anuncia a Palavra de Deus) e altar”, também já “está em andamento”. Bernardino Maia contou que “não têm tratado muito” da obra, porque as verbas “começam a serem escassas”, devido à “forma como têm feito os pagamentos”. Apesar de existir “uma verba deliberada para a Casa Mortuária”, esta “ainda não foi entregue”. O presidente garantiu que tudo o que está feito “foi pago”, sendo “ainda preciso gastar à volta dos 15 mil euros”. “Não é isso que nos vai empatar, porque foi assinado o Protocolo de Delegação de Competências da freguesia e, como há uns meses
em atraso, esperemos que no fim deste mês seja pago dois meses. Entretanto também veio o Fundo de Financiamento das Freguesias e vamos ver se vamos dar andamento ao que falta”, acrescentou. Quanto à inauguração desta empreitada, Bernardino Maia frisou que “tem que haver”, pedindo “a colaboração aos membros da Assembleia” para fazer “uma concertação daquilo que será o ideal fazer”. O presidente salientou que não é “muito de inaugurações”, mas que tem notado na população que “querem isto com mais visibilidade”, sendo também uma forma de todos os guidoenses “visitarem e saberem o que existe e podem usufruir”. “Queremos uma inauguração que seja para a freguesia, da freguesia, mostrando o bairrismo que sempre tiveram em muita coisa que se fez no passado e o recordar. É justo fazer um eco sobre essa obra”, denotou. A inauguração da Casa Mortuária voltou a ser referenciada por um guidoense no período do público, onde o presidente da Junta expressou que é sua “intenção” fazer uma inauguração “mais ou menos politizada possível”, fazendo com que “todos
façam parte da mesma obra e sem protagonismo de ninguém”. “Fomos muito felizes no projeto daquela obra, que foi pensada e efetuada, pelo cómodo que aquilo é dentro e fora, e depois tem as vertentes necessárias para qualquer celebração, tanto para a parte católica, como a não católica sem haver interceção com uma coisa ou outra”, concluiu. Foi ainda aprovado pela unanimidade dos membros presentes o Mapa do Controlo Orçamental da Receita e do Mapa do Controlo Orçamental da Despesa, bem como a Execução Anual do Plano Plurianual de Investimentos. Assembleia aprovou pavimentação da Rua das Devesas Na ordem de trabalhos, estava ainda a apreciação e votação do Protocolo entre a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia sobre a pavimentação da Rua das Devesas/Travessa das Devesas e Rua Fernão Lopes. Atanagildo Lobo pediu “alguns esclarecimentos” sobre este protocolo, que, pelo que entende, é “apenas” a “questão da drenagem e pavimentação” das ruas. “Acho que se fizer isso,
já se faz muito e faz-se bem”, acrescentou. O presidente da Junta declarou que esta era “uma das ruas” que tem “mais necessidade”, sendo “uma das acessibilidades” que “já devia de estar feita”. Por essa razão, a Junta viuse “na obrigação” de, com este protocolo, “ver se consegue fazer a obra”. Mesmo vindo “menos dinheiro” do protocolo de Delegação de Competências com a Câmara e existir “mais obrigações a fazer”, com a “poupança” que a Junta tem feito , mais “uma deliberação da Câmara que está nos 70 mil euros” e ainda “os cinco mil euros” deliberados de quando “transformaram a carrinha para as crianças”, há “cerca de 80 mil euros” que o executivo pode utilizar para esta obra. “Vimos a possibilidade de fazer esse trabalho, mas não queremos nem devemos que a parte técnica seja feita por nós. Portanto fizemos esse pedido à Câmara para fazer o levantamento, o caderno de encargos daquilo que é necessário e a Junta depois fará a obra”, concluiu. Posto à votação, o protocolo foi aprovado pela unanimidade dos membros presentes.
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24 de abril de 2013
Verbas para obras da Junta continuam a dominar discussão da Assembleia Cátia Veloso Hermano Martins
As verbas da autarquia para a empreitada da sede da Junta de S. Romão do Coronado continuam a dar que falar nas sessões da Assembleia de Freguesia. Numa sessão em que o relatório de gerência de 2012, que revela uma execução orçamental de 88 por cento, e a retificação do orçamento para introdução do saldo de pouco mais de 1700 euros foram aprovados com a abstenção do PS, a Assembleia de S. Romão ficou marcada pela discussão à volta das verbas que a autarquia se comprometeu a atribuir para as obras da Casa da Quinta de S. Romão, onde está sediada a Junta de Freguesia. O assunto foi introduzido por Armindo Maia, primeiro secretário da mesa que assumiu o papel de presidente da Assembleia de Freguesia, que questionou o presidente do executivo sobre o “estado das transferências”, mostrando-se preocupado com o facto de “os deficientes estarem privados de aceder ao último piso” do edifício, já que ainda falta a colocação do elevador. Guilherme Ramos respondeu que “é grave quando não se transfere e fazse crer que se transferiu”, aludindo ao título do boletim municipal que referia que a Câmara “comparticipou a obra em 210 mil euros”. “Em outubro, a resposta era que só era possível transferir após o final da obra. Em dezembro, era porque devia ter sido colocada uma placa (onde constasse o apoio da autarquia na empreitada) e em fevereiro e março, os argumentos são os mesmos. Vamos continuar a aguardar com atenção”, acrescentou. Para Ricardo Faria, do PSD,
“o povo romanense continua a ser prejudicado por quezílias partidárias” de Joana Lima, presidente da Câmara, e que “ficou garantido que o dinheiro vinha”, na reunião que a Assembleia de Freguesia teve na autarquia, “mas já se passaram cinco meses e ainda não chegou”. Cecília Pereira, do PS, quis sublinhar que, nessa reunião, realizada no início de novembro, “foi dito que estavam dez mil euros da comparticipação inscritos no PAEL (Programa de Apoio à Economia Local) e que o restante valor também teria sido colocado se a Junta tivesse informado que a obra estaria pronta”. “Em outubro, a Junta de Freguesia devia informar que a obra acabou em novembro?”, invocou Guilherme Ramos, que afirmou que “não se meteu (o restante valor da comparticipação) no PAEL, porque não interessava”. “Não se devia precaver as verbas no PAEL? Por que é que se previram para a capela mortuária de Guidões? Esta também não está concluída”, acrescentou. “Toda a gente sabia que a obra estava a decorrer”, sublinhou, garantindo ter documentos na sua posse e na Câmara “que dizem que a obra está concluída e tem qualidade”. Guilherme Ramos referiu-se ainda a outro caso para criticar a falta de apoio da autarquia: “Em janeiro, o temporal deitou abaixo um semáforo junto à farmácia. No dia 21 de janeiro, a Junta comunicou isso mesmo à Câmara e estamos a 18 de abril e nada foi feito. Será que não haverá umas centenas de euros para resolver aquele problema gravíssimo e que pode causar acidentes?” Oposição questiona sobre hortas comunitárias Nos assuntos de interesse
para a freguesia, à questão de Rui Damasceno sobre o que estava a ser feito nas traseiras da Quinta de S. Romão, Guilherme Ramos anunciou o projeto mais recente da Junta de Freguesia: as hortas comunitárias. O autarca explicou que a ideia “está a nascer” e que “a breve prazo, a terra estará estendida, com melhor aspeto e marcação de espaços para qualquer pessoa cultivar”. Apesar de estar “plenamente de acordo que se faça hortas”, Rui Damasceno não concorda com a localização do projeto, alegando que a Junta “está a deteriorar uma encosta natural que existe no terreno”, nem com a terra que foi lá colocada. “Aquilo é entulho, terra de barro com pedras”, afirmou, defendendo que “há locais melhores” para desenvolver o projeto, “onde a água passa e não é preciso meter nenhum sistema de rega”. Enquanto a socialista Cecília Pereira questionou se há alguma divulgação do projeto, a colega de bancada Elsa Moreira quis saber se a Junta elaborou um regulamento de atribuição dos talhões, defendendo que este documento “atribui o perfil de candidatura de cada um”, salvaguardando a posição das pessoas “mais carenciadas”. Guilherme Ramos afirmou que o projeto está a ser desenvolvido “sem custos”. “Quando há muito dinheiro, é fácil colocar terra boa e fazer um rio, mas quando não há é extremamente complicado. Considerando que já há interessados, e que aceitaram aquelas condições, achamos que devíamos avançar”, justificou, acrescentando que o executivo está a preparar a divulgação das hortas, assim como “está sempre a tempo” elaborar o regulamento. Execução orçamental de 88 por cento Rui Damasceno questionou ainda o presidente da Junta sobre a paternidade do “terreno ao lado da autoestrada”, ao lado da Estrada Nacional 318. Guilherme Ramos afirmou que, apesar de ser um “terreno público”, este está sob a “alçada da Brisa”, devido à empreitada de alargamento da autoestrada. O autarca espera que o terreno “seja melhorado”, mas reconhece que, se
Transferências da autarquia continuam no centro das atenções
se mantiver como está, a Junta “terá que fazer o arranjo”, pois “o normal é que tenha um guia para que as terras não descaiam para a via e para a valeta”. O socialista apelou ainda para a limpeza das sarjetas, já que “quando chove, as estradas ficam alagadas e podem causar acidentes”. Guilherme Ramos discordou do reparo, afirmando não ter “conhecimento” de que “houve tubos e sarjetas que não corresponderam”. “Admito que haja um caso ou outro caso pontual que não esteja a cem por cento, mas as coisas funcionaram”, frisou. Por seu lado, Ricardo Faria, membro do PSD, questionou o presidente da Junta sobre o estado das obras de colocação do coletor da Savinor. “Não tem havido cheiros, mas sabemos que as condições climatéricas têm sido favoráveis. No verão vamos continuar a levar com o cheiro”, asseverou. Guilherme Ramos confirmou que as obras “continuam por acabar”, acrescentando não saber “a razão”. “Pelo prazo decorrido, não vejo motivos para estar neste ponto e, infelizmente, vamos pagar por isso no próximo verão. Quando a obra é de todos e depois não é de ninguém, é fácil sacudir a obra do capote”, sublinhou. Na discussão da conta de gerência de 2012, Guilherme Ramos considerou que a execução orçamental de “88 por cento” (Junta previu orçamento de 250 mil euros e chegou aos 220 mil) é “um exemplo de boa gestão”. Rui Damasceno questionou o executivo sobre o inventário, cuja ausência foi justificada com o facto de ainda “estar a ser con-
ferido”. “Para não correr o risco de não estar devidamente conferido, preferimos trazê-lo na próxima assembleia”, referiu Guilherme Ramos. O socialista quis ainda saber a razão do aumento de despesas na rubrica de salários “de 57 mil para 74 mil euros”. O presidente da Junta respondeu que se deveu ao regresso, depois da “baixa prolongada”, de dois funcionários. No período de intervenção do público, João Ramos lamentou que a Assembleia não se pronuncie sobre o trabalho de Guilherme Ramos à frente da Junta “há mais de 20 anos”, quando o mandato à frente da freguesia está a terminar. O mesmo romanense referiu-se ainda, em jeito de ironia, ao facto de a autarquia ter colocado “três barrotes de madeira” para sustentar o muro da Escola Básica 2/3 de S. Romão do Coronado, que “está em risco de queda”. João Ramos disse ainda que se a Junta de Freguesia comprar tinta, oferece-se para pintar as passadeiras nas vias da freguesia, solicitadas pelo executivo romanense. Relativamente ao muro da escola, Guilherme Ramos afirmou que “tinha vergonha enquanto presidente de junta se escorasse um muro com três barrotes, mas cada um lá sabe com que linha se deve coser”. “Não me parece que seja uma obra que custe muito dinheiro”, asseverou. Já sobre a sinalização de passadeiras, o autarca informou que a solicitação “remonta a setembro de 2009” e “já foi aprovada em Assembleia Municipal”. “Espero que não demore mais quatro anos a marcá-las”, concluiu.
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24 de abril de 2013
“12 horas solidárias” valem “2 toneladas” de alimentos
Pessoas suaram por uma boa causa Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Nas “12 Horas Solidárias” do Aquaplace foram doadas “duas toneladas” de bens alimentares, anunciou a autarquia da Trofa. Tinham já a Fanfarra de Santa Maria de Alvarelhos e a presidente da Câmara Municipal feito as honras de inauguração quando os nadadores de palmo e meio saltaram para a piscina, dando início às “12 Horas Soli-
dárias”, na Academia Municipal Aquaplace, no sábado. Na piscina, pequenos e graúdos divertiam-se, enquanto noutras salas, um grupo soava em bica em cima das bicicletas de spinning e outro composto integralmente por elementos femininos cumpria à risca os exercícios no step. Poucos minutos depois de começar, a iniciativa já tinha angariado um grande número de bens alimentares. Só a Fanfarra ofereceu um grande cabaz e todos os grupos que animaram o
evento fizeram o mesmo. Para participar nas “12 Horas Solidárias”, as pessoas tinham que doar, pelo menos, um alimento, entre enlatados, azeite, arroz, massa, farinha, bolachas, açúcar, grão-de-bico e cereais. De acordo com a autarquia, foram angariadas “duas toneladas” de bens alimentares, que vão ser doados “a instituições de solidariedade locais, ainda a designar”. Durante o dia, houve diversas aulas abertas ao público, nas mais diversas modalidades, desde spinning à mega aula hidroginástica, que encerrou a iniciativa. “A importância de iniciativas como esta que permitem que a própria comunidade possa contribuir para a melhoria do bemestar de inúmeros agregados familiares do concelho, fortalecendo assim os laços de solidariedade entre a população”, afirmou Joana Lima, presidente da Câmara, antes de abrir as “12 Horas Solidárias”. A autarca afirmou ainda que “no momento que atravessamos, todos somos poucos para fazer face às carências de muitas famílias, não só do nosso concelho mas, infelizmente, de todo o País”. “Sendo este evento de cariz familiar e informal, vive essencialmente de contribuir para
uma causa solidária que nos une, procurando em simultâneo proporcionar um lugar de convívio entre todos aqueles que gostam de desporto”, acrescentou.
partir de França. A “Ajuda Solidária” consiste na venda de quilómetros, cujos fundos reverterão a duas associações, uma da Trofa e outra de Famalicão. “A iniciativa no Aquaplace correu “Ajuda Solidária” muito bem, deu para dar a cono Aquaplace nhecer o evento a quem não conhecia. Tivemos muitos curiRicardo Santos e Luís Dinis osos que nos felicitaram pela iniestiveram no Aquaplace a dar a ciativa e nos deram força.A conhecer o seu projeto solidário, angariação de quilómetros tamque é percorrer 800 quilómetros bém foi muito positiva e supeaté Santiago de Compostela, a rou as expectativas”, afirmaram.
Elementos da “Ajuda Solidária” divulgaram projeto
Cultivar está na moda Ter uma horta está na moda. Desengane-se quem pensa que os jovens abandonaram a agricultura. Pelo contrário, adaptaram-na aos dias de hoje. O NT dá umas dicas caso queira aventurar-se. Se não tem quintal, não deixe de ler. Temos solução para si. Quer iniciar-se na agricultura biológica e não sabe como? O NT dá-lhe uma ajudinha. Assim como todo o conhecimento que adquirimos, o melhor será começar pelo mais fácil. Ervas comestíveis podem ser consideradas o nível 1 do “curso”. Os orégãos, a manjerona, o tomilho, a saturejadas-montanhas, o estragão e o levístico são ervas inativas no inverno, mas voltam a crescer a cada primavera. Pode adquiri-las em estabelecimentos da área. Por precisarem de pouca água, a maioria das ervas adequam-se aos climas secos. Cumprida esta etapa, passemos ao nível 2. A sua horta já
vo à horta, pode incorporar flores, que também ajudarão no controlo das pestes e manutenção da qualidade do solo. Se não tem um quintal, não desmoralize. Hoje em dia, há várias pessoas que vivem em apartamentos e têm hortas nas varandas, através de recipientes, como vasos ou bidões de água. Duas regras essenciais: o recipiente tem que ser exposto ao sol, com regularidade, mas sem esturricar as plantas, e tem que ser regado regularmente, sem encharcar. O solo destes recipientes não consegue muitos nutrientes para o produto que está a plantar, por isso terá de os juntar ocasionalmente. Há fertilizantes orgânicos que fazem um excelente trabalho nesta solução. Agricultura biológica é uma atividade com cada vez mais adeptos Paralelamente, poderá tamtem ervas comestíveis, vamos tes cherry, também de fácil cul- plantas e o controlo das ervas da- bém utilizar compostos feitos a alargar o leque de alimentos. Ex- tivo, ou pelo pepino. ninhas. Com esta infraestrutura partir dos restos de comida. perimente cultivar feijões-verdes, Vamos aumentar ligeiramen- também proteje as culturas dos Também os recipientes e os que crescem em quase todos os te o nível de dificuldade e sugerir caracóis, lesmas, pássaros e ou- fertilizantes orgânicos podem ser climas e não atraem mosquitos. que construa um canteiro levan- tras pestes. adquiridos em estabelecimentos Pode optar também pelos toma- tado, que facilita o cultivo das Se quer dar um toque apelati- da área.
24 de abril de 2013
CRÓNICA
Agricultura Biológica
O que é a agricultura biológica? Resumidamente, podemos dizer que a agricultura biológica é um modo de produção agrícola baseado em conhecimentos da agricultura tradicional, testada nos conhecimentos científicos atuais e enriquecido com tecnologias modernas, que contribuem para um menor esforço humano. A agricultura biológica promove e melhora a saúde do ecossistema agrícola, privilegia o uso de boas práticas de gestão da exploração, e adapta os sistemas de produção às condições regionais, através do uso de métodos culturais, biológicos e mecânicos, em vez da utilização de materiais sintéticos. E será que vale a pena consumir produtos biológicos? Sabor: Nos solos regenerados e fertilizados organicamente, as plantas crescem de uma forma mais saudável, desenvolvendo todo o seu aroma, cor e sabor. Valor nutritivo: Os alimentos biológicos têm mais teor de vitaminas, minerais, hidratos de carbono e proteínas. Saúde: Embora muitos deles proibidos, vários são os pesticidas e herbicidas aplicados em explorações agrícolas. Estudos toxicológicos revelam a relação existente entre pesticidas e o cancro, a asma e diversas alergias. Na agricultura biológica não são usados produtos perigosos, nem azoto em quantidades que possa contaminar os lençóis de água potável. Biodiversidade: A agricultura biológica preserva as sementes para o futuro, impedindo o desaparecimento de variedades hoje existentes. Respeita o equilíbrio da Natureza, promove a rotatividade das culturas e a interação com os organismos vivos. Restitui ao agricultor a sua dignidade ancestral, como guardião da paisagem e dos ecossistemas agrícolas. Os primeiros agricultores biológicos (dos tempos modernos, claro!) surgiram em Portugal em 1985, mas é apenas a partir da publicação do Regulamento (CEE) 2092/91 – e da aprovação pela Comissão Europeia de medidas específicas de apoio a métodos agrícolas respeitadores do ambiente, no âmbito das Medidas de Acompanhamento da Reforma da PAC em 1992 – que assistimos ao desenvolvimento da produção biológica. Quase todos nós entendemos que os alimentos de hoje perderam qualidade, quando comparados com as produções do passado, e exigimos que os nossos alimentos sejam naturais, e não tratados com adubos, herbicidas e pesticidas. Os consumidores esperam, hoje, dos agricultores biológicos, a produção de alimentos de qualidade, respeitando a tradição de produtos regionais genuínos, isentos de resíduos químicos e com garantia de qualidade. Os agricultores devem produzir alimentos, utilizando de forma racional os recursos naturais, não comprometendo o seu uso pelas gerações vindouras e mantendo a diversidade biológica e a paisagem. A fertilidade e a atividade biológica dos solos devem ser efetuadas ou mantidas através de: - culturas apropriadas, com escolha de espécies e variedades adequadas; - incorporação nos solos de matérias orgânicas adequadas - programa de rotatividade de culturas - proteção dos inimigos naturais dos parasitas das plantas - combate às infestantes por meio do fogo (respeitando a legislação) Estão devidamente referenciados, na regulamentação europeia, os produtos que, a título excecional, podem ser utilizados, se o seu uso for permitido na lei desse Estado membro, e com a aprovação da entidade controladora. E, por hoje, ficaremos por aqui. Em breve, voltaremos para falar mais sobre este assunto!... Jaime Vieira - Associação para a Protecção do Vale do Coronado http://facebook.com/valedocoronado http://valedocoronado.blogspot.com
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Junta de Freguesia dá terra para famílias cultivarem
Horta comunitária da Junta já tem um utilizador Cátia Veloso Hermano Martins
A Junta de Freguesia de S. Romão do Coronado avançou com o projeto “Hortas Comunitárias”, ao ceder talhões de terra para a população de S. Romão, S. Mamede e Covelas cultivar. José Pereira adora agricultura e, como não tem nenhum talhão de terra em casa para se entreter, tentou a sorte na Junta de Freguesia. “Antes da Páscoa, falei com o presidente da Junta e ele aceitou”, conta ao NT, no intervalo da lavoura. Depois de ter a luz verde da Junta, o romanense arregaçou as mangas e tratou de preparar o solo. “Encontrei uns camiões de terra que andavam por Covelas e eles vieram trazê-la para aqui. Comecei a vedar e a cultivar e, segundo o que se conta, já há mais dois candidatos para vir para cá”, relatou. José Pereira conta que, já em França, para onde vai intercalando estadias durante o ano, tem um terreno cedido da Câmara. “Assim, há sempre possibilida-
de de a Junta ter este terreno cultivado”, justifica. “Isto só faz bem à saúde, ajuda-nos a não estarmos parados”, afirma, antes de enumerar os alimentos já cultivados: “Cebolo, pepinos, pimentos, curgete, coração, batatas.Ainda vou pôr alho francês”. A principal dificuldade no desenvolvimento “é a água”. “Há muita, mas está funda. Tenho de meter um motor ali no meio, encher os bidões e tornar a trazê-los cá para cima para regar”, explicou. Mas esse obstáculo está prestes a ser colmatado com a ajuda de outro aspirante a agricultor, cuja arte da vida é a pichelaria, que “já se prontificou a colocar tubos e acessórios necessários”, anunciou Guilherme Ramos, presidente da Junta. Pela enorme vontade de desenvolver a atividade, José Pereira ajudou a impulsionar o projeto ao qual a Junta de Freguesia apelidou de “Hortas Comunitárias”. Os talhões de terra situamse na Rua Manuel Marques da Silva, nas traseiras da Quinta de S. Romão, e só esperam por mais inscritos. O projeto está aberto a toda a população de S.
Romão, mas também de S. Mamede do Coronado e Covelas. “No fundo já devemos ir pensando no conjunto das duas freguesias”, alegou Guilherme Ramos. Cada talhão tem cerca de 150 metros quadrados e, numa primeira fase, está acessível a “todas as famílias”, mas, se a procura exceder a oferta, será aplicado um regulamento que “está a ser preparado”, para “dar prioridade às pessoas com mais carências”. “A ideia é colocar cerca de 15 lotes e, se porventura, não chegarem é uma questão de preparar o terreno ao lado ou, eventualmente, dentro da Quinta”, frisou. Os interessados devem preencher uma pré-inscrição na Junta de Freguesia. Guilherme Ramos referiu ainda que a ideia de desenvolver este projeto “era antiga”, mas a Junta “esperou que aparecesse o primeiro interessado e alguns meios”, porque “o que se pretende é aplicála quase sem custos ou com valores muito insignificantes”. O autarca acredita que esta ideia “vai ser bem sucedida” e “mais uma referência da área sul do concelho da Trofa”.
CONFAGRI pede respostas à Secretaria de Estado A CONFAGRI (Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal) reuniu, nos dias 10 e 11 de abril, com a Secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais para que “esta se pronunciasse sobre um conjunto de questões” relacionadas com os agricultores e os diversos agentes agrícolas, como as cooperativas. Declaração de início de atividade, enquadramento da atividade agrícola ao nível do IRS e do IVA, novas regras de faturação
foram algumas das questões debatidas. Fonte da CONFAGRI afirma que a Secretaria de Estado “ainda não se pronunciou, permitindo que subsistam um conjunto de informações contraditó-
rias sem qualquer suporte oficial”. É “urgente” para a CONFA GRI que a Secretaria dê uma resposta, pois os agricultores necessitam saber “com que regras podem trabalhar”. D.F.
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24 de abril de 2013
Entrevista ao presidente da Cooperativa dos Agricultores de Santo Tirso e Trofa
“Não se verifica a entrada de novos produtores na nossa região” acontecer com uma só cooperativa, mas através da união dessas organizações, que constituA agricultura continua a ser em uma central de compras para uma oportunidade, no entan- que a compra seja em quantidato, tem de ser encarada como de e os fatores de produção cheuma escolha segura e duraguem aos produtores a preços doura e não como uma solumais baixos. ção provisória. Esta é a opiHá fatores que não dependem nião de Vítor Maia, presidende nós (cooperativa), como os te da Cooperativa dos Agricul- combustíveis e a eletricidade, tores de Santo Tirso e Trofa, que também são penalizadores que em entrevista ao NT fez para os agricultores nacionais, um balanço da atividade agrí- pois os preços nacionais estão cola na região e falou da inmais elevados que noutros paícursão de jovens no setor. ses da Europa. Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
O Notícias da Trofa (NT): Como é que avalia o estado do setor agrícola na região? Vítor Maia (VM): Neste momento, o setor agrícola está a atravessar uma fase de grandes dificuldades, porque a pressão em termos de preços é cada vez maior e as margens de lucro dos produtores ficam esmagadas. Para além disso, estamos a concorrer num mercado aberto em que os apoios noutros países europeus são superiores aos nossos. O nosso mercado é pequeno e qualquer excesso de produção num país europeu, como a Alemanha, França ou Polónia, encharca-o com produtos, descendo os preços ao produtor.
NT: O mercado está mais perigoso para os produtores de grande escala ou para os que têm pequenas produções? VM: No setor agrícola, há dois tipos de negócio, uma delas é a empresarial com dimensão e cujo agricultor depende a cem por cento de sua atividade agrícola e outra em que o agricultor até tem outra ocupação, tentando ter mais uma fonte de rendimento, às vezes utilizando a produção para autoconsumo e colocando o excedente no mercado. Esse pequeno agricultor não sofre tanto a pressão dos mercados, porque se der lucro tem mais rendimento, se não der também não tem uma dependência total da NT: Como é que os produ- atividade. Mas aqueles que detores tentam responder às di- pendem totalmente do rendimenficuldades? to da sua exploração agrícola VM: Tentam ser cada vez têm de ter outras cautelas, para mais competitivos, diminuindo os a exploração aguentar, sob pena custos de produção. Ser compe- de ter de fechar as portas. titivo não é só no peço de venda, mas também passa por compaNT: Quais são os principais rar muito bem os seus fatores de desafios para estes produtores? produção e, nessa parte, as orVM: Passam, essencialmente ganizações têm que desempe- por produzir com qualidade e tamnhar um papel fundamental, agru- bém que as suas organizações pando as contas para ir ao mer- possam desenvolver um bom tracado comprar em quantidade. balho no escoamento dos produEsse processo não pode tos, valorizando-os. É evidente
que temos sempre um grande problema, pois a distribuição tem um peso muito significativo no País e os consumidores portugueses, maioritariamente, fazem as suas compras nas grandes superfícies e negociar com esses grupos é muito complicado, porque são eles que regulam o mercado. Penso que será uma fatura que, não só na agricultura, se vai pagar mais tarde. Todos os setores produtivos estão a sentir pressões e um esmagamento de margens que fazem com que lhes apareça muitas empresas agrícolas e não só. NT: Ao nível dos apoios comunitários, o que é que existe atualmente que possa ajudar os produtores ou novos investidores? VM: Atualmente, nos produtores existe uma PAC (Política Agrícola Comum) que está na parte final e está a ser negociada uma nova PAC. Em termos de apoios, há setores que vão ser muito penalizados, como o caso do setor leiteiro, porque tinha um apoio que está enquadrado no RPU (Regime de Pagamento Único) que era significativo em termos de montantes e que com a nova PAC vai ter uma receção muito elevada. Essa redução é superior no nosso País do que noutros, porque a nossa exploração aqui é mais intensiva e tem menos área e com a nova PAC as ajudas vão estar ligadas aos hectares que cada exploração tem. Como as nossas explorações são muito produtivas, porque temos um bom clima e bons solos, conseguimos ter mais animais por hectare. O subsídio será entregue tendo em conta os hectares e não à produção de leite, penalizando os produtores portugueses. Relativamente aos novos produtores, há um incentivo de valor significativo para a primeira instalação e ajuda para o investimento, mas há um prazo para estar no sector. “O setor leiteiro está a envelhecer” NT: A agricultura continua a ser uma oportunidade? VM: Continua a ser uma oportunidade, mas para ser agricultor tem que se gostar. Receio que muitos dos jovens que estão a entrar na agricultura enca-
Para Vítor Maia, a agricultura continua a ser um setor importante
rem-na como segunda ou tercei- sos, mas em termos de coopera escolha. rativa, não têm entrado novos cooperantes. Não sei se se estão NT: Que conselhos daria a associar a outras organizaaos jovens que quisessem in- ções, mas também não conheço tegrar-se na área agrícola? alguma organização que agregue VM: Há setores onde não se esses produtores para colocar os deve verificar a entrada de jovens seus produtos no mercado. agricultores, como o sector leiteiro que tem perdido produtores NT: A agricultura continua ano após ano e está a envelhe- a ser uma área importante na cer. Na recria de engorda tam- economia nacional? bém não tem havido a entrada VM: É fundamental, até para de jovens agricultores, mas é no- termos no terreno no fundo cultória a aposta nas novas cultu- tivado. Isto de ter campos e áreras, como os kiwis, ervas aromá- as florestais abandonados, quem ticas e mirtilos. Sinceramente, fica a perder é o País. Ultimamentenho receio que isto seja só de te, os agricultores estão a ser passagem. Tratam-se de pesso- obrigados a inscrever-se nas Fias que ou perderam o emprego nanças, por pequenos que sejam. ou não conseguiram colocação Neste momento, tenta-se ultranas áreas em que estão forma- passar algumas dificuldades em das e agarraram-se a uma oportu- termos de obrigatoriedade, senão nidade. Quando aparecer uma é incomportável essas pessoas colocação noutra área essas pes- terem uma pequena atividade e soas podem abandonar a agricul- pagarem todos os impostos inetura e, daqui a uns anos, vamos rentes. O Estado tem de compreavaliar esta entrada significativa ender que a ocupação desses de jovens na agricultura. terrenos gera pequenas economias e que até o liberta de custos NT: E nota-se a entrada de sociais, porque essas pessoas ao novos produtores nesta região? estarem ocupadas têm uma peVM: Tenho conhecimento de quena fonte de receita e já não algumas pessoas que estão a fa- estão a receber fundos do Estazer plantações de kiwis e mirti- do e estão a prestar um serviço los, mas sem grande incidência ao país ao terem o País cultivado na nossa região. Há poucos ca- e com uma paisagem bonita.
Cooperativa ajuda novos produtores “A cooperativa apoia qualquer agricultor que se queira instalar. Direcionamos os nossos técnicos para esclarecerem aqueles que tenham intenção de abrir negócio. Antes de dar o principal passo, a pessoa deve informar-se bem se é aquilo que pretende, fazer as contas e medir os riscos de qualquer atividade”, referiu.
Vítor Maia sugere criação de conselho municipal de Agricultura Para o presidente da Cooperativa de Agricultores, era importante que a Trofa tivesse um conselho municipal que apoiasse os agricultores. “Devia haver um órgão que reunisse a autarquia, as associações agrícolas e os produtores, para que fossem debatidos os problemas do setor, porque seria muito mais fácil planear o fu-turo e até a Câmara era apoiada nas decisões de políticas estratégicas para o concelho. Já há um exemplo próximo, Vila do Conde tem um conselho cinegético que tem reuniões periódicas”, frisou.
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Pôr o nariz vermelho para ajudar crianças doentes Cátia Veloso Luís Afonso
Cerca de 300 crianças do Colégio da Trofa ajudaram a “receitar” alegria para as crianças doentes que estão nos serviços pediátricos dos hospitais portugueses. “O Nariz Vermelho é fantástico, pois ajuda as crianças que estão no hospital tristes e fazemnas rir”. Esta foi a mensagem que o pequeno Vasco Araújo, aluno do Colégio da Trofa, pendurou num mural que assinalou o Dia do Nariz Vermelho, 19 de abril, no estabelecimento de ensino. As palavras de carinho para as crianças que estão nos serviços pediátricos e os elogios à Operação Nariz Vermelho multiplicaram-se numa espécie de estendal, que esvoaçava ao sabor do vento, enquanto as cerca de 300 crianças do Colégio dançavam ao som das batidas de “Vermelho”, de Fafá de Belém, e “Don’t Worry, Be Happy”, de Bobby McFerrin.
Crianças dançaram para assinalar Dia do Nariz Vermelho
Esta atividade aconteceu um pouco por todo o País, em 150 escolas, envolvendo cerca de 50 mil crianças, que puseram o nariz vermelho por uma causa solidária. A iniciativa acontece há cinco anos e visa angariar fundos para a Operação Nariz Vermelho, cujo principal propósito é assegurar de forma contínua um programa de intervenção dentro dos serviços pediátricos dos hospi-
tais portugueses, através da visita de palhaços profissionais. Simultaneamente, contribui para sensibilizar os mais novos para a solidariedade social. O Colégio da Trofa uniu-se a esta causa e juntou as crianças no espaço desportivo exterior para uma manhã de aulas diferente. A aluna Maria Oliveira sabe como ajudar as crianças doentes: “Indo aos hospitais, fazer
voluntariado e com estes narizes, perucas e camisolas fazer palhaçadas para as animar”. O Colégio participa nesta iniciativa há três anos. “O projeto Nariz Vermelho tem em conta as crianças que vivem uma situação delicada e vai ao encontro de duas das principais preocupações da escola. No processo de aprendizagem, uma das nossas preocupações para consolidar o conhecimento dos nossos alu-
nos é prepará-los para o futuro, para além da faceta social e cívica. A formação cívica é fundamental”, explicou o coordenador Alfredo Almeida. Ao longo da manhã, as crianças do pré-escolar e do 1º e 2º ciclos estiveram bastante ativas, escrevendo cartas para aqueles que se encontram hospitalizados, lançaram balões e apresentaram uma coreografia que foi preparada com contributo dos professores, coordenação e direção. No ano transato, juntaram-se à iniciativa 80 escolas, 30 mil alunos e foram angariados 22 mil euros em donativos, número que deve ser superado graças à participação crescente de estabelecimentos de ensino. “Para nós, a importância é, por um lado, pedagógica porque as crianças ficam sensibilizadas com as realidades de outras que se encontram hospitalizadas. Elas começam a ser solidárias, ajudando a angariar fundos”, afirmou Nicole Azevedo, madrinha da operação nariz vermelho.
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EncontrodeConcertinas e Cantares ao Desafio O Grupo Folclórico Santa Leocádia de Fradelos, de Vila Nova de Famalicão, está a organizar o 4º Encontro de Tocadores de Concertinas e Cantares ao Desafio para o dia 5 de maio. O programa começa pelas 14.30 horas, com a concentração dos tocadores junto à Capela do Espírito Santo, em Fradelos, seguida da respetiva atuação.P.P.
Guarda-redes Quim “apadrinha” Caminhada dos Abraços
Cento e vinte e cinco crianças realizaram o seu sonho e puseram à prova os dotes de Quim, guarda-redes do SC Braga, na marcação de penaltis. Foi desta forma informal, que decorreu a apresentação da Caminhada dos Abraços, que conta com o apoio do Sporting Clube de Braga. Para Quim, são “mais fáceis” defender os remates dos mais novos, que procuraram conviver com o seu ídolo. “São crianças, por isso, procuramos que um ou outro faça golo. A gente vai deixando, pois é brincadeira e eles sentem-se felizes também”, denotou. O guarda-redes do Sporting Clube de Braga agradeceu o convite para estar presente nesta iniciativa, pois “faz parte” da sua vida e profissão “tentar ajudar ao máximo”. “Sou pai e também tenho família, que, para mim, é praticamente tudo e, por isso, é gratificante e de louvar estar presente nestas instituições” Natural de Vila Nova de Famalicão, Quim referiu que o concelho “tem vindo a crescer em todos os aspetos”, estando disponível para marcar “presença em tudo o que puder e a ajudar no que for preciso”. O guarda-redes aproveitou para deixar um apelo à comunidade: “Peço às
pessoas que marquem presença, porque é importante para a Mundos de Vida e esperemos que tenha muitas pessoas na caminhada”. A direção do Sporting Clube de Braga, representada por Marco Aurélio Carvalho, diretor de comunicação do clube bracaren-se, espera que “esta seja a primeira de muitas iniciativas”, onde possa “fazer bem a todos e a mais alguns”. Marco Aurélio Carvalho contou que o Quim “aceitou de imediato” o convite, pois é “uma pessoa muito aberta e sensível também a estas causas” e que “sabe bem o que é lidar com estes miúdos”. Já Manuel Araújo, presidente da Mundos de Vida, salientou a “importância” desta primeira atividade em colaboração com o SC Braga, que, “durante os próximos meses” vai desenvolver uma “série de iniciativas” com a Mundos de Vida, sobretudo ligadas ao acolhimento familiar de crianças. Manuel Araújo declarou que a Caminhada de Abraços tem como objetivos assinalar os “25 anos de creche e jardim de infância” e “chamar todas as pessoas que vivem na nossa comunidade a caminharem por um causa, que é o direito que cada criança tem de crescer numa família”. “É uma forma de chamar a atenção da sociedade portuguesa para a importância que temos em conseguir encontrar novas famílias de acolhimento para as muitas crianças que vivem ainda hoje em centros de acolhimento”, referiu, frisando para a importância
das crianças de viverem “numa família, em ambiente mais terno e mais positivo”. O presidente convida todos os antigos alunos e colaboradores da instituição a estarem presentes na Caminhada de Abraços, que tem início pelas 15 horas do próximo sábado, dia 4 de maio, em Lousado. Com um percurso de quatro quilómetros, a caminhada tem início na Mundos de Vida, na Rua Carlos Moreira, terminando em Montezelo, na Rua da Igreja, com um “concerto intimista e inédito” de Miguel Gameiro. Esta iniciativa, dedicada a “todas as famílias, especialmente às de acolhimento de crianças em risco”, marca o início da tournée de apresentação do seu novo disco a solo, intitulado “11 canções”. A inscrição prévia nesta atividade de “cariz solidário” é necessária e deve ser feita até sexta-feira, dia 26 de abril, na sede da Mundos de Vida, em Lousado, ou através do email mundosdevida@mundosdevida.pt ou do número 252 499 010. As crianças de dez anos, bem como os antigos alunos e colaboradores da instituição não pagam inscrição. Já os restantes têm que pagar dois euros, que dão direito a assistir ao Concerto dos Abraços e a um kit da caminhada, composto por uma t-shirt original do evento, boné e garrafa de água. O kit é levantado no dia da caminhada, antes do início da prova, na sede da Mundos de Vida, apresentando o número de inscrição.
European Cycling Challenge 2013 é uma iniciativa desportiva e ambiental que decorre durante todo o mês de maio, com o objetivo de “sensibilizar a população para a utilização da bicicleta como principal meio de transporte”. Este projeto promovido pela
cidade italiana de Bolonha e SRM_Reti e Mobilitá spA é apoiado na plataforma digital de desporto Endomondo.com e pretende desafiar todas as pessoas a deslocarem-se, diariamente, de bicicleta pelo concelho. Os participantes podem inscrever-se, individualmente ou em
equipas, no portal oficial do evento em www.ecc2013.net, escolher a cidade pela qual vão concorrer e clicar em “como participar”. Todos os dias serão registados os trajetos efetuados pelos participantes com as distâncias percorridas e a quantificação de CO2 não emitido.
Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Quim, guarda-redes do SC Braga, apadrinhou a Caminhada dos Abraços, que se realiza no próximo sábado, dia 4 de maio.
“Famalicão Chef” promoverestaurantes “Famalicão chef”. É este o nome da nova aplicação para dispositivos móveis (IOS e ANDROID) que foi apresentada no dia 22 de abril, na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão. A sessão de apresentação contou com uma mostra de produtos locais. A aplicação trata-se de um guia gastronómico que permite informar os utilizadores acerca dos restaurantes da cidade famalicense. Para além de outras funcionalidades, este novo “widget” permite a pesquisa por restaurante, visualização de fotografias do estabelecimento, ler e comentar e obter a rota até ao local desejado. O município de Famalicão aposta, desta forma, na utilização das novas tecnologias para promover os estabelecimentos de restauração do concelho, uma área fragilizada pela crise económica. L.A.
Maria Amélia Santos apresenta novo livro “Amor e Traição” é o nome da nova obra da escritora Maria Amélia Oliveira Santos. O livro será apresentado no polo da Biblioteca de Ribeirão a 26 de abril, pelas 21.30 horas. A obra da escritora ribeirense relata o amor de duas mulheres pelo mesmo homem e as consequências que um amor proibido pode causar. D.F.
Alunos da Forave estagiam em Espanha
Oito alunos finalistas dos cursos profissionais de Técnico de Gestão e Técnico de Eletrónica, Automação e Comando partiram para Madrid, dia 6 de abril, onde vão realizar o estágio final, durante seis semanas. O objetivo deste estágio é “consolidar os conhecimentos adquiridos ao longo da formação em contexto escolar, reduzir o impacto da passagem da vida estudantil para o mundo do trabalho e desenvolver a consciência de cidadania europeia e de mobilidade”, refere fonte da Forave. Este estágio realiza-se ao abrigo do projeto “Agarrar o Futuro com Competências Europeias” apresentado pela Forave ao programa Leonardo da Vinci, da Agência Nacional Proalv (programa de aprendizagem ao longo da vida).D.F.
Vila Nova de Famalicão participa em projeto europeu A cidade que percorrer o maior número de quilómetros até à meia-noite de 31 de maio será a vencedora do European Cycling Challenge 2013 e os diplomas de reconhecimento serão entregues e distribuídos a nível local aos ciclistas participantes. Para o presidente da Câma-
ra Municipal de Vila Nova de Famalicão, Armindo Costa, o principal objetivo desta iniciativa é “a promoção da mobilidade sustentável e consequentemente a melhoria da qualidade de vida no concelho, contribuindo ainda para a melhoria do ambiente”. D.F.
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Trofense dá três ao Braga B
Resultados Departamento de Formação CD Trofense
Cátia Veloso Hermano Martins
Juniores A 2º Divisão Nacional Zona de Promoção CD Trofense 2-2 CD Feirense (6º lugar, 4 pontos)
Trofense venceu o Braga B por 3-0, com golos de Tiago Lopes e Rateira (dois). Equipa continua a cinco pontos da zona de descida quando faltam cinco jogos para o fim do campeonato. De luto pelo falecimento do pai do lateral Tiago Lopes, o Trofense recebeu o Braga B em mais uma final rumo à manutenção na 2ª Liga. E não foi preciso muito tempo para que a veia vencedora surgisse. Passava um minuto de jogo quando na cobrança de um canto, Leandro cruzou para a cabeça de Paulinho, que serviu Tiago Lopes para o golo inaugural. Foi um momento de grande emoção que se viveu no estádio do Trofense, com toda a equipa e adeptos solidários com o colega, que perdeu o pai na semana que antecedeu a partida. Surpreendido pelo golo madrugador, o Braga B congelou e mais parecia um espectador do jogo do Trofense. Neste lance, Leandro, teve espaço mas viu o remate sair por cima. Leandro deu muito trabalho à defesa contrária e noutro lance também tentou de cabeça, mas à figura do guarda-redes bracarense, Kritciuk. Magique também tentou a sorte, mas a bola saiu desenquadrada com a baliza. O Braga deu o ar da sua graça já perto do intervalo, mas Conrado impôs-se no cruzamento de Zé Luís. Ainda antes do descanso, na sequência de um canto, Luiz Alberto cabeceou muito perto do alvo.
Juvenis A 1º Divisão Nacional Fase Manutenção Varzim SC 3-0 CD Trofense (6º lugar, 32 pontos) Juvenis B 2ª Divisão Distrital - série 5ºs CD Trofense 5-1 CD Candal (4º lugar, 20 pontos)
União do grupo valeu três pontos importantes na fuga à despromoção
No reatamento, o Braga B entrou com ganas de empatar, mas Zé Luís, isolado, permitiu a antecipação de Conrado. A vencer, o Trofense esteve tranquilo e dominador, fatores que contribuíram para que conseguisse ampliar a vantagem. Na cobrança de um livre de Leandro, Rateira subiu mais alto e cabeceou para fora do alcance do guardião adversário. Nos festejos, a equipa trofense dedicou o golo a João Amorim, que se lesionou com gravidade no jogo com o Santa Clara e está indisponível até ao fim da temporada. A reação saiu dos pés de Manoel, que teve uma resposta à altura de Conrado. O Braga B voltou a criar perigo mas, sem conseguir concretizar as oportunidades, acabou por ver o adversário matar o jogo, com o “bis” de Rateira, num lance em que os bracarenses se queixam de fora-de-jogo. As últimas oportunidades pertenceram ao Braga, primeiro por Emídio Rafael, com um rema-
te ao lado, e depois por Patrão, que viu Conrado fazer uma excelente defesa. Ao assegurar o terceiro triunfo consecutivo, o Trofense conseguiu a melhor série de resultados esta época, mantendo-se a cinco pontos de distância da zona de descida. “A equipa esteve bem, conseguiu fazer um jogo muito bom. Os jogadores estão de parabéns por tudo aquilo que fizeram. Hoje conseguiram vulgarizar um grande adversário”, afirmou Micael Sequeira, que sublinhou a dedicatória do triunfo a Tiago Lopes e João Amorim. “Penso que podíamos ir para o intervalo com outro resultado, mas na segunda parte fomos mais incisivos e conseguimos fazer o segundo golo”, acrescentou. O treinador do Trofense salientou que “aproximam-se cinco finais”, pelo que é imperativo “continuar a trabalhar”. “Ainda não conquistamos nada”, frisou. Por seu lado, António Conceição, técnico do Braga B, consi-
derou que a vitória da turma da Trofa foi “justa”. “Sabíamos que íamos encontrar uma equipa determinada, mas este jogo resume-se muito àquilo que foi a eficácia das bolas paradas. Não fomos concentrados e o Trofense aproveitou”, referiu. Na próxima jornada, o Trofense defronta a Naval, num jogo marcado para as 16 horas de domingo, 28 de abril. Leandro e Diogo Coelho chamados aos sub-21 As exibições de Leandro e de Diogo Coelho não passaram despercebidas e valeram-lhes a chamada à seleção sub-21. O estágio de preparação para o campeonato da Europa sub-21 realizou-se em Rio Maior, de 22 a 24 abril. Atletas jovens homenageados No intervalo do jogo com o Braga B, os protagonistas foram os atletas jovens que foram homenageados pelo clube pela boa prestação escolar. Vitória nos Açores
Jovens com boas notas na escola foram homenageados pelo clube
A equipa da Trofa conseguiu vencer o Santa Clara por 1-0, na 36ª jornada da 2ª Liga, que se realizou no dia 17 de abril. Paulinho foi o autor do único golo da partida, assinando o nono tento com a camisola do emblema trofense. Neste jogo, João Amorim partiu o perónio e não voltará a jogar esta época. Por estar vinculado ao Benfica, o jogador foi observado pela equipa médica do clube da Luz e sujeito a uma intervenção cirúrgica.
Iniciados 1ª Divisão Nacional Fase Manutenção Rio Ave FC 4-0 CD Trofense (3º lugar, 46 pontos) Iniciados B Taça José Bacelar - Zona B Sangemil AC 0-10 Trofense (7º lugar, 3 pontos) Infantis 11 Taça Joaq. Piedade - Zona B Padroense FC 4-2 CD Trofense (9º lugar, 0 pontos) Infantis 7 Campeonato Dist. - série 2 CD Trofense 4-1 CD Aves “B” (2º lugar, 47 pontos) Escolas sub-11 Campeonato Dist. - série 9 Boavista FC 1-1 CD Trofense (2º lugar, 58 pontos) CD Trofense B 6-0 SPG Cruz (9º lugar, 24 pontos) Escolas sub-10 Campeonato Dist. - série 3 CD Trofense 10-0 Ermesinde (6º lugar, 29 pontos) AC Bougadense Juniores 2ª Divisão Dist. - série 5ºs Valadares 2-0 Bougadense (5º lugar, 0 pontos) Juvenis Camp. Dist. - série 3ºs Bougadense 3-0 Sp. Cruz (4º lugar, 19 pontos) Infantis 2ª Divisão Dist. - série 3ºs Bougadense 0-2 Coimbrões B (8º lugar, 20 pontos) Série 8ºs Ancede 1-5 Bougadense (9º lugar, 13 pontos) FC S. Romão Juvenis 2ª Divisão Dist. - série 10ºs S. Romão 3-4 Progresso (6º lugar, 10 pontos)
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Sócios Trofenses aprovam criação de SDUQ Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Numa assembleia-geral dedicada a questões importantes para o Clube Desportivo Trofense, como a criação da SDUQ e votação do relatório e contas e orçamentos, foram poucos os sócios que marcaram presença na sessão que decorreu no dia 20 de abril, sábado. Clube Desportivo Trofense, Futebol, SDUQ, Lda. A partir do dia 1 de maio, cabe a esta entidade a gestão do futebol profissional do emblema da Trofa, depois da proposta ter sido aprovada pela unanimidade dos sócios presentes na assembleia-geral, que se realizou na tarde de sábado. A criação da SDUQ (Sociedade Desportiva Unipessoal por Quotas) é um imperativo legal que define que, até ao final da temporada, os clubes de competições profissionais têm de optar por constituir-se como sociedades anónimas desportivas ou sociedades desportivas unipessoais por quotas. Ao Clube Desportivo Trofense, Futebol, SDUQ,
Lda, cujo único sócio é o clube e o diretor executivo será o presidente do clube, cabe apenas a gestão dos passes dos jogadores do futebol profissional. Já o restante património, como a sede, Complexo Desportivo de Paradela e Departamento de Formação, fica à guarda do clube. “A partir deste momento estamos preparados e reforçados em termos de mandato pelos sócios, para proceder aos trâmites legais, que passarão, desde uma primeira instância, por registar o nome da sociedade e começar a fazer todos os procedimentos, como a escritura, a transferência e a realização do capital social, de forma a que a candidatura à próxima época, em termos desportivos, já seja feita por essa nova entidade”, denotou Paulo Melro, presidente do Clube Desportivo Trofense. O presidente declarou que as pessoas “praticamente não sentirão a diferença”, porque a criação da SDUQ é apenas uma “questão formal, uma vez que a equipa que vai continuar a trabalhar será exatamente a mesma”. Também à votação esteve o Relatório e Contas da época
Assembleia teve fraca adesão dos associados
2011/12, que foi aprovado por maioria com duas abstenções. Já o orçamento relativo à época 2012/13, que prevê ter rendimentos e gastos no total de 696 mil euros, mereceu aprovação unânime. As verbas referentes à receita são fruto de direitos televisivos, Liga Portuguesa de Futebol Profissional/Federação Portuguesa de Futebol, publicidade, donativos, mais valias de jogadores, bem como apoios camarários.
Para Paulo Melro ficou demonstrado “mais uma vez que as coisas são feitas com rigor e que apresentadas com transparência”. Um dos pontos de trabalhos era a apresentação do ponto de situação do PER – Plano Especial de Revitalização. O presidente do clube espera que o acordo seja “homologado”, permitindo, “quer em termos de esforço mensal, quer através da diluição no tempo”, de fazer face ao passivo existente, no valor de cerca de
sete milhões de euros. “Não há possibilidade de ceder em menos tempo à liquidação dessas dívidas, mas com o acordo que obtivemos e com a colaboração da parte dos credores, com algum esforço, sobrecarregado de alguma forma as contas do clube, tornasse possível estabilizar financeiramente e com isto dar tranquilidade aos outros aspetos da vida do clube, como a manutenção da equipa e os compromissos atuais”, contou. Se “o recurso não tiver provimento” será “possível”, ainda dentro do âmbito do PER, “reiniciar o processo, alterando pontualmente aquilo que era a proposta inicial”, tentando “uma abertura de alguns credores que não foram favoráveis numa primeira fase”. “Já temos alguma comunicação no sentido de se esta proposta não conseguir ser validada, há certamente outros caminhos. Sempre lutando, assegurando a continuidade do clube”, acrescentou. Paulo Melro agradeceu a presença de “todos os sócios”, lamentando que “não estivessem mais, porque é com estes passos que se faz a vida de um clube”.
Vitória em jogo polémico Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Bougadense venceu Sport Progresso por 2-1 e deixou a zona de descida. Luta pela manutenção continua quando faltam quatro jornadas para o fim do campeonato. O jogo que opôs o Bougadense e o Sport Progresso ficou marcado pela emoção e polémica até ao apito final. A vitória da formação de Santiago de Bougado vai ficar assombrada pela exibição da equipa de arbitragem que foi altamente criticada pela equipa adversária. Antes da controvérsia, e até aos 20 minutos, o jogo foi fraco e sem interesse. O primeiro lance de perigo pertenceu à turma forasteira, com um remate ao lado e a resposta surgiu aos 24 minutos, com um tiro de Tó, muito por cima da baliza, que revelava a displicência ofensiva do Bougadense. Aos 33 minutos, a formação da casa voltou a causar calafrios à defesa do Progresso, mas ninguém respondeu ao cruza-
mento de Tó. Em cima do intervalo, o mesmo jogador não conseguiu acertar na baliza quando apenas tinha o guarda-redes adversário pela frente. Já em tempo de compensação da primeira metade, devido às três substituições por lesão (duas do Bougadense e uma do Progresso), Neto foi expulso, deixando o Bougadense em superioridade numérica. Mas quem esperava facilidades por parte do Sport Progresso, mudou de ideias rapidamente. Logo aos 48 minutos, Lito colocou a equipa forasteira em vantagem. O jogador apanhou a defesa do Bougadense em contrapé e, com Jonas pela frente, teve a frieza necessária para atirar para o fundo das redes. O técnico da turma de Santiago de Bougado decidiu mexer na equipa e fez outra substituição, fazendo sair o avançado Dani II, que foi substituído por Hélder. Mário saiu do meio-campo para fazer companhia a Tó no último terço do terreno. As alterações fizeram efeito. Aos 58 minutos, à entrada da grande área, Mário
rematou de forma certeira, estabelecendo o empate. Aos 76 minutos, o Bougadense teve um golo anulado, por suposto fora de jogo. O caso do jogo aconteceu aos 80 minutos, quando a formação caseira chegou ao tento da vitória, por intermédio de Tó. O árbitro auxiliar apontou a bandeira, assinalando fora de jogo, mas o árbitro principal José Moreira nada assinalou, viabilizando o golo. Na sequência dos protestos do Sport Progresso, Pena foi expulso assim como a equipa técnica da equipa portuense. O tom da revolta subiu de tal forma de tom, que o treinador principal do Progresso, Martinho Freitas, acabou por desmaiar. No entanto, pouco tempo depois recuperou. Mesmo a jogar com nove, o Progresso deu muito trabalho ao Bougadense que podia ter “matado” a partida por intermédio de Tó que, na sequência de um contra-ataque, tentou fazer um golo bonito, mas a bola saiu ao lado. Em desespero, e já nos últimos suspiros do jogo, o Progresso beneficiou de um livre perigoso à entrada da área. Ao Bouga-
Nené tenta dominar a bola
dense valeu a excelente defesa de Jonas. No fim do jogo, enquanto Martinho Freitas afirmava que “foi o árbitro que fez o resultado” e que o “Bougadense poderia ter ganho de outra forma”, o técnico do Bougadense, Pedro Pontes, salientou a importância do triunfo. “Era muito importante vencermos o jogo para estarmos mais confiantes. Para a semana temos uma deslocação fora com uma equipa que vai tranquila na tabela (Crestuma) e se conseguirmos uma vitória, praticamente resolvemos a nossa questão. É nesta altura que é engraçado ser jo-
gador e treinador, pois temos alguma pressão e um nervoso miudinho”, afirmou, referindo-se à luta pela manutenção. Quanto ao golo polémico, Pedro Pontes considera que o árbitro assistente assinalou fora de jogo “a um atleta que estava parado” e que não interveio na jogada. Com este resultado, o Bougadense saiu da zona de descida, somando 29 pontos, mais um que o penúltimo classificado, Leça do Balio. O próximo adversário, o Crestuma, é 10º classificado e o jogo está marcado para as 16 horas de domingo.
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24 de abril de 2013
36 participantes no 2º Torneio de Ténis
S. Romão perdeu em Campanhã
Clube de Ténis da Trofa dinamizou a 2ª edição do Torneio de Ténis da Páscoa 2013. Os vencedores da competição foram apurados neste domingo, dia 21 de abril.
O jogo com o Sporting S. Vítor teve um resultado pouco feliz para a equipa romanense, que terminou a primeira parte a vencer por uma bola. No segundo tempo, o S. Romão sofreu três golos, somando mais uma derrota. As quatro linhas do Campo Ruy Navega, em Campanhã, testemunharam uma entrada confiante do homens de Pedro Ribeiro, que foram os primeiros a chegar à baliza adversária com sucesso. Aos 25 minutos, no flanco esquerdo, Esquerdinha centrou para a frente da baliza do adversário e Araújo encostou a bola para dentro das redes do guardião do S. Vítor. O primeiro tempo foi de domínio dos forasteiros, contudo o Sporting S. Vítor teve algumas oportunidades para concretizar, apesar de os golos da casa apenas surgirem após o intervalo. No reinício da partida o S. Vítor estava mais concentrado e assim conseguiu cumprir o seu objetivo de marcar para ganhar. O golo de empate foi rápido e surgiu logo aos dois minutos da segunda metade, em sequência da marcação de livre direto. Volvidos cerca de oito minutos, o penalti da equipa de Campanhã originou o 2-1. As bolas paradas “abençoaram” a equipa comandada por Cardinali, mas, perante a reviravolta no marcador, o S. Romão não baixou os braços e continuou a lutar. A qualidade técnica e tática do Sporting S. Vítor foram bem evidentes neste jogo e apesar dos esforços romanenses, a equipa da casa acabou por vencer, fechando o resultado aos 70 minutos, desta vez, numa jogada em que a defesa romanense poderia ter estado mais atenta aos avanços do adversário. Pedro Ribeiro, treinador da equipa vermelha e branca, considerou que a sua equipa fez “uma boa primeira parte, com uma equipa muito consistente e organizada”, tendo conseguido “ir para o intervalo a vencer”. Em relação ao resultado, o treinador do S. Romão admitiu que “o S. Vítor tem uma equipa muito forte, pelo que a vitória foi justa”. “Não que tenhamos jogado menos bem, mas realmente o nosso adversário foi bastante competitivo”, acrescentou. Nesta fase, todos o pontos são sentidos de uma forma mais exuberante e esta derrota lançou a equipa do S. Romão para 16º lugar, com 27 pontos. O feriado de 25 de Abril tem agendado mais uma jornada, desta vez para a receção ao Melres, no Campo Carlos Alves. Já no domingo, dia 28 de abril, o S. Romão desloca-se ao reduto do Clube Desportivo Portugal. D.A.
Gil Balsemão, José Pedro Couto e Joana Cruz. Estes são os nomes dos vencedores da 2º edição do Torneio de Ténis da Páscoa 2013, que decorreu na Escola Básica 2/3 Napoleão Sousa Marques, em S. Martinho de Bougado, nos dias 13, 14, 20 e 21 de abril. O torneio foi organizado pelo Clube de Ténis da Trofa, com o objetivo de “promover o encontro, o convívio e a competição” entre os atletas que frequentam esta escola de Ténis. “A maioria deles são distribuídos por várias classes ao longo da semana e muitos deles nem se conheciam”, denotou António Monteiro, diretor técnico do Clube de Ténis da Trofa. Trinta e seis atletas participaram nos quatro níveis de ensino. No primeiro fim de semana,
Vencedores agraciados com medalhas e troféus
dias 13 e 14 de abril, decorreu a fase de grupos e, no seguinte, as meias finais e as finais. No nível quatro, Gil Balsemão sagrou-se vencedor, seguido de Rui Reis (2º lugar) e Paulo Pinheiro (3º). Já no nível três, José Pedro Couto foi o campeão, seguido de Filinto Oliveira (2º) e Francisco Reis (3º). No nível dois, o pódio ficou composto por Joana Cruz (1º), Daniela Almeida (2º) e Ana Pereira (3º). No nível um, dedicado a crianças entre os cinco e seis anos, participaram cinco atletas,
sem haver qualquer tipo de pontuação. Estas receberam medalhas de participação. O diretor técnico fez um balanço “extremamente positivo”, uma vez que teve uma “boa participação” por parte de atletas, que “evoluíram a nível do seu ténis”. “Com esta competição o nível aumentou. A participação está a aumentar mais, os alunos estão mais motivados para jogarem. Relativamente ao primeiro torneio, a adesão tem sido cada vez maior”, concluiu. P.P.
Deolinda Oliveira é vice-campeã regional A veterana Deolinda Oliveira, atleta da Associação Cultural e Recreativa Vigorosa, participou e venceu, este domingo, dia 21 de abril, na primeira etapa da Taça de Portugal de Corrida de Montanha, que se realizou em Albergaria-a-Velha. Na mesma prova, decorreu o Campeonato Regional do Porto, onde a veterana sagrou-se vicecampeã Regional Sénior de Corrida de Montanha. Já no sábado, atletas da Vigorosa participaram no Quilómetro Jovem Regional e em provas de preparação. Na prova dos mil metros do Quilómetro Jovem Regional, as infatins Alice Oliveira e Patrícia Moreira conquistaram o 2º e 15º lugar e os iniciados Ana Silva e Tiago Sá ficaram-se pelo 21ª e 12ª posição, respetivamente.
CEATvenceLousada
Deolinda Oliveira (à esq.) deu mais uma medalha à Vigorosa
Já nas provas de preparação, que se realizaram em simultâneo, a benjamim B Joana Martins apurou-se em 17º lugar, nos 60 metros planos. Já nos 80 metros planos, participaram a infantil
Ana Lopes (3º lugar), a iniciada Sara Faria (4º) e o iniciado Alexandre Sá (6º). A juvenil Ana Oliveira terminou a prova dos cem metros planos na 13ª posição. P.P.
Life Combat participa em estágio da Muay Thai Atletas da Escola de Kickboxing Life Combat participaram num estágio da variante Muay Thai, dinamizada pela escola MGTeam, que decorreu no domingo, dia 21 de abril. Luís Ferreira, Nádia Barbosa, Pedro Teixeira, Diogo Freitas, André Silva, Alexandre Afonso e Hélder Silva, de oito anos e aluno da parceria da escola com a Delegação da Trofa da Cruz Vermelha, foram os atletas da Life
Combat que participaram nesta aula, presidida pelo treinador tailandês Khathasitta Jaisuedee. O estágio contou ainda com a participação de dois portugueses Campeões do Mundo de Muay Thai, Diogo Calado e Maria Salomé Lobo. Segundo Nádia Barbosa, professora no Núcleo da Trofa, este foi “um dia completo de treino”, que serviu para “aprofundar os conhecimentos na variante do
Muay Thai”. Para a professora estes estágios são “importantes para evoluir na modalidade”, bem como para atualizar “as novas técnicas”. “A escola Life Combat deixa uma palavra de agradecimento ao mestre Marcus Gonçalves e à sua escola MG Team, que organizaram o estágio, pelos excelentes momentos proporcionados”, concluiu. P.P.
Em jogo a contar para a 13ª jornada do Campeonato Nacional Feminino em polo aquático, o Clube Estrelas Aquáticas da Trofa (CEAT) venceu no domingo, dia 21 de abril, o Lousada Século XXI, por 14-6. Com mais esta vitória, o CEAT mantém a 3ª posição, com 24 pontos, os mesmos do 2º lugar, que pertence a Amadora/ BFish/Restart. Ao vencer o Gespaços, o Gondomar garantiu a última vaga (4º lugar) para o play-off, que vai ser disputado entre o Fluvial (1º lugar, 33 pontos), Amadora/BFish/Restart (2º lugar) e o CEAT (3º lugar). P.P.
CRB vence Escolas Arreigada Os infantis do Centro Recreativo de Bougado (CRB) venceram na manhã de domingo, dia 21 de abril, o Grupo Desportivo Cultura e Recreativo Escolas Arreigada, por 4-2. A equipa bougadense, que milita na série 2 da 2ª Divisão distrital, encontra-se em 12º lugar, com 31 pontos. O CRB recebe pelas 11 horas de quinta-feira, dia 25 de abril, a AD Modicus Sandim. Já no sábado, desloca-se ao reduto do CRD Santa Cruz. Já os seniores da Associação Recreativa Juventude do Muro (ARJM) perderam a 26ª jornada da 1ª Divisão distrital, frente ao GD Cem Paus, por 1-0. Em 15º lugar, com 24 pontos, os murenses recebem na sexta-feira, dia 26, pelas 21.30 horas, o GD Mini Águias. Também os juniores da ARJM perderam por 7-4 frente à AD Penafiel. A militar no 9º lugar da tabela classificativa da 2ª Divisão distrital, os juniores deslocam-se no sábado, dia 27, ao reduto do GDCR Escolas Arreigada. P.P.
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“Estafetas de leitura” para comemorar dia mundial do Livro
Recolha de alimentos da Missão Sorriso No âmbito da Luta Contra a fome, a Missão Sorriso juntou novamente a Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) e as lojas do Continente, numa “ação nacional” de recolha de bens alimentares, que decorreu este fim de semana, dias 20 e 21 de abril. Na Trofa, 20 voluntários estiveram no Continente, tendo conseguido amealhar “3209 unidades de bens alimentares”, entre “624 quilos de arroz, 546 pacotes de bolachas, 929 pacotes de massa e 524 litros de leite”, que serão distribuídos por famílias carenciadas identificadas pela Delegação da Trofa da CVP. “Esta recolha superou as expectativas iniciais ao nível de quantidades, bem como de envolvimento de voluntários e recetividade da população. Estes alimentos servirão para dar resposta aos pedidos de emergência alimentar que chegam diariamente à Delegação, devidamente encaminhados pelas técnicas de intervenção social”, avançou fonte da Delegação da Trofa
da CVP. Arroz, massa e leite eram os bens de “maior necessidade”, uma vez que a instituição trofense já “não a tinha em stock”. “É com alegria que voltamos a ver alimentos nas nossas prateleiras”, denotou. A Delegação da Trofa da CVP deixou “um agradecimento especial a todos os que nestes dias contribuíram com géneros, bem como a todos os voluntários que ajudaram a distribuir sorrisos”. Durante o mês de abril, a delegação da Trofa da CVP teve “22 pedidos de emergência alimentar, efetuados por diferentes técnicos de intervenção concelhios”. Segundo dados avançados pela Missão Sorriso, “mais de 300 mil pessoas em Portugal” não sabem o que vão poder comer na próxima refeição, pois “não têm qualquer tipo de rendimento”. Já “dois milhões de pessoas vivem com menos de 360 euros por mês, na sua maioria idosos e cerca de 40 mil crianças”. P.P.
378 alunos do 4º ano com aulas de natação gratuitas Os 378 alunos do 4º ano do ensino básico das escolas do concelho da Trofa vão frequentar, de forma gratuita, aulas de natação na piscina da Academia Municipal – Aquaplace. A partir de segunda-feira, dia 22 de abril, os alunos vão realizar, “uma vez por mês”, a “aula de atividade física e desportiva” na piscina da Academia Municipal – Aquaplace. Esta é “mais uma iniciativa” da Câmara Municipal da Trofa, que participa numa “parceria ativa” entre a Federação das Associações de Pais da Trofa, os Agrupamentos de Escolas do concelho e a Academia Municipal. “Estas aulas decorrerão acompanhadas pelos professores das Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) e terão transporte assegurado pela autarquia, de forma a garantir a prática de um dos desportos mais completos e que mais benefícios traz para as crianças”, avançou fonte do executivo
camarário. Desta forma, o município “valoriza o impacto e a abrangência que as AEC desempenham no desenvolvimento e no sucesso educativo das crianças que frequentam o ensino básico local e, nessa linha, aprofunda o conceito de ‘Escola a Tempo Inteiro’, garantindo que os estabelecimentos de ensino do 1º ciclo asseguram a oferta de Atividades Lúdico-Expressivas (Expressão Musical), Atividade Física e Desportiva e Ensino de Inglês, a todos os alunos interessados”. “Com mais esta valência disponibilizada às crianças da Trofa, a autarquia aprofunda o investimento efetuado na Educação, que ascende, a cada ano, a mais de três milhões de euros, que se substanciam na oferta gratuita de manuais escolares, no fornecimento de refeições e transportes escolares, no apoio a alunos carenciados, na aquisição de material didático pedagógico e informático, nas atividades de enriquecimento escolar, entre outros”, referiu.
“S. Cosme e S. Damião” retrata a história de dois Santos, Cosme e Damião, irmãos gémeos apelidados de “inimigos do dinheiro”, pois exerciam medicina e farmácia, respetivamente, na Síria e na Ásia Menor, sem receber qualquer pagamento. Esta foi a história que os alunos de uma turma do Colégio da Trofa e duas turmas do pré-escolar do Centro Social e Paroquial Padre Joaquim Ribeiro de S. Martinho de Bougado escutaram atentamente numa sessão conduzida pela casa de Juventude de Gondomar. Em simultâneo, a Trofa fez-se representar na Biblioteca Municipal de Santo Tirso, tendo lido aos presentes o conto “Lola na quinta” de Ilse Loodts, que retrata uma quinta, onde habitam diversos animais, que competem entre si para ficar com a divertida galinha Lola. Foi em clima de festa que a Biblioteca Municipal Prof. Doutor António Cruz recebeu a casa da Juventude de Gondomar em mais uma comemoração do Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor, assinalado no dia 23 de abril. A “estafeta de leitura” faz parte do projeto “Vem conhecer a minha biblioteca”, no qual o município da Trofa se associou à Área Metropolitana do Porto, com o objetivo de “promover o prazer da leitura e a publicação de livros”.
Crianças ouviram histórias
As atividades começaram a 9 de abril, com a Biblioteca Municipal Prof. Dr. António Cruz a receber as crianças do Jardim de Infância de Lagoa. A segunda sessão decorreu no dia seguinte, com a Biblioteca Municipal a deslocar-se à EB1 de Finzes. Já no dia 12 de abril foi a vez dos alunos da EB1 de Finzes se deslocarem à EB1 Bairros. Já no dia 19 de abril, os alunos de Bairros protagonizaram a leitura e interpretação de um conto, de volta à Biblioteca Municipal Prof. Dr. António Cruz. L.A.
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Assembleia de Freguesia de S. Martinho de Bougado
EDITAL Sessão Ordinária 30 de Abril 2013 Delbarque da Costa Dias, Presidente da Mesa da Assembleia de Freguesia de São Martinho de Bougado: Torna público, que Convoca o Plenário da Assembleia de Freguesia, para uma sessão ordinária que se realizará no Salão Nobre da Junta de Freguesia, no próximo dia 30 de Abril de 2013, com início às 21,30 horas, com a seguinte ordem de trabalhos: Período antes da ordem do dia: 1. Leitura de Expediente; 2. Eleição de um elemento para o Executivo da Junta de Freguesia; 3. Votação das atas nºs 17 e 18 de 11/12/2012 e 18/02/2013 Período da ordem do dia: 1. Informação escrita do Presidente e situação financeira; 2. Discussão e votação da Conta de Gerência do ano de 2012 3. Distribuição do Saldo de Gerência do ano económico de 2012; 4. Apresentação do Inventário; 5. Assuntos de interesse para a Freguesia Período de intervenção do Público Mesa da Assembleia de Freguesia de São Martinho de Bougado, aos 22/04/2013 O Presidente Delbarque da Costa Dias
Executivo municipal reúne na Junta de Santiago Cinco meses depois da última reunião descentralizada, o executivo da Câmara Municipal da Trofa reúne-se nas instalações da Junta de Freguesia de Santiago.
A Reunião Ordinária Pública do executivo decorre pelas 9 horas da próxima sexta-feira, dia 26 de abril. P.P.
Necrologia S. Martinho de Bougado Júlia de Jesus Matos Faleceu no dia 20 de abril, com 81 anos. Viúva de Manuel Tavares Lucas.
Carlos Alberto Lopes Cabral Faleceu no dia 22 de abril, com 63 anos. Viúvo de Gorretti Moreira da Silva Cabral. Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva
Ambiente - Apostar numa herança para o futuro Apesar da extensa área florestal, dos inúmeros cursos de água que atravessam o espaço natural do nosso concelho e de uma cultura com as suas raízes na terra, a Trofa não tem sabido ao longo dos anos, potenciar todas as oportunidades que a nossa riqueza ambiental nos oferece. É inexistente no concelho da Trofa uma correta e eficaz estratégia de proteção e dinamização ambiental que explore e extraia do ambiente em terras trofenses, todas as potencialidades que este coloca ao nosso dispor. Em tempos de crise, urge explorar e aproveitar todas essas oportunidades, como aliás já o têm feito (e bem) alguns dos municípios nossos vizinhos. Os tempos de crise e de acalmia económica são inevitavelmente tempos difíceis para todos, mas são também tempos propícios à reflexão, ao reequacionar de novos caminhos, ao repensar e redesenhar de novos paradigmas sócio-economómicos, assentes na economia verde, na sustentabilidade, na proteção ambiental e nos recursos endógenos oferecidos pela envolvente natural. Um património ambiental enriquecido e devidamente preservado, é possivelmente a melhor herança que podemos deixar às futuras gerações trofenses. Um património que uma vez destruído ou amputado muito dificilmente será recuperado. Todos sabemos que os impactos ambientais decorrentes de processos de urbanização e industrialização desordenados têm sido continuamente ignorados e negligenciados no nosso concelho em detrimento de uma vã ilusão de crescimento económico. Os nossos rios estão hoje permanentemente poluídos, as nossas ribeiras estão imundas e transformam-se demasiadas vezes em vergonhosos e mal cheirosos esgotos a céu aberto. Os nossos lençóis freáticos são diariamente contaminados. Os índices de poluição do ar e sonora são elevados. Os maus cheiros são permanentes por todo o concelho e por vezes nauseabundos (afastando inclusive a população trofense do salutar convívio social ao ar livre). Os monstruosos contentores de recolha de resíduos sólidos urbanos, embora úteis, repugnam os trofenses pelas suas exageradas dimensões, pelas péssimas localizações onde estão colocados (nas zonas mais nobres da cidade e das freguesias) e pelo espaço envolvente sempre imundo e a carecer de limpeza e higienização periódicas. As nossas matas estão desvirtuadas e sufocadas por intermináveis exércitos de eucaliptos. Não existem espaços desportivos ao ar livre, redes de percursos pedestres ou ciclísticos que favoreçam o contacto entre os nossos munícipes e os espaços naturais do nosso concelho. É pois urgente e fundamental valorizar o ambiente em todo o concelho da Trofa. É necessário encontrar, redesenhar e recuperar os espaços naturais por forma a favorecerem o contacto, a partilha e a interação entre a população trofense e seu meio ambiente. São necessárias novas estratégias de dinamização e educação ambiental, promovendo-se políticas de redução, reutilização, reciclagem e respeito pelo ambiente em todas as suas dimensões, fazendo destas uma prática constante. Estando no nosso ADN fundador uma especial atenção às causas ambientais, o BLOCO DE ESQUERDA TROFA propõe um conjunto de novas políticas municipais que apostem na devolução da cidade e do ambiente às pessoas, através da despoluição dos nossos rios e ribeiras e da requalificação das suas margens; numa utilização cuidadosa e criteriosa dos territórios ambientalmente sensíveis; na criação de novos espaços verdes, redes de percursos pedestres e ciclovias para usufruto dos trofenses; promoção e apoio a programas de reflorestação com vegetação autóctone; revitalização e proteção de toda a área arborizada dos parques; na proteção do património natural e paisagístico do concelho; monitorização da qualidade do ar, dos solos e dos cursos de água; nos estímulos à consciência ambiental dos munícipes através de projetos de promoção e de educação ambiental; numa gestão eficiente mas discreta dos resíduos sólidos urbanos, sempre na ótica da sua redução, reutilização e reciclagem. O BLOCO DE ESQUERDA TROFA está convicto que a adoção pelo município do conjunto de políticas acima propostas, propiciaria uma melhoria imediata e significativa da qualidade de vida em todo o concelho, assim como, simultaneamente ofereceríamos aos trofenses nossos descendentes uma incalculável herança para o seu futuro. Gualter Costa Coordenador Concelhio Bloco de Esquerda Trofa gualter.costa@outlook.com
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Fundo de Socorro Social foi presente de aniversário da Segurança Social
Mil pessoas no jantar solidário da ASAS Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Jantar solidário “Dar Asas à Vida” juntou um milhar de pessoas. Ministério da Segurança Social aprovou Fundo de Socorro Social para apoiar instituição. Numa noite em que a palavra “alegria” imperou, a ASAS (Associação de Solidariedade e Acção Social de Santo Tirso) recebeu um presente de aniversário muito especial. No jantar de comemoração, que juntou cerca de mil pessoas, com caras mais ou menos conhecidas, Ana Venâncio, diretora-Adjunta do Centro de Segurança Social do Porto, anunciou a aprovação do Fundo de Socorro Social (FSS), que fará com que a instituição prossiga no trabalho de proteção e apoio de crianças e jovens em risco. Este apoio faz parte do “sonho” da ASAS e do Ministério da Solidariedade e da Segurança Social que reconhece a “credibilidade técnica” da associação. “Basta ver nos sorrisos das crianças que estão acolhidas na ASAS”, complementou Ana Venâncio, num discurso que, pelo anúncio, foi um dos mais aplaudidos da noite. A outra parte do “sonho” ficou, recentemente, concluída com a obtenção do apartamento de autonomia, que vai acolher jovens próximos da maioridade, na última fase de reinserção em termos sociais e profissionais na sociedade. “Felizmente, a ASAS é uma
Ana Venâncio - DiretoraAdjunta do Centro de Segurança Social do Porto “O profissionalismo, a credibilidade técnica e o trabalho que a ASAS desenvolve aqui nos dois concelhos não são mensuráveis pelo valor que nós viemos anunciar, mas este apoio também é dado, porque nós temos a certeza de que a ASAS desenvolve com credibilidade absoluta o trabalho na área da proteção das crianças e jovens em risco”. Joana Lima – Presidente da Câmara Municipal da Trofa
Jantar contou com caras conhecidas da sociedade portuguesa
instituição sólida, com uma boa gestão e organização. Este apoio é apenas para que, este ano, a instituição tenha algum fôlego e que não se veja com tantas dificuldades no desenvolvimento deste projeto do apartamento de autonomia”, afirmou Ana Venâncio, em declarações ao NT e à TrofaTv. Helena Silva não cabia em si “de contente”. Para a presidente da ASAS, este apoio da Segurança Social “é a confirmação de que o trabalho é válido e sério”. “Honra-nos muito sermos contemplados com um fundo que dará para melhorarmos as infraestruturas”, sublinhou. Para a responsável máxima da instituição, “o profissionalismo com que o corpo técnico trabalha e a qualidade do trabalho e do serviço que todas as direções que passaram prestaram serão reconhecidos por qualquer Go-
verno”. Joana Lima, presidente da Câmara Municipal da Trofa, manifestou “orgulho” pelo facto de o primeiro apartamento de autonomia se situar na cidade trofense. “As crianças e os jovens aprendem a acreditar e a confiar em si e nos outros. Com esta segurança, cada um pode descobrir e aproveitar as suas potencialidades e este é, para mim, o verdadeiro espírito da ASAS”, sublinhou. Mas a maior ovação foi para os meninos acolhidos pela ASAS que protagonizaram um momento de grande alegria e emoção, com um flashmob ensaiado pelo coreógrafo Marco de Camillis (conhecido por ter participado em vários programas televisivos). O coreógrafo foi uma das várias caras conhecidas da sociedade portuguesa como o empresário Manuel Serrão, o estilista trofense Júlio Torcato, Paulo
Vaz, o escultor Paulo Neves e o cantor Fernando Pereira, que animou a noite com as suas emblemáticas imitações musicais. Sónia Araújo e Jorge Gabriel, que tinham confirmado presença no jantar, cancelaram à última hora, mas enviaram um vídeo em que felicitaram a instituição. O jantar solidário realizou-se na Nave Cultural da Fabrica de Fiação e Tecidos de Santo Thyrso, no concelho que viu a associação nascer com o acolhimento inicial de 12 crianças. Para Helena Silva, a presença de mil pessoas no jantar é a prova de que a ASAS tem cada vez mais amigos. “As pessoas acreditam e dizem aos amigos ‘venham para acreditar’ e ver a alegria que os meninos transmitem. É uma entrega total e uma alegria que nós gostamos de transmitir”, atestou.
“Na ASAS, é possível construir um projeto de vida para cada criança, fortalecendo e apoiando a sua família de origem ou quando não é viável, integrando-a numa família alargada numa das valências da ASAS onde se criam relações familiares fortes e as crianças e os jovens podem crescer protegidos com amor, respeito e dignidade. Todos desfrutam no sentido de pertença, aprendem valores, compartilham responsabilidades e estabelecem relações duradouras”. Castro Fernandes Presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso “Conheço o trabalho da ASAS há muitos anos e sei bem da mais-valia que constitui esta associação para o concelho e mesmo para os concelhos vizinhos. Para todos aqueles que ao longo destes anos estiveram à frente do destino da ASAS, muito obrigado. É uma instituição que está espalhada por dois concelhos, está espalhada por vários núcleos urbanos, mas que tem uma atividade que é verdadeiramente exemplar”.