2 de maio de 2013 N.º 421 ano 11 | 0,60 euros | Semanário
Diretor Hermano Martins
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Polícia pág. 7
Mulher sequestrada e atirada ao rio Atualidade pág. 16
JS acusa elemento do PSD de agressões
Atualidade pág. 8
CDU disponível para boicotar autárquicas Polícia pág. 7
Bomba de gasolina assaltada
Atualidade pág. 10
Festa da Catequese junta mil jovens Assembleia Municipal pág. 5
Presidente da Câmara desmente panfleto anónimo
2 Atualidade
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2 de maio de 2013
GNR alerta pais para perigos da Internet Na sexta-feira, dia 26 de abril, a Associação de Pais (AP) da Escola Básica de Fonteleite, em S. Romão do Coronado, organizou, pelo segundo ano consecutivo, uma ação de sensibilização aos pais, para a viagem em segurança e perigos da internet, em parceria com a escola segura da GNR, do destacamento territorial de Santo Tirso. Foram apresentadas diversas situações para as quais os en-
carregados de educação devem estar alerta, assim como foi dado a conhecer o projeto “Chave Segura” da GNR para os tempos de férias. Nesta iniciativa, estiveram presentes cerca de 50 pessoas, membros da comunidade escolar. No final, os pais “agradeceram a iniciativa” da associação por esta ser “bastante intuitiva para os tempos que correm”, disse fonte da AP. “A associação de
pais está de parabéns”, referiu ainda. Henrique Vicêncio, da GNR, -afirmou que foi “uma boa assembleia e que todos estavam interessados em ouvir e participar”. “Parabéns ao presidente pala persistência neste tipo de iniciativas. Isto é bom para os pais, pois não vim falar de multas, mas sensibilizar para como as evitar”, acrescentou, citado pela AP. Carlos Fernandes, presiden-
te da associação, agradeceu “a presença de todos” e mostrouse “feliz por esta iniciativa ter tido uma boa adesão”. “Estamos aqui para ajudar e trabalhar pelas crianças. Se todos cumprirmos, os nossos alunos viajam em segurança. Se os pais estiverem de vigia nos computadores, sabem o que os filhos andam a fazer na internet”, concluiu. D.F.
Desenho e pintura Fins de Semana em exposição no Espaço t Gastronómicos “Desenho e Pintura Artística” é o nome da exposição do artista plástico Sérgio Amadeu Pires Mendes, que está patente na Galeria Itinerante do Espaço t, situada em S. Martinho de Bougado. Desde cedo, Sérgio Mendes demonstrou interesse pelo dese-
nho e pintura. A sua grande “arma” é a inspiração. Já realizou vários trabalhos nos ateliês de pintura do Espaço t, que estiveram expostos em várias feiras de artesanato. A exposição inaugurada sexta-feira, 26 abril, está patente na Galeria Itinerante da Trofa, até 31 de maio. D.F.
A cozinha tradicional da Trofa é rica e variada em sabores fortes e naturais, devido à forte ligação com o modo de vida dos antepassados. Os fins de semana gastronómicos, organizados pelo Turismo do Porto e Norte de Portugal, através da iniciativa “portoenorte.come”, têm o intuito de reavivar essas memórias e fazer provar o sem número de propostas gastronómicas, que marcam a identidade de uma região. Nos dias 3, 4 e 5 de maio, os rojões e o leite de creme vão ser reis nas mesas trofenses. Estas foram as iguarias escolhidas este ano pela autarquia, para que apreciadores e turistas se deleitem nos restaurantes aderentes. Este ano participam a Churras-
caria Félix, em Guidões, o Flor do Ave e Julinha Gourmet, em Bairros, a Lina O Bebedouro, na Maganha, a Micas Casa Campos, em Covelas, o Motoclube, em Lantemil, os Braguinhas e Tourigalo, na Reta das Pateiras, o S. Cristóvão e o S. Pantaleão, no Muro, e o São Romão, em S. Romão do Coronado. Na casa dos lavradores, para além das aves de capoeira criavam-se também os porcos. A matança do porco dava-se na altura do tempo frio e em épocas festivas. O aproveitamento de todas as carnes do porco inclusive o sangue deu origem a uma panóplia de “pratos fartos” que permanecem no tempo, nomeadamente os rojões. D.F.
Rotaract com rastreio grátis “Mostre o seu sorriso!” Esta é a proposta da Rotaract Club da Trofa, que está a organizar para este sábado, 4 de maio, um
rastreio gratuito de Saúde Oral. O rastreio decorre entre as 9 e as 14 horas, no interior do Trofashopping. P.P.
Agenda Dia 02 21 horas: Início da Peregrinação da imagem de Nossa Senhora, da Misericórdia/Lar da Imaculada Conceição Dia 03 Fins de Semana Gastronómicos 21 horas: Início da Peregrinação da imagem de Nossa Senhora, da EB 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques Dia 04 Fins de Semana Gastronómicos 9-14 horas: Rastreio de Saúde Oral, no Trofashopping 15-18 horas: Caminhada dos Abraços, em Lousado 18 horas: Trofense-Benfica B 21 horas: Início da Peregrinação da imagem de Nª Sra, do Hospital da Trofa 21.30 horas: Abertura oficial do Encontro Lusófono de Literatura Infantojuvenil e da Feira do Livro Dia 05 Encontro Lusófono de Literatura Infantojuvenil e Feira do Livro Fins de Semana Gastronómicos 16 horas: Bougadense-Leverense S. Romão-Estrelas de Frânzeres 21 horas: Início da Peregrinação da imagem de Nª Sra, da Igreja Nova/Lar Dia 06 Encontro Lusófono de Literatura Infantojuvenil e Feira do Livro 21 horas: Início da Peregrinação da imagem de Nossa Senhora, da Escola Básica e JI de Esprela Dia 07 Encontro Lusófono de Literatura Infantojuvenil e Feira do Livro 21 horas: Início da Peregrinação da imagem de Nossa Senhora, do Largo Nossa Senhora da Assunção Dia 08 Encontro Lusófono de Literatura Infantojuvenil e Feira do Livro 21 horas: Início da Peregrinação da imagem de Nossa Senhora, do Jardim de Infância de Esprela
Farmácias de Serviço Dia 02 Farmácia Moreira Padrão Dia 03 Farmácia de Ribeirão Dia 04 Farmácia Trofense Dia 05 Farmácia Barreto Dia 06 Farmácia Nova Dia 07 Farmácia Moreira Padrão Dia 08 Farmácia de Ribeirão Dia 09 Farmácia Trofense
Telefones úteis Ficha Técnica Fundadora: Magda Araújo Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa, Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setor desportivo: Diana Azevedo, Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago
Nota de redação Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter Costa Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt
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Bombeiros Voluntários da Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714
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Festas Nossa Senhora do Desterro
Procissão e Feira da Saúde foram os pontos altos das festividades Entre os dias 25 e 28 de abril, o Souto de Bairros acolheu as festas de Nossa Senhora do Desterro. O som dos tambores do Agrupamento 447 de Santiago de Bougado anunciava o início da procissão, onde não faltaram as figuras litúrgicas, como os anjinhos, sagrada família, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora do Desterro, Nossa Senhora das Dores e Nossa Senhora da Livração. Três cavalos seguiam na frente para abrir caminho à procissão. Este foi um dos pontos altos das festividades em honra de Nossa Senhora do Desterro, que, após dois anos sem festa profa-
na, um grupo de jovens decidiu arregaçar as mangas, por mãos ao trabalho e reatar a tradição. João Nogueira, Juiz da comissão de festas, fez um “balanço positivo”, graças à “muita gente que aderiu”. O juiz das festas agradeceu “o esforço” dos seus colegas e do pároco Bruno Ferreira, “em reerguer” a festa, bem como a “todas entidades” pela “mobilização que fizeram em trazer as pessoas”. Bruno Ferreira, pároco de Santiago de Bougado, ficou “contente” com a entrega destes jovens, que se “prontificaram na preparação desta festa”. “Com o pouco tempo que tiveram, praticamente nem um mês tiveram
Feira da Saúde contou com participação dos Bombeiros
Enchente no domingo à tarde
para organizar, foi uma festa muito digna, bonita e muito participada”, frisou. Para Bruno Ferreira, as festas “sempre existiram e vão existir”, sendo “missão do pároco congregar as pessoas, para que as festas sejam feitas com alguma dignidade, por amor e devoção ao Santo”. “A Festa é, mais do que tudo, este sinal da manifestação da nossa fé. Como puderam ver, tudo bem coordenado, tudo bem combinado com as equipas que se integram para a comissão de festas é possível re-
Ofereça uma jóia à sua mãe O primeiro domingo de maio é o dia dedicado a todas as mães. Se ainda não sabe o que oferecer à sua, porque não visitar a Je Suis...Joias e deixar-se seduzir? Nesta ourivesaria instalada na rua Júlio Dinis, junto ao quiosque da Tina, em pleno centro da cidade da Trofa pode encontrar as me-
lhores e mais conceituadas marcas como Eugénio Campos, Astorga, Goris, Duepunti, Ellipsis, entre outras mais. Um par de brincos, uma pulseira ou um simples fio são apenas algumas das sugestões das peças que pode encontrar na Je Suis...Jóias.
erguer bem e saudavelmente. E, como viram, aqui tinha muita gente”, concluiu. Outro dos pontos altos das festas foi a Feira da Saúde, que disponibilizava rastreios gratuitos nas diversas áreas, como de hipertensão arterial, diabetes, visual (entre acuidade visual, catarata e tensão ocular), auditivo, podologia, risco cardiovascular e de saúde oral. Nesta iniciativa não faltaram os Bombeiros Voluntários da Trofa, que deram formação sobre o Suporte básico de vida, e a Polícia Municipal, com
ações de sensibilização para a prevenção. Durante os quatro dias, o Souto de Bairros foi palco dos concertos da Orquestra Ritmos Ligeiros e da Banda de Música da Trofa, bem como das atuações do grupo Alvadance, Xystema Show, do Rancho Folclórico da Trofa e do Etnográfico de Bougado. A parte religiosa não foi esquecida, tendose realizado missas com sermão, terços e procissões. As festas encerraram com um almoço no Flor do AveP.P. pub
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Câmara da Trofa com resultados positivos pelo segundo ano consecutivo Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
No final de 2012, a Câmara da Trofa apresentou um saldo positivo de mais de 2,5 milhões de euros. Contas consolidadas, que agrupam resultados da autarquia e empresas municipais, apresentaram superavit. Uma “enorme alegria”. Foi desta forma que Magalhães Moreira, vice-presidente da autarquia da Trofa, introduziu a intervenção na Assembleia Municipal para apresentar as contas de 2012. “Conseguimos consolidar a inversão de tendência de aumento de endividamento que se ia verificando”, afirmou o autarca, salientando que as receitas “foram as mais baixas”, cerca de 18,8 milhões de euros. Segundo Magalhães Moreira, em 2012, a Câmara Municipal apresentou um resultado positivo de “dois milhões 580 mil euros” (representam 13,57 por cento das receitas), mantendo a tendência crescente, que em 2011 tinha começado com um superavit de 288 mil euros. “Isto foi conseguido sem deixarmos de fazer as escolas e pagá-las, sem
Câmara Municipal apresentou um superavit de mais de dois milhões de euros
deixar de pagar um milhão 235 mil euros de subsídios, sem deixar parar os projetos da Requalificação Urbana e do Parque das Azenhas, sem cortar na Educação e sem cortar nas despesas sociais para colmatar, dentro do possível, os cortes absurdos do Governo aos mais necessita-
Peregrinação pela Paz 2013
dos”, sublinhou. Também as contas consolidadas do município (o somatório dos resultados da autarquia e das empresas municipais Trofáguas e Trofa-Park) apresentaram um resultado positivo passando “um milhão 830 mil euros”. Este valor representa uma recuperação de “4,8 milhões de euros” já que, o ano passado, as contas consolidadas apresentavam um resultado negativo de dois milhões 948 mil euros. Apesar de felicitar o executivo pela diminuição do endividamento, Carlos Martins, presidente da Junta de Freguesia do Muro, é pessimista quanto ao futuro, pois considera que osuperavit conseguido será “mais ou menos o valor” que servirá “para pagar a amortização do empréstimo” contraído pelo município. “Quando começarmos a pagar aos credores, a receita que este município tem será para os custos operacionais da Câmara. Isto quer dizer que, ou nos ajudam e o Governo nos manda dinheiro ou teremos que ser anexados a outro município, ou ao antigo ou ao da Maia ou ao de Vila do Conde”, frisou. Já Joaquim Ferreira, do PSD, referiu que o saldo positivo da Câmara com “condicionantes extraordinárias” como “o corte dos subsídios de Férias e de Natal aos funcionários, que rondam os
550 mil euros”, e um “proveito de um milhão e 719 mil euros que resulta da diminuição das provisões para processos judiciais”. “Só nestas duas medidas, estamos a falar de dois milhões 269 mil euros, um valor superior ao resultado apresentado, o que significa que sem estas operações já estaríamos com um resultado negativo” O social-democrata afirmou ainda que o executivo municipal, ao reduzir as transferências em 463 mil euros, “tomou a decisão de aumentar a dívida das empre-
sas municipais com o objetivo de apresentar um resultado melhor nas contas da Câmara” e “diminuiu as verbas transferidas para as instituições do concelho, agravando ainda mais as dificuldades de todo o movimento associativo”. Do outro lado da barricada, o socialista Pedro Ortiga contrariou Joaquim Ferreira, asseverando que “não é verdade de que as diminuições das transferências aumentam a dívida das empresas municipais”. “Isto continua a ser um crédito e como tal regista um ativo para essas empresas, dado que a dívida prevalece”, justificou. O elemento do PS quis ainda comprovar “as diferenças entre aquilo que é o passado e o que é a gestão de hoje”. “Tendo em conta que as receitas diminuíram de 20,3 milhões de euros (em 2009) para 18,8 milhões (em 2012), nas despesas totais passamos de 19,8 milhões (em 2009) para 17,9 milhões (em 2012). Em termos de investimento, em 2009 foi de um milhão e 13 mil euros, em 2012 foi de três milhões 384 mil euros. No que toca aos custos operacionais, em 2009 gastou-se 24 milhões 187 mil euros e em 2012 15 milhões 539 mil euros”, elencou, entre várias outras rubricas, para comprovar a diminuição de custos. Os relatórios de gestão e contas do município e das contas consolidadas foram aprovados pelo PS e CDS, com a abstenção do PSD.
PSD absteve-se na votação das contas de gerência
Contas de gerência da autarquia 2007: Déficit acumulado do ano - 9 milhões 2008: Déficit acumulado do ano 14,5 milhões de euros 2009: Déficit acumulado do ano 9,3 milhões de euros 2010: Déficit acumulado do ano 4,4 milhões de euros 2011: Superavit (resultado positivo) de 288 mil euros 2012: Superavit de 2,6 milhões de euros
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Câmara desmente panfleto anónimo O assunto foi levantado por Carlos Martins, durante a Assembleia Municipal da Trofa. O presidente da Junta de Freguesia do Muro questionou o executivo camarário sobre a veracidade do conteúdo de um panfleto anónimo que “andaram a distribuir pelo concelho”, sugerindo: “Se alguém tiver provas do que lá está escrito, que me traga e mostre e eu trago aqui a esta assembleia, levo à polícia ou onde for preciso”. No documento anónimo vêm descritos alegados ordenados a funcionários e valores contratados em diversos serviços. “Há coisas que me chocam, principalmente quando mexem com algumas pessoas. Existe lá uma frase que diz que o homem que trabalha no Limpinho (veículo que procede à limpeza das vias da cidade) ganha 900 euros, quando essa pessoa ganha 450 euros”, asseverou o
autarca. Carlos Martins questionou ainda sobre a veracidade do que foi ventilado em órgãos de comunicação social sobre a alegada troca de agressões físicas entre a presidente e a adjunta. Joana Lima, presidente da Câmara, assegurou que se trata de um “boato”. “É tudo falso, é tudo mentira. Somos duas pessoas civilizadas e sabemos muito bem o lugar que ocupamos. Não houve nem uma discussão, quanto mais uma bofetada. É lamentável existir gentinha que não tem mais que fazer. Quem começou com este boato devia fazer uma introspeção e perguntar-se o que é que anda a fazer na sociedade”, respondeu. Sobre o panfleto anónimo, Joana Lima apelidou-o de “inqualificável”. “Foram distribuídos milhares deles nos lugares estratégicos do nosso concelho.
Carlos Martins introduziu tema dos panfletos anónimos
Só uma pessoa recolheu dois mil. Quem os fez usou resmas e resmas de papel para fazer esta maldade”, referiu. Sobre “as acusações do foro pessoal”, Joana Lima não se pro-
nunciou, rementendo-as para as “instâncias competentes”, no entanto fez questão de ler um esclarecimento, que também pode ser visto no site da autarquia (www.mun-trofa.pt), em que
dá a conhecer o ordenado dos funcionários citados no panfleto, assim como de valores contratados para vários serviços. Manuel Silva, um dos funcionários mencionados, interveio no período de intervenção do público para “agradecer à senhora presidente o exercício de verdade e transparência”, justificando que as acusações a si e a elementos da sua família são “assassinatos de carácter” daqueles que, “cobardamente, espalharam pelos quatro cantos esse miserável panfleto”, com “intenções políticas”. António Barbosa, elemento do PSD, lembrou que “há quatro anos” também foi “visado num panfleto anónimo”, que não lhe “tirou o sono”. “Um panfleto não merece, sequer, um comentário, porque quem se esconde no anonimato não merece resposta”, acrescentou, manifestando solidariedade com os visados. C.V.
“Protocolos das estradas arruinaram a Trofa” “Estes protocolos vieram arruinar a Trofa”. Este é o sentimento de Joana Lima relativamente aos acordos que o antigo executivo camarário, liderado por Bernardino Vasconcelos, celebrou com a Estradas de Portugal (EP) e que resultou na reclassificação das Estradas Nacionais (EN) 14, 104 e 318 para vias de jurisdição municipal. O desabafo surgiu numa resposta ao socialista Marco Ferreira, durante a Assembleia Municipal de segunda-feira, que, questionou a atual presidente da Câmara sobre “quando, porquê e que benefícios” a Trofa teve com esse acordo. Joana Lima informou que um troço de “cerca de dez quilómetros” da EN 14, situado em território trofense, foi “reclassificado como municipal, através de um protocolo entre a Câmara e a EP, em que a autarquia se comprometia a fazer uma candidatura para fazer uma requalificação e a EP tinha a obrigação de apoiar na elaboração da candidatura”. Perante um “problema grave”, Joana Lima afirmou que tem tido “reuniões com o conselho de administração da EP para que tome de novo a via, já que não foi feita a variante”. “A EP ia estudar a situação e já temos outra reunião marcada para 15 ou 16 de maio”, afirmou, ressalvando que a EP “não tem obrigação”
de tomar a jurisdição do troço. “Disse-lhes que espero que este assunto fique resolvido a bem, senão vamos ser obrigados a portajar à entrada do Muro e à saída de S. Martinho, próximo de Ribeirão. Se a estrada é nossa, então temos que a rentabilizar para poder pagar os seus arranjos”, ironizou. Relativamente à EN 104 e 318 “houve um protocolo diferente”, afiançou. “Estava em causa fazer uma parte da requalificação através de uma candidatura feita a fundos comunitários e a outra ia ser feita através do Orçamento de Estado, pelo PIDDAC (Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central). Foi feita a intervenção momentânea na EN 104, na 318, sinceramente, se houve, não foi de fundo”, acrescentou. “São três estadas que estão numa situação muito difícil, os nossos técnicos têm feito o que podem a tapar os buracos. Mas o que me preocupa mais é que os pisos exigem uma requalificação geral e não temos dinheiro para o fazer”. No entanto, o esclarecimento não convenceu António Barbosa, do PSD, que acusou Joana Lima de “torcer os factos”, rejeitando o argumento de que não houve contrapartidas por parte da EP. “No protocolo em que se
considerava a municipalização de partes da EN 318 e 104, num total de seis quilómetros e meio, a EP responsabilizava-se pelo pagamento integral de quase dois milhões de euros, bem como uma lotação de cinco mil euros por quilómetro e por ano para a conservação das estradas. Já no início de 2005, houve outro protocolo para a reabilitação de outros lanços das EN 14, 104 e 318, num total de mais ou menos 16,5 quilómetros, em que havia uma comparticipação de fundos comunitários de cerca de 2,1 milhões de euros”, referiu. O social-democrata afirmou ainda que “na altura, pelas pessoas que aqui estavam, esta era uma boa decisão”, porque “poderia ser uma forma de pressionar o Estado de construir as variantes”. “Se até à data, o município não recebeu qualquer verba protocolar, devemos denunciar este protocolo e exigir as indeminizações que nos são devidas”, defendeu. Em contraponto, Joana Lima afirmou que, relativamente ao protocolo assinado em 2005, para a requalificação de alguns lanços nas EN 14, 104 e 318, o executivo camarário liderado por Bernardino Vasconcelos “esteve em funções até 2009, mas não elaborou a candidatura”, pelo que a Trofa “não foi contemplada com os 2,1 milhões de euros que o
FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional) podia mandar mas, mesmo assim, a componente nacional era de 1,8 milhões de euros que teriam de ser pagos pela Câmara Municipal”. “Mesmo que se fizesse a obra naquela altura, passados cinco anos tínhamos que fazer outra requalificação na estrada e eu gostaria de saber onde e é que íamos buscar o dinheiro”, sublinhou. Já sobre a contrapartida dos “cinco mil euros por quilómetro e por ano” relativa ao primeiro protocolo referente à EN 104, a autarca afirmou que a EP “alegou que só tinha vigência de um ano”. “O que é certo é que desde que esse protocolo foi assinado, desde 2002, nunca foi recebida qualquer verba”, concluiu. Polícia Municipal recolhe placas da JSD a satirizar buracos nas estradas No período de intervenção do público, Sofia Matos, líder da Juventude Social Democrata (JSD), alegou que as placas que tinham sido colocadas nas estradas a satirizar os buracos das estradas foram “retiradas à luz do dia”, questionando Joana Lima se “mandou a Polícia Municipal” proceder à recolha das mesmas e “com que fundamento”. “Se o argumento é que a JSD
colocou as placas em sinais e postes de trânsito, por que é que as mesmas pessoas retiraram as placas que estavam colocadas em postes de iluminação? E por que é que não retiraram as placas que têm publicidade e que estão espalhadas pelo concelho inteiro em sinais de trânsito?”, questionou. Joana Lima respondeu através da leitura de “informação” da Polícia Municipal, que refere que “no seguimento de denúncia para este posto, alertando para que junto de algumas vias foram colocados painéis, cartazes em tudo idênticos a sinais de trânsito rodoviários que, da forma como estavam colocados, prejudicavam a atenção e segurança dos condutores e restantes utentes da via, estando estes, por vezes, junto de outros sinais e postes de iluminação”. “Ponderados todos os factos e, nomeadamente, a legislação sobre este assunto”, referiu, “foram mandados retirar, de imediato, todos os 19 painéis”, no dia 27 de abril. No documento, a Polícia Municipal enuncia que esta ação tem “punição”, já que “quem infringir o disposto no número 3 do decreto-lei 44/2005, de 23 de fevereiro, é sancionado com coima de 700 a 3500 euros”.
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Sobre a contratação da empresa para a requalificação dos parques
“Corria mais riscos” se não fizesse contrato Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Joana Lima quis explicar o processo relativo à contratação da empresa que vai fazer as obras de requalificação urbana. As obras de requalificação dos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro foram um dos assuntos mais demorados da Assembleia Municipal da Trofa, numa realizada na noite de segunda-feira, que durou cerca de cinco horas. Depois de se referir à empreitada, na descrição da atividade do executivo, relembrando que o Tribunal de Contas (TC) visou a adjudicação da obra à empresa Europa Ar-Lindo, Joana Lima foi confrontada por António Barbosa, membro do PSD, desdramatizando a pronúncia do TC: “Essa girândola que fez sobre um visto prévio não é de um conforto mínimo. O que o TC se pronunciou foi apenas sobre a matéria do programa do concurso e nada mais lhe restava senão aprovar. Todo o outro tipo de matéria que
se diz para aí das irregularidades, de algumas empresas terem colocado providências cautelares, isso é dirimido noutro tipo de tribunal”. Numa intervenção extensa, Joana Lima explicou o processo, enunciando que “até à adjudicação da obra, a responsabilidade é do júri” e que o concurso se baseou em duas componentes, “a valia técnica e o preço”. Na avaliação do júri, as Construções Europa Ar-Lindo ficaram em 1º lugar, mas “no momento” de estas apresentarem “os documentos necessários para se fazer o contrato”, houve “uma impugnação administrativa por parte da empresa Costeira, que estava em 5º lugar, dizendo que a 1ª classificada tinha prestado falsas declarações”. “Se isso fosse verdade, teríamos de excluir a empresa. As explicações da Europa Ar-Lindo foram que no momento que passou a certidão não tinha sido notificada pelo tribunal, dizendo que havia um pedido de insolvência à sua empresa, não se comprovando as falsas declarações”, adiantou Joana Lima.
Assembleia durou cerca de cinco horas
No entanto, a edil trofense “tinha algumas dúvidas” e “não satisfeita com os esclarecimentos dos técnicos da Câmara”, decidiu “pegar em toda a documentação e pedir um conselho junto do diretor-geral e sub-diretora do TC”. “Disse-lhes que ainda não tinha feito o contrato, porque estava confusa. Já me tinham dito que podia dar-me perda do mandato por abuso de poder, mas a sub-diretora respondeu-me que
abuso de poder é não pôr em prática uma adjudicação da Câmara e que corria mais riscos não fazendo o contrato”, sublinhou. Depois de ver esclarecido que se o TC verificasse a existência de viciação no contrato, a autarquia podia levar o processo, de novo, à reunião de Câmara e adjudicar ao segundo classificado e que não havia consequência para os intervenientes, Joana Lima decidiu “fazer o contrato e mandar
para o TC”. “Passado um mês e dez dias, depois de todos os esclarecimentos prestados, recebemos a feliz notícia de que o contrato tinha o visto do TC”, relatou. Joana Lima informou ainda que, posteriormente à consignação da obra, a empresa que ficou em 2º lugar do concurso interpôs uma providência cautelar, que foi remetida para o gabinete jurídico da autarquia que, por sua vez, elaborou um despacho invocando o interesse público que, foi ratificado em reunião de Câmara, e que teve efeitos imediatos, possibilitando a prossucução da obra. Ainda sobre os parques, no período de intervenção do público, Gualter Costa felicitou o executivo camarário pela empreitada, mas apelou para que “se estragasse o mínimo de árvores”. Por seu lado, Luís Pinheiro considera que a obra nos parques é “atentado”, alegando que “a autarquia quer abater mais de metade das árvores”. Também Joaquim Azevedo pediu “consciência” ao executivo para “o que vai fazer com o escadario do Parque Dr. Lima Carneiro”.
Amianto
EB 2/3 não é prioritária para Ministério da Educação Na Assembleia Municipal da Trofa, no período de intervenção do público, Augusto Jesus referiu-se à intervenção do Governo, através de um protocolo com a Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares, cuja sub-diretora geral é a trofense Isabel Cruz, para retirar estruturas de fibrocimento à base de amianto (uma fibra mineral que constitui perigo para a saúde pública) nalgumas escolas do País, cuja lista não consta a EB 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques, outrora sinalizada desde 2007, como um dos estabelecimentos com este material. Em resposta, Joana Lima anunciou que a autarquia enviou “uma carta” ao Ministério da Educação (ME), exigindo a contemplação da escola para as obras de substituição das estruturas com amianto. A resposta “chegou hoje (29 de abril)”, frisou a autarca, que leu a missiva, que justifica que “o programa de remoção faseado das estruturas de fibrocimento
baseia-se num levantamento realizado pela Direção Geral dos Estabelecimentos de Ensino durante os meses de janeiro e fevereiro, em parceria com a Secretaria de Estado do Ambiente”. O programa, com um “orçamento de seis milhões de euros”, tem o “objetivo” de “remover as coberturas dos passadiços que estejam danificadas” e a seleção das escolas para a primeira fase “foi realizada, tendo em conta o estado da conservação dos materiais, assim deu-se prioridade aos edifícios cujo revestimento da cobertura em fibrocimento apresente um estado de degradação propiciador de infiltrações significativas de águas pluviais”, refere a missiva. “O ME, ciente das necessidades das escolas, está a trabalhar para que, de acordo com as suas possibilidades orçamentais, seja possível intervencionar mais escolas no próximo ano letivo”, leu ainda Joana Lima. C.V.
Jovem ferida em capotamento Uma jovem de cerca de 20 anos de idade, natural de Alvarelhos, despistou-se esta terça-feira na estrada nacional 104, junto à empresa Metalogalva, na Maganha em Santiago de Bougado. De acordo com o que o NT conseguiu apurar, a jovem que seguia no sentido Guidões-Santiago de Bougado, ter-se-á atrapalhado com um camião, que seguia em sentido contrário e
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perdeu o controlo da viatura, que acabou por capotar. A mulher, que se queixava de dores na coluna, na zona cervical, foi assistida pelos Bombeiros Voluntários da Trofa e transportada para o Centro Hospitalar do Médio Ave de Vila Nova de Famalicão. A Polícia Municipal da Trofa também foi chamada para regular o trânsito.
Jovem foi assistida pelos Bombeiros da Trofa
Mulher sequestrada e atirada ao rio Uma mulher de cerca de 50 anos de idade foi, no dia 25 de abril, obrigada a entrar numa viatura por dois encapuzados e foi abandonada, mais tarde, na rua da CEE em Santiago de Bougado. Tudo terá acontecido cerca das 10 horas da manhã de quinta-feira, na Avenida D. Diogo Mourato, junto à Igreja Matriz de Santiago de Bougado, quando dois encapuzados, que se faziam transportar num carro, alegadamente, preto obrigaram a mulher, residente em Santiago de Bougado, a entrar nele. Ter-lheão tapado os olhos e a boca e ameaçaram-na. Depois ter-lhe-ão colocado um objeto não identificado à volta do pescoço, apertando-o com força, de forma a aterrorizar a vítima. Os indivíduos, pelo menos dois, roubaram um pequeno porta-moedas que continha pouco mais de cinco euros. Depois de ameaçarem a vítima e atiraram-na ao rio Trofa, junto à ponte da Corredoura, na es-
Mulher foi atirada ao Rio Trofa na Ponte da Corredoura
trada da CEE em Santiago de Bougado. A mulher acabou por conseguir, sem ajuda, sair do rio e foi a pé até casa, onde à chegada foi ajudada pelos vizinhos. Nas imediações da Igreja de
Santiago de Bougado ninguém se terá apercebido do sequestro. As autoridades estão a investigar este caso.
Bomba de gasolina assaltada Ameaçaram funcionária e cliente com faca de cozinha e roubaram 150 euros. Os dois individuos fugiram a pé. Um assalto à bomba de gasolina da BP, instalada na Rua D. Pedro V na cidade da Trofa, na noite de 29 de abril, rendeu pouco mais de 150 euros. Eram 22.45 horas quando a funcionária e dois clientes do posto de abastecimento ouviram barulho no exterior da loja de conveniência. A cliente decidiu sair para ver o que se passava e nesse instante dois indivíduos aproveitaram para entrar no estabelecimento. De acordo com a responsável pela bomba de gasolina, os dois homens “com idades entre os 20 e os 25 anos, um de capuz na cabeça e outro com um lenço e com recurso a uma faca de
cozinha, obrigaram o homem a permanecer junto à maquina do café e ordenaram à funcionaria que ficasse quieta”. Enquanto o individuo que empunhava a faca controlava as duas pessoas. o segundo indivíduo dirigiu-se à caixa de onde retirou “150 euros em dinheiro”, adiantou a responsável. Consumado o assalto os dois indivíduos “fugiram a pé em direção ao parque Nossa Senhora das Dores”. A Guarda Nacional Republicana da Trofa foi alertada e esteve no local a recolher indícios que possam levar à identificação dos dois indivíduos. Recorde-se que em fevereiro deste ano o mesmo posto de abastecimento foi assaltado, tendo sido furtados 250 euros em dinheiro. H.M.
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2 de maio de 2013
CDU anuncia “abertura” para boicotar autárquicas em Guidões Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Num jantar de comemoração do 25 de Abril, realizado em Guidões, a CDU anunciou “abertura” para boicotar as eleições naquela freguesia, desde que a Comissão de Luta tenha apoio de “todas as forças políticas e forças vivas guidoenses”. O “Grândola Vila Morena” soou na Trofa, mais precisamente na Rua Jorge de Sena, na freguesia de Guidões. Aquela a que os comunistas consideram que “sempre foi progressista” e, por isso, o melhor local do concelho para comemorar a vitória da liberdade conseguida há 39 anos, a 25 de abril. Este ano, há uma razão suplementar para que a Revolução seja recordada, dizem. É a reforma administrativa e a consequente fusão de Guidões a Alvarelhos. “Vamos continuar a lutar para que esta reforma promovida pelo ex-ministro Relvas seja derrotada, para que seja resposta a freguesia de Guidões e todas as outras do concelho e do País”, referiu Paulo Queirós, elemento da Comissão Concelhia da Trofa do PCP, que sublinhou que esta lei é “iníqua” e “sem ne-
CDU está disponível para boicotar eleições autárquicas
nhuma justificação”. Atanagildo Lobo falou de uma “pesada herança” deixada por Miguel Relvas, que “não respeita os pobres, os poderes legitimamente eleitos, a vontade das populações, os seus antepassados e a sua identidade”. “O PSD e o CDS são os carrascos e os coveiros da freguesia de Guidões. Outro grande amigo dos portugueses, em treta, Cavaco Silva, promulgou a preciosa lei. Falta agora a sua execução”, ironizou o comunista, que anunciou que
a CDU está aberta ao boicote às eleições autárquicas. “Os ativistas da CDU estarão na primeira linha de combate, em caso de haver boicote sério e generalizado às eleições autárquicas, que reflita a vontade hegemónica dos guidoenses”, afirmou. No entanto, esta ação, que “deverá” ter como “chapeira” a Comissão de Luta Contra a Extinção da Freguesia de Guidões, pressupõe o “apoio e acompanhamento de todas as forças políticas e demais forças vivas e cívicas exis-
Juventude Socialista forma Núcleo de Estudantes Socialistas da Trofa De forma a marcar “simbolicamente” a Revolução dos Cravos, a Juventude Socialista da Trofa constituiu formalmente o Núcleo de Estudantes Socialistas da Trofa. O momento formal das assinaturas dos novos militantes, que decorreu no dia 24 de abril, na Escola Secundária da Trofa, contou com “alguns discursos”, tendo sido ainda debatidas “algumas questões relacionadas com as políticas da juventude da Trofa”.
Para Amadeu Dias, membro do secretariado da JS com o pelouro do movimento estudantil, este foi “um momento histórico”, tendo frisado que “a criação de Núcleo de Estudantes partidários é, por todo o País, uma tarefa dificílima, face ao descontentamento dos jovens com a política”. “No entanto, na Trofa o caso foi muito diferente. Os estudantes estiveram, desde o início, entusiasmados com a criação deste núcleo, principalmente por considerarem que a Trofa
tentes na freguesia”. “O boicote só resultará se for completo e abrangente”, acrescentou. O plano B, caso não se verifiquem as condições anteriores, está traçado: a CDU está “disponível” para “concorrer à Assembleia de Freguesia da nova entidade (União de Freguesias de Guidões e Alvarelhos)”, onde terá como “primeira” e “principal” meta a “luta pelo regresso à situação anterior”. “Os ativistas da freguesia serão a voz de todos os cidadãos de Guidões e tam-
bém de Alvarelhos, que não se conformem nem aceitem a extinção e a fusão das duas freguesias”, complementou o comunista. O jantar que reuniu cerca de 60 pessoas, na noite de 24 de abril, e cujos versos de Vinicius de Moraes, do poema “Operário em Construção”, soaram à voz dos comunistas, serviu para mostrar que as conquistas de Abril não foram esquecidas, apesar de “estarem esbatidas”, disse Paulo Queirós. Conceição Silva especificou num dos discursos da noite: “O povo português tem sido vítima destes governos e do Presidente da República, quando este ignora e desrespeita a Constituição da República Portuguesa para servir os interesses capitalistas e explorar os trabalhadores. A Constituição protege trabalhadores, mulheres, jovens, direitos das crianças, idosos e reformados e cidadãos com deficiência, por isso, não deve ser ignorada. É urgente derrotar o Governo e as políticas de direita, que asfixiam a economia nacional, reduzem a produção nacional e enfraquecem o povo. O PCP é um partido que está e estará ao lado daqueles que lutam pela paz, por uma sociedade mais justa, com liberdade, igualdade e democracia”.
Atualize a sua assinatura anual
vive um período de rejuvenescimento e porque se revêm muito na pessoa da presidente Joana Lima”, acrescentou. A criação do núcleo tem como objetivo “colocar os jovens a discutir o seu concelho e a apresentarem propostas concretas”. Para os próximos meses estão previstas “várias atividades de acolhimento” dos novos membros da JS provenientes deste núcleo. P.P.
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2 de maio de 2013
Câmara delibera subsídios para associações em Santiago Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
O executivo da Câmara Municipal da Trofa deslocouse até à Junta de Freguesia de Santiago de Bougado, na sexta-feira, dia 26 de abril, para mais uma reunião ordinária pública descentralizada. Com o objetivo de descentralizar as reuniões, o executivo municipal da Trofa deslocou-se até à Junta de Freguesia de Santiago de Bougado, para levar aos munícipes a participação em mais uma reunião ordinária pública, que foi a mais concorrida. Um dos primeiros pontos levados a discussão foi a apreciação da “ratificação do ato” tomado sobre a providência cautelar interposta pelos Oliveiras S.A., para impedir os trabalhos de requalificação dos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr Lima Carneiro, adjudicados à empresa Europa Ar-Lindo. A providência cautelar, que trazia “prejuízos para o domínio público”, “suspende o ato em si”, a “não ser que o município alegue e adote a resolução fundamentada”. “Depois do visto do Tribunal de Contas, fezse a consignação da obra e, no dia seguinte, recebemos uma providência cautelar interposta pela empresa Oliveiras. A Câmara mandou para o gabinete de advogados e no dia seguinte já tínhamos a resolução para tomar a decisão do ato. Assinei o ato e trago a ratificar à Câmara, como é obrigação. As obras já começaram e o ato que tomei suspendeu a providência cautelar”, esclareceu Joana Lima, presidente da Câmara Municipal da Trofa. António Pontes, vereador sem pelouro do PSD, começou por dizer que este processo tem sido “um bocadinho conturbado e complexo também”. Para os membros do PSD, o visto do Tribunal de Contas dá “algum conforto mínimo para deliberar sobre o assunto”, o que “não existia há algum tempo atrás”. “Os vereadores do PSD vieram ao longo deste período de tempo a tomar uma determinada posição e que foi de ter dúvidas fundamentadas sobre todo o processo. É evidente que dentro deste conforto mínimo que temos dado pelo Tribunal de Contas da nossa parte
também haverá alguma mudança de posição parcial, tendo em conta essa decisão”, anunciou. A edil trofense denotou que para os vereadores do PSD “alterarem a sua posição”, quando “sempre votaram contra”, é porque tem que ser “um conforto máximo”. Joana Lima frisou ainda, que o que está em causa nesta votação, era a “ratificação de uma posição tomada com base num documento, para suspender a providência cautelar”. A presidente acredita que se a empresa Oliveiras tivesse colocado “a ação no Tribunal de Penafiel”, em vez no do Porto, como fizeram, o “desfecho poderia não ser o mesmo”. “Acabamos por ter sorte por eles se terem enganado”, concluiu. Colocada à votação, a ratificação foi aprovada por maioria, com três abstenções do PSD. Durante a sessão, foram ainda aprovados pareceres prévios sobre a realização de várias iniciativas para “revitalizar os Parques” e de “apoio ao comércio local”, que vão ser comparticipadas em “85 por cento”. Autarquia atribui subsídios a associações bougadenses Aproveitando a reunião descentralizada em Santiago de Bougado, Joana Lima levou à apreciação e votação contratosprograma entre a autarquia e as associações culturais da freguesia, através dos quais vão receber um “apoio financeiro”. António Pontes “congratulouse” por esta proposta, que para si, “peca pela tardia”. Contudo, “mais vale tarde e vir, do que não vir”. Sendo assim, o executivo municipal aprovou por unanimidade a atribuição de “1200 euros” ao Grupo Danças e Cantares e Rancho Etnográfico de Santiago de Bougado, “mil euros” aos Sons e Cantares do Ave e “500 euros” ao Orfeão de Santhyago de Bougado, Orquestra Ritmos Ligeiros e A Rapaziada. Neste ponto, Joana Lima não votou, por ser “familiar direta” de um elemento de uma associação. Foi ainda aprovado por unanimidade, um apoio de “mil euros” ao Centro Recreativo de Bougado, “500 euros” para a Associação de S. Pedro da Maganha, para a ACRESCI – Associação Cultural Recreativa e Social de Cidai e ao Corpo Nacional de Es-
cutas do Agrupamento 447 de Santiago de Bougado. Também ficou aprovada a verba de “dois mil euros” à Fábrica da Igreja Paroquial de Santiago de Bougado, para “apoiar as festas” em honra de Nossa Senhora do Rosário, de Nossa Senhora do Desterro, de Nossa Senhora da Livração e do Senhor e Santiago, estando destinado a cada uma o valor de “500 euros”. Já a nível concelhio, ficou aprovado um subsídio de “três mil euros” para a Associação de Futebol Popular da Trofa, bem como um de “8500 euros” para a “aquisição da sede do Rancho Folclórico de Alvarelhos”. AC Bougadense Também o Atlético Clube Bougadense (ACB) vai receber da Câmara da Trofa uma verba de “20 mil euros”, que, com a exceção de António Pontes, por ser presidente da Mesa da Assembleia do clube, foi aprovada por unanimidade. Joana Lima aproveitou este ponto, para introduzir o tema da Assembleia-Geral extraordinária do Bougadense, que teve como ponto da ordem de trabalhos “Análise à situação financeira do clube e tomada de posição face ausência de apoios por parte da Câmara Municipal”. Para a presidente, esta posição foi “muito radical”, referenciando que a autarquia “nunca virou as costas” ao clube de Santiago de Bougado. “Quando não tinham um tostão para receber, porque não havia deliberação, pedi ao senhor presidente da Junta (António Azevedo), para adiantar uma verba para uma situação que eles precisaram pontualmente, porque senão corriam riscos de serem penhorados ou ser levantado o relvado sintético que ainda não estava pago”, recordou. Outra das situações decorreu em dezembro, quando António Pontes alertou, numa reunião de Câmara, que o Bougadense tinha que pagar “uma fatura de cerca de oito mil euros”, caso contrário estava previsto o corte do fornecimento “da eletricidade”. Na altura, a edil aconselhou-o a falar com o presidente da Junta de Santiago para “ver se era possível encontrar uma solução”. Nunca mais soube de nada, até que no dia de “suspensão”, Adalberto Maia, presidente do ACB, apareceu na Câmara a di-
Assuntos da freguesia debatidos na reunião
zer que “precisava muito” de falar consigo, pois estava “desesperado”. Nesse mesmo dia, Joana Lima ligou para o “engenheiro Santos Ferreira”, diretor Norte da EDP, que a informou que ia “suspender o corte” de eletricidade. Mais tarde, o Bougadense recebeu uma fatura da EDP de “quase dois mil euros”. A presidente da Câmara só soube que o assunto ficou resolvido, quando lhe ligou e foi confrontada com esta notícia. “Pensei que ia ser a primeira a saber. Muitas vezes não damos subsídio, mas estamos na linha da frente na defesa e no apoio às associações”, concluiu. António Pontes aproveitou para esclarecer que “nunca foi posto em causa o interesse por parte da Câmara relativamente quanto ao acompanhamento e necessidades que o ACB tem passado”. O ponto, que foi colocado na ordem de trabalhos “a pedido da direção”, estava relacionado com o facto de “nos dois últimos anos não ter havido apoio financeiro” da autarquia, que, com esta deliberação, “fica colmatado”. Rede viária é preocupação do executivo da Junta No final da reunião, foi dada a oportunidade a António Azevedo, presidente da Junta de Freguesia de Santiago de Bougado, para enunciar as sua preocupações. O autarca de Santiago, afirmou que, para o executivo da Junta, a “rede viária” é, neste momento, “a maior preocupação” e aquela que gostaria de “ver resolvida, ainda este ano”. Exemplo disso é a Rua da Azenha até ao Areeiro de Bairros onde falta “uma média de 700 a 800 metros quadrados de paralelo”. Na
Travessa António Moreira da Costa, que “mais parece uma Avenida por ser uma rua que tem mais de três mil metros quadrados”, o presidente da Junta declarou que foi abordado por moradores, que pediram que “se pavimentasse metade até onde tem as casas”. A Rua de Celões, que apesar de ser “a terceira ligação entre a Maganha e Cidai” é “a mais perto e mais utilizada”. Com “uma média de dois quilómetros de comprimento”, era preciso “regularizar o piso com uma média qualidade para transitar” e colocar “iluminação pública” até às casas. Também na Rua Central de Cedões é necessário pavimentar “1200 metros quadrados”, bem como fazer o “encaminhamento de linhas de água”. O executivo da Junta também mostrou a sua preocupação quanto às ruas das Grovas e de Santiago no entroncamente com a Rua da Ribeira, devido às saídas das águas pluviais. Quanto à Rua das Azenhas, Joana Lima sugeriu que a Câmara desse o paralelo e a Junta assentasse. Já na Travessa de Celões, do “ponto de vista financeiro”, é “impossível fazer esta rua”, mas, quanto à “iluminação pública”, entre Cidai e Maganha, é “justo que tenha”. Relativamente à Rua de Santiago, a Câmara vai “ver se encontra solução”. António Azevedo pediu permissão à edil trofense, para apresentar uma proposta quanto à Rua de Cedões: “A Junta faz essa meia cana e a Câmara faz a pavimentação”. Joana Lima pediu ao presidente da Junta para enviar para a autarquia os “pedidos” de protocolos, junto com “o orçamento” para a pavimentação da Rua de Cedões.
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2 de maio de 2013
Enchente no Dia Vicarial da Catequese Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Cerca de mil jovens dos vários grupos da catequese da Vigararia Trofa/Vila do Conde juntaram-se com a sua família na Quinta de S. Romão, para celebrar o Dia Vicarial da Catequese. “ (…) Agradecemos-te neste dia vicarial da catequese o dom da Fé que nos faz crer no Teu infinito amor. Nós Te agradecemos a vitalidade das nossas crianças, a paciência e amor dos
Pais e a perseverança dos catequistas. (...)”. Este é um excerto da oração que assinalou o Dia Vicarial da Catequese, que se realizou na quinta-feira, dia 25 de abril. A equipa vicarial da Catequese, da Diocese do Porto, presidida pelo pároco Rui Alves, decidiu promover um encontro com todas as crianças e jovens que frequentam a catequese na Vigararia Trofa/Vila de Conde. Segundo D. Pio Alves, bispo auxiliar do Porto, este encontro tem o objetivo de juntar toda a família “à volta da mesma ideia, que é a
catequese”, celebrando “a fé, neste que é o Ano da Fé”. Além disso, é “uma oportunidade para as pessoas conviverem e se conhecerem mais e melhor”. O Dia Vicarial da Catequese consistiu na celebração de uma eucaristia, seguida de um almoço partilhado e de jogos tradicionais. “No fim de contas, é uma oportunidade para vivermos todas as dimensões das relações humanas, que começou pelo encontro na fé, à volta da celebração da eucaristia. A mesa que serve para que as pessoas se alimentem, e depois a legítima distração que faz com que se possam consolidar relações humanas entre as pessoas”, acrescentou. Para D. Pio Alves é “sempre reconfortante” ver um “número significativo de jovens presentes”, mas, “mais importante ainda, que estão presentes no dia a dia nas atividades paroquiais e na catequese, ajudando a transmitir a fé aos miúdos que vêm a seguir”. O bispo auxiliar do Porto es-
Cerca de mil pessoas presentes na Festa da Catequese
tava agradado com o resultado deste encontro, “não só do ponto de vista quantitativo, mas pela variedade de atividades programadas e que estão a ter uma boa adesão. “Basta olhar para o rosto das pessoas, para ver que estão felizes, porque se encontraram aqui à volta de objetivos comuns”. D. Pio Alves não tem dúvidas que “faz todo o sentido” repetir
esta iniciativa, que é também “uma oportunidade para as pessoas descansarem num sítio tão agradável”, como a Quinta de S. Romão, cedida pela Junta de Freguesia. Na paróquia de S. Martinho de Bougado, os catequistas organizaram uma caminhada até ao local, para os catequizandos a partir do 5º ano, sendo que o regresso estava previsto ser de comboio.
Encontro Lusófono regressa entre os dias 4 e 11 Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Casa da Cultura da Trofa vai ser palco, entre os dias 4 e 11 de maio, da 9º edição do Encontro Lusófono de Literatura Infantojuvenil e da 13ª da Feira do Livro da Trofa. “Se encontraste esta sebenta por favor devolve a Tomé Cabeça na Lua. Olá, sou eu. A recompensa é que te dou uma pedra do planeta Marte. É da coleção do meu pai. Aviso: as pedras de Marte são mesmo de Marte. Cuidado se atiras uma ela vai, mas volta que nem um boomerang.
Foi assim que um dia, ai, parti a cabeça e não voltei a atirar pedras.” Este é o início do conto literário infantojuvenil “A Sebenta Esquecida de Tomé Cabeça na Lua”, do autor Diogo Teixeira, que venceu a edição 2012 do Concurso Lusófono da Trofa – Conto Infantil – Prémio Matilde Rosa Araújo, e que servirá de mote para o espetáculo da Escola Passos de Dança da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado, que fará a abertura oficial deste encontro, pelas 21.30 horas deste sábado. Júlio Magalhães, Pedro Soromenho, Adelaide Moreira, Agostinho Fernandes, Ana Paula Figueiredo, Carla Sousa Mar-
ques, Carlos Cebolo, Carlos J. Campos, Cláudia Semedo, Isabel Santos Moura, Pedro Emanuel Figueiredo e Sofia Pereira. Estes são alguns dos nomes bem conhecidos da literatura, que vão participar no Encontro Lusófono de Literatura Infantojuvenil, que tem como objetivo “valorizar a cultura lusófona e a literatura, especialmente, vocacionada para os mais novos”. No sábado, será ainda inaugurada a Feira do Livro e as exposições de pintura “From l’agenzia di arte with love”, de ilustração “Era lua e agora sou dragão” de Susana Matos e ainda “(D)escolar-te do mundo”, Exposição Coletiva dos alunos de Artes Visuais da Escola Secundária da Trofa. Já no domingo, as atividades regressam às 15.30 horas, com aula livre de capoeira pelo Ginásio Bodytone, seguindo-se o espetáculo “Amílcar, consertador de búzios calados”, pelos Meninos Cantores do Município da Trofa. Já a noite está reservada para o fado, com Joana da Livração e Kiko na voz, Rolando Teixeira, na Guitarra Portuguesa, e ainda André Teixeira, na Viola. Além dos habituais encontros com os autores, durante a semana, haverá as oficinas “Com cartão recriamos o Principezinho”, “Uma biblioteca Lusófona” e de Escrita Criativa. Ainda na segunda-feira, o trofense Silvano Lopes fará a projeção de vídeo e fotografias da ação de solidarie-
dade “Um Pequeno Gesto uma Grande Ajuda”, realizada em Moçambique. Já pelas 21.30 horas de terça-feira, a Academia Aquaplace vai protagonizar uma demonstração de danças dos países da Lusofonia, com uma turma da aula “Ritmos Calientes”. A noite de quarta-feira, pelas 21.30 horas, Júlio Magalhães estará pela Casa da Cultura, para apresentar o seu livro “ Não nos roubarão a esperança”. A animação da noite de quinta-feira, pelas 21 horas, vai estar a cargo das crianças do Jardim de Infância de Feira Nova. No último dia, realiza-se o minicurso “Pensar as Materialidades da Literatura: que admirável mundo (de chips) novo é este?”, aberto ao público geral, pelas 14.30 horas, seguindo-se o lançamento do livro “OBAX” de André Neves pela Editora Paleta de Letras. Para encerrar o Encontro Lusófono de Literatura Infantojuvenil e a Feira do Livro, a autarquia organiza o Espetáculo “Mi ku Bô”, a partir das 21.30 horas. “Este é mais um projeto âncora da Câmara da Trofa que aposta assim, na literatura infantojuvenil, de forma a incutir o gosto pelos livros e pela leitura, por parte dos mais novos, proporcionando às crianças e aos jovens das escolas locais a participação ativa na programação do Encontro Lusófono”, avançou fonte da autarquia.
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2 de maio de 2013
Contas de 2012 geram discussão na Assembleia de S. Mamede PSD. Na declaração de voto, Modesto Torres esclareceu que a bancada social-democrata absteve-se por “não terem sido esclarecidos” sobre as “situações que foram previamente colocadas ao executivo”.
Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Documentos de Prestações de Contas de 2012 provocam discórdia entre membros da Assembleia de Freguesia de S. Mamede do Coronado, na sessão ordinária realizada no dia 23 de abril. Na sessão ordinária de abril da Assembleia de Freguesia de S. Mamede do Coronado, a apreciação de Prestação de Contas de 2012 (Relatório e Contas e Plano Plurianual de Investimentos) foi o tema quente da noite. Rui Machado (PSD) começou por dizer que “não percebe estas contas”, pois denota “uma diferença substancial”. Explicou que na parte referente ao resumo das receitas, no total das receitas havia 230 578 euros e no “resumo das despesas 210 711 euros”. Já no saldo inicial de um de janeiro de 2013 aparece a quantia de “44 979 euros”. “Algo que está mal”, pois se juntar o “sobrante de 2012” não dá os 44 979 euros. Relativamente às festas, o membro do PSD não entende como é que o executivo gastou 2.069 euros na de Natal e 7.404 no S. Mamede ConVida, quando dizia que “este tipo de eventos praticamente auto-financiavam-se”. Já na “rubrica parques e jardins”, que regista uma despesa de “10.390 euros”, Rui Machado questionou o executivo “qual foi o parque e jardim que foram intervencionados”, pois, pelo que vê, “os jardins estão ao abandono”. “À exceção dos centrais, alguns já é mato e silvas que possuem”, acrescentou. Também a “rubrica sinalização do trânsito” mereceu a análise do social-democrata. “Previsto gastar mil, gastou zero. E está explicado, é porque a sinalização de trânsito está realmente ao abandono. Ao nível de passadeiras é um desastre, estão todas ou quase todas impercetíveis. Já tinha dito que a Câmara não tinha dinheiro para isso, mas a Junta não tem dinheiro para comprar uma lata de tinta e mandar pintar as passadeiras? Mas
Contas de 2012 foram tema quente na Assembleia
dinheiro para festas tem”, atacou. No final da sua intervenção, Rui Machado alertou ainda para “o final” da Rua do Portela, perto do campo de futebol”, pois está lá uma caixa de saneamento que deve ter sido furtada “há meses” e que “não está sinalizada como deve ser, nem uma fita tem”. “Tem um ramalho de eucalipto lá espetado dentro. Não tem mais nada, aquilo está assim há meses. Passo ali todos os dias e aquilo é um perigo. Lamento que ainda não se tenha solucionado esse problema”, afirmou. Já Modesto Torres (PSD) introduziu a sua intervenção, fazendo uma análise ao fluxo de caixa entre o dia um de janeiro e 31 de dezembro de 2012. Durante esse período, nas receitas orçamentais, o executivo arrecadou “cerca de 178 mil euros, em despesas correntes, e em receitas de capital 52 mil euros”. Já em despesas orçamentais, gastou “em grosso modo 150 mil euros”. O membro social-democrata verificou ainda que houve “52 mil euros” em receitas de capital e “124 mil euros” em transferências correntes”. “É coerente e de bom tom que as receitas correntes sejam superiores às despesas correntes, logo a parte sobrante derive na sua totalidade para investimentos, ou seja, receitas de capital. Verificamos que isso não bate certo. É que você transfere de corrente para capital cerca de 11 mil
euros, acrescentando aos 52 mil dá os 63 mil euros. Mas verificase que gasta em capital um montante exorbitante, na minha opinião, e mostrando obra onde?”, explanou. Já no Plano Plurianual de Investimentos, mencionou que o executivo teve uma “execução de 98,6 por cento” na rubrica outras atividades cívicas e religiosas, onde previa gastar 26 mil e gastou 25 627 euros. Modesto declarou que sabe que isto tem a ver com o cemitério, mas gostava de saber se a quantia gasta tem a ver com “os materiais de construção ou com a totalidade daquilo que foi feito no cemitério”. O presidente da Junta, José Ferreira, propôs que fosse o Técnico de Contas, Adelino Campos, a explicar as dúvidas colocadas. Os membros do PSD afirmaram que não cabia ao técnico a sua explicação, mas sim ao executivo, alertando o presidente da Mesa de Assembleia, Arnaldo Sá, que para a intervenção do mesmo tem que se “pedir à assembleia a autorização”. Posto isto à votação, os três membros presentes da bancada social-democrata votaram contra, com quatro votos favoráveis do PS. Adelino Campos explicou que o total do fluxo de caixa era de “25 381 euros” e que nas “receitas orçamentais, entre correntes e capital, dá um total de 80 mil
euros”, havendo ainda as “operações de tesouraria de seis mil e tal euros”. Sendo assim, o saldo a transitar para o período seguinte é de 44 979 euros. Já em receitas correntes, o executivo arrecadou “cerca de 178 mil euros”, tendo só gasto “cerca de 147 mil”, conseguindo “ter uma poupança de cerca de 30 mil euros, que transita para capital ou fica em saldo e como vemos o saldo de execução orçamental é de 44 mil euros”. Quanto às festas, apesar de existir um “défice” há “receitas de 3 500 euros para colmatar estas despesas”. Já quanto à verba gasta nos cemitérios, esta está relacionada com “as constantes obras de melhoramento das campas que são feitas e que tem a devida comparticipação dos particulares”. “Existe uma receita de cerca de 15 mil euros em trabalho particular, ou seja, há particulares que pagam à junta de freguesia para que esta ponha os seus jazigos melhorados”, acrescentou. Rui Machado afirmou que não foi esclarecido pelo presidente da Junta quanto às questões colocadas e, por essa razão, recomeça a enumerá-las. O presidente da Junta decidiu não responder, devido às “insinuações” do membro do PSD. Postos à votação, os documentos foram aprovados por maioria, com três abstenções do
Cemitério foi tema na assembleia O tema do cemitério foi introduzido no início da assembleia, mas só no período da ordem do dia é que foi discutido. Modesto Torres questionou o executivo se “não lhe apraz dizer absolutamente nada” sobre o “centenário” pouso das urnas (estrutura utilizada para pousar o caixão durante as celebrações fúnebres), que foi “retirado completamente de uma forma torpe e depositado ao lado do novo pouso nos terrenos escondidos”, com “um dos suportes partido”. O membro do PSD acusa o executivo de dar “tanto ênfase” no “acabamento do cemitério” e “muito interesse em inaugurá-lo”, mas quanto à sua conclusão “vai no Batalha” (expressão que revela falta de crença). Em resposta, José Ferreira denotou que Modesto Torres “estima muito as pedras”. Quanto ao que foi feito, o presidente da Junta referiu que foi “uma questão e decisão” do executivo, tomada “em virtude da requalificação do cemitério”. O autarca frisou que a obra, além de “não estar concluída”, “nem paga está”. “Grande parte das situações que deviam de ter sido feitas, não foram realizadas”. “Está resolvido. Tomamos a decisão que, bem ou má, para nós foi a melhor, atendendo aquilo que nos deixaram: uma obra inacabada, onde tivemos que fazer um grande investimento, ajardinar, por a água, por a luz elétrica. Na parte nova, tivemos que levantar parte do pavimento que estava unido, parecia uma obra abandonada”, concluiu. Também no período de intervenção do público, Augusto Jesus e Madalena Cruz mostraram a sua indignação quanto à forma como foi tratada esta peça centenária, que é “património” da freguesia.
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2 de maio de 2013
Jaime Vieira eleito presidente da APVC Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Na Assembleia-geral, realizada no dia 18 de abril, os associados da APVC – Associação para a Protecção do Vale do Coronado elegeram Jaime Vieira como presidente da coletividade. “Vamos ‘arregaçar as mangas’ e passar a ter uns métodos totalmente diferentes, para conseguirmos, acima de tudo, ser conhecidos nesta região, não só na Trofa como nas regiões limítrofes. Vamos, sobretudo, tentar espalhar o nosso nome e a nossa ação a toda a região Norte de Portugal, porque, acima de tudo, nós somos nortenhos.” Esta foi a mensagem que Jaime Vieira, eleito presidente da APVC – Associação para a Protecção do Vale do Coronado, proferiu para os associados na sua tomada de posse. Natural de S. Romão do Coronado, Jaime Vieira, fitopatologista e paisagista, vai liderar a direção da APVC no triénio 2013/
15, depois de ter sido eleito por unanimidade na Assembleia-Geral, que se realizou no dia 18 de abril. A lista, “única à votação”, é ainda composta por Joaquim Maia, presidente da Mesa da Assembleia-Geral, e Augusto de Jesus, presidente do Conselho Fiscal. Durante o seu mandato, Jaime Vieira “vai tentar” desenvolver uma série de atividades, com o objetivo de dinamizar a associação, tornando-a “conhecida” na região Norte do País. “Temos três anos pela nossa frente, mas como eu sou um pouco ambicioso, eu quero que isto se concretize tudo em 2013”, referiu. Ao longo deste ano, a APVC “vai tentar” fazer “uma ação formativa junto de escolas, lares de terceira idade e centros de dia”, “palestras e workshops não apenas na sede da APVC, mas também nas autarquias, associações e empresas de todo o Norte”, bem como “cursos ligados ao mundo vegetal”. Um dos ideais é “lançar as pedras” para “a construção de uma Universidade Sénior no concelho da Tro-
fa”. A associação, além de manter “as caminhadas e plantações de árvores”, vai “fazer jardinismo nos terrenos da sede, aberto a toda a gente”. Como o Vale do Coronado é “uma região onde os romanos estiveram instalados”, Jaime Vieira quer organizar “visitas de estudo a locais diversos”. “Há uma série de antas por aí, algumas já quase desfeitas. O vice-presidente da nossa direção, que é um arqueólogo do concelho da Maia, vai estar presente nas nossas visitas de estudo locais”, afirmou. A direção espera ainda “atrair a juventude”, através da organização de “desporto e campeonatos de lazer”, tentando ainda cativar os seniores, através de “jogos, como por exemplo, da malha e corridas de sacos”. O próximo passo da direção será a constituição de várias “comissões”, sendo que, cada uma, está encarregue das diversas atividades. Haverá, por exemplo, uma para ações formativas, outra para workshops, palestras, feiras e exposições e outra para contactos oficiais com as autar-
APVC conta com nova direção e sede
quias. Na sessão, que reuniu “mais de duas dezenas de associados”, decorreu ainda a inauguração da sede social, situada na antiga Escola Primária de Casal, em Mendões, em S. Mamede do Coronado, que “gentilmente foi cedida pela Junta de Freguesia”. Este será o local destinado à realização das “reuniões, forma-
ções e diversas atividades da associação”. Uma cerimónia brindada com a “Cerveja APVC - Sabor a Coronado”, de “produção artesanal”, resultante do “workshop orientado pelo associado e Mestre Cervejeiro Pedro Soares, de S. Romão, aquando da participação da APVC na Exponor InHouse”, em fevereiro. pub
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25 de Abril
Capitão de Abril na sessão solene comemorativa Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Câmara Municipal da Trofa assinalou 39º aniversário da Revolução de Abril, com sessão solene, que teve como convidado de honra o Coronel Bacelar Ferreira. Os cravos vermelhos foram a nota dominante nas comemorações da Revolução de Abril de 1974, organizadas pela Câmara da Trofa, para assinalar os 39 anos de democracia. Foi ao som do Hino Nacional – A Portuguesa, pela Banda de Música da Trofa, que as bandeiras foram hasteadas nos Paços do Concelho, se deu início a estas comemorações. O presidente da Mesa da Assembleia Municipal, João Fernandes, abriu a sessão solene, onde todos os partidos com assento na Assembleia Municipal tiveram a oportunidade de expressar aquilo que defendem para a Trofa. Segundo João Fernandes, “em boa hora” a autarquia levou a cabo esta comemoração, que deve ser “encarada como o reconhecimento de que se não fosse o 25 de Abril, este momento não seria possível. Também deve ser entendida como a necessidade da defesa dos valores pelos quais fez sentido a revolução”. Carlos Martins, representante do CDS/PP e presidente da Junta de Freguesia do Muro, contou que “infelizmente ou felizmente” não presenciou o 25 de Abril em Portugal, pois “meses antes e depois” esteve emigrado. Num momento em que Portugal atravessa “um problema grave e financeiro”, o presidente da Junta deixou “uma palavra de alento”: “Portugal vai entrar no bom caminho, Portugal vai ser próspero e Portugal vai ter futuro”. Carlos Martins declarou que “já se começam a ver alguns sinais de prosperidade”, estando na hora das pessoas deixarem “o pessimismo” e de serem “calimeros”. Tal como “há 500 anos”, os nossos antepassados foram para a Índia e Brasil e descobriram “meio mundo”, o presidente da Junta acredita que agora também “somos capazes de novamente erguer Portugal e de o por
Autarquia não quis deixar passar despercebida efeméride
a funcionar”. “Tenho esperança que os portugueses e os trofenses estão ou vão estar no bom caminho, para que todos possamos ter a melhor qualidade de vida, a melhor dignidade e a melhor prosperidade que qualquer ser humano ou qualquer um de nós possa ter”, terminou. Em representação do PSD esteve António Barbosa, que declarou que “passados estes anos” e apesar de se ter conseguido “melhorar as condições de vida e de trabalho”, “cresceram graves assimetrias económicas e sociais”. Depois de enumerar as “graves injustiças” que “favorecem a corrupção a vários níveis do aparelho da administração central e local”, António Barbosa salientou que, sendo a Trofa “um concelho jovem e de gente empreendedora e audaz”, “é imperioso dar uma atenção especial às acessibilidades”. Para o social-democrata “é necessário Abril” na “requalificação urbana e de qualidade de vida das pessoas”, sendo necessário “dar atenção ao estado lastimoso das vias de comunicação, resolvendo com urgência este problema de mobilidade”. Depois de uma resenha do que se passou no dia 25 de Abril, Pedro Ortiga, representante do PS, denotou que os portugueses têm a “possibilidade de fazer opções”, o que representa “o poder recebido pela força de 25 de Abril de 1974”. “A Revolução dos Cravos deixou-nos esse legado. Tudo mudou: os paradigmas, as referências, os sistemas de va-
lor, as práticas políticas, sociais e culturais, a democracia e as suas instituições, os seus métodos e instrumentos tradicionais estão hoje sujeitos a um dos maiores reptos da sua história. Um repto de forte representatividade e eficácia”, . Para Pedro Ortiga importa “mais do que nunca fazer uso da liberdade para participar civicamente no engrandecimento da nossa terra e do nosso País”. Câmara trabalha pela concretização de Abril Joana Lima, presidente da Câmara Municipal da Trofa, começou a sua intervenção, por dizer que “há 39 anos” os portugueses marcaram um “encontro com um destino novo, de liberdade e de esperança”. Apesar de hoje a “sociedade portuguesa ser mais justa” do que aquela que existia há 39, Joana Lima garante que “persistem desigualdades sociais e, sobretudo, situações de pobreza e exclusão que são indignas da memória dos que fizeram a Revolução de Abril”. A edil frisou que a Trofa continua a “trabalhar todos os dias pela concretização de Abril”, através de “uma gestão municipal transparente e descentralizada”, do “avultado investimento, de mais de três milhões de euros por ano, que canalizamos para a área da Educação e para o futuro das nossas novas gerações”, na concretização da “melhoria definitiva da qualidade de vida de todos os trofenses”,
realizando as “grandes obras infraestruturais em curso”, nomeadamente “a profunda requalificação dos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro e de construção do Parque das Azenhas”. Em resposta a António Barbosa sobre as acessibilidades no concelho da Trofa, a presidente da Câmara informou, com “muita tristeza”, que, “em 2002 e 2005”, as estradas nacionais foram “reclassificadas para estradas municipais, por opção do anterior executivo”, sem “nenhuma recompensa financeira”. Ao longo da estrada nacional 14, desde o Porto até Braga, o “único troço que hoje é municipal é a Trofa”, com uma extensão de “10 quilómetros”. Também a Estrada Nacional 318, que “era da responsabilidade das Estradas de Portugal”, hoje é da Câmara da Trofa. “Estamos perante uma estrada que se chamava nacional 14 e hoje é estrada municipal 14, em que o município tem a obrigação de fazer a sua requalificação e que não tem condições financeiras para o fazer”, concluiu. Durante a tarde, o Parque Nossa Senhora das Dores acolheu a iniciativa “Música no Parque - Música no Coreto”, que contou com o concerto da Banda de Música da Trofa, a Banda Marcial de Tarouquela e a Municipal de Cinfães. Coronel Bacelar Ferreira foi convidado de honra O convidado de honra desta
sessão solene foi o Coronel Bacelar Ferreira, que, no dia 25 de Abril de 1974, esteve colocado como Capitão nos Serviços de Administração Militar, no Batalhão de Administração na Póvoa de Varzim, tendo assumido como elemento do Movimento das Forças Armadas o comando da Unidade, participando nas ações militares de ocupação da Ponte de Vila de Conde e da emissora de rádio de Azurara. Na sua intervenção, José Luís Machado Bacelar Ferreira afirmou que as comemoração da Revolução dos Cravos é “sempre tempo de uma reflexão sobre o seu significado e resultados”. O capitão de Abril sente “uma enorme emoção e legítimo orgulho” ao recordar o “ato libertador” a que deu corpo. “Foi tempo da revolução da sociedade portuguesa e da construção da paz. Abril foi ainda a esperança continuada num mundo melhor, e, por isso, hoje, com vivência da liberdade, com a democracia e com o estado de direito instituídos sentimos que valeu a pena”, recordou. “Hoje vou ao café ouvir poesia” de Ary dos Santos Foi sob o mote “As portas que Abril abriu, que terminaram as celebrações do Dia da Liberdade, na Quinta de S. Romão. Durante a sessão da iniciativa “Hoje vou ao café ouvir poesia”, a autarquia decidiu homenagear o poeta e declamador português Ary dos Santos, dando a conhecer a sua vida e obra. Entre os vários poemas do poeta estão “Os putos”, “Auto-Retrato”, “A cidade é um chão de palavras pisadas”, “Soneto”, “Epígrafe”, “o Ecce Homo”, “o Poeta Castrado, Não!”, entre muitos outros que compõem a sua vasta obra.
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JS acusa elemento do PSD de agressões Cátia Veloso Hermano Martins
Dois elementos da Juventude Socialista acusam Filipe Couto Reis de agressões e elementos de Juventude Social Democrata de injúrias. JSD tem uma versão diferente, afirmando que houve “perseguição” pelos elementos da JS e “agressões mútuas”. A madrugada de quarta-feira, 1 de maio não acabou da melhor forma para dois elementos da Juventude Socialista da Trofa. Daniel Lourenço e José Amadeu dizem ter sido agredidos por Filipe Couto Reis, Presidente do núcleo do PSD de Santiago de Bougado e injuriados por mais de uma dezena de elementos da Juventude Social Democrata da Trofa. Através de um comunicado emitido durante a manhã de quarta-feira, pelo presidente da Juventude Socialista da Trofa, esta estrutura partidária denunciou as agressões sofridas em pleno centro da cidade da Trofa, na Rua Poeta Nicolau Tolentino, junto à Trofauto. Daniel Lourenço, em declarações aos jornalistas na tarde de quarta-feira, adiantou que se dirigia para o café quando tudo aconteceu. “Entrei nesta rua para fazer inversão de marcha”, afirmou, e quando se preparava “para voltar a entrar na estrada nacional 14” foi “bloqueado por um carro”. “O condutor saiu da viatura, o qual reconheci mais tarde como sendo o senhor Filipe Couto Reis. Ele dirigiu-se a mim, disse que não queria passar, mas sim falar comigo. Perguntei-lhe o que queria e ele começou com injúrias e partiu para a agressão. Agarrou-me o cabe-
lo, mas eu nunca reagi nem sai do carro. Ele deu-me vários socos chapadas na cara”, acrescentou. Daniel Lourenço adiantou ainda que “enquanto ele me estava a agredir, chegaram entre dez a quinze pessoas que reconheci que são quase todos da JSD. O meu colega que estava no lado do pendura, saiu do carro e dirigiu-se a eles, pedindo para que eles não deixassem o senhor Filipe Couto Reis efetuar as agressões. O senhor Filipe Couto Reis deu a volta ao carro agarrou o meu colega pelos colarinhos e atirou-o contra o carro. Eu pedi ao meu colega que entrasse no carro, ele entrou e o Filipe Couto Reis voltou ao meu lado e a agredir-me e eu acabei por fechar o vidro do carro”, contou. Daniel Lourenço explicou ainda que se dirigiu ao posto da GNR da Trofa, onde apresentou queixa e foi ainda para o Centro Hospitalar do Médio Ave, onde foi assistido. De acordo com o comunicado da JS, do grupo de alegados agressores faziam ainda parte “Sofia Matos, presidente da JSD da Trofa, assim como Ana Luísa Campos, Marta Almeida, Rui Teixeira e José Pedro Reis”. No comunicado da JS pode ler-se ainda que “às ameaças e agressões os elementos da JS não reagiram fisicamente, surpreendidos que foram por este ataque coordenado e cobarde, fazendo constantes pedidos à calma. As ameaças foram claras: querem o silêncio da JS, querem provocar o medo para que a JS diminua a sua atividade política. O intuito foi notoriamente de assustar os jovens elementos da JS em período de pré-cam-
Daniel Lourenço fez queixa na GNR “imediatamente a seguir às agressões”
panha autárquica”. JSD fala de perseguição e de “agressões mútuas” A Juventude Social Democrata tem outra versão, conforme foi explicado numa conferência de imprensa, em que a presidente Sofia Matos leu um comunicado e restringiu os jornalistas a apenas duas perguntas cada. A líder da JSD Trofa acusou os dois elementos de estarem a “vandalizar, com um alicate na mão, o último dos 30 cartazes que a JSD tinha colocado no concelho”, que criticava os buracos na estrada nacional. Sofia adianta que “quando estava a entrar à Rotunda do Catulo”, deparou-se “com o senhor Daniel Lourenço e o senhor José Amadeu”, o primeiro “com um alicate na mão pronto a retirar a última das placas que ainda restava que estava amarrada com arame”. No entanto, quando questionada pelos jornalistas,
Presidente da JSD, Sofia Matos, afirmou que houve “agressões mútuas”
Sofia Matos afirmou que Daniel Lourenço tinha “a placa na mão”. A responsável da JSD alega que foi perseguida pelos dois elementos da JS até à Rua Poeta Nicolau Tolentino, que não tem saída. “Nós não sabíamos para onde é que íamos, tínhamos era que fugir. É um beco, fomos para lá para nos escondermos e ninguém nos encontrar”, justificou. Segundo a presidente da JSD, Filipe Couto Reis apareceu no espaço de tempo entre a alegada perseguição desde a rotunda do Catulo até à Trofauto: “Depois de ver os senhores com o alicate na mão, depois de ter sido ameaçada para parar, segui e a pessoa que estava ao meu lado pega no telefone e pede ajuda ao senhor Filipe Couto Reis, que é uma pessoa que está sempre presente e que nos ajuda em tudo e veio-nos defender”. Sofia Matos referiu ainda que “na discussão entre as partes, as coisas precipitaram-se e um elemento da JS, Daniel Lourenço, ferrou o senhor Filipe Couto Reis e, a partir daí, ambas as partes envolveram-se em agressões mútuas”. A presidente da JSD garantiu que “vai apresentar queixa às autoridades”, no entanto Daniel Lourenço refuta a acusação de que estava a retirar a placa, assim como a de que mordeu Filipe Couto Reis. “Isso é mentira. Eu apresentei queixa na polícia, imediatamente às agressões, depois fui ao hospital e o senhor Filipe Couto Reis agrediu-me e é na justiça que vai ter que provar essas afirmações”, afirmou o jovem socialista. O jovem socialista confirmou
que chegou a cruzar-se com Sofia Matos, quando “passou na sede deles”. O presidente da JS, Marco condena as agressões: “Hoje, infelizmente, e tenho muita pena de o dizer, o PSD é liderado por gente selvagem, sem respeito, que não sabe viver em democracia e desesperada para recuperar poderes passados. Não olha a meio para denegrir a imagem dos jovens socialistas, do PS e do executivo socialista e das nossas famílias”. “Inventaram uma história durante o dia de hoje, dizem que vão fazer as queixas, mas não vão. Estamos a lidar com canalha, com gente que inventa, mente e coloca em causa o bom nome de muita gente que tenta dar o melhor por esta terra”, acrescentou. Já na madrugada do dia anterior, depois da Assembleia Municipal, alguns elementos das juventudes partidárias protagonizaram um momento de tensão. Daniel Lourenço afirma que “em política, divergir é algo normal e numa assembleia mais acalorada é algo que estamos habituados a ver”. “Aquilo que se passou foi uma discussão mais acalorada, que não passou daí. Eu apenas estava a conversar com uma pessoa, que estava a exaltar-se um bocadinho e eu afastei-me”, frisou. Neste imbróglio, fica por perceber se a placa foi reposta no local ou se nunca chegou a ser retirada. Certo é que pelas 18.30 horas desta quarta-feira, havia uma placa no local, tal como compravam as imagens tiradas pela TrofaTv..
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2 de maio de 2013
AEBA assinala 13 anos
Apresentado projeto de apoio à internacionalização A AEBA assinalou o 13º aniversário com a apresentação do projeto “Building Global”, que incentiva as empresas à internacionalização. Foi ainda assinado um protocolo de parceria com o Banco Bic e homenageadas as empresas associadas há uma década e as detentoras do prémio PME Excelência. “Há 13 anos a construir a ponte para o futuro”. Este é o lema da Associação Empresarial do Baixo Ave (AEBA), que este ano assinalou mais um aniversário com a apresentação de um novo projeto que promete alavancar as Pequenas e Médias Empresas: “Building Global”. Este sistema de incentivo apoia a promoção internacional das empresas, orientando o produto interno para a procura externa, através de ações de formação, aumento do volume de negócio das empresas no exterior e aumento da competitividade em mercados como a Colômbia, Perú, México, Brasil, Moçambique e Gana. Segundo a AEBA, as vantagens do projeto passam pela participação em conjunto,
Auditório encheu para a cerimónia de comemoração dos 13 anos da AEBA
que facilita o acesso aos mercados e à prospeção internacional. “Consideramos que a internacionalização tem de ser hoje encarada como uma saída para a crise, como uma estratégia para o que se vê das empresas. As exportações têm de atuar como motor do desenvolvimento da economia, pelo que é necessário que as empresas estejam com uma atitude cada vez mais global e que trabalhem pela sua competitividade”, afirmou Manuel Pontes, presidente da AEBA. A internacionalização também é para Joana Lima, presi-
dente da Câmara Municipal da Trofa, um fator “importante para o futuro do País e para a criação de riqueza na nossa região”. “Este é um desafio que os empresários portugueses têm de enfrentar com muita determinação, porque o aumento das exportações e internacionalização são a melhor forma de Portugal sair desta grande crise”, sublinhou. Para falar da internacionalização, a AEBA convidou representantes de três nomes sonantes da indústria da região: Paulo Sousa, do Grupo Proef, Filipe Vila Nova, do Grupo Irmãos Vila
Nova (detentor da marca Salsa) e Luís Liz, do grupo Frezite. Para além da apresentação deste projeto, a sessão de comemoração do 13º aniversário da associação, que decorreu na segunda-feira, contou ainda com a homenagem às empresas associadas há uma década e às que obtiveram o prémio de PME Excelência. Em jeito de balanço da atividade da AEBA, Manuel Pontes apresentou alguns números, anunciando que ao longo de 13 anos “foram apoiadas 817 empresas” e está a ser feita consul-
toria “em mais de 300 empresas, num total de 31 mil horas”. Ao nível da formação, foram emitidos “mais de 7700 certificados”, realizadas “800 ações de formação, cumprindo mais de 950 mil horas”. “Certificamos competências de 2600 pessoas, ao nível do 4º, 6º, 9º e 10º ano”, complementou. Manuel Pontes afirmou que os resultados da AEBA “ultrapassam, de longe, as previsões feitas há 13 anos”, aquando da sua criação, muito por causa “de muito trabalho e de bons colaboradores”. Joana Lima considera que “a AEBA soube atuar em defesa dos seus associados e dos empresários em geral, conjugando esforços para manter a união da classe empresarial e comercial, tentando eliminar barreiras, as quais algumas subsistem, e apostar no êxito das ações que vem dinamizando”. Na cerimónia, a AEBA assinou ainda um protocolo de parceria com o Banco Bic, que mostrou “vontade” de “apoiar as iniciativas” das empresas associadas, sejam “projetos de expansão, de mobilização ou, simplesmente, para apoiar a tesouraria”. C.V.
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2 de maio de 2013
Entram em vigor novas notas de cinco euros Patrícia Pereira Hermano Martins
A partir desta quinta-feira, 2 de maio, entra em circulação a nova nota de cinco euros. Polícia Municipal alerta que as antigas não serão substituídas. “Nunca, em momento algum, irá alguém a casa das pessoas ou lojas, para que efetuem troca das notas antigas pelas novas”. Este é o alerta que a Polícia Municipal da Trofa tem feito nas ações de sensibilização, que tem dinamizado pelas associações e instituições do concelho. É que a partir do dia 2 de maio, quinta-feira, entra em circulação a nova nota de cinco euros, que tem “características de segurança mais avançadas”, que as tornam “mais seguras” e, “potencialmente, diminuem a possibilidade de falsificação”. A nota de cinco euros faz parte de “uma nova série da Europa” e é a primeira com estas características, estando já previstas que, “daqui a uns anos” todas as outras ganhem uma nova imagem.
120 caminheiros pela Rota da Fervença As duas versões da nota vão circular em simultâneo
Segundo Natália Pereira, agente da Polícia Municipal da Trofa, há “três características que devemos ter em atenção”, como a cor, o relevo e o número de esmeralda. A cor da nota é “muito importante”. Enquanto a nova é “acastanhada”, a que se encontra em circulação é “acinzentada”. “Outro aspeto muito importante” é o relevo que a nota vai ter nas extremidades e que “facil-
mente” será percetível ao toque. “É ótimo para as pessoas que tem dificuldades visuais, porque vai ajudar à identificação da nova nota”, denotou. A cor esmeralda no valor da nota (5) também será “facilmente identificado”. Para isso, basta “incliná-la” e verificar que a mesma “muda de cor, alterando entre um azul e um verde esmeralda”. “Basicamente se tiverem em atenção a estes três pormenores, não tem qualquer tipo de problema. Ao início vai ser um bocado difícil aperceberem-se dessas características, mas com a entrada em circulação as pessoas vão contactar mais com a nota e depois será normal a sua utilização”, mencionou. De forma a evitar as “tentativas de burla” com a entrada em vigor das novas notas de cinco euros, a Polícia Municipal da Trofa reforça que as atuais não perdem validade, pelo que não vão precisar de ser trocadas. As duas versões das notas, que têm “o mesmo valor”, vão circular em “simultâneo”, por um período ilimitado de tempo. Caso alguém se dirija a vossa casa ou estabelecimento com o intuito de trocar as notas, a Polícia Municipal da Trofa pede que as pessoas “alertem de imediato” a Guarda Nacional Republicana da Trofa, através do número 252 499 180, ou a Polícia Municipal, através do número 252 428 109, para que possam ser tomadas as “medidas tidas como necessárias”.
Cento e vinte caminheiros participaram na Rota da Fervença, que a ADAPTA organizou neste domingo, dia 28 de abril. “Quedas e mais quedas de água, com margens repletas de uma vegetação agradável”. Este foi o mote para a caminhada pela Rota da Fervença, que a ADAPTA – Associação para a Defesa do Ambiente e do Património na Região da Trofa organizou. “Cento e vinte caminheiros”, distribuídos por “dois autocarros e carros particulares”, rumaram “bem-dispostos” até Valinhas, Santo Tirso, para participarem numa “caminhada de oito quilómetros”. Segundo o presidente da coletividade, Pedro Daniel Costa, esteve “um dia propício” para uma ida até “ao interior da natureza”, que é um dos locais “mais belos do País, tanto a nível ambiental como paisagístico”. Os caminheiros, com idades compreendidas entre os sete e os 70 anos, “deliciaram-se com as dificuldades” apresentadas pela “mãe na-
tureza”. “Tudo começou com uma caminhada, que logo se transformou numa escalada, serpenteada pelos participantes, que contornavam os enormes rochedos, teimosamente colocados para dificultar a atividade”, denotou. Esta era uma atividade que tinha como objetivos proporcionar “atividade física” e, ao mesmo tempo, “impressionar” os participantes para “a beleza e urgência de preservar os cursos de água”, que são um “bem essencial à vida e que escasseia de dia para dia”. “Foi uma manhã bem passada e uma atividade com objetivo cumprido, tendo merecido por parte dos participantes grandes elogios e agradecimento por divulgar este paraíso mesmo à beira das nossas portas”, acrescentou. No final a velha pergunta, quando é a próxima? A ADAPTA, em colaboração com o Aquaplace, está já a preparar a próxima caminhada, para o dia 26 de maio, onde se vai visitar locais “muito lindos”, mas agora no concelho da Trofa. P.P. pub
Resultados Camadas jovens CD Trofense Juvenis A 1ª Divisão Nacional Fase manutenção Trofense 1-2 Os Sandinenses (6º lugar, 32 pontos) Juvenis B 2ª Divisão distrital – série 5 Rio Tinto 2-0 Trofense (4º lugar, 20 pontos) Iniciados A 1ª Divisão Nacional Fase manutenção Trofense 0-1 Paços de Ferreira (4º lugar, 46 pontos) Iniciados B Taça José Bacelar - zona B Trofense 0-4 Leça Fut. Clube (4º lugar, 6 pontos) Infantis 11 Taça Joaq. Piedade - zona B Trofense 12-0 Perosinho Valonguense 0-4 Trofense (4º lugar, 6 pontos) Escolas A Camp. Dist. Série 9 Trofense 5-0 Boavista B (2º lugar, 61 pontos) Escolas B FC Porto B 4-1 Trofense (9º lugar, 24 pontos) AC Bougadense Juniores 2ª Divisão dist. 2ª Fase Bougadense 5-2 Macieira (2º lugar, 3 pontos) Juvenis 2ª Divisão dist. 2ª Fase Nun’Alvares 3-0 Bougadense (4º lugar, 19 pontos) Iniciados 2ª Divisão dist. 2ª Fase Gulpilhares 2-4 Bougadense Paredes 1-2 Bougadense (6º lugar, 26 pontos) Iniciados B 2ª Div. dist. 2ª Fase - Série 8 Bougadense 0-2 1º Maio Figueiró Lousada 1-1 Bougadense (10º lugar, 14 pontos) FC S. Romão Juvenis 2ª Div. dist. 2ª Fase - série 10 Ermesinde 7-0 S. Romão (6º lugar, 10 pontos)
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2 de maio de 2013
Trofense empata na Figueira da Foz Cátia Veloso Hermano Martins
O Trofense viajou ao reduto da Naval, mas só conseguiu amealhar um ponto. O nulo penalizou a falta de eficácia das equipas, principalmente a da Trofa. Dezenas de trofenses viajaram à Figueira da Foz para apoiar a equipa em mais um jogo decisivo na luta pela manutenção na 2ª Liga. Para além de ser desagradável para o público, o vento foi um obstáculo para ambas as equipas. Inicialmente, quem se adaptou melhor foi a Naval, que a jogar em casa mostrou um ligeiro domínio, com o primeiro remate aos três minutos. Seguiram-se outras oportunidades, mas sem perigo para a baliza de Conrado. Ainda sem fazer muito por isso, o Trofense dispôs da primeira oportunidade flagrante para marcar, na sequência de um contra-ataque no qual Rateira permitiu a defesa de Taborda. A resposta da Naval surgiu de cabeça, mas ao lado do alvo. Depois de Leandro ter tentado a sorte, também Paulinho quis intervir no jogo, com um remate acrobático que o guardaredes adversário agarrou. Na segunda parte, o Trofense surgiu mais interventivo e podia ter inaugurado o marcador aos 50 minutos, mas Santos foi pouco convicto no cabeceamento. Depois, foi a vez de Tiago Lo-
Equipas anularam-se durante os 90 minutos
pes participar nas estatísticas de remates ao lado. A Naval foi perdendo fulgor ao longo da partida, apesar de André Carvalhas tentar remar contra a maré. A dominar o jogo, o Trofense pressionava no último terço do terreno, mas claudicava na finalização. Se não era a falta de pontaria, era Taborda que tirava o pão da boca dos trofenses, como fez na sequência de um livre cobrado por Josi. A Naval ainda deu o ar da sua graça, mas também Conrado mostrou estar atento na baliza do Trofense. O empate manteve-se até ao fim e penalizou a formação da
Trofa pela falta de eficácia. Com 39 pontos, o Trofense continua à tona da água, a cinco pontos de distância do primeiro aflito, o Covilhã, quando faltam quatro jornadas para o fim do campeonato. Na análise ao encontro, Micael Sequeira, treinador do Trofense, destacou “a presença dos associados” e a exibição do guarda-redes da Naval. “O melhor em campo foi o Taborda, que fez excelentes defesas, evitando o nosso golo”, afirmou. Para o técnico, “em termos de oportunidades, o Trofense teve mais que a Naval” e que “a haver vencedor”, teria de ser a
equipa da Trofa. “Houve momentos que não foram bem jogados, devido às condições climatéricas”, acrescentou. Por seu lado, Álvaro Magalhães, treinador da Naval, concordou que “o vento não deixou que as equipas pudessem praticar bom futebol”. “O resultado ajusta-se ao que as duas equipas fizeram durante os 90 minutos. Hoje (domingo), quem estava a favor do vento tinha de aproveitar livres e cantos”, referiu. Na próxima ronda, a turma da Trofa recebe o Benfica B, num jogo marcado para 4 de maio às 18 horas, com transmissão da Sport Tv.
Bougadense soma derrota frente ao Crestuma Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Erros no jogo ditaram a derrota do Atlético Clube Bougadense frente ao Crestuma, por 3-2. A faltar três jornadas para o final do campeonato, o Atlético Clube Bougadense somou mais uma derrota frente ao Crestuma, a contar para a 31ª jornada da série 1 da 1ª Divisão Distrital. Quem assistiu ao jogo, que decorreu no Centro de Estágio do Olival, em Vila Nova de Gaia, esteve perante uma prova bem disputada. A primeira parte foi equilibrada, com um jogo de pa-
rada e resposta e com oportunidades para as duas equipas. O Crestuma chegou ao primeiro golo, aos cinco minutos, através da marcação de grande penalidade, pelo Di. O Bougadense não se fez rogado e correu atrás do prejuízo, tendo conseguido chegar ao empate quase no final da primeira parte, aos 43 minutos, na marcação de um livre direto por Mário. Na segunda parte, a equipa de Gaia entrou mais forte demonstrando vontade em vencer, o que ficou provado com os dois golos, aos 50 minutos, pelos pés de Bruno e aos 55, por Di, que surgiram nos minutos iniciais,
onde a defesa do Bougadense ficou mal na fotografia. Nos últimos minutos de jogo, a equipa de Santiago criou pressão sobre o Crestuma, tendo surgido o segundo golo por Fábio Moura, aos 88 minutos, que surgiu numa recarga. Estava assim fechado o marcador em 3-2. Pedro Pontes, treinador do Bougadense, mencionou que apesar de nos últimos minutos terem criado “pressão” sobre a equipa adversária, não conseguiram “materializar” em golos, acabando por sair derrotados. “Cometemos demasiados erros e não demonstramos qualidade suficiente para vencer o adversário. Alguns atletas sentiram a
responsabilidade e não estiveram ao nível habitual”, afirmou. Neste momento, o Bougadense vai para as últimas três jornadas a depender somente de si, para atingir o objetivo da manutenção. “Se os meus atletas demonstrarem garra e vontade de vencer tudo se torna mais fácil. Eu acredito neles e portanto estou confiante”, concluiu. O Bougadense mantém a 16ª posição, com 29 pontos, a um do Leça do Balio, que está na zona de despromoção. Na próxima jornada, a decorrer no dia 5 de maio, a equipa de Santiago recebe o Leverense, pelas 16 horas.
20 Desporto
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Jornada dupla com duas derrotas para o S. Romão Em dois jogos, o S. Romão não somou qualquer ponto. Formação romanense averbou derrotas com Desportivo de Portugal e Melres.
No jogo com o Melres, S. Romão saiu vencido
tida “correu mal”. “Este era um jogo para ganhar, em que entramos a pressionar e tivemos algumas oportunidades para finalizar, no entanto a equipa tem demonstrado várias oscilações de prestações que são difíceis de compreender e ainda mais difíceis de controlar. Hoje (domingo) tivemos falhas inaceitáveis em que oferecemos os golos ao adversário. Penso que isso se deve ao facto de ser uma equipa
muito jovem, mas acredito que este ano seja de aprendizagem para construirmos alicerces sólidos para a próxima época”. O foco está agora no jogo com as Estrelas de Fânzeres, no próximo domingo, a contar para a 32ª jornada da Associação de Futebol do Porto. No feriado de 25 de abril, o S. Romão saiu vencido da partida com o Melres, na 30ª jornada, por 2-3.
Ginásio da Trofa com dois pódios no KM Jovem Atletas do Ginásio da Trofa participaram nas provas do Quilómetro Jovem Regional, realizadas na Maia, para “futuramente um apuramento aos nacionais”. Nesta prova, que se realizou no dia 20, o Ginásio da Trofa conseguiu dois pódios. Em mil metros, no escalão de infantis, José Silva, com um tempo 3:08:00 minutos, obteve a 2ª posição e Sandra Sá, com
Crónica: Rally de Alfena
Vitória de João Barros Miguel Mascarenhas Marco Monteiro
João Barros venceu de forma categórica o Rally de Alfena, impondo o seu Renault Clio S1600. O trofense Jorge Carvalho (filho), que navega António Rodrigues, venceu mais uma vez o Desafio Modelstand com grande autoridade.
Diana Azevedo
Em mais uma visita ao Campo Ruy Navega, em Campanhã, o S. Romão não foi capaz de evitar o desaire diante do Desportivo de Portugal, por 4-1, na 31ª jornada da 2ª Divisão da Associação de Futebol do Porto, disputada no domingo, 28 de abril. O jogo esteve equilibrado e ambas as equipas tiveram as suas oportunidades de finalização, no entanto os golos só surgiram após os 35 minutos e no intervalo o Desportivo ganhava por 2-0. Na etapa complementar foi a equipa da casa a ampliar o marcador, aos 65 minutos, e o S. Romão chegou ao seu primeiro golo volvidos dez minutos, numa assistência de Maia para o cabeceamento de Jorge. O resultado final de 4-1 estabeleceu-se pouco antes do apito final, num penálti que levou à expulsão de Pepe. Pedro Ribeiro, técnico dos romanenses, afirmou que a par-
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um tempo de 3:35:00 minutos, o 6º lugar. Em iniciados, Hugo Martins e Paulo Neto, obtiveram a 7ª e 12ª posição, respetivamente, com os tempos correspondentes de 3:04:70 e 3:11:70 minutos. Já no escalão de juvenis, Tiago Silva, com um tempo respetivo de 2:57:41 minutos, conseguiu a 11ª classificação e Tiago Moreira, com um tempo de
Tempo primaveril, muito público e um esquema de troços muito pouco ortodoxo marcaram o Rally de Alfena que se disputou no dia 20 de abril, bem perto da Trofa. O Clube Aventura do Minho delineou um sistema de troços extremamente compacto que não agradou a ninguém. Especiais muito curtas e horários muito apertados quer para os pilotos, quer para o público. Nestas condições quem melhor se adaptou foi João Barros que, beneficiando de um Renault Clio S1600 muito bem preparado e equilibrado para este tipo de especiais, suplantou a “armada Mitsubishi” e venceu a prova com alguma surpresa. Diogo Salvi, num Mitsubishi Evo 8, terminou em 2º a mais de 14 segundos de Barros, enquanto Carlos Martins, num Mitsubishi Evo 7, fechou o pódio. Uma palavra para Eduardo Veiga, que tripula um Ford Escort RS MK II (com uma nova e boni-
ta decoração) deliciou o público com slides estonteantes com muita borracha queimada à mistura. Ainda assim terminou num excelente 8º lugar. Depois da vitória em Castelo Branco no Desafio Modelstand, a dupla António Rodrigues/Jorge Carvalho voltaram a provar que estão uns pontos acima da concorrência. Com isto não quero dizer que os outros pilotos sejam fracos, antes pelo contrário. Alguns deles ostentam títulos a nível nacional nas mais variadas categorias. A diferença é que Rodrigues/Carvalho formam uma dupla quase imbatível e voltaram a provar isso mesmo em Alfena. Com um ritmo endiabrado, “limparam” toda a concorrência e conquistaram a segunda vitória da época. No 2º lugar terminou o famalicense João Ruivo, que efetuou um excelente rally, ficando apenas a oito segundos de Rodrigues. A luta pelo lugar mais baixo do pódio foi muito intensa com Nuno Coelho e Gil Antunes a disputarem a prova ao décimo de segundo até ao final. Nuno Coelho viria a ganhar esta batalha por uns impressionantes 0,6 segundos. De referir que no Desafio Modelstand, todos os pilotos tripulam um Peugeot 206 GTI. Por fim no Regional Norte, Luís Mota não teve dificuldades em impor a sua experiência e a qualidade do seu Mitsubishi e venceu com toda a naturalidade.
3:05:31 minutos, a 14ª. Ainda no mesmo escalão, Andreia Rodrigues, com um tempo de 3:03:70, e Ana Ribeiro, 3:24:64 minutos, obtiveram a 3ª e 5ª posição, respetivamente. Já na prova dos 300 metros, em juvenis, participaram João Ferreira e Ana Carvalho, que se apuraram em 14º e 15º, respetivamente. P.P.
Seniores do Muro e infantis do CRB vencem Com uma vitória tangente (54) diante do Mini Águias, a formação de seniores da Associação Recreativa Juventude do Muro fugiu da zona de despromoção da série 1 da 1ª Divisão de futsal da Associação de Futebol do Porto (AFP). A equipa murense ocupa o antepenúltimo lugar com 27 pontos, mais dois que o JD Gaia. Na próxima jornada, a formação
do Muro viaja ao reduto do “vice” Biquinha. Já os juniores da mesma associação, a militar na série 2 da 2ª Divisão da AFP, sofreram uma pesada derrota diante das Escolas de Arreigada por 8-1, mantendo o 9º lugar, com 33 pontos. No sábado, 4 de maio, às 19 horas, a turma murense recebe Núcleo CR Valongo, no pavilhão desportivo da EB 2/3 de S. Romão do
Coronado. Já os infantis do Centro Recreativo de Bougado (CRB), a estrearam-se esta época na série 2 da 2ª Divisão distrital, bateram o Santa Cruz por 3-4, subindo ao 11º lugar, com 35 pontos. Na próxima ronda, a disputar no domingo, 5 de maio, no pavilhão da EB 2/3 de S. Romão do Coronado, o CRB recebe a Casa do FC Porto de Rio Tinto. C.V.
Trofense Jorge Carvalho venceu Modelstand
CRB com captações para futsal federado Já a pensar na próxima época desportiva, o Centro Recreativo de Bougado (CRB) está a organizar captações a atletas nascidos de 1999 a 2004. Às segundas, terças e quintas-feiras as captações decorrem entre as 19.30 e as 21 horas. Já aos sábados, a partir do dia 25 de maio, são das 9 às 11.30 horas. P.P.
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Vigorosa com bons resultados no Atleta Completo Atletas da Associação Cultural e Recreativa Vigorosa participaram no Atleta Completo Regional, que decorreu este sábado, dia 27 de abril, no Estádio Prof. Dr. José Vieira de Carvalho, na Maia. No Pentatlo, que compreende as provas de 60 metros, 60 metros barreiras, salto em comprimento, lançamento de peso e mil metros, participaram as infantis Alice Oliveira (3º lugar), Patrícia Moreira (8º) e Jéssica Faria (12º). Os atletas também participaram no Heptatlo, com as provas de 80 metros, 80 metros barreiras, salto em comprimento, salto em altura, lançamento do peso e do dardo e 800 metros. Em iniciados, participaram Ana Silva (17ª), Sara Armada (19º), Rui Rocha (13º) e Tiago Sá (15º). Já em juvenis, Ana Oliveira apurou-se na 7ª posição. P.P.
CEAT termina fase regular em 3º lugar O Clube Estrelas Aquáticas da Trofa (CEAT) jogou no sábado, dia 27 de abril, o último jogo da fase regular, frente ao líder Fluvial Portuense. Mesmo realizando “o melhor jogo da época”, o Fluvial venceu o CEAT, por 13-12, a contar para a 14º jornada do Campeonato Nacional Feminino de polo aquático. Contudo, a equipa da Trofa manteve o 3º lugar, com 24 pontos. “Como resumo desta fase regular fica a prestação em crescendo da nossa equipa e o poderio esmagador das atuais campeãs nacionais Fluvial, que muito dificilmente deixarão de revalidar o titulo, tal foi a superioridade coletiva e individual que demonstraram até agora”, avançou fonte do clube. “Atendendo às condições de treino”, esta foi “uma fase regular razoável” e, por “questões laborais”, a primeira vez que o CEAT se apresentou com “a equipa completa”. Segundo fonte do clube, para que a equipa da Trofa consiga o título nacional, nos play-offs, terá que defrontar a “forte equipa” do Amadora, que foi “campeã há dois anos”. “Tarefa muito difícil aguarda a nossa equipa, esperando, desde já, que os encontros, nomeadamente na Amadora, sejam resolvidos exclusivamente pelas atletas e técnicos. Mesmo perante uma missão quase impossível, temos que treinar e dar o melhor até ao fim, para tentar, pelo menos, alcançar a final do play-off.”, denotou. P.P.
Cantinho da Nutrição Como reduzir o desperdício alimentar? Já reparou na quantidade de alimentos que deita fora quase todos os dias? O desperdício alimentar é uma constante e certeza no dia a dia de cada indivíduo e família. Nos tempos que correm, torna-se cada vez mais importante tentar reduzi-lo ao máximo: não só devido à crise económica que o País atravessa, mas também por uma questão de sustentabilidade ambiental. Então, como é que cada um de nós pode diminuir o desperdício alimentar? Um estudo desenvolvido pelo Instituto de Alimentos e Biotecnologia da Suécia, a pedido da Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO), revela que a quantidade de alimentos desperdiçados per capita (por pessoa) na Europa e na América do Norte é de 95 a 115 quilos por ano – sim, por ano pode deitar 95 a 115 quilos de alimentos para o lixo! Já na África Subsariana e no Sul e Sudeste Asiático esta quantidade é de apenas 6 a 11 quilos anuais. O mais perturbante é que o desaproveitamento nos países industrializados (aproximadamente 222 milhões de toneladas) é quase tão alto como a produção total líquida de alimentos na África Subsariana: 230 milhões de toneladas. O desperdício alimentar acontece na própria produção, na colheita, no transporte, armazenamento e na preparação culinária. É nestas últimas que nos focaremos mais. Em primeiro lugar, quando vai às compras, deve fazer-se acompanhar de uma lista de compras, assim, evita comprar géneros alimentícios desnecessários que, mais tarde, poderão resultar em desperdício alimentar. Nunca deve ir às compras com fome (temos tendência a comprar mais) e deve evitar ir acompanhado de crianças. Deve estar sempre atento aos prazos de validade e quando comprar fruta e hortícolas frescos, tenha em atenção o estado de conservação destes, para que aguentem o maior tempo possível em casa. Lembre-se, compre só o necessário! Posteriormente, no armazenamento, deve ter sempre o cuidado de gastar os géneros alimentícios com data de validade mais reduzida. Organizar a despensa e o frigorífico torna-se, assim, essencial. Agora, a preparação culinária: o segredo passa por aproveitar todas as partes do alimento, folhas, cascas, talos, sementes... É necessária criatividade e uma mente aberta: não é toda a gente que aprecia, à primeira vista, cascas de batatas assadas no forno! Contudo, são várias as receitas que poderemos fazer e, todas elas, nutricionalmente interessantes visto que, por exemplo, as cascas têm um relevante teor vitamínico e em fibras. Pizza de pão duro, paté de talos de legumes, doce de cascas de maracujá, pão de banana inteira, bolinhos de cascas de batata, quiche de cascas de abóbora ou talos de legumes, chá de cascas de maçã… Sim, todas estas receitas são possíveis! Para evitar o desperdício e tornar a sua alimentação SAUDÁVEL e ECONÓMICA. Posteriormente, as sobras são uma realidade comum nas nossas casas: o que fazer com elas? Podemos aquecê-las, obtendo o mesmo prato, ou, mais uma vez, usar a nossa criatividade para criar novas alternativas. Evite o deitar fora! Todas as sobras são seguras se consumidas no prazo de três dias depois da sua confecção e se conservadas a uma temperatura inferior a 4ºC. Como as avós sempre tiveram o hábito de dizer… “a comida não é para deitar fora”: uma lista de compras adaptada às necessidades da família, um armazenamento correto em casa e o reaproveitamento inteligente de todas as partes dos alimentos e sobras são os 3 pontos-chave para diminuir o desperdício alimentar em casa. Exige alguma prática… mas é possível! Ana Isabel Ferreira, estagiária de Nutrição ana_isabel_sts@hotmail.com
Atualidade 21
Asma: cuide com antecedência Entramos na primavera... E com o sol e o calor chega o bom tempo, vemos o desabrochar das flores, o “rebentar” da folha, a libertação de pólenes para o ar e a acumulação de pós (devido à diminuição de chuva). Vemos ainda intensificar as visitas indesejáveis como insetos e ácaros. Esta é uma época sensível para as pessoas que sofrem de asma. A 3 de maio assinala-se o Dia Mundial da Asma, uma doença que afeta um milhão de portugueses. Trata-se de uma doença inflamatória crónica que afeta as vias aéreas e que resulta no estreitamento dos brônquios. Se uma pessoa não tem asma, o ar entra pelo nariz e boca, desce pela faringe, seguida da laringe, traqueia, brônquios até aos pulmões. Num caso de asma, os brônquios inflamados (os pequenos e longos “tubos” que levam o ar aos pulmões) contraem-se e o espaço para o ar passar diminui, aumentando a produção de muco, que leva a uma maior obstrução das vias respiratórias. O doente tem mais dificuldade em respirar. Um asmático sente tosse, sobretudo à noite, aperto no peito, falta de ar e pieira (vulgarmente chamada de ‘gatinhos’ ou chiadeira). Estes sintomas podem ser ocasionais ou mesmo diários, consoante a gravidade da doença. Se os tem, mesmo que ligeiros, passe pela farmácia e coloque as suas dúvidas, pois quanto mais cedo começar o tratamento, menores vão ser as complicações no futuro. Não há ninguém melhor que o seu farmacêutico para o esclarecer, alertar e orientar, para o seu médico fazer o plano para diminuir a frequência e intensidade das crises. As crises podem ser provocadas por: - Ácaros; Pelos; Penas; Pólenes; Bolores; Insetos; Produtos inalados em algumas profissões que libertam inúmeros tipos de pós; Exercício; Poluição atmosférica; Fumo do cigarro; Ar condicionado; Ar frio; Infeções respiratórias; Alergia a alguns medicamentos Existem dois tipos de tratamento com medicação: - Preventiva, com anti-inflamatórios, sendo os mais usados por via inalatória e não têm efeitos secundários graves. Esta medicação deve ser diária, mesmo quando o doente está bem. - Sintomática, com broncodilatadores que, aplicados também por via inalatória e usados para tratar crises, diminuem obstrução ajudando a respirar melhor. O mais importante é o uso correto do inalador, para que o tratamento seja eficaz e aproveite todo o seu poder de tratamento. Para isso, quando for à farmácia levantar os seus medicamentos, solicite a explicação e não saia com dúvidas. Regresse sempre que precisar, pois estarão à sua disposição para o ajudar a ter vida com qualidade. Farmácia Moreira Padrão
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Aquaplace assinala Mês do Coração Um conjunto de atividades físicas para assinalar o Mês do Coração. Esta é a proposta da Câmara Municipal da Trofa, que através da Academia Municipal – Aquaplace vai promover, durante o mês de maio, um conjunto de atividades dedicadas a esta temática. Uma iniciativa que pretende “alertar a comunidade para os cuidados a ter com o coração, divulgando a atividade desportiva como uma prática fundamental na sua prevenção”. As atividades vão decorrer durante as manhãs, começando já neste domingo, dia 5, com uma aula aberta de pilates,
pelas 10 horas. No dia 12 de maio decorre uma aula aberta de yoga e, no dia 19, uma aula de Hidroginástica. Ambas com início pelas 10 horas. Já no dia 26 de maio, a manhã será dedicada aos rastreios de saúde, que serão realizados durante toda a manhã, com início pelas 8.30 horas. O “ponto alto deste Mês do Coração”, será a Caminhada pelo Coração,com o apoio da ADAPTA - Associação para a Defesa do Ambiente e do Património na Região da Trofa, onde os participantes vão percorrer “alguns itinerários do concelho”. P.P.
Necrologia
Ribeirão Maria dos Santos Couto Faleceu no dia 22 de abril, com 79 anos. Casada com Manuel António de Sá Costa. Santiago de Bougado Joaquim Gonçalves da Silva Faleceu no dia 28 de abril, com 80 anos. Casado com Emília Augusta da Silva. Funerais realizados por Funerária Ribeirense, Paiva e Irmão, Lda.
2 de maio de 2013
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Opinião 23
O país precisa de um consenso nacional. Urgentemente!
“Versos brandos…ninguém mos peça agora” De um soneto de Sidónio Muralha
A taxa de desemprego assustadoramente elevada; o empobrecimento constante, de divergência com o crescimento europeu; a degradação das condições de vida de muitos portugueses, que tem reflexos a nível social; a dívida pública, que é a maior dos últimos 160 anos; a recessão das mais profundas e prolongadas que há memória; tudo isto obriga à construção de um amplo consenso nacional em torno da recuperação, que dê resposta à dramática situação a que o país chegou. Em diversos períodos da nossa história, houve a necessidade de consensos e, com maior ou menor dificuldade, conseguiram-se vários entendimentos em várias frentes. Agora, começa a surgir de novo esse apelo e são muitas as vozes a exigir um entendimento entre as diversas forças políticas, e não só, para que o país saia da grave crise em que se encontra. Não só um entendimento político, mas também social. A existência de vários partidos na vida política portuguesa é um elemento base para a existência da democracia e é relevante para o bom funcionamento do regime político. As forças políticas são indispensáveis para a realização do jogo democrático. Os partidos da oposição têm tanta responsabilidade como os partidos que governam; os partidos que estão no poder são tão importantes para a democracia como os partidos da oposição. É verdade, que em democracia há sempre soluções, há sempre alternativas e que a alternativa é tão valiosa quanto o consenso, mas todas as sondagens indicam que não existe uma alternativa que dê garantias de estabilidade política. O que o país precisa, com urgência, é de estabilidade política para sair da crise. Neste cenário, eleições legislativas antecipadas seria uma péssima solução, pois a instabilidade instalar-se-ia. Seria “pior a emenda que o soneto”. Por vezes tende-se a ignorar a história das coisas, mas é preciso recordar com veemência a situação caótica do país. Não estamos em condições de juntar uma grave crise política à crise económica e financeira. O país precisa de um consenso nacional. Urgentemente! Neste momento extraordinário, o país precisa de um entendimento entre as várias forças políticas e sociais, pois a coesão, a solidariedade e a ação convergente dos principais atores é determinante para se conseguir sair da grave crise em que nos encontramos. É preciso gerar um consenso social e político para se fazer o ajustamento estrutural de que o país tanto necessita para um crescimento sustentado, que dê estabilidade a projetos que ajudem o crescimento da nossa economia. A ausência de consensos irá penalizar os próprios políticos, mas, acima de tudo, irá afetar gravemente o interesse nacional. Se não existir resposta à dramática situação em que o país está mergulhado, daqui a algum tempo não estaremos a discutir a crise económica e financeira, mas sim a discutir a crise do regime. Aí, poderá haver consensos, mas será tarde demais. A bem de Portugal!
Acabamos de comemorar o 39.º aniversário da revolução dos cravos. Para além da festa, sempre necessária, Abril foi sobretudo feito de luta pois a democracia e a liberdade estão em perigo. Todos os direitos que foram conquistados após o 25 de Abril de 1974 pela luta das camadas populares têm vindo a ser aniquilados. Hoje já pouco resta das nacionalizações dos setores básicos da economia ou dos direitos laborais, que têm vindo a ser reduzidos. O poder local democrático ficou ferido com a dita reforma administrativa. Portugal é objeto de um processo de intervenção estrangeira comandado pela dita Troika que não veio para ajudar, mas para rapinar, empobrecendo-nos. A dívida, o défice, o desemprego, as falências e os pobres aumentam todos os dias… e os «mercados» enriquecem na devida proporção todos os dias. Portugal transforma-se num protetorado sob a pata do novo imperialismo dos mercados financeiros e dos grandes banqueiros, cujas troikas nacional e europeia são os mais fieis e determinados executores políticos e a trupe de comentadores políticos, fazedores de opinião e meios de comunicação social nacionais os seus mais exímios publicistas e extraordinários vendedores da banha da cobra de que são bons exemplos a ideia da inevitabilidade do percurso ou a pérfida mentira e colossal intrujice de que se não fosse a intervenção estrangeira não haveria dinheiro para pagar os salários e pensões. Dizem isto mas não comprovam a afirmação. Mas dizem-no baseados no velho ditado de «uma mentira tantas vezes repetida passa a ser verdade». Mas é uma mentira. E eles mentem com um único intuito: empobrecer em mais de 30% o povo português engordando os grandes senhores do dinheiro e do capital financeiro. A história far-se-á sempre mais tarde mas garanto, não é a primeira vez que Portugal passa por semelhante. Hoje temos um conhecimento muito aproximado de todas as crises que assolaram o nosso país e nelas, os traidores foram sempre os senhores poderosos e os que os serviram. Assim foi com a Nobreza que tomou o partido de Castela contra Portugal na crise de 1383-85; assim foi com uma parte da mesma aristocracia do Miguel de Vasconcelos em 1640; a corte fugiu para o Brasil no início do seculo XIX aquando das invasões francesas; assim é hoje em que o poder do PSD e do CDS apenas nos quer tirar, tirar, tirar, para servir o capital financeiro externo. Agora existem mais preocupações. Cavaco Silva decidiu tomar o partido do governo PSD/CDS, e numa «gaitada» monumental anunciou o fim da democracia, concluindo pela inutilidade de eleições. O PS não mudou. Seguro substitui Sócrates. Promete, promete e promete. Mas de facto deixará cair tudo no primeiro momento em que chegar ao poder. Aliás, há pouco tempo apresentou uma moção de censura ao governo, brandiu a necessidade de eleições e logo abandonou essa estratégia. Vai o PS alterar o que de mau fez este governo? Vai repor as indemnizações por despedimento? Vai repor os montantes e os prazos do subsídio de desemprego? Vai aumentar salários e pensões? Vai anular a extinção de freguesias? Vai recuperar integralmente o nosso estado social? Sobre isto nada diz, ou limita-se a palavras vãs. Pois o PS aceita a intervenção estrangeira, não se desvia dela e até já disse que chegava a acordo com qualquer um, até com o PSD e com o CDS. O que são capazes de fazer para enganar o povo. Está visto, estes três partidos até podem voltar novamente ganhar as eleições. Pode o eleitor ser novamente iludido com fortes embustes e deixar-se levar. Mas saberão os portugueses que, no essencial, pouco mudará na sua vida, seja o PSD ou o PS a comandar as tropas. No entanto é urgente mudar de política. Para uma política de esquerda, já que de política direita vivemos há 37 anos. E é preciso ter muita lata, para dizerem que foram os erros cometidos nestes últimos 30 anos que nos conduziram a esta situação. No entanto a afirmação é verdadeira. Mas foram eles, eles, o que isto dizem, que estiveram a governar e não outros, portanto são eles os responsáveis, são eles os culpados – PSD, CDS e PS. Mas também é necessário dizer outra coisa. Se o povo não tivesse votado como votou, se tivesse dado mais força ao PCP e ao PEV, provavelmente não estaríamos na situação em que nos encontramos. Passado Abril e com Maio em luta, fazemos votos para que haja uma alteração efetiva na correlação de forças a nível politico, que surja um reforço significativo das forças verdadeiramente de esquerda, sobretudo da CDU, condição imprescindível para a criação de um verdadeiro governo de esquerda que retome os valores e os ideais de Abril, indispensáveis a uma verdadeira democracia, a um desenvolvimento dos sectores produtivos nacionais compostos pelas pequenas e médias empresas, pelo sector cooperativo e pela nacionalização dos sectores estratégicos da economia, a uma reforma agrária e a uma politica agrícola de produção com boas vias de escoamento dos produtos e desenvolvimento das nossas pescas, ao regresso a politicas de emprego, fomentadas através de uma melhor e mais justa distribuição da riqueza produzida, ao crescimento da procura nacional e ao desenvolvimento do nosso povo com mais educação, cultura e saúde. Isto poderá levar anos a concretizar e haverá avanços e recuos. Mas só será possível pela política solidária e interventiva de uma verdadeira esquerda e com a participação de todos os cidadãos. Sim, neste tempo de agravamento das injustiças, «versos brandos…ninguém mos peça agora». Guidões, 29 de abril de 2013
24 Atualidade
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2 de maio de 2013
Festival de Coros angaria cerca de 300 euros Grupo de Jovens Sem Fronteiras do Muro organizou na noite de sábado, dia 27 de abril, a 1ª edição do Festival de Coros.
“Tocar, cantar, sentir //O que vem do coração// Sempre com a mente em Cristo // Ser Contraste é ambição”. Este é o hino do Grupo Coral Ser...Contraste, que arrecadou o prémio de melhor instrumental no Festival de Coros organizado pelo Grupo de Jovens Sem Fronteiras do Muro. Com uma lotação de “150 pessoas”, o salão paroquial do Muro foi palco da primeira edição deste evento cultural, que teve a concurso quatro coros de diferentes pontos do País.
O espetáculo musical teve honras de abertura por parte do Coro Paroquial de S. Cristóvão do Muro, que serviu de aperitivo para uma noite que prometia ser de um excelentes espetáculo. Seguiram-se as atuações do Grupo Coral Ser... Contraste, Grupo de Jovens Galegos de Santa Maria, Grupo de Jovens de Santiago de Carapeços – Kyrios e o Movimento Juvenil Giofrater FMNS. No final, o júri, composto por Assis Serra Neves, vereador do pelouro da cultura da Câmara da Trofa, Carlos Martins, presidente da Junta de Freguesia, e José Luís, maestro do Coro Paroquial, Sandra Costa, ensaiadora do MeloDios, decidiram atribuir os prémios Presença em Pal- Grupo Coral Ser... Contraste teve o melhor instrumental co, Melhor Música Original e Melhores Vo- recolher alguns fundos, para que possazes ao Grupo de Jovens de Santiago de mos começar a criar um pé-de-meia”, Carapeços – Kyrios. O de Amizade para acrescentou. Para assistirem ao festival, o Grupo de Jovens de Galegos de Santa as pessoas tinham que pagar uma entraMaria. O espetáculo encerrou com a atua- da simbólica, tendo sido angariados “cerção do MeloDios – Grupo Coral da Juven- ca de 300 euros”, que vão reverter para tude Sem Fronteiras do Muro. melhorar o salão paroquial “em termos de Segundo o presidente do Grupo de som e de luz”. Jovens, Pedro Santos, “já há algum temNo final do festival, decorreu uma “afterpo” que pensavam em organizar “uma party”, que foi organizada com a Smed coisa diferente”, onde pudessem “mostrar Quebra Sentidos Associação Cultural, o trabalho” que fazem de “música de men- onde participaram “cerca de cem pessosagem”, bem como de fazer “troca de as”. Além de ser “mais um momento de experiências e de impressões” com ou- convívio”, esta tinha o objetivo de “recotros grupos corais de jovens. “Depois as- lher fundos, para uma peregrinação”, que sociou-se a esta ideia do festival à neo Grupo de Jovens do Muro vai fazer a cessidade do salão. Achámos que o sa- Jerusalém, no próximo ano. lão merecia algo melhor e daí a ideia de