11 de julho de 2013 N.º 431 ano 11 | 0,60 euros | Semanário
Diretor Hermano Martins
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Atualidade págs. 12 e 13
Enchente na ExpoTrofa
Atualidade págs. 6 e 7
Autárquicas pág. 5
Unidos pela Trofa apresentou candidatos à Câmara Entrevista pág. 11
José Sá faz balanço de mandato
Joana Lima em entrevista
Autárquicas pág. 4
Bloco apresenta candidata a Alvarelhos e Guidões
2 Atualidade
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Abertas inscrições para passeio anual dos seniores da Trofa
Congresso de Distrito das Testemunhas de Jeová “A Palavra de Deus é a Verdade”. Este é o tema de mais um Congresso de Distrito das Testemunhas de Jeová que, este ano, realiza-se entre os dias 12 e 14 de julho, no Pavilhão Multiusos de Guimarães. Na sexta-feira, as Testemunhas de Jeová contam com uma assistência a “rondar as quatro
mil pessoas” e no domingo as “seis mil”. Para saber mais informações do congresso, que tem entrada livre, bem como saber datas e locais de outros congressos deve consultar o sítio http:// www.jw.org/pt/, que está disponível em “cerca de 500 idiomas”. P.P.
Dezanove de julho é a data limite para as inscrições para o Passeio Anual Sénior que, este ano, se realiza no dia 7 de setembro. Amarante foi o destino escolhido pela Câmara Municipal da Trofa para mais uma edição deste tradicional passeio, que conta com um “programa com muita animação, música e divertimento para todos”, sendo “muitas e variadas” as atividades pensadas para os seniores, para que todos possam usufruir desta iniciativa da melhor forma. Uma visita pela cidade e um piquenique também marcam este dia.
Agenda Dia 11 ExpoTrofa: dia dedicado à freguesia de Guidões
Quem estiver interessado em participar, deve fazer a inscrição até 19 de julho, na Junta de Freguesia da área de residência ou no Centro Comunitário Municipal da Trofa, na Divisão de Ação Social e Saúde, no Centro Comercial da Vinha, Rua Conde S. Bento. No ato da inscrição deve fazer-se acompanhar da fotocópia do bilhete de identidade ou cartão de cidadão e fotocópia do cartão de eleitor. O transporte será gratuito e assegurado pela Câmara Municipal da Trofa. P.P.
Mamedenses com passeio a Santiago de Compostela
Dia 12 ExpoTrofa: dia dedicado à freguesia de S. Mamede do Coronado 21.30 horas: Apresentação do candidato à União de Freguesias do Coronado pelo Bloco de Esquerda, no Largo da Estação de S. Romão do Coronado - Apresentação do candidato à União de Freguesias de Bougado pelo CDU, na Casa da Cultura da Trofa Dia 13 ExpoTrofa: dia dedicado à freguesia do Muro 11 horas: Início das 24 horas de Slotcar, no salão polivalente dos Bombeiros Voluntários da Trofa 16 horas: Início da visita de Catarina Martins, coordenadora Nacional do BE, pela estação do Muro, Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro e ExpoTrofa Dia 14 ExpoTrofa: dia dedicado ao Município da Trofa Dia 15 21.30 horas: Eliminatória do concurso Fado Amador, no Bar da Comissão de Festas de Nossa Senhora das Dores, na antiga Estação da CP Dia 17 21.30 horas: Eliminatória do concurso Fado Amador, no Bar da Comissão de Festas de Nossa Senhora das Dores, na antiga Estação da CP
Farmácias de Serviço
DR
Catedral de Santiago é um dos locais a visitar
A Junta de Freguesia de S. Mamede do Coronado está a preparar mais um passeio anual de seniores, que, este ano, tem como destino Santiago de Compostela, Espanha. Na viagem, marcada para o dia 9 de agosto, a concentração será pelas 8 horas nos lugares de Casal, Mendões, Vila e Feira Nova, de onde as camionetas partem. A chegada a S. Mamede Ficha Técnica Fundadora: Magda Araújo Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setor desportivo:Diana Azevedo, Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago
do Coronado está prevista para as 20.30 horas. O passeio está aberto a “pessoas recenseadas e residentes em S. Mamede do Coronado e com mais de 60 anos de idade”. As inscrições decorrem na Junta de Freguesia, entre os dias 8 e 19 de julho, onde devem apresentar o bilhete de identidade ou o cartão de cidadão. P.P. Nota de redação
Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter Costa Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt
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Dia 11 Farmácia Moreira Padrão Dia 12 Farmácia de Ribeirão Dia 13 Farmácia Trofense Dia 14 Farmácia Barreto Dia 15 Farmácia Nova Dia 16 Farmácia Moreira Padrão Dia 17 Farmácia de Ribeirão Dia 18 Farmácia Trofense
Telefones úteis Bombeiros Voluntários da Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714
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Atualidade 3
Detidos por infringirem Código da Estrada Na Rua do Horizonte, em S. Romão do Coronado, os militares da GNR da Trofa notificaram dois indivíduos, por conduzirem com uma taxa de álcool superior à permitida por lei. O primeiro caso ocorreu pelas 18.30 horas do dia 4 de julho, quando intercetou um homem de 37 anos, morador em Covelas, a conduzir um veículo de ligeiro, com uma taxa de 1,79 gramas de álcool por litro de sangue. O indivíduo foi notificado para comparecer em Tribunal no dia 5 de julho, onde lhe aplicada como medida de coação o pagamento de 770 euros e seis meses de inibição de condução. Também pelas 9.30 horas de sábado, um homem de 38 anos, mo-
rador na Maia, foi intercetado a conduzir com uma taxa de 1.88 gramas de álcool por litro de sangue. Notificado para comparecer em Tribunal na segunda-feira, onde lhe foi aplicada como medida de coação o pagamento 350 euros e três meses de inibição. Já pelas 9.30 horas de terça-feira, um homem de 30 anos conduzia na Rua Camilo Castelo Branco, em S. Martinho de Bougado, quando foi interpelado pela GNR que constatou que o condutor não tinha habilitação para a condução. Notificado para comparecer em Tribunal no mesmo dia, onde lhe foi aplicada como medida de coação o pagamento de mil euros. P.P./H.M.
Tentativa de assalto à Farmácia Barreto Patrícia Pereira Hermano Martins
Um indivíduo tentou assaltar à luz do dia a Farmácia Barreto, em Santiago de Bougado. A presença de outro farmacêutico terá assustado o assaltante. A Farmácia Barreto, situada em Santiago de Bougado, sofreu tentativa de assalto, na tarde de sábado, 6 de julho. Eram cerca das 13 horas, quando um homem, com cerca de 30 anos, entrou na farmácia e, virado de costas para o
balcão, aguardava a saída de uma cliente que estava a ser atendida pela funcionária da farmácia. Quando esta saiu, o assaltante abordou a funcionária e ameaçou-a com uma navalha, que tirou do bolso, obrigando-a a dar o que tinha de valor. Perante a ameaça, a mulher ter-se-á virado para uma zona de serviço e informado outro colega do assalto. Ao aperceber-se que esta não estava sozinha, o assaltante colocou-se em fuga apeada, não concretizando o roubo. A funcionária da farmácia não conseguiu identificar o homem, que estava de boné e com óculos de sol.
Bombeiros da Trofa acorreram a quatro acidentes e um incêndio Uma colisão rodoviária, que ocorreu no dia 4 de julho na Estrada Nacional 14, na Rua das Indústrias, em Santiago de Bougado, provocou um ferido ligeiro que foi transportado para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar Médio Ave (CHMA). No local, esteve uma ambulância de socorro, com dois elementos, e um veículo para operações especificas, com dois elementos da Equipa de Intervenção Permanente (EIP), para fazer a lavagem de pavimento, dos Bombeiros Voluntários da Trofa (BVT). Já na segunda-feira, outra colisão rodoviária ocorreu na Rua do Horizonte, no Muro. Um ferido grave foi transportado pela ambulância de socorro para a unidade de Vila Nova de Famalicão do CHMA. No local estiveram a VMER de Vila Nova de
Famalicão e o veículo ligeiro de combate a incêndios (VLCI), com dois bombeiros da EIP, para lavagem do pavimento. Também na manhã de terça-feira, uma colisão rodoviária ocorreu na Rua Abade Inácio Pimentel, em S. Martinho de Bougado. Um ferido ligeiro foi transportado para a unidade de Vila Nova de Famalicão do CHMA, por dois bombeiros numa ambulância de socorro. Já cerca das 15.20 horas de sábado, 6 de julho, foi dado o alerta para um incêndio de detritos, que deflagrou o barracão de lenha, situada na antiga estação da CP, em S. Martinho de Bougado. Para o local, foi deslocado um veículo urbano de combate a incêndios (VUCI), com seis bombeiros. P.P. pub
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Combate à pobreza sustenta candidatura do Bloco a Alvarelhos e Guidões Cátia Veloso Hermano Martins
O combate à pobreza é a prioridade de Sónia Moreira, candidata pelo Bloco de Esquerda à União de Freguesias de Alvarelhos e Guidões. Mesmo contra a reforma administrativa levada a cabo pelo Governo, o Bloco de Esquerda da Trofa vai apresentar candidaturas aos novos órgãos que unirão S. Martinho e Santiago de Bougado, S. Romão e S. Mamede do Coronado e Alvarelhos e Guidões. Para a última União de Freguesias, o partido escolheu Sónia Moreira para encabeçar um manifesto que terá como “base” o “combate à pobreza”. Na sessão de apresentação da candidatura, que se realizou na noite de sexta-feira, no adro da Igreja de Guidões, a bloquista mostrou-se “totalmente empenhada” para que a reforma “não seja sentida” pelas populações. No périplo feito pelas duas freguesias, Sónia Moreira identificou “inúmeras situações passíveis de serem melhoradas”, referindo-se a “acessos extremamente degradados”, “falta de água e saneamento nalgumas áreas”, “reduzida oferta de transportes públicos”, “quase inexistente indústria e comércio resi-
dual” e “reduzida oferta de serviços de proximidade”. A sustentação do seu manifesto passa pela “identificação de todos os focos de pobreza” para “a realização de planos locais de emergência local” para “responder às várias carências detetadas”. Quanto a medidas, Sónia Moreira propõe a “oferta mensal de cabazes com produtos básicos e higiene”, “pagamento de contas a serviços básicos, como água ou luz às famílias comprovadamente carenciadas” e “criação de uma cantina social” e uma zona para “banhos públicos”. Para além de propostas para estimular o emprego, como “manutenção de gabinetes de inserção profissional”, “apoio às Pequenas e Médias Empresas” e “criação de incubadoras de empresas”, Sónia Moreira sugere ainda a “melhoria da rede viária” em Alvarelhos e Guidões, como “a pavimentação do Sanguinhal e a sua ligação à Estrada Nacional 104 e ao centro das freguesias”. Sónia Moreira também pretende “continuar a luta pela defesa do metro da Trofa e pela manutenção da estação para a união de freguesias”. Para além do “apoio ao associativismo” e da “manutenção dos serviços públicos”, as infraestruturas também foram uma área abordada pela candidatura blo-
quista. Sónia Moreira quer o “arranjo urbanístico do Largo Central de Alvarelhos”, a “conclusão do centro comunitário de Alvarelhos”, a “expansão da rede de água e saneamento” e a “melhoria e criação de espaços verdes”, para aí “construir um parque infantil”. Na cultura, a candidata defende a “criação de um centro de interpretação do Castro de Alvarelhos”, que deverá estar sediado “no solar na Rua das Cavadinhas”, depois de ser requalificado. “Criação de uma rota de Arte Sacra”, assim como de uma “rede homologada de percursos pedestres e ciclísticos” e de “um espaço cultural” em Guidões são outras das propostas. Gualter Costa acusa coligação O candidato à Câmara Municipal, Gualter Costa, acusou o PS “de se encostar à direita” e acredita que o Bloco de Esquerda “pode preencher o espaço político à esquerda”. O bloquista aflorou a prioridade do combate à pobreza, sugerindo, entre outras medidas, a criação de “uma rede de transportes públicos”, de “empregos solidários nas instituições”, de “uma bolsa de empréstimo de manuais escolares” e outra de “mobiliário e eletrodomésticos
Sónia Moreira candidata-se à União de Freguesias
em bom estado” para doar a famílias carenciadas. Ao falar do metro à Trofa, Gualter Costa apontou armas à coligação PSD/CDS-PP: “Não podemos dizer que a coligação não tem nada a ver com a da Administração Central, quando todos sabemos que foi ela quem chumbou a proposta para a adjudicação imediata do metro à Trofa apresentada pelo Bloco de Es-
querda”, em abril de 2012. O Bloco de Esquerda propõe ainda no manifesto eleitoral uma rede de identificação de idosos carenciados e de habitações a preços sociais controlados para ajudar as famílias desfavorecidas. O Partido ainda vai apresentar os candidatos à União de Freguesias de S. Martinho e Santiago de Bougado e à de S. Romão e S. Mamede do Coronado.
Autarquia atribuiu 24 mil euros a coletividades trofenses Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Câmara Municipal da Trofa assinou esta terça-feira, dia 9 de julho, contratos-programa com coletividades do concelho. Vinte e quatro mil euros é o valor que a Câmara Municipal da Trofa vai transferir para as coletividades trofenses, que se dedicam “ao fomento e promoção do desporto e à promoção cultural e recreativa, especialmente junto das novas gerações”. Nesse sentido, Joana Lima, edil trofense, assinou os contratos-programa com o Centro Recreativo de Bougado (mil euros), Associações culturais, desportivas e recreativas assinaram protocolo
com a Associação Recreativa Juventude do Muro (mil euros), com o Atlético Clube Bougadense (20 mil euros), com a Associação Recreativa Musical Sons e Cantares do Ave (mil euros), com a Associação Amar ao Luar (500 euros) e com o Orfeão Santhyago (500 euros). Estes contratos-programa, que “estipulam os critérios a respeitar pelos vários movimentos associativos abrangidos”, representam “mais um reconhecimento público da Câmara Municipal da Trofa, pelo papel que o associativismo assume como instrumento estratégico para o desenvolvimento do concelho, possibilitando a intervenção dos cidadãos em várias esferas da vida social,
constituindo desta forma, um importante meio de exercer a cidadania”. A presidente da Câmara saudou “o excelente trabalho efetuado por todas as coletividades e associações presentes” e reforçou “a disponibilidade para continuar a apoiar o associativismo concelhio, quando sério e bem estruturado, dentro das possibilidades e limitações financeiras da autarquia, dada a importância atribuída ao seu contributo crucial para a ocupação salutar dos tempos livres da população, no fomento do desporto, nomeadamente junto dos mais jovens, bem como na preservação da cultura, do património e principalmente da identidade trofense”.
Atualidade 5
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Coligação Unidos pela Trofa apresentou lista à Câmara Municipal da Trofa Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Na inauguração da sede de candidatura Unidos pela Trofa, a coligação do PSD/ CDS-PP apresentou na sextafeira, 5 de julho, os candidatos à Câmara Municipal da Trofa. Foi na casa que é de “todos os trofenses”, que a coligação Unidos pela Trofa apresentou a lista dos candidatos à Câmara Municipal da Trofa nas próximas eleições autárquicas. António Azevedo, residente em Santiago de Bougado, Lina Ramos, natural e residente em S. Romão do Coronado, Renato Pinto Ribeiro, natural de S. Martinho de Bougado e residente em Santiago, Sónia Maia, residente em Alvarelhos, Daniela Campos, natural de S. Martinho de Bougado, e José Fernando, natural de Alvarelhos e residente no Muro, juntam-se a Sérgio Humberto na candidatu-
ra à Câmara Municipal da Trofa. Na inauguração da sede de candidatura, na Rua Camilo Castelo Branco, Sérgio Humberto referiu que este será um local para “conviver”, uma vez que o “local de trabalho será junto das pessoas, pelas ruas, casas e associações”. Quanto à lista de candidatura à Câmara Municipal o candidato denotou que a sua elaboração foi “muito bem pensada e ponderada”, sendo “representativa das diferentes freguesias e áreas profissionais”, contando com “homens e mulheres de trabalho, com responsabilidade e acima de tudo com capacidade motivada e pronta a trabalhar em prol de todos os trofenses”. “Conhecedores da realidade” do concelho da Trofa, quer no “plano social, empresarial e empreendedor, da educação e das acessibilidades”, Sérgio Humberto afirmou que “infelizmente” este “não está a enveredar pelo melhor caminho”. “Temos o concelho onde se paga a água mais
Lista à Câmara Municipal é “representativa das diferentes freguesias e áreas profissionais”
cara do País. Uma família que consome dez metros cúbicos de água em Terras do Bouro paga 1,50 euros, se vivesse no concelho da Trofa pagava pela mesma quantidade 18,66 euros. Este contrato da Indaqua, renegociado pelo atual executivo socialista há cerca de dois anos, foi ruinoso para todos os trofenses e o negócio da China para a Indaqua. Nós não queremos isso, precisamos de um executivo que bata o pé, que baixe a água, porque está a hipotecar o nosso futuro e o futuro das nossas crianças”, criticou. Sérgio Humberto também deixou críticas sobre a taxa do IMI (Imposto Municipal sobre o Imóvel), uma vez que na Trofa esta é paga “no máximo”, quando nos concelhos da Maia ou de Vila Nova de Famalicão são “mais baixos”. Relativamente ao “plano social”, o candidato referiu que “não pode permitir que as pessoas que necessitem tenham de andar a pedir e a pedinchar” para ter acesso aos medicamentos que precisa, quando a Câmara Municipal e as juntas de freguesia podiam “realizar este tipo de apoio a quem realmente mais precisa”. “Com esta equipa esse é um dos problemas que irá ser combatido, pois para quem realmente precisa de medicamentos há planos que se fazem. Há câmaras municipais que ajudam, através de indústrias farmacêuticas com as farmácias existentes, na comparticipação de me-
dicamentos. A partir de setembro deste ano é uma realidade não tenham qualquer tipo de dúvidas, porque esses são os pequenos apoios que podemos fazer”, reforçou. Sérgio Humberto foi mais longe e atacou o executivo camarário socialista, declarando que em vez de “gastar cem mil euros para trazer a Volta a Portugal”, prefere “ajudar as pessoas que passam dificuldades”. Nesse sentido, elogiou o trabalho desenvolvido pela Junta de Freguesia de Santiago de Bougado, liderada por António Azevedo, em articulação com a Conferência de S. Vicente de Paulo, que todos os meses lhes transfere “1500 euros”, que “ajuda com os medicamentos e bens alimentares” e tem à disposição da população “camas articuladas e cadeiras de rodas”. Um trabalho que não é feito nas restantes freguesias e que Sérgio Humberto quer “combater”. “Precisamos para a Trofa de políticos com coração, com sentimento, com motivação e de mangas arregaçadas para trabalhar em prol de todos os trofenses”, declarou. Para o candidato se a Trofa tiver “um tecido empresarial forte, essas empresas pagam cá os seus impostos, criam emprego, criam dinâmicas para o nosso comércio e para os nossos serviços”. Para isso, é preciso proporcionar-lhes “as melhores acessibilidades”, acabando com
“os buracos nas estradas”, resolvendo o “cruzamento da Carriça” e a construção das “variantes” que “resolvam o problema do nosso concelho e não dos concelhos vizinhos”. A construção de “uma nova ponte sobre o Rio Ave, bem estruturada e pensada”, é outra das soluções apresentadas pelo candidato para “resolver o problema do trânsito na Trofa”. Também Renato Pinto Ribeiro, presidente da Comissão Política Concelhia (CPC) do CDS-PP, acusou o executivo socialista de “não só gastar muito, mas sobretudo de gastar muito mal”, pois a Trofa “continua necessitada das carências que colocaram como bandeira e prioridade no seu boletim de campanha”. Relativamente ao Metro, Renato Pinto Ribeiro informou que solicitou aos seus “colegas do Grupo Parlamentar do CDS-PP na Assembleia da República, informação respeitante à situação do prolongamento da linha do Metro do ISMAI até à estação nova da Trofa”. O presidente da CPC denotou que com o novo acordo entre a Câmara da Trofa e a Metro do Porto, a autarquia “acabou de sepultar a vinda do metro até à Trofa”. “Mas eu continuo a dizer que ainda sou daqueles que acredita. Acredito que ainda vamos a tempo de inverter este rumo incerto e indeterminado, mas para isso temos que continuar em frente, unidos e convictos que vamos conseguir”, concluiu.
6 Entrevista
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Joana Lima em entrevista para balanço de mandato
Dívidas “impediram” Câmara de construir Paços do Concelho Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
A obra tem um prazo de execução de cerca de quatro meses, tivemos que retardar o início da Foi eleita a 11 de outubro obra devido às cheias do Rio Ave, de 2009 e tomou posse um mas estou em crer que, com o mês depois para um manda- prazo que temos estabelecido, to que termina depois das em finais de agosto, princípios eleições de 29 de setembro. de setembro, a obra estará em Numa entrevista realizada na condições para os trofenses pomargem do Rio Ave, onde vai derem usufruir dela. nascer o Parque das Azenhas, Joana Lima fez um balanço NT: Alguns pescadores desde quase quatro anos como portivos revelaram alguma presidente da Câmara Muniapreensão relativamente ao cipal da Trofa e falou das difi- projeto, alegando que não perculdades, dos triunfos do exe- mitirá a pesca desportiva. Esta cutivo e anunciou que foi to- parte foi ou não acautelada? talmente ilibada no processo JL: A Câmara Municipal da das buscas da PJ. Trofa teve reuniões com as pessoas ligadas à federação da pesO Notícias da Trofa (NT): Por ca desportiva e às associações que é que escolheu este local, locais, no sentido de criarmos o futuro Parque das Azenhas, mais condições e podermos desenvolver concursos de pesca ao para esta entrevista? Joana Lima (JL): Esta es- nível europeu e até mundial, se colha tem a ver com as potencia- for possível. lidades que o nosso concelho tem. Devemos virar-nos para o NT: Considera que esta rio e esta obra é fruto deste pen- obra vai devolver o rio aos trosamento. O Rio Ave está cada fenses e aproximá-los do convez mais limpo, por isso devecelho onde vivem? mos aproveitá-lo para podermos JL: A Trofa carecia de infraespotenciar esta qualidade de vida, truturas como esta, ligadas à Nacom o Parque das Azenhas de tureza, para as pessoas praticabraço dado com o rio. rem desporto e eu penso que se criarmos essas condições, os NT: Em que ponto de situ- trofenses vão ficar a ganhar e ação está a obra? mais pessoas vão procurar mais JL: Está de meio para o fim. a Trofa.
tem características diferentes da dos parques da cidade, pois vai ser feita para as pessoas praticarem desporto e conviver com a Natureza e o rio. Já os parques localizam-se no centro da cidade, onde vamos acolher os visitantes e os trofenses que vão usufruir de um espaço requalificado, com uma concha acústica maravilhosa e uns coretos que vão orgulhar a população. Eu nasci e moro no centro da Trofa e tenho uma grande ligação aos parques, assim como todos os trofenses, mas não há nenhum que goste mais deles do que eu e a minha equipa. Quando alguns achavam que não íamos conseguir fazer a obra, ninguém reclamava, mas nós conseguimos. Aquela obra vai ser o ex-libris de todos os trofenses. Existem velhos do Restelo? Muito poucos, porque os trofenses estão muito satisfeitos com a obra. NT: A construção das escolas esteve envolvida num processo agitado… JL: Sim. As obras já estavam em curso quando tomamos posse, mas tivemos que as suspender nas escolas EB 1/JI das várias freguesias. Tivemos algumas dificuldades ao nível do procedimento (candidatura), que não estava bem estruturado. Estes constrangimentos acabaram por ser importantes para daí podermos fazer com que os trofenses pagassem o menos possível pelas obras. Estava previsto que o QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) comparticipasse com cerca de dois milhões de euros e a Câmara com cerca de cinco milhões, mas com a paragem dos procedimentos invertemos a situação, ou seja, o QREN passou a pagar cerca de cinco milhões de euros e a Câmara cerca de dois milhões. Logo que conseguimos reprogra-
mar, lançamos as obras e temos quase todas as escolas inauguradas, faltando apenas a de Finzes, mas estará para breve.
“A dívida trouxe dificuldades em avançar com projetos com os Paços do Concelho”
NT: Já sobre a Requalificação dos Parques, em que ponto de situação está a obra? JL: Está a andar com alguma força para acabarmos dentro dos prazos previstos. É uma empreitada que tem o prazo de execução de sete meses, mais o tempo de construção do canal da parte que une os Parques, que é da Metro do Porto. A obra vai atrasar um pouco, devido às festas de Nossa Senhora das Dores, pois queremos dar-lhe toda a dignidade.
NT: Quando chegou à Câmara Municipal como a encontrou em termos financeiros e qual foi a obra que gostava de ter feito e não conseguiu? JL: O início do mandato foi um pouco conturbado, porque encaramos uma realidade que não estávamos a contar. Sabíamos que a Câmara estava com uma dívida bastante elevada, mas não sabíamos da dívida oculta, a chamada dívida de gaveta, que nos veio trazer muitas dificuldades e constrangimentos para pôr em curso um conjunto de projetos, nomeadamente os Paços do Concelho. Deparamo-nos com esta dívida enorme, que nos veio atrasar um processo de obras que estavam pensadas para um programa eleitoral que foi
NT: De todas as obras que estão no terreno, qual é a que lhe dá mais satisfação desenvolver? JL: Todas elas são diferentes. A obra do Parque das Azenhas
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sufragado pelos trofenses e acabamos por não ter condições para avançar com elas. NT: Que outras dificuldades surgiram ao longo do seu mandato? JL: A lei dos compromissos entrou em vigor e a partir desse momento, comprometeu qualquer deliberação que se fizesse num executivo camarário e em todos os intervenientes num processo de adjudicação, pois se não houver verba disponível naquele momento, não se pode fazer despesa. Esta lei veio alterar, completamente, a filosofia do poder local, mas hoje, graças à boa gestão financeira e à seleção dos projetos que quisemos para a Trofa, temos uma gestão saudável ao gastarmos só aquilo que podemos. NT: Outro dos grandes projetos para a Trofa é a construção às variantes às estradas nacionais. Como é que este executivo lidou com este projeto? JL: Este é um projeto do Governo e da Estradas de Portugal (EP), em que tivemos, durante o princípio do mandato uma boa abertura por parte do ministério e da EP, em que parecia que iríamos alavancar a obra, que já estava muito prometida e falada. Mas, o que é certo é que o mundo mudou e, infelizmente, foi afetar o momento que marcava o avanço da variante à EN14. Ela é fundamental para o desenvolvimento do nosso concelho e das nossas empresas. Temos noção da rea-
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Entrevista 7
ção, ou seja, voltar a reclassificá-la como nal, tem pouca verba, mas uma grande estrada nacional. envolvência da juventude, que vem deixar uma marca no nosso orçamento. Para NT: Outros dos momentos que mar- além disso, oferecemos os manuais escocam este mandato foi a aprovação do lares a todas as crianças do 1º ciclo e Programa de Apoio à Economia Locriamos o projeto Muito+, de reutilização cal (PAEL) e reequilíbrio financeiro. dos livros, as colónias balneares, o transJL: A dívida estancou, mas existe. O porte gratuito para as crianças das escovalor já foi muito falado, de cerca de 65 las, as refeições escolares, a escola a milhões de euros, apesar dos resultados tempo inteiro entre muitos outros apoios. muito positivos que temos alcançado e Na ação social, restruturamos alguns que são já conhecidos por todos os projetos que existiam para dar mais aintrofenses. A Câmara registava num au- da às pessoas que têm dificuldades fimento de dívida de cerca de 50 por cento nanceiras. Mantivemos o passeio para os de défice, anualmente, e nós invertemos idosos, as atividades no nosso centro essa tendência. Em 2011, tivemos um comunitário e as colónias balneares, que pequeno superavit de quase 300 mil euros permitem que durante 15 dias os seniores e no ano seguinte, foi de cerca de 2,5 que podem paguem um pequeno valor e milhões de euros. possam usufruir da ida à praia. Recorremos ao Programa de Apoio à Economia Local, que é muito restritivo e exigente e, neste momento, está no Tribunal de Contas para ser aprovado. O valor lidade em que vivemos, mas não vamos total do PAEL e do reequilíbrio financeiro deixar este projeto cair no esquecimento. é de 31 milhões de euros. A partir do momento que o recebermos, ficamos com “A partir do momento que uma dívida mensal de quase 400 mil recebermos o PAEL, ficamos euros, em cerca de 20 anos e os nossos com uma dívida mensal de fornecedores recebem de imediato, aliviquase 400 mil euros durante ando assim um pouco o esforço que tem vindo a fazer para ajudar a câmara neste 20 anos” momento. NT: Ainda nas acessibilidades, há Investigação da PJ: uma questão que lança muita polémiNT: Considera que é um mal ne“Fiquei totalmente ilibada” ca que passa pelos buracos nas estra- cessário? das. São as dificuldades deste execuJL: Tem que ser, senão não conseguNT: Qual foi o momento mais comtivo camarário que fazem com que as íamos, ao abrigo da Lei dos Compromisplicado do mandato? estradas não sejam reparadas? sos, fazer uma despesa. Tivemos que faJL: Antes de mais, vou falar dos moJL: As estradas estão em mau esta- zer um plano muito rigoroso para podermentos mais felizes, como a adjudicado, mas é preciso que as pessoas pumos fazer face à divida existente e à desção das obras, que são momentos muito xem pelo seu concelho. Quando vemos pesa que se faz no município. Temos que importantes e fundamentais para o bemuma campanha de uma força política a ser muito imaginativos e rigorosos na gesestar das populações. Mas, infelizmenpuxá-lo para baixo, isto demonstra bem tão, para podermos levar a cabo, durante te, na política e na gestão da coisa públio amor e carinho que têm pela Trofa. Tí- os próximos 20 anos, o desenvolvimento ca, há momentos tristes e que marcam nhamos estradas da responsabilidade da do concelho. Não parar com o exercício a nossa ação diária, tentando criar uma EP, mas que de 2005 a 2008 foram reclas- normal de uma gestão camarária, mas penumbra negativa sobre nós. sificadas como estradas municipais. Essa também fazer face à dívida e implementar Houve um momento que me marcou, passagem foi feita sem reforço financeiro alguns projetos. Não vamos baixar os bramas já passou, porque não teve consepara se poder fazer face à requalificação ços e vamos cumprir o que nos comproquências, graças a Deus, ao meu trabadas vias. É preciso responsabilizar quem metemos fazer. lho e à honestidade deste executivo. Tode direito para hoje estarmos nesta situMas é lamentável que estes procesdos viram na comunicação social a quesação, sem termos verba para podermos sos demorem tanto tempo. Há um ano e tão da investigação da Polícia Judiciária. requalificar as estradas, quando em to- meio que andamos a tratar do PAEL, alHoje, estou em condições para dizer que dos os concelhos à nossa volta as estra- tura em que dissemos aos fornecedores não fui arrolada em nenhum processo, das continuam a ser nacionais. Temos tido que, muito rapidamente, iríamos resolver nem tão pouco fui arguida, mas ainda hoje várias reuniões com a EP para podermos os seus problemas. Estou esperançada alguns jornais falam desse assunto como inverter, sobretudo na EN14, esta situa- que rapidamente vamos conseguir pagar se viesse trazer algo de bom aos trofenaos fornecedores. ses. É um assunto do qual fiquei totalNT: Relativamente às outras áreas, mente ilibada, mas que magoa os nossos familiares e amigos. Eu não sou imucomo ação social e cultura, como é ne, mas estou vacinada, quando as pesque a autarquia as manteve ativas? JL: Nós de tostões fizemos milhões. soas anónimas, debaixo de panfletos, criticam e mentem descaradamente, levanEsta expressão mostra bem, que atuamos com rigor. Por exemplo, na área tando falsos testemunhos e afetando a da cultura, desenvolvemos o projeto “Hoje nossa família. Os meus filhos gostam vou ao café… ouvir poesia”, que já foi pre- cada vez menos de política. Mas os trofenses sabem quem está miado e está a ser visto por outros municípios como inovador. Nós levamos a po- a falar a verdade e quem está a falar mentira e no momento certo vão perceber e esia ao café, mas as pessoas também vão ter connosco e elas próprias são os dizer que chega de lançarem panfletos atores do projeto. Isto demonstra que te- que tentam denegrir a imagem pessoal, mos capacidade de gastar menos e fazer quando deviam apresentar projetos polímais. Na educação, o Orçamento Partici- ticos, para que os trofenses possam avaliar quem é que tem um projeto credível. pativo Jovem, um projeto que nos tem referenciado a nível nacional e internacio-
8 Atualidade
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11 de julho de 2013
Protocolo dos Parques aprovado em reunião de Câmara Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
O auditório da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado foi palco da última reunião pública descentralizada do executivo camarário da Trofa, que decorreu na sexta-feira, 5 de julho. O executivo camarário da Trofa deslocou-se ao auditório da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado, para realizar a última reunião pública descentralizada, onde foram discutidos assuntos de interesse para a freguesia. Durante a sessão, foi posta à aprovação a minuta do protocolo a celebrar com a Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado, relativo aos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro. A presidente da Câmara Municipal da Trofa, Joana Lima, declarou que quando a Junta de Freguesia “cedeu o terreno” para se fazer as obras dos Parques, ficou acertado a realização de um protocolo para que fosse “ressarcida de alguma forma”. Nas “cláusulas”, a Câmara da Trofa “compromete-se a ceder” à Junta “o direito de utilizar gratuitamente uma sala nas instalações que venham a ser edificadas” e “o direito de utilizar gratuitamente três lugares no parque de estacionamento”. Fica ainda acordado que “na área de intervenção do programa da requalificação não haverá construção no lado da Estrada Nacional (EN) 14” e que “25 por cento das receitas, da gestão e da exploração do parque de estacionamento subterrâneo cabem à Junta de S.Martinho, sendo as restantes para a Câmara Municipal”. “Na altura, o projeto previa a construção na frente da EN 14 e o senhor presidente da Junta, José Sá, fez saber que se assim acontecesse que não haveria terreno. Esta cláusula já está um pouco desatualizada, uma vez que o projeto já está aprovado e já está no terreno, mas de qualquer das formas para futuro fica sempre salvaguardada esta questão”, mencionou. O vereador do PSD, António Pontes, salientou que “há quatro anos eram só dificuldades relativamente a este assunto e agora é só facilidades”. “Regis-
tamos essa mudança de posição e a respetiva oportunidade”, acrescentou. A edil trofense respondeu que esta facilidade tem a ver com “o diálogo e entendimento” que houve, o que não aconteceu no passado, uma vez que, na altura, José Sá, presidente da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado, sentiuse “revoltado” por o “terem ignorado”, querendo tomar “o terreno por direito de usucapião”. Já José Sá explicou ainda que, na altura, opôs-se “seriamente”, porque foi “desconsiderado” e houve a tentativa de “construir uma aberração” (referindo-se a um edifício anteriormente existente no projeto face à EN 14). “O senhor Engenheiro Pontes estava comigo na Rua Monte de Aldeia, em Paradela, e viu a minha insistência em telefonar ao senhor presidente da Câmara de então e só com um telefonema seu é que ele me atendeu e respondeu que não tinha tempo para tratar do assunto. Com esta Câmara, foi tudo facilidades mediante um novo projeto, que vai enaltecer a nossa terra”, frisou. Posto à votação, o protocolo foi aprovado por unanimidade. Os vereadores do PSD apresentaram uma declaração de voto, onde referiram que votaram “favoravelmente o presente protocolo, não sem, no entanto, deixar de constatar que o facto de há quatro anos a Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado só colocava entraves à utilização deste espaço para a requalificação dos Parques”. Foram ainda aprovados por unanimidade os contratos-programa de desenvolvimento desportivo a celebrar entre a Câmara Municipal da Trofa e a Sociedade Columbófila Trofense (500 euros), o Clube de Cicloturismo da Trofa (500 euros), o Futebol Clube de S. Romão (quatro mil euros), e o Ginásio da Trofa (mil euros). Também foram aprovados por unanimidade a atribuição de subsídio ao Grupo Paroquial Jovens Unidos de S. Mamede do Coronado (mil euros), o protocolo de colaboração entre a Câmara Municipal da Trofa e a Associação Musical e Cultural da Trofa - Banda de Música da Trofa (20 mil euros por um “conjunto de concertos”), a atribuição de subsídio ao Corpo Nacional de Escutas – Agrupamento 94 de S.
Executivo camarário reuniu-se em S. Martinho
Martinho de Bougado (500 euros) e a atribuição de apoio financeiro à Fábrica da Igreja de S. Martinho de Bougado (quatro mil euros). José Sá evidenciou preocupações da Junta de Freguesia Durante o período de intervenção do público, José Sá demonstrou, perante o executivo camarário, quais eram as suas preocupações. Ao longo da sua intervenção, pediu à autarquia um “subsídio” para “pintar todas as passadeiras da freguesia” e um “projeto” e subsídio para fazer “a ligação do Bairro da Capela ao Castêlo, pela Rua Padre Alberto Pedrosa”, uma obra que já é falada “há 20 anos”, mas que só agora há possibilidade, uma vez que “surgiu a disponibilidade dos proprietários em facultarem o terreno”. É intenção da Junta de Freguesia fazer uma obra na “Rua Aires Bandaria”, criando um “espaço público condigno e abrindo o acesso” a essa via. Contudo, no “topo da rua”, existem “uns canteiros com uma área de 200 metros e mais outro com 180 metros” que são propriedade da Comissão Fabriqueira. O presidente abordou a Comissão com o intuito de “tomar posse dos canteiros para criar um largo”. O pároco Luciano Lagoa concordou ceder o espaço para via pública e denotou que “também mereciam uma ajuda financeira” para ajudar nas obras da Igreja Nova. Como da parte da Junta de Freguesia essa ajuda “não é possível”, José Sá pediu a colabora-
ção da autarquia. José Sá apelou ainda que fossem tomadas “medidas urgentes” relativamente ao pontilhão, situado perto da antiga estação da CP, e criada “uma artéria agradável e nobre para toda a gente”. Quanto às passadeiras, Joana Lima respondeu que teria de confirmar se tinha “pessoal disponível na Câmara para o fazer”, caso contrário e “dependendo sempre do valor” avançaria para o protocolo. Relativamente à ligação entre o Bairro da Capela e Castêlo, sugeriu “fazer um protocolo de parceria técnica”, em que os “serviços” da autarquia “faziam o projeto do alargamento e viam o valor do orçamento”, mediante isso tomaria “decisões”. Quanto ao ponto de situação do pontilhão, Joana Lima referiu que este era propriedade da RE FER e passou a palavra à vereadora Teresa Fernandes, que explicou que foi feito um “projeto de estabilidade para manter a parede (norte), garantir as medidas de segurança e para retirar o talude não só daquela parte, mas do resto do pontilhão”. O projeto já foi remetido à REFER e agora estão “à espera” da “aprovação do conselho da administração”. Programa Metropolitano de Emergência Social A Junta Metropolitana do Porto apresentou o Programa Metropolitano de Emergência Social, que consiste na disponibilização, até “31 de dezembro de 2013”, de “dois milhões de euros” aos 16 municípios que a com-
põem, para “apoiar as famílias que estão a passar precariedade económica”. O valor foi devido pelos 16, tendo em conta a “função da quota que cada município paga, do número de desempregados pelo concelho e pelo número de famílias beneficiares do RSI (Rendimento Social de inserção)”. Segundo Isabel Veiga, calhou à Trofa “83.099 euros”. A Junta Metropolitana vai dar um “adiantamento de 20 por cento” e a restante verba “só será disponibilizada à medida que cada município apresente um dossiê completo”, onde está referenciado “onde gastou o dinheiro” e “todos os recibos”. As famílias para terem acesso a este apoio têm que ter um “rendimento per capita igual ao valor da pensão social, que é de 157,55 euros”, sendo que o “máximo que se pode apoiar num agregado familiar é mil euros por ano”. As “despesas consideradas legíveis são muitas”, desde a “renda de casa, se for em caso de aluguer ou apoio na prestação de habitação própria, e tudo que esteja relacionado com a casa, como a água, eletricidade e gás”, “bens essenciais à qualidade de vida”, que seja “bens alimentares ou de higiene pessoal”, “aquisição de medicamentos, meios complementares de diagnóstico ou outras despesas de saúde, sempre comprovadas com prescrição médica ou declaração, e apoio ao nível escolar, quer seja propinas, livros, material escolar e outros bens considerados essenciais para a garantia da escolarização dos menores”. A proposta da Ação Social é que em vez de as famílias recorrerem à autarquia sempre que queiram apoio, passem antes pelo Atendimento Integrado. Depois de ser avaliado “em termos de ação social”, o pedido é colocado pelo técnico à Câmara. Se a verba for disponibilizada, cabe ao técnico “pagar a conta da água ou da luz ou ir ao supermercado”, para terem a garantia que têm “o recibo, que é passado à família”. Isabel Veiga explicou que esta é uma forma de apoiar “uma classe média empobrecida, que não tem como fazer face às suas despesas, mas que também de acordo com a Lei não tem como ser apoiada”. Colocado à votação, o programa foi aprovado por unanimidade.
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Aprovadoprotocolo Trofa Solidária Trofa Solidária é o nome do protocolo que o pelouro da Ação Social da autarquia trofense pretende estabelecer com as instituições sociais sediadas no concelho, sendo uma “nova forma de organizar os serviços para completar o trabalho da Loja Social”. Este projeto consiste na criação de uma plataforma digital, onde esteja referenciado “todo o apoio que é dado” e a “gestão dos stocks das instituições aderentes”. “Em vez de termos um armazém, onde estejam todos os bens alimentares que existem no concelho da Trofa, sabemos onde existe cada bem e quando uma família nos procura sabemos onde temos as coisas para entregar à família, porque está tudo registado e cativamos logo o que é preciso online”, explicou Isabel Veiga, assistente social do município da Trofa. As instituições têm uma “password própria” para acederem a esta plataforma, onde cada uma tem o seu perfil e acesso à “informação seriada”. Assim, é possível terminar com a “duplicação de intervenções”, o que se tem verificado. Além disso, cada entidade ficará “responsável pela gestão de cada um dos recursos”. A própria comunidade também tem acesso a esta plataforma, podendo assim “saber o número de bens em stock” e “dar às instituições que compõem a Trofa Solidária mediante a falta que tiverem”. Caso haja “alguma situação de emergência”, vai permitir colocar na plataforma, “sem nunca colocar nomes”, o que é preciso e assim quem quiser pode colaborar. Neste momento, além da Câmara Municipal, aderiram ao projeto a Santa Casa da Misericórdia, Muro de Abrigo, ASAS (Associação de Solidariedade e Ação Social de Santo Tirso) e a delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa. Outras entidades já mostraram essa disponibilidade, mas ainda “não o fizeram formalmente”. Para António Pontes, o projeto do ponto de “vista concetual está corretamente pensado” e mesmo a “implementação da plataforma de software” lhe parece “bem concebida”. Tendo estado presente na reunião de apresentação do projeto e escutado as dúvidas que foram apresentadas sobre como é que “vai ser implementado na prática”, o vereador do PSD referiu que era “crucial ter uma regulamentação”, para que as incertezas “ficassem dissipadas”. “Por exemplo, há uma determinada entidade que consegue angariar bens alimentares, quaisquer que sejam. É detetada na plataforma uma necessidade desses bens alimentares e o receio que eles têm é que ao ser detetada essa necessidade, que tenham que disponibilizar para o funcionamento global do projeto esses bens que entretanto conseguiram fruto do seu trabalho”, asseverou. Quanto a essa questão, Isabel Veiga explicou que vão “respeitar a entidade de cada um”, não impondo nada a ninguém. “Se a conferência entender que não deve apoiar aquela família não somos nós que vamos obrigar. Agora eu, se fosse uma conferência e tivesse angariado muitos bens alimentares, gostava que alguém dissesse quem está a precisar efetivamente. Acho que isto é uma mais-valia, até porque, às vezes, as pessoas têm e não sabem a quem dar. E porque existem prazos que estão a terminar e dá-se a qualquer pessoa, porque não sabe muito bem quem está a precisar”, reforçou. Quanto à regulamentação, Isabel Veiga esclareceu que esta só “deve ser feita por quem compõe o projeto e está no terreno”, sendo “importante” nesta altura a assinatura do protocolo, para depois ser criado o “regulamento e o manual do funcionamento”. Colocado à votação, o documento foi aprovado por unanimidade.
Atualidade 9
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Contrato de Parceria Pública relativa ao Sistema de Águas
Município da Trofa recebe mais de quatro milhões Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
José Magalhães Moreira, vice-presidente da Câmara Municipal da Trofa, deslocouse a Lisboa, juntamente com outros autarcas de sete concelhos, para assinar contrato de projeto pioneiro com a Ministra Assunção Cristas. Subsídio de mais de quatro milhões será aplicado em 2014 e 2015. “Onze estações elevatórias”, “um quilómetro de emissário”, “49,2 quilómetros de rede” e “remodelação de rede em um quilómetro”. Este é o investimento que será realizado no município da Trofa e que consta na candidatura apresentada pelas Águas do Noroeste. Segundo dados avançados pela autarquia trofense, o valor deste investimento para a Trofa em 2014 será de “3.535.038 euros, incluindo a Bacia Oeste da rede de saneamento (já realizado), a obra de saneamento de Covelas (já realizada) e vai permitir colocar no terreno a segunda fase da Vila do Coronado (por realizar)”. Já para 2015 está “previsto um investimento de 826.591 euros, para manutenção e remodelação de rede”. Sendo que no total, o “investimento será de 4.361.629 euros”. “A taxa de cobertura da Rede de Saneamento será, em 2015, de 91 por cento da população do concelho da Trofa, cumprindo assim o objetivo do PEAASR II, e será aquele dos oito concelhos que ficará com a taxa de cobertura mais elevada”, denotou Luís Rebelo, presidente do conselho de administração da Trofáguas, referindo que “os subsídios a receber relativos à Bacia Oeste e Covelas serão para
abater à dívida da Trofáguas às Águas do Noroeste”. A assinatura do Contrato de Parceria Pública ao Sistema de Águas da Região do Noroeste entre o Estado e as autarquias da Trofa, Santo Tirso, Amarante, Arouca, Baião, Celorico de Basto, Cinfães e Fafe, que decorreu no dia 5 de julho no salão Marquês do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, contou com a presença dos representantes dos municípios, bem como da Ministra Assunção Cristas, do Secretário de Estado do Tesouro, Joaquim Pais Jorge, do presidente da Águas de Portugal, Afonso Lobato de Faria, e do presidente da Águas do Noroeste, Martins Soares. Através deste “projeto pioneiro” é “criado o sistema de águas da região do Noroeste, cujo objetivo é promover a agregação territorial dos sistemas municipais de água e saneamento dos oito municípios em causa, aproveitando as economias de escala”. No âmbito desta parceria, a Administração Central e os oito municípios acordaram ainda “alargar as funções da Águas do Noroeste, atribuindo-lhe a exploração e gestão dos sistemas em ‘baixa’, que será formalizado no próximo dia 26 de julho”. Esta é a primeira parceria celebrada entre o Estado (Administração Central) e as autarquias, que concretiza um processo de verticalização, reunindo numa única entidade gestora os serviços em “alta” (prestados aos municípios) e os serviços em “baixa” (prestados aos utilizadores finais, os munícipes). Esta nova parceria “assegurará o abastecimento de água e o saneamento de águas residuais urbanas de
forma regular, contínua e eficiente, garantindo a construção e/ou renovação das redes e a prestação do serviço, com elevada qualidade, a três por cento da população portuguesa, ou seja, 300 mil pessoas”. O processo será regulado pela ERSAR - Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos, IP, pelo que estão asseguradas “as condições para a sustentabilidade do setor, através de uma estrutura empresarial com escala, e promover o desenvolvimento, a solidariedade e a coesão nacional, através de um sistema tarifário socialmente aceitável”. O contrato de parceria inclui um plano de investimentos de “cerca de 150 milhões de euros”, a executar pela Águas do Noroeste, que privilegiará a “extensão do serviço, com a construção de novas redes municipais de distribuição de água e de recolha de esgotos domésticos, e a manutenção adequada das infraestruturas, contribuindo desta forma para a resolução dos problemas de infraestruturação, que terá fortes impactos positivos na dinamização da economia e do tecido empresarial regional”. Aquando a sua intervenção, Assunção Cristas afirmou que esta alteração no setor das águas e dos esgotos “é um movimento fundamental para trazer organização, ganho de escala, eficiência, e melhor uso de todos os recursos, incluindo os financeiros, porque permitirá poupar cerca de 175 milhões de euros anuais quando implantada em todo o País”. Para a Ministra é necessário “reestruturar todo o sistema, para lhe dar solidez e equilíbrio financeiro”, sendo que “nesta matéria, estas oito autarquias já vão à frente”.
10 Reportagem
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11 de julho de 2013
Há cerca de seis anos que João Gomes coleciona miniaturas de viaturas de socorro
Mais de mil miniaturas compõem coleção Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Há cerca de seis anos que João Gomes, bombeiro voluntário, decidiu iniciar uma coleção de miniaturas de viaturas de socorro, bem como outros objetos ligados à prestação de socorro. O NT e Trofa Tv foram conhecer a sua coleção e a história das viaturas mais marcantes. Como qualquer outra criança, foi desde “pequenino” que o gosto pelas miniaturas de carros foi surgindo. Mas havia um tipo que lhe chamava mais a atenção: as viaturas de socorro. Muito também por “culpa” do pai que, por “pertencer aos bombeiros”, o ia “incentivando”. Apesar de ir “juntando e guardando” alguns, só “há cerca de seis anos” é que João Gomes, “bombeiro há 25 anos”, decidiu alimentar esta paixão, começando a colecionar “mais a sério” e a “pô-los e a expô-los”, tendo “mais atenção” na hora de os adquirir. Hoje já tem “mais de mil miniaturas de carros de todos os tamanhos, feitios, modelos e cores” e “cerca de seis mil peças” relacionadas com a prestação de socorro. “Há pessoas que fazem coleção dos que se referem à polícia ou assim, eu faço de tudo o que seja de socorro. Não é só de bombeiros, mas também tenho muitas peças da cruz vermelha, que, embora não esteja incorporada nos bombeiros, está relacionada com o socorro”, explicou. A primeira miniatura que teve foi uma ambulância, que já tem “mais de 25 anos” nas mãos do João. A viatura já está “toda alte-
rada”, tendo já sido pintada entre “quatro a cinco vezes”. “Quando éramos miúdos alterávamos tudo, não ia saber que passados 30 anos ia pegar no carro e pô-lo numa vitrina para fazer coleção”, declarou. Já a primeira miniatura adquirida “especificamente para coleção” também foi uma ambulância, que é “um dos carros mais antigos” que já teve. O veículo mais caro que comprou custou “60 euros” e foi obtido pouco tempo depois de ter iniciado a coleção. Quando olhou para ele “nem lhe dava cinco euros”, mas como era “raro e antigo” foi “com gosto” que o comprou. Quando questionado qual seria o “menino dos seus olhos” que gostaria de obter, João respondeu que não é “um, mas sim 86”, que corresponde ao número de veículos que lhe falta para completar uma coleção. Há duas semanas, conseguiu “dois pela internet”, há três “comprou um” e agora está “ansioso” para ir a uma feira a Aveiro, onde espera encontrar “um ou dois” dos que lhe falta. João é muito cuidadoso com as viaturas, tendo um registo do preço, a quem o comprou, a marca e o número do veículo”. Esse mesmo número é colocado no viatura. Assim, caso no futuro tenha “um azar”, quem ficar com a coleção “sabe que carros tem e como os identificar”. “Para mim é fácil identificá-los porque conheço-os um a um, mas outra pessoa não”, denotou. Além de conhecer bem as suas miniaturas, o colecionador sabe como as tem colocadas e repara sempre quando alguém mexe nelas, nem que desvie apenas “meio milímetro”. A própria esposa fica
rados” como é que João sabe identificar as viaturas que tem ou não, bem como as pequenas diferenças. “Até a minha mulher se admira, mas quando chega a casa confirma que é verdade. Por exemplo, tenho aqui duas viaturas que são idênticas, mas tem algumas diferenças de fabrico do ano. O modelo mais antigo tem umas jantes normais e uns pneus mais lisos, já o mais moderno tem umas jantes embutidas e uns pneus mais trabalhados”, exemplificou. Outro exemplo que deu, e que “ninguém, à primeira, viu as diferenças”, são quatro viaturas idênticas, que apenas divergem nas cores: “Uma coleção é em prateado e outra em dourado”.
João Gomes tem várias viaturas de diferentes modelos e tamanhos
admirada com a explicação que lhe é dada, quando ele conta como sabe que lhe tocaram. João tem ainda à sua disposição uma divisão da casa que funciona como o seu “ateliê”, onde guarda os carros que ainda não tem vitrinas e arranja alguns veículos que estão danificados. É nesta sala que João guarda os “outros artigos” de coleção, dos quais fazem parte os seus primeiros capacetes, agora restaurados, bem como outros objetos oferecidos pelos familiares e amigos. Na sua extensa coleção fazem parte duas viaturas de socorro insólitas: um trator e um veículo de limpeza de via. “Muitos quilómetros e horas perdidas” Para alimentar a sua paixão, o colecionador “normalmente compra na internet”, “diretamente
nos quiosques, grandes superfícies e supermercados” ou, ao que “corresponde ao maior lote de veículos, visitando feiras de antiguidade e de automobilia”, onde consegue arranjar “muitos carros antigos e estrangeiros”, vindos de “França, Espanha e Alemanha”. Além disso, conta ainda com a ajuda de amigos e familiares que lhe arranjam “peças de várias corporações ligadas à Cruz Vermelha”, “revistas dos bombeiros romenos”, “capacetes dados pelos bombeiros franceses”, “alguns cartazes de outros países”, “selos autocolantes, copos, canecas, garrafas de vinho, cinzeiros, pratos decorativos”, entre outros. Para visitar as feiras, João faz “sempre muitos quilómetros e perde muitas horas”, pois “as melhores” são “em Caminha, Valença, Guimarães, Aveiro, Lisboa e Algarve”. Nas visitas pelas feiras, os vendedores ficam “admi-
Viaturas têm histórias a contar Todos os carros que tem na sua coleção têm uma história para contar. João abordou dois exemplos que lhe estão na memória. Uma das miniaturas é-lhe “especial”, pois apesar de a ter perdido “por segundos” num leilão “cerca de cinco vezes”, acabou por consegui-la de uma forma “mais fácil”. “Dois meses depois” das perdas, João tentou a sua sorte noutro leilão, para obter um carro diferente, mas ao mesmo vendedor. Quando o ganhou, o proprietário questionouo se ainda estava interessado na primeira viatura, pois tinha-a “em stock”. “Ficou na história” a sua conquista, depois de a ter perdido tantas vezes. Outro veículo especial é um carro de bombeiros da marca Rolls Royce, que “pertencia a um senhor que colecionava” carros desta “marca específica”. “É um carro interessante que deixou saudades à pessoa que o tinha, porque chorou quando o vendeu. Era o único carro de bombeiros que tinha da marca e quando mo vendeu ficou a chorar. A partir daí sempre que o vejo lembro-me da cara do senhor e da situação que se passou”, referiu.
Entrevista 11
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11 de julho de 2013
Em entrevista ao NT, José Sá fez o balanço do mandato
“Mantive-me sempre com dedicação à população” Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Prestes a terminar o seu mandato à frente dos destinos da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado, José Sá fez um balanço positivo em entrevista ao NT, onde referiu que conta ainda realizar grandes obras para a freguesia. O Notícias da Trofa (NT): Como avalia o mandato que está prestes a terminar, assim como a sua passagem pela Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado? José Sá (JS): O balanço que faço ao fim destes quatro anos é claramente positivo, porque foram quatro anos a trabalhar e sempre dentro de um bom entendimento com a Câmara Municipal. Trabalhei muito por esta terra, fiz muito, obras inclusivamente de uma forma notável, mas como disse com o melhor entendimento e harmonioso com a Câmara Municipal. Mantive-me sempre com dedicação à população e creio que tenho dado a resposta necessária e satisfatória. NT: Quais foram os pontos positivos e negativos do mandato? JS: Ao longo deste mandato não tive pontos negativos, apenas um que se acentuou um bocado que foi a história da troika, que lançou e está quase a lançar o pânico no nosso País e claramente, como é óbvio, S. Martinho de Bougado também sofreu. Esta situação limita muito o trabalho da Junta de Freguesia.
Agora pontos positivos foram muitos. Trabalhei quatro anos com força e muita dedicação para poder realizar obras e eventos. Referindo-me a obras, temos o melhoramento na rede viária, que foi enorme e continua a ser. Também um dos grandes trabalhos de grande satisfação é o nosso grande apoio social aos nossos fregueses e um grande apoio na parte escolar, onde partilhamos sempre as carências e as necessidades de manutenção ou de qualquer tipo de apoio nas escolas de S. Martinho de Bougado. Apoio que considero de uma forma realista, em que nunca falhamos com o que é mais necessário. Em todo o decorrer do mandato sempre me senti bem em ajudar e em contribuir para aquilo que era preciso e para quem mais precisava e merecia. Procurei estar atualizado e de resposta imediata quanto ao apoio social, escolar e cultural. Neste mandato o executivo que lidero fez obras no cemitério para ter mais espaços, criando um cemitério condigno. Nos últimos 20 anos, fui o último presidente de Junta que, por três vezes, ampliou o cemitério, atendendo às necessidades. Fiz o primeiro alargamento em 1993, o segundo em 1997 e alarguei de uma forma mais ampla e de maior dimensão em 2010. Mantemos o cemitério com a capacidade para a população de S. Martinho de Bougado, o que perdurará por mais alguns anos. Esta foi uma obra de destaque, que também a mim me deixou com orgulho e que se não houvesse quem resolves-
se essa situação momentânea seria dramática e catastrófica. Neste momento, continuo com força, coragem e determinação para dar o apoio aos idosos, jovens e a toda população de S. Martinho de Bougado e muito próximo a União das Freguesias dos Bougados. NT: Quando assumiu a Junta de Freguesia que obras tinha planeado? Existe alguma obra que não vá conseguir concretizar até ao final do mandato? JS: Todas as obras que tinha planeado só por grande vendaval é que não irei conseguir realizálas até ao fim do mandato. No inicio do mandato comecei e trabalhar para a ampliação do cemitério, uma obra que envolveu 150 mil euros. Recordo-me que alguém andou por aí a dizer que vendi um terreno e delapidei património, mas não dou importância a essas acusações pois a obra do cemitério está à vista. Para poder realizar esta obra a Junta de Freguesia teve de vender um terreno que não servia para nada pelo valor de 25 mil euros, mas por outro lado, valorizei o património da Junta de Freguesia com um investimento de 150 mil euros. Portanto, disparates como este que alguém quis tornar público, a mim só me dão alegria de ter uma oportunidade de informar a população e aqueles que se sentiam indignados e que procuravam manchar a minha imagem.
José Sá quer realizar “grandes obras” antes do fim do mandato
guinte com o grande trânsito já estava na mesma. Fazíamos o trabalho mais do que uma vez para resolver o problema. Essa foi uma situação que em muito nos obrigou a empenhar e foi uma situação que nos deu muito trabalho. Também poderei referir grandes eventos, que também são obras-prima para a Trofa, como a realização da Feira Anual, que se realiza anualmente em março. Há ainda eventos em que a capacidade da Junta tem que ser aproveitada e que só com o apoio dela NT: Das obras que foram fei- se realiza, como é o caso da Feitas, quais foram aquelas que ra Medieval, que já se realizou em ficarão marcadas na história S. Martinho e este ano foi no da freguesia? Souto de Bairros em Santiago de JS: São obras como a Rua Bougado, patrocinada em 80 por Aires Bandaria, a requalificação cento pela Junta de Freguesia de da Rua António A. Fonseca S. Martinho de Bougado. Sampaio, como a Rua S. SebasEventos como esses também tião, que é uma extensão enor- considero que são obras de emme para colocar tapete betumi- penho, de valor a quem se dedinoso novo, conclusão e amplia- ca e para a nossa terra. ção da terceira fase do cemitério, para além do apoio às assoNT: Antes de terminar o ciações em largas dezenas de mandato vai realizar alguma milhares de euros, dividido de for- obra que ache essencial para ma equitativa e o melhor que sa- a freguesia? bíamos. As estradas nacionais, JS: Neste momento andamos talvez pelas condições climatéri- com quatro grandes obras que me cas em determinadas alturas, dão muito orgulho em realizá-las estavam constantemente em de- antes de terminar o mandato. gradação e a criar buracos. Acon- Além de me dar muito orgulho teceu numa fase do mandato em sinto diariamente que é importanque se tapava hoje e no dia se- tíssimo e necessário fazer estas
quatro obras, que são a repavimentação da Rua Aires Bandaria, no lugar de Esprela, da Rua S. Sebastião, no lugar de Paradela, da Rua António A. Fonseca Sampaio, no lugar de S. Martinho, e, nestes últimos três meses de finalizar o mandato, continuamos com obras de pequeno orçamento, mas que em média concretizamos sempre uma por semana. Neste momento, tenho em protocolos de financiamento para estas obras cerca de cem mil euros, subsidiados pela Câmara Municipal. NT: Qual é o estado financeiro da Junta de Freguesia? JS: O estado financeiro da Junta de Freguesia é estável, até porque nós agora somos obrigados a cumprir a Lei dos Compromissos, em que não se pode trabalhar muito a crédito. Noutros tempos conseguia-se fazer aquilo que era necessário e mais alguma coisa e se não houvesse dinheiro, trabalhava-se com créditos. Neste último mandato surgiu, imposta pelo Governo, e muito bem a Lei dos Compromissos. Nós estamos a procurar cumprir com rigor essa lei, de forma a que a situação financeira da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado seja estável.
12 Atualidade
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11 de julho de 2013
ExpoTrofa na zona da estação até domingo Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
A zona envolvente da estação da CP acolhe mais uma edição da ExpoTrofa. Certame potencia artesanato, indústria e comércio trofenses até domingo, 14 de julho. A zona envolvente à nova estação da CP volta a ser palco de mais uma edição da ExpoTrofa. A abertura do certame decorreu na tarde de sábado, em que, ao som dos tambores da Fanfarra do Corpo Nacional de Escutas do Agrupamento de Escuteiros 94 de S. Martinho de Bougado, a Câmara Municipal da Trofa e elementos da comissão de festas de Nossa Senhora das Dores visitaram todos osstands, agradecendo-lhes a sua presença. As novidades da edição 2013 deste certame, que conta com a presença de “centenas de empresas, 15 artesãos, 28 associações e 12 tasquinhas”, são o quartel aberto dos Bombeiros Voluntários da Trofa, que terão um piquete a responder às solicitações da população a partir do recinto do certame, e o posto de primeiros
Entidades oficiais e comissão de festas visitaram stands
socorros da Cruz Vermelha Portuguesa, através das delegações da Trofa e Vila do Conde. A presidente da autarquia trofense, Joana Lima, referiu que como o ano passado o “sucesso foi alcançado”, quer em “número de visitantes como nos expositores, que se sentiram muito bem neste espaço”, decidiu manter o mesmo local, apostando “na qualidade de vida dos trofenses
e das empresas”, dando-lhes as “melhores condições” para continuarem ligados a este projeto. Uma decisão que “agradou a todos os expositores” que, durante a visita, afirmaram que “ainda bem” que a Câmara “continua a apostar neste local”. “Este local vai acolher a ExpoTrofa até que consigamos um parque de exposições”, acrescentou. “Atendendo ao calor”, a edil
trofense acredita que “muita gente” vai visitar o certame, que é uma “mostra muito importante para o tecido empresarial”. Joana Lima apela “a todos os trofenses” para que “visitem e jantem” pela ExpoTrofa, de forma a conhecerem o “que há de bom no concelho”, desde o artesanato, associações, lojas e empresas. A organização aproveita este momento para trazer “outras empre-
sas de fora do concelho”, para dar “cada vez mais expressão” ao certame. Pelo segundo ano consecutivo, Joana Garrido, da Entidade Regional do Turismo do Porto e Norte de Portugal, visitou a ExpoTrofa, que para si é “digna de visita”, revelando que há “uma evolução” e que esta é uma feira “muito bem organizada”. Dada a situação económicofinanceira do País, Joana Garrido considera “fundamental” a realização deste certame, que além do “apoio que dá às associações, que têm com certeza muitas dificuldades”, dinamiza o comércio local, que “precisa de um impulso para se promover e conseguir captar a oferta”. “(As pessoas) podem contactar com as empresas do comércio local e com as empresas da região, por isso é um meio muito importante para promover, dar a conhecer e também para que as pessoas possam comprar alguma coisa”, concluiu. A ExpoTrofa decorre até domingo, 14 de julho, dia em que a animação está a cargo do Município da Trofa.
Atualidade 13
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11 de julho de 2013
Dia dedicado a S. Martinho de Bougado
Segunda-feira foi dedicada a Alvarelhos No dia dedicado à freguesia de Alvarelhos, coube à Fanfarra de Santa Maria de Alvarelhos as honras de abertura da animação da noite de segunda-feira, 8 de julho. Aliando ritmos de instrumentos de percussão e coreografias, o grupo percorreu o recinto da ExpoTrofa. Alvadance foi o grupo que se seguiu, apresentando as novas vertentes de dança, que estão a ser desenvolvidas no novo espaço Alva Center, bem como os habituais passos de hip hop que já nos habituou. O Rancho Folclórico de Alvarelhos encerrou o
dia dedicado à sua freguesia, com as suas danças e cantares e o habitual vira geral, que convidou os presentes a dar um pezinho de dança. Presente na Feira dos Povos está o Lions Clube de Bissau, que se encontra com uma campanha de recolha de bens para a Escola Primária de Quiuta/ Bijimita. Quem tiver material escolar, desde cadernos, lápis, marcadores a livros escolares, e mobiliário escolar, como cadeiras, mesas e quadros, pode entregá-los no stand ou então ao Lions Clube da Trofa.P.P.
Desfile contou com show de hairstyling
A animação do primeiro dia da ExpoTrofa esteve a cargo de S. Martinho de Bougado. As Marchas da Urbanização Nova tiveram honras de abertura do espetáculo, que se prolongou pela noite dentro e contou com muito público presente. Seguiuse a Escola Passos de Dança da Junta de Freguesia, que apresentou várias coreografias nas
vertentes de ballet clássico e jazz. A noite terminou com um desfile de moda para promover o comércio local. O show de hairstyling foi protagonizado por Carlos Manuel Cabeleireiros e maquilhagem foi da responsabilidade de Liliana Silva. Para José Sá, presidente do executivo de S. Martinho de Bougado, a ExpoTrofa é “um êxi-
to há vários anos” e “um sucesso já alcançado a um nível de escalão superior”. Por essa razão, a Junta de Freguesia procura “fazer sempre o melhor”, considerando ainda que este certame é “um dos dois eventos de maior projeção e êxito”, o que é “motivo de satisfação para toda a população e principalmente para quem organiza”. P.P.
Grupos de S. Romão animam dia dedicado à freguesia Os grupos Super Crowd, Step Dance e Golden Teen, o último pertencente à Associação Gota d’Água, foram os protagonistas da animação da ExpoTrofa, na terça-feira, dia dedicado à freguesia de S. Romão do Coronado. O Super Crowd nasceu em julho de 2006, por iniciativa de algumas pessoas que viram na Associação Recreativa e Desportiva do Coronado, uma forma de criar este grupo. Até 2012, era designado por LOL Dance, mas este ano adotou o nome de Super Crowd, ocupando os tempos livres de 36 jovens dos cinco aos 15 anos. Já o Step Dance, que conta com 14 elementos, foi criado em
Super Crowd impressionou com passos de dança
julho de 2005, como uma turma de aulas de aeróbica. Com a evolução do projeto, surgiu a vontade de mostrar as diferentes coreografias preparadas. Já a Associação Gota d’Água arregaçou as mangas e ajudou um grupo de jovens, dos 12 aos
15 anos, que pretendiam ser mais participativos no concelho, nas áreas da música, teatro e dança. Na ExpoTrofa, mostraram os seus dotes na interpretação musical e atrás de instrumentos como bateria, guitarras, teclas, violinos, clarinete e flauta.C.V.
Covelas com animação variada O Grupo Danças e Cantares do Vale do Coronado estreou-se na ExpoTrofa, com uma atuação no segundo dia do certame, dedicado à freguesia de Covelas. Este grupo folclórico, que nasceu a 11 de novembro de 2012, apresentou músicas compostas por chulas, viras e malhões. Este dia foi ainda animado por Sons e Cantares do Ave foram os últimos a atuar no domingo uma demonstração de Boom Fitness e por um concerto dos às elevadas temperaturas que se blico encheu o recinto já o sol Sons e Cantares do Ave. Devido sentiram durante a tarde, o pú- se tinha posto. C.V.
14 Atualidade
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Savinor é a empresa onde Grupo mais investiu
Soja de Portugal comemora 70 anos Funcionários da Savinor comemoraram 70 anos da Soja de Portugal, grupo detentor da empresa sediada em Covelas. A administração da Soja de Portugal, detentora da Savinor, não se esqueceu dos colaboradores no momento de comemorar 70 anos do grupo empresarial. Durante o dia de segunda-feira, 8 de julho, o bolo de aniversário foi servido aos mais de 170 funcionários da empresa, como forma de reconhecimento. “No momento que o país atravessa, conjunturalmente, momentos bastantes quentes, há que realçar todo o empenho e dedicação e toda a linha estratégica que permitiu ao grupo chegar aqui”, afirmou António Isidoro, administrador do grupo. A Savinor é a empresa com menos tempo de integração no grupo Soja de Portugal – foi adquirida em 2006 -, mas é aquela onde o grupo mais investiu nos últimos anos, “quer na melhoria das condições de trabalho quer pub
tos de trabalho, exportar, criar valor acrescentado dos produtos e na oferta que fazemos aos nossos clientes, porque sem eles também não era possível termos estes resultados”, evidenciou o responsável. Para além da unidade de transformação de subprodutos, em Covelas, a Soja de Portugal também adquiriu a SPA (Sociedade de Produtos Avícolas), localizada no Monte Cabrito. Esta unidade de engorda animal, tem 15 pavilhões avícolas e, em média, um efetivo de 300 mil frangos, o que corresponde a 1 milhão e 200 mil por ano. Soja de Portugal é um grupo que “sempre esteve virado para o setor agroalimentar”, mas contou com alguma “diversificação”. Nos últimos anos, o conselho de administração “recentrou” a atividade do grupo, ocupando neste momento “uma posição Administração e funcionários juntos na comemoração muito importante no abate e no setor produtivo, nomeadamen- trado dinamismo, muito por for- comercialização de carne de te no abate e comercialização de ça de uma estratégia que a ad- aves, na produção de alimentos aves e transformação de subpro- ministração delineou e com isso compostos, vulgo rações, e na dutos”. A empresa “tem demons- conseguimos crescer, criar pos- transformação de subprodutos”.
11 de julho de 2013
Inscrições para a Zona de Caça Municipal O Clube de Caçadores da Trofa informa os caçadores interessados sobre o funcionamento da caça dentro da Zona de Caça Municipal da Trofa na época 2013/2014. Todos os caçadores interessados devem preencher e entregar, na sede do Clube, a candidatura. As candidaturas têm início na terça-feira, 16 de julho, terminando a primeira fase a 2 de agosto e, a segunda, a 13 de setembro. O Clube de Caçadores da Trofa está disponível para colaborar no seu preenchimento. Para mais informações, os caçadores devem consultar toda a documentação oficial exposta na sede do clube, situada na Rua D. Maria II, em S. Martinho de Bougado. P.P.
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11 de julho de 2013
Publireportagem 15
Cior: 20 anos com um projeto educativo dinâmico Cior aposta num projeto educativo ousado, dinâmico e inovador, alicerçado por várias parcerias e estágios nacionais e internacionais. Criados pelo decreto-lei 26, de janeiro de 1989, os cursos profissionais, desenvolvidos em Portugal de forma precursora pelas escolas profissionais, são uma oferta formativa de dupla certificação destinada a jovens, cujo intuito principal é a inserção no mercado de trabalho. Além de conferirem um nível secundário escolar, as aprendizagens realizadas nestes cursos valorizam o desenvolvimento de competências pessoais e técnicas necessárias ao exercício de uma profissão, agora de nível 4, permitindo ainda a prossecução de estudos no ensino superior. Identificámos, ao longo destes 20 anos, as necessidades do tecido socioeconómico e empresarial da região e, correspondendo às suas solicitações, alicerçados em parcerias ativas, e norteados por um projeto educativo
ousado, dinâmico e inovador, contribuímos para a sua modernização, desenvolvimento e competitividade. O nosso projeto educativo, formativo e sociocultural rompeu com um sistema de ensino fechado: abrimo-nos às comunidades locais e ao mundo. Estabelecemos parcerias com instituições, empresas, organismos; promovemos estágios nacionais e internacionais, certos de que a aplicação do saber, no terreno, no mundo real do trabalho, é o património técnico e pessoal, arroio dos nossos jovens, que buscará o futuro por achar. O seu futuro! A imagem de credibilidade e de referência, que muitos veem no nosso projeto e com a qual nos identificam e obsequeiam, resulta da educação e da formação que ministrámos a milhares de jovens, do aproveitamento e da rendibilização dos nossos recursos técnicos e humanos no processo educativo, e sobretudo dos valores da ética, da solidariedade, da igualdade e da cidadania que nos guiam.
Responderemos, sem vacilações, aos novos desafios, aos nossos desafios: à competitividade saudável do ensino público, ao abandono escolar precoce de alguns jovens, às dificuldades das famílias, às crises sociais, às questões financeiras, económicas e pessoais que nos mirram cada dia que passa. O nosso projeto educativo reforçará alguns fatores inefáveis, alguns princípios. Desde logo, o da pertença a esta comunidade reflexiva cujas práticas de responsabilização e de cooperação aportarão a um ensino de qualidade, fazendo das suas fraquezas forças: o Bojador ao alcance da dor, do trabalho, do empenho. Os princípios da democratização, da cidadania atuante, em que todos – docentes, discentes, funcionários, encarregados de educação… – serão a voz da liberdade, da solidariedade, do respeito à diferença, da valorização da diversidade, numa polifonia de afetos que contribuirá para o desenvolvimento harmonioso de cada um dos agentes; para uma
Cior valoriza o desenvolvimento das competências pessoais e técnicas
educação plena, moderna, intera- entendimento do mundo e um tiva que permita aos cidadãos do mundo melhor onde todos sejam amanhã uma inserção social e felizes e responsáveis. profissional absoluta, um melhor pub
16 Atualidade
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11 de julho de 2013
Luís Moura Serra apresenta livro sobre invasões francesas em Bougado Cátia Veloso Patrícia Pereira
A Casa da Cultura foi palco da apresentação do livro de Luís Moura Serra, que faz um contexto histórico e familiar da Companhia de Ordenanças de Santiago de Bougado aquando as invasões francesas. O livro “A Companhia de Ordenanças de Santiago de Bougado e a Defesa do Rio Ave na Barca da Trofa – Contexto Histórico e Familiar” foi apresentado na Trofa, na noite de sextafeira, na Casa da Cultura da Trofa. O autor, Luís Moura Serra, “descendente” de Luís Carneiro, comandante da Companhia, complementou através da obra o estudo fez quando trabalhou na autarquia da Trofa, aquando da celebração dos 200 anos da passagem do exército francês pelo território trofense. Perante a plateia cheia, Luís
Luís Moura Serra (à esq.) repõe “verdades históricas” sobre a resistência trofense
Moura Serra esteve ao lado do vereador da Cultura da Câmara Municipal, Assis Serra Neves, e Aloísio Maia Nogueira, presidente da Junta de Freguesia de Vermoim, que apresentou o conteúdo da
obra. Para editar o livro, Luís Moura Serra apelou ao apoio da população da Trofa, mas “não houve grande reação” à divulgação deste trabalho. No entanto, esclarece, “o que interessa é que
o livro foi lançado e será também apresentado na Maia, Viana do Castelo, Vila Nova de Famalicão e Vila do Conde”. “É importante disseminar este episódio da nossa História”, sublinhou.
O livro pretende “repor algumas verdades históricas” sobre a resistência do povo da Trofa ao avanço do exército francês através da travessia do Rio Ave, a 23 de março de 1809, quando o território pertencia à Maia. A obra incide na história da Companhia de Ordenanças de Santiago de Bougado, cuja “maior parte dos seus elementos se relacionavam todos familiarmente”. Os militares invasores chegaram à zona da Trofa a 23 de março e, segundo as memórias do general Soult, saíram quatro dias depois, existindo registos de que, a 28 de março, estavam nos arredores do Porto. O exército de França foi obrigado a subir o Ave até à Ponte da Lagoncinha, em Lousado, onde conseguiram atravessar o rio. Os interessados em adquirir para ter acesso ao livro, podem contactar Luís Moura Serra através da rede social Facebook. O jornal O Notícias da Trofa é um dos apoios institucionais da obra.
Reportagem 17
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11 de julho de 2013
Dia Internacional da Luta Contra o Abuso e Tráfico de Droga
ASAS desenvolve projeto de reintegração social de ex-dependentes Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
O Dia Internacional da Luta Contra o Abuso e Tráfico de Droga assinala-se a 26 de junho. O NT foi saber como está o único projeto concelhio que trabalha para reintegrar, socialmente, ex-dependentes. O concelho da Trofa foi identificado como sendo um concelho lacunar ao nível da intervenção com doentes alcoólicos e toxicodependentes. Para a colmatar, a Associação de Solidariedade e Acção Social de Santo Tirso decidiu avançar com o projeto (Re)Inserir na Trofa, que permitiu criar “resposta social multidisciplinar” que, para além de uma “intervenção integrada” no público-alvo, serviu também para “sensibilizar a população para a problemática das dependências”. Este “conceito inovador” visava a aplicação de um conjunto de respostas variadas e integradas em parcerias intraconcelhias e teve a participação de “47 pessoas”. Segundo Natércia Rodrigues, coordenadora técnica do Centro Comunitário da Trofa da ASAS, “25” dos utilizadores conseguiram “a abstinência total”. O aumento da autoestima e da autoconfiança, importantes para a reintegração do contexto social, foi um dos resultados apurados no último relatório efetuado pelos responsáveis do projeto. “Note-se ainda o papel fundamental que o projeto tem vindo a reforçar junto destes utilizadores no que concerne aos fatores de proteção que lhes permite criar e solidificar um conjunto de competências, aumen-
tando a capacidade de resiliência face à recaída, diminuindo paralelamente os fatores de risco”, evidenciou. De acordo com o relatório, os utilizadores tiveram várias conquistas, entre elas, a “melhoria da qualidade dos laços familiares, que se encontravam fragilizados ou em situação de pré-rutura”, o “fomento de momentos de interação positiva e envolvimento intrafamiliar” e a alteração “da postura sobre a sua forma de estar na vida, nomeadamente na procura de respostas para o seu bem-estar físico”. O projeto permitiu ainda que “os utilizadores construíssem redes de relações com figuras da comunidade diferentes das do mundo da dependência”, afastando-os dos ambientes de risco e contribuindo para a adoção de valores como “o respeito, a lealdade e entreajuda”. As redes de amizade também saíram fortalecidas, “proporcionando que colegas que iriam passar as festas de Natal e Ano Novo sozinhos, o passassem em conjunto”, destacou Natércia Rodrigues. “Ao longo do desenvolvimento do projeto, foi possível verificar uma evolução positiva face aos consumidores em processo de reinserção, principalmente ao nível da motivação para a manutenção da abstinência ou redução dos consumos. Estas mudanças verificam-se sobretudo num conjunto de atitudes e comportamentos diferentes que os utilizadores têm vindo a adotar e refletem-se numa escolha mais seletiva das amizades, privilegiando indivíduos que não consomem, ou que pelo menos se encontrem na mesma situação dos
Projeto conseguiu que 25 pessoas conseguissem a “abstinência total”
próprios relativamente aos consumos”, explicou. Entre outros resultados, o
(Re)Inserir Trofa ficou marcado pelo “envolvimento das entidades parceiras na procura do projeto
como uma resposta efetiva e de referência para a problemática das dependências”.
Projeto continuou mesmo sem apoioestatal “A manutenção de trabalho com este públicoalvo é fundamental manter, pois trata-se de uma problemática que se encontra constantemente na iminência de recaída, e a existência de uma equipa, paralela às consultas e com quem cada um pode contar, é fundamental quer para a prevenção da recaída, quer para a motivação e envolvimento para o tratamento e recuperação”, sublinhou a coordenadora. Por isso, o projeto, cujo período de vigência terminava em janeiro de 2013, continuou a ser desenvolvido, sem apoios estatais, mas com o empenho dos utilizadores e a colaboração de entidades externas, como a Academia Municipal Aquaplace, que permite a utilização da piscina, uma vez por semana. “Os próprios utilizadores mobilizaram-se entre si para que todas as ações fossem possíveis de executar, nomeadamente os almoços, onde cada um contribui com um valor simbólico que, no seu conjunto, permite que se continuem a realizar os almoços-convívio preparados e organizados por eles”, asseverou. Atualmente, a ASAS conta com a participação regular de “22 utilizadores”, com idades com-
preendidas entre os 24 e os 58 anos, em atividades como o grupo de autoajuda, os almoços e as aulas de piscina. Também “participam e apoiam ativamente na dinâmica diária do Centro Comunitário, quer em festas e em convívios, quer mesmo no tratamento do jardim, por exemplo”. “O serviço de balneário e lavandaria social é outra resposta ainda solicitada por alguns dos elementos do grupo”, acrescentou. Apesar de não abranger utilizadores à “escala industrial”, esta resposta social torna-se importante para a construção de uma sociedade melhor. “Não se pode considerar a recuperação do álcool ou da toxicodependência seja um ciclo, mas sim um processo contínuo no tempo e que dura para a vida toda. Contudo, daqueles que conseguem ter e manter este processo, o feedback que temos tido não passa muito pela integração profissional, pelas razões conhecidas por todos, mas mais pelas relações familiares restabelecidas e pelas amizades que percebem neste momento como sendo válidas e verdadeiras. Todos estes progressos são conseguidos pelo aumento da autoestima que foi a ‘alavanca’ para o sucesso pessoal de cada um”, concluiu.
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11 de julho de 2013
Ginásio da Trofa participa no Campeonato Nacional
Andreia Rodrigues (2ª à esq) representa país na Ucrânia
O Ginásio da Trofa esteve representado nos Campeonatos Nacionais de Juniores, que se realizou nos dias 6 e 7 de julho, em Fátima. Na prova de 1500 metros, Andreia Rodrigues conquistou o 2º lugar. Já nos 800 metros, Elsa Maia ficou na 7ª posição e João Ferreira na 20ª. Também no domingo, atletas da coletividade marcaram presença no Grande Prémio de S. Pedro, na Póvoa de Varzim. Em juvenis, Tiago Silva e Ana Ribeiro conquistaram a medalha de ouro.
A trofense Andreia Rodrigues é uma das oito atletas que representa a Seleção Nacional no Campeonato do Mundo, que decorre entre os dias 10 e 14 de julho na cidade de Donetsk, Ucrânia. A fase de apuramento é na sexta-feira, 12 de julho, pelas 11.30 horas. Se for apurada, a atleta vai disputar a final no dia 14 de julho. A trofense viajou para a Ucrânia diretamente de Fátima, no final dos campeonatos nacionais. Andreia Rodrigues prometeu dar o seu “melhor” para dignificar
a associação que representa e o disco, Alexandre obteve a 9ª posição e Cátia Gomes a 5ª. concelho da Trofa. Coletivamente, a Vigorosa conquistou o 11º lugar, com vários atleVigorosa presente nos tas com idades de iniciados. campeonatos regionais Já no fim de semana de 6 e 7 A Associação Cultural e Re- de julho, no campeonato regional creativa Vigorosa esteve presen- de iniciados, Alexandre Sá e Alite no Campeonato Regional de ce Oliveira conseguiram o 7º luJuvenis do Porto, no fim de se- gar no lançamento do peso, enmana de 29 e 30 de junho, e con- quanto no lançamento do disco seguiu em João Gomes a melhor conseguiram o 4º e o 6º, respetivaclassificação na prova. O atleta mente. O atleta participou ainda nos 1500 metros obstáculos, no obteve o 4º lugar nos cem metros, enquanto Sara Faria foi 7ª qual foi 6º classificado. Nos 1500 livres participaram classificada e Maria Maia 9ª. Rui Rocha (6º) e Ana Silva (7º), a Nos cem metros barreiras, Alexandre Sá obteve o 5º posto e segunda conseguiu o 4º lugar no Sara Armada o 11º, enquanto nos 22 metros a atleta foi 18ª classificada e Sara Faria 13ª. Nos 300 metros Rui Rocha e Tiago Sá conquistaram o 11º e 15º lugares, respetivamente, e nos 800 metros os mesmos atletas obtiveram a 7ª e 14ª posições. Em lançamento do peso, Cátia Gomes e João Gomes acabaram na mesma posição, 6º lugar, e no salto e comprimento, o segundo foi 8º classificado. Ana Silva (9ª classificada) e Alexandre Sá (11º) participaram no salto em altura e no lançamento do
salto em altura. A Vigorosa esteve representada nos 80 metros por Sara Faria (5ª), Ana Lopes (16ª) e Juliana Teixeira (33ª). Nos 250 metros, Sara Faria foi 5ª classificada e Juliana Teixeira 7ª. Jéssica Faria obteve a 4ª posição no salto em comprimento. Esta também foi a posição da equipa que participou nas estafetas de 4x80 metros, composta por Jéssica Faria, Alice Oliveira, Ana Lopes e Sara Faria. No campeonato regional de benjamins, Joana Martins foi 10ª classificada em salto e comprimento. C.V.
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Atleta trofense convocado para a Seleção Nacional A Piscina Municipal da Póvoa de Varzim acolhe mais um estágio da Seleção Nacional de Sub19 masculinos de polo aquático, que se realiza nos dias 27 e 28 de julho. Lajos Lorincz, selecionador nacional, e Paulo Marques, treinador nacional, já escolheram os 18 jogadores, entre os quais está o trofense Nuno Alexandre, atleta sub-15 do Clube Estrelas Aquáticas da Trofa (CEAT). Já este fim de semana, na
Piscina Municipal de Famalicão, decorreram os Campeonatos Regionais de Juvenis e Absolutos da Associação de Natação no Norte de Portugal, onde participaram 321 atletas (185 masculinos e 136 femininos) em representação de 21 clubes. O CEAT esteve representado por Artur Lima, que participou no escalão “17 anos e mais velhos”, onde nadou os 50, cem e 200 metros livres, tendo-se apurado em 35º, 32º e 20º lugares,
respetivamente. Nos dias 29 e 30 de junho, Eduarda Carvalho esteve presente no Campeonato Regional de Infantis, piscina longa (50 metros), que se disputaram na Piscina Municipal de Campanhã, onde participou nas provas de cem e 200 metros livres. A atleta do CEAT alcançou a 29ª posição nos cem metros livres e o 26º lugar nos 200 metros livres. P.P.
Marcha Rota das Estrelas com partida da ExpoTrofa A secção de pedestrianismo do Clube de Campismo da Trofa está a organizar para este sábado, 13 de julho, mais uma edição da Rota das Estrelas, com início na ExpoTrofa. A marcha, “em circuito”, tem uma distância de “9,5 quilómetros”, com a duração de “cerca de três horas”. No sábado, o stand da Comissão Social de Freguesia dará
lugar ao secretariado desta atividade, com abertura para as 21.30 horas. Meia hora depois, tem início a marcha, que tem hora prevista de término pela uma hora. Para uma “boa marcha”, a secção de pedestrianismo aconselha a usar “calçado cómodo e já habituado ao pé, de preferência botas de marcha”, “meias
macias e sem costuras”, “roupa clara de forma a ser visível”, uma lanterna e “impermeável ou agasalho, conforme o tempo”. Para saber mais informações ou inscrever-se pode contactar Serafim Teixeira (914 163 951), António Sá (917 531 913) ou pelo e-mail ccampismotrofa@gmail .com. P.P.
11 de julho de 2013
Clube Desportivo Trofense - Calendário da 2ª Liga 1ª Jornada (11-08-13) 22ª jornada (22-12-13) Trofense-Benfica B
12ª jornada (27-10-13) 33ª jornada (09-03-14) Trofense-SantaClara
2ª jornada (18-08-13) 23ª jornada (28-12-13) FC Porto B-Trofense
13ª jornada (03-11-13) 34ª jornada (16-03-14) Moreinense-Trofense
3ª jornada (21-08-13) 24ª jornada (12-01-14) Trofense-Atlético
14ª jornada(06-11-13) 35ª jornada (23-03-14) Trofense-Tondela
4ª jornada (25-08-13) 25ª jornada (19-01-14) Sporting B-Trofense
15ª jornada (10-11-13) 36ª jornada (30-03-14) Covilhã-Trofense
5ª jornada (01-09-13) 26ª jornada (22-01-14) Trofense-Beira-Mar
16ª jornada (24-11-13) 37ª jornada (06-04-14) Trofense- Académico de Viseu
6ª jornada (15-09-13) 27ª jornada (29-01-14) Trofense-Penafiel 7ª jornada (18-09-13) 28ª jornada (02-02-14) Leixões-Trofense 8ª jornada (29-09-13) 29ª jornada (09-02-14) Trofense-Portimonense 9ª jornada (02-10-13) 30ª jornada (16-02-14) Desp. Aves-Trofense 10ª jornada (06-10-13) 31ª jornada (22-02-14) Trofense-Braga B 11ª jornada (23-10-13) 32ª jornada (02-03-14) Marítimo B-Trofense
17ª jornada (27-11-13) 38ª jornada (13-04-14) União-Trofense 18ª jornada (01-12-13) 39ª jornada (19-04-14) Trofense-Feirense 19ª jornada (08-12-13) 40ª jornada (27-04-14) Oliveirense-Trofense 20ª jornada(11-12-13) 41ª jornada (04-05-14) Trofense-Farense 21ª jornada (15-12-13) 42ª jornada(11-05-14) Chaves-Trofense
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Desporto 21
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11 de julho de 2013
Videojogos e Magic Cards juntam mais de 100 pessoas Cátia Veloso Patrícia Pereira
Clube Slotcar da Trofa promoveu uma atividade que juntou amantes de slotcar, dos videojogos e das Magic Cards. Próxima prova é a de 24 Horas de Slotcar. Nem as elevadas temperaturas que se fizeram sentir no fim de semana afastaram os amantes dos videojogos e das Magic Cards, que se reuniram no pavilhão dos Bombeiros Voluntários da Trofa para uma atividade que serviu de prelúdio para a realização da 6ª edição das 24 horas de Slotcar da Trofa. A iniciativa juntou mais de uma centena de participantes, uns dedicados a League Of Legends ou Counter Strike, no computador, outros no slotcar e no Fifa 2013 ou então Magic, um jogo de cartas colecionáveis. A organização ficou satisfeita com a adesão, como confirmou o presidente do Clube Slotcar da Trofa, João Pedro Costa, que evidenciou a capacidade da coletividade de “concentrar pessoas com diferentes tipos de interesses”. “É importante chegar a este tipo de eventos, porque é onde podemos dar uma amostra mui-
to maior do dinamismo e força que o clube vai apresentando ao longo do ano. Permite-nos pegar em duas das quatro modalidades que temos e mostrar que os dirigentes conseguem chegar a estes momentos e ter as pessoas com eles”, sublinhou. A modalidade de videojogos tem conquistado cada vez mais fãs na Trofa, por isso, a inicativa teve que ser repartida em três fases, explicou Fábio Pontes, elemento da secção de videojogos do clube. “(A adesão) tem sido progressiva, porque não existe nada semelhante ao Clube Slotcar que proporciona as melhores condições”, frisou. Na vertente Magic, os adeptos também têm aumentado na Trofa e nos concelhos vizinhos. Segundo Filipe Guimarães, este jogo, que nasceu em 1993 por iniciativa de um professor de matemática, “chama muita gente e, no mundo, há milhões de jogadores”. “É um jogo de estratégia, muitas vezes comparado ao xadrez, mas também temos a componente do secretismo, uma vez que não sabemos o que o adversário tem na mão e quais os truques que vai utilizar. Neste momento, existem mais de dez mil cartas diferentes e os jogadores reúnem-se, normalmente,
24 Horas de Slotcar é já este fim de semana
Mais de cem pessoas participaram na atividade realizada no pavilhão dos Bombeiros Voluntários
em clubes ou lojas.
o Clube Slotcar da Trofa já sabe qual o próximo oponente: Sport Lisboa e Benfica. A representaBilhar: Clube Slotcar ção trofense está entregue a Fiencontra Sporting lipe Cruz (Briguel), Rogério Olina Taça de Portugal O Clube Slotcar da Trofa vai veira e Pedro Forte. No passado fim de semana, em Lisboa, Pedefrontar o Sporting Clube de dro Forte defendeu na mesma vaPortugal na 1ª eliminatória da riante de Pool individual, as coTaça de Portugal de bilhar de Pool, que se disputa no sábado, res do Clube Slotcar da Trofa ten13 de julho, em Santa Maria da do, entre 32 atletas, garantido um Azoia, concelho de Loures. Para dos oito lugares que permitiram a fase estão apuradas 32 equi- na próxima época disputar a 1ª pas. Caso vença a eliminatória, Divisão da competição. pas”.
24 Horas de Slotcar O Clube Slotcar da Trofa prepara-se agora para a 6ª edição das 24 Horas de Slotcar, que já tem pergaminhos a nível internacional, considera João Pedro Costa. “Esta será a edição com as maiores pistas. Esperamos ter seis equipas vindas de Espanha, pelo que será uma das maiores provas disputadas a nível europeu, num momento em que o Slotcar, este ano, está em decadência. Competições onde normalmente participavam 30 a 40 equipas, têm sofrido um decréscimo, provavelmente fruto da conjuntura que se está a viver, mas esperamos que isso não aconteça na Trofa. Como não há muita oferta, tentamos igualar a nossa prova às duas mais importantes da Europa, que são a de Barcelona e Milão”, asseverou. Os dias que antecedem a prova são dedicados à montagem das pistas e da logística. São esperadas “mais de vinte equi- Pedro Forte conseguiu o 8º lugar no bilhar de pool
22 Atualidade
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Correio do leitor O estado do sítio os buracos Estão plantados em diversos locais estratégicos, ao longo da principal via de circulação do nosso concelho uns curiosos cartazes com o símbolo da j.s.d. aludindo à existência de buracos. Nalguns está desenhado um boneco ferrando uma valente soneca. Quem é este felizardo? Um malandro dum cantoneiro? Um político no bem-bom? Ou algum dos meninos imaginando-se já de férias em mais verdes prados? Estou sinceramente intrigado com o boneco mas também com algo mais preocupante: sabem porque falei em via e não em E.N.14? Eu explico. Quando os vossos papás estiveram na câmara (durante cerca de onze anos, é bom lembrar) fartaram-se de fazer negociatas. Uma delas foi precisamente essa: receber uns pobres milhares de euros em troca da assunção de responsabilidades pelas estradas nacionais, o que até aí era função duma empresa do estado. Dito doutro modo- agora temos a Rua da Indústria, a Rua José de Moura Coutinho e a Rua D. Pedro V, mas não temos a EN14. E lá está, temos buracos onde os meninos estragam os pópós. Os papás esqueceram-se de lhes explicarem este pormenorzito? E de caminho os informarem de que o maior e mais preocupante buraco da Trofa é o que deixaram na autarquia de mais de sessenta milhões de euros? Ai os malandros, não se faz! Não passa pela cabeça do comum dos mortais, que soubessem vomecês estas minudências, esbanjariam o vosso talento em tão pobres trabalhos. Claro que o contracto assinado com a Estradas de Portugal foi um golpe de génio. Quem andou a dormir e não se apercebeu disso foram as câmaras da Maia, de Famalicão e Braga, que continuam coitadas, a não terem direito a buracos. E valerá a pena tentar tapá-los? Para, como no Muro, vir logo um maduro qualquer(qual cuco preguiçoso, pois a estrutura utilizada é da Junta) estender um lençol acusando os responsáveis de fins eleitorais? Não lhes importa saber que a responsabilidade é do empreiteiro e que ele tem que executar esses trabalhos para receber a caução retida? Santa ignorância. pub inst
P.S.- Continuo convencido das vantagens em marcar a estrada junto à ponte no desvio para o Carqueijoso. Qualquer trabalho semelhante ao que está feito no desvio para Sam. Não resolve é claro o problema do trânsito na Trofa- isso só se verificará quando se construir a variante há tanto tempo sonhada- mas estou ciente de que ajudará muito a sua fluidez. E custa pouco dinheiro, o que é importante. Esse trabalho deveria ser acompanhado dum dístico bem visível onde instruísse os condutores a respeitarem com o máximo rigor as marcações no pavimento. Só assim, havendo a possibilidade de ultrapassagem pela direita faz sentido esta intervenção. S. Cristóvão do Muro, Junho de 2013 M. de S. Pereira
Necrologia S. Martinho de Bougado Vasco Manuel Sampaio de Silva Faleceu no dia 6 de julho, com 46 anos. Casado com Gabriela Maria Gonçalves Pinheiro. S. Martinho de Bougado – Alvarelhos Cassilda de Sousa e Silva Faleceu no dia 8 de julho, com 64 anos. Viúva de Joaquim de Oliveira Campos. Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva
Opinião 23
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11 de julho de 2013
CrónicaVerde A água. O devir. Os vizinhos. * A perceção de que os tempos mudam” e que com eles se mudam as vontades “, marcou mais uma atividade do jardim de infância. A saída planificada para visitarmos o(s) fontanário(s) que circunda(m) o nosso estabelecimento de ensino, tendo como guia interlocutor aqueloutro a quem o tempo aprimorou as vivências pelo percurso extenso já percorrido, revelou-se acertada. Assim, ouvir o senhor Alberto falar, narrar um dos capítulos da sua história, lembra o poeta Camões, “Do mal ficam as mágoas na lembrança, / E do bem (se algum houve) as saudades”. — Foi a comissão de moradores, eleita nesta escola, numa assembleia realizada num sábado à noite. Juntávamo-nos “ alguns desses amigos já faleceram “ para falarmos dos problemas do lugar. Fixou-se construir fontanários, porque era o que as pessoas mais precisavam. Havia falta de água, as pessoas andavam com os cântaros a carregá-la lá de baixo. Falei então com o senhor engenheiro da Comissão Administrativa, filho da terra, casado na Trofa, também eleito pelo povo. Tinha os poderes. Falei com ele para ver se fazia um bocado de jeito para meter fontanários. Disse que não tinha dinheiro, mas que autorizava desde que “Vocês o façam com o vosso dinheiro”, adiantou. Falei, pois, falei com os restantes membros da comissão de moradores e combinou-se começar o trabalho ao domingo, no sítio onde estava o lavadouro e a serração, antes de construírem o prédio por cima. Olhe, havia por aí água, daqui e dali, escorria para um fundão. Havia muitas silvas e cada um arrogouse de sachos e sacholas para, primeiro, limpar o terreno. Cavaram depois no interior da mina de água, enquanto outros, com as tábuas da serração, faziam taipais que sustentavam as paredes, para não caírem, senão ficávamos sem ar. Oh, depois de um grande marretão numa pedra, a água invadiu a mina. Tínhamos descoberto o veio de água! Tínhamos descido aí uns onze metros dentro do túnel. A memória não se cansa de lembrar o que o animou no caminho. O longo percurso traz o cansaço à companhia, mas não desânimo à narração que prossegue. — No outro fim de semana, parte deles já não vieram, fui eu e os meus filhos menores e uns poucos que iniciamos a construção dos fontanários. As pessoas dos lugares contribuíram com dinheiros e materiais “ e algumas com trabalho. A construção dos fontanários aconteceu entre abril de 1975 e o dia 1 de maio de 1976. Nesse dia, abri a água para todos os fontanários. Havia um passador para controlar a distribuição. Entretanto, depois construíram outros, até que a água da companhia foi chegando. É obrigatório ter a baixada, mas continua a utilizar-se a água do fontanário. O senhor Alberto caminha e para! Tira o lenço do bolso, limpa a testa, respira fundo, mais uma vez, procura as palavras e retoma… — Um dia, a diretora da escola chamou-me para ver se eu ligava a água para lá. Eu disse-lhe que também tinha um pedido. Se ela fazia o favor de ceder o terreno da escola para alargar o caminho. A estrada andava um metro e noventa para dentro. Ficou assim combinada a troca de graças. Eram uns esteios e um arame a fazer de vedação. Passou-se um cano do fontanário rente ao muro até aquele casinhoto “ ainda deve lá estar a tampa. Entramos, procurou-se a tampa. Descobrimos que a nossa escola continua ainda agora, neste século XXI, em marcha, a ter água para rega proveniente de um fontanário construído em tempos revolucionários, em que movimentos comunitários de cidadãos empreenderam a seu favor. Sente-se, por favor, fazemos gosto que entre para ver como estamos aqui instalados. Agradecemos a sua partilha, o tempo de dedicação, com uma canção: “Quando eu era pequenina / Do tamanho do tostão / Ia ao poço tirar água / E ao fontanário de cântaro na mão / É que a água naquele tempo / Não chegava a casa pelo cano / Nem torneira em casa havia / Era mesmo muito estranho”. Esta é a canção da Tila, ela foi uma das crianças do tempo dos fontanários! Obrigado por este tempo; o momento lembra que “E, afora este mudar-se cada dia, Outra mudança faz de mor espanto, Que não se muda já como soía”.
No vazio do nada tentaram fazer a opinião pública Nestes últimos dias vimos e ouvimos tantas opiniões de comentadores e politólogos sobre o Governo, que mais não fizeram do que um exercício de tiro ao alvo a ver se acertavam. O propósito era comentar e analisar os pedidos de demissão e não foi nada fácil, pois não era a demissão de um ministro qualquer, mas tão só do Ministro das Finanças (da confiança dos nossos credores internacionais) e do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros. Foi um chorrilho de asneiras, que deu dó ouvir e assistir. A matéria substantiva para os comentários pouco assertivos e análises pouco convincentes foi a demissão de Vítor Gaspar (e a sua carta amaldiçoada), a nomeação de Maria Luís Albuquerque (uma ministra polémica) e o pedido de demissão “irrevogável” de Paulo Portas (o político mais bem preparado da atualidade), que originaram uma quantidade apreciável de reuniões (com pouca ou nenhuma informação para o exterior) e uma série de briefings interrompidos, para além dos muitos disparates dos comentadores e politólogos de serviço, que se viam e ouviam na comunicação social a comentarem o nada. Tudo se tornava plausível e ocorreram situações muito caricatas e bizarras. Para a imprensa, na sua avidez de audiência a qualquer preço, o Governo tinha caído (até se fizeram festas no Marquês), a coligação PSD/CDS-PP tinha colapsado e Portas tinha “morrido” politicamente, mais uma vez. Aliás, Portas tornou-se a presa fácil para os comentadores e analistas, muitos deles da área governativa, que andam há dois anos a dizer mal do Governo. Estranha realidade de tão estranha aliança “anti-Portas”; os “comentaristas” a discutirem o acessório, para não terem de comentar o essencial, que ficou por dizer. No vazio do nada tentaram fazer a opinião pública. A comunicação social, os comentadores, os analistas, as “fontes” e até a oposição andaram permanentemente aos “papéis”, sem entenderam mesmo nada do que se estava a passar, mas sempre a “dar palpites”. A fragilidade do jogo político e jornalístico mostrou estar assente numa base errada. Agrade ou não a muitos, aqui Paulo Portas deu uma lição, pois mostrou conhecer muito bem o sistema em causa e superou tudo e todos. O entendimento necessário entre os partidos do governo, PSD e CDS-PP, estava para além do que se viu e ouviu. O principal da crise era a necessidade de arranjar uma solução que reforçasse os níveis de confiança, de coesão e de estabilidade governativa; era necessário uma resposta séria para a estabilidade que assegurasse o cumprimento do memorando de entendimento com a “troika” e, em simultâneo, se desse início a uma fase de crescimento e de emprego. Isso sim era o importante; era o que os portugueses precisavam de saber e não o carácter de um ministro, como passaram muito tempo de antena a ouvir e ver discutir. A linha que separa a informação da contrainformação é muito ténue e por isso é preciso ter cada vez mais cuidado com a forma como construirmos a nossa opinião; facilmente se cai na opinião fácil e nada consistente. É preciso conhecer bem o jogo
* tertúlia com o senhor Alberto, no Jardim de Infância da Feira Nova, sobre o
político e jornalístico, para saber filtrar seletivamente aquilo que se vê e se ouve na
fontanário da Rua da Escola, em S. Mamede do Coronado, Trofa
comunicação social e assim se formar uma opinião fundada em bases sólidas. Para o bem do nosso intelecto! Matilde Neto
APVC – Associação para a Protecção do Vale do Coronado. http://facebook.com/valedocoronado http://valedocoronado.blogspot.com
José Maria Moreira da Silva moreira.da.silva@sapo.pt www.moreiradasilva.pt
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