Edicao 434

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1 de agosto de 2013 N.º 434 ano 11 | 0,60 euros | Semanário

Diretor Hermano Martins

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Atualidade pág. 6

Homem tentou esfaquear militar da GNR

Festas do Muro comcapelarequalificada

Atualidade pág. 4

SérgioHumberto é deputado na AssembleiadaRepública Autárquicas pág. 4

Guilherme Ramos candidato à União do Coronado

Entrevista pág. 6

Fernando Moreira faz balanço de mandato Autárquicas pág. 5

Atanagildo Lobo é candidato da CDU à União de Freguesias de Alvarelhos e Guidões


2 Atualidade

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1 de agosto de 2013

Indivíduo tenta esfaquear militar da GNR que o indivíduo pousasse a arma. Depois de negociar, o homem acabou por pousar a arma, tendo sido detido pelos militares. Já durante a manhã de segunda-feira, o indivíduo foi presente em Tribunal, tendo o caso baixado a inquérito, aguardando em liberdade o julgamento, que está marcado para o dia 16 de agosto. Condutor foge da GNR por não ter habilitação para condução

viatura não tinha seguro, nem inspeção automóvel. Foi através do contacto com o anterior proprietário, que informou que tinha vendido o carro a um morador em Covelas, com 45 anos, que a patrulha chegou ao condutor, que confirmou que era ele que seguia na viatura e que a tinha abandonada por não ter habilitação para a condução. O indivíduo foi identificado e o caso baixou a inquérito. Furto rende mil euros a assaltantes

Ao chegar ao local, encontraram um indivíduo com uma arma Hermano Martins branca (faca de cozinha) na Eram cerca das 23.30 ho- mão, ao qual advertiram para que ras de domingo, 28 de julho, a pousasse. O homem não resquando a patrulha da GNR da peitou a ordem e ainda dirigiu-se Trofa foi chamada à Rua da a uma militar, tentando desferirLiberdade, em Guidões, por lhe um golpe. Nesse momento, causa de uma desavença fa- o outro elemento da GNR deu um miliar. tiro de advertência para o ar, para

Um condutor, morador em Covelas, foi identificado pela Guarda Nacional Republicana (GNR) da Trofa, por não ter habilitação para a condução, seguro e inspeção automóvel. O caso remonta a quinta-feira, dia 25 de julho. Os militares da GNR mandaram parar uma viatura, que seguia na Rua Santa Bárbara, em S. Martinho de Bougado, pelas 18.30 horas. Como o condutor não obedeceu, a patrulha inverteu a marcha para seguir no encalço do veículo. O condutor aproveitou a manobra da GNR, parou a viatura mais à frente e colocou-se em fuga apeada. Quando os militares chegaram ao veículo, verificaram que a

Incêndios destroem área florestal

Publicação do jornal interrompida pelas férias

Em dois dias, a corporação dos Bombeiros Voluntários da Trofa (BVT) estiveram a braços com dois incêndios que destruíram 3800 metros quadrados de área florestal. O primeiro ocorreu na madrugada de quinta-feira, 25 de julho, na Rua Senhora da Alegria, em Alvarelhos. A corporação da Trofa deslocou, cerca da 01.20 horas, um Veículo Rural Combate a Incêndios, com cinco bombeiros para combater o fogo, que foi extinto cerca de duas horas depois. A área ardida foi de 800 metros quadrados.

A direção do jornal O Notícias da Trofa informa que a redação estará fechada para férias desde o dia 19 a 31 de agosto. Por essa razão, durante estes dias, não haverá atendimento ao público nem serão distribuídas as edições semanais. No entanto, a equipa do NT fará a cobertura dos

Homem tentou esfaquear uma militar da GNR Patrícia Pereira

No dia seguinte, também de madrugada, ocorreu um incêndio florestal na Rua do Progresso, em Santiago de Bougado. O alerta foi dado pelas 05.20 horas e, para o local, deslocaram-se um Veículo Rural Combate a Incêndios e um Veículo Tanque Tátito Urbano, com sete bombeiros da corporação da Trofa, e um Veículo Florestal Combate a Incêndios, com três bombeiros dos Bombeiros de Vila de Conde. O incêndio, que destruiu três mil metros quadrados de área, foi extinto cerca de duas horas depois. P.P.

acontecimentos mais relevantes no concelho ao longo desses dias e a publicação das respetivas notícias será feita na primeira edição do mês de setembro, que será publicada no dia 5. A direção e administração agradecem a compreensão dos leitores.

Nota de redação

Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter Costa Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt

Dia 01 19.30 horas: Abertura do Bougado em Festa, no Souto de Bairros 22 horas: Concerto de Canário e Amigos, no Souto de Bairros Dia 02 A partir das 21.30 horas:Bougado em Festa, no Souto de Bairros, com concerto dos Sons e Cantares do Ave e A Rapaziada 21.30 horas: Mostra de Música Moderna, no bar da comissão de festas de Nossa Senhora das Dores Dia 03 A partir das 21.30 horas:Bougado em Festa, no Souto de Bairros, com música latina e Fernando Rocha 16 horas: Inauguração da Casa Mortuária, em Guidões 18 horas: Apresentação do candidato pelo PSD/CDS-PP à União de Freguesias de Alvarelhos e Guidões, na Junta de Freguesia de Alvarelhos 21.30 horas: Apresentação do candidato pela CDU à União de Freguesias do Coronado, na Junta de Freguesia de S. Romão do Coronado - Mostra de Música Moderna, no bar da comissão de festas de Nossa Senhora das Dores Dia 04 A partir das 14 horas:Bougado em Festa, no Souto de Bairros, com atuação dos ranchos folclóricos e cantares aos desafio

Farmácias de Serviço Dia 01 Farmácia de Ribeirão Dia 02 Farmácia Trofense Dia 03 Farmácia Barreto Dia 04 Farmácia Nova Dia 05 Farmácia Moreira Padrão Dia 06 Farmácia de Ribeirão Dia 07 Farmácia Trofense Dia 08 Farmácia Barreto

Telefones úteis

Ficha Técnica Fundadora: Magda Araújo Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setor desportivo:Diana Azevedo, Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago

Um armazém de uma empresa foi alvo da visita dos amigos do alheio, que terão furtado diversas peças em material ferroso. O furto ao armazém de uma empresa, situada na Rua do Termo, em Santiago de Bougado, ocorreu na madrugada de sábado, 27 de julho. Os assaltantes terão alegadamente escalado um muro para conseguiram entrar dentro do armazém, de onde furtaram, entre outras peças, pranchas de obras, cavaletes metálicos e tampas de saneamento, no valor de mil euros. O caso foi entregue à Guarda Nacional Republicana da Trofa.

Agenda

Sede e Redação:Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax:252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS:124105 |Nº Exemplares: 5000 Depósito legal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo

Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.

Bombeiros Voluntários da Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714


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Publireportagem 3

Clínica Dr. Rui Domingues

25 anos de experiência na Medicina Dentária e Ortodontia A Clínica Dr. Rui Domingues, situada na Rua Abade Inácio Pimentel, em S. Martinho de Bougado, comemora, este ano, 25 anos ao serviço da comunidade. Num momento em que comemora as bodas de prata, os responsáveis daClínica Dr. Rui Domingues fazem um balanço positivo da sua atividade, que tem contribuído para o acompanhamento na nossa região da evolução da medicina oral ao longo destes anos em Portugal. Uma das vantagens que esta clínica oferece aos pacientes é o “cuidado de evoluir e se atualizar”, o que dá “experiência”, “algum bom senso e sabedoria”

aos funcionários e que se repete no dia a dia, quer na “capacidade de diagnóstico”, como nos “tratamentos propostos e executados”. Outra vantagem apresentada por esta Clínica é a “persistência do corpo clínico”, que garante ao paciente “a segurança de haver quem dê a cara e se responsabilize pelos serviços prestados”. Uma situação que hoje em dia em Portugal é “cada vez mais raro quer a nível nacional como local”, devido à “entrada do setor da medicina dentária nos chamados fundos de investimento”. É com “orgulho”, que a Clínica Dr. Rui Domingues disponibiliza aos pacientes uma “gama muito completa de tratamenClínica teve o primeiro consultório informatizado do concelho

tos dentários de ponta”, desde “o mais simples tratamento dentário aos tratamentos mais especializados, como a cirurgia oral, a implantologia ou a ortodontia”. Tendo “sempre a preocupação de manter uma constante atualização técnica e científica”, a Clínica Dr. Rui Domingues foi o “primeiro consultório completamente informatizado e a possuir um Ortopantomógrafo (aparelho de Rx dentário) do concelho”. Nos dias de hoje, muitas são as pessoas que resistem em marcar uma consulta para verificar a saúde oral, recorrendo a este serviço apenas em caso de dor. Rui Domingues aconselha as pessoas a

estarem atentas à sua saúde oral, pois é “mais fácil e muito mais barata a prevenção do que o tratamento”. “Na medicina dentária, em particular, uma cárie se tratada numa fase inicial trata-se numa sessão só sem grande custo e sem desconforto algum. Se recorremos ao médico dentista apenas quando o dente dói, não só temos que passar pelo mal-estar causado pela dor em si, como arriscamos a que o tratamento seja mais complexo e consequentemente mais consumidor de recursos e de tempo”, exemplificou. Além disso, com as “técnicas atuais”, o tratamento dentário é “completamente indolor e muito confortável”.

Clínica está situada na Rua Abade Inácio Pimentel, em S. Martinho de Bougado


4 Atualidade

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Guilherme Ramos candidata-se à União de Freguesias do Coronado Guilherme Ramos é o candidato à União de Freguesias de S. Romão e S. Mamede do Coronado pela coligação “Unidos pela Trofa”. “Manter” e “melhorar” os serviços autárquicos, dar “apoio alimentar” e “promover o intercâmbio e ocupação dos tempos livres” dos alunos do ensino básico foram propostas apresentadas por Guilherme Ramos, que se candidata pela coligação do PSD e CDS-PP à União de Freguesias de S. Romão e S. Mamede do Coronado. O candidato apresentou-se na EB 2/3 de S. Romão e também se comprometeu a “apoiar” o associativismo através “da resposta que tem vindo a ser dada ao longo dos últimos anos, que passa por encontrar espaços e condições logísticas que, normalmente, são muito mais importantes que um qualquer subsídio que apenas resulta no momento da sua entrega”. O atual presidente da Junta de Freguesia de S. Romão do Coronado fez um resumo das duas décadas como autarca, para evidenciar a obra realizada, falando da “construção de centenas de metros de passeios para peões” e da “casa mortuária”, da “imposição à Câmara Municipal de Santo Tirso para legalizar propriedades pertencentes por direito” à freguesia e da “limpeza do espaço interior” e “recuperação

dos espaços edificados da Quinta de S. Romão”. O candidato apontou o dedo à autarquia trofense, acusandoa de “discriminação, má vontade” e com “intenção de impedir quem tudo tem feito para construir obra que fique ao serviço da sua população ao invés de outros que, além da gestão ruinosa, aquilo que melhor sabem é promover festas e almoços, iludindo as populações”. “Apesar das promessas enganadoras, o que de melhor tentou fazer foi lançar a mensagem errada e falsa de que já teria comparticipado a obra do edifício da Junta no valor previsto de 210 mil euros, quando na realidade ao longo dos últimos três anos e meio apenas transferiu 40 mil”, acrescentou. Guilherme Ramos comparou ainda a gestão do executivo que lidera com o do PS que está à frente de S. Mamede, referindo que este recebe “aproximadamente mais 12 mil euros” que S. Romão “na soma do protocolo de delegação de competências atribuído pela autarquia com o valor transferido diretamente do Orçamento de Estado”. “Se juntarmos esse valor, excecionalmente, um pouco mais de 200 mil euros, que foram realizados com a venda de sepulturas que encontrou construídas, o valor é semelhante ao que resultou da poupança eficaz e permanente em S. Romão para recuperarmos o edifício da sede

Guilherme Ramos acusou autarquia de discriminação

da Junta na Quinta de S. Romão. Em S. Mamede o que terá sido feito com um valor tão significativo?”, questionou.

lherme Ramos está preparado para qualquer veredito. “É lamentável, porque os nossos governantes já deviam ter clarificado essa questão. A minha situação será A união de freguesias e a lei a mesma de centenas de candide limitação de mandatos datos, mas, da mesma forma Mesmo sem ver esclarecido que comecei há 24 anos, em que se a lei de limitação de manda- não era o primeiro da lista, tamtos se aplica igualmente às fre- bém não tenho problema nenhum guesias que se agregaram, fruto de voltar a ser o segundo ou terda reforma administrativa, Gui- ceiro, pois para trabalhar e para

Sérgio Humberto é deputado na AR

Sérgio Humberto tomou posse como deputado na Assembleia da República (AR), na segunda-feira, e vai ocupar o seu lugar, pelo menos, até às eleições autárquicas de setembro.

O atual candidato à Câmara Municipal da Trofa, pela coligação Unidos pela Trofa, do PSD/CDS, foi chamado para ocupar o lugar deixado vago por Luís Campos Ferreira, que foi nomeado secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, na mais recente remodelação do Governo. No sábado, a notícia foi veiculada pelos órgãos de comunicação social e Sérgio Humberto anunciou-a durante a apresentação da candidatura de Guilherme Ramos pela coligação à União de

Freguesias do Coronado. Como candidato à autarquia e porque a lei não permite a acumulação do cargo de deputado com o de presidente da Câmara, Sérgio Humberto deixou a garantia de que se vencer as eleições a 29 de setembro, apresentará a “renúncia” enquanto membro da Assembleia da República, justificando que “é para a Trofa e para os trofenses” que está “disponível”. Questionado pelo NT se pretende manter os cargos de vereador e deputado caso perca, Sérgio Humberto referiu: “Eu não espero perder, porque aquilo que eu tenho sentido é um claro apoio e cada vez mais esta onda de revolta das pessoas por políticas que não vão ao encontro das suas ambições. Na nossa cabeça só passa a vitória para virar a página

de quatro anos negros da história do concelho da Trofa”. O agora deputado do PSD promete lutar por “causas fundamentais para a Trofa” no parlamento, nomeadamente “o metro, as variantes e as estradas nacionais 14, 104 e 318”, as últimas que, acrescentou, “estão caóticas e precisam rapidamente de uma intervenção profunda”. Sérgio Humberto garantiu ainda que o secretário de Estado dos Transportes o terá “sempre à perna” para que a questão da obra do metro fique resolvida. Sérgio Humberto tomou posse a 29 de julho, penúltimo dia dos trabalhos parlamentares, tendo votado favoravelmente duas propostas de lei que alteram o período de trabalho dos funcionários públicos para 40 horas se-

servir a população não é preciso ser o cabeça de lista”, frisou. Sérgio Humberto compromete-se a “tentar baixar derrama” Na apresentação de Guilherme Ramos, o candidato da coligação à Câmara da Trofa, Sérgio Humberto, relevou duas propostas para o concelho a que chamou “compromissos”. O primeiro é “tentar, a todo o custo, baixar o imposto da derrama”, com o objetivo de “diminuir a taxa de desemprego” na Trofa, e o outro passa por “fazer tudo para baixar as tarifas da água”. A gestão socialista da autarquia não escapou das críticas de Sérgio Humberto: “Enquanto juntas de freguesia lutavam no seu dia a dia para proporcionar qualidade de vida às suas populações, o executivo camarário preferiu gastar cem mil euros na Volta a Portugal e contratar um advogado de Lisboa, por três anos e 99 mil euros, quando há muitos nos quadros da Câmara”. Outro assunto que serviu de arma de arremesso de Sérgio Humberto foi a assunção da responsabilidade por parte da Câmara Municipal para a intervenção que competia à Metro do Porto (MP) na requalificação dos parques da cidade, para não perder os fundos comunitários. Para o candidato, é “inqualificável” investir “um milhão de euros num terreno da MP”. C.V.

Sérgio Humberto promete lutar pelos interesses da Trofa

manais, assim como o regime de PSD, e pelo CDS, assim como mobilidade especial na adminis- votou favoravelmente a moção de tração pública, que foram aprova- confiança ao governo. das pelo partido que representa, C.V.


Atualidade 5

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Atanagildo Lobo candidato a Alvarelhos e Guidões para “devolver independência” dência de Guidões e depois dizer aos alvarelhenses o contrário?”, questionou. Atanagildo Lobo defendeu ainda que a CDU “foi, é e será a favor da existência da freguesia de Guidões e da freguesia de Alvarelhos, vizinhas, mas independentes, amigas mas autónomas”.

Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Atanagildo Lobo é o candidato da CDU à União das Freguesias de Alvarelhos e Guidões e promete lutar contra a reforma administrativa. Apresentação foi feita na Casa Lopes, em Guidões, na tarde de sábado. Depois de se opor à reforma administrativa com todas as armas disponíveis, através de cartazes, abaixo-assinados e manifestações, a CDU da Trofa apresenta um candidato à União de Freguesias de Alvarelhos e Guidões que promete “continuar a luta contra a agregação”. Atanagildo Lobo admitiu que “não deu certa a tentativa de boicote eleitoral” e defendeu que, apesar de ainda “restar uma ideia de abstenção generalizada em algumas pessoas”, quem está contra a fusão ou extinção destas freguesias “deve votar em quem lutou e quem dá garantias de continuar essa luta, castigando quem se portou mal, por isso, não deve votar PSD e CDS, mas sim CDU”. A lista é, integralmente, composta “por pessoas naturais ou que residem em Guidões”, para dar expressão à proposta de desfazer a reforma administrativa.

Repavimentar rua que liga Guidões ao Muro é uma das propostas

Atanagildo Lobo promete lutar “contra agregação” das freguesias

O comunista critica “a contradição insanável” que reside “nas outras forças políticas”, referindo que “as organizações e posições públicas de PSD, CDSPP e do PS, em Alvarelhos, foram sempre a favor da fusão/extinção de Alvarelhos e Guidões, fazendo crer que Alvarelhos se manteria e que aglutinaria Guidões”. Atanagildo Lobo atirou ainda que Joaquim Oliveira, presidente da Junta de Freguesia de

Alvarelhos e candidato da coligação a esta união de freguesias, é um dos “apoiantes incondicionais da política deste Governo da troika e por isso não serão a favor das futuras independências de Guidões e Alvarelhos”. Já de Vítor Rocha, candidato socialista, o comunista reclama uma tomada de posição. “Qual vai ser o seu compromisso? Será que vai dizer aos guidoenses ser a favor da indepen-

Para além deste compromisso, Atanagildo Lobo apresentou outras linhas que moldam o manifesto da CDU para a União de Freguesia. Defende “a repavimentação da estrada principal que liga o Muro a Guidões e suas afluentes, dotando-as ao mesmo tempo de melhores condições de segurança, com passeio para peões, sinais de trânsito adequados e passadeiras”. O candidato também propõe “a construção de um edifício, no local onde estava prevista a construção da Junta de Freguesia de Guidões” com a designação de “Casa do Povo de Guidões”. Aí deverá ter “uma divisão administrativa representando a Junta de Freguesia”, uma “sala ampla” para promover “eventos de carácter social, cultural e recreativo” e um “núcleo museológico com

um centro de interpretação do aproveitamento das águas pelas azenhas e moinhos do Ribeiro da Aldeia e do Rio Ave, dos cruzeiros e das antigas igrejas, da indústria das baetas e da pirotecnia”. Para a sede da Junta de Alvarelhos, Atanagildo Lobo sugere, igualmente, que se passe a chamar “Casa do Povo de Alvarelhos”, com as mesmas valências, mas com o núcleo museológico a servir de “centro de interpretação do Castro”. “Em qualquer um dos edifícios se pode e deve realizar a Assembleia de Freguesia, alternadamente”, completou. Atanagildo Lobo sublinhou ainda a importância de fazer “pressão política” para a construção da linha do metro e para a despoluição do Rio Ave. “Não basta embelezar e limpar as margens, é imperioso garantir a limpidez e a qualidade das suas águas”, frisou. Sobre este assunto, Conceição Silva, candidata da CDU à Câmara Municipal, considera “importante” a “reativação da praia fluvial no lugar do Bicho”, que constituiria “uma mais-valia” para o concelho. A comunista defende ainda a “produção de um roteiro turístico”, para “promover o património, a história, a cultura e as tradições” da Trofa.

Cerca de 80 pessoas caminharam por Covelas Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

Grupo Caridade de S. Martinho de Covelas organizou na manhã de domingo, 28 de julho, uma caminhada solidária. Depois de um pequeno aquecimento, o grupo de “cerca de 80 pessoas” estava preparado para iniciar a caminhada solidária, com partida e chegada ao apeadeiro da Portela. S. Pedro não facilitou a tarefa, com períodos de aguaceiros, mas os caminheiros foram mais fortes e completaram o percurso de 6,5 quilómetros. A caminhada foi organizada pelo Grupo Caridade de S. Martinho, com o objetivo de angariar Caminhada angariou bens alimentares para famílias carenciadas bens alimentares, que vão “reverPara a presidente, Laurinda expectativas” do grupo. Apesar pessoas corresponderam ao ter a favor dos mais carenciados” Martins, a atividade correu “mui- de ter estado “um tempo um bo- convite feito, possibilitando que da freguesia de Covelas. tíssimo bem”, tendo “excedido as cadinho fresco e imprevisível”, as a associação possa “responder

às necessidades solicitadas”. Para a caminhada, as inscrições “ultrapassaram os cem”, mas o tempo deve ter “amedrontado um bocado as pessoas”, diminuindo o número de participantes para 80. No entanto, e atendendo que a densidade populacional da freguesia é “muito baixa”, para Laurinda Martins o número de participantes foi bom. Depois de contabilizados os bens alimentares angariados, o Grupo de Caridade vai anunciar o resultado final pela freguesia. Após a caminhada, as pessoas “pediram que se fizesse mais do que uma vez por ano”. A presidente denotou que organizar uma caminhada uma vez por mês é de “todo impossível”, mas poderá ser possível realizar “de três em três meses”.


6 Entrevista

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Fernando Moreira, presidente da Junta de Freguesia de Covelas, fez balanço de mandato

“Fiz muito e tenho dado mais do que posso por Covelas” Patrícia Pereira Cátia Veloso

Em balanço de mandato, o presidente da Junta de Freguesia de Covelas, Fernando Moreira, acusou Joana Lima, presidente da Câmara Municipal da Trofa, de perseguir a freguesia. O Notícias da Trofa (NT): Quando assumiu a Junta, há 30 anos, quais eram as carências da freguesia? Fernando Moreira (FM): Há 30 anos, quando assumi a Junta, as carências da freguesia eram as ruas que davam acesso às freguesias vizinhas, a ponte principal sobre o caminho de ferro, que dá ligação à Igreja, e a estrada de acesso à cidade da Trofa. Ao longo dos anos, consegui ligar toda a freguesia às vizinhas, fazendo com que tenha saída nas principais vias da comunicação. NT: Como avalia a sua presidência pela Junta de Freguesia de Covelas? FM: A minha presidência pela Junta de Freguesia de Covelas foi sempre positiva, porque fiz

muita obra. Fiz a sede de Junta e a casa mortuária, obras no cemitério, a pavimentação da Rua da Carreira, que pensava que era a Câmara que a ia fazer, uma rua que se chamará S. José (ainda não chegou a toponímia), a Rua do Cruzeiro, um passeio grande na Rua Central. Toquei em muitos pontos pequenos sem a ajuda da Câmara, que não fez obra em Covelas. A senhora presidente da Câmara (Joana Lima) não gastou um tostão nesta freguesia e ainda me negou os 12 mil euros de um subsídio à frente dos restantes presidentes de Junta e do senhor vereador da Câmara, que também falhou porque me disse que ia receber o dinheiro. Se (Joana Lima) for uma pessoa coerente, não vem a Covelas, porque fez um protocolo com S. Mamede do Coronado, de 90 mil euros, para o Muro, de 50 mil euros, para S. Martinho de Bougado, de 70 mil euros, e para Covelas faz um protocolo com apenas apoio técnico, em que a parte financeira estaria a cargo da Junta de Fre- Inauguração do edifício da Junta foi sonho concretizado guesia de Covelas. Isto é uma perNT: Quais foram os pontos quia e do Agrupamento de Esseguição à freguesia de Covelas. positivos e negativos do man- colas do Coronado e Covelas pôr Uma pessoa vingativa não deve dato? a água na escola? Eu já paguei estar naquele lugar. FM: Como pontos positivos duas bombas à Comissão de considero as obras que realizei Fábrica, que está a ceder a água na freguesia. Fiz muito, tenho à escola. dado mais do que posso por Covelas, ajudado a Fábrica da NT: Das obras que tinha Igreja, as associações e a freplaneado para este mandato guesia. Quando sabia que havia existe alguma que não vá um foco de miséria eu tentava conseguir concretizar até ao combatê-lo, não estava à espe- final do mandato? ra da Câmara Municipal ou da FM: Não vou conseguir termiCruz Vermelha. Ainda na sema- nar o cemitério, porque a presina passada combati uma situa- dente da Câmara Municipal não ção e é nisto que me sinto feliz, transferiu os 12 mil euros. Manajudar as pessoas. dei uma carta a pedir um subsíJá o ponto negativo é não ter dio para fazer o acabamento do apoio nenhum da Câmara Muni- cemitério, que, com mais algum cipal da Trofa. Na deliberação do que tinha de lado, se não fizesterreno para a Junta, a autarquia se algumas obras, conseguia pagou 70 mil euros, mas para a terminar o cemitério, e assim feconstrução do edifício da Junta chava o mandato à frente da frenão deu nada. Pedi a mobília e guesia com chave de ouro. nem isso me deu. Outro ponto negativo é a falta NT: Das obras que foram de água na EB1 de Querelêdo. feitas, quais foram aquelas No dia 23 de julho, a presidente que ficarão marcadas na hisda autarquia chamou-nos para tória da freguesia? uma reunião, porque queria que FM: As obras que vão ficar fosse a Junta a fazer o furo para marcadas na história da freguea captação de água, pois não sia não são muitas, mas penso sabe quando é que vai ter água que é a sede de Junta de Freda companhia. Então não sabe guesia, apesar de faltar alguma que é da competência da autar- mobília, a Capela Mortuária e a

EB1 de Querelêdo, que está por acabar. NT: A inauguração do novo edifício da Junta de Freguesia foi um sonho concretizado? FM: Embora tenha feito muitas obras, a inauguração do novo edifício da Junta de Freguesia foi um sonho concretizado e pelo qual combati muito tempo, pois não tinha terreno. Tinha esse objetivo e consegui, por isso acho que estou de parabéns. A sede está concluída e acolhe diversas atividades. Temos dois dias dedicados à ginástica e à quartafeira também há dança. Já durante a tarde de terça-feira, uma enfermeira voluntária recebe os covelenses para analisar a glicémia e a tensão arterial. NT: Antes de terminar o mandato vai realizar alguma obra que ache essencial para a freguesia? FM: Ainda hoje estou a fazer algumas obras que não precisava de fazer, pois vou embora, mas como gosto da freguesia, ando com o pessoal a fazê-las, como alguns muros de suporte a ruas. NT: Qual é o estado financeiro da Junta de Freguesia? FM: Não vou deixar dívidas, para que o próximo executivo possa seguir o caminho à vontade. Quando deixar a Junta, sei que não tenho mais nada que me meter na vida desta, mas estarei sempre atento aos problemas de Covelas. Disso podem ter a certeza, seja o executivo que for. Se tiver que criticar positiva ou negativamente, critico. Aproveito para dizer ao meu sucessor para que se vire para a juventude e para a terceira idade, pois a nossa freguesia está a ficar com muitos seniores. As ligações e as ruas estão feitas, agora é a manutenção e a conservação. Posso dizer à ‘boca cheia’ que se a Câmara compuser a estrada que liga Covelas a Mosteirô e as estradas que ficaram deterioradas por causa das obras da autoestrada, o próximo executivo da Junta pode fazer maravilhas. Que apoie a terceira idade, olhe para as crianças e procure bom entendimento com o pároco da freguesia e com as professoras.


Atualidade 7

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Festas de S. Cristóvão e S. Pantaleão “muito participadas” Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Nos dias 25, 27 e 28 de julho, a paróquia do Muro aperaltou-se para as festas em honra a S. Cristóvão e S. Pantaleão. Festividades contaram com muito público, tanto nas celebrações religiosas como nas atividades profanas. A capela requalificada, com um novo altar, telhado melhorado e casas de banho, encheram de orgulho a população do Muro que aderiu em massa às festas de S. Cristóvão e S. Pantaleão. A bênção do altar mereceu a maior manifestação da comunidade da paróquia que encheu a capela para a homilia presidida pelo administrador apostólico da dio-

cese do Porto, D. Pio Alves. As obras de requalificação da capela de S. Pantaleão foram possíveis graças às doações feitas por vários murenses, às quais o pároco Rui Alves deixou o seu agradecimento. Por seu lado, D. Pio Alves salientou a benfeitoria da comunidade “para ajudar a preservar o património e requalificá-lo o quanto possível”. “Independentemente de ser mais ou menos usado pelas celebrações, tratase de património que faz parte da nossa cultura e da nossa herança e, por isso, temos obrigação de o cuidar”, afirmou em declarações ao NT. O administrador apostólico esclareceu ainda os paroquianos que esta requalificação não é sinónimo de “multiplicação de Centenas de pessoas participaram na procissão

D. Pio Alves benzeu o altar da capela

missas”, justificando que “os sacerdotes são poucos e as comunidades não se devem dispersar”. No entanto, a capela de S. Pantaleão será utilizada, pelo menos uma vez por mês, pelas crianças da catequese, anunciou Rui Alves. O pároco espera que as obras de requalificação, tanto na capela como aquelas que estão a ser feitas na zona envolvente pela Junta de Freguesia do Muro, afastem “as coisas más” que afetam aquele local. Outro dos momentos altos da festa de S. Pantaleão foi a procissão, na tarde de domingo, participada por centenas de pessoas. Com seis andores, de Santa Rita de Cássia, de Santa Luzia,

do Sagrado Coração de Jesus, de Nossa Senhora de Fátima, de S. Cristóvão e do mártir S. Pantaleão, a procissão ainda teve os habituais anjinhos e as crianças e jovens que fizeram a primeira comunhão e a profissão de fé. Também a integraram a Confraria do Santíssimo Sacramento, o grupo Os Divertidos de Delães, a Banda Filarmónica Boa Vontade Lorvanense e um rancho folclórico. José Torres, elemento da comissão de festas de S. Cristóvão e S. Pantaleão, afirmou que a elevada participação da população também é um dos pontos mais positivos. “No que respeita à adesão, esteve melhor do que o ano passado, o que também

se repercutiu no volume de ofertas”, explicou. A noitada de sábado, animada pelo grupo de aeróbica da Associação Recreativa Juventude do Muro e por Maria Celeste e sua Banda, também foi “muito participada”, salientou. José Torres, que já parte da comissão de festas há três anos consecutivos, espera que “surjam pessoas novas” para organizar as festas, sob pena de estas não se realizarem. As festividades iniciaram a 25 de julho, com uma missa e procissão em honra a S. Cristóvão, seguidas da atuação do grupo de cavaquinhos Canários de Balselhas.

Autarquia incentiva alunos para a reutilização de livros Câmara Municipal da Trofa desafia comunidade educativa para a reutilização de manuais escolares. Entrega dos livros decorre até 26 de agosto.

autarquia volta a desafiar pais, alunos, encarregados de educação e professores a entregarem os manuais escolares de anos letivos transatos, para que possam ser reaproveitados e reutilizados por outros alunos. Tens manuais escolares Até ao dia 26 de agosto, os guardados numa prateleira, já interessados em entregarem os não precisas deles e não sabes seus manuais escolares do ano o que fazer? A Câmara Munici- letivo transato podem fazê-lo dipal da Trofa tem a solução para rigindo-se à Câmara Municipal ti. da Trofa, Divisão de Educação, Através do projeto Muito +, a Desporto e Juventude. Os livros

devem estar, como é claro, em bom estado, uma vez que serão posteriormente entregues a outros alunos para que estes possam utilizá-los no ano letivo seguinte. A fase seguinte, a entrega dos livros para o ano letivo 2013/2014, será a partir do dia 26 de agosto, também na Divisão de Educação, Desporto e Juventude. O processo de troca é totalmente gratuito. “Neste ano letivo a autarquia volta, assim, a incentivar os mais novos para a

reutilização dos manuais escolares porque dar é receber. Quanto mais livros forem entregues mais manuais poderão ser reutilizados, logo mais famílias serão beneficiadas com este projeto”, avançou fonte da Câmara. À semelhança dos últimos três anos, a Câmara da Trofa vai oferecer os manuais escolares a todos os alunos do 1º ciclo, pelo que o projeto Muito+ centra a sua ação nos alunos inscritos entre o 5º e o 12º ano de escolarida-

de.

Simultaneamente, este projeto ganhou este ano uma nova valência. Caso os manuais recolhidos estejam já desatualizados para o sistema de ensino português, estes são oferecidos a bibliotecas escolares ou enviados para as comunidades mais desfavorecidas de língua oficial portuguesa, tal com já aconteceu no mês de julho, onde a autarquia ofereceu “uma tonelada” de livros Missão Dulombi.P.P.


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Festas de Santiago animaram Souto da Lagoa

A Confraria do Senhor e de Santiago teve como parceiro o Rancho Etnográfico de Santiago de Bougado, que organizou o seu oitavo festival nas festas em honra do padroeiro. Assim, a noite de sábado foi dedicada ao folclore com as

atuações, para além do grupo da casa, do Grupo de Danças e Cantares Regionais do Orfeão da Feira (Santa Maria da Feira), Grupo Etnográfico das Aves (Santo Tirso), Grupo Folclórico Cultural e Recreativo de Albergaria a Velha e Grupo Associativo de Divulgação Tradicional de Forjães (Esposende). O presidente do Etnográfico de Santiago de Bougado, Fernando Monteiro, fez um balanço “positivo” de mais um festival, que “compensou” o “muito trabalho” que o grupo teve. “Mais um festival que passou, mais uma carga de trabalho que tivemos, mas a cultura é assim e acabamos satisfeitos, porque correu bem. Os grupos eram todos de categoria elevada”, denotou. Para Fernando Monteiro, o concelho da Trofa está “bem representado” a nível de folclore”, ainda para mais com a “criação de novos grupos”, referindo-se ao reativado Rancho do Divino Espírito Santo e ao Grupo de Danças e Cantares do Vale do Coronado. O presidente do Rancho Etnográfico asseverou que continua “à espera” que a Câmara Municipal da Trofa lhe arranje “algum terreno” ou “alguma escola que mais cedo ou mais tarde feche”. Neste momento, o Rancho utiliza as instalações da Escola Básica de Cedões, em Santiago de Bougado. Contudo, “não se pode guardar nada lá”. “Esperamos ter alguma coisa para que possamos ser os donos das chaves, para podermos expor o que temos e guardar utensílios”, concluiu.

neio quadrangular de futebol de praia, com participação das associações da freguesia. A noite é preenchida pelos espetáculos de Trio Música Latina e Fernando Rocha. Já no domingo, o certame abre pelas 14 horas com a Feira à Moda Antiga, dinamizada pelo Grupo de Danças e Cantares de Santiago de Bougado. Uma hora

mais tarde tem início a atuação de ranchos folclóricos e, pelas 17 horas, há cantares ao desafio. O programa da iniciativa encerra no dia 25 de agosto, com a 9ª edição do Concurso de Melão Casca de Carvalho, pelas 15 horas, terminando com cantares ao desafio. P.P.

Patrícia Pereira A. Costa

Contrariamente a anos anteriores, as festas de Santiago contaram com quatro dias de programa. Pela “primeira vez” em muitos anos, as festas de Santiago, padroeiro da freguesia com o mesmo nome, ganharam uma maior dimensão com “três noitadas” e quatro dias de programação (de 25 a 28 de julho), no Souto da Lagoa, “encerrando num domingo pleno de festa”. O que não acontecia em “anos anteriores” em que “nem uma noitada sequer se fazia”, afirmou António Castro, juiz da festa, que considera que, por isso, a Confraria do Senhor e de Santiago “está de parabéns”. O dia do padroeiro, quinta-feira, iniciou-se com uma sessão de fogo de artifício. Numa noite “bela” em que o tempo estava “bom”, “bastante gente” marcou presença no Souto da Lagoa, para assistir à missa solene e sermão, à procissão de velas e ao espetáculo do conjunto de música tradicional portuguesa A Rapaziada. A noitada de sextafeira, que foi a que teve “mais gente”, esteve a cargo da “prata da casa”, com o espetáculo de Márcia Azevedo e as marchas de S. Pedro da Maganha. O dia em que a Confraria “investiu mais dinheiro” foi no domingo, que contou com a atuação da Banda de Música da Trofa, de uma missa solene e sermão com Exposição do Santís-

Festival do Rancho Etnográfico de Santiago fez parte do programa das festas

simo, o espetáculo do grupo musical Cantares d’Outrora e a adoração, procissão e bênção do Santíssimo Sacramento. “Foi o dia mais caro, mas acho que valeu a pena”, referiu. Findas as festas, António Castro denotou que “vale sempre a pena” o esforço desenvolvido para a sua realização, culminando o ano de atividades da Confraria. Para que estas festas fossem possíveis, a Confraria contou com o apoio da Junta de Freguesia de Santiago de Bougado, Câmara Municipal da Trofa, de particulares e patrocínios, aos quais o juiz agradece a colaboração. António Castro lamenta apenas que as autoridades “não tenham colaborado da mesma forma”,

justificando que da parte da Junta de Freguesia de Santiago de Bougado houve “uma boa colaboração”, que se traduziu na organização da noitada do padroeiro, fogo de artifício, ajuda no palco e som, enquanto o apoio da Câmara Municipal da Trofa “em nada se compara com a da Junta”. Numa altura em que os peditórios “não são tão rentáveis” como eram em anos anteriores, António Castro salientou a importância de estabelecer parcerias com os ranchos folclóricos ou grupos musicais, de forma a organizar-se uma festa com “um orçamento mais pequeno”. Foram os casos do Rancho Etnográfico de Santiago de Bougado, que organizou o seu festival de folclo-

re, de Márcia Azevedo e das Marchas S. Pedro da Maganha. Para o ano, cabe ao lugar de Cidai a organização das festas do Senhor e de Santiago. O juiz da Confraria espera que estas festas “continuem” com esta “imponência”, pois tanto Santiago como a população “merecem”. Festival do Rancho Etnográfico de Santiago de Bougado

Bougado em Festa anima Souto de Bairros O Souto de Bairros, em Santiago de Bougado, volta a ser palco de mais uma edição do Bougado em Festa, entre os dias 1 e 4 de agosto, regressando no dia 25, para o tradicional concurso do melão. As feiras à moda antiga, do fumeiro, de vinhos verdes e Alvarinho, a festa da cerveja, a mostra de artesanato, exposi-

ções e o concurso do melão são as principais atrações desta iniciativa organizada pela Junta de Freguesia de Santiago de Bougado, em colaboração com o Grupo de Danças e Cantares e Rancho Etnográfico da freguesia e com o apoio da Câmara Municipal da Trofa. O programa começa esta quinta-feira, pelas 19.30 horas,

com a abertura do certame. A animação do dia está entregue a Canário e Amigos, pelas 22 horas. No dia seguinte, decorre a partir das 21.30 horas o espetáculo musical dos grupos Sons e Cantares do Ave e A Rapaziada. No sábado, pelas 15 horas, o campo de areia junto à Escola Básica de Bairros é palco do tor-


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Muito público no concurso de fado amador Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Sílvia Raquel, da Póvoa de Varzim, venceu a primeira edição do concurso “Trofa Dá Voz ao Fado”, cuja final contou com muito público. Organização fala em “sucesso”. O Património Imaterial da Humanidade ergueu-se pelas vozes daqueles que através do amadorismo alimentam uma paixão e fazem sonhar os que fruem das palavras e dos sentimentos transmitidos no palco. No bar da comissão de festas de Nossa Senhora das Dores, fez-se silêncio para ouvir o fado. O primeiro concurso “Trofa Dá Voz ao Fado”,

que teve a chancela da Câmara Municipal, esgotou o número de inscrições e extravasou fronteiras, com participações oriundas de Vila do Conde, Maia, Guimarães, Braga, Santo Tirso, Ribeirão, Gondomar, Lousado, Penafiel e Póvoa de Varzim. A ideia de promover o concurso surgiu numa “brincadeira”, durante “uma conversa de café, em maio” e rapidamente ganhou forma, contou Assis Serra Neves, vereador da Cultura da autarquia e presidente do júri, em declarações ao NT e à TrofaTv. Ultrapassadas as “dificuldades burocráticas” através da “parceria feita com a comissão de festas” - que recebeu o evento e atribuiu os prémios - foi possível organizar Elevada audiência contribuiu para “sucesso” do evento

Sílvia Raquel foi a vencedora do concurso

o concurso. “Foi um sucesso, muito além daquilo que esperávamos, com a participação de pessoas de vários concelhos, que levaram o nome da Trofa muito longe. Está lançada a base para que se prossiga com este projeto”, adiantou o autarca. Depois de cinco eliminatórias que atraíram muito público, as expectativas para a final eram altas e foram correspondidas pela audiência. No palco, os dez finalistas ombrearam pela melhor interpretação para conquistar o ouvido e

o coração dos elementos do júri. Feitas as contas, houve uma voz feminina que se destacou. Sílvia Raquel, da Póvoa de Varzim, canta “há 13 anos” e garante que o amor ao fado “nasceu” com ela. Venceu a primeira edição do “Trofa Dá Voz ao Fado”, mesmo sem expectativas. “Quando entramos neste tipo de concurso, esperamos participar e conviver com os amigos que conhecemos aqui e ali nas casas de fado, mas é sempre bom ganhar. Estou muito feliz”, afirmou. Sílvia Raquel elogiou a “qua-

lidade” do concurso e dos concorrentes, quer da final, quer da eliminatória em que participou. A noite ficou ainda marcada por surpresas. Joaquim Macedo, que fez parte do júri, brindou o público com um fado bem conhecido dos portugueses: “Nem às paredes confesso”, de Amália Rodrigues. Noutro momento da noite, pela voz de António Sousa, responsável pela agenda cultural da Casa da Cultura da Trofa, a poesia foi chamada a exaltar a guitarra portuguesa.

Feira da saúde no Centro Social de S. Mamede Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Centro Social de S. Mamede ainda não abriu oficialmente, mas recebeu uma feira da saúde, na qual a população fez rastreios gratuitos. O Centro Social e Paroquial de S. Mamede do Coronado ainda não foi inaugurado, mas abriu as suas portas à comunidade no domingo, para a primeira edição da feira da saúde, que juntou várias entidades parceiras da instituição. Ao longo do dia, quem passou pelo edifício pôde verificar os níveis de tensão arterial, glicémia e índice de massa corporal, fazer um rastreio oral, visual e auditivo ou experimentar sessões de reiki, acupuntura, bodylife, vitalcare, massagem ou relaxamento. “Queremos mostrar à comunidade os progressos que o Centro Social teve no último ano e

proporcionar uma das coisas que está inteiramente ligada com os estatutos que aprovamos, recentemente, que é abrir o máximo de cuidados de saúde gratuitos, promovendo as boas práticas de saúde, alimentação equilibrada e desporto”, explicou o pároco Rui Alves, presidente da direção do Centro Social. A inauguração do equipamento social mamedense ainda não tem data definida, mas Rui Alves espera que seja “brevemente” e está apenas “pendente” da “assinatura do protocolo com a Segurança Social”. Esta iniciativa também serviu para o Centro Social celebrar protocolos com entidades públicas e privadas. A Junta de Freguesia de S. Mamede do Coronado e a Câmara Municipal da Trofa participam para “estabelecer uma colaboração com vista a promover cuidados de bem-estar aos idosos nas diferentes respostas so-

Visitantes puderam fazer vários rastreios

ciais”, apoiar “eventos realizados pelo centro social”, disponibilizar “espaços públicos” para a realização de atividades e “atribuir um subsídio anual”.

Já o protocolo com a delegação de Vila do Conde da Cruz Vermelha Portuguesa visa “prevenir, detetar e controlar determinados problemas no âmbito so-

cial e de saúde”. O Centro Social celebrou ainda uma parceria com duas empresas, uma delas a Bial, empresa farmacêutica sediada em S. Mamede do Coronado.


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Nova direção reformula ação da Cruz Vermelha Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

tida. Quando vem cá para tomar a decisão de intervir, passou-me pela cabeça que uma das saídas poderia ser o encerramento da delegação e eu não podia deixar que isso acontecesse. A Trofa precisa de uma Cruz Vermelha com ação e dedicação à causa social”, sublinhou. Daniela Esteves acompanhou este período através de conversas com a antiga presidente, Odete Pedroso, e concluiu que “era importante que se criasse uma gestão moderna e adequada aos tempos de hoje”. Depois de ter o consentimento da sede nacional, Daniela Esteves começou a montar a equipa, com pessoas “que podiam trazer novas

ideias” e que, apesar da situação financeira frágil, ficaram “entusiasmadas” com a ação delineada. Só depois de tomar posse é que a direção “tomou real conhecimento” do passivo existente. “A instituição estava comprometida num valor aproximado de 75 mil euros, 25 mil dos quais eram o valor do empréstimo que restava pagar da aquisição da sede e os restantes correspondiam a custos operacionais, ordenados e dívidas a fornecedores”, revelou. O próximo passo foi avançar com uma “operação financeira”, em que “a sede serviu como garantia de um financiamento” no valor do passivo. Neste momento, sublinha, as dívidas “estão praticamente liquidadas”, mas esta ação não possibilita “começar do zero”. “Tenho, igualmente, uma dívida de 75 mil euros para pagar, mas reformulada no tempo e o que dantes representava um encargo mensal na ordem dos 1500 euros, agora está reduzido a cerca de 900 euros”, explicou. Sobre a situação que se criou na instituição, Daniela Esteves não aponta o dedo a ninguém, sublinhando que “não é fácil responder a um encargo mensal de cinco mil euros” e que poderá ter sido resultado “de uma bola de neve que se formou e foi crescendo”.

como é o caso do “acompanhamento de 300 processos, 25 dos quais de Rendimento Social de Inserção e os restantes de Ação Social, que representam 1200 pessoas”. As dificuldades presenciadas e vividas, diariamente, na delegação são minoradas pela “compensação” de ajudar quem pre-

cisa. “Ninguém consegue ficar indiferente a alguém que precisa de comer. Não temos todas as soluções para os problemas do mundo, mas temos as nossas mãos para trabalhar”, sustentou. Mas para ajudar a “gerar sorrisos”, a instituição “está à mercê da boa vontade e generosidade dos trofenses”, salientou. “As

Daniela Esteves assumiu a presidência da Cruz Vermelha na Trofa e apesar das dificuldades financeiras que encontrou, não desiste de trabalhar para “gerar sorrisos”. Atualmente, a delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) presta apoio alimentar regular a 237 agregados familiares, que representam 739 pessoas. O número, isolado, é já revelador das carências do concelho que, porém, não se esgotam por aí. Este ano, em sete meses, a instituição também já prestou “230 apoios de emergência, que representam 750 pessoas”, mais cinco por cento do total de apoios concedidos em todo o ano de 2012. Para além disso, há famílias sinalizadas para os “excedentes alimentares”, que foram atendidas em 892 ocasiões, assim como 225 agregados familiares (697 pessoas) que contam com alimentos oriundos do Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados, da Comissão Europeia, e ainda há cinco em lista de espera. Apesar de serem números “assustadores”, foram estes dados que fizeram Daniela Esteves

Daniela Esteves tomou posse a 9 de março

lançar-se no desafio de liderar a delegação da Trofa da CVP, quando a sede nacional estudava alternativas para resolver os graves problemas que a instituição apresentava no início do ano. Valendo-se do espírito solidário que, garante, a acompanha desde criança, em que “levava lanche para os colegas”, Daniela esqueceu os quilómetros que separam a casa e o local de trabalho da Trofa para construir uma equipa para “trabalhar o presente e garantir o futuro”. “Existia uma situação avançada no tempo, que foi apreciada pela Cruz Vermelha nacional e revelava uma realidade em termos financeiros bastante comprome-

Transporte é preciso, com urgência A carrinha da delegação está “muito velha” e “a dar muitos problemas”. Por isso, uma das necessidades mais prementes é “uma viatura de transporte coletivo”, encargo que a instituição “não tem hipótese nenhuma” para assumir. Daniela Esteves apela, por isso, “à generosidade” daqueles que poderão colmatar esta lacuna.

Números Apoio alimentar Regular: 237 agregados familiares (739 pessoas) Excedentes: 892 apoios Emergência: 230 apoios (750 pessoas) Programa: 225 agregados familiares (697 pessoas) Apoio em vestuário e calçado 30 apoios por mês Acompanhamento 300 projetos: 25 RSI e 275 Ação Social Comissão de Proteção de Crianças e Jovens 17 processos Projeto “A Outra Face” Intervenção em 60 jovens

“As delegações estão por si” Daniela Esteves repete a ideia que a CVP “é uma rica instituição, mas não é uma instituição rica”, garantindo que “nenhum elemento da direção é remunerado” e que “não há nenhum apoio estruturado da sede nacional”. “Localmente, as delegações estão por si e têm que se tornar sustentáveis, responsabi-

lizando-se pelos gastos, quer sejam da luz, telefones, água ou vencimentos de funcionários”, afiançou. A presidente da instituição assinalou ainda que da Segurança Social “não existe nenhum apoio”, antes pelo contrário, “muitas vezes, a Cruz Vermelha é que a substitui nalgumas situações”,

contas são saldadas muito à justa. Temos uma ‘sombra’ que nos acompanha todos os meses e, por isso, estamos a apelar a todos, particulares, associações e empresas que nos ajudem. Temos muita vontade de trabalhar, pomos muita energia naquilo que fazemos e, juntos, podemos fazer obra”, salientou.

Projetos vencedores dão ânimo O projeto desenvolvido em parceria com a escola de kickboxing LifeCombat revelouse numa agradável surpresa, que até mereceu as felicitações do presidente da sede nacional da CVP. O que pretendia a “inclusão pelo desporto”, afastando jovens de “comportamentos desviantes” já detetados revelouse num verdadeiro ninho de campeões nacionais. “São miúdos que se empenham muito, porque é-lhes dada uma oportunidade e eles não a querem perder”, afirmou. Prova

de que o desafogo de material não é, sempre, sinónimo de vitória, é que os jovens foram campeões, usando, entre si, “um par de luvas”. Este projeto resultou de uma candidatura apresentada para ser financiada através do “Portugal + Feliz”, cujos valores são recolhidos pelo IRS. Já a Porta dos Sabores nasceu para possibilitar uma refeição quente a pessoas carenciadas. Alimenta, diariamente, 40 utentes e até agora já foram servidas “3758 refeições”. Quando

tomou posse, Daniela Esteves confrontou-se com muitas dificuldades, com a carência de alimentos, e um dos primeiros passos como presidente foi garantir parcerias com empresas de géneros alimentares. “Há muita regra. Com cinco coelhos, conseguimos fazer refeições para 40 pessoas”, garante. A presidente da instituição revelou que há escassez de voluntários para esta valência e apela à população para que participe, “dando apenas duas horas num por semana” Projeto conta com jovens campeões nacionais para ajudar.


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Jovens terminam férias desportivas com avós Cátia Veloso Catia@onoticiasdatrofa.pt

Cruz Vermelha da Trofa e Aquaplace juntaram-se para promover um dia de animação a avós e netos. O jardim da Academia Municipal da Trofa - Aquaplace - foi palco de um convívio de gerações. Lado a lado, avós e netos divertiram-se numa tarde polvilhada de música e dança, em que até S. Pedro deu uma ajuda com temperaturas amenas. As crianças, inseridas nas atividades de férias desportivas da delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) e do Aquaplace, tiveram a oportunidade de dividir o tempo com os avós que, em alguns casos, eram obrigados a deixar o embaraço de lado para acompanhar as crianças no meio da pista de dança, animada por um grupo de música ligeira.

“Como temos boas relações, surgiu a ideia de nos juntarmos para proporcionar um dia de convívio para avós e netos. É bonito ver estas gerações distintas unidas e para nós é muito gratificante ver que se divertiram”, afirmou Daniela Esteves, presidente da delegação da Trofa da CVP. Para a responsável da instituição, “é importante manter boas relações com todas as entidades do concelho”. Por seu lado, Artur Costa, diretor do Aquaplace, explicou que a festa do Dia das Avós serviu para encerrar um mês de férias desportivas da academia, que acolheu “cerca de 250 crianças”. O dia ficou ainda marcado por um lanche que foi preparado pelas crianças, na parte da manhã. “Houve uma azáfama muito grande na cozinha. Os miúdos estiveram envolvidos em atividades de culinária e prepararam doces, que foram servidos aos avós”, explicou. Durante um mês, as cri-

Avós e netos divertiram-se no jardim do Aquaplace

anças e jovens inscritos nas férias desportivas do Aquaplace fizeram inúmeras atividades, entre elas, parques aquáticos, ténis, praia, minigolfe, caminhadas e equitação. Participaram ainda

numa ação de prevenção e visitaram os centros de acolhimento da ASAS (Associação de Solidariedade e Ação Social de Santo Tirso). Daniela Esteves sublinhou que, por seu lado, a dele-

gação da Trofa da CVP viu preenchidas as “20 vagas” para as férias desportivas, denotando que, na Trofa, não há soluções para os pais que não têm onde deixar as crianças durante o verão.

Escola de Fonteleite assinalou Dia dos Avós na ASCOR

Seniores despedem-se das colónias balneares “Cerca de 600 seniores”, oriundos das oito freguesias do concelho da Trofa, passaram as suas manhãs na praia, durante o mês de julho. Tratou-se de mais uma edição das colónias balneares Seniores, dinamizadas pela Câmara Municipal da Trofa, com o intuito de “promover o convívio salutar entre todos, diminuindo, em simultâneo, o isolamento em que muitos se encontram no seu dia a dia”.

Para encerrar a edição deste ano, que coincidiu com o Dia dos Avós, os seniores despediramse das colónias, participando no Dia Metropolitano dos Avós, que este ano se realizou em S. João da Madeira. Assim, na sexta-feira, “cerca de 600 seniores trofenses” deslocaram-se até ao Pavilhão Municipal das Travessas, em S. João da Madeira, para juntamente com seniores de outros con-

celhos fazerem a festa do Dia dos Avós. A tarde foi de “muita animação”, com as atuações dos grupos Riscos & Traços e Elementos C-CIRAC de Santa Maria da Feira, do Grupo de Percussão da Associação de Jovens Ecos Urbanos de S. João da Madeira, de Trocopasso, da Academia de Danças e Cantares do Norte de Portugal e da artista de música ligeira portuguesa Rebeca P.P.

“Um Dia dos Avós diferente para todos eles”. Foi assim que a Associação de Pais da Escola Básica e Jardim de Infância de Fonteleite assinalou a data, na sexta-feira, 26 de julho. As crianças da ATL (Atividades de Tempo Livre) da escola deslocaram-se até à ASCOR (Associação de Solidariedade Social do Coronado) e presentearam cada sénior com flores feitas por si. Agradecendo o gesto, a instituição promoveu uma “atividade conjunta” entre os alunos e os seniores, que consistia na partilha, por alguns minutos, da execução de “pequenos trabalhos”, entre eles “culinários e de artesanato”. Segundo Carlos Fernandes, presidente da Associação de Pais da EB1/JI de Fonteleite, “os meninos terminaram a atividade com grande alegria, mas acima de tudo por fazerem outros felizes”. P.P.


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Banda de Música da Trofa no Alto Minho No sábado, dia 27 de julho, a Banda de Música da Trofa atuou na bonita Vila de Lanheses, Viana do Castelo, onde se avistava ao longe a imponente Serra de Arga, nas Festas a Santo Cristo do Cruzeiro. A partir das 14 horas a nossa banda iniciou a sua atuação com um excelente repertório de “Clássico”, que muito deliciou o público presente. De entre as obras tocadas, destacamos “Ares de Espanha”, “Oberture 1812” e o “Inferno”, da Divina Comédia de Dante. Cerca das 20 horas, houve um intervalo para jantar, retomando-se o concerto pelas 22 horas, com as obras: “Marcha Augustin”, Boris Godunov, Les Girondins, Xutos e Cantigas de Tradição. E finalizando a sua atuação com a obra “Pela Lei e pela Grei”. Para finalizar estas festas houve as habituais despedidas por parte das duas filarmónicas presentes (Banda de Música da Trofa e Banda de Música de Revelhe de Fafe), que juntamente com os elementos da Comissão de Festas e o seu Pároco local deram várias voltas à referida Igreja, tocando várias marchas do nosso repertório, tais como: Xávia – Comendador J. Serra – João Lima e Trofa em frente. A Comissão de Festas e o Reverendo Pároco local estavam prostrados à entrada da porta principal da referida Igreja Matriz e, as duas bandas finalizaram com as despedidas habituais de cumprimentos e agradecimentos. Como nota final, temos de realçar o facto da atitude de vários maestros de outras bandas, presentes nestas festas, que se dirigiram ao Presidente da Banda de Música da Trofa, Luís Lima, para lhe dirigirem os parabéns pela categorizada atuação onde afirmaram alguns, que diziam: o senhor tem aqui uma grande máquina, (Banda de Música da Trofa). Houve ainda uma grande sessão de fogo de artificio de grande qualidade, para o encerramento destas bonitas festas. Chegamos à Trofa por volta das três horas da manhã de domingo onde se notava na nossa comitiva um grande cansaço mas com a vontade de dever cumprido e de uma vez mais ter honrado a cidade da Trofa e o seu concelho. Valdemar Silva

Folclórico da Trofa exaltou tradições na antiga estação Patrícia Pereira

A antiga estação de comboios acolheu o 12º festival do Rancho Folclórico da Trofa. A sessão, que decorreu na noite de sábado, 27 de julho, faz parte do programa das festas em honra de Nossa Senhora das Dores. Como já vem sendo habitual nos últimos anos, o programa das festas em honra de Nossa Senhora das Dores contempla o festival do Rancho Folclórico da Trofa. Este ano, não foi diferente e o grupo mais antigo do concelho organizou o seu 12º festival na antiga estação de comboios, local onde vão decorrer as festas em honra da Santa. O Rancho Folclórico da Trofa teve honras de abertura do festival, do qual se seguiram o Rancho Folclórico Podas e Vindimas de Arruda dos Vinhos, Rancho

Folclórico de Alhadas (Figueira da Foz), Rancho Folclórico S. Cristóvão de Nogueira (Cinfães) e Grupo Folclórico de S. Martinho do Campo (Santo Tirso). Este último, elogiou “bastante” a organização deste festival, que exaltou as tradições, usos e costumes das regiões do Douro, Minho e Estremadura. Para a presidente do Rancho da Trofa, Helena Azevedo, o balanço deste festival foi “muito positivo”, graças à “equipa de trabalho que foi fantástica e ajudou imenso”. “O nosso trabalho foi admirado. Os outros ranchos deram-nos os parabéns pela maneira como nós e os trofenses os recebemos, denotando que o povo da Trofa é muito caloroso”, afirmou. Por este ser o primeiro ano em que está “à frente” do Rancho Folclórico, Helena Azevedo contou com o apoio “da direção, do antigo presidente, Alcino Paixão, e dos componentes”, que a

“ajudaram a cumprir as etapas com sucesso”. “Espero que para o ano seja muito melhor, porque a experiência também já vai ser diferente, mas se correr como este ano já fico muito satisfeita”, declarou. A presidente aproveitou para agradecer à comissão de festas em honra de Nossa Senhora das Dores, que foi “impecável”, à Câmara Municipal da Trofa, Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado e a “todas as pessoas que colaboraram” com o rancho, pois “sem a sua ajuda não poderia fazer nada”. Este ano, o Rancho Folclórico da Trofa tem tido “bastantes saídas”, que têm corrido “bastante bem e sem problemas”. Helena Azevedo está “satisfeita” com a época que está a decorrer e pela “nova experiência” que vivencia como presidente da associação.

Mostra de Música Moderna atrai jovens A comissão de festas de Nossa Senhora das Dores, este ano a cargo do lugar de Mosteirô, dedicou a animação da noite de sexta-feira, 26 de julho, à primeira edição da Mostra de Música Moderna. Dawn of Time, Lyzzard e Stucker foram as bandas que passaram pelo palco do bar da comissão de festas, situado no edifício da antiga estação de comboios. A mostra continua na próxima sexta-feira, 2 de agosto, com as atuações de Virtus, 61 e Brendren Soul. Já no último dia dedicado à iniciativa, sábado, será a vez de Ojuara & Rogg, Interrogativos, Rukka e Felder. As atuações têm Lyzzard apresentou repertório início pelas 21.30 horas.P.P.


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1 de agosto de 2013

Trofense perde com Beira-Mar depois de vitória inaugural Patrícia Pereira Cátia Veloso

Na segunda jornada da Taça da Liga, o Trofense encontrou um Beira-Mar mais organizado, que venceu a partida por 0-2. Na jornada inaugural, o Trofense venceu pelos mesmos números o União da Madeira. Um “bis” de André Sousa garantiu, esta quarta-feira, uma vitória ao Beira-Mar frente ao Trofense, por 0-2, em jogo da segunda jornada do Grupo A da Taça da Liga, disputado na Trofa. Desde o início da partida, que o Beira-Mar mostrou-se mais organizado e com vontade de vencer a partida, enquanto o Trofense que, apesar de vir de uma vitória e de jogar em casa, parecia adormecido e sem ritmo. Na primeira parte foram quase inexistentes os lances de perigo, por parte de ambas as equipas. Aos 31 minutos, o juiz da

partida, o leiriense André Veríssimo, anulou um golo aos aveirenses por alegado fora de jogo de Dias. Seis minutos volvidos, Neves teve uma boa oportunidade para pôr a equipa da Trofa à frente do marcador, mas acabou por atirar de cabeça para fora. Antes do intervalo, chegou o primeiro golo da partida para a equipa de Aveiro, que vinha de uma derrota em Portimão. André Sousa aproveitou muito bem o cruzamento de Batatinha, após uma jogada em contra-ataque, e pontapeou para o fundo das redes. Também na segunda parte, André Sousa voltou a estar em evidência. Primeiro obrigou Conrado a uma grande defesa, aos 47 minutos, e depois acabou mesmo por ampliar o resultado, aos 59, numa recarga, após priTrofense Rafinha tenta chegar à bola meiro remate de Batatinha. Aos 83 minutos, o Trofense Trofense entra petições oficiais da época 2013/ reclamou uma grande penalicom “pé direito” 2014. Na tarde de sábado, o dade por alegada mão de No“onze” comandado por Luís Diogueira, após remate de João O Clube Desportivo Trofense go, repartido por jogadores que Jesus. entrou com o pé direito nas com- transitaram da temporada tran-

sata e por reforços, conseguiu fazer da eficácia a melhor aliada para levar por vencido o jogo que o opôs ao União da Madeira. O triunfo foi conseguido na etapa complementar, depois de uma primeira parte amorfa, bem ao ritmo de pré-temporada. Aos 67 minutos, na sequência de um pontapé de canto, Luiz Alberto aproveitou o desvio de João Jesus para empurrar para o fundo das redes, dando vantagem ao Trofense. Já perto do apito final, o jogador mais inconformado no ataque do Trofense acabou por quebrar o enguiço. João Jesus respondeu de cabeça ao cruzamento de Mateus Fonseca e estabeleceu o resultado em 2-0. O Trofense jogou, inicialmente, com Conrado, Dani, Luiz Alberto, Zouain, Rateira, Paulo Monteiro, Tiago, Hélder Sousa, Neves, Rafinha e João Jesus. Entraram também Mateus Fonseca, André Viana e Jorge Inocêncio.

Caminhada por “terras de Santiago” Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

Na caminhada Rota das Hortas Biológicas, 40 pessoas percorreram no domingo, 28 de julho, locais de Santiago de Bougado. O Parque Dr Lima Carneiro, em S. Martinho de Bougado, foi o local de partida para mais uma caminhada organizada pela ADAPTA – Associação de Defesa do Ambiente e Património da Trofa.

À hora marcada, 40 pessoas iniciaram o percurso de “aproximadamente dez quilómetros”, que “incidiu mais por terras de Santiago de Bougado”. Do Parque Dr Lima Carneiro passaram pela “antiga via estreita da CP” até Lantemil, onde visitaram a horta da ADPATA. Daí seguiram em direção ao Rio Trofa, atravessando um ribeiro por uma “ponte improvisada” pelos escuteiros de Santiago de Bougado, percorrendo o “futuro Parque das Azenhas”. Pedro Daniel Costa, presidente da associação, fez um balan-

40 pessoas caminharam por terras de Santiago

ço “positivo” desta caminhada, pois além do feedback que recebe dos participantes a questionarem “quando é a próxima”, a presença de crianças, “a mais nova com seis anos”, dá “reconhecimento” à atividade, uma vez que vão “interagindo e questionando sobre o património” que visitam. O presidente contou que esta iniciativa tinha “duas finalidades”. Numa “vertente ambiental”, a associação pretendia “chamar a atenção para uma melhor alimentação, privilegiando o recur-

so a alimentos o mais natural possível, baseada numa agricultura mais sustentável, sem o recurso a produtos químicos que prejudicam o meio ambiente (Solo e água) com possíveis danos na saúde de quem os consome”. Os caminheiros puderam constatar na Horta da ADPATA que mesmo sem o recurso de químicos, que está “proibido”, existe “uma grande variedade de alimentos nas 24 hortas existentes”. A outra finalidade desta atividade era “divulgar o patrimó-

nio da Trofa”, através da “passagem junto a moinhos e azenhas, que infelizmente têm os dias contados”. “Também foi interessante admirar, numa outra perspetiva (por baixo), a ponte sobre o Rio Ave, que divide a Trofa de Ribeirão. O normal é passarmos por cima da ponte e, por isso, nem imaginamos a beleza arquitetónica que a sustenta”, concluiu. A próxima caminhada da ADAPTA está prevista ser por “terras de Alvarelhos”.


Desporto 17

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1 de agosto de 2013

Volta a Portugal regressa ao concelho Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

Pelo terceiro ano consecutivo, o concelho da Trofa faz parte do mapa da Volta a Portugal, recebendo uma passagem e partida de Cadetes, no dia 9, e a partida da 3ª etapa, no dia 10 de agosto. O programa da RTP1, Verão Portugal, vai estar em direto, no dia 10, a partir do Souto da Lagoa. Já se ultimam os últimos preparativos para mais uma edição da Volta a Portugal em Bicicleta. A 75ª edição, vai estar na rua entre os dias 7 e 18 de agosto. Este ano e pelo terceiro consecutivo, o concelho da Trofa “vestese a rigor” para receber os participantes da prova rainha do ciclismo, recebendo uma passagem e uma partida. Assim no dia 9 de agosto, a Trofa será palco de um ponto de passagem da 2ª etapa da Volta com uma meta volante ao quilómetro 119. A passagem, que deve decorrer pelas 15.30 horas, vem de Água Longa Estrada Nacional (EN) 105, em direção ao cruzamento de S. Romão do Coronado EN318, S. Mamede do

direção aos Bombeiros Voluntários da Trofa, Rotunda do Bombeiros, pela EN14 em direção a Vila Nova de Famalicão. Trofa recebe em direto programa da RTP1 Verão Total Pelo terceiro ano consecutivo, o concelho da Trofa volta a ser palco de um direto do programa da RTP 1 “Verão Total”, que percorre Portugal de norte a sul do País nos meses de verão. Desta vez, será no Souto da Lagoa, junto à Igreja Matriz de Santiago de Bougado, que vai decorrer o programa, entre as 11 e as 13 horas do dia 10 de agosto. Carlos Malato e Isabel Angelino são os anfitriões de serviço que, ao longo da emissão, vão descobrir a Trofa, as suas paisagens, a À semelhança de 2011, estação de comboios será local de partida de uma das etapas da Volta sua gastronomia e tudo o que tem Coronado, cruzamento da Carri- partida será dada na Estação um percurso de 165,8 quilóme- para oferecer à sua população e a ça entrando na EN14, seguindo Ferroviária da Trofa, entre as 13 tros. quem visita o concelho. A partida será dada pelas 13 por Quintão, Serra, Lantemil, Tro- e as 14 horas. “Gastronomia, pontos turístiPara o dia 10 de agosto, a horas, seguindo em direção à fa-Velha, chegando à Rotunda do cos, artesanato, grupos musiCatulo, de onde segue em dire- zona da Estação Ferroviária da Junta de Freguesia de S. Marti- cais, património natural e cultução a Vila do Conde. Trofa recebe a comitiva desta edi- nho de Bougado, Casa do FC ral, desporto, associativismo e Ainda no dia 9 de agosto e ção da Volta a Portugal em Bici- Porto, Rua João de Deus, Rua muito mais será apresentado ao pela primeira vez, a Trofa recebe cleta para dar início à 3ª etapa Comandante Sacadura Cabral, longo da manhã, levando o nome a partida da 2ª etapa da Prova da Volta. Esta etapa, que ligará Rotunda do Catulo pela EN104, da Trofa além-fronteiras”, avanVolta a Portugal de Cadetes. A o concelho da Trofa a Fafe, terá seguindo depois pela EN14 em çou fonte da autarquia.

CRB abre escola de ciclismo Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Centro Recreativo de Bougado adotou uma modalidade bem diferente daquela a que está habituado. A escola de ciclismo abriu e aceita inscrições de interessados dos seis aos 14 anos. O Centro Recreativo de Bougado (CRB) abraçou uma nova modalidade. Nada que se pareça com o futsal, pois neste caso a bola é substituída por uma bicicleta. O ciclismo é o novo desafio da associação, que pretende cimentar a modalidade no concelho. O conceito está bem definido: “Construir uma escola de ciclismo”. Depois de apresentar o projeto a Luís Neves, presidente do CRB, Bruno Cunha começou a trabalhar com três colegas para “fazer com que os miúdos aprendam a andar de bicicleta e a amar este desporto”. Os primeiros passos do projeto são “receber os miúdos”,

“inscrever a equipa na Federação Portuguesa de Ciclismo” e “angariar fundos”. A última tarefa assume um papel preponderante, pois “os apoios” serão o suporte do projeto, destacou Bruno Cunha que aproveitou para apelar à “colaboração” da comunidade e do setor empresarial do concelho. A escola está direcionada para “crianças e jovens dos seis aos 14 anos”, e já conta com quatro ciclistas de palmo e meio. Os interessados em inscrever-se podem dirigir-se ao pavilhão do CRB ou mandar um email para crbou gado@gmail.com. “Temos recebido apoio de várias pessoas com idade adulta que se querem inscrever para competir com o nome da associação e isso é muito satisfatório, porque mostra a confiança que têm no nosso projeto”, afiançou Bruno Cunha. Luís Neves foi confrontado com o projeto e depois de o analisar achou-o “interessante”, quando percebeu que era “direcionado para os miúdos, que é o

Equipa de ciclismo do CRB já tem inscritos

público-alvo desta associação”. A escola está a ser preparada “com calma”, para que tenha “cabeça, tronco e membros” e “não comece hoje e acabe amanhã”. “Como disse ao senhor Bruno Cunha, as coisas têm de ser feitas com os pés bem assentes no chão, precavendo sempre o aspeto financeiro, por-

que os momentos que vivemos são difíceis”, sublinhou. As expectativas do presidente do CRB relativamente ao projeto “são boas”, apesar de “saber pouco de ciclismo”. “Esse aspeto entrego nas mãos deles, dando uma ajuda nas questões externas ao desporto”, atestou. “Penso que, por ser uma pro-

va que se realiza no exterior de um pavilhão, poderá tornar mais visível o nome da associação. Mas, para isso, toda a gente percebe que é preciso apoios, mais de uns, menos de outros, mas esperamos que os patrocinadores surjam para apoiar este projeto”, afiançou.


18 Atualidade

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1 de agosto de 2013

Aventura Solidária nos Caminhos de Santiago Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Ricardo Santos e Luís Dinis estão prontos para percorrer o caminho francês de Santiago. A aventura também tem cariz solidário e pretende ajudar duas associações: a ASAS, da Trofa, e o Centro Social Paroquial de Brufe, de Famalicão. As diferenças físicas são notórias. Visivelmente mais magros, Luís Dinis e Ricardo Santos estão em contagem decrescente para uma viagem que mudará as suas vidas, não só pela beleza das paisagens que en-

contrarão e pela dureza do percurso de 800 quilómetros, mas pelo simbolismo que decidiram associar ao desafio. Os dois amigos decidiram percorrer, de bicicleta, o caminho francês de Santiago e para engrandecer a aventura resolveram torná-la solidária. Para isso, iniciaram um projeto em que desafiaram a comunidade a “comprar” os quilómetros que cada um percorrerá a partir do dia 9 de agosto e depois convertê-los em bens para duas instituições: a ASAS, com ação na Trofa, e o Centro Social e Paroquial de Brufe, de Vila Nova de Famalicão. Para já, atingiram o objetivo inicial que era vender os Luís Dinis e Ricardo Santos estrearam equipamentos para a viagem

1600 quilómetros (cada quilómetro “valia” um euro), mas, agora, o propósito é bem maior. “Só vamos fechar a conta no fim de agosto, já depois do fim da viagem, já que ainda podemos causar algum impacto com as notícias e as fotografias que vamos colocar, diariamente, no Facebook. Continuamos a apelar às pessoas que contribuam, nem que seja com um euro, pois

um a um fazemos muitos e conseguimos ajudar ainda mais”, afirmou Luís Dinis ao NT. Os donativos podem ser feitos através de transferência bancária para o NIB 0036 0494 99106001014 52. Os dois amigos ressalvaram que todo o valor angariado é, exclusivamente, para as associações: “Não é para nós, porque do nosso lado está tudo controlado, desde as viagens que paga-

mos até aos apoios logísticos conseguidos através de empresas que também se quiseram associar ao projeto”. No dia 7 de agosto, os aventureiros solidários partem do Porto para Coimbra e daí para SaintJean-Pied-de-Port, em França, onde começam o percurso até Santiago de Compostela. Ainda sem completar o desafio, Ricardo e Luís já pensam noutro: regressar, também de bicicleta, a Portugal, percorrendo cerca de 200 quilómetros e terminar em frente ao Centro Comunitário da ASAS, em S. Martinho de Bougado. “Temos esse desejo, que só será equacionado quando chegarmos a Santiago de Compostela. No entanto, já temos muitas pessoas a torcer por isso, inclusive amigos que já se prontificaram a fazer os últimos quilómetros connosco, desde Ponte de Lima e Barcelos. Os dois amigos aproveitaram para agradecer “a todos os apoiantes da ‘Aventura Solidária’, principalmente à Trifitrofa, na pessoa do senhor Jaime Azevedo filho, e a todos os profissionais do Aquaplace (Academia Municipal da Trofa), que foram inexcedíveis”.

Necrologia S. Martinho de Bougado

anos. Filho de Maria da Conceição Maia Mar-

Maria Inês da Silva Oliveira Faleceu no dia 24 de julho, com 96 anos.

tins.

Viúva de David Ferreira de Matos.

Maria Lúcia de Azevedo Santos

Maria Manuela da Silva Campos

Casada com Joaquim da Silva Pereira.

Faleceu no dia 27 de julho, com 69 anos.

Faleceu no dia 1 de julho, com 63 anos.

Divorciada.

Manuel Gomes de Araújo

Maria Alice Campos da Silva

Viúvo de Maria Alice Lopes Amorim.

Faleceu no dia 21 de julho, com 79 anos.

Faleceu no dia 29 de julho, com 53 anos. Solteira.

Alfredo dos Santos Almeida Faleceu no dia 27 de julho, com 89 anos.

Funerais realizados por Agência

Casado com Maria Alice Costa e Sá.

Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva

Lousado Maria da Glória Magalhães

Ribeirão Jorge Martins Azevedo Faleceu no dia 18 de junho, com 43

Faleceu no dia 8 de julho, com 86 anos. Viúva de José Oliveira Moreira. Funerais realizados por Funerária Ribeirense, Paiva e Irmão, Lda.


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1 de agosto de 2013

Deolinda Oliveira vence Taça de Portugal

Atualidade 19

Assembleia Municipal da Trofa EDITAL SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DE 08 AGOSTO DE 2013 JOÃO LUÍS FERNANDES, Presidente da Assembleia Municipal da Trofa TORNA PÚBLICO, que no uso da competência que lhe é conferida pelo disposto na alínea b), n.º 1, do artigo 54º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, conjugado com a alínea) b, do artigo 14º, do REGIMENTO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL seencontra convocado o Plenário desta Assembleia Municipal da Trofa, para umaSESSÃO EXTRAORDINÁRIA, que se realizará nesta Cidade, no próximo dia 08 de AGOSTO de 2013,pelas 21 horas 30 minutos, no Salão Nobre da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

Deolinda Oliveira, ao centro, voltou a vencer Taça de Portugal de montanha

Deolinda Oliveira, atleta da Associação Cultural e Recreativa Vigorosa, é a campeã da 10ª Taça de Portugal de Corrida de Montanha. Depois de vencer as três primeiras etapas, que se realizam na Albergaria, Lamego e Fafe, a atleta veterana venceu, este sábado, 27 de julho, a final, que decorreu na Serra da Malcata no Sabugal, revalidando o título obtido no ano passado. Para sagrar-se vencedora foi necessário competir nas quatro jornadas e somar o maior número de pontos em cada, sendo que os da final contam a dobrar. No total, Deolinda Oliveira amealhou 35 pontos, uma vez que venceu todas as etapas. Este título junta-se ao de vice-campeã Nacional de Corrida de Montanha, que tinha conquistado em Mondim de Basto no mês de junho. A prova, com partida no centro da vila, terminou no alto da Senhora da Graça. Já na Prova de Atletismo Terras de Vermoim, a associação esteve representada pelos veteranos Conceição Correia (4º), Francisco Rodrigues (18º) e António Neto (29º). A coletividade realizou, este domingo, o convívio anual em Arcos de Valdevez, que contou com a presença dos treinadores, atletas, familiares e amigos, fe-

chando, desta forma, uma “época difícil mas com bons resultados”.

PERÍODO DA ORDEM DO DIA 1. Revisão Orçamental – modificação n.º 17.º que inclui a revisão n.º 3 ao orçamento de despesa e revisão n.º 2 ao plano plurianual de investimentos – no âmbito do projecto “Requalificação Urbana dos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro – Empreitada de Ligação dos Parques”. 2. Alteração de Sinalização – Rua António de Sá Couto Araújo, freguesia de S. Martinho de Bougado. 3. Ordenamento do trânsito do Municipio da Trofa atribuição ou alteração de denominação de arruamentos do concelho.

Ginásio da Trofa encerra época com bons resultados

PERÍODO DE INTERVENÇÃO DO PÚBLICO Em conformidade com o disposto no n.º 1 e n.º 4, do Artigo 27º, do REGIMENAtletas do Ginásio da Trofa represen- TO, uma vez encerrada a Ordem do Dia, será aberto ao público, um período de taram no sábado, 27 de julho, a coletivida- tempo até 30 minutos, destinado a eventuais intervenções para solicitação de esde na 6ª Prova de Atletismo Terras de Ver- clarecimentos. moim, organizada pela Associação MoiPara constar, se publica este e outros de igual teor, que vão ser afixados nos nho de Vermoim em parceria com a Asso- lugares públicos habituais. ciação de Atletismo de Braga. Na prova de 2500 metros, os juvenis O Presidente da Assembleia Municipal, Andreia Rodrigues e Tiago Silva conquisJoão Luís Fernandes taram o 1º lugar do pódio. Na mesma prova e escalão, participaram ainda Ana Ribeiro e Tiago Moreira, que conquistaram o 3º e 8º lugares, respetivamente. Já na prova de sete mil metros, o júnior João Ferreira subiu à 3ª posição. Em iniciados, na prova de 1500 metros, participaram Até ao dia 31 de agosto pode visitar a exposição “Esculturas em Ferro” de PláciVítor Martins (2º), Daniela Pontes (4º), do Souto, que vai estar no Museu Municipal da Póvoa de Varzim. A inauguração Khrystyna Paylyuk (11º) e Paulo Neto decorre nesta sexta-feira, 2 de agosto, pelas 17 horas. (10º). Já em infantis, na prova de mil me“Desde tenra idade” que Plácido Souto, nascido em 1936, aprendeu a arte de tros, José Silva subiu ao 1º lugar, Sandra trabalhar o ferro. Na década de 1960 foi trabalhar para Lisboa, onde permaneceu Sá foi 4ª e Naiara Crivelaro foi 7ª. Em ben- com a sua família por cerca de 20 anos. Esteve envolvido, desde cedo, em “várias jamins A, participaram na prova de 500 me- iniciativas e associações de cariz social, cultural e religioso”, tanto em Lisboa como tros Diogo Pontes (5º), Vítor Hugo (16º) e em Vilar de Mouros, de onde é natural e para onde regressa definitivamente em Miguel Sá (21º). Foi com esta prova que o fevereiro em 1983, fundando a sua própria oficina de serralharia. Já reformado dediGinásio da Trofa encerrou a época 2012/ ca-se às artes, realizando “belíssimas obras, desde esculturas a quadros, tendo o 2013. A próxima época está prevista inici- ferro como matéria principal e reciclando muitos outros materiais”. ar-se no dia 9 de setembro.P.P. Dois anos depois de ter exposto pela primeira vez, em agosto de 2008, Plácido

“Esculturas em Ferro” de Plácido Souto, no Museu Municipal

Souto dá a conhecer a sua “forma única e audaciosa de interpretar a obra de Picasso”, representando “cerca de duas dezenas” de pinturas através do ferro”.P.P.

Correio do leitor Aos meus pais

Póvoa de Varzim acolhe Feira do Livro

No mês de julho minha mãe faria anos. Em 1976 fiquei sem o meu pai, em 1978 sem a mãe. Sendo eu já uma mulher, senti-me como uma criança, órfã. Todos à minha volta choraram, eu sofri em silêncio. Quando deixei as lágrimas correr, senti a dor aplacar-se. O sino tocou docemente, a noite envolveu o túmulo. Percebi que perder os pais é perder todo o universo. Tenho consciência que não sou bonita, nem perfeita, mas alguém teve o dom de lançar-me uma semente que floriu em amor. Com o amor vem a amizade, a partilha, o respeito e a compaixão. O orgulho e a arrogância são lixo que temos de eliminar até conseguirmos ser a rã a nadar com alegria na água límpida do charco.

É já uma tradição na Póvoa de Varzim a realização da Feira do Livro no Passeio Alegre, no início do mês de agosto. Lançamentos de livros, sessões de autógrafos, recitais de poesia, concertos de música, espetáculos de dança, atividades de animação infantil e intervenções teatrais são algumas das iniciativas que preenchem o programa de animação cultural do evento, que decorre entre os dias 2 a 18 de agosto. Pelas “dezenas de stands” vão estar representadas “várias editoras”, onde se pode encontrar livros para todos os gostos. A novidade deste ano é dar a divulgação de serviços prestados pelo município, nomeadamente a Biblioteca, Museu, Arquivo, Centro de Informação Autárquico ao Consumidor, Turismo e Loja do Ambiente. A Feira do Livro está aberta das 16 às 24 horas, exceto no dia 15 que antecipa o seu horário de abertura para as 14 horas. P.P.

Maria do Amparo Martins


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