5 de setembro de 2013 N.º 437 ano 11 | 0,60 euros | Semanário
Diretor Hermano Martins
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Bombeiros precisam de ajuda São três os veículos inutilizados no último mês
Atualidade pág. 3 Polícia pág. 2
Droga apreendida no Muro
Autárquicas pág. 15
Autárquicas pág. 7
Candidatos a Covelas e Muro em entrevista Autárquicas pág. 11
JoaquimAzevedo candidata-se à Câmara pelo MIT
Isabel Cruz apresentou candidatura à Assembleia
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5 de setembro de 2013
Detido em flagrante por posse e tráfico de droga
Homem apanhado a furtar gasóleo Foi através de uma denúncia, que os agentes da Esquadra de Intervenção e Fiscalização Policial da 2ª Divisão intercetaram na Rua de Requesende, no Porto, um indivíduo a furtar combustível de máquinas e viaturas que se encontravam num estaleiro de umas obras de construção civil. Segundo um comunicado enviado à imprensa pela Polícia de Segurança Pública, o homem de 29 anos de idade, motorista
e residente na Trofa, procedia à retirada de gasóleo do depósito de combustível de uma máquina que ali se encontrava, quando foi intercetado, pelas 5.43 horas, do dia 1 de setembro. Na sua posse foram encontrados quatro bidons, uma mangueira e um par de luvas, que foram apreendidos. O proprietário da viatura foi informado pela polícia, ficando de se deslocar ao departamento policial. P.P.
Apreendidas máquinas de jogo Os militares da Guarda Nacional Republicana da Trofa efetuaram sete fiscalizações a cafés, um pouco por todo o concelho da Trofa no dia 28 de agosto. Desta ação resultou a apre-
ensão de cerca de 80 euros em dinheiro e cinco máquinas de jogo, quatro delas cartazes tipo fura e uma roleta, esta última em S. Romão do Coronado, por alegadamente serem jogos de azar e fortuna. P.P./H.M.
O Núcleo de Investigação Criminal da Guarda Nacional Republicana de Barcelos deteve um homem no Muro em flagrante delito por posse e tráfico de droga. Foram apreendidos mais de 600 gramas de haxixe, pés de cannabis, entre outro material. Como um nómada, um homem ia mudando de residência, tendo já vivido em Vila Nova de Gaia, Barcelos e Guimarães. Recentemente encontrava-se a morar na Trofa, mais precisamente na freguesia do Muro. A sua habitação serviu para preparar o cultivo de cannabis até ao dia 27 de agosto, quando foi detido em flagrante pelo Núcleo de Investigação Criminal (NIC) da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Barcelos. O indivíduo de 23 anos, de nacionalidade portuguesa e carpinteiro de profissão, foi apanhado com mais de 600 gramas de haxixe e tinha uma estufa de cannabis em casa. Segundo as informações que o NT conseguiu apurar junto da GNR de Barcelos, foram encetadas várias diligências, na sequência de uma denúncia. O NIC da GNR de Barcelos conseguiu
chegar à habitação e fez uma busca domiciliária, onde apreendeu 492.19 euros, 678 gramas de haxixe, 146 pés de cannabis, 107,09 gramas de folhas secas de cannabis, nove telemóveis, vários cartões de telemóveis, um computador portátil, uma placa de banda larga, uma balança e material informático. Além deste material, os militares apreenderam ainda material usado na plantação de cannabis, como 11 ventiladores, extratores de ar, diversos sacos de terra fertilizante, medidores de temperatura ambiental, estufas de germinação artificial, refletores e malas térmicas, vários fertilizantes, pulverizadores, desumidificadores, lâmpadas de vapor de sódio, uma tela térmica, rolo de fio elétrico, rolos de alumínio e duas caixas de ferramentas. O homem, que já estaria referenciado pelas autoridades por tráfico, esteve detido nas instalações do Destacamento Territorial da GNR de Barcelos até às 10 horas do dia 28 de agosto, quando foi presente a um juiz do Tribunal Judicial de Vila Nova de Famalicão, onde foi aplicada como medida de coação apresentações semanais no posto da GNR da Trofa.P.P.
Condutores detidos com excesso de álcool Em diferentes locais do concelho, só na última semana, a Guarda Nacional Republicana da Trofa procedeu à detenção de três indivíduos por conduzirem sob o efeito de álcool. Ao fazerem o teste de alcoolemia, verificou-se que os indivíduos conduziam com as taxas de 1.81, 2.16 e 1.67 gramas de álcool por litro de sangue. Os condutores foram presentes em Tribunal, desconhecendo-se até à hora do fecho de edição, as medidas de coação aplicadas.P.P./H.M.
Mulher detida por condução ilegal e documentação falsa Uma cidadã brasileira foi detida no dia 30 de agosto, por condução ilegal e documentação falsa. A mulher esteve envolvida num acidente de viação na Rua Infante D. Henrique, em S. Martinho de Bougado, para o qual foi chamada a Guarda Nacional Republicana da Trofa. Ao verem os documentos da mulher constataram que os documentos para a habilitação de condução eram falsos. A mulher, residente em Vila Nova de Famalicão, foi detida, tendo pernoitado no posto da GNR da Trofa e, na manhã do dia seguinte, foi presente a Tribunal. O caso baixou a inquérito.P.P./H.M. Ficha Técnica Fundadora: Magda Araújo Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setor desportivo: Diana Azevedo, Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago
Nota de redação
Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter Costa Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt
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Agenda Dia 05 Semana de Juventude, junto à Estação da CP 9 horas: Jornadas do Projeto Educativo Municipal, no auditório da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado 21 horas: Jornadas do Projeto Educativo Municipal, no auditório da Associação Empresarial do Baixo Ave Dia 06 Semana da Juventude, junto à Estação da CP 14 horas: Abertura das tasquinhas do arraial da Louseira 20 horas: Apresentação da lista candidata do PSD/CDS à Junta de Freguesia do Muro, n o Largo da Estação 20 horas: Apresentação da lista candidata do PS à União de Freguesia de Alvarelhos/Guidões, no Largo da Igreja de Guidões Dia 07 Semana da Juventude, junto à Estação da CP 15 horas: Inauguração da exposição de esculturas em ferro, na Casa da Cultura da Trofa 15.30 horas: Início da Rota da Louseira 21 horas: Super Especial da Trofa, junto à estação da CP - Festival de Folclore concelhio, no Souto da Lagoa Dia 08 Semana da Juventude, junto à Estação da CP 15 horas: Festival de Folclore concelhio, no Souto da Lagoa 16 horas: Leixões-Trofense 18 horas: Inauguração dos elevadores e parque infantil na Urbanização da Barca
Farmácias de Serviço Dia 05 Farmácia de Ribeirão Dia 06 Farmácia Trofense Dia 07 Farmácia Barreto Dia 08 Farmácia Nova Dia 09 Farmácia Moreira Padrão Dia 10 Farmácia de Ribeirão Dia 11 Farmácia Trofense Dia 12 Farmácia Barreto
Telefones úteis Bombeiros Voluntários da Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714
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Atualidade 3
Acidente com carro de Bombeiros provocou dois feridos
Bombeiros precisam de ajuda Patrícia Pereira Hermano Martins
Durante o fim de semana, muitos foram os que acorreram ao quartel dos Bombeiros da Trofa, para contribuírem com, pelo menos, um euro, tendo sido angariado “1000,39 euros”. Bombeiros vão manter “a lata” para quem queira ainda ajudar a corporação, que durante o mês de agosto perdeu três viaturas. “Um euro pelos bombeiros”. Esta foi a proposta lançada pelas redes sociais por Pedro Fonseca, que apelava à comunidade portuguesa a deslocar-se no dia 31 de agosto a uma corporação de bombeiros da sua área de residência e a deixar pelo menos um euro, para que os bombeiros voluntários possam comprar “carros-tanque, mangueiras, material de proteção ou de comunicação ou o que quer que faça falta”. Na Trofa foram muitas as pessoas que acederam ao apelo e deslocaram-se ao quartel da Corporação de Bombeiros, contribuindo com um euro ou valores mais avultados. O pequeno António Silva foi um dos que contribuiu, por achar “nobre” o trabalho desenvolvido pelos bombeiros. Foi através do facebook que ficou a conhecer o evento, onde pediam para “contribuir e dar-lhes dinheiro para os ajudar no trabalho”. Também João Abreu e Francisco Ribeiro contribuíram, por considerarem que têm que ser “solidários com os bombeiros, pelo serviço que têm prestado,” e também por “merecerem”, uma vez que “têm tido muito prejuízo este ano”. Para Pedro Ortiga, presidente da Associação Humanitária dos BVT, esta iniciativa é “salutar”, pois, além do donativo, foi demonstrado o “reconhecimento da população daquilo que é o trabalho e apoio que todos necessitamos”. “Sempre nos pauta-
da”. “Deixamos o apelo para que as empresas, os privados, os anónimos se assim quiserem ou aqueles que possam de alguma forma colaborar mais ou menos avultuosamente a estes valores, que são expressivos sempre em termos de investimento, para que nos façam chegar aquilo que são as pretensões, para que possamos junto dos fornecedores criar alguns planos de pagamento”, apelou. O presidente da associação deixou um “reconhecimento a todos os voluntários”, que “continuam a dar as suas horas, a arriscar a sua vida na Trofa, porque não é só aos outros que acontecem, os riscos correm tamMuitas foram as pessoas que contribuíram bém aos nossos bombeiros volunmos por servir todos independen- tinuem a contribuir em “ações si- tários, e que continuam a atuar em temente de ser ou não associa- milares a esta ou mesmo de for- cenários muitas vezes de grande risco para precaver bens e pessodos e esta foi uma forma de a ma isolada”, porque “todos os população de forma anónima po- contributos são importantes”. Pa- as que não conhecem”. der demonstrar carinho e reco- ra quem ainda estiver interessaBombeiros feridos nhecer com este ato independen- do em fazer dádivas aos bombeiem acidente temente do montante. Tornou-se ros, a direção decidiu manter a Dois bombeiros voluntários da agradável saber que a população “lata para os donativos aberta”. sente essa preocupação e aca- Além disso, Pedro Ortiga convi- Trofa, de 25 e 40 anos, sofreram, rinha os bombeiros e sente as da a comunidade a tornar-se só- no dia 28 de agosto, ferimentos necessidades de que os bombei- cia da associação, pois isso “não ligeiros, quando o carro de comros têm para fazer face à sua mis- é mais do que repicar este even- bate a incêndios em que seguisão”, reconheceu. to”. A quota é de 1.50 euro por am em Covelas capotou. Os hoNeste evento, os BVT anga- mês. Pedro Ortiga acredita que mens, com “dores musculares e riaram “1000 euros e 39 cêntise tiverem muitos sócios, isso mos”, que vão ser “integralmen- traduz-se numa “colaboração te” investidos no “corpo de bom- muito importante para os gastos, beiros e o seu equipamento”. O quer sejam de rotina, gasóleo, de mês de agosto não foi fácil para equipamentos, desgaste normal os BVT, que perdeu “três viatu- ou para eventualidades menos ras”: uma ambulância de socor- agradáveis, como a perda de viaro que teve um acidente que a turas ou material danificado”. “inutilizou” e duas viaturas de Prestes a comemorar mais combate a fogos florestais que um aniversário, no dia 30 de seestão “completamente inutiliza- tembro, a direção está a tentar das”. “Estamos a falar de ape- manter a tradição de apresentar nas três episódios dentro daqui- um novo equipamento. Este ano, lo que é o desgaste já de si mui- Pedro Ortiga espera colocar à to forte que as nossas viaturas disposição do Corpo de Bombeitêm. Temos aqui três episódios ros uma ambulância de socorro, que em termos financeiros pe- por ser uma “necessidade já sam muito na associação, por- identificada e que veio agora aguque são recuperação de viaturas dizar-se com a paragem de uma caras, viaturas com compara- ambulância”. Para isso, a assoções muito elevadas e que vão ciação está neste momento à ter aqui uma expressão muito for- procura dos “devidos apoios”, te”, explicou. deixando um “apelo” a todos os O presidente da associação que possam colaborar, quer seja apela à população para que con- de “uma parte ou de forma fasea- Camião capotou em Covelas
escoriações na cabeça e braços”, foram transportados para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar Médio Ave de Famalicão. Os soldados da paz já tiveram alta. Segundo Daniel Azevedo, adjunto do comando, a viatura de combate de incêndios florestais foi acionada para a zona do Carvalhal, em Covelas, uma vez que o incêndio estava reativado. Numa zona com um declive “bastante acentuado” e com “pedra”, a viatura “perdeu aderência total”, e, ao “vir de marcha-atrás, embateu em dois pinheiros, o que provocou o capotamento com cerca de quatro rolamentos da viatura, até esta se imobilizar junto a um campo”. O combate ao incêndio que deflagrou em Covelas foi “bastante difícil”, pois o seu “perímetro era muito grande” e, em algumas zonas” foi “bastante difícil consolidar o rescaldo”, devido às “várias reativações simultâneas”. A aliar foi a “falta de meios de apoio exterior derivado ao número de incêndios” existente no distrito do Porto e noutros distritos, o que “dificulta muito a resposta” do trabalho dos bombeiros da Trofa.
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Trofa Solidária é um “projeto inovador” no País Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Apresentação da plataforma digital e a assinatura de protocolos entre a Câmara Municipal da Trofa e quatro instituições de solidariedade foram pontapé de saída do projeto “inovador” Trofa Solidária. Já imaginou uma plataforma digital, onde pode consultar os pedidos de ajudas de famílias e as carências das instituições de solidariedade social de forma a poder ajudá-las com donativos ou trabalho voluntário? A partir de segunda-feira, 2 de setembro, esta plataforma é uma realidade para o concelho da Trofa. A Câmara Municipal, a Muro de Abrigo, ASAS (Associação de Solidariedade e Ação Social de Santo Tirso), a delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa e a Santa Casa da Misericórdia da Trofa assinaram um protocolo para o início de um projeto “inovador” no País. Trofa Solidária, nome atribuído ao projeto, é uma “base digital” que permite que todos os parceiros trabalhem em “uníssono”, evitando assim que haja “duplicações de auxílios”. Através desta plataforma, a comunidade vai ficar a saber o que existe em cada instituição e o que esta necessita para continuar a desenvolver a sua missão, bem como consultar apelos de famílias para determinada ajuda que necessita. Além disso, haverá uma parte destinada aos munícipes, onde estes podem
Instituições de solidariedade do concelho assinaram protocolo com autarquia
contribuir com qualquer bem, quer seja alimentar, roupa e calçado, livros, entre outros. “No fundo trata-se de todos porem em comum aquilo que têm, de nós sabermos em termos imediatos e online aquilo que cada um tem e poder distribuí-los por quem deles necessitem da melhor maneira, com os técnicos a trabalhar as situações e a verificarem as necessidades que existem”, explicou Magalhães Moreira, vice-presidente e vereador do Pelouro da Ação Social da Câmara Municipal Trofa. Para Magalhães Moreira, a plataforma vai pôr “todas as Instituições Privadas de Solidariedade Social (IPSS) do concelho e todos os trofenses que queiram colaborar na área social a fazê-lo de uma maneira transpa-
Urbanização da Barca com elevadores e novo parque infantil A Associação Barca Social, a Câmara Municipal da Trofa e a Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado vão inaugurar a instalação dos elevadores e do parque infantil da Urba-
nização da Barca. A cerimónia realiza-se no domingo, às 19 horas, seguindo-se um lancheconvívio aberto a toda a população. C.V.
rente, clara e que permita saber a quem estão a dar” as dádivas. Antes do arranque do projeto houve um “trabalho prévio”, onde foram abordadas “todas as comissões sociais de freguesia, todas as conferências vicentinas, todas as IPSS, Lions Clube e Rotary Club da Trofa, que, apesar de terem “gostado do projeto”, não quiseram aderir por “não ser a melhor altura”. No futuro, o vice-presidente espera que o projeto seja alargado a “todas as instituições”. Magalhães Moreira denotou que o projeto é “inovador” em “muitos aspetos” e, os “mais importantes” são a “transparência” e a “possibilidade de qualquer pessoa, mesmo individualmente, poder interferir e ajudar”. A privacidade das pessoas está
“ressalvada”, uma vez que o acesso à informação é “livre até determinado ponto”. Devido às várias ferramentas desta plataforma, Magalhães Moreira está convicto de que “seja quem for que ganhe as eleições tem a melhor ferramenta que existe no País para fazer solidariedade a sério num concelho”. “Se conseguirmos pormos todas as instituições e a generalidade da população da Trofa a ir a esta plataforma e a trabalhar com ela, acho que será minorada e a única maneira de resolver os problemas sociais que existem neste momento e que cada vez tendem a agudizar-se no nosso concelho. Porque a Câmara e o Governo por si só não conseguem dar vazão aos pedidos que lhes são feitos e às carências que exis-
tem. Tem que ser a sociedade civil assim unida, de uma forma clara em que todos possam ver o que é posto à disposição e como é dado”, concluiu. Para Helena Oliveira, presidente da ASAS, este projeto tem “grande importância”, pois as instituições estão “todas interligadas com os próprios cidadãos”, sendo possível verificar “aquilo que podemos fazer uns pelos outros: os que têm para dar e os que necessitam de receber”. “Nós, por exemplo, temos um projeto na área da toxicodependência, de extoxicodependentes. Será bom, por exemplo, a nível de reinserção social, que estejamos em contacto com os munícipes e que tenham visibilidade do projeto, vejam que essas pessoas podem vir a ser úteis em qualquer campo”, referiu. Já Fátima Silva, presidente da Muro de Abrigo, contou que a ideia principal do projeto “já está a funcionar um bocadinho” em parceria com a Loja Social, onde também são parceiros, mas “sem esta solidez que se está a dar” agora com a criação deste projeto e a assinatura de protocolos. Fátima Silva contou que neste momento a associação está a “comprar alimentos para poder distribuir”, uma vez que os “pedidos são muitos e as necessidades cada vez vão aumentando mais” e a Muro de Abrigo não tem essa capacidade. “Se calhar se tivermos isto online, as pessoas percebem que é preciso arroz, massa ou uma botija de gás e mandam, sabendo para quem é que estão a dar as coisas”, exemplificou.
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Atualidade 5
Procissão de Nossa Senhora das Dores foi o ponto alto das festas Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
A procissão em honra de Nossa Senhora das Dores saiu à rua no dia 18 de agosto, onde era esperada por milhares de pessoas. Apesar de muitas especulações, a procissão manteve o percurso e circundou a Capela. Dez imponentes andores com mais de dez metros de altura e as dezenas de figurantes, que ilustravam momentos bíblicos, continuam a atrair muitos forasteiros à Trofa. Com o auxílio dos carrinhos, mais de uma dezena de homens transportavam cada um dos dez andores, que podem chegar aos 650 quilos, sustentados por quilos de alfinetes e centenas de metros de tecido. Apesar de estarem a decorrer as obras de requalificação no Parque Nossa Senhora das Dores, a procissão manteve o mesmo percurso, percorrendo a Rua Conde S. Bento, rotunda do Catulo e circundando a Capela para voltar ao ponto de partida pela Rua Camilo Castelo Branco. Morador em Valdeirigo, Manuel Maia assiste “todos os anos” à procissão em honra da Santa, que estava “muito bonita”. As obras, afirmou, “não” impediram a realização das festividades e a zona envolvente à antiga estação de comboios (onde decorreu a vertente profana) estava “muito boa”. “Diziam que a festa não prestava, mas estava muito bonita, assim como os andores que chamam muita gente.
Já as obras têm que se fazer”, reforçou. Para Deolinda Moreira, Alice Araújo e José Costa, a procissão deve “manter-se sempre” e “nunca acabar”, pois é “muito importante”. Enquanto José Costa afirmou que, com as obras, a procissão “baixou um bocadinho” de nível, Alice Araújo denotou que o percurso tornou-se “mais difícil” de fazer por ser “mais apertado”. “De vez em quando”, Isabel Pacheco vem de Vila das Aves até à Trofa ver a procissão, por a considerar “muito bonita”. São os andores que mais atraem os visitantes, assim como acontece com Maria Júlia Martins, que, “todos os anos”, vem de Santo Tirso para ver passar as incríveis estruturas. Não obstante os constrangimentos por causa das obras, os elementos da organização estavam satisfeitos com o resultado final. Para Tomé Carvalho, presidente da comissão de festas em honra de Nossa Senhora das Dores, o balanço foi “extremamente positivo”, com “uma procissão espetacular”, um “fogo muito bom” e uma “semana cultural muito boa”, em que a “noite do Toy foi ótima”. “Esta grande moldura humana veio-nos dar valor pelo trabalho que desenvolvemos. Acho que a melhor demonstração de gratidão que podia ter era que a procissão acabasse em beleza. Para mim, ultrapassou todas as expectativas que estavam no meu horizonte”, afirmou, agradecendo à “população da Trofa”, que esteve “em peso” no cortejo. Luciano Lagoa, pároco de S.
que, no próximo ano, as festas vão ter “outras condições” com os Parques Nossa Senhora das Dores e Dr Lima Carneiro “requalificados”. O dia dedicado à Nossa Senhora das Dores começou bem cedo com uma missa por todos os benfeitores do concelho. Houve ainda a missa solene em honra da Santa na Capela, terminando o dia com uma sessão de fogo preso e fogo de jardim. Toy atraiu milhares de pessoas Outro dos pontos altos das festas em honra de Nossa Senhora das Dores foi o espetáculo musical de Toy, cabeça de cartaz desta edição, que se realizou na noite do dia 16 de agosto. A zona envolvente à antiga estação de comboios da Trofa acolheu milhares de pessoas, que vieram de vários pontos do País para ouvir o artista popular, que apresentou vários temas seus bem conhecidos do público, como “Estupidamente Apaixonado”, “És tão sensual” e “Rosa Negra”, como outros que interpretou num programa televisivo. Uma viagem musical pelo tempo, com muito improviso e músicas de sucesso, à qual os espetadores corresponderam, cantando com o artista. Durante Procissão decorreu com normalidade os dias 14, 17, 18 e 19 de agosMartinho de Bougado, contou correr, a edil trofense denotou to, a Banda de Música da Trofa que a procissão “correu bastan- que “milhares de pessoas” mar- deu vários concertos, juntamente bem” e que apesar de “algum caram presença, “uma prova” de te com as bandas de música de suspense” que havia sobre a sua que “estava tudo acautelado e Arcos de Valdevez, de Vila Nova realização, esta fez “o seu per- garantido para que fossem um de Famalicão e “Os Amigos da curso normal e cumpriu-se a tra- sucesso”. Joana Lima acredita Branca”. dição”. “Havia muitas interrogações no início com as obras do parque, mas as pessoas podiam divertir-se à mesma, os espetáculos fizeram-se à mesma, assim como houve o fogo de artifício. Quando há boa vontade e algum bom senso, as coisas acabam por se resolver e a bem”, referiu. Por ser uma festa que continua a atrair milhares de pessoas, Joana Lima, presidente da Câmara Municipal da Trofa, confirmou que esta é o cartaz turístico do concelho: “Sem dúvida alguma que estas são as grandiosas festas do nosso concelho, que têm uma tradição de centenas de anos”. Mesmo com as obras a de- Toy atuou perante muito público
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S. Mamede ConVida cada vez mais um cartaz turístico Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Gastronomia, cultura e associativismo estiveram juntos no S. Mamede ConVida que, este ano, contou com cinco dias de duração. Nos corredores do Largo do Divino Espírito Santo, em S. Mamede do Coronado, as gerações misturavam-se. Lado a lado, casais de braços entrelaçados cruzavam-se com a irreverência dos jovens, munidos dos bonés da moda e t-shirts estampadas com frases sugestivas. A noite agradável de sábado – vénias ao S. Pedro – atraiu a população à iniciativa S. Mamede ConVida, um projeto com três anos de existência e que esta edição, fruto da “expansão”, contou com mais um dia. De 28 de agosto a 1 de setembro, aquele local encheu-se de visitantes que conheceram o trabalho de vários setores de atividade da freguesia, desde o empresarial, ao artesanato, gastronómico, cultural e associativo. Nos 25 stands montados, podiam ver-se desenhos animados pintados à mão em almofadas que enchem o imaginário dos mais pequenos e prometem dar-lhes um sono encantado. Ao lado, outra vertente do artesana-
Praça da alimentação estava cheia na noite de sábado
to, com tapetes e até cestos de piquenique. No que respeita aos sentidos, para além do olhar, também o olfato e o gosto eram postos à prova com os cheiros e sabores dos doces tradicionais, de abóbora e mel, e diversas compotas. Na praça da alimentação, que foi ampliada tal foi a procura das instituições e confeitarias, esteve cheia todas as noites do certame, contribuindo para o impulso económico na freguesia. O tesouro cultural de S. Ma-
mede do Coronado também teve lugar de destaque. A arte sacra, bem representada por figuras religiosas, como uma prodigiosa imagem de Nossa Senhora de Fátima, aguçava a curiosidade dos visitantes, que se aproximavam para apreciar a meticulosidade com que os santeiros erigem tais preciosidades. Por entre a animação cultural, “intrometeram-se” o desporto e os jogos tradicionais, que puseram as pessoas a mexer. Quanto à música, soou através
Rancho do Divino Espírito Santo faz 1º festival concretização de uma ambição que o ano passado não se conA zona envolvente à cape- cretizou devido “a alguns problela do Divino Espírito Santo, mas”. “Como temos uma direção em S. Mamede do Coronado, jovem, somos capazes de lutar encheu-se para assistir ao fes- para angariar fundos para que tival de folclore do rancho este evento fosse realizado”, frimamedense. Espetáculo esta- sou. va inserido no programa do Na iniciativa, para além do S. Mamede ConVida. anfitrião, participaram sete grupos: Rancho Folclórico da Casa O Rancho do Divino Espírito do Povo de Santo António das Santo aproveitou a cedência do Areias (Marvão), Rancho Etnopalco e do som do S. Mamede gráfico Santa Maria de Touguinha Convida para “poupar umas ver- (Vila do Conde), Rancho Folclóbas” e realizar o 1º Festival de rico Paço dos Negros (Almeirim), Folclore, após a sua reativação. Rancho Barqueiros do Douro – Carlos Ferreira, presidente do Mesão Frio (Vila Real), Rancho grupo, falou em “orgulho” pela Danças Cantares Marinhas (EsCátia Veloso
de vários estilos, desde a popular, com Pedro Carvalho e o espetáculo de uma rádio local, que trouxe, entre outros nomes, José Amaro e José Alberto Reis, o fado e o folclore, com o festival do Rancho do Divino Espírito Santo. José Ferreira, presidente da Junta de Freguesia de S. Mamede do Coronado, que ergueu esta iniciativa, fez um balanço “francamente positivo” desta terceira edição. “A cada ano que passa, superamos a anteri-
or, é um evento que está praticamente enraizado. Conseguimos conciliar e dar a conhecer a gastronomia, o artesanato, a cultura, o associativismo, agregandoos no mesmo espaço, promovendo a nossa freguesia, que é o nosso objetivo e dar a conhecer à nossa freguesia às pessoas que nos visitam de fora”, sustentou. Com um orçamento de “cinco mil euros”, a par dos fundos angariados através de atividades realizadas ao longo do ano e do apoio dos patrocinadores, o executivo mamedense conseguiu fazer do evento um dos principais cartazes turísticos da freguesia. Por isso, sublinha, “será uma pena que desapareça” com a união das freguesias do Coronado. “Perdê-lo seria quase criminoso e, certamente, a freguesia não nos iria perdoar deixarmos cair este conceito. A agregação cria uma condição ideal para crescer ainda mais e para melhor”, acrescentou. Na noite de domingo, a Junta de Freguesia, aproveitando que é a última edição que S. Mamede está “independente”, homenageou várias personalidades, empresas e instituições mamedenses, para “perpetuar no tempo uma gratidão” pelo trabalho e por aquilo que fizeram e deram por S. Mamede”.
posende), Rancho Folclórico Meirinhas (Pombal) e Rancho de Bairro (Famalicão). Perante um público numeroso, Carlos Ferreira referiu que as expectativas estavam “superadas”. “Estamos orgulhosos e ganhamos forças para que este não seja o primeiro e o último festival”, frisou. O Rancho já tem agendadas atividades para angariar fundos para projetos futuros. Em outubro, terá lugar na zona industrial do Soeiro, uma prova de Freestyle, e em Trinaterra, decorrerá uma prova de motocrosse. Para o dia 19 de outubro está marcada uma excursão à Ranchos atuaram no palco do S. Mamede ConVida Quinta da Malafaia.
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Entrevista a João Rodrigues, candidato da CDU a Covelas
“Melhoria da qualidade de vida e segurança são fatores relevantes” João Rodrigues é o candidato da Coligação Democrática Unitária à freguesia de Covelas. A melhoria da qualidade de vida e a segurança dos peões são prioridades no programa eleitoral. O Notícias da Trofa (NT): O que leva a candidatar-se à Assembleia de Freguesia de Covelas? João Rodrigues (JR): O que nos leva a candidatar à Assembleia de Freguesia de Covelas é sentir que é possível transformar Covelas numa terra melhor para os seus habitantes, valorizando aquilo que é o melhor da Freguesia e o que são as suas gentes e as suas terras. É sentir que é
possível tornar esta freguesia como um sítio aprazível para viver e trabalhar, onde a junção da ruralidade com o melhor da vida citadina seja uma realidade. NT: Quais sãos os projetos que vai apresentar para o mandato? JR: Como naturalmente todos estarão à espera, propomos que, onde tal seja possível, a construção de passeios e o melhoramento das redes viárias. Iremos propor/tratar junto dos proprietários florestais a requalificação florestal, criando condições para a replantação da floresta autóctone, para a preservação da biodiversidade e criação de condições propícias para um futuro local de
interesse para o Turismo Rural, requalificação das margens e despoluição dos cursos de água, com incentivo para a reconstrução dos moinhos que bordejavam os ribeiros em Covelas. Uma completa sintonia com as associações locais para a promoção de melhores condições para os momentos de lazer da população, e a criação de um Centro de Dia, onde os mais velhos possam passar melhor o seu tempo.
segurança são fatores relevantes no nosso programa. Temos já estradas com um volume de trânsito muito grande e que não têm quaisquer passeios para os peões. Com a nova forma de viver, são cada vez mais os grupos de peões que circulam pelos nossos caminhos, são eles uma das nossas grandes preocupações. Somos uma freguesia rural, coisa de que nos devemos orgulhar, mas não podemos deixar de lutar para que não fiquemos conheNT: Qual o projeto/área cidos apenas por isso. Temos prioritário(a) caso seja eleito? das mais belas paisagens do JR: Claro que todos os aspe- concelho e temos que saber tos terão a atenção deste coleti- aproveitá-las. vo, no entanto a melhoria da qualidade de vida da população, e a NT: Considera importante
que a Câmara e a Junta de Freguesia sejam governadas pelo mesmo partido político? Porquê? JR: Esta pergunta é uma falsa questão. Não cremos que seja importante que o mesmo partido seja o poder na Câmara e na Junta, pois o Poder Local já tem maturidade suficiente para que tal não seja sequer suscetível de influenciar os eleitores, até porque se assim fosse, poderse-ia por o mesmo problema com o Governo, e nós sabemos que, muitas vezes até se aproveita de as juntas serem da mesma cor partidária para se desinvestir na freguesia, pois assim o “barulho” é menor.
Entrevista a Antero Castro, candidato do PS a Covelas
“Farei tudo para que covelenses sejam servidos por água e saneamento” Antero Castro candidata-se à Assembleia de Freguesia de Covelas pelo PS com o objetivo de “a curto/médio prazo sejam todos servidos por água da rede pública e saneamento básico”.
anos da minha vida como autarca a Covelas e aos covelenses e senti que era minha obrigação continuar a trabalhar por esta nossa freguesia, defendendo os interesses dos meus conterrâneos. Para nós, a freguesia está neste momento a entrar num noO Notícias da Trofa (NT): O vo ciclo e é importante que todos que o leva a candidatar-se à nos empenhemos na defesa do Assembleia de Freguesia de interesse da nossa freguesia. Covelas? Antero Castro (AC): A minha NT: Quais são os projetos candidatura foi fruto do apoio de que vai apresentar para o centenas de covelenses que em mandato? mim depositaram confiança, e AC: Porque esta é uma candiaos quais vou procurar retribuir datura atenta às dificuldades dos com dignidade, honestidade e nossos conterrâneos, eu e a miigualdade de tratamento. Como nha equipa compromete-nos a é sabido tenho dedicado muitos dedicar todo o nosso empenho
lidade de vida. Mas além de todos os projetos materiais que gostaríamos de executar estamos a assumir com os Covelenses o compromisso de os servir com determinação, humildade e igualdade . NT: Qual o projeto/área prioritário(a) caso seja eleito? AC: Assim que tomar posse como presidente da junta de Freguesia de Covelas comprometome a sensibilizar o executivo municipal e a fazer tudo o que está ao meu alcance para que os Covelenses a curto/médio prazo sejam todos servidos por água da rede pública e saneamento básico. Antero Castro quer criar Centro de Dia em Covelas
na criação de um Centro de Dia, que funcionará nas instalações da Junta de Freguesia, vamos reforçar o apoio social aos cidadãos com necessidades especiais e estreitar a colaboração com rede de estabelecimentos de ensino e apoio à infância. É nosso propósito incentivar a prática de atividades desportivas na nossa freguesia assim como trabalhar para que a junta de freguesia possa prestar
NT: Considera importante um apoio mais direto às institui- que a Câmara e Junta de Freções que trabalham na área so- guesia sejam governadas cial na nossa freguesia, assim pelo mesmo partido político? Porquê? como às famílias mais desproSANDRA DANTAS AC: Poder trabalhar com um tegidas. A preservação dos espaços executivo municipal que defende de forma empenhada os interesverdes da nossa freguesia e a revindicação para dotar a nossa ses de Covelas e dos Covelenses freguesia das redes de abaste- é muito importante pois só ascimento de água e de saneamen- sim é possível unir esforços e trato são para nós prioritários para balhar em sintonia para levar a que a população de Covelas pos- cabo os projectos que esta equisa viver numa terra com mais qua- pa tem para Covelas.
8 Atualidade
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Entrevista a Feliciano Castro, candidato do PSD/CDS a Covelas
“É importante o apoio social às famílias” Feliciano Castro tem como projetos para Covelas a ampliação do cemitério e a construção de passeios nas ruas. O candidato da coligação PSD/CDS também considera importante o apoio social.
O Notícias da Trofa (NT): O que leva a candidatar-se à Assembleia de Freguesia de Covelas? Feliciano Castro (FC): Para além de gostar de Covelas, e depois de sentir o apoio de muitas pessoas, achei que devia aceitar candidatar-me pela coligação Unidos pela Trofa PSD/ CDS-PP para trabalhar para Covelas e continuar a desenvol-
ver esta terra.
cas, através da alimentação, medicação, transportes, e apoio NT: Quais sãos os projetos jurídico, não esquecendo tamque vai apresentar para o bém as crianças, os jovens e os mandato? idosos. FC: Embora haja outros projetos que serão divulgados na NT: Considera importante devida altura aos covelenses, que a Câmara e a Junta de destaco a ampliação do cemité- Freguesia sejam governadas rio e a construção de passeios pelo mesmo partido político? nas ruas para maior proteção das Porquê? pessoas, etc. FC: Sim é importante, porque para além das questões instituNT: Qual o projeto/área cionais que existe entre estes prioritário(a) caso seja elei- órgãos autárquicos, penso que to? haverá uma maior proximidade FC: Nestes tempos difíceis entre todos os intervenientes, e que atravessamos, acho impor- uma melhor interação na resolutante o apoio social às famílias ção dos problemas. Feliciano Castro considera importante o apoio social com mais dificuldades económi-
Entrevista a Amélia Cabral, candidata da CDU ao Muro
“Prioridade é intervir nas situações de carência” que vai apresentar para o mandato? AC: O nosso programa eleitoral para a freguesia ainda não é público, mas adiantámos que as questões sociais, nomeadaO Notícias da Trofa (NT): O mente as situações de pobreza que leva a candidatar-se à que alastram por todo o país é Assembleia de Freguesia do uma prioridade, bem como a rede Muro? viária (protocolando com a CâmaAmélia Cabral (AC): A con- ra as intervenções urgentes a vicção que a CDU é a única for- realizar na nossa freguesia). ça política com capacidade de intervenção e que constitui uma NT: Qual o projeto/área real alternativa em relação às prioritário(a) caso seja eleito? outras candidaturas e a certeza AC: Executar um levantamenque a gestão desta nossa junta to exaustivo de todas as situaestará ao serviço de toda a po- ções de carências económicas pulação. e estabelecer critérios de priorização de intervenção no terNT: Quais são os projetos reno, dentro dos limites imposAs questões sociais dominam o programa eleitoral de Amélia Cabral, candidata da Coligação Democrática Unitária à freguesia do Muro.
tos pelas receitas, (dado que as transferências do Estado para as autarquias têm sido cada vez menores e impostas pelos sucessivos governos do PS, PSD e CDS-PP). Este plano de ajuda às pessoas englobará toda a comunidade e destina-se a fomentar a solidariedade entre os nossos habitantes, bem como colmatar as situações mais graves das famílias. NT: Considera importante que a Câmara e a Junta sejam governadas pelo mesmo partido político? Porquê? AC: Não, porque existe uma separação clara das competências de cada órgão autárquico e porque o espírito da criação do
Amélia Cabral candidata-se ao Muro
Poder Local Democrático, que foi uma conquista do 25 de Abril, é assente num poder que deve e pode estar ao serviço do povo. Se o vosso jornal coloca esta pergunta a um candidato é porque se verifica o compadrio e a preferência de investimentos de
acordo com o partido político que está no poder. Sempre criticámos estas situações que constituem verdadeiros rastilhos de descredibilização da classe política e esta responsabilidade recai nos partidos que nos têm governado (PS, PSD e CDS-PP).
ADAPTA em “conversa com” candidatos à Câmara Municipal Ao longo desta semana, a ADAPTA - Associação de Defesa do Ambiente e Património da Trofa, está a promover uma série de sessões “Conversas com”, em que os candidatos à Câmara Municipal da Trofa têm a oportunidade de apresentar as suas propostas para a defesa do Am-
biente e do Património do concelho. Os debates, com lugar na sede da coletividade, no Edifício Paços do Infante, em S. Martinho de Bougado, estão abertos apenas à participação dos seus associados. Depois de estarem à conver-
sa com Conceição Silva (CDU), Gualter Costa (BE) e Sérgio Humberto (PSD/CDS), a ADAPTA vai reunir-se com Joana Lima (PS) e Joaquim Azevedo (MIT), na quinta e sexta-feira, respetivamente. P.P.
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Entrevista a Carlos Martins, candidato independente ao Muro
“A terceira fase de requalificação do recinto de S. Pantaleão é a prioridade” Carlos Martins decidiu candidatar-se ao Muro como independente e tem como prioridade a terceira fase da requalificação do S. Pantaleão.
sa Câmara não ser favorável, gostaria de propor algumas obras que fossem exequíveis, nomeadamente, a execução da terceira fase do recinto de S. Pantaleão, com a construção do anfiteO Noticias da Trofa: O que atro e a ligação à EN318; continuação da rua de Camões com a o leva a candidatar-se à ligação de Gueidãos à Serra, bem Assembleia de Freguesia? Carlos Martins (CM): É uma como a pavimentação das poucas dívida que eu tenho para com a ruas que ainda estão em terra. Com a repavimentação efefreguesia. Foi aqui que adquiri praticamente toda a minha formação, tuada na EN 14, a colocação de social, espiritual, académica, cul- sinalização luminosa e controlatural e profissional. Sinto-me na dores de velocidade é de elevaobrigação de me recandidatar, da importância junto ao Padrão aquele que deverá ser o meu últi- e na Serra. Também o alargamo mandato, para que possa re- mento e requalificação do cemi- Carlos Martins concorre ao Muro aposta, juntamente com as fortribuir o que de bom o Muro me tério serão prioridades. ças vivas da freguesia, a requalifideu durante todos estes anos. NT: Qual é o projeto/área cação total do espaço tornandoGostava que nesta freguesia não se perdessem os principais prioritário(a) caso seja eleito? o num local ainda mais embleCM: Claramente, a obra do mático. valores que a têm caracterizado recinto de S. Pantaleão. O local ao longo de largas gerações. estava a ser mal frequentado e o NT: Considera mais fácil NT: Quais são os projetos espaço não tinha a dignidade me- governar sendo a Câmara e recida. O recinto tem de estar a Junta do mesmo partido? que vai apresentar para o aprazível para que todos possam CM: Não. Para mim, mais mandato? CM: Apesar da conjuntura usufruir dele, em todas as suas importante que os partidos são as pessoas e os seus valores. económica e financeira da nos- atividades. É a nossa grande O importante é o respeito que se
deve ter com as instituições e logicamente com as pessoas que as dirigem. Eu, nestes dois mandatos, tive sempre executivos da câmara eleitos por partidos diferentes do meu. Até 2009, liderei um executivo, que foi muito discriminado, bem como toda a freguesia, pela Câmara de então. Ficou bem na minha memória, na do executivo da junta, na dos elementos da Assembleia de Freguesia e na de todos os
murenses, a constante discriminação que tivemos nessa altura. No mandato que agora termina, sendo novamente a Câmara Municipal eleita por um partido diferente do da junta de freguesia, com grande défice financeiro e praticamente falida, foi possível um bom diálogo institucional e receber apoio financeiro para algumas obras, nomeadamente numa delas, o apoio na primeira e segunda fase de requalificação do S. Pantaleão. Fui eleito, com muito orgulho, em dois mandatos pelo CDS/PP, mas em memória do tratamento que o Muro recebeu até 2009, e também por ser imposta a coligação para o Muro, sem que ninguém da freguesia fosse “tida nem achada”, seria da minha parte incorreto, de uma grande falta de respeito e deslealdade com os murenses ser candidato por essa coligação. Por isso é que nós decidimos criar o IPM - Independentes pelo Muro, porque temos valores e projetos dos quais não abdicamos e que achamos que são os melhores para a nossa freguesia.
Entrevista a António Correia, candidato do PSD/CDS ao Muro
“Prioridade é ajudar os murenses, apoiando as IPSS” iniciada, o terreno terá de ser devolvido. O próximo executivo de Junta tem de encontrar soluções para esta questão, ajudando quem já tanto deu à nossa freguesia. Destacamos também a área de lazer. A nossa freguesia necessita urgentemente de espaços verdes e de lazer e importa também desenvolver um programa de atividades lúdicas e recreativas para a dinamização destes espaços.
António Correia candidatou-se ao Muro com o objetivo de desenvolver um “projeto sério e empenhado que valorize e desenvolva a freguesia”.
gabinete de apoio ao cidadão e melhorar a comunicação da Junta de Freguesia com os cidadãos, nomeadamente através da internet; apoiar de uma forma transparente os projetos das nosO Notícias da Trofa (NT): O sas coletividades; atribuição de que o leva a candidatar-se à prémio de mérito ao melhor aluAssembleia de Freguesia do no do 1º ciclo; criação de um cirMuro? cuito pedestre na freguesia; reAntónio Correia (AC): Acre- cuperar os fontenários; construditamos que é possível desenvol- ção do primeiro parque infantil na ver um projeto sério e empenha- urbanização Aldeia Nova; do que valorize e desenvolva a requalificação paisagística do freguesia do Muro. Nos últimos terreno público na Rua dos Resanos, principalmente no último tauradores/Agra da Cana; melhomandato, a freguesia do Muro rar de forma sustentada a limpeparou no tempo, viu promessas za e o asseio da nossa fregueserem literalmente aterradas e a sia e a recolha de resíduos sólipopulação foi esquecida. dos urbanos. NT: Quais são os projetos que vai apresentar para o mandato? AC: Na impossibilidade de mencionar todos, vamos realçar os mais urgentes: reivindicar o saneamento básico e água canalizada para toda a freguesia; exigir a requalificação da rede viária da freguesia e a construção da linha do Metro; criar um
NT: Qual o projeto/área prioritário(a) caso seja eleito? AC: Um dos principais problemas da freguesia do Muro é a questão das acessibilidades. O Muro é atravessado pelas estradas nacionais 14 e 318, estradas com muito trânsito, principalmente de veículos pesados. São vias que necessitam de profunda requalificação, não apenas
António Correia garante seriedade e empenho
remendos. A colocação de semáforos de controlo de velocidade é outra prioridade. Temos também a questão do Metro que o atual executivo camarário abandonou e o próprio executivo da Junta colocou de lado, tal é o silêncio perante o aterro da linha de Metro. Outra prioridade é a área social e ajudar os murenses que atravessam dificuldades e
isso só é possível apoiando as IPSS que estão no terreno. Por isso, é para nós urgente resolver a questão da sede social da Associação “Muro de Abrigo”. A Assembleia Municipal já aprovou a cedência de um terreno para a construção da sede, mas a associação ainda não conseguiu iniciar essa obra. O prazo está a terminar e, caso a obra não seja
NT: Considera importante que a Câmara e a Junta sejam governadas pelo mesmo partido político? Porquê? AC: A questão do metro e da requalificação das estradas nacionais espelha bem essa importância! Claro que a Junta de Freguesia e Câmara Municipal têm programas e financiamentos próprios, mas há muitas questões que são comuns. Se houver um projeto criado em equipa, de raiz, quer para a Junta, quer para a Câmara, com prioridades e objetivos comuns, a nossa população beneficiará muito mais, do que ter cada um a remar para o seu lado.
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Atualidade 11
Isabel Cruz é a candidata da coligação à Assembleia Municipal Isabel Cruz, candidata à Assembleia Municipal, e Júlio Paiva, mandatário concelhio, foram apresentados na sede da candidatura da coligação Unidos pela Trofa. Isabel Cruz foi o nome escolhido pela coligação Unidos pela Trofa, do PSD e CDS-PP, para encabeçar a lista à Assembleia Municipal da Trofa. Apresentada na sede da candidatura, na tarde de sábado, Isabel Cruz, atual elemento do PSD da Assembleia de Freguesia de S. Martinho de Bougado, afirmou que aceitou o convite “por acreditar que a coligação reúne todas as condições para dar um novo impulso ao concelho” e cujas “linhas mestras” estão “em sintonia” com aquilo que defende “para o futuro” da Trofa. Prometendo “isenção e igualdade de tratamento” na assunção do cargo, a candidata considera que é necessário “reequacionar as prioridades para o concelho” e “fazer ruturas com as práticas instaladas”. “Necessitamos de pugnar por um concelho onde todos se sintam bem, mais plural, mais atrativo e empreendedor”, acrescentou. Sérgio Humberto, candidato da coligação à Câmara, é para Isabel Cruz “capaz de dar à Trofa o desenvolvimento que há muito precisa e merece e do qual tem
estado bastante afastado”. “É um candidato legitimado pelas bases, sem atropelos, sem jogos baixos, sem politiquices, e são muitos os trofenses que independentemente da sua filiação partidária hoje estão com ele”, frisou. Isabel Cruz acredita que é possível “fazer mais e melhor”, apesar dos constrangimentos financeiros, “fomentando o comércio e indústria local, dar mais condições ao tecido empresarial e apostar numa educação de qualidade”. “Apoiar os que mais necessitam, numa estreita cooperação com todas as instituições, que no dia a dia estão no terreno, tem que ser uma forte prioridade”, sustentou. Na mesma tarde, foi apresentado o mandatário concelhio da coligação. Júlio Paiva, que nas eleições autárquicas de 2009 foi candidato pelo CDS-PP à Assembleia de Freguesia de Santiago de Bougado, afirmou que foi “o cuidado de nada prometerem, a não ser a total dedicação à parte social do concelho”, que o fez aceitar o convite. “É importante que assim ajam. Que a falta de dinheiro ou a crise política que nunca vos sirva de pretexto para não ajudar os que caíram na infelicidade de terem de pedir ajuda para sobreviver”, sublinhou. O mandatário aconselhou ainda uma “profunda reflexão” sobre “a solidão dos idosos, as dificul-
Isabel Cruz prometeu “isenção e igualdade de tratamento”
dades das famílias em fazer face às despesas básicas, o desemprego do casal, as doenças, a falta de fraldas, medicamentos, pagamento de rendas, eletricidade ou IMI”.
que “está diferente de há quatro anos”, com “o IMI na taxa máxima e com a água mais cara do país”. “Agora surgiram uns cofres de dinheiro e tem existido muita obra. Taparam alguns buracos, mas faltam muitos mais, assim Sérgio Humberto apresenta como falta apoio às pessoas e áreas prioritárias ao movimento associativo. É preO “apoio social”, o “investiferível apostar nas pessoas, do mento”, a “economia”, a “educa- que gastar 100 mil euros na Volção” e as “acessibilidades” são ta a Portugal, 33 mil euros para as áreas que estão no topo das fazer uma inauguração do Parprioridades de Sérgio Humberto. que das Azenhas com foguetes A menos de um mês para as e pinturas, 99 mil euros para coneleições, o candidato da coliga- tratar um advogado de Lisboa ou ção considera que está na hora 120 mil euros para um software de “virar a página do concelho”, informático”, atirou.
Sérgio Humberto considera que é possível “fazer muita coisa pelos empresários e pelos comerciantes” que foram atingidos pela “bola de neve” criada pela “deslocalização das empresas”. “Nós vamos respeitar todos os trofenses, mesmo aqueles que integrem outras listas, da mesma forma, pois é esta a postura que sabemos adotar. Eu não tenho dúvidas que as pessoas já perceberam a diferença entre o nosso projeto e o da candidata do PS”, afirmou o candidato que sublinhou ainda que “com ataques pessoais”, a coligação “responde com projetos e ideias”.C.V.
Candidato da coligação sugere primeira fase do Metro até ao Muro O metro até à freguesia do Muro, uma nova ponte sobre o Rio Ave e uma rotunda no cruzamento da Carriça. Estes são três dos projetos que resultaram da assinatura do protocolo entre Sérgio Humberto, candidato pelo PSD/CDS à Câmara da Trofa, e Paulo Cunha e Bragança Fernandes, candidatos pela mesma coligação às autarquias de Vila Nova de Famalicão e da Maia, respetivamente. Numa reunião que se realizou no Restaurante Julinha, em Santiago de Bougado, a 28 de agosto, as acessibilidades entre os três concelhos vizinhos foram discutidas para “demonstrar ao Governo que são importantes para o desenvolvimento da região”, afirmou ao NT o candidato trofen-
se, que garante avançar com estas alternativas, caso vença as eleições a 29 de setembro. A nova travessia sobre o Rio Ave esteve em cima da mesa, mas “ainda não está acordada” a localização. “Se é a nascente ou a poente ainda não sabemos, não se pode tomar essa decisão de forma prematura, pois tem que ser muito bem estudada”, justificou Sérgio Humberto. Também a construção da rotunda no cruzamento da Carriça, que visa “resolver o problema do trânsito entre as Estradas Nacionais (EN) 14 e 318”, ainda não tem solução definitiva e pode derivar de um dos “três projetos” estudados. Sérgio Humberto não quis avançar o valor do orçamento para esta empreitada, pois “de-
porte chegar até Paradela, a última estação prevista no projeto da Metro do Porto. Para esta alternativa, Sérgio Humberto avançou com um número: “Se vier numa primeira fase, o projeto envolve 15 milhões de euros”. “V amos ter mais desenvolvimentos no futuro, pois já estamos a trabalho para quando chegarmos à Câmara podermos apresentar, de forma célere, junto da tutela, estes estudos que estão a ser feitos por pessoas com profissionalismo, valia técnica e visão política”, sublinhou.O candidato trofense afirmou ainda que as varianCandidatos assinaram protocolo sobre acessibilidades tes às EN 14 e 104 “não estão espende da opção que for tomada”. feito, “numa primeira fase”, até à quecidas” e que também serão reiJá para tirar o projeto do metro freguesia do Muro. Sérgio Humber- vindicadas junto da Secretaria de na Trofa da gaveta do Governo, os to garante ainda “não baixar os Estado, para que as faça, nem que candidatos sugerem que este seja braços” para ver o meio de trans- seja “num projeto low cost”. C.V.
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Regresso às aulas 2013
Como preparar as crianças para o regresso às aulas Com o final do verão, começam os preparativos para mais um regresso às aulas. Por saber que esta é uma altura agitada na vida dos pais, o NT vai dar algumas dicas para preparar o seu filho para o regresso à escola. Nos primeiros dias de setembro começa a agitação nas casas onde habitam crianças que estão prestes a iniciar um novo ano letivo. Depois de praticamente três meses de muita animação, passeios e falta de horários, chega a altura de preparar as crianças para o regresso às aulas. Com o regresso às aulas, as crianças passam a ter horários escolares, o que as obriga a ter horas para se deitarem e levantarem, uma vez que precisam de
dormir bem para terem energia para o dia a dia. O aconselhável é que cerca de duas semanas antes do início das aulas, coloque em vigor o horário de deitar e levantar, para que quando chegar ao primeiro dia de escola, as crianças estejam preparadas. O vestuário e o calçado é o próximo passo na preparação de mais um ano letivo. É necessário organizar o guarda-roupa, vendo o que serve à criança e o que é preciso comprar, para que quando voltar para a escola esteja tudo organizado, facilitando a rotina diária. Esta é também uma oportunidade para comprar algumas coisas novas que são necessárias para esta etapa, como mochila e material escolar. Um momento que as crianças adoram e que as motivam para o primei-
ro dia de aulas. Com o material escolar comprado é importante começar a organizar o espaço de estudo em casa, que seja apropriado para a criança e esteja apetrechado com tudo o que precisa, sendo ainda o local para guardar tudo o que esteja relacionado com a escola. Enquanto algumas crianças anseiam por regressar à escola, outras nem por isso. Para facilitar nestes casos, é importante salientar os pontos positivos, como o material escolar, roupa e calçado novo, aprender coisas novas, rever os amigos e as atividades extra-curriculares que tanto gostam. Para evitar a ansiedade das crianças pode ainda visitar a escola com a criança antes do início do ano letivo, passando pelo local de carro ou brincando junto ao estabelecimento
de ensino, para que ela se familiarize com o local. Para evitar uma rotina com manhãs caóticas, deve delinear com a criança o que esta deve fazer quando se levantar, como
vai para a escola ou quem a leva e quem a vai buscar. O que a criança deve fazer à noite, como os trabalhos de casa ou a preparar da mochila, também deve ficar alinhado.
Jornadas apresentam Projeto Educativo Municipal nário, “inteiramente dedicado à transversalidade e globalidade da educação”, vai decorrer no auditóNa 3ª edição das Jornadas rio da Junta de Freguesia de S. Educativas, a Câmara Munici- Martinho de Bougado, entre as 9 e pal da Trofa apresenta publi- as 18 horas. Em destaque vão escamente Projeto Educativo tar as temáticas “Projeto Educativo Municipal até 2017. A inicia- Municipal versus Projeto Educativo tiva, que decorre na quintaMetropolitano”, “Projeto Educativo feira, 5 de setembro, conta Municipal Trofa 13/17”, “Como e o com duas sessões. que aprender em tempos de incerteza: novos problemas, velhos dePor ser “um dos pilares fun- safios” e “Avaliação do Projeto damentais da estratégia educa- Educativo Municipal: Questionativa do concelho”, a Câmara Mu- mentos e Estratégias”. nicipal da Trofa vai dedicar duas Pelas jornadas vão passar jornadas ao Projeto Educativo “especialistas nacionais” na área Municipal (PEM). educativa, que deixarão o seu A primeira parte deste semi- contributo para a construção do Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
PEM, considerado como “instrumento privilegiado para a definição, o planeamento e o desenvolvimento de uma política educativa sustentada e identitária no concelho da Trofa”. Os trabalhos retomam pelas 21 horas, mas no auditório da Associação Empresarial do Baixo Ave (AEBA), para debater o “Projeto Educativo Municipal da Trofa: a visão dos atores locais”, com a presença de José Manuel Fernandes, presidente do Conselho de Administração do Grupo Frezite, Luís Elias, em representação das associações de âmbito Cultural do concelho, Duarte Araújo, em representação da Fe-
deração das Associações de Pais da Trofa, Maria do Céu Brandão, em representação das instituições de solidariedade social do concelho, Paulino Macedo, diretor do Agrupamento de Escolas da Trofa, Renato Carneiro, diretor do Agrupamento de Escolas do Coronado e Covelas, e Ilídia Vieira, da Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade Católica Portuguesa. Nesta segunda sessão será apresentado e discutido o PEM da Trofa, numa ação que Joana Lima, presidente da autarquia, considera de “extrema importância” já que estas jornadas já se tornaram “um momento de refle-
xão, de partilha de experiências e de mobilização dos diferentes atores educativos imprescindível para debater e enriquecer o PEM, como um referencial multidimensional para a valorização das competências educativas e para o desenvolvimento da nossa comunidade”. As jornadas dedicadas à educação são gratuitas e estão abertas à participação de todos os munícipes, em particular educadores, professores, diretores escolares, pessoal não-docente, técnicos municipais, estudantes, membros e representantes das diferentes associações e instituições concelhias e empresários.
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Atualidade 13
Publireportagem
Emergente Geração Estudo e Formação (EGEF) O conhecimento e a informação são vitais para fazer face às exigências deste século XXI, século profundamente caracterizado pelo que é rápido e fugaz. A capacidade de focagem no que realmente é importante é uma competência que cada vez mais terá que ser desenvolvida, de forma a assegurar uma participação ativa e feliz na forma como estamos em família e em sociedade, portanto. No dia-a-dia, alguns conseguem reconhecer aspetos de mudanças que nos valem pela memória de tempos passados noutra geração em que «a educação era outra» e diferente da que se consegue desenvolver hoje. Princípios que em tempos eram tidos como garantidos, teimam em querer emergir numa altura em que se sente uma nova vontade de acudir a uma geração capacitada de ferramentas renovadas e fortificadas, capazes de operar perante tempos de dolorosas mudanças sociais e humanas. Focado em respostas úteis capazes de gerar respostas diferenciadas e válidas, o EGEF tem a expectativa de fazer parte da vida de muitas famílias, entre as diversas gerações que a compõem e, em conjunto, revelar novas trajetórias de projetos de educação e formação competentes e capazes de trazer alegria pela satisfação de uma vontade atingida e uma necessidade suprida. Estudo: explicações; apoio escolar; ocupação pedagógica; orientação vocacional; atendimento de psicologia; utilização de internet Formação: agricultura biológica, alemão, artes manuais, bijuteria, chapelaria, costura, culinária, espanhol, fotografia, francês, inglês, italiano, língua gestual, manicure, maquilhagem, massagem de relaxamento, informática, pintura, português para estrangeiros, primeiros socorros, entre outros.
Jovens regressam às aulas Com o término das férias de verão, chega a altura de os mais novos começarem a preparar-se para o início das aulas. O ano letivo 2012/13 já está à porta e com isso o início das apresentações das turmas e respetivos diretores. No Colégio da Trofa o início das atividades escolares já decorreram na terça e quarta-feira, dias 3 e 4 de setembro, para os alunos da infantil/pré-escolar e primeiro ciclo, respetivamente. Já para o segundo e terceiro ciclo, as apresentações decorreram na quinta-feira. Os alunos do 5º e 6º ano vão ter a sua apresentação durante a manhã e o 7º, 8º e 9º ano será à tarde. Para o secundário as apre-
sentações decorrem durante a próxima sexta-feira, dia 6. Já as aulas iniciam-se na próxima segunda-feira, dia 9 de setembro. Os horários e respetivas turmas já se encontram afixadas desde o dia 2 de setembro. No Agrupamento de Escolas da Trofa, as apresentações para o primeiro ciclo são na manhã do dia 13 de setembro e para o segundo e terceiro ciclo e secundário são na parte da tarde. Já para o Agrupamento de Escolas do Coronado e Covelas (inclusive do Castro) as aulas têm início no dia 13 de setembro. Durante a próxima semana, os horários vão estar disponíveis. P.P.
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5 de setembro de 2013
José Sá candidata-se com “sentido de responsabilidade e experiência” José Sá candidata-se à União de Freguesias de S. Martinho e Santiago de Bougado, que será a maior do concelho, com cerca de 60 por cento da população. Na tradicional festa eleitoral onde não faltaram as bifanas, as bebidas e a animação musical, no Parque Dr. Lima Carneiro, na sexta-feira, 30 de agosto, o socialista apresentou a sua equipa à população, e evocou o “sentido de responsabilidade” e a “experiência autárquica” para mostrar estar à altura do desafio que apelidou de “missão”. “Quero que o próximo mandato esteja virado para as pessoas porque, para mim e para a minha equipa, cada pessoa, seja de S. Martinho, seja de Santiago, está em primeiro lugar. Sabem que a qualquer hora do dia, da noite e em qualquer dia da semana estou sempre disponível para ajudar”, salientou. José Sá também quis deixar a garantia de que “os serviços que as juntas prestam à população vão manter-se, rigorosamente, nos mesmos locais”. A parte final do discurso foi dirigida ao candidato adversário da coligação PSD/ CDS: “Li umas frases em que diz que na Junta de S. Martinho foram quatro anos perdidos. Eu interrogo publicamente o que é que esse senhor percebe para fazer uma declaração destas? Qual é o valor de uma pessoa destas para encabeçar uma lista a uma Junta? Não sabe absolutamente nada daquilo que fala”. Joana Lima, que se recandi-
data à Câmara Municipal pelo PS, teceu vários elogios à personalidade de José Sá. “É um homem que tem dado provas sem pensar nele, mas no próximo. Não vira a cara a quem mais precisa e é um homem que já ajudou os bombeiros, o Trofense, as associações e, também por isso, serve bem a população”, afirmou, crendo que “José Sá vai acarinhar e fazer obra em Santiago como fez e vai continuar a fazer em S. Martinho”. O PS também já apresentou as equipas que acompanham os candidatos a Covelas, à União de Freguesias do Coronado e à União de Freguesias de Alvarelhos e Guidões. Joana Lima responde às críticas do opositor A candidata do PS à Câmara aproveitou a oportunidade para responder às críticas de que tem sido alvo a sua gestão autárquica, garantindo que “todos os presidentes de Junta” recebem o protocolo de delegação de competências “no mesmo dia”. “Quando cheguei à Câmara, os protocolos estavam em dia a quem era próximo politicamente com o anterior presidente e quem não era, como o caso de José Sá, tinha seis meses de atraso”, acrescentou. Acerca deste assunto, a socialista falou ainda de um “episódio caricato” que aconteceu na freguesia do Muro, “no outro mandato”, em que a Junta recebeu “um documento por engano, como se fosse pagar o mês de setembro, mas que se dirigia à freguesia de Alvarelhos, porque o Muro tinha quatro me-
Souto da Lagoa acolhe Festival de Folclore concelhio
Com o Parque Nossa Senhora das Dores a ser alvo de obras de requalificação, o Souto da Lagoa, junto à Igreja Matriz de Santiago de Bougado, foi o local escolhido para acolher, este fim de semana, a 15ª edição do Festival de Folclore do concelho da Trofa. Dezasseis ranchos folclóricos, oito concelhios e os restantes vindos de vários pontos do País, vão reviver as tradições nacionais. Assim, pelas 20.30 horas de sábado, 7 de setembro, tem início o desfile, seguido da atuação do Rancho Folclórico de S. Romão do Coronado, Rancho Folclórico “Os Pastores de S. Romão” (Seia), Grupo de Danças e Cantares do Vale do Coronado, Rancho Folclórico da Fatela (Fundão), Grupo Etnográfico de Santia-
José Sá afirmou que mandato será virado para as pessoas
ses de atraso”. A candidata também se referiu à dívida da Câmara, que é para “pagar em cerca de 20 anos”, 15 dos quais com uma mensalidade de “400 mil euros”, e deixou um aviso: “Quando alguém vos vier prometer mundos e fundos, vocês perguntam como é que eles vão pagar esta verba que vamos começar a pagar dentro de um mês ou dois”. Joana Lima justificou ainda que o IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) está na taxa máxima devido “ao endividamento” da autarquia e ao pedido de empréstimos para pagar a dívida. “Quando alguém vos aparecer a dizer que vai descer a taxa, desenganem-se, porque ou são ignorantes ou usam de má-fé”, sublinhou.
go de Bougado, Rancho Folclórico de S. Cipriano de Tabuadelo (Guimarães), Rancho Folclórico de Paranhos (Porto) e Rancho das Lavradeiras da Trofa. Já no domingo, o festival tem início pelas 15 horas e vai contar com as atuações do Rancho Folclórico de Alvarelhos, Rancho Divino Salvador de Delães (V.N. Famalicão), Rancho Folclórico da Trofa, Rancho Típico Social Recreativo e Cultural de S. Pedro de Avioso (Maia), Rancho Folclórico do Divino Espirito Santo, Rancho Etnográfico de Santa Maria de Touguinha (Vila do Conde), Rancho Regional de Fânzeres (Gondomar) e o Grupo de Danças e Cantares de Santiago de Bougado. P.P.
A candidata também teve uma palavra a dizer sobre a assinatura do protocolo da coligação que Sérgio Humberto, candidato à Câmara da Trofa, assinou com os candidatos de Famalicão, Paulo Cunha, e Maia, Bragança Fernandes: “Antes, já a Câmara da Trofa, juntamente com os presidente de Famalicão e Maia, escreveu e reivindicou ao Governo que fizesse a obra por troços, reperfilassem o perfil da via, para embaratecer o projeto. Mesmo com dois autarcas do PSD e uma do PS não há nenhuma resposta, porque ouvimos todos os dias que não há dinheiro a nível nacional”. A candidata também respondeu à acusação sobre os gastos da autarquia, nomeadamente, a contratação de um advogado de Lisboa: “Quem contratou este
advogado foi o anterior executivo, nós apenas demos continuidade. Antigamente, havia mais três gabinetes de advogados a trabalhar na autarquia, gastávamos mais de dez mil euros por mês. Hoje, com o advogado que eles contrataram e que mereceu a nossa confiança, pagamos cerca de 2500 euros por mês”. Joana Lima continuou a comparar os gastos entre o atual e o anterior executivo. Desta vez, invocou o nome de Sérgio Humberto para referir que, no último mandato do PSD, auferia “1600 euros por mês, para trabalhar seis horas por semana na Câmara, mas continuava a exercer a profissão como professor de educação física, na EB 2/3 Napoleão Sousa Marques”. C.V.
Arraial e Rota da Louseira A Associação Cultural e Recreativa da Abelheira (ACRABE), em S. Martinho de Bougado, vai organizar, no próximo fim de semana, 6 e 7 de setembro, mais um arraial na Louseira. A iniciativa começa pelas 14 horas de sexta-feira, com a abertura das tasquinhas. A animação da noite será assegurada por Hélio, o “Rei do Karaoke”, a partir das 21.30 horas. No dia seguinte, as tasquinhas reabrem pelas 14 horas. Já pelas 15.30 horas, terá início uma caminhada de percurso médio de 12 quilómetros. A Rota da Louseira está a ser preparada pela secção de pedestrianismo do Clube de Campismo da Trofa e pela ACRABE, em parceria com a secção de pedestrianismo dos Restauradores da Granja. A abertura do secretariado acontece cerca das 15 horas. No final
da atividade, há um lanche-convívio “Traz o teu, come o de todos”. As inscrições, que incluem seguro e lanche, têm um custo de três euros para sócios e portadores de seguro e de cinco euros para os restantes. Para pedir mais informações ou até para se inscrever pode fazê-lo através do e-mail (ccampismotrofa @gmail.com), de António Sá (917 531 913), Serafim Teixeira (914 163 951) e Tino Couto (918 115 164). A animação retoma a partir das 21 horas, com as atuações do Rancho de Lousado, Grupo de Amigos das Concertinas da Maia e de Pedro Sousa e suas bailarinas. Para o encerramento, a organização tem preparada uma surpresa. P.P.
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Atualidade 15
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Criado primeiro movimento independente candidato à Câmara Joaquim Azevedo decidiu avançar com uma candidatura independente à autarquia da Trofa nas eleições de 29 de setembro. Depois de recolhidas as assinaturas necessárias, o candidato apresentou o manifesto eleitoral.
desde há 13 anos e, depois de “alguns anos” após ter “projetado” a candidatura, decidiu avançar nestas autárquicas. A candidatura foi apresentada na sede do Movimento Independente pela Trofa (MIT), no dia 21 de agosto, e a “primeira vitória” foi anunciada: “Foi complicado ultrapassar Pela primeira vez, surge um toda a burocracia, mas conseguimovimento independente para as mos as assinaturas e a documeneleições à Câmara Municipal da tação”. Trofa. Joaquim Azevedo, 61 anos, Nas linhas gerais que sustenempresário, encabeça a lista às tam a candidatura, Joaquim Azeautárquicas em “protesto” pela vedo revelou que a prioridade do forma como o concelho é gerido MIT é a “ação social”, evocando
Joaquim Azevedo é candidato pelo MIT
“centros de dia, lares, creches e apoio às famílias numerosas no limiar da pobreza”. “Maior proximidade aos munícipes, apoio à escolaridade, diminuição do desemprego e apoio às empresas, criando mecanismos facilitadores à sua instalação ou regrespub
so, e completar a cobertura da rede de água e saneamento” são outras das propostas do manifesto eleitoral. Sobre as acessibilidades, Joaquim Azevedo quer ver resolvida a questão do metro e construída uma ponte sobre o Rio Ave, “condição necessária ao de-
senvolvimento do concelho”. Já o projeto dos Paços do Concelho afirmou que está “dependente” das “condições económicas” da autarquia. O candidato quer ainda “recuperar as tradições da Trofa, através da pesquisa, recolha e recriação”, “criar um gabinete de apoio ao investimento” e “insistir na elevação das qualidades académicas da população”. As políticas de implementação de empresas far-se-ão, segundo Joaquim Azevedo, através da “redução ou isenção” de impostos como “o IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis)” e “a derrama”, mas sem que isso “implique a quebra de receitas da câmara”, sustentando que “as empresas que se instalarão vão criar riqueza e contribuirão para o orçamento municipal”. Joaquim Azevedo, que também garante que não vai fazer “distinção” de tratamento aos presidentes das juntas, propôs ainda a criação de um “posto de turismo” e assegurou ter “preocupação especial” com o ambiente, nomeadamente com “a poluição do Rio Ave”.
16 Atualidade
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Tribunal de Santo Tirso declarou “inelegíveis” candidaturas de Guilherme Ramos e Joaquim Oliveira
Coligação espera por veredito do Tribunal Constitucional Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
A coligação Unidos pela Trofa, do PSD/CDS-PP, espera pelo veredito do Tribunal Constitucional para saber se Guilherme Ramos e Joaquim Oliveira podem manter-se como candidatos às Uniões de Freguesia do Coronado e Alvarelhos/Guidões, respetivamente. O recurso foi enviado para esta instância, depois de o Tribunal de Santo Tirso ter considerado “inelegíveis” as candidaturas, viabilizando a impugnação do mandatário do Partido Socialista da Trofa para as eleições autárquicas, marcadas para 29 de setembro. A lei da limitação dos mandatos foi a argumentação utilizada para a impugnação, sustentando que Joaquim Oliveira e Guilherme Ramos já cumpriram “três mandatos consecutivos” como presidentes das Juntas de Freguesia de Alvarelhos e S. Romão, respetivamente. De acordo com os documentos do tribunal que se pronunciou no dia 19 de agosto, o “sentido” da lei, conjugada com o disposto na Constituição da República Portuguesa de que “ninguém pode exercer a título vitalício qualquer cargo político”, “só pode ser o de proibir a candidatura a qualquer autarquia e não apenas àquela em que foram cumpridos os três mandatos sucessivos”.
O juiz improcedeu as alegações apresentadas pelo mandatário da lista da coligação do PSD/CDS-PP e admitiu como cabeças de lista substitutos Adriano Vasconcelos (que ocupa o nº 5 da lista), para a União de Freguesias do Coronado, e Adelino Maia (que ocupa o nº 9 da lista), para a União de Freguesias de Alvarelhos e Guidões. Guilherme Ramos e Joaquim Oliveira, acrescenta o Tribunal, devem ocupar os lugares deixados pelos substitutos. Ainda antes de o mandatário socialista ter enviado a impugnação para o tribunal, Guilherme Ramos, no dia da apresentação da candidatura, afirmou ao NT que era “uma questão menor” ir ou não como cabeça de lista. “Da mesma forma como comecei, há 24 anos, em que não era o primeiro da lista, não tenho problema nenhum em ser o segundo o terceiro, porque o mais importante é trabalhar e servir a população”, afirmou. No entanto, considerou “lamentável” a indecisão sobre esta matéria, defendendo que “os governantes já deviam têla clarificado”. Já Joaquim Oliveira considera que “a interpretação da lei é clara, embora uns queiram ver de forma enviesada de acordo com os seus interesses políticos” e que, por isso, “naturalmente vai ser possível concorrer à União de Freguesias de Alvarelhos e Guidões”. O autarca, que espera pelo veredito do Tribunal Constitucio-
nal, afirmou que, em caso de o acórdão ser desfavorável, ocupará o lugar número nove da lista, defendendo que “a candidatura é corporizada por pessoas e não só por uma”. Em todo o país, vários partidos têm apresentado impugnações a candidaturas, sustentando-se na lei de limitação de mandatos, principalmente para os novos órgãos autárquicos que resultaram da reforma administrativa. Os resultados, porém, não têm sido os mesmos. Se o Tribunal de Santo Tirso considerou inelegíveis as candidaturas de Joaquim Oliveira e Guilherme Ramos, assim como o Tribunal de Setúbal fez com a candidatura da CDU à união de freguesias de Poceirão e Marateca, já o Tribunal de Felgueiras não deu razão ao Bloco de Esquerda que impugnou a candidatura do atual presidente da Junta de Margaride, pelo PSD, à União de Freguesias de Margaride, Varziela, Várzea, Moure e Lagares. O Tribunal Constitucional (TC) recebeu o primeiro recurso a 26 de agosto e, segundo a lei, os juízes têm dez dias para proferir “único acórdão em relação a cada círculo eleitoral, no qual decide todos os recursos relativos às listas concorrentes nesse círculo”. A decisão teria de ser anunciada para esta quarta-feira, 4 de setembro, no entanto, até ao fecho da edição, ainda não era oficial.
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Cartório Notarial Laurinda Gomes Extracto de Justificação Notarial Laurinda Maria Teixeira Gomes, Notária do Cartório Notarial de Laurinda Gomes, sito na Rua das Carmelitas, nº 26, 2º andar, no Porto: Certifica narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de vinte e oito de agosto de dois mil e treze, exarada a folhas noventa e uma e seguintes do livro de notas cento e setenta e oito, deste Cartório, foi lavrada uma escritura de Justificação Notarial, na qual foram justificadas: Manuel Campos Cruz, NIF 113465602 natural da freguesia de Bougado (Santiago) Santo Tirso, actualmente Trofa, portador do Bilhete de Identidade nº 1840491 emitido em 18-02-2004 pelos SIC de Lisboa e mulher Alcina dos Santos Ferreira, NIF 113465610, natural da freguesia de Bougado (Santiago) , Santo Tirso, actualmente Trofa, portadora do B.I. n.º 984943 emitido em 09-04-2008 SIC do Porto; Mais certifica que, nessa escritura, foi declarado o seguinte: Prédio rústico, denominado “Bouça de S. Gens” terreno, com a área de nove mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte António Domingues Pinheiro e outro, do sul, com Sebastião da Costa Cruz do nascente com caminho de servidão e do poente com caminho, sito no lugar de Cidai freguesia de Santiago de Bougado , concelho da Trofa, descrito na Conservatória do Registo Predial da Trofa sob n,º4937, e aí registado a favor de António Carneiro Moreira Dias casado com Jerónima Domingues Pinheiro dos Santos, pela ap. 2 de 1931/ 09/07 inscrito na matriz sob o artigo 1637º em nome do primeiro outorgante (antiga matriz 1452); Prédio rústico, denominado “Bouça de S. Gens” terreno, com a área de três mil metros quadrados, a confrontar do norte António Costa Pereira Vinhal, Lda do sul com Arnaldo da Costa Neves do nascente com caminho de servidão e do poente com caminho, sito no lugar de S. Gens freguesia de Santiago de Bougado, concelho da Trofa, descrito na Conservatória do Registo Predial da Trofa sob o nº 4391, e aí registado a favor de Manuel da Costa Moreira, solteiro, maior pela ap. 2 de 1923/10/09 inscrito na matriz em nome do primeiro outorgante sob o artigo1638º; Prédio Rústico, denominado “Bouça de S. Gens” terreno, com área de mil e duzentos metros quadrados, a confrontar do norte António Domingues Pinheiro, do sul, nascente e poente com António da Costa Pinheiro Vidal, Lda, sito no lugar de Cidai freguesia de Santiago de Bougado, concelho da Trofa, descrito na Conservatória do Registo Predial da Trofa sob o nº 4936, e aí registado a favor de Jerónimo Rodrigues Costa casado com Alexandrina Moreira da Costa Maia pela ap. 1 de 1906/01/09 inscrito na matriz sem nome do primeiro outorgante sob o artigo 1635º; Que o referido prédio veio à sua por compra per eles efectuada em 21 de Janeiro de mil novecentos e oitenta e cinco a Sebastião da Costa Cruz que por sua vez os adquiriu em data e ano que não sabem precisar mas há mais de cinquenta anos aos titulares inscritos no registo predial; Que a compra por eles primeiros outorgantes nunca chegou a ser titulada por escritura pública ou qualquer outro documento, no entanto desde essa data (1985) que possuem os identificados prédios, posse esta exercida e mantida em seu próprio nome e interesse e traduzindo-se nos factos materiais conducentes ao integral aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, designadamente, plantando, cortando e aproveitando lenha, cortando árvores, roçando, limpando e cuidando de formas várias, colhendo os demais frutos e conservando-os com benfeitorias várias e sucessivas, pagando os respectivos impostos. Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, desde o ano de 1985, conduziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o seu direito de propriedade para efeitos de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título extrajudicial. Está conforme. PORTO e referido Cartório, aos 28 de Agosto de dois mil e treze. A Notária Laurinda Maria Teixeira Gomes
Atualidade 17
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5 de setembro de 2013
Defesa do Ambiente e do Património do Litoral Norte
Associação ambiental apresentada em S. Mamede do Coronado rem três novos sócios têm direito a um vale de acesso a um curso à sua escolha”. A seguir, durante o mês de setembro, está previsto decorrer uma assembleia-geral, com o intuito de eleger os corpos sociais.
Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Defesa do Ambiente e do Património do Litoral Norte (DAPALNOR) é o nome da nova associação ambiental que foi criada em S. Mamede do Coronado. O dia 17 de agosto de 2013 vai ficar marcado na história da Defesa do Ambiente e do Património do Litoral Norte, nome atribuído à nova associação que nasceu na antiga Escola Básica de Mendões, em S. Mamede do Coronado. A DAPALNOR é uma associação “sem fins lucrativos”, que tem como principal objetivo “sensibilizar as populações e autarquias, entre Aveiro e o Alto Minho, para a preservação do ambiente e do património”. Para isso, a associação tem em vista “dar formação, através de cursos, workshops, palestras e visitas de estudo”, estabelecer parcerias com as autarquias e juntas de freguesia, para “ensinar e sensibilizar os seus funcionários na proteção da flora e da fauna local”, e dinamizar iniciativas junto de lares de terceira idade e escolas, com o intuito de aproximar jovens e seniores à fauna e flora que nos rodeia.
Associação inicia ciclo de palestras
Sede da associação é na antiga Escola de Mendões
Além disso, a DAPALNOR pretende “angariar bens e produtos para venda ou leilões, a fim de conseguir fundos para ajudar na proteção de animais abandonados”. No dia da inauguração da sede, o responsável pela associação, Jaime Vieira, contou que a ideia de criar uma “associação de defesa do ambiente” que abrangesse a área entre Aveiro e o Alto Minho já existia, mas estava um pouco adormecida.
Até que, em finais de abril, um “amigo de Aveiro” ligou-lhe para o felicitar pela presidência da Associação para a Proteção do Vale do Coronado (APVC). Quando Jaime Vieira contou que tinha pedido a “sua demissão”, o amigo “disse” que este era então o momento ideal para avançar com a criação da DAPALNOR. Recorde-se que, cerca de três semanas depois de ter assumido a direção da APVC, Jaime Vieira pediu a demissão, por “discor-
dância com algumas situações que se passavam”. Além da sede na Trofa, a associação vai ser constituída por duas delegações, uma em Aveiro e outra em Viana do Castelo (Alto Minho). Daqui a “cerca de três anos”, Jaime Viera espera alargar esta associação a “todo o território nacional”. Desde o dia da inauguração, que a DAPALNOR tem angariado novos sócios. Para isso, tem uma campanha dedicada aos sócios: aqueles que “inscreve-
O dia 7 de setembro, sábado, marca o início de um ciclo de palestras que a DAPALNOR está a organizar. Pelas 9.30 horas, Jaime Vieira vai ministrar uma sessão dedicada às “Orquídeas de Interior”, transmitindo aos participantes os cuidados a ter com esta planta, bem como conselhos para a melhor tratar. Já à tarde, pelas 15 horas, dará uma formação sobre as plantas aromáticas mais utilizadas na culinária. Nos cursos terão a “oportunidade de observar algumas das mais comuns espécies de orquídeas e ervas aromáticas”. “Se tem uma orquídea em casa com problemas na folhagem, na floração, nos rizomas ou raízes, leve-a consigo, para tentarmos analisar”, desafiou Jaime Vieira. As palestras são “gratuitas para os associados e terão um custo de 2,50 euros para visitantes”.
Avaliação “fácil” no 9º Concurso do Melão Trinta melões casca de carvalho, de 15 produtores, estiveram a concurso em Santiago de Bougado. Júri afirma que foi “fácil” encontrar vencedor desta edição. O bougadense Bruno Costa venceu o 9º Concurso de Melão Casca de Carvalho, promovido pela Junta de Freguesia de Santiago de Bougado, no dia 25 de agosto, no Souto de Bairros. O produtor foi um dos 15 participantes – cada um teve dois exemplares em avaliação - e “não contava” vencer, muito menos com o melão que arrecadou mais pontos do júri. “Confiava mais no outro melão, mas o sabor acaba por contar mais do que a aparência exterior”, contou. Carlos Couto, um dos ele-
mentos do júri, esperava que “fosse mais difícil” fazer a seleção do melão vencedor. “Dos melões com grande qualidade, havia três que se distinguiam dos outros. Fiquei muito satisfeito, porque houve pontuação que bateu certo e até os produtores já tinham mais ou menos destinado o primeiro e o segundo lugares”, frisou. A completar o pódio estiveram José Filipe Cruz e Fernando Silva, respetivamente. À semelhança do ano passado, a meteorologia pregou uma partida à organização, que pretendia inserir o concurso no programa do Bougado em Festa (que se realizou no início de agosto), mas teve de o adiar para que os melões amadurecessem. “Foi francamente positivo, Bruno Costa foi o vencedor do concurso
porque esteve muito público aqui e participaram todos os produtores de Santiago”, afirmou António Azevedo, presidente da Junta de Freguesia. O autarca, mentor deste concurso, espera que “quem vem a seguir, não deixe esta atividade acabar, porque já é uma tradição”. “Houve pessoas do Porto a virem cá de propósito comprar melão”, sustentou. O melão casca de carvalho é um dos mais conceituados da região e conhecido pela sua casca rugosa e sabor picante. No concurso, são vários os critérios de avaliação, como o tamanho e a cor da polpa, mas é o sabor que tem mais peso, na hora de avaliar o melhor exemplar. C.V.
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Alvarelhenses viram passar procissão de Nossa Senhora de Assunção Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Procissão e Banda Vatikano atraíram “muita gente” às festas de Nossa Senhora de Assunção, padroeira da freguesia de Alvarelhos, que decorreu nos dias 14 e 15 de agosto. Cada menina levava um cesto com flores, que iam sendo atiradas para o chão, indicando o caminho que a procissão em honra de Nossa Senhora de Assunção, padroeira de Alvarelhos, ia percorrer ao som da Fanfarra de Santa Maria de Alvarelhos. Seguiram-se os porta-estandartes representativos dos Santos e coletividades da freguesia, os andores de Santa Rita, S. Sebastião, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora das Dores, S. Roque, Santa Eufémia e Nossa Senhora de Assunção, que foi carregada pelos escuteiros da freguesia, os pais e jovens da Profissão de Fé, pálio com o pároco da freguesia, José Ramos, elementos da comissão de
festas, entidades oficiais e Banda de Música de Alfena. Devido ao calor que se fazia sentir, as muitas pessoas presentes aproveitavam os locais de sombra para ver a procissão a passar, que percorreu a Rua Cruzeiro até ao nicho de Nossa Senhora, que circundou para voltar ao ponto de partida, enquanto uma centena de pessoas preferiu seguir atrás da procissão. Este foi um dos pontos altos das festas em honra de Nossa Senhora de Assunção, que decorreram entre os dias 14 e 15 de agosto. O espetáculo musical de variedades da Banda Vatikano, na noite de 14, também atraiu “muita gente”. A festa foi possível graças ao empenho de Cândida Santos, Carolina Silva, Emília Couto, Fátima Oliveira, Helena Ramos, Maria Fernandes e Sofia Silva, que puseram mãos à obra, para que as festas dedicadas à padroeira continuassem. Apesar de “muito cansada”, Cândida Santos estava “muito feliz” com o resultado final, considerando que “valeu a pena o
Procissão decorreu numa tarde de muito calor
esforço”. “É muito bonito o convívio que temos umas com as outras e passamos tempos lindos juntas, mas dá um bocadinho de trabalho”, mencionou, salientando que está na altura de “outras colegas” assumirem as festas, ou então um grupo de “homens”. “Não falta gente na freguesia, nem tem que ser sempre as mulheres. No entanto, te-
rei desgosto se isto acabar”, acrescentou. Emília Couto fez um balanço “positivo” das festas: “Conseguimos todas as verbas necessárias. Superou todas as nossas expectativas”, afirmou, agradecendo a “toda a população, patrocinadores, Câmara Municipal da Trofa, Junta de Freguesia de Alvarelhos e a toda a gente que
ajudou”, pois “sem essa ajuda não conseguíamos estar aqui”. Já para Rosa Silva o resultado foi “melhor do que julgavam”. “Uma pessoa está sempre com aquele medo que não corra tão bem, mas graças a Deus correu muito bem e estamos muito satisfeitas. Cansadas, mas felizes”, concluiu.
Festa de S. Gens muito participada Patrícia Pereira A.Costa
dias 1 e 16 de setembro. Neste domingo, uma vez mais a procissão saiu à rua, com Como é habitual, as festas os escuteiros do Agrupamento em honra de S. Gens realiza- 447 de Santiago de Bougado a ram-se nos dias 31 de agosto anunciar o seu início. Seguirame 1 de setembro. Programa se as bandeiras representativas encerra a 16 de setembro, no das confrarias da paróquia e os Dia das Gentes do Mar. andores com as imagens da Nossa Senhora da Alegria e de “O balanço foi muito positivo, S. Gens. melhor do que qualquer ano”. Já da parte de tarde, a aniQuem o diz é Manuel Ramalho, mação esteve a cargo do Grupo um dos responsáveis pela reali- de Danças e Cantares de Santização das festas de S. Gens, ago de Bougado, que organizou que tem como pontos altos os o seu festival de folclore. “Agra-
deço ao Grupo, porque tem vindo a fazer o seu festival de folclore em parceria com a comissão de S. Gens e tem trazido bons ranchos”, denotou. No momento do balanço, Manuel Ramalho afirmou que as festas “correram muito bem”, destacando a adesão “muito grande” que houve na procissão e nas missas. No sábado, dia dedicado à Nossa Senhora da Alegria, houve a missa das mães, que foi “muito linda” e teve “muita adesão”. Esta celebração foi um momento de partilha entre mães e filhos. Também Bruno Ferreira, pároco de Santiago de Bougado, fez um balanço positivo das festas, que tiveram uma boa adesão nas celebrações religiosas. O pároco, que agradeceu o trabalho desenvolvido pela comissão de S. Gens, espera que no futuro esta festa “continue”, procurando tentar melhorar algo que considere necessário. O programa das festas termina no dia 16 de setembro, que é
Procissão teve andores com Nossa Senhora da Alegria e S. Gens
dedicado às Gentes do Mar. Gens vindos de Póvoa de Varzim Como é habitual, “entre 30 a 40 e Vila de Conde para cumprirem autocarros” e milhares de romei- as suas promessas. ros deslocam-se ao Monte de S.
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5 de setembro de 2013
A vitória da moral
Banda de Música da Trofa no distrito de Aveiro
No passado domingo, dia 25 de agosto de 2013, a Banda de Música da Trofa deslocou-se a Casal Dima, Branca , Albergaria – A – Velha, para abrilhantar as Festas em honra de Nossa Senhora da Aflição juntamente com a categorizada Banda de Música “AMIGOS DA BRANCA” as quais, proporcionaram à vasta audiência presente, um espetáculo musical de muita classe num aprazível local, todo ele ,convidativo a ouvir boa música executada pelas duas excelentes Filarmónicas as quais ,não temos a menor dúvida, em serem as melhores Filarmónicas Civis, deste nosso País! Por volta das 15 Horas, as duas Bandas presentearam o público com um concerto durante a tarde. A Banda de Música da Trofa, executou obras de muito nível do seu repertório: Hispânico,Boris Gudonov,Tannhauser e Guilherme Tell. Cerca das 18 Horas,as duas bandas, acompanharam a procissão, executando bonitas marchas religiosas das quais destacamos a “Invocação a Deus”,a qual muito gostamos pessoalmente! No concerto da noite as obras apresentadas para serem executadas pelos nossos excelentes músicos foram as seguintes: Agarrate Saxo, Abertura 1812, Les Girondins, Arco Íris e, finalizamos a nossa atuação, com a obra a “Volta ao Mundo”. A Comissão de Festas e a Direcção desta magnifica Banda,”Amigos da Branca”, homenagearam alguns jovens músicos, por se terem distinguido no estrangeiro com trabalhos musicais desta Divina Arte. Quase no final, o Dr.Flausino Silva, o maior mentor e entusiasta destas Festas e, da Banda “Amigos da Branca”, dirigiu às duas Filarmónicas palavras de grande apreço e gratidão, principalmente à nossa Banda, ao nosso concelho e ás suas gentes! Terminou a sua intervenção dizendo: estas são as duas melhores Bandas Civis do nosso País, e do nosso tempo. Terminaram estas lindíssimas Festas, já passava das 01Horas depois de uma bonita sessão de fogo de artificio, onde chegamos à nossa Trofa, às 02H00 da madrugada de 2ªfeira,dia 26.08.2013. Parabéns à nossa Banda e à Comissão de Festas local. Mais uma vez, a Banda de Música da Trofa, levou para fora de portas o bom nome da linda Trofa. NOTA FINAL: Informamos os nossos estimados leitores, que as próximas saídas da Banda de Música da Trofa, são as seguintes: VALINHAS – Stº Tirso, dia 08/SET/2013, próximo domingo, das 14Horas até ao Pôr-do- Sol, com a Banda de Vilela. TOMIÑO – Galiza – Espanha, dia 14/SET/2013, sábado, com a Banda Valadares de Vigo, das 09Horas da manhã até ás 19Horas. Convidamos os amigos da nossa banda a acompanhar a mesma, nestas duas deslocações, principalmente a Valinhas/Stº Tirso,lugar muito aprazível e paradísiaco, próprio para se degustar um bom piquenique e, ouvir boas músicas debaixo de espetaculares sombras. Valdemar Silva
Uma antiga fábula inglesa concluía assim: “Neste mundo, a pessoa mais importante é a pessoa que está à sua frente e que precisa de ajuda, a coisa mais importante é ajudá-la, e o tempo mais adequado para o fazer é já!”. A declaração de missão da indústria de cuidados de saúde não devia ser parecida? Não há dúvida de que a medicina moderna tem sido muito bem-sucedida no tratamento de uma vasta gama de problemas de saúde de natureza “mecanicista”, como as cataratas, dentes cariados, válvulas cardíacas danificadas ou quadris degenerados, bem como vários tipos de infeções causadas por bactérias sensíveis a antibióticos. No entanto, tem mostrado limitações importantes no tratamento de problemas de dor e doenças crónicas, por teimoso enfoque na gestão farmacêutica, e às vezes cirúrgica, destas condições, ignorando importantes fatores e hábitos humanos envolvidos na experiência da doença. Esta abordagem, supostamente científica, está a levar os sistemas de saúde das nações mais avançadas do planeta, à beira da falência. O retorno do investimento na área da saúde pública é cada vez mais negativo, em dinheiro e em sentido. A conclusão é simples: se o modelo mecanicista da medicina atual, profundamente enraizada numa visão de um mundo material limitado e separado por fronteiras físicas, fosse um refle-
xo preciso de como o corpo realmente funciona, então a saúde das pessoas tratadas com estes caros e avançados sistemas de saúde deveria ser melhor do que a saúde do resto da humanidade. No terceiro mundo sim, faz falta a vacina, o antibiótico, a cirurgia, mas as doenças crónicas e funcionais têm um impacto insignificante na saúde pública, porque praticamente não existem. Quem não tem água potável não tem colesterol nem diabetes tipo II mas morre de disenteria. Como este não é o caso, devemos concluir que deve haver algo importante em falta à tão falada “medicina baseada em evidência”, receita tão estreitamente usada por muitos no nosso atual sistema de cuidados de saúde. O que poderia ser esse algo? E por que ainda há tantos médicos convencionais, (folgue-se saber, em abono da verdade e da classe em causa, cada vez em menor número), intensamente irritados com a existência de colegas que praticam um tipo diferente de medicina, como os praticantes de acupuntura e outros? E porque é que os resultados dessas intervenções complementares, são muitas vezes vistos como um mero “placebo”? As respostas a estas questões podem ser complexas, mas se a acupuntura é apenas um grande placebo, não seria ainda mais inteligente usá-lo, especialmente em casos de problemas
crónicos e funcionais, em vez de continuarmos a gastar milhões de euros em cuidados de saúde ineficazes repletos em muitos casos de efeitos secundários graves? Um médico sueco, editor da revista Acupuntura e Terapias Afins, disse recentemente: “a prática da acupuntura pode ser considerada como uma arte no âmbito das ciências médicas. Seu foco é o paciente que procura ajuda por causa de um problema de saúde. Para a acupuntura como para a arte, o seu instrumento principal é a capacidade humana. O terapeuta tem a capacidade de ouvir, de sentir empatia, informar, mostrar compaixão, e de fato fazer parte do tratamento exercendo a capacidade de cuidar e tratar “. Os bons médicos suecos e as velhas fábulas inglesas, têm algo em comum: a melhor maneira de ser parte da solução, é primeiro deixar de ser parte do problema. No passado dia 24 de Julho foi finalmente aprovada em plenário da Assembleia da Republica a regulamentação das terapias não convencionais. A esperança é que isto possa levar a uma intervenção mais integrada, mais ampla, e mais eficaz na prestação de cuidados de saúde.
A edição 2013 da Super Especial da Trofa apresenta-se com uma novidade. Será numa prova noturna na qual os “50 pilotos” inscritos vão mostrar o que valem, percorrendo o circuito urbano junto à Estação Ferroviária da Trofa. A prova realiza-se a partir das 21 horas de sábado, dia 7 de setembro. A atividade é organizada pela Câmara Municipal da Trofa e pela DEMOPORTO – Clube Desportos Motorizados do Porto . Joana Lima, presidente da autarquia, decidiu manter esta iniciativa, por
a encarar como “potenciadora do turismo do concelho, diversificando a oferta de acontecimentos desportivos e recreativos, projetando a Trofa a nível nacional no calendário dos grandes eventos desportivos, atraindo pilotos, equipas e marcas que gravitam à volta do automobilismo”. A realização desta prova impõe algumas restrições na circulação automóvel, uma vez que as ruas Alfredo Guedes Machado, Armindo Costa Azevedo Júnior e Papa João Paulo II terão trânsito proibido das 20 às 24 horas de
sábado, enquanto a Avenida 19 de Novembro, a zona envolvente à Estação Ferroviária, terão trânsito condicionado entre as 19 e as 24 horas. “Os desvios aconselhados estarão devidamente sinalizados e deverão ser seguidos pelos automobilistas que passarem pelo local no dia da prova”, avançou fonte da autarquia. Os bilhetes para as bancadas estão à venda na Câmara Municipal da Trofa e pode fazer a sua reserva através do email candidaturas@mun-trofa.pt ou do número 252 409 478. P.P.
Fernando Barros | Mestrado em Medicina Tradicional Chinesa pelo ICBAS-UP Presidente da Sociedade Cientifica de Medicina Tradicional Chinesa fernandoxbarros@gmail.com
Prova de automobilismo noturna na Trofa
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5 de setembro de 2013
Câmara Municipal da Trofa EDITAL Nº 66/2013
Cabeça de Márcio dá terceiro empate ao Trofense Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
O Trofense empatou a uma bola com o Beira-Mar, na 5ª jornada, somando o terceiro ponto no campeonato. Márcio marcou o golo da equipa da Trofa. A homenagem aos bombeiros falecidos no combate aos incêndios que fustigaram as florestas portuguesas neste verão marcou a 5ª jornada da 2ª Liga portuguesa. Na Trofa, depois do tributo aos soldados da paz, as equipas do Trofense e do Beira-Mar demoraram a chegar às balizas. Aos 15 minutos, uma atrapalhação na área não teve efeitos para o Beira-Mar e só à meia hora de jogo o Trofense respondeu com um remate de Preciado, que saiu ao lado. Tiago Cintra, que entrou ainda na primeira parte para render o lesionado Luiz Phellype, cedo quis mostrar serviço, a par de Rafael Batatinha, que obrigou Conrado a esticar-se para defender o remate que levava a direção da baliza. O guarda-redes da formação da Trofa foi novamente chamado a intervir antes de ver a bola bater na trave, na sequência de um
livre de André Sousa. No início da segunda parte, Preciado foi servido por Rafinha, mas a vontade foi maior que o discernimento, adiantando demais a bola, que foi agarrada pelo guardião adversário. Também o avançado João Jesus anda longe dos golos desde a segunda jornada e numa das raras aparições em zona de finalização, rematou por cima. O Beira-Mar, por sua vez, chegou ao golo aos 61 minutos, num lance em que há dúvidas acerca da posição de Tiago Cintra, quando parte para a bola servida por Hélder Tavares. O Trofense não baixou os braços com o golo do adversário e reagiu. Primeiro Viafara e Rafinha protagonizaram mais um lance perdido, mas aos 73 minutos, Márcio teve cabeça para responder ao cruzamento de Hélder Sousa e restabelecer o empate. Até ao fim do jogo, nota para uma oportunidade de Tiago Cintra, à qual Conrado respondeu com raça, e para a expulsão de Hélder Tavares, já em período de compensação, por acumulação de cartões amarelos, deixando o Beira-Mar a jogar com dez unidades. Na cobrança do livre correspondente, Paulo Monteiro atirou por cima. Na análise à partida, o trei-
nador do Beira-Mar, Jorge Neves, considerou que as equipas optaram pelo “futebol direto, a momentos não muito bem jogado, em que houve constantes duelos”. “Era importante irmos para o intervalo sem sofrer e isso foi conseguido. A estratégia era entrarmos mais fortes no segundo tempo, inclusivamente melhoramos nas transições ofensivas e exploramos bem os corredores laterais. Chegamos ao golo num momento em que merecíamos, pena foi que num lance de desconcentração, o Trofense marcasse golo”, afirmou. Já o técnico da Trofa, Luís Diogo, considerou o resultado “justo”, com uma primeira parte “repartida”. “Na segunda parte, o Beira-Mar criou uma ou outra situação de perigo, marcou golo. Aí, houve uma reação da equipa que acabou por empatar”, frisou. Luís Diogo assinala o desacerto na “finalização” como causa para a ausência de vitórias, mas acredita que “mais tarde ou mais cedo”, a equipa vai ambicionar o que mais deseja, pois “trabalha para isso”. O Trofense segue na 19ª posição com três pontos conseguidos com outros tantos empates. A equipa joga no dia 8 de setembro, em Matosinhos, com o Leixões, em jogo antecipado da 7ª jornada.
Resultados Departamento de Formação - CD Trofense Juniores A Campeonato Nacional 2ºDivisão CD Trofense 3-1 GD Vitorino de Piães Iniciados A Campeonato Nacional Série B Leixões Sport Club 3-1 CD Trofense
Maria Teresa Martins Fernandes Coelho, Vereadora da Câmara Municipal da Trofa, com competência delegada por despacho nº 21/P/2009, de 10 de Novembro, da Senhora Presidente da Câmara: Nos termos do disposto na alínea d) do n.º 1 do artigo 70º do Código de Procedimento Administrativo, procede-se à notificação a todos os proprietários dos lotes do loteamento sito em Rua Mártires da Pátria, 89 – Trinaterra, S.Mamede do Coronado, com alvará nº 30/81, de que dispõem do prazo de 10 dias, para se pronunciarem relativamente à alteração do lote nº 18, em nome de Maria de Fátima Carvalho de Sousa, processo nº 258/13. A alteração consiste na alteração de utilização para habitação, comércio/serviços (2 unidades) e a implantação de anexo de apoio à habitação . Todos os interessados poderão pronunciar-se, apresentando para o efeito sugestão ou reclamação, no sector de Obras Particulares desta Câmara Municipal, sita na Rua das Industrias, n.º 393 – Apartado 65 – 4786-909 Trofa, dentro das horas de expediente. Para constar mandei passar o presente Edital e outros de igual teor que vai ser afixado no edifício desta Câmara Municipal, na Sede da Junta de Freguesia e publicitado em Jornal local. Sede do Município, 16 de Agosto de 2013. A Vereadora, Maria Teresa Fernandes Coelho, Dr.ª
Câmara Municipal da Trofa EDITAL Nº 67/2013 Maria Teresa Martins Fernandes Coelho, Vereadora da Câmara Municipal da Trofa, com competência delegada por despacho nº 21/P/2009, de 10 de Novembro, da Senhora Presidente da Câmara: Nos termos do disposto na alínea d) do n.º 1 do artigo 70º do Código de Procedimento Administrativo, procede-se à notificação a todos os proprietários dos lotes do loteamento sito em Rua Mártires da Pátria – Trinaterra, S.Mamede do Coronado, com alvará nº 30/81, de que dispõem do prazo de 10 dias, para se pronunciarem relativamente à alteração do lote nº 21, em nome de Arlindo Pereira da Silva, processo nº 400/13. A alteração consiste no aumento da área de anexos . Todos os interessados poderão pronunciar-se, apresentando para o efeito sugestão ou reclamação, no sector de Obras Particulares desta Câmara Municipal, sita na Rua das Industrias, n.º 393 – Apartado 65 – 4786-909 Trofa, dentro das horas de expediente. Para constar mandei passar o presente Edital e outros de igual teor que vai ser afixado no edifício desta Câmara Municipal, na Sede da Junta de Freguesia e publicitado em Jornal local. Sede do Município, 16 de Agosto de 2013. A Vereadora, Maria Teresa Fernandes Coelho, Dr.ª
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Desporto 21
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Daniel Silva foi 6º na Volta a Portugal Foi com “tristeza” que Daniel Silva encarou o 6º lugar obtido na Volta a Portugal, não conseguindo alcançar o objetivo de chegar ao pódio.
muito fortes. Na etapa da Serra da Estrela não conseguimos deixá-los para trás”, explicou o atleta que, no contrarrelógio, teve de trocar de bicicleta, o que “prejudicou” a sua prestação. “Se não perdesse aquele tempo para Daniel Silva não conseguiu substituir a bicicleta, acho que figurar nos três primeiros lugares iria repetir o 4º lugar (na geral) da Volta a Portugal, que esteve do ano passado”, afirmou. na estrada de 7 e 18 de agosto. Daniel Silva não esquece “o O ciclista trofense, chefe de fila trabalho espetacular” da equipa da Rádio Popular-Onda Boavista, que o acompanhou, salientando ficou em 6º lugar da classifica- o facto de “ter sido possível ter ção geral, mas conseguiu melho- três ciclistas nos dez primeiros”. Outro dos pontos positivos da rar nas etapas da Senhora da Graça (foi 6º, quando em 2012 prova que o ciclista destacou foi foi 9º) e da Torre (foi 3º, quando “a passagem e partida” do peloem 2012 foi 6º). Por outro lado, tão da Trofa, “com muito públium “azar” no contrarrelógio im- co”. “Também a televisão regispossibilitou que superasse a po- tou todos os recordes de audisição obtida na edição passada. ência da competição”, destacou. “Fiquei triste por não ter conPedro Martins na Volta seguido ficar entre os três primeia Portugal do Futuro ros lugares, mas sei que era difíO ciclista trofense Pedro cil, porque os que ficaram eram
Martins é um dos concorrentes que estão a participar na Volta a Portugal do Futuro. Na estrada até 8 de setembro, a competição, reservada à categoria sub25, tem um percurso de 624,5 quilómetros, divididos por cinco etapas. A primeira começou quartafeira, em Oliveira do Bairro, e com o trajeto mais curto – 79,7 quilómetros - até Águeda. A segunda liga Águeda à Sertã e, daí, a seguinte parte até ao Bombarral. Bombarral-Caldas da Rainha e Caldas da Rainha-Carvoeira (Torres Vedras) são as restantes jornadas que Pedro Martins e outros 74 corredores têm de completar rumo à camisola amarela. O atleta da Maganha, freguesia de Santiago de Bougado, que representará a OFM-Rias Baixas-Azeitonense, corre com a dorsal 65. C.V. Daniel Silva ficou “triste” por não atingir objetivo
Mais de 2 mil quilómetros solidários Cátia Veloso catia@onoticiasdatrfoa.pt
Ricardo Santos e Luís Dinis pedalaram pelo caminho francês de Santiago e regressaram, também de bicicleta, à Trofa. Verbas angariadas com “venda” dos quilómetros vão ser transformadas em alimentos, que ajudarão duas associações.
Clube da Trofa inaugurapistadeslotcar Com as inundações que se verificaram no dia 29 de março, devido às fortes chuvas que assolaram a Trofa, o Clube de Slotcar da Trofa viu destruído “grande parte do seu espólio”, incluindo a pista de Slotcar. Para a reposição das condições para a prática da modalidade de Slotcar no concelho, a coletividade “esforçou-se” para a colocação de uma nova pista, que pode ser utilizada na sede do Clube. Para a inauguração do novo equipamento, que se realizou no sábado, dia 31 de agosto, a coletividade preparou um almoçoconvívio entre associados e aficionados de slotcar, ao qual se seguiu uma prova de resistência, que, além da equipa da Trofa, contou com a presença de equipas de Guimarães, Porto, Braga e Matosinhos, esta que acabou por ser a vencedora. Para João Pedro Costa, presidente do Clube Slotcar, a pista, de marca Ninco, visa “dar continuidade à grande notoriedade que a associação tem conhecido em Portugal, em particular com o título de Campeão Mundial obtido em 2012”, bem como “dar continuidade às provas de 24 Horas, únicas em Portugal”.P.P.
regressar, igualmente de bicicleta, à Trofa. Assim o fizeram, terminando no Centro Comunitário da ASAS, onde lhes esperava uma calorosa receção. Ao NT, Luís Dinis fez um “balanço positivo” da aventura. “Foi uma viagem muito importante para nós, para percebermos o que somos capazes de fazer. Correu tudo muito bem, sem acidentes e apenas com pequenas avarias”, contou. Os amigos esperavam que a viagem “ia ser mais difícil”, mas “a boa preparação” ajudou no cumprimento do desafio, até em menos dias que o previsto. “Prevíamos fazer em 12 dias, mas só precisamos de nove”, referiu Luís Dinis. O “calor”, a “acumulação de quilómetros” e “subidas aos 1500 metros” foram as principais dificuldades enfrentadas pelos
dois amigos que ficaram impressionados com “a dimensão” do caminho francês de Santiago. “Pelo caminho, encontramos milhares de peregrinos a pé, todos os dias”, relatou. Os dois aventureiros aproveitaram para “agradecer a todas as pessoas que compraram quilómetros” e “aos patrocinadores”. No final da aventura, Ricardo e Luís não tinham dúvidas: se a viagem, por si só, já é uma experiência inesquecível, associá-la a uma causa nobre faz com que “tenha muito mais significado”. Depois de recuperarem as energias com uns dias de férias, até para recompensar a família, os amigos voltam a juntar-se para contabilizar os fundos angariados e entregar os alimentos às associações.
Passavam poucos minutos das 14 horas de 20 de agosto quando Ricardo Santos e Luís Dinis chegaram ao Centro Comunitário da ASAS, em S. Martinho de Bougado. O conta-quilómetros apontava mais de 1000 feitos desde o início da Aventura Solidária, que começou em Saint-JeanPied-de-Port, França, e acabou na Trofa. O projeto dos dois amigos, amantes do ciclismo, passava por aliar o desafio de percorrer o caminho francês de Santiago com uma ação solidária. Decidiram então “vender” os quilómetros, solicitando um euro por cada um dos 800 que cada um ia pedalar. No final, as verbas angariadas seriam convertidas em géneros alimentares e oferecidos a duas instituições: ASAS, da Trofa, e Centro Social e Paroquial de Brufe, de Vila Nova de Famalicão. Ao chegarem a Santiago de Compostela, Ricardo e Luís chegaram à conclusão que era posRicardo e Luís foram recebidos com um bolo e lembranças sível cumprir mais um desafio:
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5 de setembro de 2013
ADAPTA é um exercício de Cidadania
moreira.da.silva@sapo.pt www.moreiradasilva.pt
Uma comunidade que revela a sua cultura e prosperidade na expressão paisagística da extensão do seu território, que se abrange com um lance de vista é uma comunidade que se preocupa com a sua qualidade de vida. Um território bem tratado, paisagisticamente expressivo e acolhedor é um valor, não só pela felicidade que proporciona a quem nele vive ou visita, mas também pela racionalidade subjacente à utilização dos espaços, funcionalmente organizada e esteticamente perfeita. A paisagem é uma interação entre o mundo e o sujeito e dá lugar ao belo natural, que se traduz na relação de harmonia entre a comunidade e o seu território. É o fenómeno espacial no tempo do individuo, que dá alma a uma comunidade através da imagem frondosa das matas, das sebes e cortinas arbóreas nas margens dos caminhos, das orlas dos maciços arbóreos dos cursos de água regularizados e despoluídos, do enquadramento dos aglomerados urbanos e do equilíbrio compósito das suas silhuetas. Quando se abre uma janela à banalidade de um quotidiano de uma cidade sitiada por cimento, há gestos bem simples, aqueles que se aprendem no tempo imemorial da natureza, pois para preservar a felicidade da memória de uma comunidade é preciso deslumbrar uma estética paisagística no sentido pleno. É pouco provável que uma comunidade seja feliz sem ter o deslumbramento duma bela paisagem constituída por vários elementos que formem um conjunto com sentido útil e com expressão estética. A preservação do ambiente e do património significa um compromisso com a vida das pessoas. É um desafio constante a procura da harmonia entre a planificação territorial e a iniciativa individual de proprietários e empresários para usufruírem do melhor rendimento da sua propriedade, respeitando os princípios do urbanismo. O planeamento do território, nas suas vertentes rústica e urbana é o alicerce de toda a prática municipal e está na sua razão de ser. A imagem do município é o resultado de conceitos e ideias aplicadas à construção do espaço edificado e da paisagem. Para a defesa desta harmonia, e não só, nasceu em dezembro de 2000 a ADAPTA – Associação para a Defesa do Ambiente e do Património na Região da Trofa, que no artigo 2.º dos seus Estatutos está gravada a sua missão: “… para defesa, conservação e melhoria do ambiente e do património natural e construído na região da Trofa, numa perspetiva do desenvolvimento sustentável e da qualidade de vida das populações, segundo as vertentes da educação, informação, formação e intervenção…”. A ADAPTA defende o património construído enquanto memória de um passado, mas também a preservação do património natural nas suas diversas vertentes. O que fazemos pelo ambiente e pelo património é apenas um reflexo do que fazemos, a nós e aos outros, por isso é que o ato de Cidadania não é só dizer que o caminho, o lugar, o rio estão sujos é também ajudar a limpá-los. As ações desenvolvidas pela ADAPTA ao longo dos tempos são muitas e bem conhecidas das pessoas atentas a estas temáticas, como é o caso da transformação de um terreno com cerca de dois mil metros quadrados de área, situado em Lantemil, Santiago de Bougado, numa horta biológica ou a iniciativa “Conversa com”, que decorre esta semana nas suas instalações, em que os candidatos à presidência da Câmara Municipal da Trofa apresentam as suas propostas para a defesa do ambiente e do património. A ADAPTA é um exercício de Cidadania como condição indispensável à formação de uma verdadeira consciência ambiental e o seu historial fala por si. Em janeiro de 2002 foi reconhecida como ONGA – Organização Não Governamental do Ambiente, pelo Instituto de Promoção Ambiental. Proteger o ambiente e o património é proteger o ser humano. A preservação do ambiente e a defesa do património é um dever de todos. Os associados da ADAPTA têm uma dupla responsabilidade e aqueles associados que exercem cargos de governação, local ou nacional, têm uma tripla responsabilidade. É seu dever defenderem o ambiente e o património, mas também defenderem a ADAPTA, em qualquer lugar ou cargo que exerçam e em qualquer circunstância. Assim deve ser!
Necrologia S. Martinho de Bougado Albina Reis Carneiro Faleceu no dia 16 de agosto, com 50 anos. Solteira. Manuel Henrique Ribeiro Sarmento Faleceu no dia 24 de agosto, com 78 anos. Casado com Maria de Lurdes Miranda da Costa. Henrique Moreira da Costa Faleceu no dia 26 de agosto, com 75 anos. Casado com Edite Ferreira Leça. Ribeirão Isaura Moreira Maia Faleceu no dia 29 de agosto, com 89
Opinião 23
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5 de setembro de 2013
anos. Viúva de António dos Santos Costa Araújo. Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva
Lousado Etelvina da Silva Cruz Faleceu no dia 7 de agosto, com 82 anos. Viúva de António Correia Cruz. Isidro Alves da Silva Faleceu no dia 26 de agosto, com 82 anos. Casado com Maria Isabel da Silva Araújo. Ribeirão Maria Carminda Azevedo Pinto
Democracia Local: O povo deve ser quem mais ordena.
Coordenador Concelhio Bloco de Esquerda Trofa. gualter.costa@outlook.com
Orwell escreveu no livro mais lido do século XX, “Num tempo de engano universal, dizer a verdade é um ato revolucionário”. Um pouco mais à frente, nesse mesmo livro escreveu também que “ver aquilo que temos diante do nariz requer uma luta constante”. Duas afirmações que encaixam na perfeição na atual situação estabelecida na Trofa. Transcrevo-as neste meu artigo, pois considero que para um futuro promissor do nosso país e em particular do nosso concelho, necessitamos tanto de vencer com a verdade estes tempos de engano universal, como de sermos capazes de com perspicácia e sentido critico-construtivo interpretarmos e tudo o temos diariamente diante dos narizes. Infelizmente, como trofenses o que temos diante dos nossos narizes, fruto de quinze anos de políticas municipais herméticas, pontualmente autoritárias e demasiadas vezes erradas, que em nada correspondem ao arquétipo do sonho do concelho idealizado pelos trofenses no já longínquo novembro de 1998. Este desfasamento, resultou em grande parte de uma definição excessivamente fechada e hermética das políticas para o município. Decisões estratégicas para o concelho foram tomadas sem qualquer tipo de consulta ou participação das populações. O bafio dos gabinetes, decisores impreparados e técnicos desconhecedores, quer das múltiplas realidades locais, quer da verdadeira composição do ADN trofense, foram os únicos conselheiros nas decisões estratégicas para o nosso concelho. Ao longo dos últimos quinze anos, o povo trofense esteve sempre arredado de participar de uma forma direta e vinculativa nas decisões estratégicas para o município. Os resultados tangíveis de tais decisões estritamente colegiais e fechadas, estão hoje à vista e são do conhecimento de todos. É este o tempo de mudarmos o paradigma da gestão estratégica do nosso concelho. É tempo de sermos democraticamente “revolucionários”. É tempo de darmos voz ao nosso povo e de reforçarmos a participação cidadã dos trofenses na definição dos projetos e das políticas concelhias. O Bloco de Esquerda da Trofa orgulha-se de liderar este desafio. Orgulha-se de incorporar no seu programa eleitoral autárquico (disponível em trofa.bloco.org) um vasto número de medidas que visam o aprofundamento da democracia local e o reforço da participação cidadã de todos os trofenses no planeamento, na fiscalização e na gestão (corrente e estratégica) do nosso concelho. Uma participação cidadã real que não se esgota em efémeros slogans de campanha. Queremos uma nova oportunidade para a Trofa. Queremos um novo caminho onde os munícipes participem ativamente no desenvolvimento do nosso concelho. Queremos um concelho de pessoas, para as pessoas, construído com as pessoas. Assim, o Bloco de Esquerda da Trofa advoga um conjunto de medidas que ao nível local poderão no imediato melhorar a democracia local e a fiscalização cidadã à gestão do nosso município. Um conjunto de medidas que visam fortalecer a confiança dos trofenses nos seus orgãos autárquicos e nos seus representantes democraticamente eleitos. Reuniões da Câmara Municipal e da Assembleia Municipal abertas ao público e/ ou com transmissão via internet, permitem ao munícipes uma informação direta sobre as decisões tomadas e aferir a boa fé das mesmas. O reforço dos meios de informação ao dispor das oposições e da população em geral, são um contributo fundamental em prol da cada vez mais necessária transparência. A atribuição de maiores poderes de fiscalização e de escrutínio às oposições e aos órgãos deliberativos, são imperativos para uma correta e exigente fiscalização contínua à gestão dos executivos. O envolvimento das populações nas decisões e planeamento estratégicos ou na definição das prioridades coletivas, reforça a participação dos cidadãos e fortalece a democracia e o poder local. Consultas cidadãs através de referendos locais para decisões críticas, como alteração dos limites territoriais, planos de financiamento de valor significativo (e que se expandam para além do limite dos mandatos) ou de projetos que marquem significativamente a paisagem urbana e rural do concelho, são hoje numa sociedade democrática, imperativas e facilitam a obtenção de consensos. A figura do provedor do munícipe é um excelente elo de ligação e um elemento facilitador nas relações entre os munícipes, as empresas e os serviços da autarquia. A implementação de orçamentos participativos ouve a voz sábia do povo e oferece obra enquadrada com as reais necessidades das populações. A duplicação da verba destinada ao orçamento participativo jovem é um justo reconhecimento do dinamismo e capacidade da nossa juventude. A diversidade de imprensa local ampliada aos vários formatos de mídia, garante uma difusão universal, informação credível e acessível a todos, fortalece o rigor e a transparência.
Faleceu no dia 12 de agosto, com 60 anos. Casada com Jesus Américo Correia da Silva. Maria Pereira da Silva Faleceu no dia 11 de agosto, com 78 anos. Viúva de Manuel Pereira Marques Maria Dulce da Costa Dias Faleceu no dia 23 de agosto, com 77 anos. Mãe de Fernando da Costa Dias.
Santiago de Bougado Zulmira Moreira da Costa Faleceu no dia 29 de agosto, com 90 anos. Viúva de Lino Pinheiro Torres. Riba de Ave Zulmira Ferreira Machado Faleceu no dia 1 de setembro, com 72 anos. Casada com Carlos Alberto Carneiro Sousa. Funerais realizados por Funerária Ribeirense, Paiva e Irmão, Lda.
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5 de setembro de 2013
Semana radical e com muita animação para a juventude Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Semana da Juventude, que decorre de 1 a 8 de setembro, vai contar com atuações de bandas de garagem, dos DJ Miguel Rendeiro e Fernando Alvim e do humorista Miguel 7 Estacas. Foi com um passeio de BTT, coorganizado pela Associação Cicloturismo da Trofa e Centro Recreativo de Bougado e pela Câmara Municipal da Trofa, que teve início a Semana da Juventude, que já se encontra a decorrer na zona envolvente à Estação Ferroviária da Trofa, desde domingo, 1 de setembro. A Câmara Municipal da Trofa voltou a centrar as suas atenções nos jovens do concelho, preparando-lhes uma semana recheada de atividades para todos os gostos, mantendo os seus tempos livres ocupados na reta final das férias. Durante toda a semana, as portas do Aquaplace vão estar abertas para os jovens do concelho, que podem usufruir de aulas grátis. Para isso, devem levantar as senhas promocionais na Divisão Educação, Desporto e Juventude, no Polo 2 do Município da Trofa. Os horários das modalidades podem ser consultados em www.mun-trofa.pt. Esta quinta-feira, pelas 21 horas, a Associação Cicloturismo da Trofa e o Centro Recre-
ativo de Bougado vão estar responsáveis pelo Bike Paper Noturno, com partida e chegada da estação. O uso de capacete é obrigatório. Para pedir informações ou inscrever a equipa deve fazê-lo através do email candidaturas@mun-trofa.pt ou do número 252 409 478. Na sexta-feira, a zona envolvente à Estação Ferroviária da Trofa está aberta ao público a partir das 21 horas, com a atuação do Quinteto da Orquestra Sinfónica da Trofa, seguindo-se uma atuação de Bandas de Garagem, a partir das 21.30 horas, com os Or Eleven, Libelinha e Hyponitc Wall. A noite despede-se com a atuação do DJ Miguel Rendeiro, pelas 00.30 horas. Já no sábado, as atividades de animação estão disponíveis a partir das 15 horas, seguindo-se Teatro a partir das 17.30 horas e, uma hora depois, entra o som do DJ Robotic Seassions. A noite é dedicada aos aficionados das grandes velocidades, com o início da Super Especial da Trofa, no Circuito Citadino na zona envolvente à Estação Ferroviária, pelas 21 horas. Duas horas depois, começa o espetáculo de dança e música, Talentos Unidos, numa organização Alva, e, pelas 00.30 horas, regressa a música com a atuação do conhecido DJ. Fernando Alvim, apresentador, animador de rádio e escritor. A Semana da Juventude termina no domingo, com um pro-
Passeio de BTT foi a primeira atividade da Semana da Juventude
grama pleno de atividades, como uma maratona de DJ’s Trofenses (com DJ Upgrade - Eduardo Pinto Ribeiro, DJ Daniel Jesus, DJ Júlio Carvalho, DJ João Azevedo, DJ Filipe - Filipe Gonçalves e DJ Jon Pulse - João Miguel Cruz), entre as 15 e as 22 horas. No final há o espetáculo de encerramento da semana da Juventude 2013, com a boa disposição do Stand Up Comedy de Miguel 7 Estacas e João Seabra. Já durante terça e quarta-feira, decorreram oficinas temáticas de reciclagem musical, construção de leque e pintura em cerâmica, na Casa da Cultura, e Fu-
tebol de Rua, que contou com a presença de Tiago, Paulo Monteiro e Conrado, jogadores profissionais de futebol do Clube Desportivo Trofense, e atletas da Escola de Futebol Trofintas. A Semana da Juventude está inserida na atividade 2, da componente 8, Atividades desportivas e de lazer, da candidatura Apoio e Ação Social, Promoção de Saúde e Desporto com o código Norte-10-0241-Feder-000364, Programa de Regeneração Urbana aprovado no âmbito do ON.2 – Novo Norte- Programa Operacional Regional do Norte, Eixo Prioritário IV- Coesão Local e Urbana, Operação 4 - Apoio e Ação Social, Promoção de Saúde e Desporto. Atividades radicais permanentes
Jovens divertiram-se a praticar futebol de rua
Ao longo de uma semana, o concelho está ao rubro com o quartel-general da juventude trofense, onde há iniciativas permanentes para todos os gostos, tais como Paintball, Torre MultiAventura (Slide e Escalada), Air Bungee, Parkour (Parkour Norte), Airsoft (Jaguares Airsoft Team), Skate (Collective Trofa), Insufláveis (três juvenis e quatro infantis), Touro Mecânico, Matraquilhos Humanos, Animação de Rua (circense), Campo de Futebol Insuflável, Campo de Street Basket, Espaço Exposição em Sombra com Pintura, Ilustração
e Técnicas de Impressão e Ilustração e Pintura, Espaço Finger Board com Tenda Demonstrações, Competição Best Trick e Competição Game Of Skate. Também os bares do concelho foram convidados a participar nesta iniciativa. Na zona envolvente à estação existe um espaço dedicado aos bares, onde estão presentes o M18 Café, Pesca Submarina, Classic Bar, Etc Bar, Café da Passagem e Rotações Bar. Paragem dos autocarros e táxis deslocalizados temporariamente Com a realização da Semana da Juventude Trofa 2013 foi necessária a deslocalização temporária da paragem dos autocarros e táxis, entre os dias 5 e 9 de setembro. O espaço de paragem dos autocarros e táxis junto à Estação Ferroviária da Trofa será temporariamente ocupado, tornandose necessário proceder ao seu reposicionamento da zona anexa à Estação Ferroviária da Trofa, para a Rua Padre Joaquim Ribeiro. Neste sentido, a Câmara Municipal da Trofa está a proceder à divulgação desta alteração, quer junto da população em geral, como ainda, das empresas de transportes públicos que habitualmente utilizam aquele espaço.