3 de outubro de 2013 N.º 441 ano 11 | 0,60 euros | Semanário
Diretor Hermano Martins
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Atualidade pág. 3
Sérgio Humberto é o novo presidente da Câmara
Unidos Pela Trofa venceram Câmara, três freguesias e Assembleia Municipal Muro escolheu Independentes PS conquistou Coronado Desporto pág. 16
Bougadense com modalidade de atletismo
Política págs. 3-6
Atualidade pág. 7
Tribunal de Contas visou PAEL da Trofa
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3 de outubro de 2013
Quinta da Sardoeira já tem Charco A chuva não impediu que “12 voluntários” pusessem mãos à obra e concluíssem o charco, que tinham iniciado em junho, na Quinta da Sardoeira, em Covelas. Na manhã de sábado, 28 de setembro, ao fim de “três horas e meia”, o “charco estava concluído e a tela impermeável revestida com pedras e areia”, tendo sido criados “alguns abrigos” para os futuros “inquilinos” do charco. Duas espécies de plantas, Alisma (Alisma plantagoaquatica) e Hortelã-de-água (Mentha aquática), foram também plantadas no charco. Foi assim que a zona da Sardoeira recebeu mais uma atividade enquadrada no projeto
Agenda Dia 04 10-12 horas: Sessão de escla-
das 100 mil árvores que é desenvolvida pela CRE.Porto, ao qual a Câmara Municipal da Trofa aderiu “em 2011”, tendo já reflorestado o concelho com “cerca de cinco mil árvores na zona da Sardoeira, Monte de Paradela e Almoínhas”. A construção do charco contou novamente com a parceria da Optimus, CRE.Porto, a Campanha Charcos com Vida e dos técnicos da ASVA – Associação de Silvicultores do Vale do Ave. “Com a construção deste charco procurou-se incentivar a descoberta, valorização e investigação dos charcos e a sua biodiversidade”, avançou fonte da autarquia. P.P. Voluntários concluíram charco ao fim de mais de três horas
Smed Fest apresenta programa variado e de “experimentação artística” Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Terceira edição do Smed Fest – Festival de Música e Artes Urbanas propõe um “formato multidisciplinar e de experimentação artística”, com concertos e oficinas de música e várias artes em geral, para sexta-feira e sábado, dias 4 e 5 de outubro, respetivamente. Fotografia, cinema, multimédia, grafíti, artes plásticas, pintura, escultura, teatro e sensibilização social e ambiental são as temáticas que vão marcar mais um Smed Fest – Festival de Música e Artes Urbanas, que pretende com esta 3ª edição “evoluir em relação aos anos anteriores, quer em cartaz quer no próprio recinto do festival”. Assim, as antigas instalações da extinta empresa Pesafil, Ficha Técnica
em S. Mamede do Coronado, volta a abrir as suas portas para a “comunidade jovem do Vale do Coronado, da Trofa e do distrito do Porto”, que pode contar com “duas noites de grande animação e oferta cultural, que aposta num cartaz recheado de nomes bem conhecidos do panorama nacional”, segundo Vítor Ferreira, elemento da associação Quebra Sentidos, que organizou o festival. Esta edição, com data marcada para esta sexta-feira e sábado, propõe “um formato multidisciplinar e de experimentação artística, através de concertos/ mostras e oficinas, que vão desde música a várias artes em geral, sempre com o foco nos estilos jovens e alternativos”. “Apostámos em nomes fortes no cartaz, mas também pretendemos diferenciar pelo espaço onde está inserido o festival. Um local já de si carregado de história mas que este ano estará mais próximo
das pessoas, com mais dinâmicas interventivas junto destas”, afirmou. O festival abre portas pelas 20 horas de sexta-feira, mas os concertos arrancam pelas 21.30 horas, com O Bisonte, as Anarchicks e com Peixe:Avião. Já no sábado, pela mesma hora, atuam os Equations, os Mr Miyagi e os Salto. Mas nem só de música se faz este festival, havendo exposições dos artistas Martinha Maia, Sara Sampaio, Ana Oliveira, Sérgio Pimenta e Marcelo Benta, pintura em graffiti “in loco” pelo Nuno Doc Costah, exposição de fotografia de Fabio Arantes e Tiago Sousa, intervenções musicais dos Saur, percussão e didjeridu, entre “outras dinâmicas”. A “oferta artística” também se centra no cinema, com “mostra de curtas-metragens com temáticas variadas de artistas amadores, multimédia, com “projeção multimédia no interior
e no exterior do recinto”, e teatro, com “atuação pelo recinto de grupos de teatro de rua”. No último dia do certame, pelas 20 horas, o Vasco Flores Cruz vai fazer uma “viagem ao mundo dos répteis e anfíbios de S. Mamede do Coronado, um programa aberto a inscrições”. Os bilhetes, que “podem ser comprados na entrada do festival”, têm um custo “diário de 7.50 euros” e dos “dois dias de dez euros”. Para mais informação pode consultar a página do facebook (www.face book.com/SmedFest11?fref=ts). O Smed Fest tem como objetivo “incentivar e valorizar a diversidade cultural”, tendo como “missão oferecer espaço e condições para as apresentações dos projetos em cartaz e proporcionar cultura e lazer à comunidade local e circundante, agregando benefícios e intercâmbios entre os agentes culturais e a comunidade”.
Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setor desportivo: Diana Azevedo, Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter Costa Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 Depósito legal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.
recimento sobre o orçamento familiar, no Centro Comunitário da ASAS 20 horas: Abertura do recinto do Smed Fest, na antiga fábrica Pesafil, em S. Mamede do Coronado Dia 05 9.30-18 horas: Open Day, no Aquaplace 14.30-18 horas: Aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, no quartel/sede 20 horas: Abertura do recinto do Smed Fest, na antiga fábrica Pesafil, em S. Mamede do Coronado Dia 06 16 horas: Bougadense-Crestuma - Mocidade Sangemil-S. Romão Dia 7 18 horas: Trofense-Braga B
Farmácias de Serviço Dia 03 Farmácia Nova Dia 04 Farmácia Moreira Padrão Dia 05 Farmácia de Ribeirão Dia 06 Farmácia Trofense Dia 07 Farmácia Barreto Dia 08 Farmácia Nova Dia 09 Farmácia Moreira Padrão Dia 10 Farmácia de Ribeirão
Telefones úteis Bombeiros Voluntários da Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714
Política 3
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Sérgio Humberto é o novo presidente da Câmara Municipal da Trofa uma grande derrota para Joana Lima e para o Partido Socialista que, relativamente às eleições de 2009, perderam 1699 votos. Já se PSD e CDS-PP tivessem feito coligação há quatro anos, teriam mais 1598 votos que na votação deste domingo.
Cátia Veloso Patrícia Pereira
Os trofenses votaram na mudança. A coligação Unidos Pela Trofa venceu as eleições autárquicas e ditou o fim do mandato da socialista Joana Lima. Quatro anos depois, a Trofa volta a ter um novo presidente da Câmara Municipal. Sérgio Humberto venceu as eleições autárquicas a liderar a aliança de direita feita entre PSD e CDS-PP, e conquistou mais votos que a principal opositora, Joana Lima, do Partido Socialista, que encerrou o mandato. A coligação Unidos Pela Trofa venceu com 45,06 por cento dos votos (10.092), derrotando o PS, que obteve 41,49 por cento (9292). Numa noite em que a chuva poucas vezes deu tréguas, Sérgio Humberto foi aclamado por centenas de pessoas, que se reuniram junto da sede da candidatura da coligação para festejar o triunfo da direita. No meio dos festejos, o novo presidente da Câmara afirmou que sente “uma enorme responsabilidade” e que “depois de festejar, há que trabalhar”. “Hoje, quem ganhou foi a Trofa. Esta coligação foi feita com todos os tro-
Coligação também vence na Assembleia Municipal
Sérgio Humberto comprometeu-se a trabalhar para os trofenses
fenses e ninguém vai ficar para trás connosco”, afirmou, por entre cumprimentos e frases de apoio. Já na varanda da sede de candidatura, Sérgio Humberto referiu aos apoiantes que “o que venceu foram os projetos e as ideias” que a coligação defendeu. “Podem contar connosco para tudo, nós sabemos ouvir e estamos disponíveis para arregaçar
as mangas e trabalhar para todos os trofenses”, comprometeuse. Além da Câmara Municipal, a coligação venceu a Assembleia Municipal e três juntas de fregue-
sia: Covelas, União de Freguesias de Bougado, União de Freguesias de Alvarelhos e Guidões.Na análise dos votos, é notório que o sufrágio também representa
A candidatura da coligação Unidos Pela Trofa para a Assembleia Municipal também conseguiu o maior número de votos no concelho, com 45,65 por cento, conseguindo eleger 11 elementos. Isabel Cruz, que lidera a lista, será a primeira mulher a presidir este órgão e à população comprometeu-se a “ser presente e atuante” e a “devolver aos trofenses a participação democrática nos destinos do nosso concelho, fazendo com que participem em debates preparatórios das assembleias municipais, ouvindo o seu sentir e o seu querer e voltando a encher as assembleias”.
As fotos da festa na página de Facebook do jornal O Notícias da Trofa
Centenas de pessoas festejaram vitória da coligação pub
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Joana Lima pondera ser vereadora Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Joana Lima não conseguiu renovar o mandato, perdendo 1699 votos relativamente às eleições de 2009. Enquanto no centro da cidade se fazia a festa, com cânticos de ordem na rotunda do Catulo e até música a alto som num camião, já entre a comitiva socialista, reinava o desalento. Joana Lima desejou “um bom trabalho” ao vencedor, sublinhando que “a tarefa é difícil”. “Espero que ele esteja à altura e com certeza que os trofenses estarão atentos ao trabalho que vai fazer”, frisou. A socialista confessou que “não estava a contar” com o re-
sultado eleitoral, ressalvando que sai “de cabeça levantada”. “Sinto-me orgulhosa do que fizemos, um trabalho difícil com uma dívida muito grande. Tenho a certeza que a história vai fazer-se e vão perceber o bom trabalho que este executivo fez. Mas em democracia ganha-se e perde-se. Os trofenses escolheram outro presidente, uma direita unida que fez tudo e não olhou a meios para atingir fins”, frisou. Joana Lima afirmou ainda que, “possivelmente”, vai assumir o cargo de vereadora, para “assumir as responsabilidades que os trofenses” lhe deram, asseverou. “Todos os lugares são bons e dignos e eu irei dar o meu melhor à Trofa, não lhe vou virar costas. A situação é difícil, os
trofenses que contem com o pior, porque as dificuldades vão ser muito grandes”. Abstenção e votos brancos ou nulos aumentaram Nestas eleições autárquicas, o número de inscritos para votar na Trofa aumentou para 33.444 (mais 759 que em 2009), mesmo assim o número de votantes foi menor que nas últimas eleições (22.397, no domingo, 23.795 em 2009). Destes dados resulta, igualmente, o aumento da abstenção em 5,83 por cento – 33,03 por cento contra 27,2 por cento, em 2009. Também subiram os votos brancos (3,46 por cento) e nulos (2,33 por cento), que representaram 1297 votantes. Joana Lima sente-se “orgulhosa” do trabalho “difícil” que fez
CDU sai reforçada com um eleito na Assembleia Cátia Veloso Patrícia Pereira
O aumento do número de votos da CDU valeu a eleição de Paulo Queirós para a Assembleia Municipal. Comunistas perdem representante na União de Freguesias de Alvarelhos e Guidões. À semelhança do que aconteceu nos resultados globais do país, a Coligação Democrática Unitária (CDU) foi a terceira força política mais votada na Trofa para a Câmara Municipal. Com 3,61 por cento, ou seja 809 votos, os comunistas conseguiram mais 249 votos que em 2009. Mas na votação para a Assembleia Municipal tiveram melhor resultado, 5,32 por cento (1191 votos), que permitiu que elegessem um elemento. A CDU regressa à Assembleia Municipal, depois de um interregno de um mandato. Conceição Silva, que se candidatava à autarquia, fez uma análise “positiva” dos resultados globais do partido, inclusive a eleição de Paulo Queirós para a Assembleia Municipal que, afirmou, “é uma força que vai fazer oposição”. No entanto, lamentou “a perda” do elemento comunista na Assembleia da União de Freguesias de Alvarelhos e Guidões. “Os votos da CDU subiram a nível concelhio e nacional, o que é muito bom e reflexo do nosso trabalho. Vamos continuar a luta e daqui para a frente reforçar a nossa posição para termos mais eleitores e, quem sabe, para a
CDU regressa à Assembleia Municipal com Paulo Queirós
próxima elegermos um vereador”, afiançou. Por seu lado, Paulo Queirós afirmou que esta reconquista de posto na Assembleia Municipal tem um sabor “agridoce”, já que “atenua algumas desilusões” como a “não eleição” de Atanagildo Lobo na Assembleia da União de Freguesias de Alvarelhos e Guidões. “Sentimos que houve um esforço muito grande para mantermos o nosso eleito de Guidões. Esse trabalho que fizemos foi realmente compensador, na parte de Guidões em que tivemos um resultado acima dos 20 por cento, um resultado muito agradável de ver, só que na parte da freguesia agora agregada (Alvarelhos) tivemos uma votação mais reduzida, que não nos permite eleger o nosso ca-
marada para a assembleia de freguesia. Achamos que é uma perda muito grande para estas duas freguesias, porque seria um contributo inestimável para a discussão de muitos dos assuntos que agora poderão não ser debatidos”, frisou. Para Paulo Queirós, o crescimento evidenciado pela CDU neste sufrágio é “sinal de que o trabalho desenvolvido nos últimos tempos vai tendo um reflexo nas votações”. Já sobre os resultados para a autarquia, que deram vitória a Sérgio Humberto, da coligação PSD/CDS-PP, o comunista considera que representam “voltar ao passado”. “O Sérgio Humberto representa tudo aquilo que o doutor Bernardino foi na Câmara Municipal, porque foi assessor dele e esteve nas listas para as eleições
nas eleições de 2009. Não achamos que vai haver uma inversão em tudo aquilo que foi feito na Trofa nos últimos tempos. Muita dívida, pouca obra e nenhum desenvolvimento”, sublinhou. Paulo Queirós considera que “o povo poderia ter ido mais além”, justificando que “havia outras candidaturas, inclusive a da CDU, com uma valia muito superior a estas (coligação e PS) e é preciso que as pessoas comecem a ter a ousadia de acreditar naqueles que nunca lhes mentiram e que sempre lutaram para que a Trofa tivesse um desenvolvimento superior àquele que tem neste momento”. BE e MIT foram os menos votados A participar pela primeira vez
numa votação autárquica na Trofa, o Bloco de Esquerda (BE) foi a penúltima escolha dos eleitores para a Câmara Municipal (2,1 por cento) e última para a Assembleia Municipal (3,24 por cento) e Assembleias das Uniões de Freguesias do Coronado (2,76 por cento), Bougado (2,79 por cento) e Alvarelhos/Guidões (1,38 por cento). Gualter Costa, candidato à autarquia, estava desiludido com os resultados, admitindo que esperava “bastante melhor”. “Tínhamos um projeto inovador, completo, bem pensado, fundamentado, não só baseado em outdoors, carros de som e em cantores. Um projeto com pés e cabeça e com uma boa equipa para a Trofa. Esperemos que daqui a quatro anos, tenhamos eleições autárquicas, porque com o segundo resgate da troika, tenho muito medo que o concelho da Trofa possa vir a ser extinto”, frisou. Já o Movimento Independente pela Trofa (MIT) apresentou candidatura à Câmara Municipal e ficou no último lugar, com 1,95 por cento (437). No entanto, Joaquim Azevedo, que encabeçava a lista, considerava, pouco depois de fechadas as urnas, que o MIT “tinha sido a terceira força política mais votada, com quatro por cento dos votos” e, baseado neste dado, referiu que contava com mais votos. “As máquinas não estavam bem montadas. Temos quatro anos para trabalhar e, naturalmente, iremos reforçar a nossa posição”, frisou.
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União do Coronado liderada por José Ferreira José Ferreira foi o único candidato que conquistou uma vitória nestas eleições autárquicas para o Partido Socialista. Com 55,88 por cento dos votos, venceu a União de Freguesias de S. Romão e S. Mamede do Coronado, destronando a candidatura da coligação Unidos Pela Trofa, do PSD/ CDS-PP, liderada por Guilherme Ramos, que obteve 32,70 por cento. “Era um resultado que perspetivamos, embora seja sempre uma incógnita. Enquanto presidente da Junta de S. Mamede, fiz o trabalho a que me propus e apresentei-me a S. Romão e a população deu um sinal que pretendia mudar,
para uma sintonia e um tratamento diferente com a Junta”, frisou. O primeiro presidente da União de Freguesias do Coronado considera que a mensagem da candidatura “foi bem acolhida”. “Agradeço este voto de confiança que toda a população, quer de S. Mamede, quer de S. Romão, depositou em mim e eu vou fazer todos os possíveis para não defraudar as expectativas e a esperança que depositou em mim, na minha equipa e no PS”, acrescentou. Abordado pelo NT, Guilherme Ramos, não quis comentar os resultados eleitorais. C.V.
Luís Paulo é o primeiro presidente da União de Bougado Com 52,42 por cento dos votos, Luís Paulo conquistou a União de Freguesias de S. Martinho e Santiago de Bougado, destronando o principal opositor, José Sá, com uma distância pontual de mais de 15 por cento. O primeiro presidente da União de Freguesias, que foi cabeça de lista pela coligação Unidos Pela Trofa, tem pela frente a gestão dos destinos de cerca de 60 por cento da população do concelho. Durante os festejos, Luís Paulo não conteve a alegria e a comoção pela con-
quista. “Esta vitória é de todos, dos habitantes de Santiago e de S. Martinho, é uma festa de todos nós. A partir de hoje, não existe mais campanha, existe apenas trabalho. Vou tentar não desiludir as pessoas que me elegeram, sei que não vai ser fácil, mas estou preparado para o desafio”, afirmou em declarações ao NT. Já José Sá, visivelmente desalentado com o resultado, não quis comentar, mas felicitou os vencedores, esperando que “saibam representar a população da Trofa José Ferreira não quer defraudar as “expectativas e a esperança” da população condignamente”. C.V.
Lino Maia conquista União de Alvarelhos e Guidões Adelino Maia, o candidato de última hora da coligação Unidos Pela Trofa – depois de o Tribunal Constitucional ter impedido a recandidatura de Joaquim Oliveira – venceu a União de Freguesias de Alvarelhos e Guidões com 44,8 por cento dos votos, enquanto Vítor Rocha, do PS, ficou atrás com 40,78 por cento. Ao NT, o vencedor, que envergava uma t-shirt onde se lia “Lino Maia, o presidente do povo”, sentia-se “muito satisfeito”, sublinhando que o triunfo pertence “a Alvarelhos e a Guidões”. “Agora, é preciso trabalharmos de mãos dadas. Gostei muito que o Sérgio Humberto ganhasse as eleições (para a Câmara), porque juntos podemos fazer maravilhas. Melhor não podia ser. Não quero mal a ninguém, mas isto para nós foi fantástico”, evidenciou. Adelino Maia estava “muito satisfeito” com a vitória Já Vítor Rocha estava conformado
com o resultado, mas deixou críticas duras aos elementos da lista da coligação. “Fizemos a nossa campanha com sinceridade, sem maltratar ninguém, enquanto ao contrário não posso dizer o mesmo. Sentimos que muita gente que estava a votar não sabia quem era o verdadeiro candidato (da coligação)”, frisou. O candidato vencido do PS foi mais longe: “Se descêssemos a nossa humildade e fôssemos como eles, maltratando-os e envergonhando-os como eles fizeram à Câmara… O povo de Alvarelhos vive com o mal dos outros e gosta muito de teatro e foi com esse teatro que eles ganharam”. Nesta União de Freguesias, destaque para a percentagem obtida pela CDU, 8,58 por cento dos votos, que mesmo assim foi insuficiente para eleger Atanagildo Lobo, que ficou de fora por 11 votos.C.V.
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Muro continua governado por Carlos Martins
Carlos Martins continua como presidente da Junta de Freguesia do Muro
Avançou como independente e continuou a merecer a confiança da maioria da população que foi às urnas, no domingo. Carlos Martins, que avançou para as eleições no movimento Independentes Pelo Muro, venceu com 51,55 por cento dos votos, enquanto António Correia, da coligação PSD/CDS-PP obteve 40,13 por cento. Este resultado era o esperado por Carlos Martins que, ao NT, afirmou que “a vitória não é só da equipa, mas do povo do Muro”. “Agora, temos que trabalhar durante estes quatro anos. Não vai ser fácil devido à conjuntura económica que todos atravessamos, inclusive a própria
Câmara”. Já António Correia evidenciou que “o povo do Muro não deixou dúvidas, pois votou pela mudança na Câmara e na Assembleia Municipal e pela continuidade na freguesia”. “Os cidadãos preferiram continuar com o presidente da Junta que estava, porque estão satisfeitos. Espero o melhor para o Muro e como membro da Assembleia de Freguesia, vou trabalhar para que a freguesia vá na direção do progresso e não do retrocesso”, acrescentou. O candidato derrotado também salientou o facto de neste ato eleitoral se ter registado “menos votantes que há quatro anos”.
Feliciano Castro vence em Covelas Trezentos votos distanciam a candidatura da coligação PSD/CDS-PP da do PS. Feliciano Castro venceu a freguesia de Covelas, com 62,97 por cento dos votos, destronando Antero Castro, que obteve 32,45 por cento. Em declarações ao NT, o vencedor revelou que “esperava vencer”, mas que os resultados “superaram as expectativas”. “Estou muito orgulhoso por ter vencido e pelos covelenses me terem dado o voto de confiança. Depois
de tomar posse, terei uma fase de adaptação, para me inteirar nos dossiês e daquilo que houver pendente e começar a trabalhar”, referiu. Já para Antero Castro, os resultados foram “uma surpresa bastante grande”. “Eu penso que há influência do presidente antigo, que foi mais candidato que o próprio candidato. E como a freguesia foi sempre PSD, penso que as pessoas continuaram a apostar nesse partido”, frisou.
Câmaraelucidasobre orçamentofamiliar eendividamentodosconsumidores Com o objetivo de esclarecer os beneficiários de Rendimento Social de Inserção (RSI) sobre o “orçamento familiar e endividamento dos consumidores”, a Câmara Municipal da Trofa, através do Gabinete de Apoio ao Sobre-endividamento do Consumidor, vai realizar esta sexta-feira, dia 4 de outubro, uma sessão de esclarecimento, nas instalações do Centro Comunitário da Associação ASAS. Assim, os beneficiários do RSI presentes entre as 10 e as 12 horas, vão ser esclarecidos sobre questões como “gestão do orçamento familiar, redução das despesas das famílias, crédito aos consumidores e incumprimento e sobre-endividamento dos consumidores”. Esta sessão surge “sob proposta da ASAS”, que está a desenvolver “uma série de iniciativas no âmbito da sua intervenção junto dos utilizadores beneficiários de RSI”. Recorde-se que a autarquia tem ao dispor dos munícipes o Gabinete de Apoio e Prevenção ao Endividamento e Sobre-endividamentos dos Consumidores, que tem como função “apoiar, informar e aconselhar, de forma gratuita, os consumidores trofenses que se encontrem em situação de sobreendividamento, renegociando os créditos junto das instituições credoras”. Pode contactar o SCMIC – Serviço do Centro Municipal de Informação ao Consumidor, que está situado no rés do chão do Centro Municipal da Vinha, através do número 252 403 690 ou do e-mail cmic@mun-trofa.pt. P.P.
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Tribunal de Contas visa PAEL da Trofa Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Tribunal de Contas visou o Programa de Apoio à Economia Local da Trofa, que vai permitir saldar dívidas a fornecedores que esperam há mais de cinco anos por pagamento de serviços prestados à autarquia. Já a partir das próximas semanas a Câmara da Trofa tem um encargo mensal de 400 mil euros, para pagar os planos de recuperação financeira, no valor de 30 milhões e 355 mil euros, que o Tribunal de Contas visou a semana passada. O Programa de Apoio à Economia Local da Trofa, no valor de 16 milhões e 597 mil euros, a saldar em 20 anos, sem prazo de carência, vai servir para pagar dívidas a fornecedores e associações - alguns esperam há mais de cinco anos por pagamento de serviços prestados enquanto o outro financiamento, feito através de uma instituição de crédito, tem um montante de 13 milhões e 758 mil euros, é para saldar em 15 anos, com um ano de carência, e servirá para financiar a dívida da autarquia à Banca.
arquivo
Com o PAEL, autarquia pode saldar dívidas a fornecedores e associações
“Este processo representa uma importante vitória para a Câmara Municipal da Trofa, que pode desta forma avançar para o pagamento da dívida herdada, depois de um trabalho exemplar de rigor e transparência na gestão financeira da autarquia, diminuindo drasticamente as despesas e reorganizando o investimento, mas ainda assim, priorizando áreas importantes como a educação e a ação soci-
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al”, frisou a autarquia, em comunicado enviado às redações. Em declarações ao NT, Magalhães Moreira, vice-presidente da Câmara e responsável pelo pelouro das finanças, referiu que chorou quando recebeu a notícia de que o Tribunal de Contas tinha visado os financiamentos. “Não consegui reter as lágrimas de alegria, porque estávamos em vésperas de eleições e não sabia qual seria o resultado e seria
uma frustração completa se saísse sem ter conseguido aquilo que era o objetivo principal para reorganizar as finanças da Trofa”, admitiu. O autarca afirmou ainda que este desfecho dá sentido “ao trabalho, praticamente de borla” que fez “durante mais de dois anos”, numa “dedicação exclusiva à Trofa, mais de 14 horas por dia, sete dias por semana e trinta dias por mês”.
Para ver visados os planos de recuperação financeira, a autarquia foi “interpelada três vezes pelo Tribunal de Contas”, mas acabou por ver luz ao fundo do túnel. A data da chegada da primeira tranche do PAEL ainda não está definida, mas Magalhães Moreira “gostava” de “poder fazer os primeiros pagamentos” antes do final do mandato. O autarca, que “em princípio” vai assumir o cargo de vereador da oposição, afirmou que a Câmara “está numa situação muito difícil” e que “terá meios muito limitados para fazer o que for”. “Nunca escondemos que a situação das finanças da Câmara não é boa e pode piorar se continuar a haver surpresas e cortes do Governo. Mas espero que quem nos suceder faça e cumpra, para não ser mentiroso. É que todos conheciam os números da Câmara, coisa que eu não sabia quando tomei posse”, frisou. Recorde-se que estes planos foram aprovados, por unanimidade, em outubro de 2012, na Assembleia Municipal, depois de os elementos do PSD e um do CDS, Renato Pinto Ribeiro, terem chumbado o primeiro plano de reequilíbrio financeiro, em abril de 2012.
Dia do Animal comemorado com campanha de adoção Os animais de estimação são mais do que um ser de quatro patas. Para o homem é um amigo e um fiel companheiro. Nesta sexta-feira, dia 4 de outubro, comemora-se o Dia Mundial do Animal. De forma a assinalar esta data, a Câmara Municipal da Trofa lança uma campanha de adoção de animais que estejam no Canil Municipal. Assim, na sexta-feira e sábado, as instalações do Canil Municipal abrem as suas portas para receber todos os interessados em adotar um animal e levar um novo amigo para casa. Paralelamente, a esta campanha de adoção, a autarquia oferece a colocação de um microship e da vacina da raiva a todos os animais adotados nestes dois dias. Com esta campanha, a autarquia também pretende “sensibilizar para a importância da colocação dos microchips
Estes cachorros são de porte médio e estão disponíveis para adoção
nos animais de estimação, obrigatória desde 2008, diminuindo a perda ou roubo de cães e gatos”. O microchip tem as “dimensões aproximadas de um bago de arroz” e é colocado de “forma indolor no pescoço do animal”, com um “número de identificação único”, que é “registado numa
base de dados com os contactos dos donos”. Os interessados podem ainda visitar um sítio dedicado ao canil municipal, onde constam “algumas fotografias dos cães e gatos para adoção”, em www.mun-trofa.pt, serviço médico – veterinário. P.P.
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3 de outubro de 2013
Regime de IVA de Caixa, uma nova opção para as empresas Entrou em vigor neste mês de outubro, o novo Regime de IVA de Caixa, passando as empresas a dispor de uma nova modalidade de enquadramento, que apresenta, no entanto, bastantes condicionantes e regras muito específicas. Desde logo, o acesso a este novo regime está condicionado a que a empresa apresente sempre a sua situação tributária regularizada e não tenha quaisquer obrigações declarativas em falta para com a Administração Tributária (AT). Depois, apenas estará ao alcance de empresas que já tenham doze meses de atividade (estando, por isso, inacessível a quem inicie uma atividade), e que não tenham atingido, no ano anterior, um Volume de Negócios (VN) superior a 500.000,00•. Estará ainda fora do âmbito de aplicação deste regime quem exerça exclusivamente uma atividade prevista no artigo 9º (exemplo: atividades de saúde, de seguros, etc.), no regime de isenção previsto no artigo 53º (individuais com um Volume de Negócios inferior a 10.000,00•) e os pequenos retalhistas a que se refere o artigo 60º (cujo VN não ultrapasse os 12.500,00•), todos do Código do IVA. Em que consiste este regime Este regime consiste na entrega do IVA ao Estado, que foi liquidado a clientes no momento do recebimento das faturas e não na sua emissão, da mesma forma só se poderá deduzir o IVA dos fornecedores, no momento do seu pagamento. Para tal, terá o sujeito passivo de ter na sua posse fatura-recibo ou recibo, não chegando o comprovativo do pagamento, mesmo que se trate de cheque ou transferência bancária. Este regime aplica-se às transações efetuadas, sempre que as mesmas tepub
nham por destinatários outros sujeitos passivos de IVA, o que implica, não se aplicar a particulares. Regime trará trabalho adicional para todas as entidades As faturas e as faturas simplificadas emitidas ao abrigo deste regime de IVA de caixa devem ter uma série especial e conter a menção IVA – regime de caixa. No momento do recebimento, parcial ou total, das faturas ou no caso de recebimentos de adiantamentos, é obrigatória a emissão de recibo. Esta imposição não é só para os sujeitos passivos enquadrados no regime de caixa, mas também, a todos os sujeitos passivos que efetuem transmissões de bens e/ou prestações de serviços a sujeitos passivos enquadrados neste regime. Uma outra novidade e como medida de controlo é que esta nova série de recibos terão de ser comunicados nos termos previstos para a comunicação de faturas, através do ficheiro Saft-PT. Prazo para exercer a opção Os sujeitos passivos que reúnam as condições podem exercer a opção pelo regime de IVA de caixa, até 31 de outubro de cada ano, produzindo efeitos a partir de janeiro do ano seguinte à comunicação. Quem optar por este regime tem que nele permanecer por dois anos. Situações a ter em conta Este regime que, teoricamente, pretende ser vantajoso para a tesouraria das empresas, obriga a que os sujeitos passivos tenham em atenção algumas situações importantes, de entre as quais destacamos: a quebra do sigilo bancário, a entrega do IVA no 12º mês posterior à emissão da fatura (as faturas não pagas)
e a cessação oficiosa pela AT do regime Autoridade Tributária. de caixa para os sujeitos passivos que cometam alguma irregularidade tributária; A leitura deste artigo não dispensa a o que neste último caso levaria a que, consulta da legislação fiscal em vigor e/ numa situação de dificuldade da empre- ou aconselhamento profissional. sa, “venceria” de uma vez só todo o IVA que tinha ficado pendente de entrega à FONTE: JPC-CONTABILIDADES pub
Atualidade 9
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3 de outubro de 2013
Crónicaverde Tromba d’ Água
ADAPALNOR apresenta atividades para outubro A ADAPALNOR - Associação para a Defesa do Ambiente e do Património do Litoral Norte tem uma série de atividades programadas para o mês de outubro. A primeira será no próximo sábado, 5 de outubro, com uma visita ao Zoo da Maia, pelas 16 horas. A “entrada coletiva é gratuita para todos os associados da ADAPALNOR”. “Agradecemos ao presidente cessante da Junta de Freguesia da Maia,
Carlos Teixeira, a colaboração prestada ao oferecer uma entrada coletiva gratuita a todos os associados”, agradeceu Jaime Vieira. As atividades regressam no último sábado, 26 de outubro. De manhã, pelas 9.30 horas, há um curso sobre Agricultura Biológica, que tem um custo de “dez euros para o público” e de “cinco euros para associados”. Já pelas 15 horas, decorre uma pales-
tra sobre “Vamos conversas com as plantas”. O custo é de “2,50 euros para o público”, sendo “gratuito” para os associados. Para obter mais informações pode contactar os responsáveis da ADAPALNOR, através do número 929 042 420 e do e-mail dapalnor@gmail.com. A sede é na antiga escola básica de Mendões, em S. Mamede do Coronado. P.P.
Nem sempre o que polui tem cheiro Um destes dias, em conversa sobre o tema que aqui nos trouxe sobre os RCD (Resíduos de Construção e Demolição), alguém se referia a estes como não poluentes, por serem inodoros. Esta afirmação é deveras interessante, levando-nos a refletir sobre aquilo que o homem produz como resíduos, e que efetivamente não têm essa consistência odorífera, relevando o desconhecimento de algo tão comum. Veja-se desde logo, e por aqui ficamos, restringindo-nos ao espaço habitacional, aos ditos resíduos domésticos (resíduos sólidos urbanos), cuja composição passa pelo papel e cartão, vidro, óleos, lâmpadas, medicamentos, pilhas, equipamento
elétrico e eletrónico fora de uso, para não falar em tantos outros, os quais sempre diremos que não têm essa particularidade de emanarem cheiro, mas que não deixam de poluir se não forem devidamente encaminhados para valorização e eliminação em centros devidamente certificados e licenciados. Assim, poluição, transcrevendo-se o teor da Lei de Bases do Ambiente, são “todas as ações e atividades que afetam negativamente a saúde, o bem-estar e as diferentes formas de vida, o equilíbrio e a perenidade dos ecossistemas naturais e transformados, assim como a estabilidade física e biológica do território”. Visto isto, teremos que não
é condição sine qua non para a poluição o produzir cheiro, basta o mero impacto visual com a alteração do relevo, de colocar ali algo, que ali decididamente não pertence, algo que não foi a Natureza que produziu, e isso, é poluir, pois é um desígnio constitucional a vivência num ambiente sadio e equilibrado. (Ver artigos 9.º e 66.º da Constituição da República Portuguesa) Tal pensamento leva-nos a considerar que muito tem de ser feito no sentido de uma melhor educação ambiental e de um melhor ambiente, património de todos e para todos, mesmo daqueles que insistem em poluir.
Esta é uma semana cheia de celebrações. Não, não falo das pós-autárquicas, essas já lá vão: parabéns aos vencedores, honra aos vencidos, bom trabalho e construtiva oposição. Mais (e melhor) Ambiente, também, se faz favor! A propósito, partidos, coligações de partidos e independentes, já era horinha (daquelas urgentes, tipo parto) de limpar o lixo eleitoral e recolher os cartazes, outdoors, cavaletes e afins, não?! No primeiro dia do mês de Outubro, celebra-se o Dia Mundial da Música e também o Dia Nacional da Água (não esquecer que a efeméride Mundial é comemorada a 22 de Março); já no dia 4, assinala-se o Dia Mundial do Animal. Ora, “há dias assim” e já com tanta gente a dar-nos música, centremo-nos apenas no arranque do novo ano hidrológico, colocando os recursos hídricos no topo das preocupações ambientais. Os Animais não estão esquecidos, calma! Nunca a água esteve tão na baila. Gerir os recursos hídricos com sustentabilidade e cautela ou não estivéssemos perante um recurso básico e essencial à vida sob todas as suas formas. A badalada privatização das águas europeias tem registado ferozes críticas dos cidadãos. A Iniciativa de Cidadania Europeia “A Água é um Direito Humano” tem agitado a bandeira, com o objetivo de consagrar o direito à água e ao saneamento (reconhecido pelas Nações Unidas) na legislação comunitária e impedir a liberalização destes serviços públicos. Já neste Portugal da cauda da União Europeia, acomodadinho no sofá, as peripécias de um tal de Jorge Jesus ou os Segredos da outra Casa são mais importantes do que o futuro modelo de gestão da água. A ex-Ministra do Ambiente, Assunção Cristas, já havia alertado: “a Águas de Portugal é para privatizar e a reflexão passa por perceber qual será o modelo mais adequado à situação completa que encontramos, num grupo com 42 empresas”. Alguém deixou a torneira aberta! Depois, queixamo-nos a São Pedro… Num concelho com água tarifada que nem champanhe, eis algumas dicas caseiras para poupar a dita: fechar bem as torneiras, afinal, de pinga em pinga gastam-se cerca de 25 litros de água por dia; ao escovar os dentes, imperativo fechar a torneira ou 9 litros de filão da Indáqua seguem lavatório adentro em céleres 60 segundos; tomar duches rapidinhos e evitar os banhos de imersão (um duche de 5 minutos consome 25-100 litros de água, consoante chuveiro e pressão); instalar autoclismo com dispositivo de dupla descarga, evitando descargas desnecessárias (10 litros de água voam, voam). Pequenas acções, grandes avanços. Parecem coisinhas, não é? Então, continuem a assobiar para o lado e, no final do ano, tromba d’ água… no orçamento familiar! Estas e outras boas práticas também se aplicam em habitações do concelho da Trofa que, pasme-se, em pleno século XXI, (ainda) continuam a (des)esperar pelo progresso; valha o poço ou o balde emprestado do fontanário (impróprio para consumo) ali da esquina. Gotas. Economizar. Gerir. Lá está! Shii, os animais, já me esquecia, o prometido não é de vidro! O Dia Mundial do Animal é das tais coisas que deveriam ser celebradas diariamente. A Câmara Municipal da Trofa assinala a data, no canil municipal, com dois dias (4 e 5 de Outubro) dedicados à adoção. Esta campanha inclui microship e vacina (raiva) aos animais adotados. Donos-com-D-grande, precisam-se! Seja no lotado (e alarmante) canil municipal ou na minha/nossa rua, infelizmente, não faltam errantes-sem-pedigree, primeiras vítimas desta maldita crise económico-financeira, na verdade, deflação... de valores, de atitude! vítor assunção e sá APVC – Associação para a Proteção do Vale do Coronado http://facebook.com/valedocoronado
Luís Ferreira Colaborador da ADAPTA
http://valedocoronado.blogspot.com
10 Atualidade
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3 de outubro de 2013
450 crianças conheceram instrumentos Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Câmara Municipal da Trofa assinalou o Dia Mundial da Música, com oficinas musicais para as crianças dos jardins de infância do concelho. “Tu ainda não sabes, mas está a sentir. O teu corpo é música e vai-te divertir”. O auditório da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado foi invadido por notas musicais e transformado numa “fábrica de fazer música”. Com a ajuda dos professores da Escola de Música e Artes da Trofa, pertencente à Associação Musical e Cultural da Trofa da qual a Banda de Música da Trofa também faz parte, “cerca de 450 crianças” dos jardins de infância do concelho da Trofa descobriram como se faz a música e como se usam os instrumentos musicais. Ao longo de toda a manhã e início de tarde de terça-feira, as
cura sensibilizar os mais pequenos para a música”, ao mesmo tempo que “desperta o gosto dos mais novos” para esta arte, com o primeiro “contacto com os instrumentos”. “A sensibilidade desenvolve-se nos primeiros meses de vida e, por isso, esta é a idade ideal para terem os primeiros contactos e mexer nos instrumentos. Penso que as crianças estão a adorar esta ação”, contou Assis Serra Neves, vereador do pelouro da Cultura. Opinião partilhada por Luís Filipe Campos, que explicou que “o gosto pela música e pela arte é muito importante para este tipo de idades (dos dois aos seis anos)”, porque “começam a desenvolver partes cognitivas e parCrianças puderam experimentar diversos instrumentos musicais tes mentais mais cedo”. “Está crianças viram respondidas algu- tarra, clarinete, flauta transversal, “o gosto pela música” e conhe- comprovado que com a música mas das suas questões relativa- violino, violoncelo, trombone e cer os “diversificados instrumen- as crianças ficam mais maduras, não digo que fiquem mais mente aos instrumentos musi- trompete. tos” que existem, como os da cais que desconheciam, tendo Segundo Luís Filipe Campos, classe de teclas, sopro e de cor- inteligentes, mas tem um raciocínio mais rápido àquilo que posainda a oportunidade de mostra- diretor pedagógico da Escola de das. rem os seus dotes para a músi- Música e Artes da Trofa, deste Com a promoção destas ofi- sam desenvolver no dia a dia”, ca, experimentando o piano, gui- dia as crianças puderam apurar cinas musicais, a autarquia “pro- exemplificou.
Meninos Cantores (en)cantaram no dia do 14º aniversário Patrícia Pereira Cátia Veloso
Meninos Cantores do Município da Trofa festejaram aniversário a (en)cantar na Casa da Cultura, esta terçafeira, 1 de outubro, onde apresentaram excertos da obra que vão estrear nas comemorações do 15º aniversário do município da Trofa. “Antigamente”, as pessoas “viviam o Natal em família e não deixavam de ir à missa”. Agora, “normalmente, no primeiro domingo de Advento”, faz-se “um presépio todo pomposo e muito bonito”, que, “aos pouquinhos” passa ao esquecimento das crianças, que “começam a pensar no Natal meramente comercial”. O presépio deixa de “existir” e em “cima dele temos muitos brinquedos e uma grande confusão”. Este é o mote para o espetáculo que os Meninos Cantores do Município da Trofa estão a preparar para apresentar nas comemorações do 15º aniversário do concelho da Trofa. Para também festejarem o aniversário do coro, o 14º, os meninos deram um “cheirinho” do que será o espetáculo, apresentando um trecho da cantata de Natal “Adoro Dezembro”, com texto e música de Mário Alves,
na Casa da Cultura. O coro infantil vai gravar esta obra já no “próximo ano”, lançando assim o seu “terceiro trabalho em CD”. Acompanhada pelo som da flauta, a cantata é constituída por “dez canções e nove poemas” e termina com o autor a dizer que “se calhar o Natal é mesmo de Jesus”. “É o Natal dos nossos dias, é um Natal que infelizmente hoje vivemos, onde tudo é muito material”, contou Antónia Serra, maestrina dos MCMT. Na sua intervenção, Antónia Serra declarou que, ao fim de 14 anos, os Meninos Cantores apresentam a “quarta” obra “criada propositadamente para eles”, sendo que a primeira foi a “Árvore dos Sonhos”, de José Miguel Oliveira, depois “Anjos de Pijama”, de Andreia Pinto Correia, e “Amílcar Consertador de Búzios Calados”, de Mário Alves. Esta cantata de Natal da autoria de Mário Alves é, para si, o “maior presente” deste aniversário. “Ao longo destes 14 anos recebemos muitos presentes, fizemos concertos em todas as freguesias do concelho, no Porto (Teatro Campo Alegre, Salão Nobre do Instituto Superior de Engenharia, Casa da Música e Biblioteca Almeida Garrete), na Sé Catedral de Braga, em Lisboa (Palácio de S. Bento - Assembleia da República, FIL - Bolsa de Turismo de
Meninos Cantores apresentaram trecho do espetáculo que vão estrear em novembro
Lisboa, Centro Cultural de Belém - Dias da Música em Belém 2012), Espanha, Brasil e Itália”, recordou. A atuação na Sala das Bicas do Palácio de Belém foi “o momento alto dos meninos”, que receberam “presentes de Jorge Sampaio e jantaram com ele”. Além de terem representado Portugal no Coro Infantil Lusófono, em 2001" e de participaram em “programas televisivos”, os Meninos Cantores prestaram “homenagens” a Matilde Rosa Araújo, “madrinha do coro desde a primeira hora”, Eugénio de Andrade e a Fernando Lopes Graça. Como forma de despedida, Assis Serra Neves, vereador do
pelouro da Cultura da autarquia trofense, desejou “as maiores felicidades” para o coro infantil e para “os pais”, ambicionando que seja “um sucesso” e “represente muito bem a Trofa e o Município”. “Eu sinto-me muito orgulhoso por estes quatro anos ter trabalhado com esta proximidade e vou andar por aí, como outros o diziam, e portanto o que eu desejo para os pais e para vós e para a Antónia o maior sucesso e a continuação daquilo que fizeram até agora”, concluiu. Recorde-se que estão abertas as inscrições para futuros membros que queiram fazer parte deste grupo de “pequenos cantores”. Os interessados em in-
gressar neste Coro infantil podem comparecer aos sábados, durante o mês de outubro, aos ensaios que decorrem entre as 10 e as 12 horas, na Rua Dr. Avelino Moreira Padrão, 716, Santiago de Bougado (casa da maestrina Antónia Serra) ou à tarde, das 17 às 18.30 horas, nas instalações da Associação ASCOR, na Freguesia de S. Romão do Coronado. Quer “a inscrição quer a frequência no coro dos Meninos Cantores é gratuita”. Os interessados em obter mais informações podem fazê-lo através dos telefones 252 400 090 da Casa da Cultura da Trofa ou do telemóvel 965 581 952 da maestrina do coro, Antónia Maria Serra.
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3 de outubro de 2013
Centro Social de S. Mamede abriu portas Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
O Centro Social Paroquial de S. Mamede do Coronado já abriu portas no dia 1 de outubro. A inauguração ainda não tem data oficial. Os primeiros utentes já começaram a entrar no Centro Social Paroquial de S. Mamede do Coronado, que abriu as suas portas nesta terça-feira, dia 1 de outubro. Situado na Rua D. Serafim Ferreira e Silva, em S. Mamede do Coronado, o Centro Social tem como missão a “promoção de cuidados e bem-estar dos idosos e responder às necessidades e problemas sociais da comunidade”, dispondo de lar, centro de dia e apoio domiciliário. No dia em que abriu portas à comunidade, o lar contava com “12 utentes” e o centro de dia com “dez”. O apoio domiciliário já tem “algumas pessoas sinalizadas”, “à volta de dez”, estando apenas à “espera da carrinha”, que de-
Centro Social já conta com dezenas de utentes
verá chegar nesta ou na próxima semana, para dar início a esta vertente. Segundo Rui Alves, pároco de S. Mamede do Coronado, a ideia de abrir neste dia surgiu em reunião da direção, depois de a “Se-
gurança Social” ter proposto que o Centro Social fosse aberto em “outubro”. Assim, a casa vai “funcionando” e, “passo a passo, etapa a etapa, os utentes vão aumentando até a capacidade ficar completa”, sendo “mais fácil de
vilégio de entrada às pessoas de S. Mamede do Coronado, dentro daquilo que é possível e dentro da nossa realidade”. Caso esteja interessado em visitar as instalações ou até mesmo inscrever-se, pode fazê-lo de segunda à sexta-feira, das 9 às 12 e das 14.30 às 18 horas. A inauguração oficial será no “final do mês”, sendo ainda a data incerta, pois “não tem sido fácil” conciliar as agendas do Secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social (Agostinho Branquinho), Segurança Social, Bispo, presidentes da Câmara Municipal da Trofa e da agora Junta de Freguesia da União das Freguesias de S. Romão e S. Mamede do Coronado. “Esperemos que seja um dia marcante para todos, espegerir uma coisa que vai ser gra- cialmente para o povo mamedual, do que termos o boom, o dense, pois o Centro Social e impacto de todos os utentes a Paroquial era um sonho desta entrarem ao mesmo tempo”. terra há muitos e muitos anos. O Centro Social está dispo- Um dia que toda a gente se ornível para a comunidade do con- gulhe de S. Mamede”, referiu. celho da Trofa, sendo dado “pri-
Bombeiros resgatam cão do rio
Cão foi resgatado pelos Bombeiros
Despista-se e cai ao campo Uma viatura, que seguia na Estrada Nacional 14, despistou-se e caiu num campo de milho. Tudo aconteceu na manhã de sexta-feira, 27 de setembro, quando a condutora, de 69 anos, seguia a caminho de Matosinhos, pela EN 14. Quando se encontrava na freguesia do Muro, no sentido Trofa-Porto, a viatura, uma carrinha que transportava peixe, despistou-se e caiu num campo de milho. O alerta foi dado aos Bombeiros Voluntários da Trofa cerca das 6.40 horas, no entanto, a senhora recusou ser transportada para a unidade hospitalar. P.P.
Os Bombeiros Voluntários da Trofa (BVT) resgataram do Rio Ave um cão, que, segundo testemunhas, terá sido atirado ao rio. O alerta foi dado cerca das 14.30 horas desta terça-feira, 1 de outubro, por um morador, residente em Guidões, que contactou a Câmara Municipal da Trofa. A veterinária municipal deslocou-se à margem do rio Ave, na Avenida do Bicho, em Guidões, mas, dada a dificuldade de chegar à pequena ilha onde estava o animal contactou, pelas 16.30 horas, os BVT, que se deslocaram para o local com a equipa náutica, com quatro elementos, uma viatura e um barco. Um dos elementos, seguro por uma corda, conseguiu chegar ao animal sem ter que usar o barco, uma vez que a diferença entre a margem e a ilha era
Equipa mobilizada para o salvamento do animal
de cerca de dois metros e a proO cão, que aparentava estar fundidade de cerca de 80 centí- doente e ferido, foi levado para o metros. canil municipal. P.P.
Bombeiros da Trofa assinalam 37 anos A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa (AHBVT) está de parabéns. Nesta segunda-feira, a associação completou 37 anos ao serviço da comunidade. De forma a assinalar esta
data, a AHBVT tem preparado diversas iniciativas para este sábado, 5 de outubro, no edifício sede/quartel da AHBVT. As comemorações, com início marcado para as 14.30 horas, contam com a bênção da nova viatura,
sessão solene e desfile apeado e motorizado. A AHBVT convida “a população a estar presente nas comemorações do seu 37º aniversário e do Dia Municipal do Bombeiro 2013”. P.P.
12 Atualidade
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3 de outubro de 2013
“Os Mensageiros” caminharam em Roma Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Grupo “Os Mensageiros” da paróquia de S. Martinho de Bougado esteve em Roma e ouviu Papa Francisco, durante uma audiência geral na Basílica de S. Pedro. “Deus quis, os Jovens sonharam, a Peregrinação a Roma realizou-se.” O grupo de jovens “Os Mensageiros” da paróquia de S. Martinho de Bougado partiram no dia 3 de setembro em direção a Roma, para uma “peregrinação de quatro dias”, intitulada “Roma 2013-À procura da verdadeira felicidade”. Durante os quatro dias, os “36 elementos” do grupo “dormiram muito pouco, caminharam muito, estiveram em templos, monumentos e museus carregados de história, passaram por pontes, praças e fontes belíssimas e rezaram e refletiram nos locais mais imprevisíveis”, como nos “aeroportos, ruas e no “chão de duas das principais basílicas de Roma”. Foi na Basílica de S. Pedro que viveram “o momento
alto”, quando, “na audiência geral, Sua Santidade, o Papa Francisco, passou a dois metros do local onde se encontravam”. “Os jovens que acolhem a força de Cristo, tornam-se a esperança do mundo”, foi uma das mensagens transmitida pelo Papa Francisco, que, com “poucas palavras impeliu os jovens a continuar, a acreditar, a ir e a evangelizar”. Para os jovens este foi um momento “único”, onde fluíram “sentimentos, emoções e arrepios” que não conseguem explicar, sentindo-se “abençoados” e “privilegiados” por conseguirem “sentir a sua presença”. “Perante a multidão que o aguardava, o nosso amigo Papa Francisco conseguiu tocar cada um de nós com a sua simplicidade de uma forma especial e única. Senti que o mundo parou e que todos os problemas tinham desaparecido para poder desfrutar daquele momento”, contaram. Recorde-se que a ideia da peregrinação surgiu em setembro de 2012 pelo secretariado paroquial juvenil de S. Martinho de Bougado, que a propôs como “atividade de encerramento do
“Os Mensageiros” viveram “momento alto” na Basílica de S. Pedro
Ano da Fé”. “Durante dez meses”, “Os Mensageiros”, para além de terem participado em “inúmeras atividades paroquiais, vicariais, sócio-caritativas e culturais”, empenharam-se também “afincadamente em algumas atividades”, com o “objetivo de angariar os fundos necessários
à concretização desta peregrinação”, como foram o caso da “venda de doces de Natal nos adros das igrejas no período do advento, a venda de crepes na Feira Anual da Trofa, a venda de rifas, recolha de cartão para posterior reciclagem”. “Os Mensageiros” contaram
ainda com o apoio de “alguns empresários da Trofa e também de concelhos vizinhos”, que com a sua “generosidade deram o ‘empurrão’ final e decisivo que permitiu que esta peregrinação passasse de projeto a realidade”.
Open Day regressa à Academia Municipal A Academia Municipal da Trofa – Aquaplace abre as suas portas no sábado, dia 5 de outubro, para nova edição da iniciativa Open Day. Para que a população possa visitar as instalações e experimentar as modalidades existentes, a Academia Municipal da Trofa – Aquaplace abre as suas portas para mais uma edição do Open Day, que decorre entre as 9.30 e as 18 horas de sábado. As atividades começam com aulas abertas de Parques Aquáticos, seguindo de uma aula de hidroginástica, pelas 10.15 e 18 horas. Pelas 10 horas, decorre a aula de Dance Kids para crianças dos quatro aos 12 anos e, pelas 11 horas, há o lançamento de novas coreografias de Power Jump. Quarenta minutos depois, há uma aula de Spinning, que se repete pelas 17.40 horas. Ao início da tarde, pelas
Aquaplace abre portas a novos utentes
15.30 horas, há o lançamento de uma nova coreografia de Body Vive, e, meia hora depois, uma aula aberta de Kickboxing. Quarenta e cinco minutos depois a atenção será para a nova coreografia de Body Pump e, pelas 18 horas, há o lançamento da nova coreografia de Body Combat. Neste dia, os “novos utentes” que efetuarem a sua “inscrição” ficam “isentos do pagamento da joia de inscrição” e têm “ainda di-
reito a um desconto de 15 por cento sobre a mensalidade que escolherem”. E como o dia é de divulgação da Academia, também “os proponentes de novos utentes terão direito a um prémio-surpresa”. A Câmara Municipal da Trofa lança assim o convite a todos os trofenses a marcarem presença neste Open Day, para ficarem a conhecer as modalidades que se encontram ao dispor de todos. P.P.
Publireportagem 13
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3 de outubro de 2013
Número de profissionais destacados para o estrangeiro aumentou 30% em relação a 2012
D´ACCORD alerta trabalhadores para risco de exploração A empresa portuguesa D’ACCORD, especialista em Gestão de Recursos Humanos, repudia as “más práticas” de contratação de trabalhadores para o estrangeiro e defende mais fiscalização e maior controlo das saídas por parte das entidades competentes. O diretor geral da empresa, André Coroa, mostra-se preocupado com o problema e revela que parte do problema reside na existência de “empresas fantasma” que aliciam os trabalhadores com “contratos fictícios” com salários muito acima da média que nunca chegam a ser pagos. O problema é grave e se nada for feito a situação pode piorar, “em tempo de crise são muitos os portugueses que procuram uma oportunidade no estrangeiro, as pessoas estão desespepub
radas, sem emprego e tornamse vulneráveis aos assédios dos burlistas e dos angariadores de mão-de-obra”, afirma André Coroa. Para evitar situações de exploração, a D’ACCORD vai reforçar a informação e está já a organizar um plano de sessões de esclarecimento dirigidas às pessoas que se encontram à procura de emprego a realizar até final do ano em Associações e Gabinetes de Inserção Profissional da Região Norte. “É muito importante que nenhum cidadão vá trabalhar para o estrangeiro, sem se informar adequadamente sobre a empresa que o está a contratar”, e no caso de existirem dúvidas, deve procurar as empresas reconhecidas para contratação ou obter mais informações através do IEFP ou do Portal das Comuni-
dades Portuguesas. Mas as recomendações não ficam por aqui, a “prevenção” é mesmo a principal arma para combater a contratação ilegal, por isso antes de fazerem as malas “os trabalhadores devem procurar informações sobre o país de destino, verificar as condições de alojamento, o custo de vida e acima de tudo tem de existir um contrato de trabalho que esteja de acordo com a legislação laboral”, refere o diretor geral da D’ACCORD. André Coroa salienta, ainda, que “ 70% a 80% dos trabalhadores saem para o estrangeiro por intermédio de subempreitadas e empresas de construção civil e não por empresas de recrutamento e seleção”. Por esse motivo, defende que “o IEFP devia criar uma lista de empresas com boas práticas” e
sobretudo exigir às empresas de construção os mesmos requisitos que requerem às empresas de trabalho temporário, “uma garantia que proteja os salários dos trabalhadores destacados, tal como acontece com as empresas de trabalho temporário, cuja garantia para exercício da atividade é superior a 130.000,00 euros”. A D‘ACCORD – Trabalho Temporário opera no mercado nacional e internacional desde 2010, é uma empresa especializada na Gestão de Recursos Humanos, com especial enfoque no setor da construção. “Garantir a todos uma emigração feita com segurança, assegurar um trabalho digno no país de destino e proporcionar aos trabalhadores condições para regressarem posteriormente ao seu país” são objetivos da empresa quan-
do destaca colaboradores para trabalhar no estrangeiro. Segundo dados da empresa D´ACCORD, até Setembro deste ano, o número de trabalhadores destacados para trabalhar em França já ultrapassou os valores do ano de 2012, registando um aumento de quase 30%. Um número que promete aumentar ainda mais, já que estão por contabilizar os dados do último trimestre de 2013. Composta por uma equipa de profissionais altamente qualificados, a D’ACCORD presta serviços de Trabalho Temporário, Recrutamento & Seleção, Formação Profissional e Consultoria em RH. Apesar de ser uma empresa nacional, sediada na Maia, atualmente o principal mercado é a Europa, nomeadamente França, onde tem uma forte presença.
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3 de outubro de 2013
Trofense perde com Aves e mantém-se no último lugar
Ditou o sorteio da 3ª eliminatória da Taça de Portugal que o Trofense vai defrontar o Futebol Clube do Porto. O jogo realiza-se no Estádio do Dragão, a 19 de outubro, e coloca frente a frente o tricampeão nacional e atual líder da 1ª Liga e o atual último classificado da 2ª Liga. As duas equipas só se defrontaram três vezes até agora, sendo que na primeira, a 24 de novembro de 2002, a contar para a 4ª eliminatória da Taça de Portugal, o FC Porto recebeu o Trofense e venceu por 2-0. Já em 2009, na única participação na 1ª Liga, o Trofense arrancou um empate a zero no Dragão e perdeu, na última jornada, em casa, por 1-4. Para esta eliminatória da Taça de Portugal, o Sporting recebe o Alba e o Cinfães joga em casa com o Benfica. C.V.
Cátia Veloso com Lusa
O Desportivo das Aves recebeu e venceu, esta quartafeira, o Trofense, último classificado da Liga2 Cabovisão, por 4-1, num jogo da nona jornada em que os locais estiveram mais de 30 minutos em superioridade numérica. A equipa da casa justificou o triunfo, mas o resultado foi demasiado pesado para a formação da Trofa, que se viu em desvantagem logo aos quatro minutos, com um golo de João Paulo II, a concluir triangulação com Jaime Poulsen e Pedro Pereira. O início prometedor dos locais podia ter ganho maior expressão dois minutos depois, mas o avançado do Aves, em boa posição na área, falhou o ''bis'', com um remate por cima. O Trofense, que procurava evitar a terceira derrota consecutiva, tentava responder, sob a batuta de Hélder Sousa, mas a eficácia no ataque era nula: Viafara falhou o desvio, aos 14 minutos, e Maicon Assis, de forma ainda mais escandalosa, perdoou o empate, aos 39. Quem não marca arrisca-se a sofrer e, já nos descontos da primeira parte, Jaime Poulsen saltou na pequena área e desviou um centro da esquerda para o fundo das redes, reforçando a vantagem dos anfitriões. A qualidade do jogo raramente agradou aos presentes, entre os quais o técnico do FC Porto e ex-responsável do Aves, Paulo Fonseca, mas Preciado, à terceira tentativa, reduziu para o Trofense, aos 55 minutos, três
Jogador do Trofense tenta escapar por entre os adversáiros
antes de Luiz Alberto cometer uma falta imprudente e ser expulso, por acumulação de amarelos. Para agravar a situação do Trofense, no minuto seguinte, Hélder Sousa, desatento, derrubou Jaime Poulsen na área e, na conversão da respetiva grande penalidade, Pedro Pereira recolocou dois golos na vantagem do Aves. A partir daqui, a intranquilidade que se esperava no Trofense tomou conta dos locais e, perante o desagrado dos adeptos, foram os visitantes a mandar no jogo, ainda que sem levarem grande perigo à baliza de Quim, que, só por uma vez, aos 70 minutos, teve trabalho a sério para evitar o segundo golo do Trofen-
se. Na fase final do encontro, os locais, em contra-ataque, estabeleceram o resultado final, por Andrew. Trofense perde com Portimonense por 3-4 Ao fim de 45 minutos, os adeptos do Trofense não podiam imaginar pior cenário do que aquele que estava a acontecer dentro de campo, no sábado, na Trofa. Uma primeira parte “desastrosa” - a mesma palavra utilizada pelo treinador trofense, Luís Diogo ditava uma derrota por 1-3 com o Portimonense e a postura da equipa não fazia antever uma etapa complementar melhor. A equipa algarvia, que parecia estar a jogar em casa, tal a desenvoltura na construção dos lances e aproveitamento da desorganização do adversário, já vencia por 0-1 aos quatro minutos, com um golo de cabeça de Dyego Sousa, após cruzamento de Ricardo Pessoa. Aos 25 minutos, o segundo tento algarvio surgiu de uma falha do guarda-redes Conrado, lance que Quinaz aproveitou, servindo Kanazaki, que só teve que encostar para o fundo da baliza. Amorfa, sem ideias e confor-
Trofense vai ao Dragão na 3ª eliminatória da Taça de Portugal
mada. Assim esteve a equipa do Trofense na primeira parte, permitindo a hegemonia do Portimonense, que aos 33 minutos chegou à chapa três, por intermédio de Quinaz. Em cima do intervalo, numa das poucas vezes que visitou a grande área adversária, o Trofense beneficiou de uma grande penalidade a sancionar falta sobre Maicon Assis. Na conversão, Hélder Sousa reduziu a desvantagem para 1-3. O descanso fez bem à formação da Trofa que, surgiu mais afoito na etapa complementar. Aos 51 minutos, Preciado protagonizou uma bela jogada individual, pelo flanco esquerdo, e serviu Viafara para o segundo golo. A esperança ganhou força, mas esmoreceu dez minutos depois com o tento do Portimonense. Conrado defendeu o remate de Dyego Sousa e a recarga de Kanazaki, que, à terceira, conseguiu marcar. Mesmo assim, o Trofense não baixou os braços. Aos 67 minutos, João Jesus, de cabeça, obrigou Márcio Ramos a uma excelente defesa. O marcador só fechou aos 79 minutos, com o golo de estreia de Maicon Assis.
Resultados Departamento de Formação CD Trofense Juniores A 2º Divisão Nacional Gil Vicente FC 3-2 CD Trofense (6º lugar, 6 pontos) Iniciados A Campeonato Nacional Série B CD Trofense 1-1 FC Paços Ferreira (6º lugar, 5 pontos) Iniciados 2ª Divisão distrital – Série 6 Trofense B 2-3 ADF Real (7º lugar, 0 pontos) Infantis 11 1ª Divisão Distrital - Série 2 CD Trofense 3-0 FC Tirsense (1º lugar, 9 pontos)
AC Bougadense Iniciados 2ª Divisão distrital – Série 6 AMCH Ringe 1-2 Bougadense (6º lugar, 3 pontos)
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Tó faz hat-trick e dá vitória ao Bougadense na primeira jornada Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Bougadense venceu o Progresso na 1ª jornada da série 1 da 1ª Divisão da Associação de Futebol do Porto. Tó Maia marcou os três golos da vitória. O Bougadense não podia desejar melhor estreia no campeonato, na temporada 2013/2014. Em jogo da primeira jornada, disputado diante do Progresso, no sábado, 28 de setembro, a formação de Santiago de Bougado venceu por 0-3, com Tó Maia a assinar os golos. Em casa “emprestada”, em Leça do Balio, o Progresso tinha a vantagem de já ter três jogos oficiais realizados, na recém-criada Taça Brali, da Associação de Futebol do Porto. Assumiu a estratégia de lançamentos longos para as “costas” da defesa adversária, que eram sempre resolvidos pela turma bougadense. No entanto, aos 25 minutos, Pedro cortou a bola com a mão dentro da grande área e o árbitro assinala grande penalidade a fa-
Desporto 15
FC S. Romão - Taça Brali
vor do Progresso, que não fica em vantagem, porque o guardião Carvalho defendeu. Por sua vez, o Bougadense assumiu as “despesas” do jogo, com a equipa subida no terreno e com a oportunidade gorada dos adversários, ganhou ânimo em busca do triunfo. Não demorou muito para que Tó Maia chegasse ao golo. Ainda antes do intervalo, o 0-2 chegou, na sequência de uma grande penalidade que sancionou falta do guarda-redes sobre Tó Maia. Neste lance, a equipa de Bougado reclamou cartão vermelho para o guardião do Progresso, mas o árbitro admoestou-o com cartão amarelo. Depois do descanso, o Progresso tentou reagir à desvantagem, mas o Bougadense manteve a toada ofensiva e protagonizou as melhores oportunidades de golo, uma delas concretizada por Tó Maia, Diana Azevedo que fez o “hat-trick”. Na próxima jornada, o Bougadense Futebol Clube de S. Romão conrecebe o Crestuma, numa partida marcada cluiu a fase de grupos da Taça Brali para domingo, às 16 horas, no Parque de com uma pesada derrota por sete bolas sem resposta. Pedro Ribeiro, Jogos da Ribeira treinador da equipa, garante que “o resultado é exagerado”.
Fase de grupos concluída com derrota
O último jogo da Taça Brali teve um início muito equilibrado, com a chuva abundante a parecer atrasar a subida dos jogadores e consequentes tentativas de finalização, o que fazia prever um jogo tranquilo e com poucos golos. Mas não o foi… O primeiro golo do Frazão surgiu nos 30 minutos, em resultado de uma grande penalidade convertida por Rui Coelho. Os romanenses não concordaram com a decisão da arbitragem e o treinador garante que “continua a ver-se ambiguidade de critérios, porque mais à frente houve um lance igual com o Renato e não tiveram a mesma decisão”. Animados com o golo, os jogadores do Frazão alinharam o foco na baliza de Zé Paulo e volvidos cinco minutos foi Leal a marcar golo. Em cima dos 45 minutos, Leal aproveitou a desconcentração dos romanenses para fazer bis. O S. Romão foi para intervalo a perder por 0-3 e nem a bola que Jorge enviou aos ferros conseguiu entrar na baliza. No reinício da partida o S. Romão começou logo a atacar a baliza da equipa vinda de Paços de Ferreira mas a finalização foi ao lado. Leal fez o Hatrick a caminho dos 60 minutos, para êxtase dos visitantes. Durante mais 20 minutos as duas equipas continuaram a tentar subir até ao
último terço do campo, no entanto era o Frazão quem apresentava maior agressividade ofensiva e mais eficácia na finalização. Aos 80 minutos, Pinheiro fez o 0-5 e volvidos cinco minutos foi Sousa a chegar a mais um golo. O Frazão fechou o resultado no tempo de compensação. Uma mão na bola por parte da defesa romanense deu aos visitantes a possibilidade de mais um penalti, desta vez convertido por Torres. Neste seguimento, Mauro abandonou as quatro linhas por receber cartão vermelho, em contestação à decisão da arbitragem. Os visitantes estavam orgulhosos no resultado obtido e para o treinador do grupo, Paulo Macedo, “isto é uma continuação do que fizemos ao longo desta Taça Brali”. “Fomos sempre superiores aos adversários. Temos um coletivo muito bom e individualmente também temos bons jogadores e por isso não tenho dúvidas que fomos justos vencedores”, declarou. Em S. Romão pairava no ar o desânimo da pesada goleada. Para o treinador “o resultado é exagerado”. “Se amanhã formos ao jornal e olharmos para o 0-7 dá a impressão que o S. Romão não fez nada no jogo, o que não é o caso. É difícil explicar, não temos propriamente falhas graves que justifiquem estes resultados. Só espero que já tenhamos sofrido os golos todos desta época nesta Taça”, finalizou. No grupo 8 da Taça Brali o S. Romão foi a única equipa a não pontuar e, por isso, foi o último classificado deste conjunto. O próximo domingo marca o início do campeonato, sendo a primeira jornada contra a Mocidade Sangemil, no Campo Carlos Alves.
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Bougadense com modalidade de atletismo Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
dade que tem conseguido atrair curiosos, que acabam por ficar. Neste momento, o Bougadense tem 20 atletas, de escalão de benjamins até veteranos, e propõe-se participar em “todas as provas possíveis”, desde “estrada, corta-mato e pista”. A prioridade do clube não é ter campeões, mas sim “formar”.
“Nos escalões jovens é necessário ensiná-los que o atletismo não é só correr. Temos duas atletas com asma e que não correm como os outros, mas fazem outro tipo de trabalho. É muito bom quando aparecem resultados, mas não adianta ter um atleta que esteja desde as escolas até juvenis a ganhar provas e quan-
e em altura. “Cada variante tem a sua componente técnica, os lançadores, por exemplo, nem têm muita corrida, porque treinam mais a força e a prática de lançar. Outras, como a velocidade, também têm muitos exercícios de técnica e força, que muita gente não sabe”, explicou. Para quem gostava e precisa de um incentivo para praticar atletismo, o treinador revela os benefícios: “O atletismo é uma modalidade individual, que obriga o atleta a organizar-se e a depender dele próprio. Ao nível da saúde, exige ao atleta rigor alimentar, que só contribui para o seu bem-estar”. Para fazer face às dificuldades financeiras de manter o departamento associativo a funcionar, o Bougadense conta com “pequenos patrocínios, donativos, colaboração dos pais, diretodo fizer a transição não tem o res e treinadores”. trabalho de base feito para se Entretanto, dois atletas já enaguentar lá em cima e acaba por traram em competição com a desistir”, defendeu. camisola do Bougadense. Na 1ª António Morais é outro dos Milha Urbana da Junta de Freguetreinadores que se dedica às va- sia de Vitória, no Porto, a 21 de riantes técnicas do atletismo. O setembro, Ruben Gonçalves ficou Bougadense desenvolve os lan- em 1º lugar, no escalão de çamentos de dardo, peso e dis- benjamins B, enquanto Ana Silva co e os saltos em comprimento foi 4ª classificada, em iniciados.
Porto, foi a prova que marcou o início de época da Associação Cultural e Recreativa do Vigorosa. Além de ter conseguido o 4º lugar coletivo, a associação obteve bons resultados na prova. Alice Oliveira (infantil) conquistou o pódio e Joana Martins (benjamins B) e Juliana Teixeira (iniciada) ficaram na 6ª posição. Em iniciados masculinos, Rui Rocha venceu a prova, Tiago
Sá foi 3º e Alexandre Sá terminou em 5º lugar. Em juniores/seniores/veteranos Deolinda Oliveira ficou em 4º lugar e Fábio Rodrigues (juvenil) foi o vencedor. Já os atletas do Ginásio da Trofa deslocaram-se até Ancede, em Baião, para participarem na 16ª edição do Grande Prémio de Atletismo, que, segundo Botelho da Costa, vice-presidente, serviu “principalmente para testar e afe-
rir o estado físico dos atletas após um mês de preparação”. “Os resultados estão dentro das previsões que se calculava, dando indicações que esta época vamos voltar a ter muitos títulos e ótimos resultados”, denotou. Vítor Bessa, em benjamins, terminou a prova em 23º lugar. No escalão de iniciadas participaram Daniela Pontes, Filipa Sá, Naiara Carvaleri e Kristina
Além do futebol, o AC Bougadense conta, desde esta temporada, com a modalidade de atletismo. Segunda-feira, poucos minutos depois das 19 horas. A chuva e a temperatura anunciam que o outono veio para ficar. Mesmo assim, de calções e t-shirt, 20 atletas correm à volta do campo do Atlético Clube Bougadense. Não, não são os jogadores de futebol, mas aqueles que deram vida à modalidade de atletismo, que a coletividade adotou esta temporada. Pedro Sá é o responsável pelo departamento, depois de ter aceitado o convite da direção para desenvolver a modalidade, já que estava de saída da Associação Cultural e Recreativa Vigorosa. “Houve a possibilidade de vir para cá e os atletas foram recetivos à ideia de ficar”, explicou. Arranjar novos atletas para além do grupo que conseguiu formar com o tempo “não é fácil”, confessa Pedro Sá, mas é nas modalidades técnicas, como os saltos, barreiras, lançamentos e veloci-
Bougadense arrancou com modalidade de atletismo com 20 atletas
Equipas de atletismo iniciam época desportiva com bons resultados Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
A Associação Cultural e Recreativa do Vigorosa e o Ginásio da Trofa iniciaram a sua época desportiva, nos dias 21 e 22 de setembro, respetivamente. A primeira Milha Urbana da Junta de Freguesia de Vitória, no
Pavyluk, terminando em 6ª, 7ª, 11ª e 13ª posições, respetivamente. O pódio do escalão de juvenis foi entregue a Elsa Maia, Andreia Rodrigues e Ana Ribeiro, respetivamente. Já em masculinos, Tiago Silva foi 3º e Paulo Neto foi 6º. João Ribeiro foi o 3º a terminar a prova, em juniores.
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Associação Recreativa Juventude do Muro
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Luz que salva o mundo pub
ESTA É A OBRA DE DEUS ESPÍRITO E VIDA ACREDITAI E CONFIAI JO.8.12,23-24,51.C.6.29,63 Para a vida eterna não ser só para alguns, a Jeová pertenceu as saídas da morte. SaL.102.18-20 e 68.20. Para isso Jeová rompeu e desfez o velho pacto concluído com todos os povos, para entrar novo pacto. Is.5.7, 24-26. Za.11.10-11. Mat.21.42-44. Lu.16.16. Is.42.6.C.55.3-4.C.61.8. Assim os fiéis de Jeová são livres de seguir o eterno reino do Pai Celestial no novo pacto. Dan.2.44.C.7.1314,18. Lu.1.33.C.12.32.C.16.16.C.17.20-21. CoL.1.13.2Pe.1.11. Para Jeová remir o povo da morte Os.13.14.is.25.8 e ser conhecido por todos na terra como as águas cobrem o mar disse ao Pai. Eisme aqui, envia-me, vai. Jo.12.41-47.Is.6.5,89.C.9.6.C.11.9.C.17.7.C.25.8-9.C.40.3-5,9.C.53.1-12.Os.6.23.C.13.14.Jer.31.33-34.Za.2.10-11MaL.1.5.C.3.Jo.1.19-23,2930.Mat.3-3.C.11.2-6.C.27.46.SaL.22. No novo pacto Jeová recebeu um nome que está acima de todos os nomes, nele está a salvação do mundo, sem ele nada se pode fazer. Is.9.6.C.52.6.C.62.2.Za.14.9.Mat.1.21.1Cor.1.2-3.Fi.2.811.At.26.18.C.4.12.Jo.20.31.C.15.5.C.12.45-47.C.3.3536.Ap.22.16.Is.55.3-4. Vivos sempre pela fé no único nome dado por Deus para toda a humanidade, felizes todos disse o Pai os que se refugiam nele, chamado o Deus de toda a Terra. SaL.2.6-9,12. Is.25.8-9. C.35.4. C.40.9. C.54.5,13. Jo.6.45. C.8.51. C.20.27-29. C.1.14. Ap.19.11-13. Tito.2.13. Is.9.6. At.4.12. Só Jesus dá vida eterna aos mortos, e os santifica pela fé no seu nome. Dan.7.18. Jo.20.31. At.4.12. C.16.30-31. C.26.18. 1Cor.1-2. CoL.1.12-14. bado, às 18 horas, no reduto do Núcleo 1Pe.2.9. Ap.20.6. Jo.5.21-24. C.8.51. C.11.26. C.17.17-19. C.14.6,23. Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt Desportivo Bairro Bom Pastor, no pavilhão SaL.101.6. Santos filhos de Deus e da luz pela fé em Jesus. da Escola Francisco Torrinha, no Porto, Ga.3.26. Jo.1.9-13. C.12.36. Todos herdeiros AT.26.18. da Com uma equipa renovada, a equi- para a 1ª jornada da série 1 da 1ª Divisão nova terra da felicidade eterna, nela não há mar, morte, dor, tristepa sénior da ARJ Muro vai lutar para da Associação de Futebol do Porto. za, fome, sede, nem sol. Há rios e árvores da vida, a luz é Deus e fazer um campeonato bem mais tranquilo que o da época passada. Juniores da ARJ Muro o cordeiro e todos os seus fiéis são luz no reino eterno do Pai. goleiam na estreia Is.33.15,17. 2Cor.12.2-4. Ap.7.9-10,16. C.21-27. C.22-2. Mat.17.2. Depois do susto da temporada pasNo sábado, a equipa de juniores da C.13.43. Todos os mestres religiosos que não ensinam os sada, em que teve um pé na 2ª Divisão ARJ Muro golearam o UD Cruzeiro distrital, a equipa sénior masculina da Santana por 4-0, na jornada inaugural da seus fiéis a fé só em Jesus, bloqueiam com joio o caminho da Associação Recreativa Juventude do Muro série 1 da 2ª Divisão distrital. Um bom verdade e da vida eterna. Mat.13.37-42. Jo.14.6. 2Pe.2teve uma nova oportunidade vinda da se- indicador para o treinador, Romeu Correia, 2.AP.17.14. Para a fé e a luz da salvação de Deus não chegue cretaria e pretende agarrá-la esta época. que conta com um grupo renovado e que a todas as extremidades da Terra. Is.49.6. Lu.2.26-32. Jo.8.12,51 Com uma equipa renovada, com a per- esta temporada iniciou um projeto “de Mat.24.10-14. C.28.18-20. Disse Jesus examinais as escrituras manência de apenas cinco atletas, o ti- médio prazo”. “Tendo em conta que teque dão testemunho de mim, estais todos cegos. Jo.5.21-24,39moneiro Vítor Ferreira aceitou o convite mos um plantel renovado, com muitos da direção da coletividade para superar o miúdos novos, vamos tentar fazer melhor 4 4 . I s . 4 2 . 6 - 7 . J o . 8 . 1 2 , 2 3 - 2 4 , 5 1 . C . 9 . 3 9 . C . 1 0 . 2 6 desafio de “fazer uma época tranquila” e, que a época passada, que foi o 9º lugar. 30.Ge.1.26.C.3.22.Deu. 18.15,19.Pro.8.22-36.Ap.6.15-17. Quem se possível, “terminar na parte superior O projeto é de médio prazo, mas já conto não é por mim, é meu inimigo. Espalha a fé noutros nomes, agrada tabela”. com matéria-prima para fazer uma boa dando a Satanás, tirando a fé dos povos em mim. O novo técnico da formação murense época”, afirmou. passou pela associação “há dois anos, Os jogadores são oriundos do conce- SaL.110.1,5.Mat.12.30.C.13.34-42.Lu.19.27.At.4.12.C.16.30durante três meses” e, depois de uma lho da Trofa, “das freguesias do Muro, S. 31.C26.18.1Cor.1-3.1Pe.2.9-10.Ef.4.4-5.1Tim.4-2.Heb.10.26experiência no futsal feminino, aceitou o Romão, Alvarelhos, Guidões e Santiago 31.2Pe.2-2.Ap.17.14.C.20.12-15. É neste século que todos os convite para regressar para abraçar “um de Bougado”. A equipa tem sido formada inimigos do filho de Deus, rei do novo pacto, ficam debaixo dos projeto agradável, que é treinar na 1ª Divi- através de captações no campeonato são” distrital, revelou. concelhio, competição que Romeu Corseus pés, ele é o juíz de todos os povos cara a cara. SaL.50.4A preparação para o campeonato que reia gostaria de ver “reativada”. “É muito 6.110.1,5. Ez.20.35. C.39.21. MaL.3.5. Mat.7.22-23. Jo.5.21-23. está prestes a começar deu frutos nos importante, principalmente para nós, que Ap.6.15-17. To d o s o s d a l a r g a e s t r a d a , M a t . 7 . 1 3 . S e últimos dias. “No início, os jogos amigá- somos a única equipa júnior de futsal veis não foram os melhores, mas nos úl- federado. O campeonato concelhio faz a rão lançados no fogo a ranger os dentes até ficarem em pó. Ap.20.11-15. Mat.13.41-42. C.21.42-44. Is.33.12. timos três encontros tivemos boas vitóri- ponte entre as camadas mais jovens e as, o que nos dão garantias que o grupo os juniores”, defendeu. O mesmo sucede à velha e podre Terra. SaL.102.25está a assimilar o que pretendemos”, friA equipa da ARJ Muro cumpre o se26. Is.51.6. Ap.20.11. 2Pe.3.7,10-12. Sofonias 1.18. sou. gundo jogo no sábado, às 20 horas, dianC.3.8. Mar.13.31. C.12.31. Tiago.5.19-20.1Cor.1.27-28. A equipa entra em competição no sá- te do Jaca, em Vila Nova de Gaia.
Apagar susto da época passada com equipa renovada
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3 de outubro de 2013
GD Covelas com equipa sénior masculina de futsal Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Apesar da derrota por 1-2, o técnico do Covelas, Sérgio Monteiro, salientou que os jogadores “têm demonstrado uma evolução fabulosa”. “Temos atletas tecnicamente muito fortes, mas precisam de trabalho tático, porque nunca jogaram futsal”, explicou. A inexperiência na modalidade é a maior “dificuldade”
da equipa que tem como objetivo “evoluir e fazer um campeonato tranquilo, com bons jogos”. O técnico revelou que a naturalidade dos jogadores “não era condição obrigatória” e que “há muita qualidade na Trofa, pelo que não é necessário ir buscar fora”. Por seu lado, Daniel Sousa,
poder contar com um grupo trofense e revelou que a única dificuldade para o construir foi financeiro. “O problema maior foi conseguir arranjar dinheiro para a inscrição dos atletas, porque, infelizmente, a Câmara da Trofa deu a todas as associações, menos ao Covelas”, frisou. David Ferreira afirmou ainda que “é mentira” a justificação dada por Magalhães Moreira, presidente da autarquia em exercício na última assembleia municipal, de 18 de setembro, que afirmou que o donativo não foi dado porque os documentos necessários não tinham sido entregues atempadamente. “Eu próprio fui levar os documentos, tanto das finanças como da Segutreinador da formação de Silva rança Social. No entanto, ainda Escura, divulgou que o objetivo espero esse apoio da Câmara para esta temporada é “lutar pe- Municipal”, asseverou o presidenlos lugares cimeiros”, fazendo te do GD Covelas. O primeiro jogo da equipa esquecer prestação “fraca” da época passada, em que esteve covelense no campeonato é no até à última jornada a lutar pela sábado, às 19.30 horas, com a ACD Mindelo, no pavilhão da EB manutenção. O presidente do GD Covelas, 2/3 de Mindelo, em Vila do ConDavid Ferreira, está satisfeito por de.
“O Som da Alegria” encerrou o plano de atividades do mês de setembro da Torre Sénior. O encontro musical, que se realizou na noite de sábado, 28 de setembro, contou com a participação de “alguns residentes e de toda a equipa da Torre Sénior”, bem como dos convidados especiais: “O sexteto ‘Tom Clássico’”. Ao longo de quatro semanas, os atlieres ocupacionais foram locais de ensaio dos residentes que prepararam “cada uma das atividades que deram ‘corpo e
alma’ a este encontro”. “Na presença de familiares e amigos foi possível assistir, num ambiente de grande cumplicidade, as várias atuações de alguns residentes e a uma interpretação primorosa de peças de Johann Pachelbel, Bach, Chopin, Leonard Cohen, G. Caccini, entre outros, pelo grupo ‘Tom Clássico’”, avançou fonte da Torre Sénior. A “união artística” de Rui Costa e Anabela Carvalho, nos violinos, Célia Macedo, na viola d`Arco, Américo Martins, no violoncelo, Alexandra Abreu, no piano, e Raquel Fernandes, na voz soprano, deu “nova vida ao recém inaugurado espaço, confirmando a excelente acústica do mesmo”. Em funcionamento “apenas há três meses”, a Torre Sénior tem “já comercializado 10 por cento da sua capacidade”. Amílcar Sousa, um dos administradores, asseverou que têm sido “capazes de atrair pessoas exigentes, em especial de fora do concelho de Santo Tirso, com
uma visão da vida e do envelhecimento muito lúcida e que, no essencial, encontram nas nossas propostas e no nosso serviço a resposta que procuram para esta fase da vida e para este caminho que querem continuar
“Evoluir e fazer um campeonato tranquilo” são os objetivos da direção e equipa técnica do Grupo Desportivo Covelas com a nova equipa sénior masculina de futsal. O Grupo Desportivo de Covelas apresentou o plantel sénior masculino de futsal, que vai participar na 2ª Divisão da Associação de Futebol do Porto. A equipa é totalmente constituída por atletas da Trofa e, em grande parte, da freguesia de Covelas, uma aposta da associação, que acabou com a formação feminina, porque “as atletas eram todas de fora”. Depois de dois meses a ser construído e a preparar-se para o desafio, o grupo apresentou-se aos adeptos na tarde de sábado, 29 de setembro, num jogo amigável com o Grupo Cultural e Desportivo de Silva Escura, que decorreu no pavilhão da EB 2/3 de S. Romão do Coronado.
Necrologia S. Martinho de Bougado Fernando da Silva Monteiro Faleceu no dia 26 de setembro, com 70 anos. Casado com Maria da Conceição Carneiro de Azevedo. Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva
Equipa quer fazer um campeonato tranquilo
Encontro musical animou Torre Sénior
Sexteto “Tom Clássico” animou presentes
a percorrer com qualidade”. “Esta iniciativa foi muito importante porque marca um modo de estar, um estilo, que concretiza aquilo que é o nosso ‘ADN’: fazer bem, fazer sempre melhor, fazer diferente”, concluiu.
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Opinião 19
Mensagem do Padre Alberto Vieira
Uma trapaçada desenxabida
Queridos amigos/as e estimados irmãos/as
A primeira finalidade de um partido político é conquistar o poder e depois de o conquistar é manter o poder. Esta verdade poderá ser desagradável à nossa sensibilidade, mas para cumprir a missão que a democracia lhe solicita, um partido terá de chegar ao poder. Só quando estiver instalado no poder é que poderá prestar o serviço que lhe foi incumbido. Esta verdade pode ser violenta, mas é a realidade com que nos deparamos no exercício da democracia, para além da parte financeira, pois cada partido ganha 3 euros por cada voto colocado a seu favor nas urnas. Os cofres dos partidos engordaram e as finanças públicas emagreceram. É o custo da nossa democracia! As eleições autárquicas, que se realizaram pela 11ª vez desde 1976, custaram ao erário público 14 milhões de euros e foram apimentadas com várias trapalhadas desnecessárias, que viciaram e colocaram muitas dúvidas sobre o ato importante que é votar. Estas eleições para as Câmaras Municipais, Assembleias Municipais, Juntas de Freguesia e Assembleias de Freguesia, apresentaram mais de 174 mil candidatos, muitos deles sem saber para o que iam, outros à procura de uma alternativa à sua crise financeira doméstica e outros ainda, com vontade de servir, com espírito de missão. Para estes um bem-haja! As trapaças nestas eleições autárquicas foram mais que muitas. Desde logo, a lei da limitação de mandatos, que afinal veio a verificar-se que limita muito pouco, não limitando a perpetuação do poder, que era o objetivo da lei, para permitir a renovação democrática. Não foi só a limitação de mandatos a obrigar uma mudança no mapa autárquico nacional, pois os candidatos independentes (alguns eram bem dependentes), também marcaram uma presença assinalável. Para dar a volta à lei da limitação de mandatos, um autarca candidatou a mulher como número um da lista, colocandose a si próprio como número dois, para a mulher renunciar e ele subir a presidente. Uma habilidade “saloia”, mas eficaz! Também houve muita trapalhada na constituição de candidaturas. Houve erros processuais, que obrigaram a alterações; houve candidatas e candidatos, que pela sua personalidade discutível, pela sua forma de estar em sociedade, em vez de acrescentarem valor à lista, bem pelo contrário, só deram “prejuízo”, em vez de somar subtraíram; houve listas de “independentes”, que mais não eram do que listas partidárias, que por estratégia “enganadora”, mais não foi do que uma farsa eleitoral ao esconderam o respetivo símbolo; houve listas de candidaturas de coligação, que mais não eram do que uma forma de esconder a fragilidade de um ou outro partido, que nalguns casos até nem tinham capacidade para se apresentarem às eleições e assim escamotearam a sua fragilidade orgânica e política. Houve candidaturas que prometeram aquilo que sabiam que não podiam cumprir. Que sirva de lição! As eleições autárquicas servem para julgar os autarcas que estão no poder; servem para premiar com o voto os autarcas cumpridores e penalizar aqueles que nada fizeram ou não cumpriram as promessas que apresentaram na campanha eleitoral anterior e assim conquistaram o poder. Pouco ou nada disso aconteceu, pois estas eleições serviram para julgar a governação central e não a local. Estas eleições serviram para a oposição ao governo aparecer na comunicação social, para criticar o governo e as suas políticas e não para discutir propostas e soluções autárquicas. Aliás, foi uma vergonha, a posição da Comissão Nacional de Eleições (CNE) e das televisões generalistas ao limitarem a cobertura da campanha autárquica, pois acaram por prejudicar a democracia. Foi uma trapaça desenxabida! Em democracia é tão importante a oposição como quem está no poder. Para quem ganhou, obviamente os parabéns e que cumpra o que prometeu, sem esquecer que a grandeza política do autarca também se afirma pelo respeito que ele merece dos seus adversários. Para a oposição votos de um excelente trabalho facilitado por quem está no poder. Em eleições democráticas elegem-se os políticos para nos ajudarem a ser Feliz. Assim se espera!
Estamos no mês da Missão e já era tempo de dar sinais de vida. Aproveito esta quadra para vos fazer sentir de novo a comunhão com cada um e cada uma de vós. Na sua mensagem missionária para este mês o Papa Francisco diz-nos: Às vezes, estão relaxados o fervor, a alegria, a coragem, a esperança de anunciar a todos a Mensagem de Cristo e ajudar os homens do nosso tempo a encontráLo. É urgente fazer resplandecer, no nosso tempo, a vida boa do Evangelho pelo anúncio e o testemunho. É isto que todos nós, aí como cá, procuramos realizar com a força do Espírito e a dedicação do “gigante da Missão” que foi Daniel Comboni cujo 10º aniversário da proclamação da sua santidade vamos celebrar no próximo dia 5. Numa linha de comunhão deixo-vos a página do meu diário de ontem. Cordialmente no Senhor e em Comboni, vosso irmão Alberto Vieira. 1 – 10 – 13 Ontem e hoje são dias para esquecer. Saí ainda antes das 6.00h para Nampula. Dias antes o bispo tinha-me telefonado a pedir um encontro urgente com o grupo de emergência, a nível de padres, que existe na diocese. Queria o encontro na sexta de manhã e telefonou na quinta à noite. Disse que não me era possível pois vivo no mato e sou o único desse grupo nesta situação; eles que decidissem. Depois eu tomaria conhecimento de todos os assuntos. O bispo insistiu que eu tinha de estar também presente. Assim marcou para as 9.00h da manhã de ontem dia 30 de setembro. Cheguei à cidade e fui direto a casa do bispo mas ele não tinha nada organizado e pediu para que o encontro fosse pelas 16.00h. Aproveitei então o tempo e fui renovar a minha autorização de residência anual em Moçambique que termina dentro de uma semana. Cada ano paga-se, atualmente, 14.400, 00mts mas já foram 22.000,00 mts para poder anunciar o Evangelho e servir este povo. Depois disso, e sempre sem ir a casa, comecei a fazer compras. Dentro do carro tinha a mala de mão com o necessário para dois dias ou seja pijama, um par de calças, meias, cuecas e lenço, além de uma t-shirt, chinelos e uma camisa bem como tudo o necessário para a higiene pessoal. Enquanto entro e compro o necessário nas lojas alguém controlou os meus movimentos e…num intervalo, abriu o carro. Ao chegar vi a caixa do tablier aberto, bem como o carro, mas pensei que talvez, ao verem-me, tivessem fugido. No momento não descobri que tinha sido roubado. Mais tarde descobri que além dos bocais para a instalação elétrica da capela de Chicá tinham também levado a pasta pessoal. Decidi nada comunicar à Policia que só iria fazer-me perder tempo e nunca encontram nada pois os ladrões estão todos combinados com eles. Tentei ficar calmo. A idade também ensina. Terminei as compras e fui para casa almoçar. Depois ainda encontrei um padre que tinha solicitado um encontro pessoal. Pelas 16.00h tivemos a reunião com o bispo. Muitos problemas quentes. Um dos grandes do poder da Frelimo: o presidente do Município de Nampula, que está para sair, vendeu parte do terreno do seminário diocesano para a construção de um condomínio. Soubemos apenas estes dias porque foram lá colocar uma placa nesse sentido. Decidiu-se agir e com urgência. É uma vergonha este governo que é feito, literalmente, de ladrões. E quando estão para deixar o poder, porque o partido escolheu outro, então comem descaradamente. O encontro terminou pelas 21.00h e sem jantar o que em Moçambique é quase inconcebível. Marcamos outro encontro para a próxima semana quando tenho de voltar a Nampula para a festa de Comboni. Esta manhã decidi regressar logo a Ribaué. Nem a barba tinha cortado porque com o roubo fiquei sem a máquina de barbear. Ainda bem que tenho outra aqui em Ribaué. Estava já próximo de Namina, a cerca de 80 km de Nampula, e…rebentouse as correias do motor. Ainda não tinham feito 1.000km e já rebentaram. Aqui como noutras partes do mundo os produtos são chineses, porém cá a qualidade é ínfima. Tive de telefonar a Ribaué. Lá foi o nosso empregado Ernesto levar e aplicar as correias. Na viagem furou por duas vezes o pneu da frente da sua mota. Assim demorou muito tempo. Só cheguei a Ribaué ao final do dia e sem comer com os problemas da diabete…Deus é grande. Estávamos porém a terminar a reparação do carro e precisávamos de alguém para ajudar a carregar a mota do Ernesto no carro…logo alguém parou de bicicleta e sem pedirmos ele aproximou-se de nós e deu-nos a mão. Ainda há gente generosa e gratuita como o serviço deste homem. Agora é só louvar a Deus por tudo. O problema do carro provou que uma preocupação nunca vem só. Os makuas diriam que foi feitiço. Mas tudo é sinal de Deus na nossa vida. Viva o mês da Missão e hoje Santa Teresinha a padroeira das Missões.
moreira.da.silva@sapo.pt www.moreiradasilva.pt
Padre Alberto Vieira
20 Política
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3 de outubro de 2013
Resultados eleitorais Câmara MunicipalAssembleia Municipal
*
Covelas
* Movimento Independente pela Trofa (MIT)
Muro *
* Independentes Pelo Muro (IPM)
União de Freguesias de Bougado (S. Martinho e Santiago)
União de Freguesias do Coronado (S. Romão e S. Mamede)
Atualize asuaassinatura
União de Freguesias de Alvarelhos e Guidões