Edição 445

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31 de outubro de 2013 N.º 445 ano 11 | 0,60 euros | Semanário

Diretor Hermano Martins

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Atualidade pág. 8

S. Mamede inaugurou Centro Social Atualidade pág. 9

Pelouros já foram distribuídos na Câmara Atualidade pág. 20

“Mais de 500” caminharam Obikwelu subiu à passerelle pelo coração do “Trofa em Festa” Modelismo pág. 11

Atualidade pág. 10

20 anos a construir aviões e navios de guerra


2 Atualidade

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31 de outubro de 2013

Roubou panelas e foi detido Um indivíduo com cerca de 35 anos de idade foi apanhado na madrugada de quarta-feira, cerca das 4 horas, na posse de dois sacos que continham panelas, um funil e uma máquina a petróleo, na rua Cónego Araújo, na Samogueira, em Santiago de Bougado. O alerta foi dado por um vizinho que se apercebeu de movimentações estranhas de um indivíduo nas imediações de uma habitação e encontrou os sacos que o larápio reclamava

como seus. O vizinho alertou a GNR da Trofa que deteve o indivíduo e foi presente ao Tribunal de Santo Tirso durante o dia de quarta-feira, mas até à hora de fecho desta edição não foi possível apurar as medidas de coação aplicadas. Já de manhã a proprietária das panelas, moradora na Rua Cónego Araújo, deslocou-se à GNR onde participou ainda o furto de um carrinho-de-mão e um escadote metálico.

Furtadas diversas ferramentas de carpintaria Foi através de arrombamento de uma das portas, que desconhecidos conseguiram ter acesso ao interior de uma carpintaria, situada em Alvarelhos, de onde conseguiram furtar diversas ferramentas elétricas. Do interior da empresa conseguiram furtar uma máquina de lavar à pressão, moto-serras, rebarbadoras e várias fresas de trabalhar a madeira. O valor glo-

Agenda

bal do furto é, até ao fecho da edição, desconhecido. O furto terá ocorrido entre os dias 26 e 27 de outubro. Viatura furtada Foi furtada uma viatura entre as 13.30 e as 20 horas do dia 24 de outubro. O veículo estava no parque de estacionamento de uma empresa, situada na Rua Nelson Ferreira, em Santiago de Bougado, e pertencia a um colaborador. P.P./H.M.

Condutor apanhado sem licença e com álcool no sangue Apesar de o Tribunal já lhe ter aplicado como medida de coação de um processo a inibição de condução, um homem, de 36 anos, continuava a conduzir, tendo sido apanhado em flagrante pela patrulha da Guarda Nacional Republicana (GNR) da Trofa.

Eram cerca das 3.40 horas de sexta-feira, 25 de outubro, quando o homem, que conduzia o motociclo em S. Romão do Coronado, foi intercetado pela patrulha, que, ao pedir a documentação, verificou que não tinha a licença para a habilitação da condução e que a mes-

ma teria sido apreendida num outro processo. Além da falta do documento, o condutor tinha uma taxa de álcool de 2.25 gramas por litro de sangue. O homem foi constituído arguido e notificado para comparecer em tribunal pelas 10 horas do mesmo dia,

Dia 02 12º aniversário da Casa da Cultura da Trofa 16 horas: Moreirense-Trofense Dia 03 12º aniversário da Casa da Cultura da Trofa 15 horas: Bougadense-Vila Chã - Estrelas de Fânzeres-S. Romão Dia 04

onde lhe foi aplicado como medida de coação uma multa de 750 euros e uma inibição de condução por seis meses e meio a contar a partir de dezembro, altura que termina a medida do processo anterior.

9 horas: Abertura do seminário “É para ser igual ou diferente? Ecos de futuro”, no auditório da Associação Empresarial do Baixo Ave Dia 06 15 horas: Trofense-Tondela

P.P./H.M.

Farmácias de Serviço

“Trofa Móvel” vai percorrer concelho “Um divertido e pedagógico” rally paper está a ser organizado pela Associação Empresarial do Baixo Ave (AEBA), inserido no projeto de Requalificação Urbana dos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro. “Trofa Móvel” é o “nome de código” da iniciativa, que decorre no dia 9 de novembro. A parti-

da será dada pelas 14 horas do Parque Dr Lima Carneiro e pretende levar os participantes “a descobrir os pontos de maior beleza, interesse e atratividade do concelho da Trofa, numa viagem estimulante e cheia de surpresas”. O dia termina com “um vibrante jantar de S. Martinho” para “todos os participantes no

Trofa Móvel”, que será animado pelas “inúmeras figuras públicas nacionais e locais que confirmaram já a presença”. Para mais informações ou para formalizar a inscrição, deve contactar os serviços da AEBA, através do número 252 403 860 ou preferencialmente na Rua Imaculada Conceição, número 86, em Santiago de

Dia 31 Farmácia Trofense

Bougado. “Gostaríamos de poder contar com a vossa participação que, por motivos de organização, é condicionada e como tal deve ser confirmada para os nossos serviços que esclarecerão sobre as condições de participação na mesma”, avançou fonte da AEBA. P.P.

Nota de redação Na edição número 444 d’O Notícias da Trofa, no texto intitulado “José Ferreira toma posse da segunda maior freguesia do concelho”, por lapso não indicamos que Vítor Martins é membro da Assembleia de Freguesia eleito pelo Partido Socialista.

Atualize a sua assinatura Ficha Técnica Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setor desportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Diana Azevedo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter Costa Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 Depósito legal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.

Dia 01 de novembro Farmácia Barreto Dia 02 Farmácia Nova Dia 03 Farmácia Moreira Padrão Dia 04 Farmácia de Ribeirão Dia 05 Farmácia Trofense Dia 06 Farmácia Barreto Dia 07 Farmácia Nova

Telefones úteis Bombeiros Voluntários da Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714


Reportagem 3

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Garrafas de vidro para servir entradas

André Maia dá utilidade às garrafas de vidro Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Reglassbottle nasceu através da reutilização de vidro. André Maia dá uma nova vida a garrafas e transforma-as em travessas com utilidade na restauração. Uma garrafa colocada num forno a centenas de graus centígrados, durante um determinado período de tempo, deforma-se e adquire a forma plana. À primeira vista, parece que este processo é realizado em vão, mas André Maia viu nele uma oportunidade de negócio. A Reglassbottle é um projeto que nasceu, há cerca de três me-

ses, com o objetivo de dar uma nova vida a garrafas utilizadas. Depois de ver a primeira peça sair do forno, por iniciativa do pai, André Maia resolveu dar-lhe utilidade. Se algumas terminam o processo de criação quando se tornam planas, outras passam por novas etapas, para tomarem diferentes formas. É dessa forma que são criadas pequenas travessas, com utilidade na restauração, a área que André Maia está a explorar, inicialmente, para dar saída às peças já criadas. Verdes, azuis, castanhas e brancas. São muitas as tonalidades de peças que a Reglassbottle tem à disposição, mas a variedade depende das garrafas conseguidas através das doações.

Garrafas podem ser utilizadas como travessas

A recolha é o primeiro passo do processo. André Maia recolhe as garrafas “em cafés e restaurantes da zona da Trofa”, separa-as e lava-as por fora e por dentro, para retirar “impurezas e resíduos”. “Às vezes, as pessoas pensam que eu estou a pegar em lixo, mas não, isto é material reciclável e a minha matéria-prima”, explicou, argumentando que esta é a etapa mais morosa e uma das evidências da sensibilidade ambiental que também sustenta a Reglassbottle. “O custo que tenho a preparar as garrafas é bastante superior àquele que eu teria se comprasse garrafas novas. Mas a ideia é utilizar um produto reciclado, dando mais sentido ao projeto”, sustentou.

Quando estão limpas, as garrafas seguem para o forno, “onde são sujeitas a temperaturas de forma controlada” para atingirem a forma plana e o aspeto cristalino. E daí seguem para o embalamento, uma etapa também “amiga do ambiente”. André Maia prescindiu das embalagens “mais estéticas” de madeira e preferiu fazê-las em cartão canelado, conferindo-lhe também a proteção necessária para o transporte. De acordo com o destino da peça e com a vontade do cliente, André Maia personaliza as peças, inscrevendo desenhos ou letras, através de jato de areia, respeitando a premissa de espírito ambiental. Para além da aplicação co-

mo travessas, André Maia já tem ideias na algibeira para apresentar brevemente, como na área da decoração. “A aceitação do projeto tem sido ótima. As peças têm tido um impacto maior do que estávamos à espera. Ainda não é aquilo que desejamos, mas estamos bastante contentes”, confessou André Maia, que avançou que, para já, o mercado é “quase local”. “Primeiro, vamos tentar chegar ao maior número de pessoas possível, expandir a marca e os produtos a nível nacional e depois vemos se temos condições de exportar”, confessou. As peças podem ser vistas através do site da marca, em http://www.reglassbottle.pt/, ou através do Facebook.


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Ocupam tempo livre a fazer companhia a idosos isolados Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

Jovens de S. Martinho de Bougado aceitaram o desafio lançado pelo secretariado da pastoral juvenil da freguesia e, mensalmente, visitam os seniores que vivem sós. “S.O.S. Sós” é o nome do projeto criado pelo secretariado da pastoral juvenil de S. Martinho de Bougado, que passa por “visitas mensais aos idosos que vivem sós”. O desafio foi lançado “há dois anos” aos jovens crismados, que, numa “atitude solidária e de comprometimento”, disseram “sim” a este projeto. A partir daí, os jovens com idades compreendidas “entre os 16 e 19 anos” têm visitado os seniores que “vivem parte do tempo diário em total solidão, principalmente por condicionantes de ordem física fruto da idade avançada que atingiram”. “Os jovens têm oferecido uma parte do seu

Jovens comemoraram 86º aniversário da sénior

tempo, numa atitude de partilha e de generosidade, a estes membros da nossa comunidade que fruto da idade avançada e de pro-

blemas físicos que a doença lhes trouxe, estão confinados a viver o resto das suas vidas em quase permanente solidão”, contou

fonte do grupo de jovens. Para os jovens, a experiência tem sido “tão positiva”, que “mesmo os que ingressaram no

ensino superior, como por exemplo em Coimbra, manifestam vontade de continuar neste projeto”. “Quanto mais se dá, mais se recebe. Os jovens dão tempo e alegria. Os idosos dão histórias e experiências. Jovens e idosos recebem sorrisos e amor”, salientou. Ainda na semana passada, os jovens comemoraram com uma sénior o seu 86º aniversário, oferecendo-lhe um ramo de flores. A ideia deste projeto “nasceu num momento em que várias notícias de seniores que apareciam sem vida nas suas casas surgiram na comunicação social”. “Em tempos tão cinzentos que atravessamos, em que as notícias que lemos e vemos são sempre carregadas de carga negativa, é interessante confrontar as pessoas com uma realidade positiva que é a preocupação que os jovens de hoje tem para com os jovens de ontem”, concluiu.

Santa Casa da Misericórdia premiada em mais de 29 mil euros A Santa Casa da Misericórdia da Trofa foi uma das vencedoras do concurso BPI Seniores13, recebendo mais de 29 mil euros para a criação de um “espaço terapêutico”. Desde “os primeiros alarmes da crise”, que os responsáveis pela Santa Casa da Misericórdia da Trofa sentem “o crescer das dificuldades”. Nesse sentido, e por estar “muito atenta a uma onda de sensibilidade” que surja, a Santa Casa participou no concurso BPI Séniores13, que foi pro-

movido “a nível nacional” com o intuito de “premiar projetos inovadores e que visassem a melhoria física e mental de idosos”. No concurso foi constituído “um júri do banco para distribuir 500 mil euros aos vencedores”. Dos “389 candidatos”, o júri selecionou “19, um dos quais a Misericórdia da Trofa”. “O prémio era distinto no donativo e adequado ao valor e oportunidade do projeto, sendo assim atribuído à Misericórdia o 4º lugar no rateio, a que correspondeu a quantia de 29.426 euros”, contou fonte da

Misericórdia da Trofa recebeu o prémio em Lisboa, no dia 1 de outubro

Santa Casa. O prémio, segundo a instituição, será aplicado na “instalação de uma sala ‘snoezelen’, que é um espaço terapêutico que utiliza estímulos sensoriais como música, sons, luz, estimulação tátil e aromas, de forma individu-

al ou em grupo, com o objetivo de promover a estimulação sensorial e/ou a diminuição dos níveis de ansiedade e de tensão, tornando os nossos idosos mais ativos e felizes”. Para os responsáveis da Santa Casa da Misericórdia da Trofa,

é “um motivo de orgulho” terem sido uma das instituições contempladas. No decorrer da fase de instalação do projeto, o banco responsável pelo concurso fará “visitas de acompanhamento”. P.P.


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É para ser igual ou diferente? Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

A delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa está a promover o seminário “É para ser igual ou diferente? Ecos de futuro”. Inscrições estão abertas e são gratuitas.

Liga Contra o Cancro lança peditório nacional “Contra o Cancro Todos Contam” é o lema de mais uma campanha da Liga Portuguesa Contra o Cancro, que está a promover o tradicional peditório nacional. A iniciativa, que decorre em todo o país, realiza-se entre os dias 31 de outubro e 3 de novembro, contando com a “ajuda de centenas de voluntários”, que vão estar em “diversos locais das cidades, devidamente identificados com coletes vermelhos, latas e autocolantes da instituição”. A Liga Portuguesa Contra o Cancro é uma Associação Cultural e de Serviço Social, privada, que “promove a prevenção primária e secundária do cancro, o apoio social e a humanização da assistência ao doente oncológico bem como a formação e investigação em oncologia”. Os fundos angariados anualmente permitem à Liga Portuguesa Contra o Cancro de “cumprir

os seus objetivos e são garantia de continuidade dos diversos projetos da associação, nomeadamente as Consultas de PsicoOncologia, Assistência Domiciliária, Rastreio do Cancro da Mama, Diagnóstico Precoce do Cancro da Pele, Promoção da Educação para a Saúde, Formação de Profissionais de Saúde, Centro de Dia e Apoio à Investigação Científica”. A Liga Portuguesa Contra o Cancro apela à comunidade para participar neste peditório nacional: “Todos somos poucos, mas podemos fazer cada vez mais. Esta luta não pode parar e tudo o que fizermos será sempre pouco. A união faz a força e todos juntos podemos ser cada vez mais fortes”. Para mais informações pode consultar o sítio na internet (www.ligacontracancro.pt) ou a página no facebook (ligacontra cancro). P.P.

“Dar a conhecer projetos e atividades diversas e inovadoras”, que visem “transformar os estereótipos existentes na sociedade” é o objetivo do seminário que a delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa vai dinamizar na próxima segunda-feira, 4 de novembro, no auditório da Associação Empresarial do Baixo Ave (AEBA). Denominado “É para ser igual ou diferente? Ecos de futuro”, a iniciativa vai permitir, segundo fonte da instituição, “a troca de conhecimentos entre diferentes experiências existentes, dar a conhecer práticas bem sucedidas e de interesse geral, promover um compromisso no combate das desigualdades de género e gerar enfoques inovadores para abordar as desigualdades de género, raça e outras diferenças”. Segundo a organização, a realização do seminário, que surge na sequência do Projeto A Outra Face, “só se tornará possível através da contribuição intelectual de pessoas dedicadas e organizações profundamente comprometidas com o trabalho na área da promoção da igualdade”.

Seminário aborda a desigualdade e a discriminação

Na segunda-feira, a AEBA abre portas pelas 9 horas, para “receber os participantes e entregar a documentação”, seguindo-se a sessão de abertura, pelas 9.30 horas. No primeiro painel serão abordadas as temáticas “Afinal é para ser igual ou diferente?”, “Discriminação Nãoformal de sexos no acesso à educação” e “O sonho da igualdade...o respeito pelas diferenças”, havendo lugar para debate e levantamento de questões. Depois da pausa para almoço, os painéis são “Promover a igualdade é fazer a diferença”,

“Iguais com diferenças” e “A experiência da questão de igualdade no desenvolvimento de projetos promotores da igualdade do género” e a “apresentação do Coolkit – jogos para a não violência e igualdade de género”. As inscrições, que estão abertas e são gratuitas, podem ser feitas através do e-mail (aoutr aface.cvptrofa@gmail.com), do telefone 252 419 083 ou presencialmente na sede da delegação da Trofa da Cruz Vermelha da Trofa, junto à igreja Matriz de S. Martinho de Bougado.

Doces assinalam aniversáriodaCasadaCultura A primeira mostra “A Cultura é doce” - feira de doçaria da Trofa – marca as comemorações do 12º aniversário da Casa da Cultura da Trofa. Assim, no fim de semana, 2 e 3 de novembro, a Casa da Cultura abre as suas portas para acolher diversas pastelarias e confeitarias do concelho, que vão dinamizar vários workshops relacionados com a doçaria. A iniciativa, promovida pela Câmara Municipal da Trofa, começa pelas 10 horas de sábado, com a abertura da mostra e com a atuação da Fanfarra de Santa Maria de Alvarelhos, seguindo-se, pelas 11 horas, o primeiro workshop de “decoração de bolo em 2D, com o brasão do município”.

Durante a tarde, há ainda uma “formação de Cake Design”, pelas 15 horas, e um “workshop de Bolachinhas Areadas”, pelas 16 horas. A mostra continua no domingo, entre as 10 e as 13 e as 14.30 e as 17 horas. Há ainda a atuação do Conjunto Típico do Val (10 horas) e de instrumentistas da Orquestra Ritmos Ligeiros da Trofa, entre as 15.30 e as 17 horas. A abertura do Bolo de Aniversário, pelas 17 horas, encerra a primeira mostra “A Cultura é Doce” e as comemorações do 12º aniversário da Casa da Cultura. Os interessados em participar nestes workshops devem fazer a sua inscrição “previamente”, através do email rute.coelho@muntrofa.pt ou do telefone 252 400 090. P.P.


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Correio do leitor: Caminhada Rota da Água

119, olé! 119, sim, cento e dezanove, eis o número oficial de participantes na caminhada Rota da Água, organizada pela Associação para a Protecção do Vale do Coronado – APVC, em São Romão e S. Mamede do Coronado. Oportunidade para conhecer alguns dos sistemas de contenção e distribuição de água tradicionais, aqui e ali, com curtas intervenções do arqueólogo André Tomé Ribeiro, presidente da APVC: apresentou o projeto de identificação do Património da Água do Vale do Coronado, despertou para o potencial arqueológico e alertou para a urgente necessidade de valorizar e conservar o património agrícola e paisagístico da zona. Dia 27 de outubro, solarengo, a cheirar a outono, pintado pelo “striptease” das árvores, à boleia de campos de azevém, cachos de uvas elegantemente gamados (!), coloridos dióspiros e, neste Vale, já com as roliças pencas a chamar pelo Natal. Cenário mais do que perfeito para caminhar e conviver! Poças e tanques da Gondão e de Brêto, Poça Velha, Poça Nova e Poça do Barro foram alguns dos locais visitados. As águas correm, abundantes, para o Ribeiro da Mamoa – e, depois, Rio Leça... A centenária Poça Nova [o contrato de exploração de águas

data de 17 de fevereiro de 1882], recentemente, foi intervencionada, tarefa a cargo de 10 voluntários da APVC e, agora, ainda sem água, ganhou vida e tradição com uma inédita atuação do Grupo Danças e Cantares do Vale do Coronado, sim, lá dentro – quiçá, acontecimento único no Mundo, até porque, geralmente, os ranchos atuam em palcos ou eiras! O folclore ainda espelha grupos limitados a trajes, danças e cantares com pouca/nenhuma autenticidade, agarrados ao básico modelo “voz esganiçada e pum-pum-catrapum e… virou”. Felizmente, em Portugal, estes tristes exemplos estão a desaparecer e, cada vez mais, existe o cuidado de pesquisar e recriar fielmente a tradição! Desde 11 de novembro de 2012, o Grupo Danças e Cantares do Vale do Coronado, assim, em tão pouco tempo (!), é um dos bons exemplos, um hino à etnografia, elevando bem alto os cantares, as danças e os trajes populares das antigas Terras da Maia; representam, através de pesquisas e recolhas efetuadas na região, em quintas e solares da Vila do Coronado, as danças de outrora e os trajes de Trabalho do Campo, Ofício de Santeiro, Feirar, Romaria, Domingar, Ver-a-Deus e Morgados. Perante a curiosidade e inte-

Folclore marcou presença na caminhada

resse despertados pelos participantes da caminhada, estas coisas de outros tempos foram apresentadas e devidamente explicadas por Ricardo Oliveira. Por momentos, a dita poça virou “passerelle”, com alguns dos trajes, especialmente, das Senhoras e das Moças, a receberem grandes ovações – até algumas das belas das saias tradicionais foram ousadamente levantadas, mas o resto não podemos contar… Oportunidade para comprovar tudo isto, ao vivo, no aniversário e no magusto do grupo agendados para 16 de novembro, na Quinta de S. Romão. A caminhada Rota da Água foi uma jornada em prol do património, do ambiente, da etnografia e, ao mesmo tempo, serviu para mostrar que interessados cidadãos, grupos e associações locais, unidos e mesmo com poucos recursos, fazem boas colheitas… A equipa de voluntários da APVC aproveita para agradecer a colaboração dos 119 animados participantes. Sai um valente “like” ao Grupo Danças e Cantares do Vale do Coronado, Grupo Jovens Unidos de São Mamede, Adapta, Clube de Campismo da Trofa, Hansa Natura, Colectivo Espanhol de Estudantes Erasmus da Universidade do Porto – olé!!! – e… todos aqueles que animaram e ajudaram a divulgar este evento. Ainda no dia anterior, a APVC participou no Trofa Viva – Parques em Festa, a convite da AEBA, com exposição fotográfica e banca-promo. Até final do ano, a bulir: recolha de sementes e reflorestação com espécies autóctones, continuação do projeto de identificação do Património da Água (seguem-se identificações dos Patrimónios Edificado e Arbóreo). Aseco-crónicas APVC estão, quinzenalmente, no jornal O Notícias da Trofa! Vítor Assunção e Sá – APVC

BibliotecadosBombeiros da Trofa a funcionar em pleno Desde outubro que a biblioteca situada no espaço Cultural Engenheiro Hernâni Gonçalves Cunha, no quartel/sede da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, está aberta ao público. “A biblioteca já está em pleno funcionamento”. Foi desta forma que Ana Luísa Oliveira, arquiteta responsável pela Biblioteca e Museu da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa (AHBVT), anunciou que a biblioteca está aberta à comunidade desde outubro. Até há bem pouco tempo, para usufruir da biblioteca ou do museu “as pessoas tinham que fazer marcação para poderem visitar” ou então um bombeiro mostrava as instalações a quem aparecesse. Agora, a biblioteca está “oficialmente aberta ao público”, havendo um “horário de funcionamento”, que pode ser aproveitado pelas pessoas para consultarem livros ou estudarem. A biblioteca está aberta às terças e quintas-feiras, das 10 às 12 horas, e às quartas-feiras e sábados, das 14 às 17 horas. A responsável por estas valências tem ainda contado com a “ajuda de um elemento da Biblioteca da Casa da Cultura no processo de catalogação dos livros”. O próximo passo é disponibilizar os livros para quem os quiser ler em casa. Segundo Ana Luísa Oliveira, que está a coordenar a biblioteca e museu em colaboração com a direção da AHBVT, embora “ainda não haja o sistema de requisição digital de livros”, inicialmente será feito de forma “manual”, para que as pessoas “possam usufruir um bocadinho mais das vantagens”. De forma a atrair utentes à biblioteca, a responsável quer organizar “eventos periódicos, como por exemplo apresentações de obras de pessoas da Trofa, workshops e seminários” e criar “um cantinho infantil”. Para Ana Luísa Oliveira, com este espaço no “centro da cidade”, “as pessoas, principalmente os jovens, têm um espaço para estudar” ou para “consultar livros, que são muito úteis”. “Queremos que haja movimento para as pessoas poderem perceber que têm este espaço tão à mão”, frisou. O museu estará aberto nos mesmos horários, mas “para já” o objetivo passa por atrair “mais gente” à biblioteca. Ana Luísa Oliveira conta ter o museu a “funcionar a cem por cento até ao final deste ano”, estando já a “tratar do guião e do inventário de todas as peças que existem no museu”, para depois começar “a organizar as visitas guiadas”. “A ideia é poder trazer pessoas de todas as faixas etárias, abrangendo toda a comunidade. Estes projetos, a par da Creche e Jardim de Infância e da Universidade Sénior Rotary da Trofa, vêm completar um dos principais objetivos da AHBVT: abranger a comunidade, desde os mais novos aos seniores, servindo como elo de ligação entre gerações e conseguindo desta forma criar uma vertente social, única a nível nacional”, concluiu. Pode acompanhar estas valências no sítio da internet (http:// bombeiros.ahbvtrofa.pt/). P.P.


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Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa EDITAL Amadeu de Castro Pinheiro, Presidente da Assembleia-geral da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, com sede na Rua D. Pedro V, Trofa, em cumprimento e ao abrigo do disposto nos artigos 74º e seguintes dos Estatutos, anuncia a abertura do processo eleitoral e manda preparar os cadernos eleitorais, para que se proceda às Eleições dos Órgãos Sociais da Associação, que se realizarão no mês de Dezembro de 2013, em data e local a anunciar por Edital. Para o efeito informa: 1. “As candidaturas às eleições são feitas segundo o sistema de lista completa para a Mesa da Assembleia-geral, Direcção, Conselho Fiscal e Conselho Superior, compostas por associados efectivos, no pleno gozo dos seus direitos sociais, nas quais se especificarão a identificação completa dos candidatos, respectivo número de associado bem como a indicação do Órgão e cargo para que são propostos, incluído os suplentes.” 2. “As listas concorrentes aos Órgãos Sociais, a submeter a sufrágio, deverão ser apresentadas ao Presidente da Mesa da Assembleia-geral, na sede da Associação, até ao dia 15 do mês anterior ao da realização da Assembleia – geral eleitoral.” Ou seja até 15 de Novembro. 3. “A Direcção pode propor uma lista ás eleições.” 4. “As listas de candidatura aos Órgãos deverão incluir um número de candidatos efectivos igual ao número de membros do respectivo Órgão acrescido dos suplentes, não podendo qualquer associado subscrever nem integrar mais que uma lista, nem integrar mais que um Órgão da Associação.” 5. “As listas são nominais devendo completar candidatos para todos os Órgãos sendo esses votados conjuntamente.” 6. “As listas a submeter à eleição, deverão ser acompanhadas da declaração dos candidatos, onde expressamente manifestam a sua aceitação, e subscritas por um número mínimo de vinte e cinco associados efectivos no pleno gozo dos seu direitos, com excepção da que for proposta pela Direcção.” Trofa, 10 de Outubro de 2013 O Presidente da Assembleia-geral Amadeu de Castro Pinheiro, Cm

Plantas sentem os nossos cuidados e intenções Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

Associação para a Defesa do Ambiente e do Património do Litoral Norte realizou no sábado, 26 de outubro, uma palestra sobre “A energia oculta das plantas”, na sede da associação, situada na antiga escola básica de Mendões, em S. Mamede do Coronado. “Todos nós sabemos que as plantas são seres vivos e sabemos também que são seres vivos surdos e cegos para nós humanos. Mas o que muitos de nós não sabem, é que elas têm um poder de perceção, capaz de sentir o que à sua volta se passa”. Numa palestra dedicada à temática “A energia oculta das plantas”, o fitopatologista Jaime Vieira, da Associação para a Defesa do Ambiente e do Património do Litoral Norte (ADAPAL NOR), explicou aos participantes “a teoria” da existência de “uma contínua troca de energia entre as plantas e os seres humanos que as rodeiam”. Segundo Jaime Vieira, a planta “sente o carinho e a ternura do nosso olhar, o cuidado com que a tratamos, as palavras ternas que lhe dirigimos e os elogios que lhe dispensamos perante os nossos amigos”. Mas há mais: “As plantas conseguem ‘perceber’ atos de agressividade praticados ou em vias de serem praticados em seu redor e têm a faculdade de perceber as inten-

ções do ser humano”. Uma teoria que é comprovada pelas notícias que divulgaram experiências realizadas. Uma delas, “a primeira de todas”, aconteceu na “segunda metade do século XX”, quando “o agente da polícia de Nova Iorque, Cleve Backster, especializado na deteção de mentiras, decidiu ‘brincar’ com o seu galvanómetro (aparelho que serve para medir as oscilações das células nervosas e assim detetar as emoções do ser humano) ligando-o às folhas de uma planta que tinha à sua frente, uma dracaena”. “Primeiro despejou água com abundância no vaso e não houve qualquer reação. De seguida, despejou uma chávena de café quente no vaso, o galvanómetro nada registou. Já prestes a desistir, Backster pensou em queimar uma folha da dracaena. Nesse mesmo instante, o galvanómetro registou uma forte oscilação. E isto, mesmo antes, de Backster ter pegado na caixa de fósforos. Ele não falou, apenas pensou”, contou Jaime Vieira, afirmando que o detetive “repetiu a experiência e obteve os mesmos resultados”. Segundo o fitopatologista, seguiram-se “muitas outras experiências”, “todas” realizadas “com sucesso”, o que marcou “o princípio de uma nova era na descoberta da energia das plantas, na sua capacidade de perceção do que as rodeia”. Para “os mais céticos”, Jaime Vieira lançou uma questão: “Já alguma vez notaram que o

seu cão pressente a chegada dos donos, bastantes minutos antes de os mesmos entrarem em casa, mesmo a horas desencontradas?” “É essa capacidade de perceção que alguns animais têm, que as plantas têm igualmente”, concluiu. A ADAPALNOR está a preparar mais dois “minicursos” para o dia 9 de novembro, na sua sede. A primeira, pelas 9.30 horas, é dedicada às “Orquídeas de interior”, enquanto o segundo, pelas 15 horas, é sobre “Plantas medicinais”. Para mais informações pode contactar a associação através do e-mail (dapalnor@ gmail.com), telemóvel (929 042 420) ou do facebook (dapalnor).


8 Atualidade

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31 de outubro de 2013

S. Mamede inaugura Centro Social e Paroquial Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

Muitos foram os mamedenses que marcaram presença na inauguração do Centro Social e Paroquial da freguesia. Vinte e seis de outubro de 2013. Esta é uma data que ficará para sempre marcada na memória da população de S. Mamede do Coronado, que viram o Centro Social e Paroquial ser inaugurado na freguesia, depois de ter aberto portas no dia 1 de outubro. “É um dia realmente belo, em que sinto muita alegria e felicidade”. As palavras foram proferidas, com emoção, pelo padre Manuel Domingues, responsável pelo arranque da construção do Centro Social, na cerimónia inaugural, que se iniciou com a bênção das instalações, seguida do descerramento da placa evocativa e da visita guiada à obra que, segundo o presidente da direção, o pároco Rui Alves, custou “cerca de 1,7 milhões de euros”. Para Manuel Domingues, a inauguração simboliza “a conclusão de um desejo”, que era a “construção de um edifício que pudesse dar respostas aos problemas que surgiam ao longo dos dias”. Depois de 33 anos a ajudar “muitas pessoas a resolver os seus problemas”, Manuel Domingues é agora “utente” do lar do Centro Social e Paroquial, onde “vive e convive com as pessoas”. Rui Alves afirmou que o sentimento era de “grande alegria” e de “profunda emoção” pela conclusão de uma obra que “era de

Entidades descerraram placa evocativa da inauguração

muitos homens e mulheres”, e, com “a ajuda de todos, muitos mesmo”, conseguir “abrir” as instalações, que começaram a ser idealizadas “desde meados da década de 90 do século passado”. Para Rui Alves, esta obra “deve-se à entrega e dedicação das pessoas de S. Mamede do Coronado, que ao longo dos anos sempre acreditaram e colaboraram neste projeto”, dando “uma palavra de apreço” ao padre Manuel Domingues. “Senhor abade, esta obra tão desejada e querida por si, depois de muitas tormentas encontra-se definitivamente a funcionar. A nossa comunidade e a nossa terra deve-lhe muito”, manifestou. Quando assumiu a paroquialidade em agosto de 2012, o presidente do Centro encontrou “uma

dívida monstruosa, várias licenças por tirar, uma obra concluída, mas encravada desde 2009 e muita confusão”. Seguiram-se “várias noites em claro” a pensar como é que iria “pagar à banca os empréstimos contraídos” e sem saber o que fazer ou por onde “começar”, uma vez que não conhecia as pessoas que faziam parte da direção nem sabia “nada” de centros sociais. “Depois de muito caminho desbravado, com uma direção que fui conhecendo e com a vontade das senhoras da Liga de Amigos, bem como do meu conselho fiscal, começamos a acreditar que seria possível a concretização de muitos anos”, declarou. As instalações dispõem de 30 camas de lar, entre 12 quartos duplos e seis individuais, várias salas de convívio, um grande refeitó-

rio, um espaço de entrada magnifico, um jardim, lavandarias, arrecadação, um cabeleireiro e dispõe de “uma máquina, que foi bastante cara”, que possibilita que o Centro possa “responder a todo o tipo de necessidades que sejam solicitadas”, como ter “utentes de lar que não se mobilizem rigorosamente nada”. O lar já está “completamente cheio” e o centro de dia está “quase a ficar completo”, contando com “cerca de 20 utentes”. O apoio domiciliário tem “um bocadinho menos”, uma vez que “ainda faltam as carrinhas, que estão a chegar”. “Estou convencido que até ao final do ano as valências estarão completamente preenchidas”, concluiu. Durante a cerimónia, foi assinado um protocolo de colaboração pelo Secretário de Estado da

Solidariedade e Segurança Social, Agostinho Branquinho, que consiste numa “comparticipação por parte do Estado de uma quota numa percentagem de cada utente”. Segundo Rui Alves, este protocolo é, “sem dúvida alguma, uma grande ajuda para que esta instituição seja gerida de uma forma equilibrada” e que dará “um certo apoio para que tudo isto continue a acontecer”. Para Agostinho Branquinho, foi “um dia de festa e muito especial”, destacando que, até chegar à inauguração, a direção do Centro passou por “muitas dificuldades”. “Não conheço nenhum projeto que tenha tido sucesso que as pessoas que estão ou que estiveram à frente desses projetos, não tivessem que lutar contra a burocracia, às vezes um bocado sem sentido da administração pública, das autarquias, não tivessem que lutar contra as dificuldades financeiras, não tivessem de lutar contra as adversidades que em cada momento surge. Mas é isso que faz a diferença entre aqueles que conseguem ganhar esses desafios, conseguem retirar as pedras do caminho, os obstáculos com que somos confrontados e aqueles que desistem”, evidenciou. O Secretário de Estado declarou que “se calhar o Estado tem ainda um papel a ajudar na resolução de alguns dos problemas” que a direção tem que “resolver nos próximos tempos”, salientando que vão “estar atentos a isso e na medida das circunstâncias ver o que é que podem fazer”.

“A sustentabilidade não é um capítulo fácil” Quem também marcou presença nesta cerimónia inaugural foi Dom Pio Alves, Administrador Apostólico da Diocese do Porto, que frisou que “mais importante” que o dia da inauguração é “a segunda-feira a seguir”, pois “a sustentabilidade de qualquer instituição como esta não é um capítulo fácil”. “O vosso esforço não terminou, a vontade de colaborar e a assunção das vossas responsabilidades sociais continuam na próxima segunda-feira, não só por causa da dívida, mas por causa da sustentabilidade deste centro”, declarou, afirmando que a sociedade civil e a autarquia devem, “na medida das possibilidades”, cooperar com o centro. Dirigindo-se aos colaboradores do Centro Social, D. Pio Alves elucidou que são eles que dão “cor, bem-estar e sentido a esta

iniciativa”, tendo que conseguir, “até onde é possível, suprir a ausência da família”, que “deve manter a relação com o centro”. Na sua “primeira cerimónia oficial” enquanto presidente da Câmara Municipal da Trofa, Sérgio Humberto frisou ser “uma honra enorme” que “a inauguração de um equipamento de apoio social” fosse o seu primeiro ato, uma vez a ação social foi bandeira da sua campanha eleitoral. Nesse sentido, o autarca referiu que “o mais breve quanto possível” vai “reunir com todas as instituições do concelho, paróquias, associações, IPSS e escolas para em conjunto se elaborar um verdadeiro plano de emergência social para a Trofa”. “Um documento verdadeiramente prático, que permita uma ação conjunta, rápida e eficaz para debelar os principais proble-

mas e iniciar um caminho que vise uma melhoria profunda dos instrumentos sociais ao dispor da população”, elencou. Também para José Ferreira, presidente da Junta de Freguesia da União de Freguesias do Coronado, foi com “muita honra” que fez parte “desta alegria”, uma vez que a Junta de Freguesia esteve “sempre ao lado desde a primeira hora desta iniciativa”. “Desde que foi criado o primeiro centro de dia no edifício do Coronado, que teve que ser equipado com elevador, a Junta de Freguesia assumiu essa despesa até hoje. É um apoio constante e muito significativo que a Junta de Freguesia tem dado para que também esta obra fosse concretizada. E também todas as solicitações que até hoje foram colocadas à Junta de Freguesia penso que, na medida

População participou na cerimónia inaugural

do possível, foram atendidas”, enumerou. José Ferreira deixou ainda “uma palavra ao padre Manuel” pelo “trabalho extraordinário” que fez, assim como ao padre Rui Alves que, mesmo encontrando o projeto “numa fase complica-

da”, teve “a ousadia e a capacidade de ultrapassar paulatinamente todas as dificuldades que foram surgindo e que ainda existiam e que não permitiam que, por uma razão ou outra, este dia chegasse”.


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Atualidade 9

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Marco Ferreira não se recandidata à JS Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Depois de seis anos a liderar a Juventude Socialista, Marco Ferreira vai “passar a pasta” nas eleições que se realizam no sábado.

Pelouro das Finanças para António Azevedo Já é conhecida a distribuição de pelouros na Câmara Municipal da Trofa. Coube a António Azevedo a responsabilidade de assumir o pelouro das Finanças, a área mais sensível do município, tendo em conta a dívida que este acumula, de cerca de 65 milhões de euros. Ao vereador social-democrata, e vice-presidente da autarquia, foram-lhe ainda delegadas as áreas Administrativa, Aprovisionamento, Obras Particulares, Jurídica, Educação e Fiscalização. O presidente da Câmara, Sérgio Humberto, assume a coordenação, entre outras, das áreas do Planeamento, Urbanismo e Ordenamento do Território, Obras Municipais, Polícia Municipal, Proteção Civil, Projetos Financiados e Desenvolvimento Económico. Os pelouros da Ação Social e Saúde, Informação ao Consumidor e Mercados e Feiras vão estar sob coordenação de Lina Ramos, enquanto a Cultura e Turismo, Ambiente e Espaços Urbanos, Desporto e Juventude foram áreas atribuídas a Renato Pinto Ribeiro. No dia 23 de outubro teve lugar a primeira reunião de Câmara, na sede do município, que instituiu que as próximas reuniões do mandato acontecerão às quintas-feiras, pelas 9 horas. A sessão também ficou marcada pela aprovação do Regimento da Câmara Municipal e a fixação do regime de tempo inteiro aos três vereadores. As reuniões de câmara serão abertas ao público e os munícipes poderão intervir para pedir esclarecimentos, ao abrigo do artigo 6º do regimento, que estipula um período de 30 minutos, finda a ordem do dia, para as intervenções. Na primeira reunião foram ainda aprovadas a resposta do Município à Lista de Erros e Omissões na empreitada de “Construção da Envolvente ao Canal e à Estação Parque Nossa Senhora das Dores na linha da Trofa” e a Proposta de Plano de Desvio de Trânsito no âmbito da Empreitada de “Requalificação Urbana dos Parques Nossa Sra. das Dores e Dr. Lima Carneiro”. C.V.

“Foram seis anos muito gratificantes a nível pessoal e que representam para a Juventude Socialista (JS) uma mudança assinalável de uma estrutura que tinha uma atividade política residual para uma juventude partidária que tem um papel muito importante no panorama político local, regional e nacional”. Foi desta forma que Marco Ferreira resumiu o período em que liderou a JS da Trofa, agora que se prepara para “passar a pasta”. As eleições para a estrutura acontecem no sábado, 2 de novembro, com uma lista candidata, liderada por José Amadeu, um dos “braços direitos” do presidente cessante. Em entrevista ao NT, Marco Ferreira explicou que não se recandidata, porque além de defender que “um líder não deve querer a eternização do poder”, manifesta “confiança na estrutura que está organizada e que é capaz de construir uma nova liderança”. Em contagem decrescente para cessar funções, Marco Ferreira destacou como uma das “vitórias mais importantes” da JS “a forma como colocou os jovens a pensar a política na Trofa”. “Hoje, há uma má imagem da política por parte dos jovens e foi importante trazê-los para verem que com política a sério é possível mudar a cidade e a comunidade”, frisou. Outro dos pontos positivos que sublinhou foi “a forma como a JS encarou a vida política”, prescindindo do rótulo de “juventude partidária como um centro recreativo-político”. “Quisemos discutir os temas a sério e colocamos sempre a Trofa em primeiro lugar, à frente dos desígnios pessoais e partidários e como exemplo temos o caso da faixa do Metro (reivindicando o meio de transporte na ponte D. Luís, no Porto), quando o Governo era socialista. Foram importantes os roteiros com as associações e pelo concelho, para estarmos próximos da população e entender as suas necessidades, a formação política

Marco Ferreira liderou JS durante seis anos

e a construção de manifestos eleitorais e políticos”, referiu. Por outro lado, houve um episódio que marcou, negativamente, a ação das juventudes partidárias do concelho, quando JS e JSD estiveram envolvidas em cenas de violência, na madrugada de 1 maio. Para Marco Ferreira, um acontecimento “que envergonhou a todos”, mesmo reiterando a inocência dos membros socialistas. Marco Ferreira considera, inclusive, que essa noite “quase fez desmoronar o trabalho que a JS fez na limpeza da imagem das juventudes partidárias”. “Ou seja, teremos agora mais alguns anos para reabilitar essa imagem, assim como é nosso dever e de todas as estruturas. A imagem degradou-se por culpa das próprias juventudes, que muitas vezes se deixam envolver por esse sistema político caduco e que deve ser mudado”, acrescentou. O presidente cessante da JS recusa-se a ser “sectário” e defende que essa “limpeza” tem de ser feita “transversalmente, a todos os partidos políticos”. No entanto, salvaguarda que “os elementos da JS que compõem as equipas da estrutura são pessoas de bem e que agem por bem pela Trofa”. JS também assume responsabilidade pela derrota nas eleições Destacando a “representatividade que a JS foi tendo a nível nacional, importante não por uma questão de crescimento, mas pelo facto de levar sempre a Trofa consigo”, Marco Ferreira espera

que a estrutura “se mantenha ativa e pertinente, justa nas suas avaliações e com política a sério para defender a Trofa”. Assim como aceitou os louros à JS pelo contributo que teve na vitória de Joana Lima, nas eleições autárquicas de 2009, Marco Ferreira também acolhe a cota-parte de responsabilidade pela derrota do sufrágio de 29 de setembro. “Sempre entendemos que o rumo que tivemos era o que devia ser continuado. Havendo aqui um percalço que foi o resultado eleitoral, temos receio que haja uma alteração desse rumo, se bem que estou crente que, seja por obrigatoriedade legal ou por imperativo de consciência, o rumo será, em certa maneira, mantido nomeadamente ao nível da gestão financeira. Podemos não ter tido o melhor resultado, mas não perdemos a razão sobre o que foi o trabalho nestes quatro anos. Devemos continuar a defendê-lo, para que a Trofa não volte a cair naquilo que foi na década anterior, para bem do futuro do concelho”. Para além de assumir o lugar na Assembleia Municipal, Marco Ferreira mantém no percurso político, “para já”, o cargo de presidente da Associação Nacional de Jovens Autarcas Socialistas. No entanto, faz questão de sublinhar que “não” pretende “fazer carreira política”. “Isso é algo que surge como vocação e por apelo popular. Se eu sentir apelo para continuar, estarei disponível pela Trofa, mas não farei nada nem forçarei para que isso aconteça”, concluiu.


10 Atualidade

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31 de outubro de 2013

“Mais de 500” caminharam pelo coração Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

A Farmácia Moreira Padrão organizou na tarde de domingo, 27 de outubro, uma caminhada para a promoção da saúde. Um coração gigante chamava a atenção no meio da multidão, que este domingo saiu à rua para caminhar pelo coração, aceitando o desafio lançado pela Farmácia Moreira Padrão. Sendo um dos órgãos mais importantes da vida, os responsáveis desta farmácia decidiram organizar uma caminhada, na qual participaram “mais de 500 pessoas”, contribuindo para a promoção da saúde e prevenção de doenças do coração. Junto ao Parque Nossa Senhora das Dores, um grande coração vermelho cativava a atenção das pessoas que por ali passavam e anunciava o ponto de encontro para esta caminhada, que teve um percurso de cerca de dois quilómetros.

Segundo Joana Fonseca, da organização, a caminhada, “pensada” pela equipa da Farmácia Moreira Padrão, tinha como objetivos “melhorar a qualidade de vida dos utentes “ e “sensibilizar as pessoas para a necessidade de caminhar”. “Não é preciso fazer ginástica, mas sim exercício físico para o bem mental e para a nossa qualidade de vida”, denotou. A organização fez um balanço “superpositivo” desta atividade, pois além dos que estavam inscritos, “apareceram muitos que aderiram à iniciativa com todo o entusiasmo”. “Acho que foi um sucesso, pelo menos para termos uma ideia de um domingo diferente, não tão cingidos à televisão ou aos centros comerciais, mas para uma opção saudável. Acho que foi fantástico. Não tenho como agradecer a toda a gente que veio, pela receção e a alegria com que se juntaram a nós”, mencionou. Joana Fonseca contou que “a ideia” partiu da “doutora Ana e da doutora Vanessa”, que foram “o

pilar” desta iniciativa, contando “com elas para muitas mais”. “Todos nós contribuímos, é verdade, todos nós trabalhamos imenso na farmácia para isto, mas elas foram essenciais, incansá-

veis em todo o trabalho que tiveram”, concluiu. A caminhada terminou junto a uma das entradas do Parque das Azenhas, onde houve uma largada de balões e foram ofere-

cidas lembranças aos participantes. Imbuídos no espírito, os participantes continuaram a caminhar pelo Parque das Azenhas, assim como no regresso a casa.


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Reportagem 11

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20 anos a construir aviões e navios de guerra em ponto pequeno Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

António Marranita é modelista nos tempos livres e o talento para construir aviões e navios de guerra é reconhecido nacional e internacionalmente. Peças vão estar expostas na sede da delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa. Quase 20 anos separam os dias de hoje da altura em que o trofense António Marranita decidiu ter como hobby o modelismo. Com 16 anos e prestes a ser operado à coluna, devido a um problema de saúde que o pôs numa cadeira de rodas, António Marranita não caiu no desânimo. “Tinha de arranjar uma atividade para além do computador para me ocupar”, conta. E touché. Hoje, não tem dúvidas que o modelismo “foi uma boa opção”. “Acabou por me ajudar na recuperação e a libertar-me de outras situações. Devido à minha doença, tenho oportunidade de fazer fisioterapia constante, porque nunca estou parado”, explicou. O modelismo trata-se de uma atividade de recriação em escala reduzida de modelos, por exemplo carros, navios, aviões, helicópteros e comboios. António Marranita, agora com 35 anos, começou com os aviões de guerra, na escala de 1/72, baseando-se na 2ª Guerra Mundial. Esta é uma época histórica fértil para os modelistas, uma vez que “houve um grande avanço tecnológico, que permitiu inventar todo o tipo de veículos e armamento”. Depois dos aviões, seguiramse os tanques de guerra, figuras, dioramas (paisagens em que se misturam dois ou mais veículos) e, neste momento, são os navios que ocupam grande parte do tempo livre de António Marranita. A

rem forma. O processo prossegue a lixar, betumar e pintar. Neste momento, António Marranita está a construir um navio soviético, mas já concebeu outros de origem alemã e polaca. O que mais gosto lhe deu fazer foi um navio húngaro, denominado PM-1, o maior que tem na coleção, com quase um metro de comprimento, porque lhe deu “oportunidade” de “experimentar várias técnicas” que aprendeu com colegas portugueses e estrangeiros. Licenciado em Engenharia Informática e prestes a concluir a licenciatura em História, António Marranita evita fazer peças habituais, optando por outras raras e pouco exploradas no modelismo. Habitué em exposições um pouco por todo o país, o modelista trofense participou numa mostra e concurso, no Fórum da Maia, e de lá trouxe duas medaAntónio Marranita é modelista há 20 anos lhas, uma de ouro (pelo Monitor escala transitou para 1/35, auAs peças são recortadas para de Rio Classe Baioneta) e outra mentando a dificuldade, proporci- depois serem coladas até ganha- de bronze (pelo navio PM-1). Reonalmente, o gosto pela construção. Um navio demora “vários meses” a ficar concluído e exige um processo complexo de construção, que se divide em planeamento/investigação, construção e pintura. A primeira etapa, a investigação, é a mais complexa pois “obriga à recolha de bastante informação e cruzamento de dados”, explicou. “Os modelistas são, geralmente, pessoas rigorosas e gostam de ter o maior pormenor possível na sua construção. Às vezes, uma pessoa para algum tempo até ter a certeza que uma pequena peça tem a maior veracidade possível”. Recolhidos todos os dados, avança-se para o desenho. Após traçar em duas dimensões, no computador, o modelista faz a impressão dos moldes e recorta o papel colando-o, posteriormente, sobre um plástico, o poliestireno. Exposição pode ser vista na sede da Cruz Vermelha, na Trofa

centemente também foi contactado por uma revista inglesa da especialidade para ser protagonista de uma reportagem. Peças em exposição na delegação da Trofa da Cruz Vermelha Depois de um período em exposição, as peças de António Marranita vão voltar à sede da delegação da Trofa da Cruz Vermelha da Trofa. Daniela Esteves, presidente da instituição, explicou que a disponibilidade para receber a mostra também faz parte da atividade da Cruz Vermelha, que permite que o modelista “partilhe as suas peças com a comunidade”. “Gostava que esta exposição pudesse ser itinerante e que passasse pela Casa da Cultura, para que estes trabalhos fossem mais divulgados em espaços mais adequados”, apelou.


12 Região

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31 de outubro de 2013

Joaquim Couto vice-presidente do Conselho Metropolitano do Porto “Este foi o primeiro passo para a afirmação que pretendo que Santo Tirso assuma no contexto regional. A Área Metropolitana do Porto (AMP) tem de ser capaz de defender os interesses dos concelhos que a compõe, numa lógica supramunicipal.” Joaquim Couto, presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, foi eleito vice-presidente do Conselho Metropolitano do Porto (a antiga Junta Metropolitana). Os novos dirigentes do Conselho Metropolitano do Porto foram eleitos na terça-feira, dia 29 de outubro, com “16 votos favoráveis e um branco”. Hermínio

Loureiro assume a liderança, Joaquim Couto é o primeiro vice-presidente e Bragança Fernandes, presidente da Câmara Municipal da Maia, assume o segundo lugar da vice-presidência. Reuniões abertas ao público em itinerância pelos diferentes municípios da AMP – a próxima será no dia 29 de novembro, em Paredes -, e “uma preocupação permanente com os fundos comunitários” vão marcar o próximo ciclo do mandato. Para o presidente da autarquia tirsense este será, aliás, um dos grandes desafios, “no sentido de haver uma captação e aplicação efetiva

Para Couto, as competências deviam ser reforçadas através do Estado

das verbas disponibilizadas pelo próximo quadro comunitário de apoio”. Sobre a questão da autonomia da Área Metropolitana do Porto, recorde-se, Joaquim Couto já defendeu uma alteração do quadro legal que regulamenta o seu funcionamento, alargando o poder político e administrativo. “Penso que as competências da AMP deveriam ser reforçadas, inclusivamente através do Orçamento geral do Estado que deveria representar mais de 50 por cento do orçamento da AMP”, concluiu. P.P.

Paulo Cunha assume pelouros da área social Solidariedade Social, Voluntariado e Seniores (pelouros transversais à área social), Administrativo e Financeiro, Planeamento, Urbanismo e Fiscalização, Recursos Humanos, Associativismo e Cultura são os pelouros que o novo presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, assume para os próximos quatro anos de mandato. O novo autarca famalicense, que tem falado numa “resposta social avassaladora” no municí-

pio, quer dar “mais um sinal inequívoco” de que levará “muito a sério” as propostas apresentadas durante a campanha eleitoral. Depois da primeira reunião do executivo municipal, que se realizou no dia 24 de outubro, já havia sido designado o nome de Ricardo Mendes para vice-presidente da autarquia e “fixado em seis o número de vereadores em regime de tempo inteiro”. Para além da vice-presidência, Ricardo Mendes, que já é

vereador na autarquia desde 2005, assume os pelouros dos Assuntos Jurídicos e Contencioso, Património, Mercados e Feiras, Proteção Civil, Atividades Económicas e Segurança. José Santos, vereador desde 2002, fica responsável pelas pastas das Obras Municipais e Trânsito e Vias, Habitação e Eficiência Energética. Já Leonel Rocha, vereador desde 2005, detém os pelouros da Educação e do Empreendedorismo. Pedro Sena, vereador desde 2009, assume os pe-

Caminhar contra o cancro

“Cerca de 500 pessoas” caminharam contra o cancro

A tradição manteve-se e “cerca de 500 pessoas” caminharam contra o cancro da mama, no dia 19 de outubro. A caminhada, or-

ganizada pela Liga dos Amigos do Hospital de Santo Tirso e o grupo Vencer e Viver, tinha como principal objetivo a “sensibiliza-

ção para a importância do rastreio do cancro da mama”. Num “número aproximado de 600 inscrições”, “cerca de 500” preferiram “enfrentar as más condições atmosféricas” em vez de ficarem “sentadas no conforto do seu sofá”, percorrendo “os cerca de cinco quilómetros, que ligam a Praça do Município e o Parque da Rabada, com a utilização da belíssima via pedonal das margens do Ave”. “A largada simbólica dos balões entregues a todos os participantes foi o culminar desta iniciativa que se finalizou com uma enorme salva de palmas”, contou fonte da organização. No final, foram ainda sorteadas pelas “participantes com mais de 45 anos de idade”, ecografias e mamografias oferecidas por clínicas de Santo Tirso e sessões de massagem. A organização agradece a quem apoiou nesta iniciativa. P.P.

louros do Ambiente, Salubridade, Higiene Pública, Turismo e Defesa do Consumidor do Município. Mário Passos, vereador desde 2009, está responsável pelas pastas da Juventude, das Freguesias, Desporto e Modernização Administrativa. Sofia Fernandes estreia-se na vereação da Câmara Municipal com os pelouros da Saúde Pública, Mobilidade e Família. Para Paulo Cunha, estão reunidas “todas as condições para o desenvolvimento de um exce-

lente trabalho em prol do desenvolvimento do concelho”, referindo-se ao executivo como uma “equipa experiente, ambiciosa e plenamente consciente da realidade concelhia”. O presidente referiu que “o projeto que apresentou aos famalicenses irá nortear a conduta da sua equipa e é nesse enquadramento que se explica a criação dos pelouros do Voluntariado, Eficiência Energética, Empreendedorismo e Mobilidade”. P.P.

Circulaçãointerdita na Ecopista de Famalicão Devido “aos estragos provocados pelo mau tempo sentido nas últimas semanas”, a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão viu-se obrigada a encerrar a circulação na Ecopista que liga Famalicão à Póvoa de Varzim. Num comunicado enviado à comunicação social, a Câmara Municipal informa que “já tem adjudicada uma empreitada de requalificação desta infraestrutura”, denominada “Ecopista Famalicão – Póvoa”, estando o “início dos trabalhos previstos para o início do próximo ano”. A obra foi já adjudicada pela autarquia à empresa DACOP S.A. pelo valor de “1,5 milhões de euros”. A requalificação “implica a pavimentação da Ecopista em toda a sua extensão, entre Famalicão e o limite do concelho, em Gondifelos, e a construção de todas as infraestruturas necessárias para o seu bom funcionamento, como a rede de drenagem de águas fluviais, zonas de descanso, equipamentos de segurança nas zonas de maior declive, entre outros”. A Ecopista Famalicão Póvoa está implantada na antiga linha férrea que ligava Vila Nova de Famalicão à cidade balnear da Póvoa de Varzim. A intervenção da autarquia será “complementada com uma intervenção similar da parte do município poveiro, no percurso da área do seu território”. P.P.


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Atualidade 13

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Diana Chaves festeja aniversário da MultiOpticas na Trofa

Paulo Cunha pede variante à EN 14 ao Governo “Decisiva para a rota de desenvolvimento regional e nacional”. Foi desta forma que Paulo Cunha, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, reivindicou junto do Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, Castro Almeida, a construção da variante poente à Estrada Nacional 14, a mesma que, já há muito, o concelho da Trofa reivindica. Aproveitando a presença de Castro Almeida na abertura de uma conferência comemorativa dos 15 anos da ADRAVE, na Casa das Artes, no dia 24 de outubro, o autarca mostrou-se “consciente das dificuldades do Governo em investir em infraestruturas rodoviárias”, mas falou “na imperativa necessidade deste investimento público”, que, assegura, “tem retorno económico e financeiro garantido”. Paulo Cunha explicou ao governante, que detém a competência relativa à preparação do próximo período de programação 20142020 e a coordenação dos Programas Operacionais Regionais, que “a variante poente é uma artéria essencial para a expansão do forte tecido empresarial que se encontra na região e para evitar que as multinacionais aí instaladas comecem a pensar em deslocalizar-se para outros países, pelo facto de não terem boas acessibilidades”. “Através do aumento da sua capacidade produtiva, Famalicão está disponível para contribuir para um aumento da receita fiscal do país, mas para isso precisa de condições para que o tecido empresarial do concelho se expanda e desenvolva os seus projetos”, acrescentou, assinalando que “nenhuma outra região do país reúne tão boas condições para criar e potenciar o desenvolvimento.” Segundo fonte da autarquia famalicense, as câmaras municipais da Trofa, Vila Nova de Famalicão e Maia têm enviado “sucessivos alertas ao Governo” sobre a “importância da resolução deste problema”. P.P.

Equipa convida-o a festejar o 1º aniversário

“A MultiOpticas orgulha-se de estar na Trofa”, por isso, a comemoração do primeiro aniversário da loja não vai passar despercebida e ficará marcada por várias atividades. Durante o mês de novembro, a equipa da MultiOpticas, constituída por Catarina Camelo, Odete Esteves e Vera Freitas, vai preparar uma série de surpresas que vão decorrer na loja, situada na Rua D. Pedro V, em S. Martinho de Bougado. Com o objetivo de “oferecer vários prémios aos trofenses”,

uma “roleta devidamente identificada” vai percorrer várias ruas da cidade da Trofa, para que os participantes testem a sua sorte. Os prémios podem ser “óculos de sol, guarda-chuva, capa de chupa, vales de 50 euros, mochilas, armação até cem euros, entre vários brindes”. No dia 2 de novembro, a atriz Diana Chaves vai estar na loja entre as 11 e as 12.30 horas, para “apresentar a nova coleção”, seguindo-se uma sessão de autógrafos. Já nos dias 9 e 16 de novem-

bro, um assador de castanhas vai estar em frente à loja a oferecer castanhas aos clientes e transeuntes que por ali passarem entre as 14 e as 18 horas. O bolo de aniversário será aberto pelas 15.30 horas do dia 23 de novembro, depois de serem cantados os parabéns, seguindo-se lanche e champagne para os clientes. “Queremos convidar os nossos clientes e todos os trofenses a virem festejar o nosso aniversário”, anunciou a equipa.

Câmara “contra a passagem” do Hospital de Santo Tirso para a Misericórdia “Não estamos satisfeitos com esta decisão e tudo faremos para que a população de Santo Tirso continue a ter cuidados de saúde hospitalares de qualidade.” Durante a sessão de abertura da XX Reunião Nacional do Núcleo de Medicina Interna dos Hospitais Distritais, que decorreu na Fábrica de Santo Thyrso, no dia 25 de outubro, Joaquim Couto, presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, “condenou” a passagem do Hospital de Santo Tirso para a Santa Casa da Misericórdia, tal como tem “previsto o Ministério da Saúde”. Para Joaquim Couto, esta medida poderá “levar ao esvaziamento dos serviços prestados por aquela unidade hospitalar no concelho”, mostrando ainda “alguma

estranheza” pelo facto de a decisão do Ministério da Saúde não englobar a unidade de Famalicão. “As duas instalações físicas são propriedade da Santa Casa da Misericórdia. Não se percebe por que razão este Governo apenas quer transferir a gestão do Hospital de Santo Tirso”, afirmou. Salvaguardando que “nada move a Câmara Municipal contra a Misericórdia”, o edil tirsense aludiu aos “perigos desta passagem”, nomeadamente no que diz respeito à “perda de serviços fundamentais para a população de Santo Tirso”. “Não entendemos a razão pela qual temos assistido ao esvaziamento de alguns dos serviços do atual Hospital de Santo Tirso e à sua transferência para Famalicão. Por outro lado, não

estamos satisfeitos com o congelamento dos investimentos que estavam previstos pelo anterior Governo”, mencionou, referindose aos “cerca de cinco milhões de euros projetados para a construção de um novo edifício para instalar a saúde mental, a unidade de convalescença e o internamento de medicina que este Governo cancelou”. Aproveitando a presença de Paulo Cunha, edil da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Joaquim Couto lançou-lhe um desafio: “Agora que iniciamos um novo ciclo, podemos e devemos abordar um conjunto de políticas municipais e intermunicipais para melhor responder à população, numa série de áreas transversais a Santo Tirso e Famalicão”. P.P.


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31 de outubro de 2013

Trofense continua sem vencer no campeonato Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Trofense e Santa Clara empataram a zero em mais uma ronda da 2ª Liga. Equipa da Trofa foi dominadora na primeira parte, mas pecou na finalização. Antes de viajar ao reduto do líder, o Trofense cumpriu o encontro com o Santa Clara, para a 12ª jornada da 2ª Liga. Refeitos da eliminação da Taça de Portugal, no Estádio do Dragão, os jogadores da Trofa apresentaram um futebol dinâmico na primeira parte, causando muitos calafrios nos açorianos. Aos seis minutos, Hélder Sousa atirou ao poste, na cobrança de um livre, e mais tarde Padilla cabeceou por cima da baliza. À entrada fulgurante – mas ineficaz – dos trofenses, o Santa Clara respondeu na mesma moeda. Solicitado por Hugo Santos, que cruzou do lado direito do ataque, Minhoca assistiu Tiago Leonço que, cara a cara com Conrado, rematou por cima. O mesmo jogador falhou, novamente, diante do guardião trofense, na cobrança de uma grande penalidade que penalizou uma suposta mão na bola de Hélder Sousa. Viafara e Padilla estiveram mexidos no ataque e só pecaram na finalização. Aos 28 minutos, os avançados tiveram uma oportunidade soberana para marcar. Padilla descobriu espaço dentro da área e, perante a ante-

Nieblas afasta bola de jogador açoriano

cipação do guarda-redes, a bola sobrou para Viafara que rematou à baliza, mas em cima da linha de golo Accioly afastou a bola, repetindo a ação na recarga de Padilla. Ainda antes do intervalo, Viafara roubou a bola a Accioly e rematou, mas o esférico saiu ao lado. Na etapa complementar, o Trofense surgiu mais tolhido na abordagem à partida. Aproveitou o Santa Clara que se aproximou perigosamente da baliza dos da casa. Aos 62 minutos, Minhoca, rematou forte para excelente intervenção de Conrado. Um minuto volvido foi a vez de Accioly cabecear por cima da barra. Na tentativa de mudar o rumo

aos acontecimentos, Porfírio Amorim, treinador da equipa da Trofa, fez entrar Rafinha para refrescar o ataque. O atleta serviu Viafara numa oportunidade para inaugurar o marcador, mas o avançado colombiano atirou para fora. Do outro lado, Minhoca teve mais duas situações de golo, que foram resolvidas por Conrado. Aos 87 minutos, João Amorim mostrou serviço com um tiro que saiu ao lado da baliza dos açorianos e em resposta, João Pedro viu Conrado intrometer-se na trajetória do remate. O empate persistiu até ao apito final do árbitro Duarte Go-

mes e o Trofense somou mais um jogo sem ganhar no campeonato, mantendo o último lugar, com seis pontos. Na análise à partida, Porfírio Amorim referiu que a exibição do grupo da Trofa na primeira parte “foi acima do que esperava”. “A equipa apresentou comportamentos muito interessantes só que, infelizmente, pagou esse esforço na segunda parte. Valeunos a organização, pois apesar de o Santa Clara ter conseguido duas situações perigosas, usando aquilo que tem de melhor que são as transições, na maioria, conseguimos dar resposta”, evidenciou. O técnico trofense considera, assim, que “pela primeira parte”, a equipa merecia “um prémio diferente”, mas aceita o empate, já que “o Santa Clara foi uma equipa à altura”. Por seu lado, Carlos Condeço defende que “a haver um vencedor, seria o Santa Clara”, que “fez tudo para somar os três pontos”. “O Trofense fez uma primeira parte muito boa, pela necessidade de pontos. Caímos no erro de deixar o homem mais criativo do Trofense (Hélder Sousa) distribuir o jogo conforme quis e isso criou-nos muita dificuldade. Mas a partir dos 35 minutos, igualamos no meio campo e acabamos por fazer uma segunda parte com as características do Santa Clara. Só faltou o golo”, frisou. No sábado, 2 de novembro, pelas 16 horas, o Trofense viaja ao reduto do Moreirense para a 13ª jornada.

Clube dá as boas vindas ao novo executivo No intervalo da partida, a direção do Trofense aproveitou para dar as boas vindas ao executivo camarário, liderado por Sérgio Humberto. O edil trofense recebeu das mãos do presidente do clube, Paulo Melro, uma camisola oficial personalizada com o número 12. Já os vereadores António Azevedo e Renato Pinto Ribeiro receberam um cachecol e uma medalha, oferecidas pelos vice-presidentes do emblema trofense Manuel Wilson e Manuel Ribeiro e pelo presidente da Assembleia-geral, João Fernandes. “A direção do clube deseja ao novo executivo as maiores felicidades na condução dos destinos do concelho da Trofa, sublinhando o incondicional apoio da instituição trofense para fomentar e desenvolver o desporto”, referiu a direção.

Resultados camadas jovens CD Trofense Juniores A 2ª Divisão Nacional CD Trofense 3-2 SC Vianense (5º lugar, 13 pontos) Iniciados A Camp. Nacional - Série B CD Trofense 0-4 FC Porto Sad (8º lugar, 8 pontos) Iniciados B 2ª Divisão Distrital - Série 6 CD Trofense 3-0 FC Caldas (5º lugar, 9 pontos) Juvenis A 1ª Divisão Distrital - Série 1 CD Trofense 6-2 Padroense FC (5º lugar, 13 pontos) Juvenis B 2ª Divisão Distrital - Série 3 AC Bougadense 2-3 Trofense (2º lugar, 9 pontos) Infantis 11 1ª Divisão Distrital - Série 2 CD Trofense 3-1 A.R. Tuias (3º lugar, 15 pontos) Infantis 7 – Sub 13 Camp. Distrital - série 3 CD Trofense 2-1 Dragon Force (6º lugar, 3 pontos) Infantis 7 – Sub 12 Camp. Distrital - série 4 U.S.C. Paredes 2-6 Trofense (5º lugar, 3 pontos) Escolas Camp. Distrital - série 5 Padroense FC 2- CD Trofense (4º lugar, 5 pontos) Camp. Distrital - série 7 Aliados Lordelo 0-3Trofense B (3º lugar, 6 pontos) Escolas Sub 10 Camp. Distrital - série 4 CD Trofense 3-3 Rio Ave F.C (3º lugar, 4 pontos) AC Bougadense Juniores 2ª Divisão Distrital – série 3 Bougadense 1-1 S.Pedro Fins (6º lugar, 5 pontos) Juvenis B 2ª Divisão Distrital - Série 3 Bougadense 2-3 Trofense (9º lugar, 1 ponto) Iniciados B 2ª Divisão Distrital - Série 6 Leça do Balio 9-3 Bougadense (7º lugar, 6 pontos)

Sérgio Humberto e vereadores receberam lembranças do clube

FC S. Romão Juniores 2ª Divisão Distrital – série 3 S. Romão 1-8 Castêlo da Maia (9º lugar, 3 pontos)


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Bougadense empata com Avintes Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

O Bougadense viajou ao reduto do Avintes e, incapaz de marcar golos, segurou o nulo, somando o quarto ponto à 5ª jornada. Avintes e Bougadense seguiram a tendência da 5ª jornada da série 1 da 1ª Divisão da Associação de Futebol e empataram sem golos. A partida teve o ascendente da formação da casa, o Avintes, que A União de Ciclismo do Coronado vai realizar o passeio de logo na primeira jogada do jogo encerramento de época 2012/2013, no próximo sábado, 2 de no- podia ter inaugurado o marcador, vembro, até Amarante. A partida está marcada para as 8 horas, no mas a bola bateu no poste. Restaurante S. Romão e, depois do percurso de 70 quilómetros, Face ao domínio assumido segue-se um almoço/convívio. “A todos os interessados a fazer pelo adversário nos primeiros dez parte desta família de cicloturismo, apareçam”, apelam os responminutos, o Bougadense aproveisáveis do grupo. C.V. tou o adiantamento das linhas do Avintes para explorar o futebol direto e os lances rápidos. A estratégia adotada pela formação de Santiago de Bougado quase dava frutos, à passagem do minuto 20, “Promover o exercício físico”, utilizando uma ferramenta que na sequência de um canto, não lhes “agrada bastante”, a bicicleta, os Amigos do BTT organizam no primeiro domingo de cada mês, “um passeio onde todos podem pedalar”. O próximo encontro será pelas 9 horas de domingo, 3 de novembro, com saída da estação de comboios da Trofa. Segundo a organização será “sempre um percurso com dificuldade media/baixa, entre os 15 e 20 quilómetros, acessível a mulheres e crianças”, “basta” ter “uma bicicleta de preferência BTT”. “Sendo apenas um passeio/convívio não temos qualquer responsabilidade sobre o que possa acontecer, apenas marcamos o dia e fazemos o percurso. A responsabilidade será sempre de cada ciclista, sendo obrigatório o uso de capacete”, afirmou. Para participar “não é preciso qualquer inscrição”, nem tem “qualquer custo”, bastando aparecer no local à hora marcada.P.P.

União de Ciclismo termina época com viagem a Amarante

Amigos do BTT organizam passeio mensal

fosse Resende e, depois, Rúben terem falhado o remate, à boca da baliza. Depois do descanso, o Avintes regressou ao campo pressionante, motivado pelo apoio dos vários adeptos que encheram o Complexo Desportivo da Mesquita, em Vila Nova de Gaia. Por entre as oportunidades que teve para marcar, e que eram neutralizadas pelo adversário, a formação da casa beneficiou de uma grande penalidade, a sancionar suposta mão na bola de Pedro, que também não resultou em golo. A partida ficou ainda marcada pela expulsão de Tó Maia, do Bougadense, que ao tentar chegar à bola atingiu um jogador adversário, recebendo ordem de expulsão. Um atleta do Avintes também se lesionou com gravidade, tendo que ser transportado ao hospital, no final da partida. O treinador do Bougadense, João Cruz, em análise ao jogo, afirmou que o resultado “aceitase”, num “terreno bastante difícil

que com o desenrolar da partida foi ficando cada vez mais pesado”. “Defrontamos uma excelente equipa, num terreno complicado e, olhando ao que se passou no jogo, conquistamos um ponto. Lamento o que aconteceu ao jogador da casa e desejo-lhe uma rápida recuperação”, frisou. O Bougadense alinhou com Carvalho, Hélder, Rúben, Resende, Fábio, Diogo, Dani (substituído por Renato aos 68 minutos), Ivan, Gavina (Pedro, 68’), Tó Maia e Lalas (Hélder Faria, 80’). A formação de Santiago de Bougado ocupa o 14º lugar, com quatro pontos, à frente de Senhora da Hora e Progresso, que ocupam os lugares “vermelhos” da classificação, com um ponto. Na próxima jornada, o Bougadense recebe o Vila Chã, que tem cinco pontos. Balasar e Alfenense dividem a liderança do campeonato, com 11 pontos, seguidos bem de perto por Arcozelo, Canelas 2010, Perosinho e Os Lusitanos, que somam dez pontos.

Bougadense no 1º Corta Mato Rosa dos Ventos

Futsal: Benjamins do S. Romão arrecadam primeiro triunfo

Os benjamins do Futebol Clube S. Romão conseguiram a primeira vitória da série 2 do campeonato federado, no passado fim de semana. Os atletas de palmo e meio bateram a Ordem por 4-3, saindo do último lugar. Na próxima jornada, a equipa romanense viaja ao reduto da Escola Modelos. Em seniores femininos, o S. Romão triunfou, desta feita o Teibas por 3-1, somando 12 pontos que o colocam no 2º lugar da 2ª Divisão. Na próxima jornada, as romanenses medem forças com a Casa do FC Porto de Rio Tinto. Já os iniciados do Centro Recreativo de Bougado empataram a um golo com o Magrelos, somando o segundo ponto na série 2 da 2ª Divisão distrital. No mesmo campeonato, o Coronado cumpriu a folga e na próxima ronda recebe o Núcleo CR Valongo, às 10 horas, no domingo, 3 de novembro, no pavilhão desportivo da EB 2/3 de S. Romão do Coronado. O CR Bougado defronta, fora de portas, o Baguim do Monte. No escalão de seniores masculinos, a Associação Recreativa Juventude do Muro bateu o Luso Académico por 3-1. Com seis pontos, a formação murense vai a casa do Alfa Académico no 9º lugar, com seis pontos, na série 1 da 1ª Divisão distrital. Os juniores da mesma associação receberam o Musical Miragaia e perderam por 2-5. Com nove pontos, a equipa do Muro ocupa a 5ª posição da série 1 da 2ª Divisão distrital. Já o GD Covelas, que milita na 2ª Divisão distrital de seniores masculinos, folgou no passado fim de semana, e no sábado, 2 de novembro, pelas 20 horas, recebe o Barranha.C.V.

Equipa de atletismo vai ser apresentada aos sócios, no domingo

A equipa de atletismo do Atlético Clube Bougadense participou no 1º Corta Mato Rosa dos Ventos, que teve lugar em Oliveira de Santa Maria, Vila Nova de Famalicão. A mais bem classificada do grupo foi Deolinda Oliveira, que acabou a prova de veteranos femininos em 1º lugar. Seguiu-se Alice Oliveira, em infantis femininos, que conseguiu o 2º lugar. No mesmo escalão participaram Patrícia Moreira (25ª classificada), Jéssi-

ca Faria (26ª) e Ana Lopes (27ª). Em benjamins B, Rúben Gonçalves conseguiu a 7ª posição, enquanto Joana Martins ficou-se pelo 26º lugar. Em iniciados femininos, Ana Silva foi 8ª classificada, à frente das colegas de equipa Juliana Teixeira (25ª), Maria Maia (29ª) e Sara Armada (34ª). Rui Rocha foi o que esteve melhor do AC Bougadense em iniciados masculinos ao conseguir o 7º posto, enquanto Tiago Sá e

Alexandre Sá foram 13º e 26º classificados, respetivamente. Fábio Rodrigues arrecadou a 11ª posição em juvenis masculinos. Em termos coletivos, o AC Bougadense alcançou o 12º lugar, de entre 27 equipas participantes. A equipa de atletismo do Bougadense vai ser apresentada aos sócios e simpatizantes do clube, no domingo à tarde, no intervalo do jogo de futebol, entre Bougadense e Vila Chã. C.V.


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S. Romão venceu em casa Cátia Veloso com Diana Azevedo

Três pontos para o S. Romão foram o resultado de um jogo muito aguerrido com o Torrão. Um bis de Magalhães e outro golo de Renato assinaram a vitória. O apito inicial trouxe ao Campo Carlos Alves uma grande competição de bola no domingo, dia 27 de outubro. S. Romão e Torrão entraram nas quatro linhas com vontade de vencer e do início ao fim mantiveram o jogo numa intensidade bastante elevada. Na primeira metade do jogo notou-se nos forasteiros a vontade de dominar o jogo, conseguindo maior agressividade ofensiva e mais tentativas de finalização. O S. Romão respondeu bem, com uma defesa organizada e equilibrada, conseguindo assim fechar as linhas de passe. Também o novo guardião da casa, Vítor, foi peça fulcral, com defesas muito atentas e intervenções rápidas. Ambas as equipas exploravam bem o campo em largura e profundidade, o que resultou em várias subidas até ao último terço do campo. A investida mais perigosa do Torrão registou-se aos 20 minutos, com os visitantes a insistirem nas recargas até

Vitória lançou S. Romão para 10º lugar da tabela classificativa

que a bola acabou por sair por cima da trave. O golo surgiu depois dos 40 minutos. O camisola 10 do Torrão conduziu a bola até à linha final e cruzou para o segundo poste onde China encostou para

dentro da baliza. Na reentrada após intervalo, o S. Romão veio decidido a reverter o resultado no marcador. Aos 55 minutos, uma boa troca de bola entre os jogadores da casa foi finalizada por Magalhães

e originou o empate. Na meia hora do segundo tempo Renato aumentou a diferença de golos para 2-1, para êxtase da casa. O S. Romão acreditou e investiu mais na baliza do adversário e aos 83 minutos Magalhães fez um golo excecional. Perto da bandeira do canto esquerdo, o romanense pontapeou a bola para o segundo poste e conseguiu o golo mais surpreendente da tarde. O Torrão não ficou satisfeito e enquanto o S. Romão ainda se deliciava com o golo, André aproveitou as brechas na defesa para reduzir para 3-2. Os últimos minutos de jogo foram bastante intensos e as duas equipas tentaram por tudo ganhar os três pontos. Por um lado o S. Romão tentava que os três apitos chegassem o mais rápido possível e o adversário lutava contra o tempo. Nesta sequência verificaram-se alguns momentos de menor fair-play e já em tempo de compensação o guarda-redes suplente da casa foi expulso por mostrar o seu descontentamento com o árbitro da partida. António Dinis, treinador do S. Romão, estava orgulhosos no resultado e referiu ao NT que “foi uma vitória muito importante”, com “um adversário que demonstrou muita qualidade”. “Foi um resultado justo, porque a nossa

equipa entregou-se com muita intensidade. No intervalo considero que o justo seria o empate, mas no segundo tempo claramente fizemos uma remontagem e tomamos outra atitude em campo”, asseverou. Sobre os novos elementos que reforçaram a equipa, o treinador da casa considera que “foi uma integração bem conseguida”. “Arrisquei em colocar hoje em jogo elementos novos, algo que poderia ter sido precipitado, mas correu muito bem, a equipa conseguiu interagir e conseguimos um grupo estável e muito dinâmico”, concluiu. O treinador dos forasteiros não quis prestar declarações, pelo que o presidente do Clube, Alfredo Ferreira, ocupou o seu lugar na conversa com o NT, onde mostrou estar desagradado com o jogo, referindo que “falhou a arbitragem, essencialmente na segunda parte, o que prejudicou o resultado”. “Também o S. Romão foi um adversário que fez tudo para ganhar, inclusive atrasar o jogo, simular constantemente faltas. Enfim, já é um hábito aqui em S. Romão e a minha equipa esforçou-se e depois não tem os resultados justos”, mencionou. O próximo jogo será pelas 15 horas de domingo, 3 de novembro, em Gondomar, na visita às Estrelas de Fânzeres.

Veículos Antigos e Clássicos no Clube Slotcar Clube Slotcar da Trofa organiza “segundo” Encontro de Simpatizantes de Veículos Antigos e Clássicos, que decorreu na sede da coletividade, no dia 27 de outubro. Numa manhã soalheira de domingo, “quase uma centena de pessoas”, entre aficionados e curiosos, responderam ao apelo da direção do Clube de Slotcar da Trofa e participaram no encontro de simpatizantes de Veículos Antigos e Clássicos, que decorreu na sede do clube. “Cerca de 40 veículos, entre automóveis e motas”, perfilaramse na zona envolvente à sede, dando a possibilidade de os visitantes poderem apreciar as diferentes viaturas presentes. Esta iniciativa estava enquadrada no lançamento desta nova modalidade no Clube Slotcar, que se realizou pela “segunda vez” na

manhã do “quarto domingo do mês”. O objetivo passa por “alargar o número de interessados a participar na 1ª Concentração”, que está já agendada para o dia 16 de novembro. João Pedro Costa, presidente do Clube Slotcar da Trofa, revelou estar “satisfeito” com os passos que têm sido dados, em particular na forma “sustentada como vê o grupo a aumentar”. “As pessoas presentes conhecem-se umas às outras e há um passar a palavra, que permite que o Clube possa revelar a sua identidade e tornar-se numa força coletiva. O que vi neste domingo foi uma expressão de entusiasmo das pessoas para quem os veículos são um pretexto e isso agrada-me”, concluiu. Caso esteja interessado em obter informações sobre a modalidade ou até em inscrever-se pode fazê-lo na sede do Clube Slocar da Trofa. P.P.

Veículos antigos e clássicos “invadiram” Clube de Slotcar


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Luz que salva o mundo ESTA É A OBRA DE DEUS ESPÍRITO E VIDA ACREDITAI E CONFIAI JO.8.12,23-24,51.C.6.29,63 Para a vida eterna não ser só para alguns, a Jeová pertenceu as saídas da morte. SaL.102.1820 e 68.20. Para isso Jeová rompeu e desfez o velho pacto concluído com todos os povos, para entrar novo pacto. Is.5.7, 24-26. Za.11.10-11. Mat.21.42-44. Lu.16.16. Is.42.6.C.55.3-4.C.61.8. Assim os fiéis de Jeová são livres de seguir o eterno reino do Pai Celestial no novo pacto. Dan.2.44.C.7.13-14,18. Lu.1.33.C.12.32.C.16.16.C.17.20-21. CoL.1.13.2Pe.1.11. Para Jeová remir o povo da morte Os.13.14.is.25.8 e ser conhecido por todos na terra como as águas cobrem o mar disse ao Pai. Eis-me aqui, envia-me, vai. Jo.12.41-47.Is.6.5,8-9.C.9.6.C.11.9.C.17.7.C.25.89.C.40.3-5,9.C.53.1-12.Os.6.2-3.C.13.14.Jer.31.33-34.Za.2.10-11MaL.1.5.C.3.Jo.1.19-23,2930.Mat.3-3.C.11.2-6.C.27.46.SaL.22. No novo pacto Jeová recebeu um nome que está acima de todos os nomes, nele está a salvação do mundo, sem ele nada se pode fazer. Is.9.6.C.52.6.C.62.2.Za.14.9.Mat.1.21.1Cor.1.2-3.Fi.2.811.At.26.18.C.4.12.Jo.20.31.C.15.5.C.12.45-47.C.3.35-36.Ap.22.16.Is.55.3-4. Vivos sempre pela fé no único nome dado por Deus para toda a humanidade, felizes todos disse o Pai os que se refugiam nele, chamado o Deus de toda a Terra. SaL.2.6-9,12. Is.25.8-9. C.35.4. C.40.9. C.54.5,13. Jo.6.45. C.8.51. C.20.27-29. C.1.14. Ap.19.11-13. Tito.2.13. Is.9.6. At.4.12. Só Jesus dá vida eterna aos mortos, e os santifica pela fé no seu nome. Dan.7.18. Jo.20.31. At.4.12. C.16.30-31. C.26.18. 1Cor.1-2. CoL.1.12-14. 1Pe.2.9. Ap.20.6. Jo.5.21-24. C.8.51. C.11.26. C.17.17-19. C.14.6,23. SaL.101.6. Santos filhos de Deus e da luz pela fé em Jesus. Ga.3.26. Jo.1.9-13. C.12.36. Todos herdeiros AT.26.18. da nova terra da felicidade eterna, nela não há mar, morte, dor, tristeza, fome, sede, nem sol. Há rios e árvores da vida, a luz é Deus e o cordeiro e todos os seus fiéis são luz no reino eterno do Pai. Is.33.15,17. 2Cor.12.2-4. Ap.7.9-10,16. C.21-27. C.22-2. Mat.17.2. C.13.43. Todos os mestres religiosos que não ensinam os seus fiéis a fé só em Jesus, bloqueiam com joio o caminho da verdade e da vida eterna. Mat.13.37-42. Jo.14.6. 2Pe.2-2.AP.17.14. Para a fé e a luz da salvação de Deus não chegue a todas as extremidades da Terra. Is.49.6. Lu.2.26-32. Jo.8.12,51 Mat.24.10-14. C.28.18-20. Disse Jesus examinais as escrituras que dão testemunho de mim, estais todos cegos. Jo.5.2124,39-44.Is.42.6-7.Jo.8.12,23-24,51.C.9.39.C.10.26-30.Ge.1.26.C.3.22.Deu. 18.15,19.Pro.8.2236.Ap.6.15-17. Quem não é por mim, é meu inimigo. Espalha a fé noutros nomes, agradando a Satanás, tirando a fé dos povos em mim. SaL.110.1,5.Mat.12.30.C.13.3442.Lu.19.27.At.4.12.C.16.30-31.C26.18.1Cor.1-3.1Pe.2.9-10.Ef.4.4-5.1Tim.4-2.Heb.10.2631.2Pe.2-2.Ap.17.14.C.20.12-15. É neste século que todos os inimigos do filho de Deus, rei do novo pacto, ficam debaixo dos seus pés, ele é o juíz de todos os povos cara a cara. SaL.50.46.110.1,5. Ez.20.35. C.39.21. MaL.3.5. Mat.7.22-23. Jo.5.21-23. Ap.6.15-17. To d o s o s d a larga estrada, Mat.7.13. Serão lançados no fogo a ranger os dentes até ficar e m e m p ó . A p . 2 0 . 11 - 1 5 . M a t . 1 3 . 4 1 - 4 2 . C . 2 1 . 4 2 - 4 4 . I s . 3 3 . 1 2 . O mesmo s u c e d e à v e l h a e p o d r e Te r r a . S a L . 1 0 2 . 2 5 - 2 6 . I s . 5 1 . 6 . A p . 2 0 . 11 . 2 P e . 3 . 7 , 1 0 1 2 . S o f o n i a s 1 . 1 8 . C . 3 . 8 . M a r. 1 3 . 3 1 . C . 1 2 . 3 1 . Ti a g o . 5 . 1 9 - 2 0 . 1 C o r. 1 . 2 7 - 2 8 .


18 Atualidade

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31 de outubro de 2013

Necrologia Ribeirão Cristino da Cruz Reis Faleceu no dia 4 de setembro, com 88 anos. Viúvo de Olinda da Costa Oliveira.

vedo.

Esmeriz

José Miguel Dias Barreiros Afonso Faleceu no dia 22 de outubro, com 44 anos. Casado com Maria Madalena de Azevedo Nunes.

António José Costa e Silva Faleceu no dia 17 de outubro, com 68 anos. Casado com Maria de Lurdes Araújo Marques Costa e Silva.

Adelina de Jesus da Silva Sá Couto Faleceu no dia 10 de setembro, com 88 anos. Cabeçudos Casada com Abílio Augusto Dias Maria da Conceição Vaz Sá Couto. Faleceu no dia 15 de setembro, com 93 anos. Viúva de José Fernandes. Joaquim Camões de Freitas Faleceu no dia 12 de setembro, Santiago de Bougado com 78 anos. Manuel da Costa Dias Viúvo de Júlia Dias Pereira. Faleceu no dia 24 de setembro, com 82 anos. Aurora Inácia dos Reis Faleceu no dia 21 de setembro, Casado com Adélia Dias da Costa Neves. com 83 anos. Viúva de Evaristo Azevedo da Joaquim Silva Gonçalves Costa. Faleceu no dia 5 de outubro, com Alice Dias da Costa Reis 78 anos. Faleceu no dia 5 de outubro, com Casado com Abília Rodrigues Maia. 81 anos. Viúva de Joaquim da Silva e Sá. Manuel da Silva Vasconcelos Faleceu no dia 17 de outubro, Dalila da Silva Azevedo com 57 anos. Faleceu no dia 15 de outubro, com 87 anos. Casado com Maria Armandina Viúva de Osvaldo da Costa Aze- Moreira Neves Vasconcelos.

Funerais realizados por Funerário Ribeirense, Paiva & Irmão, Lda.

S. Martinho de Bougado Maria do Carmo Mendes Faleceu no dia 24 de outubro, com 70 anos. Solteira. Ribeirão Gracinda de Sá Maia Faleceu no dia 24 de outubro, com 74 anos. Casado com Manuel da Silva Azevedo. Santiago de Bougado Jerónima Dias da Costa Ferreira Faleceu no dia 27 de outubro, com 86 anos. Viúva de Joaquim Ferreira Lima. Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva

Bike4Life realizou passeio anual em Ponte de Lima “Cerca de 45 quilómetros” foi o percurso percorrido por “14 elementos” do grupo Bike4Life, que organizou o seu convívio anual em Ponte de Lima, no sábado, dia 26 de outubro. No passeio, os betetistas percorreram a ciclovia entre Ponte de Lima e Ponte da Barca, num “total de cerca de 45 quilómetros”. “Um agradecimento especial aos bombeiros de Ponte de Lima que disponibilizaram os balneários”, agradeceu Igor Moreira, elemento da Bike4Life. O grupo, que existe há “cerca de dois anos”, é constituído por “amigos que também são amantes da modalidade”. “Vários amigos com o mesmo gosto pelo BTT e que participavam em provas individualmente”, decidiram juntar-se e formar o grupo Bike4Life, que, neste momento, conta com “cerca de 25 elementos da Trofa”. “Neste grupo não existe profissionais, são todos amadores”, concluiu. P.P.


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31 de outubro de 2013

Opinião 19

Crónica verde Conversas da “Consumição”

As adaptações... “As adaptações que os diversos organismos vivos possuem são um aspeto central no estudo da biologia. Todas as características que adequam os seus possuidores a algo, geralmente, são ditas adaptativas e permitem que os seres vivos desenvolvam uma certa harmonia com o ambiente, ajustandose, assim, para a sua sobrevivência em um determinado local.” [fonte: wikipedia] Existem outras - e uma delas refere-se ao ciclo da água -, que sob a perspetiva das crianças, podem assumir a seguinte ambiência: Adaptem-se o melhor possível ao Vosso lugar e escutem! Era uma vez [...] – Ontem, estivemos a ver a história do ciclo da água. Ela cai das nuvens e vai para a…. – Ribeira… – Da ribeira corre para o… – Rio! E corre também para a torneira. Antes de chegar ao mar! – Têm razão, alguma dela corre do rio para as torneiras. Na história que vos contei, também vimos que nem toda a água que existe no planeta Terra é água potável. Nem toda serve para nós bebermos. Onde é que existe água que não podemos beber? – No charco! – Não podemos beber, porquê? – Porque é a casa dos animais. – Quais? – Rãs, libelinhas, aranhas, alfaiates, aranhas… – As aranhas não moram nos charcos; quando fizemos o nosso, estava lá uma porque caiu. – E tu salvaste-a. – Exatamente! Onde é que a aranha mora? – Na teia. Destramente, na Educação Pré-Escolar fazem-se adaptações para que o processo Ensino-Aprendizagem seja contemplado com atividades, relativamente à Educação para o Desenvolvimento Sustentável, junto das crianças. É relevante que, na infância, se promovam os princípios da preservação e da partilha dos bens comuns de toda a humanidade, como é o caso da água. Matilde Neto (educadora de infância) | APVC

Metro para a Serra-Muro, já! Nunca é demais lembrar, e os tempos assim o exigem, que a construção do Metro de Superfície para a Trofa estava projetada para a 1ª fase da construção do Metro do Porto, com a conclusão da obra prevista para 2003. Para que tal acontecesse era preciso arrancar a linha do caminho-de-ferro, o que veio a acontecer em 2002, provocando a extinção do meio de transporte habitual, que servia as populações há quase um século. O comboio acabou, mas o Metro ainda não arrancou! A situação financeira do país tem sido a desculpa dos governantes, mas não passa de um chorrilho de mentiras, pois entretanto foram feitas muitas obras de prolongamento do Metro do Porto, como por exemplo: a ligação (linha D) do centro de Vila Nova de Gaia ao extremo Norte do Concelho do Porto, junto ao Polo Universitário, na extensão de 5,7 quilómetros, com sérios constrangimentos nas escavações do túnel, no centro do Porto para além de ter obrigado à construção de uma nova travessia rodoviária sobre o Rio Douro – a Ponte do Infante - uma vez que o tabuleiro superior da Ponte D. Luís teve de ser fechada ao trânsito automóvel e convertido para o Metro; a ligação entre o Polo Universitário e o Hospital de S. João, na extensão de 1,2 quilómetros, com pequenos melhoramentos para o acesso à Escola Superior de Enfermagem; a conclusão da primeira fase da rede, sem a ligação à Trofa, entrando em funcionamento a ligação (linha E) da Baixa do Porto ao Aeroporto Sá Carneiro, numa extensão de quase 15 quilómetros. Com a 2ª fase da construção do Metro do Porto, o Metro de Superfície chegou a Gaia, a Gondomar e a Pedras Rubras (para tudo isto houve dinheiro!), mas para a conclusão da 1ª fase, que ainda falta a ligação do ISMAI à Trofa, a desculpa tem sido a crise financeira. A Assembleia da República recomendou ao Governo, por mais de uma vez, para retomar o projeto de ligação do Metro do Porto até à Trofa, de acordo com resoluções publicadas em Diário da República. Também foi debatida, na Assembleia da República, uma petição assinada por mais de 8 mil pessoas a exigir o Metro até à Trofa. Tudo, sem qualquer efeito prático. O que tem existido é falta de vontade política. A empresa Metro do Porto tem disponibilizado um serviço alternativo, em autocarros, entre o centro da Trofa e o ISMAI, cujos custos, até à data, já ultrapassaram os 2 milhões de euros. Por ser desajustado, não cativa as populações, que ficaram sem o seu meio de transporte habitual. Mesmo assim, regista mais de 120 mil validações por ano e viajam nesses autocarros mais de meio milhar de pessoas por dia. E a maioria não utiliza este serviço alternativo, pois tem de utilizar o seu próprio meio de transporte, para se deslocar para o trabalho. Uma boa solução é a construção do Metro à Trofa em duas fases, sendo que a 1ª fase deverá ser a ligação do ISMAI à Serra-Muro, que servirá a maioria da população que ficou sem transporte. Aliás, esta proposta constou do programa sufragada nas últimas eleições autárquicas e que mereceu o voto maioritário dos trofenses. A 1ª fase terá um custo insignificante, pois o canal já existe e não necessita de grandes obras. A futura estação do Metro Serra-Muro, que já está projetada, tem uma excelente localização, para servir as populações da Trofa, que necessitem de viajar de Metro para o Porto, assim como uma parte significativa das populações do Muro, Guidões e Alvarelhos, para além da população laboriosa das Zonas Industriais de Lantemil-Bougado, Soeiro-Coronado, Monte Grande-Guilhabreu e Carriça-Muro, que são em número significativo. Sem esquecer o CICCOPN e o Parque de Avioso da Maia. O número de utentes aumentará exponencialmente, com o prolongamento da linha do Metro de Superfície. É um potencial enorme, que não tem tido cabimento nos pseudo-estudos de viabilidade do investimento. A solução da 1ª fase, com a ligação do ISMAI até à Serra-Muro é uma opção inteligente. A futura estação Serra-Muro, para além da excelente localização, tem bons acessos e bons espaços para o estacionamento de viaturas. O poder central, não pode, nem deve escudar-se em estudos enganadores de reavaliação do projeto ou de verificação de condições para potenciar os rácios de custo-benefício do investimento, pois o que está em causa é a reposição de um meio de transporte, que foi surripiado às populações, há mais de uma década. Esta é a triste realidade. Metro para a Serra-Muro, já!

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20 Atualidade

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31 de outubro de 2013

Obikwelu subiu à passerelle do “Trofa em Festa”

Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

A segunda edição do “Trofa em Festa” desafiou lojistas da Rua D. Pedro V, a dinamizarem um desfile de moda no Parque Nossa Senhora das Dores, no sábado, dia 26 de outubro. Iniciativa contou com a presença do atleta olímpico medalhado Francis Obikwelu, do ator Francisco Areosa e das modelos Maria Faleiro e Mariya Viktorivna. Glamour, música, luzes e muita animação. Estava montado o cenário para o desfile de moda que os lojistas da Rua D. Pedro V, em S. Martinho de Bougado, dinamizaram no Parque Nossa Senhora das Dores. Esta foi a segunda edição do “Trofa em Festa”, uma iniciativa dinamizada pela Associação Empresarial do Baixo Ave (AE BA), que desafiou os lojistas da Rua D. Pedro V a promoverem o comércio local. Crianças e jo-

vens, maquilhados por Linda Reis, desfilaram as criações das lojas trofenses, intercalados com atuações de dança e de música. A apresentação esteve a cargo de caras bem conhecidas do mundo da moda e da televisão. O ator Francisco Areosa realçou “a capacidade” destes empresários abrirem “um negócio” num “momento de crise”, dando como exemplo “uma loja de acessórios de moda” que celebrou no sábado “um ano”. “Eu só tenho que apoiar isso, o comércio local, a criação de emprego e a luta por uma vida melhor. E estes empresários estão de parabéns, porque realmente continuam a dar emprego às pessoas e continuam a tentar fazer este país andar para a frente e isso é muito importante”, asseverou. Para a modelo Maria Faleiro esta é também “uma forma de cativar os jovens ao empreendedorismo” e “dar resposta” aos jovens que “estão deslocados das grandes cidades”. Opinião parti-

lhada pela modelo Mariya Viktorivna, que afirmou que este tipo de eventos é “sempre bom” para promover o “sonho” dos jovens pela moda. Este também foi um dia para se ser solidário com a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa (AHBVT). Além de as pessoas poderem deixar o seu donativo numa lata que estava à entrada do recinto, durante o desfile foram leiloadas duas peças, por 150 euros, que vão reverter para os bombeiros da Trofa. Uma das peças foi o polo que o velocista Francis Obikwelu usou na noite anterior de ter ganho a medalha de prata na prova de cem metros em Atenas de 2004. O atleta, que achou “muita linda” a cidade da Trofa e “muito simpáticos” os trofenses, sentia “uma grande honra” por estar neste evento a apoiar a causa dos bombeiros da Trofa, sendo “um dia especial” para todos os que estiveram presentes “a apoiar e a ajudar”. O presidente da coletividade, Pedro Ortiga, estava “agradecido à AEBA” por se ter lembrado “de imediato da AHBVT enquanto parceiro social da iniciativa”. Neste momento, a associação está com “uma campanha em curso de angariação de novos sócios e de donativos para aquilo

que é o investimento que necessita em termos de equipamento e de viaturas”. Até 31 de dezembro de 2013, quem se tornar sócio da AHBVT fica “isento de joia de inscrição no valor de 12 euros”, pagando “apenas 18 euros” da anuidade. Para isso, basta retirar do sítio da internet (http:// bombeiros.ahbvtrofa.pt/) o impresso da inscrição ou então dirigir-se ao quartel/sede dos bombeiros da Trofa. Quando Maria Faleiro recebeu o convite para apresentar o evento com “um lado solidário de apoio aos bombeiros da Trofa”, aceitou “imediatamente”, sentindo “muito orgulho” por “estar pre-

sente e poder dar o seu contributo”. Também para Mariya Viktorivna foi “um prazer” estar presente a “ajudar e a dinamizar esta causa” que é “sempre importante”. “Realmente, só nos lembramos deles nestas alturas e acho que era importante termos consciência que a vida deles não é assim tão fácil quanto isso e que nós temos mesmo que os ajudar”, salientou. Durante a tarde houve animação de rua, música e uma exposição da Associação para a Proteção do Vale do Coronado. A iniciativa Trofa em Festa encerrou com um concerto do Royalistick.


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