Edição 453

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26 de dezembro de 2013 N.º 453 ano 12 | 0,60 euros | Semanário

Diretor Hermano Martins

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Mulher colhida por comboio na noite de Natal

Atualidade pág. 22 Atualidade pág. 7

Atualidade pág. 22

Taxas dos cemitérios levantampolémica em Alvarelhos e Guidões Desporto pág. 24

Escola de râguebi abre na Trofa

Presépios a concurso em Santiago


2 Atualidade

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26 de dezembro de 2013

Meninos Cantores atuam na Assembleia da República

Agenda Dia 26 21 horas: Assembleia de Freguesia do Muro, no edifício da Junta de Freguesia Dia 27

CVP lança Agenda para a Igualdade 2014 A 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos, a delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa lançou a Agenda para a Igualdade, para 2014, numa iniciativa integrada no projeto “A Outra Face”, inserido no eixo 7.3 do POPH (Programa Operacional Potencial Humano). “Esta agenda conta uma história de busca de liberdade que é o princípio basilar

para a igualdade, e desejamos que todos possam refletir sobre esta temática, e que em 2014 escrevam o seu futuro com base na igualdade”, afirmou Carla Lima, técnica da associação. A agenda não tem um preço de custo, mas sim o donativo mínimo de 5 euros para quem estiver interessado em adquirir um exemplar. C.V.

Próxima edição nas bancas a 3 de janeiro Devido ao facto de o Ano Novo se festejar na quarta-feira, a próxima edição do jornal O Notícias

da Trofa vai para as bancas, excecionalmente, na sexta-feira, 3 de janeiro.

21 horas: Assembleia de Freguesia do Coronado, no edifício de S. Mamede Dia 28 15 horas: Trofense-Porto B Dia 29 Assunção Esteves deu as boas vindas aos Meninos Cantores

Abraçada aos Meninos Cantores do Município da Trofa, para a fotografia da praxe, foi assim que Assunção Esteves, presidente da Assembleia da República, recebeu o coro infantil, que cantou no Salão Nobre do parlamento, no dia 19 de dezembro. Sob a batuta de Antónia Serra, os pequenos intérpretes apresentaram o mais recente trabalho, a cantata “Adoro Dezembro”, que conta com a música e texto de Mário Alves, autor que venceu o Concurso Lusófono da Trofa Prémio Matilde Rosa Araújo, com o conto “Amílcar, Conserta-

dor de Búzios Calados”, em 2010. O coro infantil regressa a Lisboa, a 4 de janeiro, para apresentar a cantata, na Sala das Bicas do Palácio de Belém, pelas 18 horas. Este concerto público está integrado na programação dos concertos de Natal em Belém. Antes, no dia 31 de dezembro, os Meninos Cantores voltam ao palco, para o “Concerto à Minha Avó”, na Igreja de Guidões, pelas 16 horas. Este espetáculo é já uma tradição para a despedida do ano velho e saudação do novo. C.V.

AEBAaprovou Plano de Atividades e Orçamento para 2014

16.30 horas e 20.45 horas: Musical “O Rei Leão”, no auditório da Junta de Freguesia de Bougado, em S. Martinho Dia 30 21 horas: Assembleia Municipal da Trofa, no salão nobre dos Bombeiros Voluntários

Farmácias de Serviço Dia 26 Farmácia Barreto Dia 27 Farmácia Nova Dia 28 Farmácia Moreira Padrão Dia 29 Farmácia de Ribeirão

Os sócios da AEBA – Associação Empresarial do Baixo Ave aprovaram por “unanimidade” o Plano de Atividades e o Orçamen-

Dia 30 Farmácia Trofense

to para o ano de 2014. Na Assembleia-geral, que se realizou no dia 12 de dezembro,

Dia 31 Farmácia de Ribeirão

o presidente da direção, Manuel Pontes, afirmou que estes documentos assentam “essencialmente em dar continuidade aos projetos em curso”, tendo merecido “a concordância das empresas associadas presentes”. “O Plano de Atividades confirma o compromisso da AEBA de gerar mais oportunidades e benefícios para todas as empresas associadas, com a dinamização de atividades que contribuam para aumentar negócios e mercados, redução de custos operacionais, facilitar o acesso aos recursos financeiros e apoiar e divulgar os mecanismos facilitadores das cobranças”, avançou fonte da associação. P.P. Ficha Técnica Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setor desportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Diana Azevedo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter Costa Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 Depósito legal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.

Dia 01 janeiro Farmácia Moreira Padrão Dia 02 Farmácia Moreira Padrão

Telefones úteis Bombeiros Voluntários da Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714


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Atualidade 3

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Condutor escapou ileso de acidente Um homem sofreu ferimentos ligeiros num acidente de viação, no lugar de Coura, em Covelas.

magado. O condutor, com 30 anos, saiu pelo próprio pé, com alguns ferimentos ligeiros e dores torácicas. O homem foi transportado à unidade de Vila Nova Um cenário aparatoso, com de Famalicão do Centro Hospium desfecho improvável, foi o talar Médio Ave (CHMA). resultado do despiste que ocorPara o local deslocou-se uma reu na madrugada de domingo, ambulância de socorro, com três 22 de dezembro. bombeiros, e um veículo de soUma viatura seguia no lugar corro e assistência tático, com de Coura, próximo do Lar do dois bombeiros que procederam Emigrante, em Covelas, quando, ao corte de árvore. cerca das 3.30 horas, se despisA estrada esteve cortada ao tou e embateu numa árvore, que trânsito, tendo os militares da caiu sob o carro, que ficou esGNR da Trofa arrumado o tronco

Automovel ficou destruido

Árvore caiu sobre o carro

da árvore, para que uma faixa de rodagem fosse aberta. Já na sexta-feira, pelas 14.30 horas, uma senhora estaria a passar na passadeira, em frente

à Farmácia Moreira Padrão na Rua D. Pedro V, em S. Martinho de Bougado, quando foi atingida por um espelho de uma viatura. A mulher, de 81 anos, caiu e fez

uma luxação, tendo sido transportada numa ambulância de socorro, com dois bombeiros da Trofa, para a unidade de Vila Nova de Famalicão do CHMA.

Parte cana do nariz em despiste

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Um condutor seguia na Rua das Indústrias, em Lantemil, Santiago de Bougado, quando, pelas 23 horas do dia 21 de dezembro, despistou-se e embateu numa árvore. O jovem, de 20 anos e morador no Muro, partiu a cana do nariz, tendo sido transportado pelos bombeiros da Trofa

para a unidade de Vila Nova de Famalicão do CHMA. Para ser avaliado por especialistas, o jovem foi transportado para o Hospital de S. João, do Porto. Mas, como não havia necessidade de ser operado de urgência, foi-lhe entregue uma carta para o médico de família, para ser operado posteriormente. P.P./H.M.

Detidos sob efeito de álcool No mesmo dia, os militares da GNR da Trofa detiveram dois indivíduos por conduzirem sob efeito de álcool. Um homem de 55 anos foi detido pelas 00.45 horas do dia 20 de dezembro, por conduzir com uma taxa de 1,84 gramas de álcool por litro de sangue, tendo sido presente em Tribunal na manhã do mesmo dia.

Já pelas 17.20 horas, na Rua D. Pedro V, em S. Martinho de Bougado, um homem, morador em Custóias e com 50 anos, foi detido por conduzir com uma taxa de 1.47 gramas de álcool por litro de sangue, tendo sido presente em Tribunal na manhã de segunda-feira.P.P./H.M.

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4 Atualidade

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26 de dezembro de 2013

Homem acusa militares da GNR de agressão Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

Na edição do dia 12 de dezembro, o NT deu conta que um militar da Guarda Nacional Republicana da Trofa teria sido agredido por um homem durante uma operação de fiscalização. O alegado agressor desmente essa situação, dando conta que o agente se terá magoado ao tentar agredi-lo. Tudo terá acontecido por volta das 18 horas do dia 10 de dezembro. Carlos Silva, o alegado agressor, contou ao NT que estava a sair de casa numa carrinha, em “direção a Covelas”, pela Avenida de Mosteirô, em S. Martinho de Bougado, para “descarregar” sucata. Em sentido contrário passou “um jipe da Guarda Nacional Republicana (GNR) da Trofa”, que, ao vê-lo, inverteu a marcha e seguiu no seu encalço com “as sirenes ligadas”, continuou. Ao parar, Carlos Silva ficou “espantado” quando lhe pediram para “desligar o motor do carro e sair da viatura”, pois “normalmente quando é parado só mostra os documentos sem sair da carrinha”. “Nem liguei muito. Pediram-me os documentos e as guias de transporte, eu tinha tudo, só não tinha o tolde (para acondicionar

a carga), mas eles estavam no direito deles. Não estou contra isso”, afirmou. Carlos Silva afirmou ainda que estava “encostado na berma da estrada entre as duas viaturas”, com dificuldades em encontrar “o livrete”, que foi exigido por um agente, “com aquela voz arrogante”. “Pedi calma ao senhor agente, porque estava à procura. De repente, começo a sentir uns toques levezinhos nas pernas. Questionei-me como é que um agente me está a fazer isto se não fiz mal”, relatou, mencionando que pediu respeito ao “senhor agente” uma vez que era “pai de família”. Foi aí que tudo começou. O agente terá insultado o homem e “começou outra vez com aqueles toques levezinhos”. Ao ver “as coisas complicadas”, acrescentou, Carlos desviou-se para “o lado da estrada” na esperança que aparecessem pessoas e a situação parasse. Ao “saltar para trás” para se desviar de “mais um toque”, o agente terá tentado “agredi-lo com um soco”, mas perante o desvio do condutor, acabou por acertar na viatura, “daí o dedo partido”. Ainda segundo a versão de Carlos Silva, enquanto o primeiro agente o insultava, outro “agarrou-o pelo braço torcendo-o”. Como estava “a doer”, Carlos foi-se baixando, possibilitando ao segundo militar colo-

Carlos Silva, acompanhado da esposa, acusa militares da GNR de agressão

car “o pé em cima”, enquanto o primeiro continuava com os insultos e a dizer para lhe “partir o braço”. Antes disto acontecer, Carlos tinha ligado para a esposa, Olívia Costa, a pedir para “trazer a carta com o BI e carta de condução”, que tinha ficado “esquecida noutra carrinha”. Ao chegar, Olívia viu o marido ser “empurrado para dentro do jipe” e ouviu dos agentes que “escusava” de ir para lá, pois “ninguém viu nada”, e “se quisesse testemunhas para ir a Santa Bárbara”, onde “arranja 500 pessoas”, uma vez que “ninguém gosta de nós”. Carlos alegou ainda que, já no posto da Guarda foi “empurrado” por um dos militares, e “agredido”. “Um deles pegou na pistola e disse que eu tive sorte de não ter levado um tiro, assim como a minha família. Eu estava algemado e não disse nada, o meu receio era ficar lá durante a noite. Se me fizeram aquilo, imagine durante a noite”, atirou, sublinhando que “o advogado (Afonso Paixão)” o tirou de lá. Devido aos socos, Carlos começou a sentir “dores no estômago” tendo sido transportado para a unidade de Santo Tirso do

Centro Hospitalar do Médio Ave, “acompanhado por outro militar”, que chegou a receber telefonemas dos colegas a questionar se o homem “estava marcado”. Na manhã seguinte, voltou à unidade hospitalar por sentir “muitas dores”. Acusado pelos agentes, Carlos foi presente a Tribunal na manhã do dia 11, mas o caso baixou a inquérito, porque “o Ministério Público alegou que queria saber mais do que se tinha passado”. Entretanto, no dia 17 de dezembro, Carlos apresentou “queixa contra os agentes”, que alegadamente o agrediram. Acreditando que tem “uma batalha dura pela frente”, Carlos fez “um apelo a alguém que visse alguma coisa ou tivesse passado pela mesma situação”, que “denunciasse” o caso e “não tivesse medo”, pois “estes dois agentes estão a prestar um mau serviço aos bons agentes que temos”. “Faço esse apelo, porque, às vezes, as pessoas até estão dentro de casa e veem as coisas, mas com medo não dizem nada. Quero desmascarar esses dois maus agentes que temos na Trofa, porque eu não fui mal-educado. Eles têm o di-

reito para me multar, mas não têm o direito de me ofender e de me agredir”, referiu, frisando que esta situação foi “uma covardia para com um homem algemado”. Contactada, fonte do Destacamento da GNR de Santo Tirso informou que “está um inquérito a decorrer” e que “o caso está no Tribunal”, escusando-se a prestar mais declarações sobre o assunto”.


Atualidade 5

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26 de dezembro de 2013

Ação solidária no Colégio da Trofa

Associação de Estudantes angariou 600 quilos de alimentos Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Alunos, professores, diretores e funcionários do Colégio da Trofa angariaram “cerca de 600 quilos” de alimentos, numa iniciativa desenvolvida pela Associação de Estudantes. Na receção do Colégio da Trofa, na manhã de 19 de dezembro, as 11 caixas de cartão agrupavam-se e endereçavam a mensagem do momento: Feliz Natal. Cada uma, além de representar um nível de ensino e o grupo de professores, diretores e funcionários, serviu para armazenar ali-

mentos que a Associação de Estudantes (AE) recolheu desde o início do mês de dezembro para ajudar os mais desfavorecidos. Mobilizadora como se quer qualquer estrutura estudantil, a equipa liderada por Artur Oliveira desafiou a comunidade educativa para não deixar passar o Natal sem uma ação solidária. Conseguiu armazenar “cerca de 600 quilos de alimentos”, que foram entregues à Conferência S. Vicente de Paulo de S. Martinho de Bougado que, por sua vez, vai distribuir pelas famílias carenciadas. Segundo Artur Oliveira, presidente da AE, a ideia estava no “plano eleitoral” e encheu os ele-

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Bens alimentares angariados foram entregues à Conferência S. Vicente de Paulo de S. Martinho

mentos da estrutura “de orgulho” por “possibilitar a ajuda a outras pessoas”. “Se temos essa oportunidade, faz sentido que nós, Associação de Estudantes, nos mobilizemos”, frisou. Para Artur, a ação foi “um sucesso” e não apresentou dificuldades, porque “todos os alunos se empenharam”. Por seu lado, João Passos, vice-presidente da AE, afirmou que “é sempre gratificante fazer

a atividade e ver a adesão das pessoas para uma causa tão solidária como esta”. Artur Oliveira complementou: “Sentimo-nos bem por podermos ajudar os outros”. A direção do Colégio da Trofa estava orgulhosa com o ato altruísta dos alunos. Américo Gomes, administrador do estabelecimento de ensino, confessou que “foi um trabalho exemplar”. “Como pretendemos formar cida-

dãos plenos, e a solidariedade faz parte, em conjunto com a AE demos-lhes a possibilidade de crescerem e de perceberem que os mais necessitados são pessoas que precisam da nossa colaboração. Eles dedicaram-se imenso, junto dos colegas e estão de parabéns”, afiançou. Os alimentos foram entregues à Conferência S. Vicente de Paulo de S. Martinho de Bougado. pub


6 Atualidade

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26 de dezembro de 2013

Proposta de redução do preço da água aprovada por unanimidade em reunião de Câmara Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

A proposta de redução do preço da água na Trofa foi aprovada por unanimidade, em reunião de Câmara, realizada no dia 19 de dezembro. Falta agora aprovação da ER SAR e POVT. A acontecer, redução da tarifa só será sentida “em março ou abril”, afirmou Sérgio Humberto. O executivo da Câmara Municipal da Trofa aprovou, por unanimidade, a alteração do Tarifário de Concessão do Serviço Público Municipal de Abastecimento de Água no Concelho da Trofa, pela INDAQUA, Santo Tirso/Trofa - Gestão de Águas de Santo Tirso e Trofa, S.A. No entanto, foi preciso quase uma hora para que os elementos do PSD e PS chegassem a um consenso quanto ao conteúdo da proposta. Sérgio Humberto anunciou na semana passada que os consumidores iam pagar menos 0,4 por cento do valor da fatura relativamente a 2013, ao contrário do que estava previsto no contrato, que estipulava um aumento de 5,7 por cento na tarifa. A Indaqua, por sua vez, referiu que essa diminuição “está dependente de confirmação de financiamento do POVT (Programa Operacional Temático Valorização do Território) de investimentos realizados pela concessionária, bem como de parecer favorável da Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos”. Foram estes pressupostos que colocaram “algumas dúvidas” aos vereadores

socialistas, por não estarem referenciados na proposta de redução que, inclusive, “não estava assinada por ninguém responsável pela Indaqua”, alegou Joana Lima. “Não podemos votar uma coisa que não esteja bem fundamentada do ponto de vista legal”, acrescentou a vereadora do PS, referindo-se “ao anexo 2” do processo, que contraria o que está estipulado no contrato, ou seja, o aumento da tarifa em 5,7 por cento. “Os vereadores podem ter responsabilidades financeiras se aprovarem uma coisa que não é legal e é essa a minha preocupação. O senhor presidente disse que ia continuar as negociações, mas na proposta não diz que a Indaqua aceita este tarifário”, acrescentou. Magalhães Moreira, vereador do PS, complementou: “A Indaqua pode reclamar o diferencial à Câmara e os vereadores são responsáveis solidariamente pelos custos que a Câmara incorrer”. Durante a discussão foi até usado o exemplo da Câmara de Barcelos, cujo expresidente e quatro vereadores do PSD, foram condenados a pagar 172 milhões de euros à Águas de Barcelos, para a reposição do equilíbrio financeiro da empresa. Sérgio Humberto, presidente da Câmara, afirmou que a proposta constitui “um braço de ferro” com a Indaqua, justificando que o contrato de concessão “é um atentado a toda a população da Trofa”. O edil trofense confirmou que a proposta “surge da Indaqua, pressupondo a aprovação do POVT e se a ERSAR não aumentar os preços da rede em al-

Executivo da Câmara aprovou redução do preço da água, se cumpridos dois pressupostos

ta”, corrigindo que, a confirmarse, não entrará em vigor no dia 1 de janeiro de 2014, mas “em março ou abril”. O autarca defendeu ainda que o contrato deve ser afastado “de forma definitiva” e que “a Trofa deve ter um e Santo Tirso outro”, ao contrário do que acontece atualmente. Joana Lima afirmou que “o problema” para os aumentos sucessivos que se têm verificado está no facto de a Trofa “não estar a consumir o volume de água que está previsto no contrato”, concordando que este “prejudica os cidadãos da Trofa”. Apesar de, inicialmente “não estar preocupado” com uma possível responsabilização financeira, Sérgio Humberto acabou por ceder na alteração da proposta, com vista a obter uma votação favorável unânime.

Sobre este assunto, Magalhães Moreira afirmou que os preços da Trofa “são elevados, mas vão subir menos que os outros concelhos, pois em 2017 o tarifário será igual para todos”, em todo o país. Carla Barbosa é a nova presidente da Trofáguas Na reunião de Câmara, quando interpelado por Joana Lima, o presidente da autarquia anunciou os elementos que fazem parte do conselho de administração da Trofáguas: a presidente Carla Barbosa, que já trabalhava na empresa, Roque Ferreira e David Monteiro. Os instrumentos previsionais de gestão económica e financeira desta empresa foram aprovados pela maioria PSD e a abstenção dos vereadores do PS. O mesmo aconteceu com os instrumentos previsionais da em-

presa Trofa-Park, cujo processo de fusão com a Trofáguas não aconteceu pelo facto de o Tribunal de Contas ainda não se ter pronunciado. António Azevedo, vice-presidente da autarquia, foi designado, com três votos a favor e três brancos, representante do município na Assembleia-geral da Trofa-Park. Foi ainda aprovada a minuta do contrato-programa a celebrar entre a Câmara e o Clube Desportivo Trofense para o ano de 2013, no valor de cinco mil euros, “com efeitos retroativos”. Na reunião estava prevista a votação da cedência do barco à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, mas o ponto acabou por ser retirado da ordem de trabalhos, pelo facto de no documento não constar o beneficiário.


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26 de dezembro de 2013

Atualidade 7

Taxas dos cemitérios levantam discórdia na Assembleia Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

Auditório da residência paroquial de Guidões acolheu, no dia 19 de dezembro, a sessão ordinária da Assembleia de Freguesia de Alvarelhos e Guidões, onde os membros eleitos pelo Partido Socialista se mostraram contra a proposta de taxas, por “diferenciar” as duas localidades. A aprovação do Regulamento e Tabela de Taxas para a freguesia de Alvarelhos e Guidões foi o ponto que levantou maior discórdia entre os membros da Assembleia de Freguesia. Na apresentação do ponto, o tesoureiro da Junta de Freguesia, Joaquim Ferreira, declarou que “não diferencia muito do regulamento que já existiu nas freguesias de Guidões e Alvarelhos”. No caso da taxa dos cemitérios, como estes têm “realidades completamente diferentes”, o executivo da Junta optou por manter “a tabela de taxas que existia”. “Estamos a falar de dois cemitérios que funcionam de maneira diferente, um tem uma funcionária que trata dele, o outro é uma empresa que trata, um está concluído de uma forma, o outro está concluído de outra, por isso achamos que o mais justo, neste momento, era continuar como está”, explicou. Apesar de “não conhecer a realidade dos dois cemitérios”, Manuel Araújo, eleito pelo Partido Socialista (PS), perguntou “se não há aqui uma ligeira indelicadeza no tratamento das pessoas, quer individual, quer coletiva”, referente ao “regulamento e tabela geral de taxas”, questionando “qual a causa de diferenciação” quanto às “taxas de cemitério”, uma vez que entende que havendo “um executivo” e “um único orçamento”, também “as taxas deviam ser uniformizadas”. “Os cemitérios podem ser diferentes, mas deve haver respeito e ser taxadas da mesma forma”, apontou. Em resposta, Joaquim Ferreira esclareceu que “são duas realidades completamente diferentes”, porque “os funcionários não são os mesmos”, pois em Guidões há “uma funcionária” e em Alvarelhos “uma empresa”, e “enquanto em Guidões todos os terrenos e todas as sepulturas já estão construídas, em Alvare-

lhos isso não acontece”. Também Vítor Rocha, membro eleito pelo PS, afirmou que a justificação “não é convincente nem realista”, salientando que “a funcionária da Junta de Guidões tem o dobro do trabalho dos funcionários que vão prestar o serviço em Alvarelhos”. Pelo facto de Guidões ter “as taxas mais baratas”, entende o socialista que há uma “freguesia de primeira” e uma “freguesia de segunda”. “Alvarelhos tem a necessidade de ser a freguesia de primeira? As taxas deveriam ser iguais. Acho que são disparates, deveríamos ter cuidado e ter as taxas iguais”, argumentou. O presidente, Lino Maia, avançou que o executivo podia ver “melhor essa parte”, uma vez que se trata de “seres humanos”. Já o tesoureiro afirmou que Vítor Rocha “não conhece a realidade”, uma vez que “o custo da dona Maria (funcionária do cemitério de Guidões) é mais baixo do que o custo da empresa que presta o serviço em Alvarelhos”.

População participativa Outro facto que marcou esta assembleia foi a participação massiva da população da nova freguesia. José Júlio evocou o “cancro de 16 anos” na Rua 25 de Abril, em Alvarelhos, afirmando que “chega de desculpas” e está na altura de “resolver” esse problema, referindo-se à necessidade de alargar a rua. O presidente da Junta, Lino Maia, asseverou que essa rua “dá cabo da cabeça e faz muita falta”, no entanto a resolução “não depende” só do executivo. Já José Manuel Lopes relembrou “o problema que tem acontecido há vários anos” relacionado com “as águas”, salientando que é “preciso fazer uma reestruturação dos aquedutos, que estão ultrapassados e dão grandes prejuízos”. Lino Maia respondeu que esta é “uma urgência” que o executivo vai “resolver da melhor maneira”. Para Atanagildo Lobo era “fundamental” a “repavimentação da estrada principal que liga as duas localidades”, assim como “não deixar cair a luta pela vinda do Metro”, apelando à união das Juntas de Freguesia de Alvarelhos e Guidões e do Muro. Em resposta, o presidente prometeu fazer “o melhor” que puder.

Assembleia teve participação massiva da população

Também no período de intervenção do público, Atanagildo Lobo mostrou ter “algumas dúvidas em relação à dualidade de critérios da aplicação das taxas”. Posto à votação, o documento foi aprovado por maioria, com três votos contra de Vítor Rocha, Manuel Araújo e Joaquim Cruz (em substituição de Maria Rosária Carvalho) e uma abstenção de Francisco Sá. Já por unanimidade foi aprovado o Regimento da Assembleia de Freguesia, a inscrição da freguesia na ANAFRE – Associação Nacional de Freguesias - e o Mapa de Pessoal da freguesia. Nesta sessão também foi aprovado por maioria, com abstenção de Francisco Sá, o Plano Plurianual de Investimento (PPI) e o Orçamento para o “período de 30 de setembro de 2013 a 31 de dezembro de 2013”. Segundo Joaquim Ferreira, o executivo foi “obrigado a fazer um novo” documento financeiro por se tratar de “uma nova entidade jurídica”, juntando nestes documentos “o que faltava executar” das extintas freguesias. Foi ainda aprovado por maioria com quatro abstenções dos eleitos do PS, a revisão aos documentos acima mencionados, juntando o saldo das duas freguesias. A sessão ordinária terminou com um cantar de boas festas pelo Rancho Folclórico de Alvarelhos.

tivo da Junta apresentou um orçamento de cerca de 352 mil euros, de “despesas correntes de 200 mil euros e despesas de capital de 150 mil euros”. Joaquim Ferreira referiu que o documento foi elaborado numa “realidade completamente diferente”. Primeiro por existir “a agregação de freguesias” e depois porque existe “uma nova lei das finanças locais, que entra em vigor no dia 1 de janeiro de 2014, que além de trazer mais algumas receitas, como o caso do IMI rústico”, em que a Junta de Freguesia “passa a receber cem por cento”, também “passa a receber um por cento do IMI Urbano”. Além das novas verbas, também traz “novas competências” que acarreta “mais alguma despesa”. “É um orçamento exequível e realista. Não adiantava nada empolar isto quando não sabemos exatamente as verbas que vamos receber. Estamos a contar com um subsídio da Câmara (da Trofa) de 20 mil euros, para além da Delegação de Competências e do Fundo de Financiamento de Freguesias”, acrescentou. Para Francisco Sá, o Orçamento deveria ser “um bocadinho mais ambicioso”, compreendendo que “a grande fatia (84 por cento)” seja gasto em ruas, uma vez que, “principalmente as de Alvarelhos, estão num estado muito lastimoso”. O socialista, que considera “muito pouco” queapenas “3,5 por cento” seja dedicaAprovado orçamento do à educação e cultura, reforde 352 mil euros çou que “não há neste plano uma Para o ano de 2014, o execu- visão estratégica para fazer al-

guma coisa que ligue mais estas freguesias”, sugerindo “uma ligação pedonal da Estação Arqueológica até ao Bicho ou pôr o rio Ave mais aprazível”, ou “ligar todo este circuito até ao Parque de S. Pedro de Avioso (na Maia), pois traria à freguesia mais pessoas, o que é bom para o comércio”. Joaquim Ferreira respondeu que “também gostava dessas coisas todas” mas que “o momento que vivemos é complicado”. No caso da educação, “a percentagem refere-se às despesas de capital”, o que é suficiente uma vez que “não” vão “fazer uma escola nova” ou “grandes obras”. “Temos projetos que estão no nosso plano que tem a ver com a educação, não diretamente, mas que a seu tempo irão ser apresentados. Nós temos um PPI até 2017, mas não vamos ser irrealistas e colocar tudo em 2014, porque não há verba”, explicou, frisando que “na cultura e ação social não aparecem números, porque vão ser apresentados projetos de voluntariado nessas áreas”. Este assunto também mereceu destaque no período de intervenção do público por Atanagildo Lobo, que achou “algumas ideias interessantes”, como “o caminho pedonal do Castro com ligação ao Bicho”, podendo ser aproveitado “os trajetos junto aos antigos moinhos e azenhas” com “um centro de interpretação”. Os documentos foram aprovados por unanimidade.


8 Atualidade

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26 de dezembro de 2013

Espírito de Natal invade Centro Social e Paroquial de S. Mamede Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Centro Social e Paroquial de S. Mamede do Coronado assinalou o Natal com uma festa para todos os utentes. “Que este sonho de Natal / No seu sentido integral / Traga uma esperança contida / de amor e fraternidade / e recíproca amizade / p’ra ter mais sentido a vida”. O poema é da dona Etelvina, que quis ter um papel ativo na Festa de Natal do Centro Social e Paroquial de S. Mamede do Coronado, realizada na tarde de sexta-feira. Também outros utentes responderam ao desafio das funcionárias da instituição e, além de declamarem poemas, dançaram e cantaram para o público presente.

E, desengane-se quem pensa que só os pequenos gostam da visita do Pai Natal. Os utentes deste centro são a prova que a alegria presente nesta figura contagia qualquer que seja a faixa etária. O homem das barbas brancas chegou de coche e distribuiu presentes por todos, para assinalar a época e mostrar que “o centro tem a dinâmica e a dimensão da paróquia, de Cristo e do Natal que esperamos neste tempo do Advento”, afirmou o padre Rui Alves, presidente da direção. Diretores, funcionários e Liga dos Amigos juntaram-se para proporcionar uma festa de Natal recheada de amor e carinho aos seniores que lá vivem, ou passam grande parte do seu tempo. Depois da eucaristia, os utentes tiveram direito a um almoço onde não faltaram as batatas cozidas

Seniores reuniram-se num almoço-convívio

e o bacalhau e as sobremesas típicas como a aletria e as rabanadas. Rui Alves destacou que esta iniciativa “não é um caso isolado”, afirmando que, ainda no dia anterior, “a conferência vicentina esteve cá a animar a tarde, com os jovens da catequese a cantar”. “Queremos que este seja um espaço de vida, dinâmico e que a paróquia esteja envolvida”, acrescentou. Com três meses de atividade, o Centro Social está “quase lotado”. O lar tem preenchidas as inscrições e o mesmo está prestes a acontecer com o centro de dia. Já o apoio domiciliário vai ar-

rancar “em janeiro”, pois só agora chegaram as carrinhas. A elevada ocupação, sublinhou o padre, “mostra que o centro era necessário e que tem um enorme valor que, se calhar, durante muito tempo se duvidou”. “O edifício transformou-se numa casa e foi preciso pôr mãos à obra com muito espírito de vontade e acreditar e as dificuldades continuam. A criança nasceu, mas continua a ser preciso um esforço enorme da direção, da paróquia, da liga de amigos e da população”, asseverou. Os utentes do Centro Social são “maioritariamente de S. Mamede e S. Romão”, mas tam-

bém há pessoas oriundas “de outras freguesias do concelho da Trofa, da Maia e de Paços de Ferreira e Paredes, os dois últimos devido ao acordo com a Segurança Social”. Para além de “desejar um bom Natal a todos os trofenses, de forma especial aos paroquianos de S. Mamede, S. Romão e S. Cristóvão do Muro”, Rui Alves pediu a todos que “continuem a olhar para o Centro Social e Paroquial não como algo que entrou na concorrência, mas como mais uma valência que completa mais a rede social que existe na terra e que, se calhar, ainda é pouca para fazer face às necessidades atuais”. pub


26 de dezembro de 2013

Atualidade 9

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Lina Ramos eleita presidente da CPCJ da Trofa Desde o dia 28 de novembro, que Lina Ramos, vereadora do pelouro da Ação Social da Câmara Municipal da Trofa, é a presidente da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) da Trofa. A vereadora foi eleita em sede de reunião da Comissão alargada, que também serviu para o “estabelecimento de estratégias concelhias de promoção dos direitos da criança e dos jovens para prevenir e combater situações suscetíveis de afetar a sua segurança, saúde, formação, educação e desenvolvimento integral”. A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens da Trofa é constituída por um representante do Município, da Segurança Social, dos serviços do Ministério da Educação, dos Serviços de Saúde, de Instituições particulares de Solidariedade Social, das Associações de Pais, dos Serviços da Juventude, das Forças de Segurança, de quatro elementos designados pela Assembleia Municipal, e de representantes das associações ou organizações privadas que “desenvolvam atividades desportivas, culturais e recreativas destinadas a crianças e jovens”. Criada em 2002, a CPCJ da Trofa é “uma instituição não judiciária com autonomia funcional” e que tem como objetivo “promover os direitos e a proteção das crianças e jovens, dos zero aos 18 anos, que possam estar em situação de perigo e que residam no concelho”. A trabalhar no terreno há 11 anos, a CPCJ “pretende atuar na prevenção ou assistência nas situações que possam afetar a segurança, saúde, formação, educação e desenvolvimento psicossocial” das crianças e jovens. A intervenção da CPCJ baseia-se numa “análise cautelosa das situações, procurando sempre ouvir a criança ou jovem, bem como a respetiva família”. Esta intervenção tem como objetivo criar “uma rede de apoio e um plano de intervenção junto das famílias, em articulação com os serviços e instituições”. P.P.

Alunos de Finzes foram ao teatro “Uma família britânica viaja num barco ao largo de África. Surpreendido por uma violenta tempestade, o barco afunda-se, mas os tripulantes dão à costa sãos e salvos. Completamente sós na selva africana aprendem a conviver com os animais, principalmente os orangotangos e macacos. Mas um tigre vem perturbar este equilíbrio e Tarzan, com a morte dos seus pais ainda bebé, acaba por ser criado

pelos macacos”. Esta é a sinopse de “Tarzan, O Musical”, que os alunos da Escola Básica e Jardim de Infância de Finzes assistiram na manhã do dia 13 de dezembro, no Teatro Sá Bandeira, no Porto. O passeio escolar começou cerca das 9 horas, na estação da Trofa, onde cerca de “250 crianças”, acompanhados por “33 adultos”, entre professores, funcionários, membros da Associa-

ção de Pais e diretora da escola, apanharam o comboio até ao Porto, para assistir a esta peça. A iniciativa teve os apoios da Câmara Municipal da Trofa, que “cedeu o transporte da estação da Trofa para a escola”, da Polícia Municipal, que esteve na estação, e da Polícia de Segurança Pública do Porto, que os acompanhou “no percurso da estação até ao Teatro e vice-versa”. P.P.


10 Atualidade

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26 de dezembro de 2013

“Gentes de Cidai” deram as boas festas Grupo Tradições Infantis promoveu ao final da tarde de domingo, 22 dezembro, um convívio entre as “gentes de Cidai”, junto ao Largo Manuel Canejo, onde, junto ao presépio, deram as boas festas. À vez, ia surgindo de cada rua da aldeia um grupo maioritariamente de senhoras que, munido de lumieiras, deslocavamse até ao centro de Cidai, no Largo Manuel Canejo, cantando as boas festas. Chegados à beira do presépio, seguiam-se os cantares ao Menino. Esta foi a forma que o Grupo de Tradições Infantis de Cidai encontrou para dar as boas festas às “gentes” da aldeia, em vez de “se deslocar” pelas casas, o que seria “difícil”, devido às várias ruas íngremes. pub

Segundo a responsável pelo grupo, Laura Campos, esta foi uma “forma diferente” de dar as boas festas a Cidai. “Entendemos que devíamos chamar as pessoas ao centro da aldeia para dar as boas festas e aguardar que deem a sua dádiva como é próprio desta época”, declarou, enunciando que as pessoas “receberam bem e ficaram entusiasmadas” com a ideia. Foi “a primeira vez que se fez o presépio no centro da aldeia”, atestou. O “objetivo fundamental” da atividade, adiantou, era “unir as pessoas”, tendo sido a forma encontrada para se “juntarem e se concentrarem junto a uma fogueira, como faziam antigamente para serem colocadas as pinhas para se extrair os pinhões”. “Creio que esta é a forma mais própria para uma aldeia, as pessoas juntaram-se à vol- Gentes de Cidai juntaram-se no centro da aldeia ta de uma ideia”, frisou. A responsável con- Bruno Ferreira, pároco de Santiago de tou com a presença do Agrupamento de Bougado, o que “contribui para que as pesEscuteiros de Santiago de Bougado e de soas se chegassem a este espaço”. P.P.

Equipa do NT em festa

Equipa festejou os 11 anos de jornal

A data merecia uma festa. Na zona de convívio da redação, a equipa do jornal O Notícias da Trofa cantou “Os Parabéns” ao periódico, que assinalou 11 anos de vida a 12 de dezembro. O bolo foi enfeitado a rigor, com uma das páginas do jornal, cuja atividade também marca, no papel, a história do concelho e da região. “Informação clara, isenta e sem tabus” é

o slogan que norteia a atividade deste órgão de comunicação social, que revolucionou a forma de fazer jornalismo no concelho da Trofa. Em jeito de balanço de mais um ano de trabalho árduo ficou a convicção de todos os que compõe esta nossa Família…e venham mais 11 anos. C.V. pub


26 de dezembro de 2013

Atualidade 11

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“O papel das bibliotecas escolares” em destaque na Trofa “As bibliotecas escolares são uma importante fonte de recursos que devem assumir, na escola, uma função preponderante e decisiva no apoio ao ensino e no processo educativo.” Dada a importância das bibliotecas escolares, o executivo da Câmara Municipal da Trofa vai promover, no início de janeiro, o seminário “O papel das bibliotecas escolares na aplicação das metas curriculares”. A sessão tem como objetivo “criar um fórum de reflexão e discussão sobre esta matéria, procurando reforçar a importância da Biblioteca Escolar nas estratégias de ensino e aprendizagem, nomeadamente no que respeita ao cumprimento das metas curriculares”. Nesta linha, a 16 de janeiro, entre as 16 e as 18 horas, o auditório da Escola Secundária da Trofa recebe este seminário, que contará com a presença de Fernando Pinto do Amaral, Comissário do Plano Nacional de Leitura, Elsa Conde, da Rede de Bibliotecas Escolares do Ministério da Educação, Rosa Mesquita, professora e formadora na área das metas curriculares como oradores, e António Pires, coordenador inter-concelhio da Rede de Bibliotecas Escolares, como moderador. A Rede de Bibliotecas da Trofa/SABETrofa é composto por um coordenador inter-concelhio do Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares do Ministério da Educação, várias professoras das bibliotecas escolares do concelho, o Bibliotecário da Biblioteca Municipal da Trofa e ainda representantes das Divisões de Cultura e Educação da Câmara Municipal da Trofa. P.P.

Jovens enfeitaram árvore com objetos criativos Durante duas horas, 21 crianças e jovens residentes nos empreendimentos habitacionais de S. Martinho de Bougado e S. Romão do Coronado estiveram a fazer enfeites de Natal, que depois foram pendurando pela árvore que estava no Gabinete de Ação Social no complexo de S. Martinho. No final houve um lanche e a entrega de um miminho. “Viva o Natal” foi a proposta da Câmara Municipal da Trofa

para encerrar a iniciativa “Atividades VIVA”, que tem sido desenvolvida ao longo do ano junto da “população mais jovem residente nos empreendimentos habitacionais de S. Romão do Coronado e S. Martinho de Bougado”. Com esta última sessão de 2013, a autarquia pretendia que os jovens realizassem enfeites de Natal, utilizando “diferentes materiais e técnicas de forma a estimular a imaginação e a criativi-

dade dos mais pequenos”. É desta forma que o presidente da Câmara Municipal da Trofa, Sérgio Humberto, “continua a desenvolver estas iniciativas com o objetivo de promover momentos de partilha, integração e convívio entre os jovens e, simultaneamente estimular comportamento de cidadania e hábitos de vida saudável”. P.P.

Reedição da formação “Organização e gestão de pequenos negócios” Dado o “sucesso” do primeiro curso “Organização e gestão de pequenos negócios” e a “crescente procura de iniciativas deste tipo”, a Câmara Municipal da Trofa e a ADRAVE (Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Ave) decidiram avançar com a realização de um novo curso, já no início de 2014. A formação de novos empreendedores começa a 13 de janeiro e terá “a carga horária de 50 horas, em regime pós-laboral, decorrendo entre as 18.30 e as 22.30 horas, nas instalações do Centro Comunitário Municipal da Trofa. As inscrições já estão a

decorrer no Gabinete de Apoio ao Microempresário, na Rua Conde S. Bento, Centro Comercial da Vinha, loja 24 rés do chão. O curso é “gratuito e certificado pela DGERT – Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho”, destinando-se “a candidatos ativos ou desempregados com idade igual ou superior a 18 anos, que procurem melhorar as suas competências pessoais e conhecimentos profissionais, nomeadamente ao nível da criação do seu próprio emprego através da criação de pequenos negócios”. No final, todos os formandos recebem “um

Certificado de Qualificações, em caso de aproveitamento, e terão direito a subsídio de alimentação por cada dia de formação assistida, acrescido do reembolso de despesas de transporte público”. A formação conta com os formadores André Costa, Consultor Nacional de Benchmarking do IAPMEI e especialista na área de consultoria em Gestão de Recursos Humanos, e Manuel Fernandes, também Consultor Nacional de Benchmarking do IAPMEI e especialista na área de consultoria em Projetos de Investimento e Informática, ambos Spin-Off’s da Universidade do Minho. P.P.


12 Publireportagem

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26 de dezembro de 2013

Jorge Oculista ganha nova imagem Prestes a completar 50 anos, a loja Jorge Oculista, situada na Rua D. Pedro V, em S. Martinho de Bougado, foi alvo de uma remodelação, ganhando uma imagem mais clean e moderna. No sítio de sempre e com os mesmos serviços, o que mudou foi só a imagem. Por achar que o cliente merecia um espaço à sua medida, o grupo Jorge Oculista remodelou a loja da Trofa, de forma a reunir num só espaço todos os serviços que prestam, desde consultório, laboratório e atendimento personalizado, mas com mais qualidade. Depois dos melhoramentos efetuados, a loja dispõe de um espaço maior e totalmente modernizado, com um novo consultório e laboratório totalmente equipados com tecnologia de ponta para garantir um melhor serviço ao cliente. Também a área comercial foi alargada e conta com atendimento personalizado para clientes, igualmente equipado. A própria coleção de óculos de sol com uma área de exposição ganhou muito mais destaque, onde se pode encontrar produtos de tendência de moda e novas coleções, tendo acesso a todas as marcas. O espaço também privilegia a parte de atendimento personalizado, em vez do que era feito ao balcão. Agora o espaço dis-

Jorge Oculista tem fachada mais ampla e moderna

põe de uma sala onde o cliente se pode sentar e receber informação com mais calma sobre os cuidados a ter. “Sabemos que a parte lente-oftálmica requer muitas explicações e muitos cuidados e conseguimos com este espaço que o cliente possa receber essa informação com mais calma”, atestou. No dia da reabertura da loja, 19 de dezembro, decorreu a campanha “Os Ray-Ban são a minha cara”, que tinha como objetivo “oferecer dez óculos RayBan” aos clientes que conseguissem angariar mais votos. Devido

O espaço também privilegia o atendimento personalizado

à “grande adesão”, o passatempo foi estendido até ao dia 22 de dezembro. Durante estes quatro dias, os clientes tinham que tirar uma “foto original” com uns óculos de sol desta marca e, depois de ser publicada na página do Facebook, angariar o máximo de votos. Os vencedores vão ser conhecidos no dia 10 de janeiro. A gerente do grupo Jorge Oculista, Daniela Fonseca, contou que aproveitaram que a loja ao lado ia ficar vazia para “concentrar os três serviços numa loja” e ganhar “uma fachada mai-

or”, de forma a conseguir que “a loja tivesse um maior impacto”. Desta forma, a loja da Trofa juntou-se às 19 já remodeladas no país, que ganharam “uma nova imagem, mais clean”, tudo feito “a pensar no bem-estar e na satisfação dos clientes”. “No sítio de sempre, encontrarão uma área totalmente renovada, com mais espaço e com uma imagem moderna e atual”, contou. Para Daniela Fonseca, a “aposta na imagem da ótica” é “uma forma” de se “diferenciar da concorrência”, uma vez que está a “proporcionar (aos clientes) um espaço onde se sintam melhor e que reúna as melhores condições” para serem recebidos “a nível de consultas, de montagem técnica de óculos” e se sintam “parte integrante desta empresa”. “Não somos um grupo que parou no tempo, tentamos sempre investir mesmo em tempos mais difíceis”, frisou. A aposta não tem sido só no layout, mas também a nível de equipamentos para consultório e oficina. A Jorge Oculista está na linha da frente das “máquinas de corte mais atuais do mercado”. “Hoje em dia já há máquinas com automatismos cada vez mais diferentes e inovadores e no próprio consultório também há muitas coisas que se podem fazer na consulta de optometria. Consegue-se fazer despistagens no

gabinete e depois encaminhar para a oftalmologia”, declarou, afirmando que o trabalho que o grupo desenvolve é “mais preventivo”. Daniela Fonseca contou ainda que quando o grupo surgiu era “um caso isolado”, tendo as pessoas reconhecido ao longo dos quase 50 anos a “inovação e a excelência na optometria e montagem”. Este know-how foi sempre espalhado pelos novos espaços e aliado a “uma proximidade muito grande com o cliente final”, distinguindo a empresa da concorrência. Além disso, o “pilar” do grupo é composto por “três áreas da ótica, o atendimento, a técnica-ocular e a optometria,” funcionarem como “um pilar”. “Não basta ter um bom técnico de vendas se depois o aconselhamento técnico da lente não existir ou se a própria consulta não estiver a cem por cento. Não podemos deixar o problema sair desta porta”, enunciou. Apesar de o grupo ter duas lojas num shopping, Daniela Fonseca tem a noção do que aquilo que melhor “define” a Jorge Oculista “é uma loja de comércio tradicional”. “É através da visita para um ajuste, uma limpeza, uma afinação ou mudança de plaqueta, que o grupo Jorge Oculista tem uma aproximação com o cliente”, concluiu.


26 de dezembro de 2013

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Atualidade 13

Ruas da Trofa estiveram em festa Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

Ruas Abade Inácio Pimentel, Costa Ferreira, João Paulo II, Poeta Cesário Verde e Armindo Costa Azevedo Júnior receberam a última edição do ano do Trofa em Festa, no domingo, 22 de dezembro. A Fanfarra de Santa Maria de Alvarelhos deu o pontapé de saída para um conjunto de atuações de rua, que começou na Rua Armindo Costa Azevedo Júnior, junto ao café Sagitário, seguindo pela Rua Cesário Verde, perto do Grão d’Aroma, passando pelas ruas João Paulo II e Costa Ferreira, e terminando na Rua Abade Inácio Pimentel. O périplo pelas ruas continuou com os ranchos folclóricos da Trofa e de Alvarelhos, que desejaram as boas festas. Também houve momentos musicais ao som do violino e interpretações musicais, pela voz de Márcia Azevedo. Estas foram algumas das iniciativas da última edição do ano da iniciativa “Trofa em Festa”, promovida pela AEBA – Associação Empresarial do Baixo Ave. Durante a tarde de domingo, além dos concertos de rua, houve teatro e animação com dois modeladores de balões. E como estamos na época natalícia, o Pai Natal

Rancho Folclórico da Trofa deu as boas festas na Rua Abade Inácio Pimentel

também não faltou à chamada. Segundo a AEBA, com estas iniciativas pretende-se “promover a notoriedade da cidade”, de forma a “captar visitantes, consistindo assim num potencial de atratividade e de mobilização de residentes e não residentes”. “Só com o envolvimento dos diferentes agentes económicos e da população em geral será

possível criar dinâmicas de promoção e de atratividade da cidade da Trofa, com consequentes ganhos em termos de notoriedade”, acrescentou. “Trofa em Festa”, assim como outras iniciativas já dinamizadas, está integrada no Projeto de Requalificação Urbana dos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, Operação 3, designada por “Reestruturação e Dinamização Económica”, projeto cofinanciado pelo ON.2 - O Novo Norte e QREN, através do FEDER Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional. Um projeto que prevê “a realização de ações de dinamização económica e social e de promoção da cidade”, que tem como objetivos “valorizar os aspetos diferenciadores, o potencial cultural, recreativo e desportivo da Trofa, fomentar a atratividade e a notoriedade da cidade, atrair visitantes e fixar residentes”. “Pretende-se sensibilizar os diferentes operadores económicos para a necessidade de contribuírem de forma eficaz para o desenvolvimento da imagem da cidade”, finalizou.

Minnie animou papelaria Mundo de Letras

Montras Vivas no Natal do Novo Centro Com o seu vestido vermelho às bolinhas brancas, a Minnie estava à entrada da papelaria Mundo de Letras, situada na Rua Poeta Cesário Verde. Esta foi uma das poucas lojas que participou nas montras vivas, organizadas nas ruas Poeta Cesário Verde e Armindo Costa Azevedo Júnior, e que estavam inseridas no programa do “Natal do Novo Centro”. Esta iniciativa foi desenvolvida em parceria com a AEBA, no âmbito da “Trofa em Festa”, que, “após análise do projeto”, decidiu “apoiar” os lojistas junto à nova estação de comboios, “encarregando-se tanto da organização deste domingo, como do financiamento”. “Natal do Novo Centro” foi o nome dado à “festa de Natal da zona da nova estação”, que tinha como objetivos “a promoção e divulgação do comércio tradicional”.


14 Região

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26 de dezembro de 2013

Santo Tirso lança programa escola a tempo inteiro

Projeto implica investimento de 50 mil euros Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

Na apresentação do projeto destinado à ocupação dos alunos durante as férias, a Câmara Municipal de Santo Tirso anunciou que vai investir “25 mil euros em arranjo exterior no Centro Escolar de S. Bento da Batalha”. Pela primeira vez, o município de Santo Tirso lançou um projeto destinado à “ocupação dos alunos do 1º ciclo do ensino básico durante as interrupções letivas”. MIMAR é o nome do projeto de escola a tempo Inteiro, que teve o seu pontapé de saída no dia 18 de dezembro, com o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Joaquim Couto,

a apresentá-lo publicamente no Centro Escolar de S. Bento da Batalha. Assim, até ao dia 3 de janeiro, período de duração das férias de Natal, a autarquia disponibiliza “a 750 crianças das 2100 que frequentam o 1º ciclo um conjunto de atividades”, a funcionar entre as 9 e as 17.30 horas, em “oito polos de animação espalhados pelo concelho, designadamente no polo de S. Bento da Batalha, S. Tomé de Negrelos, S. Martinho, Vale do Leça, Ermida, Bom Nome, Sequeirô e Costa, em Roriz”. O programa implica “um investimento de 50 mil euros” por parte da Câmara e envolve “37 animadores, distribuídos pelos oito polos, sendo que 11 são estudantes voluntários e 90

orientadores técnicos, que vão acompanhar mais de 10 áreas temáticas disponíveis para as 750 crianças do concelho”, desde a música à pintura, passando pelas artes plásticas, pastelaria, dança, golfe, karaté, química divertida, informática, exploração da natureza, adornos e adereços de Natal. Na apresentação do programa, o presidente sublinhou “a importância do projeto do executivo municipal para os alunos e para as famílias do concelho”, que, pela primeira vez, “podem tirar partido de uma medida que se enquadra no conceito de escola pública inclusiva”. “Foi necessário fazer um grande esforço para conseguir colocar em marcha, em tão pouco tempo, o programa MIMAR, mas quisemos dar um sinal de que, para nós, a Educação é, de facto, uma prioridade”, garantiu Joaquim Couto, para quem a medida “é um exemplo da boa aplicação de dinheiros públicos ao serviço da população de Santo Tirso, que assim passa a ter mais uma resposta oferecida pela rede pública local”. Depois de justificar a visita ao Centro Escolar de S. Bento da Batalha para assinalar o arranque do programa MIMAR, com “o exemplo de integração social conseguido pela escola”, Joaquim Couto anunciou “a abertura do concurso para o arranjo exterior do centro escolar, envolvendo a prometida colocação de dois equipamentos infantis, num investimento municipal de 25 mil euros”.

Câmara Santo Tirso transfere quase meio milhão de euros para freguesias “A autarquia entendeu que a transferência de verbas do Estado para as juntas de freguesia não é suficiente e, por isso, num critério semelhante ao de anos anteriores, decidiu transferir mais de 476 mil euros para as freguesias”. Foi desta forma que o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, anunciou a transferência de “quase meio milhão de euros para freguesias”, reconhecendo assim “a importância na promoção do desenvolvimento local, potenciado pela proximidade às populações”. A deliberação do executivo municipal, por “unanimidade”, re-

força “a capacidade financeira das freguesias”. Segundo o autarca, a decisão “não resulta de qualquer obrigação legal, mas sim de uma forte vontade política do executivo em complementar o valor transferido pela administração central para as freguesias, apostando na promoção da descentralização, da delegação de competências e da responsabilização dos executivos das freguesias”. “Os autarcas eleitos nas freguesias são agentes com capacidade acrescida para identificar as necessidades das populações. Os presidentes de Junta de Freguesia e os presiden-

tes das Uniões de Freguesia continuarão a ser considerados parceiros privilegiados do executivo camarário, independentemente das suas cores partidárias”, realçou. A par da transferência das verbas, a autarquia deliberou, ainda, na reunião extraordinária do dia 18 de dezembro a delegação de competências nas juntas de freguesias, nomeadamente “acordos de execução para a realização de pequenas reparações nos estabelecimentos de educação pré-escolar e do primeiro ciclo do ensino básico e manutenção dos respetivos espaços envolventes”. P.P.

Alunos d’A Torre dos Pequeninos recebem diploma da Universidade de Cambridge Após “dez anos a lecionar Inglês”, os alunos do colégio A Torre dos Pequeninos realizaram os seus primeiros exames da Universidade de Cambridge: Cambridge English Language Assessment, depois de terem realizado os exames através do Knightsbridge Examination & Training Centre. Para Lucy Bravo, diretora executiva do Knightsbridge Examination & Training Centre, a comunidade escolar d’A Torre dos Pequeninos sabe que “o inglês será fundamental na vida dos seus alunos”, daí a “aposta no projeto de Cambridge para comprovar que a língua inglesa está a ser lecionada em linha com padrões internacionais”. “Os alunos que fizeram o exame (finalistas do 4º ano) receberam o seu primeiro diploma de Cambridge. Estes exames não só atestam a competências dos alunos mas têm também a particularidade, muito importante, de motivar a crianças de uma idade muito jovem e de lhes dar uma experiência positiva de exames internacionais”, referiu. Já Amílcar Sousa, diretor executivo do colégio, salientou que são “a primeira escola da região a certificar as competências, ao nível do Inglês, de acordo com estes padrões”, estando “muito satisfeito por constatar que, o próprio Ministério da Educação tem esta pretensão (embora apenas no 9º ano)”. “Mais uma vez as boas práticas do ensino privado fazem escola. Tem sido assim ao longo dos últimos 15 anos. O novo Estatuto do Ensino Particular, recentemente promulgado, e a intenção em efetivar o direito constitucional de liberdade de opção educativa das famílias são um sinal de esperança para um sistema de ensino mais competitivo, mas eficiente e mais justo”, finalizou.


Região 15

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26 de dezembro de 2013

Fradelos com primeiro Festival de Grupos Corais Juvenis “Traga a sua família e participe no festival de coros juvenil mais aguardado do ano”. O convite é do Grupo de Jovens da Ação Católica Rural (ACR) de Fradelos, que vai organizar pelas 21 horas de sexta-feira, 27 de dezembro, o primeiro festival de grupos corais juvenis, intitulado “Natal Estrelado”, no salão paroquial de Fadelos, em Vila Nova de Famalicão. Além do grupo anfitrião, o evento conta com o espetáculo

do Grupo de Jovens de Ribeirão, Grupo Coral Ser Contraste (Caldas de Vizela), Juventude Sem Fronteiras do Muro, Grupo Canto Acreditar (Ronfe, Guimarães), Grupo de Jovens de Balasar (Póvoa de Varzim) e da Associação Musical e Educativa de Fradelos. A entrada tem um custo de “um euro”, sendo “gratuita para os menores de dez anos”. As receitas vão reverter para “as atividades do grupo durante o próximo ano”. P.P. pub

Hermotor distinguida pela excelência no serviço ao cliente Num processo de cariz anual, os clientes Ford voltaram a pronunciar-se sobre o trabalho desenvolvido pelos concessionários ao longo do ano de 2012. Em cerimónia realizada recentemente, a Ford Lusitana distinguiu a Hermotor - Concessionário da Marca em Famalicão e Guimarães - que viu o seu trabalho enaltecido pelos respetivos clientes em reconhecimento dos elevados padrões de serviço prestados e que vão desde a aquisi-

ção de um veículo novo até à assistência em pós-venda. O gerente Raul Herculano recebeu, na presença dos seus colaboradores, o galardão das mãos de Diogo Rezende, presidente da Ford Lusitana, que no seu discurso felicitou o vencedor pelos “excelentes resultados alcançados e encorajou a manter os elevados padrões de serviço ao Cliente”. Recorde-se que a Ford realiza inquéritos regularmente para “auscultar a opinião

dos clientes relativamente aos serviços que lhes são prestados nas respetivas concessões quando aí se dirigem para comprar um automóvel novo ou fazer a assistência ao seu veículo”. A informação obtida é depois divulgada aos Concessionários, através do programa ‘A Opinião do Cliente’, permitindo-lhes avaliar, a qualquer altura, os respetivos níveis de satisfação. A Hermotor detém o recorde de Chairman’s Award, registando já 10 galardões.


16 Desporto

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26 de dezembro de 2013

Trofense goleado pelo Benfica B Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Cinco golos sem resposta foi o resultado entre o Benfica B e o Trofense, na 22ª jornada da 2ª Liga. Formação da Trofa interrompeu série vitoriosa. Depois de uma série de três jogos a vencer, o Trofense não conseguiu mantêla, caindo no Centro de Estágio do Seixal, diante do Benfica B, no sábado. A partida da 22ª jornada correu mal para a formação da Trofa, que foi goleada por 5-0 e acabou reduzida a nove unidades. Sem Jorge Inocêncio, a recuperar de uma lesão, e João Jesus, o técnico trofense colocou nos seus lugares André Viana e Viafara, respetivamente, e tentou surpreender o adversário que entrou em campo com muitas alterações no onze titular. Aos 25 minutos, podia, inclusive, chegar à vantagem, quando num livre o guardaredes Bruno Varela chocou com um colega e Luiz Alberto meteu no coração da área, mas não apareceu ninguém para concluir. Mas na resposta os benfiquistas não falharam. Aos 29 minutos, Bernardo Silva tentou o chapéu a Conrado, o central Luiz Alberto consegue aliviar em cima da linha de golo, mas Lolo surgiu para a

recarga e primeiro golo do jogo. O Trofense procurou o empate, mas manteve-se pelo quase. Rateira cruzou da esquerda e a bola sofreu um desvio de um defesa do Benfica, obrigando a uma defesa complicada de Bruno Varela. Enquanto uns somavam oportunidades falhadas, os outros marcavam golos. Aos 37 minutos, João Teixeira colocou a bola na área e Lolo aproveitou o desentendimento entre Luiz Alberto e Conrado para se antecipar e fazer o “bis”. A desvantagem de dois golos não fez o Trofense desistir de lutar por um resultado positivo. No reatamento, Preciado esteve perto do golo, mas o lance foi anulado pelo defesa Nélson Semedo. Mas a história do jogo fez-se com mais três golos do Benfica B. O terceiro foi marcado por Sancidino Silva, aos 73 minutos, depois de servido por Ivan Cavaleiro, enquanto o 4-0 teve a assinatura de Bernardo Silva, aos 87 minutos, já o Trofense jogava com menos um jogador há dez minutos, por expulsão de Preciado. Em cima dos 90 minutos, o Benfica B beneficiou de uma grande penalidade, por falta de Luiz Alberto, que acabou por ser expulso. Na conversão, Ivan Cavaleiro fixou o resultado em 5-0. O Trofense ainda podia ter chegado ao golo, por Rafinha, mas a bola bateu na

Trofense não evitou goleada

barra. No fim do jogo, Porfírio Amorim não se alongou na análise, afirmando apenas que a vitória do Benfica B não se discute e que o Trofense “não esteve à altura do que devia estar neste jogo”. Por sua vez, Nélson Veríssimo, técnico-adjunto das “águias”, referiu que “a equipa foi bem preparada” para defrontar um adversário “que vinha de uma boa recuperação nas últimas jornadas”. “Sabíamos que não ia ser fácil e conscientes disso tentamos fazer o melhor. As coisas correram bem e fize-

mos um bom jogo”, atestou. Com este resultado, o Trofense desceu uma posição para o 19º lugar, onde está com 22 pontos, mantendo, no entanto, a distância pontual para os dois últimos classificados, Atlético e Oliveirense, que têm 18 pontos. No sábado, às 19.30 horas, a formação da Trofa recebe o Futebol Clube do Porto B, num jogo solidário, cuja entrada é garantida em troca de dois quilos de arroz. A campanha visa apoiar a delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa.

Jogo dos Sorrisos com Trofense e Porto B “Venha apoiar o Trofense no jogo com o Porto B e transformar o futebol num ato solidário”. Este é o convite de Tiago, capitão da equipa sénior do Trofense, para assistir à partida que opõe Trofense e Porto B, pelas 19.30 horas de sábado, 28 de dezembro, ao mesmo tempo que ajuda a espalhar sorrisos. Como pode ajudar? Isso é fácil, basta levar dois quilos de arroz e trocá-los por um

bilhete de jogo nas bilheteiras, na Loja do Trofense ou na delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), para quem revertem os bens alimentares angariados. “A sua presença é importante para a Cruz Vermelha da Trofa. Venha ao futebol e seja solidário com quem mais necessita. Multiplique sorrisos e junte-se à nossa causa”, referiu Daniela Esteves, presidente da Trofa da CVP. P.P.


Desporto 17

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26 de dezembro de 2013

Jorge Inocêncio: produto da formação em ascensão Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt

Fez parte do “onze” inicial da equipa do Trofense nas cinco vitórias que o clube tem esta temporada. Jorge Inocêncio é produto da formação e uma promessa em ascensão. Com 20 anos, Jorge Inocêncio vive a melhor fase da carreira como futebolista. O médio do Clube Desportivo Trofense teve o percurso que qualquer atleta sonha ter um dia. Teve o primeiro contacto com a modalidade no escalão de escolas e foi progredindo até conseguir um lugar no plantel da equipa profissional. No complexo desportivo, quando ainda “era pelado”, Jorge Inocêncio recorda-se do primeiro treinador, “o senhor Albertino”, e de muitas experiências que vivenciou enquanto avançava nos escalões de formação: as subidas, entre elas “à 1ª Divisão Nacional, as manutenções, as descidas e o primeiro contacto com os seniores, na Liga Intercalar, quando ainda era juvenil. Os diferentes desfechos, confessa, ajudaram-no a crescer como

jogador e “foram importantes para o percurso” que trilhou até à atualidade, em que conseguiu a titularidade na equipa sénior, ao lado do ídolo, Tiago. “Claramente que é um exemplo, que eu gostava mesmo de seguir, pelo percurso que ele fez, jogando na 1ª Liga, no Porto e no Benfica, e na Liga Espanhola. Acho que é a referência da nossa terra”, afirmou, em entrevista ao NT e à TrofaTv. Não gosta de dizer que agarrou a titularidade, por considerar que “o lugar nunca está cimentado, porque os outros colegas estão igualmente a trabalhar para serem titulares”. No entanto, desde que fez parte do onze inicial na primeira vitória do Trofense, que nunca mais foi preterido por Porfírio Amorim, estando presente nos cinco triunfos do clube, esta temporada. “Correu bem, a equipa começou a ganhar e isso valorizou-me um pouco, mas o mérito é do grupo”, frisou. Um dos momentos mais felizes que viveu esta época foi quando conseguiu o primeiro golo como jogador profissional: aconteceu na 21ª jornada, diante do Desportivo de Chaves. “Orgulho-

Inocêncio concilia a profissão de jogador com o curso de Economia

me disso e por ter sido num momento muito importante para a equipa”. O bom momento de forma foi, porém, interrompido por uma lesão contraída a meio da semana, que o privou de fazer parte das escolhas do treinador na partida com o Benfica B, que se realizou no sábado. O atleta assumiu que receia perder o lugar, mas garante “tra-

balhar” para que isso não aconteça. Como momento mais triste e difícil, Jorge Inocêncio escolheu “aquele em que a equipa tinha muitos jogos sem vencer”. “As primeiras jornadas foram complicadas”, sublinhou, considerando, por outro lado, que “só se dá valor às vitórias sabendo o sabor das derrotas”. Garante que não pensa no

futuro e que está focado no “presente”, mas admite que, tal como alguns colegas que saltaram da formação para outros patamares, sonha, um dia, ser um desses exemplos. “Todos os jogadores têm o desejo de chegar à 1ª Liga e ligas melhores e eu não sou exceção. Fico feliz pelo Serginho (jogou no Beira-Mar e representa, atualmente, o Arouca) ter conseguido, e não me esqueço que foi lançado pelo meu treinador, Porfírio Amorim”, atestou. Na loja do clube, inaugurada recentemente, Jorge Inocêncio é uma das caras do clube, num mural em que está acompanhado por André Viana, também atleta pescado na formação. “É um orgulho enorme que a minha cara represente este clube, como muitos jogadores da formação gostariam de ter e espero, no futuro, ser um exemplo para eles como o Tiago é”, concluiu. Para além de jogar como profissional, Jorge Inocêncio não abdica de investir no futuro, por isso tenta conciliar o futebol com o curso de Economia que está a tirar na Universidade do Minho.

Formação do Trofense em festa Enquanto uns preferiam jogar à bola, outros optavam pela Playstation ou insufláveis, ao som de músicas da época natalícia. Esta foi a festa da época que o Departamento de Formação do Clube Desportivo Trofense dinamizou no final do dia de sexta-feira, 20 de dezembro. Cerca de 90 atletas passaram um final de dia em convívio, onde até chegaram a dançar com os

pais. Houve ainda tempo para um lanche em família, enquanto o Pai Natal não chegava com as prendinhas, que, juntamente com o Trofintas, distribuiu pelas crianças. Para Manuel Wilson, responsável da direção pelo departamento de formação, esta festa é uma forma de “motivar” e “cativar as crianças”, ao mesmo tempo que lhes é ensinado “o que é o

Trofense” para que o departamento seja “mais forte”, assim como “o espírito de grupo”. Este ano, o departamento pediu “a colaboração dos pais” para o lanche, onde “todos colaboraram” através de “doçarias e sumos”. Já os juniores e os infantis vão ter o seu jantar com treinadores e diretores, de modo a “fortalecerem o espírito de grupo”, afirmou. P.P.


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26 de dezembro de 2013

Bougadense “arranca” empate depois dos 90 Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

Parque de Jogos da Ribeira recebeu a partida entre o Bougadense e o Arcozelo, que terminou empatada a três bolas. Foi aos 38 minutos que surgiu o primeiro golo da partida entre o Atlético Clube Bougadense e o Arcozelo, a contar para a 13ª jornada da série 1 da 1ª divisão distrital. O Arcozelo conseguiu chegar à vantagem por Tiago Lopes. Passados dez minutos, Bougadense conseguiu igualar, através da marcação de uma grande penalidade por Tó Maia. No início da segunda parte, o árbitro Carlos Campos assinalou uma grande penalidade favorável ao Arcozelo, que foi muito contestada pela equipa de Santiago. Na conversão, Carvalho defendeu. Aos 11 minutos, o Arcozelo podia ampliar a vantagem, mas Carvalho segurou a bola e num contra-ataque Lalas atirou para as mãos do guarda-redes. Três minutos depois, Pedri-

Ivan tenta travar adversário

nho, que estava em posição irregular, deu a vantagem ao Arcozelo, ao atirar para o fundo das redes. Quatro minutos depois, na marcação de um livre, Resende empatou a partida. Aos 28 minutos, ao tentar aliviar a bola do adversário, Diogo acaba por fazer um autogolo, devolvendo a vantagem à equipa de Arcozelo. Perto dos 80 minutos de jogo,

numa disputa de bola, Pedrinho, jogador do Arcozelo, caiu mal e acabou por deslocar o braço. A partida esteve interrompida cerca de dez minutos, enquanto o atleta foi assistido pelo massagista do Bougadense, sendo transportado para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar Médio Ave. A situação justificou os dez minutos

de tempo extra, altura em que o Bougadense conseguiu chegar, de novo, ao empate. O golo surgiu aos 96 minutos, por intermédio de Lalas. Na análise à partida, o treinador-adjunto de Santiago, Coelho, afirmou que a equipa teve que “andar atrás do prejuízo”, pois, apesar de “tentar jogar e marcar golos”, o Arcozelo ia “uma

vez” à baliza e “fazia golo”. No entanto, mencionou que “os jogadores trabalharam muito bem” e que a equipa está numa maré de “azar”, que “um dia vai acabar”. “É uma equipa que marcou três golos em casa, que joga futebol, e joga bem, só que também sofreu três golos. Alguma coisa não está bem, não estamos concentrados nos momentos que devemos estar e isso custa-nos caro e os resultados aparecem assim. Empatamos o jogo, mas tudo fizemos para ganhar e a haver um vencedor era o Bougadense”, concluiu. Já o técnico do Arcozelo, Pedro Dominguez, declarou que “não merecia” o empate, pois por “três vezes” esteve “em vantagem”. “Tivemos muitos azares, acho eu, principalmente ter perdido o Pedrinho da forma que perdemos. É o futebol, há que continuar a trabalhar”, finalizou. Com este empate, o Bougadense ascendeu ao 13º lugar, com nove pontos e na próxima ronda, a 5 de janeiro, defronta o Senhora da Hora, 10º classificado.


Resultados Departamento de Formação CD Trofense Juniores A 2º Divisão Nacional Trofense 2-1 Gil Vicente FC (5º lugar, 22 pontos) Juvenis A 1ª Divisão Distrital - Série 1 Trofense 5-0 Varzim S.C (1º lugar, 40 pontos) Juvenis B 2ª Divisão Distrital - Série 3 Trofense 7-2 Ass. Juv. Hernâni Gonçalves (2º lugar, 27 pontos) Iniciados B 2ª Divisão Distrital - Série 6 Trofense 3-1 Nogueirense F.C (3º lugar, 26 pontos) Infantis 11 - Sub 13 1ª Divisão Distrital - Série 2 C.D. Aves 1-2 Trofense (4º lugar, 24 pontos) Infantis 7 A - Sub 13 Camp. Distrital - Série 3 F.C. Foz 4-5 Trofense (5ºlugar, 19 pontos) Infantis 7 B – Sub 12 Camp. Distrital - Série 4 Trofense 0-1 Leixões S.C (5º lugar, 11 pontos) Escolas Sub 11 Camp. Distrital - Série 5 Trofense A 3-2 A.C. Alfenense (3º lugar, 21 pontos) Camp. Distrital - Série 7 Ermesinde 1936 1-0 Trofense (3º lugar, 18 pontos) Escolas Sub 10 Camp. Distrital - Série 4 Trofense 3-0 Boavista F.C (5º lugar, 16 pontos) AC Bougadense Juniores 2ª Divisão distrital – Série 3 Bougadense 4-0 Macieira da Maia (6º lugar, 17 pontos) Juvenis 2ª Divisão Distrital – Série 5 Bougadense 1-0 Pedrouços (3º lugar, 20 pontos) 2ª Divisão Distrital - Série 3 Bougadense 0-3 Rio Ave B (10º lugar, 4 pontos) Iniciados B 2ª Divisão Distrital - Série 6 FC Caldas 0-2 Bougadense (6º lugar, 17 pontos) FC S. Romão Juniores 2ª Divisão distrital – Série 3 S. Romão 5-5 Gondim-Maia (11º lugar, 8 pontos)

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26 de dezembro de 2013

Derrota no último jogo do ano Diana Azevedo Cátia Veloso

Um campo verde e escorregadio, com grandes dimensões e pouco habituais para os romamenses, foi o palco da última jornada de 2013, onde a equipa de Toni sofreu quatro golos e teve a expulsão de um jogador aos 60 minutos. A 12º jornada opôs o Ermesinde Sport Club 1936 e o Futebol Clube S.Romão. A equipa da casa entrou mais segura no terreno, confiante do seu valor e com a vantagem de estarem habituados a um relvado de grandes dimensões, o que por si só deixou os forasteiros em desvantagem. O Ermesinde começou a marcar aos 15 minutos. Paulinho rematou à baliza e o guardião Vítor ainda conseguiu interceptar a bola, que acabou por escapar-lhe pelas mãos e entrar na baliza. A primeira parte esteve mais equilibrada, no entanto da parte da casa notava-se um ascendente de jogo e a maioria das oportunidades de finalização. O Ermesinde apresentou um conjunto bem organizado, com bastante mobilidade no ataque, a criar sucessivamente linhas de passe em largura e profundidade, o que tornou muito difícil a actuação à defesa romanense, que ficava mais dispersa. O onze verde e branco che-

Ermesinde marcou quatro golos e conquistou três pontos

gou mais vezes à baliza de Vítor e ameaçou com um bola ao poste na meia-hora, mas o intervalo chegou com o 1-0 apenas. O segundo tempo trouxe às quatro linhas um Ermesinde mais agressivo ofensivamente e aos 49 minutos surgiu o aviso, com uma bola enviada à trave dos forasteiros. O 2-0 surgiu numa bola parada. Aos 57 minutos Pinto marcou o canto do lado esquerdo, para perto do segundo poste, onde Paulinho estava sem marcação. Bastou-lhe encostar o pé e deu golo. Pouco depois dos 60 minutos, o defesa central do S. Romão, Márcio, viu a cartolina ver-

melha por interceptar a progressão perigosa do adversário. Nesta sequência Serginho, tentou a grande penalidade, mas Vítor fez uma excelente defesa, salvando a sua baliza. Se a defesa estava com dificuldades neste campo, a redução de um elemento ainda acentuou mais esta vulnerabilidade e, como garante o treinador romanense, “numa situação com estas é difícil saber onde se focar. Não nos queremos esquecer da baliza, mas isso faz com que a equipa não consiga avançar tanto no terreno e perdemos eficácia; por outro lado nas transições também ficamos em desvantagem. Não tivemos muito por onde

dar a volta”. Aos 75 minutos registou-se mais um golo, com Pinto a driblar os defesas e na oposição com o guarda-redes rematou para o 30. O resultado final estabeleceuse pelos pés de Marco, aos 82 minutos, quando o Capitão da equipa fez um remate certeiro fora da grande área, que passou alto de mais para Vítor, entrando directamente na baliza. A chave da vitória para o treinador do Ermesinde foi “marcarmos cedo, o que foi bom, acalmou a equipa e deixou-nos mais à vontade. Temos jogadores muito experientes o que torna o colectivo mais sólido e seguro”. Toni admitiu que “obviamente tínhamos consciência que ia ser um jogo muito difícil e não entramos na máxima força, como costumamos entrar, o que logo deixou o adversário ganhar mais ânimo”. “Fizemos uma primeira parte bastante razoável mas no segundo tempo tivemos a contingência da expulsão de um jogador e isso deitou por terra a estratégia que tínhamos delineado para o jogo. O Ermesinde troca muito bem a bola e com apenas dez jogadores não conseguimos fazer frente”, finalizou. A equipa do S.Romão terminou as jornadas de 2013 com 12 pontos e na 11ª posição da tabela classificativa. O reinício dos jogos será marcado com a visita a Monte Córdova, dia 5 de janeiro

Trofenses em torneio de Natal Onze jovens do projeto Cross Stars, que resultam da parceria entre a Escola de Kickboxing Life Combat e a delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), participaram no Torneio de Natal, organizado pela Associação Norte da Federação Portuguesa de Kickboxing, no dia 14 de dezembro. Hélder “Buakaw” Silva, Diogo Pontes, Bruno Pereira, Patrícia Soares, Miguel Fernandes, Adriana Jesus, João Pereira, Alexandre Carvalho, Flávio Gonçalves e Ricardo Carvalho tiveram “excelentes prestações”, vencendo as respetivas lutas. Apesar de os atletas Mário Martins, Carina Ferreira, Vanessa Soares, Rafael Ferreira, Sergii Zhukov e Almerindo Gonçalves “não conseguirem alcançar o 1º lugar”, tive-

ram “um bom desempenho contra adversários com mais experiência”, afirmou a professora Nádia Barbosa. A professora referiu que o torneio serviu “para rodar os atletas para que ganhem mais experiência de competição”, sendo que o “principal objetivo” é “treiná-

los para os campeonatos regionais, onde esperam conseguir apurar quase todos para o campeonato nacional”. “Estiveram todos muito bem, mostraram a qualidade da nossa escola e apesar do pouco tempo de treino que têm, alguns com apenas três

Atletas trofenses com bons resultados

meses, receberam elogios do público e restantes atletas”. Também a direção da CVP está “muito orgulhosa do desempenho dos atletas”, esperando que 2014 seja um ano “pleno de conquistas e crescimento”. P.P.


20 Desporto

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26 de dezembro de 2013

Mais desporto

CEATcontinuainvicto nocampeonatonacional

A equipa sénior feminina do Clube de Estrelas Aquáticas da Trofa venceu o Gespaços por 15-9, na 8ª jornada do Campeonato Nacional, cimentando o 2º lugar, com 15 pontos, a três de distância do comandante Fluvial Portuense. A equipa trofense tem menos dois jogos disputados e pode recuperar terreno se continuar invicta nesta prova. C.V.

Passeio Solidário de Reis

Campo do CRB com piso desportivo apto para competições oficias O Centro Recreativo de Bougado organizou na tarde de sábado, 21 de dezembro, um jogo inaugural do novo piso desportivo, que passa a estar apto para receber competições oficiais. Um sonho que se tornou realidade. Há cerca de três anos que o Centro Recreativo de Bougado (CRB) ambicionava ter um piso desportivo, com condições para acolher competições oficias. Esse dia finalmente já chegou e a partir do dia 21 de dezembro, a associação dispõe de um campo onde podem ser disputadas as modalidades de futsal, andebol, basquetebol, voleibol e ténis de campo. De forma a marcar esse dia, o presidente do clube, Luís Neves, convocou elementos da direção, associados e amigos da coletividade para um jogo inaugu-

ral, em que os participantes tiveram “o prazer e a honra de dar os primeiros chutos no piso”. O valor do investimento do piso desportivo é de “cerca de 42 mil euros” e vai ser comparticipado pelo Estado em “29 mil euros”, depois de ter sido assinado o Programa de Equipamentos com o Governo, a Comissão Coordenadora de Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) e a DGAL, no dia 12 de setembro. Uma verba que lhe foi prometida “até ao final do mês de dezembro”. Para Luís Neves, a colocação do piso desportivo “aumenta as responsabilidades”, pois este equipamento abre as portas a “outras modalidades” e impõe “um esforço para arranjar pessoas minimamente competentes para dar seguimento às equipas de futsal”. Um dos objetivos do presidente passa por “aumentar

as equipas” existentes, distribuídos por vários escalões, de forma a “fazer um trabalho de iniciação, desde as escolinhas até aos juvenis”. Uma das apostas da direção é acolher jogos oficias de futsal na “próxima época”. Mas isso implica ter que “renovar os balneários”, que já têm “oito anos”. “Na altura, eram bonitos e novos, agora já estão um bocado ultrapassados. Nós vamos a outros campos e vemos que os balneários têm coisas que os nossos não têm e vamos ter que remodelar”, referiu, salientando que será “mais uma dor de cabeça e mais uma obra”, que vai ter que fazer “no mais curto espaço de tempo”, pois “é essencial para ter cá os jogos”. Com estas condições, Luís Neves acredita que “haverá mais procura” por parte de jovens que queiram ser atletas de futsal. P.P.

“Juntos podemos fazer a diferença”. Este é o slogan do Passeio Solidário de Reis, que os Amigos do BTT estão a organizar para o dia 5 de janeiro de 2014. A atividade, com início pelas 9 horas, junto à estação de comboios, em S. Martinho de Bougado, inclui um passeio de BTT com cerca de 20 quilómetros e uma caminhada com cerca de oito quilómetros. Para participar, apela-se à comunidade que entregue “bens alimentares, como, entre outros, arroz, massas, enlatados, azeite e cereais”, que vão “reverter a favor da Conferência S. Vicente de Paulo de S. Martinho de Bougado”. O passeio não tem seguro, sendo “obrigatório uso de capacete” e “concentração espontânea”.P.P.

JunioresdaJuventude doMurovencem

A equipa júnior da Associação Recreativa Juventude do Muro venceu o Santa Cruz por 5-3, na 13ª jornada da série 1 da 2ª Divisão de futsal da Associação de Futebol do Porto. Com este triunfo, a formação murense subiu ao 8º lugar, somando 17 pontos. O Guifonense é o próximo adversário. No escalão de seniores, na 2ª Divisão distrital, o Grupo Desportivo Covelas perdeu no reduto da AD Carvalheiras por 2-1, descendo ao 15º lugar, com 11 pontos. No dia 28 de dezembro, pelas 19 horas, a equipa covelense recebe, no pavilhão desportivo da Escola Básica e Secundária de S. Romão do Coronado, o Mini Águias. No dia 29 de dezembro, pelas 11 horas, a equipa de iniciados do Centro Recreativo de Bougado recebe a ARC Moinhos, no pavilhão desportivo da Escola Básica e Secundária de S. Romão do Coronado, enquanto a Associação Recreativa e Desportiva do Coronado viaja ao reduto das Escolas Modelos.C.V.


26 de dezembro de 2013

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Luz que salva o mundo ESTA É A OBRA DE DEUS ESPÍRITO E VIDA ACREDITAI E CONFIAI JO.8.12,23-24,51.C.6.29,63 Para a vida eterna não ser só para alguns, a Jeová pertenceu as saídas da morte. SaL.102.1820 e 68.20. Para isso Jeová rompeu e desfez o velho pacto concluído com todos os povos, para entrar novo pacto. Is.5.7, 24-26. Za.11.10-11. Mat.21.42-44. Lu.16.16. Is.42.6.C.55.3-4.C.61.8. Assim os fiéis de Jeová são livres de seguir o eterno reino do Pai Celestial no novo pacto. Dan.2.44.C.7.13-14,18. Lu.1.33.C.12.32.C.16.16.C.17.20-21. CoL.1.13.2Pe.1.11. Para Jeová remir o povo da morte Os.13.14.is.25.8 e ser conhecido por todos na terra como as águas cobrem o mar disse ao Pai. Eis-me aqui, envia-me, vai. Jo.12.41-47.Is.6.5,8-9.C.9.6.C.11.9.C.17.7.C.25.89.C.40.3-5,9.C.53.1-12.Os.6.2-3.C.13.14.Jer.31.33-34.Za.2.10-11MaL.1.5.C.3.Jo.1.19-23,2930.Mat.3-3.C.11.2-6.C.27.46.SaL.22. No novo pacto Jeová recebeu um nome que está acima de todos os nomes, nele está a salvação do mundo, sem ele nada se pode fazer. Is.9.6.C.52.6.C.62.2.Za.14.9.Mat.1.21.1Cor.1.2-3.Fi.2.811.At.26.18.C.4.12.Jo.20.31.C.15.5.C.12.45-47.C.3.35-36.Ap.22.16.Is.55.3-4. Vivos sempre pela fé no único nome dado por Deus para toda a humanidade, felizes todos disse o Pai os que se refugiam nele, chamado o Deus de toda a Terra. SaL.2.6-9,12. Is.25.8-9. C.35.4. C.40.9. C.54.5,13. Jo.6.45. C.8.51. C.20.27-29. C.1.14. Ap.19.11-13. Tito.2.13. Is.9.6. At.4.12. Só Jesus dá vida eterna aos mortos, e os santifica pela fé no seu nome. Dan.7.18. Jo.20.31. At.4.12. C.16.30-31. C.26.18. 1Cor.1-2. CoL.1.12-14. 1Pe.2.9. Ap.20.6. Jo.5.21-24. C.8.51. C.11.26. C.17.17-19. C.14.6,23. SaL.101.6. Santos filhos de Deus e da luz pela fé em Jesus. Ga.3.26. Jo.1.9-13. C.12.36. Todos herdeiros AT.26.18. da nova terra da felicidade eterna, nela não há mar, morte, dor, tristeza, fome, sede, nem sol. Há rios e árvores da vida, a luz é Deus e o cordeiro e todos os seus fiéis são luz no reino eterno do Pai. Is.33.15,17. 2Cor.12.2-4. Ap.7.9-10,16. C.21-27. C.22-2. Mat.17.2. C.13.43. Todos os mestres religiosos que não ensinam os seus fiéis a fé só em Jesus, bloqueiam com joio o caminho da verdade e da vida eterna. Mat.13.37-42. Jo.14.6. 2Pe.2-2.AP.17.14. Para a fé e a luz da salvação de Deus não chegue a todas as extremidades da Terra. Is.49.6. Lu.2.26-32. Jo.8.12,51 Mat.24.10-14. C.28.18-20. Disse Jesus examinais as escrituras que dão testemunho de mim, estais todos cegos. Jo.5.2124,39-44.Is.42.6-7.Jo.8.12,23-24,51.C.9.39.C.10.26-30.Ge.1.26.C.3.22.Deu. 18.15,19.Pro.8.2236.Ap.6.15-17. Quem não é por mim, é meu inimigo. Espalha a fé noutros nomes, agradando a Satanás, tirando a fé dos povos em mim. SaL.110.1,5.Mat.12.30.C.13.3442.Lu.19.27.At.4.12.C.16.30-31.C26.18.1Cor.1-3.1Pe.2.9-10.Ef.4.4-5.1Tim.4-2.Heb.10.2631.2Pe.2-2.Ap.17.14.C.20.12-15. É neste século que todos os inimigos do filho de Deus, rei do novo pacto, ficam debaixo dos seus pés, ele é o juíz de todos os povos cara a cara. SaL.50.46.110.1,5. Ez.20.35. C.39.21. MaL.3.5. Mat.7.22-23. Jo.5.21-23. Ap.6.15-17. To d o s o s d a larga estrada, Mat.7.13. Serão lançados no fogo a ranger os dentes até ficar e m e m p ó . A p . 2 0 . 11 - 1 5 . M a t . 1 3 . 4 1 - 4 2 . C . 2 1 . 4 2 - 4 4 . I s . 3 3 . 1 2 . O mesmo s u c e d e à v e l h a e p o d r e Te r r a . S a L . 1 0 2 . 2 5 - 2 6 . I s . 5 1 . 6 . A p . 2 0 . 11 . 2 P e . 3 . 7 , 1 0 1 2 . S o f o n i a s 1 . 1 8 . C . 3 . 8 . M a r. 1 3 . 3 1 . C . 1 2 . 3 1 . Ti a g o . 5 . 1 9 - 2 0 . 1 C o r. 1 . 2 7 - 2 8 .


22 Atualidade

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26 de dezembro de 2013

Colhida por comboio na noite de Natal Morreu ao ser colhida pelo comboio que fazia a ligação Porto/Guimarães às 19 horas da noite de Natal. Uma mulher com cerca de 40 anos de idade morreu na noite de 24 de dezembro cerca das 19 horas junto à estação de caminhos de ferro da Trofa, ao ser colhida pelo comboio que fazia a ligação Porto/Guimarães. A composição tinha saído do Porto às 18,20 horas, parou na estação da Trofa e o acidente deuse a pouco mais de 100 metros da estação. De acordo com informação recolhida no local o maquinista terá visto a mulher a “deitar-se na linha quando viu a aproximação do comboio”, mas não conseguiu imobilizar a composição, acabando por ferir mortalmente a vítima. Não foi possível apurar como é que a mulher terá conseguido aceder à linha de comboio, se pela estação ou de outra forma. A identidade da vítima não foi confirmada na altura do aciden-

Mulher foi colhida a cerca de 100 metros da estação

te já que a mulher não tinha documentação consigo mas há fortes indícios que se trate de uma mulher residente na Rua Nova das Cavadas, em S. Martinho de Bougado que desapareceu nessa altura de casa e os familiares te-

rão alertado a Guarda Nacional Republicana, já ao início da noite. A circulação na linha esteve condicionada até cerca das 20,30 horas, com a circulação a fazerse apenas numa das vias. No local do acidente estiveram

sete elementos dos Bombeiros Voluntários da Trofa com três viaturas, a Guarda Nacional Republicana e a equipa médica da VMER do Centro Hospitalar do Médio Ave de V.N. de Famalicão. O corpo da vítima foi transportado

para o Gabinete de Medicina Legal de Guimarães. Esta terá sido a primeira pessoa a perder a vida neste local desde que a variante ferroviária entrou em funcionamento em agosto 2010.

Cerca de 10 presépios a concurso em Santiago cos e papel foram alguns dos materiais utilizados para criar presépios de Natal, que estão fiCerca de 10 presépios fo- gurados ao longo do Souto da ram inaugurados nesta quar- Lagoa, junto à Igreja Matriz de ta-feira, 25 de dezembro, no Santiago de Bougado. Neste Souto da Lagoa, junto à Igre- Natal, a paróquia de Santiago de ja Matriz de Santiago de Bou- Bougado desafiou os grupos pagado. O concurso, que conta roquiais para que fizessem precom o apoio da Junta de Fre- sépios que fossem “criativos tanguesia de Bougado, vai anun- to nos materiais como na sua ciar os três vencedores no dia configuração”, ao qual responderam “cerca de 10 grupos. 12 de janeiro de 2014. A inauguração dos presépios Tecido, palha, madeira, bone- foi ao início da tarde de quartaPatrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

Presépios a concurso em Santiago de Bougado

Presépios estão expostos desde o dia de Natal

feira, 25 de dezembro. Segundo Bruno Ferreira, pároco de Santiago de Bougado, os presépios a concurso vão estar expostos ao longo do Souto da Lagoa “até à Festa do Batismo do Senhor”, no dia 12 de janeiro de 2014. Agora os presépios vão ser “avaliados por um júri,” constituído por membros da paróquia e

da Junta de Freguesia, e os “prémios monetários” vão ser entregues no último dia da exposição “aos três vencedores”, que terão que “ofertar ou entregar a causas sociais” ou a “alguma associação de carácter caritativo” que seja “aprovada” pela paróquia. Esta foi a forma encontrada pelo pároco para “empe-

nhar as pessoas neste Natal”, apelando “ao espírito de comunhão e de grupo”. Inserido nas celebrações natalícias, a paróquia vai acolher, no dia 29 de dezembro, um concerto de Natal aberto a “todos os coros da vigararia que queiram participar”.


Opinião 23

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26 de dezembro de 2013

Crónica Verde

Parma e... embrulha!

Encontramo-nos no pináculo daquele momento do ano em que desejamos a lareira flamejante, refeições que sustentem o corpo… e a família por perto. Cada vez mais, é para mim evidente a quantidade de resíduos que geramos com o pico de consumo, embrulhos de Natal, decorações temporárias e, no final da época, os pinheirinhos de Natal (“emprestados” temporariamente da Natureza). Com os pinheiros, espero eu que o saldo saia positivo para a floresta, com tantas iniciativas de plantação no concelho, contando com a ajuda de São Pedro (na rega e no combate aos incêndios) e cada vez mais pinheiros de plástico que ecologicamente “artificializam” o nosso Natal. Entre rabanadas, bacalhau e bolo-rei (não necessariamente por esta ordem), penso que deveríamos refletir uns breves minutos na quantidade de lixo que vamos produzir nesta época. Se multiplicarmos o desperdício de papel de embrulho rasgado de uma casa pelos mais de 5 milhões de fogos habitacionais em Portugal, começaremos a perceber o custo ambiental do Natal – sem entrar em mais detalhes, pouco festivos! Como reduzir então o impacto ambiental de uma época, que se quer animada para pequenos e graúdos? Pinheiros de plástico e presentes não embrulhados? Não serão estes pinheiros de plástico o resultado de um processo de fabrico pouco ecológico, dependentes de matéria-prima derivada do petróleo e de muita energia? Reduziremos a importância do espírito de Natal se não embrulharmos os presentes? Certamente que, de acordo com o atual estado da economia e finanças dos Portugueses, observar-se-á um menor consumo e consequente redução do impacto ambiental da época Natalícia… infelizmente, para os Portugueses, felizmente, para o ambiente! Parece que sem saber, o Homem era em tempos, nas suas ações, mais amigo do ambiente. Reciclava por causa da escassez, compreendia o valor dos desperdícios e usava a criatividade (que é uma coisa fantástica, porque quanto mais criatividade se gasta, mais se tem!) para gerar valor a partir do que poderia parecer inútil e até trabalhoso de se eliminar. Vem-me à memória o caso de Parma, em Itália (não por ser um caso extraordinário, mas sim de simples compreensão e porque refere boas referências… do paladar!). Produzem em Parma o famoso Parmesão (Parmigiano-Reggiano), também produzido em Reggio Emilia, Módena, Bolonha e Mântua, exclusivamente devido às normas da Denominação de Origem Protegida. O caso de Parma é-me conhecido pelo facto de, na produção do queijo, de uma forma tradicional, utilizarem o soro de leite residual na alimentação de suínos. Lembro-me até de um documentário em que evidenciava que o soro do leite de uma indústria de queijos era canalizado diretamente para uma pocilga a centenas de metros de distância. Isto tudo pode parecer mau… No entanto, se nos recordarmos no mal que fez o soro de leite quando descarregado nos ribeiros ou mesmo rios de grande caudal e na alternativa proteica inserida nas rações dos animais referidos (e o seu custo), certamente começa a fazer sentido, de um ponto de vista ecológico e económico. Mas porquê o caso de Parma? O interessante neste exemplo é que o famoso presunto de Parma, supostamente tem uma qualidade ímpar (segundo os entendidos) que advém da alimentação e consequente gordura de alta qualidade, proporcionada pelo soro de leite. Ou seja, reciclam, economizam e produzem melhor… No nosso Natal, não teremos bichos que comam o papel de embrulho… Será que a traça recicla? Os Portugueses precisam de papel, mas não é de embrulho! Um Bom Natal! Pedro Sousa | APVC http://facebook.com/valedocoronado http://valedocoronado.blogspot.com

Necrologia S. Martinho de Bougado Joaquim Costa Azevedo Faleceu dia 19 de Dezembro com 86 anos e era Divorciado Luisa Pereira Gomes Faleceu dia 24 de Dezembro com 104 anos, era viúva de Custódio Fonseca da Costa Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda Gerência João Silva

A pobreza é um atentado à dignidade humana Antes de ser objeto das políticas sociais falhadas, a pobreza é sobretudo um problema das erradas políticas económicas que as diferentes governações têm tido ao longo dos anos. É verdade que a redução da pobreza (não a sua eliminação), tem sido um dos principais objetivos nos programas de governação, em vários países, mas sem qualquer efeito, pois os índices de pobreza têm aumentado vertiginosamente. Para sofrimento de muitos! O conceito de pobreza, que é um fenómeno multidimensional, começou por estar relacionada com a falta de rendimentos necessários para a satisfação das necessidades alimentares e não alimentares básicas, mas tem tido alterações significativas. Nas décadas mais recentes, foi-se alargando o conceito de pobreza, para abranger outros aspetos, como a falta de acesso à saúde e à educação, a falta de água e saneamento, o isolamento, a exclusão social, a vulnerabilidade e também o acesso equitativo ao sistema judicial, a não existência de habitação e transportes públicos acessíveis. A pobreza em Portugal é um problema estrutural gravíssimo, um atentado à dignidade humana, que nos deveria envergonhar a todos e deveria mobilizar toda a sociedade para a sua resolução, o mais rapidamente possível, pois é indigno que um ser humano possa estar privado do direito básico de participar plenamente na vida social, económica, cultural e política da comunidade em que está inserido. As taxas de pobreza no nosso país são assustadoras. Mais de um quinto da população portuguesa é pobre. São mais de 2 milhões de pobres (gente como nós) e desses, quase metade são trabalhadores (no ativo ou reformados), pois mais de 1/3 são reformados e mais de 1/4 são trabalhadores por conta de outrem, com salários muito baixos e vínculos precários, mas também com contrato sem termo. Tem sido um abuso este tipo de contratação. Um abuso oportunista! É verdade, e não pode ser escamoteada a ideia de que em Portugal existe uma cultura de dependência do Estado, mas também não pode ser esquecido o facto de que a pobreza reproduz-se, gera ciclos de vulnerabilidade social, processos de exclusão e de desfiliação social. A própria Cidadania está desligada, pois a pobreza condiciona os acessos aos direitos, à participação social e política. Infelizmente! São muitas vezes os mais vulneráveis que são mais atingidos e atirados para a pobreza extrema, pois além da perda de postos de trabalho, muitos enfrentam dificuldades para cumprir os seus compromissos financeiros, ter uma habitação decente ou ter acesso ao crédito, para além de existirem muitos pensionistas e reformados, com as suas parcas pensões, a sustentar os filhos e os netos. Para além do quadro triste da pobreza, ainda existe uma realidade chocante nas ruas das cidades, que são os sem-abrigo. Neste tempo de noites gélidas, o nosso quotidiano está povoado desses seres que se colocaram à margem da sociedade, dita civilizada. E já são alguns milhares! Estas constatações são uma violência que fazem partir o coração. São uma triste realidade, que não podem ser combatidas com indiferença, mas com a intolerância de quem considera a pobreza um atentado criminoso contra a dignidade humana. Que venha o Ano Novo com mais esperança. Para todos! moreira.da.silva@sapo.pt www.moreiradasilva.pt

Correio do leitor Ano Novo 2014 A esperança é uma chama viva que só se extingue na barreira da morte, todo o ser vivo tem a mesma sorte, - lei implacável da mãe natureza. No fim da tempestade vem a bonança, fé, força abstracta de segurança em que devemos acreditar. Este nobre povo lusitano acredita nas perspetivas do novo ano que vislumbra novos horizontes, irão florir os prados e os montes, com as águas cristalinas de suas

fontes que irão dar vida a vontade de vencer. A memória do passado dá provas concludentes que força das suas gentes não vira a cara à luta. está viva nos anais da nossa história a coragem e heroicidade dum povo, conquistando a sua dignidade de novo; içando a bandeira da triunfante glória com o toque do arauto anunciar, viva a paz e a fraterna liberdade. M.R.Silva


24 Desporto

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26 de dezembro de 2013

Trofa já tem escola de râguebi Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

Nasceu na Trofa a Escolinha de Rugby, aberta a jovens entre os seis e os dez anos, que pretende dar uma resposta desportiva e de carácter social. A partir do dia 20 de dezembro, sexta-feira, o concelho da Trofa passou a contar com mais uma modalidade: o râguebi. A Escolinha de Rugby da Trofa (ERT) é “uma instituição sem fins lucrativos”, que tem como objetivo “a representação e a defesa dos direitos individuais e coletivos dos jovens e crianças na área da integração social, com especial atenção para a tríade educação, saúde e desporto”. Segundo a diretora da ERT, Daniela Vieira, a ideia de desenvolver este projeto está relacionada com a “vaga experiência” de educadores sociais, profissão que partilha com Ricardo Costa, também diretor da escola, em que trabalham “com crianças e jovens há já alguns anos, nomeadamente com adolescentes numa fase de delinquência e depois de terem cometido crimes”. “Nós percebemos que a nossa intervenção através do râguebi, uma modalidade considerada também inclusiva, nos iria permitir intervir com estes jovens”, explicou, salientando que a Escolinha vai “apostar na formação”. Para dar seguimento a este projeto, Daniela e Ricardo estabeleceram uma parceria com a Es-

colinha de Rugby da Galiza, que tem “bastante resultado a nível de socialização, comportamentos, escolaridade e valores humanos”. Para Ricardo Costa “faria todo o sentido” desenvolver o projeto na Trofa por “não existir nada do género” e por ser “uma terra que gostava de desporto, apesar de estar muito vocacionada para o futebol”. Para dar a conhecer o projeto e a modalidade, os diretores visitaram as escolas do concelho. Segundo Ricardo Costa, a experiência “correu muito bem” e os “miúdos adoraram o râguebi, gostaram e mostraram interesse” em fazer parte da Escolinha, que vai contar com “um conjunto de voluntários” que permitam dar “todas as condições para que os miúdos possam praticar râguebi em segurança e também crescer intelectualmente”. A ERT é “aberta a qualquer criança”, independentemente da “idade, altura, peso e capacidade física”, e vai funcionar às segundas e quartas-feiras, entre as 18 e as 19 horas, nas instalações do Parque de Jogos da Ribeira do Atlético Clube Bougadense (ACB). A escolinha, que será mista e para “crianças dos seis aos dez anos”, vai funcionar de “forma integrada”, envolvendo “as famílias e a comunidade”, pois só assim “funciona”. Fazer parte da associação “não tem mensalidade, mas uma participação simbólica de 2,50 euros como comprometimento”. Atualmente, a Escolinha conta com o apoio da Câmara Muni-

Modalidade envolve contacto físico

Escolinha de Rugby já conta com duas equipas

cipal da Trofa, através de “toda a logística e nos contactos com os agrupamentos de escolas”, Junta de Freguesia de Bougado, que “permitiu o acesso ao campo”, e o “ACB”, que “teve um papel importante” por lhes “abrir as portas”. O coordenador técnico da ERT e diretor técnico regional Norte, Miguel Moreira, contou que o objetivo da escolinha é participar em “todos os convívios e torneios de râguebi juvenil da Associação de Rugby do Norte”. “Não há qualquer tipo de competição. Os miúdos jogam por jogar, para se divertirem e o que conta aqui são os valores do râguebi que são o que mais defendemos acima da vitória”, mencionou, declarando que a Escolinha conta com “cerca de 18 atletas”, divididos pelos escalões “sub8 e sub10”. Miguel Moreira contou que o râguebi é “um desporto de brutos jogado por cavalheiros”, em que “os valores são a base e a essência do jogo”. “Os jogadores disputam a bola, há bastante contacto físico durante todo o jogo, mas no final são todos amigos e não fica nenhuma quezília, não há nenhuma confusão maior e acabamos todos amigos. Aliás, o que caracteriza o jogo de rubgy é no final as equipas fazerem um corredor onde se aplaudem umas às outras”, demonstrou. A modalidade é jogada por

“miúdos de várias idades”, sendo que “em todas as idades é jogado de forma diferente”, em que “a dimensão do campo também varia consoante o escalão”. O projeto começou a ser delineado “há cerca de nove meses” e desde o início contou com o apoio de António Azevedo, vicepresidente da Câmara Municipal da Trofa, quando ainda era presidente da Junta de Freguesia de Santiago de Bougado, que ficou “logo agradado” e o aconselhou a “avançar”. Depois das eleições, os diretores foram ter com António Azevedo para lhe apresentar o projeto. “Direcionei-o imediatamente para o setor do Desporto e, hoje (sexta-feira) estamos aqui para a inauguração deste magnífico projeto de inclusão de crianças de apoio gratuito”, afirmou o autarca, acrescentando que o projeto também vai ter “apoio físico, mas também apoio académico nas atividades letivas”. Projeto é réplica da Escolinha da Galiza Este projeto desenvolvido na Trofa é uma réplica da Escolinha de Rugby da Galiza, que surgiu a 30 de setembro de 2006 através de um projeto da Casa Misericórdia de Cascais da Casa Grande Galiza, situada em S. João do Estoril, com o objetivo de “dar uma resposta desportiva

e de carácter social, acima de tudo, não esquecendo a escola, a saúde e a componente afetiva dos jogadores, tendo sempre como principal atores as famílias”. A ideia surgiu através de uma necessidade, segundo contou Rómulo Usta, coordenador desportivo da Escolinha Rugby da Galiza: “Tivemos, em 2004, utentes nossos a jogar râguebi em clubes quer em Cascais, quer em Lisboa, só que por questões logísticas não conseguíamos assegurar este tipo de transporte, diariamente, e no final do ano decidimos então abrir uma escolinha de râguebi”. A Escolinha da Galiza tem escalões “desde os megabambis (três aos cinco) até aos sub-18, passando por um escalão feminino”. Valores como “compromisso, respeito, aceitação da diferença, entreajuda e entrega”, são “sistematicamente pedidos aos jogadores quer nos treinos, quer nos jogos”, pois o que se pretende é que sejam “um grupo forte, coeso e com entreajuda”. “Os nossos valores passam acima de tudo não por fazer deles grandes jogadores e campeões, mas para lhes dar um grande complemento desportivo e social, que passa pelos apoios escolares, alimentares, pela parte da saúde e também pela parte social”, concluiu, referindo que Daniela e Ricardo identificaram-se com esta “missão”.


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