30 de janeiro de 2014 N.º 458 ano 12 | 0,60 euros | Semanário
Diretor Hermano Martins
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Atualidade pág. 4
CTT encerra distribuição na Trofa Sinistralidade pág. 3
Homem perde a vida em acidente na A3 Desporto pág.15
Aprovada recuperação do Trofense
Desporto pág.20
Criador de aves bicampeão do Mundo
Atualidade pág.5
Água e saneamento descem e resíduos sobem
2 Atualidade
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30 de janeiro de 2014
Paróquia da Trofa celebrou S. Sebastião O som estridente dos tambores e das cornetas da fanfarra dos escuteiros do Agrupamento 94 da Trofa anunciava o início da procissão em honra do mártir S. Sebastião. A celebração solene em honra do Santo decorreu na missa das 11 horas de domingo, dia 26 de janeiro, na Igreja Nova, seguida da procissão, constituída pelos estandartes de S. João de Brito, Santo António, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora das Dores, Santíssimo Sacramento e S. Sebastião, assim como dos andores de S. Sebastião e do padroeiro S. Martinho. No domingo, 2 de fevereiro, celebra-se a festa da Apresentação do Senhor ou a festa de Nossa Senhora das Candeias, realizando-se, na missa das 11 horas, a Bênção das Velas. As pessoas poderão levar as suas velas para serem benzidas ou então poderão adquiri-las à entra-
Agenda Dia 01 15.30 horas: Maratona Solidária, no ginásio Bodytone 21.30 horas: Boxe Solidário, no pavilhão desportivo Dário Marques, em Alvarelhos Dia 02 11 horas: Bênção das Velas, na Igreja Nova 13.30 horas: Rali dos Patrocinadores, na freguesia do Coronado 15 horas: Trofense-Leixões - Bougadense-Perosinho - Leça do Balio-FC S. Romão - Bênção dos Bebés, na Igreja Nova de S. Martinho de Bougado Dia 03 Abertura da Exposição Fotográfica de Silvano Lopes, na sala de exposições do FIJE – Fórum de Inovação para Jovens Empreendedores
Procissão saiu sob ameaça de chuva
da da Igreja. Também poderão comprar as velas benzidas a seguir à celebração ou então depois, no cartório ou na sacristia. Já à tarde, pelas 15 horas, a
Pastoral Familiar da Paróquia vai realizar a Bênção dos Bebés para “todos os bebés até aos três anos de idade, quer estejam batizados ou não”, na Igreja Nova.
As inscrições podem ser feitas no cartório paroquial, através do e-mail pastoral.familiar.trofa@gm ail.com ou do número 961 227 173. P.P.
Clube de Caçadores da Trofa CONVOCATÓRIA
Apoie a AUAUA A Associação Um Animal Um Amigo foi reativada e promete apoiar o canil da Trofa para dar uma famílias aos animais aban-
donados. Para colaborar com esta coletividade, pode contactar o número de telefone 911 010
José de Campos Reis Areal, Presidente da Assembleia Geral do Clube de Caçadores da Trofa, vem nos termos do art.º 27 dos Estatutos do Clube, convocar os associados para se reunirem em Assembleia Geral Ordinária, no dia 31 de Janeiro de 2014, pelas 21 horas, na sede da colectividade, sita na rua D.ª Maria II da cidade da Trofa, com a seguinte ordem de trabalhos. 1 – Leitura e votação da acta da Assembleia anterior. 2 – Discussão e votação do relatório e contas do exercício do ano de 2013. 3 – Eleições gerais dos corpos Directivos do Clube para o biénio 2014/2015. 4 – Outros assuntos de interesse geral para a colectividade, nomeadamente; repovoamentos de caça na Zona de Caça Municipal e nos campos de treino; datas de aberturas dos campos de treino, etc.
447.
Atualize a sua assinatura
- Se à hora designada não se registar a maioria dos associados, esta realizar-se-á, 30 minutos mais tarde com qualquer número de associados. - Se algum dos assuntos da ordem de trabalhos não ficar concluído nesta Assembleia, terá lugar uma outra, no dia 14 de Fevereiro de 2013 pelas 21 horas, apenas para tratar os assuntos não concluídos. (não há nova convocatória). Trofa, 10 de Janeiro de 2014 O Presidente da Assembleia Geral José de Campos Reis Areal
Ficha Técnica Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setor desportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Diana Azevedo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter Costa Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 Depósito legal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.
Farmácias de Serviço Dia 30 Farmácia Barreto Dia 31 Farmácia Nova Dia 01 de fevereiro Farmácia Moreira Padrão Dia 02 Farmácia de Ribeirão Dia 03 Farmácia Trofense Dia 04 Farmácia Barreto Dia 05 Farmácia Nova Dia 06 Farmácia Moreira Padrão
Telefones úteis Bombeiros Voluntários da Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714
Sinistralidade 3
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Homem perde a vida em despiste na A3 Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Um homem perdeu a vida num acidente de viação na Autoestrada número 3, entre os nós da Trofa e de Vila Nova de Famalicão, cerca das 14.30 horas, desta segunda-feira. Os sinais da violência do acidente eram evidentes, quer na autoestrada, quer na ravina por onde o Mercedes 250 cdi galgou cerca de 50 metros. Ao início da tarde, depois de uma curva ao quilómetro 22 da A3, em direção a Vila Nova de Famalicão, Viterbo Figueiras, 54 anos, circulava alegadamente pela faixa da esquerda e despistou-se. Embateu lateralmente num Renault Mégane e chocou com violência nos rails de proteção da via, sendo projetado para uma ravina, junto à capela de S. Bartolomeu, em zona de delimitação dos concelhos de Trofa e Santo Tirso. O carro capotou várias vezes até parar, quando colidiu com uma árvore. De acordo com Tiago Miranda, subchefe dos Bombeiros
Viatura capotou várias vezes até chocar contra uma árvore
Voluntários Tirsenses, quando chegado ao local, “já uma equipa do INEM da Viatura Médica de Emergência e Reanimação estava no local” e verificou que “o estado clínico da vítima não era o melhor”. Através de manobras de desencarceramento, apoiadas por duas viaturas, “(o homem) foi retirado rapidamente
e colocado na ambulância, onde o pessoal médico iniciou os cuidados de suporte avançado de vida, até que decidiu suspender e declarar o óbito”, explicou. O corpo da vítima foi levado para o Instituto de Medicina Legal de Guimarães. O condutor do Renault Mégane não sofreu ferimentos.
Para além dos Bombeiros Voluntários Tirsenses, que se deslocaram com duas viaturas de desencarceramento e uma ambulância de socorro, também estiveram no local uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação do Hospital de S. João, do Porto, os Bombeiros Voluntários da Trofa, com uma ambu-
lância, a Brigada de Trânsito e funcionários da Brisa, que cerca de uma hora depois do acidente já reparavam os rails de proteção da autoestrada. Viterbo Figueiras, portuense, era contabilista e geria a empresa PAC – Consultores de Gestão.
Condutor sofre ferimentos faciais em despiste Uma viatura ligeira de passageiros entrou em despiste e colidiu com um camião, quando circulava na estrada nacional 14, na Rua José Moura Coutinho, no Muro. O acidente aconteceu cerca das 6.20 horas de terça-feira, dia 28 de janeiro. Uma viatura, de marca Opel Corsa, circulava no sentido MaiaTrofa quando entrou em despiste e colidiu com o pesado de transporte de combustível, que circulava em sentido contrário. O condutor do ligeiro, com 25 anos e da Maia, teve que ser desencarcerado pelos bombeiros da Trofa e transportado para o Hospital de S. João, do Porto, pela ambulân-
cia do INEM da Maia 1. Segundo informações avançadas pelo INEM, o ferido apresentava um “trauma facial” e foi transportado para o Hospital de S. João com acompanhamento médico. No local, estiveram ainda a Viatura Média de Emergência e Reanimação do Hospital de S. João, uma ambulância com três elementos dos Bombeiros da Trofa e a Brigada de Trânsito da GNR. A circulação automóvel esteve condicionada até às 7.40 horas. P.P./H.M. Frente da viatura ficou desfeita
4 Atualidade
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Centro de Distribuição dos CTT encerra na Trofa e passa para Santo Tirso Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Nos próximos meses, os carteiros da Trofa vão começar o dia de trabalho a partir de Santo Tirso, como consequência do encerramento do centro de distribuição. O Centro de Distribuição Postal dos CTT vai ser encerrado na Trofa. “Nos próximos meses”, de acordo com fonte da empresa, os carteiros da Trofa vão juntarse aos de Santo Tirso, numa medida que vai ao encontro da “necessidade de adaptação da distribuição nesta área às alterações do volume e características de tráfego a distribuir”. “Iremos promover a concentração de alguns carteiros da Trofa em Santo Tirso, onde os CTT também têm instalações, sempre tendo por base a satisfação e a
melhoria do serviço ao cliente”, acrescentou a mesma fonte. Ao que o NT conseguiu apurar, o Centro de Distribuição que existia na Trofa há cerca de 30 anos vai ser transferido para a zona industrial de Poupa, em Santo Tirso, e é daí que os carteiros da Trofa vão iniciar a viagem para a distribuição. Esta alteração “não vai provocar qualquer alteração à qualidade de serviço e os clientes continuarão a ser servidos como até agora”, afirmou a mesma fonte. Não se deve verificar atrasos, uma vez que a separação postal já é feita, através de máquina, na Maia. Os CTT “preveem manter os postos de trabalho existentes” e fazer com que “a distribuição na Trofa continue a ser feita, desde que possível, pelos mesmos carteiros”. A mesma fonte garantiu que
Detido a conduzir sem carta, matrícula e seguro
Os militares da GNR da Trofa mandaram parar um ciclomotor, que circulava na Rua do Horizonte, em S. Romão do Coronado, pelas 18 horas do dia 22 de janeiro. Contudo, o condutor não obedeceu e colocou-se em fuga. A GNR seguiu no seu encalço e intercetou-o na Rua da Costa. O condutor, de 34 anos, não tinha habilitação para a condução e o veículo circulava na via pública sem seguro e sem matrícula, tendo, por isso, sido autuado em 250 euros. Além disso, o homem, morador na freguesia do Coronado, foi notificado para comparecer em Tribunal na manhã do dia seguinte. P.P./H.M.
Veículofurtado Uma viatura, Ford Transit, foi furtada entre as 17 horas do dia 25 de janeiro e as 9 do dia seguinte, quando estava estacionada na via pública, na Rua Entre Linhas, em Santiago de Bougado.
Centro de Distribuição encerra nos próximos meses
“esta alteração nada tem a ver com a rede de lojas dos CTT (Estações de Correios), que são uma rede totalmente autónoma dos carteiros”. “Os CTT não têm qual-
quer plano de proceder a alterações na rede de lojas”, concluiu. Antes da Trofa, já Valongo e Vizela ficaram sem os centros de distribuição, que passaram
para Gondomar e Guimarães, respetivamente. Também o de S. João da Madeira deve ser transferido para Oliveira de Azeméis, no verão.
Furto de baterias Desconhecidos furtaram baterias de veículos pesados, num valor superior a nove mil euros. O furto ocorreu entre os dias 18
e 20 de janeiro, numa empresa de compra e venda de veículos pesados, situada na Rua José Moura Coutinho, no Muro.
Os indivíduos cortaram os cabos de ligações elétricas das 36 baterias de 18 camiões, que furtaram. P.P./H.M.
Condução sob efeito álcool A GNR da Trofa intercetou uma viatura que circulava, cerca das 4.30 horas do dia 26 de janeiro, na Rua D. Pedro V, em S. Martinho de Bougado, por o pas-
sageiro estar sentado na janela. Ao efetuar o teste de alcoolemia ao condutor, este acusou uma taxa de 1,58 gramas de álcool por litro de sangue.
O condutor foi notificado para comparecer em Tribunal na manhã do dia seguinte, enquanto ao passageiro foi aplicado um auto de contra-ordenação. P.P./H.M.
Ferido grave em despiste automóvel Um jovem, morador na Trofa, sofreu ferimentos graves num despiste que ocorreu pelas 3.30 horas do dia 27 de janeiro, segunda-feira. Uma viatura ligeira, com dois ocupantes, circulava na estrada
nacional 318, na Rua de S. Mamede, em S. Mamede do Coronado, quando se despistou. O passageiro, de 23 anos, sofreu ferimentos graves no tórax e braço direito e foi transportado para o Centro Hospitalar
Médio Ave de Vila Nova de Famalicão, pela ambulância dos bombeiros da Trofa, acompanhada da VMER de Famalicão.
P.P./H.M.
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Atualidade 5
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30 de janeiro de 2014
Preço da água e saneamento desce e o dos resíduos sobe Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Ficou selado o acordo entre a Câmara da Trofa e a Indaqua para a descida da tarifa de água. Fatura do saneamento desce cinco por cento, enquanto o preço dos resíduos sobe na mesma percentagem. A notícia foi veiculada via Facebook, através da página da Câmara Municipal da Trofa: numa reunião realizada na semana passada, os presidentes das autarquias da Trofa e Santo Tirso e os administradores da Indaqua e Trofáguas selaram o acordo de descida de 0,4 por cento na tarifa da água para o ano de 2014. Este resultado invalida o acordo anterior, que previa um aumento de 5,7 por cento no preço da água. pub inst
A Câmara Municipal tinha anunciado esta medida, em dezembro, mas na mesma altura a Indaqua referia que ainda estava a “a ser analisada a possibilidade de baixar o valor da tarifa”, pois dependia da “confirmação de financiamento do POVT (Programa Operacional Temático Valorização do Território) de investimentos realizados pela concessionária, bem como de parecer favorável da Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos (ERSAR)”. Depois de aprovada por unanimidade, em reunião de Câmara, a alteração do Tarifário de Concessão do Serviço Público Municipal de Abastecimento de Água tornou-se realidade com o consenso obtido na reunião. Apesar de confirmar o acordo, fonte da Indaqua escusou-se a prestar esclarecimentos ao NT, remetendo-os para a Câmara
Na reunião ficou selado acordo para descida da tarifa da água
Municipal da Trofa. Não foi possível apurar como foi conseguido este acordo e a partir de que data entrará em vigor, uma vez que até ao fecho desta edição, o presidente da Câmara não respondeu às tentativas de contacto.
Junta de Freguesia do Coronado Gondomar Automóvel Sport
Aviso muito importante No próximo dia 2 de fevereiro de 2014 realiza-se o Rali Special Sponsor Day (Rali dos Patrocinadores), na freguesia do Coronado. Uma prova desta natureza movimenta centenas de pessoas entre concorrentes, acompanhantes e espectadores que passarão a conhecer melhor esta maravilhosa região e promovê-la junto de terceiros. Todavia, a passagem do rali obriga a que sejam tomadas medidas de segurança de que, naturalmente, todos sairão beneficiados. Se observadas todas as regras a seguir descritas e respeitadas as instruções da organização e dos agentes da autoridade, estamos certos que a passagem do rali vai ser uma festa. Assim, pedimos encarecidamente 1 – Procure realizar todas as suas tarefas nos dias que antecedem a prova por forma a
não ver as suas deslocações impedidas por razões de segurança; 2 – Não circule com automóveis, tratores, motorizadas ou qualquer outro tipo de veículos, nem deixe circular animais; 3 – Prenda os animais domésticos e cuide que o gado no campo não se possa soltar; 4 – Tenha particular atenção com as crianças e não deixe que ocupem locais junto à estrada; 5 – Não retire nem destrua a fita de contenção de público e de delimitação do percurso colocada em locais potencialmente perigosos; 6 – Respeite e faça respeitar estas instruções 7 – Siga as instruções das forças policiais e da organização. Condicionamento de trânsito: O trânsito estará condicionado em algumas ruas da freguesia do Coronado no dia 02 de fevereiro (domingo), entre as 12.30h e as 18.00h em virtude da realização do rali.
Ruas condicionadas: Rua do Horizonte (junto ao túnel e Bombas da Galp) Rua do Lousado Rua DR. Délio Santarém (junto à capela de S. Bartolomeu) Rua da Valeixa Rua do Pombal Rua dos Poços Rua do Outeiral Rua das Carvoeiras Rua do Paiço Rua Nossa Senhora de Lurdes (Junto aos Quatro Caminhos) Rua de S. Mamede (junto à Fábrica do Pereiró) Rua de Mendões
VEJA O RALI MAS FAÇA-O EM SEGURANÇA A ORGANIZAÇÃO OBRIGADO
A autarquia anunciou ainda que “decidiu que a taxa de saneamento terá uma descida de cinco por cento”, enquanto a fatura dos resíduos terá um aumento na mesma percentagem. Estes serviços são atualmente geridos
pela empresa municipal Trofáguas, mas está previsto que o saneamento passe para a chancela da Água do Noroeste, em fevereiro. Já o serviço de resíduos continuará a ser gerido pela Trofáguas.
Proprietária de antigas instalações do Centro Equestre desmente assinatura de contrato “É falso. Eu não assinei contrato nenhum e nunca aceitarei a proposta de redução para 1500 euros”. Foi desta forma que Maria Serra Neves reagiu à notícia de que o executivo camarário tinha aprovado, em reunião de Câmara, o contrato de arrendamento das antigas instalações do Centro Equestre, localizado na Rua de Sena e que serve de armazém à Câmara da Trofa. Na sessão, que se realizou a 16 de janeiro, o presidente da autarquia, Sérgio Humberto, afirmou
que a renda mensal passaria “de 2647 euros para 1500 euros”. O contrato acabou por ser aprovado por unanimidade. A proprietária do espaço contactou o NT, na sexta-feira, 24 de janeiro, afirmando que o contrato “ainda não foi assinado” e que “não” aceita uma redução “superior a dez por cento”. O NT tentou contactar o presidente da Câmara, mas até ao fecho desta edição todas as tentativas de contacto foram infrutíferas.
6 Política
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30 de janeiro de 2014
Alberto Fonseca é o novo presidente do PSD Trofa Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Alberto Fonseca sucede a Sérgio Humberto na liderança do Partido Social Democrata na Trofa. “Um projeto de continuidade” é o que propõe o novo líder para o mandato. Ao mesmo tempo que Pedro Passos Coelho era reeleito presidente da Comissão Política Nacional do PSD, Alberto Fonseca vencia a estrutura concelhia do partido na Trofa. Depois de alguma renitência, o social-democrata - que foi líder da Juventude Social Democrata no concelho por dois anos e meio, até 2010 e, atualmente, é líder de bancada na Assembleia Municipal - decidiu corresponder aos apelos dos militantes e avançar com uma candidatura. No sábado, foi eleito com 252 votos, quatro brancos e um nulo. “Um projeto de continuidade” é o compromisso do novo líder do PSD Trofa. “Não queremos implementar grandes alterações
ao que foi feito, até porque na nossa opinião foi bem feito e reconhecido pela população. Queremos dar continuidade à união que o partido tem vivido nos últimos tempos e o maior desafio será aproximar as pessoas à política, uma vez que há uma descrença generalizada, não só na Trofa, como em todo o país”, referiu, em declarações ao NT e à TrofaTv. A eleição de uma nova Comissão Política Concelhia do PSD surgiu na sequência da demissão de Sérgio Humberto, que alegou querer estar a cem por cento na liderança da Câmara Municipal. Alberto Fonseca concorda com a decisão, por defender que “deve haver separação no poder, não se misturando o órgão político (PSD) e o órgão executivo (Câmara)”. “Nenhuma das pessoas que está no executivo está presente nos órgãos concelhios do partido. Este é um sinal claro de que queremos criar a distinção, para mantermos o partido crítico nas suas atitudes e para que a comissão política
Alberto Fonseca propõe “projeto de continuidade”
esteja desprendida da atividade do executivo e tenha uma opinião própria”, sustentou. Um dos objetivos de Alberto
Fonseca para o mandato é “formar e informar os militantes e a população em geral” sobre os assuntos do concelho para “cri-
ar algum debate”. O novo líder do PSD Trofa ficou satisfeito com a adesão às urnas, registando-se 257 votantes num total de 473 militantes com capacidade de voto. Este resultado pode ser ainda o reflexo da euforia social-democrata com a vitória nas autárquicas, há quatro meses. “Talvez as pessoas ainda estejam motivadas e inspiradas na grande vitória que conseguimos e então vieram para partilhar essa alegria”, admitiu. Quanto aos sufrágios, decorridos na sede concelhia “laranja”, a lista de Pedro Passos Coelho mereceu 250 votos. A Mesa do Plenário da secção da Trofa, presidida por António Pontes, foi eleita com 252 votos. Alberto Fonseca também foi eleito delegado ao 35º Congresso Nacional, assim como Isabel Cruz, Armando Sanches e o suplente Jorge Campos. Decorreram ainda as eleições para os núcleos do PSD de Santiago de Bougado e Alvarelhos, que serão liderados por Filipe Couto Reis e Joaquim Oliveira, respetivamente.
JS agrega núcleos de S. Martinho e Santiago de Bougado Cátia Veloso catia@onoticiadatrofa.pt
Numa sessão que decorreu na noite de quinta-feira, 23 de janeiro, na sede do Partido Socialista, no Edifício Nova Trofa, a JS formalizou a criação do núcleo de Bougado (S. Martinho e Santiago). “Nós somos contra a agregação das freguesias, mas temos que pautar a nossa atividade pela responsabilidade política e não podíamos deixar de unir este núcleo, porque queremos ter um papel ativo na fiscalização e contribuição nesta nova realidade”. Foi desta forma que Amadeu Dias, presidente da JS Trofa, explicou a união dos núcleos de Santiago e S. Martinho de Bougado, na estrutura partidária. Apesar de, desde o início, se opor à reforma administrativa que agregou as freguesias bougadenses, o socialista explicou esta fusão com a necessidade de ter um
“papel ativo” no acompanhamento da gestão da freguesia de Bougado. Rui Miguel Silva foi o nome escolhido para liderar aquele que será o maior núcleo da JS na Trofa, com “199 militantes”, ou seja, “dois terços” do universo de jovens socialistas no concelho, revelou Amadeu Dias. O líder do novo núcleo afirmou que o trabalho para o próximo biénio “irá ao encontro dos objetivos do PS, que é conquistar a Câmara nas próximas eleições”. “Temos uma equipa bastante abrangente a nível de formação. Somos 12 pessoas, umas já trabalham outras ainda estudam nas mais diversas áreas, pelo que conseguimos ter uma abrangência total da população. Somos socialistas porque acreditamos num estado de providência, que regula a atividade económica, acreditamos que o Estado apoia todas as pessoas, em que a justiça, saúde e educação são os pilares da nossa
Rui Miguel Silva é o líder do núcleo de Bougado da JS
sociedade para apoiar os que são os mais fracos”, frisou. Amadeu Dias propôs ao responsável pelo núcleo “estar ao lado dos jovens e integrá-los na nova etapa”. “A concelhia da JS pretende que o núcleo reconheça os militantes, tente estabele-
cer novos contactos e chamar à política jovens que há muito não participam nas nossas atividades”, sustentou, elogiando o facto de a equipa de Rui Miguel Silva “ter muitas caras novas”. Rui Barbosa Ribeiro, presidente da Federação Distrital da
JS Porto, também esteve na sessão e sugeriu que a atividade do núcleo deve ser pautada pela “competência, verdade e rigor”, pela “qualificação política” e pela “procura do cumprimento de expectativas daqueles que votaram no PS”.
Política 7
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30 de janeiro de 2014
Deputada do PCP visitou Secundária da Trofa
“As condições mínimas não estão garantidas” Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
De forma a inteirar-se das realidades locais, a deputada do PCP, Paula Batista, visitou as instalações da Escola Secundária da Trofa, na segunda-feira, dia 27 de janeiro. Acompanhada por elementos da Comissão Política Concelhia do Partido Comunista Português (PCP), Paula Batista, deputada do PCP na Assembleia da República, visitou a Escola Secundária da Trofa, com o intuito de conhecer a realidade deste estabelecimento de ensino, através de uma reunião com o diretor do Agrupamento de Escolas da Trofa, Paulino Macedo. A deputada garantiu que esta é “mais uma escola que pode testemunhar aquilo que é a realidade da educação em Portugal”, devido às “obras por acabar, onde houve intervenção da Parque Escolar”, que deixou “alguns problemas na construção pela parte da estrutura”. “As condições mínimas, neste momento, não estão garantidas. Uma escola com dois relógios é um caos, porque tem uma campainha de um lado a tocar num momento e outro, no outro lado, a tocar depois. Isto exige da parte da gestão um esforço acrescido, porque há condicionamentos de espaço, uma vez que não estão concluídas as obras”, referiu. Recorde-se que, em novembro de 2010, tiveram início as obras de requalificação dos pavilhões da Secundária da Trofa,
que se previa ter a duração de 18 meses. A obra foi dividida em três fases: a intervenção no bloco administrativo e pavilhão A, intervenção nos pavilhões B e C e, por último, intervenção no pavilhão gimnodesportivo. Em finais de novembro de 2011, a Parque Escolar, empresa responsável pelas obras, suspendeu a remodelação, apanhando de surpresa a direção e a associação de pais, tendo ficado apenas concluída a primeira fase. Janeiro de 2012 era a data avançada para o recomeço das obras, mas estas continuam paradas e no dia 7 de dezembro de 2013, a Parque Escolar assinou um contrato com a Elevatrans-Pré Fabricados SA, que prevê o “prolongamento do período de aluguer dos monoblocos instalados na Escola Secundária da Trofa e a respetiva desmontagem e transporte”. O “prazo de execução” é de “821 dias”, que corresponde a “dois anos, dois meses e 30 dias”, a contar “a partir do dia 1 de junho de 2012”. Quanto a esta decisão, Paula Batista mencionou que o PCP “já colocou uma pergunta ao Ministério da Educação”, em “início de dezembro de 2013”, questionando “para que é que teriam sido alugados os contentores”, no sentido de perceber “qual seria o desfecho das obras na escola”. “Já passou um mês, o Ministério ainda não respondeu e continuamos sem perceber em concreto se os contentores vêm para ficar ou se é uma questão de um ano ou dois até concluírem as obras e esta comunida-
Elementos do PCP e Paula Batista reuniram-se com diretor do Agrupamento de Escolas da Trofa
de escolar voltar à normalidade, com as instalações recuperadas e requalificadas”, declarou. “Outros problemas” que foram abordados durante a reunião estão relacionados com “os cortes do Orçamento de Estado para a Educação, no que diz respeito aos psicólogos e funcionários”, que são “os casos mais graves”, assim como “o aumento dos alunos por turma, que também se reflete nos professores e, provavelmente, daqui a alguns anos, na qualidade de ensino”. No caso do quadro de pessoal auxiliar, a deputada acredita que “há sítios” onde o “próprio funcionamento das escolas é colocado em causa, porque não há funcionários em número suficiente”. Sobre a visita da deputada, Paulo Queirós, elemento da Comissão Concelhia da Trofa do PCP, afirmou que é “habitual os
deputados do PCP inteirarem-se das realidades locais para poder melhor intervir na Assembleia da República”. Além disso, a reunião serviu para “perceber qual foi a evolução da situação da escola”, tendo sido “informados pela direção da escola de que as condições ainda estavam praticamente na mesma” e que teriam “informações” de que as obras “provavelmente começarão em meados deste ano”. Relativamente ao pavilhão gimnodesportivo, Paulo Queirós foi informado que “está garantido o arranjo do edifício e não a construção de um novo”. “Apesar de algumas indicações que a própria deputada nos trouxe de que há alguns indícios que as obras noutras escolas estariam a recomeçar e que poderá ser uma expectativa de que elas realmente aqui recomecem, os sinais que a so-
ciedade nos tem transmitido e o Orçamento de Estado da maneira como está faz com que também tenhamos poucas expectativas”, demonstrou, salientando que vai “tentar ser otimista”. Durante a reunião, foi debatida “toda a realidade” da escola, desde os “funcionários às turmas profissionais”, para que “a deputada possa juntar às informações que tem trazido das outras escolas para poder fazer uma intervenção mais direta sobre aquilo que pretendem para a escola da Trofa”. “Cerca de 1/3 da comunidade escolar” representa “alunos subsidiados”, apesar de as condições terem “uma malha mais apertada”. Caso as condições fossem as de “há três a quatro anos”, “provavelmente 50 por cento dos alunos teriam que ser subsidiados para poder continuar os seus estudos”, contou Paulo Queirós.
Carlos Portela reeleito na secção de Santiago de Bougado do PS A lista única à secção de Santiago de Bougado do Partido Socialista, liderada por Carlos Portela, foi eleita com 62 votos a favor, cinco brancos e um nulo. A eleição aconteceu na tarde de sábado, depois de no dia 7 de dezembro, data oficial do sufrágio, não ter sido aberta a votação para a secção. Também foi repetida a votação da lista para a Comissão Política Concelhia, liderada por Marco Ferreira, que obteve 12 votos favoráveis, 50 brancos e seis nulos. Estes resultados “não tiveram nenhuma interferência” nos que foram apurados na primeira eleição, a 7 de dezembro,
mas não recolheram a concordância dos militantes afetos à lista vencedora. “Para nós, a votação para a concelhia já tinha sido apurada no dia 7 de dezembro, mas respeitamos a opinião do órgão de jurisdição”, afirmou ao NT, Marco Ferreira. Recorde-se que as eleições de 7 de dezembro ficaram marcadas por desacatos na Trofa e na secção de Santiago de Bougado as urnas abriram com um atraso de duas horas, já que a chave das instalações desapareceu e quando finalmente a encontraram, foi a vez de desaparecerem os boletins de voto. C.V.
Eleição foi realizada no sábado, uma vez que a votação não foi aberta a 7 de dezembro
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30 de janeiro de 2014
Uma noite a cantar as Janeiras Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Oito ranchos folclóricos e grupos etnográficos participaram no encontro de Janeiras, realizado pela Câmara Municipal, na noite de domingo, 26 de janeiro. A chuva pregou uma partida à organização do espetáculo de Janeiras, que inicialmente estava previsto para o Souto da Lagoa, em Santiago de Bougado, mas que teve de ser transferido para o salão polivalente dos Bombeiros Voluntários da Trofa, em S. Martinho. Ultrapassado o contratempo, à hora marcada, o Grupo de Tradições Infantis de Cidai abriu as hostes do palco por onde passaram mais sete coletividades trofenses, que exaltam os usos e costumes de outrora. A atuação começou com um
Auto de Natal, ao qual se seguiram dois cânticos de janeiras. Bruno Silva, um dos componentes, confessou ao NT que o grupo “sente alegria” quando atua perante o público. Pessoalmente, acrescentou, gosta de pertencer ao projeto para “estar com os amigos” e “retratar coisas de antigamente para as pessoas saberem as diferenças que existem entre o passado e o presente”. A responsável pelos ensaios, Laura Campos, explicou que o grupo “transmite a forma de estar das crianças” e assume-se como “uma escola”, uma vez que “hoje, as crianças desconhecem o que os meninos da sua idade de antigamente faziam, que era essencialmente trabalhar, porque faziam falta ao agregado familiar”. De Santiago de Bougado vieram também o Grupo de Danças e Cantares e o Rancho Etnográ-
fico. O primeiro pauta a atividade em constantes pesquisas, que já deram frutos, de acordo com a presidente, Manuela Moreira: “Já fizemos vários quadros etnográficos, desde as desfolhadas aos serões, espadeladas e idas à igreja, seguidas de danças no terreiro”. Já Fernando Monteiro, presidente do Rancho Etnográfico de Santiago, elogiou a realização desta iniciativa. “As tradições são as raízes do povo e não devemos deixá-las fugir. Acho muito bem que todo o concelho responda aos apelos da Câmara, em termos culturais”, frisou. Ricardo Oliveira, presidente do Danças e Cantares do Vale do Coronado, complementou a ideia, considerando que “apesar de os grupos serem da mesma zona, há sempre diferenças entre eles, que importa preservar e dar a conhecer”. Este conjunto estreou-se nesta iniciativa da
autarquia e a experiência decorreu num misto de “emoção” e “nervosismo”, contou o responsável. Do Coronado também veio o Rancho Folclórico de S. Romão, enquanto o Rancho do Divino Espírito Santo, de S. Mamede, que devido a um “imprevisto” não conseguiu participar. A noite também foi abrilhantada pelos grupos mais antigos do concelho. O Folclórico da Trofa, liderado por Fernando Jesus, apresentou os cânticos que serviram de banda sonora à caminhada pelas ruas da cidade na época natalícia, que este ano “correu bem a nível monetário”, mas o tempo haveria de dificultar a tarefa e provocar “umas constipações e gripes”. Já o Rancho das Lavradeiras cantou, pela primeira vez este ano, temas de Janeiras, uma vez que, em toda a época natalícia, interpretou cantares ao menino,
levando a tradição trofense a alguns pontos do país, como Castro Daire, Vila Meã e Coimbra. E para terminar, o Rancho Folclórico de Alvarelhos, convocado de última hora, apresentou três canções: “Somos Estrelas”, “Tlim Tlam” e “Nasceu o Menino”. O vereador da Cultura da autarquia, Renato Pinto Ribeiro, fez um balanço positivo da iniciativa, apesar de “ter de optar pelo plano B”. “O plano A (Souto da Lagoa) traria outro encanto. Queríamos ser inovadores, proporcionando, pela primeira vez, a realização deste encontro em terras de Santiago de Bougado, mas a chuva forçou-nos a realizar a atividade neste espaço, que já estava salvaguardado, explicou, enfatizando que a organização foi feita “em concertação com todos os grupos”.
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FiliMarccomcampanha solidária a favor de Inês Reis A história de Inês Reis tocou “profundamente” os responsáveis da loja FiliMarc, que, “não” conseguindo ficar “indiferentes”, decidiram promover uma campanha solidária de angariação de fundos a favor da jovem. Assim, por “cada peça” vendida, a loja “reverte um euro para a Inês”. “Com a mais-valia de ter comércio, achamos que temos a responsabilidade de partilhar a sua história e captar todos os meios que estão à nossa disposição para ajudá-la. Aqui está o nosso e o seu contributo. Ajude a jovem Inês”, apelou a gerente Ana Filipa Ferreira. Recorde-se que Inês Reis, jovem de S. Romão do Coronado, sofre de um carcinoma mioepitelial de partes moles da região lombar, sendo uma das três dezenas de casos no mundo. Neste momento, a jovem encontra-se a cumprir a segunda fase dos tratamentos na clínica de Duderstadt, na Alemanha, que aposta nas vacinas de células dendríticas. Este tratamento foi criado no princípio biológico em que a ideia passa por reprogramar o sistema imunitário dos doentes oncológicos para que as células saudáveis matem as doentes. O objetivo é retirar os monócitos do doente e fabricar, em laboratório, células dendríticas que, quando colocadas em contacto com a informação tumoral e, posteriormente, reinjetadas no corpo, alertam o sistema imunitário que, por sua vez, destrói o tumor. P.P.
Associação Cultural e Recreativa da Abelheira Assembleia Geral Convocatória Em conformidade com as disposições legais aplicáveis e os estatutos da associação, convoco todos os sócios para se reunirem em assembleia Geral, que terá lugar na sede da associação, sita na Rua Martins Sarmento, na Abelheira, pelas 21h00 do dia 15 de Fevereiro de 2014, com a seguinte Ordem de Trabalhos: 1 – Apresentação e votação do Relatório de Contas do ano 2013 2 – Outros assuntos de interesse para a Associação Se à hora indicada não houver quórum, a Assembleia funcionará meia hora depois no mesmo local, com qualquer número de sócios, e a mesma ordem de trabalhos. Abelheira, 27 de Janeiro de 2014 José Couto O Presidente da Mesa da assembleia Geral
Seminário juntou eleitos locais em Santiago Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Seminário que juntou eleitos locais serviu para abordar nova legislação sobre delegação de competências e apresentou resultados de um estudo feito no Vale do Ave sobre igualdade de género. Os novos procedimentos de contratação, decorrentes da Lei nº 75/2013, particularmente na questão da delegação de competências, motivaram a realização de um seminário na tarde de sexta-feira, 24 de janeiro, no auditório da Junta de Freguesia de Bougado, em Santiago. Os eleitos locais foram chamados para participar na iniciativa realizada pela Câmara Municipal, em parceria com a ADRAVE (Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Ave). “Com esta sessão vai ser possível definirmos de uma vez por todas o que são as competências da Câmara e das juntas de freguesia, para que não haja duas entidades públicas a
fazer o mesmo trabalho”, sublinhou Sérgio Humberto, presidente da Câmara Municipal da Trofa, justificando a realização do seminário. Num auditório preenchido pela metade, os presentes ouviram Ana Gabriela Rocha, docente da Escola de Direito da Universidade do Minho e investigadora do Núcleo de Estudos de Direito das Autarquias Locais (NEDAL), falar do problema da delegação de competências e dos acordos de execução. A atividade também serviu para debater a igualdade de género. Para lançar o assunto, Liliana Moreira, consultora da ADRAVE, revelou os resultados de um estudo promovido pela Agência na região do Vale do Ave, que comprovam que “apesar de se falar muito nisso, as práticas não são tão evidentes”. “Nota-se muito as desigualdades a nível salarial, do tempo efetivo de trabalho e no número de filhos que os casais têm, porque cada vez as mulheres estão a ser mães muito tarde”, explicou.
O estudo permitiu descortinar que “as mulheres têm muito mais qualificações que os homens, mas nem sempre isso corresponde a resultados efetivos em termos salariais” e que, no campo associativo, a presença do elemento feminino está mais consolidada nas associações culturais e recreativas do que nas desportivas, apesar de “já se notar evolução”. Na política, “o número de mulheres em posições de chefia é muito pouco expressivo”. O concelho de Guimarães parece ser uma exceção, com “16 presidentes de Junta no feminino, num total de 69 freguesias”, denotou Joaquim Lima, presidente da ADRAVE. Na sessão, Liliana Pinto mostrou ainda as evidências recolhidas através de entrevistas informais a responsáveis da Ação Social dos municípios, de creches e infantários e a pediatras, “para perceber como é que o homem apoia a mulher nestas áreas”.
Conheça as novas regras de trânsito Sabia que as bicicletas ganharam prioridade sobre os automóveis nos cruzamentos com ciclovias? Conhece as novas regras para circular numa rotunda? Desde o dia 1 de janeiro deste ano, que o Código da Estrada tem novas regras. Nesse senti-
do, o Lions Clube da Trofa, em parceria com a Escola de Condução Máxima, vai dinamizar um workshop sobre “As novas regras de trânsito”. A sessão vai decorrer pelas 21.30 horas do dia 7 de fevereiro, na sede do clube, na Rua Professor António Araújo, nú-
mero 76, em S. Martinho de Bougado. Apesar de gratuita, a inscrição deve ser feita antecipadamente, através do número 926 685 373 ou do email lionsclubetrof a@gmail.com. P.P.
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Qualidade de vida na terceira idade “Velhos são os trapos”. Muitas vezes esta expressão é repetida por quem sente que tem ainda muito para dar, para além de um número que ultrapassa as seis dezenas no bilhete de identidade. Na realidade, é apenas um número, não deve ser o que mais importa na vida de uma pessoa, mas indica que uma nova fase começa. O envelhecimento é um processo biológico natural, no qual o corpo sofre diversas alterações que, gradualmente, reduzem a capacidade funcional do organismo e sofrem influência genética e de fatores ambientais. É, pois necessário, fazer adaptações que conduzam à qualidade de vida. A alimentação é um dos aspetos com maior importância na terceira idade. Para se manter saudável, a pessoa deve alimentar-se de forma equilibrada e variada, tendo em atenção a
roda dos alimentos e a ingestão das doses diárias recomendadas de cada um dos nutrientes. Para ultrapassar a dificuldade de mastigação e de digestão, os seniores devem fazer refeições saudáveis e saborosas. Os alimentos devem ser cortados em bocados muito pequenos e os vegetais e frutos cozinhados para facilitar a mastigação. A refeição deve ser feita sem pressas e o consumo de gorduras diminuído, para evitar problemas com a digestão. Outra dica que poderá ajudar é mascar uma pastilha elástica sem açúcar para estimular a secreção da saliva. Prefira pão escuro e cereais pouco refinados, use ervas aromáticas e especiarias e beba oito copos de água durante o dia e a acompanhar a refeição. Não se deite imediatamente a seguir à refeição, uma vez que lhe pode dificultar a digestão ou provocarlhe azia. Mas a qualidade de vida não
Viajar e passear deve fazer parte do seu dia a dia
se consegue apenas à mesa. O exercício físico é primordial para se manter ativo, pelo que pode optar por dançar, fazer natação ou, simplesmente, caminhar. Para exercitar o cérebro leia ou estude, pois nunca é tarde para aprender. Mantenha contac-
to e conviva com os vizinhos, amigos e família e partilhe os conhecimentos adquiridos ao longo da vida com as novas gerações, facilitando a integração social. Na terceira idade, com a reforma, pode fazer muito do que
esteve privado no passado. Viaje, passeie, cultive plantas, cuide de animais, marque um jogo de cartas com amigos ou faça trabalhos manuais para ocupar o seu tempo de forma saudável e ganhar boa disposição. Pode também praticar a solidariedade, sendo voluntário de alguma associação sem fins lucrativos. A fé também costuma ocupar um lugar de destaque nesta fase da vida, constituindo uma base sólida para o equilíbrio emocional e para a aceitação dos próprios limites. Como afirmou João Paulo II “a entrada na terceira idade deve ser encarada como um privilégio: não só porque nem toda a gente tem a sorte de atingir esta etapa, mas também e sobretudo porque é a altura em que é concretamente possível examinar melhor o passado, conhecer melhor e viver intensamente o mistério Pascal, tornarse um exemplo na Igreja para todo o Povo de Deus”.
Centro Social e Paroquial de S. Mamede do Coronado: Um espaço de vida O Centro Social e Paroquial de S. Mamede do Coronado abriu em outubro e assume-se como “um espaço de vida”. Quando entramos no edifício do Centro Social de S. Mamede do Coronado, sentimos o porquê de há muito ser considerado megalómano. Mas esse sentimento, pelo menos do ponto de vista pejorativo, perde-se quando nos defrontamos com o espaço exterior, onde um jardim de verde vivo e flores de diversas cores dão paz de espírito. Melhor dizendo, o Centro fica ainda maior, quando contactamos com a grandeza humana que já ocupa aquele espaço desde 1 de outubro de 2013. O calor humano que nos invade, mal entramos no Centro, contagia e é fácil perceber que a ideia de “elefante branco” se esfuma quando vemos os sorrisos, as conversas e os abraços constantes entre utentes, funcionários e diretores. Como afirma o presidente da instituição, o pároco Rui Alves, este “é um espaço de vida e dinâmico”. Não é de admirar que, conjugado esse desígnio com a necessidade deste tipo de valências, com poucos
meses de atividade, o Centro Social esteja “quase lotado”. O lar esgotou as inscrições e o mesmo está prestes a acontecer com o centro de dia. A elevada ocupação, sublinhou o padre, “mostra que o centro era necessário e que tem um enorme valor que, se calhar, durante muito tempo se duvidou”. “O edifício transformou-se numa casa e foi preciso pôr mãos à obra com muito espírito de vontade e acreditar e as dificuldades continuam. A criança nasceu, mas continua a ser preciso um esforço enorme da direção, da paróquia, da liga de amigos e da população”, asseverou. Maioritariamente de S. Mamede e S. Romão, os utentes contam com várias atividades durante a semana, que, muitas vezes, são potenciadas com o envolvimento da comunidade, como os jovens da catequese, os meninos do infantário do Sagrado Coração de Jesus, a conferência vicentina, os utentes da Muro de Abrigo, entre outros. Praticam educação física duas vezes por semana, jogos didáticos, trabalhos manuais e música. Nesta instituição, os utentes também têm acesso a fisioterapia e ava-
Centro Social e Paroquial dispõe de um jardim
liações psicológicas, com estimulação sensorial e, brevemente, contarão com sessões de relaxamento. As instalações dispõem de 30 camas de lar, entre 12 quartos duplos e seis individuais, várias salas de convívio, um grande refeitório, um espaço de entrada magnífico, um jardim, lavandarias, arrecadação e um salão de cabeleireiro, onde cabeleireiras de S. Mamede do Coronado se revezam, voluntariamente,
para tratar dos utentes. O apoio domiciliário arrancou recentemente e conta com três seniores de S. Mamede do Coronado. A este nível ainda está a ser feito um trabalho de divulgação, para aumentar o número de inscrições. No Centro Social e Paroquial de S. Mamede do Coronado também se dá destaque à vertente “espiritual”. Os utentes contam com a visita regular das Irmãs Reparadoras do Sagrado Coração de Jesus, que com eles re-
zam o terço. Também são promovidas visitas a locais de interesse, como foi exemplo a Festa de Santo Amaro, onde os seniores participaram na eucaristia, assim como a festa de S. Gonçalo, em Covelas, e a Nossa Senhora da Guia, em Vila do Conde. Neste momento, o projeto conta com parcerias com a Câmara Municipal da Trofa, Junta de Freguesia do Coronado, delegação de Vila do Conde da Cruz Vermelha e a empresa Esfera Saúde.
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TORRE SÉNIOR um equipamento de referência no Norte do país A TORRE SÉNIOR – Residências Assistidas das Caldas da Saúde, com apenas sete meses de funcionamento, é já uma referência incontornável quando se fala em lares e residências assistidas para idosos. Com dez mil metros de área de construção, totalmente edificados de raiz, a TORRE SÉNIOR possui a licença de funcionamento da Segurança Social n.º 11/ 2013. Com capacidade para receber cento e doze residentes é a maior unidade do distrito do Porto, de acordo com a última versão da “Carta Social”, publicada pela tutela. A TORRE SÉNIOR presta serviços de saúde permanentes: acompanhamento médico, enfermagem, fisioterapia, hidroterapia. Cada residente possui um programa individual de controlo dos fatores de risco, tem ao seu dispor sessões de estimulação física e cognitiva, programas de lazer/ terapia ocupacional (em grupo e/ou individual), serviços de cabeleireiro/estética e acompanhamento espiritual. O edifício construído de raiz com todas as facilidades que o tempo e a tecnologia atual disponibilizam (rede gases medicinais, televisão por cabo, internet wireless, sistema de videovigilância, sistema de chamada de enfermeira de última geração, biblioteca, oratório, jardins, percursos pedonais, piscina, arrumos individuais, garagem coberta) é outro dos fatores diferenciadores. Se as semelhanças iniciais nos induzem a uma resposta ho-
teleira, a humanização, conforto, acolhimento, funcionalidade e adequabilidade dos espaços e equipamentos esclarecem-nos que TORRE SÉNIOR é uma solução residencial inovadora (com três tipologias de quartos: standard, suites e cuidados continuados), é um espaço de saúde, de bem-estar, onde cada pessoa idosa desenvolve um projeto de vida à sua medida. “Todos os serviços são personalizados, pensados e concretizados à medida de cada residente e todos os profissionais baseiam a sua atuação na prestação de cuidados de saúde com competência e humanidade. As atividades orientadas da área social/
ocupacional são exemplo disso. Proporcionamos aos nossos residentes atividades no âmbito cultural, lúdico, académico e artístico. Fisioterapia, hidroginástica, musicoterapia, neuroginástica e yoga integram a nossa diversidade de respostas, podendo ser alargada conforme a condição clínica, a personalidade e a história de vida de cada residente. Estimular e potenciar são os ícones diários da nossa atuação, contrariando todos os conceitos de entretenimento a que o envelhecimento humano muitas vezes está associado”, afirma Diana Terroso, coordenadora para a área social e ocupacional.
“Na TORRE SÉNIOR respeitamos a história pessoal de cada residente e apresentamos soluções personalizadas que pretendem aumentar a qualidade de vida de cada um, potenciando a sua saúde física, psicológica e social. As atividades são igualmente planeadas e potenciadas para a participação da família.” De acordo com Miguel Cerqueira, diretor executivo, “as nossas instalações e a qualidade do serviço fazem da TORRE SÉNIOR uma unidade de referência para um público exigente que não se revê nas soluções de “lares convencionais”. Este projeto não teve nem tem qualquer apoio público; impomos a nós mesmos
Torre Sénior dispõe de todas as facilidades que o tempo e a tecnologia atual disponibilizam
a condição de ter de conquistar os residentes e de nos afirmarmos pela qualidade do serviço. A TORRE SÉNIOR combina o conforto de uma unidade hoteleira, a segurança de uma assistência clínica permanente/presencial e um ambiente familiar e personalizado. Cada um dos quatro pisos do edifício está vocacionado para um determinado estado clínico/ funcional (incluindo uma ala com 28 camas destinada a cuidados continuados). Esta conceção permite-nos criar dinâmicas específicas e diferenciadas em função das diversas necessidades de cada um dos residentes”, conclui.
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ASCOR: defender um envelhecimento ativo e produtivo O centro de dia da Associação de Solidariedade Social do Coronado, com uma lotação de 35 utentes, tem um plano de atividades que contribui para que “os idosos sejam agentes do seu próprio desenvolvimento, defendendo um envelhecimento ativo e produtivo”. O conceito de qualidade de vida para os seniores é, para a Associação de Solidariedade Social do Coronado (ASCOR), “amplo”, sendo “imprescindível conhecer o que para a maioria dos idosos significa e o que necessitam para a alcançar”. De acordo com “a experiência diária e o contacto direto com este grupo etário”, a ASCOR considera ser importante dispor de “uma rede social de suporte sólida, associada à saúde física e mental, bem como garantias financeiras que assegurem as suas necessidades básicas”. A instituição aponta como “primeiro fator a autonomia e independência para realizar atividades de gerenciamento da própria vida, desde questões financeiras, cuidados com a saúde e a execução de tarefas”. “O acesso ao la-
zer e à cultura, bem como a possibilidade de ter uma boa convivência social também são fatores importantes”, enumerou o presidente da instituição, Guilherme Ramos. Nesse sentido, a ASCOR tem um plano de atividades que contribui para que “os idosos sejam agentes do seu próprio desenvolvimento, defendendo um envelhecimento ativo e produtivo”. Nesta linha de pensamento, as atividades são desenvolvidas com “a participação dos idosos e pensadas para promover o seu bem-estar físico e emocional”, organizando atividades lúdico-educativas (trabalhos manuais, costura, jogos de mesa, expressão plástica, culinária), de cariz religioso, atividade física (jogos lúdicos, boccia, caminhadas), sessão de cinema, atividades intergeracionais/intercâmbios, sessões de alfabetização, leitura ativa e sessão de informática. Além disso, a instituição dispõe de “alguns serviços de apoio”, que têm como objetivo “facilitar a vida aos seus idosos e familiares”, nomeadamente alimentação (pequeno-almoço, almoço e lanche), transporte, higiene pessoal (íntima e oral), sessão de
Centro de Dia da ASCOR tem uma lotação de 35 utentes
beleza (depilação, cabeleireiro, manicure), enfermagem, fisioterapia e apoio psicossocial. A ASCOR conta com parcerias da Segurança Social, Instituto do Emprego e Formação Profissional, Gabinete de Reinserção Social, Câmara Municipal da Trofa, Junta de Freguesia do Coronado (S. Romão e S. Mamede), Escola Secundária da Trofa e Secção de Programas Especiais de Santo Tirso da Guarda Nacional Republicana,
entre outras. Nos dias de hoje, as dificuldades que se fazem sentir remetem-se para “questões financeiras”, que podem ser justificadas, em certa parte, com “esta crise económica derivada da conjuntura atual”. Para “sobreviver”, a ASCOR “tenta reduzir os custos e da forma mais criativa aumentar as receitas”, de modo “a atingir um equilíbrio financeiro”. A ASCOR assinala um “au-
Casa de Repouso Quinta do Vau
A importância das atividades ocupacionais Localizada em S. Romão do Coronado, a Casa de Repouso Quinta do Vau dispõe de apoio domiciliário, centro de dia e lar de seniores. “Para ter qualidade de vida, os seniores necessitam de ter um conjunto de apoios que visam
realizar e satisfazer as suas atividades de vida diária, nomeadamente, ao nível de cuidados de higiene, alimentação e deslocação”. Esta é a opinião da direção da Casa de Repouso Quinta do Vau, que referiu ser “importante” que os seniores estejam envolvidos “em atividades ocupacionais,
nas quais possam dar o seu contributo, a fim de se sentirem realizados”. Segundo Olinda Monteiro, é premente “desfazer a ideia de que os idosos são inúteis e inativos” e “integrá-los em várias ocupações”, com o objetivo de “promover a comunicação, a convivência e a qualidade de vida”. A Casa de Repouso Quinta do Vau conta com “serviços de internamento, centro de dia e apoio domiciliário”, tendo uma lotação de “20 utentes internos e seis no centro de dia”. Dentro destes serviços, existem, entre outras, “atividades de vida diária e ocupacionais, serviços de enfermagem e médico e acompanhamento dos utentes nas saídas ao exterior”. Do ponto de vista da direção,
“uma das dificuldades” que as instituições cuidadores de seniores atravessam é “em termos de burocracia requerida pela Segurança Social”, que requer às instituições “um conjunto muito amplo de obrigações, que tem que estar sempre devidamente atualizadas”. Comparativamente ao ano passado, a Casa de Repouso verificou “um grande aumento na procura dos seus serviços”, sendo que “a razão principal desta procura deve-se ao estado de debilidade e patologias apresentadas pelos utentes”, ao qual “os familiares ou não têm disponibilidade para acompanhá-los ou não têm capacidade para acompanhar da melhor forma os seus familiares”.
mento” na entrada de seniores nas instituições, uma vez que estas oferecem “um vasto leque de serviços personalizados, garantindo a qualidade de vida dos seus idosos”, que visam “fundamentalmente satisfazer as necessidades básicas, fomentar as relações interpessoais através da convivência com os outros e de inúmeras atividades desenvolvidas, evitando desta forma a solidão e o isolamento”.
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Santa Casa da Misericórdia da Trofa
Cada sénior é “uma pessoa com história” A Santa Casa da Misericórdia da Trofa, em S. Martinho de Bougado, conta com duas estruturas residenciais, apoio domiciliário e um serviço complementar prestado a partir do “Banco de Ajudas Técnicas”. A perceção de qualidade de vida é, para a Santa Casa da Misericórdia da Trofa, segundo o provedor Amadeu Pinheiro, “subjetiva”. No dia a dia, além dos “cuidados de saúde e a satisfação das necessidades mais elementares de alimentação e higiene”, a instituição procura ter “sempre presente” que cada sénior é “uma pessoa com história, experiências vividas, gostos, interesses e aspirações”, e por isso adequa “o nível e a natureza do apoio que é prestado a cada um, de forma individualizada”. Desta forma, são “asseguradas atividades diárias”, que permitem aos utentes “mais autónomos experimentar em momentos de lazer, de espiritualidade, de segurança, liberdade de expressão, participação social e relacionamento familiar”. No entanto, segundo Amadeu Pinheiro, “cerca de 75 por cento das pessoas apoiadas são dependentes e carecem de cuidados diários e permanentes de terceira pessoa”, tendo, por isso, investido fundamentalmente, no apoio técnico especializado: “Medicina, enfer-
magem, fisioterapia, psicologia, animação sociocultural, serviço social, entre outros”. “A constituição de uma sala Snoezelen, nas instalações do Lar Alfredo Carriço, é o exemplo mais recente da nossa preocupação com a qualidade de vida de quem apoiamos. Financiada pelo BPI, este novo espaço de estímulo multissensorial destina-se ao cuidado de idosos com défices cognitivos, comportamentais ou físicofuncionais, proporcionando-lhes momentos de relaxamento, partilha de emoções, ativação dos sentidos, em suma, bem-estar físico e psíquico”, acrescentou. Com uma lotação de “110 idosos” residentes no Lar Alfredo Carriço e Lar Imaculada Conceição e “150 que beneficiam do serviço de apoio domiciliário”, a Misericórdia da Trofa dispõe ainda de “um serviço complementar prestado a partir do Banco de Ajudas Técnicas”. Apesar da “diminuição da procura de lares”, o provedor afirmou que tem “lotação esgotada”. Já no apoio domiciliário, “os pedidos são constantes”, mas “não” há “lista de espera”. A partir dos “gostos, interesses e capacidades físicas e mentais dos idosos”, a Misericórdia estabelece “um plano anual” que contempla atividades relacionadas com “a comemoração de datas festivas” e “planos semanais” que contemplam atividades como leitura, canto, ginástica
Novas instalações do Lar Imaculada Conceição estão praticamente concluídas
geriátrica, informática, trabalhos artesanais, intercâmbios com outras instituições e sessões de informação sobre temas diversos”. Atividades que, “sempre que se justifica”, envolvem a participação das famílias de cada um dos utentes, por entenderem ser “imprescindível manter e fortalecer os laços que os une a cada um deles, em particular e à instituição, em geral”. De modo a prosseguir os “fins sociais na área da população idosa”, a Misericórdia tem estabelecido parcerias com “várias entidades”, das quais destaca a Câmara Municipal da Trofa, Escola Secundária da Trofa, empresas privadas de formação, insti-
tuições de ensino superior e Segurança Social. As principais dificuldades da Misericórdia resultam “fundamentalmente” da “atual crise económica”, que tem afetado a sua atividade, por um lado, “pela subida constante do preço dos bens essenciais de consumo” e, por outro, pela “diminuição das receitas dado que o rendimento disponível pelos idosos e suas famílias tem vindo a baixar significativamente”. Além disso, a construção do novo Lar Imaculada Conceição exigiu que a Misericórdia contraísse “um empréstimo bancário no valor de 900 mil euros para assegurar a comparticipação que lhe competia no total dos custos da obra,
que rondam “os 25 mil euros”. As novas instalações do Lar Imaculada Conceição encontram-se “concluídas”, faltando “apenas finalizar os arranjos exteriores”. “Uma necessidade” que se concretizou após “alguns anos de espera”, tendo a candidatura sido aprovada, “em 2009”, pelo “Programa Operacional Potencial Humano”. “Só em 2012” foi possível iniciar as obras de construção, sendo que, “volvidos cerca de 20 meses”, o novo Lar Imaculada Conceição é “uma realidade e permite acolher mais adequadamente os utentes quer em conforto quer em segurança e acessibilidades”.
Lar Padre Joaquim Ribeiro
Qualidade de vida dos seniores está relacionada com a questão material, afetiva e espiritual O Lar Padre Joaquim Ribeiro, situado junto à Igreja Nova, é uma das valências do Centro Social e Paroquial de S. Martinho de Bougado, que dispõe de um lar de idosos e centro de dia. Para a direção do Lar Padre Joaquim Ribeiro, a qualidade de vida dos seniores está relacionada com “uma série de circunstâncias” em parte de “carácter material, mas também afetivo e espiritual”, que devem estar presentes na sua vivência diária”, segundo nos contou o presidente Luciano Lagoa, também pároco de S. Martinho de Bougado. Na questão material tem “im-
portância” as “condições de habitação, os cuidados médicos e de higiene e uma alimentação equilibrada e saudável”. Já o campo afetivo “toca mais profundamente os idosos”, uma vez que se trata da “própria vida de relação que não pode ser posta de lado ao introduzir a pessoa numa instituição”. Por isso, a “presença dos familiares, o respeito no tratamento, a convivialidade e o amor não podem ser só bonitas intenções, mas terão forçosamente de vir ao de cima em qualquer instituição que acolha seniores”, sendo “talvez” esta “a maior dificuldade para quem está institucionalizado e o maior desafio para os lares e centros de
Dia”. Além disso, cada um dos seniores tem a “sua própria identidade que deve de ser respeitada e integrada dentro de uma nova realidade”. Segundo Luciano Lagoa, nos dias de hoje “não” é dada a “importância devida à dimensão espiritual”, sendo esta “geralmente esquecida, cortando-se muitas vezes as referências religiosas a quem entra num lar”. “Parece-me que este aspeto deve ser cuidado, respeitando as inclinações naturais das pessoas, disponibilizando o acompanhamento espiritual conveniente e cultivando uma espiritualidade sadia que na parte final da sua vida os ajude a
viver com tranquilidade e esperança”, sublinhou. O Lar Padre Joaquim Ribeiro, que disponibiliza as valências de Lar de Idosos e Centro de Dia, tem parcerias com Câmara Municipal, Hospital da Trofa, Aquaplace e farmácias, estando “em cima da mesa mais propostas para o ano de 2014”. A instituição tem capacidade para “38 utentes” de Lar, que atualmente “está lotado”, e “50” lugares para o Centro de Dia, 20 dos quais estão ocupados. Para ocupar o tempo livre dos seniores, existe um plano anual de atividades, que vão “desde o boccia a atividades de pintura, construção, convívio e passeios
recreativos”. Para potenciar a “vida espiritual”, os seniores têm à disposição uma capela, onde “os utentes podem livremente passar” e onde são criados “espaços de oração comunitária, como a recitação do terço, a celebração da palavra, a eucaristia e o serviço de acompanhamento espiritual”. O pároco Luciano Lagoa afirmou que “as maiores dificuldades” prendem-se “essencialmente com o equilíbrio financeiro e capacidade de resposta para tantas solicitações”, sendo que o “esforço diário vai simplificando um grande número de adversidades próprias de quem trabalha com a sensibilidade humana”.
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Santo Tirso recebe exposição de escultura de Serralves “Treze peças em mármore, ferro e madeira” compõem a exposição itinerante “Escultura Abstrata nas décadas de 1960/ 1970 na coleção da Fundação de Serralves”, patente no Museu Municipal Abade Pedrosa, em Santo Tirso, até ao dia 23 de fevereiro. A iniciativa é da Câmara Municipal ao “abrigo do protocolo de colaboração com a Fundação de Serralves”. A exposição, que conta com peças da autoria de Armando Alves (duas esculturas), Zulmiro Carvalho (três), João Machado (duas), Alfredo Queiroz Ribeiro (uma), José Rodrigues (três) e Ângelo de Sousa (duas), “procura mostrar as alterações de paradigmas ocorridas nos anos 1960 e 1970 na escultura, nomeadamente em Portugal, por influ-
ência de artistas que beberam de outros contextos que não apenas o francês, como, por exemplo, a arte pop, o minimalismo e a arte conceptual de origem anglo-saxónica”. “Mais do que encontrar linhagens, a iniciativa mostra uma imagem do contexto artístico português que contraria qualquer ideia de seguidismo ou atraso em relação às experiências artísticas, que se iam fazendo noutras latitudes do globo, confirmando, assim, que os artistas nacionais não só conheciam as tendências existentes como souberam retirar delas o que de melhor servia a singularidade das suas pesquisas criativas”, pode ler-se na informação enviada pela autarquia tirsense. O concelho de Santo Tirso,
Famalicão quer Centro de Educação Não Formal O Município de Vila Nova de Famalicão quer criar um Centro de Educação Não Formal para a “valorização dos jovens do concelho”. O desejo foi manifestado pelo presidente da autarquia, Paulo Cunha, durante o encontro realizado na Casa da Juventude de Famalicão entre o Secretário de Estado do Desporto e Juventude, Emídio Guerreiro, e o movimento associativo da região, no sábado, 25 de janeiro. Aproveitando a presença do Secretário de Estado, o autarca desafiou “o apoio” por parte do Governo na “criação deste novo projeto, que pretende posicionar-se como um espaço de formação para os jovens em matérias que ficam de fora do processo educativo curricular”. “Na prática, pretende-se criar um espaço de acolhimento para os jovens, destinado ao desenvolvimento voluntário de competências em dinâmicas sociais e ações cívicas”, pode ler-se no comunicado enviado à imprensa. Além do aspeto formativo, a ideia passa por “evoluir para um processo de certificação das competências incorporadas pelos jovens, e é aí que se impõe a ação do Governo, no sentido de criar um sistema de validação universal de competências não formais, que valorize estas competências adquiridas pela experiência nos currículos dos jovens”. “Os jovens são muito mais do que aquilo que aprendem nas escolas. As suas experiências e ações sociais e cívicas são elementos importantes da sua formação e que são importantes mais valias para as suas vidas profissionais”, sublinhou Paulo Cunha, dando como exemplo “as competências que naturalmente são integradas por ações de voluntariado e pelo envolvimento no movimento escutista”. O desafio foi “bem recebido” pelo Secretário de Estado do Desporto e Juventude, que manifestou desde logo a vontade política de intervir nesta matéria, reconhecendo que “é importante que se valorize todo o trabalho que se faz fora da educação formal”. “Um jovem que participa e intervém ativamente na comunidade local, tem um upgrade relativamente aos outros e isso tem de ser reconhecido do ponto de vista curricular”, finalizou. P.P.
Exposição de 13 peças pode ser visitada até ao dia 23 de fevereiro
que é o “terceiro município do país a aderir ao estatuto de membro-fundador da Fundação de Serralves”, recebe “mais uma exposição do acervo de Serralves
e dá, assim, corpo ao objetivo de promover a cultura a nível local, nacional e internacional”. A mostra, que conta com “13 peças de seis consagrados es-
cultores”, tem entrada gratuita e pode ser visitada de segunda a sexta-feira das 9 às 17 horas. P.P.
“Guardador de árvores” no Centro Interpretativo do Monte Padrão “Um conjunto de desenhos” está exposto no Centro Interpretativo do Monte Padrão, em Santo Tirso, até ao dia 30 de março. “Guardador de árvores” é o nome da exposição da autoria de Horácio Tomé Marques, professor universitário na Escola Superior de Música, Artes e Espetáculo. “Ilustrador desde 1981, o seu interesse e envolvimento nas Ar-
tes Plásticas vão desde o design de comunicação à arte de síntese 3D, passando pela música. O desenho assume, para si, especial relevo”, avança fonte da Câmara Municipal de Santo Tirso. A mostra pode ser visitada de segunda a sexta-feira, entre as 9 e as 17 horas. O livro “Guardador de Árvores” resulta do trabalho de parceria
realizado com João Pedro Mésseder, autor dos poemas que acompanham cada desenho. “Professor universitário, cujo currículo conta com a publicação de cerca de duas dezenas de livros para crianças e jovens, tem visto vários dos seus textos e poemas representados no teatro e em musicais”, declarou a mesma fonte. P.P.
Criada equipa de gestão do Parque da Devesa “O Parque da Devesa vai passar a contar com o trabalho de uma equipa multidisciplinar que ficará responsável pela gestão daquele que é o maior parque urbano do município famalicense”. Esta é a decisão do executivo da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, que apresentou esta medida na última reunião do executivo municipal, realizada no dia 23 de janeiro, que mereceu “a unanimidade do coletivo autárquico”. Segundo o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, a
posição que o Parque da Devesa conquistou no quotidiano dos famalicenses obriga a que haja um cuidado particular na gestão deste espaço. “É importante acautelar e zelar pelas diversas dimensões e valências que o parque corporiza e isso exige uma equipa com uma vocação inteiramente direcionada para este espaço”, referiu o autarca. A equipa, composta por “técnicos municipais”, tem como principal missão “proporcionar aos munícipes e visitantes a fruição da natureza no Parque, con-
tribuindo para o seu bem-estar e sensibilização para a proteção dos recursos naturais, através da dinamização de atividades que promovam o aumento da biodiversidade e a alteração de atitudes e que disseminem boas práticas ambientais”. A equipa multidisciplinar será também “responsável pela gestão das Hortas Urbanas e dos vários equipamentos do Parque, como é o caso do Centro de Estudos e Atividades Ambientais, a Casa do Território e o anfiteatro ao ar livre”. P.P.
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30 de janeiro de 2014
Finanças e Segurança Social aprovam plano de recuperação do Trofense Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
O Clube Desportivo Trofense foi informado, na segundafeira, 27 de janeiro, da votação favorável do plano de recuperação pelas Finanças e Segurança Social. Clube aguarda homolação do documento por parte do Tribunal. “Estamos de consciência tranquila e um bocado mais aliviados porque apesar das dificuldades que ainda temos para enfrentar, pelo menos neste momento podemos organizar-nos de forma a resolvermos os problemas que o clube tem”. Este é o sentimento de Paulo Melro, presidente do Clube Desportivo Trofense, depois de ter sido informado que a Direção Geral de Contribuições e Impostos (DGCI) e a Segurança Social entregaram no Tribunal de Santo Tirso “os votos favoráveis” ao plano de recuperação. Agora, o Clube “aguarda” que lhe seja dado “o resultado final”, ou seja, “a homologação do Tribunal e a votação final”. No entanto, pelas “contas que já estavam feitas, bastaria o voto favorável do fisco” para terem “as maiorias
que eram exigidas pelo Tribunal”. Recorde-se que no dia 17 de janeiro, decorreu no Tribunal de Santo Tirso a assembleia de credores, onde o plano de recuperação foi votado. Para que este fosse viabilizado eram necessários os votos favoráveis de dois terços dos créditos subordinados e uma percentagem igual ou superior a 50 por cento dos que foram considerados detentores de “créditos comuns”. Dos créditos subordinados, 76,52 por cento pertencem aos credores que votaram favoravelmente e 9,49 aos que votaram contra, enquanto cerca de 13 por centro pertencem àqueles que pediram prazo. Estes últimos correspondiam à Segurança Social (cerca 1,5 por cento) e a DGCI (cerca de 11,5 por cento). Já dos considerados detentores de “créditos comuns”, cerca de 34 por cento votaram favoravelmente, cerca de 26 por cento contra e cerca de 38 pediram prazo, correspondendo, uma vez mais, ao pronúncio da Segurança Social (cerca de 4,5 por cento) e da DGCI (cerca de 33,5 por cento). A empresa Jardins Alves, os jogadores Miguel Alexandre Areias Lopes e Pedro Araújo, a Transcovizela SA, a Eurico Ferreira SA,
Paulo Melro sente-se mais aliviado
a Realvitur - Viagens e Turismo e uma empresa de representação de jogadores foram os credores que votaram desfavoravelmente o plano de recuperação. Comprovado o voto favorável da DGCI e Segurança Social, o plano de recuperação é aprovado, uma vez que perfaz cerca de
90 por cento (superior aos dois terços exigidos) e cerca de 71,50 por cento dos créditos comuns (quando é exigido uma percentagem superior a 50 por cento). Com a aprovação do plano, o passivo do clube “baixa dos sete milhões de euros para cerca de dois milhões e 500 mil euros”.
“Passamos de uma situação em que o clube tinha registado alguma falência técnica porque tinha um passivo superior ao ativo. Neste momento a situação inverte-se”, referiu. “Validadas as votações entregues”, “fixado o calendário de pagamentos” e “transitado no julgado”, começa a contar “os prazos para que o plano seja liquidado”. “Vamos começar no primeiro mês a regularizar a situação junto do Fisco e Segurança Social e depois nos prazos contemplados no plano começaremos a amortizar a dívida ao longo dos 13 anos”, explicou. O plano prevê o “pagamento integral dos valores que estão reconhecidos como créditos” aos trabalhadores e à DGCI e o perdão de “80 por cento” da dívida pelos restantes credores. O pagamento dos créditos será “faseado ao longo de 13 anos”, sendo que o “primeiro ano é de carência” e nesse período “só serão pagos as obrigações ao fisco e à segurança social”. Nos quatro anos seguintes serão “reembolsados os credores relativos ao quadro de pessoal”, nos próximos quatro aos “credores comuns e só na parte final aos credores subordinados”.
Trofense deixa-se empatar nos minutos finais Patrícia Pereira C/Lusa
O Clube Desportivo Trofense empatou, na tarde de quarta-feira, 29 de janeiro, com o Penafiel, por 1-1, em jogo a contar para a 27ª jornada da 2ª Liga. Com a derrota do líder Moreirense, perante o FC Porto B, a equipa de Penafiel podia, em caso de vitória, atingir a liderança partilhada com a formação de Moreira de Cónegos. No entanto, algum nervosismo e ansiedade fizeram a equipa marcar passo. Numa primeira parte completamente dominada pelo Penafiel, a equipa que marcou foi o Trofense, no único lance de perigo que conseguiu concretizar na baliza adversária. Contra a corrente, Rateira inaugurou o marcador, aos 18 minutos, e colocou a for-
mação da Trofa na frente do marcador. Em desvantagem, o Penafiel não baixou os braços e aumentou a pressão, numa tentativa de conseguir desfazer a vantagem do Trofense. Na segunda parte, a situação inverteu-se e o Trofense, mais confiante e determinado, limitouse a gerir o resultado, apostando numa defesa coesa e atenta. O Penafiel, por outro lado, foi uma sombra do que apresentou na primeira parte. Mesmo assim, e com alguma persistência e sorte à mistura, a equipa da casa chegou ao empate, aos 86 minutos, com Guedes, oportuno, a encostar a bola para o golo. Nos minutos finais, o Penafiel intensificou o ataque em busca do golo da reviravolta, mas, mais uma vez, a finalização acabou por trair os jogadores de Miguel Leal.
O ponto ganho nesta partida, permitiu ao Trofense sair da zona de despromoção, estando em 20º lugar, com 24 pontos, mais três que o Atlético e mais dois do que o Oliveirense. Na próxima jornada, a decorrer pelas 15 horas deste domingo, 2 de fevereiro, o Trofense defronta, em casa, o Leixões. Na análise à partida, Porfírio Amorim, técnico do Trofense, afirmou que este é “um resultado positivo”, que, pelo “esforço que foi posto em campo”, mereciam o empate. Contudo, o treinador declarou que este “sabe a pouco” uma vez que a equipa podia “ter matado o jogo nas transições que falhamos”. “Temos algumas limitações que pesam e contra isso não há nada a fazer. Acho que foi um jogo muito bem conseguido, a equipa esteve muito bem aplicada e muito organizada. O futebol do Penafiel é intenso, di-
reto e desgastante e por isso acho que foi um resultado a saber a pouco, mas também posso considerá-lo justo”, sublinhou. Durante o jogo, a equipa do Trofense foi a mais amarelada, tendo oito jogadores visto a cartolina amarela. Isso implica que no próximo domingo, Porfírio Amorim não possa contar com os avançados João Jesus e Preciado e os médios Hélder Sousa, Jorge Inocêncio e Rateira. O técnico aproveitou para “eliminar qualquer tipo de suspeita ou intencionalidade, tendo sido uma coisa que “aconteceu”, uma vez que tinha “jogadores em risco”. “Uma das coisas que pedi aos jogadores antes do jogo era que isso não nos podia limitar a nossa ação. O terreno era propício a contactos. Eu aceito as decisões, tirando o amarelo ao Mesquita que neste caso não interfere em nenhum castigo”, concluiu.
Já o técnico do Penafiel, Miguel Leal, já esperava “um jogo difícil”, contando encontrar “uma equipa mais fresquinha preparada para o contra-ataque, que teve a sorte de fazer o golo”, o que “condicionou o jogo” da equipa que “nunca mais teve tranquilidade”. “Mesmo não jogando bem, tivemos uma atitude de campeões, porque nunca baixamos os braços e somamos mais um ponto. Fomos penalizados nos lances decisivos, que deviam ter tido outro cuidado de análise. Como um penalti que é claríssimo”, mencionou, salientando que “não” põe “em questão a idoneidade do árbitro”. Miguel Leal declarou ainda que apesar de “o adversário ter jogado melhor só fez um remate à baliza”, enquanto que o Penafiel falhou “bastantes golos”.
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30 de janeiro de 2014
Derrota atira Bougadense para o último lugar Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
O Atlético Clube Bougadense perdeu, no domingo, 26 de janeiro, com o adversário direto, Crestuma, por 4-2, ocupando o último lugar da tabela. Perante um adversário direto, o Bougadense entrou no campo do Centro de Estágio do Olival, em Vila Nova de Gaia, com o objetivo de ganhar o jogo a contar para a 17ª jornada da série 1 da 1ª divisão distrital. A primeira parte foi equilibrada, com ambas as equipas à procura de pontuar. Mas foi o Crestuma que chegou ao 1-0, aos 38 minutos. Num “lance praticamente inofensivo”, segundo o técnico do Bougadense, Augusto Veloso, Gavina rematou contra Maia e a bola entrou na própria baliza. Logo no início da segunda parte, aos 47 minutos, surge o 2-0 por Márcio, numa desatenção da equipa de Santiago de Bougado. O Bougadense correu atrás do prejuízo e, aos 51 minutos,
Augusto Veloso com tarefa difícil para tirar equipa do último lugar
podia ter marcado o primeiro golo, por intermédio de Ivan na marcação de uma grande penalidade, mas o capitão falhou. Augusto Veloso criticou a exibição do árbitro Tiago Leandro, que não expulsou o jogador do Crestuma. “A nível disciplinar, o árbitro falhou, porque ao marcar penálti tinha que expulsar o jogador”, de-
clarou. Mas o 2-1 acabou por chegar aos 60 minutos, por Bruno, que tinha entrado na segunda parte, para o lugar de Maia. Na marcação de um canto, o Bougadense podia ter empatado, mas não conseguiu finalizar, e num contra-ataque Soares é expulso, com vermelho direto, por
indicações do fiscal de linha, que, no final da partida, alegou que foi pelo jogador o “ter tratado mal”. Segundo Augusto Veloso o treinador do Crestuma, que “estava à beira deles”, afirmou que “não foi nada disso” que aconteceu. Mesmo reduzido a dez unidades, o Bougadense conseguiu chegar ao 2-2, por Dani, aos 75 minutos. A partir daí, segundo o treinador do Bougadense, a partida complicou-se pelo “fator casa” e “outros valores que se levantaram” para o árbitro que, aos 87 minutos, marcou um penálti favorável ao Crestuma, por ter existido contacto entre Coelho e um avançado da equipa adversária, depois de o guarda-redes ter defendido a bola para canto. Foi assim que surgiu o 4-2, por Pedro, através da marcação de grande penalidade. Sete minutos antes, Márcio tinha feito o terceiro golo para a formação do Crestuma. Para Augusto Veloso, o quarto golo veio “por acréscimo”, uma vez que a formação de Santiago já estava numa “fase de desespero”. Contudo, referiu que “a equipa lutou contra algumas adversidades que o jogo nos
criou como quem o rodeia”. “Pensei que íamos chegar ao terceiro jogo a somar pontos, que foi isso que durante a semana apregoamos, apesar de ter apenas 15 jogadores disponíveis. Tinha o Tó lesionado, o Hélder castigado e o Vitinha abandonou (o futebol), porque entretanto arranjou emprego, portanto há aí muitos fatores que contribuíram para isto, as opções não eram as mais indicadas, mas jogamos com aquilo que temos”, justificou, salientando que no próximo jogo “é para ganhar em casa, para sair do buraco”. Neste momento, a equipa já só pensa em sair do último lugar, começando por triunfar no próximo encontro, que decorre pelas 15 horas deste domingo, frente ao Perosinho. O Bougadense soma 13 pontos, e está a dois do Progresso, a quatro do Vila Chã, a cinco do Crestuma, a seis dos Lusitanos e a sete do Pedroso e Perosinho. “Estamos todos seguidos. Se ganharmos em casa, pontuarmos fora e ganharmos outra vez em casa, já encostamos lá em cima que é o grande objetivo”, finalizou.
S. Romão começa segunda volta a perder Diana Azevedo Hermano Martins
A equipa de S. Romão, liderada por Toni, mostrou-se muito dinâmica e foi um “osso duro de roer” para a Mocidade Sangemil. No entanto, os visitantes foram mais felizes na finalização. O reencontro com a Mocidade Sangemil permitiu perceber a evolução no plantel do Futebol Clube S. Romão. Neste segundo período, a equipa vermelha e branca mostrou-se com maior mobilidade, mais agressiva do ponto de vista ofensivo e mais organizada. A análise ao antes e depois foi resumida por Toni como “sem comparação”. Para o treinador do S. Romão “a evolução é bem evidente”, uma vez que a equipa começou a época com “muitas carências táticas e técnicas” e neste momento tem “uma estrutura consolidada, os princípios básicos de jogo estão interioriza-
dos e os jogadores estão alinhados com as posições onde conseguem potencializar as suas capacidades”. “Acredito que depois deste trabalho de base feito, quando tivermos todo o plantel disponível, conseguiremos recuperar pontos e continuar com boas prestações”, acrescentou. A primeira parte da partida foi muito equilibrada, com as equipas a conseguirem avançar no terreno e a chegarem às finalizações, mas os golos tardaram e só surgiram no segundo tempo. A Mocidade Sangemil regressou do intervalo com outra postura e mais ambiciosa, com Ricardinho a ameaçar com um remate à trave de Vítor, aos 54 minutos. O S. Romão reagiu e também atacou, com um forte remate do avançado Renato, que obrigou à defesa do guardião Ricardo. Ricardinho estava focado no golo e volvidos cinco minutos da sua ameaça, o homem da Mocidade Sangemil finalmente converteu, aproveitando estar sem contenção para inaugurar o mar-
Ricardinho e Braga determinaram a vitória do Sangemil
cador. O resultado fechou aos 85 minutos. Na sequência de um canto, onde mais uma vez houve um desequilíbrio na defesa do S. Romão, a falha de marcação a Braga deixou-o livre para fazer o 0-2.
Ricardo Teixeira, treinadoradjunto da Mocidade Sangemil, garantiu que foi necessário mudar neste jogo, uma vez que estão “habituados a jogar com bola no chão e a construir jogo e num campo como este já é difícil e
com estas condições climatéricas torna-se quase impossível”. “Tivemos que recorrer ao jogo predominantemente aéreo. Tentamos chegar ao golo na primeira parte, tivemos várias finalizações que não foram eficazes, mas soubemos reagir e conseguimos pontuar, que era o objetivo”, declarou. Já o treinador Toni garantiu ao NT que “o adversário ganhou bem”, pois encontrou a equipa “debilitada”. “Conseguimos equilibrar o jogo no primeiro tempo e estávamos à espera da reação do adversário na segunda parte. Sabíamos que a Mocidade, após intervalo, ia tentar pontuar, no entanto não conseguimos reagir a essa mudança, porque temos o plantel limitado pelas expulsões e lesões, o que torna difícil manter o grupo estabilizado”, finalizou. A equipa romanense, que está em 11º lugar com 15 pontos, visita na próxima jornada, a realizar pelas 15 horas de domingo, o Leça do Balio.
Resultados Camadas Jovens CD Trofense Juniores A 2ºDivisão Nacional Trofense 0-0 A.D. Fafe (5º lugar, 30 pontos) Iniciados A Camp. Nacional 2ªFase Manutenção Série B Trofense 0-1 Paços Ferreira (6º lugar, 18 pontos) Iniciados B 2ª Divisão Distrital - Série 6 Varzim S.C 4-0 Trofense (4º lugar, 31 pontos) Juvenis A 1ª Divisão Distrital - Série 1 Trofense 3-0 C.D. Candal (1º lugar, 51 pontos) Juvenis B 2ª Divisão Distrital - Série 3 Sport. Progresso 0-6 Trofense (2º lugar, 36 pontos) Infantis 7 A - Sub 13 Camp. Distrital - série 3 Moc. Sangemil 2-4 Trofense (4º lugar, 34 pontos) Escolas Sub 11 Camp. Distrital - série 5 Trofense A 9-1 A.M.C.H. Ringe (3º lugar, 31 pontos) Camp. Distrital - série 7 Col. Ermesinde 5-1 Trofense B (2º lugar, 27 pontos) Escolas Sub 10 Camp. Distrital - série 4 Esc. Fut. Macieira Maia 2-6 Trofense (4º lugar, 22 pontos) AC Bougadense Juniores 2ª Divisão Distrital – série 3 Bougadense 0-2 Ermesinde (6º lugar, 23 pontos) Iniciados B 2ª Divisão Distrital - Série 6 Bougadense 1-0 Rio Ave B (8º lugar, 20 pontos) Juvenis B 2ª Divisão Distrital - Série 3 Bougadense B 0-1 Lavrense B (9º lugar, 7 pontos)
FC S. Romão Juniores 2ª Divisão Distrital – série 3 S. Romão 1-1 Macieira da Maia (10º lugar, 12 pontos)
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30 de janeiro de 2014
Seniores do CEAT campeãs regionais A equipa sénior feminima do Clube Estrelas Aquáticas da Trofa sagrou-se campeã regional, no domingo, dia 26 de janeiro, apesar da falta de condições de treino, que tem afetado as várias equipas. A faltar duas jornadas para terminar o Campeonato Regional sénior feminino em polo aquático, o CEAT - Clube Estrelas Aquáticas da Trofa - conquistou o título de campeã regional ao vencer a Associação de Desenvolvimento Desportivo Gondomar Cultural, por 12-7. No jogo, que decorreu no domingo, marcaram pelo CEAT Elisabete Matos (1), Maria João Ferreira (2), Ana Cristina (2), Rita Pereira (2), Aurélie Mariani (3) e Naida Mariani (2). Para o presidente, Paulo Ribeiro, este título é “o coroar do trabalho que tem sido feito ao longo dos anos”, sendo “o primeiro título a nível de polo aquático” do clube. Já na 1ª divisão do Campeonato Nacional sénior feminino, o CEAT perdeu, no domingo, com
Equipa conseguiu garantir título a duas jornadas do fim da prova
o Fluvial Portuense, por 11-4. Pela equipa da Trofa marcaram Elisabete Matos (2), Ana Rita Pereira (1) e Naida Mariani (1). O CEAT mantém o 2º lugar, com 18 pontos, a três do líder Fluvial. Recorde-se que as trofenses têm dois encontros em atraso. Paulo Ribeiro mencionou que a equipa jogou “desfalcada”, pois faltaram várias jogadores e “a guarda-redes, que é meia equipa como se costuma dizer”. Além disso, o clube tem sido afetado por “outro tipo de problemas” uma vez que a piscina que utilizam do CPN, em Ermesinde, está com “problemas de aqueci-
mento de água”, o que faz com que a equipa “praticamente não tenha treinado, pelo menos treino coletivo”. “Na Trofa a única piscina disponível é a do Complexo Tropical, que só tem 20 metros e não tem profundidade. Dá para nadar para infantis e cadetes, mais do que isso não dá”, acrescentou. Caso a situação se mantenha, pode condicionar a conquista do título nacional, porque “algumas das atletas não conseguem nadar” e “a maioria nem consegue entrar na água”. Houve uma jogadora, Elisabete Matos, que manifestou descontentamento, através do
Facebook, queixando-se de “falta de condições” e ameaçando mesmo abandonar a equipa. O mesmo acontece com os juniores masculinos, que treinam no mesmo local. O presidente espera que os atletas “se esmerem e deem 110 por cento daquilo que podem para colmatar este problema de recinto para treino” e que “a situação no CPN se resolva”, pois, caso contrário, o clube vai ter que treinar no “Porto, Matosinhos ou outro lado qualquer”, porque “infelizmente na Trofa é como é”. “Existe uma piscina municipal mas não temos acesso a ela, se calhar se fosse no estádio municipal teríamos, como é uma piscina municipal não temos”, frisou. Relativamente ao campeonato regional, os cadetes mistos perderam por 4-0 com o 30 Amarantus, em jogo que decorreu no domingo. O presidente mencionou que a participação neste escalão “não” é para ter resultados, mas sim para “cultivar o gosto” pela modalidade e para se “construir uma equipa de base.
Futsal
Só os seniores do Muro venceram jornada A equipa sénior da Associação Recreativa Juventude do Muro (ARJM) venceu, no dia 24 de janeiro, o GCD Silva Escura, por 4-2, em jogo a contar para a 15ª jornada da série 1 da 1ª divisão distrital. Com esta vitória a equipa posiciona-se em 12º lugar, com 16 pontos. Na próxima jornada, a realizar-se pelas 22 horas desta sexta-feira, 31 de janeiro, a equipa do Muro recebe o Núcleo D. Bairro Bom Pastor. Resultado diferente tiveram os juniores da mesma coletividade, que perderam por 4-3, frente à União Desportiva Cruzeiro Santana. O jogo, que decorreu no sábado, contou para a 18ª jornada da série 1 da 2ª Divisão Distrital. Em 10º lugar, com 23 pontos, os murenses vão receber pelas 19 horas de sábado, 1 de fevereiro, o Jaca FC. Também a Associação Recreativa Desportiva do Coronado perdeu no sábado, 25 de janeiro, frente ao Gondomar, por 2-0, em jogo a contar para a 16ª jornada da série 2 da 2ª Divisão
Distrital de iniciados, permanecendo no 2º lugar, com 29 pontos. Já os benjamins do Futebol Clube de S. Romão foram goleados, por 13-1, pelo Boavista FC, em jogo a contar para a 16ª jornada da série 2 do campeonato distrital, estando em 12º lugar, com seis pontos. Os seniores do Grupo Desportivo de Covelas empataram a duas bolas com o Arcozelo, no sábado, em jogo a contar para a 17ª jornada da 2ª Divisão Distrital. Ocupando o 11º lugar, com 18 pontos, o grupo covelense desloca-se ao reduto do Futsal Ponte, pelas 19 horas deste sábado, 1 de fevereiro. Já a partida que opunha a equipa sénior feminina da Santana e do Futebol Clube S. Romão, a contar para a 13ª jornada da 2ª divisão distrital, não se realizou, devido ao “piso estar escorregadio”. As romanenses, que estão em 4º lugar, com 27 pontos, recebem pelas 21 horas de sábado, a Associação Leões de Tardariz. P.P.
Meia centena na caça à perdiz Cerca de 50 pessoas participaram na caça à perdiz, organizada pelo Clube de Caçadores da Trofa, na manhã de domingo, 26 de janeiro, pela zona de caça municipal. Para além da prática da modalidade, com a caça de “cerca de três dezenas” de perdizes, e do convívio, o objetivo com esta atividade é “fazer o repovoamento da espécie no concelho, uma vez que se trata de um animal em vias de extinção”, explicou José Silva, presidente da associação. No final, e como é apanágio, os participantes reuniram-se num almoço, em Covelas. A próxima atividade do Clube de Caçadores está marcada para 16 de fevereiro, com uma batida às raposas. O local da concentração é no Café Galáxia, na Abelheira, em S. Martinho de Bougado, pelas 8 horas. As inscrições têm o valor de cinco euros e serão feitas no dia e no local da concentração. Os interessados devem fazer-se acompanhar de todos os documentos exigidos pela lei da caça. C.V.
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30 de janeiro de 2014
Champimóvel no Coronado atrai atenção de crianças e adultos Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Cerca de 400 jovens experimentaram este fim de semana o Champimóvel, uma cápsula que possibilita uma viagem virtual ao interior do corpo humano. A cápsula laranja de dimensões consideráveis, montada sobre um camião, chamava a atenção de quem passava junto da estação ferroviária de S. Romão do Coronado. Lá dentro, esperava-nos uma viagem, um tanto ou quanto turbulenta, pelo interior do corpo humano, através de uma imagem 3D. O Champimóvel – nome dado à cápsula – aterrou na freguesia do Coronado durante o fim de semana de 25 e 26 de janeiro para dar algumas noções sobre a constituição do corpo humano e das ameaças a que está sujeito, como o vírus da sida. Para tornar a viagem ainda mais interativa, os ocupantes tinham à disposição um
joystick para ajudar o Champi – a mascote com a voz do ator Pedro Granger – a combater o vírus. “Emocionante”. Foi desta forma que o jovem João Ramos caracterizou a experiência, através da qual aprendeu que “não devemos brincar com o corpo humano”. Diogo Silva foi um dos que reuniu maior pontuação nos jogos propostos, por ter tido um contributo eficiente para “destruir o vírus”. Mas se o aparelho foi um chamariz para os mais novos, não o foi menos para os adultos, que não se atemorizaram na hora de se aventurar. Que o diga José Azevedo, cujos cabelos brancos denunciam uma longa experiência de vida, que à saída afirmava que tinha “gostado imenso”. “Aprende-se muita coisa e é engraçado, por causa dos solavancos e afundanços”, relatou, entre risos. O companheiro de viagem, Américo Santos, complementou: “A gente fica com uma noção de como são as células e como é composto o corpo huma-
Cápsula simula viagem ao interior do corpo humano
no. É uma maneira de ter mais conhecimento sobre determinadas doenças”. Segundo José Ferreira, presidente da Junta de Freguesia, o executivo “não quis perder a oportunidade” de ter a Fundação Champalimaud no Coronado.
“Quisemos envolver a comunidade, muito particularmente, a escolar. Agradeço ao diretor do Agrupamento do Coronado e Castro, que aceitou colaborar connosco, acionando todos os mecanismos para que as crianças se pudessem inscrever e pa-
ra que durante dois dias, estejam cerca de 400 a participar”, referiu. Esta iniciativa está integrada na promoção do Rali dos Patrocinadores, que se realiza na fregueisa do Coronado a 2 de fevereiro.
Necrologia S. Martinho de Bougado Joaquim Teixeira de Sousa Faleceu no dia 23 de janeiro, com 74 anos. Casado com Laura da Costa e Sá Maria Manuela Satornino Martinho Faleceu no dia 27 de janeiro, com 82 anos Viúva de António Joaquim Rodrigues Martins
Joaquim da Silva Pereira Faleceu no dia 29 de janeiro, com 84 anos Casado com Maria Libânia Azevedo Silva Santo Tirso Francisco António Barbosa de Sousa Faleceu no dia 27 de janeiro, com 73 anos Solteiro Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva
Confraria do Cavalo CONVOCATÓRIA - REUNIÃO DO CAPÍTULO Em conformidade com o Artigo 36º do Livro das Usanças, convoco a reunião solene do Capítulo da Confraria do Cavalo, para o Parque Nossa Senhora das Dores (casa do parque), sito na cidade e concelho da Trofa, para o próximo dia 2 de Março de 2013, pelas 19:30 horas, com a seguinte Ordem de Trabalhos: PONTO ÚNICO: Ritual de Entronização de Novos Confrades Ordinários e Honorários NOTA: Todos os Confrades têm, obrigatoriamente, de se apresentar revestidos dos trajes e das insígnias da Confraria, em conformidade com o Livro do Ritual de Entronização e com o Livro das Usanças. O Grão-Mestre da Confraria do Cavalo Hélder Santos (Dr.)
Atualidade 19
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30 de janeiro de 2014
Ruas do Coronado transformam-se em pista de rali Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Rali dos Patrocinadores realiza-se este domingo e promete espalhar adrenalina pelas ruas da freguesia do Coronado. O tiro de partida será dado pelas 13.30 horas, do edifício sede da Junta de Freguesia do Coronado, em S. Romão. Zé Pedro Fontes, João Barros, Vítor Pascoal, Ricardo Moura e Adruzilo Lopes são os nomes apontados para o Rali dos Patrocinadores, que vai colocar a freguesia do Coronado no mapa automobilístico nacional. Os pilotos prometem animar a prova, promovida pelo Gondomar Automóvel Sport (GAS) em parceria com a Junta de Freguesia, no dia 2 de fevereiro. A novidade desta prova é a participação ativa dos patrocinadores, que vão sentir de perto as emoções do desporto automóvel, num sinal de agradecimento pela contribuição que dão para a sobrevivência da modalidade. “Esse é objetivo primordial, de forma a aliciar e a cativar os patrocínios. Hoje em dia, dado o período económico em que se vive, não é fácil arranjá-los e esta é uma forma de fazer com que os anunciantes tenham o conhecimento da realidade e perceber onde é que foi desenvolvido o seu investimento”, explicou Paulo Magalhães, presidente do GAS. Depois de duas edições realizadas em Valongo, a competição “muda-se” para o Coronado. José Ferreira, presidente da Junta de Freguesia, considera que “vai ser interessante para a nova freguesia, que será promovida e dinamizada e onde
serão dadas a conhecer as nossas paisagens”, acrescentou. O rali tem 56,31 quilómetros de percurso, dos quais 14,16 correspondem às quatro classificativas: duas passagens por S. Romão (3,7 quilómetros) e por S. Mamede (3,38 quilómetros). A prova será dividida em duas categorias: Sponsors (patrocinadores) e Comuns, sendo admitidos todos os carros que cumpram os normais requisitos de segurança (ou seja, que tenham arco de segurança, cintos de quatro apoios e extintores). O percurso será feito em asfalto, paralelo e terra e, segundo José Ferreira, foi pensado para “causar o mínimo de constrangimentos à população”. Mesmo assim, haverá ruas condicionadas ao trânsito, nomeadamente, “a Rua do Horizonte (junto ao túnel e bomba de combustível da Galp), Rua do Lousado, Rua Dr. Délio Santarém (junto à capela de S. Bartolomeu), Rua da Valeixa, Rua do Pombal, Rua dos Poços, Rua do Outeiral, Rua das Carvoeiras, Rua do Paiço, Rua Nossa Senhora de Lurdes (junto aos Quatro Caminhos), Rua de S. Mamede (junto à Fábrica do Pereiró) e Rua de Mendões. A organização aconselha a população a redobrar cuidados, como “não circular com automóveis, tratores, motorizadas ou qualquer outro tipo de veículos, nem deixar circular animais, prender os animais domésticos e o gado, ter particular atenção com as crianças e não deixar que ocupem locais junto à estrada e não retirar nem destruir a fita de contenção de público e de delimitação de percurso colocada em locais potencialmente perigosos”.
Confraria do Cavalo CONVOCATÓRIA - REUNIÃO DO CAPÍTULO Em conformidade com os Estatutos da Confraria do Cavalo, convoco a reunião do Capítulo para a sede da Confraria, sita no Mercado da Trofa, no próximo dia 13 de Fevereiro de 2014, pelas 22:00 horas, com a seguinte ORDEM DE TRABALHOS: Ponto único: Aprovação dos novos confrades. O Grão-Mestre da Confraria do Cavalo Hélder Santos (Dr.)
Confraria do Cavalo CONVOCATÓRIA - REUNIÃO DO CAPÍTULO Em conformidade com os Estatutos da Confraria do Cavalo, convoco a reunião do Capítulo para a sede da Confraria, sita no Mercado da Trofa, no próximo dia 13 de Fevereiro de 2014, pelas 21:00 horas, com a seguinte ORDEM DE TRABALHOS: Ponto único: Discussão e aprovação do relatório de atividades e contas do ano de 2012 O Grão-Mestre da Confraria do Cavalo Hélder Santos (Dr.)
Desmontar a narrativa gualter.costa@outlook.com
É admirável a forma como uma simples permuta na liderança do governo (sim, em julho último, assistimos a uma permuta dissimulada na liderança do governo) conseguiu operar na sua narrativa oficial. A irrevogável e surreal invenção de um vice Portas, o amuo e a discórdia teatralmente orquestrados para a promoção de Maria Luís Albuquerque a ministra das finanças, a irradiação por corrosão do independente Álvaro e a sua substituição por Pires de Lima, esvaziaram o PSD e em particular o seu líder Passos Coelho e cimentaram o populismo centrista no poder. O velho conhecido populismo de feira, gerador de belas e elaboradas fábulas capazes de transformar as derrotas em vitórias e as misérias em milagres económicos está de volta. Os oportunismos que a história já se encarregou de desmascarar no passado, parecem querer ficar novamente na moda. Temos de estar mais atentos do que nunca. A nova narrativa do governo visa condicionar-nos a inteligência, pulverizar-nos a racionalidade, corroer-nos a paciência. Pretende iludir-nos pela ignorância, pelo cansaço e pela mentira. A velha máxima de uma mentira muitas vezes repetida … como todos bem sabemos, jamais se tornará uma realidade. A realidade verificável por todos, não poderia ser mais inversamente proporcional às inúmeras maravilhas e milagres narrados nos recentes discursos oficiais. Os “sucessos” obtidos na redução dos juros da dívida, a ilusória redução do déficit, o fim do programa de ajustamento com sucesso, são verificáveis somente no domínio da retórica política. Não produziram até ao momento nenhuma evidência verificável na vida dos Portugueses. A esse nível, o incremento da pobreza, o aprofundar das desigualdades sociais, o desmantelamento do Estado Social, o encerramento de serviços públicos essenciais, fruto das políticas autoritárias e austeritárias seguidas, são a realidade diária e infelizmente cada vez mais difíceis de narrar. O desemprego (em particular o desemprego jovem) continua em níveis nunca imagináveis. A economia apesar dos inúmeros elogios governamentais manifesta-se totalmente incapaz de contrariar a tendência de queda. As exportações para o estrangeiro continuam a ter como seu produto estrela os largos milhares de jovens licenciados que anualmente abandonam Portugal sem qualquer esperança no futuro. O desmantelamento do setor empresarial do Estado com as privatizações a preço de liquidação total continuam a engordar os lucros da alta finança mundial mas a emagrecer de morte a capacidade produtiva e tecnológica portuguesa. Os tempos de espera para consultas de especialidade ou cirurgias continuam desumanos e as horas nas urgências hospitalares atingem valores doentios e inenarráveis. As condições de trabalho dos professores, a sobrelotação das salas de aula e as condições físicas nas escolas públicas começam a ser só comparáveis à dos países terceiromundistas. O anunciado encerramento de centenas de repartições de finanças (e em breve de muitos outros serviços públicos essenciais às populações) por todo o país confirmam o sucesso na estratégia de distanciamento entre o poder e o povo e agudizam a desertificação e o isolamento do interior. O fantasma da redução dos direitos sociais e laborais continuam a amedrontar a nossa economia e a congelar o nosso quase inexistente mercado interno. Um “milagre económico” que ameaça mais do que nunca transformar os cortes temporários de salários e pensões em amputações definitivas. A austeridade evoluiu de uma necessidade temporária para um fim em si. A pouca credibilidade do governo vai-se afogando cada vez mais na sua falsa narrativa de sucesso. As contínuas contradições entre membros do governo sobre esta matéria confirmam o completo desnorte. À rutura entre o governo e o povo português, soma-se agora a estratosférico distanciamento entre o governo e a realidade. Florescem as narrativas típicas de um regime esgotado, vazio, em fim de ciclo, que nos trás à memória as cómicas narrativas de sucesso do ex-ministro da propaganda de Saddam. Nos próximos tempos de pré campanha eleitoral para as eleições europeias e legislativas, novos narradores e novas narrativas surgirão todos os dias. Novas, de várias cores e para todos os gostos. É responsabilidade de cada um não ingerir narrativas envenenadas que apenas tentam maquilhar a crise e ocultar o rotundo falhanço do neoliberalismo durante os períodos eleitorais que se avizinham. É imperativo comparar as idiossincrasias das várias narrativas com o concreto da realidade verificável na sua vida quotidiana e decidir em consciência. Coordenador Concelhio Bloco de Esquerda Trofa
20 Desporto
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30 de janeiro de 2014
Criador de aves trofense é bicampeão do Mundo Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
João Pedro Silva, criador trofense, conquistou, pelo segundo ano consecutivo, o título de campeão do mundo na secção de Diamante Gould. “Foi um terminar o ano em beleza, não podia estar mais satisfeito com os resultados de um ano de trabalho”. Foi desta forma que João Pedro Silva, criador de aves trofense, anunciou na sua página do facebook os títulos conquistados no 62º Cam-
peonato Mundial de Ornitologia 2014, que se realizou em Bari, Itália, entre os dias 17 e 26 de janeiro. Na mostra, onde participaram “perto de 26 mil aves, 3300 expositores e 114 juízes”, o trofense recebeu uma medalha de ouro com o Diamante Gould Azul Peito Roxo Cabeça Preta, uma medalha ouro com o Diamante Gould Azul Peito Branco Cabeça Vermelha e uma medalha de prata com o Diamante Gould Verde Peito Roxo Cabeça Vermelha, sagrando-se bicampeão do mundo.
João Pedro Silva orgulhoso das suas aves
Na secção de Diamante Gould, João Pedro Silva participou nas “várias classes” com “cerca de 18 aves”, tendo disputado o título com “cerca de 700” aves. Para o criador trofense este foi “um excelente ano de trabalho”, onde subiu “muito a fasquia relativamente a outros anos”. Quando começou a participar nestes concursos, João Pedro Silva começou por se dedicar às espécies exóticas, mas, neste momento, especializou-se em Diamante Gould, que é a sua “es-
pécie preferida”. “Dispersava muito por várias espécies e consegui agora concentrar-me só numa espécie para conseguir obter os resultados que tenho obtido. Este foi um ano espetacular para mim, sendo o 2º melhor a nível nacional e agora o 2º melhor a nível mundial na secção de Diamante de Gould”, finalizou. O ano passado, o criador foi, pela primeira vez, campeão e vice-campeão do Mundo na secção de Diamante Gould, que decorreu em Hasselt, na Bélgica.
Este Diamante de Gould foi um dos vencedores