6 de março de 2014 N.º 463 ano 12 | 0,60 euros | Semanário
Diretor Hermano Martins
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Chuva estragou a Feira Espetáculos equestres adiados para o próximo fim de semana com a atuação de Quim Barreiros
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300 ciclistas no prémio de BTT do Bougadense Atualidade pág. 9
Homem ferido com gravidade em acidente de trabalho
Carnaval saiu à rua em S. Mamede
Atualidade pág. 10 Assembleia Municipal pág. 14
Juntas descontentes com transferências da Câmara
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6 de março de 2014
APVC ensina a produzir cerveja artesanal
Smed celebrou dois anos O Smed Museu – Café Cultural foi o espaço escolhido pela Smed Quebra Sentidos Associação Cultural, para celebrar o 2º aniversário. O evento, que se realizou no dia 1 de março, ficou marcado pela exposição “Smed – 2 Anos de Avarias”, que retrata “os principais passos da recente associação cultural”, pela atuação do artista local Francisco Almeida (e convidados), um concerto de música flamenga com guitarra e dança sevilhana e pela música tradicional dos animados “Os Bisnetos do Bocage”. Da “vontade crescente manter uma relação social e solidária com a comunidade”, a Smed decidiu “angariar bens alimentares de primeira necessidade a reverter totalmente para os mais carenciados”. Para isso, para assistir ao evento, o público tinha que entregar “pelo menos um alimento”, que iria ser entregue à Comissão Vicentina de S. Mamede do Coronado. “A população aderiu em massa a esta causa e o resultado foi bastante satisfatório: mais de 60 quilos de arroz, 40 embalagens de massa, 18 embalagens de cereais, 33 litros de leite, 67 embalagens de enlatados, entre outros itens. Como associação ficamos bas-
tante entusiasmados por esta contribuição e julgo que foi notório o mesmo sentimento nas pessoas que por lá passaram”, mencionou Sérgio Sousa, presidente da associação cultural. Em jeito de balanço, Sérgio Sousa asseverou que os dois primeiros anos da associação foram “bastante positivos”. O objetivo da coletividade é “estimular e promover as artes jovens e alternativas”. “Julgo que estamos ainda a crescer, enquanto grupo e relevância cultural e sinto que este crescimento está a acontecer naturalmente. A verdade é que já se vê um movimento a nascer e de forma bastante sustentada”, afirmou, acrescentando que “em dois anos” já realizaram “mais de 50 eventos, três festivais, passamos os cinco mil visitantes, mais de 200 artistas e 50 voluntários”. Em agosto de 2013, a associação inaugurou o Smed Museu – Café Cultural, um “espaço cultural”, sediado na freguesia do Coronado, que mantém “uma agenda cultural semanal”. Devido a todo o trabalho já desenvolvido, Sérgio Sousa referiu que esta é “uma retrospetiva que orgulha e motiva a continuar”. P.P.
“Divulgar o processo de fabrico de cerveja de alta qualidade, de uma forma simples, rápida, sem grandes custos e acessível a todos”. Este é o objetivo da Associação para a Protecção do Vale do Coronado, que está a proporcionar um workshop dedicado à “Produção de Cerveja Artesanal”, que se realiza entre as 10 e as 18 horas do dia 15 de março, na antiga escola primária de Mendões, em S. Mamede do Coronado. Para isso, a associação desafiou o associado Pedro Sousa, mestre cervejeiro, a ministrar a sessão, que é dirigida a “todos os cervejeiros caseiros, apreciadores de cerveja artesanal de qualidade e curiosos que gosta-
riam de aprender a produzir cerveja em casa”. Na sessão, que promete “uma agradável experiência de produção e de degustação”, está previsto “elaborar um lote de cerveja pelos formandos a partir de malte em grão, demonstração de produção com extrato de malte e degustação de cerveja artesanal durante o curso”. Para mais informações, os interessados podem contactar os responsáveis pela associação, através do número 917 040 207 ou do email valedocoronad o@gmail.com. A inscrição tem um custo de 45 euros, sendo que os “sócios APVC, com quota 2014, têm desconto”. P.P.
Participe na colheita de sangue deste sábado No Dia Internacional da Mulher, 8 de março, o Lions Clube da Trofa convida a população a assinalar a data “dando um pouco de si aos outros”. “As reservas de sangue a nível nacional estão muito baixas, só temos reserva para sete dias”, apelou a instituição, que está a preparar uma colheita de sangue “a favor dos doentes do Hospital de S. João, do Porto”, entre as 9 e as 12.30 horas de sábado, no salão polivalente dos Bombeiros Voluntários da Trofa. Na mesma altura e local, o Leo Clube da Trofa vai “recolher alimentos e produtos de higiene pessoal”, para compor cabazes de Páscoa, a serem doados a “famílias referenciadas e que precisam de ajuda”. Também o Rotaract Club da Trofa vai associar-se à colheita, oferecendo “aos dadores de sangue um aconselhamento nutricional e um rastreio visual”. Para mais informação pode contactar a instituição através do número 926 685 373 ou do email lionsclubetrofa@gmail.com. As atividades do Lions podem ser acompanhadas através da página do Facebook lionsclubedatrofa. P.P.
Agenda Dia 07 Feira Anual da Trofa Dia 08 Feira Anual da Trofa 9-12.30 horas: Colheita de sangue pelo Lions Clube da Trofa, no salão polivalente dos Bombeiros Voluntários da Trofa Dia 09 Feira Anual da Trofa Provas de motocross, em S. Mamede do Coronado 9 horas: Caminhada Dia da Mulher, junto ao Aquaplace 10 horas: Feira de Artesanato, no Centro Comercial D. Pedro V, em S. Martinho de Bougado 14 horas: Desfile de Carnaval, em S. Romão do Coronado 15 horas: Rio Tinto-Bougadense - S. Vítor-FC S. Romão 15.30 horas: Santa ClaraTrofense
Farmácias de Serviço Dia 06 Farmácia Barreto Dia 07 Farmácia Nova Dia 08 Farmácia Moreira Padrão Dia 09 Farmácia de Ribeirão Dia 10 Farmácia Trofense Dia 11 Farmácia Barreto Dia 12 Farmácia Nova Dia 13 Farmácia Moreira Padrão
Telefones úteis Bombeiros Voluntários da Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180
Ficha Técnica Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setor desportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Diana Azevedo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter Costa
Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros Email: jornal@onoticiasdatrofa.pt Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax:
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Atualidade 3
Apanhados em flagrante a furtar numa casa Dois homens, de 40 e 17 anos de idade, e uma mulher, de 48, foram detidos no dia 28 de fevereiro, cerca das 14 horas por terem furtado diverso material de uma casa, situada na Rua da Aldeia na freguesia de Alvarelhos, Populares terão avisado o proprietário da habitação, que alertou a Guarda Nacional Republicana da Trofa. Os militares ao dirigirem-se para o local acabaram por intercetar a viatura com os três larápios a bordo e com o material furtado. Ao identificarem o condutor, notaram que estava sob efeito de álcool, e efetuado o teste foilhe detetado 1,77 g/L de álcool no sangue. A viatura não tinha seguro nem inspeção em dia. Os militares acabaram por recuperar objetos metálicos, fio de cobre bem como a estrutura metálica de uma marquise. Os indivíduos foram notificados a comparecer em tribunal na segunda-feira, dia 3 de março, às 10 horas. H.M.
Ferido grave a desmontar estrutura na Feira Anual Um homem ficou ferido durante a desmontagem de uma estrutura, no recinto da Feira e Mercado da Trofa, na manhã de segunda-feira, 3 de março. Colaborador de uma empresa que esteve presente na Feira Anual da Trofa, o homem com cerca de 34 anos estava a desmontar uma estrutura de metal quando esta se desmoronou, causando-lhe
ferimentos graves no pé direito. Os Bombeiros Voluntários da Trofa assistiram a vítima, que mais tarde também foi socorrida pela equipa da Viatura Médica de Emergência e Reanimação da Unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave. O homem foi transportado para o Hospital de S. João, no Porto. C.V.
Furto a residência na Rua de Sena Os proprietários de uma casa na rua de Sena, em Santiago de Bougado, não ganharam para o susto, quando no dia 22 de fevereiro regressaram a casa e constataram que desconhecidos tinham entrado pela janela da cozinha roubando relógios, diversas peças em ouro e prata, assim como um computador portátil. O furto terá ocorrido cerca das 20.30 horas. H.M.
Restaurante assaltado durante a noite Um estabelecimento de restauração, situado na Rua Dr. Adriano Fernandes, em S. Martinho de Bougado, foi assaltado na noite de 28 de fevereiro. Desconhecidos
terão partido o vidro da montra para entrar no estabelecimento, tendo furtado um computador portátil e um televisor LCD avaliados em cerca de 750 euros.
Detidos por posse de haxixe Dois indivíduos foram detidos pela GNR da Trofa na posse de 5,6 gramas de haxixe, no dia 21 de fevereiro, às 17.45 horas, num posto de abastecimento situado na Rua D. Pedro V. Durante uma ação de patrulhamento, os militares abordaram dois
ocupantes de uma viatura que estava estacionada no posto de abastecimento de combustível e acabaram por encontrar o haxixe. Os indivíduos foram detidos e notificados a comparecer em tribunal no dia 24 de fevereiro.
Apanhado duas vezes no mesmo dia pela GNR a transgredir Um homem de 28 anos de idade foi apanhado pela GNR da Trofa às 3.50 horas de 26 de fevereiro, na Rua D. Afonso Henriques, em S. Romão do Coronado, com uma taxa de álcool no sangue de 1,6 gramas por litro. O homem foi notificado a comparecer nesse mesmo dia, às 10 horas da manhã no tribunal, mas
quando às 9.40 horas da manhã circulava na rua da Ponte, em Covelas, foi mandado parar por uma patrulha da GNR e como tinha sido constituído arguido e proibido de conduzir período de 12 horas foi notificado por desobediência e a comparecer em tribunal às 14 horas do mesmo dia. pub
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6 de março de 2014
Chuva adia provas equestres para 7, 8 e 9 de março
Quim Barreiros na “segunda parte” da Feira são a última prova de sábado. Domingo começa com o derby de atrelagem, às 9 horas, e prossegue com o horse paper (10.30 horas), prova de maneabilidade da Equitação de Trabalho (12.30 horas), a hora dos campeões do Concurso Modelo e Andamentos (15 horas), a prova de velocidade da Equitação de Trabalho (16.30 horas) e Horseball (18 horas).
Cátia Veloso
Com o adiamento das provas equestres da Feira Anual, a Junta de Freguesia de Bougado teve que adaptar o programa e contratar Quim Barreiros para animar a noite de sexta-feira. Músicas como “A Cabritinha”, “A Garagem da Vizinha” ou “Mestre da Culinária” vão soar no recinto da Feira e Mercado da Trofa, na noite de sexta-feira. Quim Barreiros foi a contratação “relâmpago” da Junta de Freguesia de Bougado para compor o programa de atividades equestres da Feira Anual, que tiveram de ser adiadas devido à chuva que caiu durante grande parte do fim de semana de 1 e 2 de março. As atividades equinas foram reagendadas para 7, 8 e 9 de março e nos dois primeiros dias foram introduzidos espetáculos musicais para animar o recinto. Na noite de sexta-feira, pelas 22 horas, entra em palco Quim Barreiros e, depois, são DJ Trofenses que vão dar música aos visitantes, pelas 23.30 horas de sex-
Quim Barreiros anima noite de sexta-feira
ta-feira e sábado. Para sexta-feira, a única prova que vai realizar-se no picadeiro é a prova de ensino da Equitação de Trabalho, pelas 17 horas. O Concurso de Modelo e Andamentos preenche grande parte do dia seguinte, com início pe-
las 9.30 horas – para as fêmeas – e continuação pelas 14.30 horas – para os machos. Às 19 horas, há um jogo de horseball e para as 21.30 horas está marcada o desfile da Confraria do Cavalo, seguido da Gala. As cavalhadas, previstas para as 23 horas,
Adiamento A “preocupação pelo bemestar animal” e as perspetivas de “pouca assistência”, devido à chuva que caiu durante o passado fim de semana, motivaram a decisão da Confraria do Cavalo de adiar as atividades equestres. A chanceler da Confraria do Cavalo, Joana Matos, referiu que “todas as organizações envolvidas colaboraram” e “entenderam a situação”. “Todos os participantes estão avisados e voltarão no próximo fim de semana. Agradeço a colaboração da Junta de Freguesia, da Câmara Municipal, da APSL (Associação Portuguesa de Criadores do Cavalo Puro Sangue Lusitano), da Equitação
de Trabalho e do Clube de Atrelagem”, afiançou. O adiamento das atividades equestres pode ser a prova dos nove para saber qual das vertentes da Feira traz mais pessoas. “Sendo o próximo fim de semana só relacionado com os cavalos, vamos ver a mobilização que vai trazer”, afirmou Sérgio Humberto, presidente da Câmara Municipal. Por seu lado, Luís Paulo, presidente da Junta de Freguesia de Bougado, preferiu ser comedido e afirmar que “não há rivalidade” e que “uma vertente complementa a outra”. “Acho que a feira sem cavalos não é feira e o inverso (sem vacas) a mesma coisa”, frisou. O autarca afirmou que a organização “vai fazer tudo para criar” as condições solicitadas pela Confraria do Cavalo para receber todos os participantes. Mesmo com as provas equestres a decorrerem no mesmo recinto, a Junta de Freguesia de Bougado assegura que a feira semanal vai realizar-se normalmente.
“Otimismo” dos agricultores agradou Secretário de Estado Nuno Vieira e Brito já é visita repetente na Feira Anual. Pela terceira vez na Trofa, por altura do evento, o secretário de Estado da Alimentação e Investigação Agroalimentar presidiu à inauguração do certame, na manhã de sexta-feira, e mostrou-se “agradado” pela “organização” e pelo sentimento de “otimismo” que sentiu junto dos agricultores e expositores. “Fiquei particularmente satisfeito por os expositores me dizerem que em muitas áreas estavam melhores. É importante saber que as pessoas continuam a acreditar no futuro”, enfatizou, sem deixar de garantir que o Governo “está ao lado das suas preocupações”. “Estamos a preparar o próximo Quadro Comunitário, para que o investimento continue. Também estamos a agilizar processos, que vão reduzir a burocracia no setor agrícola e, além disso, a nível dos pequenos produtores temos estado a lançar um conjunto de medidas que são importantes e que ajudam a economia local”, frisou. Já a vertente equina da Feira Anual é, no entender de Nuno Vieira e Brito, “a marca distintiva”
do certame que, “no Norte”, se assumiu como “o mais afirmativo na perspetiva do cavalo”. “Essa distinção traz qualidade, mais gente, um público e animação diferentes. É uma aposta ganha, que deve continuar a ser bem vista, bem suportada e conseguirá trazer uma marca muito regional, não estou a falar só do Norte, mas da Galiza”, sublinhou. O governante também se referiu à presença das crianças durante o dia de sexta-feira, considerando que a participação dos mais novos mostra que esta iniciativa tem capacidade para “atrair novos públicos”. Organização faz balanço positivo apesar da chuva Além de causar constrangimentos na organização, obrigando mesmo a adiar as atividades equestres da Feira Anual, a chuva também afastou o público que costuma “entupir” todos os corredores do recinto. Mesmo assim, os executivos da Junta de Freguesia de Bougado (S. Martinho e Santiago de Bougado) e da Câmara Municipal da Trofa fizeram um “balanço positivo” do evento.
Secretário de Estado visitou certame
“Foi uma prova superada. O que eu acho é que nos dedicamos demais ao trabalho e menos à oração a S. Pedro. O balanço é positivo dentro das condicionantes do tempo, que não permitiu que as pessoas não usufruíssem de tudo o que fizemos, mas a feira é nesta data e tem que continuar a ser, porque é tradição”, sublinhou. Luís Paulo já só pensa “no próximo fim de semana” para
que tudo corra pelo melhor nas atividades equestres. De acordo com as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, o cenário é bem mais animador para 7, 8 e 9 de março. Temperaturas máximas a rondar os 20 graus e sem aguaceiros. Sérgio Humberto, presidente da Câmara Municipal, destacou o sucesso das novidades introduzidas, como a mudança de
local dos restaurantes e a introdução de uma tenda de espetáculos para a juventude. “Esteve cheia tanto na sexta-feira como no sábado à noite. Foi uma prova, claramente, ganha e é para continuar a apostar”, afirmou. O autarca afirmou que é importante “engrandecer a Feira”, garantindo que “no futuro haverá mais novidades”, sem nunca “perder a tradição”. C.V.
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6 de março de 2014
Qualidade dos animais destacou-se nos concursos bovinos Cátia Veloso
A Feira Anual da Trofa é, cada vez mais, considerada uma iniciativa de relevância nacional pela qualidade da organização e dos animais a concurso. “Um animal equilibrado, com bom úbere, com bons pés e boas pernas. Consigo ver um bom futuro para esta vaca”. Foi este o entendimento de Guido Oitana, jurado do 12º Concurso da Raça Holstein Frísia da Feira Anual na escolha da Vaca Grande Campeã. O animal pertence à Sociedade Agropecuária Vilas Boas & Pereira, Lda. e chamou a atenção pelo enorme potencial. Manuel Pereira, proprietário da exploração, sabia que “dos animais que trouxe, aquele era o que podia fazer a melhor pontuação”, sem contar, porém, que arrebataria a concorrência no prémio mais desejado, inclusive a vencedora da edição anterior, que desta vez não foi além do terceiro lugar. “Ninguém tem problemas em perder contra aquele animal, porque é muito bom, mas teve um problema de saúde e não estava no seu melhor momento e foi uma oportunidade que eu tive. Foi um concurso muito bom, nos últimos anos tem melhorado bastante, ao nível da qualidade dos animais”, afiançou Manuel Pereira. Quem também estava agra-
Vaca Grande Campeã pertence à Sociedade Agropecuária Vilas Boas & Pereira
dado com a organização do concurso era Vítor Maia, presidente da Cooperativa dos Agricultores de Santo Tirso e Trofa, que considerou que a Feira “foi muito bem organizada” e que o animal vencedor conquistou o título com “justiça”. “Os concursos têm muita relevância nacional. Para o ano vamos tentar que estejam ainda mais produtores para que a Trofa seja cada vez mais um marco da agropecuária”, sublinhou. Por seu lado, Carlos Salgueiro, presidente da Associação Portuguesa de Criadores da Raça Frísia, assinalou a qualidade dos animais e a normalidade do concurso. “A Trofa tem um concurso com relevância nacional, o único problema, de que já falo há anos, é a falta de espaço e acessos. As condições não são as melhores, mas consegue-se or-
ganizar um bom concurso, com 120 animais. Temos de segurar e tentar melhorar a qualidade dos animais”, referiu. Concursos das raças autóctones superam expectativas Não menos importantes, os concursos das raças arouquesa, minhota e barrosã são aqueles que melhor conservam a tradição da Feira Anual, que este ano completou 68 edições. Teresa Moreira, presidente da Associação Portuguesa dos Criadores de Bovinos da Raça Minhota, ficou “muito bem impressionada” com a qualidade do concurso que decorreu no sábado, uma vez que “não contava com tantos animais”. “No dia 27 fizemos um concurso em Guimarães, onde estiveram muito poucos ani-
mais e eu fiquei bastante desiludida e estava convencida que o número de animais que viria à Trofa seria idêntico. Mas não, depois de tanto sacrifício e de tantos tempos difíceis, os criadores estiveram lá todos a mostrar aquilo que de tão bom temos, que é
o património genético das raças autóctones”, asseverou. Também José Leite, secretário técnico do Livro Genealógico da Raça Bovina Barrosã, ficou satisfeito com “o elevado nível técnico” do concurso de domingo, graças “à grande presença dos criadores” e “à espetacular moldura humana”. “Eu coloco o concurso da Trofa sempre nos primeiros lugares, quer pela organização, quer pelo local. É uma tenda espetacular, com piso espetacular e com pessoas muito boas”, frisou. António Sá Padrão, da Comissão de Agricultores, afirmou que estiveram a concurso “cerca de 150 cabeças de gado” e enfatizou “a qualidade” dos animais e da organização. “São pessoas fantásticas, gostam de colaborar. O tempo é que não ajudou, mas fez-se o que se pôde”, frisou.
Raça minhota esteve bem representada
Líder bloquista quis “ouvir inquietações” dos agricultores
Catarina Martins ouviu preocupações dos expositores
Catarina Martins, coordenadora nacional do Bloco de Esquerda (BE), esteve na Trofa onde visitou a Feira Anual, para ouvir de perto as “inquietações” dos agricultores. “Sabemos que um dos maiores problemas que se vive em Portugal é o preço da produção. O valor das rações vai aumentar muito em breve, ao mesmo tempo que o leite continua a cair, porque a grande distribuição tem um peso enorme que esmaga os produtores em Portugal. Ao mesmo tempo, a pequena agricultura, de subsistência, vêse afogada num mar de obrigações fiscais, contributivas e buro-
cráticas que este governo criou e que são um entrave todos os dias”, afiançou. A deputada da Assembleia da República considera que é tempo de “passar das palavras aos atos” e implementar “políticas concretas” que “defendam o país da grande distribuição” e da “especulação do preço das matérias-primas”. A importância da Feira Anual, porém, não passou despercebida à bloquista: “É o momento em que os produtores se encontram e tanta gente que, não estando ligada a este universo, venha visitar”.
Gualter Costa, líder concelhio do BE na Trofa, considera que a visita de Catarina Martins é muito mais que “consciencializar para os problemas que vive a agricultura”. “Também é para que esteja ao corrente dos problemas que a Trofa tem que solucionar nos próximos anos. Temos problemas graves com as acessibilidades, com a reabilitação urbana e com o metro que nunca mais chega e urge resolvê-los. Estamos certos que, da parte do Bloco, as pessoas estão sensibilizadas e estarão disponíveis para ajudar a Trofa na Assembleia da República”, frisou. C.V.
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6 de março de 2014
Maioria dos expositores culpa chuva pelo negócio fraco
Pneus D. Pedro V afirmou que a chuva até o ajudou no negócio
Para a Sorgal, Feira Anual “é extremamente importante a nível nacional”
A ideia de que a chuva estragou o negócio é consensual na maior parte dos expositores que marcaram presença na Feira Anual.
Também Manuel Campos, proprietário da empresa Campos e Dias, se queixou da chuva e de esta lhe ter comprometido o negócio. “A feira estava excelente, muito mais completa em termos de equipamento e a mudança que fizeram no picadeiro foi uma ótima ideia. Tinha todas as condições para ser uma das melhores feiras de sempre, mas S. Pedro assim não quis e contra ele não se pode fazer nada”, afirmou. O responsável da empresa que apresentou “novos tratores da linha 500 e 700, uma cisterna, pela primeira vez”, referiu que foi “desolador”, apesar de saber que “é o risco do negócio”. Quem não parece ter sofrido com as condições climatéricas foi Domingos Tinoco, gerente da Pneus D. Pedro V. “A chuva dificultou um pouco a chegada das pessoas, mas na nossa área foi bom, porque as que vieram, queriam mesmo alguma coisa e não só buscar brindes. Já fiz várias vendas e contactos”, asseverou. A Pneus D. Pedro V apresentou pro-
Manuel Araújo, gerente da empresa MJ Araújo foi perentório: “Não nos lembramos de uma feira como esta, com dois dias inteiros a chover”. As condições climatéricas, acrescentou, foram o principal motivo para que, no final, o resultado do negócio fosse negativo e “muito pior do que os anos anteriores”. A MJ Araújo levou para a Feira Anual uma panóplia de equipamentos para jardim e floresta, desde tratores a motosserras, motoenxadas, corta-relvas, máquinas de lavar e máquinas de soprar. No entanto, S. Pedro não esteve do lado do expositor que, já prevendo o tempo chuvoso não levou todo o material que tinha à disposição do cliente. Também Edgar Pinto, sócio-gerente da Cevargado, empresa sediada em Vila do Conde que produz alimentos compostos,
também sentiu que a chuva “afastou muita gente”. “O balanço é francamente negativo”, admitiu. A Cevargado, com 20 anos de atividade, participa neste tipo de eventos para “marcar presença” e “contactar mais de perto com os clientes”, uma vez que “é uma oportunidade de estar com o maior número de clientes de forma rápida”. “Não se trazem alimentos novos, porque são lançados ao longo do ano”, explicou. Segundo Edgar Pinto, a empresa, que tem como core business os bovinos de leite, mas também uma forte expressão na avicultura e suinicultura, distingue-se das outras da área por “fazer uma adaptação correta a cada exploração”. “Há muitos anos trabalhamos naquilo a que chamamos o fato à medida. Procuramos estar muito perto dos nossos clientes, assistindo e acompanhando procurando resolver os seus problemas para traduzir em resultados as expectativas que os produtores têm nas suas explorações”, evidenciou.
Proprietário da Campos & Dias afirmou que negócio foi “desolador”
dutos para a área agrícola, assim como o empilhador industrial e um equipamento que estanca a cem por cento os furos dos pneus. “Também estamos a promover as revisões oficiais, valência que temos há pouco tempo”, acrescentou. Para a Sorgal, a Feira Anual da Trofa “é extremamente importante a nível nacional” e “ reveladora de um grande dinamismo a nível da pecuária”. Como tal, a empresa aproveitou o certame para fazer o lançamento das “novas imagens do grupo,” que vão entrar no mercado no dia 10 de março, assim como “o primeiro Relatório de Sustentabilidade”, o que para José Vieira, diretor da Unidade de Negócio da Sorgal, é “um marco importante não só na área como para a própria empresa”. “Em termos de participantes e de afluência de público estou convencido que tem melhorado de ano para ano. É bom para nós que somos clientes, é bom para quem promove a feira e para quem organiza”, concluiu.
Manuel Araújo, da MJ Araújo, não se lembra de uma Feira com tanta chuva
Atualidade 7
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6 de março de 2014
Campeonato Regional de Equitação de Trabalho
Joana Pinheiro participa na competição com dois cavalos da melhor”. “Temos todas as esperanças que tudo corra pelo melhor. Estamos com confiança nos miúdos, que já têm uma certa experiência, um certo traquejo e já se conseguem desenrascar a cavalo”, sublinhou. Quanto à vertente equina, Rui Porto Maia salientou que na Trofa nota-se que há “muito entusiasmo pelo cavalo, não só pelos alunos, mas com os criadores”, sendo que “o mundo equestre na Trofa é muito aficionado”. “Notase uma evolução em quantidade e em qualidade”, finalizou.
Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
A trofense Joana Pinheiro, atual vice-campeã de Cavaleiros Consagrados B, está com boas expectativas para o Campeonato Regional do Norte de Equitação de Trabalho, que inicia na Trofa no dia 7 de março. A Feira Anual da Trofa é palco da primeira jornada do sexto Campeonato Regional do Norte de Equitação de Trabalho, que, este ano, conta com cinco jornadas mais a final. A vice-campeão regional, em Cavaleiros Consagrados B, é residente na Trofa, mais concretamente em Santiago de Bougado, e vai marcar presença nesta prova, que decorre nos dias 7 e 9 de março. Foi em 2012 que Joana Pinheiro começou a participar nestes concursos, tendo-se consagrado campeã Regional do Norte e ficado em 3º lugar na Taça de Portugal, no escalão de juniores. Na época de 2013, a amazona passou diretamente para o escalão de Cavaleiros Consagrados B, sem antes passar, como “habitualmente deveria”, “um ano” em Cavaleiros Debutantes. Segundo Joana Pinheiro, se assim fosse seria “mais fácil em termos de prova de ensino”. Mas como tal não
O que é Equitação de Trabalho?
Joana Pinheiro é vice-campeã de Cavaleiros Consagrados B
aconteceu, a bougadense está a competir com “pessoas um bocadinho mais profissionais”, uma vez que para si esta é “uma parte mais amadora”. Apesar disso, Joana Pinheiro sagrou-se vice-campeã regional, ficando apenas “a um ponto do 1º” classificado, o que para si foi “ótimo” e “uma vitória”. No início desta nova época, a amazona trofense contou que vai participar nos campeonatos Regional e Nacional com dois cavalos: o Roedor e o Dito Cujo do Solar, que se estreia nestas competições. “Este cavalo foi uma aposta que fiz, porque o Roedor já está a avançar um bocadinho na idade e eu quero continuar nas provas. Acho que vai ser um bom início, é claro que numa feira é um desafio maior do que numa jornada normal, mas penso que sim, que vai ser uma boa aposta. Gosto muito do cavalo, claro que se não correr nas melhores maravilhas, ele é muito novinho, ainda tem muito tempo pela frente”, acrescentou. Quanto às provas que decorrem na Trofa, que correspondem à primeira jornada do Campeonato Regional, Joana declarou que “não costuma pensar muito no que é que vai ser”, pois gosta de “entrar na prova e de divertir-
se com o cavalo”. Durante as provas, a amazona afirmou que se tem que “concentrar no cavalo e no melhor do conjunto” e que se no final “correr muito bem como tem corrido até agora está ótimo, se não correr” vai “para casa trabalhar e na próxima jornada espera o melhor”. Para este ano, a amazona referiu que “os objetivos são um bocadinho maiores do que o ano passado”, pois, como concorre em Cavaleiros Consagrados B terá que participar em “pelo menos em duas” provas do Campeonato Nacional para se apurar para a Taça de Portugal, uma vez que, neste escalão, o Campeonato Regional “não é considerado uma prova oficial”. Apesar de ter acesso direto à Taça, Joana Pinheiro também vai participar com o Dito Cujo no Campeonato Nacional, para “ver as capacidades do cavalo”. “O Campeonato Nacional tem sempre um maior desafio por trás. Em termos de comprimento de obstáculos começa-se a encurtar as coisas o que significa que quando o cavaleiro vai com o cavalo tem que concentrar mais os galopes, ter mais em consideração as dificuldades do cavalo”, denotou, salientando que é “um bocadinho mais difícil” de
obter as pontuações. Coudelaria Vale do Ave Presença assídua na Feira Anual é a Coudelaria Vale do Ave, que este ano vai participar com “três cavalos na Equitação de Trabalho” e “um cavalo no Modelo e Andamentos”. Para Rui Porto Maia, da Coudelaria Vale do Ave, as expectativas são “elevadas”, porque também vão entrar com “dois alunos novos”. Os alunos desta coudelaria estão “entusiasmados” com esta prova, porque, além de “gostarem desta modalidade e de cavalos”, o facto de “participarem num concurso na Trofa” é, para eles, “ain-
As provas de equitação de trabalho dividem-se em três etapas, que decorrem ao longo de dois dias. A primeira é a prova de ensino, onde o cavaleiro tem de executar determinados exercícios (pré-definidos para cada escalão) num retângulo 40x20 metros, julgado por um júri. A prova de maneabilidade é o nome da segunda etapa, que consiste numa prova onde se simulam diversos obstáculos que o cavaleiro poderia encontrar no dia a dia de trabalho no campo, que têm que ser ultrapassados pelo cavalo. Nesta prova, julgam-se essencialmente, a atitude, confiança e a forma natural como o conjunto consegue transpor os obstáculos. A última etapa destas provas é a de velocidade. Esta desenrola-se sobre um percurso idêntico ao da maneabilidade, onde é avaliada apenas a velocidade com que a prova é superada num sistema contrarrelógio.
Breve
Abertas inscrições para “Jantar de Fados” A comissão de festas de S. Cristóvão e S. Pantaleão, do Muro, vai organizar o primeiro Jantar de Fados, pelas 20.30 horas do dia 15 de março. As reservas devem ser feitas até ao dia 12 de março, através dos contactos de Carlos Campos (968 495 233) e de Carlos Pires (916 145 235). A participação tem um custo de 15 euros para adultos. Já as crianças, entre os seis e os dez anos, pagam oito euros, enquanto as crianças até aos cinco anos não pagam. P.P.
8 Carnaval
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6 de março de 2014
Mascarados levam Carnaval aos cafés Cátia Veloso
Depois de um ano de interrupção, Junta de Freguesia recuperou o “Carnaval dos Cafés”. Quando o perigo espreita, eis que Lucky Luke entra em ação. Na noite de segunda-feira, o super-herói andou pelos cafés de Santiago e S. Martinho de Bougado e, curiosamente, os irmãos Dalton também, em tentativas de assalto que saíram sempre frustradas, tal foi a atuação rápida e eficaz de Lucky Luke que, mais rápido que a própria sombra, os neutralizava em segundos. E por falar em heróis, também o príncipe encantado o foi. Montado no seu cavalo (imaginário) e ostentando a sua longa capa vermelha, encontrou a Branca de Neve num sono profundo e salvou-a do feitiço não com um, mas com vários beijos. Mesmo que o príncipe não aparecesse, a Branca de Neve, acompanhada, claro está, pelos sete anões, podia contar com a ajudinha do Professor Kabumbo, mestre em vidência e especialista em curar todas as maleitas da vida. Estes personagens fizeram parte do “Carnaval dos Cafés”, dinamizado pela Junta de Freguesia de Bougado (S. Martinho e
Premiados e executivo posaram para a foto no fim do concurso
Santiago). Neste concurso participaram cinco grupos e oito mascarados individuais. Apesar de na rua, o Carnaval quase não se vislumbrar, nos cafés aderentes a animação foi constante. Pelos estabelecimentos passaram ainda noivas grávidas, popotas, mimos e até representantes da profissão mais antiga do mundo. E para completar o figurino, o espelho do sacrilégio: um padre acompanhado da “sua” rapariga, de esperanças. As regras do concurso eram
simples: os mascarados tinham de passar pelos cafés aderentes para serem avaliados por um júri. Os mais pontuados, venceriam um prémio que podia chegar aos 250 euros para os grupos e 150 euros para participantes individuais. Durante a espera para saber os resultados, todos se juntaram em frente à Junta de Freguesia e Lucky Luke até se quis mascarar de repórter da TrofaTv, questionando diversos mascarados. Somadas as pontuações, os resultados foram anunciados.
Nos grupos, a Branca de Neve e os sete anões acabaram por arrebatar a concorrência e logo atrás seguiram o Lucky Luke e os irmãos Dalton. Em 3º lugar ficaram os Caretos e Companhia, que ofereceram o prémio à Conferência S. Vicente de Paulo de Santiago de Bougado. Individualmente, o cheque mais valioso foi para o professor Kabumbo e o pódio foi completado, respetivamente, por Clementina, com uma gravidez em estado avançado e “à espera de ter
vaga num hospital público” e pela Popota. Luís Paulo, presidente da Junta de Freguesia de Bougado, afirmou que esta foi uma “tentativa de recuperar a expressão do Carnaval que a Trofa já teve”. “Perdemo-la enquanto outros concelhos ganharam. Foi uma pena, mas temos que a reavivar. Vamos trabalhar para isso”, frisou. Veja as reportagens do concurso na TrofaTv e a galeria fotográfica na página de Facebook do NT, em www.facebook.com/ onoticiasdatrofa.
Casa cheia na festa de Carnaval da Juventude do Muro Juventude Sem Fronteiras do Muro dinamiza freguesia, com a já tradicional Festa de Carnaval, que juntou miúdos e graúdos na noite de segunda-feira, 3 de março, no salão paroquial. Com roupas recicladas feitas de plástico, as “Princesas de Plástico” conquistaram o júri ao arrecadaram o 1º lugar do concurso de máscaras organizado na festa de Carnaval, dinamizada pela Juventude Sem Fronteiras (JSF) do Muro. Já um bebé e uma criança, metade anjo e metade diabo, arrecadaram o 2º lugar, seguido de um jovem vestido “rigorosamente de mulher”. A sátira venceu na categoria dos
“As princesas de plástico” arrecadaram o 1º lugar, em crianças
Desfile de Carnaval em S. Romão adiado para este domingo Devido às condições climatéricas e “para não colocar em causa a integridade das crianças e dos restantes participantes”, a comissão de festas de S. Bartolomeu decidiu adiar o desfile de Carnaval para este domingo, dia 9 de março, em S. Romão do Coronado. O desfile, que começa
pelas 14 horas, vai ter prémios para as melhores fantasias. O percurso começa na Escola Básica de Fonteleite e termina junto à Capela de S. Bartolomeu, onde vai decorrer um leilão de oferendas. O valor que for angariado vai reverter para as festas de S. Bartolomeu. P.P.
adultos. A denominada máscara “Cortes” fez “uma crítica social e aos cortes do Governo”. O pódio ficou completo com a dupla “As velhas” e “Os palhaços Kika e Kuka”, respetivamente. Segundo Carina Ferreira, da JSF do Muro, a festa de Carnaval já é “uma atividade com tradição na freguesia e no grupo”, em que “todos os anos” dão “especial atenção” e têm “o cuidado de preparar e estruturar esta festa, porque toda a comunidade do Muro e não só, já conta com esta animação e nunca falta”. “É uma iniciativa para dinamizar a freguesia e divertir a população, neste dia, desde os mais jovens aos mais velhos, todos participam de certa maneira”, apontou.
Apesar das “condições meteorológicas”, a festa teve “bastante afluência” e “correu muito bem”, tendo participado no concurso “19 crianças e 15 adultos”. Para animar a festa, os Jovens apresentaram duas coreografias, uma que contou com a presença de Bruno Mars e outra com as Spice Girls, e ainda com um teatro. A Muro de Abrigo também atuou, com a sua Banda de Plástico. “São estas festas que ainda nos dão mais gozo a preparar e principalmente ouvir o feedback das pessoas que dizem ter sido uma das melhores festas de Carnaval que já fizemos”, mencionou Carina Ferreira. P.P.
Carnaval 9
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6 de março de 2014
Desfile de Carnaval saiu à rua em S. Mamede Comissão de festas do Divino Espírito Santo, com a ajuda da Associação de Pais da EB1/JI de Feira Nova, organizou desfile de Carnaval, para “angariar fundos”. Aproveitando as breves tréguas dadas pela chuva, “cerca de 60 crianças” da Escola Básica e Jardim de Infância de Feira Nova, desfilaram, vaidosos, os seus trajes, entre as antigas instalações da Pesafil e o largo do Divino Espírito Santo, em S. Mamede do Coronado. A Fanfarra de Santa Maria de Alvarelhos liderou o desfile, seguido dos veículos com os produtos oferecidos pela população para o leilão, acompanhados pelos foliões. A meio do percurso, a chuva voltou, tendo um grupo de surfistas aproveitado as condições para praticar a modalidade, sempre vigiados pelos nadado-
res salvadores e pelas pequenas havaianas. Seguiram-se os pequenos espanta pardais e os agricultores, as fadas, as flores e os jardineiros, e os pinguins com os bonecos de neve. O desfile foi organizado pela comissão de festas do Divino Espírito Santo e contou com a ajuda da Associação de Pais (AP) da EB1/JI de Feira Nova. O presidente da AP, Pedro Teixeira, referiu que “atendendo às condições climatéricas”, o desfile “correu bem”. “Começamos com um desfile abrigado, tivemos a oportunidade de ir à rua como já estava inicialmente previsto. Apesar de um percurso mais pequeno, acabou por ser estragado pela chuva, mas mesmo assim acho que as crianças gostaram de mostrar os trajes de Carnaval, que tinham sido preparados para o evento”, declarou, salientando
que é “sempre positivo” proporcionar “o Carnaval às crianças da escola e da freguesia”. Já Deolinda Ferreira, vice-presidente da comissão de festas do Divino Espírito Santo, acrescentou que foram convidadas “a Escola de Vila” e a “Escola de Querelêdo”, de Covelas. Enquanto a primeira “não quis estar presente”, a de Querelêdo “não quis vir devido às condições climatéricas”. Este desfile foi uma das várias iniciativas que a comissão de festas tem “organizado para angariação de fundos para a romaria, que vai ser realizada de 6 a 9 de junho”. O leilão, que se realizou no final, só foi possível graças “às ofertas da população de S. Mamede e S. Romão do Coronado”, sendo que o valor angariado reverteu para a comissão de festas. A próxima atividade será um “jantar diferente” no Dia Interna-
Surfistas divertiram-se no desfile
cional da Mulher, 8 de março, no Clube Sportivo Nun’Álvares, no Porto. O menu de adulto tem um custo de “15 euros e inclui bebida, sobremesa e café”. Também há menu para crianças, com um custo de “dez anos”, que inclui
“bebida e sobremesa”. Já no dia 15 de março, as antigas instalações da Pesafil, em S. Mamede, vão ser palco de uma Noite de Fado e, no dia 30 de março, há tripas à moda do Porto e arroz de sarrabulho. P.P.
Baile de máscaras juntou “cerca de 250 pessoas” Muita cor, alegria, diversão, música e dança. Estes foram os principais ingredientes do baile de máscaras, que a Associação de Pais (AP) da Escola Básica e Jardim de Infância do Paranho organizou no dia 28 de fevereiro, para assinalar o Carnaval Durante a festa, sempre animada com muita música e coreografias, crianças e adultos puderam desfilar as suas máscaras. Palhaços, princesas, a Fada Sininho, os polícias, toureiros e a Minnie foram as principais máscaras da noite, que contou com a presença de “cerca de 250
pessoas”, das quais “cerca de 90” eram crianças. Segundo o presidente da AP, Duarte Araújo, a ideia de organizar esta festa estava relacionada com o facto de a associação “não ter participado no desfile que houve”, assinalando desta forma o Carnaval com “um baile mais familiar”, juntando “ a comunidade escolar”. “Está a correr bastante bem. Todos perceberam a razão de não termos participado. Os pais também acabaram por vir e aderiram em força e temos bastantes pais mascarados”, declarou,
Baile juntou muitas crianças
acrescentando que para a festa estavam inscritas “as mesmas crianças que estavam para o desfile”. Duarte Araújo referiu que estava “muito satisfeito” pelas crianças terem “aderido e gostado bastante”, estando a equacionar que “no futuro”, além da participação no desfile, “não se descure esta festa”. “O feedback que tivemos dos pais e das crianças foi extremamente positivo e acho que é uma situação para se manter no futuro”, finalizou. P.P.
Festa de Carnaval promoveu convívio entre os seniores Muro de Abrigo assinalou o Carnaval, juntando os idosos numa festa, que se realizou no salão paroquial da freguesia, na tarde do dia 28 de fevereiro. A Banda Plástica Muro de Abrigo deu os primeiros acordes para a festa de Carnaval, que prometia ser de muita alegria, diversão, boa disposição e convívio. Seguindo as batutas do maestro, a Banda tocava e entoava os cânticos, conhecidos de todos, mas com algumas alterações, com o intuito de passar a mensagem de que os seniores não são velhos e também se devem divertir. Seguiu-se os seniores do Centro Comunitário da Associa-
ção de Solidariedade e Ação Social de Santo Tirso (ASAS), que presentearam todos os presentes com uma peça de teatro, com direito a um casamento. Também a Santa Casa da Misericórdia da Trofa apresentou um quadro, que envolvia coreografias. Estas foram algumas das atuações que fizeram parte do programa da festa de Carnaval que a Muro de Abrigo organizou na tarde de sexta-feira, com o intuito de “unir o maior número de idosos possíveis das instituições da Trofa”. Um objetivo que foi “atingido”, pois nesta festa, além das já mencionadas, acederam ao convite o Centro Social e Paroquial de S. Mamede, o Lar Padre Joaquim Ribeiro e a
ASCOR – Associação de Solidariedade Social do Coronado. Para a presidente da Muro de Abrigo, Fátima Silva, o balanço só pode ser “positivo”, pois além de terem “atingido” o objetivo, a festa “correu muito bem” e os participantes estiveram “muito bem”, tendo, para si, sido uma “pena que as outras associações não tenham preparado nada para apresentar”. “É uma altura que podemos conviver todos juntos. Não gostamos de deixar passar esta altura sem, num lado ou noutro, fazer este convívio”, assegurou Fátima Silva. Além das atividades desenvolvidas, os seniores puderam participar no desfile de máscaras. P.P.
Banda plástica animou tarde
10 Atualidade
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6 de março de 2014
Marca Trofa mostra concelho como “diamante” que “precisa de ser lapidado” Patrícia Pereira
“Uniformizar toda a imagem corporativa” do municipio é um dos objetivos da “Marca Trofa”, que foi apresentada pelo executivo da Câmara, durante a sessão ordinária da Assembleia Municipal, realizada no dia 27 de fevereiro. “Trofa – o futuro passa por aqui”. Este é o slogan da “Marca Trofa”, que tem como símbolo a figura de um diamante, em azul, subdividido em oito partes, representando as localidades que compõem o concelho. Será esta a imagem que vai vigorar em toda a comunicação externa da Câmara Municipal, assim como nas pub
viaturas e no edifício dos Paços do Concelho, a partir do final do mês de março. Já os colaboradores que trabalham no Atendimento ao Público e nas divisões de Ambiente e Obras Municipais vão começar a usar fardas, que foram desenhadas por dois conhecidos estilistas nacionais, os trofenses Micaela Oliveira (farda feminina) e Júlio Torcato (farda masculina). A “Marca Trofa” está inserida num projeto de modernização administrativa, comparticipada por fundos comunitários em “85 por cento”, que “visa uniformizar toda a imagem corporativa do concelho e lançar as bases da ampla reforma administrativa”. Entre outros pontos, esta reforma passou pela criação de “um
novo site mais próximo do cidadão e cumpridor das mais avançadas regras da democracia digital, pela “criação do Balcão Único de atendimento ao munícipe” e pelo “novo balcão de atendimento ‘Via Azul Simplifica’ dirigida aos empresários e investidores, facilitando todos os processos de relacionamento com a autarquia e reduzindo os tempos e os custos aos empresários e investidores do concelho”. Além disto, está prevista a criação do “Projeto Educativo Digital para as escolas” e a “adoção das mais modernas tecnologias de georeferenciação”. Durante o seu discurso, Sérgio Humberto, presidente da Câmara Municipal da Trofa, afirmou que “o principal objetivo” da marca passa por “vender as potencialidades do concelho” do “ponto de vista imaterial, das capacidades das pessoas de bem receber, da indústria, do movimento associativo, das entidades, das empresas e do comércio”. “Não faz sentido ao longo destes 15 anos não termos uma marca. Se repararem nas viaturas da Câmara Municipal, anda um autocarro com um slogan ainda de 1999 e outro com um brasão. Não há uma identificação, uma só comunicação externa. E é isto que se pretende, uniformizar a nossa comunicação a nível externo para cativar empresas, emprego e visitantes”, acrescentou. Segundo o edil trofense, o diamante foi o escolhido para figura da marca, porque, “além de ser a forma geométrica do município, demonstra as suas potencialidades”. O diamante é a personificação da Trofa, que precisa de ser “lapidada para se tornar numa verdadeira joia”. Já a escolha da cor azul, está relacionada com aquilo que representa, como “criatividade, dinamismo, tranquilidade, futuro e também grandes vitórias”. O grupo municipal do Partido
Farda masculina é de Júlio Torcato
Socialista, através de Pedro Ortiga, “congratulou-se pela iniciativa de lançamento, na Assembleia, da imagem única da marca Trofa”, deixando “um bem-haja aos estilistas pelo contributo que deram e a doação desse mesmo trabalho a toda a população trofense, não levando qualquer honorário”. Além disso, o membro “louvou o facto de o executivo ter agarrado a candidatura iniciada ainda pelo anterior executivo em funções, não deixando cair
a mesma, apenas e só como muitas vezes vemos por este país fora, pelo facto de ter sido iniciada por outro executivo”. Em resposta, Sérgio Humberto referiu que têm que “ser corretos” e “o que está bem” é para dar continuidade. Com a entrada do novo executivo, os objetivos foram “redefinidos”, acrescentando “a Marca Trofa, as fardas e um conjunto de iniciativas” que vão ser feitas.
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Atualidade 11
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6 de março de 2014
Assembleia Municipal
Moção a reivindicar Metro e variantes aprovada por unanimidade Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Na sessão ordinária da Assembleia Municipal, que decorreu no dia 27 de fevereiro, no salão dos Bombeiros Voluntários da Trofa, foi aprovada por unanimidade uma moção que reivindica o Metro e as variantes rodoviárias à Trofa. As conclusões do Grupo de Trabalho para as Infraestruturas de Elevado Valor Acrescentado (GTIEVA) para a Programação de Fundos Comunitários (Portugal 2020) devem, segundo Marco Ferreira, membro do PS, que apresentou a moção, “preocupar os trofenses e os seus autarcas”, uma vez que, “nessas intenções do Governo, “as obras mais importantes para o desenvolvimento do nosso concelho ou não são prioritárias ou nem sequer são mencionadas”. É o caso da variante à EN14, que foi mencionada como “desadequada”, apontando “um conjunto de acessibilidades pontuais ao longo da EN14”, que “não se encontram nos 30 projetos prioritários para o Governo e, pelo que se sabe, dificilmente existirá financiamento para 60 por cento desses 30 projetos prioritários”. “Ou seja, a construção dessas acessibilidades é não prioritária e coloca seriamente em causa a sua concretização e só nos deve preocupar”. Para Marco Ferreira, o caso “ainda mais dramático prende-se com a expansão da rede do metro do Porto”, pois “dos quase 200 projetos indicados pelo Governo para a realização desse relatório, a expansão da linha do metro é simplesmente ignorada, não constando sequer nos projetos elencados ao longo do relatório”. Por considerar que “o novo quadro comunitário de apoio pode ser uma das últimas oportunidades para defendermos estes nossos interesses”, o membro do PS apresentou uma moção para votação e discussão da mesma, denominada “Moção Metro e variantes rodoviárias à Trofa”, com destino à presidente da Assembleia da República (AR), Primeiro-Ministro, Ministro de Econo-
Líderes das bancadas debateram moção
mia e Obras Públicas e respetivas secretarias das obras públicas, Ministro do Desenvolvimento Regional. No documento, os membros da Assembleia Municipal (AM) mostram “a sua preocupação para com as conclusões do Relatório do Grupo de Trabalho para a definição das prioridades nos investimentos de elevado valor acrescentado”, por considerarem que existem “duas exposições” que estão “absolutamente desfasadas da realidade económica social do nosso concelho e da região Norte de Portugal”, como é o caso da “não referência à expansão da rede do metro do Porto e à posição dececionante do ranking de prioridades das acessibilidades à nacional 14”. “Considerando as metas nacionais para a competitividade e coesão territorial, social e económica e as responsabilidades da região Norte cujos níveis de desenvolvimento justificam metade das verbas atribuídas a Portugal, os autarcas da AM entendem existir condições técnicas e financeiras que sustentam a defesa política destes dois investimentos, desde há muito consciencializados entre os autarcas e as suas instituições representativas, incluindo a Área Metropolitana do Porto, a comunidade intermunicipal e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional”, avançam.
Com um “valor estimado nos investimentos de 180 milhões de euros” e a “possibilidade de uma comparticipação de 85 por cento dos fundos comunitários”, corresponde “a um esforço financeiro por parte do estado português de apenas 27 milhões de euros”. “Ora, se pensarmos que o proposto e muito discutível porto de águas profundas de Lisboa tem um investimento estimado em 600 milhões de euros, percebemos que existem alternativas sem onerar o país que correspondem aos interesses regionais do norte, que devem ser também os interesses nacionais, considerando os objetivos da coesão nacional e da competitividade de um espaço regional absolutamente essencial ao relançamento da economia portuguesa”, justifica. Nesse sentido, a moção apela à sensibilização do Governo para “a necessária priorização de dois investimentos essenciais: extensão do metro à Trofa” e a “variante à EN14”. Depois dos cinco minutos concedidos pela presidente da AM, Isabel Cruz, aos membros dos grupos parlamentares do PSD e CDS, ficou aprovada por unanimidade a aceitação da proposta para votação. Moção aprovada por unanimidade Posta a moção à discussão,
Carlos Martins, presidente da Junta de Freguesia do Muro, recordou que nas “últimas eleições legislativas” esteve com “quatro deputados que foram eleitos pelo círculo do Porto do CDS-PP, encabeçado por Ribeiro e Castro”, que declararam que “mal houvesse os primeiros fundos comunitários para a execução da obra (Metro), neste caso de 20142020, que seria prioridade”. Também na AR, com a aprovação da “proposta do PCP com a abstenção dos partidos do arco da governação (PSD/CDS) previa que mal houvesse financiamento para o primeiro centímetro do metro que a obra prosseguiria logo”. “Se nestes fundos do QREN não está contemplado nem um euro para a linha do metro, nunca mais a vamos ter na Trofa. Os novos fundos do QREN são todos desviados para Lisboa e estes dinheiros vão continuar a ir para Lisboa, não vem nada para o norte. E nós continuamos impávidos e serenos a olhar e a ver os navios a passar, possivelmente para as águas profundas”, salientou, pedindo ao presidente da Câmara, Sérgio Humberto, que “já tem um certo peso político, que com os seus colegas de partido e com o Governo faça pressão firme, que o povo da Trofa não é estúpido, não é parvo e não anda a dormir”. Já Hélder Pereira, membro do CDS, congratulou-se pelo assun-
to que foi trazido, “lamentando unicamente que tal não tenha, uma vez que é colocada a votação, sido alvo de uma tentativa de proposta de posição concertada entre todos os grupos parlamentares, para desta forma ter maior peso e ênfase nos ouvidos nos seus destinatários”. “ Pedro Ortiga, membro do PS, “estranha a dúvida e a incerteza em temas de capital importância”, depois de terem sido “condescendentes no tempo de reflexão para com uma moção”. “Não entendemos, embora se isto for vital até podemos ser condescendentes, a necessidade de os lideres estarem a articular quando podemos de viva voz e rapidamente apresentar aquilo que são as propostas e o primeiro subscritor, Marco Ferreira, assim o condescender a essa alteração”, atirou. Os líderes reuniram-se com o subscritor, tendo sido produzidas “algumas alterações pequenas”, que, reunindo a consenso de todos, foi posta à votação, tendo sido aprovada por unanimidade. Antes da votação, Paulo Queirós, membro CDU, questionou o executivo se tinha “alguma informação ou nos pode garantir que esta obra (variante à EN14) será de facto realizada em curto prazo, ou se, como também se ouve em surdina, apenas será feita a variante a partir da Rotunda do Senhor dos Perdões, passando pela nova fábrica da Mabor e ligando à A3, coisa que não nos espantaria”. Em resposta, Sérgio Humberto evidenciou que “a EN14 é a segunda prioridade para o norte do país, a seguir ao Túnel do Marão, que vai avançar com o processo de adjudicação no futuro muito próximo, o que significa que essas verbas vão ser gastas por este Quadro Comunitário de Apoio”. O edil, contou que “os técnicos da Trofa, da Maia e de Vila Nova de Famalicão estiveram a trabalhar pela primeira vez (no dia 27 de fevereiro), para alterar o perfil da variante”. Já quanto à vinda do Metro, afirmou, a Trofa perdeu “a grande oportunidade” quando deixou “cair esse projeto” que já estava a “ser adjudicado”.
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6 de marรงo de 2014
Publireportagem 13
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6 de março de 2014
EPAMAC – Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Marco de Canaveses
Uma escola para a vida “Queremos que a EPAMAC se afirme como a referência da Gestão Equina a norte do País” Uma referência no panorama do Ensino Profissional Agrícola em Portugal, a EPAMAC – Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Marco de Canaveses é também uma referência indissociável da região. Cinco quintas estão na origem dos 100 hectares que a Escola compreende. Quanto ao futuro, estão a construir-se projetos para aproveitar-se as potencialidades de crescimento da região nas áreas da agricultura, do turismo ambiental e rural e da gestão equina, ofertas formativas da EPAMAC! Há 24 anos que a Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Marco de Canaveses (EPAMAC) forma profissionais de qualidade na área da Agricultura, do Turismo Ambiental e Rural e, mais recentemente, da Gestão Equina. A EPAMAC é uma Escola Profissional Pública com uma oferta formativa variada, que vai do terceiro ciclo do ensino básico até ao pós-secundário. Os cursos presentemente em funcionamento são: - Curso de Educação e Formação (CEF) em Jardinagem e Espaços Verdes (Nível III- básico); - Curso Vocacional de Agroturismo (Nível III- básico); - Curso Profissional Técnico de Produção Agrária (Nível IVsecundário); - Curso Profissional Técnico de Turismo Ambiental e Rural (Nível IV- secundário); - Curso Profissional Técnico de Gestão Equina (Nível IV- secundário); - Curso Vocacional Técnico de Produção Agropecuária (Nível IV- secundário); - Curso de Especialização Tecnológica (CET) em Gestão da Animação Turística em Espaço Rural (Nível V); - Curso de Especialização Tecnológica (CET) em Cuidados Veterinários (Nível V). A escola possui uma exploração agrícola polivalente com 85 hectares, um centro hípico federado e várias estruturas relacionadas com o turismo rural, incluindo um projeto de Eco-tu-
e temos tido uma ótima recetividade. Tem sido tradição que os nossos alunos quando estagiam nas empresas fiquem lá a trabalhar, porque sabem fazer as coisas. Esse é um indicador muito benéfico ao nível da empregabilidade, ou seja, o nosso principal objetivo é formar técnicos que integrem futuramente o mercado de trabalho.”
rismo. O sucesso da EPAMAC está na qualidade do seu ensino prático, que se traduz nas elevadas taxas de inserção no mercado de trabalho. Na EPAMAC estudar não custa nada. A escola possui uma residência gratuita e oferece aos alunos as refeições, o passe escolar, material de estudo, bem como a oportunidade participar em visitas de estudo e outros eventos. História e Repercussão do Ensino Profissional “Nascemos em 1999 como tantas outras escolas profissionais agrícolas, nesse período houve a necessidade de revitalizar o ensino profissional e a grande mudança deu-se no ano 2000, quando passamos de natureza privada a pública. A relevância para o ensino profissional agrícola foi elevada com esta transição, essencialmente, porque esta é uma região com uma vocação agrícola muito evidente. Muitos dos nossos alunos são familiares de alunos que já estudaram cá. Ultimamente, abrimos cursos ligeiramente diferentes, como Técnico de Turismo Ambiental e Rural, Técnico de Gestão Equina, que curiosamente o público é completamente diferente. Vêm mais pessoas de fora. Portanto, o sector primário sempre foi a sua principal atividade, muito embora hoje já se volte para outras áreas como o turismo, alguma indústria… Essa importância reflete-se no número de alunos que temos tido, quase em contraciclo com
o panorama que se verifica noutras escolas.” A EPAMAC tem uma exploração agrícola polivalente, com a produção de 900 litros de leite por dia que é vendido à AGROS, produz o vinho, onde as uvas são vendidas na sua maioria à Quinta da Aveleda, temos uma produção de silagem para alimentar as vacas, pomares, estufas de hortícolas e florícolas, criação de perdizes, coelhos e patos. “Estudar na EPAMAC não custa nada” “O “custo zero” engloba todos os alunos. A escola presta um serviço social muito importante por vários motivos, primeiro melo enquadramento geográfico, porque estamos a falar de uma região muito deprimida, dum local em que a maioria dos pais não têm condições para pagar um passe escolar, os manuais escolares, material didático, a alimentação. Nós suprimos essas necessidades. Estudar aqui é gratuito. Aliás, dispomos de uma residência escolar, em regime de internato, para os alunos que vêm de concelhos limítrofes ou são de mais longe e, que não teriam outra forma de estudar na EPAMAC, a não ser ficando na residência.” Alunos de todos os cantos do País! “Temos muitos alunos de Marco de Canaveses, a influência da escola estende-se essencialmente pelos concelhos limítrofes, mas há alunos que vêm de mais longe, Vila Nova de Gaia, Murça, Bragança, Ponte
de Lima, Cartaxo, Arronches, Portalegre… Ensino Profissional uma alternativa válida? “As pessoas começam a perceber que um bom técnico intermédio é muito necessário e pode ter tanto sucesso profissional ou mais do que uma pessoa que tenha um percurso de estudos mais longo. Trabalhamos essencialmente para que os alunos ingressem no mercado de trabalho, enquanto as escolas secundárias preparam os alunos para prosseguimento de estudos.” EPAMAC e recrutamento de alunos pelo tecido empresarial “Fazemos uma procura ativa
O Curso Profissional Técnico de gestão Equina e o Centro Equestre da EPAMAC Temos investido no campo equestre, desde os picadeiros, boxes para os cavalos, cavalos, póneis e pista de saltos. Estamos a crescer muito rapidamente na área equina e queremo-nos afirmar como uma escola de referência na área da Gestão Equina a norte do País, desenvolvendo esta oferta formativa aqui de raiz. Neste momento já somos a escola com mais alunos nesse curso e a única que tem centro equestre.” Cultura da disciplina: da escola à vida profissional “Temos tido muito sucesso na recolha de alunos que estavam muito desmotivados ao nível do sistema de ensino, funcionamos com uma forte vertente inclusiva. Na EPAMAC vive-se um ambiente familiar, 300 alunos, 50 professores, não existem toques de entrada e saída, nem vedações, estabelecemos relações sólidas de respeito, sempre com a base da cultura da disciplina e do acolhimento para quem chega!”
14 Atualidade
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6 de março de 2014
Presidentes de Junta desagradados com transferências da Câmara Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Membros da Assembleia Municipal mostraram-se surpreendidos com os valores da transferência propostos para as juntas de freguesia. Três dos cinco presidentes de junta estão contra os valores e exigem “equidade” no tratamento das cinco juntas de freguesia. No documento apresentado aos membros da Assembleia Municipal, na última reunião, o executivo propôs, até ao final do mandato, atribuir “11.010” euros mensais para a Junta de Freguesia de Bougado, “7.827” euros mensais para a Junta de Freguesia do Coronado, “5.197” euros mensais para a Junta de Freguesia de Alvarelhos e Guidões e “3.913” euros mensais para as juntas de freguesia de Covelas e Muro. Relativamente a estas verbas, Nuno Moreira, membro do PS, mostrou-se “desagradavelmente surpreendido com a estratégia do executivo municipal referente à transferência de receitas correntes para as juntas de freguesia”, pois com estas transferências “colocam seriamente em causa para os próximos anos”, a “coesão municipal”. “Para o atual executivo, existem freguesias de primeira e de segunda. Temos uma Câmara que é forte com os fracos. Alvarelhos e Guidões não são freguesias fracas. Contudo a proposta vai objetivamente prejudicar a vida dos alvarelhenses e guidoenses”, salientou, referindo que nesta proposta “são retirados aos territórios das freguesias mais de 120 mil euros, sem qualquer sustentação financeira ou demográfica”. Já José Ferreira, presidente da Junta de Freguesia do Coronado, contou que no documento facultado traz “alguns valores que não correspondem àquilo que nós acordamos entre todos os presidentes de Junta”. “Há uma alteração de valores, nomeadamente com a freguesia de Bougado que cresceu relativamente a todas as outras freguesias. Fiquei convencido que o que foi acordado era para manter, mas não. À posterior foi alterado”, afirmou. O presidente de Junta assegurou que com este documento é criado “um desnivelamento muito grande entre a freguesia de Bougado e as restantes freguesias”. “Na primeira oportunidade que
existe de nivelar as freguesias, de as colocar em primeiro lugar, de não haver freguesias de primeira nem de segunda, isto coloca-nos numa situação muito desagradável, porque é um protocolo para quatro anos. A de Bougado em relação a outras vai receber mais de 31 mil euros, o que dá num mandato inteiro 126 mil euros a mais. É muito dinheiro”, enumerou, relembrando que “a maior parte dos serviços” na freguesia de Bougado são “assegurados até pelos funcionários da Câmara”. José Ferreira apelou “à sensibilidade deste executivo” para que fosse encontrado “a melhor solução para ajustar estes valores, torná-los mais próximos e não criar esta clivagem entre freguesias, para que o desenvolvimento seja efetuado de forma harmoniosa e para que as freguesias de periferia não sejam prejudicadas em relação à freguesia sede do concelho”. Já Paulo Queirós, membro da CDU, “os valores apresentados não são suportados por informação de como se chega a estes montantes”, questionando “quais foram os critérios e quais as prioridades”, “onde estão os estudos de caracterização geográfica, demográfica, social e económica que obrigatoriamente tem de ser apresentados” e “qual foi o ponto mais valorizado nesta atribuição: o número de habitantes, a situação social ou outro factor não especificado”. “Se nos for facultado explicação e documentação que nos permita alertar o sentido de voto, ponderamos o voto favorável, se não votaremos contra pela maneira pouco clara que foi apresentada esta proposta”, acrescentou. Também o presidente da Junta de Freguesia de Alvarelhos e Guidões, Adelino Maia, adiantou que o executivo da junta “discorda desta proposta”, pois com “as transferências que estão previstas, não consegue honrar os seus compromissos”. “Vou solicitar uma reunião onde vou apresentar os factos . Esta transferência corrente não chega para pagar as competências que nos estão delegadas. Desta vez vou-me abster porque acredito na sua palavra e naquilo que me disse nesta tarde”, retorquiu. Carlos Martins, presidente da Junta de Freguesia do Muro, pensa que “é grave” o “aumento para a Trofa” e a “redução de transparências para Alvarelhos e Guidões”, não sabendo “o que dizer aos murenses” quando lhe dizem que
Adelino Maia absteve-se nos valores da transferência propostos para as juntas de freguesia
“temos uma 318 cheia de buracos, não temos obras da Câmara, temos um Parque que foi parar a Vila do Conde que custou dois milhões de euros, temos o Parque Nossa Senhora das Dores que custou sete ou oito milhões de euros, obras feitas na freguesia de Bougado. O que dirá a população da periferia? Ainda mais quando sobe o valor”, questionou. Apesar de saber que “até pode não vir nenhum dinheiro de protocolo e depois a Câmara fazer um investimento de 50, cem mil euros ou 200”, Carlos Martins garantiu que isso “vai criar critérios de ambiguidade, subjetivos e diferentes”, o que poderá “ser perigoso para a coesão do nosso concelho”. Em resposta, António Azevedo, vice-presidente da autarquia, realçou o “enorme esforço financeiro” que tem sido feito para “assumir o mesmo valor a transferir para as juntas de freguesia”. A distribuição destas verbas foi feita de forma “equitativo em relação às transferências de competências iguais para todos” e “em relação ao valor para cada uma delas, tendo em conta a área de cada freguesia e o seu número de habitantes”. Tendo consciência de que é possivel que “cada presidente de Junta ache o valor pouco e que precise de mais”, o vice-presidente explicou que durante a avaliação, que é feita de “quatro em quatro meses”, se forem “apresentadas despesas”, o executivo é “obrigado a pagar os prejuízos”. Posto à votação, o documento foi aprovado com 13 votos favoráveis do PSD, quatro contra de Nuno Félix, Paulo Queirós, Gracinda Rocha e José Júlio, e abstenções de Carlos Martins, Adelino Maia e de sete membros do PS.
Também o acordo de execução de contrato de delegação de competências entre a Câmara Municipal da Trofa e as juntas de freguesia, foi aprovado com 14 votos favoráveis do PSD, abstenções de nove membros do PS, Paulo Queirós e Carlos Martins e três votos contra de Nuno Félix, José Júlio e Gracinda Rocha. Carlos Martins declarou que “não percebeu a alteração das regras de jogo”, depois de ter ficado “tudo acordado entre os cinco presidentes de Junta” e no “intervalo haver uma mudança”, levando a que “as pessoas não percebam se é jogada de bastidores ou influências”. “Dizem publicamente nas freguesias de periferia que quem manda no concelho da Trofa são agora as duas freguesias que são as maiores e que têm direito a tudo”, acusou. António Azevedo contou que existia “uma pequena diferença de
500 euros por mês” entre a freguesia de Bougado e as do Coronado e Alvarelhos e Guidões, o que no entender do executivo “não era justo dar o mesmo” a Coronado e a Alvarelhos e Guidões. Quanto à freguesia de Bougado, o vice-presidente evidenciou que esta “não tem culpa de ser a maior” ou de “ter uma maior área”. Também no período do público, o assunto voltou a ser falado através de Atanagildo Lobo, que considerou que a freguesia de Alvarelhos e Guidões “foi discriminada duas vezes”, pois será a única que “vai receber menos” em relação ao ano passado e por terem “fixado um valor inferior” àquele que “assumiram” durante a reunião com todos os presidentes de Junta. “Devia de haver critérios de equidade e nem tão pouco esses foram exemplificados, isso da área, superfície, número de habitantes está muito mal explicado”, terminou.
ServiçosMunicipais vãoserdivididos emdepartamentos Com 15 votos favoráveis dos membros do PSD, CDS e Carlos Martins, ficou aprovado a reorganização dos serviços municipais. Na apresentação do ponto, o edil trofense, Sérgio Humberto, afirmou que a “macro-estrutura dos serviços” da Câmara Municipal da Trofa conta, atualmente, com “19 dirigentes, entre 13 divisões e cinco serviços, mais a divisão da Polícia Municipal”. Com esta proposta, os serviços serão divididos em “duas unidades nucleares”: o “Departamento de Administração Geral e Social” e o “Departamento de Administração do Território. Enquanto o primeiro assegura os domínios “Administrativo, Financeiro, Recursos Humanos, Jurídi-co, Cultural, Turismo, Educacional, Desportivo, Juventude, Social e Saúde”, o outro assegura “os serviços do Planeamento, Ur-banismo, Obras e Ambiente”.
Santo Tirso 15
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6 de março de 2014
Dia da Proteção Civil em Santo Tirso
“Prevenir para não remediar” Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
“Prevenir para não remediar”. Esta foi a mensagem deixada pelo presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, no arranque do Dia da Proteção Civil, que se realizou na Praça 25 de Abril, junto aos paços do concelho, entre 28 de fevereiro e 1 de março. Mais de uma dezena de entidades, entre as quais os Bombeiros, o INEM, a GNR, a PSP, o exército, a Cruz Vermelha e o Centro Hospitalar do Médio Ave mostraram à população a atividade que desenvolvem diariamente para garantir a segurança de bens e pessoas.
“Pela primeira vez, quisemos organizar um grande evento, tendo a consciência de que a Proteção Civil começa com a prevenção, com a formação e informação às pessoas”, afirmou Joaquim Couto. Na abertura, muitas crianças do concelho visitaram a exposição e contactaram com os vários agentes da proteção civil. “Educar para a segurança é construir uma cultura de segurança. O nosso lema de futuro é prevenir para não remediar”, enfatizou Joaquim Couto, que mostrou que outra das prioridades da autarquia nesta área é desenvolver atividades juntamente com a comunidade escolar. “Se os nossos objetivos forem cumpridos, então teremos dado um contributo muito forte para a sensibilização, informação e formação das gerações futuras”, pub
Joaquim Couto contactou com todas as entidades presentes
acrescentou. Para Vítor Azevedo, 2º Comandante Operacional Distrital de Operações de Socorro de Braga, a iniciativa “não teria muito impacto se se cingisse à população adulta”. “ Se começarmos a implementar este espírito de prevenção desde a infância, os miúdos vão crescendo com essa mentalidade e adotando comportamentos preventivos ao longo da sua vida”, sublinhou. A autarquia tirsense tenciona assumirse como um exemplo na área, à imagem do que aconteceu quando apresentou um Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de segunda geração, em 2012. O objetivo, agora, é atualizá-lo. “Há um conjunto de medidas que vamos juntar a esse plano e que naquela altura nem sequer existiam. Por exemplo, dois anos depois, temos o rio com uma maior vivência e maior envolvência por parte da população é preciso tomar medidas de prevenção, sobretudo no verão. Estamos também a estudar outras ações de proteção da floresta com a GNR, como o patru-
lhamento a cavalo durante os meses de verão. E num concelho com uma área florestal considerável – 46 por cento - urge incentivar os proprietários a limparem as matas para evitar incêndios. Por isso, a autarquia deliberou – com posterior ratificação da Assembleia Municipal – “a isenção do IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) se durante um determinado período de tempo, os proprietários mantiveram as matas limpas, de acordo com uma vistoria feita pelos serviços de proteção civil da Câmara”. O executivo tirsense também pretende “disponibilizar formação aos técnicos na área da Gestão Operacional, montar um posto de comando conjunto e criar um posto de comando móvel”. Durante a exposição, foram realizados rastreios gratuitos, demonstrações sobre suporte de básico de vida pediátrico e sénior e exercícios de rappel. Também houve demonstrações da ação da equipa cinotécnica da PSP. pub
16 Cultura
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6 de março de 2014
Banda de Música assinala 63º aniversário com audição e workshop Patrícia Pereira Cátia Veloso
A Escola de Música e Artes da Trofa organizou a audição do primeiro semestre, na noite de sábado, 1 de março, no auditório da AEBA. Esta atividade e workshop direcionado a profissionais da educação de infância marcaram comemorações do 63º aniversário da Banda de Música da Trofa.
uma vez que pretende que esta chegue aos “cem alunos”, sendo que, até ao final do ano, espera que tenha “cerca de 60”. “Quero tirar talentos para a nossa banda, dar outro futuro aos jovens ocupando os espaços livres para terem outro futuro na vida”, sublinhou. Nesse sentido, a Banda de Música vai, “brevemente, fechar um contrato de arrendamento de uma sala própria para estes fins, no centro da Trofa”.
“Dorme meu menino, a estrela d’alva,//Já a procurei e não a vi,//Se ela não vier de madrugada,//Outra que eu souber será pra ti”. A “Canção de Embalar” da autoria de Zeca Afonso, interpretada pelo Coro da Escola de Música e Artes da Trofa, encerrou a audição do primeiro semestre da Escola, pertencente à Banda de Música da Trofa. Ao longo da sessão, com cerca de duas horas, os alunos, individualmente, mostraram o que têm aprendido nos últimos meses na Escola. Além da turma de Iniciação Musical e do Coro, participaram nesta mostra os alunos das classes de Violino, Violoncelo, Guitarra, Flauta
Workshop sobre “canções de mimar” Também inserido nos 63 anos da Banda de Música, realizou-se um workshop sobre “Canções de Mimar”, que se realizou durante o dia de segunda-feira no auditório da AEBA, e foi ministrado por Graça Palheiros, membro do Centro de Investigação em Psicologia da Música e Educação Musical do Instituto Politécnico do Porto. De acordo com Luís Lima, presidente da Banda, participaram “cerca de 25 pessoas”, do Norte e Centro do país, ligadas à educação de infância. O workshop foi promovido em concertação com a Escola de Música e Artes da Trofa.
Alunos mostraram os dotes
Transversal, Piano, Trompete e Clarinete. Segundo Cândida Oliveira, diretora da Escola Música e Artes da Trofa, esta audição foi o “primeiro concerto oficial da escola”, onde cada aluno “tocou perante aquilo que tinha trabalhado” e “deu o seu melhor”. “Tivemos a colaboração dos professores a acompanhar e acho que correu muito bem. É muito gratificante ver que ao fim de quatro ou cinco meses já podemos apresentar um trabalho tão sólido”, apresentou. Relativamente aos alunos, a
diretora afirmou que “a evolução é notável, porque a maioria quando entrou não sabia tocar nada”. A turma de Iniciação Musical, para crianças dos três aos cinco anos, é, para si, “um trabalho muito gratificante”, pois apesar de “difícil” é o que se “vê frutos”. Cândida Oliveira salientou que a música traz “coisas positivas”, como “concentração, dedicação” e traz “ajuda noutros campos, como na escola e com os amigos”. Já o presidente da Banda de Música da Trofa, Luís Lima, estava “feliz por estes seis meses
de trabalho” dos professores da Escola, que ajudaram “os alunos a desenvolver o seu trabalho nas várias vertentes”. “Gostei muito desta audição. Quero dar os parabéns aos professores e aos coordenadores da escola pelo trabalho que têm desenvolvido, pois em seis meses já se viu os alunos a darem os primeiros passos e a sorrir para um futuro melhor na vida”, afirmou. No dia em que a Banda de Música da Trofa completou 63 anos, Luís Lima avançou que a direção quer “dar outra dinâmica condições de trabalho à escola”,
Rancho Folclórico da Trofa
55 anos a divulgar os usos e costumes da Trofa Tal como há 55 anos na Feira Grande de Março, foi a cantar e a dançar que o Rancho Folclórico da Trofa deu o pontapé de saída para o início de época. No dia 1 de março, na tenda de espetáculos, colocada no recinto da Feira Anual, o grupo brindou os presentes com um espólio musical diversificado, no qual se incluíram os temas “Rosinha”, “Tiro Liro”, “Hino da Trofa” e “Fui feirar”. No final, componentes e membros dos corpos sociais deslocaram-se até à sede do grupo, onde cantaram os parabéns e sopraram as velas. O Rancho Folclórico da Trofa nasceu no dia 2 de março de 1959, data em que atuou pela primeira vez. Já no domingo, na Igreja Nova de S. Martinho de Bougado, foi celebrada uma missa por “todos os diretores, componentes e benfeitores do Rancho já falecidos”. O presidente do Rancho Folclórico, Fernando Jesus, sentia
“alegria e paixão pela nossa terra e seus usos e costumes” e pelos quais o grupo tem “procurado manter” ao longo dos anos. “Olhando à nossa volta e nos outros grupos representativos do concelho, acho que estamos bem organizados, com sede própria. Nestes 55 anos lutou-se muito para a conseguir, embora agora precise de algumas retificações, uma vez que já vão dez anos de construção, mas estamos a trabalhar para isso”, acrescentou, sublinhando “a boa forma” e o “palmarés notável” do grupo. Devido “à crise”, o presidente declarou que “as ajudas são menores”, mas que mesmo assim vai “conseguindo manter o grupo vivo”, o que é “essencial para representar o concelho da Trofa dignamente”. Apesar de “não” prever “uma época muito em cheio, como nos anos anteriores”, Fernando Jesus avançou que já estão agen-
Rancho Folclórico atuou na Feira Anual da Trofa
dadas “algumas atuações”. Já no dia 26 de julho, o Rancho Folclórico vai organizar o festival, inserido nas festas de Nossa Senhora das Dores, que, além do anfitrião, vai contar com “três
bons grupos”. Fernando Jesus deixou “um agradecimento enorme” a “todos os componentes, colegas de direção e benfeitores, por estarem presentes e terem levado a
bom porto o Rancho Folclórico da Trofa”, assim como ao “magnífico público” que assistiu ao espetáculo “apesar do mau tempo”. P.P.
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Desporto 17
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Trofense vence em casa e aproxima-se dos adversários diretos Cátia Veloso
Riascos, Tiago e João Jesus marcaram os golos que deram a vitória ao Trofense diante do Marítimo B, na 32ª jornada da 2ª Liga. A vitória em casa já fugia há doze jornadas, quase três meses, ao Trofense. O triunfo em Braga parece ter recarregado o moral dos jogadores da Trofa que, uma semana depois, voltaram a triunfar, desta feita por 3-1 diante do Marítimo. O vento corre a favor da equipa liderada por Porfírio Amorim que conseguiu mais três preciosos pontos na fuga à despromoção. Com 32 pontos, o Trofense afastou-se do “lanterna vermelha”, Atlético, igualou pontualmente com a Oliveirense e está com menos dois que o Santa Clara, próximo adversário. No que diz respeito ao jogo de sábado, depois de um “susto” logo nos primeiros instantes da partida, a formação da Trofa passou a dominar a contenda,
protagonizando várias oportunidades de golo. Naníssimo foi o primeiro a tentar, com um remate que saiu por cima da baliza. Depois, foi Hélder Sousa, regressado ao “onze inicial”, que à entrada da grande área obrigou o guarda-redes adversário, Rui Vieira, a uma excelente estirada para evitar o golo. Preciado também tentou de longe e teve a mesma resposta do guardião madeirense. Até que, aos 29 minutos, Brayan Riascos começou a desenhar a vitória do Trofense. Tiago assistiu o avançado colombiano que contou com a falha de interceção de Fábio Santos para se isolar e atirar para o fundo das redes. Até ao intervalo, o Trofense podia ter marcado novo tento, por intermédio de Preciado, mas desta vez Rui Vieira afastou o perigo com o pé. A etapa complementar começou com o Marítimo a mostrar vontade de mudar o rumo dos acontecimentos, com um remate ao poste e outro desviado por Diogo Freire, mas depressa o Trofense voltou a
Tiago marcou o segundo golo e festejou com grande emoção
dominar. O 2-0 surgiu aos 73 minutos, num remate de longe de Tiago. A festa, porém, foi breve, já que o Marítimo conseguiu reduzir aos 75 minutos, por Fábio Abreu, na sequência de uma falha de interceção da defesa trofense, que isolou o jogador. Com o jogo “partido”, a formação da casa aproveitou para chegar ao golo da tranquilidade, por intermédio de João Jesus, num cabeceamento a responder ao cruzamento de Tiago Mesquita. O avançado regressou aos tentos, depois de uma “abstinência” que durava desde agosto de 2013. O resultado, para Porfírio Amorim, “foi muito importante” para o grupo e encurtou para “nove pontos” a distância para “o objetivo que tinha sido definido”. “É bom
ter consciência que os jogadores foram fantásticos, mas não é pelo facto de termos ganho que não cometemos erros. Cometemos alguns que devíamos evitar”, alertou o técnico. Porfírio Amorim considera que o triunfo “dá ânimo”, mas salvaguarda que “ainda é muito cedo para falar de coisas concretas”. “Agora, a nossa realidade é o Santa Clara, o próximo adversário”, frisou. Por seu lado, Ivo Vieira, treinador do Marítimo B, afirmou que a equipa “não soube aproveitar” as jogadas que dispôs para ganhar vantagem e que faltou “calma e frieza na hora de finalizar”. O Trofense viaja aos Açores para defrontar o Santa Clara, no domingo, às 14.30 horas.
Resultados camadas jovens CD Trofense Juniores A 2ºDivisão Nacional 2ª Fase Manutenção Série A Trofense 3-2 SC Vianense (3º lugar, 36 pontos)
Infantis 7 A - Sub 13 Campeonato Distrital - série 3 Trofense 2-2 SC Castêlo Maia (3º lugar, 44 pontos) Infantis 7 B – Sub 12 Campeonato Distrital - série 4 Amarante FC 1-3 Trofense (5º lugar, 22 pontos)
Iniciados A Campeonato Nacional – 2ª Fase Manutenção Série B Trofense 3-1 Moreirense FC (6º lugar, 27 pontos)
Escolas Sub 11 Campeonato Distrital - série 5 Trofense 3-6 Varzim SC (3º lugar, 40 pontos)
Juvenis A 1ª Divisão Distrital - Série 1 Trofense 4-1 Folgosa Maia FC (1º lugar, 63 pontos)
AC Bougadense Juniores - 2ª Divisão Distrital - série 3 S. Romão 1-4 Bougadense (6º lugar, 29 pontos)
Juvenis B 2ª Divisão Distrital - Série 3 Trofense 3-0 Rio Ave FC (1º lugar, 48 pontos)
FC S. Romão Juniores - 2ª Divisão Distrital - série 3 S. Romão 1-4 Bougadense (11º lugar, 15 pontos)
18 Desporto
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6 de março de 2014
Bougadense vence Canelas por 2-1 Cátia Veloso
O Bougadense venceu o Canelas 2010 por 2-1, na 22ª jornada da série 1 da 1ª Divisão distrital, com golos de Tó Maia e Pontes. O grau de dificuldade do jogo com o Canelas 2010 era “altíssimo” na opinião do treinador do Atlético Clube Bougadense, Augusto Veloso. E um dos fatores passava pelas poucas opções que tinha no plantel, demasiado curto - 12 jogadores de campo disponíveis - face a dois abandonos (Vítor e Amândio), lesões e atletas castigados. Mas as dificuldades parecem ter servido como um elixir de motivação, uma vez que, diante de um adversário bem mais acima na tabela classificativa (19 pontos separavam as equipas), o Bougadense conseguiu pôr em prática a estratégia montada para este jogo. O Canelas até entrou melhor, face à postura receosa do adversário, mas aos 25 minutos per-
cebeu que a tarefa não ia ser fácil, altura em que o Bougadense inaugurou o marcador, por intermédio de Tó Maia, na sequência de uma jogada de contra-ataque. O golo motivou a formação de Santiago de Bougado que até ao intervalo ampliou a vantagem, por Pontes, também através de uma jogada de transição rápida. A vantagem de 2-0 podia dar alguma tranquilidade ao Bougadense, mas a missão que lhe esperava na segunda parte não era fácil. O Canelas tentou dar a volta ao resultado e até reduziu para 2-1, mas pela frente também encontrou um guarda-redes inspirado, que fez algumas defesas importantes para segurar o resultado favorável ao Bougadense. Augusto Veloso afirmou, depois da partida, que esperava um jogo muito difícil. Com poucas opções no banco, “a somar o facto de ser um plantel em que a qualidade não abunda”, afirmou, a solução era “fazer das tripas coração”. “E foi o que aconteceu. Quem foi para dentro de campo
Bougadense conseguiu travar Canelas 2010
deu o melhor. Deu para recuperar mentalmente os jogadores”, sublinhou.
O técnico não quis alongarse nos comentários sobre a segunda parte do jogo, referindo
apenas que “os protagonistas não foram os jogadores” e que gostou “do empenho” dos atletas do Bougadense. Por seu lado, Carvalho, guarda-redes do Bougadense, afirmou que esta foi uma vitória que o grupo “estava a precisar”. “Os pontos disponíveis também já são escassos. Este triunfo vemnos ajudar um bocadinho a respirar e a continuar a lutar pela manutenção. Mostramos que estamos unidos, apesar de sermos poucos e de não termos muitas soluções no banco”, frisou. O atleta já só pensa no próximo encontro com o Rio Tinto (10º classificado, 29 pontos), no qual só um resultado é desejado: a vitória. “Queremos ganhar para pôr o clube onde deve estar. O Bougadense não pode andar lá em baixo”, concluiu. Com 19 pontos, mais três que o Progresso, último classificado, o Bougadense ainda se mantém na zona de descida, embora em igualdade pontual com o Crestuma.
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6 de março de 2014
Prémio BTT do Bougadense juntou 300 atletas Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Secção de Ciclismo do Atlético Clube Bougadense e Associação de Ciclismo do Porto organizaram o 1º Prémio XCO do ACB, na manhã de domingo, dia 2 de março. A chuva que caiu durante a semana passada, tornou o percurso do primeiro prémio do Atlético Clube Bougadense. A competição, a contar para a segunda jornada do Campeonato Regional do Porto, apresentou um percurso enlameado e com muita água, tornando a prova muito dura. Da prova rainha, a categoria de elite, saiu vencedor o campeão nacional Mário Costa, que percorreu os 20 quilómetros em 56 minutos e 26 segundos. O ciclista referiu que participou nesta prova para se “preparar para as primeiras provas internacionais” e para fazer “alguma preparação específica”. Quanto à prova, declarou que o percurso
foi “pouco técnico, mas muito exigente pelas condições climatéricas que se fizeram sentir no últimos dias”, tendo a “particularidade de muita lama, muita água e muita dureza”. O campeão nacional referiu que esta é “uma prova que pode evoluir”, uma vez que “o concelho da Trofa tem trilhos fantásticos”. “Muitas vezes passo por cá a treinar e só têm que trabalhar, têm aqui condições para fazer uma prova de melhor nível”, acrescentou. Na categoria de júnior, André Moreira sagrou-se vencedor ao percorrer os 16 quilómetros em 47 minutos e 27 segundos, seguido de Diogo Vigo e João Antunes. André Moreira asseverou que esta foi “uma prova muito interessante” e que “endureceu muito” por causa da “lama” e de “um charco de água”, o que “não dava para impor um ritmo certinho”. “Depois esta parte em alcatrão e em paralelo dava para impor um ritmo mais forte para nós conseguirmos distanciar ou controlar a distância para o nosso adversário”, referiu, mencio-
Organização faz balanço positivo Segundo Nuno Vieira, diretor técnico da Associação de Ciclismo do Porto, para “primeira prova” foi “muito bem organizada”, referindo que “a nível de condições de terreno está muito propício a BTT”. O diretor técnico frisou que esta prova tem “todos os potenciais para se tornar uma grande marca de BTT nacional, porque podemos alargar para mais espaço”, tendo “todo o potencial para se marcar na área do XCO Cross Country Olímpico”. Também o presidente do Atlético Clube Bougadense, Adalberto Maia, declarou que a competição “correu às mil maravilhas”, parabenizando “os diretores que se empenharam a fazer a construção da pista, o pedido de subsídios e de publicidade, para que a prova acontecesse”. “É com orgulho que aceitamos este projeto de braços abertos, em que vimos que era uma prova e um setor que tem pernas para andar. A secção de Ciclismo está com pessoas que são capazes e conhecedoras. Temos muita fé que vai ter sucesso”, sublinhou. José Ribeiro, diretor da secção de Ciclismo do ACB, apenas lamentou que “o tempo não tenha ajudado muito”, uma vez que o resto “correu bem, como estava previsto”. Quanto ao projeto, que está a dar os primeiros passos, o diretor afirmou que “tem pernas para andar”, sendo esta “uma primeira de muitas provas” que vão realizar. “Estamos a começar e as coisas estão a correr bem, mas também precisamos que nos ajudem. Isto custa dinheiro e é preciso dinheiro e que nos ajudem, já nós vamos tentar fazer o melhor para ver se incentivamos o ciclismo na Trofa, tentando que haja mais gente a andar de bicicleta, não só a competir mas mesmo a passear”, finalizou. Já o diretor técnico da secção de Ciclismo do ACB, José Martins, “agradeceu às equipas e aos atletas que estiveram presentes”, assim como “a todo o staff que ajudou e colaborou”, a “todas as pessoas vizinhas que conseguiram ajudar-nos para que esta prova fosse realizada desta maneira”, à Câmara Municipal da Trofa, Junta de Freguesia de Bougado, Trifitrofa, entre outros “patrocinadores, que ajudaram que este evento fosse realizado”. Para o dia 11 de maio, a secção de Ciclismo do Bougadense já está a preparar a segunda prova para a Taça de Portugal e o primeiro prémio da Cidade da Trofa.
Chuva dificultou a prova dos participantes
nando que a prova “devia ter mais uma descida longa e uma subida mais longa e um bocadinho mais técnica, porque de resto estava num nível muito bom para uma prova regional”. Em Master 30, Rogério Matos foi o primeiro em completar a prova de 16 quilómetros, com o tempo de 49 minutos e 40 segundos, seguido de Aurélio Reis e Carlos Monteiro. O ciclista sublinhou que a prova foi “duríssima” e que “as condições climatéricas tornaram o percurso, que tecnicamente era facílimo, muito duro e exigente”, com “muita água, muita lama e o terreno muito pesado”. Rogério Matos acredita que “a zona tem potencial para evoluir um pouco mais”, tendo reparado que “nas imediações há bastantes condições para fazer provas com todas as condições para esta modalidade”. Na categoria de Cadete, João Almeida foi o mais rápido a completar o percurso de 12 quilómetros, com o tempo de 36 minutos e 23 segundos, seguido de João Carvalho e João Rocha. O vencedor denotou que esta foi “uma prova complicada” onde havia “muita lama e muita água”. A murense Joana Castro venceu a prova de Cadetes, completando os 12 quilómetros em 46 minutos e 49 segundos. Segundo a ciclista, a quem a prova “correu bem”, este percurso “não era difícil em termos de técnica, mas ao longo de cada volta tornou-se dura por causa da quantidade de lama e de água que tinha”, que
“era bastante e parecia um rio”. No entanto, referiu que este poderia ter “um excelente percurso se tivesse só um bocadinho mais de técnica para por à prova aqueles que são realmente bons ciclistas e os que tem a técnica”. Quanto à Joana Castro, o Selecionador Nacional de BTT, Pedro Vigário, contou que “tem estado nos estágios da seleção nacional” e que “está referenciada”. Apesar de ser “bastante jovem”, o selecionador tem “muitas esperanças nela no futuro”. De forma a premiar a organização da prova, a Associação de Ciclismo do Porto convidou a Seleção Nacional, que participou com “sete cadetes” que se encontravam em estágio até ao dia 3 de março. Segundo o Selecionador Nacional de BTT, esta foi uma prova “muito dura” e “interes-
sante”, que decorreu “numa zona bonita”. Pedro Vigário denotou que é “indispensável que todos os anos haja provas de BTT na Trofa”, uma vez que há “muito atleta a praticar BTT na Trofa”. Em Master 40, que contava com um percurso de 12 quilómetros, o pódio ficou completo por António Sousa, Rodolfo Lopes e Tiago Rocha. Já na categoria de Master 50, com o mesmo percurso, os vencedores foram Valentim Ferreira, Arlindo Silva e José Reis. Na Elite Feminina venceu Joana Monteiro, seguida de Daniela Pereira e Fátima Vida. Em juniores, subiram ao pódio Diana Ferreira, Mariana Pedrosa e Cátia Leal. Nos Master femininos, Liliana Lopes, Dora Marcelino e Flávia Vieira foram as vencedoras.
20 Desporto
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Lan Party juntou 30 jogadores de League Of Legends Cátia Veloso
Clube Slotcar da Trofa dinamizou mais uma lan party, que juntou 30 amantes do videojogo mais praticado no mundo. As inundações que afetaram o piso inferior da sede do Clube Slotcar da Trofa obrigaram os responsáveis a tirar de lá todo o material da modalidade, para evitar novos prejuízos. Quem acabou por beneficiar com esta alteração foi a equipa de videojogos, que ganhou espaço para desenvolver as atividades, como a Lan Party, cuja nova edição se realizou na noite de sexta-feira, 28 de fevereiro. Trinta jogadores, divididos por seis equipas, conviveram no mesmo espaço através do League Of Legends, o videojogo mais utilizado do mundo, com milhões de seguidores. Além de inserir esta atividade nas comemorações dos dez anos da associação, a equipa da modalidade quis “dar uma força”
pelos momentos difíceis que está a atravessar atualmente, não só pelos estragos provocados pelas inundações, mas também pela falta de apoio, já várias vezes referida pela direção. “Queremos dar força ao clube, trazendo pessoas e dinamizando o espaço”, afirmou Tiago Azevedo, responsável pela modalidade de videojogos na coletividade. E se houvesse “mais condições”, a equipa conseguiria “trazer mais equipas”, que se mostraram interessadas em participar. Rui Cruz, que ajudou na organização da Lan Party, complementou: “Se tivéssemos um espaço maior, conseguiríamos apostar mais monetariamente, teríamos melhores prémios e mais equipas”. Na Lan Party, duas equipas, com cinco jogadores cada, competiam entre si para destruir a base da adversária. Este é o conceito do League Of Legends, que permite aos jogadores escolherem várias personagens e adquirirem items, que as tornam mais poderosas. “Basicamente, é gen-
te grande a fazer coisas de gente pequena. Para além do convívio, diverte-nos imenso. Às vezes chegamos a casa da faculdade ou do trabalho e o jogo é uma forma de nos distrairmos. Com a Lan Party, conhecemos sempre muitas pessoas”, referiu Rui Cruz. Enquanto uns jogavam, outros comentavam as incidências das batalhas, tal e qual relatadores de futebol. Com o ecrã pela frente, a transmitir os jogos da Lan Party em streaming, na internet, João Faria (com o nickname ninjafast) e Luís Barbosa (luisfreixo) aceitaram o convite da equipa do Clube Slotcar de “mostrar o jogo a quem está em casa”. “Como gostamos do jogo, estamos aqui a dar uma ajuda e a comentar o jogo para quem não tem possibilidade de estar aqui”, explicou Luís Barbosa. Apesar das dificuldades vividas no seio da associação, o objetivo de Tiago Azevedo é conseguir “bater o recorde”, aumentando a expressão, em termos de equipas inscritas, dos encontros de videojogos organizados.
6 de março de 2014
AC Bougadense estreia-se emcampeonatos nacionais de atletismo Pela primeira vez, o Atlético Clube Bougadense esteve representado num campeonato nacional de atletismo. Os juvenis Ana Silva e Fábio Rodrigues marcaram presença no campeonato nacional de corta-mato, realizado nos terrenos do aeródromo da cidade de Pombal, no domingo, 2 de março. Numa prova que se disputou sob chuva intensa e vento e num terreno completamente enlameado, Fábio Rodrigues conseguiu o 31º lugar, entre 81 atletas, enquanto Ana Silva não terminou a prova, devido a uma lesão. Já a atleta veterana do mesmo clube, Deolinda Oliveira, esteve presente na estafeta de duatlo em Vila Nova de Famalicão. C.V.
ADRCFinzespromove Caminhada no Dia da Mulher
Para assinalar o Dia Internacional da Mulher, a Associação Desportiva Recreativa Cultural de Finzes vai promover uma caminhada no dia 9 de março. A concentração está marcada para as 9 horas, junto à Academia Municipal da Trofa (Aquaplace) e o percurso terá um grau de dificuldade média/baixa. No fim, haverá uma aula de relaxamento. É obrigatório o uso de sapatilhas. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas nos locais de divulgação ou através do contacto telefónico 911 025 393. C.V.
Clube Ténis da Trofa assinalou Dia Mundial do Ténis De forma a assinalar o Dia Mundial do Ténis, o Clube Ténis da Trofa (CTT) organizou uma atividade para proporcionar “o primeiro contacto deste fantástico jogo a mais de 300 crianças, durante cinco horas, de uma forma descontraída e divertida”, no dia 26 de fevereiro. A iniciativa foi concertada com a equipa do desporto escolar da EB 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques para possibilitar que “um maior número de pessoas jogassem e percebessem o quão fácil e divertido é o jogo”, afirmou o diretor técnico do clube, Tozé Monteiro.
No dia 3 de março, o Clube celebrou com os seus atletas, amigos e familiares, jogando “todos juntos, fazendo deste dia especial e inesquecível fundamentalmente para os mais pequenos”. Segundo Tózé Monteiro, este foi “um dia muito positivo e assinalado em todo o mundo, direcionado a todos os que queiram experimentar este desporto com bolas de ressalto mais baixo, raquetes mais pequenas e campos mais reduzidos, através do programa ténis ‘10s’ para os mais jovens e tennisXpress para os adultos”. P.P.
Clube de Ténis proporcionou contacto com a modalidade a vários jovens
Desporto 21
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6 de março de 2014
“Finalmente Meireles” Miguel Mascarenhas Marco Monteiro
Ao fim de longos anos a disputar o nacional de ralis e de em muitos deles ter sido apelidado de “o eterno segundo”, Pedro Meireles (Skoda Fabia S2000) conquistou a primeira vitória à geral, ao vencer o Rally Serras de Fafe, que se disputou no sábado, dia 22 de fevereiro, na região de Fafe. Fafe, proclamada a “Catedral dos Ralis” teve a honra de ser a prova inaugural de mais um Campeonato Nacional de Ralis. Organizado, e bem, pela Demoporto, o Rally Serras de Fafe apresentou uma lista de inscritos, simplesmente fantástica, o que atraiu muitos milhares de espetadores, muitos deles oriundos da “vizinha” Galiza. Com o temporal que tem assolado Portugal, os troços apresentavam-se em algumas zonas verdadeiramente demolidores que cedo começaram a fazer mossa em alguns dos candidatos à vitória. Primeiro foi João Barros que estreava a nível oficial o novo Ford Fiesta R5, que logo na 3ª especial viu a transmissão ceder e abandonou. José Pedro Fontes que vol-
Jorge Carvalho e Diogo Gago tiveram de desistir da prova
tou às lides do rali também cedo abandonou com problemas de transmissão no seu Subaru Impreza STI. Ricardo Moura, campeão em título, também foi forçado a abandonar já na secção da tarde quando liderava o rali. Uma forte pancada numa pedra partiu o cárter do motor do Skoda Fabia S2000 e o abandono foi inevitável. Com tudo isto, Pedro Meireles herdou a liderança da prova e não mais a largou até final, tendo apenas que gerir a vantagem que tinha sobre Rui Madeira (Ford Fiesta R5) que voltou aos ralis de forma esporádica este ano em que
comemora 25 anos de carreira. A prova foi abrilhantada por dois “mundialistas” de respeito. Bernardo Sousa, num fantástico Ford Fiesta RRC, e o estónio Martin Kungar, em Ford Fiesta S2000. Bernardo Sousa não pode correr ao cronómetro, porque os regulamentos não permitem que a sua viatura dispute o nacional de ralis e assim fez de carro “0” e deliciou o público com uma condução soberba. Martin Kungar, que faz equipa com Bernardo no WRC2, aproveitou para testar. E que teste. De início ainda a apalpar terreno teve um andamento discreto, mas na 2ª
secção o estónio de apenas 22 anos, pura e simplesmente voou demonstrando uma rapidez e espetacularidade só ao nível dos melhores. Terminou em 2º a apenas 1,3 segundos de Meireles. Assim sendo, Meireles venceu, Kungar foi segundo, Rui Madeira terminou num excelente 3º lugar, Adruzilo Lopes (Subaru Impreza) foi 4º, demonstrando que quem sabe não esquece e Diogo Salvi, que estreou a sua nova montada, mais um Ford Fiesta R5 fechou o Top5. Quanto ao trofense Jorge Carvalho, que continua a navegar Diogo Gago num Citroen C2 R2MAX teve uma prova aziaga. Quando dominava na sua classe (2 rodas motrizes) e com um andamento muito à frente da restante concorrência (e que concorrência) foi traído pela caixa de velocidades e foi obrigado a desistir. Contudo, ficou bem patente que Gago/Carvalho têm argumentos mais que suficientes para vencer esta categoria e podem prová-lo já na próxima prova do Nacional de Ralis que se disputa em Guimarães nos dias 7 e 8 de março. Por fim, o Regional Norte de Ralis, onde o experiente Fernando Peres (Mitsubishi Lancer) não deu hipóteses à concorrência e venceu com aparente facilidade.
Campeonatos de Motocross em S. Mamede
Iniciados do Coronado em posição de subida
A localidade de S. Mamede do Coronado é a “grande novidade” do calendário do Campeonato Regional Norte PentaControl Mx e do Campeonato Nacional Qx, provas de motocross. Será nesta localidade que vai decorrer a primeira das seis corridas do ano e o Campeonato Nacional de Infantis Mx. As provas, organizadas pelo Rancho Folclórico do Divino Espírito Santo, decorrem em Trinaterra, junto à Bial, neste domingo, dia 9 de março. Nestas competições estão previstos “80 pilotos” nas categorias de infantis, seniores e moto 4. Segundo a Federação do Motociclismo de Portugal, “apesar das dificuldades que as condições meteorológicas estão a provocar, é grande a vontade de todos os elementos organizativos envolvidos de promover um grande espetáculo desportivo”. P.P.
A Associação Recreativa e Desportiva Coronado continua lançada no campeonato da série 2 da 2ª Divisão distrital de iniciados, em futsal. A formação trofense venceu o Núcleo de Valongo por 1-7, na 20ª jornada, e subiu ao 2º lugar, que dá direito a promoção. Com 35 pontos (menos nove que o líder Magrelos), a ARD Coronado recebe o Retorta no domingo, pelas 9.30 horas, no pavilhão desportivo da Escola Básica e Secundária de S. Romão do Coronado. No mesmo campeonato, o Centro Recreativo de Bougado também triunfou, desta feita frente ao Baguim Monte por 3-2, mantendo o 6º posto, com 29 pontos. Quem também está em zona de subida é a equipa sénior feminina do Futebol Clube S. Romão, a militar na 2ª Divisão distrital. No sábado, na 18ª jornada, venceu o Jornada Mágica por 3-2 e segurou a vice-liderança, com 45 pon-
Correio do Leitor Carnaval Um evento ancestral a mascara esconde o real no campo dos foliões; com tristezas esquecidas recordações repetidas no seio das multidões. Sempre a crítica presente, arma em ação permanente virada ao alvo atingir. Corruptos e delinquentes são abutres diligentes que no eterno onde existir. Indigentes e saltimbancos com palhoças e tamancos num cortejo de aleijões; saias curtas e compridas mostram pernas bem nutridas, alimentando ilusões. Queixas e tristes lamentos são queixumes dos tormentos que assolam este país; a brincar no carnaval sai verdades a afinal que a boca do povo diz. O político é verdadeiro da verdade é o pioneiro enquanto expectador; ocupando a sua pasta das promessas se afasta quando salta p´ro poleiro. Diz a velha tradição que o famoso cortesão se veste de carnaval p’ro incauto confundir, e proveitos conseguir no cortejo ritual. Neste mundo controverso a alegria não tem preço onde reina o puro engano; há personagens reais a vaguiar em arraiais mascarados todo o ano.
Coronado está em 2º lugar da série 2 da 2ª Divisão distrital
tos, menos dois que as Águias de Santa Marta. Na próxima ronda defronta o 4º classificado, Juventus Triana. Em seniores masculinos, a Associação Recreativa Juventude do Muro venceu o Alfa Académico por 5-4, na 20ª jornada da série 1 da 1ª Divisão, e manteve o 9º posto, com 28 pontos. O Amanhã da Criança é o próximo adversário. Os juniores da mesma coletividade, a militar na série 1 da 2ª
Divisão distrital, empataram a três bolas o Académico Pedras Rubras, segurando o 10º lugar, com 30 pontos. Na próxima jornada defrontam o União Custóias. No escalão de benjamins, na 21ª jornada da série 2 do campeonato distrital, o FC S. Romão perdeu com o Santa Cruz por 02, continuando na penúltima posição, co, seis pontos. O JD Gondomar, último classificado, é o próximo adversário. C.V.
A festa do carnaval alimento espiritual fonte fértil de prazer; vida é um bem precioso um tesouro valioso na alegria de viver. M.R.Silva
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22 Atualidade
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6 de março de 2014
Crónica Verde
Cerveja de Milho Li, recentemente, alguns artigos relativos ao receio do uso de Organismos Geneticamente Modificados (OGM), nos produtos alimentares. O que são os OGM? Em poucas palavras, trata-se de organismos vegetais ou animais cujo código genético foi manipulado de forma a favorecer determinadas características. Ou seja, cereais mais resistentes a pragas, leguminosas com maior rendimento por hectare, ratinhos fluorescentes (ainda estou para perceber o benefício disto), entre outros. Em alguns dos casos, trocam fragmentos do código genético (o que determina o crescimento e reprodução, animal ou vegetal) de um organismo com outro, conseguindo que a fruta não apodreça com facilidade, que seja mais doce, sem caroço, etc. Quando é feita esta inserção de código genético de outro organismo, estão a ser criados Transgénicos. Como não é a área que domino (e para evitar conclusões tendenciosas), investiguei alguns dos muitos estudos que foram efetuados em diversos países. Os resultados não são animadores! Foram retirados do mercado inúmeros vegetais e cereais devido a serem prejudiciais ao consumo humano. Há opiniões diversas: uns dizem que
os danos provocados pelos OGM na alimentação são devido ao uso excessivo de herbicidas nas plantações, enquanto que outros defendem que existem danos bem identificados e sem margem de dúvidas. Seja de uma forma ou de outra, estamos perante um caso Global de Poluição Genética. Qual o risco? Estes OGM são patenteados e tudo não passa de um (gigante) negócio. Uma cultura “normal” pode vir a tornar-se OGM por polinização indesejada e sofrer um pedido de indemnização pelo proprietário da patente. Poderá também, por polinização indesejada de OGM estéreis, ver as suas sementes inviáveis no cultivo seguinte… Tudo isto parece confuso! Na realidade, o assunto é muito sério e apenas despertei para esta temática devido ao alerta de que estaria a ser usado milho transgénico na produção de cerveja industrial, por esse mundo fora. De OGM e Transgénicos ainda terei de aprender muito, mas de cerveja já lá vão 16 anos a produzir, sempre com a preocupação da sustentabilidade – devemos retribuir à natureza aquilo que ela nos dá! Tenho assistido a um desânimo na área da agricultura: Cooperativas vazias, terras abandonadas, desalento…Penso que algo está a mudar e que as pessoas, cada vez mais, estão a precisar de ver a comida a crescer e produzir o seu próprio pão e cerveja. Nos inúmeros Workshops/Cursos de Produção de Cerveja em Casa que ministrei, enquanto colaborava na Cerveja Sovina, no Porto, assisti a um imenso entusiasmo de quem aprendia os segredos da produção de um bebida milenar, tão fácil de fazer mas que a industrialização mostrou não estar ao alcance de todos. É neste sentido que a Associação para a Protecção do Vale do Coronado organiza um destes workshops, em S. Mamede do Coronado, no dia 15 de março. Por um valor muito competitivo – que contribui para uma boa causa –, aprende a produzir a sua cerveja! Cada vez mais, assistimos à divulga-
ção do faça você mesmo. Hortas em casa, reciclagem de embalagens, mini-produção de cogumelos, etc. A sustentabilidade pode ser divertida e justificar-se pela economia de recursos. É com base nesta filosofia que irá nascer uma unidade produtiva na Trofa… As pequenas ações contam e tudo o que se faz localmente tem impacto global! O ditado, supostamente de origem africana, diz: “Se pensas que és demasiado pequeno para fazer a diferença, experimenta passar a noite com um mosquito!”. Agora, pense no impacto que apenas uma abelha tem na agricultura... Pedro Sousa | sócio APVC | empresário-cervejeiro http://psbrewery.com http://facebook.com/valedocoronado http://valedocoronado.blogspot.com valedocoronado@gmail.com
Necrologia S. Martinho de Bougado Armindo Ferreira Pontes Faleceu no dia 27 de fevereiro, com 81 anos Viúvo de Elvira Gonçalves da Cruz Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva
6 de março de 2014
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Opinião 23
São as empresas que “É tão fácil o prometer, e tão difícil o cumprir, que há bem vão tirar o país da “fossa” poucas pessoas que cumpram as Desde que foi implantada a democracia (em 25 abril de 1974, já lá vão quase suas promessas.” Marquês de Maricá quarenta anos), que Portugal teve três «ajudas externas», para salvar o país da banFicamos a saber, no decorrer da última assembleia municipal, pelas intervenções de Nuno Félix, Paulo Queirós e dos presidentes de junta da união de freguesias de Alvarelhos e Guidões, da união dos Coronados e do Muro os seguintes factos: primeiro, na atribuição das verbas para as despesas correntes para o cumprimento das delegações de competência da C.M. Trofa, a União das freguesias de Alvarelhos e Guidões passa a receber menos dois mil e poucos euros por mês do que aquilo que foi atribuído no ano passado para o mesmo território. No presente mandato, esta nova freguesia receberá menos 120 000,00 €; segundo, a proposta das verbas atribuídas que foi inicialmente acordada em reunião efetuada entre a CM Trofa e os presidentes de Junta, foi posteriormente unilateralmente modificada pelo executivo camarário, sem que tenha havido sequer uma nova reunião entre todos para esse efeito; terceiro, os valores apresentados não foram fundamentados por estudo sério baseado em pressupostos razoáveis, nomeadamente em critérios sociais e económicos, acessibilidades, educação, e outros fatores relevantes. Sem dúvida, existe uma discriminação objetiva de uma freguesia. A União das freguesias de Alvarelhos e Guidões é prejudicada em relação ao passado e às outras freguesias. Além disso a CM desenvolve esta posição à revelia do que tinha acordado anteriormente com os presidentes da junta. Deu o dito pelo não dito e faltou à sua palavra demonstrando falta de carácter. O Sr. Vice-presidente tentou, num esforço dilatado e sacrificado, justificar o injustificável, explicar o inexplicável. Meteu os pés pelas mãos, enrodilhou-se, torceu-se…mas o pecado era demasiado óbvio. Bem tentou o Sr. Presidente salvá-lo. Olhem que a junta até é da mesma cor da câmara. Daquelas justificações que, a contrario, revelam bem o entendimento que se tem da democracia e do respeito nutrido pelo sentir das populações. Mas de nada valeu, está consumado. Afinal, cai por terra a primeira promessa do PSD/CDS: o de tratar com igualdade todas as freguesias. Com certeza, não será a última. Daquilo que ouvimos, nada de bom poderemos esperar. Os discursos são muito “socráticos”. Muitas promessas de se fazer isto e aquilo… As grandes obras do poder central: a variante à 14 e o metro até ao Muro e depois, mais uma rotunda e outra rotunda. Mas, de facto, apenas promessas. Da realidade, ficamos com os € 85 000,00 para feira anual, a certeza de que a confraria do cavalo receberá € 36 000,00 e com a criação da “marca Trofa”, a remodelação do visual, com logotipos jovens, cores novas e, pela primeira vez, fardas para os funcionários. Simultaneamente, as estradas e ruas das nossas freguesias estão num estado lastimável, começam a surgir dificuldades com a educação e alimentação das nossas crianças e jovens, começa a escassear o dinheiro aos velhos para a compra de medicamentos, aumenta o desemprego, cresce a insegurança, o rio Ave continua poluído, os nossos monumentos, nomeadamente o castro de Alvarelhos, continuam ao abandono…No entanto, desenvolve-se a propaganda. Além da tal “marca Trofa”, também existe um ideólogo que, na assembleia municipal, saltando a terreno em promoção do executivo lá vai publicitando, repetindo à exaustão que nunca, “com tão pouco ou quase nada”, se fez tanto, sendo a atual edilidade uma máquina de poupança. Pode o Sr. Relvas ficar sossegado que tem na Trofa homem para lhe seguir os passos. Mas com “tanta poupança” e afinal com tantos gastos na feira anual, bem podia a vereação ter mantido o acordado com os presidentes de junta e suportar as mesmas verbas para as freguesias, sem discriminações. Mais que não fosse, para firmar a promessa eleitoral de tratar com igualdade todas as freguesias. Só que “é tão fácil o prometer, e tão difícil o cumprir, que há bem poucas pessoas que cumpram as suas promessas.”
carrota. Dá quase uma intervenção por década. Coincidência, ou não, todas as intervenções foram solicitadas por governos socialistas: o primeiro pedido de ajuda foi em 1977, era o governo chefiado por Mário Soares; o segundo pedido de auxílio foi em 1983, era o governo chefiado também por Mário Soares; o terceiro pedido de apoio foi em 2010, era o governo chefiado por José Sócrates. Embora José Sócrates afirmasse que uma intervenção externa traria “perda de dignidade” ao país, não foi isso que o impediu de solicitar o pedido de resgate em 6 de abril de 2010, tal era a situação catastrófica das finanças portuguesas. Para sair da crise, o país, que tem vivido uma situação de recessão económica desde 2009, necessita que a economia real comece a dar sinais de recuperação, o mais depressa possível. Uma componente forte da crise é o fator psicológico e para ajudar a combater a crise, o país precisa de notícias positivas; notícias que deveriam abrir todos os telejornais, como por exemplo: - As exportações aumentaram 5,7 por cento em 2013; número que ultrapassa todas as previsões mais otimistas, nacionais e internacionais. As empresas portuguesas confirmaram em 2013 a sua capacidade exportadora precisamente na hora em que o país mais precisava disso. - O ano passado, em volume de negócio (68.200 milhões de euros) e no peso das exportações no PIB foi o melhor de sempre, já que as vendas ao estrangeiro representaram 41 por cento do PIB, o que compara com 39 por cento em 2012, 36 por cento em 2011 e 31 por cento em 2010. - Em 2013, as exportações portuguesas para Espanha, que atingiram o valor de mais de 1.100 milhões euros, aumentaram 12,9 por cento. Entre os principais produtos exportados para Espanha, destacam-se os produtos energéticos (petróleo e derivados), que representam 715 milhões de euros (tendo crescido quase 200 por cento) e manufaturas de consumo (têxteis e confeções, calçado, brinquedos, joalharia, artigos de cabedal, olaria e outros produtos de consumo), que representam quase 17 por cento do total e cresceram quase 13 por cento (perto de 190 milhões de euros). - No ano passado houve 22.685 empresas a exportar, mais 712 do que em 2012. Em relação há quatro anos, há agora mais 4.900 empresas a exportar. - A taxa de cobertura das exportações foi de 104,4%, com as importações. O ano de 2013 foi o quarto ano consecutivo em que as exportações foram o principal motor de crescimento da economia. - No ano passado, em 2013, houve um excedente da balança de pagamentos de 2,8 mil milhões de euros, sendo a primeira vez que isto acontece desde 1943. Outra excelente notícia para os portugueses! Tanta notícia positiva, só que é lamentável que muitas vezes o discurso político não seja mais consensual no sentido de reconhecer o mérito enorme que as empresas têm tido na recuperação da economia portuguesa, pois são as empresas que vão tirar o país da “fossa”. São as empresas que estão a tirar o país da “fossa”! Já se começam a ver alguns sinais de recuperação económica, que merecem ser realçados, embora não façam abrir os telejornais. Infelizmente! Não há outro caminho que não seja a aposta do país nas empresas, nos empresários e seus colaboradores, nas exportações, no investimento privado, e em particular, na captação de investimento estrangeiro. Só assim é que sairemos da crise, para o bem de Portugal e dos portugueses! moreira.da.silva@sapo.pt www.moreiradasilva.pt
Orquestra Ritmos Ligeiros em concerto A Orquestra Ritmos Ligeiros da Trofa aceitou o convite da Let’s Groove Big Band e vai participar no concerto comemorativo do 7º aniversário daquele gru-
po, que se realiza pelas 21.30 horas deste sábado, 8 de março, no auditório do Grupo Dramático e Musical Flor de Infesta, em S. Mamede Infesta, junto à
igreja. A estes dois grupos musicais juntase ainda o Quinteto de Jaz de Alunos do Conservatório de Música do Porto.
A entrada tem um custo de “cinco euros”, podendo fazer reservas através do número 229 027 221. P.P.
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pub 6 de marรงo de 2014