Edicao 464

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13 de março de 2014 N.º 464 ano 12 | 0,60 euros | Semanário

Diretor Hermano Martins

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Atualidadepág. pág.5 10 Auditoria

Tribunal de Contas considera que Trofa é penalizada no contrato com a INDAQUA Atualidade pág. 3

Comando dos Bombeiros Voluntários demite-se Desporto pág. 18

Demissões embloco noACBougadense

Atualidade pág. 2

Mãe de Amanda suspende campanha de solidariedade


2 Atualidade

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13 de março de 2014

Mãe de Amanda suspende campanha de solidariedade Cátia Veloso

Através da rede social Facebook, Teresa Martins, mãe da menina de nove anos de S. Romão que sofre de Síndrome de Jacobsen, suspendeu a campanha de solidariedade, afirmando que não conseguirá atingir o valor mínimo para levar Amanda aos Estados Unidos. O anúncio foi feito através da página de Facebook: “Infelizmente, não vamos conseguir atingir o valor mínimo para levarmos a Amanda a San Diego”. Teresa Martins, mãe de Amanda, que sofre do Síndrome de Jacobsen, utilizou a página “Juntos pela Amanda”, que criou para angariar fundos para levar a menina de nove anos à cidade norte-americana para ser vista por um médico especialista na doença, para anunciar a suspensão da campanha. “Tivemos algumas pessoas que nos iriam apoiar mas foi tudo fumo”, revelou ainda no texto publicado, informando também

Amanda é um dos 200 casos do Mundo com síndrome de Jacobsen

que iria “recolher todas as latas” que estavam espalhadas por cafés e outros estabelecimentos comerciais e utilizar o dinheiro angariado para levar Amanda “a consultas de especialidade, visto que são caras, como a neuropediatria”. Mais tarde questionada pelo NT, Teresa Martins referiu que foram angariados “cerca de dois mil euros” e que faltavam à volta de “quatro mil euros” para conseguir garantir a viagem a San

Grupo de Jovens de S. Romão leva à cena “A Árvore da Palavra” O Grupo de Jovens de S. Romão do Coronado vai levar à cena a peça de teatro “A Árvore da Palavra”, de Padre António Vieira, com dramaturgia e encenação de Fernando Soares. A primeira sessão acontece

na sexta-feira, pelas 21.30 horas, na Igreja de S. Romão do Coronado. No dia seguinte, à mesma hora, entra em cena na Igreja de S. Mamede do Coronado. A entrada é gratuita. C.V.

Diego, onde de 23 a 27 de junho de 2014 iria decorrer uma conferência sobre a Síndrome, liderada por Paul Grossfeld, médico com quem Teresa manteve contacto, via email, para perceber como podia ajudar a filha. A mãe especificou que a menina “vai ser acompanhada, uma vez por semana, na Clínica de Psicologia Elos, no Porto, na terapia da fala, no ensino especial, na psicologia e na terapia ocupacional”. “Estamos muito contentes, por-

Agenda

que, finalmente, a Amanda terá todas as terapias para poder evoluir”, frisou. Foi numa consulta de fisioterapia que a mãe, Teresa Martins, habitante em S. Romão do Coronado, ouviu falar, pela primeira vez, da doença que se caracteriza pelos sintomas evidenciados pela Amanda, um dos poucos mais de 200 casos conhecidos no mundo. Para além do grave atraso no desenvolvimento cognitivo, Amanda também é diferente das outras crianças nas características fisionómicas: proporcionalmente, tem uma cabeça maior do que o resto do corpo e os olhos e as orelhas estão abaixo da posição padrão. A Amanda só começou a segurar a cabeça com um ano, sentou-se pela primeira vez com dois e andou aos três. Começou a falar em 2013 e utiliza palavras básicas, mas tudo o que aprende tem que lhe ser ensinado todos os dias, sob pena de acabar por esquecer.

Mesa da Assembleia de Secção - Trofa Convocatória Ao abrigo dos Estatutos Nacionais do PSD convoca-se a Assembleia de Secção da Trofa para reunir em sessão ordinária, no próximo dia 13 de Março de 2014 (Quinta-feira) pelas 21h00 na sede concelhia do PSD Trofa, sita na Rua Camilo Castelo Branco, com a seguinte Ordem de Trabalhos: 1- Apresentação e votação do Relatório e Contas relativos ao ano de 2013 2- Apresentação e votação do Plano de Atividades e Orçamento para o ano de 2014 3- Análise da situação política

O Presidente da Mesa da Assembleia de Secção da Trofa António Pontes Ficha Técnica Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros Email: jornal@onoticiasdatrofa.pt Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax:

252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 Depósito legal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a

Farmácias de Serviço Dia 13 Farmácia Moreira Padrão Dia 14 Farmácia de Ribeirão Dia 15 Farmácia Trofense Dia 16 Farmácia Barreto Dia 17 Farmácia Nova Dia 18 Farmácia Moreira Padrão Dia 19 Farmácia de Ribeirão Dia 20 Farmácia Trofense

Telefones úteis

Trofa, 25 de Fevereiro de 2014

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setor desportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Diana Azevedo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter Costa

Dia 14 21.30horas: Teatro “A árvore da palavra”, na Igreja Matriz de S. Romão do Coronado Dia 15 10-18 horas: Workshop “Produção de Cerveja Artesanal”, na antiga escola básica de Mendões, em S. Mamede do Coronado 20 horas: “Grande noite de fados”, nas antigas instalações da Pesafil, em S. Mamede do Coronado 20.30 horas: 1º Jantar de Fados, no salão paroquial do Muro 21.30horas: Teatro “A árvore da palavra”, na Igreja Matriz de S. Romão do Coronado Dia 16 9 horas: Caminhada Solidária pela Inês, junto à Igreja Matriz de Guidões 11.15 horas: Trofense-Moreirense 15 horas: Pedroso-Bougadense - S. Romão-Milheirós Dia 17 Semana da Leitura 10 horas: Inauguração do “Mercado dos Livros – Ler não custa nada mesmo nada”, na Casa da Cultura Dia 18 e 19 Semana da Leitura Dia 20 19 horas: Teatro de sombras “A que sabe a lua?”, na biblioteca da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa

opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.

Bombeiros Voluntários da Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714


Atualidade 3

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Comando dos Bombeiros da Trofa demite-se Hermano Martins

Direção e comando dos Bombeiros da Trofa têm visões diferentes sobre a forma como estão a ser geridos os recursos humanos da corporação, nomeadamente no que diz respeito ao horário e número de homens ao serviço no quartel. Filipe Coutinho, comandante em funções da corporação de Bombeiros Voluntários da Trofa, e Daniel Azevedo, adjunto de comando, apresentaram na tarde desta quarta-feira, 12 de março, a demissão à direção da Associação Humanitária. Pelas nove horas do mesmo dia comunicou a decisão aos elementos do corpo de bombeiros presentes no quartel da instituição. Em causa estarão, segundo fonte da corporação, “diferendos entre a direção e a estrutura do comando dos Bombeiros”. Ao NT, a mesma fonte adiantou que “o protocolo estabelecido entre a Trofapark e a Associação Humanitária para que os bombeiros pudessem utilizar gra-

tuitamente as instalações da academia municipal Aquaplace” é um dos assuntos que coloca de um lado da barricada a direção e do outro o comando e o corpo de bombeiros. Para a direção da Associação, que também tem a creche e jardim de infância, todos os funcionários e voluntários da Associação Humanitária, devem ter direito a usufruir de forma gratuita dos serviços do Aquaplace. Mas o comando e grande parte dos bombeiros voluntários que o NT contactou, defendem que “apenas bombeiros no ativo e do quadro de honra devem beneficiar desta isenção de pagamento”, uma reivindicação que já faziam há bastante tempo. A alteração dos horários de trabalho dos bombeiros será, alegadamente, outra das divergências entre “comando e direção, o que poderá ter levado a que em determinadas alturas estivessem em número insuficiente aos serviços solicitados, o que tem obrigado a recorrer às corporações vizinhas para suprir esta falta de efetivos”, adiantou fonte dos Bombeiros.

TrofaTv

A televisão da Trofa www.trofa.tv

Filipe Coutinho foi comandante interino por nove meses

A mesma fonte revelou que para o clima de discórdia contribuem “outras divergências”, escusando-se a adiantar mais pormenores. O NT contactou Filipe Coutinho que adiantou que não vai “prestar declarações a bem da sereni-

dade do corpo de bombeiros”. Já Pedro Ortiga, presidente da direção afirmou aguardar com serenidade o desenrolar dos acontecimentos, escusando-se a comentar o caso. Com a demissão do comando assume essas funções Vítor

Pinto, oficial bombeiro mais antigo na estrutura da corporação, e que coordena atualmente a Polícia Municipal da Trofa, tendo a direção agora 30 dias para nomear novo corpo de comando. Recorde-se que, em 5 de junho de 2013, a direção não renovou a comissão de serviço do comandante João Pedro Goulart por alegadas divergências entre o então comandante e a direção. Foram nessa altura renovadas, pelo período de cinco anos, as comissões de serviço do 2º comandante, Filipe Coutinho, e do adjunto de comando, Daniel Azevedo. Desde então, Filipe Coutinho desempenhava as funções de comandante interino. À hora do fecho desta edição, elementos da direção da Associação Humanitária estavam reunidos na Câmara Municipal da Trofa, mas não foi possível apurar o assunto discutido na reunião. O NT sabe ainda que para as 21 horas estava agendada uma reunião de elementos do corpo de bombeiros, com a presença confirmada de, pelo menos, 40 efetivos.

161 dadores contribuíram para as reservas de sangue Cento e setenta e oito pessoas corresponderam ao apelo do Lions Clube da Trofa e deslocaram-se ao salão polivalente dos Bombeiros Voluntários da Trofa para participarem na colheita de sangue, que decorreu na manhã de sábado, 8 de março. Do total de inscritos, houve 161 colheitas, das quais registaram-se 23 dádivas pela primeira vez. É caso para dizer que se bateu recordes, pois houve um

acréscimo de novos dadores. As colheitas vão reverter “a favor dos doentes do Hospital de S. João, do Porto”. O Rotaract Club da Trofa também se associou a esta iniciativa, dando “aconselhamento nutricional e fazendo um rastreio visual” aos dadores de sangue. As próximas colheitas estão marcadas para o dia 22 de março, entre as 9 e as 12.30 horas, no edifício sede da Junta de Fre-

guesia de Alvarelhos e Guidões, em Alvarelhos, e no edifício da ASCOR, situado na Quinta de S. Romão. Na mesma altura e local, o Leo Clube da Trofa vai promover uma recolha de “alimentos e produtos de higiene pessoal”, para compor cabazes de Páscoa, a serem doados a “famílias referenciadas e que precisam de ajuda”. P.P. pub


4 Política

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Comissão do PCP da Trofa reuniu-se em assembleia Cátia Veloso

Para discutir a organização e a intervenção do partido, quer numa perspetiva de análise ao trabalho realizado, quer na definição das principais linhas de ação para o futuro, a Comissão Concelhia da Trofa do Partido Comunista Português (PCP) reuniu em assembleia, na manhã de domingo, no FIJE (Fórum Inovação e Jovens Empreendedores). No documento de balanço de atividade que resultou da reunião, os comunistas traçaram várias prioridades para o concelho, como “a construção urgente das variantes rodoviárias (EN 14 e 104), requalificação de todas as vias principais entre as freguesias, extensão do Metro até à Trofa, construção dos Paços do Concelho em local que sirva todos os trofenses, requalificação da ALET” e “funcionamento em pleno do saneamento e abastecimento de água, a preços moderados”. A “valorização” do Castro de Alvarelhos, a “construção” de um pavilhão desportivo municipal e o “apoio do movimento associati-

vo e popular de forma isenta” também são propostas que o PCP da Trofa considera que devem ser implementadas, a par da “despoluição das margens do rio Ave e outros recursos de água”. Do ponto de vista social, os comunistas defendem o “direito a ter médico de família e enfermeiros para todos os utentes dos centros de saúde”, a “criação de estruturas de apoio à infância, juventude e terceira idade”, o “apoio na fixação de empresas” e “dinamização de escolas que privilegiem a vertente tecnológica e profissional”. A lei da reforma administrativa sempre mereceu a discordância do PCP e, apesar da sua aplicação, a luta contra aquela a que chamam “lei Relvas” é para continuar. Pelo facto de a Trofa ter uma taxa de desemprego superior à média nacional, o que leva “ao debandar da população ativa”, os comunistas defendem a aposta em “políticas de juventude, desporto e social” e “em equipamentos municipais que sirvam a população, na criação de condições para o fomento de emprego qualificado”. “Continua em falta uma rede de infraestruturas públicas

Comunistas comemoraram aniversário do partido com uma análise ao trabalho realizado

como creches, centros de dia ou lar para idosos. Uma vez que a oferta existente pertence maioritariamente ao sector privado, muitos trofenses não têm condições de aceder a estes serviços, ficando assim excluídos dos seus direitos mais elementares”, salientam. A eleição de um elemento do partido para a Assembleia Municipal, em setembro de 2013, exi-

ge “capacidade de resposta às responsabilidades que a população lhe depositou”, afirmou a Comissão. Sobre a gestão do novo executivo camarário, os comunistas consideram que “a avaliar pelos discursos e algumas ideias que foram sendo apresentadas, indicia que vai continuar uma senda de completa omissão da oposição”. “Não fomos, em nenhuma

ocasião, chamados para apresentar as nossas posições em qualquer projeto, até sendo ignorados na elaboração do próprio Orçamento para 2014, ao arrepio do Direito de Oposição, consagrado na Lei 24/1998”, referem, no documento. No final da reunião, os elementos do PCP da Trofa reuniram-se num almoço para festejar os 93 anos do partido.

Eleições Europeias

Francisco Assis com candidatura para “desmistificar o passado” Patrícia Pereira Magda Araújo

O cabeça de lista do PS às eleições do Parlamento Europeu, Francisco Assis, reuniuse com os órgãos de comunicação local e regional, durante um pequeno-almoço que decorreu na segunda-feira, 10 de março. “Por uma nova Europa” é o lema do Partido Socialista Europeu às eleições para o Parlamento Europeu, que decorrem no dia 25 de maio. Francisco Assis é o cabeça de lista do PS e, no “primeiro ato da campanha”, convidou os órgãos de comunicação local e regional para um pequeno-almoço com o intuito de criar laços de proximidade com os jornalistas, que têm o papel importante de “mostrar à população que a Europa não é tão distante e tem influência no

José Luís Carneiro e Francisco Assis reunidos para falar da Europa

nosso dia a dia”. Nesse sentido o presidente da Federação Distrital do PS do Porto, José Luís Carneiro, sali-

entou “a importância das instituições comunitárias”, pois “75 por cento das leis que estão a ser implementadas em Portugal são

da responsabilidade da União Europeia”. A “austeridade e o empobrecimento não é a solução” para esta crise, ao contrário do que “defende o Partido Popular Europeu”, defendeu. O PS assume ter “um modelo diferente”, que passa por “desmitificar o passado”. Além disso, para José Luís Carneiro, a “estrutura europeia não é a mais ajustada, porque a dimensão é diferente da portuguesa”. “O desafio do país é o desenvolvimento económico. Se houver a manutenção da austeridade não teremos o desenvolvimento económico. A Europa é competitiva e Portugal também o poderá ser”, referiu. Já Francisco Assis declarou que o PS “não se resigna às políticas de austeridade” e que, por isso, pretende “eleger Martin Schulz, que é uma prova de que nem todos na Alemanha concordam com as políticas de austeridade que estão a ser implemen-

tadas”. Francisco Assis garante que a sua eleição é uma maisvalia, pois, como é “um homem do Norte”, estaria em “ótima posição para defender a região”. Para o cabeça de lista socialista, o voto dos portugueses no PS para o Parlamento Europeu dará “oportunidade ao renascimento de uma Europa de progresso, que proteja os seus cidadãos, e uma Europa dinâmica, interventiva e socialmente justa e democrática”. “Nos últimos cinco anos a direita conservadora criou na União Europeia um clima de medo e austeridade. Agora chegou a altura de mudar, com o seu apoio, a sua ajuda, o seu voto”, apelou, elencando que nos “próximos cinco anos”, o programa assenta numa “Europa que dê prioridade à criação de emprego, a uma economia saudável e produtiva, sentimento de pertença à cidadania europeia e respeito pelas pessoas”.


Atualidade 5

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Auditoria do Tribunal de Contas

Contrato com a INDAQUA com “matriz de risco penalizadora” para a Trofa Cátia Veloso

Numa auditoria, o Tribunal de Contas considera que Trofa e Santo Tirso são penalizados no contrato com a INDAQUA para o abastecimento de água. “Está-se perante um contrato de concessão com uma matriz de risco desequilibrada, altamente penalizadora para os concedentes (Trofa e Santo Tirso)”. Foi desta forma que o Tribunal de Contas (TC) se pronunciou sobre o contrato de concessão celebrado entre a Câmara da Trofa e a empresa INDAQUA para o sistema público municipal de abastecimento de água. Através de uma auditoria às Parcerias Público-Privadas (PPP) neste setor, publicada em fevereiro deste ano, o TC considera que, no contrato com a INDAQUA, os concelhos da Trofa e Santo Tirso são penalizados por serem “obrigados a compensar a concessionária quando os ‘caudais faturados no ano anterior forem inferiores aos caudais previstos no modelo financeiro em vigor’ e, também, quando ‘os investimentos em infraestruturas forem dife-

rentes dos valores previstos no modelo financeiro em vigor’”. O contrato de concessão foi celebrado a 28 de dezembro de 1998 e, inicialmente, tinha um prazo de 25 anos. Para a sua efetivação, refere o TC, “não foi elaborado um estudo de viabilidade económico-financeira, dado que a legislação em vigor na época não estabelecia a obrigatoriedade de elaborar”. Entretanto, a 25 de novembro de 2003, no primeiro aditamento ao contrato, o prazo da concessão foi prolongado para 35 anos, porque já “nos primeiros anos” se verificava que os caudais faturados eram “inferiores” aos previstos no contrato. Por esse motivo, também foi eliminada a retribuição da INDA QUA ao município da Trofa de uma renda anual de 0,075 euros por metro cúbico, como contrapartida pela utilização das infraestruturas. A segunda alteração ao contrato verificou-se a 1 de julho de 2011 e uma das causas foi que o nível de adesão dos utilizadores ao sistema de abastecimento de água foi “muito abaixo das projeções previstas no modelo financeiro”. O TC revela que este

Plano de investimentos prevê cobertura de 95 por cento

Trofa é penalinalizada no contrato com a INDAQUA

aditamento “não teve impactos financeiros para o concedente”. No documento, é referido que a matriz de risco do contrato “elimina, praticamente, todo o risco da concessionária” e que “o risco da procura e de construção foram transferidos para o concedente”. No caso do risco de construção, o TC considera que os trabalhos a mais e revisões de preços “não devem ser considerados eventos elegíveis para efeitos de desequilíbrio económico-financeiro”, uma vez que “se tratam de custos da responsabilidade da concessionária”. Para o TC também “não é aceitável” que os concedentes “paguem os consumos mínimos de água que decorrem do contrato de fornecimento celebrado entre os municípios e a empresa Águas do Noroeste”, porque o “risco da operação deve ser assumido pela concessionária”. Nas considerações finais à concessão, a auditoria refere que “qualquer variação ao nível dos caudais faturados, face ao previsto no modelo financeiro em vigor, que se verifique num período de três anos, constitui evento suscetível de desencadear um pedido de reequilíbrio económico-financeiro”, mas “até julho de 2013 não se encontravam em curso quaisquer revisões, alterações ou processo de reequilíbrio”.

O TC aconselha ainda que “as expectativas de remuneração dos acionistas de 12 por cento devem ser revistas em baixa por razões fundamentadas de interesse público”, tendo em consideração “o atual contexto económico de esforço e sacrifício nacional de consolidação das contas públicas”. Nesta auditoria, o TC pediu esclarecimentos às várias entidades envolvidas nas PPP, referindo que a Trofa foi um dos concelhos que não respondeu. Acordo para descida de 0,4 por cento do preço da água Em fevereiro deste ano, a autarquia anunciou, através da rede social Facebook, a descida de 0,4 por cento na tarifa da água para 2014. O acordo terá sido selado numa reunião realizada entre os presidentes das autarquias da Trofa e de Santo Tirso e os administradores da INDAQUA e Trofáguas, no fim de janeiro. Com este consenso, cai por terra o aumento de 5,7 por cento no tarifário, previsto no contrato de concessão. Durante o braço de ferro com a INDAQUA, o presidente da Câmara da Trofa, Sérgio Humberto, considerava que o contrato “é um atentado a toda a população”.

Para a INDAQUA, os riscos da concessão prendem-se com a “redução da população”, as “perdas de água”, as “dívidas incobráveis” e “atrasos dos investimentos em alta”. Para os mitigar, referiu a concessionária na auditoria, foram adotadas medidas como “intensificação do controlo ativo de perdas de águas”, “procedimentos rígidos de recuperação de dívidas”, “campanha de substituição de contadores” e “campanhas de sensibilização para a qualidade da água e da ligação à rede pública”. Partindo de um nível inicial de abastecimento de água de apenas 28 por cento nos concelhos de Santo Tirso e Trofa, a INDAQUA tem vindo a realizar um plano de investimentos, com prazo de conclusão para 2014, em infraestruturas de abastecimento de água, num montante que se aproximará dos 31 milhões de euros. O objetivo é cobrir 95 por cento da população, executando 440 quilómetros de redes novas de distribuição de água e estações elevatórias. No segundo aditamento ao contrato, o plano de investimentos foi atualizado, com a inclusão da execução de infraestruturas de abastecimento de água na freguesia de Covelas, que até então não estava contemplada. De 2007 a 2011, a ERSAR (Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos) realizou quatro auditorias à INDA QUA e verificou que a concessionária “assegura uma boa qualidade de água”.


6 Atualidade

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13 de março de 2014

Cerca de 300 cavalos participaram na Feira Anual Cátia Veloso

Segunda parte da Feira Anual da Trofa realizou-se com várias atividades no picadeiro. Organização faz balanço positivo mas não coloca de parte revisão dos moldes da iniciativa. S. Pedro redimiu-se do primeiro fim de semana de março e brindou a organização da Feira Anual com um céu azul e soalheiro para a segunda parte do evento, dedicado aos cavalos. Este ano, participaram cerca de 300 animais, entre os quais metade participaram nos concursos agendados. Um dos prémios mais desejados do evento, o campeão dos campeões do concurso Modelo e Andamentos foi entregue a Cannabis, um Puro-sangue Lusitano da Coudelaria Quinta dos Pedros, propriedade de Paulo Bessa. Cannabis não chamou a atenção só pelo nome, mas pela prestação irrepreensível, impressionando o júri, que lhe atribuiu a medalha de ouro. “Os pontos fortes foram a apresentação do cavalo, desde a saída da box, aos andamentos, que foram excelentes. Acho que foi uma boa prestação e o prémio é merecido”, frisou Paulo Bessa. O cavalo foi montado por Ricardo Moura Tavares, antigo campeão do mundo, que começa a dar nas vistas nestes concursos. Para já, o prémio mais

relevante foi obtido na Feira Anual. “Acho que este evento está bem organizado, tem boas condições e está num sítio agradável para poder evoluir ainda mais”, afirmou o criador, que para o certame levou dois cavalos. Já o título de melhor Coudelaria pertence à de Manuel Maia Correia, que o encarou como “a consagração” da “aposta” que continua a fazer “na criação do cavalo lusitano”. O criador levou cinco cavalos para o Concurso de Modelo e Andamentos e gostou dos resultados obtidos. “Eu sou muito crítico relativamente àquilo que eu crio e o primeiro julgamento que faço é em casa. Não venho para este evento se não reconhecer que os meus animais têm qualidade, independentemente, do desfecho que tiverem. Consola-me ver a evolução qualitativa que o Concurso de Modelo e Andamentos tem tido nos últimos anos na Trofa. Quando sou classificado como melhor criador e tenho cinco animais com três primeiros prémios não posso pedir mais”, sublinhou. A organização também mereceu elogios por parte de Manuel Maia Correia: “Eu felicito-a pela aposta feita e pela decisão tomada, porque este tempo veio dignificar a festa do cavalo, o que seria impraticável com o tempo que se fez sentir na semana passada”. No picadeiro realizaram-se várias provas, desde o Concurso Modelo e Andamentos às provas do Campeonato Regional do Norte de Equitação de Trabalho, as

Cannabis, campeão dos campeões, pertence à Coudelaria Quinta dos Pedros

Cavalhadas e o Derby de Atrelagem. O Horse Paper levou os participantes a animar as ruas de Santiago de Bougado. A noite de sábado ficou marcada pelo Desfile e Gala da Confraria do Cavalo. “O público foi praticamente o mesmo dos outros anos” Joana Matos, chanceler da Confraria do Cavalo, considerou que a edição de 2014 da vertente equina da Feira Anual “foi muito positiva”, uma vez que “o tempo ajudou imenso” e “todos os cavalos e cavaleiros que iriam participar na semana anterior, marcaram presença”. Todas as provas, inicialmente, agendadas realizaram-se, à exceção dos jogos de horseball, que foram can-

celados pelo facto de “o piso não dar condições de segurança aos animais”, revelou.

Registou-se também uma ligeira queda do número de cavalos, “cerca de 300”. “Houve gen-

Manuel Maia Correia considera que título é “consagração”

Meneza e Carlota fizeram as delícias dos mais pequenos O segundo fim de semana da Feira Anual estava destinado aos cavalos. Mas o certo é que o evento também foi montra de outros animais de quatro patas. Além do porco preto, mascote de um dos restaurantes aderentes, que por lá andou e dos cães que foram passear com os donos, também Meneza e Carlota deram nas vistas. Os dois exemplares de burros de Miranda estavam aparelhados e fizeram as delícias dos mais pequenos, ao possibilitar uma “boleia” de charrete pela manga do picadeiro. Esta foi a forma de Paulo Lero, proprietário dos animais, dar um cunho de “inovação” à Feira Anual. Meneza e Carlota fizeram de táxi e não regatearam passageiros. A doçura é a característica mais

vincada na personalidade destes animais, que não exigem muito, apenas alguma paciência e doses industriais de carinho. “São muito gulosas e mimalhas. Querem muita atenção”, confere Paulo Lero. Mãe e filha fazem parte de uma espécie que está em vias de extinção. A participação em várias festas, como exposições, procissões e feiras medievais é uma forma de promover os burros de Miranda. No entanto, o proprietário lamenta a falta de apoio para o tratamento destes animais, no concelho da Póvoa de Varzim, onde reside. “Noutras partes do país há subsídios para espécies protegidas e na Póvoa não há. Debato-me com este problema, que não consigo resolver”, frisou.

Meneza e Carlota serviram de táxi na manga do picadeiro


futuro, com as dificuldades do país, teremos de reduzir ainda mais”, afiançou o autarca, acrescentando que não se trata “bem do custo-benefício, mas de ver até que ponto os trofenses estão interessados ou o que acham que se deve gastar”. Já o presidente da Câmara Municipal, Sérgio Humberto, elogiou o facto de a Junta de Freguesia ter conseguido “uma redução de 12 mil euros”, com o aumento de stands - de “55 para 90” - e defendeu que, passada a Feira, todos os parceiros, desde expositores, Confraria do Cavalo, Comissão de Agricultores e Cooperativa dos Agricultores, se reúnam com a organização para

Cantor encheu a tenda de espetáculos do certame

te que já tinha o fim de semana ocupado e que não pôde vir, mas conseguimos igualmente um bom número de animais na feira”, frisou. Com metade da feira e mercado vazia, a Confraria do Cavalo decidiu animar o espaço com a contratação de Quim Barreiros, que animou a noite de sexta-feira e trouxe “muita gente” ao recinto. Já sobre o público presente, Joana Matos considera que foi “praticamente o mesmo” dos anos anteriores. Quem também fez um balanço positivo da Feira Anual de 2014 foram a Junta de Fregue-

Atualidade 7

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sia de Bougado e Câmara Municipal da Trofa. A primeira, pela voz do presidente, Luís Paulo, referiu que está “grata” a “toda a gente que colaborou” e “aos visitantes”. “Tivemos várias melhorias, como a aposta na juventude, e com o problema do tempo tivemos que criar alguma animação para trazermos as pessoas para este espaço. Vejo as pessoas satisfeitas”, frisou. Luís Paulo colocou em hipótese a necessidade de se rever os moldes deste evento por considerá-lo “demasiado caro”. “Este ano conseguimos reduzir nos custos, mas penso que no

“avaliar” os possíveis “cortes” a efetuar no orçamento do evento. “As condições financeiras de há quatro anos não são as mesmas de agora, pelo que se exige contenção de custos, mas não queremos baixar o nível da Feira, bem pelo contrário”, frisou. O edil trofense também considera que as limitações de espaço para o certame “não são tantas como isso” e que “construir um parque de estacionamento” para um fim de semana, por ano, “não faz sentido”, não descurando, porém, a necessidade de “arranjar as melhores condições para os visitantes estacionarem os carros”.

Feira esteve concorrida na tarde de domingo

Sérgio Humberto e Luís Paulo entronizados Sérgio Humberto, presidente da Câmara Municipal da Trofa, e Luís Paulo, presidente da Junta de Freguesia de Bougado, são os novos confrades honorários da Confraria do Cavalo. O ritual de entronização aconteceu na noite de sábado, na sede da Junta de Freguesia de Bougado, em S. Martinho. Para os presidentes do município e da Junta de Freguesia, integrar a Confraria “é uma responsabilidade”, pelos cargos públicos que ocupam. “É com orgulho que vemos a Confraria do Cavalo fazer o seu trabalho no nosso concelho, nomeadamente na organização da vertente equestre da Feira Anual da Trofa”, afirmou Sérgio Humberto. O autarca não tem dúvidas que, com os cavalos, a Feira Anual “tem ganho pontos”, pelo que “é importante solidificar essa posição na região”. Os novos confrades são escolhidos em sede de assembleia, na qual os nomes são discutidos e os requisitos passam por ter “um reconhecido mérito no

Confraria do Cavalo cumpriu o ritual da entronização

mundo dos cavalos ou uma relação estreita com a Feira da Trofa”. “Com os confrades honorários procuramos trazer figuras

de reconhecido mérito internacional e muito relacionadas com o cavalo lusitano, ou tenham uma longa história de trabalho em prol

do Puro-Sangue Lusitano ou que por outros motivos, mas que sendo ainda mais jovens, têm reconhecimento por feitos desenvol-

vidos em torno da promoção do cavalo lusitano”, explicou Hélder Santos, grão-mestre da Confraria. C.V.


8 Atualidade

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13 de março de 2014

Feira de Artesanato para trazer pessoas ao centro da cidade Cátia Veloso

No segundo domingo de cada mês, o Centro Comercial D. Pedro V é palco de uma Feira de Artesanato. Objetivo dos promotores é reavivar o centro da cidade. Tapetes cor-de-rosa com as feições de Hello Kitty em relevo, bonecos em forma de coelhinhos, a anunciar a chegada da Páscoa, gorros e casacos de bebé feitos em crochê, pintura em tecido, bijuteria de todas as formas e feitios, trabalhos em découpage, bolas de carne ou bacalhau. Variedade não falta na Feira de Artesanato do Centro Comercial D. Pedro V, que foi lançada em dezembro de 2013 e realiza-se no segundo domingo de cada mês. A iniciativa tem o objetivo de trazer as pessoas ao centro da cidade da Trofa, numa altura em que se vê “cada vez menos movimento”, facto agravado “pela falta de estacionamento” provocada pelas obras que se estão a realizar nos parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro. Albina Barbosa, comerciante e uma das promotoras da iniciativa assistiu ao definhar do centro urbano e decidiu pôr mãos à obra. Através de uma amiga, juntou contactos e, atualmente, conta com a participação de 11 artesãos, oriundos da Trofa, de

Artesãs dão vida à feira no centro comercial no segundo domingo de cada mês

Ribeirão e de Santo Tirso. “Acho que as pessoas estão a aceitar e começam a divulgar. As pessoas já passam na rua e entram para ver”, sublinhou. Com a banca montada à porta do centro comercial, a aproveitar o sol que despontou naquela manhã, Conceição Rocha viu no artesanato uma “fonte de rendimento” quando ficou desempregada. Tomou conhecimento da Feira “através do Facebook” e como nunca tinha participado em nenhum evento do género na Trofa, decidiu experimentar. “Não me posso queixar muito, porque

vendi sempre, mas o movimento é fraquito. É complicado para as pessoas pararem porque não têm estacionamento. Lá dentro ainda é pior, aqui fora as pessoas passam e ainda olham e vêm ver. Nos dias em que choveu tínhamos de estar lá dentro e eram horas seguidas sem se ver ninguém”, contou. Também numa tradicional análise do mercado, verificou que os artigos para bebé e criança, como pintura em tecido e materiais feitos em EVA (Espuma Vinílica Acetinada) se vendem mais, por isso decidiu apos-

Workshop “Produção de Cerveja Artesanal” Sempre sonhou em produzir a sua própria cerveja? Se fosse possível produzir cerveja em casa, com alta qualidade e custos reduzidos, aceitaria o desafio da APVC? O associado e mestre cervejeiro, Pedro Sousa, vai ensinar a dar os primeiros passos nesta aventura, no workshop “Produção de Cerveja Artesanal”, onde vai mostrar os ingredientes e os diferentes tipos de cerveja e formas de produção. A sessão, organizada pela Associação para a Protecção do Vale do Coronado (APVC), decorre entre as 10 e as 18 horas de sábado, 15 de março, com “duração de aproximadamente

oito horas (teoria e prática)”, na sede da associação, situada na antiga escola básica de Mendões, em S. Mamede do Coronado. “O objetivo do workshop é divulgar o processo de fabrico de cerveja de alta qualidade, de uma forma simples, rápida, sem grandes custos e acessível a todos. Uma agradável experiência de produção e de degustação! Produto natural”, contou fonte da APVC. A inscrição, que “é obrigatória”, tem um custo de “45 euros”, havendo um “desconto especial” para os “sócios efetivos APVC (quota 2014 paga), novos sócios (adesão no dia 15 de março),

tar nesse nicho. “Com a crise, as pessoas compram mais para criança do que para adulto”, sublinhou. Ao lado, Gracinda Ferreira e Helena Pinto, pela segunda vez nesta feira, partilham a companhia e experiências. A primeira vende “biscoitos, bolas de carne e de bacalhau” e o negócio “está a correr bem”. Já Helena é de um ramo diferente. De agulhas em punho, vai fazendo mais um trabalho para juntar ao espólio. Os gorros feitos em crochê são um verdadeiro sucesso. “Este ano, já vendi mais de 50. Como tenho

um café, exponho lá os trabalhos e vou vendendo”, contou. Para este mês, Sandra Barbosa decidiu levar bonecos a fazer lembrar a Páscoa, mantas feitas para os amigos de quatro patas e tapetes feitos em tear manual, com relevo. “Ainda estamos no início, mas está a correr. As pessoas estão a aderir e a aparecer mais. É isso que queremos, para apresentar o nosso trabalho e trazer público ao centro comercial”, sublinhou. A morar na Trofa, Elisa Sousa está disponível para “qualquer tipo de costura” e ainda vende tapetes. “As pessoas dão-me as medidas, escolhem as cores e eu efetuo o trabalho”, referiu. Já Helena Cunha e Olga Mendes, ambas de Ribeirão (Vila Nova de Famalicão), viram na Feira de Artesanato do Centro Comercial D. Pedro V uma oportunidade para “divulgar os trabalhos” e “vender, claro”. As artesãs consideram, porém, que o negócio “está muito mau ainda”, porque “não tem aparecido muita gente”. “Não há divulgação suficiente”, considera Helena Cunha. Para impulsionar a iniciativa, Albina Barbosa está a equacionar “pedir ajuda à Câmara e à AEBA (Associação Empresarial do Baixo Ave) para ver se dão a oportunidade de divulgar mais a feira”.

Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa habitantes da freguesia do Coronado e participantes do 2º workshop de produção de cerveja artesanal realizado na feira Exponor Horta Comigo, no dia 15 de fevereiro”, que é pago “no dia/ local da formação”. O custo incluiu “manual de produção de cerveja artesanal, degustação, coffee breaks e snacks e certificado de participação”, enquanto o “almoço não está incluído”. A inscrição pode ser feita através do email valedocoronado@g mail.com e do número 917 040 207, onde deve indicar “nome completo, localidade, email, número de telemóvel, de cartão de cidadão e de contribuinte”. P.P

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA CONVOCATÓRIA Amadeu de Castro Pinheiro, na qualidade de Presidente da Mesa da Assembleia-geral da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, vem ao abrigo do Artº. 44º e Artº. 47º, do n.º 2 alínea c) dos Estatutos da Associação, convocar os senhores associados para uma Assembleia Geral Ordinária, a realizar no dia 31 de Março de 2014, pelas 21:00 horas, no salão nobre da Associação, sita na Rua D. Pedro V, Freguesia de Bougado (S. Martinho Santiago), concelho da Trofa, com a seguinte ordem de trabalhos: Ponto um: Apresentação, discussão e votação do Relatório de Contas 2013; Ponto dois: Assuntos de interesse para a Associação. Nota: A Assembleia-geral funcionará trinta minutos depois da hora inicial, com qualquer número de associados presentes. Artº. 49º, ponto n.º 1.

Trofa, 11 de Março de 2014 O Presidente da Assembleia-geral Amadeu de Castro Pinheiro, Cm


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Reportagem 9

Trofenses pelo Mundo

República Checa dá solução para a falta de oportunidades

Jovem encontrou na Webnode oportunidade para pôr em prática anos de estudo Cátia Veloso

Joana Carvalho e Diogo Mendes estão na República Checa, país onde encontraram uma oportunidade para crescer profissionalmente. Apesar de não esquecerem Portugal e a Trofa, não tencionam regressar antes de apagarem o estatuto de recém-licenciados, prejudicial na procura de trabalho. “Temos imensos amigos e, por vezes, até nos sentimos em casa, no meio de tantos portugueses e um bom prato de bacalhau”. As palavras são de Joana Carvalho, 23 anos, trofense emigrada há cerca de um ano na República Checa, mais concretamente Brno. Assim como milhares de pessoas da mesma faixa etária, a jovem decidiu emigrar em busca de “oportunidades de emprego”. Natural de S. Martinho de Bougado e licenciada em Ciências da Comunicação pela Universidade do Minho, saiu de Portugal com o namorado, com garantia de emprego na bagagem. “Eu encontrei a minha oportunidade na empresa Webnode, que está em constante crescimento e trabalha diretamente com Portugal também. É um orgulho representar o nosso país numa nação tão diferente”, afirmou, em entrevista ao NT. A escolha da República Checa não surgiu por acaso. O aumento de portugueses a trabalhar naquele país acaba por ampliar o efeito do “passa a palavra”. “Sa-

bíamos que aqui existiam imensas oportunidades de emprego e de podermos crescer profissionalmente”, contou. Na empresa que a recebeu, Joana Carvalho conseguiu “finalmente” pôr em prática “todos os anos de estudo e dedicação para algo que queria fazer”. “Em sete meses, já aprendi imenso e continuo a aprender todos os dias. Se juntarmos isto com o facto de aqui sentirmos que dão valor ao nosso trabalho oferecendo-nos formação e apostando no nosso crescimento profissional posso dizer que neste momento tenho mais do que esperava”, enfatizou. Encontrar trabalho foi fácil, mas o mesmo não se pode dizer da integração. Além de obstáculos para encontrar casa, Joana Carvalho também se debateu com “a adaptação a um idioma e culturas totalmente diferentes”, que se tornou, ao mesmo tempo, “muito interessante”. Durante a semana, Joana não tem muito tempo livre, já que concilia o trabalho com “as tarefas domésticas, entre outras coisas”, ou seja, “aquela nova vida que passamos a ter quando já não temos os pais por perto”. Mas para compensar, os fins de semana “são aproveitados ao máximo” ao conhecer “muitos sítios diferentes”. Apagar estatuto de recém-licenciado Também em Brno, Diogo Mendes, 24 anos, trabalha na IBM, uma empresa que considera “forte” e capaz de lhe dar “uma margem de progressão enorme”. Cansa-

do de meses a procurar trabalho “em vão” em Portugal, o jovem natural de S. Martinho de Bougado integrou-se facilmente, uma vez que já tinha vivido fora do país, quando fez Erasmus, em Pisa (Itália), durante o curso de Relações Internacionais que tirou na Universidade do Minho. O facto de ter conhecidos na República Checa ajudou-o a dar o salto, mas à semelhança de Joana, também a instalação foi difícil, acabando por conseguir “arranjar um apartamento” partilhado com um colega de trabalho. “O mais estranho é a diferença cultural e linguística, que no início é um bocado mais difícil de habituar, mas com o tempo torna-se uma experiência bastante interessante”, revelou. Apesar de só estar em Brno há quatro meses, o jovem já sentiu “uma grande evolução” a nível profissional. “Não diria que tenho o emprego dos meus sonhos, mas neste momento é o que me está a fazer crescer e que mais tarde, se tudo correr bem, me irá abrir novas portas para algo dentro da minha área de estudo”, sublinhou. Trabalha por turnos, mas tem tempo livre “suficiente” para fazer o que quer. É ao fim de semana que aproveita para “viver experiências diferentes, aproveitando a multiculturalidade que este país tem para oferecer”. “A Trofa é uma cidade com um potencial enorme” “Neste momento não me vejo a voltar

a Portugal”. Diogo Mendes tem a Trofa guardada “num lugar especial”, pois ainda é poiso dos pais e um dos irmãos, mas para já não vê em Portugal as oportunidades que pretende para crescer. No entanto, abre a porta à possibilidade numa altura em que o vejam “de uma outra maneira que não como o jovem recém-licenciado sem experiência de trabalho”. “O que falta na Trofa é a mesma coisa que falta no resto do país, pois hoje em dia uma licenciatura já não conta como contava antes o que dificulta a inserção das pessoas no mercado de trabalho”, argumentou. Joana Carvalho está em sintonia: “Espero que daqui a uns anos Portugal tenha uma mentalidade diferente e consiga perceber o que estes jovens que estão no estrangeiro poderiam estar a dar ao nosso país”. Joana tem a família “espalhada pela Europa” e lamenta a impossibilidade de esta viver reunida “e partilhar as coisas banais do dia a dia”. “Tenho muitas saudades e dou mais valor nesta altura”, asseverou. Para a Trofa, Diogo deseja que a prosperidade não lhe passe ao lado. “A Trofa é uma cidade com um potencial enorme que por vezes não é aproveitado da melhor maneira, nos últimos anos cresceu muito e sempre teve empresas fortes sediadas no nosso concelho, a única coisa que não podemos fazer é esquecer esse potencial e ficarmos parados no tempo”, concluiu.

Diogo Mendes, há 4 meses em Brno, já sentiu uma “grande evolução” a nível profissional


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13 de março de 2014

Saúde Oral promove o bem-estar A saúde é uma das temáticas mais abordadas em qualquer circunstância. Quando falamos sobre a promoção de saúde e bemestar, assim como estilos de vida saudáveis ou prevenção de doenças, não nos referimos propriamente à Saúde Oral mas esta está ao alcance de todos e intimamente ligada com o bem-estar geral de cada um de nós. As doenças orais, como a cárie dentária e as doenças periodontais (doença das gengivas), são um sério problema de saúde pública, uma vez que afetam grande parte da população, influenciam os seus níveis de saúde, de bem-estar, de qualidade de vida e são vulneráveis a estratégias de intervenção conhecidas e comprovadamente eficientes. Devido à sua importância, nesta edição, o NT vai ajuda-lo a

perceber em que consiste a Saúde Oral e os cuidados que deve ter, para não contrair doenças devido à falta de cuidados de higiene. Aposte nos hábitos corretos de higiene oral As doenças orais constituem, pela sua elevada prevalência, um dos principais problemas de saúde da população infantil e juvenil. No entanto, se adequadamente prevenidas e precocemente tratadas, a cárie e as doenças periodontais são de uma elevada vulnerabilidade, com custos económicos reduzidos e ganhos em saúde relevantes. Assim, manter uma boa higiene oral é um dos cuidados mais importantes que devemos ter no que diz respeito aos nossos dentes e gengivas. O cuidado diário preventivo, que inclui a escova-

gem bem feita e o correto uso do fio dental, ajuda-nos a preservar a nossa saúde oral e

consequentemente, a saúde em geral. Uma boa higiene oral resulta

da remoção eficaz dos restos alimentares e impossibilita a “ligação” de um conjunto de bactérias aos dentes e gengivas, de forma a impedir a destruição dos dentes pela ação dessas bactérias. As suas gengivas doem ou sangram ao escovar os dentes ou ao usar o fio dentário? Após a correta escovagem, ainda apresenta mau hálito constante ou sensibilidade dolorosa nos dentes e gengivas? Se sim, deve visitar um profissional de saúde oral, pois qualquer uma destas situações pode resultar de um problema de saúde e por si só pode originar importantes impactos na sua qualidade de vida. A principal função da higiene oral é a remoção da placa bacteriana da superfície dos dentes e deve iniciar-se como hábito diário.

Alimentação e saúde oral Uma alimentação saudável é fundamental para o bom funcionamento do organismo e para a prevenção de várias doenças (obesidade, doenças cardiovasculares, hipertensão arterial, diabetes tipo 2...), incluindo as doenças orais. A alimentação tem um efeito direto sobre os dentes, no desenvolvimento de cárie dentária e na erosão do esmalte dentário. Sendo assim, que alimentação devemos seguir? Como prevenir? Como é do conhecimento geral, o açúcar é extremamente cariogénico. Mas interessa diferenciar o tipo de açúcar! A sacarose (açúcar de mesa), o mel e os xaropes, são mais cariogénicos do que os açúcares naturalmente presentes nos alimentos, como

a lactose (presente no leite e no iogurte), e a frutose (presente na fruta). Aliás, os laticínios não açucarados possuem um efeito protetor da cárie dentária! O leite contém compostos (ex: cálcio, fósforo, caseína) que inibem as lesões de cárie dentária e alguns estudos sugerem que cerca de cinco gramas de queijo já é suficiente para proteger a cárie dentária! Desta forma, o pão com queijo (desde que não tenha excesso de gordura, nem de sal), os leites e os iogurtes não açucarados são boas opções para as refeições intermédias. Os alimentos mais prejudiciais para os dentes são os pegajosos (rebuçados, pastilhas, gomas, chupas, batatas fritas, bolos, cereais de pequeno-almoço

açucarados…) pois permanecem muito tempo na boca e aderem à superfície dos dentes, o que favorece a produção contínua de ácidos. Por outro lado, há que ter muita atenção aos açúcares escondidos nos alimentos (bolachas, biscoitos, bolos, cereais de pequeno-almoço, refrigerantes, sumos, iogurtes, entre outros): verifique a lista de ingredientes e não se esqueça que a indústria utiliza várias formas e nomes para “açúcar” (sacarose, glicose, dextrose, frutose, maltose, xaropes de glicose, de milho). As bebidas ácidas (sumos, refrigerantes, bebidas desportivas, bebidas energéticas) também podem provocar a erosão do esmalte dentário, mesmo que não tenham adição de açúcar: diminua o seu consumo, utilize uma palhinha (pois reduz o contacto da bebida com os dentes) e opte por ingeri-los misturados com uma refeição (almoço ou jantar) ou com um lacticínio não açucarado (iogurte, leite ou um pouco de queijo). Mas existe alguma forma de reduzir os efeitos prejudiciais resultantes da ingestão de alimentos ou bebidas com açúcar? Sim! Além de uma adequada escovagem dos dentes e da redução da quantidade e da frequência de ingestão deste tipo de alimentos, a altura do dia em que são ingeridos também é importante. - Evite ingerir alimentos ou bebidas com açúcar entre as re-

feições (se reservar apenas para as refeições principais não é tão prejudicial) e ao deitar. Mesmo escovando bem os dentes antes de se deitar, é difícil garantir que não permanecem vestígios de açúcar na boca. Além disso, como durante a noite a produção de saliva diminui, a proteção e autolimpeza promovida pela saliva e pela língua é menor. - Opte por pastilhas elásticas sem açúcar uma vez que os adoçantes (ex: xilitol, sorbitol) não provocam cárie dentária. Mastigar uma pastilha sem açúcar a seguir a uma refeição ajuda a estimular a produção de saliva e promove uma autolimpeza dos dentes. - Pratique uma alimentação rica em hortícolas, fruta fresca e cereais integrais: a ingestão destes alimentos ricos em fibra (ex: trincar uma maçã com casca)

requer uma maior mastigação, estimula a produção de saliva e promove uma limpeza mecânica dos dentes. A presença de determinados compostos (ex: fosfatos orgânicos e inorgânicos, fitatos) nos alimentos de origem vegetal terá, possivelmente, também um efeito protetor da cárie dentária. Vê? Mais uma boa razão para incluir estes alimentos no seu dia-a-dia, em todas as refeições! Pratique uma alimentação saudável, a sua saúde oral agradece!

Ana Isabel Ferreira, licenciada em Ciências da Nutrição ana_isabel_sts@hotmail.com


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12 Especial IRS

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Entrega de IRS de 2013, já está a decorrer… É com uma conjuntura económica que ainda não dá “folga às famílias” dada a carga fiscal mais pesada dos últimos anos (limitação das deduções e alteração de escalões de IRS) que os contribuintes portugueses, entre março e maio de 2014, devem entregar a declaração de modelo 3 do IRS relativamente aos rendimentos auferidos em 2013.

tem em conta possíveis despesas, no entanto o contribuinte pode optar pelo englobamento, o que lhe irá permitir deduzir despesas. De acordo com a AT, quem efetuar a entrega pela internet e tiver direito ao reembolso de IRS, este será feito mais cedo, outra das vantagens é o pré-preenchimento das declarações. Quem está dispensado da entrega da declaração

Prazos de entrega Desde o início do mês de março de 2014 que é possível a entrega dos novos modelos da declaração de modelo 3 do IRS e anexos, aprovados pela Portaria 365/2013, de 23 de dezembro, mas apenas em suporte de papel e para os titulares de rendimentos da categoria A (trabalhadores por conta de outrem) e categoria H (pensionistas). Durante o mês de abril e para os mesmos tipos de rendimentos será aberto o período de entrega via internet, atualmente o mais usado pelos contribuintes. Os restantes rendimentos: categoria B (rendimentos empresariais e profissionais), categoria E (capitais), categoria F (prediais) e categoria G (incrementos patrimoniais de mais-valias e indemnizações), só poderão ser entregues durante o mês de abril, em suporte de papel e durante o mês de maio via internet. Uma das novidades para este ano é a sujeição à taxa autónoma de 28% os rendimentos prediais (rendas), mas a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) não

Estão dispensados da entrega da declaração de IRS os contribuintes que, no ano de 2013, apenas tenham auferido rendimentos de pensões (categoria H) e rendimentos do trabalho dependente (categoria A) de montante inferior a 4.104•. Apesar de dispensados, os contribuintes não estão impedidos de a entregar, se tiverem conveniência em fazêlo, para apresentação em alguns organismos que assim o possam exigir. Alguns tipos de rendimento poderão ficar de fora da tributação Os que estejam sujeitos a taxas liberatórias, ou seja, uma taxa fixa de retenção de imposto no momento que os rendimentos sejam colocados à disposição, como poderá ser o caso de juros de depósitos bancários, dividendos a título de lucros de sociedades, entre outros. Outros tipos de rendimentos poderão também não estar na esfera da tributação e, por conseguinte, na obrigação de inscri-

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Entrega de IRS começou

ção na declaração de IRS, nomeadamente: ajudas de custo, compensações pela deslocação em automóvel próprio, subsídios de refeições (estes três desde que não ultrapassem os limites legais de não sujeição a IRS). Já o caso de rendimentos provenientes da Segurança Social, como é o caso dos subsídios de desemprego ou de doença (baixas médicas), enquadram-se na “não sujeição” e, por isso, em nenhum caso farão parte da declaração de IRS.

Ser solidário e “doar” imposto sem perdas para o contribuinte Em plena crise, a palavra solidariedade deve fazer parte do nosso dia a dia. Desta forma, podem os contribuintes com uma simples indicação na sua declaração de IRS, “doar” parte do imposto que suportam a uma instituição de solidariedade e uma novidade para este ano é que também podem “doar” parte do benefício fiscal do IVA supor-

tado com as despesas acima mencionadas - chama-se a este “gesto” consignação de imposto e não implica qualquer perda para o contribuinte (são retirados 0,5% ao imposto total que o Estado liquida e não àquele que deve ser reembolsado ao contribuinte, caso seja este o caso). A leitura deste artigo não dispensa a consulta da legislação fiscal em vigor e o enquadramento de cada caso em concreto. FONTE JPC-CONTABILIDADES

Possíveis deduções para reduzir o imposto a pagar Aos rendimentos sujeitos a IRS poderão ser efetuadas deduções à coleta das despesas suportadas pelos contribuintes e seus dependentes (saúde, educação, rendas ou juros dos empréstimos contraídos para aquisição da habitação permanente -neste último caso só para contratos celebrados até 31/12/ 2011, encargos com lares, PPR, donativos, pensões de alimentos, seguros de saúde, etc.). Este ano, conforme foi divulgado exaustivamente pela AT, temos uma nova dedução ao IRS que consiste em deduzir 15% do IVA constante de faturas, do ano

de 2013, referentes a reparação automóvel e de motociclos, alojamento, restauração e similares, cabeleireiros e institutos de beleza, desde que estas contenham o seu número de contribuinte. Este incentivo é calculado automaticamente, pelo que não é preciso apresentar na declaração de IRS. Os rendimentos obtidos pelo agregado serão enquadrados nos novos escalões de IRS (agora apenas 5) previamente definidos pela AT, sendo que, no escalão de maiores rendimentos (5º) não serão possíveis as deduções das despesas anteriormente referi-

das. Importa salientar a obrigatoriedade da indicação do número de contribuinte de todos os dependentes, ascendentes ou colaterais para os quais são invocadas deduções. É de lembrar ainda que todos os comprovativos de despesas declaradas devem ser guardados, no mínimo, durante quatro anos, a contar do final do ano a que se procedeu à entrega da declaração, o que, para o IRS que agora está a ser entregue, será o final de 2018.


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Especial IRS 13

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Crónica

As instituições que pode ajudar com a consignação do IRS No preenchimento do IRS, além de cumprir a lei, poderá ajudar associações, através da consignação de 0,5 por cento dos seus impostos. Este gesto, para além de simbólico, não tem qualquer encargo, já que os impostos que consigna iriam para o Estado, não lhe retirando do que será devolvido, caso tenha direito à restituição do imposto cobrado. Pode doar 0,5 por cento do seu IRS a uma entidade particular ou de solidariedade social, religiosa ou de utilidade pública reconhecida pelo Estado. Para tal, preencha o quadro 9 do anexo H com o nome da instituição e o número de contribuinte em NIPC, assinalando com uma cruz no campo “Instituições Particulares de Solidariedade Social ou Pessoas Coletivas de Utilidade Pública”. Consulte a lista das entidades beneficiadoras de consignação no Portal das Finanças, pois caso opte por uma que não cumpra os requisitos, o fisco não faz a entrega dos 0,5 por cento.

Associações que podem ser apoiadas através da consignação do IRS - APPACDM da Trofa NIF 504 646 877 - ASAS - Associação de Solidariedade e Acção Social de Santo Tirso NIF 502 802 685 - Centro Social e Paroquial de S. Martinho de Bougado NIF 506 684 040 - Liga dos Amigos do Hospital de Santo Tirso NIF 501 762 353 - Mundos de Vida - Associação para a Educação e Solidariedade, em Lousado, NIF 501 453 962 - Santa Casa da Misericórdia da Trofa NIF 504 898 710

Direito de Reclamar por erro na liquidação do imposto - A Reclamação Graciosa Este ano temos uma carga fiscal bem mais pesada! As taxas de impostos são elevadíssimas para a pequena economia que temos. É uma fonte de receita para o Estado, mas não sei se o país aguenta. Defendo, por exemplo, taxas de IRS bem mais moderadas, porque o exagero traduz-se em mais fuga. Estamos todos revoltados com isto, mas de uma coisa nós sabemos, não podemos fugir aos impostos. É um aperto anual/mensal, mas temos de os pagar. O memorando de entendimento entre a Troika e o Governo “vem pedirnos” a “redução de benefícios e deduções fiscais em sede de IRS”, e por isso, em média, este ano vamos pagar mais 2%, temos menos deduções, os escalões eram oito, agora são apenas cinco, e temos ainda uma sobretaxa de 3,5% que será aplicada a todos os escalões tributados e, para o último escalão, uma taxa adicional de 2,5% ou 5%, para rendimentos anuais acima de 250 mil euros. Bem, mas o que nos traz aqui é a chamada Reclamação Graciosa. E o que é isto? Antes de mais, e para além de outras, é uma garantia administrativa impugnatória, uma garantia do contribuinte, que quando não conformado com um determinado ato o coloca em crise. O contribuinte paga o imposto, mas é-lhe garantido o direito de reclamar. A Reclamação Graciosa tem por objeto a anulação total ou parcial dos atos tributários, serve por

exemplo para pedir a correção de um erro de liquidação do IRS, IVA, IRC OU IMI. Mas a Reclamação dos atos de liquidação está sujeita a uma data-limite, podendo por isso ser deduzida no prazo de 120 dias, contados a partir do termo do prazo para pagamento voluntário das prestações tributárias legalmente notificadas ao contribuinte, ou a partir da notificação dos restantes atos tributários, mesmo quando não deem origem a qualquer liquidação. Em IRS, este prazo conta-se a partir dos 30 dias seguintes ao da notificação da liquidação. Alerto para o facto de que, aqui vale o “primeiro paga-se, depois reclama-se”, porque, em princípio, este procedimento não tem efeito suspensivo da liquidação que se está reclamar, o que quer dizer que o contribuinte mesmo reclamando, deve proceder ao pagamento do tributo em causa, sob pena de mais tarde, se poder confrontar com um processo de execução fiscal. Ora, e como é que podemos apresentar esta Reclamação? Pode ser

apresentada por via eletrónica no Portal das Finanças. Para isso, precisamos inserir a nossa senha de acesso, clicamos na Pasta Contencioso, em seguida clicamos em Entregar - Reclamações, e escolhemos o assunto sobre o qual queremos apresentar a Reclamação (IMI, IRS, IRC ou IVA). Em seguida, selecionamos o objeto (Liquidação/Retenção na Fonte), selecionamos o ano, escolhemos o que consideramos que está errado, e explicamos as razões que nos levam a reclamar. A Reclamação também pode ser apresentada oralmente, em casos de manifesta simplicidade, ou então, por escrito, junto do serviço periférico local da área do domicílio ou sede do contribuinte, da situação dos bens ou da liquidação. Para além disto, nada obriga à constituição de mandatário para a sua apresentação. A Reclamação Graciosa é aconselhável por ser o meio mais simples e por ser gratuito. Isaura Ramalho isauracramalho@gmail.com

P U B


14 Atualidade

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13 de março de 2014

Carnaval de S. Romão com poucos foliões Diana Azevedo

S. Pedro não facilitou os desfiles de Carnaval e por essa razão a comissão de festas de S. Bartolomeu decidiu adiar o desfile uma semana. Com bom tempo, mas poucos foliões, o corso percorreu as ruas de S. Romão do Coronado. O baile de Carnaval com atuação do Grupo Mistura Fina e a tasquinha de bebidas e petiscos no S. Gonçalo foram as atividades que a comissão de festas de S. Bartolomeu já tinha desenvolvido, no dia 1 de março, para reunir fundos para a tradicional festa de agosto. Para o desfile carnavalesco, a chuva adiou a saída dos foliões à rua e por isso mesmo em S. Romão do Coronado apenas houve festa no domingo, dia 9 de março. Poucos, mas divertidos, os participantes deram graça e cor à freguesia, seguindo-se o habitual leilão de oferendas. Os prémios foram distinguidos entre individuais e coletividades. Nestas, os vencedores fo-

Desfile foi adiado e teve de se realizar no primeiro domingo da Quaresma

ram os mais pequenos da Escola de Fonteleite, seguidos da Escola da Portela e, em 3º lugar, o Rancho. Na categoria de individuais, a Família Cunha, que já habituou à originalidade, ganhou pelos “Sem-abrigo” e em 2º lugar ficou a “Tasquinha da avó Lulu”. O juiz da comissão de fes-

tas, Manuel António Costa, referiu ao NT que “não houve alternativa senão adiar o desfile para o primeiro domingo da Quaresma”, o que “fez com que muitas pessoas desistissem de desfilar”. “Faltaram quase metade das coletividades inscritas. Hoje tivemos apenas as duas escolas primárias de S. Romão e o Ran-

cho, além dos individuais”, afiançou. Também o leilão foi mais “magro” que em anos anteriores. “Essencialmente, ofereceram produtos que as pessoas já têm em suas casas, nomeadamente garrafas de vinho. De igual forma sentimos mais cautela nas ofertas. As pessoas lançaram valo-

res mais baixos, mas não deixaram de participar. É um reflexo da crise económica que atravessamos”, frisou Manuel António Costa. A atual situação financeira do país vem dificultar em muito o trabalho destes grupos, que não querem que as tradições acabem. Muita vontade e trabalho são determinantes para levar a cabo estas iniciativas, por isso a comissão de festas de S. Bartolomeu está a planear mais atividades, como uma excursão a Fátima, a apanha do porco, uma noite de fados, o sarrabulho e o passeio a Samil. “Estamos a apertar o cinto e isso obriga-nos a cortes, como é óbvio. Tentamos não tirar qualidade, mantemos um cartaz de quatro dias, mas em vez de trazermos um cantor famoso que esteja sempre a passar na televisão, optamos por um cantor igualmente bom, mas com menos visibilidade. Vamos acreditar e tentar que as festas continuem a ser uma realidade”, concluiu.

“Comboios em Movimento” exposta no GaiaShopping “Comboios em Movimento” é o nome da nova montra do artista trofense, Vítor Macedo, que está em exposição no GaiaShopping, em Vila Nova de Gaia. A mostra, patente até domingo, 16 de março, é constituída por “mais de 500 peças, desde comboios, casas, pessoas, animais, carros, barcos e algumas delas estão em movimento”, representando “várias zonas do país”. A mostra já foi vista por “milhares de pessoas”, tendo tido “um enorme sucesso tanto junto dos mais pequenos como dos adultos”. P.P.

Exposição está patente até domingo

De forma a angariar verbas para a Festa do Divino Espírito Santo, em S. Mamede do Coronado, a comissão de festas está a organizar uma “Grande noite de fados” a partir das 20 horas deste domingo, dia 15 de março, nas antigas instalações da Pesafil. A entrada com jantar incluído tem um custo de 15 euros, as

crianças entre os seis e os 12 anos só pagam 7,50 euros e a entrada sem jantar é de cinco euros. Para o jantar, a comissão de festas preparou uma ementa onde não vão faltar os rojões, pataniscas acompanhadas com arroz de feijão vermelho, caldo verde, outros petiscos, bebidas e café.

Ritmos Ligeiros “Grande noite de fados” em S. Mamede em S. Mamede Infesta O espetáculo de fados vai contar com os fadistas Ana Pinhal, Cristina Batista e Francisco Almeida, acompanhador por António Marramaque, na guitarra, e Alexandre Santos, na viola. As reservas podem ser feitas com Sr. Vicente (933 286 926) e Deolinda Ferreira (966 816 834). P.P.

Com uma “casa completamente cheia”, a Orquestra Ritmos Ligeiros da Trofa participou no concerto comemorativo do 7º aniversário da Let’s Groove Big Band, que decorreu na noite do dia 8 de março, no auditório do Grupo Dramático e Musical Flor de Infesta, em S. Mamede Infesta. A acompanhar a atuação, a orquestra trofense contou com a presença das cantoras Daniela Lage e da trofense Márcia Azevedo, que interpretou o “Fantasma da Ópera”. Ao grupo trofense e ao aniversariante, juntou-se ainda o Quinteto de Jaz de Alunos do Conservatório de Música do Porto. P.P.


Atualidade 15

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13 de março de 2014

Grupo Frezite recebe alunos do MBA Atlântico Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

Alunos do MBA Atlântico da Universidade Católica visitaram as instalações do Grupo Frezite, na tarde de segunda-feira, dia 10 de março. O Grupo Frezite abriu as suas portas para acolher alguns alunos do MBA Atlântico da Universidade Católica, que “envolveu uma visita, debate e conhecimento”, segundo contou o CEO José Manuel Fernandes. Durante a sessão “Desafios de Hoje para Competir”, onde houve “uma troca de experiências”, José Manuel Fernandes manifestou “os principais desafios no âmbito da internacionalização”, tendo existido “um diálogo muito profícuo e interessante com os alunos”, o que foi “muito

José Manuel Fernandes divulgou os principais desafios da internacionalização

útil para ambas as partes”, segundo afirmou José Manuel Fernandes. O CEO do Grupo Frezite salientou ser “importante” haver esta troca de experiências entre os

alunos e “a economia real”, para que haja, “associada à teoria, um conhecimento da prática, das melhores soluções que são praticadas pelas empresas e do nível de necessidades que temos

destes gestores, formados de alto nível”. “O Grupo Frezite normalmente pratica este tipo de protocolos, procurando também valorizar a sua responsabilidade social

que tem com o meio exterior ao grupo e, neste caso, com as universidades”, declarou, mencionando que “a Frezite já fez um mini MBA para os seus colaboradores”. A missão do MBA Atlântico passa por “formar gestores de quadros vocacionados para a internacionalização através do espaço da Língua Portuguesa”, sendo um projeto que “liga três continentes: África, América Latina e Europa”, com vista “à construção de uma rede de líderes empresariais que escolhem o mundo da língua portuguesa como veículo de afirmação e concorrência à escala global”. Nesta visita, estiveram presentes “alunos de Moçambique, Angola, Brasil e Portugal”, que estão a fazer “um upgrade às suas licenciaturas e atividades profissionais”.

Biblioteca dos Bombeiros celebra Semana da Leitura De 17 a 22 de março, a Biblioteca da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa (AHBVT) assinala a Semana da Leitura. Assim, durante estes dias, vai lançar uma “campanha de angariação do livro infantil”, em que por cada livro que for doado à biblioteca, a pessoa recebe “um presente”. Quem doar “um livro” recebe um “cartão presen-

te, a preencher conforme o número de doações, o cartão de leitor da AHBVT e um marcador de livros”. Se for dois, três ou quatro livros recebe “lápis de cor”, régua e caixinha de lápis de cor, respetivamente. Já quem oferecer cinco ou seis livros, a pessoa recebe um “certificado ‘Super Leitor’” e o “certificado oficial com uma nobre distinção ‘Herói da leitura’ e distintivo de colocar ao

peito e oferta de um livro”. “Todas as crianças que fizerem doações terão direito a assinar o nosso ‘caderno de honra’ que regista os nomes de todos aqueles que doarem livros à Biblioteca AHBVT”, contou Ana Oliveira, responsável pela biblioteca. Já pelas 19 horas do dia 20 de março, quinta-feira, há o teatro de sombras “A que sabe a

Lua?” de Michael Grejniec, onde os responsáveis pela biblioteca prometem “encher de fantasia os olhos e corações dos mais pequenos”, convidando a comunidade a trazer “os seus filhos e netos” e a assistir ao “primeiro momento mágico da semana”. No dia seguinte, pelas 21.30 horas, o Dia Mundial da Poesia será celebrado com um Sarau de

Poesia e a inauguração do Mural da Poesia, pelos alunos de Escrita Criativa da Universidade Sénior Rotary Club da Trofa. Pelas 10 horas do dia 22 de março, há a leitura do conto infantil “Quando a história se diz ou lê” e a oficina do conto, com “muitas surpresas reservadas para os mais pequenos”. P.P.

Semana da Leitura pretende incentivar comunidade a ler “Um Concelho a Ler +”. Este é mote para Semana da Leitura da Trofa, que decorre entre os dias 17 e 22 de março. Durante esta semana, a Câmara Municipal “desafia as escolas e bibliotecas a fomentarem a leitura entre os alunos e os utentes das bibliotecas”, ao mesmo tempo que assinala o Dia Mundial da Poesia (21 de março). Assim, na segunda-feira, a

iniciativa começa com a abertura do “Mercado dos Livros – Ler não custa nada mesmo nada”, que é inaugurada pelas 10 horas na Casa da Cultura, que reúne “livros e revistas que foram doados e que agora podem ser levados por quem desejar”. No dia seguinte, pelas 10 horas, os alunos da Escola Básica e Secundária de Coronado e Covelas têm um encontro mar-

cado com o escritor Richard Zimler. Já para quinta-feira, a proposta passa por um conto musical “Oskar e o crocodilo violinista”, com sessões às 9.30 e 11 horas, na Casa da Cultura. No dia 21 de março, enquadrado nas comemorações do Dia Mundial da Poesia, será inaugurado o Mural da Poesia, pelas 10 horas, na Casa da Cultura. Já pelas 21.30 horas, a Biblioteca dos

Bombeiros Voluntários da Trofa recebe a tertúlia poética “Cuidado: a poesia faz pensar!”. No dia seguinte, decorre, pelas 18.30 horas na Casa da Cultura, a apresentação do livro “Nesse tempo era assim”, da autoria de Maria de Lurdes Monteiro. Paralelamente a estas iniciativas, a autarquia “desafia as bibliotecas e os estabelecimentos de ensino” para que, durante

esta Semana da Leitura, sejam estudadas as obras de Richard Zimbler, Pedro Leitão, Tiago Salgueiro e Maria Teresa Maia Gonzalez, propondo ainda atividades como Cem + conversas “Como contar histórias às crianças?”, Comunidade conta histórias, “Uma frase por dia não sabe o bem que lhe fazia”, “Maratona de Contos” e “Um tesouro de leitura”. P.P.


16 Região

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13 de março de 2014

Município de Santo Tirso assina acordo que repõe 35 horas semanais Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

Município de Santo Tirso repõe as 35 horas semanais como horário de trabalho, ao assinar proposta de acordo coletivo com o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, no dia 11 de março. “Cerca de um mês” depois de ter sido iniciado o processo negocial, o município de Santo Tirso e o STAL – Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, assinaram uma proposta de acordo coletivo que “repõe as 35 horas semanais como horário de trabalho para os 381 funcionários da Câmara”. Com a assinatura do documento, o presidente da autarquia, Joaquim Couto, dá por concluído “o processo negocial que havia iniciado com vista à definição

Município e STAL assinaram acordo que repõe 35 horas semanais

do período normal de trabalho, depois de o Tribunal Constitucional ter aberto a porta à possibilidade de cada autarquia celebrar

com os representantes dos funcionários acordos coletivos de trabalho e de o Tribunal Administrativo e Fiscal de Penafiel ter

imposto ao município a aplicação das 40 horas semanais”. “Sempre estivemos contra o regime das 40 horas exigido pelo Governo à Função Pública, mas, num estado de Direito, não podemos violar as regras constitucionalmente consagradas. Quando foi conhecido o acórdão do Tribunal Constitucional sobre esta matéria, tomámos de imediato diligências no sentido de repor a justiça para com os trabalhadores da Câmara, num processo que agora chega ao fim com o estabelecimento de um acordo entre o município e o sindicato”, acrescentou. Para o edil tirsense, “os constrangimentos económico-financeiros por que passa o país não podem sobrepor-se a direitos inalienáveis, como são, por exemplo, os relacionados com os horários de trabalho”. Além disso, Joaquim Couto considerou que os funcionários públicos “têm

sofrido cortes brutais por força das políticas de empobrecimento levadas a cabo pelo Governo” e que “o aumento do horário de trabalho das 35 para as 40 horas representava não apenas mais uma perda de rendimento mas, acima de tudo, um atraso civilizacional”. O acordo coletivo de entidade empregadora pública, que abrange os trabalhadores sindicalizados e não sindicalizados, entra em vigor depois de homologado pelo Governo e de publicado em Diário da República. Na assinatura do documento estiveram ainda presentes o vicepresidente da autarquia, Luciano Gomes, o coordenador do STAL, João Avelino, o dirigente do STAL, Eduardo Ferreira, a diretora de Departamento Administrativo e Financeiro da Câmara, Adriana Magalhães, e a chefe de Divisão de Recursos Humanos, Fátima Pereira.

Couto reúne com presidentes de Câmara vizinhos “Estabelecer sinergias em áreas como fundos comunitários, acessibilidades, transportes, equipamentos, ambiente, cultura e turismo”. Este foi o objetivo do presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, com as reuniões que realizou com os autarcas da Trofa,

Vila Nova de Famalicão, Maia, Valongo, Paços de Ferreira e Matosinhos. Este foi o primeiro passo num trabalho que Joaquim Couto pretende que prossiga “nos próximos meses” no “domínio técnico”, uma vez que “saiu a decisão de serem organizadas comissões de trabalho, no sen-

Câmara da Maia implementa projeto digital para acabar com processos em papel “ePaper” é o nome do projeto que promete uma verdadeira revolução na gestão documental da Câmara Municipal da Trofa. Implementado no dia 11 de março na autarquia, consiste na utilização de ferramentas digitais, abdicando do papel. “O projeto tem como objetivo implementar um sistema informático de envio e receção de documentos relativos a processos de operações urbanísticas, tornando-se mais simplificado, sistematizado e transparente. Desta forma, estima-se que, anualmente, centenas de milhares de impressões serão anuladas. Com esta medida os processos camarários deixam de existir em formato papel”, informou fonte da autarquia. Com a implementação do “ePaper”, a Câmara pretende, anualmente, “livrar” 36 árvores do abate, possibilitar que “6480 quilos de dióxido de carbono sejam resgatados da atmosfera”, poupar “18.720 quilowatts” e não desperdiçar “230 mil litros de água”. Já no que respeita à gestão financeira, o município prevê poupar “cerca de 48.800 euros por ano, em impressões, papel, toner, manutenções de equipamentos, honorários para o transporte de documentos e material de escritório”. C.V.

tido de se avançar tecnicamente em diversos dossiês”. Nas reuniões com os autarcas, abordaram-se temas como um plano estratégico concertado para a bacia do rio Leça, envolvendo Maia, Valongo e Matosinhos, a rede de transportes intermunicipal, um plano integrado de

promoção cultural e desportiva, o Roteiro da Cultura Castreja, a Rota do Românico ou questões do foro ambiental. “Preconizar uma política autónoma em áreas como os transportes, as acessibilidades ou os fundos comunitários não surtirá efeito, pois já não é possível pen-

sar em crescimento e desenvolvimento sustentável de uma forma fechada e individualizada”, considerou Joaquim Couto, que defende que “as políticas municipais só terão viabilidade se forem vistas num âmbito territorial mais vasto e com uma massa crítica populacional”. C.V.

Torre dos Pequeninos promove workshop de Música para bebés Numa viagem ao fundo do mar, com muita magia e interação entre intérpretes e espectadores. Foi assim que decorreu o workshop “Música para Bebés – O Mar”, dos quatro aos 24 meses, promovido pelo colégio A Torre dos Pequeninos, na manhã do dia 8 de março. Dirigido a alunos, pais e público externo à instituição, esta sessão tinha como objetivos “procurar proporcionar experiências musicais complementadas pela dança”. O workshop foi “adaptado às capacidades cognitivas das crianças”. Segundo a coordenadora pedagógica, Graça Couto, a “adesão superou as nossas expectativas”, tendo sido marcada “uma sessão extra, a realizar-se nes-

te sábado, que esgotou rapidamente”. A terceira sessão, ainda com “algumas vagas”, está marcado para as 10 horas do dia 23 março. Pode inscrever-se através do email info@torrepequenino s.pt ou do telefone 252 862 919. No total das sessões, Graça Couto conta receber “cerca de 45 famílias, sendo que metade são externas” à instituição. “Muito bem estruturado” pelo professor de Expressão Musical da Torre dos Pequeninos, Rui Costa, o “espetáculo multidisciplinar” compreende “um cenário extremamente rico e criativo, o uso de canções que apelam à alegria e ao movimento rítmico, a interação e envolvimento das crianças através do seu próprio acompanhamento com instru-

mentos Orff e a suavidade dos passos de dança e das músicas finais culminam num momento relaxante e acolhedor”. “Através da utilização de meios lúdicos e pedagógicos, todos sentiram a emoção de participar numa iniciativa promotora de espaço para ouvir, sentir, ver e criar. A música é uma verdadeira viagem de sonhos”, denotou, sublinhando a “percetível a alegria, a excitação e o encantamento dos participantes”, que “vêm do Porto, Guimarães e Vila do Conde de propósito para o evento”. Esta iniciativa, que vai na 3ª edição, é “única na região e está ao nível do que melhor se faz no país nesta área”. A prová-lo está “a adesão que tem sido crescente de ano para ano”.


Resultados camadas jovens CD Trofense Juniores A 2ª Divisão Nacional - 2ªFase Manutenção Série A Trofense 0-1 Merelinense FC (3º lugar, 36 pontos) Iniciados A Campeonato Nacional 2ªFase Manutenção Série B Dragon Force 1-1 Trofense (6º lugar, 28 pontos) Juvenis A 1ª Divisão Distrital - Série 1 Boavista FC 1-1 Trofense (1º lugar, 64 pontos) Juvenis B 2ª Divisão Distrital - Série 3 Ramaldense FC 1-10 Trofense (1º lugar, 51 pontos) vencedor, empatado com Rio Ave B Infantis 11 - Sub 13 1ª Divisão Distrital - Série 2 Trofense 9-0 FC Lixa (4º lugar, 39 pontos) Infantis 7 Camp. Distrital - série 3 Trofense A 1-10 FC Foz (3º lugar, 47 pontos) Camp. Distrital - série 4 Trofense B 2-1 AD Constance (4º lugar, 25 pontos) AC Bougadense Juniores 2ª Divisão Distrital - série 3 EF Macieira da Maia 0-3 Bougadense (6º lugar, 32 pontos) Juvenis B 2ª Divisão Distrital - Série 3 Sp. Cruz 2-1 Bougadense B (9º lugar, 8 pontos) FC S. Romão 2ª Divisão Distrital - série 3 Gondim-Maia 7-0 S. Romão (11º lugar, 15 pontos)

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13 de março de 2014

Trofense anulou-se nos Açores Patrícia Pereira com Lusa

Clube Desportivo Trofense e o Santa Clara empataram a zeros, na tarde de domingo, 9 de março, em jogo a contar para a 33ª jornada da 2ª Liga. O Estádio de São Miguel, em Ponta Delgada, foi palco de um duelo entre dois adversários diretos, que apenas estão separados por dois pontos. Na primeira parte, as melhores oportunidades para chegar ao golo pertenceram ao Santa Clara. Aos dez minutos, Hugo Santos podia ter inaugurado o marcador, na sequência de um livre, mas, quando surgiu ao segundo poste, não conseguiu melhor do que atirar a bola por cima da trave. Quase dez minutos depois, Pedro Cervantes desperdiçou a oportunidade de marcar, num remate frontal rasteiro que saiu ao lado do poste direito da baliza do Trofense. Uma entrada dura de Malafaia sobre Tiago Portuga, obrigou o técnico do Trofense, Porfírio Amorim, a fazer a sua primeira substituição aos 21 minutos, devido a uma lesão. Na reentrada da partida, o

Sta. Clara conseguiu manter 0-0, apesar de ascendente do Trofense

Trofense surgiu mais destemido frente a um Santa Clara adormecido, que só por sorte acabou por não sofrer golo. Logo à entrada da segunda parte, Hélder Sousa deixou o aviso aos anfitriões, num remate cruzado, valendo a atenção de Serginho, para desviar a bola com a mão. Serginho voltou a salvar a honra do Santa Clara, primeiro aos 76 minutos, numa defesa com os pés ao remate forte e tenso de Preciado, e, depois, aos 79, numa grande defesa ao remate forte de João Je-

sus, que surgiu isolado na esquerda. O único lance do Santa Clara, neste segundo tempo e que podia ter mudado o destino do jogo, foi o cabeceamento perigoso de JP, já em tempo de descontos, mas que saiu ao lado da baliza. O Trofense mantém-se no 20º lugar da tabele classificativa, com 33 pontos, com mais um do que o Oliveirense e mais cinco que o Atlético. Na próxima jornada, o clube recebe o Moreirense, pelas 11.15 horas deste domingo.

Na análise à partida, o técnico do Trofense afirmou que a primeira parte “não foi muito forte das duas equipas”, tendo sido “um pouco confusa e sem oportunidades de golo”. Já na segunda parte e “sem grande esclarecimento”, o Trofense “cria três, quatro, cinco situações que poderia ter feito golo”. No instante final, Porfírio Amorim registou “uma redução no ataque” que poderia ter sido aproveitado pelo Santa Clara para fazer o 1-0, o que “era completamente injusto”. “Devíamos ter ganho este jogo”, concluiu. Já Horácio Gonçalves, treinador do Santa Clara, aceitou “perfeitamente o empate”, evidenciando que foi “um jogo repartido”, com “uma primeira parte do Santa Clara e uma segunda parte do Trofense”. “Foi um Santa Clara muito aquém daquilo que tem sido, mas também não podemos estar sempre a jogar bem. Há jogos que temos melhores comportamentos, outros não conseguimos, foi o que se passou hoje. O importante era mantermo-nos como estamos de forma a que não passassem por nós e não passaram”, acrescentou, sublinhando que ainda tem “mais nove jogos”.

Trofense promove concurso Bola na Trave “Mostra os teus dotes futebolísticos e participa no concurso que vai premiar aqueles que acertarem com a bola na trave através de um remate de meio campo”. O Clube Desportivo Trofense está a organizar o concurso

“Bola na Trave”, que vai decorrer no intervalo dos jogos realizados no estádio do clube, a começar este domingo, dia 16 de março. Cada participante terá “duas tentativas”, sendo que “os melhores” vão disputar a final, no inter-

valo do último jogo em casa, no dia 11 de maio, Trofense-Chaves. O vencedor do concurso ganha um lugar anual durante a época 2014/15, mais a participação no último treino da época da equipa. Já o 2º e o 3º lugar recebem uma camisola e uma bola

autografadas, respetivamente. Para inscrições ou mais informações, pode contactar o clube através do email marketing@c dtrofense.pt, onde deve indicar o nome completo, a idade e a morada. P.P.

Futsal

Dérbi trofense para discutir lugar de subida No dia 23 de março, pelas 11 horas, no pavilhão desportivo da Escola Básica e Secundária (EBS) do Coronado e Covelas, Associação Recreativa e Desportiva do Coronado e Centro Recreativo de Bougado (CRB) disputam o 2º lugar da série 2 da 2ª Divisão e o último que permite a subida de divisão. O dérbi trofense acontece depois de as duas equipas terem vencido na jornada passada (21ª) os respetivos jogos. O Coronado bateu o Retorta por 3-2 e manteve a vice-liderança com 38 pontos. Já o CRB bateu as Escolas Modelos por 0-2 e subiu

à 3ª posição, com 35 pontos. Na primeira volta, a partida entre as duas coletividades terminou com a vitória do CRB por 1-4. Já a equipa sénior feminina do Futebol Clube (FC) S. Romão também se mantém no 2º lugar, depois de ter vencido a Juventus Triana por 1-2, na 19ª jornada da 2ª Divisão distrital. A equipa romanense vai lançada para conseguir a subida de divisão e na próxima ronda defronta o Ringe. Do lado masculino, a formação sénior da Associação Recreativa Juventude (ARJ) do Muro

perdeu com O Amanhã da Criança por 2-1, na 21ª jornada da série 1 da 1ª Divisão distrital, mantendo o 9º lugar, com 28 pontos. Na sexta-feira, pelas 22 horas, recebe os Amigos da Cave, no pavilhão desportivo da EBS do Coronado e Covelas. Já o Grupo Desportivo de Covelas empatou a uma bola com o Barranha e desceu à 14ª posição da 2ª Divisão distrital, com 23 pontos. O Viso é o próximo adversário na 25ª jornada, num jogo marcado para as 20 horas de sábado, na EBS do Coronado e Covelas.

Os juniores da ARJ Muro perderam com o União Custóias por 3-2, na 24ª jornada da série 1 da 2ª Divisão distrital. Com 30 pontos, a formação murense está no 11º lugar e no sábado, pelas 19 horas, recebe o Vermoim, no pavilhão da EBS do Coronado e Covelas. No escalão de benjamins, na série 2 do campeonato distrital, o FC S. Romão venceu o Gondomar por 1-5, somando agora nove pontos, no 15º posto. No domingo, às 9.30 horas, na EBS do Coronado e Covelas, recebe o Viso. C.V.


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13 de março de 2014

Presidente e equipa técnica do Bougadense apresentaram demissão Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

Adalberto Maia demitiu-se do cargo de presidente do Atlético Clube Bougadense, na quarta-feira, 12 de março, dia de aniversário da coletividade. Também a equipa técnica do departamento de futebol sénior saiu de forma “solidária”. No dia em que assinalou o 42º aniversário, o Atlético Clube Bougadense recebeu um presente envenenado. Adalberto Maia demitiu-se do cargo de presidente da direção, assim como os vicepresidentes Artur Ribeiro e Bruno Torres e os diretores Patrício Silva e Ricardo Ribeiro. A coletividade fica agora entregue a Hilário Duque, vice-presidente, até que sejam convocadas novas eleições. Na carta apresentada a Vera Araújo, presidente da assem-

bleia-geral, Adalberto Maia referiu que “devido a incompatibilidades, não é mais possível a minha permanência a partir desta data nesta filiação”. O NT contactou o agora ex-presidente que declarou que de momento não quer prestar declarações, remetendo explicações para mais tarde. Adalberto Maia apenas quis “agradecer aos sócios, simpatizantes, patrocinadores, Câmara Municipal da Trofa e juntas de freguesia por tudo o que fizeram pelo clube”, desejando “boa sorte” aos elementos que se mantêm. Já os restantes demissionários alegaram “incompatibilidades e vida pessoal” e “compromissos profissionais” como razão para o seu afastamento do clube. Na terça-feira,11 de março, Adalberto Maia deslocou-se ao balneário e informou os elementos que compõem a equipa sénior que ia abandonar a direção, assim como os outros quatro membros. O técnico

Adalberto Maia saiu, Hilário Duque deverá segurar no projeto

Augusto Veloso e o adjunto Coelho decidiram também abandonar o clube, sendo “solidários com o presidente e os senhores Artur, Ricardo e Bruno”, segundo contou Veloso ao NT. “Sem o presidente, à partida, a minha po-

sição ficava fragilizada”, acrescentou. Depois de ser comunicada esta decisão, Augusto Veloso contou que “os jogadores estiveram a conferenciar”, mas “não sabe” se haverá “mais abando-

nos”. O técnico mencionou que o clube “está viável”, faltando apenas “um ponto” para a manutenção, tendo ainda sete jogos e 21 pontos a ser disputados”. Assim sendo, já não será Augusto Veloso a coordenar a equipa na jornada deste domingo, onde o Bougadense se desloca ao reduto do Pedroso. “O presidente abandonou e eu abandonei com ele. Em princípio no domingo não estarei, só se houver uma hecatombe. Claro que o clube vai precisar de jogadores e de treinadores para o jogo de domingo, mas não sei como estará a situação”, finalizou. Contactada, a presidente da Assembleia-geral do clube confirmou ter recebido as cinco cartas de demissão, adiantando que os restantes membros da direção continuam a assegurar a atividade do clube até à assembleia-geral que será oportunamente marcada.

Bougadense sofre derrota pesada Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

O segundo golo do Rio Tinto, antes do intervalo, desmotivou a equipa sénior do Bougadense, que não conseguiu reagir e impedir a derrota por 5-1. Durante os primeiros 45 minutos, a partida entre o Rio Tinto e o Atlético Clube Bougadense decorria em pé de igualdade, estando ambas as equipas equilibradas. Mas, nos dois minutos

de compensação, Diogo deu a vantagem à equipa da casa, o que abalou a formação de Santiago. A 23ª jornada da série 1 da 1ª Divisão da Associação de Futebol do Porto realizou-se no Campo do Atlético de Rio Tinto, em Gondomar, no dia 9 de março. O primeiro golo da partida surgiu aos 32 minutos, com Pedro a rematar para o fundo das redes. O jogo prosseguiu equilibrado e, dez minutos depois, Tó Maia empatou a partida. Tudo

dava a entender que o empate seria o resultado mais certo, contudo, ainda antes do descanso, Diogo conquistou a vantagem para a equipa do Rio Tinto. Segundo Augusto Veloso, técnico do Bougadense, este golo no tempo de compensação foi “mau”, porque “abalou um bocadinho” a equipa, que ficou “triste e amuada”. Apesar de ter falado com os jogadores e tentado “animá-los”, a verdade é que “em nove minutos” sofreram mais dois golos, assinados uma vez mais por Diogo.

A perder por 4-1, a equipa do Bougadense “abateu-se completamente”, tendo sido fácil para o Rio Tinto, fechar o resultado em 5-1, com o tento de Emanuel. Com esta derrota, a formação de Santiago de Bougado mantém-se no penúltimo lugar, com 19 pontos, a um ponto do Crestuma, a três do Perosinho e a cinco do Vila Chã, mantendose ainda na luta pela manutenção. O técnico do Bougadense contou que, na semana passa-

da, com “poucos argumentos” conseguiu ganhar ao Canelas, mas que nesta jornada “ainda menos argumentos” tinha, o que facilitou a vitória do Rio Tinto. “Há poucos argumentos porque saíram três jogadores, estão três castigados e dois lesionados. O grupo de trabalho não é tão extenso como deve ser. O Fábio já há muito tempo que está lesionado. De 22, a equipa apresentou-se com 14, com dois guarda-redes no banco”, denotou.

S. Romão goleado por Sporting S. Vítor O fim de semana foi amargo para a equipa sénior do Futebol Clube S. Romão, que se deslocou a Campanhã para defrontar o Sporting S. Vítor, no domingo, 9 de março. O resultado foi uma pesada derrota por sete bolas sem resposta. Algumas mudanças dentro do Futebol Clube S. Romão fazem a equipa sénior passar por

um momento de alguma instabilidade. O treinador Toni decidiu deixar o comando do grupo, que atualmente está entregue ao seu preparador físico, Rui Silva, o que provavelmente terá refletido a falta de concentração da equipa no domingo, no jogo frente ao Sporting de S. Vítor, a contar para a 22ª jornada da série 1 da 2ª Divisão distrital. A primeira parte do jogo foi tranquila, desde cedo a eviden-

ciar-se uma supremacia e uma maior agressividade ofensiva do S. Vítor, mas apenas chegaram à baliza de Ferrão, com êxito, depois da meia hora de jogo, com Coelho a fazer um “chapéu” ao guarda-redes romanense. O segundo tempo foi trágico para o S. Romão. O Sporting S. Vítor reentrou na partida com mais fôlego e maior mobilidade no ataque. Assim, a defesa romanense foi muitas vezes sur-

preendida em inferioridade numérica e em cinco minutos os homens da casa conseguiram três golos: aos 54 minutos Hélio chegou ao golo e Hugo concretizou o penálti no minuto seguinte e bisou antes dos 60 minutos. O quinto golo da tarde teve rubrica de Coelho, aos 67 minutos. Na entrada dos 80, foi Caracol a fazer mais um golo. Durante os minutos de compensação, Miguel fechou o resul-

tado, garantindo o 7-0 para a equipa de José Cardinal, técnico do Sporting S. Vítor. Esta é a segunda derrota consecutiva por estes números que o S. Romão sofre. A próxima jornada será de receção ao Inter Milheirós, pelas 15 horas de domingo, 16 de março, onde deverá ser apresentado o novo treinador que irá acompanhar a equipa nos restantes jogos do campeonato. D.A.


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13 de março de 2014

Juvenis do Bougadense e Trofense garantem 2ª fase da 2ª Divisão Cátia Veloso

As equipas de juvenis do Bougadense e Trofense conseguiram garantir presença na 2ª Fase da 2ª Divisão distrital. A uma jornada do fim do campeonato, a equipa de juvenis do Atlético Clube Bougadense sagrou-se campeã da série 5 da 2ª Divisão distrital, garantindo acesso à 2ª fase, num passo muito importante rumo à subida de divisão. “A qualidade do jogo coletivo, o espírito de grupo e a união em torno do objetivo de ficar em 1º lugar” foram os trunfos da equipa liderada por Nuno Pinheiro. Em declarações ao NT, o treinador explicou que a meta ficou traçada logo no início da época. “O grupo queria muito fazer alguma coisa por um clube que, raramente, tem condições para atingir esses objetivos. Com o conjunto de jogadores que transitaram da temporada passada e dos que entraram, vimos que podíamos construir uma equipa muito boa. Depois, quando saiu

o sorteio, verificamos que a série onde estávamos não tinha adversários que fizessem frente à nossa”, recordou. As expectativas materializaram-se e ao fim de 22 jornadas, a equipa conseguiu 13 vitórias, três empates e duas derrotas, garantindo o 1º lugar na penúltima ronda, ao vencer o “vice” Leça do Balio por 2-1. Este foi o único oponente capaz de fazer frente ao Bougadense, somando o mesmo número de vitórias, mas claudicando no volume de derrotas (quatro). Mas, como qualquer conquista, esta também teve dificuldades durante o percurso. Além das “lesões em jogadores importantes”, do inverno chuvoso que desencorajou os atletas a aparecerem nos treinos e do número elevado de jogadores (35), que se dividia por duas equipas, o grupo também contou com um obstáculo difícil de superar: a ausência de apoiantes nos jogos. “Temos poucos adeptos, que se resumem a meia dúzia de pais que acompanham. Uma das dificuldades que tínhamos em casa era que os adversários tinham

“Espírito de grupo e união” foram os trunfos da equipa

sempre mais público que nós. As pessoas do Bougadense não se envolvem com as camadas jovens”, lamentou Nuno Pinheiro. Garantida a presença na 2ª Fase do campeonato, o treinador é perentório ao anunciar o objetivo: “Subir de divisão”. A tarefa não se adivinha fácil, já que pela frente o grupo reencontrará o Leça do Balio e debater-se-á com Estrelas de Fânzeres e Rio Tinto, primeiros classificados da série 6. Trofense garante próxima fase sem derrotas “Praticar um futebol positivo” era o objetivo da equipa de juvenis do Clube Desportivo Trofa, que também conseguiu o 1º lugar da série 3 da 2ª Divisão, em igualdade pontual com o Rio Ave, com 17 vitórias, um empate e nenhuma derrota. O técnico, Edgar Ferreira, afirmou que, ao início da época, “os lugares cimeiros se afiguraram como meta a atingir, tendo em conta que “à semelhança do que se verifica nos outros escalões do departamento de formação, este era um grupo de qualidade”.

Como atributos da equipa estava o pensamento de que “os grandes resultados só se atingem quando todos se dedicam à equipa sobrepondo os interesses do coletivo aos particulares”. “Depois é inegável a paixão que estes rapazes têm pelo treino e pelo jogo”, salientou, sem deixar de referir a importância de “aprenderem e compreenderem o seu papel em funções dos demais” e da “identificação com a forma de jogar” do grupo, assim como “a ambição e o carácter” que demonstraram, cultivando um “ambiente saudável”. Mas, para Edgar Ferreira, um dos “pontos mais fortes” para o sucesso do grupo prende-se com o facto de fazer parte de um “projeto de qualidade ímpar onde existe uma ideia comum dos minis até aos juniores, ajustada naturalmente de acordo com a idade biológica dos atletas”, o que “facilita imenso o trabalho de um treinador”. Durante a temporada, a equipa encontrou alguns obstáculos, o que valoriza a conquista do 1º lugar. Uma das adversidades foi “o estado e as condições pouco

próprias para a prática futebolística em alguns dos campos”, que foi ultrapassado com a adaptação ao contexto “sem nunca perder a identidade”. “Particularizando, houve jogos que em desvantagem no marcador conseguimos dar a volta para vitórias esclarecidas e jogos em inferioridade numérica que só com grande espírito coletivo conseguimos vencer”, sublinhou. Agora, com a 2ª Fase do campeonato, a intenção é “manter a equipa igual a si própria, continuando a evoluir dentro do nosso estilo, sendo dominadores e impondo o nosso futebol a cada jogo, jogando sempre para vencer. Sabemos que nesta fase iremos encontrar equipas extremamente competentes, o que será excelente para continuarmos a crescer como equipa. Edgar Ferreira também deixou um agradecimento “ao coordenador, Jorge Maia, ao vice-presidente, Manuel Wilson, aos diretores da equipa, senhor Jorge e senhor Vítor, ao Daniel Araújo, ao ‘Frica’, aos que acompanham e apoiam a equipa e aos jogadores”.

Trofense vai manter a equipa igual a si própria na 2ª fase do campeonato


20 Desporto

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13 de março de 2014

António Neto foi 2º em Aveiro A cidade de Aveiro foi palco da 2ª edição da Corrida Cidade de Aveiro, organizada pelo portal de atletismo Atletas.net, no domingo, dia 9 de março. Com partida e chegada no Parque de Feiras e Exposições de Aveiro, na prova principal, com “um percurso de aproximadamente dez quilómetros”, participou o trofense António Neto, pela Trifitrofa. Num universo de “341 atletas”, o trofense conquistou o 91º lugar e a 2ª posição no escalão de veteranos M55, com o tempo de 46 minutos e nove segundos. P.P.

Mulheres assinalam Dia com caminhada Num universo de “cerca de 300 associados”, dos quais “metade são mulheres”, a Associação Desportiva Recreativa e Cultural de Finzes, situada em S. Martinho de Bougado, decidiu assinalar o Dia Internacional da Mulher, promovendo uma caminhada “dedicada exclusivamente” às pessoas do sexo feminino.

Com um limite de “50 participantes”, a associação abriu as inscrições “a todas as mulheres trofenses”, tendo “o número limite sido alcançado”. “(A iniciativa) superou as expectativas. Cinquenta mulheres tiveram uma manhã diferente e, segundo participantes, é uma iniciativa a repetir”, contou Evangelina Senra, uma das organizadoras da

Alice Oliveira campeã regional atividade. A Academia Municipal – Aquaplace associou-se “amavelmente” a esta iniciativa, com “uma aula de exercícios” no final do percurso de “7,5 quilómetros”. Segundo Evangelina Senra, estão “previstas outras iniciativas semelhantes, algumas reservadas só a sócios”. P.P.

Caminhada Solidária para ajudar Inês Vilarinho Ajudar Inês Vilarinho é um dos objetivos da 4ª edição da caminhada solidária, que a Comissão Social de Freguesia Alvarelhos e Guidões vai dinamizar no dia 16 de março. A atividade tem início pelas 9 horas, junto à igreja matriz de Guidões. A inscrição, que pode ser

efetuada nas secretarias da Junta de Freguesia de Alvarelhos e Guidões ou no próprio dia, tem um “valor mínimo de dois euros”, que vão reverter para a jovem, residente em S. Romão do Coronado, que sofre de um tumor raro, denominado carcinoma mioepitelial de partes moles da região lombar, sendo uma das

três dezenas de casos no mundo. A jovem tem cumprido tratamentos na clínica de Duderstadt, Alemanha, que aposta nas vacinas de células dendríticas. Os tratamentos são dispendiosos e a família já não tem meios financeiros para suportar as despesas. P.P.

Juniores do CEAT conseguem “uma difícil vitória” Na deslocação à piscina municipal de Rio Tinto, os juniores do Clube Estrelas Aquáticas da Trofa (CEAT) conseguiram “uma difícil vitória” sobre o Gondomar Cultural, por 8-10, a contar para o Campeonato Regional de Juniores em Polo Aquático. Segundo fonte do clube, este

triunfo mantém “a ténue esperança de conseguir o apuramento para o Campeonato Nacional”, sublinhando que a equipa é constituída por “vários atletas do escalão infantil e juvenil, a competirem em juniores”. Pela equipa trofense alinharam e marcaram Mykola Fuch

(Gr), João Azevedo, José Saraiva (2), Nuno Alexandre (4), Nicola Ferreira (3), Bruno Gouveia, Filipe Fernandes (1), João Neves, Nuno Sousa, José Fernandes, Pedro Silva, Tiago Reis e Artem Chem. P.P.

Alice Oliveira, atleta que corre com a camisola do Atlético Clube Bougadense, foi campeã regional de iniciados femininos nos mil metros do Mega Atleta Distrital, que se realizou no sábado, no Parque da Lavandeira, Vila Nova de Gaia. A atleta bateu o recorde pessoal, cumprindo a prova em três minutos, nove segundos e nove centésimos. No dia 25, a jovem tinha vencido o corta-mato escolar, que teve lugar no Parque da Cidade do Porto. Já o iniciado Rui Rocha foi 4º classificado no Mega Atleta Distrital, e a mesma posição conseguiu a juvenil Ana Silva. Sara Faria não foi além do 6º posto, nos 40 metros. No próximo fim de semana, Rui Rocha e Tiago Sá vão representar a Escola Secundária da Trofa no Corta-mato Escolar Nacional, em Portalegre. Já no Campeonato Regional de dez mil metros, que se realizou no Estádio Professor Dr. José Vieira de Carvalho, Maia, a atleta veterana do Bougadense Deolinda Oliveira conseguiu o 2º lugar. Cátia Costa, trofense a correr pelo Maia Atlético Clube, conquistou o último lugar do pódio da mesma prova. C.V.

Campeonatos de motocross adiados para 30 de março A primeira jornada dos Campeonatos Nacionais de Quad-Cross, Infantis MX e Regional Norte de Motocross/ Pentacontrol, que ia decorrer no domingo (9 de março), em S. Mamede do Coronado, foi adiada para o dia 30 de março. Segundo a Federação do Motociclismo de Portugal, na base da decisão está “o facto de o terreno se encontrar impraticável, conforme hoje (domingo) foi constatado em vistoria efetuada à pista”. “Várias nascentes de água existentes no perímetro da pista deixaram o terreno completamente encharcado, inviabilizando a realização do evento. Tal foi confirmado no decurso de uma vistoria concretizada por um elemento da PentaControl e por um técnico de máquinas, concluindo que o estado do terreno impossibilita a realização da prova nas devidas condições de segurança para todos os elementos envolvidos”, pode ler-se no sítio da Federação. Em consequência, a PentaControl decidiu adiar esta jornada de S. Mamede do Coronado para o próximo dia 30 de março e, “caso a impossibilidade se mantenha, será definitivamente anulada”. Recorde-se que estas provas de motocross, que preveem a presença de “80 pilotos”, estão a ser organizadas pelo Rancho Folclórico do Divino Espírito Santo. As provas decorrem no lugar de Trinaterra, junto à empresa Bial, em S. Mamede do Coronado. Pelas 9 horas do dia 30 de março terá início os treinos e, pelas 14 horas, será dado o tiro de partida para a prova. P.P.


Desporto 21

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13 de março de 2014

Pedro Martins no Club Ciclista Rías Baixas

Início de época conturbado devido a lesão Pelo segundo ano consecutivo, o ciclista trofense Pedro Martins vai envergar a camisola da equipa espanhola Club Ciclista Rías Baixas. A época de 2013, não correu de feição ao ciclista trofense Pedro Martins, que se viu a braços com várias lesões, que puseram em causa a primeira época com a camisola da equipa espanhola Club Ciclista Rías Baixas, no escalão de elite e sub23. O ciclista confessou que a época “correu mal” mas que isso “não o vai deitar abaixo”. “O que não me mata torna-me mais forte”, afirmou. Nesse sentido, o ciclista agradece o “apoio dos patrocinadores, em especial à Trifitrofa, na pessoa de Jaime Azevedo”, pedindo-lhes “desculpas por na época passada não ter estado bem”. Apesar de ser “perseguido por

problemas físicos há mais de um ano”, o atleta continua a fazer parte dos planos da equipa espanhola, pois, segundo o ciclista, os responsáveis pelo Clube “gostam muito” de sim “ têm “esperanças nas suas capacidades, visto que é muito e tem o valores muito bons”. “Só que falta a sorte estar ao meu lado”, acrescentou, referindo-se às lesões que o perseguem há um ano. Na primeira concentração da época 2014, que se realizou entre os dias 7 e 9 de março, em Vigo, serviu para “conhecer os novos companheiros” e o calendário da equipa. Para Pedro Martins, a equipa foi “muito bem reforçada”, tendo agora como treinador, o ex-ciclista espanhol Marcos Serra, que participou em “onze Tour de France”. Segundo o ciclista, o estágiotreino ficou “muito marcado pela

Apesar das lesões, Pedro Martins mantém-se no Rías Baixas

lesão, dureza do terreno e intensidade”. “Penso que foi um estágio muito produtivo e só espero estar a cem por cento o mais rápido possível, para estar a altura de conseguir cumprir os objetivos da equipa e pessoais desta época”, mencionou, explicando que

estes “ainda não são certos” e que vão “depender da sua recuperação”. Durante o estágio-treino, o ciclista trofense voltou a lesionarse “no joelho e na virilha”, o que levou-o a uma nova consulta no médico, na tarde de terça-feira,

11 de março. Apesar de ainda “não ser certo” o que tem, Pedro Martins sabe que “não é coisa boa” e que pode ser “pior do que pensa”, tendo agora que “fazer mais exames para ver melhor”. O próximo será “uma ecografia partes moles do joelho”, que “em principio será feito no Hospital de S. João”, no Porto. Como “melhor perspetiva”, o trofense explicou que pode ter uma “tendinite já muito avançada” ou, “na pior” das hipóteses, “algum problema na coluna ligado aos nervos” ou “uma hérnia”. A ser acompanhado por Vasco Costa, médico da Volta a Portugal, e o especialista Ricardo Castro, que garante que são “bons médicos desportistas”, Pedro Martins desabafou que “no pior dos casos” pode estar em causa o seu “futuro como ciclista”. P.P. pub

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO MÉDIO AVE, C.R.L. CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL Prezado(a) Associado(a)

Clube de Ténis da Trofa

Salvador Monteiro subiu ao pódio em Coimbra Salvador Monteiro, aluno do Clube de Ténis da Trofa, venceu uma vez mais o escalão vermelho (sub7), tendo batido na final Martin Pinto do Cires, por 10-4. Esta foi uma das provas que decorreu na etapa do circuito K.Open SmashTour da zona Norte, que se realizou nos dias 8 e 9 de março, em Coimbra. Segundo o diretor técnico do clube trofense, Tózé Monteiro, na abertura da

prova foram “os mais novos a dar nas vistas, com excelentes jogadas nos campos mais reduzidos das competições até aos dez anos”. “A alegria e emoção estiveram sempre presentes até serem encontrados os vencedores de todos os escalões com excelentes jogadas, bastante fair-play e boa disposição por parte de todos os inscritos nesta prova”, contou. P.P.

Nos termos do número 2 do Artigo 22° dos Estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Médio Ave, C.R.L., pessoa colectiva nº. 500948658, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Santo Tirso, sob o mesmo número, com sede na Rua José Luís de Andrade, número 65, rés do chão, com o código postal número 4780-487, na cidade e concelho de Santo Tirso, convoco todos os associados desta C.C.A.M. que se encontrem no pleno gozo dos seus direitos, a reunirem-se em Assembleia Geral Ordinária no próximo 26 de Março, do corrente ano, pelas 14:30 horas, na sala de sessões da Caixa, sita na Rua Adriano Pinto Basto, N° 212 – 1° piso – Sala 1, em Vila Nova de Famalicão, para apreciar e votar as matérias da seguinte: Ordem de Trabalhos 1º. - Apreciação e votação do Relatório de gestão do Conselho de Administração e do Balanço e Contas do exercício de 2013, bem como o Parecer do Conselho Fiscal; 2º. - Deliberação sobre a Proposta de Aplicação dos Resultados do exercício de 2013; 3º. - Apresentação e apreciação do relatório com os resultados da avaliação anual das políticas de remuneração praticadas na Caixa, relativas ao exercício de 2013; 4º. - Apreciação Geral da Administração e Fiscalização da Caixa durante o exercício de 2013; 5º. - Apreciação de outros assuntos de interesse colectivo. NOTA: - Não reunindo à hora marcada a maioria dos associados existentes e de acordo com o número dois do Artigo 25.º dos Estatutos, esta funcionará validamente 30 minutos depois, com qualquer número de Associados, presentes ou representados. Vila Nova de Famalicão, 7 de Março de 2014. O Presidente da Assembleia Geral José Luís Araújo de Carvalho Os Senhores Associados que pretendam exercer o voto por correspondência deverão fazê-lo através de carta fechada, endereçada para a sede da CCAM e dirigida ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, com a indicação “voto por correspondência, para a Assembleia Geral de 26 de Março de 2014”. Só serão considerados os votos expressos e inequívocos que sejam recebidos na CCAM até ao 3º dia útil anterior à data da reunião. Para qualquer esclarecimento sobre este assunto, contactar a sede da Caixa.


22 Atualidade

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Trofenses na Taça de Portugal A Escola Life Combat vai marcar presença na Taça de Portugal de Kickboxing, que vai decorrer no dia 15 de março, em Anadia, com 21 atletas. O mais novo, Hélder “Buakaw” Silva, de nove anos, vai participar no escalão cadete e “tentar arrecadar o 1º lugar”. Em iniciados, vão participar Mário Martins, Artur Pasechenik e Hugo Duarte e, em juvenis, Vera Soares, Bárbara Gomes, Vanessa Soares, Emanuel Lemos, Bruno Pereira, Daniel Rodrigues, David Fernandes, Rafael Ferreira e João Pereira. Adriana Jesus, Patrícia Soares, Pedro Martins, Hugo Jesus e Fábio Varela vão participar em juniores. Já nos seniores, a escola será representada por Nancy Moreira, Flávio Gonçalves e Ricardo Carvalho. Destes atletas, 13 são trofenses e fruto da parceria entre a Escola Life Combat e a delegação da Trofa da Cruz Vermelha

Portuguesa. A professora responsável, Nádia Barbosa, afirmou que os atletas trofenses têm tido “excelentes desempenhos em provas anteriores”, estando “confiantes de que a sua prestação continuará a surpreender pela positiva”. “A Taça de Portugal é um evento que irá contar com participantes de todo o país e será uma mais-valia para os nossos atletas. A participação nesta prova só é possível graças ao apoio incondicional da Cruz Vermelha Portuguesa da Trofa e da Câmara Municipal Trofense que em muito tem apoiado este projeto”, denotou. Dos 21 atletas, cinco fazem parte de uma parceria com a Escola de Boxe BB Team do Clube Fluvial Portuense. Sobre estes alunos, o professor Luís Ferreira declarou que “a experiência destes atletas na modalidade de boxe será uma maisvalia para a sua estreia no kickboxing”. P.P.

13 de março de 2014

Associação de Clubes de Automóveis Antigos do Norte sediada em Famalicão A cidade de Vila Nova de Famalicão é a capital do automóvel antigo e clássico, sendo um ponto de paragem obrigatória para os amantes dos clássicos de quatro rodas. Um estatuto que reforçou no sábado, 8 de março, com a inauguração da sede da Associação de Clubes de Automóveis Antigos do Norte (ACAAN), no Museu do Automóvel de Vila Nova de Famalicão. A inauguração da sede da associação contou com a presença do secretário de Estado do Desporto, Emídio Guerreiro, que, durante a sua intervenção, realçou “a riqueza do espólio” reunido naquele espaço, naquilo que considerou ser uma “feliz conjugação de esforços e vontades entre a Câmara Municipal e a ACAAN”. Já o edil famalicense, Paulo Cunha, “não tem dúvidas” de que o Museu do Automóvel de Vila Nova de Famalicão, inaugurado em setembro de 2013, “é hoje um espaço mais rico e interessante, com cada vez mais motivos de visita”. “A nossa ambição é corresponder à imagem que fomos herdando ao longo da história, de que Famalicão tem condições e meios para se assumir com uma responsabilidade maior ao nível do automóvel antigo e clássico”, referiu o edil, acrescentando que o facto de no concelho estar sediado o ACAAN “é mais um passo nesse sentido”. AACAAN, que integra “24 clubes de automóveis antigos da região Norte”, está agora sediada em Famalicão, num espaço “onde se respira automóvel”, salientou Adriano Campos, presidente da direção. “Com este passo, a ACAAN vai com certeza ter mais condições para consolidar e tornar mais consistente o seu trabalho”, finalizou. P.P.

Necrologia Santiago de Bougado Cristina Maria Oliveira Serra Faleceu no dia 27 de fevereiro, com 50 anos Filha de Joaquim Fernando Campos Serra e de Maria Amélia Martins de Oliveira José Ascensão Ferreira Reis Faleceu no dia 6 de março, com 80 anos Casado com Maria da Conceição Ferreira Maia Ribeirão Luciana Dias de Oliveira Faleceu no dia 9 de março, com 86 anos Viúva de Adelino Gonçalves da Silva Funerais realizados pela Funerária Ribeirense, Paiva & Irmão, Lda.


13 de março de 2014

Opinião 23

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Contente o idiota, Esperançado o palerma Por estes dias decorreu mais um congresso do PSD. Normalmente os congressos do PSD são uma mistura de política, telenovelas e rodagens de automóveis. Desta vez as minhas expectativas saíram um pouco defraudadas, pois aquilo mais pareceu um encontro de escuteiros vindos de todo o país. Tendo em conta que os militantes do PSD estão divididos por uma espécie de castas (existindo barões, autarcas, futuros gestores de grupos financeiros, gestores de empresas com apoios comunitários e militantes base) este ano, e devo confessar que não percebo nada de escuteiros, parece-me que apareceram só os pioneiros. Quem leu, ouviu ou viu notícias relacionadas com este congresso, deve ter pensado “aqueles sujeitos estão a falar de quê?”. Alguém se lembra de ser mencionada a taxa criminosa de desemprego? Da pobreza em Portugal e dos quase 4,5 milhões de portugueses em risco de pobreza não fossem as transferências sociais como, por exemplo, as pensões? Talvez tenhamos no nosso imaginário uma ligeiríssima descida da taxa de desemprego em 2013 – desde já ligado à emigração, pois entre 100 a 120 mil portugueses, segundo números oficiais, deixaram o país em 2013 (embora em Janeiro/2014 a taxa de desemprego da população ativa com menos de 25 anos subiu para os 34,7% contra os 34,4% de Dezembro/2013). Mas voltando aos pioneiros, ninguém faltou. Santana não podia faltar (é mais forte que ele), Menezes foi fazer o ato de contrição e ajustar contas, Marques Mendes também passou por lá e até Marcelo teve um vaipe afetivo durante uma turbulência lembrando-se inclusive da marca da máquina de escrever onde redigiu o comunicado fundador do PPD/PSD! E claro que nas suas homilias semanais proclamam sempre a sua isenção e distanciamento! Pedro Passos Coelho? Anda contente com as taxas anémicas do crescimento económico e em revitalizar o seu amigo Relvas. Luís Montenegro? “A vida das pessoas não está melhor, mas a do país está muito melhor” (a casa está a ficar bonita. Pena é os seus habitantes estarem cheios de fome). Do outro lado temos o esperançado António José Seguro. Este tem agora o regressado Jorge “quem se mete com o PS leva” Coelho, um verdadeiro homem do aparelho e amigo de Relvas em negócios e maçonarias (coincidências). Como cabeça de lista às eleições europeias, Seguro escolheu, finalmente, Francisco Assis, o homem que defende uma coligação à direita numa hipotética vitória do PS sem maioria absoluta em futuras eleições legislativas. Por fim, temos o sempre oportunista António Vitorino como novo administrador não executivo dos CTT privatizados (opção iniciada num governo PS e mais uma coincidência). Com este regresso faseado de figuras de topo do PS, António José Seguro parece aquele comandante a dirigir uma ordem às tropas com António Costa por trás com o dedo indicador a gesticular “não liguem, está maluquinho”. Decididamente o PS fechou as portas e janelas às forças políticas mais à esquerda. E Paulo Portas? Neste Bizarre Political Triangle lá conseguiu coligar-se para as eleições europeias, evitando assim a possibilidade do CDS não eleger ninguém. E claro, sempre cantando e rindo! Como nota final, quero referir um episódio da última Assembleia Municipal: a certa altura e com um brilhozinho nos olhos, o nosso presidente de Câmara referiu que esteve no congresso do PSD a falar com governantes para ver se finalmente avança com as obras estruturantes para o nosso concelho. É sempre bom saber que os nossos problemas se resolvem em reuniões partidárias e não nos locais próprios.

Um silêncio ensurdecedor gualter.costa@outlook.com

Na passada semana assistimos no debate quinzenal com o senhor primeiro-ministro a mais um momento inédito na nossa vida democrática. Mais um desrespeito pelas mais elementares regras democráticas e pelo principal organismo fiscalizador da ação do governo e que é democraticamente eleito pelo povo – a Assembleia da República. Um mau conviver com os órgãos de soberania, que acompanha o governo desde a primeira hora e que cujo perímetro se estende desde os gabinetes do Tribunal Constitucional até às bancadas da Assembleia da República. À esgotada moda da teimosia nas inconstitucionalidades, junta-se agora o total desrespeito pela ação fiscalizadora da casa da democracia e o instalar de um sofisma de silêncios demasiado ruidosos. Já estamos enjoados da recursiva estratégia dos amuos. Sabemos como terminam. Mas a “birra” do senhor primeiro-ministro em não responder à pergunta objetiva e clara de Catarina Martins, líder do Bloco de Esquerda, formulada em contexto de debate quinzenal (onde pelo regimento o primeiro-ministro está obrigado a responder), questionando-o olhos nos olhos se os cortes nos salários e nas pensões passariam de temporários a definitivos, ultrapassou todos os limites. A “birra” em não responder foi muito mais que um simples atropelo pelas regras do jogo democrático. Foi um pontapé na democracia e por essa via em todos os que se dignaram ir às urnas eleger os seus representantes, e que legitimaram este governo. O grupo parlamentar do Bloco não podia pactuar com estes bloqueios à ação fiscalizadora da Assembleia da República. O respeito pelo povo e por si próprios aconselhou que abandonassem o inquinado debate quinzenal. Mas, há momentos em que os olhos falam mais do que as palavras. Há até momentos em que a boca diz que sim e os olhos dizem que não. Com Passos, é até habitual que um olho diga uma coisa e o outro olho diga outra. Mas este não foi um desses momentos. A falta de argumentos e a necessidade de não comprometimento condicionaram a resposta. O “milagre económico” que estamos a viver é demasiado balofo para poder ser expresso por palavras. A expectativa de uma saída limpa está mais cada vez mais encardida e difícil de narrar. O novo 1640 já anunciado por Portas não acontecerá antes de 2030. O modernaço relógio da JP sofreu um choque fiscal e reverteu a marcha. O “Thunderstruck” neoliberal soa cada vez mais a “Hells Bells” social. A novilíngua governamental, ainda não conseguiu arquitetar um termo com a força eufemística suficiente para camuflar o óbvio – a necessidade de um novo resgate. Os recentes e desesperados apelos de vários quadrantes para novos consensos entre três os partidos do arco da bancarrota, denuncia-o. Compreende-se pois a “birra” do senhor primeiro-ministro em não responder. Esperemos que não se torne regra. Em vésperas de eleições de capital importância para o futuro da Europa e por inferência de Portugal, é manifestamente difícil comunicar péssimas notícias. É inoportuno reconhecer agora o falhanço. O povo é soberano e não perdoará. É preferível ir empurrando o problema com a barriga do silêncio. Foi assim com Sócrates, é assim com Passos. Traduzir por palavras que os cortes em salários e pensões que sempre foram para ser definitivos, que as políticas adotadas foram inadequadas, que o governo teimou no erro de uma política fiscal prepotente e asfixiadora, que os inúmeros esforços exigidos aos portugueses ao longo dos últimos três anos de troika afinal foram debalde, que o pós troika é um neo troika com mais 15 ou 20 anos de austeridade, é difícil. Felizmente, o olhar e a linguagem corporal do senhor primeiro-ministro foram reveladores. Encarregaram-se de responder a todas as perguntas formuladas por Catarina Martins. O desnorte com as mais elementares regras parlamentares, aquela inquietação no olhar, o desânimo no combate democrático, o desrespeito pela democracia foram reveladores. Não do “milagre económico” (esse apenas aconteceu para um punhado de “prendados” com prescrições e atritos judiciais), mas sim de um cataclismo económico e social eminente. Um cataclismo que só será evitável com uma inversão de políticas. É incontornável a aposta em novas políticas centradas nas pessoas e potenciadoras de crescimento económico real, em detrimento das esgotadas políticas centradas nos mercados, na especulação e no alavancamento financeiro.


24 Atualidade

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13 de março de 2014

Utentes da Misericórdia da Trofa foram modelos por um dia

Utentes desfilaram criações da Noivissima Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

A Santa Casa da Misericórdia da Trofa assinalou o Dia Internacional da Mulher, com um desfile de moda sénior, que decorreu na instituição na tarde de segunda-feira, 10 de março Mulher: Mãe, Única, Libertadora, Honrada, Especial e Respeitável. Estes são alguns dos muitos adjetivos que melhor classificam a mulher e que faziam parte do cenário do Desfile de Moda Sénior, que a Santa Casa da Misericórdia da Trofa promoveu com o intuito de “evidenciar a beleza da idade”, como meio de “valorização pessoal das clientes e desconstrução de preconceitos ligados ao idadismo”. Felismina Andrade, Carmelita Araújo, Isabel de Sousa, Deolinda Vieira e Lúcia Moreira fizeram parte do lote de “12 utentes” da instituição que desfilaram com criações da loja Noivíssima, penteadas pelos cabeleireiros Carlos Veloso e Cristina Maia, maquilhadas por Liliana Silva e fotografadas pelo Novo Olhar. Com estes “miminhos”, Felismina Andrade sentia-se “mais nova”, ao passo que Carmelita Araújo declarou que estava “tudo ajeitado”. Para Deolinda Vieira este foi “um dia diferente”, onde se sentiu como “uma princesa”. Já Lúcia Moreira, que nesse dia estava

“muito constipada”, referiu que só o peso da idade, 83, a impedia “de dançar” Já Isabel de Sousa contou que “é raro” vestir-se assim e que quando isso acontece parece que “fica outra”, garantindo que “não” sente vergonha de desfilar. “Se a gente andasse nua é que era de ter vergonha”, justificou. O cabeleireiro Carlos Veloso aceitou o convite por achar “uma ideia muito engraçada”, tendo contactado Cristina Maia, que “também gosta de participar nestas coisas”. “Foi um desfile muito giro para a idade das meninas. Cada um penteou uma modelo, ao vivo, para as pessoas verem que a moda não tem idade”, referiu, mencionando que estava “muito contente” por participar nesta iniciativa, porque também está “a caminhar para a idade deles” e quer que “no resto dos dias” tenha “estes miminhos que todos merecem”. Já a cabeleireira Cristina Maia asseverou que encontrou as modelos “bem-dispostas e simpáticas”, mas outras “estavam um bocadinho zangadas, porque não se queriam pentear”. Quanto ao desfile, reforçou que se tratou de uma boa iniciativa, que “devia acontecer mais vezes, tanto aqui como em outros lares para dar ânimo aos velhinhos, porque quando se metem no lar, às vezes sentem-se um bocado abandonados”. A maquilhadora Liliana Silva tentou “alegrá-las um bocadinho mais” e fazê-las “ver que não é pela idade ter avançado que não podem ser beldades e ter estes mimi-

nhos”. “Uma ou outra não queria nada, mas com o carinho demoslhes a volta e elas ficaram todas contentes”, frisou. Pelo segundo ano, a Noivíssima foi uma das parceiras deste desfile. Ana Ferreira avançou que “tem sido interessante” e “é sempre bom participar em atividades da Santa Casa”, onde as “pessoas da terra sentem que não são tão lembradas e que estão sempre no seu cantinho”, sendo “bom ter um dia também para elas”. “Ficam sempre entusiasmadas, sentem-se muito bonitas. Maquilhadas, penteadas e com roupas diferentes, acho que se sentem especiais”, reconheceu, sublinhando que “é bom” que as utentes “sintam que têm um papel na comunidade”. A animadora sociocultural da Santa Casa, Ângela Moreira, resolveu “dar continuidade a esta iniciativa”, devido aos resultados do primeiro desfile terem sido “ótimos”. Este ano, as modelos foram renovadas, com utentes com “um grau de dependência ainda maior”. “Elas estão supernervosas, algumas delas inicialmente não queriam muito, o que é normal. Este tipo de situações é novidade, pois normalmente não saem lá fora, mas vendo-se com estas roupas estão felicíssimas”, demonstrou. O desfile terminou com a imposição das faixas do Dia da Mulher nas utentes que participaram no desfile, com a entrega de flores a todas as utentes e a atuação da cantora Luísa Amorim.

Nova loja na Trofa dá Charme com moda e estética

Um espaço que prima pela novidade e um conceito que promete arrebatar o coração dos clientes. Charme é o nome da nova loja que abriu na Rua D. Pedro V, no rés do chão do Edifício Paris, no dia 8 de março. Além de disponibilizar um vasto leque de artigos de moda, onde também se podem encontrar tamanhos grandes e acessórios a preços económicos, a Charme tem ainda um espaço de estética, gerido por Elsa Fonseca. Se ainda não conhece o espaço, saiba que durante o mês de abertura vigora uma campanha de 10 por cento em todos os artigos de vestuário e acessórios.

Treinos de obediência no canil O Centro de Recolha Oficial da Trofa (Canil) está a promover treinos de obediência durante os meses de março, abril e maio. Os interessados podem deslocar-se ao canil, sito na Rua da Pedreira nº 176, em Lantemil (Santiago de Bougado), aos sábados e domingos, das 9 às 10.30 horas. Os treinos são grátis para os animais que foram adotados no canil. Para mais informações, pode contactar os responsáveis do espaço através do número 916 236 740. C.V.


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