Edição 466

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27 de março de 2014 N.º 466 ano 12 | 0,60 euros | Semanário

Diretor Hermano Martins

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Atualidade pág. 8

Turmas mistas podem acabar em Alvarelhos

Cinco pessoas desalojadas em incêndio

Atualidade pág. 3 Atualidade pág. 3

Trofa poderá ter acesso dificultado a fundos europeus Atualidade pág. 24

Centenas na Procissão do Sr. dos Passos

Cruz Vermelha procura novas instalações para cantina social Atualidade pág. 4


2 Atualidade

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27 de março de 2014

Agenda

Metro do Porto quer demolir Ponte da Peça Má ou passar responsabilidade de manutenção para autarquia No Muro, durante a apresentação do mural da poesia, na noite de sábado, Sérgio Humberto anunciou ainda que a Metro do Porto enviou uma “intimação” à autarquia para “dar o aval” para a demolição da Ponte da Peça Má, em Lantemil, ou então “a responsabilidade da manutenção da ponte passa para a Câmara”. “Não tendo e não existindo um património cultural daquela ponte, eu sou muito mais a favor da segurança, devido aos acidentes que já aconteceram naquela zona”, afirmou o autarca. A demolição da Ponte da Peça não é tema novo. Em 2007, a Metro do Porto anunciou a destruição daquela estrutura, datada de 1932, mas meio ano depois recuou na decisão, em reunião de Comissão Executiva, na altura liderada por Oliveira Marques. A Ponte era utilizada para possibilitar a circulação do comboio da “via estreita” e deixou de ter utilidade com a desativação da linha. Por ser baixa, a estrutura causa alguns transtornos à circulação viária, concretamente de viaturas pesadas que, para não bater no arco da ponte, têm que se deslocar para o centro da via, invadindo o sentido contrário.

Dia 28 21.30 horas: Tomada de posse do Conselho Municipal de Juventude, no Clube Slotcar da Trofa Dia 29 21 horas: Peça de teatro “O Inspetor Geral”, no auditório da AEBA, no Edificio Nova Trofa Dia 30

Atropelada quando passava a passadeira Uma mulher, de 72 anos, foi atropelada por um veículo ligeiro de passageiros, quando atravessava na passadeira, a Estrada Nacional 14, junto ao edifício sede da Câmara Municipal da Trofa. O acidente ocorreu pelas 16.50 horas de segunda-feira, 24 de março. A mulher estava a atravessar a passadeira, quando um

veículo ligeiro, que circulava no sentido Porto-Trofa, a atropelou. A condutora, não terá dado conta da mulher na passadeira. A mulher, que apresentava ferimentos ligeiros, foi assistida por dois elementos dos Bombeiros Voluntários da Trofa e transportada para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave. P.P.

9-10.30 horas: Rastreio gratuito de hipertensão, no salão paroquial de Guidões 10 horas: Caminhada e aula de zumba solidária, com partida da Igreja Nova, em S. Martinho 14 horas: Provas de motocross, na Trinaterra, junto à Bial, em S. Mamede do Coronado 15 horas: Balasar-Bougadense - S. Romão-Marechal Gomes da Costa 16 horas: Trofense-Covilhã - Peça de teatro “A Princesa dos Pés Pretos”, no auditório do edifício sede da Junta de Freguesia de Bougado, no polo de S. Martinho Dia 31 21 horas: Assembleia-Geral da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, no salão nobre

Farmácias de Serviço Dia 27 Farmácia Nova Dia 28 Farmácia Moreira Padrão Dia 29 Farmácia de Ribeirão Dia 30 Farmácia Trofense Dia 31 Farmácia Barreto Dia 01 de abril Farmácia Nova Dia 02 Farmácia Moreira Padrão Dia 03 Farmácia de Ribeirão

Telefones úteis

Ficha Técnica Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setor desportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Diana Azevedo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter Costa

Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros Email: jornal@onoticiasdatrofa.pt Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax:

252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 Depósito legal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a

opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.

Bombeiros Voluntários da Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714


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27 de março de 2014

Cinco pessoas desalojadas em incêndio Dois incêndios deflagraram em duas habitações na madrugada de terça-feira, 25 de março. Uma moradia em S. Mamede do Coronado e um apartamento em S. Martinho foram destruídos pelas chamas. Cinco pessoas ficaram desalojadas devido a um incêndio que deflagrou num apartamento de um prédio, na Avenida 19 de Novembro (ex-Rua Cesário Verde), em S. Martinho de Bougado. O fogo deflagrou cerca da uma e meia da madrugada desta terçafeira, 25 de março. Segundo Filipe Coutinho, chefe de operações dos Bombeiros da Trofa, o incêndio começou “na lavandaria” de um dos apartamentos, no 3º piso do prédio, concretamente onde se en-

Incêndio levou à evacuação do 3º e 4º pisos do edifício

contravam “as máquinas de lavar e secar”. “A principal dificuldade foi o muito fumo que se ve-

rificava. Também tivemos que avisar alguns vizinhos, que ainda estavam a dormir, para o peri-

go”, frisou. Onze Bombeiros Voluntários da Trofa combateram as chamas

com o apoio de quatro viaturas até perto das 3 horas da manhã. Quase ao mesmo tempo que começou este fogo, deflagrou outro numa habitação, em S. Mamede do Coronado, que foi extinto às 3.25 horas da manhã. Cinco bombeiros estiveram no local a combater as chamas, com duas viaturas. A GNR da Maia esteve no local. Já no dia 23 de março, cerca das 15 horas, deflagrou um incêndio num anexo de garagem contíguo a uma habitação, na Rua Nossa Senhora da Alegria, em Alvarelhos. O anexo continha material elétrico. Nove elementos da corporação de bombeiros da Trofa combateram as chamas com o apoio de três viaturas, durante cerca de uma hora. A Guarda Nacional Republicana esteve no local. C.V.

Trofa pode ter acesso dificultado aos fundos europeus Hermano Martins

Portugal 2020 é o nome do novo quadro comunitário de apoio que ainda este ano começará a ser executado. Devido ao excesso de endividamento a Trofa poderá ser “discriminada” no acesso aos fundos comunitários. O município da Trofa é um dos que poderá vir a ser penalizado na distribuição dos fundos europeus do novo quadro comunitário de apoio 2014-2020, designado por Portugal 2020. Manuel Castro Almeida, secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, adiantou, em entrevista à TSF, que os 21 mil milhões de euros do Portugal 2020 deverão chegar ainda este ano e que as autarquias em apuros financeiros, que tenham recorrido ao Programa de Apoio à Econo-

mia Local ou ao sucessor Fundo de Apoio Municipal), “não serão tratados exatamente da mesma maneira”. O dossier “não está totalmente fechado”, mas, de acordo com o governante, os critérios a definir para acesso a fundos têm de ter em conta a saúde financeira das autarquias. Castro Almeida garante que “não lhes vai ficar vedado o recurso a fundos comunitários”. “Veja o que seria uma autarquia, por estar endividada, não poder desenhar um programa de combate ao abandono escolar. Isto não faz sentido”, sublinhou. Castro Almeida avançou, no entanto, que no caso de projetos não considerados essenciais, as autarquias não poderão recorrer a fundos. “Uma autarquia que está muito endividada - há autarquias que têm um nível de despesa igual à receita de cinco

anos, por exemplo - para fazer obras, tem de se pensar duas vezes. Só em casos extraordinários é que se pode justificar”, referiu. No caso da Trofa, cujo endividamento ascende à receita de quatro anos de exercício sem despesa será uma das autarquias com a vida ainda mais dificultada. Apesar das inúmeras tentativas de contacto durante toda a tarde de quarta-feira, não foi possível obter uma reação do presidente da Câmara Municipal da Trofa, Sergio Humberto, às declarações do secretário de Estado.

Castro Almeida, secretário de Estado do Desenvolvimento Regional

Prioridades dos fundos europeus para 2014-2020 O quadro de programação Portugal 2020 está assente em quatro eixos temáticos essenciais: competitividade e internacionalização, capital humano, inclusão social e emprego e susten-

tabilidade, e eficiência no uso dos recursos. Para além dos quatro programas temáticos, continuam, obviamente, a existir programas regionais, cinco no continente, dois para Açores e Madeira, três especificamente para o desenvolvimento rural e um programa para

os assuntos marítimos e pescas. Até 2020 o país vai “canalizar 300 milhões de euros para a renovação do parque escolar”. “É um envelope financeiro quase dez vezes menor que os 2,3 mil milhões gastos nos últimos 5 anos”, sublinhou o secretário de Estado. pub


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27 de março de 2014

Cruz Vermelha procura novas instalações para cantina social Cátia Veloso

Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa quer novo espaço para a cantina social e novas valências: posto de alojamento urgente e banhos públicos. Nos primeiros dois meses do ano, foram servidas 1910 refeições na cantina social. Os dados, divulgados pela presidente da delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), mostram que, se 2013 foi um ano difícil, também 2014 não se adivinha fácil para as famílias trofenses. Em entrevista ao NT e à TrofaTv, Daniela Esteves, presidente da instituição trofense, afirmou que, mensalmente, o refeitório social “Porta dos Sabores” está a servir uma média de 955 refeições, num gráfico que teima a desenhar-se com uma linha ascendente. Só para efeitos de comparação, em janeiro de 2013, a cantina social serviu 619 refeições, e no mesmo mês des-

te ano serviu 962. Os pedidos crescentes têm obrigado a CVP a encontrar meios para dar uma resposta adequada às necessidades. E se, por um lado, as campanhas de angariação de alimentos e o apoio das voluntárias têm-se revelado um sucesso, por outro, as atuais instalações da cantina revelam-se cada vez mais “exíguas”. No início do projeto, eram cerca de 20 os utentes apoiados, hoje, são mais de 50. Para “dar dignidade” à ação, a direção da instituição vai ampliar a resposta, com a garantia de um espaço maior, permitindo, igualmente, apostar em novas valências. “Queremos ter um pequeno posto de alojamento urgente, para pessoas que, por motivos imprevistos, fiquem desalojadas. É uma resposta muito temporária, mas que ainda constitui uma lacuna no concelho. Também tencionamos ter um dispositivo para banhos públicos”, revelou Daniela Esteves. “Centralidade” e “privacidade” são os requisitos que pesam na

Apoioalimentar com “regras” de atribuição O facto de a delegação se orgulhar de responder a todas as solicitações alimentares não faz com que esse apoio seja indiscriminado. Daniela Esteves revelou que “foram criadas regras”, uma vez que da parte dos beneficiários “há direitos e deveres que devem ser respeitados”. “Há pessoas que não vão ser contempladas, uma vez que não tiveram uma postura correta. Por exemplo, houve quem se recusasse a participar em ações de formação e, por isso, tiveram um corte no apoio alimentar. As pessoas têm de ser merecedoras e mostrar que estão envolvidas na recuperação da estabilidade familiar e financeira”, explicou. A presidente da delegação da Trofa da CVP aproveitou para “agradecer às empresas e particulares que vão ajudando, pontualmente, sobretudo em géneros alimentares”, assim como “aos voluntários que tornam possível a ação da instituição, às pessoas que cedem o espaço da Loja Social e do armazém para guardar os alimentos e à Unicer que reformulou a Loja Social”.

Daniela Esteves revelou que cantina social alimenta 53 pessoas

avaliação dos locais que a direção está a estudar, ao mesmo tempo que tenta apoios junto de “entidades privadas e públicas”, para implementar que o dispositivo esteja a funcionar “ainda em 2014”. O objetivo não é “fazer obra de betão”, porque “não há dinheiro”, mas sim “canalizar as poucas verbas disponíveis” para a ação junto da população carenciada. “Juntamente com essas entidades públicas e privadas locais, estamos a fazer todos os esforços no sentido de arranjar um espaço que sirva para dar dignidade à nossa ação. Estou certa que quando o projeto estiver muito bem solidificado, as pessoas vão querer associar-se e sem dúvida vão apoiar esta obra que dignifica todos os trofenses”, sublinhou. Daniela Esteves convidou “todos os que queiram visitar a cantina” para perceber o porquê da necessidade da evolução do projeto que, enfatizou, “não conta com apoio nenhum”. “As refeições não são financiadas, são servidas apenas com a generosidade das pessoas, quer pela doação de géneros, quer pelo trabalho dos voluntários que cozinham as refeições”, acrescentou. Um ano de mandato A 15 de março completou um ano que Daniela Esteves assu-

miu a presidência da direção da delegação. Ficou com uma herança pesada, fruto de problemas financeiras que poderiam ter colocado em causa a continuidade do trabalho da CVP na Trofa. Um ano depois, a responsável afirma que a situação financeira está controlada: “Há um ano encontramos situações de funcionários com dois meses de salários em atraso e de dívidas a fornecedores. Hoje em dia, ninguém

pode dizer que a Cruz Vermelha deve o que quer que seja. Mantém-se apenas o compromisso que fizemos na reformulação do pagamento de 75 mil euros (da sede) e que representa uma prestação mensal bastante grande”. Daniela Esteves aproveitou para “sensibilizar as pessoas” para que deem apoios financeiros, no sentido de a delegação conseguir fazer face à despesa mensal que anda à volta de “cinco mil euros”. A instituição foi ainda “obrigada” a adquirir uma carrinha, com o apoio de privados, uma vez que a anterior “não estava em condições para circular”. Em contrapartida, revela, a Cruz Vermelha, que “não tem apoio da delegação nacional da CVP nem da Segurança Social e, às vezes, até substitui” a última, dá resposta “a todas as solicitações que lhe chegam, quer a nível da alimentação, de vestuário e até mesmo financeiro”. “Acompanhamos 300 processo de RSI (Rendimento Social de Inserção), em 2013 demos 432 apoios alimentares de emergência e em 2014 já demos 57 e em termos de excedentes alimentares demos 2108 apoios, em 2013, e 685, nos primeiros dois meses deste ano”, frisou. A CVP atua ainda na gestão de processos da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens, em consultas de psicologia e outras ajudas técnicas.

Projeto Outra Face termina em junho “Está a ser uma ação brilhante”. É desta forma que Daniela Esteves caracteriza o projeto “A Outra Face”, que visa a promoção da igualdade de género. O projeto financiado termina em junho, mas a presidente considera que “ainda há tanto para fazer nesta temática”. A “semente” foi lançada e para regá-la, a CVP vai tentar apoio junto de “privados” para continuar a desenvolver ações junto da população. A próxima iniciativa inserida no projeto passa pelo lançamento de um livro, sobre uma história que remete para o tema da igualdade de género e que foi inspirada nas ilustrações da agenda, também publicada pela instituição. Outro projeto que envaidece a CVP é o “Cross Stars”, que integra 27 jovens pelo desporto, através do kickboxing, num trabalho feito em parceria com a escola LifeCombat. “Alguns destes jovens já tinham registos de comportamentos desviantes e pusemos mãos à obra”, recordou. O ano passado, sete atletas foram campeões nacionais e há duas semanas seis venceram na Taça de Portugal. “Os resultados são muito positivos e pretendemos dar continuidade ao projeto, que neste momento precisa de um apoio maior, porque não conseguimos melhorar o material que existe”, frisou. No dia 3 de maio, a Trofa recebe o Campeonato Regional de Kickboxing, que terá lugar no pavilhão da Escola Básica e Secundária do Coronado e Covelas.


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27 de março de 2014

Lions organiza ações de colheita de sangue Daniela Silva esperava completar a maioridade para participar numa colheita de sangue. A jovem, da freguesia do Coronado, decidiu seguir o exemplo da mãe e figurar no grupo de pessoas que contribuem para evitar que as reservas de sangue não se esgotem nos hospitais portugueses. A razão para o gesto altruísta tem esta explicação: “Neste momento, o nosso sangue pode ir para outras pessoas e, mais tarde, podemos ser nós a precisar”. A mãe, Helena Azevedo, é dadora há cerca de três anos e só não começou mais cedo, devido a um problema de anemia. Logo que o problema foi debelado, resolveu cumprir um anseio “de há muitos anos”. “É muito bom conseguirmos dar uma coisa nossa em prol de outras pessoas, ajudando-as na saúde”, argumentou.

Mãe e filha fizeram parte das 79 pessoas que deram sangue numa colheita organizada pelo Lions Clube da Trofa, na ASCOR (Associação de Solidariedade Social do Coronado), na Quinta de S. Romão, na manhã de sábado, a favor do Hospital de S. João, do Porto. O médico Francisco Bischoff explicou ao NT e à TrofaTv que o sangue recolhido “é muito importante” como “tratamento” de “vários tipos de doença”. “As dádivas são o único meio que temos para cumprir o objetivo de fornecer determinado tipo de sangue”, esclareceu. “Ser saudável”, “não estar a tomar determinada medicação”, “ter peso adequado (mais de 50 quilos)” e entre 18 e 65 anos são os requisitos para ser dador de sangue. Neste momento, segundo Francisco Bischoff, o Hospi-

Em S. Romão do Coronado, foram feitas 79 recolhas de sangue

tal de S. João é “autossuficiente” e até “contribui para o Instituto Português do Sangue (IPS)”. “Portugal como um todo a princípio é autossuficiente, mas com

falta de sangue em locais específicos, que o IPS procura apoiar”, explicou. No mesmo dia, decorreu outra colheita na Junta de Fregue-

sia de Alvarelhos e Guidões, com 29 dádivas, num total de 35 participações. Nesta atividade, o sangue recolhido reverteu a favor do Instituto Português do Sangue.

Polícia

Burlado através do OLX Um indivíduo, residente no concelho da Trofa, estava a navegar pelo sítio de classificados OLX, quando se deparou com um anúncio de um vendedor que vendia ou trocava um telemóvel, de marca e modelo Samsung S3. Depois do primeiro contacto, que decorreu no dia 7 de março, ficou combinado a troca de um telemóvel, de marca e modelo LG L7 pelo Samsung S3, através de envio pelos CTT. No dia 11 de março, o indivíduo enviou o telemóvel, que foi levantado pelo burlão no dia 15, mas, até ao momento, ainda não recebeu o seu equipamento ou qualquer resposta. P.P.

Notificada a pagar multas de delitos que não cometeu Quando recebeu uma notificação da Ascendi, uma senhora, residente no Muro, nem queria acreditar. Através de uma carta, recebida no dia 19 de março, a condutora foi informada que tinha três contra-orde-

nações, por não ter pago as passagens que efetuou nas portagens da autoestrada número 41. Por ter a certeza que não passou por aquele local, a condutora dirigiu-se à empresa,

onde lhe foram mostradas as fotografias das passagens. Através das imagens, foi possível verificar que uma viatura, que não a sua, passou pelas portagens da A41, usando uma cópia da sua matrícula. P.P.

Condutor alcoolizado sofre acidente No Lugar de Santa Eufémia, em Alvarelhos, ocorreu um despiste de um motociclo, cerca das 20 horas do dia 23 de março. Chegados ao local, os militares da GNR da Trofa fizeram um teste de alcoolemia ao condutor, que acusou 2.02 gramas de álcool por litro de sangue. O homem, com 67 anos e

residente em Vila do Conde, foi detido e notificado para comparecer em tribunal na manhã do dia seguinte. Já numa ação de fiscalização, pelas 18 horas de segunda-feira, 24 de março, os militares constataram que um homem, que conduzia um ciclomotor na Rua José Moura Coutinho, não

possuía habilitação legal para a condução. Foi ainda aplicada uma contra-ordenação pela falta de seguro e pela circulação de veículo não matriculado segundo a lei. O condutor, de 59 anos e residente no Muro, foi detido e notificado para comparecer em tribunal na manhã do dia seguinte. P.P.

Veículo furtado Um veículo que estava estacionado na Rua Mouzinho Albuquerque, em S. Martinho de Bougado, foi furtado por desconhe-

cidos, entre as 22.40 horas do dia 19 de março e as 6.30 horas do dia 20. O automóvel de cor preta,

com a marca e modelo BMW 320, estava avaliado em cerca de 20 mil euros. P.P.

Furto a residência avaliado em 2100 euros Um portátil, de marca HP, e objetos em ouro e prata foram furtados do interior de uma residência, situada em Alvarelhos. Desconhecidos terão partido o vidro de uma porta de acesso

à sala, destrancado a fechadura e acedido ao seu interior, de onde furtaram o portátil HP e objetos de ouro e prata, que estariam nos quartos. O furto, que terá acontecido entre as 16 e as 22

horas do dia 21 de março, está avaliado em 2100 euros. O Núcleo de Investigação Criminal do Destacamento de Santo Tirso esteve no local a tomar conta da ocorrência. P.P.


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27 de março de 2014

Homenagem à poesia na Semana da Leitura Cátia Veloso

Os últimos dias da Semana da Leitura foram dedicados à poesia. Mural da poesia na Estação do Muro e sarau na Biblioteca dos Bombeiros foram dois dos momentos altos da iniciativa. “Uma casa vazia// Um comboio roubado// Trilhos retirados// Calçada levantada// Granito vendido// Postes derrubados// Passageiros desesperados// Trabalhadores não transportados”. Estes são os versos iniciais do poema de Manuel Pinto, habitante da freguesia do Muro, que jaz na fachada da Estação daquela freguesia, desativada no início do milénio. O texto poético é um dos que reveste de emoções aquele edifício, que há muito se tornou o retrato mais fiel do sentimento da população murense, que também se sente abandonada pelos governantes da capital. O metro foi apenas um dos temas abordados nesta iniciativa da Junta de Freguesia -, que se associou à Semana da Leitura organizada pela autarquia trofense -, mas aquele que, irremediavelmente, se revestia de maior carga emocional. Foi até argumento para o presidente da Junta, Carlos Martins, lançar o desafio ao presidente da Câmara, Sérgio Humberto, para falar do ponto de situação do processo. Às palavras, já muito ouvidas, de “injustiça” e do “dever” do Governo de cumprir a promessa, Humberto juntou a informação de que a autarquia “está disposta a ir até às últimas consequências” para ter o metro, abrindo a porta a uma possível ação “no Tribunal Europeu” contra o Estado português “devido aos danos causados” para que “o metro no concelho na Trofa nunca seja esquecido”. Sérgio Humberto afirmou que

Crianças declamaram poesia na Casa da Cultura

“é difícil” o metro chegar “ao centro da cidade” nos “próximos seis, sete anos”, adiantando que não vai deixar de “defender” a construção da linha “numa primeira fase, até à freguesia do Muro”. Políticas à parte, também houve quem declamasse sobre o Tanque da Venda Velha, lá da freguesia, a primavera e o amor. Segundo Conceição Campos, secretária da Junta de Freguesia do Muro, o executivo “já tinha pensado” numa atividade do género “há algum tempo”, mas agarrou o desafio lançado pela autarquia, aproveitando para “convidar o professor António Sousa”, pelo trabalho desenvolvido na Trofa no mandato anterior, no âmbito do “Vou ao café…ouvir poesia”. Sérgio Humberto considera que esta iniciativa possibilitou tornar o espaço da Estação “mais alegre, com poemas, em que as pessoas foram expressando os seus sentimentos”.

tária dos Bombeiros Voluntários da Trofa. As poetisas Bernardete Costa e Carla Valente participaram numa tertúlia onde as palavras deram voz às emoções. A primeira considera que Portugal é lugar de todo o tipo de poetas: “Os bons, os assim-assim e os maus”. Já no que diz respeito ao consumo de poesia, considera que com a crise “não se compra o alimento da alma”.

“Cada vez se compra menos poesia. Somos um povo poético, romântico, mas essencialmente leitor de poesia, não comprador”, defendeu. Esta foi uma das atividades que a Biblioteca da Associação Humanitária desenvolveu ao longo da Semana da Leitura. Também houve lugar para um teatro de sombra, uma hora do conto e uma ação de angariação de li-

vros infantis. Ao doar um livro, a criança levava para casa “uma prenda”, contou Ana Luísa Oliveira, responsável pela Biblioteca. Assim como na Estação do Muro e na Biblioteca da Associação Humanitária, os murais de poesia espalharam-se por todo o concelho, através das escolas, juntas de freguesia e Casa da Cultura. O objetivo era descentralizar a atividade cultural e atrair o maior número de pessoas, principalmente as crianças. “O primeiro objetivo desta Semana da Leitura é incutir o hábito nas crianças, porque ler não é perder tempo, mas sim ganhar conhecimento e cultura. Mas as juntas mobilizaram muitas pessoas, o que é de enaltecer. Esta maior envolvência e descentralização agrada-nos e é uma aposta para o futuro”, explicou. A poetisa Carla Valente, que também leciona no 1º ciclo, não tem dúvidas: “Tudo aquilo que se semeia, mais tarde se irá colher. A poesia não é diferente. Crianças sensibilizadas e incitadas a amar poesia terão frutos mais valiosos no futuro”.

Sarau poético na Biblioteca dos Bombeiros A poesia, cujo Dia Mundial foi assinalado a 21 de março, também esteve em destaque na Biblioteca da Associação Humani-

Estação do Muro também recebeu iniciativa da Semana da Leitura

Festival de Teatro Amador No concelho da Trofa está a decorrer o primeiro Festival de Teatro Amador que começou esta quinta-feira, com o musical “O Rei Leão”, protagonizado pelos elementos da ACRESCI - Associação Cultural Recreativa e Social de Cidai. Dividido em duas sessões, o musical, que se realizou no salão paroquial de Alvarelhos,

foi dirigido à comunidade escolar. Já no sábado, pelas 21 horas, o Grupo de Teatro da Associação Cultural de Vermoim (Vila Nova de Famalicão) sobe ao palco com a peça de comédia “O Inspetor Geral”, de Nikolai Gogol, no auditório da AEBA – Associação Empresarial do Baixo Ave -, situado no Edifício Nova Trofa, em Santi-

ago de Bougado. No domingo, pelas 16 horas, há a peça infantojuvenil “A Princesa dos Pés Pretos”, dinamizada pelo Grupo de Teatro Infantil do Sindicato dos Bancários do Norte, no auditório do edifício sede da Junta de Freguesia de Bougado, no pólo de S. Martinho. Nas sessões, a entrada é “gratuita”. P.P.


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27 de março de 2014

Savinor alerta para a proteção dos ecossistemas aquáticos Patrícia Pereira

Savinor deu o pontapé de saída do Programa Integrado de Educação Ambiental, com “ações lúdico-pedagógicas” no Agrupamento de Escolas do Coronado e Castro, nos dias 20 e 21 de março.

A poesia e a floresta

Mostra o teu poema e faz brilhar meu coração A Escola Secundária da Trofa assinalou, na sexta-feira, dia 21 de março, uma dupla comemoração: o Dia da Floresta e o Dia da Poesia. Estas atividades, inseridas no Plano Anual de Atividades do Agrupamento de Escolas da Trofa, tiveram a organização dos docentes das turmas, mas foram os alunos os grandes protagonistas, assumindo todo o trabalho de dinamização e concretização das diferentes ações levadas a cabo. Da parte da manhã, no auditório da Escola, houve um tempo de poesia, com alunos do 3º ciclo e secundário a recitarem poemas dos nossos escritores. Mas não só. Também alguns alunos tiveram a oportunidade de mostrar a sua veia poética, declamando textos pessoais. Foi uma ação dinâmica e envolvente com uma interessante interação entre plateia e apresentadores. Também as comemorações do Dia da Floresta foram um momento diferente no quotidiano da escola. Partindo da aula de Espaços Verdes e Floricultura, no âmbito do Curso Vocacional, e com a orientação e dinamização da professora Teresa Martins, os alunos “provocaram” os elementos da comunidade, através de um cartaz apelativo: A poesia e a floresta - Mostra o teu poema e faz brilhar meu coração – exposto no átrio central da escola. E foram muitos que, colaborando com esta iniciativa dos alunos do Vocacional, fizeram na hora uma quadra, escrevendo-a no cartaz, conjugando, num simples ato, a dimensão poética com o desafio da conservação e promoção da floresta. Claro Negrão

Após “três anos” do Projeto Rios e do Programa de Educação Ambiental, a empresa Savinor decidiu alargar o projeto a todos os estabelecimentos de ensino do Agrupamento de Escolas de Coronado e Castro e iniciar o Programa Integrado de Educação Ambiental, orientado para “a promoção de uma cultura de proteção dos ecossistemas aquáticos de água doce”. Depois da “formação de professores”, a Savinor dinamizou “ações lúdico-pedagógicas” em “nove escolas” do Agrupamento. No dia 20 de março, durante uma hora e meia, alunos de três turmas do 5º, 6º e 8º ano da Escola Básica 2/3 de Alvarelhos foram desafiados a criar uma história sobre incêndios na floresta, a construir uma maqueta de um rio, através de “materiais reciclados”, e a “conhecer os ecossistemas das zonas dos charcos”. Em breve, haverá “cerca de quatro saídas de campo”, com o objetivo de “continuar a acompanhar os troços de rio adotados e fazer o levantamento de como está a situação”. “Mas sempre num processo de continuidade, envolvendo sempre os mesmos

Alunos construíram história sobre incêndios florestais

alunos para eles terem realmente a noção desta integração e deste projeto”, contou Inês Nabais, diretora de marketing da Savinor. A empresa, acrescentou, sentiu “a necessidade de fazer um upgrade” ao Projeto Rios, alargando-o a “mais escolas” e integrando “a comunidade escolar como um todo e a restante comunidade, como os pais”. “A Savinor está aqui para ajudar e estamos muito satisfeitos com a adesão acima de tudo, quer a nível de professores, como de pais e alunos”, acrescentou. O Programa inclui ainda palestras, estando prevista a produção de um livro de contos decorrente do trabalho realizado pelos alunos. As atividades a desenvolver integram “a preocupação de contextualização com

a realidade local para que os alunos assumam a problemática da água como um problema também seu”. A estrutura do Programa está pensada de forma “a dotar os professores e os educadores de autonomia para desenvolverem projetos de Educação Ambiental próprios e direcionados para a realidade e necessidades locais, relativamente à temática da água”, nos quais serão “acompanhados e apoiados através de apoio técnico, materiais pedagógicos e ações lúdicas e pedagógicas especialmente concebidas para este Programa”. “Para aferir do sucesso do mesmo, o Programa será monitorizado e avaliado de forma constante, o que permite também um melhor acompanhamento”, concluiu.

Escola de Feira Nova com Feira da Primavera Durante dois dias, a Associação de Pais da Escola Básica e Jardim de Infância de Feira Nova promoveu uma Feira da Primavera, assinalando o Dia da Árvore e da Poesia. Para dar as boas-vindas à nova estação, a Associação de Pais (AP) da Escola Básica e Jardim de Infância de Feira Nova dinamizou a Feira da Primavera. A iniciativa começou na sexta-feira, 21 de março, assinalando-se o Dia da Árvore e da Poesia. As crianças do jardim de infância foram até à escola básica, onde plantaram duas árvores com os alunos do 1º ciclo, contando com a colaboração dos associados da ADALPANOR - Associa-

ção para a Defesa do Ambiente e do Património do Litoral Norte. Segundo Jaime Vieira, presidente da ADAPALNOR, esta foi “uma manhã de convívio e muita alegria” entre “cerca de cem” crianças, em que as meninas ficaram responsáveis por “uma pereira” e os meninos por “um azevinho”. “Prometemos voltar e com uma surpresa: vamos oferecer um prémio ao grupo que melhor cuidou da sua árvore. E quem sabe se não haverá dois prémios, em caso de empate”, contou. No final desta atividade, os “alunos do 1º ano contaram uma história para as crianças do jardim de infância”. No dia seguinte, as instalações da escola básica acolheram

“um pequeno torneio de futebol”, onde participaram as crianças do

jardim de infância e do 1º ciclo. Ao mesmo tempo, decorreram

Ação preventiva sobre a segurança no transporte de crianças

duas ações de sensibilização, no âmbito do Projeto ‘Bebés, Crianças e Jovens em Segurança’, que foram dinamizadas pela secção de Programas Especiais do Destacamento Territorial de Santo Tirso da Guarda Nacional Republicana e pelo Agrupamento de Centros de Saúde de Santo Tirso/Trofa”. O presidente da AP, Pedro Teixeira, afirmou que esta iniciativa, direcionada para os encarregados de educação, tinha como “principal objetivo transmitir conselhos de segurança no transporte de crianças e de prevenção de acidentes de viação”. “A ação teve uma parte teórica e uma outra prática com auxilio de simuladores de sistemas de retenção de crianças”, acrescentou. P.P.


8 Atualidade

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27 de março de 2014

Crianças são desafiadas a proteger a floresta Patrícia Pereira

Para assinalar a Semana da Água e da Floresta, assim como o Dia da Proteção Civil, a Câmara Municipal da Trofa dinamizou os concursos “Proteger a Floresta dos Incêndios” e “Reciclar é Ganhar”, nos dias 24 e 25 de março, respetivamente. “As árvores de uma floresta podem levar mais de cem anos a crescer, mas basta um dia para as destruir. Com a madeira de uma floresta podemos produzir mais de um milhão de fósforos, mas basta um para a destruir. Uma floresta é o habitat de centenas de plantas e animais selvagens, mas basta um descuido humano para a destruir”. Estas frases faziam parte do projeto “Floresta de Papel”, que o Colégio da Trofa apresentou para o concurso “Proteger a Floresta dos Incêndios”, em exposição na Academia Municipal Aquaplace. No trabalho, em tons brancos, os alunos do pré-escolar e 1º ciclo reutilizaram “sacos de talheres na construção das árvores, feitas de papel”, que é “um material muito inflamável” e que “representa, afinal, a fragilidade a que a floresta está sujeita”. Apesar de a Câmara Munici-

Participantes do “Proteger a Floresta dos Incêndios”

pal da Trofa ter dado a “oportunidade de todas as escolas participarem”, só o Colégio da Trofa, a creche e Jardim de Infância da Santa Casa Misericórdia da Trofa e os jardins de infância de Feira Nova, de Giesta e o do Lar Padre Joaquim Ribeiro - envolvendo “43 representantes” - apresentaram projetos para o concurso, feitos com materiais reutilizáveis. Na segunda-feira, além de a exposição dos trabalhos ter sido inaugurada, foi entregue um prémio de participação aos alunos: um certificado e um livro para colocar na biblioteca. Foi assim que a autarquia as-

sinalou a Semana da Água e da Floresta que, segundo o vereador do pelouro do Ambiente, Renato Pinto Ribeiro, tinha como objetivo “sensibilizar toda a comunidade” para “o flagelo dos incêndios”, através das crianças que são um “veículo de informação excelente para chegar aos pais”, ao mesmo tempo que “ganham conhecimento e interesse em proteger a floresta”. Para Renato Pinto Ribeiro, os trabalhos apresentavam “um grau de qualidade já bastante elevado” e as crianças demonstraram que “adquiriram conhecimento e preocupação pela prote-

ção da floresta”. Nove toneladas de papel e cartão recolhidas Já na terça-feira, no mesmo local, decorreu a cerimónia de entrega dos prémios aos participantes do concurso “Reciclar é Ganhar 9”, que envolveu “61 representantes”, que recolheram “9151 quilos de papel e cartão”. Das “11 escolas” participantes, a que fez “a melhor recolha” foi o Infantário das Irmãs Reparadoras do Coração de Jesus, de S. Mamede do Coronado, que recolheu “um total de 558 quilos”, o que representa “23,25 quilos por alu-

no”, que é o resultado que conta para a classificação. De “salientar” a Escola Básica e Jardim de Infância do Paranho, de S. Martinho de Bougado, que recolheu “um total de 4826 quilos”, o que atribui “uma quantidade por aluno de 19,7 quilos”. Renato Pinto Ribeiro fez “um balanço extremamente positivo” deste concurso, que, “o ano passado contou com uma recolha total de oito toneladas e, este ano, ultrapassou as nove toneladas”, atingindo “valor quilo por aluno bastante considerável”. Com esta iniciativa, a autarquia pretende “sensibilizar toda a comunidade para a recolha dos resíduos sólidos, neste caso de papel e cartão” e que, ao longo dos anos, “a quantidade vá crescendo”. “Através da participação das escolas, esta é uma forma de chegarmos aos pais, porque as crianças também desenvolvem um papel fundamental. Elas levam estas questões muito a sério e nesse sentido estão muito atentos e nota-se cada vez mais uma maior preocupação na separação dos resíduos”, denotou. Todas as escolas receberam como “prémio de participação, um kit de reciclagem”, sendo que a escola vencedora ganhou “uma visita de estudo ao Zoo Santo Inácio”, em Vila Nova de Gaia.

Turmas mistas podem acabar em Alvarelhos Cátia Veloso

Em cima da mesa está a possibilidade de juntar todos os alunos das Escolas de Giesta 1 e 2 num só estabelecimento de ensino. Associações de Pais de acordo, desde que se garanta o melhoramento das instalações e acessos. O desacordo de alguns anos parece ter dado lugar ao consenso entre as duas associações de pais das escolas de Giesta, em Alvarelhos. Os presidentes estão empenhados em “contribuir para melhorar o ensino na freguesia” e “acabar com as turmas mistas” nos dois estabelecimentos. Atualmente, a Escola Básica de Giesta 1 tem 47 alunos e as turmas de 1º e 4º ano numa sala e as de 2º e 3º ano noutra. Já a Escola Básica de Giesta 2, também com 47 alunos, tem as turmas de 1º e 2º ano juntas, assim como as de 3º e 4º têm aulas na mesma sala.

José Vale, presidente da Associação de Pais (AP) de Giesta 2, e Susana Rodrigues, representante da AP de Giesta 1, afirmaram ao NT e à TrofaTv de que “há a garantia da Câmara que as turmas mistas vão acabar”. Os moldes desta alteração é que ainda estão em negociação. No dia 18 de março houve uma reunião entre as associações, a Junta de Freguesia de Alvarelhos e Guidões e a Câmara Municipal e daí resultaram duas possibilidades: “Ou fazemos a fusão das turmas numa só escola ou teremos que ter duas turmas numa escola e outras duas na outra”, afirmou José Vale. Apesar das garantias veiculadas pelos pais, o vereador da Educação é mais comedido na assunção de uma solução. António Azevedo afirmou, em declarações ao NT e à TrofaTv, que “a Câmara entende que isso (fusão de turmas) é o ideal, mas nem sempre é possível”. Mas, a verificar-se, salvaguardou, a autarquia

Escola de Giesta 2 poderá passar a ser jardim de infância

irá “arranjar um equipamento que permita a execução de uma turma para cada ano”. Em caso de juntar todos os alunos numa só escola – pelas dimensões terá de ser Giesta 1 - José Vale sublinha que é necessário garantir o “melhoramento das instalações e dos acessos e

a retirada do amianto do telhado”. Quanto aos acessos, está em cima da mesa a possibilidade de a autarquia comprar uma casa devoluta e um terreno, contíguos à escola, para depois ampliar o espaço envolvente. “Já temos o projeto muito avançado, temos uma proposta do proprie-

tário da casa, por isso é que isto tem estado a movimentar-se para, antes de setembro, termos tudo preparado, se porventura for a melhor proposta para todos. A Câmara irá, muito em breve, encetar todos os formalismos para a compra desse terreno para fazer o alargamento, mas até abril estamos a ouvir todas as propostas. Em conjunto com os agrupamentos e associações de pais iremos decidir o que é melhor para os alunos”, afiançou o vereador da Educação. Se todos os alunos se juntarem na Giesta 1, poderá abrir-se uma porta para a abertura do ATL, uma vez que, atualmente, pelo número reduzido de alunos em cada escola, não havia possibilidade. Esse é um projeto que a AP de Giesta 2 promete apresentar, se a fusão se efetivar. Esta solução também possibilitará que a Escola de Giesta 2 se torne no jardim de infância, assegurando melhores condições do que as atuais instalações.


Atualidade 9

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27 de março de 2014

ASAS dá as boas-vindas à Primavera Cátia Veloso

Festa da Primavera, que se realizou no Centro Comunitário da ASAS, em S. Martinho de Bougado, juntou utentes de várias instituições do concelho. As boas-vindas à primavera foram dadas de várias formas, com flores, borboletas, música e até poesia. Na tarde de sextafeira, 21 de março, os utentes do Centro Comunitário da ASAS esqueceram a tristeza do céu que nem fez jus à estação que acabara de chegar - e espalharam alegria entre quatro paredes. Para dar mais brilho à festa, convidaram os utentes do Lar Padre Joaquim Ribeiro, da Muro de Abrigo, do Centro Social e Paroquial de S. Mamede do Coronado

e da Santa Casa da Misericórdia da Trofa. “O sol não ajudou muito, mas mesmo assim quisemos dar as boas-vindas à primavera com uma festa para proporcionar-lhes uma tarde diferente”, contou Natércia Rodrigues, coordenadora técnica do Centro Comunitário da ASAS. Um grupo de cavaquinhos da Trofa deu música para alegrar o convívio e houve quem não quisesse deixar passar o Dia Mundial da Poesia sem declamar alguns poemas. Para Natércia Rodrigues, estes são momentos de convívio “muito importantes”. “Alguns conhecem-se de há muitos anos e esta não deixa de ser uma forma de eles se reverem para conversarem e mostrarem aquilo que fazem”, explicou.

Seniores divertiram-se com música e declamação de poesia

Caminhada e zumba solidários pela Inês

Jantar de fados angariou “cerca de 850 euros” A comunidade colaborou para as festas de S. Cristóvão e S. Pantaleão, através da sua participação no primeiro jantar de fados, no salão paroquial do Muro, na noite do dia 15 de março. Ao som de três fadistas, “207 pessoas”, incluindo “alguns convidados especiais”, marcaram presença no jantar, de onde a comissão de festas conseguiu angariar “cerca de 850 euros”. Segundo Vasco Ferreira e Carlos Pires, tesoureiro e secretário da comissão de festas, a iniciativa “superou as expectativas”, deixando “um agradecimento às pessoas que contribuíram”. Recorde-se que a festa em honra de S. Cristóvão decorre no dia 25 de julho, enquanto que a de S. Pantaleão é nos dias 26 e 27 de julho. P.P.

“Dê um passo por uma vida”. Este é o lema da Juventude Socialista da Trofa para a caminhada e aula de zumba solidária, que está a organizar para este domingo, dia 30 de março. As receitas revertem “totalmente a favor de Inês Vilarinho, uma jovem que padece de uma doença rara”. A inscrição, que deve ser feita “no local e no dia, a partir das 9 horas”, tem um custo de “três euros, com oferta de pequenoalmoço”. A concentração é no largo da Igreja Nova, em S. Martinho de Bougado, onde será dado o tiro de partida pelas 10 horas, percorrendo a Avenida 19 de novembro (antiga Rua Cesário Verde),

terminando junto à estação de comboios, onde está previsto decorrer uma aula de zumba, pelas 10.45 horas. “Venha caminhar connosco pela Inês”, convidam os membros da Juventude Socialista. Lions promove Chá de Afetos para ajudar jovem “O ‘Chá de Afetos’ é preparado com folhas de bondade, flores de amor e raízes de caridade. Se esses valores estão no seu coração, você é nossa convidada para fazer o bem na vida a tantas pessoas que necessitam”. É desta forma que o Lions

Clube da Trofa convida a comunidade feminina a participar no Chá de Afetos, que está a organizar em parceria com o Rotary Club da Trofa para o dia 5 de abril, pelas 16 horas, na Quinta d’Azenha. A entrada tem um custo de “cinco euros” que vai reverter “na íntegra” para ajudar a jovem Inês Vilarinho, que “sofre de um tumor raro” e que está “a fazer tratamentos na Alemanha”. Os convites devem ser pedidos através do email lionsclubetrofa@gm ail.com ou do número de telefone 926 685 373. “Traga a sua chávena e desfrute de uma tarde solidária”, convida a organização. P.P.

Júlio Torcato no Portugal Fashion “Identidade, mobilidade e modernidade”. Estas são “as palavras-chave” da marca de vestuário “Júlio Torcato”, com a assinatura do designer trofense, que está direcionada para “homens modernos, jovens executivos, elegantes e contemporâne-

os”. Na 34ª edição do Portugal Fashion, que decorre entre quarta-feira e sábado, Júlio Torcato vai apresentar, pelas 20.30 horas de quinta-feira, a coleção de Inverno 2014/15, inspirada nos “uniformes retro e no

luxo aristocrático decadente, construído num conceito ‘tailoring urbano’”. Para mais informações sobre este desfile de moda, pode consultar o sítio www.portugalfa shion.com. P.P.


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27 de março de 2014

Especial Automóveis e Motores A compra do primeiro automóvel é uma das etapas pela qual mais aguardamos. Mas, como em tudo na vida, é necessário ter alguns cuidados com o veículo. Nesse sentido, o NT preparou-lhe um especial dedicado aos Automóveis e Motores, onde lhe vai deixar algumas dicas de como tratar do seu carro, assim como a importância das visitas regulares às oficinas e as vantagens de comprar viaturas novas, seminovas e usadas.

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Aquando da compra do primeiro automóvel, o comprador experiencia vários sentimentos, como ansiedade, emoção e dúvidas, pois além de esta ser uma das etapas mais aguardadas, é investida uma boa parte das nossas poupanças. Por essa razão, é importante cuidar do veículo, sendo de extrema importância fazer uma revisão periodicamente, a fim de evitar problemas maiores que podem trazer grandes transtornos e prejuízos. Se não cuidarmos diariamente e não fizermos as revisões periódicas, o tempo de vida do equipamento e seu valor diminuem muito, além de comprometer a sua segurança no trânsito.

Por norma, é recomendada uma revisão ao carro a cada dez mil quilómetros ou seis meses de uso. O automóvel não deve apenas ser levado ao mecânico quando apresentar algum problema, uma vez que isso representa prejuízo. Durante a revisão, são verificados todos os sistemas do carro, de forma a indicar o estado geral do equipamento. Motor, freios, correia e itens de segurança são minuciosamente inspecionados, sendo também feita a troca dos fluidos (óleo do motor, dos freios) e dos filtros (ar e combustível). Quanto mais rodado o veículo, mais acessórios vão entrando na lista: amortecedores, velas e cabos de vela, sistema de arrefecimento, entre outros. Nesse sentido, fazer regularmente uma revisão automóvel traz muitos benefícios, como o aumento da vida útil do equipamento, evitando gastos desnecessários com consertos e diminuindo as hipóteses de o seu carro o deixar ficar mal quando mais precisar dele. Além disso, o automóvel precisa de cuidados diários e não só quando estiver próxima a data da revisão programada.


Automóveis & Motores 11

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27 de março de 2014

EMAC recebeu convenção dos 30 anos do Grupo Auto Soluções “Auto Soluções – 30 Anos de Paixão e Confiança” foi o nome da convenção interna que o Grupo Auto Soluções realizou no sábado, 22 de março. A iniciativa, realizada no âmbito das comemorações do Grupo, teve lugar nas instalações da EMAC, em Santo Tirso, e contou com a presença de todos os colaboradores. “Num ambiente informal e familiar, característico da organização, foram recordados os 30 anos de história que agora se completam, analisando o presente e perspetivando os desafios e

Colaboradores lançaram balões com a “expressão escrita do empenho e participação”

a estratégia para o futuro”, afirmou fonte do grupo. Depois da convenção, seguiu-se um almoço-convívio. Também foram lançados balões pelos presentes, onde colocaram “a expressão escrita do empenho e participação no futuro coletivo”. O Grupo Auto Soluções representa as marcas Volkswagen, Audi, Skoda e SEAT, dispondo de instalações comerciais e de serviço após venda, nos concelhos da Maia, Santo Tirso, Vila do Conde e Vila Nova de Famalicão.

Conheça as vantagens de comprar veículos seminovos e usados A crise económica leva a que muitas pessoas optem por comprar um carro seminovo ou usados. Conheça algumas vantagens de adquirir um veículo usado. Adquirir um carro usado ou seminovo nem sempre significa optar por uma solução desvantajosa. Pelo contrário, em alguns casos representa uma alternativa mais aceitável. Além da parte financeira, o seminovo oferece outras vantagens, como a garantia de fábrica, ainda ativa para alguns modelos até aos três anos, e a possibilidade de precisar de manutenção ser menor. Já os carros

usados atravessam um bom momento, graças à diminuição de taxas de juro e o processo de aprovação de crédito estar mais flexível. Os seminovos são os modelos com até três anos de uso, independentemente da quilometragem, os usados são os carros com mais de três anos de rodagem e os velhos são aqueles que têm mais de oito anos, ou em alguns casos mais de dez, porque a manutenção é mais frequente e muitas vezes mais cara. Uma das vantagens dos seminovos é o facto de os modelos sofrerem uma depreciação de cerca de 20 por cento na sa-

ída do pátio da loja e oferecerem mais equipamentos por preços semelhantes aos dos zero quilómetros. Os veículos com poucos anos de uso tendem a apresentar menos problemas mecânicos, pois as peças não sofreram ainda tanto desgaste quanto as de veículos mais antigos. Já uma das principais vantagens da compra de um carro usado é ser permitido o pagamento de valores extremamente reduzidos pela aquisição de um veículo que, quando devidamente escolhido, poderá até revelarse de grande qualidade. Optar pela compra de um carro usado é usufruir da possibilidade de escolher entre uma enorme diversidade de marcas e modelos, das mais diversas épocas. Com alguma sorte, será até possível ter acesso a um automóvel de gama alta, não muito antigo, por um preço igual ou inferior a um de gama baixa, e com níveis de qualidade geral muito superiores. Ao comprar um carro com alguns anos já será possível ter uma ideia bem clara do sucesso do modelo junto dos seus compradores, podendo assim determinar o nível de facilidade com que conseguirá revendê-lo.

Crise económica leva condutores a optarem por seminovos e usados


12 Automóveis & Motores

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27 de março de 2014

Pneus: exame aos sinais de desgaste Siga as nossas coordenadas para identificar o problema e saber agir sem derrapagens na carteira. No exame aos pneus, inspecione o piso e os flancos laterais.

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Os pneus são o único ponto de contacto entre o automóvel e a estrada. Mantê-los em bom estado e com a pressão correta ajuda a poupar o carro e combustível, além de reforçar a segurança. Mude os pneus quando a altura dos sulcos for inferior a 1,6 milímetros, o mínimo exigido. Abaixo deste nível de profundidade, viola a lei. Cortes, bolhas ou zonas de desgaste, nada pode escapar. Pneu em boa forma: Se mantiver os pneus com a pressão correta e bem equilibrados, evita um maior desgaste de alguns componentes e reforça a segurança ao volante. Sinais de perigo: Desgaste acentuado na faixa central. O motivo é a pressão excessiva do pneu. Solução: regular a pressão para o valor recomendado (veja

É necessário estar atento aos sinais de desgaste dos pneus

o livro de instruções ou o autocolante na porta do condutor). Desgaste evidente nas faixas laterais. O motivo é a pressão insuficiente do pneu. Solução: regular a pressão para o valor recomendado. Desgaste apenas visível num dos lados. O motivo é o alinha-

mento incorreto da direção. Solução: corrigir o alinhamento na oficina. Desgaste irregular em zonas delimitadas. O motivo é a equilibragem incorreta dos pneus. Solução: levar o automóvel à oficina para equilibrar os pneus. Fonte: Deco Proteste

Vantagens de comprar carro novo Ser o próprio a estrear o veículo, ter o prazer de sentir o cheiro de carro zero quilómetros e saber o estado em que se encontra são as principais vantagens ao comprar um carro novo. Os compradores que defendem os automóveis novos destacam sobretudo a garantia. Para alguns modelos, uma garantia de cinco anos pode até mesmo ser prorrogado por dois anos. Neste caso, o comprador tem a certeza que não terá surpresas desagradáveis e consequentemente custos de repara-

ção não programados. Uma outra vantagem em comprar um automóvel novo é o facto de trazer tecnologia mais avançada e com benefícios de maior conforto, segurança e economia, assim como a possibilidade de escolher o equipamento de seu automóvel conforme os seus próprios desejos. Além disso, podem ser mais facilmente adaptados para permitir a integração com dispositivos eletrónicos de uso pessoal, como aparelhos de DVD, tablets, GPS, entre outros. Se precisar vendê-lo de uma hora para outra, consegue fazer o repasse com bastante rapidez,

tamanha a aceitação do mercado. A manutenção é mais simples, já que a parte mecânica é mais confiável e a mão de obra, além de algumas peças, podem sair de graça nas primeiras revisões. Estas vantagens que residem em comprar um carro novo são qualificadas por uma desvantagem significativa: a maior desvalorização de um veículo novo está envolvido nos dois primeiros anos de circulação. Salientamos que nos carros grandes e carros de luxo, o declínio no valor pode chegar a até 50% do preço original.


Automóveis & Motores 13

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27 de março de 2014

Quando deve substituir peças automóveis As revisões têm como objetivo avaliar as condições gerais do carro para circular na estrada. Para que o seu veículo tenha a melhor performance, são realizadas inúmeras afinações. Saiba quando deve substituir as peças do seu carro. Para garantir a máxima rentabilidade das peças automóveis e a melhor performance do seu carro, são realizadas inúmeras afinações e, por vezes, é necessário substituir os óleos, os filtros, as velas, as luzes, as escovas, os travões, as correias, os equipamentos de segurança, os pneus e até algumas peças do motor. A água do radiador é um ponto muito importante que deve ser verificado periodicamente, pois a consequência da falta de água no radiador do carro leva ao aquecimento do motor e isso pode provocar danos irreparáveis. O ideal é que a água esteja exatamente no nível máximo ou entre o nível mínimo e máximo. Abra o reservatório de água do radiador quando o carro estiver com o motor frio, pois, se o motor estiver quente, a água pode espirrar para fora do reservatório e provocar

graves queimaduras. O nível do óleo do motor é um dos pontos mais importantes numa revisão, pois a falta ou o excesso pode causar danos sérios ao motor do carro. A vareta de verificação está junta ao motor do carro, sendo aconselhável a sua verificação quando o motor está frio, pois assim consegue ver com uma maior precisão os níveis de óleo que o motor apresenta. Se o nível for baixo, não acrescente óleo novo ao óleo usado, pois a mistura pode “gripar” o motor. O filtro de combustível é responsável por filtrar todo o combustível que o carro queima e deve ser trocado a cada 15 mil quilómetros, caso contrário, danifica a bomba de combustível. O filtro do ar é uma peça que limpa o ar que vai para dentro do motor. Este filtro deve ser mudado a cada 15 mil quilómetros para garantir um bom funcionamento do motor, óleo e restantes filtros. O filtro do ar condicionado é o responsável pela purificação do ar do interior do carro. Deve ser trocado a cada 15 mil quilómetros para não acumular fungos e bactérias nocivas à saúde. A revisão das luzes é das ve-

Faça uma revisão automóvel a cada dez mil quilómetros ou seis

rificações mais fáceis de serem feitas, pois, devem estar todas em funcionamento. Caso não estejam a funcionar, basta des-

locar-se a um eletricista ou casa da especialidade para trocar. Os pneus “carecas” são os grandes causadores de aciden-

tes de carros, saiba como escolher pneus. À medida que os pneus se vão desgastando o carro vai perdendo a aderência ao piso e isso faz com que possa perder o controlo do carro e aumente, significativamente, as hipóteses de um acidente de carro. A revisão dos travões é muito importante. Se está a conduzir o seu carro e tiver necessidade de levar o pé ao travão e, nesse mesmo instante, ouvir algum barulho, ou sentir que os travões perderam um pouco da sua eficiência, tem de os verificar. Pode ser alguma anomalia em relação às pastilhas, aos discos ou aos fluidos e será necessário colocar peças novas. A revisão do alinhamento do carro é muito importante, na medida em que se evita o desgaste desnecessário de pneus e mantém o carro estável. Deve ser feito um alinhamento ao carro a cada dez mil quilómetros. Para uma revisão completa do seu carro, deve prestar atenção à componente elétrica do seu carro. Verifique todas as peças elétricas, como a bateria, motor de arranque, alternador e todos os fusíveis.


14 Atualidade

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27 de março de 2014

Alunos testados sobre o consumo e práticas de poupança

Voluntários da AMO Portugal na Trofa plantam árvores em Covelas A equipa trofense da AMO Portugal - Associação Mãos à Obra Portugal - associou-se ao projeto nacional “Proteção Florestal” e, no dia 22 de março, desenvolveu uma ação de plantação de árvores junto à Rotunda do Alto da Cruz, na freguesia de Covelas. O encontro visava que cada participante plantasse uma árvore e contribuísse para a limpeza e acondicionamento daquela área florestal. Este projeto culmina no dia 22 de novembro, com a iniciativa “Florestar Portugal”, que a AMO Portugal pretende que seja “massiva”. C.V.

Alunos premiados no Concurso Interescolar sobre o Consumo

Os “30 alunos do 9º ano” da EB 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques e da Secundária da Trofa foram postos à prova com “um teste”, onde constavam “perguntas no âmbito do consumo”. Seguiu-se uma “simulação de um conflito de consumo”, que tinha como base uma “reclamação sobre a compra de um telemóvel com defeito”. Foi com este Concurso Interescolar Sobre o Consumo, que a Câmara Municipal da Trofa assi-

nalou o Dia Mundial dos Direitos do Consumidor, no dia 19 de março, onde “abordou as relações de consumo e de práticas de poupança, chamando a atenção para a importância de todos os cidadãos serem consumidores informados e responsáveis”. Segundo fonte da autarquia, “os alunos e os professores intervenientes mostraram-se muito entusiasmados com a experiência e manifestaram-se disponíveis para participar em novas iniciati-

vas do género”. A vereadora Lina Ramos, evidenciou que esta foi uma iniciativa “enriquecedora, já que de uma forma pedagógica e divertida foi possível, não só assinalar a data internacionalmente dedicada aos direitos dos consumidores, como também se apostou na sensibilização dos mais novos, que representam um segmento importante no consumo atual, e que tem que estar preparados para conhecer e defender os seus direitos”. P.P.

ConselhoMunicipal de Juventude toma posse

Paróquia de S. Martinho promove concerto de Páscoa

A sede do Clube Slotcar da Trofa, situada na Rua das Indústrias, em Santiago de Bougado, vai ser palco da tomada de posse do Conselho Municipal de Juventude da Trofa, pelas 21.30 horas desta sexta-feira, 28 de março. A data será ainda aproveitada para o lançamento da edição 2014 do Orçamento Participativo Jovem da Trofa, destinado a todos os jovens com idade igual ou inferior a 30 anos, que podem assim apresentar projetos para melhorar o concelho. P.P.

A Oratória de Joseph Haydn, denominada “ A Criação”, celebra “a criação do mundo, baseando-se no Livro do Génesis, da Bíblia”. Esta obra, que é “um profundo ato de fé de um compositor profundamente religioso”, será interpretada durante o concerto de Páscoa da Paróquia de S. Martinho de Bougado, pelas

21.30 horas do dia 16 de abril, na Igreja Nova da Trofa, em S. Martinho de Bougado. Para o pároco Luciano Lagoa, esta é “uma obra sacra de grande envergadura” que constitui “uma mais-valia para a nossa terra”. “A Criação” será interpretada pelo Coro da Sé Catedral do Por-

to, “um dos melhores agrupamentos corais de Portugal”, e pela Orquestra Filarmonia das Beiras, sob a direção do Cónego António Ferreira dos Santos, “uma das figuras mais importantes da música sacra nacional”. O Cónego António Ferreira dos Santos é natural de Guidões. P.P.

Este domingo, muda a hora A hora de verão vai chegar no domingo, dia 30 de março, por isso, os relógios em Portugal devem ser adiantados 60 minutos em todo o País, de acordo com o Observatório Astronómico de Lisboa. Em Portugal continental e na Região Autónoma da Madeira, os

relógios devem ser adiantados 60 minutos à uma hora da madrugada de domingo, passando para as duas horas. A mudança ocorre mais cedo na Região Autónoma dos Açores, onde, à meianoite de domingo, os relógios deverão ser adiantados uma hora.

A próxima mudança de hora, para a hora de inverno, vai ocorrer no último domingo de outubro, ou seja dia 26. Durante todo o período em que vigorar a hora de verão, Portugal terá mais uma hora do que o tempo universal coordenado (UTC).


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Atualidade 15

Alunos do Colégio aprendem a proteger os dentes Patrícia Pereira

Entre os dias 20 de março e 3 de abril, a Clitrofa promove uma campanha de rastreio oral para “cerca de 160 alunos” do Colégio da Trofa, inserido no protocolo de colaboração. O coelho, doutor Dentolas, contou com a ajuda da dona Escovadela e de uns dentes falantes para aconselhar os “cerca de 160 alunos do pré-escolar e 1º ciclo” do Colégio da Trofa sobre a higiene oral, enquanto explicou como a placa bacteriana ataca os nossos dentes e provoca a cárie. Henrique Duarte e Rui Veloso, alunos do 1º ano, contaram que “as cáries fazem mal aos dentes”, sendo que, para que estes não “fiquem doentes” é necessário “escová-los sempre depois das refeições”. “Ensinou que temos que lavar sempre os dentes e protegê-los das bactérias e usar fio dental quando a escova não consegue lá chegar”, afirmou Henrique Duarte. pub

Já Maria Andrade, aluna do 1º ano, acrescentou: “Não podemos comer doces e bolos e beber coisas que fazem mal aos dentes”. O filme do doutor Dentolas foi uma das vertentes da campanha de rastreio oral, promovido pela Clitrofa, no âmbito do protocolo de colaboração assinado com a direção do Colégio da Trofa. Individualmente, as crianças tiveram ainda uma consulta dentária, onde os dentistas lhes ensinaram a escovar os dentes. Para Zoraida Areal, coordenadora do 1º ciclo e professora do 1º ano do Colégio da Trofa, é “sempre importante” que “os miúdos tenham um contacto direto com os dentistas”. O rastreio é, por isso, “uma mais-valia para o crescimento e formação deles”, sendo que alguns alunos “nunca tinham vindo ao dentista” e que estavam “felizes”. O sócio-gerente da Clitrofa, Fernando Duarte, explicou que esta ação visava “avaliar a condição geral da boca e os hábitos

Alunos aprenderam a cuidar dos dentes contra a placa bacteriana

da higiene” e, como “o dentista, a escovagem e o medo estão muito próximos um do outro”, os dentistas fizeram com que os alunos “se sentissem à vontade” para que, no final, instituíssem “práticas preventivas, que vão evitar retirar dentes, que é um grande problema da nossa população”. “Nós temos muitos desdentados parciais e totais, porque as pessoas vão muito tarde ao médico-dentista e então retiraram dentes em vez de os tratarem. É pub

mais uma questão educacional que estamos a tentar modificar nesta juventude”, reforçou. Também inserido neste protocolo de colaboração, a Clitrofa está a preparar “um dia de ATL” para os alunos do pré-escolar e 1º ciclo, em que as crianças vão passar um dia na Clínica. “Vai ser muito interessante e estamos a apostar muito nisso, em que vamos fazer deles profissionais de saúde por um dia”, sublinhou.


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27 de março de 2014

“Zés” de Lousado cumprem tradição de mais de 30 anos Cátia Veloso

Cerca de 40 “Zés” de Lousado reuniram-se para um convívio que já existe há 31 anos. No interior da Casa do Povo, em Lousado, à exceção da jornalista, todos tinham um nome em comum: José. Foram cerca de 40 os “Zés” que se juntaram no sábado, 22 de março, para um convívio que já é tradição nas terras de Lousado. Acontece desde 1983, quando um grupo de homens, José de nome, pois claro, “em conversa no Café Braga, junto à estação de caminho de ferro”, decidiram organizar um passeio anual. Inicialmente, eram seis Zés da aldeia, mas rapidamente a iniciativa tomou

outras proporções e alargou-se à freguesia. Hoje, dos oito aos 80, são cerca de quatro dezenas os Zés que não deixam a tradição cair. José Gonçalves organiza o passeio pelo quinto ano. Desta vez, o Tua foi o destino, onde lá se almoçou bacalhau, javali ou vitela. No caso de José Gonçalves, foi ele próprio que convenceu o pai a participar no convívio. No entanto, considera que “hoje, os pais transmitem a tradição aos filhos”. E qual o segredo para que este encontro resista ao longo dos anos? “Mantém-se uma coesão de opinião neste tipo de evento, o que é difícil na atualidade. Tenho orgulho em dizer que Lousado vive de tradições com princípios sociais”, frisou

Convívio organiza-se anualmente, desde 1983

José Gonçalves. A organização também quis agradecer “ao café do Ribeiro e

às Carnes Carneiro pela colaboração”. Neste grupo, assim como o encontro se cumpre religiosa-

mente, o requisito é sagrado: se não tem José no nome, então é carta fora do baralho.

Roadshow ISEP leva experiências à Fábrica de Santo Thyrso Patrícia Pereira

O concelho de Santo Tirso é a primeira paragem da mostra tecnológica promovida pelo Instituto Superior de Engenharia do Porto, entre os dias 27 e 30 de março. “Engenharia na Fábrica” é o nome da iniciativa que o Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP), em parceria com a Câmara Municipal de Santo Tirso, vai organizar na Fábrica de Santo Thyrso, entre esta quintafeira e domingo, 30 de março. Trata-se de “uma mostra tecnológica” dirigida a candidatos ao Ensino Superior e às suas famílias, escolas e empresas, onde o ISEP apresenta “as 11 licenciaturas, além da investigação produzida no Instituto”. Esta será a “primeira” das várias paragens que o ISEP vai

fazer para “mostrar e proporcionar experiências em Engenharia”, numa altura em que “se aproxima a hora de decidir a área académica que os alunos do 9º ao 12º ano pretendem seguir”. “Construir a ponte de esparguete mais resistente, interagir com um sistema de levitação que permite levantar objetos e manipulá-los no ar, aplicar modelos matemáticos em casos reais, utilizar aplicações (apps) diversas orientadas às redes sociais, lazer, serviços e domótica, participar em atividades para perceber a aplicabilidade da Física na Engenharia, responder a desafios surpresa que ajudam a conhecer e a treinar características pessoais importantes para o sucesso profissional são algumas das experiências que esperam os alunos”, avançou fonte da autarquia. Para o presidente do ISEP,

Mostra tecnológica apresenta licenciaturas do ISEP

João Rocha, “numa altura em que os jovens parecem estar a

passar por uma crise vocacional e a possibilidade do desempre-

go é um dos grandes receios, estas iniciativas tornam-se ainda mais importantes”, sendo preciso “mostrar e demonstrar aos jovens o que é a Engenharia e o que podem fazer no futuro com as competências que adquirem com um percurso no ISEP”. Já Joaquim Couto, presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, considera “fundamental dar a conhecer e, sobretudo, a experimentar as oportunidades do Ensino Superior, neste caso particular da Engenharia”. Paralelamente à “Engenharia na Fábrica”, o ISEP e a Câmara Municipal de Santo Tirso prepararam um momento de animação cultural e lúdico para os visitantes: atuação de tunas, espetáculo de bandas musicais jovens, animação para crianças e demonstrações desportivas. Conheça o programa completo através do sítio www.cm-stirso.pt.

Jantar Dar Asas à Vida a 4 de abril “Voar para garantir a proteção de cada vez mais crianças e jovens em perigo”. Este é o desígnio da ASAS – Associação de Solidariedade e Ação Social de

Santo Tirso -, que vai promover um jantar no dia 4 der abril, pelas 20 horas, na Nave Cultural da Fábrica de Santo Thyrso. A iniciativa, intitulada “Dar

Asas à Vida”, tem como objetivos angariar fundos e aumentar a rede de amigos da associação. “Não fique de fora desta causa. Participe neste evento cheio

de surpresas. Faça já a sua inscrição”, apelou a direção da ASAS. As inscrições podem ser feitas através do email asas@as assts.com ou por telefone 252

830 830/252 830 838. Os responsáveis da associação também agradecem “à rede de amigos e voluntários”, que colaboram na organização deste jantar. C.V.


Região 17

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27 de março de 2014

Associação Mundos de Vida lança campanha para atrair famílias de acolhimento

“Procuram-se abraços” protege um dos “direitos fundamentais” da criança Cátia Veloso

Em Portugal existem cerca de cem famílias de acolhimento, um número ainda muito abaixo da média europeia. Há sete anos que a associação Mundos de Vida, sediada em Lousado, tenta contrariar esta realidade, com a promoção da campanha “Procuram-se Abraços”, no sentido de sensibilizar para o direito de uma criança ter uma família. O lançamento da edição de 2014 da campanha “Procuramse Abraços” aconteceu no concelho da Maia, no Dia do Pai, 19 de março, e logo com uma boa notícia: este ano, o concelho de Braga associou-se à causa e alargou para 11 o número de autarquias envolvidas. Com o alargamento do espectro geográfico, a associação também ampliou a “esperança” de “conseguir um maior número de famílias de acolhimento”, como admitiu ao NT e à TrofaTv Celina Cláudio, diretora técnica do

serviço de Acolhimento da Mundos de Vida. “O repto que lanço a todas as famílias é que procurem informar-se sobre o que consiste o acolhimento. Não tenham receio, porque todas as fases são vividas de uma forma gradual e são mediadas por uma equipa que está sempre presente. Sabemos que alguns dos receios das famílias é o momento da despedida, mas essa também é uma fase preparada e não é algo imediato nem uma rutura abrupta”, explicou. Madrinha da campanha desde a primeira edição, em 2007, a apresentadora de televisão Sónia Araújo considera que é importante continuar a passar a mensagem de que quando não é possível crescer junto da família biológica, “é de todo desejável que esteja num ambiente familiar”. “Por muito boa vontade que as instituições tenham para acolher crianças, muitas vezes elas ficam anos e anos institucionaliza-das até serem adotadas”, afirmou, em jeito de sobrepor o acolhimento familiar à institucionalização.

Pedro Abrunhosa foi um dos convidados especiais da cerimónia

A apresentadora admite que “ainda há uma certa relutância para aceitar” esta causa, no entanto acredita que “com o empenho de todos, as mentalidades vão continuar a mudar e a abrir horizontes”. A campanha reveste-se de importância crescente por exaltar um dos “direitos fundamentais da criança”. É este o entendimento do presidente da Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens, Armando Leandro, que defende que “hoje está provado que só há desenvolvi-

mento de qualidade, seja ele dialético, cultural, social e económico se, porventura, houver uma infância feliz das pessoas”. “É um movimento espontâneo, muito bem organizado da sociedade civil para responder ao direito que a criança tem de ter uma família, que a ame, que seja responsável por ela e que seja capaz de, respeitando a sua autonomia, promove o seu desenvolvimento integral”, sublinhou. No ano em que se assinalam os 25 anos da Convenção Internacional dos Direitos da Crian-

ça, a Mundos de Vida vai prolongar a campanha, intensificando as ações de intervenção junto da população. Além da promoção através dos meios de comunicação – folhetos, outdoors, spots de rádio, notícias e atividades nas redes sociais –, a associação propôs-se a organizar “a maior caminhada de pijama do mundo”, a 1 de junho, Dia Mundial da Criança. Celina Cláudio adiantou que, em colaboração com a Associação Portuguesa de Famílias de Acolhimento, será entregue na Assembleia da República “uma petição” na qual “constará, simbolicamente, um desenho feito por uma criança, que será a voz para expressar o direito de crescer em família”. Durante o lançamento da campanha, que contou com uma breve atuação de Pedro Abrunhosa, foi divulgado um vídeo com testemunhos de famílias de acolhimento. Estiveram presentes autarcas e responsáveis dos pelouros da ação social das autarquias envolvidas, incluindo Isabel Veiga, chefe da divisão na Câmara da Trofa.

Seminário abordou a “especialização necessária para a construção” Patrícia Pereira

A feira “A Casa Ideal”, a ser desenvolvida no Lago Discount, em Vila Nova de Famalicão, foi palco do seminário “Indústria da Arquitetura”, que decorreu no dia 22 de março. “Indústria da Arquitetura” foi o nome do seminário promovido pela “Adquadratum Arquitectos”, no âmbito da feira “A Casa Ideal”, que decorre no Lago Discount, em Ribeirão, Vila Nova de Famalicão. Entre “muitos industriais” de Vila Nova de Famalicão e da Trofa, encontravamse Manuel Pontes, presidente da AEBA – Associação Empresarial do Baixo Ave –, Paulo Cunha, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, e Rui Amorim de Sousa, administrador executivo da empresa Cerealis. Com este seminário, a

“Adquadratum Arquitectos” pretendia “abordar a temática da especialização que é necessária para a construção de uma qualquer unidade industrial, seja de massas alimentícias, de conservas ou de tintas”. O edil famalicense, Paulo Cunha, abriu a sessão realçando “o papel facilitador que uma autarquia tem que assumir junto do tecido empresarial para o ajudar a crescer”. Seguiu-se a intervenção do arquiteto José António Ferreira Lopes, que destacou “a larga experiência da Aadquadratum Arquitectos em projeto de edifícios industriais de grande complexidade e nível de solicitações/comportamento interno, como o são os do ramo alimentar, em evidência neste seminário”. No encontro foram ainda apresentadas “três importantes intervenções deste gabinete de arquitetura realizadas no Grupo Cerealis”, referindo-se “aos escri-

tórios Cerealis SGPS, Maia, em 2002”, aos “escritórios Nacional, em Lisboa, em 2003” e “a ampliação da Fábrica Nacional, na Trofa, em 2009”. No decorrer do seminário foi igualmente apresentado um vídeo com “alguns dos projetos industriais realizados pelo gabinete adquadratum para o grupo Cerealis”. A 2ª edição de “A Casa Ideal”, no Lago Discount, decorre até domingo, 30 de março. A iniciativa conta com mais de 40 expositores dedicados às últimas novidades da arquitetura, reabilitação e decoração de interiores. Depois de ter sido palco de debates sobre arquitetura, reabilitação urbana, construção sustentável e decoração, para o último fim de semana da iniciativa estão reservadas sessões sobre construção sustentável. O desempenho energético dos edifícios, o peso das energias reno-

Seminário está integrado na iniciativa “A Casa Ideal”

váveis e o aproveitamento dos recursos naturais por via da arquitetura passiva serão os temas

discutidos nos debates marcados para as 15.30 horas de sábado e domingo.


18 Desporto

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27 de março de 2014

Resultados camadas jovens CD Trofense Juniores A 2ª Divisão Nacional - 2ªFase Manutenção Série A Amigos Urgeses 0-3 Trofense (3º lugar, 40 pontos) Iniciados A Campeonato Nacional 2ªFase Manutenção Série B Trofense 2-2 Rio Ave FC (6º lugar, 29 pontos)

Recordar o futebol de há 42 anos Cátia Veloso

Equipa de 1971/1972 do Trofense reuniu-se no estádio para recordar os momentos vividos naquela época. Antigos jogadores estiveram na sala de troféus e, no relvado, tiraram a fotografia para a posteridade. “Foi uma época maravilhosa, com quase todos os jogadores oriundos da Trofa”. Esta é a recordação de Cerejo, antigo jogador do Clube Desportivo Trofense, que na tarde de sábado, 22 de

março, foi uma das “velhas guardas” que se juntaram para reviver os momentos da época 1971/ 1972. Ao NT, o jogador, que foi um dos que mais se destacou no plantel, recordou a “grande camaradagem e coletivo”, que “deixou pena” no fim da temporada, quando uma nova direção tomou posse e “desistiu do projeto que havia”. As dificuldades da época, como o campo pelado e redutos adversários de pequenas dimensões, eram debeladas pelo “grande prazer de jogar futebol”. “Também me lembro que, apesar de

o nosso campo ser pelado, antes dos jogos havia o cuidado de o alisar com o trator”, lembrou. Apesar de muitas das memórias já estarem no fundo do baú das recordações, Cerejo não esquece “a grande atração” que o futebol era na altura. “Como havia poucos atrativos, as pessoas refugiavam-se no futebol. Os tempos, agora, são completamente diferentes”, afiançou. Vilaça era o treinador da altura, mas também dava uns pontapés… até se lesionar no caminho para a bola, quando ia cobrar um livre. Esticou a perna

para rematar e não conseguiu fazer mais nada. A lesão teve tal grau de gravidade que acabou por pendurar as chuteiras, optando por apenas orientar a equipa. “Eram praticamente todos da terra e jogavam com toda a vontade e amor à camisola. Os recursos eram quase nenhuns, ainda há bocadinho estávamos a falar que os calções nem eram iguais para todos, mas fizeramse coisas bonitas”, contou. Para Vilaça, a “amizade” partilhada naqueles tempos é que explica que, ainda hoje, todos se reúnam para reviver a experiência.

Derrota complica contas ao Trofense Patrícia Pereira

O Tondela venceu o Trofense, por 2-0, deixando a equipa da Trofa mais perto do lanterna vermelho, Atlético, que está a apenas um ponto. O Clube Desportivo Trofense precisava de uma vitória frente ao Tondela, para fugir da linha de água. Mas, em jogo a contar para a 35ª jornada da 2ª Liga, disputado em Tondela no dia 23 de março, a formação trofense não conseguiu finalizar, deixando o Tondela vencer por 2-0. Na primeira metade, o Tondela esteve intranquilo e o Trofense, necessitado de pontos, foi quem mais procurou o golo, obrigando o guarda-redes Armando a diversas intervenções. Já na segunda parte, a equipa da casa entrou mais afoita,

talvez graças à entrada de Lucas Romano para o lugar de Rúben Silvestre. O Conrado foi chamado a intervir por diversas vezes, passando o jogo a ter um só sentido: a baliza do Trofense. Após vários avisos, o estreante Johane inaugurou o marcador, aos 61 minutos. O Trofense reagiu, mas, passados 20 minutos, o Tondela assegurou a vantagem, com o tento de Boubacar. Mas antes, aos 68 minutos, Preciado é expulso, por acumulação de amarelos. Porfírio Amorim, técnico do Trofense, declarou que “quem viu o jogo deve ter dificuldade em perceber o que é o futebol”. Quanto à análise à partida, denotou que o Trofense fez “uma primeira parte brilhante e de grande nível”, enquanto que na segunda “não entrou tão forte”, mas que mesmo assim foi “superior”, ten-

do, “em muito pouco tempo, feito dois erros individuais, um sob o ponto de vista técnico e outro disciplinar, que comprometeu aquilo que estavam a fazer”. “É verdade que mesmo quando estávamos em inferioridade numérica tivemos situações em que podíamos ter feito golo. Nunca deixamos a equipa do Tondela tranquila. A equipa do Trofense não merecia sair daqui derrotada fez muito mais em campo do que o adversário para ganhar”, acrescentou. Com esta derrota, o Trofense está em penúltimo lugar, com 33 pontos, mais um que o aflito Atlético. Segundo o técnico, “a responsabilidade aumenta”, tendo que “encarar de frente” e “olhar as coisas como devem”, sendo “importante não cometermos erros, sobretudo disciplinares”. No domingo, pelas 16 horas,

o Trofense recebe o Covilhã. “Uma das dificuldades acrescida” é o facto de “não poder contar com três jogadores” e, por isso, o técnico vai “tentar contornar isso e aparecer em força no próximo domingo”. Já Álvaro Magalhães, treinador do Tondela, referiu que o Trofense “só queria meter bolas nas costas dos defesas”, tentando na segunda parte “melhorar aquilo que estava menos bem na primeira”. “Sem dúvida que fizemos uma segunda parte demolidora e fantástica. Esta vitória é moralizante e deixa um segundo tempo de grande qualidade e que merecemos ganhar”, acrescentou, salientando que com o início da “parte final” do campeonato “é preciso ter muita paciência, serenidade e estarmos todos unidos”.

Iniciados B AF Porto - Taça Século – Série 4 Trofense 2-0 S. Pedro de Fins (4º lugar, 6 pontos) Juvenis A 1ª Divisão Distrital - Série 1 SC Salgueiros 08 1-2 Trofense (1º lugar, 70 pontos) Infantis 11 1ª Divisão Distrital - Série 2 Trofense 2-0 Paços Ferreira (4º lugar, 45 pontos) Infantis 7 Camp. Distrital - Série 4 Trofense 1-3 Paços Ferreira (4º lugar, 28 pontos) Escolas Sub 10 AF Porto - Taça Século Série 4 Pedras Rubras 3-7 Trofense (2º lugar, 6 pontos) AC Bougadense Iniciados B AF Porto - Taça Século Série 4 Pedrouços 1-4 Bougadense (3º lugar, 6 pontos)


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27 de março de 2014

Bougadense dificultou mas acabou derrotado pelo líder do campeonato Cátia Veloso

Bougadense foi adversário difícil para o Alfenense, mas acabou por perder o jogo por 1-2. O sentimento vivido no seio do plantel do Bougadense, após jogo com o Alfenense, era de “injustiça”. Para a equipa de Santiago de Bougado, o resultado negativo de 1-2 não espelha aquilo que se passou dentro das quatro linhas, na tarde de domingo. Num encontro a contar para a 25ª jornada da série 1 da 1ª Divisão distrital, o Bougadense, a contas com uma posição incomodativa na tabela classificativa, foi um adversário muito difícil para o líder do campeonato. A

exibição da formação liderada por Luciano Simões eclipsou a diferença pontual existente e quase vulgarizou um Alfenense, que mesmo assim puxou dos galões de comandante e foi o último a rir. O primeiro golo da equipa de Alfena foi marcado por João Paulo, em cima do intervalo, num lance contestado pelos locais. “Penso que o lance nasce de uma falta sobre um dos nossos jogadores, que é empurrado para dentro da baliza. O árbitro assim não entendeu”, afirmou Luciano Simões, após a partida. No entanto, o Bougadense não se deu por vencido e entrou para a etapa complementar com vontade de inverter o resultado. Aos 55 minutos, conseguiu igualar, por intermédio de Tó Maia e

Assembleia geral votou pela manutenção da direção Hilário Duque é o novo responsável pelo Atlético Clube Bougadense e vai dirigir os destinos do clube até junho. Os sócios do Atlético Clube Bougadense decidiram por maioria, na sexta-feira, 21 de março, em Assembleia Geral Extraordinária, pela continuidade da direção, sob o comando de Hilário Duque, após a demissão de Adalberto Maia do cargo de presidente, assim como de mais quatro elementos do departamento de futebol sénior do clube. António Vilaça, secretário da mesa da Assembleia Geral, assumiu a condução dos trabalhos devido à ausência , por motivos de saúde, da presidente Vera Araújo, e explicou aos sócios que os elementos da mesa da Assembleia Geral foram confrontados com as cartas de demissão de Adalberto Maia e quatro elementos da direção, alegando motivos pessoais, profissionais e de incompatibilidade com restante direção. Estando reunidas as condições para manter-se os órgãos do clube em funcionamento, por existir o número suficiente de elementos da direção em funções, não foi criada a Comissão Administrativa. Assim, até finais de junho, Hilário Duque manter-se-à à frente do Clube. António Vilaça adiantou que “até junho, esta direção vai manter-se em funções e que, nessa altura, depois de apresentado o relatório e contas, será proposto aos sócios a convocação de eleições para escolher os novos órgaos do clube. Em declarações ao NT, o responsável pelo AC Bougadense, Hilário Duque, adiantou que na origem desta situação esteve o “desacordo de alguns membros da direção com a forma como Adalberto Maia estava a dirigir os destinos do clube”. “Sempre defendemos que a gestão do Atlético Clube Bougadense tinha de ser clara e transparente e que todos os membros dos órgaos e os próprios sócios tinham o direito de saber como eram geridos os subsídios, donativos do clube, assim como participar em todas as tomadas de decisão que têm obrigatoriamente que ser votadas pela maioria dos membros da direção presentes nas reuniões”, afirmou. Hilário Duque aproveitou para agradecer a “todos os que não abandonaram o clube nesta hora de dificuldades, assim como a entrega de todos os jogadores, que têm trabalhado para garantir a manutenção do Bougadense”. O responsável deixou ainda uma palavra de apreço ao treinador Luciano Simões que aceitou o desafio difícil de ajudar a manter o Atlético Clube Bougadense na 1ª Divisão distrital. H.M.

o ânimo da formação da casa durou 20 minutos, até o Alfenense chegar ao 1-2, num remate em balão de Anselmo, que o guarda-redes Carvalho não conseguiu travar. “Acho que fizemos um grande jogo. A haver um vencedor, penso que era o Bougadense, que tudo fez para conseguir outro resultado. Tivemos as melhores oportunidades de golo, mas não fomos felizes”, afirmou Luciano Simões, que lamentou a postura do adversário. “Não nos respeitou, foi uma equipa indisciplinada, que provocou os nossos jogadores”, acrescentou. Por seu lado, Paulo Dias, técnico do Alfenense, referiu que foi um “jogo complicado”, uma vez que “o Bougadense está numa situação bastante difícil” e “precisa de pontos desesperadamente”. “No entanto, vínhamos para ganhar e, apesar de não termos feito um jogo tão conseguido, obtivemos a vitória, que é inteiramente justa”, considerou. A cinco jornadas do fim da tempo-

Bougadense foi “osso duro de roer” para o líder do campeonato

rada, o Bougadense mantém-se no penúltimo lugar, em zona de descida, com 20 pontos. Distan-

ciou-se, em três pontos, do Crestuma, que venceu o “lanterna vermelha” Progresso (3-1).

Visita ao Medense acabou em derrota Diana Azevedo Hermano Martins

A 24ª jornada da série 1 da 2ª divisão distrital levou a equipa do Futebol Clube de S. Romão até Gondomar, para defrontar o Medense. Uma expulsão para cada equipa e a vitória da casa por quatro bolas sem resposta, resumem a partida. Ainda um pouco desfalcado, o grupo comandado por Carlos Dias defrontou o Medense no domingo, 23 de março. “Tivemos que recorrer a três juniores, inclusive um deles foi para a baliza. Ainda estamos a organizar o plantel e tentar suprimir algumas lacunas”, garantiu o treinador. O Medense dominou a bola, desde início, mas, na quantidade de finalizações, as duas equipas estiveram em pé de igualdade. No entanto, a casa teve mais eficácia e o primeiro golo surgiu aos dez minutos, numa falha de marcação romanense. Os 25 minutos trouxeram o

2-0 e, volvidos dez minutos, a casa marcou o seu terceiro golo, evidenciando uma melhor condição física que os opositores, que lhes dava assim uma superioridade numérica no contra-ataque na chegada ao último terço do campo. Com um resultado favorável, o Medense viu um dos seus homens serem expulsos pela árbitra Ana Afonso, mas a segurança no marcador deixou a equipa amenizada, apesar da desvantagem numérica. O S. Romão também focou na baliza e tentou o golo três vezes, mas a sorte e a eficácia faltaram. A oportunidade mais flagrante foi a de Magalhães, que para tristeza dos forasteiros enviou à trave. A segunda parte foi mais calma e mais equilibrada do ponto de vista ofensivo, dado que o S. Romão avançou o conjunto e ficou apenas com três defesas. Quem arrisca pode sofrer e assim o Medense conseguiu mais um golo, aos 50 minutos, num contra-ataque em que ficou em

vantagem, fechando o resultado final em 4-0. Apesar do jogo já parecer perdido, o S. Romão continuou a lutar e, aos 76 minutos, a contestação à decisão das arbitragens fez com que Dani visse o cartão vermelho direto e fosse expulso, o que naturalmente desanimou ainda mais o grupo. Carlos Dias assumiu ao NT que “a atitude da equipa foi boa” e o “resultado enganador”, considerando que, “na pior das hipóteses, o empate seria o mais justo”. Questionado sobre a evolução do grupo, o treinador referiu que este “estava com a confiança muito em baixo” e que “demora o seu tempo a recuperar”. “Quanto à parte tática, já se percebem melhorias nas tomadas de decisão e já se vêm lances bem construídos. Acredito que estamos a evoluir”, evidenciou. A derrota lançou a equipa de S. Romão para o penúltimo classificado, com 15 pontos, e, na próxima semana, a expectativa é de conquistar pontos com o Marechal Gomes da Costa.


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27 de março de 2014

Casa do Porto da Trofa celebrou 18º aniversário Patrícia Pereira

Associados da Casa do Futebol Clube do Porto da Trofa festejaram aniversário com um jantar e muita animação, na noite de sexta-feira, 21 de março. A 18 de março de 1996 nascia na Trofa a Casa do Futebol Clube do Porto (FCP). Para assinalar o seu 18º aniversário, a direção reuniu os associados num jantar num restaurante em S. Martinho de Bougado, seguido de um espetáculo de variedades por Armando Martins, no salão nobre da sede, onde não faltaram o bolo de aniversário e o espumante. Segundo Diamantino Silva, presidente da Casa do FCP da Trofa, a comemoração do aniversário começou por ser “uma brincadeira” na sede, mas depois acabou por se fazer num “restaurante na Trofa”, que teve “casa cheia”. “Se fosse maior o restau-

rante, mais gente tínhamos. Nas alturas menos fáceis do FCP é quando a nossa união é maior. Estamos unidos e crentes pelo FCP e temos a certeza absoluta que vamos vencer”, afirmou. Para o presidente foi com “muita honra” que contou com a presença de Alípio Fernandes, vice-presidente e responsável pelas filiais e delegações do FCP, assim como do bi-bota de ouro Fernando Gomes. Alípio Fernandes contou que são “duzentos polos do FCP espalhados por Portugal e pelo mundo”, sendo a Casa da Trofa um “bom exemplo” de coletividade que “interage com a comunidade local, desenvolve atividades de caráter lúdico e cultural”, funcionando como “um centro descentralizador de toda a atividade clubística desde a angariação de novos associados até à imensa lista de serviços que o FCP presta aos seus associados”. “Está de parabéns a Casa do FCP da Trofa. Tem uma liderança firme e

Jantar de aniversário foi concorrido

forte à imagem do FCP, com garra e uma força interior, que transporta em si a mística do FCP que é ela própria sinal de vitória e de glória”, concluiu.

Já o vice-presidente do Clube, Fernando Gomes, evidenciou que o facto de o FCP ser “tão grande também se deve ao facto de haver estas coletividades que

levam o nome do clube a toda a parte do país, da Europa e do Mundo”. Conhecedor do concelho da Trofa “há mais de 30 anos”, Fernando Gomes deixou uma mensagem para os trofenses: “O FCP é cada vez mais forte quanto mais unidos forem os seus adeptos. A união é uma das nossas forças e os adeptos devem estar cada vez mais unidos para defender o FCP”. Também António Jorge Alendouro, presidente da Casa do FCP da Alfândega da Fé, declarou que “há uns anos” que tem acompanhado o trabalho da Casa da Trofa, com dinâmica total e uma equipa fenomenal”. “A todos os trofenses, em especial aos portistas da Casa da Trofa, mando um grande abraço e a continuação deste sucesso”, frisou. A comemoração também serviu para festejar a passagem do clube aos quartos-de-final da Liga Europa.

ARD Coronado em Itália em prova de karaté Cátia Veloso

A Associação Recreativa e Desportiva do Coronado (ARDC) figurou entre diversos clubes europeus que participaram no Open de Itália, na modalidade de karaté, na província de Biella, nos dias 22 e 23 de março. Os trofenses Rúben Moreira (sénior, -84kg) e Carlos Brás (júnior, -76kg) foram os atletas que representaram a ARDC na estreia numa prova internacional. Os resultados, porém, não estiveram à altura das expectativas, revelou o treinador, João Filipe, que também esteve em prova e perdeu por 9-1. Carlos Brás foi eliminado por 7-2, enquanto Rúben Moreira perdeu por 8-0. “As coisas não correram assim tão bem como esperávamos, mas temos consciência que o nível é muito superior ao português, porque havia várias seleções envolvidas. Infelizmente, houve algumas falhas por parte da organização da prova, o que nos atletas causou um bocadinho de malestar, no entanto não foi por aí, certamente, que houve erros, mas sim a nível pessoal”, revelou, em declarações ao NT. O presidente da associação,

Atletas representaram ARD Coronado em Itália

Hugo Sá, estava orgulhoso com a presença numa prova internacional: “Mesmo sem nenhum resultado de relevo, a participação e a consequente projeção do nome da ARCD além-fronteiras é muito bom. Não é qualquer clube concelhio que, ao nível da Trofa, consegue ir ao estrangeiro, qualquer que seja a modalidade”, enfatizou. A associação do Coronado promove a modalidade de karaté desde setembro de 2013. Os treinos realizam-se no pavilhão desportivo da Escola Básica e Secundária do Coronado e Covelas, fruto da parceria com a

Câmara Municipal, mas também podem acontecer com o clube CNKD, com quem também a coletividade “celebrou um protocolo”. São cerca de 20 os atletas, “dos seis aos 22 anos”, essencialmente “oriundos da Trofa”, que praticam a modalidade, participando também “em todas as provas a nível nacional com relevância”, afirmou João Filipe. No dia 12 de abril, estarão presentes no Open Internacional da Maia que, segundo o treinador, “está ao nível das provas europeias”. Nesta competição, os atletas vão tentar arrecadar o primeiro título para a coletividade.

Bougadense foi 8º no Torneio de Pista A equipa de atletismo do Atlético Clube Bougadense esteve presente no Torneio de Pista de Aniversário da Associação de Atletismo do Porto, que se realizou no sábado, 22 de março, na Póvoa de Varzim, onde, coletivamente, ficou em 8º lugar. No escalão de benjamins B, Ana Mota ficou em 4º lugar nos 50 metros planos e em 12º no arremesso de bola. Já em infantis/ iniciados, Rúben Gonçalves foi 18º nos 60 metros planos e 42º no salto em comprimento, Alice Oliveira foi 10ª no salto em altura e 7ª nos 80 metros planos. Nesta última prova, participaram ainda Ana Lopes (4º) e Juliana Teixeira (21º). Em juvenis/juniores/seniores e veteranos, Sara Faria terminou em 2º lugar nos cem metros planos, Cátia Ferreira em 8º e Alexandre Sá em 12º. No salto em altura, António Morais terminou na 3ª posição, na milha Rui Rocha foi 2º, no lançamento do Dardo Cátia Gomes foi 5ª e Sara Gonçalves 11ª no salto em comprimento. Já na prova dos 1500 metros, Deolinda Oliveira e Ana Silva terminaram em 2º e 4º lugar, respetivamente. P.P.


Desporto 21

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27 de março de 2014

Equipa feminina do S. Romão luta para ser campeã Depois de garantir a subida de divisão, a equipa feminina sénior de futsal do FC S. Romão quer ser campeã. Última jornada é decisiva. A equipa feminina do Futebol Clube S. Romão garantiu a subida à 1ª Divisão distrital de futsal. A três jornadas do fim do campeonato, a formação liderada por Sandra Dias cumpriu o objetivo delineado para a temporada. Agora, a meta é sagrar-se campeã da 2ª Divisão, uma vez que, à entrada para última ronda, está a dois pontos da liderança. Mas para isso tem que vencer, fora de portas, a Ordem e esperar que o 3º classificado Santana “roube” pontos ao atual líder Águias de Santa Marta. Os jogos realizam-

Equipa assegurou a subida de divisão a três jornadas do fim

se às 18 horas de sábado. Sandra Dias valorizou a conquista da subida pelo facto de o projeto ter começado “do zero”. “Não transitou ninguém do ano anterior. Tentamos criar um grupo de atletas com alguma maturidade e outras jovens, mas com talento. A maior parte delas não me conhecia e um dos principais entraves era a nível tático, porque algumas nunca tinham trabalhado nesse aspeto”, recordou, em declarações ao NT. A técnica, que tem preferência pelo sistema de jogo 4-0, teve de iniciar um processo de adaptação, em que foi alterando a tática ao longo dos jogos até chegar à forma pretendida. “Em dezembro, houve uma queda, com perda de alguns pontos, que não

estavam na minha perspetiva, porque introduzi algumas situações novas na nossa maneira de jogar. Depois da nova adaptação, fizemos uma segunda volta fantástica, em que perdemos o primeiro jogo e temos dez vitórias consecutivas”, frisou a técnica. Com a aproximação ao 1º lugar, a equipa foi alimentando a esperança de ser campeã e, no sábado, tudo fará para o conseguir. Sandra Dias agradeceu às atletas o empenho demonstrado ao longo da época, “apesar de todas as dificuldades”, ao presidente, “por ter acreditado no projeto desde o início” e “a todas as outras pessoas que ajudam neste projeto”. C.V.

CR Bougado vence Coronado e “rouba-lhe” o 2º lugar Cátia Veloso

O CRB venceu a ARD Coronado e assumiu a vice-liderança da série 2 da 2ª Divisão distrital, que dá direito à subida de divisão. O Centro Recreativo de Bougado (CRB) venceu o dérbi concelhio com a Associação Recreativa e Desportiva Coronado, por 3-1, na manhã de domingo. Em jogo a contar para 22ª jornada da série 2 da 2ª Divisão da Associação de Futebol do Porto, a formação de Santiago de Bougado confirmou o excelente momento que atravessa no campeonato, ao assumir o 2º lugar, tirando o estatuto de “vice” ao adversário. No entanto, as equipas mantêm-se em igualdade pontual (38) e qualquer deslize pode ser determinante. Marquinho e Gabriel marcaram os golos do CRB na primei-

ra parte, que deram uma aparente tranquilidade à equipa liderada por Tiago Portela. No entanto, o Coronado não se deu por vencido e na etapa complementar pressionou o adversário e chegou a reduzir a desvantagem, através do guarda-redes Fábio. No entanto, num lance improvável, Serra mostrou que insistência pode dar frutos e, sobre o flanco direito do ataque e de ângulo muito fechado, rematou para o fundo das redes, fixando o resultado em 3-1. Para o treinador vencedor, este triunfo é o coroar de uma “recuperação muito grande” que começou no primeiro jogo com o Coronado, na primeira volta. “Na 7ª jornada, estávamos em penúltimo lugar, porque a maior parte dos jogadores nunca tinham jogado em campeonatos federados. Tivemos que meter na cabeça deles que o futsal não é só marcar golos. Primeiro é preci-

so construir uma equipa e trabalhar. Eles compreenderam a mensagem e partir da nossa primeira vitória, que até foi com o Coronado, foram só alegrias”, contou em declarações ao NT. O objetivo delineado para o início da época era “ficar nos três primeiros lugares”, que se complicou com um início de época cinzento. No entanto, a recuperação permitiu ao CRB aproximar-se dos adversários diretos e, neste momento, “está na luta”. “Não quero dizer que os pequenos não nos podem roubar pontos, mas se ganhamos aos grandes, por que é que não ganhamos aos outros? No entanto, se não subirmos, os jogadores estão igualmente de parabéns pelo trabalho desenvolvido até agora”, frisou. Por seu lado, Vítor Maia, treinador da ARD Coronado, foi perentório ao afirmar que o que faltou à equipa foi “sorte”. “A mi-

CR Bougado aproveitou as debilidades defensivas do Coronado

nha equipa tem perdido por falta de sorte, mas quando ela voltar, nós continuaremos a nossa carreira brilhante até hoje”, sublinhou,

salvaguardando que os objetivos da equipa “nunca passaram pela subida de divisão”, mas sim “ficar nos cinco primeiros”.

Ana Francisca vence Open XCO BTT Maia

Ana Francisca subiu ao lugar mais alto do pódio

A União de Ciclismo da Trofa esteve representada na segunda prova da OPEN XCO BTT Maia, que se realizou no domingo, 23 de março, em Gemunde, inserido nas iniciativas Maia Capital Europeia do Desporto. No escalão de iniciados, Ana Francisca sagrou-se campeã, tendo subido ao pódio para ser presenteada com uma medalha. No mesmo escalão, João Pedro Costa ficou em 4º, Lara Pereira

em 5º, João Daniel Cunha em 9º e Francisco Pereira em 12º. Já em infantis, participaram Beatriz Moreira (4º), Tiago Costa (7º) e José Barbosa (8º), enquanto que em juvenis, José Couto terminou em 11º lugar. Por equipas de escolas masculinos, o clube ficou em 9º lugar, enquanto que por em escolas femininos ficou em 3º lugar. Fonte da União de Ciclismo da Trofa afirmou que “todos os

alunos tiveram o prazer de participar”, comunicando que foi com “uma enorme satisfação” que viu “que um dos atletas teve o prazer de subir ao pódio”. “A U.C.Trofa deixa um especial agradecimento pelo esforço de todos os colaboradores e encarregados de educação, que tudo fizeram, para que nada faltasse e para que os nossos atletas tivessem o melhor desempenho possível”, acrescentou.


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Campeonatos de motocross em S. Mamede A primeira jornada dos Campeonatos Nacionais de Quad-Cross, Infantis MX e Regional Norte de Motocross/Pentacontrol, vai decorrer nos trilhos da freguesia do Coronado, no lugar de Trinaterra, junto à empresa Bial, em S. Mamede do Coronado, a partir das 14 horas de domingo, 30 de março. Mas antes, pelas 9 horas, os cerca de “80 pilotos” previstos nos campeona-

CEAT e Fluvial empatam a nove golos tos têm provas de treino. Recorde-se que estas provas de motocross, organizadas pelo Rancho Folclórico do Divino Espírito Santo, estavam previstas para o dia 9 de março, mas, devido a “várias nascentes de água existentes no perímetro da pista”, o terreno ficou “completamente encharcado, inviabilizando a realização do evento”. P.P.

Ana Gomes da Silva Faleceu no dia 25 de março, com 86 anos Casada com José Moreira de Carvalho Esmeriz

Calendário Virgínia Moreira Lima Faleceu no dia 19 de março, com 73 anos Solteira Maria Sá Carvalho Faleceu no dia 21 de março, com 78 anos Casada com José Augusto Sampaio

O CEAT – Clube Estrelas Aquáticas da Trofa – e o Fluvial Portuense perderam terreno para a líder Amadora/Bfish/Restart, ao empatarem a nove golos, em jogo a contar para a 14ª jornada do Campeonato Nacional feminino da 1ª Divisão. No jogo, que decorreu em Ermesinde, no dia 23 de março, marcaram pelo CEAT Maria João Ferreira (1), Marta Ribeiro (2), Ana Rita Pereira (4) e Flávia Pacheco (2). Segundo fonte do clube trofense, este foi um “jogo intenso”, em que a partir do “meio do segundo período a equipa se encontrou e passou a dominar o jogo em todas as vertentes”. “Com este resultado, injusto, as esperanças de chegar ao play-off permanecem intactas”, denotou, acrescentando que com “treino, esforço e dedicação” os objetivos vão ser “atingidos”. Enquanto isso, a líder goleou o Arsenal 72, por 17-9, aumentando a vantagem

Necrologia Lousado Laurinda Rodrigues da Costa Faleceu no dia 19 de março, com 82 anos Solteira

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Conceição da Costa Santos Carvalho Faleceu no dia 23 de março, com 69 anos Casada com Mabilio da Silva Carvalho Funerais realizados pela Funerária Ribeirense, Paiva & Irmão, Lda.

na tabela classificativa. O CEAT está em 3º lugar com 28 pontos, a três do Fluvial Portuense (2º) e a 11 do Amadora/Bfish/Restart (1º). Na próxima jornada, no dia 11 de abril, a equipa trofense desloca-se ao reduto do Lousada Século XXI. Também os cadetes mistos perderam, por 0-4, frente ao Povoense, em jogo a contar para o Campeonato Regional de Polo Aquático, que se realizou no sábado, 22 de março.

JUSTIFICAÇÃO Certifico para fins de publicação que, por escritura de vinte e um de março de dois mil e catorze, lavrada a folhas sessenta e nove e seguintes do livro de notas para escrituras diversas número Cinquenta e seis – A, do Cartório sito na Maia, na Rua Dr. Carlos Felgueiras, número cento e três, primeiro andar, sala cinco, da notária Licenciada Cláudia Sofia Duarte da Silva Barbas, HENRIQUE DE CAMPOS MAIA e mulher MARIA NAZARÉ MARQUES MANDIM DE CAMPOS MAIA, casados sob o regime de comunhão geral de bens, naturais, o marido da freguesia de São Mamede do Coronado, concelho de Santo Tirso, atualmente concelho da Trofa, a esposa da de Gueifães, concelho da Maia, residentes na Avenida Estevão Oliveira Maia, número 718, em Santa Maria de Avioso, Maia, contribuintes fiscais 140.422.617 e 140.422.609, declararam: Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio urbano composto por edifício de rés do chão e primeiro andar, com logradouro, sito na Rua do Casal, União das Freguesia de Coronado (São Romão e São Mamede), concelho da Trofa, com a área de novecentos e noventa e seis metros quadrados, sendo a área coberta de cento e sete virgula oitenta metros quadrados e a descoberta de oitocentos e oitenta e oito virgula vinte metros quadrados, inscrito na matriz sob o artigo 1278, anteriormente inscrito sob o artigo 153 da extinta freguesia de Coronado (São Mamede), com o valor patrimonial tributário e atribuído de dezoito mil duzentos e oito euros e treze cêntimos, descrito na Conservatória do Registo Predial da Trofa sob o número dois mil quatrocentos e doze, da extinta freguesia de Coronado (São Mamede). Que o prédio, no entanto, encontra-se registado a favor de João Fernandes e mulher Maria Emília de Assunção Campos, residentes no Lugar de Casal, São Mamede de Coronado, Trofa, conforme inscrição com a apresentação uma de vinte e seis de junho de mil novecentos e quarenta e seis. Que o mencionado João Fernandes e mulher, doaram o prédio a Arminda Aurélia de Assunção e marido Adriano de Sousa Maia, casados sob o regime de comunhão geral de bens, residentes em São Pedro de Avioso, Maia, por volta do ano de mil novecentos e cinquenta, não podendo precisar melhor a data, devida à distância temporal e não conseguindo obter certidão da respetiva escritura, apesar das buscas feitas. Que por inventário por morte dos supra referidos Arminda Aurélia de Assunção Campos e marido Adriano de Sousa Maia, com o número um sete sete oito barra dez ponto nove TBSTS, Primeiro Juízo Cível do Tribunal Judicial de Santo Tirso, o referido prédio foi adjudicado ao aqui outorgante marido, por decisão proferida em dezanove de abril de dois mil e doze, transitada em julgado em vinte e cinco de maio de dois mil e doze. Que foi efetuada a notificação edital dos titulares inscritos no registo ou dos seus eventuais herdeiros. É certidão de narrativa e está conforme o original. Maia, vinte e um de março de dois mil e catorze. A Notária, Cláudia Sofia Duarte da Silva Barbas


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Crónica Verde Manifesto dos 10 milhões Quem é militante de um partido, tem, normalmente, acesso a informações em primeira mão que a maioria dos portugueses só terão conhecimento a curto e médio prazo (quando digo militante, quero dizer o cidadão que tem uma actividade assídua na orgânica de um qualquer partido e não a classe de militantes que aparece quando existe um acto eleitoral). Sendo eu militante de um partido e participando sempre que posso nas mais diversas tarefas que isso acarreta (reuniões, distribuição de propaganda etc.), acabo por aceder a um conjunto de informações que muitas vezes ainda não está acessível à maioria dos portugueses. Não quero com isto dizer que temos uma espécie de informação privilegiada ou segredos de Estado. Quero, isso sim, dizer que muitas vezes se discutem matérias que não estão, no momento, na ordem do dia. Como desabafo pessoal, muitas vezes queria que aquilo que oiço ou leio não se tornasse realidade e para uma visão mais optimista que se fosse a tempo de evitar certos cenários. Quem, há 10 ou 15 anos, discutisse num qualquer seminário sobre a actual condição de funcionário público era chamado de maluquinho e ninguém levava a sério. Pois. No meu partido (o das famosas cassetes) este ataque sem precedentes aos direitos conquistados pelos funcionários públicos (e a reboque ao sector privado) já é um tema discutido há alguns anos, pois determinados sectores ideológicos mais reaccionários na nossa sociedade e em modo subterrâneo, não têm descanso no ataque ao sector público: despesista, ineficiente, sem lugar numa economia moderna e seus respectivos funcionários. Professores, médicos, auxiliares de educação e técnicos das mais diversas áreas são o estereótipo do trabalhador mandrião sem deveres e só com direitos. Como assistimos ao vivo, a cores e na pele, o estado está a privatizar tudo e provavelmente no próximo orçamento tem como plano B para receita extraordinária a venda parcial do mar ou do Parque Nacional PenedaGerês. Com esta gente tudo é possível, mas com a luta do Povo eles ganham medo e pedem refúgio nos gabinetes do FMI e do Goldman Sachs. Pois. O famoso Manifesto dos 70 para mim peca por tardio. Desde 2011, o PCP vem defendendo a renegociação da dívida pública (para termos uma ideia, o montante de juros anual é mais do dobro do investimento público e é equivalente ao orçamento do Ministério da Saúde). O que era irresponsável, esquerdista e lunático, afinal, parece algo normal, logo que seja subscrito por “notáveis” e de preferência com pergaminhos no Ministério das Finanças em governos dos últimos 10/15 anos como António Bagão Félix ou Manuela Ferreira Leite. Nos últimos dias tivemos conhecimento através das redes sociais de uma oferta para um estágio curricular não remunerado na Danone, com direito a almoço no refeitório e uma caixa de 24 iogurtes por semana. Uma vez que muita informação que circula na internet é falsa ou truncada, mantenho as minhas reservas sobre a veracidade desta oferta. Verdadeira é a opinião de Isabel Stilwell e Eduardo Sá no programa da Antena 1 “Dias do Avesso “. Alguns trechos: “esta geração partiu de um nível de vida muito alto” (Isabel Stilwell) “a geração que não precisa de esfolar os joelhos para aprender” (Eduardo Sá). Cá para mim pagava a prosa da Isabel Stilwell em papel gourmet e dava ao Eduardo Sá uns podcasts e betadine para os joelhos.

Pelas mãos de Maria Cavaco Silva, a presidente Helena Oliveira recebeu uma distinção pelo “trabalho pioneiro” da ASAS – Associação de Solidariedade e Ação Social de Santo Tirso - ao nível do projeto “Autonomia de Jovens”. O reconhecimento surge no âmbito de uma iniciativa da Associação de Familiares dos Diplomatas Portugueses, que

“procuraram conhecer boas práticas em Portugal”. Nesse sentido, a associação tomou conhecimento do “trabalho realizado pela ASAS ao nível da Autonomia de Vida, quer com a criação de Apartamentos de Autonomia, quer com o desenho do modelo técnico-científico”, sendo “a primeira instituição a ter um Acordo de Cooperação para a Autonomia de Vida no nosso País”. Segundo a diretora-geral Gilda Torrão, a ASAS tem vindo a desenvolver “um intenso trabalho de construção técnica, juntamente com o Ministério da Solidarieda-

Ter uma horta

Como prometido, na minha última crónica, cá estou eu para falar de hortas. O sol e os céus azuis voltaram, a primavera está a chegar, é época de sementeiras, preparar o solo… É hora de meter as mãos na terra. 2014 foi declarado – pelas Nações Unidas – o Ano Internacional da Agricultura Familiar. O lema é algo como “Alimentar o mundo, cuidar do planeta”. Desde que, há 4 anos, despertei para o mundo da agricultura (por assim dizer), tenho assistido a um aumento crescente de pessoas interessadas em voltar à terra, umas, literalmente, mudando-se da cidade para o campo, outras redescobrindo espaços para transformar em hortas, aproveitando todos os cantinhos (terraços, varandas, parapeitos) para fazerem despontar as suas verduras. Têm aumentado os cursos e workshops relacionados com as hortas, há mais livros cheios de legumes nas livrarias, na internet abundam os sites, blogues e grupos de hortelãos e “hortelãs”, há feirinhas de trocas de sementes. Enfim, não falta onde encontrar ajuda para iniciar o seu canteiro! Como já referi anteriormente, sou uma novata nestas andanças. Se são agricultores curtidos pela experiência ou mesmo hortelãos há meia dúzia de anos, o que vou dizer a seguir não vos interessa, por certo. Se nunca semearam ou plantaram nada na vossa vida, espero que as minhas palavras vos entusiasmem a fazê-lo agora. Quero começar por vos dizer que não é complicado (pode parecer mas não é). E que no início cometemos alguns erros. Mas, regra geral, não são fatais… Podemos ter alfaces mais pequenas porque não sabíamos que as tínhamos de mondar ou pode demorar mais tempo a termos morangos porque pensávamos que era só atirar as sementes à terra. E claro que algumas sementes nunca nascerem também pode acontecer. Mesmo que tenhamos colocado todo o nosso carinho no processo. Com a experiência, vem a sabedoria. E também vamos percebendo que usar os meios que temos (como falei atrás) para pedir ajuda e opiniões de outros entusiastas é um recurso inestimável. Às vezes, até descobrimos que temos um vizinho que nos pode ensinar muito! Escolher o local onde vamos iniciar a nossa horta também é importante. Seja um pedaço de terra ou uma varanda, convém analisar que tipo de exposição solar tem (convém “apanhar” sol durante 5 a 6 horas por dia), se está protegido do vento ou, caso tal não aconteça, se é possível instalar protecção (rede, cerca). Deve também observar o tipo de solo que tem ou escolher que recipientes vai usar. E se descobrir que as condições não são as ideais, não desanime! Há sempre soluções para resolver ou contornar possíveis percalços. Só para terminar (por hoje), nada disto faz sentido – quanto a mim – se encher a sua terra e os seus alimentos de químicos nocivos. Por isso, se puder, escolha sementes ou plantas biológicas, use adubos naturais (composto, por exemplo, de que já falamos por aqui), procure informação sobre agricultura biológica e permacultura para, entre outras coisas, também saber combater de forma natural possíveis pragas. E comece por algo simples, como semear salsa, coentros, manjericão e outras ervas aromáticos que aprecie. E alfaces. E rúcula. E… ema magalhães | APVC http://facebook.com/valedocoronado http://valedocoronado.blogspot.com valedocoronado@gmail.com

APVC promove workshop sobre Agricultura Biológica

ASAS reconhecida pelo projeto “Autonomia de Jovens” No Palácio de Belém, em Lisboa, a ASAS foi reconhecida pelo trabalho pioneiro ao nível da autonomia de jovens, no dia 11 de março.

Atualidade 23

de e da Segurança Social, propondo ativamente novas soluções ao nível da inserção social de jovens e dos seus projetos de vida”. “Trabalho que viu agora reconhecido pela Associação das Famílias dos Diplomatas Portugueses, com o Alto Patrocínio da Exma. Senhora Doutora Maria Cavaco Silva”, contou. A instituição promete que “vai continuar este seu caminho, abrindo ainda este ano, o Apartamento de Autonomia de Santo Tirso.” “Uma solução necessária para o futuro de muitos jovens”, reforçou. P.P.

A Associação para a Protecção do Vale do Coronado (APVC) vai promover um workshop sobre “Princípios Básicos de Agricultura Biológica e Identificação de Plantas Selvagens Úteis”, no dia 12 de abril. A iniciativa tem início marcado para as 10 horas, e prolongar-se-á até às 18 horas, e será realizado em ambiente campestre, se as condições atmosféricas assim o permitirem, caso contrário será feito em sala. A ação de formação será ministrada pela Atimati. As inscrições podem ser feitas através de email (valedocoronado@gmail.com) ou do contacto telefónico 91 70 40 207 C.V.


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27 de março de 2014

Procissão do Senhor dos Passos muito participada Centenas de pessoas encheram o Largo do Divino Espírito Santo, em S. Mamede do Coronado, para ouvir o sermão que convidou à contemplação do Mistério da Cruz. Procissão do Senhor dos Passos contou com dezenas de figurantes. A Banda Marcial de Gueifães anunciou a saída da procissão do Senhor dos Passos da Igreja Matriz de S. Mamede do Coronado, poucos minutos passavam das 15 horas de domingo. O destino era o Largo do Divino Espírito Santo, onde aí se encontraria com o andor de Nossa Senhora que, no dia anterior tinha sido le-

vada em procissão de velas para a Capela do Divino Espírito Santo. O encontro entre Jesus Cristo e a Mãe, a caminho do Calvário, é a simbologia desta procissão, que também proclama o mistério da Paixão e Morte de Jesus Cristo. “O objetivo é perceber o que acontece nesse encontro entre Jesus Cristo e a Mãe e tudo aquilo que representa, para nós cristãos, este tempo de Quaresma, onde nos preparamos para a Páscoa. Jesus percorre esse caminho da via sacra e somos convidados a percorrê-lo com ele e a olhar para aquela Mãe e para a forma como ela, diante do filho, é capaz de se colocar disposta a tudo, com

Via Sacra na Abelheira O grupo de moradores da Abelheira, S. Martinho de Bougado, vai dinamizar uma Via Sacra, pelas 21 horas do dia 5 de abril. A via sacra terá início no largo da Rua Martins Sarmento, seguindo pelas ruas Nossa Senhora das Dores e Velha de Vilar, terminando junto à estátua do Senhor dos Passos, situada perto do Moinho da Abelheira. P.P. pub

Procissão do Senhor dos Passos tem objetivo de retratar encontro de Jesus Cristo com a Mãe

o coração completamente desfeito por ver o seu Filho morrer”, explicou Rui Alves, pároco de S. Mamede do Coronado. Na procissão participaram várias dezenas de figurantes e o Largo do Divino Espírito Santo encheu-se de fiéis para ouvir o sermão, por Frei Lima, que desafiou à contemplação do Mis-

tério da Cruz. Rui Alves agradeceu aos paroquianos pela participação massiva nas atividades religiosas. “O povo de S. Mamede é de um brio tremendo e impressionante. Quando espicaçado, no bom sentido da palavra, é capaz de fazer coisas extraordinárias. Tudo o que vemos ao longo da procissão, tapete e a via

sacra em grandes painéis, é maravilhoso”, afiançou. Depois do sermão, as celebrações terminaram na Igreja Matriz de S. Mamede e daí se partiu para uma romagem ao cemitério, onde foi depositada uma coroa de flores em homenagem a todos os paroquianos falecidos. C.V.

Crianças assinalaram dia da Proteção Civil Hermano Martins

Centenas de crianças e jovens participaram esta quarta-feira na iniciativa municipal dedicada às comemorações do Dia da Proteção Civil. O cão da brigada cinotécnica da GNR de Penafiel e os cerca de 540 crianças e jovens foram os atores principais das comemorações do Dia da Proteção Civil, que decorreu no monte de Santa Eufémia, em Alvarelhos. Agitadas e curiosas, as crianças queriam tocar e brincar com o amigo de quatro patas e houve mesmo quem se escondesse numa caixa de papelão para ser encontrado pelo cão numa ação de busca e salvamento. A Associação de Silvicultores do Vale do Ave também marcou presença na iniciativa para dar a conhecer o trabalho que os Sapadores Florestais fazem no concelho da Trofa, assim como quais os materiais usados. Também a BMIF-Brigada Municipal de Intervenção Florestal, esteve presente na iniciativa para explicar como trabalham para prevenção dos fogos florestais, através das ações e limpeza, e o seu papel na primeira intervenção no combate aos

fogos. E como quando há fogos há bombeiros por perto, as crianças e jovens foram convidados a conhecer e manusear os equipamentos de combate às chamas da corporação da Trofa dos Bombeiros Voluntários. O 2º comandante operacional distrital Sérgio Barros, do Comando Distrital de operações e Socorro do Porto da Autoridade Nacional de Proteção Civil, adiantou que “esta é uma iniciativa importante que se insere no mês em que comemoramos a Proteção Civil”. “As crianças são o público-alvo por excelência para transmitir uma mensagem principalmente como esta que é uma cultura de segurança e uma sensibilização para as questões da Proteção Civil. As crianças são o pontochave para se moldar comportamentos numa sociedade”, evidenciou. O edil trofense Sérgio Humberto também marcou presença e classificou como importante estas atividades para que as crianças “sejam instruídas e, dessa forma, no futuro terão aquilo que nós não tivemos, os cuidados a ter com a proteção da Natureza e com a sua própria proteção”. O trabalho da autarquia é “proteger e sensibilizar as crianças” do concelho, concluiu.


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