4 de julho de 2014 N.º 480 ano 12 | 0,60 euros | Semanário
Diretor Hermano Martins
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Água desce este ano e sobe em 2015 Atualidade pág. 7
Festas de Nossa Srª das Dores não se realizam no Parque Atualidade pág. 14
“Sextas com Vida” para promover o comércio
Atualidade pág. 17
Marchas do Cerro vencem1ºconcurso do S.Pedro da Maganha pub
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Agenda Dia 04 15.30 horas: Palestra “Demonstração de Meios de 1.ª Intervenção”, por Eduardo Gouveia, Vitor Pinto e Pedro Magalhães –Redifogo, Lda, no recinto da Universidade Lusófona do Porto. 16.45 horas: Sessão prática de meios de primeira intervenção no combate a incêndios (extintores e mantas) – Redifogo no recinto da Universidade Lusófona do Porto. 20.45 horas: Colóquios no âmbito do 50.º aniversário do Guidões Futebol Clube, no salão paroquial da freguesia
Preço da água desce até ao fim do ano Cátia Veloso
Juntamente com a autarquia de Santo Tirso, o executivo municipal da Trofa assinou o terceiro aditamento ao contrato de concessão para o abastecimento de água com a Indaqua, que permitiu a baixa da tarifa até ao fim do ano. Para 2015 e 2016 o preço volta a subir, mas numa proporção menor do que estava prevista. “Aconteceu o que muitos diziam ser impossível”. Foi desta forma que Sérgio Humberto se referiu à descida do tarifário da água, consumado com a assinatura da terceira alteração ao contrato de concessão para o abaste-
cimento de água, celebrado com a Indaqua, em 1998, quando ainda a Trofa estava anexada a Santo Tirso. A partir deste mês, os trofenses vão pagar menos cerca de 0,48 por cento na fatura da água, uma redução consequente da aprovação de 27 por cento da candidatura ao POVT (Programa Operacional de Valorização do Território) concedida pelo Governo, com fundos comunitários na ordem dos três milhões de euros para obras que “já estão executadas” ou “numa fase final”, como as de S. Romão e S. Mamede do Coronado. Com esta aprovação, a Indaqua conseguiu recuperar o valor de capitais próprios investidos nessas intervenções. O abaixamento da tarifa só se
vai sentir até dezembro, já que em 2015 a água volta a subir, mas numa proporção menor que o previsto. Segundo Sérgio Humberto, em vez de “5,7 por cento”, a fatura sairá mais cara “3,5 por cento”. Em 2016 haverá novo aumento na mesma percentagem e em 2017 não deverá haver variação de preço. Tanto Sérgio Humberto como Joaquim Couto, autarca tirsense, assinalaram o facto de a descida de tarifário para o segundo semestre deste ano se refletir na ordem dos “seis por cento”, uma vez que não se verificou o aumento de 5,7 por cento como estava previsto contratualmente, e foi possível a descida de cerca de 0,48 por cento. O edil trofense também não
deixou de destacar a “sensibilização da Secretaria de Estado” para aprovar a candidatura e a disponibilidade da Indaqua que, com a redução da tarifa, “terá menos encaixe financeiro na ordem de um milhão e meio de euros”. Sérgio Humberto acredita ainda que este passo possa trazer boas novas para o futuro, nomeadamente na cobertura total da rede de abastecimento de água no concelho – atualmente é de “92 por cento”, – e na celebração de um contrato isolado, sem envolver o município de Santo Tirso. Na candidatura ao POVT, a Trofa viu chumbada as empreitadas na freguesia de Covelas e Guidões. Já Santo Tirso viu ficar de fora dos fundos comunitários o abastecimento no Vale do Leça.
Sunset Leo angaria fundos para ASAS As atuações dos Dj’s Los Muchachos e Lëinad & Jakobuz, assim como o concerto acústico de Mickaël Rocha são os principais ingredientes do SunsetLeo, que o Leo Club da Trofa vai organizar na zona exterior ao Aquabar, na Academia Municipal da Trofa. A pulseira de entrada no SunsetLeo, que se realiza a partir das 17 horas de domingo, 6 de julho, tem um custo de “dois euros”, que “revertem para atividades a realizar com crianças da ASAS – Associação de Solidariedade e Ação Social de Santo Tirso”. P.P.
Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros Email: jornal@onoticiasdatrofa.pt Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax:
Dia 06 ExpoTrofa, na estação de comboios na Trofa 17 horas: Sunset Leo, na zona envolvente do Aquabar, no Aquaplace Dia 07 a 13 Julho ExpoTrofa, na estação de comboios na Trofa
Farmácias de Serviço Dia 04 Farmácia Barreto Dia 05 Farmácia Nova Dia 06 Farmácia Moreira Padrão Dia 07 Farmácia de Ribeirão Dia 08 Farmácia Trofense Dia 09 Farmácia Barreto Dia 10 Farmácia Nova Dia 11 Farmácia Moreira Padrão
Telefónes úteis
Ficha Técnica Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setor desportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Diana Azevedo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter Costa
Dia 05 20.45 horas: Jantar comemorativo do 50.º aniversário do Guidões Futebol Clube 17 horas: Abertura oficial da ExpoTrofa, na estação de comboios na Trofa 21 horas: Espetáculo “Os mesmos da outra vez”, no salão paroquial do Muro
252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 Depósito legal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a
opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.
Bombeiros Voluntários da Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714
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ExpoTrofa com 160 stands Cátia Veloso
dor do Turismo da Câmara Municipal da Trofa, ressalvou que, perante a redução de receita, a CF será compensada no subsídio atribuído de 130 mil euros e que foi aprovado por unanimidade na reunião de executivo municipal de quinta-feira.
Este sábado, 5 de julho, começa mais uma edição da ExpoTrofa, que se prolonga até ao dia 13. Este ano, são 160 stands que ocuparão o recinto envolvente à nova estação de comboios, com empresas, artesãos e associações. Todos os anos, uma das grandes provas de fogo da comissão de festas em honra a Nossa Senhora das Dores é a organização da ExpoTrofa. Dois mil e catorze não foi exceção e um dos principais obstáculos foi convencer as empresas a investirem na participação do certame. José Magalhães Moreira, membro da Comissão de Festas (CF) e responsável pela organização do certame – em conjunto com a Câmara Municipal – recuou dez anos para fazer uma comparação: “Naquela altura, encontramos dificuldades que se prendiam com a disponibilidade das pessoas de estarem nos stands durante a Expo e nunca houve a invocação de dificuldades económicas. Mas este ano sentimos isso, porque as pessoas querem vir para cá e ter retorno imediato, o que não é fácil para algumas empresas”. O esforço da CF, porém, levou o processo a bom porto e à
Área de 2,7 hectares será preenchida por 160 stands
ocupação de “todos os stands disponíveis”. Serão 80 as empresas que mostrarão a vitalidade e o empreendedorismo do tecido empresarial concelhio. Este ano, o número de stands para artesãos aumenta para 30 e as tasquinhas, exploradas por associações, prometem continuar a ser um dos maiores chamarizes para o evento. Este ano, assim como os artesãos, as
coletividades que vão explorar a praça da restauração têm um incentivo extra, uma vez que não vão pagar pelo aluguer. Esta alteração introduzida, recentemente, no regulamento da ExpoTrofa constitui uma das barreiras a ultrapassar pela CF, que terá menos de “cerca de oito mil euros” de encaixe financeiro, afirmou Magalhães Moreira, que considerou a alteração “interes-
sante”, por permitir que o número de representantes do artesanato aumente. Mas urge colmatar o corte financeiro e, para isso, a CF vai beneficiar do facto de o bar das festas esteja perto do certame. “Sem dúvida que é uma mais-valia muito importante ter o bar ao lado da Expo”, evidenciou Alfredo Gomes, presidente da CF. Renato Pinto Ribeiro, verea-
Animação a cargo das juntas de freguesia Outra das novidades é a animação dos nove dias de certame, cuja maior parte cabe às juntas de freguesia, “parceiras fundamentais”, sublinhou o vereador. Face à reforma administrativa, que resultou na redução de freguesias no concelho, as juntas das uniões de freguesias terão a responsabilidade de animar dois dias, à exceção da do Coronado, que optou por se representar apenas num. O outro será colmatado pela Câmara Municipal, que terá dois dias para animar o recinto. Para evitar menos afluência do público em dias de jogos do Mundial de futebol, a autarquia providenciou um ecrã gigante, que fará a transmissão da fase final da competição. “Foi algo que não estava previsto e tivemos de arranjar uma solução. Com o ecrã, evitamos que as tasquinhas tenham menos afluência do que o normal”, explicou Renato Pinto Ribeiro.
160 stands Estendendo-se por uma área com 2,7 hectares, nas imediações da nova estação de comboios, a ExpoTrofa terá 160 stands. A praça da alimentação será explorada por oito tasquinhas de refeições e duas de sobremesas, enquanto os artesãos contarão com cerca de 30 stands e as associações com 34, em que “quatro regressam e cinco marcarão presença pela primeira vez”, anunciou Renato Pinto Ribeiro. A área de exposição empresarial será composta por 80 stands, entre eles, alguns gastronómicos. O palco completa o recinto e por lá passarão os grupos culturais, desportivos e musicais. Este ano, todas as juntas de freguesia associaram-se ao evento. Acaba a Expo, começa o BE LIVE Logo a seguir à ExpoTrofa, a estrutura mantém-se para receber o BE LIVE, evento dedicada à juventude, de 17 a 20 de julho. Richie Campbell é o cantor que fará as honras de abertura da festa, com concerto marcado para as 22.30 horas. Frankie Chavez e Dengaz são outros dos grandes nomes presentes no cartaz, que além da música também vai privilegiar a comédia, com o espetáculo de João Seabra, Miguel 7 Estacas, Hugo Sousa e Rui Xará. Haverá ainda teatro, animação de rua, danças urbanas, ballet e desportos radicais.
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Câmara de congelação provoca incêndio no Braguinhas Um curto-circuito numa câmara de congelação provocou um incêndio no Restaurante Braguinhas. Gerente estima que prejuízo ronda os dez mil euros. Pedro Braga não ganhou para o susto. Pelo contrário, teve prejuízos. O gerente do Restaurante Braguinhas começou o dia de quinta-feira em sobressalto, quando foi informado que o estabelecimento tinha incendiado. Um “curto-circuito” numa “câmara de congelação”, que está na cave do restaurante, provocou o fogo, afirmou o gerente.
Graças à pronta intervenção dos Bombeiros Voluntários da Trofa, as chamas causaram apenas “a destruição da câmara e sujaram paredes e tetos do edifício”, além dos danos na instalação elétrica. Entre pintura, substituição da arca e dos alimentos que estavam no seu interior, o prejuízo do restaurante “ronda os dez mil euros”, quantificou Pedro Braga. O alerta aos Bombeiros foi dado cerca das 8.10 horas e para o local foram mobilizados sete elementos e duas viaturas da corporação. O incêndio foi dado como extinto uma hora depois. C.V.
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Mulher e criança sofreram queimaduras de soda cáustica Um bombeiro da corporação da Trofa estava longe de imaginar que o pedido de ajuda, que chegou via central às 17.40 horas, desta terça-feira, 1 de junho, era da sua mulher e do seu filho. O voluntário da Trofa, que vive na Rua José Moura Coutinho, no Muro, ao chegar à sua própria casa, deparou-se com dois feridos que apresentavam queimaduras. A mulher, de 37 anos de idade, estaria a fazer limpeza de tubagens com recurso a soda cáustica sofrendo queimaduras de segundo grau na mão e no braço e ainda nas pernas e na face. Já a criança, filho do casal com 11 anos, sofreu queimaduras nas costas e num braço. Este acidente terá acontecido quando a soda cáustica entrou em contacto com a água e terá causado a formação de vapores corrosivos que provocaram as queimaduras nas vítimas, que foram transportadas pelos Bombeiros da Trofa, para a unidade de Famalicão do Centro Hospitalar Médio Ave, estando fora de perigo, mas a necessitar de cuidados médicos em tratamento. P.P.
Encontrado sem vida em casa Um homem de 57 anos de idade foi encontrado sem vida no interior da sua casa em S. Romão do Coronado, na Trofa. A descoberta terá sido feita por um amigo que através de uma janela, se deparou com aquele cenário. A vítima, que não era vista pela vizinhança há dois dias foi encontrada caída no chão do quarto, no anexo onde vivia, na Rua das Carvoeira. O homem era reformado da construção civil e não tinha filhos conhecidos. A GNR esteve no local para tomar conta da ocorrência mas não foi chamada a Polícia Judiciária o que leva a concluir que não houve indícios de crime e que a causa terá sido morte natural. MMA
Detido suspeito de roubo por esticão Foi detido no Porto um homem, residente na Trofa, suspeito da prática do crime de roubo, segundo comunicado enviado pela Polícia de Segurança Pública (PSP). A detenção ocorreu pelas 4 horas do dia 27 de junho, na Rua Latino Coelho, Porto. Agentes do efetivo da Esquadra de Cedofeita, Porto, de serviço de patrulhamento, foram informados pela Central de Comunicações desta Polícia que, momentos antes, na Rua de Gil Vicente, Porto, uma cidadã, havia sido vítima de roubo por esticão. Efetuadas diligências policiais, foi possível intercetar um homem, de 25 anos de idade e empregado fabril, no interior de um veículo, na artéria supramencionada, vindo a verificar-se que se encontrava na posse da bolsa e demais objetos que haviam sido subtraídos à vítima e que foram apreendidos. O detido foi presente ao Ministério Público, junto do Tribunal de Pequena Instância Criminal do Porto. P.P.
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Vítor Pinto é o primeiro Comandante Operacional Municipal Cátia Veloso
A Câmara Municipal da Trofa nomeou Vítor Pinto como Comandante Operacional Municipal (COM) da Protecção Civil Municipal. Desde 24 de junho que Vítor Pinto ocupa um cargo que estava vago desde que saiu a lei 65/ 2007, a 12 de novembro, que determina que, no prazo de 180 dias, os municípios teriam de proceder à adaptação dos serviços municipais de proteção civil. Com experiência na área, pelos 11 anos de serviço como agente e, posteriormente, comandante da Polícia Municipal e ainda voluntário nos Bombeiros Voluntário da Trofa, desde 2008, onde detém a categoria de Oficial de Bombeiro, Vítor Pinto foi nomeado em regime de comissão de serviço por três anos. O COM tem como funções coordenar a ligação entre o presidente da câmara - órgão máximo da Protecção Civil Municipal, o Comando Distrital de Operações de Socorros do Porto e to-
Vítor Pinto pertenceu à Polícia Municipal 11 anos e é bombeiro
dos os agentes de Protecção Civil do município, como os Bombeiros, GNR, Cruz Vermelha, juntas de freguesia, associações, escuteiros, entre outros. O COM tem importância acrescida nos casos de ocorrência de situação de proteção civil que exijam a sua intervenção, como incêndios florestais, tempestades e cheias. Cabe também ao COM dar parecer sobre o ma-
terial mais adequado à intervenção no município, bem como terá como incumbência de comparecer nos locais de sinistros, sempre que as circunstâncias assim o aconselham. Vítor Pinto também terá de atuar nas situações previstas no plano de emergência municipal, bem como quando a dimensão do sinistro requeira o emprego de meios de mais de um corpo de bombeiros.
Droga encontrada em bananas nos Lidl de Famalicão e de outras localidades Na Loja de Valença, um cliente que procurava bananas verdes encontrou pacotes estranhos na caixa onde era suposto esta-
rem apenas bananas. Em vez disso, o homem deparou-se com um pacote envolto em fita que mais tarde se veio a confirmar
tratar-se de cocaína em “elevado estado de pureza”. Foi chamada a Polícia Judiciária para tomar conta das investigações, vindo depois a confirmar-se que no Lidl de Famalicão, Porto, Valongo, Amarante, Marco de Canaveses e Arrifana foram encontrados mais pacotes com a mesma substância. Ao todo terão sido recuperados 237 quilos de cocaína, dissimulada em caixas de bananas vindas da América do Sul e que antes de entrar no nosso país terão ainda passado por Espanha, afirmam as autoridades. Responsáveis pela cadeia de lojas alemã desconhecem como o carregamento de droga chegou até algumas das suas lojas.
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Autarca do Coronado descontente com delegação de competências Patrícia Pereira
O presidente da Junta de Freguesia do Coronado, José Ferreira, afirmou na Assembleia Municipal da Trofa, que se realizou no dia 27 de junho, que o contrato interadministrativo de delegação de competências entre o Município e as juntas de freguesia para assegurar a manutenção e conservação das vias municipais, “é lesivo para a freguesia do Coronado”. O motivo está relacionado com “uma cláusula” que “atribui a responsabilidade civil de qualquer dano causado numa viatura ou numa pessoa à Junta de Freguesia”. “Nas contas que tem de processos de danos de acidentes de viação, a Câmara Municipal tem para pagar 150 mil euros e à Junta de Freguesia do Coronado tem atribuídos 71 280 euros para um ano”, enumerou. José Ferreira declarou ainda que “até à data não recebeu dinheiro nenhum, tapou buracos até agora, sempre esteve de boa fé e a investir de dinheiro que ainda não recebeu”. Por isso, não entendeu a “resposta do senhor presidente”, no Facebook, a questões sobre os buracos, onde mencionou que “a exemplo do que está a ser feito nas outras juntas de freguesia do nosso concelho, as respetivas juntas com o apoio financeiro da Câmara estão a tapar o máximo de buracos possível nesta fase de muitas chuvas”. “A Junta do Coronado também recebe as verbas para tal e como já se informou com quem de direito se não o fizerem a Câmara
Municipal da Trofa terá de reter a verba e fazer por sua conta”, denotou, acrescentando que entende que “a Câmara não está de boa fé com a Junta, não podendo aceitar este tipo de tratamento indigno e desrespeitoso para a Junta de Freguesia”, uma vez que esta “não recebeu dinheiro nenhum até agora”. O presidente da Junta afirmou que “não tem condições para aceitar e aprovar este protocolo”, a não ser que seja “retirada esta cláusula”. “Já me chegaram processos de acidentes de viação para pagar enviados pela Câmara Municipal e ainda não temos essa competência. Por isso já estou a imaginar que quando tivermos esta competência efetiva, então os processos vão vir em catadupa e vou ter uma fila de pessoas na Junta de Freguesia a querer receber indemnizações e não vai chegar a verba. Esta responsabilidade eu não a quero e não vou aceitar esse protocolo por esta situação”, rematou. José Ferreira mencionou que o que a Câmara está a fazer às juntas de freguesia é o mesmo que “as Estradas de Portugal fez ao município no tempo do Dr. Bernardino, que entregou todas as estradas nacionais para municipais e agora a Câmara não tem dinheiro para requalificar as ruas”. Já o presidente da Junta de Freguesia de Bougado, Luís Paulo, referiu que “os acidentes não serão muitos se os buracos estiverem tapados” e, como a Câmara comprometeu-se com “um reforço” caso cheguem “verbas mais avultadas”, votou a favor. António Azevedo, presidente em exercício da Câmara da Tropub
fa, explicou que a autarquia “ao delegar uma competência também atribuiu a responsabilidade”, na “boa fé” que as juntas “cumpram aquilo que é o protocolo e tape os buracos”. Já no ponto antes, Carlos Martins, presidente da Junta do Muro, afirmou que vai receber o equivalente aos dois mandatos, mas pelas novas normas legislativas é obrigado a dizer nos protocolos que tipo de obra se vai fazer”. “O que acontece é que de janeiro até agora estamos sem receber nenhum de capital. No caso da Junta do Muro já tinha feito algumas obras porque não saberia da alteração do jogo e teve que ir buscar ao corrente. (…) Imaginem, por ano, não sei quantos quilómetros das EN 14 e 318 da forma como estão e para outras ruinhas e outras coisas, isto (20 mil euros) não dá absolutamente nada. Quanto mais cai um carrinho no buraco, parte uma jante e apresentam faturas de cinco mil euros”, salientou. O protocolo foi aprovado pela maioria dos membros do PSD/ CDS-PP, com sete abstenções do PS e votos contra de José Ferreira, Paulo Queirós (CDU), e Rui Pinto (PS). Elsa Carneiro enunciou que os membros do PS que se abstiveram foi por considerarem que o contrato era “lesivo para os interesses das juntas de freguesias”, uma vez que se “revela limitador, tendo presente a redação do objeto do contrato em que prevê apenas ‘competência para assegurar a manutenção e conservação das vias municipais, realçamos apenas as vias municipais e não outras obras de interesse para as freguesias’”.
José Ferreira contra a delegação de competências
Além disso, a “Junta será civilmente responsável pelo ressarcimento de eventuais danos provocados a terceiros diretamente resultantes do incumprimento das obrigações previstas no presente contrato” e “ainda pela entrega destas vias em profundo estado de degradação, tornando esta ação similar a das entregas das estradas nacionais deste concelho ao Município da Trofa, conhecido pela população da Trofa por ter sido um erro grave”. Ainda no início da sessão, foi aprovada por unanimidade uma moção “a reforçar a argumentação que a Câmara Municipal da Maia apresentou para a necessidade da urgência da variante à EN14”, segundo denotou Isabel Cruz, presidente da Assembleia Municipal da Trofa. Apesar do aumento da dívida, ativo aumentou nos mesmos valores Com o voto contra de Paulo Queirós, pela CDU, foi aprovado
por maioria o Relatório de Gestão e Contas Consolidadas relativo ao ano de 2013, mas antes da votação, o presidente em exercício, António Azevedo, declarou que houve “um aumento da dívida de 72 milhões para 82 milhões”, em que “cerca de seis milhões de euros deve-se às empresas municipais (2,4 milhões de euros) e à Câmara Municipal (aproximadamente quatro milhões)”. “O resultado líquido em 2012 era um saldo positivo de um 1,8 milhões de euros, em 2013 um saldo negativo de 586 mil euros”, completou. O membro do PS, Marco Ferreira, referiu que “não se pode ver só os grandes números, mas estes têm que ser visto no detalhe”, demonstrando que “se é verdade que o passivo aumentou seis milhões, também é verdade que o ativo aumentou seis milhões”. “Pela primeira vez nos últimos anos, tanto o grupo como o município têm os fundos próprios positivos”, mencionou.
Autorizado pagamento de dívidas à DST e FDO Foi ainda posto à votação a autorização prévia para o pagamento de dívidas da Câmara Municipal da Trofa com a Sociedade Domingos da Silva Teixeira (DST) e a Sociedade FDO – Habit, Lda. O membro da CDU, Paulo Queirós, advertiu que os pontos são “muito similares”, mas que o valor a pagar à FDO “é muito superior e foi negociado de uma maneira muito diferente”, em que “apenas se paga 20 mil euros por mês e sem juros”. Apesar de con-
cordar que “honrar os compromissos é muito bom”, o membro aconselha que “no futuro seja salvaguardado” e “prolongados os prazos”. O presidente em exercício explicou que “são situações diferentes”. Enquanto que “a FDO é de 1,5 milhões euros da habitação social, que na altura (2003) não foi paga”, a da DST é de “800 mil euros”. “Na FDO foi possível um acordo de 20 mil euros por mês durante seis anos, porque foi
feito antes da decisão do Tribunal. Esta (DST), relativa à repavimentação da EN 104 entre Ervosa e o Catulo, no ano de 2007, deixou ir para Tribunal e houve a sentença. Em negociações com o advogado do DST, fez-se um acordo de forma a que eles não nos fizessem uma execução, e por isso vamos pagar durante seis meses”, explicou. Ambos os pontos foram aprovados por maioria, com as abstenções Paulo Queirós e Carlos Martins.
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“Não poderá ser no Parque” a festa de Nossa Senhora das Dores Patrícia Pereira
Quem o afirmou foi António Azevedo, presidente em exercício da Câmara Municipal da Trofa, durante a sessão descentralizada da Assembleia Municipal da Trofa, que se realizou no Muro, no dia 27 de junho. O membro da CDU, Paulo Queirós, além de já ter demonstrado a sua opinião sobre “o excesso de construção e da falta da garantia da proteção do corredor para a futura travessia do Metro, não ficou inteiramente satisfeito com a futura possibilidade de utilização do espaço por cidadãos de mobilidade reduzida (…) tendo até dúvidas da possibilidade de utilização das cabines de apoio à concha acústica”. Além disso, foi “notícia pública que a romaria de Nossa Senhora das Dores já seria realizada” no Parque e pelo que “tem ouvido tal não será verdade, sendo apenas prevista a passagem da procissão e o acesso à Capela”. Também Conceição Paixão, membro do PS, questionou o executivo camarário sobre qual “o momento em que termina o prazo de três anos” das obras de requalificação dos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr Lima Carneiro e se “a Câmara Municipal já encetou negociações para precaver alguma derrapagem no
prazo”. Além disso, recordou “a promessa do presidente da Câmara das festas de Nossa Senhora das Dores se realizarem no Parque”. Em resposta, António Azevedo referiu que as obras no “Parque Nossa Senhora das Dores deveriam ter terminado em novembro” e que “até 30 de junho tinha 85 por cento suportados pelo QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional)”, tendo já sido “enviado o pedido de adiamento do prazo até novembro, para que a Câmara possa continuar com os 85 por cento”. “Em agosto teremos a obra totalmente concluída? Não. As festas não poderão ser no parque. Apenas vai ser utilizado o canal para a procissão e procissão de velas. Se não cederem estamos sujeitos a um financiamento de 50 por cento, o que seria ruinoso para as nossas finanças”, completou, salientando que o executivo está “a lutar para que seja 85 por cento” e que apesar de “não ter garantia, tem alguma promessa que isso se virá a concretizar e que seja aceite este adiamento”. O presidente em exercício adiantou ainda que “o empreiteiro pediu um adiantamento de um milhão de euros”, tendo sido “taxativos” e frisado que “se não houver este adiantamento não acabamos a obra”. “Nós temos pago prontamente de forma a dar
Obras no Parque ainda se vão prolongar pelos meses de verão
liquidez, porque o objetivo de todos é ter a obra concluída”, concluiu. Paulo Queirós abordou ainda que o Parque das Azenhas podia ser aproveitamento para “um local de lazer” e que “continua sem qualquer tipo de obra, mantendo-se fechado e sem qualquer tipo de explicação”. “Estão à espera para aumentar o espaço através da compra de mais terrenos? Que se passa com este parque? Será que vai voltar a abrir em setembro, bem a tempo das cheias”, perguntou. António Azevedo respondeu que o Parque das Azenhas “está abandonado”, tendo, na última Reunião Câmara sido aprovado “uma proposta de aditamento ao contrato, de forma a pagar os prejuízos que rondaram nestas cheias de 460 mil euros aproximadamente”. “Estamos a negociar com o empreiteiro, de forma a elaborarmos um acordo com o empreiteiro entre o que tem a receber dos prejuízos causados
e o que temos a receber pelas multas pelo não cumprimento do contrato. Muito brevemente o empreiteiro vai iniciar a obra”, explicou, referindo que a proposta será enviada ao “Tribunal de Contas”. À margem da assinatura do terceiro aditamento ao contrato de concessão para o abastecimento da água, Sérgio Humberto, presidente da Câmara Municipal da Trofa, contou que o consórcio “já devia ter entrado em obras” no Parque das Azenhas, uma vez que a autarquia “já deu autorização ainda antes deste aditamento ao contrato de trabalhos imprevistos – que prevê cerca de 300 mil euros - pela imprevisibilidade do tempo”. “O consórcio fez a avaliação dos prejuízos e dos danos causados pelo mau tempo e chegou a um determinado valor, a Câmara Municipal fez o mesmo na sua parte e depois encontramos uma entidade fiscalizadora que aferiu ao último e ínfimo pormenor o apurado pelos prejuízos”, explicou.
Projetado “em 2006”, gastar “300 mil euros” no Parque das Azenhas é “um esforço que tem que fazer para dar uso àquela obra que nem inaugurada foi”, sendo, por isso, “a responsabilidade do consórcio” caso “algo aconteça”. “Esperamos de uma forma global que este projeto seja feito rapidamente. Este consórcio em 45 dias termina a obra, que é os trabalhos que falta executar e recuperar tudo aquilo que foi danificado”, contou. Apesar de “em termos oficiais” ainda não ter a informação, Sérgio Humberto avançou que “vai haver a benevolência por parte do ON2 para manter” o financiamento de 85 por cento nas obras do Parque das Azenhas e dos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr Lima Carneiro, depois de ter sido pedida “a prorrogação destas duas obras por mais algum tempo”. Contactada, a Comissão de Festas remeteu esclarecimentos para a próxima semana. pub
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Gota d ‘Água presenteia crianças com colónia de férias Patrícia Pereira
A “convite da Quinta da Paz”, na vila de Paço de Sousa, a Gota d’Água vai poder proporcionar “a 35 crianças” trofenses “uma belíssima e inesquecível colónia de férias”, com início a 30 de junho e término a 5 de julho. “As crianças quando chegaram ficaram encantadas com toda aquela paisagem, inclusive as mães que acompanharam os filhos”. Este foi o sentimento dos jovens trofenses que participam na colónia de férias, que conta
com “uma área de campismo num ambiente rural, junto à natureza, ribeiro, espaços verdes, piscina, campo de futebol, paintball, canoagem, corta mato, luta de balões de água e outros desportos radicais”, que fazem “as delícias destas crianças”. Através destas atividades e provas em equipa, a associação pretende “estimular o trabalho em grupo e incutir nos campistas espírito de luta para serem vencedores”, uma vez que no quotidiano “as crianças vão-se deparar com muita competitividade” e, nesse sentido, “as atividades tentam animar todos os campistas
a lutarem até ao fim pelo seu grupo”. “São colocados alguns princípios morais e importantes às crianças de uma maneira jovem, atual e interativa tais como, tendo como intuito que levem esta atitude e a apliquem na escola, vida profissional, pessoal e familiar”, enumerou. A iniciativa foi divulgada por “todas as instituições locais”, mas teve que ser “limitado o número de inscrições”, sendo que as “crianças sinalizadas na loja social foram isentas da taxa de inscrição”. “Todos os campistas têm todas as regalias (pequenoalmoço, almoço, lanche, jantar
Jovens ficaram fascinados com o local
e ceia), além das variadas aventuras, que esperamos que guardem boas recordações”, referiu. Fonte da associação adiantou ainda que no próximo ano “este projeto tem que abranger um número maior de crianças,
mas para que tal se concretize vão utilizar estratégias e articulações mais eficazes no sentido de proporcionar às crianças, jovens e suas famílias mais dignidade e felicidade”, complementou.
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Cenário das Viagens celebra 5 anos Foi há cinco anos que a agência Cenário das Viagens, inicialmente franchisada da Almeida Viagens, chegou à Trofa para revolucionar o mercado das viagens no concelho. Com a fidelização de clientes, boa localização para chegar a outros concelhos e num meio onde existe um tecido empresarial forte e as pessoas gostam de
viajar, o Cenário das Viagens tem registado um aumento da atividade, primando pela grande dedicação e atendimento qualificado e personalizado. A evolução é notória e comprova-se com a contínua angariação de novos clientes. Ir ao encontro da satisfação e necessidade do cliente, procurando a melhor alternativa e o melhor preço é o lema da agência. pub
10 Atualidade
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4 de julho de 2014
Ação Social preocupa membros da Assembleia do Coronado A Assembleia de Freguesia de Coronado reuniu-se, na noite de segunda-feira, 30 de julho, numa sessão para marcar calendário. Entre vários temas que foram discutidos, o de Ação Social foi o que levantou mais questões por parte do membro social-democrata, Ricardo Santos, que quis saber se “a Junta dispõe de algum gabinete ou de alguém responsável que se preocupa com estas questões” e se era “articulado com as restantes entidades de cariz social existente na fregue-
sia” os dados que vão surgindo “diariamente”. Ricardo Santos teve “conhecimento recentemente” que existe o CLAS – Conselho Local de Ação Social, que é “composto por diversos movimentos sociais do nosso concelho, entre Cruz Vermelha, Santa Casa da Misericórdia, Vicentinos, Centros Sociais e paroquiais, Muro de Abrigo e juntas de freguesia do concelho, todas elas têm apoio social”, sendo a Junta de Freguesia do Coronado “a única que não está representada neste movimento”. “Queria saber se a Junta de Freguesia pub
não comparece às reuniões por desconhecimento ou se entende que não é uma mais-valia para as juntas de freguesia”, perguntou ainda. Comungando da mesma preocupação, o presidente da Junta, José Ferreira, referiu que esta “não tem capacidade nem condições para ter um gabinete social”, tendo neste momento “um técnico de ação social que está em estágio profissional”, mas que “não tem nada a ver com o tipo de trabalho social que se pretende da junta, como aquele apoio complementar, financeiro e nas diversas áreas sociais”. Na sua opinião, “quem tem essa obrigação é a Câmara, que tem técnicos de ação social,” que “deviam de articular com as juntas de freguesia”. “Ainda na data de hoje, estamos à espera e somos a única freguesia do concelho com a qual a senhora vereadora da Ação Social não reuniu. Reuniu com todas as juntas de freguesia para tratar da comissão social de freguesias, até porque em S. Romão não existia. Podíamos ter dado seguimento à comissão social de S.
José Ferreira espera por contacto da Ação Social
Mamede, mas entendemos que não devíamos fazer até porque hoje somos uma freguesia que ganhou uma nova forma, dimensão, caraterística e estivemos à espera de reunir com a senhora vereadora. Não queria tomar essa iniciativa sem saber o que pretende da comissão social da freguesia e como podia funcionar”, explicou. Interpelado por Ricardo Santos “se a Junta do Coronado recebeu algum convite para assistir às reuniões do CLAS”, o presidente da Junta respondeu que “só
começamos a ser convidados para esta última, no dia anterior e por telefone, não havendo disponibilidade de nenhum membro para estar presente”. Durante a sessão foi ainda aprovada por unanimidade a proposta de alteração da alínea 6.4, relativo ao ponto 6 do Regulamento e Tabela de Taxas e licenças, que se prevê o pagamento de “cem euros do aluguer de uma sepultura pelo período de cinco anos”, em vez dos “200 euros”. P.P. pub
Atualidade 11
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4 de julho de 2014
Socialistas de Bougado preocupados com estado das ruas Patrícia Pereira
A bancada do Partido Socialista (PS) estava com menos um elemento na última Assembleia de Freguesia de Bougado, que decorreu na noite de 26 de junho, já que José Sá apresentou renúncia de mandato por “motivos pessoais”. Os membros do Partido Socialista (PS) da Assembleia de Bougado mostraram-se preocupados com o estado das ruas de freguesia. Foi o caso de Jerónimo Torres que mencionou que passados “sensivelmente nove meses” desde que o executivo tomou posse, “a nível de obras de registo em Santiago de Bougado, só viu uma”, referindo-se “ao passeio entre a Farmácia Barreto e a Segurança Social”. O membro socialista enumerou ruas com “uma tremenda urgência em serem arranjadas”, como é o caso da Rua das Fontaínhas, que “está uma lástima” porque “os paralelos que foram postos estão a ficar soltos”, a Rua Santiago, onde “é urgente fazer o saneamento antes do próximo inverno”, a Rua S. Miguel, que tem “as tampas de saneamento com um desnivelamento muito grande”, e a Rua 16 de Maio, na EN104. Em resposta, o presidente da Junta de Freguesia, Luís Paulo, referiu que anda a ser feita “a substituição do paralelo por asfalto” e onde isso “não acontecer é porque vai ser intervencionada”. No caso da Rua Santiago “foi hoje (quinta-feira) arranjada, tendo andado lá um homem”, a de S. Miguel “a Trofáguas já tem ofício e está a tratar disso” para que “nos próximos dias essa situação seja resolvida”. Já no caso da Avenida da Maganha, “um dos problemas é aquele muro que está caído e que faz com que aquela água entre toda naquele campo e causar o problema”. “Se fizermos aquele
muro, acho que resolvemos os problemas e vamos fazê-lo em breve”, denotou. Entre outras questões, Ângela Moreira (PS) alertou para uma “situação um bocadinho perigosa” na Rua das Indústrias junto ao café Bela Vista, onde faltam “rails de proteção”. O presidente da Junta respondeu que vai “analisar a situação”. Além disso, a socialista queria ser esclarecida “sobre um muro de vedação feito pela Junta na rotunda de Paradela, no cimo da Avenida 19 de Novembro, e na Rua Nelson Campos, onde foi feito um pequeno muro e foram colocados uns ferros, alegadamente pela Junta de Freguesia”. “Esse terreno está fora do alinhamento dos outros, já que o muro foi feito na extremidade do passeio, enquanto os outros deixaram espaço para jardim. A parte que mais me chocou, foi a Junta ter intervencionado num terreno particular”, completou. Luís Paulo esclareceu que como o “terreno está numa quota mais ou menos acima 30/40 centímetros”, com “as enxurradas a terra está sempre a ir para cima do passeio”, tendo inclusive “uma senhora lá se aleijado, porque tinha muitas ervas e caiu”. “Como era um problema que estava sinalizado mandei para lá o nosso pessoal meter um bloco de 20. Entretanto o proprietário pediu para fazer algo, mas eu disse que isso não dava direito a licença nenhuma, uma vez que o nosso objetivo era só por uma coisa simples de proteção. O senhor pôs os ferros ao alto, mas as placas estavam lá porque o senhor não tinha licença e era uma obra do nosso interesse”, respondeu. Já no período de intervenção do público, Luís Pinheiro afirmou que não fazia sentido “pavimentar a Rua Aires Bandaria, na Esprela, sem alargamento” e que “o perfil mínimo da rua devia de ter 1,25
metros para cada passeio e seis metros para a faixa rodagem”. “As pessoas concordam com o alargamento para este perfil faz-se a rua, se não põem não se faz a rua”, atirou. Luís Paulo assentiu que “não faz sentido fazer obras com aquelas condições”, uma vez que “a rua tem dois metros e pouco de largura”. Contudo, o presidente declarou que só “faz o alargamento mediante algumas condições”, tendo que “fazer ver às pessoas que ao dar o terreno estão a valorizá-lo”. “É uma obra para cerca de 47 mil euros, esse dinheiro não tenho, é impossível. As pessoas queriam tudo. Ainda podemos dar alguma coisa, agora tudo e a todos não há possibilidade”, asseverou, referindo que “há pessoas que ficaram com expectativa” e que “por causa de três”, estas não vão ficar com aquela situação assim”. Na sessão da Assembleia, foi ainda apresentado o novo sítio oficial da Junta de Bougado (www.jfbougado-trofa.com), que, além dos contactos, horários de atendimento, informações e próximos eventos, dispõe ainda de um local próprio para comunicar uma avaria na iluminação pública e anomalias nas ruas. Centro Cívico de Santiago será “uma realidade?” Outro dos assuntos abordados por Jerónimo Torres foi sobre o Centro Cívico de Santiago, que, segundo uma entrevista que Luís Paulo deu ao NT na edição 477, parecia que “deixou de ser obra prioritária”, quando “até agora foi sempre uma batalha dos antecessores”, umas vez que “a culpa nunca recaiu sobre o diretivo mas sempre sobre terceiros”. Luís Paulo respondeu que “não tem antecessores porque esta realidade não existia, não” podendo “pensar como António Azevedo e José Sá”. Contudo, está “a fazer um projeto e a reavaliar as possibilidades, financeiras também à luz da nova realidade”. Também no período do público, Joaquim Azevedo e Manuel Silva questionaram se o Centro Cívico seria “ou não uma realidade”. Manuel Silva frisou ainda que o “Centro de Dia é a prioridade das prioridades” e “um problema sério”, porque se vê “pessoas de idade, na sua solidão, abandonadas, pese embora todo o trabalho da solidariedade”. “Deixo o desafio de
Executivo está “atento” ao estado das ruas
cumprir aquilo que foi uma promessa eleitoral vossa, que é a construção de um Centro de Dia em Santiago. (…) Espero que não lhe passe pela cabeça abandonar este objetivo. Que as dificuldades não sirvam de pretexto para não avançar com esta obra. (…) Quando sai da Junta deixamos dois lotes de terreno para os Vicentinos para este objetivo. Passaram estes anos todos, o senhor presidente da Junta mostrou duas vezes este projeto, uma das vezes era em Bairros. Que é feito do projeto?”, questionou. O presidente denotou que “a informação que tem é que os decisores políticos anteriores, a Câmara, não ajudou em nada a Junta de Freguesia”, podendo, nesse caso “o senhor Manuel Silva ter ajudado a resolver”. Ainda antes do período da ordem do dia, a Junta de Freguesia apresentou um pedido da inclusão de um ponto relacionado com o “contrato interadministrativo de
delegação de competências entre o Município da Trofa e esta Junta de Freguesia”. Questionado pelo membro da bancada socialista Mário Moreira, o presidente da Junta explicou que “já existia uma delegação de competências entre a Câmara e as juntas”, em que “havia a parte corrente, que está a ser transferida para a Junta, e a de capital”. “No que diz respeito à parte capital, havia um conjunto de procedimentos que tornava quase impossível uma transferência do dinheiro para as juntas. Ou seja, queríamos fazer uma obra de mil euros, tinha que ir a reunião de Junta, Assembleia de Junta, reunião de Câmara, Assembleia e por aí fora. Agora o que temos que apresentar com esta nova proposta da câmara é, de x em x meses, um plano daquilo que foi feito”, explicou. A inclusão do ponto, assim como a proposta a levar à Assembleia Municipal, foi aprovado por unanimidade.
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4 de julho de 2014
Assembleia do Muro para cumprir calendário Magda Machado de Araújo
Sem pontos de relevo em discussão a Assembleia do Muro serviu para cumprir calendário e dar a conhecer que as alterações que estavam previstas fazer no cemitério, vão ser revistas e que há um projeto para defesa da manutenção da Ponte da Peça Má. Na assembleia ordinária da Freguesia do Muro que teve lugar na quinta-feira, 26 de junho, Carlos Martins, presidente da Junta de Freguesia esclareceu que relativamente à remoção de lápides em campas que alegadamente estariam vazias não vai acontecer uma vez que “têm aparecido na Junta de Freguesia os seus proprietários, com documentos de posse daqueles jazigos e há apenas alguns casos pontuais, devidamente identificados”, assegurou. Ainda no período antes da ordem do dia o presidente informou que teve uma reunião com o empresário Eurico Ferreira, que lhe mostrou um pro-
jeto devidamente elaborado e orçamentado “que permite manter a Ponte da Peça Má, evitando assim a sua demolição”. De acordo com o autarca, “a proposta que me foi dada a conhecer fica mais barata, optando pela manutenção da ponte, do que a sua demolição que custará muito mais aos cofres da Câmara”. Carlos Martins comprometeuse ainda em levar na próxima assembleia de freguesia para o dar a conhecer aos interessados. Já no periodo da ordem do dia foi aprovada por unanimidade a “proposta de contrato interadministrativo de delegação de competências para assegurar a manutenção das vias municipais, a celebrar entre a Câmara Municipal da Trofa e a Junta de Freguesia. No periodo destinado ao público António Araújo pediu ao executivo liderado por Carlos Martins que interviesse junto da Câmara Municipal para resolver o problema rodoviário existente no lugar do alto da Serra na estrada Na-
Sem pontos de relevo, Assembleia do Muro serviu para cumprir calendário
cional 14. “É necessário a colocação de sinais luminosos não só para regular a passagem de peões e evitar mais atropelamentos naquele local mas para obrigar os condutores a reduzir a velocidade”.
O murense queixou-se que “durante a noite é impossível dormir pois devido aos abatimentos da estrada os pesados e ligeiros fazem imenso barulho”. Carlos Martins concordou que “é uma necessidade”, mas pe-
diu ao murense que se dirigisse no dia seguinte à Assembleia municipal para reivindicar essa sinalização à Câmara Municipal que é quem tem competência para a colocar.
Joaquim Monteiro eleito presidente do CDS-PP Com 98,8 por cento dos votos, Joaquim Adalberto Ferreira Monteiro foi eleito presidente da Comissão Política Concelhia (CPC) do CDS-PP, o que, segundo comunicado enviado aos órgãos de comunicação social, é “uma clara demonstração de vitalidade e unidade”. Nas eleições, que se realizaram no dia 25 de junho, o partido registou uma “enorme afluência de militantes às mesas de voto”, sitas na Sede Concelhia do partido em Santiago de Bougado, “atingindo números históricos e de grande orgulho para o CDS-PP da Trofa”. No mesmo dia realizaram-se as eleições para os órgãos Distritais do Porto do CDS-PP,
onde foram apresentadas duas listas, sendo que a lista vencedora, com “85 por cento dos votos”, foi a encabeçada por Álvaro Castello-Branco, anterior presidente da Comissão Política Distrital do Porto do CDS-PP. A
CPC conta com uma “expressiva participação de militantes, nomeadamente Renato Pinto Ribeiro, Joaquim Monteiro, Pedro Miguel Monteiro e Augusto de Jesus”.
Atualidade 13
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4 de julho de 2014
Alunos do Colégio pisam palco da Casa da Música O encerramento do ano letivo do Colégio da Trofa foi assinalado com um espetáculo na Casa da Música, onde participaram cerca de 400 alunos. Afonso, José Francisco, Miguel e Rodrigo, que frequentam o 8.º ano no Colégio da Trofa, constituíram um dos grupos que contribuíram para abrilhantar uma noite que, certamente, ficará na memória dos cerca de 400 alunos que participaram na festa de encerramento do ano letivo daquele estabelecimento de ensino. As crianças e jovens, do pré-escolar ao 8º ano, foram protagonistas de um espetáculo que teve lugar na Casa da Música do Porto, na segunda-feira, 30 de junho. Pela primeira vez, a direção pedagógica do Colégio da Trofa deu a oportunidade aos alunos de pisarem aquele palco, face “à ausência” de locais do género no concelho e arredores que conseguissem albergar as “cerca de mil pessoas” que as-
Cerca de 400 alunos participaram na festa de encerramento
sistiram ao espetáculo apresentado pelos meninos que foram ensaiados pela professora Ilídia Matos. “Será com certeza uma atividade que vai perdurar na memória dos jovens e das suas famílias. Estamos muito felizes”, con-
fessou, no final, o diretor pedagógico, Manuel Pinheiro. Além de “agradecer” o “envolvimento e adesão” dos pais dos alunos a este evento, o responsável pelo Colégio destacou o “empenho” e a ajuda dos professores que “disponibilizaram todo o
seu saber para que esta festa fosse um sucesso”. Já depois de a banda composta por Afonso, José Francisco, Miguel e Rodrigo terem tocado um medley com temas de Iron Maiden e Xutos & Pontapés, o espetáculo terminou com to-
dos os alunos em palco e com a divulgação de uma espécie de “flash mob”, no qual a música de Pharrel Williams, “Happy”, ilustrava as imagens recolhidas na escola de alunos, professores, diretores e funcionários. pub
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4 de julho de 2014
“Sextas Com Vida” para promover comércio
Contraste mostrou as novidades da loja
Sextas Com Vida foi o nome dado à iniciativa de alguns lojistas do centro da cidade da Trofa, que dinamizou as ruas de comércio. Há muito sedentas de atividade, as principais artérias do comércio tradicional da Trofa transformaram-se na noite de 27 de junho. As montras vivas que mostravam o que as lojas comercializam e o som estridente da Fanfarra de Alvarelhos deram vida às pub
Ruas Conde S. Bento, Camilo Castelo Branco e Dr. Adriano Fernandes Azevedo, assim como ao Centro Comercial da Vinha, Galerias Catulo e Praceta S. Bento. A ideia partiu de um conjunto de lojistas que, segundo Sílvia Rodrigues, da loja Flash Gift, “se juntaram” para “dinamizar o comércio local”. Com a “ajuda” da autarquia, que “disponibilizou o equipamento sonoro, a iluminação” e “encerrou a Rua Conde S. Bento”, foi possível aos comerci-
antes darem uma nova vida ao centro da cidade da Trofa. Hugo Guerra, gerente da ervanária Mística Padre Cruz, ficou “surpreendido” com a “quantidade de pessoas” que aderiram ao evento. “O objetivo é mesmo esse, atrair pessoas ao comércio local. Não faz sentido que façam quilómetros para o Porto, Viana ou Barcelos quando aqui temos bom comércio”, complementou. Face à adesão da primeira experiência, os comerciantes já só pensam em torná-la regular. Sílvia Rodrigues anunciou que a pretensão é promover a atividade “na última sexta-feira de cada mês”, em que as lojas estarão abertas até às 23 horas. “Está a ser positivo. As pessoas estão a sair à rua”, acrescentou. Apesar de fazerem um balanço positivo, os lojistas do Centro Comercial da Vinha reclamam mais atenção por parte da organização na próxima iniciativa. Susana Guerra, da ervanária Mística Padre Cruz, anotou a “falha” de não colocarem “uma coluna de som” no interior do Centro, como “foi prometido”. “Os próprios clientes notaram o facto de aqui (Centro Comercial da Vinha)
Montras vivas chamaram a atenção na Vitral
não ter música”, afirmou. Carla Caetano, gerente da sexshop Xegamais, espera que “para a próxima, o Centro Comercial da Vinha e Praceta S. Bento não seja esquecido pela Câmara Municipal”. Fechada ao trânsito, a Rua
Conde S. Bento foi o local onde as pessoas mais se concentraram para usufruírem de uma noite diferente. Por todas as ruas envolvidas, grande parte das lojas estiveram abertas até às 23 horas, tentando atrair clientes. C.V.
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Atualidade15
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Lions Clube da Trofa tem nova presidente Fernanda Costa é a nova presidente do Lions Clube da Trofa. A cerimónia de transmissão de tarefas decorreu no dia 27 de junho, num jantar que ficou também marcado pela admissão de novos elementos na família Lions da Trofa e pela comemoração do aniversário. A Past presidente Manuela Machado fez “um balanço positivo do mandato”. “É muito fácil trabalhar com esta equipa, efetivamente todos trabalhamos, e fizemos alguns trabalhos importantes, como várias colheitas de sangue, workshops, um sobre desafiar o envelhecimento, outro sobre as novas regras de trânsito e outro ainda sobre arranjos de Natal”. Ainda durante este mandato, “as-
sociamo-nos ao Rotary Clube da Trofa na organização da iniciativa Chá de Afetos, no qual conseguimos angariar 2500 euros, para a operação da Inês”. Por seu lado, Fernanda Costa, a nova presidente, adiantou que os objetivos do seu mandato são “continuar todas as atividades que tiveram sucesso e que vale a pena manter dos anos anteriores”, realçando as colheitas de sangue e a angariação de novos dadores de medula óssea. Fernanda Costa vai “dar a importância ao sangue e trabalhar, em colaboração com os Leos, na atividade das crianças na Tocha”, além de “participar na Expotrofa”. Fernanda Costa considerou que “é um privilégio manter a função. pub
Fernanda Costa é a nova presidente do Lions Clube da Trofa
Simão Campos assume presidência dos Leos Chama-se Simão Campos e é o novo presidente do Leos Clube da Trofa, sucedendo assim a Daniel Lourenço na presidência do clube durante um ano. Como projetos para o seu mandato, adiantou que “ já no próximo domingo”, vai ter lugar um sunset no Aquaplace em que “os fundos vão reverter para a atividade, que é a atividade das crianças em termos de Leonismo a nível nacional”, em que em 2014 e 2015, vão “levar a essa
atividade, que é um fim de semana da Tocha, com crianças da ASAS”, frisou. Já Daniel Lourenço,presidente cessante fez um balanço positivo, pois sempre que “conseguem ajudar alguém, nem que seja uma só pessoa, se o conseguimos fazer o balanço é positivo”. “Nós queremos fazer mais, isso é normal, fizemos aquilo que pudemos. Passamos por um período difícil, mas o Leo Club da Trofa neste momento está muito forte, tem uma equipa muito forte e tenho a certeza que nos próximos anos esta geração fará um trabalho extraordinário”, concluiu. MMA
“Os mesmos da outra vez” de novo em cena O salão paroquial do Muro vai ser no- ção na sala de aulas. vamente palco do espetáculo de varieO espetáculo, dinamizado pela codades “Os mesmos da outra vez”, pelas missão de festas de S. Cristóvão e S. 21 horas deste sábado, 5 de julho. Pantaleão, tem um custo de “cinco euros Representado por “pessoas da ter- para adultos”, sendo que as crianças dos ra”, o espetáculo conta com várias seis aos dez anos apenas pagam metarábulas (obra de curta duração), como de. Para reservar os bilhetes pode uma ida ao bruxo e ao médico, a leitura contactar Carlos Alberto (968 495 233) da sina pelos ciganos e uma encena- ou Carlos Pires (916 145 235). P.P.
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4 de julho de 2014
“Francesinha Solidária” angaria “365 euros” para a Fundação Rotária
Festas de S.Pedro de Paradela molhadas Nem S. Pedro conseguiu impedir que a chuva caísse sobre o largo onde todos os anos em Paradela, Bougado, se realizam as festas em honra do Santo. Apesar da Festa molhada, Luís Castela, da organização, considera que tudo correu dentro das expectativas “conseguindo ter o mesmo número de visitantes na festa, apesar da chuva”. Luís Castela afirmou estar “agradavelmente surpreendido pela interação entre
os grupos que animaram a festa e o público”, adiantando que “muitos diziam que este seria o último ano, porque é muito cansativo, mas vamos ver se haverá vontade de para o ano voltarmos a organizar, porque o balanço desta festa é muito positivo”. O responsável afirma que não quer ver “perder-se a tradição da Festa de S. Pedro em Paradela apesar de reconhecer que há cada vez menos vontade e menos empenho de muitas pessoas”, concluiu.
Irmandade da Santa Casa da Misericórdia da Trofa
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EDITAL Eu, Manuel da Silva Pontes, presidente da Assembleia Geral da Santa Casa da Misericórdia da Trofa, convoco os Irmãos desta Irmandade a reunirem em Assembleia Geral Extraordinária a realizar no próximo dia 21 de Julho de 2014, pelas 20.00 horas, nas instalações desta Santa Casa sitas na Rua José Régio n.º 3, Carquejoso, nesta cidade da Trofa. ORDEM DE TRABALHOS Ponto único – Deliberar sobre a alienação de quota disponível de fracção autónoma destinada a habitação, recebida por legado de utente já falecido. Se no dia e hora designados não se verificar a presença da maioria legal, a reunião terá lugar uma hora depois, ou seja às 21.00 horas, com qualquer número de Irmãos. Trofa, 03 de Julho de 2014. O Presidente da Assembleia Geral
52 pessoas contribuíram para a Fundação Rotária
Com “a presença de 52 pessoas” e com “a colaboração do restaurante La Bodeguita”, o Rotaract Clube da Trofa conseguiu “angariar 365 euros que serão oferecidos à Fundação Rotária Portuguesa”. Este era o principal objetivo da iniciativa “Francesinha Solidária”, que se realizou na noite de 21 de junho. Cada pessoa tinha que pagar “dez euros”, que “incluía francesinha, bebida e
café”, dos quais “cinco euros reverteram para a Fundação”. Segundo Alberto Fonseca, do Rotaract da Trofa, a Fundação Rotária Portuguesa “investiu, nos últimos 50 anos, mais de três milhões de euros a apoiar mais de sete mil bolsas de estudo em Portugal, sendo esta uma das ações mais visíveis desta fundação que tem por fim a concretização do Ideal de Servir”. P.P.
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Marcha do Cerro vence Concurso de S. Pedro Patrícia Pereira
O Souto de Bairros, em Santiago de Bougado, foi o local de concentração das duas marchas participantes no 1.º Concurso de Marchas Populares de S. Pedro da Maganha. Depois de ultimarem os últimos pormenores, as duas marchas desfilaram até à Avenida da Maganha, onde, à vez, apresentaram as coreografias preparadas perante o júri. A música, a coreografia, o traje, os arcos e o carro foram os critérios avaliados pelo júri, que distinguiu como vencedora a Marcha do Cerro de Guidões, com uma diferença de apenas dois pontos da Marcha da Associação Recreativa S. Pedro da Maganha. Apesar de serem “só duas marchas a participar”, o que para Salete Ferreira, responsável da Marcha do Cerro, foi “uma pena”, estes estavam “muito satisfeitos” por terem vencido o concurso, uma vez que participam nisto “com gosto, com dedicação e empenhados a cem por cento”. “Como nas nossas marchas de S. João em Guidões não existe esta disputa, não sabemos quem ficam em 1.º, quem fica em 2.º, decidimos participar aqui para sabermos se de facto somos mesmo bons como dizem”,
Marcha do Cerro, de Guidões, venceu o 1º concurso
acrescentou. Para Salete Ferreira participar na marcha “é uma coisa diferente e uma festa”, aconselhando os maganhenses a “empenharem-se mais e tentar levar isto mais à frente”, porque “é fantástico” e como “uma terapia”. Já a responsável da Marcha da Associação Recreativa S. Pedro da Maganha, Sandra Silva, contou que “participaram obrigatoriamente para não deixar cair a tradição que são as marchas da Maganha”, que “são bonitas e dão mais brilho à festa”. Por isso, as inscrições para o próximo ano estão “desde já abertas”, podendo fazê-las “junto da associação” e, quando para “o ano
começarem os ensaios, serão avisados e convocados para participarem”, contando que apareça “muita gente, muito mais do que este ano”. O presidente da Associação Recreativa de S. Pedro da Maganha, António Castro, asseverou que “vários” grupos “pediram o regulamento e a ficha de inscrição”, mas que só “três se inscreveram, acabando uma por desistir, o que lamenta”. Contudo, para 1.º concurso, António Castro considerou que “correu muito bem, só pelo simples facto de ter surgido um grupo de marchas quando não as contava ter”. “Só por isso já foi ótimo. Surgiu a Marcha do
Associação Recreativa de S. Pedro da Maganha quer manter a tradição
Cerro que é grande e esteve muito bem, assim como a de S. Pedro da Maganha. Acho que foi uma bela noitada de S. Pedro, não só com as marchas, mas também com a iluminação que a meu ver está lindíssima, e que, se calhar não fica atrás da decoração da Senhora das Dores”, complementou. Além das marchas populares, a festa em honra de S. Pedro da Maganha contou com as atuações do grupo de dança Star Kids, do artista de música ligeira Vítor Faria e da banda Fama Show. Já no domingo, houve uma missa solene em honra de S. Pedro e a atuação do grupo de
música popular Sons e Cantares do Ave. Já no dia 13 de julho, há um “almoço-convívio”, que terá um “custo de 25 euros por pessoa”, sendo esta “uma forma de angariar fundos para a associação, para os vários eventos e até para as obras”. Durante “o próximo mês”, a Associação S. Pedro da Maganha vai a votos e, caso António Castro vença as eleições, “as marchas continuam em forma de concurso”, com o intuito que “Maganha seja um ponto de atração em termos de Marchas, não só do concelho, mas que também venham de fora do concelho”. Reportagem vídeo em www.trofa.tv
18 Opinião
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4 de julho de 2014
Correio do Leitor
O dilema dos socialistas Depois do frustrante resultado para as eleições europeias, a candidatura de António Costa à liderança do PS, deve ser encarada como um chamamento, e também como uma demonstração de militância, num momento em que é uma exigência de todos que integram a família socialista, cerrarem fileiras em torno do objetivo mais importante que é a solidificação de uma efetiva oposição ao atual Governo e à sua política, para construir uma verdadeira alternativa para oferecer ao País. A atitude só o dignifica, mas foi encarada pela direção nocional como uma atitude de traição e oportunismo, escudando-se para esse julgamento em meras questões formais em vez de reconhecer que o momento político que o País vive, exige um abanão que só pode ser impulsionado por quem, de facto, seja capaz de assumir esse desafio com determinação em vez de se limitar a referir vitoriazinhas eleitorais que são o caminho natural para grandes derrotas. A decisão que a maioria dos dirigentes (repito dirigentes) por si escolhidos assumiu na Comis-
são Nacional do PS, empurrando com a barriga para 28 de Setembro a procura de uma pseudo-solução, só põe em evidência o caráter autocrático da direção e secretário geral que, em vez de se concentrarem nos verdadeiros problemas de Portugal, apenas se preocupam em agarrar-se a um poder que sendo legítimo na sua origem, é pelas provas (não) dadas, claramente derretido pela forma incompetente como faz oposição. Em meu entender, António José Seguro está muito mais preocupado com a sua manutenção no cargo do que em afastar um governo que à falta de um verdadeiro líder de oposição lá vai tornando o país cada vez mais pobre, de que a austeridade e o desemprego de jovens e menos jovens são apenas um sinal. A fragilidade, quer na forma, nos termos no conteúdo e nos prazos, que a proposta de eleições primárias revela, é bem demonstrativa da incapacidade de liderança de António José Seguro e da sua impossibilidade de dar ao PS e ao País uma oportunidade séria para saírem da situação lamentável em que se encontram e que não há como es-
conder. Quem aprovou no seu Congresso uma disposição estatutária que só permitia aos militantes votarem depois de um ano de filiação e agora “autoriza” que qualquer simpatizante que se inscreva para votar até 15 dias antes da eleição, só pode estar a brincar com a inteligência dos portugueses em geral e dos militantes em particular. Porque não, invocar neste caso os Estatutos? É só no que convém? Como membro do PS há algumas dezenas de anos e num tempo em que o insulto já começa a ser utilizado por militantes (ou serão simpatizantes?…) também sinto o direito e o dever de fazer um apelo a um líder que nada lidera: Demita-se. O secretário geral do PS resolve antes, “tratar” à sua maneira os camaradas do Partido que de si discordem, assumindo um papel de vítima, esquecendo o seu próprio comportamento quando durante o Governo de José Sócrates sempre se comportou com a liderança do Partido duma forma, que era tudo menos leal. Não esqueço que durante um Governo PS houve um Congres-
so em Matosinhos e o divergente António Seguro, por falta de coragem não foi capaz de assumir aí o confronto, que, sub-repticiamente foi alimentando, continuando a beneficiar dos lugares que as diferentes direções lhe proporcionavam. Não esquecer à célebre declaração à porta do elevador do Hotel Altis após a derrota do PS em que afirmou estar pronto “para o que desse e viesse” numa atitude que tinha tudo de inoportuna tendo em conta o momento que o PS acabava de viver. Atacar agora o facto de António Costa não se ter candidatado há 3 anos, é pensar que no PS está toda a gente com falta de memória e que esqueçe as muitas “omissões”…. do próprio António Seguro na gestão do Governo do PS. Também em política há que distinguir entre coragem e cobardia ou medo. Conheci bem António Guterres que quando percebeu que a sua governação não estava a ter a desejada compreensão popular, abandonou a liderança do Governo e do Partido. É a diferença para políticos que, incapazes de compreender os sinais que o povo e as bases da
sua família politica transmitem, preferem agarrar-se ao poder (neste caso a uma qualquer liderança) do que assumir a atitude própria dos verdadeiros democratas. O atual líder do PS prefere adiar soluções mesmo que isso possa conduzir à implosão do Partido, do que promover um Congresso extraordinário dando para isso rapidamente a palavra aos militantes. Se está tão “seguro” de que os militantes estão consigo, porque não lhes dá a palavra em vez de dar mais tempo de vida sem oposição ao Governo? Será por coragem?.... Está decidido não haver Congresso. Por mim falarei do meu desejo que, com ou sem Congresso, a decisão dos votantes em 28 de Setembro fale mais alto que a vontade de alguns dirigentes e o Partido Socialista possa oferecer ao País uma verdadeira liderança, que permita uma oposição séria e consistente ao atual Governo e à sua política, única forma de dar sentido à esperança de muitos milhares e milhares de Portugueses. João Luís Fernandes 2014/07/01 pub
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foto: Manuel Veloso
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Canil da Trofa proporciona experiência com cavalos Passeios a cavalo e demonstrações equestres foram os ingredientes de uma tarde diferente no Canil da Trofa. No dia 22 de junho, o Canil da Trofa e Associação Um Animal Um Amigo (AUAUA) dinamizou “uma experiência nova”, em que as famílias podiam passar uma tarde com
os animais, levar a passear os cães e as crianças podiam passear nos póneis. Para isso, contou com a participação da Escola Clube Hípico Privado do Campo, que fez “uma cavalgada solidária pelos trilhos perto do Canil”. P.P.
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ESAP: Formar com rigor A ESAP - Escola Superior Artística do Porto - é uma insti-
mónios mais fecundos do ser humano: a sua criatividade e a
letivo irá ser igualmente implementada mais uma nova propos-
tuição de ensino superior universitário cuja vocação primordial é
sua natural vocação para a produção artística.
ta académica, a ESAP-Sénior. Unidades curriculares diversas de
formar com rigor científico e consciência pedagógica, os futuros in-
Diversificando permanentemente a sua formação artística,
cada um dos cursos superiores da ESAP, destinadas aos alunos
tervenientes nas diferentes áreas artísticas em Portugal. Com
a ESAP vai implementar já no final deste ano letivo a ESAP-
seniores. Contextualizando-os com as diversas vertentes artís-
trinta anos de experiência de ensino, a ESAP assume-se como
Júnior. Uma semana de atividades diversas, de promoção da
ticas da escola e oferecendo um programa curricular variado e ver-
uma referência em Portugal em geral e na região norte em parti-
escola e dos seus cursos, destinada a alunos dos 11aos 14 e
sátil, capaz de ir ao encontro das vontades artísticas destes alu-
cular, na formação de Arquitetos, Cineastas, Profissionais de Tele-
dos 15 aos 17 anos. Ser Arquiteto. Imaginar uma cidade, ou a
nos. Ao aluno que ingresse na
visão, Fotógrafos, Animadores e Gestores Culturais, Atores,
casa dos teus sonhos. Por um dia, ser realizador de um filme
ESAP, prometemos rigor e qualidade na formação, mas também
Designers Multimédia e Artistas Plásticos.
de animação com personagens idealizadas pelos alunos. Expe-
uma grande liberdade criativa e um acompanhamento na produ-
Para além da rigorosa formação técnica e artística nas dife-
rimentar o Desenho, técnicas de Gravura e Pintura. Olhar o mun-
ção e promoção das suas obras artísticas através de eventos ex-
rentes áreas do saber, o ensino na ESAP pauta-se por uma gran-
do e Fotografar, com máquinas construídas pelos alunos. Usar
tra-curriculares, como exposições em várias galerias e outros
de liberdade criativa e empreendedora, sempre com a preocupa-
a capacidade de expressão no Teatro e no Design, representan-
espaços da cidade, um festival internacional de escolas de cine-
ção de que as necessárias exigências pedagógicas e científi-
do, criando cenários, objetos e muito mais.
ma, um festival de escolas de teatro, um encontro internacional de
cas não coartem um dos patri-
No início do próximo ano
fotografia, entre outros eventos.
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22 Desporto
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Plantel profissional do Trofense inicia trabalhos Cátia Veloso
Com algumas novidades no plantel profissional, o Trofense iniciou os trabalhos com vista a ter uma época mais tranquila do que a última. Eduardo Enrique chegou a Portugal com grandes expectativas sobre o novo desafio da carreira. O defesa central de 22 anos, é um dos reforços já apresentados pelo Clube Desportivo Trofense e já começou a trabalhar para a época 201/2015. Assim como o brasileiro, as outras caras novas foram as que mais chamaram a atenção no arranque dos trabalhos do plantel profissional, na manhã de terçafeira. Depois de uma temporada que acabou de forma aflitiva, mas com o objetivo cumprido, os responsáveis do clube querem evitar percalços e fazer uma temporada tranquila. A mensagem foi transmitida ao grupo e, essencialmente, aos novos atletas. “Eu vim para cá por me terem apresentado um projeto muito bom. Vamos tentar fazer o melhor pelo Trofense”, afirmou Eduardo Enrique, deixando a garantia que a equipa vai “lutar pelo topo da tabela”. Quanto a contratações, o Trofense anunciou o guarda-redes Rui Santos, de 25 anos, exVianense, o médio ganense
Plantel profissional iniciou trabalhos no primeiro dia do mês
Joachim Adukor, de 21 anos, o central Papa Alassante, de 21 anos, ex-Sacavanense, e o avançado belga Njengo, de 19 anos, que representou a Naval 1.º de Maio. Da época passada transitam Ricardo Araújo, Diogo Freire, Tiago, Brayan Riascos, Nani, André Viana, Hélder Sousa, Jorge Inocêncio, Tiago e Rateira. O clube assinou ainda contrato profissional com os ex-juniores Miguel Ângelo, Bruno Simões e Simãozinho. Regressado de empréstimo ao Pedras Rubras, Chuca também será opção para o treinador Porfírio Amorim.
“Questões burocráticas” impediram que outros reforços pudessem marcar presença no primeiro dia de trabalho, adiantou Nuno Lima, gerente executivo da SDUQ (Sociedade Desportiva Unipessoal por Quotas) do Trofense, que espera que “na próxima semana”, os jogadores que vêm colmatar “cinco ou seis posições” sejam integrados. O dirigente adiantou que as contratações foram feitas “de forma criteriosa” e são “boas” as expectativas - “melhores que no ano passado”, salientou - sobre os jogadores, em “termos individuais”. Falta saber como se vão
portar em equipa. “Os jogos vão ditar o que a nossa equipa poderá ser capaz de fazer”, anteviu. Outra das preocupações da direção foi planear a temporada “dentro do rigor financeiro” e para isso houve que fazer uma “redução orçamental em termos de massa salarial”, quer para os “novos” atletas como para os “que se mantiveram” no plantel. “Fomos capazes de criar uma equipa que nos dá todas as garantias para fazer melhor época que a passada”, frisou. Partindo de um “objetivo mínimo” que é a manutenção, a equipa técnica recusa-se a encarar
como horizonte a subida de divisão. “Não há sonhos que nos possam levar a pensar em subir. Pensamos que vamos construir uma equipa competitiva, com ambições, que estejam em consonância com a realidade do clube e que seja capaz de nos tirar daquelas aflições das últimas jornadas”, afirmou o treinador Porfírio Amorim. Nos próximos dias deverão chegar os restantes reforços para completar os 26 jogadores, que representarão o clube, esta temporada. O centro de estágio da pré-época será na Quinta d’Alegria, em Ribeirão, Famalicão.
Liga permite que Trofense inscreva jogadores Depois de duas semanas impedido de inscrever jogadores devido à falta de entrega de alguns documentos necessários para a inscrição do clube na 2ª Liga, o Clube Desportivo Trofense viu a medida da Liga Portuguesa de Futebol Profissional
(LPFP) cessar num comunicado publicado, esta quarta-feira. No documento publicado no site da LPFP, pode ler-se que “face à apresentação das declarações emitidas pela Segurança Social e Administração Fiscal, ambas relativas ao Clube
Desportivo Trofense, Futebol, SDUQ” LDA, cessa a medida de impedimento da referida Sociedade de registar contratos de trabalho desportivo ou de formação, bem como de utilizar jogadores com contratos já registados em épocas anteriores”. C.V.
O Notícias da Trofa nas bancas às sextas-feiras
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Desporto 23
Centenas de jovens despediram-se da época Patrícia Pereira
O estádio do Clube Desportivo Trofense foi invadido por centenas de atletas do Departamento de Formação, que disputaram jogos de futebol, entre os diversos escalões. Este foi o pontapé de saída para o encerramento da época desportiva das camadas jovens do Clube, onde não faltou o convívio e o habitual jantar com os familiares, diretores, técnicos, dirigentes e patrocinadores. As partidas de futebol foram as últimas para alguns juniores. Para uns esta foi a despedida do Trofense, enquanto que para três foi o fechar de um e o começo de outro ciclo: vão ingressar no
Juniores despediram-se do clube
plantel sénior. Para Simão Azevedo este foi um momento “de tristeza”, mas sabe que tem “muito para dar ao clube ainda”, uma vez que “assinou contrato de sénior”. O extremo esquerdo, que está no Trofense “há 12 anos”, afirmou que esta nova etapa “vai ser muito difícil, mas vai tentar dar o máximo para ser bem sucedido no Trofense, conseguir jogar e entrar no plantel”. Já o médio ofensivo e extremo, João Costa, está de saída do Departamento de Formação do Trofense. Para o jovem, que está no clube “há dez anos”, este é “um sentimento de dever cumprido, mas juntamente de tristeza, porque adora estar neste clube e das pessoas”. “É com muita tristeza que abandono este clube. Lembro-me perfeitamente do dia que entrei neste clube e no início custou-me a entrar porque não queria vir sem a minha mãe, mas agora neste dia está a custar-me ainda mais a sair do que me custou a entrar”, denotou. João Costa vai “continuar a lutar” pelo seu sonho que “é ser jogador de futebol”, aproveitando “todas as bases” adquiridas no clube para se poder “profissionalizar noutro clube”. Apesar de no passado já ter dinamizado galas de encerramento, Manuel Wilson, responsável pelo Departamento de Formação do Trofense, adiantou que
os atletas dão “mais valor” ao convívio no relvado, porque têm “a oportunidade de mais um dia fazerem as suas brincadeiras e os seus joguinhos”. Um dos momentos altos foi a homenagem prestada “a todo o Departamento de Formação, desde a pessoa mais importante, que é o homem que assegura a coordenação do espaço - mais conhecido por Frica -, passando pelo coordenador, toda a direção, todos os atletas e todos os pais”, assim como “às esposas dos dirigentes pelo sacrifício”. “Também homenagear, em todas as equipas, o atleta que melhor concilia o jogo com os estudos, a nível de camaradagem, de progressão e de rendimento”, complementou. Manuel Wilson adiantou ainda que “o objetivo é crescer cada vez mais, ter mais quantidade e qualidade para servir melhor a nossa equipa profissional”, sendo com “alegria e com uma certa vaidade que vemos fazer parte do plantel da equipa profissional sete a oito atletas, que nos últimos anos representaram a formação”. “É a prova que estamos a trabalhar bem, porque temos um coordenador, treinadores e dirigentes competentes. Queremos cada vez mais que os pais nos acompanhem, porque são preciosos na ajuda para o Departamento funcionar”, concluiu. pub
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Os desafios do mercado de trabalho e o ensino profissional Concluído o 9º ano impõe-se aos jovens, com o apoio dos seus encarregados de educação e serviços de orientação vocacional, a decisão sobre o seu projeto educativo e formativo: Que curso vou seguir? Como escolher? O que será melhor para mim? Dúvidas aceitáveis para quem quer tomar uma decisão responsável, alinhada com o seu perfil e aptidões e concertante com os níveis de empregabilidade e exigências do mercado de trabalho atual. Afinal, escolher um curso, implica escolher uma profissão. É em torno deste turbilhão de dúvidas que, nesta fase do ano, os jovens e respetivos encarregados de educação vivem, numa correria entre centros de formação profissional, escolas e feiras das profissões à procura da melhor resposta.O núcleo da Trofa do CENFIM – Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica, centro protocolar do IEFP e que celebra, em Janeiro de 2015, 30 anos ao serviço da excelência no
que toca à formação profissional do setor metalúrgico, metalomecânico e eletromecânico, foi perceber, junto de formandos e exformandos, como tinha sido a sua experiência nesta fase crucial da vida. Falámos com três jovens, um integrado num curso do sistema de aprendizagem, que confere o 12º ano de escolaridade e uma qualificação profissional de nível IV e dois já integrados no mercado de trabalho e que concluíram o seu curso em abril do presente ano.O sistema de aprendizagem promovido pelo CENFIM tem no seu plano curricular uma elevada carga técnica e prática, fundamental para quem quer aprender uma profissão…afinal só se aprende o saber-fazer, fazendo e experimentando. Abílio Silva, 19 anos, exformando do CENFIM do curso de técnico de maquinação e programação CNC e atual colaborador numa empresa do setor: “(…) motivou-me muito o ensino profissional, pois ensina-nos uma profissão e já não estamos tão desamparados no mundo do tra-
balho (…) a nível tecnológico temos boas bases”. Com uma forte incidência em preparar jovens para o mercado de trabalho, os cursos do CENFIM também permitem o prosseguimento de estudos e cada vez mais se assiste a um número de jovens que após conclusão do seu curso de nível IV prosseguem tanto para o ensino superior como para os cursos de especialização tecnológica, afirmando-se como profissionais de sucesso.No CEN FIM a aproximação ao mundo do trabalho é uma constante, tal como sublinha Carlos Faria, 18 anos, concorrente do concurso nacional das profissões, na saída de eletromecânico Industrial e ex-formando do curso de técnico de manutenção industrial de metalurgia e metalomecânica: “As mais-valias que vejo em seguir/ter este tipo de formação é que nos torna bastante experientes, pois efetuamos estágios a cada ano de escolaridade realizado, (…) adquirimos conhecimentos teóricos mas também práticos através das empresas
que nos acolhem e do apoio que recebemos dos formadores, para seguirmos sempre em frente na nossa vida profissional”. P a r a além deste forte investimento nas competências profissionais, o CENFIM aposta no desenvolvimento de competências pessoais e sociais, disponibilizando um serviço permanente de orientação e acompanhamento psicológico, bem como promovendo relações pedagógicas construtivas através de uma proximidade entre formadores e formandos. Para Carlos Faria este apoio foi dos aspetos mais significativos ao longo do seu percurso: “O que mais me marcou neste tempo que cá estive foi o apoio por parte de toda a gente do CENFIM e a vontade que os formadores demonstraram em querer ensinar os seus formandos a serem os melhores dentro das suas áreas”.No CENFIM promove-se ainda a participação de jovens em diversas atividades paralelas. Leandro Pereira, 20 anos, formando do 3º Ano de técnico de manutenção industrial de metalurgia e me-
talomecânica construiu, em paralelo com outros elementos da sua turma, um carrinho solar que irá apresentar no concurso “À Velocidade do Sol” e como o próprio refere: “(…) neste projeto que estamos a desenvolver, estamos a aplicar conhecimentos que adquirimos ao longo do curso”. A participação dos jovens neste tipo de atividades permite-lhes potenciar saberes teórico-práticos e competências como trabalho de equipa, empreendedorismo e autonomia, ingredientes essenciais ao sucesso académico e profissional. O valor da formação do CENFIM é amplamente valorizado pelos formandos, formadores e empresas do setor e afins com evidências no momento da colocação dos jovens no mercado de trabalho e reconhecido, em 2014, com o prémio de melhores fornecedores RH – Recursos Humanos. Para Carlos Faria a elevada empregabilidade foi preponderante: “Decidi fazer o meu curso no CENFIM pois é um centro de formação muito prestigiado na área da metalomecânica e dá-nos uma taxa de empregabilidade de 100%”. Os estágios, em cada ano curricular, também concorrem para o sucesso da inserção sócio-profissional. Abílio Silva fala da sua experiência: “(…) participei num campeonato interno de profissões no qual obtive o primeiro lugar e como prémio ofereceramme um estágio fora do país, em Espanha (Oviedo) na empresa Talleres Llaneza, o qual foi muito enriquecedor não só a nível de conhecimentos como também para currículo”.Dirigindo-se aos jovens que estão neste momento no 9º ano, Carlos Faria transmitiu: “A mensagem que lhes deixo é que se estiverem indecisos, optem pelo CENFIM, pois é a melhor escola e a mais competente para dar o melhor aos seus alunos, quer a nível de bem-estar quer a nível profissional. Aqui todos trabalham apenas para um caminho: o bemestar dos seus formandos. Com isto podem contar, apoio e vontade de os ajudar a atingir os objetivos não irá faltar. Se querem ter futuro quer a nível pessoal, quer a nível profissional, deixem os melhores ajudar-vos.”
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Bilhar do Slotcar disputa título de campeão nacional Depois de alcançada a subida ao escalão máximo de bilhar federado em Portugal, a secção de Bilhar do Clube Slotcar da Trofa vai disputar as Fases Finais Nacionais por Equipas de Pool Português, entre os dias 4 e 6 de julho, no Hotel Golf Mar, no Vimeiro. A representação será feita pelos atletas Rogério Oliveira, Pedro Forte, Briguel e Rafael Sampaio, que, logo no dia 4, “inicia a sua participação na Fase Final da Taça de Portugal em sistema de KO direto
com a presença de 32 equipas do Continente e da Madeira, tendo como adversário a equipa do CB Coimbra - A”.Nos dias 5 e 6 de julho, o clube disputará o título de Campeão Nacional da 2ª Divisão de Pool Português com a presença de “oito equipas em sistema de todos contra todos”. Caso esteja interessado em acompanhar o desenrolar das competições, pode fazê-lo através do site oficial da Federação Portuguesa de Bilhar. P.P. pub
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Escolas de rugby em convívio na praia
Crianças divertiram-se na praia
A Escolinha de Rugby da Trofa foi um dos sete clubes e escolas que marcaram presença no Convívio de Beach Rugby, em Vila do Conde, no sábado. A iniciativa foi organizada, pela primeira vez, pela equipa da Trofa em parceria com a Associação de Rugby do Norte, e ficou marcada pelos jogos disputados entre o anfitrião e CDUP, Sport Rugby, Braga Rugby, Escola Rugby do Porto, Clube de Rugby de Famalicão e CERCAR-TE E5G - Escola de Rugby. “Foi uma manhã de muitos jogos, convívio com todos os atletas e diversão nos pub
intervalos de cada jogo. Os nossos atletas presentearam os treinadores, dirigentes e pais com muitos ensaios, muita disciplina e boa atitude”, afirmaram os responsáveis pela escola da Trofa, Daniela Vieira e Ricardo Costa. Houve ainda tempo para ir à água, num dia que culminou em ambiente de festa. “Pelas 16 horas os nossos atletas regressaram a casa, acabando por adormecer na viagem”, contaram. Os organizadores agradecem a todas as entidades e empresas que colaboraram na organização deste evento. C.V.
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Sócios do Bougadense não aprovaram relatório e contas de 2013/2014 Os sócios do Atlético Clube Bougadense decidiram na sexta-feira, em reunião ordinária não aprovar o relatório e contas relativo à época 2013/2014. Sócios aprovaram dar um mês à direção e conselho fiscal para apresentar novo documento. O presidente em exercício da Mesa da Assembleia, António Vilaça, pediu ao conselho Fiscal, através do seu presidente, Paulo Renato Reis, que desse a conhecer a informação que lhe foi facultada pela direção desde junho de 2013 até junho de 2014, a fim de ser possível aprovar o relatório e contas e marcar a Assembleia Eleitoral.
Paulo Renato Reis deu a conhecer aos associados presentes na Assembleia que “tinha apenas recebido informação que respeitava “ao período de gestão do Sr. Adalberto Maia, enquanto presidente da direção ou seja entre junho e dezembro de 2013. No entanto e sendo o relatório e contas até junho de 2014, com o objetivo de dar a conhecer a realidade financeira do Clube, no entanto o presidente do Conselho Fiscal adiantou “ainda não estar na posse de todos os elementos”, nomeadamente “dados relativos à gestão dos meses de janeiro, fevereiro e parte de março”, pelo que sugeriu “à mesa que se defina um novo prazo para apresentação do relatório”. Sócios vão esperar um mês para que direção e conselho fiscal apresentem novo relatório e contas
Captações para escalões de formação do Bougadense O Atlético Clube Bougadense está a realizar treinos de captações para todos os escalões de formação de futebol. Nos próximos dias 8, 9 e 10 de julho, a partir das 18.30 horas para os escalões mais novos, às 19.15 horas para infantis e iniciados e às 20.30 horas para juvenis e juniores. Para participar, basta marcar presença no parque de Jogos da Ribeira com “vontade para fazer parte da família do AC Bougadense, equipamento, chuteiras e com espírito desportista. Contamos contigo”. Fonte do Atlético Clube Bougadense avançou que “o Bougadense está aberto a todos, não querendo que ninguém fique fora deste projeto”.
Apesar disso, Paulo Renato Reis adiantou que “pelo conhecimento das contas do clube, ainda que de maneira genérica e não à data a que se realiza esta assembleia, assegura que não é um clube ingovernável e que estamos, penso que todos disponíveis para continuar a trabalhar para o Atlético Clube Bougadense, que é uma das maiores instituições associativas do concelho da Trofa”, adiantou. O presidente da mesa em
exercício, António Vilaça, deu a palavra ao sócio Agostinho Moreira, que é ao mesmo tempo o Técnico Oficial de Contas, que disse que “tudo está em ordem, bastando apenas um período de poucos dias para se ter acesso a todos os documentos que estejam ainda na posse do Sr. Adalberto Maia, quer dos atuais membros da direção”. António Vilaça propôs aos sócios que se desse prazo de um mês à direção para se apre-
sentar novo relatório e contas, que a ser aprovado, poderá levar à eleição de nova direção. Pediu ainda ao Técnico Oficial de Contas que “solicitasse ao Sr. Adalberto Maia todos os documentos que possam estar em falta, assim como ao Sr. Hilário Duque para se resolver a situação”. Esta proposta foi aprovada pela unanimidade dos sócios presentes, cujo “número aumentou face às últimas assembleias”, adiantou António Vilaça. C.V.
Guidões FC festeja o 50.º aniversário
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“Conheça a história do Guidões na primeira pessoa”. Este é o convite da comissão administrativa do Guidões Futebol Clube para as comemorações do 50.º aniversário da coletividade. As iniciativas começam já esta sexta-feira, 4 de julho, pelas 20.45 horas, com uma palestra no salão paroquial de Guidões, onde vão estar em cima da mesa várias temáticas como “O início – As histórias dos fundadores”, “A importância do desporto” e os “50 anos – Histórias dos Presidentes”. No final, pelas 24 horas, serão cantados os parabéns do Clube, onde não vai faltar o bolo e o champanhe.
No dia seguinte, pelas 20.15 horas, há uma missa pelo clube, seguido de um jantar comemorativo. As inscrições para o jantar podem ser feitas através de José Benvindo (964 810 217), José Adelino (966 039 419), Aires Maia (919 554 523), Rui Ferreira (919 478 498) e Joaquim
Ferreira (914 010 817). Do programa comemorativo fazem ainda parte as atividades que vão decorrer no dia 16 de agosto, com um Dia desportivo no campo de jogos, pelas 10 horas, e uma prova de BTT, pelas 16 horas. P.P.
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Crónica
“Rally em grande” Miguel Mascarenhas Marco Monteiro
José Pedro Fontes, num Porsche 997 Supercup, venceu a 3.ª edição do Rally de Viana do Castelo, que se disputou nos dias 28 e 29 de junho, organizado com aprumo e excelência pelos nossos “vizinhos” do Clube Automóvel de Santo Tirso (CAST). No regional norte João Traila levou a melhor. O Clube Automóvel de Santo Tirso com a colaboração da
Câmara de Viana do Castelo, conseguiu reunir todos os ingredientes essenciais para organizar um excelente rally. Grandes máquinas, excelentes pilotos, rally compacto e muito, muito público. A prova teve início na sexta à noite com a realização de uma Super Especial no asfalto do parque de estacionamento do navio Gil Eanes. No sábado, José Pedro Fontes, que foi a Viana com o intuito de testar o carro para o Rally da Madeira, impôs os muitos cavalos do seu Porsche e venceu a prova apesar do “aper-
José Pedro Fontes venceu Rally de Viana do Castelo
to” que o galego Amador Vidal deu num invulgar mas muito bonito Volskwagen Polo R Proto. Na 3ª posição terminou João Traila num Mitsubishi Evo 8. Como nem Fontes nem Vidal estavam a disputar o Regional Norte de Ralis, Traila, que corria em pub
casa, com o 3º lugar final obteve a vitória no que ao campeonato dizia respeito. Mas não foi fácil já que Fernando Peres (Mitsubishi Lancer Evo 8) e Vitor Pascoal (Mitsubishi Evo 7) 2º e 3º respetivamente, deram muita luta até fi-
nal. Nas duas rodas motrizes o famalicense João Ruivo num pequeno mas eficaz Peugeot 206 GTI efetuou uma prova fantástica a todos os níveis e venceu a categoria a “milhas” da concorrência.
Deolinda Oliveira campeã regional Deolinda Oliveira, atleta da secção de atletismo do Atlético Clube Bougadense, sagrou-se campeã Regional Veterana dos três mil metros, prova que decorreu este sábado, dia 28 de junho, na Pista de Atletismo da Póvoa de Varzim. Também no sábado, o Bougadense esteve representado no Campeonato Nacional de Juvenis, que se realizou na Pista de Atletismo de Abrantes, onde Catarina Ribeiro terminou em 14.º lugar os dois mil metros obstáculos, enquanto Sara Faria foi 7.ª da sua série e 28.ª na geral, nos 100 metros planos. Já no dia 21 de junho, o clube esteve representado no Campeonato Regional de Benjamins, que se realizou na Pista de Atletismo da Póvoa de Varzim. Ana Mota classificou-se em 3.º e 4.º lugares dos 60 metros planos e salto em comprimento, respetivamente, enquanto Joana Martins foi 6.ª em salto em altura e 11.ª nos 600 metros. Também neste dia, realizou-se, em Viana do Castelo, o Campeonato de Juniores do Norte e o Regional Júnior do Porto. João Gomes terminou os 100 metros planos em 11.º lugar, sendo o 3.º a nível Regional do Porto. Já em salto em
comprimento, o atleta bougadense ficouse pela 7.ª posição e a 4.ª regional, enquanto Alexandre Sá conseguiu a 9.ª e a 5.º a nível regional. Já no dia 25 de junho, os atletas estiveram em competição na Pista do Estádio 1º de Maio, em Braga. Em iniciados, Tiago Sá alcançou o 9.º lugar em salto em comprimento e o 8.º nos 80 metros planos, enquanto Ana Lopes terminou os 80 metros planos em 6.º lugar. Já nos 1500 metros, Alice Oliveira foi a 1.ª a terminar a prova e Rui Rocha conseguiu o 3.º lugar. A veterana Deolinda Oliveira terminou os 800 metros em 2.º lugar. P.P. António Neto na Corrida Douro O atleta da Trifitrofa, António Neto, participou na 1.ª Corrida Douro Run Gondomar, que se realizou no domingo, dia 29 de junho. Num universo de “888 participantes”, António Neto terminou os 15 quilómetros em 186.º lugar da geral e, em veteranos M55, alcançou a 9.ª posição com o tempo de 1:04.26 hora. P.P.
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“Cerca de 200 pessoas” puseram-se a mexer Patrícia Pereira O bom tempo que se fazia sentir na manhã de domingo convidava a comunidade a participar na caminhada turística, que a ARJM – Associação Recreativa Juventude do Muro dinamizou. Mas antes, “cerca de 200 pessoas” participaram na aula de aquecimento, preparando-se para a caminhada de aproximadamente sete quilómetros, que percorreu Muro e Alvarelhos. Pôr a comunidade a “mexerse”, numa atividade de convívio saudável, e comemorar o 36.º aniversário da ARJM eram os principais objetivos da caminhada turística, que fez uma pausa no Castro de Alvarelhos. Para José Pedro Lima, presidente da ARJM, a atividade foi “mesmo excelente”, em que “o tempo ajudou”, tendo estado “um bocado receoso, porque ainda ontem (sábado) choveu”. “Este-
ve mesmo excelente e bom para a prática da caminhada. Tivemos cerca de 200 pessoas, ainda temos que fazer a contabilidade, mas foi bom”, referiu, denotando que “o número de participações era o expectável”, uma vez que tinham “262 inscrições mas falta sempre alguém”. O presidente da ARJM avançou que a caminhada turística “é uma atividade anual e que, para já, faz sentido assim”. Para a comemoração do 36.º
aniversário, a associação tinha “programada outra atividade que ainda não foi possível realizar”, como é o caso do “churrasco na sede”, que “ainda poderá ser possível”. “Os recursos humanos são escassos que é o grande problema”, acrescentou. De 5 a 13 de julho, a ARJM vai marcar presença na ExpoTrofa com um stand e, na Festa da Juventude, vai estar representada pelas “classes de karaté e aeróbica”.
Caminheiros descansaram no Castro de Alvarelhos
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Necrologia Ribeirão Ernesto Couto da Silva Faleceu no dia 7 de junho, com 66 anos Viúvo de Maria de Lurdes Teixeira Gonçalves António Rodrigues dos Santos Faleceu no dia 25 de junho, com 97 anos Viúvo de Ana da Silva Martins Santiago de Bougado António Pereira Serra Faleceu no dia 23 de junho, com 92 anos Viúvo de Rosa Martins de Campos Maria Arnaldina da Silva Azevedo Faleceu no dia 23 de junho, com 63 anos Casada com Virgílio Rodrigues de Sousa Esmeriz Maria da Conceição Ferreira de Azevedo Faleceu no dia 25 de junho, com 71 anos Casada com Serafim Correia de Sá Manuel Oliveira Fonseca Faleceu no dia 16 de junho, com 76 anos Casado com Marina da Conceição Osório Antunes Bezerra Lousado Angelina de Azevedo Couto Faleceu no dia 16 de junho, com 82 anos Viúva de Adriano Azevedo Araújo
Manuel Vizeu Campos Faleceu no dia 19 de junho, com 91 anos Viúvo de Aurora Lopes Tavares Ana Alice Santos Mariz Faleceu no dia 28 de junho, com 78 anos Casada com António de Avezedo e Silva S.Martinho de Bougado Porfírio Fernandes Neto Faleceu no dia 28 de junho, com 82 anos Viúvo de Leopoldina de Sousa Pereira Brufe Domingos de Sousa Faria Faleceu no dia 18 de junho, com 59 anos Casado com Lucinda Cerqueira Funerais realizados pela Funerária Ribeirense, Paiva & Irmão, Lda.
S. Martinho de Bougado Joaquim Boucinha da Silva Faleceu no dia 30 de junho, com 61 anos Casado com Maria Conceição dos Santos Costa Rodrigues Manuel da Silva Pereira Faleceu dia 3 de julho , com 61 anos Casado com Delfina Dias da Rocha Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva
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4 de julho de 2014
ACDC Trofa quer “causar impacto” no ciclismo Cátia Veloso
Associação Cultural Desportiva de Ciclismo da Trofa apresentou os equipamentos da equipa que marca o arranque do novo projeto desportivo concelhio. Fazer a diferença no panorama ciclístico do concelho da Trofa é o objetivo da Associação Cultural Desportiva de Ciclismo da Trofa. A nova coletividade apresentou-se com 12 ciclistas que, na manhã de domingo, 29 de junho, estrearam os equipamentos para o arranque de um projeto que pretende atrair atletas dos “oito aos 80”. Ligado ao ciclismo há vários anos, José Martins é o homem do leme desta equipa. Sentindo que “não fazia sentido estar a trabalhar fora do concelho”, decidiu “juntar um grupo de amigos” e desenvolver “um projeto que cause impacto” e dê “boa imagem à Trofa”, referiu em entrevista ao NT e TrofaTv. Em passos lentos, mas seguros, a ACDC Trofa tem ultrapassado todos os obstáculos inerentes ao arranque de qualquer projeto, contando com “o apoio da Câmara Municipal e Junta de Freguesia de Bougado”. A maior dificuldade, e a ambição de qualquer associação, é a obtenção de uma infraestrutura própria. Para já, disse, a “Junta de Freguesia cede o seu edifício, em Santiago, para guardarmos carros e materiais”. O projeto passa por constituir uma equipa “com vários escalões de formação”, que participe “em provas regionais de BTT” e cumpra o calendário do “naci-
Nova equipa de ciclismo apresentou-se
onal de estrada”. Segundo José Martins, os 12 atletas que marcam o arranque da coletividade estão inscritos no ACDC Trofa “na modalidade de BTT” e “foram emprestados ao Vitória Sport Clube” para competir “na estrada”. “Temos várias pessoas pré-inscritas para escalões de formação, BTT e veteranos. Em cada escalão vamos tentar ter entre oito a dez ciclistas. A partir de agosto, o projeto arranca mesmo”, sublinhou. Sem avançar números, José Martins frisou que a direção da coletividade “é trabalhar com o menor orçamento possível”. Há 20 anos ligado à formação de ciclismo, tendo inclusive treinado o campeão do mundo Rui Costa, José Ribeiro é o diretor desportivo da nova associação. Do grupo que já tem à disposição, onde se inclui um ciclista que “está na seleção
nacional de cadetes”, não tem dúvidas que existem atletas que “fazem a diferença” e, segundo a gíria do desporto, “têm motor” para se distinguir entre os melhores do país. O trabalho junto dos mais novos incidirá “mais sobre questões técnicas”, ensinando “a andar na roda” e “a controlar o esforço”, descreveu o treinador Tiago Torres. “A partir de cadetes, as competições começam mais a sério e, aí, incidimos mais sobre as capacidades físicas, resistência e outras especificidades, como o contrarrelógio. Quando sobem para sub-23, os ciclistas têm que ter conhecimentos técnico-táticos que lhes permitam dar o salto para uma equipa profissional”, explicou. Projeto já tem patrocinadores Quanto aos equipamentos,
foram conseguidos através de uma marca de vestuário de ciclismo, sediada na Trofa. A Di Garda é gerida por Paulo Brás, que decidiu “apoiar um projeto interessante no município”. “É uma modalidade em crescimento, que faz frente às de ginásio. Na Trofa existem muitas pessoas a praticar”, salientou. Também a escola de condução Guiarte é patrocinadora do novo clube. “Decidimos apoiar, porque consideramos que o ciclismo é uma das modalidades que mais longe pode levar o nosso concelho, que já é uma terra de campeões”, explicou o sóciogerente, José Moreira. A empresa está disponível para passar “toda a informação” relativa à circulação rodoviária, através de ações de formação ou sensibilização, uma vez que “surgiram novas regras” relativas aos velocípedes.
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4 de julho de 2014
Cicloturismo da Trofa comemora 15.º aniversário Patrícia Pereira
O Clube de Cicloturismo surgiu no concelho da Trofa a 3 de julho de 1999. Decorridos 15 anos, a coletividade conta com cerca de 60 atletas dos 20 aos 70 anos, sendo que 30 são de estrada e os restantes de BTT. De forma a comemorar o 15.º aniversário, o Clube de Cicloturismo da Trofa apresentou, na tarde de sábado, 28 de junho, nas instalações da Trifitrofa o seu novo equipamento, que conta com mais um patrocinador. Depois de serem cantados os parabéns ao Clube Cicloturismo da Trofa, os ciclistas agradeceram o apoio dos patrocinadores, entregando uma camisola do equipamento oficial. Segundo José António, presidente Clube Clicloturismo da Trofa, além de ter “aparecido um novo patrocinador”, o novo equipamento foi “uma maneira de festejar o aniversário”, juntando, numa só sessão, a apresentação do equipamento e o festejo dos 15 anos da coletividade. O
Cicloturistas agradeceram apoio dos patrocinadores com equipamento oficial
presidente acrescentou ainda que “o pessoal anda desejoso para o vestir e ir para a estrada”, assim como “uma criança que chega ao Natal e quer o seu brinquedo”. “Aniversário, roupa nova e vamos para a estrada. Nós tínhamos a promessa do patrocinador de três anos, mas é muito difícil andar com um equipamento durante três anos, pois ao fim de um/dois anos começa a ficar deteriorado e tivermos que optar
por fazer novos equipamentos, aproveitando também mais um patrocinador que nos ajudou bastante. O principal patrocinador é a Trifitrofa e depois temos a colaboração da Publiduplo e da Megafibros, que foi o último patrocinador que entrou para as camisolas”, completou. Uma das próximas atividades, que “ainda não está confirmada oficialmente”, será “um bike paper no dia 18 de julho”,
inserido na Festa da Juventude. O outro será “um passeio pela cidade da Trofa, no dia 20 de julho”, que será “o mais simples possível em termos de dificuldade para que toda a gente possa aparecer e ter uma manhã divertida a andar de bicicleta”, estando já a ser “estudado um percurso de dificuldade reduzida para que toda a gente possa acompanhar nesta festa da bicicleta”. Paralelamente ao aniversário
do Clube de Cicloturismo da Trofa, as instalações da Trifitrofa receberam a apresentação dos equipamentos de um grupo de praticantes de BTT. Segundo o responsável Xavier Costa, a Bike Team Trofa é “uma equipa constituída por jovens amadores do concelho da Trofa, que consiste em dar umas voltas ao domingo e tentar participar em alguns eventos, tipo maratonas, raid e passeios na região norte”. “Temos que agradecer aos nossos patrocinadores Megafibros e Trifitrofa, mas mais a esta última pelo apoio que nos tem dado, até ao nível de logística e de transporte para os eventos que nós participamos”, declarou Constituída por “dez elementos entre os 18 e os 55 anos”, a equipa surgiu “em meados de janeiro de 2013” e a sua “paixão é andar no monte”, uma vez que, segundo Xavier Costa, o grupo “adora monte, natureza, caminhos, trilhos”. “Quem tiver vontade de pedalar e gostar de monte e de conviver, que é também o lema do nosso grupo para além de ser desportivo, podem vir que sserão bem aceites”, convidou.