11 de julho de 2014 N.º 481 ano 12 | 0,60 euros | Semanário
Diretor Hermano Martins
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Atualidade pág. 23
Bilhar do Slotcar campeão nacional Atualidade pág. 3
Incêndio consome 50 hectares Atualidade pág. 13
Contrabaixista trofense na Royal Ballet Sinfonia
Atualidade pág. 7
ExpoTrofa continua até 13 julho
Atualidade pág. 17
Secretasmonitorizamconcertocomconotaçãoneonazi
2 Atualidade
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11 de julho de 2014
Mais de mil crianças nas colónias balneares
Dia 11 ExpoTrofa, na zona envolvente à estação de comboios da Trofa
Patrícia Pereira
Durante três semanas, a Praia dos Barcos, em Vila do Conde, foi o local de brincadeiras, música, dança, muito convívio e animação para as mais de mil crianças das escolas primárias da Trofa, que participaram nas colónias balneares. Os alunos inscritos nas colónias balneares foram divididos em grupos de cerca de 300, em que cada um teve direito a uma semana. Para Gustavo, Rafael Navaro, Sara Ferreira e Alex Júnior, da Escola Básica de Finzes, e Madalena Moreira, da Escola Básica Giesta 2, as colónias foram “divertidas e fixes”, sendo que as brincadeiras de eleição foram “estar no mar, fazer castelos na areia e brincar com os amigos”. As colónias balneares foram preparadas pela FAPTROFA Federação das Associações de Pais da Trofa -, com o apoio da Câmara Municipal da Trofa. O presidente da FAPTROFA, José Maria Oliveira, contou que as colónias foram “preparadas como nos anos anteriores”, sendo que, pela primeira vez, estas duraram o dia todo em que “de tarde” houve “atividades lúdicas”. “A expe-
Dia 12 ExpoTrofa, na zona envolvente à estação de comboios da Trofa 11 horas: Início 24 Horas de Slotcar, no salão polivalente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa 15 horas: Inauguração da exposição “Imagens Escritas”, na Casa da Cultura da Trofa
Reportagem vídeo em www.trofa.tv
riência de fazer as colónias o dia todo penso que é positivo, obviamente que foi um teste para nós também com praia de manhã e atividades lúdicas da parte da tarde, mas o balanço que estamos a fazer é positivo, temos que se calhar reajustar pequenos detalhes”, referiu. José Maria Oliveira denotou que “este ano” teve “mais alunos do que no ano passado”, sendo por isso “positivo”, uma vez que estavam com “receio de ter menos alunos” ao ter “colónias no dia todo”. O presidente fez “um agradecimento muito especial a
todas as pessoas e entidades que colaboraram”, pois “sem elas não era possível realizar-se as colónias”. Já o presidente da Câmara Municipal da Trofa, Sérgio Humberto, enalteceu “a diversidade de atividades que a FAP organizou extraordinariamente bem”, assim como “a segurança com que as crianças podem frequentar estas colónias balneares”. “Durante esta semana tivemos crianças a fazer colónias balneares e os seniores, estando envolvidas mais de 1600 pessoas. Este tipo de iniciativas, obviamente este con-
vívio, também a questão da saúde e acima de tudo a alegria com que tem que se viver este tipo de iniciativas, porque é uma época de calor de mais alegria e das pessoas partilharem no fundo também este espírito são”, concluiu. Já entre os dias 30 de junho a 11 de julho e 14 a 25 de julho, “mais de 550 seniores” frequentaram a praia do Leixão, na Póvoa de Varzim, com a autarquia trofense a “proporcionar as idas à praia, muitas atividades lúdicodesportivas, jogos tradicionais e promovendo sempre o convívio”.
Eco-Escolas da Trofa e Santo Tirso no top 5 da Geração Depositrão “Mais de 18 mil quilos de Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos (REEE) e Resíduos de Pilhas e Acumuladores (RP&A)” foram recolhidos pelas Eco-Escolas do Porto, tendo sido “devidamente encaminhados para reciclagem e/ou tratamento”. Na 6.ª edição da campanha Geração Depositrão da ERP Portugal, o top 5 do ranking da performance do distrito, “relativo ao peso total de resíduos reco-
Agenda
lhidos”, é composto pela Escola Básica de Penafiel Sul (mais de 2800 quilos), Centro de Formação Prof. das Indústrias da Madeira e do Mobiliário, (Paredes) e a Escola Secundária D. Afonso Henriques (Santo Tirso), com mais de 1800 quilos, a EB 2/3 de S. Romão do Coronado (mais de 1300 quilos) e a EB 2/3 de Sande, de Marco de Canaveses, com “mais de 800 quilos de resíduos recolhidos”.
Nesta edição, que teve como critérios “peso total e peso por aluno”, participaram “mais de 600 Eco-Escolas nacionais, atingindo mais de 300 mil quilos destes resíduos encaminhados para tratamento e/ou reciclagem, representando um crescimento de 36 por cento relativamente ao ano anterior”. Para Filipa Moita, responsável de Comunicação e Sensibilização da ERP Portugal, “o su-
Dia 13 ExpoTrofa, na zona envolvente à estação de comboios da Trofa 11 horas: Eucaristia Solene das Bodas de 25 anos de sacerdócio do pároco Luciano Lagoa, na Igreja Nova, em S. Martinho de Bougado Dia 14 21 horas: Assembleia da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, no salão nobre Dia 17 22.30 horas: Atuação de Richie Campbell, na zona envolvente à estação de comboios da Trofa Dia 18 23.30 horas: Atuação de Frankie Chavez, na zona envolvente à estação de comboios da Trofa
Farmácias de Serviço cesso da Geração Depositrão reflete-se no aumento bastante significativo do volume de resíduos recolhidos nas escolas, bem como no envolvimento cada vez mais vincado da comunidade neste desafio”. “As escolas Geração Depositrão são reconhecidas como pontos de recolha de equipamentos e pilhas em fim de vida, frequentemente utilizados pela população, garantindo o seu correto tratamento”, denotou. P.P.
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Dia 11 Farmácia Moreira Padrão Dia 12 Farmácia de Ribeirão Dia 13 Farmácia Trofense Dia 14 Farmácia Barreto Dia 15 Farmácia Nova Dia 16 Farmácia Moreira Padrão Dia 17 Farmácia de Ribeirão Dia 18 Farmácia Trofense
Telefónes úteis
Ficha Técnica Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setor desportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Diana Azevedo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter Costa
Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros Email: jornal@onoticiasdatrofa.pt Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax:
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Bombeiros Voluntários da Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714
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Bombeiros evitam que chamas destruam casa
Jipe furtado apareceu sem motor Um veículo de marca Jipe apareceu na manhã desta quinta-feira numa mata, em Covelas, junto ao complexo Lar do Emigrante. O veículo foi encontrado por populares e por uma equipa de patrulhamento aos incêndios florestais dos Bombeiros Voluntários da Trofa. Do veículo furtado há quatro dias na Maia, levaram o motor, as óticas, os espelhos, a caixa de velocidades , o eixo e o capo. MMA
O primeiro incêndio de grandes proporções atingiu esta quinta-feira à tarde o concelho da Trofa, destruindo uma área de floresta na freguesia de Alvarelhos e Guidões. O alerta aos Bombeiros foi dado às 15.29 horas para um incêndio florestal com uma frente ativa na reta do Guincho, onde estiveram 65 operacionais, dos quais 15 são do corpo de Bombeiros da Trofa, cinco sapadores florestais da Associação de Silvicultores do Vale do Ave e elementos da Brigada Municipal Intervenção Florestal, apoiados por 19 veículos, um helicóptero ligeiro e dois aviões bombardeiros. Um dos sapadores florestais da ASVA acabou por ser transportado para o Centro Hospitalar do Médio Ave, unidade de Vila Nova de Famalicão. Às 17.15 horas, foi acionado o Comandante das Operações de Socorro, Joaquim Moreira, comandante dos Bombeiros de Vila do Conde, quando o incêndio apresentava já duas frentes ativas. Foi nessa altura que também foram acionados os
Chamas estiveram perto de uma habitação
dois aviões. De acordo com Joaquim Moreira, “o incêndio foi bastante rápido devido ao declive do terreno” e as condições do tempo e a grande quantidade de combustível contribuíram para que o incêndio fosseclassificado como de grandes proporções. O comandante adiantou que “havia uma casa muito próxima das chamas”, mas “com o posicionamento dos bombeiros”, de 12 corporações, “a tempo con-
seguiu-se que não corresse perigo”. Às 18.06 horas, foi montado posto de comando operacional no lugar da Pedreira, em Alvarelhos, e o incêndio foi dado como dominado às 19.40 horas, entrando em fase de rescaldo meia hora depois. Foi possível contabilizar 50 hectares de floresta destruída, 25 na freguesia de Guidões e outros tantos na freguesia de Fornelo, concelho de Vila do Conde. MMA
Camião arrasta cabos de telecomunicações Um veículo pesado de mercadorias que às 12.10 horas circulava na Rua Dr. Délio Santarém em S. Romão do Coronado arrastou com a parte superior da galera os cabos de telecomunicações assim como um poste que os suportava. O acidente aconteceu junto à escola Básica da Portela, e o trânsito esteve cortado durante cerca de duas horas e meia, com a Polícia Municipal da Trofa a proceder aos desvios de trânsito. Durante a tarde técnicos das empresas de telecomunicações ainda procediam à recolocação do poste e ao reestabelecimento das comunicações.MMA
Trânsito esteve cortado durante cerca de duas horas e meia
4 Entrevista
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Direção demissionária da Associação Humanitária não se recandidata Pedro Ortiga, presidente demissionário da direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, explica motivos da demissão. Na próxima semana decorre Assembleia-geral para marcar eleições para órgãos sociais, mas Ortiga não pretende voltar a candidatar-se. O Notícias da Trofa (NT) - Já há algum tempo que esta direção vinha sendo vítima de ataques anónimos. Esta demissão acabou por ser o culminar de um desgaste? Pedro Ortiga (PO)- Os ataques anónimos são uma forma já bastante conhecida de se dizer o que apetece sem querer assumir a responsabilidade do que se diz. Vivemos um ciclo em que as pessoas sabem de tudo e não querem evoluir, pois a mudança cria-lhes desafios, para os quais sentem que podem não estar preparadas. Isto propicia o aparecimento da intriga. Um elemento da nossa direção relativamente a estes panfletos anónimos, em reunião de direção, deixou no ar uma frase que nos deixou a todos a pensar, e que vou cometer a inconfidência de a par-
tilhar convosco: “Quando não se sabe fazer melhor, nada melhor do que criticar os que fazem, para desviar a atenção do fruto produzido e das nossas incompetências”. Respondendo à sua pergunta, obviamente que nenhum dos 9 elementos da direção demissionária gostou de ter conhecimento do teor dos panfletos anónimos, mas continuamos serenamente focados naquilo que nos movia e naquilo para que fomos mandatados pelos associados da AHBVT enquanto direção: administrar a AHBVT, garantir a efetivação dos direitos dos sócios, elaborar orçamento e plano de atividades anual e apresentar anualmente aos associados, para aprovação, a atividade desenvolvida e relatório e contas de gerência. A melhor prova disso é que até ao dia em que apresentamos a demissão, nem uma palavra proferimos à comunicação social acerca desse tema. NT - Na próxima semana está agendada uma assembleia geral da associação com vista à marcação de eleições. É intenção da direção de-
missionária apresentar candidatura? PO - Não! Conforme referimos no nosso discurso de demissão, temos a firme certeza de que os associados estarão à altura de responder a este novo desafio que se coloca à AHBVT, e não temos dúvidas de que, conforme já dissemos “depois de nós virá quem melhor do que nós fará”! NT- Sai revoltado com os Bombeiros ou de costas voltadas face a algumas posições tornadas públicas por alguns elementos do corpo de bombeiros? PO - Obviamente que não. A causa dos Bombeiros Voluntários em Portugal é demasiado valiosa para ser tocada pela posição de um punhado de elementos do Corpo de Bombeiros da Trofa, ainda para mais, quando me é confidenciado apoio por muitos Bombeiros que estão com esta direção demissionária, mas que obviamente devem obediência e disciplina a quem os comanda. Tenho pessoas, amigos de longa data, que muito respeito dentro do Corpo de Bombeiros Voluntários da Trofa, verdadeiros companheiros de ação, seja no CB da Trofa a que pertenci, seja na missão de conduzir e engrandecer a AHBVT que os detêm e mantêm. Permita-me que esclareça que não é por termos meia dúzia de árvores doentes que devemos abater a floresta. Os associados da AHBVT saberão dar continuidade a esta grandiosa Associação, a maior do concelho, e como associado que sou e que continuarei a ser, manter-me-ei atento e colaborante naquilo que possa ajudar no engrandecimento da AHBVT e dos Trofenses. Porque sempre comunguei e servi como voluntário no Corpo de Bombeiros e na direção, o meu bem haja a todos os atuais voluntários e também a todos os que no futuro o venham a ser. Só quem é voluntário é que sabe que quando nos damos, valorizamos muito mais quando recebemos. NT - O problema da falta de comandante nomeado por comissão de serviço do corpo de bombeiros arrastase desde que a direção entendeu não renovar a comissão de serviço a João Pedro Goulart. Qual o motivo que levou a direção a tomar esta decisão? PO - O comandamento de um Corpo de Bombeiros é realizado através de nomeação por comissão de serviço de cinco anos, cabendo à direção da Associação a nomeação ou renovação/não renovação da comissão de serviço, situação que ocorreu em abril de 2013, altura em que se impunha a esta direção renovar tacitamente a sua comissão por mais 5
Pedro Ortiga crê que os associados saberão dar c
anos, como seria normal e de esperar, ou pelo contrário não renovar a mesma. Após ponderada e objetiva análise e avaliação de desempenho do Comandante João Pedro Goulart, foram apuradas um conjunto de situações que levaram esta direção a decidir unanimemente em reunião de direção de 18 de abril desse ano pela não renovação, sendo que o Sr. Comandante poderia ainda recorrer dessa decisão superiormente, situação que o Comandante João Pedro Goulart não fez. Sendo as razões descritas de forma clara e objetiva em ata dessa reunião e comunicadas ao próprio, sem qualquer posição pública da nossa parte que não seja a breve referência hoje facultada perante a sua questão, existiu um relatório externo à direção que pesou fortemente na decisão, relatório esse que nada tem de cariz pessoal. Numa inspeção realizada pelo Comandante Distrital de Operações e Socorro (CODIS) em agosto desse ano, foram detetadas várias irregularidades graves, das quais menciono apenas duas constantes desse relatório e que passo a citar: “Existe plano de instrução aprovado, no entanto a formação é ministrada de forma ad-hoc” e ainda “Registos individuais dos bombeiros estão muito incompletos (…) poderá a curto prazo afetar o funcionamento do CB (Corpo de Bombeiros), bem como a moral dos Bombeiros” Sendo a formação um dos pilares que considerávamos fundamental, e de forma
Entrevista 5
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ontinuidade à Associação
acrescida para os estagiários que já a longo tempo estavam no CB; sendo o comandante formador e funcionário da AHBVT com todas as condições solicitadas a esta direção para o efeito, não era para nós exequível desviarmo-nos daquele que era o nosso principal objetivo: um Corpo de Bombeiros de excelência, excelentemente equipado e exce-
lentemente formado. O nosso “focus” sempre foi o CB e o seu engrandecimento e essa foi a razão da nossa decisão. NT- É público que o comandante em funções Filipe Coutinho se demitiu em março alegando motivos profissionais. Depois desse momento, o comando passou pelas mãos de
2ª publicação
ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DA TROFA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA CONVOCATÓRIA Amadeu de Castro Pinheiro, Presidente da Mesa da Assembleia Geral (em exercício) da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, vem ao abrigo do disposto nos Artigos 44º e 47º – nº 3 dos Estatutos, convocar os senhores Associados para uma Assembleia Geral Extraordinária , a realizar a 14 de julho de 2014, pelas 21:00, no Salão Nobre da Associação sita na Rua D. Pedro V, cidade da Trofa, com a seguinte ordem de trabalhos: Ponto um – Análise da demissão dos Órgãos Sociais da Associação; Ponto dois – Designação da data para Eleição dos Órgãos Sociais; Nota: A Assembleia Geral (Extraordinária) funcionará trinta minutos depois da hora inicial com qualquer número de Associados presentes, conforme o ponto 1 do Artigo 49º dos Estatutos. Trofa, 30 de junho de 2014 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral em exercício Amadeu de Castro Pinheiro
dois elementos do CB, e passadas algumas semanas voltou novamente às mãos do comandante demissionário Filipe Coutinho. Como se explica que pouco tempo depois assuma novamente o cargo de comandante? PO - Permita-me esclarecer relativamente a esse ponto: um CB (Corpo de Bombeiros) nunca fica sem Comandante. O comandamento interino de um CB é assumido pelo elemento mais graduado, ou na impossibilidade deste, pelo elemento mais graduado imediatamente a seguir, e assim sucessivamente, até que um assuma esse mesmo comandamento, passando a partir desse momento a ser o comandante em regime de substituição. O que aconteceu foi isso mesmo. Quando não se renovou a comissão de serviço do Comandante João Pedro Goulart, o 2º Comandante Filipe Coutinho ficou interinamente a comandar o CB, situação de prevaleceu até de 12 de março deste ano, com acordo de ambas as partes, tendo sido nessa altura solicitado pelo Sr. Filipe Coutinho a cessação do exercício de funções por razões profissionais (conforme o pedido atesta), o que levou automaticamente ao Sr. Filipe Coutinho assumir a posição hierárquica que detinha antes da nomeação enquanto elemento de Comando, isto é Bombeiro de primeira. Nessa altura aplicando-se a letra da lei, o comandamento do CB passou para o Oficial Bombeiro de 2ª Dr. Vítor Pinto, nosso atual COM (Comandante Operacional Municipal) recentemente nomeado pelo Sr. Presidente de Câmara, e aproveito para felicitar o novo COM pela nomeação, e que face a necessidade de férias deste levou a que o comandamento passasse novamente para o elemento mais graduado, que neste caso foi o Bombeiro Chefe Fernando Costa, que permaneceu no cargo de comandante até comunicação oficial da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) que o Sr. Filipe Coutinho teria transitado para a posição de Oficial Bombeiro de 1º supranumerário, nesse momento o elemento mais graduado deste CB. Nessa altura o comandamento foi-lhe proposto, tendo este aceite. Quanto aos motivos que o levaram a aceitar o comando neste 2º momento , admito desconhecer por completo os motivos que o levaram a reassumir o comando em regime de substituição após se ter demitido por
motivos profissionais. NT - Qual a saúde financeira da associação? PO - Conforme é público, e tal como foi dito na nossa comunicação de demissão, financeiramente a AHBVT goza de uma saúde invejável, quando comparada com a grande maioria das suas congéneres nacionais. Tal só foi possível com a colaboração de Todos, desde os voluntários que deram o seu tempo e a sua vida à causa, passando pela população em geral e pelos associados que detêm a AHBVT na assunção das suas obrigações enquanto associados, continuando em todos os funcionários que diariamente foram engrandecendo o nome da AHBVT, e terminando nos mecenas e beneméritos que sempre estiveram ao nosso lado. É graças aos esforços conjugados deste tão vasto leque de pessoas que conseguimos apresentar esta situação financeira. NT - Apesar de existirem opiniões contrárias, também há quem afirme que esta direção terá sido das melhores que passaram pela associação e que conseguiram o equilíbrio da mesma. Que comentário tece sobre isso? PO - Nunca trabalhamos para sermos os melhores. Trabalhamos sim, dando o nosso melhor. Temos consciência de que fizemos efetivamente muito com pouco e em pouco tempo, com pouco ruído e sem louros nem festanças. Enfim, pensamos que conseguimos transmitir ao exterior que é possível fazer gestão profissional e competente em regime de voluntariado puro. Nunca procuramos louros nem visibilidade pública. Fizemos o que podíamos e sabíamos em prol desta tão grandiosa as-
sociação que é a AHBVT. O nosso” focus” sempre foi a AHBVT, tentando fazer jus ao provérbio português “Os homens passam, mas as obras ficam.” NT - Foi notória uma renovação de frota e de equipamentos nos últimos anos. Está ou esteve previsto a chegada de novos equipamentos/viaturas? PO - Relativamente a essa matéria gostaria de lembrar que a AHBVT tem como fim, e de acordo com o constante do ponto 1 do artigo 3º dos Estatutos da AHBVT, em que refere que “A Associação tem como escopo principal a proteção de pessoas e bens,(…), detendo e mantendo em atividade, para o efeito, um corpo de bombeiros voluntários ou misto”. Neste âmbito, compete a AHBVT proporcionar dentro das suas possibilidades o equipamento para o Corpo de Bombeiros necessário à prossecução da sua missão. Recordar-se-ão com certeza que em abril passado e de forma absolutamente inesperada vimos uma viatura do nosso CB incendiar-se na A3, colocando inoperacional um veículo tanque, a que acresce ainda a inoperacionalidade anterior de um veículo ligeiro de combate a incêndios que detêm o chassi danificado, apresentando-se a reposição dessas duas viaturas como importantes para o CB. Perante as necessidades identificadas, esta direção tinha deliberado, penso que ainda em maio, a aquisição de duas novas viaturas de tipologia similar para colmatar essas necessidades, viaturas que estão encomendadas e em produção, com verbas já reservadas para o seu pagamento e que acreditamos poderão estar ao serviço do CB algures em agosto.
6 Atualidade
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Festas da Senhora das Dores na zona envolvente à estação de comboios Patrícia Pereira
Este ano, as festas em honra de Nossa Senhora das Dores, que decorrem de 9 a 19 de agosto, realizam-se na zona envolvente à estação de comboios da Trofa e na Igreja Nova. “Por comum acordo, a Comissão de Festas em Honra de Nossa Senhora das Dores, a Câmara Municipal da Trofa e a Paróquia de S. Martinho de Bougado, entenderam que pelo facto de as obras no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro não se encontrarem concluídas, não estão reunidas as condições mínimas de segurança para a realização de todas as atividades previstas nos respetivos parques”. Depois de o NT ter anunciado na última edição que as festas não se realizavam nos Parques, as entidades acima mencionadas enviaram um comuni-
Festas da Senhora das Dores vão ser nas imediações da estação de comboios
cado conjunto para os órgãos da comunicação social, no dia seguinte (4 de julho), a informar que apenas “a Procissão de Velas (noite de 9 de agosto) e a Pro-
cissão em Honra de Nossa Senhora das Dores (dia 17 de agosto) serão realizadas no Parque Nossa Senhora das Dores”, sendo que “as restantes ações reli-
giosas e profanas serão realizadas na Igreja Nova e na zona envolvente da Estação Nova da Trofa, respetivamente”. Por “decisão unânime dos
subscritores”, a escolha do local para a realização das iniciativas de carácter profano da Festa em Honra de Nossa Senhora das Dores “recaiu sobre a envolvente à Estação Nova da Trofa, por se tratar de um local nobre da nossa cidade, permitindo a todos os que pretenderem participar nas festividades as melhores condições de segurança, de acesso e de estacionamento”. “Os subscritores apelam à participação de todos nesta manifestação religiosa e profana, na esperança de que a sua realização, no respeito e salvaguarda das nossas tradições, seja um sucesso e motivo de orgulho para todos os trofenses”, apelaram. O documento foi assinado pelo presidente da Comissão de Festas em Honra de Nossa Senhora das Dores, Alfredo Costa Gomes, presidente da Câmara Municipal da Trofa, Sérgio Humberto, e o pároco de S. Martinho de Bougado, Luciano Lagoa.
Procuram-se figurantes para a procissão Para manter a tradição, nada como utilizar as novas tecnologias. Foi o que fez o trofense Paulo Martins para apelar à participação da população do concelho na procissão de Nossa Senhora das Dores. Paulo Martins criou uma página de Facebook, em que cada “Like” serve de inscrição para ser figurante, uma vez que, à semelhança de outros anos, a comissão de festas está com dificuldades em preencher os lugares vagos para a procissão. “Cinco euros é o valor que a comissão de festas organizadora
costuma dar como forma de incentivo e/ou agradecimento. Pois bem, eu disse que iria na procissão como figurante mas rejeitava os cinco euros. Se queremos manter as tradições, temos de preservá-las. Não esperemos que habitantes de Ribeirão, Santo Tirso ou Lisboa venham participar ativamente numa tradição que é de todos os trofenses. São necessários ‘apenas’ 200 figurantes. Eu digo apenas, porque no meio de tantas crianças, adolescentes, jovens e adultos, não acredito que a Trofa não consiga reunir ‘apenas’ 200 pes-
soas para a procissão”, escreveu, no Facebook. Depois da mensagem, Paulo Martins lançou o desafio: “Quem se quer juntar a mim nesta iniciativa?” O jovem cantor Joaquim Cunha, que participou, recentemente, no programa da TVI “Rising Star”, já se inscreveu. As inscrições podem ser feitas no bar da Comissão de Festas de Nossa Senhora das Dores, na sede dos escuteiros de S. Martinho de Bougado, junto à estação de comboios. C.V.
Ex-combatentes no Ultramar prestam homenagem em convívio O 25.º convívio dos ex-combatentes da Trofa no Ultramar vai ficar marcado por uma homenagem aos homens que serviram o país. O convívio começa pelas 11 horas do dia 19 de julho com uma concentração e romagem ao cemitério de S. Martinho de Bouga-
do, onde será prestada “uma homenagem aos camaradas falecidos, na pessoa do fundador Fernando Azevedo (chefe)”. A comemoração conta ainda com a colocação de “uma coroa de flores em homenagem a todos os antigos combatentes na Rotun-
da dos Ex-Combatentes”, pelas 11.30 horas, terminando com um almoço-convívio no restaurante Petisqueira de Finzes, em S. Martinho de Bougado, onde será entregue “um presente evocativo do 25.º aniversário a todos os presentes”. P.P.
“Cerca de cem pessoas” no Sunset solidário do Leo “A comunidade jovem e sénior aderiu em massa a este evento”. Foi desta forma que o Leo Clube da Trofa, através da secretária Filipa Ferreira, fez um balanço positivo do Sunset que dinamizou no domingo, 6 de julho, na Academia Municipal da Trofa – Aquaplace. O Sunset foi animado pelas atuações dos Dj’s Los Muchachos e Lëinad & Jakobuz, assim como o concerto acústico de Mickaël Rocha. Além da comunidade que aderiu em massa, o evento contou com “a presença de diversos Clubes Leo e Lions do País”, em que cada um contribuiu com pelo menos dois euros, para a compra da pulseira que permitia a entrada no espaço. “A participação de todos superou as expectativas da nova direção do Leo Clube da Trofa, deixando obviamente a mesma orgulhosa da sua primeira iniciativa neste mandato. Sendo que estiveram presentes cerca de 100 pessoas e angariamos cerca de 167 euros”, denotou. “Todos os fundos” vão reverter para a atividade que o Leo Clube da Trofa dinamiza “anualmente com as crianças do ASAS (Associação de Solidariedade e Ação Social de Santo Tirso) da Trofa, em Tocha, proporcionando assim um fim de semana diferente a essas mesmas crianças”. P.P.
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Chuva marcou abertura da ExpoTrofa Patrícia Pereira
O insólito aconteceu na abertura da ExpoTrofa, que teve início por volta das 17 horas de sábado, 5 de julho. A abertura do certame, assim como a visita inaugural pelos expositores, ficou marcada pela chuva que se fez sentir. Talvez por isso o certame tenha tudo para dar certo, pois, como se costuma dizer na gíria: “boda molhada, boda abençoada”, uma máxima que a organização espera que se aplique durante os nove dias. Animados pela música da Orquestra Ritmos Ligeiros, a comitiva da organização percorreu uma área de 2.7 hectares, na zona envolvente à estação de comboios da Trofa, composta por 160 stands. A praça da alimentação é explorada por oito tasquinhas de refeições e duas de sobremesas, enquanto os artesãos ocupam cerca de 30
Depois da chuva na abertura, certame foi “abençoado” com a presença de milhares de pessoas
stands, as associações 34 e a área de exposição empresarial é de 80 stands, entre eles, alguns pub
gastronómicos. O palco completa o recinto, por onde passaram e vão passar, durante os nove dias, grupos culturais, desportivos e musicais, sendo que, a animação está a cargo de todas as juntas de freguesia, assim como do Município da Trofa. Pelo terceiro ano consecutivo, a Feira dos Povos está presente no certame, para divulgar os usos e costumes dos vários países representados por associações instaladas no país. No final da visita inaugural pelos stands, Renato Pinto Ribeiro, vereador do Turismo e Cultura da Câmara Municipal da Trofa, referiu que o feedback recebido pelos expositores foi “positivo”, tendo contado com “a simpatia de alguns expositores que pub
disseram que já fomos abençoados pela pouca chuva que caiu”. “Está tudo reunido para que seja de facto nove excelentes dias de ExpoTrofa. As condições meteorológicas são a única coisa que pode condicionar o sucesso deste evento, caso contrário as condições estão reunidas para isso”, frisou. Já o presidente da comissão de festas em honra de Nossa Senhora das Dores, Alfredo Gomes, mencionou que o facto de ter “caído um bocadinho de chuva abençoou” o certame, estando convencido que “vai correr muitíssimo bem”, uma vez que “a parceria tripartida está a funcionar muitíssimo bem, em conjunto com a Câmara e com a AEBA (Associação Empresarial do Baixo Ave”. “Acho que isto só tem pernas para andar. Estou muito satisfeito pela forma como está a correr a abertura. A chuvinha foi boa, portanto não tem que dar mal, tem que dar tudo certo e tudo bem e estamos cá para mais este desafio”, concluiu. O primeiro dia do certame, cuja animação esteve a cargo do município da Trofa, encerrou com a atuação da Orquestra Xystema Show.
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8 ExpoTrofa
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Música animou dia dedicado a Bougado O segundo dia da ExpoTrofa, 6 de julho, foi dedicado à freguesia de Bougado, que preparou uma animação “com música”. Pelo palco do certame, passaram os ranchos folclóricos de S. Cosme de Gemunde e de S. Félix da Marinha, assim como as marchas de S. Pedro da Maganha. A animação encerrou com o espetáculo de Carlos Ribeiro e a sua banda. Para o presidente da Junta, Luís Paulo, “é muito importante fazermos divulgações da cultura, da nossa terra, do povo e
no fundo criar condições para as pessoas se divertirem, que também precisam, e para levarem uma vida mais feliz”. A animação do encerramento da ExpoTrofa, neste domingo, também está sob a responsabilidade da freguesia de Bougado, que vai promover, pelas 21.30 horas, uma Noite de Moda, com o “objetivo de promoção do comércio, através de um desfile de moda pelas principais casas de moda da Trofa”. “Vai ser uma grande noite”, promete. P.P. pub
este certame, que permite dar a conhecer às pessoas do concelho e não só produtos e serviços”, sublinhou.
No palco, até o presidente da Câmara, Sérgio Humberto, aproveitou para dar um pezinho de dança. C.V.
Dias de Alvarelhos e Guidões com marchas, teatro, folclore e dança Foram duas noites animadas pelas Marchas da Póvoa, de Guidões, pela Fanfarra de Santa Maria de Alvarelhos, pelos Alvadance, pelo grupo de Teatro Amador de Guidões e pelo Rancho Folclórico de Alvarelhos, proporcionadas pela Junta de Freguesia de Alvarelhos e Guidões, que não quis deixar de marcar presença na edição 2014 da Expotrofa. Adelino Maia, presidente da Junta de Freguesia, fez um “balanço muito positivo” da animação e mostrou-se “surpreendido pela positiva”. “Tenho mui-
foto: Manuel Veloso
Dança na noite de Covelas Foi com as danças de salão da Escola de Dança Alunos de Apolo, de Vila Nova de Gaia, que a freguesia de Covelas esteve representada na animação da ExpoTrofa, na noite de segunda-feira. Como explicou Feliciano Castro, presidente do executivo da Junta, o pouco movimento associativo de Covelas obrigou ao recurso de um grupo exterior para que a freguesia tivesse “uma representação condigna”. “É um evento muito bonito. Parabéns à Câmara Municipal e à Comissão de Festas de Nossa Senhora das Dores, que montaram todo
ExpoTrofa 9
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to respeito por Guidões e Alvarelhos e entendi que deveria animar os dois dias para não marginalizar ninguém”, completou. O
presidente adiantou que “esta enorme alegria na animação da Expotrofa vai ser compensada pela Junta de Freguesia”. pub
Jovens Sem Fronteiras em Missão na ExpoTrofa Presença assídua na ExpoTrofa são os Jovens Sem Fronteiras (JSF) da Trofa, que, durante os nove dias de certame, decidiram organizar “uma Tômbola Missionária para angariação de fundos para o Projeto de Voluntariado de Curta Duração, na Guiné Bissau”. Inseridos no Movimento Missionário de Jovens Sem Fronteiras (JSF), pertencentes à Congregação dos Missionários do Espírito Santo, os jovens da Trofa pretendem, “através do sorteio de prémios diversos, angariar fundos para a missão deste Verão, na Guiné-Bissau. Apoiados pela Sol Sem Fronteiras (SOLSEF), Organização Não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD) que potencia a
realização de vários projetos de desenvolvimento e solidariedade”. Em agosto, “13 voluntários partem para a paróquia do Bairro da Ajuda, em Bissau, onde irão atuar nas áreas da saúde, educação para jovens, adultos e formação de professores, atividades de tempos livres com crianças e adolescentes, justiça e paz, Direitos Humanos, sustentabilidade e dinâmica pastoral e sensibilização missionária”. “Em comunhão com este espírito missionário, os Jovens Sem Fronteiras da Trofa apelam à solidariedade de todos aqueles que visitem a ExpoTrofa que, com a sua colaboração, estarão, sem dúvida, a semear a esperança por terras guineenses”, apelou Cristina Fontes. P.P. pub
10 Atualidade
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foto: Joaquim Araújo
APVC presente na ExpoTrofa e no Cidade+
“Os mesmos da outra vez” de novo em cena “Cerca de 200 pessoas” assistiram ao espetáculo de variedades “Os mesmos da outra vez”, que esteve em cena no salão paroquial do Muro, na noite de 5 de julho. O espetáculo foi dinamizado pela comissão de festas de S. Cristóvão e S. Pantaleão, com o intuito de angariar verbas para as festas, que se realizam entre os dias 25 e 27 de julho, na freguesia do Muro. Para Carlos Pires, membro da comissão de festas, a peça de teatro “correu muito bem” e foi “muito bom”, tendo “as receitas sido razoáveis”. “Toda a gente gostou e os artistas portaram-se lindamente”, completou.
“Os mesmos da outra vez” é representado por “pessoas da terra”, contando com várias rábulas (obra de curta duração), como uma ida ao bruxo e ao médico, a leitura da sina pelos ciganos e uma encenação na sala de aulas. Carlos Pires recordou que a comissão já fez “três eventos” como “uma noite de fados e duas peças de teatro, o que deu uma receita interessante e que é sempre uma ajuda muito boa, visto que hoje em dia os patrocínios e o peditório de porta a porta vai caindo de ano para ano o que tem peso no final”. P.P.
Até domingo, 13 de julho, a APVC Associação para a Protecção do Vale do Coronado - está em duas frentes: com um stand promocional na ExpoTrofa e banca no Cidade+, no Palácio de Cristal, no Porto. A associação ambientalista foi convidada, aceitou o desafio e estará presente no Cidade+, de quinta-feira até domingo, com banca no MercadECO, área onde estarão reunidos “produtos e serviços que contribuem para um estilo de vida urbano mais sustentável”. “O Vale do Coronado e o concelho da Trofa serão promovidos na Cidade Invicta”, afirmou fonte da APVC. A primeira edição do CIDADE+, que se realiza desde segunda-feira até domin-
go, é “um evento totalmente gratuito que promove a Cidadania, Ambiente e Sustentabilidade em contexto urbano”. “O evento está dividido em duas partes. A primeira, o Warm Up, promoveu (até quarta-feira) projetos e iniciativas sustentáveis em lugares icónicos da cidade do Porto. A segunda parte do CIDADE+ decorre (de quinta-feira a domingo) no Palácio de Cristal concentrando um conjunto amplo de atividades: Conferências, Oficinas, Sessões de Trabalho, MercadECO, Artes e Espetáculos, Aulas Abertas, Praça Empresarial e Networking”, enumerou. Mais informações disponíveis em www.cidademais.pt. P.P.
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Publicidade 11
ESAP: Formar com rigor A ESAP - Escola Superior Artística do Porto - é uma insti-
mónios mais fecundos do ser humano: a sua criatividade e a
letivo irá ser igualmente implementada mais uma nova propos-
tuição de ensino superior universitário cuja vocação primordial é
sua natural vocação para a produção artística.
ta académica, a ESAP-Sénior. Unidades curriculares diversas de
formar com rigor científico e consciência pedagógica, os futuros in-
Diversificando permanentemente a sua formação artística,
cada um dos cursos superiores da ESAP, destinadas aos alunos
tervenientes nas diferentes áreas artísticas em Portugal. Com
a ESAP vai implementar já no final deste ano letivo a ESAP-
seniores. Contextualizando-os com as diversas vertentes artís-
trinta anos de experiência de ensino, a ESAP assume-se como
Júnior. Uma semana de atividades diversas, de promoção da
ticas da escola e oferecendo um programa curricular variado e ver-
uma referência em Portugal em geral e na região norte em parti-
escola e dos seus cursos, destinada a alunos dos 11aos 14 e
sátil, capaz de ir ao encontro das vontades artísticas destes alu-
cular, na formação de Arquitetos, Cineastas, Profissionais de Tele-
dos 15 aos 17 anos. Ser Arquiteto. Imaginar uma cidade, ou a
nos. Ao aluno que ingresse na
visão, Fotógrafos, Animadores e Gestores Culturais, Atores,
casa dos teus sonhos. Por um dia, ser realizador de um filme
ESAP, prometemos rigor e qualidade na formação, mas também
Designers Multimédia e Artistas Plásticos.
de animação com personagens idealizadas pelos alunos. Expe-
uma grande liberdade criativa e um acompanhamento na produ-
Para além da rigorosa formação técnica e artística nas dife-
rimentar o Desenho, técnicas de Gravura e Pintura. Olhar o mun-
ção e promoção das suas obras artísticas através de eventos ex-
rentes áreas do saber, o ensino na ESAP pauta-se por uma gran-
do e Fotografar, com máquinas construídas pelos alunos. Usar
tra-curriculares, como exposições em várias galerias e outros
de liberdade criativa e empreendedora, sempre com a preocupa-
a capacidade de expressão no Teatro e no Design, representan-
espaços da cidade, um festival internacional de escolas de cine-
ção de que as necessárias exigências pedagógicas e científi-
do, criando cenários, objetos e muito mais.
ma, um festival de escolas de teatro, um encontro internacional de
cas não coartem um dos patri-
No início do próximo ano
fotografia, entre outros eventos. pub
12 Cultura
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Livro sobre igualdade de género marca aniversário da Cruz Vermelha Patrícia Pereira
Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa assinalou o 13.º aniversário com lançamento do conto “O Pássaro das Cores”. A sessão contou com a atuação de alunas da Escola Passos de Dança. “Preparem os lança-chamas de liberdade, as bombas de igualdade, as granadas da paz e os mísseis de amor”. Este é um dos lemas do conto O Pássaro das Cores, que pretende sensibilizar as crianças, os jovens e a comunidade para a necessidade de se elevarem os valores da igualdade e da liberdade na sociedade atual. O livro já se encontra à venda e tem “um custo de dez euros”. Segundo a ilustradora Filipa Viana, “as ilustrações” surgiram “inicialmente para uma agenda” sobre a igualdade do género e como os responsáveis da delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa “gostaram do projeto, quiseram criar uma narrativa para as imagens”, que ficaram “bastante valorizadas com a escrita” do autor Bruno Marques. O escritor mencionou que o conto “aborda a liberdade e a igualdade” com o intuito de “fazer com que estes temas sejam
Delegação da Trofa marcou aniversário com lançamento de um livro
abordados logo desde muito cedo com os jovens”. “É um conto que também se pode aplicar aos mais adultos que muitas vezes não têm a noção desses valores. É importante falar desses valores aos mais jovens mas também aos adultos”, referiu. Escrever para “um público mais jovem” é, segundo Bruno Marques, “complicado”, pois “é preciso saber contar a história de outra forma, escolher bem as palavras para não causar confusão e para que a mensagem que lhe chegue e passe a quem lê o livro”. “O tema é difícil, o público também é dificil mas não é nada que não se consiga com alguma
inspiração, que vem sempre do momento. As ilustrações feitas pela Filipa acabaram por também ajudar a construir e a transformar em palavras as imagens e as ilustrações que tinham para o conto”, explicou. Para a presidente da delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa, Daniela Esteves, fazia todo o sentido “perpetuar os 15 meses de trabalho” sobre a igualdade de género desenvolvida no projeto “A Outra Face”, uma vez que “não há perspetivas, por agora, de continuar a existir a possibilidade de financiamento para um projeto a este nível”. Como o livro “não tem o finan-
ciamento do projeto para ser vendido”, a delegação da Trofa contou com “apoios externos”, uma vez que, “felizmente, há quem acredite no trabalho, quem tenha gostado da ideia e se tenha associado” ao projeto. “Há duas pessoas anónimas que apoiaram muitíssimo esta obra, assim como outras empresas que já constam no livro como patrocinadores e depois falta muito pouco para conseguirmos que o custo deste livro tenha sido na totalidade suportado por apoios e patrocínios. É de facto quase na totalidade que o valor vai reverter para a Cruz Vermelha para continuarmos a fazer outras ações,
Auditório repleto para ver sarau de ballet Vestidas de branco, a classe mais jovem da modalidade de ballet apresentou, com a ajuda da professora, as coreografias ensaiadas durante este ano de trabalho. Seguiu-se as alunas mais velhas, com um traje mais colorido, onde salientaram o preto e azuis. Estes foram os espetáculos que fizeram parte do sarau de ballet da Associação de Solidariedade Social do Coronado (ASCOR), que decorreu na noite pub inst
de 28 de junho, no auditório da Junta de Freguesia de Bougado, em Santiago, e que contou com a presença de muitos familiares que, orgulhosos, aplaudiam as atuações das filhas e registavam o momento. Fonte da associação tinha avançado que no sarau seriam apresentados “diversas coreografias, após um ano de trabalho”, sendo este “um espetáculo de elegância, ritmo e cor”. P.P.
Sarau contou com várias coreografias de ballet
tirando aquela que já fazemos todos os dias que é fundamental e precisa de apoio”, mencionou. O lançamento do conto marcou o 13.º aniversário da delegação da Trofa da CVP. Há 15 meses à frente da delegação, Daniela Esteves denotou que o seu mandato foi “de mudança”, mas que “mais mudanças virão para muito breve para que depois se consiga este período de afirmação desta delegação no terreno”. Durante estes primeiros meses de mandato, o que mais marcou Daniela Esteves foi “ver pessoas com quem se relacionavam e as que tinham como pessoas com uma vida equilibrada, mediana e perceber que afinal esta ou aquela pessoa, de uma forma silenciosa, tinha muitas dificuldades encobertas por vergonha social”. “Existem muitas pessoas que recorrem à CVP, mas que muitas mais não recorrem e isso não quer dizer que não tenham mais dificuldades ainda. É sobretudo em especial por estas pessoas que estamos disponíveis para ajudar. Continuaremos sempre a trabalhar a favor dos mais desfavorecidos, na luta contra a fome e sobretudo a promover direitos iguais para todos aqueles que precisam e recorrem a esta instituição”, adiantou.
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Cultura 13
Contrabaixista trofense é única portuguesa na Royal Ballet Sinfonia Cátia Veloso
Vera Pereira foi, recentemente, promovida a chefe de naipe de contrabaixo da orquestra londrina Royal Ballet Sinfonia. Talento desta trofense não tem passado despercebido. Com 24 anos, a trofense Vera Pereira já atingiu um lugar bem difícil de alcançar. A morar em Londres, Inglaterra, para onde se mudou para concluir o mestrado na Royal Academy of Music, Vera soube, em meados de junho, que ia ser chefe de naipe de contrabaixo na orquestra Royal Ballet Sinfonia. De modo sintético, a função é ser líder do grupo com este instrumento. A audição de Vera Pereira aconteceu em setembro de 2012 e no ano seguinte começou a trabalhar com a orquestra, sendo a única portuguesa no grupo. Com esta espécie de “promoção”, Vera Pereira torna-se efetiva numa orquestra que trabalha com as mais importantes compa-
Vera Pereira tem 24 anos e é chefe de naipe na Royal Ballet Sinfonia
nhias de ballet do mundo, tem gravações de compilações musicais como “Quebra Nozes”, “Coppélia” e “A Escolha de Hobson” – da Birmingham Royal Ballet e também já fez músicas para filmes, que foram premiadas. Em entrevista ao NT, Vera Pereira confessou que “nunca” pensou “conseguir um lugar tão avançado” com 24 anos. “Ansiosa por começar”, a contrabaixista anunciou que o primeiro concerto como chefe de naipe realiza-se a 24 de setembro, na cidade de Manchester. “Só espero que corra tão bem ou melhor como correu quando estava em período de experiência. Quero dar o meu melhor e fazer com que as pessoas apreciem a música que estamos a tocar”, sublinhou. A ligação de Vera Pereira com a música começou quando tinha seis anos, mas foi com 12 que iniciou uma grande progressão, quando ingressou na Escola Profissional e Artística do Vale do Ave e começou a estudar contrabaixo. “Quando eu fui para a Artave, experimentei vários instrumentos e os professores acharam que seria o melhor para mim. Basicamente, eu não escolhi o contrabaixo, o contrabaixo escolheu-me a mim e estou muito feliz por isso”, contou, em entrevista ao NT. O talento cedo começou a ser notado e notabilizado. Em 2007, ganhou o 1.º prémio no concurso de Cordas do Alto Minho e concluiu a licenciatura na Academia Nacional de Orquestra em Lisboa
com notas máximas e através da qual recebeu o prémio de melhor aluna de 2010, atribuído pelo Ministério de Educação. O mesmo aconteceu com o mestrado, concluído em 2012, já em Londres. “Resolvi ficar e tentar encontrar trabalho. Desde aí que tenho dado aulas e feito audições, tocando em várias orquestras”, contou. No currículo tem passagens pela Orquestra da Gulbenkian, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra metropolitana, English National Opera, BBC Concert Orchestra e como chefe de naipe na Royal Ballet Sinfonia e Orquestra de jovens da União Europeia. Ao NT, Vera Pereira confessou que “sempre quis tocar em orquestra”, porque é o que lhe dá “mais satisfação”. Dá aulas a pessoas dos oito aos 45 anos e sonha com o dia em que poderá fazer um masterclasse (workshop) em Portugal. Mas enquanto não se concretiza, Vera Pereira arrisca-se a brilhar nos melhores palcos do mundo.
Mensagem “Aprendi que com dedicação, trabalho árduo e persistência todos os sonhos podem ser alcançados. Claro que sem o apoio da minha família não teria chegado onde cheguei. Vá para onde for e esteja onde estiver, levo sempre a Trofa no coração, com a esperança de um dia voltar”.
14 Educação
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Finalistas do Colégio despedem-se em festa Patrícia Pereira A.Costa
Vestidos a rigor tal como a ocasião assim o exigia, os finalistas do 12.º ano do Colégio da Trofa uniram-se em festa para assinalar o fim de mais um ciclo no ensino académico. Um dos momentos mais marcantes da festa foi a entrega de diplomas aos finalistas, que aproveitaram o momento para recordar os últimos anos escolares. “Hoje, dia 2 de julho de 2014, é o fim e o começo. Hoje tudo muda. Muda para nós, para os pais, amigos, familiares e também para aqueles que nos acompanharam no Colégio. A uns desde os três anos, a outros desde os seis e ainda há outros desde os 16”. Foi desta forma que os representantes do 12.º ano da turma A1 começaram o seu discurso, declarando que quando entraram para o Colégio “não tinham a perceção do quão importante seriam estes anos, não só a nível de aprendizagem, mas também pelas amizades e aquilo que aprenderam uns com os outros”. Também os representantes do 12.º ano da turma A3 afirmaram que “estes últimos três anos no Colégio da Trofa foram talvez os mais marcantes”, prometendo que vão “manter as grandes amiza-
Finalistas foram agraciados com um diploma
des conquistadas, pois, apesar desta etapa terminar, estão certos que vão persistir”. “Entraremos no ensino superior acrepub
ditando que devemos sempre lutar pelos nossos objetivos de modo a construirmos a nossa marca, porque já Fernando Pessoa dizia ‘matar o sonho é matar-nos, é mutilar a nossa alma’. O sonho é o que temos realmente nosso”, denotaram. O diretor pedagógico do Colégio da Trofa, Manuel Pinheiro, salientou que “a distribuição simbólica dos diplomas” é “um momento de confraternização e de reconhecimento do trabalho desenvolvido ao longo do ano, uma forma de passarem o testemunho e de os alunos agradecerem o trabalho que os professores e o Colégio fez com eles”. Quanto à festa de finalistas, Manuel Pinheiro referiu que esta é um evento que quer “assinalar de forma muito digna a conclusão do secundário, porque é uma etapa significativa na vida dos jovens”. “Eles tiveram um percurso connosco. A partir de agora entram na maioridade, vão
para as universidades e começam a ter outro tipo de responsabilidades e outra autonomia, por isso, achamos que merecem comemorar condignamente o final de uma etapa escolar que é fundamental para as suas vidas”, explicou. Quanto ao ano letivo 2013/2014, Manuel Pinheiro adiantou que “decorreu com muito sucesso”, esperando que “os alunos tenham brilhantes resultados nos exames nacionais” e o Colégio da Trofa “continue nos lugares cimeiros a nível nacional e muito particularmente na zona do Vale do ave, sendo quase certo que seja a primeira ou quase das primeiras escolas” classificadas, o que para o diretor “é um motivo de grande satisfação”. A Festa de Finalistas do 12º ano começou com uma eucarista na Igreja Nova de S. Martinho de Bougado, terminando com um jantar de Gala na Quinta da Ferreirinha, em Santo Tirso.
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Atualidade 15
Redifogo ensinou a usar meios de primeira intervenção “Sensibilização e Formação em Segurança” foi a temática abordada durante as jornadas públicas, que decorreram na Universidade Lusófona do Porto.
Escola Passos de Dança valorizou empenho dos alunos “Valorizar o empenho e os excelentes resultados obtidos pelos alunos” foram os objetivos da Escola Passos de Dança ao dinamizar a cerimónia da entrega de diplomas às classes de ballet e jazz do ano letivo 2012/2013. A cerimónia, que decorreu no dia 4 de julho na escola, contou com “metade” dos “cerca de 150 alunos” que frequentam a escola, assim como os pais e familiares dos jovens. “Todos os anos realizamos esta entrega de diplomas numa pequena cerimónia. A escola tem cerca de 150 alunos e a grande maioria realiza exames”, completou Márcia Ferreira, responsável pela Escola. A próxima atividade da Escola Passos de Dança é o espetáculo do final de ano letivo, que se realiza pelas 21 horas do dia 28 de julho, na Casa das Artes de Famalicão, onde será apresentado o espetáculo “O Feiticeiro de Oz”. Márcia Ferreira mencionou ainda que os exames realizados em maio deste ano foram “um sucesso e com resultados fantásticos”, tendo “dez alunas sido nomeadas para os International Dance Theatre Awards”, um concurso que se realiza em fevereiro, em Manchester, Inglaterra. P.P.
Entre as várias instituições parceiras estava a empresa trofense Redifogo Material de Protecção e Segurança, Lda., que participou com a palestra “Demonstração de Meios de Primeira Intervenção”, por Eduardo Gouveia, Vítor Pinto e Pedro Magalhães, e com uma Sessão prática de meios de primeira intervenção no combate a incêndios (extintores e mantas), que decorreu na tarde de 4 de julho. Segundo Eduardo Gouveia, a participação da empresa surgiu através de “um convite da Lusófona para organizar um evento sobre a sensibilização da segurança nos incêndios”, tendo ainda feito “uma demonstração prática dos equipamentos de incêndio, como mantas, extintores de água, de CO2 e de bioquímico”. As Jornadas Públicas de Sensibilização e Formação em Segurança tinham como objetivo “orientar para a melhor preparação do cidadão em matéria de riscos
comuns e atitudes corretas em face dos mesmos, dando-lhe instrumentos para que reforce uma atitude de comportamento seguro no seu dia a dia”. Além de “sessões didáticas conduzidas por agentes de segurança”, as jornadas incluíram “um simulador de capotamento, extintores e mantas para combate de incêndio de vários tipos, veículo e equipa para uma operação de desencarceramento, bem como meios que foram deslocados para os locais com o fim de garantir as condições de segurança dos participantes e espaço físico, incluindo veículo de combate a incêndios, uma ambulância de socorro e respetivas equipas e a mobilização de forças de segurança”. O programa contou ainda com “uma exposição permanente ao longo dos dias 3 e 4, no pátio da Universidade Lusófona do Porto, de caris didático, com apresentação de meios das instituições aderentes, e de uma visita ao Centro Distrital de Operações de Socorro do Porto, no dia 7 de manhã, com explicação do sistema de socorro e visita ao centro de operações”. P.P.
16 Desporto
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Atualidade 17
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Secretas na Trofa para monitorizar concerto com conotação neonazi Cátia Veloso
O café cultural SMED Museu, na zona industrial do Soeiro, em S. Mamede do Coronado, recebeu um concerto com bandas conotadas à ideologia neonazi. Associação SMED Quebra Sentidos garante que não foi a organizadora do evento e que este “não teve cariz político”. Foi envolto em polémica o concerto que o espaço da associação SMED - Quebra Sentidos Associação Cultural, de S. Mamede do Coronado, recebeu no sábado. Intitulado “White Summer” (Verão Branco), o cartaz do evento musical era composto por quatro bandas com conotação neonazi: duas portuguesas (Legião Lusitana e Gatilho), uma francesa (Brutal Begude) e uma britânica (Ken & Brad, dos Brutal Attack). O concerto foi organizado num clima de secretismo – no cartaz apenas se sabia que o evento se realizaria na “região do Porto” – nem a SMED o divulgou. As imediações do SMED Museu, na Zo-
na Industrial do Soeiro, em S. Mamede, tiveram atenção redobrada de forças de autoridade, nomeadamente das secretas. A Guarda Nacional Republicana (GNR) também esteve no local mas numa normal ação de patrulhamento, como acontece diariamente, revelou ao NT fonte da GNR. Segundo a associação, que preferiu responder às questões do NT em nome “coletivo”, o evento “não foi organizado pela SMED Quebra Sentidos”, mas por “uma banda” que “contactou” a associação, que foi alheia a “todo o trabalho de escolha do cartaz, divulgação e cobertura”. “Apenas nos competia a cedência do espaço. Já por algumas vezes utilizamos este modelo de cedência do espaço e organização a outras pessoas, à semelhança do que acontece em outros espaços, o que nos permite basicamente rentabilizar o espaço”, revelaram. Os responsáveis da SMED garantiram que o evento “não teve cariz político”, porque “não houve palestras, comícios ou angariações de qualquer tipo”, mas salvaguardaram que “não é novi-
dade nenhuma que todas as bandas têm mensagens, toquem rock, punk, pop, com maior ou menor inclinação social, política, religiosa”. As críticas que recebeu e que tomaram maiores proporções nas redes sociais, a SMED apelida de “burburinho” promovido “por um grupo de pessoas ‘anónimas’ que se apresentam com perfis falsos e que tiveram como objetivo prejudicar e destruir a associação, muito mais do que boicotar as alegadas ideologias e alegados atores”. A associação referiu que “existiu um maior policiamento da zona através da passagem de veículos das autoridades nas imediações do espaço”, refutando que tenha existido abordagem, uma vez que “não existiu qualquer incidente, nem no café cultural nem nas imediações, ao contrário do que foi veiculado em alguma imprensa e nas redes sociais”. Questionada pelo NT, a coletividade não revelou qual das bandas fez o contacto para a realização do evento, assim como não confirmou se, no passado,
DR
Espaço do SMED Museu recebeu concerto polémico
o SMED Museu já tinha recebido alguma das bandas. No entanto, a agenda cultural de fevereiro, divulgada pela associação na página de Facebook, continha um concerto dos Legião Lusitana. SMED criada para oferecer “cultura alternativa” A SMED Quebra Sentidos foi criada depois de um grupo de jovens ter organizado o festival “SMED Fest”, em novembro de 2011. Com os fundos angariados deste espetáculo de música e artes modernas, os organizadores decidiram criar uma associação para continuar a realizar outros eventos do género. O SMED Fest já teve três edições e, en-
tretanto, a coletividade criou um café cultural, o SMED Museu, que semanalmente recebe concertos de vários estilos musicais, desde pop ao rock, passando pelo jazz e música popular (como no arraial de S. João) tendo já recebido bandas de referência como Peixe:Avião, O Bisonte e Anarchiks. Também promove e associase a iniciativas solidárias como é exemplo a próxima, que decorre nas noites de sexta e sábado, 11 e 12 de julho. O evento “Ajude-me a Ajudar a Índia”, com concertos e exposições que revertem para a viagem voluntária da estudante de medicina, Rita Azevedo, em agosto. pub
18 Região
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Armindo Costa é cidadão honorário de Famalicão Cátia Veloso
No Dia da Cidade, que evocou os 29 anos da elevação de Vila Nova de Famalicão a cidade, a autarquia entregou a Armindo Costa o título de cidadão honorário do município. Armindo Costa recebeu a mais alta distinção do concelho de Vila Nova de Famalicão. O ex-presidente da autarquia famalicense foi galardoado com o título de honorário do município, por “ter sido responsável pelo forte impulso de desenvolvimento que o concelho conheceu na última década”. A homenagem, que foi aprovada por unanimidade pelo executivo liderado por Paulo Cunha, foi feita na quarta-feira, 9 de julho, dia que marcou o 29º aniversário da elevação de Vila Nova de Famalicão a cidade. Na sessão solene realizada na Casa das Artes, foram ainda entregues medalhas de mérito municipal a 32 personalidades (entre elas vários ex-presidentes de junta) e 19 instituições em
DR
Armindo Costa recebeu distinção do edil famalicense
áreas como desporto, cultura e solidariedade. Armindo Costa partilhou a distinção com “todos os trabalhadores da autarquia”, que o “acompanharam na concretização do grande projeto para este grande concelho”. “Com determinação, grande competência e muito trabalho desenvolvido em conjunto colocamos Famalicão no topo. Sem a vossa competência e ex-
celência do nosso trabalho não teríamos chegado onde chegamos nem teríamos feito as obras que concretizamos”, sublinhou, sem esquecer de “agradecer” também “aos autarcas das 49 freguesias” que “foram os pilares do desenvolvimento verificado em cada uma das freguesias”. O ex-presidente também elogiou a comunicação social, referindo que esta “foi parte da dinâ-
mica” que levou Famalicão “ao patamar mais elevado das autarquias portuguesas”. Paulo Cunha explicou que a homenagem a Armindo Costa e às restantes individualidades e associações pretende “quebrar” a “rotina da vertigem para a crítica”. Se por um lado, o autarca defende que “não devemos deixar de assinalar os maus exemplos”, por outro, “devemos concentrar energia para assinalar os feitos, os méritos e as boas ações”. Direcionando o discurso para a atividade municipal, Paulo Cunha referiu que existe “três desafios” que uma autarquia tem pela frente. O primeiro prende-se com o “desenvolvimento económico”, sobre o qual atesta que “as autarquias devem ser verdadeiras indutoras” desse desígnio, criando “condições” para que “empresários e empreendedores” sejam “elementos estruturantes” para esse desenvolvimento. Segue-se o “desafio social”, com atenção para “o contexto emergência” que “continua” no seio de “muitas famílias”. Para as apoiar, principalmente às nu-
merosas, a autarquia “vai criar um terceiro escalão” e potenciar o projeto “Casa Feliz”, que visa o apoio à renda e à renovação da habitação. A “responsabilidade intergeracional” foi o terceiro desafio enunciado por Paulo Cunha. É preciso “reconhecer os feitos dos seniores” e “dar-lhes qualidade de vida”, assim como é necessário “proteger o futuro” e “não hipotecar a geração vindoura”. Paulo Cunha desafiou ainda a população a participar no “plano estratégico” do concelho, que iniciará “brevemente”, para que “seja uma bitola que guie as medidas de crescimento” e “um modelo que possa gerir as oportunidades em termos de quadro comunitário”. A celebração do Dia da Cidade também ficou marcada por uma festa dedicada aos seniores, no Parque de Sinçães, e pelo espetáculo “Dance Against the Machine”, por Mariana Tengner Barros, da companhia EDge – London Contemporany Dance Scholl, no Anfiteatro do Parque da Devesa.
28º aniversário da vila
Exaltar o que há de melhor em Ribeirão Cátia Veloso
A sessão solene evocativa do 28º aniversário da elevação de Ribeirão a vila foi um dos momentos altos que marcaram o início das comemorações, que se prolongam até 13 de julho. No dia 3 de julho, dia do 28º aniversário da elevação de Ribeirão a vila, no salão nobre da Junta de Freguesia, o executivo liderado por Adelino Oliveira homenageou “ribeirenses que se notabilizaram ou na cultura, ou no desporto, ou ainda na ação so-
cial”. Em declarações ao NT, o autarca destacou a distinção, a título póstumo, ao padre Henrique Faria “pelos serviços prestados por este sacerdote à comunidade ribeirense entre 1956 e 1978”. A sessão solene contou com a presença do vice-presidente da autarquia de Vila Nova de Famalicão, Ricardo Mendes, que considera que a homenagem “é sinal claro de que a Junta de Freguesia está empenhada em sobressair o que de melhor Ribeirão tem - as pessoas”. De entre as distinções, destaque para a do Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão, que
“Fashion Show” apresentou propostas para a estação
este ano venceu as Marchas Antoninas de Famalicão. No dia 5 de julho, as comemorações fizeram-se com uma exposição de artes e artesanato, na Junta de Freguesia. Paralelamente, e de 3 a 6 de julho decorreu a iniciativa “Vi(ver) Ribeirão”, junto às piscina da freguesia, que serviu de mostra de gastronomia, artesanato e associativismo. Este evento também ficou marcado pelo desfile de moda “Fashion Show”, na noite de sábado, mas também houve concentração de motos antigas, tor-
neio de sueca, maratona de dança, espetáculos musicais, largada de pombos e cantares ao desafio. “Até ao momento, fazemos um balanço muito positivo em que registamos uma grande adesão da população às diversas iniciativas, mesmo que as condições atmosféricas não tenham sido sempre, as mais convidativas”, afirmou Adelino Oliveira. As comemorações do 28º aniversário da vila continuam no dia 12 e 13 de julho. No primeiro dia, realiza-se um concurso de
pesca nas margens do Rio Ave, pelas 14 horas, e o 26º Festival de Folclore de Ribeirão, em frente à Junta de Freguesia, às 21 horas. O programa encerra com cicloturismo, numa jornada que começa em frente à Junta, às 9 horas. “O objetivo fundamental destas comemorações é proporcionar bons momentos de convívio e lazer e mostrar, através das pessoas ou instituições, muito do bom que se faz em Ribeirão”, concluiu o autarca.
Região 19
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Forave forma técnicos “de excelência” para a indústria alimentar Cátia Veloso
Para encerrar a apresentação dos projetos das 18 alunas finalistas do Curso de Processamento e Controlo da Qualidade Alimentar, a Forave promoveu um almoço que contou com a presença das empresas parceiras da escola, que degustaram os novos produtos desenvolvidos no âmbito das provas de aptidão profissional das jovens. Imagine uma salsicha, mas sem a habitual grande quantidade do sal e pimenta, que foram substituídos por ervas aromáticas. Desengane-se que o sabor se perdeu, porque a equipa do NT provou e garante que o paladar é o mesmo, até mais saboroso. Este alimento resultou de uma Prova de Aptidão Profissional (PAP) de Catarina Sofia e Marina Miranda, alunas do Curso de Processamento e Controlo da Qualidade Alimentar da Forave, que na quarta-feira tiveram oportunidade de mostrar o resultado do trabalho num almoço, onde marcaram presença as empresas parceiras da escola profissional. A salsicha saudável foi um dos nove produtos novos apresentados pelas alunas finalistas, que agora se empenham num estudo para lhe dar um formato diferente do habitual. O iogurte kefir com doce de
frutas também foi uma das estrelas. Produzido por Diana Gonçalves, que estagiou no Instituto Politécnico de Viana do Castelo, o alimento tem como principal novidade a utilização do kefir, um “produto probiótico”, muito consumido na Rússia e que outros países começam a conhecê-lo. “Regular a pressão sanguínea e dar maior resistência às infeções” são dois dos benefícios do kefir, referiu Diana que, para inverter o sabor “ácido” do produto (assemelha-se a um iogurte natural) optou por colocá-lo numa embalagem compartimentada, acompanhando com “compota de morango”. Mas há muito mais para conhecer nas PAP das 18 alunas que estão a concluir o curso, como o hambúrguer saudável para crianças (98 por cento de carne, sem aditivos e ultracongelado), a fruta liofilizada, que passa por processo de desidratação usado para preservar alimentos perecíveis, os rissóis com doce de maçã e carne de porco desfiada, o pão de castanha com sementes de chia, a conserva de cavala em azeite e algumas especiarias, a pizza com massa integral e sementes, as compotas com pimenta rosa ou canela, os licores de hortelã e laranja e os vinhos aromatizados. Houve alunas que enveredaram por outros planos de estudo, como o caso de Soraia Araú-
Alunas apresentaram produtos desenvolvidos nas provas de aptidão profissional
jo. A aluna estagiou na Senras Dairy e a partir do que aprendeu optou por escrever um livro para crianças sobre o processo produtivo do queijo. Os resultados das diferentes PAP surpreenderam a direção da escola, professores e a diretora de curso. Ivone Carvalho considera que a turma finalista deste ano é composta “por alunas de excelência”, que “conseguem ter ideias inovadoras e diferentes das que existem no mercado”. Por essa razão, acrescentou, “algumas receberam o convite para ficar a trabalhar” nas empresas onde estagiaram. Empresas elogiam qualidade do curso As parcerias que a escola profissional desenvolveu com as empresas do setor alimentar têm dado frutos, uma vez que, segundo a diretora Manuela Guimarães, “a última turma de diplomados está cem por cento empregada”. O fator empregabilidade “é fulcral”, pelo que é premente “promover o interesse das empresas” nestes alunos que “levam uma formação de base ótima para trabalhar na área alimentar”.
“Para as empresas será mais fácil contratar técnicos que tenham esta formação de base do que recrutar pessoas com formação indiferenciada e começar tudo de novo”, acrescentou. Este dado é confirmado por Isabel Lima, representante da Primor, que atestou a “dificuldade” de “encontrar técnicos num nível mais operacional”. A empresa não recebeu nenhum estagiário da Forave, mas poderá avançar para a contratação uma vez que Isabel Lima saiu impressionada com as competências das alunas. “Numa envolvente em que temos muita indústria alimentar, a Forave dá uma resposta que não é comum a este nível”, sublinhou. A Campicarn, produtora de hambúrgueres, foi uma das empresas que recebeu as estagiárias. Segundo a representante, Isabel Pinto, houve participação da organização no desenvolvimento do produto de Catarina Costa, o hambúrguer saudável para crianças, que tem “perspetiva comercial”. “Na Forave, os alunos que têm participado são interessados, querem aprender e perceber o que os espera no mundo do trabalho. Já temos ad-
mitido pessoas para a empresa no fim dos estágios, porque acabamos por conhecer o formando e na hora de escolher, optamos por quem já conhecemos”, explicou. O Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) é outros dos parceiros da escola profissional, que também confirma a qualidade dos trabalhos apresentados. Carla Barbosa, do grupo de engenharia alimentar da Escola Superior de Tecnologia de Gestão do IPVC, revelou que as alunas “mostraram trabalho que vai muito além das competências”. “Eu, que estou numa formação à frente, tentei aliciar imensas alunas, porque tenho quase por certo que elas serão boas engenheiras e técnicas nas fábricas, o que para a região em termos produtivos é uma importante mais-valia”, frisou. A Forave desenvolve o curso de Processamento e Controlo da Qualidade Alimentar há cerca de uma década e, segundo Manuela Guimarães, atingiu “um estado de maturação e know-how” que “vão ao encontro das empresas que trabalham” com a escola profissional. pub
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Concurso de poesia para exaltar Ribeirão Poemas a falar da vila de Ribeirão estiveram a concurso. Iniciativa foi dos membros da Assembleia de Freguesia. A Casa do Povo de Ribeirão recebeu um concurso de poesia aberto à comunidade da freguesia, na noite de sábado, 5 de julho. A ideia partiu dos elementos da Assembleia de Freguesia e contou com o apoio do deputado socialista da Assembleia da República, Nuno Sá, que ofereceu os prémios: cem euros para o 1.º classificado, 75 para o segundo e 50 para o terceiro. O tema do concurso era “Vila de Ribeirão”, estava aberto a todos os ribeirenses e o único requisito era que os poemas a concurso teriam de conter a palavra “Ribeirão” para serem avaliados pelo júri, composto por professores de Língua Portuguesa. A organização recebeu “23 poemas”, afirmou Joaquim Soares, membro da Assembleia de Freguesia, que explicou que o objetivo da iniciativa passava por “encontrar os poetas e os poemas populares escondidos”. “Muita gente tem capacidade de escrita e não con-
Premiados exaltaram Vila de Ribeirão
segue passar a mensagem”, afirmou, antes de enaltecer o envolvimento de Nuno Sá. Por sua vez, o deputado da Assembleia da República, que nasceu em Ribeirão, destacou o valor do evento, afirmando que “enriquece muito o património cultural” da freguesia. “Esta iniciativa é tão importante como qualquer iniciativa que se possa fazer no Centro Cultural de Belém ou em qualquer ponto do país. Os ribeirenses são portugueses, querem envolver-se e ser apoiados, por isso deixo o desafio tanto à orga-
nização, como a toda a comunidade ribeirense, incluindo empresas, escolas e a própria junta de freguesia para que o concurso se repita. Eu estou disponível para apoiar”, frisou. Nuno Sá gostava que, no futuro, resultante das várias edições do evento, fosse publicada “uma coletânea” com os poemas vencedores, para distribuir pelas “bibliotecas e escolas” de Ribeirão. Eduardo Coelho foi o vencedor, enquanto Arminda Rodrigues levou o 2.º prémio e Hélder Martins completou o pódio.
Mais de 110 BMW ocuparam Parque Urbano da Rabada
Desde os mais clássicos de 1960 até aos mais atuais que estão a ser comercializados, de todos os modelos e séries. Uma parte da zona de estacionamento do Parque Urbano da Rabada, em Santo Tirso, estava reservada para os “cerca de 110 BMW” inscritos na concentração dinamizada pelo Clube BMW Vale do Ave, que, pela primeira vez, extravasou as fronteiras de Vila Nova de Famalicão. A concentração, que se realizou no sábado, 5 de julho, contou com “modelos bastante ra-
Recuso-me a ter medo e a estiolar / Na concha dos poetas sem mensagem / Que me levem o corpo e a coragem / Mas que me fique esta voz para cantar Extrato de poema de José Saramago
Concentração de BMW
Patrícia Pereira
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ros e históricos”, como é o caso do “BMW 325is E30, que só foi comercializado na África do Sul”. Para César Pereira, membro do Clube, a concentração estava a “correr bem” e “dentro daquilo que tinham delineado”, esperando “passar a fasquia dos 110 automóveis”. Esta atividade é marcada pela “troca de ideias e de conhecimentos, porque ao fim e ao cabo cada membro e cliente BMW tem uma história e conhecimento que pode partilhar sempre com os outros”, sendo também “uma maneira de estarem todos reunidos”. Segundo César Pereira, o Clube BMW Vale do Ave tem feito “vá-
rios eventos normalmente na zona de Famalicão”, mas como têm “a ideia de expandir geograficamente para outras áreas acharam por bem em fazer uma parceria com o Café do Rio para fazer este evento” no Parque Urbano da Rabada, que “tem boas condições para este tipo de eventos”. A concentração culminou na Pedra do Couto, onde os participantes foram brindados com um aperitivo de boas vindas, piscina aberta a todos os interessados, uma projeção de fotografias e vídeos do dia bem como de todos os eventos realizados, seguido de jantar.
Nem seleção, nem Ronaldo, nem Fátima. Nada nos valeu. Andamos sempre com o credo na boca, profanamente benzemo-nos por tudo e por nada. Por tudo e por nada fazemos promessas…sempre em troca de qualquer coisa, o que configura mais um negócio. Banalizamos em demasia as coisas da vida e da morte. Já deveríamos ter aprendido não viverem os deuses tão preocupados com a mesquinhez das nossas necessidades, com as nossas terrenas angústias e com as futilidades dos nossos anseios. Não querendo acreditar no maior poder dos deuses americanos e alemães sobre os deuses portugueses, aprendamos a relativizar as coisas e a não endeusarmos simples mortais. Ronaldo apenas joga a bola. Não inventou uma cura contra o cancro. E mais fez no desporto o Rui Costa, ciclista. É campeão do mundo e venceu a volta à Suíça três vezes. Feitos que resultam objetivamente do seu exercício e não de um critério subjetivo de comuns mortais. Talvez seja tempo de pensarmos mais no nosso destino coletivo, no rumo que queremos para o país, para o nosso concelho, para a nossa freguesia, para a nossa vida. Vivemos um tempo perigoso. O Poder atrai. O Poder corrompe. E usa da argúcia, da mentira, da astúcia, da subtileza, da arrogância, da falsidade, da confusão, do medo, mas também da promessa, do negócio, da miragem, características destes novos deuses que nos levam neste dogma da inevitabilidade do percurso que trilhamos, recusando e negando qualquer outro. São falsos deuses que ao inferno nos estão a conduzir. De alguma forma conseguem adormecer-nos e sedar-nos. Ficamos sem ou com pouca reação à vontade destes novos deuses. Quase certos da invencibilidade do seu poder financeiro. Eles exigirão o juro que bem entenderem, nós pagaremos…até ficarmos…sem nada. É necessário um levantamento contra os falsos deuses, a expulsão dos vendilhões do «templo». É necessário a recuperação do espirito fraterno e solidário. É imperioso um «basta», um «fim» a esta política que alguns dos novos deuses, nem sequer escondem, nos leva por 30 anos de sacrifícios. Foi O BPN, O Banif e agora o BES. Enquanto não tivermos um estado com um governo democrático e de esquerda, que coloque os sectores estratégicos da economia ao serviço do país e do povo, nomeadamente a banca, mas também os sectores energéticos, será muito difícil «fazermos o céu na terra». Se é objetivo nosso uma sociedade melhor, com equidade e justiça, porque não trilhar o sentido inverso ao que vem sendo seguido. Porque não colocamos ao serviço do povo português a eletricidade, os combustíveis e os bancos, só para falar dos principais, em vez de os entregarmos, e de «mão beijada», aos grandes interesses económicos nacionais e estrangeiros. Só por esse caminho, penso eu, conseguiremos aniquilar os novos deuses que falaciosamente e argutamente nos colocam a invocar o nome de Deus…em vão. Com aqueles que resistem, que não se resignam e de uma ou outra forma, vão lutando contra o muro da inevitabilidade construído de austeridade sobre austeridade e vai alargando o território da pobreza, «recuso-me a ter medo e a estiolar/Na concha dos poetas sem mensagem/Que me levem o corpo e a coragem/Mas que me fique esta voz para cantar».
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Bike4Life angaria “500 quilos” de bens alimentares para Vicentinos Patrícia Pereira
Muitas foram as pessoas que acederam ao convite do grupo Bike4Life e participaram no passeio solidário, na manhã de domingo, 6 de julho, que tinha como intuito angariar bens alimentares para entregar aos Vicentinos de Santiago e S. Martinho de Bougado. Nas inscrições, os participantes podiam optar por um Raid de BTT de 25 quilómetros, um passeio de BTT ou uma caminhada de 10 quilómetros. O valor da inscrição tinha um custo mínimo de dois bens alimentares. No total participaram “cerca de 200 pessoas”, que aliaram o desporto à solidariedade, tendo sido possível angariar “500 quilos de bens alimentares”. Segundo Hélder Castro, do grupo Bike4Life, o Passeio Solidário “surgiu de uma simples forma”, tendo o grupo chegado “à conclusão que vale a pena fazer tudo para ajudar”. Miguel Santos acrescentou que o evento “correu muito bem”, tendo o “feedback
dos participantes sido bastante positivo”. “Toda a gente realçou que através de apenas dois géneros alimentares conseguiram usufruir de uma prova fantástica, muito bem organizada e conheceram mais e melhor os terrenos da Trofa”, completou. Também Henrique Santos, do grupo de betetistas, contou que o Bike4Life está “a trabalhar” numa próxima iniciativa. Mas antes, vão “por em cima da mesa o que correu bem e mal” e “se calhar no próximo ano” vão dinamizar a 2.ª edição do Passeio Solidário, em que “as associações poderão ser outras ou, poderão ser as mesmas e outras”. “São questões que vamos ter que falar entre todos e decidirmos entre todos”, explicou. Já Hélder Castro reforçou que “sem dúvida nenhuma que os Vicentinos mereceram e merecem toda a ajuda possível”, sendo que “se num próximo evento surgir a oportunidade de os ajudar outra vez, será feito com certeza”. Os 500 quilos de bens alimentares foram divididos, tendo sido entregues 250 quilos aos Vicentipub inst
Cerca de 200 participantes contribuíram para os Vicentinos da Cidade da Trofa
nos de Santiago e aos de S. Martinho de Bougado. A entrega dos bens foi feita simbolicamente no palco da ExpoTrofa no domingo à noite. Para Jaime Gomes, dos Vicentinos de S. Martinho de Bougado, esta é “uma ajuda muito preciosa, porque os Vicentinos têm um trabalho muito difícil na rua, nas casas, nas pessoas que não têm dinheiro para pagar a luz, o gás e a renda”. “Nem que seja só um quilo. Os 250 quilos numa semana desaparecem, mas depois temos que comprar óleo que falta, o leite. Tudo o que as pessoas possam dar podem ter a consciência absoluta que fazemos o nosso melhor, damos sempre o nosso máximo para que as pessoas sejam bem servidas. Tudo o que nos é dado também seja bem distribuído”, referiu. “Ultimamente”, os Vicentinos de S. Martinho de Bougado têm recebido “contactos de ajudas de muitas pessoas”, em que os membros vão a “casa das pesso-
as para conhecer realmente qual é o problema”. “Vamos conhecer a pessoa e esta também tem que evoluir e mostrar que tem vontade em querer melhorar, desenvolver e trabalhar para não precisar da ajuda de ninguém. Há muita gente que se começa a habituar que os Vicentinos têm dinheiro e os vão ajudar”, demonstrou, contando que têm “muita gente” a os ajudar e quando “precisam de alguma coisa ou até de dinheiro têm muitas firmas” que “dão por amor, por conhecerem o trabalho e terem confiança” nos Vicentinos. Também José Vasconcelos, dos Vicentinos de Santiago de Bougado, asseverou que esta é “uma boa ajuda”, sendo que “todas as iniciativas que conseguem fazer é uma boa ajuda preciosa”. “Os 250 quilos, que fosse dez, cinco, um pacote, dois ou qualquer alimento, faz sempre a diferença. Para quem esteve presente, como eu estive, a acompanhar e a participar é uma alegria ver esta juventude toda a participar e
a colaborar e a alegria que sentem a colaborar. Dá-nos ânimo, porque sabemos que o futuro tem que ser diferente e vai ser diferente, porque vemos os jovens empenhadissimos”, salientou. Todos os meses, os Vicentinos de Santiago sentem “sempre uma dificuldade”, porque têm “um universo muito grande de famílias que ajudam”, conseguindo ajudá-las, porque o “trabalho Vicentino não é dar de comer às pessoas, nem pagar faturas”, mas sim “visitá-las e acompanhá-las na solidão”. “Quando visitamos as pessoas, como um amigo que entra para conversar, verificamos que são pessoas que ou não têm comida ou não têm como pagar as suas faturas. Não ficamos insensíveis a isso e movimentamonos para ajudar essas pessoas. Por isso é que os Vicentinos são muito procurados e requisitados, porque são os vicentinos que estão no terreno e só assim é que se consegue ver a realidade das pessoas”, concluiu.
Casa do FCP da Trofa celebra aniversário do grupo Puro Portista De forma a comemorar o “2.º aniversário do grupo ‘Puro Portista’”, a Casa do Futebol Clube do Porto (FCP) da Trofa está a organizar um jantar concerto, que vai decorrer pelas 20.30 horas do dia 19 de julho, no salão nobre da Casa do FCP da Trofa. Durante a sessão, será feita
uma “homenagem aos vencedores da Taça dos Campeões Europeus 1987/1988, Supertaça Europeia 1988 e Taça Intercontinental 1988”, contando, por isso, com “a presença de alguns exatletas das respetivas conquistas”, assim como “o vice-presidente do FCP e presidente das
Filiais e Delegações, Alípio Jorge Fernandes, e representantes de algumas delegações do FCP”. A entrada só é permitida “apenas por convite”, que tem um custo “de 20 euros”. Para mais informações, contacte a organização através do número 912 115 973. P.P.
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Ex-dirigentes recordam 50 anos do Guidões FC Cátia Veloso Patrícia Pereira
Cinquenta anos de memórias, uma festa carregada de nostalgia e esperança por um futuro melhor para a associação. Foi desta forma que começaram as comemorações de meio século de existência do Guidões Futebol Clube. A primeira iniciativa, uma palestra que decorreu no salão paroquial da freguesia, juntou fundadores e antigos presidentes da coletividade, que contaram como tudo começou e dos momentos mais marcantes nestes 50 anos de desporto amador. Das camionetas apinhadas de gente para ver o Guidões jogar em Santo Tirso, aos dérbis com o Alvarelhos que tinham transmissão na rádio, passando ainda pelas famosas bifanas do senhor Armando, repasto para muitos nos intervalos dos jogos, e pela largada de paraquedistas. Vários foram os momentos recordados pelos antigos dirigentes. António Campos, por exemplo, não vai esquecer “o dia em que foram colocadas as primeiras balizas no campo”. Bernardino Maia e Aires Silva complementaram com a “instalação elé-
Alguns dos fundadores do Clube recordaram histórias do passado
trica”, em 1982. Já Jaime Guimarães recorda os momentos áureos do clube, no campeonato concelhio de Santo Tirso, em que “os árbitros prejudicavam muito a equipa”, mas foram incapazes de impedir que o emblema vencesse “a supertaça, no campo de Vila das Aves, frente ao Lamelas”, com um triunfo por “3-1”. Silvino Silva lembrou do golo que marcou ao Tougues, que possibilitou a vitória do Guidões por 3-2 e valeu o campeonato. Os momentos mais caricatos, como “roubar areia e pedras das bouças para fazer o muro em
frente aos balneários” e alisar o campo com “uma grade” amarrada ao automóvel foram outros momentos recordados pelo expresidente do Guidões FC. “ Já Henrique Araújo falou do triunfo da equipa de futebol de 11, há cerca de uma década, que venceu tudo o que estava em jogo: campeonato, taça e supertaça, além de ter o melhor marcador. Comemorações também servem como operação de charme As memórias perduram, mas não seguram o clube. Atualmente sem direção, o Guidões precisa
de assentar arraiais. Joaquim Ferreira, responsável pela comissão administrativa, espera que estas comemorações “abram a mentalidade de algumas pessoas, para que se virem mais para a associação”. Uma assembleiageral vai ser marcada para que o clube possa ir a eleições e ter uma direção. Um dos problemas que continua a persistir no seio da coletividade é a falta de instalações com condições para a prática desportiva, uma vez que o campo de futebol, da responsabilidade da autarquia, está votado ao abandono. Joaquim Ferreira su-
blinhou que “está a ser preparado um projeto” para solicitar à autarquia “um acordo” que delegue no clube mais competências sobre o campo, “para ser possível fazer várias atividades e chamar as pessoas”. O presidente da Comissão Administrativa espera que o futuro seja mais risonho do que as últimas temporadas. “O ano da comemoração dos nossos 50 anos foi o que teve menos atividade”, sublinhou, depois de recordar que o clube já teve “cerca de 80 atletas a competir” nos campeonatos amadores. Joaquim Ferreira ressalvou que, quando os campeonatos concelhios recomeçarem, deverá haver também um para os seniores, a fim de os jovens que terminaram os escalões jovens sigam na prática desportiva. “Existe uma décalage muito grande em passar de camadas jovens para veteranos. As pessoas, se quiserem praticar desporto, têm que ir para fora da freguesia e muitas vezes para fora do concelho”, assinalou. As comemorações dos 50 anos do Guidões FC encerram a 16 de agosto, com um dia desportivo, que começa às 10 horas e no qual se inclui uma prova de BTT, às 16 horas.
Cicloturistas viajam a Santiago de Compostela
Juniores do CEAT 4.ª melhor equipa nacional A equipa júnior masculina do CEAT - Clube Estrelas Aquáticas da Trofa – jogou, nos dias 5 e 6 de julho, a final do Campeonato Nacional de Polo Aquático, que decorreu na piscina do fluvial (Porto). A jornada dupla, frente ao Povoense e ao Sporting, ficou marcada pelas derrotas, tendo os trofenses conseguido o 4.º lugar. “Se de manhã sofremos uma pesada derrota contra o Naval Povoense, já da parte de tarde contra a equipa do Sporting a derrota é injusta e fruto da nossa inexperiência. Uma equipa que entra no último período a perder 8x4 e a 26 segundos do final empata a 10, sofre golo a faltar seis segundos e ainda consegue enviar uma bola a trave, mostra muito querer, garra e alma”, pode ler-se na página oficial do Facebook do clube. Apesar do 4.º lugar a nível nacional, para o clube os atletas “são campeões” pois com “paupérrimos recursos e a treinar três meses em água a 20 graus” conseguiram disputar a final do Campeonato Nacional. P.P.
Duzentos e cinquenta e cinco foi o número de quilómetros percorridos por 13 atletas do Clube Cicloturismo da Trofa/Trifitrofa no 1º Passeio Trofa-Santiago de Compostela por estrada. Habitualmente feito por monte, desta vez, o percurso foi feito junto à costa marítima. Os cicloturistas deram início à viagem às 6 horas e, depois de algumas paragens pelo caminho para abastecimentos, chegaram ao destino por volta das 17 horas, regressando à Trofa já após “um banho retemperador”. C.V.
Cicloturistas percorreram 255 quilómetros
Passeio Anual de Motos Clássicas com inscrições abertas A zona envolvente à estação de comboios da Trofa acolhe, no dia 27 de julho, o Passeio Anual de Motos e Motorizadas Clássicas. A iniciativa, da organização da comissão de festas de Nossa
Senhora das Dores, já tem inscrições abertas e “com direito a brinde”. A concentração dos veículos é pelas 10 horas, seguindo-se um passeio pelas várias freguesias do concelho e um lan-
che com direito a uma sande de porco no espeto e uma bebida. No final há um “sorteio de uma bicicleta entre outros prémios”. P.P.
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Equipa trofense de bilhar campeã da 2.ª Divisão Cátia Veloso
uma expressão que a maior parte dos trofenses reconhece”. João Paulo Monteiro e Aníbal Manuel também foram campeões, uma vez que cumpriram alguns jogos ao longo do campeonato.
A equipa de bilhar do Clube Slotcar da Trofa sagrou-se campeã Nacional da 2.ª Divisão. Rogério Oliveira, Pedro Forte, Briguel e Rafael Sampaio disputaram, entre os dias 4 e 6 de julho, as Fases Finais Nacionais por Equipas de Pool Português, no Hotel Golf Mar, no Vimeiro. Não foi preciso esperar pelo último jogo da fase final da 2.ª Divisão Nacional de pool português para conhecer o campeão desta época. Com uma prestação irrepreensível, a equipa do Clube Slotcar da Trofa puxou dos galões e na penúltima partida assegurou o feito histórico para a coletividade, ao vencer o Moher – Luna Café por 9-5. Rogério Oliveira, Pedro Forte, Briguel e Rafael Sampaio compuseram a equipa que, no domingo, garantiu o primeiro título nacional para o clube nesta modalidade. Já com a subida de divisão assegurada, a equipa conseguiu cumprir a fase final sem derrotas e só cedeu o empate no último jogo (8-8 com AB Miguel Silva ‘B’), quando já tinha o título nas mãos. Para trás ficaram os triunfos frente ao CB Netinhos – Seguros PAS/Victoria (9-6), Spazio Pool (9-4), Santa Cruz (92), Café Retiro Pool Team B (9-
Formar campeões Um dos horizontes da direção da coletividade, no que respeita ao bilhar, é “fazer uma escola de formação”, para que “haja jovens que percebam que o bilhar pode ser praticado de forma desportiva, com engrandecimento pessoal”. O objetivo “passará sempre por conseguir formar campeões”, anunciou. Campões da 2ª Divisão anteveem próxima época difícil
2) e CRCFC Café a Bica 2 (9-1). Em entrevista ao NT, o capitão de equipa, Rogério Oliveira, afirmou que o título “foi o culminar de um sonho”, que começou com “a conquista da Liga Abelha”, que “há muito tempo não conseguia” e prosseguiu com a subida de divisão. “Geralmente, estas fases decidem-se na última jornada o que demonstra o nosso enorme potencial. Fomos claramente superiores, evidentemente reconhecidos por parte dos nossos adversários. Fiquei surpreendido pela forma educada e ordeira como se desenrolou esta fase final”, atestou. O segredo para uma boa
prestação, segundo Rogério Oliveira, é o “relaxamento total”. “A pessoa tem que estar liberta de tudo o que a possa preocupar. A partir do momento em que lá está é bom jogador, se é bom há que mostrar, se há que mostrar e é competente, é campeão. Foi o caso”, descreveu. Visivelmente orgulhoso estava o presidente do Clube, João Pedro Costa, que associou este título com o objetivo de ter uma coletividade “eclética”, virada para várias modalidades. “O bilhar foi uma aposta há três anos e os frutos começam a ver-se. Ao termos sido campeões da 2.ª Divisão, vimos o nome da Trofa
ser reconhecido a nível nacional. Com este título, o Slotcar é um clube maior”, sublinhou. Um dos trunfos para o sucesso foi “a grande proximidade” entre atletas e direção, revelou o presidente, porque “há um interesse comum em termos estratégicos e do que é o projeto do clube”, rumo a “puxar para a Trofa a referência do bilhar em termos de lazer”. “Nós demos as condições que podíamos e as pessoas corresponderam com a sua capacidade”, frisou. Para João Pedro Costa, “todas as secções do clube (slotcar, bilhar, gaming e automóveis antigos) têm permitido que o clube tenha
1ª Divisão: um grande desafio A próxima época antevê-se difícil para a equipa de bilhar, que vai ombrear com as melhores equipas nacionais. É que, segundo Rogério Oliveira, o Porto é o distrito mais forte, pois “trouxe, praticamente, os títulos todos”. Esse dado, “alerta”, servirá de motivação para a equipa preparar-se da melhor forma para a próxima temporada e para “as dificuldades que se avizinham”, explicou. Já João Pedro Costa assinalou que “com mais frequência, e à semelhança do que tem acontecido no passado, os bons jogadores vão passar pela Trofa”.
Martim Maia vence etapa de circuito nacional de ténis Martim Maia, sub7 anos, conquistou o 1.º lugar na etapa de Oliveira de Azeméis do circuito nacional K-Open Smashtour, que se realizou no domingo, 6 de julho. Entre “37 crianças, distribuídas pelos escalões de desenvolvimento Vermelho, Laranja e Verde”, o Clube Ténis da Trofa esteve representado por Martim Maia, no escalão vermelho. “Martim divertiu-se, mostrou as suas habilidades técnicas, com um ténis de bom nível para o seu escalão. Parabéns ao Martim e
a todos os outros que projetam o nome do nosso CTTrofa”, men-
cionou o diretor técnico e professor do Clube, Tozé Martinho. P.P. pub
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24 Horas de Slotcar arrancam este sábado Patrícia Pereira
As 16 calhas com mais de 60 metros de perímetro já estão montadas no salão polivalente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa (AHBVT), estando quase tudo a postos para começar a 8.ª edição das 24 Horas de Slotcar na Trofa. À semelhança das edições anteriores, a prova começa esta sexta-feira com treinos livres, estando marcado para as 11 horas de sábado o início da competição, que dura até às 11 horas de domingo. A preparação da prova começou, segundo João Pedro Costa, presidente do Clube Slotcar da Trofa, com “um contacto com as equipas” em que, este ano, conseguiram “ter mais equipas vindas de
Experiência da organização torna mais fácil a montagem das calhas
Espanha”, estando “asseguradas, entre 20 equipas, a presença de três da Catalunha, três da zona da Galiza e uma das Astúrias”. “Conseguimos ter equipas de Lisboa, o que acaba por ter mais ou menos o território continental preenchido. O que nos satisfaz muito porque é um bocadinho a continuação daquilo que tem sido o êxito das outras edições em termos de afluência de equipas. O que leva a que haja uma perspetiva que possa ser realmente um grande evento, que possa engrandecer a Trofa já no próximo fim de semana”, enumerou. Quanto às inscrições das equipas, o presidente referiu que as de Portugal “normalmente procuram participar no evento”, existindo “inclusive algumas regras para que entrem determinadas equipas, normalmente as que são mais categorizadas”. Já no caso das estrangeiras, “há sempre um lugar cativo, porque torna a prova mais internacional”, existindo “contactos feitos a partir das participações que são feitas ao longo do ano”, o que permite que haja “algum intercâmbio entre as equipas”. “Há sempre um esforço financeiro muito grande por parte das equipas em fazer a deslocação. As equipas são compostas por quatro a seis elementos, o que requer alguma logística e algumas despesas por pernoitar pelo menos um/ dois dias na Trofa em termos de fim de
semana da competição, o que por si só acaba por ser um esforço que é feito de forma continuada”, explicou Devido à experiência adquirida nas oito edições ao longo destes cinco anos, a montagem das calhas “acaba por ser muito mais fácil”, conseguindo também “atempadamente a cedência por parte da direção da AHBVT, a quem desde já agradeço, o facto de ter permitido uma vez mais a realização do evento e estar aberto a toda a comunidade trofense”. “Esta antecedência com que eles permitiram que nós conseguíssemos fazer esta montagem é determinante em termos de fazer uma boa preparação para garantir a maior fiabilidade possível das próprias pistas. Obviamente que a parte da eletrificação fica para o fim e será sempre feita nos últimos dias, porque as pistas serão estreadas apenas e só no dia dos treinos livres”, mencionou. Quanto às novidades nas pistas, João Pedro Costa adiantou que estas “atingiram um perímetro máximo”, sendo que a novidade é no modelo que é “ligeiramente diferente do que tem sido aplicado anteriormente”, havendo “sempre uma adequação em termos de projeção”, vendo “o que é que se faz a nível internacional, tentando seguir algumas modas e impondo também modas em função da adesão dos slotistas em Portugal”.
26 Desporto
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Troféu Redifogo distinguiu pilotos de veleiro A Redifogo é um dos patrocinadores do Mateus Rosé Sailing Cup – prova integrante do circuito Atlântico de cruzeiros – que se realizou nos dias 21 e 22 de junho, na Douro Marina, na Afurada. Numa parceria com a BBDouro – Academia de Vela da Marina do Douro -, o Mateus Rosé Sailing Cup teve uma participação de “quase 50 barcos à vela de várias classes”, que, no segundo dia, disputou o Troféu Redifogo e Troféu Aixtel. “A regata Redifogo é constituída por quatro etapas, em que entram várias classes”, completou Eduardo Gouveira, gerente da Redifogo. No final houve uma Mateus Rosé Sailing Party, que proporcionou “uma noite muito animada com mais de 400 pessoas”. “Ao jantar foram os meus funcionários todos, seguindo-se uma festa”, contou.
Segundo a organização a “novidade” foi a “classe SB20 com uma “medal race” de pontos a dobrar a trazer grandes reviravoltas na classificação geral” e “destaque também para a frota de 8 Platu25 que, não era vista em Portugal há muito tempo”. Pelo segundo ano consecutivo, a Redifogo ofereceu “às crianças e jovens da ASAS (Associação de Solidariedade e Acção Social) um passeio à vela nos barcos da BBDouro”. De salientar que a empresa trofense é a “mais recente parceira do projeto ‘Vela Solidária’ promovido pela BBDouro”. “Ofereci a possibilidade de fazer uma regata à vela no Rio Douro, desde a Foz até à Ribeira e da Ribeira à Foz. São três horas em que ofereço também um lanche. Correu muito bem este ano, foi muito giro”, referiu. P.P.
Opinião 27
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Crónica Verde Não tirar férias do ambiente... Verão. É nesta altura que a maior parte das pessoas faz férias. Seja em casa, deslocando-se para outro ponto do país ou para o estrangeiro. Seja acampando, alugando casa ou ficando num hotel. O que parece comum (segundo estudos e estatísticas) é que o nosso impacto no ambiente é maior quando estamos de férias. Surpreso? Não quer dizer que alteremos radicalmente os nossos hábitos, mas coisas aparentemente simples e habituais nas férias, como ficar num hotel, aumenta para o dobro o nosso consumo de água. Se fizermos uma viagem de avião de 5 horas contribuímos para a emissão de cerca de uma tonelada de CO2. Hoje quero deixar-vos algumas sugestões que podem deixar as vossas férias mais “verdinhas” sem com isso vos tirar o prazer desta época do ano. Dentro das mais comuns, e para quem sai de casa um período de tempo mais alargado, estão o desligar tudo o que é elétrico (e pode ficar desligado, claro). Se tem a arca cheia, por exemplo, opte por desligar fases no seu quadro elétrico. E até pode fazer sentido desligar o frigorífico, depois de esvaziado. Seja em sua casa, noutra ou num hotel, evite ao máximo usar o ar condicionado. Feche janelas e estores durante o dia para impedir o calor de entrar e abra à noite para refrescar. Use uma ventoinha. Se mesmo assim precisar de ligar o aparelho, regule-o para uma temperatura mais próxima da realidade e da nossa temperatura de conforto (24º) e não 15º… Se vai para fora pode experimentar trocar de casa em vez de ficar num hotel. É uma experiência diferente, mais acolhedora e enriquecedora e já há vários sites seguros onde se pode inscrever e escolher uma casa (e uma família) com quem pode trocar de habitação e cidade (e país, até). Se preferir um hotel, escolha de forma consciente. Já há muitos hotéis “verdes”, com soluções para poupar água, por exemplo, como não mudarem a roupa de cama e as toalhas todos os dias (também não o fazemos em casa). Também pode fazê-lo mesmo que não seja política do hotel, basta colocar na porta o aviso de “não incomodar”. Se se tiver que deslocar, e puder, escolha o comboio, o meio de transporte mais ecológico (e é tão bom andar de comboio!). Mas se o carro for a sua opção, certifique-se que está afinado e a pressão dos pneus correta. Sempre que possível estacione-o e ande a pé, a melhor maneira de conhecer um sítio novo. Nos percursos pequenos e quando conduz a velocidades mais baixas, abra a janela. Quando usar o ar condicionado, siga os mesmos princípios que referi para casa. Siga as instruções dos mapas e se for preciso pergunte, para não andar às voltas a gastar combustível… E se for alugar um carro, pondere optar por um híbrido. Depois há as pequenas coisas. Se vai fazer férias “na natureza” escolha produtos de higiene que não poluam os cursos de água que aprecia tanto. Os protetores solares são extremamente poluentes, escolha sabiamente, se não, de cada vez que vai à água, deixa um rasto de químicos. Evite os descartáveis, tão tentadores nesta época. Opte por pratos, copos e talheres reutilizáveis (mesmo que de plástico). Não arranque plantas, nem traga conchas ou corais de recordação (nem produtos de espécies protegidas!!!). Coma mais gelados de cone, e menos de copo. Peça as bebidas sem palhinha. Beba pelo gargalo da garrafa. Aprecie o que o rodeia, chegue aos lugares novos com humildade e respeito, e aprecie cada momento das suas férias! Ema Magalhães | APVC https://facebook.com/valedocoronado http://valedocoronado.blogspot.com valedocoronado@gmail.com
Crónica ACeS Santo Tirso/Trofa
Proteja-se contra os acidentes O que é um acidente? É um acontecimento fortuito, uma infelicidade que invade o nosso diaa-dia e que pode acontecer em qualquer lugar, a qualquer hora e a qualquer pessoa. Segundo a Organização Mundial da Saúde, um acidente é “um acontecimento independente da vontade humana, provocado por uma força exterior, agindo rapidamente e que se manifesta por um dano corporal ou mental.” Os acidentes ocupam o primeiro lugar nas causas de morte e incapacidade temporária e permanente em crianças e jovens. As suas capacidades físicas e cognitivas, grau de dependência, tipo de atividades e comportamentos de risco alteram-se ao longo do seu crescimento e nem sempre se correlacionam com a sua capacidade de reconhecer, evitar ou enfrentar o perigo. Por este motivo, as crianças e jovens são particularmente sujeitas a ocorrência de acidentes. Os acidentes mais frequentes em idade pediátrica são os rodoviários. Somos, a este respeito, o pior país da União Europeia com taxas de mortalidade equivalentes ao dobro da média europeia; seguindo-se os afogamentos, as quedas, as queimaduras, as intoxicações e as situações de asfixia como as situações de maior incidência. Os elevados custos pessoais, familiares, sociais e económicos constituem um grave problema de saúde pública. Por isso, tem sido realizado um esforço para evitar ocorrência de situações propícias de acidentes, quer através do desenvolvimento de equipamentos mais seguros, quer pela aprovação de leis que minimizam os riscos de acidentes. Esta preocupação e esforço ativo da sociedade não devem ser desvalorizados, pois já deram provas. Segundo dados do relatório de segurança infantil de 2009 (AP SI, 2012), as mortes de crianças e jovens até aos 19 anos diminuíram cinco vezes em oito anos. A proteção das crianças e jovens requer que todos os agentes estejam empenhados, especialmente a participação ativa dos pais, pois são eles que controlam os espaços domésticos, criam hábitos e definem as regras de segurança. A sua intervenção ativa é fundamental ao nível da vigilância das crianças em muitas situações (ex. praia, piscina), mas também na implementação de medidas de segurança no ambiente doméstico (ex. cancelas nas escadas, protetores de
tomadas) e na educação para a segurança rodoviária (transporte seguro no automóvel, uso de sistemas de retenção, educação/ instrução das crianças e jovens em quanto piões e condutores). Os profissionais de saúde podem intervir junto dos pais, crianças, jovens e restante comunidade com vista à transmissão de informação e promoção de mudança de atitudes e comportamentos para a prevenção dos acidentes e assim, tornar o diaa-dia das nossas crianças e jovens mais seguro. A segurança por definição é a ausência de risco inaceitável, que pode ter como consequência a morte ou incapacidades definitivas. Um espaço seguro é aquele onde os perigos estão identificados e são conhecidos e o risco de acidentes com consequências graves e/ou definitivas está controlado, isto é, reduzido ao mínimo. Saber identificar o risco implica estar informado e saber como eliminá-lo ou minimizá-lo. È importante saber que, além do grave problema dos acidentes rodoviários, os afogamentos são a segunda causa de morte acidental em crianças e jovens em Portugal. Ocorrem principalmente em ambientes familiares como a banheira, piscina, lago de jardim, poço, tanque, rio, praia ou mesmo baldes ou alguidares. A morte por afogamento é rápida e silenciosa, pelo que bastam uns minutos, para haver um desfecho trágico. No caso dos afogamentos de crianças pequenas (menores de 4 anos) uma profundidade de apenas 2,5 cm de água pode ser suficiente para ocorrer um afogamento. Assim, é mais que evidente que as crianças, principalmente as mais pequenas, não podem ficar sem vigilância e presença física de um adulto quando existe água. Quando se trata
de piscina ou mar, para as crianças com menos de 4 anos (ou as que não souberem nadar) o uso do colete é obrigatório, de modo, a remediar as situações de queda acidental na água. Não se esqueçam que a grande maioria das crianças adora água e inevitavelmente irão tentar fugir da sua vigilância para ir brincar junto da mesma. É importante ter acesso restrito às piscinas, tanques, não deixar alguidares ou baldas com fundos de água… São verdadeiras armadilhas para os mais pequenos. Os acidentes domésticos têm principal relevo nos primeiros anos de vida (principalmente entre 1-4 anos) e são exemplo disso as quedas (da cama, do fraldário ou do sofá), no caso das mais pequenas; das escadas quando já gatinham ou dão os primeiros passos e das varadas quando já trepam. Como podem verificar, o desenvolvimento e as capacidades psicomotoras têm grande influência sobre os riscos aos quais estão expostas as nossas crianças. As queimaduras (lareiras, fogão, solares), as intoxicações (medicamentos, cosméticos, produtos limpeza, pesticidas), a asfi-xia (almofadas, brinquedos), os choques elétricos (tomadas mal protegidas) são igualmente acidentes comuns em contexto doméstico. Perante a relevância do fenómeno, propomo-nos criar através desta crónica mensal, um espaço de reflexão sobre a importância de crescer em segurança e de adotar comportamentos que potenciem o crescimento saudável das nossas crianças e jovens. Como estamos no Verão, tempo de praia, mar e sol, na próxima crónica vamos abordar os cuidados com o sol e os comportamentos de prevenção a adotar. Enfermeiras Sandra Costa e Elsa Silva
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Pe. Luciano Lagoa celebra 25 anos de sacerdócio Patrícia Pereira
Ordenado diácono no dia 8 de dezembro de 1988 e presbítero no dia 9 de julho de 1989, na Sé Catedral do Porto, Luciano Lagoa foi ordenado pároco de S. Martinho de Bougado em fevereiro de 2006, onde se mantém até aos dias de hoje. O Notícias da Trofa (NT): O que o levou a abraçar o sacerdócio? Luciano Lagoa (LL): A certeza da vocação, para mim, não é algo que apareça de um momento para o outro, mas sim um caminho que se vai percorrendo e ao longo do qual se vai sentindo um apelo cada vez mais forte do Senhor a segui-Lo na consagração total da nossa vida. Concretamente, no meu caso desde pequeno que esse horizonte esteve sempre presente. Tinha um tio-avô pároco da minha paróquia de S. Romão (Pe. Augusto Lagoa – talvez os mais velhos já tivessem ouvido falar) com quem convivi até aos 10 anos e o ambiente familiar era também bastante religioso. Devo dizer, entretanto, que nessa altura ainda não tinha sentido o chamamento e não punha sequer a hipótese de ser padre. Mais tarde, na adolescência, essa ideia começou a aparecer na minha cabeça um pouco talvez por influência do pároco da altura (Pe. Lino Maia) e de alguns missionários que passavam por lá. Por isso disse aos meus pais que queria ir para o Seminário. Os meus pais apoiaram-me mas como havia bastantes dificuldades econó-
micas, tiveram que pedir ajuda a outras pessoas e consegui entrar no Seminário Menor para frequentar o 10º ano. A partir daqui o processo foi-se desenrolando naturalmente, com algumas dificuldades pelo meio, com avanços e alguns recuos ao nível da vocação mas com uma certeza cada vez maior de que era este o caminho que o Senhor me propunha. Não foi propriamente um caminho fácil onde tudo estava programado mas antes uma busca constante de Deus no meio de luzes e sombras e que ainda não está concluído, pois a busca de Deus e dos seus misteriosos caminhos continua. Mas talvez seja isto que torna tão aliciante esta aventura com Deus. NT: Quando foi ordenado diácono e padre? LL: Fui ordenado Diácono no dia 8 de dezembro de 1988 e presbítero no dia 9 de julho de 1989 na Sé Catedral do Porto. Este foi um dia inesquecível porque sentimos que nos colocamos nas mãos de Alguém ao mesmo tempo próximo e infinitamente grande mas que tem para connosco um projeto de amor que nos transporta para uma outra dimensão. NT: Que funções desempenhou ao longo destes 25 anos? LL: Entre 1989 e 1991, fui formador no Seminário do Bom Pastor (Ermesinde) procurando ajudar na formação dos seminaristas menores. A 20 de outubro de 1991, dei entrada na paróquia de Rio de Moinhos, Concelho de Penafiel, mais tarde seria também Administrador Paroquial, em
acumulação, de Boelhe e Perozelo. Fiquei, depois, como responsável, de S. Vicente do Pinheiro e Portela. Foram assim 5 freguesias na parte sul do concelho de Penafiel que me marcaram e que, como é evidente, não esqueço. Entre 1994 e fevereiro de 2006 fui também Vigário da Vara da VII Vigararia da Região Pastoral Nordeste (Penafiel II). Aqui também não posso deixar de destacar a grande camaradagem e companheirismo com o clero desta zona da diocese. Finalmente em 19 de fevereiro de 2006 entrei na Paróquia de S. Martinho de Bougado, onde atualmente me encontro com muito gosto e feliz. Também em 9 de setembro de 2008 tomei posse como Vigário da Vara da Vigararia de Trofa-Vila do Conde da região Pastoral Norte, função que ainda exerço. NT: Quais os momentos mais marcantes nestes 25 anos de sacerdócio? LL: A minha vida de 25 anos de padre trouxe-me naturalmente bons e menos bons momentos. Gostava de assinalar os primeiros anos da vida de padre em que estive responsável por uma parte dos alunos do seminário menor de Ermesinde. Lembro também o momento em que o Bispo do Porto me confiou o cargo de Pároco de Rio de Moinhos (na altura foi só uma paróquia depois é que vieram as outras). Lembro a saída das minhas antigas paróquias que foram momentos difíceis mas necessários. Lembro, naturalmente, a minha chegada a S. Martinho de Bou-
gado e todo o carinho das gentes desta terra. Mas lembro sobretudo a presença amiga de muitas pessoas que, ao longo destes anos, nas várias paróquias que estiveram ou estão sob a minha responsabilidade, me ajudaram a levar por diante as várias tarefas pastorais de cada uma das comunidades. Se quisermos, são elas com o seu esforço, dedica-
ção, sacrifício e fé que constituem o nosso grande suporte humano a que se junta, evidentemente, a força da presença de Cristo. Quanto aos momentos menos bons, devo dizer que humildemente reconheço as minhas limitações: sinto que era preciso tornar ainda mais evidente a pessoa de Cristo através das minhas ações; sinto que ao nível da transmissão da Palavra de Deus, a sua mensagem deveria chegar melhor às pessoas deste tempo para lhes dar uma nova esperança e um sentido de vida mais elevado; sinto que nem sempre soube transmitir o valor da Eucaristia e outros sacramentos; sinto enfim que sou um pobre instrumento nas mãos de Deus - um instrumento, ainda por cima, defeituoso porque se fosse uma boa ferramenta, o Senhor poderia fazer maravilhas ao seu povo. NT: Como avalia o trabalho que tem vindo a ser feito
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com a ajuda d’Aquele que nos guia - Deus – que porventura se vai avançando no caminho da fé. A alegria de um padre não se mede tanto, penso eu, pelo número de obras feitas ou grandes realizações mas sim pelo modo como sente a comunidade a caminhar na descoberta de Deus e empenhada em conhecê-Lo melhor.
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desde que está na paróquia? LL: Penso que ninguém é bom juiz em causa própria. Por isso também não quero avaliar publicamente o meu desempenho; acho que intimamente tenho a obrigação de o fazer todos os dias mas não gosto de falar do que foi feito como se não fosse Cristo o responsável primeiro. Tenho, isso sim, consciência das minhas limitações e de tudo o que poderia ter sido realizado e não foi. Quero, sobretudo, agradecer a um grupo grande de pessoas desta comunidade que, desde que vim para aqui, estiveram, estão e estarão (assim o espero) a meu lado e souberam (comigo) levar por diante a tarefa da evangelização. Como dizia atrás, é com o seu trabalho e esforço e
NT: Como avalia o trabalho que tem vindo a ser feito na vigararia? LL: Quando fui eleito Vigário da Vara de Trofa/Vila do Conde foi uma nova realidade que surgiu. Até aí havia 2 vigararias (Vigararia da Trofa e Vigararia de Vila do Conde) que nesta ocasião, por decisão do Sr. Bispo, se juntaram. Este facto, só por si, traz naturalmente algumas dificuldades: a primeira é a distância, depois é preciso a habituação a esta ideia, também dificulta o facto de os sacerdotes serem de idades bastante díspares e as resistências das próprias populações à mudança. Tudo isto são circunstâncias que é preciso atender mas com o tempo tudo se resolve. Quanto ao trabalho que tem sido desenvolvido, devo dizer que se foi tornando mais fácil do que se poderia pensar. Na verdade a colaboração entre os colegas padres foi-se tornando uma realidade e assim se pôde avançar para projetos comuns que levaram a que estas dificuldades se fossem esbatendo. Parece-me que hoje funcionamos bem nesta realidade da vigararia Trofa / Vila do Conde; temos realizado algumas ações comuns a todas as paróquias, a última das quais foi a peregrinação a Fátima que juntou cerca de 4.000 pessoas. NT: Acha importante aproximar as paróquias de Santiago e S. Martinho de Bougado? O que está a ser feito nesse sentido? LL: Sim, não só acho importante a aproximação (sem se perder a respetiva identidade) destas duas paróquias, como também em relação a todas as outras, pois hoje não se pode pensar a vida pastoral da Igreja sem esta abertura e comunhão com as realidades que nos estão próximas. O tempo em que
as paróquias viviam só para si e para os seus problemas já passou, até porque também o mundo hoje é global e os meios de comunicação que dispomos (transportes, comunicação social e outras) desvanecem as barreiras. Por tudo isto não há dúvida que a colaboração “trans-paroquial” terá que ser uma realidade a desenvolver na vida pastoral da vigararia e da Igreja. No caso particular das paróquias de S. Martinho e Santiago isso foi sempre acontecendo, pois já no tempo do Sr. Padre Ribeiro e do Sr. Padre Armindo havia colaboração, por exemplo a nível do serviço de confissões, do trabalho da vigararia etc. Presentemente, eu e o Sr. Padre Bruno vivemos na mesma casa, o que permite uma maior ligação pastoral mas sempre no respeito próprio pelas tradições e vivências de cada comunidade. Daí já termos feito algumas ações em conjunto: lembro a coordenação dos horários das missas dominicais, a realização conjunta da “Missa do Galo” e da Vigília Pascal e ultimamente a procissão conjunta do Corpo de Deus. É justo salientar neste caso a atitude sempre colaborante e amiga do Pe. Bruno sem o qual nada disto seria possível. NT: Qual o balanço que faz destes 25 anos de sacerdócio? LL: Como disse atrás, não gosto de fazer este exercício em público pois temos tendência a fazer quase sempre uma espécie de auto elogio. Deixando pois de lado estes aspetos, apenas direi que dou graças a Deus pelo chamamento ao sacerdócio e por continuar a sentir alegria neste serviço. Dou também graças pelas pessoas que Deus colocou no meu caminho e que são verdadeiros companheiros de viagem. Peço também perdão a Deus por nem sempre ter sido o instrumento que precisaria para fazer chegar o Seu Nome mais além; e peço perdão aos irmãos e companheiros de viagem por nem sempre ter sido a testemunha fiel do Senhor.
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NT: Que projetos tem a médio-longo prazo para a paróquia e vigararia? LL: Quando se fala em projetos somos logo levados a pensar em construções de cimento e cal e, é claro, também são necessários. Na nossa paróquia há também desses projetos: restauro da chamada “Casa do Sr. Vicente” da Abelheira para a transformar num Centro Pastoral e Cultural; Obras no interior da Igreja Nova, etc. Mas o grande projeto de uma paróquia tem que passar necessariamente pela evangelização procurando sempre apresentar Jesus Cristo como Aquele que pode mudar a nossa vida para melhor e fazê-la feliz. Assim é preciso continuar a dizer isto às crianças, aos jovens aos adultos, aos idosos das mais variadas formas e com os meios mais adequados e ao mesmo tempo procurar socorrer, ajudar e amar Cristo nos irmãos (sobretudo os mais necessitados). Este será sempre o grande projeto pastoral de uma paróquia NT: De que forma vai assinalar o 25.º aniversário de sacerdócio? LL: Em relação a mim mes-
mo, não acho que tenha de assinalar nada, pois tenho cada vez mais consciência de que tudo devo a Deus que me chamou e (acredito) me conduz. Desejo só dar graças a Deus por todas as maravilhas que vai fazendo nas criaturas em geral e, apesar das minhas resistências, por me ter chamado à sua Igreja e a ser seu servidor com a graça do Sacramento da Ordem. Desejo também agradecer a todas as pessoas que caminharam comigo nestes 25 anos: saliento os bispos que estiveram comigo na ordenação e na vida pastoral, os sacerdotes que comigo conviveram e os que ainda convivem, todos os colaboradores ativos das várias comunidades e todos os outros que se foram encontrando comigo neste percurso de 25 anos. Peço também a todos que continuem a rezar por mim e pelos sacerdotes em geral para que possamos, na fidelidade ao Senhor, continuar a exercer a nossa missão evangelizadora. Por tudo isto, as celebrações por minha expressa vontade, serão realizadas só na Igreja Nova. Houve, na quinta -feira, dia 10, uma vigília de oração de carácter vocacional às 21.30 horas e no domingo, dia 13, será a celebração solene de ação de graças também na Igreja Nova às 11 horas. É claro que todos estão convidados mas não há convites formais, quem quiser participar e dar graças a Deus é bem-vindo. Também, por minha expressa vontade, não haverá prendas e tudo o que se recolher em dinheiro será doado às missões. Desde já peço desculpa se isto não agrada a alguém, mas é assim que será.
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Necrologia S. Martinho de Bougado Ademar Ferreira Lima Leal Faleceu no dia 7 de julho, com 79 anos Viúvo de Maria Adélia do Couto Conceição. Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva
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Correio do Leitor
A China e a sua realidade A invasão do mercado chinês há uns anos atrás assustou toda a conjuntura envolvente da indústria portuguesa, uma opinião gerada no senso comum. Tal como em todo país, numas cidades com mais restrições do que outras, as grandes superfícies chinesas foramse instalando. Na Trofa, sem grande planeamento, colocaram-se nos melhores pontos da cidade e permanecem ativos até hoje. Claro que interferiu no nosso mercado tradicional, mas também temos lugar para este tipo de comércio. Trouxeram-nos preços associados a produtos de menor valor acrescentado, trouxeram a variedade e a disponibilidade de produto em grande escala. Cometeu-se e continuamos a cometer um erro enorme ao “culpar” este tipo de mercado chinês pela decadência do sector têxtil. Não são eles os culpados, eles eram a classe mais baixa que existia na China e que veio à procura de uma nova oportunidade de vida, tal como os nossos emigrantes mas associados a grandes capitalistas chineses. Se os nossos governantes têm culpa... têm, pela liberalização dos mercados, pela pouca proteção dada à indústria portuguesa, pela carga de impostos e direitos de montante atrativo. Mas não foram estes chineses que destruíram o têxtil nacional, foram os Chineses Europeus, foram as grandes plataformas de distribuição maciça de grandes marcas, importadores europeus, neste caso concreto, portugueses que ao chegarem aos fabricantes chineses “regatearam” preços muito a baixo do preço da nossa mão de obra e quando o produto chegou cá, para venda ao consumidor final, a concorrência entre os importadores estragou as margens de lucro, arruinou as indústrias do setor que deixaram de conseguir escoar o seu produto porque simplesmente não tinham preço. Chegavam a produzir e a vender a baixo dos preços de custo só para se manterem a laborar, é escusado dizer que essa atitude levou grande parte das empresas têxteis à insolvência (era muito comum ouvirse... mas a empresa tinha trabalho, não sei porque fechou.., sem margens, as indústria caíam por terra nos grande “buracos” que iam fazendo para sobreviver. As loucuras nos preços de produtos de “marcas ditas nacionais” que afinal, só o design é europeu tudo o resto é “Made in China” provocou uma estagnação no desenvolvimento do mercado gerador de lucro. Estas empresas sim, foram as grandes causadoras da decadência, mas também estão a ser as causadoras da ascensão. Como já é conhecido, o que é demais é erro, as guerras de preços levaram a uma diminuição da qualidade dos produtos, a margens reduzidas levam à diminuição das encomendas a umas empresas por falta de cash-flow e a procura de variedade leva que as quantidades exigidas na China sejam insustenáveis. Assim sendo, o mercado têxtil nacional, começa novamente a sentir a retoma das encomendas perdidas e mais uma vez são as nossas micro e pequenas empresas que farão toda a diferença. Dra. Paula Sousa - Economia - ULP/00
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11 de julho de 2014
ExpoTrofa. Uma marca gualter.costa@outlook.com com história de que os trofenses se orgulham
O PS a naufragar vai dar à “Costa”? A liberdade como valor absoluto da sociedade portuguesa é uma conquista de abril, que esteve em causa no verão quente de 1975, um período de grande agitação social, política e militar conhecido como o PREC (Processo Revolucionário em Curso), marcado por manifestações, ocupações, nacionalizações e até confrontos militares. Um período negro da nossa história recente em que os portugueses sentiram os desmandos de uma esquerda «esclerosada», que colocou em risco a sobrevivência da liberdade e da democracia. É bom lembrar, neste momento triste que o PS atravessa, que Portugal muito lhe deve, por se manter um país livre e democrático. O Partido Socialista esteve na primeira linha do combate à tentação totalitária no «verão quente» de 1975 e depois na consolidação das instituições democráticas e nos momentos mais marcantes da democracia portuguesa. O PS esteve sempre na primeira linha da trincheira, embora não tenha estado sozinho neste combate, pois outras forças políticas democráticas também marcaram presença ativa. Os valores da liberdade, da igualdade e da solidariedade, que constam da “Declaração de Princípios” do Partido Socialista, e que esteve na sustentação ideológica da sua fundação, estão a ser tristemente «enxovalhados» na praça pública, com a guerra aberta originada pela luta interna e fratricida pela liderança do partido. Não podia ter pior prenda, na celebração do seu 41º aniversário, uma bonita idade para ter juízo, pois são já muitos os episódios tristes, que estão a marcar as suas eleições internas. Neste momento, em que Portugal se viu livre de mais uma intervenção externa, os portugueses não precisavam desta guerra «intestinal», que varre o Partido Socialista. Portugal e os portugueses precisavam, e precisam de um PS empenhado no crescimento económico do país, na criação de postos de trabalho e também no combate à pobreza. São muitas as batalhas em que os socialistas deveriam marcar presença ativa, em vez de se desgastarem em lutas internas. É a fome do poder! O PS a naufragar vai dar à «Costa»? É pouco provável, mas seja qual for o resultado das suas eleições internas, não se pode contar com ele para a reconstrução do país. Infelizmente! A dimensão da luta interna no Partido Socialista é muito grande, muito maior do que era previsível, pois os estilhaços que esta guerra originou já trespassaram as paredes do «Largo do Rato» e vão ter repercussões nos resultados das legislativas do próximo ano. Em teoria, a disputa interna do PS até poderia fortalecê-lo, não fosse a forma como está a decorrer o processo eleitoral, mas pelo contrário está a enfraquecê-lo. Isso vai refletir-se gravemente, pois era expectante que o Partido Socialista conseguisse captar o voto útil nas próximas eleições, mas tal não vai acontecer, como já não aconteceu num passado recente. O naufrágio socialista se der à «Costa», vai ficar todo estilhaçado, sem poder navegar tão cedo no mar revolto da governação, pois está todo destroçado, com os «seguristas» a não quererem o regresso do «socratismo» e os «costistas a não quererem um futuro com Seguro. Assim vai o PS, de guerra em guerra até à derrota eleitoral. Com a instabilidade, e com o espetáculo que está a decorrer no Partido Socialista, muitos eleitores vão optar pela abstenção ou por votar nos pequenos partidos ou até reforçar a votação na esquerda mais ortodoxa e radical. moreira.da.silva@sapo.pt www.moreiradasilva.pt
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Quem por estes dias visita a Trofa, não abdicará de uma visita ao principal certame do concelho, cuja marca já se tornou uma referência amplamente conhecida e respeitada a nível local, regional e até nacional. São décadas de experiência, know-how e bem fazer acumulados, que nos dias quentes e longos de julho exibem com mestria ao público o melhor que a Trofa tem e sabe fazer. Um investimento com repercussões e retorno quase imediatos na economia local. Um evento no qual todos os Trofenses sentem orgulho, pelo que não se deve poupar a esforços para o manter, valorizar e ampliar todos os anos. A imagem do concelho, das suas associações, dos seus artesãos, das suas empresas, fica reforçada e refrescada anualmente com este evento. Mas o bom é sempre passível de tornar-se ótimo. A reduzida oferta ao nível da diversão na feira e nas imediações, a distribuição espacial sempre igual, o programa que no essencial pouco difere de ano para ano, a ausência das empresas de referência do concelho, a por vezes excessiva politização do certame, começam a transformar esta importante montra da Trofa em algo repetitivo e até um pouco monótono. Era importante equacionar-se o enriquecer deste certame com algo mais. Algo inovador e apelativo, capaz de seduzir novos públicos e consolidar uma nova abrangência. É necessário ter diariamente algo novo e fresco, capaz de tornar a visita à Expotrofa, algo muito mais que a rotineira visita à Expotrofa. A Trofa e os Trofenses são capazes e sabem como fazê-lo. A introdução de novos eventos desportivos (caminhadas, provas de atletismo, ciclismo, bbt - veja-se p.e. o sucesso do evento desportivo/solidário do passado domingo), de eventos culturais (feira do livro, apresentação de livros e autores locais, feira da música, feira de antiguidades, concursos fotográficos, concursos gastronómicos e de doçaria, concursos de artesãos, ateliers diversos, concentrações de motos e automóveis de outras eras, desfiles de moda de criadores locais, concursos de escultura aberto a amadores e escolas para a criação de obras de arte a serem instaladas posteriormente nos muitos espaços públicos da Trofa), a criação de espaços para teatro e cinema ao ar livre com programação diária, espaços próprios para cada uma das freguesias exibir com as devidas condições e empenho o seu património e a sua cultura, um centro interpretativo do castro de Alvarelhos com exibição de algum do espólio arqueológico aí encontrado e palestras sobre o castro, espaço excelência e inovação e criatividade, espaço para a exposição de ideias, maquetes e de protótipos sobre o que poderia ser o futuro do nosso concelho aberto à participação de todos os munícipes, a apresentação e debate público de ideias e projetos que o município equaciona desenvolver no futuro, são exemplos de tónicos que poderiam enriquecer ainda mais este certame nos próximos anos. As empresas de referência do concelho também não deviam ficar de fora. São por mérito próprio referências industriais de que todo o concelho se orgulha. Preh, Bial, Metalogalva, Brasmar, Frezite, Eurico Ferreira, Altronix, Mecanarte - entre muitas outras igualmente produtivas e inovadoras - deveriam ser formalmente convidadas e persuadidas a participar. Com a sua vasta experiência, com a demonstração dos seus produtos e serviços acrescentariam real valor a este certamente e à marca Trofa. Os seus stands seriam excelentes montras para a comunidade dos produtos e dos processos de fabrico que garantem a competitividade e a excelência “Made In Trofa”. O convite para diariamente uma dessas empresas fazer uma workshop /demonstração no espaço reservado à excelência e inovação e criatividade, ampliaria o interesse da visita e conquistaria novos públicos muito para além das fronteiras do concelho. Na era da sociedade da informação, uma correta partilha de experiências e de conhecimento, por vezes é a verdadeira alma do negócio. Independentemente do espaço onde se realizará a Expotrofa nos próximos anos, é sim necessário não deixar cair este evento no amorfismo e na monotonia. É importante continuar atrair novos visitantes, fidelizar os habituais e levar esta festa e montra do concelho mais além. Torná-la maior, melhor e mais reconhecida. Traduzir o investimento nela empregue em prestígio, notoriedade e em novas oportunidades para todo o nosso concelho. Coordenador Concelhio Bloco de Esquerda Trofa
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11 de julho de 2014
Nortecla vai festejar o seu 10º aniversário na ExpoTrofa A Nortecla vai festejar o seu 10º aniversário na ExpoTrofa, onde vai oferecer bolo e champanhe a todos os seus Clientes e Amigos. Produtos de Qualidade associados a um Serviço Altamente Qualificado são valores que a Nortecla pretende manter para os próximos 10 anos. Há dez anos com o compromisso de trabalhar com seriedade, profissionalismo, responsabilidade e inovação, os responsáveis da Nortecla – Pinho & Loureiro, Lda. não vão deixar passar a ocasião para celebrar esta data histórica para a empresa. Aproveitando a realização da ExpoTrofa, que se prolonga até 13 de julho, a empresa vai estar em festa e convida clientes e amigos a associarem-se. No sábado, dia 12 de julho, cerca das 21.30 horas, no stand da Nortecla serão cantados os parabéns e servido bolo e champanhe. A presença nesta iniciativa vi-
Mariana Silva (responsável administrativa), Mário Loureiro e Ana Pinho (sócios)
sa também dar a conhecer a atividade da empresa, com a apresentação das principais linhas de negócio, com destaque para a linha de Software de Gestão, Ser-
vidores e Workstations. A Nortecla norteia a sua atividade com serviços de qualidade e com garantia de um bom investimento, sempre a baixos cus-
tos, contando, para isso, com técnicos altamente qualificados nas mais diversas áreas de representação. Existe uma forte relação com
os clientes, assente na confiança e na competência, adquirida por todos os colaboradores nas inúmeras acções de formação recebidas ao longo do ano. Ao dispor dos clientes, a empresa tem uma variada gama de serviços, tais como a venda de hardware informático, instalação e administração de redes, comercialização, instalação e assistência de software de gestão da Sage, PHC e ZoneSoft, criação e alojamento de páginas para a internet, formação em informática, venda e instalação de sistemas de vigilância e serviços de publicidade. Todos estes serviços e produtos têm garantia de instalação rápida e eficaz, bem como, uma assistência pós-venda imediata para que o cliente nunca tenha de esperar. Com este conceito centralizado, a Nortecla junta todos os serviços que permite aumentar a qualidade e produtividade dos seus Clientes. pub