Semanário | 2 de outubro de 2015 | Nº 540 Ano 13 | Diretor Hermano Martins | 0,60 € PUB
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Metro para a Trofa “não está em cima da mesa” diz Passos Coelho
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Homicida de Paços de Ferreira detido em Alvarelhos //PÁG. 11
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Roubado depois António Costa alerta: de levantar 9 mil euros “Não deixem a decisão de escolha Vítima de carjacking para outros” ficou sem 30 mil euros //PÁG. 11
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O NOTÍCIAS DA TROFA 2 OUTUBRO 2015
Atualidade
Correio do Leitor Depois não digas: Ai se eu soubesse!…
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orque estamos num período eleitoral, logo portanto de muita importância para o nosso futuro global e para o futuro de cada um, despertou-me o sentido de reflexão e por isso resolvi escrever para focar essencialmente dois aspetos muito próprios do e para o momento. Um primeiro aspeto é VOTAR. Votação é um processo de decisão no qual os eleitores expressam a sua opinião por meio de um voto de maneira predeterminada. Os votos são processados e a decisão é tomada segundo alguma regra particular. A forma mais comum de votação é aquela na qual há um conjunto com um número inteiro de opções e cada eleitor escolhe uma delas, ou seja, cada um vota na sua opção candidata preferida. A questão muitas vezes levantada de votar como um direito ou um dever vem ganhando a atenção de cientistas políticos, dos próprios políticos e filósofos nestes tempos de crise do sistema democrático, principalmente nos países mais desenvolvidos. Neste caso, enquanto alguns defendem que votar é um DIREITO, outros defendem que votar é um DEVER. Eu diria que votar é um direito e um dever. O que se observa, contudo, é que existe, por parte de alguns, a defesa de se aumentar o número de eleitores durante as eleições para se registar a ideia da grande participação popular no processo democrático. Acontece que a democracia não deve ser vista apenas durante as eleições, mas essencialmente
depois delas. Democracia não é a ampla participação durante as eleições, mas a ampla participação depois das eleições. Devemos todos votar, mas também convém desmistificar e dizer claramente que independentemente de ser de esquerda ou direita, o importante deste texto é acabar com a ideia de que o voto em branco, nulo ou a abstenção são atitudes cívicas, úteis ou com poder para mudar algo nos resultados eleitorais, a favor do cidadão.Vamos assim perceber que são atitudes inúteis e totalmente opostas à cidadania, ao civismo e ao bom funcionamento da democracia. Convém recordar os princípios essenciais dos votos nas eleições: O princípio da universalidade (todos têm o direito de votar e de serem eleitos); O princípio de imediaticidade (a ideia de que o sufrágio tem que ser direto e imediato); O princípio da liberdade de voto (podemos votar em quem quisermos); O princípio do voto secreto (o voto é secreto); O princípio da igualdade de voto (todos os votos têm a mesma eficácia jurídica); O princípio da periodicidade (tem que haver eleições periódicas); O princípio da unicidade (só é permitido votar uma vez). As pessoas deviam pensar que se não votarem, algum partido vai ganhar na mesma e provavelmente até aquele com quem menos se identificam e depois dizem como sempre disseram “AI, SE EU SOUBESSE!...” mas, afinal tu sabes e muito bem o que não fizeste. Por isso na minha modesta opi-
nião não fiquem em casa e VÃO VOTAR, exercendo assim o direito conquistado, o vosso dever e a vossa cidadania. Arnold Toynbee disse: “O maior castigo para aqueles que não se interessam por política é que serão governados pelos que se interessam.” Todos devemos meditar bem nisto e não depois dizer “ai se eu soubesse...”. Um segundo aspeto desta minha dissertação nesta altura eleitoral, prende-se com algo que por muito que até queira entender não consigo, não me entra na cabeça, não dá. Todos nós ou muitos mas mesmo muitos de nós vemos e sentimos no dia a dia o que vai acontecendo. As famílias estão cada vez mais desprotegidas, vivem cada vez pior, o ensino é uma tragédia, a saúde está para acabar, as empresas estão cheias de problemas, a Segurança Social é um poço sem fundo, a Economia está uma bagunçada, as Finanças uma mentira pegada, a Justiça sem justiça, os pobres aumentam exponencialmente, vive-se mal e pior que nunca. Visto de outra forma, os Jovens formam-se para nada no imediato (emigram), os professores sentem na pele as alterações curriculares e concursos absurdos com colocações fantasmagóricas, os médicos não são devidamente reconhecidos por muito bom trabalho que façam, os empresários estão cada vez mais descapitalizados e com dificuldades acrescidas para cumprirem com as suas obrigações fiscais e laborais o emprego é precário e o desempre-
go enorme, os rendimentos baixam sistematicamente com os impostos ultra elevados e descabidos, os jovens não casam, os nossos jovens não tem futuro pelo menos no nosso país, as famílias não aguentam as despesas com a educação dos filhos ou não comem, os trabalhadores não progridem no trabalho, os idosos estão na miséria e sem condições de terminarem condignamente as suas vidas. A austeridade que é cega e injusta e não leva nem levou o país a nada, nada melhorou neste Portugal infelizmente depois de quatro anos incríveis no mau sentido... o que há de pior para todos, tudo mas tudo piorou. Incrível como ainda há jovens que não veem isso mas sentem na pele isso, incrível como há idosos que não veem isso mas sentem na pele o mesmo efeito negativo, incrível como há ainda pais que se queixam de não ter condições para viver condignamente e ainda nada fizeram contra isso. Incrível como há jovens emigrantes que foram e são as grandes vítimas e nada fazem contra isso, incrível haver empresários a verem as suas empresas a afundarem e nada fazem contra isso, incrível haver trabalhadores a ganhar misérias e quando ganham e nada fazem contra isso. Chegou a hora de abrir os olhos. Quatro anos de governação incrivelmente má, chegou a hora de os penalizar. Não se lembraram de nós durante o tempo todo, não se lembraram dos jovens, dos idosos, dos trabalhadores, dos empresários, por
isso não vai ser agora que se vão lembrar e preocupar com eles. O melhor castigo será pô-los na rua já no próximo dia 4 de Outubro. Temos de fazer qualquer coisa para não haver mais quatro anos de confusão e de martírio para as famílias, temos de sonhar com um país melhor e onde a felicidade volte a imperar, temos de ser honestos e ver o mal que foi feito para com todos (menos eles) e fazer-lhes ver que sofremos mas chegou a altura de lhes mostrar que afinal não esquecemos e agora vamos cobrar o que não foi feito, ignorando-os. Não chega no dia 5 dizer “Ai se eu soubesse!...”, aí já será tarde e tu sabes bem hoje que tudo que se diga ainda é menos do que a realidade vivida. TU SABES QUE FOI MAU DEMAIS VIVER AQUELES QUATRO ANOS, por isso não vamos repetir. Felizmente para todos existe uma ALTERNATIVA DE CONFIANÇA, alternativa que gera confiança no futuro, nas famílias, nos jovens, nos desempregados, nos empresários, nos trabalhadores e no país. Finalmente chegou o tempo de confiança. Vamos ajudar a mudar o país, vamos confiar que temos futuro e que temos gente que quer mudar o futuro, gente de confiança. Nunca mais vamos dizer “Ai se eu soubesse”. Pensa bem e no dia 4 de outubro ajuda a mudar o país com confiança. Nunca mais digas “ai se eu soubesse” pois tu sabes bem o que é preciso fazer, e já. Mário Moreira
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2 OUTUBRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA
Para a CDU “não votar não é solução”
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Política
Quatro candidatos pelo círculo eleitoral do Porto da CDU à Assembleia da República (AR) estiveram na Trofa, no sábado, 26 de setembro. Patrícia P ereira
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CDU visitou Mercado e Feira da Trofa e passou ainda pela antiga estação de comboios do Muro, para apresentar “as propostas tanto a nível nacional, como a distrital e concelhio” que o partido tem para as eleições legislativas de 4 de outubro. “Viemos afirmar aquela que é a única alternativa a este caminho de desastre que nos tem sido imposto pelos sucessivos governos do PS, PSD e CDS-PP. A CDU é a única força política que rompe com aquela que tem sido a política direita praticada ao longo dos últimos 39 anos”, afirmou Diana Ferreira, candidata elegível pelo círculo eleitoral do Porto da CDU à AR. Durante a visita, a CDU “assumiu o compromisso de continuar a levar” à AR, como já fizeram no passado, “a urgente construção da linha do metro até à Trofa, respondendo àquela que é uma necessidade e um direito da população, que ficou sem pau nem bola, porque nem comboio nem metro”. “Foi prometida uma coisa há mais de 12 anos e até hoje está por cumprir por vários governos do PS, PSD e CDS, usando até a desculpa da crise para não concretizar este projeto. Mas o facto é que já não está cá a troika e a crise nunca esteve para a banca. Para a banca houve sempre dinheiro, só
CDU esteve em campanha na feira semanal
nunca houve dinheiro para responder aos problemas dos trabalhadores e das populações e nunca houve vontade política de investir na construção do metro na Trofa”, salientou. Foram ainda apresentadas “propostas que dão resposta aos problemas dos trabalhadores e das populações”, como no âmbito da “valorização dos salários, das pensões, do trabalho, da criação de empre-
go com direitos” e de “um plano de combate à precariedade e ao trabalho ilegal”. “(O emprego) não tem que ser temporário nem precário e não há aquela coisa de os jovens terem que escolher entre o estágio profissional, o trabalhar a part-time, ir para fora ou ficar desempregado. Os jovens também têm direito a serem felizes no seu país e para isso precisam de emprego com direitos
que dê a estabilidade familiar que precisam para cá ficarem e formarem a sua família”, elencou. Diana Ferreira declarou que “há cada vez mais uma consciência de que há outros caminhos”. O facto de a CDU “estar na rua, não é só nesta altura da campanha eleitoral”. “Contactar com as pessoas” permite-lhe perceber que estas “têm cada vez mais informação e que perce-
bem até pelas suas próprias vidas e dificuldades que sentem que não têm que estar reduzidas à alternativa do costume”. Quanto à abstenção, a candidata a deputada sublinhou que “não votar não é uma solução” e que “se estão descontentes e querem protestar então votem em quem tem uma alternativa diferente a estes três partidos que têm lá estado”. “Não votar significa deixar que outros decidam por nós e significa principalmente dar mais poder e deixar que os partidos que se tenham alternado nos governos tenham mais força. A abstenção não resolve nada”, acrescentou. Já Fernando Sá, trofense e militante do partido ecologista Os Verdes, asseverou que se “identifica” com “algumas” situações, que também “as sente na pele”, como “a falta de metro, os pesados preços da água e saneamento que dificultam o dia a dia das famílias na nossa região, e o acesso ao emprego, que está cada vez mais difícil”. O trofense Paulo Queirós, representante do PCP, completou que esta foi “uma jornada produtiva em que viram que o povo, apesar de haver muita desilusão à política nacional e aos políticos nacionais, aceitou com alguma facilidade as propostas e que aceitaram pensar em votar CDU, o que em alguns tempos não era possível”.
PAN visita Canil Municipal A cabeça de lista pelo Porto do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN), Bebiana Cunha, visitou, na segunda-feira, 28 de setembro, o Canil da Trofa.
A criação do Estatuto Jurídico do Animal é um dos principais objetivos que o PAN propaga, para que os animais não sejam tratados como “mercadoria”. Em visita eleitoral ao
Canil da Trofa, a cabeça de lista pelo distrito do Porto deixou clara a importância do estatuto que visa proteger os animais, dado que, a atual lei de criminalização dos maus-tratos não é suficiente. “Foi um passo na proteção animal, mas um passo ainda reduzido”, apontou Bebiana Cunha à Lusa, acrescentando que
com a aprovação do estatuto, os animais estariam “muito protegidos”. A candidata do PAN às legislativas de domingo explicou que a escolha pelo Canil da Trofa recaiu pelo facto de este ser “um bom exemplo” de aplicar a política de “não abate”, promovendo antes a adoção. Em 2014, cerca de 300 animais foram
adotados no canil do concelho, valor que tende a aumentar este ano, visto que, até agora foram adotados 209 animais. O PAN pretende abolir os espetáculos que envolvam o sofrimento ou a morte de animais, pôr fim ao financiamento público às touradas, circos e caça desportiva. O partido defende, ainda, o fim dos canis de abate tendo como estimativa “salvar a vida de cem mil animais por ano”. Durante a visita ao Canil da Trofa, Bebiana Cunha enalteceu a necessidade de “educar as pessoas” para que seja alterado o valor do animal na sociedade. “Achamos que a lei tem de acompanhar a evolução científica e educar as pessoas, no sentido de explicar que os animais não são coisas, não são mercadoria, são seres com consciência e para com os quais temos responsabilidades”, referiu a representante.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 2 OUTUBRO 2015
Política
António Costa apelou ao voto na Trofa António Costa, candidato a primeiro-ministro pelo Partido Socialista, esteve na Feira e Mercado da Trofa, a 26 de setembro. Patrícia P ereira
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uma manhã de nevoeiro, António Costa, candidato a primeiro-ministro de Portugal, rumou até à Trofa, para percorrer a feira semanal e ouvir os anseios da população. A partir do momento que chegou à Feira e Mercado, foi praticamente impossível percorrer os locais por onde passou, tal era a afluência de pessoas que o queriam cumprimentar e partilhar ideias. Foi o caso de uma mulher, com “55 anos” que trabalha desde “os 14 anos”, que afirmou que “ninguém a deixa reformar-se sem penalização”. “Tenho de trabalhar de bengala até aos 66 anos?”, questionou a António Costa, que respondeu que tem “uma proposta de criar um contrato de geração que permita uma resposta a tempo parcial e com contrapartida da criação de um posto de trabalho para um jovem a tempo inteiro”. Antes de rumar às Caxinas, António Costa referiu que com a visita à Trofa quis deixar “uma mensagem fundamental” de que é “cada voto que decide o resultado das eleições”. “É por isso fundamental que todos os portugueses participem nesta vota-
António Costa parou várias vezes para falar com cidadãos
ção e que não deixem para os outros a escolha e a decisão que lhes cabe”, explicou. Uma das candidatas a deputada na Assembleia da República (AR) pelo círculo eleitoral do Porto é a trofense Joana Lima, que no final da visi-
ta declarou que “o que se passou na feira demonstrou bem a viragem e a vontade de mudança para que o PS ganhe as eleições legislativas do dia 4 de outubro”. Quanto ao facto de ser candidata elegível, Joana Lima referiu ser “uma grande honra que
o PS tenha confiado” em si e por ter tido “em conta também o interesse da Trofa no panorama nacional”, o que para o concelho “é muito bom para defender os projetos que tanto anseiam, como o Metro, as Variantes e outros igualmente impor-
LIVRE visita antiga Estação do Muro A candidatura LIVRE/Tempo de Avançar apresentou na manhã de quarta-feira, 30 de setembro, uma queixa-crime contra a concessão do Metro do Porto e da STCP. Na visita posterior, à antiga Estação Ferroviária do Muro, Ricardo Sá Fernandes, cabeça de lista pelo Porto, afirmou ao NT que “se esta concessão for avante, muito provavelmente, não teremos mais Metro aqui”. O candidato afirmou que a ausência deste meio transporte é o “grande problema” de todos os trofenses e, em especial, dos murenses. A candidatura do LIVRE/Tempo de Avançar esteve ainda numa reunião com o executivo camarário, dando a conhecer a ação de protesto pelos transportes públicos no distrito do Porto e defendendo as facilidades à mobilidade pública. Ricardo Sá Fernandes adiantou que o que está previsto no programa de concessão do Metro do Porto e da STCP é que o concessionário não tenha “obrigações para além das linhas que neste momento existem”, ou seja, não terá quaisquer “respon-
sabilidades” relativamente à extensão da linha de Metro que “há tantos anos” é reclamada pelas populações da Trofa. “É verdadeiramente inaceitável que tenha sido prometido às pessoas há 13 anos que um caminho de ferro ia ser substituído pelo Metro, que esse engano tenha sido mantido junto das pessoas e continua sem se fazer nada”, acrescentou o representante. O responsável pelo círculo do Porto alegou que esta situação não é singular e que se verifica em todo o país. Para além da Trofa, também Gaia e Gondomar necessitam de “estender” as linhas de metro “para além daquilo que já existe”. Em reunião com o executivo Municipal trofense, Ricardo Sá Fernandes, alertou os representantes do concelho para as “dificuldades” que a concessão pode apresentar à suposta chegada do metro à Trofa. “O objetivo é reconstituir, em todo, este traçado, uma linha de metro porque só isso é que resolve o problema da população”, apontou.
Ricardo Sá Fernandes ouviu o descontentamento da população do Muro
tantíssimos para o desenvolvimento”. “Sou uma deputada do país e da nação, mas a Trofa vai estar sempre em primeiro lugar no meu coração e onde eu estiver a Trofa está comigo. Uma das grandes exigências e lutas que vamos travar - difíceis mas não vamos baixar os braços - tem a ver com o metro à Trofa, que há muito tempo a população anseia. Eu sei que é difícil e que o momento não é o ideal devido à situação financeira, mas vamos lutar e não baixar os braços”, adiantou. Já para o presidente da Comissão Concelhia do PS Trofa, Marco Ferreira, era “absolutamente exigível” e “importante” que António Costa viesse à Trofa, tendo a comitiva recebido “uma ótima recetividade”, o que o deixou “muito satisfeito e emocionado”. “Nota-se uma dinâmica de força, de energia e de vontade de mudança. As pessoas querem essa mudança e entendem que estes quatro anos foram de absoluto fracasso para este Governo, que falhou em todas as metas e números. Depois de tanto sacrifício e de tantos cortes, acabaram o ano passado com o mesmo défice de 2011”, terminou.
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2 OUTUBRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Crónica
João Mendes
CRÓNICA Porque é que a coligação PSD/CDS-PP não merece o voto dos portugueses
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nspirado pelo título da crónica do professor Moreira da Silva na edição de 4 de Setembro deste jornal aparentemente de esquerda, tomei a liberdade de adaptar o título do artigo em questão e fazer aqui uma versão alternativa do dito. Não que queira apelar ao voto no PS, até porque não tenho agendas partidárias. Mas tendo a Trofa um jornal com colunistas tão exímios na arte de defender a coligação PSD/CDS-PP com unhas e dentes – o que significa, em certa medida, atacar o PS e tudo o que mexe à esquerda – e um outro que, apesar de conotado com a esquerda, tem um conservador assumido a apelar ao voto na coligação, achei que devia tentar criar aqui um ponto de equilíbrio. Afinal de contas, e por muito que a propaganda do PSD e do CDS-PP tentem iludir o eleitorado, desrespeitando-o – sim caro leitor/eleitor, estou a falar para si – a verdade é que não é Sócrates quem vai a votos. É António Costa. E António Costa poderá até não ser a melhor opção, mas tenho sérias dúvidas que seja pior que o ilusionista Pedro Passos Coelho ou que o oportunista Paulo Por-
melhor ou pior que Sócrates. A diferença em Sócrates foi ter levado com a crise internacional em cima porque até lá não esteve muito diferente dos seus antecessores. Entre as PPP’s socráticas que vêm a caminho e as PPP’s cavaquistas, o banco dos seus amigos, a derrapagem de 600% do CCB ou a destruição das pescas e da agricultura portuguesas, venha o diabo e escolha. Dias Loureiro, amigo, conselheiro e referência de Pedro Passos Coelho, causou mais rombo nas contas públicas do país do que Sócrates. Apesar do silêncio cúmplice e cobarde de alguns, movidos por critérios estritamente partidários e de poder. É interessante ver os apoiantes da coligação da nossa terra apontarem o dedo do despesismo aos socialistas quando foi a governação dos seus partidos que enterrou o nosso concelho em dívidas, motivo pelo qual continuamos com vários impostos no máximo e sob uma espécie de mini-plano de ajustamento. Fez-se obra? Com certeza. Algumas até foram feitas antes dos concursos públicos serem lançados, motivo que levará, em breve, distintos sociais-
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No dia 4 de Outubro pode votar num dos 3 partidos que conduziram, com iguais responsabilidades, o país à ruína. Mas também pode votar numa das restantes 16 outras forças políticas que não têm qualquer responsabilidade no estado a que isto chegou. Votar no problema nunca será solução.” tas, que caso o caro leitor já se tenha esquecido, apresentou a sua demissão para chantagear o PSD e assim conseguir mais poder. Uma decisão teve impacto nos juros da dívida nacional e resultou em perdas avultadas. Que você pagou para satisfazer a ambição de um político de duas caras. Tem a certeza que quer votar nestes indivíduos? Não perderei muito tempo a falar do passado. Da mesma forma que acho que Sócrates não é para aqui chamado, não me parece que a ruína acumulada por Soares, Cavaco, Guterres ou Durão seja para aqui chamada também. E desenganem-se se acham que algum destes foi
-democratas trofenses à barra do tribunal. Mas a verdade é que, se somos hoje uma das câmaras mais endividadas do país, devemos o buraco financeiro à governação PSD e CDS-PP. Não é panfletismo anónimo: são factos. Mas os líderes das claques da direita trofense, sempre tão moralistas e agarrados a uma subespécie de maturidade democrática enviesada, lá do alto da sua superioridade senatorial, nada dizem sobre as “traições” dos seus pares instalados em São Bento. No outro jornal desta cidade, onde impera o colunismo pró-coligação, podemos ler todo o tipo de ataques contra a esquerda, men-
tiras e manipulações incluídas. É lá com eles. Deste lado, no suposto jornal de esquerda pró-PS, temos um colunista a desferir ataques cerrados ao PS e a elogiar em permanência o trabalho deste governo há várias semanas. É legítimo. Como legítimo é aquilo que tenho para convosco partilhar. Aqui vão os 7 motivos - poderiam ser mais - para não votar na coligação PSD/CDS-PP: 1. Porque lhe mentiram na campanha de 2011 quando lhe disseram que não cortavam salários e pensões, que não aumentavam impostos e que não iriam vender património do Estado, e cito Pedro Passos Coelho, “como quem vende os anéis para ir buscar dinheiro”. E porque lhe voltaram a mentir quando lhe disseram que não sabiam ao que iam; 2. Porque promoveram, como nenhum outro governo, a cultura do tacho e da clientela, tendo conseguido nomear mais boys em 4 anos do que Sócrates em 6. Entre amigos, familiares e militantes a quem foram pagos favores, chegou-se ao cúmulo de contratar militantes com idades a rondar os 20 anos como especialistas para integrar uma comissão de acompanhamento ao plano de ajustamento; 3. Porque falharam todas as metas a que se foram propondo, nomeadamente no que ao défice diz respeito, sendo que estão novamente a tentar enganar os portugueses dizendo-lhes que irão conseguir cumprir a meta de 2,7% em 2015 quando o acumulado do primeiro semestre é de 4,7%, o que obrigaria a que o
défice no segundo semestre se mantivesse num valor médio de 0,7%, uma pura e simples utopia; 4. Porque prometeram uma reforma do Estado que afinal se resumiu a cortes e aumentos de impostos, tendo as famosas gorduras crescido e se multiplicado com desnecessárias renovações de frotas automóveis, apaniguados imunes a cortes e aumento da despesa da administração central apesar dos despedimentos e das reduções salariais à arraia miúda; 5. Porque fizeram da intervenção externa uma questão ideológica, afirmando e cumprindo a intenção de ir além da Troika, impondo sacrifícios aos portugueses que nem as instituições internacionais exigiram; 6. Porque Portugal é hoje um país com mais pobres e desprotegidos, onde o fosso entre pobres e ricos cresceu em todos os anos da governação da coligação sem excepção, ao mesmo tempo que os pobres e os muito ricos se multiplicavam, perante o esmagamento da classe média; 7. Porque, sob a bandeira de liberalizar as leis laborais e criar emprego, este governo banalizou a precariedade e tornou a nossa vida mais instável e insegura, falseando as contas do desemprego através de estágios remunerados sem garantias de empregabilidade, CEI’s e acordos com empresas privadas a quem pagam uma parte do salário do trabalhador sem que este tenha qualquer tipo de protecção. Honestamente, entre este governo
e o governo anterior, a única diferença que vislumbro é que um deles levou com o choque financeiro da crise internacional. De resto são dois clones, escravos da vontade de Angela Merkel, onde muitos favorecem clientelas com o nosso dinheiro e se envolvem em esquemas impróprios para gente séria. Se Sócrates teve a Operação Marquês, podem ter a certeza que, assim que Passos Coelho cair do “poleiro”, agora ou quando a maioria relativa que aparentemente o espera sucumbir como sucumbiu a de Sócrates, teremos muito que falar sobre as suas actividades na Tecnoforma. E ainda temos o irrevogável Paulo Portas, que se demitiu apenas e só para emergir com mais poder. Se, tal como chegou a afirmar, tivesse recuado na sua intenção por “imperativo patriótico”, teria voltado às suas funções anteriores. Mas não foi isso que aconteceu pois não caro leitor? No dia 4 de Outubro pode votar num dos 3 partidos que conduziram, com iguais responsabilidades, o país à ruína. Mas também pode votar numa das restantes 16 outras forças políticas que não têm qualquer responsabilidade no estado a que isto chegou. Votar no problema nunca será solução. Termino, parafraseando Pedro Passos Coelho, que em Março de 2010 fez aquela que é para mim a afirmação mais acertada da sua existência política: “Como é possível manter um governo em que um primeiro-ministro mente?”. Irónico, não acham?
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O NOTÍCIAS DA TROFA 2 OUTUBRO 2015
Política
Passos Coelho diz que Metro da Trofa “não está em cima da mesa” da coligação “Não sei se isto é pró ou anti-campanha, mas essa não é uma questão que esteja em cima da mesa”. Foi desta forma que Pedro Passos Coelho respondeu à pergunta do NT e TrofaTv sobre o que pensa a coligação Portugal à Frente (PSD/CDS-PP) sobre a extensão da linha do Metro até à Trofa. Cátia Veloso
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entrada para o auditório da Associação Empresarial do Baixo Ave (AEBA), onde tinha marcado um encontro com seniores do concelho, Pedro Passos Coelho afirmou que o Metro até à Trofa “não está em cima da mesa” da coligação para a próxima legislatura, justificando que “não há condições para estar a equacionar investimentos muito caros”. As “prioridades”, acrescentou, “foram publicadas há cerca de um ano” e no que respeita ao transporte ferroviário “passam por dar toda a força possível às ligações dos portos de Sines, Leixões e Aveiro à Europa” para “tornar a economia mais competitiva e exportadora”. Já os outros projetos de mobilidade terrestre interna “têm de ser analisados e estudados de acordo com o que são as possibilidades de financiamento”, frisou Passos Coelho, que não deixou de invocar o passado: “Durante muitos anos, o país dispôs de muito dinheiro para gastar nessas infraestruturas e nou-
tros governos gastou muitos fundos europeus em coisas que não eram precisas. Como o Governo não financia este tipo de intervenções e o Estado Português não tem dinheiro para as fazer, eu não vou arranjar um problema de endividamento para o país para fazer aquilo que no passado devia ter sido feito corretamente e não foi”. A gastar os últimos cartuchos da campanha, os líderes de PSD e CDS-PP salientaram que os sacríficios pedidos aos portugueses foram feitos em proporção com o nível de rendimentos. Passos Coelho explicou com números: “60 por cento dos portugueses que têm menores rendimentos perderam metade daquilo que perdeu quem está no escalão de rendimento mais elevado”, “70 por cento da receita do IRS é paga por apenas dez por cento dos contribuintes” e “mais de um milhão de pensionistas foram abrangidos por aumentos das pensões, acima da inflação, numa medida que custou ao Governo mais 70 milhões de euros por ano”. Esta foi a maneira de Passos Coelho passar a mensagem de que o Governo exi-
Passos Coelho e Paulo Portas falaram para os seniores, numa ação de campanha realizada no auditório da AEBA
giu mais a quem tem mais e “protegeu, tanto quanto foi possível”, os que têm menos. O líder do PSD afirmou ainda que os próximos quatro anos “têm de ser de combate às desigualdades” e logo traçou duas medidas: “Manter as atualizações das pensões mínimas sociais e rurais”, “remover a sobretaxa do IRS progressivamente” e “reduzir salários na Adminis-
tração Pública”. Já a Paulo Portas coube a missão de atacar os opositores políticos: “Tenho visto a anunciarem pogramas em matéria social que provocam uma tal rutura nas contribuições de hoje que, evidentemente, tornará difícil o pagamento aos pensionistas de hoje e isso não podemos aceitar”. Sobre a Ação Social, Pedro Pas-
sos Coelho gabou-se por ter liderado “o único Governo que conseguiu fundos europeus para apoiar as instituições na inovação social, para que possam obter financiamento para encontrar novas soluções”. Além do encontro com seniores do concelho, Passos Coelho e Paulo Portas passaram pela empresa Cerealis.
Mota Soares faz campanha na Santa Casa da Misericórdia Depois de a 7 de julho ter estado na Santa Casa da Misericórdia da Trofa, na qualidade de ministro da Solidariedade Social a inaugurar o novo lar, Pedro Mota Soares voltou à instituição, na segunda-feira, numa visita “relâmpago”, mas como candidato pela Coligação Portugal à Frente (PSD/CDS-PP) às eleições. Cátia Veloso
Foi Pedro Mota Soares que escolheu a Santa Casa da Misericórdia da Trofa como ponto de passagem da campanha, para dar a conhecer ao provedor as propostas do programa político da coligação Portugal à Frente na área da Ação Social. Num discurso que esteve intimamente ligado à função que desempenhou no Ministério da Solidariedade, Trabalho e Segurança Social, Mota Soares elogiou o papel das instituições, que considerou o “pilar fundamental” na execução do Programa de Emergência Social”. “Se hoje vemos o futuro com mais confiança e esperança, se estamos a ter a recuperação da nossa economia e do emprego e se conseguimos pas-
sar todo este período sem que existisse uma rutura do ponto de vista social, isto deve-se às instituições sociais, que tiveram capacidade de chegar aos mais pobres e desprotegidos”, sublinhou, sem deixar de indicar o “reforço” da verba para a Ação Social de “mais 440 milhões de euros relativamente a 2011” e do aumento dos acordos de cooperação, que permitiram “só no distrito do Porto”, abrir “mais cinco mil vagas” nas respostas sociais. Pedro Mota Soares indicou ainda que a coligação PSD/CDS-PP quer “olhar para o futuro” e desenvolver o “Programa de Desenvolvimento Social”, que é a “evolução” do Programa de Emergência Social, e que passa pela “construção de uma parceria público-social”, que tem como
um dos principais objetivos “a requalificação de estruturas sociais existentes”. À disponibilidade demonstrada pelo provedor da Santa Casa, Amadeu Castro Pinheiro, de criar uma valência “necessária no distrito”, que cuida de pessoas com demência e cuja proposta “já foi enviada há quatro meses” e que “ainda não teve resposta” de Lisboa, Pedro Mota Soares respondeu “não” gostar “de fazer promessas”. “Do nosso lado há toda a disponibilidade de fazer acordos de cooperação, mas não os podemos fazer sem antes haver obras de reabilitação no espaço”, sublinhou. Amadeu Castro Pinheiro afirmou que a Santa Casa tem um lar “de vago” e a instituição disponível para fazer as adaptações necessárias,
Pedro Mota Soares visitou Santa Casa da Misericórdia
mas precisa de garantias. “Não podemos fazer obras sem ter o compromisso de que vai ser assinado o protocolo”, adiantou. A resposta de Pedro Mota Soares foi vaga e pouco esclarecedora: “Não quero ficar aqui na questão do
ovo e da galinha. Toda a nossa lógica é fazer o reforço da área da demência, da deficiência e infantil, nas zonas mais urbanas onde há necessidade e não na zona interior do país onde por vezes há excesso de oferta”.
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2 OUTUBRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Atualidade João Pedro Costa A cumplicidade dos abstencionistas!
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primeira abordagem que devemos fazer é recordar a taxa de participação eleitoral em Portugal desde a “Revolução dos Cravos”, que trouxe a democracia a Portugal em 1974: o registo de 91,5% de votos dos eleitores (8,5% de abstenção) nas primeiras eleições após o regime do Estado Novo, em contra ponto com os 58,1% (41,9% de abstenção) das legislativas de 2011 (de acordo com os dados publicados em www.pordata.pt), expressam o retrocesso do ideal que tantos sonharam – O CIDADÃO PARTICIPATIVO. O que se passou então neste período de liberdade democrática e que levou à queda da participação dos portugueses, com consequente afastamento e desinteresse do “povo” em influenciar e traçar os destinos da nação?! Por muitos argumentos que se procurem encontrar, poucas justificações poderão ser aceites. Antes de perguntarmos o que os outros fizeram por Portugal (bem ou mal) devemos questionar-nos a nós mesmos qual foi a nossa participação? O que fizemos, no exato dia das eleições? Quando se argumenta que no dia 4 de outubro, o facto de jogarem as três principais equipas do futebol português – Benfica, Sporting e Porto – ou que o fator do estado climatérico do dia, que prevê chuva, pode afetar a taxa de participação, demonstra o comodismo que se instalou na sociedade portuguesa e do qual os políticos têm perfeita consciência! Aliás é nesta consciência de baixo índice de participação cívica que alicerçam as suas medíocres campanhas eleitorais, muito centradas em episódios mediáticos e pouco esclarecedoras de ideias e de substância dos programas eleitorais – o impacto das suas políticas e decisões nas vidas das pessoas. A Trofa, alinhada com a estratégia nacional dos partidos que a controla, com igual tendência de aumento abstencionista fruto do afastamento e desinteresse das pessoas pela “coisa pública”, apresenta chagas profundas em obras mal executadas (Parque Nossa Senhora das Dores e Parque das Azenhas), noutras que não passaram de esboços no papel (o caso do Metro) e ainda as que definitivamente não serão solução (nova variante), num concelho com apenas 16 anos, jovem, mas que tarda em deixar de ser tratado como “criança”!
CRÓNICA
A perigosa “unanimidade” de uma direita portuguesa coligada, com uma estranha amizade “irrevogável” entre Passos Coelho (PSD) e Paulo Portas (CDS) que abdicam das suas bases ideológicas, em troca de acordos pré-eleitorais, ditaram uma única opção às políticas de direita! Por de trás de um slogan de entendimento e de estabilidade, mais não representam do que um render aos interesses já instalados em torno da permanência no poder e continuidade da subserviência aos grandes grupos económicos e aos grandes escritórios de advogados que, fazem, desfazem e interpretam leis em busca do seu próprio lucro e das redes de interesses “lobistas” que pretendem servir. A esquerda apresenta-se dividida, falando a 3 vozes: António Costa (PS), Jerónimo de Sousa (PCP) e Catarina Martins (Bloco de Esquerda) num sinal de pluralismo de opinião, de luta pela sua identidade (criticando-se inclusive quando assim tem de ser) em claro “jogo limpo” para o eleitorado, com garantia de uma menor influência de forças estranhas aos interesses da generalidade dos portugueses. A estratégia de debate político, de uma direita unida, que nunca centrou a sua campanha eleitoral pelo que se propõe fazer, mas apenas em instalar um clima de medo, jogando sempre no “campo adversário” comentando (criticando) propostas alternativas, procurando a sua destruição e nunca o seu debate, afastando assim os portugueses do que realmente interessa no ato eleitoral do dia 4 de outubro - o julgamento dos últimos 4 anos de governação e o atual estado de Portugal. Caro leitor, caro trofense, para todos os que acham que a sua vida e a dos que o rodeiam está bem, devem votar na Coligação PàF, ela garantirá a continuidade da atual política, as pequenas benesses eleitorais serão já retiradas no Orçamento de Estado de 2016. Para todos os que ambicionam uma política alternativa, que possa levar a que uma refeição não seja taxada a 23% de IVA, que aspire a que o Estado continue a cumprir a sua função de garantia de um SERVIÇO PÚBLICO IGUALITÁRIO: na saúde, na educação, na justiça, na segurança social, etc. deve procurar a mudança, onde só nos são dadas escolhas à esquerda - PS, CDU ou Bloco de Esquerda.
Carlos Martins tem a “certeza” que linha do Metro será anunciada brevemente Um dia antes de Pedro Passos Coelho ter afirmado que o Metro “não está em cima da mesa” da coligação, o presidente da Junta de Freguesia do Muro anunciava que a obra do metro até ao Muro será anunciada “nos próximos dias”. Apesar das declarações contrárias do líder do PSD, Carlos Martins mantém a “convicção” que o projeto será apresentado “brevemente”. Cátia Veloso
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a sessão ordinária da Assembleia de Freguesia do Muro, a 30 de setembro, o presidente da Junta, Carlos Martins, informou que “dentro de dias, o protocolo do lançamento da obra do Metro até ao Muro vai ser assinado”. E mesmo depois de Pedro Passos Coelho, no dia seguinte, ter dito ao NT e TrofaTv que o Metro à Trofa “não está em cima da mesa” da coligação PSD/CDS-PP, Carlos Martins afirmou que tem “convicção” e a “certeza” que, “independentemente do resultado das eleições”, a extensão da linha desde o ISMAI (Maia) até ao Muro será “anunciada brevemente”. Na sessão, o autarca referiu que
o anúncio da empreitada não aconteceu antes das eleições “para que não houvesse acusações de oportunismo político”. “Ao contrário do que foi feito nos outros anos, com anúncios feitos com pompa e circunstância para as eleições, neste caso não, estão a tentar fazer o contrário para não criar impacto nas eleições”, sublinhou. Sobre o assunto, António Correia, eleito pela coligação Unidos pela Trofa (PSD/CDS-PP), afirmou que é “como S. Tomé” e só acreditará “quando os carris estiverem a ser assentados”. Carlos Martins anunciou ainda na Assembleia de Freguesia que esta sexta-feira, a Junta ia reunir com o executivo e arquitetos da Câmara Municipal da Trofa
para “começar” a delinear a obra da terceira fase da zona envolvente à Capela de S. Pantaleão, “para ver se é inaugurada na data anunciada pelo presidente da Câmara (2016)”, referiu Carlos Martins. O autarca afirmou que depois da reunião, o projeto “será apresentado aos membros da Assembleia da Freguesia”. Carlos Martins deu conta ainda de uma homenagem que será feita pela Junta a Sandro Marques, bailarino que venceu o programa televisivo “Pequenos Gigantes” e a parceria com a Academia Alva para a realização de workshops e atividades relacionadas com desporto, nutricionismo e utilização de dispositivos móveis.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 2 OUTUBRO 2015
Atualidade
Créditos de particulares, hortas comunitárias e ecoponto em debate no Coronado A Assembleia de Freguesia do Coronado teve 50 minutos de duração e como temas principais os créditos de particulares à Junta, as hortas comunitárias em S. Romão e um ecoponto que não funciona em Vilar de Lila. Cátia Veloso
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oi curta a Assembleia de Freguesia do Coronado, que se realizou no polo de S. Romão, na terça-feira, 29 de setembro. Sem ninguém do público a assistir, a sessão, que nem uma hora de duração teve, começou com a apresentação de um voto de pesar do Partido Socialista, e subscrito pelos elementos da coligação Unidos pela Trofa (PSD/CDS-PP), pelo falecimento de Modesto Torres, antigo presidente da Junta de Freguesia de S. Mamede do Coronado, e Bernardino Vasconcelos, primeiro presidente da Câmara Municipal da Trofa. O ponto da sessão que teve debate foi a informação do presidente da Junta sobre as atividades realizadas desde a última Assembleia de Freguesia. José Ferreira destacou a realização do Coronado ConVida, iniciativa que mereceu elogios de Alda Silva, eleita pelo PS, e de Ricardo Santos, pela coligação Unidos pela Trofa. O último aproveitou ainda para questionar o executivo sobre a que se referem os “60 mil euros” de “créditos de particulares” constantes nas contas da Junta de Freguesia. José Ferreira respondeu que se
Assembleia de Freguesia durou menos de uma hora e não teve público a assistir
trata de “venda de sepulturas”. “No cemitério junto à igreja de S. Romão, vamos proceder a obras e estamos a contactar as famílias para lhes dar a possibilidade de adquirirem os terrenos e algumas delas estão a pagar a prestações. No cemitério de S. Bartolomeu foram vendidas algumas e ainda não foram totalmente pagas. Resultante das obras ali realizadas, há sepulturas que eram do geral e, por uma questão de organização, transforma-
ram-se em jazigos de família”, referiu. José Ferreira garantiu ainda que agora “há uma secção organizada de geral” e que esta está “salvaguardada por mais de 30 anos”. Adriano Vasconcelos, elemento da coligação, questionou sobre em que situação se encontram as hortas comunitárias criadas pelo anterior executivo de S. Romão do Coronado na zona das Carvoeiras. José Ferreira afirmou que “há pessoas” que continuam a trabalhar
Descubra os vertebrados existentes no concelho A descoberta dos anfíbios, aves, mamíferos e répteis que se encontram no concelho é a proposta da exposição de fotografias “Fauna da Trofa: Um percurso pelos vertebrados”, da autoria dos fotógrafos trofenses Alberto Maia, Jorge Moreira e Joel Silva. A exposição, inaugurada a 27 de setembro, está patente na estação de comboios da Trofa até 25 de outubro e assinala as Jornadas Europeias do Património 2015. A mostra é o resultado de centenas saídas de campo levadas a cabo pelos três trofenses, que são amantes da natureza e da fotografia. P.P.
Exposição está patente na estação de comboios da Trofa até 25 de outubro
nalguns talhões de terra e que o executivo, recentemente, “colocou um sistema de água”. O autarca divulgou ainda que tem intenção de passar as hortas para um terreno abaixo e de celebrar um protocolo com a Santa Casa da Misericórdia da Trofa, que propôs colaborar no projeto, que também existe na instituição sediada na cidade. “A Santa Casa trouxe um arquiteto, que já fez o levantamento topográfico e, em princípio, no fi-
nal de outubro, teremos o espaço requalificado para atribuir novos talhões às famílias necessitadas”, explicou o autarca. Adriano Vasconcelos quis saber “o que é que a Santa Casa ganha” com o protocolo e a questão levantou algum burburinho, com elementos socialistas a responderem que “é uma instituição de solidariedade e não uma empresa que dá lucro”. Por sua vez, o presidente da Junta sublinhou que a Santa Casa “é benemérita no projeto” e “trabalha em parceria” com a Junta “para o bem comum”. O ecoponto, situado em Vilar de Lila, que não está em funcionamento foi outro tema levado à Assembleia, desta feita por Augusto Jesus, elemento da coligação. José Ferreira respondeu que o projeto “ainda não está concluído” e que “há um processo judicial a decorrer” relativamente àquela instalação “que custou 20 mil euros” à autarquia. “Ninguém assume a responsabilidade daquilo e não faço ideia de quando vai funcionar. É uma preocupação nossa, até porque quando reclamamos, colocaram contentores devido ao lixo que se amontoava ali, mas ninguém me dá uma resposta”, acrescentou.
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2 OUTUBRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Atualidade
Muro de Abrigo “recria” Desfolhada Fazer os seniores reviverem os tempos de outrora e proporcionar-lhes momentos de alegria foram os objetivos da associação Muro de Abrigo com a recriação da tradicional desfolhada, na sexta-feira, 25 de setembro. A atividade permitiu aos idosos,
que se vestiram a rigor para a ocasião, recordar a infância e o passado, quando participavam nas desfolhadas “da terra”. A dança e o canto fizeram parte da iniciativa que animou os seniores da Muro da Abrigo. D.M./C.V.
Murenses desfolharam à moda antiga A Junta de Freguesia do Muro promoveu a 10.ª edição da “Desfolhada à Moda Antiga”, no Largo da Serra, face à EN14, na noite de sábado, 26 de setembro. Patrícia P ereira
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As concertinas foram protagonistas e os seus acordes animaram a tarde de sábado, 26 de setembro, em Alvarelhos. O Monte de Santa Eufémia foi palco da 17.ª edição do Festival de Concertinas e Cantares ao Desafio da Trofa, que juntou mi-
údos e graúdos, amantes do instrumento, que tanto caracteriza o país e a região Minhota. O certame reuniu centenas de pessoas na plateia e contou com o apoio da Comissão de Culto de Santa Eufémia.
Caminhada a favor das Festas de S. Gonçalo
A manhã de nevoeiro, de domingo, 27 de setembro, não impediu as dezenas de pessoas de se deslocarem até à Capela de S. Gonçalo, em Covelas, para participar na segunda edição da caminhada organizada pela Comissão de Festas de S. Gonçalo, que visa angariar fundos para o certame de 2016.
100 na Caminhada Solidária AUAUA “Foi um grande sucesso”. Foi assim que Sílvia Coutinho, presidente da Associação Um Animal Um Amigo (AUAUA), caracterizou a iniciativa que uniu cerca de cem pessoas e vários “amigos” de quatro patas no domingo, 27 de setembro, no Canil da Trofa para uma caminhada solidária. Os participantes podiam levar o animal de estimação, mas a grande maioria optou por passear com os animais do canil, permitindo que 22 cães saíssem das suas boxes. O objetivo da organização era promover o Canil Municipal da Trofa e ao mesmo tempo assinalar o Dia Mundial do Animal, celebrado a 4 de outubro, mas que este ano se antecipou dadas as circunstâncias
Foto: Manuel Veloso
XVI Festival de Concertinas e Cantares ao Desafio
caça pela espiga vermelha juntou miúdos e graúdos ao redor do milho, que foi desfolhado tal como acontecia antigamente. E como o que é tradicional é para se manter, não faltou a boa da merenda, com o pão, vinho e algo mais para aconchegar o estômago, assim como alegres cantares e dançares, proporcionados pelos seniores da Associação Muro de Abrigo, o Rancho das Mulheres do Muro e do Rancho Folclórico de Alvarelhos. Foi assim que decorreu a 10.ª
edição da “Desfolhada à Moda de Freguesia do Muro, acrescenAntiga”, promovida pela Junta de tando que, mesmo realizando-se Freguesia do Muro, com o objeti- “há dez anos”, as pessoas não deivo de “reavivar uma tradição an- xam de aderir, porque gostam”. tiga”, ao mesmo tempo que “enAlém disso, a iniciativa tem volve as instituições”. “É para te- “um custo muito baixo ou quase rem a noção de como era há mui- nada” para a Junta de Freguesia, tos anos. Hoje, os jovens não sa- sendo esta uma forma de as pesbem o que é uma espiga e esta soas “conviverem, estarem juntas, é uma forma de fazer história e falarem, divertirem-se, dançarem para saberem como os pais e avós e cantarem”. faziam antigamente. Nós colocaCarlos Martins agradeceu “a tomos o milho e montamos o palco das as pessoas que participaram e para quem quiser vir e participar. ajudaram no evento, como a Muro As pessoas animam-se com isto e de Abrigo, o Rancho das Mulheo objetivo é esse”, afirmou Car- res do Muro e o Rancho Folclórilos Martins, presidente da Junta co de Alvarelhos”.
Fundos angariados na iniciativa vão servir para pagar tratamentos clínicos aos animais
eleitorais. “Neste momento, precisávamos de fazer divulgação do canil devido a estar lotado”, apontou a responsável pela associação, acrescentando que a iniciativa constituiu uma forma de promover a adoção dos animais, visto que o Canil da Trofa “é um dos poucos em Portu-
gal” que segue a política de “não abate”. Parte do dinheiro angariado com a caminhada solidária vai reverter para “os tratamentos clínicos” dos animais do Canil da Trofa e a outra parte serviu para cobrir as despesas do lanche e do brinde oferecido aos participantes. D.M./C.V.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 2 OUTUBRO 2015
Atualidade
GNR da Trofa captura suspeito de assassinar mulher
O homem de cerca de 60 anos suspeito de ter assassinado a mulher, em Penamaior, fugiu para a Trofa e foi apanhado pela Guarda Nacional Republicana. Tribunal decretou-lhe prisão preventiva. Cátia Veloso
e calças vermelhas, camisa branca, cabelo despenteado e um olho negro. Foi assim que os militares da Guarda Nacional Republicana da Trofa encontraram Bernardino Magalhães, o homem de 60 anos suspeito de ter assassinado a esposa e de ter ateado fogo à residência onde viviam, em Penamaior, concelho de Paços de Ferreira. Depois do crime que ocorreu na manhã de domingo, o suspeito andava a monte e as autoridades montaram uma operação de caça ao homem. Não demorou muito a que fosse encontrado. A viatura em que se fez transportar foi encontrada abandonada, junto a uma empresa de transportes, em S. Mamede do Co-
ronado, na noite de domingo e, na segunda-feira, cerca das 18.30 horas, uma patrulha da GNR encontrou o indivíduo em Alvarelhos. Foi detido e transportado para o posto, sendo mais tarde, levado pela Polícia Judiciária do Porto. A patrulha da GNR da Trofa foi alertada, cerca das 17.55 horas, para a existência de um indivíduo que cambaleava e deambulava na EN318, em Alvarelhos. Quando fez a ronda pela EN318, a patrulha não o encontrou e, numa ação de patrulhamento que continuou veio a descobri-lo no centro de Alvarelhos. Foi presente a tribunal na quarta-feira, onde lhe foi aplicada prisão preventiva como medida de coação decretada pelo juiz de instrução. Sobre o indivíduo recaem suspei-
tas de ter amarrado, amordaçado e ferido na cabeça a mulher, que acabou por morrer. Depois, ateou o fogo à casa e fugiu. Para trás, deixou o pai, que tem problemas de locomoção e que foi acudido por vizinhos, sofrendo ferimentos ligeiros. Chegados ao local, os Bombeiros depararam-se com a mulher já sem vida. O crime aconteceu num quadro de violência doméstica que era conhecido pelos vizinhos, que afirmaram que dinheiro e a distribuição da herança do pai de Bernardino Magalhães estava na origem das constantes discussões com a mulher, de quem estava separado. Maria José Ferreira Carvalho, de 58 anos, cuidava do sogro e semanas antes de ser assassinada terá feito queixa de que Bernardino a tinha ameaçado de morte.
Bernardino Magalhães foi apanhado na Trofa
Um jovem, de 19 anos e de nacionalidade russa, foi abordado por militares da GNR, pelas 23 horas de 26 de setembro e foi detido na posse de uma faca com uma lâmina de 12 cen-
tímetros, uma réplica de uma arma de fogo e um par de luvas. O jovem foi constituído arguido e notificado para comparecer em tribunal na manhã de 28 de setembro. No mesmo dia, cer-
ca das 12 horas, os militares da GNR da Trofa, numa ação de patrulhamento apreendera, máquinas de jogo de fortuna e azar, num café na Rua General Humberto Delgado, em S. Ro-
mão do Coronado, e 29 euros em dinheiro. Foram ainda detidos dois homens, um que estava a jogar e o proprietário do café, que foram constituídos arguidos e notificados para com-
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Detenção por posse de arma branca
Criança atropelada a caminho do treino Uma criança foi atropelada por um veículo ligeiro, quando se dirigia para o treino de rugby, que pratica, no Parque de Jogos da Ribeira, em Santiago de Bougado. Tudo aconteceu ao final da tarde desta quinta-feira, 1 de outubro. A mãe do menino de oito anos estacionou a viatura junto ao Parque de Jogos
e a criança, alegadamente, terá saído da mesma e atravessado a estrada sem olhar, apesar do alerta da progenitora. O menino foi socorrido por três elementos dos Bombeiros Voluntários da Trofa e transportado para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave. P.P./H.M.
parecer em tribunal na manhã de 28 de setembro. Foram apreendidos jogos eletrónicos em máquinas idênticas a computadores. H.M.
Colisões provocam seis feridos Um choque em cadeia na EN104, na Rua Abade Inácio Pimentel, junto ao Centro de Saúde da Trofa, congestionou a circulação automóvel, na tarde de terça-feira, 29 de setembro. O acidente ocorreu cerca das 13.40 horas e envolveu três viaturas ligeiras de passageiros. Três pessoas sofreram ferimentos ligeiros, tendo sido transporta-
das para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave. Além da Guarda Nacional Republicana da Trofa, seis homens dos Bombeiros Voluntários da Trofa, apoiados por três ambulâncias, prestaram socorro às vítimas. No mesmo dia, cerca das 10.40 horas, uma colisão envolveu três
viaturas ligeiras de passageiros, na Rua de S. Mamede, junto ao polo número dois da empresa Transmaia, em S. Mamede do Coronado. Três feridos ligeiros foram transportados para a unidade de Vila Nova de Famalicão do CHMA pelos Bombeiros Voluntários da Trofa, que estiveram no local com dez homens, apoiados por quatro viaturas.
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2 OUTUBRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA
Polícia
Detidos por injúrias e tentativa de agressão à autoridade Alarmados pelos pedidos de socorro vindos de um apartamento situado na Rua Manuel da Silva Pinheiro, em S. Martinho de Bougado, vizinhos alertaram a Guarda Nacional Republicana da Trofa, cerca das 15.30 horas de quarta-feira, 30 de setembro. Chegada ao local, a patrulha ainda ouviu pedidos de socorro, tendo os moradores da casa demorado a abrir a porta. Quando abriram, a patrulha tentou apaziguar o casal de namorados, tendo o homem, de 21 anos, começado a injuriar os militares, tentan-
do agredi-los. Quando estavam a algemar o jovem, a namorada, de 18 anos, começou a atirar objetos contra os militares. Foi necessário o reforço da patrulha da GNR, que deteve o casal, que foi identificado e constituído arguido para comparecer em tribunal na manhã desta quinta-feira, 1 de outubro. Durante a tarde desta quinta-feira, o casal estava a ser julgado no Tribunal de Santo Tirso, desconhecendo-se, até ao fecho da edição, as medidas de coação aplicadas. P.P./H.M.
“Falso padre” condenado a mais dois anos e meio Agostinho Caridade, ou João Amorim como era conhecido na Trofa, foi condenado, a 28 de setembro, a mais dois anos e meio de prisão por furto de peças religiosas.
Agostinho Caridade de novo condenado
Agostinho Caridade, conhecido como “falso padre” por ter presidido a celebrações religiosas um pouco por todo o país sem estar habilitado para o efeito, foi condenado pelo Tribunal de Aveiro, por se ter feito passar por padre para roubar peças religiosas na Igreja Matriz de Ovar, avaliadas em cinco mil euros, tendo dado como provados os crimes de usurpação de funções, burla e furto qualificado, de que Agostinho Caridade, de 42 anos, estava acusado pelo Ministério Público (MP). Recorde-se que Agostinho Caridade, usando o nome fictício de João Luís Amorim, celebrou, durante quatro anos, várias cerimónias religiosas, desde casamentos, batizados, missas e funerais, pelo país (Trofa, Santo Tirso, Albufeira, Fátima e Viana do Castelo), tendo ainda burlado alguns fiéis. O agora recluso chegou à Trofa em 2004,
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Foi ao banco e roubaram-lhe 9 mil euros Um homem ficou sem o dinheiro que tinha acabado de levantar da Caixa Geral de Depósitos. O larápio terá partido o vidro da viatura para furtar o envelope que estava guardado no porta-luvas. Patrícia P ereira Cátia Veloso
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lo e no caminho para casa, situada na Rua Almirante Gago Coutinho, em S. Martinho de Bougado, guardou o envelope “dentro do porta-luvas”. Quase dez minutos depois, Pedro voltou à sua viatura, tinha o vidro do lado do passageiro partido, vidros pelo chão e o envelope tinha desaparecido. “Quem foi estava no banco, isso é certo. Ninguém parte um vidro e vai direto ao porta-luvas e sabe que tem ali dinheiro, sem mexer em nada”, referiu. Uma senhora que estava no café perto de sua casa, viu “uma pessoa a espreitar” para a sua viatura,
ram quase 13 horas, quando Pedro Braga se dirigiu à Caiquando ofereceu os seus serviços a xa Geral de Depósitos para levantar Joaquim Ribeiro, então pároco de “nove mil euros” para pagar ao emS. Martinho de Bougado, que se preiteiro responsável pelas obras da encontrava num estado de saúde sua casa. Depois de “cerca de meia debilitado, apresentando-se como hora” à espera para “poder levanum padre missionário pertencente tar o dinheiro”, uma vez que “os coà Ordem dos Camilianos. fres estavam fechados”, Pedro foi Durante a leitura do acórdão, a atendido numa das primeiras caijuíza presidente referiu, segundo xas, tendo o funcionário “colocao JN, que o arguido “não mostrou do o dinheiro dentro de um enveloqualquer censura quanto aos fac- pe”. O homem voltou para o veícutos e foi sempre insensível às penas aplicadas”. O caso ocorreu por altura da Páscoa de 2013, quando o arguido chegou à igreja de Ovar trajando um cabeção eclesiástico e Estava a chegar a casa depois -a a sair do veículo. O indivíduo, apresentou-se como “padre Vítor”, de um dia de trabalho, quando que a abordou de cara destapada solicitando que lhe permitissem foi surpreendida por uma viatura, e falava português, ocupou o seu celebrar ali uma missa. Segundo com dois ocupantes, que se atra- lugar e as duas viaturas colocaa acusação do MP, o arguido con- vessaram à frente do seu veícu- ram-se em fuga. venceu o sacristão a emprestar-lhe lo, um Audi A1. Um dos ocupanO carjacking – roubo de veíuma píxide (vaso onde se guarda as tes saiu da viatura, de cor escura, culos na presença do condutor hóstias) e um cálice, conseguindo, aproximou-se dela, partiu o vidro, ocorreu cerca das 21.20 horas de modo não apurado, ocultar uma apontou-lhe uma arma e obrigou- de domingo, 27 de setembro, na outra píxide que ali se encontrava, e não devolveu os objetos. O “falso padre” foi condenado a um ano de prisão, por um crime de usurpação, e um ano e meio, por cada um dos crimes de burla e furto, tendo-lhe sido aplicada, em cúmulo jurídico, uma pena única de dois anos e meio de prisão. O arguido, que está preso desde 2013, a cumprir uma pena de cinco anos e meio, terá ainda de pagar uma indemnização de cinco mil euros à Carjacking aconteceu na Rua da Espingardeira paróquia.
mas que entretanto “arrancou no seu veículo de cor cinza” e de marca “Audi”. “A senhora do café afirmou que a senhora que esteve de volta do carro era loira e bem vestida e pela descrição, também esteve no banco. Se quem furtou foi a pessoa descrita, conheço-a de vista de passar por ela na Trofa”, adiantou o homem. No local esteve a GNR da Trofa e o Núcleo de Investigação Criminal da GNR do destacamento de Santo Tirso a recolher indícios, que possam levar à identificação dos autores do crime.
Mulher vítima de carjacking
Rua da Espingardeira, Maganha, em Santiago de Bougado. Além da viatura, a vítima, de 28 anos e responsável por um grupo de lojas de pronto a vestir, ficou sem o dinheiro apurado do dia, que poderá chegar até 30 mil euros, mais 400 euros da própria e várias peças de roupa. P.P./H.M.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 2 OUTUBRO 2015
Atualidade
Presidente da Trofa acusa Joana Lima de ter “cedido várias propriedade” a Santo Tirso
Limites entre Trofa e Santo Tirso levados à Assembleia “P
oliticamente, estamos a falar de um ato criminoso”. Foi desta forma que Sérgio Humberto, presidente da Câmara Municipal da Trofa, se referiu ao acordo assinado a 21 de maio de 2010 entre Joana Lima, então autarca da Trofa, e Castro Fernandes, ex-edil tirsense, referente aos limites dos concelhos, assinado no Tribunal de Penafiel na sequência de uma ação judicial interposta pela Câmara Municipal de Santo Tirso para tentar travar o projeto da Área de Localização Empresarial da Trofa. O assunto foi levado à Assembleia Municipal (AM) por Alberto Fonseca, do Partido Social Democrata, que quis saber qual “o ponto de situação” do acordo “do qual nenhum trofense, além da ex-presidente (Joana Lima), tinha conhecimento”. “Pior do que vender os terrenos, é que se esteja a dar terrenos a outros concelhos, quando sabemos que cada metro quadrado da Trofa tem muito mais valor do que cada metro quadrado de outro concelho”, referiu. No Tribunal Administrativo e Fiscal de Penafiel foi celebrado um acordo em 2010, em que na cláusula primeira ambos os presidentes de câmara “declaram aceitar que continue a vigorar e até à fixação dos definitivos, os limites provisórios fixados pelo Instituto Português de Cartografia e Cadastro, em cumprimento pelo Despacho conjunto nº542/99 de 31 de Maio, proferidos pelos Ministérios dos Negócios Estrangeiros e do equipamento e da Administração do Território e do Ambiente publicado em Diário da Republica de 07/07/1999” (ver caixa). Sérgio Humberto reforçou que com o acordo foram “cedidas várias propriedades” a Santo Tirso, o que
“pode comprometer financeiramente a autarquia da Trofa em milhões de euros fora a redução do território”. O autarca enumerou que a Trofa está a fazer “17 anos de autonomia (administrativa) ”, mas que mesmo assim ainda “hoje há dez toneladas de processos de obras particulares que ainda não chegaram ao Município da Trofa” e “cerca de 90 propriedades no nome da Câmara Municipal de Santo Tirso”. O edil trofense mencionou que “não é por falta de diálogo e de tentativas que não se tem chegado a um acordo” sobre “os processos” e as “propriedades que estão no território trofense e ainda no nome da Câmara de Santo Tirso”, assim como “os limites que nunca foram decididos”. “Estamos a encetar há vários meses, ações que já entraram em tribunal contra o Município de Santo Tirso”, adiantou, apelando para que “todos” estejam “no mesmo barco nesta luta para defender o território que muito custou a adquirir”. Já no período de intervenção do público, Luís Pinheiro, referiu-se ao acordo como “ruinoso” e acusou o presidente da Câmara de Santo Tirso de andar “a aliciar os industriais da Zona Industrial de Fontiscos para procederem ao registo na Conservadora do Registo Predial, mudando a localização”, assediando-os “com uma série de baixas no IMI e derrama e ainda os ajuda a tratar desse processo de mudança”. Sérgio Humberto respondeu que “além do presidente de Santo Tirso ter enviado cartas aos donos das empresas e aos proprietários de terrenos e casas a pedir para pagar lá os seus impostos e de ter enviado cartas a outras entidades,a requerer os impostos anteriores ao acordo assinado”, também “imputou à Câmara Muni-
No período de intervenção do público, Luís Pinheiro quis saber o ponto de situação dos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro e do Parque das Azenhas, questionando o autarca sobre “o que falta para concluir a obra, o que falta pagar, para quando a conclusão dos trabalhos, há algum risco de perder uma parte do financiamento e que quantia” e “para quando o início e conclusão dos trabalhos” de reparação dos danos provocados pelas cheias do Rio Ave. Sér-
gio Humberto respondeu que os Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro vão estar “concluídos dentro de um mês, o mais tardar dois meses”, sendo que “todos os autos foram comparticipados em 85 por cento”. Do valor que falta faturar, “cerca de um milhão de euros”, há “trabalhos a menos que não são para fazer”, sendo que o que “preocupa” o edil trofense são “algumas rubricas que lá estão, como a concha acústica”, que “está mais atrasada e tem um
Acordo refere-se a limites provisórios
cipal da Trofa uma dívida de 5,9 milhões de euros”. “Se a Trofa representava 40 por cento da população de Santo Tirso e se representava cer-
ca de 60 por cento de receita, todos os impostos que foram pagos pelos trofenses, depois do 25 de Abril, e que não foram investidos neste ter-
ritório, então Santo Tirso vai ter que pagar muitas dezenas e centenas de milhões de euros ao Município da Trofa”, terminou.
Limites só foram definidos “provisoriamente” em 1999 Sérgio Humberto mandou distribuir pelos membros da AM a documentação com o acordo e ao qual o NT teve acesso. Segundo o acordo assinado a 21 de maio de 2010, os municípios da Trofa e de Santo Tirso “declararam aceitar que continue a vigorar, e até à fixação dos definitivos, os limites provisórios fixados pelo Instituto Português de Cartografia e Cadastro”, Com este acordo, os municípios “reconhecem que esses limites valem até à fixação dos definitivos para efeitos de todos os procedimentos administrativos” e, “em consequência”, o Município de Santo Tirso “desiste do pedido de suspensão da deliberação da AM da Trofa de 26 de julho de 2006”, que aprovou por unanimidade a proposta do Plano de Pormenor da Zona Industrial da Trofa. No final da sessão, Marco Ferreira, enquanto presidente da Comissão Política Concelhia do PS da Trofa, em declarações exclusivas ao NT/TrofaTV afirmou não ter tido durante a sessão da assembleia “oportunidade” de “emitir qualquer espécie de opinião devidamente fundamentada”, porque “mais uma vez o se-
nhor presidente da Câmara traz um assunto com documentação sem ter sido abordado com a antecipação devida e sem o devido esclarecimento”. “Não é a primeira vez que vemos o presidente da Câmara a referir-se como atos criminosos a situações do passado e também não é a primeira vez que, depois de adjetivá-la dessa forma, vemos, após uma análise mais fina, que não se tratam de atos criminosos, mas de decisões políticas tomadas no momento e que defenderam a Trofa”, explicou. O presidente da Concelhia declarou que “o senhor presidente da Câmara não pode atuar neste aspeto de guerrilha política e partidária, colocando partidos uns contra os outros sobre assuntos tão sensíveis e que merecem a melhor atenção”. “Os limites entre Trofa e Santo Tirso é um assunto urgente e que nos merece o melhor empenho apartidário e político de defesa do concelho para que, definitivamente, possamos resolver esta situação que dura desde a criação do município. O PS está na defesa da Trofa e para que não retirem um metro quadrado àquilo que historicamente e por justiça lhe é devido”, concluiu.
Parques prontos “o mais tardar dentro de dois meses” valor significativo” na ordem dos “80 a 90 mil euros”, e “a peça que irá ser colocada na rotunda do Catulo, com um valor significativo na ordem dos 60 a 70 mil euros”. “As datas que tenho hoje é que no início de novembro está concluído. Espero eu que muitas dessas coisas estejam concluídas até final de setembro e que fique coisas muito pontuais para o mês de outubro”, adiantou. Quanto ao Parque das Azenhas, o presidente está “essencialmente preocupado com os trabalhos
que têm contratualizados, faltando faturar cerca de meio milhão de euros”. “Tentamos alterar o percurso e qualquer tipo de material e até ter alguns passadiços, mas não foi permitido. Tínhamos que concluir o projeto tal e qual como estava. Não concluindo o que está contratualizado temos dois anos para o fazer, mas aí a expensas próprias”, esclareceu, completando que o executivo “está focado nos trabalhos contratualizados para que sejam concretizados o mais rápido pos-
sível para terem a comparticipação a 85 por cento a fundos comunitários”. Luís Pinheiro quis ainda saber, relativamente à Circular da Trofa, “se já foi concluído o projeto” entre a rotunda da EB 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques “e o Senhor dos Perdões” e “qual o trajeto”. Sérgio Humberto informou que o projeto “não está concluído”, mas que “o traçado está minimamente definido entre Trofa e Vila Nova de Famalicão, com possíveis pequenos ajustes”. P.P.
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2 OUTUBRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA
Assembleia Municipal aprova impostos no máximo
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Atualidade
Na última sessão da Assembleia Municipal da Trofa, a 24 de setembro, foi aprovado com o voto contra da CDU o Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS), o lançamento da derrama sobre o lucro tributável sujeito e não isento de Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC), a Taxa Municipal de Direitos de Passagem e a Taxa do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI).
CDU considera que descontos no IMI são “eleitoralistas” e PS alerta para “injustiça social” Patrícia P ereira
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presidente da Câmara Municipal da Trofa, Sérgio Humberto, explicou que tem que “manter os impostos no máximo, devido aos constrangimentos financeiros”. Já Paulo Queirós, pela CDU, afirmou que o seu voto vai “contra as
políticas seguidas pelos executivos PSD e PS, que conduziram a esta situação de não podermos fazer livremente as nossas escolhas”, considerando “uma violência sobre os nossos conterrâneos as taxas exigidas”. A participação variável no IRS, o lançamento da derrama sobre o lucro tributável sujeito e não isento de
IRC e a taxa do IMI foram aprovados com os votos favoráveis do PSD, CDS-PP e PS e com um voto contra da CDU. A mesma votação teve a taxa municipal de Direitos de Passagem, que, segundo Paulo Queirós (CDU), é “contra produtiva”, uma vez que “não há um controlo do que se recebe ou de quem paga”,
PS questiona executivo sobre obras na rua da Escola Durante a sessão Carlos Portela (PS) alertou o executivo para os “passeios demasiados estreitos” da Rua Abílio Costa Couto de acesso à EB 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques, em S. Martinho de Bougado, que além de só terem “85 centímetros de largura” ainda tem “um poste que ‘tranca’ cerca de metade desta medida”. “Já se tentou a aquisição do terreno para fazer uma baía de paragem do lado contrário à entrada da escola?”, questionou.
O presidente da Câmara Municipal da Trofa, Sérgio Humberto, afirmou que “gostariam de ter os passeios mais largos”, tendo a autarquia “já encetado há algum tempo a tentativa de aquisição da antiga sede do Sporting”, estando “em negociação com o proprietário que adquiriu aquela casa, há cerca de três anos”, para depois “alargar os passeios”. “Espero que se chegue a um entendimento quanto ao valor, para
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que no próximo ano, se chegarmos a um entendimento, avançarmos com as obras”, prometeu. O socialista alertou ainda para “o verdadeiro inferno do trânsito” na Rua António Pires de Lima, junto à Escola Secundária da Trofa, sendo necessária uma “intervenção séria no local”, apresentando alguns aspetos para “resolver de forma adequada a situação”, como “a implementação do sentido único da EN14 para a EN104, invertendo o sentido único existente na Rua Heliodoro Salgado”. O edil trofense respondeu que “já têm projetos para aquele local”, esperando “atingir os valores financeiros que ambicionamos” para intervir na Rua, “alargar os passeios e passá-la para sentido único, porque existe outra alternativa”. P.P.
apresentando o seu “caso pessoal”, em que “durante meio ano vinha a taxa municipal para Santo Tirso”. “Depois de muitas insistências com a operadora e com a ameaça de que os poria em tribunal por estarem a cobrar uma taxa ilegal, porque não pertencia a Santo Tirso, deixaram de cobrar. Agora nem para a Trofa, nem para Santo Tirso. É uma taxa que já devia ter sido extinta, porque também é tirada diretamente dos bolsos dos munícipes”, adiantou. Já com a abstenção da CDU, foi aprovada por maioria a redução da taxa do IMI em função do número de dependentes que compõem o agregado familiar. Segundo explicou o autarca, os “agregados familiares com um dependente a cargo têm dez por cento de redução no IMI, com dois dependentes a cargo tem 15 por cento de redução no IMI e com três ou mais dependentes a cargo tem 20 por cento de redução no IMI”. Paulo Queirós (CDU), entre outras, questionou “o que se faz aos idosos que criaram muitas vezes muitos mais de três filhos e que agora estão sozinhos ou até novamente com os filhos, mas que fis-
calmente não são dependentes” ou se “contam que por terem desconto os casais vão desatar a procriar, invertendo a taxa de natalidade”. “É uma medida eleitoralista, desgarrada, que o Governo sabia que iria ser discutida nesta altura, não trazendo a resolução de fundo do garrote fiscal sobre as famílias, que são os elevadíssimos impostos suportados, mascarando as verdadeiras intenções fiscais que nos preparam para o futuro”, advertiu. Já Manuel Afonso (PS) prevê que esta medida tenha “efeitos de injustiça social”, como o caso de “pessoas idosas, reformados e pensionistas que podem ter situações económicas muito mais ou tão mais frágeis como as das famílias com um descendente e que vão continuar com os impostos ou as taxas no máximo”, “casais que tenham filhos ou pessoas sós com situações económicas frágeis vão continuar a pagar os impostos no máximo”, uma vez que “só beneficiam desta medida famílias que tenham habitação própria”.
Assembleia homenageia Bernardino Vasconcelos O início da Assembleia Municipal (AM) da Trofa de 24 de setembro ficou marcado pelo voto de pesar pelo falecimento de Bernardino Vasconcelos, primeiro presidente da Câmara Municipal da Trofa. Em memória do primeiro presidente houve “um minuto de silêncio de pé”, que culminou com uma grande salva de palmas. No voto de pesar, lido pela presidente da AM, Isabel Cruz, Bernardino Vasconcelos foi considerado “um homem e político inquieto e preocupado com a sua/nossa terra na certeza de que o tempo é escasso para re-
cuperar tanto atraso sofrido”, sendo “a ele devemos também a criação do nosso concelho”. “Manifestar toda a nossa gratidão e que vamos sentir saudades da sua pessoa. Muitos de nós não esquecerão a oportunidade de com ele privarem e em conjunto terem trabalhado na esperança de deixar um concelho que nos orgulha”, leu ainda. A AM endereçou à “família, amigos e a todos que o conheceram e estimaram as sentidas e profundas condolências e homenageia o homem que honrou a sua terra”.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 2 OUTUBRO 2015
Atualidade
Ganhe convites com O Notícias da Trofa O Circo Allegria vai estar “pela primeira vez” na Trofa, nos dias 3 e 4 de outubro, junto à nova estação de comboios. Considerado “o melhor espetáculo do ano”, o Circo Allegria conta com várias atrações, como os palhaços, animais exóticos e cavalhinhos póneis. Gostaria de ganhar um convite de adulto e um de criança para assistir a este espetáculo? É fácil, basta comprar a edição número 540 do
jornal O Notícias da Trofa, nas bancas a 2 de outubro, e apresentá-lo na nossa sede, situada na Rua Aldeias de Cima. Os primeiros 20 participantes ganham um convite de adulto e um de criança até aos 12 anos. Não perca esta oportunidade de assistir ao “melhor espetáculo do ano”, com sessões às 16 e às 21.30 horas de sábado, 3 de outubro, e às 16 horas de domingo.
A água da torneira é 99,7% segura
Loja Interativa de Turismo inaugurada No edifício instalado no Parque Nossa Senhora das Dores foi inaugurada a Loja Interativa de Turismo da Trofa, a 25 de setembro. Patrícia P ereira
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nde ficar, o que comer ou o que fazer? Quando visitar a Trofa terá uma ajuda para ver respondidas estas questões, graças à Loja interativa de Turismo, que foi inaugurada no Parque Nossa Senhora das Dores. O concelho da Trofa faz agora parte da rede de 59 espaços físicos da Loja Interativa de Turismo da Entidade de Turismo Porto e Norte de Portugal, disponibilizando um espaço físico e um promotor virtual no exterior, com informação disponível 24 horas por dia e ainda a possibilidade de tirar fotografias e enviar para um email. A loja está aberta de segunda-feira a sábado entre as 10 e as 13 e as 14 e as 18 horas e aos domingos entre as 14.30 e as 18 horas. A partir de agora, todas as notícias, agenda municipal e a informação turística do concelho vão estar disponíveis, “em português, inglês e espanhol”, na Loja Interativa de Turismo, podendo em qualquer local da rede saber onde comer, onde ficar e o que fazer na Trofa. Além disso, foi criado um mini guia com locais a visitar em 48 horas, um aplicativo para tele-
móvel com toda a informação do concelho e um filme promocional que contou, entre outros, com a parceria do estilista Júlio Torcato, empresa Metalogalva e Trofinox, dos restaurantes Julinha e Flor do Ave e do mestre santeiro Manuel Santos. Já o espaço físico deste projeto tem como parceiros a artesã Susana Ribeiro, a Provitral, Apisantos, Carneiro e Salgueirinho e a Licoreira Portuguesa, que comercializam os produtos a quem nos visitam e que podem ser encontrados na rede da Loja Interativa. Os objetivos da Loja Interativa de Turismo são simples: promover o Município da Trofa, as suas festividades, o turismo religioso, da natureza e da gastronomia e vinhos, mas também promover e comercializar os produtos da região. Segundo Melchior Moreira, presidente da Entidade de Turismo Porto e Norte de Portugal, a Loja Interativa de Turismo é “uma alavanca importantíssima para a Trofa, porque passa a estar na rede de lojas”, como a do Aeroporto Francisco Sá Carneiro e a de Santiago de Compostela, em Espanha. “Poderão através destes equipamentos ter um conhecimento da Tro-
fa e poder através deste contacto visitá-la e deixar na economia do concelho um valor acrescentado da sua visitação, hotelaria e restauração”, explicou. A candidatura teve um custo elegível de mais de 186 mil euros, comparticipados “em 85 por cento” pelo FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional). Para o presidente, este projeto “é uma mais-valia” porque está a “potenciar toda a economia local, desde os produtos artesanais e o artesanato”. “Os artesãos, muitas vezes, têm dificuldade em promover os seus produtos. E esta rede permite colocar o seu produto em todas as lojas, inclusive na Europa através da loja online, e a partir daí um facilitador para a compra e economia local”, explicou. A inauguração desta loja, cuja candidatura foi apresentada em 2010 e aprovada em 2013 pelo ON.2 – O Novo Norte, aconteceu sem o término das obras de requalificação dos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro. A loja está instalada no edifício do Parque Nossa Senhora das Dores, que está ainda em obras em todo o espaço interior.
A Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR) divulgou, a 30 de setembro, o relatório anual sobre o “Controlo da Qualidade da Água para Consumo Humano”. Segundo o documento, na Trofa a água da Indaqua é segura, tendo obtido 99,7 por cento de índice de qualidade, baixando em relação ao ano anterior, onde conseguiu cem por cento. De acordo com o relatório, a qua-
lidade da água da torneira mantém-se “elevada em todo o país, com níveis próximos da perfeição, nos 98,4 por cento”. “O presente relatório evidencia os níveis de qualidade da água para consumo humano fornecida na torneira do consumidor em 2014, fazendo ainda uma análise à sua evolução ao longo dos últimos anos e, assim, permitindo avaliar os progressos feitos pelas entidades gestoras do setor”, lê-se no documento. P.P.
Semana Mundial do Aleitamento Materno “Amamentar e trabalhar é possível”. Esta é a premissa que será explorada na tarde de sexta-feira, 9 de outubro, na sessão de esclarecimentos na Biblioteca Municipal de Santo Tirso, no âmbito da Semana Mundial do Aleitamento Materno a decorrer de 5 a 10 de outubro. Organizada pelos Agrupamentos de Centros de Saúde de Santo Tirso e Trofa (ACES) a iniciativa destina-se a grávidas/ casal grávido, mães a amamentar e ao público em geral e une enfermeiras especialistas na
área da saúde materna e obstetrícia das UCC de Santo Tirso, Trofa e Negrelos como Alexandrina Neves, Andreia Silva e Ana Gil e Ana Rita Gomes, médica interna de saúde pública. As especialistas serão oradoras na sessão de esclarecimento que debaterá temas como a “Legislação de apoio à parentalidade e aleitamento materno” e “Estratégias facilitadoras na amamentação”. A Unidade de Cuidados na Comunidade convida todos a participar na iniciativa. D.M./C.V.
Universidade Sénior inicia novo ano letivo O auditório da Associação Empresarial do Baixo Ave (AEBA) será palco, na terça-feira, 6 de outubro, da sessão solene de abertura do novo ano letivo, 2015/2016, da Universidade Sénior de Rotary da Trofa. Durante o evento, que contará com a presença do presidente da ins-
tituição, Júlio Paiva, serão entregues os diplomas aos alunos que terminaram os seus cursos no ano letivo passado e demonstradas as novas instalações da universidade. A sessão é aberta a todos os interessados a ingressar na Universidade Sénior. D.M./C.V.
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2 OUTUBRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Atualidade
Humoristas Hugo Sousa e João Seabra em Alvarelhos Com o objetivo de angariar verbas para as Festas da Nossa Senhora da Assunção de 2016 a Comissão de festas está a organizar uma noite dedicada à comédia, a 10 de outubro. “É um espetáculo que abrange várias faixas etárias”, afirmou Nélson Silva, representante da Comissão de Festas da Nossa Senhora da Assunção, sobre o espetáculo que se vai realizar no Centro Paroquial de Alvarelhos e que tem como protagonistas os humoristas Hugo Sousa e João Seabra. Em 2015 a vertente profana ficou de fora, devido ao objetivo de realizar essa mesma vertente “de dois em dois anos”. “Este ano optou-se só por fazer a parte da procissão e não a parte da animação”, apontou o representante, acrescentado que está a ser preparada “uma grande festa” para 2016 e que os “objetivos são muito alargados”. A Comissão composta por seis elementos, presidida pelo padre José Ramos, decidiu que um espetáculo de humor contribuiria para uma “maior adesão das pessoas”, que abrange diferentes faixas etárias e que “chama os mais jovens”. Um dos principais objetivos da iniciativa passa por encher o Salão de Alvarelhos com capacidade para “483 pessoas”. “Os humoristas são uma boa aposta e já temos uma sala que se está a compor”, enalteceu Nélson Silva. O representante da Comissão deixou claro que “está tudo a ser preparado com rigor” e que o grupo tem outros projetos em mente, para realizar ao longo do ano, como um passeio a Penafiel a 15 de outubo, que visam “revalorizar e dinamizar” a freguesia de Alvarelhos. O valor da entrada para o espetáculo que promete animar a noite de sábado é de cinco euros. Os bilhetes podem ser reservados através do 910 105 243. D.M./C.V.
Cooperativa dos Agricultores celebra 40 anos e inaugura mini mercado
A Cooperativa celebrou o seu quadragésimo aniversário com uma sessão solene e com a inauguração da sua loja junto à sede da cooperativa, em Santo Tirso, na sexta-feira, 25 de setembro. Diana Morgado Cátia Veloso
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undada a 25 de setembro de 1975, a Cooperativa dos Agricultores dos Concelhos de Santo Tirso e Trofa mostrou ao longo de 40 anos o seu papel fundamental de apoio ao setor agrícola e aos respetivos produtores. A sessão solene em comemoração da data contou com a presença de Nuno Brito, secretário de Estado da Alimentação que realçou que a longevidade da cooperativa se deve a “um trabalho árduo”. Nuno Brito enalteceu o facto de a agricultura ter passado por “momentos particularmente difíceis”, que levaram uma “maior competitividade” no setor. “Aquilo que eu vejo nestes 40 anos é um trabalho intenso e fico particularmente feliz porque, de facto, estamos hoje aqui a inaugurar o
fim da cadeia, que é a área da comercialização e essa é uma estratégia que todas as cooperativas devem ter”, apontou o secretário de Estado. Com a crise que abala atualmente o sector agrícola, a Cooperativa dos concelhos perdeu, “nestes dez anos”, cerca de um terço dos seus produtores e para Vítor Maia, presidente da direção da Cooperativa dos Agricultores de Santo Tirso e Trofa, as dificuldades sentidas no setor por toda a Europa devem ser “ultrapassadam o mais rápido possível”. “Estamos todos ligados, se o produtor está a passar dificuldades em termos de rendimentos, afeta por sua vez, toda a cadeia, a cooperativa e as organizações a seguir”, referiu. O presidente acrescentou ainda que apenas “juntando todas as sinergias” é possível ser-se eficiente.
Sessão solene contou com presença do secretário de Estado
O mini mercado marca o 40.º aniversário da cooperativa e situa-se junto à sede da instituição, tendo como principal objetivo vender os produtos produzidos pelos cooperantes. Entre as várias atividades, a Cooperativa faz compra e venda de produtos relacionados com o setor agrícola e presta apoio técnico aos associados.
A Cooperativa dos Agricultores de Santo Tirso e Trofa conta actualmente com 956 associados e no ano de 2014 registou um volume de negócios superior a 19 milhões de euros. No próximo mês a cooperativa inaugura uma feira para os agricultores poderem vender ao público os seus produtos no “espaço do armazém da Giesteira”.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 2 OUTUBRO 2015
Desporto
Trofense defronta vencedor do Pedras Rubras-Santa Clara na Taça Cátia Veloso
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o sorteio da 3.ª eliminatória da Taça de Portugal, que decorreu na quinta-feira, o Trofense ficou a saber que vai defrontar o vencedor do jogo Pedras Rubras-Santa Clara, da 2.ª eliminatória, que foi adiado para 8 de outubro, às 19 horas. Certo é que o jogo realiza-se na Trofa. Os jogos da 3.ª eliminatória estão agendados para 18 de outubro. O Pedras Rubras milita na série C do Campeonato Nacional de Seniores e lidera ao fim de quatro jogos, com dez pontos. Já o Santa Clara está na 2.ª Liga e ocupa o 11.º lugar, com quatro vitórias, quatro derrotas e um empate. O Trofense chega a esta fase da competição depois de ter vencido o Atlético, da 2.ª Liga, nas grandes penalidades, após 1-1 no tempo regulamentar e 2-2 no prolongamento. Emoção da Taça invadiu a Trofa
Russo defendeu dois penáltis, garantindo a passagem do Trofense à 3.ª eliminatória da Taça de Portugal
como uma das surpresas da segunda eliminatória da Taça de Portugal. E o jogo teve emoção para dar e Diante do Atlético e com uma asvender. Só faltou público nas banca- sistência com pouco mais de 200 das do Estádio do Clube Desportivo pessoas, o Trofense surgiu atreviTrofense para fazer jus a uma par- do no ataque e mal deixou o advertida que colocou a equipa da casa sário adaptar-se ao terreno. Ao se-
gundo minuto, na cobrança de um livre, Hélder Sousa viu Forbs a cabecear para dentro da própria baliza. A equipa da Trofa animou com a vantagem e não deu margem de manobra a um adversário que para este surgiu transfigurado, uma vez que
o treinador Jorge Andrade fez nove alterações face ao jogo anterior. As investidas, além de em pouco número, eram de fácil resolução para Russo, o guarda-redes trofense, que Vítor Oliveira escolheu para defender a baliza do Trofense.
Na etapa complementar, o Atlético puxou dos galões e deu mais trabalho à equipa da Trofa, conseguindo inclusive chegar ao empate, por intermédio de Paulo Regula, na sequência de uma grande penalidade. O empate manteve-se até ao fim dos 90 minutos, levando o jogo para prolongamento que teve mais dois golos, um para cada lado. Primeiro, foi o Trofense a chegar de novo à vantagem, na sequência de um penálti cobrado por Hélder Sousa, e depois, mesmo perto do fim do prolongamento, Minor López deu, de novo, esperança à formação da Tapadinha. A partida teve de se decidida na cobrança de grandes penalidades. Aqui, foi Russo quem esteve em destaque, ao defender dois penáltis, garantindo a passagem à terceira eliminatória da Taça de Portugal. No final da partida, Vítor Oliveira considerou que o Trofense “venceu com justiça” um jogo “extremamente complicado”. “Os jogadores bateram-se de uma forma extraordinária e por isso acho que, independentemente de ser ao fim de 90 ou de 120 minutos, o importante era passar a eliminatória, um justo prémio para eles”, frisou. Já Jorge Andrade não quis comentar o jogo.
85 anos de CDT
Direção pede aos sócios para “fazerem parte da solução” do Trofense
No dia de aniversário do clube, a direção do Trofense apelou “às pessoas que realmente gostam do Clube para fazerem parte da solução”. Paulo Melro considera que desânimo dos adeptos vai acabar devido aos bons resultados da equipa principal. Cátia Veloso
Vinte e oito de setembro de 1930. Este foi o dia de nascimento do Clube Desportivo Trofense, que se transformou, a maior agremiação desportiva do concelho. Aos 85 anos, o clube vive uma realidade diferente das últimas nove épocas, em que teve a equipa sénior nos campeonatos profissionais, e hoje os adeptos ainda se ressentem pelo regresso às competições amadoras. Por isso, a mensagem da direção no dia de aniversário do emblema visou apelar à união em tempos difíceis. “Está na hora de passar das palavras às ações, por isso lanço o desafio às pessoas que
realmente gostam do Clube para fazerem parte da solução”, afirmou o presidente Paulo Melro que, em entrevista ao NT, especificou que “é necessário que todos se envolvam em torno do propósito comum que é o clube”. “Temos todos de ajudar a procurar soluções e fazer face a estes momentos complicados que vivemos”, sublinhou. No comunicado, o dirigente abre a porta de saída para mostrar disponibilidade de dar lugar “a outros com mais capacidades”, se os sócios “entenderem que o problema são as pessoas que estão à frente do Clube”. Numa mensagem que também homenageou fundadores e antigos diri-
gentes, a direção do clube fez saber que os 85 anos serão celebrados com um programa de atividades diversificadas ao longo deste ano, que vão envolver patrocinadores, escalões de formação e velhas guardas. Paulo Melro confessou ao NT que o “desânimo” dos adeptos é “natural” face à despromoção da equipa sénior, no entanto, confia que “serão resultados como o do passado fim de semana (passagem à 3.ª eliminatória da Taça de Portugal) e boas exibições que incentivarão as pessoas a voltarem ao estádio”. Os principais desafios do clube no futuro próximo passa por “recuperar o lugar” que Melro considera “ser do
Trofense” nos campeonatos profissionais e resolver “os pesados problemas financeiros” que assolam o clube. Já do ponto de vista da formação, o dirigente orgulha-se pelos mais de 200 jovens que vestem as cores do Trofense e pelo envolvimento dos pais “que fazem grande parte da estrutura do departamento e têm feito um enorme esforço para acompanhar os filhos nos jogos”.
“Formar homens” é o objetivo principal do departamento, que esta época vê dez jogadores formados naquela escola na equipa sénior. “Não decretamos nenhum número de atletas que têm de integrar o plantel principal, mas quantos mais o departamento de formação continuar a produzir, mais probabilidades haverá de os integrar”.
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2 OUTUBRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA
Bougadense marca Bougadense venceu início de época Nun’Alvares com festa Com o objetivo de apresentar as equipas jovens aos adeptos, o Departamento de Formação do Atlético Clube de Bougadense organiza uma festa de fim de semana para marcar o iníco da época 2015/2016. Durante todo o dia de sábado, 3 de outubro, vão decorrer os jogos de apresentação dos vários escalões da equipa. Pelas 9.30 horas os iniciados vão defrontar a equipa de S. Pedro da Cova, às 11 horas os Benjamins Sub 11 competem numa partida triangular com o FC Maia Lidador e com o Padroense FC. Pelas 13 horas é a vez do escalão de infantis defrontar o Leixões SC e pelas 14.45 e 16.15 horas as equipas Juvenis A e os Juniores encaram o FC Infesta respetivamente. O último jogo do dia realiza-se pelas 18 horas e a equipa de Bougado enfrenta o Ramaldense FC.
Na manhã de domingo, o Bougadense inaugura a nova secretaria e apresenta a todos os adeptos os atletas da formação. Antes do almoço convívio, é inaugurada a Greenbox, iniciativa que visa angariar fundos para a compra de uma viatura de nove lugares para a formação. Pelas 15.30 horas é inaugurado o Centro de Estudos e Desportivo Holden/ Bougas. As mães dos atletas vão poder realizar uma aula de zumba pelas 16 horas e os pais um jogo de futebol pelas 17. Recorde-se que até 10 de outubro, o Departamento de Formação do Bougadense realiza treinos de captação para os vários escalões. Para mais informações contacte o responsável, Jorge Almeida através do, 932 613 010 ou formaçãobougadense@hotmail.com . D.M./C.V.
Desporto
Diante de um adversário valoroso e com jogadores “de muita experiência”, segundo o treinador bougadense Agostinho Lima, a formação de Bougado conseguiu ser eficiente na defesa e explorou o contra-ataque. Numa dessas investidas, já perto do apito final, Zé Vaz isolou-se, fintou o guarda-redes e inaugurou o marcador, que não sofreria mais modificações. Para Agostinho Lima, foi um “jogo de muito sofrimento, mas é dele que se fazem os campeões”. “A minha equipa esteve muito bem em termos defensivos e no contra-ataque e por isso foi possível fazer um golo. Tenho jogadores muito jovens, mas que se bateram de forma impecável diante de adversários com muita experiência e que criaram muitos problemas”, frisou. Com este resultado, o BougaC V dense assume o topo da tabela classificativa com quatro pontos, epois de começar o cam- mas acompanhado por Livração, peonato com um empate a Águias de Eiriz e Folgosa da Maia. um golo com o Livração, o BouNa próxima jornada, que se disgadense viajou ao reduto do SC puta a 11 de outubro, o clube de Nun’Alvares e venceu pela margem Santiago de Bougado recebe o Camínima (0-1), com um golo de Zé íde Rei. Vaz, já perto do final da partida. arquivo
Este fim de semana, o Departamento de Formação do Atlético Clube de Bougadense junta pais e atletas no relvado, para dar o pontapé de saída para a nova época.
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Zé Vaz deu a vitória ao Atlético Clube Bougadense com o golo solitário diante do Nun’Alvares, na 2.ª jornada da série 2 da 1.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto.
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S. Romão termina participação na Taça Brali No último jogo do grupo 18 da 2.ª Divisão da Taça Brali, o Futebol Clube S. Romão perdeu com o Monte Córdova por 2-4, terminando a competição sem somar pontos. A equipa de Santo Tirso até entrou a vencer, com golo de Marco, aos 10 minutos, mas três minutos volvidos, o S. Romão respondeu com o empate, protagonizado por Pedro Ferreira. Também não tardou a que o Monte Córdova recuperasse a vantagem,
com um tento de André. Aos 32 minutos, de novo o empate. Desta feita, foi Rúben Sousa que deu a igualdade à formação romanense que, no entanto, foi incapaz de segurar o resultado. André “bisou” na partida e fez o 2-3, a favor do Monte Córdova. Depois de uma primeira parte recheada de golos, a etapa complementar foi bem menos produtiva nesse aspeto, mas ainda com registo de mais um tento, para o Monte
Córdova, aos 87 minutos e com assinatura de Mário, quando o S. Romão jogava com menos uma unidade, face à expulsão de Renato Silva, aos 58 minutos. Depois desta competição, o FC S. Romão vai dedicar-se exclusivamente ao campeonato da série 2 da 2.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto, que começa este sábado. A formação romanense viaja ao reduto do Penamaior, para uma partida que começa às 16 horas. C.V.
S. Romão não somou pontos na Taça Brali
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O NOTÍCIAS DA TROFA 2 OUTUBRO 2015
Desporto
Equipa sénior do S. Romão lidera 1.ª Divisão
A militar na 1.ª Divisão distrital, a equipa feminina de futsal do S. Romão já lidera com três triunfos em outros tantos jogos. Cátia Veloso
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Formação romanense defronta Rio Ave, com quem divide liderança, este sábado
que está marcada para as 21 horas de sábado e realiza-se no pavilhão desportivo da Escola Básica e Secundária do Coronado e Castro, em S. Romão do Coronado. Depois seguem-se mais dois jogos “difíceis”, com o Gondomar e Póvoa. Já a equipa de juniores femininos do mesmo clube, a militar no campeonato interdistrital, realizou o primeiro jogo do campeonato com o Nova Semente e perdeu por 1-6. Na próxima jornada, defronta o Barranha.
Vigorosa apresenta secção de basquetebol A secção de Basquetebol da Associação Cultural Recreativa Vigorosa vai fazer a sua apresentação oficial este sábado, 3 de outubro, no pavilhão gimnodesportivo de S. Romão do Coronado. Na iniciativa, que começa pelas 14 horas, vão ser apresentadas as equi-
pas de Sub14 Masculino, Sub16 Masculino e Sub19 Feminino. Além disso, vão decorrer dois jogos, entre os Sub14 Masculinos e o GD Bolacesto, pelas 14.30 horas, e os Sub16 contra o CDJ Régio, pelas 16 horas. P.P.
Outros resultados Também as equipas seniores masculinas entraram em competição, no fim de semana de 26 e 27 de setembro. No primeiro jogo da Taça Distrital, saiu vencedor o Grupo Desportivo Covelas, no grupo 8, diante do Mindelo (0-1). No mesmo grupo, a Associação Recreativa Juventude do Muro viajou ao reduto do Labruge e saiu derrotada por 6-2. Já o Centro Recreativo de Bougado, a estrear-se nos campeonatos federados, empatou a dois go-
los com as Estrelas Vasco da Gama. Nos próximos jogos, o Covelas recebe o Labruge, a AR Muro defronta o Mindelo e o CR Bougado mede forças com o Santa Cruz. O campeonato dos juvenis masculinos do CR Bougado começou no fim de semana. Na ronda inaugural da série 3 da 2.ª Divisão distrital, a formação bougadense recebeu o Desportivo das Aves e venceu por 3-0. No sábado, o CR Bougado viaja ao reduto do Magrelos.
António Neto no Grande Prémio José Magalhães
arquivo
o fim de três jornadas, a equipa sénior feminina do Futebol Clube S. Romão lidera o campeonato da 1.ª Divisão distrital. A formação liderada por Sandra Dias soma nove pontos, depois de vencer o Alfenense por 0-2, as Escolas de Arreigada por 4-1 e o Oliveira do Douro por 2-4. As exibições mostram bem a intenção da equipa de chegar aos nacionais, objetivo que esteve quase a ser alcançado na época transata. A treinadora Sandra Dias afirmou em entrevista ao NT que o objetivo da equipa para esta época passa por “marcar presença na final four de acesso ao campeonato nacional” e “ser campeã distrital”. Para isso, a Sandra Dias conta “com o melhor plantel” desde que é treinadora, contando com seis reforços, dois dos quais oriundos de clubes que disputaram o campeonato nacional, como o campeão Nova Semente e o Ossela, um do campeão distrital Águias de Santa Marta e outro do Canidelo. As outras duas novas atletas estiveram sem competir. Da época passada transitaram oito jogadoras e a Trofa continua representada na equipa, com “quatro ou cinco” elementos. Convencer os reforços a integrarem o S. Romão “não foi fácil”, uma vez que “algumas estiveram no Nacional e os distritais ficam aquém do que pretendem”, mas “houve um esforço enorme da direção em conseguir juntar algumas atletas com experiência”, salientou. As romanenses dividem a liderança com o Rio Ave, próximo adversário na 4.ª jornada,
O atleta da Trifitrofa, António Neto, participou na corrida Grande Prémio José Magalhães, em Alfena, no domingo, 27 de setembro. Na corrida e caminhada de homenagem
ao Atleta Olímpico José Magalhães, naquela que é considerada a terra do brinquedo, o corredor conquistou o 11.º lugar na categoria de Veteranos, M 55. D.M./C.V.
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Agenda Dia 03 9-12.30 horas: Colheita de sangue, no salão paroquial do Muro 14 horas: Apresentação da secção de Basquetebol da ACR do Vigorosa, no pavilhão gimnodesportivo de S. Romão do Coronado 15 horas: Trofense-Oliveirense 16 horas: Penamaior-FC S. Romão Dia 04 Eleições Legislativas Dia 06 18.30 horas: Sessão solene da abertura do ano letivo da Universidade Sénior do Rotary Clube da Trofa, na sede da AEBA
Farmácias Dia 02 Farmácia Barreto Dia 03 Farmácia Nova Dia 04 Farmácia Moreira Padrão
2 OUTUBRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA
113 betetistas à Descoberta do Património da Trofa Patrícia P ereira
A
o mesmo tempo que pedalaram à descoberta da Trofa, cerca de 113 ciclistas - segundo dados da organização - testaram os seus conhecimentos pelos vários pontos de passagem obrigatória, como o Jardim-Escultura de Alberto Carneiro (S. Mamede do Coronado), Capela de S. Pantaleão (Muro), a Quinta de S. Romão, a Capela de S. Gonçalo (Covelas) ou pela Loja Interativa de Turismo da Trofa. José Monteiro declarou que a prova estava “a correr bem” e que já se encontrava “cansado”, mas considerou o percurso “bonito para muita gente que não conhece o trajeto e que muitas vezes não conhece os espaços culturais que há no concelho”, sendo esta “uma boa divulgação para isso”. Opinião partilhada por João Silva, que salientou a necessidade de “haver
Betetistas pedalaram e testaram os seus conhecimentos
muito mais (iniciativas) na Trofa, que não há nada”. “Vem aqui outros gozar o nosso terreno e nós
Daniel Dias vence prova em França
Dia 06 Farmácia Trofense Dia 07 Farmácia Barreto Dia 08 Farmácia Nova
Telefones úteis Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763 Centro de Saúde S. Romão 229 825 429
Desporto
As associações desportivas do concelho da Trofa uniram-se uma vez mais para promover a 2.ª edição do Bike Paper – À Descoberta do Património da Trofa, que decorreu na manhã de domingo, 27 de setembro.
Dia 05 Farmácia Ribeirão
Dia 09 Farmácia Moreira Padrão
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Daniel Dias e Pedro Teixeira, ciclistas da Associação Cultural Desportiva de Ciclismo da Trofa, participaram no “Troféu Bruno Guerreiro” em França, no domingo, 27 de setembro. Daniel Dias foi o vencedor da geral individual, da classificação por pontos e do melhor estrangeiro, na prova de Juvenis, que contou com cerca de 70 ciclistas, incluindo Ficha Técnica
a seleção Belga. A prova de Cadetes contou com a presença de 68 ciclistas, tendo o atleta Pedro Teixeira obtido um honroso oitavo lugar e conquistado o prémio de melhor ciclista estrangeiro. Perante a participação dos ciclistas trofenses a organização já endereçou o convite para participação dos mesmos na edição do próximo ano. D.M./C.V.
não fazemos nada aqui”, explicou. Também Fábio Cruz considerou o percurso “agradável”, onde puderam “desfrutar do caminho e fazer um pouco de desporto”. A organização esteve a cargo dos grupos de BTT e das associações Coronado Bike Team, Clube de Cicloturismo da Trofa, FlyBTT do Grupo Recreativo e Cultural de Alvarelhos, Associação Cultural e Desportiva de Ciclismo da Trofa, Lobos do Monte, Blog Sou Trofense, União de Ciclismo da Trofa, Bike Team Trofa e BOTTAGAZ. Integrada nas Jornadas Europeias do Património 2015, a iniciativa pretendia assinalar o Dia Mundial do Turismo, contribuindo para a divulgação e valorização do património cultural e natural do concelho, bem como para a promoção da utilização da bicicleta enquanto veículo de transporte sustentável. Os participantes tiveram à escolha dois percursos com graus
de dificuldade distintos, sendo que no final foram entregues prémios aos três primeiros classificados de cada uma das categorias. “O percurso de sete quilómetros é de baixa dificuldade para pessoal que normalmente não ande muito de bicicleta, sendo um percurso muito simples, muito plano e que não sai muito da cidade da Trofa. Já o de 30 quilómetros é para pessoas mais experientes e que tenham mais traquejo e quilómetros nas pernas”, explicou José António, elemento da organização pelo Clube de Cicloturismo da Trofa. José António afirmou ainda que “a participação foi positiva”, uma vez que tiveram “muita gente a participar”, sendo que este ano “privilegiaram alguns pontos que são menos conhecidos em Covelas, Muro, S. Romão e S. Mamede do Coronado”, assim como a “Loja Interativa de Turismo, Pingo Doce e Bombeiros”.
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Atualidade
Sandro Marques dança, encanta e vence Pequenos Gigantes A equipa “Os Rebeldes”, da qual faz parte Sandro Marques, venceu a final do programa da TVI, Pequenos Gigantes, na noite de domingo, 27 de setembro. Diana Morgado Cátia Veloso
“V
ocês são daqueles concorrentes que trouxeram magia a este Pequenos Gigantes”. Foi com estas palavras que David Carreira caracterizou a atuação de hip-hop protagonizada por Sandro e Diana na grande final do programa da TVI. O grupo “Os Rebeldes”, apadrinhado por Cláudia Semedo, venceu o grupo “Bravos”, apadrinhado pelo cantor FF, com a pontuação de 63.7 pontos. Sandro e Diana dançaram e encantaram com a atua-
ção de hip-hop que lhes valeu pon- feitíssimo” com a vitória, tem já contuação máxima dada pelos três jura- vites para abrir festas e espetáculos dos. Rita Pereira apontou que a dan- e aguarda o contacto de David Carça já nasceu com os dois bailarinos e reira, que na semifinal o convidou a que essa é “a essência” dos mesmos. participar num dos seus videoclips. Para Paula Marques, mãe de Sandro, é “um orgulho” ver a progresWorkshop em Lisboa são do filho e a vê-lo atuar nos grane a escola na Trofa des palcos. “No último domingo foi O prémio atribuído ao grupo venmaravilhoso, não há palavras para cedor dá-lhes a oportunidade de fadescrever o orgulho que temos nele”, zer workshops de dança, canto e reapontou a mãe do bailarino de ape- presentação em Lisboa, dependennas dez anos, enaltecendo que para do da área de atuação de cada um. Sandro “vencer não era o mais im- “A cantora do grupo vai fazer um portante”. workshop de canto e o Sandro e a Sandro Marques, que ficou “satis- Diana vão fazer um de dança para ficarem com uma formação pro-
Sandro vai fazer um workshop de dança
fissional na área”, explicou Pau- ridade para Sandro, que vai realila Marques. zar o workshop de dança na capital A escola continua a ser uma prio- “apenas em tempo de férias”.
Robô projetado por Nuno Silva procura vida em Marte
O trofense Nuno Silva esteve à frente da equipa que desenvolveu a navegação autónoma do robô, ExoMars Rover, que tem como missão investigar a geologia de Marte e procurar provas de que existiu ou existe vida neste planeta. No verão de 2014, o engenheiro aeroespacial, natural da Maganha, Santiago de Bougado, assumiu um cargo de gestão que o torna chefe
Nuno Silva comanda equipa que vai mandar robô para Marte
do departamento de “flight dynamics” da Airbus Defence and Space. Nuno Silva adiantou ao Público (P3) que “o momento da verdade” do programa ExoMars está perto, dado que, para 2016, já está agendada a primeira das duas fases da missão “conjunta da Agência Espacial Europeia (ESA) e da Agência Espacial Russa (Roscosmos) ”, avaliada em cerca de “1200 milhões de euros”. Nuno Silva apontou que a primeira fase da missão “tem um objetivo mais tecnológico do que científico”. O intuito é que a sonda “Trace Gas Orbiter”, “que transpor-
ta o módulo ‘Schiaparelli’, se mantenha em órbita para fazer comunicações entre a Terra e os aparelhos da missão”, tanto em 2016 como em 2019. O programa ExoMars segue uma linha oposta às missões desempenhadas pela Agência Espacial Norte-Americana (NASA) no planeta vermelho visto que estas estão mais ligadas à “geologia”, enquanto o ExoMars pretende centrar-se na biologia, esclareceu. “O ExoMars tem como objetivo detetar sinais de vida em Marte, actuais ou passados”, explicou o engenheiro aeroespacial.