Semanário | 9 de outubro de 2015 | Nº 541 Ano 13 | Diretor Hermano Martins | 0,60 € PUB
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//PÁGs. 10 e 11
BE duplica votos Coligação e PS perdem
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Traçado da 2.ª fase da “Circular” está a ser definido //PÁG. 17
Rally Spirit “reaquece” motores no Coronado //PÁG. 19
Metro até à estação do Muro ainda sem data
Murenses divididos: “Quem lucra com isto é a Câmara da Maia”
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Município da Trofa “deve 10 milhões” de euros a Santo Tirso
Covelense premiada por estudo do Sistema Nervoso Autónomo pub
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O NOTÍCIAS DA TROFA 9 OUTUBRO 2015
Crónica João Pedro Costa
José Maria Moreira da Silva
CRÓNICA
CRÓNICA
Rescaldo eleitoral na Trofa, ao esti- tinha de ser compensada, esperava-se que os ad- E agora, Portugal? lo de um Real Madrid vs Barcelona versários sofressem igual baixa.
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elírio total na noite eleitoral na Trofa! Era ver os telhados das casas a saltar e as telhas a cair para o meio da rua, os prédios inclinavam de tal forma que pareciam autênticas Torres de Pisa com azulejos a desprender-se e vidros a estilhaçar. O caso não era para menos, era um grande jogo de campeonato, de vida para uns e morte para outros...! Por um instante, os trofenses esqueceram-se dos Impostos que estavam a pagar no máximo, e que continuará nos próximos 15 anos, mas quando se trata de futebol o caso não é para menos. O relato do jogo era em espanhol, uma espécie de português do centro da Europa que poucos percebem, mas o “rolar da bola” deixava todos empolgados. Mesmo não percebendo bem o relato dos comentadores, o importante era o “êxtase” que os golos proporcionavam, de cada vez que saía mais um resultado eleitoral. “Hei”, “boa”, “já está”, “chupa aí”, podia ouvir-se nas salas das habitações e dos cafés transformadas em bancadas improvisadas. Alberto Fonseca, número 31 na lista da “Coligação PàF” pelo Porto, líder da concelhia da Trofa do PSD, uma das maiores concelhias do país, inicialmente selecionado para o jogo foi deixado de fora pelo treinador, ficando a Trofa definitivamente sem representação “na ponta direita” da Assembleia da República. Esta situação
O ponto alto da noite, na Trofa, foi a vitória da coligação PàF, que, mesmo perdendo 1750 votos que saíram gravemente lesionados ao ponto de já terem assinado contrato com outra equipa, vivam de um fanatismo, fervorosos como se não houvesse amanhã! O júbilo surgiu no final da noite. A adversária socialista Joana Lima, 16 na lista da sua equipa, sofreu uma (não) entrada inesperada e não faria parte dos 14 titulares para os próximos desafios. A vitória era completa. Também a “ala esquerda” da Assembleia da República ficou desfalcada de trofenses! Os adeptos levantaram-se de braços no ar, gloriosos com o acontecimento. Mas que grande ausência. As fracas forças políticas da Trofa conseguiram! Não meteram nenhum deputado trofense na Assembleia da República o que foi ótimo para as claques, ninguém ficou a ganhar e “APENAS” a Trofa e os trofenses saíram a perder... Durante a noite, o “limpinho” e a passagem dos lixeiros encarregaram-se de limpar as ruas do concelho e ficou tudo na mesma – uma Trofa partida pelos partidos! Uma vez mais os concelhos vizinhos ficaram em vantagem, Santo Tirso elegeu 1 deputado para a Assembleia da República, a Maia 3 deputados e Famalicão 3 deputados – a região fica representada por eles... Três dias depois, as claques continuavam felizes e a exibir aquele “orgulho trofense”!
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s eleições legislativas ditaram os resultados que os portugueses soberanamente quiseram; foi o que foi, nada há a dizer. É inequívoco que a Coligação PSD/CDS-PP ganhou as eleições, com uma maioria relativa, mas com uma margem significativa em relação ao seu principal opositor, o Partido Socialista. Os socialistas só podem queixar-se de si próprios, pois apresentaram um programa eleitoral ao centro e um discurso à esquerda, por vezes radical. Os eleitores aperceberam-se disso e castigaram-no com uma das suas piores votações de sempre. A Coligação PSD/CDS-PP ganhou a batalha da estabilidade, da confiança e da moderação, contra a aventura e o radicalismo, mas em democracia é tão importante quem governa como quem está na oposição. Portugal precisa de um Governo que governe bem, mas também precisa de uma oposição forte, com qualidade, que faça o que tem a fazer, uma oposição construtiva. Glória aos vencedores e honra aos vencidos. A democracia precisa de todos. Tem vindo a acontecer em toda a Europa uma rejeição das ideologias mais radicais. Só a Grécia, um país em estado calamitoso é que ficou com um governo de maioria contra natura, pois é uma coligação de radicais de esquerda com radicais de direita. Um dia destes será feito o édito do seu finado. Uma coligação de inimigos figadais, inimigos históricos, só pode acontecer, que um dia destes um deles vai ser “apunhalado pelas costas”, pelo outro. Toda a Europa desenvolvida, mesmo atravessando uma grave crise tem varrido do espectro político a esquerda esclerosada e a outra esquerda dita “moderna”. Os portugueses também assim o disseram. Os portugueses disseram nas urnas que o PSD, o CDS-PP e o PS, os três maiores partidos em número de Deputados vão ter de entender-se na próxima legislatura, por isso, mais de 80% dos portugueses votaram nos partidos políticos que defendem a nossa presença
no Euro, na União Europeia e na NATO. É muito significativo! E agora, Portugal? Agora, os níveis de esperança estão elevados com a próxima governação. Os portugueses colocaram desafios tremendos à nova governação. Mas também é para isso que os governantes lá estão: para governar, e se tiverem capacidade, para governar bem! Existe um forte desejo de que o próximo governo consiga reforçar este novo ciclo económico, que gere riqueza, que faça baixar significativamente a taxa de desemprego, os índices de pobreza e a Justiça mais eficaz e mais célere. É necessário e exigível, que o próximo Governo também alivie a carga fiscal, que ataque o abuso da praga dos recibos verdes e do trabalho precário e temporário, que perceba que as causas suplantam as estatísticas e que deixe de ter obsessão pelos números e pelas estatísticas esquecendo que a sociedade é feita de pessoas e que tenha como centro, e fim último, da sua atividade, o Ser Humano. Só assim é que a política faz sentido! Portugal precisa de uma Política Externa eficaz, que o país nem sempre teve. É verdade que é preciso dinheiro para a ter, mas não podemos esquecer que há países que desaparecem ao longo dos tempos. Se formos verificar a história vemos uma grande quantidade de países que desapareceram. Atualmente veja-se o caso da Síria e do Irão. Provavelmente daqui a cem anos vão deixar de existir muitos países que atualmente existem. É preciso uma Política Externa consistente, com urgência, que afirme Portugal no Mundo. O futuro, que se avizinha é difícil, está aí a exigir muito trabalho e o caminho está cheio de obstáculos; é sinuoso e pedregoso, mas vai levar Portugal ao desenvolvimento desejado. O tempo agora é de mostrar que valeu a pena o esforço feito pelos portugueses. É tempo de “arregaçar as mangas” e demonstrar que Portugal tem futuro. Eu acredito! moreira.da.silva@sapo.pt www.moreiradasilva.pt
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9 OUTUBRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Atualidade
Já está a ser definido traçado da 2.ª fase da Circular à Trofa
Num comunicado enviado aos órgãos de comunicação social, a 5 de outubro, a Infraestruturas de Portugal informa que já contratou a elaboração do projeto de execução da 2.ª fase da Circular à Trofa. Patrícia P ereira
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om uma “extensão de 3,5 quilómetros” e que inclui uma nova ponte sobre o Rio Ave, com “um comprimento total de 160 metros”. Para já é o que se sabe sobre a execução da 2.ª fase da Circular à Trofa, que complementará o primeiro troço, com início no atual Nó do Jumbo na Maia e final na rotunda existente, junto ao terminal Rodoferroviário da Trofa, e cujo concurso para a realização da obra foi publicado em Diário da República a 18 de setembro, com “um preço base de 25 milhões de euros”. A Infraestruturas de Portugal informa que já “contratou a elaboração do Projeto de Execução da 2.ª fase” da Circular à Trofa, no “troço entre o Interface Rodoferroviário da Trofa e Santana, e que inclui a construção da nova Ponte sobre o Rio Ave”. A contratação, que resulta do processo de Concurso Público lançado em maio deste
ano, tem “um preço base de 285 mil euros”. “Foi grande o interesse suscitado junto das empresas e gabinetes de projetistas, tendo sido entregues à Infraestruturas de Portugal um total de nove propostas válidas”, tendo a elaboração do Projeto de Execução sido adjudicado à DIMECONSULT - Engenheiros Consultores, Lda, por “142.500,01 euros, com um prazo de execução de 240 dias, um valor substancialmente inferior ao preço base inicialmente estimado”, pode ainda ler-se no comunicado. O Projeto de Execução em preparação contemplará a construção de um troço da Circular à Trofa, ligando o concelho da Trofa e o de Vila Nova de Famalicão. A concretização desta nova via permitirá “a melhoria das condições de mobilidade da região através da eliminação dos atuais constrangimentos à circulação, beneficiando as acessibilidades das populações ao Hospital da Trofa” e à estação de comboios e das “condições de circulação para as empresas e do tecido industrial destes concelhos”.
Três feridos em acidente na curva da morte Um jipe circulava na Estrada Nacional 14 em direção à Trofa, quando entrou em despiste na conhecida curva da morte, na Rua das Indústrias, em Bougado, colidindo com outro veículo, que seguia em direção contrária. O alerta soou cerca das 16.15 horas de domingo, 4 de outubro, no quartel dos Bombeiros. O jipe, de marca Nissan, não aparentava grande estragos, tendo o veículo ligeiro de passageiros, de marca Honda, ficado com a
frente, do lado do condutor, destruída. Do acidente resultaram três feridos, que foram socorridos por sete Bombeiros Voluntários da Trofa, que se deslocaram para o local com três ambulâncias. Os feridos ligeiros foram transportados para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave. O trânsito, no sentido Trofa-Maia, esteve condicionado durante algum tempo. P.P.
Da nova ligação Trofa-Famalicão vai nascer outra ponte sobre o Rio Ave
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O NOTÍCIAS DA TROFA 9 OUTUBRO 2015
Política
BE duplica votos e Coligação e PS perdem
Apesar de a Coligação Portugal à Frente (PSD/CDS-PP) ter ganho as eleições legislativas, na Trofa, como a nível nacional, o Bloco de Esquerda foi a surpresa da noite ao conseguir duplicar o número de votos, em relação a 2011. Patrícia P ereira
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uma análise aos resultados eleitorais destas legislativas, com as de 2011, é possível verificar que no concelho da Trofa, tanto a Coligação como o PS vêm a perder votos, com a CDU e o BE a registarem um aumento do número de votantes. Em 2011, PSD e CDS tiveram, juntos, 11.531 votos e este ano ficaram-se pelos 9.781, enquanto o PS este ano perdeu 534 votos, tendo recebido a confiança de 6.196 votantes. Já o BE passou de 849 votos para 2.052 e a CDU de 947 para 1.058. A abstenção do concelho também aumentou, tendo participado 21.068 votantes em 33.513 inscritos, quando em 2011 participaram 21.619 votantes dos 33.120 inscritos. O candidato a deputado pelo Círculo eleitoral do Porto pela Coligação, Alberto Fonseca, adiantou que “desde o início tinha consciência que não estaria na primeira linha para ser eleito”. Quanto aos resultados, Alberto Fonseca mostrou-se satisfeito por a Coligação ter conseguido “um resultado melhor que a nível nacional e distrital”. “Se a nível nacional o resultado fosse o mesmo que na Trofa ter-se-ia alcançado maioria abso-
luta”, demonstrou. O presidente da Comissão Política Concelhia do PS Trofa, Marco Ferreira, reconhece que “não alcançaram os seus objetivos”, o que significa que “devem intensificar o trabalho de contacto com a população e a divulgação do projeto político do PS”. “Os resultados na Trofa são profundamente influenciados pelos resultados distritais e nacionais. Contudo, destaca-se a grande perda de votos da Coligação e a enorme transferência de votos para partidos mais à esquerda, o que conduziu a uma ‘maioria de esquerda’ nas escolhas realizadas pelos trofenses”, completou. Já para Gualter Costa, membro da Coordenadora Concelhia do BE Trofa, esta foi “uma excelente votação que reflete o trabalho que o BE tem vindo a fazer e que, tardiamente, começa agora a ser reconhecido, quer a nível nacional como local”. O facto de o BE Trofa “não ter feito uma campanha massiva e na rua” foi, para Gualter Costa, “uma estratégia”, porque “as pessoas estão fartas de ver cartazes, jornais e de passar pelos líderes políticos da sua terra, que naquele momento fazem e resolvem tudo, mas que quando saem da
sua terra esquecem-se de aparecer”. “Elas sabem as dificuldades que passaram ao longo deste tempo, sabem do desemprego e das suas expectativas completamente defraudadas e sabem que os seus filhos tiveram que emigrar para o estrangeiro para ter uma vida melhor”, mencionou. Também Paulo Queirós, elemento da CDU Trofa, congratulou-se
pela “subida muito grande da esquerda –BE e CDU” – e da “perda de votos pela Coligação”, pois prova que “estas políticas que vinham sendo seguidas eram muito restritivas”. “Não foram os resultados que pensamos que deveriam ter sido obtidos, porque queríamos que o castigo à Coligação fosse mais expressivo”, referiu.
Paulo Queirós não entende ainda o porquê de os murenses votarem “nas forças que obstaculizam sempre a vinda do metro”, tendo até “algumas dúvidas” sobre a vontade destes em querer o metro, porque “continuam a votar naqueles (Passos Coelho) que dizem claramente que não estava em cima da mesa a vinda do metro até ao Muro”.
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Atualidade
Pontilhão de Real demolido Depois de ter sido demolido o pontilhão junto à Escola Básica 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques, em S. Martinho de Bougado, chegou
agora a vez do pontilhão do lugar de Real, na mesma localidade, ter o mesmo fim. O pontilhão de Real foi demolido a 2 de outubro. P.P.
Associação Humanitária festeja 39 anos A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa comemorou, a 30 de setembro, o 39.º aniversário da sua fundação. De forma a assinalar a data e comemorar o Dia Municipal do Bombeiro, a Associação preparou um programa para a tarde deste sábado, 10 de outubro, no seu edifício/quartel. A iniciativa começa pelas 15 horas
com o hastear das bandeiras e homenagem aos bombeiros e membros dos órgãos sociais falecidos, junto à Rotunda dos Bombeiros. Depois da bênção de nova viatura e equipamento de proteção individual, há uma sessão solene no salão nobre da Associação, terminando um desfile apeado e motorizado em frente à sede/quartel. P.P.
Grupo de Danças e Cantares de Santiago de Bougado CONVOCATÓRIA
António Fernando da Silva Moreira, na qualidade de Presidente da Assembleia Geral do Grupo Danças e Cantares Santiago de Bougado, convoca todos os sócios do Grupo para a Assembleia Geral Ordinária, que se realizará no dia 24 de Outubro de 2015, pelas 21 horas , na sua sede, sita na Rua do Parque Desportivo, com a seguinte ordem de trabalhos: 1º - Análise e votação do relatório de atividades e contas do ano 2015; 2º - Análise e votação do plano de atividades e orçamento para o ano 2016; 3º - Outros assuntos de interesse para o Grupo. Bougado, 7 de Outubro de 2015 O Presidente da Assembleia Geral António Fernando da Silva Moreira Se na hora marcada não estiverem presentes pelo menos metade dos sócios, a Assembleia reunir-se-á meia hora mais tarde com qualquer número de associados.
Município da Trofa “deve 10 milhões” de euros a Santo Tirso Foi durante a Assembleia Municipal de Santo Tirso, a 29 de setembro, que Joaquim Couto, edil tirsense, informou os presentes da imputação da dívida de “dez milhões de euros” ao Município da Trofa. Patrícia P ereira
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Trofa fez o seu divórcio, através da Assembleia da República, mas não fez as partilhas”. Foi desta forma, que o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, respondeu à questão de Henrique Pinheiro Machado, pelo Grupo Independente “P’rá Frente Santo Tirso!”, sobre “duas faturas apresentadas ao Município da Trofa, que totalizam cerca de quase 10 milhões de euros”, que aparecem como “Proveitos” no relatório apresentado. O edil tirsense explicou que “as partilhas que estão por fazer implicam responsabilidades de um lado e de outro”, sendo que “tudo é partido em 33/34 por cento a pagar pela Trofa e o resto a pagar por Santo Tirso”. O autarca afirmou que, “desde 1998”, a Trofa “não pagou os financiamentos que tinha, as obras que estavam em fase de acabamento, as dívidas que a Câmara tinha na altura”, assim como “não pagou o pessoal que levou durante algum tempo e que fazia parte da Câmara de Santo Tirso”. “É uma fatura enormíssima e que este Governo, e bem, recomendou à Câmara que, existindo este contencioso e esta faturação que não está bem refle-
tida nas contas da Câmara de Santo Tirso, o deveria fazer”, declarou, informando que foi “a Direção Geral das Autarquias Locais (DGAL) que os ajudou a refazer as contas em 2014, para que a verdade contabilística e a atividade financeira fosse retratada nas contas”. Recorde-se que já na Assembleia Municipal da Trofa, a 24 de setembro, Sérgio Humberto, presidente da autarquia trofense, informou que a Câmara Municipal de Santo Tirso “imputou à Câmara Municipal da Trofa uma dívida
de 5,9 milhões de euros. O edil trofense adiantou que se a Trofa deve ao Município de Santo Tirso, este também vai ter que pagar à Trofa “muitas dezenas e centenas de milhões de euros”, pelos “impostos que foram pagos pelos trofenses, depois do 25 de Abril de 1974, e que não foram investidos no território trofense”. O NT contactou a DGAL para obter esclarecimentos sobre esta matéria, mas não obteve resposta em tempo útil.
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Atualidade
Cinco anos de hortas comunitárias na Santa Casa da Misericórdia “O Meu Cantinho de Terra” foi um projeto iniciado pela Santa Casa da Misericórdia, em 2010, e que atualmente apoia 27 famílias, que cultivam para subsistência. Cátia Veloso
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Assim como este casal, mais vinte e seis famílias cuidam dos talhões que, em 2010, foram criados pela instituição e mereceram, logo à nascença, reconhecimento nacional, no Prémio Manuel António da Mota, por contribuir para combater a pobreza e a exclusão social. Cinco anos depois, o projeto “O Meu Cantinho de Terra” é “a menina dos olhos” do provedor Amadeu Castro Pinheiro, que não escondeu o “medo” inicial por “não saber como as pessoas iam aderir”. “Passado todo este tempo, é com alegria que sentimos que este projeto foi e está a ser um sucesso”, referiu, sem esquecer de destacar “a dedicação e empenho de várias pessoas, como os técnicos e o mesário responsável por este pelouro”.
ouve, alho-francês, ervilha e feijão. Estes são alguns dos muitos produtos que brotam da terra, graças à dedicação daqueles que cuidam de cerca de três mil metros quadrados disponibilizados pela Santa Casa da Misericórdia da Trofa. João Fernandes é um dos que passa mais tempo na horta. “Entro de tarde e saio à noite e assim será até à reforma”, contou ao NT. Nasceu na lavoura, mas como vive em apartamento, o talhão de terra disponibilizado pela Misericórdia há dois anos deu-lhe a oportunidade de fazer o que gosta e acompanhado pela esposa, Rosa Matos, que também “percebe da área” por ter raízes na agricultura. Projeto começou há cinco anos e apoia, atualmente, 27 famílias No cantinho de terra, João e Rosa Novo projeto ra de um novo “Cantinho de Terra”, cidade da Trofa. mento estamos numa fase de analicultivam “alho francês, penca, couPara “o início do ano”, anunciou em S. Romão do Coronado, com “Esta Santa Casa não para. Temos sar aquilo que fizemos até agora e ve-coração, nabiça e pimentos”, os o provedor, está prevista a abertu- uma área similar ao já existente na projetos constantemente e neste mo- o que precisamos fazer no futuro”, mais utilizados em casa.
Cerca de 80 participaram nas colheitas de sangue
“Dar sangue fica-lhe bem”. Este foi o lema da campanha organizada pelo Lions Clube da Trofa em parceria com o Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), no sábado, 3 de outubro na Trofa.
Durante a manhã cerca de cem pessoas foram até ao salão paroquial do Muro e à empresa Eurico Ferreira para participar nas colheitas de sangue no concelho e ajudar a salvar vidas, tendo-se registado 80 colheitas. Para quem não pôde estar presente, o Lions Clube da Trofa organiza uma nova colheita de sangue, desta vez no polo de Alvarelhos da Junta de Freguesia de Alvarelhos e Guidões, onde pode doar sangue a quem mais precisa. A colheita decorre entre as 9 e as 12.30 horas de sábado, 10 de outubro, e é aberta à população em geral.
CSF de Alvarelhos e Guidões em Santiago de Compostela
Passeio juntou cerca de uma centena de pessoas
As peregrinações levam milhares de pessoas todos os anos a Santiago de Compostela, desta feita, o Núcleo de Guidões da Comissão Social de Freguesias de Alvarelhos e Guidões organizou uma peregrinação à cidade espanhola, levando cerca de 110 pessoas, no sábado, 3 de outubro.
“Santiago de Compostela é uma cidade internacionalmente conhecida como um dos destinos de peregrinação cristã mais importantes do mundo” e todos os participantes, que partiram de Guidões e Alvarelhos pelas 6.30 horas, tiveram oportunidade de visitar a Catedral e as-
sistir à missa dos peregrinos. Depois do almoço o grupo regressou a Portugal fazendo uma paragem para o lanche na Sra. da Cabeça, em Valença. A alegria estava estampada na cara dos participantes, assim como, o desejo de mais iniciativas da Comissão Social. C.V.
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Atualidade
Comissão de Festas da Senhora das Dores em jantar convívio F
oi em clima de festa que decorreu o jantar que juntou todos os elementos da Comissão de Festas de Nossa Senhora das Dores de 2015, no sábado, 3 de outubro. Encerradas as festas, e apenas com “algumas questões para resolver”, as mais de 300 pessoas, entre elementos da Comissão e familiares, reuniram-se num convívio realizado no salão polivalente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa. E nos discursos não faltaram as palavras de agradecimento pelo sucesso das festas. Luciano Lagoa, pároco de S. Martinho de Bougado, elogiou “o trabalho imenso que foi feito, em condições bastantes más”. “Com muitas dificuldades e muitas circunstâncias complicadas para resolver, montou-se uma festa de que só posso tirar o chapéu. A comissão está de parabéns”, assinalou. Já Domingos Carneiro, presidente da Comissão de Festas, agradeceu aos patrocinadores a possibilidade de realizar o jantar depois
Antes do jantar, elementos da comissão assistiram a uma missa celebrada pelo padre Alberto Vieira
de “sete meses de muito trabalho”. “Eu só assumi esta responsabilidade quando senti que tinha um grupo de pessoas que me ajudariam a levar o barco a bom porto. Nunca tive dúvidas que todos juntos for-
maríamos uma equipa excelente”, sublinhou, em declarações ao NT. O presidente da Comissão de Festas, que entregou certificados aos membros da Comissão, revelou que as festas não vão dar preju-
ízo e que “vai sobrar qualquer coi- Antes do jantar, realizou-se uma sinha”. Domingos Carneiro deixou missa celebrada pelo padre Alberainda uma palavra de agradecimen- to Vieira, na capela Nossa Senhoto “a todas as comissões que orga- ra das Dores. nizaram os andores e os cortejos C.V./A.C. em todas as aldeias”.
Gota d´Água Universidade Sénior marca início com recolha alimentar do ano com novas instalações “Basta doar apenas um bem alimentar. Participe de mãos dadas”. A associação Gota d’Água vai estar, este fim de semana, 10 e 11 de outubro, no Pingo Doce de Santiago de Bougado para “fazer uma recolha de alimentos não perecíveis”. Ao entrar no estabelecimento co-
mercial, as pessoas vão receber “os tradicionais sacos de plástico”, podendo assim “apoiar àqueles que estão à margem de sua dignidade”, segundo avançou fonte da associação. Os voluntários vão estar identificados. P.P.
O auditório da Associação Empresarial do Baixo Ave (AEBA) foi palco, na terça-feira, 6 de outubro, da sessão solene de abertura do ano letivo 2015/2016 da Universidade Sénior do Rotary Club da Trofa. Cerca de 60 pessoas marcaram presença no evento e pude-
ram assistir ao filme do sarau que marcou o encerramento do ano letivo anterior. “Agradecemos a todos os que estiveram presentes”, apontou Maria Hermínia, coordenadora geral da instituição, acrescentando que “toda a gente gostou” da iniciativa.
Durante a cerimónia, que contou com a presença do presidente da instituição, Júlio Paiva, foram entregues os diplomas aos alunos que terminaram os seus cursos no ano letivo passado e mostradas as novas instalações da universidade. C.V.
Grupo de Caridade de Covelas promove caminhada solidária O Grupo de Caridade de S. Mar- caminhada solidária no domingo, A concentração está marcada para tinho de Covelas vai realizar uma 11 de outubro. as 9 horas, junto ao apeadeiro da
Atualize a sua assinatura anual Rua Aldeias de Cima, 280, R/c 4785-699 Trofa Telefone: 252 414 714
Portela, em Covelas, e cada partici- que será posteriormente entregue pante deve levar um bem alimentar, aos mais carenciados. C.V.
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Cultura
Meninos Cantores cantam e encantam a Trofa há 16 anos
O Coro dos Meninos Cantores do Município da Trofa comemorou, a 1 de outubro, o 16.º aniversário, na Casa da Cultura da Trofa. Cátia Veloso
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uando se ouve na Trofa um conjunto de vozes melodiosas e afinadas, toda a gente já sabe de onde vem. O Coro dos Meninos Cantores do Município da Trofa comemorou o 16.º aniversário com muita música e alegria na Casa da Cultura do Concelho. Para Antónia Serra, maestrina e fundadora do coro infantil, o balanço dos 16 anos de existência do coro é “muito bom”. “Ao longo destes 16 anos, temos conseguido fazer uma grande divulgação da música coral infantil, que eu acho muito importante, e também criar novas obras corais infantis e levá-las muito longe”, ex-
plicou a maestrina. O coro infantil do concelho foi o “único grupo português” a pisar os palcos da Disney e já viajou até Espanha, França e até ao Brasil para elevar o nome do coro e do concelho. Um jantar de pizza, a visualização do filme “O Coro” e uma pequena palestra de Ana Cruz, membro do grupo desde a sua fundação em 1999, sobre a importância da música na educação da criança, fizeram parte da festa de aniversário que contou com o “habitual bolo”, a canção dos “Parabéns” e o sopro das velas. Antónia Serra fez questão de referir que a ajuda dos pais é “imprescindível” para o desen-
volvimento do “nível artístico” do coro. “A qualidade” dos Meninos Cantores da Trofa é fruto de três ensaios semanais, num total de quatro horas e meia, aos quais não podem faltar. “Em tudo aquilo que eu exijo no coro, eles cumprem de uma forma brilhante”, salientou a maestrina. O próximo concerto está integrado na semana do município e será realizado dia 22 de novembro, pelas 15 hora. “O concerto vai reverter a favor da Associação Portuguesa de Esclerose Lateral Amiotrófica (APELA)”, esclareceu Antónia Serra.
Coro infantil já esteve em Espanha, França e no Brasil
Flautista trofense partilha palco com Rui Nova A flautista trofense Sofia Costa é uma das convidadas do cantor Rui Nova para participar no concerto MY WAY Acústico, a 17 de outubro, em Esposende. Tem 16 anos, toca flauta transversal há quatro e é flautista da Orquestra Ritmos Ligeiros há um ano. Sofia Costa é jovem mas garante que a flauta transversal é o instrumento que mais coincide com a sua “personalidade”, explicou ao NT. O talento é visível a todos e não passou despercebido ao cantor poveiro Rui Nova que, depois da digressão dos concertos MY WAY com toda a Orquestra Ritmos Ligeiros, lançou a vertente MY WAY Acústicos e não hesitou em convidar a flautista para dividir palco e aplausos.
Trofa comemora Dia Mundial da Música Com o objetivo de celebrar o Dia Mundial da Música, a Escola de palhado este concerto, que se tra- Música e Artes da Trofa realizou ta de uma viagem pelo mundo da um concerto no Salão Polivalente música, por diversos locais do país” dos Bombeiros Voluntários da Trofa, que animou todos os presentes apontou a jovem flautista. As expectativas estão altas para no dia 1 de outubro. Durante o dia a atuação do dia 17 de outubro, no várias crianças do concelho passaAuditório Municipal de Esposende, que servirá para celebrar os 30 anos de carreira de Rui Nova. O concerto MY WAY Acústico é de entrada livre e todos estão convidados a assistir. “Foi com enorme prazer que aceitei o convite do Rui Nova para participar no próxi- A Orquest’Up da União Pinheimo espetáculo. Estou certa de que rense de Loures e a Olaswing – Orse tratará de um evento de grande questra Ligeira da Banda de Músiqualidade, onde serão enaltecidos ca de Arouca vão participar no 5.º grandes nomes da música mundial”, Encontro de Orquestras Ligeiras, a decorrer este sábado, 10 de outubro, enalteceu Sofia. C.V. no salão polivalente dos Bombeiros
Sofia Costa toca flauta transversal há quatro anos
“Iniciamos a digressão MY WAY e o nosso primeiro concerto com o Rui Nova foi no Casino da Póvoa de Varzim, que teve um grande sucesso. Desde então temos espub
ram pelas instalações da Associação Humanitária e tiveram a oportunidade de “ver, ouvir e experimentar vários instrumentos”. A escola aproveitou a ocasião para agradecer a “dedicação e o empenho” de todos os “professores e dinamizadores” das atividades.
Encontro de Orquestras Ligeiras Voluntários da Trofa. O Encontro, que se realiza pelas 21 horas, é da responsabilidade da Orquestra Ritmos Ligeiros (ORL) da Trofa, que também faz parte do programa de espetáculos. P.P.
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9 OUTUBRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA
Atualidade
Alvarelhos recebe humoristas Hugo Sousa e João Seabra O objetivo passa por angariar verbas para as Festas da Nossa Senhora da Assunção de 2016 e por isso, a Comissão de festas organizou uma noite dedicada à comédia a 10 de outubro. “É um espetáculo que abrange várias faixas etárias”. Foi desta forma que Nélson Ferreira, representante da Comissão de Festas da Nossa Senhora da Assunção, caracterizou a noite de humor que se vai realizar no Cen-
tro Paroquial de Alvarelhos e que traz os humoristas Hugo Sousa e João Seabra à freguesia trofense. A Comissão de festas já tem outros projetos em vista como o passeio a Penafiel, que vai ser realizado no domingo, 15 de novembro. O valor da entrada para o espetáculo que promete animar a noite de sábado é de cinco euros e pode reservar através do 910 105 243. C.V.
Escola de Música em S. Romão A partir de novembro, o Rancho Folclórico de S. Romão do Coronado vai dispor de uma Escola de Música, com aulas de concertina, acor-
deão e de instrumentos de cordas. As inscrições decorrem durante este mês de outubro, na sede do Rancho. P.P.
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Governador visita Rotary Club O Governador do Distrito 1970 fez uma visita oficial ao concelho da Trofa, a 4 de outubro, que culminou com um jantar festivo no Julinha Gourmet. Patrícia P ereira A. Costa
“F
oi extremamente gratificante vir à Trofa e sentir o pulsar deste clube”. Foi desta forma que António Custódio Vaz, Governador do Distrito 1970, referiu-se à visita oficial que realizou no concelho, que contou com algumas visitas e reuniões. António Custódio Vaz afirmou que, durante esta visita, sentiu o “pulsar do sentimen-
“Nós somos amigos dos animais e tu?” O Centro Social e Paroquial S. Martinho de Bougado, que inclui o Lar, Creche e Jardim de Infância Padre Joaquim Ribeiro, está a desenvolver “um projeto solidário de ajuda aos animais abandonados”. Patrícia P ereira
Ao longo de uma semana, o Centro Social e Paroquial de S. Martinho de Bougado promoveu “algumas atividades de sensibilização” dedicadas ao projeto “Nós somos amigos dos animais e tu?”, que pretende “ajudar os animais abandonados”. Assim, houve uma recolha de fundos para a Associação Um Animal e Amigo e uma iniciativa que proporcionou o contacto entre crianças e animais. Na tarde desta sexta-feira, o Centro Social e Paroquial vai ter disponíveis animais Projeto pretende ajudar animais abandonados para uma “possível adoção”. “Futuramente, contamos em continu- dos animais e tu?”, tem como ob- Centro Social e Paroquial quer que ar a desenvolver este projeto com jetivos “transmitir valores”, como as crianças “conheçam e respeitem outras formas de ajuda”, adiantou “aprender a ajudar quem precisa, e os animais” e saibam que “existem fonte da associação. unir a instituição e comunidade em na comunidade, associações que O projeto “Nós somos amigos projetos solidários”. Além disso, o precisam de ajuda”.
to, do afeto, do carinho, da generosidade e da paixão com que se entregam às causas sociais”. “As instituições e o Rotary da Trofa fazem um trabalho notável e que é digno de enaltecer, ajudando quem necessita, combater as injustiças e ajudando a proporcionar os cuidados básicos a quem necessita”, reforçou. Já o presidente do Rotary Club da Trofa, Júlio Paiva, fez um “balanço positivo” desta visita, porque o Governador conseguiu ver que na Trofa
existe “um clube que trabalha com o coração e que trabalha e se preocupa com a comunidade”. “Ser rotário é isso. Dar de si antes de pensar de si”, elencou. Na sessão, onde estiveram presentes “95 pessoas” entre o “Rotary Club de Vila Nova de Famalicão, Vizela e Valongo e entidades oficiais”, o Rotary Club da Trofa entregou “um cheque para a Fundação Rotária Portuguesa, que é responsável pelos projetos que apresentam em prol de instituições”.
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Atualidade
Metro até ao Muro sem data nem certezas Foi anunciada com pompa e circunstância, pela Câmara Municipal da Trofa, a extensão da Linha C até à antiga estação de comboios do Muro, através de um protocolo de cooperação assinado entre várias entidades. Mas o documento, a que o NT teve acesso, apenas demonstra o “interesse na construção da linha do metro até à Trofa”. Patrícia P ereira
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inda não se sabe quando nem como o metro virá até à antiga estação de comboios do Muro, mas as autarquias trofense e maiata, bem como a Comissão de Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) e a empresa Metro do Porto assinaram um protocolo de cooperação, que foi homologado pela Secretaria de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações e pela Secretaria de Estado do Tesouro e Finanças, a 30 de setembro, com vista a demonstrar “interesse na construção da linha de Metro até à Trofa”. Em causa está a extensão da Linha C, que faz a ligação entre Campanhã, e o Instituto Superior da Maia (ISMAI), até à Trofa com a construção de cerca de 3,5 quilómetros de linha, em “via dupla”, a criação da estação de Ribela (na Maia) e a reativação da do Muro. Sem querer estimar prazos nem datas para obras, o autarca da Trofa, Sérgio Humberto, explicou, em declarações à Lusa, que a base deste acordo é a de que os dois municípios se comprometem a “abdicar de uma verba de pos-
síveis fundos europeus para que tudo reverta para este projeto”, referindo que a empreitada será objeto de candidatura no âmbito do Portugal 2020, e em caso de obter luz verde, a contrapartida nacional terá de ser assegurada pelo orçamento municipal das duas autarquias. Estamos a falar de um investimento de “cerca de 36,7 milhões de euros”, sendo que o concelho da Maia vai investir “18,951 milhões de euros (sem IVA)” e o da Trofa “17,748 milhões de euros (sem IVA)”. O projeto contempla ainda “a requalificação da estação do Muro e os edifícios existentes serão alvo de uma recuperação e usados para zonas de espera, instalações sanitárias e áreas técnicas e de apoio à exploração”. Congratulando-se com este projeto, o autarca apontou no entanto que o seu executivo “vai continuar a reivindicar pela vinda do metro até ao centro da cidade da Trofa”. No Protocolo de Cooperação surge pelo facto de a “construção No Protocolo de Cooperação não foi firmado prazo de execução nem conclusão do projeto do Metro até à estação do Muro da linha de metro entre a estação ISMAI e Trofa ser um objetivo da projeto” e dado que no “atual mo- te temporal aceitável”. Nas con- do se encontra entre a estação ISrede a instalar pela Metro, desde mento se torna muito difícil con- siderações, faz ainda referência MAI e a zona urbana da fregueo início do desenvolvimento do seguir tal objetivo num horizon- que a “zona mais crítica do traça- sia de Muro”.
Passos Coelho garantiu que “Metro para a Trofa não está em cima da mesa” Recorde-se que aquando da vinda de Passos Coelho à Trofa, enquanto candidato a primeiro-ministro pela Coligação, a 1 de outubro, este afirmou que o Metro até à Trofa “não está em cima da mesa” da Coligação para a próxima legislatura, justificando que “não há condições para estar a equacionar investimentos muito caros”. As “prioridades”, acrescentou, “foram publicadas há cerca de um ano” e no que respeita ao transporte ferroviário “passam por dar toda a força possível às ligações dos portos de Sines, Leixões e Aveiro à Europa” para “tornar a economia mais competitiva e exportadora”.
Quanto aos outros projetos de mobilidade terrestre interna “têm de ser analisados e estudados de acordo com as possibilidades de financiamento”, frisou Passos Coelho, que não deixou de invocar o passado: “Durante muitos anos, o país dispôs de muito dinheiro para gastar nessas infraestruturas e noutros governos gastou muitos fundos europeus em coisas que não eram precisas. Como o Governo não financia este tipo de intervenções e o Estado português não tem dinheiro para as fazer, eu não vou arranjar um problema de endividamento para o país para fazer aquilo que no passado devia ter sido feito corretamente e não foi”.
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“Quem lucra com isto é a Câmara da Maia”
Entre incertezas sobre a possibilidade da vinda do Metro até à antiga estação de comboios do Muro, os murenses esperam que se “faça justiça” ao fim de “13 anos de luta”. que há “muita obra parada e é pre- a “Câmara da Trofa vai investir” a ciso desenvolver o Muro, que ficou extensão da linha “devia de ser até parado no tempo”. “Depois de 13 à Serra”. Opinião partilhada por anos com este vale do caminho de Manuel Pacheco, que referiu que ferro vazio a criar mato, acho que “o Muro não é só a estação” e que isso é verdade”, asseverou. “muitos vão continuar a ir na mesMaria Dolores acredita que ao ma de carro”. Assim, para “servir fim de “13 anos a lutar” se vai fa- melhor a freguesia”, o ideal seria o zer “justiça” com a vinda do me- metro ir até à Serra. tro até à estação. Contudo, já que
Cronologia do metro - Fevereiro de 2002: Encerrado o serviço ferroviário nas linhas da CP que ligava a Estação da Trindade (Porto) e a Trofa, para permitir a construção das linhas do metro Patrícia P ereira
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as por que é que não vai até à Trofa? Já que tem que pagar e tem, por que é que não vai até à Trofa?” No café junto à antiga estação do Muro, o tema de conversa passava, inevitavelmente, pelas recentes notícias que davam conta da extensão da Linha C da Metro do Porto até ao Muro. No meio da alegria por o Metro poder vir a ser uma realidade na freguesia, há quem considere que, a ser verdade, a linha devia ser construída até à Serra (Muro) ou mesmo até à atual estação de comboios da Trofa, em Paradela. Manuel Santos é da opinião que “só tinha jeito” a vinda do metro “se fosse até à Trofa”, sendo que isso “devia ser exigido e não se estar à espera do fundo que desviaram”. “A Câmara da Maia juntou a da Trofa para, em dois quilómetros e tal, pagar tanto como a da Trofa por
um. Achar que estamos bem e que Contudo, não deixa de referir que foi uma coisa muito boa? Foi uma a vinda do Metro até à estação “é coisa muito má não ir até à Trofa e bom para as pessoas que se vão serde vir só até à fronteira”, justificou. vir daqui” desse meio de transporte. Depois de o metro chegar à antiJá Carlos Maia considera que sega estação, Manuel Santos aconse- ria “benéfico para a freguesia” a lha os “indivíduos do Muro a fazer vinda do Metro até à antiga estauma assinatura para passarem para ção do Muro, contudo acha que “é a Câmara da Maia”, porque foram pena que não vá até à Serra”. “O “esses que trouxeram o metro”. “Isto Muro não é só aqui, nem anda só são negociações de gente esperta do gente desta zona no metro, também lado da Maia. Os daqui ficam-se anda da Serra. E se a Câmara da por um bocadinho, pagando tanto Trofa vai gastar ou abdicar de sete como os outros. A Maia honra-se milhões de euros do fundo comude ter o metro até aqui. Os outros nitário devia de fazer força para ir ficam atrás porque não são suficien- até à Serra. Se vamos pagar tínhatemente espertos para o trazer até mos que ser beneficiados até ao fim cá”, salientou, mencionando que a da freguesia e não só até ao meio”, “Câmara da Trofa não devia de dizer declarou. que é uma vitória, como veio aí diPara Joaquim Carneiro “já não é zer”, quando é “uma derrota gran- mau” o Metro vir até à antiga estade em não trazer o Metro à Trofa”. ção, esperando que “depois a outra Manuel Santos vai mais longe e fase arranque um dia”. Também Arassegura que a existir “vitórias ou mando Sanches é da opinião de que derrotas, a única vitória é da Câma- “é ótimo” para os murenses e “invesra da Maia em trazer o metro até cá”. tidores” a vinda do Metro, uma vez
Protocolo de Cooperação Pontos-chave Cláusula 2.ª Obrigações da METRO 1. No âmbito da presente parceria e tendo em vista a prossecução dos objetivos e ações constantes da cláusula primeira, compete à METRO diligenciar junto do Governo de Portugal no sentido de obter os meios legais e financeiros que sejam necessários como contrapartida nacional a um possível financiamento com fundos FEDER, condição essencial para que o presente protocolo produza os seus efeitos: 2. No caso de se verificar a condição prevista no número anterior, compete à METRO o desenvolvimento dos projetas, respetiva construção e exploração do troço de linha a construir, de acordo com plan-
ta resumo do projeto, anexa ao presente protocolo. Cláusula 3ª Obrigações do Município da Maia (MM) e Município da Trofa (MT) 1. Compete aos Município da Maia e Município da Trofa a garantia de inclusão deste projeto conjunto nas suas propostas finais de PEDU ou outras, a apresentar no âmbito do PORTUGAL 2020: 2. Compete, ainda, ao Município da Trofa assegurar a execução de um projeto de limpeza e requalificação no seu município da parte restante do canal da antiga linha, que não será objeto de intervenção no âmbito do presente protocolo:
- 21 de maio de 2007: Assinado Memorando de Entendimento entre o Governo e a Junta Metropolitana do Porto, onde era garantido o prolongamento da Linha Verde entre o ISMAI e a Trofa - Junho de 2008: Mário Lino, ministro das Obras Públicas, anuncia metro até à Trofa em via única - Fevereiro de 2009: Encerramento da estação de comboios do Muro para o prometido início de obras em março - 25 de junho de 2009: Bernardino Vasconcelos apresenta exposição do projeto da extensão do metro até à Trofa - Setembro de 2009: Ana Paula Vitorino, então Secretária de Estado dos Transportes veio à Trofa assinalar lançamento do concurso para a construção da linha do metro. - 22 de dezembro de 2009: Lançamento do concurso da extensão da Linha Verde entre o ISMAI e a Trofa. - 3 de dezembro de 2010: Anulação do concurso da extensão da Linha Verde entre o ISMAI e a Trofa, quando estava em fase de adjudicação - Janeiro de 2011: Boicote às eleições presidenciais pelo atraso da vinda do metro até à Trofa - Outubro de 2011: Entrega das assinaturas para a discussão da petição “Metro até à Trofa” ao então vice-presidente da Assembleia da República, António Filipe - Abril de 2012: Aprovado em Assembleia da República o Projeto de Resolução do PCP que relembrava a responsabilidade das várias administrações da Metro do Porto e dos sucessivos governos que arrastam esta empreitada
3. Todos os custos associados as atividades identificadas no ponto anterior são da responsabilidade do MT, não podendo a METRO ser responsabilizada por qualquer pagamento a eles associado. Cláusula 4.ª Obrigações da CCDR-N No âmbito do presente protocolo, e tendo em vista a prossecução dos objetivos e ações constantes da cláusula primeira, compete à CCDR-N diligenciar no sentido de assegurar o financiamento comunitário para a execução, seja através do programa operacional regional NORTE 2020, seja através do programa operacional temático, SEUR.
- 20 de abril de 2012: Discussão da petição “metro até à Trofa”, na Assembleia da República - 25 de maio de 2014: Boicote às eleições europeias pelo atraso da vinda do metro até à Trofa
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Urgência do Hospital sem médicos Várias dezenas de pessoas não foram atendidas na urgência de Santo Tirso, no domingo, 4 de outubro, por falta de médicos para assegurar o serviço. Cátia Veloso
“S
em médico na urgência. Por favor, recorra ao Hospital de Famalicão”. Este era o aviso escrito à mão, num papel branco, colocado no guiché de atendimento do serviço de urgência da unidade de Santo Tirso do Centro Hospitalar do Médio Ave, na manhã de domingo. Segundo o NT conseguiu apurar junto de fonte hospitalar, só havia “dois médicos de medicina interna para acompanhar os cerca de cem utentes” e que “não era possível assegurar o serviço de urgência e apoio aos internamentos”. A situação, que só foi resolvida cerca das 14 horas, segundo Norber-
to Nunes, diretor clínico do Centro Hospitalar, deveu-se “à falta de um médico de clínica geral, que estava escalado e que por motivos pessoais ou familiares não compareceu e não foi possível substitui-lo de imediato”. Norberto Nunes afirmou ainda que “estão a ser averiguados” os casos dos vários utentes que não foram atendidos na urgência por lhes ter sido logo sugerido dirigir-se à urgência de Famalicão, uma vez que “havia internistas na urgência para avaliar todos os doentes e que, segundo indicações que foram dadas, transferiam para Famalicão apenas os casos que não fossem passíveis de serem tratados por eles, como é natural em situações de traumatolo-
Sistema informático e comunicações falharam na madrugada de quarta-feira
Dezenas de pessoas tiveram de se deslocar à urgência de Famalicão
gia, ortopedia ou outros”. Também motivo de “averiguação” será o papel escrito no guiché de atendimento, adiantou Norberto Nunes, porque “as instruções dadas foram para adequar o tratamento às condições existentes e providenciar o transporte dos doentes para Famalicão”. Os corpos de bombeiros dos concelhos de Santo Tirso e da Trofa não tinham nenhuma indicação de que o serviço de urgência de Santo Tirso estava sem médicos, no entanto, Norberto Nunes afirmou que “foram dadas indicações para informar o CODU (Centro de Orientação de Doentes Urgentes) de que não deveriam encaminhar os doentes” para aquela unidade. A Câmara Municipal de Santo Tirso reagiu a este episódio e, em comunicado, afirmou que “a situação que se vive no Hospital de Santo
Tirso é um atentado ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) e ao direito constitucional à saúde”. “A Câmara Municipal não pode aceitar que um Serviço de Urgência Básica fique sem médicos, impedindo os mais de 120 mil utentes (Santo Tirso e Trofa) de ter acesso a cuidados de saúde”, pode ler-se ainda no comunicado. A autarquia acusa o Governo pela “perda de valências” da unidade e de não atuar “após o aviso da Secção Regional do Norte da Ordem dos Médicos (SRNOM) e das estruturas sindicais da falta de mais de uma dezena de médicos” naquele hospital. Hospital com falha no sistema informático e comunicações Já na madrugada de quarta-feira, e até ao início da tarde, o Hospital de Santo Tirso esteve sem sistema informático e comunicações, o que le-
vou a que vários utentes abandonassem as filas para as consultas, depois de serem informados que não poderiam ser atendidos. A administração do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA) reagiu em comunicado ao início da tarde do mesmo dia, dando conta da reparação da avaria, que aconteceu “no nó agregador da zona norte do fornecedor dos serviços de comunicação do CHMA, exterior às Unidades de Vila Nova Famalicão e Santo Tirso, mas que afetou de uma forma generalizada os clientes do operador, não sendo, por isso, um problema centralizado unicamente no CHMA”. “Consequentemente, ocorreu um impedimento técnico no acesso à rede telefónica e à base de dados durante a madrugada, prontamente comunicado pelo CHMA ao operador, que limitou seriamente o acesso e funcionamento do sistema informático. A empresa fornecedora diligenciou todos os esforços no sentido de repor a normalidade no mais curto espaço de tempo, conseguindo ao final da manhã resolver tecnicamente a avaria”, referiu ainda. A administração vincou que a situação “ultrapassa o CHMA, não sendo da responsabilidade da instituição a situação ocorrida”.
Misericórdia assegura que Hospital se mantém no Serviço Nacional de Saúde Hospital Conde S. Bento. A antiga designação volta a ser adotada na unidade hospitalar de Santo Tirso, quando esta passar para a alçada da Santa Casa da Misericórdia, no dia 1 de janeiro de 2016. Depois de muita tinta correr sobre a passagem de gestão do Hospital para a Misericórdia, a provedoria da instituição resolveu quebrar o silêncio para garantir que “em momento algum esteve em causa o Serviço Nacional de Saúde (SNS)”. Em comunicado, a provedoria assegura que “o acordo de cooperação assinado é inequívoco a esse respeito ao visar a integração de um estabelecimento de saúde pertencente às Instituições Particulares de Solidariedade So-
cial no SNS, o qual passa a assegurar as prestações de saúde nos termos dos demais estabelecimentos do SNS”. José Pinto lidera a provedoria que encarou o convite do Ministério como “um voto de confiança” e considerou que não aceitá-lo podia “condenar o hospital, involuntariamente, ao encerramento”. As consultas externas, cirurgias, meios complementares de diagnóstico e o Serviço de Urgência Básica estão assegurados e há a possibilidade de haver outras áreas, mas tal “dependerá da capacidade de gestão do hospital por parte da Misericórdia e a resposta da população ao trabalho a desenvolver”. Já os utentes que necessitarem de reencaminhamento, serão “referencia-
dos para as unidades da Área Metropolitana do Porto”. Prestar um serviço de saúde “de excelência” e “rigoroso” foram metas traçadas pela Misericórdia, que tendo em vista os “elevados parâmetros de qualidade dos serviços de saúde prestados”, iniciará “um processo de certificação da qualidade” para “recuperar a confiança da população”. O edifício do Hospital é propriedade da instituição que o criou “há 130 anos” e, aquando da constituição do Centro Hospitalar do Médio Ave, alugou o espaço ao Ministério da Saúde. Por isso, disse a provedoria, “negar a devolução do hospital à Misericórdia seria, de certa forma, negar as origens da própria instituição”. C.V.
Provedor da Misericórdia considera gestão do Hospital “um voto de confiança” do Ministério
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Trofense vence Oliveirense e sobe ao 5.º lugar Serginho e Hélder Sousa marcaram os golos que deram a vitória ao Clube Desportivo Trofense diante da Associação Desportiva Oliveirense, na 6.ª jornada da série B do Campeonato Nacional de Seniores. Cátia Veloso
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jogar em casa, a formação da Trofa entrou bem na partida frente à Oliveirense, com o golo de Serginho, aos três minutos, após cruzamento de Bruno Simões. A resposta da Oliveirense não tardou. Aos nove minutos, Fernando Neves respondeu de cabeça a um cruzamento e restabeleceu a igualdade. A equipa forasteira ganhou ânimo e aumentou a pressão. Ahmed Isaiah também tentou a sorte num remate cruzado descaído pelo lado esquerdo, mas falhou o alvo por centímetros. Em contraponto, surgiu Onyeka. O avançado do Trofense surgiu duas vezes diante do guarda-redes e numa delas obrigou Ricardo Fernandes a excelente defesa. A segunda parte começou com sinal positivo da equipa da Trofa que, aos 52 minutos, chegou ao
2-1, por intermédio de Hélder Sousa, num remate de ângulo apertado, mas certeiro. Até ao fim da partida, assistiu-se a uma Oliveirense a tentar tudo para assegurar, pelo menos um ponto, mas as investidas foram infrutíferas. Na análise à partida, Vítor Oliveira, técnico trofense, considerou o triunfo “justo” e um sinal do “crescimento” da equipa. “Sempre acreditamos naquilo que vínhamos fazendo. Temos que continuar a trabalhar, porque também existem equipas com ambições e só jogando nos limites podemos alcançar as vitórias”, considerou. Já Tó Nau, treinador da Oliveirense, defende que “o empate seria o resultado mais ajustado”. “Depois da infelicidade do nosso central, no primeiro golo, a equipa uniu-se e fez o empate. Continuou a pressionar e impôs um ritmo muito forte na primeira parte. no intervalo, tentamos
Serginho marcou o primeiro golo do Trofense
corrigir algumas coisas menos po- zela lideram com 11 pontos. sitivas, mas o Trofense conseguiu Na próxima jornada, realizada ser superior e estar por cima”, frisou. este sábado, o Trofense viaja ao reCom este resultado, o Trofense su- duto do Arões, 8.º classificado. biu ao 5.º lugar, com sete pontos, menos dois que o S. Martinho e menos Taça de Portugal três que o Felgueiras. O Fafe e o ViO sorteio da 3.ª eliminatória da
Taça de Portugal ditou que o Trofense vai defrontar o vencedor do jogo Pedras Rubras-Santa Clara, que se realizava esta quinta-feira à noite. Os jogos da 3.ª eliminatória realizam-se a 18 de outubro.
O Futebol Clube S. Romão entrou no campeonato da série 2 da 2.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto com o pé esquerdo. Na viagem ao reduto do Penamaior, em Paços de Ferreira, a formação romanense não evitou o desaire por 2-1. O S. Romão esteve a vencer por um largo período de tempo, graças ao tento assinado por Berto Torres, mas a cerca de dez minutos dos 90 minutos, o Penamaior conseguiu
chegar ao empate. O cenário piorou para os homens de S. Romão quando já em período de compensação, o Penamaior fez o 2-1, na sequência de uma grande penalidade. Depois do arranque no camoeoanto, a equipa romanense folga este fim de semana e volta à competição na terceira jornada, a 18 de outubro, em casa, onde vai defrontar o 1.º de Maio Figueiró. C.V.
foto: Diogo Sousa
Penálti nos descontos dita derrota para o S. Romão
S. Romão esteve a vencer, mas acabou por sofrer o 2-1 no período de descontos
Futsal
FC S. Romão defronta GD Figueiredo na Taça de Portugal A equipa sénior feminina do Futebol Clube S. Romão vai defrontar o Grupo Desportivo Figueiredo na 1.ª eliminatória da Taça de Portugal de futsal. O sorteio, realizado na quarta-feira, ditou que a formação do concelho da Trofa vai medir forças com uma equipa da Associação de Futebol de Braga. No campeonato da 1.ª Divisão distrital, a formação romanense assumiu a liderança ao vencer o Rio Ave por 3-2, na 4.ª jornada, destacando-se na tabela classificativa, com 12 pontos. Na próxima onda, o S. Romão viaja ao reduto do Póvoa Futsal, que tem menos três pontos. Em juniores, o S. Romão não evi-
tou o desaire diante do Barranha, por 5-2, na 2.ª jornada do campeonato interdistrital. O Rio Ave é o próximo adversário. Na 2.ª jornada da Taça distrital de seniores masculinos, no grupo 8, o Grupo Desportivo Covelas bateu o Labruge por 3-2 e assumiu a liderança, enquanto a Associação Recreativa Juventude do Muro venceu o Mindelo por 3-2 e está no 3.º posto. No grupo 15, o Centro Recreativo de Bougado empatou a um golo com o Santa Cruz. Os jogos desta competição regressam em novembro e no próximo fim de semana começam os campeonatos da 1.ª e 2.ª Divisões. No escalão de juvenis, o Centro
Recreativo de Bougado ficou com amargo de boca ao empatar a 3-3 com Magrelos, na 2.ª jornada da série 3 da 2.ª Divisão distrital. O golo do adversário surgiu no último minuto e mereceu muitos protestos da equipa de Bougado, que reclamaram erro de arbitragem. O CR Bougado soma quatro pontos e no domingo, pelas 11.30 horas, recebe o Aliviada. Uma hora antes decorre o primeiro jogo da equipa de iniciados da coletividade no campeonato da série 2 da 2.ª Divisão distrital, frente às Escolas Modelos. Os juniores da Associação Recreativa Juventude do Muro também iniciam a competição na série 2 da
Equipa sénior do CR Bougado empatou com o Santa Cruz
2.ª Divisão distrital no próximo fim de semana, diante do Vermoim, assim como os infantis do FC S. Romão, na série 1 da 2.ª Divisão, fren-
te ao Boavista. Em benjamins, na série 3 do campeonato distrital, o S. Romão começa a competir diante do FC Unidos Pinheirense.
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9 OUTUBRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Desporto
Formação do Bougadense arranca com 120 atletas O Atlético Clube Bougadense tem um novo projeto no departamento de formação, que está a ser coordenado por Jorge Almeida. O início da nova época foi em “festa” com a apresentação dos atletas, treinadores e diretores que compõem este projeto, a 3 e 4 de outubro. Patrícia P ereira
A
pesar das condições climatéricas adversas na manhã de domingo, S. Pedro deu umas tréguas para que o departamento de formação do Atlético Clube Bougadense pudesse apresentar os atletas, treinadores e diretores que compõem os Traquinas, Benjamins Sub11, Infantis, Iniciados e duas equipas de Juvenis. O coordenador do departamento de formação do Bougadense, Jorge Almeida, adiantou que nesse fim de semana chegaram “aos 120 atletas”, o que significa que estão no bom caminho para cumprir um dos objetivos: “aumentar o número de miúdos”. “Tínhamos o objetivo de chegar aos 120 atletas até 30 de outubro e conseguimos praticamente até ao fim de setembro. O segundo passo é chegar ao final da época com cerca de 160/170 atletas e é para isso que vamos trabalhar”, completou. Quanto à competição, o Bougadense tem seis escalões inscritos na
Associação de Futebol do Porto, sendo que as equipas de Juniores e Juvenis A têm como objetivo “a subida à 1.ª divisão distrital”. Além da “formação”, os objetivos das restantes equipas passam por “crescer e melhorar alguns aspetos com os seus técnicos”. Jorge Almeida afirmou que o projeto, que “começou a 1 de junho”, é “bastante ambicioso” e passa por “mostrar aos trofenses o que é agora a realidade do Atlético Clube Bougadense, não só com o aumento de miúdos, mas também pelo trabalho que está a ser feito”. “Não tenho dúvidas que vamos chegar ao final desta época com muitos atletas a quererem vir para cá para as várias modalidades”, referiu, mencionando que “a ideia é de não ter só o futebol”. A “imagem” deste novo projeto é a nova secretaria/stand, junto ao ringue, onde “todos os atletas e pais podem adquirir todo o material que seja necessário, fazer os pagamentos das quotas e da mensalidade”.
Departamento de formação com novos projetos O coordenador adiantou que há “novas ideias dentro do projeto” que está a enquadrar na “realidade do clube” e no que este “pode dar num curto prazo de tempo”. Por essa razão, o futebol é “a prioridade”, tendo “contratado treinadores qualificados, que vieram de outros clubes”. Dentro deste projeto foi “criado
o cartão Greenbox”, que tem “vantagens para todos os atletas, treinadores e diretores, com descontos em lojas”, e que tem um custo de “dez euros”. As receitas deste cartão são para “adquirir uma carrinha de nove lugares” e que, segundo Jorge Almeida, “está a fazer bastante falta”. Além disso, o departamento de formação passa a dispor de um Centro de Estudo e Desportivo Bougas, a partir de “um acordo com a Hol-
den”, passando o Parque de Jogos a ter “sempre um professor qualificado tanto a nível do estudo como desportivo”. Para março de 2016 está previsto iniciar a Academia de Ténis do Bougas, que só não começou em setembro pelo facto de estar no a caminho do inverno”. Já para a próxima época estão previstas novas modalidades, como é o caso do futsal feminino.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 9 OUTUBRO 2015
Desporto
Vigorosa inicia época de basquetebol com “otimismo” Minis, sub-14 masculino, sub-16 masculino e sub-19 feminino. Estes são os escalões que a secção de basquetebol do Vigorosa abriu para a época 2015/2016. Cátia Veloso
É
com renovado otimismo que arranca uma nova temporada da secção de basquetebol da Associação Cultural e Recreativa Vigorosa. Depois de ter alcançado uma final four na época transata em sub-14, a coletividade espera fazer novo brilharete com a mesma equipa, mas já em sub16, e dar competitividade aos novos grupos de sub-14 masculino e sub-19 feminino. Diana Ribeiro, coordenadora da secção de basquetebol do Vigorosa, salientou a “maior recetividade” que as crianças mostraram na modalidade relativamente ao ano passado. O escalão feminino também foi uma “surpresa”. “Apareceram dez meninas com vontade de competir e ficamos muito contentes por conseguir abrir mais um es-
calão”, contou ao NT, no dia 3 de outubro, que marcou a apresentação das equipas de sub-14 e sub-16 masculinos, que entram em competição no fim de semana de 10 e 11 de outubro. À equipa que foi campeã na época transata, as expectativas são grandes, agora no escalão de sub16. “Temos uma equipa muito competitiva e estamos otimistas sobre o que podemos fazer na 1.ª Divisão distrital”, salientou Diana Ribeiro. O primeiro jogo está marcado para este sábado, diante do Fides, pelas 15 horas, no pavilhão desportivo da Escola Básica e Secundária do Coronado e Castro, em S. Romão. Por outro lado, o Vigorosa conta com uma equipa sub-14 com jogadores que se estreiam no escalão. A tarefa complica-se pelo facto de, graças aos resultados obtidos em
Objetivo da equipa sub-16 é chegar à final four
Casa do FCP da Trofa com equipa de futsal A Casa do Futebol Clube do Porto da Trofa tem levado a cabo treinos de captação para a criação de uma equipa de futsal sénior masculino. Depois dos treinos de captação no pavilhão gimnodesportivo de S. Romão do Coronado e na EB 2/3 Pro-
fessor Napoleão Sousa Marques, a Casa do FCP da Trofa vai apresentar a sua equipa de futsal sénior masculino e o equipamento, pelas 22.30 horas deste sábado, 10 de outubro. A apresentação decorre nas instalações da Casa do FCP da Trofa. P.P.
António Neto na Corrida Parque da Cidade António Neto, que corre pela Trifitrofa, foi o 6.º do escalão Veteranos M55, a terminar os oito quilómetros da 3.ª Corrida Parque da Cidade do
Porto, que decorreu na tarde de 3 de outubro. Na geral, onde participaram “2555” atletas, António Neto classificou-se em 157.º lugar. P.P.
Equipa de sub-14 espera uma época muito difícil
2014/2015, a equipa ter subido no ranking e agora pertencer ao grupo dos mais fortes. Pela frente, terá adversários como o Dragon Force (domingo, às 9.30 horas, no pavilhão de S. Romão), Gaia A e Bolacesto. Por esta conjugação de fatores, os objetivos são mais modestos e passam por “possibilitar um ano de aprendizagem aos jogadores”. Os treinos e jogos das três equipas em competições federadas realizam-se no pavilhão desportivo da Escola Básica e Secundária do Coronado e Castro, em S. Romão. Já os minis, outro escalão que o clube vai abrir, terá treinos no Colégio da Trofa. As crianças dos seis aos dez anos que estejam interessa-
das em praticar a modalidade podem aparecer às terças e quintas-feiras, das 19 às 20 horas. Num ano de afirmação, o clube conta com uma gestão feminina. Além de Diana Ribeiro, todas as outras equipas técnicas são compostas por treinadoras: Carina Sá, Tatiana Ventura, Natacha Marques e Bianca Marques. A estrela Com 13 anos, Francisco Costa é o jogador que mais tem dado que falar na Vigorosa. As boas exibições valeram-lhe a chamada à seleção distrital do Porto, que já representou em dois torneios. Sobre a
“oportunidade única” de fazer parte do lote restrito de jogadores que representa a seleção, Francisco afirma que o deve “ao Vigorosa”, clube que já vê “como uma família”. Já veste a camisola da coletividade “desde os cinco anos” e foi por influência do irmão que começou a praticar. “Ia ver os treinos dele e comecei a gostar”, contou. No futuro, não tem interesse especial em representar um determinado clube, apenas continuar a fazer o que gosta. Para já, as atenções estão viradas para a equipa sub-16 do Vigorosa: “Vou-me esforçar ao máximo para dar à equipa aquilo que ela merce”.
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9 OUTUBRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA
Desporto
Filipe Moreira dá “show” na Exponor Ao volante do BMW M3, Filipe Moreira deu espetáculo no MotorShow da Exponor. O piloto da Talho 2005/Norsider/Movicasa Tem Reacing marcou presença na emblemática prova que também contou com a participação de várias referências a nível nacional e até mundial, como Kankkunen, várias vezes campeão do Mundo de ralis. “Como o piso dentro dos pavi-
lhões era bastante escorregadio, o que dificultava os carros de tração traseira, optei por uma condução mais virada para o espetáculo, de forma a dar o máximo de retorno aos meus patrocinadores. Mesmo não passando à final, tive a honra de abrir a Super Final. Agradeço a todos os elementos da equipa e patrocinadores”, afirmou o piloto trofense. C.V.
Filipe Moreira fez “condução mais virada para o espetáculo”
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Descida em caiaque pelo Rio Ave É com o objetivo principal de praticar desporto e promover o contacto com a natureza, na sua forma mais pura, que um grupo de amigos se junta desde 2010 para realizar uma descida em caiaque pelo Rio Ave. O grupo, composto por “Bruno Matos, Rita Couto, Cândido Couto,
José Carlos, João Costa, Tiago Neves, Vasco e companhia”, iniciou a atividade pelas 8 horas de 3 de outubro na praia fluvial da Azenha de Bairros, fazendo depois uma paragem, para almoço, em Ponte d’Ave na Azenha de “Sabariz”. A aventura terminou pelas 16 horas na foz do rio Ave junto à Azenha
da Azurara. Durante a descida o grupo pôde ter contacto com “38 Azenhas e 20 Açudes que, apesar de desativadas e em ruínas, conferem um caráter de descoberta cultural único”, e contemplou a beleza paisagística do curso do rio Ave nos concelhos da Trofa e Vila do Conde. C.V.
Lote de “máquinas” compõe-se para o Rally Spirit A 30 e 31 de outubro, a freguesia do Coronado recebe uma prova inédita no País. O Rally Spirit vai pôr, de novo, na ribalta carros que fizeram campeões nas décadas de 70, 80 e 90. A apresentação da prova decorre a 16 de outubro.
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companha o automobilismo há muitos anos? Certamente, alguns destes carros fazem ainda parte da sua memória. Confira: Alpine A110, Renault 8 Gordini, Datsun “tri-S”, VW Golf GTI, “Qatrelle” (Renault 4GTL), Fiat 131 Abarth, Ford Escort Cosworth Gr. A, Ford Escort RS MK I, Toyota Corolla AE 86, Ford Escort RS1800 MKII, Subaru Impreza de Grupo A, Opel GT full Grupo 4, Ford Escort RS 1800, Datsun Stanza, Ford Sierra RS Cosworth 4x4 de Grupo N e Lancia Delta Integrale 16 V. Se se lembra de alguns e gostaria de os ver, de novo, em ação, saiba que no dia 31
de outubro, eles vão fazer parte do lote de máquinas do Rally Spirit, que decorre no Coronado. A prova é apresentada na segunda-feira, 16 de outubro, pelas 19 horas, no polo de S. Romão da Junta de Freguesia do Coronado. A competição, que visa trazer à ribalta carros que fizeram campeões nas décadas de 70, 80 e 90, terá como centro nevrálgico a estação ferroviária de S. Romão do Coronado e contará com seis provas especiais e duas classificativas, que se repetirão por três vezes, perfazendo perto de 50 quilómetros, disputados ao cronómetro. Calendarizado na Federação Portuguesa
Alpine é uma das relíquias que vai marcar presença no Rally Spirit
Carros que fizeram campeões prometem fazer reviver emoções de outrora
de Automobilismo e Karting, o Rally Spi- tomóvel de Santo Tirso (CAST) e Junta de rit é organizado pela XICANE, Clube Au- Freguesia do Coronado.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 9 OUTUBRO 2015
Atualidade
Autonomia de jovens em risco em reflexão A ASAS – Associação de Solidariedade e Ação Social de Santo Tirso reuniu, a 29 de setembro, com o juiz conselheiro Armando Leandro, com o intuito de fazer uma reflexão sobre a autonomia de jovens em risco. Patrícia P ereira
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ideia de convidar o juiz conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça e também presidente da Comissão Nacional de Crianças e Jovens (CNCJ), Armando Leandro, Presidente, surgiu no âmbito do “trabalho pioneiro” que a ASAS está a desenvolver em matéria de processos de autonomização de jovens, como é o caso do Apartamento de Autonomia da Trofa, primeiro no país com Acordo de Cooperação celebrado com o Ministério da Solidariedade e da Segurança Social. No fórum “Construção de Autonomias de Jovens”, realizada no salão nobre da Escola Profissional
Agrícola de Santo Tirso, foi possível um diálogo entre o juiz conselheiro Armando Leandro – “e bem conhecido pela vasta experiência nas causas das crianças e jovens em Perigo” – e os jovens e equipa dos Apartamentos de Autonomia, de instituições de todo o país, Comissões de Promoção e Proteção locais, peritos na área da educação, jurídica e da responsabilidade social. Coube ao juiz conselheiro “esclarecer dúvidas e apontar soluções no trabalho de construção de processo de autonomização de jovens”. Mas antes, decorreu uma reunião da Comissão de Proteção e Jovens de Santo Tirso, onde a ASAS é membro. Num momento de introdução da
Encontro visava refletir sobre a autonomia de jovens em risco
Cior com estágios na Europa A Escola Profissional Cior tem abertas as candidaturas ao projeto “GPS III - Get Professional Skills” do Programa ERASMUS + para oito alunos recém-graduados em di-
ferentes cursos, da escola, para realizar um “estágio com a duração de 20 semanas em empresas e instituições na Polónia, Espanha e Malta”. Os alunos que participarem nes-
tas mobilidades terão acesso a uma “bolsa de subvenção para transporte, alojamento e alimentação e obterão ainda a certificação da participação através do documento Eu-
nova Lei de Promoção e Proteção – que entrou em vigor a 1 de outubro -, “ reflexão produzida” foi, segundo a ASAS, “mais do que pertinente”, uma vez que “abriu caminho para traçar uma estratégia, urgente, na estruturação, divulgação e reconhecimento da resposta social Apartamentos de Autonomia para Jovens, nomeadamente junto de outras entidades parceiras, com papel vital nestes processos”. “A ASAS aceitou o desafio e convite de Armando Leandro, para que continue a organizar e conduzir estes Fóruns, cujas reflexões poderão constituir a base de trabalho para a futura regulamentação da nova Lei”, adiantou. .
ropass e do certificado de presença”. Todos os alunos da Cior interessados em participar no projeto e realizar o estágio no estrangeiro deverão enviar uma carta de motiva-
ção ao Gabinete de Projetos com a maior brevidade possível, por correio ou email, referindo o seu perfil e os motivos da candidatura.
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9 OUTUBRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Atualidade
Agenda Dia 10 9-12.30 horas: Colheita de sangue, na sede da Junta de Freguesia de Alvarelhos e Guidões 15 horas: Arões-Trofense 15 horas: 39.º Aniversário dos Bombeiros Voluntários da Trofa 21 horas: Encontro de Orquestras Ligeiras, no salão dos Bombeiros Voluntários da Trofa 21.30 horas: Noite de Comédia, no Centro Social de Alvarelhos Dia 11 16 horas: Bougadense – Caíde Rei
Farmácias Dia 9 Farmácia Moreira Padrão Dia 10 Farmácia Ribeirão Dia 11 Farmácia Trofense Dia 12 Farmácia Barreto Dia 13 Farmácia Nova Dia 14 Farmácia Moreira Padrão Dia 15 Farmácia Ribeirão Dia 16 Farmácia Trofense
Telefones úteis Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763 Centro de Saúde S. Romão 229 825 429
Covelense premiada por estudo do Sistema Nervoso Autónomo
Isabel Silva, de 29 anos, foi distinguida com o prémio da “Melhor Comunicação-Painel em Investigação Clínica” apresentada na Reunião Mundial da International Society for Autonomic Neuroscience (ISAN) realizada entre os dias 26 e 29 de setembro, em Itália.
“É
o reconhecimento de um gia do Centro Hospitalar do Portrabalho de anos e a valo- to (CHP)” e os resultados finais rização daquilo que nós fazemos são fruto de mais de “2 anos de em Portugal, apesar da falta de fi- trabalho”. A investigadora aponnanciamento e de condições que tou, em conversa com o NT, que às vezes temos”. Foi com estas pa- foram muitas as horas e noites de lavras que a jovem, natural de Co- trabalho pelo facto de ser necessávelas, descreveu o prémio que lhe rio “tecido humano” para a obtenfoi atribuído pela Sociedade Inter- ção de resultados. “Nós não decinacional do Sistema Nervoso Au- dimos quando queremos ter tecido tónomo. O seu estudo, apresentado humano, temos quando aparecem à organização mundial, tem como os doentes e aproveitando todas as fundamento “tratar a hiperactivi- alturas que o temos independentedade da bexiga e homens que a mente de ser noite, férias e fins de desenvolveram (hiperactividade semana, nós aproveitamos e os rena bexiga) após ter hiperplasia be- sultados permitiram que chegássenigna da próstata”, explicou a es- mos a conclusões que poderão ser Isabel Silva é investigadora no laboratório de Farmacologia e Neurobiologia do ICBAS-UP tudante do doutoramento do Insti- muito boas para a sociedade em ge- as mulheres com hiperatividade na professora convidada no curso de tuto de Ciências Biomédicas Abel ral” enalteceu Isabel. bexiga”. “Até termos o medicamen- Mestrado em Medicinal Legal do Salazar (ICBAS). O objetivo de Isabel Silva passa to cá fora ainda temos muitos anos ICBAS-UP e “no âmbito deste traO trabalho apresentado por Isa- por continuar com o projeto e ter- de trabalho”, apontou a covelense, balho, em 2014, ganhou o prémio bel Silva foi “realizado no âmbito minar o doutoramento no âmbito acrescentado que é necessário que de melhor comunicação em painel da colaboração entre o Laborató- do mesmo de forma a desenvolver “a indústria farmacêutica” e as po- atribuído pela Federação Europeia rio de Farmacologia e Neurobio- “uma terapêutica para a bexiga hi- líticas nacionais “olhem para pro- das Sociedades de Farmacologia, logia do ICBAS, o Centro para a peractiva causada pela hiperplasia posta com olhos de ver”. EPHAR (The Federation of EuroDescoberta de Fármacos e Medi- benigna da próstata nos homens e Isabel Silva é investigadora no la- pean Pharmacological Societies) camentos Inovadores (MedInUP) que provavelmente também poderá boratório de Farmacologia e Neuro- no Congresso Mundial de Farmado ICBAS e o Serviço de Urolo- ser aplicada a outros doentes como biologia do ICBAS-UP, desde 2010, cologia realizado na África do Sul.
Necrologia S. Martinho de Bougado Maria Amélia Moreira dos Santos Faleceu no dia 2 de outubro, com 83 anos Viúva de Luís de Azevedo José Borges Faleceu no dia 2 de outubro, com 81 anos Casado com Isaura Monteiro da Fonseca Serafim Moreira da Costa Faleceu no dia 3 de outubro, com 82 anos Viúvo de Maria Alice da Costa Azevedo Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva
Ficha Técnica
Diz “não” às pontas de cigarro no chão Quatro alunas do 2.º ano do curso de Comunicação/Marketing, Relações Públicas e Publicidade da OFICINA – Escola Profissional do INA meteram mãos à obra na limpeza das pontas de cigarro à entrada da escola. Uma atividade que pretendeu despertar consciências e mudar hábitos. Enquadrada no programa Eco-Escola, a ação dos alunos pretendeu sensibilizar os alunos para a necessidade de cuidar dos espaços comuns da escola. Magda Loureiro, aluna do 2.º ano de Comunicação/Marketing, mostrou-se indignada por os mais jovens serem pouco interventivos na mudança de hábitos. “Sabemos que o hábito de deitar pontas de cigarro para o chão é mesmo isso, um hábito. As pessoas não o fazem por mal, mas não pensam no mal que isso acarreta. O que pretendemos é abanar as consciências dos nossos colegas. Se nós não mudarmos certos hábitos que herdamos, fica tudo na mesma”, explicou. As quatro alunas ponderam repetir a ação com outras formas de com-
bate ao problema, como a criação de mais depósitos dedicados a pontas de cigarro ou promoção de uma campanha de comunicação. “Sabemos que primeiro temos de sensibilizar e mudar hábitos e é isso que estamos a fazer. Depois, talvez precisemos de aprofundar os nossos mecanismos de limpeza”, diz Sónia Oliveira, uma das promotoras da atividade. Orientados pela professora da
Área Integração, Alexandra Santos, a atividade foi um êxito, na perspectiva da educadora. “Desde logo, os alunos estão de parabéns por tratar um tema tão sensível de uma forma tão direta. Depois, conseguiram não só incentivar os colegas a não deitar as pontas de cigarro para o chão, como também a recolher as que estavam no chão”, diz a professora. Catarina Azevedo
Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699), Magda Machado de Araújo (TE1022) | Setor desportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), João Pedro Costa, João Mendes | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cátia Veloso | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda. | Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,60 Euros | E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt | Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.
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Atualidade
B.Loft e O Bibelot expõem no aeroporto
A B. Loft e O Bibelot têm peças expostas na Loja Interativa de Turismo do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, até 12 de outubro.
“D
omesticar o Espaço de Trabalho”. Este é o nome da exposição de design e decoração que o arquiteto José Carlos Oliveira tem patente na Loja Interativa de Turismo do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, na Maia, com peças da B.Loft e d’O Bibelot. A Trofa voltou a merecer um convite da Entidade de Turismo do Porto e Norte de Portugal para expor naquele local e a escolha recaiu nas lojas trofenses. “É gratificante ter este convite, porque nos sentimos muito satisfeitos por expor num centro como este, em que passam tantos turistas”, afirmou ao NT José Carlos Oliveira. Mesmo assim, defende que “o trabalho continuado e a insistência na promoção é que traz resultados”. A exposição propõe “apropriar o
Exposição está patente até 12 de outubro
espaço de trabalho com individualidades, com objetos de culto, com desejos e idiossincrasias” e “declinar a atmosfera técnica, assética, padronizada, anónima em virtude das marcas de personalidade”.
Além de peças assinadas por José Carlos Oliveira e de sofás, cadeiras e artigos de iluminação concebidos pela B.Loft, há ainda para ver obras de Siza Vieira. A exposição completa-se com a presença de objetos de decoração em cerâmica e vidro da loja O Bibelot. José Oliveira e Maria de Fátima Nunes, que há 35 anos abriram O Bibelot, não esconderam a satisfação pela “homenagem” fei-
ta à loja. “É sinal que a veem como uma referência na área e como uma casa que tem prestígio”, sublinhou. A B.Loft nasceu da necessidade da diferenciação da empresa-mãe, O Bibelot, e assume-se como um espaço de conceção, exposição e venda de objetos de design e decoração. A mostra está patente até dia 12 de outubro, na Loja Interativa de Turismo do Aeroporto, instalada na Zona das Chegadas.
“Domesticar o Espaço de Trabalho” é a designação da mostra de decoração e design