Edição 542 do jornal O Notícias da Trofa

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Semanário | 16 de outubro de 2015 | Nº 542 Ano 13 | Diretor Hermano Martins | 0,60 € PUB

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O NOTÍCIAS DA TROFA 16 OUTUBRO 2015

Atualidade

Rentabilidade e Segurança: Seat Ibiza furtado O porquê de optar por pneus novos

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ão vários os estudos realizados, que comprovam que o mercado dos pneus usados é um “negócio furado”. O mais recente é a análise da revista “Deco Proteste” que nos mostra que em 89 pneus usados, 50 não deveriam sequer estar à venda. O NT vem-lhe mostrar o porquê de investir um pouco mais e optar por pneus novos. Quando se trata da segurança rodoviária todos os investimentos devem ser bem vistos e aplicados. O mercado dos pneus usados encontra-se num “clima” de ascensão e em Portugal são várias as oficinas que se dedicam exclusivamente ao negócio, apesar do risco que o produto apresenta para os condutores portugueses. Um dos fatores a ter em conta aquando da compra de um pneu é a profundidade de piso, segundo o

estudo levado a cabo pela Deco, da autoria de Alexandre Marvão, a 80 km/h “a distância de travagem pode aumentar 10 metros, se o pneu tiver menos de 1,6 mm de profundidade de piso”. A diferença entre comprar um pneu novo ou um usado torna-se, então, evidente no que toca à segurança rodoviária, dado que um pneu novo é vendido, normalmente, com 8 mm de profundidade de piso enquanto os usados, em média, são vendidos com 2,5 mm. Através do estudo percebe-se que a idade é vantajosa em vários setores mas na área dos pneumáticos, esta realidade não se aplica. Alexandre Marvão, project officer da Deco, constatou que dos 89 pneus usados comprados e analisados pela Protest, 50 não deveriam estar à venda e 23 deles estavam mesmo ilegais, sendo que cinco possuíam

remendos laterais. Estas são falhas que colocam em causa a segurança de todos os que andam na estrada. O estudo mostrou ainda que um pneu usado pode ficar pelo dobro do preço de um novo, quando calculado o custo por milímetro de piso. Foram feitas as contas em pneus novos e usados com as medidas, 175/65 R14; 195/65 R15 e 205/55 R16. “Os números? – 30,95 euros por cada milímetro de um usado e 15,05 euros por cada milímetro de um novo”. Feitos os cálculos, um pneu usado apenas compensará financeiramente se tiver 4,5 milimetros, ou mais, de profundidade de piso e se a sua idade não ultrapassar os seis anos. Fazendo as contas, um pneu novo acaba por ser mais rentável, económico e acima de tudo, seguro. Contribua para a segurança rodoviária.

Acidente leva mãe e filho ao Hospital de S. João

que acabou por cair na via. Do acidente, que ocorreu cerca das 20 horas de domingo, 11 de outubro, resultaram três feridos: um bebé de sete meses com dores na perna, um homem de 29 anos com dores no braço e uma mulher de 33 anos que apresentava múltiplas escoriações. Os feridos foram assistidos por cinco Bombeiros Voluntários da Trofa, apoiados por duas ambulâncias, e a Viatura Médica de Emergência e Reanimação do Hospital de S. João. A mulher e o bebé foram Uma família regressava a casa, do, antes do acesso à Capela de S. transportados para o Hospital de S. em S. Romão do Coronado, pela Pantaleão, o condutor se despistou João, do Porto, enquanto o condutor Avenida S. Cristóvão do Muro quan- e embateu num poste de iluminação, recusou ser transportado. P.P./H.M.

Na madrugada de quinta-feira, 15 de outubro, uma viatura de marca Seat, do ano de 2008, foi furtada na Urbanização da Barca, na Rua do Jornal da Trofa pelas 4 ho-

ras da manhã. Se visionar esta viatura contacte as autoridades da Trofa ou o dono da mesma, Luís Paiva, através do contacto, 914 244 326.

O transporte seguro e a segurança rodoviária são os principais temas que vão ser abordados na iniciativa, “Crescer em Segurança” organizada pela Federação das Associações de Pais do concelho da Trofa. O auditório da Escola Secundária da Trofa será palco da iniciativa, na sexta-feira, 16 de outubro, pelas 21.30 horas.

Com o objetivo de alertar os pais e os alunos para a importância da temática, as enfermeiras Elsa Silva e Sandra Costa do Agrupamento de Centros de Saúde de Santo Tirso e Trofa, vão estar presentes para debater o assunto, assim como, o Cabo Dias e o Cabo Pinheiro da GNR/Escola Segura.

FAP Trofa promove “Crescer em Segurança”

“Francesinha Solidária” com a Make a Wish Sabia que ao comer uma francesinha pode ajudar a Make a Wish? Esta é a proposta do Rotaract Club da Trofa para o jantar deste sábado, 17 de outubro, no La Bodeguita, no Trofashopping. A “Francesinha Solidária”, que se realiza a partir das 20 horas, tem “um custo de dez euros por pessoa, dos quais cinco euros revertem a favor da ‘Make

a Wish (http://www.makeawish. pt)’”. O menu inclui francesinha, bebida e café. A Make a Wish tem como missão realizar desejos de crianças e jovens, entre os três e os 18 anos, com doenças que colocam as suas vidas em risco, para lhes levar um momento de alegria e esperança. P.P.


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16 OUTUBRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

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Atualidade

Rede de muito alta tensão altera paisagem trofense Apesar de já estar em fase de conclusão, a rede de muito alta tensão da Linha Recarei-Vermoim para Famalicão, que tem uma extensão de dez quilómetros no concelho da Trofa, continua a dar que falar.

nição definitiva do traçado da Linha Elétrica”. Depois de as chamadas de atenção de Alexandra Serra terem figurado nas condicionantes no parecer sobre a avaliação de impacte ambiental, a comissão de avaliação do Relatório de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução referiu que foi “possível verificar que o projeto de execução não afeta a floresta autóctone e as ações de plantação de floresta nativa na Quinta da Sardoeira”.

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multiplicação dos postes de dimensões gigantescas, propriedade da Rede Elétrica Nacional (REN), não passou despercebida e acendeu a discórdia de alguns cidadãos que condenam o impacto que estes provocam na paisagem do concelho. Agora, junto ao rio Ave, no lugar da Maganha, em Bougado, aquelas estruturas convivem com a fauna e flora ali existentes e o cenário é semelhante no Monte de S. Gens, onde um dos postes é bem visível por estar a poucos metros da estrada que liga Cidai a Alvarelhos. Outro menos discreto é o que está colocado a par da empresa Metalogalva, junto à Estrada Nacional 104, também na Maganha. O processo, no entanto, já começou há mais de dois anos, e passou por várias fases, inclusive por um período de consulta pública, de janeiro a março de 2013, no qual houve alguns pareceres negativos, entre eles um da Câmara Municipal da Trofa, outro da Junta de Freguesia do Muro e dois de cidadãos. A Câmara Municipal da Trofa, num parecer assinado pela vereadora socialista Teresa Fernandes, elencava inúmeros argumentos para defender que a instalação da rede na Trofa causaria “impactos muito negativos” ao concelho e cujos “prejuízos causados” seriam “irreversíveis”. “Esta situação é ainda agravada pelo facto de esta infraestrutura não acarretar para o concelho qualquer mais-valia”, pode ler-se no parecer, onde a autarquia alegava que não se encontrava justificada a efetiva necessidade do atravessamento pelo concelho e que o projeto “violava claramente o disposto no regulamento do Plano Diretor Municipal”, que “não prevê a construção de infraestruturas li-

Alguns cidadãos condenam impacto que rede de muito alta tensão provoca na paisagem

neares nas classes de espaço “Área florestal de proteção” e “Área florestal de produção”. Este facto foi motivo de alerta quer por parte da comissão de avaliação de Impacte Ambiental como também da comissão de avaliação do Relatório de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução, de acordo com os documentos do processo a que o NT teve acesso. Mesmo assim, a 11 de março de 2015, a Agência Portuguesa do Ambiente pronunciou-se pela conformidade do projeto de execução. Um dos cidadãos contestatários foi Bruno Matos, arquiteto, que no parecer dirigido à REN considerou que a implantação da rede numa área “onde existe um corredor patrimonial constituído por diversas Azenhas e Açudes que prevalecem desde o século XIII”, contribuiria “para a desvalorização do património construído, pondo em causa as cartas, recomendações e convenções internacionais sobre a salvaguarda, preservação e valoriza-

ção do Património e da Paisagem”. Contactado pelo NT, Bruno Matos defendeu que “a rede deveria atravessar o rio Ave num local que interferisse o menos possível na paisagem ribeirinha e na identidade do património arquitetónico”. Porém, a Comissão de Avaliação de Impacte Ambiental considerou que “apesar dos impactes visuais incontornáveis que este tipo de estrutura acarreta, há que salientar que nenhuma das ocorrências patrimoniais referidas se encontra sob ameaça de destruição”. Por sua vez, Alexandra Serra saiu em defesa do “valor patrimonial” da Quinta da Sardoeira, em Covelas, e solicitava que o “impacto social/ natural/paisagístico/ecológico do projeto da criação de floresta autóctone em que a Quinta está inserida”, bem como “a sua classificação no Plano Diretor Municipal da Trofa (categoria de ‘quintas agrícolas de valor patrimonial’)” fossem “tidos em consideração na defi-

Câmara legaliza vacarias no concelho Foram aprovados por unanimidade, em reunião de Câmara, na quinta-feira, 15 de outubro, os processos de legalização de cerca de 50 vacarias existentes no concelho da Trofa. Este é, segundo o executivo municipal, um dos muitos passos que os proprietários têm de dar para ter o negócio a funcionar de acordo com a lei. Os vereadores da oposição votaram a favor, frisando que este é um “processo antigo” que

“vem do executivo de Bernardino Vasconcelos”, apesar de considerarem que há proprietários com “argumentos de interesse municipal mais fortes do que outros”. O processo prossegue agora para a Assembleia Municipal. Foi também aprovado, por unanimidade, o regulamento para a criação de um corpo de voluntários do serviço municipal de Proteção Civil.

O executivo municipal deliberou ainda quatro mil euros para a Conferência S. Vicente de Paulo de Santiago de Bougado para o apoio às famílias carenciadas. Magalhães Moreira, eleito pelo PS, considerou que “existem mais conferências vicentinas no concelho e que também deviam ser apoiadas”. Lina Ramos, vereadora da Ação Social, afirmou que “houve outras que fizeram o pedido mais tarde e que serão apoiadas brevemente”. C.V.

ADAPTA não emitiu parecer Já a Associação para a Defesa do Ambiente e Património das Trofa (ADAPTA) repudia a instalação das estruturas. Segundo o presidente, Pedro Daniel Costa, a associação “fez algumas atividades para chamar a atenção da população”, incluindo “uma caminhada noturna por onde está a passar a rede”. “Quisemos alertar para os efeitos nefastos que aquela instalação iria causar em termos ambientais e uma das nossas maiores preocupações era a descaracterização do Monte de S. Gens”. No entanto, a caminhada foi feita no fim de 2014, já depois de terminado o período de consulta pública. Antes, a ADAPTA esteve representada pelo presidente e por um sócio numa reunião técnica de esclarecimento a 26 de fevereiro de 2013, durante o período de consulta pública. “Fomos convidados um dia antes, mas marcamos presença e percebemos que já estava tudo mais do que definido e que a linha de muito alta tensão iria passar no nosso território”, afiançou. Questionado sobre a razão pela qual a ADAPTA não emitiu um parecer sobre a instalação da rede, Pedro Costa respondeu: “Não tínhamos os técnicos que eu gostaria de ter na ADAPTA, que pudessem dar andamento a isso”.

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Cátia Veloso


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O NOTÍCIAS DA TROFA 16 OUTUBRO 2015

Atualidade Editorial

A “renião” pública do Metro para o Muro A

informação e convite à participação foram feitos pela Junta de Freguesia do Muro, na sua página de facebook e remetido à comunicação social: “Informamos que segunda-feira dia 12 de Outubro pelas 21:00 H o Presidente da Câmara, Dr. Sérgio Humberto, estará presente no Salão Nobre da Junta de Freguesia do Muro para a apresentação do novo troço entre o ISMAI e a Freguesia do Muro”. Obviamente que uma apresentação pública, aberta à população, para ser apresentado o novo troço da linha do metro até ao Muro, que é um desejo de todos os trofenses, é uma boa notícia! E vocês sabem como nós gostamos de dar boas notícias. Afinal, já andamos nesta coisa do metro que nunca mais chega há 13 anos. Segunda-feira, 20 minutos (e mais alguns) depois das nove da noite, o senhor presidente da Câmara acompanhado pelo vereador Renato Pinto Ribeiro e pelo senhor presidente da Junta do Muro dão início à sessão pública de apresentação. Renato Pinto Ribeiro entra mudo e sai calado, pelo meio da “renião” pública pareceu-nos que ainda trincou os lábios 2 ou 3 vezes (não conseguimos contabilizar tudo). Já Carlos Martins, o “presidente da Junta”, tomou a rédea e convidou logo ali, frente aos 30 murenses que estavam na sala, a comunicação social, por sinal apenas os jornalistas do Jornal do Ave, da TrofaTv e deste jornal, a não gravarem a intervenção pública do Sr. presidente da Câmara da Trofa, “num determinado ponto”. Ficamos de imediato com a sensação de que a reunião ia ser produtiva, e lá fomos avisando o senhor presidente da Junta que a reunião era pública e “que, quando chegasse ao tal ponto”, os jornalistas decidiriam se gravavam ou não. Carlos Martins, sorridente (pudera, poderá vir a ter o metro na freguesia) passa a “bola” a Sér-

gio Humberto, que num verdadeiro ataque de ponta de lança avisa logo a comunicação social que afinal o “tal ponto” era a reunião toda e então de forma “simpática” pede-nos para sairmos da sala, informando que “há coisas que são do foro público, mas isto não implica que seja da comunicação social”, que “a ‘renião’ é pública, aberta e transparente”, mas não é aberta à comunicação social. E lá insistiu ele: “Há coisas que são do foro público, mas isso não implica que seja a comunicação social a fazê-lo, como em muitas reuniões” e conseguiu dar mesmo o exemplo e comparar a “renião” pública do Muro com o Conselho de Ministros. Como?!!! Questionam vocês. A ‘renião’ é “pública, aberta e transparente”, mas não é para a comunicação social? E há disso? Na cabeça de alguns, entre outras coisas, parece que também há disso. Mas só de alguns, felizmente que poucos. Como devem imaginar a comunicação social, e uma vez que a “renião” era pública, não saiu da sala e por algum respeito ao senhor presidente da Junta e à quase totalidade dos presentes, acedeu ao pedido para que não fossem registadas imagens vídeo da mesma. Sabemos que um dia destes um fundamentalista (e que não será islâmico) nos vai entrar na redação, de arma em punho, e disparar para tudo o que mexe. Estamos à espera dele e já todos bebemos o tal iogurte com os seus 100 milhões de l.casei imunitass, que ajuda as defesas na proteção do nosso organismo.

-Os jornalistas têm o direito de acesso a locais abertos ao público desde que para fins de cobertura informativa. -Os jornalistas não podem ser impedidos de entrar ou permanecer nos locais referidos no artigo anterior quando a sua presença for exigida pelo exercício da respectiva actividade profissional, sem outras limitações além das decorrentes da lei. - Para a efetivação do exercício do direito previsto no número anterior, os órgãos de comunicação social têm direito a utilizar os meios técnicos e humanos necessários ao desempenho da sua atividade. Estão esclarecidos? Todos? Mesmo? Não podemos terminar sem pedir desculpa aos murenses que, por algum motivo, se sentiram incomodados com o episódio, protagonizado pela mais alta individualidade do Concelho da Trofa. Agradecemos ao “Senhor Pinto” por ter “acendido a luz a mentes apagadas”, e aproveitamos para dizer que nunca, jamais, alguém virá a nossa casa mandar, esperando que o senhor presidente da Junta, Carlos Martins, enquanto estiver em funções, não deixe que outros mandem na casa que é dele, enquanto mais alto representante de todos os habitantes da Freguesia do Muro. Ah! E em jeito de balanço final da “renião” pública ficou a saber-se que o metro vai chegar ao Muro... ficou foi por saber quando, mas é certo que talvez venha... e em carris... quem sabe um dia!

Mas para que não fiquem os leiPara que fique claro, na reu- tores na dúvida e possam tirar as nião pública do Muro, os senho- vossas conclusões, convidamo-vos res presidentes da Junta e da Câ- a ver as imagens vídeo na Trofa Tv. mara atentaram contra a liberdade e ao preceituado na Lei n.º 1/99 de 13 de Janeiro, e contra o artigo Hermano Martins 161.º da Constituição da RepúbliDiretor de informação ca Portuguesa. Carteira Profissional TE 774 A tal Lei, a 1/99 de 13 de janeiro, que sugerimos que seja cumCátia Veloso prida por todos, diz entre outras Sub-diretora de informação coisas que: Carteira Profissional 9699

João Pedro Costa

CRÓNICA

JE SUIS “O NOTÍCIAS DA TROFA”!

O

impedimento do trabalho jornalístico aos profissionais da “Trofa TV” e do jornal “O Notícias da Trofa”, no decurso de um ATO PÚBLICO, na passada segunda-feira, 12 de outubro, organizado pela Junta de Freguesia do Muro, e que contou com a presença do presidente da Câmara Municipal da Trofa, Sérgio Humberto, a pretexto de esclarecer os murenses sobre as últimas novidades do projeto “Metro até à Trofa”, merece um comentário de grande veemência e indignação. O vídeo divulgado pela “Trofa TV” de 11 minutos e 40 segundos, altura em que os repórteres foram impedidos de continuar a executar o seu trabalho em plenas condições, evidenciam atos que deveriam envergonhar os seus protagonistas, onde se visionam atitudes de aparência deliberada e consciente, encenadas de forma reiterada, de afronta e perseguição (que já não é de agora!) a um meio de comunicação social credenciado, que apenas procurou cumprir o seu dever – informar TODOS os trofenses, de tudo o que a TODOS diz respeito. O processo ainda fica mais rocambolesco e intrigante, quando o ato público tinha como finalidade anunciar pormenores de uma obra emblemática para a Trofa, pela qual se aguarda há mais de uma década, e cujo desfecho, na ótica dos responsáveis que a negociaram, foi altamente favorável ao interesse de todos os trofenses. Ou não?! Por muito que se procure lançar atenuantes de diferendos entre A e B (presidente e jornalistas), ou lançar palavras de “amizade” para suavizar factos, mais não é do que mascarar atos prepotentes, de abuso de poder e controlo da informação que, aliás, tem vindo a ser levados a cabo pelo atual executivo da Câmara Municipal da Trofa, liderado por Sérgio Humberto. Neste triste momento destaca-se, ainda, a presunção de Sérgio Hum-

berto ao invocar que falava em nome dos trofenses e murenses, para expulsar a comunicação social da sala, sob o lema de que queria ter “uma conversa pública, aberta, franca e transparente com a população do Muro,” mas sem a presença de jornalistas! Carlos Martins, organizador do evento e na condição de presidente da Junta de Freguesia do Muro cedeu e pactuou, iniciando um processo de negociação, do inegociável, perante a clara “fragilidade” do jornalista que, humilhado, se viu forçado a desligar a câmara de filmar! Estas atitudes, repugnantes, tiveram a sua genesis nas contradições entre Carlos Martins e Pedro Passos Coelho, de há duas semanas, tendo o primeiro-ministro de Portugal afirmado perentoriamente na sua visita à Trofa e aos microfones da Trofa TV “o Metro não está em cima da mesa”, em claro jogo de interesses com políticas de manipulação de informação e contrainformação que aborrece! Tardam as desculpas públicas e oficiais dos detentores de cargos públicos, quer aos trofenses quer ao órgão de comunicação social visado e seus profissionais (em trabalho), não só porque é justo, mas igualmente para minorar o impacto que a gravidade dos acontecimentos aportam para uma imagem de idoneidade, de gestores da “coisa pública”. Não posso terminar sem deixar uma palavra de conforto para o jornalista Hermano Martins e a toda a sua equipa pelo esforço continuado na busca da verdade, transmitindo-a a toda a comunidade trofense, mesmo quando a agenda política marca – ordem geral para sonegar informação! PS – Por imperativo e gravidade dos acontecimentos deixo as minhas opiniões, sobre o último anúncio, que dá como certa a vinda do Metro até à Trofa – zona do Muro – para próxima crónica.


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16 OUTUBRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

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Atualidade

Trofa poderá abdicar de 1,5 milhões de euros de fundos comunitários para o Metro

O protocolo de cooperação que a Câmara da Trofa assinou com a autarquia da Maia, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte e Metro do Porto para a extensão da linha do metro até à estação do Muro foi ratificado, por unanimidade, em reunião do executivo. Cátia Veloso

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m milhão e meio de euros é o valor máximo que a Trofa poderá ter de abdicar de fundos comunitários para a extensão da linha do metro até à estação do Muro. Sérgio Humberto, presidente da autarquia, divulgou este dado na reunião de Câmara de quinta-feira, 15 de outubro, aquando da ratificação do protocolo que o município firmou em conjunto com a Câmara da Maia, Metro do Porto e Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N). O autarca afirmou que a Trofa apresentou, no âmbito do PEDU (Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano) do Portugal2020, candidaturas para projetos no valor de “15 milhões de euros”. Ou seja, tendo em conta o protocolo assinado para a construção da linha do metro, a Trofa abdicará de “dez por cento” dos fundos que forem conseguidos com a aprovação das candidaturas, podendo chegar, no máximo, a “um milhão e meio de euros”, revelou Sérgio Humberto. Esta é a primeira vez que autarquias têm de disponibilizar verbas para a construção da linha do metro. Assim como a Trofa, também a Maia incluiu o projeto no próprio PEDU e até a própria CCDR-N tem de diligenciar no sentido de assegurar financiamento comunitário para a execução, através do progra-

ma operacional regional Norte 2020 ou do programa operacional temático SEUR. A missão da CCDR-N, afirmou Sérgio Humberto, está “dependente da Comissão Europeia”, onde o projeto “ainda vai ser discutido” para “tentar” que a verba comunitária “possa ser maior”. O que estas três entidades conseguirem amealhar são essenciais para fazer o processo avançar, uma vez que, segundo Sérgio Humberto, a Metro do Porto (MP) não mostrou “disponibilidade” para avançar com a obra. Joana Lima, vereadora eleita pelo Partido Socialista e membro não executivo da Metro do Porto, contrapôs a afirmação, justificando que a MP “não põe nada no plano de atividades sem autorização do governo” e viu “cinco planos de atividades” inviabilizados por este. Mas o presidente da Câmara já tinha sido muito crítico com a administração da MP, na sessão de esclarecimento que realizou na segunda-feira na Junta de Freguesia do Muro. Aí, Sérgio Humberto quis “resfriar as expectativas” das pessoas e pediu apoio à população da freguesia para “pressionar” a administração da MP. O autarca manifestou ter “receio” da postura da empresa pública, uma vez que esta terá apresentado vários entraves para a execução da obra, como por exemplo um orçamento de “um milhão e meio de euros para projetos e fiscalização”, quando “tudo isso já está feito”. Já

Cerca de 30 pessoas compareceram à sessão sobre o metro

durante as negociações, a MP apresentou, segundo o autarca, o valor de “13 milhões de euros” para a construção da linha desde a estação do Muro até à Serra, que distam cerca de 1300 metros, o que fez a Trofa ceder e aceitar a linha mais curta. Num discurso em que apresentou algumas reservas quanto à celeridade do processo, Sérgio Humberto declarou: “Se me perguntarem está suficientemente seguro, enquanto presidente de Câmara, que isto garante que no próximo ano ou ano e meio é desta vez que vai existir metro? Não. Isto é um trabalho

que tem que ser feito e tem que ser dada muita pancada e com isto quero dizer que há muito trabalho pela frente. Muita água vai correr ainda”. Sérgio Humberto informou ainda que “a luta só acabará quando o metro chegar até ao centro da Trofa”. Projeto O projeto da extensão da Linha Verde do ISMAI à Estação do Muro, que foi acordado entre câmaras da Maia e Trofa, Metro do Porto e CCDR-N, terá duas estações: Ribela e Muro. O custo total de execução é de 36,7 milhões de euros,

dos quais 15,6 milhões de euros referem-se a território da Maia e 15,1 milhões de euros à Trofa. Restante canal da linha De acordo com o protocolo de cooperação, a Trofa assumiu a responsabilidade de executar um projeto de limpeza e requalificação da parte restante da antiga linha. A ponte da Peça Má, na Estrada Nacional 14, passa para a esfera da Câmara Municipal, que terá de assegurar a sua conservação ou, se entender, proceder à sua demolição.

Presidente quis que sessão “pública” fosse fechada à comunicação social E numa iniciativa que se pretendia de esclarecimento sobre a construção da linha do metro até à freguesia do Muro, um dos momentos marcantes protagonizado pelo presidente da Câmara aconteceu no início, quando quis que a sessão, que disse ser “pública”, fosse fechada à comunicação social. Sérgio Humberto afirmou que ali queria ter “uma conversa” com a população do Muro e que “há coisas que são do foro público, mas isto não implica que seja da comunicação social”, chegando mesmo a comparar a sessão a um “conselho de ministros”. Pediu aos jorna-

listas que não fizessem registo de uma “reunião pública que se pretende ser aberta e transparente” e que se ausentassem da sala, mostrando-se “disponível” para “no final” apresentar “as conclusões” da mesma. Depois de mais de um minuto de compasso de espera e face à decisão dos jornalistas de se manterem na sala, Sérgio Humberto voltou à carga: “Agradecia que a comunicação social se retirasse desta sala para poder ter uma conversa franca e transparente com a população do Muro”. Novo compasso de espera, que foi interrompido pelo murense Manuel Pinto, que sugeriu ao

presidente que “em vez de pedir à comunicação social se ausentar da sala, pedir com bons modos para desligar as máquinas”. A inoperância do presidente da Câmara, que se manteve em silêncio após esta intervenção, levou o presidente da Junta de Freguesia do Muro, Carlos Martins, a solicitar que a sugestão fosse acatada. Os jornalistas do NT e da TrofaTv não se ausentaram da sala, tal como prevê a lei que dá aos profissionais da comunicação social “o direito de acesso aos locais abertos ao público”. No Estatuto de Jornalista, está expresso que “os jornalistas não po-

dem ser impedidos de entrar ou permanecer nos locais abertos ao público quando a sua presença for exigida pelo exercício da respetiva atividade profissional” e que “têm o direito a utilizar os meios técnicos e humanos necessários ao desempenho da sua atividade”. Mesmo protegidos pela lei, os jornalistas do NT e TrofaTv decidiram não recolher imagens em vídeo, por respeito às cerca de 30 pessoas que foram à sessão para saber mais sobre o projeto do metro e nenhuma responsabilidade tiveram no episódio que lhes custou mais de oito minutos.

Os jornalistas do NT e da TrofaTv mantiveram-se na sala e assistiram a toda a sessão para dar conta aos cerca de dois mil murenses e restantes trofenses do que de mais relevante foi dito pelo presidente da Câmara, cumprindo uma das mais nobres funções da comunicação social que é informar. Sérgio Humberto afirmou que “preferia” que a assinatura do protocolo sobre a linha do metro “não tivesse sido tornada pública na comunicação social”, no entanto o anúncio foi feito pela própria Câmara Municipal, no dia 5 de outubro, às 15.53 horas, na rede social Facebook.


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Atualidade

João Mendes Um tempo político singular

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2.ª Edição do Prémio “VIDArte” galardoa Cruz Vermelha da Trofa A Cruz Vermelha Portuguesa Delegação da Trofa viaja até Lisboa esta sexta-feira, 16 de outubro, para receber o prémio “VIDArte”, na categoria de Literatura.

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2.ª edição do Prémio “VIDArte – A arte contra a violência doméstica” visa distinguir trabalhos artísticos nas áreas do cinema, teatro, literatura e artes plásticas relacionados com a temática da violência nos seus variados tipos. Em 2015, o júri composto por Fátima Duarte (Presidente da CIG e também do Júri), Marlene Matos (Universidade do Minho, Departamento de Psicologia Aplicada), Carlos Pimenta (encenador, ator e professor), José Manuel Mendes (poeta, roman-

cista e crítico literário) e Margarida Veiga (arquiteta) decidiu, “ por unanimidade” premiar a obra da Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa e da editora Tcharan, “A Inocência das Facas”, na categoria de Literatura. Daniela Esteves, presidente da instituição, garante que o reconhecimento é “uma excelente motivação” e que o prémio atribuído à delegação do concelho trofense “engrandece” o projeto da “Inocência das Facas”, reforçando ao mesmo tempo a “qualidade do traba-

lho desenvolvido”. “Sabemos o valor da obra, mas vê-la ser reconhecida por terceiros alegra-nos imenso, porque sabemos que, de facto, há aqui um trabalho muito bem feito, generoso e que vai proporcionar à delegação outros apoios”, explicou a presidente. No âmbito do teatro, vai ser distinguida a peça “Não interessam as rosas” do Teatro das Beiras e a obra de Carlos Farinha “O Fardo” será a premiada no âmbito das Artes plásticas.

Manhã de sorrisos na Trofa São apenas precisos 23 músculos para esboçar um sorriso e com o intuito de dar a conhecer o Leo Clube da Trofa a todos os trofenses, os membros do clube organizaram, a 10 de outubro, uma manhã dedicada aos sorrisos “distribuindo mensagens de optimismo e de felicidade a todos” os que por eles passavam. Foram ainda espalhados pelo centro da cidade cartazes que poderão ser lidos, motivando toda a gente a dar um sorriso. A iniciativa foi bem aceite por parte dos trofenses e o Leo Clube da Trofa alcançou o objetivo de tornar “o fim de semana mais feliz”. “Ao final da manhã recebemos imensos sorrisos que deram o maior sentido à iniciativa”. O Leo Clube da Trofa deixou claro o intuito de organizar mais iniciativas deste cariz, de forma a contribuir para uma “onda de sorrisos” no concelho trofense.

ecorrendo a uma expressão muito comum entre os adeptos futeboleiros dos partidos políticos, e apesar da narrativa imediatamente adoptada, que de resto se desvaneceu muito rapidamente quando a realidade decidiu dar o ar da sua graça e atropelar os festejos e as bandeiras, a verdade é que, apesar da vitória eleitoral inquestionável da coligação PSD/CDS-PP, na Trofa como no país, a direita coligada numa entidade sem cara chamada Portugal à Frente conseguiu um resultado inferior ao do PSD em 2011 viu-se obrigada a recorrer ao fármaco Rennie. A chamada vitória de pirro. O novo quadro parlamentar mudou completamente as regras do jogo arbitrário que vinha até aqui a ser jogado. A coligação PSD/CDS-PP perdeu a maioria absoluta, recuando para 38,55% dos votos, o correspondente a 107 deputados, quando em 2011 os dois partidos representavam 50,37% do eleitorado e dispunham de 132 deputados no Parlamento. O PS, por outro lado, reforçou a sua votação, ainda que ficando muito aquém das expectativas, tal como a CDU. Já o BE reforçou significativamente a sua votação, aumentando a sua representação parlamentar de 8 para 19 deputados. E Trofa foi um espelho daquilo que se passou a nível nacional. A coligação ganha mas perde um número significativo de votos, CDU cresce residualmente e o BE mais que duplica a sua votação. Já o PS, o único a destoar, perde também terreno, em linha com os mais recentes actos eleitorais. No entanto, há um dado novo no nosso concelho: a soma dos votos dos partidos que formam o chamado bloco central – PSD, PS e CDS-PP – é a mais baixa de sempre desde a formação do concelho da Trofa, que nunca tinha descido abaixo dos 84,47%, re-

CRÓNICA sultado das Legislativas de 2011. Juntos, os três partidos valem hoje 75,84% e não ultrapassam os 16 mil votos. Nunca antes tinham descido abaixo dos 18 mil. Por outro lado, a soma dos votos da CDU e do BE – 3110 – seriam suficientes para, no caso improvável de estes partidos se apresentarem coligados às próximas Autárquicas – uma comparação que vale o que vale visto estarmos a falar de eleições muito distintas – eleger um vereador, o que para além de histórico e inédito poderia desequilibrar a balança do poder na Trofa. O crescimento destas forças políticas, apesar da diferença de recursos e estrutura quando comparados com PSD, PS e CDS-PP, configura uma mudança significativa e sem precedentes que poderá mudar o xadrez político local num futuro próximo. Em função dos resultados eleitorais, vivemos hoje um momento verdadeiramente singular da história da democracia portuguesa. Pela primeira vez, exceptuando o muito particular período pós-revolucionário, existem várias possibilidades para a formação de um novo governo e, à semelhança do que acontece noutras democracias mais sólidas do que a nossa no espaço da União Europeia, a hipótese do partido – neste caso coligação – mais votado não formar governo é real, cenário que tem causado algum celeuma para os lados da São Caetano à Lapa e do Largo do Caldas. A capacidade de entendimento entre PS, CDU e BE levanta dúvidas, legítimas, mas as recentes movimentações e negociações entre eles parecem anunciar uma mudança de paradigma. Mesmo que Cavaco Silva convide – como é expectável que o faça – a coligação para formar governo, será sempre um governo a prazo, refém de um Parlamento hostil. Vivemos tempos singulares.


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16 OUTUBRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Cultura

Rui Nova “encerra” Encontro de Orquestras Ligeiras O salão polivalente dos Bombeiros Voluntários da Trofa foi palco do 5.º Encontro de Orquestras Ligeiras, organizado pela Orquestra Ritmos Ligeiros da Trofa, no sábado, 10 de outubro.

Livro de Miguel Sousa Neves reverte para a ASAS

O

s estilos musicais Pop, Rock e Jazz, entre outros, ecoaram pelo salão polivalente dos Bombeiros Voluntários da Trofa, pelos músicos da Orquest’Up da União Pinheirense de Loures, Olaswing – Orquestra Ligeira da Banda de Música de Arouca e da Orquestra Ritmos Ligeiros (ORL) da Trofa. Apesar das condições climatéricas adversas, muitas foram as pessoas que assistiram ao 5.º Encontro de Orquestras Ligeiras, onde a flauta, clarinetes, saxofones, trompetes,

trompas, trombones, tuba, baixo, guitarras, percussão e voz foram os reis do espetáculo. O Encontro fechou com “chave de ouro” com a presença de Rui Nova que juntamente com a ORL da Trofa presenteou o público presente com temas do seu concerto “My Way”. O presidente da Orquestra Ritmos Ligeiros, Vítor Dias, fez um balanço positivo deste encontro, uma vez que “todo o pessoal que esteve presente, a quem agradece, gostou daquilo que ouviu”. Já sobre o reportó-

rio apresentado, Vítor Dias contou que vai sendo “renovado de encontro para encontro”. Quanto às vocalistas, mencionou que “quanto mais tempo” estão na ORL “mais à vontade têm para estarem presentes e cantarem em público”, tendo denotado uma “evolução”, mais da parte de Elsa Ferreira que está com a orquestra há apenas dois anos, enquanto Daniela Silva “já está há mais tempo”. A ORL vai estar a 24 de outubro nas Caldas da Rainha, a 20 de novembro no Fórum da Maia, para apresentar, juntamente com Rui Nova, o concerto My Way - Big Casino, e a 14 de maio em Vila do Conde também com Rui Nova. O presidente da Orquestra deixou “um agradecimento a Carlos Martins”, que cede as instalações da sua empresa – Electrum – “para ensaiar”. Recentemente, a empresa foi alvo de um assalto, a 3 de setembro, tendo sido “lesados em dois pianos e viola baixo”.

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Editar uma obra por “conta e risco” e oferecê-la aos clubes Lions interessados para que posteriormente a totalidade das verbas angariadas fossem doadas a instituições de solidariedade para crianças, foi a ideia do médico oftalmologista, Miguel Sousa Neves, com o seu livro solidário “Pedaços de MIM”. A obra surge 25 anos após a chegada de Miguel à Póvoa do Varzim e contém vários textos e artigos de opinião que versam “acontecimentos do quotidiano pessoal, profissional e político”. “Há uns tempos, uns amigos meus desafiaram-me a colocar em livro alguns desses artigos e assim o fiz”, explicou o escritor. A obra também oferecida ao Lions

Clube da Trofa, tem o valor de cinco euros e a totalidade do montante reverte, neste concelho, para a Associação de Solidariedade e Ação Social (ASAS) de Santo Tirso e da Trofa, por estar diretamente ligada a crianças. “Escolhemos a ASAS porque é a associação aqui da Trofa e de Santo Tirso que trata de crianças, com problemas específicos, e em reunião decidimos que seria a ASAS a receber o nosso contributo”, explicou Lúcia Oliveira, presidente do Lions Clube da Trofa. O autor, que também é presidente do Lions Clube da Póvoa de Varzim, explicou que as vendas da obra já superaram “as expectativas” e que a edição de três mil exemplares “esgotará relativamente rápido”. A veia solidária de Miguel já não é de hoje, visto que doa, “anualmente uma parte significativa dos lucros” da sua clínica a organizações “que lidam com problemas da sociedade com destaque para crianças em risco”. “Mais que um possível escritor, eu sou um cidadão do Mundo atento ao que se passa à minha volta e com um sentimento de dever perante os mais desfavorecidos da nossa sociedade”, apontou o autor acrescentando que “ser Lion” o ajudou a criar “caminhos construtivos de apoio à Comunidade”. O livro de Miguel Sousa Neves pode ser comprado no Cineclube da Trofa, na sede do Lions Clube da Trofa e nas lojas Continente da Trofa, de Matosinhos, Braga, Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Viana do Castelo, Cabeceiras de Basto e Esposende.

Rancho Folclórico da Trofa Convocatória Afonso Paixão, na qualidade de Presidente da Assembleia Geral do Rancho Folclórico da Trofa, convoca todos os sócios do Rancho para a Assembleia Geral Ordinária, que se realizará este sábado, dia 17 de Outubro de 2014, pelas 21.30 horas, na sua sede, sita na Rua Urbanização da Barca, com a seguinte ordem de trabalhos: 1º- Análise e votação do relatório de atividades e contas do ano 2015; 2º- Apresentação de listas para os órgãos sociais para o ano 2016; 4º- Outros assuntos de interesse para o Rancho. Bougado, 2 de Outubro de 2015 O Presidente da Assembleia Geral Afonso Paixão (Dr.) Nota: Se na hora marcada não estiverem presentes pelo menos metade dos sócios, a Assembleia reunir-se-á meia hora mais tarde com qualquer número de associados.


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O NOTÍCIAS DA TROFA 16 OUTUBRO 2015

Atualidade

Savinor dispensada pela Câmara de se ligar à rede de água

Por “razões económicas, operacionais e de segurança alimentar”, a SAVINOR requereu à Câmara Municipal da Trofa a dispensa de ligação ao sistema público de abastecimento de água. Oposição votou contra por considerar que está a ser posta em causa “a qualidade da água” da INDAQUA. Patrícia P ereira

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e acordo com a Lei n.º12/2014 de 6 de março, qualquer entidade em Portugal, incluindo a SAVINOR – Sociedade Avícola do Norte SA, que se dedica ao abate, desmanche e comercialização de produtos avícolas e à recolha, tratamento e valorização de subprodutos de origem animal, está obrigada a efetuar a ligação à rede de abastecimento de água da INDAQUA. Neste caso, também por ser uma empresa do ramo alimentar. No entanto, a lei prevê que esta obrigação possa ser dispensada caso “razões ponderosas de interesse público o justifiquem, reconhecidas por deliberação da câmara municipal”. Aproveitando esta exceção e uma vez que tem “meios próprios de abastecimento de água devidamente legalizados”, segundo adiantou António Isidoro, presidente do Conselho de Administração da SAVINOR, a empresa, instalada em Covelas, concelho da Trofa, decidiu pedir dispensa de ligação ao sistema público de abastecimento de água. O presidente do Conselho de Administração adiantou ao NT que como a empresa tem “uma alternativa própria” o uso do sistema público “não é manifestamente necessário e implicaria um uso de um bem público escasso, como é a água”, e ainda a colocaria “numa situação de grave desequilíbrio perante a sua concorrência, agravando os seus custos de modo incomportável”, acrescentando que a SAVINOR tem “direta e indiretamente mais de 250 empregos no concelho da Trofa”. António Isidoro afirmou que a SAVINOR desenvolve atividades que

Savinor não vai fazer ligação à rede pública de abastecimento de água

“implicam elevados consumos de água, nomeadamente, o abate, desmanche e comercialização de produtos avícolas” e uma outra que passa pela recolha, tratamento e valorização de subprodutos de origem animal, sendo “esta última atividade inscrita naquilo que o Estado Português e as diretivas europeias definem como uma unidade de interesse e de saúde pública”. Já no documento entregue à Câmara Municipal da Trofa, e ao qual o NT teve acesso, o presidente do Conselho de Administração refere ainda que “um hipotético fornecimento externo”, neste caso pela INDAQUA, “criaria desde logo vários problemas funcionais, nomeadamente a necessidade de um compromisso absoluto da INDAQUA, garantindo não só a capacidade de fornecimento dos volumes necessários”, mas também da qualidade absoluta da água fornecida”. “Não seria viável ficar na total dependência de uma entidade externa quanto à qualidade da água e do próprio abastecimento, pelo que precisaria sempre de manter em funcio-

namento um sistema próprio alternativo, ou seja, manter a Estação de Tratamento de Água (ETA) e as próprias captações, como, por exemplo, acontece no abastecimento energético”, asseverou. O pedido da SAVINOR foi aprovado na reunião de Câmara de 1 de outubro, com o voto contra dos vereadores do Partido Socialista. O NT questionou o executivo municipal, liderado por Sérgio Humberto, sobre a posição política que sustenta as razões invocadas pela SAVINOR, mas tal como tem vindo a acontecer há mais de um ano, a Câmara Municipal da Trofa não respondeu ao pedido de esclarecimento, formulado por escrito pelo órgão de comunicação.

Joana Lima considerou que “não lhes pareceu justo que tantas famílias e empresas estejam a fazer esforços para fazer a ligação à rede pública e que sejam obrigados” e que a fundamentação para o interesse municipal seja a “não ligação à rede pública por parte da empresa”, alegando “a questão económica”. “Uma empresa que fatura cerca de 100 milhões de euros (volume de negócios é de 135,25 milhões de euros) alegar que despende de cerca de cem mil euros para despesas com a água é insustentável do ponto de vista económico? Parece-me pouco forte esse argumento”, terminou.

INDAQUA considera “afirmação muito grave” Confrontada com as afirmações Oposição considera argumentos proferidas pondo em causa a qualiapresentados como “frágeis” dade da água da rede de abasteciA vereadora socialista, Joana mento, a INDAQUA Santo Tirso/ Lima, explicou que foram “três as- Trofa recordou que “em junho de petos fundamentais” que levaram 2015 foi remetida pela Câmara Muos vereadores do PS a votar contra, nicipal da Trofa uma carta da SAVImas que o argumento que “põe em NOR solicitando informação acerca causa a qualidade da água distribuí- da capacidade da empresa de forneda a todos os munícipes” foi o que os levou a votar desta “forma irremediável”. “Quer na informação técnica dos serviços da Câmara Municipal, quer no documento que vem da parte da SAVINOR é posta em causa a qualidade da água distribuída a todos os trofenses. Acho que é muito grave trazer um documento destes para ser votado. Os vereadores do PS não podiam concordar com uma coisa destas”, completou, afirmando que ainda propuseram que “este texto fosse alterado”. Além desta “insinuação quanto à qualidade da água no concelho”,

cimento de água potável à unidade SAVINOR”, tendo a empresa esclarecido, “por carta enviada a 22 de junho”, que “não só tem capacidade de fornecimento dos volumes de água indicados pela SAVINOR, 600 mil litros/dia”, bem como a SAVINOR “poderia beneficiar do Tarifário para Grandes Utilizadores, caso o consumo mensal viesse a atingir os valores apontados”. “A SAVINOR não só contesta a capacidade de fornecimento por parte da INDAQUA dos volumes de água pretendidos, mesmo após os esclarecimentos prestados, como vai mais longe e permite-se pôr em causa, a garantia da qualidade da água da rede de abastecimento pública que a INDAQUA gere”, declarou, mencionando que a afirmação da SAVINOR “é muito grave, manifestamente falsa, e revela um total desconhecimento das exigências legais de controlo da qualidade da água que a Entidade Gestora é obrigada a efetuar”. A INDAQUA recorda que a água fornecida é submetida a “um rigoroso controlo de qualidade, implementado de acordo com os critérios legais em vigor”, tendo a Entidade Reguladora de Água e Resíduos (ERSAR) atribuído uma taxa de conformidade da qualidade da água distribuída, de 100 e 99,70 por cento, respetivamente, em 2013 e 2014. “Estes resultados não só vêm demonstrar que a água é segura e pode ser consumida para os fins a que se destina, como já valeram à INDAQUA Santo Tirso/Trofa a atribuição de dois selos de ‘Qualidade Exemplar da Água para Consumo Humano’ nos anos de 2013 e 2014, confirmando-se assim o reconhecimento externo da qualidade da água distribuída”, concluiu.


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Atualidade

Crónica do ACeS Grande Porto I – Santo Tirso/Trofa A importância do sono nas crianças em idade escolar O sono é um processo fisiológico ativo e dinâmico, de grande impacto em vários aspetos da saúde, das funções corporais e do desenvolvimento. Durante os primeiros anos de vida, ocorrem um grande número de importantes mudanças no crescimento e no desenvolvimento neuromotor. Dessa forma, a boa saúde do sono é de extrema relevância para as crianças e adolescentes por várias razões, desde o descanso físico e restauração energética até à influência sobre o crescimento e desenvolvimento. O crescimento é um processo complexo que sofre influência de várias hormonas e neurotransmissores, que modulam diversos eventos biológicos nos tecidos do corpo (cérebro, órgãos, sangue, músculos e ossos). Um dos protagonistas nesse processo é a hormona de crescimento. Na infância pode-se dizer que o sono também desempenha um importante papel nessa modulação, pois apesar da hormona de crescimento ser produzida durante todo o dia, é à noite que a sua produção se eleva durante o sono profundo. Recém-nascidos usualmente dormem de 16 a 18 horas por dia. Com o desenvolvimento do sistema nervoso central, ocorrem mudanças no padrão de sono com diminuição do tempo total de sono e na proporção do sono REM (rapid eye movement). Crianças de 2 a 3 anos de idade necessitam de cerca de 12 a 14 horas de sono por dia (uma combinação entre sono noturno com períodos de sesta diurna); crianças de 4 anos necessitam cerca de 11 a 13 horas de sono (11 horas de sono noturno). Em crianças em idade escolar, estas necessitam de dormir entre 10 a 12 horas por noite. Sem o sono adequado, vários distúrbios podem ocorrer, como problemas de coordenação e concentração durante o dia (podendo levar ao comprometimento do desempenho escolar e ao aumento do risco de acidentes), variações do humor (e problemas de comportamento) e diminuição da velocidade do crescimento. Existem alguns sinais que podem indicar que a criança não está a dormir as horas de sono adequadas, como cansaço e letargia excessiva durante o dia, adormece frequentemente no carro, dificuldade excessiva para despertar de manhã. O tempo de preparação que antecede o ato de dormir deve ser um período especial, no qual os pais podem transmitir afeto e segurança. É também importante manter as mesmas rotinas, assegurando que a criança vai para a cama à mesma hora todos os dias. Dependendo das idades em questão, estas rotinas podem incluir arrumar os brinquedos, uma refeição ligeira (por exemplo, um copo de leite) ou contar uma história. Manter os mesmos hábitos é uma boa estratégia; as crianças gostam e precisam de rotinas. Os bons hábitos para dormir não aconselham que as crianças vejam televisão mais de uma ou duas horas por dia e nunca de noite, nem que no seu quarto exista uma televisão, jogos de vídeo, computadores ou ligação à Internet. A presença destes aparelhos relaciona-se negativamente com a capacidade de adormecer e com a qualidade do sono. Antes de dormir aconselha-se ainda a diminuição progressiva da intensidade das luzes e tente manter os hábitos estabelecidos também nos fins-de-semana e nas férias. E quando chega a hora de dormir, apagar as luzes pois é tempo de descansar e de ter bons sonhos! Enfermeiras Elsa Silva e Sandra Costa ACeS Grande Porto I – Santo Tirso/Trofa

17 de outubro: Dia Mundial da Erradicação da Pobreza A 17 de outubro cele- ao ano transato verificando-se um aumento de refeibra-se o Dia Mundial da Erradicação da Pobreza. ções servidas na cantina soEm Portugal o dia comemo- cial, face a período homóra-se com o intuito de aler- logo de 2014, em cerca de mais 350 refeições, ou seja, tar a população portuguesa em média, mais 38 refeições que os índices de pobreza por mês. Até final de setemtêm vindo a aumentar nos bro a “Porta dos Sabores” da últimos anos. Os números são assom- CVP da Trofa serviu cerca de 8834 refeições. No que brosos em todo o país e a Trofa não escapa, enqua- toca ao apoio de vestuário drando-se “perfeitamente” e calçado, os valores mantém-se semelhantes a 2014, na realidade nacional. As várias instituições solidá- tendo sido apoiadas até à rias, nomeadamente, a de- data 361 famílias. A CVP da Trofa concluiu que o núlegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), mero de famílias carenciaque atua nos apoios de emer- das tem vindo a aumentar e gência alimentar, em exce- que apenas “em situações lidentes alimentares, em ves- mite” procuram serviços de apoio. A vergonha é uma catuário e calçado, na cantina racterística daqueles que são social “Porta dos Sabores” e ainda na distribuição de ali- conhecidos como os “novos mentos às famílias mais ca- pobres” e a instituição do concelho acredita que exisrenciadas do concelho, tem denotado um aumento con- tem “muitos mais casos” que todavia não foram relatados. siderável na procura destes apoios por parte da popula- “As dificuldades têm aumenção trofense. Segundo os da- tado e estas são só as dificuldades relatadas, aquelas dos de atuação da CVP da que nós conseguimos chegar. Trofa o número “de pessoas a solicitar apoios de emer- Existem muitos mais casos gência alimentar” aumen- de pobreza e de necessidade tou, tendo sido distribuídos, que não recorrem aos serviços da Cruz Vermelha, por até ao final de setembro de 2015, quase 7500 alimentos. vergonha ou por desconheOs números cresceram sig- cimento”, explicou Daniela nificativamente em relação Esteves presidente da CVP,

Delegação da Trofa. A responsável enalteceu que muitas vezes a instituição tem conhecimento de novos casos por “vizinhos, conhecidos e amigos” de determinado agregado familiar. “As pessoas que sempre viveram

do seu trabalho, de forma independente, não estão habituadas ao apoio das instituições de solidariedade social. Estavam habituadas a apoiar e não a serem apoiadas pela instituição” referiu.

Esta é uma missão possível

De 16 a 18 de outubro a Missão Continente realiza, em parceria com a Cruz Vermelha Portuguesa, uma campanha nacional de recolha de alimentos para doar a todos aqueles que mais precisam. Durante os três dias mais de seis mil voluntários vão estar nas lojas Continente e Meu Super para recolher os “produtos e alimentos oferecidos pelos clientes serão posteriormente distribuídos às populações mais carenciadas, sinalizadas pelas Delegações da Cruz Vermelha Portuguesa, de acordo com as necessidades mais urgentes de cada região”. O Continente da Trofa está envolvido na campanha e por isso pode, durante o fim de semana, entre as 9 e as 21 horas, entregar alimentos aos voluntários da Cruz Vermelha Portuguesa da Trofa. Os produtos mais que a CVP da Trofa mais necessita “para dar resposta aos pedidos que surgem diariamente” são, salsichas, atum, feijão, leite, arroz e massa. Não se esqueça que esta é uma “missão possível” e todos podem ajudar.

DGS assinala Dia da Alimentação dedicado à Saúde Oral A Direção - Geral da Saúde (DGS) e a Ordem dos Médicos grande capacidade de “influenciar os pais e outros familiares”. Dentistas (OMD) assinalam, a 16 de outubro, o Dia Mundial “A ajuda dos profissionais de saúde e professores, vai seguramente garantir-nos resultados no futuro” afirmou Rui Manuel da Alimentação. Uma campanha que visa alertar a população Calado, acrescentando que “tudo o que se fizer hoje para alteem geral da relação existente entre a saúde oral e os alimentos que são ingeridos é a forma como a DGS e a Ordem dos Mé- rar comportamentos de risco proporcionará ganhos de saúde dicos Dentistas celebra o Dia Mundial da Alimentação. A cam- no futuro”. Para Pedro Graça, diretor do Programa Nacional panha é dirigida sobretudo às crianças, professores e aos profis- para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS) a aliança estabelecida entre a DGS e OMD contribui para a “promosionais da saúde oral e o cartaz que a ilustra vai chegar a todas ção de hábitos alimentares saudáveis e a prevenção de doenas Bibliotecas Escolares, contando com a colaboração do Plano ças crónicas podem e devem ser trabalhadas a par com a preNacional de Leitura e do Programa Nacional para a promoção da Alimentação Saudável. A OMD associa-se à iniciativa or- venção das doenças orais”. O objetivo da campanha passa por prevenir a cárie dentária que é a doença oral mais comum e ganizada pela DGS “distribuindo cartazes da campanha pelos que atinge 90 por cento da população mundial. Paulo Ribeimédicos dentistas” que podem aconselhar os seus pacientes e utilizá-los nas suas clínicas e consultórios. A campanha con- ro de Melo, secretário-geral da OMD, aponta que “estudos da tém textos “curtos e incisivos” e retrata de forma simples e di- Organização Mundial de Saúde (OMS) sugerem que as taxas mais altas de cárie dentária ocorrem quando o nível de ingestão reta, com imagens apelativas, os “riscos que alguns alimentos representam para a saúde oral e aqueles que ajudam a preve- de açúcares é superior a 10% da ingestão calórica total”. Sem proibir o consumo, o cartaz da campanha aconselha as criannir doenças orais”. O cartaz da campanha explica ainda como o açúcar “é um dos principais inimigos de uma boca saudá- ças a guardarem alimentos, como refrigerantes, batatas fritas vel, contribuindo para a destruição do esmalte dos dentes”. Rui e alimentos refinados, para dias de festa. Na alimentação diária, o conselho é incluir nas refeições legumes e leguminosas, Manuel Calado, Chief Dental Officer da DGS, explica que a campanha tem o intuito de “educar as crianças” que têm uma fruta fresca e frutos secos, leite e seus derivados.


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O NOTÍCIAS DA TROFA 16 OUTUBRO 2015

Atualidade Direção da Associação Humanitária anunciou projeto para remodelar instalações

Bombeiros receberam ambulância e equipame

Em dia de comemoração do 39.º aniversário, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa recebeu uma ambulância e equipamentos de proteção individual. Cátia Veloso Patrícia P ereira

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ma ambulância e 20 equipamentos de proteção individual. Estes foram os presentes que a corporação de Bombeiros Voluntários da Trofa (BVT) recebeu nas comemorações dos 39 anos da Associação Humanitária. A viatura de transporte de doentes, que custa cerca de 35 mil euros, foi oferecida pelo empresário trofense Tomé Carvalho, que se sentiu “sensibilizado” pela necessidade invocada pela Associação e deixou o apelo a “quem pode” para seguir o exemplo e, desta forma, “apoiar uma causa justa”. João Pedro Goulart, comandante dos BVT, explicou que esta ambulância insere-se numa “restruturação” que a corporação tem de fazer “para dar cumprimento à legislação em vigor em matéria de transporte de doentes não urgentes”. Mesmo

Empresário trofense Tomé Carvalho e a esposa presentearam associação com viatura de transporte de doentes

assim, segundo o presidente da Associação Humanitária, Manuel Dias, a nova lei, que penaliza as corporações que utilizem as ambulâncias de transportes de doentes não urgentes que não tenham maca fixa,

vai trazer muitas dificuldades. “As associações humanitárias recebem 51 cêntimos por quilómetro e têm isenção de portagens e IVA. Se temos ambulâncias relativamente novas e somos obrigados a comprar

outras que cumpram essas regras, temos duas opções, ou compramos três viaturas e recebemos 51 cêntimos por quilómetro ou continuamos a utilizar as que temos e recebemos só 32 cêntimos por quilóme-

tro”, sublinhou. Com este novo cenário, Manuel Dias deixou um apelo “a quem tem influência no Governo, que faça com que as outras ambulâncias tenham o mesmo tratamento que as novas que têm maca fixa”. Já os 20 equipamentos de proteção individual também entregues aos bombeiros, rondam os 25 mil euros e foram uma doação de Júlio Paiva, que esteve ausente na cerimónia. O comandante da corporação explicou que este investimento, que serve para “o combate a incêndios estruturais”, era “uma necessidade”. As comemorações ficaram ainda marcadas pela condecoração dos bombeiros voluntários com cinco, dez, 15 e 25 anos de serviço à comunidade. A Associação Humanitária recebeu ainda da parte da empresa Electrum Trofa centenas de lâmpadas led para economizar nos custos de energia elétrica.


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Atualidade

entos de proteção individual

Obras de remodelação das instalações da Associação Na cerimónia, Manuel Dias anunciou ainda o projeto de remodelação das instalações da Associação Humanitária de “cerca de 280 mil euros”, que foi alvo de uma candidatura a fundos comunitários e que deverá ser comparticipado

pela autarquia “em 15 por cento”. A intervenção passa pela “remoção do telhado em amianto, colocação de um elevador na entrada para possibilitar a quem tem dificuldade de locomoção o acesso ao piso superior e requalificação dos balneários dos bombeiros, para colocar cacifos com maior dimensão

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para ser possível a colocação dos equipamentos”. A “colocação de tijoleira na cave” e a “construção de uma nova oficina” são outros dos objetivos da direção da Associação. Perante a presença de Jaime Marta Soares, presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, Manuel Dias pediu ainda ação junto do Governo para a disponibilização de mais dos que três milhões de euros de fundos para os projetos das corporações do país. Com a mesma linha de pensamento, Jaime Marta Soares mostrou-se “muito preocupado” com os fundos comunitários disponíveis para os bombeiros. “Houve 92 candidaturas à renovação e recuperação de quartéis, dessas foram aprovadas 46, que representam 15 milhões de euros. Dos três milhões de euros disponíveis, se formos pelos projetos de valor mais elevados, só chegava para cinco ou seis associações, se for pelos valores mais pequenos chega para 14. Isto é inaceitável, pelo que temos de unir as nossas vozes para ultrapassar estas dificuldades e que, pelo menos, haja dinheiro para ajudar a fazer a casa onde os bombeiros estejam bem”, afiançou. O presidente da Liga deixou ainda o aviso “às câmaras municipais”: “Estou muito preocupado com o dinheiro que vai haver para as estruturas dos bombeiros. E se ele não vier da Comunidade Europeia, cai em cima das câmaras. Estejam atentos a isso, senhores presidentes, e ajudem os bombeiros portugueses e ajudem a resolver os vossos próprios problemas, porque os bombeiros são um parceiro essencial para melhor qualidade de vida”.


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O NOTÍCIAS DA TROFA 16 OUTUBRO 2015

Atualidade

Voluntariado: “Recursos devem ser otimizados e não duplicados para gáudio de uns quantos” E

m dia de aniversário, o corpo de bombeiros, representado pelo comandante, pediu maior reconhecimento ao trabalho dos bombeiros voluntários. João Pedro Goulart deixou algumas mensagens subliminares e uma delas sobre os riscos da criação de alegados movimentos voluntários na mesma área de atuação. “Somos um município pequeno, com grandes munícipes e somos um concelho onde os recursos devem ser otimizados e não duplicados para gáudio de uns quantos, apostando sim em sinergias e sustentabilidade. Este é o caminho, esta é a minha convicção”, afirmou.

Antes, o comandante já tinha referido que “a atividade da proteção civil é caminhar juntos com espírito de dar e receber”, em que “a Câmara dá, os bombeiros recebem, os bombeiros dão, a população recebe”. João Pedro Goulart não deixou de se referir à integridade da corporação, sublinhando que é premente “uma atuação em segurança”. “Primamos sempre pelo bombeiro seguro, já para não falar do seguro bombeiro”, acrescentou, noutra clara mensagem ao executivo municipal sobre uma alegada contestação que existe sobre a cobertura do seguro que a Câmara ofereceu

João Pedro Goulart quer mais reconhecimento aos soldados da paz

à corporação. Questionado pelo NT e TrofaTv, o comandante não quis alongar-se no assunto, referindo apenas que apelou a “um maior reconhecimento aos homens e mulheres que se tem sacrificado”. Na mesma senda, Manuel Dias, presidente da Associação Humanitária, sublinhou a necessidade de o país rever a forma como vê os bombeiros e atribuir-lhes regalias como o cartão social, sob pena de “daqui a 10 ou 15 anos não haver voluntários em Portugal”.

Grupo de Danças e Cantares de Santiago de Bougado

Jaime Marta Soares afirmou que o cartão social do bombeiro “é uma luta” que a Liga trava “todos os dias” e considerou “um atentado” a retirada da isenção das taxas moderadoras aos bombeiros, em 2009. “Não é possível que estas mulheres e homens não possam ter uma

bonificação de contagem do tempo de serviço para a reforma, já que que tantas vezes desperdiçam a sua vida e tempo com a sua família? Não nos calaremos até colocarmos estas situações no devido lugar”, frisou.

PUB INST.

CONVOCATÓRIA António Fernando da Silva Moreira, na qualidade de Presidente da Assembleia Geral do Grupo Danças e Cantares Santiago de Bougado, convoca todos os sócios do Grupo para a Assembleia Geral Ordinária, que se realizará no dia 24 de Outubro de 2015, pelas 21 horas , na sua sede, sita na Rua do Parque Desportivo, com a seguinte ordem de trabalhos:

Bougado, 7 de Outubro de 2015 O Presidente da Assembleia Geral António Fernando da Silva Moreira Se na hora marcada não estiverem presentes pelo menos metade dos sócios, a Assembleia reunir-se-á meia hora mais tarde com qualquer número de associados.

PUB INST.

1º - Análise e votação do relatório de atividades e contas do ano 2015; 2º - Análise e votação do plano de atividades e orçamento para o ano 2016; 3º - Outros assuntos de interesse para o Grupo.


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16 OUTUBRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

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Região

Autarcas criticam distribuição de 39 milhões de euros O Conselho Metropolitano do Porto (CMdP) decidiu, a 9 de outubro, a distribuição das verbas disponíveis no Pacto de Desenvolvimento e Coesão Territorial AMP 2020 para a região. Autarcas criticaram distribuição, que “privilegia seis municípios”. Patrícia P ereira

O

s municípios que integram a Área Metropolitana do Porto (AMP) decidiram a distribuição dos valores disponíveis no Pacto de Desenvolvimento e Coesão Territorial AMP 2020 (PDCT) para a região. Apesar de ter merecido “a aprovação da maioria dos autarcas”, o CMdP manifestou mais uma vez a sua insatisfação pela escassez das verbas alocadas, que não servem os interesses e as necessidades da região Norte. No entanto, a Lei das Finanças Locais mereceu críticas, com autarcas a criticar a forma como foi feita a sua distribuição. Em causa estão “cerca de 39 milhões de euros” que podem ser diretamente mobilizados pelas 17 autarquias da AMP no âmbito do processo de contratualização com as entidades intermunicipais, que foram distribuídos pelos municípios de acordo com cri-

térios definidos pelo próprio CMdP. O presidente da Câmara Municipal de Arouca, Artur Neves, referiu que há “seis municípios que são privilegiados” face aos restantes 11, havendo “desigualdades entre municípios”. “Isto não liga com os princípios da coesão que a própria AMP deve seguir”, completou. Já o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, subscreveu as palavras de Artur Neves, considerando que a decisão do CMdP (aprovada antes do verão) de atribuir, para a distribuição das verbas, um critério que não o do Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF) “é uma prepotência democrática do núcleo duro da AMP”, que assim “impôs uma solução que vai prejudicar” os municípios mais pequenos e de baixa densidade. Também Rui Moreira, autarca do Porto, denotou que “com este quadro não vai haver nenhuma forma de coesão territo-

Para alguns autarcas, distribuição “privilegia seis municípios”

rial”. “No final, o problema das assimetrias acentuar-se-á, [porque o que está em causa] não tem nada a ver com solidariedade metropolitana, tem a ver com o facto de termos pouco dinheiro”, concluiu o autarca. Em resposta, o presidente do CMdP, Hermínio Loureiro, comprometeu-se a agendar nova discussão sobre todos os outros instrumen-

tos de financiamento disponíveis no âmbito do 2020. “Hoje parece que o Pacto é o fim do mundo, mas ninguém discute os outros instrumentos disponíveis”, disse, acrescentando que “o mundo não acaba” com os “miseráveis” 39 milhões de euros disponíveis. Em declarações à Lusa, Hermínio Loureiro declarou que é “legíti-

Colégio “A Torre dos Pequeninos” com excelentes classificações na certificação de inglês Forave apoia refugiados da Síria A Escola Profissional Forave abraçou a campanha solidária “IT’S OUR PROBLEM”, que pretende “dar apoio aos refugiados da Síria”. Assim, os bens angariados pela comunidade escolar, entregues a 2 de outubro nas instalações da empresa Setlevel, vão ser entregues, “nesta primeira fase de ajuda, a um contentor de bens de necessidade urgente a largas centenas de pessoas com necessidade de ajuda extrema e imediata”.

Quem ainda quiser fazer parte desta campanha, pode fazê-lo, entregando os bens nas instalações da empresa Setlevel, situada na Zona Industrial de Vilarinho das Cambas, na Rua da Indústria, Lote 9, em Vila Nova de Famalicão, entre as 10 e as 19 horas de segunda a sexta-feira. No Porto, a entrega pode ser feita na Igreja da Areosa, situada na Rua Nossa Senhora da Areosa, entre as 9.30 e as 12 e as 14.30 e as 18 horas de segunda a sexta-feira.

“Estamos no caminho certo”. Esta é a certeza de Amílcar Sousa, diretor executivo do Colégio “A Torre dos Pequeninos”, sobre a “aposta de 15 anos no ensino de inglês”, num “projeto integrado e contínuo”, desde o jardim de infância ao final do 1.º ciclo. Os finalistas do 1.º ciclo do ano letivo anterior alcançaram “os melhores resultados de sempre na certificação de Inglês”, realizado em parceria com a Universidade de Cambridge. Numa escala de um a cinco, a média global alcançada foi de 4,8. “São resultados absolutamente excecionais, que consolidam o nosso trabalho, a nossa aposta no Inglês e reforçam a liderança da Torre dos Pequeninos na região, também a este nível. É, naturalmente, o resultado do envolvimento e trabalho realiza-

dos entre escola e a família na formação e educação dos nossos alunos”, afirmou. O diretor executivo referiu que a “qualidade e o sucesso não se apregoam”, mas que se “constroem com trabalho diário e esforço”, o que “permite alcançar estes resultados”. Desde o ano letivo 2012/2013, os alunos do 4.º ano do colégio “A Torre dos Pequeninos” realizam o exame “Cambridge Young English Testes – Nível Starters”, que atesta as competências adquiridas pelos alunos nas componentes “Reading and Writting”, “Listening” e “Speaking”, de acordo com padrões e objetivos internacionais. A aplicação do exame é da responsabilidade da Knightbridge Examination e Training Centre – uma entidade independente e devidamente acreditada.

mo que se discutam critérios e que dentro de um contexto metropolitano possa haver diferentes posições”, recordando que houve uma votação em relação aos critérios a adotar na distribuição das verbas. Para o presidente, “naturalmente que há os municípios A ou B que tem mais meia dúzia ou menos meia dúzia de euros”, sendo “legítimo terem interpretações e vontades diferentes, mas onde estão 17 há uma altura que se tem que tomar uma decisão, mantendo essa coerência”. Contudo, Hermínio Loureiro mencionou que importa salientar que “os recursos disponíveis são curtos, não chegam para as necessidades da AMP”. “Apresentámos [à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte] uma candidatura, o nosso pacto, e tivemos que fazer um ajustamento tendo em conta o volume afeto à AMP”, explicou.


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O NOTÍCIAS DA TROFA 16 OUTUBRO 2015

Atualidade

Pais angariam fundos para alunos da Passos de Dança

Um grupo de pais de alunos da escola Passos de Dança uniu-se com o intuito de realizar um conjunto de iniciativas cujo valor angariado reverte para apoiar os alunos da escola a participar em eventos nacionais e internacionais.

“Q

veitar para ir dar uma volta ou jantar fora”, explicou a diretora. Outra das atividades é uma aula de “Zumba” solidária, a 25 de outubro, na Praceta do Novo Mundo. A participação na aula tem um custo de dois euros e para participar pode inscrever-se previamente na escola ou então no próprio dia. A aula vai ser dada por Sara Mota, professora de zumba da Passos de Dança. Todas as verbas angariadas com as iniciativas revertem na totalidade para a participação dos alunos da escola em concursos e eventos, como por exemplo a semifinal europeia do Youth America Grand Prix, em Paris. “É um dos maiores concursos para bailarinos a nível internacional e nós vamos com três alunas em representação não só da nossa cidade como do país”, enalteceu Márcia Ferreira. O dinheiro angariado

pelos pais contribuirá também para a ida dos alunos ao “International Theatre Dance Awards” em Manchester e ao “Leiria Dance Competition” . Já este fim de semana, 17 e 18 de outubro, a mestre de bailado da Companhia Nacional, Maria Luísa Carlos, estará na Passos de Dan-

ça para dar formação às bailarinas e “ajudá-las a preparar-se” para a competição de Paris e não só. A escola tem ainda outro espetáculo agendado para 21 de novembro, em Matosinhos, que visa “apoiar a instituição ‘No meio do Nada’”, que está a construir o “kastelo”, a primeira unidade de cuida-

dos continuados e paliativos para crianças com cancro da Península Ibérica. “Como eles ainda estão a necessitar de muito apoio, para terminar as obras, nós vamos fazer um espetáculo solidário chamado o ‘Sonho da Bailarina’ e todo o dinheiro da bilheteira reverte a favor da instituição”, apontou .

o intuito de salvar vidas. Segundo Fernanda Costa, membro do Lions Clube da Trofa, a iniciativa “correu muito bem” e “dentro do esperado”. Para quem não pôde estar presente, o Lions Clube da Trofa organizou uma nova colheita de sangue, desta vez, no salão paroquial de FraO Lions Clube da Trofa realizou delos, esta sexta-feira, 16 de outubro em parceria com o Instituto Portu- entre as 16 e as 19.30 horas. No ságuês do Sangue e da Transplantação bado, 17 de outubro, é a Associação (IPST) a 10 de outubro, uma manhã de Solidariedade Social do Coronadedicada à dádiva de sangue em Al- do que abre as suas portas para mais varelhos. Realizaram-se na sede da uma colheita de sangue e potenciais junta de freguesia de Alvarelhos e de medula óssea, que decorre entre as Guidões 36 colheitas dos 36 inscritos 9 e as 12.30 horas. Ambas as colheique participaram na iniciativa com tas são abertas à população em geral.

Cinema, teatro, poesia, exposição de cartoons e gastronomia. Este são os ingredientes da iniciativa que o CineClube e o Lions Clube da Trofa vão promover a 17 e 18 de outubro, integrada no Festival 6Continentes. A entrada nos espetáculos tem um custo, sendo que as receitas revertem para a Liga Portuguesa Contra o Cancro. Com um bilhete de “cinco euros”, no sábado pode assistir a cinema infantil, pelas 15.30 horas no pavilhão MaisDesporto, “uma sessão de teatro de comédia”, pelas 21.30 horas no auditório do

polo de Santiago da Junta de Freguesia de Bougado, e visita à exposição de cartoons de José Sarmento, na Casa da Cultura. Já com um bilhete de “15 euros”, pode jantar ao som do fado, pelas 20 horas, na sede do Agrupamento de Escuteiros de S. Martinho. Já no domingo, com um bilhete de “cinco euros” tem direito a assistir, no pavilhão MaisDesporto, a cinema infantil (15.30 horas), poesia (20 horas) e “uma sessão de cinema para adultos” (21.30 horas). Segundo a presidente do Lions Clube da Trofa, Lúcia Oliveira,

desta forma os participantes conseguem fazer “uma contribuição simbólica” para a Liga Portuguesa Contra o Cancro, mas que “faz toda a diferença”. “Este Festival, com a qualidade que lhe queremos imprimir, só é possível com a parceria e patrocínios das entidades que em nome dos beneficiários muito agradecemos”, explicou. A compra dos bilhetes pode ser feita na sede do CineClube da Trofa, situada no pavilhão MaisDesporto na Travessa da Linha, ou na sede do Lions Clube, na Rua Professor António Araújo.

uanto mais os pais conseguirem apoiar, melhor, porque não só apoiam os seus próprios filhos como a comunidade escolar no geral”. É com estas palavras que Márcia Ferreira, diretora da escola Passos de Dança, caracteriza a iniciativa levada a cabo pelos pais dos alunos para apoiá-los financeiramente na participação de diversos eventos. Um dos primeiros projetos tem o objetivo de proporcionar a todas as crianças uma noite de animação e aos pais uma noite de descontração. Pelo valor de cinco euros os pais podem “deixar” os seus filhos na Passos de Dança, a partir das 20 horas de 23 de outubro. Os meninos têm direito ao jantar e a um conjunto de animações preparadas para “que se possam divertir”. “(As crianças) podem passar um bocado da noite a divertir-se e os pais podem apro-

Fundos angariados com as iniciativas revertem para a participação dos alunos em futuros eventos

“Dê Sangue e Salve Vidas” Assistir a espetáculos para apoiar no Coronado Liga Portuguesa Contra o Cancro


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16 OUTUBRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atlético Clube Bougadense Juniores 2.ª Divisão Distrital – série 4 Bougadense 6-0 S. Romão (1.º lugar, 3 pontos) Próxima jornada 17/10 às 16 horas AMCH Ringe-Bougadense Juvenis A 2.ª Divisão Distrital – série 9 Rio de Moinhos 4-3 Bougadense (7.º lugar, 0 pontos) Próxima jornada 18/10 às 9 horas Bougadense-Lousada B Juvenis B 2.ª Divisão Distrital – série 6 Bougadense 2 - 0 Macieira da Maia (2.º lugar, três pontos) Próxima jornada 18/10 Leça do Balio-Bougadense Iniciados 2.ª Divisão Distrital – série 8 Próxima jornada 18/10 às 11 horas Bougadense-Roriz Infantis 2.ª Divisão Distrital – série 3 Alfenense 7-0 Bougadense (11.º lugar, 0 pontos) Próxima jornada 17/10 às 16 horas Bougadense-Ermesinde 1936

Clube Desportivo Trofense Juniores 1.ª Divisão Distrital – série 2 Fânzeres 0-1 Trofense (5.º lugar, 6 pontos) Próxima jornada 17/10 às 16 horas Trofense-Folgosa da Maia Juvenis B 2.ª Divisão Distrital – série 6 Trofense 14-1 AMCH Ringe (1.º lugar, 3 pontos) Próxima jornada 17/10 às 13 horas Tirsense-Trofense Iniciados Camp. Nacional – série B Trofense 1-2 Paços de Ferreira (9.º lugar, 3 pontos) Próxima jornada 18/10 às 11 horas Moreirense-Trofense Infantis 1.ª Divisão Distrital – série 1 Trofense 1-0 Vilanovense (10.º lugar, 6 pontos) Próxima jornada 17/10 às 14 horas Trofense-Leixões Futebol Clube S. Romão Juniores 2.ª Divisão Distrital – série 4 Bougadense 6-0 S. Romão (11.º lugar, 0 pontos) Próxima jornada 17/10 às 16 horas S. Romão-Vilar Pinheiro

Desporto

Penálti falhado e duas expulsões na derrota com o Arões Na 6.ª jornada da série B do Campeonato Nacional de Seniores, o Trofense viajou ao reduto do Arões e não evitou o desaire por 2-1, já em período de desconto, depois de falhar um penálti de se ver reduzido a nove jogadores.

O

s primeiros minutos do jogo com o Arões davam boas indicações à equipa do Trofense para aquilo que podia ser a história dos 90 minutos. Com quatro oportunidades de golo, duas delas flagrantes, só faltava mesmo materializar a superioridade. No entanto, o tal ditado que diz que “quem não marca arrisca-se a sofrer” continua atual. Aos 24 minutos, o Arões inaugurou o marcador, por intermédio de Zezé e resfriou o atrevimento dos homens da Trofa. Mesmo assim, an-

tes do intervalo, a formação liderada por Vítor Oliveira conseguiu chegar ao empate, por intermédio de Hélder Sousa, na sequência de uma grande penalidade. Na etapa complementar, o jogo teve contornos semelhantes à primeira parte. O Trofense surgiu muito perigoso nos primeiros minutos, obrigando o guardião Zé Carlos a duas excelentes defesas, e revelou uma elevada ineficácia, que foi ainda mais penalizada quando Hélder Sousa, na cobrança de outra grande penalidade, permitiu

a defesa de Zé Carlos. Nos últimos dez minutos, a tarefa da formação da Trofa complicou-se com a expulsão de Serginho (82 minutos) e Rui Gomes (88), permitindo que o Arões chegasse mais facilmente à grande área adversária. Já em tempos de desconto, a equipa da casa chegou ao 2-1, na sequência de um penálti convertido por Zezé. Com este resultado, o Trofense desceu ao 7.º lugar da série B do Campeonato Nacional de Seniores, com sete pontos, os mesmos que

Arões e Torcatense e mais um que o Mondinense. A formação da Trofa está a dois pontos de distância do 5.º posto, ocupado por S. Martinho, e a seis do 2.º lugar, que dá acesso ao play-off de promoção. Taça de Portugal No sábado, o Trofense recebe o Santa Clara para a 3.ª eliminatória da Taça de Portugal. A partida está marcada para as 15 horas, no Estádio do Clube Desportivo Trofense. C.V.

Bougadense com a primeira derrota caseira

O Atlético Clube Bougadense sofreu a primeira derrota caseira frente ao Caíde de Rei, no domingo, 11 de outubro. Patrícia P ereira

Depois de um empate e de uma vitória, o Bougadense sofreu a primeira derrota da série 2 da 1.ª Divisão Distrital, ao perder com o Caíde de Rei por 2-1, em encontro da 3.ª jornada. O técnico do Bougadense, Agostinho Lima, contou que “mais uma vez” a equipa sénior entrou “muito bem na partida”, tendo sido “muito bem organizada e com atitude”, que “criou oportunidades” apesar de “nem sempre” terem “jogado bem”. “Numa desatenção do nosso quarteto defensivo, levamos com uma bola nas costas e ao tentar resolver uma situação, houve um toque e o árbitro entendeu marcar penalti e expulsar o jogador. Ficamos a jogar com dez quase toda a primeira parte e restante jogo”, completou. Ao intervalo, Agostinho Lima fez “algumas correções”, tendo a equipa jogado

na segunda parte “só com três defesas” e conseguido a igualdade, através de Lalas. Pouco tempo depois, na marcação de um canto, o Caíde de Rei ampliou a vantagem, com Couto a dar “um toque de cabeça” na bola para o interior da baliza, enganando o guarda-redes. “Nós voltamos outra vez à carga e mesmo a acabar tínhamos um penalti a nosso favor, em que o árbitro mais uma vez nos prejudicou e não sancionou o penalti e expulsou um jogador nosso por simulação”, declarou. Apesar da derrota, o treinador da formação de Bougado salientou a “atitude guerreira” da equipa mesmo “a jogar com dez jogadores quase toda a partida”, uma vez que estes “foram fantásticos e estiveram muito bem”. Além desta adversidade, Agostinho mencionou que teve que fazer “várias alterações” na equipa, por ter “jogadores lesiona-

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Resultados Departamento de Formação

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Bougadense perdeu em casa

dos e alguns a não poderem jogar por causa do trabalho”, o que lhe cria “alguma dificuldade”. Com este resultado, o Bougadense está no 8.º lugar, com quatro pontos, sendo que neste domingo defronta, fora de portas, o Rio Tinto. “Estamos na luta e no domingo vamos já tentar recuperar estes três pontos”, salientou. Agostinho Lima sabe que esta época vai ser “mais complicada”, mas está “pre-

parado para a luta e convencido” que vai fazer “uma boa campanha”. “Tivemos alguns dissabores com alguns jogadores nucleares a terem algumas lesões, porque também tivemos que começar a pré-época a correr por causa da Taça Brali. Não preparamos a equipa como devia ser, mas estamos confiantes que vamos recuperar estes três pontos e fazer uma campanha digna e tranquila”, terminou.


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O NOTÍCIAS DA TROFA 16 OUTUBRO 2015

Desporto

CR Bougado com três equipas federadas Na época 2015/2016, o Centro Recreativo de Bougado arrancou com três equipas de futsal nos campeonatos federados. Objetivos para o futuro passam por criar uma nova modalidade e fazer obras no pavilhão. Cátia Veloso

A

novidade desta época do Centro Recreativo de Bougado foi a criação de uma equipa sénior masculina de futsal federado. Foi mais um passo para a consolidação da modalidade na coletividade que, aos poucos, está a criar uma escola com vários escalões federados. Neste momento, existem três: iniciados, juvenis e seniores masculinos. Há três épocas, existia apenas a de iniciados, que ainda teve a experiência de uma época na 1.ª Divisão distrital, acabando por regressar à 2.ª Divisão na temporada que começou recentemente. A equipa sénior federada surgiu como uma recompensa para os atletas que competiram no campeonato concelhio na temporada transata. “Na altura, disse-lhes que, se tivessem um comportamento honroso, talvez lhes fosse dado um prémio. Realmente, os atletas comportaram-se de forma digna, pois no aspeto disciplinar foram os melhores. Assim, dando seguimento à promessa feita e uma vez que havia verbas suficientes para suportar os custos que uma competição deste tipo acarreta, resolveu-se avançar”, contou Luís Neves, presidente do CR Bougado. O “bom comportamento” de todas as equipas é ponto de honra para a direção do clube e por isso, segundo Luís Neves, é um dos objetivos para a época 2015-2016. O outro é “conseguir sempre os melhores resultados desportivos”, tendo em conta que estes “ajudam” para a obtenção de “apoios” e, por conseguinte, a “melhor gestão” da coletividade. O dirigente não escondeu o desejo de ver criada, na próxima tem-

Iniciados

Juvenis querem chegar ao play-off de promoção

porada, uma equipa de juniores, no entanto, este projeto “está dependente do apoio que se tiver”, nomeadamente no que toca a recursos humanos. Luís Neves revelou ainda que está em cima da mesa “a criação de uma nova modalidade”, que depende “de obras a realizar” no pavilhão e que estão “a ser projetadas”. Quanto à modalidade em si, “fica, por ora, no segredo dos deuses”, afirmou. Um dos problemas que a direção do clube se depara sempre que chove é a humidade que, algumas vezes, obriga ao adiamento de jogos oficiais. Luís Neves confirmou que “existe solução”, mas “face ao valor que esta implica, o clube vai continuar a tentar arranjar um recurso mais apropriado às verbas que se consegue obter ano após ano”.

Para breve está o lançamento do “Recreativo”, um boletim informativo do CR Bougado, que “será distribuído pelos sócios e não sócios de forma gratuita”. A intenção, explicou Luís Neves, “é dar a conhecer mais a coletividade”. Juvenis querem chegar ao play-off de promoção Pelo segundo ano consecutivo na 2.ª Divisão distrital, na qual ficou em 4.º lugar em 2014/2015, a equipa de juvenis do CR Bougado tem como objetivo “tentar o acesso ao play-off de subida”, uma vez que não há promoções diretas esta temporada, visto existir três séries na divisão. O treinador, Fábio Ferreira, traçou como objetivo “um dos dois primeiros” lugares da série 3, mes-

mo defendendo que “há mais quatro ou cinco equipas com qualidade para lá chegar”. A par deste objetivo, o técnico apontou ainda “a evolução dos atletas” na modalidade. “Temos um plantel vasto com 14 atletas. Metade vem de uma descida (iniciados) e enfrenta agora outra realidade e isso implica uma fase de adaptação e, com isso, tempo. No entanto, conseguimos manter a base da época passada, onde fizemos um campeonato extremamente positivo e que nos dá garantias para lutar pelo objetivo desportivo”, acrescentou. Já Tiago Portela lidera os destinos das equipas de iniciados e seniores masculinos. Quanto à primeira, o técnico apontou como meta “fazer uma boa época” na 2.ª Divisão, para onde a equipa foi relegada depois da descida na épo-

Equipa sénior masculina do CRB

ca transata. O grupo “é novo” e a maior parte dos atletas “nunca jogou futsal federado e é iniciada de primeiro ano”. A equipa tem ainda dois jogadores com idade do escalão infantil. Como dificuldades aguardadas, o treinador elencou a gestão que os atletas terão de fazer do desporto com a escola. Já com os seniores, Tiago Portela espera “ganhar alguma experiência” no ano de estreia para “poder pensar melhor no futuro”. “Eu acredito neste plantel. Tenho jogadores com qualidade, falta é experiência no futsal federado, porque parte deles vem do futebol”, frisou. Ainda em competição na Taça distrital, o treinador quer “ir o mais longe possível” nesta competição.


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Desporto Futsal federado

Juvenis do CR Bougado goleiam em casa 10-1. Este foi o resultado que a equipa de juvenis do Centro Recreativo de Bougado obteve na 3.ª ronda da série 3 da 2.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto. A formação bougadense ocupa o 4.º lugar, com sete pontos, e na próxima jornada tem uma deslocação difícil ao reduto do 1.º classificado, Clube Desportivo da Boavista. Este foi o resultado mais volumoso obtido pelas equipas federadas da Trofa. Mas houve muitos golos no fim de semana. No dérbi concelhio de seniores masculinos entre o Grupo Desportivo Covelas e a Associação Recreativa Juventude do Muro, levou a melhor a formação covelense, que venceu por 6-3, na jornada inaugural da série 2 da 1.ª Divisão distrital. Na próxima ronda, a ARJ Muro recebe as Águias de Eiriz, enquanto o GD Covelas viaja ao reduto das Escolas de Arreigada. No mesmo escalão, mas na 2.ª Divisão distrital, o Centro Recreativo de Bougado começou o campeonato com uma goleada ao Luso Académico por 0-4. As Estrelas Susanenses são o próximo adversário. Em juniores masculinos, a Associação Recreativa Juventude do Muro venceu o GCR Vermoim no arranque da série 2 da 2.ª Divisão distrital. O próximo adversário é

o Santiago. Já em benjamins, o Futebol Clube S. Romão, a militar na série 3 do campeonato distrital venceu o Unidos Pinheirense por 1-3, no primeiro jogo da época. Este fim de semana, a equipa romanense recebe o Gondomar FC. Depois de quatro jornadas a ganhar na 1.ª Divisão distrital, a equipa sénior feminina do FC S. Romão cedeu os primeiros pontos do campeonato no empate a um golo com o Póvoa Futsal. Mesmo assim, conperando que a evolução seja posi- veis e úteis”, ao mesmo tempo que ela “primeira vez”, a Casa do tinua a liderar, com dez pontos, e tiva. Começamos pelo Campeona- participam no “movimento desporFutebol Clube do Porto da na próxima ronda recebe a Escola Trofa vai participar no Campeonato to Concelhio de Futsal e esperamos tivo em geral”. “Um agradecimento DC Gondomar. no futuro apresentar mais equipas especial aos nossos patrocinadores Concelhio de Futsal. Para isso, está Quem também empatou a uma e atletas, sem os quais não teria sido a formar uma equipa sénior mas- e talvez mais escalões”, adiantou a bola foram os infantis do mesmo presidente. possível apresentarmo-nos em comculina, que atualmente conta com clube, na jornada inaugural da sé- “15 atletas”. Na noite de sábado, 10 Segundo Carla Lima Azevedo, a petição”, declarou. rie 1 da 2.ª Divisão distrital, dian- de outubro, a direção da Casa do ideia de formar esta equipa sénior Carla Lima Azevedo adiantou ainte do Boavista B. O próximo adver- FCP da Trofa, liderada por Carla masculina tem como objetivos a da que a Casa do FCP da Trofa está sário é o Lomba. Lima Azevedo, apresentou a equi- “participação desportiva pura”, com “aberta a outras associações culturais Na 3.ª jornada do campeonato in- pa, bem como os equipamentos que o intuito de “proporcionar um conví- e desportivas”, para usarem “o valioterdistrital, as juniores do FC S. Ro- serão usados no Campeonato Con- vio são e desportivo, para que a nos- so e antigo espaço do ‘Cine Teatro mão perderam por 1-6 com o Rio celhio. “Vamos iniciar devagar, es- sa juventude tenha ocupações saudá- Alves da Cunha’”. P.P./A.C. Ave e continuam no último posto sem pontos. No próximo jogo, defrontam o Lusitânia de Lourosa. Já os iniciados masculinos do CR Bougado arrancaram na série 2 da 2.ª Divisão distrital com uma derrota caseira diante das Escolas Modelos por 2-3. Na próxima jornada, a formação de Bougado viaja ao reduto das Escolas de Arreigada.

Casa do FCP da Trofa apresenta equipa de futsal P

Karaté Clube Cedões comemora 1.º aniversário

Basquetebol

Sub-16 e sub-14 da Vigorosa perdem no arranque do campeonato As equipas de basquetebol da Associação Cultural e Recreativa Vigorosa entraram em competição com a “mão esquerda”. A formação de sub-16 masculina, que milita na 1.ª fase do Grupo B2 do campeonato distrital, perdeu na jornada inaugural com o Fides Gondobasket por 46-70, enquanto os sub-14 masculinos saíram derrotados

Treinos realizam-se na Escola Básica de Cedões

O Karaté Clube de Cedões completou o seu primeiro aniversário a 13 de outubro, com um convívio prodo embate com o Dragon Force porcionado pela Associação de Pais e por 30-87, também no primei- amigos da Escola Básica de Cedões. ro jogo da 1.ª Fase do Grupo C Fundado em 2014, o clube conta com do campeonato distrital. “cerca de 30 praticantes”, distribuídos No sábado, 17 de outubro, a em duas turmas: uma dos quatro aos equipa sub-16 viaja ao reduto seis anos e outra dos seis aos 12 anos, do Aroso A, enquanto a equi- que treinam de segunda à quinta-feipa sub-14 tem encontro marca- ra, nas instalações da escola. do com os Salesianos. No convívio, o treinador Nuno BaC.V. rata, agradeceu à Associação de Pais, encarregados de educação, atletas e

à Escola por “todo o apoio prestado ao clube em todas as vertentes do seu crescimento”. Depois do convívio, houve o treino que, neste dia especial, foi ministrado pela atleta Sara Rodrigues, campeã do mundo WIKF (Wado International Karate Federation), com os atletas a aderirem de forma “muito entusiasta e positiva”. “A consagrada atleta aproveitou para sublinhar o nível de alguns dos pequenos praticantes e o excelente nível de organização do clube de Cedões, deixan-

do a promessa de voltar em futuras oportunidades”, contou Nuno Barata. Após um ano de existência, o Karaté Clube de Cedões já participou em treinos associativos de competição e dois estágios de carácter nacional, sob a égide da Associação Wado Internacional Karaté-Do Portugal. No próximo ano, o Clube vai participar num estágio nacional em janeiro de 2016 e num estágio europeu a decorrer em Espanha, em agosto de 2016. P.P.


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Desporto

Facebook Américo Antunes

Cátia Costa vence minimaratona em Coimbra

Rally Spirit revive históricos do automobilismo

A

atleta trofense Cátia Costa venceu a Minimaratona de Coimbra, uma prova incluída na 2.ª Meia Maratona da cidade dos estudantes. A trofense, que representa o Maia Atlético Clube, cumpriu os dez quilómetros de percurso com um tempo de 40 minutos e 32 segundos e foi a mais rápida do escalão de seniores femininos. Ao NT, Cátia Costa afirmou que “não estava à espera de ganhar”. “Foi uma prova muito divulgada e era pelo Centro Histórico de

Coimbra e margens do Mondego, zona que eu gosto e nunca lá tinha competido. Não pensei que ia ganhar, porque só quis participar e nesta fase as provas servem mais como complemento da pré-época e para apurar a forma como estão a correr os treinos”, afiançou. Quanto ao título conquistado, a atleta, que é treinada pelo ex-atleta olímpico José Regalo, afirmou que “a vitória é sempre boa”, mas encara “os títulos regionais” mais importantes. C.V.

Américo Antunes, um dos principais pilotos da década de 90 dos ralis nacionais, vai estar ao volante do mítico carro francês, Renault 5 Turbo, na sua versão Cevennes. O Renault junta-se ao lote de máquinas que fizeram história no automobilismo que vão estar em ação no Rally Spirit a 31 de outubro, no Coronado. A competição, que visa trazer à ribalta carros que fizeram campeões nas décadas de 70, 80 e 90, terá como centro nevrálgico a estação ferroviária de S. Romão do Coronado e contará com seis provas especiais e duas classi-

ficativas, que se repetirão por três vezes, perfazendo perto de 50 quilómetros, disputados ao cronómetro. Calendarizado na Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting, o Rally Spirit é organizado pela XICANE, Clube Automóvel de Santo Tirso (CAST) e Junta de Freguesia do Coronado. A prova é apresentada na segunda-feira, 19 de outubro, pelas 19 horas, no polo de S. Romão da Junta de Freguesia do Coronado.


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Agenda

16 OUTUBRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Necrologia Dia 16

21.30 horas: Palestra “Crescer em Segurança”, no auditório da Escola Secundária da Trofa Dia 17 Festival 6Continentes, pelo CineClube e Lions Clube da Trofa 15 horas: Trofense-Santa Clara 20 horas: Francesinha Solidária, no restaurante La Bodeguita, no Trofashoping Dia 18 9.30 horas: Início do 1.º Raid BTT Trofa, dos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro 16 horas: FC S. Romão-1.º Maio Figueiró 16 horas: Rio Tinto-AC Bougadense

Farmácias Dia 16 Farmácia Trofense Dia 17 Farmácia Barreto Dia 18 Farmácia Nova Dia 19 Farmácia Moreira Padrão Dia 20 Farmácia de Ribeirão Dia 21 Farmácia Trofense Dia 22 Farmácia Barreto Dia 23 Farmácia Nova

Telefones úteis Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763 Centro de Saúde S. Romão 229 825 429

Santiago de Bougado Manuel Nogueira Gomes da Silva Faleceu no dia 9 de outubro, com 85 anos Viúvo de Idalina Ferreira da Costa S. Martinho de Bougado Alfredo Manuel de Mesquita Vaz Pereira Faleceu no dia 12 de outubro, com 67 anos Casado com Maria Manuela Dias Sampaio Vaz Pereira Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva

Ribeirão Filomena Gonzaga Dias de Araújo Faleceu no dia 11 de outubro, com 93 anos Viúva de Manuel de Azevedo Oliveira João Lúcio dos Santos Duarte Faleceu no dia 12 de outubro, com 74 anos Viúvo de Albertina Silva Peres Duarte Lousado Maria Arminda Dias da Cruz Faleceu no dia 2 de outubro, com 89 anos Viúva de Joaquim Eduardo da Costa Santiago de Bougado Maria da Silva Areal Faleceu no dia 5 de outubro, com 82 anos Viúva de António Dias da Costa Neves Jorge Manuel Freitas da Silva Faleceu no dia 6 de outubro, com 50 anos Casado com Delfina Maria Moreira da Silva José Maria Dias da Silva Faleceu no dia 12 de outubro, com 60 anos Casado com Maria Salomé Ferreira Martins Funerais realizados por Funerária Ribeirense Paiva & Irmão, Lda.

Ficha Técnica

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Desporto

Exercício físico para apoiar associações locais O Grupo PROEF, a ODLO e a Associação Empresarial do Baixo Ave está a preparar a primeira edição da Corrida e Caminhada Solidária do Ave, que pretende “angariar fundos” para a ASAS, Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa e os Vicentinos da Trofa. Patrícia P ereira

A

caminhar cinco quilómetros ou a correr dez quilómetros. É desta forma que pode ajudar a ASAS, Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa (AHBVT) e os Vicentinos da Trofa, durante a manhã de 15 de novembro. O Grupo PROEF, a ODLO e a AEBA estão a organizar a primeira Corrida e Caminhada Solidária do Ave, que vai passar “entre as freguesias do município da Trofa”, com partida e chegada nos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro. A inicia-

tiva, constituída por uma corrida de dez quilómetros e uma caminhada de cinco quilómetros, tem início pelas 10 horas do dia 15 de novembro. Caso esteja interessado em participar, correr ao lado de “atletas olímpicos” – segundo a organização - e apoiar os projetos da ASAS, AHBVT e Vicentinos da Trofa pode inscrever-se “on-line até 10 de novembro”, através de http:// www.desportave.pt/1a-corrida-e-caminhada-do-ave-trofa/, ou nas entidades organizadoras “até 14 de novembro”. Pode ainda efetuar a sua inscrição “presencialmente no dia da prova até às 9 horas”. A

caminhada tem um custo de “três euros”, enquanto a prova de corrida, para participantes “a partir dos 18 anos”, custa “cinco euros”. Na prova de corrida, os escalões masculinos estão divididos por Seniores (-39 anos), Veteranos M40 (40 a 49 anos), Veteranos M50 (50 a 59 anos) e Veteranos M60 (60 anos ou mais), enquanto nos escalões femininos há as Seniores (-39 anos) e Veteranas F40 (40 anos ou mais). Há “t-shirt e lembranças para todos os participantes”, sendo que os primeiros três primeiros classificados de cada escalão recebem “um vale mais um trofeu”.

Passeio de bicicleta para ajudar festa de S. Gonçalo Um passeio de bicicleta, de di- de novembro. O passeio, que tem ficuldade média baixa, com uma início pelas 8.30 horas na Capela distância de 20 quilómetros. A co- de S. Gonçalo, tem um custo de missão de festas em honra de S. “cinco euros com oferta de sande Gonçalo, em Covelas, desafia os e bebida”. amantes dos veículos de duas roPode inscrever-se até 20 de nodas para um “passeio de bicicle- vembro na Casa Campos “Micas” ta sem seguro”, a decorrer a 22 ou através de elementos da comis-

são de festas. Para mais informação, contacte a comissão de festas através dos números 965 122 661 e 229 821 080 ou do email sg.covelas@gmail.com. As receitas deste passeio vão “reverter para a festa” de S. Gonçalo, em 2016. P.P.

António Neto participa na 2.ª corrida Fernanda Ribeiro O atleta da Trifitrofa, António Neto, participou na segunda edição da Corrida Fernanda Ribeiro, a 11 de outubro, na Maia. Entre 615 atletas , numa corrida de dez quilómetros, o corredor trofense conquistou um honroso 22.º lugar na categoria de Veteranos.

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699), Magda Machado de Araújo (TE1022) | Setor desportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), João Pedro Costa, João Mendes | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cátia Veloso | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda. | Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,60 Euros | E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt | Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.


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Desporto

Raid BTT redescobre paisagens e trilhos do concelho Vários grupos de BTT do concelho promovem este domingo, 18 de outubro, o 1.º Raid BTT da Trofa, com partida e chegada dos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro. Patrícia P ereira

“A

tingimos o limite e até ultrapassamos, mas para garantir a qualidade do evento não será possível aceitar as inscrições acima dos 300 participantes”. A organização está com boas expectativas quanto à 1.ª edição do Raid BTT da Trofa, que conta com um Raid de 50 quilómetros de distância e um Mini Raid de 25 quilómetros. O início da prova está marcado para as 9.30 horas, sendo que “a partida será dividida por três boxes de cem atletas”. O Raid BTT da Trofa é organizado por vários grupos de BTT (Bike Team Trofa, Lobos do Monte BTT, União Ciclismo da Trofa, Cicloturismo da Trofa e Blog Sou Trofense), contando com o apoio da Associação de Ciclismo do Porto. “Esta iniciativa resulta de uma vontade conjunta da organização em “voltar” a promover a modalidade no concelho. As magníficas paisagens

300 betetistas vão “partir” à descoberta de magníficas paisagens e trilhos existentes no concelho

e trilhos existentes no concelho serão certamente um excelente palco para fazer deste 1.º Raid BTT da Trofa um grande sucesso”, mencionou fonte da organização. O dorsal número um pertence a

Daniel Silva, ciclista profissional da Rádio Popular Boavista, que é padrinho do Raid BTT da Trofa. Em disputa estão 300 euros a ser distribuídos pelos três primeiros classificados da geral da prova de 50 quiló-

metros masculino e feminino. Será ainda atribuída a camisola amarela ao vencedor masculino e feminino da classificação geral do Raid, para que “no próximo ano possa voltar para defender o título”.

Em luta está ainda a disputa de um leitão, oferecido pelo Restaurante Flor do Ave, que será entregue à “equipa que no dia da prova apresentar mais atletas com a inscrição validada e com equipamento igual”.


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