Edição 546 do jornal O Noticias da Trofa

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Semanário | 13 de novembro de 2015 | Nº 546 Ano 13 | Diretor Hermano Martins | 0,60 € PUB

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Mais de cem armas apreendidas

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Parque em obras a uma semana da inauguração

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Seis feridos em colisão com três carros

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Pedro Sousa GNR apanha o mestre cervejeiro jovens com

droga

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O NOTÍCIAS DA TROFA 13 NOVEMBRO 2015

Atualidade

GNR procurava droga e encontrou arsenal de armas ilegais

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uma operação de combate ao tráfico de estupefacientes, os militares do Núcleo de Investigação Criminal do destacamento territorial de Santo Tirso da GNR depararam-se com um arsenal de armas de fogo. Depois de quatro buscas domiciliárias e três não domiciliárias, nas cidades da Trofa e Santo Tirso, durante o dia de segunda-feira, 9 de novembro, a GNR encontrou nove armas de fogo e cerca de cem armas brancas. De entre o arsenal, os militares encontraram vários objetivos transformados em armas, graças à introdução de mecanismos para deflagrar uma munição, como duas canetas, um maço de tabaco, um telemóvel e um cano. A GNR apreendeu ainda 200 munições de vários calibres, uma soqueira e diversas ferramentas utilizadas

GNR apreendeu mais de cem armas

para o fabrico de armas. Três indivíduos, com idades entre os 35 e os 45 anos, um deles residente na Trofa, foram detidos no âmbito desta operação. Presentes ao Tribunal da Comarca de Matosinhos, dois indivíduos - um deles da Trofa - ficaram em prisão preventiva, en-

quanto outro ficou obrigado a apresentações periódicas às autoridades. Em declarações à Sic, Flávio Sá, comandante do destacamento territorial da GNR, afirmou que os suspeitos dedicavam-se à venda ilegal das armas. C.V.

Duas empresas de Covelas foram alvo de furto durante a madrugada de quarta-feira, 11 de novembro. Entre as 18 horas do dia 10 e as 8 horas do dia 11, foram furtados do interior de uma empresa oito baterias de diferentes viaturas automóveis, no valor global de mil euros.

Já do estaleiro de uma empresa, que está a ser construída próxima da autoestrada, foram furtados 190 litros de gasóleo, dos quais cem estavam no interior de uma máquina do tipo retroescavadora e os restantes num trator.

de tabaco e a gaveta da caixa registradora, enquanto de um café em S. Martinho de Bougado, localizado na Rua Ramalho Ortigão, furtaram a máquina de tabaco, a caixa registadora, máquina de brindes e um computador portátil. Neste último, houve testemunhas que viram cinco encapuzados, por volta das 3.40 horas, a circularem numa Ford Transit. O mesmo tipo de material foi furtado de um café do Lugar da Vár-

Uma viatura, de marca Audi, estava estacionada na Rua do Lousado, em S. Romão do Coronado, quando foi alvo de um furto, durante a noite de 6 de novembro. O canhão da porta do condutor foi estroncado para furtar do interior do veículo o painel do rádio e o subwoofer do som, assim como o turbo in-

tercooler e o para-choques dianteiro. Já o para-choques traseiro do veículo encontrava-se danificado. Havia indícios de tentativa de furto da viatura, que não terá sido consumada porque esta tem um sistema de corte de corrente da bomba de abastecimento.

S. Romão debate a segurança rodoviária das crianças “Transporte seguro/segurança rodoviária” é o tema da sessão Crescer em Segurança, que a Federação das Associações de Pais do concelho da Trofa vai organizar esta sexta-feira, 13 de novembro, na EB 2/3 de S. Romão do Coronado. A sessão, que decorre pelas 21.30 horas, tem como oradores as enfermeiras Elsa Silva e Sandra Costa, do Agrupamento de Centros de Saúde Santo Tirso/Trofa, e o Cabo Dias, da Escola Segura da Guarda Nacional Republicana. P.P.

Rancho Folclórico de Alvarelhos

Betetistas encontraram material furtado em Cabeçudos

zea do Monte, em Santo Tirso, e de outro em Lousado, Vila Nova de Famalicão. O material furtado viria a ser encontrado na manhã de sábado, 7 de novembro, por um grupo de betetistas, que na zona do monte de Santa Catarina, em Cabeçudos, perto da urbanização Pé de Prata, em Vila Nova de Famalicão, encontraram quatro máquinas de tabaco e duas registadoras.

Jovens apanhados com droga Eram cerca das 16.45 horas de 6 de novembro, quando militares da Guarda Nacional Republicana (GNR) da Trofa receberam um alerta para um aparente tráfico de estupefacientes, que estaria a ocorrer junto ao Complexo Tropical, em S. Martinho de Bougado.

Furto a empresas

Audi alvo de furto

Quatro cafés furtados numa noite

Numa só noite os amigos do alheio furtaram de quatro cafés máquinas de tabaco, caixas registadoras e máquinas de brinde. O modus operandi foi o mesmo: com recurso a um pé de cabra, os indivíduos estroncavam a porta, estragando as fechaduras, e retiravam do seu interior as máquinas. Aconteceu na noite de 6 de novembro. Num café em Guidões, junto à Igreja Matriz, furtaram a máquina

Em Covelas

Ao chegar ao local, os militares cerca de 20 anos e morador na Rua aperceberam-se que, num grupo de Luís de Camões, foi constituído arjovens, houve um que atirou para o guido e notificado para comparecer chão uma caixa de pastilhas Smint e em tribunal na manhã de 9 de noum maço de tabaco. Ao apanharem vembro. Os restantes elementos do os objetos, verificaram que no seu grupo – um homem e três mulheres interior tinha 28 gramas de haxixe. na casa dos 20 anos - acabaram por O proprietário dos objetos, com ser identificados.

CONVOCATÓRIA ADELINO MARTINS MAIA, PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA GERAL DO RANCHO FOLCORICO DE ALVARELHOS: TORNA PÚBLICO, no uso da competência que lhe é conferida, que se encontra convocada para a Assembleia Geral para uma sessão ordinária, que se realiza na sede desta associação, sita na Rua Central do Ribeiro, nº 860 no próximo dia 27 de Novembro de 2015, pelas 21:30 horas, com a seguinte ordem de trabalhos: 1- Leitura e Votação da ata da reunião anterior; 2- Apresentação, discussão e votação do relatório de contas de 2014/2015. 3- Apresentação do plano de atividades para 2016. 4- Outros assuntos de interesse para a associação. Para constar, se publica este e outros de igual teor, que vão ser afixados nos lugares públicos habituais. O Presidente da Mesa da Assembleia Geral (Adelino Martins Maia) Alvarelhos, 2 de Novembro de 2015


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Atualidade

Seis feridos em colisão com três carros

Um acidente provocou seis feridos na Rua da Liberdade, em Covelas, e condicionou o trânsito cerca de uma hora. Familiar de uma das vítimas alertou para “perigo” que constitui muro construído junto à estrada. Cátia Veloso

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rês viaturas ligeiras estiveram envolvidas num acidente que ocorreu ao fim da tarde de segunda-feira, 9 de novembro, na Rua da Liberdade, freguesia de Covelas. Um veículo de marca Mazda, que circulava na direção Bougado-Covelas, e um Seat Ibiza e um Honda, que circulavam no sentido oposto, colidiram, provocando seis feridos ligeiros, com idades entre os 21 e os 44 anos. As operações de socorro foram feitas por oito elementos dos Bom-

beiros Voluntários da Trofa, que deslocaram para o local quatro ambulâncias. As vítimas do sinistro foram transportadas para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave. A Guarda Nacional Republicana da Trofa também esteve no local a registar a ocorrência e o trânsito naquela via esteve cortado cerca de uma hora. As causas do embate ainda estão por apurar. José Silva, pai do condutor da viatura Mazda, afirmou ao NT que “dada a pouca largura da via, era impossível que se a Mazda Colisão de três veículos resultou em seis feridos

Acidente condicionou trânsito cerca de uma hora

viesse a ocupar a faixa contrária, o Seat tivesse espaço para chocar com a Mazda e fazer pião para ficar na posição que ficou, porque a traseira tinha batido no muro”. “A Mazda ficou a ocupar sensivelmente meio metro da faixa contrária e o Honda não passa direito, quanto mais atravessado como passou o Seat, além de que, para bater contra um car-

ro que pesa aproximadamente duas toneladas como a Mazda e ir parar dez metros à frente, diz bem da velocidade a que essa senhora vinha a conduzir o Seat”, explicou. Mas, para José Silva, “o culpado moral deste acidente e maior responsável é a Câmara da Trofa”, por “nada fazer” quanto à construção de um muro junto à estrada por par-

te de uma empresa sediada naquele local. “Na altura em que se estava a construir o muro, enviei emails (à Câmara) a alertar para o perigo de uma estrada já se si estreita e perigosa, devido ao muito tráfego de camiões. Ainda passaram por lá a ver, mas seguiram sem nada fazerem”, contestou.


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Atualidade

Feira de Artesanato “muda-se” para o Largo da igreja de S. Romão

Desde 8 de novembro, a Feira de Artesanato e Velharias deixou o Largo da Feira Nova, em S. Mamede do Coronado, para passar a realizar-se no Largo da Igreja de S. Romão do Coronado. Patrícia P ereira

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ariedade não faltou na última edição da Feira de Artesanato e Velharias, promovido pela Junta de Freguesia do Coronado, a 8 de novembro. Numa banca proliferaram livros para todos os gostos, desde os mais românticos aos científicos. Noutra, as bijuterias eram a rainha, havendo ainda bordados, roupa, artigos de decoração e brinquedos. A Feira de Artesanato e Velharias voltou a realizar-se, desta vez no Largo da Igreja de S. Romão, junto à Estrada Nacional 318. Sílvia Coelho, que participou no certame com uma banca de livros, “já tinha” estado “uma vez” nesta Feira, quando se realizava no Largo de Feira Nova, em S. Mamede do Coronado. Sílvia concordou com esta alteração para S. Romão, por ser um local onde “passam muitas mais pessoas, quer a pé ou de carro”, que podem “parar para dar uma vis-

Há quem aproveite a Feira para dar a conhecer as suas coleções, como é o caso de Fernando Pereira

ta de olhos”. “É uma forma de dinamizar a feira para que possamos ter mais movimento e trazer mais pessoas para conviver um bocadinho connosco”, afirmou. Sílvia Coelho acha “bem” a realização desta Feira, pois é uma forma de “as pessoas que queiram desfazer-se dos seus objetos” vendê-las

por “valores simbólicos a quem esteja à procura”. Também Fernando Pereira participou neste certame para dar a conhecer a sua coleção de moedas do “escudo e do euro” e quem sabe “trocar por alguém” que também o faça. “Não é para vender/ganhar dinheiro”, reforçou, acrescentando que a par-

ticipação “não tem corrido lá muito bem”, uma vez que “não tem muita adesão das pessoas” e havido “muitas feiras que não se organizaram por ter chovido”. Quanto à mudança da Feira para S. Romão, Fernando Pereira afirmou que tem “mais visibilidade e estradas com maior circulação”,

mas “o problema” é de ser num local “mais desamparado e de não ter nada a resguardar”. “Em S. Mamede estava menos visível por estar recuado, embora as condições fossem melhores porque com as árvores seria mais resguardado”, completou. O presidente da Junta de Freguesia do Coronado, José Ferreira, explicou que a alteração foi pensada entre “a junta e os comerciantes”, que entenderam que “deviam de modificar a Feira para S. Romão devido à sua centralidade”. “Está junto a uma estrada nacional, com muito movimento e mais exposta. Apesar de o Largo de Feira Nova ser um lugar de passagem, em S. Romão, inevitavelmente, a Feira está mais exposta, consegue ter outra dimensão e crescer mais do que no lugar onde estava”, terminou. A Feira de Artesanato e Velharias, que se realizou pela primeira vez a 12 de outubro de 2014, decorre no segundo domingo de cada mês, entre as 10 e as 18 horas.

Feirinha de S. Martinho angariou verbas para o Divino Espírito Santo Comissão de festas em honra do Divino Espírito Santo promoveu, no sábado, 7 de novembro, uma Feirinha de S. Martinho, junto ao salão paroquial de S. Mamede do Coronado. Patrícia P ereira

Abóboras de vários tamanhos e feitios, cebolas, batatas, alfaces e até um galo e um pato. Na Feirinha de S. Martinho da comissão de festas em honra do Divino Espírito Santo de S. Mamede do Coronado a oferta de produtos hortícolas era variada, assim como a procura. Tanto que ao final da manhã de sábado, foi necessário repor alguns dos legumes, tal era a procura das pessoas, que aproveitavam para “apetrechar” as suas despensas, ao mesmo tempo que ajudavam a comissão de festas. Para reconfortar o estômago, havia ainda um bar com “bolos e petiscos”. O dinheiro angariado com a venda dos legumes e com o bar reverte para a realização da festa do Divino Espírito Santo em 2016. O presidente da comissão de festas, Alvarim Oliveira, declarou que a Feirinha, que contou com “donativos de supermercados e lavrado-

res”, “correu bem”. A ideia de promover esta iniciativa surgiu com a participação nas feirinhas que têm havido para a “realização de obras no salão e casa paroquial”, uma vez que repararam que “há muita saída” e é “um evento fácil de fazer”. “Falamos com as pessoas que nos foram ajudando, divulgamos na freguesia e em alguns lugares perto e conseguimos que as pessoas viessem cá e nos ajudassem”, contou. A próxima atividade é na Feira de Natal promovida pela Junta de Freguesia do Coronado, em que a comissão de festas vai participar com “uma tômbola, com coisas dadas pelos supermercados, drogarias e casas de negócio e vender rifas e cabazes para sortear pela Lotaria do Natal”. Para “ganhar dinheiro para a festa”, a comissão de festas vai fazer “tudo o que consiga imaginar”, desde “caminhadas, aulas de zumba, festas da francesinha e da feijoada, corte-

Comissão de festas vai dinamizar diversas iniciativas para angariar dinheiro

jo de Carnaval e passeios de BTT”, sendo que, nesta última, vai contar com a ajuda de “uma equipa da terra para fazer os percursos e guiar o pessoal que vai aparecer”. Está ainda previsto participar na festa do Se-

nhor dos Passos, angariar publicidades e trabalhar o pagamento dos locais dos feirantes. Já o bar vai funcionar no salão paroquial de S. Mamede “ao sábado, com bolos e petiscos”. “Sempre que houver uma fes-

tinha ou até mesmo as da catequese vamos aproveitar, até porque a nossa comissão é a prazo, ou seja, tem sete meses para trabalhar para uma festa com a dimensão do Espírito Santo”, terminou.


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Atualidade

Parque em obras a uma semana da inauguração A menos de uma semana da inauguração da empreitada dos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, a 19 de novembro, ainda decorrem obras na concha acústica e noutros pontos do parque.

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lém de existirem dúvidas se a concha acústica estará pronta a tempo da inauguração, o NT sabe que as salas do Fórum Trofa XXI e o parque de estacionamento estão por concluir. Será uma corrida contra o tempo e necessárias muitas horas de trabalho para que no dia 19 de novembro, os Parques estejam prontos a ser inaugurados. Na reunião de Câmara, realizada a 12 de novembro, Joana lima, vereadora eleita pelo PS, quis saber o porquê de serem “jardineiros da Câmara a tratar dos jardins dos Parques”, quando “ainda não há receção provisória da obra”, uma vez que a mesma “ainda não está concluída”. O presidente da autarquia, Sérgio Humberto, referiu que há “partes da obra que já estão rececionadas”, mas que neste caso, os jardins estão a ser tratados pelos jardineiros da Câmara, porque “no caderno de encargos” está mencionado que

“o consórcio tinha que fazer a plantação mais três cortes de relva”, que entretanto já foram feitos. “A nossa solução era ou colocávamos os nossos homens a recuperar aquilo e a fazer os cortes que são devidos ou aquilo ia começar a morrer e tínhamos que acionar a garantia e colocar tudo de novo. Aqui houve alguma sensibilidade e articulação para colocarmos lá os nossos homens”, explicou, adiantando que “o único sítio que a empresa ainda tem a obrigatoriedade de fazer mais dois cortes é por cima do edifício Fórum Trofa XXI”. Durante a sessão, foi ainda colocado à votação a atribuição de galardões municipais, a entregar no dia do Município, tendo sido apresentado como proposta a atribuição da medalha de Mérito Cultura – Grau Ouro “a todos os santeiros que ainda exerçam atualmente a atividade”. Os homenageados são Alberto

Ainda decorrem obras na concha acústica

Vieira de Sá (escultor), Boaventura Pereira de Matos (pintor), Fernando Duarte Ferreira (pintor), Jorge Manuel Costa Brás (escultor), Augusto Manuel Ferreira (escultor), Manuel

Ferreira dos Santos (escultor), Zaca- A proposta de atribuição dos galarias Santos Tedim (escultor), Mame- rões foi colocada à votação secreta e de Bianchi Thedim (escultor), Ma- o presidente da Câmara prosseguiu nuel António Sousa Moreira (escul- a reunião sem revelar o resultado. tor) e Altino Oliveira (escultor).

Mickael Carreira anima aniversário do concelho O Município da Trofa vai celebrar o seu 17.º aniversário, a 19 de novembro. Para celebrar, estão previstas várias iniciativas de 18 a 22 de novembro.

Patrícia P ereira

A inauguração dos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro vai ser um dos pontos altos das comemorações do 17.º aniversário do Município da Trofa, que conta com uma vasta programação, que decorre de 18 a 22 de novembro. O dia do Aniversário do concelho, começa pelas 10 horas com o Hastear das Bandeiras, no edifício da Câmara Municipal, seguindo-se a Mis-

sa Solene na Igreja Paroquial de Alvarelhos. Já pelas 15 horas decorre, na Casa da Cultura, a cerimónia de Entrega dos Prémios do Concurso Lusófono da Trofa 2015 e, posteriormente, pelas 17 horas, no Edifício Fórum Trofa XXI, nos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, a sessão solene evocativa do 17.º Aniversário do Município da Trofa, onde serão homenageados figuras que marcam a história, a arte e a cultura do concelho.

Segue-se, no exterior, a inauguração oficial dos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, que vai contar com o concerto de Mickael Carreira, terminando com fogo de artifício, e a tradicional vitela assada. Mas antes, a 18 de novembro, há a cerimónia de Entrega dos Prémios de Mérito Escolar e Dia do Professor, no auditório da Escola Secundária da Trofa. As comemorações regressam pelas 9.30 horas de 20 de novembro, com a realização do seminário “História, Património e Desenvolvimento - Contributos para reforçar o papel dos bens culturais como elementos determinantes para um crescimento sustentado”, no auditório da Junta de Freguesia de Bougado (polo Santiago), com a participação de Isabel Vaz de Freitas com o tema “As potencialidades culturais e patrimoniais da Trofa: um concelho em descoberta” e de José Manuel Alves Tedim com o painel “Nicolau Nasoni: o arquiteto e a sua obra”, ambos da Universidade do Porto. Pelas 14.30 horas há a inauguração da exposição “A Igreja Paroquial de Santiago de Bougado”, na Casa da Cultura, que culmina com uma visita guiada à Igreja de Santiago de

Bougado, classificada como Imóvel de Interesse Público. Já pelas 21.30 horas decorre a apresentação do projeto “Sons Urbanos”, no salão polivalente dos Bombeiros Voluntários da Trofa. A 21 de novembro, pelas 17.30 horas, a Banda da Música da Trofa dá um concerto no Trofashopping e pelas 21.30 horas é inaugurado o projeto vencedor do 4.º Orçamento Participativo Jovem da Trofa (2014), “50x5 Memoria e Futuro do Centro Paroquial do Muro”, no Centro Paroquial do Muro. Já a terminar as comemorações, a 22 de novembro, começa pelas 9 horas o Passeio de Bicicletas Antigas, com partida e chegada nos Parques

Nossa Sra. Das Dores e Dr. Lima Carneiro, e às 15 horas há folclore nos Parques, com a atuação do Rancho Folclórico Divino Espírito Santo, do Rancho Folclórico de Alvarelhos, do Rancho das Lavradeiras da Trofa e do Rancho Folclórico da Trofa. As comemorações terminam pelas 18 horas, com a realização do concerto “16 anos a cantar” dos Meninos Cantores do Município da Trofa, no auditório Fórum Trofa XXI, com a participação especial dos cantores Sara Braga Simões e Mário Alves e do pianista Rui Martins. Apesar do pedido de esclarecimento à Câmara Municipal da Trofa sobre o programa das comemorações, mais uma vez ninguém respondeu.


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Atualidade

Comendador Eduardo Reis apresenta novo livro

53 anos de Fraternidade Nuno Álvares em S. Martinho F oi em clima de solenidade que se celebrou os 53 anos de Fraternidade Nuno Álvares (FNA) em S. Martinho de Bougado. A efeméride (11 de novembro) foi assinalada com uma eucaristia na Igreja Nova, no sábado, 8 de novembro, na qual foram celebrados o padroeiro e o patrono da Fraternidade, S. Martinho e S. Nuno, respetivamente.

Na cerimónia eucarística foi ainda imposto o lenço da Fraternidade ao assistente Luciano Lagoa, pároco de S. Martinho de Bougado. Na comemoração estiveram presentes os membros da FNA de Santiago de Bougado, Burgães e Santo Tirso, assim como do Corpo Nacional de Escutas de S. Martinho e Santiago de Bougado.

A FNA de S. Martinho realiza e participa em algumas atividades durante o ano, sendo que a última foi a representação no acampamento nacional, em Setúbal, contou Lino Couto, um dos elementos da FNA. A Fraternidade Nuno Álvares é uma associação dos antigos filiados no Corpo Nacional de Escutas. C.V.

Trágicos Destinos “Três Terríveis Tragédias” é o nome do novo livro do comendador Eduardo Reis, que o vai apresentar pelas 16 horas deste sábado, 14 de novembro, no salão nobre da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa. O livro conta com “trágicos sucessos, mas com mensagens de alerta para jovens dos oito aos 88 anos, incentivando-os a assumir serenamente seus atos, evitando desacatos, violentas atitudes sem o pleno reconhecimento da origem do mal”. O comendador convida os amantes da leitura a participarem nesta apresentação da sua nova obra, que pretende ser um “contributo à leitura”.

Gala recorda o passado e traça o futuro do Salão Paroquial do Muro

Para assinalar os 50 anos do Salão Paroquial do Muro e marcar a inauguração do projeto vencedor do Orçamento Participativo Jovem de 2014, a Juventude Sem Fronteiras do Muro vai promover uma gala com a participação das “forças vivas” da freguesia. Cátia Veloso

vai promover no dia 21 de novembro, a partir das 21 horas. Perpetuar a memória e traçar o A iniciativa, que visa assinalar caminho para o futuro do Salão os 50 anos do equipamento comuParoquial do Muro são os objeti- nitário, vai também ficar marcada vos da Gala que o grupo Juventu- pela inauguração do projeto vende Sem Fronteiras (JSF) do Muro cedor do Orçamento Participativo

Jovem de 2014, apresentado pelo grupo e que visava equipar o espaço com sistema de som e vídeo. Na Gala, “as forças vivas da freguesia” vão estar em destaque, com a participação da Muro de Abrigo, Grupo de Danças

Pra’pulares do Muro, Grupo de Teatro do Muro, Alvadance, Associação de Pais da Escola Básica do Muro e grupo da catequese da paróquia. Segundo Paulo Sousa, 1.º animador da JSF do Muro, durante

a gala serão divulgados “vídeos e textos que vão traçar a história do Salão Paroquial e dar a conhecer testemunhos de quem usou e usa o espaço”. “Queremos marcar a história do Salão e pensar o futuro daquele espaço”, acrescentou. No espaço poderá ainda ser apreciada uma exposição de fotografia. A iniciativa, que está inserida no 17.º aniversário do município da Trofa, conta ainda com a colaboração da Comissão Social de Freguesia e Junta de Freguesia do Muro.

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PCP com plenário no concelho

“Governo PS irá durar tanto ou mais tempo conforme as suas políticas forem boas para o país” Para “ouvir” a opinião dos militantes e da população em geral sobre a situação política e socioeconómica do país, o PCP da Trofa promoveu um plenário, a 6 de novembro, no auditório do edifício sede da Junta de Freguesia de Bougado, em S. Martinho. Patrícia P ereira

O

Partido Comunista Português (PCP) tem realizado “um conjunto de plenários” com o intuito de “procurar ouvir os seus militantes e aqueles sem filiação partidária”, de forma a “discutir a situação política e socioeconómica do nosso país” e, com base na sua opinião, “apontar soluções para os problemas que afetam as pessoas”. Nesse sentido, Gonçalo Oliveira, membro do Comité Central do PCP e também da Direção Regional do Porto, esteve no concelho da Trofa, onde afirmou que “existem condições para que a nível institucional, na Assembleia da República, se possam aprovar medidas que melhorem a qualidade de vida das pessoas”. Gonçalo Oliveira asseverou ainda que “é necessário impedir que o PSD e o CDS – que foram derrotados nas urnas, porque a maioria do povo votou por outra política – persistam nesta situação antidemocrática de terem sido nomeados para um

governo que pode ter legitimidade processual, mas não tem legitimidade política” para “continuar” a “afundar o país”. “Os portugueses já se vão tornando especialistas a passar por momentos muito difíceis. O PCP entende que existem responsáveis e entendemos que estas são as consequências de um rumo instaurado por uma política de direita que já dura há praticamente 40 anos e que tem levado ao declínio nacional e a este rumo de afundamento nacional”, completou. O membro do Comité Central do PCP reforçou que o partido vai “dar o seu voto e o seu apoio a tudo aquilo que forem iniciativas que melhorem a qualidade de vida das pessoas”, tendo como pontos fulcrais das suas propostas os “salários, a contratação coletiva e ser posto em funcionamento a possibilidade de melhorarem as condições de trabalho das empresas com o descongelamento de salários, o descongelamento de pensões e um maior estímulo à produção nacional”. “Temos

PCP quis saber opinião da população sobre a situação política e socioeconómica do país

propostas e entendemos que há condições para as podermos aprovar e agora compete ao PS – que não é governo se não quiser. Tudo o que for bom para o povo português, no nosso entendimento, iremos apoiar e iremos lutar contra tudo o que for negativo para quem trabalha”, adiantou, mencionando que o PCP vai “impedir qualquer governo PSD e estar de acordo com o governo PS, que irá durar tanto ou mais tempo conforme as suas políticas forem

boas, achamos nós, para o país”. PCP distribuiu panfletos De forma a “esclarecer a população e os militantes sobre a situação política e económica atual” do país, o PCP da Trofa andou a distribuir panfletos pelo concelho. Com esta ação, o partido procurou “demonstrar à população que não há uma descaracterização do PCP” e que este “continua com os seus princípios e com as suas lutas”.

Paulo Queirós, elemento do PCP da Trofa, assegurou que “vão ter sempre este papel de defender aqueles que têm menos capacidade de poderem aspirar às suas ambições”. “Demonstrar que continuamos na luta, que continuamos os mesmos e a trabalhar como até aqui e que iremos continuar a trabalhar independentemente de qualquer solução governativa que venha a sair destas negociações”, adiantou.

JSD recolhe “cerca de meia tonelada” de bens para refugiados A Juventude Social-Democrata da Trofa promoveu uma campanha de angariação de bens para “apoiar os refugiados”.

Patrícia P ereira

Cerca de “meia tonelada de roupas e bens não perecíveis”. Este foi o valor angariado pela Juventude Social-Democrata (JSD) da Trofa durante a campanha “Somos todos Humanos”. Durante a tarde de sábado e noite de segunda-feira, a JSD Trofa abriu as portas da sede do PSD, na

Rua Camilo Castelo Branco, junto à antiga linha de comboio, no centro da cidade da Trofa, a quem quisesse contribuir com a doação de vestuário, calçado, alimentos e bens não perecíveis. A realização da campanha visou apoiar os refugiados, que “vivem hoje uma situação aflitiva que os obriga a fugir das suas casas e a tentar deslocar-se e perma-

necer na Europa”. Até segunda-feira, 9 de novembro, a JSD Trofa tinha “41 caixas” de bens angariados na sede, sendo que “a maioria das caixas tem dez quilos”. Falta ainda contabilizar os bens entregues nos pontos de recolha nas juntas de freguesia, que “continuaram” disponíveis “até ao final da semana”. Os bens angariados vão ser entregues na sede distrital do Porto do PSD e daí serão “alocadas às diversas instituições do distrito que irão acolher os refugiados”, registadas na “plataforma refugiados.pt”. A presidente da JSD Trofa, Sofia Matos, afirmou que a campanha “correu melhor do que estavam à espera”, uma vez que foi “publicitada numa semana”. A campanha, que apenas estava marcada para sábado na sede, teve que ser alargada à noite de segunda-feira, porque houve algumas pessoas que disseram

ser “importante alongar esse período” para que mais pessoas pudessem contribuir. “Superou todas as nossas expectativas”, completou. Sofia Matos explicou que a campanha “Somos todos Humanos” foi “um desafio lançado pela Comissão Política Nacional” do PSD e ao qual a JSD Trofa “abraçou, assim como

as mais de cem concelhias”. “Também porque nunca estamos e nunca ficamos indiferentes a causas como estas. Enquanto estruturas partidárias não poderíamos ficar indiferentes a este caos e a esta tragédia que tem sido a crise dos refugiados”, terminou.


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Trofenses Fantásticos

Mestre cervejeiro

Pedro Sousa é de S. Romão do Coronado e faz cerveja desde os 14 anos. Hoje, com a empresa Post Scriptum, defende o estatuto de um dos melhores cervejeiros do país. Cátia Veloso

Á

gua, malte de cevada, lúpulo e levedura. Estes são os ingredientes necessários para fazer cerveja. À primeira vista parece fácil, mas trata-se de um verdadeiro processo químico que possibilita um sem número de combinações e permite vários tipos de bebida. Há a pilsner, a “loira” mais conhecida por entre os portugueses, a portentosa stout, a pale ale, doppelbock, trippel, etc., etc. Em Portugal, o senso comum limita-se a identificar aquelas que são lançadas pelas marcas industriais, mas há quem tenha olhado além e concebido cervejas de vários tipos, aromas e texturas. É o caso de Pedro Sousa, natural de S. Romão do Coronado, que ergueu um negócio para sustentar a experiência adquirida ao longo de duas décadas na arte cervejeira. Há quem o chame “Mourinho da cerveja”, mas ele prefere ver o seu nome reconhecido do que correr o risco de ser associado a fases menos positivas do treinador. “Agora, já não é tão agradável a comparação, porque o Mourinho está em má fase”, disse, entre risos, em conversa com a TrofaTv que foi a Alvarelhos conhecer a fábrica que o cervejeiro montou para fazer crescer a marca Post Scriptum. E porquê Post Scriptum? “Foi sugestão de um amigo, que disse que além de as iniciais PS coincidirem com as do meu nome, também combinava com aquilo que eu vim dar à indústria cervejeira. Normalmente, nas cartas, o ‘PS’ – post scriptum - é uma informação adicional ao conteúdo do texto e a minha empresa também veio trazer algo de novo”, explicou. No mundo das cervejas artesanais, Pedro Sousa tem um lugar já bem delineado. Já chegou a ver seis das cervejas que fez no Top 10 das melhores a nível nacional, mas a ambição é maior. “Ainda faltam quatro”, disse, entre risos. Já criou quatro receitas de cerveja que ganharam nome no mercado. A primeira foi uma pilsner, que até foi criada para testar os equi-

pamentos que comprou depois de uma incursão “desde a Suécia à China”. “Fiz esse primeiro teste que pensava que serviria apenas para limpar o equipamento, mas não. A cerveja estava mesmo muito boa e a receita continua a ser produzida”, contou. Tem ainda uma india pale ale (Equinox), uma doppelbock e uma imperial stout. Atualmente está a trabalhar em mais seis receitas e as expectativas “são as maiores”, confessou. Na fábrica que ergueu e que entrou em atividade em março deste ano, consegue fazer entre 18 a 20 mil litros de cerveja por mês. Um número “interessante” e “nada assustador”, tendo em conta que grande parte da quantidade já tem destino mesmo antes de ser produzida, uma vez que a qualidade do produto lhe deu reputação no mercado. “Há muito trabalho a ser feito, há uma mentalidade que é preciso mudar, porque nós temos uma longa tradição de ver a cerveja como duas ou três marcas industriais nacionais e, normalmente, quem bebe as cervejas artesanais acaba por perceber que têm outras características que dão mais prazer ao beber”, defendeu. Na Trofa, as cervejas de Pedro Sousa podem ser encontradas no Restaurante Dom Bertos. Apesar de ser considerado pelos entendidos um expert na matéria, Pedro Sousa acredita que “tem muito mais para aprender”. Aventura começou na adolescência Depois de oito anos de carreira no ensino, Pedro Sousa decidiu dedicar-se a cem por cento à produção de cerveja. O gosto pela arte de criar a bebida nasceu aos 14 anos, quando em conjunto com o irmão se aventurou também na produção de vinho e sidra, dando destino às uvas e maçãs que nasciam nos quintais da família. Pouco tempo depois, descobriu como se produzia cerveja e pôs mãos à obra. Rapidamente se apercebeu que a tarefa não seria fácil, primeiro para a obtenção dos ingredientes, depub

Pedro Sousa começou a produzir cerveja aos 14 anos

pois pela dificuldade do processo. Mas persistência parece ser nome do meio de Pedro Sousa, que não desistiu. Andou quatro anos com “tentativas e erros” e a dar a provar ao primo “cobaia” até perceber que o malte e a levedura que estava a utilizar não eram os mais indicados”. “Depois de fazer os ajustes, consegui que o resultado fosse muito melhor. A partir daí, aconteceu tudo muito depressa. Comecei a produzir em casa e houve uma loja em Lisboa que começou a vender alguns kits. Já tinha onde comprar a matéria-prima e as coisas foram evoluindo ao ponto de ter imensos amigos que gostavam das cervejas”, contou. Pedro Sousa esteve ligado à empresa que criou a cerveja “Sovina” e quando saiu decidiu montar o próprio negócio. Viajou pelo

mundo para juntar o equipamento necessário e quando encontrou o pavilhão indicado, em Alvarelhos, perto do monte de S. Gens, montou a fábrica. Lá passa dias e noites a trabalhar e até o sábado é dedicado ao negócio, apesar de aí contar com a visita de amigos que lhe vão dar “apoio moral” e provar algumas cervejas. No processo de produção, Pedro Sousa gosta de criar paradoxos, tentando “misturar coisas que, regra geral, não se misturam”. “Por exemplo, consegui uma doppelbock com tom claro e com aquela quantidade de malte. Na imperial stout, explorei o ‘drink hability’ (capacidade de beber), fazendo com que as pessoas consigam beber, naturalmente, mais do que uma garrafa. Consegui criar uma india pale ale com um só tipo de lúpulo, o que é extremamente difícil”, explicou.

Combinações “quase infinitas” Em linhas gerais, a cerveja é uma combinação de água com os ingredientes, que lhe conferem o corpo, o álcool e o condimento. O malte confere sabor – caramelo, café, chocolate, biscoito, frutos secos – e cor, que pode ir do loiro ao preto, dependendo se for mais ou menos torrado. O lúpulo é o “condimento” da cerveja e pode torná-la mais ou menos amarga, enquanto a levedura pode fazer com que seja “mais ou menos frutada, com um final mais seco ou a notar-se mais ou menos o malte”. “Podemos fazer com que a bebida seja mais doce, porque leva menos lúpulo ou porque tem bastante mais malte. E tudo isto pode ser conseguido consoante o nível de carbonatação que tiver. Dizem que há 50 variáveis controláveis e, com base nestes fatores, temos combinações quase infinitas. O difícil é mes-

mo fazer sempre a mesma receita de cerveja de janeiro a dezembro”, contou Pedro Sousa. Encontrar a receita perfeita também pode ser uma tarefa que requer paciência. Uma das que Pedro Sousa criou levou “seis anos” a apurar. “Há receitas que faço logo à primeira, mas há sempre coisas em que se pode melhorar. Os olhos, a boca e o nariz que eu tenho de utilizar não são meus, mas dos consumidores. Tenho de estar atento àquilo que eles experimentam e corrigir em função disso”, explicou. Com este negócio, Pedro Sousa quer abrir outras portas e pensa já numa nova área de atividade, que terá como princípio “a valorização dos resíduos” criados na produção da cerveja. “Ainda é segredo, mas em breve será tornada pública”, afiançou.


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13 NOVEMBRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

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Atualidade

João Pedro Costa

CRÓNICA Contradições...!

S

érgio Humberto começa a criar sérios constrangimentos ao seu partido, o PSD, facto a que não é alheia a carta de elogio enviada pelo Secretário-Geral do PSD, José Manuel Matos Rosa, ao Hermano Martins, Diretor do Jornal “O Notícias da Trofa” a quem tem sido sonegada informação e com quem a Câmara Municipal da Trofa, pelas mãos do seu presidente, assumiu um corte de relações pouco depois da sua eleição (!), lançando acusações infundadas sobre aquele órgão de comunicação social e ainda, mais recentemente, com a censura à Trofa TV na já famosa “reunião do Muro”, que levou a uma tomada de posição do Sindicato dos Jornalistas. Esta “perseguição” de enorme gravidade não é isolada, e do mesmo se vem dando queixa a Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação da Trofa, a quem não foi prestada qualquer ajuda financeira nos dois anos já decorridos deste executivo, queixando-se ainda a Cruz Vermelha de não estar a ser cumprido um protocolo anteriormente assinado, que inclusive se renovou no passado mês de dezembro de 2014 por mais três anos, para o serviço de refeições aos mais carenciados do concelho da Trofa. A excelência do trabalho desta delegação, que se estende para além das fronteiras da Trofa, não a coibiu de se lançar, num projeto próprio, um livro denominado “A Inocência das facas” que sensibiliza para as de-

sigualdades (liberdades individuais, violência infantil, igualdade de género, direitos dos animais, etc…), que foi galardoado pelo Governo de Portugal (do PSD) com o prémio “VIDARTE – Arte contra a violência doméstica”. Conforme foram amplamente noticiados pelos meios de comunicação social locais e nacionais, tendo merecido no momento a presença de quatro secretários de Estado para receber a Delegação da Cruz Vermelha no passado dia 16 de outubro. Relevando a Trofa pela positiva e ao mais alto nível. Ao mais alto nível esteve igualmente o Clube Slotcar da Trofa quando, pelos seus próprios meios e mérito reconhecido pelo Instituto Português do Desporto e Juventude, pelas boas práticas associativas, mereceu no dia 24 de julho passado, no âmbito do roteiro do associativismo uma vinda do secretário de Estado do Desporto e Juventude, Dr. Emídio Guerreiro tendo, desde essa altura, por factos que se desconhecem, sido alvo de notificações estranhas, que violam contratos e acordos estabelecidos, que VARREM O INTERESSE PÚBLICO PARA DEBAIXO DO TAPETE e mais grave, antevê prejuízos graves aos cofres do município por erros crassos destes gestores. Ou o PSD nacional nas poucas vezes que considera a Trofa está mal, ou os seus representantes locais estão a meter o pé na poça...

Escola de Música prepara professores para “Cantar o Natal” A Escola de Música e Artes da Trofa, em parceria com a Associação Wuytack de Pedagogia Musical, promoveu uma ação de formação certificada “Cantar o Natal”, durante a tarde de sábado, 7 de novembro. Patrícia P ereira

U

m livro que percorre as canções de Natal “típicas de países de Europa”, da autoria de Jos Wuytack, serviu de base para a ação de formação certificada destinada a professores, denominada “Cantar o Natal”. A sessão partiu da parceria entre a Escola de Música e Artes da Trofa (EMAT) e a Associação Wuytack de Pedagogia Musical, com o objetivo de “preparar os professores para a época natalícia”, ao mesmo tempo que se dava “a conhecer o livro ‘Cantar o Natal’”. Cândida Oliveira, diretora pedagógica da Escola de Música e Artes da Trofa, contou que a Associação Wuytack “nunca fez uma formação sobre o Natal”, tendo esta sido “uma ideia da EMAT”, que

“fez questão” que a sessão decorresse nas instalações da escola. Para a diretora a “adesão foi muita”, uma vez que se inscreveram “18 pessoas”, desde “professores da área da música ou de educação básica e de jardim de infância”. O livro “Cantar o Natal” é constituído por “canções originais e escritas pelo professor Wuytack”, que retrata as “músicas de Natal típicas de países de europa”, como é o caso da Bélgica, Alemanha, Espanha, Portugal ou Inglaterra. A canção “mais conhecida” em Portugal é “O Primeiro Natal” - com origem de Inglaterra -, porque “é mais comercial”. A obra musical termina com uma Cantata, que se divide em quatro partes, denominadas “O Nascimento de Jesus”, “O Presépio”, “Os Pastores” e “Os Reis”. “São can-

ções pensadas para os alunos executarem na escola, no primeiro, segundo e terceiro ciclo, ou numa escola de música. O que se trabalha essencialmente na pedagogia musical Wuytack é um conjunto de instrumentos que podem ser de precursão de altura definida ou indefinida. A de precursão definida associa-se mais aos xilofones, metalofones e jogos de sinos, que é o que se trabalha mais, enquanto a de indefinida são as pandeiretas, bandolins e triângulos”, explicou Cândida Oliveira. No dia 21 de novembro, a Banda de Música da Trofa vai comemorar o seu aniversário, com um concerto pelas 17.30 horas, na praça da alimentação do Trofashopping, onde também vão cantar os alunos da Escola de Música e Artes da Trofa.

CEO da Bial fala de gestão da mudança no mundo empresarial António Portela, CEO do Grupo Bial, esteve na Associação Empresarial do Baixo Ave para falar da “Gestão da mudança perante novos desafios”. Na palestra, organizada no auditório da associação empresarial e com moderação do partner da E&Y Rui Vieira, António Portela falou do projeto da Bial, farmacêutica sediada em S. Mamede do Coronado, e abordou “algumas questões fundamentais em termos de gestão de mudança que aconteceram na organização, quer ao nível industrial, como ao nível da investigação e desenvolvimento e da internacionalização”. Durante o debate com a assistência, António Portela deixou uma mensa-

gem de incentivo aos empresários, defendendo que “todos os projetos nascem pequenos, os empreendedores têm é de definir planos fortes sobre o que querem fazer, reunir gente boa e saber vender o produto ou serviço”. “Olhando para a realidade da Trofa e tendo em conta o tecido empresarial existente, nota-se que existe pouca qualificação profissional dos empresários e não se costuma falar disso. Acho que temos, cada vez mais, de nos preparar melhor para gerir as pessoas e planear melhor os processos. Temos de procurar competências nos outros, mas também sermos capazes de reunir essas competências”, afirmou, em declarações ao NT. C.V.

António Portela deixou mensagem de incentivo aos empresários


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O NOTÍCIAS DA TROFA 13 NOVEMBRO 2015

Atualidade

Exposição de Manuel Veloso homenageia património, paisagens e tradições da Trofa

Muitos foram aqueles que estiveram presentes na inauguração da exposição fotográfica de Manuel Veloso sobre a Trofa. Mostra está patente no Clube Slotcar da Trofa até ao fim do mês.

U

m olhar sobre a Trofa que está agora sob o olhar de quem quiser. Manuel Veloso inaugurou a primeira exposição de fotografia, que está patente até 30 de novembro no Clube Sloctar da Trofa. Vinte fotografias homenageiam o património, as tradições e a natureza do concelho. É possível ver-se

um campo de girassóis bem “arregalados”, em duas imagens registadas no mês de julho. Foi numa visita à ExpoTrofa, realizada junto à estação ferroviária da Trofa, que Manuel Veloso se deparou com aquela paisagem. “Vi aquilo e disse a mim mesmo que teria de voltar no dia seguinte para fotografar”, contou. Ainda a representar a Natureza, há uma imagem de um relâmpago, que cortou o céu bem no alto de Val-

foto: Joaquim Araújo

Cátia Veloso Patrícia P ereira

pub

Manuel Veloso tem exposição patente até 30 de novembro

deirigo e que iluminou uma noite de tempestade em 2014. Podem ainda ver-se duas perspetivas do renovado centro da cidade com a requalificação dos parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, o Parque das Azenhas, a Azenha dos Frades, situada na Maganha, em Bougado, e a antiga estação de comboios da Trofa. Manuel Veloso fez ainda questão de marcar a exposição com imagens que homenageiam os Bombeiros e o Lions Clube da Trofa. Mas o melhor é mesmo ver a fruir o “olhar” que o fotógrafo amador tem sobre a cidade onde vive. O “impulso” é a força motriz que

alimenta a paixão por esta arte. “Eu costumo andar com a câmara todos os dias e qualquer coisa que eu veja e que me chame a atenção, registo”, contou, em entrevista à TrofaTv e ao NT. Para o fotógrafo foi “gratificante” atestar o interesse que as pessoas demonstraram pelas fotografias, como a direção do Clube Slotcar. “Quando recebi o convite para a exposição, confesso que me assustei um bocadinho, mas a aceitação foi muito boa e isso incentiva-me a continuar”, acrescentou. Manuel Veloso começou a fotografar em 2010 e aprendeu a olhar de maneira diferente para o que o

rodeia. Hoje, a atividade é “um vício” e até já lhe deu a ganhar vários prémios, como aquele autorretrato registado no monte de Paradela, que também está na exposição. Como anda sempre à procura de “atividades diferentes”, o Clube Slotcar da Trofa entendeu que o trabalho de Manuel Veloso podia resultar numa exposição interessante. “As pessoas gostam porque é um olhar estático sobre a Trofa. O importante é fazer acontecer coisas no concelho e a sede desta associação contribuir para isso, porque é um local de passagem para muitas pessoas”, afiançou o presidente da associação, João Pedro Costa.

“Cerca de 50 jovens” no HaLEOween Solidário Na noite mais escura e assustadora do ano, 31 de outubro, a Quinta de S. Romão foi palco de uma caça ao tesouro noturna, intitulada “HaLEOween Solidário”. Esta foi uma iniciativa do Leo Clube da Trofa, que, após “o sucesso da primeira edição”, decidiu repeti-la com o objetivo de “ajudar na concretização da Atividade das Crianças 2016”. A caça ao tesouro contou com a participação de “cerca de meia centena de jovens”. “O objetivo de ‘salvar a criança em perigo’ foi alcançado por todas as equipas e, dessa forma, conseguiram a doçura de ajudar o nosso Leo Clube nesta causa. O espírito assustador e aventureiro aliou-se à solidariedade, de forma a concretizar com sucesso mais uma edição”, avançou Filipa Ferrei-

Caça ao tesouro noturna foi uma das atividades

ra, presidente do Leo Clube da Trofa. A “Atividade das Crianças” é concretizada “todos os anos” pelos Leo clubes do país, com “crianças institucionalizadas e em famílias mais

necessitadas”. “Tornamos um fim de semana inesquecível, longe dos problemas e da tristeza, que por vezes se manifesta nas suas casas”, terminou. P.P.


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Jantar a ouvir fado para ajudar AUAUA

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Atualidade

A AUAUA promoveu um jantar de angariação de fundos que serão utilizados para apoiar os animais abandonados. Segundo responsável da associação, Sílvia Coutinho, são “diários” os casos de abandono de animais doentes. Cátia Veloso

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erca de 65 pessoas disseram sim à solidariedade para com os animais abandonados e participaram no jantar de angariação de fundos da Associação Um Animal Um Amigo (AUAUA), que se realizou na noite de sexta-feira, no Restaurante Braguinhas. Uma vez que os abandonos são “recorrentes” e “diários” e afetam essencialmente “animais doentes”, a as-

sociação está em risco de colapsar financeiramente. “O nosso trabalho tem sido diário com tratamentos clínicos. Chegamos ao limite”, adiantou Sílvia Coutinho, responsável da AUAUA, que agradeceu a ideia de uma “voluntária” da coletividade e o apoio do Restaurante Braguinhas e de Paula Canossa, fadista trofense, que animou o jantar com um espetáculo musical. Segundo Sílvia Coutinho, a loja da associação acolhe atualmenFadista trofense, Paula Canossa, animou o jantar solidário

te “32 animais” e o canil “cerca de mente limpos”, frisou. 80”. “Lá damos assistência ao níSílvia Coutinho apelou ainda ao vel de tratamentos clínicos, limpe- “não abandono” dos animais, espeza e fazemos companhia aos ani- cialmente se estes estiverem doenmais, não os deixando abandona- tes. “Se têm dificuldade, por favor, dos. Mas tem sido muito difícil procurem-nos, porque com a nossa angariar donativos. Apelo à popu- ajuda as pessoas com animais dolação da Trofa que nos ajude, dan- entes conseguem aceder à jaula sodo ração, areia e detergentes, coi- lidária, não tendo de pagar internasas em que gastamos muito dinhei- mento nem estadia e ficando apero para conseguirmos alimentar os nas com o ónus do que é aplicado animais e termos os locais devida- no tratamento”, explicou.

Uma vez que acompanha o trabalho da AUAUA, Paula Canossa sentiu-se na obrigação de ajudar e aproveitou para, dois anos depois, voltar a cantar na terra natal. A cantora não compreende como não é solicitada para fazer espetáculos no concelho, numa fase em que tem sido muito solicitada para cantar em municípios vizinhos. “Gostava que os trofenses apreciassem mais os talentos da terra”, sublinhou. PUB. INST.


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Saúde

Unidade da Trofa prepara futuros pais para o nascimento e parentalidade A Unidade de Cuidados na Comunidade da Trofa organizou uma sessão de encerramento do curso de preparação para o nascimento e parentalidade, na tarde de sábado, 7 de novembro. Patrícia P ereira

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ma tarde diferente, com as futuras mamãs do concelho a criarem a sua própria almofada de amamentação, enquanto partilhavam experiências e conviviam. Este foi o mote da sessão de encerramento do curso de preparação para o nascimento e parentalidade, que se realizou na Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC) da Trofa, na Rua D. Pedro V, em S. Martinho de Bougado. A criação da sua almofada de amamentação serviu, segundo Andreia Silva, enfermeira especialista em saúde materna e obstetra, para fomentar “a importância da amamentação, que continua a ser uma dificuldade iminente” das mães, mesmo em “termos de conhecimento”, e do incentivo de “sentimentos de vinculação mãe/pai e bebé tão fundamentais nesta nova fase de pub

vida que se lhes avizinha”. “A amamentação é um tango, em que tem que se dançar a mãe e o bebé. E primeiro que eles dancem conjuntamente, existem uma série de tarefas fundamentais em que elas têm imensas dificuldades. Ter um bebé em casa a chorar 24 horas por dia não é fácil”, referiu. A enfermeira especialista afirmou que o curso de preparação das grávidas para o nascimento e parentalidade é constituído por “nove sessões”, em que abordam novas temáticas, como “o parto, o bom nascimento, a amamentação e o choro do bebé”. Já Goreti Moreira, coordenadora da Unidade de Cuidados da Comunidade da Trofa, mencionou que “que todas as grávidas têm necessidade” da almofada de amamentação, que “não é um tipo de material muito acessível”, tendo as grávidas achado “uma ótima ideia serem elas a fazer”.

Pais aprenderam a fazer almofadas de amamentação

Quanto ao curso, a coordenadora denotou que o “grupo de grávidas necessita de muita informação, porque a gravidez é um estado que provoca muita alteração nos casais”, sendo função da UCC “tentar prepará-los o melhor possível para a fase pós-parto”. “Tivemos algum tempo sem esta especialidade porque não tínhamos recursos humanos especializados na área. As enfermeiras

de família referenciam-nos as grávidas, nós entramos em contacto com elas e marcamos o curso”, explicou. Sandra Carvalho, de S. Mamede do Coronado, foi uma das grávidas que participou no curso, que, na sua opinião, foi “interessante, com temáticas pertinentes e que transmite conhecimento e algumas aptidões”, que as prepara para “ajudar a cuidar do bebé”, como “estraté-

gias” com a “fralda e o cordão (umbilical)”. “Também em nos capacita para nos ajudar no momento do parto”, completou. A semana passada, o curso arrancou com um novo grupo de “30 grávidas”. Andreia Silva regista a “bastante adesão”, que considera ser “muito bom, pois é sinal de que estão a gostar”.

Centro Hospitalar Médio Ave debateu práticas clínicas seguras

Palestra teve como tema a importância da segurança do doente

A “importância da segurança do doente” foi o tema que esteve em debate na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, promovido pelo Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA), que considera o “tema cada vez mais pertinente no mundo atual”. Segundo fonte do CHMA, foram debatidos temas “tão importantes”,

como a “obrigatoriedade da melhoria permanente das boas práticas clínicas, a importância da gestão e da liderança na manutenção da qualidade, da segurança e da produção” e o “dever legal de informar e envolver o utente, garantindo a sua autonomia e o direito ao consentimento”. A conferência contou com a pre-

sença de “diversas referências na área nacionais e internacionais”, como Rui Nunes, da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Duarte Nuno Vieira, da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, Belén Trigo Garcia, da Universidade de Santiago de Compostela/Espanha, entre outros. P.P.


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13 NOVEMBRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

“Há solução” para prosseguir com a gravidez durante um cancro

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Saúde

Hospital Privado da Trofa reuniu grupo médico e científico que debateu “A doença oncológica na mulher grávida”, tema escolhido para as sétimas Jornadas Materno-Infantis, realizadas a 7 de novembro. Patrícia P ereira

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aternidade e doença oncológica não são incompatíveis. O primeiro encontro médico-cientifico português sobre a doença oncológica na mulher grávida, que reuniu “mais de uma centena de profissionais do setor”, procurou evidenciar, através da apresentação de casos, que o diagnóstico de uma doença oncológica na mulher grávida ou em idade reprodutiva já não é motivo para adiar o início dos tratamentos ou a gravidez. O obstetra Joaquim Saraiva, membro da comissão organizadora das Jornadas Materno-Infantis do Hospital Privado da Trofa, afirmou que um cancro durante a gravidez “não é um drama” e que agora “há solução para prosseguir com a gravidez”, uma vez que a grávida “não fica com pior prognóstico por não ter nenhuma inibição ou suspensão de terapêuticas recomendadas para a sua doença”. Contudo, Joaquim Saraiva referiu que este era “um desafio clínico e terapêutico”, porque têm “duas entidades: a mulher e o feto” de quem têm de “cuidar do bem-estar dos dois”. Os cancros da mama, do ovário e do colo do útero na gravidez, as implicações da doença oncológica na saúde reprodutiva, a cirurgia conservadora para carcinoma do colo na mulher em idade reprodutiva, o papel do enfermeiro no acompanhamento da doença oncológica e a criança nascida de mãe com doença oncológica são alguns dos principais temas em debate. Maria Adelaide Matos, enfermeira especialista na área da obstetrícia e pediatria no Hospital Privado da Trofa e elemento da comissão organizadora das jornadas, recordou que ao longo dos seus 38 anos de experiência nesta área acompanhou “alguns casos de grávidas com cancro”. A enfermeira recordou o internamento de uma grávida no Hospital Privado da Trofa, que teve “um

cancro da mama há sete anos”, que a marcou de tal maneira que “não quis viver este momento” do parto, por estar “muito preocupada e ansiosa”. “Quando a piquei com o soro, disse-me que só se lembrava do IPO. Já foi há sete anos, mas foi um trauma tão grande que manifesta-se em tudo”, adiantou. Pelo “antecedente” e por ter feito reconstrução mamária, a jovem mãe, que já tinha “uma filha de 12 anos”, optou por “não dar a mama” por ter “medo” da amamentação. “Esta senhora foi muito especial para mim. Mesmo a dormir, pôs o bebé em contacto com a pele da mãe desde o primeiro momento, para que tivesse o cheirinho da mãe e colocasse a mão no peito da mãe”, recordou. Cancro da mama obriga a interromper a gravidez “é uma ideia obsoleta” O diretor do Serviço de Oncologia Cirúrgica do IPO do Porto, Joaquim Abreu de Sousa, foi orador nas jornadas com o tema “Cancro da mama associado à gravidez”. Joaquim Abreu de Sousa afirmou que o número de cancros da mama na gravidez é “muito baixo”, porque “a incidência na mulher com menos de 40 anos também é muito baixa”. “Esta é uma doença rara, mas acontece e está a acontecer cada vez mais, sobretudo devido ao facto de o início da primeira gravidez ser mais tardia no mundo ocidental. A idade média da primeira gravidez passou de 21 anos, nos anos 90, para 28. Muitas mulheres são surpreendidas com o diagnóstico do cancro da mama quando ainda não completaram o seu plano parental, uma vez que o cancro da mama na mulher jovem, com menos de 40 anos, também está a aumentar lentamente a sua incidência”, referiu. Para o diretor é “uma ideia obsoleta” pensar que ter um cancro da mama durante a gravidez “obriga a interrompê-la”, porque “não há nenhuma razão biológica que justifi-

Jornadas realizaram-se no Hospital Privado da Trofa

que a interrupção da gravidez para tratar um cancro da mama”. “No passado e se calhar ainda hoje, estima-se que cerca de 30 por cento das mulheres, em que é detetado o cancro da mama durante a gravidez, são aconselhadas a interromper a gravidez. No entanto, este é um estigma que é preciso eliminar”, completou. Por ser um assunto que, pela “sua raridade e pela sua gravidade”, a “maioria das vezes as pessoas não tenham experiência suficiente e também porque a evidência científica é escassa”, Joaquim Abreu de Sousa considera que é “muito oportuno” que este tema esteja incluído nestas jornadas, sendo seu objetivo “disseminar o conhecimento”. “Ou seja, partilhar algumas das certezas que temos e discutir e alertar para as incertezas que também temos. Porque hoje, o cancro da mama numa mulher grávida também está rodeado de muitas incertezas. Há muitas áreas cinzentas em que as coisas não estão claras, porque não há evidência científica”, terminou. “As inscrições esgotaram” Jorge Pedrosa, diretor clínico do Hospital Privado da Trofa, recordou que quando as jornadas materno-infantis começaram eram “muito pequeninas”, mas que agora têm “uma dimensão mais razoável e conta com a colaboração de vários médicos que trabalham em hospitais centrais de

Rastreio de diabetes e hipertensão em S. Romão De forma a assinalar o Dia Mundial da Diabetes, a Unidade de Saúde Familiar de S. Romão vai dinamizar um rastreio de diabetes e hipertensão arterial, a decorrer pelas 15 horas desta sexta-feira, 13 de novembro, no edifício sede da Junta de Freguesia do Coronado, em S. Romão. “Aberto a toda a população”, o evento conta ainda com uma “mega aula” de zumba, pelas 16 horas. A organização promete ainda “muitas surpresas” para esta tarde. P.P.

referência e que estão ligados à investigação”. Quanto ao tema - “A doença oncológica na mulher grávida” -, o diretor clínico afirmou ser “pouco usual vê-lo em eventos médicos”, por ser “raro”, mas que “tem tendência a aumentar”. “O cancro na gravidez tem uma coisa em comum, que é a luta pela vida. Na gravidez, o bebé luta para sobreviver e nascer saudável e a grávida, quando apanha o cancro quer seja na gravidez ou após ou antes da gravidez, também luta pela vida porque vai fazer tratamentos que são violentos”, asseverou. Jorge Pedrosa mencionou que “por cada médico passarão poucos

casos de cancro na gravidez, de maneira que este intercâmbio de experiências é muito importante para o desenvolvimento médico e aprendizagem dos próprios médicos”. “Àmedida que vamos evoluindo, as drogas utilizadas no tratamento das neoplasias têm menos efeitos secundários e cada vez mais eficácia, logo o índice de sobrevivência é cada vez maior. Há 20/30 anos era obrigatório abortar se tivesse uma neoplasia, agora tem que ser analisado caso a caso e tenta-se salvar sempre o bebé”, terminou, completando que “as inscrições esgotaram” e que “muitos mais quiseram inscrever-se mas já não puderam”.


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Atualidade Pedro Ortiga

CRÓNICA

Trofa anfitriã de Linhas de Muito Alta Tensão de “potência inaudita”

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Muro de Abrigo comemora S. Martinho A

o regressar de Itália, o soldado romano de nome Martinho, montado no seu cavalo, estava a atravessar uma serra onde fazia muito frio, quando passou por um homem muito pobre, vestido com roupas velhas e rotas, que estava cheio de frio e lhe pediu esmola. Martinho não tinha nada para lhe dar, mas decidiu cortar, com a

sua espada, a capa ao meio, entregando metade ao pobre. Nesse momento, as nuvens e o mau tempo desapareceram, como recompensa pela boa ação. A dramatização da lenda de S. Martinho, pelas “várias instituições pertencentes ao concelho”, marcou a festa que a associação Muro de Abrigo promoveu para co-

memorar o magusto. A festa realizou-se na tarde de quarta-feira, 11 de novembro, no salão paroquial do Muro, e contou com “muita música e animação”. “Como é habitual, não faltaram as castanhas quentinhas para aquecer os corações dos nossos idosos, nesta bela tarde de verão de S. Martinho”, contou fonte da associação. P.P.

Magusto na EB 2/3 da Trofa

Jovens participaram no magusto realizado na escola

O S. Martinho não podia faltar à festa que foi organizada em sua honra na EB 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques, em S. Martinho de Bougado. A escola foi palco do “tradicional magusto”, ao longo desta quarta-feira, 11 de novembro. “Mais de 500 cartuchos de castanhas” foram oferecidos aos alunos

da escola, acompanhados do respetivo sumo, numa iniciativa da Associação de Pais, que contou com “a preciosa ajuda dos professores de Educação Tecnológica e de Educação Visual e Tecnológica” e da “já habitual ajuda dos funcionários da escola”. Pedro Carvalho, presidente da As-

sociação de Pais desta escola, afirmou que o magusto decorreu num “clima de grande euforia, com um polivalente completamente cheio”. “A Associação de Pais agradece toda a ajuda que teve neste evento e promete mais iniciativas para alegrar esta escola”, terminou. P.P.

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pós um período de interregno na minha participação neste jornal com os meus modestos artigos de opinião, questionava-me sobre o que escrever neste número que pudesse ser verdadeiramente interessante para o futuro da Trofa e dos Trofenses. Enquanto ponderava, os meus olhos cruzaram no horizonte a imponência de uma das “torres” que suportam a nova linha de muito alta tensão que recentemente polvilha o nosso horizonte em diversos pontos deste município. Como havia lido, algumas opiniões e preocupações, e sabendo que a comunidade cientifica ainda não conseguiu consensualizar relações diretas sobre os perigos destas linhas, procurei informação sobre as mesmas, com vista a uma opinião mais informada e que refletisse a responsabilidade de partilhar da evolução das sociedades e suas necessidades (leia-se energia) vs perigos para a saúde pública e atentados ambientais que daí advém. Importa desde logo perceber se há ou não risco de se viver, ou estar muito tempo, perto dos circuitos de linhas de muito alta tensão, como será o caso desta a 400KV (linha de muito alta tensão de “potência inaudita” lê-se em diversos documentos). Talvez por sermos ávidos consumidores de eletricidade, no nosso trabalho, conforto e lazer, não possamos simplificar o assunto e dizer que «temos de acabar com as linhas de muito alta tensão». Comecei por procurar pareceres técnicos sobre este tema. Estudos da Organização Mundial de Saúde (OMS), recomendam que nesta matéria se estabeleça o princípio da precaução. Investigações técnicas, tanto da OMS como do corpo científico em Portugal, Espanha e outros países apontam para uma possível relação direta entre a instalação destas mega estruturas e o aumento de casos do foro oncológico, nomeadamente uma maior ocorrência de leucemia, Alzheimer ou ELA (esclerose lateral amiotrófica), nas populações expostas às ondas eletromagnéticas emitidas por estas estruturas. Perante isto, e não sendo meu desejo desencadear uma onda de pâ-

nico, parece-me importante perceber como se permitiu que esta linha tivesse alguns pontos tão próximos de zonas populacionais como acontece no nosso município, e fui investigar a posição do executivo da autarquia sobre este tema, dado que, desde que iniciou a obra de instalação desta linha nunca ouvi assumirem uma discussão/esclarecimento público sobre as medidas tomadas para acautelar estes impactos negativos. Segundo apurei o processo começou há mais de dois anos, altura ainda do executivo de Joana Lima, em que foi realizada uma consulta pública de janeiro a março de 2013, onde se documentaram alguns pareceres negativos, dos quais destacaria o da Câmara Municipal da Trofa assinado pela vereadora socialista Teresa Fernandes em que elencava inúmeros argumentos sobre os “impactos negativos” afirmando que os “prejuízos causados” seriam “irreversíveis”, não se encontrando justificada a efetiva necessidade de atravessamento do concelho. Já em comunicado da Câmara Municipal da Trofa, com o executivo de Sérgio Humberto, divulgado no jornal Correio da Trofa de 31 de Outubro de 2014, lia-se “Trofa diz “NÃO” às linhas de muita alta tensão no Concelho da Trofa”, demonstrando a sua oposição fundamentada entre outros fatores no condicionamento “do uso de aproximadamente 44 hectares de área florestal”, afirmando-se mesmo pela voz da Câmara “A nossa população TROFENSE tem direito à sua qualidade de vida e qualidade visual e com esta infraestrutura isso está posto em causa e é agravado porque não se verifica que para o nosso concelho haja uma mais-valia”, “desconhecendo a existência de estudos de outros traçados alternativos”. Pois bem, se perante todas estas posições assumidas, a obra hoje é uma realidade, que mais se fez para o evitar? Será que a população da Trofa foi desvalorizada mais uma vez perante fatores externos? Será que não poderíamos ter ido mais longe, tomando medidas judiciais que acautelassem e exigissem os estudos de alternativas? Será que mais uma vez o futuro passa na Trofa?


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Desporto

Campeonato Nacional de Seniores

Varzim B vence na Trofa A jogar em casa, o Trofense conseguiu adiantar-se no marcador diante do Varzim B, mas permitiu a “cambalhota” no marcador ainda na primeira parte. Treinador pede “paciência” à massa associativa e garante que equipa “tem sido inexcedível”, apesar das “dificuldades internas” do clube. Cátia Veloso

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Varzim B conseguiu a primeira vitória na série B do Campeonato Nacional de Seniores na Trofa. Em jogo referente à 9.ª jornada, os varzinistas conseguiram inverter o resultado desfavorável e impor uma derrota incómoda para o Trofense que esperava conseguir, pela primeira vez esta temporada, dois triunfos consecutivos no campeonato. A formação da Trofa ainda se adiantou cedo no marcador, na sequência de uma grande penalidade convertida por Serginho, aos oito minutos. Depois da saída forçada de Nelson Sampaio, que se lesionou aos 17 minutos e foi substituído por Pedro Eira, a equipa da casa perdeu clarividência e permitiu que o Varzim B se aproximasse da grande área. Numa das incursões, aos 31 minutos, os “alvinegros” conseguiram uma grande penalidade, aproveitada por Zezinho para estabelecer o empate. Já perto do intervalo, deu-se a “cambalhota” no marcador, com Gonçalo Casal a concluir, em posição “desafogada” no coração da grande área, uma boa jogada de ataque dos varzinistas. À saída para o descanso, o públi-

co assobiava a performance do Trofense em campo e alguns jogadores exaltavam-se com os apupos. No regresso ao relvado, o Trofense conseguiu construir as melhores jogadas de ataque da segunda parte, mas sem chegar ao golo. Primeiro foi Ailton que, frente à baliza, não deu melhor seguimento ao cruzamento de Chuca e depois Rui Faria cabeceou para fora quando servido por Ricardinho. A última oportunidade para chegar ao empate foi protagonizada por Onyeka, que falhou na finalização, após cruzamento de Serginho. O Trofense acabou o jogo reduzido a dez unidades, devido à lesão de Ailton, quando já estavam feitas as três substituições. No final da partida, Vítor Oliveira, treinador do Trofense, considerou que a equipa “se desestabilizou” após a lesão de Nelson Sampaio e o golo do empate. “Perdemos o controlo do jogo”, acrescentou. O técnico confessou que era importante conseguir duas vitórias nesta e na próxima jornada para “recuperar” na classificação e considerou “perfeitamente legítima” a revolta da massa associativa. “Mais do que eles, nós também queríamos vencer, mas o que eu posso dizer é para as pessoas olharem para o Tro-

Serginho marcou o golo do Trofense, que não foi suficiente

fense atual, um plantel com jogadores de qualidade, mas muitos deles estão a ter a primeira experiência como seniores e outros estão no segundo ano no escalão. Apelo alguma paciência, porque este grupo tem sido inexcedível a todos os níveis e trabalha muito para poder oferecer vitórias aos sócios e simpatizantes”, frisou. Sem fugir ao tema, Vítor Oliveira admitiu que a grave situação fi-

nanceira do clube e as “dificuldades internas refletem-se nas prestações da equipa ao domingo”, mas não podem “servir como desculpa”. Perante a atual classificação, o Trofense está no 7.º lugar com dez pontos – metade dos líderes Fafe e Vizela -, o horizonte traçado é “tentar melhorar e na segunda fase tentar passar outra imagem”, assegurou o treinador. Por sua vez, José Augusto, técni-

co do Varzim B, considera que perante a desvantagem no marcador, a equipa “teve uma atitude excelente” e “passou para a frente do marcador de uma forma justa”. “Esta é uma vitória que nos foge há alguns jogos”, complementou. No sábado, 14 de novembro, às 15 horas, o Trofense recebe o Torcatense, 8.º classificado, que soma nove pontos.

Bougadense derrotado em casa O Atlético Clube Bougadense perdeu em casa com o Citânia de Sanfins, pela margem mínima (0-1), a 8 de novembro. Patrícia P ereira

Ficou mais uma vez provada a máxima que afirma que “quem não marca sofre”. Em encontro da 7.ª jornada da série 2 da 1.ª divisão distrital, o Bougadense foi quem esteve mais perto da baliza, mas na hora de finalizar falhava. Na segunda parte, o Citânia de Sanfins marcou o único golo de partida, através de Luís que soube aproveitar a recarga e a confusão criada na grande área defendida por Garcia. Antes do apito final, Luís esteve perto do bis, mas a bola acabou por sair ao lado. Mas ainda nos primeiros minutos de jogo, Zé Vaz teve que ser substituído devido a “uma rutura”, tendo até sido carregado por dois colegas até ao balneário. Com mais esta derrota, o Bouga-

tiveram uma abnegação fantástica, foram uns heróis. Não conseguiram fazer golo, paciência, vamos tentar na próxima jornada”, completou. A equipa de Agostinho Lima anda numa maré de azar e prova disso foi a lesão de Zé Vaz, que se junta “aos seis ou sete lesionados e castigados” que tem. “Tivemos mais uma contrariedade, com um jogador fulcral lesionado. Estava num momento de forma fantástica e lesionou-se”, referiu. Já para o técnico do Citânia de Sanfins, Luís Magalhães, este foi um jogo “bastante intenso”, com “duas equipas à procura de um resultado positivo”. “A minha equiBougadense não evitou desaire em casa pa foi feliz por ter conseguido fadense desceu à zona de despromo- do Rio de Moinhos (12.º lugar). da parte fantástica e uma primeira zer um golo e acho que com todo o ção, com cinco pontos, estando a O técnico do Bougadense, Agos- parte também muito boa”, mas que mérito. Bastante sofrida, mas meum ponto do Aparecida (14.º lugar), tinho Lima, afirmou que a equipa “o adversário num ressalto conse- recedora”, terminou. a dois do Melres (13.º lugar) e a três fez “um grande jogo, uma segun- guiu fazer o golo”. “Os jogadores


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Desporto

Resultados Camadas Jovens

foto: Diogo Sousa

Atlético Clube Bougadense Juniores 2.ª Divisão distrital – série 4 Bougadense 1-1 Águas Santas (4.º lugar, 10 pontos) Próxima jornada 14/11 às 15 horas Macieira da Maia-Bougadense

S. Romão empata em jogo recheado de golos “Um jogo recheado de golos e de muitas emoções”. É desta forma que o treinador Arménio Sousa classificou o jogo entre o Futebol Clube S. Romão e o Lamoso, em encontro da 6.ª jornada da série 2 da 2.ª divisão distrital, que terminou com um empate a quatro bolas, a 7 de novembro. Para o técnico romanense, este foi um jogo cheio de “muitas emoções”, porque “o resultado não es-

tava certo nem para um lado, nem para o outro”. “Faltava-nos a estrelinha no último lance, com um jogador a não conseguir finalizar. O 4-4 resulta de alguma ineficácia da nossa parte”, completou. Apesar de Arménio Sousa considerar que faltou ao S. Romão a estrelinha da sorte, a verdade é que Berto foi o verdadeiro homem do jogo, ao fazer os quatro golos da equipa romanense.

O treinador gostava de “continuar com a vitória”, mas considerou que o Lamoso foi “uma equipa bastante ofensiva”. “Foi pena pelos muitos lances de golo, não conseguimos fazer mais um”, terminou. O S. Romão mantém-se no 12.º lugar, com quatro pontos, e pelas 15 horas deste domingo, 15 de novembro, recebe a equipa B do Tirsense. P.P.

Juvenis A 2.ª Divisão distrital – série 9 Bougadense 11-1 Freixo de Cima (4.º lugar, 10 pontos) Próxima jornada 15/11 Felgueiras 1932-Bougadense Juvenis B 2.ª Divisão distrital – série 6 Bougadense 2-3 Tirsense (9.º lugar, 6 pontos) Próxima jornada 15/11 às 10 horas Salgueiros-Bougadense Iniciados 2.ª Divisão distrital – série 8 Lixa B 4-0 Bougadense (3.º lugar, 9 pontos) Próxima jornada 15/11 às 11 horas Bougadense-Lousada B Infantis 2.ª Divisão distrital – série 3 Bougadense 1-1 Pedrouços (11.º lugar, 1 ponto) Próxima jornada 14/11 às 13.15 horas Gondim-Maia - Bougadense Benjamins Camp. Distrital Fut.7 – série 3 Bougadense 2-5 Romariz (13.º lugar, 0 pontos) Próxima jornada 14/11 às 9.30 horas Ferreira-Bougadense Clube Desportivo Trofense Juniores 1.ª Divisão distrital – série 2 Ermesinde 1936 0-5 Trofense (2.º lugar, 18 pontos) Próxima jornada 14/11 às 15 horas Trofense-Rebordosa Juvenis A 1.ª Divisão distrital – série 2 Tirsense 1-5 Trofense (5.º lugar, 13 pontos) Próxima jornada 15/11 às 9 horas Trofense-Lousada Juvenis B 2.ª Divisão distrital – série 6

Estrelas de Fânzeres 2-1 Trofense (2.º lugar, 10 pontos) Próxima jornada 14/11 às 13 horas Trofense-Desp. Aves B Iniciados A Camp. Nacional – série B Trofense 2-1 Dragon Force (9.º lugar, 7 pontos) Próxima jornada 15/11 às 11 horas Rio Ave-Trofense Iniciados B Camp. Distrital – série 2 Nogueirense 1-0 Trofense (6.º lugar, 6 pontos) Próxima jornada 15/11 às 11 horas Trofense-Alfenense Infantis 11 Sub13 1.ª Divisão distrital – série 1 Varzim 4-0 Trofense (13.º lugar, 6 pontos) Próxima jornada 14/11 às 17 horas Trofense-Salgueiros Infantis Sub12 Camp. Distrital Fut.7 – série 4 Trofense 8-0 Valonguense (2.º lugar, 7 pontos) Próxima jornada 14/11 às 15 horas Salgueiros-Trofense Escolas Sub11 Camp. Distrital Fut.7 – série 6 Próxima jornada 14/11 S. Martinho-Trofense A Camp. Distrital Fut.7 – série 3 Trofense 11-4 S. Martinho (2.º lugar, 6 pontos) Próxima jornada 14/11 às 9.30 horas Romariz-Trofense B Escolas Sub10 Camp. Distrital Fut.7 – série 4 Trofense 0-7 Aves (6.º lugar, 6 pontos) Próxima jornada 14/11 Maia Lidador-Trofense Futebol Clube S. Romão Juniores 2.ª Divisão distrital – série 4 S. Romão 1-5 AMCH Ringe (11.º lugar, 0 pontos) Próxima jornada 14/11 às 13 horas Escola Futebol 115-S. Romão


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Futsal federado

Seniores do Covelas vencem Muro

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Desporto

O GD Covelas garantiu passagem à próxima fase da Taça Distrital Sénior ao vencer a ARJ Muro por 2-1. Cátia Veloso

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Grupo Desportivo Covelas venceu o dérbi concelhio com a Associação Recreativa Juventude do Muro, no terceiro e último jogo do grupo 8 da Taça da Associação de Futebol do Porto. Ao vencer por 2-1, os covelenses garantiram o 1.º lugar e a passagem à próxima fase, enquanto o Muro, último classificado do grupo, fica pelo caminho. No próximo fim de semana, as equipas regressam à competição na série 2 da 1.ª Divisão distrital. O Covelas defronta, fora de portas, o Penafiel, enquanto o Muro viaja ao reduto do Iniciação S. Roque. Também na Taça distrital, mas no grupo 15, o Centro Recreativo de Bougado perdeu com os Restauradores Brás Oleiro por 5-2 e foi eliminado da competição ao

terminar em último lugar do grupo. O próximo jogo é para o campeonato da 2.ª Divisão distrital, no terreno do Balio Futsal. No escalão de seniores femininos, o Futebol Clube S. Romão continua a liderar a 1.ª Divisão distrital, agora com 19 pontos. Na 8.ª jornada, as romanenses receberam o Santana e venceram por 4-2 e no próximo jogo viajam ao reduto do Amarante. Em situação oposta está a equipa júnior feminina da mesma coletividade que, no campeonato interdistrital, está no último posto, sem qualquer ponto conquistado. Na partida referente à 7.ª jornada, a formação de S. Romão perdeu com o Póvoa Futsal por 1-5. A Escola DC Gondomar é o próximo adversário. Os juniores masculinos da Associação Recreativa Juventude do

Muro continuam invictos no campeonato da série 2 da 2.ª Divisão distrital. Na 5.ª jornada, somaram o quinto triunfo, ao bater o Novelense por 9-2 e no próximo jogo defronta o Meinedo. No escalão de juvenis masculinos, o Centro Recreativo Bougado recebeu o Paredes e goleou por 6-0, subindo ao 2.º lugar da série 3 da 2.ª Divisão distrital, com 16 pontos, quando estão cumpridas sete jornadas. As Escolas de Arreigada são o adversário que se segue. A mesma coletividade também venceu em iniciados masculinos, na 5.ª jornada do campeonato da série 2 da 2.ª Divisão. A equipa recebeu o Vila Verde e triunfou por 6-3, ocupando o 10.º lugar, com seis pontos. No escalão de infantis, o FC S. Romão bateu, em casa, o Teibas por 3-2 e ao fim de cinco jorna-

GD Covelas venceu ARJ Muro

das na série 1 da 2.ª Divisão, ocupa a 5.ª posição, com dez pontos. O Junqueira é o próximo adversário. Em benjamins, na 5.ª jornada da série 3 do campeonato distrital, o S.

Romão perdeu com o Foz Tâmega Torrão por 1-10. Com três pontos, a formação romanense ocupa o 10.º posto e na próxima ronda defronta as Escolas de Arreigada.

Campeonatos concelhios começam a 20 de novembro

Cerca de três centenas de atletas vão participar nos campeonatos concelhios de futsal. São três os escalões que entram em competição: veteranos masculinos, seniores masculinos e seniores femininos. Cátia Veloso

Começam a 20 de novembro os campeonatos concelhios de futsal. Esta semana, a Associação de Futebol Popular da Trofa (AFPT) lima as últimas arestas da época, que vai ter uma novidade, o escalão de seniores femininos. São quatro as equipas que vão competir, num campeonato a quatro voltas: Casa do Futebol Clube do Porto da Trofa, Preh, Núcleo do Sporting e Guidões Futebol Clube. “Foi difícil convencer as duas últimas, que estiveram a competir em Santo Tirso na temporada passada, mas conseguimos. Estou certa que, para o ano, conseguiremos captar mais equipas”, afirmou Luísa Araújo, presidente da AFPT, que se diz “orgulhosa” de ter con-

Associação de Futebol Popular está a ultimar preparativos para arrancar com campeonatos concelhios de futsal

seguido reerguer o escalão, que há alguns anos era dos mais representativos dos campeonatos concelhios. O escalão de seniores masculinos

terá dez equipas, com a novidade da inclusão da Associação Recreativa e Desportiva do Coronado, da Associação Cultural e Desportiva de Ci-

clismo da Trofa, Associação Cultural e Recreativa da Abelheira, Casa do FCP da Trofa e Centro Associativo de Bairros. Já os veteranos

masculinos terão sete equipas, menos uma que na temporada transata, devido à não inscrição da Associação de Moradores da Urbanização da Barca. Os primeiros a entrar em campo são os veteranos. A primeira jornada começa a 20 de novembro e terá os seguintes jogos: ACR Abelheira-Guidões FC; AEF Rolando Miguel- Clube Slotcar da Trofa e CA Bairros-S. Pedro da Maganha. A ARD Coronado folga. Já os seniores masculinos entram em competição no dia seguinte. Os jogos da primeira ronda são: ACDC Trofa-ACR Abelheira; CA Bairros-ARD Coronado; GCR Alvarelhos-GD Covelas; Guidões FC-ACRESCI e ASAS-Casa FCP Trofa. Segundo Luísa Araújo, nos campeonatos concelhios estão envolvidos “cerca de 300 atletas”.


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Desporto

Corrida e Caminhada Solidária com “1700 inscrições confirmadas” É já este domingo, 15 de novembro, que decorre a primeira edição da Corrida e Caminhada Solidária do Ave. Patrícia P ereira

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ernanda Ribeiro, uma das maiores referências portuguesas no atletismo, vai apadrinhar a primeira edição da Corrida e Caminhada Solidária do Ave, que se realiza este domingo, com partida dos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro pelas 10 horas. A iniciativa é organizada pelo Grupo PROEF, a empresa ODLO e Associação Empresarial do Baixo Ave (AEBA), que pretende “angariar fundos monetários que vão reverter na sua totalidade” para a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, a Associação de Solidariedade e Ação Social de Santo Tirso e as Conferências de S. Vicente de Paulo. Além disso, a organização pretende “dar a conhecer os projetos destas instituições e sensibilizar a comunidade em geral para as causas”. “É também nosso objetivo promover o exercício físico e um estilo de vida saudável aliados à solidariedade social e ajuda ao próximo,

Percurso da prova

sendo também um convite a famílias e amigos para uma manhã diferente, com momentos de lazer e convívio”, completou. A Corrida e Caminhada Solidária do Ave contam com “1700 inscrições confirmadas”, entre os quais os atletas Rui Pedro Silva, especialista em provas de fundo e corta-mato, Marisa Barros, especialista em maratonas, e Catarina Ribeiro, campeã nacional de Junio-

res de Pista Ar Livre. Se quiser participar nesta iniciativa, que é constituída por uma corrida com a distância de dez quilómetros e uma caminhada de cinco quilómetros, pode fazer a sua inscrição presencialmente no dia da prova, até às 9 horas. A inscrição na caminhada tem um custo de “três euros” e o na corrida de “cinco euros”. O levantamento de dorsais rea-

liza-se entre as 15 e as 20 horas de 13 de novembro e entre as 10 e as 18 horas de 14 de novembro, nos Bombeiros Voluntários da Trofa, ou no dia da prova, entre as 8.30 e as 9.30 horas, junto à partida. Para fazer o levantamento do dorsal ou t-shirt terá que apresentar “o comprovativo de inscrição e documento de identificação pessoal”. Especialista em corridas de fundo e meio fundo, Fernanda Ribeiro

Rui Pedro Silva vence Family Race

sagrou-se, em 1996, campeã Olímpica dos dez mil metros em Atlanta, tornando-se na terceira atleta nacional a conseguir o ouro olímpico, depois de Carlos Lopes e Rosa Mota. É a atleta portuguesa mais medalhada de sempre, tendo alcançado, entre outros feitos, a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Sydney 2000 e os títulos de campeã do Mundo, campeã da Europa e bicampeã europeia de pista coberta.

O trofense Rui Pedro Silva, a correr pelo SL Benfica, venceu a prova de 15 quilómetros, que decorreu em paralelo com a 12.ª Maratona do Porto, a 8 de novembro. de 'Family Race', devido a uma lesão. Acabou por ser o primeiro a cortar a meta, com o tempo de 44.41 minutos. Depois de ter alcançado a 2.ª posição na ediO atleta afirmou que achou “melhor ver ção do ano passado da Maratona do Porto, o como estava e jogar pelo seguro”, estantrofense Rui Pedro Silva decidiu correr a pro- do “confiante de que em breve” vai estar no va mais curta, a de 15 quilómetros, apelidada seu “máximo”. “Senti-me bem e até bem mePatrícia P ereira

Rui Pedro Silva optou pela corrida de 15 quilómetros

lhor do que pensava que me sentiria”, disse à Agência Lusa. Quanto aos próximos objetivos, Rui Pedro Silva contou que “agora é hora de estar concentrado nas metas do clube”, querendo “voltar a ser campeão no Campeonato Nacional de Estrada”. Depois de ter conquistado os mínimos para os Jogos Olímpicos [Rio2016], o trofense espera começar a sua preparação “em abril”, referindo estar “muito confiante” numa “boa prestação”. Voltando à prova Family Race, a vencedo-

ra foi Doroteia Peixoto (53.50 minutos), que pela primeira vez conquistou o primeiro lugar nesta competição, melhorando a marca face ao ano passado, em que ficou em segundo tendo necessitado de 56.45 minutos para completar o percurso. O também trofense António Neto, que corre pela Trifitrofa, participou na Family Race, terminando-a em 219.º lugar. A par das provas de 42 e 15 quilómetros, decorreu a 'Fun Race', uma caminhada de seis quilómetros destinada a todas as classes etárias e sem fins competitivos.


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Atualidade

Agenda

Dia 13 9-23 horas: Campeonato Mundial de Powerlifting, Supino e Peso Morto no Complexo Municipal de Ténis, na Maia 15 horas: Rastreio de diabetes, seguido de mega aula de zumba, no edifício sede da Junta de Freguesia do Coronado, em S. Romão 21.30 horas: Sessão Crescer em Segurança, na EB 2/3 S. Romão Dia 14 9-23 horas: Campeonato Mundial de Powerlifting, no Complexo Municipal de Ténis, na Maia 14.30 horas: Aniversário Grande Encosta com degustação de vinhos e outros sabores, junto à Igreja Matriz de Guidões 15 horas: Trofense-Torcatense 17 horas: Apresentação do livro do comendador Eduardo Reis, no salão nobre dos Bombeiros Voluntários da Trofa 20 horas: Aniversário do Grupo Danças e Cantares Vale do Coronado, nas antigas instalações Pesafil, em S. Mamede Dia 15 S. Martinho da Biqueira, no Largo de S. Martinho em S. Mamede do Coronado 10 horas: Corrida e Caminhada Solidária do Ave, dos Parques Nª Srª das Dores e Dr. Lima Carneiro 15 horas: FC S. Romão-Tirsense B 15 horas: Campo-Bougadense Dia 19 Aniversário do Município da Trofa

Farmácias

Dia 13 Farmácia Moreira Padrão Dia 14 Farmácia de Ribeirão Dia 15 Farmácia Trofense Dia 16 Farmácia Barreto Dia 17 Farmácia Nova Dia 18 Farmácia Moreira padrão Dia 19 Farmácia de Ribeirão Dia 20 Farmácia Trofense

Telefones úteis

Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763 Centro de Saúde S. Romão 229 825 429

João Mendes Cuidado: não se deixe enganar pelo regime.

CRÓNICA

Lousadenses reúnem-se V em almoço

defenda a democracia!

Foi com uma eucaristia pelo padre Esteves Eusébio Baptista, que deu início a mais uma iniciativa “Almoço dos Lousadenses”, que se realizou a 8 de novembro. No final da eucaristia, houve “a habitual romagem ao cemitério”, onde foi depositada “uma coroa de flores em memória dos lousaden-

ses”. Seguiu-se o almoço no restaurante Eugénios, a tarde foi “animada com música”. “Uma nova comissão já está formada para a próximo Almoço dos Lousadenses. A Comissão deste ano está de parabéns pelo excelente trabalho e todo o empenho dedicado a este evento”, avançou fonte da organização. P.P.

Casa do Povo de Lousado com peça de teatro A peça de teatro “O Padre, as vaginas e o outro”, de autoria e encenação Catarina Gomes e elenco do Núcleo de Teatro da Associação Cultural de Vermoim, vai fazer a sua estreia em Lousado.

A sessão começa pelas 21 horas deste sábado, 14 de novembro, na Casa do Povo de Lousado. “Esta é mais uma oferta cultural, com entrada livre”, denotou fonte da direção da Casa do Povo. P.P.

Bgreen 2016 aborda energias renováveis “Powered by Nature” é o tema da “aos jovens de todo o mundo, com ida6.ª edição do bgreen // ecological film des entre os 14 e os 21 anos (inclusifestival, que pretende “promover as ve), que frequentem o ensino secunenergias limpas, justas, sustentáveis dário ou equivalente”. Os vídeos dee acessíveis a todos”. “Ao dar ênfase vem ser submetidos “até ao dia 17 de ao tema das energias renováveis, o abril de 2016”. bgreen procura perspetivar um novo Os elementos da equipa vencedoparadigma ecológico que encare este ra do Grande Prémio serão contemtipo de energias não como alternati- plados com uma viagem EcoAvenvas, mas como a Energia, aquela que tura aos Açores. Para mais esclareciencontra harmonia entre a própria na- mentos sobre a participação no Festureza e o ser humano”, denotou fon- tival, visite o sítio oficial em www. te da organização. bgreenfestival.com. O bgreen abre as suas candidaturas

Necrologia S. Martinho de Bougado Firmino do Couto Ferreira Faleceu no dia 7 de novembro, com 84 anos Casado com Rosa da Costa Azevedo Ficha Técnica

Joaquim da Costa Dias Faleceu no dia 9 de novembro, com 54 anos Casado com Margarida Emília da Cunha e Silva Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva

ivem-se dias excepcionais listas como Francisco Assis, Clae, como em qualquer mo- ra Ferreira Alves ou Jorge Coelho. mento de excepção, os ânimos e Vamos lá ver se nos entendemos: os sentimentos estão à flor da pele. em Portugal vigora um regime de Desfechos políticos à parte, até Democracia Representativa. Quer porque a queda do governo ocor- isto dizer, de forma muito resumirida esta terça-feira não é em si o da, o seguinte: resultado final das movimentações pós-eleitorais, faltando ain1. Os cidadãos votam para eleda que se pronuncie Cavaco Silva, ger os seus representantes (depuexiste um aspecto que entendo ser tados) em quem delegam o poder; necessário desconstruir, nomea2. Os representantes eleitos são damente no que diz respeito à ac- responsáveis por tomar decisões tual estratégia de comunicação da em nome desses mesmos cidacoligação PSD/CDS-PP. Em nome dãos, nomeadamente a aprovados seus próprios objectivos polí- ção da constituição de governos; ticos, a população tem sido mani3. A maioria dos deputados pulada com informação falsa e de- corresponde, por conseguinte, à turpada, e, na nossa Trofa, pesso- maioria dos cidadãos que particias das mais altas responsabilida- param no sufrágio. des públicas e políticas estão a alinhar conscientemente nestes emÉ portanto FALSO que um gobustes sabendo, com total clare- verno PS apoiado por BE, PCP e za, que estão a manipular delibe- PEV através de um acordo de inradamente os menos informados. cidência parlamentar represente Os motivos que os levam a enga- uma usurpação da democracia ou, nar os seus conterrâneos ultrapas- nas palavras da propaganda, um sam-me. Poderão ser cargos que “golpe de Estado”. A mera utilizase pretendem manter ou obter no ção da expressão “golpe de Estafuturo, telhados de vidro ou ali- do” é um insulto à memória conhamentos de circunstância. Pode lectiva dos portugueses por tudo ser apenas fanatismo. Seja o que aquilo que representa. Ao invés for, nada disso legitima a mentira. disso, tal acordo representa uma Significa isto que a máquina de opção legítima e legal tomada por lavagem cerebral que serve a co- um grupo de deputados, maioriligação PSD/CDS-PP não só não tário no Parlamento, em quem foi desligou o modo “campanha elei- delegada a capacidade de tomar toral” como o intensificou, con- decisões. Podemos concordar ou centrando-se agora em atacar o não com essa opção. Tal como hipotético governo de esquer- podíamos concordar ou não com da em todas as frentes possíveis, a opção dos deputados do PSD e algo possível porque existe mes- CDS-PP que em 2011 formaram mo muito dinheiro para a emprei- um acordo pós-eleitoral para fortada, que vai desde os atiradores mar governo. Mas a opção tomafurtivos a soldo no Facebook, que da está prevista na legislação porse dedicam a construir páginas tuguesa e, goste-se ou não, reprede protesto, supostamente inde- senta mais do que 50% do Parlapendentes, ou a criar perfis anó- mento e do eleitorado votante. A nimos, tremendamente eficazes a legitimidade de um governo deespalhar mensagens simplistas re- corrente desta opção é igual à de gra geral falsas, até aos comenta- qualquer outro que o tenha antedores televisivos, que na esmaga- cedido. Tão simples quanto isto. dora maioria dos casos servem os Não se deixe enganar: defenda a interesses do poder financeiro, ca- democracia! tegoria que inclui reputados socia-

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699), Magda Machado de Araújo (TE1022) | Setor desportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), João Pedro Costa, João Mendes | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cátia Veloso | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda. | Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,60 Euros | E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt | Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.


20 O NOTÍCIAS DA TROFA 13 NOVEMBRO 2015 20 O NOTÍCIAS DA TROFA 13 NOVEMBRO 2015

Atualidade

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AL Take Away Gourmet abre na Trofa

Brilho de Natal na Sanimaia O

brilho das luzes, a doçura do chocolate e o encanto das peças de decoração, das louças e adereços de Natal chamam a atenção na loja da Sanimaia, na Trofa, instalada no parque industrial Ibaccoc. Para todos os gostos e acessíveis a qualquer carteira, as peças e adereços escolhidos pelas responsáveis da Sanimaia são de extremo bom gosto. Escolher o presente de Natal para oferecer aos familiares e amigos é fácil na Sanimaia. A oferta é vasta e diversificada. Desde as peças mais arrojadas às mais simples, nada falta para

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fazer deste Natal o melhor para a sua família e amigos. O vermelho e o verde predominam nas louças, mas os cristais também estão muito presentes na decoração. Os chocolates confecionados pelo mestre chocolateiro não passaram indiferentes e o difícil era mesmo eleger o melhor. No sábado, 7 de novembro, a Sanimaia recebeu a visita de muitos clientes e amigos que não quiseram perder a oportunidade de conhecer, em primeira mão, as sugestões desta quadra natalícia.

Novo espaço gastronómico está situado na Rua Armindo Costa Azevedo Júnior, em S. Martinho

As tapas estão na moda e são cada vez mais uma opção de excelência para todos os tipos de refeição. Um pequeno-almoço, um lanche ajantarado, um convívio entre amigos ou um encontro de família, todas as ocasiões são perfeitas para experimentar a ementa do AL Gourmet, o novo espaço gastronómico na Trofa, que abriu no dia 6 de novembro, na Rua Armindo Costa Azevedo Júnior 43, junto à Fisitrofa, em S. Martinho de Bougado. No espaço existe tapas, como croquetes de

carne com mostarda dijon, salmão fumado, peito de pato fumado com molho de amoras, foie gras com molho de framboesas ou bola de carne, tábua de fumados e queijos. O vinho é presença obrigatória na ementa, para acompanhar as refeições e para os gulosos há bolachas, chocolates e doces com fruta. Mas o melhor é mesmo visitar o espaço e degustar as iguarias, que estão à disposição de segunda a sábado, das 9 às 22 horas, e aos domingos, das 9 às 15 horas.

Lírio Amarelo abre nova loja

Lírio Amarelo tem segundo espaço aberto em S. Martinho de Bougado, no Largo Santo António

Com a mesma qualidade, requinte e ainda mais perto dos clientes. O Lírio Amarelo abriu uma segunda loja no Largo de Santo António, face à Estrada Nacional 104, na Gandra, freguesia de Bougado, e deu um presente de Natal antecipado àqueles que não resistem ao pão de ló fofo que é uma das imagens de marca do espaço, disputando a atenção com o sortido húngaro. O Lírio Amarelo distingue-se igualmente por fornecer o pão vida, alimento elaborado a partir de uma mistura de farinhas integrais onde o sal é incor-

porado na proporção ideal para garantir características nutricionais favoráveis à promoção da saúde, mantendo o sabor, a textura e a frescura. A abertura do novo espaço é, segundo Isabel Oliveira, uma das responsáveis da empresa, “mais um mimo” para “os clientes especiais”, que agora podem optar por visitar o espaço no Largo de Santo António, na Gandra, ou na Rua de S. Martinho junto à antiga estação de comboios.


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