Edição 547 do jornal O Notícias da Trofa

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Semanário | 20 de novembro de 2015 | Nº 547 Ano 13 | Diretor Hermano Martins | 0,60 € PUB

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Parques Nossa Sra. das Dores e Dr. Lima Carneiro inaugurados

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//PÁGs. 10-17

Especial 17.º aniversário do concelho //PÁG. 8

Santeiros homenageados em dia de aniversário

Cruz Vermelha entrega pequenos-almoços às crianças

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Mais de 3 mil na 1.ª Corrida e Caminhada Solidária do Ave

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Alunos do Agrupamento do Coronado e Castro distinguidos pub


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O NOTÍCIAS DA TROFA 20 NOVEMBRO 2015

Atualidade

50 anos de Salão Aos 19 anos, Joana Oliveira vê o seu sonho tornar-se realidade. Dia 29 de no- Paroquial do Muro vembro é sinónimo de festa. Num concerto que promete muita animação, a cantora trofense vai juntar fãs, amigos e família, no lançamento do primeiro traba- recordados em Gala

Artista do Muro lança 1.º disco lho discográfico.

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aventura na música começou em tenra idade. Com apenas seis anos, Joana Oliveira deu os primeiros passos naquela que viria a ser a grande paixão, a música. O fado foi a primeira experiência e através dele concorreu a um festival de música na escola que frequentava, e onde se sagrou vencedora. Depois de convencer a família da sua vocação, Joana participou ainda “ No Grande Prémio do Fado”, promovido pelo programa televisivo “Portugal no Coração” (RTP). Não ganhou, mas chegou à final. Anos mais tarde, conheceu o artista Marcelo Martiny, que a convidou a participar num dos seus discos. A partir daí, o sertanejo entrou na vida da artista trofense, que vai lançar o primeiro trabalho musical, intitulado “Cabecinha no Ombro”, todo ele com influências dos ritmos brasileiros. São 13 as faixas deste disco, que conta ainda com participações de Marcelo Martiny e Marciano Inimitável. O concerto de lançamento está marcado para 29 de novembro, às 14 horas, no Pavilhão Espaço Agros, na Póvoa de Varzim, local escolhi-

Vencedor do Orçamento Participativo Jovem (OPJ) da Trofa do ano 2014, o grupo Juventude Sem Fronteiras – JSF, promove, no dia 21 de novembro, pelas 21 horas, uma Gala que tem como objetivo inaugurar os novos sistemas de som e vídeo do Salão Paroquial do Muro. Mas o projeto, segundo o executivo Junta de Freguesia do Muro, “vai além do som, da luz e do vídeo”, graças “à determinação e o trabalho de equipa do Grupo de Jovens, da Paróquia, da Comissão Social de Freguesia e da Junta”. “Mais do que condições, este projeto prevê que a sala de visitas da freguesia seja mais aberta e viva e que sejam cada vez mais os grupos que a usam dando espaço a novos espetáculos e ideias”, acrescentou. Na Gala vão ser recordados testeJoana Oliveira lança disco de estreia no dia 29 de novembro munhos e histórias de “quem usou e do pela grandeza do espaço. A enPara onde quer que vá, a canto- ainda usa o espaço”. “A Comissão trada é gratuita até ao 12 anos. Nes- ra leva consigo inúmeros fãs, que Social de Freguesia de São Cristóte espetáculo, são esperados muitos acompanham e admiram o traba- vão do Muro encarregou a Juventunomes da música portuguesa e ser- lho que faz. Este concerto é também taneja, entre eles, Victor Rodrigues, uma forma de agradecimento a toJorge Amado, Xana Carvalho, Mar- dos os seguidores. Surpresas e anicelo Martiny e Marciano Inimitável. mação não vão faltar, num dia que A apresentação está a cargo de José marca um novo percurso na vida de Figueiras, da SIC. Joana Oliveira.

de Sem Fronteiras do Muro de dar corpo a um espetáculo de música, dança, teatro, vídeo e poesia, onde grupos da freguesia terão o papel principal”, anunciou a Junta de Freguesia do Muro. Os 50 anos do Salão serão comemorados com a participação de várias coletividades como a Muro de Abrigo, o Grupo de Danças Pra’pulares do Muro, Grupo de Teatro do Muro, Alvadance, Associação de Pais da Escola Básica do Muro e grupo de catequese da paróquia. “A vida naquele espaço é a melhor forma que temos de honrar o passado e projetar o futuro. A ocasião é de festa e nada melhor do que uma Gala como tema da noite. Promete-se uma noite, na qual todos os presentes ficarão contagiados com a vontade de fazer aquele local encher-se com mais cor”, assegurou o executivo murense.

O Lions Clube da Trofa, em parceria com a Junta de Freguesia de Covelas, organizou, no domingo, dia 15 de novembro, a primeira colheita de sangue nesta freguesia. Onze foi o número total de dádivas, que se traduziu num “balanço positivo” de acordo com Fernanda Costa, membro do Lions Clube da Trofa.

Esta iniciativa não será a última deste ano já que, em dezembro próximo, mais concretamente dia 5, o salão polivalente dos Bombeiros Voluntários da Trofa vai ser palco de uma outra recolha de sangue e medula, destinada aos doentes do Hospital de S. João do Porto.

Covelas recebeu primeira recolha de sangue

Folclórico promoveu magusto Castanhas e bom vinho juntaram componentes e amigos em mais um magusto organizado pelo Rancho

Folclórico da Trofa, no dia 14 de novembro. Esta iniciativa foi nas palavras

Rancho Etnográfico de Santiago de Bougado Convocatória Assembleia-geral ordinária

do presidente da coletividade, FerNos termos legais dos estatutos e regulamento interno, convocamnando Jesus, “um rebuçadinho para -se todos os associados do Rancho Etnográfico de Santiago de Bougacomeçar a campanha que se avizido, para uma Assembleia-geral a realizar no próximo dia 28 de novemnha de cantares de boas festas”, a bro de 2015 (sábado) pelas 21h00, na EB1/JI de Cedões, com a seguininiciar em dezembro e que vai paste ordem de trabalhos: sar pela freguesia de Bougado, sendo que em Santiago, as atuações 1- Apreciação e votação do relatório de contas e atividades, relativo à vão concentrar-se apenas nos resépoca ano de 2015 (periodo) de 12 de novembro de 2014 taurantes. (a 11 de novembro de 2015 ). Como forma de fazer face aos cus2Eleição de corpos gerentes para o biénio 2016/2017. tos das recentes obras de restrutura330 minutos para discussão de assuntos de interesse para a associação. ção da sede desta coletividade, vai ser iniciada uma campanha de angaSe à hora marcada não se encontrar o número de sócios suficientes, a riação de fundos. A remodelação do mesma funciona 30 minutos mais tarde com qualquer número. edifício, “que não sofre obras desde Santiago de Bougado, 16 de novembro de 2015 2000”, está avaliada entre os “oito O presidente e os nove mil euros” , acrescentou Rui Manuel Pinheiro Maia Fernando Jesus.


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Publireportagem

JMR assinala meio século de vida

A JMR – Gestão de Resíduos comemorou meio século de vida, a 13 de novembro. A festa decorreu em ambiente familiar e ficou marcada pela homenagem dos filhos e colaboradores aos fundadores da empresa.

“Q

uem disse que um chefe não pode ser nosso amigo? É neste dia de comemoração que afirmamos que tanto a dona Delfina como o senhor Ribeiro são duas pessoas muito especiais, pois nunca nos deixaram de apoiar e torcer pelo nosso sucesso. Viram os trabalhadores crescerem e a tornarem-se pais e até avos. E é por essa confiança e lealdade, que temos muito a agradecer-vos”. Os colaboradores da JMR – Gestão de Resíduos, na Rua Raúl Brandão, onde está sediada, em S. Martinho de Bougado, aproveitaram a festa do 50.º aniversário da empresa para homenagearam os sócios fundadores, Maria Delfina Silva e José Machado Ribeiro. Uma homenagem que tinha sido antecedida pela dos filhos Maria e Francisco Ribeiro, que cumpriram “a vontade” da mãe, de “há um ano”, de ter uma imagem de Nossa Senhora com os pastorinhos numa das paredes da JMR, “virada para o exterior”. Conjuntamente, foi ainda descerrada a placa comemorativa do 50.º aniversário da empresa, pela mão do pai, José Machado Ribeiro. Um dos sócios-gerentes da empresa, Maria José Ribeiro, explicou que esta sessão comemorativa surgiu pela “imensa devoção” que a mãe tem à Nossa Senhora de Fátima, tendo até estado envolvida em peregrinações a Fátima. Para Maria José Ribeiro seria “o realizar de um sonho” poder juntar na comemoração todos “os clientes e parceiros”, porque estes foram os responsáveis pelo grande crescimento da JMR, mas tal não foi possível por “não estarmos em tempos de fazer grandes festas”. “Temo-los a todos no nosso coração e só agradecemos a confiança depositada em nós, porque temos empresas fantásticas a trabalhar connosco, algumas há mais de 30 anos”, declarou, com

JMR “nasceu” no Largo Costa Ferreira A JMR – Gestão Resíduos surgiu em 1965 num armazém no Largo Costa Ferreira, em S. Martinho de Bougado, quando Maria Delfina Silva veio viver para a Trofa, trazendo o “conhecimento do seu avô que era farrapeiro (termo que designava as pessoas ligadas a esta atividade)”. O pai, José Machado Ribeiro, entrou “alguns meses depois”, abandonando a profissão de “revisor da CP”. Em 1975, a empresa mudou-se para a Rua Raul Brandão, onde se encontra atualmente. Maria e Francisco José Ribeiro substituíram, naturalmente, os pais “há três anos”. Neste momento, a empresa conta com “sete funcionários fixos” e contrata “a tempo parcial quando há um maior fluxo de entrada e saída de resíduos e quando é preciso satisfazer encomendas”. Já o volume de negócios “ronda os 500 mil euros”. A JMR foi “a primeira empresa Francisco Ribeiro, também sócio- tinuarem a prestar o serviço” como “Já exportamos há 14 anos. O nos- em Portugal certificada pela norma -gerente, sempre a “agradecer bas- o têm feito “até hoje, com qualida- so mercado é em Espanha e vamos ISO 14001 – Certificação Ambientante aos colaboradores”. de, prontidão e honestidade”, e com tentar alargar para outros países, de- tal” e das “primeiras a ter o Alvará de Operador de Gestão de Resíduos”. Quanto ao segredo para a longe- “a internacionalização”. vagarinho”, referiu. vidade da JMR, Francisco Ribeiro acredita ser “o gostar, a confiança que têm, a batalha diária, a união e o espírito de família”. “Nunca tivemos medo do trabalho e continuamos a trabalhar lado a lado com os colaboradores. Diariamente, podem ver o Francisco a conduzir as viaturas de mercadorias ou a mim a conduzir ou a ajudar no armazém. Continuamos a ser uma empresa familiar”, completou Maria José. Já quanto ao futuro, Maria José afirmou que o negócio tem “os pilares bem assentes”, em que “sabem bem o que querem e onde querem chegar” e da “luta difícil” que têm pela frente. Em “primeiro lugar”, os sócios-gerentes vão “tentar alargar” geograficamente “a área de atuação”, mas com “assertividade, dado o momento em que vivemos” e “con-


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Dez anos de Rancho Etnográfico E

m clima de festa, comemoraram-se 10 anos de história ligada às tradições musicais populares portuguesas. O Rancho Etnográfico de Santiago do Bougado juntou, no seu aniversário, componentes e amigos, que puderam ficar ainda a conhecer o novo trabalho discográfico do grupo. “Dez anos não se fazem todos os dias”, assim disse o presidente do rancho, Fernando Monteiro, que mostrou satisfação pelo percurso que tem sido traçado pela coletividade, acrescentando que “o balanço é positivo”. Apesar das dificuldades económicas sentidas ao longo dos anos, em 2015 conseguiram realizar 23 atuações e lançar o segundo disco, intitulado “Da Fonte ao Prado”, que

Amigos e familiares dos componentes juntaram-se à festa

contém 18 faixas, sendo uma coletânea dos principais temas dos seus espetáculos, e que inclui para além do folclore, “cantigas de campo (ternos) e cantigas ao menino”, como explicou Fernando Monteiro.

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Os Meninos Cantores do Município da Trofa promovem este domingo, a 22 de novembro, pelas 18 horas, no Fórum Trofa XXI, um concerto de beneficência em prol da APELA (Associação Portuguesa de Esclerose Lateral Amiotrófica). Esta ideia surgiu depois dos muito famosos “banhos públicos”, a que os Meninos Cantores não conseguiram escapar. Não se banharam, ao

invés preferiram organizar um concerto, que contará com a participação de Sara Braga Simões e Mário Alves, “dois grandes cantores muito importantes do panorama musical português”, assim o diz Antónia Serra, maestrina do grupo. A entrada terá um custo de cinco euros, podendo o bilhete ser reservado através da página www.facebook.com/meninoscantoresmtrofa .

Dar ASAS a quem mais precisa

O CD pode ser adquirido junto dos elementos do grupo. O Mercado Ferreira Borges, no A 10 de dezembro, iniciam-se os Porto, vai ser palco de mais uma ini“Cantares das Janeiras”, que se pro- ciativa da ASAS- Associação de Solongarão até à “época de Reis”. lidadriedade e Ação Social de Santo Tirso, nos dias 28 e 29 de novembro. À semelhança de anos anteriores, este evento tem como objetivo angariar fundos através da venda de arti-

3 anos a cantar e a dançar O jovem Grupo de Danças e Cantares (GDC) de Vale do Coronado, comemorou a 14 de dezembro, o seu 3.º aniversário. De muita animação se fez este dia, onde não faltou, claro está, a música tradicional portuguesa. Com “agenda preenchida” durante todo o ano, esta coletividade vai a pouco e pouco organizando “alguns eventos e revitalizando outros”, explica Ricardo Oliveira, presidente do GDC de Vale do Coronado. Ainda em agosto passado, foi promotor do festival internacional de Folclore World of Traditions, que no entender de Ricardo Oliveira, constituiu “um motivo de orgulho, mas também de muito trabalho e disponibilidade”. Para o futuro, o Grupo já tem objetivos traçados, a começar pela in-

Meninos Cantores cantam pela APELA

gos de marcas conceituadas e assim continuar a apoiar crianças e jovens desfavorecidos. “Dar Asas à Vida” é o mote desta iniciativa, que vai ter ao longo de dois dias workshops e animação garantida para miúdos e graúdos.

Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA CONVOCATÓRIA

Grupo quer concretizar adesão à Federação de Folclore Português em 2016

ternacionalização do grupo, como forma de mostrar as tradições ligadas à música e danças populares portuguesas e a concretização da adesão à Federação de Folclore, que tem merecido empenho de toda

a coletividade. Motivos para celebrar não faltam. Ricardo Oliveira agradeceu “à população do Coronado, da Trofa e a todas as instituições” que com eles têm trabalho.

Amadeu de Castro Pinheiro, na qualidade de Presidente da Mesa da Assembleia-geral da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, vem ao abrigo do Artº. 48º. dos Estatutos da Associação, convocar os senhores associados para uma Assembleia Geral Ordinária a realizar no dia 10 de Dezembro de 2015, pelas 21.00 horas, no Salão Nobre da Associação, sita na Rua D. Pedro V, na Trofa, com a seguinte Ordem de Trabalhos: Ponto Um: Apreciar e votar o Plano de Actividades e Orçamento para 2016; Ponto Dois: Assuntos de interesse para a Associação Trofa, 18 de Novembro de 2015 O Presidente da Mesa da Assembleia-geral Amadeu de Castro Pinheiro


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Comendador Eduardo Reis apresenta terceiro livro “Trágicos Destinos – Três Terríveis Tragédias” é o terceiro livro de Eduardo Reis que, na comemoração do 83.º aniversário, apresentou ao público. Cátia Veloso

pécie de alerta para a sociedade de situações que acontecem e que merecem reflexão”. E o seu contributo pelo desenvolvimento social do concelho não foi esquecido: “Ele faz tudo o que pode pela Trofa e mantém-na sempre no seu coração, divulgando-a pelo mundo”. E não bastasse a edição de mais uma obra, a data tornou-se mais especial pela comemoração do 83.º aniversário de Eduardo Reis.

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oi por entre muitos amigos que o comendador Eduardo Reis apresentou o terceiro livro da sua autoria. “Trágicos destinos – Três Terríveis Tragédias”, editado pela Seda, foi dado a conhecer numa sessão realizada no salão nobre da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, no dia 14 de novembro. Por entre os convidados, estava Mário Oliveira, padre jornalista, que já editou 44 livros e que conheceu Eduardo Reis há poucas semanas, tendo percebido que com ele comunga “da visão do mundo e da vida”, através da perceção da “originalidade que o ser humano que vem ao mundo tem”. Prometendo ler “com muita atenção” a obra, Mário Oliveira atreveu-se a antecipar o que dele iria reter: “Sei que o Eduardo Reis está dentro do livro, que também nos fará perceber que somos todos universais”. A obra está dividida em três novelas que, sendo ficcionadas, além de ironia e alguma intrusão pelo domínio do absurdo, apresentam muitos pub

Eduardo Reis lançou terceiro livro e celebrou aniversário

traços realistas. A terceira “tragédia”, por exemplo, dá-nos conta de um conflito de personalidades que acaba por ditar um fim fatal para dois vizinhos. “Porque será que os humanos, tão mal criados e mal concebidos, nunca se entenderam?”, questionou Eduardo Reis no discurso de apresentação da obra, numa clara alusão à sua visão intrigante da atuação do

Homem no Mundo. Autointitulado “humanista, livre pensador e agnóstico”, o comendador é apologista de que “a paz está seriamente ameaçada de iminente perigo pela falta de humanismo, pelas nefastas decadentes políticas”, pelos “fundamentalismos”. “A Humanidade”, acrescentou, tanto “avança no progresso como retrocede na corrupta degeneração”. “A paz e a felicidade do nos-

so próximo são também a nossa paz. Tentemos, dentro do possível, cada dia praticar uma boa ação”, apelou. Jorge Castelo Branco, editor da “Seda”, quis destacar os traços da personalidade de Eduardo Reis, a quem atribui uma “profunda espiritualidade” e “o fino trato contagiante”. Quanto à obra, sublinha o editor, “traz-nos um profundo conhecimento da vida” e é “uma es-

Terceiro livro “Trágicos destinos – Três Terríveis Tragédias” é a terceira obra de Eduardo Reis. O também proprietário da Villa Soledade, onde através da excentricidade arquitetónica mostra a veia humanista, editou ainda “Memória de um emigrante diferente” e “Mulher Fatal e Paradoxos e Religiosas Contradições”, livros com um registo mais autobiográfico e que, através do testemunho de vida, explica a sua visão humanista.


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Melhores alunos do Agrupamento do Coronado e Castro distinguidos

Cerca de uma centena de alunos do Agrupamento de Escolas do Coronado e Castro foram distinguidos com prémios de valor e excelência, numa cerimónia realizada na EB 2/3 de Alvarelhos, no dia 12 de novembro. Cátia Veloso

J

á diz o ditado que “o saber não ocupa lugar” e esta parece ser a máxima dos alunos que foram homenageados pelo Agrupamento de Escolas do Coronado e Castro. A boa performance curricular valeu a 72 alunos a distinção como membros do quadro de mérito e excelência. É o caso de Beatriz Costa, que não escondeu o “grande orgulho” pelo “reconhecimento do trabalho de um ano”. “Eu estudo muito e tento tirar boas notas e é muito bom ser recompensada por isso”, referiu ao NT a aluna que está atualmente no 10.º ano e que no futuro quer seguir carreira na medicina. E para quem se sentiu contagiado

pela determinação de Beatriz e quer ser o próximo homenageado, aqui vai o segredo para o sucesso: “Estar atenta nas aulas, ter empenho e dedicação e estudar regularmente, sem pensar em mais nada”. O facto de ser um ás na aprendizagem não faz de Beatriz uma pessoa antissocial. Pelo contrário, a jovem é membro do coro dos Meninos Cantores do Município da Trofa e tem uma banda. O agrupamento distinguiu ainda 24 alunos do quadro de mérito e valor e os que integraram consecutivamente o quadro de honra nos últimos três anos. Depois de ter sido anunciado no ano passado, foi entregue, pela primeira vez, o Prémio Bial, que homenageou os alunos que conciliaram as

Pavilhão cheio para a atribuição das distinções aos melhores alunos do Agrupamento

boas notas com as boas práticas sociais na escola. “Esta cerimónia é uma forma de incentivar os alunos a estudar, valorizar o esforço daqueles que consegui-

ram e que podem servir de exemplo para outros conseguirem também”, afirmou Renato Carneiro, diretor do Agrupamento. O responsável afirmou ainda que

o Agrupamento está integrado num meio com “problemas socioeconómicos”, mas que tem registado “algumas melhorias” nos resultados escolares dos jovens.

Homenagem a alunos e professores aposentados O auditório do Agrupamento de Escolas da Trofa recebeu, esta quarta-feira, 18 de novembro, a entrega de Prémios de Mérito Escolar e do reconhecimento dos professores aposentados do concelho. Patrícia P ereira

“Foi neste Agrupamento que passei a maior parte dos meus dias a estudar, a conviver e a aprender.” Coube a Sara Nogueira, antiga aluna do Agrupamento de Escolas da Trofa, passar uma mensagem dos tempos na escola e que lhe valeram um prémio de mérito escolar pelos resultados obtidos. A aluna referiu que “evoluiu muito em conhecimento e cultura e cresceu como pessoa”, na escola, quando frequentava o 6.º ano, tendo aprendido “a ler, a escrever e a adquirir a sua paixão pelo inglês e matemática”. A intervenção de Sara surge no âmbito da sessão de entrega de prémios de mérito escolar e do reconhecimento dos professores aposentados do concelho, que se realizou no âmbi-

Cerimónia decorreu no auditório da Escola Secundária da Trofa

to das comemorações do 17.º aniversário do concelho. O Município da Trofa atribuiu “cem euros” aos alunos que se distinguiram no 6.º ano de escolaridade, “150 euros para os do 9.º anos” e “250 euros para os do 12.º ano” dos agrupamentos de escolas da

Trofa e do Coronado e Castro, assim como do Colégio da Trofa. Com estes prémios, o Município quer “ valorizar este trabalho, a dedicação, esforço e o empenho de todos os alunos”, utilizando estes “mecanismos” para “potenciar e motivar as

novas gerações para o conhecimento e que, simultaneamente, possam favorecer o sucesso e o mérito educativo”. Paralelamente houve uma homenagem ao Professor Aposentado, com a entrega de uma salva, onde se pode ler: “porque a educação é essencial

para construirmos um mundo melhor confiamos aos nossos professores a formação das nossas crianças”. A homenagem distingue, “bianualmente, os professores que se aposentaram, reconhecendo o importante contributo para a formação e crescimento das novas gerações”. A distinção foi entregue às professoras aposentadas Fernanda Dias e Ivone Gomes, que lecionaram na EB1 de Finzes, Estrela Santos, que lecionou na EB1 de Paranho, e Rita Machado, do 2.º e 3.º ciclos da Escola Básica e Secundária do Castro. Para a professora Rita Machado, esta homenagem “emocionou-a bastante”, recordando que desde que é professora, “desde 1975, deu sempre o seu melhor aos seus alunos”. “Hoje em dia não é fácil ser professor. Exigiam muito aos professores, mas agora exigem ainda mais”, alertou.


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Zumba e rastreio para combater diabetes

Cruz Vermelha entrega 300 pequenos-almoços nas escolas Cruz Vermelha entregou “300 pequenos-almoços”, a 16 de novembro, nas escolas básicas de Paradela, em S. Martinho de Bougado, e de Fonteleite, em S. Romão do Coronado. Patrícia P ereira

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Sorrisos, mascote da Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), “ajudou” a instituição na tarefa de distribuir os 300 pequenos-almoços aos alunos das escolas básicas de Paradela e de Fonteleite e às “crianças carenciadas” que frequentam o ABC Criativo da ASAS (Associação de Solidariedade e Ação Social de Santo Tirso). Com esta distribuição, a Delegação da Trofa da CVP queria “alertar para a necessidade de fazer

um bom pequeno-almoço”, uma vez que esta é “a refeição das mais importantes do dia”, segundo declarou a presidente Daniela Esteves. Nas visitas quer alunos como professores foram “muito recetivos” e perceberam “a necessidade do pequeno-almoço”. É o caso de Beatriz Pereira, Gonçalo Silva e Patrícia Borges, alunos da EB1 de Paradela, que mencionaram que era “importante tomar o pequeno-almoço”, porque “é a primeira refeição do dia e dá energia”. Patrícia Borges salientou a iniciativa da Delegação da

Iniciativa foi organizada pela Unidade de Saúde Familiar de S. Romão do Coronado

O Dia Mundial da Diabetes não passou despercebido. Como forma de alertar para esta problemática, a UniTrofa da CVP, por existir “pessoas dade de Saúde Familiar de S. Romão que não tomam o pequeno-almoço”. do Coronado organizou um rastreio, Daniela Esteves explicou que esta distribuição surgiu no âmbito da campanha “A Minha Pastelaria Compal 2015”, que resultou de A Loja Interativa de Turismo da “uma parceria entre a Compal e 80 Trofa, situada nos Parques Nossa pastelarias”, em que “cada menu da Senhora das Dores e Dr. Lima CarCompal valeria um pequeno-almo- neiro, é o ponto de partida para a 2.ª ço para uma criança carenciada ou edição do Passeio de Bicicletas Anque precisasse de ter um pequeno- tigas, com início pelas 9 horas des-almoço”. “A escolha das escolas te domingo, 22 de novembro. foi aleatória. Percebemos que muiInserido nas comemorações do 17.º tas crianças vêm para a escola sem aniversário do Município da Trofa, pequeno-almoço”, terminou. o passeio vai “percorrer várias fre-

no dia 13 de novembro. Esta iniciativa ficou ainda marcada pela dinamização de uma aula de zumba, que juntou todas as gerações e promoveu estilos de vida saudáveis.

Passeio de Bicicletas Antigas guesias do concelho”. A iniciativa, promovida “em parceria” com a União Ciclista da Trofa, Lobos do Monte, Sou Trofense, Bike Team da Trofa, Bike for Life e Clube Cicloturismo da Trofa, “não implica inscrição prévia e está aberta a qualquer interessado, tendo apenas que comparecer no local devidamente trajado à época”. P.P.


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José Maria Moreira da Silva

CRÓNICA António Costa um político derrotado, fragilizado e desavergonhado

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s últimas eleições legislativas ditaram uma derrota inequívoca do Partido Socialista, que durante a campanha eleitoral tinha apelado ao eleitorado, através do seu líder, uma vitória clara, uma maioria absoluta para governar Portugal. É do conhecimento geral que António Costa quis liderar o seu partido, para ser o grande vencedor das eleições, mas os portugueses quiseram que fosse o grande derrotado. Assim aconteceu, por mais voltas que queiram dar! Para justificar a sua candidatura a líder do PS, António Costa alegou que o anterior líder, António José Seguro tinha ganho duas eleições por poucochinho, mas agora conseguiu que o PS tivesse uma derrota por “muitochinho”. Mesmo assim, não teve a coragem de fazer o que qualquer líder partidário, em Portugal e não só, faria na noite das eleições, que era pedir a sua demissão. António Guterres pediu a sua demissão por muito menos! António Costa, que faz da política a sua profissão, representa o pior do «socratismo» e é um político derrotado, fragilizado e desavergonhado, por diversos motivos. Senão vejamos: É um político derrotado, pois em condições adversas para a Coligação, que teve de governar em grande austeridade, o PS tinha todas as condições para ganhar as eleições folgadamente, mas não só não obteve uma vitória esmagadora, como não ganhou, nem por maioria nem por poucochinho, mas perdeu por muitíssimos votos, por mais de trezentos mil votos, obtendo um dos piores resultados de sempre. Os portugueses ao darem a derrota ao PS e a vitória à Coligação PSD/CDS demonstraram saber que o caminho que foi percorrido nos últimos quatro anos foi de muito esforço e não querem de maneira nenhuma desperdiçá-lo; É um político fragilizado, não só pelo péssimo resultado que obteve nas eleições, mas também pelo pseudoacordo, que apelidou de “posição política comum” e que assinou à pressa com os bloquistas e os comunistas. O pseudoacordo mostra fragilidades ao nível de compromissos, deixando o BE e o PCP com os dois pés de fora do governo e não salvaguardando a estabilidade política durante a legislatura. Os seus novos companheiros de viagem, não lhe passaram um cheque em branco, pois não se comprometem a rejeitar as moções de rejeição ou de censura ao Governo. As juras de amor, entre Costa, Catarina e Jerónimo são certamente telegénicas, mas não chegam. O «casamento» a três, que é

uma coligação de derrotados é óbvio que não vai durar muito tempo, sendo fácil prever que pelo menos um vai pedir o «divórcio», quando houver uma pequena zanga. O PS ficou dependente das exigências dos seus «consortes», que farão as imposições que lhes sejam vantajosas. A estabilidade fica assim, às ordens da Mesa do Bloco e do Comité Central do PCP. A ganância do poder cega; É um político desavergonhado, porque em diversas intervenções sempre se apresentou como candidato a Primeiro-ministro afirmando que para ganhar eleições em condições de governabilidade, ao PS não bastaria ganhar por um voto. Não ganhou por um voto, mas perdeu por muitos! Em março deste ano, no Teatro Rivoli no Porto, afirmou textualmente: «Quando o PS apela a uma maioria, não o faz pela vontade mesquinha de ter mais deputados que os outros. Fá-lo, porque quer que o governo seja formado por decisão política dos portugueses e não por jogos políticos na Assembleia da República». Em abril, disse: «Não podemos deixar nem aos jogos partidários nem à vontade do Presidente da República a escolha do novo governo. No país de abril, quem vota e quem escolhe os governos é o povo e vai ser o povo a escolher o próximo governo». Em setembro afirmou em Odivelas: «Para que haja estabilidade é necessário que não ganhemos por poucochinho. Porque como já disse uma vez, quem ganha por poucochinho só pode fazer poucochinho. Precisamos de uma vitória clara que seja inequívoca que nos dê uma maioria». Depois de saber o resultado das eleições, António Costa não aceitou a derrota. A vontade real do povo foi defraudada pela vontade dos diretórios partidários; O direito à indignação «obrigou-me» a escrever sobre este político que já nos fez ver da estirpe de que é feito, quer na noite das eleições ao mostrar aquele sorriso sarcástico cheio de veneno, quer na Assembleia da República, quando mostrou falta de cultura democrática ao fugir à maior nobreza do debate democrático, que é o contraditório, a salutar confrontação de ideias. Manifestamente, António Costa é um político frio e venenoso, um político derrotado, fragilizado e desavergonhado, que não tem carácter para liderar um Governo estável, credível, coerente e duradouro, que Portugal livre, democrático e Europeu tanto necessita.

Detidos por fraude na atribuição de cartas de condução U

ma rede cobrava “uma quantia monetária” para “fazer aprovar os candidatos em exames teóricos (código)”, com recurso à “utilização de diversos equipamentos tecnológicos para registo de imagem e comunicação rádio com o objetivo de obtenção das respostas corretas”, foi desmantelada pela PJ. Esta terça-feira, 17 de novembro, a Polícia Judiciária (PJ) desencadeou uma megaoperação, denominada “Megahertz”, contra um esquema de corrupção na obtenção de cartas de condução, centrado na região Norte, que teve como alvos escolas de condução e o centro de exames do Automóvel Clube de Portugal (ACP), no Porto. Foram realizadas “80 buscas domiciliárias e não domiciliárias”, numa operação em que participou “cerca de 150 investigadores”. A PJ, através da Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC), com a colaboração da Diretoria do Norte e no âmbito de um inquérito dirigido pelo Ministério Público (DIAP de Lisboa), deteve “doze homens e duas mulheres, dos quais oito examinadores e seis proprietários e funcionários de escolas de condução, pela prática de crimes de corrupção passiva para ato ilícito, corrupção ativa para ato ilícito e falsificação de docu-

mentos”. Os detidos serão presentes a tribunal, para “determinação das medidas de coação”, sendo que “a investigação prossegue com vista à continuação de recolha de prova”. Em comunicado, o ACP condenou “veementemente” qualquer prática de crime na obtenção de cartas de condução e disse estar a colaborar com a investigação policial em curso, encontrando-se a “colaborar com a investigação, tendo disponibilizado todos os recursos com vista à obtenção de provas”. Depois de ser associada ao caso por alguns órgãos de comunicação, a Escola de Condução Guiarte emitiu um comunicado na página de Facebook, garantindo que “da Escola de Condução Guiarte nada nem ninguém foi detido, nem nenhuma acusação lhe foi feita”. “A Escola está a funcionar normalmente e bem, como sempre o fez. É de lamentar que pessoas que se levantam às 7 horas e chegam a casa às 23 horas, que não têm férias desde que a escola abriu nem um mísero subsídio de férias, que põem muitas vezes a família de parte em prol do negócio, tenham que acatar com estas acusações por quererem apenas trabalhar para ganhar a vida. Um bem haja a quem nos apoia e nos tem vindo a apoiar desde sempre”, pode ler-se no comunicado.

Correio do Leitor

Cidade da Trofa Caos na Circulação Automóvel

Na solarenga manhã do passado domingo, 15 de novembro de 2015, ao deslocar-me à rua 16 de Maio, junto ao cruzamento da Lagoa, freguesia de Bougado, pelas 9.30h, deparei-me com inúmeros trajetos (ruas e estradas) com acesso limitado. Pelas 10.15h, quando tentava o regresso à minha residência, na rua do Poço Público, da mesma freguesia, percorri diferentes trajetos sem conseguir almejar os meus objetivos, pois todas as acessibilidades, no centro da nossa cidade e arredores, para meu espanto, foram trinchadas à circulação automóvel, sem aviso prévio e sem informação alternativa! Posto isto, vou começar o meu relato por descrever algo verdadeiramente inacreditável e que constitui os pilares basilares da minha atuação enquanto cidadão responsável e contribuinte exemplar deste nosso Concelho da Trofa. Nunca, em outra ocasião, foi possível passar por tal constrangimento! Atualmente, existem ao dispor de TODOS moreira.da.silva@sapo.pt um leque infindável de meios de comunicawww.moreiradasilva.pt ção, por tal, não é, de todo, concebível, sendo mesmo imperdoável, a forma como os tran-

seuntes/utentes das EN14 e EN104, na nossa cidade, foram tratados aquando, e na tentativa de transitarem, nos seus afazeres, no já mencionado 15 de novembro do corrente ano. Tudo isto, deveu-se ao facto de que, no horário anteriormente referido, decorria uma caminhada/corrida solidária. Por tal, barricaram todos os acessos e muitos foram impedidos de passar nas estradas referenciadas, fazendo com que andassem para trás e para diante, em percursos para alguns desconhecidos. Diria mesmo era “o salve-se quem poder”! Embora, seja de louvar este tipo de iniciativas é imprescindível que haja um bom planeamento/organização das mesmas, assim como a(s) entidade(s) responsáveis devem proceder à conveniente divulgação antecipada, assim como todos os esclarecimentos necessários, que iniciativas destas, assim o exigem. Cabendo, sobretudo, à Câmara Municipal da Trofa, estabelecer meios para que a mesma seja feita com segurança, porém, não pode, jamais, ser impedimento que os automóveis circulem, em conformidade com as normas obrigatórias, para este género de acontecimentos. João Pedro Ferreira


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O NOTÍCIAS DA TROFA 20 NOVEMBRO 2015

Atualidade Concelho da Trofa nasceu há 17 anos

Uma história com a “bênção” de Amália Cumprem-se 17 anos que mais de dez mil trofenses, despidos de qualquer ideologia, se uniram e percorreram 600 quilómetros, no dia 19 de novembro de 1998, para mostrar a Lisboa e ao país o desejo de independência autárquica. Não era por presunção, mas por ambição e certeza de que com a autonomia, a Trofa era capaz de fazer mais e melhor. Cátia Veloso

D

epois da saída Parque Eduardo VII rumo à Assembleia da República, um manto branco coloriu as ruas da capital para mostrar, através de uma mobilização pacífica, que a intenção de ver a Trofa ser concelho não era capricho de alguns mas o desejo de todos. Na romaria até ao Parlamento, a marcha não passou despercebida aos “alfacinhas”, que espreitavam para a rua e viam passar milhares de pessoas que, com t-shirts brancas e chapéus verdes, iam gritando: “Trofa a concelho”. Mas a aparição de uma personagem ficou, porém, na memória de muitos dos que fizeram parte dessa multidão. Amália Rodrigues saiu à janela da casa amarela plantada em plena Rua de S. Bento para ver passar a força que a união

pode fazer. “Acenou para nós”, recorda Eurico Ferreira, um dos trofenses que fez questão de ir a Lisboa “buscar” o concelho. Mas também José Maria Moreira da Silva, elemento da Comissão Promotora do Concelho da Trofa e um dos organizadores da viagem, lembra o momento em que a rainha do fado, com um simples cumprimento, ficou marcada na história do concelho. Mas há muitas mais estórias dentro da História que são possíveis contar. Como o momento em que a ambulância dos Bombeiros Voluntários da Trofa, que também rumou a Lisboa, ao fim do dia regressou “com oito pessoas” a bordo. “Essas pessoas foram as que se sentiram mal durante a concentração na Assembleia da República e tiveram de ser assistidas no Hospital. Quando tiveram alta, já as ca-

Mais de dez mil trofenses rumaram a Lisboa a 19 de novembro de 1998

mionetas tinham regressado à Trofa, mas a ambulância esperou por elas e trouxe-as”, contou Moreira da Silva. José Gregório, também membro da Comissão Promotora, lembra a “imponência da moldura humana que percorreu aquelas ruas de uma forma organizada e pacífica e que se plantou diante da Assembleia da República e dali não arredou pé sem ter a notícia que ansiava”. “Foi emotivamente muito forte”, confessou. Mas a espera pelo resultado da votação para a criação do concelho não foi fácil, num “lindo dia de sol e de calor”, apesar de ser novembro. Moreira da Silva e Armando Martins, elementos da Comissão Promotora que não assistiram à sessão no Parlamento, tiveram de “aguentar” os trofenses na escadaria da Assembleia da República e evitar a desmobilização. “Como tínhamos dois ranchos, a Banda de Música e a Fanfarra, íamos-lhes dando música”, recordou Moreira da Silva. No fim, a festa esperava os milhares de trofenses no centro da cidade, em pleno Parque Nossa Senhora das Dores. Aí, Eurico Ferreira

pôde cumprir a promessa que fez aos microfones de uma rádio local de que, se o concelho nascesse, “todos os anos mataria uma vitela”. Ainda hoje, a tradição mantém-se nas comemorações do aniversário do município, mas Eurico Ferreira deixou de fornecer a carne em 2005, por motivos que não quis aflorar, estabelecendo como princípio entregar a verba que despendia à APPACDM (Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental) da Trofa.

Eurico Ferreira deu início à tradição da vitela

Preparação ao mais ínfimo detalhe A preparação do grande dia foi feita “ao míni- sidente da Junta de Freguesia do Muro, consimo pormenor”. Moreira da Silva, na altura pre- dera que a “dinâmica de vitória” da Comissão Promotora começou quando lhe cedeu as instalações da Junta para as reuniões. A entrega simbólica foi feita com pompa e circunstância e não agradou ao executivo da Câmara Municipal de Santo Tirso, liderado por Joaquim Couto, que era contra a independência da Trofa. “A freguesia foi altamente prejudicada”, lembra Moreira da Silva que assegura que o Muro não mais teve direito “a uma obra” camarária. Também Eurico Ferreira recorda os problemas que teve, como empresário, ao apoiar a causa. “Fui proibido pela EDP de trabalhar no concelho de Santo Tirso”, contou. José Gregório, elemento da Comissão PromoMoreira da Silva foi responsável pela logística da viagem tora, envolveu-se no processo ainda quando era


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20 NOVEMBRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

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Atualidade

presidente da Junta de Freguesia de Santiago de Bougado. Por ser eleito pelo Partido Socialista, o mesmo que liderava os destinos da Câmara de Santo Tirso, sentiu também “muitas dificuldades” no relacionamento com o executivo tirsense. “Houve um momento em que, aparentemente, as coisas iam paralisar, mas consegui distinguir as coisas”, recordou. Com o envolvimento das juntas de freguesia - à exceção de S. Mamede e S. Romão do Coronado que mostraram sempre reticências em apoiar a causa - a Comissão Promotora ganhou força com “a criação de um secretariado” que, ao elaborar uma petição para a criação do concelho, “mostrou ao poder político que este não era um devaneio de meia dúzia de amigos, mas sim a vontade do povo”, conta Moreira da Silva. Do ponto de vista político, há um dado que contribuiu para o desfecho da história e que para Moreira da Silva não deve ser esquecido. “Havia uma lei travão para a criação de novos municípios, que vigorava desde 1975 e que, em 1997, foi desbloqueada, devido a um agendamento potestativo protagonizado pelo CDS”, sublinhou. Depois, surgiu um novo problema. “Foram feitos mais de 90 pedidos para a criação de no-

No regresso à Trofa, houve festa. Muita fesvos concelhos. Estávamos perante uma caixa já a senhora estava em casa, em Covelas, a ver de pandora e tínhamos que marcar a diferen- o que se estava a passar em Lisboa pelos noti- ta. Estava dado “o grito do Ipiranga”. ciários”, lembrou. ça”, referiu Moreira da Silva. E a diferença notou-se no envolvimento da população. Agendada a votação para 19 de novembro de 1998, a Comissão Promotora começou a preparar a ida a Lisboa. Com a ajuda de algumas empresas e particulares, esperavam as 2500 inscrições, “só que rapidamente o número foi ultrapassado”. “Quase todos os dias telefonava para as fábricas a encomendar mais camisolas e mais chapéus e alugava mais camionetas. Até que, às tantas, já não havia mais camionetas para alugar nas redondezas. Tivemos que alugar longe e sem sequer perguntar preços”, acrescentou. No dia 19 de novembro, tudo correu como previsto. Moreira da Silva e Armando Martins foram os últimos a partir da Trofa para Lisboa, porque percorreram todas as freguesias a verificar se as camionetas tinham arrancado sem problemas. Mas, eis que, momentos depois recebem um telefonema a reportar a indisposição de uma senhora, na passagem pela Mealhada. “Era diabética e não tinha tomado o pequeno-almoço. Então, os bombeiros levaram-na para o Hospital de Coimbra. Ao meio-dia,

“Foi o desbaratar de um concelho” E passados 17 anos, a Trofa é o concelho que os que lutaram imaginavam? “Não”. José Gregório afirma que, todos os anos, quando os elementos da Comissão Promotora se reúnem num jantar de confraternização, o sentimento partilhado é de “desilusão”. Moreira da Silva complementou: “Foi um desbaratar do concelho, de um sonho que era lindo e que eu espero que ainda não tenha morrido. Tínhamos todas as condições para ter o concelho mais bonito do país, com uma realidade sociológica muito uniforme e equidade nas freguesias. Mas houve alguém que matou o chamado trofismo, propositadamente, porque os líderes frouxos têm medo do povo exigente como era o da Trofa. Hoje, esse povo está amorfo”. Eurico Ferreira também se diz “muito desiludido” com o rumo tomado na governação autárquica e considera que a Trofa “teve mais fome que barriga”. “Exigiu-se de mais. Por exemplo, se não exigíssemos o metro em via dupla, se calhar ele já cá estava”, argumentou. José Gregório também manifesta algum

agastamento por aquilo em que o concelho se tornou e a “desilusão” atinge uma dimensão maior pela aposta na “centralização”, em que “se tenta acabar com tudo, como fizeram com as freguesias”. E a responsável é a política, essa “grande senhora” que para José Gregório “se tornou numa prostituta”.

José Gregório está desiludido com realidade da Trofa


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O NOTÍCIAS DA TROFA 20 NOVEMBRO 2015

Atualidade

Parques inaugurados após dois anos em obras

O ponto alto das comemorações do 17.º aniversário do Município da Trofa foi a inauguração dos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, a 19 de novembro. Patrícia P ereira

U

m espetáculo de luz e som marcou a inauguração dos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro. Esta foi a forma usada para atrair os trofenses até aos Parques. Mas já durante o dia, vários foram os curiosos que aproveitaram a luz natural e o momento mais calmo para conhecer de perto o resultado final da empreitada, que começou em abril de 2013. O Parque Dr. Lima Carneiro era a única parte da empreitada que estava vedada ao público, alegadamente por motivos de segurança por causa do fogo de artifício e talvez porque a concha acústica está ainda por acabar. O presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), Emídio Gomes, parabenizou “todos os trofenses”, afirmando que estes se “devem sentir orgulhosos pela obra que aqui está e que se iniciou pelo Bernardino Vasconcelos, passou por Joana Lima e termina com

Sérgio Humberto”. “Inaugurar esta obra é uma bonita forma de honrar a memória de Bernardino Vasconcelos. O espaço está absolutamente magnífico, com enorme bom gosto, mas que tem uma grande qualidade: não alterou a memória que tenho da Trofa”, denotou. Apesar de a obra ter sido inaugurada, esta ainda não está concluída, faltando, pelo menos, a concha acústica e a rotunda do Catulo. Emídio Gomes asseverou que foi o consórcio que “fez a obra demorar mais”, tendo a Câmara Municipal da Trofa “perdido algum dinheiro, mas não foi significativo”, referindo-se à perda de financiamento comunitário que estava garantido. “Não perdeu os 85 por cento. Não conseguiu foi utilizar a totalidade em tempo útil e perdeu algum dinheiro do que estaria disponível para fazer mais uma coisa ou outra. Mas o que fez foi pago a 85 por cento”, referiu. Quanto ao que ainda falta fazer, Emídio Gomes contou que “isso ficou um bocado de fora” dos fundos

Parque foi inaugurado mais dois anos e meio depois

comunitários, mas que a autarquia “não ficou prejudicada”. Apesar disso, o presidente considera que não há problema em ser inaugurado, por “não estar propriamente inabitável”, mas estar “digno, bonito e aprazível”. “Basta ver e falar com as pessoas e verem que estão felizes, sentem a Trofa a regressar à Trofa e sen-

tem-se de novo donas do seu espaço central e do coração”, terminou. O NT tentou falar com o presidente da Câmara Municipal da Trofa, Sérgio Humberto, que após insistência respondeu: “Não falo”. No entanto, em declarações ao JN, o autarca falou da derrapagem de prazos de empreitada, que envolvia uma ver-

Parque visto do ar à noite pub

ba de cerca de 200 mil euros e era relativa a acabamentos, como a inacabada concha acústica. O jornal refere ainda que a obra perdeu direito a 85 por cento de comparticipação por verbas comunitárias no final de setembro. Ou seja, a autarquia assume o custo por inteiro das despesas submetidas após essa data.


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20 NOVEMBRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

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Atualidade

Descerramento da placa foi um dos momentos da inauguração

Comissão Promotora do Concelho cumpriu a tradição e reuniu-se num jantar convívio

Trofa rendida a Mickael Carreira

A Tour Bailando passou pela Tro- um dos pontos altos das comemora- vir êxitos como “Bailando”, “Tudo fa e levou milhares de fãs ao delírio. ções do 17.º aniversário do concelho o Que Tu Quiseres”, “Porque AinO concerto de Mickael Carreira foi da Trofa e nele o público pôde ou- da te Amo” e “Viver a Vida”. C.V. pub


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O NOTÍCIAS DA TROFA 20 NOVEMBRO 2015

Atualidade

Costa Ferreira: o jornalista que ajudou a escrever a história do concelho Foi pelas mãos de Costa Ferreira que se escreveram muitas das páginas da história do concelho da Trofa. O jornalista e escritor foi o 1.º Secretário da Comissão Promotora do Concelho da Trofa e a ele cabia a função de eternizar, através da escrita, os passos que eram dados rumo ao sonho de ver a Trofa elevada a concelho. No seio da Comissão, teve oportunidade de incorporar um desígnio que já defendia há vários anos, como confirmam as crónicas que escreveu ao longo da vida. O NT recorda o homem e o cidadão apaixonado pela terra onde nasceu, numa entrevista realizada a uma das filhas, Isabel Cruz, atual presidente da Assembleia Municipal da Trofa. Cátia Veloso

O Notícias da Trofa (NT): Como acompanhou a vida do seu pai enquanto jornalista? Isabel Cruz (IC): A vida do meu pai enquanto jornalista marcou determinantemente a vida da nossa família. Sendo eu a mais nova de três irmãs, desde muito cedo habituei-me a conviver com o imprevisto. Vivi em vários locais, convivi com diferentes culturas e isso fez de mim uma pessoa mais culta, forte e com uma enorme capacidade de lidar com o imprevisto. NT: Quais os momentos da vida profissional do seu pai que mais a marcaram? IC: Sinceramente é difícil destacar alguns, porque a vida dele foi sempre muito intensa. Trabalhava muitas horas por dia, dormia muito pouco. Colocou sempre as suas capacidades ao serviço de todos. Falava com toda a gente e tinha uma enorme paixão pela investigação do passado, as tradições, a cultura, a história local. Adorava ver a forma entusiasta com que recebia jovens investigadores e partilhava todo o seu vasto acervo documental. Se alguém o queria ver feliz era na partilha do seu conhecimento. Um investigador na essência e um lutador empenhado pelas causas em que acreditava. Ainda hoje invejo a sua memória! Uma verdadeira enciclopédia. Passava horas a ler, a pesquisar numa procura quase obsessiva de respostas e uma sede de conhecimento que se refletem nos seus escritos e nas várias obras que publicou. Marcou-me profundamente a sua determinação e o seu acreditar. NT: O facto de o seu pai ser jornalista influenciou-a a seguir a carreira de docente? IC: É curioso que somos três irmãs e todas nós seguimos a carreira docente. O meu pai foi sempre muito exigente com a nossa educação. Desde muito cedo nos habituou a ouvir os noticiários, a ter interesse pelo que se passava no mundo, a discutir os mais diversos temas, a ler e a escrita esteve sempre muito presente na nossa educação. Levava-nos a muitos eventos principalmente de natureza cultural, acompanhávamo-lo nas visitas às embaixadas, nas suas viagens de traba-

Costa Ferreira registou todas as reuniões da Comissão Promotora do Concelho da Trofa

lho. Procurou sempre abrir-nos horizontes e transmitiu-nos o valor e a dignidade do trabalho, ensinou-nos que para se ser alguém na vida tem de se ser uma pessoa empenhada, metódica e lutadora. De certa forma sim, penso que o meu pai indiretamente influenciou a minha vida profissional. NT: Quando o seu pai integrou a Comissão Promotora acreditou que seria possível a Trofa alcançar a independência? IC: Sem dúvida! Ele teve sempre uma forte convicção de que o nosso futuro passava pela autonomia. Recordo com orgulho a sua entrega a esta causa. Se me permitem respondo a esta questão partilhando uma evidência deste acreditar na sua crónica “Conversa nos Bastidores” intitulada “O concelho da Trofa”, publicado a 25 de abril de 1986 onde escreveu: “...Os trofenses têm demonstrado muita paciência. Enquanto em Santo Tirso se gastam milhares em piscinas e pavilhão gimnodesportivo, os trofenses vão esperando, com paciência de santos, um terreno para o ginásio e terrenos para outras obras urgentes, Mas a paciência tem limite.... Não queremos ver caminhos-de-ferro paralisados.... Nem estradas obstruídas... Mas tem de haver uma forma (e há) para se exigir justiça. A «luta» deve começar quanto antes. Parece ter chegado

a altura de se exigir. Exigir o quê? Apenas que façam ou deixem fazer. Se não fazem, venha o «grito de Ipiranga». Um novo concelho, com sede na Trofa, é algo que terá de acontecer. Mais cedo ou mais tarde. Julgávamos a médio prazo... No entanto tudo se poderá precipitar. Bastará que os trofenses não vejam satisfeitas as suas justas aspirações, de caráter prioritário. Neste caso, só com a autonomia, só com uma Câmara Municipal «nossa», haverá solução para os problemas. Sabemos que estas palavras irão provocar descontentamento dum lado, e satisfação do outro mas o progresso e o desenvolvimento não se compadecem com sentimentalismos exagerados. A Trofa está predestinada a grandes voos. Mais alguns anos e será uma das vilas mais importantes do nosso País. E sempre as aldeias se transformaram em freguesias, estas em vilas e as vilas em cidades. É um curso normal. E a Trofa reúne todas as condições para vir a ser a sede dum novo e progressivo concelho de Portugal.” Esta crónica do meu pai foi escrita 12 anos antes da criação do concelho! O meu pai foi um visionário! E lutou incansavelmente contra tudo e contra todos porque sempre acreditou! Portanto, muito antes da criação da comissão promotora em nossa casa este tema esteve na ordem do dia, como tal quando foi criada a comissão pro-

motora e o meu pai a integrou só pe- passado e no seu presente. Orgulhacou por tardia! va-se do muito do que deu em prol da Trofa. Da sua obra! Tinha consciência NT: Da luta pela criação do con- do seu valor e partiu com a mágoa de celho quais considera terem sido não ver reconhecido o seu trabalho. para o seu pai os momentos mais Não é por acaso que escreveu a sua marcantes? autobiografia “O Romance de uma IC: Sem dúvida que foi o momen- Vida” onde afirma: “Devido à proto em que as oito freguesias no todo fissão que abracei, pude assistir, duaceitaram integrar este objetivo co- rante décadas, a numerosas homemum! Este foi um dos momentos que nagens póstumas, referentes a indio meu pai viveu com muita emoção víduos de todas as classes sociais e pois estavam reunidas as condições dos mais diversos setores de atividapara se avançar com a petição à As- de. Em todos, nunca ouvi qualquer sembleia da República. Todos os dias discurso que tivesse uma única palaem que a comissão reunia eram dias vra de crítica à personagem defunta... de euforia na nossa casa! Toda a pre- Sempre encontrei apenas louvores e paração que antecedeu o dia da vota- evocações de algo de bom e imporção foi vivida com muita intensidade tante realizado por quem recebe esdada a logística necessária para des- sas homenagens pós-morte. Naturallocar tantos trofenses a Lisboa! mente, nem tudo corresponde à verMas o momento que mais me mar- dade e à realidade da vivência... é precou foi, no dia 19 de novembro, após cisamente isto que eu não quero que a votação na Assembleia da Republi- aconteça, quando um dia, talvez breca, o meu pai descer as escadarias da ve, Deus me chamar à Sua presença. Assembleia e vir de braços abertos ao Por isso não pretendo que digam de meu encontro! Demos um forte abra- mim maravilhas, nem citem obra que ço e os dois chorámos de emoção! não realizei; mas também não desejo Nunca vou esquecer esse momento. que outros se apropriem de feitos que me pertencem, nem quero ser acuNT: Quais os episódios da Histó- sado, pós-morte, de coisas que nunria da Trofa de que ele mais se or- ca pratiquei”. gulhava? E foi com este objetivo, orgulhoso IC: O meu pai tinha um profundo na sua vida presente e passada que esorgulho pelo passado das terras de creveu esta sua autobiografia em 2005. Bougado, um grande carinho pela Mas enquanto filha tive a oportuniterra que o viu nascer. Lutou sempre dade de em vida lhe prestar todas as pelo desenvolvimento da Trofa. Pro- homenagens devidas, ao maravilhoso fundo conhecedor da história local a pai, ao terno avô e bisavô e ao TROsua obra é disso reveladora. Tinha um FENSE que dedicou grande parte da grande orgulho na sua família, no seu sua vida à sua Trofa que tanto amava.

Costa Ferreira era o 1.º Secretário da Comissão Promotora


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20 NOVEMBRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Município homenageia santeiros

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Atualidade

De forma a comemorar o seu 17.º aniversário, o Município da Trofa atribuiu galardões municipais aos santeiros que ainda exercem a sua atividade. Comemorações prosseguem até este domingo, 22 de novembro. Patrícia P ereira

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lberto Vieira de Sá (escultor), Boaventura Pereira de Matos (pintor), Fernando Duarte Ferreira (pintor), Jorge Manuel Costa Brás (escultor), Augusto Manuel Ferreira (escultor), Manuel Ferreira dos Santos (escultor), Zacarias Santos Tedim (escultor), Mamede Bianchi Thedim (escultor), Manuel António Sousa Moreira (escultor) e Altino Oliveira (escultor). Estes foram os homenageados durante a sessão solene do 17.º aniversário do Município da Trofa, que lhes atribuiu a medalha de Mérito Cultural – Grau Ouro, por ainda exercerem, atualmente, a sua atividade. Como já vem sendo habitual, a sessão solene evocativa, que se realizou no edifício Fórum Trofa XXI, nos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, homenageia as figuras que marcam a história, a arte e a cultura do concelho e contou com a presença de Emídio Gomes, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, João Velez de Car-

Escultores e pintores receberam medalha de Mérito Cultural - Grau Ouro

valho, presidente da Metro do Porto, e Melchior Moreira, presidente da Entidade de Turismo do Porto e Norte de Portugal. A sessão ficou ainda marcada pela entrega de uma lembrança simbóli-

Sessão solene realizou-se no novo auditório do Fórum Trofa XXI

Filho de Lima Carneiro recebeu lembrança

ca ao filho de Lima Carneiro, que dá o nome a um dos parques da cidade. Mas o dia do aniversário do Município começou de manhã, com o hastear das bandeiras, no Paços do Concelho, seguindo-se a missa sole-

ne na Igreja Paroquial de Alvarelhos. Já o sábado, 21 de novembro, é dedicado à cultura, com a realização, pelas 9.30 horas, do seminário “História, Património e Desenvolvimento - Contributos para reforçar o papel

dos bens culturais como elementos determinantes para um crescimento sustentado”, no auditório da Junta de Freguesia de Bougado (polo Santiago), com a participação de Isabel Vaz de Freitas com o tema “As potencialidades culturais e patrimoniais da Trofa: um concelho em descoberta” e de José Manuel Alves Tedim com o painel “Nicolau Nasoni: o arquiteto e a sua obra”, ambos da Universidade do Porto. Pelas 14.30 horas há a inauguração da exposição “A Igreja Paroquial de Santiago de Bougado”, na Casa da Cultura, que culmina com uma visita guiada à Igreja de Santiago de Bougado, classificada como Imóvel de Interesse Público. Já pelas 21.30 horas decorre a apresentação do projeto “Sons Urbanos”, no salão polivalente dos Bombeiros Voluntários da Trofa. As comemorações terminam no domingo, com folclore nos Parques, pelas 15 horas, com a atuação do Rancho Folclórico Divino Espírito Santo, do Rancho Folclórico de Alvarelhos, do Rancho das Lavradeiras da Trofa e do Rancho Folclórico da Trofa.


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O NOTÍCIAS DA TROFA 20 NOVEMBRO 2015

Atualidade

Bernardino Vasconcelos - O primeiro presidente da Trofa

Pelas bandas do Vale do Ave quem nunca ouviu falar de Bernardino Manuel de Vasconcelos? Como médico, pediatra, diretor do Hospital de Santo Tirso, como deputado ou como autarca? É difícil encontrar quem não se recorde do Homem, o “Dr. Bernardino Vasconcelos”, como era carinhosamente tratado.

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e trato afável e de extrema educação, o médico, mas sobretudo o autarca, deixa marcas inapagáveis nos trofenses, que de perto ou de forma mais formal com ele conviveram e na Trofa que dizia ser “a sua terra de adoção”. Na vida pública e na vida familiar muitos lhe reconhecem como principais caraterísticas o humanismo, sempre preocupado com o próximo e com o bem comum. Enquanto médico teve como utentes milhares de trofenses e de tirsenses ao longo da sua carreira, nomeadamente como pediatra. Foi o presidente da Comissão instaladora do Concelho da Trofa entre 1998 e 2001 e foi o primeiro presidente do Município trofense, tendo-se batido pela sua criação. Retirado da vida política desde 2009, altura em que perdeu as eleições autárquicas, acabou por falecer em 7 de setembro de 2015. Ao assinalar-se o 17º aniversário da criação do concelho da Trofa, criado pela Lei 83/98, votada favoravelmente pelo próprio, uma vez que ocupava, à altura, o cargo de Deputado da Bancada do PSD na Assembleia da República, o jornal O Notícias da Tro-

fa decidiu recordar, em jeito de homenagem o primeiro presidente da Câmara da Trofa e foi o filho, Tiago Vasconcelos, que acedeu falar sobre o homem, o pai, o avô Bernardino Vasconcelos, recordando os momentos mais marcantes da sua vida. O Notícias da Trofa (NT): Como define o Homem, o Pai e Avô Bernardino Vasconcelos? Tiago Vasconcelos (TV): Acima de tudo, como um humanista. Sempre preocupado com a justiça social e igualdade de oportunidades, independentemente da classe social, religião ou ideologia. Em termos familiares, foi um “companheiraço” da senhora minha mãe (sentimento recíproco), bom pai e terno avô. Enfim, um homem de família, como muitos outros. NT: Quais os momentos da vida do Dr Bernardino Vasconcelos que mais marcaram a família em termos públicos (como médico, político/autarca)? TV: Foram muitos. Preferimos recordar os

Bernardino Vasconcelos foi presidente da Câmara de 2001 a 2009

momentos positivos. Em termos profissionais, as vidas que teve a felicidade de salvar e o momento da sua especialização como pediatra. No exercício de funções políticas, o momento da aprovação do Projeto de Lei que elevou a Trofa a Concelho, a satisfação de tornar mais iguais as oportunidades para as pessoas e as conquistas que ia conseguindo para o Concelho junto dos decisores políticos nacionais. Muitas destas conquistas traduziram-se em obra, material e imaterial. Outras, ficaram em projeto para os seus sucessores executar.

Dr.Bernardino. Sentem orgulho na obra e no legado que deixou à Trofa e aos Trofenses? TV: A família sente-se confortável, orgulhosa e honrada pelo esforço, seriedade, trabalho desenvolvido e dedicação à Causa Pública. Como sempre acreditámos, ninguém faz nada sozinho. O resultado dessa ação teve a ajuda dos vereadores e dos colaboradores da Câmara.

NT: O Dr Bernardino deixou a Câmara e a família com sentimento de que algo mais ficou por fazer? Ele tinha ambição de ter conseguido fazer ainda mais na Trofa, para NT: Sentem gratidão pela forma como tra- os trofenses e para a família? balhou para a comunidade, nomeadamente TV: Ao longo do seu percurso, sempre foi no que ao concelho da Trofa diz respeito? uma pessoa que queria sempre mais. Um lutaTV: Preferimos falar de reconhecimento. Na dor. Como se costuma dizer, nunca foi uma pesnossa perceção, e pelas constantes manifesta- soa de “dormir à sombra da bananeira”. Nesse ções de carinho que temos recebido, a genera- sentido, é natural que quisesse fazer mais. Em lidade da Comunidade Trofense reconhece o termos familiares, partiu com a tristeza de não seu trabalho. ver os netos crescer, mas com a satisfação de os acompanhar muito de perto durante os seus NT: É inaugurado esta quinta-feira um últimos anos de vida. grande projeto iniciado no mandato do

Biografia Bernardino Manuel de Vasconcelos, nasceu em (Moçâmedes, Angola, a 25 de setembro de 1946). Licenciou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina com a especialidade de Pediatria da Universidade do Porto, em 1974, e foi entre 1988 a 1995, médico, presidente do conselho de administração e diretor clínico do Hospital Conde São Bento, em Santo Tirso. Exerceu Medicina Pediátrica de 1974 a 1994, foi fundador da Clínica Pediátrica do Porto. Em 2001 foi eleito presidente da Câmara Municipal da Trofa, depois de ter sido presidente da Comissão Instaladora do Município da Trofa desde a sua fundação, a 19 de novembro de 1998, por desanexação do município de Santo Tirso. Faleceu a 7 de setembro de 2015 com 68 anos de idade. Atividade Política Secretário da Mesa da Assembleia de Fregue-

sia de São Martinho de Bougado de 1989 a 1993 Primeiro vereador pelo PSD na Câmara Municipal de Santo Tirso de 1993 a 1998 Deputado à Assembleia da República de 1995 a 1998 pelo Partido Social Democrata Presidente da Comissão Instaladora do Município da Trofa de 1998 a 2001 Presidente da Câmara Municipal da Trofa (de 2001 a 2009) Vice-Presidente da Associação de Municípios do Vale do Ave – AMAVE (2004) Presidente da Associação de Municípios do Vale do Ave – AMAVE (2005) Atividade Partidária Presidente da Comissão Política Concelhia do Partido Social Democrata da Trofa Membro do Conselho Nacional do Partido Social Democrata Fonte: Wikipédia


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Atualidade

PARAR, PARA REFLETIR A TROFA...

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passagem de mais um aniversário, o 17º sobre a criação do concelho da Trofa, merece uma pausa para refletir sobre o estado de desgraça que esta nova condição trouxe à vida dos trofenses. Poucas obras públicas, em comparação com os concelhos vizinhos, com a agravante de termos passado a suportar impostos no máximo, só por sermos trofenses...! Enquanto criança e jovem habituei-me a ver uma Trofa bairrista, com o “inimigo” Santo Tirso sempre presente, impulsionado por um movimento associativo onde as pessoas expressavam as suas ideias, e uma admirável irreverência fazia o ADN do trofense. No futebol, lutava-se ano após ano por “pequenas” grandes vitórias, com episódios rocambolescos de uma rivalidade perdida; na religião, lançou-se a primeira pedra de uma obra de enormes proporções, de nome “Igreja Nova”, onde os fiéis disseram sim a um esforço coletivo; nos bombeiros, o empenho e a generosidade fez crescer um dos melhores e maiores quartéis de Portugal. A Trofa estava na genesis de tudo, graças à dinâmica e ao engenho dos seus habitantes, que ultrapassavam fluentemente Santo Tirso em tudo o que era inovação. Lembro-me das rádios locais (Rádio Trofa e Rádio Alto Vale) que criavam um elo entre os trofenses, ou a TDM (Televisão Douro e Minho) que logo fez nascer a TIT (Televisão Independente da Trofa). Era assim a vida dos trofenses, com pouco se fazia muito! Joaquim Couto (o mesmo que agora regressou à presidência da Câmara Municipal de Santo Tirso) era o rosto que “forçava” a união dos trofenses, com permanentes ecos na Trofa de que, “pagávamos impostos e as benfeitorias ficavam todas em Santo Tirso”. A força empresarial da Trofa era de facto muita o que, a juntar a este arraial fervoroso de movimento associativo, anunciavam tempos de mudança. Tudo em que os trofenses se “metiam” dava sucesso, e não foi diferente na teima de querer ser concelho e assim obter a autonomia administrativa. Dia 19 de novembro de 1998 – estava criado o Município da Trofa. O anúncio tinha sido feito “porta à porta” de um novo ideário de autonomia para melhoria da condição de vida de todos, comandada pela primeira fornada de Homens que se dedicavam a pensar o futuro da nossa terra – fazendo nascer uma nova classe na Trofa, a classe dos políticos! O sonho terminou e o pesadelo começou, para esta grande aldeia de

CRÓNICA

39.000 habitantes... A Trofa ficou entregue a uma classe política que se sentia enobrecida com a chegada ao poder, cuja competência, sabe-se hoje, era diminuta atestada pelo adiamento de projetos estruturais, como foi o caso da construção dos Paços do Concelho (obra financiada em um milhão de euros), que relegou o conceito ORGANIZAÇÃO para segundo plano, sucumbindo a interesses que se foram instalando e que fizeram do aluguer o “prato preferido” a famosa casa do presidente (pólo1), o centro comercial Nova Trofa (pólo2), o centro comercial da vinha, as lojas da “Trofaguas”, o espaço do Julgado de Paz, pavilhões e mais pavilhões... Situação que ainda hoje se mantém, por falta de coragem de políticos que teimam em espremer a Trofa até ao tutano, adiando a rutura com o passado e os interesses instalados que minaram e minam os interesses dos trofenses. Brotaram as empresas municipais, criaram-se postos de trabalho de forma desestruturada, sobraram festas e foguetes que rebentaram no final do mandato de Bernardino Vasconcelos, pela passagem do 11º aniversário da criação do concelho onde já eramos devedores de 60 milhões de euros! Perdemos autonomia, adormeceram os sonhos e ficamos sobre o castigo da austeridade, mercê da adesão à “tábua de salvação” o PAEL (Programa de Apoio à Economia Local), negociado pelo executivo de Joana Lima, na reta final do seu mandato, e que deixou a endividada Trofa a usufruir novamente de equilíbrio financeiro, com suaves prestações a 15 anos, a que acresceu a obrigação de “caçar” impostos aos trofenses pela taxa máxima. Passou a jorrar novamente dinheiro na Trofa! Viva, grita o povo. Para que a desgraça fosse ainda maior, na atualidade, as estruturas políticas que governam o Município da Trofa abrem feridas que parecem insanáveis no jovem concelho, com o afastamento das freguesias (pessoas) mais periféricas à sede, em particular dos mais jovens, perdendo-se a pouca identidade que até então existia. Atualmente a freguesia do Coronado tem mais motivos para se queixar da Trofa do que a Trofa tinha quando “exigiu” a autonomia a Santo Tirso – VALE A PENA PENSAR NISTO. Porque o tempo é de festa, não quero deixar ninguém deprimido, vamos festejar o nosso feriado de 19 de novembro, “bora” lá, todos a delirar com “os Mickael Carreiras”. A festa continua...

Está afastado da política há mais de uma década, mas não conteve a emoção no momento de lembrar o dia do “grito do Ipiranga” dos trofenses. João Sá, que foi presidente da Junta de S. Martinho de Bougado e deputado pelo PSD, foi ao baú das recordações e falou da “alegria” de ver os trofenses cumprirem um anseio de vários anos. Quanto à realidade atual do concelho, considera que “as expectativas criadas na população foram defraudadas”. Mas, “a Trofa ainda vai a tempo”. CÁTIA VELOSO

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á um momento daquele 19 de novembro de 1998, que ainda hoje salta da memória de João Sá: “No fim da votação na Assembleia da República, desci o plenário para a zona dos gabinetes, subi a uma janela gigante que dá para ver o exterior e percebi que esse era o momento em que a população estava a ter conhecimento do resultado. Nunca mais me esquecerei daquela imagem de alegria de mais de dez mil pessoas”. Na altura deputado e presidente da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado, João Sá foi um dos principais intervenientes para a elevação da Trofa a concelho. A emoção de recordar aquele dia fez com que voltasse a falar da Trofa, depois de mais de uma década afastado da política. Em entrevista ao NT, João Sá não tem dúvidas que a criação do concelho, e a consequente concretização do “anseio de milhares de trofenses”, é “uma das maiores alegrias políticas que uma pessoa pode ter”. “Naquele dia, todos percebemos que na política podemos ter um papel importante e contribuir para começar a melhorar a vida de milhares de pessoas”, contou. No processo político, João Sá não tem dúvidas que a conjugação de alguns fatores constituiu o cenário perfeito para a concretização de um desejo de muitos anos. À aliança do Partido Social Democrata ao nível local, João Sá inclui o papel “preponderante” de Marques Mendes, na altura líder parlamentar dos sociais-democratas. “Há um momento em que se torna incontornável a criação do concelho. Em julho desse ano, num jantar de promoção à criação do concelho, Marques Mendes veio à Trofa comprometer-se com esse objetivo nos meses seguintes. Estavam criadas 80 ou 90 por cento das convicções”, recordou. No momento da votação, e perante a mobilização de milhares de trofenses, o resultado não podia ser outro: a Trofa nascia como concelho.

arquivo

João Pedro Costa

“Naquele dia, percebemos que podemos ter um papel importante na política”

João Sá está afastado da política há mais de dez anos

“Trofa não teve líderes com visão estratégica” Após a criação do concelho, João Sá travou uma grande luta política com Bernardino Vasconcelos para encabeçar a candidatura do PSD à autarquia em 2001. Perdeu e afastou-se dos holofotes da política. Hoje, olha com alguma mágoa para o que foram os 17 anos de município e defende que “não foi feito tudo o que podia ser feito para cumprir o 19 de novembro de 1998” e que “as expectativas criadas na população foram defraudadas”. “A Trofa não teve líderes com visão estratégica suficiente para projetar o concelho a 20 anos. Não foram traçadas medidas para que hoje pudéssemos cumprir o desígnio do concelho”, frisou. A falta de projeção a longo prazo foi, na opinião de João Sá, o “calcanhar de Aquiles” da governação autárquica. E agora, acrescentou, “não podemos dizer que não nos desen-

volvemos por causa de Santo Tirso”. Para João Sá, “acabaram as desculpas”. “A culpa de estarmos assim é nossa. Temos pouca requalificação de espaços públicos e pouca ligação do concelho às pessoas. Sempre tivemos grandes empresas, criadas por pessoas que, com muito trabalho e dedicação, construíram grandes impérios. Sempre tivemos pessoas com grande envolvimento associativo. Não há razão para, ao nível autárquico, não termos feito a mesma coisa”, postulou. Mas, “a Trofa ainda vai a tempo”. Há que começar a projetar o concelho “potenciar as áreas” em que o concelho “pode ser bom”, seguindo o exemplo de municípios “como Vila Nova de Famalicão”. E a atual governação será capaz de cumprir esse desígnio? “A solução que temos hoje é a mesma que vigorou de 1999 a 2009. É uma cópia, com todos os defeitos e virtudes”, considerou.


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O NOTÍCIAS DA TROFA 20 NOVEMBRO 2015

Atualidade

Socialistas “preocupados” com “retrocesso” do concelho Na data de aniversário do município da Trofa, o secretariado concelhio do Partido Socialista da Trofa quis mostrar uma “enorme preocupação face aos retrocessos que o concelho tem vivido”. Num comunicado enviado às redações, os socialistas consideram que “sob a liderança conflituosa do presidente, Sérgio Humberto”, a Trofa não tem registado “desenvolvimento” nas áreas da Educação, Ação Social, Saúde, Cultura nem de promoção à Economia, mesmo com a autarquia a amealhar “mais dois milhões de euros de impostos O coreógrafo, bailarino, ator e cantor Cifrão esteve na Mundos de Vida, na tarde des- face ao ano anterior”. ta quarta-feira, 18 de novembro, para conhecer de perto a associação que promove o “Nunca em anos anteriores, a Câmara Municipal teve dinheiro, Dia Nacional do Pijama, que apadrinha. como agora, para desenvolver novas políticas e projetos”, acrescenta P P nas escolas de todo o país que ade- a falar de dois milhões de pesso- o secretariado concelhio do PS, que riram à iniciativa deste ano. as”, denotou. apelida Sérgio Humberto de “mesCifrão afirmou que aceitou apaManuel Araújo mencionou que tre de cerimónia” e de “fazer por e esta sexta-feira, virem crianças a irem de pijama drinhar o Dia Nacional do Pijama, “todos os anos acresce o número de disfarçar a ausência de estratégia para as escolas não se admirem. por a “causa ser lindíssima”, pois crianças” inscritas, tendo começado e visão para a Trofa, e de resposTrata-se de uma iniciativa da as- também é da opinião de que “a fa- com “70 mil” e agora estarem a che- tas concretas para os problemas do sociação Mundos de Vida, no âm- mília é realmente o mais importan- gar às “280 mil”, o que é “um núme- concelho”, através da “publicidade bito do Dia Nacional do Pijama, te e toda a gente tem direito a uma ro extraordinário e de abrangência em que se inscreveram “276 mil família”. “Estou de coração cheio nacional”. “Há várias escolas portucrianças”, para alertar para o fac- e muito agradecido por ter aceite o guesas espalhadas pelo mundo que têm aderido, como as de Austrália to de que as “muitas crianças que convite”, completou. O presidente da Mundos de Vida, e Brasil. Este ano, participam nesta vivem em instituições têm direito Manuel Araújo, afirmou que as atividade mais de 500 crianças de a crescer numa família”. Antecipando o Dia Nacional do crianças institucionalizadas têm Angola”, exemplificou. Esta iniciativa é o pontapé de saPijama, o padrinho da iniciativa, o “direito a um futuro com laços, amor bailarino e coreografo Cifrão (Vítor e carinho, que acontece no seio de ída para a campanha “Procuram-se Fonseca) visitou as instalações da uma família” e que “precisam des- Abraços”, que pretende “procurar Mundos de Vida e viu os alunos a se carinho até que um dia voltem mais famílias para aumentar a bolsa dançarem a coreografia que fez para para os pais ou possam ser adota- de famílias”, para que “mais criano Hino da Missão Pijama, da auto- das”. “Estão inscritas 276 mil crian- ças possam ter esse direito de cresria de Pedro Abrunhosa. A coreo- ças. Se contarmos com os pais, avós cerem numa família”. grafia do Cifrão está a ser ensaiada e família direta e chegada estamos

Cifrão visita Mundos de Vida atrícia

S

ereira

e propaganda”. “É aí que tem gasto o dinheiro dos trofenses, principalmente sob a forma de ajustes diretos. Aliás, só para a inauguração da obra dos Parques, a Câmara gastará, em ajuste direto, aproximadamente 120 mil euros”, sublinham os socialistas, que aproveitam para reclamar para si “o início da empreitada”, após a “garantia” do “financiamento comunitário da obra”, da “realização do concurso público internacional” e da “obtenção do obrigatório visto do Tribunal de Contas”. “Após sucessivas inaugurações parcelares dos Parques, o Partido Socialista espera que esta seja a inauguração definitiva. E, assim sendo, o PS Trofa associa-se a esta grande obra, em linha com a sua responsabilidade histórica na execução da mesma, e em coerência com o orgulho que sente no requalificado parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro”, frisam os socialistas. C.V.


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20 NOVEMBRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Resultados Camadas Jovens Atlético Clube Bougadense Juniores 2.ª Divisão distrital – série 4 Macieira da Maia 6-0 Bougadense (4.º lugar, 10 pontos) Próxima jornada 21/11 às 15 horas Bougadense-S. Pedro de Fins Juvenis A 2.ª Divisão distrital – série 9 Felgueiras 1932 2-0 Bougadense (5.º lugar, 10 pontos) Próxima jornada 22/11 Bougadense-Aparecida Juvenis B 2.ª Divisão distrital – série 6 Salgueiros 2-0 Bougadense (10.º lugar, 6 pontos) Próxima jornada 22/11 às 9 horas Bougadense-Varzim B Iniciados 2.ª Divisão distrital – série 8 Bougadense 1-0 Lousada B (3.º lugar, 12 pontos) Próxima jornada 22/11 às 11 horas Ermesinde 1936-Bougadense Infantis 2.ª Divisão distrital – série 3 Gondim-Maia 3-2 Bougadense (11.º lugar, 1 ponto) Próxima jornada 21/11 às 13.15 horas Bougadense-Pedras Rubras Benjamins Camp. Distrital Fut.7 – série 3 Ferreira 2-3 Bougadense (10.º lugar, 3 pontos) Próxima jornada 21/11 às 9.30 horas Bougadense-AMCH Ringe Clube Desportivo Trofense Juniores 1.ª Divisão distrital – série 2 Trofense 2-0 Rebordosa (2.º lugar, 21 pontos) Próxima jornada 21/11 às 15 horas Valonguense-Trofense Juvenis A 1.ª Divisão distrital – série 2 Trofense 2-0 Lousada (4.º lugar, 16 pontos) Próxima jornada 22/11 às 9 horas Trofense-Aliados Lordelo Juvenis B 2.ª Divisão distrital – série 6

Trofense 0-0 Desp. Aves B (4.º lugar, 11 pontos) Próxima jornada 22/11 às 10 horas Roriz-Trofense Iniciados A Camp. Nacional – série B Rio Ave 4-0 Trofense (9.º lugar, 7 pontos) Próxima jornada 22/11 Trofense-Penafiel Iniciados B Camp. Distrital – série 2 Trofense 2-2 Alfenense (6.º lugar, 7 pontos) Próxima jornada 22/11 às 11 horas Maia Lidador-Trofense Infantis 11 Sub13 1.ª Divisão distrital – série 1 Trofense 1-0 Salgueiros 08 (1.º lugar, 9 pontos) Próxima jornada 21/11 às 17 horas Avintes-Trofense Infantis Sub12 Camp. Distrital Fut.7 – série 4 Salgueiros 0-4 Trofense (1.º lugar, 10 pontos) Próxima jornada 21/11 às 15 horas Trofense-Castêlo da Maia Escolas Sub11 Camp. Distrital Fut.7 – série 6 S. Martinho 1-7 Trofense A (2.º lugar, 9 pontos) Próxima jornada 21/11 Trofense-Boavista Camp. Distrital Fut.7 – série 3 Romariz 0-4 Trofense B (2.º lugar, 6 pontos) Próxima jornada 21/11 às 10.30 horas Trofense-Ferreira Escolas Sub10 Camp. Distrital Fut.7 – série 4 Maia Lidador 6-2 Trofense (7.º lugar, 6 pontos) Próxima jornada 21/11 às 11.30 horas Futebol Clube S. Romão Juniores 2.ª Divisão distrital – série 4 Escola Futebol 115 2-2 S. Romão (11.º lugar, 1 ponto) Próxima jornada 21/11 às 15 horas S. Romão-Nogueirense

Trofense regressa às vitórias antes da Taça

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Desporto

Bruno Simões foi o autor do único golo que valeu a vitória do Trofense diante do Torcatense. Cátia Veloso

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oi magra, mas saborosa a vitória para a equipa do Clube Desportivo Trofense, na 10.ª jornada da série B do Campeonato Nacional de Seniores. Diante do Torcatense, a formação treinada por Vítor Oliveira triunfou por 1-0, com um golo de Bruno Simões aos dez minutos. A tarefa da equipa da casa ficou facilitada logo aos cinco minutos, quando Agostinho viu o cartão vermelho direto por uma falta sobre Onyeka à entrada da grande área e num momento em que o avançado do Trofense se aproximava perigosamente da baliza. Em vantagem numérica, a formação da Trofa cresceu e aos dez minutos colocou-se em vantagem. A jogada começou em Pisco, que assistiu Hélder Sousa e este, num cruzamento “telecomandado”, assistiu Bruno Simões que amorteceu com o peito e depois rematou para o fundo da baliza do Torcatense. Até ao intervalo, o Trofense ainda dispôs de algumas oportunidades para ampliar o resultado. Primeiro foi Hélder Sousa, num remate em chapéu que quase surpreendeu o guarda-redes João Nuno, e depois, após assistência de Chuca, Onyeka completamente à vontade no coração da grande área não teve a clarividência suficiente e cabeceou por cima. O Trofense reclamou uma grande penalidade por mão na bola de Xavi Abreu, mas o árbitro nada assinalou. Depois do descanso, e com a expulsão do trofense Miguel Ângelo, o Torcatense atreveu-se mais no ataque. Pedro Rui, de longe, tentou apanhar Jorge Baptista em contrapé, mas viu o guardião da Trofa esticar-se e, com um toque, afastar a bola. Aos 57 minutos, num dos lances de ataque, Onyeka sofreu uma falta dura de Hélder Rodrigues, mas o árbitro considerou que o avançado simulou e admoestou-o com cartão amarelo. Numa das últimas oportunidades de golo, Pedro Rui cruzou com perigo para o interior da grande área, mas o ligeiro toque de Chuca foi suficiente para tirar Felipe Sousa do lance. Na análise à partida, Vítor Oliveira valorizou “o comprometimento dos jogadores” no jogo e a vitória diante de um adversário “que vinha de dois empates com equi-

Pisco protege a bola

pas que estão acima do Trofense na classificação”. Já sobre ao relação crispada que a massa associativa continua a alimentar com os jogadores, Vítor Oliveira não quis alongar-se nos comentários. “O grupo de trabalho gostaria de ter muito mais apoio da parte dos adeptos e acho que o merece, mas temos de compreender que os sócios gostam de ver a sua equipa vencer e quando não acontece, o primeiro sinal é o descontentamento”, referiu. Já Francisco Branco, técnico do Torcatense, considerou que “o empate seria mais ajustado”, uma vez que “na primeira parte não se notou que a equipa estava a jogar com menos um e na segunda parte conseguiu jogar mais no meio campo do Trofense e criar perigo”. Com 13 pontos, a formação da Trofa ocupa o 6.º lugar do campeonato e na próxima jornada, agendada para 29 de novembro, viaja ao re-

duto do Felgueiras. Festa da Taça regressa à Trofa No sábado, o Trofense volta a competir na Taça de Portugal. A 4.ª eliminatória trará à Trofa a primodivisionária Académica de Coimbra. O jogo está marcado para as 15 horas. Antes de receber os “estudantes”, o Trofense teve de vencer Sobrado, Atlético e Santa Clara. Vítor Oliveira afirmou que “o Trofense, dentro das suas possibilidades, vai fazer tudo para conseguir passar a eliminatória”. “A Académica, por ser de um escalão superior, é claramente favorita. Temos de usar as nossas armas e ter o espírito que nos tem caracterizado. Tudo faremos para mostrar que o Trofense não está nesta fase por um capricho do sorteio, mas porque eliminou duas equipas da 2.ª Liga com todo o mérito”, afiançou.


20 O NOTÍCIAS DA TROFA 20 NOVEMBRO 2015

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Desporto

Corrida e Caminhada Solidária do Ave com “mais de 3000 participantes” A correr ou a caminhar, “mais de 3000 pessoas” ajudaram os Bombeiros Voluntários da Trofa, as conferências vicentinas e a Associação de Solidariedade e Ação Social de Santo Tirso. A organização não tem dúvidas: a 1.ª Corrida e Caminhada Solidária do Ave “foi um sucesso”. Cátia Veloso

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sonho comanda a vida e o sonho das empresas Proef e Odlo pôs mais de três mil pessoas a correr ou a caminhar por uma causa solidária. Na manhã de domingo, 15 de novembro, o corrupio de pessoas de todas as idades e estratos sociais denunciava a realização de um evento de grande envergadura na Trofa. Enquanto cerca de 500 atreveram-se a correr por dez quilómetros, os outros 2500, com a t-shirt alusiva à iniciativa, transformavam o asfalto por onde passavam num longo tapete branco e contribuíam para que a Associação de Solidariedade e Ação Social de Santo Tirso, os Bombeiros Voluntários da Trofa e as conferências vicentinas fossem apoiadas. Estas foram as instituições que a organização decidiu beneficiar na 1.ª Corrida e Caminhada do Ave. Marisa Costa, elemento da organização, afirmou que “no total, foram ultrapassadas as três mil inscrições”. “Estamos muito felizes e ficamos com a sensação que se tivéssemos mais uns dias de inscrições, mais pessoas viriam”, acrescentou. Júlio Paiva, responsável pela Odlo e presidente da Conferência S. Vicente de Paulo de Santiago de Bougado, também correu “para dar o exemplo” e não escondeu a satis-

fação por ver concretizado o objetivo traçado quanto à participação da população. Ao NT, confessou que o apoio que advir da iniciativa será muito importante para as conferências vicentinas. “Conheço de perto o trabalho desenvolvido por elas para esbater as dificuldades pelo que muitas pessoas passam”, asseverou. A ASAS foi a outra instituição beneficiada. A presidente, Helena Oliveira, sentiu que a escolha foi “um privilégio” e atestou “o êxito assinalável da iniciativa”. As empresas organizadoras contaram com o apoio da Associação Empresarial do Baixo Ave. José Manuel Fernandes testemunhou o sucesso da iniciativa e atestou que “este tipo de eventos tem uma re-

percussão muito grande da valorização de uma atmosfera favorável para o desenvolvimento de uma região”. “Se criarmos eventos com substância de acordo com o interesse das pessoas, em relação à cultura, ao desporto e até mesmo à área dos negócios, as populações aderem”, argumentou. Fernanda Ribeiro, ex-atleta olímpica, foi a madrinha do evento e valorizou a combinação do exercício físico com a solidariedade. “Quem caminha está a cuidar da sua saúde e ajudar os outros e num pequeno gesto podemos fazer a diferença”, frisou. Na prova de corrida, Rui Teixeira, atleta do Sporting Clube Portugal, sagrou-se o vencedor, enquanto do lado feminino foi Cláu-

Corrida e caminhada juntou milhares de pessoas no centro da Trofa

dia Pereira, do Salgueiros, a chegar em 1.º lugar. A trofense Andreia Rodrigues, atleta do Ginásio da Trofa, foi 5.ª classificada em seniores femininos e mostrou-se “satisfeita” por correr na terra Natal e pelo “resultado obtido” por entre “atletas de renome”. Iniciativa criou constrangimentos no tráfego automóvel Uma vez que os percursos da corrida e caminhada também se fizeram nas Estradas Nacionais 14 e 104, o constrangimento rodoviário foi notório, com muitos automobilistas a queixarem-se de não terem alternativas para circular nem de terem sido informados dos cortes de estrada.


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Associação Recreativa S. Pedro da Maganha ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA CONVOCATÓRIA Nos termos do disposto no nº 2 do artigo 5º dos estatutos, convoco todos os sócios da Associação Recreativa de S. Pedro da Maganha, para comparecerem na Assembleia Geral Ordinária, que terá lugar no próximo dia 22 de novembro de 2015, pelas 19:00 horas na sua nova sede sita na Maganha, freguesia de Bougado (S. Martinho e Santiago), concelho da Trofa. A Assembleia Geral Ordinária terá a seguinte ORDEM DE TRABALHOS 1- Leitura e votação da ata da última Assembleia Geral; 2- Apresentação e votação do Orçamento para 2016; 3- Plano de Atividades para 2016; 4- Outros assuntos de interesse para a Associação. Nota: Se à hora indicada não comparecer a maioria de votos representativos para deliberação, a Assembleia reunirá e deliberará com qualquer número de presentes a partir das 19:30 horas. Maganha, 07 de Novembro de 2015. A PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA GERAL, Maria Jacinta Oliveira Serra

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S. Romão perde com Tirsense B O

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Desporto

Futebol Clube S. Romão não evitou o desaire com o Tirsense B, no jogo que se realizou em S. Romão do Coronado, referente à 7.ª jornada da série 2 da 2.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto. O treinador do S. Romão, Arménio Sousa, afirmou que, “embora tenham perdido”, o balanço “é positivo”, porque “defrontaram a melhor equipa da série e o resultado foi inteiramente justo”. “A equipa esteve muito bem e po- Equipa de Santo Tirso foi mais clarividente no ataque dia chegar ao golo por várias vezes, mas o cer- ram que não poderiam fazer mais”, completou. pam o 12.° lugar, com quatro pontos, deslocamto é que o adversário é realmente uma grande O Tirsense B venceu por 2-0, com um golo, -se ao campo do Carvalhosa, pelas 15 horas de equipa com princípios de jogo bem definidos e de penálti, na primeira parte e outro tento na sábado, 21 de novembro. os nossos atletas, no final da partida, percebe- etapa complementar. Os romanenses, que ocu-

Bougadense empata a zero bolas

O Atlético Clube Bougadense não passou Associação de Futebol do Porto. A formação vembro, o Bougadense desloca-se ao redude um empate com o Campo (0-0), a contar de Bougado está no 15.° lugar com seis pontos. to do Sobrosa. Pelas 15 horas deste domingo, 22 de nopara a 8.ª jornada da série 2 da 1.ª Divisão da

Atletas trofenses no Corta Mato de Abertura da AAP O último fim de semana começou de feição para a Escola de Atletismo da Trofa, que participou no Corta Mato de Abertura da Associação de Atletismo do Porto, arrecadando as seguintes classificações: - Minis Feminino: Carolina Martins- 2.º - Benjamins A Feminino: Isabel Martins- 1.º - Benjamins B Masculino: Bruno Sá- 8.º / Luís Oliveira- 9.º - Benjamins B Feminino: Mariana Costa- 10.º

/ Carla Alves- 17.º - Iniciados Feminino: Joana Martins-13.º / Beatriz Maia- 15.º /Tatiana Soares- 18.º / Sofia Santos- 20.º / Ana Mota-23.º - Infantis Masculino: Rúben Pinto- 12.º - Juvenis Feminino: Alice Oliveira- 2.º / Daniela Pontes- 7.º - Veteranos Femininos: Deolinda Oliveira- 1.º De entre os 51 atletas da Escola de Atletismo da Trofa, que participaram no domingo na

1.ª Corrida e Caminhada do Ave, destacam-se as prestações de Deolinda Oliveira, que obteve o 4.º lugar no escalão Veteranos Feminino e ainda a 35.ª posição de de Hélder Dias na prova de Seniores Masculino. Também Fábio Rodrigues, que esta época representa a Casa do Benfica de Paredes, obteve, no domingo, no 1.º Corta Mato De Barcelos, no escalão de juniores, o 2.º lugar.


22 O NOTÍCIAS DA TROFA 20 NOVEMBRO 2015

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Desporto

Homens mais fortes do mundo disputam título na Maia

De 9 a 14 de novembro, o Complexo Municipal de Ténis, na Maia, recebeu o Campeonato Mundial de Powerlifting, Supino e Peso Morto, organizado pelo WPC Portugal, liderado pelo trofense Sandro Eusébio. Patrícia P ereira

Trofenses no pódio do Sprint Vizela

O

s homens mais fortes do mundo estiveram na Maia durante seis dias, para conquistarem o título mundial. O Mundial de Powerlifting, Supino e Peso Morto é uma das maiores provas da modalidade, que contou com a presença de “cerca de 600” powerlifters e supinadores. O último dia da prova é aquele em que, por norma, os atletas “levantam mais pesos”, nas modalidades powerlifting multiplayer e singleplayer. Foi o caso de Filipe Lavandeira, do ginásio de Alvarelhos, que, no agachamento, levantou 405 quilogramas. A prova foi organizada pelo WPC Portugal, liderado pelo trofense Sandro Eusébio, que tem um ginásio em Alvarelhos onde promove todas as provas de carácter nacional. A escolha de Portugal para acolher esta prova aconteceu “em 2013, na República Checa”, onde a “maioria” dos promotores votaram no país, durante uma “Assembleia-Geral”. Para Sandro Eusébio, o campeonato “correu bem”, denotando as “poucas participações no Equipado, que está a descer um bocadinho e

Na prova participaram cerca de 600 powerlifters

o Raw a subir”. Já o feedback dos participantes foi “excelente”, em que “adoraram tudo, desde o país, a comida e a receção aos atletas”. “Penso que eles acham que a organização é uma das melhores”, completou. Com as boas opiniões quanto à organização deste mundial em Por-

tugal, Sandro Eusébio espera que a modalidade seja mais reconhecida. “É para isso que trabalho e que tenho este trabalho todo. Gostaria de promover mais se os media ajudassem. Estamos a jogar há seis dias consecutivos e não tivemos nenhuma televisão a fazer a cobertura”, lamentou.

O Espaço Multiusos de Vizela acolheu a prova “Especial Sprint de Vizela/Adruzilo Lopes 2015”, a 15 de novembro, que contou com a presença de várias equipas trofenses. Os “cerca de 50 inscritos” na Especial Sprint de Vizela/Andruzilo Lopes prometiam proporcionar um excelente espetáculo ao público, que não quis faltar a esta chamada da prova automobilística, enchendo as ruas e o comércio envolvente. Entre os participantes, estavam inscritos um bom número de equipas do concelho da Trofa, que quiseram mostrar o seu valor numa “prova bastante técnica e rápida”. Em termos classificativos, Cláudio Santos, no seu “habitual Mini”, venceu a classe 1300, que teve como 3.º classificado Carlos Campos, no Peugeout 205 Rally. Na classe reservada aos veículos de tração traseira, a vitória foi de Nuno Freitas, no BMW, com o seu irmão Pe-

dro Freitas, num BMW, a conseguir conquistar o 2.º lugar do pódio, Já o BMW de Fernando Freitas venceu a classe +2000. A prova contou ainda com a participação dos trofenses Sérgio Ramalho, Filipe Moreira e Paula Sousa. Enquanto Sérgio Ramalho, no Ford Fiesta xr2, optou por “uma toada mais defensiva para ganhar experiência e confiança no carro”, Filipe Moreira, foi “traído pela mecânica do seu BMW, no final da 3.ª PEC, fazendo com que Paula Sousa, com quem partilhava o carro, não conseguisse sequer arrancar para a 3.ª PEC. Segundo Sérgio Santos, a prova “chamou” às ruas envolventes “uma moldura humana digna de registo”, com “o público a pedir mais” e uma “prova noturna já para o próximo ano”. “Por parte dos organizadores, ficou a promessa de tentar realizar essa vontade”, contou.

Casa do FCP apresenta equipa de futsal feminina

A Casa do Futebol Clube do Porto (FCP) da Trofa apresentou, a 13 de novembro, a equipa de futsal feminina e os respetivos equipamentos. A equipa vai competir no Campeonato Concelhio. Em ambiente de festa e de comemoração do S. Martinho, a Casa do Futebol Clube do Porto da Trofa apresentou as atletas que vão representar as cores do clube no Campeonato Concelhio de Futsal Feminino. Durante a sessão, que decorreu durante “um jantar/Magusto”, a direção apresentou os equipamentos, que contam com o patro-

cínio da empresa Ricajo. “É mais um objetivo alcançado desta direção”, afirmou Carla Lima Azevedo, presidente da direção da Casa do FCP da Trofa. Carla Lima deixou ainda um agradecimento “aos patrocinadores, atletas, sócios e simpatizantes pelo apoio que lhes têm dado”.

Equipa vai competir no campeonato concelhio de seniores femininos de futsal


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Agenda

Dia 20 Campeonato concelhio de futsal

Dia 21 Campeonato concelhio de futsal 15 horas: Trofense-Académica 17.30 horas: Concerto de Banda de Música da Trofa, na zona da restauração do Trofashopping 21 horas: Gala 50 anos do Centro Paroquial do Muro Dia 22 9 horas: Passeio de bicicletas antigas, dos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro 15 horas: Carvalhosa-FC S. Romão 15 horas: Sobrosa-Bougadense 15 horas: Festival de folclore, nos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro 18 horas: Concerto dos Meninos Cantores do Município da Trofa, no Fórum Trofa XXI

Farmácias Dia 20 Farmácia Trofense Dia 21 Farmácia Barreto Dia 22 Farmácia Nova Dia 23 Farmácia Moreira Padrão Dia 24 Farmácia de Ribeirão Dia 25 Farmácia Trofense Dia 26 Farmácia Barreto Dia 27 Farmácia Nova

Telefones úteis

Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763 Centro de Saúde S. Romão 229 825 429

20 NOVEMBRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

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“287 alunos” inscritos no corta mato Agrupamento de Escolas Coronado e Castro promoveu o primeiro corta mato escolar, na manhã de quarta-feira, 18 de novembro. Patrícia P ereira

“D

uzentos e oitenta e sete alunos” aceitaram o desafio lançado pelo Agrupamento de Escolas Coronado e Castro e participaram no primeiro corta mato escolar, que decorreu na Quinta de S. Romão. Os alunos Sofia Ferreira, Bruno Duarte, Ricardo Dias e Joana Martins salientaram a importância desta iniciativa, por ser “importante fazer exercício físico” e uma forma de dar aos alunos, que “não têm a possibilidade de andar em clubes” e praticar desporto. Já Ricardo Oliveira, professor responsável pelo corta mato escolar,

contou que já tinham “a pretensão” de promover a atividade “há algum tempo”, mas “não tinham grandes condições logísticas”. “Com o decorrer dos anos fomos ganhando experiência e achamos por bem avançarmos este ano. Está a correr tudo bem, é sinal que poderemos, no futuro, fazer esta iniciativa”, afirmou. O professor referiu que os objetivos do corta mato escolar passa por “ligar um pouco mais as duas escolas”, que apesar de ser “um agrupamento tem uma distância de quilómetros a separá-los”, e “promover o desporto, hábitos saudáveis e espirito de grupo”. “É uma forma de esta-

INSOLVÊNCIA Processo nº 1809/13.0TJVNF da Instância Central de Vila Nova de Famalicão – 2ª Secção de Comércio – J2 Proceder-se-á à venda, no âmbito do processo de insolvência acima identificado, dos bens imóveis que integram a massa insolvente: - Direito sobre imóvel na Proporção de 1/4 sobre Prédio Urbano localizado na Rua de Camões, 25, freguesia de Lousado, concelho de Vila Nova de Famalicão; Descrita na Conservatória do Registo Predial de Vila Nova de Famalicão sob o nº 1229. - Prédio Urbano localizado em Meães ou Parada, freguesia de Vilarinho das Cambas, concelho de Vila Nova de Famalicão; Composto por fracção autónoma destinada a comércio, com 100 m²; Descrita na Conservatória do Registo Predial de Vila Nova de Famalicão sob o nº 188-EZ; - Várias fracções localizadas na Rua Dr. Adriano Fernandes Azevedo, 501, R/C, freguesia de S. Martinho de Bougado, concelho de Trofa (4785-312); fracção autónoma loja nº 2,Descrito na Conservatória do Registo Predial de Trofa sob o nº 1599-AB; fracção autónoma loja nº 3, Descrito na Conservatória do Registo Predial de Trofa sob o nº 1599AC; fracção autónoma loja nº 4, Descrito na Conservatória do Registo Predial de Trofa sob o nº 1599-AD; fracção autónoma Loja nº 5, com área de 24,4 m², Descrito na Conservatória do Registo Predial de Trofa sob o nº 1599-AE; fracção autónoma Loja nº 6, com área de 36,8 m²; Descrito na Conservatória do Registo Predial de Trofa sob o nº 1599-AF O Administrador da Insolvência, até 03 de Dezembro de 2015, facultará os termos e condições da venda e a relação do bem objecto da venda a quem o solicitar. O imóvel pode ser visto até ao dia 26 de Novembro de 2015, mediante marcação prévia até ao dia 24 de Novembro de 2015, junto do escritório do Administrador da Insolvência, nas condições estabelecidas no artigo 891º do Código do Processo Civil. Os termos e condições da venda estão disponíveis para consulta em http:// www.nunooliveiradasilva.pt. Administrador da Insolvência: Contacto para informações: Dr. Nuno Oliveira da Silva Telefone/Fax: 252 921 115 Quinta do Agrelo E-mail: vendas@nunooliveiradasilva.pt Rua do Agrelo, 236 http://www.nunooliveiradasilva.pt 4770-831 Castelões VNF | Local, dia e hora para a abertura das propostas: escritório do Administrador da Insolvência, sito na Quinta do Agrêlo, Rua do Agrêlo, 236, 4770-831 Castelões (Vila Nova de Famalicão), pelas 10 horas e 30 minutos do dia 4 de Dezembro de 2015. Ficha Técnica

rem numa competição saudável com outros colegas das duas escolas, para que seja um dia de festa e de convívio”, completou. Ricardo Oliveira mencionou que

no corta mato escolar estiveram envolvidas “380 pessoas”, entre participantes, professores e “alguns alunos dos cursos vocacionais” que ajudaram na organização.

Daniel Silva mantém-se na Rádio Popular-Boavista O ciclista trofense Daniel Silva vai manter-se no plantel da equipa Rádio Popular-Boavista. Para a temporada de 2016, o corredor de 30 anos, que cumpre o oitavo ano consecutivo como profissional, tem a confiança do diretor desportivo para discutir a prova rainha do ci-

clismo nacional. “Tal como no passado, procuraremos discutir a Volta a Portugal, e sabemos que temos ciclistas para atingir esse desiderato, confiando no Rui Sousa e Daniel Silva, para assumirem a liderança”, reconheceu José Santos. C.V.

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699), Magda Machado de Araújo (TE1022) | Setor desportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), João Pedro Costa, João Mendes | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cátia Veloso | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda. | Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,60 Euros | E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt | Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.


24 O NOTÍCIAS DA TROFA 20 NOVEMBRO 2015

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Atualidade

Grande Encosta com vinhos para presente de Natal

Se está sem ideias de que presente de Natal oferecer ao seu pai, sogro, filho ou amigo, o melhor é fazer uma visita à Garrafeira Grande Encosta. A loja, situada em pleno coração de Guidões, junto à Igreja paroquial, tem opções com categoria e distinção, que prometem deliciar os verdadeiros amantes de bom vinho.

A

comemorar o oitavo ano de atividade, a Grande Encosta aproveitou a festa, no dia 14 de novembro, para associar uma prova vinhos que podem fazer toda a diferença entre uma simples oferta de Natal e um presente inesquecível. Que dizer de um alvarinho trajadura, vinho de entrada da gama Pequenos Rebentos ou até de um alvarinho estilo clássico ou edição limitada, que caíram nas graças da crítica enóloga? Ou então do Proibido Grande Reserva de 2012, um maduro tinto, que promete dar muito que falar? O produtor, Márcio Lopes, não tem dúvidas que este será um vinho “que vai da que falar”, assim como o da nova gama Ensaios

Aniversário da garrafeira ficou marcado por prova de vinhos

Soltos, um touriga nacional, que foi engarrafado e esteve a estagiar “cerca de três anos” e estará brevemente no mercado com 500 garrafas. “Estou com a ideia de que os consumi-

dores estão a gostar”, confessou. Estes e muitos outros vinhos poderão ser encontrados na Grande Encosta. Renato Costa considera que é a excelência dos produtos que marcam a di-

ferença. “Na loja, as pessoas podem encontrar edições com produção reduzida e através das quais podem oferecer algo diferenciado e com distinção. É essa aposta que nos permite

marcar posição no mercado e sobreviver”, afirmou. Sem estar “minimamente arrependido” de ter instalado o negócio na terra Natal, Renato Costa sente orgulho por, ao longo de oito anos, “trazer muita gente de fora à freguesia e que leva o nome de Guidões por todo o país”. Na Grande Encosta, podem ser encontradas mais de 300 marcas de vinhos - das regiões do Douro, Alentejo, Estremadura, Dão e Setúbal e as melhores marcas de vinho do Porto, whisky, champanhe, conhaque e aguardente. Para personalizar as ofertas ou encher a mesa de Natal, há ainda à escolha queijos, fumeiro, compotas e chocolates.

Novo Centro de Estética na Trofa Foi em clima de festa e com muitos amigos que Suzy Dias abriu o novo Centro de Estética, na Rua Marquês de Pombal, na Gandra, S. Martinho de Bougado. O novo espaço é “a concretização de um sonho” e foi concebido para que os clientes possam relaxar e sair com espírito renovado. No Centro de Estética existem vários serviços à disposição, desde maquilhagem, manicure com unhas de gel e verniz gel, limpeza de pele, depilação e massagens terapêuticas e anticelulite. Até ao final do ano, Suzy Suzy Dias concretizou o sonho de abrir centro de estética Dias terá também a funcionar a depi- viços com 20 por cento de desconto dotou o concelho da Trofa de um eslação a laser e a extensão de pestanas. até ao fim deste mês. paço acolhedor para que os clientes Como promoção de abertura, o “Atendimento personalizado” é a tirem o máximo partido dos seus serCentro de Estética terá todos os ser- garantia deixada por Suzy Dias, que viços realçando a beleza de cada um.

Showroom em Ribeirão O Estúdio Sá, empresa de fotografia e vídeo, organizou um Showroom na Casa do Lindo, em Ribeirão, nos dias 14 e 15 de novembro. Mais de 30 expositores participaram na iniciativa, para dar a conhecer os serviços para quem esteja a organizar casamentos, comunhões, batizados e outros eventos. “Senti que havia uma lacuna na organização destas iniciativas na zona da Trofa, Ribeirão e Santo Tirso e decidi avançar. Comecei a contactar empresas e consegui juntar serviços de várias áreas, como floristas, centros de estética, cabeleireiros, animadores e agência de viagens. A iniciativa teve uma aceitação muito boa por parte do público”, afirmou o organizador,

Serafim Sá. Além dos expositores, onde as pessoas podiam recolher informações sobre os diferentes serviços, o Showroom contou ainda com dois desfiles de vestidos noiva e de cerimónia da loja Noivissima, de Laura Ferreira, e do ateliê de Conceição Leite, com Carlos Manuel Veloso nos penteados. Houve ainda animação protagonizada pelo dançarino trofense Sandro Marques e do grupo de jovens de Ribeirão, fogo de artifício e foram servidos aos visitantes bolo e champanhe. Serafim Sá espera conseguir realizar a iniciativa no próximo ano e aumentar a sua dimensão, com “a participação de mais expositores”.


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