Semanário | 8 de janeiro de 2016 | Nº 554 Ano 14 | Diretor Hermano Martins | 0,60 € PUB
Canário e Zé Amaro nas festas de S. Gonçalo
//PÁG. 04
//PÁG. 10 e 11
Inundações provocaram o caos na Trofa Motociclista arrastado pelas águas
//PÁGs. 8, 9 e 12
Ranchos promovem Cantares ao Menino e Janeiras
//PÁG. 03
Sexagenária ferida em capotamento
//PÁG. 05
Dois bebés nasceram em casa em Alvarelhos e Guidões pub
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O NOTÍCIAS DA TROFA 8 JANEIRO 2016
Atualidade
Paragem de autocarro insegura. Mais vale prevenir... A
par da rua 16 de Maio, Estrada Nacional 104, em Bougado decorre uma empreitada de remodelação e construção de passeios. Uma obra requisitada pela Junta de Freguesia de Bougado à empresa trofense Vasco Pereira Torres, Lda., no valor de 26.706 euros. A obra vem melhorar as condições de mobilidade dos peões e é aplaudida pela população, mas há uma situação que tem preocupado os moradores e os utilizadores da rede de transportes públicos rodoviários. Ao construírem novo passeio, a estrutura da paragem de autocarro existente em frente à Quinta das Bolas, perto da Rua S. Miguel, ficou apenas pousada em montes de areia, que acabaram por desaparecer com a chuva, estando à mercê de um capricho da Natureza ou da traquinice de uma criança. A estrutura é antiga e as bases estão bastante desgastadas, colocando em risco todos os que a utilizam, assim como os automobilistas que circulam na Estrada Nacional. Contactado esta quarta-feira, 6 de janeiro, o presidente da Junta de
Estrutura tem as bases desgastadas
Urge uma intervenção para que Freguesia de Bougado, Luís Paulo, afirmou que ia resolver o assun- um acidente (im)previsto não aconto “de imediato com o empreiteiro” teça. Já diz o velho ditado que “mais e que a intenção é substituir aquela vale prevenir que remediar”. C.V. estrutura por uma nova.
Sede das Lavradeiras novamente assaltada
Drª Alexandra Patrícia Lima Arriscado NOTÁRIA em substituição Cartório Notarial da Trofa
EXTRATO PARA PUBLICAÇÃO REVOGAÇÃO DE PROCURAÇÃO Certifico narrativamente, para efeitos de publicação, que, por instrumento outorgado hoje, que se arquiva neste Cartório Notarial como Documento número seis, de folhas doze a folhas treze do Maço de Documentos Arquivados a Pedido das Partes número Um, do ano de dois mil e quinze neste Cartório Notarial da Trofa, sito nas Rua D, Pedro V, Ed. Munique, loja número 527, na cidade da Trofa, da Notária em substituição, Licenciada AlexandraPatrícia Lima Arriscado, perante mim, Isabel da Graça Fernandes Alves, Colaboradora do referido Cartório Notarial com o número 352/8, devidamente autorizada pela mencionada notária, nos termos do Art.8º do DL 26/2004, de 04 de Fevereiro, com as devidas alterações, compareceu: Humberto Manuel Pereira Rodrigues de Oliveira, casado com Sandra da Silva Oliveira sob o regime da comunhão de adquiridos, natural da extinta freguesia de Bougado(São Martinho), concelho da Trofa, residente na Rua Padre Zeferino José Sampaio, número 857, da atual União de Freguesias de Vila Nova de Famalicão e Calendário, concelho de Vila Nova de Famalicão, que declarou: Que revoga e considera nula e sem qualquer efeito, a partir da presente data todas e quaisquer procurações que tenham, em seu nome, passado a favor da procuradora Juliana da Cruz Oliveira, sua filha, solteira, maior, residente na Rua de S.Martinho, Edifício A. Sampaio, Bloco 5, apartamento 209, da atual União de Freguesias de Bougado (São Martinho e Santiago), concelho da Trofa, nomeadamente as legalizadas por termo de autenticação pela Advogada Drª. Lara Paixão, com cédula profissional número 10042p e domicílio profissional na Rua D. Pedro V, número 948, 2º andar, sala 19, da cidade da Trofa. Está conforme o original na parte transcrita. Cartorio Notarial da Trofa, aos treze de outubro de dois mil e quinze. A Colaboradora, Isabel da Graça Fernandes Alves, trabalhadora nº352/8
Fiat furtado Uma viatura, Fiat Punto, foi furCaso alguém o tenha visto ou se tada na madrugada de quarta-feira, tenha apercebido de algo, reporte a 6 de janeiro. O veículo, de cor bran- situação à Guarda Nacional Repuca, tem a matrícula 78-18-EI. blicana da Trofa. P.P.
Foram levados instrumentos utilizados pelo Rancho
“Voltamos a ser assaltados”. Luís Elias, presidente do Rancho das Lavradeiras da Trofa, confirmou que a sede da coletividade, situada na Rua Jorge Almeida Azevedo, foi alvo de um furto, durante a madrugada de 31 de dezembro Os larápios utilizaram a porta das traseiras – que dava acesso à antiga
linha de comboio - para aceder ao interior da sede, tendo “destrancado os fechos e forçado a fechadura de trinco”, segundo contou Luís Elias, presidente da coletividade. Já no seu interior, os amigos do alheio furtaram “as concertinas, um violão, uma viola braguesa, todos os cavaquinhos, uma mesa de mistura e umas peças
em prata de umas lembranças” que o Rancho das Lavradeiras tinha recebido. O valor deste furto é de “cerca de sete mil euros”. “Parece que eles percebiam da arte, pois tínhamos umas dezenas ou centenas de coisinhas e eles foram aos estojos daquelas que eram em prata”, referiu. No “próprio dia” a porta foi arranjada. P.P./H.M.
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Atualidade
Capotamento no Muro U
ma mulher de 67 anos sofreu ferimentos na sequência de um acidente rodoviário, na manhã de segunda-feira, 4 de janeiro. A circular na Estada Nacional 14, na freguesia do Muro, a mulher terá perdido o controlo da viatura ligeira de passageiros que conduzia colidiu com um muro e capotou. Pela posição do automóvel, a mulher ficou presa e necessitou de ser desencarcerada pelos Bombeiros Voluntários da Trofa. As causas do despiste são desconhecidas, mas o acidente ocorreu numa altura em que chovia com grande intensidade. De acordo com Joaquim Mendes, chefe dos Bombeiros Voluntários da Trofa, a mulher “estava consciente e colaborante” durante as operações de socorro, tendo sido “transportada para o Hospital de S. João” na ambulância da Maia 1, cuja equipa também se deslocou para o local. No socorro à vítima
Mulher foi transportada para o Hospital de S. João
esteve ainda a equipa da Viatura Médica de Emergência e Reanimação do Hospital de S. João. Os Bombeiros Voluntários da Trofa deslocaram para o local duas viaturas, um veículo de desencar-
ceramento e uma ambulância.A Guarda Nacional Republicana esteve no local a tomar conta da ocorrência e a controlar a circulação rodoviária, que esteve cortada durante cerca de uma hora. C.V.
Acidente no Catulo provocou caos no trânsito Um veículo pesado, ao entrar na Rotunda do Catulo, embateu num veículo ligeiro, que ficou encostado ao muro do Parque Nossa Senhora das Dores. O acidente ocorreu cerca das 15.15 horas de quarta-feira, 6 de janeiro, na Estrada Nacional 14, no sentido Porto-Braga. Do acidente não resultaram vítimas, apenas danos nas duas viaturas. O trânsito terá começado a fluir quase uma hora depois, após os militares da Guarda Nacional Republicana da Trofa terem ordenado a retirada das viaturas do local. P.P.
Acidente condicionou o trânsito
Capotamento na A3 Um veículo circulava no sentido Braga-Porto, na Autoestrada número 3, quando, na zona de Covelas, o condutor terá perdido o controlo da viatura, que embateu nos separadores central e lateral, acabando por capotar. O acidente ocorreu cerca das 23 horas de 30 de dezembro. À chegada dos Bombeiros Voluntários da Trofa, o condutor já se encontrava fora da viatura, apresentando escoriações no corpo e Acidente aconteceu na noite de 30 de dezembro dores na zona lombar. No local estiveram oito elemen- uma ambulância, um veículo de para limpeza de via, assim como tos dos Bombeiros, apoiados por desencarceramento e um veículo a Brigada de Trânsito e a Brisa.
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Atualidade
Canário e Zé Amaro nas festas de S. Gonçalo De 22 a 25 de janeiro, milhares de romeiros deslocam-se à freguesia de Covelas, para as festas de S. Gonçalo.
Zé Amaro atua no dia 24 Patrícia P ereira
M
uitos são os romeiros que, a pé, a cavalo ou de bicicleta, se deslocam até à Capela de S. Gonçalo, para puxar a bengala do Santo e para provar o rojão e o vinho novo. Este ano, a comissão de festas, liderada por mulheres, apresenta um programa que promete atrair ainda mais pessoas, uma vez que tem como cabeças de cartaz Canário e Zé Amaro. O concerto de Canário e Amigos está marcado para as 21 ho-
ras do dia 23 de janeiro, terminando com uma sessão de fogo de artifício, enquanto o concerto de Zé Amaro é à mesma hora do dia 24. O programa das festas começa pelas 21.30 horas de 22 de janeiro com o concerto da Banda Arraial Show. Já no dia seguinte, o Grupo de Bombos Os Malinos vão percorrer a freguesia. Às 12 horas há missa em honra de S. Gonçalo dos Gonçalos e às 18 horas uma missa vespertina. O ponto alto das festas é a 24 de janeiro, dia em que são esperadas milhares de pessoas.
Para as 8 horas está marcada uma missa na Igreja Matriz de ação de graças a S. Sebastião e pelas 10 e 11.30 horas há missa em honra de S. Gonçalo, na Capela. A Banda de Música da Trofa vai atuar durante grande parte da manhã, participando ainda na procissão, que terá início depois da Celebração da Palavra, pelas 15.30 horas. O programa das festas encerra a 25 de janeiro, com a missa e procissão do voto, pelas 9 horas, e a atuação de André Marinho e as suas Andreletes, pelas 15 horas.
Sic Esperança atribui menção honrosa à ASAS O projeto “(Re)Construindo Per- Santo Tirso – uma menção honro- “Promover uma dinâmica entre pais cursos” valeu à ASAS - Associação sa na 6.ª edição do Prémio Sic Es- e filhos acompanhados pelo GAS – de Solidariedade e Acção Social de perança Rock in Rio Escola Solar. Gabinete de Ação Social - da ASAS, facilitando a comunicação positiva e o fortalecimento de laços afetivos, através da criação de um Diário de Família Digital” é o objetivo do projeto que além do vencedor do concurso, ACAPO, chamou à atenção da Sic Esperança de entre os cerca de cem projetos de instituições de solidariedade social de todo o país. A verba para o financiamento do prémio foi gerada através da venda de eletricidade, produzida por painéis solares instalados pelo país, na sequência da 1ª edição do projeto Escola Solar do Rock in Rio. C.V.
César Alves lança primeiro livro “Nevoeiro” é o nome do primeiro livro de César Alves, que vai ser lançado no dia 13 de fevereiro, pelas 16 horas, na Casa do Futebol Clube do Porto da Trofa – Teatro Alves da Cunha, em S. Martinho de Bougado. O jovem trofense estreou-se na literatura aos 19 anos com esta obra, a qual define como “metáfora da vida”. “Nevoeiro” conta a história de um jovem de 16 anos que abomina ter de cumprir horários e seguir regras, porque acha que uma pessoa deve ser livre. E questiona, questiona muito, essencialmente o sentido que faz uma pessoa pensar no futuro, quando não sabe o que a espera para lá do tempo. “Quando saímos de manhã e encontramos nevoeiro, por muito que possamos conhecer a rua, não sabemos o que vai aconte-
cer. Com a vida é igual. Tentamos prever e preparar ao máximo o nosso futuro. Mas nunca sabemos realmente o que vai acontecer”, explicou, em declarações ao NT. O livro deu-lhe maturidade literária, numa vocação que começou quando era criança. Aperfeiçoou a arte através de artigos de opinião em jornais escolares e até de poesia e histórias divulgadas nas redes sociais. É na escrita que César percebe que pode ter “uma ação significativa no mundo” e, por isso, um dia gostava de ter o “rótulo” de escritor. “Nevoeiro” tem 300 páginas e foi editado pela Chiado Editora. Pode ser adquirido em papel ou em formato digital (ebook). C.V.
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Atualidade
Bombeiros e INEM auxiliam dois partos em casa em Alvarelhos e Guidões Em quatro dias, os Bombeiros Voluntários da Trofa auxiliaram dois partos em casa, um em Alvarelhos e outro em Guidões.
Equipa que ajudou no parto do Eduardo Cátia Veloso
E
duardo. Este é o nome do menino que nasceu em Guidões, em homenagem a um dos bombeiros que auxiliaram o parto, que aconteceu na noite de segunda-feira, 4 de janeiro, na Rua das Oliveiras, em Guidões. Cerca das 23.30 horas, os Bombeiros Voluntários da Trofa foram chamados para uma urgência obstétrica. Chegados à habitação, depararam-se com uma mulher de 24 anos a dar à luz. Os Bombeiros cortaram o cordão umbilical que ainda unia mãe e filho e a equipa do INEM da Viatura Médica de Emergência e Rea-
Leonor nasceu no último dia de 2015
nimação da unidade de Vila Nova de Famalicão do Cento Hospitalar do Médio Ave (CHMA) também foi chamada ao local para prestar auxílio. Na viagem de ambulância até à maternidade do CHMA, em Famalicão, os bombeiros tiveram de abrandar, perto do Lago Discount, para que o Eduardo conseguisse mamar. A viagem prosseguiu sem sobressaltos e assim como a mãe, também Eduardo encontrava-se bem de saúde. Antes de entrar em trablaho de parto, a mulher pensava que estava grávida de quatro meses e ainda não tinha ido a nenhuma consulta no médico. Situações destas são raras no
concelho da Trofa, mas em quatro dias aconteceram duas vezes. No dia 31 de dezembro, foi Leonor que fez uma surpresa aos pais e quis nascer de madrugada. Residentes em Celorico de Basto, mas a passar a quadra festiva em casa de familiares na Rua de Sobre Sá, em Alvarelhos, os pais chamaram os Bombeiros Voluntários da Trofa para prestar auxílio. A equipa do INEM da ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV) da unidade de Santo Tirso do Centro Hospitalar do Médio Ave também se deslocou para o local para apoiar no nascimento da pequena Leonor, que veio ao Mundo com três quilos e 380 gramas.
Bombeiros que auxiliaram parto da Leonor
Leilão de oferendas da Associação de S. Pedro da Maganha adiado para dia 17 Inicialmente marcado para este domingo, o leilão de oferendas da Associação Recreativa de S. Pedro da Maganha foi adiado para o dia 17 de janeiro, devido à previsão de más condições meteorológicas para a primeira data escolhida. A iniciativa realiza-se uma semana depois, com direito a porco no espeto e animação com música tradicional portuguesa, na sede da coletividade, na Rua da Aldeia Nova, na Maganha, em Santiago de Bougado. O leilão tem início pelas 14.30 horas, vai permitir angariar fundos para o processo de regularização
da dívida contraída com a construção da sede. Além disso, a direção, presidida por António Castro, divulgou o NIB (0036 0068 99100077301 03) da associação para onde as pessoas possam fazer o seu “donativo” para ajudar no “pagamento do valor em falta da construção”. A direção apela à “generosidade” das pessoas. “A pessoa individual ou coletiva que faça doações de valor igual ou superior a 2500 euros é consi- Associação pede ajuda à população para pagar construção da nova sede derada sócia benemérita”, adian- quem o peça. lucrativos ao serviço da comunidatou António Castro, mencionando Recorde-se que o S. Pedro da Ma- de nas áreas da cultura, desporto e que “reenvia o respetivo recibo” a ganha é uma “associação sem fins recreio”. P.P.
www. trofa. tv A televisão da Trofa TrofaTv no Meo Kanal: 80 80 85
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Campanha angaria mais de meia tonelada de alimentos Agrupamento de Escolas da Trofa participou na campanha “Árvore da Misericórdia”, angariando bens, que foram entregues esta segunda-feira, 4 de janeiro, à Santa Casa da Misericórdia da Trofa e à ASAS de Santo Tirso. Patrícia P ereira
O
Agrupamento de Escolas da Trofa aceitou o desafio lançado pelo “secretariado diocesano da Educação da Igreja nas escolas”, no “âmbito da comemoração do Ano Jubilar da Misericórdia”, e associou-se à campanha de angariação de bens alimentar e de higiene, roupa e brinquedos para “instituições do concelho que necessitassem”, denominada “Árvore da Misericórdia”. Assim, em novembro e dezembro, o Agrupamento recolheu os “contributos dos alunos e das famílias” e, esta segunda-feira, entregou-os à Santa Casa da Misericórdia da Trofa e à Associação de Solidariedade e Ação Social (ASAS) de Santo Tirso. A Santa Casa da Misericórdia da Trofa e a ASAS foram as instituições beneficiárias escolhidas. A Santa Casa da Misericórdia recebeu bens alimentares, enquanto à ASAS foi entregue roupa, brinquedos e bens alimentares. Para Amadeu Castro Pinheiro, provedor da Santa Casa da Misericórdia da Trofa, esta doação vem “ajudar em muito”, uma vez que “vai ser distribuída por
pessoas carenciadas e que têm muitas dificuldades”. “Dois mil e dezasseis é o Ano da Misericórdia e vem de encontro ao apelo que o Santo Padre fez no sentido de que todos nós pensássemos um bocadinho que há muitas pessoas carenciadas e que precisam da nossa ajuda”, completou, deixando o seu “muito obrigado a todos os alunos, professores e conselho diretivo que colaboraram nesta iniciativa”. Também Natércia Rodrigues, coordenadora técnica do Centro Comunitário da Trofa da ASAS, referiu que esta doação será “uma mais-valia para a instituição”, sendo que os bens alimentares vêm “colmatar algumas falhas que vão tendo e que vão ajudar no desenvolvimento da atividade normal, principalmente, das casas de acolhimento”. Já “todos os outros bens” são para “uso da instituição” e para distribuição pelas famílias que sejam mais desfavorecidas e carecem destes bens”.
Alunos recolheram contributos dos alunos e das famílias
pelos professores da Educação Moral e Religiosa Católica, aos quais se juntou “uma turma” do curso Técnico de Organização de Eventos que “resolveu, de uma forma muito empenhada, colaborar”. Graça Oliveira, professora de Educação Moral e Religiosa Católica do Agrupamento de Escolas da Trofa, contou que a campanha começou com a “monOrganização agradece tagem de uma árvore decorada pecontribuições los alunos com CD” e a entrega aos No Agrupamento de Escolas da pais de “CD construídos com moTrofa, a campanha foi organizada tivos de Natal feitos por toda a co-
munidade educativa”. Quanto à angariação de bens, a professora denotou que conseguiram “ultrapassar meia tonelada de géneros alimentares”. “Quero realçar a grande adesão que senti das escolas do primeiro ciclo, que se portaram muitíssimo bem e foram generosas. É com gratidão que também agradeço aos pais e aos representantes dos alunos a forma como contribuíram para esta campanha”, completou. A escolha das instituições bene-
ficiárias recaiu, primeiro, na Santa Casa da Misericórdia por se “comemorar o Ano da Misericórdia” e por “ter uma valência que trabalharem com agregados familiares que estão em dificuldades e precisam de intervenção, apoio e ajuda”. A escolha da ASAS foi feita pelos alunos do curso de Técnico de Organização de Eventos, por os jovens serem “sempre muito sensíveis à infância” e, “principalmente nesta época natalícia”, estão “profundamente sensibilizados”.
Crianças recebem presentes da EUROMASTER No âmbito da campanha “A Roda da Felicidade”, promovida pela EUROMASTER, a Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa entregou presentes a “22 crianças”. A presenteada Diana Oliveira, de ça contente só pelo gesto”. Opinião portante do que receber presentes é 12 anos, afirmou que estas são ini- partilhada por Henrique Maia, de 10 “ter toda a família reunida”. Contrariamente ao que acontece ciativas que deixam “qualquer crian- anos, que referiu ainda que mais imMaria José Ribeiro, vice-presiem Portugal, só no Dia de Reis é que os espanhóis, por exemplo, recebem o seu presente de Natal. De forma a transmitir este conhecimento às crianças, a Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) escolheu o dia 6 de janeiro para entregar presentes a “22 crianças” de famílias que acompanham. Os presentes foram uma oferta da EUROMASTER, que promoveu a campanha “A Roda da Felicidade”, entre os dias 9 de novembro e 20 de dezembro. Durante este período, “todos os pneus Michelin vendidos” foram “convertidos em presentes”, que seriam entregues a “crianças apoiadas pela Cruz Vermelha em Portugal e em Espanha”. Crianças receberam presentes Patrícia P ereira
dente da Delegação da Trofa da CVP, adiantou ainda que como “as crianças já recebem prendas no Natal”, optaram por fazer esta entrega no Dia de Reis, para as crianças “perceberem esta ação” levada a cabo pela EUROMASTER. Os presentes entregues às crianças foram “brinquedos didáticos” adquiridos pela EUROMASTER, “consoante as idades” das crianças. “Para perceberem (as crianças) que os brinquedos também têm que servir para a questão da aprendizagem e crescimento das crianças e que consideramos que é uma mais-valia para todas elas”, completou Carla Lima, coordenadora da Delegação da Trofa da CVP, referindo que esta foi “uma boa iniciativa” da EUROMASTER.
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A arte nas mãos de Susana Joana
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Susana Joana cresceu a criar. A partir de pedras, paus ou até mesmo de casca de queijo, criava os próprios brinquedos. A paixão pelo artesanato fê-la optar por um modo de vida difícil, mas muito recompensador. Cátia Veloso
E
m criança, como não tinha muitos brinquedos, Susana Joana criava-os. As cascas vermelhas do queijo flamengo, em vez de irem para o lixo, transformavam-se em jogos de chá e pratos em miniatura para completar o “enxoval” das bonecas. Com o tempo, as habilidades foram sendo aprimoradas. Começou a usar plasticina e o verniz das unhas para finalizar as peças. Depois, Susana Joana aventurou-se no desenho e outras técnicas. “Quando eu olhava para uma pedra diferente ou um simples pau, já imaginava o que poderia inventar com eles”, recordou a artesã, em entrevista ao NT. É nos trabalhos manuais que Susana Joana encontra a satisfação pessoal. Por isso, decidiu arriscar e,
em 2012, abriu a Artesã, uma loja/ atelier, situada atualmente no Centro Comercial da Vinha, onde mostra e comercializa as peças que concebe. Cerâmica, madeira, vidro, porcelana, estanho, tecido, goma EVA, cartonagem, seda, biscuit são alguns dos materiais que utiliza para dar largas à imaginação. Polivalência parece ser característica vincada da artista. “Quanto maior o desafio, melhor”, contou. O projeto é “feito na cabeça” e só depois executado e pode demorar horas ou meses a ser concluído. Depende da inspiração, das técnicas a utilizar e da complexidade da peça. Quando acaba, a felicidade é certa. “Sinto-me realizada independentemente de tudo aquilo que me possa rodear”, admite. Um dos trabalhos que mais a orgulha é a Mulher do Norte. Uma peça com 1,50 metros, em homena-
Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa CORPORAÇÃO DE BOMBEIROS
EDITAL EDITAL DA DECISÃO DE EXCLUIR OS CANDIDATOS ESTAGIÁRIOS À CARREIRA DE BOMBEIRO VOLUNTÁRIO. (Ponto 1 do Artigo 11º do Despacho n.º 11787/2015 do Presidente da ANPC que republica o Despacho n.º 9920/2015) Foi tido em conta o Artigo 1º e Artigo 8º da Portaria n.º 32B/2014 de 7 de fevereiro (Republicação do Anexo à Portaria n.º 703/2008, de 30 de julho) articulado com o Despacho n.º 4205-A/2014 da Autoridade Nacional de Proteção Civil.
É afixada a decisão, relativa aos candidatos estagiários que não se pronunciaram, em sede de audiência escrita no final de cada módulo de formação, cabendo-lhes a partir desta data, pelo prazo de oito dias, apresentarem-se a audiência escrita, para contestar, comprovadamente, garantindo, o direito à interposição do recurso da decisão final provável de excluir à carreira de bombeiro voluntário a converter-se, nessa data, em decisão final de exclusão. Os motivos de exclusão são os seguintes: • Não terem frequentado o curso 01/2015, de formação para ingresso na carreira de bombeiro voluntário, nos módulos de frequência obrigatória; • Não terem frequentado o curso 01/2015, de formação para ingresso na carreira de bombeiro voluntário, em 75% da carga horária, num total de 250 horas deformação. Quartel dos Bombeiros Voluntários da Trofa, 08 de janeiro de 2016 O Comandante João Pedro Alves Goulart, lic.
Susana Joana tem uma loja/atelier no Centro Comercial da Vinha
gem à avó que, apesar de pequena, “tinha uma personalidade bem vincada”. O mesmo se pode dizer da Mulher do Norte, uma peça concebida através da conjugação de várias técnicas (cerâmica, porcelana fria, pintura e outros materiais) e que reflete a indumentária dos antepassados do Minho e Douro. “Como não tenho forno, procurei uma fábrica que aceitasse o meu desafio e, juntamente com um amigo rodista, a Mulher do Norte tomou forma. Como não existiam papéis, ao trabalharmos em conjunto, e quando eu lhe explicava o que pretendia, muitas vezes ele olhava para mim como se eu estivesse maluca. O resultado foi apresentado na ExpoTrofa, em 2012”, contou. Mais recentemente, Susana Joana começou a criar a peça em 50 centímetros, para que “possa estar ao alcance de todos levarem uma para casa”. Existem em quatro tons diferentes e um dos pormenores mais vistosos, além da saia, é o lenço dos Namorados, típico do Minho (Braga). Também a Lolita é uma criação de Susana Joana. Esta peça, também foi concebida da conjugação de várias técnicas. A ideia partiu de uma jarra à qual a artesã juntou uma esfera para criar uma boneca, cujos “glúteos” são elemento em destaque. A inspiração para criar vem “nos momentos mais difíceis” da vida, como nas “noites mal dormidas”, e acaba por ser “uma terapia”. “Encontro motivação nas lutas diárias que me fazem ser a mulher que sou hoje. Não desisto de nada e por mais que as circunstâncias sejam contrá-
rias, antes de alguém acreditar no meu trabalho eu tenho que acreditar, acima de tudo, que vai dar certo. Há projetos sobe os quais eu sei que não vou ver resultados a curto prazo, mas, assim como uma semente depois de lançada na terra precisa ser regada para crescer e dar fruto no tempo certo, também creio que o resultado de muito esforço e dedicação na hora certa dará o seu devido fruto”, asseverou. Susana Joana reconhece que “ser artesão não é fácil”, porque “apesar de as pessoas gostarem dos trabalhos, estes não são um bem essencial”. No entanto, os momentos difíceis só reforçam a esperança num futuro risonho. “Todos os dias me levanto com a disposição que tudo vai mudar e um dia vou ver todo o meu trabalho reconhecido. Creio que o ano 2016 será um ano de bons resultados”, vaticinou.
cerâmica, em porcelana fria ou até mesmo em pasta de açúcar, é um dos trabalhos preferidos da artesã. No entanto, é na cerâmica que tem “mais saída” nas vendas, assim como “nas peças personalizadas em porcelana fria para maquetes de bolos para eventos ou ofertas especiais”. As peças em goma EVA, celebrizada por bonecos que podem representar profissões, e as lembranças para festas também continuam a ter “muita procura”. A artista aceita encomendas e as peças podem ser concebidas de acordo com o gosto do cliente. “Já me aconteceu várias vezes, o cliente trazer um pedido e, em conjunto, idealizarmos um trabalho totalmente surpreendente. Esse é o meu maior ganho, através do trabalho das minhas mãos proporcionar momentos de alegria a alguém”, sublinhou. Susana Joana também dá nova vida às peças antigas e danificaCria peças por encomenda das e comercializa materiais para e dá nova vida ao que é velho quem também gosta de trabalhar A modelagem, seja em pasta de com artes.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 8 JANEIRO 2016
Atualidade
Ricardo Garcia Duas ou três notas sobre 2016
CRÓNICA
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Avós homenageadas no último dia do ano Meninos Cantores do Município da Trofa cumpriram a tradição e protagonizaram um concerto de homenagem às avós, na Igreja de Guidões. Cátia Veloso
U
m dia Antónia Serra decidiu realizar um concerto em homenagem à avó. Ao longo dos anos, o ato simbólico repetiu-se na Igreja de Guidões, no dia 31 de dezembro, e em 2001 passou mesmo a integrar a programação cultural da Câmara Municipal da Trofa, através dos Meninos Cantores do Município da Trofa, coro que é dirigido musicalmente por Antónia Serra. A homenagem passou, então, a ser feita a todas as avós, com um concerto integrado na Eucaristia do último dia
do ano, e com a entrega simbólica de uma rosa. O último dia de 2015 não foi exceção e a Igreja de Guidões encheu para a Eucaristia e concerto. “É sempre um sucesso, porque há um conjunto de pessoas que marca presença há mais de uma dezena de anos. E há algumas avós que já são homenageadas há algum tempo e aguardam ansiosamente por aquele momento”, contou Antónia Serra, em declarações ao NT. Antes, o concerto, que embelezou a cerimónia religiosa, foi protagonizado por cerca de 40 crianças e jovens que
integram o coro. As rosas foram entregues às avós no final, pelo presidente da Junta de Freguesia de Alvarelhos e Guidões, Adelino Maia. “Há sempre uma mensagem muito bonita que o senhor padre Ramos faz questão de transmitir às crianças que é a importância dos velhos na nossa vida e de não ter medo de usar esse termo, porque velho é sinónimo de sabedoria e conhecimento. Às vezes, desprezamo-los, mas devemos tratá-los com muito carinho, porque eles são um autêntico poço de saberes”, sublinhou a maestrina.
Festival de Coros junta Avós e Netos nos Cantares dos Reis Jovens e seniores juntam-se para os cantares dos Reis no Festival Coral Intergeracional, que tem como finalidade encerrar o programa de Natal promovido pela AEBA. “O Natal na Trofa Está na Moda”. O festival será composto por dois concertos, onde os protagonistas vão ser as crianças e os
seniores e será realizado no dia 9 de janeiro, no Centro Comercial da Vinha. O Festival Coral Intergeracional começa às 11.30 horas com a atuação dos Meninos Cantores do Município da Trofa, e depois, pelas 15.30 horas, com a participação do Coro da Universidade Sénior Rota-
ry da Trofa, ambos dirigidos pela maestrina Antónia Maria Serra. O grupo sénior conta com 23 alunos que frequentam, na Universidade Sénior do Rotary Clube da Trofa, aulas de canto, onde vivem momentos de “convívio, aprendizagem, cultura e arte.”
Encontro de janeiras reúne grupos da terra
Etnográfico de Santiago vai Cantar ao Menino A Capela de Nossa Senhora da Livração, no lugar de Lantemil, em Santiago de Bougado, vai ser palco do 10.º Encontro de Cantares do ciclo Natalício, denominado Cantar ao Menino, promovido
pelo Rancho Etnográfico de Santiago de Bougado. A iniciativa, que decorre pelas 15 horas deste domingo, 10 de janeiro, vai contar com as atuações, além do grupo organizador, do Rancho
epois do habitual e saudá- sociedade portuguesa, quer transvel estado de embriaguez mitir um (falso) distanciamento da típica do Natal e do ano novo, o sua matriz ideológica. Por falar ano de 2016 aí está e a reactiva- em televangelismo, não podemos ção de todos os nossos sentidos e esquecer as sempre muito esperafaculdades, juntamente com a res- das entrevistas (?) a José Sócrates. saca inevitável, leva-nos a ter logo Depois do quadro parlamentar nos primeiros dias do ano de cons- saído das últimas eleições legislatruirmos mentalmente os nossos tivas, o parlamento teve um novo desejos e projectos e a escrevê- fôlego. Se para muitos é uma ge-los mentalmente (se forem como ringonça, para mim chama-se diseu, o melhor mesmo é escreverem cussão, avanços, cedências, acornuma agenda daquelas que se ven- dos. Chama-se democracia. dem em livrarias). O plano internacional será marDepois das uvas passas e de to- cado por dois acontecimentos que dos gritarmos que vamos tentar marcarão a política internacional ser melhores pessoas (eu por mim dos próximos anos: as eleições nos peço sempre para não piorar) ou EUA e a contínua baixa do crudizer que nos vamos inscrever no de. Para os europeus, as primárias ginásio (desejo que dura até Feve- do Partido Republicano parecem reiro), a chapada do mundo, acom- uma stand-up comedy de Donald panhada no nosso caso de chuva e Trump. O problema é que muitos frio, é uma inevitabilidade como as americanos, como se pode ver pereportagens da neve a cair na Serra las sondagens, parecem levar a séda Estrela (tenho para mim que é rio esta personagem que inalou laca sempre a mesma reportagem todos em excesso. os anos). As primeiras semanas de A baixa do petróleo terá como Janeiro serão marcadas com a cam- consequência problemas políticos, panha presidencial e a saída do fati- sociais e económicos nos países gante Cavaco Silva, sendo eu adep- que têm como principal fonte de to de uma acção de crowdfunding receita a exportação desta matériapara ajudar o casal Cavaco e Ma- -prima, com destaque para o Méria a comprar uma pequena pirâmi- dio Oriente, Brasil e Angola, estes de no Egipto decorada pela Joana dois com laços fortes com Portugal. Vasconcelos, pois a reforma de dez E agora para algo completamente mil euros não dá para a renda. Sa- diferente, aconselho os que estão a ído este, temos em curso a beatifi- ler estes caracteres a comprar mais cação de Marcelo, de forma a ser jornais, ir ao cinema, comprar múlevado em andor para a cadeira de sica em formato físico e redescobrir presidente. Depois de vários anos o que é um álbum ou tirar cinco mide evangelização dominical, o ho- nutos diários para ler um bom livro. mem que agora parece um acérri- Sei que é difícil conciliar tempo e mo defensor do Serviço Nacional disponibilidade financeira, mas de Saúde, da Educação Pública e experimentem entrar num alfarrada Segurança Social, mas que nun- bista ou numa loja de música em 2ª ca deixou de apoiar as matrizes da mão. Sem querer entrar na porta da sua área política que levaram à de- nostalgia, vão ver que alguns hágradação destes mesmos pilares da bitos antigos ainda fazem sentido.
Típico de S. Mamede de Infesta (Matosinhos), Rancho Folclórico de Zebreiros (Gondomar) e Associação Cultural Etnográfica “Gentes de Almeirim” (Santarém). P.P.
Depois de percorrerem os Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro a cantar As Janeiras, os nove grupos e ranchos folclóricos do concelho da Trofa vão apresentar-se no auditório do Fórum Trofa XXI. No 6.º Encontro de Janeiras da Trofa, que se realiza pelas 21 horas de 30 de janeiro, os grupos e ranchos folclóricos do concelho vão (en)cantar os presentes com músicas que os nossos antepassados cantavam nesta altura, para amealhar alguns bens necessários para o dia a dia. P.P.
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8 JANEIRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Atualidade
João Pedro Costa
CRÓNICA Invertem-se os papéis políticos e os trofenses estão na mesma...
Danças e Cantares do Vale do Coronado organiza “Uma Estrela no Céu” Depois de ter sido “o pioneiro na revitalização dos Cantares ao Menino” em S. Mamede do Coronado, o grupo de Danças e Cantares do Vale do Coronado apresenta, este ano, um novo certame, denominado “Uma Estrela no Céu – Comunidade, Lar, Religiosidade”. A iniciativa é já este sábado, 9 de janeiro, nas antigas instalações da Pesafil, em S. Mamede do Coronado. O certame começa pelas 20 horas com um jantar, onde o menu é
ncontornáveis os problemas das inundações que, ano após ano, transformam a Trofa na “Veneza do norte”, mas sem os proveitos turísticos que goza a conhecida cidade italiana. O problema diz-se, e foi repetido por todos os autarcas com funções executivas desde 1998, Bernardino Vasconcelos, Joana Lima e Sérgio Humberto, que o sucedido tem a ver com umas tais construções que foram feitas sobre o leito de um rio, nas décadas de 80 e 90, do século passado! Sacode-se assim, de forma literal, a água do capote... Quanto ao discurso político estamos falados e, certamente, o leitor recordou um dos momentos, pelo menos duas cheias por ano nos últimos 17 anos (onde não nos podemos queixar de autonomia administrativa para delinear soluções para os nossos próprios problemas), que perfazem pelo menos 34 ocasiões em que aos decisores políticos atrás citados foram sendo convidados pelos órgãos de comunicação social, locais e nacionais, para se justificarem relativamente a cada uma das catástrofes. Catástrofes, sim! É disso que falamos, os prejuízos materiais ascendem a milhões de euros, por cada um dos episódios, não sendo muitos deles seguráveis, pois as zonas são consideradas de elevado risco, a que acresce a desvalorização de terrenos que alagam e ficam impróprios para cultivo e as construções efetuadas tornam-se pouco atrativas, quer para as empresas, quer para particulares – é a Trofa moderna que temos, onde se diz o futuro passa por aqui! Quem chega promete soluções e é destas que me interessa falar, pois não posso esquecer setembro de 2013,
véspera do ato legislativo que viria a ditar a vitória de Sérgio Humberto, data em que o Parque das Azenhas sofreu uma tremenda inundação (similar à desta semana) e com ela Joana Lima perdeu as eleições. Passou de um estado de graça na festa da apressada inauguração de um projeto inacabado, para alvo de chacota e ridicularização nas redes sociais, jornais e conversas de café. Normal (ou talvez não), o importante era ganhar eleições e tudo servia de pretexto. Com o novo candidato tudo seria diferente, aclamava-se! Passaram mais de 2 anos desde essa data, em dias passam mais de 800 e o que se conhece de demarches para resolver o problema, nada! O discurso, esse, continua igual. Foi feito algum estudo para resolver este impedimento que faz a Trofa dar 2 passos à frente e 1 atrás, marcando passo no progresso que almejamos e vemos acontecer nos concelhos vizinhos? Alguém conhece um projeto, um único que seja, para resolver (ou pelo menos atenuar) este cancro que a Trofa padece em dois eixos de grande relevância face a duas Estradas Nacionais (Nº14 e Nº104)? Ainda dentro das preocupações do executivo deveria estar a destruição dos seus próprios pertences, já que o edifício da Câmara Municipal fica em pleno coração da cidade submersa, obrigando inclusive a constantes paragens de produtividade dos seus funcionários a que acrescem depois trabalhos extras em claro prejuízo do erário público. O que está pensado para alterar a localização da Câmara? Não perca tempo a pensar, caro leitor, nada! De regresso a um dos ex-libris da Trofa, o Parque das Azenhas, proje-
to lançada por Bernardino Vasconcelos, e obra aprovada por Joana Lima, teve sempre acompanhamento do arquiteto António Charro na qualidade de “Chefe de Divisão Planeamento e Urbanismo da Câmara Municipal da Trofa” que até mereceu um voto de confiança do executivo liderado por Sérgio Humberto promovendo-o a “Diretor de Departamento de Administração do Território do Município da Trofa”! Em conjunto, estes responsáveis, respondem pelo investimento de dois milhões e setecentos mil euros de fundos comunitários de uma obra que já deveria estar encerrada de modo a evitar a perda de mais fundos comunitários, como já aconteceu no recém-inaugurado Parque Dr. Lima Carneiro, com a inacabada Concha Acústica (Palco), onde foram subtraídos aos trofenses 200 mil euros e sem culpados, técnicos ou políticos! Numa obra que ficou em fase de remate, desde 2013, com trabalhos extra de cerca de mais 500 mil euros aprovados em Assembleia Municipal, de 2014, para fazerem face à destruição que penalizou Joana Lima, de que se queixa o atual executivo para terminar a obra? O mais difícil, que para muitos era mesmo impossível foi feito por Joana Lima, o processo de negociação para expropriação de terrenos, será que Sérgio Humberto ainda se vai encorajar e atribuir novamente culpas à ex-autarca, esquecendo os mais de 800 dias de inércia para concluir os trabalhos e oferecer uma obra lindíssima para usufruto dos trofenses?! Ou, ao invés, irá assumir as suas responsabilidades políticas e iniciar o apuramento de responsabilidades técnicas, se elas existirem? Estamos atentos.
Cantares ao Menino do Rancho das Lavradeiras soma a 19.ª edição
arquivo
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a feijoada. Segue-se um espetáculo que, além do grupo organizador, conta com as presenças do Rancho Etnográfico de Santa Maria de Touguinha (Vila do Conde) e o Grupo Regional de Pampilhosa do Botão (Mealhada). O jantar tem o custo de “sete euros por pessoa” e as reservas podem ser feitas através dos números 910 158 583 e 913 766 992. “Compareçam, valerá a pena”, apela fonte do grupo. P.P.
Lavradeiras promove mais uma edição dos Cantares ao Menino
O Rancho das Lavradeiras da Trofa volta a organizar o anual encontro de Cantares ao Menino. Os Cantares ao Menino serão interpretados pelos anfitriões, o Rancho das Lavradeiras da Trofa e pelos convidados. No XIX Encontro do Ciclo Natalício de Cantares ao Menino do Rancho das Lavradeiras da Trofa que se
realiza no dia 16 de janeiro, pelas 21 horas na Igreja Matriz de S. Martinho, os convidados a marcar presença são a Associação Etnográfica Os Serranos, de Águeda, o Grupo Associativo de Divulgação Tradicional de Forjães, de Esposende e o Grupo Folclórico e Etnográfico do Brinca, de Eiras em Coimbra.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 8 JANEIRO 2016
Atualidade
Chuvas provocaram inundações e cortes de estrada O Instituto Português do Mar e da Atmosfera lançou um alerta laranja para o concelho da Trofa, nos dias 3 e 4 de janeiro. As chuvas que caíram provocaram inundações em casas e em algumas ruas, que tiveram que ser cortadas ao trânsito. Hermano M artins Patrícia P ereira
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urante o domingo a chuva não deu tréguas, obrigando ao corte de trânsito de algumas estradas, devido à grande quantidade de água acumulada, como foi o caso da Rua Avelino Padrão, a Rua de Santiago e a Rua da CEE, em Santiago de Bougado, ou então devido à saída do Rio Trofa do seu leito. Como a chuva não deu tréguas na segunda-feira, circular no centro da cidade da Trofa passou a ser um autêntico desafio para os automobilistas, devido à quantidade de água acumulada nas estradas. Eram cerca das 12 horas, quando a Guarda Nacional Republicana da Trofa cortou o trânsito na Rua das Indústrias, na Estrada Nacional (EN) 14, junto ao Município da Trofa, entre o estádio do Clube Desportivo Trofense e o restaurante Tourigalo, tendo a circulação automóvel sido restabelecida cerca
Parte da Estrada Nacional 14 esteve cortada
das 21.30 horas. Também a EN104, na Rua 16 de Maio, a GNR da Trofa procedeu ao corte de trânsito entre os semáforos junto à Cepsa e o restaurante Flor do Ave, tendo a circulação sido reaberta cerca das 19.30 horas. Igualmente na segunda-feira, a Rua Avelino Padrão, a Rua de San-
tiago e a Rua da CEE, foram algumas das que, devido à grande quantidade de água acumulada, foram cortadas ao trânsito. Além do trânsito cortado, houve habitações que foram inundadas e nem a estação de comboios da Trofa escapou. Em S. Romão do Coronado, a ga-
ragem do prédio da Praceta Água coamento da água. Viva ficou inundada, tendo sido O Rio Ave saiu do seu leito e acionados os Bombeiros Voluntá- inundou o passadiço do Parque das rios da Trofa para proceder ao es- Azenhas em diversos locais.
Rio Ave “galgou” margens e inundou o Parque das Azenhas
Homem arrastado pela cheia Um homem de 35 anos foi arrastado pelas águas do Rio Trofa, quando tentava atravessar, de mota, a Rua da CEE, em Santiago de Bougado, em direção ao centro da Trofa. O homem passou as fitas de aviso de corte de via para circular na rua, mas foi levado pelas águas, tendo conseguido agarrar-se. A mota, uma CBR 125, acabou por ser levada pelas águas, tendo sido encontrada esta quarta-feira, cerca das 13.30 horas, num ribeiro junto àquela
Rua. O homem, residente em Areia, Vila do Conde, foi socorrido pelos Bombeiros Voluntários da Trofa e transportado em estado de hipotermia para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave. Já na Rua de Santiago, em Santiago de Bougado, os Bombeiros Voluntários da Trofa prestaram auxílio a um automobilista que ficou preso na água que se acumulou naquela via. H.M.//P.P.
Água atingiu cerca de um metro e meio de altura
A sede da Escola de Atletismo da Trofa, situada na cave da Academia de Bilhar junto à Estrada Nacional 14, não foi poupada às inundações provocadas pelas chuvas que caíram nestes dois dias. A água che-
gou quase ao metro e meio de altura. Os responsáveis da Escola tiveram que ir ao local retirar os equipamentos, taças e medalhas ganhas em provas, para evitar mais estragos.
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8 JANEIRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA
Assoreamento da foz do rio Trofa agrava inundações em Santiago
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Atualidade
As chuvas que acompanharam a chegada do novo ano causaram muitos dissabores aos moradores das Ruas do Toural e Fundo da Aldeia, em Santiago de Bougado. Cátia Veloso
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cenário – após várias horas de precipitação intensa – era caótico, no cruzamento entre as Ruas do Toural e Fundo da Aldeia: água a atingir uma altura considerável, ao ponto de os moradores terem de deixar o automóvel a vários metros de distância e irem a pé, ou de trator, para casa. Alguns viram mesmo a água invadir o interior das habitações. Mas nada que já não tivessem previsto. Daniela Padrão, residente na Rua do Toural, afirmou ao NT que as inundações “são recorrentes” naquele local, mas antes das obras do Parque das Azenhas, “nunca, mesmo em anos de piores cheias”, ficou “retida em casa pela altura da água”, que “impediu a circulação de pessoas e automóveis na rua”. A razão, diz, é “o assoreamento da foz do rio Trofa” que, ao impedir que a água escoe normalmente para o Rio Ave, cria
uma bacia de água nas margens do Rio Trofa, inundando a Rua Fundo da Aldeia e cercando a Rua do Toural, que fica isolada com as várias habitações. Outras ruas perto do rio também foram cortadas pelo avanço das águas. Daniela Padrão afirmou que, no início de 2013, a foz “deixou de ter cerca de dois metros de profundidade” e o primeiro alerta sobre o assoreamento “foi feito à Câmara Municipal da Trofa e Junta de Freguesia de Bougado em janeiro de 2014”, pouco tempo depois de se ter verificado “a primeira situação problemática com as inundações”. Foram “expostas soluções” para “minimizar os inconvenientes”, disse Daniela Padrão, e “aguardou-se que as entidades competentes atuassem”, mas “os meses passaram e não houve nenhuma intervenção, apesar de terem sido feitos mais alertas”. O cenário previsto acabou por se confirmar: a 4 de janeiro, o nível da
Moradores tiveram muitos problemas para transitar na Rua Fundo da Aldeia
água impediu a circulação de pessoas e automóveis e houve quem arriscasse a passar e tenha ficado com a viatura avariada. Questionado pelo NT, o presidente da Junta de Freguesia de Bougado, Luís Paulo, confirmou ao NT ter sido “alertado por alguns moradores” e afirmou que “a situação foi reportada à Câmara Municipal”.
“Pelo que sei, a autarquia já remeteu o assunto para a ARH (Administração da Região Hidrográfica) do Norte, que é quem tem a competência”. A Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, que estabelece o Regime Jurídico das autarquias locais, refere, no artigo 33.º, alínea ‘uu’, que compete à Câmara Municipal “deliberar sobre a administração dos
Chuva inundou interior de habitação no Fundo da Aldeia
recursos hídricos que integram o domínio público do município”. Já segundo a Lei 58/2005, Lei da Água, o artigo 33.º refere que as “medidas de conservação e reabilitação da rede hidrográfica e zonas ribeirinhas”, refere que “devem ser executadas sob orientação da autoridade nacional da água”, sendo da responsabilidade “dos municípios, nos aglomerados urbanos”. Por sua vez, a Câmara Municipal da Trofa não respondeu às questões enviadas pelo NT. Já a ARH-Norte foi questionada sobre se foi interpelada pela autarquia para a execução do desassoreamento da foz do rio Trofa, mas não conseguiu responder em tempo útil. Independentemente de quem seja a competência, a espera desagrada os moradores daquelas ruas, que só querem ver o problema resolvido e não ter de ver mais a água a inundar as suas habitações ou o acesso a casa intransitável.
Sempre que chove, os moradores da Rua Fundo da Aldeia, em Santiago de Bougado, têm dificuldades de entrar/sair de casa. Com estas cheias, o morador João Alves viu ainda a sua casa inundada.
João Alves viu a habitação onde vive inundada depois das fortes chuvas de 4 de janeiro Patrícia P ereira
nando difícil uma simples saída de casa para, por exemplo, levar os fi“Basta chover umas horas que lhos à escola. Mas como se isso não acontece este resultado”. João Alves bastasse, na segunda-feira, a água mora na Rua Fundo da Aldeia, em entrou-lhe dentro da sua propriedaSantiago de Bougado, e sempre que de, inundando a arrecadação e garachove esta via fica inundada, tor- gem. “Tive até que levar os meus fi-
lhos à escola de galochas e sujeito a que o carro não pegasse”, declarou. Em entrevista ao NT, João Alves mencionou que a água do Rio Trofa “não tem saída” e, quando “enche, transborda para os campos”. “Não há declive na rua e o retorno vem cá para as casas sacrificadas da Rua Fundo da Aldeia”, adiantou. O morador referiu que, “há tempos”, falou com “o senhor presidente da Junta” de Freguesia de Bougado, Luís Paulo, e “pediu-lhe ajuda para resolver a entrada na casa”, porque “não tem escoamento da água”. “Pedi que pusesse uma grelha ou um declive mais atrás para que a água não se junte à porta. Ele disse-me que não tinha solução para me dar e que me ia beneficiar em relação aos outros moradores. Que eu poderia fazê-lo, mas à minha custa”, recordou. O NT contactou o presidente da Junta, que asseverou que “só com uma infraestrutura muito comple-
xa é que se consegue tirar a água”. Referiu ainda que “o fundo do rio é quota zero, a água atinge quatro metros alto e a casa está a dois metros. Ou seja, o rio consegue estar muito mais alto que a casa dele”, exemplificou. Luís Paulo “não sabe como se resolve” este problema, nem sabe se “há solução”, pois, a existir, seria uma “completamente diferente da-
quela que há: fazer uma ligação direta ao Rio Ave”. “O Rio Trofa tem um problema estrutural, pois não aguenta a quantidade de água que está a receber”, completou. O presidente disse ainda que a Junta “vai reportar” a situação à Câmara Municipal da Trofa e “se houver alguma solução, a Junta e a Câmara trabalharão nesse sentido”.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 8 JANEIRO 2016
Atualidade
Rancho do Divino Espírito Santo satisfeito com 1.º Encontro de Cantares ao Menino
Cinco grupos participaram no 1.º Encontro de Cantares ao Menino do Rancho Folclórico do Divino Espírito Santo, de S. Mamede do Coronado. Cátia Veloso
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ositivo. Este foi o balanço feito pelo presidente do Rancho Folclórico do Divino Espírito Santo, Carlos Ferreira, sobre como decorreu a primeira edição do Encontro de Cantares ao Menino. Na noite de 2 de janeiro, a Igreja de S. Mamede do Coronado foi palco da iniciativa, que é mais um passo no processo federativo do Rancho. Além do anfitrião, cantaram também o Grupo Cultural Medroenses de S. Marta de Penaguião (Vila Real), o Rancho Folclórico Cultural e Desportivo de Mindelo (Vila do Conde), o Grupo de Danças e Cantares do Centro Social de Soutelo (Gondomar) e o Rancho Folclórico de S. Romão do Coronado. A participação do último mostra uma aproximação entre gru- Cinco grupos participaram na primeira edição do Encontro de Cantares ao Menino do Rancho Folclórico do Divino Espírito Santo pos da Vila do Coronado. “Uma vez A adesão à iniciativa deixou Car- com a população. Estamos contentes no de atividades para 2016, que inque houve a união de freguesias, te- los Ferreira agradado: “A igreja está e agradecemos por isso”, sublinhou. clui o festival anual, a 6 de agosto, a mos de promover o convívio entre cheia, não só com os elementos dos O Rancho Folclórico do Divino desfolhada e a 2.ª edição dos Cantaos grupos”, afirmou Carlos Ferreira. grupos participantes, mas também Espírito Santo já tem traçado o pla- res ao Menino. Carlos Ferreira espe-
ra que o grupo consiga concretizar uma iniciativa que tem programada para o dia 15 de maio, nas festas em honra ao Espírito Santo.
Danças e Cantares promove 10.ª edição de Cantares dos Reis
Iniciativa realizou-se no auditório do polo de Santiago da Junta de Freguesia de Bougado
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Foi com casa cheia que o Grupo de Danças e Cantares de Santiago de Bougado cumpriu mais uma edição de Cantares dos Reis, no auditório de Santiago da Junta de Freguesia de Bougado, na noite de 2 de janeiro. Foi a décima vez que o grupo a promoveu, para dar a conhecer as cantigas que os antepassados bougadenses entoavam no “porta a porta”, pedindo a “consoada” em troca, contou ainda com a participação de três grupos, que deram a conhe-
cer outras tradições: O Rancho Regional de S. Salvador de Folgosa, o Rancho Folclórico de S. Salvador de Grijó, e Rancho Folclórico de S. Cosme de Gemunde. Joaquim Dias, presidente do Grupo de Danças e Cantares de Santiago de Bougado, explicou que “esta é uma forma de manter a tradição viva e permitir ao público desfrutar das cantigas em local fechado”. Esta é uma extensão da atividade que o Grupo desenvolve “porta a porta” e
que continua a ter boa aceitação da população. “As pessoas continuam a receber-nos e dão valor ao que fazemos”, explicou. Ainda na senda destas iniciativas, o Grupo de Danças e Cantares vai participar no 3.º Encontro de Cantares de Janeiras organizado pelo Rancho Folclórico S. Salvador de Grijó e no Encontro de Janeiras da Trofa, a 30 de janeiro, no auditório do Fórum Trofa XXI, no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro. C.V.
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8 JANEIRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA
Trofense garante vitória no último fôlego
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Desporto
O Clube Desportivo Trofense venceu o Arões em casa, no encontro da 15.ª jornada do Campeonato de Portugal Prio (ex-CNS) Série B.
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um jogo com muitas oportunidades e apenas uma concretização, talvez pelo mau estado do relvado que acumulava uma grande quantidade de chuva, Hélder Sousa, o capitão e veterano médio do Trofense, decidiu ao cair do pano. O jogo começou dominado pela equipa da casa, ao criar perigo num cruzamento de Miguel Ângelo, ao qual Zé Domingues, à queima-roupa, não deu o melhor seguimento, cabeceando à figura do guarda-redes Zé Carlos, do Arões. O Trofense mantinha-se por cima e, num passe de Hélder Sousa, Miguel Ângelo é carregado na área e cai. O árbitro decidiu nada assinalar, para protestos do lateral-direito formado no Trofense. Na resposta, o Arões sobe e, após centro de Gutti, o guarda-redes Jorge Baptista falha o alívio e a bola sobra para Agostinho, mas o remate sai enrolado. O Arões soma mais um ataque no lance seguinte, mas o remate do uruguaio Pato Cabrera sai muito ao lado. Ainda antes do descanso, um remate de Hélder Sousa à entrada da área, caprichosamente bate no pos-
te e junta-se a mais uma chance não concretizada pelos comandados de Vítor Oliveira. Após o intervalo, os jogadores saíram para uma segunda parte mais dividida onde a primeira oportunidade caiu para o lado dos visitantes. Agostinho, um dos mais interventivos no ataque do Arões, remata ainda de fora de área, obrigando Jorge Baptista a ir ao chão. O Trofense continuava a lutar por oportunidades, mas sem rumo. No seguimento de um bom trabalho na esquerda de Zé Domingues, Aílton Silva remata contra o defesa do Arões e, na recarga, para uma baliza vulnerável após a queda do guarda-redes, Ricardinho não aproveita e remata sobre a barra. O Arões não se deixava ficar e, reagindo aos ataques da equipa da casa, Bruno Barbosa remata traiçoeiro para uma defesa apertada de Jorge Baptista. Por cima no jogo, os fafenses têm mais uma situação gritante de golo. O remate de Pedro Silva fica a meio caminho da baliza, por ficar presa num relvado que começava a acusar a chuva que se fazia sentir, e
Hélder Sousa marcou golo e acabou expulso já depois do apito final
os avançados do Arões aproveitam a surpresa na defesa do Trofense e, após defesa possível de Jorge Baptista, a bola sobra para Gutti que, a cerca de um metro da baliza aberta, envia ao poste, para desespero do técnico Luís Miguel e restante equipa. Na reta final, o Trofense cobra um canto que podia resultar em golo. A cobrança de Hélder Sousa, o guarda-redes Zé Carlos tenta socar a bola, mas o alívio embate em Pedro Eira, que, por pouco, não desvia para o fundo das redes. Ao terceiro minuto de compensação, o momento decisi-
vo do jogo. Após bom cruzamento de Bruno Chuca, o cabeceamento de Pedro Eira não leva a direção da baliza, mas cai aos pés de Hélder Sousa, que remata para o fundo das redes, não deixando os três pontos fugirem da Trofa. Ainda houve tempo para o momento que “estraga” uma partida que contou com “uma entrega corretíssima, de parte a parte”, segundo Luís Miguel, treinador do Arões. Já depois do apito final, Hélder Sousa acabou expulso na sequência da confusão que se instalou entre jogadores das
duas equipas. Vítor Oliveira, técnico do Trofense, lamentou a expulsão e cimenta a influência e importância de Hélder Sousa no grupo de trabalho, “por tudo aquilo que representa”, adiantando que a equipa vai conseguir “encontrar, internamente, um jogador para o substituir”. Já sobre o jogo, o treinador trofense considera que, “enquanto o relvado permitiu”, a sua equipa foi “claramente superior”, dispondo de “duas ou três situações flagrantes de golo que não conseguiram concretizar”. Vítor Oliveira considerou que, “devido à degradação do estado do terreno”, o Arões cresceu e adaptou-se melhor nos primeiros, 20 minutos da segunda parte”. Já o técnico do Arões criticou o desempenho do árbitro nas decisões, referindo-se ao lance do golo em que “um jogador do Trofense se pendurou num atleta do Arões, impedindo-o de dominar a bola”. Luís Miguel mencionou que, após o lance, o árbitro “mostra uma cara de arrependido”, mas “não teve coragem” para tomar a decisão correta”.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 8 JANEIRO 2016
Desporto
Bougadense vence e distancia-se do último lugar D
ois golos ditaram a vitória do Bougadense diante do Ataense, na 14.ª jornada da série 1 da 1.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto. Numa tarde de chuva intensa e depois de uma primeira parte em que prevaleceu o nulo, a formação de Bougado conseguiu confirmar o triunfo com dois tentos, um de Renato e outro de Emanuel, que cavam uma distância maior para o último lugar, ocupado pelo Baltar, que tem cinco pontos. A formação bougadense é penúltima classifica- Bougadense alcançou triunfo importante da, soma 14 pontos e está a um de é adversário que se segue, numa Melres e dois do Sobrosa. O Baltar partida que está marcada para as 15
horas de domingo, 10 de janeiro, no terreno do “lanterna vermelha”.C.V.
Intervenção no Parque da Ribeira circunscrita à melhoria dos balneários e pintura da bancada “As pessoas pensam que o complexo vai ser todo reconstruído, mas não é nada disso”. A afirmação é de Jorge Almeida, coordenador das camadas jovens do Atlético Clube Bougadense, sobre a intervenção que será feita no Parque de Jogos da Ribeira, em Santiago de Bougado. Nas redes sociais, concretamente na página de Facebook “Centro Desportivo Bougadense”, foram difundidas maquetes e feito o anúncio que “até 15 de março, o complexo vai ser todo remodelado, começando pelos balneários, banca-
da, campo de futebol de 11 e de 5, bar e sede e zona envolvente ao campo”. No entanto, contactado pelo NT, Jorge Almeida afirmou que, inicialmente, a intervenção vai circunscrever-se à melhoria dos balneários e bancada. Também Hilário Duque, presidente da coletividade, confirmou que a intervenção não será mais do que nos balneários e bancada, num projeto que ainda não tem orçamento traçado que será “executado com os recursos do clube”. O dirigente aproveitou para apelar à população de Bougado
apoio, na cedência de materiais para a concretização das obras. O objetivo é concluí-las até à realização do Bougadense Vale do Ave Cup 2016, um torneio de futebol para os escalões de benjamins, que se realiza a 25 e 26 de março. Quanto às outras renovações, como o arrelvamento do campo de futebol de cinco como sugere uma das maquetes divulgadas nas redes sociais, “não há data” para a sua execução, até porque “é preciso angariar apoios”, esclareceu Jorge Almeida. C.V.
S. Romão começa o ano a perder O primeiro jogo do ano não correu da melhor maneira para a equipa sénior do Futebol Clube S. Romão, que saiu derrotada do encontro com o Raimonda, pela margem mínima (2-1). O primeiro golo do jogo, a contar para a 14.ª jornada da série 2 da 2.ª divisão distrital, surgiu aos 44 minutos, por Rui. No início da 2.ª parte, Chiclas ampliou a vantagem do Raimonda, aos 50 minutos. Só quase ao final do jogo (85 minutos) é que o S. Romão conseguiu reduziu a vantagem, através do golo do Berto. O técnico do Futebol Clube S. Romão, Arménio Sousa, afirmou que do “curto” plantel “quatro jogadores” não puderam jogar, o que fez “toda a diferença” pois as “opções” para o jogo estavam limitadas. “Tenho que dar os parabéns à equipa porque batalhou até ao fim.
Tivemos dois atletas lesionados e, devido ao período natalício, houve dois atletas que tiveram que estar ausentes”, referiu. Contudo, Arménio Sousa mencionou que os jogadores que foram a jogo “estiveram muito bem” e que, apesar de “tentarem ganhar, perderam pela margem mínima”. O S. Romão, que se encontra em 13.º lugar com sete pontos, recebe, este domingo, o Codessos. A equipa já está “a trabalhar” para a próxima jornada, a ser disputada em casa pelas 15 horas, para ter “um resultado positivo”. “Já temos o plantel novamente quase na máxima força. Recuperamos os lesionados e temos apenas um impedimento por lesão. De resto temos todos os atletas prontos a serem convocados e a ser utilizados”, terminou. P.P.
Escola de Atletismo em provas em Paredes A Escola de Atletismo da Trofa esteve representada no Campeonato Regional de Corta Mato Jovem e Corta Mato Curto, que se realizou em simultâneo com o Grande Prémio de Atletismo Casa do Benfica de Paredes. A prova decorreu no sábado, 2 de janeiro, no Parque Urbano da Cidade de Paredes. Patrícia P ereira
No Grande Prémio Casa do Benfica de Paredes, a benjamim A Isabel Martins foi 3.ª classificada, seguida de Bruno Sá (11.º), Isabel Lopes (15.º), Mariana Sá (17.º), Carolina Martins (18.º) e Denis Tsybrus (21.º). Já em benjamins B correram Inês Martins (13.º), Mariana Costa (14.º), Luís Oliveira (15.º) e Carla Alves (24.º). Em iniciados, Sandra Sá foi 6.ª classificada, enquanto Ricardo Dias foi 28.º. Quanto ao Campeonato Regional de Corta Mato Jovem, a equipa de infantis feminina conquistou o 4.º
lugar coletivo, devido às classificações de Sofia Santos (29.º), Joana Martins (35.º), Tatiana Soares (36.º), Beatriz Maia (37.º) e Ana Mota (43.º). Neste campeonato correram ainda o infantil Rúben Pinto (15.º) e a juvenil Alice Oliveira (5.º). Já no Campeonato Regional de Corta Mato Curto, a veterana Deolinda Oliveira conquistou o 2.º lugar do pódio, enquanto no escalão júnior/sénior, Jéssica Pinto foi 31.ª e Hélder Dias 48.º. Já este sábado, 9 de janeiro, os atletas da Escola de Atletismo da Trofa vão estar presentes no Torneio Isabel Martins ficou em 3.º lugar no Grande Prémio do Benfica de Paredes Juvenil do Norte de Pista Coberta, em Braga. No dia seguinte, “alguns atletas” vão correr o Corta Mato de
Airão, em Vila Nova de Famalicão.
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8 JANEIRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA
Resultados Camadas Jovens Atlético Clube Bougadense Juniores 2.ª Divisão distrital – série 4 Próxima jornada 09/01 às 15 horas S. Romão-Bougadense Juvenis A 2.ª Divisão distrital – série 9 Bougadense 4-0 Rio de Moinhos (4.º lugar, 26 pontos) Próxima jornada 09/01 às 13 horas Lousada-Bougadense Juvenis B 2.ª Divisão distrital – série 6 Macieira da Maia 2-0 Bougadense (10.º lugar, 12 pontos) Próxima jornada 10/01 às 10 horas Bougadense-Leça do Balio Iniciados 2.ª Divisão distrital – série 8 Próxima jornada 10/01 às 9 horas UDS Roriz-Bougadense Infantis 2.ª Divisão distrital – série 3 Próxima jornada 09/01 às 13.15 horas Bougadense-Alfenense Benjamins Camp. Distrital Fut.7 – série 3 Bougadense 4-3 Roriz (7.º lugar, 16 pontos) Próxima jornada 09/01 às 11 horas Valonguense-Bougadense Clube Desportivo Trofense Juniores 1.ª Divisão distrital - série 2 Trofense 1-1 S. Martinho (2.º lugar, 35 pontos) Próxima jornada 09/01 às 15 horas Trofense-Vila Meã Juvenis A 1.ª Divisão distrital - série 2 Trofense 2-0 Valonguense (3.º lugar, 33 pontos) Próxima jornada
10/01 às 11 horas Trofense-S. Martinho Juvenis B 2.ª Divisão distrital - série 6 Ringe 0-4 Trofense (2.º lugar, 29 pontos) Próxima jornada 10/01 às 9 horas Trofense-Tirsense Iniciados A Camp. Nacional - série B Trofense 1-2 Moreirense (9.º lugar, 13 pontos) Próxima jornada 10/01 Varzim-Trofense Iniciados B Camp. Distrital - série 2 Trofense 7-0 Águas Santas (7.º lugar, 16 pontos) Próxima jornada 10/01 às 11 horas Castêlo da Maia-Trofense Infantis 11 Sub13 1.ª Divisão distrital - série 1 Trofense 2-1 Nogueirense (10.º lugar, 19 pontos) Próxima jornada 09/01 às 13.15 horas Trofense-Infesta Infantis Sub12 Camp. Distrital Fut.7 Sub-12 série 4 Trofense 6-1 EAS Alfena (1.º lugar, 25 pontos) Próxima jornada 09/01 às 13 horas Aves-Trofense
Juniores 2.ª Divisão distrital – série 4 Próxima jornada 09/01 às 15 horas S. Romão-Bougadense
Atletismo
Tiago Silva vence na S. Silvestre de Esmeriz Tiago Silva, atleta do Ginásio da Trofa, venceu a S. Silvestre de Esmeriz, em Vila Nova de Famalicão, no escalão de juniores masculinos. A prova realizou-se no dia 2 de janeiro e contou com a participação de 500 pessoas. António Neto, a correr pela Trifitrofa, classificou-se no 65.º posto, em veteranos II. C.V.
Desporto
Troféu Intermunicípios CIN 2015
Vítor Azevedo premiado com participação no Rallye Ourense Termal Na 8.ª edição da Gala do Desporto Motorizado, foi apresentada a classificação do Troféu Intermunicípios CIN 2015. O trofense Vítor Azevedo ficou em 3.º lugar na geral e em 2.º na Classe 3. Patrícia P ereira
“F
oi um campeonato muito bom, as provas que fiz correram bem e fiquei sempre muito bem classificado”. Foi desta forma que Vítor Azevedo, natural de S. Romão do Coronado mas a residir em Ribeirão, fez o balanço da sua participação no Troféu Intermunicípios CIN 2015. A participar em ralis “há quatro anos”, este foi o primeiro campeonato em que participou quase na íntegra e em que “pontuou como pontuou”, para se classificar em 3.º lugar da geral e 2.ª na Classe 3. O piloto salientou o facto de ter chegado a liderar a classificação geral, mas como “não “ participou em duas provas, “não pontuou”, terminando o campeonato em 3.º lugar, em “65 pilotos”. “Este ano, como adquiri o Mégane fiz questão de fazer o campeonato todo, mas tive que falhar duas provas por impedimento
profissional. O carro não deu problemas e esteve sempre ao melhor nível, eu também dei o meu melhor e as vitórias foram surgindo”, referiu. Vítor Azevedo corria num Toyota Coralla T Sport, mas, em 2015, decidiu adquirir o Mégane, que, “apesar de ser um carro antigo, tem muito mais evolução do que o Toyota”, tendo sido esta, segundo o próprio, “uma das razões do seu sucesso”. Um dos prémios recebidos durante a Gala do Desporto Motorizado foi a participação no 49.º Rallye Ou-
Escolas Sub11 Camp. Distrital Fut.7 - série 3 Trofense 10-0 Aliança de Gandra (1.º lugar, 30 pontos) Próxima jornada 09/01 às 11 horas Roriz-Trofense Futebol Clube S. Romão
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rense Termal do CERA - Campeonato de Espanha de Ralis de Asfalto 2016, a decorrer nos dias 17 e 18 de junho. Este ano, Vítor Azevedo vai participar no 9.º Troféu Intermunicípios CIN, que vai contar com sete provas pontuáveis “a nível norte”, sendo a primeira a 17 de abril, em Monção. O objetivo para este campeonato “seria atingir o 1.º lugar da geral e da classe” ou então que o campeonato decorresse como o “de este ano”. “Estou com bastantes expectativas para este ano. Tenho o objetivo de alcançar o 1.º lugar, quero continuar com os mesmos patrocinadores e as mesmas equipas técnica e de mecânicos. Este ano quero fazer as provas todas e à partida não vou falhar nenhuma”, mencionou. Apesar de o Mégane estar “a ser preparado para fazer o campeonato deste ano”, o piloto deixou no ar “a possibilidade” de adquirir “outra viatura mais recente, com outro tipo de mecânica e eletrónica e mais evoluída”.
Futsal federado
Derrotas e empate para as equipas da Trofa O primeiro fim de semana de 2016 foi aziago para as equipas que estiveram em competição nos campeonatos distritais de futsal. A equipa sénior feminina do Futebol Clube S. Romão perdeu 1-5 com o Póvoa Futsal e desceu ao 3.º lugar da 1.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto (AFP), com 30 pontos, ao fim de 16 jornadas. No
próximo fim de semana, as romanenses deslocam-se ao terreno do líder Escola DC Gondomar para um jogo determinante na luta pela promoção. Já as juniores do FC S. Romão perderam 6-2 com a Juventus Triana, na 16.ª jornada do campeonato interdistrital, mantendo o último lugar, com sete pontos. Na próxi-
ma ronda, recebem os Restauradores Avintenses. Em juvenis masculinos, o Centro Recreativo de Bougado empatou a três golos com o Magrelos. Ao fim de 15 jornadas, a formação bougadense soma 35 pontos e está no 4.º lugar. O Aliviada é o próximo adversário. C.V.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 8 JANEIRO 2016
Região
Enfermeiros garantem que “falta tudo” no Hospital de Santo Tirso
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses enumerou “as dificuldades” vividas pelos cidadãos que recorrem à unidade de Santo Tirso do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA). Já os responsáveis deste CHMA asseguram que esta unidade tem resposta. Patrícia P ereira
“M
anter a Unidade de Santo Tirso na esfera pública e garantir recursos humanos e materiais é uma exigência ‘para ontem’”. Este é o entendimento do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), que, em comunicado enviado à imprensa, adiantou que “a situação caótica que se vive em Santo Tirso, da responsabilidade do anterior Governo, tem que ser rapidamente resolvida pelo atual Governo, nomeadamente na sua aposta da manutenção deste hospital na esfera pública”. O SEP quer que o atual Governo garanta “todos os meios humanos e materiais para permitir
prestações de excelência aos cidadãos e doentes”. No documento enviado à imprensa, o Sindicato enumerou a “a situação atual do Hospital de Santo Tirso e as dificuldades com que os cidadãos da área de abrangência daquela unidade estão confrontados”. “Qualquer doente que recorra a Santo Tirso e precise de internamento tem que ir a Famalicão. Se aí decidirem o seu internamento, o doente é novamente reencaminhado para Santo Tirso muitas vezes sem qualquer informação entre hospitais”, exemplificou. O Sindicato adiantou ainda que “o número de enfermeiros nos serviços de internamento de Santo Tir-
so foi reduzido”, que “falta material (só têm um Dinamap, termómetro avariado, não têm saturímetros)” e que “só há um médico em Santo Tirso (passaram a chamá-lo de Médico Residente) e que fica responsável por todos os doentes internados no hospital”. “O número de horas em dívida a estes profissionais, sem que se vislumbre quando e como serão pagas, determina que se indisponibilizem para fazer trabalho extraordinário”, complementou.
CHMA afirmou que o “atendimento médico no serviço de urgência básica (SUB) de Santo Tirso é assegurado por uma equipa constituída por dois médicos, que é reforçada por rotina por mais um elemento nos dias em que é esperada maior afluência ou de acordo com o movimento verificado”. Quanto ao número de enfermeiros, a mesma fonte mencionou que “comparando o último ano (janeiro de 2015 - janeiro 2016), passaram de 110 para 109”, sendo que esta diminuição se deveu a “um pedido de CHMA apresenta números mobilidade por interesse público”. Na nota podia ainda ler-se que Em nota remetida à agência Lusa, “os doentes são transferidos para o fonte ligada à administração do serviço de urgência médico-cirúr-
gica (SUMC) de Famalicão, quando existe necessidade de acesso a exames ou cuidados mais diferenciados e não por situações de decisão clínica sobre internamento”. Quanto ao “tempo para observação médica”, fonte do CHMA assegura que, “apesar de se atravessar um período de maior procura, têm estado dentro do normal para as diversas prioridades”. Recorde-se que a 16 de dezembro de 2014 foi anunciada a passagem da unidade hospitalar de Santo Tirso para a Santa Casa de Misericórdia, mas a 12 de dezembro do ano passado, o Governo PS anunciou que o processo tinha sido suspenso e entregue ao Tribunal de Contas.
Preço de recolha de lixo não aumenta em Santo Tirso Durante o ano 2016, os munícipes tirsenses “não vão ver agravados os seus orçamentos familiares por via da fatura do serviço de recolha e transporte do lixo”. A garantia é dada pelo presidente da Câmara de Santo Tirso, Joaquim Couto, que adianta que “desde que este executivo municipal de maioria PS tomou posse, em outubro de 2013, nunca o tarifário do lixo sofreu alterações, o que foi um compromisso assumido e cumprido desde a primeira hora para com a população de Santo Tirso”. A decisão de não agravar a fatura
do lixo para o ano de 2016 “é o resultado das preocupações sociais face às dificuldades dos agregados familiares do concelho, que, em razão das políticas de austeridade postas em prática nos últimos quatro anos, têm vindo a perder rendimentos e poder de compra”. Também pelo terceiro ano consecutivo, a Câmara Municipal de Santo decidiu “manter as tarifas sociais para os agregados mais desfavorecidos”. Uma medida de discriminação positiva, explicou Joaquim Couto, “que abrange as famílias mais ca-
renciadas do concelho”, que vão ver reduzida a fatura do lixo de 8,30 euros/mês do regime geral para 2,50 euros por mês. A medida lançada pela autarquia em 2013 não deixa de fora os reformados, cujos rendimentos não ultrapassem o salário mínimo nacional, podendo usufruir de uma redução de 50 por cento na tarifa do lixo. “Até ao momento, mais de mil famílias beneficiam das tarifas sociais em vigor desde 2014”, apontou o presidente da Câmara de Santo Tirso. Durante o ano de 2016, os muníci-
pes abrangidos pelo serviço de recolha domiciliária vão continuar a pagar uma fatura mensal de 8,30 euros. Já os restantes utilizadores, ou seja, aqueles que beneficiam apenas da recolha coletiva, usufruem de uma tarifa reduzida de 6,50 euros. Na sequência do concurso público internacional lançado pelo Município em 2015, o serviço de recolha e transporte de resíduos urbanos passou a ser feito, a partir de meados de dezembro, por uma nova empresa, constituída por um consórcio designado Rede Ambiente/Ecorede.
Recorde-se que desde o início do mandato do atual executivo da Câmara Municipal de Santo Tirso o preço das tarifas do serviço de recolha e transporte de resíduos sólidos urbanos ainda não subiu. “Decidimos não atualizar os preços dos tarifários, tendo em conta que as dificuldades dos agregados familiares do concelho”, justificou esta quinta-feira o presidente da autarquia, no final da reunião pública camarária, onde a proposta de tabela de preços para 2016 foi aprovada por maioria.
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Região
Famalicão campeão das exportações no Norte Em 2013 ganhou estatuto de concelho mais exportador do Norte e em 2014 reforçou a posição. Vila Nova de Famalicão contribuiu para a melhoria dos resultados nacionais no que às exportações diz respeito, aumentando em 5,4 por cento o valor obtido em 2013. Cátia Veloso
M
il e setecentos milhões de euros. Este foi o valor de exportações registado pelas empresas de Vila Nova de Famalicão em 2014. O número representa cerca de 10 por cento do que contabilizou o Norte do País (18,2 mil milhões de euros), sagrando-se campeão da região. A nível nacional, o concelho famalicense apenas fica atrás de Lisboa e Palmela. Relativamente ao ano 2013, Vila Nova de Famalicão apresenta um aumento de exportações maior que o registado por Portugal (1,8 por cento) e um pouco abaixo da Região Norte, cujo valor de exportações cresceu 6,4 por cento. Em 2013, o município de Famalicão já tinha registado um aumento das exportações na ordem dos cinco por cento. Para estes resultados, em muito contribui a atividade de empresas como a Continental Mabor, que em 2014 exportou 98 por cento dos 17
Empresas de Famalicão contribuíram com dez por cento do valor total de exportações do Norte do país
milhões de pneus produzidos, atingindo um volume de vendas de quase 759 milhões de euros. A Continental foi, inclusivamente, considerada a empresa de maior rendibilidade económica em Portugal. Quanto à balança comercial do concelho, continua positiva e, se-
gundo a autarquia famalicense, “reveladora da saúde das empresas do concelho e da sua alta capacidade produtiva”. A diferença entre o volume de exportações e o de importações de 2014 foi de 798 milhões de euros, resultado maior que o registado em 2013.
“São as mais 12 mil empresas sediadas no concelho que, no seu todo, posicionam Famalicão como um dos municípios mais empreendedores e produtivos do país”, assinalou Paulo Cunha, presidente da Câmara. Para o autarca, “é conhecido o ADN empresarial de Vila
Nova de Famalicão, formado ao longo de várias gerações de grandes empresários, que foram sucessivamente legando às gerações subsequentes um território fortemente marcado pela saber-fazer e pela apetência para o investimento industrial”. Sublinhando que em 2015 “foram anunciados como de interesse municipal novos investimentos empresariais superiores a 25 milhões de euros”, que “apontam” para a criação de “cerca de 500 novos empregos”, o executivo considera ainda “significativa” a terceira posição do concelho a nível nacional no volume de negócios das indústrias transformadoras. Para o autarca, hoje Famalicão “faz justiça a esse legado e que encara o futuro com a mesma determinação dos grandes industriais do passado” e, por isso, “é o epicentro de uma fileira industrial completa, estruturada e flexível, principalmente nos setores têxtil, agroalimentar e da metalomecânica”.
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Região
Lousado tem nova escola básica
A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão inaugurou as obras de ampliação e recuperação da Escola Básica de Lousado, na tarde desta quinta-feira, 7 de janeiro. Patrícia P ereira
“P
odemos começar com ‘era uma vez’, mas preferimos dizer que aqui e agora começa uma grande aventura, a aventura de crescer com valores. Valores que serão aprendidos e vividos aqui e fará com que um dia, adultos, passemos por aqui e digamos: esta é a minha escola”. As apresentações pelos “139 alunos” das “sete turmas do 1.º ciclo” marcaram a inauguração das obras de ampliação e recuperação da Escola Básica de Lousado. A intervenção implicou “obras de ampliação e recuperação total do edifício centenário” da Escola, que passa a dispor de oito salas de aula, sala de professores e biblioteca. A cantina funciona no edifício anexo, “também reabilitado”, tendo sido ainda realizados “arranjos exteriores e criado um campo de futebol”. O investimento de “cerca de 775 mil euros” inclui ainda “a adjudicação e ligação de rede de gás e obras complementares, o mobiliário para as salas de aula e refeitó-
rio”, assim como “material didático (mapas, kit’s de matemática e ciências) e o material informático (computadores e quadros interativos)”. Elsa Carneiro, diretora do Agrupamento de Escolas de Ribeirão, sentia-se “orgulhosa e satisfeita” por ver “dois edifícios num só”, pois a “Educação, funcionários, professores e alunos só têm a ganhar com isso”. “Há mais partilha, mais inclusão, tudo está mais próximo e com condições fabulosas e fantásticas que o Agrupamento e os lousadenses aguardavam”, completou. Também para o presidente da Junta de Freguesia de Lousado, Manuel Martins, foi com “satisfação e orgulho” que esteve a inaugurar este novo edifício, que surge de “uma batalha de longos anos”, que, segundo o próprio, “valeu a pena”, pois vem “contribuir para que a educação seja melhor” e para que a comunidade educativa “tenha outras condições que não tinha”. Já o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, referiu que esta es-
Paulo Cunha visitou a nova escola
cola foi intervencionada “fruto não só da situação de degradação que afetava a escola, mas da necessidade que havia de criar as condições ideias para que haja um ensino
de excelência”. “Este investimento foi feito a cem por cento com o orçamento municipal. Pode ou não haver apoio comunitário, mas a existência ou não deste apoio não
Alunos da OFICINA distribuem cabazes a sem-abrigo no Porto “Sonhar” é o nome da iniciativa que pôs alunos da OFICINA a distribuir cabazes a sem-abrigo do Porto. “Desafiar a forma como vemos e tratamos os mais carenciados” foi o objetivo da atividade, que estava enquadrada no tema da Pastoral “Escolher para Sonhar”. Com os cabazes, os alunos do curso de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos levaram vontade de conviver com os sem-abrigo e conhecer as razões que levaram à situação pela qual estão a passar. “Mais do que comida, o mais importante foi a relação que estabelecemos com estas pessoas. Conversamos com eles e dêmos um pouco de nós. Demonstramos que podemos sempre escolher e sonhar. Ou seja, escolhemos ajudar estas pessoas e estar com elas. Será que os adultos conseguem fazer isso sem preconceitos?”, questionou Renato Martins, um dos impulsionadores desta ação. Para a diretora de turma, Daniela Silva, “os alunos tomaram consciência das dificuldades daqueles que
estão mesmo aqui ao nosso lado”. “Perceberam que é desanimador não ter alguém que se preocupe. Perceberam que todos nós podemos criar sorrisos, abdicando de algo tão trivial como uma sande, uma sopa ou um pacote de bolachas ou 20 minutos de diálogo.”
co escolas a nível europeu foi o desafio do European School Web Tv, um projeto desenvolvido pelo programa Erasmus+. A OFICINA foi uma das participantes e esteve presente na primeira fase, que decorreu em França, na escola Le Dantec, em Lannion. Lá, os alunos do Curso de Técnico de Multimédia conOFICINA presente viveram com jovens de escolas da em projeto internacional França, República Checa, Islândia Criar uma web tv com conteú- e Alemanha. “Trabalhar e aprendos concebidos pelos alunos de cin- der com outras culturas é um de-
safio estimulante que coloca à prova a nossa capacidade para integrar e potenciar outras formas de ver o mundo”, afirmou Rúben Campo, aluno do 2.º ano do curso Técnico de Multimédia. A segunda fase do projeto realiza-se em fevereiro na República Checa. O programa tem a duração de dois anos e é financiado pelo projeto Eramus+, uma iniciativa da União Europeia.
foi decisiva para a obra. Se houver é bem-vindo porque nos permite fazer outras obras no futuro”, adiantou.
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Atualidade
Agenda
JUSTIFICAÇÃO
Dia 9
21.30 horas: “Uma estrela no Céu - Comunidade, Lar, Religiosidade”, na antiga fábrica Pesafil, em S. Mamede do Coronado Dia 10 15 horas: Cantares ao Menino, na Capela Nossa Senhora da Livração 15 horas: Fafe-Trofense 15 horas: Baltar-Bougadense 15 horas: S. Romão-Codessos
Farmácias
Dia 9 Farmácia Trofense Dia 10 Farmácia Barreto Dia 11 Farmácia Nova Dia 12 Farmácia Moreira Padrão Dia 13 Farmácia Ribeirão Dia 14 Farmácia Trofense Dia 15 Farmácia Barreto Dia 16 Farmácia Nova
Telefones úteis Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763 Centro de Saúde S. Romão 229 825 429
Certifico para fins de publicação que, por escritura de dez de dezembro de dois mil e quinze, lavrada a folhas trinta e um e seguintes do livro de notas para escrituras diversas número Setenta e Cinco – A, do Cartório sito na Maia, na Rua Dr. Carlos Felgueiras, número cento e três, primeiro andar, sala cinco, da notária Licenciada Cláudia Sofia Duarte da Silva Barbas, Joaquim Fernando Pereira de Carvalho, divorciado, natural da freguesia de Tougues, concelho de Vila do Conde, residente na Rua Nicolau Nasoni, número 349, na Maia e Miguel Fernando Vasconcelos de Carvalho, solteiro, maior, natural de freguesia e concelho de Vila do Conde, residente na Rua de Bruxelas, número 154, em Mindelo, Vila do Conde, que outorgam na qualidade de gerentes e em representação da sociedade comercial por quotas denominada “JOAQUIM FERNANDO PEREIRA DE CARVALHO, LDA”, com sede na Rua da Gândara, freguesia de Modivas, concelho de Vila do Conde, com o número único de matrícula e de pessoa coletiva 501.829.695, com o capital social de trezentos mil euros, declararam: Que a sociedade sua representada é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, do prédio rústico composto por eucaliptal e pinhal, denominado “Metade da Bouça de Felgueiras”, sito no lugar de Bouça Aberta ou Serro, em Guidões, União das Freguesias de Alvarelhos e Guidões, concelho da Trofa, com a área de vinte e um mil e quinhentos metros quadrados, inscrito na matriz sob o artigo 2315, anteriormente inscrito sob o artigo 226 da extinta freguesia de Guidões, o qual proveio de parte do artigo 1144 da antiga matriz, com o valor patrimonial tributário e atribuído de dois mil trezentos e vinte euros e noventa e oito cêntimos, descrito na Conservatória do Registo Predial da Trofa sob o número duzentos e noventa, de Guidões; Que o prédio, no entanto, encontra-se registado a favor de Henrique de Oliveira, casado com Maria Rosa de Azevedo sob o regime de comunhão geral de bens, por inscrição com a apresentação uma, de dezassete de abril de mil e novecentos. Que este faleceu no dia dezoito de maio de mil novecentos e nove, tendo o referido prédio sido adjudicado à sua mulher Maria Rosa de Azevedo, por partilha ou inventário por seu óbito, não conseguindo precisar a sua data e cujo título não encontram, apesar das buscas efetuadas. Que, por escritura realizada no dia vinte e um de junho de mil novecentos e vinte e oito, no então Segundo Cartório Notarial de Vila do Conde, com a cota I barra quarenta e sete barra três barra cinco traço duzentos e setenta e um, a folhas sessenta e sete e seguintes, a mencionada Maria Rosa de Azevedo, no estado de viúva, vendeu o referido prédio, correspondente a metade a desanexar do descrito sob o número vinte e um mil oitocentos e setenta e um, a folhas sessenta e nove do livro B – cinquenta e dois, a Manuel da Costa Pereira Torres, casado com Bernardina Dias da Silva sob o regime de comunhão geral de bens, residentes que foram em Canidelo, Vila do Conde. Que por inventário por morte dos supra referidos Manuel da Costa Pereira Torres e mulher Bernardina Dias da Silva, com o número mil oitocentos e noventa e seis barra zero cinco ponto cinco TBVCD, do Terceiro Juízo Cível do extinto Tribunal Judicial de Vila do Conde, o referido prédio foi adjudicado a Ernesto da Silva Torres, à data viúvo, residente no Brasil, por sentença proferida em vinte de dezembro de mil novecentos e setenta e seis, transitada em julgado em onze de janeiro de mil novecentos e setenta e sete e retificada por despacho proferido em vinte e três de maio de dois mil e cinco, transitado em julgado na mesma data. Que, por escritura lavrada no dia dez de outubro de mil novecentos e noventa e sete, no extinto Segundo Cartório da Secretaria Notarial de Vila do Conde, a folhas quarenta e cinco e seguintes do livro de notas para escrituras diversas número quarenta e oito – D, o mencionado Ernesto da Silva Torres, já no estado de casado com Maria Aparecida Zanette Torres sob o regime de comunhão de adquiridos, vendeu o referido prédio à sociedade. Que, assim, a representada dos primeiros outorgantes é proprietária do referido prédio, com exclusão de outrem, justificando esse direito por este meio, por não encontrarem, como já referiram, o título através do qual o prédio foi adjudicado à mencionada Maria Rosa de Azevedo. . É certidão narrativa e está conforme o original. Maia, catorze de dezembro de dois mil e quinze. A Notária, (Cláudia Sofia Duarte da Silva Barbas) Conta registada sob o nº P-2503 Incluída na da escritura. Foi passado recibo. Ficha Técnica
Alunos da Torre dos Pequeninos estreiam peça
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o âmbito do projeto anual “Dá-me Música”, os alunos do jardim de infância do Colégio A Torre dos Pequeninos deram vida à obra de José Carlos Godinho e protagonizaram a estreia absoluta da sua mais recente ópera infantil “A Estrela de Natal”. Durante o tradicional convívio de Natal, dia 18 de dezembro, meia centena de crianças dos 3 aos 5 anos cantaram brilhando como estrelas do palco e do firmamento e contagiando a plateia de mães e pais com a paz e a alegria do Natal. A peça musical, que descreve a procura da Estrela de Natal pelas várias constelações (Ursa Maior, Ursa Menor, Órion e Cassiopeia), culmina no nascimento de um cordeirinho e na tomada de consciência que a Estrela de Natal pode brilhar em cada um de nós. “É uma peça original que transmite conhecimentos sobre astronomia, mas também os valores da esperança, do amor e da ternura que caracterizam o Natal. A própria música e o cantar em coro é um pouco isso:
o canto em conjunto faz desenvolver sentimentos únicos de coesão, harmonia e fraternidade. E isso foi visível na postura, na disciplina e na entrega de todas as crianças. Estou muito orgulhoso dos meus alunos”, afirma Rui Costa, professor de Expressão O espetáculo contou com a colaboração da cantora Cristina Silva e com a presença do autor e compositor da peça musical. “Já vim à Torre dos Pequeninos várias vezes, mas sou sempre surpreendido pelo rigor e qualidade artística destes espectáculos. Parabéns ao professor Rui Costa, à equipa de Educadoras e, claro, à Cristina Silva e às crianças que estiveram maravilhosas. Sinto-me honrado com este presente de Natal,” testemunha José Carlos. A apresentação da opereta “A Estrela do Natal” repetiu-se, no dia 22 de dezembro, desta vez nas instalações da Torre Sénior para todos os residentes desta cheia, assistiram às apresentações cerca de trezentas pessoas.
Necrologia S. Martinho de Bougado Maria Gomes de Sá Faleceu no dia 1 de janeiro, com 88 anos Solteira Funeral realizado por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva
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Atualidade
Famalicão já pensa no Carnaval P
assado o Natal, em Famalicão já se começa as preparações para o Carnaval. Neste conceito, a mensagem de convocatória da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão para a noite de 8 para 9 de fevereiro, é transmitida pelo Pai Natal que afirma que vem “no Natal, mas não perco um Carnaval em Famalicão, um dos carnavais com mais sumo de Portugal...”. A estas declarações junta-se o teaser da campanha, “Carnaval 2016, é muita fruta”. O Carnaval de Famalicão 2016 é uma das “grandes apostas do município” que atrai to-
dos os anos milhares de pessoas à cidade. O carnaval famalicense tem base na livre participação das pessoas, que saem à rua vestindo a pele de diversas personagens. A tradição em Famalicão realiza-se há pouco mais de uma década mas já ganhou popularidade nas proximidades. Este ano, a autarquia famalicense volta a apostar no transporte gratuito para a festa, com reforço das carreiras de autocarros e repetindo a parceria com a CP – Comboios de Portugal.