Semanário | 15 de janeiro de 2016 | Nº 555 Ano 14 | Diretor Hermano Martins | 0,60 € PUB
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Moradores cansados de buracos //PÁGs. 10 e 11
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Cheias matam animais e inundam casas Alunos de Bairros transferidos para Finzes
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Salão Paroquial de S. Mamede precisa de obras
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Oito detidos em apreensão de droga pub
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O NOTÍCIAS DA TROFA 15 JANEIRO 2016
Atualidade
Etnográfico de Santiago cantou ao Menino
O Rancho Etnográfico de Santiago de Bougado promoveu o Cantar ao Menino na Capela de Nossa Senhora da Livração, que decorreu na tarde de domingo, 10 de janeiro. Patrícia P ereira
O
temporal no exterior contrastava com o ambiente quente e aconchegante da Capela de Nossa Senhora da Livração, durante “O Cantar ao Menino”, promovido pelo Rancho Etnográfico de Santiago de Bougado. Esta foi “a novidade” apresentada pelo grupo no seu 10.º Encontro de Cantares do Ciclo Natalício. Depois de homenagear a Nossa Senhora da Livração, através da entrega de um ramo de flores, o Rancho Etnográfico de Santiago de Bougado apresentou-se no altar da Capela, cantando ao Menino. Seguiu-se o Rancho Típico de S. Mamede de Infesta (Matosinhos), o Rancho Folcló-
Cantar ao Menino é mais bonito e as pessoas ficaram agradadas. As pessoas deram-nos os parabéns e disseram que foi bom e que é mais agradável assim do que estar noutro recinto qualquer”, mencionou. Apesar do “mau tempo” , Joaquim Martins referiu que os cantares de porta a porta “correram bem e melhor do que o ano passado” e que, por isso, o Rancho estava de “parabéns”. Para esta época, o Etnográfico de Santiago de Bougado tem como novidade o Festival de Primavera proEtnográfico promoveu iniciativa na Capela de Nossa Senhora da Livração movido “a 10 de abril”, que vem junrico de Zebreiros (Gondomar) e a As- Cantar ao Menino em Santiago de ciativa e que, “olhando ao tempo” tar-se ao festival de “junho”. Para já, sociação Cultural Etnográfica “Gen- Bougado, o presidente do Rancho que se fez sentir, “até correu bem as- “todos os sábados” deste mês estão tes de Almeirim” (Santarém). Etnográfico, Joaquim Martins, afir- sim”, porque “as pessoas estão bem, “ocupados” com encontros de janeiras. Como “nunca se tinha feito” um mou que decidiu promover esta ini- abrigadas e mais aconchegadas”. “O
Grupo reviveu espírito natalício no Coronado “Uma Estrela no Céu – Comunidade, Lar, Religiosidade” foi o tema do certame promovido pelo grupo de Danças e Cantares do Vale do Coronado, na noite de sábado, 9 de janeiro, nas antigas instalações da Pesafil, em S. Mamede do Coronado. Patrícia P ereira
Numa aldeia do Coronado, a comunidade prepara-se para “uma grande festa”: o Natal. Enquanto as mulheres, de diferentes estratos sociais e idades, vão à Igreja confessar-se, os homens juntam-se no tasco. Chegado ao dia de Natal, as famílias que viviam em quintas recebiam a visita dos “embrechados” que cantavam as boas festas para receber a sua consoada. Durante a festa de Natal, a comunidade não se esquecia de ir à Igreja cantar ao Menino, fechando esta quadra com o cântico aos Reis. Com o evento “Uma Estrela no Céu – Comunidade, Lar, Religiosidade”, o grupo de Danças e Cantares do Vale do Coronado decidiu “retratar a preparação do povo para uma grande festa, envolvendo a religiosidade dos comportamentos na aldeia”, com o objetivo de “mostrar toda uma envolvência de uma comunidade do Coronado na quadra Nata-
lícia, desde o Advento até aos Reis”. O espetáculo, que se seguiu a um jantar de feijoada, contou ainda com as atuações do Rancho Etnográfico de Santa Maria de Touguinha (Vila do Conde) e o Grupo Regional de Pampilhosa do Botão (Mealhada). Depois de ter sido “o primeiro grupo a revitalizar os Cantares ao Menino no Coronado”, Ricardo Oliveira, presidente do grupo de Danças e Cantares do Vale do Coronado, quis “elevar a fasquia” e colocar “na prática” o resultado das recolhas e pesquisas que têm efetuado desde a fundação do grupo. “Só” para preparar o cenário, constituído por uma Igreja, um cruzeiro e cozinha antiga, o grupo precisou de “quase duas semanas”. “Penso que conseguimos superá-la e que, numa próxima vez, vamos elevá-la ainda mais, para cada vez mais demonstrar a génese verdadeira do folclore, que é muito para além de dança e canto, e também toda a envolvência e espírito do lu-
Com o evento, o Grupo decidiu “retratar a preparação do povo para uma grande festa”
gar”, declarou. O presidente explicou que decidiu promover esta iniciativa e “marcar pela diferença”, uma vez que “outros grupos decidiram aderir à moda dos Cantares ao Menino”, acabando por “não ser interessante” ter “vários grupos a fazer a mesma coisa”. “Entendemos que devíamos fazer uma retratação de vários textos que ficavam
por expor. Nos Cantares ao Menino as pessoas que iam à igreja o que faziam? Sentir-se-iam bem lá dentro? Estavam preparadas espiritualmente para? Decidimos recriar esses espaços, como a ceia de Natal e os comportamentos, porque o Natal não se cantava só na Igreja”, completou. Numa próxima vez, Ricardo Oliveira promete que vai “mesmo arris-
car em retratar até ao mais ínfimo pormenor o que é a quadra natalícia”. Conselheiras técnicas da Federação de Folclore Português estiveram presentes nesta iniciativa e, no final, transmitiram a Ricardo Oliveira que “a ideia foi boa e diferente” e que “o projeto foi bem idealizado”.
S. Pedro da Maganha com leilão de oferendas Com o objetivo de “angariar fundos para a regularização da dívida contraída” com a construção da sua sede, a Associação Recreativa S. Pedro da Maganha promove um leilão de oferendas, pelas 14.30 horas deste domingo, 17 de janeiro. A iniciativa, que se realiza na Rua da Aldeia Nova, no lugar da Maganha, em Santiago de Bougado, conta com animação, música e porco no espeto.
António Castro, presidente da direção da Associação Recreativa de S. Pedro da Maganha, divulgou o NIB (0036 0068 99100077301 03) para onde as pessoas podem enviar os seus donativos. “Os indivíduos ou coletividades que façam donativos iguais ou superiores a 2500 euros, são considerados sócios beneméritos”, adiantou António Castro, que explica que “reenvia o respetivo recibo, a quem o pedir”. A.A./P.P.
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Atualidade
Salão Paroquial de S. Mamede precisa de obras Depois da grande obra que culminou no restauro da Igreja de S. Romão do Coronado, o pároco Rui Alves vira-se agora para S. Mamede, com o desejo de ver renovada a Casa Paroquial de S. José. Cátia Veloso
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utrora escola e um local por onde passaram muitas gerações ligadas aos grupos paroquiais, a Casa Paroquial de S. José apresenta graves problemas de infiltrações - que já provocaram o desabamento de parte de tetos - casas de banho com falta de condições e falta de acessibilidades para pessoas com deficiência motora. “Não tenho vontade de andar sempre a fazer obras e até ando bastante cansado por causa delas, mas também não tenho coragem de olhar e fazer de conta que não é nada comigo”, afirmou o pároco em entrevista ao NT. A ideia de requalificar o espaço surgiu depois de Rui Alves ter saído da residência paroquial de S. Mamede, por questões de segurança. Um “curto-circuito” na habitação obrigou o sacerdote a tomar “a decisão difícil, e muitas vezes incompreendida”, de mudar-se para a residência paroquial de S. Romão do Coronado, onde tem “excelentes condições”. “As pessoas de S. Mame-
de demonstraram vontade de fazer obras na residência e eu coloquei como condição fazer obras, em primeiro lugar no salão paroquial, porque acho que as crianças, os jovens e todos os grupos paroquiais merecem ter boas condições”, frisou. Dada a envergadura do edifício e à necessidade de lhe fazer uma “intervenção de fundo”, mas “sem lhe retirar a identidade”, o desafio “é grande”. Para já, a paróquia já conseguiu angariar “60 mil euros”, mas “ainda é pouco” para um projeto que “dignifique a comunidade”. “Gostava que as pessoas vissem as condições, para que ficassem sensibilizadas e se sentissem impelidas a ajudar e contribuir para esta obra que, espero, inicie este ano”, referiu. Rui Alves não tem dúvidas que, assim como já demonstrou noutras ocasiões, a comunidade mamedense vai unir-se em torno desta obra, que está a ser pensada “em estreita articulação com o senhor Bispo do Porto”. “Quando temos um objetivo em comum, unimo-nos mais e as nossas diferenças vão-se dissipando
Padre Rui Alves considera que salão paroquial necessita de uma “intervenção de fundo”
ou então vamos aproveitando na variedade daquilo que somos e na certeza de que pondo tudo em comum podemos todos beneficiar com isto. Apelo a que as pessoas arregacem as mangas e, dentro daquilo que lhes é possível, ajudem”, solicitou.
dos, a paróquia vai promover um arraial de Santo Amaro, no sábado e no domingo, na antiga fábrica da Pesafil. O primeiro dia de festa, com entrada livre, começa pelas 20 horas, com a Festa das Sopas, pelas 20 horas, seguindo-se um espetáculo musical com cantares ao deArraial no fim de semana safio. No domingo, haverá um almopara angariar fundos ço-convívio, com inscrições limitaE a pensar na angariação de fun- das e valor unitário de dez euros. A
feijoada será o prato servido antes de uma tarde com um espetáculo musical com muitos artistas, entre os quais Canário, Costinha e Carlos Ribeiro. “Esta é uma maneira de conviver e de ajudar a fazer comunidade. Acho que isto tem um potencial enorme para unir as pessoas e acredito que isto pode fazer muito bem a S. Mamede”, sublinhou o pároco. pub
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Atualidade
Escola de Música e Artes canta as Janeiras
Ceia juntou componentes e amigos do Folclórico A família do Rancho Folclórico da Trofa reuniu-se na tradicional Ceia de Natal, promovida na noite de sábado, 9 de janeiro, na sua sede. Patrícia P ereira
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ara encerrar os cantares de boas festas e de Reis de porta a porta, o Rancho Folclórico da Trofa promoveu a Ceia de Natal, que reuniu “cerca de 60 pessoas”, entre componentes do Rancho e amigos. Esta é já uma tradição que vem de “anteriores direções” e que o presidente Fernando Jesus “quer manter”, como agradecimento por “todo este sacrifício de andar no porta a porta”. “O porta a porta cansa e este é mais um incentivo por todo este sacrifício. A ceia de Natal também é uma maneira de cativar os componentes, porque hoje em dia, e vejo pelos outros grupos, há dificuldades em arranjar no-
vos elementos”, referiu. Quanto à realização do porta a porta, Fernando Jesus declarou que “não correu como nos outros anos”, algo que “já esperavam devido à crise que se atravessa”, sendo que as contribuições têm vindo “a diminuir, de ano para ano”. “Mas tenho que me dar por satisfeito, porque o que conseguimos angariar dá para manter o grupo vivo. Queria agradecer a todos os trofenses que deram o seu contributo para esta associação. O meu muito obrigado”, afirmou, agradecendo ainda às pessoas que “gostariam de os receber, mas que, por motivos de doença ou falecimento, ligavam a avisar que, este ano, não podiam”. Quanto aos pro-
jetos que a direção tem para este ano, o presidente mencionou que o festival está “praticamente fechado” e que as obras referentes às infiltrações “já estão a meio”. Quando a placa secar, a coletividade vai “retificar toda a parte elétrica”, que está “toda deteriorada”, e depois pintar a parte “interior e exterior da sede”. Contudo, Fernando Jesus afirmou que ainda tem “obra para mais dois anos”. O telhado “precisa de ser retificado” e as “telhas de fibrocimento substituídas”, uma vez que “humedecem bastante” e algumas já estão “partidas”. “Colocar um telhado novo é mais um investimento de milhares de euros”, terminou.
Alunos e professores da Escola de Música vão percorrer as ruas e cantar as janeiras
Bem agasalhados, munidos dos seus instrumentos e de vozes afinadas, alunos e professores da Escola de Música e Artes da Trofa (EMAT) vão percorrer as “ruas da Trofa” cantando as janeiras. Até ao final do mês de janeiro, o grupo vai cantar “de porta a porta”, mas, “em especial, às superfícies comerciais”, como cafés e restaurantes, onde podem surpreender os presentes com “um miniconcerto com música tradicional portuguesa”. Cândida Oliveira, diretora pedagógica da Escola de Música e Artes da Trofa, explicou que decidiram cantar as Janeiras por ser “uma tradição popular portuguesa e para mostrar às crianças que a tradição e a música popular portuguesa são uma das riquezas do nosso País”.
“Por outro lado, esta é uma das atividades mais esperadas e desejadas pelos alunos. Eles gostam de se agasalharem, saírem em grupo da escola e irmos pelas ruas, com os nossos instrumentos, partituras e, mais importante, com as vozes afinadas”, denotou. Nestes “miniconcertos” vão estar “em destaque canções populares portuguesas de várias zonas do país, como Minho, Madeira e Açores”. “E, tal como não podia deixar de ser, cantaremos ainda Zeca Afonso”, mencionou. Durante o mês de janeiro, “todas as novas inscrições” na Escola de Música e Artes da Trofa têm “um desconto de 50 por cento na joia de inscrição”. P.P.
Avós e netos cantam o espírito Natalício Meninos Cantores do Município da Trofa e Coro da Universidade Sénior do Rotary Club da Trofa apresentaram, no sábado, 9 de janeiro, diversidade musical.
Coro da Universidade Sénior cantou no Centro Comercial da Vinha Patrícia P ereira
cípio da Trofa e do Coro da Universidade Sénior do Rotary Club A música invadiu o Centro Co- da Trofa. mercial da Vinha, em S. Martinho De forma a “encerrar” o prograde Bougado, através do concerto ma de atividades “O Natal está na dos Meninos Cantores do Muni- moda”, a Associação Empresarial
do Baixo Ave (AEBA) promoveu tas”, complementou, mencionando temas de Natal, mas fizeram “uma um Festival Coral Intergeracional, que os coros apresentaram “não só” miscelânea grande”. que juntou avós e netos em dois concertos, a 9 de janeiro. De manhã, foi a vez de os Meninos Cantores entoarem “canções infantis, alguns temas de coristas, música brasileira e portuguesa”. Já à tarde, foi a vez do Coro da Universidade Sénior animar os presentes com temas populares portugueses. Antónia Serra, maestrina dos dois coros participantes, referiu que os concertos “correram bem” e que, apesar da “pouca gente”, as “pessoas divertiram-se muito”, o que é “mais importante”. “De manhã os miúdos adoraram e as pessoas também gostaram muito e à tarde com o coro foi muito engraçado, porque não queriam vir embora e os poucos que estavam eram muito entusias-
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Atualidade
Comissão espera que S. Pedro ajude S. Gonçalo A comissão de festas de S. Gonçalo de Covelas espera que o S. Pedro ajude no sucesso da romaria deste ano, que se realiza de 22 a 24 de janeiro. que está montada à volta do S. Gonçalo não precisamos de muito mais”, referiu, mencionando que tem tido um feedback “muito bom” da comunidade, que lhe deu “os parabéns”. Isaura Marques aproveitou para alertar que no dia 24 de janeiro, o trânsito na Rua Central, em frente à Capela de S. Gonçalo, vai ser cortado pela Guarda Nacional Republicana da Trofa, “até ao final da procissão”, de forma a facilitar a passagem dos romeiros que se deslocam a cavalo ou de bicicleta. Comissão de Festas espera que esteja “bom tempo” durante a festa Patrícia P ereira
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om tempo, bom cartaz e a tradição do S. Gonçalo. A comissão de festas em honra de S. Gonçalo acredita que estes são os ingredientes indispensáveis para que a romaria deste ano seja um sucesso. Em entrevista ao NT, Isaura Marques, tesoureira da comissão de festas de S. Gonçalo, afirmou que as expectativas para as festas “são grandes” e que o “pessoal está todo animado”. Agora, Isaura Marques, assim como as restantes colegas da comissão, espera que “S. Pedro ajude a estar bom tempo”, pois é isso que, na sua opinião, “ajuda muito a festa”. A tesoureira adiantou que “fazer o programa não foi muito difícil”, uma
vez que o objetivo foi “sempre de fazer uma boa festa” com “um programa que fizesse a diferença” e agradasse “ao máximo de pessoas possível”. Para a realização da festa, a comissão tem um orçamento de “cerca 30 mil euros”. Para angariar as verbas necessárias para as festas, a comissão fez “peditórios de porta a porta na freguesia” e de “publicidade nas empresas”, assim como “caminhadas, excursões, almoços/jantares”, aos quais a comunidade “tem aderido sempre muito bem”. “Demos o nosso melhor e agora gostávamos de o ver reconhecido, através da muita adesão da população. Quando uma comissão trabalha, gosta de ver muita gente na festa. Bom tempo, com os artistas que temos e a tradição
Programa da Festa Canário e Zé Amaro são os cabeças de cartaz da festa de S. Gonçalo. O concerto de Canário e Amigos está marcado para as 21 horas do dia 23 de janeiro, terminando com uma sessão de fogo de artifício, enquanto o concerto de Zé Amaro é à mesma hora do dia 24, domingo. O programa das festas começa pelas 21.30 horas de 22 de janeiro com o concerto da Banda Arraial Show. Já no dia seguinte, o Grupo de Bombos Os Malinos vão percorrer a freguesia. Às 12 horas há missa em honra de S. Gonçalo dos Gonçalos e às 18 horas uma missa vespertina. O ponto alto das festas é a 24 de janeiro. Para as 8 horas está marcada uma missa na Igreja Matriz de ação de graças a S. Sebastião e pelas 10 e 11.30 horas há missa em honra de S. Gonçalo, na
Capela. A Banda de Música da Trofa vai atuar duranta grande parte da manhã, participando ainda na procissão, que terá início depois da Celebração da palavra, pelas 15.30 ho-
ras. O programa das festas encerra a 25 de janeiro, com a missa e procissão do voto, pelas 9 horas, e a atuação de André Marinho e as suas Andreletes, pelas 15 horas.
Comissão prepara almoço para este domingo O espaço foi pequeno para acolher as muitas pessoas que quiseram participar no almoço da comissão de festas de S. Gonçalo, realizado no domingo, 10 de janeiro, na Casa Costa, em Covelas. Doze dias depois de ser anunciado, o almoço, que teve como ementa os rojões, ficou “esgotado”, o que fez com que a comissão de festas preparasse um novo almoço, desta vez um cozido, preparado para o próximo domingo, 17 de janeiro. A tesoureira Isaura Marques salientou que as iniciativas de angariação de fundos têm “corrido bem e tido muita adesão”. “Quando é de lugares marcados, não temos tido lugares que cheguem para as pessoas que querem participar”, referiu.
Levar as janeiras aos seniores através do cinema Uma tarde de cinema, que se revelou num momento diferente para os utentes do Centro de Dia da Associação Solidariedade Social do Coronado (ASCOR). A atividade decorreu na quarta-feira, graças ao altruísmo de António Moreira, um trofense que pediu a ajuda do CineClube da Trofa para levar, de um modo diferente, os Cantares ao Menino e as Janeiras até junto dos seniores. António Moreira pegou nalguns vídeos que coleciona e com o apoio do CineClube projetou-os numa das salas da instituição. Objetivo: “Proporcionar um momento diferente aos velhinhos”. “Em novembro, andei pelas instituições a declamar poesia, em dezembro fiz de Pai Natal e agora no início do ano tive esta ideia, que não seria concretizada se não tivesse a ajuda do CineClube. Fiquei muito contente com o apoio e por ver que os seniores ficam contentes por viver estes momentos”, acrescentou.
António Moreira vai repetir atividade em mais duas instituições
Joaquim Azevedo, presidente do CineClube, louvou o voluntarismo de António Moreira e “lamenta” que “estas iniciativas tenham carácter privado”. “Acho que a Divisão Sociocultural da Câmara devia ter mais iniciativas destas, não só para este Lar como para os outros”, afiançou. Inês Ribeiro, diretora técnica do Centro de Dia da ASCOR, confirmou que estas atividades, “surgindo no alinhamento do que se desenvolve diariamente na instituição”, contribuem para a “promoção do conví-
vio e da partilha” e para que os seniores “se sintam ativos para a vida”. António Moreira vai repetir a iniciativa no Centro Social e Paroquial de S. Mamede do Coronado e na Muro de Abrigo. “Fico com pena que as pessoas, às vezes, só olhem para a política e para os buracos nas estradas e se esqueçam dos velhinhos. É preciso olhar para eles, porque eles precisam da nossa ajuda, do nosso carinho e de uma palavra de conforto”, defendeu. C.V.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 15 JANEIRO 2016
Atualidade José Maria Moreira da Silva
CRÓNICA O
meu voto é contra a corrupção
“Cerca de 60 caçadores” na batida às raposas A
pesar da previsão de mau tempo, que se veio a confirmar ao final da manhã, o Clube de Caçadores da Trofa reuniu “cerca de 60” pessoas para participar na batida às raposas, que se realizou na manhã de domingo, 10 de janeiro. A atividade culminou na Casa Costa, em
Covelas, para um almoço-convívio. O presidente do Clube, Nuno Rodrigues, afirmou que a batida às raposas “correu bem” e que “apesar do mau tempo, não houve problema nenhum e correu tudo dentro do que se esperava”. Já o vice-presidente Paulo Costa referiu que “apareceram vá-
rias raposas”, mas que “a ideia” desta atividade “não é matá-las, mas o convívio que todos os anos se faz”. Nuno Rodrigues adiantou que, neste fim de semana, o Clube vai participar numa Caça à Perdiz de Salto, estando previsto fazer outra batida às raposas “em fevereiro”. P.P.
Exposição Nacional de Orquídeas no Coronado Pela primeira vez, o concelho da bado e domingo, 16 e 17 de janeiro, no Trofa vai acolher a Exposição Nacio- salão nobre da Junta de Freguesia do nal de Orquídeas, a decorrer este sá- Coronado, no polo de S. Romão.
A iniciativa é organizada pela Associação Portuguesa de Orquidofilia, com a colaboração da Junta de Freguesia de Coronado e da ADAPALNOR. Entre as 10 e as 18 horas, a comunidade pode assistir às palestras, ver alguns exemplares de orquídeas e até mesmo adquirir. Pelas 15 horas deste sábado, Graziela Meister vai ministrar uma palestra sobre “Os Géneros mais comercializados em Portugal”, enquanto no dia seguinte, pelas 15 horas, José Costa vai abordar a “Cymbydium”. P.P.
Meninos Cantores no Palácio da Ajuda As obras musicais de João Loío, Volkstumlich, Unbekannt, J.G.Ferrari, Bruno Coulais, José Alexandre Dinis, Annibale Jannibelli, Cecília Barbosa, Maria Dulce Antunes e Raquel Lissovsky vão marcar o “vasto reportório” que os Meninos Cantores do Município da Trofa vão apresentar no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa. Da atuação dos Meninos Cantores, que se realiza esta sexta-feira, 16 de janeiro, faz ainda parte a música tradicional portuguesa. Para a maestrina, Antónia Serra, é “um orgulho” e de “uma maneira muito especial para estes miúdos que vão pisar aquele espaço e vão cantar num espaço tão belo como aquele”. P.P.
N
o próximo dia 24 de janeiro de 2016 vamos ter as nonas eleições, desde 1976, para a Presidência da República. Após o 25 de abril de 1974 tivemos a Junta de Salvação Nacional, a superintender os destinos do país, até 15 de maio de 1974; depois tivemos como Presidente da República, o General António de Spínola, que foi nomeado pela Junta de Salvação Nacional, até 30 de setembro de 1974, assim como o General Francisco da Costa Gomes, que lhe sucedeu, até 13 de julho de 1976. As primeiras eleições presidenciais ocorreram em 27 de junho de 1976 e daí para cá tivemos quatro Presidentes da República, que foram todos reeleitos para dois mandatos consecutivos: Ramalho Eanes (1976 a 1986); Mário Soares (1986 a 1996); Jorge Sampaio (1996 a 2006); Cavaco Silva (desde 2006). Nestas eleições presidenciais apresentam-se dez candidatos: Henrique Neto (industrial, militante e antigo deputado do PS); Sampaio da Nóvoa (antigo Reitor da Universidade de Lisboa, que tem o apoio de vários dirigentes, militantes e simpatizantes do PS e de partidos mais à esquerda); Cândido Ferreira (médico e antigo presidente da Federação Distrital de Leiria do PS); Edgar Silva (ex-padre católico, ex-deputado regional madeirense e apoiado pelo PCP); Jorge Sequeira (independente, psicólogo e professor universitário); Vitorino Silva - Tino de Rans (calceteiro e ex-militante do PS); Marisa Matias (socióloga, militante e eurodeputada do Bloco de Esquerda); Maria de Belém (jurista, antiga presidente do PS, que tem o apoio de vários dirigentes, militantes e simpatizantes do PS); Rebelo de Sousa (jurista, professor universitário, antigo presidente do PSD e candidato recomendado pelo PSD e pelo CDS-PP); Paulo de Morais (professor universitário, vice-presidente da TIAC – Transparência e Integridade, Associação Cívica, ex-vice-presidente de Rui Rio, na C. M. Porto). Perante uma dezena de candidatos, muitos eleitores vão sentir-se um pouco baralhados ao colocar a cruz no boletim de voto e, como é habitual, não vão ter pachorra
para assistir a sessões e a debates entre os candidatos, muito menos para ler os programas que existem. É verdade que poderemos ter mais simpatia por um candidato do que pelos outros, mas o que temos de analisar são as propostas que eles apresentam, para decidir a qual deles é que vamos “emprestar” o nosso voto. Para isso temos de sair da nossa zona de conforto, enquistada em preconceitos ou quimeras e na «partidarite». Este tipo de eleição, pouco ou nada tem a ver com os partidos, pois um Presidente da República, no exercício das suas funções deve de estar acima dos partidos políticos. Nestas eleições presidenciais, até me ficava mal se não tivesse uma rebeldia reverente e saudável. Por isso quero votar o mais livremente possível no candidato com ideias que penso serem as melhores para o meu país e que sejam ideias próximas das minhas. Entendo que o regime necessita de uma regeneração ao nível do seu poder executivo, legislativo e judicial, com o objetivo de combater a corrupção. O meu voto nestas eleições presidenciais é um exercício do meu sentido crítico; é pela transparência na vida pública; pelo princípio da separação de poderes; pelo combate contra a mentira sistemática da política; contra a corrupção, o cancro terminal de todo o sistema político português, que destrói as finanças públicas, a economia, a política e toda a sociedade portuguesa. Por tudo isto, o meu voto vai para Paulo de Morais, que merece o voto das portuguesas e dos portugueses. Para que haja regeneração e transparência de todo o sistema político; para que os portugueses saibam para onde vai o seu dinheiro, quer a nível nacional, quer a nível local; para que haja credibilização da política e dos políticos e deixe de existir a promiscuidade entre os poderes políticos e os poderes económicos; vou votar Paulo de Morais, o candidato que mais tem lutado contra a corrupção em Portugal! moreira.da.silva@sapo.pt www.moreiradasilva.pt
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15 JANEIRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Atualidade
Incêndio em loja de venda de artigos de bolos U
“Estimados amigos, na segunda-feira de manhã alguém retirou e apropriou-se do outdoor da Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP)”. O alerta foi deixado na página oficial do Facebook da Junta de Freguesia do Muro e partilhado pela delegação da Trofa da CVP, que apela a quem “souber de algo”, para os contactar através do 252 419 083.
O outdoor, que estava na Rua da Igreja, publicitava o facto de o livro solidário “A Inocência das Facas”, da delegação da Trofa da CVP e da editora Tcharan, ter sido distinguido com o Prémio VIDArte e reconhecida pelo Governo. O executivo da Junta de Freguesia do Muro apela “a quem tiver visto algo” que contacte e garante “sigilo”. P.P.
Fumo alertou moradores
incêndio”. Além de o incêndio ter destruído uma estante, computador, secretária e aquecedor, o interior do estabelecimento ficou completamente pintado de negro.
Oito detidos por tráfico de estupefacientes
DR
Furtado outdoor da Cruz Vermelha
m fumo escuro que saia de uma loja de venda de artigos para confeção e decoração de bolos alertou os populares que passavam na Praça Infante de Sagres, junto à Rua dos Descobrimentos, em S. Romão do Coronado, que chamaram os Bombeiros Voluntários da Trofa, por volta das 8.20 horas de terça-feira, 12 de janeiro. À chegada ao local, os bombeiros depararam-se com um “estabelecimento cheio de fumo”, sendo possível ver “ao fundo uma chama”, que acabou por ser extinta. Pedro Oliveira, subchefe dos Bombeiros Voluntários da Trofa, contou que o local foi “ventilado” e verificado se ainda “existia mais algum foco de
GNR apreendeu grande quantidade de estupefacientes
Oito homens, com idades compreendidas entre os 25 e os 53 anos de idade, foram detidos no âmbito de uma investigação relativa à eventual prática do crime de tráfico de estupefacientes. Os detidos foram presentes no Tribunal de Instrução Criminal de Santo Tirso para primeiro interrogatório judicial, esta quarta-feira. A operação foi desencadeada na terça-feira, 13 de janeiro, pelo Núcleo de Investigação Criminal (NIC) do Destacamento Territorial de Santo Tirso, com o apoio de elementos da Polícia de Segurança Pública do Porto, e consistiu na realização de “nove buscas domiciliárias e quatro não domiciliárias”, realizadas nos concelhos da Trofa, Vila Nova de Gaia, Porto, Ermesinde, Vila Real e Gondomar. Na operação, que permitiu “o desmantelamento e apreensão de quatro estufas para cultivo de Cannabis”, foram ainda “apreendidos 6,6 quilos de Pólen de Haxixe, 12,8 quilos de Cannabis (folha), 73 plantas de Cannabis, cinco selos de LSD (ácido lisérgico dietilamida), três gramas de
cocaína, 6609 euros, quatro viaturas, dois bastões extensíveis, uma arma de ar comprimido, três balanças, dez telemóveis e vários utensílios para corte e condicionamento de matéria estupefaciente”. Apanhado com droga Três estabelecimentos comerciais
No local estiveram quatro elementos dos Bombeiros Voluntários da Trofa, apoiados por uma viatura de incêndio urbano, e a Guarda Nacional Republicana da Trofa. P.P./H.M.
do concelho da Trofa foram alvo de uma operação policial, no âmbito de um ato de fiscalização, na noite de 8 de janeiro. Nesta operação, o Destacamento Territorial da Guarda Nacional Republicana de Santo Tirso deteve “um indivíduo na posse de estupefacientes” e apreendeu “diversa matéria estupefaciente, cerca de 14 gramas”, segundo contou o capitão Flávio Sá, comandante do Destacamento Territorial da GNR de Santo Tirso. O detido foi presente em tribunal na segunda-feira, 11 de janeiro, e o caso baixou a inquérito. Na operação foram ainda identificados “seis indivíduos”, que foram encaminhados para a Comissão de Dissuasão da Toxicodependência. P.P.
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Atualidade
Moradores indignados com rua esburacada
As freguesias do Coronado e de Covelas estão a ser alvo de obras de ampliação da rede de saneamento, contratadas pela Câmara Municipal da Trofa e a cargo da empresa Águas do Norte. Apesar de reconhecerem a “necessidade” da empreitada, os moradores da Rua das Carvoeiras, uma das vias intervencionadas, reclamam a demora para a reposição do pavimento. Empresa Águas do Norte garante que trabalhos de repavimentação vão começar “no início da próxima semana”. Cátia Veloso
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ndignação. Esta foi a palavra mais repetida pelos moradores da Rua das Carvoeiras, em S. Romão do Coronado, que, fartos de esperar, decidiram levantar a voz. A via, diariamente utilizada por centenas de veículos, sofreu obras por parte da Águas do Norte – empresa responsável pela rede de saneamento que está a ampliar no concelho da Trofa – e apesar de já não estar a ser intervencionada, mantêm-se “há meses” por repavimentar. Ângela Barbosa, que utiliza aquela estrada diariamente, contou ao NT que “rasgaram a rua no verão” e, apesar de defender que “as obras são necessárias”, não entende “por que demoram tanto tempo a repor o pavimento na estrada”. Teresa Sousa corroborou da opinião, contando que “há uma rua aqui perto, que também foi alvo de obras e os buracos já foram tapados e nesta ainda não”. “Ainda ontem esteve aqui um camião a tapar com terra, mas quando vier chuva, os buracos tornam a aparecer. Nós precisamos dos carros para nos deslocarmos e com a estrada assim só nos arriscamos a danificá-los. E depois, quem é que nos repõe o dinheiro que vamos gastar no mecânico?”, questionou. Por sua vez, Maria José Bacelo fala do “barulho” dos automóveis ao passar nos buracos e “a sujidade que a lama, a areia e o pó provocam nas casas”. “Demoramos o dia a limpar e passado pouco tempo temos tudo sujo de novo”, reclamou.
Moradores descontentes com demora na reposição do pavimento da rua
Ângela Barbosa afirmou que enviou “um alerta para a Câmara Municipal” e um “email para um endereço que surgia numa notícia da autarquia a dar conta das obras e para onde se podia mandar dúvidas e pedidos de esclarecimento”, mas “ninguém respondeu”. “Nós só queremos uma resposta concreta por parte da Câmara e da Águas do Norte sobre quando é que vão colocar as estradas como elas estavam e não só com remendos”, asseverou. O NT pediu esclarecimentos à Câmara Municipal da Trofa, mas não obteve resposta até ao fecho da edição. Já fonte da Águas do Norte fez saber que a empreitada na Rua das Carvoeiras “ficou concluída, com exceção da pavimentação definitiva, no início do mês de dezembro
de 2015” e que “devido às más condições climatéricas que, entretanto, se verificaram, não foi possível concluir a execução dos trabalhos de pavimentação das valas nesse arruamento”. No esclarecimento, a mesma fonte acrescenta que “no início da próxima semana, a partir do dia 18 de janeiro, irão iniciar-se os trabalhos de pavimentação definitiva” e que “o município da Trofa está ao corrente da situação e da calendarização dos trabalhos que ainda falta realizar”. “A Águas do Norte pede desculpas pelos incómodos causados e apela à compreensão da população afetada”, concluiu. José Ferreira, presidente da Junta de Freguesia do Coronado, entidade que “não é tida em conta na elaboração deste tipo de projetos e infraestruturas”, afirmou que “a população reconhece a necessidade da obra”, mas “não esperava que demorasse tanto tempo”. O autarca referiu ainda que a Junta “tem intervindo junto dos empreiteiros e dos fiscais da empresa, que estão diariamente a acompanhar a obra”. “Tapam as valas com terra e não têm o mínimo de consideração de deixar as máquinas de forma a não estorvar as pessoas. Consideramos que não tem havido o devido cuidado de tratar os moradores afetados com a devida salvaguarda, para lhes causar o menor impacto possível. A es-
trada não devia ser tapada com terra, mas com outro tipo de material, que deveria ser reposto sempre que fosse saindo”, defendeu. Junta e Câmara em negociações para protocolo de manutenção de vias E se as ruas do Coronado já são conhecidas pelo mau estado de conservação, as obras de ampliação da rede de saneamento ainda vieram agravar o cenário, que tem posto muitos automobilistas “à beira de um ataque de nervos”. Há mais de um ano sem protocolo de delegação de competências assinado com a Junta de Freguesia, a Câmara Municipal da Trofa é a responsável pela manutenção das vias. Por não concordar com uma cláusula incluída no protocolo, que atribuía a responsabilidade civil pelos acidentes decorrentes do mau estado das vias à Junta de Freguesia, o executivo do Coronado não aceitou, no entanto, revogou a decisão para recomeçar as negociações com a autarquia. José Ferreira afirmou ao NT que o processo “está bem encaminhado” e espera que “muito em breve se chegue a acordo para que o protocolo se estabeleça”. Mesmo assim, acrescenta, a Junta tem “tapado alguns buracos e sinalizado obras, mesmo sem ter competência, para minimizar o impacto junto das populações”.
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15 JANEIRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Atualidade
Parque das Azenhas perdeu fundos de “85 mil euros”
João Mendes Sobre o eterno problema das cheias Trofa, à semelhança da quase totalidade do norte do país, tem sido assolada por violentos temporais que, sem grande surpresa, voltaram a alagar várias zonas do concelho, provocando avultados prejuízos, em estruturas públicas como em propriedades privadas, congestionando ainda mais o já congestionado trânsito no centro da Trofa, com especial destaque para a EN14, situações que perturbam o normal dia-a-dia dos trofenses. A zona das Pateiras e da Lagoa são dois dos pontos mais críticos em toda esta complicada situação. Um clássico que, propaganda política à parte, tem origem num passado não muito distante e, dizem os antigos e os entendidos, deriva do tapamento de cursos de água para a construção de alguns edifícios que remontam ao tempo em que o território do nosso concelho era ainda parte integrante de Santo Tirso. Estas construções, aprovadas pelo executivo liderado por Joaquim Couto de forma a servir os interesses de alguns, possivelmente financiadores de campanhas eleitorais, ousaram desafiar a mãe-natureza. E nestas coisas dos desafios à mãe-natureza, o resultado costuma ser o previsível: a mãe-natureza leva a melhor. Como referiu outro cronista desta casa, João Pedro Costa, numa recente crónica, o importante era “construir, legalizar, receber comissões, cobrar mais impostos”. Quem viesse atrás que fechasse a porta. Os anos passaram, a Trofa conseguiu a sua independência, os autarcas sucederam-se e o problema, como é possível constatar por estes dias, foi ficando. Todos os anos, repete-se o mesmo cenário: estradas alagadas, prejuízos para o comércio e, em anos de eleições autárquicas, algum aproveitamento político. Soluções é que nem vê-las. Todos os anos se multiplicam as queixas, os problemas e os prejuí-
zos, todos os anos ficamos na mesma. Importa perguntar até quando durará este caos. Se é que ainda é possível acabar com ele. Bernardino Vasconcelos não resolveu o problema, Joana Lima não resolveu o problema e Sérgio Humberto, até à data, também não o resolveu. Haverá solução? No caso de haver, o que tem sido feito no sentido de corrigir o problema? Não sabemos. Talvez muito se tenha feito, ainda que sem resultados visíveis. Talvez nada tenha sido feito e apenas se empurre o problema com a barriga. Seria importante, numa era de tantos milionários ajustes directos para comunicação e publicidade, que quem está no poder – e isto vale para quem esteve, está e estará – explicasse à população o que está a ser feito. Se é que alguma coisa está a ser feita. Uma brochura desdobrável em papel de boa qualidade como aquelas com que os políticos habitualmente nos bombardeiam para nos informar que estão a trabalhar, mas que em vez de referir o cumprimento de promessas de campanha ou uma qualquer manipulação, referisse o que se passa e o que se está a fazer para que deixe de se passar. Mais importante ainda seria, caso tal seja fazível, exigir a abertura de um inquérito à origem do problema e levá-lo às autoridades competentes de forma a, na impossibilidade de emendar esta situação, identificar os responsáveis. E responsabilizá-los. Porque podemos estar apenas a falar de incompetência mas também podemos estar perante uma situação de negligência ou, pior, de conluio em brutal prejuízo de todos os trofenses. Talvez esteja na hora de pormos tudo em pratos limpos e saber não só quem tomou as decisões, porque as tomou e que medidas foram adoptadas para prevenir problemas futuros. E quem lucrou com elas. Haverá coragem?
Luís Ferreira Gomes
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CRÓNICA
O ponto de situação do Parque das Azenhas e dos Parques Nossa Senhora das Dores e Doutor Lima Carneiro foram os temas em destaque na reunião de Câmara do dia 7 de janeiro. Patrícia P ereira
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blema das portas de acesso ao parque de estacionamento” e quanto à iluminação. O edil trofense respondeu que contactaram “o projetista das portas de acesso” ao parque de estacionamento, para “sensibilizá-lo para alterar o projeto e colocar outro tipo de material” no contorno das portas. Já para a iluminação foi solicitado “um estudo”. Segundo Sérgio Humberto o atra-
so na colocação da peça na Rotunda do Catulo e da conclusão da concha acústica está relacionada com “a liquidez” do subempreiteiro, que terá pedido “um adiantamento e o consórcio ainda não o fez”. “É um cenário lastimável. Daqui a meio ano não queremos estar nesta situação e, a bem ou mal, não vamos estar nesta situação”, terminou.
e forma a serem “esclarecidos” sobre a situação do Parque das Azenhas, os vereadores eleitos pelo PS apresentaram um requerimento, onde questionam qual é a data prevista da conclusão das obras e o “ponto de situação da candidatura” aos fundos comunitários. O PS quer ainda saber “se a obra está em consórcio ou não”, uma vez que “em março de 2015 o executivo aprovou nesta reunião de Câmara a cessão da posição contratual da Europa Ar-Lindo/ABB”. “Neste momento, qual é a empresa que está responsável pela obra?”, questionou, pedindo os “atos da obra elaborados durante 2015 e pagamentos efetuados”, assim como o “relatório dos trabalhos a concluir”. No período de intervenção do pú- “não tem nada para fazer”. Sérgio Os vereadores socialistas querem blico, Luís Pinheiro afirmou que, Humberto declarou que vai “aveainda ser informados sobre qual o “em conversa com uma funcionária riguar” a situação, deixando a pos“valor faturado e comparticipado em da Câmara”, ficou a saber de “duas sibilidade de abrir “um processo 85 por cento”, qual o “valor faturacoisas que o preocupam muito”: o de inquérito”, porque “uma coisa do sem comparticipação” e “qual o facto de existir na Câmara “seis ou é aquilo que podem dizer e outra valor dos trabalhos a mais e a ressete pessoas sem funções”, sendo coisa é aquilo que se passa”. “Agora petiva comparticipação, se existir”. que, um dos casos, “até queria que se isso se passar realmente é grave. Também no período de intervenfosse libertada para outra Câmara”. Vamos abrir junto de todas as cheção do público, Luís Pinheiro ques“Por que é que não se resolve a vida fias uma averiguação para ver o que tionou o executivo sobre “as consedestas pessoas? 210 mil euros por se passa e se alguém assumir isso quências desta mini cheia” no Parano é muito dinheiro para se desvamos estar atentos, porque se não que das Azenhas, ocorrido a 4 de japerdiçar em pessoal ‘inútil’. Ou refaz nada é realmente demasiado neiro, o porquê de as obras “ainda convertam o pessoal ou mandem-no grave o que está a dizer”, terminou. não estarem concluídas” e “quais as embora. Agora assim não é correto. Ainda no período antes da ordem perdas de financiamento” devido a E se há alguns que até têm possibido dia, o vereador socialista, Magaeste atraso. “Há uma série de trabalidade de fazerem mobilidade para lhães Moreira, reportou um facto lhos que não precisam de bom temoutras Câmaras, há que despacháque “infelizmente assistiu” a 5 de po para serem concluídas, como os -los”, referiu. janeiro, na Casa da Cultura. “Estacontentores, iluminação e quadros O autarca começou por dizer va a ler o jornal na sala de leitura e elétricos”, enumerou. que “há pessoas que são profissio- ouvia com persistência, não sei de Em resposta a Luís Pinheiro, o nais e menos profissionais” e que onde, uma tosse contínua. Via-se presidente da Câmara Municipal “estão motivadas e menos motiva- que a pessoa não estava nada bem da Trofa, Sérgio Humberto, afirmou das”, mas que “obrigatoriamente to- e eu estava até a ficar incomodaque o valor de perda do financiadas têm objetivos a cumprir” e tam- do. Nisto vi um bombeiro a empurmento é de “85 mil euros”. O atrabém “funções”. “Se me disser que rar uma cadeira com uma pessoa. so nas obras tem, segundo o autarpoderá, do ponto de vista profissio- Ao sair, vi que era a doutora Vera ca, a ver com “liquidez”. O subemnal ou motivacional, alguém tentar Araújo que já estava a ser tratada e preiteiro já fez “um conjunto de tracumprir os seus objetivos e não su- entubada pelos bombeiros”, recorbalhos”, nomeadamente “nos conperá-los, que é o que muitas vezes dou. Magalhães Moreira ficou “adtentores”, que “já está praticamenacontece porque vai pelo mínino mirado” pelo chefe de divisão (Arte concluído, faltando questões de e não vai por tentar superar os obtur Costa), perante “uma situação pormenor”. jetivos, não tenho dúvidas. Temos de uma funcionária, nem ir junto à Já sobre os Parques Nossa Senhoconsciência que há alguns que poambulância a ver o que se passava”. ra das Dores e Doutor Lima Carneidem fazer muito mais daquilo que “Desempenhei funções de chefia ro, Luís Pinheiro quer saber “para fazem e tirar outro tipo de rentabidurante 30 anos e se fosse eu, esta quando a conclusão dos trabalhos”, lidade”, completou. situação não se passaria”, frisou. uma vez que “a fixação das placas e Luís Pinheiro reforçou a sua Nenhum dos membros do execuda peça testelizada na Rotunda não questão, informando que “uma” tivo eleito pela coligação “Unidos precisam de bom tempo”. O trofendas funcionárias lhe disse que “não pela Trofa” prestou qualquer declase questionou ainda o que o executifazia rigorosamente nada”, porque ração sobre o assunto. vo “pensa fazer para resolver o pro-
Há funcionários da Câmara “sem funções”
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O NOTÍCIAS DA TROFA 15 JANEIRO 2016
Atualidade
Concelho ficou debaixo de água Em menos de uma semana, o concelho da Trofa voltou a ficar debaixo de água, com o trânsito cortado em várias ruas e habitações e estabelecimentos comerciais inundados. o Serviço de Atendimento da Câmara Municipal da Trofa funcionou provisoriamente no polo II, sito na Rua Imaculada Conceição, durante segunda-feira. Na Rua 16 de Maio, na EN104, praticantes de ciclismo tiveram de ser transportados no trator de um agricultor. Já na Rua das Indústrias, na EN 14, foram vários os estabelecimentos comerciais que ficaram
inundados, assim como a sede da Escola de Atletismo da Trofa, situada na cave da Academia de Bilhar da Trofa. A Rua Aldeias de Cima, Rua de Santiago, Rua de Cedões e Rua da Sagrada Família são apenas algumas das muitas ruas onde o trânsito esteve cortado, devido às cheias, tendo o trânsito sido retomado também durante a madrugada de se-
gunda-feira, com a exceção da Rua Fundo da Aldeia que ainda estava inundada. A água do Rio Ave galgou as margens, deixando o Parque das Azenhas submerso e a Azenha de Bairros e o parque de estacionamento do Restaurante Lina inundados. Também a Quinta da Azenha e a zona envolvente, em Guidões, ficou inundada pelas águas do Rio Ave.
Água dificultou circulação rodoviária Patrícia P ereira
Hermano M artins
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epois de uma noite chuvosa, com ventos fortes e até trovoada, os trofenses foram novamente surpreendidos com inundações e o trânsito cortado em várias ruas. Ao longo de domingo, 10 de janeiro, o NT reproduziu várias imagens que demonstravam o caos no concelho, sendo que comparações entre Trofa e Veneza são pura coincidência. Eram cerca das 9 horas de domingo, quando as Estradas Nacionais
(EN) 14 (entre o restaurante Tourigalo e o Estádio do Clube Desportivo Trofense) e 104 (a partir do Centro Equestre e em direção a Vila do Conde, numa extensão de 500 metros) foram cortadas ao trânsito, devido a inundações. As ruas alternativas à EN 14, por onde estava a ser desviado o trânsito, nas Pateiras, junto à Câmara Municipal da Trofa, também estiveram inundadas. O trânsito na EN104 foi retomado ao final da noite de domingo, enquanto na EN14 foi retomado durante a madrugada. Devido às inundações, pub
ARH do Norte “em articulação” com a Câmara para resolver cheias provocadas pelo assoreamento do Rio Trofa “Está agendada” para esta semana “uma reunião de trabalho” entre a Agência Portuguesa do Ambiente, IP/Administração da Região Hidrográfica do Norte (APA/ARH do Norte) e a autarquia da Trofa para “analisar quais as soluções mais adequadas com vista à resolução” do problema das cheias, que causaram muitos problemas aos moradores das ruas do Toural e Fundo da Aldeia, em Santiago de Bougado. Segundo os moradores, o problema foi criado pelo assoreamento do rio Trofa que, ao impedir que a água escoe normalmente para o rio Ave, em dias de chuva intensa, cria uma bacia de água nas margens do Rio Trofa, inundando a Rua Fundo da Aldeia e cercando a Rua do Toural, que fica isolada. Outras ruas perto do rio foram cortadas também pelo avanço das águas. Depois de questionada pelo NT – e já após a saída para as bancas da edição do jornal que deu conta do acontecimento – fonte da APA/ ARH do Norte fez saber que está “em estreita articulação com a Câmara Municipal da Trofa”
e “encontra-se já a avaliar a melhor resposta técnica, de modo a mitigar os fenómenos de inundações, sobretudo quando se registam picos de elevada pluviosidade”. A mesma fonte garantiu que, à reunião de trabalho com a autarquia durante esta semana, seguir-se-ia “uma visita ao local”. Na semana passada, uma moradora na Rua do Toural, Daniela Padrão, afirmou que as inundações “são recorrentes” naquele local, mas “nunca, mesmo em anos de piores cheias”, ficou “retida em casa devido à água”, que “impediu a circulação de pessoas e automóveis na rua”. Daniela acrescentou ainda que alertou a autarquia “mais do que uma vez” que o problema derivava do assoreamento do rio, mas até ao fim de semana passado ainda nada tinha sido feito. As chuvas fortes que caíram acabaram por fazer o Rio Trofa galgar as margens e impedir a circulação de pessoas e automóveis nas ruas do Toural e Fundo da Aldeia. C.V.
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Atualidade
João Pedro Costa Claro que Sérgio Humberto
CRÓNICA
Luís Ferreira Gomes
não é o responsável pelas cheias...!
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endo o centro da Trofa, zona do Catulo e da estação velha, crescido para a denominada zona do “Nova Trofa”, onde por lá aparecem lugares com denominações como Lagoa (EN104) e Pateiras (EN14), de que é que estavam os Srs. que construíram a Trofa, especialmente na década de 80 e 90, à espera?! O importante era construir, legalizar, receber comissões, cobrar mais impostos de IMI, lucro, muito lucro, com o mínimo de investimento deixando para gerações vindouras problemas para resolver! Ora vejamos, se uma LAGOA é um corpo de água com pouco fluxo, e se uma PATEIRA é um charco que transforma um terreno em pantanoso será preciso um engenheiro para perceber que foi cometido um erro de desrespeito pela “mãe natureza” e que, de uma ou outra forma, ela viria a mostrar que quem manda é ela?! Srs. decisores atuais, vale a pena teimar com a natureza ou é melhor rendermo-nos e aceitarmos aquilo que ela nos concede? Respeitando-se o que nos está a ser ordenado, por essa mesma natureza, a criação de um enorme lago artificial (mas que, se calhar ele é natural) que permita receber e despejar as águas que importunam os trofenses, de forma controlada, que o caminho até Vila do Conde já está bem aberto atra-
vés do Rio Ave... Será assim tão difícil a abertura de caminhos à superfície (novos leitos para receber ribeiros) ou subterrâneos que conduzam as águas que se acumulam nas zonas centrais, que força das construções lá existentes serão sempre zonas populacionais, para que a “paz” e a prosperidade regresse à Trofa? Lê-se no Boletim Informativo do atual executivo: “Pela 1ª vez, desde que somos concelho, reduzimos a dívida. Diminuímos 7,5 milhões de euros à dívida e 8,154 milhões de euros ao endividamento”. Vamos aceitar que isto é verdade, não é um contrassenso haver alguns milhões para gerir e nada ser feito? Disse o presidente da Câmara, referindo-se aos últimos acontecimentos, que “existe um estudo”. Podem, por favor, apresentá-lo aos trofenses e informar quando começam as obras? É que, o “caso da Trofa” não se pode refugiar no mau tempo generalizado, infelizmente, já que se repete com uma frequência média de 2, 3 vezes/ano. Claro que Sérgio Humberto não é o responsável pelas cheias na Trofa, mas caso persista na não apresentação de medidas concretas, nos já mais de 800 dias que leva de mandato, passará a ser mais um culpado e cúmplice pela inércia...
Cheias matam animais e inundam casas em Bougado Hermano M artins
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o lado sul, a água do Ribeiro de Covelas galgava as margens e subia terreno acima rumo às habitações e, do lado norte, a conduta de saneamento transbordava e despejava dejetos humanos e resíduos para o terraço da casa de Delfina Araújo, que assistiu impotente, ao início da manhã de domingo. Há uma década que o número 174 da Rua Central de Cedões, em Santiago de Bougado não era palco de uma inundação tão forte. “Eram 7.10 horas quando a vizinha, que ia para a missa, me bateu à janela para me alertar de que a água já tinha entrado na garagem e nos anexos. Só tive tempo de retirar as viaturas da garagem e pedir ajuda para salvar alguns dos animais. Os outros morreram afogados”, desabafou Delfina Araújo. A moradora queixa-se de que, “desde que colocaram a rede de saneamento à porta”, já reclamou à Trofáguas “cinco ou seis vezes”, pois “basta meia hora de chuva para a água do saneamento entrar casa a dentro”. “As tampas abrem e todo o
Cheias causaram muitos prejuízos
tipo de resíduos são despejados para dentro de casa. A Trofáguas mandava cá vir uma pessoa desentupir a conduta do saneamento aqui à porta, mas a situação nunca foi resolvida”, adiantou a moradora. Delfina Araújo garantiu ainda já ter contactado a Águas do Norte, agora responsável pelo saneamento no concelho da Trofa, uma vez que, a 4 de janeiro, os resíduos do saneamento, após uma chuvada “de cerca de meia hora, começaram a entrar em casa”. “Os funcionários da em-
presa estiveram no local, onde voltaram no dia 7 de janeiro para tentar solucionar o problema, mas no domingo a situação repetiu-se ao longo de todo o dia”, adiantou. Outra das situações reportadas pela moradora foi a construção de um muro no leito do rio que poderá estar na origem do “estreitamento do rio, impedindo ainda as águas que correm da Rua Central de Cedões para o Rio Trofa de descer, provocando inundações”. O NT contactou a Águas do Norte, mas não conseguiu obter eslcarecimentos em tempo útil. O mesmo aconteceu com a Câmara Municipal da Trofa e Agência Portuguesa do Ambiente, que não responderam às questões do NT até ao fecho de edição. Na Rua Avelino Padrão, paredes meias com o Rio Trofa, a água, logo pela manhã, passeava pelas cozinhas e quartos das habitações. Este é já um local onde sempre que as chuvas abundam as águas galgam as margens e inundam tudo o que encontram pela frente.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 15 JANEIRO 2016
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Governo anula passagem do Hospital de Santo Tirso para a Misericórdia
O Ministério da Saúde anulou os despachos que homologam acordos entre ARS Norte e Misericórdias para devolução do hospital de Santo Tirso, que integra, juntamente com o de Vila Nova de Famalicão, o Centro Hospitalar do Médio Ave. Patrícia P ereira
O
s “estudos e o modelo económico-financeiro que estão na base dos Acordos de Cooperação suscitam fundadas dúvidas sobre a efetiva defesa do interesse público” e “os utentes, os profissionais de saúde e as autarquias têm evidenciado o seu desacordo relativamente a estes processos”. Estas foram as razões apresentadas pelo Ministério da Saúde, para a anulação dos despachos de homologação da celebração do Acordo de Cooperação entre a Administração Regional de Saúde do Norte e a Santa Casa da Misericórdia de Santo Tirso. Segundo o comunicado emitido no portal do Ministério da Saúde, a 11 de janeiro, a decisão, que “foi ponderada”, em “nada coloca em causa a histórica colaboração entre o Ministério da Saúde e a União das Misericórdias Portuguesas, que se pretende manter no futuro, num esforço de complementaridade”. Neste sentido, o Ministério da Saúde e a União das Misericórdias Portuguesas vão proceder “à avaliação dos acordos de cooperação efetuados anteriormente, através da Comissão de Acompanhamento prevista nos contratos, de forma a poder-se evidenciar a sua
Unidade hospitalar continuará sob a alçada do Ministério
eventual mais-valia para o interesse público, bem como manter um diálogo ativo com as respetivas autarquias, cujos resultados vão nortear a discussão futura destes projetos”. No comunicado, o gabinete de Adalberto Campos Fernandes, ministro da Saúde, garante que “o normal funcionamento destas unidades hospitalares, integradas nos Centro Hospitalar do Médio Ave” encontra-se “salvaguardado”, no que concerne “à prestação de cuidados de saúde aos utentes, devendo as mesmas serem alvo de processos de desenvolvimento e sustentabilidade, a elaborar pelos respetivos Conselhos de Administração”. O NT tentou obter uma reação da direção da Santa Casa da Misericórdia de Santo Tirso, que in-
formou que “até obtenção de uma resposta formal sobre o assunto” por parte do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, “esta Instituição abstém-se de emitir qualquer comentário”. Misericórdias podem pedir indemnizações ao Ministério da Saúde Após a passagem dos hospitais de Santo Tirso e de S. João da Madeira para a alçada das santas casas das misericórdias locais, prevista para este ano, ter sido anulada pelo Governo, Manuel de Lemos, presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), esteve reunido, esta quarta-feira, com o secretário de Estado da Saúde, Fernando Araújo. No final, o presidente afirmou que as instituições que representa estão a fa-
zer contas à despesa que todo o processo acarretou e que podem vir a pedir indemnizações ao Ministério da Saúde. “As instituições gastaram muito dinheiro”, porque “fizeram um trabalho muito sério de preparação”, disse Manuel de Lemos ao Público, lembrando que se um acordo não é cumprido “isso põe em causa a confiança mútua”. Sendo certo que “a relação com o Ministério da Saúde não está em causa”, há “um retomar de confiança” que precisa ser trabalhado. Manuel de Lemos não esconde a “desilusão” que as misericórdias sentem, uma vez que não foram elas que pediram para passar a gerir os hospitais que tinham sido nacionalizados. “Foi o Estado que foi lá desencaminhá-las, pedindo-lhes para ficarem a gerir os hospitais. Aceitámos porque temos a experiência da gestão dos nossos hospitais, que fomos abrindo depois de 1975, e sabemos que fazemos mais barato. E aceitámos também porque achámos que era o melhor para as comunidades, porque esses hospitais estavam a sofrer, nos últimos anos, uma desnatação, a perder serviços, a perder profissionais, a ver os seus equipamentos deteriorarem-se”, adiantou.
Câmara da Trofa adota 35 horas semanais Desde o dia 9 de janeiro que os serviços da Câmara Municipal da Trofa têm novos horários de funcionamento. Agora, funcionam entre as 9 e as 17 horas, “sem interrupção durante o horário de almoço”, segundo avançou fonte da autarquia. Esta alteração surge depois de ter sido publicado em Diário da República (2.ª série — N.º 5 — 8 de janeiro de 2016), o Acordo que estipula as 35 horas de trabalho semanais, sete horas diárias na Câmara Municipal da Trofa. Este Acordo Coletivo de Empregador Público assinado entre o Município da Trofa, o Sindicato dos Técnicos Superiores, Assistentes e Auxiliares da Educação da Zona Norte (STAAE -ZN) e o Sindicato Nacional das Polícias Municipais (SNPM) regula as matérias relativas a segurança e saúde no trabalho, bem como duração e organização do tempo de trabalho.
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Alunos usam a arte para mostrar o que aprenderam sobre o sistema solar
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O sistema solar foi o ponto de partida para os trabalhos artísticos que os alunos do 7.º ano da Escola Secundária da Trofa realizaram e que estão agora em exposição. Cátia Veloso
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aixas de sapatos, garrafas, bolas de pingue-pongue, papel e esferovite foram alguns dos materiais que os alunos de 11 turmas do 7.º ano da Escola Secundária da Trofa utilizaram para cumprir o desafio proposto pelos professores de Física e Química. No âmbito do tema “A Terra no Espaço”, lecionado no primeiro período do ano letivo, os jovens tiveram de dar largas à imaginação para retratar, em três dimensões, a super-
fície solar ou lunar ou o sistema solar. António Carneiro, da turma 701, fez um trabalho sozinho e preferiu construir uma régua espacial que, como explicou, “mede a distância entre os planetas em unidades astronómicas”. Já Beatriz Moura, da turma 702, preferiu debruçar-se sobre a superfície lunar. “Com o meu colega, utilizei um balão para retratar a lua e desenhamos e pintamos crateras. Escolhemos este trabalho porque sempre achamos que a lua é muito importan-
Reabriu Biblioteca dos Bombeiros “Um lugar para Procurar e Explorar, concentrar-se e proporcionar um excelente espaço para estudar”. É assim que a responsável Maria Hermínia Almeida avalia a ação da Biblioteca da Associação Humanitária Bombeiros Voluntários Trofa. Desde segunda-feira, 11 de janeiro, que a Biblioteca está aberta ao público. Situada no quartel dos Bombeiros da Trofa, na Rua D. Pedro V, em S. Martinho de Bougado, a biblioteca está aberta de segunda a quinta-feira, entre as 14.30 e as 16 horas. P.P.
Exposição criada pelos alunos do 7.º ano
te e é bonita”, explicou. As constelações foram o tema escolhido pela Ana Sousa e colegas, da turma 709. Utilizaram “uma caixa de sapatos” e numa superfície desenharam “a Ursa Maior e Ursa Menor”, enquanto na superfície contrária colocaram uma luz. Ao longo de um mês, os alunos ti-
veram que mostrar o que aprenderam nas aulas, aliando o conhecimento adquirido à manifestação criativa. Muito há para ver na exposição que foi montada exclusivamente no período de reuniões de diretores de turma com os encarregados de educação, para que também eles possam apreciar os trabalhos realizados.
Filomena Rebelo, professora de Física e Química, explicou que “os alunos mostraram-se entusiasmados com a atividade e ao longo do trabalho foram partilhando com os docentes em que ponto iam”. “Para eles, é bom ver que os professores e os pais reconhecem a sua criatividade e o seu empenho”, sublinhou.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 15 JANEIRO 2016
Entrevista
André No
O pai da Orquestra que misturou o rock com a música popular Se acha que misturar o rock com música popular e tradicional, coros e grupos de percussão é missão impossível, desengane-se. A “mixórdia” aconteceu, mas o resultado foi algo nunca antes presenciado na Trofa. E foi bom. Muito bom. O trofense André No foi o “pai” da ideia, através do projeto “Sons Urbanos da Trofa”, que resultou na Orquestra Urbana da Trofa, que na apresentação esgotou o salão polivalente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa. Cátia Veloso
nos influencia e o momento é crucial.
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ais de 60 músicos, de todas as idades e provenientes de diversos grupos musicais organizados do concelho, juntaram-se e deram corpo a um reportório que procurou o cruzamento das diferentes linguagens musicais. No âmbito da comemoração do Dia Mundial do Compositor, a 15 de janeiro, o NT entrevistou o produtor musical, que falou do seu trajeto na música, dos projetos que integrou e dos novos que aí vêm e que incluem a Trofa. O Notícias da Trofa (NT): Quando e como começou a sua ligação com a música? André No (AN): Acho que desde sempre estive ligado à música. Os meus brinquedos eram instrumentos, aos quatro anos fui estudar piano com o professor Carlos Alberto e aos 13 integrei a primeira banda de rock como guitarrista. Penso que terá sido a partir daí que comecei a sentir a verdadeira ligação à música e o sonho do que queria ser. Com a saída do baterista da banda em que tocava, assumi eu as funções. Desde então, passou a ser o meu instrumento. Até à minha ida para Espinho para fazer o curso de percussão, tive uma breve e curta passagem pelo CCM (Centro CulturaMusical) onde estudei violino. Depois do curso, dediquei-me ao estudo do jazz com músicos bastante dotados desta linguagem. E aqui começa verdadeiramente a minha atividade profissional como músico. NT: Que projetos musicais integrou até agora? AN: Orquestra Urbana, Big Band of Friends - incluindo concerto com Rui Veloso -, Contratadeiras, Stopestra, Funfarra, Glauco, Sandro Norton, Tde3, Banda Dixcartável, músico residente da banda do Portugal no Coração (RTP1), Avoid Note, Fado em Sib, Outorga, Coolmeia, Retimbrar, Edrigba, Gnomo, Conto de duas Caras, YYZ, Acidmass, Full Stock e Seven Seas. Nestes projetos era membro integrante da banda. Para além destes, fiz vários concertos com outras ban-
André NO ergueu o projeto “Sons Urbanos da Trofa”, que deu origem à Orquesta Urbana
das como freelancer. NT: Qual foi aquele que mais o satisfez? AN: As bandas que mais me satisfizeram e pelos os quais criei uma relação próxima e me apaixonei pelo trabalho desenvolvido e pelo sucesso alcançado foram a Orquestra Urbana, as Contratadeiras, Funfarra, Glauco, Fado em Sib e Acidmass. NT: Em qual papel se sente melhor, a compor ou a tocar? Porquê? AN: Talvez a tocar ao vivo. Adoro as duas. São trabalhos completamente diferentes. Compor é quase um trabalho de laboratório, onde se fazem experiências, onde levamos a criatividade ao limite e onde se trabalham opções, técnicas e linguagens a ser abordadas. A composição, assim como a produção musical, são trabalhos que me atraem muito. Neste processo sinto controlo da situação e dependo só de mim. Tenho feito algumas criações e produções musicais, assim como o filme “Backward” de Júlio Torcato (vencedor do 1.º Fashion Film Festival), Hino dos Lenços das Madrinhas de Guerra, musical Ilha dos Amores... Tocar ao vivo a sensação é outra, é o “agora”, o público, o prazer de
tocar em banda, o espetáculo, a ansiedade do momento. Para mim, o concerto começa desde que saio de casa e acaba quando me deito. Todos os momentos antes e depois de cada concerto são importantes para a performance, desde o convívio à montagem e desmontagem dos instrumentos. Tudo isto faz com que tocar ao vivo seja realmente muito especial. NT: Qual o tipo de música com o qual se identifica mais? Como descreve a música que cria? AN: Não gosto muito de pensar na música como estilos, mas infelizmente, temos que atribuir rótulos, para encaixar e definirmos o público a que queremos chegar. Cresci com o rock, mas a maior parte da minha vida profissional está mais ligada ao jazz, à música tradicional portuguesa e às músicas do mundo. Não sei dizer qual o estilo que mais me identifico, mas o jazz, como vive primordialmente da improvisação, torna-o cativante e absorvente, por outro lado o rock leva-me a sensações que não consigo descrever, tão boas e tão contraditórias entre si que me deixa em êxtase. Quanto à música que crio não a consigo definir, é uma mistura de tudo o que ouço, toco e vivo. Tudo
NT: Como nasceu o projeto “Sons Urbanos da Trofa”? Quanto tempo demorou a prepará-lo e a concretizá-lo? AN: O projeto “Sons Urbanos” nasce na sequência de um curso de Animador Musical que fiz na Casa da Música, liderado pelo Maestro Tim Steiner, e de trabalhos que tenho vindo a realizar com diferentes comunidades, desde grupos de percussão a coros. Com estas experiências, decidi então juntar, baralhar tudo. Criei o conceito, escrevi-o e apresentei ao município da Trofa, que logo acreditou e apoiou. Do projeto “Sons Urbanos” nasceu a Orquestra Urbana, destinada a grupos musicais organizados dentro do concelho da Trofa, misturando bandas de rock, música tradicional e popular portuguesa, grupos de percussão e coro. O projeto está também aberto a pessoas que queiram experimentar ou participar, mas nesta primeira fase houve muito pouca adesão. O projeto passou por várias fases. Primeiro, sensibilização junto dos grupos, explicando o objetivo da formação desta Orquestra. Depois, a realização de workshops destinados à comunidade, a fim de experimentarem novas formas de abordagem musical e fazer música em grupo e no momento. Assim que os grupos abraçaram a Orquestra, deu-se início aos ensaios. Na maior parte do tempo, os ensaios foram feitos com cada grupo, individualmente, e esta fase foi muito engraçada. Como a linguagem abordada não é a mais comum e a aprenderem o reportório, sem perceberem qual o resultado final, por vezes pensavam que era maluco e verbalizavam mesmo. Depois de quase quatro meses de ensaios individuais, dá-se início aos ensaios da Orquestra. Aqui fez-se luz e muita música. Bons momentos se viveram, oito grupos de idades e correntes musicais bem distintas a partilharem e conviverem no mesmo espaço musical, trocando experiências e comungando do mesmo sentimento que os unia, a música.
NT: O que é que pretendeu transmitir com o Concerto da Orquestra Urbana da Trofa? AN: O objetivo da Orquestra Urbana foi conseguido e com sucesso. Neste concerto, o pretendido era misturar mais de 60 músicos oriundos de diferentes correntes musicais e juntos apresentarem um espetáculo único. A motivação e o empenho dos grupos foram muito importantes para a realização deste concerto. NT: Que dificuldades encontrou até à apresentação do resultado final? Este foi tal como tinha imaginado? AN: Foi melhor do que imaginei. As dificuldades foram superadas com alguma facilidade. Para as coisas correrem bem é preciso alguma disciplina e isso fui trabalhando individualmente, pois se não o fizesse, quando juntasse a Orquestra iria ser o caos. Parte do reportório vivia de sinais, que significavam determinados sons e ambientes e aqui houve alguma dificuldade, mas o resultado foi conseguido. No final, no concerto de apresentação tivemos mais de 60 músicos no palco felizes por fazerem parte deste projeto e com vontade de fazer música. NT: Tem projetos futuros em andamento? Se sim, pode falar-nos um pouco dele(s)? AN: Sim, tenho novos projetos que em breve irão ver a luz do dia, mas por enquanto é cedo para falar deles. Posso só adiantar que parte destes projetos passam pela Trofa e cá vão crescer.
Trabalhos editados em que esteve envolvido
2015, Os Azeitonas ao vivo no Coliseu do Porto – Serviço Ocasional. 2014, Sandro Norton – Flying High...At the Heart of It. 2013, T de 3, tema Arritmia – Novos Talentos FNAC 2013. 2012, T de 3 – Trilinear. 2012, Miraldo – Miraldo. 2011, Glauco – Azul Estranho. 2010, Fado em Si Bemol – REC
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Atualidade Região
Santo Tirso Ultra Trail a 14 de fevereiro Os amantes da corrida e da natureza vão novamente ser postos à prova pelo Núcleo Associativo de Santo Tirso. A coletividade vai promover a 2.ª edição do Santo Tirso Ultra Trail, com a corrida principal, de 50 quilómetros, a ser realizada a 14 de fevereiro e com início no Pavilhão Municipal de Santo Tirso. Para os que não estão habituados a uma prova com esta exigência, há outras no mesmo dia, de 27 e 15 quilómetros, respetivamente, e uma caminhada de dez quilómetros. Segundo Hélder Azevedo, diretor da prova, “70 por cento” do percurso do UltraTrail é diferente do da primeira edição. A organização garante ainda “bons trilhos” e “bom ambiente” na prova para que possa garantir, pelo menos o sucesso da primeira edição. “O ano passado, conseguimos explorar o melhor que temos. Um ultra trail com a beleza paisagística que temos, aliado a uma boa organização, com boas condições para os atletas. Todos eles ficaram agradados”, asseverou. Por isso, as expectativas em termos de inscrições “estão altas” e a um mês do evento, já há “1100 inscritos”. A Câmara Municipal de Santo Tirso é um dos parceiros do NAST na iniciativa. Para o presidente da autarquia, Joaquim Couto, as características do território atraem os amantes do trail e exemplificou com “o Rego dos Frades, o santuário da Monte da Assunção, o carvalhal de Valinhas, as quedas da Fervença e o Castro do Padrão”. E se a prática desportiva é um dos baluartes do Santo Tirso Ultra Trail, o cariz solidário também não foi posto de lado. Através das inscrições, a organização vai angariar fundos para a operação Nariz Vermelho, para os Bombeiros e para o pequeno Tiago, que luta contra um neuroblastoma e precisa de ajuda para ir aos Estados Unidos fazer um tratamento experimental. No ato da inscrição, o atleta só tem de indicar que pretende doar um euro e meio para a causa do “SuperT”. Para saber mais da história do Tiago há o site www.supertiago.com, que explica a doença e como fazer donativos.
Alunos do Colégio visitam a Cruz Vermelha O s alunos do 8.º ano do Colégio da Trofa visitaram as instalações da delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), com o intuito de conhecer as instalações e perceber a ação de solidariedade desenvolvida. A iniciativa também permitiu aos alunos das duas turmas do 8.º ano contribuirem com bens alimenta-
res e compreenderem “a importância de dar algo aos mais desfavorecidos, desenvolvendo o seu sentido de solidariedade”. A presidente da delegação da Trofa da CVP acompanhou a visita dos alunos do Colégio da Trofa, a par da professora Cidália Silva, e afirmou que estas ações como uma “mais-valia, principalmente no público mais
jovem”. Daniela Esteves acrescentou que, “desta forma, é possível aproximar os jovens do voluntariado, bem como desmistificar ideias pré-concebidas face à intervenção social”. Esta ação surgiu do projeto de solidariedade social, desenvolvido pelos alunos do 8.º ano do Colégio da Trofa, no âmbito da disciplina de Formação Pessoal e Cidadania. A.A./C.V.
Trofense é um dos finalistas do concurso Modatirso André Faria, residente em S. Martinho de Bougado, vai representar o concelho da Trofa no Modatirso, que, a 23 de janeiro, vai escolher o par vencedor deste concurso de moda. Patrícia P ereira
Numa de “brincadeira”, André Faria decidiu inscrever-se no concurso Modatirso, seguindo o conselho de “colegas de escola e amigos”, que “já há algum tempo” lhe diziam que “tinha jeito para ser modelo”. O jovem, de 18 anos de idade, “nunca tinha pensado seriamente” no assunto, que acabou por ficar “sempre um bocado de lado”, até ao dia que foi anunciado na Escola Profissional do INA – OFICINA, onde frequenta o curso de Audiovisual, que iam decorrer castings para a edição de 2016. “Como os castings eram na minha escola decidi-me ins-
crever, na desportiva mesmo. Quando soube que tinha sido um dos pré-selecionados fiquei felicíssimo”, contou em entrevista ao NT. André Faria acabou por ser um dos 30 selecionados a disputar o título de vencedor masculino, na gala final que decorre a 23 de janeiro, na Fábrica de Santo Thyrso. “Quando soube que era um dos 30 finalistas fiquei muito feliz, porque ser modelo, para mim, tem vindo a tornar-se uma paixão, que cresce mais e mais por causa deste evento e das pessoas que o André Faria foi um dos selecionados para disputar o título de vencedor no Modatirso organizam”, declarou. Com esta participação no Modatir- to” sobre como “ser um bom mode- passerelle”. “Acima de tudo, espero so, André Faria espera “aprender mui- lo, não só fotográfico mas também de fazer grandes amizades, que tenho a
certeza que irei fazer”, adiantou. Até ao dia 17 de janeiro, pode ajudar o trofense, votando online, através do Facebook do Modatirso, na sua fotografia. A votação online conta 20 por cento para a eleição do casal vencedor. Os 30 finalistas da segunda edição do concurso Modatirso foram apresentados no Café do Rio-Esplanada Bar, situado no Parque da Rabada, na noite de sábado, 9 de janeiro. A organização da Modatirso, a cargo da One Models e Câmara Municipal de Santo Tirso, visitou as escolas do concelho à procura de novos talentos, tendo promovido castings, entrevistas e formações.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 15 JANEIRO 2016
Atualidade
Ser palhaço é ser médico da alegria
A 19 de janeiro assinala-se o Dia Internacional do Riso e o NT foi saber o que sentem os palhaços quando fazem rir os outros. Cátia Veloso
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e rir é o melhor remédio, então os palhaços são médicos e a sua especialidade a alegria. Estas personagens enchem de cor o imaginário de miúdos e graúdos e veem na felicidade dos outros um modo de vida. Por isso, quem ri e quem faz rir está de parabéns a 19 de janeiro, Dia Internacional do Riso. O NT decidiu não deixar a data passar despercebida e foi à procura de palhaços – na verdadeira aceção da
palavra – para perceber o que move as pessoas a vestirem um fato XXL, a calçarem sapatos gigantes e a porem uma peruca e um nariz vermelho para arrancarem um sorriso aos outros. Bruno Maia criou o palhaço Pipo porque “precisava de trabalhar” e, como sempre gostou de crianças, decidiu enveredar por este ramo. É daquelas pessoas que “fica mais tempo a brincar com as crianças do que a falar com os adultos”. Está associado a uma empresa de animação
Palhaço Pipo adora fazer modelagem de balões com os meninos
de eventos e neles entretém os mais pequenos, que mostram mais interesse “no fingimento de histórias, na modelagem de balões ou no futebol, no caso dos rapazes”. E não há mau humor que afete a performance do Pipo, porque “quando se veste o fato e se põe a maquilhagem, as tristezas e as contrariedades da vida desaparecem”, contou. A atividade de palhaço é feita em part-time, mas se pudesse, Bruno Maia abraçava-a de segunda a sexta-feira, “nem que ganhasse metade” do que ganha com o emprego atual. É o verdadeiro “amor à causa” que, por vezes, traz momentos ainda mais especiais, como foi aquele em que o Pipo visitou um hospital e teve oportunidade de conviver com as crianças”. “Estar com elas e vê-las a sorrir foi uma grande lição de vida”, confessou Bruno Maia. O palhaço Diabruras, personificado por João Paulo Carneiro, sente o mesmo. “Saber que contribuímos para que aquela pessoa recupere é um sentimento indescritível”, frisou. E os adultos aderem à brincadeira
Palhaço Diabruras é muito conhecido na Trofa
ou não? Bruno Maia afirma que “depende” de pessoa para pessoa. “Há uns que se apartam completamente e outros que brincam mais do que as crianças”, acrescentou. O Diabruras, muito conhecido pela Trofa por participar em vários eventos públicos, também “tenta sempre incluir os adultos nas brincadeiras”. Quanto às crianças que têm medo destas personagens, o segredo é ir com calma e explicar-lhes que “o
palhaço é uma pessoa como outra qualquer e que apenas tem um fato colorido e maquilhagem”. O trabalho de palhaço não é simplesmente pôr a máscara. Exige vocação e, acima de tudo, muita dedicação. Significa arrumar com todas as “máscaras” que colocamos no nosso quotidiano e não ter medo de expor as “debilidades” do Homem de uma forma divertida.
Património edificado do concelho em fotografia Os utentes do projeto “(Re)Inserir na Trofa”, desenvolvido pela ASAS, criaram o Roteiro Fotográfico da Trofa, que está em exposição na Casa da Cultura. Patrícia P ereira
Através da sua perspetiva, cada utente do projeto “(Re)Inserir na Trofa” fotografou o património edificado da sua freguesia, que agora está em exposição na Casa da Cultura até ao dia 30 de janeiro. A exposição de fotografias, denominada Roteiro Fotográfico da Trofa, foi inaugurada na tarde de sábado, 9 de janeiro, num ambiente familiar e cheio de simbolismo. Através de uma apresentação, os utentes do projeto afirmaram que o Roteiro foi “uma experiência única”, porque tiveram a oportunidade de fazer, pela “primeira vez, algo que provavelmente não fariam se não fosse este projeto”. “Através do Roteiro Fotográfico reconhecemos e conhecemos e hoje estamos em grupo, em família, dando a conhecer parte de um património cultural deste nosso concelho, que poucos conhecem e muitos desconhecem”, declararam. O projeto “(Re)Inserir na Trofa” é desenvolvido pela Associação de Solidariedade e Ação Social (ASAS) de Santo Tirso. Helena Oliveira, presi-
dente da ASAS, explicou que este trabalho fazia parte do “plano de atividades deste projeto” e que foi promovido com os presidentes de junta do concelho. Depois da exposição, cada freguesia vai reunir “um júri, que engloba o presidente de Junta, um freguês e o próprio utente”, para “escolher a melhor fotografia da freguesia” para ser utilizada “num postal ilustrado”. De seguida, o trabalho será apresentado à Câmara Municipal da Trofa, com o objetivo desta “fazer uma nova gama de postais do concelho da Trofa para venda no posto de Turismo”. “Era um objeti- Utentes elaboraram exposição sobre património edificado do concelho vo interessante, social e que promo- de na instituição e na forma como Como os utentes “já adquiriram ve este trabalho gráfico e o concelho o projeto tem sido gerido”. “É para mais competências”, o plano terá da Trofa”, completou. nós uma honra que o Serviço de In- como objetivo “voltá-los mais para tervenção nos Comportamentos Adi- o exterior”, para que se “insiram na Projeto continua tivos e nas Dependências (SICAD) sociedade de uma maneira cada vez por mais dois anos tenha depositado esta confiança em mais autónoma”. Durante a inauguração da exposi- nós. Na Área Metropolitana do PorHelena Oliveira recordou que, ção Roteiro Fotográfico da Trofa, foi to, este é o único projeto que existe quando o projeto arrancou, os utenanunciado que o projeto “(Re)Inserir no âmbito das substâncias aditivas tes consideravam-se “uns perfeina Trofa”, que tem cerca de 30 uten- e portanto vamos continuar a dar o tos excluídos”, tendo ao longo destes, vai continuar durante mais dois melhor”, complementou. tes quatro anos ganho “autoestima”, anos. Uma notícia que Helena Oli- A presidente da ASAS adiantou estando agora na altura de lhes “dar veira considera ser “uma manifes- que pretende fazer “um plano mais asas para que se tornem a envolver tação de confiança e de credibilida- ambicioso para estes dois anos”. com a sua família e com o resto da
sociedade”. Ainda na apresentação do projeto, os utentes referiram que este projeto tem sido o seu “chão, teto, mesa, pão e água em alimento e espiritualidade. “Aqui somos nós mesmos sem medo de olhares e dedos apontados. Em ambiente de amizade, igualdade e companheirismo, partilhado entre todos, podemos aprender, conhecer, aprofundar, aperfeiçoar, visitar, criar, inovar, construir, evoluir e acima de tudo mudar e nascer de novo”, terminaram.
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Desporto Resultados Camada Jovens Atlético Clube Bougadense Juniores 2.ª Divisão distrital – série 4 S. Romão 5-7 Bougadense (5.º lugar, 19 pontos) Próxima jornada 16/01 às 15 horas Bougadense-AMCH Ringe Juvenis A 2.ª Divisão distrital – série 9 Lousada 0-6 Bougadense (4.º lugar, 29 pontos) Próxima jornada 17/01 às 10 horas Lagares-Bougadense Juvenis B 2.ª Divisão distrital – série 6 Bougadense 2-1 Leça do Balio (9.º lugar, 15 pontos) Próxima jornada 17/01 às 11 horas Senhora da Hora-Bougadense Iniciados 2.ª Divisão distrital – série 8 UDS Roriz 1-1 Bougadense (5.º lugar, 14 pontos) Próxima jornada 17/01 às 9 horas Bougadense-Sobrado Infantis 2.ª Divisão distrital – série 3 Bougadense 0-8 Alfenense (12.º lugar, 4 pontos) Próxima jornada 16/01 às 13.15 horas Ermesinde-Bougadense Benjamins Camp. Distrital Fut.7 – série 3 Valonguense 4-1 Bougadense (8.º lugar, 16 pontos) Clube Desportivo Trofense Juniores 1.ª Divisão distrital - série 2 Trofense 5-0 Vila Meã (2.º lugar, 38 pontos) Próxima jornada 16/01 às 15 horas Alfenense-Trofense Juvenis A 1.ª Divisão distrital - série 2 Trofense 4-0 S. Martinho (3.º lugar, 36 pontos)
Próxima jornada 17/01 às 9 horas Amarante-Trofense Juvenis B 2.ª Divisão distrital - série 6 Trofense 9-0 Tirsense (2.º lugar, 32 pontos) Próxima jornada 17/01 às 10 horas Salgueiros-Trofense Iniciados A Camp. Nacional - série B Varzim 1-0 Trofense (9.º lugar, 13 pontos) Iniciados B Camp. Distrital - série 2 Castêlo da Maia 1-2 Trofense (7.º lugar, 19 pontos) Próxima jornada 17/01 às 10 horas Trofense-Col. Ermesinde Infantis 11 Sub13 1.ª Divisão distrital - série 1 Trofense 4-0 Infesta (10.º lugar, 22 pontos) Próxima jornada 16/01 às 17.30 horas Dragon Force-Trofense Infantis Sub12 Camp. Distrital Fut.7 Sub-12 - série 4 Aves 2-5 Trofense (1.º lugar, 28 pontos) Camp. Distrital de Elite Fut.7 – série 4 Próxima jornada 06/02 Trofense-Alfenense Escolas Sub11 Camp. Distrital Fut.7 - série 3 Roriz 0-6 Trofense (1.º lugar, 33 pontos) Próxima jornada 16/01 às 11 horas Trofense-Valonguense Futebol Clube S. Romão Juniores 2.ª Divisão distrital – série 4 S. Romão 5-7 Bougadense (11.º lugar, 1 ponto) Próxima jornada 16/01 às 15 horas Vilar Pinheiro-S. Romão
CD Trofense
Tarde de chuva e falta de pontaria O Trofense saiu derrotado do jogo com o Fafe, na 16.ª jornada da série B do Campeonato de Portugal Prio. Falta de eficácia penalizou formação da Trofa. Cátia Veloso
“O
Fafe marcou e o Trofense jogou”. Este foi o entendimento de Vítor Oliviera, técnico da equipa da Trofa, sobre o jogo de domingo, 10 de janeiro, diante do Fafe, atual líder da série B do Campeonato de Portugal Prio. A partida acabou com o triunfo fafense por 2-1, que penaliza a falta de eficácia da formação da Trofa. Perante condições meteorológicas adversas para a prática de futebol e num campo fustigado pela chuva, o Fafe não podia ter tido entrado melhor no jogo. No minuto inaugural, Ferrinho aproveitou o espaço cedido pelos defesas adversários para inaugurar o marcador com um remate cruzado, após cruzamento de Alan Júnior. A formação da Trofa não esmoreceu com o golo e criou muitas oportunidades para empatar. Tiago deu o mote para a reação trofense e Pedro Eira protagonizou um dos “falhanços” clamorosos, ao cabecear para fora, perante a atrapalhação do guardião adversário, Marçal.
Zé Domingos também teve a oportunidade para igualar o marcador e, de ângulo difícil, tentou o remate, mas a bola saiu por cima da baliza. E enquanto um falhava oportunidades seguidas, outro cumpria religiosamente a lei da eficácia. Aos 37 minutos, e num toque subtil, Marquinhos concluiu o cruzamento de Alan Júnior e fez o 2-0 para o Fafe. Ainda antes do intervalo, Tiago tentou, de novo, surpreender Marçal, num remate a meia distância, que o guarda-redes não agarrou, tendo de se aplicar na recarga de Pedro Eira. Já na etapa complementar, o Trofense protagonizou outro lance desperdiçado. Onyeka ganha a bola na grande área, cruza e Bruno Simões, sem oposição, remata às malhas laterais da baliza. Roni também tentou a sorte, mas permitiu a defesa de Marçal. O tento do Trofense surgiu aos 87 minutos, por intermédio de Ailton, na sequência de um livre direto à entrada da grande área. Antes do apito final do árbitro, Ferrinho podia ter feito o terceiro
para o Fafe, mas falhou o remate, quando tinha a baliza aberta. Na análise à partida, Vítor Oliveira afirmou que o Trofense foi a Fafe “para vencer o jogo e o que a equipa demonstrou dentro de campo, comprova isso mesmo”. “Tivemos duas ou três oportunidades flagrantíssimas, depois do golo do Fafe, que em condições normais não falharíamos”, acrescentou. Já Agostinho Bento, treinador do Fafe, considerou que os jogadores de ambas as equipas “foram briosos” pela “dignidade que deram ao jogo”, apesar das condições meteorológicas. “Foi uma vitória muito saborosa, porque foi extremamente difícil”, sublinhou. A faltar duas jornadas para o fim da 1.ª Fase do campeonato, o Trofense ocupa o 5.º lugar, com 23 pontos, e está completamente afastado da possibilidade de disputar a Fase de Subida. No domingo, 17 de janeiro, pelas 15 horas, a equipa da Trofa recebe o Mondinense, 7.º classificado.
Bougadense empata em “campo encharcado” Um empate a um golo foi o resultado do jogo entre Bougadense e Baltar. Estado do terreno foi a principal dificuldade. O estado do terreno, “completamente encharcado”, foi o adversário do Bougadense no jogo, fora de “casa”, com o “lanterna vermelha” Baltar, na 15.ª jornada da série 2 da 1.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto. A chuva forte que caiu e o vento que se fez sentir na tarde de domingo dificultou a tarefa da formação de Bougado, cujo técnico, Agostinho Lima, considera que “tinha todas as condições para ganhar, porque era superior ao opositor”. “Foi mais um percalço devido ao estado do campo. Tivemos várias oportunidades, com jogadores isolados inclusive, mas a bola não rolava e muitas vezes prendia na água. Valeu a entrega de toda a gente, mas
não deu para mais”, explicou o treinador em declarações ao NT. Mas houve golos. Na segunda parte, o Bougadense ainda se adiantou no marcador, por intermédio de Resende, na sequência de um lance de bola parada, mas logo o Baltar desfez a vantagem do adversário, da mesma maneira. Com este resultado, o Bougadense mantém-se na linha de água, com 15 pontos, os mesmos que o Melres, que está em zona de despromoção. O Baltar é último classificado, com seis pontos. O Sobrosa segue acima, com 17 pontos e o Ataense soma 19. Na próxima jornada, o Bougadense volta a jogar fora, desta feita com o Livração, 11.º classificado, com 20
pontos. O SC Nun’Alvares é o líder do campeonato, com 27 pontos, seguido de perto pelo Caíde de Rei (26 pontos) e Nevogilde (25). C.V.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 15 JANEIRO 2016
Desporto
“Cambalhota” vale segunda vitória do S. Romão em casa A perder por 0-2 com o Codessos, o S. Romão conseguiu reagir e dar a volta ao resultado, com golos de Rui Alves e Berto (2). Cátia Veloso
Futebol Clube S. Romão conseguiu o terceiro triunfo da época, o segundo consecutivo em casa, na 15.ª jornada da série 2 da 2.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto, diante do Codessos. Depois de estar a perder por 2-0, a formação romanense, liderada por Arménio Sousa, conseguiu dar a “cambalhota” no marcador. Perante condições meteorológicas difíceis, devido à chuva e ao vento, o Codessos entrou, praticamente, a ganhar, com um tento de Pelé, aos sete minutos. A vantagem foi ampliada, aos 35 minutos, com um autogolo de Carlos Sousa, que complicava as contas do S. Romão, no entanto, a reação foi imediata e resultou em golo. Rui Alves reduziu a vantagem e ainda antes de intervalo o empate foi conseguido, com um tento assinado por Berto. No reatamento, o S. Romão não
Diogo Sousa
O
S. Romão recuperou de uma desvantagem de dois golos
precisou de dez minutos para consumar a “cambalhota” no marcador. Berto fez o “bis” aos 54 minutos e depois conseguiu segurar a vantagem, somando três pontos, que permite a equipa distanciar-se do penúltimo lugar, ocupado pelo 1.º Maio Figueiró, que tem sete pontos. O Carvalhosa está na cauda da tabela, com cinco pontos. O treinador romanense, Arménio Sousa, destacou a “segunda vitória consecutiva em casa”, que “dá moral” ao grupo para enfrentar o
que falta do campeonato. “Além do mérito que teve em dar a volta ao resultado, a equipa mostrou muita raça para conseguir defender esta vitória até ao fim”, salientou. Para o técnico, o momento do jogo foi o primeiro golo do S. Romão, que fez com que a equipa “acreditasse que era possível chegar ao empate ainda antes do intervalo e foi isso que aconteceu”. No domingo, pelas 15 horas, o S. Romão recebe o Penamaior, 7.º classificado.
Vigorosa abre escalão Sub19 feminino Foi “há dois anos e meio”, que as atletas de basquetebol da Associação Cultural Recreativa Vigorosa viram o escalão feminino encerrar por decisão do clube. Em setembro do ano passado, as atletas mostraram ao clube a sua vontade de abrir o escalão de Sub19 feminino, iniciando-se assim “um período de experimentação”. “Foi com satisfação que aceitei este novo desafio e que vi a vontade e empenho das atletas em formar de novo a equipa. Mais satisfatório foi ver a evolução e união que criaram ao longo destes quatro meses de treino”, contou a treinadora principal Tatiana Ventura ao NT. A equipa, composta por dez atletas e duas treinadoras, está agora preparada para voltar a competir e terá o seu primeiro jogo treino pelas 15.30 horas deste sábado, 16 de janeiro, com uma deslocação ao Maia Basket.
Futsal federado
Juniores do Muro cada vez mais líderes Ao derrotar o 2.º classificado, Gramidense, por 6-3, a equipa júnior da Associação Recreativa Juventude do Muro reforçou a liderança na série 2 da 2.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto (AFP). Ao fim de 12 jornadas, a formação murense lidera com 33 pontos e no próximo jogo, marcado para as 18 horas de sábado no pavilhão da Escola Básica e Secundária do Coronado e Castro (EBSCC), pode distanciar-se ainda mais se vencer o 3.º classificado, Escola Modelos. Já a equipa sénior masculina da mesma coletividade ganhou fôlego na série 2 da 1.ª Divisão da AFP, ao bater as Escolas de Arreigada, por 4-3, na 11.ª jornada. Com dez pontos, os murenses saíram do último lugar e na próxima ronda defrontam o Carvalheiras. Já o Grupo Desportivo Covelas, na mesma competição, perdeu com o Futsal Ponte, por 5-4, e com 17 pontos ocupa o 6.º posto. O Mosteiro é o próximo adversário, num jogo marcado para as 21 horas de sábado, no pavilhão da EBSCC. No feminino, a equipa sénior do Futebol Clube S. Romão distanciou-se do objetivo da subida ao perder com o líder, Escola DC Gondomar, por 3-41, na 17.ª jornada da 1.ª Divisão distrital. Atualmente, ocupa a 3.ª posição, com 30 pontos (a 12 do 1.º lugar), e na próxima jornada defronta a Juventus Triana. O
jogo está agendado para as 20 horas de sábado, na EBSCC. As juniores do mesmo clube perderam com os Restauradores Avintenses por 0-5, na 17.ª ronda do campeonato interdistrital, mantendo o último lugar, com sete pontos. O Póvoa Futsal é o adversário que se segue. No escalão de juvenis masculinos, o Centro Recreativo Bougado goleou o Aliviada por 1-8, na 16.ª jornada da série 3 da 2.ª Divisão distrital, somando atualmente 38 pontos, no 3.º lugar. No domingo, pelas 11 horas, a formação bougadense recebe o líder CD Boavista. Em infantis, na 12.ª ronda da série 1 da 2.ª Divisão da AFP, o FC S. Romão bateu o Paraíso SC Foz por 1-9. Com 23 pontos e no 6.º lugar, os romanenses preparam-se agora para receber o Académico Pedras Rubras B, no domingo, pelas 10 horas, no pavilhão da EBSCC. Já na série 3 do campeonato distrital de benjamins, o FC S. Romão saiu derrotado do jogo da 12.ª jornada, com os Unidos de Pinheirense, por 1-9. A equipa ocupa a 10.ª posição, com sete pontos, e no próximo jogo defronta o Gondomar Futsal. As equipas de seniores e iniciados masculinos do CR Bougado, tinham jogos agendados em casa, mas estes acabaram por não se concretizar devido à chuva intensa que cortou vias de acesso ao pavilhão da coletividade. C.V.
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15 JANEIRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Atualidade
Agenda Dia 16 20 horas: Arraial de Santo Amaro, na antiga Fábrica da Pesafil, em S. Mamede do Coronado 21 horas: Cantares ao Menino, na Igreja Matriz de S. Martinho de Bougado Dia 17 14.30 horas: Leilão de oferendas, na sede da Associação de S. Pedro da Maganha 15 horas: Arraial de Santo Amaro, na antiga Fábrica da Pesafil, em S. Mamede do Coronado 15 horas: Trofense-Mondinense 15 horas: Livração-Bougadense 15 horas: S. Romão-Penamaior
Farmácias Dia 16 Farmácia Nova Dia 17 Farmácia Moreira Padrão Dia 18 Farmácia Ribeirão Dia 19 Farmácia Trofense Dia 20 Farmácia Barreto Dia 21 Farmácia Nova Dia 22 Farmácia Moreira Padrão Dia 23 Farmácia Ribeirão
Telefones úteis Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763 Centro de Saúde S. Romão 229 825 429
Campeonato de Futsal Escola de Atletismo no Torneio de Pista Concelhio Veteranos masculinos Resultados 4.ª jornada ARD Coronado 1-2 Abelheira CA Bairros 2-1 AEF Rolando Miguel
8.º lugar: ASAS – 2 pontos 9.º lugar: ACDC Trofa – 1 ponto 10.º lugar: GC Covelas – 0 pontos
Próxima jornada ARD Coronado-ACDC Trofa (16/01 às 20 horas, no pavilhão Classificação do GCR Alvarelhos) 1.º lugar: CA Bairros - 9 pontos Casa FCP Trofa-Guidões FC 2.º lugar: Guidões FC - 7 pontos (16/01 às 20.15 horas, no pavilhão 3.º lugar: Abelheira - 6 pontos do CRB) 4.º lugar: AEF Rol. Miguel - 5 pontos CA Bairros-GCR Alvarelhos 5.º lugar: S. Pedro Maganha - 4 pontos (16/01 às 21.15 horas, no pavilhão 6.º lugar: C. Slotcar Trofa – 2 pontos do CRB) 7.º lugar: ARD Coronado – 0 pontos GD Covelas-ACR Abelheira (16/01 às 21.30 horas, no pavilhão Próxima jornada do GCR Alvarelhos) C. Slotcar Trofa-S. Pedro Maganha ACRESCI-ASAS (15/01 às 21 horas, no pavilhão do (16/01 às 22.15 horas, no pavilhão GCR Alvarelhos) do CRB) Guidões FC-ARD Coronado (15/01 às 22 horas, no pavilhão Seniores femininos gimnodesportivo da EBS S. Romão) Resultados da jornada ACR Abelheira-CA Bairros (jogo em atraso) (15/01 às 22.30 horas, no pavilhão Casa do FCP da Trofa 3-3 Preh do GCR Alvarelhos) Classificação 1.º lugar: Núcleo do Sporting - 12 Seniores masculinos pontos 2.º lugar: Casa FCP Trofa - 5 pontos Resultados quartos-finais Taça 3.º lugar: Guidões FC - 4 pontos Abelheira 3-4 ARD Coronado 4.º lugar: CCD Preh - 1 ponto GD Covelas 1-1 Guidões FC GCR Alvarelhos 5-1 ASAS Próxima jornada CA Bairros 3-1 ACRESCI CCD Preh-Guidões FC (16/01 às 20 horas, no pavilhão Classificação campeonato da EB 2/3 Prof. Napoleão Sousa 1.º lugar: Guidões FC - 9 pontos Marques) 2.º lugar: Abelheira - 7 pontos Núcleo do Sporting-Casa do FCP 3.º lugar: Casa FCP Trofa - 4 pontos da Trofa 4.º lugar: CA Bairros - 4 pontos (16/01 às 21 horas, no pavilhão 5.º lugar: Alvarelhos - 3 pontos da EB 2/3 Prof. Napoleão Sousa 6.º lugar: ARD Coronado - 3 pontos Marques) 7.º lugar: ACRESCI – 3 pontos
Coberta
O Parque Municipal de Exposições de Braga foi palco do Torneio Juvenil do Norte de Pista Coberta, que se realizou no sábado, 9 de janeiro, e contou com a presença de atletas da Escola de Atletismo da Trofa. Nos 60 metros Planos, o iniciado João Abreu ficou em 11.º lugar, enquanto a juvenil Joana Santos foi 15.ª classificada. Já nos 300 metros, correram o iniciado Ricardo Dias (9.º)
e os juvenis Daniela Pontes (4.ª) e Tiago Sá (7.º). Nos 800 metros correu a iniciada Sandra Sá (10.ª), enquanto no Salto em Comprimento participaram os iniciados João Abreu (8.º) e Ricardo Dias (21.º). Neste fim de semana, a Escola de Atletismo da Trofa vai estar representada no Campeonato do Norte de Pista Coberta, que se realiza em Braga. P.P.
3.ª edição da Gala de Boxing opõe Portugal e Espanha A 3.ª Gala de Boxing vai pôr frente a frente pugilistas portugueses e espanhóis. A gala promovida pela Academia Alvafight realiza-se no dia 23 de janeiro, pelas 21.30horas, no Bowling House do Lago Discount em Vila Nova de Famalicão. O combate principal opõe Nazar Kerner, do lado português ao espanhol Aaron González. Os espetadores também vão poder assistir aos combates entre os portugueses
Carlos Pereira, Rubem Sousa, Pedro Cruz, Andrey Bondim, Diogo Ribeiro, Pedro Araújo e Rui Cardoso, contra os pugilistas do país vizinho, Simon Sanjuan, Alex Barros, Marcos Goyanes, Pablo Villarreal, Luis Montada, Santi Alonso e Alvaro Cires, respetivamente. O custo da entrada para a 3.ª Gala de Boxing da Academia Alvafight é de cinco euros. A.A./C.V.
Necrologia Santiago de Bougado Maria Goreti Ferreira Campos Faleceu no dia 12 de janeiro, com 52 anos. Solteira
Funeral realizado por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva
Manuel Fernando Vieira da Silva Faleceu no dia 6 de janeiro, com 70 anos. Casado com Maria de Jesus do Couto e Silva Manuel da Costa Cruz Faleceu no dia 11 de janeiro, com 79 anos Viúvo de Maria Alice Azevedo Gomes
Ribeirão Maria Amélia Pereira dos Santos Faleceu no dia 29 de dezembro, com 94 anos. Viúva de António da Lousado Silva Pereira Maria Emília Correia de Carvalho Faleceu no dia 3 de janeiro, com Joaquina Gonçalves 73 anos Faleceu no dia 2 de janeiro, com Viúva de Belmiro Santos Ferreira Funerais realizados por Funerária 94 anos. Ribeirense, Paiva e Irmão, Lda. Viúva de Francisco Oliveira Ficha Técnica
Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699), Magda Machado de Araújo (TE1022) | Setor desportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), João Pedro Costa, João Mendes | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cátia Veloso | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda. | Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,60 Euros | E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt | Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo | Estatuto Editorial pode ser consultado em www.onoticiasdatrofa.pt | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.
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Atualidade
Alunos da Escola de Bairros transferidos para Finzes Pelo menos até “às férias da Páscoa”, as crianças que frequentam a Escola de Bairros vão ser transferidas para Finzes, devido às obras que decorrem no estabelecimento. Cátia Veloso
N
o dia 18 de janeiro, os cerca de 130 alunos da Escola Básica e Jardim de Infância de Bairros vão ser transferidos para a Escola de Finzes. A decisão foi tomada em conjunto, pela Associação de Pais, Agrupamento de Escolas e Câmara Municipal, e surge na sequência das obras de requalificação que estão a ser levadas a cabo no estabelecimento de ensino. A intenção da Associação de Pais era manter as crianças na Escola e ter as obras a decorrerem por fases, mas a “envergadura” da empreitada levou à reconsideração “em nome da segurança”. “Tínhamos uma perspetiva de como iam ser as obras, mas depois quando vimos como iam ser executadas, de imediato, chamamos o Agrupamento e
Obras decorrem, pelo menos, “até à Páscoa”
a Câmara e chegamos à conclusão de que as crianças não têm condições para lá estar”, explicou ao NT Daniel Santos, presidente da Associação de Pais. Foi posta em cima da mesa a “alternativa” de colocar “contentores” no recinto exterior da escola, “mas a segurança continuava a ser posta
em causa, uma vez que os meninos teriam, na mesma, de conviver com as obras”. Assim, decidiu-se pela transferência dos alunos para Finzes, onde estão disponíveis “duas salas para os meninos do jardim de infância e quatro salas para as turmas do Ensino Básico”. Diariamente, as crianças serão
transportadas para Finzes em autocarros da autarquia. Segundo Daniel Santos, os meninos do jardim de infância almoçam todos juntos e, depois, os do Ensino Básico vão para a cantina “à vez”. “Quanto aos meninos que vão almoçar a casa, os autocarros levam-nos à Escola de Bairros”, explicou.
Esta solução vai vigorar, pelo menos, “até às férias da Páscoa”, que foi o prazo dado à Associação de Pais para a execução das obras. A empreitada na Escola de Bairros, afirmou o presidente da Associação de Pais, vai custar à autarquia “cerca de 120 mil euros” e contempla “retificação do telhado, da caixilharia e da pavimentação das salas e trabalhos de carpintaria e eletricista”. Daniel Santos acrescentou ainda que está prevista “a construção de um novo parque desportivo” nas traseiras do edifício da escola. Será ainda feita “a ligação ao saneamento” e “a requalificação da parte da frente da escola e do parque infantil”. O NT contactou a Câmara Municipal para obter mais esclarecimentos sobre a empreitada, mas até ao fecho de edição não obteve resposta.