Edição 580 do jornal O Noticias da Trofa

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Semanário | 8 de julho de 2016 | Nº 580 Ano 14 | Diretor Hermano Martins | 0,60 € PUB

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Famílias desalojadas depois de incêndio em prédio //PÁG. 6

Muro cria Polo Cultural Moutinho Duarte

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Parque das Azenhas ao abandono pub

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Partidos aprovam início da obra do Metro até ao fim de 2017 //PÁG. 7

Agricultores de Santiago não podem candidatar-se a fundos comunitários DLBC


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O NOTÍCIAS DA TROFA 8 JULHO 2016

Atualidade

Assembleia aprova revisão ao Plano e Orçamento A Assembleia de Freguesia de Alvarelhos e Guidões aprovou, com os votos contra do PS, a proposta de revisão ao Plano e Orçamento de 2016. Patrícia P ereira

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epois de ter sido inviabilizada na sessão de 28 de abril, com os votos contra do PS e Joaquim Ferreira (PSD/CDS-PP), a revisão ao Plano e Orçamento de 2016 foi aprovada, com os votos contra do PS, na sessão de 30 de junho. Uma das razões que levou à inviabilização da proposta estava relacionada com o incumprimento de um dos princípios orçamentais, uma vez que a “despesa corrente tinha valores superiores à receita corrente”, como explicou, na altura, Joaquim Ferreira. Na sessão de 30 de junho, Lázaro Oliveira, técnico de contas contratado pela Junta de Freguesia de Alvarelhos e Guidões, explicou que propôs ao executivo “uma proposta de gestão, que passava por requalificar as despesas com as instituições sem fins lucrativos”. O técnico de contas contou que “um dos métodos” para cumprir a “questão do equilíbrio” financeiro passaria por “prever mais receita quando não a vão receber”, o que faria que, “no final do ano”, tivessem “uma execução orçamental muito inferior”. “Aumentar a receita só por aumentar ou só para cumprir objetivos distorce mais do que arranja. Então a minha sugestão em termos de modelo de gestão de executivo foi classificar despesa”, completou.

Quando recebeu a revisão do Plano e Orçamento, Rosária Carvalho (PS) pensou que fosse “existir alguma poupança a nível de despesas” para “equilibrar as contas”, mas, em vez disso, viu “malabarismo das contas”. “Eu procurei vários orçamentos de várias juntas do país e, curiosamente, não vi nenhum que incluísse transferências para instituições sem fins lucrativos como transferências de capital. Uma transferência de capital pressupõe um investimento em qualquer coisa, quando na realidade são para pagar contas e coisas do género das próprias instituições”, denotou. E considerando que “houve malabarismo das contas de forma a tornar isto mais agradável à vista e conceber algum equilíbrio entre as despesas correntes e as receitas correntes”, o PS decidiu “continuar a votar contra”, porque “não considerar isto como uma posição séria”. Lázaro Oliveira explicou que este modelo de orçamentos existe “em várias freguesias, sobretudo nos centros dos municípios das cidades em que são afetas, porque, muitas das vezes, não têm despesas de capital”, uma vez que é “o município que faz tudo no centro da cidade”. “Existe de facto e tenho conhecimento e por isso propus como modelo. Do meu ponto de vista, maior malabarismo seria inventar a receita”, terminou.

Executivo da Junta viu revisão ao Plano e Orçamento aprovado na Assembleia de Freguesia

Já Joaquim Ferreira (PSD/CDS-PP) justificou a sua alteração de voto, pelo facto de “todos os princípios orçamentais estarem satisfeitos”. Ainda na sessão, Rosária Carvalho (PS) quis saber em que moldes foi feito o protocolo com os CTT, para a abertura de um posto no edifício da Junta em Alvarelhos, que será “uma mais-valia para a população”, apesar de “lamentar que não esteja sediado em Guidões”. O presidente da Junta de Freguesia de Alvarelhos e Guidões, Adelino Maia, denotou que a empresa vai “custear as despesas, pagando um tanto que está previsto no contrato”, cabendo às funcionárias da Junta o atendimento do Posto. Quanto à sua localização, Adelino Maia justificou com a ausência de condições no edifício de Guidões, que, apesar de ser “jeitoso, é muito pequenino e limitado” em termos de espaço. Animação da ExpoTrofa levantou celeuma Ainda no período antes da ordem do dia, Nuno Moreira (PS) trouxe à discussão o programa da ExpoTrofa nos dois dias dedicados à freguesia de Alvarelhos e Guidões. O socialista recordou que “o ano passado” sugeriu à Junta de Freguesia para “atribuir um dia à freguesia de Alvarelhos e um dia à freguesia de Guidões”, uma sugestão que o presidente Adelino Maia “teria em conta” na edição deste ano. “Qual não é o nosso espanto quando recebemos o programa da ExpoTrofa 2016 e vemos que, para além de ignorarem o falado no ano anterior, na animação nos dois dias não haverá qualquer grupo de Guidões. Será fácil culpar a não organização das marchas populares de S. João, mas lembro que quatro dos seis lugares da freguesia de Guidões, durante semanas, ensaiaram uma atuação de rancho para os cortejos”, completou, referindo que Elsa Carneiro “sempre representou a freguesia de Guidões, gratuitamente”, e, tal como “outras, não foram convidados”. O presidente da Junta afirmou que “o que promete faz”, salientando que, “este ano, fez

questão de que o dia de Guidões fosse o primeiro” e até incluiu a atuação do Alva – Academia de Dança, por ser “um conjunto que é de todos e que enche a casa”. Quanto a Elsa Carneiro, Adelino Maia recordou que “no primeiro ano que se falou nela que ela vinha a pagar”. Também Carla Pinto, do executivo da Junta, asseverou que o socialista “sabe perfeitamente o que Guidões tem”, relembrando que “numa reunião” que teve consigo e com Adelino Maia, enquanto um dos festeiros da festa de S. João Batista, disse que “ia fazer a festa com os membros de Guidões”, o que “não aconteceu”. “Viu como era difícil arranjar membros para fazer isso”, frisou, mencionando que tanto o Grupo de Teatro de Guidões como os quatro cortejos foram convidados mas que nenhum “aceitou participar na ExpoTrofa”. No entanto, Carla Pinto referiu que, além da Alva, vão atuar a Fanfarra de Santa Maria de Alvarelhos, que “abriu dois cortejos de Guidões”, e o Grupo Êxitos Portugueses com as Risonhas, que é representado por um membro que é de Guidões, apesar de não morar cá.

Avise a Junta, se vir alguém depositar lixo O socialista Nuno Moreira afirmou, ainda no período antes da ordem do dia, que foram gastos “30 mil euros para a limpeza dos estradões do Sanguinhal”, em Alvarelhos, mas que estes “continuam cheios de lixo, com móveis, sofás, entulho de obras, entre outros”. O presidente da Junta de Freguesia, Adelino Maia, partilha “o mesmo sentimento”, pois foi gasto “muito dinheiro” para “limpar tudo” e o local já “está um caos”. Nesse sentido, Adelino Maia apela à comunidade para que “anote a matrícula e comunique” a situação à Junta, caso veja alguém a deitar lixo, para que o executivo “possa tomar atitudes sobre isso”.

Amantes do “Aço” desafiados a apoiar Cruz Vermelha O Aço de Portugal vai promover um evento de carácter solidário para ajudar a Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa. O “Trofa Car Fest 2016” realiza-se no dia 17 de julho, a partir das 13 horas, e vai decorrer no recinto Feira e Mercado da Trofa. Os amantes do “Aço” podem exibir as suas “máquinas” e, ao mesmo tempo, ajudar a instituição, doando alimentos de longa validade. J.L./C.V.


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8 JULHO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Famílias desalojadas devido a incêndio na garagem de um prédio

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Atualidade

Os moradores do bloco B do Edifício Atlântico, na Rua Poeta Cesário Verde, tiveram de passar a noite fora de casa, devido a um incêndio que deflagrou na garagem do prédio e afetou canalizações e destruiu duas viaturas. Cátia Veloso Hermano M artins

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aniel Santos não imaginava que, na quinta-feira, tinha de passar a manhã a comprar produtos de limpeza. Mas um incêndio que deflagrou na garagem do prédio onde reside a isso o obrigou, uma vez que, morando no 1.º andar, Daniel Santos foi um dos mais afetados com as consequências do fogo. O alerta foi dado aos Bombeiros Voluntários da Trofa pelas 16 horas: um Opel Corsa de um dos moradores do prédio ficou completamente destruído pelas chamas e uma outra viatura foi afetada. O intenso fumo que se aglomerou obrigou à evacuação de todo o bloco. As famílias tiveram de passar a noite fora de casa e esperavam poder regressar ainda na noite de quinta-feira, uma vez que estava previsto que “a ligação provisória do saneamento e da água estivesse concluída”, afirmou Daniel Santos.

“Ficamos sem saneamento e sem água. O Bloco B foi todo evacuado e houve famílias que tiveram de recorrer à ajuda de familiares e outras, que não tinham para onde ir, tiveram de ser realojadas pela Câmara Municipal”, explicou o morador, que na altura em que deflagrou o incêndio não estava em casa nem tinha o automóvel na garagem. Segundo Daniel, o apartamento onde reside e o outro ao lado “ficaram completamente sujos”. “Eu tinha as janelas da cozinha e da sala abertas para arejar e quando consegui entrar em casa depois do incêndio, estava irreconhecível e só tinha uma cor, preta”, contou. As causas do incêndio ainda es- Carro foi destruído pelas chamas tão por apurar. O fogo deflagrou no Opel Corsa que, segundo o pro- “um ataque direto” ao fogo, mas o prietário, estava parado desde ter- “fumo intenso” dificultou a descoça-feira e quase não tinha gasoli- berta do foco do incêndio. “Enconna no depósito. tramos a viatura completamente toSegundo Filipe Coutinho, se- mada pelas chamas e uma que esgundo comandante dos Bombei- tava próxima também foi afetada. ros Voluntários da Trofa, foi feito Conseguimos evitar que as outras

viaturas que também se encontravam na garagem fossem afetadas”, acrescentou. No combate ao fogo um dos 12 elementos dos Bombeiros Voluntários da Trofa ficou ferido por intoxicação e foi transportado, por precaução, à unidade de

Santo Tirso do Centro Hospitalar do Médio Ave. No local esteve ainda a Guarda Nacional Republicana, a Proteção Civil Municipal e a Divisão da Ação Social da autarquia. Segundo fonte policial, não há indícios de crime. pub


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O NOTÍCIAS DA TROFA 8 JULHO 2016

Atualidade

Alunos do Coronado e Castro visitaram Paris

Finalistas do Colégio despedem-se do Secundário M

ais um ano letivo que termina. Este é, para muitos, o momento de despedida. No Colégio da Trofa, os alunos do 12.º ano terminaram mais um ciclo de estudos e, por isso, tiveram direito a um momento de homenagem, no dia 29 de junho. Depois de uma missa na Igreja Nova da Trofa, a Quinta da Ferreirinha foi o local escolhido para que os estudantes do Colégio se despedissem do ensino secundário. Para o diretor do estabelecimen-

to de ensino, Manuel Pinheiro, esta é uma “festa de homenagem aos jovens pré-universitários, que vão seguir o seu trajeto escolar nas universidades”. “Fazemos um balanço muito positivo e estamos muito satisfeitos e honrados por termos sido parceiros ativos na formação destes jovens e esperemos que assim continue no futuro em termos académicos e profissionais”, acrescentou o diretor. Uma formação que parece dar frutos, já que os alunos do Colé-

gio da Trofa “obtêm cada vez melhores resultados nas suas provas, conseguindo ter notas nos exames nacionais que os colocam nos primeiros lugares do ranking no concelho da Trofa e nos concelhos limítrofes”, avançou Manuel Pinheiro. Antes do jantar, entregaram-se os diplomas, para que nunca se esqueçam de alguns dos melhores anos das suas vidas. A festa seguiu com muita música e animação. L..O./C.V. pub

Quarenta e três alunos do 9.º ano do Agrupamento de Escolas do Coronado e Castro visitaram Paris, de 26 de junho a 1 de julho. No país da liberdade, igualdade e fraternidade, os estudantes visitaram, por exemplo, a Torre Eiffel, a Catedral de Notre Dame e a Disney, que “transportou todos para esse mundo tão fantástico, prodigioso e colorido onde tudo é possível, onde todos voltamos a ser crianças e caminhamos por entre os heróis que povoam o imaginário, as leituras e as séries”, assumiu fonte do Agrupamento. Na passagem pela cidade luz, houve tempo para tudo, incluindo para uma “dança com os robots, submersão no mundo dos minimeus ou um

espetáculo de hologramas projetados num esplêndido lago, polvilhado de um jogo de luzes esfuziante”. “A Place du Tertre com os seus artistas e o Moulin Rouge chamaram-nos a atenção para o lado boémio da cidade e da vida”, acrescentou a mesma fonte. Na bagagem, os alunos do Coronado e Castro trazem muitas recordações e histórias para contar. “São momentos como estes que fazem da escola um espaço onde se promovem não só os conteúdos académicos mas um conjunto de saberes, valores e atitudes que nos ajudam a crescer como seres humanos e nos vão acompanhar pela vida fora”, concluiu fonte do agrupamento. L.O./C.V.

Acidente no cruzamento da Lagoa enquanto semáforos não funcionavam

Despiste aconteceu quando semáforos estavam intermitentes

“Se isto já é perigoso com semáforos, agora sem pior”. Este era um dos desabafos deixados por quem assistiu a mais um acidente no cruzamento da Lagoa, ao final da manhã de quarta-feira, 6 de julho. Uma viatura ligeira de passageiros seguia em direção a Vila do Conde, na Rua 16 de Maio, quando foi surpreendida por outra viatura que entrou na faixa de rodagem vinda da Avenida Diogo Mourato, da Igreja Matriz de Santiago de Bougado, que, alegadamente, não terá respeitado o sinal Stop.

Não foi necessária a intervenção de bombeiros, uma vez que não se registaram feridos. No local estiveram a Polícia Municipal, a controlar o trânsito, que esteve condicionado, e a Guarda Nacional Republicana da Trofa, a registar a ocorrência. Desde segunda-feira que os semáforos se encontravam intermitentes devido às obras que a Junta de Freguesia de Bougado está a levar a cabo junto ao cruzeiro. Esta quinta-feira, os sinais luminosos voltaram a funcionar. P.P.


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Mais de mil crianças foram à praia

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A Federação das Associações de Pais do concelho da Trofa promoveu, durante três semanas, colónias balneares. ir, por diversos motivos”. “Enquanto podermos proporcionar esta atividade é sempre importante. É a nossa atividade principal e queremos mante-la ao longo dos anos”, completou. O presidente da FAPTrofa referiu que esta é a atividade que os alunos mais anseiam ao longo do ano, sendo que “muitos deles, mal termina o segundo período e já estão a pensar nas colónias”, onde vão “com os amigos para a praia”. Duarte Araújo salientou que as colónias balneares são “muito importantes”, porque

“esta interação de experiência, esta troca de partilha entre alunos de outras escolas é fundamental”. “Muitas das crianças estão no 4.º ano e vão já transitar para um novo ciclo, na EB 2/3, sendo uma forma de começarem já a interagir com outros alunos, que poderão ficar nas suas turmas”, justificou. A FAPTrofa deixou “um agradecimento” ao Agrupamento de Escolas da Trofa pela “cedência” do pavilhão desportivo na EB 2/3 Napoleão Sousa Marques. pub

Crianças divertiram-se ao longo de três semanas Patrícia P ereira

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m três semanas, “1037 crianças” das escolas do concelho participaram nas Colónias Balneares, organizadas pela Federação das Associações de Pais (FAP) do concelho da Trofa. Devido às “más condições climatéricas”, o primeiro dia foi pas-

sado no pavilhão desportivo da EB 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques, repleto de jogos tradicionais e escalada. Os restantes dias já foram passados na praia, com muitas brincadeiras, música e dança. Uma atividade que terminou no dia 1 de julho, mas certamente que já deixa saudades nas crianças.

O presidente da FAPTrofa, Duarte Araújo, afirmou que estas colónias “correram bem” e que houve “muita satisfação” por parte das crianças. O objetivo desta atividade passa, segundo Duarte Araújo, por “proporcionar às crianças a ida à praia”, sendo que, para “muitas delas”, esta é “a única possibilidade que têm de lá pub


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O NOTÍCIAS DA TROFA 8 JULHO 2016

Atualidade

Muro vai criar Polo Cultural Moutinho Duarte

A Junta de Freguesia do Muro vai criar um polo cultural em homenagem ao historiador Manuel Moutinho Duarte, que vai doar todo o estudo realizado ao longo de cinco décadas. Cátia Veloso

O

Polo Cultural Professor Manuel Moutinho Duarte vai nascer na freguesia do Muro. O anúncio foi feito pelo executivo da Junta, na sessão da Assembleia de Freguesia, no dia 29 de junho. Conceição Campos, elemento do executivo, explicou que a nova valência cultural surgiu depois de Manuel Moutinho Duarte ter “manifestado vontade” de “doar todo o acervo”, nomeadamente “12 cadernos culturais”, com “cerca de duas mil páginas” e alguns livros que o historiador considera serem “únicos”. “No início, esta ideia assustou-nos, pela dimensão do estudo que o professor Moutinho Duarte reuniu ao longo de 50 anos. Ainda o abordei sobre se ele não quereria doá-lo a uma faculdade ou outra entidade, mas isso estava fora de questão. Ele é do Muro, tem um grande amor pela freguesia e considera que temos condições para receber o acer-

vo”, explicou Conceição Campos. O executivo decidiu aceitar e criar o Polo Cultural Professor Manuel Moutinho Duarte, que estará localizado na sala de entrada da Junta de Freguesia. A consulta dos cadernos e livros estará disponível “para todos os habitantes da freguesia e não só”, mas as regras serão diferentes de uma biblioteca, pois “não será possível requisitar os documentos e levá-los para casa”. O objetivo a médio prazo é “digitalizar” todos os documentos e disponibilizá-los na internet. Referindo que são poucos os polos culturais existentes em freguesias no País, Conceição Campos sublinhou que esta valência “fará do Muro uma referência”, até porque Moutinho Duarte “é o maior historiador da Trofa e Santo Tirso”. “Entendemos que temos capacidade e não devemos ter medo de receber o acervo e devemos fazê-lo com muita honra”, atestou. Para dar a conhecer a importância

e dimensão do trabalho desenvolvido por Moutinho Duarte, a Junta de Freguesia está a estudar a hipótese de divulgá-lo junto da população, através de “excertos colocados nas caixas de correio”. Na Assembleia de Freguesia foi ainda aprovado, por unanimidade, um voto de louvor sugerido pelo elemento independente Pedro Amaro Santos à Associação Recreativa Juventude do Muro, pela subida da equipa de juniores à 1.ª Divisão Distrital de futsal. 2.ª fase das obras de S. Pantaleão “arrancam depois da festa” “Já temos o projeto e o dinheiro cabimentado e aprovado em Assembleia Municipal”. Foi assim que Carlos Martins, presidente da Junta de Freguesia do Muro, anunciou a disponibilidade imediata para iniciar a 2.ª fase das obras na zona envolvente à Capela de S. Pantaleão. No entanto, uma vez que a intervenção iria

coincidir com a realização da festa, ras com betão e movimentações de o executivo da Junta decidiu arran- terras, optamos por arrancar depois car com as obras após as celebra- da festa”, frisou. ções. “Como teremos infraestrutu-

Muro de Abrigo repensa projeto da sede O projeto inicial para a sede da associação Muro de Abrigo, que está na gaveta há largos anos, foi orçado em “um milhão e 200 mil euros”. Uma vez que, à luz da atual conjuntura, uma construção desta dimensão é incomportável, a direção da associação decidiu rever o projeto e optar por um significativamente mais barato. Segundo Carlos Martins, que participou na reunião entre a presidente da Muro de Abrigo, Fátima Silva, e o executivo da Câmara, a intenção é construir um equipamento que custe “entre 250 a 300 mil euros”. A direção da associação solicitou apoio financeiro à

autarquia e ficou de dar a conhecer o valor concreto do novo projeto “no prazo de 15 dias”, explicou Carlos Martins. Ao NT, Fátima Silva, presidente da Muro de Abrigo, explicou que foi preterida “a construção de um lar” e a aposta é “avançar com o centro de dia e apoio domiciliário”. “Precisamos da ajuda de toda a gente. Se cada um der um bocadinho a esta associação, vamos conseguir concretizar o nosso sonho”, sublinhou. Atualmente, a associação tem 30 seniores em centro de convívio e outros tantos em apoio domiciliário.

Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa NOTIFICAÇÃO Notifica-se os associados da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa que, de acordo com o a alínea c) do nº 1, do artigo 24º, dos Estatutos desta Associação, que tiverem o pagamento das cotas em atraso 24 meses, que dispõem do prazo de 30 dias a contar desta data, para regularização da sua situação contributiva, sob pena de decorrido este prazo, perder a qualidade de associado. Aproveite a oportunidade, pois encontra-se em curso uma amnistia, e se quiser usufruir da mesma, dirija-se aos serviços da secretaria da Associação, para regularizar a sua situação. NOTA: A direção reserva o direito de prolongar este prazo. Trofa, 01 de Julho de 2016 A Direção


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Partido Socialista voltou a apresentar moção para desagregação de freguesias, coligação PSD/CDS-PP impediu discussão do assunto

Agregação de Santiago e S. Martinho impede agricultores de candidatar projetos a fundos comunitários DLBC Começou tarde e acabou de forma abrupta, com o presidente da Assembleia a considerar “não haver condições para continuar”. Foi uma sessão da Assembleia de Freguesia de Bougado insólita aquela que aconteceu a 30 de junho e que teve, novamente, a desagregação de freguesias em cima da mesa. PS apresentou nova moção, mas maioria PSD/CDS-PP votou contra a discussão do assunto. Cátia Veloso

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jogo da Seleção Nacional foi o motivo pelo qual a Assembleia de Freguesia começou mais tarde que o previsto no edital, cuja hora de início apontava para as 21.30 horas. O prolongamento e, depois, as grandes penalidades da partida entre Portugal e a Polónia, protelaram o início da Assembleia, que começou pelas 23.20 horas. E nesta sessão ficou claro que os eleitos pelo Partido Socialista não vão desistir da desagregação das freguesias de Santiago e S. Martinho de Bougado. Depois da polémica verificada na sessão anterior da Assembleia de Freguesia, em que, apesar de haver intervenções sobre a moção apresentada pela bancada do PS, os eleitos pelo PSD/CDS-PP não aprovaram a discussão da mesma, Vera Araújo voltou a apresentar um novo documento a propor a desagrega-

ção das freguesias e o início das “diligências junto do Governo, da Assembleia da República, da Câmara Municipal e da Assembleia Municipal para que sejam desenvolvidos os procedimentos necessários para restituir às populações as suas duas freguesias autónomas”. Nesta nova moção, Vera Araújo repetiu os argumentos de que “a fusão das duas freguesias de Santiago e S. Martinho de Bougado não constituiu uma melhoria no serviço público aos cidadãos nem garantiu uma democracia de proximidade nem de maior participação”. Mas o fundamento de peso do documento foi o facto de “os empresários do setor agrícola estarem impedidos de concorrer a fundos comunitários, disponibilizados já a partir deste mês de julho pelo programa Desenvolvimento Local de Base Comunitária (DLBC)”. “Por força desta agregação, Santiago de Bougado deixou

de ser classificada como freguesia rural, passando a ser uma freguesia urbana, o que impede assim os empresários, nomeadamente os empresários do setor primário de poderem concorrer ao DLBC”, referem os eleitos pelo PS. Considerando que os agricultores “são as maiores vítimas de uma reforma cega e sem fundamento”, a bancada socialista defende que só a desagregação poderá resolver esta questão. Mas a coligação PSD/CDS-PP votou contra a admissão da moção na ordem de trabalhos da Assembleia de Freguesia, impedindo que esta fosse discutida. Mesmo assim, Vera Araújo voltou “à carga” e nos assuntos de interesse para a freguesia questionou os eleitos pela coligação Unidos pela Trofa (PDS/CDS-PP) “se vão continuar a enterrar a cabeça na areia como fizeram e a recusar-se a discutir no fórum próprio” e “deixar passar em cla-

ro esta reforma mal feita e a continuar a prejudicar Santiago de Bougado”. Luís Paulo respondeu que “quando queremos fazer alguma coisa pela nossa terra, podemos cuidar de todos”. “Por que é que olhamos só para o nosso cantinho, para a nossa rua? Se temos vontade de fazer, podemos fazer pela nossa comunidade. Se tivermos vontade de fazer alguma coisa pela nossa terra, podemos fazer, independentemente de ser Santiago ou S. Martinho”, afiançou.

para continuar”. Foi desta forma que Vítor Martins, presidente da Assembleia de Freguesia de Bougado, suspendeu a sessão da Assembleia de Freguesia, cerca da meia-noite. Uma vez que a sessão ainda estava no período de antes da ordem do dia, no ponto de assuntos de interesse para a freguesia, e face à constante troca de “galhardetes” entre presidente da Junta de Freguesia e elementos da oposição, Vítor Martins deu como suspensa a Assembleia. A sessão continua no dia 18 de julho, “A Assembleia está suspensa” no auditório do polo de Santiago da “Neste momento, não há condições Junta de Freguesia


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ExpoTrofa até domingo N

um só espaço, a ExpoTrofa reúne empresas, instituições, coletividades e artesãos, para mostrar o que de melhor se faz no concelho e na região. O certame abriu portas no sábado, 2 de julho, com a habitual visita inaugural pelos stands, ao som do Agrupamento Musical Juventude em Força. E a animação deste dia, promovido pelo Município da Trofa, esteve a cargo de Rosinha e Banda.

A ExpoTrofa é uma organização da Comissão de Festas em honra de Nossa Senhora das Dores, este ano a cargo da aldeia da Abelheira, com o apoio da Câmara Municipal da Trofa, e a animação é da responsabilidade das juntas de freguesia do concelho. Aceite o desafio da Comissão de Festas e, até domingo, 10 de julho, visite a ExpoTrofa na zona envolvente à estação de comboios. P.P. pub


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Helena Maia sucede a Júlio Paiva no Rotary

O Rotary Club da Trofa promoveu a sua reunião de transmissão de tarefas, que decorreu em reunião festiva de jantar de 27 de junho, no Restaurante Julinha Gourmet. Patrícia P ereira A. Costa

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“nova sede” do Rotary Club da Trofa será “o desafio” de Helena Maia, que passa a ocupar o lugar de presidente desta organização, sucedendo a Júlio Paiva, presidente cessante. A agora presidente do Rotary da Trofa está na expectativa de “poder fazer um bom trabalho e de estar à altura do movimento e do grande trabalho” deixado por Júlio Paiva. “Ao serviço da Humanidade” é o lema deste ano rotário, que, segundo Helena Maia, será “ao ser- Helena Maia é a nova presidente do Rotary Club da Trofa viço da nossa comunidade, da Trofa e do nosso país”. Os objetivos da “com vontade de trabalhar” e dis- al a esta presidência sem qualquer presidente passam por “continuar a ponível para “abraçar causas que tipo de pretensões ou convencimentrabalhar na Universidade Sénior”, promovam o bem-estar de todos”. to pessoal. Pauto todas as minhas que “precisa de ainda mais visibiJá o presidente cessante, Júlio ações e intervenções sociais, sob o lidade na comunidade, continuar a Paiva, referiu, em jeito de balanço, prisma da espiritualidade e exigêndesenvolver a parceria com a Liga que este ano rotário que termina foi cia”, referiu. Portuguesa Contra o Cancro, no “uma oportunidade de experimentar Ao longo do seu ano rotário, Júsentido de conseguir para a Trofa o verdadeiro espírito de unidade do lio Paiva procurou “otimizar os remais rastreios e mais informação Rotary Clube da Trofa”, em que “o cursos existentes e promover a nível para toda a comunidade”, e “promo- grande lema” foi “Dar de si sem cultural, social e formativo um conver palestras abertas a toda a comu- pensar em si”. “A minha formação junto de atividades que marcasse a nidade e de interesse a todos”. Se- pessoal e profissional foram deter- presença rotária na comunidade em gundo Helena Maia, a equipa está minantes para dar um cunho pesso- que estão inseridos”, destacando “o

trabalho desenvolvido pela Universidade Sénior da Trofa que muito os enche de orgulho”. Para o presidente cessante, a Universidade Sénior tem sido “um porta-estandarte do que têm feito por esta comunidade” e registou as “grandes alterações que foram feitas, como a mudança de instalações, a “nova organização na estrutura” e os “novos professores que trouxeram mais vitalidade a este projeto”. Júlio Paiva afirmou que sai com

“a sensação” que deixa “um grupo organizado e capaz de continuar a desenvolver uma atividade meritória no concelho da Trofa”. Entre os convidados esteve presente o Governador Assistente para o Clube da Trofa, Manuel Camilo de Sousa, que conhece Helena Maia “desde pequenina”. “É uma pessoa que conheço para além do Rotary e a quem desejo todas as felicidades e sucessos e que tenha sempre no governador assistente o amparo para aconselhar o que estiver dentro do seu alcance”, mencionou. Manuel Camilo de Sousa recordou que o Rotary Club da Trofa tem como “padrinho rotário o Rotary Club de Santo Tirso”, que “deu, só de uma vez, sete fundadores para a Trofa”, tendo ficado “desfalcado por ter saído grandes rotários” e “hoje vê-se os frutos”: “um clube pujante e novo”. Já no Rotaract Club da Trofa, que é uma organização de estudantes e jovens profissionais com idades compreendidas entre 18 e 30 anos, Nelson Dias sucedeu a Cláudia Azevedo.


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Frei Fernando Ventura protagonizou a primeira conferência do Slotcar O

Centro Paroquial do Muro foi palco, no dia 1 de julho, da primeira palestra, inserida no Ciclo de Conferências – O Sentido da Vida, promovido pelo Clube Slotcar da Trofa. Frei Fernando Ventura foi o protagonista da conferência “Do Eu ao Nós – Caminho Jubilar da Misericórdia”, que pretendeu deixar uma mensagem: “É a missão de todos e de cada um de nós, neste processo de construção de relações interpessoais desta busca das formas possíveis de cada um de nós, sermos gente com

gente para que mais gente seja gente e que ninguém deixe de ser pessoa”. Para Frei Fernando Ventura, “a comunidade desta zona permite que mais novos e mais velhos encontrem espaços de convívio e formas de estar juntos”. Um auditório composto por “gente nova e gente mais idosa” mostrou, segundo o interveniente, que “a vida desta comunidade é um sinal muito positivo de interação e de interajuda entre as gerações”. Paulo Sousa, do grupo Juventude Sem Fronteiras do Muro, que co-

laborou com a atividade promovida pelo Clube Slotcar da Trofa, considera que “é extremamente importante para o grupo interligar-se com outras associações”, uma vez que “cria uma expansão no concelho e mostra às outras associações que estão disponíveis para tal”. “Aceitamos de coração aberto esta atividade”, acrescentou. Paulo Sousa mostrou entusiasmo por se ter tratado de uma conferência com Frei Fernando Ventura, que é franciscano tal como o grupo. Joana Castro, do mesmo grupo, considerou a iniciativa importante, uma vez que “é o ano jubilar da misericórdia” e o grupo vai participar nas Jornadas da Juventude, que este ano se realizam em Cracóvia. Por isso, “é muito bom aprender mais um bocado” sobre a missão que vão receber e “tentar trazer para a comunidade”.

Frei Fernando Ventura captou a atenção do público

Paulo Sousa acrescentou ainda que Frei Fernando Ventura “é uma pessoa que sabe transmitir aquilo que sente”. “Acho que ele transmite-nos o que ele vive. Quando olhamos para Frei Fernando Ventura vemos a esperança”, concluiu o jovem. Frei Fernando Ventura saiu com

a certeza de que “o grupo vai fazer chegar a mensagem a outras pessoas que não estiveram presentes”, e que vão surgir “outras oportunidades para encontrarem e partilharem ideias e momentos de convívio e intimidade”. L.O./C.V.

APVC participa no CidadeMais A APVC vai marcar presença, pelo terceiro ano consecutivo, no CidadeMais, um evento que une a Cidadania, o Ambiente e a Sustenta-

bilidade em contexto urbano, que decorre nos Jardins do Palácio de Cristal de 7 a 10 de julho, com entrada livre. A associação tem ban-

ca aberta das 10 às 19 horas e o objetivo da participação passa por fazer “sensibilização ambiental” e divulgar a ZURRA-Festa do Burro. pub


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8 JULHO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

S. Tiago de Labruge vence concurso de marchas nas festas de S. Pedro

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Atualidade

A Associação Recreativa de S. Pedro da Maganha promoveu o 3.º concurso de marchas populares, a 2 de julho, integrado na festa de S. Pedro da Maganha. Patrícia P ereira

“M

aganha não envelhece e até parece mais nova ainda. Iluminou as ruelas, reparem nela, como está linda.” As quadras fazem parte da canção que a Marcha de S. Tiago de Labruge, de Vila do Conde, apresentou durante o concurso de marchas populares de S. Pedro da Maganha. E a participar pelo segundo ano consecutivo, a marcha vila-condense revalidou o título de vencedora do Concurso. Para Carla Teles, da Marcha de S. Tiago de Labruge, foi “uma enorme alegria e satisfação” revalidar o título, uma vez que trabalham “anualmente” para isso e para fazer “a apresentação nas festas de S. Tiago de Labruge, a 30 de julho”. “Aqui

era uma forma de nos testar e de experimentarmos o que vamos viver daqui a uns dias”, completou. Além da marcha vila-condense, participou a Marcha de S. Pedro da Maganha, que apresentou o tema “O Amor à Maganha”. Sandra Silva contou que o grupo “não quis quebrar a tradição” e por isso participou, tendo tudo “corrido bem” e, “apesar de pequeno, o grupo foi sempre unido e disponível, ajudou em tudo e foram cinco estrelas”. No entanto, tal como vem dizendo “há três anos”, Sandra Silva mencionou que a tradição das marchas na Maganha “está cada vez pior” e “em decadência”, denotando que “este ano o grupo voltou a ser mais pequeno e não sabe o porquê”. Já Ana Paula Moreira desafia “as pessoas da Maga-

Marcha de S. Tiago de Labruge venceu o concurso

Por mais um ano, marchas foram ponto alto da festa de S. Pedro

nha” a “aparecerem e a organizarem umas marchas”. A marchante assegura que “não” é difícil organizarem as marchas, sendo “preciso ter força de vontade e gosto”. Relativamente a este tema, o presidente da Associação Recreativa S. Pedro da Maganha, António Castro, referiu que as marchas “dão muito trabalho e são muito cansativas”, sendo preciso “ensaios ao longo de alguns meses”, a confeção e decoração das roupas e dos carros. “É um stress grande nestes últimos dias e, com o decorrer dos anos, as pessoas começam a cansar-se. Tem que se colocar novas pessoas na marcha”,

declarou, desafiando “mais grupos” a participar, para que “as marchas não morram”. Mas se as marchas “acabarem”, António Castro assegura que “vai continuar a haver” festa de S. Pedro. O presidente da Associação fez ainda um balanço “positivo” das festas, que contou com uma noite de fados, festival de folclore e o concerto da banda Cão Voador. António Castro afirmou que a festa foi organizada “dentro das suas possibilidades”, uma vez que ainda tem “uma dívida a pagar”, referente à sede da Associação, e “não podem estar a gastar dinheiro”.


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Atualidade

Dia de Alvarelhos e Guidões com “balanço positivo”

Desfile e música portuguesa nos dias de Bougado

A

animação do segundo e terceiro dias da ExpoTrofa esteve a cargo da Junta de Freguesia de Bougado. E se na noite de domingo tivemos um desfile de moda, na noite de segunda-feira houve música popular portuguesa com a atuação do grupo Sons e Cantares do Ave e de Augusto Canário e Amigos. O presidente da Junta, Luís Paulo, fez um balanço “muito positivo” da participação da freguesia na ExpoTrofa, que teve “uma promoção ao comércio local” com “a colaboração dos lojistas”. Este ano, o palco esteve decorado de uma forma especial, dando enfâse à “história” dos comboios, estando representado “o apeadeiro de Bougado, a estação an-

tiga da Trofa” e a nova estação da Trofa. “O objetivo era criar um cenário bonito, que fosse apelativo e que as pessoas gostassem. Queríamos um tema que fosse abrangente às duas freguesias”, completou. Terminada a ExpoTrofa, a Junta de Freguesia de Bougado já está a preparar “outros eventos” como “o Bougado e Juventude em Festa”, que vai decorrer “mais ou menos dentro dos mesmos moldes, com umas pequenas alterações”. A festa do Melão e das Tradições vai realizar-se no Souto de Bairros, enquanto a passagem de modelos e a festa das Cores será no areeiro de Bairros, junto à Azenha do Portela. P.P.

Alva tomou conta do palco na quarta noite da ExpoTrofa

O quarto dia de ExpoTrofa foi o primeiro de dois dias dedicados à freguesia de Alvarelhos e Guidões. A Fanfarra de Santa Maria de Alvarelhos fez as honras da casa e abriu a noite animada também pelo Grupo Êxitos Portugueses com as Risonhas - Vitor Faria e Karyna e pela Alva - Academia de Dança. Já no dia seguinte, a freguesia esteve representada pelos Rufos do Castro, Cantares ao Desafio e Rancho Folclórico de Alvarelhos. Para o presidente da Junta de Freguesia de Alvarelhos e Guidões, Adelino Maia, a ExpoTrofa é a oportunidade para “as freguesias

representarem no seu todo aquilo que valem”. O autarca explicou que preferiu ter “um dia para Guidões e outro para Alvarelhos, para que Guidões sinta que está na sua casa, na sua terra e que tem o dia para realmente gozar”. Nos dias dedicados à freguesia quem passou pela ExpoTrofa pôde conhecer um pouco mais sobre Alvarelhos e Guidões. A comissão social da freguesia, a arte e o teatro foram alguns dos exemplos que Adelino Maia evocou, afirmando que “o stand esteve completo, com um pouco de cada coisa”. L.O./C.V. pub


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Parque das Azenhas ao abandono

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Atualidade

Ia “arrancar a todo o ritmo”, mas a verdade é que pouco se tem visto das obras no Parque das Azenhas. A dimensão da vegetação e o movimento quase nulo de máquinas e trabalhadores denunciam que o projeto continua, praticamente, votado ao abandono, impedindo que a população usufrua, nestes dias de verão, do passeio junto à margem do Rio Ave. Cátia Veloso

A

s vedações e os avisos de perigo assustaram muitos dos que utilizavam o Parque das Azenhas para passear, correr e andar de bicicleta, mas mesmo assim ainda há quem se aventure a entrar no percurso pedonal e ciclável para cumprir a rotina desportiva ou retemperar energias e usufruir da paisagem ribeirinha. Mesmo que pelo caminho tenha vegetação que quase cobre o caminho - entre Azenha da Barca e a Misericórdia atinge uma altura de metro e meio - ou passadiços sobre o rio sem tábuas. E desenvolvimentos não se vislumbram

nas obras do Parque das Azenhas. Na sessão de 26 de abril da Assembleia Municipal, o presidente da Câmara Municipal da Trofa, Sérgio Humberto dizia que por volta de junho ou julho a empreitada estaria concluída. Esta era, segundo o autarca, a previsão do consórcio ABB/Europa-Ar Lindo que, a julgar pelo atual cenário, não será cumprida. E já na altura, Sérgio Humberto “não assinava por baixo” o prazo dado pelo consórcio, por “ainda” estar “por faturar entre 600 e 700 mil euros” de “trabalhos a mais e daquilo que não foi feito desde o início” do projeto. Do que é visível ter sido feito é a Vegetação atinge altura considerável

Foi colocada gravilha que acompanha o percurso desde a Azenha de Sam às estufas

colocação de gravilha que acompanha o percurso desde a Azenha de Sam às estufas. Com obras sem fim à vista e sem poder ser utilizado pela população, o Parque das Azenhas é já um sério candidato a projeto fracassado no concelho. Concebido ainda no mandato do primeiro presidente da Câmara Municipal da Trofa, Bernardino Vasconcelos, esta obra tem uma extensão de mais de quatro qui-

lómetros, envolvendo mais de cem hectares de uma área, e custou cerca de três milhões de euros, sendo comparticipada por fundos comunitários em 85 por cento. A construção do passeio começou no mandato de Joana Lima e abriu ao público a 15 de setembro de 2013, pouco antes das eleições autárquicas, sendo utilizado como “arma” da oposição, que acusou a socialista de inaugurar o projeto sem estar

concluído. Uma cheia provocada por um dia de chuva intensa causou graves prejuízos à obra, que nunca mais foi a mesma. O atual executivo camarário foi-se justificando com o elevado encargo financeiro da reparação e dos “trabalhos a mais” e com as condições climatéricas. A verdade é que, quase três anos depois de aberto ao público, o Parque das Azenhas está interdito. Até quando?

Coronado comemora 19 anos de Vila A 24 de julho de 1997, as freguesias de S. Mamede e S. Romão do Coronado foram elevadas à categoria de Vila. Dezanove anos depois e com a união administrativa das duas freguesias, o executivo da Junta de Freguesia do Coronado considera que “estão reunidas as condições” para celebrar esta data.

“É o culminar da união das freguesias do Coronado enquanto Vila”, denotou o presidente José Ferreira. Para comemorar esta data, vão ser dinamizadas “uma série de atividades” na Quinta de S. Romão, entre os dias 22 e 24 de julho. A 22 de julho há “atividades recreativas e lúdicas”, com “o des-

filar dos ranchos folclóricos e das coletividades da freguesia”. O dia seguinte é dedicado aos mais jovens, com atividades a pensar em si. Está ainda previsto uma praça da alimentação. As ruas do Coronado vão “encher-se” de cores com a caminhada colorida de cerca de quatro quilómetros.

Denominada “Caminhada Colorida da Família”, a atividade terá de 800 em 800 metros, pontos de animação e, em alguns deles, libertação de pó colorido, ao estilo da “Color Run”. Já a 24 de julho há o hastear da bandeira, uma missa campal e, durante a tarde, no salão nobre, “acon-

tecimentos relativos à data e com algumas intervenções de personalidades”. Também durante a tarde, mas no exterior, “uma rádio local, com sede em S. Romão”, vai “assinalar o seu aniversário” com a dinamização de um espetáculo com trazer “muitos artistas do panorama nacional”. P.P.


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Atualidade

ARJ Muro promoveu caminhada solidária

Crónica

Centenas caminharam para ajudar o Samuel

Literária mente César Alves

H

Iniciativa foi promovida pela ARJ Muro

A

Associação Recreativa Juventude do Muro (ARJM) promoveu pela quinta vez, no dia 3 de julho, uma caminhada. Desta vez foi um verdadeiro dois em um, já que, pela primeira vez, foi uma iniciativa solidária. O objetivo era ajudar o Samuel, um menino que, com apenas dois anos, já trava uma dura batalha. Samuel da Costa nasceu saudável, mas por negligência médica, ficou com uma paralisia cerebral que o impede de tudo, menos de ouvir. A esperança está do outro lado do Atlântico, nos Estados Unidos da América (EUA), mas

para começar o tratamento são precisos cerca de 150 mil euros. Para ajudar a tornar este sonho possível, a ARJ Muro juntou à sua caminhada a vertente solidária e dos três euros da inscrição um revertia a favor do pequeno Samuel. Romeu Correia, vice-presidente da ARJ Muro, explicou que o objetivo era, simultaneamente, “dinamizar a associação, ajudar o Samuel e trazer animação à freguesia do Muro”. Foram sete os quilómetros que cerca de 350 pessoas tiveram que percorrer para completar a caminhada, que passou por alguns dos lugares mais

emblemáticos da zona. A iniciativa vai na quinta edição e, para Romeu Correia, “já tem tradição”, por isso “as pessoas aderem muito bem”. “Temos aqui pessoas que já fizeram o pleno, é o quinto ano que estão cá, portanto é porque gostam e é bem organizado”, concluiu. Entre as centenas de participantes estava também o avô do pequeno Samuel, Crisanto Marques, visivelmente feliz por ver que “amigos trouxeram outros amigos e um euro será para o Samuel”, afirmou. O que se procura para o Samuel é melhor qualidade de vida e uma nova esperança está prestes a chegar. O irmão, que ainda ninguém conhece, deverá nascer em Agosto e, se as células foram compatíveis, Mateus pode dar a Samuel aquilo que a medicina por si só não consegue: melhor qualidade de vida. “Esse irmão foi gerado a conselho médico para ver se as células são compatíveis com as do Samuel, que estão queimadas”, avançou o avô. O transplante das células pode dar a Samuel a possibilidade, por exemplo, do menino se mover e comer, uma vez que neste momento Samuel “está paralisado a nível total”. “O Samuel vai precisar para começar o tratamento, à partida, de 150 mil euros, que é isso que nós estamos a tentar fazer, e já vamos em 30 mil”, adiantou Crisanto Marques, que assumiu que era “um momento de muita emoção”. Mais de 350 pessoas deram corda às sapatilhas na manhã solarenga de domingo para ajudar o pequeno Samuel. Nem os sete quilómetros da caminhada nem o calor que se fez sentir foram impedimento para travar aqueles que saíram à rua para ajudar. E a esperança de conseguir o dinheiro necessário para iniciar o tratamento na América ficou um bocadinho mais perto. L.O./C.V.

á um velho mito entre escritores sobre o tempo que um original deve “repousar”, depois de escrito. Com o termo “repousar”, há algumas pessoas que defendem que devemos distanciarmo-nos daquilo que escrevemos, para deixarmos de estar viciados no texto, viciados na história, por forma a conseguirmos analisar de forma fria o nosso trabalho e proceder a alterações. Esta “regra”, por assim dizer, parece quase inviolável pela maioria das pessoas que escrevem. Existem mesmo pessoas que pensam que quem acha que a primeira versão de um texto, de um livro, de um artigo, é uma boa versão, que é irremediavelmente inocente. Porque um trabalho escrito quase que exige, por si só, uma revisão. Como em tudo na vida, considero o equilíbrio fundamental. Ao longo do tempo, fui escrevendo, por puro prazer ou a pedido, vários tipos de texto. Desde crónicas, passando por artigos técnicos e até mesmo notícias, culminando no romance. E a questão da revisão, do distanciamento daquilo que escrevemos, sempre foi ambígua para mim. Por um lado, penso que a análise fria ao que escrevemos pode acrescentar qualidade. Há sempre pormenores que nos escapam quando estamos a lidar com o turbilhão de ideias que nos vão surgindo no ato da escrita – situação que varia de pessoa para pessoa – mas também a própria coerência da história ou do artigo. Quando escrevemos, por exemplo, um livro, um romance, a nossa história tem de fazer sentido. Tem de existir uma linha narrativa forte e coerente, em que as peças encaixam como um puzzle. Esta situação é um atestado de qualidade ao que escrevemos e um atestado de credibilidade a quem escreve, uma vez que quando leem o que escrevemos, estão também, conscientemente ou não, a julgar-nos. O outro lado, do distanciamento, da análise fria, da revisão é perder-se aquilo que escrevemos de forma tão genuína. Pelo menos na perspetiva em que eu entendo a escrita. Quando escrevo, escrevo o que estou a sentir no momento. Quase que por intuição sei o que

precisa a história em cada caso e é isso que coloco. Tenho, assim, medo que a revisão possa retirar pureza ao texto, possa retirar algo de genuíno daquilo que escrevi. E se penso que o objetivo final de qualquer escritor pode e deve ser tocar o coração do leitor, quando escrevemos diretamente do nosso coração para o papel, estamos um passo mais perto de mexer emocionalmente com o leitor. Assim, é importante haver um equilíbrio muito forte entre o que escrevemos em dado momento e a revisão que fazemos desse trabalho numa altura futura. Para que se acrescente qualidade, sim, mas para que não se retire a essência do escritor ao texto.

Livro da Quinzena:

Como Não Escrever Um Romance, Howard Mittelmark & Sandra Newman. Como o próprio nome indica, o livro reúne excertos e exemplos de situações reais que estes dois autores e críticos literários encontraram ao longo dos anos, com os originais com os quais foram trabalhando. Mais do que um guia, é uma coletânea de críticas irónicas que nos dão a perceber, de uma forma simples e direta, não o que não devemos fazer, mas como não devemos fazer. Isto porque qualquer ideia pode ter potencial. Temos é de saber explorá-la de forma correta e de forma a prender o nosso leitor, fazendo-o virar a página. Literariamente, estamos conversados.


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Empreendedorismo

Details espera por si na Rua Conde S. Bento Nova loja de acessórios de moda abre na cidade da Trofa. Propostas não faltam para animar o seu guarda-roupa deste verão. Até agora instalada na loja A Pérola, na mesma rua, Sílvia Oliveira sentiu a necessidade de satisfazer a pretensão dos seus clientes que querem ter mais diversidade de produtos, tal como acessórios, malas e écharpes. Consciente de que “este é mais um projeto ambicioso” como em-

U

ma das passerelles da moda na cidade da Trofa já tem uma nova loja. Chama-se Details, está instalada na Rua Conde S. Ben-

to e é de Sílvia Oliveira, uma empresária da Trofa que continua a apostar na cidade com proposta de acessórios de moda de qualidade.

preendedora, Sílvia Oliveira decidiu “abraçar este novo desafio e expandir, indo assim ao encontro das necessidades e solicitações do mercado”, adiantou. As cores alegres, como o cor de rosa, o amarelo, o azul e o vermelho animam as prateleiras por toda a loja, que está repleta de sugestões

e ótimas oportunidades para renovar as suas malas e carteiras. Óculos de sol, fios, brincos e pulseiras também não faltam neste novo espaço. E como verão é sinónimo de praia e piscina, na Details encontra algumas sugestões de cestos de praia para transportar o seu protetor solar e a sua toalha.

Silvia Oliveira (segunda à esq), uma empresária que apostou na Trofa pub


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Atualidade

PS quer plano estratégico com “propostas concretas”

“Trofa: uma agenda para a década” foi o tema da sessão promovida pelo PS Trofa, a 28 de junho, no auditório Fórum Trofa XXI. Patrícia P ereira

A

creditando na “necessidade de desenvolvimento de instrumentos de estratégias de médio-longo prazo para a construção de um concelho mais desenvolvido, sustentável, empreendedor e dinâmico”, o PS promoveu uma conferência denominada “Trofa: uma agenda para a década”, que teve como orador José Alberto Rio Fernandes, coordenador executivo do Trofa XXI, Plano Estratégico da Trofa em 2003. O presidente do PS Trofa, Marco Ferreira, afirmou que além de “denunciar” o que está a ser feito, o partido está “a falar com os melhores, os entendidos na área”, para também “serem capazes de desenvolver melhor e com propostas concretas” um plano estratégico. “É importante haver

um plano de desenvolvimento. Queremos nós mesmo o desenvolver e iniciar esse trabalho sobre a forma de programa eleitoral, que é o que estamos a fazer para apresentar aos trofenses. Queremos que este plano seja feito e com grande envolvimento da comunidade, para podermos corresponsabilizar os cidadãos e as entidades para desenvolver e implementar no terreno e não seja apenas um livro que fica imprenso”, salientou. Para o PS da Trofa, “governar bem depende de um bom planeamento e de uma visão concreta para a vida dos trofenses”. E é neste seguimento que surgiu esta sessão, que lhes permite “desenvolver a reflexão e perceber o que de melhor se faz no país nestes domínios”. Segundo Marco Ferreira, Rio Fernandes recordou a sua “experiência em 2003”, mencio-

nando que foi “um projeto participado e que achou interessante o desenvolvimento desse plano e processo”. Mas durante a sua implantação, o orador considerou que devia ter sido feita “uma avaliação e um acompanhamento melhores”. “De facto, veio-se a verificar, na década seguinte, que não foi uma boa implementação desse plano”, asseverou Marco Ferreira. Quanto à forma como está a ser feito o atual plano estratégico da Trofa, Rio Fernandes terá dito, segundo Marco Ferreira, que “há muita opacidade” e que “não há um envolvimento da comunidade, como devia ser feito na fase de diagnóstico”. Ou seja, “ouvir as pessoas para tentar perceber aquilo que são as reais necessidades do território e dos cidadãos do concelho”. O presidente do PS da Trofa frisou

Conferência teve como orador o coordenador do plano estratégico da Trofa em 2003

ser “importante” o desenvolvimento um diagnóstico realizado com a codesse plano, mas “não a menos de munidade”. “Está a ser feito o projeum ano das eleições e muito menos to de uma maneira que não é correta a ser feito por uma empresa externa e que serve apenas para fazer showsem o contacto com a população e -off em ano de eleições”, completou.

Crónica ACeS As crianças, o sol e o protetor O Sol é essencial para a vida, mas a exposição solar deve ser segura, pois quando em excesso pode trazer muitos problemas para a nossa pele e particularmente, para a pele das crianças. A pele do bebé é fina e extremamente sensível à radiação solar, por isso é fundamental protegê-la adequadamente. A pele da criança, apesar de ser mais resistente do que a do bebé, ainda é muito sensível ao sol. O cuidado deve ser intenso nesta fase da vida, porque a maioria das brincadeiras acontecem ao ar livre. Nesta idade, a criança é incapaz de avaliar o perigo dessa exposição excessiva, por isso, proteger a criança significa, acima de tudo, educá-la. Desta forma, deve-se ensinar às crianças desde cedo a seguirem os passos básicos para protegerem a sua pele do sol. Apresentamos algumas dicas importantes sobre a proteção solar nas crianças: - Evite expor bebés menores de 6 meses ao sol. Até esta idade, deve ser realizada a proteção física, isto é, com roupas, chapéus, bonés e sombra. O uso de protetor solar para bebés menores de 6 meses deve ser feito segundo o aconselhamento do profissional de saúde. - A partir dos 6 meses, escolha um protetor

solar especificamente formulado para a pele da criança, com um FPS maior que 50, resistente à água, à transpiração e à areia. - A quantidade de protetor aplicado na pele da criança é muito importante. Aplique o protetor em todo o corpo da criança de forma abundante e aguarde cerca de 30 minutos antes do início da exposição solar. Reaplique a cada duas horas ou depois do banho de mar ou piscina, ou em caso de transpiração excessiva (mesmo com uma fórmula à prova de água). Não se esqueça de aplicar nas orelhas, nuca e nos pés. - Evite expor a criança nas horas de intensidade solar máxima (entre as 11 e as 16 horas). Se a exposição for inevitável, além do protetor solar, utilize roupas como forma de proteção. - A criança deve beber água com regularidade. - A proteção da cabeça de crianças pequenas é muito importante. Estas devem usar chapéu ou boné que proteja a face, orelhas, nariz e pescoço. Assim, ajuda a reduzir a elevação da temperatura corporal, diminuindo o risco de insolação e de desidratação. Chegou o Verão, reforce a proteção! Enfermeiras Elsa Silva e Sandra Costa

Centro Hospitalar organiza colóquio de obstetrícia e pediatria Se quer saber mais sobre “como vai nascer o bebé”, o serviço de pediatria do Centro Hospitalar do Médio Ave ajuda, através do colóquio de obstetrícia que vai promover esta sexta-feira, dia 8 de julho, pelas 19 horas. Com a finalidade de dar a conhecer “as vantagens do parto eutócico/versus cesaria-

na” e quando é permitido, o colóquio procura também demonstrar as condições de atendimento da Maternidade do Hospital. No local vai estar um obstetra, um pediatra e três enfermeiros, que vão fazer demonstrações através de exercícios práticos. S.J./C.V.


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Aula de Zumba anima Praceta N a Praceta Monge Pedro, em S. Martinho de Bougado, a manhã de domingo ganhou vida. A Mega Aula de Zumba, promovida pela escola Passos de Dança, juntou cerca de 40 pessoas para 'zumbar'. Márcia Ferreira, da Passos de Dança, considera que a manhã “foi bastante divertida” e que “correu bastante bem”. A escola Passos de Dança pretendeu com a atividade “proporcionar um boca-

dinho de atividade ao ar livre e atividade física para todos”. A zumba está na moda e, por isso, quem experimenta “normalmente fica viciado”, assegurou a professora. “O ritmo, a música e o companheirismo é bastante bom”, explicou Márcia Ferreira. A professora considera que “é uma questão libertadora, de exteriorizar através da dança e, por isso, é que a zumba acaba por ter tanta adesão”. L.O./C.V.

EMAT promove workshop de canto A Escola de Música e Artes da Trofa – EMAT - vai promover um workshop de canto, na Rua Dr. António Cruz, no dia 13 de julho, das 10 às 12.30 horas e das 14 às 17.30 horas. A iniciativa é aberta aos alunos da própria escola, mas também a outros interessados. As inscrições podem ser feitas através do email Ematrofa.geral@gmail.com. J.L./C.V. pub


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O NOTÍCIAS DA TROFA 8 JULHO 2016

Política

JSD alcançou um “significativo acréscimo de militantes” Para a presidente da Juventude Social-Democrata da Trofa, Sofia Matos, este mandato tem sido “extremamente positivo” pelo aumento de militantes e pelos projetos concretizados pela Câmara Municipal da Trofa. O Notícias da Trofa (NT): Qual o balanço que faz deste mandato? Sofia Matos (SM): Foi extremamente positivo. Um grande privilégio, claramente, mas uma grande responsabilidade também. A JSD Trofa viu, com o seu contributo ativo e empenhado, ser eleito Presidente da Câmara, o companheiro e amigo, Sérgio Humberto; algo que muito nos orgulha, pelas qualidades que lhe reconhecemos enquanto homem e enquanto político, nomeadamente pelo seu humanismo e autenticidade, mas também, pela árdua – e igualmente enriquecedora – campanha que realizamos ao seu lado, no terreno, com a população da Trofa. Ao longo deste mandato, muitas foram as soluções de consenso abrangente que apresentamos, e inúmeros foram os jovens que se quiseram juntar a nós. Prova disso, foi o significativo acréscimo de militantes que a JSD Trofa alcançou, e que só pode significar uma certa identidade que os jovens da Trofa reconhecem à nossa estrutura e ao trabalho que temos vindo a desenvolver. Em paralelo, muitos foram também os projetos que a Câmara Municipal da Trofa concretizou e que foram de encontro às expectativas da JSD, enquanto jovens exigentes que somos, designadamente, o BELIVE Trofa - Festa da Juventude, a dinamização do Conselho Municipal de Juventude e a operacionalização do OPJ, salvaguardando sempre a criação de emprego e de dinâmicas de investimento. Por todos estes e outros motivos, os últimos anos foram verdadeiramente importantes para a história da Trofa e para as páginas do livro da nossa JSD. Nada é mais

compensador do que o sentimento de missão cumprida demonstrado pela nossa equipa quando, ao longo dos anos, fomos alcançando metas para a juventude trofense. Contudo, muito há ainda para realizar! NT: Que atividades têm vindo a ser feitas? SM: Promovemos a participação e o envolvimento cívico e político dos jovens na sociedade, nomeadamente, organizamos tertúlias, conferências e workshops abertos à sociedade civil. Realizamos seis Festivais de Tunas Solidários consecutivos, onde foram recolhidas, no total, perto de seis toneladas de alimentos, que distribuímos pelas mais diversas IPSS do concelho. Promovemos o desporto e a saúde no concelho, organizando, designadamente, dois Torneios de Futsal, com a duração de quinze dias consecutivos, cada um, envolvendo a freguesia do Muro e as freguesias circundantes num projeto multigeracional, de todos e para todos; e dois “Boa Forma Solidária”, onde aliamos o desporto à solidariedade e colocamos o centro da Trofa a mexer. Todos os anos, a JSD Trofa se faz representar na Universidade de Verão da JSD, onde por uma semana, impera a formação cívica e política de jovens quadros da estrutura. Formamos jovens para que participem ativamente nas Assembleias de Freguesia e na Assembleia Municipal, e preparamos e propusemos medidas concretas para serem levadas ao Conselho Municipal de Juventude. Mais recentemente, a JSD levou ao conhecimento do Executivo Camarário, dezenas de medidas concretas para o Plano Es-

Sofia Matos considera que mandato tem sido “extremamente positivo”

tratégico para a Trofa. Em dezembro passado, promovemos, por todo o concelho, a campanha “Somos todos Humanos”, onde angariamos cerca de meia tonelada de roupas e bens não perecíveis para apoio aos refugiados recém-chegados da Síria. Mais, para celebrar o 25 de Abril organizamos a tertúlia “O 25 de Abril e os Novos Desafios da Democracia” com a presença de dois ilustres convidados, Duarte Marques - Deputado à Assembleia da República - e Amândio de Azevedo - Ministro do Trabalho e Segurança Social no IX Governo Constitucional. No último Congresso Nacional da JSD, a concelhia da Trofa viu ser aprovada a sua Proposta Política Sectorial, que versou sobre a Importância Estratégica da Circular à Trofa - Emprego, Mobilidade e Inovação, tendo-se mantido nos últimos anos perseverante e esperançosa, ao lado das populações que representa, na luta por um eixo alternativo à EN14. Em Congressos anteriores, a JSD Trofa defendeu e lembrou aguerrida e acerrimamente a necessidade imperiosa da vinda do Metro até à Trofa. As pessoas são o mais importante para nós; contudo não esquecemos os nossos animais. Em junho passado, organizamos uma caminhada solidária pela freguesia de Bougado, e levamos 90% dos cães do Canil Municipal a passear. Estes saíram, por umas horas, daquele recinto e deliciaram, quer os participantes, quer os trofenses que nos viram a passar. É de ressalvar que contamos com cerca de 70 participantes, sendo que, os fundos

que angariamos reverteram a favor a Associação Um Animal Um Amigo, que tem feito um trabalho meritório pelos animais do nosso concelho! NT: Que atividades têm pensado para o futuro? SM: Garantidamente, muitas e boas surpresas estão ainda por vir. NT: Que projetos devem ser implementados no concelho da Trofa? SM: É inegável que a Trofa está hoje muito melhor do que em 2013. É clara a aposta que a Câmara Municipal está a efetuar no equilíbrio financeiro e no investimento em infraestruturas importantes. Sublinho que, apesar dos pesados constrangimentos financeiros, a Câmara não descurou a melhoria da qualidade de vida dos trofenses, quer executando obras, quer no apoio a projetos sociais, culturais, desportivos e outros. No entanto, e como jovens ambiciosos que somos, desejamos que este trabalho em prol do crescimento do nosso concelho continue e melhore dia após dia, nomeadamente, com mais apoio e incentivo ao emprego jovem e promoção do empreendedorismo. Quanto a projetos mais transversais devo salientar a necessidade de criar no concelho uma rede de transportes urbanos, para permitir a mobilidade interfreguesias, ou a criação de mais e melhores espaços verdes, complementares aos já requalificados Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, Parque das Azenhas e futura requalificação do canal do anti-

go caminho de ferro, na senda de uma cidade urbanisticamente mais apelativa e ordenada; sem descurar as necessárias políticas sociais que entronquem com o investimento na educação e na formação dos mais jovens. NT: Considera que os jovens estão mobilizados para a política? O que é preciso ser feito? SM: Sá Carneiro dizia “Não encaro a política como uma carreira, nem sequer como uma profissão, encaro-a efetivamente como um dever de cidadania”. Ao longo dos anos, os jovens estão efetivamente mais pró-ativos, mais interessados; o que não significa que só exerçam os seus deveres de cidadania junto das juventudes partidárias. O movimento associativo tem crescido, e muito bem a meu ver. Tenho a convicção de que é, não só minha obrigação, mas de todos nós, contribuir para que o nosso concelho tenha cada vez melhores condições, tudo para que os nossos jovens se fixem cá, para que cá possam trabalhar e constituir família; seja participando ativamente na política, seja fazendo-o junto das associações ou outras instituições com as quais se identifiquem. Os jovens, particularmente os trofenses, estão mais críticos, mais atentos e isso é muito positivo, porque fazem assim com que os agentes políticos estejam melhor preparados e obriga, especialmente, os governantes locais, e nacionais, a melhorarem todos os dias. Esta circunstância, é a prova de que a Trofa tem o mais importante: capital humano e consciência crítica.


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Política

“Os jovens interessam-se cada vez mais pela política” Em entrevista ao NT, o presidente da Juventude Socialista da Trofa, Amadeu Dias, enumerou as atividades que tem promovido ao longo do seu mandato, para promover a discussão política na praça pública. Patrícia P ereira

O Notícias da Trofa (NT): Qual o balanço que faz deste mandato? Amadeu Dias (AD): Desde início do mandato, delineamos uma estratégia que passava pela aproximação da estrutura aos trofenses. O caminho traçado por uma equipa renovada está a superar as expectativas. Deixámos o conforto das nossas sedes partidárias e procurámos devolver a discussão política à praça pública. Deste modo, reavivámos o debate político, costume perdido pela sociedade. A participação dos trofenses nas várias sessões da iniciativa JS Café comprova que a nossa aposta foi acertada. Os roteiros de proximidade, desenvolvidos em parceria com os núcleos de residência da JS Trofa, são igualmente uma marca deste mandato. Visitar as diversas freguesias, auscultando as pessoas e tomando conhecimento dos seus problemas é uma prioridade da nossa estrutura. Casa a casa, família a família, registámos os anseios e preocupações, transmitindo-os assertivamente nas respetivas Assembleias de Freguesia e Municipal. Assim, cumprimos com o nosso compromisso! Mas o nosso crescimento não se fica pela aproximação à sociedade. Desde 2013, cerca de duzentos jovens in-

gressaram na estrutura concelhia da Juventude Socialista da Trofa. Este crescimento é vital para o rejuvenescimento da mesma, refletindo-se na maior representatividade de sempre da JS Trofa nos órgãos distritais e nacionais da Juventude Socialista e do Partido Socialista. NT: Que atividades têm vindo a ser feitas? AD: Como já referi anteriormente, afirmamos a voz dos trofenses através da JS Trofa em todas as freguesias através dos roteiros de proximidade, uma iniciativa que tem como objetivo conhecer os problemas dos trofenses. Além destes roteiros, os JS Café servem para debater, em conjunto com a sociedade, temáticas estruturantes para o desenvolvimento do concelho e do país, trazendo à Trofa figuras políticas de relevo nacional onde se destacam, Teixeira dos Santos, Augusto Santos Silva, Manuel Pizarro, Tiago Barbosa Ribeiro, João Paulo Correia, Luísa Salgueiro e João Torres, entre muitos outros. A Juventude Socialista da Trofa marca a agenda do concelho nas comemorações do 25 de Abril. Desde 2013, com diferentes parcerias, dinamizámos o centro da Trofa. Arte, música e cinema, são as apostas culturais da JS para esta comemoração. Num outro âm-

bito, a organização de atividades lúdicas (torneio FIFA) e atividades desportivas, como o recente torneio de basquetebol que levamos a cabo no Parque Nossa Senhora das Dores são igualmente apostas da JS Trofa que vieram para ficar. NT: Que atividades têm pensado para o futuro? AD: Dentro do plano anual estratégico da Juventude Socialista da Trofa inserem-se inúmeras iniciativas. Além das atividades referidas anteriormente na entrevista, outras surgirão nos próximos meses. Desvendando um pouco o futuro próximo da estrutura, posso anunciar algo inédito e inovador no nosso panorama, a Academia de Verão JS Trofa. A primeira edição decorrerá ainda durante o mês de Julho. Fomentar o companheirismo, a partilha de experiências, a prática de desporto, e a formação política são os objetivos a que nos propomos. Com estas iniciativas queremos aproximar os jovens de todo o concelho da Trofa à política, de forma a torná-los cada vez mais participativos na vida da sua freguesia e do seu concelho. NT: Que projetos devem ser implementados no concelho da Trofa? AD: Infelizmente, o caminho

Amadeu Dias quer promover discussão política na praça pública

para alcançar o concelho que idealizamos ainda está muito distante. Nesse sentido, a Juventude Socialista da Trofa lançou o repto a um grupo de jovens de diferentes quadrantes políticos, para elaborarem um programa eleitoral autárquico com propostas abrangentes, onde se evidenciam as propostas de ações e projetos direcionados aos jovens de todas as freguesias do nosso concelho. São ainda muitas as carências em termos de infraestruturas, de projetos e obras, e quando falo de obras não me refiro ao betão ou asfalto. Refiro-me às obras que se podem levar a cabo com o excelente capital humano que temos no nosso concelho. A maior riqueza do nosso concelho são as pessoas, todas as pessoas contam para nós e queremos viver num concelho onde as pessoas não sejam números e não sirvam apenas para pagar impos-

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tos com as taxas máximas e a água mais cara do país. NT: Considera que os jovens estão mobilizados para a política? O que é preciso ser feito? AD: Ao contrário do preconceito generalizado pela sociedade, os jovens interessam-se cada vez mais pela esfera política. No entanto, e em especial no caso da Trofa, o caminho de proximidade entre os jovens e a política não se trilha recorrendo à intimidação e à violência, seja ela verbal ou física. Infelizmente, como é do conhecimento de todos os trofenses, a falta de argumentos políticos leva o PSD e a JSD a utilizarem estas estratégias ditatoriais e absolutistas. Nós, Juventude Socialista, não nos revemos, não permitimos e não pactuamos com esta forma de estar e fazer política na Trofa.


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Desporto

Bougadense premiou jovens atletas

Infantis foram eleitos o melhor escalão do Bougadense

N

o seu último ano de júnior, Jorge Machado recebeu o Prémio Dedicação e foi considerado o Melhor Guarda-redes do departamento de formação do Atlético Clube Bougadense. Na próxima época, o jovem, de 18 anos e de Santiago de Bougado, vai integrar a equipa sénior do Bougadense, o que para si é motivo de “orgulho”, por “representar as cores do clube onde fez a sua formação”. Jorge Machado foi apenas um dos atletas homenageados pelo Departamento de Formação do Bougadense, durante a 1.ª Gala de Prémios, que se realizou na noite de 1 de julho, no auditório do Fórum Trofa XXI. Segundo o coordenador, Jorge Almeida, a iniciativa tinha o intuito de “juntar toda a família do Bougadense” e “premiar os melhores atletas da época 2015/2016”.

Além dos atletas premiados, todos receberam “um diploma” e “os cerca de 16 atletas” que agora entraram no clube receberam “uma bola”. Na gala, foi entregue o Prémio Dedicação aos quatro atletas que vão subir a seniores nesta época e que jogam pelas cores do Bougadense “há seis, sete, oito e dez anos”. “É para todos estes atletas se sentirem bem e serem reconhecidos pelas épocas que fizeram no Bougadense”, completou. Já com o Prémio Melhor Atleta, o departamento pretende premiar os jogadores que são “um amigo”, que fazem “o maior número de minutos de jogos”, que “muitas vezes foram sacrificados e ficaram de fora, mas que diziam que estava sempre tudo bem e que não havia problema nenhum de jogarem pouco”. Já com

PREMIADOS: Prémio Dedicação: Ricardo Azevedo (Júnior), Márcio Gomes (Júnior), Jorge Machado (Júnior) e Carlos Moreira (Júnior) Prémio Revelação: Francisco Pontes (Iniciado) Prémio Guarda-redes: Jorge Machado (Júnior) Prémio Capitão: Tiago Rodrigues (Júnior), João Silva (Juvenil A), Vitaliy Stovpyak (Juvenil B), Jorge Silva (Iniciado), João Moreira (Infantil) e Diogo Fernandes (Benjamim) Prémio Melhor Atleta: Ricardo Azevedo (Júnior), Pedro Moreira (Juvenil A), Rafael Teixeira (Juvenil B), Ricardo Silva (Iniciado), João Moreira (Infantil) e Gonçalo Silva (Benjamim) Prémio Marcador: Ricardo Almeida (Júnior - 27 golos), Jorge Gabriel (Juvenil A - 22 golos), Diogo Freitas (Juvenil B - 19 golos), André Loureiro (Iniciado 12 golos), Hugo Torres (Infantil - 13 golos) e Pedro Silva (Benjamim - 24 golos) Prémio Melhor Jogador: Ricardo Almeida (Júnior), Rui Santos (Juvenil A), Pedro Simão (Juvenil B), Rui Costa (Iniciado), Pedro Azevedo (Infantil) e Pedro Silva (Benjamim)

Clube Cicloturismo convoca Assembleia Geral O Clube de Cicloturismo da Trofa convoca “todos os sócios e atletas” para participarem na Assembleia Geral, a decorrer pelas 21.30 horas de 22 de julho. O ponto da ordem de trabalhos é a eleição da nova direção para o próximo mandato.

o Prémio Melhor Jogador, é distinguido o melhor atleta de cada escalão. Os Infantis foram considerados o Melhor Escalão da época, devido “à sua evolução, aos resultados e a toda a estrutura que foi criada, desde o treinador, diretor e pais”, com “uma entreajuda fantástica”. “Desde o primeiro dia que começaram a jogar futebol até à última jornada da Taça Complementar, a evolução foi sempre a subir e passaram de um penúltimo lugar de um campeonato para o 2.º na Taça Complementar”, denotou. E tendo sido este “o ano zero” das camadas jovens do Bougadense, Jorge Almeida assegura que esta época foi “excelente”, em que os juniores, que ficaram em 3.º lugar, por “pou-

Jovens homenageados na Gala

co não chegam a uma fase final”, os juvenis disputaram “uma fase final”, os infantis passaram de “um campeonato mais ou menos para um 2.º lugar na Taça Complementar” e os Benjamins Sub11, pela “primeira vez” no futebol federado, terminam em 5.º lugar. Para a próxima época, uma das novidades passa pela criação da equipa B de seniores, que vai permitir “a continuação da formação” dos atletas que terminam o escalão de juniores. O Bougadense vai passar a ter o escalão de Benjamins Sub10, que atualmente conta com cerca de 16 atletas, que entraram para o clube nas “últimas três semanas”, e que já participou no Internacional Soccer Championship e na última jornada das Trofíadas. P.P.


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Desporto

Jovens do Trofense terminam época em festa U

ma noite animada, com ção” dos “colaboradores, dirigentes, muita churrascada. Foi as- treinadores, coordenador, departasim a festa de encerramento da mento clínico e patrocinadores, que época 2015/2016 do Departamen- muito têm contribuído para acabar to de Formação do Clube Despor- a época com dignidade”. tivo Trofense, que se realizou no Quanto à época desportiva, o dia 1 de julho. O parque de esta- responsável denotou “os dois trocionamento do estádio do Trofen- féus” por terem “ganho duas comse foi o local escolhido para o con- petições”, o que, para si, “é muito vívio, que foi animado por Iven R. pouco”. E apesar de ser “criticado O responsável pelo Departamen- por ser muito exigente”, Manuel to de Formação do Trofense, Ma- Wilson considera ser “um bocanuel Wilson, referiu que “todos os do frustrante ver algumas equipas anos, uns com mais sucesso e ou- com qualidade a morrer na praia”. tros com menos”, tem sido “apaná- “Equipas que passam à segunda gio” do Clube “premiar os atletas fase com jogos muito competitivos que mais se evidenciam nas várias e outros em que nem tivemos tão vertentes, desde assiduidade, cama- bem. São situações que temos que radagem, competitividade e rela- ver e aprender com os erros, mas ção”. “É premiar o sucesso que ago- no cômputo geral acho que foi uma ra termina”, denotou, sem esquecer época positiva”, avaliou. “o esforço muito grande e dedicaO Trofense já tinha avançado

Noite ficou marcada pela distinção aos atletas

com a ideia de criar uma acade- formada na próxima época” e que mia de futebol, mas Manuel Wil- vão ter “todas as condições” para son adiantou que será “quase im- “as equipas do escalão inferior”. possível” que venha “a competir na Manuel Wilson sossegou os assopróxima época, em provas oficiais”, ciados, dizendo que a nova acadepor “não existir tempo útil”. Contu- mia é “o Trofense e com a mesma do, garante que “a academia vai ser organização”, mas que terá que ser

Pedro Teixeira 6.º nos Campeonatos Nacionais de Estrada Pedro Teixeira conseguiu a melhor classificação da Associação Cultural e Desportiva de Ciclismo (ACDC) da Trofa, nos Campeonatos Nacionais de Estrada, que decorreram de 1 a 3 de julho, em Vila Flor. Na prova de fundo, o ciclista terminou a prova em 6.º lugar, a quatro minutos e 28 segundos do vencedor, João Almeida, do Bairrada. Hugo Garcez, que também repre-

senta a ACDC Trofa, ficou-se pelo 10.º posto, enquanto Pedro Braga e João Leite foram 21.º e 25.º classificado, respetivamente. No contrarrelógio, Pedro Teixeira voltou a ser o mais bem classificado da coletividade trofense, ao terminar na 8.ª posição, numa prova igualmente vencida por João Almeida. No escalão de cadetes, o ciclista da ACDC Daniel Dias conseguiu

o 7.º lugar no contrarrelógio, prova em que o colega Rodrigo Silva sofreu um acidente e teve de ser transportado para o Hospital de Mirandela. Numa altura em que o circuito deveria estar fechado à circulação automóvel, o corredor chocou com um automóvel numa rotunda e, apesar do grande susto, não sofreu ferimentos graves, tendo levado pontos numa orelha.

60 atletas participaram no torneio de basquetebol da JS A Juventude Socialista da Trofa, em parceria com a A.C.R. Vigorosa, promoveu, no dia 2 de julho, o primeiro Torneio de basquetebol JS Trofa. A iniciativa juntou, no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, mais de 60 atletas. “Praticar desporto, interagir e conhecer novas pessoas, partilhar conhecimentos e experiências” era o objetivo da atividade que mobilizou até à Trofa atletas de outros concelhos, adiantou Amadeu Dias, presidente da JS Trofa. Terminadas todas as partidas, foi hora de se fazerem as contas e apurarem os vencedores. Assim, no escalão sub-16 venceu a equipa "Compadres", nos sub-18 "Lantejoulas + marmelos" e, no feminino, ganhou uma das equipas do Vigorosa. No escalão sénior

Torneio foi atividade desenvolvida pela Juventude Socialista

masculino, a equipa “Meus Putos”, com atletas federados do FAC e do SC Braga, venceu o torneio. As 18 equipas inscritas já haviam surpreendido Amadeu Dias, que, no final assumiu que “o torneio superou todas as expectativas”. “O ambiente de respeito, convívio e

fair-play criado ao longo de todo o dia, foi outra das grandes vitórias da JS Trofa”, acrescentou. Para o presidente da JS Trofa, “a força e poder de intervenção no concelho da Trofa será tanto maior quanto mais parcerias estabelecerem”. L.O./C.V.

criada para “a obtenção de subsídios”. “O Clube não está em condições de conseguir usufruir (dos subsídios) e assim dá uma vantagem para conseguirmos sobreviver”, terminou. P.P.

Escola de Atletismo da Trofa Assembleia Geral Ordinária Convocatória Nos termos dos artigos 12 e 13 dos Estatutos da Escola de Atletismo da Trofa, convoco todos os sócios para reunião da Assembleia Geral a realizar no próximo dia 22 de Julho de 2016, sexta-feita, pelas 21:30 horas, no auditório da junta de freguesia em Santiago de Bougado, Rua 16 de Maio, nº821, com a seguinte ordem de trabalhos: 1. Leitura, discussão e aprovação da ata da reunião anterior. 2. Aceitação do pedido de demissão do secretário da direção. 3. Destituição de membros da direção por motivos de faltas. 4. Nomeação e tomada de posse de novos membros. 5. Aprovação do relatório de contas de 2015. 6. Apresentação do relatório de atividades de 2016. 7. Outros assuntos de interesse. Não estando presente o número de associados exigido, a assembleia poderá deliberar com qualquer número de associados ½ hora depois da previamente marcada para o início da assembleia. Trofa, 5 de Julho de 2016 O Presidente da Assembleia Geral Pedro Sá


22 O NOTÍCIAS DA TROFA 8 JULHO 2016

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Desporto

Sara Faria nos Nacionais de Juniores de Juniores, em Viseu, na prova dos 100 Metros, a decorrer este sábado, 9 de julho. Já no fim de semana de 2 e 3 de julho, Alice Oliveira obteve o 5.º lugar nos 2000 Metros Obstáculos e o 9.º nos 3000 Metros no Campeonato Nacional de Juvenis, que se realizou em Lagoa. A Escola esteve ainda presente no Campeonato Regional de Veteranos, que se realizou em Lousada, onde ara Faria vai representar a António Morais sagrou-se campeão Escola de Atletismo da Tro- regional de Salto em Comprimento, fa (EAT) no Campeonato Nacional Salto em Altura e Triplo Salto e Rui

S

Martins foi 3.º classificado nos 100 Metros Planos. Já no sábado, os atletas mais jovens da Escola participaram na 16.ª Milha Urbana de Santo Tirso. Em Benjamins A correram Isabel Martins (4.º), Afonso Oliveira (7.º), Bruno Sá (8.º), Henrique Costa (9.º), Bruno Silva (10.º), Mariana Sá (13.º), Denis Tsybriuskyy (14.º) e Carolina Martins (14.º). Já em Benjamins B participaram Luís Oliveira (10.º), Miguel Santos (11.º), Mariana Costa (12.º), Inês Martins (14.º), Vânia

Sousa (16.º) e Sofia Alves (21.º). Pela Escola correram ainda os infantis Rúben Pinto (12.º), Nuno Costa (19.º), Sofia Santos (14.º), Joana Martins (20.º), Tatiana Soares (25.º) e Ana Mota (27.º) e os iniciados Sandra Sá (7.º) e Ricardo Dias (28.º). Já no escalão de Júnior/Sénior Feminino, Catarina Ribeiro ficou em 11.º lugar. No domingo, Catarina Ribeiro participou na Corrida de Lustosa, onde se classificou no 4.º posto no escalão de Juniores Femininos. P.P.

Rui Ferreira no Vitória SC Um “novo desafio”, com o Conquistador ao peito. É assim que será a próxima época de Rui Ferreira, que está de saída do Clube Desportivo Trofense para representar as cores do Vitória Sport Clube, em Guimarães, no Campeonato Nacional de Sub15. O jovem iniciado contou que, “a certa altura”, informaram-lhe de que “estava a ser observado” por “alguns clubes” nos jogos do campeonato e do torneio Inter Concelhio, que mostraram “interesse” em tê-lo no seu plantel na próxima época. Os clubes interessados, “alguns a disputar o

campeonato nacional”, falaram com os seus pais e apresentaram “propostas”, dizendo “o que pretendiam” de si. Após o término do campeonato ao serviço do Trofense, foram analisadas as propostas, falaram com “os responsáveis do Trofense” e optaram pela proposta do Vitória Sport Clube, onde Rui Ferreira pode “evoluir ainda mais e crescer a nível desportivo”. Para o jovem, “é sempre motivador” quando “alguém valoriza o seu trabalho”, pois dá “ainda mais força para trabalhar cada vez mais e nunca virar a cara à luta”. “É isso que pretendo

neste novo desafio: trabalhar para poder fazer aquilo que mais gosto que é jogar futebol. O Campeonato Nacional Sub15 é uma competição que conheço bem, mas sei que no Vitória SC vou ter que me esforçar e lutar ainda mais para jogar”, denotou. Com esta mudança para o Vitória SC, cujos treinos começam no “final do mês de julho”, Rui sabe que “vai ter que gerir melhor o seu tempo”, pois embora “goste muito de jogar futebol, a escola é muito importante para o seu futuro e está em primeiro lugar”. “Farei tudo para con-

ciliar a escola e o futebol”, assegura. A estudar no Instituto Nun'Alvres, em Santo Tirso, o transporte para os treinos em Guimarães será assegurado pelo Vitória SC. P.P.

Villa Zadones é o Melhor Grupo de Criação Vários exemplares do canil Villa Zadones, em Santiago de Bougado, estiveram presentes na 21.ª Monográfica do Rottweiler Clube de Portugal (RCP), que se realizou no domingo, 3 de julho, em Perafita, e foi julgado por Fernando Lucas Martins. O canil da Villa Zadones, que se dedica à criação seletiva de rottweilers, foi considerado, pelo segundo ano consecutivo, o Melhor Grupo de Criação. Ciro da Villa Zadones foi considerado o Melhor Jovem na Monográfica. Já Ch.Jessy da Villa Zadones ficou em 2.º lugar na sua classe, enquanto Ch.J. Xingler Iko da Villa Zadones foi 3.º na Classe Intermédia Masculina. Luigi Luka da Villa Zadones foi o 2.º na Classe Cachorro Masculino, assim como Nuriah da Villa Zadones, que foi 2.ª na Classe Cachorro Feminina. Já na Classe Júnior Feminina, Cali da Villa Zadones ficou em 4.º lugar. P.P.


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8 JULHO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

Agenda

João Pedro Costa

Dias 8, 9 e 10 ExpoTrofa, na zona envolvente à estação de comboios da Trofa

Farmácias Dia 08 Farmácia Barreto Dia 09 Farmácia Nova Dia 10 Farmácia Moreira Padrão Dia 11 Farmácia Ribeirão Dia 12 Farmácia Trofense Dia 13 Farmácia Barreto Dia 14 Farmácia Nova Dia 15 Farmácia Moreira Padrão

Necrologia S. Martinho de Bougado Clara de Sousa Reis Faleceu no dia 3 de julho, com 90 anos. Solteira Abílio Moreira de Paiva Faleceu no dia 30 de junho, com 72 anos. Casado com Isabel Pereira Lopes de Paiva Santiago de Bougado Dolores Ferreira da Silva Pinho Faleceu no dia 3 de julho, com 71 anos. Casada com José da Silva de Sousa Lima Calendário – V. N. Famalicão Aurora Ferreira Marques Faleceu no dia 3 de julho, com 80 anos. Viúva de Armindo Martins Ferreira Fradelos – V. N. Famalicão Sérgio Manuel Moreira da Silva Faleceu no dia 3 de julho, com 40 anos Casado com Maria de Lurdes da Silva Marques Valente Moreira

Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva

Telefones úteis

Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763 Centro de Saúde S. Romão 229 825 429 Centro de Saúde Alvarelhos 229 867 060

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CRÓNICA

Festas de Nossa Senhora das Dores - 250 anos! Parte 2: A atualidade “O presente nas nossas mãos” Nos tempos mais recentes, pela viragem do século, as festas de Nossa Senhora das Dores entraram num processo de declínio, quer pela maior oferta de outro tipo de espetáculos no decurso do ano, não tendo ainda o conceito de concorrência sido assimilado pelos organizadores, quer pela cada vez maior globalização que permite às pessoas fazerem férias fora das zonas de residência habitual, procurando novas experiências. Lenta e gradualmente, a população mais jovem vai deixando de se rever na romaria, ao contrário da juventude de outrora, evidenciando-se inclusive um choque geracional já que as famílias não se deslocam em grupos fazendo do recinto o ponto de encontro. A Câmara Municipal da Trofa, em defesa da tradição, procura contrariar a tendência de perda de interesse por parte da comunidade, auxiliando as diversas comissões de festas em funções, com auxílio financeiro e logístico, mas sem qualquer regulamento claro ou plano estratégico que permita inverter o sentido de tendência que se tem evidenciando. Num território dividido administrativamente e com uma menor influência da igreja (Paróquia), a Câmara Municipal da Trofa procura articulação com as demais Juntas de Freguesia, Bougado (S. Martinho e São Tiago), Coronado (São Romão e São Mamede), Muro, Covelas, Alvarelhos e Guidões, na tentativa de mobilização prévia de pessoas e promoção da identidade, reaproveitando um conceito nascido no início dos anos 90 do século passado, denominado de “Expotrofa” inicialmente ligado a uma expressão meramente empresarial, mas que foi adotado para fins mais amplos logo após a criação do concelho da Trofa. Este certame, que passou pelo Parque Nossa Senhora das Dores e fixou-se na zona envolvente à nova estação, local que se tem afigurado de grande adequabilidade, pretende ser uma mostra da Trofa, e conta com a participação de associações locais que se dedicam aos “comes e bebes” (nas “tasquinhas”), além de marcarem a sua presença institucional, de algumas emFicha Técnica

presas que divulgam os seus produtos, de artesãos e artistas locais, entre outros, que vindos de fora se juntam num acontecimento que dura pouco mais de uma semana, no mês que antecede as grandes festividades, e que tem o mérito de estabelecer pontos de contacto entre as pessoas e promover hábitos de sociabilização. A comissão de festas aproveita os dias do evento para angariação de verbas, sendo que depois ainda é feito um último esforço de muitos voluntários para, no dias que se seguem, colocar em funcionamento o bar da comissão de festas, agora com um novo e excelente espaço, para que no seu todo a festa não dê prejuízo e, se possível, ainda possa sobrar algum para benfeitorias em obras da capela. Mas a verdade é que, uma vez mais pelo avanço social, cada vez tem sido menor a adesão de visitantes, muito pelo afastamento de algumas forças vivas da Trofa, que ao estilo “lusco-fusco”, marcam a sua presença (maior ou menor), ou até mesmo ausência, em função do partido que está no poder, muitas vezes não por interesses ou comprometimento, mas por força de um “seguidismo” que se instalou na Trofa, promovidas pelos principais partidos locais, e cujas lutas, atiram as pessoas para uma privação de liberdade de movimentos e relacionamentos em claro prejuízo da vivência da própria terra! As freguesias mais periféricas são as mais afetadas, porque sofrem o efeito da distância, não lhes sendo oferecido transportes regulares que convidem a uma visita ao evento! Tal nunca foi acautelado pelas comissões de

festas e nunca foi motivo de prioridade por parte da autarquia que herdou obrigações administrativas, impostas pelo seu estatuto de concelho, facto que em nada abona para a aproximação da comunidade. Este processo tem acicatado um novo efeito bairrista nessas comunidades (à semelhança do que acontecia entre a Trofa e Santo Tirso), que as une no crescimento das suas próprias festividades, muitas delas igualmente históricas, e que lhes toca bem mais com a lembrança dos seus antepassados e das suas próprias tradições, ficando assim confinadas as grandiosas festas da Nossa Senhora das Dores (agora concelhias) quase em exclusivo para os habitantes de Bougado (S. Martinho Santiago). Mas foram as decisões políticas levadas a cabo no ano de 2007, pela mão de Bernardino Vasconcelos, e que tinham por base a ligação dos dois parques existentes, suprimento a passagem dos caminhos-de-ferro à superfície (inicialmente com a esperança da chegada do metro, mas cujas decisões políticas dos diversos governos centrais foram negando), que deixaram a Trofa num impasse! Atrasos sucessivos na concretização de uma obra, de cerca de seis milhões e quinhentos mil euros, financiados por fundos comunitários, com processos a passar pelo crivo do Tribunal de Contas, dificuldades que se sobrepuseram às dificuldades do empreiteiro, ditaram a privação do espaço por parte dos trofenses durante largos períodos de tempo! As constantes querelas entre os dois partidos políticos que estiveram no poder, inicialmente o PSD de Bernardino Vasconcelos, depois o PS de Joana Lima, e novamente o PSD agora de Sérgio Humberto, transformaram o espaço num lugar desadequado às exigências atuais, tendo mesmo sido ultrapassado em termos técnicos pelo arrastar da obra (2007-2015), e

alguma falta de imaginação de quem arquitetou o espaço, feriu de morte as aspirações a um espaço de excelência, adequado, moderno e devidamente articulado a prestar vénias às grandiosas festas que lhe deram o ser! As tradicionais festas em honra de Nossa Senhora das Dores de que temos memória jamais voltarão a ser o que eram e terão de ser reinventadas, sob pena de perderem o destaque que gozaram noutros tempos, onde rivalizavam com cartazes das terras vizinhas. Os atrasos das obras do Parque Nossa Senhora das Dores levaram à necessidade de utilização da zona da estação velha, no canal que servia de base aos trilhos dos caminhos-de-ferro (zona abandonada e em avançado estado de degradação), nos anos de 2013 e 2014, afastando provisoriamente as festas, ao fim de mais de 240 anos, da sua zona natural - foi o primeiro sinal de desmobilização dos hábitos que até então estavam enraizados nos trofenses. O ano de 2015, foi a certeza de que o novo parque não tem condições de dignidade para a receção da procissão e dos majestosos andores, falta um percurso bem delineado e nobre, que das festas fizesse recordar durante todo o ano, ao mesmo tempo que o tradicional arraial, com carrocéis e barracas de comércio, está condenado a um afastamento que tenderá a tornar as festas menos apetecíveis para uma sociedade cada vez mais globalizada e com exigência de espaços de excelência para as suas atividades. Exímio é o papel das comissões de festas, em especial pela mão das pessoas mais velhas, que conseguem mobilizar centenas de pessoas que agem pelo voluntariado e pela preservação das raízes, possibilitando em cada ano, a uma aldeia diferente, uma vivência associativa que muito tem para transmitir às novas gerações e que devem continuar para que o espírito não se perca e a Trofa não regrida na sua identidade. Com o conhecimento do passado que representa tantas histórias individuais de homens e mulheres que fixaram no mapa de Portugal a nossa terra, o esforço de quem pode e quer, no presente, honrar a memória destes antepassados - é hora de comemorarmos os 250 anos das festas em honra da Nossa Senhora das Dores da Trofa (1766-2016). (Agradecimentos a todos os que deixaram escritos, narrando datas e acontecimentos, que permitiram fazer referências históricas de uma Trofa que não conheci)

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699), Magda Machado de Araújo (TE1022) | Setor desportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), João Pedro Costa, João Mendes | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cátia Veloso | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda. | Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,60 Euros | E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt | Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo | Estatuto Editorial pode ser consultado em www.onoticiasdatrofa.pt | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.


24 O NOTÍCIAS DA TROFA 8 JULHO 2016

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Atualidade

Rui Pedro Silva corre meia maratona nos Europeus de Atletismo

Será desta que o metro vem até à Trofa? F

oi perante uma parte da galeria preenchida por trofenses, especialmente do Muro, que a Assembleia da República aprovou por unanimidade o Projeto de Resolução do Partido Comunista Português (PCP), que recomenda ao Governo que “a construção da ligação do ISMAI à Trofa, enquadrada no prolongamento da Linha

C (Verde) do metro do Porto, inicie até ao final de 2017”. Recorde-se que a 18 de fevereiro, o PCP apresentou o Projeto de Resolução, que foi admitido e baixou à Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas. Na discussão em Comissão do Projeto de Resolução, o deputado Jorge Machado recordou “as três fases iniciais

da construção” da linha do metro do Porto até à Trofa, Gondomar e Vila D’Este (Vila Nova de Gaia), com “promessas às populações de substituição do comboio pela linha do metro”. Na sua opinião “o caso mais emblemático é o da Trofa”, propondo assim a construção de um ramal de “menos de dois quilómetros”, ou seja, até ao Muro. P.P.

O trofense Rui Pedro Silva é um dos 33 atletas portugueses que estão em Amesterdão, nos Campeonatos Europeus de Atletismo, que decorrem até domingo, 10 de julho. O corredor do Sport Lisboa e Benfica é dos que na comitiva portuguesa entra em ação no último dia de competição, na meia-maratona, que acontece pela primeira vez nos Europeus. A prova começa às 9.50 horas. Com ele, correm ainda Rui Pinto (SL Benfica), Sa-

muel Barata (SL Benfica), José Moreira (Sporting CP) e Pedro Ribeiro (Sporting CP). Rui Pedro Silva esteve a contas com uma lesão, que o impossibilitou de competir a alto nível nos últimos tempos. Mesmo assim, pelo currículo e títulos conquistados, as atenções vão, inegavelmente, viradas para o atleta natural de Santiago de Bougado, que está ainda pré-selecionado para a Maratona dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, Brasil. Em declarações ao NT, o atleta afirmou que as expectativas passam por “dar o melhor”, mesmo sabendo que “não” está no auge da forma “devido à paragem por lesão”. “Irei dar o melhor por Portugal”, prometeu, sem deixar de frisar que “esta competição servirá de preparação para os Jogos Olímpicos”. Recorde-se que, nestes Europeus, Portugal já venceu uma medalha de prata por Dulce Félix, nos dez mil metros. pub


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