Edição 584 do jornal O Notícias da Trofa

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Semanário | 5 de agosto de 2016 | Nº 584 Ano 14 | Diretor Hermano Martins | 0,60 €

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Marco Rodrigues vence Prémio Jovens Músicos

300 mil euros em droga encontrados no Ave

Petição alerta para pontes “a cair” no Muro

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Mamedense lidera equipa em competição internacional

Concha acústica sem medidas para receber concertos

Daniel Silva pedala para o pódio da Volta

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O NOTÍCIAS DA TROFA 5 AGOSTO 2016

Atualidade

GNR de bicicleta: patrulhamento próximo da população e amigo do ambiente

Numa iniciativa pouco vista, mas não inédita, a Guarda Nacional Republicana esteve a fazer patrulhamento em duas rodas. Ações de vigilância em bicicleta poderão tornar-se hábito na cidade e na Vila do Coronado.

Cátia Veloso

D

e bicicleta e devidamente equipados, como mandam as regras da circulação viária, dois militares da Guarda Nacional Republicana (GNR) da Trofa estiveram a fazer patrulhamento na cidade da Trofa, durante a tarde de sábado. A pedalar por zonas como o Parque das Azenhas e Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, esta ação de vigilância de proximidade não é nova no concelho, mas vai tornar-se mais regular. É esse o objetivo do destacamento da GNR de Santo Tirso que já mobilizou algumas bicicletas para o posto da Trofa, onde oito militares estão habilitados para as utilizar em ações de patrulhamento nas zonas urbanas do concelho, nomeadamente Bougado e Coronado.

As bicicletas são um meio de

transporte que os militares estão a utilizar, a nível nacional, durante a Operação “Verão Seguro” e que tem dado resultados “muito positivos”, explicou o capitão Flávio Sá, comandante do destacamento da GNR de Santo Tirso. “Permite uma maior proximidade com a população e facilita o acesso a zonas em que uma viatura de quatro rodas não consegue chegar, como áreas florestais.

Além do mais, é um policiamento amigo do ambiente”, acrescentou.

E uma vez que a Trofa “tem sido assolada por alguns incêndios”, o destacamento espera que o patrulhamento em bicicleta permita “maior vigilância” e, por conseguinte, menos ocorrências.

Flávio Sá afiançou que é intenção que, a breve prazo, “60 por cento” dos elementos do posto que sejam capazes de fazer este tipo de patrulhamento.

Militares estão a fazer patrulhas de bicicleta

Crónica ACeS

DECO aconselha

As Crianças e os Afogamentos. Prevenção!

“Comprei um bilhete para um festival de música, contudo o mesmo foi cancelado, pela ausência de adesão por parte de espectadores. Posso pedir o reembolso do valor pago?”

A água está presente em quase todos os aspetos da vida das crianças. Para a maioria das crianças ela significa divertimento, brincadeira e aventura numa piscina, num lago ou simplesmente na rua, após a chuva. No entanto, a água pode ser perigosa. Uma criança pequena pode afogar-se em poucos centímetros de água, num balde, no banho ou num tanque.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o afogamento é um acontecimento no qual as vias aéreas da criança são submersas em líquido, levando a uma impossibilidade de respirar. O resultado pode ser fatal ou não, deixando sérias sequelas neurológicas.

Em todo o mundo, os afogamentos são a terceira causa de morte não intencional em crianças e jovens e em Portugal são a segunda causa de morte entre os 5 e os 14 anos (WHO; DGS 2016).

Os acidentes por afogamento podem ser reduzidos, através do uso de estratégias de prevenção efetivas, recentemente publicadas pela Organização Mundial da Saúde e adaptadas para Portugal, tais como: - Esvaziar águas acumuladas não

O Consumidor ao adquirir um bilhete para um espetáculo de música cria a séria convicção de que o evento vai ocorrer da forma como o mesmo foi programado e anunciado, estando, nessa medida, protegido pela legislação vigente.

Por essa razão, o a organização do evento deverá devolver aos espectadores o valor pago pelos bilhetes em caso de não realização do espetáculo no local, na data e na hora marcados, numa eventual substituição do programa ou de artistas principais; ou ainda quando se verifique uma verdadeira interrupção do espetáculo.

Convém, contudo, alertar o Consumidor que se a interrupção do espetáculo ocorrer após o seu início, o promotor poderá recusar-se ao reembolso do preço dos bilhetes quando aquela tenha ocorrido por motivos de força maior, entendendo-se como tais, os incêndios, inundações, ciclones, tremores de terra e outras causas naturais que diretamente impeçam a sua realização.

No caso apresentado, se o concerto foi cancelado porque não teve espectadores suficientes, então o promotor deverá reembolsar o consuminecessárias (ex: banheiras, poços com supervisão atenta dos adultos. dor do valor pago pelos bilhetes que comprou. e baldes).

- Ensinar as crianças em idade esDe todo o modo, nestes casos, a DECO aconselha todos os consumi-Cobrir poços, tanques e depósitos colar a nadar e quais as medidas bá- dores a apresentar uma reclamação directamente ao promotor do espede armazenamento de água. sicas de segurança e de salvamento. táculo e ainda a pedir informações directamente à Inspeção-geral das - Evitar que as crianças em ida- - Ensinar e promover o treino das Actividades Culturais (IGAC). de pré-escolar frequentem locais de medidas de salvamento e das manoMariana Almeida, jurista da DECO potencial risco e instalar barreiras bras de reanimação cardiorrespirade segurança de acesso à água. Se tória a pais e cuidadores.

Para qualquer esclarecimento adicional, por favor dirija-se à DECO – Assoas crianças têm acesso a locais com Os afogamentos podem ser evita- ciação Portuguesa para a Defesa do Consumidor, Delegação Regional do Norpiscinas, tanques ou poços, estes dos. Pense nisso! te – Rua da Torrinha, n.º 228-H, 5.º andar, 4050-610 Porto ou através do e-mail Enfermeiras devem estar protegidos ou vedados deco.norte@deco.pt Sandra Costa e Elsa Silva e só devem frequentar estes locais

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5 AGOSTO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

150 quilos de droga encontrados no Rio Ave Um pescador desportivo encontrou droga no Rio Ave. Militares da GNR recolheram 150 quilogramas de polén de haxixe.

Cátia Veloso Hermano M artins

U

m homem que pescava, durante a tarde de terça-feira, no Rio Ave, no lugar da Esprela – junto da ponte de comboio - estaria longe de imaginar que a pacatez da atividade fosse interrompida por um acontecimento que transformou aquele local num cenário de investigação policial. Durante a pesca, o homem apercebeu-se que, além do peixe, o rio escondia 150 quilos de droga. Os sabonetes de pólen de haxixe vieram à tona e o homem chamou a Guarda Nacio-

nal Republicana que enviou para o local uma patrulha do posto da Trofa que, ao verificar que se tratava de droga, contactou o Núcleo de Investigação Criminal (NIC) da GNR do destacamento de Santo Tirso.

Os militares retiraram do rio e recolheram da margem 133 quilogramas de material estupefaciente que estava dentro de sacos de compras.

Depois de uma noite de vigia, a operação continuou na manhã seguinte, com a presença de uma equipa de mergulhadores forenses do Grupo de Intervenção Prote-

Militares retiraram mais droga do rio na manhã de quarta-feira

Sabonetes de polén de haxixe foram descobertos por percador desportivo

ção e Socorro da Unidade de Intervenção, que continuaram a operação de recolha do material estupefaciente do rio, apreendendo mais 17 quilos, perfazendo um total de 150 quilos de pólen de haxixe, que estão avaliados em cerca de 300

mil euros. clareza quem cometeu este ato ilíSegundo o capitão Flávio Sá, cito”. Existem “vários factos” que comandante do destacamento da vão sustentar a investigação e um GNR de Santo Tirso, há já “al- deles é o estado em que se enconguns suspeitos indicados”, mas travam alguns sabonetes, que indisalvaguardou que “ainda é mui- ciam que “estavam naquele local to cedo para estar a apontar com “há mais de uma semana”. pub

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Atualidade

Enchente nas festas de S. Pantaleão

Cumpriu-se mais um ano de festa em honra a S. Pantaleão. Minhotos Marotos animaram noitada de sábado e procissão no último dia de celebrações foi um dos pontos altos.

Cátia Veloso

S.

Pedro deu uma ajudinha e o público aderiu em grande número à noitada da festa de S. Pantaleão, no Muro, na noite de 30 de julho. Os Minhotos Marotos foram os cabeças de cartaz da romaria e encheram o recinto envolvente à capela. Enquanto uns se limitavam a assistir ao espetáculo, outros, levados pelos ritmos populares, davam um pezinho de dança e entoavam as canções. Havia ainda quem aproveitasse para reconfortar o estômago e refrescar com os “comes e bebes” das tasquinhas ali montadas. E como não podia deixar de ser, os churros, as farturas, as pipocas e o algodão doce também eram opções para “fazer a festa”.

No domingo, as celebrações religiosas foram o ponto alto.

A procissão, que incluiu as crianças que cumpriram a primeira co-

munhão e a comunhão solene, juntou centenas de pessoas, como já é tradição. A tarde foi ainda animada pelo Rancho Folclórico São Tiago da Cruz e do Grupo Danças e Cantares de Santiago de Bougado. O dia terminou com a atuação da Banda Filarmónica de S. Pedro da Cova.

Segundo Gil Oliveira, elemento da comissão de festas, “correu tudo bem”. “Tivemos muita gente, tanto na noitada, graças ao bom grupo que atuou, como na procissão no domingo à tarde”, sublinhou.

Depois da festa, é expectável que comecem as obras da segunda fase de requalificação do espaço envolvente à Capela de S. Pantaleão, como referiu Carlos Martins na última Assembleia de Fre- Muita gente esteve no recinto na noitada de sábado guesia, a 29 de junho. “Já temos o projeto e o dinheiro cabimentado explicou que, como a intervenção arrancar com as obras após as ce- tações de terras, optamos por are aprovado em Assembleia Muni- iria coincidir com a realização da lebrações. “Como teremos infra- rancar depois da festa”, frisou nacipal”, referiu Carlos Martins, que festa, o executivo da Junta decidiu estruturas com betão e movimen- quela sessão.

Tiago Maroto vai animar festa da Senhora da Assunção Luzes, música, fogo de artifício e muita animação. É tempo de romarias e Alvarelhos e Guidões estão em festa, de 13 a 15 de agosto. As expectativas para a festa em honra de Nossa Senhora da Assunção, “são bastante elevadas”, afirmou Nélson Silva da comissão de festas. É pelas batidas dos Rufos do Castro que a festa vai ser anunciada pelas ruas da paróquia no dia

13 de agosto, a partir das 8.30 horas. À noite, pelas 21.30 horas, a animação está a cargo do Agrupamento Musical Osiv. Mas “o ponto alto das festividades”, para Nélson Silva, está guardado para a noite de 14 de agosto, com a atuação de Tiago Maroto e sua banda, pelas 22 horas, seguida da sessão de fogo de artifício, à meia-noite. “Pensamos que esse será o dia forte da festa”, acrescen-

tou. No domingo, pelas 10.30 horas, vai decorrer uma missa e a profissão de fé das crianças e, mais tarde, pelas 15.30 horas, está programada a atuação de Daniel Miranda e as suas bailarinas. Uma hora depois, 16.30 horas, é a vez da Fanfarra de Santa Maria de Alvarelhos atuar e, às 17 horas, vai decorrer a celebração da Palavra e a procissão. Está tudo pronto para que a festa possa

arrancar, mas foi “um ano de muito trabalho” para a comissão de festas.

“Nós começamos a trabalhar o ano passado, em agosto, e mal tomamos conta da festa estipulamos objetivos e foram cumpridos”, afirmou Nélson Silva. Fizeram peditórios porta a porta, arraiais, excursões, venderam rifas, organizaram espetáculos de comédia e de teatro e contaram ainda com o apoio de empresas para

tornar possível a festa que por estes dias traz vida à paróquia. O orçamento - 18 mil euros - “pode até ter sido um bocadinho mais elevado do que em outros anos”, mas, garante Nélson Silva, “trabalharam para isso”. Nélson Silva agradece “a colaboração de toda a gente, incluindo dos colegas da comissão de festas, e espera que a festa seja do agrado de todos”. L.O./C.V.

Carrosséis no antigo canal Será no antigo canal da estação de comboios, junto às antigas instalações das Rações Trofense, que vão ficar os carrosséis das festas em honra de Nossa Senhora das Dores.

Nos últimos dias, têm sido vistas máquinas a remexer as terras, preparando-o para acolher os divertimentos, que este ano ficarão mais visíveis para quem visitar a festa.

Durante a tarde desta quinta-feira, 4 de agosto, já estava a ser instalado o primeiro carrossel.

P.P.

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Atualidade

NT vai de férias de 22 de agosto a 4 de setembro Turistas estrangeiros elogiam parque de autocaravanas do Coronado “M

uito obrigado. Uma das melhores áreas em que temos estado. Os serviços gratuitos, com luz, sombra, parque infantil, campo de basquetebol e futebol... e a cinco minutos da estação de comboio, que nos deixa no centro do Porto. Ideal para visitar essa cidade sem complicações”. Este foi um comentário deixado por um dos autocaravanistas que já “estacionou” no parque de assistência da Quinta de S. Romão do Coronado. Mas o elogio não é o único que se pode ler num dos sites utilizados pelos turistas itinerantes para dar a conhecer os melhores parques de autocaravanas (www.park4night.com).

Em francês, um outro viajante su-

blinhou “a limpeza dos WC” e a proximidade com a estação ferroviária e outro sublinhou o “bom serviço, excelentes instalações, casas de banho impecáveis e fornecimento gratuito de eletricidade”. E há quem sugira a outros potenciais visitantes a passagem pelos restaurantes e confeitarias da zona.

Na Quinta de S. Romão mora, desde junho de 2015, uma das únicas estações de serviço gratuitas no distrito do Porto. A valência foi a concretização de um sonho de Joaquim Ferreira, natural de S. Mamede do Coronado e autocaravanista há muitos anos. Sugeriu ao presidente da Junta, José Ferreira, que, quando iniciou mandato na União

de Freguesias, viu na Quinta de S. Romão o local ideal para instalar o parque de assistência.

No dia da inauguração, a 5 de junho de 2015, José Ferreira confessava ao NT que o custo da obra - “na ordem dos 600 euros” - era pouco para o impacto que esta podia causar na freguesia “Esperamos um movimento constante, porque o autocaravanista, como tem mobilidade, é um turista que se desloca durante todo o ano. Estamos a contar que a nossa Vila seja visitada por muita gente de dentro e fora do país”, antevia o autarca.

E o certo é que é raro não ver uma autocaravana estacionada na Quinta de S. Romão. C.V.

A direção do jornal O Notícias da Trofa informa que a redação estará fechada para férias entre os dias 22 de agosto e 4 de setembro.

Por essa razão, durante estes dias, não haverá atendimento ao público nem serão distribuídas as edições semanais nesse período.

No entanto, a equipa do NT fará a cobertura dos acontecimentos mais relevantes no concelho ao longo desses dias e a publicação das respetivas notícias será feita na primeira edição do

mês de setembro, que será publicada no dia 9.

Ainda poderá acompanhar as notícias na edição online do jornal (www.onoticiasdatrofa.pt) e através da página de Facebook (www. facebook.com/onoticiasdatrofa).

A decisão de interromper a publicação do jornal prende-se com a necessidade de possibilitar aos colaboradores que trabalham neste semanário o gozo de férias.

A direção e administração agradecem a compreensão dos leitores.

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O NOTÍCIAS DA TROFA 5 AGOSTO 2016

Cultura

Folc.Trofa promoveu tradições

O Rancho Folclórico da Trofa promoveu o seu 15.º festival de folclore, o Folc.Trofa, que se realizou na noite de sábado, 30 de julho, no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro.

Patrícia P ereira A. Costa

F

oi ao som da “Nortada”, de Júlio Pereira, que começou o espetáculo da gala de abertura do Folc.Trofa. Uma música tradicional portuguesa que foi coreografada com os estilos de Ballet e Jazz, pela academia de dança Alva Center. Um início de um festival de folclore “diferente”, tal como Fernando Jesus, presidente do Rancho Folclórico da Trofa, tinha prometido e uma inovação, tal como acontecera em 1983, uma vez que a “Nortada” foi a primeira música portuguesa gravada em videoclip.

E mantendo-se nas tradições de

finais do século XIX e inícios do século XX, foi a vez do Rancho Folclórico da Trofa dar o passo seguinte do festival. Foi a cantar ao S. Gonçalo que entrou em palco, seguindo-se outras apresentações, como, por exemplo, o Tiro Liro, Desfolhada e Pézinho. Mas a novidade na apresentação chegou com o Malhão Velho, tocado apenas por instrumentos de cordas e acompanhado do tambor.

Seguiram-se atuações de outros ranchos folclóricos que levaram o público a conhecer de perto os usos e costumes das regiões entre o Douro e Minho, Alta Estremadura, Gândara e da Bairrada e Baixo-Vouga, o qual contribuíram os ranchos fol-

Rancho Folclórico inovou no festival

clóricos dos Moleanos (Leiria), Cancioneiro de Cantanhede (Coimbra), As Lavradeiras da Lixa (Porto) e As Tricanas Ovar (Aveiro).

Durante o festival, Fernando Jesus afirmou que podia dar-se por “um presidente feliz”, pois atualmente conta com “cerca de 58 elementos trajados, dos quais dez são crianças”. E contrariando algumas opiniões que apontam para o afastamento dos jovens do folclore, o presidente referiu que o Rancho tem “muita juventude, filhos de elementos mais velhos que lá andam”. E é “desde pequeninos” que o Folclórico da Trofa lhes vai “incutindo o fol-

clore”. E apesar de “fugirem” quando chegam à “idade de namorarem”, os jovens acabam por “regressar”. “(O Folclórico) está vivo, recomenda-se e é para se manter, porque temos muita juventude e alguns conselheiros na Federação de Folclore Portuguesa. Ter dois a três conselheiros num concelho com cinco freguesias é de louvar e é bom para o folclore na Trofa”, mencionou.

Quanto ao número de saídas, Fernando Jesus assegura que “não é igual como há 20 anos”, mas, além das “permutas”, tem “meia dúzia de saídas a ganhar”.

Culturas da India e da Rússia no Festival de S. Romão S. Romão do Coronado vai a capital do folclore nacional e internacional, com a realização do festival do Rancho Folclórico de S. Romão

do Coronado. O evento cultural realiza-se a partir das 21 horas deste sábado, 6 de agosto, no Largo de S. Bartolomeu. Além das tradições,

usos e costumes das regiões portuguesas, o festival vai proporcionar o conhecimento da cultura russa e indiana, através das atuações do Rus-

sian Exemplary Choreografic Ensemble “Dance-Voyage” e do Sanjh International Folk. A estes grupos, juntam-se os ranchos folclóricos de

S. Romão do Coronado e “Os Camponeses da Beira-Rio” (Murtosa) e o Grupo Danças e Cantares do C. S. Soutelo (Rio Tinto). P.P.

Divino Espírito Santo com Festival de Folclore O recinto da Capela do Divino Espírito Santo, em S. Mamede do Coronado, vai ser palco da promoção dos usos e costumes de várias regiões do país. Pelo quarto ano, o Rancho Folclórico do Divino Espírito Santo vai promover o seu Fes-

tival Nacional de Folclore, a decorrer pelas 21 horas deste sábado, 6 de agosto.

Além do grupo organizador, o festival conta com a atuação do Rancho Folclórico Sampaense (Oliveira do Hospital), Grupo de Folclore

da Casa do Povo de Válega (Ovar), Rancho Folclórico Santa Marinha de Mogege (Vila Nova de Famalicão) e do Grupo Folclórico da associação Cultural e Recreativa de Vale Domingos (Águeda).

P.P.

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Atualidade

Festa das Cores no areeiro de Bairros esta sexta-feira O areeiro de Bairros vai ganhar cor na noite desta sexta-feira, 5 de agosto. Tudo porque o pó colorido será, de novo, rei na Juventude em Festa, iniciativa da Junta de Freguesia de Bougado e que tem entrada gratuita. Esta é uma forma de “criar condições para os jovens se divertirem” e de “continuar a tê-los na terra”, explicou Luís Paulo, presidente do executivo bougadense.

Os DJ Aman & Mario dão o mote para o início da festa, pelas 22 horas, e o lançamento do pó colorido está previsto para a meia-noite.

No sábado, o palco do Juventude em Festa apronta-se para um desfile de moda com a participação das lojas do comércio local. A passagem de modelos com as tendências da moda começa pelas 22 horas. Segue-se mais música dada pelo DJ K.R.A.S.H (Henri Josh e MC Katroz).

Depois da Juventude em Festa, a Junta de Freguesia vai apontar baterias para o Bougado em Festa, que se realiza no Souto de Bairros, no dia 28 de agosto, e que vai contar com o tradicional concurso do melão casca de carvalho. O Grupo de Danças e Cantares de Santiago de Bougado estará responsável por promover a Feira das Tradições. É o momento de “reviver o passado e as tradições”. “Nós temos aqui uma certa tradição na Trofa dos melões casca de carvalho e, portanto, achamos muito importante apoiarmos os agricultores através desse concurso, para eles poderem mostrar a sua qualidade de melão”, assinalou Luís Paulo. C.V.

Festas do Senhor e S. Tiago foram melhores do que o previsto “C orreu melhor do que o que estávamos à espera”. É este o balanço que Ramiro Padrão, que dirigiu a organização das festividades em honra do Senhor e S. Tiago, faz das festas. E, apesar dos boatos que correram de que seria “uma brincadeira” a atuação de José Alberto Reis, a verdade é que foi ele o protagonista do ponto alto da festa.

Concerto no Parque marca fim do ano letivo da Escola de Música A Escola de Música e Artes da Trofa (EMAT) encerrou o ano letivo com um concerto num dos coretos do Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, na noite de 29 de julho. A atuação que, à semelhança de outros anos, acontece face a uma parceria com a comissão de festas de Nossa Senhora das

Dores, contou com a presença dos alunos da EMAT, no coro, orquestra e música de câmara. Os mais novos, dos dois aos seis anos, apresentaram-se no palco com canções infantis e com um acompanhamento rítmico de uma peça de Elgar.

“O concerto não podia ter corrido melhor. Os professores de instru-

mento acompanharam os seus alunos na orquestra e a plateia esteve lotada. Foi uma noite muito agradável. No final do concerto, foram distribuídos os diplomas aos alunos pela sua frequência na escola durante este ano letivo”, contou Cândida Oliveira, responsável pela EMAT. C.V.

O artista vimaranense e Maria do Sameiro subiram ao palco no sábado, dia 30, para cantar para um recinto cheio. “Já há muitos anos que não se faziam umas festas como antes, muito grandes”, afirmou Ramiro Padrão. O festeiro considera que o padroeiro “merece” e tem estado “muito esquecido”. E agora o objetivo é manter a grandiosidade das fes-

tas alcançada este ano, para isso será necessário manter “gente que consiga aguentar este ritmo”. “As pessoas deram-me os parabéns. É porque gostaram. Disseram que nunca viram tantas pessoas no Souto como daquela vez. É sempre agradável ouvir isso”, comentou Ramiro Padrão, que, afirma, “não contava com tanta gente”. L.O./C.V.

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O NOTÍCIAS DA TROFA 5 AGOSTO 2016

Atualidade

Petição para exigir intervenção urgente em pontes que estão “a ruir” no Muro

Além da falta de meio de transporte, a população do Muro tem mostrado preocupação com estado de degradação das pontes sobre o antigo canal de comboio. Para chamar a empresa Metro do Porto à responsabilidade, corre uma petição para que sejam estudadas condições das infraestruturas.

Cátia Veloso

Á

lvaro Neves viveu “15 anos” na freguesia do Muro. Mais precisamente, “a cem metros” da estação de comboios, que deixou de ter serventia desde 2002, quando os carris foram desmantelados e o meio de transporte retirado com a promessa política de que para aquele lugar viria o metro. Mas metro nem vê-lo e, sem alternativas, Álvaro sentiu-se forçado a sair do Muro. “Eu e muitas centenas de pessoas”, recorda.

Apesar de, hoje, não residir no concelho da Trofa, Álvaro Neves acompanha de perto todos os capítulos da saga “Metro até à Trofa” e, por conseguinte, os avanços e recuos do processo que deixou algumas freguesias sem mobilidade. “Sinto bem as dificuldades que a região está a passar desde que o comboio foi suprimido”, contou ao NT, quando contactado para explicar a razão

de ser o primeiro subscritor de uma petição que exige uma intervenção urgente no antigo canal.

Este abaixo-assinado não tem o mesmo conteúdo que o outro, levado a discussão à Assembleia da República em 2011, porque não tem que ver, diretamente, com a construção da extensão da linha Verde desde o ISMAI até à Trofa, mas sim com a salvaguarda do património afeto ao antigo canal. O subscritor, desagradado com as últimas notícias que dão conta do desinteresse do Governo em avançar com a obra, decidiu “arranjar maneira de pressionar as entidades responsáveis”, nomeadamente a empresa Metro do Porto, que tem a jurisdição do troço, para que faça um estudo sobre a segurança das pontes.

“Uma vez que nunca houve qualquer intervenção de fundo, foram-se agravando as condições estruturais das duas pontes que cruzam o canal da linha na zona do lugar da

Petição exige que empresa Metro do Porto estudo estado das pontes sobre o antigo canal

Carriça e da que cruza a linha na zona do cemitério do Muro, com fissuras enormes nas junções, infiltrações de água nos pilares, aumentando exponencialmente a probabilidade de ruir por causa da degradação a que estão votadas”, pode ler-se na petição. Álvaro Neves reitera que “está em causa a segurança das pessoas que por lá passam”.

A petição coloca a nu ainda um

problema de saúde pública: “Há imensos anos que se convive com a escorrência, ao longo do canal da linha que passa junto a habitações, de águas residuais compostas por dejetos humanos e animais de vacarias que existem nas imediações”. Álvaro Neves considera que “se a Metro do Porto considera que não deve avançar com o metro, pelo menos tem de se responsabilizar pelas

infraestruturas do antigo canal”, incluindo “a estação”.

Além da petição na internet (www.peticaopublica.com/pview. aspx?pi=PT82282), corre uma outra de assinaturas presenciais na freguesia do Muro, que esta semana tinha ultrapassado as 200 subscrições. Álvaro Neves espera ter as suficientes para levar o assunto à Assembleia da República “em setembro”.

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Atualidade

Mensageiros voltam das Jornadas Mundiais da Juventude de “coração cheio”

Cerca de três milhões de jovens estiveram em Cracóvia, nas Jornadas Mundiais da Juventude. Os jovens da Trofa também quiseram marcar presença num evento que tão cedo não vão esquecer.

L iliana Oliveira Cátia Veloso

“P

osso dizer que cheguei a casa de coração cheio por tudo o que vivemos durante esta semana (...) É bom sentirmos o conforto das nossas casas, os mimos das nossas famílias, mas estas aventuras tornam-nos mais fortes e capazes de dar valor ao que temos”. Esta é parte da mensagem de um dos membros dos Mensageiros após o regresso a casa das Jornadas Mundiais da Juventude.

Trinta e seis jovens de S. Martinho de Bougado partiram no dia 25 de julho para uma aventura que reuniu em Cracóvia cerca de três milhões de cristãos. Depois de uma paragem em Paris e outra em Varsóvia, chegaram a Cracóvia às 16.30 horas de 26 de julho, de comboio, e seguiram para Blonia, onde se realizou a missa de abertura do evento. Daí, partiram para Pcim, a 45 quilómetros de Cracóvia, cidade onde foram acolhidos por residências familiares.

Durante a estadia na Polónia, os jovens de S. Martinho de Bougado visitaram locais emblemáticos. “Estivemos em locais onde se escreveram das páginas mais negras da história da humanidade, pois era nesses locais (guetos criados pelas tropas nazis) que os judeus embarcavam para os campos de concentração, que mais não eram do que campos de extermínio de judeus”, afirmaram.

Não foi posta de lado a possibilida-

de de um atentado terrorista por estes dias em Cracóvia, mas, apesar da presença massiva de militares, quando os jovens de todo o mundo se encontraram com o Papa Francisco o ambiente era, dizem os jovens de S. Martinho de Bougado, “de serenidade”.

Mas nem tudo foi fácil nesta aventura na Polónia. As barreiras linguísticas, alimentares e logísticas não facilitaram a tarefa aos jovens trofenses.

“Adaptar para sobreviver” foi o lema que adotaram para tornar as dificuldades em aprendizagens. “Foram efetivamente oito dias indescritíveis. É impossível descrever o que se sente quando se vê tantos jovens do mundo inteiro a falar uma só linguagem: a linguagem do amor”, concluíram os Mensageiros. Regressaram a Portugal no primeiro dia de agosto sãos e salvos, com uma bagagem de recordações e “o coração cheio”.

Misericórdia, perdão e aceitação é a mensagem que JFS Muro traz das JMJ Foi pelas palavras de uma jovem da Síria que o Grupo de Jovens do Muro presenciou um dos momentos mais emocionantes das Jornadas Mundiais da Juventude. “Pediu para rezarmos por eles, porque eles gostam do seu país tanto quanto nós gostamos do nosso e gostavam de não viver assim”, repercutiu Alexandra Freitas, do Grupo de Jovens Juventude Sem Fronteiras (JFS) do Muro.

Vinte e um jovens da JSF do Muro e do Giofrater, acompanhados pela Irmã Paula, representante das Franciscanas Nacionais de Nossa Senhora, partiram, a 24 de julho, para Varsóvia, rumo às Jornadas Mundiais da Juventude. No dia seguinte, seguiram para Cracóvia, onde encontraram “imensos peregrinos, jovens de todo o mundo, na cidade que estava completamente cheia”, descreveu Alexandra Freitas. Durante a passagem pela Polónia, visitaram vários locais e museus. Mas foi em Auschwitz, que viveram um dos momentos mais impactantes da viagem. “É um lugar que tem uma carga emocional muito grande. Saímos de lá todos um bocadinho deprimidos. Aquela história é mesmo muito forte. Percebemos que estávamos num sítio em que tanta coisa se passou, onde morreram um milhão e meio de pessoas”, descreveu a representante da JSF Muro.

Também o Papa Francisco visitou o campo de concentração, o local que não deixa ninguém indiferente. Depois de Auschwitz, o Papa apareceu aos jovens “visivelmente triste e abatido”, relembrou Alexandra Freitas.

Os elementos da JSF Muro e do Giofrater que viajaram da Trofa para a Polónia foram “muito bem acolhidos em famílias, com quem, apesar de algumas dificuldades de comunicação”, se deram muito bem. Barreiras que, explicou Alexandra, foram ultrapassadas pelo “facto de serem todos católicos e cristãos e estarem acolhidos num meio que caba por ser familiar”. Tanto que, no momento da despedida “houve lágrimas”, recordou a jovem.

Uma verdadeira aventura que terminou a 3 de agosto. Os jovens estão de regresso a casa e trazem consigo muitos ensinamentos. “Trouxemos a mensagem de sermos mise-

ricordiosos e estarmos dispostos a perdoar os outros e a acolhê-los. A mensagem das jornadas foi sobre a misericórdia e a capacidade de aceitarmos”, afirmou Alexandra Freitas.

O Papa Francisco deixou um apelo aos cerca de três mil jovens que se juntaram em Cracóvia para as Jornadas Mundiais da Juventude: “Não serem jovens que estão sentados no sofá, que aceitam tudo o que lhes dizem e fazem o que os mandam, influenciou-os a serem jovens que lu-

tam por aquilo que realmente querem e a lutarem pelos seus objetivos, fiéis a si mesmos e àquilo que Jesus os desafia a ser, jovens que sejam independentes e que saibam pensar por si próprios”, reverberou a jovem da JSF Muro, que acha que este evento vale pelo facto da mensagem do Papa ser transmitida ali mesmo, olhos nos olhos com jovens de todo o mundo, “só por isso vale a pena ir à descoberta de uma experiência que toca tanto”, incentivou Alexandra Freitas.

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O NOTÍCIAS DA TROFA 5 AGOSTO 2016

Atualidade

Concha acústica sem medidas para receber concertos A concha acústica do Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro já está concluída. Mas será que tem as medidas mínimas para ser utilizada?

Patrícia P ereira

Q

uase nove meses depois da inauguração do Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, terá ficado concluída a concha acústica, um palco retangular destinado a eventos ao ar livre. No dia de 29 de julho foi retirada a vedação que se encontrava à volta deste equipamento, à exceção do acesso ao piso inferior, onde se encontram os camarins e respetivas casas de banho.

E depois de os visitantes do Parque verem de perto a conclusão da obra, algumas dúvidas têm surgido relativamente ao seu tamanho. Recorde-se que a noite da inauguração do Parque, a 19 de novembro de 2015, foi animada por Mickael Carreira, o artista a quem caberia a “responsabilidade” de “inaugurar” a concha acústica. Mas será que este equipamento teria as medidas mínimas para receber este concerto? Pa-

rece que não.

A concha acústica tem cerca de oito metros de profundida por cerca de 14 metros de largura, sendo que por altura é de 4,6 metros. Segundo um dos técnicos de Mickael Carreira, as medidas mínimas são 12 metros de profundidade, 15 metros de largura e oito de altura, sem contar as abas laterais, uma regi e torres.

O NT quis ainda saber quais eram as medidas mínimas exigidas por outros artistas. Para Paulo Gonzo, que é cabeça de cartaz da festa de Nossa Senhora das Dores, é de 15 metros de largura por 12 metros de profundidade, para os D.A.M.A. e para Johnny Abreu é de 12 metros por dez, enquanto Diogo Piçarra pede um palco de dez metros de profundidade por 15 metros de largura.

Mas a concha acústica não foi feita só para receber concertos. Pelo palco podem ainda passar grupos de dança, ranchos folclóricos e ar-

tistas de música popular portuguesa. No caso de um rancho folclórico com cerca de 50 elementos, será necessário “aumentar” a estrutura com um estrado para o coro e tocata, para que os dançadores tenham espaço para apresentar as coreografias.

Fica a dúvida sobre se os projetistas da concha acústica se muniram de informação suficiente para acautelar os requisitos necessários para a maior parte dos grupos de música e dança poderem atuar.

Para a realização do projeto de execução da concha acústica, a Câmara Municipal da Trofa contratou a INACOUSTICS – Engenharia Acústica, Vibrações e Ambiente, Lda, mas nem a empresa nem os arquitetos e engenheiros da Câmara parece terem tido a preocupação de se certificarem se a estrutura satisfazia as necessidades para a realização dos espetáculos.

Queda de água volta a ser desligada Já há vários dias que parte do edifício do Fórum Trofa XXI se encontra vedado com fita da Polícia Municipal. A cascata de água encontra-se desligada e a estrutu-

ra do lago vazia.

Uma situação que se verifica, pelo menos, desde o dia 29 de julho. Será avaria? Ou uma forma de poupança?

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5 AGOSTO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

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Atualidade

Ajudar os animais abandonados a jogar Pokémon

“Cerca de 200 pessoas” passaram pelo Monte de S. Gens, na tarde de sábado, 30 de julho, para apanhar Pokémon. Só que desta vez, levaram consigo sacos de ração para os animais abandonados que são apoiados pela Associação Um Animal Um Amigo.

Cátia Veloso

AUAUA, confessou ao NT ter ficado “surpresa” com a adesão à atividade.

“Nunca pensamos que pudesse render tanta ração. Queria agradecer ao Igor Azevedo e aos colegas que se disponibilizaram na hora que eu dei o mote na página para fazerem uma caça ao Pokémon solidária”, frisou.

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fenómeno Pokémon veio para ficar. E entre os que estão rendidos a este jogo de realidade aumentada, há quem não se esqueça que, na vida real, há causas que precisam de ser abraçadas. E para juntar o útil ao agradável, conciliando com a grande comunidade de jogadores de Pokémon Go na Trofa, um grupo de jovens decidiu organizar uma “Lure Party”, no Monte de S. Gens, um dos melhores locais para apanhar Pokémon variados. Compraram os “Lures” - “items” que “atraem” Pokémon – e disponibilizaram-nos a todos os que quiseram passar pelo local para jogar. Em troca, pediam apenas que cada jogador doasse um bem alimentar para os animais abandonados do concelho e que estão ao abrigo da Associação Um Animal Um Amigo (AUAUA). À semelhança do que tem acontecido todos os dias, muitos jogadores – crianças, jovens e adultos – foram passando pela rotunda de S. Gens e, enquanto jogavam, deixavam sacos

E ainda cem euros para os Bombeiros

Fãs do jogo Pokemon Go protagonizaram iniciativa solidária

de alimento para cão e gato. No final, depois de contabilizarem “cerca de 200 pessoas” no local, os jovens organizadores não escondiam a satisfação de terem conseguido angariar “cerca de 900 quilogramas de ração”.

“Eu já faço voluntariado no Grupo de Acção Social do Porto e sempre tive gosto por este tipo de atividades.

Como vou começar a fazer serviço comunitário na AUAUA, a Sílvia Coutinho (responsável da associação) conheceu a história dos Pokémon devido à entrevista na TrofaTv e sugeriu pensarmos numa atividade solidária. Então, sugeri fazermos a recolha de alimentos numa Lure Party em S. Gens! O dinheiro para

os Lures foi oferecido pelos administradores do grupo e também tivemos a ajuda da Sampaio International com uma contribuição de cem quilogramas de ração e com ajuda na logística”, contou Igor Azevedo, mentor da iniciativa e administrador do grupo Pokemon Go – 4785 Trofa.

Sílvia Coutinho, responsável pela

Sensíveis ao grande trabalho que os Bombeiros Voluntários da Trofa têm tido para combater os incêndios que têm deflagrado na encosta de S. Gens, os administradores do grupo Pokemon Go – 4785 Trofa conseguiram angariar cerca de cem euros, durante a “Lure Party”.

Não está fora de hipótese a organização de outros eventos do género, se o jogo continuar a ter a adesão que se tem verificado. “Penso que a comunidade já mostrou estar disposta a ajudar e isso é sempre bom”, assinalou Igor Azevedo.

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O NOTÍCIAS DA TROFA 5 AGOSTO 2016

Cultura

Marco Rodrigues é o Jovem Músico no Trombone

Depois de vencer a International Trombone Association, Marco Rodrigues foi galardoado com o Prémio Jovens Músicos, na categoria Trombone Superior.

Patrícia P ereira

“B

allade”, de Frank Martin, e “Sequenza V”, de Luciano Berio, foi o repertório apresentado pelo trofense Marco Rodrigues na prova final da categoria Trombone Superior da 30.ª edição do Prémio Jovens Músicos, um concurso promovido pela Antena 2. A sua prestação valeu-lhe o 1.º lugar na categoria e a passagem para a Grande Final do Prémio Jovens Músicos, onde vai, tal como todos os vencedores de outras categorias, apresentar-se a solo com a orquestra. Será neste evento, que será eleito o Jovem Músico do Ano. Para o jovem trofense, de 17

anos, significou “imenso” para si ter vencido este concurso, sendo “um verdadeiro sonho realizado”. “A prova correu-me bem. O professor David Silva ajudou-me a preparar bastante bem o repertório que iria executar”, contou.

Marco Rodrigues recordou que “há três anos”, quando frequentava o “9.º ano” de escolaridade e ainda com “três anos de trombone”, participou no Prémio Jovens Músicos, mas “nem sequer” passou “a primeira fase”, que consistia “apenas por enviar uma gravação”.

Quanto ao Prémio Jovens Músicos, o trofense considera ser um “concurso importantíssimo” e, por essa razão, quando soube que “este ano” existia a categoria

Trombone decidiu “automaticamente que se tinha que inscrever”.

Para este ano, Marco declarou que terminou “toda a onda de concursos”.

Recorde-se que, recentemente, Marco Rodrigues venceu a categoria Larry Wiehe (menores de 23 anos) da International Trombone Association que decorreu na Juiliard School, em Nova Iorque. Em setembro, o jovem músico vai ingressar na Zurcher Hochschule der Kunste (Universidade de Artes de Zurique) na classe de Trombone do professor David Bruchez e, “durante o mês de outubro”, vai estar em “digressão a solo” em Portugal, com a Orquestra de Jovens de Zurique.

“Oui à l’arte” promoveu negócios que nasceram com o SMED

Foi com o intuito de promover os negócios que nasceram com o SMED, da Quebra Sentidos Associação Cultural, que se realizou o “Oui à l’arte”, um evento que teve lugar nos jardins da Zona Industrial do Soeiro, em S. Mamede do Coronado. Uma noite recheada de arte, com música, pintura, artes performativas e uma passagem de modelos.

Segundo um dos elementos do SMED explicou ao NT, esta foi uma forma de “promover a NID, loja online de roupa e pedras semipreciosas da Swarovski, e a Veterano, negócio de reconstrução de motas clássicas”.

O evento contou ainda com uma exposição de pintura de Marcelo Benta e José Pinto, o último de S. Romão do Coronado.

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5 AGOSTO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Jovem trofense lidera equipa em competição internacional de motociclismo Pedro Silva é natural de S. Mamede do Coronado e vai iniciar o último ano (5.º) no curso de Engenharia Mecânica, na Universidade de Aveiro. Aos 23 anos, lidera a única equipa portuguesa que vai participar na competição internacional MotoStudent. É caso para dizer que está tudo ‘sobre rodas’ na vida deste trofense.

L iliana Oliveira Cátia Veloso

A

penas um ano para construir uma mota que os vai representar na competição académica MotoStudent. De 7 a 9 de outubro, em Aragon, Espanha, uma equipa de alunos de Engenharia Mecânica da Universidade de Aveiro, liderada pelo trofense Pedro Silva, vai, pela primeira vez, entrar na competição que visa envolver estudantes universitários de todo o mundo na conceção, produção e avaliação de protótipo de moto de corrida.

A MotoStudent procura que os participantes desenvolvam “de raiz uma mota a quatro tempos, de 250 centímetros cúbicos, desde o design à análise dos cálculos”. “Envolve também um projeto de inovação e uma fase de projetos de industrialização, análise de custos e de mercado, e, depois, há a segunda fase da competição que é a corrida”, explicou Pedro Silva. Ou seja, é pedido às equipas que se assumam

como uma empresa de motociclos e que desenhem, fabriquem e testem o seu protótipo de moto de competição. Numa outra vertente, as equipas têm que tentar vender as motos ao público como se fossem fabricantes, assim a competição não passa só pela engenharia, mas também pela lógica de mercado. Na competição MotoStudent são vários os aspetos avaliados. Na pista Motorland Aragon Circuit a análise leva em conta a aceleração, travagem, direção e resistência. Mas também o processo de fabrico, os custos, a ergonomia, a estética, facilidade de manutenção, inovação e fiabilidade são alvo de atenção por parte do júri.

A equipa que Pedro lidera é a única representante portuguesa “na categoria de motores a gasolina”, categoria Petrol, e parte para Aragon conscientes dos seus objetivos. “Tivemos cerca de um ano para fazer uma mota e é mesmo muito pouco tempo. Então decidimos fazer uma mota base, não ter coisas mui-

to complexas e muito otimizadas, mas uma mota que nos permita no futuro desenvolver e optimizar e daqui a dois anos, que é quando há a próxima competição MotoStudent, apresentarmos realmente uma mota para ganhar”, avançou o responsável da equipa.

Ainda assim, o protótipo da equipa da Universidade de Aveiro vai distinguir-se dos demais em alguns pontos. “Começa logo pelo chassi, pela estrutura da mota, o quadro da mota vai ser um híbrido, a escora, que é o que segura a roda de trás, também vai ser maquinada em alumínio”. Mas é no projeto de inovação que poderá estar também um dos seus maiores trunfos: “Um depósito com revestimento em sandwish que inclui uma camada de cortiça, que em caso de acidente ou queda em que a mota comece a arder, evita que o combustível cause uma explosão”.

A aventura na MotoStudent pode valer-lhes vários prémios. Para a fase de projeto estão destinados dois prémios no valor de três mil euros para o vencedor do melhor design e projeto de inovação. O melhor projeto de industrialização fabril, as análises de recursos e mercado e o vencedor da corrida também têm destinado um prémio de três mil euros. O vencedor total da competição, com a junção de todas as avaliações, leva para casa cinco mil euros.

São aliciantes as metas para esta ‘corrida’, mas a equipa portuguesa viaja consciente das limitações que apenas um ano para preparar

um projeto desta dimensão causa. Por isso, explicou o responsável, “a expectativa nem é muito ganhar.

Como líder da equipa, o meu objetivo é que quem trabalha comigo possa adquirir mais conhecimentos e aptidões nomeadamente na prática”, mas, continua, “vamos fazer o nosso melhor”. Na categoria da equipa nacional vão concorrer cerca de 26 motas, por isso “um lugar entre os dez primeiros era bastante bom, visto que foi pensado fazer uma mota base que permita evoluir nos próximos anos”. “O principal foco deste tipo de projetos é realmente alimentar conhecimentos que durante as aulas e durante o plano curricular não nos são ensinados”, concluiu Pedro Silva.

O jovem trofense, de 23 anos, tem como função fazer “a ponte entre o projeto e as empresas, a universidade e a associação. O meu papel é estar um pouco dentro de tudo, conhecer bem o projeto e orientar e garantir as melhores condições possíveis”, explicou Pedro Silva.

A equipa composta por Pedro Silva e mais nove elementos e um tutor (Ricardo Beja) vai avançar com uma campanha de crowdfunding, durante o mês de agosto, para quem os quiser ajudar a minimizar os custos, uma vez que só da inscrição são 300 euros por cada membro. Para saber mais informações pode consultar a página no Facebook Motochanics UA- Fundação do Desporto ou o site motochanicsua.wordpress.com .

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Atualidade

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O NOTÍCIAS DA TROFA 5 AGOSTO 2016

Desporto

Bougadense já prepara para nova época

A equipa sénior A do Atlético Clube Bougadense já iniciou os trabalhos para a época 2016/2017, a 26 de julho. A criação de uma equipa B é, para o técnico Agostinho Lima, uma “mais-valia”.

Patrícia P ereira

Uma vez que o Bougadense passa a dispor de “uma segunda equipa” sénior, o treinador afirmou que se pode “aproveitar toda a gente que passa pela formação de clubes da Trofa e arredores e que não têm colocação noutros (clubes) com outros objetivos”.

Por enquanto, os treinos e captações decorrem a partir das 20 horas de terça, quinta e sexta-feira.

T

entar andar no primeiro terço da tabela classificativa da 1.ª divisão distrital. Este é o objetivo traçado por Agostinho Lima, técnico da equipa A do Bougadense, para a época 2016/2017. Para isso, e tal como vem fazendo nestes “dois anos”, o treinador vai “manter o plantel o máximo possível”, sendo “reforçado” com “dois jogadores”.

Um objetivo que lhe parece possível de alcançar, dada “a maior experiência dos jogadores”, que estão “mais cientes do valor da 1.ª divisão”.

Nesse sentido, Agostinho Lima propôs-se, “em cada jogo, a jogar de igual para igual e tentar ganhá-los a todos”. “Vamos ser mais rigorosos”, assegurou.

O plantel terá “à volta de 25 jogadores” por equipa, porque “há sempre jogadores que podem desistir por qualquer motivo, como trabalhar à noite, estudar ou por não poder jogar com a regularidade que pretendem”. “Podemos fazer um plantel acima dos 22 jogadores, já que temos alguns miúdos de juniores que, com a subida de escalão, podem fazer parte e encaixar nas equipas seniores”, explicou, mencionando que

Treinador apela aos simpatizantes do Bougadense

Equipa começou a pré-época

vai “manter” a aposta nos juniores, tendo já a treinar “três a quatro” jovens atletas, “mais dois” que “vão subir”.

A equipa A vai ficar com “o plantel todo” da época passada, estando de regresso o Tó Maia, que “esteve cedido ao Folgosa”. Durante as captações, que decorrem desde o início dos trabalhos, já apareceram “sete jogadores”, dos quais “dois a três

vão ficar no plantel” e os restantes “vão para a equipa B”. “Neste momento vamos trabalhar com os que temos, mais um ou dois que possam ser mais-valias. Não podemos ficar com toda a gente na equipa A, mas vou estar atento e se fizerem um bom trabalho na B podem vir à equipa A”, adiantou.

Para Agostinho Lima, ter uma equipa B é “sempre uma mais-va-

lia”, porque “prepara os jogadores” para a equipa A e “há uma adaptação maior ao futebol sénior”.

Como exemplo, apontou que a passagem de juniores para os seniores é “um choque um bocado grande”, sendo que, na equipa B, podem jogar “mais descontraídos”, porque “não é tão pressionante ter que ganhar” os jogos ou até terem “medo de ter a bola”.

Agostinho Lima apela às “pessoas que gostem da terra e do clube que tentem ajudar, se não for com dez que seja com cinco euros”, para poderem “dar algumas condições aos miúdos que não vão ter ordenados”.

“Vamos jogar por prémios e já temos algumas pessoas que nos ajudam e que nos dão algum patrocínio, mas nunca é demais porque a época é longa, as dificuldades são grandes e o clube precisa do apoio de toda a gente para manter os miúdos em atividade, mesmo os da formação”, apelou, acrescentando que, “se não for mais nada, para pagar água, luz e manutenção”.

José Manuel treina equipa B do Bougadense O Atlético Clube Bougadense vai ter, pela primeira vez, uma equipa B no plantel sénior, que será orientada por José Manuel.

Patrícia P ereira

Foi através de Jorge Almeida, coordenador do departamento de formação, que José Manuel recebeu o convite para treinar a equipa B de seniores do Atlético Clube Bougadense. Um projeto que viu com “bons olhos” e que, por essa razão, aceitou “sem hesitar”. E a acompanhá-lo na equipa técnica terá Paulo Moreira.

Durante “duas semanas de julho”, a equipa teve treinos de captações, mas “o plantel ainda não está totalmente fechado”. Depois de uma pausa para férias, regressam em força a 16 de agosto para “completar o plantel e começar a trabalhar” para competir na 2.ª divisão distrital, que começa a “9 de outubro”. Os treinos vão decorrer às segundas, quartas e quintas a partir das 20.45 horas.

José Manuel contou que o projeto da equipa B “cativou-o desde o início”, por ser “aquilo que defende sempre” e por, ao longo destes anos

como treinador, “sempre” ter estado “do lado dos jovens”. O “principal objetivo” da equipa B será “dar um bocadinho mais de oportunidade aos jogadores que saem da formação e que querem continuar a praticar futebol, neste caso no escalão sénior”. “Acho que é uma mais-valia para o clube, que é feito de jogadores, técnicos e diretores. Em vez de chegarem à idade sénior e desistirem, irem para outros caminhos e deixarem de praticar desporto, esta é uma forma de continuar a mante-los no bom caminho, porque a prática desportiva é sempre um bom caminho”, justificou.

O treinador mencionou que “a maior parte” dos jovens “acabam por desistir” quando chegam “à idade sénior”, sendo que com a criação da equipa B o clube pretende fazer José Manuel vai treinar primeira equipa B do Bougadense com que “isso não aconteça e tentar ajudá-los o mais possível, para Será também na equipa B que os maturidade”. José Manuel assegura que mais tarde eles possam ter uma jovens atletas, vindos da formação, que no futebol “não há tanto o prooportunidade na equipa principal ou podem “ganhar” outras “capacida- blema de capacidade técnico-tátiaté noutros clubes”. des”, como “um bocadinho mais de ca”, mas “mais de cabeça”, sendo as

equipas B o local ideal para os jogadores “atingirem aquela maturidade competitiva que é necessária para os campeonatos distritais”.

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5 AGOSTO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Manuel Wilson abandona comissão administrativa do Trofense

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Desporto

Ao fim de quase dez anos de ligação, Manuel Wilson, responsável pelo departamento de formação, abandonou o Clube Desportivo Trofense.

Já quando menciona ingratidão refere-se a alguns “pais”, que o deixaram “desiludido”.

“Uma pessoa faz tudo pelos miúdos, promove-os a escalões superiores, a dizer que tem pernas para a andar e quando começam a dar o primeiro passo os pais levam-nos para outros clubes”, contou, salientando que para onde vão “a formação não tem uma qualidade maior” que a do Trofense, mas “o clube está na 1.ª divisão”.

Além destas situações, Manuel Wilson “tem dificuldade” em ter “um discurso com os atletas na formação” e quando chegam ao ano de sénior não têm oportunidades no clube.

Ao fim de quase dez anos de ligação, o ex-coordenador abandona o Trofense, sendo “credor de alguns milhares de euros”. Manuel

Manuel Wilson abandonou comissão administrativa Patrícia P ereira Hermano M artins

O

“cansaço”, a “saturação” e a “ingratidão” foram algumas das razões apontadas por Manuel Wilson para ter abandonado a comissão administrativa do Clube Desportivo Trofense. O agora antigo responsável pelo departamento de formação começou por “agradecer às pessoas e aos pais que colaboraram” consigo, pedindo “desculpa por ter saído desta maneira”. “Fico em dívida com todo o departamento de formação, diretores, coor-

denador e treinadores que estavam confiantes que eu iria continuar e que ia fazer mais esse esforço”, mencionou.

Mas quase dois meses depois de ter tomado posse juntamente com os restantes elementos da comissão administrativa, a 8 de junho, Manuel Wilson apercebeu-se que “a melhor solução” seria deixar o clube, uma vez que “a saturação e o cansaço apoderaram-se” de si, “a cabeça já não funcionava bem e qualquer problemazinho” que surgisse para si “já era uma situação muito grave”.

Bougadense tem nova modalidade Karaté Shotokan. Esta é a nova modalidade que o Atlético Clube Bougadense passa a dispor a partir da próxima época. As aulas começam “a partir de setembro” e serão ministradas pelo “Sensei Fernando Santos”.

Caso esteja interessado nesta nova modali-

dade, obtenha mais informações na secretaria do clube de Santiago de Bougado.

O NT tentou chegar à fala com o presidente do Atlético Clube Bougadense, Hilário Duque, que se mostrou indisponível até ao fecho de edição. P.P.

Dojo de Karaté-DO oferece aulas em agosto Se nunca experimentou karaté tem aqui uma boa oportunidade. A Dojo de Karaté-DO está a oferecer aulas, durante o mês de agosto, três vezes por semana, às segundas, quartas e sextas-feiras, entre as 19.20 e as 21 horas, no ginásio da Associação Recreativa Juventude do Muro. O grupo esteve presente na ExpoTrofa 2016 e agora abre as portas a todos

aqueles que se queiram juntar e perceber que através desta arte marcial é possível ter “mais disciplina, concentração, confiança e saúde”.

Para mais informaões pode consultar a página de Facebook Dojo Shotokai Muro Trofa, o e-mail senseiferreira@sapo.pt ou contactar o 911102689 .

Wilson fez um agradecimento às muitas pessoas que com ele colaboraram, como “coordenador, diretores, treinadores, Miguel (Dias), Trifitrofa, Rui Silva e Abel”.

Contactado, Luís Lima, presidente da comissão administrativa do Trofense, confirmou a saída de Manuel Wilson “no final da semana passada”. Miguel Dias será o diretor do departamento de formação do Trofense e Pedro Carvalho fará a ligação entre a formação e a comissão administrativa.

Jogo de apresentação a 15 de agosto Entretanto, já está marcado o jogo de apresentação da equipa sénior do Trofense. No dia 15 de agosto, pelas 18 horas, a formação da Trofa recebe o Futebol Clube Famalicão.

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O NOTÍCIAS DA TROFA 5 AGOSTO 2016

Desporto

Jogos internacionais de voleibol com assistência de trofenses Jovens trofenses desempenharam funções na Liga Mundial de Voleibol de Seniores Masculinos e nas finais do Torneio das Oito Nações em Sub17 Feminino.

Patrícia P ereira

D

ezoito jovens trofenses, com idades “entre os 14 e os 20 anos”, desempenharam a função de “assistentes de jogo” na Liga Mundial de Voleibol de Seniores Masculinos e nas finais dos jogos do Torneio das Oito Nações de Sub17 Feminino, que se realizaram no Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos, entre os dias 8 e 10 de julho e a 31 de julho, respetivamente.

A participação destes jovens trofenses surge de “uma parceria” que a professora da Escola Secundária da Trofa Rosa Manuela Araújo estabeleceu, “desde 2013”, com a Federação Portuguesa de Voleibol. Coube à docente “preparar e acompanhar” os jovens, que ainda participaram no clinic de preparação dos mesmos para a Liga Mundial, ministrada por Arnaldo Rocha, da Federação Portuguesa de Voleibol, a 8 de julho.

Devido “ao seu desempenho” nestes dois torneios, tanto os jovens como a professora receberam “os parabéns da Federação Portuguesa de Voleibol e da Equipa Internacional de Arbitragem”.

Para Rosa Manuela Araújo, a par-

Jovens foram elogiados pelo trabalho realizado na Liga Mundial de Voleibol e no Torneio das Oito Nações

ticipação dos jovens “nestas iniciativas e noutras também de cariz solidário é uma forma simples de lhes incutir o sentido de responsabilidade e de solidariedade”. “Para quem gosta do mundo do voleibol, esta foi, sem dúvida, a oportunidade de estar perto e de interagir com os atletas da seleção nacional”, afirmou, endereçando “um muito obrigada” aos pais e encarregados de educação que “acreditaram neste projeto”.

Equipa esteve envolvida nos jogos de voleibol

EAT esteve na Sunset Mile

by Atlético da Póvoa

EAT foi 5.ª classificada por equipas no Sunset Mile

A Escola de Atletismo da Trofa (EAT) participou, no dia 30 de julho, na Sunset Mile by Atlético da Póvoa. Destaque para Pedro Arantes, que foi 2.º, e para Bruno Sá, 3.º,

em Benjamins A. No mesmo escalão, mas no feminino, Isabel Martins conseguiu o 2.º lugar. Sofia Santos foi 4.ª em Infantis, e Sandra Sá foi 2.ª em Iniciados. No escalão Juve-

nil, Alice Oliveira foi 5.ª classificada e Deolinda Oliveira conseguiu a 2.ª posição em Veteranos. No coletivo, a EAT ficou em 5.º lugar.

L.O./C.V.

Pedro Teixeira foi o melhor da ACDC na Volta a Portugal de Juniores Pedro Teixeira foi o melhor atleta da Associação Cultural e Desportiva de Ciclismo (ACDC) da Trofa na Volta a Portugal de Juniores. O ciclista terminou em 6.º na classificação geral individual, a dois minutos e 51 segundos do camisola amarela João Almeida (Bairrada), que venceu as três etapas da prova. O corredor da ACDC conseguiu a melhor classificação pessoal na 2.ª etapa, entre Vila Verde e Fafe, tendo terminado em 4.º lugar.

Hugo Garcez foi 22.º classificado e Pedro Barbosa 24.º. Alberto Barbosa terminou em 56.º lugar.

No final da competição, a ACDC Trofa ficou na 6.ª posição por equipas.

A associação teve algumas contrariedades durante a prova, com a desistência de Ricardo Dias, João Liete e Bruno Pereira.

A Volta a Portugal de Juniores teve um total de 306,9 quilómetros, distribuídos por três etapas: S. João de Ver-Braga, Vila Verde-Fafe e Boticas-Macedo de Cavaleiros. C.V.

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5 AGOSTO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

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Desporto

Trofenses no Especial Sprint de Famalicão

Nove pilotos do concelho da Trofa participaram na prova noturna da Especial Sprint Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Famalicão, realizada na noite de sábado, 31 de julho.

Patrícia P ereira

A

Trofa é um concelho com ligações ao automobilismo, dado o número de pilotos trofenses, que parece estar em crescimento. Na prova noturna da Especial Sprint Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Famalicão (BVVNF), dos 75 pilotos que figuram na classificação geral nove são da Trofa. É o caso de Paula Sousa, que na-

vegada por Cristiana Teixeira no BMW E36 325l, arrecadou o troféu de Melhor Presença Feminina, foi 9.ª classificada na classe 11 e 70.ª da geral. O melhor piloto trofense foi Nuno Freitas, navegado por Jorge Moreira ao volante de um BMW 325l, ao ficar no 19.º posto da geral em 2.º na classe 11. Na classificação da geral seguem-se Luís Freitas, ao volante de um BMW 325l, (23.º e 3.º na classe 11), João Andrade no

Ford Fiesta MKI (26.º e 8.º na classe 9), Fábio Torres, navegado por Nelson Aguiar, no Fiat Punto HGT (31.º e 5.º na classe 10), e Filipe Moreira, navegado por Nuno Costa, no BMW E36 325l (34.º e 5.º na classe 11). Competiram ainda Cláudio Santos, navegado por Marta Cabral, no Mini 1000 (48.º da Geral e 5.º da classe 8), Sérgio Ramalho, navegado por Sérgio Santos, no Ford Fiesta XR2 (61.º da geral e 8.º da clas-

se 10) e Fernando Ramalho, navegado por João Faria, no Ford Fiesta XR2 (65.º geral e 23.º da classe 9).

Organizada pela Team Baia e Associação Humanitária dos BVVNF, com o apoio da Câmara Municipal famalicense, a Especial Sprint foi ganha pelo famalicense Luís Silva, ao volante do BMW E30 M3, ao completar o percurso de cerca de 2,5 quilómetros com o tempo de dois minutos, um segundo e

Cláudio Santos

Fábio Torres

Fernando Ramalho

Filipe Moreira

João Andrade

Luís Freitas

Nuno Freitas

Paula Sousa

Sérgio Ramalho

dezoito décimas.

Para Sérgio Aguiar, diretor de prova da Team Baia, a Especial Sprint Noturna “correu a cem por cento”, sendo uma iniciativa “muito positiva para a região”. “Temos uma moldura humana como há em poucas zonas na região”, completou, destacando a presença de muitos pilotos trofenses.

TrofaTv - A Televisão da Trofa www.trofa.tv

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O NOTÍCIAS DA TROFA 5 AGOSTO 2016

Desporto

Daniel Silva luta pelo pódio na Volta a Portugal

Ciclista trofense foi 2.º classificado nas etapas da Senhora da Graça e da Guarda – com duas subidas à Torre – e persegue Rui Vinhas e Gustavo Veloso, da equipa W52/FC Porto, na classificação geral individual da Volta a Portugal.

Segui o Veloso que, nas pontas finais é muito forte, e acabei por fazer o 2.º lugar. O Joni fez uma grande etapa e mesmo ficando a alguns segundos mostrou que está em muito boa forma, porque em condições normais, depois daquela fuga, ficaria a dez minutos de distância”, explicou Daniel Silva em declarações ao NT, no final da etapa de quinta-feira, em que chegou no grupo da frente e manteve o 3.º lugar na geral.

O ciclista trofense da RP/Boavista é cauteloso quanto ao que ainda falta da competição, porque considera que Joni Brandão, que à partida para a 8.ª etapa tem mais 18 segundos, “está muito forte”. E a força da W52/FC Porto também será difícil de destronar: “Estamos expectantes relativamente ao desempenho do Rui Vinhas no contrarrelógio (última etapa). Normalmente, no final de uma Volta, às vezes quem está bem nessa etapa não são os contrarrelogistas puros, mas quem ainda se encontra bem fisicamente e o Rui Vinhas tem dado mostras que está bem”.

Mesmo assim, Daniel Silva promete “fazer tudo” para conseguir atacar os dois primeiros

Daniel Silva é, à partida para a 8.ª etapa, 3.º classificado da Volta a Portugal Cátia Veloso

E

ntre a hegemonia que a equipa W52/ FC Porto tem conseguido manter na Volta a Portugal está “intrometido” um trofense, que não quer vender barata a vitória a Rui Vinhas ou Gustavo Veloso. Daniel Silva representa as cores da Rádio Popular/Boavista e tem estado em grande destaque, depois de ter conseguido o 2.º lugar na etapa da Senhora da Graça. O trofense esteve em fuga durante vários quilómetros, mas quando faltavam pouco mais de 200 metros para a meta foi ultrapassado por Gustavo Veloso, que acabou por vencer a etapa.

A prestação do trepador trofense valeu-lhe a subida ao 4.º lugar da classificação geral individual e o estatuto de líder da equipa, uma

vez que Rui Sousa, à partida chefe de fila da Rádio Popular/Boavista, sofreu uma queda no início da competição e ficou sem condições para atacar a “camisola amarela”.

Com tal cenário, a equipa “virou-se” para Daniel Silva, que na etapa rainha da Volta, na Guarda, e com duas subidas à Torre, topo mais alto de Portugal Continental, voltou a conseguir o 2.º lugar, ficando de novo atrás de Gustavo Veloso. Joni Brandão (Efapel), que protagonizou a fuga e esteve a maior parte do tempo isolado, acabou por perder força quando foi ultrapassado pelo espanhol do W52/FC Porto e acabou atrás de Daniel Silva, que lhe ganhou segundos suficientes para lhe “roubar” o 3.º lugar.

“Na Guarda, limitei-me a seguir na roda a etapa toda, porque não tinha força para mais.

lugares. As etapas que se seguem são “muito complicadas”, em zonas costeiras, onde é esperado “muito vento”, que obrigará “a um grande desgaste”.

As luzes da ribalta parecem todas viradas para a equipa W52/FC Porto nesta Volta a Portugal, mas há quem não se esqueça dos outros corredores que têm feito um verdadeiro “brilharete”. É o caso de Daniel Silva, que tem sentido “muito apoio” na estrada. Sentiu-o, principalmente, na etapa da Senhora da Graça, onde tinha “muitos trofenses”. “Tenho de agradecer, do fundo do coração, todo o apoio que os trofenses me têm dado. E até pelo telefone tenho recebido muitas mensagens ao ponto de a bateria só me durar meio dia. É indescritível o que têm feito por mim”, assinalou.

Esta sexta-feira, a etapa separa a Nazaré de Arruda dos Vinhos, num percurso de mais de 208 quilómetros. No sábado, a etapa entre Alcácer do Sal e Setúbal terá 187 quilómetros e, no domingo, a Volta a Portugal termina com um contrarrelógio entre Vila Franca de Xira e Lisboa, de 32 quilómetros.

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Necrologia Cabeçudos Alexandrina Correia da Costa Faleceu no dia 30 de julho, com 82 anos. Viúva de Domingos Maciel de Abreu Santiago de Bougado Lino da Costa Carneiro Faleceu no dia 2 de agosto, com 91 anos. Casado com Maria da Assunção da Silva Reis Funerais realizados por Funerária Ribeirense, Paiva & Irmão, Lda.

Farmácias Dia 5 Farmácia Ribeirão Dia 6 Farmácia Trofense Dia 7 Farmácia Barreto Dia 8 Farmácia Nova Dia 9 Farmácia Moreira Padrão Dia 10 Farmácia Ribeirão Dia 11 Farmácia Trofense Dia 12 Farmácia Barreto

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5 AGOSTO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

“Quinzas” protagoniza jogo histórico em Alvalade

F

rancisco “Quinzas” Cruz é da Trofa e está a dar que falar por todo o país.. e mundo dos eSports. O jovem que já foi campeão do Mundo do videojogo Fifa assinou contrato com o Sporting Clube de Portugal, o primeiro clube português que tem a modalidade de eSports, acompanhando clubes como Manchester City, Valência, Sampdoria, West Ham, Shalke 04 e Besiktas. No dia 30 de julho, Quinzas protagonizou “o primeiro jogo de sempre entre atletas de eSports de

dois clubes”, ao defrontar Benedikt "SaLz0r" Saltzer, atleta do Wolfsburgo. O jogo que acabou empatado a um golo e marca uma etapa importante na vida do trofense.

“Um grande prazer por esta oportunidade. Só tenho a agradecer todo o vosso apoio, ao grande Sporting Clube de Portugal por esta oportunidade mas também ao VfL Wolfsburg e a todo o fair-play demonstrado pelo Benedikt "SaLz0r" Saltzer. Um grande obrigado”, transmitiu o jogador.

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Francisco “Quinzas” Cruz jogou com Benedikt “SaLz0r” Saltzer

Correio do Leitor

A Trofa não desiste do Metro A Trofa e os trofenses não desistem do Metro - desde o início da 1ª fase que esperam que a linha verde do Metro do Porto chegue à Trofa.

Retiraram o comboio sem nenhum fundamento, sem nenhum estudo de viabilidade – retiram-no simplesmente porque ia ser substituído pelo Metro.

Entretanto lobies poderosos (de Gaia, Gondomar e outros) apoderaram-se do poder de decidir e decidiram, a seu contento, outras prioridades, relegando a linha da Trofa para outro futuro!

Os trofenses não se resignaram e continuaram persistentemente a pugnar pelo Metro até à Trofa – junto dos deputados, junto dos partidos políticos, junto dos governos, junto das várias instâncias que podem ter voto na matéria. A última afirmação dessa vontade concretizou-se na aprovação, por unanimidade, na Assembleia da República, dum projeto de resolução que recomenda ao governo o início em 2017 da obra do prolongamento da linha verde do Metro do Porto do ISMAI até à Trofa, projeto de resolução aprovado no início deste mês de julho de 2016.

Não se trata portanto de um capricho e muito menos de uma obra de arqueologia! A cidade da Trofa e todos os concelhos confinantes como Porto, Maia, Matosinhos, S. Tirso, Ribeirão/V.N. Famalicão, podendo mesmo incluírem-se Braga e Guimarães exigem esta linha, dados os interesses económicos, industriais, comerciais, culturais, sociais e de lazer que ela serve. Além do mais ganhará mais força com a chegada do MeFicha Técnica

tro o interface rodoferroviário que a Trofa já é: entre os comboios urbanos da linha Porto-Braga e Porto-Guimarães, linha do Minho, EN 14, EN 104 e das autoestradas A3 e A7.

A linha do Metro até à Trofa (centro da cidade) ligará as comunidades, as indústrias e os interesses económicos, culturais, sociais e de lazer dos concelhos e territórios referidos: zona industrial e comercial de Ribeirão/V.N.Famalicão, zona industrial e comercial de S. Tirso, zona industrial e comercial da Trofa, zona industrial e comercial da Maia, zona industrial e comercial do Porto ocidental, zona comercial da Senhora da Hora/Matosinhos; zona universitária de Famalicão, zona universitária da Maia, zona universitária do Porto (pólo do Campo Alegre), Centro Formação Profissional CICCOPN, Cenfim e outros centros de formação e escolas profissionais; hospitais e centros de saúde da Trofa, Maia, Matosinhos (H. Pedro Hispano) e Porto ocidental (H. da Prelada e Magalhães de Lemos); ligará os mesmos interesses ao porto de Leixões, à Exponor e ao aeroporto Sá Carneiro; servirá ainda relevantes interesses comerciais, culturais e de lazer destes territórios à zona da Boavista, Serralves, Parque da Cidade do Porto e Porto/Foz. Para além dos interesses menos prementes mas igualmente significativos de Braga e Guimarães.

Além do mais esta região não foi desclassificada em termos populacionais, bem pelo contrário. Trata-se de uma zona de densidade populacional das mais elevadas do país,

de uma zona de muita população jovem e de grande dinamismo económico, social e cultural, portanto de um potencial de utentes sempre em crescimento.

Além disso, em termos rodoviários a EN 14, via principal que liga estes territórios, para não dizer única, está ultrassaturada e sem alternativa – neste momento perdeu todas as características de estrada e adquiriu todas as características de rua! Pelo que a ligação por Metro será uma excelente alternativa.

Acresce ainda o sempre atual objetivo de apoiar, requalificar, dar qualidade de vida às periferias das grandes cidades em favor da descentralização e do descongestionamento habitacional, cultural e de serviços – os cidadãos das periferias tem esse direito e o bom ordenamento do território exige a sua efetivação.

E por fim refere-se um outro interesse que até pode ser o mais importante e que é o de privilegiar transportes não poluentes e amigos do ambiente como é o caso do Me-

tro, sendo inexplicável que se mantenha, por tantos anos, desativado e ao abandono o canal que foi do comboio e agora deverá ser (exige-se que seja) do Metro.

Assim sendo os trofenses e a Trofa exigem que os políticos cumpram o que prometem e que assumam as suas responsabilidades que no caso é ir ao encontro dos interesses das populações destes territórios e comunidades cuja população abrangida será bem acima de duas centenas de milhar, portanto um potencial de utentes sempre a crescer.

Pelo que antes de tudo é uma questão de justiça substituir o comboio que foi retirado.

Mas como se explicitou são muitos outros os motivos que sustentam a necessidade do prolongamento da Linha Verde do Metro do Porto até à Trofa.

A Trofa e os trofenses mas também as comunidades confinantes não podem deixar passar esta oportunidade – o Metro tem que chegar à Trofa.

Prof. Manuel Afonso

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